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CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES Prevenção

ANIMAIS II – Equinos (Paulo) - Doenças infectocontagiosas


(imuniprofilaxia)
TRATO RESPIRATÓRIO - Manejo dos animais (cocheira, pista,
Exame clínico redondel, feno, concentrado)
- Queixa principal: baseia o exame - Ambiente (umidade, temperatura,
clínico fatores alérgicos)
- Etapas do exame
- Definir sequência e abordagem Diagnóstico
- Repouso e movimento - Anamnese minuciosa
- Exame complementar - Exame físico geral e específico
- Proposta terapêutica - Exame complementar

Secreções Principais infectocontagiosas


- Purulenta: indica uma infecção que - Adente equina (garrotilho)
não é tão recente - Influenza equina
- Sanguinolenta: infecção mais tardia - Herpesvirus equino (rinopneumonite)
- Rodococose
Secreções podem ser bilaterais ou
unilaterais Principais adquiridas
- Unilateral: sinusite, traumas - Hemiplegia laringeana (cavalo
roncador)
Infecções a longo prazo, expõe o - Deslocamento dorsal do palato mole
paciente a uma infecção secundária, (DDPM)
pela descamação e não reposição do - Obstrução recorrente das vias aéreas
epitélio ciliar do trato respiratório. (orva). Doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC)
AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS - Doença inflamatória das vias aéreas
- Agente infeccioso: vírus, bactérias, (diva)
fungos, protozoários, vermes. - Hemorragia pulmonar (HPIE)
- Segunda causa de queda de
desempenho (1 musculoesquelética) Avaliação clínica do paciente
- Responsável por grandes despesas - Avaliar estado de alerta: neurológico x
financeiras ansiedade
 Tratamento - Postura ortopneica
 Interrupção de programa de - Presença: dispnéia, narinas dilatadas,
treinamento = perde ritmo de secreção
treinamento e condicionamento
físico
 Causas = FÁBIO 23.08
multifatoriais/prognóstico MASTITE
A detecção precoce dos sinais clínicos - Processo inflamatório do parênquima
indica um tratamento assertivo e mais da glândula mamaria independente da
rápido causa, caracterizando-se por uma série
de alterações físicas e químicas do leite,
bem como modificações patológicas do
tecido glandular.
- As perdas funcionais podem significar sem tantos prejuízos econômicos para
a retirada dessa fêmea da produção de a propriedade.
leite, pelas modificações do tecido
glandular. MASTITE CLÍNICA
- Saber as possíveis bactérias que - Apresentação de sinais clínicos
causam a mastite com mais frequência evidentes: grumos, coágulos, alterações
ajudam na escolha mais rápida de um de coloração e consistência do leite.
antibiótico. Sem precisar esperar por Por isso, o diagnóstico de mastite é
uma coleta + antibiograma. realizado na propriedade todos os dias,
- Vaca retirada da produção pelo já que, a ordenha é realizada
período de tratamento + descarte do diariamente e o leite é sempre
medicamento observado. A presença de qualquer
alteração física no leite, representa
Predisposição pra mastite mastite. Teste da caneca de fundo
- Genética escuro, desprezado os primeiros jatos.
- Formato de tetos - Edema e alterações de consistência de
- Adaptação ao local (estresse diminui a glândula mamária
imunidade) - Alterações sistêmicas
- Idade (+ velhas +susceptíveis)
- Pós-parto CLASSIFICAÇÃO DE MASTITE CLÍNICA
Escore
Diagnóstico de mastite 1. LEVE: somente alterações no
- É realizado todos os dias nas leite – teste da caneca
propriedades leiteiras brasileiras 2. MODERADA: alterações no leite
+ alterações na glândula
CLASSIFICAÇÃO DE MASTITE mamária (dor, rubor, calor,
