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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Pedagogia e fundamento humanos da didáctica

Nome:
Joaquina Rui Ricardo - 708211037

Curso: Geografia
Disciplina: didáctica geral
Ano de Frequência: 1º Ano
Docente: Jerusalém A Maibeque

Quelimane, Novembro de 2021


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 Bibliografia 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
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Índice
1.0.Introdução....................................................................................................................5

1.0.1.Objectivos.................................................................................................................5

1.0.2.Metodologia..............................................................................................................5

1.1.Pedagogia e fundamento humanos da didáctica..........................................................6

1.2.Origem etimológica da palavra Pedagogia e Didáctica...............................................8

1.3.A relação entre Pedagogia com a Didáctica................................................................8

1.4.Funções didácticas.......................................................................................................9

1.5.Descrição das principais funções didácticas..............................................................10

1.6.A relação entre as diferentes funções didácticas na sala de aulas.............................13

1.7.Aplicação das funções didácticas na actividade docente..........................................14

2.0.II Parte Apresentação das minhas ideias confrontando com as citações dos............14

2.3.Relação da Pedagogia com a Didáctica.....................................................................15

2.6.A relação entre as diferentes funções didácticas na sala de aulas.............................15

2.7.Aplicação das funções didácticas na actividade docente..........................................15

3.0.Conclusão..................................................................................................................16

Referências bibliográficas...............................................................................................17
1.0.Introdução
O presente trabalho da cadeira de didactica geral tem como o tema, Pedagogia e os
fundamentos humanos da didáctica e vai abordar, Origem etimológica da palavra
Pedagogia e Didáctica; e as Funções didácticas. As fases da aula ou tecnicamente
designadas por funções didácticas exercem um papel muito importante ao longo do
Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA), por elas operarem como um instrumento
que faz com que professor esteja consciente das noções teóricas da sua área de
formação, esboçando a sua prática, a fim de transformar o aluno em um sujeito que
responda às demandas contemporâneas, tais como: analisar, interpretar, avaliar,
sintetizar, comunicar, usar diferentes linguagens, estabelecer relações, propor soluções
inovadoras para as situações com as quais.

1.0.1.Objectivos
Geral

 Conhecer a Pedagogia e os fundamentos humanos da didáctica.

Específicos

 Identificar A relação entre Pedagogia com a Didáctica.


 Descrever origem etimológica da palavra Pedagogia e Didáctica.
 Descrever as principais funções didácticas.
 Mencionar as funções didácticas.
 Aplicar as funções didácticas na actividade docente.

1.0.2.Metodologia
Para a elaboração do trabalho usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que é
um apontamento geral sobre aos principais trabalhos já realizados, revestidos de
importância por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o
tema. Portanto, este método consistiu na escolha seletiva dos autores que abordam o
tema em estudo.

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1.1.Pedagogia e fundamento humanos da didáctica
A história da Pedagogia é longa, remonta da Grécia; era papel dos escravos acompanhar
as crianças dos senhores aos locais de instrução, aos poucos essa actividade deixou de
ser do escravo e passou a ser de um profissional a que hoje chamamos de pedagogo.
Etimologicamente, pai, paidós=crianças, agein=conduzir; logo= ciência, assim a
Pedagogia significa ciência para a condução das Crianças, Piletti (1990).

Hoje a Pedagogia assume um papel diferente daquele desempenhado pelos escravos,


trata de investigar as leis e regularidades que orientam o processo de ensino-
aprendizagem. Evidentemente que esse papel não seria possível se a Pedagogia não
lançasse mãos a outras ciências de natureza psicológia, sociológica e, até pedagógica

(assunto a ser abordado com maior detalhes na Unidade II). Dentro dessa complexidade,
Piletti (1990) apresenta três áreas importantes da Pedagogia:

1- Aspecto Filosófico: nesta área situam-se as disciplinas como a Filosofia educacional,


Políticas Educativas, teoria da Educação, História da Educação sua principal
preocupação é direccionar a educação para o ideal proposto por cada povo, responde a
questão o que deve ser a educação para um determinado povo ou nação.

2- Aspecto técnico: esta área é mais operacional, no sentido de conduzir a educação para
as finalidades propostas, constam as disciplinas como, por exemplo, a Administração
Escolar, Saúde e Higiene Escolar, e a própria Didáctica.

