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I – Apresentação
Protocolo para o serviço de cirurgia em Urgência e Emergência na
cidade de Manaus – AM, para a empresa ICEA (Instituto de Cirurgia do
Estado do Amazonas).
Idealizado pelo Dr. José Marques do Prado Filho, esse guia é uma
compilação dos serviços de Emergência e Urgência do Hospital Nijarda
Ca´Granda de Milão, descrito no livro Protocolo para atendimento Intra-
Hospitalar do Trauma Grave, lançado em 2018 pela Editora Elsevier Masson
com autoria de Osvaldo Chicra e Stephania Cimbassi e Tradução/Revisão
cientifica de Mario Pastore Neto do Hospital Risoleta Tolentino Neves –
FUNDEP-UFMG, Belo Horizonte, MG.
Também reúne os ensinamentos do livro ACERTO (Acelerando a
recuperação total pós-operatória), lançado em 2016, pela editora Rúbio Ltda,
editado por José Eduardo de Aguiar Nascimento e coeditado por Cervates
Caporossi e Alberto Bicudo Salomão.
Finalizou-se com a contribuição de 06 (seis) colaboradores locais
(sócios-cooperados) através de pesquisas bibliográficas, visando corroborar
os dados científicos, de forma a possibilitar um manejo satisfatório das
principais patologias e procedimentos realizados em nossos serviços de
cirurgia junto ao serviço público do Estado do Amazonas.
Projeto:
Dr. José Marques do Prado Filho – Diretor Administrativo/Financeiro
Dr. José Francisco dos Santos – Diretor-Presidente
Dr. Ricardo Silva de Morais – Diretor-Técnico
4
II – Colaboradores
Bruno José da Costa Medeiros
José Marques do Prado Filho
Júlio Francisco Arce Flores
Ricardo Silva de Morais
Sandro Pinheiro Pessoa Coelho
Tiago Magalhães Cardoso
5
III – Sumário
APRESENTAÇÃO.................................................................................. 03
COLABORADORES............................................................................... 04
CAPÍTULO 01
Composição e acionamento da Equipe do Trauma
Algoritmo 1 Procedimento para ativação da equipe doe trauma....... 12
Algoritmo 2 Procedimento e percurso na sala de reanimação.......... 13
CAPÍTULO 02
Avaliação Primária e Reavaliação
Algoritmo 1 Controle das vias aéreas ............................................... 14
Algoritmo 2 Intubação traqueal.......................................................... 15
Algoritmo 3 Ventilação....................................................................... 16
Algoritmo 4 Avaliação da adequação da perfusão............................ 18
Algoritmo 5 Utilização de sangue e hemoderivados em caso de
hemorragia maciça ........................................................ 19
Algoritmo 6 Controle de coagulopatia na transfusão maciça............ 20
Algoritmo 7 Avaliação neurológica sumária....................................... 21
Algoritmo 8 Protocolo de exposição do
traumatizado................................................................... 22
CAPÍTULO 03
Avaliação Secundária
Algoritmo 1 Anamnese do paciente e mecanismo de trauma.......... 23
Algoritmo 2 Trauma fechado com estabilidade hemodinâmica ...... 24
Algoritmo 3 Trauma fechado com instabilidade hemodinâmica ...... 25
CAPÍTULO 04
Traumatismo cranioencefálico e facial
Algoritmo 1 Percurso do trauma grave com traumatismo craniano 27
Percurso do trauma grave com traumatismo craniano
Algoritmo 2 e instabilidade hemodinâmica no âmbito logístico 28
/organizativo favorável .................................................
Algoritmo 3 Traumatismo craniano moderado ............................... 29
Algoritmo 4 Traumatismo craniano grave........................................ 30
6
CAPÍTULO 05
Trauma Raquinedular
Algoritmo 1 Paciente avaliável clinicamente ................................... 35
Algoritmo 2 Paciente não avaliável clinicamente............................. 36
CAPÍTULO 06
Trauma de Tórax
Algoritmo 1 Lesão laringotraqueal alta............................................. 37
Algoritmo 2 Contusão pulmonar....................................................... 38
Algoritmo 3 Hemotórax.................................................................... 39
Algoritmo 4 Tamponamento cardíaco.............................................. 40
Algoritmo 5 Pneumotórax e lesão traqueobronquial........................ 41
Algoritmo 6 Contusão cardíaca........................................................ 42
Algoritmo 7 Ruptura do diafragma................................................... 43
Algoritmo 8 Ruptura da aorta torácica............................................. 44
CAPÍTULO 07
Trauma abdominal
Algoritmo 1 Avaliação geral do trauma abdominal......................... 46
Algoritmo 2 TNO na lesão traumática do fígado............................ 48
Algoritmo 3 Monitoramento no decorrer de TNO para lesão de
49
fígado..........................................................................
Algoritmo 4 Tratamento cirúrgico da lesão hepática ..................... 50
Algoritmo 5 Tratamento das lesões das vias biliares extra-
51
hepáticas.....................................................................
Algoritmo 6 Tratamento das lesões esplênicas.............................. 53
Algoritmo 7 TNO das lesões traumáticas do baço......................... 54
Algoritmo 8 Diagnóstico da lesão dudodeno-pancreática.............. 56
Algoritmo 9 Diagnóstico terapêutico das lesões de estômago e
58
de delgado..................................................................
