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de Bordo
Ano letivo 2014/2015
Dados Gerais:
Mestrado em Ciências da Educação na área de Administração Educacional
Aluna: Erica Fabíola Côrte da Lomba
Orientadora: Prof. Marta Almeida
Local de Estágio: AE O
Duração: ano letivo 2014/2015
Diário de Bordo
1 de Agosto 2014 – 1ª Reunião na escola
Pode se considerar que o ponto de partida, que oficializa o início do estágio, foi a primeira
reunião que tive na escola das Olaias. Tendo me sido facultado o contacto da Coordenadora do
programa TEIP, a Dra. Luísa de Castro, foi por e‐mail que foi agendada a reunião. Ao chegar à
escola fui informada que a Dra. Luísa, devido a problemas de saúde, não poderia comparecer.
Reuni‐me então com a Dra. AP, que é a coordenadora dos alunos e responsável do 2 e 3º ciclo
no agrupamento. A reunião tinha como principal propósito a minha apresentação à
Coordenadora, e outros membros da Administração da Escola que fosse possível. Queria ter a
oportunidade de falar um pouco de mim, e dos meus objetivos com o estágio. Baseando‐me
no meu anteprojeto, desenvolvido na cadeira de Metodologias de Investigação, expliquei que
tinha como objetivo caracterizar o trabalho do gestor. Foi‐me respondido que as
oportunidades de realmente acompanhar o gestor, não seriam muitas, pelo que iria ser um
obstáculo se eu quisesse manter o tema. Foi me proposto acompanhar e integrar a equipa
TEIP, direcionando mais o meu trabalho para a avaliação. A equipa TEIP, conta com uma
psicólogo, uma animadora sociocultural e uma assistente social. Eu gostei da sugestão, até
porque, sempre que pude, escolhi a “Avaliação” como cadeira opcional no meu mestrado de
administração. Outros assuntos foram abordados na reunião, alusivos a horários e início do
estágio, mas nada ficou certo, porque a Dra. AP não queria decidir nada de definitivo comigo
sem a Dra. Luísa presente. Informei‐a das minhas preferências, e combinámos que a voltaria a
contactar mais perto do mês de Setembro.
8 de Setembro – 2ª Reunião na escola
Como combinado, no início do mês de Setembro, voltei a contactar a Dra. Luísa, tendo sido
marcada a segunda reunião no dia 8 de Setembro. Nesta reunião pude acertar o meu horário.
Tinha pedido para que o meu horário cobrisse a parte da manha, até pouco mais da hora de
almoço. A Dra. Luísa aconselhou‐me a estar mais presenta na parte da tarde, principalmente
final da tarde que é quando as equipas podem discutir ideias e refletir. De manha e durante a
tarde estão todos muito ocupados com os alunos e suas respetivas tarefas, podia não ser
muito proveitoso para mim. Tendo o horário sempre alguma flexibilidade, aceitei a sugestão,
tentando ao máximo estar presente no final da tarde.
A melhor maneira de começar o estágio é conhecendo a escola, seus problemas, pontos fortes,
e planos para este ano letivo. A Dra. Luísa, já consciente de tal, veio para a reunião com um
conjunto de papéis para me dar. Foi entregue o plano de melhoria (PM), que julgo estar
associado na íntegra ao Programa TEIP. Para melhor conhecer a escola, achei fundamental
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pedir o plano educativo (PE). No fim, no seguimento desta reunião foram me entregues, via e‐
mail, os seguintes documentos:
Plano de melhoria 2013/2014 (no âmbito do programa TEIP) – este documento
consiste num quadro onde se apresenta o plano de ação da escola. Neste documento
estão especificados os “eixos” de ação, objetivos, público‐alvo, recursos, entre outras
alíneas.
Plano Educativo da Escola Básica 2, 3 das Olaias
Relatório T.E.I.P – com informações alusivas aos resultados da escola
Relatório e Balanço Anual das Atividades T.E.I.P ‐ com informações centradas no
sucesso do plano de ação criado no âmbito do programa TEIP.
Com a leitura destes documentos, pude perceber melhor a escola que ia integrar. Fiquei
particularmente bem impressionada com a organização da escola, porque de outros planos
educativos que estudei no mestrado, todos eles eram dotados de erros, alguns graves, no
entanto o plano educativo desta escola estava muito superior em qualidade. Com estes
documentos, considero que dei inicio à fase de caracterização do local de estágio.
Mais acrescento, que foi também uma oportunidade de ir conhecendo mais membros da
organização, visto que a Dra. Luísa, muito simpaticamente, fez questão de me apresentar a
toda a gente com quem nos cruzávamos. Ficou combinado no final da reunião, que mal a
equipa TEIP esteja colocada eu posso dar início ao meu estágio numa versão mais participativa
do mesmo. Se nada me fosse dito no passar dos dias, deveria contactar para pedir novidades.
17 de Setembro de 2014 – Reunião com o professor Luís Carvalho
Neste dia, estava agendada uma reunião que inaugurava, de certo modo, o início do ano
letivo. Foi nesta reunião que todos os alunos do Mestrado em Administração Educacional
puderam ficar a saber qual seria o seu orientador na elaboração do relatório de estágio. Fiquei
a saber que a minha orientadora é a Prof. Marta Almeida, facto que eu já desconfiava. A
reunião serviu também para analisar a estrutura do relatório de estágio, no qual estão
especificadas as datas de entrega para cada fase do mesmo. Além destas divulgações
principais, foi uma reunião onde foi possível esclarecer algumas dúvidas em geral. Fiquei a
saber que o estágio deve respeitar um mínimo e máximo de 15 a 20horas semanais, limites
que pretendo respeitar.
Neste mesmo dia, mandei um e‐mail à Dra. Luísa, para informar que a minha leitura dos
documentos estava a correr bem, e para saber se já foram feitas as colocações. Foi‐me
respondido no próprio dia que não. Por esta altura, comecei a ficar triste porque queria
começar o meu estágio e conhecer a equipa TEIP.
24 de Setembro de 2014 ‐ Reunião com a Orientadora
Sabendo a orientadora que me vai acompanhar, a primeira coisa que fiz foi enviar um e‐mail
para combinar um encontro, seja entre mim e a orientadora ou de grupo, com as minhas
colegas. A professora informou‐nos da melhor data para o mesmo, ao mesmo tempo que nos
desejou a melhor sorte nesta etapa da nossa vida e enviou um conjunto de textos que nos irão
ajudar no nosso estudo.
Na reunião, pudemos as três dizer, em poucas palavras, o ponto de situação perante a nossa
escola. O meu infelizmente não é o melhor, porque estou cheia de vontade de começar e sem
as colocações da equipa TEIP, a minha integração na vida da escola não é tao fácil. No entanto,
cheguei a um ponto que não devo esperar mais, e devo fazer presença na escola, em ultimo
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caso para ajudar noutras coisas que sejam precisas e continuar a dar‐me a conhecer. Foi esta a
conclusão a que cheguei em conversas na reunião. A professora Marta, confortou‐nos dizendo
que no início é normal sentir este desemparo. Outras dúvidas foram tiradas, pelo que a
reunião foi curtinha, mas correu bastante bem.
25 de Setembro de 2014
Tal como referido anteriormente, mandei um e‐mail à Dra. Luísa, anunciando a minha ida à
escola, sendo que, mesmo sem equipa dispunha‐me a participar e apoiar noutro tipo de
tarefas. A Dra. Luísa em resposta ao meu e‐mail, disse para aguardar pela colocação da equipa
T.E.I.P, sendo que só assentia a minha ida à escola nesse contexto. Sem uma certeza face à
data em que realmente terá início ao meu estágio, aprofundei as minhas leituras dos
documentos que me foram facultados, criando os meus apontamentos sobre a escola. Tentei
também dar inicio à caracterização da Escola, recorrendo essencialmente às informações
disponíveis no Plano Educativo.
