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UMA

RESPONSABILIDADE

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA

RESPONSABILIDADE SOCIAL E
COMPORTAMENTAL

PETROBRAS

SÃO CAETANO DO SUL

10 DE AGOSTO DE 2011

PALESTRANTE: PAULO PELI

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ADVOGADOS
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PAULO ROBERTO
PELI

Economista, formado pela PUC-


PUC-Campinas;
pós-graduado em Administraç
Administração Contá
Contábil e Financeira pela
Fundaç
Fundação Getú
Getúlio Vargas/SP;
advogado, formado pela UNIB/SP;
School-
especialização na Harvard Business School
cursos de especializaç -USA em
University-
Finanças Corporativas e na Northwestern University
Finanç -USA em
Planejamento Estraté
Estratégico.
Atuou como professor universitá
universitário e ministra treinamentos na
área corporativa.
Com mais de 40 anos de carreira profissional, trabalhou por
mais de duas dé décadas no mercado financeiro brasileiro, onde
ocupou cargos de alta direç
direção.
Especialista em avaliaç
avaliação de Fatores de Risco Empresarial.
Atualmente é Consultor Empresarial e só sócio-
cio-diretor do
escritó
escritório Paulo Peli Advogados Associados.
Autor, junto com Paulo Teixeira, do livro “Assé
Assédio Moral-
Moral- Uma
Responsabilidade Corporativa”
Corporativa”
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R E S P O N S A B I L I D A D E
C O M P O R T A M E N T A L

POR QUE ESSES FATOS


A C O N T E C E M . . . ? ?

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Índice da apresentação
 Ética - marco regulató
regulatório
 Preconceito
 Discriminaç
Discriminação
 Prevençção
Contexto e Importância de se fazer a Preven
 Riscos e Prejuí
Prejuízos
 Conceito : O que é Assé
Assédio Moral e Assé
Assédio Sexual
 Cená
Cenário,
rio, Atores e Perfis de Assediadores e de vítimas
 Caracterizaç
Caracterização : Como ocorre o Assé
Assédio Moral e Sexual
 Ordenamento Júridico Internacional e Nacional
 Aná
Análise de casos reais
 Exercí
Exercício do Poder Diretivo
 Ações das pessoas para evitar os problemas

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ÉTICA – MARCO REGULATÓRIO

Objeto da Ética - o objeto da ética é o


comportamento humano em cada sociedade e o estudo
desse comportamento.
comportamento.
Objetivo da Ética– é o estudo desse
comportamento,
comportamento, para estabelecer os níveis aceitá
aceitáveis
que garantam a convivência pací
pacífica dentro das
sociedades e entre elas .
A Ética por ser Normativa, norteia a moral e baseia-
baseia-se
em princí
princípios e regras fixas de boas condutas.

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ÉTICA – MARCO REGULATÓRIO

As pessoas devem entender que para atingir seus


propó
propósitos, não podem assumir regras pró próprias de
conduta, pois coloca em risco a Empresa.

É variá
variável entre as diversas sociedades e culturas

Ou seja,
seja, o homem usualmente se comporta como
resultado de seu convíconvívio social, pela heranç
herança dos
ancestrais e pela cultura em que nasceu e se criou.
criou.

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ÉTICA – MARCO REGULATÓRIO

Deste modo,
modo, ética e moral, dizem respeito a uma realidade
humana que é construí
construída histó
histórica e socialmente a partir
das relaç
relações coletivas dos seres humanos nas sociedades
onde nascem e vivem.
vivem.
Ser ético é comportar-
comportar-se em relacionamentos pessoais
e/ou profissionais de forma íntegra, transparente, mesmo
que isso signifique assumir algum prejuí
prejuízo.

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ÉTICA – MARCO REGULATÓRIO

Comportamento Ético na relaç


relação com clientes, com
fornecedores, com o meio ambiente, com os
concorrentes, órgãos governamentais, sindicatos e
empregados, entre outros.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

Ter responsabilidade social é:


Incorporar valores éticos ao processo de decisão e
nos negó
negócios;
cios;

Cumprir a legislaç
legislação;
ão;

Trabalhar por um mundo sustentá


sustentável,
vel, atuando de
forma intensa no desenvolvimento de programas de
inclusão,
inclusão, para reduzir a desigualdade.
desigualdade.