Algoritmo 10 Diagnóstico terapêutico das lesões colorretais........... 60
Algoritmo 11 Diagnóstico da lesão renal.......................................... 62
Terapêutico das lesões renais. Hemodinamicamente
Algoritmo 12
estável: TC realizada ................................................. 64
Algoritmo 13 Terapêutico das lesões renais. Hemodinamicamente
instável: TC com contraste não realizada................... 65
Algoritmo 14 Trauma abdominal associado a trauma torácico
como hemotórax e instabilidade
hemodinâmica............................................................ 66
7
CAPÍTULO 08
Trauma de pelve
Algoritmo 1 Diagnóstico terapêutico nas lesões complexas da
pelve.......................................................................... 69
CAPÍTULO 09
Toracotomia de reanimação
Algoritmo 1 Decisão pela toracotomia de reanimação no trauma
fechado predominantemente torácico........................... 70
Algoritmo 2 Decisão pela toracotomia de reanimação no trauma
penetrante ................................................................... 71
CAPÍTULO 10
Trauma penetrante do crânio, cervical e de tronco
Algoritmo 1 Ferida penetrante do tronco com trajeto abdominal,
torácico, tóraco-abdominal e instabilidade
hemodinâmica............................................................. 72
Algoritmo 2 Ferida penetrante do tronco com trajeto torácico,
torácico e estabilidade
hemodinâmica............................................................. 73
Algoritmo 3 Ferida penetrante do tronco com trajeto abdominal e
estabilidade hemodinâmica......................................... 74
Algoritmo 4 Ferida penetrante do tronco com trajeto
transmediastinal.......................................................... 75
Algoritmo 5 Ferida penetrante cervical........................................... 76
Algoritmo 6 Ferida penetrante do crânio........................................ 77
Algoritmo 7 Ferida por arma de fogo na face................................. 78
CAPÍTULO 11
Trauma complexo das extremidades
Algoritmo 1 Trauma complexo de extremidades............................. 80
Algoritmo 2 Ferida penetrante de extremidades.............................. 81
Algoritmo 3 Síndrome compartimental dos membros ..................... 82
CAPÍTULO 12
Tratamento da dor no trauma
Algoritmo 1 Administração de medicamentos analgésicos e
sedativos........................................................................... 84
CAPÍTULO 13
Tempo de observação no trauma
Algoritmo 1 Período de observação do paciente com trauma
torácico........................................................................... 85
Algoritmo 2 Período de observação do paciente com trauma
abdomino-pélvico............................................................ 86
Algoritmo 3 Período de observação do paciente com trauma
craniano leve.................................................................. 87
8
CAPÍTULO 14
Trauma em idade pré-adolescente
Algoritmo 1 Tratamento do trauma do trauma fechado abdominal
nos pacientes pediátricos............................................... 90
CAPÍTULO 15
Trauma durante a gravidez
Algoritmo 1 Trauma na grávida.......................................................... 92
CAPÍTULO 16
Abreviação do Jejum Pré-operatório....................................................... 93
CAPÍTULO 17
Prevenção do Tromboembolismo Venoso no Paciente Cirúrgico............94
CAPÍTULO 18
Hidratação Venosa Perioperatória............................................................98
CAPÍTULO 19
Evidência Atual para Preparo Mecânico do Cólon.................................106
CAPÍTULO 20
Realimentação Precoce no Pós-operatório............................................108
CAPÍTULO 21
Uso Racional de Sonda Nasogástrica e Drenos....................................111
CAPÍTULO 22
Uso Racional de Antibióticos e Condutas Profiláticas contra Infecção do Sítio
Cirúrgico..................................................................................................112
CAPÍTULO 23
Prevenção de Náuseas e Vômitos no Pós-operatório............................120
CAPÍTULO 24
Analgesia no Pós-operatório..................................................................121
CAPÍTULO 25
Mobilização Ultraprecoce no Pós-Operatório.........................................123
CAPÍTULO 26
Projeto ACERTO no Paciente Crítico.....................................................125
9
ANEXO (A)
Protocolo de Retirada de Corpo Estranho
Dr. Tiago Magalhães Cardoso............................................................. 131
ANEXO (B)
Tratamento da Colecistite Aguda
Dr. Bruno José Medeiros..................................................................... 135
ANEXO (C)
Diverticulite Aguda
Dr. Ricardo Silva de Morais................................................................. 137
ANEXO (D)
Apendicite Aguda Pré-Operatória
Dr. Júlio Flores..................................................................................... 138
ANEXO (E)
Hérnia Encarcerada
Dr. Sandro Pinheiro.............................................................................. 140
10
V – Protocolo
Interpretação dos Algorítimos
Os algoritmos foram estruturados usando-se nomenclatura
internacional (vide ISO 1985: “Information Processing-Documents Symbols
and Conventions Data, Program and System for Flow-Charts, Program
Network-Charts and System Resource Charts International Organization for
Standardization ISO 5807:1985)” A seguir, apresentamos as indicações e os
significados dos símbolos utilizados:
CAPÍTULO 01
Composição e acionamento da Equipe do Trauma
Médico experiente em via aérea: no que diz respeito à equipe de trauma, o médico
experiente em via aérea (MVA) é, preferencialmente, um anestesista ou um médico de
urgência (MURG). Ele se posiciona à cabeça do paciente (Figura 1) e, além de manusear
a via aérea, faz a proteção da coluna cervical, providencia uma via aérea definitiva, se
necessário, efetua a toracocentese para a descompressão de pneumotórax hipertensivo,
faz a cateterização de veia central, se necessário, posiciona a sonda gástrica (SC)
executa a ultra–sonografia (extended focused abdominal sonography for trauma – E –
FAST). Se o médico da via aérea é o anestesista, a ele compete a condução do caso
durante um possível ato operatório. Caso contrário, é necessário o envolvimento imediato
de um anestesista.