25 de Setembro de 2014 – Conhecer a escola e o MC L
Após muita ânsia, e e‐mails enviados no sentido de dar finalmente um início ao estágio, deu‐se
a derradeira reunião que marcou efetivamente o início do meu estágio. A Dra. Luísa reformou‐
se, a partir daí comecei a contactar a Dra. M que é a nova coordenadora T.E.I.P do
Agrupamento de escolas das O. Olhando para trás, percebo que o meu erro foi ter esperado
pela equipa TEIP estar colocada. Hoje, na escola, ouvi entre professores e assistentes
operacionais q esta situação é normal, só no início de Novembro é que todos os professores e
técnicos estão colocados e as ações do programa TEIP arrancam. Se esperasse até Novembro
grande parte do meu estágio seria perdida.
A reunião contou com a Dra. M, a coordenadora TEIP, e o Mediador de Conflitos L (MC L), que
é a figura principal no trabalho associado ao combate à indisciplina. A Dra. AP, também se
juntou a nós em algumas partes da reunião. Foi uma oportunidade para falar sobre os meus
interesses na escola, pude expor uma lista de “hipóteses de estágio” criada por mim com base
no estudo que fiz sobre os documentos estruturantes do agrupamento. Das sete hipóteses
enunciadas na minha lista, as primeiras três foram bem aceites, não fazendo sentido
apresentar as restantes até porque as tinha organizado por ordem de preferência. Em primeiro
lugar, tinha chamado a minha atenção a ação de Coadjuvação Comportamental, gerida pelo
MC L. Percebi na reunião que esta ação consiste no acompanhamento de aulas, onde a
indisciplina se revela maior, usualmente as aulas de teor mais prático, por um segundo
professor. Este professor deverá fazer um controlo da ordem da sala, advertindo os alunos
com mau comportamento, levando‐os consigo para o Gabinete de Disciplina se necessário. É
uma forma do professor titular não ter de estar constantemente a interromper a aula,
podendo assim, dar a matéria com maior facilidade e rapidez. Esta ação, mostrou resultados
muito bons, havendo já este ano professores a “requisitar” este segundo professor (a maior
parte das vezes o segundo professor acaba por ser o MC L). A minha segunda hipótese de
estágio consistia numa simples vontade de integrar o gabinete da disciplina (GD) e apoiar no
seu dia‐a‐dia em geral, que também foi muito bem aceite. Durante a reunião foi‐me explicado
um pouco melhor a sua dinâmica em que os alunos são encaminhados para esse gabinete
diariamente, com tarefas‐castigo, como cópias para fazer. Devem também relatar por escrito o
motivo pela qual foram encaminhados para o gabinete, e o que pensam fazer para remediar os
seus atos. Há uma lista‐horário de professores para, durante o seu horário extracurricular,
assumirem o GD. Pude também ver as fichas (chamadas também, instrumentos de avaliação)
que possibilitam exercer as dinâmicas próprias desta ação. A minha terceira hipóteses de
estágio era apoiar o MC L em outra ação gerida por ele, o “Crescer +”. Durante a reunião, pude
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entender melhor em que consiste esta ação. Consiste num acompanhamento de alunos
chumbados e desmotivados que, segundo o Estado não devem deixar de frequentar a escola.
Por acompanhamento entende‐se a disposição de aulas a estes alunos, aulas que permitem a
desenvolvimento de aptidões sociais que revelaram não ter, a reflexão no seu percurso de
vida, e um acompanhamento leve das principais disciplinas para que os alunos continuem a
aprender. É uma oferta flexível, que se irá adaptar todos os anos ao grupo de alunos que
chumba a meio do ano letivo. Apesar da ausência de notas, desmotivadora para os alunos que
continuam a ir à escola, há um forte interesse para os encarregados de educação (EE) para que
estes alunos participem nesta ação. Só continuando alunos inscritos na escola os EE poderão
aceder a todos os abonos associados ao facto de terem filhos com idade correspondente ao
ensino obrigatório.
De uma forma geral, foi uma oportunidade de ouvir na boca de quem é a coordenadora do
programa e quem trabalha no terreno (MC L) tudo aquilo que li acerca dos problemas e pontos
fortes da escola. Em poucas palavras posso concluir que foi uma reunião muito rica e
proveitosa. Em termos práticos, a coordenadora convidou‐me a assistir a uma reunião de
apresentação do programa TEIP, nomeadamente de três ações associadas ao combate à
indisciplina. A reunião terá início na próxima 4ª feira (dois dias depois da reunião). Ficou
inclusive em aberto, a hipótese de eu ajudar o MC L na organização dessa apresentação, sendo
que esta está a seu cargo. Na próxima 5ª feira o GD inicia a sua atividade, o que significa que
esta é sem dúvida uma semana marcadas com vários “inícios”.
Seguidamente o MC L foi‐me apresentar a escola, nomeadamente a sala do GD, que era uma
sala que eu precisava conhecer. Mal ficamos sozinhos convidou‐me para trata‐lo por tu, o que
me deixou mais a vontade na sua companhia. Durante esse percurso muitas informações
foram transmitidas acerca da dinâmica da escola, problemas com os alunos, funcionários
foram apresentados a todo o momento, e foi feito um esforço de todos para me deixar a
vontade naquele espaço. No fim, sentei‐me um pouco a frente do computador com o MC L
para ver como este tem organizado as informações necessárias para a reunião/apresentação
do programa TEIP. Outros documentos foram mostrados. Combinei com o MC L que iria fazer a
apresentação por ele no programa prezzi, que este já tinha ouvido falar. No dia seguinte, seria
esse o meu principal objetivo.
14 de Outubro – 1º dia, preparação da apresentação
O primeiro dia de estágio foi centrado na reunião de quarta‐feira que exigia alguma
preparação. Como referido anteriormente, esta reunião tinha como propósito apresentar aos
docentes interessados (com horário não letivo a exercer na escola) as ações do PM associadas
ao Eixo 2 “Prevenção do abandono escolar, absentismo e indisciplina”, fazendo um pequeno
preambulo com a exposição dos principais objetivos do programa TEIP. As ações são:
“Crescer+”, Gabinete da Disciplina e Coadjuvação Comportamental. O MC L ficou de passar
dados entregues em Word pela Dra. M para PowerPoint. Eu sugeri passar esses dados para o
programa prezzi, por achar ser uma plataforma de exposição de ideias mais atrativa. O MC L
aceitou a minha sugestão, apesar de ter continuado a fazer os PowerPoint durante a tarde. À
medida que ia fazendo as suas tabelas ia‐me perguntando algumas coisas e desabafando
outras que julgava estarem mal. O combinado era eu fazer a apresentação, e se ele gostasse
iria usar senão, não teria qualquer efeito. Independentemente desse fato, foi produtivo
trabalhar a seu lado. No decorrer da tarde pude conhecer mais alguns professores e
funcionários que passavam. O meu local de trabalho foi e será, a sala dos professores.
15 de Outubro – Apresentação do programa TEIP e suas 3 ações
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Garantindo que, neste diário, serão referidos os aspetos mais relevantes no meu percurso de
estágio, posso referir que neste dia tive a oportunidade de reunir com a Dra. M, com o MC L e
com a prof. ML (também coordenadora pedagógica e dos Diretores de turma) para discutir a
apresentação, isto é, dar uns últimos reparos. Senti da parte da Dra. M um grande interesse
por ouvir “perspetivas” de fora ou seja, da minha parte, senti que a minha palavra foi muito
bem aceite. Após essa reunião, sentei me com o MC L para rever os procedimentos do GD, do
qual pretendo integrar, enquanto ele acertava o PowerPoint fomos sempre trocando ideias, o
que me permitiu perceber plenamente a dinâmica do GD e sentir‐me ao mesmo tempo útil e
estimada pela escola.