1. Quanto a manifestação tumor). Pode ser apenas em um
 Clínica quarto, podem existir quartos
 Subclínica sadios enquanto um está
2. Quanto ao agente etiológico contaminado, apenas um vai ser
 Contagiosa tratado.
 Ambiental No dia do diagnóstico, os
3. Quanto ao tempo de quartos sadios podem ser
manifestação clínica ordenhados, após o início do
 Super aguda tratamento, esse leite deve ser
 Aguda descartado (incineração,
 Sub aguda pasteurização etc.)
 Crônica 3. ACENTUADA: Alterações de 1 e
4. Quanto a forma de 2 + manifestações sistêmicas:
manifestação clínica febre, desidratação, anorexia
 Catarral (maior parte)
 Apostematosa MASTITE SUBCLÍNICA
 Gangrenal - Alterações com resposta inflamatória
As classificações 1 e 2 são pré-clínicas, sem alterações visuais
o problema ainda não apareceu, por - Diagnóstico: contagem de células
isso, são as classificações mais focadas. inflamatórias no leite.
Com elas, podemos tratar o problema
- Alterações imperceptíveis: queda de - Endurecimento do parênquima
produção e alteração na composição do (nódulos)
leite - Substituição do tecido glandular para
- Necessidade de testes auxiliares para tecido fibroso cicatricial: perda
diagnóstico funcional, aquela vaca não volta pra
 CMT: Avaliação de viscosidade: produção de leite
qualitativa - Alteração do leite: presença de
 CCS: > 200 mil células por ml: grumos
quantitativa
6.9 MASTITE APOSTEMATOSA
- Agente piogenicos: Arcanobacterium
III) Quanto ao tempo de manifestação pyogenes)
clínica Sintomas
A) Super aguda: inicio em 2-3 dias - Processo inflamatório profundo da
- Inflamação grave, dor, glândula mamária
secreção anormal da glândula - Formação de abscessos
- Possível reação sistêmica, até - Sintomas locais: deformação da
mesmo fatal glândula (abscessos), aparecimento de
B) Aguda – Glandula dolorida, supurações, endurecimento da
endurecida glândula e fibrosamento.
- Sinais sistêmicos: febre, anorexia Exame leite: purulento
Duração de até 3 semanas
MASTITE FLEGMONOSA
c) Subaguda - presença de inflamação - Processo inflamatório grave e difuso:
moderada distúrbios circulatórios
 E. coli – toxina
IV) Quanto a forma de manifestação  Clostridium, staphylococcus
clínica: Sintomas
a) Catarral - Processo inflamatório intenso:
b) Apostematosa sensibilidade exacerbada
c) Flegmatosa - Evolução para cianose e esfriamento
da glândula: gangrena
MASTITE CATARRAL AGUDA (MCA) - Grande diminuição da produção: leite
- Agentes: Streptococcus e com aspecto de soro ou com sangue
Staphylococcus - Comprometimento sistêmico grave:
- Sinais glândulas mamarias: tumor, toxemia
rubor, dor e calor; aumento de volume Teto azulado/roxo
da GM; consistência pastosa (godet +) - Associado a problemas de bem estar
- Presença de grumos no leite animal, higiene e sanidade do local em
- Diminuição na produção de leite que o animal está.
- Adoção de posição antiálgica
- Possibilidade de alterações sistêmicas Exame do leite
(apatia, febre, congestão de mucosas) - Teste do fundo escuro: coloração,
presença de grumos, pus e sangue
MASTITE CATARRAL CRONICA - Exame físico-químico: pH,
Regressão dos sintomas da MCA eletrocondutividade aumentada,
cloretos aumentados, lactose baixa –  Microrganismos estreptocócicos
geralmente feitos em laticínios (isolado bacteriano)
- CMT: Avaliação de viscosidade:  Primaria X secundária
qualitativa, as vacas com CMT positivo, (problemas odontológicos)
vão para o CCS. O CMT é um exame  Secreção
para a mastite subclínica. mucosa/mucopurulenta
- CCS: > 200 mil células por ml: (unilateral)
quantitativa de células somáticas.  Raio x/endoscopia
- Exame bacteriológico