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ÉTICA – MARCO REGULATÓRIO

Questões éticas nas relaç


relações pessoais-
pessoais- alguns
exemplos:
Estaciona nas calç
calçadas,
adas, muitas vezes debaixo de
placas proibitivas.
proibitivas.
Suborna ou tenta subornar quando é pego
cometendo infraç
infração.
ão.
Trafega pela direita nos acostamentos num
congestionamento.
congestionamento.
Para em filas duplas,
duplas, triplas em frente às escolas.
escolas.
Viola a lei do silêncio.
Dirige após consumir bebida alcoólica.

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ÉTICA – MARCO REGULATÓRIO
Questões éticas nas relaç
relações pessoais-
pessoais- alguns
exemplos:
Pega atestados médicos sem estar doente,
doente, só para
faltar ao trabalho.
trabalho.
Compra recibo para abater na declaração do imposto de
renda para pagar menos impostos.
Quando viaja a serviço pela empresa, pede nota de valor
maior que o valor gasto.
Compra produtos pirata.
Leva das empresas onde trabalha,
trabalha, pequenos objetos
como clipes,
clipes, envelopes, canetas,
canetas, lápis....
pis.... como se isso
não fosse furto.
furto.

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ÉTICA – MARCO REGULATÓRIO

Questões éticas:
Por quê é importante a analogia entre esses
casos e o comportamento no dia-
dia-a-dia?
EXEMPLO:
EXEMPLO:

A VIDA PESSOAL X A VIDA PROFISSIONAL

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PRECONCEITO

Expressa um sentimento pejorativo a algué


alguém que lhe
é diferente, baseado em conceitos cultivados dentro
de uma realidade particular.
Preconceito Social – Grupo social dominante em
termos numé
numéricos ou econômicos. Diferenç
Diferenças de
classe social ou acesso à moradia, educaç
educação e
serviç
serviços, estado civil, etc;
etc;

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PRECONCEITO

Preconceito Racial – Se dá
dá pela convicç
convicção de alguns
indiví
indivíduos que caracterí
características fí
físicas, hereditá
hereditárias e
determinados traçtraços de carácaráter, inteligência e
culturais, os tornam superiores a outros.

Preconceito em relaç
relação à opç
opção sexual, religiosa,
polí
política, condiç
condição fí
física / saú
saúde, em razão da etnia
(origem), pessoa idosa, etc.

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PRECONCEITO

EQÜ
EQÜIDADE DE GÊNEROS

Estimular as prá
práticas de gestão que promovam a
igualdade de oportunidades entre homens e
mulheres dentro das empresas.

Eliminar todas as formas de discriminaç


discriminação no
acesso, remuneraç
remuneração, ascensão e permanência no
emprego.

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PRECONCEITO

Um estudo iné
inédito realizado em 501 escolas com 18.599
estudantes, pais e mães, professores e funcioná
funcionários da
rede pú
pública de todos os Estados do Paí País. A principal
conclusão foi de que 99,3% dos entrevistados têm algum
tipo de preconceito e que mais de 80% gostariam de
manter algum nínível de distanciamento social de portadores
de necessidades especiais, homossexuais, pobres e negros.

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PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO

Preconceito –
É o pensamento,
pensamento, em relaç
relação ao que lhe parece
diferente.
diferente.

Discriminaç
Discriminação –
É o pensamento colocado em ação.
ão.

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DISCRIMINAÇÃO

Qualquer distinç
distinção,
ão, exclusão ou restriç
restrição baseada em
raç
raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica
que tenha o propó propósito ou o efeito de anular ou
prejudicar o reconhecimento,
reconhecimento, gozo ou exercí
exercício em pé
de igualdade de Direitos Humanos e liberdades
fundamentais nos campos polí político,
tico, econômico,
econômico, social,
cultural ou em qualquer outro domí domínio da vida
pública.
blica. .

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DISCRIMINAÇÃO
CRIME DE RACISMO

Constituiç
Constituição Federal do Brasil – Art. 5º
5º., inciso XLII – A
prá
prática do racismo constitui crime inafianç
inafiançavel e
imprescrití
imprescritível sujeito à pena de reclusão, nos termos
da lei.

Lei 7716/1989 –Art. 1º


1º Serão punidos,
punidos, na forma desta
Lei, os crimes resultantes de discriminaç
discriminação ou
preconceito de raç
raça, cor,
cor, etnia,
etnia, religião ou procedência
nacional

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DISCRIMINAÇÃO
INJÚRIA RACIAL

Injú
Injúria - Art. 140. Injuriar algué
alguém, ofendendo-
ofendendo-lhe a
dignidade ou o decoro:
decoro:

§ 3o Se a injú
injúria consiste na utilizaç
utilização de elementos
referentes a raç
raça, cor,
cor, etnia,
etnia, religião,
religião, origem ou a
condiç
condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
deficiência.

