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DOS FATOS
1. O exequente é jogador de futebol nos fins de semana no time do município
de colinas do Tocantins.
2. Ocorre que, durante uma partida de futebol entre times distintos o executado
agrediu verbalmente com palavras de baixo calão e fisicamente o exequente,
que no momento das agressões teve ferimentos especificamente em sua face.
3. Não bastando tais agressões, o executado ao sair do campo de futebol,
dirigiu-se até o estacionamento e quebrou peças do carro do exequente,
causando prejuízos materiais e morais ao mesmo.
4. Assim, não restou uma alternativa ao exequente, senão vir a este juízo para
então deferimento por tais danos causados pelo executado.
DO DIREITO
É consabido que a Constituição Federal prevê a inviolabilidade da intimidade,
da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, assegurando o direito à
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Assim, é cabível a utilização do presente instrumento jurídico, a fim de compelir
o executado o reparo pelos danos causados.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Ofensas diretas e pessoais. Dano
moral caracterizado. Conforme demonstrado pelos fatos narrados, o dano
moral fica perfeitamente caracterizado pelo dano sofrido pelo autor, expondo o
autor a um constrangimento ilegítimo, gerando o dever de indenizar, conforme
preconiza o código civil em seu Art.186.
b) INDENIZAÇÃO DOS DANOS MATERIAIS.
Art. 186, do código civil – “Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Seguimos o mesmo entendimento, o Art. 927, do código civil, que determina:
“Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado
a repará-lo.
18/04/2022
Micaevily dos santos Pereira
OAB