Paulo 26.8 Febão 13.09

Exame laboratorial Tratamento mastite


Colheita de material e - ATB: amplo espectro, por 3 a 5 dias
encaminhamento - Cultura e atbiograma: pouco utilizado
- Secreção por causa da demora.
- Lavado broncoalveolar - Antiinflamatório: depende do grau de
- Lavado traqueal acometimento, apenas se tiver
50 – 100ml de solução fisiológica – comprometimento de glândula
Tubo com EDTA - Ordenhas frequentes: mesma
quantidade de antes, porém o leite é
Auscultação pulmonar descartado
- Diagnosticar enfermidades - Tratamento suporte
pulmonares
- Auscultação Quando se tem ideia se a mastite é
ordenada/simétrica/comparativa clinica ou subclínica e contagiosa ou
- Ambiente silencioso não contagiosa, o tratamento já tem
TÉCNICA PARA FAVORECER O EXAME: um direcionamento sem cultura e
- Respiração forçada (apneia ATBiograma.
transitória)
- Estimular exercício (trote e ou galope) ATB INTRAMAMÁRIO
CARACTERISTICA - Esgotar o quarto antes de aplicar o
- Ventilação pulmonar normal X ATB (10 a 20 UI de ocitocina, se
alteração necessário)
- Presença de ruídos X silencio - Lavar com solução desinfetante, secar
com papel toalha, passar algodão com
Exames complementares: pulmão álcool-iodado, manejo com luvas
- Raio x: potros - O tratamento é realizado
- Ultrassom: introduzindo-se 2 a 3mm de cânula
abcesso/pleuropneumonia/hemotórax estéril no teto e depois, massageando-
- Toraconcentese se a glândula
- A aplicação deve acontecer na ultima
SINUSITE ordenha do dia, pelo teto estar mais
- Processo inflamatório camada vazio e maior tempo de medicamento
submucosa no local.
- Acumulo de exsudato (bacterina x *o ATB só é sistêmico se tiver
viral) comprometimento de teto
MASTIT FLEGMONOSA  Protocolo pra vaca seca

PROGNÓSTICO - Inibição da secreção de prolactina


- Catarral: quanto a vida, bom. Quanto  Receptores das células
a função e valor econômico = reservado lactotróficas
 Redução da produção de leite
- Apostematosa: vida, bom. Função e  Diminuição de dor em vacas de
valor econômico, reservado a ruim. alta produção