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DIFERENÇA E DIVERSIDADE

DIFERENÇ
DIFERENÇAS
ÉTNICAS, DE ORIGEM, DE GÊNERO,
ETÁ
ETÁRIAS E FÍ
FÍSICAS

DIVERSIDADE
POLÍ
POLÍTICA, LINGÜÍ
LINGÜÍSTICA,
ÜÍSTICA, CULTURAL,
OPÇ
OPÇÃO SEXUAL E RELIGIOSA,

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A INTOLERÂNCIA COMO ESTOPIM
DA VIOLÊNCIA MORAL
A INTOLERÂNCIA COMO ESTOPIM
DA VIOLÊNCIA MORAL
ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
CONTEXTO NO QUAL SE SITUAM
ASSÉDIO MORAL E SEXUAL

SOCIAL

SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL COMPORTAMENTAL

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A IMPORTÂNCIA DE IDENTIFICAR E TRATAR
PREVENTIVAMENTE A QUESTÃO

Imagem:
Imagem:
Interna – Comprometimento - motivaç
motivação
Externa – Interesse por produtos e/ou serviç
serviços

Custos:
Custos:

Tangíveis - ações indenizat


Tangí indenizató rias,, produtividade,
órias produtividade,
ausências,
ausências, afastamento por doenç
doenças,as, etc.)

Intangí
Intangíveis - dedicaç
dedicação, criatividade, iniciativa,
absenteí
absenteísmo psicoló
psicológico, etc.

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A IMPORTÂNCIA DE IDENTIFICAR E TRATAR
PREVENTIVAMENTE A QUESTÃO

Importante conhecer a orientaç


orientação da Empresa sobre
como conduzir situaç
situações que envolvam a questão do
assé
assédio moral e sexual

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HISTÓRICO DO PROBLEMA

O fenômeno do Assédio Moral é tão antigo quanto a própria


existência da humanidade, mas a sua compreensão e repúdio,
por todo o mal que encerra em sua ocorrência, é recente.

De fato, os ambientes de trabalho não estão piores do que


eram, porém, questões que no passado não tinham respaldo
na lei, incluindo aqui as convenções e acordos coletivos de
trabalho, hoje (essas questões) são colocadas como
inadmissíveis, o que é bastante elogiável.

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CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO
Assim sendo, temos que Assédio Moral pode ser caracterizado como:
Conduta abusiva de forma repetida e sistematizada, por período
prolongado,
Atos de hostilidade, intimidação, menosprezo, sarcasmo, ironia, intriga e
imposição de culpa;
Levam a vítima a se sentir humilhada, ridicularizada, desestabilizada,
desqualificada, desmotivada, isolada, constrangida e torturada
emocionalmente, afetando sua dignidade pessoal e profissional;
tendo como objetivo, ou como conseqüência o prejuízo de seu
desempenho profissional, o afastamento das tarefas que realiza e/ou a
dificuldade da permanência no emprego.

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Conceito: O que é Assédio Moral

Mobbing – significa assediar,


assediar, cercar,
cercar, de forma a isolar
uma vítima.
tima.

Bullying - o termo caracteriza o mesmo tipo de


comportamento;
comportamento;

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Conceito: O que é Assédio Moral

Bullying – O embrião do Assé


Assédio

Se dá em funç
função do estereó
estereótipo (caracterí
características fisicas e
de personalidade.
personalidade.

“A pesquisa mostrou també


também que pelo menos 10%
dos alunos relataram ter conhecimento de situaç
situações
em que alunos, professores ou funcioná
funcionários foram
humilhados, agredidos ou acusados injustamente
apenas por fazer parte de algum grupo social
discriminado,
discriminado, aç
ações conhecidas como bullying.
bullying.

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Conceito: O que é Assédio Moral

Bullying – O embrião do Assé


Assédio (cont.)
A maior parte (19%) foi motivada pelo fato de o aluno ser
negro.
negro. Em segundo lugar (18,2%) aparecem os pobres e
depois a homossexualidade (17,4%).
(17,4%).
No caso dos professores, o bullying é mais associado ao
fato de ser idoso (8,9%).
(8,9%).
Entre funcioná
funcionários, o maior fator para ser ví vítima de
algum tipo de violência - verbal ou fí
física - é a pobreza
(7,9%)”
(7,9%)”.

