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Índice Geral

Projeto A Par e Passo e Documentos Orientadores........ 3


Apresentação do Projeto A Par e Passo ....................... 5
Cumprimento dos Documentos Legais de 7.o ano ........ 13
Tabelas Comparativas por Domínios (por anos/ciclos). 17
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual
A Par e Passo ........................................................ 27
Planificações e Planos de Aula ...................................... 37
Planificação Anual ......................................................... 39
Planificações de Unidade .............................................. 43
Planos de Aula (versão amostral).................................. 49
Ensino Digit@l.............................................................. 59
Ensino Digit@l (por Carlos Pinheiro) ............................. 61
Roteiro Aula Digit@l...................................................... 73
Guia de Recurso Multimédia do Manual
A Par e Passo .............................................................. 87
Fichas de Trabalho ....................................................... 101
Fichas de Compreensão do Oral ................................... 103
Fichas de Leitura .......................................................... 109
Fichas de Educação Literária ......................................... 119
Fichas de Escrita ............................................................ 137
Fichas de Gramática ...................................................... 143
Revisão de conteúdos – 2.o Ciclo
Consolidação de conteúdos – 7.o ano
Soluções ....................................................................... 201
Testes de Avaliação ...................................................... 209
Teste de Avaliação 1
Unidade 1 – Texto não literário
Versão A ................................................................ 210
Versão B................................................................. 219
Teste de Avaliação 2
Unidade 2 – Texto narrativo: O Cavaleiro
da Dinamarca
Versão A ................................................................ 231
Versão B................................................................. 239
Teste de Avaliação 3
Unidade 2 – Texto narrativo: “Avó e neto
contra vento e areia”
Versão A ................................................................ 251
Versão B................................................................. 259
Teste de Avaliação 4
Unidade 3 – Texto dramático: Leandro,
Rei da Helíria
Versão A ................................................................ 271
Versão B................................................................. 279
Teste de Avaliação 5
Unidade 4 – Texto poético
Versão A ................................................................ 291
Versão B................................................................. 299
Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação .. 311
Questões de Aula ................................................... 313
Leitura ...................................................................... 313
Educação Literária ................................................... 323
Escrita....................................................................... 333
Gramática ................................................................ 341
Soluções ................................................................... 354
Grelha-modelo de cotação e correção .................... 358
Testes de Verificação de Leitura.............................. 359
O Cavaleiro da Dinamarca ...................................... 361
História de uma gaivota e do gato que a ensinou
a voar ..................................................................... 365
Leandro, Rei da Helíria ............................................. 368
Soluções ................................................................... 374
Grelhas de Apoio à Avaliação.................................. 375
Projetos e Outros Materiais .......................................... 385
Projeto de Leitura .................................................. 387
Projeto de Leitura – Sugestões
de desenvolvimento .............................................. 388
Planificação do Projeto de Leitura
(documento-modelo) ............................................ 390
Propostas de planificação para o Projeto
de Leitura............................................................... 391
Projetos do domínio da Articulação Curricular ........ 397
“Em torno da sustentabilidade ecológica” .............. 398
“À volta do mundo: Terras, Gentes,
Culturas” ................................................................ 399
“Heróis da ficção e da realidade” ............................ 401
Transcrições dos Documentos de Apoio .................. 403

Disponível em formato editável em


Projeto A Par e Passo
Doc. Orientadores
PASSO
Projeto
A Par e Passo

Documentos
Orientadores
Projeto A Par e Passo
e Documentos Orientadores
Apresentação do Projeto A Par e Passo ..................... 5
Cumprimento dos Documentos Legais do 7.o ano ..... 13
Tabelas Comparativas dos Domínios
(por anos/ciclos) ...................................................... 17
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano
no Manual A Par e Passo ......................................... 27
Apresentação do Projeto
A Par e Passo
Apresentação do Projeto A Par e Passo

O PROJETO A PAR E PASSO É COMPOSTO POR…

O Manual A Par e Passo cumpre o documento Aprendizagens Essenciais (AE) –


Ensino Básico. Apresenta:
x 4 narrativas de autores de língua portugueses* + 1 conto tradicional + 2
narrativas de autor estrangeiro + 1 texto de autor de língua oficial portuguesa +
outros textos do PNL.
x 1 texto dramático* + 1 excerto de texto dramático.
x 11 poemas* de 9 autores diferentes.

*AE Educação Literária: Ler integralmente obras literárias narrativas,


líricas e dramáticas (no mínimo, nove poemas de oito autores diferentes,
duas narrativas de autores de língua portuguesa e um texto dramático).
MANUAL
x Atividades de Oralidade, Leitura e Escrita orientadas para desenvolver
competências.
x Fichas formativas para autoavaliação.
x Apêndice de Géneros Textuais para consolidação dos géneros tratados nos
domínios da Leitura e da Escrita.
o
x Apêndice Gramatical que consolida todos os conteúdos introduzidos no 7. ano e
revê todos os conteúdos dos ciclos anteriores (com exercícios de aplicação).
x Pistas para… bem falar e bem escrever.
x 12 propostas de livros para o Projeto de Leitura.
x 13 Tira-dúvidas e 16 Expressões Enigmáticas da língua portuguesa.
x Miniglossário com o significado dos verbos que introduzem as questões.

x 25 fichas de Gramática organizadas por conteúdos.


x 12 fichas de Leitura e Escrita.
x 3 excertos textuais e 1 Guião de Leitura da obra História de uma gaivota e do gato
CADERNO
DE que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda.
ATIVIDADES x 13 fichas de Tira-dúvidas.
x Jogos de palavras… e muito mais (charadas, trava-línguas, crucigramas, sopa de
letras, palavras cruzadas associadas a questões de Gramática e de Educação
Literária).

Conjunto de materiais destinados a auxiliar o Professor na sua prática didática, que


contempla as seguintes áreas:
x Apresentação de Documentos legais e articulação com o projeto A Par e Passo.
x Preparação das atividades letivas e planificações (anual, de unidade, planos de aula).
DOSSIÊ DO x Materiais para revisão, consolidação e avaliação de conhecimentos e capacidades
PROFESSOR (Fichas de Trabalho, Testes, Questões de Aula…).
x Materiais adaptados a alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem e Inclusão
(Fichas de Trabalho e Testes).
x Materiais/documentos para preparação e desenvolvimento do Projeto de Leitura.
x Propostas de Projetos de Articulação Curricular, contemplando o Perfil do Aluno.

A é uma plataforma digital que possibilita a fácil exploração do projeto


AULA A Par e Passo. Permite o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia:
DIGITAL വ Vídeos വ Apresentações em PowerPoint വ Testes interativos
വ Áudios വ Quiz വ Links
വ Animações വ Gramáticas interativas

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Documentos Orientadores x ASA 7


O MANUAL E AS SUAS UNIDADES
O Manual inicia com a Unidade 0 – Primeiros Passos. Aí apresenta-se um conjunto de pistas para
desafiar o aluno a bem escrever e a bem falar e um conjunto de propostas para o Projeto de Leitura,
que será desenvolvido ao longo do ano letivo, em articulação com os textos das diferentes unidades
do Manual. Esta unidade apresenta ainda atividades de verificação das aprendizagens adquiridas em
anos anteriores.
As várias unidades do Manual estruturam-se de acordo com os diferentes domínios – Educação
Literária, Leitura, Oralidade, Escrita e Gramática.
A Unidade 1 desenvolve-se em torno dos diferentes géneros textuais convocados pelas
Aprendizagens Essenciais (AE) para o 7.o ano. As unidades 2, 3 e 4 organizam-se com base nos textos
literários previstos nas AE, em textos do Plano Nacional de Leitura (PNL), e recuperam os géneros
textuais apresentados na Unidade 1.
As unidades 2 e 4 apresentam um conjunto textos que permitem ao Professor uma seleção textual
ajustada à realidade das turmas que leciona. Apresentam quatro obras de autores portugueses
(devendo os alunos ler, no mínimo, duas) e 11 poemas de nove autores diferentes (devendo os
alunos ler, no mínimo, nove poemas de oito autores diferentes).
Pistas para… bem escrever… / bem falar…
Unidade 0 Projeto de Leitura 12 obras propostas, associadas às unidades, com sugestões de trabalho
Primeiros Passos Verificação de aprendizagens do ciclo anterior
Unidade 1 Texto não literário Biografia, Publicidade, Artigo de opinião, Crítica
O Cavaleiro da Dinamarca
Conto popular “A Cara de Boi”
Unidade 2.1
A volta ao mundo em 80 dias
Crítica
“Mestre Finezas”
UNIDADE 2

Texto narrativo História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar


Unidade 2.2
e Sexta-feira ou a vida selvagem
Texto não literário Artigo de opinião
“Avó e neto contra vento e areia”
“Ladino”
Unidade 2.3 “Havia muito sol”
Matilda
Artigo de opinião
Texto dramático Leandro, Rei da Helíria
Unidade 3 e O Bojador
Texto não literário Biografia
Florbela Espanca, “Ser poeta”, “Amar”
Eugénio de Andrade, “As Palavras”, “Urgentemente”
António Ramos Rosa, “Não posso adiar o amor”
António Gedeão, “Lágrima de Preta”
Texto poético
Sebastião da Gama, “O sonho”
Unidade 4 e
Miguel Torga, “Segredo”
Texto não literário
David Mourão-Ferreira, “Maria Lisboa”
Alexandre O’Neill, “Gaivota”
Manuel da Fonseca, “O vagabundo do mar”
Publicidade
Texto de opinião, Comentário, Texto expositivo, Biografia, Resumo,
Géneros textuais
Crítica, Publicidade, Texto narrativo
Apêndice o
Gramatical Toda a gramática do 7. ano e recuperação dos ciclos anteriores
Recursos expressivos | Miniglossário

8 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Documentos Orientadores x ASA


Apresentação do Projeto A Par e Passo

AS RUBRICAS DAS UNIDADES


භ Bem-vindos ao mundo… (da comunicação social, da narrativa, do teatro, da poesia)
വ 5 razões para... (ler um jornal, ler um livro, ir ao teatro, ler poesia)
വ vídeo de motivação
භ Galeria de personagens… ou de poetas
භ Textos ou excertos textuais
വ de leitura obrigatória (estipulados pelas Aprendizagens Essenciais)
വ outros textos literários (propostos pelo PNL)
വ texto não literário (convocado pelas Aprendizagens Essenciais)
භ Entre textos (atividades de síntese e de ligação da ação entre excertos de obras de maior
dimensão)
භ Guião de Leitura de obras de leitura integral (Unidades 2.1 e 3.)
භ Toma Nota (definições e explicações essenciais, para o aluno registar no caderno diário)
භ Tira-dúvidas ou Expressões Enigmáticas (atividades de fecho de aula)
භ Ficha(s) de Gramática (de conteúdos novos indicados pelas Aprendizagens Essenciais)
භ Atividade(s) de Escrita de textos de curta e longa extensão (com orientação ou planificação)
භ Segue os passos (respostas orientadas de questões de interpretação)
භ Atividade(s) de Oralidade – Compreensão e Expressão
භ Para ir mais além… (atividades de extensão tematicamente relacionadas com as unidades)
භ O que devo saber… e Verifico o que sei… (lista de conteúdos que auxiliam o estudo)
භ Ficha Formativa

OS RECURSOS MULTIMÉDIA DO MANUAL


Os recursos multimédia articulam-se com as propostas de atividades e com os conteúdos do
Manual, servindo como suporte a algumas atividades ou permitindo a realização de exercícios de
aplicação, de sistematização, de consolidação, de extensão ou de avaliação.
Tipologia de recursos Exemplos de atividades
Vídeo Motivação para:
excertos de filmes, séries, curtas-metragens, വ atividades de Oralidade e de Escrita
reportagens, publicidades, tutoriais, discursos… വ desenvolvimento de atividades/projetos
Motivação para a leitura de obras de leitura obrigatória
Sistematização das características de géneros textuais, das
Animação características do texto narrativo, dramático e poético
Consolidação dos recursos expressivos
Leitura expressiva de poemas (com animação)
Apresentação Sistematização e aplicação de conteúdos gramaticais
Aplicação de conteúdos gramaticais
Revisão/consolidação das características de géneros
textuais, das características do texto narrativo,
Quiz dramático, poético
Questionação sobre obras de leitura ou poemas
Revisão de recursos expressivos
Consolidação de conteúdos gramaticais
Gramática interativa Sistematização e aplicação de conteúdos gramaticais
Kahoot Verificação de leitura de obras de leitura integral
Testes interativos:
Avaliação de conteúdos
diversificados ou específicos por domínio

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Documentos Orientadores x ASA 9


CADERNO DE ATIVIDADES
O Caderno de Atividades é constituído por um conjunto de propostas de trabalho associadas aos
conteúdos dos domínios das Aprendizagens Essenciais e contempladas no Manual. Esta publicação
tem uma forte componente lúdica, e pretende estimular a autonomia do aluno.

O Caderno de Atividades é composto por:

ͻ Fichas de Gramática organizadas por conteúdos (21 fichas de conteúdo + 4 fichas globais)

ͻ Fichas de Escrita (Texto expositivo, Texto de opinião, Biografia, Resumo, Texto narrativo,
Comentário, Crítica)

ͻ Fichas de Leitura (Texto expositivo, Artigo de opinião, Biografia, Texto narrativo, Publicidade)

ͻ Educação Literária: proposta de trabalho da obra História de uma gaivota e do gato que a
ensinou a voar, de Luis Sepúlveda (excertos textuais, acompanhados de Entre textos +
Guião de Leitura)

ͻ Atividades associadas aos Tira-dúvidas do Manual + 1 ficha global

ͻ Jogos de palavras… e muito mais:

വ Destrava-línguas, Adivinhas/Charadas e Provérbios

വ Crucigramas associados aos textos da Educação Literária (O Cavaleiro da Dinamarca,


“Mestre Finezas”, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, “Ladino”, “Avó e
neto contra vento e areia”, Leandro, Rei da Helíria

വ Sopa de letras (características dos textos narrativo, lírico e dramático)

വ Palavras cruzadas (conjugação verbal)

വ Crucigramas (alargamento de vocabulário)

ͻ Propostas de solução para todas as atividades

10 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Documentos Orientadores x ASA


Apresentação do Projeto A Par e Passo

DOSSIÊ DO PROFESSOR
O Dossiê do Professor apresenta um conjunto de materiais destinadas a auxiliar o Professor na
sua prática didática, organizados da seguinte forma:

ͻ Documentos Orientadores
വ Cumprimento dos documentos legais por parte do projeto A Par e Passo
വ Tabelas comparativas dos domínios (por anos/ciclos)
വ Aprendizagens Essenciais do 7.o ano no Manual A Par e Passo
ͻ Planificações
വ Planificação Anual
വ Planificações por Unidade
വ Planos de Aula – versão amostral (os restantes estão disponíveis em )
ͻ Exploração dos Recursos Multimédia
ͻ Fichas de Trabalho dos diferentes domínios
വ Oralidade – Compreensão (5 fichas)
വ Educação Literária (8 fichas)
വ Escrita (4 fichas)
വ Gramática
᩸ 11 fichas de revisão de conteúdos do 2.o CEB + 11 fichas de revisão de conteúdos do
2.o CEB, adaptadas para alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem e Inclusão
᩸ 17 fichas de consolidação de conteúdos do 7.o ano + 17 fichas de consolidação de
conteúdos do 7.o ano, adaptadas para alunos com Medidas de Suporte à
Aprendizagem e Inclusão
വ Leitura (4 fichas)
ͻ Testes de Avaliação: 5 testes + 5 testes adaptados e respetivas matrizes
ͻ Questões de Aula
വ Leitura (4 fichas)
വ Educação Literária (5 fichas)
വ Escrita (7 fichas)
വ Gramática (7 fichas + 3 fichas globais)
ͻ Testes de Verificação de Leitura
വ O Cavaleiro da Dinamarca
വ História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
വ Leandro, Rei da Helíria
ͻ Grelhas de apoio à avaliação
ͻ Projeto de Leitura (sugestões de desenvolvimento de diferentes projetos)
ͻ Projetos do Domínio da Articulação Curricular e de desenvolvimento do Perfil do Aluno
വ Projeto 1: “Em torno da sustentabilidade ecológica”
വ Projeto 2: “À volta do mundo: Terras, Gentes, Culturas”
വ Projeto 3: “Heróis da ficção e da realidade”
ͻ Transcrições de Documentos de Apoio

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Documentos Orientadores x ASA 11


Cumprimento dos Documentos Legais
de 7.o ano
Cumprimento dos documentos legais

O projeto A Par e Passo – Português 7


dá resposta aos documentos oficiais e às
necessidades reais dos alunos e da escola. PĞƌĮůĚŽůƵŶŽ
Manual
Dossiê do P rofessor
PensamentŽĐƌşƟco
Informação e criaƟvo
e comunicação WůĂŶŽEĂĐŝŽŶĂů Projeto de Leitura
de Leitura • Manual
WůĂŶŽEĂĐŝŽŶĂů • Manual • Dossiê do Professor
de Cinema • Dossiê do Professor ƌƟĐƵůĂção
• Manual ĐƵƌƌŝĐƵůĂƌ/
• Dossiê do Professor Leitura &ůedžŝďŝůŝĚĂĚĞ
• Manual • Manual
^ĞŶƐŝďŝůŝĚĂĚĞ
Educação • Apêndice • Dossiê
para a Cidadania Educação Literária do Professor estéƟca e
• Manual • Caderno de AƟǀŝĚĂĚĞƐ Ăƌơ sti ca
• Manual • Dossiê do Professor
• ƉŽŝŽă
Linguagens • Dossiê do Professor • Manual Digital
• Caderno de AƟǀŝĚĂĚĞƐ Ɖ rendizagem
e textos • Miniglossário (Manual)
• Dossiê do Professor Ğă/ŶĐůƵƐĆŽ
gital
• Manual Digital Escrita • Manual (questões organizadas
ƉŽŝŽă vĂůŝĂção
• Manual por grĂƵĚĞĚŝĮĐƵůĚĂĚĞ)
• Manual (6 ĮĐŚĂƐformati vas)
GramáƟca Ɖrendizagens • Segue os passos • Dossiê do Professor
• &ŝĐŚĂƐĚĞvĞƌŝĮcação de (materiais adaptados:
leitura / • Manual Essenciais (Manual)
49 ĮĐŚĂƐĚĞĚŝferentes
• Dossiê do Professor (29 questões • Apêndice do Manual • Pistas para escrever bem
(Manual) domínios; 5 testes)
de aula; 5 testes com Compreen- • Caderno de AƟǀŝĚĂĚĞƐĞƐ
são do Oral; 49 ĮĐŚĂƐĚĞƚrĂďĂůŚŽ • Dossiê do Professor OrĂůŝĚĂĚĞ • Apêndice
de diferentes domínios; grĞůŚĂƐ • Manual Digital • Manual • Caderno de AƟǀŝĚĂĚĞƐ
de registo • Pistas para falar bem... • Miniglossário (Manual)
• Manual digital (testes intera- (Manual)
Ɵvas e muito mais) • Dossiê do Professor Recursos RĞůĂĐŝŽŶĂŵĞnto
ŵŽƟvadores
• Manual Digital intĞƌƉĞƐƐŽĂů
• Entre textos
• Galeria de personagens

Bem-estar, • Segue os passos
saúde e • Expressões EŶŝŐŵĄƟcas
ambiente • Tira-dúvidas (Manual e
Caderno de AƟǀŝĚĂĚĞƐ)
• Palavras cruzadas,
sopa de letras, crucigramas
Ƶtonomia e (Caderno de AƟǀŝĚĂĚĞƐ)
desenvŽůǀŝŵĞnto
ƉĞƐƐŽĂů

15
Tabelas Comparativas por Domínios
(por anos/ciclos)
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

18
Compreensão do Oral
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Tipos de textos
ͻ Compreender textos orais identificando assunto, tema e
intenção comunicativa (expor, informar, narrar, descrever,
expressar sentimentos, persuadir), com base em
inferências.

Seleção de informação Seleção de informação


ͻ Selecionar informação relevante em função dos objetivos ͻ Destacar o essencial de um texto audiovisual, tendo em
de escuta e registá-la por meio de técnicas diversas. conta o objetivo da audição/visionamento.

Organização da informação Organização da informação


ͻ Organizar a informação do texto e registá-la, por meio de ͻ Sintetizar a informação recebida pela tomada de notas das
técnicas diversas. ideias-chave.

Interpretação da informação
ͻ Explicitar, com fundamentação adequada, sentidos
implícitos.
ͻ Distinguir factos de opiniões na explicitação
de argumentos.

Processualidades
ͻ Controlar a produção discursiva a partir do feedback dos
interlocutores.
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

Expressão Oral
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Géneros do oral / Processualidades Géneros do oral / Processualidades Géneros do oral / Processualidades
ͻ Planificar e produzir textos orais com diferentes finalidades. ͻ Planificar, produzir e avaliar textos orais (relato, descrição, ͻ Planificar textos orais tendo em conta os destinatários e
apreciação crítica), com definição de tema e sequência os objetivos de comunicação.
lógica de tópicos (organização do discurso, correção ͻ Usar a palavra com fluência, correção e naturalidade em
gramatical), individualmente ou em grupo. situações de intervenção formal, para expressar pontos
de vista e opiniões e fazer a exposição oral de um tema.

ͻ Preparar apresentações orais (exposição, reconto, tomada ͻ Fazer uma apresentação oral, devidamente estruturada, ͻ Respeitar as convenções que regulam a interação
de posição) individualmente ou após discussão sobre um tema. discursiva, em situações com diferentes graus de
de diferentes pontos de vista. formalidade.
ͻ Comunicar, em contexto formal, informação essencial ͻ Usar mecanismos de controlo da produção discursiva
(paráfrase, resumo) e opiniões fundamentadas. a partir do feedback dos interlocutores.
ͻ Avaliar o seu próprio discurso a partir de critérios
previamente acordados com o professor.

Interação verbal
ͻ Intervir, com dúvidas e questões, em interações com
diversos graus de formalidade, com respeito pelas regras
de uso da palavra.

Não verbal Não verbal


ͻ Captar e manter a atenção da audiência (postura corporal, ͻ Captar e manter a atenção da audiência (olhar, gesto,
expressão facial, clareza, volume e tom de voz). recurso eventual a suportes digitais).

Coesão e coerência Coesão e coerência


ͻ Produzir um discurso com elementos de coesão adequados ͻ Utilizar, de modo intencional e sistemático, processos de
(concordância, tempos verbais, advérbios, variação das coesão textual: anáforas lexicais e pronominais, frases
anáforas, uso de conectores frásicos e textuais mais complexas, expressões adverbiais, tempos e modos verbais,
frequentes). conectores frásicos.

19
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

20
Leitura
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais
ͻ Ler textos com características narrativas e expositivas, ͻ Ler textos com características narrativas e expositivas
associados a finalidades lúdicas, estéticas e informativas. de maior complexidade, associados a finalidades várias
(lúdicas, estéticas, publicitárias e informativas) e em
suportes variados.
ͻ Analisar textos em função do género textual a que ͻ Distinguir nos textos características da notícia, ͻ Ler em suportes variados textos dos géneros seguintes:
pertencem (estruturação e finalidade): verbete de da entrevista, do anúncio publicitário e do roteiro biografia, textos de géneros jornalísticos de opinião
enciclopédia, entrevista, anúncio publicitário, notícia (estruturação e finalidade). (artigo de opinião, crítica), textos publicitários.
e carta formal (em diversos suportes). ͻ Conhecer os objetivos e as formas de publicidade
na sociedade atual.

Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação


ͻ Explicitar o sentido global de um texto. ͻ Explicitar o sentido global de um texto. ͻ Explicitar o sentido global de um texto.
ͻ Fazer inferências, justificando-as. ͻ Fazer inferências, justificando-as. ͻ Fazer inferências devidamente justificadas.
ͻ Identificar tema(s), ideias principais e pontos de vista. ͻ Identificar tema(s), ideias principais e pontos de vista. ͻ Identificar tema(s), ideias principais, pontos de vista, causas
e efeitos, factos, opiniões.
ͻ Reconhecer a forma como o texto está estruturado (partes ͻ Reconhecer a forma como o texto está estruturado ͻ Reconhecer a forma como o texto está estruturado
e subpartes). (partes e subpartes). (partes e subpartes).
ͻ Compreender a utilização de recursos expressivos para ͻ Compreender a utilização de recursos expressivos para ͻ Compreender a utilização de recursos expressivos para
a construção de sentido do texto. a construção de sentido do texto. a construção de sentido do texto.
ͻ Identificar, nas mensagens publicitárias, a intenção
persuasiva, os valores e modelos projetados.

Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura


ͻ Realizar leitura em voz alta, silenciosa e autónoma. ͻ Realizar leitura em voz alta, silenciosa e autónoma. ͻ Realizar leitura em voz alta, silenciosa e autónoma,
não contínua e de pesquisa.

Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação


ͻ Utilizar procedimentos de registo e tratamento ͻ Utilizar procedimentos de registo e tratamento ͻ Utilizar procedimentos de registo e tratamento
de informação. de informação. da informação.

Reação ao texto
ͻ Expressar, com fundamentação, pontos de vista
e apreciações críticas suscitadas pelos textos lidos.
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

Educação Literária
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Textos literários Textos literários Textos literários
ͻ Ler integralmente textos literários de natureza narrativa, ͻ Ler integralmente obras literárias narrativas, poéticas ͻ Ler integralmente obras literárias narrativas, líricas e
lírica e dramática (no mínimo, um livro infantojuvenil, e dramáticas (no mínimo, quatro poemas de autores dramáticas (no mínimo, nove poemas de oito autores
quatro poemas, duas lendas, três contos de autor e um portugueses, quatro poemas de autores lusófonos, um diferentes, duas narrativas de autores de língua portuguesa
texto dramático – selecionados da literatura para a poema do Romanceiro de Almeida Garrett, dois contos de e um texto dramático).
infância, de adaptações de clássicos e da tradição popular). Grimm, três narrativas extensas de autor, um texto
dramático, da literatura para a infância, de adaptações
de clássicos e da tradição popular).

Compreensão / Interpretação Compreensão / Interpretação Compreensão / Interpretação


ͻ Interpretar o texto em função do género literário. ͻ Interpretar adequadamente os textos de acordo com ͻ Interpretar os textos em função do género literário.
o género literário.

ͻ Inferir o sentido conotativo de palavras e expressões. ͻ Analisar o sentido conotativo de palavras e expressões.
ͻ Reconhecer a estrutura e os elementos constitutivos do
texto narrativo: personagens, narrador, contexto temporal ͻ Reconhecer, na organização do texto dramático, ato, cena, ͻ Reconhecer, na organização do texto dramático, ato, cena,
e espacial, ação. fala e indicações cénicas. fala e indicações cénicas.

ͻ Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, rima, ͻ Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, rima,
esquema rimático e métrica (redondilha). esquema rimático e métrica (redondilha maior e menor).

ͻ Explicar recursos expressivos utilizados na construção dos ͻ Explicar recursos expressivos utilizados na construção de ͻ Explicar recursos expressivos utilizados na construção do
textos literários (designadamente personificação e textos literários (designadamente anáfora e metáfora). sentido (enumeração, pleonasmo e hipérbole).
comparação).

Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros domínios
ͻ Analisar o modo como os temas, as experiências e os ͻ Analisar o modo como os temas, as experiências e os ͻ Analisar o modo como os temas, as experiências e os
valores são representados nas obras lidas e compará-lo valores são representados. valores são representados na obra e compará-lo com
com outras manifestações artísticas (música, pintura, outras manifestações artísticas (música, pintura, escultura,
escultura, cinema, etc.). cinema, etc.).

ͻ Valorizar a diversidade cultural patente nos textos. ͻ Valorizar a diversidade de culturas, de vivências e de
mundivisões presente nos textos.

21
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

22
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Partilha de leituras Partilha de leituras Partilha de leituras
ͻ Fazer declamações e representações teatrais. ͻ Expressar reações aos livros lidos e partilhar leituras através ͻ Exprimir ideias pessoais sobre textos lidos e ouvidos com
de declamações, representações teatrais, escrita criativa, recurso a suportes variados.
apresentações orais.

Projeto de leitura Projeto de leitura Projeto de leitura


ͻ Desenvolver um projeto de leitura que integre explicitação ͻ Desenvolver um projeto de leitura que integre explicitação ͻ Desenvolver um projeto de leitura que integre objetivos
de objetivos de leitura pessoais e comparação de temas de objetivos de leitura pessoais e comparação de temas pessoais do leitor e comparação de diferentes textos (obras
comuns em livros, em géneros e em manifestações comuns em obras, em géneros e em manifestações escolhidas em contrato de leitura com o(a) professor(a)).
artísticas diferentes (obras escolhidas em contrato de artísticas diferentes (obras escolhidas em contrato de
leitura com o(a) professor(a)). leitura com o(a) professor(a)).
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

Escrita
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Tipos e géneros de texto Tipos e géneros de texto Tipos e géneros de texto
ͻ Descrever pessoas, objetos e paisagens em função
de diferentes finalidades e géneros textuais.

ͻ Escrever textos de natureza narrativa integrando os ͻ Escrever textos de caráter narrativo, integrando o diálogo ͻ Elaborar textos que cumpram objetivos explícitos quanto ao
elementos que circunscrevem o acontecimento, o tempo e a descrição. destinatário e à finalidade (informativa ou argumentativa)
e o lugar, o desencadear da ação, o desenvolvimento e a no âmbito de géneros como: resumo, exposição, opinião,
conclusão, com recurso a vários conectores de tempo, ͻ Redigir textos de âmbito escolar, como a exposição comentário, biografia e resposta
de causa, de explicação e de contraste. e o resumo. a questões de leitura.

ͻ Escrever textos em que se defenda uma posição com ͻ Produzir textos de opinião com juízos de valor sobre
argumentos e conclusão coerentes, individualmente situações vividas e sobre leituras feitas.
ou após discussão de diferentes pontos de vista.

Processualidades/Planos de escrita Processualidades/Planos de escrita Processualidades/Planos de escrita


ͻ Planificar a escrita por meio do registo de ideias e da sua ͻ Utilizar sistematicamente processos de planificação, ͻ Planificar a escrita de textos com finalidades informativas,
hierarquização. textualização e revisão de textos. assegurando distribuição de informação por parágrafos.

ͻ Aperfeiçoar o texto depois de redigido. ͻ Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a


continuidade de sentido, a progressão temática e a
ͻ Escrever textos organizados em parágrafos, de acordo com coerência global do texto.
o género textual que convém à finalidade comunicativa.
ͻ Redigir textos com processos lexicais e gramaticais de
ͻ Escrever com respeito pelas regras de ortografia e de correferência e de conexão interfrásica mais complexos,
pontuação. com a adequada introdução de novas informações,
evitando repetições e contradições.

ͻ Escrever com propriedade vocabular e com respeito pelas


regras de ortografia e de pontuação.

ͻ Avaliar a correção do texto escrito individualmente e com


discussão de diversos pontos de vista.

23
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

24
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Divulgação e processamento de texto
ͻ Utilizar processadores de texto e recursos da Web para
a escrita, revisão e partilha de textos.
ͻ Intervir em blogues e em fóruns, por meio de textos
adequados ao género e à situação de comunicação.

Citação de fontes
ͻ Respeitar os princípios do trabalho intelectual, quanto
à identificação das fontes.
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

Gramática
o o o o
1. CEB 5. ano 6. ano 7. ano
Classes de palavras Classes de palavras Classes de palavras Classes de palavras
ͻ Identificar a classe das palavras: ͻ Identificar a classe das palavras: verbo ͻ Identificar a classe de palavras: verbo ͻ Identificar a classe de palavras:
determinante (possessivo e principal (transitivo e intransitivo) e verbo copulativo e auxiliar (da passiva e tempos determinante relativo, pronome relativo,
demonstrativo), quantificador numeral auxiliar, advérbio e conjunção. compostos); conjunção e locução advérbio relativo; conjunção e locução
e advérbio. conjuncional (coordenativa copulativa conjuncional coordenativa disjuntiva,
ͻ Identificar a classe das palavras: e adversativa; subordinativa temporal e conclusiva e explicativa e subordinativa
determinante (interrogativo), preposição, causal), determinante indefinido, pronome final, condicional e completiva; locução
pronome (pessoal, nas suas formas tónica indefinido; quantificador. prepositiva.
e átonas, possessivo e demonstrativo).

Flexão em género, número e grau Flexão em género e número


ͻ Reconhecer diferentes processos para ͻ Sistematizar processos de formação do
formar o feminino dos nomes e adjetivos. feminino dos nomes e adjetivos.

ͻ Reconhecer a flexão nominal e adjetival ͻ Sistematizar a flexão nominal e adjetival


quanto ao número e grau. quanto ao número.

Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal


ͻ Conjugar verbos regulares e irregulares no ͻ Conjugar verbos regulares e irregulares ͻ Conjugar verbos regulares e irregulares no ͻ Conjugar verbos regulares e irregulares em
pretérito imperfeito do modo indicativo no pretérito mais-que-perfeito (simples presente, no pretérito imperfeito e no todos os tempos e modos.
e no modo imperativo. e composto) do modo indicativo. futuro do modo conjuntivo, no condicional.
ͻ Identificar o particípio passado e o gerúndio ͻ Empregar adequadamente o modo ͻ Empregar corretamente o modo conjuntivo
dos verbos. conjuntivo como forma supletiva do em contextos de uso obrigatório em frases
imperativo. complexas.
ͻ Utilizar apropriadamente os tempos verbais
na construção de frases complexas e de
textos.

Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas


ͻ Identificar os constituintes da frase com as ͻ Identificar funções sintáticas: predicativo ͻ Identificar a função sintática de
seguintes funções sintáticas: sujeito do sujeito, complementos (oblíquo e modificador (de nome e de grupo verbal).
(simples e composto), vocativo, predicado; agente da passiva) e modificador (do grupo
complemento (direto e indireto). verbal).

25
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)

26
o o o o
1. CEB 5. ano 6. ano 7. ano
Orações Orações Orações
ͻ Distinguir frases simples de frases ͻ Compreender a ligação de orações por
complexas. coordenação e por subordinação.
ͻ Classificar orações coordenadas copulativas ͻ Classificar orações subordinadas: adverbiais
e adversativas e orações subordinadas finais, condicionais; substantivas
adverbiais temporais e causais. completivas (selecionadas por verbo) e
adjetivas relativas (restritiva e explicativa).
Colocação do pronome átono Colocação do pronome átono Colocação do pronome átono
ͻ Aplicar formas átonas do pronome pessoal ͻ Colocar corretamente as formas átonas ͻ Utilizar corretamente o pronome pessoal
em frases afirmativas, em frases com do pronome pessoal adjacentes ao verbo átono (verbos antecedidos de
negação e com advérbios pré-verbais. (próclise, ênclise e mesóclise). determinados pronomes e advérbios).
Formação de palavras (estrutura) Formação de palavras Formação de palavras
ͻ Inferir o significado de palavras ͻ Compreender a composição como processo ͻ Distinguir os processos de derivação
desconhecidas a partir da análise da sua de formação de palavras. e de composição na formação regular
estrutura interna (base, radical e afixos). ͻ Analisar palavras a partir dos seus de palavras.
ͻ Compreender regras de derivação das elementos constitutivos (base, radical e
palavras e formas de organização do léxico afixos), com diversas finalidades (deduzir
(famílias de palavras). significados, integrar na classe gramatical,
formar famílias de palavras).
Pontuação Pontuação
ͻ Explicitar regras de utilização dos sinais de ͻ Explicar sinais de pontuação em função
pontuação. da construção da frase.
Variação linguística
ͻ Reconhecer traços da variação da língua
portuguesa de natureza geográfica.
Frase ativa/passiva
Discurso direto/indireto
ͻ Transformar a frase ativa em frase passiva
(e vice-versa) e o discurso direto em
discurso indireto (e vice-versa).
Coesão Coesão
ͻ Recorrer, de modo intencional e adequado, ͻ Empregar, de modo intencional e
a conectores diversificados, em textos orais adequado, conectores com valor de tempo,
e escritos. de causa, de explicação e de contraste.
Adequação linguística
ͻ Mobilizar formas de tratamento mais
usuais no relacionamento interpessoal,
em diversos contextos de formalidade.
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano
no Manual A Par e Passo
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Compreender textos orais identificando Publicidade comercial Lenda de Sigurd Documentário sobre Entrevista ao Texto informativo Curta-metragem – Os
assunto, tema e intenção comunicativa (expor, (p. 29) (p. 56) Luis Sepúlveda realizador Gabriel (p. 156) olhos do farol
informar, narrar, descrever, expressar Publicidade (p. 94) Abrantes (p. 183)
sentimentos, persuadir), com base em institucional (p. 127) Exposição “Conhecer-
inferências. (p. 31) se através do ADN”
(p. 191)
“Tu és mais forte”,
Boss AC
(p. 193)
Destacar o essencial de um texto audiovisual, Como se faz um jornal PNC, Romeu e Julieta Trem bala – música Texto informativo Poema "E por vezes",
ORALIDADE tendo em conta o objetivo da (p. 24) (excerto) Características do (p. 156) de David
Compreensão audição/visionamento. Discurso de Greta (p. 63) português do Brasil Matilda, uma vista Mourão-Ferreira
Thunberg Os fantásticos livros (p. 104) aos bastidores (p. 178)
(p. 36) voadores do Senhor (p. 136)
Morris Lessmore Curta-metragem –
(p. 50) História trágica com
final feliz
(p. 144)
Sintetizar a informação recebida pela tomada Discurso de Greta “O regresso do Curta-metragem – Texto informativo Francisco Lufinha
de notas das ideias-chave. Thunberg Cavaleiro” Herman (p. 156) (p. 199)
(p. 36) (p. 66) (p. 91) Publicidade –
Pó? Sabes o que é?
(p. 203)

29
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

30
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Planificar textos orais tendo em conta os Opinião Descrição Opinião Opinião
destinatários e os objetivos de comunicação. (p. 36) (p. 63) (p. 139) (pp. 156, 168, 181)

Usar a palavra com fluência, correção e Opinião Descrição Opinião Opinião Pontos de vista
naturalidade em situações de intervenção (p. 36) (autocaracterização) (p. 125) (pp. 144, 169) (pp. 183, 191)
formal, para expressar pontos de vista e (p. 65)
opiniões e fazer a exposição oral de um tema.

Respeitar as convenções que regulam a Opinião Pontos de vista


ORALIDADE interação discursiva, em situações com (p. 36) (pp. 183, 191)
Expressão diferentes graus de formalidade.

Usar mecanismos de controlo da produção Opinião


discursiva a partir do feedback dos (p. 125)
interlocutores.

Avaliar o seu próprio discurso a partir de Opinião Descrição Opinião


critérios previamente acordados com o (p. 36) (p. 65) (p. 144)
professor.
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Ler em suportes variados textos dos géneros Biografia Crítica Artigo de opinião Crítica Biografia Publicidade
seguintes: biografia, textos de géneros (p. 26) (pp. 82-83) (pp. 102) (pp. 126) (pp. 168) (pp. 202-203)
jornalísticos de opinião (artigo de opinião, Publicidade comercial
crítica), textos publicitários. (p. 28)
Publicidade
institucional
(p. 30)
Artigo de opinião
(p. 34)
Crítica
(p. 40)
Realizar leitura em voz alta, silenciosa e O Cavaleiro “Mestre Finezas”, Biografia
autónoma, não contínua e de pesquisa. da Dinamarca (pp. 86-89) (pp. 168)
(excertos) História de uma
(pp. 52-53) gaivota e do gato que
a ensinou a voar
(pp. 95-96)
Compreender a utilização de recursos Metáfora Comparação Comparação Hipérbole Pleonasmo, hipérbole
expressivos para a construção de sentido (p. 55) (p. 90) (p. 112) (p. 143) (p. 181)
LEITURA do texto. Enumeração Enumeração Enumeração Enumeração Anáfora
(p. 60) (p. 101) (p. 117) (p. 148) (p. 185)
Comparação Metáfora
(p. 118) (pp. 181, 183, 187,
197, 201)
Identificar, nas mensagens publicitárias, Publicidade Publicidade –
a intenção persuasiva, os valores e modelos (pp. 28, 30, 202) “Vai mais ao livro”
projetados. (p. 202)
Expressar, com fundamentação, pontos de O Cavaleiro “Mestre Finezas”, "Avó e neto contra Leandro, Rei "Ser poeta"
vista e apreciações críticas suscitadas pelos da Dinamarca, (p. 91) vento da Helíria (p. 181)
textos lidos. (excertos) e areia" (p. 155) "Segredo"
(p. 55) (p. 113) (p. 195)
"Ladino"
(p. 118)
"Havia muito sol do
outro lado"
(p. 122)
Utilizar procedimentos de registo e tratamento Resumo Biografia
da informação. (p. 120) (pp. 168-169)

31
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

32
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Ler integralmente obras literárias narrativas, O Cavaleiro “Mestre Finezas” “Avó e neto contra Leandro, Rei “Ser poeta”
líricas e dramáticas (no mínimo, nove poemas da Dinamarca (pp. 88-91) vento da Helíria (p. 180)
de oito autores diferentes, duas narrativas de (excertos) e areia” (pp. 139-143; 146- “As palavras”
autores de língua portuguesa e um texto (pp. 52-53; 57-60; 65- (pp. 108-112) 149) (p. 182)
dramático). 66) “Ladino” “Urgentemente”
(pp. 114-118) (p. 184)
“Não posso adiar o
amor”
(p. 186)
“Amar!”
(p. 188)
“Lágrima de preta”
(p. 190)
“O Sonho”
(p. 192)
“Segredo”
(p. 194)
“Maria Lisboa”
(p. 196)
“Gaivota”
(p. 198)
“Vagabundo do mar”
(p. 200)
EDUCAÇÃO Interpretar os textos em função do género O Cavaleiro Sexta-Feira ou a vida “Avó e neto contra O Bojador, Sophia de “Amar!”
LITERÁRIA literário. da Dinamarca selvagem (excerto) vento M. B. Andresen (p. 188)
(excertos) (pp. 100-101) e areia” (excerto) “Gaivota”
(pp. 58-62) (pp. 108-112) (p. 162) (p. 198)
"A Cara de Boi" “Havia muito sol do
(pp. 72-74) outro lado”,
(pp. 121-122)
Identificar marcas formais do texto poético: “Ser poeta”
estrofe, rima, esquema rimático e métrica (p. 181)
(redondilha maior e menor). “Amar!”
(p. 189)
“Lágrima de preta” –
redondilha maior e
menor
(p. 191)
“O Sonho”
(p. 193)
"Maria Lisboa"
(p. 197)
"Gaivota"
(p. 199)
Reconhecer, na organização do texto Leandro, Rei
dramático, ato, cena, fala e indicações cénicas. da Helíria
(pp. 137-149)
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Analisar o modo como os temas, as PNC, Romeu e Julieta Curta-metragem –
experiências e os valores são representados na (excerto) Herman
obra e compará-lo com outras manifestações (p. 63) (p. 91)
artísticas (música, pintura, escultura, cinema, O Cavaleiro da
etc.). Dinamarca
(p. 62))
Explicar recursos expressivos utilizados na Enumeração Comparação Comparação Hipérbole Pleonasmo, hipérbole,
construção do sentido (enumeração, (p. 60) (p. 90) (pp. 112, 118) (p. 143) metáfora
pleonasmo e hipérbole). Enumeração Enumeração (p. 181)
(p. 108) (p. 148) Metáfora
Metáfora (pp. 181, 183. 187, 197,
(p. 154) 201)
Enumeração
EDUCAÇÃO (p. 189)
LITERÁRIA Anáfora
(p. 185)
Comparação
(p. 183)
Exprimir ideias pessoais sobre textos lidos O Cavaleiro “Mestre Finezas” Ladino Leandro, Rei "Segredo"
e ouvidos com recurso a suportes variados. da Dinamarca (p. 91) (p. 104) da Helíria (p. 195)
(excertos) “Havia muito sol do (p. 155)
“Cara de Boi” outro lado”
(p. 74) (p. 122)
Desenvolver um projeto de leitura que integre Projeto de Leitura
objetivos pessoais do leitor e comparação (pp. 14-17)
de diferentes textos (obras escolhidas em
contrato de leitura com o(a) professor(a)).

33
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

34
Elaborar textos que cumpram objetivos Resposta a questões Resposta a questões Comentário Resposta a questões Resposta a questões Resposta a questões de
explícitos quanto ao destinatário e à finalidade de leitura de leitura (p. 91) de leitura de leitura leitura
(informativa ou argumentativa) no âmbito (p. 27) (pp. 54, 62) Resposta a questões (pp. 112, 118) (pp. 143, 155, 164) (pp. 181, 183, 195, 202)
de géneros como: resumo, exposição, opinião, Texto argumentativo Biografia de leitura Comentário Texto expositivo Biografia
comentário, biografia e resposta a questões (p. 31) (p. 64) (p. 90) (p. 113) (p. 157) (p. 199)
de leitura. Texto de opinião Descrição Resumo Descrição Texto de opinião
(p. 37) (p. 55) (p. 120) (p. 165) (p. 187)
Texto narrativo Texto narrativo
(p. 75) (p. 201)
Planificar a escrita de textos com finalidades Texto de opinião Descrição Comentário Comentário Texto expositivo Texto de opinião
informativas, assegurando distribuição de (p. 37) (p. 55) (p. 91) (p. 113) (p. 157) (p. 187)
informação por parágrafos. Biografia Resumo Descrição Biografia
(p. 64) (p. 120) (p. 165) (p. 199)
Texto narrativo
(p. 75)
Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em Texto de opinião Texto narrativo Texto expositivo Texto de opinião
vista a continuidade de sentido, a progressão (p. 37) (p. 75) (p. 157) (p. 187)
ESCRITA temática e a coerência global do texto. Biografia
(p. 199)

Redigir textos com processos lexicais e Texto de opinião Biografia Comentário Comentário Texto expositivo Texto de opinião
gramaticais de correferência e de conexão (p. 37) (p. 64) (p. 91) (p. 113) (p. 157) (p. 187)
interfrásica mais complexos com adequada Biografia
introdução de novas informações, evitando (p. 199)
repetições e contradições.

Escrever com propriedade vocabular e com Texto de opinião Biografia Comentário Comentário Descrição Texto de opinião
respeito pelas regras de ortografia e de (p. 37) (p. 64) (p. 91) (p. 113) (p. 165) (p. 187)
pontuação. Texto narrativo
(p. 75)

Avaliar a correção do texto escrito Texto de opinião Biografia Descrição Biografia


individualmente e com discussão de diversos (p. 37) (p. 64) (p. 165) (p. 199)
pontos de vista.
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Identificar a classe de palavras: determinante Determinante Advérbio Conjunções e locuções Preposição Adjetivo Determinante
relativo, pronome relativo, advérbio relativo; (pp. 29, 35) (p. 63) conjuncionais (p. 113) (p. 149) (pp. 185, 195, 197)
conjunção e locução conjuncional Nome Quantificador coordenativas Conjunções e locuções Verbo copulativo Pronome
coordenativa disjuntiva, conclusiva e (pp. 29, 35) (p. 75) (pp. 92-93, 97) conjuncionais (p. 149) (pp. 185, 197)
explicativa e subordinativa final, condicional Adjetivo Preposição e locução Conjunções e locuções subordinativas Determinante Advérbio
e completiva; locução prepositiva. (p. 29) prepositiva conjuncionais (pp. 119, 133) (p. 149) (pp. 195)
Verbo (pp. 80-81, 83) subordinativas Adjetivo Preposição contraída Adjetivo
(pp. 29, 32-33, 41) Nome (p. 112) (p. 113) (p. 149) (pp. 195, 197)
Pronome (p. 77) Advérbio Conjunções Quantificador
(p. 29) (p. 113) e locuções (p. 195)
Quantificador Conjunção coordenativas Nome
(p. 35) coordenativa (p. 155) (p. 197)
Advérbio e locução (p. 113) Conjunções Verbo
adverbial e locuções (p. 197)
(pp. 38-39, 41) subordinativas
Preposição (p. 155)
(pp. 29, 35) Determinante relativo,
advérbio relativo,
pronome relativo
(pp. 160-161)
Conjugar verbos regulares e irregulares em (pp. 32-33, 35, 41) (p. 83) (pp. 119, 123) (p. 189)
GRAMÁTICA todos os tempos e modos.
Utilizar corretamente o pronome pessoal Formas dos pronomes Colocação do
átono (verbos antecedidos de determinados pessoais tónicos pronome pessoal
pronomes e advérbios). (pp. 166-167) átono
Colocação do pronome (p. 183)
pessoal átono
(pp. 166-167)
Empregar corretamente o modo conjuntivo (p. 133) (p. 189)
em contextos de uso obrigatório em frases
complexas.
Identificar a função sintática de modificador (pp. 70-71, 75, 83) (p. 123) (p. 165) Outras funções:
(de nome e de grupo verbal). Outras funções: Outras funções: Outras funções: – complemento
– complemento direto – predicativo do – sujeito oblíquo
(p. 62) sujeito (p. 123) (p. 165) (p.185, 189);
– complemento – sujeito (p. 123), – complemento oblíquo – sujeito
oblíquo – complemento (p. 165) (p. 185)
(pp. 62, 75, 83) indireto (p. 123)
– complemento – complemento
agente da passiva oblíquo (p. 123),
(p. 83) – complemento direto
(p. 123)

35
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo

36
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Classificar orações subordinadas: adverbiais Orações subordinadas Orações subordinadas Orações subordinadas Orações subordinadas
finais, condicionais; substantivas completivas adverbiais e substantivas adjetivas relativas adverbiais
(selecionadas por verbo) e adjetivas relativas substantivas completivas (restritivas e (p. 189)
(restritiva e explicativa). completivas (p. 113) explicativas Orações subordinadas
(pp. 98-99) Orações Subordinadas (pp. 160-161, 165) completivas
Orações coordenadas Adverbiais Orações subordinadas (p. 189)
(pp. 92-93, 97) (pp. 119, 123) adverbiais Orações coordenadas
(p. 149, 165) (p. 197)
Orações coordenadas
GRAMÁTICA (p. 155)
Distinguir os processos de derivação e de (pp. 76-77) Derivação e
composição na formação regular de palavras. composição
(p. 183)
Reconhecer traços da variação da língua Variação geográfica
portuguesa de natureza geográfica. (pp. 103, 104, 105)

Explicar sinais de pontuação em função da (p. 98) (p. 197)


construção da frase.
Planos de Aula
Planificações
PASSO
Planificações*
• Anual
• de Unidade

Planos de Aula*
(versão de demonstração)

* Disponível em formato editável em


Versão integral dos Planos de Aula,
em formato editável, disponível
a partir de julho de 2021 em
Planificações
e Planos de Aula
Planificação Anual ............................................................ 39

Planificações de Unidade ................................................. 43

Planos de Aula (versão amostral) ..................................... 49

Disponível em formato editável em


Planificação Anual
Planificação Anual – Projeto A Par e Passo

40
Escola: ____________________________________________________________________________________________________ Turma: _________ Ano letivo: _________

1.o Período
Perfil do Aluno:

Gramática Gramática Aulas


Educação literária Leitura Escrita Oralidade (consolidação) (nova) AE previstas: 52
Apresentação do projeto A Par e Passo: manual, rubricas, textos, Caderno de Atividades, Aula Digital Unidade 0
Primeiros Passos: Atividades formativas e de revisão 8 aulas
Projeto de Leitura (PL)
TEXTO NÃO LITERÁRIO Biografia Resposta a questões de Compreensão: Classes de palavras Verbo Unidade 1
Publicidade (comercial leitura - persuasão - subclasses
e não comercial) - visionamento de Modos e tempos verbais - modos e tempos verbais 14 aulas
Artigo de opinião Texto criativo documento audiovisual - paradigmas flexionais
Crítica - tomada de notas das dos verbos regulares
a a
Manipulação de texto ideias-chave da 1. , da 2. e da
a
3. conjugação
Texto de opinião Expressão: - verbos irregulares
- opinião/pontos de vista Advérbio
Pontuação
NARRATIVA DE AUTOR Resposta a questões de Expressão: Funções sintáticas Funções sintáticas Unidade 2.1
PORTUGUÊS E OUTROS leitura - descrição - modificador de nome
(Viagens e aventuras) Modos e tempos verbais (restritivo e apositivo) 19 aulas
- O Cavaleiro da Crítica Biografia Compreensão: - modificador de grupo
Dinamarca, de Sophia de - narração e descrição Classes de palavras verbal
Mello Breyner Andresen Recursos expressivos Texto criativo
- Conto popular Pontuação
“A Cara de Boi” Texto narrativo
- A volta ao mundo em 80 Formação de palavras
dias, de Júlio Verne Descrição - derivação
(PNL/PL) - composição
- Género literário (texto
narrativo) Preposição e locução
prepositiva
Momentos de avaliação oral e escrita | Domínios de Articulação Curricular | Cidadania e Desenvolvimento | Projeto de Leitura (PL) 11 aulas
Planificação Anual – Projeto A Par e Passo

Escola: ____________________________________________________________________________________________________ Turma: _________ Ano letivo: _________

2.o Período
Perfil do Aluno:
Gramática Gramática Aulas
Educação literária Leitura Escrita Oralidade (consolidação) (nova) AE previstas: 45
NARRATIVA DE AUTOR Resposta a questões de Compreensão: Plural dos nomes Coordenação: Unidade 2.2
PORTUGUÊS E OUTROS leitura - exposição compostos - conjunções
(Heróis) - informação - orações coordenadas 19 aulas
- “Mestre Finezas”, de
Manuel da Fonseca Artigo de opinião Comentário Expressão: Classes de palavras Subordinação:
- História de uma gaivota - opinião - conjunções
e do gato que a ensinou Crítica Manipulação de textos Funções sintáticas - orações subordinadas
a voar, de Luis Sepúlveda (adverbiais e
- Sexta-feira ou a vida Recursos expressivos Texto criativo Tempos e modos verbais substantivas)
selvagem, de Michel
Tournier (PNL/PL) Texto expositivo Variação geográfica
- Género literário (texto
narrativo) Texto de opinião Oração subordinada
adjetiva relativa (restritiva
TEXTO DRAMÁTICO Unidade 3
Resumo e explicativa)
- Leandro, Rei da Helíria, Artigo de opinião
de Alice Vieira 13 aulas
Descrição Palavras relativas
- O Bojador, de Sophia de Biografia
Mello Breyner Andresen Pontuação
(PNL) Recursos expressivos
- Género literário (texto Colocação do pronome
dramático: ato, cena, pessoal
falas, indicações cénicas)
Momentos de avaliação oral e escrita 13 aulas
Domínios de Articulação Curricular
Cidadania e Desenvolvimento
Projeto de Leitura (PL)

41
Planificação Anual – Projeto A Par e Passo

42
Escola: ____________________________________________________________________________________________________ Turma: _________ Ano letivo: _________

3.o Período
Perfil do Aluno:
Gramática Gramática Aulas
Educação literária Leitura Escrita Oralidade (consolidação) (nova) AE previstas: 32
POESIA Resposta a questões de Expressão: Funções sintáticas Formação de palavras Unidade 4
(Palavras) Publicidade leitura - pontos de vista
- Florbela Espanca, Modos e tempos verbais Colocação do pronome 13 aulas
“Ser poeta” Recursos expressivos Manipulação de texto Expressão: pessoal átono
- Eugénio de Andrade, - exposição Classes de palavras
“As palavras” Texto de opinião Modificador do grupo
(Sentimentos) Compreensão: verbal
- Eugénio de Andrade, Biografia - expressão de
“Urgentemente” sentimentos Modificador do nome
- António Ramos Rosa, Texto narrativo (restritivo e apositivo)
“Não posso adiar o amor
para outro século” Uso do conjuntivo
- Florbela Espanca,
“Amar!” Orações subordinadas
- António Gedeão,
(adverbiais, substantivas
“Lágrima de preta”
e adjetivas)
(Sonhos e segredos)
- Sebastião da Gama,
“O sonho”
Pontuação
- Miguel Torga, “Segredo”
(Viagens)
- David Mourão-Ferreira,
“Maria Lisboa”
- Alexandre O’Neill,
“Gaivota”
- Manuel da Fonseca,
“O vagabundo do mar”
– Género literário (texto
poético: estrofe, rima,
esquema rimático, métrica –
redondilha menor e maior)
Momentos de avaliação oral e escrita | Domínios de Articulação Curricular | Cidadania e Desenvolvimento 19 aulas
Planificações de Unidade
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo

44
Unidade 1: Texto não literário – Um planeta para salvar
Tempo: 14 aulas (não inclui os momentos de avaliação)
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo

Unidade 2.1: Texto Narrativo – Viagens e aventuras • O Cavaleiro da Dinamarca e outros textos
Tempo: 19 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

45
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo

46
Unidade 2.2: Texto narrativo – Heróis • “Mestre Finezas” e outros textos
Tempo: 19 aulas (não inclui os momentos de avaliação)
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo

Unidade 3: Texto Dramático – Leandro, Rei da Helíria e outros textos


Tempo: 13 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

47
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo

48
Unidade 4: Texto Poético – Palavras, Sentimentos, Sonhos e Segredos, Viagens
Tempo: 13 aulas (não inclui os momentos de avaliação)
Planos de Aula

Versão de demonstração (Unidades 0 e 1)


A versão integral dos Planos de Aula está disponível, para os Professores utilizadores
do projeto A Par e Passo, na plataforma .
Planos de Aula

Plano de aula n.o 1 e 2 100 min.

Sumário Perfil do aluno


Atividades de apresentação de conteúdos e análise da organização do manual
escolar.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


ͻ Análise do índice e dos separadores Manual
das diferentes unidades.
ͻ Consulta das páginas iniciais
relativas às Pistas para… escrever
bem e falar bem…
(pp. 12 e 13).
ͻ Contacto com a estrutura do
manual: unidades, fichas formativas
e Apêndice Gramatical, O que devo
saber, Verifico o que sei.
ͻ Conversa com os alunos sobre
conteúdos, avaliação, atividades
e outros.
TPC Obs.

Plano de aula n.o 3 e 4 100 min.

Unidade: 0 – Projeto de Leitura

Sumário Perfil do aluno


Análise das propostas para o Projeto de Leitura.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Leitura ͻ Análise da proposta do documento Manual, pp. 14 a 17
ͻ Desenvolver um projeto de leitura Guião (em quatro passos) para Dossiê do Professor (Projeto de Leitura,
que integre objetivos pessoais do o teu Projeto de Leitura. p. 387)
leitor e comparação de diferentes ͻ Diálogo com os alunos sobre as
textos (obras escolhidas em contrato propostas de leitura, associando-as
de leitura com o(a) professor(a)). a cada unidade do manual.
ͻ Leitura de alguns excertos dos livros
que suscitarem mais curiosidade.
ͻ Definição dos critérios de escolha
e orientação das leituras de acordo
com a planificação feita.
TPC Obs.
Consultar as páginas relativas ao Projeto de Leitura e ler as sinopses dos livros No Dossiê do Professor estão
propostos. disponíveis propostas de projetos
que envolvem obras selecionadas
para o Projeto de Leitura em
articulação com o Perfil do Aluno
e com os Domínios de Articulação
Curricular.

50 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA


Planos de Aula

Plano de aula n.o 5 e 6 100 min.

Unidade: 0 – Primeiros Passos

Sumário Perfil do aluno


Primeiros Passos: Oralidade.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


AE: Oralidade ͻ Audição do programa radiofónico Manual, p. 18
ͻ Comunicar informação essencial Eu é que sei – o mundo visto pelas
e opiniões fundamentais. crianças.
x Áudio: Eu é que sei – o mundo visto
ͻ Preparação de uma atividade de
pelas crianças
expressão oral.
ͻ Apresentação oral sobre o tema
“A minha opinião sobre os motivos
para ir à escola”.
TPC Obs.

Plano de aula n.o 7 a 9 150 min.

Unidade: 0 – Primeiros Passos

Sumário Perfil do aluno


Primeiros Passos: Leitura, Educação Literária, Gramática e Escrita.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


o
Leitura (6. ano) ͻ Leitura do texto “Porque é que eu Manual, pp. 18 a 21
ͻExplicitar o sentido global de um texto. tenho de ir à escola?” e resolução
ͻ&ĂnjĞƌŝŶĨĞƌġŶĐŝĂƐ͕ũƵƐƚŝĨŝĐĂŶĚŽ-as. do questionário.
ͻ/ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂ;ƐͿ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ
e pontos de vista.
ͻZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽtexto
está estruturado (partes e subpartes).
o
Escrita (6. ano) ͻ Produção de um pequeno texto de
ͻWƌŽĚƵnjŝƌƚĞdžƚŽƐĚĞŽƉŝŶŝĆŽĐŽŵ opinião sobre o tema “Porque que
ũƵşnjŽƐĚĞǀĂůŽƌƐŽďƌĞƐŝƚƵĂĕƁĞƐ é que tenho de ir à escola?”
vividas e sobre leituras feitas.
o
Educação Literária (6. ano) ͻ Leitura do texto “Como tudo
ͻŶĂůŝƐĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽĐŽŶŽƚĂƚŝǀŽĚĞ começou” e resolução do
palavras e expressões. questionário.
ͻŶĂůŝƐĂƌŽŵŽĚŽĐŽŵŽŽƐƚĞŵĂƐ͕
ĂƐĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐĞŽƐǀĂůŽƌĞƐƐĆŽ
representados.
ͻdžƉůŝĐĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ
ƵƚŝůŝnjĂĚŽƐŶĂĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĚĞƚĞdžƚŽƐ
literários (anáfora e metáfora).
o
Gramática (6. ano) ͻ Resolução dos exercícios
ͻ/ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ gramaticais.
ͻ/ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĨƵŶĕões sintáticas. ͻ Conversa em torno da Expressão
ͻůĂƐƐŝĨŝĐĂƌŽƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐ Enigmática “Onde Judas perdeu
copulativas e adversativas e orações as botas”.
subordinadas adverbiais temporais e
causais.
TPC Obs.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA 51


Planos de Aula

Plano de aula n.o 10 50 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


O mundo do jornalismo: vantagens de ler um jornal e textos típicos da
comunicação social.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Oralidade ͻ Diálogo em torno das razões para Manual, pp. 24 e 25
ͻ Destacar o essencial de um texto ler um jornal.
ĂƵĚŝŽǀŝƐƵĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽ ͻ Visionamento do documento “Como
x Vídeo: ŽŵŽƐĞĨĂnjƵŵũŽƌŶĂů
objetivo da audição/ visionamento. se faz um jornal”.
ͻ Identificação de uma nova razão
para ler jornal / revista.
Leitura ͻ Identificação das secções de uma
ͻ Ler em suportes variados texto primeira página de jornal.
de diferentes géneros jornalísticos. ͻ Géneros jornalísticos.
TPC Obs.

Plano de aula n.o 11 e 12 100 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


A biografia – características do género.
Interpretação do texto “Stan Smith: o homem que também é um sapato”.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Leitura ͻ Diálogo em torno das razões para Manual, pp. 26 e 27
ͻ Ler em suportes variados textos dos escrever uma biografia. Manual – Apêndice de Géneros –
géneros seguintes: biografia […]. ͻ Leitura do texto “Stan Smith: o p. 214 (Biografia)
homem que também é um sapato”.
ͻ Resolução do questionário em
x Vídeo: Como escrever uma
trabalho de grupo.
biografia
ͻ Atividade ^ĞŐƵĞŽƐWĂƐƐŽƐ͕
x Apresentação: Segue os Passos
orientada pelo professor.
Escrita ͻ Registo do Toma Nota no caderno
ͻ Elaborar textos que cumpram diário: as características da
objetivos explícitos: resposta biografia.
a questões de leitura. ͻ Diálogo centrado na Expressão
Enigmática “Pendurar as botas”.
TPC Obs.

52 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA


Planos de Aula

Plano de aula n.o 13 e 14 100 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


Publicidade comercial: EDP – Geração Zero. Áreas de competência: linguagens e
textos; informação e comunicação;
bem-estar, saúde e ambiente.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Leitura ͻ Observação e análise da publicidade Manual, pp. 28 e 29
ͻ Ler em suportes variados textos comercial “EDP - Geração Zero”: Manual – Apêndice de Géneros –
publicitários. slogan, imagem, texto p. 217 (Publicidade)
ͻ Explicitar o sentido global de um argumentativo, persuasão.
texto. ͻ Registo do Toma Nota no caderno
x Vídeo: EDP – Geração Zero
ͻ &ĂnjĞƌŝŶĨĞƌġŶĐŝĂƐĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ diário: característica da publicidade,
x Animação: O que é um texto
justificadas. publicidade comercial.
publicitário?
ͻ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ pontos ͻ Consulta da sistematização do
Dossiê do Professor – Projetos do
de vista. Apêndice de géneros.
domínio da Articulação Curricular,
ͻ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌ͕ŶĂƐŵĞŶƐĂŐĞŶƐ
p. 398
ƉƵďůŝĐŝƚĄƌŝĂƐ͕ĂŝŶƚĞŶĕĆŽƉĞƌƐƵĂƐŝǀĂ͕
os valores e modelos projetados.
Oralidade ͻ Visionamento da publicidade “EDP –
ͻ Compreender textos orais Geração Zero” e interpretação de
identificando assunto e intenção aspetos multimodais.
ĐŽŵƵŶŝĐĂƚŝǀĂ;ƉĞƌƐƵĂĚŝƌͿ͕ĐŽŵďĂƐĞ
ĞŵŝŶĨĞƌġŶĐŝĂƐ͘
ͻ Destacar o essencial de um texto
ĂƵĚŝŽǀŝƐƵĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽ
objetivo do visionamento.
Gramática ͻ Resolução de exercícios gramaticais
ͻ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƐĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ. (revisão).
TPC Obs.
A temática da aula serve de
lançamento do projeto “Em torno
da sustentabilidade ecológica” (ver
Dossiê do Professor – Projetos do
domínio da Articulação Curricular,
p. 398)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA 53


Planos de Aula

Plano de aula n.o 15 e 16 100 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


Publicidade institucional: Campanha Ponto verde – “Transforme ideais em Áreas de competência: linguagens e
gestos reais” e “Numa hora”. textos; informação e comunicação;
bem-estar, saúde e ambiente.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Leitura ͻ Observação de um cartaz de Manual, pp. 30 e 31
ͻLer em suportes variados textos publicidade institucional: slogan,
publicitários. imagem, texto argumentativo.
x Vídeo: Numa hora
ͻ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌ͕ŶĂƐŵĞŶƐĂŐĞŶƐ ͻ Registo do Toma Nota no caderno
Dossiê do Professor – Projetos do
ƉƵďůŝĐŝƚĄƌŝĂƐ͕ĂŝŶƚĞŶĕĆŽƉĞƌƐƵĂƐŝǀĂ͕ diário: as características da
domínio da Articulação Curricular,
os valores e modelos projetados. publicidade institucional.
p. 398
Oralidade ͻ Visionamento e análise do anúncio
ͻCompreender textos orais publicitário “Numa hora” – aspetos
identificando assunto e intenção multimodais.
ĐŽŵƵŶŝĐĂƚŝǀĂ;ƉĞƌƐƵĂĚŝƌͿ͕ĐŽŵďĂƐĞ
ĞŵŝŶĨĞƌġŶĐŝĂƐ͘
ͻ Destacar o essencial de um texto
ĂƵĚŝŽǀŝƐƵĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽ
objetivo do visionamento.
Escrita ͻ Produção em grupo de uma
ͻ Elaborar textos que cumpram publicidade sobre um produto
objetivos explícitos quanto ao original.
destinatário e à finalidade ͻ Diálogo centrado no Tira-dúvidas
(informativa ou argumentativa). “Hora ou ora?”

TPC Obs.
Projeto “Em torno da sustentabilidade
ecológica” (ver Dossiê do Professor,
p. 398)

54 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA


Planos de Aula

Plano de aula n.o 17 50 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


Verbo: conjugações, flexão e subclasses.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Gramática ͻ Revisão/sistematização dos Manual, pp. 32 e 33
ͻConjugar verbos regulares e conteúdos: Manual – Apêndice Gramatical –
irregulares em todos os tempos – conjugações verbais; pp. 232; 270-275 (verbos)
e modos. – flexão verbal (verbos regulares Caderno de Atividades, pp. 9-10
e irregulares);
– subclasses dos verbos.
x Apresentação: ǀĞƌďŽƐ͕
ͻ Realização de exercícios de
ĐŽŶũƵŐĂĕƁĞƐ͕ĨůĞdžĆŽĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐ
aplicação.
ͻ Sistematização do modo conjuntivo.
TPC Obs.
Exercícios do Caderno de Atividades, pp.9-10, do Apêndice Gramatical, p. 233,
e Quiz: Verbos regulares e irregulares.

Plano de aula n.o 18 50 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


O artigo de opinião: características e estrutura. Áreas de competência: linguagens
e textos; informação e comunicação;
bem-estar, saúde e ambiente

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Leitura ͻ Leitura do texto “O verbo Manual, pp. 34 e 35
ͻ Ler em suportes variados textos dos é substituir”. Manual – Apêndice de Géneros –
géneros jornalísticos de opinião ͻ Resolução, em grupo, p. 212 (Texto de opinião)
(artigo de opinião). do questionário.
ͻ &ĂnjĞƌŝŶĨĞƌġŶĐŝĂƐĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ ͻ Registo do Toma Nota no caderno
x Vídeo: Como escrever um texto
justificadas. diário: as características do artigo
de opinião?
ͻ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ de opinião.
x Vídeo: Como expressar pontos de
ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ĐĂƵƐĂƐ͕ĞĨĞŝƚŽƐ͕ ͻ Revisão gramatical: subclasse
vista e opiniões?
ĨĂĐƚŽƐ͕ŽƉŝŶŝƁĞƐ. de palavras; flexão verbal.
Dossiê do Professor – Projetos do
Gramática ͻ Discussão em torno das Expressões
domínio da Articulação Curricular,
ͻ Conjugar verbos regulares e Enigmáticas “Hora H” e “Dia D”.
p. 398
irregulares em todos os tempos
e modos.
ͻ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƐĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘
TPC Obs.
Projeto “Em torno da sustentabilidade
Teste interativo: Verbos: conjugações, flexão e subclasses. ecológica” (ver Dossiê do Professor,
p. 398)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA 55


Planos de Aula

Plano de aula n.o 19 e 20 100 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


Preparação da atividade de expressão oral. Áreas de competência: linguagens
e textos; informação e comunicação;
bem-estar, saúde e ambiente

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Oralidade ͻ Visionamento do vídeo com Manual, p. 36
ͻ Planificar textos orais tendo em discurso de Greta Thunberg. Manual, p. 13 (Pistas para bem falar)
conta os destinatários e os objetivos ͻ Identificação dos aspetos essenciais
de comunicação. a reter.
x Vídeo: Discurso de Greta Thunberg
ͻ hƐĂƌĂƉĂůĂǀƌĂĐŽŵĨůƵġŶĐŝĂ͕ ͻ Visionamento da curta-metragem
x Vídeo: ƋƵĂŵĞƚƌĂŐĞŵ͕ĚĞDĂƌŝĂ
correção e naturalidade em Aquametragem (opcional).
Lobo
ƐŝƚƵĂĕƁĞƐĚĞŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽĨŽƌŵĂů͕ ͻ Planificação da apresentação oral
x Vídeo: Como expressar pontos de
para expressar pontos de vista e com consulta de Pistas… para
vista e opiniões
opiniões. escrever bem e falar bem… e do
Dossiê do Professor – Projetos do
ͻ Avaliar o seu próprio discurso a vídeo “Como expressar pontos de
domínio da Articulação Curricular,
partir de critérios previamente vista e opiniões”.
p. 398
acordados com o professor. ͻ Apresentação do texto de opinião
oral.
ͻ Avaliação dos textos.
TPC Obs.
A apresentação dos textos orais
poderá decorrer noutra altura,
de forma a permitir espaço de
preparação do texto pelo aluno.
Projeto “Em torno da sustentabilidade
ecológica” (ver Dossiê do Professor,
p. 398)

56 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA


Planos de Aula

Plano de aula n.o 21 50 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


O texto de opinião: atividade de escrita. Áreas de competência: linguagens
e textos; informação e comunicação;
bem-estar, saúde e ambiente

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Escrita ͻ Planificação do texto (em grande Manual, p. 37
ͻ Elaborar textos que cumpram grupo) com recurso à visualização Manual – Pistas para… escrever bem –
objetivos explícitos quanto ao do vídeo – Opinião –, como forma p. 13
destinatário e à finalidade de sistematização e consulta do Manual – Apêndice de Géneros –
(argumentativa) no âmbito Apêndice de Géneros – Texto p. 212 (Texto de opinião)
de géneros como: opinião. de opinião.
ͻ WůĂŶŝĨŝĐĂƌĂĞƐĐƌŝƚĂĚĞƚĞdžƚŽƐ͕ ͻ Textualização individual.
x Vídeo: Texto de opinião
assegurando a distribuição ͻ Hetero e autocorreção.
Dossiê do Professor – Projetos do
de informação por parágrafos. ͻ Aperfeiçoamento do texto.
domínio da Articulação Curricular,
ͻ KƌĚĞŶĂƌĞŚŝĞƌĂƌƋƵŝnjĂƌĂ
p. 398
ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ƚĞŶĚŽĞŵǀŝƐƚĂ
ĂĐŽŶƚŝŶƵŝĚĂĚĞĚĞƐĞŶƚŝĚŽ͕
ĂƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽƚĞŵĄƚŝĐĂĞĂĐŽĞƌġŶĐŝĂ
global do texto.
ͻ Escrever com propriedade vocabular
e com respeito pelas regras
de ortografia e de pontuação.
ͻ Avaliar a correção do texto escrito.
TPC Obs.
Projeto “Em torno da sustentabilidade
ecológica” (ver Dossiê do Professor,
p. 398)

Plano de aula n.o 22 50 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


Advérbio e locução adverbial.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Gramática ͻ Revisão/sistematização dos Manual, pp. 38 e 39
ͻ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͗ conteúdos: Manual – Apêndice Gramatical, p. 234
ĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞƌĞůĂƚŝǀŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ – advérbio (valores e funções);
ƌĞůĂƚŝǀŽ͕ĂĚǀĠƌďŝŽƌĞůĂƚŝǀŽ. – locução adverbial. x Apresentação: Advérbio e locução
ͻ Realização de exercícios adverbial
de aplicação.
TPC Obs.
Exercícios do Caderno de Atividades (pp. 11-12) e do Apêndice Gramatical
(p. 235)
Quiz: Advérbio

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA 57


Planos de Aula

Plano de aula n.o 23 50 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


A crítica: características e estrutura.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


Leitura ͻ Leitura do texto “Homem-aranha: Manual, pp. 40 e 41
ͻ Ler em suportes variados textos dos longe de casa”. Manual – Apêndice de Géneros –
géneros seguintes: textos de ͻ Resolução, em grupo, p. 216 (Crítica)
géneros jornalísticos de opinião do questionário.
(crítica). ͻ Consulta da sistematização
x Animação: O que é uma crítica?
do apêndice de géneros.
ͻ Visualização do vídeo de
sistematização – Crítica.
ͻ Registo do Toma Nota no caderno
diário: as características da crítica
ͻ Revisão gramatical: advérbio; flexão
verbal.
TPC Obs.
Ler as pp. 42-43 “O que devo saber...”

Plano de aula n.o 24 e 25 100 min.

Unidade: 1 – Texto não literário

Sumário Perfil do aluno


Projeto de turma.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS/ATIVIDADES RECURSOS


ͻ Exploração das sugestões presentes Manual, pp. 42 e 43
em Para ir mais além… Dossiê do Professor – Projetos do
ͻ Outros documentos domínio da Articulação Curricular,
p. 398
TPC Obs.
Realização da Ficha Formativa (pp. 46-47) Dossiê do Professor: Projeto “Em
torno da sustentabilidade ecológica”,
p. 398

58 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Planificações e Planos de Aula x ASA


PASSO

Ensino Digit@l
Ensino Digit@l
• Ensino Digit@l (por Carlos Pinheiro)

• Roteiro
• Guia de Recursos Multimédia
Ensino Digit@l

Ensino Digit@l (por Carlos Pinheiro) ................................ 61

Roteiro Aula Digit@l ......................................................... 73

Guia de Recursos Multimédia


do Manual A Par e Passo .................................................. 87
Ensino Digit@l (por Carlos Pinheiro)

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 61


Ensino digital | Carlos Pinheiro

A crise pandémica obrigou as escolas a transfor- ĂŵďŝĞŶƚĞƐ͕İƐŝĐŽƐĞĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ƉĂƌĂĂƟǀŝĚĂĚĞƐƉƌĞƐĞŶ-


ŵĂƌĞŵĂƐƐƵĂƐƉƌĄƟĐĂƐ͕ĂĚĂƉƚĂŶĚŽͲĂƐĂƵŵĐŽŶƚĞdžƚŽ ĐŝĂŝƐ ŽƵ Ă ĚŝƐƚąŶĐŝĂ͕ ƚƌĂďĂůŚŽ ĂƵƚſŶŽŵŽ ŽƵ ĐŽůĂďŽ-
ĚĞĞŶƐŝŶŽĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĂĚŝƐƚąŶĐŝĂ͕ŶƵŵĂŵďŝĞŶƚĞ ƌĂƟǀŽ͕ŝŶƚĞƌĂĕĆŽƐŽĐŝĂůĞĂƉůŝĐĂĕĆŽƉƌĄƟĐĂ͕ƚĞŶĚŽĞŵ
totalmente virtual e mediado por tecnologias que a ǀŝƐƚĂƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĂƌĂŽƐĂůƵŶŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂ-
ŵĂŝŽƌŝĂĚŽƐĚŽĐĞŶƚĞƐĞĂůƵŶŽƐŶĆŽĚŽŵŝŶĂǀĂ͕ŵĂƐĚĞ ŐĞŵŵĂŝƐƌŝĐŽƐ͕ĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĚŽƐĞĂĚĂƉƚĂĚŽƐĂŽƐƌŝƚŵŽƐ
que muito rapidamente se apropriaram. ĞĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƟĐĂƐĚĞĐĂĚĂĂƉƌĞŶĚĞŶƚĞ͘
KƌĞŐƌĞƐƐŽĂŽĞŶƐŝŶŽƉƌĞƐĞŶĐŝĂů͕ŶŽŝŶşĐŝŽĚŽĂŶŽ ZĞůĂƟǀĂŵĞŶƚĞ ă ƐƵĂ ĞƐƚƌƵƚƵƌĂ͕ ŽƐ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ
ůĞƟǀŽ ϮϬϮϬͲϮϭ͕ ƐĞ ƉŽƌ Ƶŵ ůĂĚŽ ĮĐŽƵ ŵĂƌĐĂĚŽ ƉĞůĂ ŚşďƌŝĚŽƐ ĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞŵ ƵŵĂ ĐŽŵƉŽŶĞŶƚĞ ŚƵŵĂŶĂ
eventual necessidade de recorrer de novo a mode- ;ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ Ğ ĂůƵŶŽƐ͕ ĞǀĞŶƚƵĂůŵĞŶƚĞ ĞƐƉĞĐŝĂůŝƐƚĂƐ
ůŽƐĚĞĞŶƐŝŶŽĂĚŝƐƚąŶĐŝĂŽƵŵŝƐƚŽ͕ƚŽƌŶŽƵ ĐŽŶǀŝĚĂĚŽƐĞĞŶĐĂƌƌĞŐĂĚŽƐĚĞĞĚƵĐĂĕĆŽͿ͕
ƚĂŵďĠŵ ĞǀŝĚĞŶƚĞ ƋƵĞ͕ ŵĞƐŵŽ ƉƌĞƐĞŶ- ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ ƉĞĚĂŐſŐŝĐŽƐ ;ƌĞĐƵƌƐŽƐ͕ ŽƐ ƚƌĂ-
O conceito de ensino
ĐŝĂůŵĞŶƚĞ͕ĠƉŽƐƐşǀĞůŵŽďŝůŝnjĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐĞ ĚŝĐŝŽŶĂŝƐ͕ ŵĂƐ ĞƐƉĞĐŝĂůŵĞŶƚĞ ŽƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐͿ͕
ŚşďƌŝĚŽƌĞƐƵůƚĂĚĂ
plataformas digitais para a construção de ƵŵĂŵďŝĞŶƚĞĨşƐŝĐŽ;ĂƐĂůĂĚĞĂƵůĂͿĞĚŝŐŝ-
combinação da
novos cenários de ensino e de aprendiza- ƚĂů;ĂƐƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐƚĞĐŶŽůſŐŝĐĂƐͿĞĂƐŝŶƚĞ-
aprendizagem presencial
ŐĞŵ͕ŶƵŵŵŽĚĞůŽĚĞĞŶƐŝŶŽŚşďƌŝĚŽ͘ rações entre eles.
com ambientes online͕
K ĐŽŶĐĞŝƚŽ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ ŚşďƌŝĚŽ͕ ŽƵ  ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ŚşďƌŝĚĂ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂ
promovendo uma
blended learning, resulta da combinação inúmeras vantagens.WŽƌƵŵůĂĚŽ͕ĂƐƐĞŶƚĂ
diferenciação dos
da aprendizagem presencial com ambien- ŶĂŝĚĞŝĂĚĞƋƵĞŽƐĂůƵŶŽƐĚĞŝdžĂŵĚĞƐĞƌ
ƚĞŵƉŽƐ͕ĚŽƐůƵŐĂƌĞƐ͕
tes online͕ ƉƌŽŵŽǀĞŶĚŽ ƵŵĂ ĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂ- ƌĞĐĞƚŽƌĞƐƉĂƐƐŝǀŽƐĚĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽĞĚĞ
dos modos e dos ritmos
ĕĆŽĚŽƐƚĞŵƉŽƐ͕ĚŽƐůƵŐĂƌĞƐ͕ĚŽƐŵŽĚŽƐĞ que o professor já não é a única fonte de
ĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ƉĂƌĂ
ĚŽƐƌŝƚŵŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ƉĂƌĂƋƵĞŽƐ informação. Combinar o ensino presencial
que os alunos aprendam
ĂůƵŶŽƐĂƉƌĞŶĚĂŵŵĂŝƐĞŵĞůŚŽƌ͘ ŶĂĞƐĐŽůĂĐŽŵĂƟǀŝĚĂĚĞƐƌĞĂůŝnjĂĚĂƐăĚŝƐ-
ŵĂŝƐĞŵĞůŚŽƌ͘
As sugestões que aqui apresentamos ƚąŶĐŝĂ͕ĞŵĂŵďŝĞŶƚĞƐonline͕ƉůĂŶŝĮĐĂĚĂƐ
ǀŝƐĂŵ͕ ĂƐƐŝŵ͕ ŶĆŽ Ɛſ ĂƵdžŝůŝĂƌ ŽƐ ĚŽĐĞŶ- ĞĂƉŽŝĂĚĂƐƉĞůŽƐƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ͕ĚĞƐĞŶǀŽůǀĞ
tes na eventual transição para modelos ĂĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĂƵƚſŶŽŵĂ
ĚĞ Λ ŽƵ ŵŝƐƚŽƐ͕ ŵĂƐ ƚĂŵďĠŵ ƉŽƚĞŶĐŝĂƌ Ă ŝŶŽǀĂ- Ğ ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚĂ͕ ƉŽƚĞŶĐŝĂ Ă ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ĂŽ ůŽŶŐŽ
ĕĆŽƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂĞĂŇĞdžŝďŝůŝĚĂĚĞŶŽŵŽĚĞůŽƉƌĞƐĞŶĐŝĂů͕ da vida e oferece instrumentos que facilitam a per-
ƟƌĂŶĚŽ ƉĂƌƟĚŽ ĚŽ ƵƐŽ ĚĂƐ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ ƉĂƌĂ sonalização e a diferenciação. Ao usar ambientes e
Ă ŵĞůŚŽƌŝĂ ĚŽ ƉƌŽĐĞƐƐŽ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ Ğ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ recursos online͕ĞƐƚĄͲƐĞƐŝŵƵůƚĂŶĞĂŵĞŶƚĞĂĂƉŽŝĂƌŽ
aliando com sucesso as vantagens da sala de aula desenvolvimento das competências digitais dos alu-
İƐŝĐĂĂŽƐďĞŶĞİĐŝŽƐĚĂĞĚƵĐĂĕĆŽĚŝŐŝƚĂů͘ ŶŽƐ͕ ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ŝŶĚŝƐƉĞŶƐĄǀĞŝƐ ƉĂƌĂ Ž ĞdžĞƌĐşĐŝŽ ĚĞ
ƵŵĂĐŝĚĂĚĂŶŝĂƉůĞŶĂ͕ĂƟǀĂĞĐƌŝĂƟǀĂŶĂƐŽĐŝĞĚĂĚĞĚĂ
ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽĞĚŽĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽĞŵƋƵĞĞƐƚĂŵŽƐŝŶƐĞ-
WůĂŶŝĮĐĂƌ ridos.
ƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐůĞƟǀĂƐƉƌĞƐĞŶĐŝĂŝƐƐĆŽŝŶĚŝƐƉĞŶƐĄǀĞŝƐ
KƋƵĞƐĆŽĂŵďŝĞŶƚĞƐŚşďƌŝĚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ
para o desenvolvimento das competências sociais dos
ĞƋƵĂŝƐĂƐƐƵĂƐǀĂŶƚĂŐĞŶƐ͍
ĂůƵŶŽƐ͕ƉĂƌĂŽďĞŵͲĞƐƚĂƌƉĞƐƐŽĂů͕ƉĂƌĂŽƐĞŶƟĚŽĚĞ
KƐ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ ŚşďƌŝĚŽƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ŵƵŝ- ƉĞƌƚĞŶĕĂăĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞĞƉĂƌĂĂƌĞůĂĕĆŽƉĞĚĂŐſŐŝĐĂ
ƚĂƐǀĞnjĞƐĚĞƐŝŐŶĂĚŽƐƉĞůĂĞdžƉƌĞƐƐĆŽŝŶŐůĞƐĂblended ƉƌŽĨĞƐƐŽƌͬĂůƵŶŽ͕ ƚĆŽ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ ƉĂƌĂ Ž ƐƵĐĞƐƐŽ ĚĂ
learning͕ ƐĆŽ Ƶŵ ŵŽĚĞůŽ ŇĞdžşǀĞů ƋƵĞ ĐŽŵďŝŶĂ aprendizagem no caso de crianças e jovens. A abor-
ĂŵďŝĞŶƚĞƐ İƐŝĐŽƐ Ğ ǀŝƌƚƵĂŝƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ŶŽ dagem ŚşďƌŝĚĂ, sem prescindir dessa componente
ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĚĞƉƌŽũĞƚŽƐŽƵĚĞŽƵƚƌĂƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂů ĚĞ ŝŶƚĞƌĂĕĆŽ ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂ Ğŵ ƐĂůĂ ĚĞ
ĚĞĞŶƐŝŶŽͲĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ƐĞŵŚĂǀĞƌŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞ aula, permite ao professor propor novas soluções de
ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ Ğ ĂůƵŶŽƐ ƉĂƌƟůŚĂƌĞŵ Ž ŵĞƐŵŽ ĞƐƉĂĕŽ ĞŶƐŝŶŽ Ğ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ŚĂďŝƚƵĂůŵĞŶƚĞ ďĂƐĞĂĚĂƐ
İƐŝĐŽĞŽƐŵĞƐŵŽƐƚĞŵƉŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘dƌĂƚĂͲƐĞ ŶŽ ƵƐŽ ĚĞ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ĐŽŵ ƉƌŽĐĞƐƐŽƐ ŵĂŝƐ
ĚĞƵŵŵŽĚĞůŽƋƵĞĞdžŝŐĞƵŵĂĐƵŝĚĂĚŽƐĂƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ ĐĞŶƚƌĂĚŽƐŶŽĂůƵŶŽ͕ŶŽĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĚĞĐŽŵƉĞ-
ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƐŽďƌĞĐŽŵŽĞƋƵĂŶĚŽƵƐĂƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ƚġŶĐŝĂƐƚƌĂŶƐǀĞƌƐĂŝƐĞŶĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵƉŽƌƉƌŽũĞƚŽƐ͕

62 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


ƋƵĞǀĂůŽƌŝnjĞŵŽƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽĐƌşƟĐŽĞĐƌŝĂƟǀŽ͕ŽƚƌĂ- ĚĞƐĞũĄǀĞůƋƵĞƐĞĚŝǀĞƌƐŝĮƋƵĞĂƵƟůŝnjĂĕĆŽĚĞĐŽŶƚĞƷ-
ďĂůŚŽ ĐŽůĂďŽƌĂƟǀŽ Ğ ĂƐ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĐĂ- ĚŽƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ƐĞƉŽƐƐşǀĞůŝŶƚĞŐƌĂŶĚŽͲŽƐ
ĕĆŽ͘EĞƐƚĞƐĞŶƟĚŽ͕ĠƵŵĂĂďŽƌĚĂŐĞŵƋƵĞƉŽĚĞƐĞƌ ŶĂ ƉƌſƉƌŝĂ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ͕ Ğ ƐĂůǀĂŐƵĂƌĚĂŶĚŽ͕ ŶĂƚƵƌĂů-
ŝŵƉůĞŵĞŶƚĂĚĂĚĞĨŽƌŵĂĞĮĐĂnjƚĂŶƚŽŶŽĞŶƐŝŶŽďĄƐŝĐŽ ŵĞŶƚĞ͕ ĂƐ ƋƵĞƐƚƁĞƐ ĚĞ ƉƌŝǀĂĐŝĚĂĚĞ Ğ ƐĞŐƵƌĂŶĕĂ ĚŽƐ
ĐŽŵŽŶŽƐĞĐƵŶĚĄƌŝŽ͕ĚĞƐĚĞƋƵĞŶĂĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞĞƐĐŽ- ĂůƵŶŽƐ͕ ŶŽ ƌĞƐƉĞŝƚŽ ƉĞůŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ ZĞŐƵůĂŵĞŶƚŽ
ůĂƌŚĂũĂƵŵĂĐŽŵƉƌĞĞŶƐĆŽĐůĂƌĂĚĂƐƐƵĂƐǀĂŶƚĂŐĞŶƐ 'ĞƌĂůƐŽďƌĞĂWƌŽƚĞĕĆŽĚĞĂĚŽƐ͘
e seja precedida de organização e planeamento. Na Para a implementação de um modelo de ensino
ŽƉŝŶŝĆŽ ĚĞ DŽƌĞŝƌĂ͕ :͘ ͕͘ Θ ,ŽƌƚĂ͕ϭ uma das gran- ŚşďƌŝĚŽďĂƐĞĂĚŽĞŵƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ƐĞƌĄĞƐƐĞŶ-
ĚĞƐǀĂŶƚĂŐĞŶƐĚĞƐƚĞŵŽĚĞůŽĠĂƐƵĂŇĞdžŝďŝůŝĚĂĚĞͨŶĂ ĐŝĂůƋƵĞĂƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ͕ĚŽƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂĚŽĚŽĐĞŶƚĞ͕
ĨŽƌŵĂĐŽŵŽƐĞŐĞƌĞŽƚĞŵƉŽ͕ĐŽŵŽŽƐĐŽŶƚĞƷĚŽƐƐĆŽ ƉĞƌŵŝƚĂ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨĄĐŝů͕ŝŶĐŽƌƉŽƌĂƌĞŐĞƌŝƌĂƟǀŝĚĂĚĞƐ
ŵŝŶŝƐƚƌĂĚŽƐ͕ĐŽŵŽŽƐĂůƵŶŽƐŝŶƚĞƌĂŐĞŵĐŽŵŽƐƌĞĐƵƌ- de comunicação de um para um e de um para mui-
ƐŽƐ͕ĐŽŵŽƐƐĞƵƐƉĂƌĞƐĞĐŽŵŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͘ŶƋƵĂŶƚŽ ƚŽƐ͕ĚĞĨŽƌŵĂƐşŶĐƌŽŶĂĞĂƐƐşŶĐƌŽŶĂ͕ĂĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽĞ
no ambiente online ĞİƐŝĐŽ͕ŽĨŽƌŵĂƚŽĠĞƐĐŽůŚŝĚŽĞ ŵŽŶŝƚŽƌŝnjĂĕĆŽĚĞĂƟǀŝĚĂĚĞƐĞƚĂƌĞĨĂƐ͕ĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĂƐ
ƵƐĂĚŽ Ğŵ ĞdžĐůƵƐŝǀŝĚĂĚĞ Ğ͕ ƉŽƌƚĂŶƚŽ͕ ƐĞŵ ŽƐ ďĞŶĞ- aprendizagens e formas rápidas de feedback.
İĐŝŽƐ ĚŽ ŽƵƚƌŽ͕ Ž blended learning pode oferecer o ŽƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂĚŽƐĂƉƌĞŶĚĞŶƚĞƐ͕ĂƐƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐ
ŵĞůŚŽƌ ĚĞ ĂŵďĂƐ ĂƐ ƌĞĂůŝĚĂĚĞƐ͕ Ž ŵĞůŚŽƌ ĚĞƐƐĞƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ĨĂǀŽƌĞĐĞƌ Ă ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚĂ͕
ŵƵŶĚŽƐ͕ŶƵŵĂĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂŝŶƚĞŐƌĂĚĂĞƷŶŝĐĂͩ͘ ƉĞƌŵŝƟŶĚŽƋƵĞŽƐĂůƵŶŽƐŽƌŐĂŶŝnjĞŵ͕ƉƌŽĐĞƐƐĞŵ͕ĂŶĂ-
ůŝƐĞŵĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĞŵŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ƋƵĞƉůĂŶĞŝĞŵ͕ŵŽŶŝ-
YƵĞƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐĚĞǀŽƉƌŝǀŝůĞŐŝĂƌ͍ ƚŽƌŝnjĞŵĞƌĞŇŝƚĂŵƐŽďƌĞĂƐƵĂƉƌſƉƌŝĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕
ĞƐĐŽůŚĂĚĂƉůĂƚĂĨŽƌŵĂĚĞƐƵƉŽƌƚĞĂŽƐĂŵďŝĞŶƚĞƐ ƋƵĞĨŽƌŶĞĕĂŵĞǀŝĚġŶĐŝĂƐĚŽƉƌŽŐƌĞƐƐŽ͕ƋƵĞƉĂƌƟůŚĞŵ
ŚşďƌŝĚŽƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ Ġ ƵŵĂ ĚĂƐ ĚĞĐŝƐƁĞƐ ŵĂŝƐ ŝĚĞŝĂƐĞĞŶĐŽŶƚƌĞŵƐŽůƵĕƁĞƐĐƌŝĂƟǀĂƐ͘ĞǀĞƌĆŽĂŝŶĚĂ
ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƐŶŽƉƌŽĐĞƐƐŽĚĞƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ͘KƐŵŽĚĞůŽƐ ŽĨĞƌĞĐĞƌ Ă ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚĂƌ ĐŽůĂďŽƌĂƟǀĂ-
mais comuns são os sistemas de gestão de aprendiza- ŵĞŶƚĞ͕ĚĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌͬĞŶǀŝĂƌŽƚƌĂďĂůŚŽĂŽĚŽĐĞŶƚĞĞ
gem (LMS – Learning Management Systems) ou siste- de receber rápido feedback. É ainda importante que
mas de gestão de conteúdos de aprendizagem (LCMS as plataformas contemplem procedimentos de auten-
ʹ>ĞĂƌŶŝŶŐŽŶƚĞŶƚDĂŶĂŐĞŵĞŶƚ^LJƐƚĞŵƐͿ͕ƉŽĚĞŶĚŽ ƟĐĂĕĆŽƋƵĞĐŽŵƉƌŽǀĞŵĂŝĚĞŶƟĚĂĚĞĚŽƐĂůƵŶŽƐ͕ĚĞ
ƚĂŵďĠŵ ƵƐĂƌͲƐĞ ŽƵƚƌŽ ƟƉŽ ĚĞ ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ĚĞ ĐŽůĂ- ĨŽƌŵĂĂĞǀŝƚĂƌͲƐĞĂĞdžŝƐƚġŶĐŝĂĚĞĚƷǀŝĚĂƐƐŽďƌĞĂĂƵƚŽ-
ďŽƌĂĕĆŽĞĚŝƐĐƵƐƐĆŽ͕ĐŽŵďŝŶĂĚĂƐĐŽŵĞůĞŵĞŶƚŽƐĚĞ ƌŝĂĚĂƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐƌĞĂůŝnjĂĚĂƐ͘
ƐƵƉŽƌƚĞ͕ŽƌŝĞŶƚĂĕĆŽĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ͘ŵĂŝŽƌŝĂĚĂƐƉůĂƚĂ-
YƵĞŵŽĚĞůŽƐĚĞƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽĞdžŝƐƚĞŵĞĐŽŵŽ
ĨŽƌŵĂƐ ŵĂŝƐ ƵƐĂĚĂƐ ;DŽŽĚůĞ͕ 'ŽŽŐůĞ ůĂƐƐƌŽŽŵ ŽƵ
ƉůĂŶŝĮĐĂƌ͍
DŝĐƌŽƐŽŌdĞĂŵƐͿĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂŽĞƐƐĞŶĐŝĂůĚĂƐĂƟǀŝĚĂ-
des relacionadas com a gestão do processo de ensino A escola deverá dispor de um Plano de Ação para
Ğ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ Ğŵ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ŶŽŵĞĂĚĂ- ŽĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽŝŐŝƚĂů;WͿ͕ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽĨƵŶ-
ŵĞŶƚĞ ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͕ ĚĞ ŐĞƐƚĆŽ ĚĞ damental para o desenvolvimento digital da escola.
ĐŽŶƚĞƷĚŽƐĞĂƟǀŝĚĂĚĞƐĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ͘ ƐƚĞ W ŝŵƉůŝĐĂ Ă ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚĂƐ ŝŶĨƌĂĞƐƚƌƵ-
K ŝĚĞĂů ƐĞƌĄ ƋƵĞ Ă ƉƌſƉƌŝĂ ĞƐĐŽůĂ ĐŽŶƚƌĂƚƵĂůŝnjĞ͕ ƚƵƌĂƐ͕ ĐŽŶĞĐƟǀŝĚĂĚĞ Ğ ĞƋƵŝƉĂŵĞŶƚŽ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ Ƶŵ
ŽƌŐĂŶŝnjĞ Ğ ĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĞ ă ĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞ ĞƐĐŽůĂƌ ƵŵĂ ƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ Ğ ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĞĮĐĂnjĞƐ ĚĂ ĐĂƉĂ-
plataforma adequada ao modelo de ensino que pre- ĐŝĚĂĚĞ ĚŝŐŝƚĂů͕ ŝŶĐůƵŝŶĚŽ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƐ ŽƌŐĂŶŝnjĂƟǀĂƐ
ƚĞŶĚĞ ĂĚŽƚĂƌ͕ Ğ ƋƵĞ ĞƐƐĂ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ ƐĞũĂ ƵƐĂĚĂ ƉŽƌ ĂƚƵĂůŝnjĂĚĂƐ͕ Ă ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶşǀĞů ĚĞ ƉƌŽĮĐŝġŶĐŝĂ
ƚŽĚŽƐŽƐƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ͘/ƐƐŽ͕ĐŽŶƚƵĚŽ͕ŶĆŽƐŝŐŶŝĨŝĐĂƋƵĞ digital e formas de capacitação dos professores e
ĂůƵŶŽƐĞĚŽĐĞŶƚĞƐĮƋƵĞŵůŝŵŝƚĂĚŽƐĂŽƐƌĞĐƵƌƐŽƐŽĨĞ- o acesso a conteúdos de aprendizagem de elevada
ƌĞĐŝĚŽƐ ƉŽƌ ĞƐƐĂ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ͕ ƐĞŶĚŽ ƉĞůŽ ĐŽŶƚƌĄƌŝŽ qualidade e a plataformas seguras que respeitem
Ă ƉƌŝǀĂĐŝĚĂĚĞ Ğ ĂƐ ŶŽƌŵĂƐ ĠƟĐĂƐ͘ ĞƐĞũĂǀĞůŵĞŶƚĞ͕
ϭ
esse plano deverá também incluir a referência a
DŽƌĞŝƌĂ͕:͕͘͘Θ,ŽƌƚĂ͕D͘:͘;ϮϬϮϬͿ͘ĚƵĐĂĕĆŽĞĂŵďŝĞŶƚĞƐ
ŚşďƌŝĚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘hŵƉƌŽĐĞƐƐŽĚĞŝŶŽǀĂĕĆŽƐƵƐƚĞŶ- ŵŽĚĞůŽƐĚĞƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ͘
tada. Revista UFG͕20;ϮϲͿ͘Online͘ŝƐƉŽŶşǀĞůĞŵŚƩƉƐ͗ͬͬĚŽŝ͘  ƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ ĚĞ ŵŽĚĞůŽƐ ŚşďƌŝĚŽƐ ĚĞ ĞĚƵĐĂĕĆŽ
ŽƌŐͬϭϬ͘ϱϮϭϲͬƌĞǀƵĨŐ͘ǀϮϬ͘ϲϲϬϮϳ͘ŽŶƐƵůƚĂĚŽĞŵϮϵͲϭϭͲϮϬϮϬ ĚĞǀĞƌĄĚĂƌƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂĂĂƟǀŝĚĂĚĞƐƋƵĞĨĂǀŽƌĞĕĂŵŽ

