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Metabolismo de lípides
Introdução (grande densidade), IDL (densidade intermediária),
VLDL (densidade grande) e LDL(alta concentração
Nossas células precisam de gordura e elas são adqui- de colesterol), que são partículas menores que tem
ridas pelo TGI, indo para a circulação sanguínea e ser densidades diferentes.
armazenada na forma de ácidos graxos.
No fígado os remanescentes de quilomícron são arma-
Quilomicrons é composto por: zenados, o HDL é responsável por retirar a gordura
• Triglicerídeos dos tecidos e levar ao fígado, mas quando alto não
• Fosfolipídeos: 9% previne eventos cardiovasculares.
• Colesterol: 3%
• Apoproteína B: 1%
As apolipoproteinas(existe a A e a B) são responsá-
veis por formar as partículas chamadas de LDL, HDL
e VRDL.
Isso é um quilo-
mícron, uma par-
tícula menor que
vai ser degradada
em partículas
menores.
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Evolução da placa de ateroma Causas de aterosclerose
Ela não progride linearmente, sua evolução é em picos Elevação de colesterol plasmático sob forma de LDL
de progressão, quando paciente mais estressado, com Hipercolesterolemia familiar
pior alimentação e atividade física, há maior formação
de placa, em momentos de vida mais adequada a placa • Dificuldade genética para produção de receptores
estabiliza. de LDL: esse receptor é responsável por colocar
LDL dentro da célula, então o LDL não tem onde
ligar e fica no vaso
• Retroalimentação perdida: Fígado aumenta a pro-
dução de colesterol
O mecanismo de tratamento:
As estatinas vão atuar diminuindo a síntese de LDL,
vão inibir a proteína que faz a síntese do colesterol
O crescimento começa a partir da infância, não tem
idade específica. Há casos de hipercolesterolemia ge- A ezetimiba: usada como coadjuvante da estatina, vai
nética/familiar, alguns indícios disso são pacientes inibir o receptor, o ldl não vai ser armazenado e vai
com xantomas, xantelasma, arco corneano. ficar mais disponível pro corpo consumir com os gas-
tos energéticos esse ldl.
Angiogênese na placa aterosclerótica
Causas modificáveis
A placa aterosclerótica estimula o processo de angio-
gênese, quanto mais estenótica a placa for, quanto Inatividade física
mais isquemiado o vaso estiver, mais formação de Obesidade
artérias colaterais o paciente vai ter. Diabetes Mellito
Por isso que casos de infarto em idosos tem melhor Hipertensão arterial: a agressão da pressão no endoté-
prognóstico que em jovens, porque a placa do jovem é lio vascular predispõe a uma maior absorção de LDL
mais recente, menor e mais instável e não há formação pelo vaso.
de colaterais, já no idoso ela é mais estável e há maior
Tabagismo: um dos principais
formação de artérias colaterais que “salvam” o idoso.
É possível ter obstrução total de uma coronária, porém Análise dos tipos de colesterol
não ter complicações disso porque tem colaterais sufi- ❖ Colesterol total:
cientes para suprir o tecido. Tentar solucionar esses ❖ Não HDL-c: os VLDLs e os IDLs
casos pode causar dissecção de aorta. ❖ HDL-c
Complicações da aterosclerose o não HDL-c = CT- HDL-c
❖ LDL-c: não é medido, é calculado: esse calculo é
• Redução do lumem vascular dificultado quando a taxa de triglicerídeos é mai-
• Formação do trombo or que 400
o Friedewald, LDL-c = CT – HDL-c –TG/5
o Martin, LDL-c = CT – HDL-c – TG/x, onde x
varia de 3,1 a 11,9 conforme TGLs e não HDL-c
Não precisa estar em jejum para fazer o lipidograma,
o TG varia o LDL não varia no jejum.
Valores referenciais
Lipídes c/ jejum s/jejum
Colesterol T <190 <190 Desejável
HDL-c >40 >40 Desejável
Triglicérides <150 <175 Desejável
Categoria de risco
A: placa com luz obstruída e formação do trombo em <130 <130 Baixo
vermelho, esse tipo de obstrução sem supra ST no LDL-c <100 <100 Intermediário
eletro, porque não é total. Quando há obstrução total <70 <70 Alto
há a formação da supra ST, que é uma alteração no <50 <50 Muito alto
eletro, é tratada com cateterismo e fibrinolítico. <160 <160 Baixo
Trombo branco não há formação de coagulo, trombo Não HDL-c <130 <130 Intermediário
vermelho há formação de coagulo. <100 <100 Alto
<80 <80 Muito alto
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O tto para os triglicerídeos são os fibratos, as estatinas
também baixam, mas é pouco.
Metas terapêuticas
Risco Sem estati- Com estatinas
nas
Redução(%) Meta LDL Meta ñ-HDL
(mg/dL) (mg/dL)
Muito alto >50 <50 <80
Alto >50 <70 <100
Intermediário 30-50 <100 <130
Baixo >30 <130 <160
Dependendo do risco do paciente a meta terapêutica é
diferente.
Se for um paciente de baixo risco nem sempre precisa
tratar com medicação, já os de alto risco precisa tratar.
A reavaliação de alto e muito alto risco é em 30 dias.
Não tem problema reduzir em excesso o LDL