CYBER BULLYING

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Caracterização: Como ocorre o Assédio Moral

São formas típicas do assé


assédio moral no ambiente de
trabalho:
trabalho:
assé
assédio moral descendente
descendente::
caracterizado pela ação de um superior
hierá
hierárquico sobre um subordinado;
subordinado;
assé
assédio moral horizontal
horizontal::
caracterizado pela ação entre pessoas do mesmo
nível hierá
hierárquico;
rquico; e
assé
assédio moral ascendente
ascendente::
caracterizado pela ação de baixo para cima,
cima, de
um subordinado em relaç
relação ao seu superior
hierá
hierárquico.
rquico.

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Cenário e Atores na ocorrência do problema

Empresa – Tem polí


política clara sobre o assunto?
assunto?
O ambiente físico é adequado?
adequado?

Gestor - Existe uma polí


política na empresa e foi
corretamente preparado para saber o que a
empresa espera?
espera?
Está
Está preparado para conviver e aceitar
denú
denúncias,
ncias, sem retaliaç
retaliação?
ão?
Vítima – Se denunciar dentro das regras,
regras, confia de que
não haverá
haverá retaliaç
retaliação?
ão?
É informada das penalidades para o caso de
denú
denúncias levianas?
levianas?

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Cenário e Atores na ocorrência do problema
Perfis de Assediadores e de Vítimas
Do Assediador (alguns exemplos):
exemplos):
 Manipulador : adquirir poder
 Utiliza a Imposiç
Imposição de culpa para derrubar a
confianç
confiança e a auto-
auto-estima
 Intimidador : colocaç
colocação de perspectivas sombrias
 Humilha:
Humilha: ataca a dignidade (ridiculariza,
ridiculariza, ironiza,
ironiza,
desqualifica,
desqualifica, desmoraliza,
desmoraliza, constrange)
constrange)
 Perverso (por natureza)
natureza)
 Inseguro:
Inseguro: que se torna agressivo como mecanismo
de defesa
 Aqueles para quem os fins justificam os meios

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Cenário e Atores na ocorrência do problema
Perfis de Assediadores e de Vítimas
De Vítimas
timas:: (alguns exemplos):
exemplos):
 Pessoas inseguras que estimulam a ação do agressor
 Nível de competência e desempenho diferenciado
 Não aderem incondicionalmente e são
questionadoras
 Possuem alguma caracterí
característica física ou forma de se
movimentar ou expressar que estimulem
comentá
comentários indesejados
 Representam minorias e o chefe tem comportamento
discriminató
discriminatório

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AGRESSÕES PSICOLÓGICAS
X
ASSÉDIO MORAL

REPETI ÇÃO
REPETIÇÃO
SISTEM ÁTICA
SISTEMÁTICA
AGRESSÕES
QUE VENHA PSICOL ÓGICAS
PSICOLÓGICAS
ABALAR
PSICOL ÓGICAMENTE
PSICOLÓGICAMENTE
(ATAQUE À AUTO -ESTIMA)
AUTO-ESTIMA)

ASSÉDIO MORAL
ASSÉDIO
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Diferença entre Dano Moral e Assédio
Moral/Sexual

Dano Moral é gênero:


gênero: Se caracteriza por agressões
pontuais;
pontuais;

Assédio Moral e Sexual – São espé


espécies do gênero Dano
Moral

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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Ordenamento Jurídico Internacional

 A Franç
França e a Bé
Bélgica já
já têm no seu ordenamento jurí
jurídico
a tipificaç
tipificação do Assé
Assédio Moral como crime

No Brasil, assim como, em muitos outros paí


No países existem
Projetos de Lei propondo que o Assé Assédio Moral seja
considerado crime

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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Ordenamento Jurídico Nacional

No ordenamento juríjurídico pápátrio, a competência da Justiç


Justiça
do Trabalho, para julgar aç ações de Dano Moral, decorrentes
da relaç
relação de trabalho, se dá dá a partir da Emenda
Constitucional nº
nº. 45, de 8 de dezembro de 2004,
2004, que em
seu art. 114, inc. VI, traz:
Art. 114 – “Compete à Justi Justiçça do Trabalho processar e
julgar:””
julgar:
Inc. VI – “as aaçções de indeniza
indenizaçção por dano moral ou
relaçção de trabalho;”
patrimonial, decorrentes, da rela

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HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA


A Constituição Federal do Brasil, de 1988, ao definir em seu Artigo 1º.
Inciso III, a defesa da dignidade da pessoa humana e no seu inc. IV,
“os valores sociais do trabalho”, colocou um grande marco
regulatório nas relações sociais, principalmente, as que envolvem as
relações trabalhistas. Trouxe, também, no Artigo 5º. inciso XLII, a
previsão do crime de racismo, que foi posteriormente regulado pela
LEI 7716/1989.