3- Aspecto Científico: esta área pedagógica trata de investigar o campo educativo,


responde a questão o que é a Educação, fazem parte as disciplinas como a Sociologia
Educacional, Biologia Educacional, Educação Comparada etc.

Depois da classificação da Pedagogia apresentada, facilmente pode se compreender que


a Didáctica é uma disciplina técnica da Pedagogia que procura conduzir o processo de
educativo. Dissemos processo educativo por simples razão, há uma visão tecnicista que
se tem da Didáctica sobretudo, quando é encarrada como a “ciência que ensina a
ensinar” ou seja reduzida ao contexto da sala de aula. Actualmente a Didáctica reclama
“autonomia” e sua acção transcende o contexto escolar, sendo assim é pertinente
apresentar os fundamentos humanos da Didáctica. Pereira, (1989).

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Fundamentos Humanos da Didáctica

A educação é um processo histórico, colectivo e dinâmico que visa a humanização do


homem. Humanização entendida como processo de construção do homem e da
sociedade numa constante busca de superação de condições opressoras e
desumanizantes, (Marafon, 2001).

Já nos referimos do reducionismo didáctico, será a Didáctica uma disciplina técnica ou


uma ciência? Bem essa seria uma longa discussão pois teríamos de recorrer a critérios
da cientificidade, o que não é nosso objectivo, voltamos a discussão na unidade
relacionada a cientificidade da Pedagogia e a especificidade didáctica.

A didáctica enquanto for encarrada como disciplina técnica da Pedagogia pode


permanecer nesse reducionismo, a ideia de uma ciência que ensina como ensinar, deve
começar a desaparecer “a ideia de uma didáctica como conjunto de técnicas e saberes
metodológicos indispensáveis a arte de ensinar algo a alguém, [exige se] um novo olhar,
implicando a necessidade de alargamento do horizonte que orienta o processo de
ensinar-aprender e de percepção da presença de um conjunto mais amplo de interesses e
interessados na educação” (Santos, 2003: 138), na reveindicação do reducionismo
didactico, Libâneo (1992) refere que cabe a Didáctica converter os objectivos
sociopolíticos e pedagógicos em objectivos de ensino, dai que se diz que o trabalho
docente na sala de aula é reflexo da sociedade, sendo assim, ao investigar questões
atinentes à formação humana e prática educativa, correspondente a Pedagogia começa
por perguntar que interesses que estão por detrás das propostas educacionais. O
processo educativo se viabiliza, portanto, como prática social precisamente por ser
dirigido pedagogicamente (Libâneo, 2005: 34).

Reconhecer essa complexidade didáctica leva nos a repensar a ideia do educador e do


educando, como seres sociais que são resultados dessa complexa realidade humana, dai
que o trabalho didáctico exige um novo paradigma (nova visão) para o processo de
ensino-aprendizagem: Promoção da humanidade de cada ser humano (op.cit), no fundo
dessas interacções é importante reconhecer a qualidade das comunicações, a
“educomunicação”

A acção educativa de que se preocupa a didáctica é uma acção humana por natureza, o
homem vive na família, na escola, na igreja, o estado, a comunidade, essas todas

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instâncias são vivenciadas pelo homem e o campo escolar é social daí as influencias que
este homem sofre. Mas a vida humana é mais do que uma simples recepção de
influências e informações. Ela caracteriza-se pela participação, pelo relacionamento e
pela convivência entre pessoas; por isso há necessidade de criação de um ambiente em
que se dê o encontro humano em todas suas dimensões (Schmitz, 1993).

1.2.Origem etimológica da palavra Pedagogia e Didáctica.


Origem etimológica da palavra pedagogia

Observa-se no grego como paidagogía, sobre a ideia de acompanhar o indivíduo. A


desconstrução permite identificar os componentes paidos, que se refere a um filho (que
proporciona um ângulo global) e que pode ser interpretado também como criança (no
entanto, neste contexto, estaria limitando o foco da ação), e o verbo agein sobre a raiz
indo-europeia ag-, em relação a orientar ou conduzir. Por sua vez, a figura do pedagogo
está localizada no latim paedagōgus, em relação ao grego paidagōgós. Neste sentido,
deve-se destacar que os primeiros pedagogos, os paidagogos, eram escravos de famílias
ricas e entre suas tarefas cotidianas tinham que dar as mãos e acompanhar as crianças
até a escola. Para referir à educação de adultos, a palavra correta é andragogia.
Matthew. (1994).

