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Herdeiros legítimos são aqueles que não podem ser afastados da sucessão
pela mera vontade do autor da herança. São eles: descendentes, ascendentes,
cônjuge, companheiro (discutiu-se a inconstitucionalidade da sucessão do
companheiro no STF no inicio de 2017, em maio/2017 o STF declarou a
inconstitucionalidade do art. que distinguia a sucessão do companheiro e do
cônjuge e igualou essa condição, porem o STF não se pronunciou se o
herdeiro sobrevivo tem/tinha status agora de herdeiro necessário com o
cônjuge e isso ficou vacante).
Herdeiro universal: é aquele que herda todo o patrimônio. É aquele que herda
na universalidade patrimonial. (quando junta todos os bens e depois faz a
divisão entre os herdeiros).
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros
legítimos e testamentários.
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
CPC - Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para
o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última
vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em
que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei (sucessão legitima) ou por disposição de última
vontade (testamentária)
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da
abertura daquela.
A data da morte é a responsável por nos dizer qual é a lei sucessória vigente
para tratar aquela sucessão.
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros
legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no
testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado
nulo.
Para que se serve o testamento? Para organizar para quem vai cada valor da
herança, distribuir patrimônio de quem não é herdeiro.
O bem imóvel a ser divido não pode estar todo na testamentária, porque em
testamento só pode testar a totalidade do patrimônio se não tiver herdeiro
necessário. Havendo herdeiro necessário só pode testar metade do patrimônio
(art. 1.789).
A metade que não pode testar chama-se legitima e a outra metade que pode
testar chama-se disponível. Havendo herdeiros necessários eu só posso
testar até metade do patrimônio.
Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os
herdeiros.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança;
(divida não é herança, quem paga a divida é o próprio morto, paga também o
enterro. A divida que ultrapassar o valor da herança, o herdeiro não irá pagar [as
vezes o herdeiro terá que provar isso]. Caso a divida ultrapasse a herança, o
valor remanescente, fica sem pagamento) incumbe-lhe, porém, a prova do excesso,
salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-
herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública (chamada de cessão de
direitos hereditários).
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer
bem da herança considerado singularmente.
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa
estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
E a parte de oferecer a um estranho pelo mesmo valor que você oferecer aos
outros co-herdeiros.
Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá,
depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até
cento e oitenta dias após a transmissão. (prazo para impugnar)
III - ao testamenteiro;
Renuncia: é cercada de formalidades impostas pela lei, ela deve ser expressa,
constando de instrumento publico ou termo judicial. O herdeiro renunciante é
considerado como se nunca estivesse existido, assim atingindo o direito
de representação de outros herdeiros.
Se equipara a uma alienação.
Abdicativa: é quando o herdeiro diz simplesmente que não quer a herança,
assim havendo uma cessão simples a todos os co-herdeiros. Equivale a uma
renuncia pura.
Translativa: é quando o herdeiro cede seus direitos a favor de determinada
pessoa. “faz um ato de doação”. Deve ser claro pra quem deverá ser o
beneficiado. Se equipara a uma cessão de direitos hereditário.
Art. 1.810. Na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros
herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve-se aos da
subseqüente.
Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele
for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem
a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.
Toda renuncia e feita por escritura publica ou por termo acostado nos autos.
Indignidade x Renuncia
http://www.migalhas.com.br/Civilizalhas/94,MI163386,91041-
A+sucessao+por+representacao
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo
notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão
sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor
devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário,
serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua
primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação,
será a herança declarada vacante.
PETIÇÃO DE HERANÇA
É a petição que usa para discutir a sua condição de herdeiro legitimo que outra
pessoa sem essa condição, esta usando em seu lugar. Se presta pra quando o
inventario está terminado, é cobrar mesmo do outro que se colocou como
herdeiro sem ser, quase sempre de boa fé. Caso o inventario esteja aberto,
você pede a habilitação. (nesse caso se não for registrado como filho do
morto).
Art. 1.828. O herdeiro aparente, que de boa-fé houver pago um legado, não está
obrigado a prestar o equivalente ao verdadeiro sucessor, ressalvado a este o
direito de proceder contra quem o recebeu.
Para o cônjuge ser considerado concorrente aos descentes (herdar junto) tem
que estar casado no regime da comunhão parcial, separação voluntaria ou da
participação final dos aquestos.
O cônjuge herda aonde ele não meeia, no caso, nos bens particulares
(patrimônio antes do casamento). Bens comuns: meeia. Bens particulares:
herda.
VAI HERDAR ONDE NÃO MEEIAR (se não estaria dando um privilegio
sucessório maior do que os próprios descendentes).
IV - aos colaterais.
http://www.gontijo-familia.adv.br/regime-de-bens-e-divisao-da-heranca-duvidas-
juridicas-no-fim-do-casamento/
Comunhão:
- Universal:
- Parcial: a viúva meeia nos bens comuns e herda nos bens particulares.
Separação:
- Obrigatória: o cônjuge sobrevivo não é concorrente com os descentes. Não
tem direito a herança alguma, já que o regime não permite.
- Voluntaria ou volitiva: efetivamente tem o patrimônio apartado de seu cônjuge
em vida, mas na morte o cônjuge herda os bens. (o cônjuge concorre com os
descendentes do autor da herança)
Separação Final dos aquestos (são bens comuns): Não presta pra nada.