Essas Leis marcam o início de um importante processo de defesa da


dignidade da pessoa humana e da igualdade de direitos, pois o
preconceito e a discriminação estão presentes em grande parte dos
conflitos interpessoais, portanto, nas relações de trabalho.

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HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO E DISCUSSÃO DO TEMA


Várias disposições legais foram inseridas na legislação, no direito
público e no direito privado, com a finalidade de impulsionar nas
relações interpessoais a igualdade entre os indivíduos, a dignidade do
ser humano, o apreço pela consideração pessoal de cada um, mesmo
que a natureza destas relações traga algum tipo de desigualdade na
essência.

Assim temos as disposições constantes na CLT; Código de Defesa do


Consumidor; estatuto do idoso; estatuto da criança e do adolescente,
dentre outros, como forma de buscar um equilíbrio nas relações entre
partes que em princípio têm correlação de forças diferentes.

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ORDENAMENTO JURÍDICO
O que dizem os artigos da nossa Constituição, que podem ser
considerados na avaliação da questão do assédio:

CF em seu art. 1º, inc. III defende: “a dignidade da pessoa humana”, e


em seu inc. IV, “os valores sociais do trabalho.” O art. 5º, inc. III, reza
também, de forma inconteste que “ninguém será submetido a tortura
nem a tratamento desumano ou degradante”.

O Art. 5º. inciso XLII – diz que: “A prática do racismo constitui crime
inafiançável e imprescritível sujeito à pena de reclusão, nos termos da
lei”.
E a Lei 7716/1989 –Art. 1º. diz: “Serão punidos, na forma desta Lei, os
crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou procedência nacional”.
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Ordenamento Jurídico Nacional
Ainda o “Art. 5 5ºº. traz: Todos são iguais perante a lei,
distinçção de qualquer natureza, garantindo
sem distin garantindo--se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no papaíís a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à seguran
segurançça e à propriedade nos termos
seguintes:””
seguintes:

“Inciso V – é assegurado o direito de resposta,


alé
proporcional ao agravo, al ém da indeniza
indenizaçção por dano
material, moral ou à imagem;
imagem;””

“Inc. X – são inviol


inviolá
áveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à
indenizaçção pelo dano material ou moral decorrente
indeniza
violaçção;
de sua viola ão;””
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Ordenamento Jurídico Nacional

Não háhá uma legislaç


legislação especí
específica para o julgamento das
questões de assé
assédio moral no trabalho, assim sendo, os casos
são julgados por analogia com o ordenamento jurí
jurídico vigente,
conforme vimos nos artigos de Lei já
já mencionados.

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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Caracterização:Como Ocorre o Assédio Moral

Situaç
Situações alegadas como de ocorrência do Assé
Assédio
Moral:

 Ameaç
Ameaças de demissão ou transferência como forma de
pressão e intimidaç
intimidação;
ão;
 Afastar dos colegas passando trabalhos que isolem
fisicamente em relaç
relação a eles;
eles;

 Ficar sem nenhum trabalho para fazer,


fazer, nem por
iniciativa própria
pr pria;
pria; (INAÇÃO)
(INA ÃO)

 Como forma de puniç


punição,
ão, forç
forçam ao “pagamento de
prendas”
prendas”
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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Caracterização:Como Ocorre o Assédio Moral
Alguns exemplos da ocorrência do Assé
Assédio Moral:
 Lideranç
Lideranças autoritá
autoritárias : “eu mando e você faz...”
faz...”;
 Exposiç
Exposição pú
pública das “deficiências”
deficiências” no desempenho
das funç
funções; desqualificar; situaç
situações vexató
vexatórias;
 Trabalho incompatí
incompatível com as competências da ví
vítima;
tima;
 Falta de condiç
condições de natureza fí
física e/ou psicoló
psicológica
para realizaç
realização do trabalho;
 Ameaç
Ameaças e humilhaç
humilhações constantes, ignorar a ví
vítima e
dificultar a comunicaç
comunicação da mesma com o assediador e
com terceiros;
 “Brincadeiras”
Brincadeiras” – no iní
início são vistas como tal e depois
são objeto de denú
denúncia de assé
assédio, etc...