Origem etimológica da palavra didáctica

A palavra Didáctica deriva-se da palavra grega didactos, que significa “instrução”. Quer


dizer, visto deste modo, a Didáctica desenvolveu-se como a teoria de instrução. Em sua
Didáctica Magna, Coménio (veja no fim da unidade texto complementar sobre vida e
obra de Coménio) qualifica Didáctica como a “arte de instruir”. Etimologicamente, a
Didáctica é a teoria de instrução. Freire, (1979).

1.3.A relação entre Pedagogia com a Didáctica.


De acordo com Nerici, (1970). A dependência da didáctica em relação a pedagogia se
verifica na impossibilidade de se especificar objectivos da instrução, das matérias e dos
métodos, fora de uma concepção do mundo de uma opção metodológica geral e uma
concepção de práxis pedagógica, uma vez que essas tarefas pertencem ao campo
pedagógico. É verdade que a finalidade imediata do processo didáctico é o ensino de
determinadas matérias e de habilidades cognitivas conexas; todavia por se tratar de

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materiais ou temas de ensino, implicando, portanto dimensão formativa, a eles se
sobrepõe objectivos e tarefas mais amplas determinadas sociais e pedagogicamente. Dai
considera-se a didáctica como disciplina de intersecção entre a teoria educacional e as
metodologias específicas das matérias que se esclarecem e se particularizam sob
características comuns, básica, da actividade pedagógica e, em particular, do processo
de ensino aprendizagem.

Em outras palavras a didáctica opera a interligação entre a teoria e a práctica. Ela


engloba um conjunto de conhecimentos que entrelanaçam contribuições de diferentes
esferas científicas (teoria de educação, teoria do conhecmento, psicologia, sociologia,
etc), junto com requisitos de operacionalização.

Noutros termos, a pedagogia investiga a natureza das finalidades da educação como


processo social, no seio de uma determinada sociedade, bem como as metodologias
apropriadas para a formação dos individuos, tendo em vista o seu desenvolvimento
humano para tarefas na vida em sociedade. Quando falamos das finalidades da educação
no seio de uma determinada sociedade, queremos dizer que o entendimento dos
objectivos, conteúdos e métodos da educação se modifica conforme as concepções de
homem em sociedade que, em cada contexto económico e social de um momento da
história humana, caracterizam o modo de pensar, de agir e os interesses das classes e
grupos sociais. Portanto, a pedagogia é sempre uma concepção da direcção do processo
educativo subordinado a uma concepção politico-social.

A didáctica é, pois uma das disciplinas da pedagogia que estuda o processo de ensino
através dos seus componentes, os conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem para,
com o ambasamento numa teoria da educação, formular diretrizes orientadoras da
actividade profissional dos professores.

1.4.Funções didácticas
Segundo Pilleti (2004) "as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades" (p. 110).

Para Libâneo (1994) "funções didácticas são movimentos/ passos do PEA no decorrer
de uma aula ou unidade didáctica" (p. 175).

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Funções didaticas são etapas que ocorrem no processo de aprendizagem. Estas funções
estão estruturadas e sistematizada segundo pilleti (1991) as funções didácticas são
orientações para o professor dirigir o processo completo de aprendizagem e de aquisição
de diferentes qualidades ou por outra funções didácticas são todo o processo de ensino e
aprendizagem que facilita o bom funcionamento do professor na sala de aulas e que
permite a assimilação do conteúdo por parte dos alunos na sala de aulas.

Cada fase ou passo corresponde a uma só função didáctica dominante embora nesta
mesma fase se regista o envolvimento das restantes com o fim elas ajudam a eficiência
de assimilação da matéria.

Cada função didáctica como momento ou passo que reflete as regularidades do P.E.A e
proposto o tempo da sua duração, conteúdo método dominante, conjunto de formas de
ensino e utilização as actividades concreta dos educados. Freire, (1979).