Capítulo
Procedimento para ativação da equipe do trauma
Algoritmo 1
Capítulo 1
Procedimento e percurso na sala de reanimação
Algoritmo 2
CAPÍTULO 02
Avaliação Primária e Reavaliação
Capitulo 2
Controle das vias aéreas
Algoritmo 1
_______________________________________________________________
*Gasping, emprego da musculatura acessória, retração dos músculos intercostais, ansiedade, confusão, estridor laríngeo,
dificuldade ou ausência de verbalização, falta de emissão de ar pela boca ou nariz, apnéia, trauma buco-maxilo-facial, trauma
cervical com hematoma em expansão ou com enfisema de subcutâneo, risco de aspiração gástrica ou de sangue, queimadura
da face.
**Abertura da boca, subluxação anterior da mandíbula, aspiração ou remoção de corpo estranho e sangue da cavidade oral,
posiciona-mento de cânula orofaríngea ou nasofaríngea, administração de oxigênio em máscara com reservatório a
10-12 1/min
Capítulo 2
Intubação traqueal
Algoritmo 2
Capítulo 2
Algoritmo 3 Ventilação
Capítulo 2
Classificação do choque hemorrágico no trauma
Tabela 1
Capítulo 2
Avaliação da adequação da perfusão
Algoritmo 4
________________________________________________________________________________________
CH: concentrado de hemácias.
*Palidez cutânea, sudorese, taquicardia (> 120), diminuição da pressão de pulso (< 40), diminuição da pressão sistólica (< 90),
alte-ração do estado de consciência.
**Opções: duas vias venosas periféricas com cânula de 14-16 G, veia ternura!, veia safena (dissecada no maléolo medial ou
na região inguinal), veia subclávia, nas crianças até 6 anos de idade a via intraóssea no platô tibial anteriormente.
***Hematócrito, teste de coagulação, eletrólitos, bilirrubinas, transaminases, amilase, creatinina, lactato, etanol (em caso de
alteração da consciência ou se solicitado pela autoridade judiciária), troponina + CPK (se trauma torácico), hCG (nas jovens
em idade fértil), provas de compatibilidade.
****Gasometria, sonda gástrica (orogástrica se trauma de face ou suspeita de fratura da base do crânio), cateter vesical (após
avaliação do períneo, meato uretra!, próstata), exame de urina (pesquisa de derivados do ópio, cocaína e canabis em caso de
autorização em conscientes ou solicitação judicial), sonda térmica retal, líquidos aquecidos, monitoramento
(eletrocardiografia, pressão arterial, oxi-metria se não realizadas previamente).
____________________________________________________________
CH, concentrado de hemácias; PFC, plasma fresco congelado; PLT, plaquetas.
Capítulo 2
Controle da coagulopatia na transfusão maciça
Algoritmo 6
Capítulo 2
Avaliação neurológica sumária.
Algoritmo 7
Capítulo 2
Protocolo de exposição do traumatizado
Algoritmo 8
Bibliografia
1. ATLS Instructor Manual, American College of Surgeons Pubblications, Chicago (IL), 2004.
2. Dunham CM, Barraco RD, Clark DE, et al, EAST Practice Management Guidelines Work Group. Guidelines for emergency tracheal
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3. Raynolds SF, Heffner J. Airway manage-ment of the critically ill patient - RSI. Chest 2005;127:1397-1412.
4. Checkan E, Weber S. Intubation with and with-out neuromuscular blockade in trauma pa-tients with cervical spine injury. Anesth
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5. Baumann MH, Sahn SA. Tension pneumot-horax: diagr, tostic and therapeutic pitfalls. Crit Care Med 1993;21:177-179.
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7. Choi PTL, Yip G, Quinonez LG, et al. Crystal-loids vs colloids in fluid resuscitation: a system-atic review. Crit Care Med 1999;27:200-
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9. Kramer JC. Hypertonic resuscitation: physi-ologic mechanism and recommendation for trauma Gare.' Trauma 2003;54:S89-S99.
10. Cooper DJ, Myles PS, McDermott FT, et al. Pre-hospital hypertonic saline resuscitation of pa-tients with hypotension and severe
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11. Raedler C, Voelckel W, Wenzel V, et al. Treat-ment of uncontrolled hemorrhagic shock after liver trauma: fatal effects of fluid
resuscitation versus improved outcome after vasopressin. Anesth Analg 2004;98: 1759-1766.
12. Revell M, Greaves I, Porter K. Endpoints for flu-id resuscitation in hemorrhagic shock. J Trauma 2003;54:S63-S67.
13. McIntyre L, Hebert PC, Wells G, et al. Is a re-strictive transfusion strategy safe for resusci-tated and critically ill trauma patients? j
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14. Spahn DR, Cemy V, Coats TJ, et al. Manage-ment of bleeding following major trauma: a European guideline. Criticai Core
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15. Tieu BH, Holcomb JB, Schreiber MA. Coagu-lopathy: its pathophysiology and treatment in the injured patient. World J Surg
2007;268:653-659.
CAPÍTULO 03
Avaliação Secundária
Capítulo 3
Anamnese do paciente e mecanismo de trauma
Algoritmo 1
Trauma penetrante:
- Tipo e características da arma
- Presença de trauma secundário (p.ex., queda depois do disparo)
- Posição da vítima em relação ao agressor
- Destino do agressor (pode ser útil por razões de segurança
Capítulo 3
Trauma fechado com estabilidade hemodinâmica
Algoritmo 2
Capítulo 3
Trauma fechado com instabilidade hemodinâmica
Algoritmo 3
_____________________________________________________________________________________________
*Fraturas múltiplas de extremidades, perda externa de sangue não quantificada.
**Pneumotórax hipertensivo (repetir Raio X tórax, janela paraestemal E-FAST), tamponamento canela pericárdica no E-FAST),
choque cardiogênico (enzimas, ECG, ecocardiograma), choque neurogênico (quadro clínico, evidência de lesão na TC e RNM
de lesão medular).