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Caracterização:Como Ocorre o Assédio Moral

Provocar, desafiando a autoridade das lideranças,


agindo com desídia, sarcasmo, ironia, sabendo usar
a impunidade decorrente de convenções e
regulamentos da categoria funcional
Humilhar com apelidos depreciativos”
depreciativos”;
Desvalorizar em público com xingamentos e piadinhas,
piadinhas,
perante colegas e perante terceiros;
terceiros;

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
AÇÃO E PERCEPÇÃO

Em muitos casos é tênue a linha divisória entre o que é de fato


Assédio e o que é uma percepção mais sensível de quem se
considera insultado, lembrando, conforme veremos mais adiante, que
muitas vezes a despeito de todo o esforço da empresa, esses fatos
acabam ocorrendo.

Esta questão de como alguns atos são percebidos são muito


importantes, pois muitas vezes uma pessoa considera que cobrando
resultados e desempenho, está estimulando o crescimento
profissional do outro, enquanto aquele que recebe a cobrança pode
não ver sob esse prisma e considerar a cobrança uma agressão.

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Diferença entre Assédio Moral e Assédio Sexual
O Diferentemente do assé
assédio moral, o assé
assédio sexual já
conta com a proteç
proteção jurí
jurídica,
dica, conforme segue:
Assé
Assédio Sexual: Art. 216-
216-A do Código Penal Brasileiro
algué
– Constranger algu ém com o intuito de obter vantagem
ou favorecimento sexual, prevalecendo
prevalecendo--se o agente de
condiçção de superior hier
sua condi hierá
árquico ou ascendência
inerentes ao exerc
exercíício do emprego cargo ou funç
função.
ão.
Favores sexuais:
sexuais: Avanç
Avanços sexuais indesejados

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Caracterização:Como Ocorre o Assédio Sexual

Há outros comportamentos que mesmo não tipificados


como crime, são ética e moralmente condená
condenáveis e
passí
passíveis,
veis, por analogia,
analogia, de se configurarem como
Assé
Assédio:
dio:

Assé
Assédio Verbal - Físico - Visual.

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
RISCOS TRABALHISTAS E O PAPEL DO GESTOR

Terceiros :

A Empresa deve estender para Terceirizados,


Terceirizados,
Franquiados,
Franquiados, Concessioná
Concessionários,
rios, permission
permissionáários,
rios, etc,
seu regramento Institucional e os cuidados quanto à
ocorrência do assé
assédio moral.

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Caracterização: Como Ocorre o Assédio Moral

PRECONCEITO
DISCRIMINAÇ
DISCRIMINAÇÃO
HUMILHAÇ
HUMILHAÇÃO
PRESSÃO EXAGERADA
INTIMIDAÇ
INTIMIDAÇÃO
MENOSPREZO

Vamos ver exemplos de como isso ocorre ?

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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Caracterização: Como Ocorre o Assédio Moral

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
CASOS DE ASSÉDIO MORAL

 Justiç
Justiça condena banco por discriminaç
discriminação
 Fofoca pode custar R$ 30 mil em dano moral
 Cresce número de ações contra racismo no paípaís
 Controle de idas do empregado ao banheiro resulta
em danos morais
 Terceirizada chamada de burra será
será indenizada
 Humilhar publicamente forç
forçando o pagamento de
prendas é situaç
situação que caracteriza o assé
assédio moral

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
CASOS DE ASSÉDIO MORAL
A pretensão da inicial está
está fundamentada na conduta
arbitrá
arbitrária dos prepostos da recorrente.
recorrente. Segundo
narrado na inicial, os gerentes regionais da empresa
implantaram um “castigo”
castigo” para o vendedor que
realizasse no dia as menores vendas (...) Narra que
havia reuniões das quais era obrigado a participar em
que um dos palestrantes - que falava sobre a venda de
consó
consórcios - “(...) ofendia moralmente a todos os
vendedores chamando-
chamando-os de burros, incompetentes,
fracassados (...)”
(...)”, isso pelo não-
não-atingimento das metas
fixadas.
Relatora a Exma.
Exma. Juí Juíza Maria Helena Mallmann.
Mallmann. 1ª