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 63


Ensino digital | Carlos Pinheiro

desenvolvimento de competências trans- ƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƐ dar a diferentes alunos diferentes tarefas


versais e interdisciplinares de forma inte- que fomentem digitais para atender a necessidades indi-
ŐƌĂĚĂ Ğ ĂƌƟĐƵůĂĚĂ͕ ŝŶĐůƵŝŶĚŽ Ă ĚƵĐĂĕĆŽ as competências ǀŝĚƵĂŝƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂƐ Ğ
ƉĂƌĂ Ă ŝĚĂĚĂŶŝĂ͕ ƉĞůŽ ƋƵĞ ĚĞƐĞũĂǀĞů- transversais dos ŝŶƚĞƌĞƐƐĞƐͿ Ğ ƚĞƌ Ğŵ ůŝŶŚĂ ĚĞ ĐŽŶƚĂ ƋƵĞ͕
ŵĞŶƚĞƌĞĂůŝnjĂƌͲƐĞͲĄŶŽĐŽŶƚĞdžƚŽĚŽŽŶƐĞ- ĂůƵŶŽƐ͕ĂƌĞŇĞdžĆŽĞĂ Ğŵ ƉĂƌƟĐƵůĂƌ ŶĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ƌĞĂůŝnjĂĚĂƐ Ă
ůŚŽĚĞdƵƌŵĂ͕ĞŵĂƌƟĐƵůĂĕĆŽĐŽŵŽWůĂŶŽ ĞdžƉƌĞƐƐĆŽĐƌŝĂƟǀĂ͕ĚĞ ĚŝƐƚąŶĐŝĂ͕ƉŽĚĞƌĆŽƐƵƌŐŝƌĚŝĮĐƵůĚĂĚĞƐƉƌĄ-
ĚĞdƌĂďĂůŚŽĚĞdƵƌŵĂĞĂŶƚĞƐĚŽŝŶşĐŝŽĚĂƐ forma transdisciplinar ƟĐĂƐ ŽƵ ƚĠĐŶŝĐĂƐ ;ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ĂĐĞƐƐŽ Ă
ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ůĞƟǀĂƐ͘ K ƚƌĂďĂůŚŽ ĐŽůĂďŽƌĂ- conduzem ĚŝƐƉŽƐŝƟǀŽƐĞƌĞĐƵƌƐŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐŽƵĨĂůƚĂĚĞ
ƟǀŽĚŽƐĚŽĐĞŶƚĞƐƐĞƌĄŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞŶĆŽƐſ ŚĂďŝƚƵĂůŵĞŶƚĞ ĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐͿ͕ ĚĞǀĞŶĚŽ ƉŽƌ ŝƐƐŽ
ŶĞƐƚĂĨĂƐĞĚĞƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ͕ĐŽŵŽĂŽůŽŶŐŽ ăƌĞĂůŝnjĂĕĆŽĚĞ prever-se formas de apoio para os alunos
de todo o processo. aprendizagens mais que necessitem.
^ƵŐĞƌĞͲƐĞ ƵŵĂ ĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĕĆŽ ĚĂƐ ƐŝŐŶŝĮĐĂƟǀĂƐ͘ džŝƐƚĞŵǀĄƌŝŽƐŵŽĚĞůŽƐĚĞƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ
ŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ͕ ƉƌŝǀŝůĞŐŝĂŶĚŽ͕ ĚĞĂŵďŝĞŶƚĞƐŚşďƌŝĚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕
ĐŽŶƚƵĚŽ͕ ĂƐ ŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ como o dos cenários de aprendizagem da
ĐŽůĂďŽƌĂƟǀŽ͕ĞŵƉĂƌĞƐŽƵĞŵŐƌƵƉŽƐŵĂŝƐĂůĂƌŐĂĚŽƐ͕ ƵƌŽƉĞĂŶ ^ĐŚŽŽůŶĞƚ3 (ŚƩƉƐ͗ͬͬĨĐů͘ĞƵŶ͘ŽƌŐͬƚŽŽůƐĞƚϯ)
usando as tecnologias digitais para promover o envolvi- ou os do ůĂLJƚŽŶŚƌŝƐƚĞŶƐĞŶ/ŶƐƟƚƵƚĞ4. Seja qual for
ŵĞŶƚŽĂƟǀŽĞĐƌŝĂƟǀŽĚŽƐĂůƵŶŽƐŶĂĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĚŽƐĞƵ Ž ŵŽĚĞůŽ ĂĚŽƚĂĚŽ͕ Ă ƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ ĚĞǀĞƌĄ ƉƌĞǀĞƌ ĂƐ
ƉƌſƉƌŝŽ ĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ͘ ƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƐ ƋƵĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐ Ă ƌĞĂůŝnjĂƌ Ğ Ă ƐƵĂ ĐĂůĞŶĚĂƌŝnjĂĕĆŽ͕ ŽƐ
ĨŽŵĞŶƚĞŵĂƐĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐƚƌĂŶƐǀĞƌƐĂŝƐĚŽƐĂůƵŶŽƐ͕Ă ƌĞĐƵƌƐŽƐŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ͕ĂĚĞƐĐƌŝĕĆŽĐůĂƌĂĚĂƐƚĂƌĞĨĂƐĞ
ƌĞŇĞdžĆŽĞĂĞdžƉƌĞƐƐĆŽĐƌŝĂƟǀĂ͕ĚĞĨŽƌŵĂƚƌĂŶƐĚŝƐĐŝƉůŝ- ĚĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƐƌĞĐƵƌƐŽƐŝƌĆŽƐĞƌƵƐĂĚŽƐ͕ĂĂǀĂůŝĂ-
ŶĂƌ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ŶŽąŵďŝƚŽĚĞƵŵϮͿ͕ĐŽŶĚƵnjĞŵ ção e o papel dos alunos e do(s) professor(es) em cada
ŚĂďŝƚƵĂůŵĞŶƚĞăƌĞĂůŝnjĂĕĆŽĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐŵĂŝƐƐŝŐ- ƵŵĂĚĂƐĞƚĂƉĂƐ͘DĂŝƐăĨƌĞŶƚĞ͕ŵŽƐƚƌĂƌĞŵŽƐĐŽŵŽĂ
ŶŝĮĐĂƟǀĂƐ͘ ďƌŝƌ Ă ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ Ă ƉƌŽďůĞŵĄƟĐĂƐ ĚĂ ĐŽŶĐĞĕĆŽ ĚĞ ĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ƐĞ ĐŽŶĐƌĞƟnjĂ ŵĞĚŝĂŶƚĞ Ă
ǀŝĚĂĂƚƵĂů͕ĞŶǀŽůǀĞŶĚŽŽƐĂůƵŶŽƐĞŵĂƟǀŝĚĂĚĞƐƉƌĄƟ- aplicação destes modelos.
ĐĂƐ͕ŶĂŝŶǀĞƐƟŐĂĕĆŽĐŝĞŶơĮĐĂŽƵŶĂƌĞƐŽůƵĕĆŽĚĞƉƌŽ-
ďůĞŵĂƐĐŽŶĐƌĞƚŽƐ͕ƋƵĞƐĞƚƌĂĚƵnjĂŵ͕ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ŶĂ ^ĞůĞĐŝŽŶĂƌĞĐƌŝĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐĞĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞƐ
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ƐĂƌͲƐĞĂƚƌĂǀĠƐĚĞŵĞŝŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ŵŽĚŝĮĐĂŶĚŽĞĐƌŝĂŶĚŽ KƋƵĞƐĆŽďŽŶƐƌĞĐƵƌƐŽƐƉĂƌĂĞĚƵĐĂĕĆŽĚŝŐŝƚĂů
ĐŽŶƚĞƷĚŽ ĚŝŐŝƚĂů ;ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ǀşĚĞŽƐ͕ ĄƵĚŝŽƐ͕ ĨŽƚŽƐ͕ ĞŽŶĚĞĞŶĐŽŶƚƌĄͲůŽƐ͍
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ďůŽŐƵĞƐ͕ ƉĄŐŝŶĂƐ web͕ wikis͕  ĞƐƐĞŶĐŝĂů ƋƵĞ Ž ĚŽĐĞŶƚĞ ĚŝƐƉŽŶŚĂ ĚĂƐ
ĞͲƉŽƌƚĞĨſůŝŽƐ͕ĚŝĄƌŝŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘͘͘ͿƐĞƌĄ ĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝĂƐ ƉĂƌĂ ƵƐĂƌ͕ ĐƌŝĂƌ͕ ƉĂƌƟůŚĂƌ
ƵŵĨĂƚŽƌĚĞŵŽƟǀĂĕĆŽĂĚŝĐŝŽŶĂůĞĐŽŵƌĞƐƵůƚĂĚŽƐƐĞŵ- Ğ ƉůĂŶŝĮĐĂƌ Ă ƵƟůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ĞĚƵĐĂƟǀŽƐ ĚŝŐŝ-
ƉƌĞƐƵƌƉƌĞĞŶĚĞŶƚĞƐ͘ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂů͕ŶĞƐƚĞƐĐĂƐŽƐ͕ƚƌĂ- ƚĂŝƐ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ĞĨĞƟǀĂ Ğ ƌĞƐƉŽŶƐĄǀĞů͘ ŵ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ
ďĂůŚĂƌŽƚĞŵĂĚŽƐĚŝƌĞŝƚŽƐĚĞĂƵƚŽƌĞĚĂƐůŝĐĞŶĕĂƐƋƵĞ online͕ ŽƐ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ ƐĆŽ Ă ƉƌŝŶĐŝƉĂů ĨŽƌŵĂ ĚĞ
ƐĞĂƉůŝĐĂŵĂŽƐĐŽŶƚĞƷĚŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ďĞŵĐŽŵŽĂĨŽƌŵĂ ĐŽŶƚĂĐƚŽ ĚŽƐ ĂůƵŶŽƐ ĐŽŵ ŽƐ ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ ĐƵƌƌŝĐƵůĂƌĞƐ͕
ĚĞƌĞĨĞƌĞŶĐŝĂƌĨŽŶƚĞƐĞĂƚƌŝďƵŝƌůŝĐĞŶĕĂƐ͕ĞĐĂƉĂĐŝƚĂƌŽƐ pelo que uma cuidadosa seleção é fundamental para
alunos para gerir riscos e usar tecnologias digitais de o sucesso da aprendizagem esperada.EĂƚƵƌĂůŵĞŶƚĞ͕
forma segura e responsável. a avaliação e seleção de recursos deverá estar sempre
^ĞƌĄƚĂŵďĠŵŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƋƵĞĂƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽĐŽŶƐŝ- ŽƌŝĞŶƚĂĚĂƉĂƌĂŽŽďũĞƟǀŽĞƐƉĞĐşĮĐŽĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ
dere oportunidades de aprendizagem personalizada ĞƚĞƌĞŵĐŽŶƚĂŽĐŽŶƚĞdžƚŽ͕ĂĂďŽƌĚĂŐĞŵƉĞĚĂŐſŐŝĐĂĞ
ŶŽąŵďŝƚŽĚĂĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂĕĆŽƉĞĚĂŐſŐŝĐĂ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ ŽŶşǀĞůĚĞĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂĚŽƐĂůƵŶŽƐ͘

Ϯ
 KƐ  ʹ ĚŽŵşŶŝŽƐ ĚĞ ĂƵƚŽŶŽŵŝĂ ĐƵƌƌŝĐƵůĂƌ ʹ ĐŽŶƐƟƚƵĞŵ
ƵŵĂŽƉĕĆŽĐƵƌƌŝĐƵůĂƌĚĞƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞƌĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƌĞŽƵĂƌƟĐƵůĂ-
3
 sĞƌ ĞdžĞŵƉůŽƐ Ğŵ ƉŽƌƚƵŐƵġƐ Ğŵ ŚƩƉƐ͗ͬͬĨĐů͘ĞƵŶ͘ŽƌŐͬƉƚͺWdͬ
ção curricular,ĐƵũĂƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽĚĞǀĞŝĚĞŶƟĮĐĂƌĂƐĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƐ ƚŽŽůϯƉϭ
envolvidas e a forma de organização. (Decreto-Lei n.oϱϱͬϮϬϭϴ 4
 ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐŚƌŝƐƚĞŶƐĞŶŝŶƐƟƚƵƚĞ͘ŽƌŐͬǁƉͲĐŽŶƚĞŶƚͬƵƉůŽĂĚƐͬ
ʹƌƟŐŽϵ͘o) ϮϬϭϯͬϬϰͬůĂƐƐŝĨLJŝŶŐͲ<ͲϭϮͲďůĞŶĚĞĚͲůĞĂƌŶŝŶŐ͘ƉĚĨ

64 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


No Quadro Europeu de Competência Digital para ƉƌſƉƌŝŽƐƌĞĐƵƌƐŽƐ͕ĨĂĐŝůŝƚĂŶĚŽƐŽďƌĞŵĂŶĞŝƌĂŽƚƌĂďĂ-
Educadores – DigCompEduϱ͕ĂĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂĚŽƐƉƌŽ- ůŚŽĚŽĚŽĐĞŶƚĞ͘
fessores para avaliar recursos é destacada em dife- Mas como selecionar os recursos mais adequados
ƌĞŶƚĞƐŶşǀĞŝƐĚĞĐŽŵƉůĞdžŝĚĂĚĞ͗ĂǀĂůŝĂƌĂƋƵĂůŝĚĂĚĞĚĞ no meio de tanta diversidade?
recursos digitais – em termos gerais e com base em  dϲ͕ ƵŵĂ ĂŐġŶĐŝĂ ŐŽǀĞƌŶĂŵĞŶƚĂů ďƌŝƚąŶŝĐĂ
ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ďĄƐŝĐŽƐ͕ ĐŽŵŽ ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ůŽĐĂů ĚĞ ƉƵďůŝ- ƉĂƌĂ ĂƐ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ ŶĂ ĞĚƵĐĂĕĆŽ͕ ŝĚĞŶƟĮĐĂ Ƶŵ ĐŽŶ-
ĐĂĕĆŽ͕ ĂƵƚŽƌŝĂ͕ ĐŽŵĞŶƚĄƌŝŽƐ ĚĞ ŽƵƚƌŽƐ ƵƟůŝnjĂĚŽƌĞƐ͘ ũƵŶƚŽĚĞƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚĞƋƵĂůŝĚĂĚĞĚŽƐƌĞĐƵƌƐŽƐĞĚƵĐĂ-
ƵŵŶşǀĞůŝŶƚĞƌŵĠĚŝŽ͕ŵĂƐĚĞŵĂŝŽƌĞdžŝŐġŶĐŝĂ͕ƉĞĚĞͲ ƟǀŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͗
ͲƐĞĂŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƋƵĞƐĞũĂĐĂƉĂnjĚĞĂǀĂůŝĂƌĂĮĂďŝůŝĚĂĚĞ ͻŽƌĞĐƵƌƐŽĨĂǀŽƌĞĐĞĂŝŶĐůƵƐĆŽĞŽĂĐĞƐƐŽ͖
de recursos digitais e a sua adequação para o grupo ͻŽƌĞĐƵƌƐŽĠĚĞƐĂĮĂŶƚĞĞŵŽƟǀĂĚŽƌĞƉŽƚĞŶĐŝĂŽ
ĚĞ ĂƉƌĞŶĚĞŶƚĞƐ Ğ ŽďũĞƟǀŽ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ĞƐƉĞĐş- ĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĚŽƐĂůƵŶŽƐŶĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖
ĮĐŽ͘&ŝŶĂůŵĞŶƚĞĂƵŵŶşǀĞůŵĂŝƐĞůĞǀĂĚŽĚĞĞdžŝŐġŶĐŝĂ ͻŽƌĞĐƵƌƐŽƚĞŵƉŽƚĞŶĐŝĂůƉĂƌĂƵŵĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ
ƉĞĚĞͲƐĞĂŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉĂƌĂĂǀĂůŝĂƌĂĮĂďŝůŝĚĂĚĞĞĂĚĞ- ĞĨĞƟǀĂĞĞĮĐĂnj͖
quação do conteúdo com base numa combinação de ͻŽƌĞĐƵƌƐŽƉƌŽƉŝĐŝĂƵŵĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĨŽƌŵĂƟǀĂĞŽƌŝĞŶ-
ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ͕ ǀĞƌŝĮĐĂŶĚŽ ƚĂŵďĠŵ Ă ƐƵĂ ƉƌĞĐŝƐĆŽ Ğ ŶĞƵ- ƚĂĚĂƉĂƌĂĂƉŽŝĂƌŽƉƌŽŐƌĞƐƐŽŶĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖
tralidade. ͻŽƌĞĐƵƌƐŽĨĂǀŽƌĞĐĞƵŵĂƌŝŐŽƌŽƐĂĂǀĂůŝĂĕĆŽƐƵŵĂ-
A Internet oferece um manancial imensurável ƟǀĂ͖
ĚĞ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ĞĚƵĐĂƟǀŽƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ĚĞƐĚĞ ĨŽƚŽŐƌĂĮĂƐ͕ ͻŽ ƌĞĐƵƌƐŽ Ġ ŝŶŽǀĂĚŽƌ Ğ ƉƌŽƉŝĐŝĂ ĂďŽƌĚĂŐĞŶƐ
ĚŽĐƵŵĞŶƚĂĕĆŽ ĞƐĐƌŝƚĂ ƐŽď Ă ĨŽƌŵĂ ĚĞ ƚĞdžƚŽƐ͕ ƋƵĞ ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƐŝŶŽǀĂĚŽƌĂƐ͖
ƉŽĚĞŵ ƐĞƌ ĐŽŵďŝŶĂĚŽƐ ĐŽŵ ŐƌĄĮĐŽƐ͕ ŇƵdžŽŐƌĂŵĂƐ͕ ͻŽƌĞĐƵƌƐŽĠĨĄĐŝůĚĞƵƐĂƌƉĞůŽƐĂůƵŶŽƐ͖
ĚŝĂŐƌĂŵĂƐ͕ ƚĂďĞůĂƐ͕ ďĂƐĞƐ ĚĞ ĚĂĚŽƐ͕ ŚŝƐƚſƌŝĂƐ ĚŝŐŝ- ͻŽƌĞĐƵƌƐŽƚĞŵƵŵĂĞůĞǀĂĚĂĐŽŶǀĞƌŐġŶĐŝĂĐƵƌƌŝ-
ƚĂŝƐ͕ ĂŶŝŵĂĕƁĞƐ͕ ǀşĚĞŽƐ͕ ŽďũĞƚŽƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ ƚƌŝĚŝŵĞŶ- cular.
ƐŝŽŶĂŝƐ Ğ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ ĞƐƉĂĐŝĂŝƐ͕ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ
ĚĞ ƌĞĂůŝĚĂĚĞ ǀŝƌƚƵĂů ŽƵ ĂƵŵĞŶƚĂĚĂ͕ ƐŝŵƵůĂĕƁĞƐ͕ ǀŝĚĞŶƚĞŵĞŶƚĞ͕ĞƐƚĞƉƌŽĐĞƐƐŽĞdžŝŐĞƚĞŵƉŽĞĞdžƉĞ-
ŵĂŶƵĂŝƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ũŽŐŽƐ͕ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ ǀŝƌƚƵĂŝƐ͕ ƌĞĐƵƌ- ƌŝġŶĐŝĂ͕ƉĞůŽƋƵĞƚĂŵďĠŵĂƋƵŝŽƚƌĂďĂůŚŽĐŽůĂďŽƌĂƟǀŽ
ƐŽƐĞĚƵĐĂƟǀŽƐĂďĞƌƚŽƐ͕ebooks͕ǀŝĚĞŽũŽŐŽƐƐĠƌŝŽƐŽƵ ĚĞ ĚŽĐĞŶƚĞƐ Ġ ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂů͕ Ğ ĞdžŝƐƚĞŵ ĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞƐ
ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐĐŽŵĮŶĂůŝĚĂĚĞƐĞĚƵĐĂƟǀĂƐ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ onlineŵƵŝƚŽĂƟǀĂƐ͕ŽŶĚĞŵŝůŚĂƌĞƐĚĞƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐƉĂƌ-
DŝŶĞĐƌĂŌͿ͕ƌĞƉŽƐŝƚſƌŝŽƐĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐĞŽƵƚƌĂƐ ƟůŚĂŵ ĂƐ ƐƵĂƐ ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐ ĚĞ ƐƵĐĞƐƐŽ Ğŵ ĂŵďŝĞŶ-
plataformas de conteúdos e recursos. Em Portugal tes digitais e esclarecem as dúvidas mais comuns. Em
ƚĞŵŽƐ ĞdžĐĞůĞŶƚĞƐ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐ ĚĞ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ůŝǀƌĞƐ͕ ĞŶƐŝŶŽ ŚşďƌŝĚŽ͕ ĚĞǀĞŵŽƐ ƉƌŝǀŝůĞŐŝĂƌ Ă ĚŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ ĚĞ
ĐŽŵŽ Ă ĂƐĂ ĚĂƐ ŝġŶĐŝĂƐ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐĂƐĂĚĂƐ- ƌĞĐƵƌƐŽƐ͕ƟƌĂŶĚŽƉĂƌƟĚŽĚŽŵƵůƟŵĠĚŝĂƋƵĞŽƐĂŵďŝĞŶ-
ĐŝĞŶĐŝĂƐ͘ŽƌŐͿ͕ĂZdWŶƐŝŶĂ;ŚƩƉƐ͗ͬͬĞŶƐŝŶĂ͘ƌƚƉ͘ƉƚͿ͕Ž ƚĞƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ ŽĨĞƌĞĐĞŵ͕ Ğ͕ ƐŽďƌĞƚƵĚŽ͕ ĞǀŝƚĂƌ Ă ƚĞŶƚĂĕĆŽ
Portal Pordata (ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ƉŽƌĚĂƚĂ͘ƉƚͿŽƵĂ<ŚĂŶ de usar apenas os mesmos materiais usados nas aulas
Academy (ŚƩƉƐ͗ͬͬƉƚͲƉƚ͘ŬŚĂŶĂĐĂĚĞŵLJ͘ŽƌŐͿ͕ Ğ ƐŽůƵ- presenciais (o que funciona bem em regime presencial
ĕƁĞƐĐŽŵĞƌĐŝĂƐĚĞŵƵŝƚŽďŽĂƋƵĂůŝĚĂĚĞ͕ĚĞƋƵĞƐĆŽ ŶĆŽƐĞƌĄŶĞĐĞƐƐĂƌŝĂŵĞŶƚĞĞĮĐĂnjƋƵĂŶĚŽŽĂůƵŶŽŶĆŽ
ĞdžĞŵƉůŽĂƐƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐĚĂƐĞĚŝƚŽƌĂƐĞƐĐŽůĂƌĞƐ͕ĐŽŵŽ está na presença do professor). Deve-se também veri-
a Aula Digital da Leya (ŚƩƉƐ͗ͬͬĂƵůĂĚŝŐŝƚĂů͘ůĞLJĂ͘ĐŽŵ). ĮĐĂƌƐĞŽƐƌĞĐƵƌƐŽƐƵƐĂŵƵŵĂůŝŶŐƵĂŐĞŵĐůĂƌĂĞŽďũĞ-
^ĞŶĚŽƉƌŽĚƵnjŝĚŽƐƉŽƌĞƋƵŝƉĂƐĚĞƉƌŽĮƐƐŝŽŶĂŝƐƋƵĞ ƟǀĂĞƋƵĞƐĞũĂĞŶƚĞŶĚŝĚĂƉĞůŽƐĂůƵŶŽƐŶƵŵĂƵƟůŝnjĂĕĆŽ
ĂƐƐĞŐƵƌĂŵŽƌŝŐŽƌ͕ĂĚŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞĞĂĐŽŶƐŝƐƚġŶĐŝĂĚŽƐ ĂƵƚſŶŽŵĂ͕͘ĮŶĂůŵĞŶƚĞ͕ƉŽŶĚĞƌĂƌƉŽƐƐşǀĞŝƐƌĞƐƚƌŝĕƁĞƐ
ƌĞĐƵƌƐŽƐ͕ŽƐĐŽŶƚĞƷĚŽƐĚĂƵůĂŝŐŝƚĂů oferecem um ƉĂƌĂ Ă ƵƟůŝnjĂĕĆŽ ŽƵ ƌĞƵƟůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ
ŐƌĂƵ ĚĞ ĐŽŶĮĂŶĕĂ Ğ ǀĂůŽƌ ĂĐƌĞƐĐŝĚŽƐ ƌĞůĂƟǀĂŵĞŶƚĞ ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ĚŝƌĞŝƚŽƐĚĞĂƵƚŽƌ͕ƟƉŽĚĞĮĐŚĞŝƌŽ͕ƌĞƋƵŝ-
ĂŽƐ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ůŝǀƌĞƐ ĚĂ /ŶƚĞƌŶĞƚ͕ Ğ ĞƐƚĆŽ ĂůŝŶŚĂĚŽƐ ƐŝƚŽƐƚĠĐŶŝĐŽƐ͕ĚŝƐƉŽƐŝĕƁĞƐůĞŐĂŝƐ͕ĂĐĞƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞͿ͘
ĐŽŵŽĐƵƌƌşĐƵůŽĞŽƌŝĞŶƚĂĚŽƐƉĂƌĂŽďũĞƟǀŽƐĞƐƚƌŝƚĂ-
ŵĞŶƚĞƉĞĚĂŐſŐŝĐŽƐ͘ƵůĂŝŐŝƚĂůĨŽƌŶĞĐĞƚĂŵďĠŵ
ϲ
ƐƵƉŽƌƚĞ Ğ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ĂƉŽŝŽ ă ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚŽƐ d;ϮϬϬϳͿYƵĂůŝƚLJWƌŝŶĐŝƉůĞƐĨŽƌĚŝŐŝƚĂůůĞĂƌŶŝŶŐƌĞƐŽƵƌĐĞƐ͘
^ƵŵŵĂƌLJ/ŶĨŽƌŵĂƟŽŶ. Online͘ŝƐƉŽŶşǀĞůĞŵŚƩƉƐ͗ͬͬůĂĞƌĞŵŝ-
ĚĚĞů͘ĚŬͬǁƉͲĐŽŶƚĞŶƚͬƵƉůŽĂĚƐͬϮϬϭϮͬϬϳͬYƵĂůŝƚLJͺƉƌŝŶĐŝƉůĞƐ͘ƉĚĨ.
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ŚƩƉ͗ͬͬĂƌĞĂ͘ĚŐĞ͘ŵĞĐ͘ƉƚͬĚŽǁŶůŽĂĚͬŝŐŽŵƉĚƵͺϮϬϭϴ͘ƉĚĨ ŽŶƐƵůƚĂĚŽĞŵϮϵͲϭϭͲϮϬϮϬ͘

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 65


Ensino digital | Carlos Pinheiro

KĚŽĐĞŶƚĞƉŽĚĞƌĄƚĂŵďĠŵĚĞƐĞŶǀŽůǀĞƌĂƟǀŝĚĂĚĞƐ plataformas onlineŽĨĞƌĞĐĞŵ͕ŵĞƐŵŽŶĂƐƐƵĂƐǀĞƌƐƁĞƐ


de ĐƵƌĂĚŽƌŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐ͕ƉƌŽĐĞĚĞŶĚŽ͕ĚĞĨŽƌŵĂƐŝƐƚĞ- ŐƌĂƚƵŝƚĂƐ͕ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞƐĚĞĐƌŝĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐĞĚƵĐĂƟǀŽƐ
ŵĄƟĐĂ͕ăŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ͕ǀĂůŝĚĂĕĆŽ͕ĚĞƐĐƌŝĕĆŽĞĚŝƐƉŽŶŝ- ĚŝŐŝƚĂŝƐĚĞƋƵĂůŝĚĂĚĞƋƵĞĐŽŶƐƟƚƵĞŵĞdžĐĞůĞŶƚĞƐŽƉŽƌ-
bilização de recursos digitais de forma organizada (por tunidades de aprendizagem e avaliação em ensino
ĞdžĞŵƉůŽ͕ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵƚĞŵĂƐĚŽĐƵƌƌşĐƵůŽͿ͘džŝƐƚĞŵ ŚşďƌŝĚŽ͘
ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐĚŝŐŝƚĂŝƐƋƵĞĨĂĐŝůŝƚĂŵĞƐƐĞƉƌŽĐĞƐƐŽ͕ĐŽŵŽ ĞƐƚĂĐĂŵŽƐĂƋƵŝĂůŐƵŵĂƐ͗
o tĂŬĞůĞƚ ŚƩƉƐ͗ͬͬǁĂŬĞůĞƚ͘ĐŽŵͿ͕Ž&ůŝƉďŽĂƌĚŚƩƉƐ͗ͬͬ ͻĐƌŝĂĕĆŽ ĚĞ ƉĄŐŝŶĂƐ web͗ tĞďŶŽĚĞ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬ
ŇŝƉďŽĂƌĚ͘ĐŽŵͿ͕ Ž Symbaloo ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ƐLJŵďĂůŽŽ͘ ǁǁǁ͘ǁĞďŶŽĚĞ͘ƉƚͿ͕ 'ŽŽŐůĞ ^ŝƚĞƐ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬƐŝƚĞƐ͘
com) e o Diigo (ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚŝŝŐŽ͘ĐŽŵͿ͘ƐƚĞƟƉŽĚĞ google.comͿ͕tŝdž;ŚƩƉƐ͗ͬͬƉƚ͘ǁŝdž͘ĐŽŵͿ͖
ĂƟǀŝĚĂĚĞĂƐƐĞŐƵƌĂƌĄĂŽĚŽĐĞŶƚĞƵŵďĂŶĐŽĚĞƌĞĐƵƌ- ͻĐƌŝĂĕĆŽ ĚĞ ƵŵĂ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ͗ WƌĞnjŝ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬ
ƐŽƐƋƵĂŶĚŽƟǀĞƌĚĞƐĞůĞĐŝŽŶĂƌŵĂƚĞƌŝĂŝƐƉĂƌĂĂĐŽŶ- prezi.comͿ͕DŝĐƌŽƐŽŌ^ǁĂLJ;ŚƩƉƐ͗ͬͬƐǁĂLJ͘ŽĸĐĞ͘
ĐĞĕĆŽ ĚĂƐ ĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞƐ Ğ ƉŽĚĞƌĄ ƐĞƌ ŝŐƵĂůŵĞŶƚĞ Ƶŵ comͿ͕ EĞĂƌƉŽĚ  ;ŚƩƉƐ͗ͬͬŶĞĂƌƉŽĚ͘ĐŽŵ ͕ ^ůŝĚŽ
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ĐŽŵƉůĞdžĂ͕ ĨƌĞƋƵĞŶƚĞŵĞŶƚĞ Ă ĐĂƌŐŽ ĚĞ ĞƋƵŝƉĂƐ ŵƵů- ĚǁĂůů;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁŽƌĚǁĂůů͘ŶĞƚͬƉƚͿ͖
ƟĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƌĞƐ ;ĞƐƉĞĐŝĂůŝƐƚĂƐ ĚĞ ĐŽŶƚĞƷĚŽ͕ ĞƐƉĞĐŝĂůŝƐ- ͻĐƌŝĂĕĆŽĚĞƉĞƋƵĞŶŽƐǀşĚĞŽƐƐŽďƌĞƚĞŵĂƐĚŽĐƵƌƌş-
tas em design ĚĞ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ͕ ĞƐƉĞĐŝĂůŝƐƚĂƐ Ğŵ design ĐƵůŽ͗WŽǁƚŽŽŶ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ƉŽǁƚŽŽŶ͘ĐŽŵͿ͕ŝƚĞĂ-
ŐƌĄĮĐŽĞĚĞŝŶƚĞƌĨĂĐĞ͕ƉƌŽŐƌĂŵĂĚŽƌĞƐ͕ŐĞƐƚŽƌĚĞƉƌŽ- ble (ŚƩƉƐ͗ͬͬďŝƚĞĂďůĞ͘ĐŽŵͿ͕ <ŝnjŽĂ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘
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ĚĞĞůĞǀĂĚĂĐŽŵƉůĞdžŝĚĂĚĞ;ĂŶŝŵĂĕƁĞƐ͕ŝŶƚĞƌĂƟǀŝĚĂĚĞ͕ ͻĐƌŝĂĕĆŽĚĞŝŶĨŽŐƌĄĮĐŽƐƐŽďƌĞƚĞŵĂƐĚŽĐƵƌƌşĐƵůŽ͗
ƐŝŵƵůĂĕƁĞƐ͕ŐĂŵŝĮĐĂĕĆŽ͕ƌĞĂůŝĚĂĚĞǀŝƌƚƵĂů͕ŐĞƐƚĆŽĚĞ WŝŬƚŽĐŚĂƌƚ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬƉŝŬƚŽĐŚĂƌƚ͘ĐŽŵͿ͕ 'ĞŶŝĂů͘ůLJ
bases de dados) não está ao alcance do comum dos (ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŐĞŶŝĂů͘ůLJͬĞŶͿ͕ /ŶĨŽŐƌĂŵ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬ
ĚŽĐĞŶƚĞƐ͘ ŽŶƚƵĚŽ͕ Ă ŵĂŝŽƌŝĂ ĚŽƐ ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ ƉŽƐ- infogram.com/ptͿ͕ ĂŶǀĂ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĐĂŶǀĂ͘
ƐƵŝ ĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐ ƋƵĞ͕ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ƐŝŵƉůĞƐ͕ ůŚĞ ƉĞƌŵŝ- ĐŽŵͬƉƚͺƉƚͬĐƌŝĂƌͬŝŶĨŽŐƌĂĮĐŽͿ͕ sŝƐŵĞ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬ
ƚĞŵĐƌŝĂƌĞŽƵĂĚĂƉƚĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ ǁǁǁ͘ǀŝƐŵĞ͘ĐŽͿ͖
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ͕ƉĂƌƟůŚĂĚĂƐŶŽ^ůŝĚĞƐŚĂƌĞ͕ŶƵŵƐĞƌǀŝĕŽ ͻĐƌŝĂĕĆŽĚĞƵŵŵĂƉĂŵĞŶƚĂůŽƵŵƵƌĂůĚŝŐŝƚĂůƉĂƌĂ
ŶĂ ŶƵǀĞŵ ŽƵ ŶĂ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ ĚĂ ĞƐĐŽůĂͿ͕ ŝŶƚĞŐƌĂŶĚŽ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ŽƌŐĂŶŝnjĂĚĂ͗
ĂŶŝŵĂĕƁĞƐ͕ links͕ ŵƵůƟŵĠĚŝĂ ŽƵ ĞůĞŵĞŶƚŽƐ ŝŶƚĞƌĂƟ- Mindomo (ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŵŝŶĚŽŵŽ͘ĐŽŵͬƉƚͿ͕
ǀŽƐ͕ƋƵĞƉĞƌŵŝƚĞŵƟƌĂƌƉĂƌƟĚŽĚĂƐǀĂŶƚĂŐĞŶƐĚĞƵŵ Padlet (ŚƩƉƐ͗ͬͬƉĂĚůĞƚ͘ĐŽŵͿ͕ WŽƉƉůĞƚ ;ŚƩƉƐ͗ͬͬ
ƌĞĐƵƌƐŽ ĚŝŐŝƚĂů͘ &ĂnjĞƌ ŵŽĚŝĮĐĂĕƁĞƐ ďĄƐŝĐĂƐ Ă ƌĞĐƵƌ- popplet.com).
ƐŽƐ ĞĚƵĐĂƟǀŽƐ ĂďĞƌƚŽƐ͕ ƌĞƐƉĞŝƚĂŶĚŽ ŽƐ ƚĞƌŵŽƐ ĚĞ
ůŝĐĞŶĐŝĂŵĞŶƚŽ ĚŽƐ ŵĞƐŵŽƐ͕ ƉĂƌĂ ŽƐ ĂĚĞƋƵĂƌ ĂŽ ƐĞƵ ^ĞƌĄĂĐŽŶƐĞůŚĄǀĞůĐŽŵĞĕĂƌĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽƐĨĄĐĞŝƐĚĞ
ĐŽŶƚĞdžƚŽ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ;ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ĞĚŝĕĆŽ ŽƵ produzir e de disponibilizar online͕ ŶƵŵĂ ůŝŶŐƵĂŐĞŵ
ĞdžĐůƵƐĆŽĚĞĞůĞŵĞŶƚŽƐ͕ĂĚĂƉƚĂĕĆŽĚĂƐĐŽŶĮŐƵƌĂĕƁĞƐ ĐůĂƌĂĞĂĐĞƐƐşǀĞůƉĂƌĂŽƐĂůƵŶŽƐ͕ĞĞdžƉĞƌŝŵĞŶƚĂƌĚŝĨĞ-
gerais ou combinação de diferentes recursos) é tam- ƌĞŶƚĞƐ ąŶŐƵůŽƐ ĚĞ ĂďŽƌĚĂŐĞŵ ;Ă /ŶƚĞƌŶĞƚ ĞƐƚĄ ĐŚĞŝĂ
bém uma forma de criar recursos. A simples gravação ĚĞĐŽŶƚĞƷĚŽƐƐŽďƌĞƚŽĚŽƐŽƐĂƐƐƵŶƚŽƐ͕ƉĞůŽƋƵĞĂŽƌŝ-
ĚĞƵŵǀşĚĞŽ;ĐŽŵŽƉƌſƉƌŝŽƚĞůĞŵſǀĞůͿĐŽŵŽĚŽĐĞŶƚĞ ginalidade é muito valorizada pelos alunos). Se neces-
ĂĞdžƉůŝĐĂƌƵŵĐŽŶƚĞƷĚŽŵĂŝƐĐŽŵƉůĞdžŽŽƵĂĚĞŵŽŶƐ- ƐĄƌŝŽ͕ ƉŽĚĞƌĄ ƉĞĚŝƌͲƐĞ ĂũƵĚĂ ŶĂ ĞƐĐŽůĂ ĂŽƐ ĐŽůĞŐĂƐ
ƚƌĂƌƵŵƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽ͕ĞĂƐƵĂƉƵďůŝĐĂĕĆŽŶƵŵĂƉůĂ- ŵĂŝƐĞdžƉĞƌŝĞŶƚĞƐ͘
ƚĂĨŽƌŵĂ ĚĞ ƉĂƌƟůŚĂ ĚĞ ǀşĚĞŽƐ ŽƵ ŶĂ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ ĚĂ ^ĞũĂ ƋƵĂů ĨŽƌ Ž ƟƉŽ ĚĞ ƌĞĐƵƌƐŽ ƉƌŽĚƵnjŝĚŽ ŽƵ
ĞƐĐŽůĂ͕ĠŽƵƚƌŽĞdžĐĞůĞŶƚĞĞdžĞŵƉůŽĨĄĐŝůĚĞĞdžĞĐƵƚĂƌ͘ ĂĚĂƉƚĂĚŽ͕ Ġ ĞƐƐĞŶĐŝĂů Ž ƌĞƐƉĞŝƚŽ ƉĞůŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽƐ ĚĞ
ƐƚĂƐ ƐĆŽ ĂĕƁĞƐ ƌŽƟŶĞŝƌĂƐ ƋƵĞ ƌĞƋƵĞƌĞŵ ƉŽƵĐŽ ĂƵƚŽƌ;ŽƐĚŝƌĞŝƚŽƐĚĞĂƵƚŽƌƚġŵĞdžĐĞĕƁĞƐƉĂƌĂĮŶĂ-
ƉůĂŶĞĂŵĞŶƚŽ Ğ ĐƌŝĂƟǀŝĚĂĚĞ͕ ŵĂƐ͕ ĐĂĚĂ ǀĞnj ŵĂŝƐ͕ ĂƐ ůŝĚĂĚĞƐ ĞĚƵĐĂƟǀĂƐ͕ ŵĂƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ƌĞƐƉĞŝƚĂƌͲƐĞ ĞƐƐĂƐ

66 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


ĞdžĐĞĕƁĞƐ Ğ ŝĚĞŶƟĮĐĂƌ ƐĞŵƉƌĞ ŽƐ ĂƵƚŽƌĞƐͿ͘ EŽ ĐĂƐŽ ŽŵŽ ƐĞ ĚŝƐƐĞ Ă ƉƌŽƉſƐŝƚŽ ĚĂ ƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ͕ ŶŽ
ĚĞƐĞƉƌŽĚƵnjŝƌĞŵĐŽŶƚĞƷĚŽƐƉƌſƉƌŝŽƐ͕ĚĞǀĞͲƐĞĐŽŶ- ĚĞƐĞŶŚŽ ĚĂƐ ĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ĚĞǀĞͲƐĞ ƉƌŝǀŝůĞŐŝĂƌ Ž ƚƌĂ-
ƐŝĚĞƌĂƌĂƐƵĂƉĂƌƟůŚĂĞƉŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞĚĞƌĞƵƟůŝnjĂĕĆŽ͕ ďĂůŚŽĐŽůĂďŽƌĂƟǀŽĞĂƐŵĞƚŽĚŽůŽŐŝĂƐĚĞƚƌĂďĂůŚŽĚĞ
ĂƚƌŝďƵŝŶĚŽͲůŚĞƐ͕ ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ƵŵĂ ůŝĐĞŶĕĂ ƌĞĂƟǀĞ ƉƌŽũĞƚŽĞ͕ĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽƟƉŽĚĞĂƟǀŝĚĂĚĞ͕ƉŽĚĞƌĆŽ
Commonsϳ. ƉƌĞǀĞƌͲƐĞĂƟǀŝĚĂĚĞƐƐşŶĐƌŽŶĂƐĂĚŝƐƚąŶĐŝĂ͕ŽƌŐĂŶŝnjĂ-
ĚĂƐ Ğ ĚŝŶĂŵŝnjĂĚĂƐ ƉĞůŽƐ ƉƌſƉƌŝŽƐ ĂůƵŶŽƐ͕ ŵĂƐ ƉƌĞ-
ferencialmente com a supervisão do professor. As
ŽŵŽĐƌŝĂƌĂƟǀŝĚĂĚĞƐƉĂƌĂĞŶƐŝŶŽĚŝŐŝƚĂů͍
ĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞƐ͕ ŶĂƐ ŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ ŚşďƌŝĚŽ͕
A operacionalização dos modelos de ensino e ƚġŵĐŽŵŽƉƌŝŶĐŝƉĂůŽďũĞƟǀŽĂũƵĚĂƌŽĂůƵŶŽĂĐŽŶƐ-
ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ŚşďƌŝĚŽƐ ĐŽŶĐƌĞƟnjĂͲƐĞ ŶĂ ĐƌŝĂĕĆŽ Ğ ƚƌƵŝƌ Ž ƐĞƵ ƉƌſƉƌŝŽ ĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ͕ Ă ƉĂƌƟƌ ĚĂ ŝŶƚĞ-
ĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂĕĆŽ ĂŽƐ ĂůƵŶŽƐ ĚĞ ĞͲĂƟǀŝ- ƌĂĕĆŽĐŽŵŽƐĐŽůĞŐĂƐ͕ĐŽŵŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞ
ĚĂĚĞƐ͕ ƋƵĞ ƉŽĚĞŵ ĐŽŵďŝŶĂƌ ƚƌĂďĂůŚŽ EŽĚĞƐĞŶŚŽĚĂƐ ĐŽŵŽƐƌĞĐƵƌƐŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ǀĂůŽƌŝnjĂŶĚŽƉŽƌ
ƌĞĂůŝnjĂĚŽĞŵƐĂůĂĂƵůĂĐŽŵƚƌĂďĂůŚŽĂĚŝƐ- ĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞƐĚĞǀĞͲƐĞ ŝƐƐŽĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĂƵƚſŶŽŵĂĞĂƵƚŽƌ-
tância em plataformas digitais. A conce- ƉƌŝǀŝůĞŐŝĂƌŽƚƌĂďĂůŚŽ ƌĞŐƵůĂĚĂ͘hŵĂĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞďĞŵĞƐƚƌƵƚƵ-
ĕĆŽĚĞĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞƐĚĞǀĞƌĄƐĞƌĂƌƟĐƵůĂĚĂ ĐŽůĂďŽƌĂƟǀŽĞĂƐ ƌĂĚĂƚĞŵĚĞƐĞƌŵŽƟǀĂĚŽƌĂ͕ĞŶǀŽůǀĞŶƚĞ
Ğŵ ĐŽŶƐĞůŚŽ ĚĞ ƚƵƌŵĂ͕ ŶƵŵĂ ƉĞƌƐƉĞƟǀĂ metodologias de Ğ ŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂů͕ ƉƌŽŵŽǀĞƌ ƵŵĂ ĂƉƌĞŶ-
ŝŶƚĞƌĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƌ͕ ƉŽŶĚĞƌĂŶĚŽ Ă ĐĂƌŐĂ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽĚĞƉƌŽũĞƚŽ ĚŝnjĂŐĞŵ ĂƟǀĂ Ğ ƵŵĂ ĨŽƌƚĞ ŝŶƚĞƌĂĕĆŽ Ğ
ƚƌĂďĂůŚŽƉĞĚŝĚĂĂŽƐĂůƵŶŽƐ͕ŽƟƉŽĚĞĨĞƌ- Ğ͕ĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽƟƉŽ ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͕ Ğ ĞƐƚĂƌ ĂƐƐŽĐŝĂĚĂ Ă ƵŵĂ
ƌĂŵĞŶƚĂƐĂƵƟůŝnjĂƌĞĂĐĂůĞŶĚĂƌŝnjĂĕĆŽĚĂƐ ĚĞĂƟǀŝĚĂĚĞ͕ƉŽĚĞƌĆŽ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĂĚĞƋƵĂĚĂ ƋƵĞ ǀĞƌŝĮƋƵĞ ƐĞ ŽƐ
ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ͕ƉĂƌĂĞǀŝƚĂƌƐŽďƌĞĐĂƌŐĂĚĞƚƌĂ- ƉƌĞǀĞƌͲƐĞĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ŽďũĞƟǀŽƐ ĞƐƚĆŽ Ă ƐĞƌ ĐƵŵƉƌŝĚŽƐ͕ ƉƌĞƐ-
ďĂůŚŽ͘ ĞǀĞ ƚĞƌͲƐĞ Ğŵ ĐŽŶƚĂ ƋƵĞ ƚĂƌĞĨĂƐ ƐşŶĐƌŽŶĂƐĂĚŝƐƚąŶĐŝĂ͕ ƐƵƉŽŶĚŽƉŽƌŝƐƐŽƵŵĂĐŽŵƉĂŶŚĂŵĞŶƚŽ
Ğ ĞdžĞƌĐşĐŝŽƐ Ă ĚŝƐƚąŶĐŝĂ ĚĞŵŽƌĂŵ ŵĂŝƐ organizadas regular da parte do professor.
tempo a concluir em casa devido a dife- e dinamizadas pelos Ɛ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ ƐĆŽ ĞdžĐĞůĞŶ-
rentes fatores. ƉƌſƉƌŝŽƐĂůƵŶŽƐ͕ŵĂƐ ƚĞƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐŶŽĂƉŽŝŽăĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂĕĆŽ
hŵĂĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞĚĞǀĞŝĚĞŶƟĮĐĂƌĐůĂƌĂ- preferencialmente ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂĞăĞĚƵĐĂĕĆŽƉĞƌƐŽŶĂůŝnjĂĚĂ͕
ŵĞŶƚĞŽƐŽďũĞƟǀŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĚĂƌ com a supervisão do algo a ter em conta na conceção de
ŝŶƐƚƌƵĕƁĞƐĐůĂƌĂƐ͕ƐƵĐŝŶƚĂƐĞĚĞĨĄĐŝůůĞŝƚƵƌĂ professor. ĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞ͕ ƋƵĞ ĚĞǀĞƌĄ ĚĂƌ ƌĞƐƉŽƐƚĂ ăƐ
ƉĂƌĂĂƚĂƌĞĨĂƉĞĚŝĚĂ͕ĂĮŵĚĞĞǀŝƚĂƌŝŶƚĞƌ- ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐĞdžƉĞĐƚĂƟǀĂƐĞĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƐĚĞ
ƉƌĞƚĂĕƁĞƐ ĞƌƌĂĚĂƐ͘ KƐ ƌĞĐƵƌƐŽƐ͕ ƚĂŶƚŽ ŽƐ ĐĂĚĂĂůƵŶŽ͘EŽĐĂƐŽĚĞĂƟǀŝĚĂĚĞƐĐŽůĂ-
İƐŝĐŽƐĐŽŵŽŽƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ĚĞǀĞƌĆŽĞƐƚĂƌĐŽƌ- ďŽƌĂƟǀĂƐ͕ĚĞǀĞƌĆŽĂĚŽƚĂƌͲƐĞĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ
ƌĞƚĂŵĞŶƚĞŝĚĞŶƟĮĐĂĚŽƐ͕ĞĚĞǀĞŵŽƐĂƐƐĞŐƵƌĂƌͲŶŽƐĚĞ ŝŶĐůƵƐŝǀĂƐ ƋƵĞ ƉƌŽŵŽǀĂŵ Ă ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚĞ ƚŽĚŽƐ
que os mesmos são facilmente acedidos e entendidos ŽƐŵĞŵďƌŽƐĚŽŐƌƵƉŽ͕ŝŶĐĞŶƟǀĂŶĚŽ͕ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕Ă
por todos os alunos. ŝŶƚĞƌĂũƵĚĂĞŶƚƌĞĂůƵŶŽƐ͕ƋƵĞƌĂŽŶşǀĞůĚĂƌĞĂůŝnjĂĕĆŽ
 ĞͲĂƟǀŝĚĂĚĞ ĚĞǀĞ ƚĂŵďĠŵ ĐůĂƌŝĮĐĂƌ Ž ƟƉŽ ĚĞ ĚĂƐ ƚĂƌĞĨĂƐ ƋƵĞƌ ĂŽ ŶşǀĞů ĚĂ ƌĞŐƵůĂĕĆŽ ŝŶƚĞƌƉĂƌĞƐ͘
ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĞƐƉĞƌĂĚĂ ĚŽƐ ĂůƵŶŽƐ Ğŵ ĐĂĚĂ ƵŵĂ ĚĂƐ WŽĚĞƌĆŽ ƐĞƌ ĂƚƌŝďƵşĚĂƐ ĨƵŶĕƁĞƐ ĞƐƉĞĐşĮĐĂƐ ĂŽƐ ĂůƵ-
tarefas e indicar o tempo previsto para a sua realiza- ŶŽƐĚĞƵŵĂƚƵƌŵĂ͕ŵĞĚŝĂŶƚĞĂƐƐƵĂƐĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐ͕
ĕĆŽ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ Ă ĨŽƌŵĂ ĚĞ ĚĞǀŽůƵĕĆŽ ĂŽ ƉƌŽĨĞƐƐŽƌ ĐŽŵŽ͕ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ƚƵƚŽƌĞƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ƋƵĞĂũƵĚĂŵŽƐ
Ğ Ă ĚĂƚĂ ůŝŵŝƚĞ ƉĂƌĂ Ă ĐŽŶĐůƵƐĆŽ͘ K ĞƋƵŝůşďƌŝŽ ĞŶƚƌĞ ĐŽůĞŐĂƐ ŶĂ ƵƟůŝnjĂĕĆŽ ĚĂƐ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ͖ ĚĞůĞŐĂĚŽ ĚĞ
Ž ƚĞŵƉŽ ĂƚƌŝďƵşĚŽ ƉĂƌĂ ĚĞƐĞŶǀŽůǀĞƌ ĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ Ğ ƚƵƌŵĂ͕ ƋƵĞ ĨŽŵĞŶƚĂ Ă ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ĚŽƐ ĐŽůĞŐĂƐ ŶĂ
ĂƐƵĂĐŽŵƉůĞdžŝĚĂĚĞĠĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂůƉĂƌĂĂƐƐĞŐƵƌĂƌŽ ĞdžĞĐƵĕĆŽĚĂƐƚĂƌĞĨĂƐƉƌŽƉŽƐƚĂƐĞĂũƵĚĂĂŵŽŶŝƚŽƌŝ-
ƐƵĐĞƐƐŽĚĂƐŵĞƐŵĂƐ͘ĞǀĞƌĄƐĞƌƚĂŵďĠŵŇĞdžşǀĞů͕ŝƐƚŽ njĄͲůĂƐ͖ŵŽĚĞƌĂĚŽƌĞƐŶĂƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͕
Ġ͕ƉĂƐƐşǀĞůĚĞƐĞŝƌĂĚĂƉƚĂŶĚŽĞŵĨƵŶĕĆŽĚŽfeedback entre outros.
ƌĞĐŽůŚŝĚŽ͕ĞƐĞƌĂĐŽŵƉĂŶŚĂĚĂĚĞƵŵĂƌƵďƌŝĐĂĚĞĂǀĂ- WĂƌĂůĞůĂŵĞŶƚĞ͕ĚĞǀĞƌĞŵŽƐĞƐƚĂƌĂƚĞŶƚŽƐĂŽďĞŵͲ
ůŝĂĕĆŽ͕ĚĞƋƵĞĨĂůĂƌĞŵŽƐĂĚŝĂŶƚĞ͘ -estar emocional dos alunos e a situações de can-
ƐĂĕŽİƐŝĐŽŽƵƉƐŝĐŽůſŐŝĐŽ͕ƐŽůŝĐŝƚĂŶĚŽĐŽŵĨƌĞƋƵġŶĐŝĂ
feedbackƐŽďƌĞĂĐĂƌŐĂĚĞƚƌĂďĂůŚŽ͕ŽĞƐƚĂĚŽĞŵŽĐŝŽ-
ϳ
ŚƩƉƐ͗ͬͬĐƌĞĂƟǀĞĐŽŵŵŽŶƐ͘ŽƌŐ͘ nal e as preferências e ritmos de aprendizagem.

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 67


Ensino digital | Carlos Pinheiro

'ĞƐƚĆŽĚĂĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽĞĚĂƐŝŶƚĞƌĂĕƁĞƐ videoconferência. Estas ferramentas permitem o con-


ƚĂĐƚŽĚŝƌĞƚŽĞŶƚƌĞĂůƵŶŽ;ƐͿĞƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͕ŽƵĞŶƚƌĞĂůƵŶŽƐ͕
YƵĞƌĞŐƌĂƐĞƐƚĂďĞůĞĐĞƌƉĂƌĂƵŵĂĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽĐůĂƌĂ simulando o ambiente de sala de aula e proporcionando
ĞĞĮĐĂnj͍ um feedbackŝŵĞĚŝĂƚŽ͖ƉƌŽŵŽǀĞŵƚĂŵďĠŵĂĞƐƉŽŶƚĂ-
ŶĞŝĚĂĚĞ͕ŽƋƵĞƉŽĚĞƐĞƌĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂůĞŵĚĞƚĞƌŵŝŶĂ-
KƐŵŽĚĞůŽƐĚĞĞŶŝŶŽŚşďƌŝĚŽĞŽƵƐŽĚĞƉůĂƚĂĨŽƌ-
ĚĂƐĐŝƌĐƵŶƐƚąŶĐŝĂƐ͘ŵĂŵďŝĞŶƚĞƐĚĞĞŶƐŝŶŽŚşďƌŝĚŽ͕Ă
mas digitais incluem frequentemente espaços de inte-
ƐƵĂƵƟůŝnjĂĕĆŽƉŽĚĞƌĄũƵƐƟĮĐĂƌͲƐĞŶŽĐĂƐŽĚĞƚƌĂďĂůŚŽƐ
ração e o estabelecimento de comunicações regulares
ĚĞŐƌƵƉŽ͕ƉĞƌŵŝƟŶĚŽƋƵĞĂůƵŶŽƐĐŽŵƵŶŝƋƵĞŵĞŶƚƌĞƐŝ
ĞŶƚƌĞ ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ Ğ ĂůƵŶŽƐ Ğ ĞŶƚƌĞ ĂůƵŶŽƐ͕ ƵƐĂŶĚŽ
ƉĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚŽƚƌĂďĂůŚŽ͕ƉĂƌĂĞƐĐůĂƌĞĐŝŵĞŶƚŽĚĞ
ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ƋƵĞ ƐĞ ƌĞŐĞŵ ƉŽƌ ĐſĚŝŐŽƐ Ğ ĨŽƌŵĂƐ ĚĞ
ĚƷǀŝĚĂƐƐƵƐĐŝƚĂĚĂƐƉĞůĂƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐĞƉĂƌĂƐĞƐƐƁĞƐĚĞ
ĐŽŶĚƵƚĂ ƉƌſƉƌŝĂƐ͘  ƉŽƌ ŝƐƐŽ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ ĚĞĮŶŝƌ ƉƌĞ-
ďƌĂŝŶƐƚŽƌŵŝŶŐ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽĚĞƉƌĞƉĂƌĂĕĆŽƉĂƌĂĂƌĞĂ-
ǀŝĂŵĞŶƚĞ͕ĞĚĞƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂĞŵĐŽŶũƵŶƚŽĐŽŵŽƐĂůƵ-
ŶŽƐ͕ƌĞŐƌĂƐĐůĂƌĂƐĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽĞŶĞƟƋƵĞƚĂĞŶƚƌĞ ůŝnjĂĕĆŽĚĞĂƟǀŝĚĂĚĞƐĞƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽĚĞƚĂƌĞĨĂƐͿ͘
ĂůƵŶŽͬƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͕ĞŶƚƌĞĂůƵŶŽͬĂůƵŶŽĞĞŶƚƌĞƉƌŽĨĞƐƐŽƌͬ Entre as ferramentas de ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽĂƐƐşŶĐƌŽŶĂ͕
pais/encarregados de educação. encontram-se o ĞŵĂŝů (que pode ser usado como lista
ƋƵŝ ĮĐĂŵ ĂůŐƵŵĂƐ ƐƵŐĞƐƚƁĞƐ ƉĂƌĂ Ă ĞůĂďŽƌĂĕĆŽ ĚĞĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽͿĞŽƐĨſƌƵŶƐĚĞĚŝƐĐƵƐƐĆŽ;ƋƵĞƉŽĚĞŵ
ĚĞƵŵĐſĚŝŐŽĚĞĐŽŶĚƵƚĂ͗ ĂƐƐƵŵŝƌ ĨŽƌŵĂƐ ĚŝƐƟŶƚĂƐ Ğŵ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐ
ͻƐĞƌ ĞŵƉĄƟĐŽ͕ ĐŽƌĚŝĂů Ğ ĐŽŶƐƚƌƵƟǀŽ ŶĂƐ ŝŶƚĞƌĂ- ou aplicações). Embora as ferramentas de comunica-
ĕƁĞƐĐŽŵŽƐĂůƵŶŽƐĞŝŶĐĞŶƟǀĂƌĂĂĚŽĕĆŽĚĞƐƐĞƐ ĕĆŽ ĂƐƐşŶĐƌŽŶĂ ƉŽƐƐĂŵ ƐĞƌ ƵƐĂĚĂƐ ĂƵƚŽŶŽŵĂŵĞŶƚĞ
ƉƌŝŶĐşƉŝŽƐŶĂŝŶƚĞƌĂĕĆŽĞŶƚƌĞƉĂƌĞƐ͖ pelos alunos (no respeito pelas regras de comunica-
ͻŐĞƌŝƌ ĂƐ ĞdžƉĞĐƚĂƟǀĂƐ ĚĞ ŝŶƚĞƌĂĕĆŽ ;ĚĞĮŶŝƌ Ž ĕĆŽĞƐƚĂďĞůĞĐŝĚĂƐͿ͕ĞůĂƐĚĞǀĞŵƐĞƌƐĞŵƉƌĞ͕ƐŽďƌĞƚƵĚŽ
ƉƌĂnjŽ ŵĄdžŝŵŽ ĚĞ ƌĞƐƉŽƐƚĂ ĂŽƐ ĂůƵŶŽƐͿ͗ ŶĆŽ ƐĞ ĞŵĂŵďŝĞŶƚĞƐĂďĞƌƚŽƐĐŽŵŽ͕ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ŶŽĐĂƐŽĚĞ
ĚĞǀĞƌĞƐƉŽŶĚĞƌŶĂŚŽƌĂĂƋƵĂůƋƵĞƌŵĞŶƐĂŐĞŵ ĨſƌƵŶƐĚĂƚƵƌŵĂ͕ƐƵƉĞƌǀŝƐŝŽŶĂĚĂƐƉĞůŽĚŽĐĞŶƚĞ͘
ŽƵĚƷǀŝĚĂĚĞĂůƵŶŽ͕ŵĞƐŵŽĨŽƌĂĚŽŚŽƌĄƌŝŽĚĞ ĞƉĞŶĚĞŶĚŽ ĚŽ ƟƉŽ ĚĞ ĂƟǀŝĚĂĚĞ͕ Ă ĂĕĆŽ ĚŽ
ƚƌĂďĂůŚŽ;ĂŵĞŶŽƐƋƵĞƐĞũĂƵƌŐĞŶƚĞ͕ĚĞǀĞŝŶƚĞ- ĚŽĐĞŶƚĞƉŽĚĞŝŶĐŝĚŝƌƐŽďƌĞ͗
ƌĂŐŝƌͲƐĞĂƉĞŶĂƐĚƵƌĂŶƚĞŽŚŽƌĄƌŝŽůĂďŽƌĂůͿ͖ ͻŵĞŶƐĂŐĞŶƐ ŽƵ ƉĞƌŐƵŶƚĂƐ ƉĂƌĂ ĨŽŵĞŶƚĂƌ Ă ĚŝƐ-
ͻƚĞƌĞŵĐŽŶƚĂŽĐŽŶƚĞdžƚŽĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽĂƐƐşŶ- ĐƵƐƐĆŽ͖
crona (a ausência de linguagem não verbal pode ͻĞůĂďŽƌĂĕĆŽĚĞƵŵĂƐşŶƚĞƐĞĚĂĚŝƐĐƵƐƐĆŽ͖
ŐĞƌĂƌĂŵďŝŐƵŝĚĂĚĞĞͬŽƵŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕƁĞƐĞƌƌĂĚĂƐ͗ ͻŵĞŶƐĂŐĞŶƐƌĞůĂĐŝŽŶĂĚĂƐĐŽŵŽĐŽŶƚĞƷĚŽĚĂƐĂƟ-
ƉŽŶĚĞƌĂƌ Ž ƵƐŽ ĚĂ ĐƌşƟĐĂ ĚĞŵĂƐŝĂĚŽ ĚƵƌĂ͕ ĚĂ vidades (recursos ou esclarecimentos adicionais
ŝƌŽŶŝĂĞĚŽŚƵŵŽƌͿ͖ ƐŽďƌĞŽƚĞŵĂĚĂĂƟǀŝĚĂĚĞŽƵĂƚĂƌĞĨĂĂƌĞĂůŝnjĂƌͿ͖
ͻĞŵĐĂŶĂŝƐŐĞƌŝĚŽƐƉŽƌĂůƵŶŽƐ͕ŶŽŵĞĂƌŽƵĞůĞŐĞƌ ͻŵĞŶƐĂŐĞŶƐƌĞůĂĐŝŽŶĂĚĂƐĐŽŵŽƉƌŽĐĞƐƐŽ;ĞƐĐůĂ-
ƵŵŵŽĚĞƌĂĚŽƌ͖ recimento de dúvidas no uso das tecnologias
ͻŵŽŶŝƚŽƌŝnjĂƌĐŽŵƌĞŐƵůĂƌŝĚĂĚĞĂƐĐŽŵƵŶŝĐĂĕƁĞƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ĐůĂƌŝĮĐĂĕĆŽ ĚĞ ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐ ƐŽďƌĞ
ĞŶƚƌĞƉĂƌĞƐĞŵĂŵďŝĞŶƚĞĂďĞƌƚŽ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ Ă ƌĞĂůŝnjĂĕĆŽ Ğ Ž ĞŶǀŝŽ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽƐ͕ ĚŝƐĐƵƐƐĆŽ
ŶŽƐĨſƌƵŶƐͿĞŝŶƚĞƌǀŝƌƋƵĂŶĚŽŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͘ ƐŽďƌĞĂƐĞƚĂƉĂƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽͿ͖
ͻŽƌŝĞŶƚĂĕƁĞƐƐŽďƌĞĞƟƋƵĞƚĂ͗ĐſĚŝŐŽĚĞĐŽŶĚƵƚĂ͕
YƵĂŝƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽŵĂŝƐ ĚĞĐŝƐƁĞƐ ƐŽďƌĞ ƉůĄŐŝŽ͕ ŶĞƟƋƵĞƚĂ͕ ƚŽŵ ĚĂƐ ĚŝƐ-
ĂĚĞƋƵĂĚĂƐĂĐĂĚĂĐŽŶƚĞdžƚŽ͍ ĐƵƐƐƁĞƐ͖
ͻƌĞƐƉŽƐƚĂ Ă ƉĞƌŐƵŶƚĂƐ ŽƵ ĚƷǀŝĚĂƐ ĚŽƐ ĂůƵŶŽƐ Ğ
 ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂ Ă ĚŝƐƚąŶĐŝĂ ŽĐŽƌƌĞ Ğŵ
feedbackĂŽƐƚƌĂďĂůŚŽƐ͘
ĨŽƌŵĂƚŽ ƐşŶĐƌŽŶŽ Ğ ĂƐƐşŶĐƌŽŶŽ͘ džĐĞƚŽ Ğŵ ĐĂƐŽƐ ĚĞ
ŝŶƚĞƌƌƵƉĕĆŽ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ ƉƌĞƐĞŶĐŝĂů͕ ĐŽŵŽ ŶĂ ƌĞĐĞŶƚĞ
ŽŵŽƵƐĂƌĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ
ƐŝƚƵĂĕĆŽƉĂŶĚĠŵŝĐĂ͕ĚĞǀĞƌĆŽƉƌŝǀŝůĞŐŝĂƌͲƐĞ͕ŶĂƐŵŽĚĂ-
ĂŽƐĞƌǀŝĕŽĚĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽ͍
ůŝĚĂĚĞƐĚĞĞŶƐŝŶŽŚşďƌŝĚŽ͕ĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂ-
ĕĆŽĂƐƐşŶĐƌŽŶĂ͘ ŶƋƵĂŶƚŽ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ ĚĂ ĂĕĆŽ ƉĞĚĂŐſŐŝĐĂ͕ ĂƐ
Em termos de ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ƐşŶĐƌŽŶĂ͕ ĂƐ ĨĞƌƌĂ- ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ ƐĆŽ͕ ƉĞƌ ƐĞ͕ valiosos
ŵĞŶƚĂƐĚŝƐƉŽŶşǀĞŝƐƐĆŽŽchat͕ĂĂƵĚŝŽĐŽŶĨĞƌġŶĐŝĂĞĂ recursos ao serviço da aprendizagem e da avaliação.

68 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


KƉĞƌĮůĚŽƐĂůƵŶŽƐăƐĂşĚĂĚĂĞƐĐŽůĂƌŝĚĂĚĞ É importante que o ŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ͗ĚŝĂŐŶſƐƟĐĂ͕ĨŽƌ-
ŽďƌŝŐĂƚſƌŝĂ ƉƌĞĐŽŶŝnjĂ͕ ŶĂƐ ĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐ uso das ferramentas ŵĂƟǀĂĞƐƵŵĂƟǀĂ͘
ĚĂĄƌĞĂĚĞ/ŶĨŽƌŵĂĕĆŽĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͕ƋƵĞ de comunicação seja A ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚŝĂŐŶſƐƟĐĂ realiza-se
ŽƐĂůƵŶŽƐƐĞũĂŵĐĂƉĂnjĞƐĚĞͨĐŽůĂďŽƌĂƌĞŵ cuidadosamente ƐĞŵƉƌĞ ƋƵĞ ƐĞũĂ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚŽ ŽƉŽƌƚƵŶŽ͕
ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ĐŽŶƚĞdžƚŽƐ ĐŽŵƵŶŝĐĂƟǀŽƐ͕ ĚĞ ƉůĂŶŝĮĐĂĚŽ͕ĂƐƐŽĐŝĂĚŽ ƐĞŶĚŽ ĞƐƐĞŶĐŝĂů ƉĂƌĂ ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂƌ Ă ĚĞĮ-
ĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂĞƐĞŐƵƌĂ͕ƵƟůŝnjĂŶĚŽĚŝĨĞ- ĂŽďũĞƟǀŽƐĚĞ ŶŝĕĆŽĚĂƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐ͕ƉĂƌĂĂĂĚĞƋƵĂĕĆŽĚĞ
ƌĞŶƚĞƐƟƉŽƐĚĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ;ĂŶĂůſŐŝĐĂƐĞ aprendizagem e objeto ŵĞƚŽĚŽůŽŐŝĂƐ͕ ĚĞ ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ Ğ ŽďũĞƟǀŽƐ
ĚŝŐŝƚĂŝƐͿ͕ĐŽŵďĂƐĞŶĂƐƌĞŐƌĂƐĚĞĐŽŶĚƵƚĂ ĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ƐĞũĂƋƵĂů Ğ ĚŽƐ ƉƌſƉƌŝŽƐ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ͘
ƉƌſƉƌŝĂƐĚĞĐĂĚĂĂŵďŝĞŶƚĞͩ͘ϴ ĨŽƌĂĄƌĞĂĐƵƌƌŝĐƵůĂƌ͕ƉŽƌ É igualmente um instrumento importante
É por isso importante que o uso ĞdžĞŵƉůŽ͕ŵĞĚŝĂŶƚĞŽ ƉĂƌĂĂĚĞĮŶŝĕĆŽĚĞĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĚĞĚŝĨĞƌĞŶ-
das ferramentas de comunicação seja uso de uma rubrica de ĐŝĂĕĆŽƉĞĚĂŐſŐŝĐĂĞƉŽĚĞƌĄƚĂŵďĠŵƐĞƌƷƟů
ĐƵŝĚĂĚŽƐĂŵĞŶƚĞ ƉůĂŶŝĨŝĐĂĚŽ͕ ĂƐƐŽĐŝĂĚŽ Ă avaliação. ƉĂƌĂĂĐŽŶƐƟƚƵŝĕĆŽĚĞŐƌƵƉŽƐĚĞƚƌĂďĂůŚŽ͘
ŽďũĞƟǀŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞŽďũĞƚŽĚĞĂǀĂ- EĂƐ ŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ ĚŝŐŝƚĂů͕
ůŝĂĕĆŽ͕ ƐĞũĂ ƋƵĂů ĨŽƌ Ă ĄƌĞĂ ĐƵƌƌŝĐƵůĂƌ͕ ƉŽƌ ĐŽŵŽ Ğŵ ƚŽĚĂƐ ĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ƉĞĚĂŐſŐŝ-
ĞdžĞŵƉůŽ͕ŵĞĚŝĂŶƚĞŽƵƐŽĚĞƵŵĂƌƵďƌŝĐĂĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ͘ ĐĂƐ͕ĚĞǀĞƉƌŝǀŝůĞŐŝĂƌͲƐĞĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĨŽƌŵĂƟǀĂ͕ƌĞĐŽƌ-
EŽĐĂƐŽĚĂƐŵĞŶƐĂŐĞŶƐĞŵĨſƌƵŶƐ͕ĂƐŵĂŝƐƌŝĐĂƐ ƌĞŶĚŽ Ă ƵŵĂ ǀĂƌŝĞĚĂĚĞ ĚĞ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ĚĞ ƌĞĐŽůŚĂ
ĚŽƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂƉĞĚĂŐſŐŝĐŽ͕ŽĚŽĐĞŶƚĞĚĞǀĞŝŶĨŽƌ- ĚĞ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ĂĚĞƋƵĂĚŽƐ ă ĚŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ ĚĂƐ ĂƉƌĞŶ-
ŵĂƌƉƌĞǀŝĂŵĞŶƚĞŽƐĂůƵŶŽƐĚĞƋƵĞĂƐƐƵĂƐƉĂƌƟĐŝƉĂ- ĚŝnjĂŐĞŶƐ Ğ ăƐ ĐŝƌĐƵŶƐƚąŶĐŝĂƐ Ğŵ ƋƵĞ ŽĐŽƌƌĞŵ͘ ƐƚĞ
ções serão objeto de avaliação e divulgar os critérios ƟƉŽĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ĚĞĐĂƌĄƚĞƌĐŽŶơŶƵŽĞƐŝƐƚĞŵĄƟĐŽ͕
ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĞ ĐĂĚĂ ŵĞŶƐĂŐĞŵ ;ƋƵĞ ƉŽĚĞƌĆŽ ƐĞƌ͕ ƉĞƌŵŝƚĞĂŽƐƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ͕ĂŽƐĂůƵŶŽƐĞĂŽƐĞŶĐĂƌƌĞŐĂ-
ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ Ă ĚŝŵĞŶƐĆŽ͕ Ž ĂĐƌĞƐĐĞŶƚĂƌ ǀĂůŽƌ ĂŽ dos de educação obter informação atualizada sobre
ĚĞďĂƚĞ͕ĞƐĞƌĞŵƐƵƉŽƌƚĂĚĂƐĞŵĐŝƚĂĕƁĞƐĐƌŝƚĞƌŝŽƐĂƐĞͬ Ž ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĚŽ ĞŶƐŝŶŽ Ğ ĚĂ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕
ŽƵƚĞƌĞŵĂŶĞdžŽƐƐŝŐŶŝĮĐĂƟǀŽƐ͘WŽĚĞŵ͕ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ com vista ao ajustamento de processos e estratégias
ƵƐĂƌͲƐĞ ĐŝŶĐŽ ŶşǀĞŝƐ ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ͗ Ϭ ʹ ƐĞŵ ƋƵĂůƋƵĞƌ (autorregulação do processo e da aprendizagem).
ŝŶƚĞƌĞƐƐĞ͖ϭʹĐŽŵĂůŐƵŵŝŶƚĞƌĞƐƐĞ͖ϮʹĐŽŵŝŶƚĞƌĞƐƐĞ͖ As plataformas e ferramentas digitais oferecem
ϯʹĐŽŵŵƵŝƚŽŝŶƚĞƌĞƐƐĞ͖ϰʹĐŽŵŝŶƚĞƌĞƐƐĞĞdžĐĞĐŝŽ- um conjunto de vantagens que ajudam a transformar
ŶĂů͘EŽĮŶĂů͕ŽĚŽĐĞŶƚĞĚĞǀĞƌĄƐŝŶƚĞƟnjĂƌŽĐŽŶƚĞƷĚŽ ĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĨŽƌŵĂƟǀĂŶƵŵŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽĂƟǀŽĞĐŽŶơ-
ĞĂƐĞǀĞŶƚƵĂŝƐĐŽŶĐůƵƐƁĞƐĚĂĚŝƐĐƵƐƐĆŽ͕ŽƵ͕ĞŵĂůƚĞƌ- ŶƵŽĚĞŵĞůŚŽƌŝĂĚĂƐĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐ͕ƚŽƌŶĂŶĚŽŽƐƉƌŽ-
ŶĂƟǀĂ͕ƐŽůŝĐŝƚĂƌĂƵŵŽƵŵĂŝƐĂůƵŶŽƐƋƵĞƌĞĂůŝnjĞŵƵŵ ĐĞƐƐŽƐ ŵĂŝƐ ƌĄƉŝĚŽƐ͕ ƚƌĂŶƐƉĂƌĞŶƚĞƐ Ğ ĞĮĐĂnjĞƐ͘ :ĂŶĞƚ
ƚĞdžƚŽƐşŶƚĞƐĞĚŽƐĐŽŶƚƌŝďƵƚŽƐĚŽƐĐŽůĞŐĂƐ͘ >ŽŽŶĞLJ;ϮϬϭϵͿϵŝĚĞŶƟĮĐĂĂůŐƵŵĂƐĚĞƐƐĂƐǀĂŶƚĂŐĞŶƐ͗
ͻfeedbackƌĄƉŝĚŽ;ĞŵƚĞŵƉŽƌĞĂůͿĞĚĞƐƵƉŽƌƚĞăƐ
ĞƚĂƉĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĐŽŵƵŵŶşǀĞů
FeedbackĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ
ĚĞĚŝĮĐƵůĚĂĚĞĂĚĞƋƵĂĚŽ͖
ͻƐƵƉŽƌƚĞƉĂƌĂĂƐĞƐĐŽůŚĂƐĚŽƐĂůƵŶŽƐ;ƉĂƌĂƉĞƌƐŽ-
YƵĞŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐ͕ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐĞƚĠĐŶŝĐĂƐ
ŶĂůŝnjĂƌĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĐŽŵŽĨĂƚŽƌĚĞŵŽƟǀĂ-
ĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĞǀŽƉƌŝǀŝůĞŐŝĂƌ͍
ĕĆŽŝŶƚƌşŶƐĞĐĂͿ͖
 ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĐŽŶƐƟƚƵŝ Ƶŵ ƉƌŽĐĞƐƐŽ ƌĞŐƵůĂĚŽƌ ĚŽ ͻĂŵďŝĞŶƚĞƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ŝŵĞƌƐŝǀĂ ƉĂƌĂ
ĞŶƐŝŶŽĞĚĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ƋƵĞŽƌŝĞŶƚĂŽƉĞƌĐƵƌƐŽĞƐĐŽ- ĂƉŽŝĂƌĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĐŽŶƚĞdžƚƵĂůŝnjĂĚĂ͖
ůĂƌĚŽƐĂůƵŶŽƐĞĐĞƌƟĮĐĂĂƐĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐĚĞƐĞŶǀŽůǀŝ- ͻĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ƉĂƌĂ ĚŝƐƉŽƐŝƟǀŽƐ ŵſǀĞŝƐ ƋƵĞ ƉĞƌ-
ĚĂƐ͕ĞƋƵĞƚĞŵƉŽƌŽďũĞƟǀŽĐĞŶƚƌĂůĂŵĞůŚŽƌŝĂĚŽĞŶƐŝŶŽ ŵŝƚĞŵĂĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵͨĂƋƵĂůƋƵĞƌ
ĞĚĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘ĂƐĞŝĂͲƐĞŶƵŵƉƌŽĐĞƐƐŽĐŽŶơŶƵŽĚĞ ŚŽƌĂĞĞŵƋƵĂůƋƵĞƌůƵŐĂƌ͖ͩ
ŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƋƵĞĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ

ϴ ϵ
D/E/^dZ/KhK;ϮϬϭϲͿ͘WĞƌĮůĚŽƐůƵŶŽƐă^ĂşĚĂ >KKEz͕:͘;ϮϬϭϵͿ͘ŝŐŝƚĂů&ŽƌŵĂƟǀĞƐƐĞƐƐŵĞŶƚ͗ƌĞǀŝĞǁ
da Escolaridade Obrigatória. Online͘ŝƐƉŽŶşǀĞůĞŵ͗ŚƩƉƐ͗ͬͬ ŽĨƚŚĞůŝƚĞƌĂƚƵƌĞ͘KŶůŝŶĞ͘ŝƐƉŽŶşǀĞůĞŵ͗ŚƩƉ͗ͬͬǁǁǁ͘ĞƵŶ͘ŽƌŐͬ
ǁǁǁ͘ĚŐĞ͘ŵĞĐ͘ƉƚͬƐŝƚĞƐͬĚĞĨĂƵůƚͬĮůĞƐͬƵƌƌŝĐƵůŽͬWƌŽũĞƚŽͺƵƚŽ- ĚŽĐƵŵĞŶƚƐͬϰϭϭϳϱϯͬϴϭϳϯϰϭͬƐƐĞƐƐйϰϬ>ĞĂƌŶŝŶŐн>ŝƚĞƌĂƚƵ-
ŶŽŵŝĂͺĞͺ&ůĞdžŝďŝůŝĚĂĚĞͬƉĞƌĮůͺĚŽƐͺĂůƵŶŽƐ͘ƉĚĨ. Consultado em ƌĞнZĞǀŝĞǁͬďĞϬϮĚϱϮϳͲϴĐϮĨͲϰϱĞϯͲϵĨϳϱͲϮĐϱĐĚϱϵϲϮϲϭĚ͘ŽŶƐƵů-
ϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͕ƉĄŐ͘ϮϮ͘ ƚĂĚŽĞŵϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͕ƉƉ͘ϴͲϵ͘

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 69


Ensino digital | Carlos Pinheiro

ͻŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞƐĚĞĂƵƚŽĂǀĂůŝĂĕĆŽĞĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ ƐŝƐƚĞŵĂƟĐĂŵĞŶƚĞŽƉůĄŐŝŽĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĂĐƌş-
ƉŽƌƉĂƌĞƐ͖ ƟĐĂ ĚĂ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͘ DƵŝƚŽƐ ĚĞƐƚĞƐ ƚƌĂďĂůŚŽƐ
ͻĂĐĞƐƐŽĂƌĞĐƵƌƐŽƐĞĂĞdžĞŵƉůŽƐonline͖ podem também ser avaliados mediante técni-
ͻƌĞĐŽůŚĂĚĞĚĂĚŽƐƉĂƌĂŵĞůŚŽƌĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽƐ cas orais.
ƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞĐŽŶƚĞdžƚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĂŶĄ- ͻƚƌĂďĂůŚŽƐ ƉƌĄƟĐŽƐ͘ ƐƚĞƐ ƉŽĚĞŵ ƐĞƌ ƌĞĂůŝnjĂ-
ůŝƐĞ ĚĞƐƐĞƐ ĚĂĚŽƐ Ă Įŵ ĚĞ ƉƌĞǀĞƌ Ž ƉƌŽŐƌĞƐƐŽ ĚŽƐƉƌĞƐĞŶĐŝĂůŵĞŶƚĞŽƵĞŵŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐŚşďƌŝ-
ĚŽƐĂůƵŶŽƐĞĂĚĂƉƚĂƌĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖ ĚĂƐ͕ ƉƌŽƉŽŶĚŽ͕ ŶĞƐƚĞ ƷůƟŵŽ ĐĂƐŽ͕ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ
ͻƉŽƚĞŶĐŝĂůƉĂƌĂƵŵĂŝŶƚĞŐƌĂĕĆŽŵĂŝƐĐŽŶƐŝƐƚĞŶƚĞ cujos resultados possam ser documentados por
ĚĂƐĂǀĂůŝĂĕƁĞƐĨŽƌŵĂƟǀĂĞƐƵŵĂƟǀĂ͖ ĞƐĐƌŝƚŽ͕ĄƵĚŝŽŽƵǀşĚĞŽ͕ƉĞůŽĂůƵŶŽŽƵƉŽƌƚĞƌ-
ͻŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞƐ ƉĂƌĂ ŽƐ ĂůƵŶŽƐ ĐŽŶĐĞďĞƌĞŵ ŽƐ ĐĞŝƌŽƐ͕ Ğ ƉŽƐƚĞƌŝŽƌŵĞŶƚĞ ĞŶǀŝĂĚŽƐ ŽƵ ĂƉƌĞƐĞŶ-
ƐĞƵƐƉƌſƉƌŝŽƐŽďũĞƟǀŽƐĞĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĚĞĂƉƌĞŶ- ƚĂĚŽƐĂŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌŽƵăƚƵƌŵĂ͖
dizagem. ͻƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽĞŵĨſƌƵŶƐ͖
ͻĞͲƉŽƌƚĞĨſůŝŽƐŽƵĚŝĄƌŝŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘ƐƚĞƐ
Quanto aos ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ Ğ ƚĠĐŶŝĐĂƐ de avalia- são os instrumentos mais ricos do ponto de vista
ĕĆŽ͕ĞůĞƐĚĞǀĞƌĆŽƐĞƌŽŵĂŝƐĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĚŽƐƉŽƐƐşǀĞŝƐ͕ ĚĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ƉŽŝƐƉĞƌŵŝƚĞŵĚĞƐĞŶǀŽůǀĞƌĞ
podendo incluir a ŽďƐĞƌǀĂĕĆŽ;ƋƵĞƉĞƌŵŝƚĞƌĞĐŽůŚĞƌ ĂǀĂůŝĂƌ ĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐ ĚĞ ŶşǀĞů ĞůĞǀĂĚŽ ;ĚĞƐĐƌĞ-
ĚĂĚŽƐ ŶŽ ŵŽŵĞŶƚŽ Ğŵ ƋƵĞ ĞƐƚĆŽ Ă ĂĐŽŶƚĞĐĞƌ͕ ƐĞŵ ǀĞƌ͕ ĐŽŵĞŶƚĂƌ͕ ƌĞůĂĐŝŽŶĂƌ͕ ĂǀĂůŝĂƌ͕ ĐƌŝĂƌͿ͘  ƐƵĂ
ĐƌŝĂƌ ƐŝƚƵĂĕƁĞƐ ĂƌƟĮĐŝĂŝƐ͕ ƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĂŶĚŽ Ž ƌĞƚŽƌŶŽ componente digital possibilita o recurso a for-
imediato do resultado da aprendizagem) e ŵĠƚŽĚŽƐ mas diversas de produção ou organização de
ĞƚĠĐŶŝĐĂƐŽƌĂŝƐ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ĂƋƵĂŶĚŽĚĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂ- ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ ;ĨŽƚŽŐƌĂĮĂ͕ ŵƵůƟŵĠĚŝĂͿ ƋƵĞ ĚŽĐƵ-
ĕĆŽŽƌĂůĚĞƚƌĂďĂůŚŽƐŽƵĂƐƵĂĚŝƐĐƵƐƐĆŽͬĚĞĨĞƐĂͿ͕ƋƵĞ ŵĞŶƚĂŵĂƐĨĂƐĞƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽĞĐŽŶǀŽĐĂŵĚŝĨĞ-
são os mais fáceis de aplicar. ƌĞŶƚĞƐƟƉŽƐĚĞůŝƚĞƌĂĐŝĂƐ͘
Nas ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐŽƌĂŝƐ deverá valorizar-se não a
ƌĞƉƌŽĚƵĕĆŽĚŽĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ͕ŵĂƐƐŽďƌĞƚƵĚŽŽƉĞŶ- ƵƟůŝnjĂĕĆŽĚĞĞͲƉŽƌƚĞĨſůŝŽƐŽƵĚŝĄƌŝŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂ-
ƐĂŵĞŶƚŽĐƌşƟĐŽĞŽƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽĐƌŝĂƟǀŽ͕ĂĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ ŐĞŵƉĞƌŵŝƚĞĂŽƐĂůƵŶŽƐƵƟůŝnjĂƌĞĚŽŵŝŶĂƌŝŶƐƚƌƵŵĞŶ-
ĚĞƉĞŶƐĂƌĚĞŵŽĚŽĂďƌĂŶŐĞŶƚĞĞĞŵƉƌŽĨƵŶĚŝĚĂĚĞ͕ ƚŽƐ ĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĚŽƐ ƉĂƌĂ ƉĞƐƋƵŝƐĂƌ͕ ĚĞƐĐƌĞǀĞƌ͕ ĂǀĂůŝĂƌ͕
ĚĞĨŽƌŵĂůſŐŝĐĂ͕ĂŶĂůŝƐĂŶĚŽŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐ ǀĂůŝĚĂƌĞŵŽďŝůŝnjĂƌŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ĚĞĨŽƌŵĂĐƌşƟĐĂĞĂƵƚſ-
ŽƵŝĚĞŝĂƐĚĞĨŽƌŵĂĐƌşƟĐĂ͕ĂƌŐƵŵĞŶƚĂŶĚŽĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽ ŶŽŵĂ͕ ǀĞƌŝĮĐĂŶĚŽ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ĨŽŶƚĞƐ ĚŽĐƵŵĞŶƚĂŝƐ Ğ Ă
ĂĐƌŝƚĠƌŝŽƐŝŵƉůşĐŝƚŽƐŽƵĞdžƉůşĐŝƚŽƐ͘ ƐƵĂ ĐƌĞĚŝďŝůŝĚĂĚĞ͕ Ğ ŽƌŐĂŶŝnjĂƌ Ă ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ƌĞĐŽůŚŝĚĂ
Quanto aos ŵĠƚŽĚŽƐĞƐĐƌŝƚŽƐ͕ĂůĠŵĚŽƐƚƌĂĚŝĐŝŽ- ĚĞĂĐŽƌĚŽĐŽŵƵŵƉůĂŶŽ͕ĐŽŵǀŝƐƚĂăĞůĂďŽƌĂĕĆŽĞă
ŶĂŝƐƚĞƐƚĞƐĞƐĐƌŝƚŽƐ͕ĞdžŝƐƚĞŵŽƵƚƌŽƐŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐŵĂŝƐ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞƵŵŶŽǀŽƉƌŽĚƵƚŽŽƵĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂĚĞ
ĂĚĞƋƵĂĚŽƐăĂǀĂůŝĂĕĆŽĞŵĂŵďŝĞŶƚĞƐĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ĚĞƋƵĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘  ƚĂŵďĠŵ ƵŵĂ ĞdžĐĞůĞŶƚĞ ĨŽƌŵĂ ĚĞ
ĚĞƐƚĂĐĂŵŽƐŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͗ desenvolver as competências digitais dos aprendentes.
ͻƚƌĂďĂůŚŽƐ ĞƐĐƌŝƚŽƐ ;ĞŶƐĂŝŽƐ͕ ƌĞůĂƚſƌŝŽƐ͕ ĂŶĄůŝ- džĞŵƉůŽƐĚĞĞůĞŵĞŶƚŽƐĂĂǀĂůŝĂƌ͗
ƐĞƐ ĚĞ ƚĞdžƚŽƐ͕ ĮĐŚĂƐ ĚĞ ƌĞƐŽůƵĕĆŽ ĚĞ ĞdžĞƌĐş- ͻƐĞůĞĕĆŽ ĚŽƐ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ Ğ ƐƵĂ ƌĞůĂĕĆŽ ĐŽŵ ĂƐ
ĐŝŽƐ͕ƌĞĚĂĕĆŽĚĞƚĞdžƚŽƐŽƌŝŐŝŶĂŝƐ͕ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ͕ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐ͖
ŵĂƉĂƐ ŵĞŶƚĂŝƐ͕ ŝŶĨŽŐƌĄĮĐŽƐ͘͘͘Ϳ͘ EĞƐƚĞ ƟƉŽ ͻƚĞdžƚŽĚĞƐĐƌŝƟǀŽͬĞdžƉůŝĐĂƟǀŽ͖
ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽƐ͕ ĚĞǀĞƌĆŽ ĂĚŽƚĂƌͲƐĞ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ͻĂŶĄůŝƐĞĐƌşƟĐĂ͖
ĂŶƟͲ'ŽŽŐůĞ͕ŝƐƚŽĠ͕ŽƐĂůƵŶŽƐĚĞǀĞƌĆŽƐĞƌĚĞƐĂ- ͻĞǀŝĚġŶĐŝĂƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖
ĮĂĚŽƐĂĂŶĂůŝƐĂƌĞŝŶǀĞƐƟŐĂƌƋƵĞƐƚƁĞƐ;ƵƐĂŶĚŽĂ ͻŶĂǀĞŐĂĕĆŽ͕ĨŽƌŵĂƚĂĕĆŽĞĂĐĞƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞ͖
/ŶƚĞƌŶĞƚĞŽƵƚƌĂƐĨŽŶƚĞƐĚĞŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽͿ͕ĚŝƐƟŶ- ͻĐŝƚĂĕƁĞƐĞƌĞƐƉĞŝƚŽƉĞůŽƐĚŝƌĞŝƚŽƐĚĞĂƵƚŽƌ͖
guindo o que sabem do que pretendem desco- ͻĞůĞŵĞŶƚŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ͘
brir e adotando as estratégias adequadas para
ŝŶǀĞƐƟŐĂƌĞƌĞƐƉŽŶĚĞƌăƐƋƵĞƐƚƁĞƐŝŶŝĐŝĂŝƐ͘ĞǀĞ Outra forma de usar a avaliação ao serviço da
ǀĂůŽƌŝnjĂƌͲƐĞ Ă ĂŶĄůŝƐĞ ĐƌşƟĐĂ ĚĂƐ ĐŽŶĐůƵƐƁĞƐ Ă aprendizagem é a prática da ĂƵƚŽĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ƋƵĞƉŽĚĞ
ƋƵĞ ĐŚĞŐĂŵ͕ ƌĞĨŽƌŵƵůĂŶĚŽ͕ ƐĞ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ ĂƐ ƐĞƌ ƌĞĂůŝnjĂĚĂ ĂŶƚĞƐ͕ ĚƵƌĂŶƚĞ ŽƵ ĂƉſƐ ĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ͘
ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ĂĚŽƚĂĚĂƐ͕ Ğ ĐŽŶƚƌĂƌŝĂƌ Ğ ĐŽŶĚĞŶĂƌ ƐƚĂƉŽĚĞƌĄƌĞǀĞƐƟƌͲƐĞĚĞƵŵĂƌĞŇĞdžĆŽĐƌşƟĐĂ͕ĐŽŵ