CAPÍTULO 04
Traumatismo Cranioencefálico e Facial
Classe Definição
I Lesão difusa Nenhuma patologia intracraniana visualizada à TC
II Lesão difusa Cisterna visível com desvio < 5 mm e/ou lesão de alta à média
densidade < 25 mL (distinguir a. lesão única; b. duas ou mais
lesões unilaterais; c. lesão bilateral). Podem incluir fragmentos
de osso e corpo estranho
III Lesão difusa + Edema cerebral com cisternas comprimidas ou colapsadas,
edema desvio < 5 mm, edema eventual lesão de alta ou média
densidade < 25 mL IV
IV Lesão difusa + Desvio da via mediana > 5 mm, eventual lesão de alta a média
desvio densidade. Densidade < 25 mL
V Lesão com efeito Lesão de alta a média densidade, que requerem evacuação
massa evacuada cirúrgica diferenciada em: a. hematoma extradural; b.
hematoma subdural; c. hematoma intraparenquimatoso; d.
lesões múltiplas
VI Com efeito de Lesão de alta a média densidade > 25 mL não evacuada
massa não diferenciada: a. hematoma extradural; b. hematoma subdural; c.
evacuada* hematoma intraparenquimatoso; d. lesões múltiplas
_______________________________________________________________________
* Alguns adicionam uma classe complementar representada pela presença de hemorragia subaracnóidea
Capítulo 4
Percurso do trauma grave com traumatismo craniano
Algoritmo 1
__________________________________________________________________________
*Eventuais tratamentos ponte (manitol, modesta hiperventilação, elevação do tronco) em caso de progressiva deterioração
neurológica ou sinais de lateralização, agravantes e necessidade de transferência.
__________________________________________________________
PiC, pressão intracraniana.
Capítulo 4
Traumatismo craniano moderado
Algoritmo 3
Capítulo 4
Traumatismo craniano grave
Algoritmo 4
Capítulo 4
Tratamento de traumatismo craniano grave com aumento de PIC
Algoritmo 5
____________________________________________________________
De Rerilliy PL7, modificado.
Capítulo 4
Sinais patognomônicos de trauma maxilo-facial
Tabela 2
Edema facial
Otorrinoliquorréia
Geral
Deformidade nasal
Laceração tipo escalpe, frontal, ou supra-orbitária
Específico
- osso frontal
Depressão óssea, crepitação
- margem orbitária
Ptose palpebral superior, sobressalto ósseo
superior
Capítulo 4
Trauma maxilofacial (TMF)
Algoritmo 6
Capítulo 4
Tratamento das lesões das partes moles da face
Algoritmo 7
CAPÍTULO 05
Trauma Raquimedular
Capítulo 5
Paciente avaliável clinicamente
Algoritmo 1
____________________________________________________________
* Sinais neurológicos, idade > 65 anos, dor linha mediana cervical posterior, mecanismo de risco
**Se indicado estudo da coluna TL
Capítulo 5
Paciente não avaliável clinicamente
Algoritmo 2
CAPÍTULO 06
Trauma Tórax
Capítulo 6
Lesão laringotraqueal alta
Algoritmo 1
Capítulo 6
Contusão pulmonar
Algoritmo 2
Capítulo 6
Hemotórax
Algoritmo 3
Capítulo 6
Tamponamento cardíaco
Algoritmo 4
Capítulo 6
Pneumotórax e lesão traqueobronquial
Algoritmo 5
Capítulo 6
Algoritmo 6 Contusão cardíaca
*ECOTE, ecocardiograma transesofágico; CTI, Centro de Tratamento Intensivo; BCPA, balão de contrapulsação aórtica.
Capítulo 6
Ruptura do diafragma
Algoritmo 7
Capítulo 6
Ruptura da aorta torácica
Algoritmo 8
CAPÍTULO 07
Trauma Abdominal
Tabela 1
Sensibilidade Especificidade Valor preditivo Valor preditivo
positivo negativo
DPL 91,93% 97,19% 93,42% 97,17%
Ecografia 92,2% 98,1 % 92% 98%
TC 98,8% 100% 100% 96,6%
Capítulo 7
Avaliação geral do trauma abdominal
Algoritmo 1
*exceto no caso de sangramento de mesentério de víscera oca, nos quais é indicado procedimento cirúrgico. TNO — tratamento
não-operatório.
Capítulo 7
TNO na lesão traumática do fígado
Algoritmo 2
Capítulo 7
Monitoramento no decorrer de TNO para lesão de fígado
Algoritmo 3
CPRE – Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada, CPTH – Colangiografia percutânea trans-hepática e TNO Tratamento
não-operatório.
Capítulo 7
Tratamento cirúrgico da lesão hepática
Algoritmo 4
* nas lesões não reparáveis, em casos selecionados, é possível efetuar uma hepatectomia total com shunt porto-cava, se há
previsão de transplante hepático em poucos dias.
Capítulo 7
Tratamento das lesões das vias biliares extra-hepáticas
Algoritmo 5
Capítulo 7
Tratamento das lesões esplênicas
Algoritmo 6
Capítulo 7
TNO das lesões traumáticas do baço
Algoritmo 7
Tabela 5. Esquema de profilaxia de infeção nos pacientes com lesão temática do baço
(realizar em caso de esplenectomia ou tratamento conservador*)
Idade Penicilina por longo Vacina (anti-pneumococco, haemofilus e
(anos) tempo** influentiae B)
0-2 Sim Não
Capítulo 7
Diagnóstico de lesão duodeno-pancreática
Algoritmo 8
Capítulo 7
Diagnóstico terapêutico das lesões de estômago e de delgado
Algoritmo 9
*Alternativamente pode –se realizar a punção do liquido guiada por ecografia, LPD, lavado peritoneal diagnóstico.