A reunião foi sem dúvida um momento importante a nível de informações que pude apreender
da dinâmica da escola, problemas e preocupações sentidas. Esperavam‐se 26 professores,
apenas compareceram 18. Eu interpreto deste fato que os professores partilham de um
sentimento de frustração e descrença sobre reuniões que abordem o que é o programa TEIP e
as suas respetivas ações, como se tudo fosse dito mas pouca coisa muda efetivamente. Uma
professora inclusive referiu que os temas abordados são de fato importantes, mas perde o
sentido discutir os assuntos quando falta tanta gente, porque querendo mudar atitudes e
alertar para factos, tais intenções só resultam quando todos estão presentes. Outros
problemas relevantes foram levantados. Por exemplo, detetei que existe uma certa
desorganização no trabalho dos professores com a criação da plataforma “inovar”. Segundo
percebi, esta plataforma funciona para diversos fins, desde escrever sumários, a relatar
ocorrências de disciplinas entre outros. Alguns professores funcionam bem dando uso a essa
plataforma outros nem tanto, uns percebem e dominam‐na, outros tem algumas duvidas não
a utilizando em pleno. É consensual que se deve acabar com a “papelada”, mas é preciso que
todos saibam funcionar com a plataforma de forma a uniformizar o trabalho do corpo docente.
Outro problema, este de maior dimensão, é a sobrecarga da Direção, pois enquanto as ações
de combate à indisciplina não arrancam, nomeadamente o GD e a Coadjuvação
Comportamental, os professores e funcionários têm recorrido à Direção para resolver conflitos
de pequena dimensão. Esta situação impede a Direção de exercer os seus trabalhos habituais,
ficando sobrecarregada. A Dra. M inclusive partilhou um exemplo representativo deste
exagero ao contar que foi pessoalmente chamada a uma sala de aula apenas porque o aluno
não tinha a caderneta assinada. Outro problema levantado diz respeito à ação de Coadjuvação
Comportamental. Um professor, assumidamente contra esta ação, afirmou que esta tarefa
diminui o papel do professor. Mais acrescentou, que é uma tarefa com poucos resultados,
porque mesmo erradicando a indisciplina as aulas mantêm‐se ineficazes, com os alunos
indisciplinados presentes e sem perturbar, mas a assumir uma postura apática perante a aula.
Comentei esta crítica com o MC L no fim da reunião, pelo que ele me esclareceu, que sendo
uma tarefa degradante para um professor ou não, está instituído pelo programa TEIP, os
professores têm de desempenhar estas tarefas não‐educativas, logo mesmo que tivesse razão
é algo que não se pode contornar. A Dra. M foi a principal oradora da reunião, eu queria ter
falado com ela no final da mesma, mas esta estava visivelmente cansada, preferi mandar um e‐
mail ao chagar a casa. No e‐mail em primeiro lugar, agradeci toda a hospitalidade que ate
agora pude sentir. O assunto principal era expressar a minha vontade de preencher os
“buracos” no horário do GD e para também, fazer coadjuvação.
16 de Outubro – Nova proposta, o folheto
Ao entrar na escola encontrei a Dra. M, que recebeu‐me com o sorriso e disse que concorda
com as minhas sugestões. Não tinha nenhuma tarefa em específico para fazer, por isso
aproveitei para avançar com a caracterização da escola. O MC L pediu‐me para fazer uns
folhetos cujo tema são os procedimentos a saber pelos professores que assumem o GD e o
papel de professor coadjuvante na ação de Coadjuvação Comportamental. Uma professora
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fez‐lhe esse pedido porque nem todos os professores dão importância a estas ações, e apenas
conhecem instruções básicas. O número de ausências na reunião é também prova deste fato.
Eu aceitei a proposta, naturalmente. Foi um dia marcado por inúmeras interrupções,
nomeadamente um aluno que quis atirar‐se de um muro, numa alegada tentativa de suicídio.
Foi no calor deste sucedido que tive oportunidade de conhecer a Assistente social do
agrupamento (AS M) pertencente ao GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família), sendo
que esta após uma pequena conversa, apresentou‐me a sala do seu gabinete que até à data
não conhecia.
20 Outubro – Gabinete da Disciplina
Após a tarefa dos folhetos, no dia seguinte mal cheguei, perguntei à Dra. M o que poderia
fazer mais. A Dra. M disse‐me para criar com o MC L uma lista de regras para os alunos. Seria
uma síntese das regras principais, que deveriam estar no ambiente de trabalho de todos os
professores. Por outras palavras, servia para tirar do regulamento interno, que é um
documento massudo as principais informações alusivas às regras dos alunos. O MC L já as tinha
feito, eram 14 regras. Eu dei uma vista de olhos e alterei algumas coisas. No fim ficaram 11
regras e ele concordou com os meus ajustes. Infelizmente é um trabalho que requer pouco
tempo e esforço, logo não foi um dia muito produtivo. Dediquei o resto do tempo à
caracterização da organização. Durante esta fase inicial, a caracterização foi sempre o meu
trabalho para preencher os momentos parados.
21 de Outubro – Gabinete da Disciplina
Determinada a não ter outro dia tão “parado”, mal cheguei à escola fui para o GD, mesmo não
tendo uma hora atribuída para lá estar. Queria aproveitar para observar este espaço e
familiarizar‐me com os procedimentos, ao mesmo tempo conhecendo os obstáculos ao seu
bom funcionamento. Assim, não me iria surpreender tanto quando estivesse sozinha, servia de
preparação. Tive azar, porque enquanto estive no Gabinete com a professora C (Professora de
Ed. Tecnológica) não apareceu nenhum aluno. No entanto foi muito proveitoso, porque pude
falar com ela, ficando a conhecer inúmeros problemas da escola, na perspetiva de uma
professora com 40 anos de serviço, sendo 30 desses anos na escola das O. Em conversa,
abordámos assuntos como, as carências a nível de material, e a falta de dinheiro em geral, os
problemas associados às diferentes culturas dos alunos, as assistentes operacionais que nem
sempre estão disponíveis para fazer um pouco mais do que lhes compete, tal como os
professores, entre outros problemas. Toda esta experiencia, beneficiada por esta longa
conversa permitiu que eu tivesse um conhecimento muito mais alargado e fundamentado
sobre o mal‐estar docente. Falo de uma professora de 62 anos, que pelo menos à terça‐feira
tem de estar 7 horas no gabinete para completar o seu horário de 25 horas por semana.
Assumir o GD não é algo que os professores gostam, muitos tentam conceber projetos
extracurriculares para fugir à atribuição de horas não letivas no mesmo. O GD em si, hoje não
aparentou representar um momento proveitoso nem para o aluno, que apesar de refletir no
seu comportamento apenas faz tarefas como cópias ou ditados, nem para o professor. A
reflexão é quase sempre forçada e falsa da parte do aluno. Todos os dias os alunos repetem
frases nas fichas como “Pedir desculpa ao professor”, que não representam a verdade e não
há ninguém que se preocupa em fazê‐las ser verdade. A quantidade de tempo que os alunos
permanecem no GD não é propícia para uma verdadeira reflexão, pois é geralmente menos de
meia hora. O GD, como ação TEIP, é uma boa estratégia para o combate da indisciplina porque
“protege” as aulas dos alunos perturbadores. Tem também a vantagem de registar toda a
indisciplina, o que permite o estudo deste problema, individualmente, por turma e numa
escala mais alargada, a nível de escola (repare‐se que é um registo mesmo a nível de escola e
não de agrupamento). Depois deste momento com a professora, estive com o MC L que me
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mostrou o processo de avaliação do P.I.E.F. Pude perceber que é um processo de alguma
complexidade, o que contrapõe a ideia que me tem sido passada, nomeadamente de que este
é um programa que ninguém acredita ter valor e impacto no sucesso dos alunos a nível das
aprendizagens. Antes de me ir embora, voltei ainda ao Gabinete da Disciplina, onde pude ver
dois alunos a serem repreendidos pelo seu comportamento. Percebi acima de tudo, que as
pessoas da escola envolvem‐se emocionalmente com casos específicos, pois alguns alunos têm
graves problemas familiares.
23 de Outubro de 2014 – Reunião com a orientadora, a professora Marta
Neste dia não me dirigi à escola das O, fui reunir com a minha orientadora, a professora Marta.