70 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


ƋƵĞƐƚƁĞƐ ŽƌŝĞŶƚĂĚŽƌĂƐ͕ ŽƵ ĚĞ ƵŵĂ ĚŝƐĐƵƐƐĆŽ ŶƵŵ ƋƵĞŽĂůƵŶŽƉƌĞĐŝƐĂĚĞĨĂnjĞƌƉĂƌĂĐƵŵƉƌŝƌĂƚĂƌĞĨĂ͕ŽĨĞ-
ĨſƌƵŵ͘KƌĞƐƵůƚĂĚŽĚĞƐƚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƌǀŝƌĄĚĞŝŶƐƚƌƵ- ƌĞĐĞŶĚŽ͕ ƐĞ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ ŶŽǀĂƐ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ŽƵ ŶŽǀŽƐ
ŵĞŶƚŽĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚŽƌƉĂƌĂŽĂůƵŶŽĞ͕ƉĂƌĂŽƉƌŽĨĞƐ- ƌĞĐƵƌƐŽƐƉĂƌĂĂƟŶŐŝƌŽƐŽďũĞƟǀŽƐ͘hŵĂĨŽƌŵĂĚĞĨŽƌŶĞ-
ƐŽƌ͕ƐĞƌĄƵŵŝŶĚŝĐĂĚŽƌĚĞŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞĚĞƌĞǀŝƐĆŽĞͬŽƵ cer um feedbackĞĮĐĂnjƐĞƌĄĞƐƚĂďĞůĞĐĞƌƵŵĂĐŽŵƉĂƌĂ-
ĂƉƌŽĨƵŶĚĂŵĞŶƚŽĚĂƐĂƟǀŝĚĂĚĞƐƉƌŽƉŽƐƚĂƐ͘ ĕĆŽĐŽŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŽƵƌƵďƌŝĐĂƐ͕ĚĞƐĐƌĞǀĞŶĚŽ
Importa também referir o uso das tecnologias digi- aquilo que o aluno já alcançou e fornecendo sugestões
tais para ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĞŶƚƌĞ ƉĂƌĞƐ͕ ŵĞĚŝĂŶƚĞ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ƐŽďƌĞ Ž ƋƵĞ ĂŝŶĚĂ ƉŽĚĞ ƐĞƌ ŵĞůŚŽƌĂĚŽ͘ K feedback
ƉƌĞĚĞĮŶŝĚŽƐ͕ƋƵĞĐŽŶƚƌŝďƵŝƉĂƌĂĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĐŽůĂďŽƌĂ- deverá por isso ocorrer durante o processo de realiza-
ƟǀĂĚĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽĞŵĂŵďŝĞŶƚĞƐĚŝŐŝƚĂŝƐĞƉĂƌĂĂ ĕĆŽĚĂĂƟǀŝĚĂĚĞĞŶĆŽĂƉſƐŽƐĞƵĮŶĂů͘
aprendizagem entre pares. Além deste feedback  ĨŽƌŵĂƟǀŽ Ğ ĂǀĂůŝĂƟǀŽ͕ Ğŵ
Muitas das plataformas de ensino digital permi- modalidades de ensino digital é também essencial o
tem manter os pais informados acerca do percurso feedbackŝŶƚĞƌĂĐŝŽŶĂů͕ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞŵĞŶƐĂŐĞŶƐĚĞ
ĚŽƐĂůƵŶŽƐĞĚŽƐƌĞƐƵůƚĂĚŽƐĚĂƐƵĂĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ĂƐƐĞŐƵ- ŝŶĐĞŶƟǀŽŽƵƐŝŵƉůĞƐŵĞŶƚĞĂĐŽŶĮƌŵĂĕĆŽĚĞƌĞĐĞďŝ-
ƌĂŶĚŽĂƐƐŝŵƵŵĂƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽŵĂŝƐŝŶĨŽƌŵĂĚĂŶĂǀŝĚĂ ŵĞŶƚŽĚĞƚƌĂďĂůŚŽƐŽƵĞdžĞĐƵĕĆŽĚĞƚĂƌĞĨĂƐ͘
escolar do seu educando.
ŽŵŽĐŽŶƐƚƌƵŝƌŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐĚĞƌĞŐŝƐƚŽ
YƵĂůĂŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂĚŽĨĞĞĚďĂĐŬ ĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽŵĂŝƐŽďũĞƟǀŽƐ͕ƚƌĂŶƐƉĂƌĞŶƚĞƐĞ
ŶŽĞŶƐŝŶŽĚŝŐŝƚĂů͍ ƉŽƚĞŶĐŝĂĚŽƌĞƐĚĂĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͍
Dar feedback ĨŽƌŵĂƟǀŽ ĨƌĞƋƵĞŶƚĞ͕ ƌĄƉŝĚŽ͕ ŽƉŽƌ-  ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĂƐ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐ ƉƌĞƐƐƵƉƁĞ Ă ĞdžŝƐ-
ƚƵŶŽ ĞĚŝƌĞĐŝŽŶĂĚŽ ĂŽƐ ĂůƵŶŽƐ ĠƵŵ ĨĂƚŽƌ ĐƌşƟĐŽ ĚĞ tência de critérios que traduzam claramente o que é
sucesso da aprendizagem em ambientes digitais. desejável que os alunos aprendam e a descrição dos
Ainda que muitas ferramentas permitam conceber ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐŶşǀĞŝƐĚĞĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ. Estes instrumentos
ĂƟǀŝĚĂĚĞƐĚĞfeedbackĂƵƚŽŵĄƟĐŽ;ŽĐĂƐŽĚŽƐƚĞƐƚĞƐ de registo são comummente designados de rubricas
ĚĞƌĞƐƉŽƐƚĂĨĞĐŚĂĚĂͿ͕ĞƐƚĞŵƵŝƚĂƐǀĞnjĞƐŶĆŽĠŵĂŝƐĚŽ ;ĂƉĂƌƟƌĚŽŝŶŐůġƐƌƵďƌŝĐ) de avaliação ou descritores
que a devolução do resultado de uma tarefa/questão ĚĞĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ͘,ĂďŝƚƵĂůŵĞŶƚĞ͕ĂƐƌƵďƌŝĐĂƐĂƉƌĞƐĞŶ-
ĞŶĆŽĚĞǀĞƌĄƐƵďƐƟƚƵŝƌŽfeedbackƉĞƐƐŽĂů͕ĨŽƌŵĂƟǀŽ tam-se sob a forma de uma matriz com indicação de
ĞĨŽƌŵĂĚŽƌ͕ƉŽƌƉĂƌƚĞĚŽĚŽĐĞŶƚĞ͘ um conjunto de critérios que contemplem todas as
EĂ ĐƌŝĂĕĆŽ ĚĞ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ Ğŵ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐƋƵĞŽĂůƵŶŽƚĞŵĚĞƌĞĂůŝnjĂƌŶĂĞdžĞĐƵ-
ĂŵďŝĞŶƚĞƐŚşďƌŝĚŽƐ͕ŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌĚĞǀĞƌĄƉŽƌŝƐƐŽƉƌĞ- ĕĆŽĚĂƚĂƌĞĨĂ͕Ğ͕ƉĂƌĂĐĂĚĂĐƌŝƚĠƌŝŽ͕ŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐŶşǀĞŝƐ
ver a necessidade de dar um feedback regular aos ĚĞ ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ ƋƵĂůŝƚĂƟǀŽ ;ƋƵĞ ǀĂƌŝĂŵ ŝĚĞĂůŵĞŶƚĞ
ĂůƵŶŽƐ͕ƵƐĂŶĚŽĂƐƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐĚŝŐŝƚĂŝƐƉĂƌĂŵŽŶŝƚŽƌŝ- ĞŶƚƌĞϯĞϱͿ͘ĂĚĂŶşǀĞůĚĞĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽĠĚĞƐĐƌŝƚŽĚĞ
zar remotamente o seu progresso e intervir quando ĨŽƌŵĂĚĞƚĂůŚĂĚĂĞĐůĂƌĂƉĂƌĂŽĂůƵŶŽĞƉŽĚĞƐĞƌĂƐƐŽ-
ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ ƉĞƌŵŝƟŶĚŽ Ă ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĕĆŽ Ğ ŽĨĞƌĞ- ĐŝĂĚŽ ĂƵŵĂĞƐĐĂůĂĚĞǀĂůŽƌĞƐ͕ƉĞƌŵŝƟŶĚŽ ĂƐƐŝŵĂŽ
ĐĞŶĚŽƐŽůƵĕƁĞƐƉĂƌĂƵůƚƌĂƉĂƐƐĂƌĚŝĮĐƵůĚĂĚĞƐŽƵƉĂƌĂ professor criar registos de avaliação mais transparen-
ĂƉƌŽĨƵŶĚĂƌ ĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽƐ͘ WŽĚĞƌͲƐĞͲĄ ŝŶĐůƵƐŝǀĂ- ƚĞƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐĐŽŵŽƐŽďũĞƟǀŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͘
mente antecipar as necessidades de orientação dos As rubricas podem ser usadas para avaliar qual-
ĂůƵŶŽƐ͕ ĐƌŝĂŶĚŽ͕ ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ƵŵĂ ƐĞĐ- ƋƵĞƌ ƟƉŽ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ͕ ĐŽŵŽ ƉĞƐƋƵŝƐĂƐ͕
ção de ajuda ou de perguntas frequentes ƚƌĂďĂůŚŽƐĞŵŐƌƵƉŽ͕ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ͕ƌĞƐĞ-
Dar feedbackĨŽƌŵĂƟǀŽ
;&YͿŽƵƚƵƚŽƌŝĂŝƐĞŵǀşĚĞŽ. ŶŚĂƐ͕ ƉŽƌƚĞĨſůŝŽƐ͕ ĚĞďĂƚĞƐ͕ ƉƌŽĚƵĕĆŽ ĚĞ
ĨƌĞƋƵĞŶƚĞ͕ƌĄƉŝĚŽ͕
WĂƌĂ ƐĞƌ ĞĨĞƟǀŽ͕ Ž feedback deve evi- ƉŽĚĐĂƐƚƐ͕ ǀşĚĞŽƐ͕ ĞƚĐ͕͘ ƐĞŶĚŽ ĞdžƚƌĞŵĂ-
oportuno e direcionado
denciar as competências já adquiridas mente úteis em qualquer modalidade e
aos alunos é um fator
pelos alunos e oferecer novas possibilida- ŶşǀĞů ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ͕ ƉŽŝƐ ĂůĠŵ ĚĞ ĨĂĐŝůŝƚĂƌĞŵ
ĐƌşƟĐŽĚĞƐƵĐĞƐƐŽĚĂ
des de aprendizagem e de evidenciação ŽƚƌĂďĂůŚŽĚŽĚŽĐĞŶƚĞ͕ƉŽĚĞŵƐĞƌƵƐĂĚĂƐ
aprendizagem em
ĚĂƐŵĞƐŵĂƐ͘hŵfeedback focado apenas pelos alunos como instrumento orienta-
ambientes digitais.
ŶĂŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽĚĞĞƌƌŽƐĠƉŽƵĐŽƷƚŝůĞƐſ ĚŽƌĚŽƐĞƵƚƌĂďĂůŚŽ͕ĂŽƐĞƌǀŝĕŽĚĂĂƉƌĞŶ-
terá verdadeiro impacto se incidir naquilo ĚŝnjĂŐĞŵĂƵƚſŶŽŵĂĞĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚĂ͘

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 71


Ensino digital | Carlos Pinheiro

ŶƚƌĞ ĂƐ ǀĂŶƚĂŐĞŶƐ ĚĂƐ ƌƵďƌŝĐĂƐ ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ Ă 'ŽŽŐůĞ ůĂƐƐƌŽŽŵ Ğ ĂƐ ǀĞƌƐƁĞƐ ŵĂŝƐ ƌĞĐĞŶƚĞƐ ĚŽ
ƐĂůŝĞŶƚĂŵŽƐĂƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͗ DŽŽĚůĞͿ͘džŝƐƚĞŵĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐonlineϭϭ e apli-
ͻƉĞƌŵŝƚĞŵ Ž ĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĚŽƐ ĂůƵŶŽƐ ŶŽ ƉƌŽͲ ĐĂĕƁĞƐƉĂƌĂĚŝƐƉŽƐŝƟǀŽƐŵſǀĞŝƐƋƵĞĨĂĐŝůŝƚĂŵĂĐƌŝĂ-
ĐĞƐƐŽĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ;ƉŽƌĞdžĞŵ- ĕĆŽ ĚĞ ƌƵďƌŝĐĂƐ Ğ ŽĨĞƌĞĐĞŵ ĞdžĞŵƉůŽƐ͕ ƐƵŐĞƐƚƁĞƐ Ğ
ƉůŽ͕ ƐƵŐĞƌŝŶĚŽ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ƉĂƌĂ Ă ĞůĂďŽƌĂĕĆŽ ĚĂƐ modelos que podem ser adaptados. Estas ferramen-
ƌƵďƌŝĐĂƐƉĞůĂƐƋƵĂŝƐŽƐƐĞƵƐƚƌĂďĂůŚŽƐĞƉƌŽũĞƚŽƐ ƚĂƐ͕ĐŽŶƚƵĚŽ͕ƐĆŽŵĞŶŽƐǀĂŶƚĂũŽƐĂƐĚŽƋƵĞĂƐƌƵďƌŝ-
ƐĞƌĆŽĂǀĂůŝĂĚŽƐͿ͖ ĐĂƐĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂĚĂƐƉĞůĂƐƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐ>D^͕ƉŽŝƐĂşͨĂƐ
ͻƌĞĚƵnjĞŵ Ă ƐƵďũĞƟǀŝĚĂĚĞ da avaliação (o pro- rubricas de avaliação são criadas e enviadas ao mesmo
cesso de avaliação torna-se mais transparente ƚĞŵƉŽƋƵĞĂĂƟǀŝĚĂĚĞƋƵĞŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉƌĞƚĞŶĚĞƌĞĂůŝ-
e o aluno compreenderá mais facilmente o njĂƌ͕ĐůĂƌŝĮĐĂŶĚŽƉƌĞǀŝĂŵĞŶƚĞ͕ŶƵŵĂůſŐŝĐĂĚĞĨĞĞĚƵƉ͕
ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽƋƵĞƐĞĞƐƉĞƌĂĚĞůĞŶƵŵĂƚĂƌĞĨĂĚĞ ŽƋƵĞƐĞĞƐƉĞƌĂƋƵĞĐĂĚĂĂůƵŶŽĨĂĕĂ͘ůĠŵĚŝƐƐŽ͕ĂŐŝ-
ĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ĞƋƵĂŝƐƐĆŽŽƐĂƐƉĞƚŽƐƋƵĞǀĆŽƐĞƌŽ ůŝnjĂŵĞƉŽƚĞŶĐŝĂŵĂŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞ͕ĂĞƐƉĞĐŝĮĐŝĚĂĚĞĞ
ĨŽĐŽĚĂĂǀĂůŝĂĕĆŽͿ͖ a personalização do feedbackĚŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͕ĂĂǀĂůŝĂĕĆŽ
ͻĂũƵĚĂŵ Ž ƉƌŽĨĞƐƐŽƌ Ă ĚĂƌ ŵĞůŚŽƌ feedback ao ƉĞůŽƐƉĂƌĞƐĞĂƉƌſƉƌŝĂĂƵƚŽĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ƉĞƌŵŝƟŶĚŽƵŵĂ
ĂůƵŶŽ͖ ŐĞƐƚĆŽŵĂŝƐĞĮĐĂnjĚĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽƌĞĐŽůŚŝĚĂͩ͘ϭϮ
ͻŵĞůŚŽƌĂƌĂŵĂŵŽƟǀĂĕĆŽĞĂĐŽŶĮĂŶĕĂĚŽƐĂůƵͲ hŵĂďŽĂƌƵďƌŝĐĂĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĚĞǀĞƌĄƐĞƌ͗
nos͕ pelo facto de os ajudar a compreender a ͻĂĚĞƋƵĂĚĂ ăƐ ƚĂƌĞĨĂƐ ŽƵ ƉƌŽĚƵƚŽƐ ƋƵĞ ƐĞ ƉƌĞ-
ĨŽƌŵĂĚĞĂůĐĂŶĕĂƌƵŵďŽŵĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ͖ ƚĞŶĚĞĂǀĂůŝĂƌ͖
ͻĞŶĐŽƌĂũĂŵ Ž ƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽ ĐƌşƟĐŽ ;ͨƐĞ ĚŝƐĐƵƟƌ- ͻdžƉůşĐŝƚĂ ƋƵĂŶƚŽ ĂŽƐ ŶşǀĞŝƐ ĚĞ ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ
mos previamente com os alunos os critérios pre- ;ŶŽ ƐĞƵ ĐŽŶũƵŶƚŽ͕ ĚĞǀĞ ĚĞƐĐƌĞǀĞƌ ƋƵĂůƋƵĞƌ
ƐĞŶƚĞƐŶĂƐŐƌĞůŚĂƐ͕ĞƐƚĂƌĞŵŽƐĂĞdžƉůŝĐŝƚĂƌĂůŐƵŶƐ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƉŽƐƐşǀĞůƐŽďƌĞŽĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽĚĞƵŵ
ĞůĞŵĞŶƚŽƐ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƐ ŶŽ ƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽ ĐƌşƟĐŽ aluno) e quanto ao que se espera do aluno em
ƋƵĞ͕ĚĞŽƵƚƌŽŵŽĚŽ͕ŽŵŝƟƌşĂŵŽƐĐŽŶƐŝĚĞƌĂŶĚŽͲ ĐĂĚĂŶşǀĞů͖
ͲŽƐŝŵƉůşĐŝƚŽƐ͕ͩ^ƚĞǀĞŶƐΘ>ĞǀŝϭϬͿ͖ ͻĐůĂƌĂĞŽďũĞƟǀĂƋƵĂŶƚŽăůŝŶŐƵĂŐĞŵĞƚĞƌŵŝŶŽůŽ-
ͻĨĂĐŝůŝƚĂŵĂĐŽŵƉƌĞĞŶƐĆŽĚĂƐĞdžƉĞĐƚĂƟǀĂƐĐŽŵŽ ŐŝĂƵƟůŝnjĂĚĂ;ĚĞǀĞŵƐĞƌĞŶƚĞŶĚŝĚĂƐƉĞůŽĂůƵŶŽͿ
ƚƌĂďĂůŚŽ͘ƌƵďƌŝĐĂĚĞŝdžĂĐůĂƌŽƋƵĂŝƐĂƐĐĂƌĂĐƚĞ- ʹƋƵĂŶƚŽŵĂŝƐŽďũĞƟǀĂĨŽƌĂƐƵĂĚĞƐĐƌŝĕĆŽ͕ŵĂŝƐ
ƌşƐƟĐĂƐƋƵĞŽƚƌĂďĂůŚŽĚĞǀĞƉŽƐƐƵŝƌƉĂƌĂŽďƚĞƌĂ fácil será para o professor a avaliação do traba-
ĞdžĐĞůġŶĐŝĂ͘WĞƌŵŝƚĞƋƵĞŽĂůƵŶŽĨĂĕĂƵŵĂĂƵƚŽĂ- ůŚŽŽƵƚĂƌĞĨĂĞ͕ƉĂƌĂŽĂůƵŶŽ͕ĂůĐĂŶĕĂƌŽƌĞƐƵů-
ǀĂůŝĂĕĆŽƉĞƌŵĂŶĞŶƚĞĚŽƐĞƵƚƌĂďĂůŚŽĞƐĞũĂŵĂŝƐ ƚĂĚŽĞƐƉĞƌĂĚŽĞĞŶƚĞŶĚĞƌĂĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽŽďƟĚĂ͖
ĂƵƚſŶŽŵŽŶŽƉƌŽĐĞƐƐŽĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖ ͻĨŽƌŵĂƟǀĂ. Embora a rubrica possa ser usada
ͻĂũƵĚĂŵĂĐůĂƌŝĮĐĂƌŽďũĞƟǀŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ĐŽŵŽ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐůĂƐƐŝĮĐĂĕĆŽ͕ ĞůĂ ĚĞǀĞƌĄ
ĐŽŵƉůĞdžŽƐ assegurando avaliações consisten- estar sobretudo ao serviço da aprendizagem
ƚĞƐ͘KƐĂůƵŶŽƐƉĞƌĐĞďĞŵŵĞůŚŽƌŽƋƵĞƐĞĞƐƉĞƌĂ ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚĂ͕ĐŽŶƚƌŝďƵŝŶĚŽƉĂƌĂĂũƵĚĂƌŽƐĂůƵ-
ĚĞůĞƐ͕ ŵĞƐŵŽ Ğŵ ƚĂƌĞĨĂƐ ĐŽŵƉůĞdžĂƐ͕ ƉŽĚĞŶĚŽ nos a aprender e os professores a ensinar.
usar a rubrica como um guia para um bom
ĚĞƐĞŵƉĞŶŚŽ Ğ ƉĞƌŵŝƟŶĚŽͲůŚĞƐ ƉĞƌĐĞďĞƌ ƉŽƌ- sĄƌŝŽƐĞdžĞŵƉůŽƐĚĞƌƵďƌŝĐĂƐĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ;ĚĂƌĞƐ-
ƋƵĞĠƋƵĞŽƐĞƵƚƌĂďĂůŚŽĠďŽŵŽƵŵĂƵ͖ ponsabilidade da Direção Regional da Educação dos
ͻƌĞĚƵnjĞŵŽƚƌĂďĂůŚŽĚŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͕ƉŽŝƐƚŽƌŶĂŵĂ ĕŽƌĞƐͿ͕ƉĂƌĂĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƟƉŽůŽŐŝĂƐĚĞƚƌĂďĂůŚŽƐ͕ƉŽĚĞ-
ĂǀĂůŝĂĕĆŽŵĂŝƐƌĄƉŝĚĂĞŵĞŶŽƐƐƵďũĞƟǀĂ͘ rão ser encontrados em ŚƩƉƐ͗ͬͬǀŝĞǁ͘ŐĞŶŝĂů͘ůLJͬϱĞďĨ-
ϮĚϬĞϴĞϮϰϯďϬĚϱĂϯϮĨĂĚďͬŐƵŝĚĞͲƌƵďƌŝĐĂƐ.
Algumas plataformas de LMS já permitem a avaͲ
ůŝĂĕĆŽƉŽƌƌƵďƌŝĐĂƐ;ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽ͕ĂDŝĐƌŽƐŽŌdĞĂŵƐ͕ ϭϭ
 ůŐƵŵĂƐ ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ƐĆŽ͕ ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ YƵŝĐŬZƵďƌŝĐ͕
ƐƐĂLJdĂŐŐĞƌ͕ZƵďƌŝĐDĂŬĞƌ͕ŝZƵďƌŝĐŽƵZƵďŝƐƚĂƌ͘
ϭϮ
DĂĐŚĂĚŽ͕͘;ϮϬϮϬͿ͘WƌĄƟĐĂƐĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽĨŽƌŵĂƟǀĂĞŵĐŽŶͲ
ϭϬ
 ^ƚĞǀĞŶƐ͕ ͘ Θ >Ğǀŝ͕ ͘ ;ϮϬϬϱͿ͘ /ŶƚƌŽĚƵĐƟŽŶ ƚŽ ZƵďƌŝĐƐ͗ ƚĞdžƚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵĞĞŶƐŝŶŽĂĚŝƐƚąŶĐŝĂ͘ Online͘ŝƐƉŽŶşǀĞů
ĂŶ ĂƐƐĞƐƐŵĞŶƚ ƚŽŽů ƚŽ ƐĂǀĞ ŐƌĂĚŝŶŐ ƟŵĞ͕ ĐŽŶǀĞLJ ĞīĞĐƟǀĞ Ğŵ͗ ŚƩƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ƌĞƐĞĂƌĐŚŐĂƚĞ͘ŶĞƚͬƉƵďůŝĐĂƟŽŶͬϯϰϬϵϰϬϱϬϱͺ
ĨĞĞĚďĂĐŬ ĂŶĚ ƉƌŽŵŽƚĞ ƐƚƵĚĞŶƚ ůĞĂƌŶŝŶŐ͘ ^ƚĞƌůŝŶŐ͕ sŝƌŐŝŶŝĂ͗ WƌĂƟĐĂƐͺĚĞͺĂǀĂůŝĂĐĂŽͺĨŽƌŵĂƟǀĂͺĞŵͺĐŽŶƚĞdžƚŽƐͺĚĞͺĂƉƌĞŶĚŝ-
^ƚLJůƵƐWƵďůŝƐŚŝŶŐ͘ njĂŐĞŵͺĞͺĞŶƐŝŶŽͺĂͺĚŝƐƚĂŶĐŝĂ͘ŽŶƐƵůƚĂĚŽĞŵϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͘

72 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


Roteiro Aula Digit@l

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 73


Antes de começar…
Para aceder rapidamente aos manuais e recursos digitais da LeYa Educação
(Edições Asa, Gailivro, Texto e Sebenta):

online
I

Plataforma web Aula Digital:


www.auladigital.leya.com

Crie um atalho ou guarde esta página nos Favoritos do navegador


que está a usar (Chrome, por exemplo).

offlin
I e

App Aula Digital

Coloque esta app no ecrã inicial do seu tablet para aceder aos manuais
e recursos digitais sem precisar de ter internet.

App Smart Aula Digital

Coloque esta app no ecrã inicial do teu tablet ou smartphone para aceder a vídeos
e quizzes com explicações imediatas, que ajudam os seus alunos a rever o essencial
das matérias. Disponível do 5.o ao 12.o ano.

74 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


Aceda à Aula Digital
Na Aula Digital encontra os manuais e todos os recursos digitais de que precisa
para explorar os temas das suas disciplinas com os seus alunos – vídeos, animações,
atividades interativas, materiais de apoio à avaliação e muito, muito mais.

Para usar todos estes recursos, comece por aceder à sua conta em Aula Digital.

Aceda a
1
www.auladigital.leya.com

2 Clique em Entrar

3 Introduza o seu utilizador,


a sua palavra-passe
e clique em Entrar.

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 75


4 Explore as áreas
da plataforma Aula Digital.

Biblioteca | Área onde pode aceder aos manuais e aos recursos digitais online

Banco de Recursos | Área onde encontra uma bateria de recursos das principais disciplinas,
do 1.o ao 12.o ano

Smart | Área de acesso a sequências de vídeos, áudios e quizzes, com explicações imediatas
que ajudam os seus alunos a estudar e a esclarecer dúvidas

As minhas salas | Área a partir da qual pode criar salas para comunicar, esclarecer dúvidas
e orientar o estudo dos seus alunos

Os meus testes | Área onde pode editar ou criar testes interativos com correção automática

As minhas aulas | Área onde pode editar ou criar aulas interativas para projeção em sala de aula

76 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


Explore os manuais digitais

online
I

Para explorar os manuais digitais online, aceda à plataforma web Aula Digital,
entre na Biblioteca e selecione o manual a que pretende aceder.

Biblioteca | Área onde os manuais escolares são disponibilizados.


Cada manual está identificado com o título, a disciplina e o ano.
Clicando nele, pode aceder a todas as publicações e recursos
digitais que lhe estão associados.

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 77


online
I

Recursos digitais | Explore os vários


temas das suas disciplinas usando
os recursos digitais que encontra nas páginas dos manuais: vídeos,
animações, atividades, áudios, mapas interativos, jogos e muito, muito mais.

Navegue pelas páginas


e ajuste a visualização
Navegue pelo índice. para poder ler e explorar
texto, imagens e esquemas
com todo o detalhe.
Explore todos os recursos
digitais do manual.
Anote o que é
Aceda rapidamente a páginas mais importante.
importantes, marcadas
ou anotadas.
Marque as páginas
Pesquise um assunto e aceda mais importantes
rapidamente a páginas para lhes aceder
e recursos que o abordam. rapidamente.

78 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


Explore os manuais digitais

offline
I

Para explorar os manuais digitais offline, descarregue-os da plataforma web


para o seu computador ou aceda no seu tablet à app Aula Digital
com os mesmos dados de acesso.

No computador

Aceda à área Offline e descarregue os conteúdos seguindo as instruções apresentadas.

Em tablet

Para poder explorar os manuais offline,


faça o seu download. Toque no botão
de opções e escolha a opção
Download por capítulos.

Faça o download dos capítulos que


está a trabalhar com os seus alunos.
Se preferir, pode descarregar
todos os capítulos,
tocando no botão.

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 79


offline
I

Use o menu superior


para navegar pelo
manual, pelos
recursos e pelo
Pressione o ecrã caderno digital.
com o dedo ou
com uma pen
e crie notas do que
é importante
Recursos digitais
lembrar.
Explore os recursos
digitais em qualquer
lugar.
Na app Aula Digital
pode ver vídeos,
animações, atividades
e muito mais,
sem precisar de ter
acesso a internet.

Navegue pelo índice Escreva e desenhe


do manual. no manual, usando
Navegue rapidamente o dedo ou
Marque as páginas uma pen.
pelas páginas usando
importantes.
esta barra.
Recorte texto
Aceda rapidamente ou imagens
a páginas anotadas. do manual
e partilhe
Navegue pelas por e-mail
miniaturas ou envie para
das páginas. o caderno digital.

80 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^


Explore os recursos do Professor
Explore os recursos que acompanham os manuais, ao longo das páginas
ou diretamente na área Recursos.

Entre também no Dossiê para aceder


a materiais exclusivos do professor:
fichas e grelhas de avaliação,
planificações, materiais para
os alunos com mais dificuldades,
entre muitos outros.

Animações e Vídeos
Aceda a animações ou vídeos que ajudam
os seus alunos a perceber
melhor a matéria.

Glossários e Gramáticas
Para esclarecer regras
e apresentar vocabulário novo.

Áudios e Imagens
Ajudam a relembrar o que Karaokes
se deu nas aulas e, no caso Para que os seus alunos
dos áudios, a ouvir e a treinar se divirtam enquanto
a leitura de textos. reveem a matéria.

Simuladores e Vídeos laboratoriais


Para fazer experiências
e tirar conclusões de uma
forma virtual.
Partilhe estes recursos
com os seus alunos através
da área As minhas salas.

Apresentações
Para acompanhar a apresentação
dos conteúdos ou rever a matéria
dada.

Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 81


Área
com atualização
de materiais!

No Dossiê estão disponíveis todos


os materiais exclusivos do professor, totalmente
editáveis – planificações, apresentações, fichas, testes e muito mais.

Aqui pode aceder também a todos os áudios dos projetos escolares


e ao guia de exploração dos recursos digitais.
82 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^
Explore os recursos do Professor
No Banco de recursos encontra rapidamente os recursos digitais
de que precisa na sala de aula, para orientar o estudo dos seus alunos
ou para iniciar um trabalho interdisciplinar.

Pesquise por tema do programa ou de forma livre


e encontre rapidamente recursos úteis para desenvolver
trabalho interdisciplinar.

Recursos digitais organizados e facilmente pesquisáveis pelos temas do programa


ou de forma livre, por palavras-chave.

Para usar de forma complementar ou independente do manual escolar.

Ideal para a realização de pesquisas, trabalhos de projeto


ou para o trabalho interdisciplinar.
Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 83
Explore os recursos do Aluno

Na app Smart Aula Digital os seus alunos podem explorar áudios e vídeos, e rever
o essencial da matéria no seu smartphone.

Explore estes recursos através da área Smart


da plataforma web e faça recomendações
de estudo.

Vídeos
para compreender melhor a matéria.

Quizzes
rápidos, para testar os conhecimentos.

Explicações
para esclarecer dúvidas.

Avaliação de progresso
e possibilidade de melhorar os resultados.

Recursos organizados
pelos temas do manual
e contendo toda a matéria.

Disponível para as principais disciplinas


do 5.o ao 12.o ano.

Os seus alunos podem testar os seus conhecimentos


e ver as suas dúvidas esclarecidas em qualquer
momento e em qualquer lugar, mesmo sem internet.
84 Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^
Comunique e oriente o estudo dos seus alunos
A partir da área As minhas salas pode comunicar e enviar trabalhos e testes
para orientar o estudo dos seus alunos, monitorizando os seus resultados.

Para criar uma sala e associar alunos:

1 Clique em Associar sala, na área As minhas salas.

2 Preencha o nome da sala.

3 Clique em Criar sala.

4 Clique em Associar alunos.

5 Associe os alunos, disponibilizando-lhes


o código da sala ou enviando um convite
por e-mail.

Comunicar
facilmente com
os seus alunos
num ambiente
controlado
por si!

Pode responder a questões


colocadas pelos seus alunos,
lançar tópicos de debate
e escrever comentários.

Numa sala, pode publicar informações importantes, partilhar páginas


e documentos de estudo, comunicar e esclarecer as dúvidas de todos
os alunos da turma, criando um post no mural.
Projeto A Par e PassoʹWŽƌƚƵŐƵġƐϳͻŶƐŝŶŽŝŐŝƚ@ůͻ^ 85
Acompanhe a realização dos trabalhos
dos seus alunos e esclareça as dúvidas,
escrevendo comentários.

A partir de uma sala,


pode ainda enviar trabalhos
e testes interativos que os alunos
podem realizar de acordo
com as suas orientações.

Envie testes interativos


e consulte os relatórios
automáticos individuais
de cada aluno para
identificar o que ainda
precisa de ser melhorado.
Guia de Recursos Multimédia
do Manual A Par e Passo

O Guia de Recursos Multimédia apresenta os recursos multimédia associados


a cada uma das unidades do Manual A Par e Passo.

Em cada uma das unidades, os recursos estão organizados em três categorias:

x Apresentação de conteúdos – recursos disponibilizados para o


auxílio da prática letiva na apresentação dos vários conteúdos.
x Aplicação/consolidação – recursos que permitem a consolidação
das aprendizagens.
x Avaliação – recursos que estão ao serviço da avaliação das
aprendizagens.
Guia de Recursos Multimédia

hE/ϭ͗dydKEK>/dZZ/KͻhŵƉůĂŶĞƚĂƉĂƌĂƐĂůǀĂƌ
ͻ Vídeo: Como se faz um jornal?
Vídeo sobre os bastidores da produção de um jornal
Fonte: Jornal Económico TV (2013) | Duração: 3 min 40 s.

ͻ Vídeo: Como escrever uma biografia?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma biografia que cumpra os seus objetivos explícitos.

ͻ Animação: O que é um texto publicitário?


Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de um
texto publicitário. O recurso termina com a caracterização deste género textual
para registo no caderno. | Duração: 48 s.

ͻ Vídeo: EDP – Geração Zero


Vídeo publicitário de uma campanha lançada pela EDP (2020) com o objetivo de
promover hábitos de proteção ambiental e de divulgar produtos EDP. | Duração:
1 min 20 s.

ͻ Vídeo: Numa hora, Campanha Sociedade Ponto Verde


Vídeo publicitário da campanha promovida pela Sociedade Ponto Verde (2012) com
vista à reciclagem. | Duração: 1 min 1 s.

ͻ Apresentação: Verbos – conjugações, flexão e subclasses


Apresentação sobre verbos (conjugações, flexão e subclasses do verbo), com
iconografia e exemplos complementares.

Apresentação ͻ Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


de conteúdos Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um texto de opinião que cumpra os seus objetivos
explícitos.

ͻ Vídeo: Como expressar pontos de vista e opiniões?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que apresenta, através de um exemplo,
as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos de vista
e opiniões em contexto de intervenção formal.

ͻ Vídeo: Discurso de Greta Thunberg nos Goldene Kamera


Vídeo legendado do discurso de Greta Thunberg na gala dos Goldene Kamera
2019. | Duração: 5 min 9 s.

ͻ Vídeo: Aquametragem, Marina Lobo


Curta-metragem de Marina Lobo sobre o desperdício de água, lançada pela
Agência de Energia e Ambiente de Lisboa (2018).| Duração: 6 min 29 s.

ͻ Apresentação: Advérbio e locução adverbial


Apresentação sobre os valores e as funções do advérbio e da locução adverbial,
com iconografia e exemplos complementares.

ͻ Animação: O que é uma crítica?


Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades do género
textual Crítica. O recurso termina com a caracterização deste género textual para
registo no caderno. | Duração: 1 min 54 s.

88 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Vídeo: Mission Blue


Trailer legendado do filme Mission Blue – Netflix (2014). | Duração: 2 min 24 s.
Trata-se de um documentário sobre a campanha da oceanógrafa Sylvia Earle para
proteger os oceanos contra ameaças, como a pesca excessiva ou os resíduos
tóxicos.

ͻ Vídeo: Chernobyl
Trailer legendado da minissérie Chernobyl – HBO (2019). | Duração: 2 min 26 s.
Esta é uma minissérie de 5 episódios que recria os acontecimentos em torno do
acidente nuclear que ocorreu em 1986 na central nuclear de Chernobil (Ucrânia).

ͻ Quiz: Verbos regulares e irregulares


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: Advérbio relativo


Aplicação / Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Consolidação
ͻ Quiz: Géneros textuais
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Jogo: Quem quer ser redator


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre textos não literários.
x Teste interativo: Biografia
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

x Teste interativo: Publicidade


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

x Teste interativo: Artigo de opinião


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
x Teste interativo: Crítica
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Verbos: conjugações, flexão e subclasse


Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Unidade 1


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

UNIDADE 2.1: dydKEZZd/sKͻsŝĂŐĞŶƐĞǀĞŶƚƵƌĂƐ


ͻ Vídeo: Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmore
Curta-metragem de animação, de William Joyce e Brandon Oldenburg (2012). |
Duração: 15 min 6 s.
Esta curta-metragem mostra o poder que os livros têm sobre as pessoas. Os livros
mostram novos mundos, novos caminhos e novas direções, que vão muito além
daquilo a que estamos acostumados.
Apresentação
de conteúdos ͻ Animação: Por que deves ler O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello
Breyner Andresen?
Animação que apresenta ao leitor a obra O Cavaleiro da Dinamarca, motivando-o
para a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico da autora
Sophia de Mello Breyner Andresen, da contextualização e análise das
características da obra e da antecipação de alguns detalhes da narrativa. Inclui
questões orientadoras para reflexão.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA 89


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Animação: O que é o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico?


Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa –
o tempo –, nomeadamente, o tempo da história, o tempo histórico e o tempo
psicológico. O recurso termina com as respetivas definições para registo no
caderno. | Duração: 1 min 37 s.

ͻ Animação: O que é o espaço físico, o espaço social e o espaço psicológico?


Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa –
o espaço –, nomeadamente, o espaço físico, social e psicológico. O recurso
termina com as respetivas definições para registo no caderno. | Duração: 1 min 54
s.

ͻ Animação: O que é um narrador?


Animação que define narrador e caracteriza, por meio de exemplos, narrador
participante e não participante. O recurso termina com as respetivas definições
para registo no caderno. | Duração: 1 min 50 s.

ͻ Animação: O que é uma enumeração?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
enumeração. A animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 22 s.

ͻ Animação: O que é uma personagem principal, secundária e figurante?


Animação que caracteriza, através de exemplos, os diferentes agentes da ação do
texto narrativo, nomeadamente, a personagem principal, a personagem
secundária e o figurante. O recurso termina com as respetivas definições para
registo no caderno. | Duração: 1 min 42 s.

ͻ Animação: O que é uma narrativa encaixada?


Animação que demonstra, através de exemplos, a presença de narrativas
encaixadas dentro da narrativa principal. O recurso termina com a respetiva
definição para registo no caderno. | Duração: 1 min 56 s.

ͻ Vídeo: Romeu e Julieta


Vídeo legendado com um excerto do filme Romeu e Julieta, de Carlo Carlei (2013)
| Duração: 5 min 3 s.
Este filme é uma versão da emblemática peça de William Shakespeare, que
atravessou séculos e fronteiras, tornando-se o paradigma universal do amor
trágico. Escrita entre 1591 e 1595, esta peça retrata o amor entre dois
adolescentes nobres provenientes de famílias rivais de Verona (Itália), cuja ligação
foi tão forte que nem a morte conseguiu separar.

ͻ Vídeo: Como fazer uma exposição oral de um tema?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a adequada exposição oral de um
tema em contexto de intervenção formal.

ͻ Apresentação: Modificador do grupo verbal e modificador do nome


Apresentação sobre o modificador do grupo verbal e o modificador do nome
(restritivo e apositivo), com iconografia e exemplos complementares.

ͻ Gramática: Modificador do nome


Gramática interativa que explica, através de exemplos, como identificar a função
sintática de modificador do nome. O recurso apresenta ainda três momentos de
atividades para praticar os conteúdos.

ͻ Gramática: Modificador do grupo verbal


Gramática interativa que explica, através de exemplos, como identificar a função
sintática de modificador do grupo verbal. O recurso apresenta ainda duas
atividades para praticar os conteúdos.

90 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Animação: O que é um conto tradicional?


Animação que explora, através de exemplos, as características dos contos
tradicionais. O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
| Duração: 1 min 58 s.

ͻ Gramática: Derivação
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como distinguir o processo
de derivação na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda
exemplos complementares e dois momentos de atividades para praticar os
conteúdos.

ͻ Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como distinguir o processo
de composição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda dois
momentos de atividades para praticar os conteúdos.

ͻ Apresentação: Formação de palavras


Apresentação sobre os processos de formação de palavras (derivação e
composição), com iconografia e exemplos complementares.

ͻ Vídeo: The Ocean Race – Route 2021-22


Vídeo sobre a edição de 2021-22 da competição de vela oceânica “The Ocean
Race – Route 2021-22”. | Duração: 1 min 54 s.

ͻ Apresentação: Preposição e locução prepositiva


Apresentação sobre a classe da preposição e da locução prepositiva, com
iconografia e exemplos complementares.

ͻ Animação: O que é uma crítica?


Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades do
género textual Crítica. O recurso termina com a caracterização deste género
textual para registo no caderno. | Duração: 1min 54 s.

ͻ Link – Kahoot: O Cavaleiro da Dinamarca


Kahoot composto por 19 questões.

ͻ Quiz: O Cavaleiro da Dinamarca


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: Modificador
Aplicação / Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Consolidação
ͻ Quiz: Contos tradicionais do povo português
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: Derivação e composição


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: Locução prepositiva


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
ͻ Teste interativo: O Cavaleiro da Dinamarca
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Processos de derivação e composição


Avaliação
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Contos


Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA 91


Guia de Recursos Multimédia

UNIDADE 2.2: dydKEZZd/sKͻ,ĞƌſŝƐ


ͻ Animação: Por que deves ler “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca?
Animação que apresenta ao leitor o conto “Mestre Finezas”, motivando-o para a
sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico do autor Manuel da
Fonseca, da contextualização e análise das características da obra e da antecipação
de alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão. |
Duração: 4 min 09 s.

ͻ Animação: O que é um narrador?


Animação que define narrador e caracteriza, por meio de exemplos, o narrador
participante e não participante. O recurso termina com as respetivas definições
para registo no caderno. | Duração: 1 min 50 s.

ͻ Vídeo: Hermann
Curta-metragem legendada, inspirada num doente de Alzheimer que tocava à
janela durante a primeira vaga da pandemia covid-19. Esta curta é dirigida por Jordi
García, 23lunes Creative Animation Studio e foi produzida em 2020. | Duração:
2 min 43 s.

ͻ Vídeo: Como escrever um comentário?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir um comentário que cumpra os seus objetivos explícitos.

ͻ Apresentação: Coordenação
Apresentação sobre a classificação das orações coordenadas.

Apresentação ͻ Gramática: Orações coordenadas


de conteúdos Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
coordenadas. O recurso apresenta ainda três momentos de atividades para praticar
os conteúdos.

ͻ Vídeo: Lucho para os amigos, Luis Sepúlveda para os leitores


Reportagem que apresenta uma parte da biografia de Luis Sepúlveda, transmitida
no dia 16 de abril de 2020, dia da morte do escritor. SIC Notícias (2020) | Duração:
5 min 44 s.

ͻ Apresentação: Subordinação (adverbial e substantiva completiva)


Apresentação sobre a subordinação (adverbial e substantiva completiva).

ͻ Gramática: Orações subordinadas adverbiais finais


Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais finais. O recurso apresenta ainda três momentos de
atividades para praticar os conteúdos.
ͻ Gramática: Orações subordinadas adverbiais condicionais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda dois momentos
de atividades para praticar os conteúdos.
ͻ Gramática: Orações subordinadas substantivas completivas
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas substantivas completivas. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e dois momentos de atividades para praticar os conteúdos.

92 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Gramática: Orações subordinadas adverbiais causais


Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais causais. O recurso apresenta ainda dois momentos de
atividades para praticar os conteúdos.
ͻ Gramática: Orações subordinadas adverbiais temporais
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda três momentos de
atividades para praticar os conteúdos.
ͻ Animação: O que é uma enumeração?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
enumeração. A animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 22 s.
ͻ Apresentação: Variação geográfica: variedades europeia, brasileira e africanas
Apresentação sobre a variação geográfica da língua portuguesa (variedades
europeia, brasileira e africanas).

ͻ Quiz: “Mestre Finezas”


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
ͻ Quiz: Conjunção e locução conjuncional (coordenativa disjuntiva, conclusiva e
explicativa)
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
ͻ Quiz: História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
ͻ Link - Kahoot: História da gaivota e do gato que a ensinou a voar
Aplicação /
Kahoot composto por 13 questões.
Consolidação
ͻ Quiz: Conjunção e locução conjuncional (subordinativa final, condicional e
completiva)
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
ͻ Quiz: Orações subordinadas adverbiais finais e orações subordinadas adverbiais
condicionais
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
ͻ Quiz: Variação de natureza geográfica
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
ͻ Teste interativo: “Mestre Finezas”
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Subordinação


Avaliação
Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Coordenação


Teste interativo composto por quatro questões, com acesso a relatório detalhado.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA 93


Guia de Recursos Multimédia

UNIDADE 2.3: dydKEZZd/sKͻ&ĂŵşůŝĂ


ͻ Vídeo: Como escrever um comentário?
Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir um comentário que cumpra os seus objetivos explícitos.

ͻ Animação: Por que deves ler “Ladino”, de Miguel Torga?


Animação que apresenta ao leitor o conto “Ladino”, motivando-o para a sua
leitura, através da apresentação do percurso biográfico do autor Miguel Torga, da
contextualização e análise das características da obra e da antecipação de alguns
detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão. | Duração: 5 min
46 s.

ͻ Vídeo: Como escrever um resumo?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um resumo que cumpra os seus objetivos explícitos.

ͻ Vídeo: A rapariga que roubava livros


Trailer legendado do filme. Direção de Brian Percival (2013) | Duração: 2 min 11 s.
Este filme, adaptado do livro com o mesmo título, apresenta Liesel Meminger,
uma menina de nove anos que vive em Munique com a sua família adotiva,
durante a Segunda Guerra Mundial. Ensinada a ler por Hans, o seu pai adotivo,
entrega-se aos livros que rouba e que vai partilhando com os seus amigos e
vizinhos. E é assim que nasce uma amizade profunda com Max, um jovem judeu
Apresentação
que vive escondido na cave de sua casa e que, tal como ela, se refugia na literatura
de conteúdos
para escapar à dura realidade. Mas, um dia, ele é obrigado a partir, deixando Liesel
mergulhada em desespero.

ͻ Vídeo: Como expressar pontos de vista e opiniões?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que apresenta, através de um exemplo,
as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos de vista
e opiniões em contexto de intervenção formal.

ͻ Animação: O que é uma crítica?


Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades do
género textual Crítica. O recurso termina com a caracterização deste género
textual para registo no caderno. | Duração: 1 min 54 s.

ͻ Vídeo: “A arte e o cinema” de Gabriel Abrantes


Vídeo com um excerto de uma entrevista a Gabriel Abrantes, jovem realizador
português, SIC Notícias (2020). | Duração: 3 min 53 s.

ͻ Vídeo: Como escrever uma biografia?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma biografia que cumpra os seus objetivos explícitos.

94 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Vídeo: Como escrever um resumo?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um resumo que cumpra os seus objetivos explícitos.

ͻ Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um texto de opinião que cumpra os seus objetivos
explícitos.

ͻ Animação: O que é um narrador?


Animação que define narrador e caracteriza, por meio de exemplos, narrador
participante e não participante. O recurso termina com as respetivas definições
para registo no caderno. | Duração: 1 min 50 s.

ͻ Animação: O que é uma personagem principal, secundária e figurante?


Animação que caracteriza, através de exemplos, os diferentes agentes da ação do
texto narrativo, nomeadamente, a personagem principal, a personagem
secundária e o figurante. O recurso termina com as respetivas definições para
registo no caderno. | Duração: 1 min 42 s.

ͻ Animação: O que é o espaço físico, o espaço social e o espaço psicológico?


Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa –
o espaço –, nomeadamente, o espaço físico, social e psicológico. O recurso termina
com as respetivas definições para registo no caderno. | Duração: 1 min 54 s.

ͻ Animação: O que é o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico?


Animação que caracteriza, através de exemplos, um dos elementos da narrativa –
o tempo –, nomeadamente, o tempo da história, o tempo histórico e o tempo
psicológico. O recurso termina com as respetivas definições para registo no
caderno. | Duração: 1 min 37 s.

ͻ Quiz: Avó e neto contra vento e areia


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: Ladino
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Aplicação /
Consolidação
ͻ Jogo: Quem quer ser narrador?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo.

ͻ Quiz: Marcas formais do texto narrativo


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

x Teste interativo: “Ladino”


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Texto narrativo


Avaliação Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Unidade 2


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA 95


Guia de Recursos Multimédia

UNIDADE 3: TEXTO DRAMÁTICO


ͻ Vídeo: Matilda, O Musical – uma visita aos bastidores
Vídeo que apresenta uma “visita guiada” aos bastidores do espetáculo em cena no
Sands Theatre (2019). | Duração: 3 min 30 s.

ͻ Animação: Por que deves ler >ĞĂŶĚƌŽ͕ZĞŝĚĂ,ĞůşƌŝĂ, de Alice Vieira?


Animação que apresenta ao leitor a obra Leandro, Rei da Helíria, motivando-o para
a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico da autora Alice Vieira,
da contextualização e análise das características da obra e da antecipação de
alguns detalhes da ação. Inclui questões orientadoras para reflexão. | Duração:
12 min 30 s.

ͻ Animação: O que é uma hipérbole?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
hipérbole. Esta animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 06 s.

ͻ Vídeo: História trágica com final feliz (curta-metragem)


Curta-metragem de Regina Pessoa, um dos filmes de animação portugueses mais
premiados de sempre (2005). | Duração: 7 min 42 s.
Sinopse: “Há pessoas que, contra a sua vontade, são diferentes. Tudo o que
desejam é serem iguais aos outros, misturarem-se deliciosamente na multidão. Há
quem passe o resto da sua vida lutando para conseguir isso, negando ou tentando
abafar essa diferença. Outros assumem-na e dessa forma elevam-se, conseguindo
assim um lugar junto dos outros... no coração.”

Apresentação
de conteúdos ͻ Vídeo: Como expressar pontos de vista e opiniões?
Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que apresenta, através de um exemplo,
as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos de vista e
opiniões em contexto de intervenção formal.

ͻ Animação: O que é um diálogo, um monólogo e um aparte?


Animação que distingue, através de exemplos, as diferentes modalidades do texto
dramático, nomeadamente, o diálogo, o monólogo e o aparte. O recurso termina
com as respetivas definições para registo no caderno. | Duração: 1 min
27 s.

ͻ Animação: O que é uma didascália?


Animação que define a didascália e comprova, através de exemplos, a sua
importância no texto dramático. O recurso termina com a respetiva definição para
registo no caderno. | Duração: 2 min 07 s.

ͻ Vídeo: Como escrever um texto expositivo?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir um texto expositivo que cumpra os seus objetivos
explícitos.

ͻ Apresentação: Idiomas do amor, Elly Walton


Apresentação composta por três ilustrações de Elly Walton.
Em todos os idiomas existem formas particulares de expressar os sentimentos e as
emoções. A ilustradora Elly Walton reuniu algumas dessas expressões e mostra, de
forma de divertidas, essas expressões relacionadas ao amor em vários idiomas.

96 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Apresentação: Oração subordinada adjetiva relativa


Apresentação sobre a oração subordinada adjetiva relativa (restritiva ou
explicativa).

ͻ Gramática: Oração subordinada adjetiva relativa


Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as orações
subordinadas adjetivas relativas. O recurso apresenta ainda exemplos
complementares e três momentos de atividades para praticar os conteúdos.

ͻ Apresentação: Formas dos pronomes pessoais átonos


Apresentação sobre as formas dos pronomes pessoais átonos.

ͻ Gramática: Colocação do pronome átono


Gramática interativa que explica, através de exemplos, as regras de colocação do
pronome pessoal átono. O recurso apresenta ainda dois momentos de atividades
para praticar os conteúdos.

ͻ Vídeo: Silent (curta-metragem)


Curta-metragem de animação – Dolby & Moonbot Studios (2014). |Duração: 2 min
39 s.
Curta-metragem que, de alguma forma, consegue materializar um pouco daquilo
que popularmente chamamos de “a magia do cinema”.

ͻ Link – Kahoot: Leandro, Rei da Helíria


Kahoot composto por 17 questões.

ͻ Quiz: Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

Aplicação / ͻ Quiz: Verbos antecedidos de determinados pronomes e advérbios


Consolidação Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Jogo: Quem quer ser dramaturgo?


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto dramático.

ͻ Quiz: Marcas formais do texto dramático


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Teste interativo: Leandro, Rei da Helíria


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Pronomes pessoais átonos


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

Avaliação ͻ Teste interativo: Orações subordinadas adjetivas relativas


Teste interativo composto por quatro questões, com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Texto dramático


Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Unidade 3


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA 97


Guia de Recursos Multimédia

UNIDADE 4: TEXTO POÉTICO


ͻ Vídeo: “E por vezes”, de David Mourão-Ferreira
Vídeo com a declamação do poema “E por vezes”, de David Mourão-Ferreira, por
Paulo Condessa. Extraído do programa Um poema por semana, RTP. | Duração:
2 min 15 s.

ͻ Animação: “Ser poeta”, de Florbela Espanca


Animação do poema “Ser poeta”, de Florbela Espanca, com declamação de Luísa
Cruz e ilustração animada.

ͻ Animação: O que é um sujeito poético?


Animação que descreve sujeito poético (sujeito lírico, eu poético, eu lírico). O
recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno. | Duração:
1 min 21 s.

ͻ Animação: O que é um pleonasmo?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo do
pleonasmo. A animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 39 s.

ͻ Animação: “As palavras”, Eugénio de Andrade


Animação do poema “As palavras”, de Eugénio de Andrade, com declamação de
Luísa Cruz e ilustração animada.

ͻ Animação: O que é uma anáfora?


Apresentação Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
de conteúdos anáfora. A animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 56 s.

ͻ Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como elaborar um texto de opinião que cumpra os seus objetivos
explícitos.

ͻ Animação: O que é uma sílaba métrica?


Animação que ensina, através de exemplos, a medir um verso através da
contagem das sílabas métricas e a classificá-las. O recurso termina com uma breve
síntese para registo no caderno. | Duração: 2 min 23 s.

ͻ Vídeo: Conhecer-se através do ADN


Excerto de um vídeo legendado. Momondo, Let’s Open Our World (2017). |
Duração: 2 min 48 s.

ͻ Vídeo: Lisboa menina e moça


Vídeo da apresentação da canção “Lisboa menina e moça”, um tributo a Carlos do
Carmo pela Rádio Comercial (2014). | Duração: 3 min 47 s.

ͻ Vídeo: A tecnologia acabou com estas brincadeiras para sempre?


Vídeo que apresenta um acervo de documentos iconográficos de fotografias a
retratarem algumas das brincadeiras infantis de meados do século XX. | Fonte:
Jornal Económico. | Duração: 3 min 48 s.

98 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Animação: O que é uma metáfora?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
metáfora. A animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 38 s.

ͻ Vídeo: Lufinha School Tour


Vídeo de apresentação oficial da Lufinha School Tour, um projeto de Francisco
Lufinha, que percorre as escolas do nosso país para relatar o seu testemunho e
inspirar os jovens a seguirem os seus sonhos | Oceanário de Lisboa. | Duração:
2 min 23 s.

ͻ Vídeo: Como escrever uma biografia?


Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que explica, através de um texto-
-exemplo, como redigir uma biografia que cumpra os seus objetivos explícitos.

ͻ Animação: O que é uma hipérbole?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
hipérbole. Esta animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 6 s.

ͻ Animação: O que é uma enumeração?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
enumeração. A animação termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno. | Duração: 1 min 22 s.

ͻ Vídeo: Pó, sabes o que é?


Vídeo da campanha do Plano Nacional de Leitura 2027. | Duração 47 s.

ͻ Quiz: “Ser poeta”, de Florbela Espanca


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “As palavras”, de Eugénio de Andrade


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “Urgentemente”, de Eugénio de Andrade


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “Não posso adiar o amor”, de António Ramos Rosa


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

Aplicação / ͻ Quiz: “Amar!”, de Florbela Espanca


Consolidação Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “Lágrima de preta”, de António Gedeão


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “O sonho”, de Sebastião da Gama


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “Segredo”, de Miguel Torga


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “Maria Lisboa”, de David Mourão-Ferreira


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA 99


Guia de Recursos Multimédia

ͻ Quiz: “Gaivota”, de Alexandre O’Neill


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: “O vagabundo do mar”, de Manuel da Fonseca


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Quiz: Recursos expressivos


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Jogo: Quem quer ser poeta?


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto poético.

ͻ Quiz: Marcas formais do texto poético


Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.

ͻ Teste interativo: Recursos expressivos


Teste interativo composto por cinco questões, com acesso a relatório detalhado.

Avaliação ͻ Teste interativo: Texto poético


Teste interativo composto por sete questões, com acesso a relatório detalhado.

ͻ Teste interativo: Unidade 4


Teste interativo com acesso a relatório detalhado.

100 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Ensino Digit@l x ASA


PASSO

Fichas de Trabalho
Fichas de Trabalho*
• Compreensão do Oral
• Leitura
• Educação Literária
• Escrita
• Gramática
• Soluções

* Disponível em formato editável em


Fichas de Trabalho

Fichas de Compreensão do Oral ....................................... 103

Fichas de Leitura ............................................................... 109

Fichas de Educação Literária ............................................ 119

Fichas de Escrita ................................................................ 137

Fichas de Gramática .......................................................... 143


Revisão de conteúdos – 2.o Ciclo
11 Fichas A
11 Fichas B*
Consolidação de conteúdos – 7.o ano
17 Fichas A
17 Fichas B*

Soluções ............................................................................ 201

Disponível em formato editável em

* Materiais adaptados a alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem


e Inclusão.
Compreensão do Oral

Reportagem SIC Notícias – Aplicação móvel para


denunciar agressões ao meio ambiente ....................... 104

Curta-metragem de animação – Aquametragem ............. 105

Publicidade – “É só desta vez” – Sociedade


Ponto Verde .................................................................. 106

Reportagem SIC Notícias – Sopa de pedra solidária


em Algés ....................................................................... 107

Euronews – Impressora 3D constrói casas em betão ........ 108


Fichas de Compreensão do Oral

1 FICHA DE COMPREENSÃO DO ORAL

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar um vídeo


sobre um grupo de jovens que atua em defesa do ambiente.

Link: Reportagem SIC Notícias – Aplicação móvel para


denunciar agressões ao meio ambiente.

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, App patrulheiros –


reportagem SIC Notícias.
ouve, atentamente, duas vezes, a reportagem e responde ao que
é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa


corretamente a frase, de acordo com o sentido do texto.
1.1. Os Patrulheiros organizam-se de forma voluntária para
(A) andar de bicicleta a pares.
(B) passear pela floresta, junto a rios e lagos.
(C) defender o ambiente de eventuais ameaças.

1.2. A aplicação agora disponibilizada no telemóvel destina-se


(A) exclusivamente aos Patrulheiros.
(B) a qualquer pessoa que a queira usar.
(C) apenas às pessoas mais jovens.

1.3. A ação deste grupo centra-se na denúncia


(A) apenas de situações de incêndio.
(B) de grandes catástrofes ambientais.
(C) de pequenas e grandes ameaças ao ambiente.

2. Seleciona, com um X, as afirmações verdadeiras.


(A) Os Patrulheiros apenas existem em Albergaria-a-Velha.
(B) Este grupo trabalha em articulação com a Proteção Civil, Bombeiros e outras entidades.
(C) O objetivo futuro é fazer a patrulha da zona costeira, através de drones.
(D) A ação deste grupo promove a cidadania e combate a indiferença em relação às agressões
feitas ao meio ambiente.

104 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Compreensão do Oral

2 FICHA DE COMPREENSÃO DO ORAL

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar a curta-


-metragem animada Aquametragem, de Marina Lobo.

Vídeo: Aquametragem, de Marina Lobo.

Aquametragem, Marina Lobo.


Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida,
visiona, atentamente, duas vezes, a curta-metragem e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa


corretamente a frase, de acordo com o sentido da reportagem.
1.1. A expressão “Água potável: recurso finito e escasso” significa que a água é um bem
(A) limitado e abundante.
(B) infindável e raro.
(C) limitado e raro.

1.2. A atitude do homem face a estas características da água revela


(A) imprudência.
(B) preguiça.
(C) empenho.

1.3. O tratamento e o transporte de água não é uma solução amiga do ambiente porque
(A) é dispendiosa e poluente.
(B) consome energia e polui.
(C) é ineficaz e não poluente.

1.4. A maioria do consumo de água em Portugal está relacionada com


(A) a rega e os animais domésticos.
(B) a pecuária e a produção agrícola.
(C) os animais domésticos e a agricultura.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 105


Fichas de Compreensão do Oral

3 FICHA DE COMPREENSÃO DO ORAL

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Para responderes aos itens que se seguem, vais


visionar o anúncio publicitário relativo à campanha
“É só desta vez”, da Sociedade Ponto Verde. Presta
atenção à música, à imagem e ao texto dito.

Vídeo: “É só desta vez” – Sociedade Ponto Verde.

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes,


o anúncio publicitário e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido
do anúncio publicitário.
1.1. A interrupção da música tem como objetivo realçar
(A) os comportamentos exemplares das pessoas.
(B) os comportamentos incorretos das pessoas.
(C) os comportamentos ecológicos das pessoas.

1.2. A repetição da frase “É só desta vez” tem como finalidade


(A) desculpabilizar certos comportamentos incorretos das pessoas.
(B) valorizar os comportamentos apresentados pelas pessoas.
(C) fazer refletir sobre a necessidade de se evitar certos comportamentos.

1.3. A publicidade procura cumprir o objetivo de mudar hábitos através


(A) da apresentação de comportamentos corretos.
(B) da apresentação de comportamentos pouco cívicos.
(C) da apresentação de slogans.

1.4. O objetivo específico desta publicidade é incentivar as pessoas a


(A) fazerem a reciclagem sempre.
(B) respeitarem as regras sociais.
(C) evitarem pessoas com comportamentos incorretos.

106 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Compreensão do Oral

4 FICHA DE COMPREENSÃO DO ORAL

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Para responderes aos itens que se seguem, vais


visionar o vídeo relativo à reportagem “Sopa da
pedra solidária em Algés”.

Link: Reportagem SIC Notícias – Sopa da pedra


solidária em Algés.

Sopa da pedra solidária em Algés, SIC Notícias.

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes,


e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da reportagem.
1.1. A confeção da sopa da pedra é da responsabilidade
(A) apenas de um grupo de motares de Oeiras.
(B) de um grupo de voluntários, onde se incluem os motares de Oeiras.
(C) de um grupo de voluntários, onde se incluem os motares de Algés.

1.2. A sopa da pedra é associada ao termo “solidariedade” porque está relacionada com a história
(A) de um frade de Almeirim.
(B) da Confraria Gastronómica de Almeirim.
(C) do mercado de Algés.

1.3. O uso da expressão “uma dose de alegria”, neste contexto, significa


(A) a sopa leva alegria.
(B) a sopa traz alegria a quem a come.
(C) a sopa é confecionada com alegria.

1.4. Este evento tem o nome de “Sopa da pedra solidária” porque


(A) é confecionada por pessoas necessitadas.
(B) é confecionada para pessoa necessitadas.
(C) é confecionada para aquecer num dia frio.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 107


Fichas de Compreensão do Oral

5 FICHA DE COMPREENSÃO DO ORAL

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar


uma notícia sobre uma impressora 3D usada para
construir uma casa.

Vídeo: Notícia – Impressora 3D constrói casas


em betão, Euronews.

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em


Impressora 3D constrói casas em betão,
seguida, ouve, atentamente, duas vezes, a notícia e
Euronews.
responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da notícia.
1.1. A construção da casa com uma impressora 3D aconteceu
(A) na Suécia.
(B) na Holanda.
(C) na Bélgica.

1.2. Na construção foram usados os seguintes materiais


(A) madeira, metais e vidro.
(B) metais, vidro e betão.
(C) betão, madeira, metais e vidro.

1.3. As vantagens deste tipo de construção relacionam-se com aspetos


(A) ambientais e financeiros.
(B) financeiros.
(C) ambientais.

1.4. Este projeto foi desenvolvido


(A) por um gabinete de arquitetura de uma universidade.
(B) por um arquiteto e por estudantes do curso de Ciências Aplicadas.
(C) por estudantes de Ciências Aplicadas de uma Universidade.

108 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Leitura

Apreciação crítica – “Obrigado, Luis Sepúlveda,


pelo porto de Hamburgo” ............................................ 111

Texto de opinião – “Mudar o mundo para o salvar” ......... 113

Crítica – “Já saíram as primeiras críticas ao remake


do Rei Leão… e não são boas” ...................................... 115

Publicidade – Malo Clinic .................................................. 117


Fichas de Leitura

1 BIOGRAFIA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.

OBRIGADO, LUIS SEPÚLVEDA, PELO PORTO DE HAMBURGO


Afonso Reis Cabral
- Em 1999, o porto de Hamburgo ficava em
- Ferreira do Zêzere. Na cama do quarto de cima,
- na casa de banho, na sala, a um canto do sofá,
- enquanto os adultos jogavam Bridge: o porto
5 de Hamburgo lavava o verão com águas que eu,
- com nove anos, imaginava escuras de crude1,
- atacadas por um mal desconhecido. E era tal a
- aflição de acudir àquela gaivota ferida, vinda do
- alto-mar, que eu dava voltas à casa em busca
10 de algo com que a salvar.
- A Teresa, prima do meu pai e melhor amiga da minha mãe, dera-me o livro no dia anterior e
- eu guardei-o como um achado, antes de ler a dedicatória: “Para um menino muito especial que
- bem podia ensinar gaivotas a voar”. Como verdadeira criança, acreditei nesse encantamento:
- seria capaz de criar uma gaivota – e, para a Teresa, seria especial. Ainda não sabia que ser
15 criança é ter fé em tais dedicatórias.
- Mas Zorbas – o gato grande, preto e gordo – tratava de resgatar o ovo por mim.
- Enquanto este não eclodia, os meus pais levavam-me pelas margens do Zêzere em busca de
- lagostins, cujos rastos de fuga eram uma caça aos gambozinos. A Joana tinha vinte e poucos
- anos, nadava no Zêzere sem medo dos lagostins, e saía da água com tal beleza, com tais
20 movimentos de coisa bem escrita, que a julgava capaz de dissipar todo o crude do mundo.
- Regressado a casa, ansioso, percebi que à beleza se responde com beleza. Chamei a Joana a
- um canto da sala, anda daí que te quero ao pé de mim, e esperei que ela me olhasse nos olhos
- para lhe dizer de surpresa, de mansinho e de coração: “Amo-te.” Acho que ela sorriu, talvez
- tenha afagado o meu cabelo, falta-me a memória de um abraço; seja como for, ela sorriu e foi
25 ter com a Teresa, que me disse: “Por enquanto, quero a minha filha para mim, pode ser?”
- A partir daí, a Joana evitou-me de surpresa, de mansinho e de coração, a ver se eu
- acalmava, a ver se encontrava beleza noutra pessoa, noutro sítio. A Teresa apontou-me o livro
- de Sepúlveda, num gesto que dizia “continua a ler”, e eu passei as noites lendo enquanto ouvia
- as discussões do Bridge e a voz ensonada da Joana.
30 Quanto mais acompanhava o zelo de Zorbas, mais o identificava com o zelo da Teresa e a
- discrição da Joana, e quando os gatos votaram para falarem com os seres humanos, entendi
- quanto custava quebrar um tabu2. Incomodado com as tiradas3 macacas de Matias, temendo
- que Ditosa quisesse continuar gato em vez de se tornar gaivota, não me achava merecedor da
- dedicatória da Teresa, e estava visto que não merecera o amor da Joana.
35 Na última noite de leitura, as discussões dos adultos estavam em ponto de rebuçado e a voz
- da Joana sonolenta e distante mais e mais. Na página final, a minha barriga caiu em vertigem

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 111


Fichas de Leitura

- acompanhando Ditosa, acabada de empurrar da torre por Zorbas. Mas a gaivota evitou o chão
- e voou sobre o porto de Hamburgo, por fim sabendo ser ave. Adormeci pouco depois, certo de
- que às quedas se seguem os voos.
40 Hoje, no meu porto de Hamburgo, Sepúlveda ainda escreve, eu ainda digo à Joana “Amo-
- -te”, e a Teresa ainda é viva.
Público, edição online de 17/04/2020 (consultado em 17/04, texto com supressões).
VOCABULÁRIO:
1
crude: petróleo em bruto.
2
tabu: assunto de que não se pode falar.
3
tirada: fala, discurso.

1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual as informações, apresentadas
de (A) a (E)¸ aparecem no texto. Começa pela letra (E).
(A) A criança declarou o seu amor a Joana.
(B) A criança vai com os pais ao rio.
(C) A beleza de Joana deixa o menino encantado.
(D) A Teresa sugeriu-lhe que lesse o romance de Sepúlveda.
(E) A criança recebeu de presente o livro de Sepúlveda.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 a 2.4).
2.1. Quando leu que as águas do porto de Hamburgo estavam cheias de crude, o menino
(A) quis ir atacar aquele mal.
(B) quis ir salvar uma gaivota.
(C) quis ir salvar os lagostins do Zêzere.
(D) pediu aos pais que salvassem a ave.

2.2. No período em que leu o romance de Sepúlveda, por vezes, a criança


(A) pedia ajuda à Joana.
(B) ia até ao rio Zêzere.
(C) jogava Bridge.
(D) nadava com a Joana.

2.3. O namoro entre Joana e o narrador não aconteceu


(A) por culpa da Teresa.
(B) porque a Joana gostava de outro.
(C) por ele não ter acabado a leitura.
(D) porque ela não o levou a sério.

2.4. Com a leitura do romance de Sepúlveda, o narrador aprendeu que


(A) depois de um fracasso vem um sucesso.
(B) ler um livro pode ser muito cansativo.
(C) as discussões dos adultos não são importantes
(D) não era merecedor da dedicatória de Teresa.

112 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Leitura

2 ARTIGO DE OPINIÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.

MUDAR O MUNDO PARA O SALVAR


- Foram precisos anos de alertas sucessivos, milhares de estudos científicos, mas também
- muitas catástrofes naturais. Por fim, a luta contra o aquecimento global e o combate às
- alterações climáticas passou a estar no centro das prioridades, com um papel relevante no
- debate político.
5 A defesa do planeta surge, cada vez mais, como o único tema capaz de mobilizar1 multidões
- e de unir pessoas com pensamentos, estilos de vida e origens sociais diferentes. É uma causa
- que, na sua essência, tem tudo para ser consensual2 e que, ainda por cima, possui valores
- elevados: trata-se de defender o nosso habitat, as nossas vidas e garantir um futuro melhor
- para as gerações seguintes. É também uma causa que tem a vantagem de poder ser
10 apresentada de uma forma universal: ninguém lhe pede que mude o mundo; apenas que ajude
- a salvar o mundo.
- Infelizmente, as coisas não são assim tão simples: para se salvar o mundo, vai ser preciso
- mudar, primeiro, o mundo. Voltemos aos alertas, aos estudos científicos e à imensidão de
- prova já acumulada sobre o aquecimento global. Descobrimos que a situação é “pior, muito
15 pior, do que se pensava”. E é pior porque mais de metade do carbono libertado para a
- atmosfera através da combustão de combustíveis fósseis foi emitido nas últimas três décadas.
- Mais alarmante ainda: no período de tempo em que já tínhamos sido avisados para as
- consequências da emissão de carbono no aumento médio das temperaturas e, por efeito de
- cascata, no degelo das calotes polares3, na subida do nível das águas, na ocorrência de mais
20 fenómenos meteorológicos extremos, de mais furacões, de mais incêndios florestais. Já
- sabíamos isso tudo. Mas sempre se achou que era tudo uma espécie de ficção científica.
- Agora também sabemos, como avisou um painel de especialistas das Nações Unidas, que
- mais de um milhão de espécies animais e vegetais está praticamente condenado à extinção
- nos próximos anos, por causa dos efeitos do aquecimento global. Ainda vamos a tempo de
25 evitar essa catástrofe? Não, responde Wallace-Wells4: “Mesmo que reduzíssemos de imediato
- em 80% as nossas emissões de carbono, o planeta ia continuar a aquecer.”
- A realidade é que o problema não se resolve com simples mudanças de hábitos de vida, por
- mais nobres e úteis que sejam. Este combate que mobiliza cada vez mais cidadãos só pode ser
- travado a nível global e de forma mais profunda. A principal é a de garantir a total
30 descarbonização5 energética até 2050. Vai ser preciso desenvolver energia alternativa, sem
- qualquer rasto de carbono, algo de que ainda hoje todos dependemos. Vai ser preciso mudar o
mundo – para o salvar.
Rui Tavares Guedes, VISÃO 1370, de 30/05/2019 (texto adaptado e com supressões).
VOCABULÁRIO:
1
mobilizar: motivar a participação.
2
consensual: que gera uma opinião comum a muitas pessoas.
3
calote polar: região de latitude elevada coberta de gelo.
4
Wallace-Wells: jornalista americano conhecido pelo seus livros sobre os problemas climáticos
5

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 113


Fichas de Leitura

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.3).
1.1. O autor considera que as preocupações com o planeta Terra
(A) passaram a ser consideradas tema de estudo.
(B) desencadearam catástrofes naturais.
(C) passaram a constituir uma preocupação central.
(D) não constituem matéria de interesse público.

1.2. A defesa do planeta Terra é uma causa que


(A) pode envolver pessoas muito diferentes.
(B) pode mobilizar pessoas com as mesmas preocupações.
(C) envolve valores positivos geradores de discórdia.
(D) não pode ser apresentada em certos locais do planeta.

1.3. A salvação do planeta exige uma mudança


(A) desencadeada por cada um em sua casa.
(B) de atitude de cada cidadão.
(C) de fundo na questão energética.
(D) centrada nos hábitos de cada pessoa.

2. Completa o esquema com as expressões apresentadas em (A), (B) e (C), de modo a reconstituíres
as ideias principais do texto.

(A) (B) (C)


Descarbonização energética Aumento das emissões Degelo das calotes polares
de carbono

Problema Destruição do planeta Terra

Factos verificados 1. ______________

Algumas Aumento médio Subida do nível Extinção


consequências das temperaturas 2. _________ das águas de espécies

Solução 3. _________

114 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Leitura

3 CRÍTICA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o texto.

JÁ SAÍRAM AS PRIMEIRAS CRÍTICAS AO REMAKE DO REI LEÃO E... NÃO SÃO BOAS
- O novo filme do Rei Leão só chega a Portugal na
- próxima quinta-feira, 18, mas lá fora já desiludiu vários
- críticos de cinema.

- O Rei Leão de Jon Favreau promete dar uma nova


5 vida ao filme original de 1994, combinando tecnologia
- live action com a intemporalidade da história original.
- Contudo, apesar de a qualidade dos efeitos visuais ter
- sido notada por todos, muitos dizem que o filme
- perdeu “emoção”. As opiniões dividem-se, mas muitas
10 pessoas saíram das salas de cinema desanimadas.
- Scott Mendelson, crítico da Forbes, admite que
- “os efeitos visuais são realmente impressionantes”.
- No entanto, diz, “como muitas destas novas versões da
- Disney, a ênfase está no ‘realismo’ em detrimento do
15 valor do entretenimento”. Segundo o crítico cinematográfico, “em quase todos os momentos,
- esta nova versão corta o melodrama e minimiza as emoções”. “Parece ser como a versão de
- 1994, mas menos”.
- “O novo Rei Leão foi modernizado no sentido de ter mais artistas com vozes africanas e
- afrodescendentes, e John Kani traz uma voz leve e encantadora ao papel sacerdotal de Rafiki”,
20 considera Peter Bradshaw, no The Guardian. No entanto, apesar de admitir que o filme se
- “aproxima muito da versão original” e, nesse sentido, ser “agradável de ver”, confessa que
- sentiu “falta da simplicidade e vivacidade das imagens originais desenhadas à mão”.
- Mas nem todas as críticas são negativas. Jamie East, do The Sun, ficou fã devido ao
- realismo “simplesmente alucinante”, “nos pelos molhados, o calor cintilante que emerge do
25 chão arenoso, ou mesmo a simples rocha”, juntamente com um “nível de detalhe de loucos” e
- um elenco “exatamente no ponto”. Segundo o jornalista, “o topo do pódio ficou reservado
- para Seth Rogen como Pumba e, o recém-chegado, Billy Eichner como Timon”. No geral,
- afirma, foi “comovente, engraçado, aterrador e cativante”, “um game-changer”.
- Apesar de ser pouco consensual, o filme deverá ser um sucesso nas bilheteiras. Só no
30 primeiro fim de semana, estima-se que chegue aos 150 milhões de dólares (133 milhões de
- euros).
VISÃO, edição online de 12/07/2019
(consultado em agosto de 2019, texto com supressões).

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 115


Fichas de Leitura

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. Este texto é uma crítica de um produto cultural
(A) musical.
(B) cinematográfico.
(C) literário.
(D) televisivo.

1.2. Este produto pode ser considerado um remake porque


(A) corresponde a uma nova versão do filme animado O Rei Leão.
(B) é o segundo filme da saga O Rei Leão.
(C) os atores que dão voz às personagens são os mesmos da primeira versão.
(D) corresponde à versão televisiva do filme.

2. Assinala, com um X, todas as afirmações verdadeiras.


(A) Neste texto surgem três opiniões diferentes.
(B) As opiniões pertencem todas à mesma pessoa.
(C) A qualidade dos efeitos visuais é reconhecida por todos os críticos.
(D) As reações do público variaram entre a adesão total e a rejeição.

3. Associa cada nome da pessoa à opinião que esta defende.

A. Scott Mendelson 1. Aponta o realismo como fator positivo principal.

B. Peter Bradshaw 2. Refere a falta de emoção e o realismo a mais.

C. Jamie East 3. Salienta a diversidade das vozes como o aspeto mais


importante.

4. Transcreve do texto três exemplos do discurso valorativo.


ͻ _____________________________________________________________________________________________
ͻ _____________________________________________________________________________________________
ͻ _____________________________________________________________________________________________

116 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Leitura

4 PUBLICIDADE

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Observa o cartaz publicitário. De seguida, responde às questões.

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iclada. gestos quotidianos e está literalmente nas nossas mãos.

Preservar o planeta de forma a não comprometer os recursos naturais


para as gerações futuras é uma missão que todos devemos abraçar.
Estamos muito empenhados em prol da sustentabilidade ambiental, bem
como em contribuir de forma proativa para que todos possam ter a
oportunidade de sorrir e ser Felizes.
Orgulhamo-nos de ter ao nosso lado todos aqueles que se regem pelos
mesmos valores.
Venha conhecer este nosso projeto de Sustentabilidade
e Solidariedade de que tanto nos orgulhamos.

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Junte-se a nós nesta causa e deixe que as suas ações falem por si.
Nunca se esqueça que a mudança começa nos pequenos gestos que estão
ao nosso alcance e literalmente nas nossas mãos.

Juntos conseguimos fazer a diferença.

#planetaasorrir

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 117


Fichas de Leitura

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.4).
1.1. O cartaz publicitário integra-se
(A) apenas na publicidade comercial.
(B) apenas na publicidade institucional.
(C) na publicidade institucional e comercial.
(D) em áreas não publicitárias.

1.2. Na imagem, coloca-se uma escova de dentes de bambu sobre o planeta com a intenção de
(A) realçar a importância do alargamento da higiene oral ao mundo inteiro.
(B) mostrar que a marca é reconhecida em todo o planeta.
(C) destacar a importância de opções que protejam o planeta da poluição.
(D) informar que as escovas da marca são vendidas no mundo inteiro.

1.3. Os dois slogans – “A arte de criar sorrisos” e “Queremos o planeta a sorrir” – conjugam a
ideia
(A) de ajudar pessoas a sorrir através da beleza dental com a de promover o sorriso do
planeta através de atitudes ambientais.
(B) do sorriso que advém do trabalho na área do tratamento dentário com uma ação de
venda à escala planetária.
(C) de mostrar a importância de um sorriso saudável a nível dentário com a arte de fazer
sorrir as pessoas por todo o mundo.
(D) de desenvolver a técnica de construir sorrisos com a importância de divulgar esta
aprendizagem a todo o planeta.
1.4. O texto argumentativo centra-se em ideias
(A) ligadas à promoção da saúde dentária.
(B) que conjugam saúde dentária e ecologia.
(C) que promovem a sensibilização ecológica.
(D) ligadas ao desenvolvimento de indústrias ecológicas.

118 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Educação Literária

O Cavaleira da Dinamarca ................................................ 121

“Mestre Finezas” ............................................................... 123

História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar . 125

“Avó e neto contra vento e areia” .................................... 127

“Ladino” ............................................................................. 128

Leandro, Rei da Helíria ...................................................... 131

“Poema do fecho éclair” ................................................... 133

“Amigo” ............................................................................. 135


Fichas de Educação Literária

1 O CAVALEIRO DA DINAMARCA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o excerto de O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen, e consulta as notas


de vocabulário.

EM FLORENÇA
- E no princípio de maio chegou a Florença.
- Vista do alto das colinas floridas a cidade erguia no céu azul os seus telhados vermelhos,
- as suas torres, os seus campanários1, as suas cúpulas2. O Cavaleiro atravessou a velha ponte
- sobre o rio, a ponte ladeada3 de pequenas lojas onde se vendiam coiros, colares de coral, armas,
5 pratos de estanho e prata, lãs, sedas, joias de oiro.
- Depois foi através das ruas rodeadas de palácios, atravessou as largas praças e viu as igrejas
- de mármore preto e branco com grandes portas de bronze esculpido. Por toda a parte se viam
- estátuas. Havia estátuas de mármore claro e estátuas de bronze. Outras eram de barro pintado.
- E a beleza de Florença espantou o Cavaleiro tal como o tinha espantado a beleza de Veneza. Mas
10 aqui tudo era mais grave4 e austero5.
- Procurou a casa do banqueiro Averardo, para o qual o seu amigo veneziano lhe tinha dado
- uma carta.
- O banqueiro recebeu-o com grande alegria e hospedou-o em sua casa.
- Era uma bela casa, mas nela não se via o grande luxo dos palácios de Veneza. Havia uma
15 biblioteca cheia de antiquíssimos manuscritos, e nas paredes estavam pendurados quadros
- maravilhosos.
- Ao fim da tarde chegaram os amigos do banqueiro Averardo.
- Sentaram-se todos para cear e, enquanto comiam e bebiam, iam conversando.
- Então o espanto do Cavaleiro cresceu.
20 Na sua terra ele procurava a companhia dos trovadores e dos viajantes que lhe contavam as
- suas aventuras e as histórias lendárias do passado. Mas agora, ali, naquela sala de Florença,
- aqueles homens discutiam os movimentos do Sol e da luz, e os mistérios do céu e da terra.
- Falavam de matemática, de astronomia, de filosofia. Falavam de estátuas antigas, falavam de
- pinturas acabadas de pintar. Falavam do passado, do presente, do futuro. E falavam de poesia,
25 de música, de arquitetura. Parecia que toda a sabedoria da terra estava reunida naquela sala.
- Já no meio do jantar levantou-se uma discussão sobre a obra de Giotto.
- വ Quem é Giotto? വ perguntou o Cavaleiro.
- വ Giotto വ respondeu do outro lado da mesa um homem de belo aspeto e longos cabelos
- anelados que se chamava Filippo വ é um pintor do século passado que foi discípulo de Cimabué.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2017, pp. 21-23.
VOCABULÁRIO:
1
campanário: torre com sino.
2
cúpula: parte externa e superior dos monumentos.
3
ladeado: acompanhado (ao lado).
4
grave: solene, sério.
5
austero: rigoroso.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 121


Fichas de Educação Literária

1. Assinala, com um X, as expressões que correspondem às primeiras imagens que o Cavaleiro teve
de Florença.
(A) Cidade erguida em colinas floridas.
(B) Cidade com edifícios altos de telhados vermelhos.
(C) Cidade com um grande aglomerado de casas de telhado vermelho.
(D) Cidade de comércio diversificado.
(E) Cidade de comércio especializado em enfeites.
(F) Cidade com arte dispersa pelas ruas.
(G) Cidade com arte reunida em várias igrejas.

2. Compara a reação do Cavaleiro relativamente às cidades de Florença e de Veneza, referindo um


aspeto semelhante e outro diferente.
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________________________________________________________________________________________________

3. Justifica a impressão do Cavaleiro: “Parecia que toda a sabedoria da terra estava reunida naquela
sala”. (linha 25)
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________________________________________________________________________________________________

4. Associa as expressões da coluna A aos recursos expressivos que evidenciam na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. “lojas onde se vendiam coiros, colares de coral, armas, pratos 1. Dupla adjetivação
de estanho e prata, lãs, sedas, joias de oiro” (linhas 4-5) 2. Comparação
B. “a beleza de Florença espantou o Cavaleiro tal como o tinha 3. Enumeração
espantado a beleza de Veneza” (linha 9) 4. Metáfora
C. “aqui tudo era mais grave e austero” (linha 10) 5. Personificação

5. Seleciona o adjetivo que melhor descreve o comportamento das seguintes personagens.

Cavaleiro _______________ Averardo _______________ Filippo _______________

vaidoso curioso inculto trocista hospitaleiro conhecedor

122 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Educação Literária

2 “MESTRE FINEZAS”

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o excerto de “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca, e consulta as notas de vocabulário.

MESTRE FINEZAS
- Agora entro, sento-me de perna cruzada, puxo um cigarro, e à pergunta de sempre respondo
- soprando o fumo:
- – Só a barba. Ora é de há pouco este meu à-vontade diante do Mestre Ilídio Finezas.
- Lembro-me muito bem de como tudo se passava. Minha mãe tinha de fingir-se zangada.
5 Eu saía de casa, rente à parede, sentindo que aquilo era pior que ir para a escola.
- Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme
- toalha. Só me ficava a cabeça de fora.
- Como o tempo corria devagar! A tesoura tinia1 e cortava junto das minhas orelhas. Eu não
- podia mexer-me, não podia bocejar sequer. “Está quieto, menino”, repetia Mestre Finezas
10 segurando-me a cabeça entre as pontas duras dos dedos: “Assim, quieto!” Os pedacitos de
- cabelo espalhados pelo pescoço, pela cara, faziam comichão e não me era permitido coçar. Por
- entre as madeixas caídas para os olhos via-lhe, no espelho, as pernas esguias, o carão severo de
- magro, o corpo alto, curvado. Via-lhe os braços compridos, arqueados2 como duas garras sobre
- a minha cabeça. Lembrava uma aranha.
15 E eu വ sumido na toalha, tolhido3 numa posição tão incómoda que todo o corpo me doía –
- era para ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas.
- Nesse tempo tinha-lhe medo. Medo e admiração. O medo resultava do que acabo de contar.
- A admiração vinha das récitas4 dos amadores dramáticos da vila.
- Era pelo inverno. Jantávamos à pressa e nessas noites minha mãe penteava-me com cuidado.
20 Calçava uns sapatos rebrilhantes5 e umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos.
- E, no negrume6 da noite que afogava as ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que
- caminhavam na nossa frente e outras que vinham para trás. Depois, ao entrar no teatro, sentia-
- -me perplexo7 no meio de tanta luz e gente silenciosa. Mas todos pareciam corados de
- satisfação. Daí a pouco, entrava num mundo diferente. Que coisas estranhas aconteciam!
25 Ninguém ali falava como eu ouvia cá fora. E mesmo quando calados tinham outro aspeto;
- constantemente a mexerem os braços. Mestre Finezas era o que mais se destacava. E nunca,
- que me recorde, o pano desceu, no último ato, com Mestre Finezas ainda vivo. Quase sempre
- morria quando a cortina principiava a descer e, na plateia, as senhoras soluçavam alto.
- Aquelas desgraças aconteciam-lhe porque era justo e tomava, de gosto, o partido dos fracos.
30 E, para que os fracos vencessem, Mestre Finezas não tinha medo de nada nem de ninguém.
- Heroicamente, de peito aberto, e com grandes falas, ia ao encontro da morte.
Manuel da Fonseca, “Mestre Finezas” in Aldeia Nova, Alfragide, Bis, LeYa, 2009, pp. 121-122.
VOCABULÁRIO:
1
tinia: produzia uma vibração.
2
arqueados: com as formas de um arco.
3
tolhido: sem qualquer movimento.
4
récitas: representações teatrais.
5
rebrilhantes: que brilham com intensidade.
6
negrume: escuridão.
7
perplexo: confuso.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 123


Fichas de Educação Literária

1. Preenche a tabela com as palavras correspondentes, distinguindo três traços que caracterizam a
atitude do narrador face a Mestre Finezas no passado e no presente.

Passado _______________ Presente _______________

à-vontade natural contido estático assustado descontraído

2. Justifica o desabafo do narrador: “Como o tempo corria devagar!” (linha 8)


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________________________________________________________________________________________________

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.


O narrador tinha medo e admiração de Mestre Finezas porque
(A) assustava-o ter de sair à noite para o ver, mas gostava das récitas.
(B) a sua atividade como barbeiro assustava-o, mas a reação do público espantava-o.
(C) a sua atividade como barbeiro agradava-lhe, mas a reação do público assustava-o.
(D) a sua atividade como barbeiro assustava-o, mas a sua atuação como ator deslumbrava-o.

4. Comprova a importância do teatro na vila, por meio da atitude das personagens.


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________________________________________________________________________________________________

5. Identifica, com um X, todas as citações que comprovam que o narrador é participante.


(A) “sento-me de perna cruzada” (linha 1)
(B) “– Só a barba.” (linha 3)
(C) “Minha mãe tinha de fingir-se zangada.” (linha 4)
(D) “que aquilo era pior que ir para a escola” (linha 5)
(E) “Eu não podia mexer-me” (linhas 8-9)
(F) “Está quieto, menino” (linha 9)

124 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Educação Literária

3 HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o excerto de História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda, e consulta
as notas de vocabulário.

PASSARITO OU PASSARITA?
- വ Moin! വ apresentou-se Barlavento, que gostava de miar “bom-dia” no rijo e ao mesmo
- tempo doce dialeto1 de Hamburgo.
- വ Até que enfim que chegas, capitano, nem sabes quanto precisamos de ti! വ cumprimentou
- Colonello.
5 Contaram-lhe rapidamente a história da gaivota e das promessas de Zorbas, promessas que,
- repetiram, os comprometiam a todos.
- Barlavento ouviu com movimentos contristados2 da cabeça.
- വ Pela tinta da lula! Acontecem no mar coisas terríveis. Às vezes pergunto a mim mesmo se
- alguns humanos enlouqueceram, ao tentarem fazer do oceano uma enorme lixeira. Acabo de
10 dragar3 a foz do Elba e nem podem imaginar a quantidade de imundície que as marés arrastam.
- Pela carapaça da tartaruga! Tirámos barris de inseticida, pneus e toneladas das malditas garrafas
- de plástico que os humanos deixam nas praias വ declarou Barlavento, enojado.
- വ Terrível! Terrível! Se as coisas continuarem assim, dentro de muito pouco tempo a palavra
- contaminação ocupará todo o volume três, letra “C”, da enciclopédia വ declarou Sabetudo
15 escandalizado.
- വ E que posso eu fazer por esse pobre pássaro? – perguntou Barlavento.
- വ Só tu, que conheces os segredos do mar, nos podes dizer se o passarito é macho ou fêmea വ
- respondeu Colonello.
- Levaram-no até junto da gaivotinha, que dormia satisfeita depois de dar conta de uma lula
20 trazida por Secretário, que, seguindo as instruções de Colonello, se encarregava da sua
- alimentação.
- Barlavento estendeu uma pata dianteira, examinou-lhe a cabeça e seguidamente levantou
- as penas que começavam a crescer-lhe na rabadilha4. O passarito procurou Zorbas com olhos
- assustados.
25 വ Pelas patas do carĂŶŐƵĞũŽ͊വĞdžĐůĂŵŽƵĚŝǀĞƌƚŝĚŽŽgato de mar. വ É uma linda passarita que
- virá a pôr tantos ovos quantos os pelos que tenho no rabo!
- Zorbas lambeu a cabeça da pequena gaivota. Lamentou não ter perguntado à mãe o nome
- dela, pois se a filha estava destinada a prosseguir o voo interrompido pela negligência dos
- humanos, seria bonito que tivesse o mesmo nome da mãe.
30 വ Considerando que a avezinha teve a dita5 ĚĞĨŝĐĂƌƐŽďĂŶŽƐƐĂƉƌŽƚĞĕĆŽവŵŝŽƵŽůŽŶĞůůŽവ͕
- proponho que lhe chamemos Ditosa.
Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Porto Editora, 2011, pp. 93-95.
VOCABULÁRIO:
1
dialeto: variedade de uma língua própria de uma região.
2
contristados: tristes.
3
dragar: limpar o fundo das águas navegáveis.
4
rabadilha: extremidade da região caudal das aves.
5
dita: felicidade, sorte.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 125


Fichas de Educação Literária

1. Indica o motivo que levou Barlavento a ir ao bazar do Harry.


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2. Transcreve uma expressão que comprove que Barlavento era a pessoa indicada para ajudar os
amigos.
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3. Associa os comportamentos da coluna A às personagens que os evidenciam na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Indignação com a atitude dos humanos em relação ao ambiente. 1. Ditosa
B. Contentamento por ver chegar o amigo. 2. Colonello
C. Desconfiança perante a observação de que era alvo. 3. Zorbas
4. Barlavento
D. Tristeza por não saber o nome da mãe da gaivotinha.
5. Secretário

4. Identifica os recursos expressivos presentes nas expressões que se seguem.


a. “no rijo e ao mesmo tempo doce dialeto1 de Hamburgo.” (linha 1-2)
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b. “ao tentarem fazer do oceano uma enorme lixeira.” (linha 9)
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c. “exclamou divertido o gato de mar.” (linha 25)
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5. “... proponho que lhe chamemos Ditosa.” (linha 31)


Explica a razão da escolha deste nome para a gaivotinha.
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126 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Educação Literária

4 “AVÓ E NETO CONTRA VENTO E AREIA”

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o excerto de “Avó e neto contra vento e areia”, de Teolinda Gersão, e consulta as notas de
vocabulário.