De acordo com pillete (2004) cada função didáctica ou passo da aula que reflecte as
regularidades do processo de ensino aprendizagem, e proposto o tempo da sua duração,
conteúdo, método dominante, conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar inclusive
as actividades concretas dos alunos. As funções didáticas tem uma ligação entre si e se
realizam isoladamente, sobrepondo-se umas das outras durante as diferentes etapas do
PEA e que geralmente uma função didática abre o caminho para efectivação da outra e
que o sucesso de uma possibilita o sucesso da outra, assumindo-se como uma unidade,
no sentido de totalidade e não de soma e tal totalidade reflecte as relações especificas de
cada função didática com a outra de maneira reciproca.

Principais funções didáticas

É um conjunto estrutural de actividades de ensinar e aprender, isto e, tem uma dinâmica


própria, um ritmo característico determinado pelas leis e regularidade da aprendizagem.
Este ritmo exprime-se em fases regulares do PEA que são componentes e elemento da
sua estrutura.

1.5.Descrição das principais funções didácticas.


Segundo Libânio (2006) as principais funções didáticas são: Introdução motivação,
mediação e assimilação, domínio e consolidação, controle e avaliação.

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Introdução e motivação

Decorrem normalmente no princípio de uma aula. Esta desempenha grande papel para o
sucesso da aprendizagem dos alunos. Tem em vista preparar o aluno para o início da
aula e sua fase seguinte. Esta preparação tem 3 objectivos fundamentais:

1. Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom
decurso da aprendizagem;

2. Consolidar o nível inicial e orientar o aluno para novo conteúdo;

3. Motivar permanentemente com fim de manter o interesse e a atenção dos alunos


através de avaliação de estímulos.

Introdução Libânio (1994) define a introdução como a parte da entrada da aula que
conduz ao aluno para estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema,
apresentação da questão chave, apresenta a problemática de forma resumida num
contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefacio, inicio de uma
certa actividades, obra ou pratica e a motivação e o acto de motivar ação dos factores
que determinam a conduta.

Motivação- de acordo com piletti (2004) motivação consiste em apresentar a alguém


estímulos e incentivos que possam favorecer determinado tipo de conduta. Consiste em
oferecer ao aluno os estímulos e incentivos apropriados para tornar a aprendizagem
mais eficaz.

Mediação e Assimilação

Consiste em novas matérias, isto é o professor consiste em novas matérias. Mediação é


o trabalho do professor de viabilizar a relação activa do aluno com a matéria de estudo,
através de objectivos, conteúdo, métodos e formas organizativas do ensino. E a ação
concreta do processo ensino aprendizagem em que o professor passa os conteúdos e
envolve o diálogo e no fim faz a síntese. Mediação facilita o processo da assimilação
dos conteúdos. Os alunos orienta-se para o contudo e este, por sua vez torna-se um
condicionante para actividade de aprendizagem e, assim sendo a atenção do professor
centra-se no aluno e nos conteúdos, isto e, tanto os alunos como os conteúdos
condicionam actividade de ensino que e actividade fundamental do professor.

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Domínio e Consolidação

De acordo com pillet (2004), o domínio e consolidação e o momento da aula em que se


realizam ações com o sistematizar, refletir e aplicar. Enquanto por parte do domínio
constitui a formação e desenvolvimento de habilidades, por sua vez a consolidação
consiste em recordar a matéria sobre habilidades e conhecimentos. Nesta fase didática
pretende-se conseguir o aprimoramento do aprendido por parte dos alunos, para isso o
professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de
exercícios e actividades práticas para solidificar a compreensão.

Ainda nesta ordem de ideia e preciso que os conhecimentos sejam organizados,


aprimorados e fixados na mente dos alunos a fim de que sejam disponíveis para
orientais nas situações concretas de estudo de vida, em paralelo com os
conhecimentos. Esta etapa deve ser caracterizada por repetição, sistematização e
aplicação, que anterior o suporte metodológico através das quais se torna realidade o
domínio e consolidação da matéria. Portanto, a aplicação constitui o centro do PEA e a
etapa superior do incremento e desenvolvimento dos recursos através da resolução de
problemas e tarefas em situações análogas e novas. Este método e a ponte para a prática
profissional, visto que se desenvolvem como recursos que devem possibilitar aos alunos
o poder de adaptação a teoria e posteriormente colocar os conhecimentos no trabalho
produtivo.

