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TEORIA Falsa representação da realidade ou falso ou equivocado conhecimento do

LavyniaFerreira
DO ERRO objeto; o agente acredita estar agindo de uma forma, mas está agindo de outra.

ERRO ERRO ERRO DE TIPO ESSENCIAL

DE DE TIPO ERRO EVITÁVEL OU


Erro racai sobre os DADOS
PROIBIÇÃO ART. 20, caput, CP PRINCIPAIS do tipo penal; se
INEVITÁVEL?

Erro que recai avisado do erro o agente para de 1° CORRENTE: compara a


ART. 21 CP agir criminosamente.
sobre as diligência do agente
O agente percebe a
ELEMENTARES como o homem médio.
realidade, equivocando- a. INEVITÁVEL/ ESCUSÁVEL: não
CIRCUNSTÂNCIAS
se sobre REGRA DE pode ser superado pelo agente,
ou quaisquer 2° CORRENTE:
CONDUTA/ ILICITUDE, em apesar de ter empregado as
dados que se (ADOTADA) trabalha
outras palavras, o agente preucações regularmente exigidas.
agragam a com as circuntâncias do
sabe o que faz, mas HÁ EXCLUSÃO DO DOLO por não
determianda figura caso concreto, como a
ignora a proibição da haver cosciência e DA CULPA pela
típica. idade e o grau de
conduta. imprevisibilidade.

instrução do agente, o

Ex.: "a" pega bolsa local do crime, etc.


Ex.: ao achar uma careira b. EVITÁVEL/ INESCUSÁVEL: não
de "b" acreditando
na rua, o indivíduo podia ser evitado por mais
ser a sua, nesta o
acredita que não tem a diligência do autor.
erro recai sobre a
obrigação de devolver, PUNE-SE DA MODALIDADE
elemenar coisa
afinal "achado não é CULPOSA se previsto em lei, pois
alheia.
roubado". havia a possibilidade do agente
conhecer o perigo (exclui dolo).
TEORIA LavyniaFerreira
DO ERRO

ERRO DE TIPO
ERRO ACIDENTAL
DE TIPO Erro racai sobre os DADOS SECUNDÁRIOS do tipo penal, ou seja, não altera a existência
do delito; o agente, se avisado, corrige a conduta, mas continua agindo criminosamente.

ERRO SOBRE A ERRO NA EXECUÇÃO ESPÉCIES:


ERRO SOBRE O OBJETO
PESSOA ART. 73 CP
ART. 20, §3°, CP (ABERRATIO ICTUS)
O agente confunde o objeto
a. Por acidente: não há erro no
material (coisa) visada atingindo O agente por acidente ou erro
O agente representa golpe, mas sim desvio na
outro que não o desejado no uso dos meios de execução,
equivocadamente a execução, podendo a vítima
atinge pessoa diversa da
pessoa visada com a estar no local ou não.
RESPONSABILIDADE: pretendida, apesar de havê-la
ação criminosa.
entendimento doutrinário leva representado corretamente b. Por erro no uso dos meios de
em consideração o objeto (RELAÇÃO COISA-PESSOA). execução: existe erro no golpe,
RESPONSABILIDADE:
lesado, entretanto, de acordo RESPONSABILIDADE: considera desvio na execução por falta de
para a penalização
com o entendimento doutrinário as qualidade da vítima virtual; habilidade do agente, estando a
considera a vítima
moderno, o juiz, na dúvida, deve se ambas as vítimas são vítima no local.
virtual (pretendida).
considerar o objeto mais atingidas aplica-se a regra do
favorável ao agente. concurso formal (art. 76 CP).
TEORIA LavyniaFerreira
DO ERRO

ERRO DE TIPO
ERRO ACIDENTAL
DE TIPO Erro racai sobre os DADOS SECUNDÁRIOS do tipo penal, ou seja, não altera a existência
do delito; o agente, se avisado, corrige a conduta, mas continua agindo criminosamente.

ABERRATIO CRIMINIS RESPONSABILIDADE: Nesse caso há a exclusão do dolo,


ART. 74 CP assim o agente responde por culpa se o fato for previsto
(RESULTADO DIVERSO DO em lei como crime culposo (Ex.: quer atingir a janela, mas
PRETENDIDO) acerta a pessoa, responde por homicídio culposo).

ESPÉCIE DE ERRO NA OBS.: não se aplica se o resultado produzido é menos


EXECUÇÃO, no qual, por grave (bem jurídico menos valioso) do que o pretendido,
acidente ou erro na execução, o assim o agente responde pela tentativa do resultado
agente provoca lesão em bem pretendido (Ex.: quer atingir a pessoa, mas atinge só a
jurídico diverso do pretendido janela, responde por tentativa de homicídio).
(relação COISA-PESSOA)

OBS.: se atingir os dois bens jurídicos responde pelos


dois crimes em concurso formal de crimes.
TEORIA LavyniaFerreira
DO ERRO

ERRO ERRO DE TIPO


ACIDENTAL
DE TIPO
Erro racai sobre os DADOS SECUNDÁRIOS do tipo penal, ou seja, não altera a existência
do delito; o agente, se avisado, corrige a conduta, mas continua agindo criminosamente.