TERAPIA DA VACA SECA


PREVENÇÃO - Utilização de Antibioticoterapia
- Diagnóstico intramamária durante o período seco –
- Higiene após secagem – 1 bisnaga em cada
- Etapas de ordenha quarto + selante + vacinas
- Função: curar infecções subclínicas
 Teste da caneca de fundo adquiridas durante a lactação – taxa de
escuro: todo dia, antes de toda cura de até 90%
a ordenha - Evitar novas infecções: 2 semanas pós
 Limpeza dos tetos pré-ordenha: secagem
pré-dipping
 Secar os tetos com papel toalha Paulinho 16.09
 Evitar sobre-ordenha
 Ordenha tranquila HEMIPLEGIA LARÍNGEA
 Anti-sepsia pós ordenha: pós - Disturbio em que há paralisia da
dipping musculatura laríngea
 Segregação e sequencia de  Impede adução e abdução das
ordenhas cartilagens artitenoides
 Desinfecção das teteiras  Nervo laríngeo recorrente:
chega até a garganta passando
- Vacinas: prevenção de mastite ao lado dos vasos sanguíneos da
 Redução da incidência de região esquerda (árteria e veia),
mastites subclínicas e incidência lado que é mais manipulado
e gravidade de mastites clínicas quando existe necessidade de
 S. aureus, coliformes administração de injeções,
 Cultivo de 8 agentes bacterianos monta, etc. O cavalo é mais
da contaminação ambiental e 5 manipulado do lado esquerdo,
agentes bacterianos contagiosos causando lesão nervosa e
- Selantes: barreira física aos hemiplegia laríngea esquerda.
microorganismos no interior do canal  Prevalência – exercício;lado
do teto – simular o tampão produzido esquerdo
naturalmente - Aumento da força
 Por tempo indeterminado: respiratória;pressão: A limitação
período de secagem gera um esforço respiratório,
 Auxílio na prevenção de gerando uma pressão e
mastites clínicas do pós parto e possíveis sangramentos
infecções durante o período pulmonares.
seco
Diagnóstico Hemosiderófagos: células responsáveis
- Clinico + endoscopia por fagocitar hemácias que estão
Tratamento apenas cirúrgico depositadas no pulmão. A presença
- Se diminuir a intensidade de trabalho, dessas células é avaliada no exame
o animal poderá viver normalmente. Se laboratorial.
for um animal de esporte, ele precisa
de tratamento cirúrgico para se
reestabelecer completamente. P2
 Antes da cirurgia, é necessário
fechar o diagnóstico com FEBÃO
endoscopia e realizar a adm de 04.10
anti-inflamatório.
Sinal característico AFECÇÕES DOS PEQUENOS
- Ronco/chiado na inspiração, RUMINANTES
normalmente acontece em exercícios. - Comportamento gregário: fácil
Inspiração = aritenoide transmissão
Ronco/chiado na expiração, problema
no palato mole. Não é hemiplegia. LINFOADENITE CASEOSA
- Mal do caroço ou falsa tuberculose
HEMORRAGIA PULMONAR (HPIE) - Caprino e ovinos
Indícios antes da HPIE - Infecção através da eliminação das
- Queda de desempenho secreções, abscessos
(aposentadoria precoce) - Contaminação da água, solo,
- Tosses alimentos (pelas secreções)
- Dispneia - Acomete linfonodos superficiais e
- Sinais de cansaço viscerais: queixas diferentes
Enfermidade= depende do grau de dependente do tipo de linfonodo
comprometimento. acometido (superficial ou visceral)
Etiologia variada  Mandibulares, parotídeos e pré
- Atividade de alta intensidade escapulares
- Variações climáticas e ambientais:  Mediastínicos, mesentérico
tempo seco  Vísceras
- Enfermidades pré-existentes (no trato
respiratório) PATÓGENO
- Corynebacterium pseudotuberculosis
Graduação da hemorragia - Zoonose
- 0: ausência de sangue visível - Sensível ao sol por mais de 1 hora,
- 1: traços de sangue na traqueia desinfetantes comuns e temperaturas
- 2: presença de filete de sangue na maiores que 70C
traqueia - Resiste em solo rico e úmido (8
- 3: presença de sangue na traqueia meses) e em matéria orgânica.
- 4: presença abundante com acúmulo
de sangue na traqueia OCORRÊNCIA
- 5: Hemorragia nasal e;ou presença de - Mundial: Não é uma barreira sanitária
sangue abundante - No Brasil: prejuízos de 4 milhões por
ano
- Grandes perdas de produção (peso e - Mudar os cochos, deixando-os para
leite) fora da baia, dificultando a entrada do
animal no cocho e consequentemente
TRANSMISSÃO a contaminação da alimentação.
- Contato direto com secreções, fômites - Vacinação: em propriedades que
- Passagem por pele íntegra possuem grande perdas econômicas
pela linfoadenite, vale a pena
PATOGENIA - Vazio sanitário e vassoura de fogo nas
- Penetração do agente por vias baias.
respiratórias
VACINA
SINAIS CLÍNICOS - Após a interferência colostral, ou seja,
- Evolução geralmente assintomática após 3 meses de idade com
- Quando forma abcessos pulmonares e revacinações anuais
linfonodos mediastinicos
 Intolerância ao exercício, ECTIMA CONTAGIOSO
dispnéia, taquipnéia, tosse - Enfermidade viral: Poxviridae
crônica - Ocorre em todo o mundo,
- Aumento de volume de linfonodos, acometendo caprinos e ovinos
consistência flutuante e firme com - Transmissão: contato direto e indireto
exsudato purulento (crostas no solo, alimentos
contaminados, iatrogênica)
DIAGNÓSTICO - Sobrevive no ambiente
- Sinais clínicos - Alta morbidade: até 90%, baixa
- Testes sorológicos: IDGA, mortalidade 1%
hemoglutinação direta, ELISA, testes - Infecções secundárias aumentam a
alérgicos. Animal positivo não significa mortalidade
doente, apenas que ele já entrou em - ZOONOSE
contato com o patógeno antes. Usado - Separar os animais positivos
para investigação de rebanho, avalia a
situação epidemiológica da Características das lesões
propriedade, ajudando a tomar uma - Labiais: borda dos lábios e comissuras
decisão, por exemplo vacinação dos labiais
negativos.  Máculas, pápulas, vesículas,
- Exame microbiológico pústulas, crostas, exsudação,
desprendimento das crostas
TRATAMENTO E PREVENÇÃO - Podais: lesão cutânea simples com
- ATB: Afecções brandas vesículas e crostas em regiões distais:
- Drenagem do abscesso pododermatite necrótica
- Isolamento dos doentes - Genitais: pústulas, erosões e crostas
- Limpeza das instalações em úbere, lábios vulvares e prepúcio
- Sempre com EPI para ELIMINAR o
risco de contaminação ambiental e SINAIS CLÍNICOS
transmissão (zoonose) - Pápulas, crostas, granulação,
- Queimar todos os materiais que ulceração em junções mucocutaneas
entraram em contato com o abscesso - As crostas se agregam, formando
placas dolorosas
- Casos benignos podem ter resolução TRIADAN
espontânea em 3 semanas Padronização mundial: odontograma
- Pode haver disseminação sistêmica - Sempre de maneira horária
(aparelho digestivo ou resp.)
Problemas relacionados com o início do
PARALELO ENTRE AS DUAS DOENÇAS, TGI
doenças diferentes com formas de
atuação parecidas, colocar as duas
doenças em um pacote parecida, Paulinho 28.10.22
sabendo a diferença de tratamento.
Síndrome Cólica em Equinos