Turma. Processo nº nº 00432-
00432-2005-
2005-015-
015-04-
04-00-
00-0 RO.
Publicaç
Publicação em 18.04.2006.
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CASOS DE ASSÉDIO MORAL
27/08/2007 -
TRT de SP condena loja a indenizar ex ex--funcion
funcionáária obesa
O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT (TRT--SP)
condenou a empresa (...) por dano moral a uma ex ex-
-
funcioná
funcion ária. Ela recorreu à Justi
Justiçça do Trabalho alegando
ter sido ofendida reiteradas vezes pelo gerente de vendas
da empresa que, de diversas formas, zombava da
obesidade da trabalhadora, inclusive com apelidos
maldosos.
Para o juiz S Sé
érgio Pinto Martins, do TRT, a indeniza
indenizaçção
por dano moral tem objetivos pedag pedagó ógicos e serve para
evitar, entre outras coisas, que o rré éu repita o ato, al
aléém de
situaçções semelhantes.
desestimular ou inibir situa

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
CASOS DE ASSÉDIO MORAL
1ª Turma.
Turma. Relator o Exmo.
Exmo. Juiz Valdir José
José Silva de
Carvalho.
Carvalho. Processo nº 00198-
00198-2004-
2004-003-
003-06-
06-00-
00-0 RO.
Publicaç
Publicação em 05.03.2005 – DOE.
Não cabe perquirir a conotaç
conotação utilizada,
utilizada, tampouco a
intenç
intenção do emissor da palavra,
palavra, mas sim a efetiva lesão
à integridade da pessoa humana,
humana, em sua intimidade,
intimidade,
em sua imagem.
imagem. Não pode o superior hierá hierárquico,
rquico, a
pretexto de brincadeira,
brincadeira, expor o empregado a situaç
situação
vexató
vexatória,
ria, indigna e atentató
atentatória à moral. A violaç
violação a
direitos personalí
personalíssimos tutelados pela ordem jurí jurídica
deve ser objeto de reparaç
reparação (artigo 5º, V e X da
Constituiç
Constituição Federal).
Federal

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ASSÉDIO MORAL
UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
UM AMBIENTE DE TRABALHO CIVILIZADO NÃO
ADMITE ADEREÇOS COMO ESTES
Ser obrigado a usar um chapé
chapéu de
burro, trabalhar nas festas de fim de
semana como garçgarçom,
om, danç
dançar na
boquinha da garrafa e ganhar
rabinho de burro.
burro. Assim um
empregado terceirizado era tratado
no Banco XXXX S.A. quando não
atingia as metas de vendas dos
produtos da empresa.
empresa. Para a Justiç
Justiça,
esses foram motivos suficientes para
condenar o banco a indenizar o
empregado por dano moral, por ter
sofrido humilhaç
humilhações e
constrangimentos no ambiente de
trabalho.
trabalho.

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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
CASOS DE ASSÉDIO MORAL
"ASSÉDIO MORAL - DESRESPEITO AOS VALORES DA EMINENTE
DIGNIDADE HUMANA- A trabalhadora que era secretária da fabricante de
...(...). Alegou que foi ofendida pelo chefe e as agressões verbais só pararam
quando ela começou a chorar. Testemunhas afirmaram que viram a
trabalhadora ser chamada de burra, idiota e incompetente. A indenização foi
fixada em R$ 42.000,00. (...) “não se discute que o empregado ao ser
submetido ao poder diretivo do empregador, sofre algumas limitações em
seu direito à intimidade. O que é inadmissível, contudo, é que a ação do
empregador se amplie de maneira a ferir a dignidade da pessoa humana”.
(...) “A recorrente passou a submeter a empregada a situações de
constrangimento e evidente discriminação, praticando ilícitos que atingem
sua dignidade”...
(TRT - 2ª Região – RO – Proc. N. 01 163.2004.015.02.00-0 - Rel. Juíz Valdir
Florindo - 04/04/2006, na Revista Consultor JurídicoLTr 66-10/1237).