UM PASSEIO NA PRAIA
A
- Tinham ido à praia, porque estava uma manhã bonita.
- A avó vestia uma saia clara e levava o neto pela mão.
- Ia muito contente, e o seu coração cantava.
- O neto levava um balde, porque se propunha apanhar
5 conchas e búzios, como já fizera de outras vezes em que
- tinha ido à praia com a avó.
- Ir à praia com a avó era uma das melhores coisas que
- lhe podiam acontecer nos dias livres. Por isso também ele
- ia contente, e o balde dançava-lhe na mão.
10 A praia estava como devia estar, com sol e ondas baixas.xas.
- Quase não havia vento, e a água do mar não estava fria. Por isso
- o neto teve muito tempo de procurar conchas e búzios e de
- tomar banho no mar. A avó sentou-se num rochedo, e ficou a olhar o neto, neto por detrás
- dos óculos. Nunca se cansava de olhá-lo, porque o achava perfeito. Se pudesse mudar alguma
15 coisa nele, não mudaria nada.
- Olhava para ele, também, para que não se perdesse. A mãe do neto confiava nela. Deixava-o
- à sua guarda, em manhãs assim. A avó sentia-se orgulhosa: ainda era suficientemente forte para
- ter alguém por quem olhar. Ainda era uma avó útil, antes que viesse o tempo que mais temia,
- em que poderia tornar-se um encargo1 para os outros. Mas na verdade essa ideia não a
20 preocupava muito, porque tencionava morrer antes disso.
- Estava uma manhã tão boa que também a avó tirou a blusa e a saia e ficou em fato de banho.
- Depois tirou os óculos, que deixou em cima de um rochedo, e entrou no mar, atrás do neto, que
- nadava à sua frente, muito melhor e mais depressa do que ela.
- – Não te afastes, dizia a avó, um pouco ofegante. Volta para trás!
25 A avó fazia gestos com as mãos, para que voltasse, o neto ria-se, mergulhava e nadava para
- a frente, e depois regressava, ao encontro dela.
- A avó não sabia mergulhar, mas deixava o neto mergulhar sozinho. Ele só tinha cinco anos,
- mas nadava como um peixe.
- No entanto nunca ia demasiado longe, nem mergulhava demasiado fundo, para não assustar
30 a avó. Sabia que ela era um bocado assustadiça, e ele gostava de protegê-la contra os medos.
Teolinda Gersão, “Avó e neto contra vento e areia”, in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
Lisboa, Sextante Editora, 2013, pp. 77-79.
VOCABULÁRIO:
1
encargo: obrigação, responsabilidade.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 127


Fichas de Educação Literária

1. Identifica e caracteriza o espaço onde decorre a ação.


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2. Associa os sentimentos indicados na coluna A às personagens a que se referem na coluna B.


Podes associar um sentimento a mais do que uma personagem.

Coluna A Coluna B
A. Alegria
B. Orgulho
1. Avó
C. Coragem
2. Neto
D. Preocupação
E. Respeito

3. Explica o significado da expressão “Ainda era uma avó útil” (linha 18)
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4. Identifica os recursos expressivos presentes nas expressões que se seguem.


a. “mas nadava como um peixe.” (linha 28)
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b. “No entanto nunca ia demasiado longe, nem mergulhava demasiado fundo” (linha 29)
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5. Prova que o neto se preocupava com a avó.


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128 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Educação Literária

5 “LADINO”

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o excerto de “Ladino”, de Miguel Torga, e consulta as notas de vocabulário.

LADINO
- E tanto fazia a Ti Maria do Carmo pôr espantalho no
- painço1, como não. Ladino, desde que não lhe acenassem com
- convite para arrozada numa panela, aos saltinhos ia enchendo
- a barriga. Depois, punha-se no fio do correio a ver jogar o fito2,
5 como quem fuma um cigarro. Desmancha-prazeres, o filho da
- professora aproximava-se a assobiar… Ah, mas isso é que não.
- Brincadeiras com fisgas, santa paciência. Ala! Dava corda ao
- motor, e ó pernas! Numa salve-rainha3, estava no Ribeiro de
- Anta. Aí, ao menos, ninguém o afligia. Podia fartar-se em paz
10 de sol e grainha4.
- – Que mais quer um homem?!
- – O compadre lá sabe…
- – Bem… Tudo é preciso… São necessidades da natureza… Desde que não se abuse…
- E continuava, muito santanário5, a catar o piolho. Depois, metia-se no banho.
15 – Rica areia tem aqui o cantoneiro, sim senhor!
- D. Micas concordava. E só as Trindades6 o traziam ao beiral da Casa Grande. Adormecia,
- então. E a sono solto, como um justo que era, passava a noite. Acordava de madrugada, quando
- a manhã rompia ao sinal de Tenório, o galo. Isto, no tempo quente. Porque no frio, caramba!,
- ou usava duma tática lá sua, ou morria gelado. Aquelas noites da Campeã, no janeiro, só pedras
20 é que podiam aguentá-las. E chegava-se à chaminé. Com o bafo do fogão sempre a coisa fiava
- de outra maneira.
- Ah, lá defender-se, sabia! A experiência para alguma coisa lhe havia de servir. Se via o caso
- malparado, até durante o dia punha o corpo no seguro. Bastava o vento soprar da serra. Largava
- a comedoria, e – forro da cozinha! Não havia outro remédio. Tudo menos uma pneumonia!
25 A classe tinha realmente um grande inimigo – o inverno. Mal o dezembro começava, só se
- ouviam lamúrias.
- – Isto é que vai um ano, ti Ladino!
- A Cacilda, com filhos serôdios7, e à rasca para os criar.
- – Uma calamidade, realmente. Mas vocês não tomam juízo! É cada ninhada, que parecem
30 ratas!
- – O destino quer assim…
- – Lérias, mulher! O destino fazemo-lo nós…
Miguel Torga, “Ladino” in Bichos, Alfragide, BIS-LeYa, 2008, pp. 65-66.
VOCABULÁRIO:
1
painço: designação dada a várias plantas da família das gramíneas, de espigas e grãos semelhantes aos do milho.
2
fito: jogo da malha.
3
salve-rainha: oração.
4
grainha: grão ou semente.
5
muito santanário: muito santo, beato (quer hipócrita, quer de boa-fé).
6
Trindades: badaladas do sino, que têm lugar a horas certas, que chama as pessoas para as orações.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 129


Fichas de Educação Literária

1. Assinala, com um X, as atividades típicas de Ladino ao longo do dia.


(A) Tomar conta dos pardalitos.
(B) Comer grãos.
(C) Distrair-se com jogos dos humanos.
(D) Brincar com fisgas.
(E) Apanhar sol.
(F) Atacar os espantalhos.
(G) Tomar banho.
(H) Procurar parasitas no seu corpo.
(I) Ouvir uma salve-rainha.

2. Relaciona as reações de Ladino na coluna A com as ameaças que sofre na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Indiferença 1. Brincadeira com a fisga do filho da professora
B. Fuga 2. Frio rigoroso do inverno
C. Busca de proteção 3. Espantalhos da Ti Maria do Carmo

3. Explica a intenção de Ladino quando afirma “Que mais quer um homem?!” (linha 11)
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4. Mostra de que forma a experiência é importante na sobrevivência de Ladino.


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5. Assinala, com um X, a opção que indica o recurso expressivo presente em “É cada ninhada, que
parecem ratas!” (linhas 29-30)
(A) Metáfora
(B) Personificação
(C) Enumeração
(D) Comparação

130 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Educação Literária

6 LEANDRO, REI DA HELÍRIA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o excerto de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira, e consulta as notas de vocabulário.

A DECISÃO DO REI
- ESCRIVÃO: Aqui estou, senhor!
- REI: Escrevei então: que a partir de hoje ninguém neste
- reino ouse pronunciar o nome de Violeta, sob pena
- de ser levado à forca; que a partir de hoje Violeta
5 seja banida deste reino, e a ele nunca mais possa
- voltar; que saia imediatamente do nosso castelo,
- sem levar um tostão, nem manto, nem fita para o
- cabelo: irá tal qual está, e isso já é grande bondade
- nossa. Que morra à fome ou à sede, que se esvaia
10 em sangue nos tojos1 e nos cardos2 do caminho, que se perca nas florestas ou montanhas,
- nada disso me interessa. A partir deste momento tenho apenas duas filhas: Amarília e
- Hortênsia.
- VIOLETA: Mas, meu pai, eu amo-vos!
- REI: Calai-vos, ingrata! Desaparecei da minha vista (Para o escrivão) Vai fazer cumprir as minhas
15 ordens! E já!
- ESCRIVÃO: Sim, senhor!
- (Vai a sair, mas o rei volta a chamá-lo)
- REI: Ainda outra coisa, escrivão!
- ESCRIVÃO: Dizei, senhor.
20 REI: Que a partir de hoje, nem mais uma violeta seja plantada nos jardins deste reino. Nem mais
- uma, ouves bem o que te digo?
- ESCRIVÃO: Sim, senhor. (Sai)
- (Príncipe Reginaldo sai do lugar onde estava e coloca-se diante do rei)
- PRÍNCIPE REGINALDO: Se alguém aqui é ingrato, não será decerto Violeta.
25 REI: Quem sois vós, e que fazeis aqui?
- PRÍNCIPE REGINALDO: Vossa ira é tamanha que já nem do meu rosto vos lembrais, ainda não há
- muitos dias vos pedi a mão de Violeta, mas vós então dissestes que eu esperasse, que ela
- ainda era uma criança, que um dia se veria. Pois esse dia chegou, senhor. Mais cedo do
- que eu pensava, mas chegou. Violeta partirá deste reino porque vós ordenastes, e nestes
30 tempos em que vivemos, as ordens de um rei, por mais absurdas, têm de se cumprir. Mas
- não irá sozinha. Irá comigo, senhor. Casaremos assim que chegarmos ao meu reino.
- REI: Mas tereis vós ouvido bem o que acabei de dizer? Olhai que a partir de agora ela não será
- mais minha filha. Ireis casar com uma vulgar plebeia3 que só terá de seu o que leva no corpo.
- PRÍNCIPE REGINALDO: De mais não necessito, senhor. O amor que sinto por vossa filha…
35 REI (aos gritos): Ela não é minha filha!
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 59-61.
VOCABULÁRIO:
1
tojos: plantas espinhosas.
2
cardos: plantas espinhosas.
3
plebeia: que pertence à plebe, ao povo.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 131


Fichas de Educação Literária

1. Assinala, com um X, as opções que correspondem a decisões tomadas pelo Rei neste excerto.
(A) Pena de morte para quem falar da filha.
(B) Expulsão do reino.
(C) Proibição de dar o nome Violeta aos filhos.
(D) Confiscação dos bens de Violeta.
(E) Perda de estatuto de filha.
(F) Destruição dos bens pessoais de Violeta.
(G) Proibição de plantar violetas no reino.
(H) Decisão de deixar Violeta morrer à fome e sede.

2. Justifica a reação de Violeta à decisão do Rei.


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3. Relaciona os traços caracterizadores do Rei na coluna A com os excertos que os evidenciam na


coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Autoritário 1. “Ela não é minha filha!” (linha 35)
B. Irritado 2. “Vai fazer cumprir as minhas ordens!” (linhas 14-15)
C. Indelicado 3. “Calai-vos, ingrata!” (linha 14)
D. Agressivo 4. “Quem sois vós, e que fazeis aqui?” (linha 25)

4. Esclarece a intenção do Rei ao proibir a plantação de violetas no reino.


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5. Refere duas funções das didascálias neste excerto.


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132 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Educação Literária

7 POESIA – “POEMA DO FECHO ÉCLAIR”

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o poema de António Gedeão e consulta as notas de vocabulário.

POEMA DO FECHO ÉCLAIR


- Filipe II tinha um colar de oiro, 30 Foi dono da Terra,
- tinha um colar de oiro com pedras rubis. - foi senhor do Mundo,
- Cingia a cintura com cinto de coiro, - nada lhe faltava,
- com fivela de oiro, - Filipe Segundo.
5 olho de perdiz.
- Tinha oiro e prata,
- Comia num prato 35 pedras nunca vistas,
- de prata lavrada - safira, topázios,
- girafa trufada1, - rubis, ametistas.
- rissóis de serpente. - Tinha tudo, tudo
10 O copo era um gomo - sem peso nem conta,
- que em flor desabrocha, 40 bragas9 de veludo,
- de cristal de rocha - peliças10 de lontra.
- do mais transparente. - Um homem tão grande
- tem tudo o que quer.
- Andava nas salas
15 forradas de Arrás2, - O que ele não tinha
- com panos por cima, 45 era um fecho éclair11
- pela frente e por trás.
António Gedeão, Obra completa,
- Tapetes flamengos, Lisboa, Relógio de Água, 2004.
- combates de galos, VOCABULÁRIO:
20 alões3 e podengos4, 1
2
trufada: recheada de trufas, um fungo muito raro e caro.
Arrás: tapeçaria usada para decorar paredes.
- falcões e cavalos. 3
alões: cães grandes.
4
podengos: cães de focinho alongado.
5
dossel: armação por cima da cama, onde se coloca um tecido.
- Dormia na cama 6
lhama: tecido brilhante de fio de ouro ou de prata.
7
- de prata maciça 8
roliça: de formas arredondadas.
tíbia: maior osso da perna.
- com dossel5 de lhama6 9
bragas: calças curtas.
25 de franja roliça7. 10
11
peliças: vestimentas forradas de peles.
fecho éclair: fecho com duas bandas de metal que se
- Na mesa do canto encaixam uma na outra, com um cursor para abrir e fechar.
- vermelho damasco,
- e a tíbia8 de um santo
- guardada num frasco.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 133


Fichas de Educação Literária

1. Assinala, com um X, os elementos referidos para descrever a vida de Filipe II.


(A) Objetos de decoração com pedras
(B) Bens
(C) Decoração do palácio
(D) Estrutura do palácio
(E) Alimentação
(F) Vestuário
(G) Quarto
(H) Bebidas

2. Comprova cada um dos traços de Filipe II com uma citação do poema.


a. Gostos exóticos
_____________________________________________________________________________________________
b. Gosto por decoração de temas associados à caça
_____________________________________________________________________________________________
c. Religioso
_____________________________________________________________________________________________
d. Poderoso
_____________________________________________________________________________________________
e. Rico
_____________________________________________________________________________________________

3. Justifica a referência frequente a pedras e metais preciosos.


________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

4. Explica a intenção da estrofe final.


________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

5. Faz a análise formal do poema, referindo os aspetos apresentados.


a. Número de estrofes: ________________________________________________________________________
b. Designação das estrofes: ____________________________________________________________________
c. Rima da primeira estrofe: ___________________________________________________________________
d. Métrica da quinta estrofe: ___________________________________________________________________

134 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Educação Literária

8 POESIA – “AMIGO”

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

Lê o poema “Amigo”, de Alexandre O’Neill, e consulta as notas de vocabulário.

AMIGO
- Mal nos conhecemos
- Inaugurámos a palavra “amigo”.

- “Amigo” é um sorriso
- De boca em boca,
5 Um olhar bem limpo,
- Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
- Um coração pronto a pulsar
- Na nossa mão!

- “Amigo” (recordam-se, vocês aí,


10 Escrupulosos1 detritos2?)
- “Amigo” é o contrário de inimigo!

- “Amigo” é o erro corrigido,


- Não o erro perseguido, explorado,
- É a verdade partilhada, praticada.

15 “Amigo” é a solidão derrotada!

- “Amigo” é uma grande tarefa,


- Um trabalho sem fim,
- Um espaço útil, um tempo fértil,
- “Amigo” vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O’Neill, in Poesias Completas,
Lisboa, Assírio & Alvim, 2000.
VOCABULÁRIO:
1
escrupulosos: exigentes, rigorosos.
2
detritos: restos.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 135


Fichas de Educação Literária

1. Seleciona o tema deste poema e transcreve um verso que comprove a tua escolha.

solidão x amizade x alegria x festa

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

2. Associa os versos da coluna A à sua possível interpretação na coluna B, de modo a obteres a


definição de “Amigo”.

Coluna A Coluna B
A. “é um sorriso / De boca em boca” (versos 3-4) 1. Bondade/partilha
B. “Um olhar bem limpo” (verso 5) 2. Amor/entrega
C. “Uma casa, mesmo modesta, que se oferece” (verso 6) 3. Alegria/felicidade
D. “Um coração pronto a pulsar / Na nossa mão!” (versos 7-8) 4. Honestidade/sinceridade

3. Identifica os recursos expressivos presentes nos versos que se seguem.


a. “‘Amigo’ é um sorriso / De boca em boca” (versos 3-4)
_____________________________________________________________________________________________
b. “É a verdade partilhada, praticada.” (verso 14)
_____________________________________________________________________________________________

4. Explica o significado do verso “‘Amigo’ é a solidão derrotada!” (verso 15)


________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

5. Com base na última estrofe, apresenta o significado de “Amigo” para o sujeito poético.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

136 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Escrita

Texto de opinião ................................................................ 139

Texto expositivo ................................................................ 140

Resumo .............................................................................. 141

Biografia ............................................................................ 142


Fichas de Escrita

1 TEXTO DE OPINIÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. As visitas de estudo são sempre um momento


especial na vida da escola.
Na tua opinião, deveriam realizar-se mais visitas
de estudo, nomeadamente ao estrangeiro?
Redige um texto de opinião sobre este tema,
apresentando dois exemplos que sustentem a tua
posição.
O texto deve ter um mínimo de 150 e um máximo de 200 palavras.

Tópicos para a tua planificação

ͻ Aspetos gerais sobre as visitas de estudo.


Introdução
ͻ Apresentação da posição pessoal.
ͻ Exemplo 1
Desenvolvimento
ͻ Exemplo 2
Conclusão ͻ Repetição da posição pessoal.

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Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 139


Fichas de Escrita

2 TEXTO EXPOSITIVO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. A igualdade de género é um tema do qual devemos estar conscientes.


Redige um texto expositivo sobre a igualdade de género.
O teu texto deve ter um mínimo de 100 e um máximo de 150 palavras.

Tópicos para a tua planificação

Introdução ͻ Significado de igualdade de género.


ͻ Referência a situações concretas em que se respeita a igualdade de
género (por exemplo, tanto a mãe como o pai podem usufruir da licença
por nascimento de um filho...).
Desenvolvimento
ͻ Referência a situações concretas em que não se respeita a igualdade de
género (por exemplo, salários diferentes para homens e mulheres que
exercem a mesma função profissional…).
Conclusão ͻ Breve síntese do que ficou exposto.

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140 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Escrita

3 RESUMO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

SABE QUAL É A ORIGEM DO DIA DA MÃE?


- Os brasileiros costumam dizer “Dia das Mães”. Os portugueses preferem o singular: “Dia da
- Mãe”. O Brasil celebra “o Dia das Mães” no segundo domingo de maio; Portugal, no primeiro
- domingo de maio. Roma Antiga homenageava durante três dias Cibele, mãe de todos os deuses.
- Na Grécia clássica, a festa era dedicada à deusa Reia – mais ou menos o equivalente a Cibele,
5 também era mãe de todos os deuses gregos –, com a particularidade de Reia ser mulher de
- Cronos, o deus que trouxe a palavra “cronologia” às culturas latinas, já que regia o tempo que
- passa.
- Em Portugal, o Dia da Mãe comemorou-se durante muito tempo a 8 de dezembro, dia da
- Imaculada Conceição. Depois, a comemoração passou para o mês de maio, mas o significado
10 manteve-se o mesmo – na tradição católica, maio é o mês de Maria, a mãe de Jesus Cristo.
- A ideia do dia da mãe nos Estados Unidos partiu de uma feminista, Anna Reese Jarvis, que
- em 1907 lançou um movimento para criar o “Dia Nacional das Mães”. A comemoração começou
- na sua cidade – Grafton, Filadélfia – no aniversário da morte da sua própria mãe. Nos anos
- seguintes, todo o estado de Filadélfia começaria a comemorar o dia nacional das mães.
15 A campanha de Anna Jarvis estendeu-se a todos os Estados Unidos e, em 1911, já o dia da mãe
- era comemorado em toda a América.
- Em 1914, o então presidente Woodrow Wilson declara o dia da mãe feriado nacional – no
- segundo domingo de maio, tal como acontece no Brasil, Austrália, Canadá, Dinamarca, Finlândia,
- Itália, Japão, Turquia e outros.
20 A Espanha – que também já celebrou as mães a 8 de dezembro – comemora agora também
- no primeiro domingo de maio, como Portugal. Também Moçambique, Cabo Verde, Angola,
- Lituânia e Hungria escolhem celebrar o dia da mãe no mesmo dia que Portugal e Espanha.
- Para homenagear as mães, Colômbia, França e Suécia preferem antes o último domingo de
- maio. Na Índia, a celebração das mães é em outubro, assim como na Argentina e na Bielorrússia.
25 A Noruega escolheu fevereiro. A Bélgica e a Costa Rica também homenageiam a mãe de Cristo,
- comemorando as mães no dia 15 de agosto, que marca a assunção da Virgem Maria – ou seja,
- é quando a mãe de Cristo sobe aos céus para se juntar ao filho.
Ana Sá Lopes In sol.sapo.pt/artigo/610869/sabe-qual-e-a-origem-do-dia-da-mae (adaptado).

1. Resume o texto de Ana Sá Lopes sobre a origem do Dia da Mãe, com aproximadamente 400
palavras. Segue os passos indicados.
ͻ Lê com atenção o texto, esclarece o vocabulário que desconheces.
ͻ Divide o texto em partes, registando a ideia-chave de cada uma delas e os tópicos mais
importantes.
ͻ Escreve o teu resumo, no teu caderno, respeitando a ordem da informação apresentada.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 141


Fichas de Escrita

4 BIOGRAFIA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Jon Favreau é o realizador do mais recente filme


O Rei Leão, dos estúdios da Disney.
Escreve um pequeno texto de caráter biográfico
com as informações que te são dadas sobre Jon
Favreau.

Tópicos para a tua planificação


ͻ Informações pessoais:
- Data e local de nascimento: 19 de outubro de 1966, Queens, Estados Unidos da América
- Casou com Joya Tillem (médica) em 2000; pai de 3 filhos – um rapaz, Max (2001) e duas
raparigas, Madeleine (2003) e Brighton (2006).
ͻ Informações de âmbito profissional:
- Ator em vários filmes e séries como: Homem de Ferro; O Lobo de Wall Street; Friends…
- Realizador de filmes como: Homem de Ferro I e II (2008 e 2010); O livro da selva (2016);
O Rei Leão (2019)...

Planifica o texto de acordo com a seguinte estrutura


ͻ Começa por indicar a data e o local de nascimento.
ͻ Faz referência à sua família.
ͻ Termina com a informação sobre a sua atividade profissional.

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

142 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Gramática

Revisão de conteúdos – 2.o Ciclo (Fichas A e Fichas B*)

Nome, adjetivo, determinante, pronome


e interjeição ............................................................. 145

Feminino e número dos nomes e dos adjetivos .......... 147

Subclasses do verbo ..................................................... 149

Funções sintáticas: sujeito, predicado e vocativo ........ 151

Funções sintáticas: complemento direto, indireto


e oblíquo .................................................................. 153

Funções sintáticas: predicativo do sujeito


e complemento agente da passiva .......................... 155

Funções sintáticas (global) ........................................... 157

Orações coordenadas ................................................... 159

Orações subordinadas adverbiais causais


e temporais .............................................................. 161

Frase ativa e frase passiva ............................................ 163

Discurso direto e discurso indireto ............................... 165

* Nota ao Professor:

Propõe-se para cada conteúdo ou conjunto de conteúdos fichas Versão A e fichas


Versão B. Estas últimas destinam-se a alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem
e Inclusão.
Consolidação de conteúdos – 7.o ano (Fichas A e Fichas B*)

Determinante e pronome ............................................ 167

Quantificador numeral ................................................. 169

Advérbio ....................................................................... 171

Preposição .................................................................... 173

Conjunção coordenativa .............................................. 175

Conjunção e locução conjuncional subordinativa ........ 177

Flexão verbal 1 – modo indicativo ............................... 179

Flexão verbal 2 – modo conjuntivo .............................. 181

Flexão verbal 3 ............................................................. 183

Colocação do pronome pessoal átono 1 ...................... 185

Colocação do pronome pessoal átono 2 ...................... 187

Modificador do grupo verbal e modificador


do nome ................................................................... 189

Orações subordinadas adverbiais finais


e condicionais .......................................................... 191

Oração subordinada substantiva completiva ............... 193

Orações subordinadas adjetivas relativas .................... 195

Formação de palavras .................................................. 197

Pontuação ..................................................................... 199

* Nota ao Professor:

Propõe-se para cada conteúdo ou conjunto de conteúdos fichas Versão A e fichas


Versão B. Estas últimas destinam-se a alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem
e Inclusão.
Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

1A NOME, ADJETIVO, DETERMINANTE, PRONOME E INTERJEIÇÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Completa as tabelas com nomes e adjetivos das diferentes subclasses, selecionados entre as
palavras sublinhadas nas frases.

Nome Adjetivo
Próprio Comum Comum coletivo Qualificativo Numeral

a. O primeiro aluno a chegar foi o José.


b. A multidão furiosa queria entrar no recinto.
c. A simpática senhora tentava observar o enxame.
d. O Porto era a segunda cidade com mais turistas.

2. Completa as frases com os determinantes pertencentes às subclasses indicadas entre parênteses.


a. _______________ (determinante artigo indefinido) carros bloquearam a estrada.
b. _______________ (determinante demonstrativo) filme é excelente!
c. _______________ (determinante interrogativo) filme preferes?
d. O _______________ (determinante possessivo, 1.a pessoa do singular) carro é cinzento.
e. _______________ (determinante artigo definido) final da peça foi surpreendente.

3. Faz corresponder as palavras sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Gostei imenso de encontrar aquele amigo. 1. Pronome pessoal
B. Vi-o na esplanada do café. 2. Pronome possessivo
C. Disse-me que tinha lido o meu texto. 3. Pronome demonstrativo
D. Respondi-lhe que nunca lera o seu. 4. Determinante possessivo
E. Certamente, seria melhor do que este. 5. Determinante demonstrativo

4. Completa as frases com uma interjeição que expresse o valor indicado entre parênteses.
a. _______________ (dor)! Caí no chão!
b. _______________ (pedido de ajuda)! Estou perdido!
c. _______________ (saudação)! Como estás?
d. _______________ (medo)! Que susto!
Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 145
Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

1B NOME, ADJETIVO, DETERMINANTE, PRONOME E INTERJEIÇÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Completa as tabelas com nomes e adjetivos das diferentes subclasses, selecionados entre as
palavras sublinhadas nas frases, de acordo com o exemplo.

Nome Adjetivo
Próprio Comum Comum coletivo Qualificativo Numeral
primeiro

a. O primeiro aluno a chegar foi o José.


b. A multidão furiosa queria entrar no recinto.
c. O Porto era a segunda cidade com mais turistas.

2. Completa as frases com os determinantes pertencentes às


AJUDA
subclasses indicadas entre parênteses. Determinante artigo definido:
o; os...
a. _______________ (determinante artigo indefinido) carros Determinante artigo
bloquearam a estrada. indefinido: um, uns...
Determinante possessivo:
b. _______________ (determinante demonstrativo) filme é excelente! meu, meus...
Determinante demonstrativo:
c. _______________ (determinante interrogativo) filme preferes? este, aquele...
Determinante interrogativo:
d. O _______________ (determinante possessivo, 1.a pessoa do singular) que
carro é cinzento.

3. Faz corresponder as palavras sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B.


Ex. Este (determinante demonstrativo) livro é meu. Este (pronome demonstrativo) é teu.

Coluna A Coluna B
A. Gostei imenso de encontrar aquele amigo. 1. Pronome possessivo
B. Disse-me que tinha lido o meu texto. 2. Pronome demonstrativo
C. Respondi-lhe que nunca lera o seu. 3. Determinante possessivo
D. Certamente, seria melhor do que este. 4. Determinante demonstrativo

4. Completa as frases com uma interjeição que expresse o valor indicado entre parênteses.
a. _______________ (dor)! Caí no chão! AJUDA
Interjeição
b. _______________ (pedido de ajuda)! Estou perdido!
Palavra invariável que tem
c. _______________ (saudação)! Como estás? como função exprimir
sentimentos e emoções
d. _______________ (medo)! Que susto! (Socorro!, Ai!, Ufa!...)

146 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

2A FEMININO E NÚMERO DOS NOMES E DOS ADJETIVOS

Nome _____________________________________________________________________ Turma _________ Data __________

1. Reescreve as frases seguintes no feminino.


a. Chegou um japonês refilão que pediu um papel assinado pelo diretor.
_____________________________________________________________________________________________
b. O rapaz era charlatão, mas muito educado.
_____________________________________________________________________________________________
c. Aquele filme tem um mau ator principal.
_____________________________________________________________________________________________

2. Reescreve as frases no plural.


a. O bem era para ele fundamental.
_____________________________________________________________________________________________
b. O cidadão pode entregar o documento verde-claro na secretaria.
_____________________________________________________________________________________________
c. No papel que lhe foi entregue deve registar a sua data de nascimento.
_____________________________________________________________________________________________

3. Seleciona a forma correta do plural de cada nome / adjetivo apresentado (3.1. a 3.4.).
3.1. Fim de semana 3.3. Pica-pau
(A) Fins de semana (A) Picas-pau
(B) Fins de semanas (B) Picas-paus
(C) Fim de semanas (C) Pica-paus
(D) Fim de semana (D) Pica-pau

3.2. Guarda-roupa 3.4. Azul-turquesa


(A) Guardas-roupa (A) Azuis-turquesas
(B) Guardas-roupas (B) Azuis-turquesa
(C) Guarda-roupas (C) Azul-turquesas
(D) Guarda-roupa (D) Azul-turquesa

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 147


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

2B FEMININO E NÚMERO DOS NOMES E DOS ADJETIVOS

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

1. Reescreve as frases seguintes no feminino.


a. Chegou um japonês refilão que pediu um papel assinado pelo diretor.
_____________________________________________________________________________________________
b. O rapaz era charlatão, mas muito educado.
_____________________________________________________________________________________________
c. Aquele filme tem um mau ator principal.
_____________________________________________________________________________________________

2. Reescreve as frases no plural.


a. O bem era para ele fundamental.
_____________________________________________________________________________________________
b. O cidadão pode entregar o documento verde-claro na secretaria.
_____________________________________________________________________________________________
c. No papel que lhe foi entregue deve registar a sua data de nascimento.
_____________________________________________________________________________________________

3. Seleciona a forma correta do plural de cada nome / adjetivo apresentado (3.1. a 3.3.).
3.1. Fim de semana
AJUDA
(A) Fins de semana
Plural dos nomes compostos
(B) Fins de semanas ͻ Nome + nome ї ambos no plural
Ex.: couve-flor = couves-flores
(C) Fim de semanas
ͻ Nome + adjetivo ї ambos no plural
Ex.: Chave-inglesa = chaves-inglesas
3.2. Guarda-roupa
(A) Guardas-roupa ͻ Verbo + nome ou adjetivo ї apenas
o nome vai para o plural
(B) Guardas-roupas Ex.: Porta-bagagem = porta-bagagens
(C) Guarda-roupas ͻ Palavras unidas por preposição ї apenas
a primeira vai para o plural
3.3. Pica-pau Ex.: pôr do sol = pores do sol

(A) Picas-pau
(B) Picas-paus
(C) Pica-paus

148 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

3A SUBCLASSES DO VERBO

Nome _____________________________________________________________________ Turma _________Data __________

1. Associa os verbos sublinhados na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. O jogo permanecia empatado.
B. O rapaz soltou um grito.
1. Verbo principal
C. Ele tinha ficado no banco.
2. Verbo auxiliar
D. O jogo estava ao rubro
3. Verbo copulativo
E. O jogo foi interrompido.
F. O jogador tossiu.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 a 2.2).
2.1. A única frase que não inclui um verbo copulativo é
(A) O jovem terminou o trabalho.
(B) O jovem ficou feliz.
(C) O jovem permanece motivado.
(D) O jovem é um dos atletas olímpicos.

2.2. A única frase que inclui um verbo transitivo direto é


(A) A televisão passou um programa interessante.
(B) A apresentadora falou de botânica.
(C) As flores eram lindíssimas.
(D) O jovem permanece motivado.

3. Completa a tabela com verbos pertencentes às subclasses, retirando-os das frases.

Verbo Verbo transitivo Verbo transitivo Verbo transitivo


intransitivo direto indireto direto e indireto

a. A festa acabou.
b. No final, ele telefonou à sua amiga.
c. Ele colocou as bebidas no frigorífico.
d. Acreditou na boa vontade da amiga.
e. Todos ofereceram pequenas lembranças.
f. Ele agradeceu a cada um a gentileza.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 149


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

3B SUBCLASSES DO VERBO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa os verbos sublinhados na coluna A à sua subclasse na


AJUDA
coluna B. VERBO PRINCIPAL – verbo que
pode ter ou não um
Coluna A Coluna B complemento. Pode ser…
ͻ Intransitivo – não tem
A. O jogo permanecia empatado. 1. Verbo principal complementos.
Ex:. O aluno espirrou.
B. O rapaz soltou um grito. 2. Verbo auxiliar
ͻ Transitivo direto – pede um
C. Ele tinha ficado no banco. 3. Verbo copulativo comp. direto.
Ex.: Os alunos leem os livros.

ͻ Transitivo indireto – pede


2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada comp. indireto ou comp.
uma das afirmações. oblíquo.
Ex.: O aluno falou ao professor.
2.1. A única frase que não inclui um verbo copulativo é O aluno gosta de livros.

(A) O jovem terminou o trabalho. ͻ Transitivo direto e indireto –


pede comp. direto e comp.
(B) O jovem ficou feliz. indireto ou oblíquo
Ex.: O aluno deu o livro ao
(C) O jovem permanece motivado. professor.
O aluno colocou o livro na
prateleira.
2.2. A única frase que inclui um verbo transitivo direto é
(A) A televisão passou um programa interessante. VERBO AUXILIAR – verbo que se
associa ao verbo principal para
(B) A apresentadora falou de botânica. formar tempos compostos da
forma ativa (ter) e a forma
(C) As flores eram lindíssimas. passiva (ser)

VERBO COPULATIVO – verbo que


3. Completa a tabela com verbos pertencentes às subclasses exige predicativo do sujeito.
Ex.: O João está contente.
indicadas, retirados das frases apresentadas.

Verbo principal
Intransitivo Transitivo direto Transitivo indireto Transitivo direto
e indireto

a. A festa acabou.
b. No final, ele telefonou à sua amiga.
c. Ele colocou as bebidas no frigorífico.
d. Todos ofereceram pequenas lembranças.

150 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

4A FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, PREDICADO E VOCATIVO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Preenche as tabelas com os sujeitos retirados das frases.


a. Eu e a Rafaela vamos à praia.
b. Todos os jovens praticam desporto.
c. Os alunos de natação têm aula hoje.
d. Os alunos e as alunas vão com o Rafael.
e. Eles ficam a ver a aula.

Sujeito simples Sujeito composto

2. Identifica a função sintática do constituinte sublinhado, associando os elementos das duas


colunas.

Coluna A Coluna B
a. դ Rita, vem cá! ͻ
b. դ A Rita ficou em casa. ͻ ͻ Sujeito
c. դ Traz o pão, Joana! ͻ
d. դ A Rita, Joana, é tua amiga! ͻ ͻ Vocativo
e. դ Ontem, os rapazes estiveram cá! ͻ

3. Sublinha o predicado de cada frase.


a. Dorme!
b. O treinador escolheu a Rita ontem.
c. Os jogadores disseram a verdade ao treinador.
d. Eles ficaram com o treinador durante a tarde.
e. O Rafael espirrou durante toda a noite.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 151


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

4B FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, PREDICADO E VOCATIVO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Preenche as tabelas com os sujeitos retirados das frases. AJUDA


Sujeito – função sintática
a. Eu e a Rafaela vamos à praia. desempenhada pelo grupo de
palavras que concorda com o
b. Todos os jovens praticam desporto. verbo.
c. Os alunos de natação têm aula hoje. O sujeito pode ser:
ͻ simples – constituído apenas
d. Os alunos e as alunas vão com o Rafael. por um grupo nominal.
Ex.: O João é simpático.
e. Eles ficam a ver a aula. Eles vão ao teatro.
ͻ composto – constituído por
Sujeito simples Sujeito composto mais do que um grupo
nominal. Normalmente, os
elementos estão unidos pela
conjunção e.
Ex.: A Ana e a irmã são
simpáticas.

2. Identifica a função sintática do constituinte sublinhado, associando AJUDA


os elementos das duas colunas. Vocativo – função sintática
desempenhada pelas palavras
Coluna A Coluna B que servem para chamar
alguém.
a. դ Rita, vem cá! ͻ Ex.: Ana, dá-me o livro!
b. դ A Rita ficou em casa. ͻ ͻ Sujeito
Nota: O vocativo surge
c. դ Traz o pão, Joana! ͻ separado por vírgula.
d. դ A Rita, Joana, é tua amiga! ͻ ͻ Vocativo
e. դ Ontem, os rapazes estiveram cá! ͻ

3. Sublinha o predicado de cada frase. AJUDA


Predicado – função sintática
a. Dorme! desempenhada pelo grupo verbal
Ex.: Os alunos leram os livros.
b. O treinador escolheu a Rita ontem. Compraram os livros na feira
do livro.
c. Os jogadores disseram a verdade ao treinador.
Nota: O grupo verbal pode se
d. Eles ficaram com o treinador durante a tarde. constituído só pelo verbo ou pelo
verbo e pelos seus
e. O Rafael espirrou durante toda a noite. complementos e modificadores.

152 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

5A FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO DIRETO, INDIRETO E OBLÍQUO

Nome _____________________________________________________________________ Turma _________Data __________

1. Sublinha o complemento direto em cada frase.


a. O professor explicou a matéria.
b. Os alunos resolveram questões e problemas.
c. O professor disse aos alunos a resposta.
d. Os alunos resolveram durante duas horas os exercícios.

2. Sublinha o complemento indireto em cada frase.


a. O diretor falou aos alunos sobre as aulas.
b. O Rui telefonou à mãe durante a tarde.
c. Os alunos entregaram o formulário ao professor após a aula.
d. Cada um respondeu apressadamente ao professor.

3. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Ele aceitou o desafio dos colegas.
1. Complemento direto
B. Ele chegou à praia.
2. Complemento indireto
C. Eu mostrei-lhe as fotografias.
3. Complemento oblíquo
D. A Maria sorriu ao Luís.

4. Assinala, com um X, as frases cujos constituintes sublinhados têm a função de complemento


oblíquo.
(A) O Luís entrou na sala.
(B) Comprou o lanche ao senhor João.
(C) Ele afastou os bolos dos salgados.
(D) Eles vão à praia.
(E) Vão sair de casa agora.
(F) Eles ficam aqui.
(G) Mostramos as fotografias no final.
(H) Eles vão lanchar aqui.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 153


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

5B FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO DIRETO, INDIRETO E OBLÍQUO

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

1. Sublinha o complemento direto em cada frase. AJUDA


Complemento direto –
a. O professor explicou a matéria. completa o sentido do verbo
transitivo e pode ser
b. Os alunos resolveram os problemas. substituído pelo pronome
pessoal o, a, os, as.
c. O professor disse aos alunos a resposta. Ex.: Ele leu o livro. ї
Ele leu-o.
d. Os alunos resolveram os exercícios.
Complemento indireto –
completa o sentido do verbo
2. Sublinha o complemento indireto em cada frase. transitivo e é normalmente
introduzido pela preposição a
a. O diretor falou aos alunos. e pode ser substituído pelo
pronome lhe, lhes.
b. O Rui telefonou à mãe. Ex.: Telefonei à Ana. ї
Telefonei-lhe.
c. Os alunos entregaram o formulário ao professor.
d. Cada um respondeu ao professor.

3. Associa os constituintes sublinhados da coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Ele aceitou o desafio dos colegas.
1. Complemento direto
B. Ele chegou à praia.
2. Complemento indireto
C. Eu mostrei-lhe as fotografias.
3. Complemento oblíquo
D. A Maria sorriu ao Luís.

4. Assinala, com um X, as frases cujos constituintes sublinhados têm a função de complemento


oblíquo.
AJUDA
(A) O Luís entrou na sala. Complemento oblíquo –
(B) Comprou o lanche ao senhor João. completa o sentido do verbo
transitivo e é sempre
(C) Ele afastou os bolos dos salgados. introduzido por uma
preposição ou um advérbio.
(D) Eles vão à praia. Não o podes retirar da frase!
(E) Vão sair de casa agora. Ex.: O Pedro gosta de
chocolate.
(F) Eles ficam aqui. Ele mora cá.
(G) Mostramos as fotografias no final.
(H) Eles vão lanchar aqui.

154 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

6A FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO SUJEITO E COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Sublinha o predicativo do sujeito em cada frase.


a. Eles continuam felizes.
b. As minhas amigas são médicas.
c. Ele estava satisfeito com o resultado.
d. Os participantes pareciam exaustos.
e. Todos os alunos permaneceram sentados.
f. Ele revelou-se importante para o jogo.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase cujo constituinte sublinhado tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele senta-se naquela sala.
(B) Ele fica na sala.
(C) Ele dirige-se à sala.
(D) Ele faz o teste na sala.

2.2. A única frase cujo constituinte sublinhado não tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele tornou-se essencial para a vitória.
(B) Ele é essencial para a vitória.
(C) Ele parece essencial para a vitória.
(D) Ele descreve-se como essencial para a vitória.

3. Seleciona, com um X, as frases cujos constituintes sublinhados têm a função de complemento


agente da passiva.
(A) O jogo foi organizado pelos alunos.
(B) Vou organizar um jogo para os alunos.
(C) O jogo tem de passar pelos alunos.
(D) As várias etapas foram definidas pelos alunos.

4. Indica a função sintática a que pertencem as palavras/expressões sublinhadas no texto.

Ele ficou triste porque os amigos não vieram com ele ao parque. Havia uma surpresa que
tinha sido organizada por ele. Os primos eram os únicos na festa. Eles sentiram-se muito
especiais.

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 155


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

6B FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO SUJEITO E COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

1. Sublinha o predicativo do sujeito em cada frase. AJUDA


Predicativo do sujeito – função
a. Eles continuam felizes. sintática dos constituintes
associados a um verbo
b. As minhas amigas são médicas. copulativo.
c. Ele estava satisfeito com o resultado. Verbos copulativos:
ser, estar, parecer, permanecer,
d. Os participantes pareciam exaustos. ficar, tornar-se, revelar-se,
continuar...
e. Todos os alunos permaneceram sentados. Ex.: O João permanece
calmo.
f. Ele revelou-se importante para o jogo.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase cujo constituinte sublinhado tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele senta-se naquela sala.
(B) Ele fica na sala.
(C) Ele dirige-se à sala.
(D) Ele faz o teste na sala.

2.2. A única frase cujo constituinte sublinhado não tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele tornou-se essencial para a vitória.
(B) Ele é essencial para a vitória.
(C) Ele parece essencial para a vitória.
(D) Ele descreve-se como essencial para a vitória.

3. Seleciona, com um X, as frases cujos constituintes sublinhados


AJUDA
têm a função de complemento agente da passiva.
Complemento agente da
(A) O jogo foi organizado pelos alunos. passiva – função sintática
introduzida pela preposição por,
(B) Vou organizar um jogo para os alunos. simples ou contraída (pelo,
pela). Faz parte do predicado de
(C) O jogo tem de passar pelos alunos.
uma frase passiva.
(D) As várias etapas foram definidas pelos alunos. Ex.: O livro foi lido pelo aluno.
(frase passiva)
O aluno leu o livro.
(frase ativa)

156 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

7A FUNÇÕES SINTÁTICAS (GLOBAL)

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa as palavras ou expressões sublinhadas na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Todos gostaram da história. 1. Sujeito
B. Ele falou com os presentes. 2. Vocativo
3. Complemento direto
C. O João contou a história aos presentes.
4. Complemento indireto
D. A história relata a vida de dois jovens. 5. Complemento oblíquo

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase cujo constituinte sublinhado não tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Os participantes estavam atentos.
(B) A ação era muito intensa.
(C) O contador recomeçou a história.
(D) Até nas pausas ficam em silêncio.

2.2. A única frase cujo constituinte sublinhado tem a função de modificador do grupo verbal é
(A) Ela está em Lisboa.
(B) Eles ouviram tudo em Lisboa.
(C) Alguns ficaram em Lisboa.
(D) Certos participantes permaneceram em Lisboa.

3. Indica a função sintática dos constituintes sublinhados no texto.

O contador de histórias continuou o seu relato entusiasticamente. Todos falavam sobre a


sua forma de contar histórias. Era cativante.
– Rita, queres vir ao palco contar uma história? – desafiou ele naquele dia.

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 157


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

7B FUNÇÕES SINTÁTICAS (GLOBAL)

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa as palavras ou expressões sublinhadas na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Todos gostaram da história. 1. Sujeito
B. Ele falou com os presentes. 2. Vocativo
3. Complemento direto
C. O João contou a história aos presentes.
4. Complemento indireto
D. A história relata a vida de dois jovens. 5. Complemento oblíquo

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente AJUDA


cada frase (2.1 e 2.2). Sujeito – função sintática
desempenhada pelo grupo de
2.1. A única frase cujo constituinte sublinhado não tem a palavras que concorda com o
verbo e pode ser substituído pelo
função de predicativo do sujeito é pronome pessoal ele, ela, eles,
(A) Os participantes estavam atentos. elas.

(B) A ação era muito intensa. Vocativo – função sintática


desempenhada pelas palavras que
(C) O contador recomeçou a história. servem para chamar alguém.
Aparece separado por vírgula.
2.2. A única frase cujo constituinte sublinhado tem a função de Predicado – função sintática
modificador (do grupo verbal) é desempenhada pelo grupo verbal
(pelo verbo, seus complementos e
(A) Ela está em Lisboa. modificadores).
(B) Eles ouviram tudo em Lisboa. Comp. direto – função sintática
(C) Alguns ficaram em Lisboa. que completa o sentido do verbo
e pode ser substituído pelo
pronome pessoal o, a, os, as.
3. Indica a função sintática dos constituintes sublinhados no Comp. indireto – função sintática
texto. que é introduzida, normalmente,
pela preposição a e pode ser
substituído pelo pronome pessoal
O contador de histórias continuou o seu relato lhe, lhes.
entusiasticamente. Comp. oblíquo – função sintática
Todos falavam sobre a sua forma de contar histórias. que é introduzida por uma
preposição ou é um advérbio.
Era cativante. Completa o sentido do verbo
– Rita, queres vir ao palco contar uma história? – e é obrigatório na frase.
desafiou ele naquele dia. Modificador do grupo verbal –
função sintática desempenhada
_____________________________________________________________ por um constituinte que não é
exigido pelo verbo (pode surgir
_____________________________________________________________ ou não).

_____________________________________________________________

158 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

8A ORAÇÕES COORDENADAS

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Vai chover, pois o céu está escuro. 1. Oração coordenada copulativa
B. Ele come muito, mas é magro. 2. Oração coordenada adversativa
C. Lavei a louça e arrumei a cozinha. 3. Oração coordenada disjuntiva
D. Ficamos em casa, logo fazemos pipocas. 4. Oração coordenada conclusiva
E. Ele gosta de ler ou de ver um filme. 5. Oração coordenada explicativa

2. Sublinha as orações coordenadas em cada frase e classifica-as.


a. Os alunos não só concluíram o seu trabalho como também ajudaram os outros grupos.
_____________________________________________________________________________________________
b. Os temas a abordar eram complexos, mas todos os grupos se empenharam bastante.
_____________________________________________________________________________________________
c. O João não concluiu o trabalho e ajudou os outros.
_____________________________________________________________________________________________
d. Os amigos saíam ou viam um filme.
_____________________________________________________________________________________________
e. O Rui deve estar a chegar, pois a porta da garagem abriu-se.
_____________________________________________________________________________________________

3. Constrói frases complexas a partir das frases simples, de modo a que integrem a oração
coordenada indicada entre parênteses. Procede às alterações necessárias.
a. O Manuel ficou em casa. A Rita foi ao cinema.
(oração coordenada adversativa)
_____________________________________________________________________________________________
b. O teu cão está a fazer uns olhos pequeninos. O teu cão tem fome.
(oração coordenada explicativa)
_____________________________________________________________________________________________
c. O Rafael já me ligou três vezes. O Rafael quer pedir-me alguma coisa.
(oração coordenada conclusiva)
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 159


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

8B ORAÇÕES COORDENADAS

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Vai chover, pois o céu está escuro. 1. Oração coordenada copulativa
B. Ele come muito, mas é magro. 2. Oração coordenada adversativa
C. Lavei a louça e arrumei a cozinha. 3. Oração coordenada disjuntiva
D. Ficamos em casa, logo fazemos pipocas. 4. Oração coordenada conclusiva
E. Ele gosta de ler ou de ver um filme. 5. Oração coordenada explicativa

2. Classifica as orações coordenadas sublinhadas em cada


AJUDA
frase. As orações
coordenadas são
a. Os alunos não só concluíram o seu trabalho como também iniciadas por conjunções
ajudaram os outros grupos. ou locuções
coordenativas.
__________________________________________________________________
Alguns exemplos de
b. Os temas a abordar eram complexos, mas todos os grupos se conjunções ou locuções
empenharam bastante. coordenativas:

__________________________________________________________________ ͻ Copulativas: e, nem,


não só...mas/como
c. O João não concluiu o trabalho e ajudou os outros. também, nem...nem
ͻ Disjuntivas: ou,
__________________________________________________________________ ou...ou, ora...ora
ͻ Adversativas: mas
d. O Rui deve estar a chegar, pois a porta da garagem abriu-se. ͻ Conclusivas: logo
ͻ Explicativas: pois, que
__________________________________________________________________

3. Constrói frases complexas a partir das frases simples, de modo a que integrem a oração
coordenada indicada entre parênteses. Procede às alterações necessárias.
a. O Manuel ficou em casa. A Rita foi ao cinema.
(oração coordenada adversativa)
_____________________________________________________________________________________________
b. O teu cão está a fazer uns olhos pequeninos. O teu cão tem fome.
(oração coordenada explicativa)
_____________________________________________________________________________________________
c. O Rafael já me ligou três vezes. O Rafael quer pedir-me alguma coisa.
(oração coordenada conclusiva)
_____________________________________________________________________________________________

160 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

9A ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS E TEMPORAIS

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

1. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada adverbial causal.
(A) O Rafael vem comigo porque eu vou ajudá-lo com os deveres.
(B) Antes que fique muito calor, vamos nadar um pouco.
(C) Agora que está muito calor, ficamos debaixo do chapéu.
(D) Visto que está muito calor, vamos tomar um refresco.

2. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada adverbial temporal.
(A) A Manuela chegou quando nos levantávamos.
(B) Mal se sentou, começou a conversar.
(C) Ficámos com ela, já que ela trazia bebidas frescas.
(D) Uma vez que estava muito sol, fomos para a sombra.

3. Associa as orações na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Como vim à praia, vou descansar.
1. Oração subordinada
B. Enquanto jogamos, conversamos um pouco. adverbial causal
C. Assim que chegar, protejo-me com creme protetor. 2. Oração subordinada
D. Só vou às 17h, porque até lá é perigoso. adverbial temporal

4. Divide e classifica as orações das frases.


a. Antes que se ponha o sol, vou dar um mergulho.
_____________________________________________________________________________________________
b. O Rui veio comigo dado que precisava de boleia.
_____________________________________________________________________________________________
c. Almoçámos cedo visto que queríamos calma no restaurante.
_____________________________________________________________________________________________
d. Desde que foi nadar, o Rui não saiu da água.
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 161


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

9B ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS E TEMPORAIS

Nome ______________________________________________________________________Turma _________Data ___________

1. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada adverbial causal.
(A) O Rafael vem comigo porque eu vou ajudá-lo com os deveres.
(B) Antes que fique muito calor, vamos nadar um pouco.
(C) Agora que está muito calor, ficamos debaixo do chapéu. AJUDA
As orações subordinadas são
(D) Visto que está muito calor, vamos tomar um refresco. iniciadas por conjunções ou
locuções conjuncionais
subordinativas:
2. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração
ͻ Causais: porque, como,
subordinada adverbial temporal.
visto que, uma vez que...
(indicam a razão, o motivo)
(A) A Manuela chegou quando nos levantávamos.
(B) Mal se sentou, começou a conversar. ͻ Temporais: quando, enquanto,
mal, assim que, logo que,
(C) Ficámos com ela, já que ela trazia bebidas frescas. todas as vezes que...
(localizam no tempo)
(D) Uma vez que estava muito sol, fomos para a sombra.

3. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Como vim à praia, vou descansar.
1. Oração subordinada
B. Enquanto jogamos, conversamos um pouco. adverbial causal
C. Assim que chegar, protejo-me com creme protetor. 2. Oração subordinada
D. Só vou às 17h, porque até lá é perigoso. adverbial temporal

4. Classifica as orações subordinadas sublinhadas nas frases, de acordo com o exemplo.


Antes que se ponha o sol, vou dar um mergulho.
Oração subordinada adverbial temporal

a. O Rui veio comigo dado que precisava de boleia.


_____________________________________________________________________________________________
b. Almoçámos cedo visto que queríamos calma no restaurante.
_____________________________________________________________________________________________
c. Desde que foi nadar, o Rui não saiu da água.
_____________________________________________________________________________________________

162 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

A FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

1. Assinala, com um X, as frases que estão na forma passiva.


(A) O robô passou por todas as salas de aula.
(B) Os alunos construíram o robô pelo modelo do professor.
(C) O robô tinha sido criado pelos membros do clube de robótica.
(D) O estudo foi feito durante o ano por todos os alunos.

2. Assinala, com um X, as frases que estão na forma ativa.


(A) A notícia é conhecida pelo país inteiro.
(B) Os alunos de robótica desenharam o robô para o concurso.
(C) O júri avaliava também a criatividade.
(D) Foi anunciado o vencedor pelo júri.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A frase que corresponde à forma passiva de “O júri tinha anunciado o concurso em maio” é
(A) O concurso tinha anunciado o júri em maio.
(B) O concurso tem sido anunciado pelo júri em maio.
(C) O concurso fora anunciado pelo júri em maio.
(D) O concurso tinha sido anunciado pelo júri em maio.

3.2. A frase que corresponde à forma ativa de “Os planos têm sido concebidos pelos alunos em
conjunto com os professores” é
(A) Os alunos em conjunto com os professores têm concebido os planos.
(B) Os alunos em conjunto com os professores conceberam os planos.
(C) Os alunos em conjunto com os professores tinham concebido os planos.
(D) Os alunos em conjunto com os professores concebiam os planos.

4. Reescreve na forma passiva as seguintes frases.


a. No concurso, aquele aluno conquistava sempre todos os prémios.
_____________________________________________________________________________________________
b. O robô fez diversas tarefas domésticas.
_____________________________________________________________________________________________
c. O aspeto do robô conquistará a atenção de todos os presentes.
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 163


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

B FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

AJUDA
1. Assinala, com um X, as frases que estão na forma passiva. Frase ativa:
Ex.: O Pedro leu o livro.
(A) O robô passou por todas as salas de aula.
Frase passiva:
(B) Os alunos construíram o robô pelo modelo do professor. Ex.: O livro foi lido pelo Pedro.
(C) O robô tinha sido criado pelos membros do clube de
A frase passiva tem no predicado
robótica. um verbo auxiliar (ser) + o
(D) O estudo foi feito durante o ano por todos os alunos. particípio do verbo principal.
O sujeito da frase ativa passa a
complemento agente da passiva
2. Assinala, com um X, as frases que estão na forma ativa. iniciado por por/pelo(a)...

(A) A notícia é conhecida pelo país inteiro. O João leu o livro.


sujeito comp. direto
(B) Os alunos de robótica desenharam o robô para o concurso.
(C) O júri avaliava também a criatividade. O livro foi lido pelo João.
sujeito comp. agente da passiva
(D) Foi anunciado o vencedor pelo júri.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A frase que corresponde à forma passiva de “O júri anunciou o concurso em maio” é
(A) O concurso tinha anunciado o júri em maio.
(B) O concurso fora anunciado pelo júri em maio.
(C) O concurso foi anunciado pelo júri em maio.

3.2. A frase que corresponde à forma ativa de “Os planos são concebidos pelos alunos em
conjunto com os professores” é
(A) Os alunos em conjunto com os professores concebem os planos.
(B) Os alunos em conjunto com os professores conceberam os planos.
(C) Os alunos em conjunto com os professores tinham concebido os planos.

4. Reescreve na forma passiva as seguintes frases.


a. No concurso, aquele aluno conquistava todos os prémios.
_____________________________________________________________________________________________
b. O robô fez diversas tarefas domésticas.
_____________________________________________________________________________________________
c. O aspeto do robô conquistará a atenção dos participantes.
_____________________________________________________________________________________________

164 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

A DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO

Nome ______________________________________________________________________Turma _________Data ___________

1. Preenche as tabelas com as frases apresentadas, distinguindo as que se encontram no discurso


direto das que se encontram no discurso indireto.
a. A Rita confirmou que fora com os amigos ao jardim.
b. – Este local que vamos visitar hoje é muito interessante, João! – disse a professora.
c. – Aqui poderemos testar todas as nossas matérias da escola – confirmou a professora.
d. Ela acrescentou que o seu livro contava a história daquele local.

Discurso direto Discurso indireto

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que corresponde à transformação em discurso indireto da frase “– Caros
alunos, hoje começamos por este assunto – disse a professora.” é
(A) Caros alunos, disse a professora que hoje começavam por este assunto.
(B) A professora disse, caros alunos, naquele dia começamos por aquele assunto.
(C) A professora disse aos alunos que naquele dia começávamos por aquele assunto.
(D) A professora disse aos alunos que naquele dia começavam por aquele assunto.

2.2. A única frase que corresponde à transformação em discurso direto da frase “O José
perguntou se naquele local eles poderiam usar os seus aparelhos de pesquisa.” é
(A) – Neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa? – perguntou o José.
(B) O José pergunta se, neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa.
(C) – Naquele local, poderemos usar os nossos aparelhos de pequisa? – pergunta o José.
(D) – Neste local, podemos usar os nossos aparelhos de pequisa? – perguntou o José.

3. Reescreve no discurso direto ou no discurso indireto, conforme o caso, as seguintes frases.


a. – Rogério, regressa agora para tua casa! – ordenou a professora.
_____________________________________________________________________________________________
b. – Aí, tu poderás tirar apontamentos – explicou a colega.
_____________________________________________________________________________________________
c. Ele pediu à Maria se ela podia ir com ele naquele dia comprar material.
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 165


Fichas de Gramática – Revisão de Conteúdos 2.o Ciclo

B DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
O discurso direto reproduz o texto tal como é O discurso indireto reproduz o texto de outra
dito ou falado. O travessão ( – ) e as aspas (“ ”) pessoa.
marcam o início deste discurso. Ex.: Ele perguntou se estavam todos bem.
Ex.: – Olá, estão todos bem?

1. Preenche as tabelas com as frases apresentadas, distinguindo as que se encontram no discurso


direto das que se encontram no discurso indireto.
a. A Rita confirmou que fora com os amigos ao jardim.
b. – Este local que vamos visitar hoje é muito interessante! – disse a professora.
c. – Aqui poderemos testar todas as nossas matérias da escola – confirmou a professora.
d. A Rita acrescentou que o seu livro contava a história daquele local.

Discurso direto Discurso indireto

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que corresponde à transformação em discurso indireto da frase “– Caros
alunos, hoje começamos por este assunto! – disse a professora.” é
(A) Caros alunos, disse a professora que hoje começavam por este assunto.
(B) A professora disse aos alunos que naquele dia começávamos por aquele assunto.
(C) A professora disse aos alunos que naquele dia começavam por aquele assunto.

2.2. A única frase que corresponde à transformação em discurso direto da frase “O José
perguntou se naquele local eles poderiam usar os seus aparelhos de pesquisa.” é
(A) – Neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa? – perguntou o José.
(B) O José pergunta se, neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa.
(C) – Naquele local, poderemos usar os nossos aparelhos de pequisa? – pergunta o José.

3. Reescreve no discurso direto ou indireto, conforme o caso, as seguintes frases.


a. – Rogério, regressa agora para tua casa! – ordenou a professora.
A professora ordenou ao aluno ___________________________________________________
b. Ele pediu à Maria se ela podia ir com ele comprar material.
– Maria, _____________________________________________________________________

166 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

DETERMINANTE E PRONOME

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.2).
1.1. A única frase que não inclui nenhum determinante é
(A) Todos queriam ler o livro que foi premiado.
(B) O meu amigo não conseguiu ser selecionado.
(C) João conseguiu terminar em tempo absolutamente recorde.
(D) Outros alunos terminaram cinco minutos depois.

1.2. A única frase que não inclui um pronome é


(A) Isto era o sonho de qualquer desportista.
(B) O treinador convidou-o a vir dar uma palestra.
(C) O assunto que o trazia aqui era a saúde desportiva.
(D) Todos os jogadores cumprimentaram o nosso campeão.

2. Classifica as palavras sublinhadas quanto à sua classe e subclasse.


a. A nossa música vai passar na rádio.
_____________________________________________________________________________________________
b. Não conseguiu ouvir a música cujo compositor era seu amigo.
_____________________________________________________________________________________________
c. Muitos julgam que é uma música estrangeira.
_____________________________________________________________________________________________
d. Aquilo foi uma verdadeira confusão.
_____________________________________________________________________________________________
e. Os admiradores viram-no ao final do dia.
_____________________________________________________________________________________________
f. Certas pessoas não acreditam que era ele.
_____________________________________________________________________________________________

3. Completa com as palavras pertencentes à classe e subclasse indicada entre parênteses.


a. Ninguém provou do meu bolo. E do ____________ (pronome possessivo)?
b. ____________ (determinante demonstrativo) rapaz também veio à inauguração.
c. Naquele dia, ninguém passou por ____________ (pronome pessoal) sem lhe falar.
d. ____________ (pronome indefinido) sabia onde ficava a galeria.
e. O quadro ____________ (pronome relativo) eu mais apreciei representava uma paisagem.
f. ____________ (determinante interrogativo) quadro preferes nesta exposição?
Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 167
Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

DETERMINANTE E PRONOME

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente AJUDA


Determinante – palavra que
cada frase (1.1 a 1.2). determina um nome. Surge
1.1. A única frase que não inclui nenhum determinante é sempre antes de um nome.
Pode ser:
(A) Todos queriam ler o livro que foi premiado. ͻ Artigo definido: o, a
ͻ Artigo indefinido: um, uma
(B) O meu amigo não conseguiu ser selecionado.
ͻ Possessivo: meu, teu, seu...
(C) João conseguiu terminar em tempo ͻ Demonstrativo: este, esse..
ͻ Indefinido: certo, outro...
absolutamente recorde.
ͻ Relativo: cujo, cuja
Pronome – palavra que substitui
1.2. A única frase que não inclui um pronome é
o nome e que se refere,
(A) Isto era o sonho de qualquer desportista. normalmente, às pessoas.
Pode ser:
(B) O treinador convidou-o a vir dar uma palestra. ͻ Pessoal: eu, tu, me, mim..
(C) Todos os jogadores cumprimentaram o nosso ͻ Possessivo: meu, teu, seu...
ͻ Demonstrativo: este, esse..
campeão. ͻ Indefinido: algum, nenhum,
qualquer...
ͻ Relativo: o qual, a qual...
2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a ͻ Interrogativo: o que?, quem?...
identificares as subclasses das palavras sublinhadas.

Coluna A Coluna B
A. A nossa música vai passar na rádio. 1. Determinante relativo
B. Ouviu a música cujo compositor era seu amigo. 2. Determinante possessivo
C. Muitos julgam que é uma música estrangeira. 3. Determinante demonstrativo
D. Aquilo foi uma verdadeira confusão. 4. Pronome indefinido
E. Os admiradores viram-no ao final do dia. 5. Determinante indefinido
F. Certas pessoas não acreditam que era ele. 6. Pronome pessoal

3. Escolhe a opção correta, riscando a forma que não interessa.


a. Ninguém provou do meu bolo. E do teu/este (pronome possessivo)?
b. Este/Certo (determinante demonstrativo) rapaz também veio à inauguração.
c. Naquele dia, ninguém passou por aquele/ele (pronome pessoal) sem lhe falar.
d. Este/Ninguém (pronome indefinido) sabia onde ficava a galeria.
e. Ele ficou muito satisfeito quando soube que o outro/seu (determinante possessivo) quadro foi
vendido.

168 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

QUANTIFICADOR NUMERAL

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Seleciona, com um X, as frases que incluem um quantificador numeral.


(A) Vou ao supermercado duas vezes por semana.
(B) O meu número favorito é o dois.
(C) A segunda parte foi a melhor.
(D) Um quarto dos participantes faltou ao evento.
(E) Ele prefere estudar no quarto.
(F) Esperavam o triplo dos participantes.

2. Preenche as tabelas com os quantificadores numerais correspondentes aos diferentes valores.


a. Metade deste bolo é para o João.
b. Comprei três sumos para o lanche.
c. Eles comeram o dobro do previsto.
d. Não como nem um décimo dessa fatia.
e. Pelo menos cinco pessoas levaram desses bolos.

Quantidade numérica Fração de uma Múltiplo de uma


precisa quantidade quantidade

3. Completa as frases com um quantificador numeral associado ao valor indicado entre parênteses.
a. No jardim, havia ____________ (quantidade numérica precisa) cadeiras de descanso.
b. ____________ (fração de uma quantidade) das crianças corria e outro(a) ____________
(fração de uma quantidade) descia no escorrega.
c. O parque infantil era enorme: dava para o ____________ (múltiplo de uma quantidade) das
crianças.

4. Seleciona a única frase que inclui um quantificador numeral.


(A) Elas compraram um terço perto da catedral.
(B) No final do dia, os fiéis rezaram o terço.
(C) O terço de uma espada fica perto do punho.
(D) Um terço dos turistas visitou a catedral.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 169


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

QUANTIFICADOR NUMERAL

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Seleciona, com um X, as frases cujas palavras/expressões


AJUDA
sublinhadas correspondem a um quantificador numeral. Um quantificador numeral é
uma palavra que se refere a
(A) Vou ao supermercado duas vezes por semana. ͻ um número (quantidade
(B) O meu número favorito é o dois. numérica precisa).
Ex.: dois, três...
(C) A segunda parte foi a melhor. ͻ uma quantidade (múltiplo
(D) Um quarto dos participantes faltou ao evento. de uma quantidade).
Ex.: triplo, dobro...
(E) Ele prefere estudar no quarto. ͻ uma parte (fração de uma
quantidade).
(F) Esperavam o triplo dos participantes. Ex.: um quinto...

2. Preenche as tabelas com os quantificadores numerais sublinhados correspondentes aos


diferentes valores.
a. Metade deste bolo é para o João.
b. Comprei três sumos para o lanche.
c. Eles comeram o dobro do previsto.
d. Não como nem um décimo dessa fatia.
e. Pelo menos cinco pessoas levaram desses bolos.

Quantidade numérica Fração de uma Múltiplo de uma


precisa quantidade quantidade

3. Completa as frases com um quantificador numeral associado ao valor indicado entre parênteses.
a. No jardim, havia ____________ (quantidade numérica precisa) cadeiras de descanso.
b. ____________ (fração de uma quantidade) das crianças corria e outra ____________ (fração
de uma quantidade) descia no escorrega.
c. O parque infantil era enorme: dava para o ____________ (múltiplo de uma quantidade) das
crianças.

4. Seleciona, com um X, a única frase cuja palavra sublinhada corresponde a um quantificador


numeral.
(A) Elas compraram um terço perto da catedral.
(B) No final do dia, os fiéis rezaram o terço.
(C) O terço de uma espada fica perto do punho.
(D) Um terço dos turistas visitou a catedral.

170 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ADVÉRBIO

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Associa os advérbios presentes nas frases da coluna A ao seu valor na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Lá, tudo parecia fácil. 1. Advérbio de lugar
B. Somente a Rita ficou em casa. 2. Advérbio de modo
3. Advérbio de tempo
C. Ontem, vi o António.
4. Advérbio de inclusão
D. Abordou brevemente o assunto. 5. Advérbio de exclusão

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que não inclui um advérbio/locução adverbial de quantidade e grau é
(A) A Maria quer efetivamente este emprego.
(B) O Rui cansa-se menos quando nada.
(C) Ele demonstra simpatia em excesso.
(D) Estudou de mais para o teste.

2.2. A única frase que não inclui um advérbio/locução adverbial de afirmação é


(A) വ Sim, eu fico na escola.
(B) Sem dúvida, preciso de tempo.
(C) Com certeza, tudo vai bater certo.
(D) Lentamente, ele concordou comigo.

3. Completa as frases, retirando da caixa um advérbio que tenha a função indicada entre parênteses.

contudo x onde x primeiramente x quando x seguidamente x como

a. Ele ficou na biblioteca __________________ (advérbio relativo) está o livro raro.


b. __________________ (advérbio interrogativo) queres vir comigo à biblioteca?
c. Estava muito frio. __________________ (advérbio conectivo), ele saiu de casa.
d. __________________ (advérbio conectivo), vamos ver um filme e, __________________ (advérbio
conectivo), falaremos sobre o que vimos.
e. __________________ (advérbio interrogativo) vamos até à praia?

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 171


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ADVÉRBIO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa os advérbios sublinhados na coluna A ao seu valor na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Lá, tudo parecia fácil. 1. Advérbio de lugar
B. Somente a Rita ficou em casa. 2. Advérbio de modo
3. Advérbio de tempo
C. Ontem, vi o António.
4. Advérbio de inclusão
D. Abordou brevemente o assunto. 5. Advérbio de exclusão

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente AJUDA


cada afirmação (2.1 e 2.2). Advérbios – palavras que não
variam em género (masculino
2.1. A única frase que não inclui um advérbio/locução 1 /feminino) ou em número
(singular/plural) e podem
adverbial de quantidade e grau é exprimir os seguintes valores:
(A) A Maria quer efetivamente este emprego. ͻ Negação: não
ͻ Afirmação: sim, certamente...
(B) O Rui cansa-se menos quando nada. ͻ Quantidade e grau: muito,
demasiado, em excesso...
(C) Ele demonstra simpatia em excesso.
ͻ Modo: depressa, bem, mal...
(D) Estudou de mais para o teste. ͻ Tempo: hoje, amanhã...
ͻ Lugar: aqui, abaixo...
ͻ Inclusão: ainda, até, também...
2.2. A única frase que não inclui um advérbio /locução ͻ Exclusão: apenas, só...
adverbial de afirmação é Podem também ter as seguintes
(A) വ Sim, eu fico na escola. funções na frase:
ͻ Relativo: onde
(B) Sem dúvida, preciso de tempo. ͻ Conectivo: primeiramente,
porém, no entanto...
(C) Com certeza, tudo vai bater certo.
ͻ Interrogativo: onde?, quando?,
(D) Lentamente, ele concordou comigo. como?

3. Completa as frases, retirando da caixa um advérbio que tenha a função indicada entre parênteses.

onde x primeiramente x quando x seguidamente

a. Ele ficou na biblioteca __________________ (advérbio relativo) está o livro raro.


b. __________________ (advérbio interrogativo) queres vir comigo à biblioteca?
c. __________________ (advérbio conectivo), vamos ver um filme e, __________________ (advérbio
conectivo), falaremos sobre o que vimos.

1
A locução corresponde a mais do que uma palavra.
172 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA
Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

PREPOSIÇÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Completa as frases, com as preposições/locuções prepositivas que constam da caixa.

ao lado de x a x sob x desde x por entre x em direção a

a. Ia esconder-se __________________ o arbusto.


b. Era muito apertado, mas conseguiu passar __________________ as caixas.
c. Estava feliz __________________ ontem.
d. Sentia-se cansado, mas continuaria __________________ Lisboa.
e. Gostava de assitir aos espetáculos __________________ um amigo.
f. Dirigiu-se __________________ casa da Joana.

2. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma preposição.


(A) A Maria foi para Faro.
(B) Lá, ela conheceu a Rita.
(C) A toalha foi feita por mim.
(D) Ela trabalhou até ficar escuro.

3. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma locução prepositiva.


(A) A direção tomou a decisão de repetir a peça.
(B) Os figurantes colocam-se perto do balcão.
(C) A personagem principal tem um diálogo a respeito da saudade.
(D) À volta do cenário colocaram barreiras de segurança.

4. Completa as frases com preposições, contraindo-as com o artigo ou com o pronome ou


determinante apresentados entre parênteses.
a. Ele ficou _________ (o) portão.
b. A manifestação teve lugar _________ (a) avenida principal.
c. Eles passaram _________ (a) rua lateral.
d. Tiveram medo _________ (aquela) confusão.
e. _________ (aquele) dia, todos saíram à rua.
f. Eles falavam _________ (o) motivo da confusão.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 173


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

PREPOSIÇÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Completa as frases, com as preposições/locuções prepositivas que constam da caixa.

ao lado de x a x sob x desde x por entre x em direção a

a. Ia esconder-se ________________ o arbusto.


AJUDA
b. Era muito apertado, mas conseguiu passar ________________ as caixas. Preposição – palavra
invariável que associa
c. Estava feliz ________________ ontem. dois termos numa frase.
Ex.: a, ante, após, até...
d. Sentia-se cansado, mas continuaria ________________ Lisboa. Locução prepositiva –
e. Gostava de assitir aos espetáculos ________________ um amigo. sequência fixa de duas
ou mais palavras.
f. Dirigiu-se ________________ casa da Joana. Funciona como a
preposição.
Ex.: além de..., perto
2. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma preposição. de...

(A) A Maria foi para Faro.


(B) Lá, ela conheceu a Rita.
(C) A toalha foi feita por mim.
(D) Ela trabalhou até ficar escuro.

3. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma locução prepositiva.


(A) A direção tomou a decisão de repetir a peça.
(B) Os figurantes colocam-se perto do balcão.
(C) A personagem principal tem um diálogo a respeito da saudade.
(D) À volta do cenário colocaram barreiras de segurança.

4. Completa as frases com as preposições a, de, em, por, contraindo-as com o determinante ou com
o pronome colocado entre parênteses. Segue o exemplo:

Ele ficou ______ (o) portão. ї Ele ficou no portão. (no = em + o) AJUDA
As preposições a, de,
em, por podem juntar-
a. A manifestação teve lugar __________ (a) avenida principal. -se a um determinante
ou a um pronome,
b. Eles passaram _________ (a) rua lateral. formando uma só
palavra.
c. Tiveram medo _________ (aquela) confusão. Ex.:
a+a=à
d. _________ (aquele) dia, todos saíram à rua. de + uma = duma
em + a = na
e. Eles falavam _________ (o) motivo da confusão. em + uma = numa
por + o = pelo

174 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

CONJUNÇÃO COORDENATIVA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa as conjunções presentes nas frases da coluna A ao seu valor na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Estás feliz, pois estás a sorrir. 1. Conjunção coordenativa copulativa
B. Fui ao banco e levantei dinheiro. 2. Conjunção coordenativa adversativa
C. Vi a Rita, mas não falei com ela. 3. Conjunção coordenativa disjuntiva
D. Está calor, logo não vamos sair. 4. Conjunção coordenativa conclusiva
E. Queres um gelado ou preferes um sumo? 5. Conjunção coordenativa explicativa

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase em que a conjunção coordenativa não liga orações é
(A) Comprei missangas coloridas e uma renda branca.
(B) Fui às compras e encontrei os meus amigos.
(C) Faço os trabalhos de casa ou descanso um pouco.
(D) Chamei o meu cão, mas o malandro não apareceu.

2.2. A única frase em que a conjunção liga orações é


(A) Gosto de cães pequenos e de gatos peludos.
(B) Eles brincam na rua e um pouco em casa.
(C) – Preferes um cão ou um gato?
(D) Chamei Piloto ao cão e ao gato dei o nome de Bingo.

3. Une as orações com uma locução conjuncional pertence à subclasse indicada entre parênteses.
a. O jornalista escreveu um artigo. O jornalista deu uma entrevista.
(locução conjuncional coordenativa copulativa)
_____________________________________________________________________________________________
b. Os leitores compram revistas. Os leitores preferem jornais.
(locução conjuncional coordenativa disjuntiva)
_____________________________________________________________________________________________
c. O jornal não falava do incidente. O jornal não analisava a situação.
(locução conjuncional coordenativa copulativa)
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 175


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

CONJUNÇÃO COORDENATIVA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa as conjunções sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Estás feliz, pois estás a sorrir. 1. Conjunção coordenativa copulativa
B. Fui ao banco e levantei dinheiro. 2. Conjunção coordenativa adversativa
C. Vi a Rita, mas não falei com ela. 3. Conjunção coordenativa disjuntiva
D. Está calor, logo não vamos sair. 4. Conjunção coordenativa conclusiva
E. Queres um gelado ou preferes um sumo? 5. Conjunção coordenativa explicativa

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase em que a conjunção coordenativa não liga orações 1 é
(A) Comprei missangas coloridas e uma renda branca.
AJUDA
(B) Fui às compras e encontrei os meus amigos. Conjunção (uma só palavra)
(C) Faço os trabalhos de casa ou descanso um pouco. e locução conjuncional
coordenativas (mais do que
(D) Chamei o meu cão, mas o malandro não apareceu. uma palavra):
ͻ Copulativas: e, nem, não
só...mas/como também,
2.2. A única frase em que conjunção liga orações é nem...nem
(A) Gosto de cães pequenos e de gatos peludos. ͻ Disjuntivas: ou, ou...ou,
ora… ora;
(B) Eles brincam na rua e um pouco em casa. ͻ Adversativas: mas
ͻ Conclusivas: logo
(C) O cão prefere ração, mas o gato não.
ͻ Explicativas: pois, que
(D) Chamei Piloto ao cão e ao gato dei o nome de Bingo.

3. Une as orações com uma locução conjuncional pertence à subclasse indicada entre parênteses.
a. O jornalista escreveu um artigo. O jornalista deu uma entrevista.
______________________________________________ (locução conjuncional coordenativa copulativa)
b. Os leitores compram revistas. Os leitores preferem jornais.
_______________________________________________ (locução conjuncional coordenativa disjuntiva)
c. O jornal não falava do incidente. O jornal não analisava a situação.
______________________________________________ (locução conjuncional coordenativa copulativa)

1
Orações: Grupos de palavras com um verbo nuclear que se ligam a outro(s) por coordenação ou subordinação
e com os quais formam uma frase complexa.
176 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA
Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Preenche a tabela com as conjunções pertencentes às subclasses das conjunções subordinativas


indicadas.

Conjunção subordinativa
Causal Temporal Final Condicional Completiva

a. O guia pediu aos alunos que o acompanhassem.


b. Se a visita fosse interessante, ia escrever um artigo sobre o assunto.
c. O guia mostrou um livro original quando chegámos à sala dos Descobrimentos.
d. Todos tinham de usar luvas porque os documentos eram antiquíssimos.
e. O guia explicou o percurso dos marinheiros para percebermos a origem dos materiais.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 a 2.2).
2.1. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa temporal é
(A) Logo que chegou, foi fazer o jantar.
(B) Ficou a ler um livro enquanto ela foi ao ginásio.
(C) Combinaram um encontro mais logo.
(D) Antes de telefonar à Rita, pensou na mensagem.

2.2. A única frase que inclui uma conjunção subordinativa condicional é


(A) O museu ficará aberto até mais tarde, caso haja visitantes.
(B) Naquela visita, todos ficaram a conhecer um caso interessante.
(C) De caso em caso, ela já sabe inúmeros factos relacionados com a época.
(D) Para o caso apresentado, encontrou-se uma solução.

3. Completa as frases apresentadas com a locução conjuncional da subclasse indicada entre


parênteses.
a. _________________ (locução conjuncional condicional) chegues tarde, telefona-me.
b. O Raúl veio ter connosco _________________ (locução conjuncional temporal) chegou de viagem.
c. _________________ (locução conjuncional causal) ninguém terminou o trabalho, o professor
prolongou o prazo.
d. O professor marcou uma hora _________________ (locução conjuncional final) os alunos
pudessem assistir ao filme.
e. Ele foi à biblioteca _________________ (locução conjuncional temporal) terminou as aulas.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 177


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
Conjunção (uma só palavra) e locução conjuncional subordinativas (mais do que uma palavra):
ͻ Causais: porque, visto que, dado que, já que...
ͻ Temporais: quando, enquanto, mal, logo que, sempre que, antes que…
ͻ Finais: para, para que, a fim de, a fim de que...

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.2).
1.1. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa temporal
é
(A) Logo que chegou, foi fazer o jantar.
(B) Ficou a ler um livro enquanto ela foi ao ginásio.
(C) Combinaram um encontro mais logo.
(D) Antes de telefonar à Rita, pensou na mensagem.

1.2. A única frase que inclui uma conjunção subordinativa causal é


(A) O museu ficará aberto até mais tarde, caso haja visitantes.
(B) Naquela visita, todos ficaram a conhecer um caso interessante.
(C) De caso em caso, ela já sabe inúmeros factos relacionados com a época.
(D) Para o caso apresentado, encontrou-se uma solução.

3. Completa as frases apresentadas com a locução conjuncional da subclasse indicada entre


parênteses e apresentadas na caixa.

a fim de que ͻa não ser que ͻ assim que ͻ visto que

a. _________________ (locução conjuncional condicional) chegues tarde, telefona-me.


b. O Raúl veio ter connosco _________________ (locução conjuncional temporal) chegou de viagem.
c. _________________ (locução conjuncional causal) ninguém terminou o trabalho, o professor
prolongou o prazo.
d. O professor marcou uma hora _________________ (locução conjuncional final) os alunos
pudessem assistir ao filme.

178 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FLEXÃO VERBAL 1 – MODO INDICATIVO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.3).
1.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito simples do indicativo é
(A) O jovem concluíra o trabalho naquela tarde.
(B) O jovem concluiu o trabalho naquela tarde.
(C) O jovem conclui o trabalho naquela tarde.
(D) O jovem concluía o trabalho naquela tarde.

1.2. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito composto do
indicativo é
(A) Durante a semana, a Susana teria ido à praia.
(B) Durante a semana, a Susana terá ido à praia.
(C) Durante a semana, a Susana tinha ido à praia.
(D) Durante a semana, a Susana tem ido à praia.

1.3. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito mais-que-perfeito composto é
(A) A Luísa tinha reparado o computador na semana anterior.
(B) A Luísa reparara o computador na semana anterior.
(C) A Luísa reparava o computador na semana anterior.
(D) A Luísa teria reparado o computador na semana anterior.

2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a completares as frases com a forma


verbal indicada entre parênteses.

Coluna A Coluna B
A. __________ (imperativo)! – disse a Maria. 1. levantaria
B. O Rui __________ (pretérito mais-que-perfeito composto)
2. tinha levantado
uma pedra enorme.
C. Se pudesse, a Rita __________ (condicional simples) 3. terá levantado
os bilhetes. 4. levanta-te
D. Amanhã, já o nevoeiro __________. (futuro composto) 5. teria levantado

3. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos do modo indicativo indicados
entre parênteses.
a. Nós ______________ (trazer, pretérito perfeito simples) um bolo para o lanche.
b. No ano passado, tu ______________ (fazer, pretérito imperfeito) um sumo de amora delicioso.
c. No próximo ano, eles ______________ (ser, futuro simples) responsáveis pela organização.
d. Eles sabiam que nós ______________ (dar, pretérito mais-que-perfeito simples) um belo contributo.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 179


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FLEXÃO VERBAL 1 – MODO INDICATIVO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
Modo indicativo (tempos simples):
Presente: amo, bebe; Pretérito imperfeito: amava, bebia; Pretérito perfeito: amei, bebi;
Pretérito mais-que-perfeito: amara, bebera; Futuro: amarei, beberei…
Modo indicativo (tempos compostos):
Pretérito perfeito: tenho amado, tenho bebido; Pretérito mais-que-perfeito: tinha amado, tinha
bebido; Futuro: terei amada, terei bebido…

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.3).
1.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito simples do
indicativo é
(A) O jovem concluíra o trabalho naquela tarde.
(B) O jovem concluiu o trabalho naquela tarde.
(C) O jovem conclui o trabalho naquela tarde.

1.2. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito composto do
indicativo é
(A) Durante a semana, a Susana tem ido à praia.
(B) Durante a semana, a Susana terá ido à praia.
(C) Durante a semana, a Susana tinha ido à praia.

1.3. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito mais-que-perfeito composto é
(A) A Luísa tinha reparado o computador na semana anterior.
(B) A Luísa reparara o computador na semana anterior.
(C) A Luísa reparava o computador na semana anterior.

2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a completares as frases com a forma


verbal indicada entre parênteses.

Coluna A Coluna B
A. __________ (imperativo)! – disse a Maria. 1. tinha levantado
B. O Rui _________ (pretérito mais-que-perfeito composto) 2. terá levantado
uma pedra enorme. 3. levanta-te
C. Amanhã, já o nevoeiro __________ (futuro composto). 4. teria levantado

3. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos do modo indicativo indicado
entre parênteses.
a. Nós ______________ (trazer, pretérito perfeito simples) um bolo para o lanche.
b. No ano passado, tu ______________ (fazer, pretérito imperfeito) um sumo de amora delicioso.
c. No próximo ano, eles ______________ (ser, futuro simples) responsáveis pela organização.

180 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FLEXÃO VERBAL 2 – MODO CONJUNTIVO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A ao seu tempo e modo na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. É importante que ele venha connosco. 1. Presente do conjuntivo
B. Se nós pudermos, falaremos contigo. 2. Pretérito imperfeito do
C. Embora ele tivesse falado com calma, não percebi conjuntivo
nada. 3. Pretérito perfeito do
D. Ele enviou informações para que tu pudesses conjuntivo
acompanhar a aula. 4. Pretérito mais-que-
E. Eles pediram expressamente para que ele tenha tudo -perfeito do conjuntivo
completo. 5. Futuro do conjuntivo

2. Conjuga os verbos nos tempos indicados entre parênteses.


a. Ele queria que nós _______________ (ir, pretérito imperfeito do conjuntivo) ao museu.
b. Nós acreditamos que _______________ (haver, presente do conjuntivo) uma solução.
c. Se eles _______________ (ser, futuro do conjuntivo) simpáticos, todos ajudarão.
d. Ainda que _______________ (seguir, pretérito perfeito do conjuntivo) a receita, o bolo ficou
péssimo.
e. Caso tu _______________ (comer, pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo) aquele doce,
ficavas doente.
f. Se eu ______________ (poder, futuro simples do conjuntivo) ir contigo, não perderei a oportunidade.

3. Forma frases complexas, ligando as frases simples com a conjunção /locução conjuncional
indicada entre parênteses. Conjuga todos os verbos da oração subordinada no conjuntivo.
a. Ele pode telefonar-te. Fala com ele. (logo que)
_____________________________________________________________________________________________
b. O João preparou-lhe uma festa surpresa. Ela sentiu-se muito feliz. (a fim de que)
_____________________________________________________________________________________________
c. Podes levar este livro. Tu queres emprestá-lo ao João. (a menos que)
_____________________________________________________________________________________________
d. Tu leste este livro. Tu vais apresentá-lo à turma. (caso)
_____________________________________________________________________________________________
e. O pai deu-lhes impermeáveis. Eles protegem-se da chuva. (para que)
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 181


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FLEXÃO VERBAL 2 – MODO CONJUNTIVO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
Modo conjuntivo
Presente: ame, ames...; Pretérito imperfeito: amasse...; Pretérito perfeito: tenha amado; Pretérito
mais-que-perfeito: tivesse amado; Futuro simples: amar, amares; Futuro composto: tiver amado...

1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A ao seu tempo e modo na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. É importante que ele venha connosco. 1. Presente do conjuntivo
B. Se nós pudermos, falaremos contigo. 2. Pretérito imperfeito do
C. Embora ele tivesse falado com calma, não percebi conjuntivo
nada. 3. Pretérito perfeito do
D. Ele enviou informações para que tu pudesses conjuntivo
acompanhar a aula. 4. Pretérito mais-que-
E. Eles pediram expressamente para que ele tenha tudo -perfeito do conjuntivo
completo. 5. Futuro do conjuntivo

2. Conjuga os verbos nos tempos indicados entre parênteses.


a. Ele queria que nós _______________ (ir, pretérito imperfeito do conjuntivo) ao museu.
b. Nós acreditamos que _______________ (haver, presente do conjuntivo) uma solução.
c. Se eles _______________ (ser, futuro do conjuntivo) simpáticos, todos ajudarão.
d. Ainda que _______________ (seguir, pretérito perfeito composto do conjuntivo) a receita, o bolo
ficou péssimo.

3. Forma frases complexas, ligando as frases simples com a conjunção /locução conjuncional
indicada entre parênteses. Conjuga todos os verbos da oração subordinada no conjuntivo. Vê o
exemplo:
Ex.: Ele pode telefonar-te. Fala com ele. (logo que)
Logo que ele possa telefonar-te, fala com ele.
a. O João preparou-lhe uma festa surpresa. Ela sentiu-se muito feliz. (a fim de que)
_____________________________________________________________________________________________
b. Podes levar este livro. Tu queres emprestá-lo ao João. (a menos que)
_____________________________________________________________________________________________
c. Tu leste este livro. Tu vais apresentá-lo à turma. (caso)
_____________________________________________________________________________________________

182 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FLEXÃO VERBAL 3

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Identifica o tempo e o modo do verbo sublinhado em cada frase, associando os elementos das
duas colunas.

Coluna A Coluna B
A. A casa tinha sido um lar feliz. 1. Pretérito imperfeito do conjuntivo
B. Queria que fossemos ao seu encontro. 2. Presente do conjuntivo
C. Eles desejavam o livro premiado. 3. Pretérito mais-que-perfeito composto
do indicativo
D. Peço que venha a minha casa.
4. Pretérito imperfeito do indicativo
E. Embora tenha organizado a despensa, 5. Pretérito perfeito composto do
ela tem um ar desarrumado. conjuntivo

2. Completa a tabela com os verbos flexionados nos tempos do modo indicativo.


a. Noutros tempos ele fora um belo rapaz.
b. A melancia não cabia no saco.
c. Nós sonhámos com aquele vestido.
d. Eles tinham dito a verdade.
e. Tu tens feito tudo certo.
Indicativo
Pretérito Pretérito perfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que- Pretérito mais-que-
imperfeito simples composto -perfeito simples -perfeito composto

3. Completa a tabela com os verbos sublinhados flexionados nos tempos do modo conjuntivo.
a. É fundamental que ponham tudo no saco.
b. Embora tivesse partido, não o esqueciam.
c. Talvez tenha vindo ontem.
d. Se ele quisesse, era um génio.
e. Quando fores ao cinema, vê este filme.
F. Quando tiverem ouvido a música, voltam aqui.
Conjuntivo
Presente Pretérito Pretérito Pretérito Futuro Futuro
imperfeito perfeito mais-que-perf. simples composto
composto composto

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 183


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FLEXÃO VERBAL 3

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Identifica o tempo e o modo do verbo sublinhado em cada frase, associando os elementos das
duas colunas. (consulta os exemplos do exercício 3)

Coluna A Coluna B
A. A casa tinha sido um lar feliz. 1. Pretérito imperfeito do conjuntivo
B. Queria que fossemos ao seu encontro. 2. Presente do conjuntivo
C. Eles desejavam o livro premiado. 3. Pretérito mais-que-perfeito composto
do indicativo
D. Peço que venha a minha casa.
4. Pretérito imperfeito do indicativo
E. Embora tenha organizado a despensa, 5. Pretérito perfeito composto do
ela tem um ar desarrumado. conjuntivo

2. Completa a tabela com os verbos flexionados nos tempos do modo indicativo.


a. Noutros tempos ele fora um belo rapaz.
b. A melancia não cabia no saco.
c. Nós sonhámos com aquele vestido.
d. Eles tinham dito a verdade.
e. Tu tens feito tudo certo.
Indicativo
Pretérito Pretérito perfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-que- Pretérito mais-que-
imperfeito simples composto -perfeito simples -perfeito composto
Ex.: lia Ex.: andámos Ex.: tem andado Ex.: andara Ex.: tinha andado

3. Completa a tabela com os verbos sublinhados flexionados nos tempos do modo conjuntivo.

Conjuntivo
Presente Pretérito Pretérito Pretérito Futuro Futuro
imperfeito perfeito mais-que-perf. simples composto
composto composto
Ex.: ame Ex.: amasse Ex.: tenha amado Ex.: tivesse amado Ex.: amar Ex.: tiver amado

a. É fundamental que ponham tudo no saco.


b. Embora tivesse partido, não o esqueciam.
c. Talvez tenha vindo ontem.
d. Se ele quisesse, era um génio.
e. Quando fores ao cinema, vê este filme.

184 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL ÁTONO 1

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Estabelece a relação entre as frases da coluna A com as da coluna B, tendo em atenção o consti-
tuinte sublinhado e o pronome que o substitui.

Coluna A Coluna B
A. O João oferece o texto ao pai. 1. O João oferece-lhe o texto.
B. O João oferece os textos aos pais. 2. O João oferece-lhes o texto.
C. O João oferece o texto ao pai. 3. O João oferece-o ao pai.
D. O João oferece o texto aos pais. 4. O João oferece-os aos pais.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A forma correta do pronome que substitui o constituinte sublinhado na frase
“Vais ler o texto.” é
(A) -o.
(B) -lo.
(C) -no.
(D) lhe.

2.2. A forma correta do pronome que substitui o constituinte sublinhado na frase


“Eles receberam o texto.” é
(A) -no.
(B) o.
(C) -lo.
(D) lho.

3. Substitui o constituinte sublinhado pela forma adequada do pronome.


a. No museu, consultei estes mapas antigos.
_____________________________________________________________________________________________
b. Enviei um relatório detalhado aos investigadores.
_____________________________________________________________________________________________
c. Eles ofereceram-me vários livros.
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 185


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL ÁTONO 1

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
O complemento direto e o complemento indireto podem ser substituídos por pronomes pessoais átonos.
ͻ Os pronomes o, os, a, as substituem o complemento direto.
Ex.: Eu li o livro. ї Eu li-o.
ͻ Os pronomes lhe e lhes substituem o complemento indireto.
Ex.: Telefonei ao Pedro. ї Telefonei-lhe.

1. Estabelece a relação entre as frases da coluna A com as da coluna B, tendo em atenção o consti-
tuinte sublinhado e o pronome que o substitui.

Coluna A Coluna B
A. O João oferece o texto ao pai. 1. O João oferece-lhe o texto.
B. O João oferece os textos aos pais. 2. O João oferece-lhes o texto.
C. O João oferece o texto ao pai. 3. O João oferece-o ao pai.
D. O João oferece o texto aos pais. 4. O João oferece-os aos pais.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A forma correta do pronome que substitui o constituinte sublinhado na frase
“Vais ler o texto.” é
(A) -o.
(B) -lo.
(C) -no.
AJUDA
(D) lhe. Os pronomes pessoais o, a, os, as
podem apresentar diferentes
2.2. A forma correta do pronome que substitui o constituinte formas de acordo com a
terminação da forma verbal a
sublinhado na frase “Eles receberam o texto.” é que surgem ligados por um hífen.
(A) -no. ͻ verbos terminados em
-s, -r, -z ї lo(s); la(s)
(B) o. Ex.: Traz o livro. ї Trá-lo.
ͻ depois de um som nasal
(C) -lo. -am, -em, -ão, -õe ї
(D) lho. no(s); na(s)
Ex.: Leiam o livro. ї Leiam-no.

3. Substitui o constituinte sublinhado pela forma adequada do pronome.


a. No museu, consultei estes mapas antigos. (Compl. direto)
_____________________________________________________________________________________________
b. Enviei um relatório detalhado aos investigadores. (Compl. indireto)
_____________________________________________________________________________________________

186 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL ÁTONO 2

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Completa as frases, retirando da caixa um pronome que substitua corretamente o constituinte


sublinhado.

o x lo x no x lhe

a. – Traz o saco para cima! ї – Trá-_______ para cima.


b. – Que aconteceu ao João? ї Que _______ aconteceu?
c. Ele já avisou o amigo. ї Ele já _______ avisou.
d. Eles veem o filme. ї Eles veem-_______.

2. Reescreve a frase apresentada na caixa, introduzindo as palavras indicadas em cada alínea de


acordo com as indicações dadas entre parênteses.

O jovem escreveu-os.

a. não (antes do verbo) ________________________________________________________________________


b. nunca (antes do verbo) ______________________________________________________________________
c. Que…? (início da frase) __________________________________________________________
d. também (antes do verbo) ________________________________________________________

3. Seleciona, com um X, a opção que corresponde à substituição correta do constituinte sublinhado


pelo pronome pessoal na frase apresentada

Ninguém reconheceu os atores.

(A) Ninguém reconheceu-os. (C) Ninguém lhes reconheceu.


(B) Ninguém os reconheceu. (D) Ninguém reconheceu-lhes.