Capítulo 7
Diagnóstico terapêutico das lesões colorretais
Algoritmo 10
Capítulo 7
Diagnóstico da lesão renal
Algoritmo 11
CAPÍTULO 08
Trauma de pelve
Capítulo 8
Classificação de Tile
Tabela 1
Capítulo 8
Classificação de Young e Burgess
Tabela 2
Capítulo 8
Estabilização na urgência de fraturas complexas da pelve
Tabela 3
Clampe em C ou
Pelvíc binder pelvic bínder
Tipo de Manobra de Risco de
ou com
fratura redução sangramento
FEA compressão
posterior ou FEP
Compressão Sim + joelhos
CAP I-II Não Moderado
EIAS atados
CAP III Compressão LL Não Sim Elevado
Somente
Nenhuma
CL contenção Não Moderado
Tração da
elevação +
VS compressão LL Não Sim Elevado
dos glúteos
_____________________________________________________________________________________________________________
EIAS, espinha ilíaca ântero-superior; LL látero-lateral.
Capítulo 8
Diagnóstico terapêutico nas lesões complexas da pelve
Algoritmo 1
____________________________________________________________
FEA fixação externa anterior; FEP fixação externa posterior; LPD lavado peritoneal diagnóstico
CAPÍTULO 09
Toracotomia de Reanimação
_________________________________________________________________________________________________________
* tratar causas removíveis (via aérea, pneumotórax hipertensivo);
** Reanimação cárdio-pulmonar avançada;
*** Dissociação eletro-mecânica; se fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular levar em consideração a desfibrilação.
Capítulo 9
Decisão pela toracotomia de reanimação no trauma penetrante
Algoritmo 2
CAPÍTULO 10
Trauma Penetrante do crânio, cervical e de tronco
___________________________________________________________
*Se trajeto transdiafragmático, realizar Laparatomia.
Capítulo 10
Algoritmo 4 Ferida penetrante do tronco com trajeto transmediastinal
Capítulo 10
Ferida penetrante cervical
Algoritmo 5
Capítulo 10
Ferida penetrante do crânio
Algoritmo 6
Capítulo 10
Ferida por arma de fogo na face
Algoritmo 7
CAPÍTULO 11
Trauma Complexo das Extremidades
Capítulo 11
Trauma complexo de extremidades
Algoritmo 1
Capítulo 11
Ferida penetrante de extremidades
Algoritmo 2
Capítulo 11
Síndrome compartimental dos membros
Algoritmo 3
Bibliografia
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Hirshberg A (eds). Vascular Trauma. 2nd edition, Elsevier Saunders, 2004.
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5. Gustilo RB, Mendoza RM, Williams DM. Prob-lems in the management of type (severe)
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6. Swithick DN, Benjamin JB, Ruth JT. Tirning of vascular and orthopedic repair in
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9. Ulmer T. The clinicai diagnosis of compartment syndrome of the lower leg: are clinicai
findings predictive of the disorders? J Orthop Trauma 2002;16:572-577.
CAPÍTULO 12
Tratamento da Dor no Trauma
Capítulo 12
Administração de medicamentos analgésicos e sedativos
Algoritmo 1
CAPÍTULO 13
Tempo de Observação no Trauma
Capítulo 13
Período de observação do paciente com trauma torácico
Algoritmo 1
FAB, ferimento por arma branca; FAF, ferimento por arma de fogo.
CAPÍTULO 14
Trauma em Idade Pré-Adolescente
Capítulo 14
Parâmetros vitais na infância
Tabela 1
Pressão
Peso Pulso/ Frequência Volume Diurese
Idade sistólica
(kg) min respiratória/min corrente (mL/kg/h)
(mmHg)
(mL)
0-12
3 160 70 60 25-30 1,5-2
meses
1-2 anos 9 130 85 40 70-80 1,5
3-5 anos 15 120 89 30 120-130 1
6-10 anos 24 110 94 25 200-220 1
11-13
35 90 100 20 280-300 1
anos
> 13 anos
65 70 120 15-20 500-600 0,5-1
>
Capítulo 14
Equipamento para o traumatizado na idade pré-adolescente
Tabela 2
Cateter
Idade Tubo gástrico Tubo torácico Via endovenosa
vesical
0-12 'meses 5 5 10 22
1-2 anos 10 8 10-12 20-22
3-5 anos 10 10 16-20 20-22
6-10 anos 12 10 20-24 20
> 10 anos 16 16 28-32 18
Capítulo 14
Indicações para a intubação orotraqueal
Tabela 3
Capítulo 14
Escala de Glasgow para idade pediátrica
Tabela 4
CAPÍTULO 15
Trauma Durante a Gravidez
Capítulo 15
Trauma na grávida
Algoritmo 1
CAPÍTULO 16
Abreviação do Jejum Pré-operatório
CAPÍTULO 17
Prevenção do Tromboembolismo venoso no paciente cirúrgico
Tabela 1. Pontuação de Caprini modificada para definição de grupos de risco para TEV
Escore de risco
1 ponto 2 pontos 3 pontos 5 pontos
Idade entre 41 a 60 Idade entre 61 a 74 Idade 75 anos Infarto há menos de 1 mês
anos anos
Operação de pequeno Procedimento História de TEV Artroplastia eletiva
porte artroscópico
IMC>25kg/altura2 m Cirurgia aberta com História familiar de Fratura de pelve ou fêmur
duração > 45 min TEV
Edema de MMII Cirurgia Presença de Fator V Lesão medular aguda (<1
laparoscópica com de Leiden mês)
duração > 45 min
Veias varicosas Câncer Presença de
protombina 20210A
Gravidez ou puerpério Restrito ao leito por Presença de
mais de 72h anticoagulante lúpico
PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
Medidas Mecânicas:
Deambulação precoce
Uso de meias pós procedimento
Calça pneumática de compressão intermitente
Medidas Medicamentosas:
Heparina Não Fracionada
Heparina (Liquemine®)
Em pacientes de alto risco para TVP, iniciar 06 horas após o procedimento.