Foi a primeira vez que tive oportunidade de contar como estavam a ser os meus primeiros
passos na escola. Queria que antes que se fixassem tarefas para mim, ou qualquer tipo de
rotina, que a professora aprovasse. Foram feitos alguns telefonemas antes desta reunião, em
que a professora salientou que apesar de estar a tudo a correr‐me bem, devia participar na
avaliação do plano de melhoria TEIP. Deveria nas suas palavras “integrar a equipa de avaliação
do agrupamento”. Passei essa ideia a coordenadora, a Dra. M, ao que me foi respondido que
não existe tal coisa na escola como “equipa de avaliação”. Cada um vai avaliando o trabalho
que lhe compete, sendo uma tarefa dispersa e partilhada no agrupamento. Tal declaração, só
deu mais sentido à minha reunião com a professora Marta.
Transmiti à professora, que estava a gostar muito destes meus primeiros dias, e que, por me
sentir mais próxima dos professores, queria que o meu tema de estágio tivesse os professores
como agentes principais. Ao dizer professores incluía os diretores de turma. A professora
Marta, deu o ultimo empurrãozinho que faltava para ter o tema afinado. Foi sugerido que o
meu tema se focasse nos Diretores de turma (DT). Por fim, o tema assumiu‐se como: “ O papel
dos Diretores de turma como estrutura intermédia de gestão de um AE TEIP”. Saliente‐se que,
a reunião correu bastante bem.
24 de Outubro de 2014 – Conversa com a Dra. M
Após ter falado com a minha orientadora, quis transmitir as novidades à minha orientadora da
organização de acolhimento, a Dra. M. A Dra. M. adorou a ideia e disse que tinha todas as
razões para me entusiasmar com o tema, pois os DTs, são efetivamente uma peça essencial
para estreitar o laço entre a administração, alunos, professores e famílias. São quem deve
acompanhar mais de perto o processo de alunos em risco, tendo um rol de responsabilidades
específicas só para eles, responsabilidades essas que devem ser geridas juntamente com a
função de professor. Curioso pensar que os Diretores de turma, além de terem tantas
responsabilidades assumem também, e uma posição de vulnerabilidade muito concreta que
tende para um envolvimento emocional com os problemas dos seus alunos. Igualmente
curioso pensar que são professores com os restantes colegas, e apenas duas horas estão
estipuladas para o serviço de “direção de turma”. Muitas outras ideias foram lançadas no
decorrer desta conversa, que também correu muito bem. A parte mais importante foi o
relembrar um outro conselho da Dra. Marta. Segunda a mesma, eu deveria não fazer a
avaliação do PM todo, mas sim aproveitar o meu tema e incidir apenar nas ações que dizem
respeito aos DTs. Foi assim que encontrei pela primeira vez, uma proximidade entre o meu
tema e o trabalho que pretendo desempenhar durante o meu estágio profissional, que vai
igualmente ao encontro das expetativas de uma aluna de Administração Educacional.
28 de Outubro de 2014 – Organização de tarefas
Os restantes dias tem servido para tentar esquematizar ao máximo as tarefas do meu estágio
ao longo do ano letivo. Entre essas tarefas, planeei conceber um dossier de avaliação para as
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ações respetivas. Que instrumentos de avaliação terei de criar, e de quem eu dependo para
conseguir integrar as ações TEIP, aquelas onde o DT revela a sua participação. A compra do
material é o próximo passo. Ao mesmo tempo tenho também investigado mais sobre a
caracterização da escola (nomeadamente as parcerias da educação especial e do GAAF), e
comparecido no GD para prestar algum apoio.
29 de Outubro de 2014 – Investigação/Gabinete e Reunião Conselho de Turma 6ºF
Para este dia, tinha já agendado uma conversa no GAAF. O objetivo obter uma explicação um
pouco aprofundada sobre as parcerias da escola, neste caso, aquelas que existem no âmbito
do trabalho realizado no Gabinete. Cheguei uma hora mais cedo do que o combinado, e tinha
como ideia inicial, adiantar algum trabalho da caracterização, nomeadamente passar para o
computador tudo o que apontei sobre as parcerias que existem na escola, no âmbito da
Educação Especial. Fui alegremente surpreendida pelo professor A, o coordenador do
Departamento de Matemática e Ciências da escola, que tem simpatia e gosto em perguntar
pelo meu estágio e saber como anda o meu trabalho. A conversa que tive com o professor foi
muito proveitosa, pois fiquei a conhecer mais alguns casos dramáticos que marcam a profissão
docente, nomeadamente com o cargo de instrutor. Explicando por linhas gerais o caso que me
foi relatado, os professores são/podem vir a ser convidados a serem instrutores, se recusarem
são processados, se aceitarem têm um trabalho acrescido a gerir como resolver toda a
burocracia associada aos processos disciplinares de alunos e professores. Este trabalho
acrescido foi psicologicamente e emocionalmente muito prejudicial para o professor, levando‐
o a não ter tempo para ser professor e a desistir de outras tarefas não letivas que tinha gosto
de realizar como por exemplo o jornal da escola. De seguida, o professor fez questão de me
mostrar os jornais que o ano passado concebeu. Gostei de consultar estes antigos jornais,
porque mostraram‐me um lado humorístico da escola, mesmo entre professores e restantes
assistentes operacionais. Permitiu‐me perceber que a escola é bastante viva e que nela
decorrem inúmeras atividades. Aqui ficam alguns exemplos de algumas edições:
Fig. 1
Um pouco atrasada, dirigi‐me ao GAAF. A conversa correu muito bem. Foi a primeira vez que
estive realmente no Gabinete e pude fazer algumas questões, na sua essência ligadas às
parcerias e à forma de trabalhar em conjunto com as outras equipas, sendo que outras
perguntas remetiam para curiosidades minhas sobre o corpo de alunos da escola e seus
problemas comuns. Mais uma vez, fiquei com a sensação de como em poucos minutos posso
aprender imenso sobre o agrupamento.
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Às 16:10, fui para o GD, que apenas recebeu um aluno indisciplinado. Correu tudo bem, existiu
um momento de reflexão e um pequeno momento de trabalho.
Às 18:00 pude assistir à reunião do Conselho de Turma (CT) do 6º F. Repare‐se que não é sem
motivo que tive acesso a esta reunião. Existe no PM TEIP, uma ação denominada por “Tutor de
Turma”, esta ação consiste no “apadrinhamento” de turmas complicadas a nível de indisciplina
pelos técnicos do agrupamento. Assim, tendo a escola três técnicos TEIP( o mediador de
conflitos, e no GAFF, a assistente social e educadora social ), foram escolhidas turmas para
cada um. O MC L, que desde o início se revelou uma espécie de orientador não‐oficial,
apadrinha o 6ºF, e foi através dele que pude assistir ao meu primeiro CT. Considerando o meu
tema de investigação, assistir a um CT era muito importante para poder observar o DT numa
das inquestionáveis tarefas deste cargo.
A turma do 6º F, é uma turma que junta apenas alunos repetentes em risco de não poder
frequentar mais o ensino regular. A turma conta, já neste mês de Outubro, com cinco alunos a
menos, por chumbo ou transferência de escola, tendo agora apenas 13 alunos. Na reunião foi
comentado a atitude e percurso escolar dos alunos individualmente, foram levantados os
principais problemas da turma. De entre os problemas foi referido, o uso indevido do
telemóvel, o não saber entrar ordeiramente na sala de aula, os atrasos, o uso da pastilha
elástica, e não saber pôr o dedo no ar para poder falar. Após o relato de algumas situações, foi
acordado em CT que todos os professores iriam diminuir a sua tolerância face às faltas de
respeito e mau comportamento. Segundo o que foi dito, e passo a citar “Será preciso um cair,
para a turma mudar de atitude”. Isto significa dizer, que basta um aluno ser suspenso, ou
sofrer outra medida sancionatória grave, para o resto da turma alterar os seus
comportamentos com medo das represálias. Ficou também acordado, que se irá ter em conta
o passado dos alunos, para que esta nova postura dos professores não venha a prejudicar
alunos com um histórico de maus comportamentos mais leve. Como estratégias a aplicar,
temos a ação de Coadjuvação Comportamental, em que o MC L irá ter a maior participação.