4. Substitui o constituinte sublinhado em cada frase pela forma correta do pronome pessoal. Faz as
alterações necessárias.
a. Os jovens sempre leram textos humorísticos aos amigos.
_____________________________________________________________________________________________
b. Eles ainda transmitem uma mensagem de bondade.
_____________________________________________________________________________________________
c. Onde ofereceste as prendas às irmãs?
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 187


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL ÁTONO 2

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Completa as frases, retirando da caixa um pronome que


AJUDA
substitua corretamente o constituinte sublinhado. A colocação dos pronomes na
frase tem as seguintes regras:
o x lo x no x lhe ͻ depois do verbo
വ nas frases afirmativas.
Ex.: Eu vi-o sair de casa.
a. – Traz o saco para cima! ї – Trá-_______ para cima.
ͻ antes do verbo
b. – Que aconteceu ao João? ї Que _______ aconteceu? വ nas frases com palavras
negativas.
c. Ele já avisou o amigo. ї Ele já _______ avisou. Ex.: Eu não o vi sair de casa.
d. Eles veem o filme. ї Eles veem-_______. വ nas frases iniciadas por
palavras interrogativas.
Ex.: Onde o viste?
2. Reescreve a frase apresentada na caixa, introduzindo as
palavras indicadas em cada alínea de acordo com as വ nas frases com alguns
indicações dadas entre parênteses. advérbios, como bem, mal, já,
ainda, talvez.
Ex.: Já o vi sair de casa.
O jovem escreveu-os.

a. não (antes do verbo) ________________________________________________________________________


b. nunca (antes do verbo) ______________________________________________________________________
c. Que…? (início da frase) __________________________________________________________
d. também (antes do verbo) ________________________________________________________

3. Seleciona, com um X, a opção que corresponde à substituição correta do constituinte sublinhado


pelo pronome pessoal na frase apresentada.

Ninguém reconheceu os atores.

(A) Ninguém reconheceu-os. (C) Ninguém lhes reconheceu.


(B) Ninguém os reconheceu. (D) Ninguém reconheceu-lhes.

4. Substitui o constituinte sublinhado em cada frase pela forma


AJUDA
correta do pronome pessoal. Faz as alterações necessárias. Os pronomes o, os, a, as
substituem complementos
a. Os jovens sempre leram textos humorísticos aos amigos. diretos.
Ex.: Eu li o livro. ї Eu li-o.
_______________________________________________________
b. Eles ainda transmitem uma mensagem de bondade. Os pronomes lhe e lhes
substituem complementos
_______________________________________________________ indiretos.
Ex.: Telefonei ao Pedro. ї
c. Onde ofereceste as prendas às irmãs? Telefonei-lhe.

_______________________________________________________

188 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL E MODIFICADOR DO NOME

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Associa os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Escreve o artigo rapidamente.
B. Leu um artigo polémico. 1. Modificador do grupo verbal
C. Vi a cadeira que compraste. 2. Modificador do nome
D. Falou do assunto ontem.

2. Preenche as tabelas com constituintes retirados das frases seguintes.


a. No momento seguinte, o caderno caiu.
b. As cadeiras azuis são as preferidas dos clientes.
c. Vende-se mobiliário nesta loja.
d. O jogo preferido dos jovens esgotou.

Modificador do grupo verbal Modificador do nome

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) Moro nesta avenida.
(B) Comprou uma casa nesta avenida.
(C) Gosto desta avenida.
(D) A minha favorita é esta avenida.

3.2. A única frase que não inclui um constituinte com a função de modificador do nome é
(A) As casas que têm porta verde são privadas.
(B) As janelas, que todos decoram com flores, são magníficas.
(C) Os jardins verdejantes são privados.
(D) Em cada casa, o jardim tem uma árvore.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 189


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL E MODIFICADOR DO NOME

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
Os modificadores são constituintes que não são exigidos pelo verbo ou pelo nome.
Isto é, são dispensáveis, a sua ausência não prejudica o sentido da frase.

1. Associa os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Escreve o artigo rapidamente.
B. Leu um artigo polémico. 1. Modificador do grupo verbal
C. Vi a cadeira que compraste. 2. Modificador do nome
D. Falou do assunto ontem.

2. Preenche as tabelas com constituintes retirados das frases. AJUDA


ͻ Modificador do grupo verbal – faz parte
a. No momento seguinte, o caderno caiu. do predicado e acrescenta informação
sobre o tempo, lugar, modo, causa...
b. As cadeiras azuis são as preferidas dos clientes. Pode ser eliminado da frase.
Ex.: Fiz ontem o TPC. / Fiz o TPC.
c. Vende-se mobiliário nesta loja.
ͻ Modificador do nome – modifica
d. O jogo preferido dos jovens esgotou. o sentido do nome e pode ser:
വ um adjetivo:
Ex.: O livro verde é meu.
Modificador Modificador
വ um grupo preposicional (de)
do grupo verbal do nome Ex.: O rapaz de verde é meu irmão.
വ uma oração subordinada adjetiva
relativa
Ex.: O livro, que estava em cima da
mesa, é meu.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) Moro nesta avenida.
(B) Comprou uma casa nesta avenida.
(C) Gosto desta avenida.

3.2. A única frase que não inclui um constituinte com a função de modificador do nome é
(A) As casas que têm porta verde são privadas.
(B) As janelas, que todos decoram com flores, são magníficas.
(C) Em cada casa, o jardim tem uma árvore.

190 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS E CONDICIONAIS

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Preenche as tabelas com frases apresentadas que incluam uma oração subordinada do tipo
indicado.
a. Caso faça sol, vou contigo ao parque.
b. Levo as sapatilhas para correr um pouco.
c. De manhã, fico em casa a fim de estudar a matéria.
d. Se concluir o meu trabalho, vou almoçar fora.

Oração subordinada adverbial final Oração subordinada adverbial condicional

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial final é
(A) O Luís foi para casa dele.
(B) No final, o Luís dirigiu-se para a saída.
(C) O Luís ofereceu-me um livro para rir.
(D) O Luís escreveu uma carta para a Verónica.

2.2. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional é
(A) Antes de sair, o João certificou-se de que tinha fechado a porta.
(B) O João nunca se aborrecia com os atrasos.
(C) O João perguntou-me se eu já tinha lido o livro.
(D) O João fica na biblioteca se ainda não tiver lido o livro.

3. Divide e classifica as orações das frases.


a. Desde que tenhas feito os trabalhos de casa, acompanhas a aula com facilidade.
_____________________________________________________________________________________________
b. O jovem posicionou-se na sala de modo a que o quadro ficasse visível.
_____________________________________________________________________________________________
c. Ele colocou várias questões a fim de esclarecer as suas dúvidas.
_____________________________________________________________________________________________
d. Caso a professora tivesse tempo, ele apresentaria o trabalho.
_____________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 191


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS E CONDICIONAIS

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Preenche as tabelas com frases apresentadas que incluam uma


AJUDA
oração subordinada do tipo indicado. As orações
subordinadas são
a. Caso faça sol, vou contigo ao parque. iniciadas por conjunções
ou locuções
b. Levo as sapatilhas para correr um pouco.
conjuncionais
c. De manhã, fico em casa a fim de estudar a matéria. subordinativas.

d. Se concluir o meu trabalho, vou almoçar fora. ͻ Finais – indicam a


finalidade, o objetivo
(para, para que, a fim
Oração subordinada adverbial Oração subordinada adverbial
de, a fim de que…)
final condicional ͻ Condicionais –
referem-se a uma
condição (se, caso,
a não ser que...)

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial final é
(A) O Luís foi para casa dele.
(B) O Luís ofereceu-me um livro para rir.
(C) O Luís escreveu uma carta para a Verónica.

2.2. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional é
(A) Antes de sair, o João certificou-se de que tinha fechado a porta.
(B) O João nunca se aborrecia com os atrasos.
(C) O João fica na biblioteca se ainda não tiver lido o livro.

3. Classifica as orações subordinadas adverbiais sublinhadas.


a. Se fizeres os trabalhos de casa, acompanhas a aula com facilidade.
_____________________________________________________________________________________________
b. O jovem posicionou-se na sala para que o quadro ficasse visível.
_____________________________________________________________________________________________
c. Ele colocou várias questões a fim de esclarecer as suas dúvidas.
_____________________________________________________________________________________________
d. Caso a professora tivesse tempo, ele apresentaria o trabalho.
_____________________________________________________________________________________________

192 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Completa cada frase com a conjunção subordinativa completiva adequada.


a. Os meus amigos disseram-me ____________ estariam aqui às 15h.
b. No final de cada sessão, ele perguntava ____________ eu tinha percebido.
c. Na sala, ninguém sabia ____________ devíamos sair.
d. Eu penso ____________ o filme é péssimo.

2. Sublinha em cada frase a oração subordinada substantiva completiva.


a. Ele afirmou que se sentia cansado quando a Rita chegou.
b. As participantes questionaram se o bilhete era gratuito se elas fossem voluntárias.
c. Nós queríamos que os inscritos na atividade tirassem fotografias que divulgassem o evento.
d. Os alunos, que estiveram no festival, contaram que estava imensa gente.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 a 3.3).
3.1. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Vi todos os filmes que contam esta história.
(B) Eles confirmaram que o filme contava esta história.
(C) Os jovens que viram este filme adoraram a história.
(D) O filme que ganhou um prémio muito conhecido estreia hoje.

3.2. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Eles perguntaram se nós íamos com eles.
(B) Vou contigo ao cinema se conseguires bilhetes.
(C) Vou ver este filme se não me contares a história.
(D) Eu vou se tu fores comigo.

3.3. A única frase que não inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Ninguém acreditava que o filme demorava três horas.
(B) Não sabia se todos tinham compreendido o filme.
(C) Todos ficaram felizes por ver o filme que estreou ontem.
(D) Os críticos escreviam que era o melhor filme do ano.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 193


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
As orações subordinadas substantivas completivas completam o significado de determinados verbos
(exemplo de verbos que pedem oração completiva: afirmar, declarar, dizer, concluir, prometer, pedir,
perguntar, descobrir, fingir, pensar, reconhecer, saber, desejar, esperar, querer...)
ͻ As orações completivas são introduzidas por que, se, para.

1. Completa as frases com a conjunção subordinativa completiva adequada.


a. Os meus amigos disseram-me ____________ estariam aqui às 15h.
b. No final de cada sessão, ele perguntava ____________ eu tinha percebido.
c. Na sala, ninguém sabia ____________ devíamos sair.
d. Eu penso ____________ o filme é péssimo.

2. Sublinha em cada frase a oração subordinada substantiva completiva.


a. Ele afirmou que se sentia cansado.
b. As participantes questionaram se o bilhete era gratuito.
c. Nós queríamos que os inscritos na atividade tirassem fotografias.
d. Os alunos, que estiveram no festival, contaram que estava imensa gente.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 a 3.3).
3.1. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Vi todos os filmes que contam esta história.
(B) Eles confirmaram que o filme contava esta história.
(C) Os jovens que viram este filme adoraram a história.

3.2. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Eles perguntaram se nós íamos com eles.
(B) Vou contigo ao cinema se conseguires bilhetes.
(C) Vou ver este filme se não me contares a história.

3.3. A única frase que não inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Ninguém acreditava que o filme demorava três horas.
(B) Não sabia se todos tinham compreendido o filme.
(C) Todos ficaram felizes por ver o filme que estreou ontem.

194 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RELATIVAS

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Completa as frases, retirando da caixa uma palavra relativa que introduza adequadamente a oração.
Procede às alterações necessárias.

que x quem x o qual x onde x cujo

a. O computador _________ ofereci ao João é rápido.


b. O jogo, _________ vitória pertence ao Rui, é um sucesso.
c. Lembras-te do programa a _________ me referi ontem?
d. O meu amigo com _________ joguei ontem ganhou a competição.
e. O computador _________ jogámos era muito rápido.

2. Preenche as tabelas com as orações retiradas das frases apresentadas.


a. Conheci um jovem que faz programação de jogos.
b. O jogo, que está a ter muita adesão, foi divulgado na televisão.
c. O espaço onde decorreu o encontro tinha muita tecnologia.
d. A turma, cujo professor sabe informática, veio participar.

Oração subordinada adjetiva relativa Oração subordinada adjetiva relativa


explicativa restritiva

3. Identifica e classifica como explicativas ou restritivas as orações subordinadas adjetivas relativas


presentes no texto.

A sala onde realizaram a conferência em que me tinha inscrito era enorme. Lá, estavam
aqueles aos quais eu me referi ontem. Eram especialistas cuja forma de vida implicava sempre
um computador, onde guardavam tudo. Os organizadores, que contavam com o sucesso,
estavam radiantes.

________________________________________________________________________________________________
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Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 195


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RELATIVAS

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Completa as frases, retirando da caixa uma palavra relativa que introduza adequadamente a oração.
Procede às alterações necessárias.

que x quem x o qual x onde x cujo

a. O computador _________ ofereci ao João é rápido.


b. O jogo, _________ vitória pertence ao Rui, é um sucesso.
c. Lembras-te do programa a _________ me referi ontem?
d. O meu amigo com _________ joguei ontem ganhou a competição.
e. O computador _________ jogámos era muito rápido.

AJUDA
2. Assinala nas tabelas as alíneas que incluam as respetivas orações As orações subordinadas
sublinhadas. adjetivas relativas são iniciadas
por uma palavra relativa (que,
a. Conheci um jovem que faz programação de jogos. quem, o qual, a qual, os quais,
as quais, onde; cujo, cuja,
b. O jogo, que está a ter muita adesão, foi divulgado na televisão. cujos, cujas).

c. O espaço onde decorreu o encontro tinha muita tecnologia. Como podes distinguir estas
duas orações?
d. A turma, cujo professor sabe informática, veio participar. ͻ Oração subordinada adjetiva
relativa restritiva (não tem
vírgulas).
Oração subordinada adjetiva Oração subordinada adjetiva Ex.: O livro que eu li é muito
relativa explicativa relativa restritiva interessante.
ͻ Oração subordinada adjetiva
relativa explicativa (surge
entre vírgulas).
Ex.: O livro, que deixei em
tua casa, não é meu.

3. Classifica como explicativas ou restritivas as orações subordinadas adjetivas relativas sublinhadas


no texto.

A sala onde realizaram a conferência era enorme. Lá, estavam os especialistas cuja forma
de vida implicava sempre um computador, onde guardavam tudo. Os organizadores, que
contavam com o sucesso, estavam radiantes.

________________________________________________________________________________________________
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196 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FORMAÇÃO DE PALAVRAS

Nome ______________________________________________________________________ Turma ________ Data ___________

1. Associa as palavras na coluna A ao seu processo de formação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Saltear
B. Fim de semana 1. Palavra derivada
C. Recomeçar 2. Palavra composta
D. Hidroavião

2. Distribui as palavras em função do seu processo de formação.


caça desleal biforme cana-de-açúcar incerteza

pedinte águia-real intrujice anoitecer monocultura

Derivação por
prefixação
Derivação por
sufixação
Derivação por
parassíntese
Derivação
não afixal
Composição
por radicais
Composição
por palavras

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A única palavra derivada por prefixação é
(A) perfeito.
(B) apresentar.
(C) interpretar.
(D) ilegal.

3.2. A única palavra que não é derivada por sufixação é


(A) intriguista.
(B) amoroso.
(C) pequeno.
(D) completamente.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 197


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

FORMAÇÃO DE PALAVRAS

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

AJUDA
As palavras podem formar-se por:
ͻ Derivação (acrescenta-se um afixo – prefixo ou sufixo – a uma base).
ͻ Composição (associam-se radicais, radicais e palavras ou palavras).

1. Associa as palavras da coluna A ao seu processo de formação na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Saltear [salto (base) + -ear (sufixo)]
B. Fim de semana [junção de 3 palavras] 1. Palavra derivada
C. Recomeçar [re- (prefixo) + começar (base)] 2. Palavra composta
D. Hidroavião [hidro (radical) + avião (palavra)]

2. Completa o esquema, distribuindo as palavras em função do seu processo de formação.

AJUDA
As palavras formadas por derivação com afixos, podem ser classificadas por:
ͻ prefixação – prefixo + forma base.
Ex.: des- (prefixo) + fazer (forma base) ї desfazer
ͻ sufixação – forma base + sufixo.
Ex.: esperto (forma base) + -eza (sufixo) ї esperteza

palavra derivada por…


a. desleal: _______________ + _______________ _________________________
b. incessante: _______________ + _______________ _________________________
c. certeiro: _______________ + _______________ _________________________
d. incompleto: _______________ + _______________ _________________________

3. Completa o esquema, distribuindo as palavras em função do seu processo de formação.

AJUDA
As palavras formadas por composição podem ser formadas por:
ͻ radical + radical – biologia [bio (radica) + logia (radical)]
ͻ radical + palavra – ciberespaço [ciber (radical) + espaço (palavra)]
ͻ palavra + palavra – amor-perfeito [amor (palavra) + perfeito (palavra)]

palavra derivada por…


a. monocultura: _______________ + _______________ _________________________
b. águia-real: _______________ + _______________ _________________________
c. biforme: _______________ + _______________ _________________________

198 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

PONTUAÇÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Em cada frase introduz o sinal de pontuação em falta.


a. Rita vem cá.
b. O João acabou de chegar
c. Gosto deste livro por duas razões a escrita e a história.
d. Que belo passeio
e. Não queres vir comigo
f. Ele ficou cansado e

2. Justifica o sinal de pontuação destacado a cor em cada frase.


a. Ele está aborrecido: não conseguiu terminar o trabalho.
_____________________________________________________________________________________________
b. – Hoje fico cá, acrescentou o Rui.
_____________________________________________________________________________________________
c. – Sim, concordo.
_____________________________________________________________________________________________
d. Os bolos, que são de caramelo, são ótimos.
_____________________________________________________________________________________________
e. A Rita disse:
– Vem comigo!
_____________________________________________________________________________________________
f. Quer ir, não quer…
_____________________________________________________________________________________________

3. Pontua corretamente o texto. Usa as maiúsculas quando necessário.

quando o dia chegou todos se sentiram felizes o espaço que tinha tudo era muito agradável
a Joana exclamou
nunca me vou esquecer disto
e acrescentou
querem vir dar um mergulho

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 199


Fichas de Gramática – Consolidação de Conteúdos – 7.o ano

PONTUAÇÃO

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

1. Em cada frase introduz o sinal de pontuação em falta. AJUDA


A pontuação tem
a. Rita vem cá. algumas regras:
ͻ ponto (.): assinala o fim
b. O João acabou de chegar de uma frase.
ͻ vírgula (,):
c. Gosto deste livro por duas razões a escrita e a história. - separa elementos
numa enumeração;
d. Que belo passeio - separa o vocativo do
e. Não queres vir comigo resto da frase;
- delimita os
f. Ele ficou cansado e modificadores;
- separa uma oração
subordinada quando
está antes de uma
2. Justifica o sinal de pontuação destacado a cor em cada frase. oração subordinante;
a. Ele está aborrecido: não conseguiu terminar o trabalho. - separa os advérbios
não e sim em início
__________________________________________________________________ de oração.
ͻ dois pontos (:):
b. – Hoje fico cá, acrescentou o Rui. introduzem o discurso
direto (fala de uma
__________________________________________________________________ personagem), uma
enumeração, uma
c. – Sim, concordo. explicação…
ͻ travessão (വ): assinala o
__________________________________________________________________ discurso direto.
ͻ ponto de interrogação
d. Os bolos, que são de caramelo, são ótimos. (?): usa-se para
assinalar uma pergunta.
__________________________________________________________________ ͻ ponto de exclamação
(!): marca uma frase de
e. A Rita disse: tipo exclamativo, de
– Vem comigo! tipo imperativo (ordem)
e uma interjeição.
__________________________________________________________________ ͻ reticências (…):
marcam a hesitação,
f. Quer ir, não quer… a dúvida...
__________________________________________________________________

3. Pontua corretamente o texto. Usa as maiúsculas quando necessário.

quando o dia chegou todos se sentiram felizes o espaço que tinha tudo era muito agradável
a Joana exclamou
nunca me vou esquecer disto
e acrescentou
querem vir dar um mergulho

200 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Trabalho – Soluções

Soluções – Fichas de Trabalho


FICHAS DE COMPREENSÃO DO ORAL FICHA 4 – PUBLICIDADE (p. 117)
1.1. (C)
FICHA 1 – APP PATRULHEIROS (p. 104) 1.2. (C)
1.1 (C) 1.3. (A)
1.2 (B) 1.4. (C)
1.3 (C)
2. (B), (C), (D)
FICHAS DE EDUCAÇÃO LITERÁRIA
FICHA 2 – AQUAMETRAGEM (p. 105)
1.1 (C) FICHA 1 – O CAVALEIRO DA DINAMARCA (p. 121)
1.2 (A) 1. (B), (D), (F)
1.3 (B) 2. O Cavaleiro teve uma reação de espanto perante a
1.4 (B) beleza tanto de Veneza como de Florença. No
entanto, achou a beleza de Florença diferente porque
FICHA 3 – É SÓ DESTA VEZ – SOCIEDADE PONTO VERDE era mais séria e solene.
(p. 106) 3. O Cavaleiro teve esta impressão porque os amigos do
1.1 (B) banqueiro Averardo falavam de tudo, desde
1.2 (C) astronomia, a matemática, a filosofia e artes. Todas
1.3 (B) as suas conversas revelavam uma grande sabedoria.
1.4 (A) 4. A – 3; B – 2; C – 1
5. Cavaleiro: curioso; Averardo: hospitaleiro; Filippo:
FICHA 4 – SOPA DE PEDRA SOLIDÁRIA (p. 107) conhecedor.
1.1 (B)
1.2 (A) FICHA 2 – “MESTRE FINEZAS” (p. 123)
1.3 (C) 1. Passado: contido, estático, assustado; Presente: à-
1.4 (B) -vontade, natural, descontraído.
2. O narrador refere que o tempo parecia passar muito
FICHA 5 – IMPRESSORA 3D CONSTRÓI CASA (p. 108) lentamente porque ele sentia-se muito assustado e
1.1 (C) com a sensação de que o corte de cabelo nunca mais
1.2 (C) acabava.
1.3 (A) 3. (D)
1.4 (B) 4. O teatro era para os habitantes da vila um momento
solene. Atitudes como a de jantar à pressa, vestir um
fato de cerimónia ou calçar sapatos “rebrilhantes”
FICHAS DE LEITURA comprovam a importância que este acontecimento
tinha. O facto de todas as famílias estarem presentes
FICHA 1 – BIOGRAFIA (p. 111) também comprova a importância do acontecimento.
1. (E) – (B) – (C) – (A) – (D) 5. (A), (C), (E)
2.1 (B)
2.2 (B) FICHA 3 – HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A
2.3 (D) ENSINOU A VOAR (p. 125)
2.4 (A) 1. Barlavento foi ao bazar do Harry para ajudar os
outros gatos que queriam saber se a gaivotinha era
FICHA 2 – ARTIGO DE OPINIÃO (p. 113) macho ou fêmea.
1.1 (C) 2. “examinou-lhe a cabeça e seguidamente levantou as
1.2 (A) penas que começavam a crescer-lhe na rabadilha.” (ll.
1.3 (C) 22-23).
2. 1 – (B); 2 – (C); 3 – (A) 3. A – 4; B – 2; C – 1; D – 3
4. a. Adjetivação; b. Metáfora; c. Personificação.
FICHA 3 – CRÍTICA (p. 115) 5. Foi dado o nome de Ditosa à gaivotinha porque se
1.1 (B) tratava de uma gaivota fêmea e porque Ditosa
1.2 (A) significava que ela tinha tido a sorte, a “dita”, de ter
2. (A), (C), (D) sido acolhida e ficado sob a proteção dos gatos.
3. A – 2; B – 3; C – 1
4. Por exemplo: FICHA 4 – “AVÓ E NETO CONTRA VENTO E AREIA” (p. 127)
ͻ “... fora já desiludiu vários críticos de cinema.” (l. 2) 1. A ação passa-se numa praia com sol e ondas baixas.
ͻ “...apesar da qualidade dos efeitos visuais ter sido Não havia vento e a água estava boa.
notada por todos, muitos dizem que o filme perdeu 2. A – 1 e 2; B – 1; C – 2; D – 1; E – 2
‘emoção’...” (ll. 7-9) 3. A expressão significa que a avó sentia que ainda
ͻ “... realismo ‘simplesmente alucinante’...” (ll. 23-24) confiavam nela, apesar da idade, para assumir a
responsabilidade de tomar conta do neto. Dessa
forma, sente-se útil.

Projeto Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 201


Fichas de Trabalho – Soluções

4. a. Comparação; b. Enumeração 5. Por exemplo: De acordo com a última estrofe, para o


5. O neto preocupa-se com a avó na medida em que, sujeito poético, “Amigo” é algo que exige esforço,
apesar de nadar para longe, nunca se afastava muito dedicação, mas que, ao mesmo tempo, traz
e regressava para junto dela para que não ficasse recompensas. No fim, amigo significa uma grande
preocupada. alegria e deve ser motivo de celebração.

FICHA 5 – “LADINO” (p. 129)


1. (B), (C), (E), (G), (H) FICHAS DE ESCRITA
2. A – 3; B – 1; C – 2
3. Ladino afirma que tem tudo aquilo de que um pardal FICHA 1 – TEXTO DE OPINIÃO (p. 139)
necessita: comida, sol e vida descansada. Isto bastava Proposta de texto
para que ele se sentisse feliz. As visitas de estudo são sempre um momento
4. Ladino tem sobrevivido ao longo dos anos devido à importante no ano escolar. Os alunos que participam nesta
sua experiência que lhe ensinou que o frio é uma atividade envolvem-se emocionalmente e aprendem
grande ameaça porque pode trazer pneumonias que muitas coisas novas. A meu ver, todas as escolas deveriam
causam a morte. Por essa razão, sempre que há frio, realizar mais visitas de estudo, nomeadamente ao
ele protege-se imediatamente junto ao calor da estrangeiro.
chaminé da cozinha. As visitas de estudo são um importante momento onde
5. (D) é possível aprender sobre diversos assuntos distintos:
história, geografia, matemática, português e até línguas
FICHA 6 – LEANDRO, REI DA HELÍRIA (p. 131) estrangeiras. Esta aprendizagem é feita de forma mais
1. (A), (D), (E), (G) descontraída e motivada porque todos os alunos acabam
2. Apesar de o Rei ter tomado decisões muito duras, por se interessar por aquilo que é novidade e se apresenta
Violeta declara o seu amor pelo seu pai como forma de ao vivo. Será mais interessante conhecer um monumento
procurar mostrar-lhe que ele está a ser injusto com ela. por dentro, vendo-o, sentindo-o, ou apenas por vídeos,
3. A – 2; B – 1; C – 4; D – 3 fotografias ou textos? A resposta parece óbvia!
4. O Rei proíbe a plantação de violetas porque estas As visitas de estudo são também um momento
flores têm o nome da filha. Trata-se de um nome que importante do ponto de vista das relações humanas.
ele quer que seja esquecido no reino. Ficamos a conhecer melhor os colegas. Por vezes, até
5. As didascálias indicam a movimentação das alguns que mal conhecíamos na escola. Temos uma
personagens em palco (“Príncipe Reginaldo sai do relação mais próxima com os professores e oportunidade
lugar onde estava e coloca-se diante do rei” (l. 23) e de falar com eles sobre outros assuntos que vão além das
referem o tom de voz a adotar pelas personagens matérias escolares.
(“aos gritos” (l. 35). Por todas estas razões, as visitas de estudo permitem
aprendizagens muito diferentes daquelas que se realizam
FICHA 7 – “POEMA DO FECHO ÉCLAIR” (p. 133) na escola, o que justifica plenamente que se realizem
1. (B), (C), (E), (F), (G) com maior frequência.
2. a. “Comia num prato / de prata lavrada / girafa (195 palavras)
trufada” (vv. 6-8); b. “Tapetes flamengos, / combates
de galos, / alões e podengos, / falcões e cavalos.” FICHA 2 – TEXTO EXPOSITIVO (p. 140)
(vv. 18-21); c. “e a tíbia de um santo / guardada num Proposta de texto
frasco.” (vv. 28-29); d. “Foi dono da Terra, / foi senhor A igualdade de género refere-se à necessidade de se
do Mundo,” (vv. 30-31); e. “Tinha tudo, tudo / sem respeitarem os direitos e deveres em termos iguais,
peso nem conta,” (vv. 38-39) independentemente de se ser homem ou mulher.
3. Com a referência a pedras e metais preciosos, coloca- Atualmente, já estão definidas leis e normas que
-se em destaque o poder e a riqueza do rei Filipe II. garantem que não deve haver desigualdade de tratamento
4. A estrofe final mostra que o rei, embora fosse dono entre homens e mulheres, perante os mesmos contextos.
do mundo e muito rico, não podia ter o que ainda não Assim, a lei já prevê o direito do pai e da mãe de acederem
existia. Neste caso, um fecho éclair. a uma licença por nascimento de um filho. A maioria dos
5. a. sete estrofes; b. uma quintilha, três oitavas, uma países permite o acesso livre às diferentes profissões, não
quadra, uma décima e um dístico; c. rima emparelhada fazendo distinção de género, salvo em situações específicas
e interpolada (abaab); d. Redondilha menor (cinco relacionadas com o interesse coletivo e com a garantia da
sílabas métricas): Foi / do / no / da / te / rra integridade física da pessoa em causa.
Contudo, existem situações em que não se respeita
FICHA 8 – “AMIGO” (p. 135) este direito. São exemplos disso os países que impedem
1. O tema do poema é a amizade. O verso que as raparigas de estudar e que as obrigam a casar muito
comprova a minha escolha é “Inaugurámos a palavra jovens.
amigo” Concluindo, a igualdade de género é um direito
(v. 2). fundamental que nem sempre é respeitado.
2. A – 3; B – 4; C – 1; D – 2 (149 palavras)
3. a. Metáfora; b. Adjetivação (ou enumeração) FICHA 3 – RESUMO (p. 141)
4. O verso significa que os amigos não nos deixam estar Proposta: ideias-chave
sós. Quem tem amigos nunca está sozinho, mesmo ͻ Primeira parte (primeiro parágrafo) – o Dia da Mãe é
que estes não estejam presentes fisicamente. Por comemorado desde a época dos gregos e romanos,
isso, a solidão é derrotada. celebrando as mães de todos os deuses pagãos.
202 Projeto Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA
Fichas de Trabalho – Soluções

ͻ Segunda parte (do segundo ao quarto parágrafos) – FICHA 1B – NOME, ADJETIVO, DETERMINANTE,
Portugal celebra o Dia da Mãe em maio (associado ao PRONOME E INTERJEIÇÃO (p. 146)
mês da mãe de Cristo); nos Estados Unidos, o Dia da 1. Nome próprio: José, Porto; Nome comum: aluno;
Mãe foi criado pela feminista Anna Reese Jarvis, que Nome comum coletivo: multidão; Adjetivo qualificativo:
escolheu o dia associado à sua mãe; em 1914, o furiosa; Adjetivo numeral: primeiro, segunda.
presidente americano declarou esse dia feriado 2. a. Uns; b. Este; c. Que; d. meu.
nacional. 3. A – 4. B – 3, C – 1, D – 2
ͻ Terceira parte (dois últimos parágrafos) – são vários os 4. Por exemplo: a. Ui; b. Socorro; c. Olá; d. Credo.
países que celebram o Dia da Mãe; as datas vão
variando de acordo com a religião e as tradições FICHA 2A – FEMININO E NÚMERO DOS NOMES
religiosas de cada país. E ADJETIVOS (p. 147)
1. a. Chegou uma japonesa refilona que pediu um papel
Proposta de resumo: assinado pela diretora.; b. A rapariga era charlatã
O Dia da Mãe é celebrado em maio tanto em Portugal (charlatona), mas muito educada.; c. Aquele filme
como no Brasil. No entanto, as mães já são tem uma má atriz principal.
homenageadas desde a época dos antigos gregos e 2. a. Os bens eram para eles fundamentais.; b. Os
romanos, que honravam as deusas que simbolizavam as cidadãos podem entregar os documentos verde-claros
mães de todos os deuses. nas secretarias.; c. Nos papéis que lhes foram
Portugal celebra atualmente este dia em maio, pois entregues devem registar a vossa data de nascimento.
trata-se do mês de Maria, embora já o tenha celebrado a 3.1 (A)
8 de dezembro. Nos Estados Unidos, o Dia da Mãe foi 3.2 (C)
proposto pela feminista Anna Jarvis que escolheu o dia do 3.3 (C)
aniversário da morte da mãe. Conseguiu que esta data se 3.4 (B)
comemorasse em todo o país e que o próprio presidente,
em 1914, a declarasse feriado nacional. FICHA 2B – FEMININO E NÚMERO DOS NOMES
Vários países, por todo o mundo, celebram o Dia da E ADJETIVOS (p. 148)
Mãe, alguns no mesmo dia que Portugal e de acordo com 1. a. Chegou uma japonesa refilona que pediu um papel
as suas tradições. A maior parte das datas escolhidas está assinado pela diretora.; b. A rapariga era charlatã,
associada à religião. mas muito educada.; c. Aquele filme tem uma má
(141 palavras) atriz principal.
FICHA 4 – BIOGRAFIA (p. 142) 2. a. Os bens eram para eles fundamentais.; b. Os
Proposta de texto cidadãos podem entregar os documentos verde-claros
Jon Favreau nasceu a 19 de outubro de 1966, em nas secretarias.; c. Nos papéis que lhes foram
Queens, nos Estados Unidos da América. É casado, desde entregues devem registar a vossa data de nascimento.
2000, com a médica Joya Tillem e ambos têm três filhos: 3.1 (A)
um rapaz, Max, nascido em 2001, e duas raparigas, 3.2 (C)
Madeleine e Brighton, nascidas em 2003 e 2006, 3.3 (C)
respetivamente.
Como ator, participou em filmes como Homem de FICHA 3A – SUBCLASSES DO VERBO (p. 149)
Ferro, onde desempenha a personagem de motorista e 1. A – 3, B – 1, C – 2, D – 3, E – 2, F – 1
guarda-costas do famoso Tony Stark. Integrou o elenco 2.1 (A)
do filme O Lobo de Wall Street. Participou ainda na série 2.2 (A)
muito famosa Friends. 3. Verbo intransitivo: acabou; Verbo transitivo direto:
Como realizador, destacam-se os filmes Homem de ofereceram; Verbo transitivo indireto: telefonou,
Ferro I e II (2008 e 2010, respetivamente) e O livro da acreditou; Verbo transitivo direto e indireto:
selva (2016). Mais recentemente, em 2019, dirigiu o filme colocou, agradeceu.
dos estúdios da Disney, O Rei Leão.
FICHA 3B – SUBCLASSES DO VERBO (p. 150)
1. വϯ͕വϭ͕വ 2
2.1 (A)
FICHAS DE GRAMÁTICA 2.2 (A)
3. Verbo intransitivo: acabou; Verbo transitivo direto:
FICHA 1A – NOME, ADJETIVO, DETERMINANTE, ofereceram; Verbo transitivo indireto: telefonou;
PRONOME E INTERJEIÇÃO (p. 145) Verbo transitivo direto e indireto: colocou.
1. Nome próprio: José, Porto; Nome comum: aluno,
senhora; Nome comum coletivo: multidão, enxame; FICHA 4A – FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, PREDICADO
Adjetivo qualificativo: furiosa, simpática; Adjetivo E VOCATIVO (p. 151)
numeral: primeiro, segunda. 1. Sujeito simples: Todos os jovens; Os alunos de
2. a. Uns; b. Este; c. Que; d. meu; e. O. natação; Eles; Sujeito composto: Eu e a Rafaela; Os
3. A – 5, B – 1, C – 4, D – 2, E – 3 alunos e as alunas.
4. Por exemplo: a. Ui; b. Socorro; c. Olá; d. Credo. 2. Sujeito: b., e.; Vocativo: a., c., d.
3. a. Dorme; b. escolheu a Rita ontem; c. disseram a
verdade ao treinador; d. ficaram com o treinador
durante a tarde; e. espirrou durante toda a noite.

Projeto Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 203


Fichas de Trabalho – Soluções

FICHA 4B – FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, PREDICADO 3.


E VOCATIVO (p. 152) “O contador de histórias” – sujeito
1. Sujeito simples: Todos os jovens; Os alunos de “continuou o seu relato entusiasticamente” – predicado
natação; Eles; Sujeito composto: Eu e a Rafaela; Os “sobre a sua forma de contar histórias” – complemento
alunos e as alunas. oblíquo
2. Sujeito: b., e; Vocativo: a., c., d. “cativante” – predicativo do sujeito
3. a. Dorme; b. escolheu a Rita ontem; c. disseram a “Rita” – vocativo
verdade ao treinador; d. ficaram com o treinador “ao palco” – complemento oblíquo
durante a tarde; e. espirrou durante toda a noite. “ele” – sujeito
“naquele dia” – modificador do grupo verbal
FICHA 5A – FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO
DIRETO, INDIRETO E OBLÍQUO (p. 153) FICHA 8A – ORAÇÕES COORDENADAS (p. 159)
1. a. a matéria; b. questões e problemas; c. a resposta; 1. A – 5; B – 2; C – 1; D – 4; E – 3
d. os exercícios. 2. a. ͞ĐŽŵŽ ƚĂŵďĠŵ ĂũƵĚĂƌĂŵ ŽƐ ŽƵƚƌŽƐ͟ ї ŽƌĂĕĆŽ
2. a. aos alunos; b. à mãe; c. ao professor; d. ao professor. coordenada copulativa; b. “mas todos os grupos se
3. വϭ͖വϯ͖– 2; D – 2 ĞŵƉĞŶŚĂƌĂŵ ďĂƐƚĂŶƚĞ͟ ї ŽƌĂĕĆŽ ĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂ
4. (A), (C), (D), (E), (F) adversativa; c. “e ajudou os outros” ї ŽƌĂĕĆŽ
coordenada copulativa; d. ͞ŽƵ ǀŝĂŵ Ƶŵ ĨŝůŵĞ͟ ї
FICHA 5B – FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTO oração coordenada disjuntiva; e. “pois a porta da
DIRETO, INDIRETO E OBLÍQUO (p. 154) garagem abriu-ƐĞ͟їŽƌĂĕĆŽĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂĞdžƉůŝĐĂƚŝva
1. a. a matéria; b. os problemas; c. a resposta; d. os 3. Por exemplo: a. O Manuel ficou em casa, mas a Rita
exercícios. foi ao cinema.; b. O teu cão está a fazer uns olhos
2. a. aos alunos; b. à mãe; c. ao professor; d. ao professor. pequeninos, pois tem fome; c. O Rafael já me ligou
3. വϭ͖വϯ͖– 2; D – 2 três vezes, logo quer pedir-me alguma coisa.
4. (A), (C), (D), (E), (F)
FICHA 8B – ORAÇÕES COORDENADAS (p. 160)
FICHA 6A – FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO 1. A – 5; B – 2; C – 1; D – 4; E – 3
SUJEITO E COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA (p. 155) 2. a. Oração coordenada copulativa; b. Oração
1. a. felizes; b. médicas; c. satisfeito com o resultado; coordenada adversativa; c. Oração coordenada
d. exaustos; e. sentados; f. importante para o jogo. copulativa; d. Oração coordenada explicativa
2.1 (B) 3. Por exemplo: a. O Manuel ficou em casa, mas a Rita
2.2 (D) foi ao cinema; b. O teu cão está a fazer uns olhos
3. (A), (D) pequeninos, pois tem fome; c. O Rafael já me ligou
4. Predicativo do sujeito: “triste”; “os únicos”; “muito três vezes, logo quer pedir-me alguma coisa.
especiais”; Complemento agente da passiva: “por ele”.
FICHA 9A – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
FICHA 6B – FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO CAUSAIS E TEMPORAIS (p. 161)
SUJEITO E COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA (p. 156) 1. (A), (D)
1. a. felizes; b. médicas; c. satisfeito com o resultado; 2. (A), (B)
d. exaustos; e. sentados; f. importante para o jogo. 3. A – 1; B – 2; C – 2; D – 1
2.1 (B) 4. a. “Antes que se ponha o sol” їŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂ
2.2 (D) adverbial temporal; ͞ǀŽƵĚĂƌƵŵŵĞƌŐƵůŚŽ͟їŽƌĂĕĆŽ
3. (A), (D) subordinante; b. “O Rui veio comigo” ї ŽƌĂĕĆŽ
subordinante; ͞ĚĂĚŽ ƋƵĞ ƉƌĞĐŝƐĂǀĂ ĚĞ ďŽůĞŝĂ͟ ї
FICHA 7A – FUNÇÕES SINTÁTICAS (GLOBAL) (p. 157) oração subordinada adverbial causal; c. “Almoçámos
1. A – 1; B – 5; C – 4; D – 3 cedo” ї ŽƌĂĕĆŽ ƐƵďŽƌĚŝŶĂŶƚĞ; “visto que queríamos
2.1 (C) ĐĂůŵĂ ŶŽ ƌĞƐƚĂƵƌĂŶƚĞ͟ ї ŽƌĂĕĆŽ ƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂ
2.2 (B) adverbial causal; d. ͞ĞƐĚĞ ƋƵĞ ĨŽŝ ŶĂĚĂƌ͟ ї ŽƌĂĕĆŽ
3. subordinada adverbial temporal; “o Rui não saiu da
“O contador de histórias” – sujeito ĄŐƵĂ͟їŽƌĂĕĆŽƐƵďŽƌĚŝŶĂŶƚĞ.
“continuou o seu relato entusiasticamente” – predicado
“sobre a sua forma de contar histórias” – complemento FICHA 9B – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
oblíquo CAUSAIS E TEMPORAIS (p. 162)
“cativante” – predicativo do sujeito 1. (A), (D)
“Rita” – vocativo 2. (A), (B)
“ao palco” – complemento oblíquo 3. A – 1; B – 2; C – 2; D – 1
“ele” – sujeito 4. a. ͞ĚĂĚŽ ƋƵĞ ƉƌĞĐŝƐĂǀĂ ĚĞ ďŽůĞŝĂ͟ ї ŽƌĂĕĆŽ
“naquele dia” – modificador do grupo verbal subordinada adverbial causal; b. “visto que queríamos
ĐĂůŵĂ ŶŽ ƌĞƐƚĂƵƌĂŶƚĞ͟ ї ŽƌĂĕĆŽ ƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂ
FICHA 7B – FUNÇÕES SINTÁTICAS (GLOBAL) (p. 158) adverbial causal; c. ͞ĞƐĚĞ ƋƵĞ ĨŽŝ ŶĂĚĂƌ͟ ї ŽƌĂĕĆŽ
1. A – 1; B – 5; C – 4; D – 3 subordinada adverbial temporal.
2.1 (C)
2.2 (B)

204 Projeto Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA


Fichas de Trabalho – Soluções

FICHA 10A – FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA (p. 163) FICHA 13B – QUANTIFICADOR NUMERAL (p. 170)
1. (C), (D) 1. (A), (D), (F)
2. (B), (C) 2. Quantidade numérica precisa: três, cinco; Fração de
3.1 (D) uma quantidade: metade, décimo; Múltiplo de uma
3.2 (A) quantidade: dobro
4. a. No concurso, todos os prémios eram sempre 3. Por exemplo: a. dez; b. Metade, metade; c. triplo.
conquistados por aquele aluno.; b. Diversas tarefas 4. (D)
domésticas foram feitas pelo robô.; c. A atenção de
todos os presentes será conquistada pelo aspeto do FICHA 14A – ADVÉRBIO (p. 171)
robô. 1. A – 1; B – 5; C – 3; D – 2
2.1 (A)
FICHA 10B – FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA (p. 164) 2.2 (D)
1. (C), (D) 3. a. onde; b. Quando / Como; c. Contudo; d. Primeira-
2. (B), (C) mente; seguidamente; e. Como / Quando.
3.1 (C)
3.2 (A) FICHA 14B – ADVÉRBIO (p. 172)
4. a. No concurso, todos os prémios eram conquistados 1. A – 1; B – 5; C – 3; D – 2
por aquele aluno.; b. Diversas tarefas domésticas 2.1 (A)
foram feitas pelo robô.; c. A atenção dos participantes 2.2 (D)
será conquistada pelo aspeto do robô. 3. a. onde; b. Quando / Como; c. Primeiramente; seguida-
mente.
FICHA 11A – DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO
(p. 165) FICHA 15A – PREPOSIÇÃO (p. 173)
1. Discurso direto: b., c.; Discurso indireto: a., d. 1. Por exemplo: a. sob; b. por entre; c. desde; d. em
2.1 (D) direção a; e. ao lado de; f. a.
2.2 (A) 2. (A), (C), (D)
3. a. A professora ordenou ao Rogério que regressasse 3. (B), (C), (D)
naquele momento para sua casa; b. A colega explicou 4. Por exemplo: a. ao; b. na; c. pela; d. daquela;
que lá ele poderia tirar apontamentos; c. – Maria, e. Naquele; f. do.
podes vir comigo hoje comprar material? – pediu ele.
FICHA 15B – PREPOSIÇÃO (p. 174)
FICHA 11B – DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO 1. Por exemplo: a. sob; b. por entre; c. desde; d. em
(p. 166) direção a; e. ao lado de; f. a.
1. Discurso direto: b., c.; Discurso indireto: a., d. 2. (A), (C), (D)
2.1 (C) 3. (B), (C), (D)
2.2 (A) 4. Por exemplo: a. na; b. pela; c. daquela; d. Naquele; e. do.
3. a. A professora ordenou ao Rogério que regressasse
naquele momento para sua casa; b. – Maria, podes vir FICHA 16A – CONJUNÇÃO COORDENATIVA (p. 175)
comigo comprar material? – pediu ele. 1. A – 5; B – 1; C – 2; D – 4; E – 3
2.1 (A)
FICHA 12A – DETERMINANTE E PRONOMES (p. 167) 2.2 (D)
1.1 (C) 3. a. O jornalista não só escreveu um artigo com
1.2 (D) também deu uma entrevista.; b. Os leitores ora
2. a. Determinante possessivo; b. Determinante relativo; compram revistas ora preferem jornais.; c. O jornal
c. Pronome indefinido; d. Pronome demonstrativo; nem falava do incidente nem analisava a situação.
e. Pronome pessoal; f. Determinante demonstrativo
3. a. teu; b. Este; c. ele; d. Ninguém; e. que; f. Que. FICHA 16B – CONJUNÇÃO COORDENATIVA (p. 176)
1. A – 5; B – 1; C – 2; D – 4; E – 3
FICHA 12B – DETERMINANTE E PRONOMES (p. 168) 2.1 (A)
1.1 (C) 2.2 (D)
1.2 (C) 3. a. O jornalista não só escreveu um artigo como
2. A – 2; B – 1; C – 4; D – 3; E – 6; F – 5 também deu uma entrevista.; b. Os leitores ora
3. a. teu; b. Este; c. ele; d. Ninguém; e. que; f. seu; g. compram revista ora preferem jornais.; c. O jornal
que. nem falava do incidente nem analisava a situação.

FICHA 13A – QUANTIFICADOR NUMERAL (p. 169) FICHA 17A – CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL
1. (A), (D), (F) SUBORDINATIVA (p. 177)
2. Quantidade numérica precisa: três, cinco; Fração de 1. Causal: porque; Temporal: quando; Final: para;
uma quantidade: metade, décimo; Múltiplo de uma Condicional: Se; Completiva: que.
quantidade: dobro. 2.1 (C)
3. Por exemplo: a. dez; b. Metade, metade; c. triplo. 2.2 (A)
4. (D) 3. a. A não ser que; b. assim que; c. Visto que; d. a fim
de que; e. logo que.

Projeto Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 205


Fichas de Trabalho – Soluções

FICHA 17B – CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL FICHA 21A – COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL
SUBORDINATIVA (p. 178) ÁTONO 1 (p. 185)
1.1 (C) 1. A – 3; B – 4; C – 1; D – 2
1.2 (A) 2.1 (B)
2. a. A não ser que; b. assim que; c. visto que; d. a fim 2.2 (A)
de que. 3. a. No museu, consultei-os.; b. Enviei-lhes um relatório
detalhado.; c. Eles ofereceram-mos.
FICHA 18A – FLEXÃO VERBAL 1 – MODO INDICATIVO
(p. 179) FICHA 21B – COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL
1.1 (B) ÁTONO 1 (p. 186)
1.2 (D) 1. A – 3; B – 4; C – 1; D – 2
1.3 (A) 2.1 (B)
2. A – 4; B – 2; C – 1; D – 3 2.2 (A)
3. a. trouxemos; b. fazias; c. serão; d. déramos. 3. a. No museu, consultei-os.; b. Enviei-lhes um relatório
detalhado.
FICHA 18B – FLEXÃO VERBAL 1 – MODO INDICATIVO
(p. 180) FICHA 22A – COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL
1.1 (B) ÁTONO 2 (p. 187)
1.2 (A) 1. a. -lo; b. lhe; c. o; d. -no.
1.3 (A) 2. a. O jovem não os escreveu.; b. O jovem nunca os
2. A – 3; B – 1; C – 2 escreveu.; c. Que jovem os escreveu?; d. O jovem
3. a. trouxemos; b. fazias; c. serão. também os escreveu.
3. (B)
FICHA 19A – FLEXÃO VERBAL – MODO CONJUNTIVO 4. a. Os jovens sempre lhes leram textos humorísticos.;
(p. 181) b. Eles ainda a transmitem.; c. Onde lhas ofereceste? .
1. A – 1; B – 5; C – 4; D – 2; E – 3
FICHA 22B – COLOCAÇÃO DO PRONOME PESSOAL
2. a. fossemos; b. haja; c. forem; d. tenha seguido;
ÁTONO 2 (p. 188)
e. tivesses comido; f. puder.
1. a. -lo; b. lhe; c. o; d. -no
3. a. Logo que ele possa telefonar-te, fala com ele.
2. a. O jovem não os escreveu.; b. O jovem nunca os
b. O João preparou-lhe uma festa surpresa a fim de que
escreveu.; c. Que jovem os escreveu?; d. O jovem
ela se sentisse muito feliz. c. Podes levar o livro, mesmo
também os escreveu.
que queiras emprestá-lo ao João. d. Caso tenhas lido
3. (B)
este livro, vais apresentá-lo à turma. e. O pai deu-lhes
4. a. Os jovens sempre lhes leram textos humorísticos.;
impermeáveis para que eles se protegessem da chuva.
b. Eles ainda a transmitem.; c. Onde lhas ofereceste?
FICHA 19B – FLEXÃO VERBAL – MODO CONJUNTIVO FICHA 23A – MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL
(p. 182) E MODIFICADOR DO NOME (p. 189)
1. A – 1; B – 5; C – 4; D – 2; E – 3 1. A – 1; B – 2: C – 2; D – 1
2. a. fossemos; b. haja; c. forem; d. tenha seguido 2. Modificador do grupo verbal: “no momento seguinte”;
3. a. O João preparou-lhe uma festa surpresa a fim de “nesta loja”; Modificador do nome: “azuis”; “preferido
que ela se sentisse muito feliz.; b. Podes levar o livro, dos jovens”.
mesmo que queiras emprestá-lo ao João.; c. Caso 3.1 (B)
tenhas lido este livro, vais apresentá-lo à turma. 3.2 (D)

FICHA 20A – FLEXÃO VERBAL 3 (p. 183) FICHA 23B – MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL
1. A – 3; B – 1; C – 4; D – 2; E – 5 E MODIFICADOR DO NOME (p. 190)
2. Indicativo; Pretérito imperfeito: cabia; Pretérito perfeito 1. A – 1; B – 2: C – 2; D – 1
simples: sonhámos; Pretérito perfeito composto: tens 2. Modificador do grupo verbal: “no momento seguinte”;
feito; Pretérito mais-que-perfeito simples: fora; “nesta loja”; Modificador do nome: “azuis”; “preferido
Pretérito mais-que-perfeito composto: tinham dito. dos jovens”.
3. Conjuntivo; Presente: ponham; Pretérito imperfeito: 3.1 (B)
quisesse; Pretérito perfeito composto: tenha vindo; 3.2 (C)
Pretérito mais-que-perfeito composto: tivesse partido;
Futuro simples: fores; Futuro composto: tiverem ouvido. FICHA 24A – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
FINAIS E CONDICIONAIS (p. 191)
FICHA 20B – FLEXÃO VERBAL 3 (p. 184) 1. Oração subordinada adverbial final: “para correr um
1. A – 3; B – 1; C – 4; D – 2; E – 5 pouco”; “a fim de estudar a matéria”; Oração
2. Indicativo; Pretérito imperfeito: cabia; Pretérito perfeito subordinada adverbial condicional: “Caso faça sol”;
simples: sonhámos; Pretérito perfeito composto: tens “Se concluir o meu trabalho”.
feito; Pretérito mais-que-perfeito simples: fora; 2.1 (C)
Pretérito mais-que-perfeito composto: tinham dito. 2.2 (D)
3. Conjuntivo; Presente: ponham; Pretérito imperfeito: 3. a. “Desde que tenhas feito os trabalhos de casa” –
quisesse; Pretérito perfeito composto: tenha vindo; oração subordinada adverbial condicional; “acompanhas
Pretérito mais-que-perfeito composto: tivesse a aula com facilidade” – oração subordinante; b. “O jovem
partido; Futuro simples: fores. posicionou-se na sala” – oração subordinante; “de modo
206 Projeto Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA
Fichas de Trabalho – Soluções

a que o quadro ficasse visível” – oração subordinada 3. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva: “onde
adverbial final; c. “Ele colocou várias questões” – oração realizaram a conferência”; “cuja forma de vida
subordinante; “a fim de esclarecer as suas dúvidas” – implicava sempre um computador”; Oração
oração subordinada adverbial final; d. “Caso a professora subordinada adjetiva relativa explicativa: “onde
tivesse tempo” – oração subordinada adverbial guardavam tudo”; “que contavam com o sucesso”.
condicional; “ele apresentaria o trabalho” – oração
subordinante. FICHA 27A – FORMAÇÃO DE PALAVRAS (p. 197)
1. A – 1; B – 2; C – 1; D – 2
FICHA 24B – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 2. Derivação por prefixação: desleal, incerteza; Derivação
FINAIS E CONDICIONAIS (p. 192) por sufixação: intrujice, pedinte; Derivação não afixal:
1. Oração subordinada adverbial final: “para correr um caça; Derivação por parassíntese: anoitecer;
pouco”; “a fim de estudar a matéria”; Oração Composição por radicais: biforme, monocultura;
subordinada adverbial condicional: “Caso faça sol”; Composição por palavras: cana-de-açúcar, águia-real.
“Se concluir o meu trabalho”. 3.1 (D)
2.1 (B) 3.2 (C)
2.2 (C)
3. a. “Se fizeres os trabalhos de casa” – oração FICHA 27B – FORMAÇÃO DE PALAVRAS (p. 198)
subordinada adverbial condicional; b. “para que o 1. A – 1; B – 2; C – 1; D – 2
quadro ficasse visível” – oração subordinada adverbial 2. a. des- н ůĞĂů ї ƉĂůĂǀƌĂ ĚĞƌŝǀĂĚĂ ƉŽƌ ƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽ;
final; c. “a fim de esclarecer as suas dúvidas” – oração b. in- н ĐĞƐƐĂŶƚĞ ї palavra derivada por prefixação;
subordinada adverbial final; d. “Caso a professora c. certo + -ĞŝƌŽ ї ƉĂůĂǀƌĂ ĚĞƌŝǀĂĚĂ ƉŽƌ ƐƵĨŝdžĂĕĆŽ;
tivesse tempo” – oração subordinada adverbial d. in- нĐŽŵƉůĞƚŽїƉĂůĂǀƌĂĚĞƌŝǀĂĚĂƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽ
condicional. 3. a. ŵŽŶŽ н ĐƵůƚƵƌĂ ї ƉĂůĂǀƌĂ ĐŽŵƉŽƐƚĂ ƉŽƌ ƌĂĚŝĐĂů Ğ
palavra; b. ĄŐƵŝĂ н ƌĞĂů ї ƉĂůĂǀƌĂ ĐŽŵƉŽƐƚĂ ƉŽƌ
FICHA 25A – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA palavras; c. ďŝ н ĨŽƌŵĞ ї ƉĂůĂǀƌĂ ĐŽŵƉŽƐƚĂ ƉŽƌ
COMPLETIVA (p. 193) radical e radical.
1. a. que; b. se; c. se; d. que
2. a. “que se sentia cansado”; b. “se o bilhete era FICHA 28A – PONTUAÇÃO (p. 199)
gratuito”; c. “que os inscritos na atividade tirassem 1. a. , (vírgula); b. . (ponto final); c. : (dois pontos); d. !
fotografias”; d. “que estava imensa gente”. (ponto de exclamação); e. ? (ponto de interrogação); f. …
3.1 (B) (reticências).
3.2 (A) 2. a. ŽŝƐ ƉŽŶƚŽƐ ї ŝŶƚƌŽĚƵnjĞŵ ƵŵĂ ĞdžƉůŝĐĂĕĆŽ;
3.3 (C) b. dƌĂǀĞƐƐĆŽ ї ĂƐƐŝŶĂůĂ Ž ĚŝƐĐƵƌƐŽ ĚŝƌĞƚŽ; c. Vírgula
їŵĂƌĐĂŽĂĚǀĠƌďŝŽĞŵŝŶşĐŝŽĚĞĨƌĂƐĞ; d. sşƌŐƵůĂƐї
FICHA 25B – ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA delimitam a oração subordinada adjetiva relativa
COMPLETIVA (p. 194) explicativa; e. ŽŝƐ ƉŽŶƚŽƐ ї ĂŶƵŶĐŝĂŵ Ž ĚŝƐĐƵƌƐŽ
1. a. que; b. se; c. se; d. que. direto; f. ZĞƚŝĐġŶĐŝĂƐїŵĂƌĐĂŵĂŚĞƐŝƚĂĕĆŽ͘
2. a. “que se sentia cansado”; b. “se o bilhete era 3.
gratuito”; c. “que os inscritos na atividade tirassem Quando o dia chegou, todos se sentiram felizes.
fotografias”; d. “que estava imensa gente”. O espaço, que tinha tudo, era muito agradável. A Joana
3.1 (B) exclamou:
3.2 (A) – Nunca me vou esquecer disto!
3.3 (C) E acrescentou:
– Querem vir dar um mergulho?
FICHA 26A – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
RELATIVAS (p. 195) FICHA 28B – PONTUAÇÃO (p. 200)
1. a. que; b. cuja; c. (a)o qual; d. quem; e. onde. 1. a. , (vírgula); b. . (ponto final); c. : (dois pontos); d. !
2. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa: (ponto de exclamação); e. ? (ponto de interrogação); f. …
“que está a ter muita adesão”; “cujo professor sabe (reticências).
informática”; Oração subordinada adjetiva relativa 2. a. ŽŝƐ ƉŽŶƚŽƐ ї ŝŶƚƌŽĚƵnjĞŵ ƵŵĂ ĞdžƉůŝĐĂĕĆŽ;
restritiva: “que faz programação de jogos”; “onde b. dƌĂǀĞƐƐĆŽ ї ĂƐƐŝŶĂůĂ Ž ĚŝƐĐƵƌƐŽ ĚŝƌĞƚŽ; c. Vírgula
decorreu o encontro”. їŵĂƌĐĂŽĂĚǀĠƌďŝŽĞŵŝŶşĐŝŽĚĞĨƌĂƐĞ; d. sşƌŐƵůĂƐї
3. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva: delimitam a oração subordinada adjetiva relativa
“onde realizaram a conferência”; “em que me tinha explicativa; e. ŽŝƐ ƉŽŶƚŽƐ ї ĂŶƵŶĐŝĂŵ Ž ĚŝƐĐƵƌƐŽ
inscrito”; “aos quais me referi ontem”; “cuja forma de direto; f. ZĞƚŝĐġŶĐŝĂƐїŵĂƌĐĂŵĂŚĞƐŝƚĂĕĆŽ͘
vida implicava sempre um computador”; Oração 3.
subordinada adjetiva relativa explicativa: “onde Quando o dia chegou, todos se sentiram felizes.
guardavam tudo”; “que contavam com o sucesso”. O espaço, que tinha tudo, era muito agradável. A Joana
exclamou:
FICHA 26B – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS – Nunca me vou esquecer disto!
RELATIVAS (p. 196) E acrescentou:
1. a. que; b. cuja; c. (a)o qual; d. quem; e. onde. – Querem vir dar um mergulho?
2. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa: b., d.;
Oração subordinada adjetiva relativa restritiva: a., c.

Projeto Português 7 x Fichas de Trabalho x ASA 207


PASSO
Testes de Avaliação*
(10 Testes de Avaliação em versão A e B)

• Soluções

Testes de Avaliação

* Disponível em formato editável em


Grelhas disponíveis em formato
Excel® em
Testes de avaliação

Testes de Avaliação 1
Unidade 1 – Texto não literário
Versão A .................................................................. 210
Versão B .................................................................. 219

Testes de Avaliação 2
Unidade 2 – Texto narrativo: O Cavaleiro da Dinamarca
Versão A .................................................................. 231
Versão B .................................................................. 239

Testes de Avaliação 3
Unidade 2 – Texto narrativo: “Avó e neto contra vento e areia”
Versão A .................................................................. 251
Versão B .................................................................. 259

Testes de Avaliação 4
Unidade 3 – Texto dramático: Leandro, Rei da Helíria
Versão A .................................................................. 271
Versão B .................................................................. 279

Testes de Avaliação 5
Unidade 4 – Texto poético
Versão A .................................................................. 291
Versão B .................................................................. 299

Propõe-se para cada teste a versão A e a versão B (este último para alunos com Medidas Seletivas ou
Adicionais de Suporte à Aprendizagem e Inclusão). Cada teste apresenta Matriz, Soluções e Grelhas de
®
Correção e Cotação em formato editável (Word ).

Na plataforma as Grelhas de Correção e Cotação estão disponíveis em formato editável


®
(Excel ). Permitem gerar:
x uma classificação global na última coluna, mediante o preenchimento dos campos na íntegra;
x uma classificação autónoma de cada domínio avaliado (cotada para 100%).

Todos estes recursos estão disponíveis na plataforma .


Teste de Avaliação 1 – Matriz (versão A)

.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 1 (versão A) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto não literário

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Notícia Itens de seleção
- escolha múltipla
Oralidade 12
- associação

Publicidade Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
- assunto Itens de construção 12
- elementos da publicidade - resposta restrita
Leitura - intenção persuasiva
Crítica Itens de seleção
- ideias principais - escolha múltipla
26
- características da crítica Itens de construção
- resposta curta
Conjugação verbal Itens de seleção
Classes de palavras - escolha múltipla
Gramática 20
ԟ subclasses do advérbio Itens de construção
ԟ subclasses do verbo - resposta curta
Texto de opinião Texto longo
- respeito pelo tema e pelas marcas
do género
Escrita 30
- construção de parágrafos
- estrutura do texto

O Professor ___________________________________________ Data _____________

210 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1A

.ͻ VERSÃO A ͻ.

1A Unidade – Texto não literário Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma notícia sobre a reciclagem de plástico
em Portugal.
Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, a
notícia e responde ao que é pedido.

Link: Reciclagem de plástico em Portugal está a ser “um falhanço” (até ao minuto 1:50) –
SIC Notícias

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da notícia.
1.1. Cada português produz, por ano, (3 pontos)

(A) setenta quilos de lixo e recicla apenas sete.


(B) sessenta quilos de lixo e pouco mais de sete são reciclados.
(C) sessenta quilos de lixo e recicla muito mais de sete.

1.2. A meta de reciclagem é (3 pontos)

(A) reciclar 12% de lixo em 2025.


(B) reciclar 55% do lixo urbano em 2025.
(C) reciclar 55% do plástico em 2025.

1.3. A Associação Zero defende o seguinte modelo de recolha de lixo: (3 pontos)

(A) uma maior cobertura na colocação dos ecopontos.


(B) uma maior aposta na separação das embalagens de plástico.
(C) um modelo de recolha seletiva, que passa pela recolha porta a porta.

1.4. A ideia de que quem recicla será premiado significa que (3 pontos)

(A) devolver garrafas de plástico corresponde a receber o dinheiro.


(B) quanto mais plástico reciclar, mais plástico recebe.
(C) quem reciclar mais plástico receberá mais dinheiro.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 211


Teste de Avaliação 1A

LEITURA [12 pontos]

Parte A

Observa a publicidade e responde às questões.

Por cada passageiro que passa num aeroporto da ANA, E comprometemo-nos a reduzi-las em 10% até 2012 –
são emitidas cerca de 24 toneladas de CO2e. Isto não trabalhando, principalmente, para melhorar a eficiência
inclui a eletricidade do aeroporto, as deslocações dos energética dos nossos aeroportos.
aviões e de veículos e o transporte dos passageiros para o A ANA está a fazer a sua parte. E conta consigo para fazer a
terminal. sua.
Na ANA pensamos que 24 toneladas de carbono são uma Os pequenos gestos contam. Usar os transportes públicos
bagagem demasiado pesada para o planeta. Por isso para chegar ao aeroporto. Transportar menos bagagem,
decidimos diminuí-la. ajudando a poupar combustível. Ou só levar para o avião
Começámos por medir, em 2008, as nossas emissões de revistas que conta realmente ler, são alguns exemplos do que
CO2e. pode fazer para ajudar.
É

212 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1A

1. Para cada item, seleciona com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. A publicidade destina-se a (3 pontos)

(A) promover viagens mais longas para destinos longínquos.


(B) alertar para os perigos que envolvem as viagens de avião.
(C) sensibilizar para a adoção de atitudes menos poluentes.
(D) recordar a proibição de viajar com excesso de bagagem.

1.2. A imagem da publicidade tem a intenção de (3 pontos)

(A) destacar a ideia do excesso de bagagem.


(B) mostrar que há carrinhos para a bagagem.
(C) revelar a diversidade de malas e sacos existentes.
(D) sugerir um modelo de bagagem mais ecológico.

1.3. O slogan “Vamos fazer juntos esta viagem. O destino: um planeta mais sustentável” (3 pontos)
aponta para a ideia de
(A) a empresa permitir ao utilizador a realização do objetivo visado.
(B) colaboração entre a empresa e o utilizador para concretizar o objetivo visado.
(C) dificuldade no percurso a realizar para se concretizar o objetivo visado.
(D) desafio à realização de viagens para concretizar o objetivo visado.

2. Completa as afirmações que sintetizam as ideias do texto argumentativo, usando três (3 pontos)
das expressões apresentadas nas caixas abaixo.

No texto argumentativo defende-se a ideia de que ____________________ e todos os


serviços relacionados são muito poluentes para ____________________. Daqui surge o
compromisso de procurar reduzir as emissões de CO2 e os viajantes são desafiados a
colaborar, reduzindo
____________________.

(b) os transportes
(a) o aeroporto (c) a bagagem
aéreos

(e) as atitudes
(d) o planeta
poluentes

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 213


Teste de Avaliação 1A

LEITURA [26 pontos]

Parte B

Lê a crítica e consulta as notas de vocabulário.

Hayao Miyazaki
Salvar o planeta, um filme de cada vez
De Nausicaa do Vale do Vento a A Viagem de Chihiro, o cineasta vem alimentando o imaginário com uma
consciência ecológica que hoje é vital. Parte da sua filmografia está agora na Netflix.

- Dizia-nos o secretário-geral da ONU, António Guterres, nas vésperas da Conferência da Ação


- Climática que organizou, que “a Natureza está zangada e está a devolver o golpe”. A frase caberia bem
- numa das cenas finais de Nausicaa do Vale do Vento, a longa-metragem de animação com que Hayao
- Miyazaki (Tóquio, 1941) inaugurou, em 1984, a filmografia dos Estúdios Ghibli. O mestre japonês do
5 anime, que a maioria conhecerá pelo menos graças ao Óscar ganho em 2003 por A Viagem de Chihiro
- (2002), tem-nos legado, nas últimas décadas, uma obra cheia de reflexões sobre a conflituosa relação
- entre o Homem e a Natureza, com algumas pistas sobre o que podemos, nestes dias de emergência
- global, fazer para apaziguar1 um planeta do qual nos desligámos.
- Enquanto esperamos pelo próximo filme de Miyazaki, a Netflix conseguiu ultrapassar as reticências
10 do génio japonês da animação em relação às plataformas de distribuição online e disponibilizou uma
- parte dos filmes produzidos pelos Estúdios Ghibli.
- As preocupações do realizador com o futuro da humanidade e do planeta entraram-nos casa
- adentro, quando a RTP nos pôs, semana a semana, a esperar para ver se Conan, o Rapaz do Futuro,
- e a sua amiga Lana (a rapariga de poderes telepáticos que comunicava com as gaivotas) impediam a
15 humanidade, ou o que sobrava dela num planeta pós-apocalipse2, de rebentar com o que restava da
- civilização.
- Em Nausicaa do Vale do Vento, num ambiente pós-apocalíptico2, “mil anos depois do fim da
- civilização industrial”, o tempo parece imenso, mas terá sido insuficiente para que os humanos
- perdessem as suas tentações belicistas3 e a pulsão de controlo de uma natureza envenenada, onde só
20 se pode circular com máscaras. A atmosfera irrespirável resulta de uma estratégia da própria Natureza
- para se proteger dos nossos ímpetos4, enquanto, às escondidas, vai purificando através das árvores,
- o ar e a água. O filme volta a dar movimento a uma narrativa que nos coloca entre a pureza daquelas
- crianças e a sede de poder dos adultos que procuram a chave para aceder à cidade mítica, que mais
- parece uma árvore gigante no céu. É de novo um filme em que Miyazaki, acompanhado, na banda
25 sonora, pelas composições magistrais de Joe Hisaishi, explora outra das suas grandes paixões, as
- máquinas voadoras.
- Eis-nos chegados a 2002, com A Viagem de Chihiro, a menina que vemos mudar de casa, triste, e
- tem de enfrentar os espíritos para salvar o país, numa viagem a um mundo paralelo, o de umas terras
- geridas por uma bruxa. Na verdade, e mais uma vez, tudo ali tem o sentido de questionar o nosso
30 papel no mundo. Obrigada a trabalhar para a feiticeira, Chihiro salva um ser imundo, lavando-o, até
- perceber que era o espírito de um rio que os humanos poluíram.
Abel Coentrão, Público, 19 de março de 2019 (texto adaptado).
VOCABULÁRIO:
1
apaziguar: acalmar.
2
pós-apocalipse/pós-apocalíptico: após a destruição total.
3
belicistas: que procuram a luta, o conflito.
4
ímpetos: movimentos impulsivos, violentos.

214 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1A

1. Apresenta o objeto cultural ao qual é feita a crítica, referindo o autor, os títulos tratados (5 pontos)
e o tipo de arte em análise.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

2. Assinala, com um X, os temas que os filmes de Miyazaki abordam. (4 pontos)

(A) a distribuição de mensagens online.


(B) o desejo humano de controlo da Natureza.
(C) os problemas da ONU.
(D) a ação protetora das crianças.
(E) a vingança da Natureza.
(F) o futuro do planeta.

3. Justifica o subtítulo “Salvar o planeta, um filme de cada vez”. (6 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

4. Refere os aspetos presentes nos vários filmes de Miyazaki destacados como positivos (6 pontos)
pelo autor da crítica.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

5. Associa cada um dos tópicos da coluna A aos aspetos referidos pelo crítico na coluna B. (5 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Obra de Miyazaki 1. Disponibilização de parte da obra do
autor.
B. Opção da Netflix 2. Reflexões sobre a relação de conflito
do Homem com a Natureza.
C. Banda sonora de Nausicaa 3. Resultado excecional.
do Vale do Vento

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 215


Teste de Avaliação 1A

GRAMÁTICA [20 pontos]

1.Conjuga os verbos nos tempos e modos indicados. (5 pontos)

a. Nós ___________ (ir, pretérito perfeito simples do indicativo) à exposição de banda desenhada.
b. Talvez tu não ___________ (poder, presente do conjuntivo) ler este livro.
c. Eles ___________ (ter, pretérito imperfeito do indicativo) tempo para concluir a leitura.
d. Se nós ___________ (falar, pretérito imperfeito do conjuntivo) com o autor, ele vinha.
e. O autor _________________ (desenhar, pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo)
uma história de ação.

2. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B. (3 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Ele estava cansado. 1. Verbo principal
B. Eu tinha feito tudo. 2. Verbo copulativo
C. Tu ficas com este livro. 3. Verbo auxiliar

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).

3.1. A única frase que inclui um advérbio de lugar é (3 pontos)

(A) Foi nesta sala que lançaram o livro.


(B) Naquele lugar lançaram um livro.
(C) O livro foi lançado na exposição.
(D) Cá ninguém conhece o livro.

3.2. A única frase que inclui um advérbio de inclusão é (3 pontos)

(A) Ninguém foi à exposição.


(B) Nem o João foi à exposição.
(C) Até o João foi à exposição.
(D) Todos foram à exposição.

4. Identifica a classe e subclasse das palavras sublinhadas. (6 pontos)

O livro premiado foi um sucesso. Todos compraram um exemplar de cada edição. A sua
história era sobre um herói que amanhã todos conheceriam.
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________

216 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1A

ESCRITA [30 pontos]

Do teu ponto de vista, a banda desenhada (BD) é um tipo de leitura interessante ou preferes
outros géneros?

Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 100 e um máximo de 160
palavras, em que defendas o teu ponto de vista.
O teu texto deve incluir:
ԟ a apresentação do teu ponto de vista;
ԟ a explicitação de, pelo menos, duas razões que justifiquem o teu ponto de vista;
ԟ uma breve conclusão.
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

FIM

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 217


Teste de Avaliação 1– Matriz (versão B)

.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 1 (versão B) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 1 – Texto não literário

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Notícia Itens de seleção
Oralidade - escolha múltipla 12

Publicidade Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
- assunto Itens de construção
12
- elementos da publicidade - resposta restrita
- intenção persuasiva
Leitura
Crítica Itens de seleção
- ideias principais - escolha múltipla
- características da crítica Itens de construção 26
- resposta curta

Conjugação verbal Itens de seleção


Classes de palavras - escolha múltipla
Gramática - subclasses do verbo Itens de construção 20
- subclasses do advérbio - resposta curta

Texto de opinião Texto longo


- respeito pelo tema e pelas marcas
do género
Escrita 30
- construção de parágrafos
- estrutura do texto

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 219


Teste de Avaliação 1B

.ͻ VERSÃO B ͻ.

1B Unidade – Texto não literário Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma notícia sobre a reciclagem do plástico
em Portugal.

Link: Reciclagem de plástico em Portugal está a ser “um falhanço” (até ao minuto 1:50) –
SIC Notícias

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, e


responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da notícia.
1.1. Cada português produz, por ano, (3 pontos)

(A) setenta quilos de lixo e recicla apenas sete.


(B) sessenta quilos de lixo e pouco mais de sete são reciclados.
(C) sessenta quilos de lixo e recicla muito mais de sete.

1.2. A meta de reciclagem é (3 pontos)

(A) reciclar 12% de lixo em 2025.


(B) reciclar 55% do lixo urbano em 2025.
(C) reciclar 55% do plástico em 2025.

1.3. A Associação Zero defende o seguinte modelo de recolha de lixo: (3 pontos)

(A) uma maior cobertura na colocação dos ecopontos.


(B) uma maior aposta na separação das embalagens de plástico.
(C) um modelo de recolha seletiva, que passa pela recolha porta a porta.

1.4. A ideia de que quem recicla será premiado significa que (3 pontos)

(A) devolver garrafas de plástico corresponde a receber o dinheiro.


(B) quanto mais plástico reciclar, mais plástico recebe.
(C) quem reciclar mais plástico receberá mais dinheiro.

220 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1B

LEITURA [12 pontos]

Parte A

Observa a publicidade e responde às questões.

Por cada passageiro que passa num aeroporto da ANA, E comprometemo-nos a reduzi-las em 10% até 2012 –
são emitidas cerca de 24 toneladas de CO2e. Isto não trabalhando, principalmente, para melhorar a eficiência
inclui a eletricidade do aeroporto, as deslocações dos energética dos nossos aeroportos.
aviões e de veículos e o transporte dos passageiros para o A ANA está a fazer a sua parte. E conta consigo para fazer a
terminal. sua.
Na ANA pensamos que 24 toneladas de carbono são uma Os pequenos gestos contam. Usar os transportes públicos
bagagem demasiado pesada para o planeta. Por isso para chegar ao aeroporto. Transportar menos bagagem,
decidimos diminuí-la. ajudando a poupar combustível. Ou só levar para o avião
Começámos por medir, em 2008, as nossas emissões de revistas que conta realmente ler, são alguns exemplos do que
CO2e. pode fazer para ajudar.
É

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 221


Teste de Avaliação 1B

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. A publicidade destina-se a (3 pontos)

(A) promover viagens mais longas para destinos longínquos.


(B) alertar para os perigos que envolvem as viagens de avião.
(C) sensibilizar para a adoção de atitudes menos poluentes.

1.2. A imagem da publicidade tem a intenção de (3 pontos)

(A) destacar a ideia do excesso de bagagem.


(B) mostrar que há carrinhos para a bagagem.
(C) revelar a diversidade de malas e sacos existentes.

1.3. O slogan “Vamos fazer juntos esta viagem. O destino: um planeta mais sustentável” (3 pontos)
aponta para a ideia de
(A) a empresa permitir ao utilizador a realização do objetivo visado.
(B) colaboração entre a empresa e o utilizador para concretizar o objetivo visado.
(C) dificuldade no percurso a realizar para se concretizar o objetivo visado.

2. Completa as afirmações que sintetizam as ideias do texto argumentativo, usando três (3 pontos)
das expressões apresentadas abaixo.

No texto argumentativo defende-se a ideia de que __________________ e todos os serviços


relacionados são muito poluentes para __________________. Daqui surge o compromisso
de procurar reduzir as emissões de CO2 e desafiam-se os viajantes a colaborar, reduzindo
___________________________ .

(b) os transportes
(a) o aeroporto (c) a bagagem
aéreos

(d) o planeta

222 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1B

LEITURA (26 pontos)

Parte B

Lê a crítica e consulta as notas de vocabulário.

Hayao Miyazaki
Salvar o planeta, um filme de cada vez
De Nausicaa do Vale do Vento a A Viagem de Chihiro, o cineasta vem alimentando o imaginário com uma
consciência ecológica que hoje é vital. Parte da sua filmografia está agora na Netflix.

- Dizia-nos o secretário-geral da ONU, António Guterres, nas vésperas da Conferência da Ação


- Climática que organizou, que “a Natureza está zangada e está a devolver o golpe”. A frase caberia bem
- numa das cenas finais de Nausicaa do Vale do Vento, a longa-metragem de animação com que Hayao
- Miyazaki (Tóquio, 1941) inaugurou, em 1984, a filmografia dos Estúdios Ghibli. O mestre japonês do
5 anime, que a maioria conhecerá pelo menos graças ao Óscar ganho em 2003 por A Viagem de Chihiro
- (2002), tem-nos legado, nas últimas décadas, uma obra cheia de reflexões sobre a conflituosa relação
- entre o Homem e a Natureza, com algumas pistas sobre o que podemos, nestes dias de emergência
- global, fazer para apaziguar1 um planeta do qual nos desligámos.
- Enquanto esperamos pelo próximo filme de Miyazaki, a Netflix conseguiu ultrapassar as reticências
10 do génio japonês da animação em relação às plataformas de distribuição online e disponibilizou uma
- parte dos filmes produzidos pelos Estúdios Ghibli.
- As preocupações do realizador com o futuro da humanidade e do planeta entraram-nos casa
- adentro, quando a RTP nos pôs, semana a semana, a esperar para ver se Conan, o Rapaz do Futuro,
- e a sua amiga Lana (a rapariga de poderes telepáticos que comunicava com as gaivotas) impediam a
15 humanidade, ou o que sobrava dela num planeta pós-apocalipse2, de rebentar com o que restava da
- civilização.
- Em Nausicaa do Vale do Vento, num ambiente pós-apocalíptico2, “mil anos depois do fim da
- civilização industrial”, o tempo parece imenso, mas terá sido insuficiente para que os humanos
- perdessem as suas tentações belicistas3 e a pulsão de controlo de uma natureza envenenada, onde só
20 se pode circular com máscaras. A atmosfera irrespirável resulta de uma estratégia da própria Natureza
- para se proteger dos nossos ímpetos4, enquanto, às escondidas, vai purificando através das árvores,
- o ar e a água. O filme volta a dar movimento a uma narrativa que nos coloca entre a pureza daquelas
- crianças e a sede de poder dos adultos que procuram a chave para aceder à cidade mítica, que mais
- parece uma árvore gigante no céu. É de novo um filme em que Miyazaki, acompanhado, na banda
25 sonora, pelas composições magistrais de Joe Hisaishi, explora outra das suas grandes paixões, as
- máquinas voadoras.
- Eis-nos chegados a 2002, com A Viagem de Chihiro, a menina que vemos mudar de casa, triste, e
- tem de enfrentar os espíritos para salvar o país, numa viagem a um mundo paralelo, o de umas terras
- geridas por uma bruxa. Na verdade, e mais uma vez, tudo ali tem o sentido de questionar o nosso
30 papel no mundo. Obrigada a trabalhar para a feiticeira, Chihiro salva um ser imundo, lavando-o, até
- perceber que era o espírito de um rio que os humanos poluíram.
Abel Coentrão, Público, 19 de março de 2019 (texto adaptado).
VOCABULÁRIO:
1
apaziguar: acalmar.
2
pós-apocalipse/pós-apocalíptico: após a destruição total.
3
belicistas: que procuram a luta, o conflito.
4
ímpetos: movimentos impulsivos, violentos.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 223


Teste de Avaliação 1B

1. Completa os tópicos que se seguem de acordo com o exemplo. (5 pontos)

a. Objeto cultural alvo da crítica: filmes (anime)


b. Títulos referidos: ________________________________________________________________
c. Autor/realizador dos filmes: ______________________________________________________

2. Assinala, com um X, os temas que os filmes de Miyazaki abordam. (4 pontos)

(A) a distribuição de mensagens online.


(B) o desejo humano de controlo da Natureza.
(C) os problemas da ONU.
(D) a ação protetora das crianças.
(E) a vingança da Natureza.
(F) o futuro do planeta.

3. Completa a afirmação. (6 pontos)

3.1. O subtítulo da crítica “Salvar o planeta, um filme de cada vez” significa que o realizador
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________

4. Retira do texto, entre as linhas 17 e 26, duas expressões que revelam a opinião positiva (6 pontos)
que o autor da crítica tem sobre os filmes.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

5. Associa cada um dos tópicos da coluna A aos aspetos referidos pelo crítico na coluna B. (5 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Obra de Miyazaki 1. Disponibilização de parte da obra do
autor.
B. Opção da Netflix 2. Reflexões sobre a relação de conflito
do Homem com a Natureza.
C. Banda sonora de Nausicaa 3. Resultado excecional.
do Vale do Vento

224 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1B

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Seleciona a forma verbal correta de acordo com os tempos e modos indicados entre (5 pontos)
parênteses
a. Ontem, nós fomos/vamos (pretérito perfeito simples do indicativo) à exposição
de banda desenhada.
b. Talvez tu não podes/possas (presente do conjuntivo) ler este livro.
c. Eles têm/tinham (pretérito imperfeito do indicativo) tempo para concluir a leitura.
d. Se nós falamos/falássemos (pretérito imperfeito do conjuntivo) com o autor, ele vinha.
e. O autor desenhara/desenhará (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) uma história
de ação.

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).

2.1. A única frase que inclui um advérbio de lugar é (4,5 pontos)

(A) Foi nesta sala que lançaram o livro.


(B) Naquele lugar lançaram um livro.
(C) Cá ninguém conhece o livro.

2.2. A única frase que inclui um advérbio de inclusão é (4,5 pontos)

(A) Ninguém foi à exposição.


(B) Nem o João foi à exposição.
(C) Até o João foi à exposição.

3. Identifica a classe e subclasse das palavras sublinhadas, a partir das propostas que (6 pontos)
te são dadas.
pronome indefinido ͻ determinante possessivo ͻ adjetivo qualificativo
determinante indefinido ͻ advérbio de tempo ͻ nome comum

O livro premiado foi um sucesso. Todos compraram um exemplar de cada edição. A sua
história era sobre um herói que amanhã todos conheceriam.
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 225


Teste de Avaliação 1B

ESCRITA [30 pontos]

Do teu ponto de vista, a banda desenhada (BD) é um tipo de leitura interessante ou


preferes outros géneros?

Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 80 e um máximo de 140 palavras,
em que defendas o teu ponto de vista.
O teu texto deve incluir:
ԟ a apresentação do teu ponto de vista;
ԟ a explicitação de, pelo menos, duas razões que justifiquem o teu ponto de vista;
ԟ uma breve conclusão.

A meu ver ______________________________________________________________________


___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Em primeiro lugar, ____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Em segundo lugar, ____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Em suma/concluindo, _________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

FIM

226 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 1

Soluções – Teste de Avaliação 1


ͻ VERSÃO A ͻ ͻ VERSÃO B ͻ
ORALIDADE – COMPREENSÃO ORALIDADE – COMPREENSÃO
1.1 (B) 1.1 (B)
1.2 (B) 1.2 (B)
1.3 (C) 1.3 (C)
1.4 (A) 1.4 (A)

LEITURA – PARTE A LEITURA – PARTE A


1.1 (C) 1.1 (C)
1.2 (A) 1.2 (A)
1.3 (B) 1.3 (B)
2. (b), (d), (c) 2. (b), (d), (c)

LEITURA – PARTE B LEITURA – PARTE B


1. Trata-se de uma apreciação crítica a algumas obras de 1. b. Nausicaa do Vale do Vento, Conan, o Rapaz do
Hayao Miyzaki, um realizador japonês de anime, Futuro e A Viagem de Chihiro; c. Hayao Miyzaki.
autor de filmes de animação como Nausicaa do Vale 2. (B), (D), (E), (F)
do Vento, Conan, o Rapaz do Futuro e A Viagem de 3.1 (sugestões) … vai alertando para as diferentes
Chihiro. ameaças que o planeta enfrenta; pretende que os
2. (B), (D), (E), (F) seus filmes contribuam para salvar o planeta...
3. O subtítulo aponta para o tema central de cada um 4. Por exemplo: “composições magistrais de Joe
dos filmes de animação de Hayao Miyazaki, que se Hisaishi” (l. 25); “explora outra das suas grandes
preocupa com a ação humana de destruição da paixões, as máquinas voadoras.” (ll. 25-26).
Natureza e com as formas de salvar o planeta e o 5. A – 2; B – 1; C – 3
futuro da Humanidade. GRAMÁTICA
4. O autor da crítica destaca os temas ambientais 1. a. fomos; b. possas; c. tinham; d. falássemos; e. tinha
relacionados com a destruição da Natureza, a ação desenhado.
destruidora dos adultos que se preocupam em 2.1 (C)
manter o poder e a ação das crianças para salvar o 2.2 (C)
mundo ou os locais onde habitam. 3. “premiado”: adjetivo qualificativo; “Todos”: pronome
5. A – 2; B – 1; C – 3 indefinido; “cada”: determinante indefinido; “sua”:
determinante possessivo; “história”: nome comum;
GRAMÁTICA “amanhã”: advérbio de tempo.
1. a. fomos; b. possas; c. tinham; d. falássemos; e. tinha
desenhado. ESCRITA
2. A – 2; B – 3; C – 1 A meu ver, a banda desenhada é um tipo de leitura
3.1 (D) interessante que todos devemos conhecer.
3.2 (C) Em primeiro lugar, porque a forma de contar a
4. “premiado”: adjetivo qualificativo; “Todos”: pronome história é diferente, pois envolve texto e imagens, o que
indefinido; “cada”: determinante indefinido; “sua”: torna a ação mais interessante e motivadora porque
determinante possessivo; “história”: nome comum; podemos ver o nossos heróis e os seus inimigos em lugar
“amanhã”: advérbio de tempo. de nos limitarmos a imaginá-los.
Em segundo lugar, porque é motivador ler um livro
ESCRITA com ilustrações, porque as imagens também contam
A meu ver, a banda desenhada é um tipo de leitura partes da história, descrevem personagens e situações e
interessante que todos devemos conhecer. contribuem para que a ação seja viva. Esta opção é
Em primeiro lugar, porque a forma de contar a enriquecedora, pois a história contada vai além do texto
história é diferente, pois envolve texto e imagens, o que e, por vezes, nem necessita dele.
torna a ação mais interessante e motivadora porque Em suma, a banda desenhada é um género muito
podemos ver o nossos heróis e os seus inimigos em lugar interessante, que deve ser lido, pois explora outras
de nos limitarmos a imaginá-los. Esta forma de ler pode formas de contar uma história. (130 palavras)
também ser importante para quem tem dificuldades em
ler textos mais densos.
Em segundo lugar, porque é motivador ler um livro
com ilustrações, porque as imagens também contam
partes da história, descrevem personagens e situações e
contribuem para que a ação seja viva. Esta opção é
enriquecedora, pois a história contada vai além do texto
e, por vezes, nem necessita dele. (147 palavras)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 227


228
TESTE 1
Oralidade Leitura – Parte A Leitura – Parte B Gramática Escrita Total
Versão A

Questão/Cotação 1.1 1.2 1.3 1.4 1.1 1.2 1.3 2 1 2 3 4 5 1 2 3.1 3.2 4

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 5 4 6 6 5 26 5 3 3 3 6 20 30 100
Teste de Avaliação 1 – Grelhas
TESTE 1
Oralidade Leitura – Parte A Leitura – Parte B Gramática Escrita Total
Versão B

Questão/Cotação 1.1 1.2 1.3 1.4 1.1 1.2 1.3 2 1 2 3.1 4 5 1 2.1 2.2 3

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 5 4 6 6 5 26 5 4,5 4,5 6 20 30 100
Teste de Avaliação 1 – Grelhas

229
Teste de Avaliação 2 – Matriz (versão A)

.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 2 (versão A) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Texto de informação / divulgação Itens de seleção
Oralidade - escolha múltipla 12

Biografia Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto 12
- dados biográficos

O Cavaleiro da Dinamarca Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens Itens de construção
Educação - identificação de factos - resposta curta
26
Literária - identificação de recursos Itens de associação
expressivos
- interpretação

Funções sintáticas Itens de associação


- modificador do grupo verbal Itens de seleção
- modificador do nome (apositivo - escolha múltipla
e restritivo) Itens de construção
Gramática 20
Formação de palavras - resposta curta
Classes de palavras
- preposição e locução prepositiva

Biografia Texto longo


- respeito pelo tema e pelas marcas
do género
Escrita 30
- construção de parágrafos
- estrutura do texto

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 231


Teste de Avaliação 2A

.ͻ VERSÃO A ͻ.

2A Unidade 2 – Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca Avaliação: _______________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a apresentação do livro Viagens, de Marco
Polo.

Áudio: “Viagens”, de Marco Polo, TSF

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O livro de viagens de Marco Polo é muito importante porque (3 pontos)

(A) contou como era viajar por mar da Europa para o Oriente.
(B) foi o primeiro a dar a conhecer um pouco da China na Europa.
(C) mostrou à China e ao Oriente como era a vida na Europa.

1.2. O livro de viagens foi escrito por (3 pontos)

(A) Marco Polo, que era um comerciante de Veneza.


(B) várias pessoas, entre as quais Marco Polo.
(C) um companheiro de prisão de Marco Polo.

1.3. O livro conta histórias recolhidas (3 pontos)

(A) ao longo de vinte e quatro anos de viagens.


(B) a partir do relato de um imperador amigo de Marco Polo.
(C) com base em relatos de habitantes de várias partes do Oriente.

1.4. Um dos costumes relatados no livro (3 pontos)

(A) é o casamento de filhos falecidos, entre os Tártaros.


(B) corresponde às festas dedicadas ao outro mundo pelos Tártaros.
(C) é o casamento de um filho falecido com uma jovem de uma família próxima.

232 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2A

LEITURA [12 pontos]

Figuras célebres
PEQUENOS (GRANDES) GÉNIOS INSPIRADORES
- LOUIS BRAILLE (1809-1852) WILLIAM KAMKWAMBA (1987- ) -
- Louis Braille tinha apenas três anos Entre 2000 e 2002, Malawi (país africano) -
- quando um acidente o fez perder a visão. passava por uma grande seca. Foi então que -
- Aos 12 anos, enquanto estudava no Royal William Kamkwamba, um rapaz de 14 anos, -
5 Institute for Blind Youth, começou a construiu um moinho com um sistema de 35
- trabalhar num sistema de leitura baseado captação de energia eólica com lixo e dois -
- em relevo, que facilitaria a leitura do livros de física. Depois de ser obrigado a sair -
- alfabeto por pessoas cegas. da escola pela pobreza que os seus pais -
- Assim, aos 15 anos apresentou o estavam a passar como agricultores, William -
10 Braille, uma linguagem de leitura e escrita continuou a visitar a biblioteca na qual 40
- que se mantém praticamente inalterada encontrou dois livros que mudaram a sua -
- há 200 anos e que já mudou a vida de vida. Com o objetivo de replicar o que tinha -
- milhões de invisuais. visto, com alguns destroços de lixo conseguiu -
irrigar a plantação do pai, aumentar a -
- RYAN HRELJAC (1991- ) colheita e mudar a sua vida e a da população. 45
15 Ryan Hreljac tinha
- apenas seis anos MALALA YOUSAFZAI (1997- ) -
- quando descobriu Em 2007, a cidade de Mingora, no -
- que muitas crianças Paquistão, foi ocupada pelos radicais talibãs -
- no continente africano e, a partir daí, as raparigas deixaram de poder -
20 não tinham acesso a água ir à escola e de participar em atividades 50
- potável. Em 1998, com a ajuda de culturais. Revoltada com a situação, Malala -
- familiares e amigos, conseguiu juntar Yousafzai, com apenas 11 anos, denunciou -
- parte do dinheiro necessário para os abusos praticados pelos talibãs contra -
- construir um poço que foi aberto em 1999 raparigas e mulheres. Aos poucos, a sua voz -
25 numa escola no Uganda. No mesmo ano, começou a ser ouvida no mundo e, por isso, 55
- foi criada a Ryan’s Well Foundation, que aos 15 anos, foi baleada na cabeça, mas -
- trabalha pelo acesso a água potável no conseguiu sobreviver. Transferida para o -
- mundo. Até hoje, foram construídos mais Reino Unido, a voz de Malala ganhou ainda -
- de 800 projetos e quase 800 mil pessoas mais força e tornou-se a porta-voz pela -
30 foram beneficiadas pela fundação. educação de raparigas e mulheres pelo 60
mundo com a icónica frase “Uma criança, -
um professor, um livro e uma caneta podem -
mudar o mundo.” -

Expressinho, separata do jornal Expresso, edição de 1 de junho de 2020.

Lê as biografias dos quatro jovens e responde às questões.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 233


Teste de Avaliação 2A

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O sistema de leitura Braille foi (3 pontos)

(A) desenvolvido por Louis aos três anos.


(B) desenvolvido por Louis após ter ficado cego.
(C) uma forma de Louis esquecer o acidente.
(D) desenvolvido por Louis aos 15 anos.

1.2. Hreljac dedica-se a (3 pontos)

(A) ajudar crianças no Uganda.


(B) fornecer água potável por todo o planeta.
(C) construir poços no Uganda.
(D) fornecer água potável a escolas.

1.3. O sistema de Kamkwamba foi construído a partir (3 pontos)

(A) do que aprendeu na escola.


(B) do que lhe ensinaram os pais agricultores.
(C) das tradições do Malawi.
(D) das leituras feitas na biblioteca.

1.4. As denúncias de Malala no Paquistão (3 pontos)

(A) relacionam-se com os abusos sofridos pelo género feminino.


(B) procuravam uma forma de acabar com o regime talibã.
(C) pretendiam juntar dinheiro para ajudar raparigas.
(D) visavam promover a sua partida para o Reino Unido.

234 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2A

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto e consulta a nota de vocabulário.