Em paciente de risco médio ou baixo TVP, iniciar 12 horas após o procedimento.
Risco Dose
Alto 5000 UI SC/IV 8/8horas
Médio / Baixo 5000 UI SC/IV 12/12horas
Manter por 07 a 10 dias.
Suspender após início de deambulação.
Enoxaparina (Clexane®)
Em paciente de alto risco para TVP, iniciar 06 horas após o procedimento.
Em paciente de risco médio ou baixo para TVP, iniciar 12 horas após o procedimento.
Risco Dose
Alto 40mg SC uma vez ao dia
Médio / Baixo 40mg SC uma vez ao dia
Manter por 10 a 15 dias.
Suspender após início de deambulação.
Nadroparina (Fraxiparina®)
Risco Dose
Alto 0,6ml SC uma vez ao dia
Médio / Baixo 0,3ml SC uma vez ao dia
Manter por 07 a 10 dias.
Suspender após início de deambulação.
Daltreparina (Fragmin®)
Risco Dose
Alto 5000UI SC uma vez ao dia
Médio / Baixo 2500ui SC uma vez ao dia
Outras Medicações
®
Fondaparinux (Arixtra )
Iniciar 06 a 08 horas após o procedimento.
Dose
2,5mg SC uma vez por dia
Outras Medicações
®
Rivaroxabana (Xarelto )
Iniciar 06 horas após o procedimento.
Indicada para cirurgias ortopédicas.
Dose
2,5mg VO 12/12 horas
Apixabana (Eliquis®)
Iniciar 06 horas após o procedimento.
Indicada para cirurgias ortopédicas.
Dose
2,5mg VO 12/12 horas
Dabigatrana (Pradaxa®)
Iniciar 06 horas após o procedimento.
Indicada para cirurgias ortopédicas.
Risco Dose
Alto 110mg VO 1 a 4 horas antes da cirurgia
220mg VO após a cirurgia
Médio / Baixo 75mg VO 1 a 4 horas antes da cirurgia
150mg VO após a cirurgia
CAPÍTULO 18
Hidratação Venosa Perioperatória
Tabela 2. Comparação entre o conteúdo eletrolítico das soluções salina 0,9%, Ringer
simples e lactato de Ringer, com os valores encontrados no plasma humano
Eletrólito (mEq/l) Salina 0,9% Ringer Lactato de Plasma
Ringer
Sódio 154 147,5 130 136 a 145
Potássio - 4,0 4,0 3,5 a 5
Cálcio - 4,5 3 4,4 a 5,2
Cloreto 154 156 109 98-106
Lactato - - 28 1,6 a 2,4
Osmolaridade
309 309 272 290 a 303
(m0sm/L)
pH 5,5-6,2 5 a 7,5 6 a 7,5 7,4
<íleo pós-operatório
3.100 x
Lobo et al. 2002 10 x 10 <tempo de internação
5.800
hospitalar
<complicações
pulmonares
<tempo de internação
Kita et al. 2002 112 x 112 749 x 2.386 hospitalar
<íleo pós-operatório
1.230 x
restrição de líquidos
Nisanevich et al. 2005 77 x 75 <tempo de internação
3.670
desfavoráveis à
hospitalar
5a
Estudos
<estabilidade
Campbell et al. 1990 6x6 10/ml/kg/h x
cardiovascular
15ml/kg/h
2.822 x
Arkilic et al. 2003 26 x 30 <perfusão tecidual
4.998
PRÉ-OPERATÓRIO
A hidratação venosa
pré-operatória pode ser
desnecessária
Com jejum prolongado 2mL/kg/hora/jejum
Com preparo de cólon Reposição obrigatória
INTRAOPERATÓRIO
1mL/kg/h 70mL/h
*A reposição com cristaloides só deve ser feita em caso de não disponibilidade de coloides.
Ht: hematócrito.
Regime proposto:
Regime proposto:
Nota-se que a diferença de volume administrado entre os dois regimes tende a aumentar
quando diminuímos o tempo de jejum.
PÓS-OPERATÓRIO
Retirar hidratação
hidratação venosa
venosa 6 a 8h após
Cirurgias
Cirurgias de médio porte (p.ex.,
(p.ex., colecist
colecistectomias),
ecistectomias), salvo
exceções
CAPÍTULO 19
Evidência Atual para Preparo Mecânico do Cólon
Tabela 1. Base racional para não se utilizar como rotina o preparo mecânico do cólon
Vários estudos randomizados e metanálises
Forte evidência de segurança (Recomendação FORTE pela GRADE)
Diminui incidência de complicações e fístulas em duas metanálises
O preparo desidrata e aumenta a reposição intra- e pós-operatória de líquidos
cristaloides
Causa mais desconforto ao paciente
Convencional
ACERTO
7,5
12
0 5 10 15
Dias de internação
Dias de internação (mediana) dos pacientes submetidos à cirurgia colorretal, segundo o protocolo convencional e o ACERTO.
Acerto: 7,5 dias
Convencional: 12 dias
Capítulo 20
Realimentação Precoce no Pós-operatório
50
45
40
35
30
27
Horas
25 Precoce
Convencional
20
15
10
5
0
RHA Gases
Figura 1. Eliminação de gases e aparecimento de ruídos hidroaéreos (RHA) em pacientes com retorno da dieta precoce e convencional
após anastomoses intestinais.