A aplicação constitui o centro do PEA eea etapa superior do incremento e


desenvolvimento dos recursos. Este método e a ponte para a prática profissional, visto
que se desenvolvem como recursos que devem possibilitar aos alunos o poder de
adaptação a teoria e posteriormente colocar os conhecimentos no trabalho produtivo. a
aplicação constitui o centro do PEA é a etapa superior do incremento e desenvolvimento
dos recursos. Este método e a ponte para a prática profissional, visto que se
desenvolvem como recursos que devem possibilitar aos alunos o poder de adaptação a
teoria e posteriormente colocar os conhecimentos no trabalho produtivo.

Controle e Avaliação

Uma etapa do controle e avaliação estão presentes em todo o PEA e forma ao mesmo
tempo de conclusão das unidades do ensino. Libânio (1994) sustenta que para o
professor pode dirigir efetivamente o PEA deve conhecer permanentemente o grau das

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dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle vai consistir também
em acompanhar o PEA (processo de ensino aprendizagem) avaliando-se as actividades
do professor e do aluno em função dos objectivos definidos. A avaliação como parte
integrante do PEA, e uma actividade contínua de pesquisa que visa verificar que pontos
os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo a se decidir sobre
alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo. 

Segundo pilleti (2004), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com


padrão de medir o grau de alcance de objetivos na vertente do professor e desta maneira,
ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar como
mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que classificam de uma
atenção especial e reformular o trabalho com a adoção de procedimentos ajustar para
tais deficiências. Por sua vez, o aluno deve perceber que uma avaliação e um meio e,
para isso, o professor deve explicar-lhe os objetivos da mesma e analisar com ele os
resultados alcançados. 

1.6.A relação entre as diferentes funções didácticas na sala de aulas.


As Funções Didácticas são estudadas separadamente, mas são aplicadas de forma
interrelacionada durante uma aula.

Cada etapa ou passo da aula corresponde a uma função didáctica, que é dominante, o
que significa que pode haver o envolvimento das restantes, com o fim de, no conjunto,
elas assegurarem a eficácia da assimilação da matéria. Em cada função didáctica é
proposto o tempo da sua duração, o método dominante, o conjunto de meios e formas de
ensino e também as actividades do professor e do aluno. Assim, as funções didácticas
encontram-se interligadas e fazem parte integrante de uma aula que compreende um
sistema , sobressaindo a ideia de que, na prática docente, elas devem ser usadas de
forma integrada, ou seja, numa relação dialéctica entre todas elas. Por esse facto,
enquanto num dado momento o professor realiza uma certa função didáctica como
sendo a predominante, nela integra elementos doutras funções didácticas.

Figura 1 interligação entre as diferentes funções didáticas

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Fonte: Autor (2021)

1.7.Aplicação das funções didácticas na actividade docente.


A aplicação representa, em certa medida, a ponte para a pratica profissional, visto que
desenvolve as capacidades que devem possibilitar ao aluno o poder de aproveitar a
teoria e posteriormente pôr seus conhecimentos no trabalho produtivo. Dai resulta a
grande importância da aplicaçao para realizar o principio da unidade entre a teoria e a
pratica. Os conhecimentos e as capacidades têm que ser actualizados e transformados
em novas relações ou situações Os conhecimentos e capacidades, em relação, tem que
ser manejados independentemente Mediante a aplicação se estabelece uma união directa
ou indirecta entre a teoria e a prática.

Aplicações Directas

Trabalho do jardim escolar, realização de experiências e de excursões, aplicação dos


conhecimentos teóricos na produção, etc.

Indirectas

Trata-se de aplicações que estabelecem uma relação indirecta com a prática: tais
aplicações jogam um papel importante, por exemplo, no ensino da matemática, e
também a aplicação de conhecimentos geográficos e históricos em novas circunstancias
e situações

2.0.II Parte Apresentação das minhas ideias confrontando com as citações dos
autores sobre os pontos 3, 6 e 7 acima referenciados.

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2.3.Relação da Pedagogia com a Didáctica
Sabendo que o objecto de estudo da Didáctica é “a problemática do ensino”, enquanto
prática da educação, é o estudo da educação em tempos, ou seja, no qual a
aprendizagem é intencionalmente almejada, no qual os sujeitos envolvidos (professor e
aluno) e suas acções (o trabalho com o conhecimento) são estudados nas sua dimensões
histórico-culturais, ela fornece à Pedagogia as ferramentas necessárias para a execução
do processo de ensino e aprendizagem. Nisto quer disser que a didáctica Geral estuda as
leis gerais da educação, da instrução, da auto-instrução e do ensino propriamente dito,
sob orientação do pedagogo. Elabora objectivos, conteúdos, métodos, formas de
organização e matérias de ensino, elabora ou investiga as regularidades gerais,
tendências e perspectivas de ensino, elabora finalidades, conteúdos, princípios, métodos
e formas de organização da educação, da instrução e do ensino. (Autor, 2021).