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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
CASOS DE ASSÉDIO SEXUAL

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UMA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
CASOS DE ASSÉDIO SEXUAL
PROC. Nº
Nº TST-
TST-AIRR-
AIRR-1.485/2006-
1.485/2006-015-015-08-
08-40.2
(…) quando o Sr. JoséJosé de tal,
tal, de supetão passou a mão na
reclamante,
reclamante, que não sabe se outras pessoas presenciaram esse
fato,
fato, que a reclamante tentou se esquivar do Sr. José José e saiu
chorando,
chorando, que a depoente foi até até o banheiro e encontrou a
reclamante chorando-
chorando- (fls.
fls. 253-
253-254) (…
(…).
Alé
Além disso, registrou que na audiência de instruç
instrução foram exibidas
imagens colhidas pelo circuito interno de seguranç
segurança da Reclamada,
Reclamada,
as quais mostram o Sr. José
José de tal, refeitório -passando a mão
tal, no refeitó
costas,, no pesco
nas costas pescoçço, no colo nas coxas e no bra
braçço de uma
empregada da reclamada e minutos depois beijando sua cabe
cabeçça-
(fl. 255), logo apó
após, aparece outra cena em que ele está
está beijando a
cabeç
cabeça de outra empregada,
empregada, sendo que ambas tentaram se
esquivar das carí
carícias.
cias
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Exercício do Poder Diretivo
 Art. 2º
2º: Considera-
Considera-se empregador a empresa,
empresa, individual
ou coletiva,
coletiva, que,
que, assumindo os riscos da atividade
econômica,
econômica, admite,
admite, assalaria e dirige a prestaç
prestação pessoal
de serviç
serviços.
os. ( CLT)
 O empregador possui o poder de organizar,
organizar, fiscalizar e
controlar todas as atividades e serviç
serviços existentes em sua
empresa.
empresa. Este poder pode ser caracterizado de três
formas; sejam, o poder disciplinar,
formas; quais sejam, disciplinar, poder
organizador e poder controlador.
controlador.
 A todo aquele empregado indisciplinado,
indisciplinado, pode o
empregador,
empregador, no uso de seu poder,
poder, atribuir as seguintes
penalidades:
penalidades: a advertência,
advertência, seja ela escrita ou verbal; a
suspensão,
suspensão, até
até o máximo de 30 dias (art. 474 - CLT) e
por fim,
fim, aos casos mais graves, a demissão por justa
causa.
causa.
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Exercício do Poder Diretivo

 Este poder diretivo,


diretivo, por estar previsto legalmente,
legalmente, não pode ser
exercido de forma aleató
aleatória,
ria, pois não é ilimitado,
ilimitado, este não pode
contrariar normas legais,
legais, que são protecionistas e visam evitar
abuso do direito

 Deste modo,
modo, como no ordenamento juríjurídico pátrio é vedada toda
e qualquer forma de penalidade que prejudique a dignidade da
pessoa humana,
humana, não é aceito qualquer forma de puniç
punição que não
esteja prevista em lei, como a advertência,
advertência, suspensão e demissão
por justa causa,
causa, como já demonstrado.
demonstrado.

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Exercício do Poder Diretivo

 Exercí
Exercício da Autoridade (direito de se fazer obedecer)
obedecer) – Poder ou
lideranç
liderança

 Poder - é o braç
braço que exerce a autoridade;
autoridade; é uma faculdade pela
qual se pode exigir que algu
algué
ém faç
faça a sua vontade,
vontade, nem que seja
contrá
contrária à dele.

É abusivo (humilha e persegue)


persegue)
É egocêntrico (acha que tudo que é seu é mais importante)
importante)
É inconseqü
inconseqüente (despreza as leis)

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Exercício do Poder Diretivo

 Exercí
Exercício da Autoridade (direito de se fazer obedecer)
obedecer) – Poder ou
lideranç
liderança (cont…
(cont…)

Lideranç
Liderança - é uma habilidade pela qual se motiva as pessoas a
fazerem o que é necessá
necessário,
rio, de boa vontade,
vontade, por inspiraç
inspiração e
conhecimento de sua verdadeira finalidade.
finalidade. O resultado,
resultado, dessa
forma, torna-
torna-se muito melhor.
melhor.

Inspirador (estimula a criatividade e a ação)


ão)
Transparente (joga aberto e age com ética)
tica)
Seguro (aceita a crí
crítica e controla impulsos inadequados)
inadequados)

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Alguns procedimentos que podem ajudar a
evitar o problemas

 Importância da Forma de agir – Com ênfase nos aspectos


positivos

 Conhecer, entender e respeitar as regras da Empresa


 Respeito às diferenç
diferenças e diversidade
 Humildade para auto avaliar seu comportamento
 Entender que só
só deve fazer aos outros aquilo que aceitaria
que fizessem com você, portanto, refletir sempre, se gostaria
de ser tratado da forma como trata as outras pessoas

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