15
14
13
Precoce
Dias
12
Convencional
11
10
9
Tempo de internação
Figura 2. Tempo de internação em pacientes com retorno da dieta precoce e convencional após anastomoses intestinais.
Capítulo 21
Uso Racional de Sonda Nasogástrica e Drenos
Capítulo 22
Uso Racional de Antibióticos e Condutas Profiláticas contra Infecção do Sítio
Cirúrgico
Classe I (limpa): ferida operatória não infectada, na qual não se encontra processo
inflamatório, e os tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário não infectados
não são invadidos. São fechadas primariamente, e só devem ser usados drenos
quando se fizerem necessários.
Classe II (limpa/contaminada): ferida operatória com invasão dos tratos
respiratório, digestivo ou urinário, em condições controladas e livres de
contaminação não habitual.
Classe III (contaminada): feridas acidentais recentes, operações com quebra
maior da técnica estéril, contaminação grosseira do trato gastrintestinal e
operações em que são encontrados processos inflamatórios não purulentos
agudos.
Classe IV (suja/infectada): ferida traumática antiga, com tecido desvitalizado, e
operações que envolvam infecções clínicas existentes ou perfuração de vísceras.
Essa definição sugere que os microrganismos causadores de infecção pós-
operatória estavam presentes no campo operatório antes da cirurgia.
ISC incisional superficial (pele/tecido celular subcutâneo)
ISC incisional profunda (fáscia e musculatura)
ISC órgão/espaço (cavidades e vísceras)
ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM CIRURGIA
Tabela 1 Esquema
Esquema de antibioticoprofilaxia em cirurgia
Cirurgia Condição
Condição Antibiótico
Antibiótico de escolha Alternativa Duração
Torácica
Correção
Correção de hérnia
hérnia diafragmática - - - -
Pericardectom
Pericardectomia - Cefazolina 2g (repetir de 4/4h) 1.Clindamicina Intraoperatório
Pleuroscopia - 2 Sulfametoxazol + (máximo 24h)
Ressecção (pulmonar
(pulmonar,
pulmonar, estenose de - trimetopina
traqueia, tumor)
Toracoscopia
Toracoscopia -
Biópsia (linfonodo,
(linfonodo, torácica, pleural, - Não indicado - -
tumor de parede, pulmão e a céu
aberto)
Mediastinoscopia -
Pleuroscopia
Pleuroscopia diag
diagnóstica
iagnóstica -
Toracocentese diagnóstica -
Drenagem
Drenagem pleural
pleural -
Traqueostomia -
Gastrintestinal
Gastrintestinal
Apendicectomia
Apendicectomia Não complicada por abscesso Cefoxitina 2g Amplicilina + sulbactam 3g -
ou perfuração
Complicada por abscesso ou Não se indica profilaxia. Iniciar - -
perfuração tratamento
Cólon - Cefoxitina 2g, seguida de 1g de Amplicilina + gentamicina 24h
2/2h no intraoperatório +metronidazol
Esôfago - Cefoxitina 2g, seguida de 1g de Amplicilina + gentamicina + 24h
2/2h no intraoperatório metronidazol
Nas cirurgias limpas e limpas/contaminadas (classes I e II), nas quais os riscos de ISC
são de até 5%, não há indicação do uso de antibiótico. Contudo, indica-se a profilaxia
(preferencialmente em dose única) nas seguintes situações: 6
Pacientes acima de 70 anos de idade.
Desnutridos.
Imunodeprimidos.
Cirurgias de urgência.
Implantes de prótese ou telas.
Cirurgias de mama.
Cirurgia cardíaca, da aorta e de grandes vasos, enxerto arterial e neurocirurgias.
Esplenectomias em pacientes esquitossomóticos.
Hernioplastina incisional.
Pacientes portadores de doença reumática, diabetes descompensado, obesidade
mórbida, hérnias multirrecidivadas, imunossupressão, radioterapia prévia, uremia,
hepatopatias e pneumopatias.
Recomendada:
Hernioplastia com tela.
Colecistectomia com colangiografia.
Operações para obesidade mórbida.
Apendicectomias.
Cirurgia das vias biliares.
Colectomias.
Histerectomias.
Não recomendada:
Hernioplastia sem tela.
Colecistectomia sem colangiografia.
Fundoplicatura.
Cardiomiotomia.
Ooforectomia.
Esplenectomia.
Quanto aos cuidados pós-operatórios com a incisão cirúrgica, os pontos a seguir são
altamente recomendados:
Proteger a ferida com curativo estéril por 24 a 48h de pós-operatório nas incisões
que tiverem sido fechadas primeiramente (categoria IB).
Lavar as mãos antes e depois da troca de curativos e de qualquer contato com o
sítio cirúrgico (categoria IB).
Quando for necessária a troca do curativo, deve-se fazê-la de maneira asséptica
(categoria II).
Instruir e orientar o paciente e os familiares quanto aos cuidados com a incisão
cirúrgica, à observação de sintomas de infecção do sítio cirúrgico e à necessidade de
comunicá-los ao médico (categoria II).
Nenhuma recomendação específica quanto a manter o curativo oclusivo por mais
de 48h quando do fechamento primário, nem quanto ao tempo em que se deve banhar ou
molhar a ferida sem a cobertura do curativo (NR).
Não há consenso quanto ao tipo de curativo a ser empregado, podendo ser
utilizado curativo simples com gaze seca (NR).