Paulinho 21.10.2022 Curiosidades


ODONTOLOGIA EQUINA - Capacitação técnica
- Dentes incisivos são muito longos, - Critério no exame clínico (detalhes)
chegando, a raiz, perto do olho do - Tratamento clínico x cirúrgico
animal - Alto índice de óbito (tempo de
- Não existe espaço entre os dentes atendimento)
- Despesas financeiras
Principais queixas relacionadas a
problemas odontológicos em equinos CÓLICA EQUINA
- Emagrecimento progressivo: cavalo  Falsa cólica: cólica renal ou em
não engorda. Vet nunca pensa outros órgãos da cavidadde
primariamente em problemas  Cólica verdadeira: cólica
odontológicos. gastrointestinal
- Cavalo se alimenta lentamente (abre a Mega especialidade
boca) - Emergência médica
- Derruba alimento no chão  Tratamento clínico
(concentrado)  Tratamento cirúrgico
- Mastiga e não engole (volumoso)
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
NUTRIÇÃO DOS EQUINOS - Importância da anamnese
- Herbivoros - Informações verdadeiras
- Particularidades de manejo
Cavalos mais idosos precisam alterar a - Tipo de alimento fornecido
dieta, alimentos menos fibrosos, que - Utilização de produtos
não precisam de mastigação forte - Tempo de evolução dos sinais clínicos

15 anos de crescimento dentário, de 5 SINAIS CLÍNICOS


a 10mm por ano. Depois dos 15, para o - Inquietação
crescimento, tendo agora apenas o - Não se alimenta
desgaste, que encurta o dente - Cavar o chão
- Olhar para a barriga
- Ângulo entre maxilar e mandíbula - Deitar ou rolar
serve para triturar o capim - Dor evidente: sudorese, taquicardia,
taquipneia
Predisposição inicial 3) Administrar analgésicos sem ajustar
- Parasitas intestinal a posologia segundo as particularidades
 Verminose do fármaco
- Hemoparasitose (piroplasmose) - Paciente com balanço protéico
- Exercício (Aporte circulatório) negativo
- Uso de substancias
 Medicamentos 4) Praticar manipulações por via
 Sedativos transretal desordenadamente
 Ectocidas - A palpação transretal é considerada
como o procedimento clínico
Sondagem nasogástrica deve ser feita diagnóstico
em todas as cólicas - útil para o diagnóstico de cólica
- Manipulações arriscadas para
Estrangulativa: torção, só cirurgia correções de deslocamentos
resolve
5) Retirada de sonda nasogastrica
(SNG) acreditando que o estomago
04.11.2022 esteja vazio

Equívoco de condutas que agravam o 6) Manter as fossas paralombares


prognóstico da síndrome cólica em infladas por gás, temendo que a
equinos. tiflocentese seja procedimento de alto
- Desconhecer o paciente que requer risco
tratamento cirúrgico - A distensão abdominal acarreta dois
- Complexidade etiopatogênica tipos de risco
 Clínica a) isquemia visceral
 Experiência clínica do b) redução da amplitude respiratória
veterinário
 Evolução patofisiológica 7) Interpretar redução ou ausência de
dinâmica dor como sinal absoluto de melhora do
Sinais paciente
- Tempo decorrido do início da cólica - A redução da dor pode ocorrer
- Dor intensa e contínua (incontrolável) independente da resolução do
- Distensão abdominal problema
- Atonia intestinal - Mudanças no limiar de dor, ação de
- Ausência de defecação analgésicos
- Achados na palpação retal - Rupturas ou necroses viscerais