Aplicar castigos fortes, sendo a suspensão o ultimo recurso para criar um efeito de medo na
turma. Foi feita uma lista de regras principais que os alunos, professores e E.E devem assinar,
de forma a reforçar este compromisso de bom comportamento da parte da turma do 6º F.
Outros aspetos interessantes foram mencionados. A Diretora de Turma, apelou aos
professores para um maior rigor nas avaliações finais, porque o ano passado a Avaliação
Externa detetou uma enorme discrepância com os resultados internos dos alunos. Uma
professora de Educação para a Cidadania, em forma de desabafo, disse que rejeita totalmente
o programa e todas as aulas ensina aspetos básicos sobre o saber‐estar, a postura da turma é
de tal forma incorreta e indisciplinada que a professora não consegue pensar nesta disciplina,
oferta da escola, de outra forma.
30 de Outubro de 2014 – Conversa com a DT S
O meu dia dividiu‐se em dois momentos relevantes. Tive a oportunidade de falar com a Dra. M
sobre o meu dossier de avaliação. A Dra. M aproveitou o momento e facultou‐me um exemplar
do PM que permitia uma melhor leitura dos eixos. Começo a ficar habituada a gestos de
simpatia por todos na escola, e ainda bem. A Dra. M disse‐me também, outros coordenadores
a quem posso pedir outros documentos. Em suma, ocorreu uma conversa superficial mas
muito proveitosa.
Já no GD, tive o prazer de dividir o meu tempo com a DT S que foi a primeira DT com quem tive
a oportunidade de falar. Pude falar um pouco da escola com a professora e as medidas
disciplinares dos alunos. Percebi que existe um grau crescente quando às sanções dos alunos.
Em primeiro lugar, está o pedido de saída da sala de aula, seguidamente a “repreensão por
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escrito”, e em ultima instância as medidas sancionatórias. No resto do dia aproveitei para fazer
o “esqueleto” do meu dossier de avaliação.
03 de Novembro de 2014 – Ação Capaz +
Por esta altura tornou‐se muito claro que o meu estágio tem um problema. Já tive acesso aos
dados do GD e já os trabalhei, mas estou demasiado afastada das outras ações do PM. As
ações “Espaço Aluno +” e “Capaz +”, devido à sua componente educativa, não facilitam a
minha integração. A ação da Tutoria dos DTs que é uma ação que requer algum nível de
intimidade entre os envolvidos (DT e aluno/famílias) é outra que eu ainda não sei bem como
integrar. Para monitorizar e avaliar uma ação é preciso pertencer, mesmo que essa pertença
não seja muito profunda, algum nível tem de ter. Inicia‐se então, uma fase de contacto aos
responsáveis pelas ações, só a partir destes, poderá ser planeada a minha participação. Note‐
se que não deixo de ter consciência que estes responsáveis precisam aceitar a minha presença.
Para garantir que tudo corre a meu favor, decidi fazer algum trabalho prévio que me faça
parecer a mais‐valia que sou para estas ações. Estudando o PM, pensei em construir
instrumentos de avaliação que permitissem a melhor monitorização e avaliação das ações
referidas. Importa então, contactar os seguintes responsáveis: A prof. IF, responsável do
“Espaço Aluno +”; as técnicas do GAAF, responsáveis da ação “Capaz +”; as coordenadoras dos
DTs, professoras ML e HC, responsáveis pela ação da Tutoria. Primeiramente quis hoje
procurar a coordenadora dos DTs, a professora HC, quem já ouvi falar. Infelizmente descobri
que ela só costuma estar na escola de manhã. Decidida a sair deste impasse, enviei um e‐mail
a tentar agendar um encontro com ela.
04 de Novembro de 2014 – Conceção de Fichas para apuração de dados
Neste dia, ainda um pouco desamparada com os problemas de integração nas ações que estou
a sentir, aproveitando o dia de chuva forte e o facto de não ter horário no GD, decidi trabalhar
em casa. Enviei um e‐mail à Dra. M a avisar da minha ausência. No e‐mail referi o trabalho que
pretendia realizar para o dia, sendo este, a conceção de instrumentos de avaliação, os tais
mencionados o dia anterior. Estes instrumentos, foram pensados no âmbito das ações “Espaço
Aluno +” e “Capaz +”. (Ex: lista de alunos, registo de faltas, disciplina à qual recebem o apoio,
registo de medidas disciplinares, etc.) Como prometido, no final do dia enviei à Dra. M os
instrumentos de avaliação construídos.
6 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora Marta
Nesta reunião, que consegui agendar com a orientadora, professora Marta, pude ser atendida
juntamente com a minha colega Patrícia. Tendo o nosso estágio a mesma natureza (integração
num agrupamento TEIP) e apenas temas diferentes, pude ouvir a sua experiencia e refletir
sobre a minha.
Nesta reunião, além de partilhar experiências pudemos tirar dúvidas sobre a estrutura do
relatório de estágio e pudemos ver, algumas teses de alunas do ano passado, dadas pela
professora. Dentro das minhas expetativas para esta reunião, tinha o pedido de que a
professora Marta agendasse uma reunião com a Dra. M. Nesta reunião, poderia discutir com
ambas a minha integração nas ações TEIP, integração essa, que está agora no topo das minhas
preocupações. A professora Marta enviou um e‐mail à Dra. M agendado um encontro para dia
11 de Novembro. Contudo, o encontro foi adiado para 20 de Novembro para minha tristeza,
pois são muitos dias que se perdem sem uma reunião que iria ser fundamental. Foi uma
reunião muito produtiva, essencialmente no que diz respeito aos esclarecimentos sobre o
relatório de estágio, nomeadamente na parte da caracterização e análise da organização.
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7 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora HC
A reunião com a coordenadora dos Diretores de turma visava essencialmente a minha
integração (sem a qual nunca poderia avaliar) na ação da Tutoria. Foi uma reunião que correu
extremamente bem. Em primeiro lugar, a professora pode‐me mostrar a evolução desta ação
que teve início no ano letivo de 2010/2011. Sofreu imensas reformulações e a sua avaliação
nunca chegou a ser suficientemente eficaz, foi o que pude apurar da opinião da professora. É
uma ação, que nas suas palavras, nem o deveria ser, assemelhando‐se mais a uma atividade a
que se deve dar continuidade, pois tem efeitos visíveis. Quanto à avaliação, a professora diz
que esta é impossível de se realizar, pois exige medir sentimentos e emoções, como motivação
ao estudo, integração do aluno na turma e na escola entre outros parâmetros constituintes da
ação. Foi‐me dada total liberdade para reformula‐la desde os seus parâmetros, regras básicas
de funcionamento e sua avaliação na íntegra. Foi‐me dada também liberdade para usar a sala
dos Diretores de turma durante esse trabalho e consultar toda a documentação alusiva à ação.
11 de Novembro de 2014 – Registo de ocorrências do Gabinete da Disciplina
O MC L pediu‐me para passar para o Excel o registo de todas as ocorrências, dividindo‐as
semanalmente. Com este trabalho o professor poderá reunir com a Dra. M e discutir, mais
uma vez semanalmente, a indisciplina da escola. Quais as disciplinas mais propícias para a
expulsão dos alunos, que alunos e turmas estão a causar mais indisciplina na escola, entre
outras conclusões. Durante a tarde dirigi‐me para o GD para fazer esse trabalho, que se
pretende agora que seja feito todas as sextas‐feiras.