O Cavaleiro da Dinamarca
- വ Quando Dante tinha nove anos de idade, viu um dia na rua uma rapariguinha, tão jovem como
- ele, e que se chamava Beatriz. Beatriz era a criança mais bela de Florença: os seus olhos eram verdes
- e brilhantes, o seu pescoço alto e fino, os seus cabelos leves e loiros, trémulos sob a brisa. E caminhava
- com ar tão puro, tão grave e tão honesto que lembrava as madonas1 que estão pintadas nas nossas
5 igrejas. Dante amou-a desde essa idade e desde esse primeiro encontro. Mas passados anos, em plena
- juventude, Beatriz morreu. Esta morte foi o tormento de Dante. Então, para esquecer o seu desgosto,
- começou uma vida de loucuras e erros. Até que um dia, numa Sexta-Feira Santa, a 8 de abril do ano
- de 1300, se encontrou perdido no meio duma floresta escura e selvagem. Aí lhe apareceram um
- leopardo, um leão e uma loba. Dante olhou então à roda de si e viu passar uma sombra. Ele chamou-a
10 em seu auxílio e a sombra disse-lhe:
- “Sou a sombra de Virgílio, o poeta morto há mais de mil anos, e venho da parte de Beatriz para te
- guiar até ao lugar onde ela te espera.”
- Dante seguiu Virgílio. Primeiro passaram sob a porta do Inferno onde está escrito: “Vós que entrais
- deixai toda a esperança”.
15 Depois atravessaram os nove círculos onde estão os condenados. Viram aqueles que estão
- cobertos por chuvas de lama, viram os que são eternamente arrastados em tempestades de vento,
- viram os que moram dentro do fogo e viram os traidores presos em lagos de gelo. Por toda a parte se
- erguiam monstros e demónios, e Dante agarrava-se a Virgílio tremendo de terror. E por toda a parte
- reinava a escuridão como numa mina. Pois era ali um reino subterrâneo, sem Sol, sem Lua e sem
20 estrelas, iluminado apenas pelas chamas infernais.
- Depois de terem percorrido todos os abismos do Inferno voltaram à luz do Sol e chegaram ao
- Purgatório, que é um monte no meio duma ilha subindo para o céu. Aí Dante e Virgílio viram as almas
- que através de penitências e preces vão a caminho do Paraíso. Neste lugar já não se viam demónios,
- mas em cada nova estrada surgiam anjos brilhantes como estrelas.
25 Até que chegaram ao Paraíso Terrestre, que fica no cimo do monte do Purgatório. Aí, entre relvas,
- bosques, fontes e flores, Dante tornou a ver Beatriz. Trazia na cabeça um véu branco cingido de
- oliveira: os seus ombros estavam cobertos por um manto verde e o seu vestido era da cor da chama
- viva. Vinha num carro puxado por um estranho animal metade leão e metade pássaro.
- വ ĂŶƚĞവĚŝƐƐĞĞůĂവ͕ŵĂŶĚĞŝ-te chamar para te curar dos teus erros e pecados. Já viste o que
30 sofrem as almas do Inferno e já viste as grandes penitências daqueles que estão no Purgatório. Agora
vou-te levar comigo ao Céu para que vejas a felicidade e a alegria dos bons e dos justos.
- Guiado por Beatriz, o poeta atravessou os nove círculos do Céu. Caminharam entre estrelas e
- planetas rodeados de anjos e cânticos. E viram as almas dos justos cheias de glória e de alegria.
- Quando chegaram ao décimo Céu, Beatriz despediu-se do seu amigo e disse-lhe:
35 വ Volta à terra e escreve num livro todas estas coisas que viste. Assim ensinarás os homens a
- detestarem o mal e a desejarem o bem.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2017, pp. 26-30.
VOCABULÁRIO:
1
madonas: representações da Virgem Maria.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 235


Teste de Avaliação 2A

1. Explica, por palavras tuas, o que conduziu Dante a uma vida de loucura e de erros. (5 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

2. Beatriz desempenha dois papéis em momentos diferentes: antes da morte e depois (6 pontos)
da morte. Indica-os e explica a sua relação com o tipo de vida levado por Dante.
Segue os passos para a tua resposta:
1 വŝŶĚŝĐĂŽƉĂƉĞůĚĞĞĂƚƌŝnjĂŶƚĞƐĚĂƐƵĂŵŽƌƚĞ͖
2 വ ŝŶĚŝĐĂŽƉĂƉĞůĚĞĞĂƚƌŝnjĚĞƉŽŝƐĚĂƐƵĂŵŽƌƚĞ͖
3 വ apresenta a relação que ambos os papéis têm com o tipo de vida levado por Dante.

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

3. Indica se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas, de acordo com o texto. (3 pontos)

(A) O Inferno tem nove círculos. (D) No Purgatório não há monstros.


(B) No Inferno existe a luz da Lua. (E) O Paraíso situa-se num local elevado.
(C) O Purgatório corresponde ao Céu. (F) O Céu é composto por dez círculos.

4. Associa as várias fases vividas por Dante, na coluna A, aos sentimentos que a (3 pontos)
personagem experimenta, na coluna B.
Coluna A Coluna B
1. Desejo de vingança
A. Primeiro encontro com Beatriz 2. Tristeza
B. Morte de Beatriz 3. Terror
4. Curiosidade
C. Descida aos Infernos
5. Amor

5. Assinala, com um X, a opção que completa corretamente a frase. (3 pontos)

O recurso expressivo presente em «lembrava as madonas que estão pintadas nas nossas igrejas»
(linhas 4-5) é uma
A. metáfora. C. comparação.
B. enumeração. D. personificação.

6. Apresenta os dois objetivos de Beatriz que a levaram a chamar Dante ao Paraíso. (6 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

236 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2A

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa a expressão sublinhada na coluna A à sua função sintática na coluna B. (4 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Beatriz, jovem e bela, despertou a atenção de Dante.
1. Modificador do grupo verbal
B. Numa sexta-feira santa, Dante perdeu-se na floresta.
2. Modificador do nome restritivo
C. Anjos brilhantes surgiam no Purgatório.
3. Modificador do nome apositivo
D. Dante encontrou Beatriz no Paraíso.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação

2.1. A única palavra formada por prefixação é (3 pontos)

(A) interessante.
(B) invejoso.
(C) incrédulo.
(D) início.

2.2. A única palavra que não é formada por composição é (3 pontos)

(A) extraterrestre.
(B) subterrâneo.
(C) sexta-feira.
(D) amor-perfeito.

3. Identifica as preposições simples e/ou contraídas e locuções prepositivas presentes no (10 pontos)
excerto que se segue.
Dante seguiu Virgílio para se encontrar com Beatriz. Caminharam em direção ao Inferno. No
Purgatório viram as almas penitentes. Foram, então, ao encontro de Beatriz.

Preposições Locuções prepositivas

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 237


Teste de Avaliação 2A

ESCRITA (30 pontos)

Redige a biografia de Dante com base nas informações constantes do quadro abaixo.

x Maio de 1265 വ Nasce em Florença, Itália.


x 1274 വ Conhece Beatriz. Apaixona-se por Beatriz e ela passa a ser a sua musa inspiradora.
x 1277 വ Casa com Gemma Donati, por ordem da família.
x 1281 വ Reencontra Beatriz. Escreve-lhe os primeiros poemas de amor.
x 1290 വ Beatriz morre. Contudo, continua a inspirar a poesia de Dante.
x 1302 വ Expulso de Florença por razões políticas, vive entre Verona, Bolonha e Ravena.
x Setembro de 1321 – Morre em Ravena, Itália.
Apresenta um texto de 120 a 180 palavras.

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FIM

238 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2 – Matriz (versão B)

.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 2 (versão B) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Texto de informação / divulgação Itens de seleção
Oralidade - escolha múltipla 12

Biografia Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto 12
- dados biográficos

O Cavaleiro da Dinamarca Itens de seleção


- ideias principais - verdadeiro ou falso
- caracterização de personagens Itens de construção
Educação - identificação de factos - resposta curta
26
Literária - identificação de recursos Itens de associação
expressivos
- interpretação

Funções sintáticas: Itens de associação


ԟ ŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂů͖ Itens de seleção
ԟ modificador do nome (apositivo - escolha múltipla
Gramática e restritivo) Itens de construção 20
Formação de palavras - resposta curta
Classes de palavras
- preposição e locução prepositiva
Biografia Texto longo
- respeito pelo tema e pelas marcas
do género
Escrita 30
- construção de parágrafos
- estrutura do texto

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 239


Teste de Avaliação 2B

.ͻ VERSÃO B ͻ.

2B Unidade 2 – Texto narrativo – O Cavaleiro da Dinamarca Avaliação: _______________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a apresentação do livro Viagens, de Marco
Polo.

Áudio: “Viagens”, de Marco Polo, TSF

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O livro de viagens de Marco Polo é muito importante porque (3 pontos)

(A) contou como era viajar por mar da Europa para Oriente.
(B) foi o primeiro a dar a conhecer um pouco da China na Europa.
(C) mostrou à China e ao Oriente como era a vida na Europa.

1.2. O livro de viagens foi escrito por (3 pontos)

(A) Marco Polo, que era um comerciante de Veneza.


(B) várias pessoas, entre as quais Marco Polo.
(C) um companheiro de prisão de Marco Polo.

1.3. O livro conta histórias recolhidas (3 pontos)

(A) ao longo de vinte e quatro anos de viagens.


(B) a partir do relato de um imperador amigo de Marco Polo.
(C) com base em relatos de habitantes de várias partes do Oriente.

1.4. Um dos costumes relatados no livro (3 pontos)

(A) é o casamento de filhos falecidos, entre os Tártaros.


(B) corresponde às festas dedicadas ao outro mundo pelos Tártaros.
(C) é o casamento de um filho falecido com uma jovem de uma família próxima.

240 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2B

LEITURA [12 pontos]

Figuras célebres
PEQUENOS (GRANDES) GÉNIOS INSPIRADORES
- LOUIS BRAILLE (1809-1852) WILLIAM KAMKWAMBA (1987- ) -
- Louis Braille tinha apenas três anos Entre 2000 e 2002, Malawi (país africano) -
- quando um acidente o fez perder a visão. passava por uma grande seca. Foi então que -
- Aos 12 anos, enquanto estudava no Royal William Kamkwamba, um rapaz de 14 anos, -
5 Institute for Blind Youth, começou a construiu um moinho com um sistema de 35
- trabalhar num sistema de leitura baseado captação de energia eólica com lixo e dois -
- em relevo, que facilitaria a leitura do livros de física. Depois de ser obrigado a sair -
- alfabeto por pessoas cegas. da escola pela pobreza que os seus pais -
- Assim, aos 15 anos apresentou o estavam a passar como agricultores, William -
10 Braille, uma linguagem de leitura e escrita continuou a visitar a biblioteca na qual 40
- que se mantém praticamente inalterada encontrou dois livros que mudaram a sua -
- há 200 anos e que já mudou a vida de vida. Com o objetivo de replicar o que tinha -
- milhões de invisuais. visto, com alguns destroços de lixo conseguiu -
- irrigar a plantação do pai, aumentar a colheita -
- RYAN HRELJAC (1991- ) e mudar a sua vida e a da população. 45
15 Ryan Hreljac tinha -
- apenas seis anos MALALA YOUSAFZAI (1997- ) -
- quando descobriu Em 2007, a cidade de Mingora, no
- que muitas crianças Paquistão, foi ocupada pelos radicais talibãs -
- no continente africano e, a partir daí, as raparigas deixaram de poder -
20 não tinham acesso a água ir à escola e de participar em atividades 50
- potável. Em 1998, com a ajuda de culturais. Revoltada com a situação, Malala -
- familiares e amigos, conseguiu juntar Yousafzai, com apenas 11 anos, denunciou -
- parte do dinheiro necessário para os abusos praticados pelos talibãs contra -
- construir um poço que foi aberto em 1999 raparigas e mulheres. Aos poucos, a sua voz -
25 numa escola no Uganda. No mesmo ano, começou a ser ouvida no mundo e, por isso, 55
- foi criada a Ryan’s Well Foundation, que aos 15 anos, foi baleada na cabeça, mas -
- trabalha pelo acesso a água potável no conseguiu sobreviver. Transferida para o -
- mundo. Até hoje, foram construídos mais Reino Unido, a voz de Malala ganhou ainda -
- de 800 projetos e quase 800 mil pessoas mais força e tornou-se a porta-voz pela -
30 foram beneficiadas pela fundação. educação de raparigas e mulheres pelo 60
mundo com a icónica frase “Uma criança, -
um professor, um livro e uma caneta podem -
mudar o mundo.” -

Expressinho, separata do jornal Expresso, edição de 1 de junho de 2020.

Observa a publicidade e responde às questões.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 241


Teste de Avaliação 2B

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O sistema de leitura Braille foi (3 pontos)

(A) desenvolvido por Louis aos três anos.


(B) desenvolvido por Louis após ter ficado cego.
(C) uma forma de Louis esquecer o acidente.

1.2. Hreljac dedica-se a (3 pontos)

(A) ajudar crianças no Uganda.


(B) fornecer água potável por todo o planeta.
(C) construir poços no Uganda.

1.3. O sistema de Kamkwamba foi construído a partir (3 pontos)

(A) do que lhe ensinaram os pais agricultores.


(B) das tradições do Malawi.
(C) das leituras feitas na biblioteca.

1.4. As denúncias de Malala no Paquistão (3 pontos)

(A) relacionam-se com os abusos sofridos pelo género feminino.


(B) procuravam uma forma de acabar com o regime talibã.
(C) pretendiam juntar dinheiro para ajudar raparigas.

242 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2B

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto e consulta as notas de vocabulário.

O Cavaleiro da Dinamarca
- വ Quando Dante tinha nove anos de idade, viu um dia na rua uma rapariguinha, tão jovem como
- ele, e que se chamava Beatriz. Beatriz era a criança mais bela de Florença: os seus olhos eram verdes
- e brilhantes, o seu pescoço alto e fino, os seus cabelos leves e loiros, trémulos sob a brisa. E caminhava
- com ar tão puro, tão grave e tão honesto que lembrava as madonas1 que estão pintadas nas nossas
5 igrejas. Dante amou-a desde essa idade e desde esse primeiro encontro. Mas passados anos, em plena
- juventude, Beatriz morreu. Esta morte foi o tormento de Dante. Então, para esquecer o seu desgosto,
- começou uma vida de loucuras e erros. Até que um dia, numa Sexta-Feira Santa, a 8 de abril do ano
- de 1300, se encontrou perdido no meio duma floresta escura e selvagem. Aí lhe apareceram um
- leopardo, um leão e uma loba. Dante olhou então à roda de si e viu passar uma sombra. Ele chamou-a
10 em seu auxílio e a sombra disse-lhe:
- വ “Sou a sombra de Virgílio, o poeta morto há mais de mil anos, e venho da parte de Beatriz para
- te guiar até ao lugar onde ela te espera.”
- Dante seguiu Virgílio. Primeiro passaram sob a porta do Inferno onde está escrito: “Vós que entrais
- deixai toda a esperança”.
15 Depois atravessaram os nove círculos onde estão os condenados. Viram aqueles que estão
- cobertos por chuvas de lama, viram os que são eternamente arrastados em tempestades de vento,
- viram os que moram dentro do fogo e viram os traidores presos em lagos de gelo. Por toda a parte se
- erguiam monstros e demónios, e Dante agarrava-se a Virgílio tremendo de terror. E por toda a parte
- reinava a escuridão como numa mina. Pois era ali um reino subterrâneo, sem Sol, sem Lua e sem
20 estrelas, iluminado apenas pelas chamas infernais.
- Depois de terem percorrido todos os abismos do Inferno voltaram à luz do Sol e chegaram ao
- Purgatório, que é um monte no meio duma ilha subindo para o céu. Aí Dante e Virgílio viram as almas
- que através de penitências e preces vão a caminho do Paraíso. Neste lugar já não se viam demónios,
- mas em cada nova estrada surgiam anjos brilhantes como estrelas.
25 Até que chegaram ao Paraíso Terrestre, que fica no cimo do monte do Purgatório. Aí, entre relvas,
- bosques, fontes e flores, Dante tornou a ver Beatriz. Trazia na cabeça um véu branco cingido de
- oliveira: os seus ombros estavam cobertos por um manto verde e o seu vestido era da cor da chama
- viva. Vinha num carro puxado por um estranho animal metade leão e metade pássaro.
- വ ĂŶƚĞവĚŝƐƐĞĞůĂവ͕ŵĂŶĚĞŝ-te chamar para te curar dos teus erros e pecados. Já viste o que
30 sofrem as almas do Inferno e já viste as grandes penitências daqueles que estão no Purgatório. Agora
vou-te levar comigo ao Céu para que vejas a felicidade e a alegria dos bons e dos justos.
- Guiado por Beatriz, o poeta atravessou os nove círculos do Céu. Caminharam entre estrelas e
- planetas rodeados de anjos e cânticos. E viram as almas dos justos cheias de glória e de alegria.
- Quando chegaram ao décimo Céu, Beatriz despediu-se do seu amigo e disse-lhe:
35 വ Volta à terra e escreve num livro todas estas coisas que viste. Assim ensinarás os homens a
- detestarem o mal e a desejarem o bem.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2017, pp. 26-30.
VOCABULÁRIO:
1
madonas: representações da Virgem Maria.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 243


Teste de Avaliação 2B

1. Transcreve, entre as linhas 1 e 5, as expressões usadas para caracterizar Beatriz. (5 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

2. Indica o acontecimento que alterou para sempre a vida de Dante. (6 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

3. Indica se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas, de acordo com o texto. (6 pontos)

(A) O Inferno tem nove círculos.


(B) No Inferno existe a luz da Lua.
(C) O Purgatório corresponde ao Céu.
(D) No Purgatório não há monstros.
(E) O Paraíso situa-se num local elevado.
(F) O Céu é composto por dez círculos.

4. Associa as várias fases vividas por Dante, na coluna A, aos sentimentos que a (3 pontos)
personagem experimenta, na coluna B.
Coluna A Coluna B

A. Primeiro encontro com Beatriz 1. Tristeza


B. Morte de Beatriz 2. Terror

C. Descida aos Infernos 3. Amor

5. Apresenta o pedido que Beatriz fez a Dante, depois de lhe mostrar o Paraíso. (6 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

244 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2B

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa a expressão sublinhada na coluna A à sua função sintática na coluna B. (4 pontos)

Coluna A Coluna B
1. Modificador do grupo verbal
A. Beatriz, jovem e bela, despertou a atenção de Dante.
(associado ao verbo)
B. Numa sexta-feira santa, Dante perdeu-se na floresta. 2. Modificador do nome restritivo
C. Anjos brilhantes surgiam no Purgatório. (associado ao nome, sem vírgulas)
3. Modificador do nome apositivo
D. Dante encontrou Beatriz no Paraíso.
(associado ao nome, com vírgulas)

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.

2.1. A única palavra formada por prefixação (ex.: impossível = in (prefixo) + possível) é (3 pontos)

(A) interessante.
(B) invejoso.
(C) incrédulo.
(D) início.

2.2. A única palavra que não é formada por composição (composta por 2 ou mais (3 pontos)
palavras ou por radicais) é
(A) extraterrestre.
(B) subterrâneo.
(C) sexta-feira.
(D) amor-perfeito.

3. Identifica as preposições simples e/ou contraídas e locuções prepositivas presentes no (10 pontos)
excerto que se segue.
Dante seguiu Virgílio para se encontrar com Beatriz. Caminharam em direção ao Inferno. No
Purgatório viram as almas penitentes. Foram, então, ao encontro de Beatriz.

Preposições Locuções prepositivas

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 245


Teste de Avaliação 2B

ESCRITA [30 pontos]

Redige a biografia de Dantes com base nas informações constantes do quadro abaixo.

x Maio de 1265 വ Nasce em Florença, Itália.


x 1274 വ Conhece Beatriz. Apaixona-se por Beatriz e ela passa a ser a sua musa inspiradora.
x 1277 വ Casa com Gemma Donati, por ordem da família.
x 1281 വ Reencontra Beatriz. Escreve-lhe os primeiros poemas de amor.
x 1290 വ Beatriz morre. Contudo, continua a inspirar a poesia de Dante.
x 1302 വ Expulso de Florença por razões políticas, vive entre Verona, Bolonha e Ravena.
x Setembro de 1321 – Morre em Ravena, Itália.
Apresenta um texto de 120 a 180 palavras.

Dante nasceu em _________________________________________________________________


___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Reencontrou Beatriz em ___________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Em 1302, foi expulso ______________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

FIM

246 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 2

Soluções - Teste de Avaliação 2


ͻ VERSÃO A ͻ ͻ VERSÃO B ͻ
ORALIDADE – COMPREENSÃO ORALIDADE – COMPREENSÃO
1.1 (B) 1.1 (B)
1.2 (C) 1.2 (C)
1.3 (A) 1.3 (A)
1.4 (A) 1.4 (A)

LEITURA LEITURA
1.1 (B) 1.1 (B)
1.2 (B) 1.2 (B)
1.3 (D) 1.3 (C)
1.4 (A) 1.4 (A)

EDUCAÇÃO – LITERÁRIA EDUCAÇÃO – LITERÁRIA


1. Dante optou por este tipo de vida como tentativa de 1. As expressões usadas são as seguintes: “a criança
esquecer a dor provocada pela morte de Beatriz, que mais bela de Florença” ;ů͘ ϮͿ͖ “os seus olhos eram
ele amava muito. verdes e brilhantes” (ll. 2-ϯͿ͖ “o seu pescoço alto e
2. Antes da sua morte, Beatriz é a menina/jovem por fino” ;ů͘ϯͿ͖“os seus cabelos leves e loiros, trémulos”
quem Dante se apaixona. Depois da sua morte, Beatriz (l. 3) e “ar tão puro, tão grave e tão honesto” (l. 4).
é a conselheira e orientadora de Dante. 2. O acontecimento que alterou a vida de Dante foi a
Num primeiro momento, ela é a responsável pela vida morte de Beatriz.
de perdição de Dante. Num segundo momento, ela vai 3. a. s͖b. &͖c. &͖d. s͖e. s͖f. V
salvá-lo da vida de erros que leva. 4. A – ϯ͖– ϭ͖– 2
3. a. s͖b. &͖c. &͖d. s͖e. s͖f. V 5. Beatriz pediu a Dante que escrevesse um livro sobre o
4. A – ϱ͖– Ϯ͖– 3 que tinha visto para que os homens começassem a
5. (C) detestar as coisas más e apenas se dedicassem a fazer
6. Por um lado, Beatriz queria ajudar Dante a abandonar o bem.
a vida de perdição que ele levava. Por outro, ela queria
dar-lhe a missão de levar os homens a não quererem o GRAMÁTICA
mal e a procurarem o bem. 1. A – ϯ͖– ϭ͖– Ϯ͖– 1
2.1 (C)
GRAMÁTICA 2.2 (B)
1. A – ϯ͖– ϭ͖– Ϯ͖– 1 3. Preposições simples/contraídas: para, com, no.
2.1 (C) Locuções prepositivas: em direção ao, ao encontro
2.2 (B) de.
3. Preposições simples/contraídas: para, com, no.
Locuções prepositivas͗ Ğŵ ĚŝƌĞĕĆŽ ĂŽ͖ ĂŽ encontro ESCRITA
de. Dante nasceu em Florença, em maio de 1265. Com
apenas 9 anos, conheceu, em 1274, Beatriz, a sua musa
ESCRITA inspiradora. Ela foi a paixão da sua vida. Porém, em 1277,
Dante nasceu em Florença, em maio de 1265. Com foi obrigado pela família a casar-se com Gemma Donati.
apenas 9 anos, conheceu, em 1274, Beatriz, a sua musa Reencontrou Beatriz, com 16 anos, em 1281, e dedicou-
inspiradora. Ela foi a paixão da sua vida. Porém, em 1277, lhe os seus primeiros poemas de amor. Beatriz morreu
foi obrigado pela família a casar-se com Gemma Donati. em 1290, ainda muito jovem, mas continuou a ser a musa
Reencontrou Beatriz, com 16 anos, em 1281, e dedicou- de Dante. Em 1302, foi expulso da sua cidade natal por
lhe os seus primeiros poemas de amor. Beatriz morreu razões políticas e viveu até à morte entre as cidades de
em 1290, ainda muito jovem, mas continuou a ser a musa Verona, Bolonha e Ravena. Foi nesta última cidade que
de Dante. Em 1302, foi expulso da sua cidade natal por faleceu em setembro de 1321.
razões políticas e viveu até à morte entre as cidades de (103 palavras)
Verona, Bolonha e Ravena. Foi nesta última cidade que
faleceu em setembro de 1321.
(103 palavras)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 247


248
TESTE 2
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão A

Questão/Cotação 1.1 1.2 1.3 1.4 1.1 1.2 1.3 1.4 1 2 3 4 5 6 1 2.1 2.2 3

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 5 6 3 3 3 6 26 4 3 3 10 20 30 100
Teste de Avaliação 2 – Grelhas
TESTE 2
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão B

Questão/Cotação 1.1 1.2 1.3 1.4 1.1 1.2 1.3 1.4 1 2 3 4 5 1 2.1 2.2 3

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 5 6 6 3 6 26 4 3 3 10 20 30 100
Teste de Avaliação 2 – Grelhas

249
Teste de Avaliação 3 – Matriz (versão A)

.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 3 (versão A) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo – “Avó e neto contra vento e areia”

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Texto de informação / divulgação Itens de seleção
- ordenação
Oralidade 12
- escolha múltipla

Texto expositivo Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - identificação 12
- tópicos

“Avó e neto contra vento e areia” Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens - identificação
Educação - identificação de factos Itens de construção 26
Literária - identificação de recursos - resposta curta
expressivos
Itens de associação
- interpretação
- opinião pessoal
Frase complexa Itens de seleção
- coordenação - escolha múltipla
- subordinação adverbial - associação
Gramática 20
- subordinação completiva Itens de construção
Tempos e modos verbais - resposta curta
Funções sintáticas
Texto de opinião Texto longo
- respeito pelo tema e pelas marcas
Escrita do género 30
- construção de parágrafos
- estrutura do texto

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 251


Teste de Avaliação 3A

.ͻ VERSÃO A ͻ.

3A Unidade – Texto narrativo Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma reportagem sobre avós e netos.

Link: Avós cada vez mais presentes na rotina dos netos, SIC Notícias

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona a reportagem, atentamente,


duas vezes, e responde ao que é pedido.
1. Numera os tópicos de 1 a 4, de acordo com a ordem pela qual os temas vão sendo (3 pontos)
abordados na reportagem.
(A) Os pais reconhecem a importância dos avós.
(B) Muitos avós vão buscar os netos à escola.
(C) Os avós são um importante apoio na educação dos netos.
(D) Os avós ajudam economicamente os filhos.

2. Seleciona, com um X, para cada afirmação, a opção que a completa corretamente (2.1 a 2.3).

2.1. De acordo com um estudo realizado, (3 pontos)

(A) metade dos avós fica com os netos depois das aulas.
(B) a maioria dos avós fica com os netos depois das aulas.
(C) uma minoria dos avós fica com os netos depois das aulas.

2.2. Os avós ficam com os netos porque (3 pontos)

(A) os pais preferem que sejam os avós a fazer esta tarefa.


(B) os pais trabalham também ao fim de semana.
(C) os pais trabalham e precisam de tempo para eles.

2.3. Muitos avós ajudam nas despesas dos netos porque (3 pontos)

(A) é uma forma de apoiar os filhos.


(B) os filhos estão desempregados.
(C) gostam de ajudar os netos.

252 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 3A

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto e, se necessário, consulta as notas de vocabulário.

_____________________________
- Na estrutura da família e da
- educação dos mais novos, os avós
- desempenham um papel essencial.
- Quem melhor do que os netos para
5 falar disso? Hoje falamos sobre os avós,
- a partir do testemunho vivido de nove
- netos e netas, adolescentes e jovens
- adultos.
- A relação dos netos com os avós
10 marca para a vida, deixando nos seus
- corações vivências duradouras que transportam consigo onde quer que vão: “Sei que os levo no
- coração para todo o lado” (Alice).
- Os avós ensinam, transmitem valores, crenças, tradições e rituais através de comportamentos e
- palavras que revelam uma sabedoria feita de experiência e que surpreende os netos, influenciando a
15 construção da sua personalidade: “Os meus avós mostraram-me a pessoa que quero ser quando
- chegar à idade deles, são pessoas que levam a sua vida a pensar em como ajudar a sua família e as
- pessoas que os rodeiam” (Teresa).
- Os avós servem de referência, de modelos para as vidas dos netos que, muitas vezes, tentam
- imitar: “Acho que não há mais nada que possa dizer para mostrar o meu amor por eles, sem ser que
20 espero um dia conseguir ter as qualidades deles e ser tão boa avó para meus netos como eles foram
- para mim” (Alice).
- O futuro da família também é feito da transmissão de histórias de vida passada de avós para netos:
- “Sempre que a visito, falamos sobre a interessantíssima vida dela” (João). Os avós contam histórias
- de acontecimentos vividos, memórias instigantes1: “A minha avó é mesmo incrível. Estou pelo menos
25 uma vez por semana com ela e é muito inspiradora pelas suas histórias” (Leonardo).
- Os avós são educadores por prazer, numa presença mais serena, sempre saudosos de ver, de estar
- e de ouvir os seus netos: “Com os meus avós, faço programas mais calmos; é bom passar tempo com
- os meus avós porque consigo ver que têm sempre saudades minhas quando não estou” (Vasco). Os
- avós têm muito para partilhar: “Todos os domingos há almoço em casa dos meus avós, com tanta
30 conversa para pôr em dia, ficamos sempre até à hora de jantar” (Catarina).
- Os avós cuidam dos netos: “A minha avó nunca acha que comemos o suficiente, então, depois do
- almoço, prepara sempre um lanche” (Catarina). Há entre os avós e os netos um amor incondicional
- que se constrói no dia a dia: “O meu avô é como se fosse um segundo pai, leva-me a sítios, ensina-
- -me coisas, é como se fosse um pai para mim” (Leonardo).
35 Os netos adoram os conselhos dos avós, porque sentem um ambiente de calma, compreensão e
- tolerância: “Os avós são pessoas com mais experiência de vida. Por isso são os melhores a dar
- conselhos” (Catarina).

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 253


Teste de Avaliação 3A

- Os netos adoram a atenção e a paciência com que os avós tentam ir ao encontro dos seus gostos
- e necessidades. Os avós não têm pressa, os avós têm tempo. Como companheiros de vida, os avós
40 têm prazer em criar e partilhar momentos lúdicos e de aventura com os netos: “Com a minha avó,
jogava jogos de tabuleiro, passeava por jardins e comia gelados. Também fazíamos bolos e bolachas”
(Inês). Ou: “ŵŝŶŚĂĂǀſĠŵĞƐŵŽĂǀſവĐŽŵƵŵĂŐĞŶŝĐĂĚĞƐĐŽŵƵŶĂů2 leva-nos para todo o lado,
cinema, museus” (Rita).
Eva-Delgado Martins, in P2, separata do jornal Público, 15 de março de 2020.
VOCABULÁRIO:
1
instigante: que aconselha.
2
descomunal: fora do comum, invulgar.

1. Seleciona, com um X, a opção que poderia servir de título para este texto porque sintetiza (3 pontos)
o assunto, não se focando só num aspeto.
(A) Avós: espaço de diversão dos netos
(B) Avós: uma marca na construção da personalidade
(C) Avós: uma vida a imitar
(D) Avós: as histórias que não se perdem
1.1. Explica a tua opção.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
2. Para cada item, seleciona a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.
2.1. Entre as qualidades dos avós, os netos destacam (3 pontos)

(A) a capacidade de criar aventuras arriscadas.


(B) a liberdade que concedem e a diversão constante.
(C) a transmissão de experiência de vida e o companheirismo.
(D) a serenidade e a capacidade de organizar programas ativos.

2.2. Os avós são bons conselheiros porque (3 pontos)

(A) gostam de fazer experiências com os netos.


(B) são compreensivos e calmos.
(C) já leram sobre muitos assuntos.
(D) viveram situações iguais às dos netos.

3. Retira do primeiro parágrafo os termos que correspondem ao sentido das seguintes (3 pontos)
palavras.
a) relato: ________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
b) organização: _________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

254 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 3A

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto de “Avó e neto contra vento e areia”, de Teolinda Gersão.

Avó e neto
- A avó tinha medo de muitas coisas: dos paus que podiam furar os olhos, das agulhas e alfinetes
- que se podiam engolir se se metessem na boca, das janelas abertas, de onde se podia cair, do mar
- onde as pessoas se podiam afogar. A avó via todos esses perigos e avisava. Ele ouvia, mas não ligava
- muito. Só o suficiente.
5 Não tinha medo de nada, mas, apesar disso, gostava de sentir o olhar da avó. De vez em quando
- voltava a cabeça, para ver se ela lá estava sentada, a olhar para ele. Depois esquecia-se dela e voltava
- a ser o rei do mundo.
- Por isso se sentiam tão bem um com o outro.
- Quando saía com o neto, a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas nos
10 mesmos lugares, muitos anos antes. Era uma sensação de deslumbramento e de absoluta segurança,
- porque as coisas boas já vividas ninguém as podia mudar: eram instantes absolutos, que durariam
- para sempre.
- Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor e
- salteada, que ela se sentia verdadeiramente mestra. Mestra em quê? Ora, em tudo e em nada:
15 nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo, enfim. A avó tinha a sensação de entender o mundo.
- Embora lhe parecesse que o via agora desfocado. Sobretudo ao longe. Ah, meu Deus, tinha-se
- esquecido dos óculos, em cima do rochedo. Tinham de lá voltar, e depressa, a avó sem os óculos não
- via nada. Mas quando chegaram ao local, não estavam lá. A avó não entendia como isso pudera
- acontecer. Não teria sido naquele rochedo? Teria a maré subido e uma onda os arrastara? Passara
20 alguém que os levasse? Mas a ninguém aproveitavam, e provavelmente nem tinha passado ninguém,
- a praia estava quase deserta, porque ainda não era verão. Ora, não era grave, pensou a avó, quando
- se cansou de procurar. Arranjaria outros óculos.
- Caminhou com o neto à beira das ondas, e depois subiram para as dunas à procura de camarinhas
- que a avó não via, mas o neto apanhava logo. Passou muito tempo e nem deram conta de se terem
25 afastado. O neto cada vez mais feliz, com o balde onde pusera os búzios acabado de encher com
- camarinhas. Apesar da falta dos óculos, pensou a avó, não deixava de ser, como das outras vezes, uma
- manhã perfeita.
- Até se levantar o vento.
- Na verdade não se percebeu por que razão o céu se toldou e se levantou cada vez mais vento.
30 Deixou de se ver o azul, debaixo de nuvens carregadas, e a areia começou a zunir em volta. O vento
levantava a areia, cada vez mais alto, a areia batia na cara e era preciso semicerrar as pálpebras para
- não a deixar entrar nos olhos.
- – Que coisa, disse a avó.
Teolinda Gersão, “Avó e neto contra vento e areia”, in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
Lisboa, Sextante Editora, 2013, pp. 77-84.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 255


Teste de Avaliação 3A

1. Para cada item (1.1 e 1.2), seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação, de acordo
com o texto.
1.1. Os medos da avó estavam relacionados com (3 pontos)

(A) pequenos acidentes que poderiam provocar pequenos males.


(B) acidentes que poderiam ter consequências muito graves.
(C) grandes acidentes que teriam consequências ligeiras.
(D) acidentes que o neto tivera e que se poderiam repetir.
1.2. Perante os medos da avó, o neto (3 pontos)

(A) gostava que ela se preocupasse, mas era aventureiro.


(B) recusava a proteção da avó e fazia o que lhe apetecia.
(C) parecia ignorar os avisos dela, mas era muito cuidadoso.
(D) sentia-se protegido e só fazia o que ela permitia.

2. Transcreve do texto a frase que corresponde ao sentido da afirmação: (3 pontos)

A experiência dava-lhe um saber profundo sobre a vida.


________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

3. Consideras que o facto de a avó ter perdido os óculos mostrou que ela era irresponsável? (6 pontos)
Justifica a tua resposta.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

4. Explica por que razão o vento estragou uma manhã perfeita. (6 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

5. Indica o recurso expressivo presente em cada expressão. (5 pontos)

a. “rei do mundo” (linha 7)


_____________________________________________________________________________________________
b. “nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo” (linha 15)
_____________________________________________________________________________________________

256 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 3A

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Assinala, com um X, as frases que incluem uma oração coordenada. (3 pontos)

(A) A avó perdeu os óculos, mas não a calma.


(B) O neto e a avó nadaram e passearam nas dunas.
(C) A avó recordava ora os filhos ora outras situações da vida.
(D) Poderiam ficar quietos ou poderiam avançar contra o vento.
(E) O vento levantou-se, logo a manhã já não seria perfeita.

2. Transcreve da frase seguinte apenas a oração subordinada substantiva completiva: (3 pontos)

O mar estava calmo e as ondas eram baixas, pelo que a avó pensou que era seguro.
________________________________________________________________________________________________

3. Assinala, para cada afirmação (3.1 e 3.2), a opção correta.

3.1. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial causal. (3 pontos)

(A) Caso chovesse, ficariam encharcados.


(B) Dado que não tinha óculos, a avó não via as camarinhas.
(C) Quando chegassem a casa, a avó arranjaria outros óculos.
(D) A avó precisava dos óculos para ver o caminho.

3.2. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional. (3 pontos)

(A) A avó questionava-se sobre se teria outros óculos.


(B) A avó não se sentou na rocha sem ter os devidos cuidados.
(C) A avó queria saber se o neto estava bem.
(D) Se a avó não tivesse perdido os óculos, estaria mais descansada.

4. Completa as frases com as formas do verbo querer nos tempos e modos indicados entre (4 pontos)
parênteses.
a. Talvez a avó ______________ (presente do conjuntivo) ficar sentada.
b. Se a avó _______________ (pretérito imperfeito do conjuntivo) correr, não conseguiria.
c. Eles _______________ (pretérito imperfeito do indicativo) apanhar camarinhas.
d. Eu ______________ (pretérito perfeito simples do indicativo) ler este livro hoje.

5. Faz corresponder os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função (4 pontos)
sintática na coluna B.
Coluna A Coluna B
1. Sujeito
A. Ela não ligava muito. 2. Complemento direto
B. O neto olhou para a avó. 3. Complemento indireto
C. Teria a maré subido? 4. Complemento oblíquo
D. Não era grave. 5. Predicativo do sujeito
6. Modificador do grupo verbal
Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 257
Teste de Avaliação 3A

ESCRITA [30 pontos]

Os avós desempenham um papel importante na educação e no crescimento dos netos.

Apresenta a tua opinião sobre este assunto.


Redige um texto, de 120 a 180 palavras, de acordo com a estrutura que se segue:
ԟ Introdução: refere se concordas ou não com esta afirmação;
ԟ Desenvolvimento: apresenta duas razões que justifiquem a tua posição;
ԟ Conclusão: faz uma síntese do que ficou exposto.
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FIM

258 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 3 – Matriz (versão B)

.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 3 (versão B) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 2 – Texto narrativo – “Avó e neto contra vento e areia”

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Texto de informação / divulgação Itens de seleção
- ordenação
Oralidade 12
- escolha múltipla

Texto expositivo Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - identificação 12
- tópicos

“Avó e neto contra vento e areia” Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens - identificação
Educação - identificação de factos Itens de construção 26
Literária - identificação de recursos - resposta curta
expressivos
- interpretação
- opinião pessoal
Frase complexa Itens de seleção
- coordenação - escolha múltipla
- subordinação adverbial - associação
Gramática 20
- subordinação completiva Itens de construção
Tempos e modos verbais - resposta curta

Texto de opinião Texto longo


- respeito pelo tema e pelas marcas
Escrita do género 30
- construção de parágrafos
- estrutura do texto

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 259


Teste de Avaliação 3B

.ͻ VERSÃO B ͻ.

3B Unidade – Texto narrativo Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma reportagem sobre avós e netos.

Link: Avós cada vez mais presentes na rotina dos netos,


SIC Notícias

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, a


reportagem e responde ao que é pedido.
1. Numera os tópicos de 1 a 4, de acordo com a ordem pela qual os temas vão sendo (3 pontos)
abordados na reportagem. O primeiro tópico já está indicado.
(A) Os pais reconhecem a importância dos avós.
1 (B) Muitos avós vão buscar os netos à escola.
(C) Os avós são um importante apoio na educação dos netos.
(D) Os avós ajudam economicamente os filhos.

2. Seleciona, com um X, para cada afirmação, a opção que a completa corretamente (2.1 a 2.3).

2.1. De acordo com um estudo realizado, (3 pontos)

(A) metade dos avós fica com os netos depois das aulas.
(B) a maioria dos avós fica com os netos depois das aulas.
(C) uma minoria dos avós fica com os netos depois das aulas.

2.2. Os avós ficam com os netos porque (3 pontos)

(A) os pais preferem que sejam os avós a fazer esta tarefa.


(B) os pais trabalham também ao fim de semana.
(C) os pais trabalham e precisam de tempo para eles.

2.3. Muitos avós ajudam nas despesas dos netos porque (3 pontos)

(A) é uma forma de apoiar os filhos.


(B) os filhos estão desempregados.
(C) gostam de ajudar os netos.

260 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 3B

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto e, se necessário, consulta as notas de vocabulário.

_____________________________
- Na estrutura da família e da
- educação dos mais novos, os avós
- desempenham um papel essencial.
- Quem melhor do que os netos para
5 falar disso? Hoje falamos sobre os avós,
- a partir do testemunho vivido de nove
- netos e netas, adolescentes e jovens
- adultos.
- A relação dos netos com os avós
10 marca para a vida, deixando nos seus
- corações vivências duradouras que transportam consigo onde quer que vão: “Sei que os levo no
- coração para todo o lado” (Alice).
- Os avós ensinam, transmitem valores, crenças, tradições e rituais através de comportamentos e
- palavras que revelam uma sabedoria feita de experiência e que surpreende os netos, influenciando a
15 construção da sua personalidade: “Os meus avós mostraram-me a pessoa que quero ser quando
- chegar à idade deles, são pessoas que levam a sua vida a pensar em como ajudar a sua família e as
- pessoas que os rodeiam” (Teresa).
- Os avós servem de referência, de modelos para as vidas dos netos que, muitas vezes, tentam
- imitar: “Acho que não há mais nada que possa dizer para mostrar o meu amor por eles, sem ser que
20 espero um dia conseguir ter as qualidades deles e ser tão boa avó para meus netos como eles foram
- para mim” (Alice).
- O futuro da família também é feito da transmissão de histórias de vida passada de avós para netos:
- “Sempre que a visito, falamos sobre a interessantíssima vida dela” (João). Os avós contam histórias
- de acontecimentos vividos, memórias instigantes1: “A minha avó é mesmo incrível. Estou pelo menos
25 uma vez por semana com ela e é muito inspiradora pelas suas histórias” (Leonardo).
- Os avós são educadores por prazer, numa presença mais serena, sempre saudosos de ver, de estar
- e de ouvir os seus netos: “Com os meus avós, faço programas mais calmos; é bom passar tempo com
- os meus avós porque consigo ver que têm sempre saudades minhas quando não estou” (Vasco). Os
- avós têm muito para partilhar: “Todos os domingos há almoço em casa dos meus avós, com tanta
30 conversa para pôr em dia, ficamos sempre até à hora de jantar” (Catarina).
- Os avós cuidam dos netos: “A minha avó nunca acha que comemos o suficiente, então, depois do
- almoço, prepara sempre um lanche” (Catarina). Há entre os avós e os netos um amor incondicional
- que se constrói no dia a dia: “O meu avô é como se fosse um segundo pai, leva-me a sítios, ensina-
- -me coisas, é como se fosse um pai para mim” (Leonardo).
35 Os netos adoram os conselhos dos avós, porque sentem um ambiente de calma, compreensão e
- tolerância: “Os avós são pessoas com mais experiência de vida. Por isso são os melhores a dar
- conselhos” (Catarina).

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 261


Teste de Avaliação 3B

- Os netos adoram a atenção e a paciência com que os avós tentam ir ao encontro dos seus gostos
- e necessidades. Os avós não têm pressa, os avós têm tempo. Como companheiros de vida, os avós
40 têm prazer em criar e partilhar momentos lúdicos e de aventura com os netos: “Com a minha avó,
jogava jogos de tabuleiro, passeava por jardins e comia gelados. Também fazíamos bolos e bolachas”
(Inês). Ou: “ŵŝŶŚĂĂǀſĠŵĞƐŵŽĂǀſവĐŽŵƵŵĂŐĞŶŝĐĂĚĞƐĐŽŵƵŶĂů2 leva-nos para todo o lado,
cinema, museus” (Rita).
Eva-Delgado Martins, in P2, separata do jornal Público, 15 de março de 2020.
VOCABULÁRIO:
1
instigante: que aconselha.
2
descomunal: fora do comum, invulgar.

1. Seleciona, com um X, a opção que poderia servir de título para este texto porque (3 pontos)
sintetiza o assunto, não se focando só num aspeto.
(A) Avós: espaço de diversão dos netos
(B) Avós: uma marca na construção da personalidade
(C) Avós: uma vida a imitar
2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o
texto.
2.1. Entre as qualidades dos avós, os netos destacam (3 pontos)

(A) a capacidade de criar aventuras arriscadas.


(B) a liberdade que concedem e a diversão constante.
(C) a transmissão de experiência de vida e o companheirismo.

2.2. Os avós são bons conselheiros porque (3 pontos)

(A) gostam de fazer experiências com os netos.


(B) são compreensivos e calmos.
(C) já leram sobre muitos assuntos.

3. Retira do primeiro parágrafo os termos que correspondem ao sentido das seguintes (3 pontos)
palavras.
a) relato: ________________________________________________________________________
b) organização: _________________________________________________________________________________

262 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 3B

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto de “Avó e neto contra vento e areia”, de Teolinda Gersão.

Avó e neto
- A avó tinha medo de muitas coisas: dos paus que podiam furar os olhos, das agulhas e alfinetes
- que se podiam engolir se se metessem na boca, das janelas abertas, de onde se podia cair, do mar
- onde as pessoas se podiam afogar. A avó via todos esses perigos e avisava. Ele ouvia, mas não ligava
- muito. Só o suficiente.
5 Não tinha medo de nada, mas, apesar disso, gostava de sentir o olhar da avó. De vez em quando
- voltava a cabeça, para ver se ela lá estava sentada, a olhar para ele. Depois esquecia-se dela e voltava
- a ser o rei do mundo.
- Por isso se sentiam tão bem um com o outro.
- Quando saía com o neto, a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas nos
10 mesmos lugares, muitos anos antes. Era uma sensação de deslumbramento e de absoluta segurança,
- porque as coisas boas já vividas ninguém as podia mudar: eram instantes absolutos, que durariam
- para sempre.
- Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor e
- salteada, que ela se sentia verdadeiramente mestra. Mestra em quê? Ora, em tudo e em nada:
15 nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo, enfim. A avó tinha a sensação de entender o mundo.
- Embora lhe parecesse que o via agora desfocado. Sobretudo ao longe. Ah, meu Deus, tinha-se
- esquecido dos óculos, em cima do rochedo. Tinham de lá voltar, e depressa, a avó sem os óculos não
- via nada. Mas quando chegaram ao local, não estavam lá. A avó não entendia como isso pudera
- acontecer. Não teria sido naquele rochedo? Teria a maré subido e uma onda os arrastara? Passara
20 alguém que os levasse? Mas a ninguém aproveitavam, e provavelmente nem tinha passado ninguém,
- a praia estava quase deserta, porque ainda não era verão. Ora, não era grave, pensou a avó, quando
- se cansou de procurar. Arranjaria outros óculos.
- Caminhou com o neto à beira das ondas, e depois subiram para as dunas à procura de camarinhas1
- que a avó não via, mas o neto apanhava logo. Passou muito tempo e nem deram conta de se terem
25 afastado. O neto cada vez mais feliz, com o balde onde pusera os búzios acabado de encher com
- camarinhas. Apesar da falta dos óculos, pensou a avó, não deixava de ser, como das outras vezes,
- uma manhã perfeita.
- Até se levantar o vento.
- Na verdade não se percebeu por que razão o céu se toldou e se levantou cada vez mais vento.
30 Deixou de se ver o azul, debaixo de nuvens carregadas, e a areia começou a zunir em volta. O vento
levantava a areia, cada vez mais alto, a areia batia na cara e era preciso semicerrar as pálpebras para
- não a deixar entrar nos olhos.
- – Que coisa, disse a avó.
Teolinda Gersão, “Avó e neto contra vento e areia”, in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
Lisboa, Sextante Editora, 2013, pp. 77-84.
VOCABULÁRIO:
1
camarinhas: plantas que se desenvolvem nas dunas.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 263


Teste de Avaliação 3B

1. Para cada item (1.1 e 1.2), seleciona a opção que completa cada afirmação, de acordo com o
texto.
1.1. Os medos da avó estavam relacionados com (5 pontos)

(A) pequenos acidentes que poderiam provocar pequenos males.


(B) acidentes que poderiam ter consequências muito graves.
(C) grandes acidentes que teriam consequências ligeiras.
1.2. Perante os medos da avó, o neto (5 pontos)

(A) gostava que ela se preocupasse, mas era aventureiro.


(B) recusava a proteção da avó e fazia o que lhe apetecia.
(C) parecia ignorar os avisos dela, mas era muito cuidadoso.

2. Transcreve dos três primeiros parágrafos a frase que corresponde ao sentido (4 pontos)
da afirmação:
A experiência dava-lhe um saber profundo sobre a vida.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

3. A avó perdeu os óculos (linhas 16 a 22).


3.1. Como caracterizas a avó após esta situação? Seleciona, com um X, a opção correta. (6 pontos)

(A) irresponsável.
(B) distraída.
(C) preocupada.

4. Indica o recurso expressivo presente em cada expressão. (6 pontos)

comparação ͻ metáfora ͻ enumeração ͻ adjetivação

a. “rei do mundo” (linha 7)


_____________________________________________________________________________________________
b. “nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo” (linha 15)
_____________________________________________________________________________________________

264 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 3B

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Assinala, com um X, as frases que incluem uma oração coordenada. (3 pontos)

Lembra-te: uma oração (frase com predicado) coordenada é introduzida por conjunções
e locuções conjuncionais coordenativas. (Ex.: e, nem, mas, ou, ora, pois, logo...)

(A) A avó perdeu os óculos, mas não a calma.


(B) O neto e a avó nadaram e passearam nas dunas.
(C) A avó recordava ora os filhos ora outras situações da vida.
(D) Poderiam ficar quietos ou poderiam avançar contra o vento.
(E) O vento levantou-se, logo a manhã já não seria perfeita.

2. Transcreve da frase seguinte apenas a oração subordinada substantiva completiva. (3 pontos)

Lembra-te: uma oração subordinada substantiva completiva aparece dependente de um


verbo e é introduzida por que, se e para.

O mar estava calmo e as ondas eram baixas, pelo que a avó pensou que era seguro.
________________________________________________________________________________________________

3. Assinala, para cada afirmação (3.1 e 3.2), a opção correta.

3.1. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial causal (3 pontos)
(introduz uma razão).
(A) Caso chovesse, ficariam encharcados.
(B) Dado que não tinha óculos, a avó não via as camarinhas.
(C) Quando chegassem a casa, a avó arranjaria outros óculos.
(D) A avó precisava dos óculos para ver o caminho.

3.2. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional (3 pontos)
(introduz uma condição).
(A) A avó questionava-se sobre se teria outros óculos.
(B) A avó não se sentou na rocha sem ter os devidos cuidados.
(C) A avó queria saber se o neto estava bem.
(D) Se a avó não tivesse perdido os óculos, estaria mais descansada.

4. Completa as frases com as formas do verbo querer nos tempos e modos indicados entre (8 pontos)
parênteses. (Escolhe, para cada situação, uma destas formas: quisesse / queriam / quis /
queira.)
a. Talvez a avó ______________ (presente do conjuntivo) ficar sentada.
b. Se a avó _______________ (pretérito imperfeito do conjuntivo) correr, não conseguiria.
c. Eles _______________ (pretérito imperfeito do indicativo) apanhar camarinhas.
d. Eu ______________ (pretérito perfeito simples do indicativo) ler este livro hoje.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 265


Teste de Avaliação 3B

ESCRITA [30 pontos]

Os avós desempenham um papel importante na educação e no crescimento dos netos.

Apresenta a tua opinião sobre este assunto.


Redige um texto, de 120 a 180 palavras, de acordo com a estrutura que se segue:
ԟ Introdução: refere se concordas ou não com esta afirmação;
ԟ Desenvolvimento: apresenta duas razões que justifiquem a tua posição;
ԟ Conclusão: faz uma síntese do que ficou exposto.
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FIM

266 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de avaliação 3

Soluções – Teste de Avaliação 3


ͻ VERSÃO A ͻ ͻ VERSÃO B ͻ
ORALIDADE – COMPREENSÃO ORALIDADE – COMPREENSÃO
1. (B), (A), (D), (C) 1. (B), (A), (D), (C)
2.1 (B) 2.1 (B)
2.2 (C) 2.2 (C)
2.3 (A) 2.3 (A)

LEITURA LEITURA
1. (B) 1. (B)
1.1 Proposta: A opção correta é a (B) porque o texto 2.1 (C)
aborda vários aspetos da relação dos avós com os 2.2 (B)
netos que são marcantes na personalidade destes 3.
últimos a. “testemunho” (l. 6)
2.1 (C); 2.2 (B) b. “estrutura” (l. 1)
3.
a. “testemunho” (l. 6) EDUCAÇÃO LITERÁRIA
b. “estrutura” (l. 1) 1.1 (B)
1.2 (A)
EDUCAÇÃO LITERÁRIA 2. “Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma
1.1 (B); 1.2 (A) lição já tão sabida, tão aprendida de cor e salteada,
2. “Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma que ela se sentia verdadeiramente mestra.” (ll. 13-14)
lição já tão sabida, tão aprendida de cor e salteada, 3. (B)
que ela se sentia verdadeiramente mestra.” (ll. 13-14) 4. a. metáfora
3. Não, pois a perda dos óculos só demonstrou que a avó b. enumeração
era distraída, mas ela revelou sempre muito cuidado e
preocupação com o neto, o que mostra que ela é uma GRAMÁTICA
pessoa responsável. 1. (B), (D), (E)
4. O vento estragou uma manhã perfeita porque o céu 2. “que era seguro”
ficou escuro, a areia andava pelo ar e obrigava-os a 3.1 (B)
fecharem os olhos e não conseguiam ver o caminho. 3.2 (D)
5. a. metáfora 4. a. queira; b. quisesse; c. queriam; d. quis.
b. enumeração
ESCRITA
GRAMÁTICA Concordo com a afirmação que refere que os avós
1. (B), (D), (E) desempenham um papel importante na educação e no
2. “que era seguro” crescimento dos netos.
3.1 (B); 3.2 (D) Por um lado, os avós, como têm mais disponibilidade,
4. a. queira; b. quisesse; c. queriam; d. quis. conseguem dar mais atenção aos netos, conversando
5. A – 6; B – 4; C – 1; D – 5 com eles e, por vezes, aconselhando-os de uma forma
mais aberta. Têm mais experiência e, como têm com os
ESCRITA netos uma relação diferente daquela que tinham com os
Concordo com a afirmação que refere que os avós filhos, acabam por ser mais próximos, identificam-se e
desempenham um papel importante na educação e no compreendem melhor os “dramas” das crianças.
crescimento dos netos. Por outro lado, os avós, como não se sentem tão
Por um lado, os avós, como têm mais disponibilidade, obrigados a impor regras, promovem a autonomia dos
conseguem dar mais atenção aos netos, conversando netos nas brincadeiras e até nas tarefas domésticas, que
com eles e, por vezes, aconselhando-os de uma forma os pais considerariam mais “perigosas”. Por exemplo,
mais aberta. Têm mais experiência e, como têm com os ajudar a cozinhar ou brincar no quintal e sujar a roupa.
netos uma relação diferente daquela que tinham com os Concluindo, o convívio com os avós é fundamental
filhos, acabam por ser mais próximos, identificam-se e para o crescimento dos netos.
compreendem melhor os “dramas” das crianças. (137 palavras)
Por outro lado, os avós, como não se sentem tão
obrigados a impor regras, promovem a autonomia dos
netos nas brincadeiras e até nas tarefas domésticas, que
os pais considerariam mais “perigosas”. Por exemplo,
ajudar a cozinhar ou brincar no quintal e sujar a roupa.
Concluindo, o convívio com os avós é fundamental
para o crescimento dos netos.
(137 palavras)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 267


268
TESTE 3
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão A

Questão/Cotação 1 2.1 2.2 2.3 1 2.1 2.2 3 1.1 1.2 2 3 4 5 1 2 3.1 3.2 4 5

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 3 3 3 6 6 5 26 3 3 3 3 4 4 20 30 100
Teste de Avaliação 3 – Grelhas
TESTE 3
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão B

Questão/Cotação 1 2.1 2.2 2.3 1 2.1 2.2 3 1.1 1.2 2 3 4 1 2 3.1 3.2 4

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 5 5 4 6 6 26 3 3 3 3 8 20 30 100
Teste de Avaliação 3 – Grelhas

269
Teste de Avaliação – Matriz 4 (versão A)

.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 4 (versão A) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 3 – Texto dramático – Leandro, Rei da Helíria

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Campanha de sensibilização Itens de seleção
- ordenação
Oralidade 12
- escolha múltipla

Texto expositivo Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - ordenação 12
- tópicos

Leandro, Rei da Helíria Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens - identificação
Educação - identificação de factos Itens de construção
26
Literária - interpretação - resposta curta
- opinião pessoal - resposta de desenvolvimento
- comentário restringido
Itens de associação
Subordinação Itens de seleção
- subordinação adjetiva - escolha múltipla
- subordinação completiva - associação
Gramática Formação de palavras Itens de transformação 20
Pronominalização Itens de classificação
Funções sintáticas
Classes e subclasses de palavras

Escrita Texto expositivo Texto longo 30

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 271


Teste de Avaliação 4A

.ͻ VERSÃO A ͻ.

4A Unidade – Texto narrativo Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma campanha de sensibilização para a
diminuição do consumo de sal.

Vídeo: Programa “Menos Sal Portugal”, CUF

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona a campanha, atentamente,


duas vezes, e responde ao que é pedido.
1. Assinala, com um X, as afirmações verdadeiras. (3 pontos)

(A) A OMS estabelece 5 gramas como consumo diário máximo de sal.


(B) Os portugueses consomem o dobro da quantidade de sal recomendada.
(C) Em Portugal já se consome menos sal.
(D) O consumo excessivo de sal é a principal causa de algumas doenças.

2. Seleciona, com um X, para cada afirmação, a opção que a completa corretamente (2.1 e 2.2).

2.1. A campanha “Menos Sal Portugal” tem como objetivo (3 pontos)

(A) levar as pessoas a consultar os médicos da CUF.


(B) sensibilizar as pessoas para um menor consumo de sal.
(C) levar as pessoas a fazer compras no Pingo Doce.

2.2. Esta campanha (3 pontos)

(A) associa-se a um estudo sobre o impacto do consumo de sal na saúde.


(B) analisará a quantidade de sal nos diferentes alimentos.
(C) investigará se as pessoas gostam ou não de consumir sal.

3. Completa os espaços com a informação do vídeo. (3 pontos)

A campanha “Menos Sal Portugal” vai, também, mostrar às pessoas como é ________________
reduzir o consumo de sal, sem perder pitada do ____________ e do ____________ de comer.

272 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4A

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto.

Sabe onde se escondem os perigos do sal?


- Inimigo n.o 1 da saúde dos portugueses. É assim que o Serviço Nacional de Saúde denomina o sal.
- E não é para menos. Os portugueses lideram os rankings de ingestão de sal, com cerca de 10g por dia,
- ou seja, o dobro da dose diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde.
- O problema é que uma alimentação tão bem temperada tem consequências sérias na saúde, como
5 as doenças cardiovasculares e a hipertensão. Retirar o saleiro da mesa é a regra de ouro, mas como
- identificar os alimentos em que o sal se esconde? Revelamos-lhe aqui os perigos do sal.
- Por que faz mal?
- Falar do impacto do sal na saúde é falar de hipertensão, um importante fator de risco de enfarte
- ou AVC. A pressão arterial é a força que permite a circulação, quando esta se encontra elevada de
10 forma constante ocorre hipertensão.
- Além dos antecedentes familiares, existem outros fatores que aumentam o risco e sobre os quais
- pode agir, como a alimentação.
- Uma dieta com excesso de sal leva à retenção de líquidos, aumento da pressão arterial e
- sobrecarga do sistema renal e circulatório. Por isso, não é exagero quando se alerta para os perigos
15 do sal.
- Sal escondido
- São muitos os alimentos que contêm um teor de sal acima do desejado. Convém não esquecer que
- este é também um conservante, usado até em refrigerantes, e confere mais sabor e textura, daí ser
- um ingrediente comum. Para além da charcutaria tradicional, o fiambre e as salsichas figuram na lista
20 negra.
- Outro grupo tendencialmente salgado é o pão e as bolachas. Segundo um estudo do Instituto
- Ricardo Jorge, “o consumo de 100g de um prato composto ou de um produto à base de cereais
- (pão/bolacha de água e sal) pode representar cerca de 30% da ingestão diária de sal”. Os cereais de
- pequeno-almoço, as conservas, snacks, pipocas e refeições pré-cozinhadas também podem ser ricos
25 em sal.
- Mais sabor menos sal
- Use e abuse das ervas aromáticas e tempere a carne ou peixe com azeite, alho, vinagre balsâmico
- ou vinho. Em vez de maionese ou mostarda aposte em molhos de iogurte aromatizado com limão,
- por exemplo. Marinar a carne é uma técnica que confere sabor sem necessitar de sal.
30 Atenção ao molho de soja, cujo teor em sal é elevado. No que toca à escolha de alimentos, opte
- pelos frescos e naturais, sem ingredientes como o sal adicionados. Prefira também adquirir pão com
- baixo teor de sal.
- O verão convida a petiscos como os caracóis, as conquilhas e as ameijoas, três dos alimentos que
- contêm mais sal. Consumir 100g pode representar cerca 50% da ingestão diária de sal, alerta estudo
35 do Instituto Ricardo Jorge. Moderação é aconselhada.

In https://www.medis.pt/mais-medis/dieta-e-nutricao/sabe-onde-se-escondem-os-perigos-do-sal/
(consultado em 23 de julho de 2020).

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 273


Teste de Avaliação 4A

1. Ordena as frases de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas (3 pontos)
no texto.
(A) O sal pode ser substituído por ervas aromáticas.
(B) Devem escolher-se alimentos com baixo teor de sal.
(C) O sal é um ingrediente comum em muitos alimentos.
(D) Os portugueses são um dos povos que consome mais sal.
(E) A hipertensão é a pressão arterial alta.

2. Para cada item (2.1 a 2.3), seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação,
de acordo com o texto.
2.1. A dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (3 pontos)

(A) é de 5 gramas por dia.


(B) corresponde ao sal que é ingerido pelos portugueses.
(C) é o dobro da que é ingerida pelos portugueses.
(D) é metade da que é aconselhada pelo Serviço Nacional de Saúde.

2.2. Os perigos do sal para a saúde (3 pontos)

(A) estão relacionados sobretudo com problemas renais.


(B) estão ligados à baixa tensão arterial que pode desencadear um AVC.
(C) só são relevantes se existirem antecedentes familiares.
(D) não estão ligados apenas aos riscos de problemas cardíacos.
2.3. O sal é um ingrediente comum em vários alimentos porque (3 pontos)

(A) substitui as ervas aromáticas.


(B) dá mais sabor aos alimentos.
(C) sabe bem acompanhado de refrigerante.
(D) é tradição ingeri-lo ao pequeno-almoço ou em pequenos lanches.

274 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4A

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira.

Leandro, Rei da Helíria


- (Muitos anos depois o Rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e vão
- cansados da longa jornada.)
- REI: Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?
- BOBO: Tantos que já lhes perdi o conto, meu senhor! Desde aquele dia em que as tuas filhas…
5 REI (zangado): Eu não tenho filhas!
- BOBO: Pronto, pronto, senhor, não te amofines por tão pouco… Ia eu a dizer que, a princípio, ainda
- tentei contar. Via nascer o Sol de madrugada, via a minha sombra e a tua desenhadas no chão, a gente
- a querer apanhá-la. E ela sempre à nossa frente!, via depois o Sol desaparecer do outro lado das
- montanhas, e então dizia: passou-se um dia. Fechava os olhos, dormia um pouco, e de novo o Sol se
10 erguia de madrugada e desaparecia do outro lado das montanhas, e então eu dizia: passou-se outro
- dia. E tentei contá-los. (Conta pelos dedos) Um… dois… três… quatro… mas, de repente, eram tantos
- dias que não havia dedos para eles todos, mesmo que eu contasse da mão esquerda para a mão
- direita, da mão direita para a mão esquerda, mesmo que eu contasse as duas mãos juntas e ainda os
- pés… Acho que se me acabaram os números, senhor! Deve ter sido isso!
15 REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os
- meus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em
- sangue os meus pés… E dizer que eu sou rei…
- BOBO: Rei?! Quem foi que aqui falou em rei? Aqui não vejo rei nenhum…
- REI: Não provoques a minha ira, que eu ainda tenho poder para…
20 BOBO (interrompe-o): Poder? Falaste em poder? Que poder tens tu, que nem uma mísera côdea
- de pão consegues encontrar?
- REI: Eu sou Leandro, o rei de Helíria!
- BOBO (virando-se para a assistência): A sério: veem aqui algum rei? Digam lá: veem? O quê?
- Aquele? (Aponta para o rei) Se o encontrassem por aí pelas vossas ruas, ou nalgum corredor do
25 metropolitano, não iriam a correr deixar-lhe uma esmola no colo? Se então alguém vos dissesse
- “cuidado que ele é rei” o que fariam? Riam à gargalhada, com certeza!
- REI (murmura): Eu sou Leandro, o rei da Helíria…
- BOBO (continua a falar para a assistência): É verdade que o viram há pouco ali ao fundo, gritando,
- ĚĂŶĚŽŽƌĚĞŶƐ͕ƐĞŶŚŽƌĚŽŵƵŶĚŽ͊EĞƐƐĂĂůƚƵƌĂവŚĄƚĂntos anos que isso foi! –, nessa altura aquele
30 homem era rei. Escorraçado pelas filhas, mendiga agora um bocado de pão, pede por amor de Deus
- um telhado para se abrigar das chuvas e dos ventos…
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 67-69.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 275


Teste de Avaliação 4A

1. Assinala todas as afirmações que correspondem a informações sobre o rei Leandro. (3 pontos)

(A) Transformou-se numa pessoa perigosa.


(B) Foi expulso pelas filhas.
(C) Ficou cego.
(D) Não tem filhas.
(E) Tem alguns poderes de rei.
(F) É mendigo há muitos anos.

2. Explica como, no início, o Bobo contava a passagem das horas e dos dias. (4 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

3. Completa o espaço em branco para explicitares a intenção do Bobo? (3 pontos)

Quando o Bobo afirma “Acho que se me acabaram os números” está a constatar que ____________ .

4. Leandro e o Bobo têm ideias diferentes sobre o estatuto e o poder de Leandro. (5 pontos)
Apresenta-as e justifica-as.
Segue os passos para a tua resposta:
1 വŝŶĚŝĐĂŽƋƵĞƉĞŶƐĂ>ĞĂŶĚƌŽƐŽďƌĞŽƐĞƵĞƐƚĂƚƵƚŽĞƉŽĚĞƌ͖
2 വŝŶĚŝĐĂŽƋƵĞƉĞŶƐĂŽŽďŽƐŽďƌĞĞƐƐĞĂƐƐƵŶƚŽ͖
3 വũƵƐƚŝĨŝĐĂĐĂĚĂƵŵĂĚĞƐƐĂƐŽƉŝŶŝƁĞƐ͘
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

5. Assinala, com um X, a opção que, de acordo com o texto, completa a afirmação. (3 pontos)

O comentário do Bobo “Se então alguém vos dissesse ‘cuidado que ele é rei’? o que
fariam? Riam à gargalhada, com certeza” (linhas 25 e 26) permite-nos concluir que ele é
(A) cruel. (C) realista.
(B) trocista. (D) louco.

6. Escreve um breve comentário em que (8 pontos)

വ ĞdžƉůŝƋƵĞƐƐŝŶƚĞƚŝĐĂŵĞŶƚĞĂƐŝƚƵĂĕĆŽƋƵĞůĞǀŽƵ>ĞĂŶĚƌŽĂŽĂƚƵĂůĞƐƚĂĚŽ͖
വ ĞdžƉůŝĐŝƚĞƐĂŝŶƚĞŶĕĆŽĚĂƐĨŝůŚĂƐƌĞůĂƚŝǀĂŵĞŶƚĞĂŽƌĞŝ͖
വ estabeleças uma comparação entre a vida atual do rei e a sua vida passada.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

276 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4A

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B. (3 pontos)

Coluna A Coluna B
1. Oração subordinada adjetiva relativa
A. O Bobo, que era amigo do rei, restritiva
alertava-o para a verdade. 2. Oração subordinada adjetiva relativa
B. A vida que o rei levava era dura e explicativa
cruel. 3. Oração subordinada adverbial causal
C. O rei sabia que tinha sido expulso 4. Oração subordinada adverbial temporal
do seu reino. 5. Oração subordinada substantiva
completiva

2. Assinala, com um X, todas as palavras que se formaram com o prefixo in-. (3 pontos)

(A) Inaceitável. (D) Indisciplinado.


(B) Inalação. (E) Incêndio.
(C) Inatacável.

3. Reescreve a frase seguinte substituindo os constituintes sublinhados pela forma (5 pontos)


correta do pronome. Procede às alterações necessárias.

O rei fará justiça quando a vida não exigir tantos esforços a ambos.

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

4. Assinala, com um X, a frase em que o constituinte sublinhado desempenha a função (3 pontos)


sintática de predicativo do sujeito.
(A) O rei não tornou a casa.
(B) O rei tornou a ficção realidade.
(C) O rei tornou-se uma pessoa triste.
(D) O rei não tornou a falar das filhas.

5. Indica a classe das palavras sublinhadas. (6 pontos)

Ele via nascer o Sol e a sua sombra escura no chão. Um… dois… três… Ele contava as horas e
sabia que outro dia passara

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 277


Teste de Avaliação 4A

ESCRITA [30 pontos]

Imagina os vários momentos da vida de um rei. Como ocupará o seu tempo? Que atividades fará?

Num texto expositivo, entre 120 a 180 palavras, apresenta pelo menos quatro atividades de um rei
ao longo do dia, referindo:
ԟ os objetivos de cada uma dessas atividades͖
ԟ os momentos do dia em que têm lugar͖
ԟ quem acompanha o rei nessas atividades.
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

FIM

278 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4 – Matriz (versão B)

.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 4 (versão B) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 3 – Texto dramático – Leandro, Rei da Helíria

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Campanha de sensibilização Itens de seleção
- escolha múltipla
Oralidade 12
- completamento

Texto expositivo Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - ordenação 12
- tópicos

Leandro, Rei da Helíria Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens - identificação
Educação
- identificação de factos Itens de construção 26
Literária
- interpretação - resposta curta
- opinião pessoal Itens de associação
- comentário
Subordinação Itens de seleção
- subordinação adjetiva - escolha múltipla
- subordinação completiva - associação
Gramática Formação de palavras - identificação 20
Pronominalização Itens de transformação
Funções sintáticas Itens de classificação
Classes e subclasses de palavras

Escrita Texto expositivo Texto longo 30

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 279


Teste de Avaliação 4B

.ͻ VERSÃO B ͻ.

4B Unidade – Texto dramático Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma campanha de sensibilização para a
diminuição do consumo de sal.

Vídeo: Programa “Menos Sal Portugal”, CUF

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona a campanha,


atentamente, duas vezes, e responde ao que é pedido.
1. Assinala, com um X, todas as afirmações verdadeiras. (3 pontos)

(A) A OMS estabelece 5 gramas como consumo diário máximo de sal.


(B) Os portugueses consomem o dobro da quantidade de sal recomendada.
(C) Em Portugal já se consome menos sal.
(D) O consumo excessivo de sal é a principal causa de algumas doenças.

2. Seleciona, com um X, para cada afirmação (2.1 e 2.2), a opção que a completa corretamente.

2.1. A campanha “Menos Sal Portugal” tem como objetivo (3 pontos)

(A) levar as pessoas a consultar os médicos da CUF.


(B) sensibilizar as pessoas para um menor consumo de sal.
(C) levar as pessoas a fazer compras no Pingo Doce.

2.2. Esta campanha (3 pontos)

(A) associa-se a um estudo sobre o impacto do consumo de sal na saúde.


(B) analisará a quantidade de sal nos diferentes alimentos.
(C) investigará se as pessoas gostam ou não de consumir sal.

3. Completa os espaços com a informação do vídeo, selecionando três das palavras (3 pontos)
apresentadas.

ĨĄĐŝůͻ ĚŝĨşĐŝůͻsabor ͻ ĞƐĨŽƌĕŽͻprazer ͻƐĂĐƌŝĨşĐŝŽ

A campanha “Menos Sal Portugal” vai, também, mostrar às pessoas como é ________________
reduzir o consumo de sal, sem perder pitada do ____________ e do ____________ de comer.

280 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4B

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto.

Sabe onde se escondem os perigos do sal?


- Inimigo n.o 1 da saúde dos portugueses. É assim que o Serviço Nacional de Saúde denomina o sal.
- E não é para menos. Os portugueses lideram os rankings de ingestão de sal, com cerca de 10g por dia,
- ou seja, o dobro da dose diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde.
- O problema é que uma alimentação tão bem temperada tem consequências sérias na saúde, como
5 as doenças cardiovasculares e a hipertensão. Retirar o saleiro da mesa é a regra de ouro, mas como
- identificar os alimentos em que o sal se esconde? Revelamos-lhe aqui os perigos do sal.
- Por que faz mal?
- Falar do impacto do sal na saúde é falar de hipertensão, um importante fator de risco de enfarte
- ou AVC. A pressão arterial é a força que permite a circulação, quando esta se encontra elevada de
10 forma constante ocorre hipertensão.
- Além dos antecedentes familiares, existem outros fatores que aumentam o risco e sobre os quais
- pode agir, como a alimentação.
- Uma dieta com excesso de sal leva à retenção de líquidos, aumento da pressão arterial e
- sobrecarga do sistema renal e circulatório. Por isso, não é exagero quando se alerta para os perigos
15 do sal.
- Sal escondido
- São muitos os alimentos que contêm um teor de sal acima do desejado. Convém não esquecer que
- este é também um conservante, usado até em refrigerantes, e confere mais sabor e textura, daí ser
- um ingrediente comum. Para além da charcutaria tradicional, o fiambre e as salsichas figuram na lista
20 negra.
- Outro grupo tendencialmente salgado é o pão e as bolachas. Segundo um estudo do Instituto
- Ricardo Jorge, “o consumo de 100g de um prato composto ou de um produto à base de cereais
- (pão/bolacha de água e sal) pode representar cerca de 30% da ingestão diária de sal”. Os cereais de
- pequeno-almoço, as conservas, snacks, pipocas e refeições pré-cozinhadas também podem ser ricos
25 em sal.
- Mais sabor menos sal
- Use e abuse das ervas aromáticas e tempere a carne ou peixe com azeite, alho, vinagre balsâmico
- ou vinho. Em vez de maionese ou mostarda aposte em molhos de iogurte aromatizado com limão,
- por exemplo. Marinar a carne é uma técnica que confere sabor sem necessitar de sal.
30 Atenção ao molho de soja, cujo teor em sal é elevado. No que toca à escolha de alimentos, opte
- pelos frescos e naturais, sem ingredientes como o sal adicionados. Prefira também adquirir pão com
- baixo teor de sal.
- O verão convida a petiscos como os caracóis, as conquilhas e as ameijoas, três dos alimentos que
- contêm mais sal. Consumir 100g pode representar cerca 50% da ingestão diária de sal, alerta estudo
35 do Instituto Ricardo Jorge. Moderação é aconselhada.

In https://www.medis.pt/mais-medis/dieta-e-nutricao/sabe-onde-se-escondem-os-perigos-do-sal/
(consultado em 23 de julho de 2020).

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 281


Teste de Avaliação 4B

1. Ordena as frases de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas (3 pontos)
no texto. Começa pela letra (D).
(A) O sal pode ser substituído por ervas aromáticas.
(B) Devem escolher-se alimentos com baixo teor de sal.
(C) O sal é um ingrediente comum em muitos alimentos.
1 (D) Os portugueses são dos povos que consome mais sal.
(E) A hipertensão é a pressão arterial alta.

2. Para cada item (2.1 a 2.3), seleciona, com um X a opção que completa cada afirmação,
de acordo com o texto.
2.1. A dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (3 pontos)

(A) é de 5 gramas por dia.


(B) corresponde ao sal que é ingerido pelos portugueses.
(C) é o dobro da que é ingerida pelos portugueses.

2.2. Os perigos do sal para a saúde (3 pontos)

(A) estão relacionados sobretudo com problemas renais.


(B) estão ligados à baixa tensão arterial que pode desencadear um AVC.
(C) não estão ligados apenas aos riscos de problemas cardíacos.

2.3. O sal é um ingrediente comum em vários alimentos porque (3 pontos)

(A) substitui as ervas aromáticas.


(B) dá mais sabor aos alimentos.
(C) é tradição ingeri-lo ao pequeno-almoço ou em pequenos lanches.

282 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4B

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o excerto de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira.

Leandro, Rei da Helíria


- (Muitos anos depois o Rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e vão
- cansados da longa jornada)
- REI: Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?
- BOBO: Tantos que já lhes perdi o conto, meu senhor! Desde aquele dia em que as tuas filhas…
5 REI (zangado): Eu não tenho filhas!
- BOBO: Pronto, pronto, senhor, não te amofines por tão pouco… Ia eu a dizer que, a princípio, ainda
- tentei contar. Via nascer o Sol de madrugada, via a minha sombra e a tua desenhadas no chão, a gente
- a querer apanhá-la. E ela sempre à nossa frente!, via depois o Sol desaparecer do outro lado das
- montanhas, e então dizia: passou-se um dia. Fechava os olhos, dormia um pouco, e de novo o Sol se
10 erguia de madrugada e desaparecia do outro lado das montanhas, e então eu dizia: passou-se outro
- dia. E tentei contá-los. (Conta pelos dedos) Um… dois… três… quatro… mas, de repente, eram tantos
- dias que não havia dedos para eles todos, mesmo que eu contasse da mão esquerda para a mão
- direita, da mão direita para a mão esquerda, mesmo que eu contasse as duas mãos juntas e ainda os
- pés… Acho que se me acabaram os números, senhor! Deve ter sido isso!
15 REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os
- meus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em
- sangue os meus pés… E dizer que eu sou rei…
- BOBO: Rei?! Quem foi que aqui falou em rei? Aqui não vejo rei nenhum…
- REI: Não provoques a minha ira, que eu ainda tenho poder para…
20 BOBO (interrompe-o): Poder? Falaste em poder? Que poder tens tu, que nem uma mísera côdea
- de pão consegues encontrar?
- REI: Eu sou Leandro, o rei de Helíria!
- BOBO (virando-se para a assistência): A sério: veem aqui algum rei? Digam lá: veem? O quê?
- Aquele? (Aponta para o rei) Se o encontrassem por aí pelas vossas ruas, ou nalgum corredor do
25 metropolitano, não iriam a correr deixar-lhe uma esmola no colo? Se então alguém vos dissesse
- “cuidado que ele é rei” o que fariam? Riam à gargalhada, com certeza!
- REI (murmura): Eu sou Leandro, o rei da Helíria…
- BOBO (continua a falar para a assistência): É verdade que o viram há pouco ali ao fundo, gritando,
- ĚĂŶĚŽŽƌĚĞŶƐ͕ƐĞŶŚŽƌĚŽŵƵŶĚŽ͊EĞƐƐĂĂůƚƵƌĂവŚĄƚĂŶƚŽƐĂŶŽƐƋƵĞŝƐƐŽĨŽŝ͊–, nessa altura aquele
30 homem era rei. Escorraçado pelas filhas, mendiga agora um bocado de pão, pede por amor de Deus
- um telhado para se abrigar das chuvas e dos ventos…
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 67-69.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 283


Teste de Avaliação 4B

1. Assinala todas as afirmações que correspondem a informações sobre o rei Leandro. (6 pontos)

(A) Transformou-se numa pessoa perigosa.


(B) Foi expulso pelas filhas.
(C) Ficou cego.
1 (D) Não tem filhas.
(E) Tem alguns poderes de rei.
(F) É mendigo há muitos anos.

2. Explica como, no início, o Bobo contava a passagem das horas e dos dias. (5 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

3. Associa a cada personagem da coluna A a ideia defendida na coluna B. (4 pontos)

Coluna A Coluna B
1. Pensa que o rei não tem poder, porque eles vivem como
A. Leandro
mendigos, sem comida e sem teto.
2. Pensa que ainda tem algum poder. Tem estas crenças
B. Bobo
porque tem dificuldade em aceitar a realidade em que vive.

4. Assinala, com um X, a opção que, de acordo com o texto, completa a afirmação. (5 pontos)

O comentário do Bobo “Se então alguém vos dissesse ‘cuidado que ele é rei’? o que
fariam? Riam à gargalhada, com certeza” (linhas 24 e 25) permite-nos concluir que ele
é
(A) cruel.
(B) trocista.
(C) realista.
(D) louco.

5. Associa cada exemplo da coluna A ao nome da coluna B. (6 pontos)

Coluna A Coluna B
A. “A sério: veem aqui algum rei? Digam lá: veem?
O quê? Aquele?” (linhas 23 e 24) 1. Fala da personagem
B. “Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?” 2. Aparte
(linha 3) 3. Indicação cénica
C. “(Conta pelos dedos)” (linha 11)

284 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4B

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B. (3 pontos)

Coluna A Coluna B
1. Oração subordinada adjetiva relativa
A. O Bobo, que era amigo do rei, restritiva
alertava-o para a verdade. (associada a um nome, sem vírgulas)
B. A vida que o rei levava era dura e 2. Oração subordinada adjetiva relativa
cruel. explicativa
C. O rei sabia que tinha sido expulso (associada a um nome, entre vírgulas)
do seu reino. 3. Oração subordinada substantiva completiva
(associada a um verbo)

2. Assinala, com um X, todas as palavras que se formaram com o prefixo in-. (3 pontos)

(A) Inaceitável. (D) Indisciplinado.


(B) Inalação. (E) Incêndio.
(C) Inatacável.

3. Reescreve a frase seguinte substituindo os constituintes sublinhados pela forma (5 pontos)


correta do pronome. Procede às alterações necessárias.

O rei fará justiça quando a vida não exigir tantos esforços a ambos.

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

4. Assinala, com um X, a frase em que o constituinte sublinhado desempenha a função (3 pontos)


sintática de predicativo do sujeito.
(A) O rei não tornou a casa.
(B) O rei tornou a ficção realidade.
(C) O rei tornou-se uma pessoa triste.

5. Indica a classe das palavras sublinhadas (adjetivo qualificativo / verbo principal / (6 pontos)
quantificador numeral / nome próprio).

Ele via nascer o Sol e a sua sombra escura no chão. Um… dois… três… Ele contava
as horas e sabia que outro dia passara

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 285


Teste de Avaliação 4B

ESCRITA [30 pontos]

Imagina os vários momentos da vida de um rei. Como ocupará o seu tempo? Que atividades fará?

Num texto expositivo, entre 100 a 120 palavras, apresenta pelo menos duas atividades de um rei ao
longo do dia, referindo:
ԟ os objetivos de cada uma dessas atividades;
ԟ os momentos do dia em que têm lugar;
ԟ quem acompanha o rei nessas atividades.

AJUDA
Para produzires o teu texto, segue o seguinte plano:
Introdução – refere que um rei tem uma vida ocupada e que as suas atividades são variadas.
Desenvolvimento – refere duas das atividades que se seguem e caracteriza-as:
(1) caça – atividade de grupo (convidados e criados) que permite exercício físico;
(2) reunião com os conselheiros – para ser informado sobre os problemas do reino, para tomar
decisões…
(3) saraus – à noite, depois do jantar, para diversão, com a presença de bobos, cantores,
músicos…
Conclusão – reforça que a vida de um rei é ocupada, mas interessante.

___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

FIM

286 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 4

Soluções – Teste de Avaliação 4


ͻ VERSÃO A ͻ Depois de terminadas as reuniões, o rei dedica-se à
ORALIDADE – COMPREENSÃO jardinagem. É acompanhado pelos familiares e este é um
1. (A), (B), (D) momento de conversa em família, enquanto se cuida das
2.1 (B); 2.2 (A) muitas espécies que existem nos jardins do palácio.
3. fácil, sabor, prazer. Após o jantar, o rei tem sempre um momento de
lazer e de cultura. Convida todos os que estão no palácio
LEITURA para ouvir o Bobo, um declamador de poesia ou um
1. (D), (E), (C), (A), (B) cantor. Em certos dias, pode mesmo ser apresentada uma
2.1 (A); 2.2 (D); 2.3 (B) peça de teatro.
(175 palavras)
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
VERSÃO B ͻ
1. (B), (C), (F)
ORALIDADE – COMPREENSÃO
2. O Bobo contava os dias pelo nascer e pôr do sol e as
1. (A), (B), (D)
horas pelo movimento das sombras do corpo.
2.1 (B); 2.2 (A)
3. passou muito tempo
3. fácil, sabor, prazer.
4. Leandro pensa que ainda é rei e que ainda tem algum
poder. Já o Bobo discorda desta ideia e chama-o à
LEITURA
realidade. O rei tem estas crenças porque tem
1. (D), (E), (C), (A), (B)
dificuldade em aceitar a realidade em que vive,
2.1 (A); 2.2 (C); 2.3 (B)
enquanto o Bobo tem esta opinião porque eles vivem
como mendigos, sem comida e sem teto.
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
5. (C)
1. (B), (C), (F)
6. Leandro passou a viver uma situação de miséria com o
2. O Bobo contava os dias pelo nascer e pôr do Sol e as
seu Bobo porque foi expulso de Helíria pelas suas duas
horas pelo movimento das sombras do corpo.
filhas a quem ele deu o reino, o que aconteceu porque
3. A – 2; B – 1
estas queriam governar sozinhas e estavam cansadas
4. (C)
de tomar conta do pai. Assim, o rei, que já tivera um
5. A – 2; B – 1; C – 3
grande poder, agora não mandava em nada. A sua vida
de luxo, com festas, comida e palácios, desapareceu
GRAMÁTICA
completamente e o rei passou a mendigar por comida
1. A – 2; B – 1; C – 5
e por um abrigo para passar a noite debaixo de telha.
2. (A), (C), (D)
3. O rei fá-la-á quando a vida não lhes exigir tantos
GRAMÁTICA
esforços.
1. A – 2; B – 1; C – 5
4. (C)
2. (A), (C), (D)
5. “Sol” – nome próprio; “sua” – determinante
3. O rei fá-la-á quando a vida não lhes exigir tantos
possessivo; “escura” – adjetivo qualificativo; “dois” –
esforços.
quantificador numeral; “contava” – verbo principal.
4. (C)
5. “Sol” – nome próprio; “sua” – determinante
ESCRITA
possessivo; “escura” – adjetivo qualificativo; “dois” –
A vida de um rei é muito ocupada e diversificada,
quantificador numeral; “contava” – verbo principal;
porque este realiza atividades que vão desde o governo
“outro” – determinante indefinido.
do reino ao lazer.
Após o almoço, o rei reúne com os conselheiros ou
ESCRITA
recebe habitantes do reino. Nestas reuniões o rei
A vida de um rei é muito ocupada e diversificada,
conhece os problemas do reino, recolhe sugestões dos
porque este realiza atividades que vão desde o lazer ao
habitantes e toma decisões para melhorar o governo e o
exercício físico, passando pelo governo do reino.
destino do reino.
Logo de manhã, o rei dedica-se à caça ou passeia a
Após o jantar, o rei tem sempre um momento de
cavalo para poder realizar exercício físico e espairecer um
lazer e de cultura. Convida todos os que estão no palácio
pouco. É acompanhado pelos criados e por algum
para ouvir os bobos, um declamador de poesia ou um
convidado que esteja no palácio.
cantor. Em certos dias, pode mesmo ser apresentada
Após o almoço, o rei reúne com os conselheiros ou
uma peça de teatro.
recebe habitantes do reino. Nestas reuniões, toma
(105 palavras)
decisões sobre o destino do reino, conhece os problemas
e recolhe sugestões dos habitantes para melhorar o
governo do reino.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 287


288
TESTE 4
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão A

Questão/Cotação 1 2.1 2.2 3 1 2.1 2.2 2.3 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 3 4 3 5 3 8 26 3 3 5 3 6 20 30 100
Teste de Avaliação 4 – Grelhas
TESTE 4
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão B

Questão/Cotação 1 2.1 2.2 3 1 2.1 2.2 2.3 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 6 5 4 5 6 26 3 3 5 3 6 20 30 100
Teste de Avaliação 4 – Grelhas

289
Teste de Avaliação 5 – Matriz (versão A)

.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 5 (versão A) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 4 – Texto poético

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Entrevista Itens de seleção
- ordenação
Oralidade 12
- escolha múltipla

Artigo de opinião Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - completamento de texto 12
- tópicos

Poema Itens de seleção


- tema - escolha múltipla
- ideias principais - identificação de afirmações
Educação - sentido das afirmações verdadeiras e falsas 26
Literária
- análise formal Itens de construção
- opinião pessoal - resposta curta
Itens de associação
Coordenação Itens de seleção
Subordinação - escolha múltipla
Gramática - subordinação adverbial - associação 20
- subordinação completiva Itens de transformação
Funções sintáticas Itens de classificação

Escrita Texto de opinião Texto longo 30

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 291


Teste de Avaliação 5A

.ͻ VERSÃO A ͻ.

5A Unidade – Texto poético Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto de uma entrevista a Filipe Morato
Gomes, um viajante que fez disso profissão.

Link: A estrada é uma escola da vida,


Observador

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, escuta o documento áudio, atentamente,


duas vezes, e responde ao que é pedido.
1. Numera os tópicos de 1 a 4, de acordo com a ordem pela qual os temas vão sendo (3 pontos)
abordados na reportagem.
(A) As crónicas de viagens
(B) As viagens dos avós
(C) A alteração da situação profissional
(D) As viagens em família

2. Seleciona, com um X, para cada afirmação (2.1 a 2.3), a opção que a completa corretamente.

2.1. Filipe Morato Gomes conta a história de como (3 pontos)

(A) deu duas voltas ao mundo: a primeira sozinho e a segunda com os avós.
(B) criou um blogue para escrever sobre as suas duas voltas ao mundo.
(C) deu duas voltas ao mundo, criou um blogue de viagens e fundou uma associação.

2.2. No início, as viagens que mais impressionaram Filipe Morato Gomes foram (3 pontos)

(A) as suas próprias viagens.


(B) as viagens que fazia em família.
(C) as viagens dos avós.

2.3. O desemprego levou Filipe Morato Gomes à primeira viagem porque (3 pontos)

(A) ele já tinha reunido dinheiro para a realizar.


(B) lhe deu oportunidade de concretizar um sonho.
(C) foi uma forma de procurar emprego noutros países.

292 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5A

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto.

O QI dos turistas
- Tinha-me mudado há dois minutos quando percebi: vivendo longe do centro da cidade, ia
- finalmente escapar aos atropelos dos turistas; vivendo mais perto do aeroporto, ia partilhar casa com
- voos rasantes cheios deles. Em dois dias, habituei-me. Antes acima de mim que em cima de mim, não
- é assim?
5 Esta semana, o tráfego aéreo que tem sido meu companheiro de casa mal apareceu. Tive vontade
- de lhe atirar uma daquelas chantagens emocionais à mãe (“Achas que isto é um hotel? Entras e sais
- quando queres?”), mas na verdade prefiro assim. É que os turistas andavam a irritar-me.
- Descobri há muito que o nosso QI1 diminui muito quando somos turistas. Assim que passamos a
- fronteira, ficamos tolos. Se formos inteligentes, não vem daí grande mal ao mundo (127 fotografias
10 de prédios perfeitamente banais no telemóvel, uma ou outra apropriação cultural, problemas
- intestinais e/ou com a justiça local e é tudo), agora, se já não formos muito espertos... pode ser um
- cataclismo2.
- Vejamos os turistas que andaram por Portugal nestes dias. Quando confrontados por jornalistas
- que lhes perguntavam se não estava na hora de regressarem a casa naquele espírito de isolamento a
15 que uma pandemia convida, eles pediram selfies, ofereceram perdigotos e ainda proferiram
- declarações como “Portugal é um País seguro”.
- Atónitos3, os jornalistas continuaram à procura de dar notícias. Eufóricos, os turistas apanharam
- um tuk tuk4 e seguiram para os Jerónimos. Do meu sofá, não os julguei porque, lá está, eu já aceitei
- que viajar mexe com o nosso quociente de inteligência. Custa-me mais, contudo, não julgar os outros
20 വ os que, não sendo turistas a andar pelo mundo, parecem turistas a andar pela vida.
- Esses parecem-me mais perigosos. Dá-me medo que achem que está tudo bem quando um vírus
- “só mata velhinhos”, que “é só um café”, que “é só uma futebolada com os amigos”, que “é só um
- aperto de mão e um abraço, que mal pode fazer?”. Dá-me medo que eles não saibam que, quando
- pensam assim, o mal está feito.
Ângela Marques, revista Sábado, 27 de março de 2020.
VOCABULÁRIO:
1
QI: quociente de inteligência.
2
cataclismo: catástrofe.
3
atónitos: admirados.
4
tuk-tuk: triciclo motorizado com cabine para transporte de passageiros.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 293


Teste de Avaliação 5A

1. Para cada item (1.1 a 1.3), seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação, (3 pontos)
de acordo com o texto.
1.1. Segundo a cronista, viver perto do aeroporto tem uma vantagem e uma desvantagem: (3 pontos)
(A) não se cruza com imensos turistas, mas ouve os aviões onde viajam.
(B) cruza-se com poucos aviões, mas tem de contactar com muitos turistas.
(C) convive com muitos turistas, mas só na época em que vêm a Portugal.
(D) não vê os turistas chegar, mas tem de ouvir os aviões onde viajam.

1.2. A autora afirma que a nossa inteligência diminui quando fazemos turismo, (3 pontos)

(A) o que não constitui um problema se formos pouco inteligentes.


(B) o que constitui um problema se formos inteligentes.
(C) o que não constitui um problema se formos inteligentes.
(D) o que constitui um problema para quem quer tirar fotografias.
1.3. Os turistas, em situação de pandemia, (3 pontos)

(A) mostraram-se cuidadosos.


(B) não revelaram qualquer preocupação.
(C) passaram a evitar os transportes públicos.
(D) exigiram declarações de segurança.

2. Completa a afirmação seguinte, que sintetiza as ideias finais do texto, usando quatro das (3 pontos)
expressões abaixo.

De acordo com Ângela Marques, os turistas revelam _______(1)________ com as suas


atitudes em geral quando estão num _______(2)________, mas para ela o mais grave é a falta
de _______(3)_______ com a saúde, o que é evidenciado por aqueles que no
_______(4)________ optam por atitudes perigosas.

(a) próprio país (c) descuido (e) prudência

(b) desleixo (d) país estrangeiro (f) domicílio

294 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5A

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o poema de António Gedeão. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Poema da malta das naus


- Lancei ao mar um madeiro, Tremi no escuro da selva, 25
- espetei-lhe um pau e um lençol. Alambique12 de suores. -
- Com palpite marinheiro Estendi na areia e na relva -
- medi a altura do Sol. mulheres de todas as cores. -

5 Deu-me o vento de feição, Moldei as chaves do mundo -


- levou-me ao cabo do mundo. a que outros chamaram seu, 30
- pelote1 de vagabundo, mas quem mergulhou no fundo -
- rebotalho2 de gibão3. do sonho, esse, fui eu. -

- Dormi no dorso4 das vagas, O meu sabor é diferente. -


10 pasmei na orla5 das praias Provo-me e saibo-me a sal. -
- arreneguei6, roguei pragas, Não se nasce impunemente 35
- mordi pelouros7 e zagaias8. nas praias de Portugal. -

- Chamusquei o pelo hirsuto9,


- tive o corpo em chagas10 vivas,
15 estalaram-me as gengivas,
- apodreci de escorbuto.

- Com a mão esquerda benzi-me,


- com a direita esganei.
- Mil vezes no chão, bati-me,
20 outras mil me levantei.

- Meu riso de dentes podres


- ecoou nas sete partidas.
- Fundei cidades e vidas,
- rompi as arcas e os odres11.

António Gedeão, Poesias Completas 1956-1967, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1987.

VOCABULÁRIO:
1 2 3 4
pelote: antigo vestuário com abas. rebotalho: aquilo que sobra, restos. gibão: antiga veste sem mangas. dorso: parte
5 6 7 8 9 10
superior; orla: beira. arrenegar: zangar. pelouro: bala. zagaia: lança. hirsuto: emaranhado, enriçado. chaga:
11 12
ferida. odre: recipiente de couro. alambique: aparelho para destilar.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 295


Teste de Avaliação 5A

1. Refere a atividade que o sujeito lírico iniciou na primeira estrofe. (4 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

2. Indica os sentimentos do sujeito lírico expressos em cada um dos versos seguintes. (3 pontos)

a. “pasmei na orla das praias” (verso 10): ________________________________________________________


b. “arreneguei, roguei pragas” (verso 11): ________________________________________________________
c. “mordi pelouros e zagaias” (verso 12): _________________________________________________________
d. “Com a mão esquerda benzi-me” (verso 17): __________________________________________________
e. “com a direita esganei.” (verso 18): ___________________________________________________________

3. Refere quatro consequências físicas da viagem no sujeito lírico. (6 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

4. Explica o sentido da estrofe final, relacionando o ser português com o sabor a sal. (7 pontos

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

5. Associa os elementos relativos a aspetos formais do poema, na coluna A, (6 pontos)


à sua classificação, na coluna B.
Coluna A Coluna B
1. Redondilha maior
A. Estrofes 2. Cruzada e emparelhada
3. Redondilha menor
B. Rima
4. Quadra
C. Métrica (estrofe 1) 5. Terceto
6. Cruzada, emparelhada e interpolada

296 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5A

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa a expressão sublinhada na coluna A à sua função sintática na coluna B. (5 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Os turistas permaneceram em Portugal, apesar da pandemia. 1. Sujeito
B. Os portugueses devem mostrar sentido de responsabilidade. 2. Complemento oblíquo
C. A cronista mora junto ao aeroporto. 3. Complemento direto
D. Os turistas visitam Portugal. 4. Complemento indireto
E. A autora do texto conta-nos o que pensa. 5. Predicativo do sujeito

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção correta.