2) Ministrar analgésicos potentes e de


longa duração, antes de elucidar o 8.11
diagnóstico Febão
- Camuflagem dos sinais clínicos
- Ausência de efeito a administração do DOENÇAS DA PELE E ANEXOS
analgésico (paciente cirúrgico)
PAPILOMATOSE
- Tumores benignos induzidos por vírus
específicos para o hospedeiro
- Acometem bovinos e ovinos, jovens e contaminação de outros animais dentro
adultos. Jovens são mais afetados desse período.
- Papilomavírus (VPB): Sinais clínicos
 VPB-1, VPB-2, VPB-5: Bovinos
Fibropapilomas - Animais com menos de 2 anos: cabeça
 VPB-3, VPB-4 e VPB-6: ao redor dos olhos, pescoço
Papilomas epiteliais - Aspecto ressecado, córneo, forma de
couve-flor
Maior problema da papilomatose: - Crescimento pequenos, benignos,
desconforto dos animais, podendo persistem por 3 a 12 meses
provocar dor, reduzindo o consumo e a - Tetos, pênis, interdigito, trato
produção. Perda de valor comercial, alimentar
ninguém vai querer comprar um animal - Alterações na imunidade celular:
com papilomatose formações grandes
- Raras em caprinos (tetos, faces,
Características orelhas): evolução para carcinomas
- Verrugas brancas, castanhas, cinzas, - Raras em ovinos (face e pernas)
firmes, protusas, com superfície
ressecadas e córnea DIAGNÓSTICO
- Podem ser solitárias ou múltiplas
(aspecto de couve-flor) TRATAMENTO
- Remoção por arranchamento ou
Dificuldade de tratamento: São 6 tipos cirúrgia
de vírus diferentes e específicos para - Clorobutanol: 1ml/10 a 20 kg SC
cada hospedeiro. Não existe - Criocirurgia
tratamento de eleição, são todos as - Vacinas autógenas
vezes  Colheita dos papilomas (seleção
pelo tipo, localização)
EPIDEMIOLOGIA  Trituração
- Disseminação por contato direto,  Congelamento e
entrada por abrasões cutâneas descongelamento 2 vezes
- Presença de vírus em fômites  Aplicação de formol a 0,5% e
(instrumentos de tatuagem, brincos, penicilina
tesouras, luvas de palpação) 2ml, intradérmica, 3 aplicações,
- Presença maior em jovens, resistência intervalos semanais
aos adultos pela indução da resposta - Formatos de papilomas diferentes são
imune por prévio contato de vírus diferentes
- Gravidade das verrugas relacionada a
imunossupressão e infecções latentes. FOTOSSENSIBILIZAÇÃO
- Fotossensibilização primária
A papilomatose é autolimitante, - Pigmento da planta absorvido pela
podendo ser eliminada mucosa intestinal
espontaneamente em 2 a 3 meses, - 4 a 5 dias após a ingestão em grandes
porém, o tratamento é recomendado quantidades
não só pelo tempo prolongado da - Sensibilidade aos raios solares
doença até a sua autolimitação mas - Hypericum perfolatum (erva de são
também pela possibilidade de joão)
- O consumo da planta tóxica indica que
está faltando alimento no local, falta
pasto

Fotossensibilização secundária
- Hepatógena
- Planta com agente hepatotóxico:
interferência na degradação da
filoeritrina que é o agente
fotodinâmico, ele é um metabolito da
clorofila excretado na bile, que quando,
por um processo obstrutivo se acumula
no organismo torna a pele sensível a luz

SINAIS CLÍNICOS
- Lesoes cutâneas
 Eritema, edema, exsudação,
desprendimento dos pelos na
forma de placas, necrose,
gangrena
 Áreas despigmentadas e ou
expostas a luz do sol
 Orelhas, conjuntivas, pálpebras,
focinho, tetas, vulvas, períneo
 Em animais de pele escura:
dermatite nos lábios vulvares,
pálpebra, córnea

Diagnóstico
- Dosagem plasmática de filoeritrina
- Histórico
- Sinais clínicos

TRATAMENTO
- Remoção do animal da luz solar
- Evitar a exposição ao agente
fotodinâmico
- Aplicação de cremes protetores e
suavizantes, antiinflamatórios e
antibióticos (avaliar a lesão hepática)
- Eliminação do agente já ingerido
- Tratamento hepático
- Criação de animais com pele escuras
em áreas endêmicas
- Prognóstico bom nos casos primários
e mau quando há comprometimento
hepático

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