17 de Novembro de 2014 – Reunião com a Coordenadora TEIP, Dra. M sobre a ação da
Tutoria
Sem qualquer tipo de marcação a Dra. M reuniu comigo para discutir o meu trabalho no
âmbito da ação da Tutoria. Os instrumentos de avaliação construídos por mim foram bem
apreciados, não deixando de existir alguns aspetos a retificar. No sentido das fichas ficarem o
mais básicas e simples possível, foi‐me pedido para cortar algumas tabelas que permitiam a
reflexão sobre as dinâmicas da ação, e uma eventual melhoria das mesmas. A reunião foi
fortemente marcada por grandes interrupções. No final, eu e a coordenadora TEIP, ficámos
perante uma situação de impasse, pois as metas de sucesso do PM, segundo a lógica do meu
trabalho de reformulação da ação, teriam de ser mudadas, algo que não se pode fazer após a
sua aprovação. Reparámos também, que ação da Tutoria, incide no eixo 2 do PM (prevenção
do abandono escolar, absentismo e indisciplina) no entanto os seus objetivos visam também
um impacto no sucesso escolar que remete para o eixo 1 (apoio das aprendizagens). Afinal a
qual dos eixos deverá pertencer esta ação, foi a questão com que nos deparámos. A resolução
deste problema ficou por resolver.
18 de Novembro de 2014 – Conversa no GAAF, sobre o “Capaz +”
Após muitas tentativas sem sucesso de reunir com as técnicas do GAAF, que estavam quase
sempre a meio de atendimentos e resolução de problemas importantes, consegui, antes do
almoço uns minutos de atenção. O objetivo seria mostrar os instrumentos de avaliação que
concebi a pensar na ação “Capaz +” e discutir a minha possível participação no trabalho de
avaliação da mesma. Já tinha pensado que as minhas possíveis tarefas poderiam passar pela
conceção e preenchimento de grelhas, melhorar algum instrumento, ou passar os dados
descritivos para um modelo de exposição de informação mais técnico, entre outras. No
entanto a conversa não correu como esperado, foi‐me dito que a minha participação não é
necessária e não existirá no âmbito desta ação. Foi alegado também que o caracter sigiloso do
trabalho das técnicas não convém a integração de outros membros. Esta foi a informação que
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me foi passada. Quanto ao argumento apresentado pelas técnicas, se fosse mesmo algo
impossível de contornar, o técnico mediador de conflitos, teria adotado a mesma postura, algo
que não o fez. Prova disso é o CT que pude assistir através da sua ajuda, CT esse, de uma
turma problemática onde foram discutidos alguns aspetos da vida familiar dos alunos. Aceitei
o não, percebendo que as escolas são formadas por pessoas, todas diferentes, umas mais
acessíveis outras mais fechadas. Ainda assim, tentei realçar que estou disponível para qualquer
coisa, caso o volume de trabalho aumente.
24 de Novembro de 2014 ‐ Reunião com a Dra. M sobre o estágio e as ações; entrevista ao
Diretor do Conselho Executivo.
Considerando as tarefas rotineiras, de investigação sobre o papel dos Diretores de Turma,
presença no GD e contabilização das suas ocorrências, é de salientar os seguintes
acontecimentos.
No dia 20 de Novembro, deu‐se uma importante reunião entre a Dra. M e a Prof. Marta que
alem de minha orientadora é a amiga crítica da escola das O. Tinha todo o interesse de
presenciar esta reunião para esclarecer na presença de todos o meu papel na escola durante o
estágio. Infelizmente não pode presenciar a reunião. Tentei hoje reunir com a Dra. M para
discutir o que não pude discutir no dia 20 de Novembro. A Dra. M deu‐me um conselho que se
aplica a toda a minha postura na escola, que é, não tentar trazer nada de novo, mas sim
integrar as ações tal como elas são e já estão a funcionar, para que, só no fim possa tirar
conclusões face a possíveis alterações. Eu comprometi‐me a seguir esse conselho. Foi nesta
reunião que pude afinar o meu papel na ação da Tutoria, que será, avaliar a partir dos
instrumentos que já estão em vigor, e não aqueles que concebi com a concordância da mesma
e da professora HC (uma das responsáveis da ação). É urgente reunir com a professora para
transmitir o que foi alcançado nesta reunião com a coordenadora TEIP, nesse sentido, enviei
hoje mesmo um e‐mail. No que diz respeito à ação ” Espaço Aluno +”, a Dra. M indicou‐me o
nome da professora responsável para que possa contactá‐la e propor o meu envolvimento na
ação, a professora IF. Quanto à ação “Capaz +”, em que o GAAF alegou não existir qualquer
hipótese de participação na avaliação, a Dra. M aconselhou‐me a simplesmente construir os
instrumentos de avaliação que eu considere essenciais, não para uso, mas somente para
efeitos na minha avaliação académica. Quanto à ação de Coadjuvação Comportamental, a Dra.
M deu‐me “luz verde” para coadjuvar a turma do 6ºF, aproveitando a minha boa relação com
o MC L, que tinha a turma a seu cargo (bem como a ação em si). Sem essa atividade o
mediador ficará mais liberto para outras tarefas. A ação, já mencionada, de atendimento às
famílias, pela sua natureza mais do foro da assistência social e na ausência de cariz
administrativo, foi excluída.
Posteriormente fui entrevistar o Diretor do Conselho Executivo, para apurar informações
essenciais da caracterização do agrupamento. Tentei averiguar aspetos relacionados com a
história da escola, orientação educativa, oferta formativa, hierarquia, entre outros. Tentei
também, averiguar as perceções do Diretor sobre o cargo de Diretor de turma nas variadas
vertentes, sendo que, mesmo não ajudando para a caracterização da escola, creio que serão
informações uteis a seu tempo.
No resto do dia, voltei para as tarefas habituais, trabalho de caracterização do agrupamento,
presença e gestão do GD, conversas informais sobre as ações entre outras coisas.
26 de Novembro de 2014 – Conversa com as coordenadoras dos Diretores de turma ML e HC
Aproveitando o conselho da Dra. M, de efetivamente avaliar, mas sem trazer nenhum
instrumento inovador, era extremamente necessário reunir com a professora HC, para dar
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continuidade ao meu envolvimento na ação. Transmiti‐lhe as novidades, face à minha reunião
com a Dra. M e rapidamente chagámos a duas conclusões. Em primeiro lugar, é grave que a
ação, que por acaso até está a ser um enorme sucesso dado o envolvimento dos alunos e
vontade de presenciar as sessões, não tenha um numero de alunos sinalizados à priori. Isto é,
os Diretores de turma, um dia recebem toda a turma, no dia a seguir, pequenos grupos, e o
acompanhamento acaba por ser disperso, e difícil de registar. O outro problema advém da
seguinte situação, apesar da Dra. M ter afirmado que já existem instrumentos de avaliação a
serem utilizados pelos professores, a coordenadora HC afirma que não. Os sumários são
efetivamente registados na plataforma “inovar”, mas a avaliação dos alunos face aos
parâmetros é algo que não tem associado nenhum instrumento, pra já. A coordenadora
demonstrou vontade em aproveitar o meu trabalho, nesse sentido, ocorrerá uma outra
conversa entre ela e a Dra. M. O maior problema é realmente a falta de aluno sinalizados, que
possibilitem a apuração e tratamento de dados. A coordenadora, ML, responsável desta ação
em parceria com a coordenadora HC, que entretanto se juntou a nós, sugeriu fazer do 1º
período um “período zero”, já antecipando que os Diretores de turma não têm nenhum aluno
sinalizado e não há dados a tratar. Mais além na conversa, referi que mesmo sem alunos
sinalizados à priori, os professores podem defini‐los e avalia‐los no final do período face aos
parâmetros a atingir na ação.
Mais importa referir, que haverá uma reunião com todos os Diretores de turma, 25 no total
para oficializar os procedimentos desta ação. Para efeitos da avaliação só serão tidas em conta
as turmas dos 5º e 7º anos, sendo estas á volta de 9/10 turmas no total. Inseridos ou não na
avaliação do PM TEIP, é importante que todos os Diretores de turma tomem conhecimento e
respeitem os procedimentos da Tutoria. Eu fui convidada para apresentar nessa reunião, os
instrumentos que concebi e irei trabalhar, por outras palavras, apresentar‐me e explicar como
será o meu envolvimento no âmbito desta ação. Presenciar e intervir nesta reunião dará,
perante a escola, uma visibilidade maior ao meu estágio.