2.1. A única frase que não contém uma oração subordinada adverbial é (3 pontos)

(A) O turista entregou o passaporte porque o polícia pediu.


(B) As viagens estão suspensas, mas o turismo está em alta.
(C) Se houver voos, os turistas voltarão a Portugal.
(D) O polícia viu os documentos para verificar a identidade do turista.

2.2. A única frase que contém uma oração subordinada substantiva completiva é (3 pontos)

(A) Está de tal maneira bom tempo que os turistas não desistem de passear.
(B) A turista mudará de hotel se tiver oportunidade.
(C) O turista disse que estava de saída.
(D) As viagens estão condicionadas porque não há voos.

3. Classifica as orações coordenadas das frases que se seguem. (9 pontos)

a. Os turistas estão em Portugal, mas terão de sair mais cedo.


______________________________________________________________________________
b. As viagens serão retomadas, pois os turistas querem viajar.
______________________________________________________________________________
c. Temos de retomar as viagens ou o turismo sofrerá.
______________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 297


Teste de Avaliação 5A

ESCRITA [30 pontos]

As viagens são uma forma de crescimento e de aprendizagem.

Concordas com a posição apresentada?

Redige um texto de opinião, com 120 a 160 palavras, no qual apresentes a tua opinião
fundamentando-a com dois exemplos pertinentes.
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

FIM

298 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5 – Matriz (versão B)

.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
o o
Matriz do teste n. 5 (versão B) – Português 7. ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Unidade 4 – Texto poético

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Entrevista Itens de seleção
- ordenação
Oralidade 12
- escolha múltipla

Artigo de opinião Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - completamento de texto 12
- tópicos

Poema Itens de seleção


- tema - escolha múltipla
- ideias principais - identificação de afirmações
Educação
- sentido das afirmações verdadeiras e falsas 26
Literária
- análise formal Itens de associação
- opinião pessoal

Coordenação Itens de seleção


Subordinação - escolha múltipla
- subordinação adverbial - associação
Gramática 20
- subordinação completiva Itens de classificação
Funções sintáticas

Escrita Texto de opinião Texto longo 30

O Professor ___________________________________________ Data _____________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 299


Teste de Avaliação 5B

.ͻ VERSÃO B ͻ.

5B Unidade – Texto poético Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ORALIDADE – COMPREENSÃO [12 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto de uma entrevista a
Filipe Morato Gomes, um viajante que fez disso profissão.

Link: A estrada é uma escola da vida,


Observador

Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, escuta o documento, atentamente,


duas vezes, e responde ao que é pedido.
1. Numera os tópicos de 1 a 4, de acordo com a ordem pela qual os temas vão sendo (3 pontos)
abordados na reportagem.
(A) As crónicas de viagens
(B) As viagens dos avós
(C) A alteração da situação profissional
(D) As viagens em família

2. Seleciona, com um X, para cada afirmação (2.1 a 2.3), a opção que a completa corretamente.

2.1. Filipe Morato Gomes conta a história de como (3 pontos)

(A) deu duas voltas ao mundo: a primeira sozinho e a segunda com os avós.
(B) criou um blogue para escrever sobre as suas duas voltas ao mundo.
(C) deu duas voltas ao mundo, criou um blogue de viagens e fundou uma
associação.

2.2. No início, as viagens que mais impressionaram Filipe Morato Gomes foram (3 pontos)

(A) as suas próprias viagens.


(B) as viagens que fazia em família.
(C) as viagens dos avós.

2.3. O desemprego levou Filipe Morato Gomes à primeira viagem porque (3 pontos)

(A) ele já tinha reunido dinheiro para a realizar.


(B) lhe deu oportunidade de concretizar um sonho.
(C) foi uma forma de procurar emprego noutros países.

300 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5B

LEITURA [12 pontos]

Lê o texto.

O QI dos turistas
- Tinha-me mudado há dois minutos quando percebi: vivendo longe do centro da cidade, ia
- finalmente escapar aos atropelos dos turistas; vivendo mais perto do aeroporto, ia partilhar casa com
- voos rasantes cheios deles. Em dois dias, habituei-me. Antes acima de mim que em cima de mim, não
- é assim?
5 Esta semana, o tráfego aéreo que tem sido meu companheiro de casa mal apareceu. Tive vontade
- de lhe atirar uma daquelas chantagens emocionais à mãe (“Achas que isto é um hotel? Entras e sais
- quando queres?”), mas na verdade prefiro assim. É que os turistas andavam a irritar-me.
- Descobri há muito que o nosso QI1 diminui muito quando somos turistas. Assim que passamos a
- fronteira, ficamos tolos. Se formos inteligentes, não vem daí grande mal ao mundo (127 fotografias
10 de prédios perfeitamente banais no telemóvel, uma ou outra apropriação cultural, problemas
- intestinais e/ou com a justiça local e é tudo), agora, se já não formos muito espertos... pode ser um
- cataclismo2.
- Vejamos os turistas que andaram por Portugal nestes dias. Quando confrontados por jornalistas
- que lhes perguntavam se não estava na hora de regressarem a casa naquele espírito de isolamento a
15 que uma pandemia convida, eles pediram selfies, ofereceram perdigotos e ainda proferiram
- declarações como “Portugal é um País seguro”.
- Atónitos3, os jornalistas continuaram à procura de dar notícias. Eufóricos, os turistas apanharam
- um tuk tuk4 e seguiram para os Jerónimos. Do meu sofá, não os julguei porque, lá está, eu já aceitei
- que viajar mexe com o nosso quociente de inteligência. Custa-me mais, contudo, não julgar os outros
20 വ os que, não sendo turistas a andar pelo mundo, parecem turistas a andar pela vida.
- Esses parecem-me mais perigosos. Dá-me medo que achem que está tudo bem quando um vírus
- “só mata velhinhos”, que “é só um café”, que “é só uma futebolada com os amigos”, que “é só um
- aperto de mão e um abraço, que mal pode fazer?”. Dá-me medo que eles não saibam que, quando
- pensam assim, o mal está feito.
Ângela Marques, revista Sábado, 27 de março de 2020.
VOCABULÁRIO:
1
QI: quociente de inteligência.
2
cataclismo: catástrofe.
3
atónitos: admirados.
4
tuk-tuk: triciclo motorizado com cabine para transporte de passageiros.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 301


Teste de Avaliação 5B

1. Para cada item (1.1 a 1.3), seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação,
de acordo com o texto.
1.1. Segundo a cronista, viver perto do aeroporto tem uma vantagem e uma desvantagem: (3 pontos)

(A) não se cruza com imensos turistas, mas ouve os aviões onde viajam.
(B) cruza-se com poucos aviões, mas tem de contactar com muitos turistas.
(C) convive com muitos turistas, mas só na época em que vêm a Portugal.

1.2. A autora afirma que a nossa inteligência diminui quando fazemos turismo, (3 pontos)

(A) o que não constitui um problema se formos pouco inteligentes.


(B) o que constitui um problema se formos inteligentes.
(C) o que não constitui um problema se formos inteligentes.
1.3. Os turistas, em situação de pandemia, (3 pontos)

(A) mostraram-se cuidadosos.


(B) não revelaram qualquer preocupação.
(C) passaram a evitar os transportes públicos.

2. Completa a afirmação seguinte, que sintetiza as ideias finais do texto, usando quatro das (3 pontos)
expressões abaixo.

De acordo com Ângela Marques, os turistas revelam _______(1)________ com as suas


atitudes em geral quando estão num _______(2)________, mas para ela o mais grave é a falta
de _______(3)_______ com a saúde, o que é evidenciado por aqueles que no
_______(4)________ optam por atitudes perigosas.

(a) próprio país (c) descuido (e) prudência

(b) desleixo (d) país estrangeiro (f) domicílio

302 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5B

EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]

Lê o poema de António Gedeão. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

Poema da malta das naus


- Lancei ao mar um madeiro, Tremi no escuro da selva, 25
- espetei-lhe um pau e um lençol. Alambique12 de suores. -
- Com palpite marinheiro Estendi na areia e na relva -
- medi a altura do Sol. mulheres de todas as cores. -

5 Deu-me o vento de feição, Moldei as chaves do mundo -


- levou-me ao cabo do mundo. a que outros chamaram seu, 30
- pelote1 de vagabundo, mas quem mergulhou no fundo -
- rebotalho2 de gibão3. do sonho, esse, fui eu. -

- Dormi no dorso4 das vagas, O meu sabor é diferente. -


10 pasmei na orla5 das praias Provo-me e saibo-me a sal. -
- arreneguei6, roguei pragas, Não se nasce impunemente 35
- mordi pelouros7 e zagaias8. nas praias de Portugal. -

- Chamusquei o pelo hirsuto9,


- tive o corpo em chagas10 vivas,
15 estalaram-me as gengivas,
- apodreci de escorbuto.

- Com a mão esquerda benzi-me,


- com a direita esganei.
- Mil vezes no chão, bati-me,
20 outras mil me levantei.

- Meu riso de dentes podres


- ecoou nas sete partidas.
- Fundei cidades e vidas,
- rompi as arcas e os odres11.

António Gedeão, Poesias Completas 1956-1967, Lisboa, Livraria Sá da Costa, 1987.

VOCABULÁRIO:
1 2 3 4
pelote: antigo vestuário com abas. rebotalho: aquilo que sobra, restos. gibão: antiga veste sem mangas. dorso: parte
5 6 7 8 9 10
superior; orla: beira. arrenegar: zangar. pelouro: bala. zagaia: lança. hirsuto: emaranhado, enriçado. chaga:
11 12
ferida. odre: recipiente de couro. alambique: aparelho para destilar.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 303


Teste de Avaliação 5B

1. Refere a atividade que o sujeito lírico iniciou na primeira estrofe. (4 pontos)

________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

2. Associa cada verso da coluna A ao sentimento que lhe corresponde, na coluna B. (4 pontos)

Coluna A Coluna B
A. “pasmei na orla das praias” (verso 10) 1. Felicidade
B. “outras mil me levantei” (verso 20) 2. Coragem
C. “Meu riso de dentes podres” (verso 21) 3. Espanto
D. “ arreneguei, roguei pragas “ (verso 11) 4. Irritação

3. Refere quatro consequências físicas da viagem no sujeito lírico, com base na leitura da (8 pontos)
quarta estrofe.
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

4. Completa o texto que se segue de modo a explicitares o sentido da última estrofe. (4 pontos

O poeta afirma que quem nasce a. ___________________ tem a condição de saber a


b. ____________, ou seja, a sua c. __________________ está ligada ao d. ________________.

5. Associa os elementos relativos a aspetos formais do poema, na coluna A, (6 pontos)


à sua classificação, na coluna B.
Coluna A Coluna B
1. Redondilha maior
A. Estrofes 2. Cruzada e emparelhada
3. Redondilha menor
B. Rima
4. Quadra
C. Métrica (estrofe 1) 5. Terceto
6. Cruzada, emparelhada e interpolada

304 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5B

GRAMÁTICA [20 pontos]

1. Associa a expressão sublinhada na coluna A à sua função sintática na coluna B. (5 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Os turistas permaneceram em Portugal, apesar da pandemia. 1. Sujeito
B. Os portugueses devem mostrar sentido de responsabilidade. 2. Complemento oblíquo
C. A cronista mora junto ao aeroporto. 3. Complemento direto
D. Os turistas visitam Portugal. 4. Complemento indireto
E. A Ângela conta ao João o que pensa. 5. Predicativo do sujeito

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção correta.

2.1. A única frase que não contém uma oração subordinada adverbial é (3 pontos)

(A) O turista entregou o passaporte porque o polícia pediu.


(B) As viagens estão suspensas, mas o turismo está em alta.
(C) Se houver voos, os turistas voltarão a Portugal.

2.2. A única frase que contém uma oração subordinada substantiva completiva é (3 pontos)

(A) Está de tal maneira bom tempo que os turistas não desistem de passear.
(B) A turista mudará de hotel se tiver oportunidade.
(C) O turista disse que estava de saída.

3. Classifica as orações coordenadas das frases que se seguem. (9 pontos)

a. Os turistas estão em Portugal, mas terão de sair mais cedo.


______________________________________________________________________________
b. As viagens serão retomadas, pois os turistas querem viajar.
______________________________________________________________________________
c. Temos de retomar as viagens ou o turismo sofrerá.
______________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 305


Teste de Avaliação 5B

ESCRITA [30 pontos]

As viagens são uma forma de crescimento e de aprendizagem.

Concordas com a posição apresentada?

Redige um texto de opinião, com 120 a 160 palavras, no qual apresentes a tua opinião
fundamentando-a com dois exemplos pertinentes:
Segue as seguintes orientações:
ͻ indica se concordas ou não com a afirmação feita;
ͻ apresenta duas razões/motivos que justifiquem a tua opinião;
Concordo/ Não concordo, por um lado, porque…; por outro lado, porque…
ͻ faz uma breve conclusão.
Concluindo/ Em conclusão/ Em resumo...

___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

FIM

306 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA


Teste de Avaliação 5

Soluções - Teste de Avaliação 5


ͻ VERSÃO A ͻ VERSÃO B ͻ
ORALIDADE – COMPREENSÃO ORALIDADE – COMPREENSÃO
1. (B), (D), (C), (A) 1. (B), (D), (C), (A)
2.1 (C); 2.2 (C); 2.3 (B) 2.1 (C); 2.2 (C); 2.3 (B)

LEITURA LEITURA
1.1 (A); 1.2 (C); 1.3 (B) 1.1 (A)
2. 1 – c; 2 – d; 3 – e; 4 – a 1.2 (C)
1.3 (B)
EDUCAÇÃO LITERÁRIA 2. 1 – c; 2 – d; 3 – e; 4 – a
1. O sujeito lírico iniciou uma vida de marinheiro.
2. Por exemplo: EDUCAÇÃO LITERÁRIA
a. Espanto 1. O sujeito lírico iniciou uma vida de marinheiro.
b. Irritação 2. A – 3; B – 2; C – 1; D – 4
c. Coragem 3. O sujeito lírico (1) queimou o cabelo e os pelos, (2)
d. Medo/Fé teve o corpo coberto de chagas, (3) teve escorbuto e
e. Ódio/Revolta (4) os seus dentes apodreceram.
3. O sujeito lírico (1) queimou o cabelo e os pelos, (2) teve 4.
o corpo coberto de chagas, (3) teve escorbuto e (4) os a. português (em Portugal)
seus dentes apodreceram. b. sal
4. O poeta afirma que quem nasce português tem a c. vida
condição de saber a sal, ou seja, a sua vida está ligada d. mar
ao mar, o que é algo de muita responsabilidade 5. A – 4; B – 6; C – 1
(porque pode trazer sofrimento).
5. A – 4; B – 6; C – 1 GRAMÁTICA
1. A – 5; B – 1; C – 2; D – 3; E – 4
GRAMÁTICA 2.1 (B)
1. A – 5; B – 1; C – 2; D – 3; E – 4 2.2 (C)
2.1 (B) 3.
2.2 (C) a. Oração coordenada adversativa
3. b. Oração coordenada explicativa
a. Oração coordenada adversativa c. Oração coordenada disjuntiva
b. Oração coordenada explicativa
c. Oração coordenada disjuntiva
ESCRITA
ESCRITA As viagens são sempre uma forma de construir novas
As viagens são sempre uma forma de construir novas aprendizagens que têm o poder de transformar a vida de
aprendizagens que têm o poder de transformar a vida de quem as faz.
quem as faz. Quando viajamos, contactamos com novas
Quando viajamos, contactamos com novas realidades, com outras culturas. Tudo o que vemos acaba
realidades, com outras culturas. Tudo o que vemos acaba por se transformar em aprendizagem. Os monumentos,
por se transformar em aprendizagem. Os monumentos, as comidas, as formas de vida, as manifestações culturais,
as comidas, as formas de vida, as manifestações culturais, o vestuário… São aspetos que nos permitem aprender
o vestuário… São aspetos que nos permitem aprender coisas novas e diferentes sobre o nosso planeta.
coisas novas e diferentes sobre o nosso planeta. Todas as viagens nos dão a conhecer um mundo que
Todas as viagens nos dão a conhecer um mundo que nos obriga a pensar e, por vezes, a agir. As situações que
nos obriga a pensar e, por vezes, a agir. As situações que vivemos acabam por nos obrigar a crescer. Temos de
vivemos acabam por nos obrigar a crescer. Temos de aprender a lidar com novas dificuldades, a aceitar formas
aprender a lidar com novas dificuldades, a aceitar formas de ser e de estar diferentes, a compreender outros
de ser e de estar diferentes, a compreender outros modos de ver o mundo. Ninguém volta igual depois de
modos de ver o mundo. Ninguém volta igual depois de uma viagem.
uma viagem. Em conclusão, viajar é muito mais do que um
Em conclusão, viajar é muito mais do que um momento de lazer e de descontração. É uma atividade
momento de lazer e de descontração. É uma atividade que nos dá a oportunidade de transformação interior e
que nos dá a oportunidade de transformação interior e de novas aprendizagens. (159 palavras)
de novas aprendizagens. (159 palavras)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Testes de Avaliação x ASA 307


308
TESTE 5
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão A

Questão/Cotação 1 2.1 2.2 2.3 1.1 1.2 1.3 2 1 2 3 4 5 1 2.1 2.2 3

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 4 3 6 7 6 26 5 3 3 9 20 30 100
Teste de Avaliação 5 – Grelhas
TESTE 5
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita Total
Versão B

Questão/Cotação 1 2.1 2.2 2.3 1.1 1.2 1.3 2 1 2 3 4 5 1 2.1 2.2 3

Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Alunos 3 3 3 3 12 3 3 3 3 12 4 4 8 4 6 26 5 3 3 9 20 30 100
Teste de Avaliação 5 – Grelhas

309
PASSO
Questões de Aula*
• Leitura
• Educação Literária
• Escrita
• Gramática
• Soluções

Outros Instrumentos
de Avaliação*
• Testes de Verificação de Leitura
Instrum. de Avaliação

• Soluções
Questões de Aula

• Grelhas de Apoio à Avaliação

* Disponível em formato editável em


Grelhas disponíveis em formato
Excel® em
Questões de Aula
Outros Instrumentos
de Avaliação
Questões de Aula ....................................................... 313
Leitura ...................................................................... 315
Educação Literária .................................................... 323
Escrita ....................................................................... 333
Gramática ................................................................. 341
Soluções ................................................................... 354
Grelha-modelo de cotação e correção ..................... 358

Testes de Verificação de Leitura ................................ 359


O Cavaleiro da Dinamarca ....................................... 361
História de uma gaivota e do gato que a ensinou
Projeto A Par e Passo - Português 7 x Testes de Avaliação x ASA
a voar ..................................................................... 365
Leandro, Rei da Helíria ............................................. 368
Soluções ................................................................... 374

Grelhas de Apoio à Avaliação .................................... 375

Disponível em formato editável em


Questões de Aula

Leitura
Artigo de opinião ........................................................ 315
Crítica ......................................................................... 317
Biografia ..................................................................... 319
Publicidade ................................................................. 321
Educação Literária
Conto popular ............................................................ 323
O Cavaleira da Dinamarca ......................................... 325
“Mestre Finezas” ........................................................ 327
História de uma gaivota e do gato que a ensinou
a voar ....................................................................... 329
Leandro, Rei da Helíria ................................................ 331
Escrita
Texto de opinião ........................................................ 333
Texto expositivo ......................................................... 334
Resumo ...................................................................... 335
Projeto A Par e Passo - Português 7 x Testes de Avaliação x ASA
Comentário – “Mestre Finezas” ................................. 337
Comentário – História de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar ................................................ 338
Comentário – “Ladino” ............................................... 339
Biografia ..................................................................... 340
Gramática
Verbos: conjugação, flexão e classes ......................... 341
Advérbio e locução adverbial ..................................... 342
Modificador do grupo verbal e modificador do nome .... 343
Preposição e locução prepositiva .............................. 344
Formação de palavras ................................................ 345
Coordenação .............................................................. 346
Variação geográfica do português ............................. 347
Formas do pronome pessoal átono ............................ 348
Subordinação adverbial e substantiva completiva .... 349
Subordinação adjetiva relativa .................................. 350
Gramática global 1 ..................................................... 351
Gramática global 2 ..................................................... 352
Gramática global 3 ...................................................... 353
Soluções............................................................................. 354
Grelha-modelo de cotação e correção ............................ 358
Questões de Aula

1 Questão de Aula – Leitura Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ARTIGO DE OPINIÃO [100 pontos]

Lê o artigo de opinião. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

O poder das palavras


- As palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam1, outras que destroem; umas
- trazem bênção, outras, maldição.
- Comecemos pela gastronomia. Na hora da refeição, quem é que não saliva ao ler um Crispy de
- peito de frango com emulsão de gengibre e limão? E quantas vezes a sedutora descrição dos pratos é
5 bem mais aprazível2 que o repasto3 propriamente dito? Há dias, num restaurante tradicional, um dos
- pratos da ementa era bife raspado. Soou-me bem e pedi. O que era? Um simples hambúrguer no
- prato. Estava apetitoso, sem dúvida, mas o prazer que senti ao degustar as sílabas bi-fe ras-pa-do
- antes de o dito prato pousar na mesa foi infinitamente superior.
- No plano amoroso, as palavras têm também um poder incrível. Outrora, nas cartas de amor, as
10 palavras voavam distâncias, marcadas pela saudade dos enamorados; hoje, o impacto das palavras
- nas relações amorosas é tão ou mais forte porque é imediato, à distância de um clique.
- E o poder da palavra silenciosa? O silêncio é ouro, já ouviram dizer?
- Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam,
- porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário
15 clínico habitual, a médica prosseguiu “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu
- corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magoou-me mais do que o
- próprio exame.
- Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
- Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?”
20 Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Ou então
- acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa
- ajuda”.
- Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das
- palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem
25 felicidade não só a quem as recebe mas também, e sobretudo, a quem as oferece.

Sandra Duarte Tavares, in VISÃO, edição online de 17 de janeiro de 2017


(consultado em 29 de julho de 2020, texto com supressões).
VOCABULÁRIO:
1
edificam: constroem.
2
aprazível: agradável.
3
repasto: refeição.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 315
Questões de Aula

1. Ordena as expressões de acordo com o aparecimento dos tópicos no texto. (40 pontos)

(A) O poder das palavras no campo amoroso


(B) Palavras que assustam
(C) A importância da designação dos pratos
(D) O poder das palavras em geral
(E) As palavras que expressam simpatia

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase,
de acordo com o sentido do texto.

2.1. As palavras são poderosas


(A) porque são determinantes na nossa vida. (15 pontos)

(B) quando são ditas com voz forte.


(C) quando são negativas e destruidoras.
(D) quando são positivas e construtivas.

2.2. As palavras são importantes na gastronomia porque: (15 pontos)

(A) são uma forma de se matar a fome.


(B) são uma estratégia para comer menos.
(C) podem antecipar a qualidade do próprio prato.
(D) levam os consumidores a pedirem pratos estranhos.

2.3. As palavras são importantes nas relações amorosas porque (15 pontos)

(A) substituem a proximidade física.


(B) são um componente de qualquer relação.
(C) é preferível escrever bem a falar mal.
(D) o mundo virtual está a substituir o físico.

2.4. Por vezes é preferível ficar em silêncio porque (15 pontos)

(A) certas palavras são demasiadamente feias.


(B) determinadas palavras podem magoar.
(C) há palavras que podem dar muita felicidade.
(D) certas palavras são ditas com má intenção.

316 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

2 Questão de Aula – Leitura Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

CRÍTICA [100 pontos]

Lê a crítica ao filme Dumbo. Se necessário, consulta as notas do vocabulário.

Tim Burton à procura de asas


- Já se sabe que a Disney tem andado a recauchutar1 o seu vasto catálogo animado no século XXI à
- luz das novas tecnologias, procurando seduzir novas gerações de espetadores. À partida, isto é um
- paradoxo2 — os melhores clássicos da Disney não têm idade. Mas, na recauchutagem, há lucros
- copiosos3. O original Dumbo, de 1941, foi um dos melhores filmes da casa. Aquele bebé-elefante que
5 nasce num circo com umas orelhas invulgarmente grandes, e que, depois de ser separado da mãe,
- espanta o mundo porque voa, foi herói de infância de avós, filhos, netos e bisnetos. Restava-nos saber
- o que é que Tim Burton poderia acrescentar ao remake sabendo que era preciso manter fidelidade ao
- que interessa — e o que interessa, resumiu-o assim Danny DeVito, “é a história de amor incondicional
- entre a Sr.a Jumbo e o pequeno Dumbo, o filme não trata de outra coisa”.
10 Dumbo é tecnicamente sofisticado. O pequeno elefante, a Sr.a Jumbo e tudo o que vem do reino
- da bicharada são “zeros e uns”, imagens digitalmente geradas por computador — e à medida que a
- técnica se apura, aquelas já não se distinguem muito da realidade observada a olho nu. Quanto às
- personagens humanas, DeVito é Max Medici, homem teimoso mas de bom coração e dono do circo
- em que Dumbo nasce. Mais tarde surgirá o vilão, Michael Keaton (na pele de Vandevere, um magnata
15 do espetáculo sem escrúpulos), também Eva Green (Colette, a trapezista que aquele educou e
- subjuga), rodeados de um naipe4 de secundários. Mas no centro, e desde o primeiro instante, o que
- temos é, de facto, um melodrama5 com a aparição de Colin Farrell na personagem de Holt Farrier.
- Acrobata do circo especialista em cavalos, Holt regressa da guerra sem o braço esquerdo, para junto
- dos dois filhos menores, Milly e Joe. Não perdeu só o seu número de circo com a ausência, perdeu
20 também a mulher, vítima de doença. Ora, quando os Farriers são incumbidos de cuidar dos elefantes,
- torna-se claro que a família vai substituir neste novo Dumbo o papel que o rato Timóteo, amiguinho
- do protagonista, ocupava no clássico. Depois, é pena, por exemplo, que a personagem de Keaton
- evolua para um vilão de caricatura. O filme vai ficando “desalmado” no processo, a cumprir calendário
- e, no fim, mensagem ecológica, à medida que o império do magnata se desmorona como um castelo
25 de cartas.
Francisco Ferreira, in Expresso, edição online de 21 de abril de 2019 (consultado em 29 de junho de 2020).
VOCABULÁRIO:
1
recauchutar: restaurar.
2
paradoxo: contradição.
3
copiosos: numerosos, abundantes.
4
naipe: conjunto.
5
melodrama: composição dramática de má qualidade.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 317
Questões de Aula

1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase.

1.1. O crítico considera a produção de filmes antigos um paradoxo porque (20 pontos)

(A) um bom filme é intemporal.


(B) as novas gerações não os veem.
(C) estes não se adaptam às novas tecnologias.
(D) um estúdio poderoso não precisa desta solução.

1.2. O aspeto essencial do filme Dumbo encontra-se na(s) (20 pontos)

(A) ideias do realizador Tim Burton.


(B) importância que teve para várias gerações.
(C) orelhas gigantescas de Dumbo.
(D) relações afetivas familiares.

1.3. O filme combina (20 pontos)

(A) personagens reais com a realidade observada a olho nu.


(B) personagens reais com vilões digitais.
(C) personagens digitais com personagens reais.
(D) personagens digitais com “zeros e uns”.

1.4. A história da família que cuida de Dumbo (20 pontos)

(A) é equivalente à do rato Timóteo.


(B) é como uma seta que magoa o elefante.
(C) tem semelhanças com a do elefante.
(D) justifica o aparecimento do vilão do filme.

2. Completa o texto que sintetiza a crítica, selecionando uma expressão entre (20 pontos)
as apresentadas.

A apreciação crítica do filme é feita sobretudo a partir da linha 10. O crítico


avalia como sofisticada a (1)________ e considera que o mais positivo do
filme é (2)__________. Critica, todavia, a opção de transformar uma
personagem numa caricatura de (3)_________ e a mensagem relacionada
com (4)________ deixada no final.

(a) a ecologia (c) a personagem principal (e) vilão

(b) o desmoronamento (d) a primeira parte (f) técnica digital

318 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

3 Questão de Aula – Leitura Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

BIOGRAFIA [100 pontos]

Lê a biografia de Elisabete Jacinto.

Elisabete Jacinto
- Há 26 anos que desafia o domínio masculino nos ralis. Agora,
- aos 54 anos, tornou-se a primeira mulher a vencer a África Eco
- Race, a prova todo o terreno que sucedeu ao Rali Dakar, ao
- volante de um camião. “Tudo isto é fruto de muito trabalho,
5 empenho e dedicação e por isso a vitória sabe ainda melhor”,
- disse após a vitória. Antes dela, só a alemã Jutta Kleinshmidt
- tinha vencido o Paris Dakar em 2001 num automóvel.
- 1964 1998 -
- Infância de bonecas Estreia no deserto -
10 Elisabete dos Santos Marques Jacinto nasceu no Depois de vencer a Taça das Senhoras do 35
- Montijo a 8 de junho, no seio de uma família que Campeonato Nacional entre 1993 e 1998, -
- apelida de “muito tradicional”. Diz ter tido uma decidiu participar no Rali Dakar. Só conseguiu -
- infância igual à das outras meninas, com terminar à terceira tentativa, em 2000, ficando -
- brincadeiras com bonecas e bordados. em primeiro na classificação feminina. -

15 1987 2001 40
- Senhora professora “Um Dakar de sofrimento” -
- A viver em Lisboa, licenciou-se em Geografia Voltou ao deserto a sentir-se mais forte, mas -
- pela Faculdade de Letras e tornou-se professora, “falhou o fator sorte”. Perdeu o carro de apoio -
- profissão que exerceu até 2003. Pelo caminho num acidente com uma mina terrestre, na -
20 foi autora de vários manuais escolares. Mauritânia, e ficou em 2.o lugar. Em 2002 deixou 45
as motas. -
- 1988
- Motociclista por acaso 2003-2018 -
- Quando folheavam uma revista de De ligeiros a pesados -
- motociclismo, o marido sugeriu que tirassem a Três meses após tirar a carta de pesados, -
25 carta de mota. Compraram uma Cagiva Elefant apresentou-se no Dakar com um camião. Depois 50
- 125 e começaram a passear ao fim de semana. de conduzir três dias sem dormir, abandonou a -
competição. Foi das primeiras mulheres a -
- 1993 terminar a prova em 2004. Em 2011 e 2012 -
- Competição atribulada alcançou o 2.o lugar na África Eco Race. -
- Estreou-se nas provas de todo o terreno no
30 Grândola 300. Deixou cair a mota num curso de 2019 55
- água e não terminou a prova. Mas afirma que Campeã todo o terreno -
- ficou apaixonada pelas corridas. Depois de dez anos de participações na África -
Eco Race, concretiza um “sonho antigo” e torna- -
-se a primeira mulher a ganhar a prova ao -
volante de um camião. “Somos a equipa mais 60
feliz do mundo”, escreveu no Facebook. -

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 319
Questões de Aula

1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem cronológica das (40 pontos)
informações, apresentadas de (A) a (E). Começa pela letra (B).
(A) Elisabete conclui o curso de Geografia.
1 (B) A infância de Elisabete Jacinto é igual à das outras crianças.
(C) Vence a Taça das Senhoras do Campeonato Nacional.
(D) Deixou de participar em torneios de mota.
(E) Participa, pela primeira vez, numa competição todo o terreno.

2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente


a frase, de acordo com o sentido do texto.

2.1. Elisabete Jacinto é a primeira mulher (15 pontos)

(A) a vencer o Rali Dakar de mota.


(B) a vencer a África Eco Race de camião.
(C) a vencer o Rali Dakar de camião.
(D) a vencer a África Eco Race de mota.

2.2. Para além de piloto, Isabel Jacinto foi também (15 pontos)

(A) advogada.
(B) jornalista.
(C) escritora.
(D) professora.

2.3. A sua primeira participação no Dakar foi (15 pontos)

(A) em 1998, da qual saiu vencedora.


(B) em 2000, da qual saiu vencedora.
(C) em 1998, sem conseguir um prémio.
(D) em 2002, terminando em 2.o lugar.

2.4. Isabel Jacinto ganhou prémios (15 pontos)

(A) apenas como piloto de mota.


(B) apenas como piloto de camião.
(C) apenas como piloto de carro.
(D) como piloto de mota e de camião.

320 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

4 Questão de Aula – Leitura Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

PUBLICIDADE [100 pontos]

Observa o cartaz publicitário. De seguida, responde às questões.

Perguntámos a várias pessoas o que não as deixa dormir à noite.

Quando sabe o que mais valoriza, porque não o protege connosco


como mais de 1 milhão de pessoas o fazem?

QUEREMOS SABER MAIS DE SI

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 321
Questões de Aula

1. Completa o quadro, identificando os elementos da publicidade presentes no cartaz. (40 pontos)

Slogan

Texto argumentativo

Marca publicitada

Elementos da imagem

2. Seleciona, com um X,a opção que completa corretamente cada frase (2.1. a 2.2).

2.1. O cartaz publicitário integra-se (15 pontos)

(A) apenas na publicidade comercial.


(B) apenas na publicidade institucional.
(C) na publicidade institucional e comercial.
(D) em áreas não publicitárias.

2.2. O slogan desta publicidade realça (15 pontos)

(A) a preocupação da marca com o futuro da família dos seus clientes.


(B) a necessidade de os clientes darem mais informação à marca.
(C) que a filha representada é algo importante para esta marca.
(D) que o presente não tem qualquer importância para a marca.

3. Assinala, com um X, as duas opções que explicitam a mensagem do texto argumentativo. (30 pontos)

(A) A marca pretende diminuir as preocupações dos seus clientes.


(B) A marca propõe um medicamento para as pessoas conseguirem dormir
melhor.
(C) A marca pretende atingir um milhão de clientes.
(D) A marca já garante a segurança/tranquilidade a um grande número de
clientes.

322 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

5 Questão de Aula - Educação Literária Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

CONTO POPULAR [100 pontos]

Lê o texto que se segue. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

O caldo de pedra
- Um frade andava ao peditório; chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar nada.
- O frade estava a cair com fome, e disse:
- – Vou ver se faço um caldinho de pedra. E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se
- a olhar para ela para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela
5 lembrança. Diz o frade:
- – Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.
- Responderam-lhe:
- – Sempre queremos ver isso.
- Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, disse:
10 – Se me emprestassem aí um pucarinho.
- Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
- – Agora se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas...
- Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse ele:
- – Com um bocadinho de unto1 é que o caldo ficava de primor...
15 Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada para o que via.
- Diz o frade, provando o caldo:
- – Está um bocadinho insonso, bem precisa de uma pedrinha de sal.
- Também lhe deram o sal. Temperou, provou, e disse:
- – Agora é que com uns olhinhos de couve ficava que os anjos o comeriam.
20 A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras. O frade limpou-as e ripou-as com os
- dedos, deitando as folhas na panela.
- Quando os olhos já estavam aferventados disse o frade:
- – Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça...
- Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço; ele botou-o na panela, e enquanto se cozia, tirou do
25 alforge2 pão, e arranjou-se para comer com vagar.
- O caldo cheirava que era um regalo. Comeu e lambeu o beiço; depois de despejada a panela, ficou
- a pedra no fundo; a gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe:
- – Oh senhor frade, então a pedra?
- Respondeu o frade:
30 – A pedra, lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
- E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.

Teófilo Braga, Contos tradicionais do Povo Português, Porto, Porto Editora, pp. 45-46.
VOCABULÁRIO:
1
unto: banha de porco; gordura.
2
alforge: saco.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 323
Questões de Aula

1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.

1.1. O frade conseguiu a atenção dos presentes quando (20 pontos)

(A) apanhou a pedra do chão.


(B) pediu uma panela para colocar a pedra.
(C) disse que ia fazer um caldo de pedra.
(D) pediu alguma coisa para comer.

2. “A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança” (linhas 4-5). Explica (25 pontos)
esta reação das pessoas.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

3. Ordena as afirmações que se seguem de modo a apresentares as etapas desta (25 pontos)
história.
(A) O frade foi sugerindo ingredientes que tornariam o caldo mais saboroso
(unto, sal, couves, chouriço).
(B) O frade guardou a pedra para a próxima vez.
(C) O frade pediu brasas para pôr o caldo ao lume.
(D) O frade pediu um tacho para colocar a pedra e a água.
(E) O frade sentou-se e comeu o caldo regaladamente.

4. “E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.” (linha 31) (30 pontos)

De que forma se pode considerar esta afirmação a moral da história


(o ensinamento do conto). Responde, seguindo os passos propostos.

Segue os passos

A afirmação significa que (1) ________________________ (1) Explica o significado


________________________________________________ da afirmação.
________________________________________________
(2) Refere as atitudes
________________________________________________
do frade em relação
________________________________________________ às pessoas.
Na verdade, o frade aproveitou-se (2) _________________
________________________________________________ (3) Apresenta a ideia
geral da moralidade
________________________________________________
desta história.
________________________________________________
Assim, a moralidade deste conto (3) ___________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________

324 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

6 Questão de Aula – Educação Literária Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

O CAVALEIRO DA DINAMARCA [100 pontos]

Lê o excerto de O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Viagem até Florença


- E daí a três dias, montado num belo cavalo que o Mercador lhe oferecera, o dinamarquês deixou
- Veneza.
- Além do cavalo o seu amigo dera-lhe também cartas de apresentação para os homens mais
- poderosos das cidades do Norte da Itália. Assim ele seria em toda a parte bem recebido.
5 Abril enchia a terra de flores, todos os regatos cantavam, o céu era azul, o ar morno, a brisa leve.
- E por planícies, vales, colinas e montes seguia o Cavaleiro.
- Aconselhado pelo Mercador, tinha resolvido fazer a meio da viagem para Génova um desvio para
- sul, para conhecer a célebre cidade de Florença.
- Passou por Ferrara e Bolonha e viu as altas torres de São Giminiano. Dormia nas estalagens ou
10 pedia abrigo nos conventos.
- E no princípio de maio chegou a Florença.
- Vista do alto das colinas floridas, a cidade erguia no céu azul os seus telhados vermelhos, as suas
- torres, os seus campanários, as suas cúpulas. O Cavaleiro atravessou a velha ponte sobre o rio, a ponte
- ladeada de pequenas lojas onde se vendiam coiros, colares de coral, armas, pratos de estanho e prata,
15 lãs, sedas, joias de oiro.
- Depois foi através das ruas rodeadas de palácios, atravessou as largas praças e viu as igrejas de
- mármore preto e branco com grandes portas de bronze esculpido. Por toda a parte se viam estátuas.
- Havia estátuas de mármore claro e estátuas de bronze. Outras eram de barro pintado. E a beleza de
- Florença espantou o Cavaleiro, tal como o tinha espantado a beleza de Veneza. Mas aqui tudo era
20 mais grave e austero.
- Procurou a casa do banqueiro Averardo, para o qual o seu amigo veneziano lhe tinha dado uma
- carta.
- O banqueiro recebeu-o com grande alegria e hospedou-o em sua casa.
- Era uma bela casa, mas nela não se via o grande luxo dos palácios de Veneza. Havia uma biblioteca
25 cheia de antiquíssimos manuscritos, e nas paredes estavam pendurados quadros maravilhosos.

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora 2017, pp. 21-22

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 325
Questões de Aula

1. Assinala, com um X, os aspetos nos quais o Cavaleiro identificou diferenças entre (24 pontos)
Florença e Veneza.
(A) Palácios
(B) Colinas
(C) Beleza da cidade
(D) Estátuas

2. Apresenta o percurso geográfico seguido pelo Cavaleiro no excerto, referindo as (24 pontos)
cidades por onde passou.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

3. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem dos locais por onde passou (24 pontos)
o Cavaleiro em Florença.
(A) Zona religiosa
(B) Casa do banqueiro Averardo
(C) Zona comercial
(D) Zona nobre de habitações ricas

4. Identifica o recurso presente em “Os regatos cantavam” (linha 5) e refere a sua (28 pontos)
expressividade. Responde, seguindo os passos propostos.

Segue os passos

O recurso expressivo presente em “os regatos cantavam” (1) Identifica o recurso


é (1) ____________________________________________ expressivo.
Este recurso está associado (2) ______________________
(2) Refere a estação do
________________________________________________
ano envolvida.
e pretende expressar (3) ___________________________
________________________________________________ (3) Refere as ideias
da Natureza nesta época do ano. representadas.

326 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

7 Questão de Aula - Educação Literária Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

“MESTRE FINEZAS” [100 pontos]

Lê o excerto de “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca, e consulta as notas de vocabulário.

Mestre Finezas
- Passaram anos. Um dia, parti para os estudos. Voltei homem. Mestre Finezas é ainda a mesma
- figura alta e seca. Somente tem os cabelos todos brancos.
- വ KůŚĂďĞŵƉĂƌĂŵŝŵവƉĞĚĞ-ŵĞăƐǀĞnjĞƐവ͕ŽůŚĂďĞŵĞĚŝnjůĄƐĞĞƐƚĞĠŽŵĞƐŵŽŚŽŵĞŵƋƵĞƚƵ
- conheceste?...
5 Finjo-me admirado de uma tal pergunta. Procuro convencê-lo de que sim, de que ainda é.
- Compreende as minhas mentiras e abana docemente a cabeça:
- വ Estou um velho, Carlinhos!...
- Vou lá de vez em quando. A loja está sempre deserta. As mãos muito trémulas de Mestre Finezas
- mal seguram agora a navalha. Também abriram, na vila, outras barbearias cheias de espelhos e
10 vidrinhos, e letreiros sobre as portas a substituírem aquela bola com um penacho1 que Mestre Finezas
- ainda hoje tem à entrada da loja.
- Mestre Finezas passa necessidades. Vive abandonado da família, com a mulher entrevada2, num
- casebre próximo do castelo. Eu sou um dos raros fregueses e o seu único confidente.
- Ilídio Finezas sonhou ser um grande artista, ir para a capital, e quem sabe se pelo mundo fora. Eu
15 falhei um curso e arrasto, por aqui, uma vida de marasmo3 e ociosidade4. Há entre mim e esta gente
- da vila uma indiferença que não consigo vencer. O meu desejo é partir breve. Mas não vejo como.
- E, quando o presente é feio e o futuro incerto, o passado vem-nos sempre à ideia como o tempo em
- que fomos felizes. Daí eu ser o confidente de Mestre Finezas.
- Ele ajuda as minhas recordações contando-me dos dias a que chama da “sua glória”. Estamos
20 sozinhos na loja. De navalha em punho, Mestre Finezas declama cenas inteiras dos “melhores dramas
- que já se escreveram.” E há nele uma saudade tão grande das noites em que fazia soluçar de amor e
- mágoa as senhoras da vila que, amiúde5 esquece tudo o que o cerca e fica, longo tempo, parado. Os
- seus olhos ganham um brilho metálico. Fixos, olham-me mas não me veem. Estão a ver para lá de
- mim, através do tempo.
25 Lentamente, aflora-lhe6 aos lábios, premidos e brancos, um sorriso doloroso.
- വ ƵĨƵŝŽŵĂŝŽƌĂƌƚŝƐƚĂĚĞƐƚĂƐƌĞĚŽŶĚĞnjĂƐ͊͘͘͘വŵƵƌŵƵƌĂ͘
- Na cadeira, com a cara ensaboada, eu revivo a infância e sonho o futuro. Mestre Finezas já nem
- sonha; recorda só.

Manuel da Fonseca, Aldeia Nova, Alfragide, BIS-LeYa, 2009, pp. 124-125.


VOCABULÁRIO:
1
penacho: enfeite de penas.
2
entrevada: paralítica, que não se mexe.
3
marasmo: inatividade, melancolia, abatimento.
4
ociosidade: falta de trabalho.
5
amiúde: frequentemente.
6
aflorar: vir à superfície.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 327
Questões de Aula

1. Indica de que forma a passagem dos anos é comprovada pela descrição das personagens (30 pontos)
no primeiro parágrafo.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

2. Identifica o recurso presente na expressão “outras barbearias cheias de espelhos e vidri- (30 pontos)
nhos, e letreiros sobre as portas” (linhas 9-10) e justifica o seu uso face à descrição da
barbearia do Mestre Finezas. Responde, seguindo os passos propostos.

Segue os passos
O recurso presente na expressão é (1) ____________ (1) Identifica o recurso
___________________________________________ expressivo.
Este recurso expressivo encontra-se ao serviço da
descrição da barbearia de Mestre Finezas para (2) __ (2) Estabelece a relação
entre os espaços físicos
___________________________________________
que o recurso
___________________________________________
expressivo permite.
___________________________________________
De facto, percebe-se assim, que os espaços que fazem (3) Refere o que mostra o
concorrência à barbearia do Mestre Finezas (3) ____ recurso expressivo
___________________________________________ sobre os espaços que
___________________________________________ caracteriza.

3. Seleciona, com um X, todos os aspetos que aproximam Mestre Finezas do narrador. (20 pontos)

(A) São idosos.


(B) Não realizaram os seus sonhos.
(C) Pensaram em abandonar a vila.
(D) Acreditam no futuro.
(E) Recordam o passado.

4. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação. (20 pontos)

A frase “Mestre Finezas já nem sonha; recorda só” (linhas 27-28) significa que
o barbeiro
(A) se refugia nos sonhos.
(B) já não tem esperança no futuro.
(C) é preguiçoso para projetar o seu futuro.
(D) faz tudo para que o futuro seja igual ao passado.

328 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

8 Questão de Aula – Educação Literária Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR [100 pontos]

Lê o excerto de História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda, e
(consulta as notas de vocabulário.

Zorbas começa a cumprir o prometido


- Os quatro gatos desceram do telhado para a varanda e imediatamente compreenderam que
- haviam chegado tarde. Colonello, Sabetudo e Zorbas observaram com respeito o corpo sem vida da
- gaivota, enquanto Secretário agitava o rabo ao vento para lhe tirar o cheiro a benzina1.
- വ Acho que devemos juntar-ůŚĞĂƐĂƐĂƐ͘ŽƋƵĞƐĞĨĂnjŶĞƐƚĞƐĐĂƐŽƐവŝŶĚŝĐŽƵŽůŽŶĞůůŽ͘
5 Vencendo a repugnância que lhes provocava aquele ser impregnado2 de petróleo, uniram-lhe as
- asas ao corpo e, ao mexer-lhe, descobriram o ovo branco com pintinhas azuis.
- വ KŽǀŽ͊ŚĞŐŽƵĂƉƀƌŽŽǀŽ͊വĞdžĐůĂŵŽƵŽƌďĂƐ͘
- വ Meteste-te numa boa embrulhada, caro amico. Numa boa eŵďƌƵůŚĂĚĂ͊വĂĚǀĞƌƚŝƵŽůŽŶĞůůŽ͘
- വ YƵĞǀŽƵĞƵĨĂnjĞƌĐŽŵŽŽǀŽ͍വƉĞƌŐƵŶƚŽƵŽƌďĂƐĐĂĚĂǀĞnjŵĂŝƐĂĨůŝƚŽ͘
10 വ Com um ovo podem fazer-ƐĞŵƵŝƚĂƐĐŽŝƐĂƐ͘hŵĂŽŵĞůĞƚĂ͕ƉŽƌĞdžĞŵƉůŽവƉƌŽƉƀƐ^ĞĐƌĞƚĄƌŝŽ͘
- വ Ah, sim! Uma vista de olhos pela enciclopédia logo nos dirá como preparar a melhor das
- omeletas. O tema aparece no tomo dezasseis, letra “O” വŐĂƌĂŶƚŝƵ^ĂďĞƚƵĚŽ͘
- വ Disso nem miar! O Zorbas prometeu a essa pobre gaivota que cuidaria do ovo e da gaivotinha.
- Uma promessa de honra contraída por um gato do porto obriga todos os gatos do porto, e por isso o
15 ovo diz-ŶŽƐƌĞƐƉĞŝƚŽവĚĞĐůĂƌŽƵƐŽůĞŶĞŵĞŶƚĞŽůŽŶĞůůŽ͘
- വ Mas eu não sei tratar de um ovo! Até agora nunca tive um ovo ao meu cuidado! – miou Zorbas
- desesperado.
- Então todos os gatos olharam para Sabetudo. Talvez na sua famosa en-ci-clo-pé-di-a houvesse
- qualquer coisa a esse respeito.
20 വ Tenho de consultar o volume dezasseis, letra “O”. De certeza que está lá tudo o que temos de
- ƐĂďĞƌ ĂĐĞƌĐĂ ĚŽ ŽǀŽ͕ ŵĂƐ ƉĂƌĂ ũĄ ĂĐŽŶƐĞůŚŽ ĐĂůŽƌ͕ ĐĂůŽƌ ĐŽƌƉŽƌĂů͕ ŵƵŝƚŽ ĐĂůŽƌ ĐŽƌƉŽƌĂů വ ŝŶĚŝĐŽu
- Sabetudo num tom pedante3 e didático4.
- വ Ou seja, deitar-se junto do ovo, mas sem o partir വ aconselhou Secretário.
- വ Era exatamente o que eu ia sugerir. Zorbas, ficas junto do ovo e nós vamos com o Sabetudo para
25 vermos o que nos diz a sua empilopé ... encimopé..., enfim, já sabes ao que me refiro. Voltamos à
- noite com novidades e damos sepultura a essa pobre gaivota – determinou Colonello antes de saltar
- para o telhado.
Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Porto, Porto Editora, 2011, pp. 55-57.

VOCABULÁRIO:
1
benzina: produto líquido derivado do petróleo.
2
impregnado: entranhado, embebido.
3
pedante: vaidoso.
4
tom didático: tom de quem ensina.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 329
Questões de Aula

1. O que encontraram os gatos quando chegaram à varanda de Zorbas? (20 pontos)

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

2. Perante o facto de a gaivota ter posto um ovo, associa as personagens da coluna A (20 pontos)
aos comportamentos que evidenciam na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Lembrou que uma promessa feita por um deles era
A. Zorbas para todos.
B. Secretário 2. Não sabia o que fazer com o ovo e ficou preocupado.
C. Sabetudo 3. Queria fazer uma omeleta.
D. Colonello 4. Propôs procurar na enciclopédia como fazer a
melhor omeleta.

3. Perante a necessidade de cuidar do ovo, o que decidiram os gatos fazer? Com que (30 pontos)
objetivo? Responde, seguindo os passos propostos.

Segue os passos
Perante a necessidade de cuidar do ovo, os gatos
resolveram (1) _______________________________
(1) Indica a decisão
___________________________________________
tomada pelos gatos.
___________________________________________
para (2) ____________________________________ (2) Refere o objetivo
___________________________________________ dessa decisão.
__________________________________________ .
(3) Indica a decisão
Entretanto, Zorbas decidiu que (3) _______________
da personagem.
___________________________________________
__________________________________________ .

4. Seleciona a frase que melhor resume a atitude dos gatos e justifica a tua escolha (30 pontos)
com dois argumentos.
Frase 1: Os gatos demonstraram falta de preocupação e interesse pelo futuro da
gaivotinha.
Frase 2: Os gatos reveleram sentido de honra e respeito perante a morte da gaivota.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

330 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

9 Questão de Aula – Educação Literária Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

LEADRO, REI DA HELÍRIA [100 pontos]

Lê o excerto de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira.

O sonho do Rei
- Cena I
- Rei Leandro, Bobo

- (No jardim do palácio real de Helíria. Rei Leandro passeia com o bobo)
- Rei: Estranho sonho tive esta noite... Muito estranho...
5 Bobo: Para isso mesmo se fizeram as noites, meu senhor! Para pensarmos coisas acertadas, temos
- ŽƐĚŝĂƐവĞolha que bem compridos são!
- Rei: Não sabes o que dizes, bobo! São as noites, as noites é que nunca mais têm fim!
- Bobo: Ai, senhor, as coisas que tu não sabes...
- Rei: Estás a chamar-me ignorante?
10 Bobo: Estou! Claro que estou! Como é possível que tu não saibas como são grandes os dias dos
- pobres, e como são rápidas as suas noites... Às vezes estou a dormir, parece que mal acabei de
- ĨĞĐŚĂƌŽƐŽůŚŽƐവĞũĄƚŽĐĂŵŽƐƐŝŶŽƐƉĂƌĂŵĞůĞǀĂŶƚĂƌ͘ƉĂƌƚŝƌĚĂşĠƵŵĂĚĂŶĕĂŵĂůƵĐĂ͕ĞƐĐĂĚĂ
- acima escada abaixo: és tu que me chamas para te alegrar o pequeno-almoço; é Hortênsia que me
- chama porque acordou com vontade de chorar; é Amarílis que me chama porque não sabe se há
15 ĚĞƌŝƌƐĞŚĄĚĞĐŚŽƌĂƌവĞĞƵĂĐŽƌƌĞƌĚĞƵŵůĂĚŽƉĂƌĂŽŽƵƚƌŽ͕ƚŽĚŽŽƐĂŶƚŽĚŝĂ͕ƐĞŵƉƌĞĂƐƵƐƉŝƌĂƌ
- para que chegue a noite, sempre a suspirar para que se esqueçam de mim, por um minutinho que
- seja!, mas o dia é enorme, enorme!, o dia nunca mais acaba, e é então que eu penso que, se os reis
- soubessem destas coisas, deviam fazer um decreto qualquer que desse aos pobres como eu duas
- ou três horas a mais para...
20 Rei (interrompendo): Cala-te!
- Bobo: Pronto, estou calado.
- Rei: Não me interessam agora os teus pensamentos, o que tu achas ou deixas de achar. Eu estava a
- falar do meu sonho.
- Bobo: Muito estranho tinha sido, era o que tu dizias...
25 Rei: Nunca me interrompas quando eu estou a falar dos meus sonhos!
- Bobo: Nunca, senhor!
- Rei: Nada há no mundo mais importante do que um sonho.
- Bobo: Nada, senhor?
- Rei: Nada.
30 Bobo: Nem sequer um bom prato de favas com chouriço, quando a fome aperta? Nem sequer um
- lumezinho na lareira, quando o frio nos enregela os ossos?
- Rei: Não digas asneiras, que hoje não me apetece rir.

Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 11-13.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 331
Questões de Aula

1. Com base na indicação cénica inicial, indica o espaço físico onde decorre esta cena (20 pontos)
e o assunto da conversa.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

2. Justifica a diferença de opiniões do Rei e do Bobo relativamente à duração do dia e da (24 pontos)
noite. Responde, seguindo os passos propostos.

Segue os passos
O Rei considera que as noites (1) _________________
(1) Caracteriza a noite do
____________________________________________
ponto de vista do Rei.
porque (2) ___________________________________
____________________________________________ (2) Refere a justificação
Por seu lado, o Bobo considera os dias muito longos, do Rei.
porque (3) ___________________________________
(3) Apresenta o ponto
____________________________________________
de vista do Bobo.
____________________________________________

3. Caracteriza a relação entre o Rei e o Bobo, justificando com passagens do texto. (26 pontos)

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

4. Associa cada personagem da coluna A ao traço de personalidade que evidencia (30 pontos)
na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. O Rei ao preocupar-se com o sonho revela ser 1. Realista.


uma pessoa 2. Esfomeada.
B. O Bobo ao preocupar-se com a comida e com 3. Idealista.
o conforto revela ser uma pessoa 4. Sonhadora.

332 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

10 Questão de Aula – Escrita Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

TEXTO DE OPINIÃO [100 pontos]

Há quem prometa e nunca cumpra.


Por outro lado, há os que prometem e tudo cumprem.

Escreve um texto de opinião referindo a tua perspetiva sobre a importância de


cumprirmos as promessas feitas. Fundamenta o teu ponto de vista com pelo menos
dois argumentos.
O teu texto deve ter um mínimo de 100 e um máximo de 150 palavras.
Segue os tópicos apresentados.
Introdução:
വ Apresentação do teu ponto de vista sobre a importância de cumprirmos com as
promessas feitas.
Desenvolvimento:
വ Argumento 1: apresentação de uma razão que justifique a tua opinião;
വ Argumento 2: apresentação de outra razão que justifique a tua opinião.
Conclusão:
വ Síntese das ideias principais.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 333
Questões de Aula

11 Questão de Aula – Escrita Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

TEXTO EXPOSITIVO [100 pontos]

Há uma primavera em cada vida:


É preciso cantá-la assim florida
Florbela Espanca, Amar

Escreve um texto expositivo no qual apresentes as principais transformações


da chegada da primavera.
O teu texto deve ter um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras.
Segue os tópicos apresentados.
Introdução:
വ Passagem do inverno para a primavera.
Desenvolvimento:
വ Alterações a nível da flora (plantas);
വ Alterações observáveis nos animais;
വ Alterações nos seres humanos.
Conclusão:
വ Síntese das ideias principais.
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
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334 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

12 Questão de Aula – Escrita Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

RESUMO [100 pontos]

Lê o texto que se segue com 338 palavras.

Por que é que as baleias e golfinhos dormem à vez só com Ideias


principais
metade do cérebro?
- As baleias, os golfinhos e os manatins1 têm uma forma muito peculiar de dormir:
- um sono onde cada hemisfério do cérebro descansa alternadamente. A razão para
- esta forma de dormir foi agora revelada numa investigação do Centro Interdisciplinar
- de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto: estes
5 animais marinhos desativaram os genes responsáveis pela produção de melatonina,
- hormona que controla os períodos de sono. Como trocaram a terra pela água há
- milhões de anos, evoluíram de forma a se libertarem de genes desnecessários ao
- meio aquático.
- Para este trabalho, só com autores portugueses, foram estudados genomas de 12
10 espécies de cetáceos2 (como a baleia-cinzenta, a baleia-da-gronelândia, o golfinho
- roaz-corvineiro e a orca) e, ainda, uma subespécie de manatim – um mamífero
- marinho herbívoro. Todos estes mamíferos marinhos revelaram uma característica
- pouco comum: não produzem melatonina, uma hormona que, no entanto, está
- presente na maioria dos mamíferos para regular os ciclos de dormir e acordar.
15 A melatonina, para além de ser um importante antioxidante, funciona também
- como uma hormona que controla os ritmos circadianos3 (diários) da maioria dos
- mamíferos. Produzido pela glândula pineal, localizada no cérebro, é responsável
- pelos períodos de sono e responde a estímulos de luz, atingindo o pico de produção
- durante a noite. “Por este motivo, a fraca qualidade do sono é muitas vezes associada
20 à exposição a ecrãs ou à luz artificial”, nota Raquel Ruivo, investigadora do CIIMAR
- que também coordenou o estudo.
- Sabendo-se já que as baleias, golfinhos e manatins dormiam assim, qual é então
- a novidade trazida por este estudo? “O nosso trabalho estabelece um paralelo entre
- esse comportamento e a base genética da sua evolução”, responde a investigadora.
25 Os animais estudados perderam os genes relativos à produção de melatonina que
- lhes permite manter um estado de repouso e vigilância simultâneo essencial nos
- ambientes marinhos. “Os hemisférios cerebrais dormem de forma alternada,
- permitindo-lhes descansar sem comprometer o estado de vigilância, a manutenção
- da respiração ou mesmo da temperatura corporal, que normalmente diminui
30- durante o sono”, refere um comunicado do CIIMAR sobre o trabalho.
Margarida Coutinho, Público, 27 de fevereiro de 2019.
VOCABULÁRIO:
1
manatins: mamíferos marinhos de corpo arredondado, cauda larga e arredondada e cabeça pequena.
2
cetáceos: grupo de mamíferos vivíparos a que pertence a baleia, o golfinho e o cachalote.
3
circadianos: que tem a duração ou a periodicidade de cerca de um dia.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 335
Questões de Aula

1. Toma nota das ideias principais de cada um dos parágrafos no espaço lateral ao texto. (20 pontos)

2. Resume o texto da página 335 num texto de 80 a 110 palavras. (80 pontos)

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336 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

13 Questão de Aula – Escrita Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

COMENTÁRIO (100 pontos)

Lê o seguinte excerto do conto “Mestre Finezas” de Manuel da Fonseca.

Agora entro, sento-me de perna cruzada, puxo um cigarro, e à pergunta de


sempre respondo soprando o fumo:
– Só a barba. Ora é de há pouco este meu à-vontade diante do Mestre Ilídio
Finezas.
Lembro-me muito bem de como tudo se passava. Minha mãe tinha de fingir-se
zangada. Eu saía de casa, rente à parede, sentindo que aquilo era pior que ir
para a escola.
Manual da Fonseca, “Mestre Finezas”, in Aldeia Nova, Alfragide, BIS-LeYa, 2009.

Elabora um comentário a este excerto, com 100 a 150 palavras, no qual refiras os
seguintes aspetos:
വ integração do excerto na estrutura do conto.
വ importância deste excerto para o desenrolar da história;
വ principais diferenças do comportamento passado e presente do narrador em
relação a mestre Finezas.
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Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 337
Questões de Aula

14 Questão de Aula – Escrita Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

COMENTÁRIO [100 pontos]

Lê o excerto da História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar de Luis Sepúlveda.

Kengah estendeu as asas para levantar voo, mas a espessa onda foi mais rápida e
cobriu-a inteiramente. Quando veio ao de cima, a luz do dia havia desaparecido e,
depois de sacudir a cabeça energicamente, compreendeu que a maldição dos mares
lhe obscurecia a visão.
Kengah, a gaivota de penas cor de prata, mergulhou várias vezes a cabeça, até
que uns clarões lhe chegaram às pupilas cobertas de petróleo. A mancha viscosa, a
peste negra, colava-lhe as asas ao corpo, e por isso começou a mexer as patas na
esperança de nadar rapidamente e sair do centro da maré negra.
Luis Sepúlveda, Histórias de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Porto,
Porto Editora, 2016, p. 24.

Elabora um comentário a este excerto, com um mínimo de 100 palavras e o máximo


de 150, no qual refiras os seguintes aspetos:
വ integração do excerto na estrutura do conto.
വ importância deste excerto para o desenrolar da história;
വ intenção crítica do narrador.
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338 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

15 Questão de Aula – Escrita Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

COMENTÁRIO [100 pontos]

Lê o seguinte excerto do conto “Ladino” de Miguel Torga

Ah, lá defender-se, sabia! A experiência para alguma coisa lhe havia de servir. Se
via o caso malparado, até durante o dia punha o corpo no seguro. Bastava o vento
soprar da serra. Largava a comedoria, e – forro da cozinha! Não havia outro
remédio. Tudo menos uma pneumonia!
Miguel Torga, “Ladino”, in Bichos, Alfragide, BIS-LeYa, 2008.

Elabora um comentário a este excerto, com 60 a 90 palavras, no qual refiras os


seguintes aspetos:
വ identificação dos traços de personalidade de Ladino evidenciados no excerto;
വ referência à importância da experiência nas opções da personagem;
വ relação destes factos com a sua longevidade.
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Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 339
Questões de Aula

16 Questão de Aula – Escrita Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

BIOGRAFIA [100 pontos]

Elabora a biografia de Manuel da Fonseca, autor do conto “Mestre Finezas” com base
nas informações que te são dadas sobre o escritor.

Nome completo Manuel Lopes Ferreira Fonseca


15 de outubro de 1911,
Data e local de nascimento
Santiago do Cacém
Data e local de falecimento 11 de março de 1993, Lisboa
Escola Superior de Belas-Artes
Formação
de Lisboa
Filmes que produziu Cerromaior, O trigo e o joio, Raiva...
Autor de várias narrativas, crónicas e poemas.
Livros Alguns títulos: Seara de vento, O fogo e as cinzas,
Cerromaior...
Colaborou como jornalista em alguns jornais e
Outras informações relevantes
revistas…

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340 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

17 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

VERBOS: CONJUGAÇÃO, FLEXÃO E CLASSES [100 pontos]

1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B. (24 pontos)

Coluna A Coluna B
A. A casa parece desabitada.
B. A Rita espirrou discretamente. 1. Verbo principal
2. Verbo copulativo
C. Eles tinham ido ao jogo com amigos.
3. Verbo auxiliar
D. O Rui assistiu à partida em casa.

2. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos e modo indicados (36 pontos)
entre parênteses.
a. A casa ___________ (pertencer, pretérito mais-que-perfeito composto do
indicativo) a uma família nobre.
b. As crianças __________ (partilhar, pretérito imperfeito do indicativo) um quarto
no sótão.
c. Se os funcionários não __________ (estar, pretérito imperfeito do conjuntivo) de
férias, a casa __________ (ter, condicional simples) as portas abertas.
d. É importante que eu __________ (dar, presente do conjuntivo) atenção às
informações sobre as visitas.
e. Ontem, ele __________ (ir, pretérito perfeito simples do indicativo) até à casa.

3. Assinala os verbos que são irregulares. (16 pontos)

(A) dar (D) fazer


(B) estar (E) ser
(C) beber (F) esclarecer

3.1. Completa as frases seguintes com um dos verbos selecionados na questão 3, (24 pontos)
conjugados nos tempos e modos indicados entre parênteses.
a. Durante toda a noite, nós ___________ (pretérito perfeito simples do
indicativo) um concerto.
b. É importante que tu __________ (presente do conjunto) ciente da
verdade.
c. Se eu __________ (pretérito imperfeito do conjuntivo) o chefe, isto seria
diferente.
d. Se tudo corresse bem, nós __________ (condicional simples) uma pintura
fantástica.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 341
Questões de Aula

18 Questão de Aula - Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL [100 pontos]

1. Associa os advérbios sublinhados na coluna A ao seu valor na coluna B. (32 pontos)

Coluna A Coluna B
1. Advérbio de lugar
A. Sim, eu vou contigo. 2. Advérbio de tempo
B. Até o João gostou do filme. 3. Advérbio de afirmação
C. O Rui escreve rapidamente um texto. 4. Advérbio de exclusão
D. Ontem, ficámos em casa. 5. Advérbio de inclusão
6. Advérbio de modo

2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
2.1. A única frase que inclui um advérbio conectivo é (6 pontos)

(A) Estava um dia de calor, todavia não iria à praia.


(B) Precisava de ler aquele livro, mas hoje não podia.
(C) Foi jantar com os amigos e divertiram-se imenso.
(D) Estava cansado, logo ia descansar um pouco.

2.2. A única frase que inclui um advérbio relativo é (6 pontos)

(A) Ele foi até casa dos amigos.


(B) Viu a casa, porém não se dirigiu até lá.
(C) Ficou em casa e lá começou a ler o livro.
(D) Ficaram em casa dos amigos onde jantaram.

3. Completa o texto com um advérbio com o valor ou a função indicados entre (56 pontos)
parênteses.

___________ (advérbio de dúvida), vai chover __________ (advérbio de


quantidade e grau) __________ (advérbio de tempo). Logo, __________ (advérbio
de negação) poderei ir às compras, como tinha previsto. Estou com azar!
__________ (advérbio de inclusão) a chuva me atrapalha.
__________ (advérbio interrogativo) poderei sair outra vez? Depois de amanhã
também não poderei, __________ (advérbio de exclusão) se for depois do jantar.

342 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

19 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL E MODIFICADOR DO NOME [100 pontos]

1. Seleciona, com um X, as frases cujo constituinte sublinhado desempenha a função (30 pontos)
de modificador do grupo verbal.
(A) Durante a tarde, tive aulas de português.
(B) Na quarta-feira, vou estudar com os meus amigos.
(C) Vou acabar o trabalho com o João.
(D) Depois das aulas, vou à biblioteca.
(E) Lá, vou escolher calmamente um bom livro.

2. Associa os modificadores do nome sublinhados da coluna A ao seu tipo, na coluna B. (28 pontos)

Coluna A Coluna B
A. A disciplina que eu prefiro
é Matemática.
B. Aprendi uma matéria nova, 1. Modificador do nome
que considerei importante. restritivo

C. O teste, que inclui toda a matéria, 2. Modificador do nome


será amanhã. apositivo
D. O início da manhã é a altura do dia
que eu adoro.

3. Preenche a tabela, transcrevendo os modificadores presentes no seguinte texto. (42 pontos)

O livro aconselhado era muito interessante. No início, apresentava uma personagem


que tinha viajado no tempo. Após a sua viagem, ela queria mudar o mundo e ia
começar pela sua família, que sempre fora problemática. Tinha o sonho de alterar
factos da vida de D. Afonso Henriques, o nosso primeiro rei.

Modificador do grupo verbal Modificador do nome Modificador do nome


restritivo apositivo

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 343
Questões de Aula

20 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA [100 pontos]

1. Sublinha as preposições usadas em cada frase. (48 pontos)

a. Fui a Lisboa com os meus pais.


b. Estava ansioso: fiquei acordado desde as 7 horas da manhã.
c. Falámos muito sobre a peça de teatro que íamos ver.
d. Em casa, preparámos tudo para a viagem.
e. Entre o almoço e o jantar, reuni os livros que queria levar.

2. Sublinha as locuções prepositivas usadas em cada frase. (42 pontos)

a. O meu cão gosta de descansar perto da lareira.


b. Em frente da minha casa existe um jardim.
c. Vou lá passear com o meu cão cerca de meia hora.
d. Depois do jantar, também saio um pouco com ele.
e. O meu cão é feliz graças à vida saudável que tem.
f. Ele adora correr atrás do meu gato.
g. Por isso, o meu gato normalmente fica longe dele.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (3.1 e 3.2).

3.1 A única frase que não inclui uma preposição é (5 pontos)

(A) A família foi ao Porto conhecer a Ribeira.


(B) Durante o dia, passaram por uma conhecida livraria.
(C) Lá compraram os livros do feiticeiro.
(D) Os filhos fotografaram as famosas escadas.

3.2 A única frase que não inclui uma locução prepositiva é (5 pontos)

(A) Esse armazém fica uma rua abaixo da minha.


(B) O dono é um senhor para o baixo e forte.
(C) Na loja por baixo do apartamento vendem calçado.
(D) Descobriu este casaco por debaixo de uma pilha de roupa.

344 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

21 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

FORMAÇÃO DE PALAVRAS [100 pontos]

1. Preenche a tabela com palavras da lista segundo o seu processo de formação. (40 pontos)

ƉĞƌĞŝƌĂͻŝŶũƵƐƚŽͻ;ĂͿƚƌŽĐĂͻanoitecer ͻƚĞĂƚƌĂů
ƉŽƐƉŽƌͻ;ŽƐͿĐŽŶƚƌĂƐ ͻĂďƌĂĕŽͻĞƐďƌĂĐĞũĂƌ ͻƌĞůĞƌ

Derivação por Derivação por Derivação


Parassíntese Conversão
prefixação sufixação não afixal

2. Associa as palavras da coluna A ao seu processo de formação, na coluna B. (20 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Barbudo 1. Derivação por prefixação
B. Subchefe 2. Derivação por sufixação
C. Mineralogia 3. Parassíntese
D. Aterrorizar 4. Composição por radicais
E. Guarda-livros 5. Composição por palavras

3. Associa as bases das palavras a um afixo, de modo a formares oito palavras. (40 pontos)

Base Prefixo Sufixo Palavra

cobrir ___________________
encher ___________________
feliz en- -mente ___________________
gastar pre- -ura ___________________
livro des- -gem ___________________
branco ante- -esco ___________________
lava ___________________
ontem ___________________

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 345
Questões de Aula

22 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

COORDENAÇÃO [100 pontos]

1. Sublinha a conjunção presente em cada frase e classifica-a. Segue o exemplo. (32 pontos)

Frase Conjunção
Ex: O herói enfrentou o dragão e derrotou o gigante. Ex: Coordenativa copulativa
a. O gigante destruía a aldeia ou assustava os seus habitantes.
b. O herói enfrentou o gigante, mas não conseguiu derrotá-lo.
c. O gigante devia ser assustador, pois as pessoas mostraram
medo.
d. O gigante era enorme, logo assustaria quem o visse.

2. Transforma as frases simples em frases complexas que incluam a oração coordenada (32 pontos)
indicada entre parênteses. Procede às alterações necessárias.
a. O dragão atacou a aldeia. Os habitantes tiveram de fugir. (Or. coordenada copulativa)
_____________________________________________________________________________________
b. Todos os habitantes fugiram. Um deles enfrentou o dragão. (Or. coordenada adversativa)
_____________________________________________________________________________________
c. O dragão dirigia-se à aldeia. O dragão ia atacar a aldeia. (Or. coordenada conclusiva)
_____________________________________________________________________________________
d. A aldeia deve ter ficado vazia. Os habitantes fugiram para a montanha.
(Or. coordenada explicativa)
_____________________________________________________________________________________

3. Associa as palavras/expressões sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B. (36 pontos)

Coluna A Coluna B
A. Os habitantes não só atravessaram o 1. Conjunção coordenativa
rio como também subiram a montanha. copulativa
B. Passaram muitas dificuldades e
ficaram sem casa. 2. Locução conjuncional
coordenativa copulativa
C. Não conseguiram derrotar o dragão
nem recuperar a aldeia. 3. Conjunção coordenativa
D. O dragão ora sobrevoava a aldeia ora disjuntiva
sobrevoava a montanha.
E. Os habitantes ficavam escondidos ou 4. Locução conjuncional
enfrentavam o dragão coordenativa disjuntiva

346 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

23 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

VARIAÇÃO GEOGRÁFICA DO PORTUGUÊS [100 pontos]

1. Associa as palavras sublinhadas à variedade do português a que pertencem. (50 pontos)

Coluna A Coluna B
A. A Laura ajudou o pai a cortar a grama.
B. A Vera cortou a relva sozinha. 1. Variedade europeia
C. O Luís comprou um terno para levar ao casamento. 2. Variedade brasileira
D. O Paulo comprou um fato para levar ao batizado. 3. Variedade africana
E. A Laura e a Vera tinham uma machamba com legumes.

2. Seleciona a opção que completa corretamente as afirmações que se seguem.

2.1. A única frase que não pertence à variedade brasileira é (10 pontos)

(A) Elas lhe falavam da sua horta com entusiasmo.


(B) Vera está cuidando da horta com muito prazer.
(C) Laura cultiva imensos legumes.
(D) Elas perceberam sua importância na defesa do ambiente.

2.2. A única frase que pertence à variedade brasileira é (10 pontos)

(A) Vera foi na casa de Laura para conhecer a sua horta.


(B) Laura recebeu Vera com muito gosto.
(C) Ambas tinham interesses comuns.
(D) Cuidar da horta era o seu passatempo favorito.

3. Identifica as frases que incluem características da variante de português do Brasil. (30 pontos)

(A) Laura se alegrou com a visita de Vera.


(B) Elas foram juntas no quintal.
(C) Laura apreciou a beleza do seu jardim.
(D) Vera ficou olhando a horta de Laura.
(E) As flores e os legumes cresciam lado a lado.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 347
Questões de Aula

24 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

FORMAS DO PRONOME PESSOAL ÁTONO [100 pontos]

1. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à forma do pronome pessoal que os (20 pontos)
substitui na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. O poeta dedicou o seu poema aos filhos. 1. -o
B. O autor revelou o segredo da sua inspiração ao jornalista. 2. -nos
C. A autora contou a história a mim e ao meu irmão. 3. -lhes
D. O poeta deu um autógrafo ao seu admirador. 4. - lhe

2. Substitui os constituintes sublinhados pela forma adequada do pronome pessoal, (70 pontos)
fazendo as alterações necessárias.
a. Põe o livro em cima da mesa.
______________________________________________________________________________
b. O poeta não disse aos seus admiradores o nome do livro.
______________________________________________________________________________
c. Traz todos os livros para casa.
______________________________________________________________________________
d. Quem colocou os livros fora do lugar?
______________________________________________________________________________
e. Pedi à Ana e ao João que convidassem a mãe para a exposição.
______________________________________________________________________________
f. Leram todos os livros durante as férias.
______________________________________________________________________________
g. Eles bem queriam mais livros.
______________________________________________________________________________

3. Seleciona, com um X, a única frase que substitui corretamente a expressão sublinhada. (10 pontos)
– Que perguntas fizeram ao poeta?
(A) Que perguntas fizeram-lhe? (C) Que perguntas lhe fizeram?
(B) Que perguntas fizeram-no? (D) Que perguntas lhas fizeram?

348 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

25 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

SUBORDINAÇÃO ADVERBIAL E SUBSTANTIVA COMPLETIVA [100 pontos]

1. Associa as locuções conjunções sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B. (20 pontos)

Coluna A Coluna B

A. Pedro ajuda a cão abandonado dado que tem o apoio 1. Locução conjuncional
subordinativa temporal
dos amigos.
2. Locução conjuncional
B. Os miúdos uniram-se para que nada faltasse ao animal. subordinativa causal
3. Locução conjuncional
C. Todos levavam comida ao cão a não ser que não fosse subordinativa condicional
necessário.
4. Locução conjuncional
D. Sempre que tinha fome, o cão aparecia em casa do Pedro. subordinativa final

2. Sublinha a oração subordinada adverbial em cada frase e classifica-a. (70 pontos)

a. O Pedro encontrou o cão quando andava a passear de bicicleta.


______________________________________________________________________________
b. O cão não conseguia andar porque tinha uma ferida na pata.
______________________________________________________________________________
c. Se precisasse de ajuda, o Pedro podia contar com os seus amigos.
______________________________________________________________________________
d. O Pedro teve de chamar os amigos para conseguir levar o cão.
______________________________________________________________________________
e. Mal chegou a casa, o Pedro levou o cão ao veterinário.
______________________________________________________________________________
f. Caso o ferimento fosse grave, o veterinário teria de operar o cão.
______________________________________________________________________________

3. Seleciona, com um X, a única frase que não inclui uma oração subordinada (10 pontos)
substantiva completiva.
(A) Pedro perguntou ao veterinário se o cão ia ficar bem.
(B) Os amigos que ajudaram o Pedro estavam preocupados.
(C) O veterinário disse que o cão ia ficar ótimo.
(D) Pedro explicou aos amigos que o cão apenas tinha um ferimento ligeiro.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 349
Questões de Aula

26 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

SUBORDINAÇÃO ADJETIVA RELATIVA [100 pontos]

1. Identifica as subclasses das palavras relativas sublinhadas. (32 pontos)

Frase Subclasse
Ex: O espetáculo que mais me impressionou foi o musical
Ex: Pronome relativo
Miseráveis.
a. O teatro onde vi o espetáculo fica em Paris.
b. A peça cujo autor é famoso não me impressionou.
c. O amigo a quem ofereci os bilhetes adorou a peça.
d. As duas peças, as quais foram adaptadas ao cinema, ficaram
fantásticas.

2. Sublinha a oração subordinada adjetiva relativa em cada frase. (32 pontos)

a. As peças, cujas adaptações eu já conhecia, vão estrear na televisão.


b. O teatro onde assisti à peça Romeu e Julieta é do século XIX.
c. Os adereços que faziam parte do espetáculo foram enviados para o museu.
d. O guarda-roupa que pertencia à peça Romeu e Julieta está em exposição.

3. Associa cada oração sublinhada na coluna A à sua classificação na coluna B. (36 pontos)

Coluna A Coluna B

A. A peça, cujo ensaio assisti, não foi estreada.

B. As atrizes que participaram na peça receberam um


prémio.
C. O encenador a quem foi entregue o prémio ficou 1. Oração subordinada
muito emocionado. adjetiva restritiva
D. Os atores organizaram uma festa, a qual serviu para
2. Oração subordinada
homenagear o autor da peça.
adjetiva explicativa
E. O ator principal ficou emocionado com o elogio que
lhe foi feito.
F. O teatro municipal, onde a peça foi apresentada,
está fechado para obras.

350 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

27 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

GRAMÁTICA GLOBAL 1 [100 pontos]

1. Sublinha o verbo presente em cada frase e identifica a subclasse a que pertence. Segue (32 pontos)
o exemplo.

Frase Subclasse do verbo


Ex: A viagem acabou. Ex: Verbo intransitivo
a. O viajante percorreu parte da Europa.
b. O Cavaleiro dormiu em Veneza.
c. O Cavaleiro enviou uma mensagem à família.
d. As aventuras tinham começado em janeiro.

2. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos e modos indicados (32 pontos)
entre parênteses.
a. Os viajantes ___________ (trazer, pretérito perfeito simples do indicativo) boas
recordações da viagem.
b. No passado, as viagens por terra __________ (demorar, pretérito imperfeito
do indicativo) uma eternidade.
c. Quando os viajantes __________ (regressar, futuro do conjuntivo), __________
(contar, futuro do indicativo) histórias fantásticas.

3. Associa as palavras sublinhadas na coluna A à sua classe na coluna B. (36 pontos)

Coluna A Coluna B
1. Advérbio
A. O Cavaleiro atravessou os Alpes.
2. Nome
B. Estas aventuras são extraordinárias. 3. Adjetivo
C. Aqui ficam as histórias mais interessantes. 4. Determinante
D. Os viajantes audaciosos enfrentaram muitos perigos. 5. Pronome
E. Durante a volta ao mundo, tudo pode acontecer. 6. Quantificador
F. O Cavaleiro viajou de barco até ao seu destino. 7. Preposição
8. Verbo

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 351
Questões de Aula

28 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________Turma _________ Data ___________

GRAMÁTICA GLOBAL 2 [100 pontos]

1. Identifica o tipo de modificador (modificador do grupo verbal, modificador do nome (32 pontos)
restritivo ou modificador do nome apositivo) sublinhado nas frases. Segue o exemplo.

Frase Subclasse do verbo


Ex: Modificador do nome
Ex: O gato grande, gordo e preto descansava na varanda.
restritivo
a. Mestre Finezas tocava violino na barbearia.
b. O rei passeava no salão enorme e silencioso.
c. As princesas, que enganaram o rei, revelaram a sua
ganância.
d. Os pardais vizinhos de Ladino olhavam-no desconfiados.

2. Identifica o processo de formação das palavras que se seguem. (32 pontos)

a. Biodiversidade ______________________________________________________________
b. Guarda-noturno _____________________________________________________________
c. Sinceridade _________________________________________________________________
d. Amanhecer _________________________________________________________________
3. Associa cada palavra sublinhada na coluna A à sua classificação na coluna B. (36 pontos)

Coluna A Coluna B

A. O Bazar do Harry ficava em frente de um grande largo.


B. As ratazanas passavam pelo pátio do Bazar.
C. Daquele lugar, Ladino observava os seus irmãos. 1. Preposição simples
2. Preposição contraída
D. Após aterrar na varanda, a Gaivota viu Zorbas.
3. Locução prepositiva
E. Ao fim de semana, Mestre Finezas fazia teatro.
F. O gato vivia no centro de Hamburgo.

352 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

29 Questão de Aula – Gramática Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

GRAMÁTICA GLOBAL 3 [100 pontos]

1. Associa as conjunções sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B. (20 pontos)

Coluna A Coluna B

A. O Mestre Finezas falava e o narrador ouvia. 1. Conjunção copulativa


B. – Faz silêncio, pois o espetáculo vai começar. 2. Conjunção adversativa
3. Conjunção disjuntiva
C. Finezas está em silêncio, logo recorda outros tempos.
4. Conjunção explicativa
D. O público aplaudia ou chorava.
5. Conjunção conclusiva

2. Sublinha a oração subordinada adverbial em cada frase e classifica-a. (55 pontos)

a. Caso a gaivotinha não voasse, ele tinha outra ideia.


______________________________________________________________________________
b. Zorbas chamou os amigos para lhes pedir ajuda.
______________________________________________________________________________
c. Antes que Zorbas falasse, ela pôs um ovo.
______________________________________________________________________________
d. Zorbas ajudou Ditosa porque fez uma promessa à mãe.
______________________________________________________________________________
e. Quando o humano chegou, todos estavam preparados.
______________________________________________________________________________
3. Seleciona, com um X, a única frase que não inclui uma oração subordinada (10 pontos)

substantiva completiva.
(A) Os ratos disseram que não lhe fariam mal.
(B) O macaco pensou que eles queriam entrar.
(C) O gato que os ajudou conhecia o mar.
(D) A gata perguntou se podia ajudar.
4. Seleciona, com um X, todas as expressões que incluem características da variação (15 pontos)

do português do Brasil.
(A) Ele se zangou com os outros gatos.
(B) Eles foram na torre.
(C) Eles estava a contar a verdade.
(D) Ele viu a sua amiga.
(E) O humano estava olhando a televisão.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 353
Questões de Aula

SOLUÇÕES – Questões de Aula


o
Questão de Aula n. 7 – “Mestre Finezas” (p. 327)
LEITURA 1. O narrador evidencia a passagem dos anos pelo facto
o de ter regressado à vila já homem adulto e pelo facto de
Questão de Aula n. 1 – Artigo de opinião (p. 315)
Mestre Finezas já apresentar os seus cabelos brancos.
1. D വ C വ A വ B വ E
2. (1) a enumeração; (2) estabelecer uma relação entre
2.1 (A)
este espaço físico e o das outras barbearias da vila; (3)
2.2 (C)
são mais modernos.
2.3 (B)
3. (B), (C), (E)
2.4 (B)
4. B
o
Questão de Aula n. 2 – Crítica (p. 317) o
Questão de Aula n. 8 – História de uma gaivota e do
1.1 (A)
gato que a ensinou a voar (p. 329)
1.2 (D)
1. Ao chegarem à varanda, os gatos encontraram a
1.3 (C)
gaivota sem vida e um ovo branco com pintinhas azuis.
1.4 (C)
2. A – 2; B – 3; C – 4; D – 1
2. 1 – f; 2 – d; 3 – e; 4 – a
3. (1) consultar uma enciclopédia (2) saber o que deviam
o
Questão de Aula n. 3 – Biografia (p. 319) fazer (3) deveria ficar junto do ovo e dar-lhe calor sem o
1. B – A – E – C – D partir.
2.1 (B) 4. A frase 2 traduz melhor a atitude dos gatos. Em
2.2 (D) primeiro lugar demonstraram respeito pela morte da
2.3 (C) gaivota pela forma como a colocaram e como decidiram,
2.4 (D) no fim, dar-lhe uma sepultura. Em segundo lugar, ao
o ajudarem Zorbas a cumprir as promessas feitas, os gatos
Questão de Aula n. 4 – Publicidade (p. 321)
demonstram dar valor à palavra dada e à necessidade de
1.
cumprir as promessas feitas. Demonstraram, também,
Slogan: Queremos saber mais de si
sentido de união, ao assumirem a promessa de Zorbas
Texto argumentativo: “Perguntámos a várias pessoas
como responsabilidade de todos.
[…] fazem?”
o
Marca publicitada: Tranquilidade Questão de Aula n. 9 – Leandro, Rei da Helíria
Imagem: uma mãe e uma filha (p. 331)
2.1 A 1. O Rei e o Bobo passeiam no jardim, enquanto o Rei
2.2 A procura contar o sonho estranho que teve.
3. A, D 2. (1) eram muito longas; (2) teve um sonho muito
estranho / teve um sonho que o deixou muito agitado;
EDUCAÇÃO LITERÁRIA (3) anda sempre de um lado para o outro para atender
às exigências/pedidos do Rei e das filhas.
o
Questão de Aula n. 5 – Conto popular (p. 323) 3. O Rei trata o Bobo com alguma agressividade, não
1.1 C considerando importante o que este diz (“Não me
2. As pessoas riram-se porque fazer um caldo com uma interessam agora os teus pensamentos”, l. 22). O Bobo,
pedra é algo impossível e disparatado. apesar de perceber esse sentimento, revela submissão
3. D – C – A – E – B mas também ousadia, acabando por dizer ao Rei aquilo
4. A afirmação mostra que o (1) frade conseguiu que que pensa (“Estou! Claro que estou! Como é possível
quem não lhe queria dar comida acabasse por fazê-lo. que tu não saibas como são grandes os dias dos pobres,
Com alguma esperteza e inteligência, o frade conseguiu e como são rápidas as suas noites”, ll. 10-11).
ajuda, mesmo depois de lhe ter sido recusada. Na 4. A – 3; B – 1
verdade, o frade aproveitou-se (2) da ingenuidade e da
curiosidade das pessoas para as enganar. Assim, a ESCRITA
moralidade deste conto (3) mostra que, apesar de ser
o
difícil obter ajuda de quem não a quer dar, se pode Questão de Aula n. 10 – Texto de opinião (p. 333)
conseguir o objetivo fazendo uso de alguma inteligência. Proposta de texto:
Cumprir com as promessas feitas é fundamental na
o
Questão de Aula n. 6 – O Cavaleiro da Dinamarca relação com os outros.
(p. 325) Em primeiro lugar, ao cumprir as promessas feitas,
1. (A), (C) mostra-se que se é digno de confiança, que se é boa
2. O Cavaleiro saiu de Veneza, passou por Ferrara, pessoa e que se valoriza a amizade. Por exemplo, se se
Bolonha e chegou a Florença. for uma pessoa de palavra, os outros sabem que podem
3. (C), (D), (A), (B) contar connosco.
4. (1) a metáfora; (2) à estação da primavera; (3) a Em segundo lugar, ao manter-se a palavra dada,
alegria e a vida está--se a mostrar que se cumpre o que é pedido, custe
o que custar. Há pessoas que dão tanto valor ao
prometido que, apesar de todas as dificuldades,
esforçam-se por respeitar a palavra dada e procuram
não prometer aquilo que sabem que não conseguirão
cumprir.

354 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

Em conclusão, sempre que as pessoas se Quando era criança e ia à barbearia para cortar o
comprometem com alguma coisa e cumprem a sua cabelo, o narrador sentia-se intimidado por Mestre
palavra, garantem que são de confiança e que se pode Finezas, de tal forma que a mãe tinha de se zangar com
contar com o seu empenho. ele. No presente, já adulto, o narrador sente-se à
vontade perto do barbeiro. Mestre Finezas já não lhe
o
Questão de Aula n. 11 – Texto expositivo (p. 334) causa medo, pelo contrário, o narrador sente carinho e
Proposta de texto: pena do barbeiro.
A primavera é a estação que sucede ao inverno. Esta (138 palavras)
estação traz alterações muito diversas a nível da flora, da o
fauna e nos próprios seres humanos. Questão de Aula n. 14 – Comentário: História de uma
Na primavera, a paisagem altera-se devido ao gaivota e do gato que a ensinou a voar (p. 338)
gradual aparecimento do calor e do Sol: as folhas das Proposta de texto:
árvores voltam a nascer, as flores surgem, as ervas e O excerto pertence ao momento inicial do conto
outras espécies começam a brotar, depois de as suas quando Kengah, enquanto sobrevoava o Mar do Norte,
sementes terem estado adormecidas durante o frio do fica presa numa onda de petróleo e quase morre depois
inverno. de mergulhar para se alimentar.
Também os animais alteram o seu comportamento. Este excerto é muito importante para o resto da
Antes de mais, este é o tempo do acasalamento para história, pois Kengah só pensa em salvar-se para poder
muitas espécies. Assim, ouvem-se os cantos dos por um ovo. Consegue sair do mar e acaba por chegar a
pássaros e observa-se a sua atividade imparável de casa do gato Zorbas a quem pede para cuidar do ovo até
construção dos ninhos. Também as abelhas dão início a gaivotinha nascer e para a ensinar a voar.
aos seus voos de polinização, e muitas outras espécies Neste excerto, o narrador denuncia a poluição que
que estavam “escondidas” regressam, enchendo o ar de os humanos fazem no mar e que coloca em risco a vida
cores e os espaços de sons. dos animais, neste caso das gaivotas.
Por fim, os seres humanos também não conseguem (108 palavras)
ficar insensíveis à mudança de estação. O bom humor o
Questão de Aula n. 15 – Comentário: “Ladino” (p. 339)
regressa e um certo bem-estar também, porque, tal Proposta de texto:
como os animais, os seres humanos também gostam de Ladino é um pardal muito cauteloso com a sua saúde,
calor e de Sol. o que se nota nas atitudes que adota quando chega, por
Em síntese, a vinda da primavera significa, normal- exemplo, o frio. A experiência ensinou-lhe que é mais
mente, um renascimento da Natureza. importante proteger-se do frio do inverno do que comer.
(184 palavras) Foi também a experiência que lhe permitiu conhecer os
o
Questão de Aula n. 12 – Resumo (p. 335) melhores locais para se abrigar (como o forro da cozinha).
Proposta de resumo É porque se sabe proteger das ameaças que Ladino tem
Baleias, golfinho e manatins dormem, alternando os uma longevidade assinalável para pássaro.
hemisférios do cérebro. Uma investigação da Universida- (73 palavras)
de do Porto explicou que tal acontece porque estes o
Questão de Aula n. 16 – Biografia (p. 340)
mamíferos desativaram a melatonina quando vieram Manuel Lopes Ferreira Fonseca, mais conhecido
viver, há milhões de anos, para o meio aquático. como Manuel da Fonseca, nasceu em Santiago do Cacém
Neste trabalho, investigadores portugueses estuda- a 15 de outubro de 1911. Faleceu com 82 anos, a 11 de
ram 12 espécies de cetáceos e uma subespécie de março de 1993, em Lisboa.
manatim e todos evidenciaram ausência da hormona Manuel da Fonseca fez a sua formação superior na
que controla os ciclos do dormir e do acordar. Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
A novidade deste trabalho está no facto de mostrar A sua vida foi dedicada aos livros, mas participou
que a forma de dormir destes animais se relaciona com a também na produção de filmes, como por exemplo
sua evolução. Cerromaior, O Trigo e o joio e Raiva, entre outros.
A perda de melatonina permite ao cérebro destes Colaborou em jornais e revistas.
animais manter a vigilância enquanto dormem, o que é A sua produção literária é muito diversificada:
fundamental na água. narrativas, poemas e crónicas. Alguns dos seus livros
(104 palavras) mais conhecidos são Seara de vento, O fogo e as cinzas e
o
Questão de Aula n. 13 – Comentário: “Mestre Finezas” Cerromaior.
(p. 337) (108 palavras)
Proposta de texto:
O excerto pertence ao momento inicial do conto GRAMÁTICA
quando Carlinhos, o narrador da história, já adulto, o
Questão de Aula n. 17 – Verbos: conjugação, flexão e
regressa à sua terra natal e vai à barbearia do Mestre
classes (p. 341)
Finezas.
1. A – 2; B – 1; C – 3; D – 1
Este excerto é muito importante para o resto da
2.
história, pois ficamos a saber que o narrador nem
a. tinha pertencido
sempre se sentiu confortável na presença de Mestre
b. partilhavam
Finezas. É também o momento em que o narrador
c. estivessem; teria
começa a recordar a história passada de Mestre Finezas
d. dê
e o que sentia quando era criança.
e. foi

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 355
Questões de Aula

3. A, B, D, E 2.
3.1 Sugestão: a. O dragão atacou a aldeia e os habitantes tiveram de
a. demos fugir.
b. estejas b. Todos os habitantes fugiram, mas um deles enfrentou
c. fosse o dragão.
d. faríamos c. O dragão dirigiu-se à aldeia, logo ia atacá-la.
o d. A aldeia vazia, pois os habitantes fugiram para a
Questão de Aula n. 18 – Advérbio e locução adverbial
montanha.
(p. 342)
3. A – 2; B – 1; C – 1; D – 4; E – 3
1. A – 3; B – 5; C – 6; D – 2
o
2.1. (A) Questão de Aula n. 23 – Variação geográfica do
2.2. (D) português (p. 347)
3. Provavelmente; muito; amanhã; não; Até; Quando; 1. A – 2: B – 1; C – 2; D – 1; E – 3
exceto. 2.1 (C)
o 2.2 (A)
Questão de Aula n. 19 – Modificador do grupo verbal e
3. (A), (B), (D)
modificador do nome (p. 343)
o
1. (A), (B), (C), (E) Questão de Aula n. 24 – Formas do pronome pessoal
2. A – 1; B – 2; C – 2; D – 1 átono (p. 348)
3. 1. A – 3: B – 1; C – 2; D – 4
Modificador do grupo verbal: “no início”; “Após a sua 2.
viagem”. a. Põe-no em cima da mesa.
Modificador do nome restritivo: “aconselhado”; “que b. O poeta não lhes disse o nome do livro.
tinha viajado no tempo”. c. Trá-los todos para casa.
Modificador do nome apositivo: “que sempre fora d. Quem os colocou fora do lugar.
problemática”; “o nosso primeiro rei”. e. Pedi-lhes que convidassem a mãe para a exposição.
o f. Leram-nos todos durante as férias.
Questão de Aula n. 20 – Preposição e locução
g. Eles bem os queriam.
prepositiva (p. 344)
3. (C)
1.
o
a. a, com Questão de Aula n. 25 – Subordinação adverbial
b. desde e substantiva completiva (p. 349)
c. sobre, de 1. A – 2: B – 4; C – 3; D – 1
d. Em, para 2.
e. Entre a. “quando andava a passear de bicicleta” – oração
2. subordinada adverbial temporal
a. perto de b. “porque tinha uma ferida na pata” – oração
b. em frente de subordinada adverbial causal
c. cerca de c. “Se precisasse de ajuda” – oração subordinada
d. depois de adverbial condicional
e. graças a d. “para conseguir levar o cão” – oração subordinada
f. atrás de adverbial final
g. longe de e. “Mal chegou a casa” – oração subordinada adverbial
3.1 (D) temporal
3.2 (B) f. “Caso o ferimento fosse grave” – oração subordinada
o adverbial condicional
Questão de Aula n. 21 – Formação de palavras (p. 345)
3. B
1.
o
Derivação por prefixação: injusto, pospor, reler. Questão de Aula n. 26 – Subordinação adjetiva relativa
Derivação por sufixação: pereira, teatral. (p. 350)
Parassíntese: anoitecer, esbracejar. 1.
Conversão: contras. a. Advérbio relativo
Derivação não afixal: troca, abraço. b. Determinante relativo
2. A – 2; B – 1; C – 4; D – 3; E – 5 c. Pronome relativo
3. Por exemplo: d. Pronome relativo
Prefixo: encobrir, preencher, desgastar, anteontem. 2.
Sufixo: felizmente, livresco, brancura, lavagem. a. “cujas adaptações eu já conhecia”
o b. “onde assisti à peça Romeu e Julieta”
Questão de Aula n. 22 – Coordenação (p. 346)
c. “que faziam parte do espetáculo”
1.
d. “que pertencia à peça Romeu e Julieta”
a. ou – coordenativa disjuntiva
3. A – 2; B – 1; C – 1; D – 2; E – 1; F – 2
b. mas – coordenativa adversativa
c. pois – coordenativa explicativa
d. logo – coordenativa conclusiva

356 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Questões de Aula

o
Questão de Aula n. 27 – Gramática global 1 (p. 351)
1.
a. “percorreu”: verbo principal transitivo direto
b. “dormiu”: verbo principal intransitivo
c. “enviou”: verbo principal transitivo direto e indireto
d. “tinham + começado”: verbo auxiliar dos tempos
compostos + verbo principal intransitivo
2.
a. trouxeram
b. demoravam
c. regressarem / contarão
3. A – 2; B – 4; C – 1; D – 3; E – 5; F – 7
o
Questão de Aula n. 28 – Gramática global 2 (p. 352)
1.
a. Modificador do grupo verbal
b. Modificador do nome restritivo
c. Modificador do nome apositivo
d. Modificador do nome restritivo
2.
a. Composição por radical e palavra
b. Composição por palavras
c. Derivação por sufixação
d. Derivação por parassíntese
3. A – 3; B – 2; C – 2; D – 1; E – 2; F – 2
o
Questão de Aula n. 29 – Gramática global 3 (p. 353)
1. A – 1: B – 4; C – 5; D – 3
2.
a. “Caso a gaivotinha não voasse” – oração subordinada
adverbial condicional
b. “para lhes pedir ajuda” വ oração subordinada
adverbial final
c. “Antes que Zorbas falasse” വ oração subordinada
adverbial temporal
d. “porque fez uma promessa à mãe” വ oração
subordinada adverbial causal
e. “Quando o humano chegou” – oração subordinada
adverbial temporal
3. (C)
4. (A), (B), (E)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 357
Questões de Aula

GRELHA-MODELO DE COTAÇÃO E CORREÇÃO

Questão de Aula

Unidade

Questões
Total

Cotação 100
Alunos

O Professor _________________________________________________________________ Data__________

358 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Testes de Verificação de Leitura

O Cavaleiro da Dinamarca

Sophia de Mello Breyner Andresen ............................... 361

História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar

Luis Sepúlveda................................................................ 365

Leandro, Rei da Helíria

Alice Vieira ................................................................... 368

Soluções ............................................................................. 374

Disponível em formato editável em


Testes de Verificação de Leitura

1 Teste de Verificação de Leitura Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

O CAVALEIRO DA DINAMARCA
Sophia de Mello Breyner Andresen

1. A viagem do Cavaleiro até à Palestina foi


(A) marcada por ventos adversos.
(B) muito dificultada pela agitação marítima.
(C) mais demorada do que o previsto.
(D) rápida, devido aos bons ventos.