Capítulo 23
Prevenção de Náuseas e Vômitos no Pós-operatório
Capítulo 24
Analgesia no Pós-operatório
Dor intensa
Opioide potente
Morfina + metadona +fentanila
Intensa
Dor moderada
Analgésico + anti-inflamatório
Moderada Opioide fraco
Codeína/tramadol
Dor leve
Leve Analgésico + anti-inflamatório
(oral/parenteral)
Medicação coadjuvante
(relaxante muscular/ansiolítico)
Capítulo 25
Mobilização Ultraprecoce no Pós-operatório
Pacientes
Pacientes sem perfil para mobiliz
mobilizaç
obilização
ação ultraprecoce por manobras de mobilização ativa devem iniciar
por manobras de mobilização passiva, desde que
que possuam os requisitos clínicos mínimos
Atividades a serem realizadas com o apoio de
Requisitos clínicos
familiares e da equipe de saúde
Neurológico: resposta a estímulos Exercícios manuais passivos, iniciando, se
verbais ou ausência de agitação; possível, no mesmo dia da operação
estabilidade da pressão intracraniana, Cicloergômetros e/ou máquinas de movimento
nível de sedação adequado passivo contínuo, iniciando, se possível, no mesmo
Respiratório: relação dia da operação
PaCO2/FiO2>200mmHg Movimentos passivos de pernas alternadas para
PaC02<90mmHg; pH > 7,30, St02 > 88%; simular caminhar lento, iniciando, se possível, no
Capítulo 26
Projeto ACERTO no Paciente Cirúrgico Crítico
O controle do balanço hídrico deve ser rigoroso, pois pode controlar a prescrição
de fluidos cristaloides no paciente cirúrgico crítico. Um estudo de coorte realizado no
Brasil mostrou claramente como isso é importante. Os autores acompanharam durante
um ano quase 500 pacientes cirúrgicos de quatro UTI. Na comparação entre
sobreviventes e não sobreviventes, os achados desse importante estudo revelaram que o
balanço hídrico é maior entre os que foram à óbito. Além disso, pacientes com balanço
hídrico no intraoperatório superior a 2.000mL permaneceram mais tempo na UTI e
apresentaram mais complicações pulmonares, cardiocirculatórias, neurológicas e
infecciosas. A análise multivariada desse estudo mostrou que o balanço hídrico foi
preditor independente de mortalidade.38
Critérios de inclusão:
inclusão: ingestão de corpo estranho (ex.:
moedas, pilhas, baterias, brinquedos, etc.
Considerar inclusão:
Sintomas sugestivos (vômitos, náuseas, engasgos,
sialorreia, recusa alimentar, dor abdominal, dor
retroesternal, odinofagia, etc.)
- Jejum oral;
- Monitorização
- Exame de laringoscopia;
- Realizar radiografia de cervical, tórax e abdome em AP e
perfil.
Corpo Estranho
Estranho visualizado
visualizado ao
Corpo estranho não visualizado ao RX
RX
Classificação de severidade
Tratamento individualizado
individualizado de acordo com o grau de severidade
Colecistectomia Colecistectomia
Colecistectomia Compensação
Compensação clínica +
precoce
precoce precoce
precoce drenagem
drenagem da vesícula
Exame clínico
Dor abdominal (em quadrante inferior esquerdo)
Jejum – Antibióticos
Antibióticos De
Amplo Expectro
Expectro De 07 A Paciente estável Peritonite Difusa Fecal
10 Dias – Dieta Rico Em Ou Purulenta
Fibras
Apendicite
Apendicite
Aguda
Migratory
Migratory pain in.......................................1
.......................................1 ponto
pain...................
……………………………………………..1
……………………………………………..1 ponto
Anorexia………………………
Anorexia
Náusea....................................................1
Náusea. 1 ponto
Tenderness
Tenderness (MCBurney
(MCBurney) ney)……………….……2 2 pontos
Rebound (Blumberg)…………………………...1 ponto
Rebound (Blumberg)…………………………...1
Elevation of temperatu
temperature
mperature………… re…………………….1
…………………….1 ponto
Leucocytosis
Leucocytosis……………………………………...2
osis 2 pontos
Shift the leftI
leftI…………………………………….1 1 ponto
Escore de
Alvarado 1,4,7
Probabilidade baixa1,3,4
(0-3 pontos) Probabilidade intermediária1,3,4 Probabilidade alta1,3,4
(4-8 pontos) (9-10 pontos)
Propedêutica clínica ou
internação hospitalar ou alta nografia4,7
Ultrassonograf
ltrassonografia
com orientações (tomografia em obesos)
Inconclusiva
Apendicite
Tomografia4,7
(ressonância em
grávidas e crianças
Apendicite
Inconclusiva
Observação clínica4
(sem analgesia, sem
antibioticoterapia, com
reavaliação)
Escore de
Alvarado1,4,7
Não -apendicite
Exames Rx ABD,
ABD, tórax,
tórax, hemograma, lactato
Redução manual
manual
com analgesia ou
bloqueio do nervo Sinais de obstrução
obstrução ou pneumoperitônio ou
ilio-
ilio-inguinal e ilio-
ilio- leucocitose ou lactato
lactato >2
hipogástrico ou
sedação leve
Não Redutível
Redutível
Sem alterações
Estabilização clínica
Alta e encaminhar
encaminhar para Procedimento
Procedimento cirúrgico Laparatomia
programação
programação cirúrgica de urgência Explorativa
Explorativa
REFERÊNCIAS
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Emergency Medicine, Elsevier, v. 15, n. 5, p. 557-64, 1986. Disponível em:
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emergency repair of complicated abdominal wall hernias J Emerg Surg. 2017
EBELL, M. H.; SHINHOLSER, J. What are the Most Clinically Useful Cutoffs for the
Alvarado and Pediatric Appendicitis Scores? A Systematic Review. Annals of Emergency
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