1 de Dezembro de 2014 – Conversa com a professora IF
Quanto ao possível trabalho de Coadjuvação Comportamental, trabalho esse que pretendo
complementar com o preenchimento dos instrumentos de avaliação e respetiva monitorização
e avaliação de toda a ação, falei com o MC L para averiguar a concretização da “luz verde”
dada pela Dra. M. Para já, o MC L apenas quis rever os instrumentos de avaliação comigo,
porque queria simplificá‐los. Na minha opinião, estava tudo bom. Falta agendar em concreto
um dia para coadjuvar, reunir com o professor titular e preencher a ficha. Assim, terei um
papel ativo na ação. É uma ação pequena e pouco complexa, mas uma possibilidade de
participação plena.
4 de Dezembro de 2014 – Conversa com a Prof. Mar
Neste dia, solicitei a professora um tempinho para expor os meus problemas face ao estágio, e
pedir conselhos. Pude com a professora, ver os meus instrumentos para a ação da tutoria.
Apesar de estes não serem utilizados pela escola, a professora disse para os guardar, pois têm
valor para o meu relatório de estágio. Expus a minha preocupação face à integração na ação
“Espaço Aluno +”. A professora, disse que estava a encarar o meu processo de integração de
uma forma errada. Não preciso ser eu a preencher instrumento nenhum, nem fazer parte das
ações, a única coisa que preciso é fazer tratamento de dados e avaliar. De uma forma
precipitada, vejo impossibilidade nas coisas, a professora tentou passar‐me alguma calma e
uma perspetiva mais otimista. Percebo agora, que não preciso sequer estar integrada nas
ações para fazer a sua avaliação. Apenas tenho de os conhecer, conhecer os critérios e
proceder a um tratamento de dados e respetiva avaliação. Pretendo mudar a minha postura
de acordo com esta chamada de atenção. Outro conselho precioso foi o facto de eu julgar que
apenas posso participar em tarefas da escola que tenham a ver com o meu tema de
investigação, neste caso que remetam para o envolvimento dos Diretores de turma. A
professora disse que aquilo que eu faço na escola é algo que devo encarar de forma separada,
devo procurar ao máximo participar sejam em que tarefas forem, quer pela sua necessidade,
pelo meu interesse em aprender, e no melhor dos casos, pela sua pertinência face ao meu
tema. Outra coisa aparte é a minha investigação. Tentar procurar conciliar ambas as partes é
ótimo, mas não é fulcral. Todas estas informações fazem‐me sentir mais livre para
experimentar outras tarefas e não viver de uma forma tão limitada o meu estágio. Até agora
pensava somente nas ações, sua monitorização e avaliação. Não sei bem o que posso fazer de
diferente daquilo que tenho feito, mas vou tentar alargar um pouco os horizontes, quando
encontrar as oportunidades certas.
5 de Dezembro de 2014 – Trabalho de apoio às aprendizagens. “Crise” no GD
Como acontece todas as sextas feiras, cheguei à escola e dirigi‐me quase imediatamente para
o GD. Antes passei pela Direção para pedir à Dra. M o relatório de Autoavaliação da escola,
pois apesar de, para já, essa leitura não ter um interesse direto para a minha investigação, não
deixa de ser uma oportunidade de aprendizagem. Em termos de conhecimentos na área da
avaliação é uma oportunidade de aprendizagem, ao mesmo tempo, fico a conhecer melhor o
agrupamento onde estou a estagiar. Quem sabe até não se vem a revelar útil para o meu
trabalho, a nível da caracterização ou outra situação. Dirigi‐me para o gabinete logo de
seguida. No GD estava um aluno com necessidades educativas especiais a fazer um teste,
acompanhado de uma professora. Não é o local ideal, mas por alguma razão a professora,
considerou a calma do gabinete vazio o lugar mais propício para realizar o teste. Pediu‐me
desculpa de lá estar, mas eu naturalmente não me importo, pois posso fazer o meu trabalho
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sossegada da mesma forma. Entretanto chegou outra professora, para pedir um favor à
professora presente. Eu escutei que a professora tinha todo o interesse em ajudar, mas como
se tratava de um teste que ela estava a supervisionar, não poderia abandonar o local. Na saída
da professora, eu perguntei à professora presente no gabinete, se não era algo em que eu
poderia ajudar, visto que o meu trabalho não tem qualquer tipo de urgência. De repente a
professora viu a minha disponibilidade como uma boa oportunidade para ajudar a colega. A
professora aceitou delegar‐me a tarefa. Fiquei assim, a ajudar um aluno do oitavo ano, cuja
turma é toda de língua portuguesa não materna a fazer um teste de geografia. Percebi que o
aluno entregou o teste em branco a aula passada e a professora apenas queria que, com
consulta, ele respondesse a algumas perguntas. Eu estava autorizada a ajudar, pois pretendia‐
se um acompanhamento de perto para motivar este aluno e ajudá‐lo a não desistir. Foi assim,
que me vi a desempenhar uma tarefa diferente tal como esperava no dia anterior. Não foi fácil
pois o aluno quase se recusava a falar comigo, mas foi uma nova experiência, e uma forma de
também as professora verem que sou um recurso disponível, e que também me podem pedir
favores. Já não é a primeira vez que faço este acompanhamento a alunos que estão a realizar
um teste. A maior parte das vezes que os alunos vêm para o gabinete apenas por ser um local
sossegado para fazerem teste, gera‐se um silêncio total. Mas já aconteceu uma ou outra vez,
quando eu percebo que o teste não é assim tão “sério”, eu tentar levar os alunos às respostas,
sem que a minha ajuda prejudique o mérito do seu raciocínio. Este tipo de apoio às
aprendizagens é algo que gostei e gosto muito de fazer.
O resto do dia serviu para fazer a contagem das ocorrências disciplinares da semana. Vejo que
o GD está a passar por uma espécie de crise. Desde o início do mês de Outubro, que foi
quando o gabinete deu início de atividade, que o número de ocorrências ronda os 40 alunos
por semana. A semana passada, apenas contabilizei 20 ocorrências, e esta semana 10
ocorrências. A pequena descida de ocorrência, nas últimas duas semanas transformou‐se
numa descida abrupta. Acredito que a indisciplina tenha diminuído, mas nunca na forma como
as ocorrências transmitem. A minha observação e vivência na escola aponta para os seguintes
problemas que o gabinete enfrenta. Em primeiro lugar, os alunos que vêm parar ao gabinete,
são quase exclusivamente os alunos que têm aulas no mesmo Bloco onde este está localizado.
Os restantes alunos, raramente, chegam a ser efetivamente acompanhados pela auxiliar de
educação a ponto de chegarem ao gabinete. Existe uma certa negligência por parte dos
professores que não garantem que um aluno expulso não fica no pátio da escola a divertir‐se
quando devia ser castigado. O que nos traz para o segundo problema, que é exatamente a
normalidade com que é encarado um aluno que sai da sala e não vai para o gabinete, levando
apenas falta de presença como castigo. Tal ação irá dificultar a monotorização da indisciplina
da escola. É comum verem‐se alunos pelo pátio, durante o período de aulas, ou porque não
foram à aula (estes também devem ser detetados pelos técnicos da escola e assistentes
operacionais para serem encaminhados para o gabinete), ou porque foram mandados para o
gabinete, mas sem a vigilância da auxiliar aproveitaram para fugir, ou até, porque nem para o
gabinete foram mandados e decidem ficar no pátio.
Verifica‐se também, algum desleixe da parte dos professores, pois as faltas de presença ao
gabinete não são vistas como algo grave. Alguns professores durante o seu horário de gabinete
exercitam castigos com os alunos no exterior como a apanha do lixo. A liberdade para este tipo
de ações, poderá ter aspetos positivos, porém transmite para a restante equipa docente que o
gabinete não é um espaço falível de regras, onde é importante que todos adotem a mesma
postura de trabalho. Muitas vezes os alunos não são encaminhados e sinalizados no gabinete,
por não haver nenhum presente (apesar do horário do gabinete cobrir todo o tempo letivo da
escola), neste caso os alunos ficam na biblioteca ou na companhia da auxiliar “para se
acalmarem”. Outros pequenos desleixes, dificultam a monotorização da disciplina, pois além
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das faltas alguns professores não conhecem os procedimentos, deixando a ficha do Diretor de
Turma no dossier do gabinete ao invés de a colocar no correio do respetivo DT. O
preenchimento da Ficha de Registo do Dossier é preenchida sem apelidos, o que abre espaço
para confusões quando nas turma existem nomes próprios repetidos. Algumas fichas
desaparecem, não sendo compatível o que se lê nos registos com o número de fichas
anexadas. De qualquer forma é importante deixar claro, neste relato, que existem professores
assíduos pontuais, e com uma ótima dinâmica no gabinete, ao imporem o bom
comportamento com alunos complicados, por realizarem sempre que possível uma tarefa e
criarem momentos relevantes de reflexão.