2. Em Jerusalém, o Cavaleiro visitou os seguintes lugares santos:


(A) Belém, Rio Jordão, Palestina e Monte dos Calvários.
(B) Lago de Tiberíade, Monte dos Calvários, Rio Jordão e Belém.
(C) Monte dos Calvários e da Judeia, Babilónia e Rio Jordão.
(D) Rio Jordão, Belém, Lago de Tiberíade e Palestina.

3. Durante a noite passada na Gruta de Belém, o Cavaleiro viveu os seguintes sentimentos:


(A) fé, tristeza e paz.
(B) desconfiança, alegria e paz.
(C) medo, paz e fé.
(D) fé, alegria e paz.

4. Identifica alguns dos pedidos feitos pelo Cavaleiro a Deus na noite de Natal.
(A) O fim das guerras, prosperidade para si e para todo o mundo.
(B) O fim das guerras, paz para o mundo e capacidade de amar para si.
(C) Bom regresso a casa, riqueza para si e paz para o mundo.
(D) Alegria para o mundo, saúde para si e um bom regresso a casa.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 361
Testes de Verificação de Leitura

5. Após ter visitado a Palestina, o Cavaleiro decidiu regressar, pelo que se dirigiu
(A) ao porto de Jafa.
(B) ao porto de Belém.
(C) a Jerusalém.
(D) ao Rio Jordão.

6. A viagem até Itália foi muito difícil porque


(A) foram assaltados por piratas.
(B) o navio era velho e quase afundou.
(C) o capitão não sabia navegar naqueles mares.
(D) uma tempestade quase destruiu o navio.

7. Em Ravena, o Cavaleiro ficou espantado sobretudo com


(A) a beleza das igrejas.
(B) os mosaicos pintados.
(C) as altas naves das igrejas.
(D) as fileiras de colunas das igrejas.

8. O mercador convenceu o Cavaleiro a ir a Veneza, dizendo-lhe que


(A) era muito bela e de lá saíam navios para a Flandres.
(B) Veneza era a mais bela e de lá iria até Génova.
(C) em Ravena não encontraria navios para regressar.
(D) tinha de conhecer Veneza e depois regressaria a Ravena.

9. O Cavaleiro ouve as histórias de Giotto e de Dante quando se encontra em


(A) Veneza.
(B) Génova.
(C) Florença.
(D) Bolonha.

10. Giotto e Dante eram, respetivamente,


(A) um poeta e um pintor.
(B) um pintor e um poeta.
(C) um pastor e um pintor.
(D) um pintor e um viajante.

362 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Testes de Verificação de Leitura

11. Durante uma viagem, Cimabué viu


(A) um penedo coberto de belos desenhos.
(B) um pastor com o seu rebanho.
(C) um jovem rapaz que pintava.
(D) uns belos desenhos.

12. Dante apaixonou-se por Beatriz


(A) quando ela era uma jovem.
(B) pouco antes de esta morrer.
(C) quando ela era ainda uma criança.
(D) numa Sexta-feira Santa.

13. Após a morte de Beatriz, Dante


(A) deixou de escrever.
(B) esqueceu o seu amor.
(C) escreveu vários poemas.
(D) dedicou-se a uma vida de loucuras.

14. Beatriz pediu a Dante que revelasse o que tinha visto para que
(A) as pessoas tivessem medo.
(B) os homens seguissem o caminho do Bem.
(C) pudesse voltar a ser feliz.
(D) as pessoas conhecessem sítios visitados por ele.

15. Os frades não o deixaram partir, porque


(A) queriam ouvir as histórias do Cavaleiro.
(B) o Cavaleiro estava fraco, magro e pálido.
(C) o Cavaleiro sentia-se feliz no convento.
(D) queriam que ele ficasse bom.

16. Em Antuérpia, o Cavaleiro ouviu a história


(A) de viagens fantásticas.
(B) de um mercador português.
(C) de um capitão português que viajou por África.
(D) de um escravo português.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 363
Testes de Verificação de Leitura

17. A história que o Cavaleiro ouviu em Antuérpia impressionou-o porque o capitão Pêro Dias
(A) sabia falar a língua dos nativos.
(B) estabeleceu contactos comerciais com os nativos.
(C) sacrificou a sua vida tentando contactar com os nativos.
(D) pediu para que o abandonassem na praia africana.

18. O Negociante flamengo propôs ao Cavaleiro


(A) que passasse o inverno em sua casa.
(B) levá-lo num dos seus barcos à Dinamarca.
(C) torná-lo capitão de um dos seus navios.
(D) ser seu sócio e viajar pelo mundo.

19. O Cavaleiro recusou a proposta porque


(A) prometera à família estar em casa no Natal.
(B) não gostava de viajar de barco.
(C) queria partir para a Dinamarca.
(D) as aventuras por mares desconhecidos não o atraíam.

364 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Testes de Verificação de Leitura

2 Teste de Verificação de Leitura Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR


Luis Sepúlveda

SEGUNDA PARTE

Capítulo 3 – O perigo espreita

1. A gaivotinha sofre uma perigosa ameaça por parte


(A) do amigo do dono de Zorbas.
(B) do gato Zorbas.
(C) dos dois gatos malvados.
(D) dos amigos de Zorbas.

2. A gaivotinha salvou-se porque


(A) Zorbas atacou os gatos e expulsou-os.
(B) Zorbas prendeu os gatos.
(C) Zorbas ficou amigo dos gatos.
(D) os gatos atacaram Zorbas.

Capítulo 4 – O perigo não descansa

3. Os gatos decidiram retirar a gaivotinha do apartamento de Zorbas por causa do perigo


(A) que o amigo representava.
(B) de ela cair da varanda.
(C) que os gatos malvados representavam.
(D) de ter um macaco por perto.

4. Zorbas exigiu ao chefe das ratazanas


(A) passagem livre pelo pátio à noite.
(B) inexistência de ataques dos gatos.
(C) inexistência de ataques aos gatos.
(D) respeito pela vida da gaivotinha.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 365
Testes de Verificação de Leitura

Capítulo 5 – Passarito ou passarita?

5. Dois adjetivos que caracterizam os sentimentos de Barlavento face às atitudes dos humanos são:
(A) nojo e respeito.
(B) tristeza e nojo.
(C) respeito e tristeza.
(D) admiração e nojo.

6. Barlavento foi chamado pelos gatos porque


(A) era especialista em identificar fêmeas de qualquer espécie.
(B) era amigo de gaivotas.
(C) era um gato do mar e conhecia bem as gaivotas.
(D) podia tratar da ameaça dos ratos.

7. O nome Ditosa foi sugerido por


(A) Zorbas.
(B) Barlavento.
(C) Colonello.
(D) Sabetudo.

Capítulo 6 – Ditosa, na verdade ditosa

8. Zorbas disse à gaivotinha que, graças a ela,


(A) todos os gatos eram amigos das gaivotas.
(B) tinham descoberto que um pássaro pode ser gato.
(C) tinham ficado amigos do chimpanzé Matias.
(D) tinham aprendido a gostar de um ser diferente.

Capítulo 7 – Aprendendo a voar

9. Ditosa quis voar porque


(A) gostava de tomar banho de sol no telhado.
(B) ouviu as palavras de Barlavento e viu gaivotas voarem.
(C) gostava da capacidade de orientação das gaivotas.
(D) quis obedecer a Zorbas e fazer felizes os gatos.

10. Na primeira tentativa, Ditosa


(A) voou bem alto.
(B) não saiu do chão.
(C) ergueu-se um pouco no ar.
(D) teve medo de voar.
366 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Testes de Verificação de Leitura

Capítulo 8 – Os gatos decidem quebrar o tabu

11. Para tentar ajudar Ditosa a voar, os gatos autorizaram Zorbas a


(A) ter aulas de voo.
(B) treinar com a gaivotinha.
(C) procurar outras gaivotas.
(D) falar com um humano.

Capítulo 9 – A escolha do humano

12. O escolhido foi o dono de Bubulina porque


(A) tinha experiência de voo.
(B) sabia voar com as palavras.
(C) era amigo dos gatos.
(D) era muito esquisito.

Capítulo 10 – Uma gata, uns gatos e um poeta

13. A sequência correta de acontecimentos é:


(A) Zorbas falou com Bubulina, mas esta não o ajudou.
(B) Bubulina recusou-se a levá-lo ao humano e ela assustou-se.
(C) Zorbas entrou em casa do humano e chamou Bubulina.
(D) Zorbas fingiu cantar rock e chamou a atenção de Bubulina.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 367
Testes de Verificação de Leitura

3 Teste de Verificação de Leitura Avaliação: _______________

Nome ______________________________________________________________________ Turma _________ Data ___________

LEANDRO, REI DA HELÍRIA


Alice Vieira

ATO I

Cena I

1. O Rei Leandro acredita que os sonhos


(A) não têm importância.
(B) são iguais à realidade.
(C) são mensagens divinas.
(D) são falsidades.

2. Assinala os aspetos que caracterizam a vida do Bobo.


(A) Diz o que pensa sem ter consequências e veste farrapos.
(B) Veste farrapos, dorme na palha e alegra o Rei.
(C) O Bobo dorme na palha e apanha chibatadas por elogiar o Rei.
(D) Diz o que pensa sem ter consequências e acompanha o Rei.

3. O sonho do Rei significa que ele


(A) perde o seu reino e umas jovens ficam felizes.
(B) compra coroa e manto novos, divertindo umas jovens.
(C) perde coroa, manto e cetro num jogo muito divertido.
(D) fica paralisado, o que agrada a umas figuras femininas.

Cena II

4. Amarílis chamou o Bobo porque


(A) estava aborrecida.
(B) tinha fome.
(C) gostava da sua companhia.
(D) queria irritar o pai.

368 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Testes de Verificação de Leitura

5. As canções que a princesa Amarílis pediu ao Bobo mostram que


(A) ela gosta da irmã.
(B) ela tem pena da irmã.
(C) ela não gosta da irmã.
(D) ela gosta da voz do Bobo.

Cena III

6. A forma como Hortênsia e Amarílis tratam Violeta mostra que elas


(A) a amam.
(B) a provocam.
(C) a ignoram.
(D) a protegem.

7. As irmãs Hortênsia e Amarílis consideram Reginaldo, o pretendente da irmã mais nova,


(A) um bom partido.
(B) uma ameaça.
(C) um bobo.
(D) um pelintra.

8. Com as suas atitudes para com os outros, as irmãs Hortênsia e Amarílis demonstram que são
(A) carinhosas, bondosas e compreensivas.
(B) compreensivas, egoístas e dissimuladas.
(C) bondosas, compreensivas e dissimuladas.
(D) más, dissimuladas e egoístas.

Cena IV

9. O príncipe Felizardo é
(A) simples e autoritário.
(B) autoritário e fanfarrão.
(C) fanfarrão e pouco inteligente.
(D) pouco inteligente e simples.

10. O príncipe Simplício é


(A) simples e pouco inteligente.
(B) autoritário e fanfarrão.
(C) fanfarrão e pouco inteligente.
(D) pouco inteligente e autoritário.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 369
Testes de Verificação de Leitura

Cena V

11. Reginaldo receia que Leandro não permita o casamento com Violeta por achar que
(A) o príncipe é indigno e pouco rico.
(B) as suas intenções não são boas.
(C) ele pode prejudicar as irmãs de Violeta.
(D) ele não gosta de Violeta.

12. Violeta conta a Reginaldo o sonho que teve, que pode significar que, no futuro,
(A) o Rei vai viver uma guerra.
(B) Violeta vai separar-se do pai.
(C) as suas irmãs vão ameaçar o Rei.
(D) o Rei vai expulsar as suas irmãs.

Cena VII

13. O príncipe Felizardo enumera a sua riqueza para mostrar que


(A) Amarílis não vai ser a rainha mais rica do mundo.
(B) Hortênsia não vai ser a rainha mais rica do mundo.
(C) Amarílis vai ser a rainha mais rica do mundo.
(D) Hortênsia vai ser a rainha mais rica do mundo.

14. Para Reginaldo, o mais importante num casamento


(A) é o amor.
(B) é o dinheiro.
(C) não é o amor.
(D) é o dinheiro seguido do amor.

Cenas VIII e IX

15. Amarílis e Hortênsia nas conversas que mantêm mostram que os seus casamentos
(A) são motivados não por dinheiro, mas por amor.
(B) são motivados não por amor, mas por dinheiro.
(C) se devem ao amor e ao dinheiro.
(D) não se devem ao amor nem ao dinheiro.

370 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Testes de Verificação de Leitura

Cena XI

16. Após ter expulsado Violeta, o Rei decretou


(A) a proibição de plantar hortênsias.
(B) a proibição de plantar violetas.
(C) a proibição de plantar amarílis.
(D) a proibição de plantar quaisquer flores.

17. O Rei Leandro decidiu dividir o reino em


(A) três e passar metade do ano com cada filha.
(B) três e passar um terço do ano com cada filha.
(C) dois e passar metade do ano com cada filha.
(D) dois e passar um terço do ano com cada filha.

Ato II

Cena I

18. Nesta fase da vida, o Rei caracteriza-se por estar


(A) triste e cansado.
(B) triste e conformado.
(C) revoltado e conformado.
(D) feliz e cansado.

Cena II

19. Pela reação do Pastor ao ver o Rei, percebemos que ele


(A) reconheceu o Rei.
(B) ficou com medo do Rei.
(C) não queria conversar com o Rei.
(D) já conhecia o Rei.

Cena III

20. Amarílis não queria o pai perto de si porque


(A) ele queria recuperar o seu trono.
(B) era muito difícil ter paciência para ele.
(C) era muito fácil estar com ele.
(D) as suas atitudes o faziam muito popular.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 371
Testes de Verificação de Leitura

21. Hortênsia não queria o pai perto de si porque


(A) as suas atitudes a envergonhavam.
(B) era muito difícil estar com ele.
(C) ele queria tirar-lhe o trono.
(D) era muito fácil estar com ele.

22. O motivo encontrado pelas filhas para expulsar o Rei foi o facto de
(A) o pai falar em demasia.
(B) ele não trabalhar.
(C) ele estar velho.
(D) ele querer partir.

Cena IV

23. O Bobo nunca tinha ido procurar Violeta porque


(A) ela fez saber que nunca receberia o pai.
(B) o Rei nunca a reconheceria.
(C) estava feliz com a vida que levava com o Rei.
(D) o Rei não conseguia caminhar e Violeta não os receberia.

Cena VII

24. Reginaldo hesita perante o desejo de Violeta porque


(A) o Rei já tinha esquecido o sucedido.
(B) ele já esquecera o sucedido.
(C) ela tinha sido muito magoada.
(D) ela podia perder o seu reino.

Cena VIII

25. Violeta ordena ao Pastor que


(A) traga o Rei quando este chegar.
(B) regresse à gruta onde estava o Rei.
(C) vá indicar o caminho ao Rei.
(D) vá procurar o Rei.

372 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Testes de Verificação de Leitura

26. O Bobo afirma que o Rei


(A) estava a ficar cego, mas distinguia o bem do mal.
(B) distinguia o bem do mal porque estava a ficar cego.
(C) não distinguia o bem do mal porque estava a ficar cego.
(D) estava cego, mas sempre distinguiu o bem do mal.

Cena IX

27. O Rei Leandro sentia-se


(A) espantado e cansado.
(B) esperançoso e espantado.
(C) cansado e confuso.
(D) esperançoso e confuso.

28. O Bobo sentia-se


(A) espantado e cansado.
(B) esperançoso e espantado.
(C) cansado e confuso.
(D) esperançoso e confuso.

29. O Rei não reconheceu a sua filha quando ela apareceu diante dele porque
(A) estava cego e a filha não falou com ele.
(B) ela não era realmente a filha dele e ele estava cego.
(C) estava preocupado com outros problemas e estava cego.
(D) tinham passado muitos anos e ele estava cego.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA 373
Testes de Verificação de Leitura

SOLUÇÕES
3. Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira (p. 368)
1. O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello
Breyner Andresen (p. 361) Ato I
1. (C)
1. (D) 2. (B)
2. (B) 3. (A)
3. (D) 4. (A)
4. (B) 5. (C)
5. (A) 6. (C)
6. (D) 7. (D)
8. (D)
7. (B)
9. (B)
8. (B) 10. (A)
9. (C) 11. (A)
10. (B) 12. (B)
11. (A) 13. (C)
12. (C) 14. (A)
15. (B)
13. (D)
16. (B)
14. (B) 17. (C)
15. (B) Ato II
16. (C) 18. (A)
17. (C) 19. (A)
18. (D) 20. (B)
19. (A) 21. (A)
22. (B)
2. História de uma gaivota e do gato que a ensinou a 23. (D)
voar, de Luis Sepúlveda (p. 365) 24. (C)
1. (C) 25. (A)
2. (A) 26. (D)
3. (A) 27. (C)
4. (D) 28. (B)
5. (B) 29. (D)
6. (C)
7. (C)
8. (D)
9. (B)
10. (C)
11. (D)
12. (B)
13. (A)

374 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação x ASA
Grelhas de Apoio à Avaliação

Oralidade / Compreensão വ Observação direta dos


descritores das Aprendizagem Essenciais .................... 376

Oralidade / Compreensão വ Observação direta dos


descritores das Aprendizagem Essenciais .................... 377

Leitura വ Observação direta dos descritores das


Aprendizagem Essenciais .............................................. 378

Educação Literária വ Observação direta dos descritores


das Aprendizagem Essenciais ....................................... 379

Gramática വ Observação direta dos descritores das


Aprendizagem Essenciais .............................................. 380

Escrita വ Observação direta dos descritores das


Aprendizagem Essenciais .............................................. 381

Grelha-modelo – Avaliação de Texto/Escrita .................... 382

Grelha-ŵŽĚĞůŽവǀĂůŝĂĕĆŽĚĂdžƉƌĞƐƐĆŽĚŽKƌĂů ............ 383

Grelha-ŵŽĚĞůŽവǀĂůŝĂĕĆŽƉŽƌPeríodo/Semestre .......... 384

Disponível em formato editável em


'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

376
KZ>/ͬKDWZE^KവKďƐĞƌǀĂĕĆŽĚŝƌĞƚĂΎĚŽƐĚĞƐĐƌŝƚŽƌĞƐĚĂƐAprendizagens Essenciais
ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌƚĞdžƚŽƐŽƌĂŝƐ, ŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂŶĚŽĂƐƐƵŶƚŽ͕ƚĞŵĂĞŝŶƚĞŶĕĆŽ
Descritores de ĞƐƚĂĐĂƌŽĞƐƐĞŶĐŝĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽĂƵĚŝŽǀŝƐƵĂů͕
ĐŽŵƵŶŝĐĂƚŝǀĂ;ĞdžƉŽƌ͕ŝŶĨŽƌŵĂƌ͕ŶĂƌƌĂƌ͕ĚĞƐĐƌĞǀĞƌ͕ĞdžƉƌĞƐƐĂƌƐĞŶƚŝŵĞŶƚŽƐ͕ ^ŝŶƚĞƚŝnjĂƌĂŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽƌĞĐĞďŝĚĂƉĞůĂƚŽŵĂĚĂ
desempenho ƉĞƌƐƵĂĚŝƌͿ͕ĐŽŵďĂƐĞĞŵŝŶĨĞƌġŶĐŝĂƐ͘ ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂŽŽďũĞƚŝǀo da
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KZ>/ͬyWZ^^KവKďƐĞƌǀĂĕĆŽĚŝƌĞƚĂΎĚŽƐĚĞƐĐƌŝƚŽƌĞƐĚĂƐAprendizagens Essenciais
Descritores de WůĂŶŝĨŝĐĂƌƚĞdžƚŽƐŽƌĂŝƐƚĞŶĚŽ hƐĂƌĂƉĂůĂǀƌĂĐŽŵĨůƵġŶĐŝĂ͕ĐŽƌƌĞĕĆŽĞ ZĞƐƉĞŝƚĂƌĂƐĐŽŶǀĞŶĕƁĞƐƋƵĞ
hƐĂƌŵĞĐĂŶŝƐŵŽƐĚĞ ĐŽŶƚƌŽůŽ ǀĂůŝĂƌŽƐĞƵƉƌſƉƌŝŽĚŝƐĐƵƌƐŽĂ
desempenho ĞŵĐŽŶƚĂŽƐĚĞƐƚŝŶĂƚĄƌŝŽƐĞ ŶĂƚƵƌĂůŝĚĂĚĞĞŵƐŝƚƵĂĕƁĞƐĚĞŝŶƚĞƌǀĞŶĕĆŽ ƌĞŐƵůĂŵĂŝŶƚĞƌĂĕĆŽĚŝƐĐƵƌƐŝǀĂ͕
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ŽƐŽďũĞƚŝǀŽƐĚĞ ĨŽƌŵĂů͕ƉĂƌĂĞdžƉƌĞƐƐĂƌƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂĞ ĞŵƐŝƚƵĂĕƁĞƐĐŽŵĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ
o do feedback ĚŽƐŝŶƚĞƌůŽĐƵƚŽƌĞƐ͘ ĂĐŽƌĚĂĚŽƐĐŽŵŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌ͘
N. Nomes dos alunos ĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͘ ŽƉŝŶŝƁĞƐĞĨĂnjĞƌĂĞdžƉŽƐŝĕĆŽŽƌĂůĚĞƵŵƚĞŵĂ͘ ŐƌĂƵƐĚĞĨŽƌŵĂůŝĚĂĚĞ͘

Ύ'ƌĞůŚĂĚĞƌĞŐŝƐƚŽƋƵĂůŝƚĂƚŝǀŽŽƵƋƵĂŶƚŝƚĂƚŝǀŽ

377
'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

378
>/dhZവKďƐĞƌǀĂĕĆŽĚŝƌĞƚĂΎĚŽƐĚĞƐĐƌŝƚŽƌĞƐĚĂƐAprendizagens Essenciais
>ĞƌĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐ
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Descritores de ƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂ džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĐŽŵ
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ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͗ďŝŽŐƌĂĨŝĂ͕ ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂ ƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞ ĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĕĆŽ͕
desempenho ǀŽnjĂůƚĂ͕ƐŝůĞŶĐŝŽƐĂĞ &ĂnjĞƌŝŶĨĞƌġŶĐŝĂƐ ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ ƉƵďůŝĐŝƚĄƌŝĂƐ͕Ă ƉƌŽĐĞĚŝŵĞŶƚŽƐĚĞ
ƚĞdžƚŽƐĚĞŐĠŶĞƌŽƐ džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽ ĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂĞ
ĂƵƚſŶŽŵĂ͕ŶĆŽ ĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ ŝŶƚĞŶĕĆŽ registo e
ũŽƌŶĂůşƐƚŝĐŽƐĚĞŽƉŝŶŝĆŽ ŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ ĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ;ƉĂƌƚĞƐ ĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐƉĂƌĂĂ ĂƉƌĞĐŝĂĕƁĞƐ
ĐŽŶƚşŶƵĂĞĚĞ ũƵƐƚŝĨŝĐĂĚĂƐ͘ ĐĂƵƐĂƐĞĞĨĞŝƚŽƐ͕ ƉĞƌƐƵĂƐŝǀĂ͕ŽƐ ƚƌĂƚĂŵĞŶƚŽĚĂ
Nomes ;ĂƌƚŝŐŽĚĞŽƉŝŶŝĆŽ͕ ĞƐƵďƉĂƌƚĞƐͿ͘ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĚĞ ĐƌşƚŝĐĂƐƐƵƐĐŝƚĂĚĂƐ
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ĐƌşƚŝĐĂͿ͕ƚĞdžƚŽƐ ƐĞŶƚŝĚŽĚŽƚĞdžƚŽ͘ ƉĞůŽƐƚĞdžƚŽƐůŝĚŽƐ͘
dos alunos ƉƌŽũĞƚĂĚŽƐ͘
N. ƉƵďůŝĐŝƚĄƌŝŽƐ͘

Ύ'ƌĞůŚĂĚĞƌĞŐŝƐƚŽƋƵĂůŝƚĂƚŝǀŽŽƵƋƵĂŶƚŝƚĂƚŝǀŽ
'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

hK>/dZZ/വKďƐĞƌǀĂĕĆŽĚŝƌĞƚĂΎĚŽƐĚĞƐĐƌŝƚŽƌĞƐĚĂƐAprendizagens Essenciais
>ĞƌŝŶƚĞŐƌĂůŵĞŶƚĞŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐ džƉůŝĐĂƌƌĞĐƵƌƐŽƐ
Ŷalisar o modo como os džƉƌŝŵŝƌŝĚĞŝĂƐ
ŶĂƌƌĂƚŝǀĂƐ͕ůşƌŝĐĂƐĞĚƌĂŵĄƚŝĐĂƐ ĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵƉƌŽũĞƚŽĚĞ
Descritores de /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌŵĂƌĐĂƐĨŽƌŵĂŝƐ ƚĞŵĂƐ͕ĂƐĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐĞŽƐ ƉĞƐƐŽĂŝƐƐŽďƌĞ
/ŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽƐ ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌ͕ŶĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽ ƵƚŝůŝnjĂĚŽƐŶĂ ůĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŶƚĞŐƌĞ
desempenho ĚƵĂƐ ŶŽǀĞ ĚŽƚĞdžƚŽƉŽĠƚŝĐŽ͗ĞƐƚƌŽĨĞ͕ ǀĂůŽƌĞƐƐĆŽƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚŽƐ textos lidos e
ƚĞdžƚŽƐĞŵĨƵŶĕĆŽ ĚŽƚĞdžƚŽĚƌĂŵĄƚŝĐŽ͕ĂƚŽ͕ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽĚŽ ŽďũĞƚŝǀŽƐƉĞƐƐŽĂŝƐĚŽůĞŝƚŽƌ
ŶĂƌƌĂƚŝǀĂƐ ƉŽĞŵĂƐĚĞ ƌŝŵĂ͕ĞƐƋƵĞŵĂƌŝŵĄƚŝĐŽĞ ŶĂŽďƌĂĞĐŽŵƉĂƌĄ-lo com ŽƵǀŝĚŽƐĐŽŵ
ƵŵƚĞdžƚŽ ĚŽŐĠŶĞƌŽ ĐĞŶĂ͕ĨĂůĂĞŝŶĚŝĐĂĕƁĞƐ ƐĞŶƚŝĚŽ ĞĐŽŵƉĂƌĂĕĆŽĚĞĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ
ĚĞĂƵƚŽƌĞƐ oito ŵĠƚƌŝĐĂ;ƌĞĚŽŶĚŝůŚĂŵĂŝŽƌ ŽƵƚƌĂƐŵĂŶŝĨĞƐƚĂĕƁĞƐ ƌĞĐƵƌƐŽĂ
ĚƌĂŵĄƚŝĐŽ ůŝƚĞƌĄƌŝŽ͘ ĐĠŶŝĐĂƐ͘ ;ĞŶƵŵĞƌĂĕĆŽ͕ ƚĞdžƚŽƐ;ŽďƌĂƐĞƐĐŽůŚŝĚĂƐĞŵ
Nomes ĚĞůşŶŐƵĂ ĂƵƚŽƌĞƐ ĞŵĞŶŽƌͿ͘ ĂƌƚşƐƚŝĐĂƐ;ŵƷƐŝĐĂ͕ƉŝŶƚƵƌĂ͕
ƉůĞŽŶasmo e
ƐƵƉŽƌƚĞƐ
ĐŽŶƚƌĂƚŽĚĞůĞŝƚƵƌĂĐŽŵŽ;ĂͿ
o ƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ĞƐĐƵůƚƵƌĂ͕ĐŝŶĞŵĂ…Ϳ͘ variados.
N. dos alunos ŚŝƉĠƌďŽůĞͿ͘ ƉƌŽĨĞƐƐŽƌ;ĂͿͿ͘

*Grelha de ƌĞŐŝƐƚŽƋƵĂůŝƚĂƚŝǀŽŽƵƋƵĂŶƚŝƚĂƚŝǀŽ

379
'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

380
'ZDd/വKďƐĞƌǀĂĕĆŽĚŝƌĞƚĂΎĚŽƐĚĞƐĐƌŝƚŽƌĞƐĚĂƐAprendizagens Essenciais
/ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂĐůĂƐƐĞĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ hƚŝůŝnjĂƌ ůĂƐƐŝĨŝĐĂƌŽƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ
ŵƉƌĞŐĂƌ /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂ ŝƐƚŝŶŐƵŝƌŽƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐ
ĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞ
ŽŶũƵŐĂƌ ĐŽƌƌĞƚĂŵĞŶƚĞ ĨƵŶĕĆŽƐŝŶƚĄƚŝĐĂ ŶĂĨŽƌŵĂĕĆŽƌĞŐƵůĂƌĚĞ ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌ džƉůŝĐĂƌ
ĐŽŶũƵŶĕĆŽĞ cŽŶũƵŶĕĆŽĞ ŽƉƌŽŶŽŵĞ
Descritores de verbos o modo ĚĞŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌ ƉĂůĂǀƌĂƐ͘ traços da ƐŝŶĂŝƐĚĞ
ůŽĐƵĕĆŽ ůŽĐƵĕĆŽ ƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ
ƌĞŐƵůĂƌĞƐĞ ĐŽŶũƵŶƚŝǀŽĞŵ adũĞƚŝǀĂƐ variação da ƉŽŶƚƵĂĕĆŽ
desempenho ĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞ͕ ĐŽŶũƵŶĐŝŽŶĂů ĐŽŶũƵŶĐŝŽŶĂů ;ǀĞƌďŽƐ
ƉƌŽŶŽŵĞĞ ůŽĐƵĕĆŽ ŝƌƌĞŐƵůĂƌĞƐ ĂŶƚĞĐĞĚŝĚŽƐ ĐŽŶƚĞdžƚŽƐĚĞ adverbiais adverbiais ƐƵďƐƚĂŶƚŝǀĂƐ relativas ůşŶŐƵĂ ĞŵĨƵŶĕĆŽ
ĐŽŽƌĚĞŶĂƚŝǀĂ ƐƵďŽƌĚŝŶĂƚŝǀĂ ƵƐŽ ƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂ da
ĂĚǀĠƌďŝŽ ƉƌĞƉŽƐŝƚŝǀĂ em todos de ;ĚĞ ĨŝŶĂŝƐ ĐŽŶĚŝĐŝŽŶĂŝƐ ĐŽŵƉůĞƚŝǀĂƐ ;ƌĞƐƚƌŝƚŝǀĂĞ
ĚŝƐũƵŶƚŝǀĂ͕ ĨŝŶĂů͕ ŽƐƚĞŵƉŽƐ ŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽ ;ĚĞ ĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ
relativo ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĚŽƐ ŐƌƵƉŽ ĞdžƉůŝĐĂƚŝǀĂͿ derivação ĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽ
ĐŽŶĐůƵƐŝǀĂĞ ĐŽŶĚŝĐŝŽŶĂůĞ e modos. ŐĞŽŐƌĄĨŝĐĂ͘ ĚĂĨƌĂƐĞ͘
Nomes ƉƌŽŶŽŵĞƐĞ
ĞŵĨƌĂƐĞƐ ŶŽŵĞͿ ǀĞƌďĂůͿ
o ĞdžƉůŝĐĂƚŝǀĂ ĐŽŵƉůĞƚŝǀĂ ĐŽŵƉůĞdžĂƐ͘
N. dos alunos ĂĚǀĠƌďŝŽƐͿ͘

Ύ'ƌĞůŚĂĚĞƌĞŐŝƐƚŽƋƵĂůŝƚĂƚŝǀŽŽƵƋƵĂŶƚŝƚĂƚŝǀŽ
'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

^Z/dവKďƐĞƌǀĂĕĆŽĚŝƌĞƚĂΎĚŽƐĚĞƐĐƌŝƚŽƌĞƐĚĂƐ Aprendizagens Essenciais


ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐƋƵĞĐƵŵƉƌĂŵŽďũĞƚŝǀŽƐĞdžƉůşĐŝƚŽƐƋƵĂŶƚŽĂŽ KƌĚĞŶĂƌĞ
WůĂŶŝĨŝĐĂƌĂĞƐĐƌŝƚĂ
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de textos com Escrever com Avaliar a correção do ZĞƐƉĞŝƚĂƌŽƐ
Descritores de ĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ƚĞŶĚŽ lexicais e gramaticais de
ĨŝŶĂůŝĚĂĚĞƐ ƉƌŽƉƌŝĞĚĂĚĞ texto escrito ƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽ
desempenho em vista a ĐŽƌƌĞĨĞƌġŶĐŝĂĞĚĞĐŽŶĞdžĆŽ
ƌĞƐƉŽƐƚĂ ŝŶĨŽƌŵĂƚŝǀĂƐ͕ ǀŽĐĂďƵůĂƌĞĐŽŵ ŝŶĚŝǀŝĚƵĂůŵĞŶƚĞĞ ƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂů͕
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ƌĞƐƵŵŽ ĞdžƉŽƐŝĕĆŽ ŽƉŝŶŝĆŽ ĐŽŵĞŶƚĄƌŝŽ ďŝŽŐƌĂĨŝĂ ƋƵĞƐƚƁĞƐ ĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽĚĞ ĚĞŽƌƚŽŐƌĂĨŝĂĞĚĞ ĚŝǀĞƌƐŽƐƉŽŶƚŽƐĚĞ ŝĚĞŶƚŝĨŝĐĂĕĆŽĚĂƐ
ƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽƚĞŵĄƚŝĐĂ ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ͕ĞǀŝƚĂŶĚŽ
Nomes de ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽƉŽƌ ƉŽŶƚƵĂĕĆŽ͘ vista. ĨŽŶƚĞƐ͘
o
ĞĂĐŽĞƌġŶĐŝĂŐůŽďĂů ƌĞƉĞƚŝĕƁĞƐĞĐŽŶƚƌĂĚŝĕƁĞƐ͘
dos alunos ůĞŝƚƵƌĂ ƉĂƌĄŐƌĂĨŽƐ
N. do texto.

Ύ'ƌĞůŚĂĚĞƌĞŐŝƐƚŽƋƵĂůŝƚĂƚŝǀŽŽƵƋƵĂŶƚŝƚĂƚŝǀŽ

381
'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

382
Grelha-modelo വ Avaliação de Texto/Escrita
Género textual ________________________________________ Tema: ________________________________________

Parâmetro B: Parâmetro C:
Turma: ___________ Parâmetro A: Parâmetro D: morfologia, Parâmetro E:
tema e pertinência da organização e coesão
género/formato textual sintaxe e pontuação ortografia TOTAL
informação textuais
Ano letivo: ________ 100
N1 N2 N3 N1 N2 N3 N1 N2 N3 N1 N2 N3 N1 N2 N3 PONTOS
o 4 12 20 4 12 20 4 12 20 4 12 20 4 12 20
N. Nome
ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ ƉŽŶƚŽƐ
'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

Grelha-ŵŽĚĞůŽവǀĂůŝĂĕĆŽĚĂdžƉƌĞƐƐĆŽĚŽKƌĂů
Género textual ________________________________________ Tema: ________________________________________

Turma: ___________ CORPO VOZ TEXTO – género ________

Ano letivo: ________ postura gestos rosto TOTAL entoação ênfase dicção ritmo intensidade TOTAL estrutura conteúdo Corr.Ling. TOTAL GLOBAL
o
N. ALUNO + ou - / descritivo + ou - / descritivo + ou - / descritivo

383
'ƌĞůŚĂƐĚĞƉŽŝŽăǀĂůŝĂĕĆŽ

384
Grelha-ŵŽĚĞůŽവǀĂůŝĂĕĆŽƉŽƌperíodo/semestre
COMP. ORAL EXP. ORAL ED. LITERÁRIA LEITURA ESCRITA GRAMÁTICA a)
Turma: ___________ ____% ____% ____% ____% ____% ____% ____%

Ano letivo: Av. Av. Av. Av. Teste Teste Teste Teste Teste Teste Teste
DĠĚŝĂ DĠĚŝĂ DĠĚŝĂ DĠĚŝĂ DĠĚŝĂ Teste 2 DĠĚŝĂ DĠĚŝĂ
Classificação
Autoavaliação

ĨŽƌŵĂƚŝǀĂ ĨŽƌŵĂƚŝǀĂ ĨŽƌŵĂƚŝǀĂ ĨŽƌŵĂƚŝǀĂ 1 2 1 2 1 2 1


MÉDIA FINAL

ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ ĂƚĂ͗ Data͗ ĂƚĂ͗

N.o NOME

a) ŽƵƚƌŽƐĚŽŵşŶŝŽƐĚĞĂǀĂůŝĂĕĆŽ
PASSO
Projetos
e Outros Materiais*
• Projeto de Leitura
• Projetos do Domínio de Articulação Curricular
e Desenvolvimento do Perfil dos Alunos
• Transcrições dos Documentos de Apoio

* Disponível em formato editável em


Projetos e Outros Materiais
Projetos e Outros Materiais

Projeto de Leitura ............................................................. 387


Projeto de Leitura – Sugestões
de desenvolvimento ............................................. 388
Planificação do Projeto de Leitura
(documento-modelo) ........................................... 390
Propostas de planificação para o Projeto
de Leitura .............................................................. 391

Projetos de Articulação Curricular ................................... 397


Projeto 1 – Em torno da sustentabilidade
ecológica ................................................................ 398
Projeto 2 – À Volta do Mundo: Terras, Gentes,
Culturas .................................................................. 399
Projeto 3 – Heróis da ficção e da realidade ................ 401

Transcrições de Documentos de Apoio ............................ 379

Disponível em formato editável em


Projeto de Leitura

Projeto de Leitura – sugestões


de desenvolvimento .............................................. 388
Planificação do Projeto de Leitura
(documento-modelo) ............................................ 390

Propostas de planificação para


o Projeto de Leitura .............................................. 391
Projeto de Leitura

PROJETO DE LEITURA – SUGESTÕES DE DESENVOLVIMENTO

O Projeto de Leitura é uma atividade prevista nas Aprendizagens Essenciais para a disciplina de
Português que tem em vista o desenvolvimento das capacidades de leitura e a “valorização da leitura
e consolidação do hábito de ler através de atividades” 1.
Pode ser orientada pelo professor seguindo os passos que se apresentam.

Primeiro: Como escolher um livro?


Esta é a primeira questão que se coloca aos alunos e muitos ainda não desenvolveram estratégias
que os possam auxiliar no momento da decisão. Poderão ser trabalhados diversas estratégias
suscetíveis de ajudar o aluno. Eis alguns exemplos:
ͻ trabalhar com os alunos estratégias de leitura dos paratextos (capa, badana, contracapa,
ilustração, sinopse…);
ͻ ler os textos motivacionais das diferentes obras propostas;
ͻ explorar as possíveis ligações do tema da obra ao projeto de turma ou de escola;
ͻ identificar os géneros preferidos e mais ajustados ao perfil de leitor do aluno;
ͻ identificar as disciplinas e os conteúdos que poderão estar associados ao tema da obra a ler.

Segundo: Como planificar o Projeto de Leitura?


(Cf. Documento-modelo do Projeto de Leitura, p. 390)
O aluno deverá planificar as várias fases do seu Projeto de Leitura, de forma a poder verificar o
seu cumprimento ao longo do ano ou do período. O Projeto de Leitura, que poderá ir sendo
desenvolvido ao longo de um determinado intervalo de tempo, deverá contemplar aspetos como:
ͻ objetivos de leitura ou associados à leitura – o aluno deverá definir objetivos que irá
cumprindo ao longo da leitura da obra, tais como o tempo de leitura por dia ou por semana, a
informação/excertos textuais a recolher/selecionar no decurso da leitura; definir metas
relacionadas com temas ou conteúdos privilegiados; agendar a data de apresentação dos
objetivos à turma;
ͻ datas das várias fases do projeto – o aluno poderá ir verificando o cumprimento dos vários
passos e preparando os seguintes;
ͻ identificação dos documentos ou conteúdos que estabelecem alguma relação com a obra ou
com o seu tema – a partir da identificação destes documentos, o aluno poderá explorar
relações de semelhança ou de diferença, de complementaridade com a obra/tema, entre
outros aspetos;
ͻ definição das tarefas a desenvolver ao longo do projeto;
ͻ tipo de apresentação a desenvolver – indicação da modalidade (escrita ou oral), tipo de
atividade (audiolivro, debate, exposição…).

1 o
Cf. Aprendizagens Essenciais para o Português – 7. ano, p. 8.
388 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA
Projeto de Leitura

Terceiro: Como preparar a apresentação do Projeto de Leitura


ͻ As possibilidades de apresentação do Projeto de Leitura são muito variadas e podem incidir
sobre vários domínios.
Algumas possibilidades podem ser exploradas com os alunos:
- reconto integral ou de partes da obra;
- leitura expressiva de excertos significativos;
- dramatização de momentos centrais;
- ilustração de excertos da obra;
- criação de programas de rádio sobre a obra;
- produção de audiolivro com leitura e/ou comentário de momentos centrais da obra;
- apresentação de personagens, espaços, acontecimentos;
- formulação de opinião sobre tema(s) importante(s) na obra;
- …
ͻ Caso o Projeto de Leitura envolva outras disciplinas, será importante que se preveja também
qual o contributo da disciplina quer para o projeto quer para o tipo de apresentação
escolhida.
ͻ A apresentação deverá ser planificada/estruturada com antecedência. Este passo deverá ser
discutido com o professor ou com um colega, no sentido de ser aperfeiçoado.

Quarto: Como avaliar o Projeto de Leitura?


ͻ A avaliação (auto e hetero) do projeto deve ter em conta:
- os objetivos definidos e o seu cumprimento por parte do aluno
- os vários momentos que envolveu a leitura da obra;
- a exploração de relações da obra com outros documentos;
- a apresentação do Projeto de Leitura à turma/escola ou a outro público.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 389


Projeto de Leitura

Planificação do Projeto de Leitura


(documento-modelo)
o
Escola _____________________________________ Ano letivo: _________ Ano de Escolaridade: 7. ano
o
Aluno: ____________________________________________________________ N. ____ Turma:______

Obra selecionada
Autor(es): ____________________________ Título: ____________________________________________
Ilustrador: ____________________ Tradutor: ____________________ Editora:__________ Ano: ______
Tema tratado:

Objetivos
1 Ler ____ minutos por dias / _____ páginas por semana
2
3

Disciplinas / Conteúdos envolvidos / Práticas requeridas

Tipo de apresentação
Dramatização Debate
Exposição sobre um tema Criação de um minilivro
Texto de opinião Outro:
Audiolivro _________________________________________
Planificação das atividades por data
Todos os dias/semanas Ler _____ minutos / ____ páginas por semana
Dia __/__/20__ Apresentação dos objetivos à turma
Dia __/__/20__ Discussão dos passos do projeto
Dia __/__/20__ Leitura expressiva de um excerto
Até ao dia __/__/20__ Recolha de informação e seleção de excertos
Até ao dia __/__/20__ Exploração da relação da obra/temas com outros documentos, textos, formas
de arte …
Dia __/__/20__ Apresentação do Projeto de Leitura
Autoavaliação
Cumprimento dos objetivos:
Fases intermédias:
Apresentação final:

390 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Projeto de Leitura

PROPOSTAS DE PLANIFICAÇÃO PARA PROJETO DE LEITURA

Unidade 1 – Problemas ambientais


Sinopse: As autoras deste livro começam por descrever a importância dos
oceanos, mostram objetos vulgares e exóticos que chegam à costa,
descrevem como organizar uma “saída de campo” para identificar e recolher
exemplares desta nova “espécie” ameaçadora que é o “Plasticus maritimus”,
e salientam os problemas da reciclagem e dos plásticos descartáveis. Para
além disso, conta-se a história da Ana, a bióloga marinha que decidiu ter um
“papel ativo” na solução de um problema que a preocupava. Plasticus
Maritimus – Uma espécie invasora é um guia de campo ilustrado que permite
identificar, recolher, colecionar e ajudar a eliminar o plástico marinho.

Temas: Reciclagem, proteção dos oceanos

Género: Aventura com ilustração e guias para atividades ecológicas


Plasticus Maritimus Interdisciplinaridade: Ciências Naturais, Geografia, Cidadania e Desenvolvimento
Uma espécie invasora
Objetivos gerais: Articular saberes de diferentes disciplinas para aprofundar
Autores: Ana Pêgo e Isabel
temáticas abordadas em Ciências Naturais; compreender a importância da
Minhós Martins
biodiversidade; descrever impactos da ação humana na alteração e ou
Ilustração: Bernardo P.
degradação de ambientes biogeográficos, a partir de exemplos concretos e
Carvalho
apoiados em fontes fidedignas e sensibilizar a comunidade para a
Edição: Planeta Tangerina
necessidade de uma gestão sustentável do território (AE Geografia).
Perfil do Aluno:
x Ambiente (G) Articulação com outros documentos:
x Saber científico (I) ͻ Publicidade: EDP – Geração Zero (pp. 28-29)
ͻ Publicidade: Transforma ideais em gestos reais (pp. 30-31)
ͻ “O verbo é substituir” (p. 34)
ͻ Aquametragem (curta-metragem de animação) (p. 36 – Banda do Professor)
Sinopse: Os aspetos fundamentais da biodiversidade, dos animais aos
insetos, da Terra aos oceanos, e a importância da sua existência são
explicados de forma acessível em banda desenhada.

Temas: Biodiversidade, proteção do planeta

Género: Banda desenhada

Interdisciplinaridade: Ciências Naturais

Objetivos gerais: Articular saberes de diferentes disciplinas para aprofundar


temáticas abordadas em Ciências Naturais; compreender a importância da
biodiversidade.
Hubert Reeves Explica
a biodiversidade
Articulação com outros documentos:
Autores: Hubert Reeves, ͻ Publicidade: EDP – Geração Zero (pp. 28-29)
Nelly Boutinot ͻ Publicidade: Transforma ideais em gestos reais (pp. 30-31)
Ilustração: Daniel Casanave ͻ “O verbo é substituir” (p. 34)
e Claire Champion ͻ Aquametragem (curta-metragem de animação) (p. 36 – Banda do Professor)
Género: banda desenhada ͻ Programa TSF – “O Livro do Dia” edição de 1 de junho de 2018
Edição: Gradiva (disponível em )

Perfil do Aluno:
x Ambiente (G)
x Saber científico (I)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 391


Projeto de Leitura

Unidade 2.1 – Aventuras


Sinopse: No ano de 1872, Phileas Fogg e o seu criado Passepartout aceitam a
aposta de dar a volta ao mundo em 80 dias, numa época em que tal feito
parecia impossível, com os meios de transporte disponíveis.

Temas: Viagens, civilizações do mundo, meios de transporte…

Género: Aventura

Interdisciplinaridade: Geografia, Matemática, História

Objetivos gerais: Recolher informações sobre diferentes culturas e etnias;


representar gráfica e cartograficamente informação geográfica; descrever a
localização de um lugar, usando o sistema de coordenadas geográficas;
calcular a distância real entre dois lugares.
A volta ao mundo
Articulação com outros documentos:
em 80 dias
ͻ O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen (pp. 51-66)
ͻ A volta ao mundo em 80 dias: uma aposta muito louca (filme)
Autor: Júlio Verne
ͻ 500 anos da circum-navegação de Fernão Magalhães – programa SIC
Tradução: Tiago Marques
Notícias (disponível em )
Edição: Fábula

Perfil do Aluno:
x Raciocínio e resolução
de problemas (C)
x Saber científico, técnico
e tecnológico (I)
Sinopse: Uma faroleira encontra no interior de um baú um velho livro de
piratas. As suas páginas e letras estão gastas, só as ilustrações ainda são
visíveis. Estas imagens ganham vida e contam as suas histórias à jovem.

Temas: Piratas, caça ao tesouro…

Género: Aventuras

Interdisciplinaridade: História, Educação Visual

Objetivos gerais: Utilizar fontes históricas para conhecer realidades;


reconhecer a importância das imagens como meios de comunicação de
massas, capazes de veicular diferentes significados; organizar exposições
em diferentes formatos – físicos e/ou digitais , de acordo com o objetivo
escolhido/proposto.
A Ilha do Tesouro
Articulação com outros documentos:
Autor: Robert Louis ͻ O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen (pp. 51-66)
Stevenson, ͻ Pirata das Caraíbas (filme)
Adaptação: António ͻ A ilha do tesouro, de Victor Fleming (filme)
Pescada ͻ Marujos Malvados: os 11 piratas mais conhecidos da História
Edição: Porto Editora (disponível em )

Perfil do Aluno:
x Linguagens e textos (A)
x Pensamento crítico
e criativo (D)

392 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Projeto de Leitura

Sinopse: George integra, com a sua amiga Annie, um programa de treino de


jovens astronautas, que realizarão uma viagem a Marte. Este é o início de
uma aventura assustadora onde se revelam alguns dos grandes segredos do
Universo.

Temas: Estruturas do Universo, viagens espaciais, aventuras de ficção


científica…

Género: Ação, aventura

Interdisciplinaridade: Físico-Química, Cidadania e Desenvolvimento

Objetivos gerais: Desenvolver conhecimentos sobre os corpos celestes,


interpretando informações sobre o sistema solar; refletir sobre temas como a
George e a lua azul amizade ou o bullying.

Autores: Lucy Hawking e Articulação com outros documentos:


Stephen Hawking ͻ O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen (pp. 51-66)
Tradução: Alberto Gomes ͻ Perdido em Marte, de Ridley Scott (filme)
Edicão: Presença ͻ Interstellar, de Christopher Nolan (filme)
ͻ Sítio da National Geographic dedicado ao espaço (disponível em
Perfil do Aluno: https://www.natgeo.pt/espaco)
x Linguagens e textos (A)
x Pensamento crítico e
pensamento criativo (D)

Unidade 2.2 – Heróis


Sinopse: A narrativa, a várias vozes, percorre a vivência de uma criança cuja
deficiência genética lhe deformou o rosto. Após um longo período de
o
cirurgias e de ensino doméstico, o jovem August entra no 5. ano numa
escola que, aparentemente, reúne condições para o acolher. Contudo, o
estigma da sua deformação determina e define as relações que vai
estabelecer, fazendo prevalecer a compaixão.

Temas: Inclusão, aceitação da diferença, a amizade e a coragem…

Género: Ficção, drama

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento

Objetivos gerais: Refletir sobre a diferença e a inclusão; analisar a questão


dos direitos humanos no contexto da situação de pessoas com deficiência.
Wonder: encantador
Articulação com outros documentos:
Autor: R. J. Palacio ͻ “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca (pp. 86-89)
Tradução: Leonor Bizarro ͻ História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
Marques (pp. 95-96)
Edição: ASA ͻ Sexta-Feira ou a vida selvagem, de Michel Tournier (pp. 100-101)
ͻ Wonder, Encantador, de Stephen Chbosky (filme)
Perfil do Aluno: ͻ Reportagem “A prótese que foi criada com peças de helicóptero da Lego”
x Relacionamento (disponível em )
interpessoal (E) ͻ Curta-metragem O presente (disponível em )

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 393


Projeto de Leitura

Sinopse: Depois de um violento naufrágio, Robinson percebe que não


conseguirá sair da ilha onde se encontra. Por isso, tentará civilizar a ilha, o
que acaba por ser possível graças à presença de Sexta-Feira, um índio que
salva da morte.

Temas: Sobrevivência numa ilha selvagem, heróis, diferenças culturais

Género: Aventuras

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento, Ciências Naturais

Objetivos gerais: Refletir sobre diferenças culturais; discutir a questão dos


direitos humanos em diferentes contextos; explicar os processos de formação
de uma ilha; descrever os tipos de rochas existentes numa dada ilha.
Sexta-Feira ou a vida
Articulação com outros documentos:
selvagem
ͻ “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca (pp. 86-89)
ͻ O náufrago, de Robert Zemeckis (filme)
Autor: Michel Tournier
ͻ Robinson Crusoe (animação)
Tradução: Emílio Campos
ͻ Reportagem: “Como se vive nas ilhas Selvagens” (reportagem da revista
Lima
Sábado disponível em https://www.sabado.pt/)
Edição: Presença

Perfil do Aluno:
x Relacionamento
interpessoal (E)
x Saber científico, técnico
e tecnológico (I)
Sinopse: Cruz é um jovem surfista que vive com o pai no Havai; a sua
candidatura à Explorer Academy é aceite, o que o leva para Washington para
ali estudar e se formar. Mesmo antes de partir, constata que um indivíduo
com botas de cowboy o persegue. Na Academia, onde a mãe tinha
trabalhado e falecido, apercebe-se de que há zonas quase inacessíveis, como
a Syntesis, e programas altamente sofisticados, como o EVAC (experiência
virtual animada por computador). A sua frequência é sabotada e toma
consciência de que a Nebula fará tudo para o destruir, impedindo que
descubra o diário, com formato digital robótico, da sua mãe, uma cientista
que tinha feito uma descoberta extraordinária para a Humanidade.

Temas: Geografia, arqueologia, enigmas do Cosmos, desenvolvimento da ciência e


da tecnologia, exploração dos diferentes países do mundo e das respetivas culturas

Género: Aventura
O segredo de Nebula

Autor: Trudi Strain Trueit Interdisciplinaridade: TIC, Geografia Cidadania, Ciências Naturais, Físico-Química
Tradução: Patrícia
Caixeirinho Objetivos gerais: Adotar uma atitude crítica, refletida e responsável no uso
Edição: ASA de tecnologias, ambientes e serviços digitais; refletir sobre o progresso
científico e a investigação, compreender a Terra como um sistema que deve
Perfil do Aluno: ser preservado, localizar a Terra no Universo.
x Relacionamento
interpessoal (E) Articulação com outros documentos:
x Saber científico, técnico ͻ “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca (pp. 86-89)
e tecnológico (I) ͻ História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda
(pp. 95-96)
ͻ Sexta-Feira ou a vida selvagem, de Michel Tournier (pp. 100-101)
ͻ Academia de Exploradores – O Segredo de Nebula – vídeo promocional
(disponível em )

394 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Projeto de Leitura

Unidade 2.3 – Família


Sinopse: Matilda, ignorada pelos pais, é uma criança-prodígio na escola e
uma leitora compulsiva na biblioteca. Inúmeros episódios vividos por ela e
pela professora Docemel mostram como há tantos adultos idiotas; por fim,
ela refaz a família e os velhacos sofrem o devido castigo.

Temas: Família, a diferença, inclusão, justiça…

Género: Aventura

Interdisciplinaridade: Teatro ou Expressão dramática, Inglês

Objetivos gerais: Refletir sobre a diferença; valorizar a leitura enquanto


motor da imaginação; dramatizar excertos do livro.

Matilda Articulação com outros documentos:


ͻ “Avó e neto contra vento e areia”, de Teolinda Gersão (pp. 108-111)
Autor: Roald Dahl ͻ “Ladino”, de Miguel Torga (pp. 114-117)
Tradução: Ana Lourenço ͻ Matilda, a espalha brasas (filme)
Edição: Oficina do Livro ͻ Trailer do musical Matilda (disponível em )
Perfil do Aluno: ͻ Curta-metragem Bao (disponível em )
x Relacionamento
interpessoal (E)
x Sensibilidade estética
e artística (H)
x Informação
e comunicação (B)
Sinopse: Ben e Rose são dois jovens dominados pela solidão que vivem em
épocas diferentes. Por isso, ambos partem para Nova Iorque em busca de um
familiar, num percurso que acaba por se ligar inesperadamente, até na
surdez que os caracteriza. Uma história contada por palavras e outra por
imagens.

Temas: Arte, integração de pessoas surdas, os afetos…

Género: Aventura com ilustração

Interdisciplinaridade: Educação Visual, História, Cidadania e Desenvolvimento

Objetivos gerais: Refletir sobre manifestações artísticas e suas intenciona-


lidades; relacionar diferentes épocas históricas, ressaltando semelhanças
Wonderstruck: o museu e diferenças; explorar a significação da ilustração de texto; refletir sobre a
das maravilhas integração social de pessoas com deficiências.

Autor: Brian Selznick Articulação com outros documentos:


Tradução: Luís Rodrigues ͻ “Avó e neto contra vento e areia”, de Teolinda Gersão (pp. 108-111)
dos Santos ͻ Wonderstruck, de Todd Haynes (filme)
Edição: Asa

Perfil do Aluno:
x Relacionamento
interpessoal (E)
x Sensibilidade estética
e artística (H)
x Informação
e comunicação (B)

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 395


Projeto de Leitura

Unidade 3 – Imaginário popular


Sinopse: Tendo como cenário o mundo rural português, Trindade Coelho dá
vida às suas memórias de infância e conta as histórias de pessoas reais
(pastores, lavradores, mães, crianças…), retratando peripécias, episódios e
dramas de vida e não esquecendo sequer o realismo da sua linguagem.

Temas: Interculturalidade, tradições populares e da vida rural…

Género: Conto

Interdisciplinaridade: Cidadania e Desenvolvimento, Artes, Teatro/Expressão


dramática, TIC

Objetivos gerais: Conhecer as tradições populares e a sua relevância para o


presente; recolher aspetos da tradição oral/popular; conhecer as tradições da
vida rural; comparar as tradições atuais com as relatadas nos contos;
Contos manifestar expressividade nos seus trabalhos, selecionando, de forma
intencional, conceitos, temáticas, materiais, suportes e técnicas.
Autor: Trindade Coelho
Edição: Porto Editora Articulação com outros documentos:
ͻ Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira (pp. 137-154)
Perfil do Aluno: ͻ “A Cara de Boi”, conto tradicional (pp. 72-74)
x Linguagens e textos (A)
x Informação
e comunicação (B)
x Relacionamento
interpessoal (E)
Sinopse: Uma obra que apresenta, de forma bem-disposta, histórias infantis
e lendas portuguesas, explorando a possibilidade de outros acontecimentos
ou focando a atenção nos sentimentos ou em momentos que poderiam ter
tido lugar. Um livro que associa o texto a ilustrações marcadas pelo tom
cómico, que exploram diferentes versões das histórias que aqui se contam.

Temas: Adaptações de histórias infantis e lendas portuguesas

Género: Humor, histórias ilustradas

Interdisciplinaridade: Educação Visual, Inglês, Francês, Espanhol

Objetivos gerais: Compreender a importância da inter-relação dos saberes da


comunicação visual (espaço, volume, cor, luz, forma, movimento, estrutura,
ritmo, entre outros) nos processos de fruição dos universos culturais;
Páginas de livros infantis
manifestar expressividade nos seus trabalhos, selecionando, de forma
rejeitadas
intencional, conceitos, temáticas, materiais, suportes e técnicas; desenvolver
a literacia em língua inglesa, lendo diferentes tipos de textos e adaptações de
Autor: Nuno Markl
leitura extensiva; apresentar-se, apresentar e descrever outras pessoas
Ilustração: Marisa Silva
(inglês); descrever hábitos, lugares, acontecimentos; exprimir opiniões,
Edição: Objectiva
gostos e preferências (alemão, francês e espanhol).
Perfil do Aluno:
Articulação com outros documentos:
x Linguagens e textos (A)
ͻ Página do instagram do livro – disponível em:
x Sensibilidade estética
https://www.instagram.com/paginasrejeitadas/
e artística (I)
ͻ Contos dos irmãos Grimm
x Informação
ͻ Contos populares
e comunicação (B)
ͻ Filmes: Maléfica: mestre do mal; Espelho, espelho meu; Os irmãos Grimm

396 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Projetos de
Articulação Curricular
Projeto 1 – Em torno da sustentabilidade
ecológica .................................................. 398
Projeto 2 – À Volta do mundo: Terras, Gentes,
Culturas ..................................................... 399
Projeto 3 – Heróis da ficção e da realidade ................. 401
Projetos de Articulação Curricular

PROJETO 1 – EM TORNO DA SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA

Perfil do Aluno, Domínios de Articulação Curricular e Projeto de Leitura

Disciplinas envolvidas: Português, Ciências Naturais, Físico-Química, Geografia, Línguas estrangeiras…

Tempo: Um período letivo

Perfil do Aluno (a desenvolver no âmbito do projeto)


A. Base Humanista: Promoção da ação dos jovens centrada na preservação do
mundo.
Princípios B. Saber: Desenvolvimento de saberes de natureza científica que auxiliem a tomada
de decisões sobre as realidades naturais do mundo.
G. Sustentabilidade: Promoção da consciência da sustentabilidade.

Responsabilidade: Aprender a respeitar; agir eticamente; ser consciente e


responsável pelas ações.
Valores
Cidadania e Participação: Promover a reflexão sobre ações que visem a sustentabi-
lidade ecológica.

Linguagens e Textos: Dominar capacidades nucleares de compreensão e de expressão


nas modalidades oral, escrita, visual e multimodal.
Áreas de Informação e Comunicação: Utilizar instrumentos diversificados para pesquisar e
competência mobilizar informação de forma crítica.
Bem-estar, Saúde e Ambiente: Compreender as fragilidades e os equilíbrios do
mundo natural na adoção de comportamentos que respondam aos grandes desafios
globais do ambiente.

Projeto: Em Torno da Sustentabilidade Ecológica


о Abordagem do problema da sustentabilidade ecológica (em diferentes disciplinas).
о Atividades de observação, questionamento da realidade e integração de saberes.
о Organização e desenvolvimento de atividades cooperativas de aprendizagem
Atividades orientadas para a troca de saberes.
о Recolha de informação prevendo a utilização crítica de fontes e das TIC.
о Ações de sensibilização da comunidade escolar (ou alargada).
Conteúdos (A definir em Conselho de Turma.)
Unidade 1 Manual
ͻ Publicidade EDP – Geração Zero (pp. 28-29)
ͻ Publicidade Sociedade Ponto Verde (pp. 30-31)
ͻ Artigo de opinião “O verbo é substituir” (p. 34)
ͻ Materiais sobre o ativismo de Greta Thunberg (p. 36)
Disciplina
ͻ Curta-metragem Aquametragem (p. 36 – Banda do professor)
Materiais de Português
ͻ Para ir mais além… (pp. 42-43)

Projeto de Leitura: Plasticus maritimus – uma espécie


invasora, de Ana Pêgo e Isabel Martins; Hubert Reeves explica
a biodiversidade, de Daniel Casanave e Hubert Reeves
Outras disciplinas (A definir pelos professores das disciplinas envolvidas.)

398 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Outros Materiais x ASA


Projetos de Articulação Curricular

PROJETO 2 – À VOLTA DO MUNDO: TERRAS, GENTES, CULTURAS

Perfil do Aluno, Domínios de Articulação Curricular e Projeto de Leitura

Disciplinas envolvidas: Português, Geografia, Línguas estrangeiras, História, Educação Visual, TIC…

Tempo: Um período letivo

Perfil do Aluno (a desenvolver no âmbito do projeto)


A. Base Humanista: Promoção da ação dos jovens centrada na preservação do
mundo.
B. Saber: Desenvolvimento de saberes de natureza científica que auxiliem a tomada
Princípios
de decisões sobre as realidades naturais do mundo.
D. Inclusão: Promoção da equidade e do respeito pela diversidade cultural e socio-
económica.

Responsabilidade: Aprender a respeitar; agir eticamente; ser consciente e


responsável pelas ações.
Valores Cidadania e Participação: Promover a reflexão sobre ações que visem a sustenta-
bilidade ecológica.
Liberdade: Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na
cidadania, na equidade e no respeito mútuo.

Linguagens e Textos: Utilizar de modo proficiente diferentes linguagens e símbolos


associados às línguas (língua materna e línguas estrangeiras), à literatura, à música, às
artes.
Informação e Comunicação: Utilizar instrumentos diversificados para pesquisar e
mobilizar informação de forma crítica; transformar a informação em conhecimento.
Áreas de Relacionamento Interpessoal: Adequar comportamentos em contextos de coopera-
competência ção, partilha, colaboração e competição; trabalhar em equipa e usar diferentes meios
para comunicar presencialmente e em rede.
Sensibilidade Estética e Artística: Reconhecer as especificidades e as
intencionalidades das diferentes manifestações culturais; apreciar criticamente as
realidades artísticas, em diferentes suportes tecnológicos, pelo contacto com os
diversos universos culturais.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Outros Materiais x ASA 399


Projetos de Articulação Curricular

Projeto – À Volta do Mundo: Terras, Gentes, Culturas


о Localização de diferentes países no mapa-mundo.
о Recolha de informações sobre diferentes culturas e tradições.
о Identificação de locais e espaços de interesse histórico-cultural em diferentes
regiões do mundo.
о Investigação sobre aspetos da História de diferentes países.
Atividades
о Criação de manifestações artísticas ao estilo de diferentes culturas.
о Produção de um vídeo de divulgação de locais de interesse de diferentes e de
aspetos culturais de diferentes países.
о Apresentação à comunidade de roteiros de diferentes países.
о Organização de uma exposição “À volta do mundo” com diferentes atividades.

(A definir em Conselho de Turma.)


Conteúdos

Unidade 2.1
Leitura de O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello
Breyner Andresen (pp. 51-66)
ͻ Trabalho de grupo: pesquisar e divulgar algumas das tradi-
ções da Dinamarca, como por exemplo: Véspera de São
Hans (S. João), Fastelavn (Carnaval), festival de música de
Roskilde e Store Bededag (O grande dia das preces) (após a
leitura do Texto 1, pp. 52-53)
ͻ Investigação sobre locais de interesse histórico e cultural
(após a leitura do Texto 2, pp. 58-60)
ͻ Interpretação artística: cores e formas associadas às emo-
ções em espaços físicos (após a audição do texto da p. 60)
ͻ Pesquisa sobre tradições de Natal de diferentes países e
Disciplina
apresentação dos materiais recolhidos /troca de
de Português
Materiais / impressões com alunos oriundos de outros países – a partir
Atividades do texto “Um festival de luzes de Natal" (p. 69)
específicas ͻ Leitura do excerto do texto A volta ao mundo em 80 dias,
de Júlio Verne:
о Identificação dos países a integrar na exposição “À volta
do mundo” cultural (após a leitura do Texto 5, pp. 78-90)

Unidade 3
Leitura de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira (pp. 137-154)
ͻ Pesquisa sobre a importância do sal na cultura dos povos

Projeto de Leitura
ͻ A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne (cf. p. 15)

(A definir pelos professores das disciplinas envolvidas.)


Outras disciplinas

400 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Outros Materiais x ASA


Projetos de Articulação Curricular

PROJETO 3 – HERÓIS DA FICÇÃO E DA REALIDADE

Perfil do Aluno, Domínios de Articulação Curricular e Projeto de Leitura

Disciplinas envolvidas: Português, Geografia, Línguas estrangeiras, História, Educação Visual, TIC,
Ciências Naturais, Físico-Química…

Tempo: Um período letivo

Perfil do Aluno (desenvolvido no âmbito do projeto)


A. Base Humanista: Promoção da ação dos jovens centrada nos valores, na justiça e
na dignidade humana.
B. Saber: Desenvolvimento de saberes de natureza científica que auxiliem a tomada
Princípios de decisões sobre as realidades sociais do mundo.
D. Inclusão: Promoção da equidade e do respeito pela diversidade cultural e socio-
económica.
F. Adaptabilidade e Ousadia: Adaptação a novas realidades e contextos.

Responsabilidade: Aprender a respeitar; agir eticamente; ser consciente e


responsável pelas ações.
Valores Cidadania e Participação: Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e
agir de acordo com os princípios dos direitos humanos.
Liberdade: Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na
cidadania, na equidade e no respeito mútuo.

Linguagens e Textos: Utilizar de modo proficiente diferentes linguagens e símbolos


associados às línguas (língua materna e línguas estrangeiras), à literatura, à música, às
artes.
Informação e Comunicação: Utilizar instrumentos diversificados para pesquisar e
mobilizar informação de forma crítica; transformar a informação em conhecimento.
Áreas de Relacionamento Interpessoal: Adequar comportamentos em contextos de
competência cooperação, partilha, colaboração e competição; trabalhar em equipa e usar
diferentes meios para comunicar presencialmente e em rede.
Sensibilidade Estética e Artística: Reconhecer as especificidades e as
intencionalidades das diferentes manifestações culturais; apreciar criticamente as
realidades artísticas, em diferentes suportes tecnológicos, pelo contacto com os
diversos universos culturais.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Outros Materiais x ASA 401


Projetos de Articulação Curricular

Projeto – Heróis da ficção e da realidade


о Definição do perfil de um herói dos tempos modernos.
о Identificação dos heróis da histórias lidas e daqueles que estão associados às
diferentes disciplinas (História, Ciências Naturais...).
о Construção de um portefólio digital com diferentes heróis da ficção e da realidade
para ser disponibilizado na página da escola e nos recursos da BE.
Atividades о Apresentação à comunidade dos diferentes heróis, através de uma dramatização
(ao vivo ou gravada).
о Entrevistas, na comunidade, a pessoas que possam ser considerados heróis dos
tempos modernos (bombeiros, médicos, enfermeiros...).
о Organização de uma exposição “Heróis da ficção e da realidade” com diferentes
atividades (participação dos entrevistados em painéis de partilha de experiências...).
(A definir em Conselho de Turma.)
Conteúdos

Unidade 2.2
ͻ Leitura de “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca
(pp. 86-89)
ͻ Leitura de História de uma gaivota e do gato que a
ensinou a voar, de Luis Sepúlveda (pp. 95-96)
ͻ Trabalho de grupo: preparar a apresentação dos heróis
dos textos lidos, associando-os aos valores que eles repre-
sentam
ͻ Redação da biografia (cf. p. 214) de heróis associados a
outras disciplinas
ͻ Organização de fotobiografias virtuais ou para exposições
físicas
ͻ Preparação das entrevistas aos heróis da comunidade
Disciplina ͻ Organização da exposição final
de Português
Materiais /
Unidade 3
Atividades
específicas ͻ Visionamento de História trágica com final feliz, de Regina
Pessoa – curta-metragem de animação (p. 144)
ͻ Leitura de O Bojador, de Sophia de Mello Breyner
Andresen – as figuras do Infante D. Henriques e de Gil
Eanes (pp. 162-163)

Projeto de Leitura
ͻ Sexta-Feira ou a vida selvagem, de Michel Tournier (pp. 16
e 100-101)
ͻ Wonder: Encantador, de R. J. Palacio (p. 16)
ͻ Contos, de Trindade Coelho (p. 17)
ͻ Páginas de livros infantis rejeitadas, de Nuno Markl e
Marisa Silva (p. 17)
(A definir pelos professores das disciplinas envolvidas.)
Outras disciplinas

402 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projeto e Outros Materiais x ASA


Transcrições de
Documentos de Apoio
Transcrições

TRANSCRIÇÕES DE DOCUMENTOS DE APOIO

Unidade 1

Recurso vídeo: Publicidade (página 29)

EDP – Geração Zero

(João Manzarra)
Olá, eu sou o Luís, filho do João Manzarra. Não, o meu pai ainda não foi pai e eu ainda nem
sequer nasci, mas já faço parte da Geração Zero, que tem muitas voltas para dar ao Sol. Hoje o
mundo continua a rolar para o lado certo. E o verde que vocês abraçaram para sermos carbono
neutro deu um novo oxigénio ao Planeta. O que vocês plantaram, nós estamos agora a colher.
A vocês, que poupam no presente para poupar o nosso futuro… O meu obrigado!
Junta-te à Geração Zero e começa a poupar o Planeta.
Faz já download da APP EDP Zero.
Sabe mais em edp.pt
(Carolina Loureiro)
Olá, eu sou a Catarina, filha da Carolina Loureiro. A minha mãe não me conhece porque eu ainda
não nasci. Faço parte da Geração Zero, que vai poder viver num mundo cada vez mais azul porque
vocês nos mostraram o verde. O que vos fez mover pelo Planeta deu boleia à nossa geração. E se
hoje somos carbono neutro foi porque vocês se inspiraram na Natureza.
A vocês, que poupam no presente para poupar o nosso futuro… obrigada!
Junta-te à Geração Zero e começa a poupar o Planeta.
Faz já download da APP EDP Zero.
Sabe mais em edp.pt

Recurso vídeo: Publicidade (página 31)

Numa hora
Em Portugal, só numa hora, são vendidas um milhão e meio de embalagens com símbolo Ponto
Verde.
Só numa hora recuperamos papel suficiente para embalar a ponte sobre o Tejo e plástico que
dava para fazer sete mil e quinhentas t-shirts. Reciclamos metal suficiente para produzir
quatrocentas e cinquenta bicicletas e vidro para fazer uma garrafa com quatro andares de altura. Por
hora são recicladas tantas embalagens como o peso de doze elefantes. Impressionante, não é? Isto é
o que reciclamos numa hora com a sua ajuda. Obrigado por reciclar! Sociedade ponte Verde.

404 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Transcrições

Unidade 2.1

Recurso áudio: lenda (página 56)

A Lenda de Sigurd

Sigurd era filho de reis poderosos, descendentes de Odin, e um dos mais valentes heróis das
lendas nórdicas.
Quando os seus pais morreram, Sigurd era ainda menino, e herdou a famosa espada Balmug que,
apesar de partida, era invencível.
Sigurd foi, então, criado por Regin, um anão sábio, que o treinou para ser um valente guerreiro.
No entanto, o seu verdadeiro objetivo era levar Sigurd a roubar o tesouro dos Nibelungos.
Os Nibelungos eram anões que tinham acumulado um grande tesouro ao extraírem pedras
preciosas do centro da terra. A guardar esse tesouro tinham um dragão enorme que se chamava
Fafnir.
Sigurd conseguiu vencer o dragão e Regin pediu-lhe para assar o coração deste, pois queria comê-
lo para ficar com poderes mágicos. O jovem guerreiro assim o fez e, para confirmar se o coração
estava realmente assado, tocou nele com os dedos e depois lambeu-os. Sigurd adquiriu, assim, o
poder de compreender a linguagem das aves que o avisaram das intenções de Regin de matá-lo e
apoderar-se do tesouro.
Sigurd, revoltado, vence o seu mestre e, a pedido das aves, mergulha o seu corpo no sangue do
dragão para se tornar invencível. Apenas uma parte das suas costas não ficou em contacto com o
sangue do dragão porque uma folha estava colada a elas.
Depois de várias aventuras, Sigurd passou a ser conhecido, por todos, pela sua sabedoria, força e
valor.
Um dia, conheceu Gunnar, um guerreiro valente que se tinha apaixonado pela princesa Brunilde e
a quem tinha proposto casamento. Esta, no entanto, disse que só aceitaria casar com um cavaleiro
que conseguisse atravessar o círculo de fogo que existia em volta do seu castelo.
Gunnar já tinha tentado várias vezes, sem sucesso. Então, decidiu pedir ajuda a Sigurd. Este usou
os seus poderes, disfarçou-se de Gunnar e atravessou o círculo de fogo, montado no seu cavalo.
Brunilde aceitou finalmente casar com Gunnar, pois estava convencida de que este tinha sido o
cavaleiro que cruzara as chamas.
Porém, meses mais tarde, a princesa descobriu a verdade e, enfurecida, decidiu mandar matar
Sigurd.
Numa noite escura, enquanto o nobre cavaleiro Sigurd dormia, o assassino, contratado por
Brunilde, cravou uma espada nas costas do herói, no único lugar que não tinha sido banhado pelo
sangue do dragão.
E assim terminou a história do valente e generoso Sigurd que, apesar de ter, entretanto, acordado
e derrotado o seu assassino, não conseguiu evitar a sua morte.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 405


Transcrições

Documento Digital (PowerPoint): Texto para projetar (página 64)

Biografia de Sophia de Mello Breyner Andersen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919, na cidade do Porto. Veio
para Lisboa em 1936 para realizar o curso de Filologia Clássica na Universidade de Lisboa.
Frequentou-o até 1939, mas nunca chegou a concluí-lo.

Em 1947 casou-se com o jornalista Francisco Sousa Tavares, político e advogado, com quem teve
cinco filhos. Terão sido os seus filhos que levaram Sophia à escrita de literatura infantil e juvenil.

Em 1975, após a Revolução de 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte.

Ao longo da sua vida, distinguiu-se como contista (Contos Exemplares), autora de livros infantis
(A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, entre
outros) e como poetisa.

Em 1999, recebeu o prestigiado Prémio Camões.

Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Em 2014 foi transladada para o Panteão Nacional.

406 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Transcrições

Unidade 2.2

Recurso vídeo: documentário (página 94)

“Lucho” para os amigos

Lucho, como era conhecido, nasceu há 70 anos, em Ovalle, no Chile, mas cedo foi obrigado a
procurar refúgio. Membro ativo da Unidade Popular Chilena nos anos 1970, teve de abandonar o
país, após o golpe militar de Pinochet. Trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai, Peru, viveu no
Equador, entre os índios, viajou no último expresso da Patagónia. Os confins do mundo foram a sua
casa, mas a moradia fixa era Espanha há vários anos. Dos tantos e sonantes títulos que escreveu, A
sombra do que fomos é o que melhor se ajusta aos tempos que vivemos e que ele nunca pôde
testemunhar.
Luis Sepúlveda era um dos mais admirados escritores da América latina e do mundo. Nas suas
obras expunha temas e valores que defendia, como é o caso da igualdade ou da generosidade. Há
certas frases, presentes nas suas obras, que ficaram particularmente conhecidas.
No livro A lâmpada de Aladino de 2008, lê-se “Há mulheres cuja companhia convida ao silêncio,
porque sabem partilhá-lo, e não há nada mais difícil nem mais generoso”. Um dos seus livros mais
conhecidos é O velho que lia romances de amor, publicado em 1989, conta a história de um homem
que decidiu começar a ler romances e, dessa forma, ocupar as suas noites solitárias numa zona
remota da Amazónia. Nesta obra destaca-se, por exemplo, esta passagem “Foi a descoberta mais
importante da sua vida. Sabia ler. Ele tinha o antídoto para o veneno da velhice. Sabia ler.” No livro
de ficção A sombra do que fomos, um romance que ganhou, aliás, o prémio Primavera Romance em
2009, lê-se esta frase “Nunca confie na memória. Porque a memória está do nosso lado: atenua o
atroz, suaviza o amargo, onde apenas havia sombras. A memória tende sempre para a ficção.” Em
2010, Luis Sepúlveda escreveu o livro Histórias daqui e dali, composto por 25 história sobre derrotas.
Numa delas deixa o seguinte conselho: «Às vezes acontecem coisas que não nos deixam dormir, que
nos atrapalham a qualquer momento e que nos impedem de participar em conversas de amigos.
Quando isso acontece, precisamos de nos sentar e pôr em ordem, não importa onde ou a que horas,
mas devemos colocar ordem.»
Luis Sepúlveda tinha prometido aos filhos escrever uma história sobre o mal que os humanos
fazem ao ambiente e à natureza e, em 1996, escreveu História de uma gaivota e do gato que a
ensinou a voar, que acabou por ser uma das obras, aliás, mais conhecida do chileno. Conta a história
de um gato que criou um filho de uma gaivota, apanhada por uma maré negra. Nesse livro, que nos
demonstra tanto da convivência e da amizade, lá está este desabafo: “E se tudo isto for um sonho, o
que importa? Gosto e quero continuar a sonhar com isso.”
Do lado sério da vida à vida levada sempre com um sorriso, Sepúlveda atravessou 70 anos da sua
vida com histórias que marcaram o imaginário de milhões de pessoas em todo o mundo e entre as
principais está, como já disse, a História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar. Nestes dias
em que nos pedem para deixarmos as ruas vazias, num apelo ao confinamento, recuperamos esta
fábula que valoriza, mais do que tudo, os princípios básicos da convivência humana. Fique bem! Boa
noite.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 407


Transcrições

Recurso áudio: música (página 127)

Trem-Bala

Cantada por Ana Vilela e David Carreira


Não é sobre ter todas pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós

É saber se sentir infinito


Num universo tão vasto e bonito é saber sonhar
Então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu


É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações

A gente não pode ter tudo


Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim

Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar


E sim sobre cada momento sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo


Sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá


Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Segura teu filho no colo


Sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

408 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Transcrições

Unidade 2.3

Recurso vídeo: entrevista (página 127)

A arte e o cinema de Gabriel Arantes

Gabriel Abrantes (GA) – Eu nem me sinto bem português nem bem americano. É um bocado de
tudo…
Entrevistadora (E) – É uma mistura …
GA – Exato.
E – … das duas culturas. E no ano passado, tivemos aqui um filme. Diamantino. É um filme sobre
um futebolista. Para quem não viu, esta história é baseada na história do Cristiano Ronaldo?
GA – Não. O filme é… até o nome é Diamantino… é outra ideia…
E – Mas temos um futebolista madeirense… o que aproxima um bocado as realidades.
GA – Nós queríamos pegar numa figura icónica portuguesa. Pensámos na figura do futebolista,
mas tanto poderia ser o Cristiano como outro jogador qualquer. E o que nós queríamos falar era
sobre questões que tinham a ver com cultura, com cultura nacional. Também um estatuto icónico de
uma personalidade que é conhecida pelo mundo inteiro. E futebolista, para um português, conhecido
no mundo inteiro faz muito sentido. Mas, acho que o Diamantino vai noutra direção. O Diamantino é
também sobre o fascismo, a adoção… É um filme que mistura imensas coisas e fala dessas coisas mas
pela via do futebol.
E – E através do futebol pretende também que as pessoas reflitam nessas várias questões?
GA – Sim. Como é que era o que o Salazar dizia, que era Fátima, fado e futebol. Então era uma
maneira de falar de Portugal. E falar de Portugal hoje em dia é também falar da Europa. O filme
também… o filme é um bocado brincalhão e fala também de assuntos sérios, como a crise dos
refugiados, mas num tom satírico. E também fala do Brexit por exemplo, mas o filme é
completamente fantástico em que se imagina um Portugal no futuro em que também está a passar
por um Brexit ou por um Pexit, poder-se-ia dizer. Por isso é um filme um bocado… é delirante e
fantástico. Por isso, pega em assuntos verdadeiros, mas depois…
E – Transforma-os…
GA – É… transforma-os.
E – Este filme foi premiado no Festival de Cannes. Recentemente, o Gabriel recebeu também um
apoio do ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual), muito importante, imagino, para continuar o
seu percurso na longa-metragem de ficção. O que é que podemos esperar? Virá um filme em nome
próprio?
GA – É eu tenho estado a colaborar com o Daniel, que é colaborador com quem eu tenho feito
alguns filmes. Ele está também neste filme a ajudar-me com o guião, mas o filme será só assinado
por mim, como realizador. E o filme vai ser a minha primeira tentativa como um filme de terror e
passa-se em Trás-os-Montes. E é um filme de terror, mas também, não sei… muito inspirado numa
nova onda de filme de terror, como Hereditário ou Vai seguir-te ou o Get out, do Jordan Peele. São
filmes de terror, mas que falam de assuntos sérios. Este filme fala muito de demência e esta
transição de idades e também a gestão de uma pessoa mais idosa por uma pessoa mais jovem e o
carinho que tem que se ter e as complexidades disso. Tudo isso dentro de um filme de terror.
E – E esses filmes mais negros… ontem tivemos o Parasitas, que foi notícia por causa da vitória
nos Óscares. Gostou do filme?
GA – Eu adoro o Parasitas. Achei que é um filme mesmo incrível e o realizador é um dos meus
realizadores favoritos. Ele já tinha feito uns filmes na Coreia do Sul, que eu adorava. Depois, fez mais
Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 409
Transcrições

uns dois nos Estados Unidos de que eu gostei menos e agora fiquei muito feliz de o ver voltar em
plena forma.
E – E com uma vitória em grande.
GA – Ele já tinha ganhado em Cannes e agora nos Óscares é incrível. A primeira vez que
aconteceu: um filme estrangeiro ganhar o melhor prémio.
E – Um filme não falado na língua inglesa.
GA – Exato.
E – Muito bem, Gabriel. Muito obrigada pela sua presença.

410 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Transcrições

Unidade 3

Recurso áudio: Informação (página 156)

Juntos contra o sal

Reduzir o consumo de sal permite conquistar anos de vida saudáveis

Morrem todos os dias cerca de 100 portugueses por doenças cérebro-cardiovasculares, sendo
que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas pela alteração de comportamentos,
especialmente pela redução do consumo de sal.
A ingestão excessiva de sal é o comportamento alimentar inadequado que mais contribui para a
perda de anos de vida saudável. Os portugueses vivem mais tempo, mas mais doentes,
principalmente nos últimos anos de vida, do que a restante população da Europa.
Assim, a definição e a aplicação de estratégias com o objetivo de reduzir o consumo de sal por
parte da população portuguesa assumem importância decisiva no contexto da prevenção das
doenças cardiovasculares e outras doenças crónicas.
O Grupo de Alto Nível sobre Nutrição e Atividade Física, da Comissão Europeia, e a Organização
Mundial da Saúde sugerem um conjunto de categorias de alimentos que constituem os principais
veículos de sal na alimentação dos cidadãos e que devem ser regulados, nesse contexto,
nomeadamente:
x Cereais de pequeno-almoço
x Batatas fritas
x Snacks salgados
x Outros alimentos que constituam um padrão local de alimentação e que sejam um veículo
relevante de sal
De facto, o consumo de sal em demasia constitui um dos maiores riscos de saúde pública no
nosso país. A Organização Mundial da Saúde considera medidas mais efetivas, no sentido de reduzir
a carga de doença e a mortalidade precoce, as relacionadas com a promoção da alimentação
saudável. E, neste âmbito, a que teria um maior impacto efetivo seria a redução do consumo do sal,
solicitando que todos os países tomem ações concretas e imediatas neste âmbito.
Segundo os dados do último Inquérito Alimentar Nacional (2016-2017), cada cidadão consome,
em média, 3 g de sal em excesso por dia, totalizando um volume de cerca de 30 toneladas/dia que os
portugueses ingerem a mais do que deveriam.
Este quadro contribui para que Portugal tenha uma das mais elevadas prevalências de
hipertensão arterial na Europa (3 em cada 10 portugueses), sendo o principal fator de risco de
patologia cardiovascular, com relevo para os acidentes vasculares cerebrais (AVC), dos quais os
cidadãos portugueses são infelizmente líderes na Europa, provocando, pelas suas sequelas, uma
mortalidade elevada e um impacto grave na família e na sociedade.
In https://www.sns.gov.pt/noticias/2017/11/21/juntos-contra-o-sal/
[consultado em 25/1172017 – Texto com supressões]

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 411


Transcrições

Unidade 4

Recurso áudio: música (página 193)

Tu és mais forte, Boss AC

Cantado por Boss AC

Oh, I think I did it again


Quem sabe não esquece
É como andar de bicicleta

Tu és mais forte e sei que no fim vais vencer


Sim, acredita num novo amanhecer
Não tenhas medo, sai à rua e abraça alguém
E vai correr bem, tu vais ver

Tu mereces muito mais


És forte, abanas mas não cais
Mesmo que sintas o mundo a ruir
Quando as nuvens passarem vais ver o sol a sorrir
A estrada não é perfeita
Apenas uma vida, aproveita
Só perdes se não tentares
E não desistas se falhares
O que não mata engorda
Torna o teu sonho real, acorda
Limpa as lágrimas e luta
Segue o teu caminho e escuta
A voz dentro de ti
As perguntas que procuras, dentro de ti
Acredita em ti que tu és
Mais forte e tens o mundo a teus pés

Tu és mais forte e sei que no fim vais vencer


Sim, acredita num novo amanhecer…

412 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Transcrições

Recurso áudio: Documento (página 199)

Tabela - Dados Biográficos de Francisco Lufinha

1938 Nasce, em Lisboa.


(09 de agosto) Fez a primeira viagem de barco com apenas 15 dias.
Começou a competir na classe bote Optimist.
1994
Ganhou várias competições regionais e nacionais.

1998 Representou Portugal nos Jogos Europeus, na Croácia.

2002 Começou a competir com kitesurf.

2005 Campeão nacional de kitesurf.

2006 Vice-campeão nacional de kitesurf.

Estabelece o recorde Mundial no percurso Porto-Lagos, a maior viagem de


2013
kitesurf sem paragens, na qual fez 564 km, em 28 horas e 53 minutos.
Liga o ponto mais a sul do território português, as ilhas selvagens ao Funchal,
2014
perfazendo 306 quilómetros, em 12 horas.

Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA 413


Transcrições

Recurso vídeo: Publicidade (página 203)

Pó? Sabes o que é?

Pó? Sabes o que é?


São partículas inferiores a cinco micrómetros que é como quem diz…. muito pequeninas.
Todavia, quando unidas, são capazes de grandes feitos. Não te deixam ver… às vezes nem te
deixam pensar… E não estamos perante uma hipérbole. O pó compromete o vocabulário, dificulta a
originalidade do pensamento. Bloqueia a ironia. E entre muitas outras particularidades destas
partículas, impossibilita a graça de ter sentido de humor.
Tira essa camada de inércia de cima. Limpa o pó dos livros e regressa à leitura. Só tens de escolher
um!
Aaaaaaatchim!!!
Hum! Esse não conheço, mas enfim, temos de começar por algum lado!
Vai mais ao livro!
Plano Nacional de Leitura

414 Projeto A Par e Passo – Português 7 x Projetos e Outros Materiais x ASA


Transcrições

Recurso áudio: texto autobiográfico (Caderno de Atividades, p. 95)

Obrigado, Luis Sepúlveda, pelo porto de Hamburgo

Em 1999, o porto de Hamburgo ficava em Ferreira do Zêzere. Na cama do quarto de cima, na casa
de banho, na sala, a um canto do sofá, enquanto os adultos jogavam Bridge: o porto de Hamburgo
lavava o verão com águas que eu, com nove anos, imaginava escuras de crude, atacadas por um mal
desconhecido. E era tal a aflição de acudir àquela gaivota ferida, vinda do alto-mar, que eu dava
voltas à casa em busca de algo com que a salvar.
A Teresa, prima do meu pai e melhor amiga da minha mãe, dera-me o livro no dia anterior e eu
guardei-o como um achado, antes de ler a dedicatória: “Para um menino muito especial que bem
podia ensinar gaivotas a voar”. Como verdadeira criança, acreditei nesse encantamento: seria capaz
ĚĞĐƌŝĂƌƵŵĂŐĂŝǀŽƚĂവĞ͕ƉĂƌĂĂdĞƌĞƐĂ͕ƐĞƌŝĂĞƐƉĞĐŝĂů͘ŝŶĚĂŶĆŽƐĂďŝĂƋƵĞƐĞƌĐƌŝĂŶĕĂĠƚĞƌĨĠĞŵ
tais dedicatórias.
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Enquanto este não eclodia, os meus pais levavam-me pelas margens do Zêzere em busca de
lagostins, cujos rastos de fuga eram uma caça aos gambozinos. A Joana tinha vinte e poucos anos,
nadava no Zêzere sem medo dos lagostins, e saía da água com tal beleza, com tais movimentos de
coisa bem escrita, que a julgava capaz de dissipar todo o crude do mundo.
Regressado a casa, ansioso, percebi que à beleza se responde com beleza. Chamei a Joana a um
canto da sala, anda daí que te quero ao pé de mim, e esperei que ela me olhasse nos olhos para lhe
dizer de surpresa, de mansinho e de coração: “Amo-te.” Acho que ela sorriu, talvez tenha afagado o
meu cabelo, falta-me a memória de um abraço; seja como for, ela sorriu e foi ter com a Teresa, que
me disse: “Por enquanto, quero a minha filha para mim, pode ser?”.
A partir daí, a Joana evitou-me de surpresa, de mansinho e de coração, a ver se eu acalmava, a ver
se encontrava beleza noutra pessoa, noutro sítio. A Teresa apontou-me o livro de Sepúlveda, num
gesto que dizia “continua a ler”, e eu passei as noites lendo enquanto ouvia as discussões do Bridge e
a voz ensonada da Joana.
Quanto mais acompanhava o zelo de Zorbas, mais o identificava com o zelo da Teresa e a
discrição da Joana, e quando os gatos votaram para falarem com os seres humanos, entendi quanto
custava quebrar um tabu. Incomodado com as tiradas macacas de Matias, temendo que Ditosa
quisesse continuar gato em vez de se tornar gaivota, não me achava merecedor da dedicatória da
Teresa, e estava visto que não merecera o amor da Joana.
Na última noite de leitura, as discussões dos adultos estavam em ponto de rebuçado e a voz da
Joana sonolenta e distante mais e mais. Na página final, a minha barriga caiu em vertigem
acompanhando Ditosa, acabada de empurrar da torre por Zorbas. Mas a gaivota evitou o chão e
voou sobre o porto de Hamburgo, por fim sabendo ser ave. Adormeci pouco depois, certo de que às
quedas se seguem os voos.
Hoje, no meu porto de Hamburgo, Sepúlveda ainda escreve, eu ainda digo à Joana “Amo-te”, e a
Teresa ainda é viva.
Afonso Reis Cabral, Público, 16 de abril de 2020
https://www.publico.pt/2020/04/16/culturaipsilon/opiniao/obrigado-luis-sepulveda-porto-hamburgo-1912597

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