2.6.A relação entre as diferentes funções didácticas na sala de aulas


De acordo com as minhas ideias a rápida reflexão realizada tem o propósito de fazer
notar que, de facto, uma aula não é um todo indissociável, mas sim composta de
diferentes fases, designadas por funções didáticas.

As funções didáticas são elementos ou partes que constituem a actividade principal do


processo de ensino-aprendizagem, o qual se manifesta na coordenação, subordinação,
combinação e relação destas, de modo a garantir que o PEA se realize de forma eficaz,
isto é, que as várias partes do PEA possam construir uma unidade de conhecimentos. A
organização das funções didáticas é uma sequência logica de aquisição e apropriação
dos conhecimentos e a sua posterior aplicação na vida pratica. Uma aula é realizada
com mais de uma função didática. (Autor 2021).

2.7.Aplicação das funções didácticas na actividade docente.


A aplicação é o “coração” do processo de ensino e aprendizagem e a etapa superior do
aumento e desenvolvimento de capacidades através da resolução de problemas e tarefas
em situações análogas e novas. A função didáctica mais importante da aplicação é o
desenvolvimento da capacidade para trabalhar livremente com os conhecimentos e
capacidades; e, ainda, com a aplicação se atinge uma reafirmação e uma profunda
consciencialização dos conhecimentos. Por isso, podemos concluir que a aplicação se
destaca no PEA pelas seguintes características. (Autor 2021).

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3.0.Conclusão
Após ter feito o trabalho destacou-se que, como pudemos acompanhar as características
de cada uma das funções didáticas, elas exercerem como diretrizes orientadores para o
professor, dão segmento o processo completo de aprendizagem, transferência e
aquisição de diferentes necessidades elas devem possuir uma interligação profunda
entre si não se realizar isoladamente dai a interdependência de uma para outras durante
as diferentes fases que se sucedem no PEA. Em termos gerais, uma função didática abre
o caminho para uma efectivação da outra e que o sucesso de uma possibilita o sucesso
da outra, refletindo na característica de reciprocidade. Em termos conceptuais, as
funções didácticas são etapas que se traduzem nas regularidades do processo de ensino-
aprendizagem. A condução do processo de ensino-aprendizagem deve representar um
instrumento certo para o alcance dos objectivos educacionais estabelecidos. Por essa
razão, é de suma importância que o docente seja um indivíduo que tenha domínios em
várias vertentes. Não deve apenas dominar o conhecimento da sua área ou seu campo
específico, mas deve ainda ter domínio da metodologia e a didáctica para permitir que
os alunos aprendam plenamente. Uma coisa importante é que o professor não deve
pensar que dar uma aula é apenas entrar na sala de aula e começar a explicar os
conteúdos da aula, há que respeitar os momentos de uma aula, são as chamadas
“Funções didácticas.

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Referências bibliográficas
Bordenave, J. D. & Pereira, A. M. (1989). Estratégias de ensino-aprendizagem.
Petrópolis.

Brandão, Carlos. (1993). Evolução do papel do professor: consequência para a


educação.

Ferrão, Luís & Rodrigues, Manuela. (2000). Formação pedagógica de formadores.


Manual prático, 5.ed. Lisboa,

Freire, Paulo. (1979). Educação e mudança, 23.ed. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra.

Haidt, Regina. Curso de Didáctica geral. São Paulo, editora Ática, s/d.

Libaneo, José Carlos et al., (1996). Pedagogia da Educação? Editora Cortez, São Paulo,

Lipman, Matthew. (1994). O pensar na educação. Petrópolis,

Nerici, Imídio Giuseppe. (1970). Didáctica geral. Editora Ática, São Paulo.

Perrenoud, P. H. (1999). Construir as competências desde a escola. Porto Alegre.


Artmed,

Piletti, Claudino. (1987). Didáctica geral. São Paulo. Ática, 8.ed.,

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