a. ERRO SOBRE O NEXO EM SENTIDO ESTRITO: RESPONSABILIDADE: a punição


o agente mediante UM SÓ ATO provoca o ocorre a título de dolo de
ABERRATIO CAUSAE resultado pretendido, mas com nexo diverso. acordo com o nexo pretendido.
(ERRO SOBRE O NEXO CAUSAL) Ex.: agente deseja matar o indivídio B afogado

empurrando-o do penhasco,mas na queda a OBS.: uma parte da doutrina


Criação doutrinária, caso em vítima bate a cabeça morrendo por entende que deve levar em
que o resultado desejado se traumatismo craniano. consideração o nexo real,
produz, mas com NEXO entretando para a doutrina
DIVERSO, ou seja, de maneira b. DOLO GERAL OU ABERRATIO CAUSAE: o morderna deve considerar o
diferente da planejada. agente mediante conduta desenvolvida em nexo mais favorável ao réu,
PLURALIDADE DE ATOS provoca o resultado analisando-se o caso concreto,
pretendido com nexo causal diverso. haja vista que o nexo pode
Ex.: agente desejando matar o indivídio B a gerar uma qualificadora.
facadas, desfere algusn golpes e, acreditando
ter alcançado o resultado, joga a vítima no mar,
a qual acaba morrendo afogada.
TEORIA LavyniaFerreira
DO ERRO

ART. 20, §2°,CP

ERRO DE ERRO PROVOCADO


SUBSUNÇÃO POR TERCEIRO
Criação doutrinária; o erro recai É o erro induzido por terceira Ex.: médico induz a enfermeira a ministrar
sobre valorações jurídicas. O pessoa, figurando dois o remédio de modo errado, causando a
agente interpreta personagens, o agente morte do paciente.
equivocadamente o sentido provocador do erro e o

jurídico de seu comportamento. agente provocado. RESPONSABILIDADE DO MÉDICO:


se age com dolo = homicídio doloso;
RESPONSABILIDADE: pela infração RESPONSABILIDADE: agente se age com culpa = homicídio culposo.
penal cometida, no entanto, provocador na condição de

dependendo da situação concreta autor mediato, ou seja, RESPONSABILIDADE ENFERMEIRA:


poderá incidir a atenuante genérica do responde a título de dolo ou se não havia previsão será insenta de
art. 66 CP. culpa; agente provocado pena;

(autor imediato) será isento se havia previsibilidade, mas não observou
Ex.: agente supõe que um cheque não é de pena, salvo se houver a responde culposamente.
docuemtno ou não é documento possibilidade de prever ou Obs.: se a enfermeira desejava o resultado
público e o falsifica, nesse caso, ele evitar o erro, nessa situação responde dolosamente;
acredita que sua conduta se enquadre será punido a título de culpa.
em estelionato e, por tanto, comete um
erro quanto a esse enquadramento.
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DO ERRO

DESCRIMINANTES
PUTATIVAS EFEITOS:

1. ERRO VERSA SOBRE OS PRESSUPOSTOS


Agente imagina, por erro, que sua
FÁTICOS (ERRO DE TIPO): falsa percepção da
conduta é lícita, supondo situação que,
realidade em relação à situação de fato que o
se existinte, torná-la-ia legítima, ou seja,
Ex.: "a" ameaçado de envolvia.
o agente atua supondo que encontrava-
morte por "b", se a. SE ESCUSÁVEL: isenta de pena.
se em uma das excludentes de ilicitude
encontram na b. SE INESCUSÁVEL: embora tenha atingido
(DESCRIMINANTES), quando na verdade
madrugada. "b" leva a com dolo, exclui o dolo, e responde por culpa.
isto só existia em sua mente
mão na cintura, e "a"
(PUTATIVAS). 2. ERRO VERSA SOBRE A EXISTÊNCIA OU OS
imaginando que seria
morto por uma revólver, LIMITES NORMATIVOS DE UAM CAUSA DE
OBS.: Causas legais que excluem a saca a sua arma e mata JUSTIFICAÇÃO (ERRO DE PROIBIÇÃO): o agente
ilicitude da conduta ART.23 CP: "b". Entretanto, na ignora a proibição da conduta equivocando-se
1. legítima defesa; verdade, "b" não estava sobre a ilicitude do fato.
2. estado de necessidade; armado, e somente iria a. SE ESCUSÁVEL: insenta de pena.
3. estrito cumprimento de dever legal; pegar um maço de b. SE INESCUSÁVEL: pena diminuida de um
4. exercicío regular de dereito. cigarro no bolso. sexto a um terço, conforme caput do art.21. CP.
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DO ERRO

DESCRIMINANTES
PUTATIVAS
DELITO PUTATIVO
POR ERRO DE TIPO DIFERENÇA ENTRE
DELITO PUTATIVO POR ERRO DE TIPO E ERRO DE TIPO
Ou erro de alucinação, ocorre
quando o agente supõe
praticar uma infração penal 1. ERRO DE TIPO: falsa percepção da realidade, o agente
que, na verdade, por ausência acreditar agir licitamente, ignorando a presença de
de um elemento constante do elementar pratica o fato típico sem querer.
tipo, é considerado como

indiferente penal. Ex.: caçador que ao tirar acaba atingindo uma pessoa.

Ex.: João compra um pacote 2. DELITO PUTATIVO POR ERRO DE TIPO: falsa percepção
contendo pó branco, com um da realidade, entretanto, nesta o agente acreditar agir
traficante, como se fosse ilicitamente, ignorando a ausência de elementar pratica o
cocaína, mas constata-se ser fato típico sem querer.
apenas talco, logo não há

crime. Ex.: uma mulher, acreditando estar grávida, toma pílulas


abortivas sem ter feto.

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