Em suma, o GD apresenta uma diminuição da indisciplina, que podendo ser efeito de uma
verdadeira redução da indisciplina na escola, suspeita‐se que se deve a outros três fatores
graves que necessitam de correção. A falta de acompanhamento dos alunos para o gabinete, a
falta de vigilância do pátio para prevenir as fugas e combater a falta de assiduidade e as faltas
dos professores que não comparecem ao gabinete impedindo que este funcione. Não
querendo mostrar uma postura indiferente perante esta realidade, tentarei conversar com a
Dra. M e expor a situação. Penso que seria muito útil passar um comunicado na sala dos
professores alertando para as consequências das faltas no gabinete (pois são horas não letivas
dos professores, que são obrigatórias) e alertando para a importância de garantir que os
alunos expulsos da aula devem sempre ser acompanhados por uma auxiliar até ao gabinete.
Mais se poderia acrescentar, que o comunicado poderia mencionar o trabalho dos técnicos,
onde a vigilância do pátio e reencaminhamento para o gabinete quando necessário é
importante para atingir os alunos com falta de assiduidade.
9 de Dezembro de 2014 – Leitura e análise do relatório de autoavaliação e de avaliação
externa; Preparação para a reunião com os Diretores de Turma.
Hoje, sendo véspera da reunião com os Diretores de Turma, todo o trabalho relacionado com a
preparação para a mesma é prioritário. Numa conversa informal com o MC L, à entrada da
escola, este disse‐me que existem possibilidades da ação de tutoria, ser excluída do PM.
Alertada com esta informação, entrei na escola já a procura da Dra. M para confirmar o que
ouvi. Consegui falar com a mesma, e fiquei descansada ao saber que a tutoria, até ao final
deste ano letivo, irá continuar a fazer parte do PM como ação, apesar de ser verdade que
existe uma intenção de a excluir. Pude estender um pouco mais a minha conversa com ela e
partilhei que não concordo com esta exclusão, principalmente sendo as incapacidades de
monotorização uma das razões. Acredito que é, de facto, uma ação com capacidades para o
ser e com todas as condições de ser monitorizada podendo até incluir mais parâmetros para
seu enriquecimento e aumento do seu impacto sobre os alunos. A Dra. M concordou comigo
dando me a impressão que estas decisões não dependem dela mas sim do Conselho Geral e
outros. Aproveitei para informar a coordenadora da situação do GD. A Dra. M ficou muito
contente com o número baixo de alunos que tem vindo para o gabinete. Quando transmiti
aquelas que eu julgo serem as verdadeiras razoes da diminuição das ocorrências obtive a
seguinte resposta. Mesmo que os alunos dos outros blocos não estejam a ser encaminhados
para o GD, tal não é assim tão grave, pois é o bloco onde está o gabinete o mais problemático,
por albergar os alunos do 2º ciclo e por ser o bloco onde são ministradas as aulas de teor
prático, com maior tendência para um comportamento indisciplinado. Mais posso acrescentar
que, numa conversa com o MC L (relembre‐se, que é técnico TEIP, nomeadamente mediador
de conflitos), que já não há uma grande preocupação em pôr os alunos que estão a faltar à
aula na aula, pois se estes forem forçados a ir irão prejudicar o seu bom funcionamento com
mau comportamento. São alunos que já estão cheios de faltas e que irão integrar a ação
“Crescer +” no próximo ano letivo. Até lá a sua presença na escola não tem grande propósito
(por já estarem chumbados por faltas), apenas aguardam o arranque desta ação. Com estes
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factos, o gabinete irá continuar na mesma situação. A indisciplina deverá decrescer
dramaticamente devido ao início desta ação “Crescer +”, e a desistência/transferência de
escola, dos alunos mais problemáticos. O meu olhar sobre a diminuição da indisciplina é cada
vez mais claro. A indisciplina não diminui porque os alunos indisciplinados mudam o seu
comportamento, simplesmente deixam de existir. Poderia ser prejudicial para a escola, a nível
de resultados a inexistência destes alunos, se isso se traduzisse em casos de abandono escolar
ou retenção pura. A ação “Crescer +” é uma forma muito inteligente de manter estes alunos na
escola, isto é, eles não passam de ano, mas também não mancham a reputação da escola com
taxas elevadas e abandono escolar e ocorrências disciplinares. No final da minha conversa com
a Dra. M, voltei a pedir o relatório de auto‐ avaliação do agrupamento, apenas para fins de
aprendizagem. Este foi‐me facultado o que resultou numa sessão de estudo imediato na
biblioteca. Não posso consultar este documento ao pé dos professores, nem fotocopiá‐lo, pois
há um sigilo associado ao mesmo. Por essa, razão é que fiz um estudo imediato, tirando o
máximo de notas possível. Pude aprender imenso sobre a escola, considerando esse tempo
bastante produtivo. O relatório de auto avaliação do agrupamento, tinha no mesmo dossier o
relatório de avaliação externa, foi uma surpresa bastante agradável, pois a leitura desse último
documento ainda se revelou mais proveitosa. Alguns aspetos da escola que considerava
positivos, vim a verificar que eram avaliados pela inspeção geral de educação como pontos
fracos da escola. Interessa referir, que ações como a tutoria, foram apontadas como um ponto
forte, pois delas advém a intenção de sinalizar e proceder a um acompanhamento
individualizado dos alunos problemáticos. Achei pertinente pois mais nenhuma ação do PM
TEIP estava tão exaltada como ponto forte. Pergunto‐me que atenções dão a este relatório,
quando mesmo assim, são estas ações que pretendem excluir. Estes juízos de valor não me
competem fazer pelo que os guardo para mim, e para o diário somente.
No final do dia, tive a oportunidade de falar com a professora HC sobre a reunião de amanha
para acertar alguns aspetos face às alterações (redução) dos parâmetros da ação da tutoria. A
redução ficou confirmada trazendo consigo uma diminuição da avaliação em si. A regra que
tínhamos acordado, nomeadamente a sinalização de um número máximo de oito alunos, foi
excluída e não será mencionada em reunião. Não concordando com estas decisões, tive o
cuidado de não o manifestar. Penso que mesmo assim, consiga trabalhar com os meus
instrumentos e proceder à avaliação da ação. Não tenho outra alternativa.
10 de Dezembro de 2014 – Preparação da reunião. Reunião.
Pese embora o dia de ontem ter estado destinado à preparação da reunião, parece que para o
dia de hoje havia ainda mais preparação do que ontem. Assuntos tratados que terminam em:
“Eu depois vou melhorar isto” necessitavam agora de uma ultima revisão. De repente li as
metas, e achei confuso perante os novos parâmetros. Procurei alguém para resolver a questão.
Encontrei a professora ML para me ajudar. A professora rapidamente respondeu que sem
óculos não conseguia ler nada, e pediu‐me para dali a dez minutos fosse para a sala da
coordenação para discutir a tutoria uma última vez na presença da professora HC. Gostei do
voto de confiança, por sentir que cada vez mais procuram discutir comigo. Aproveitei para
reformular alguns aspetos, e deixei‐me atrasar, porque para além de já ter verificado que
todos se atrasam também pelas mais diversas razões, achei prioritário fazer as reformulações
que estava a fazer. Quando dei por mim, fui mais uma vez surpreendida quando a professora
HC entrou na sala dos professores a chamar por mim, e pediu‐me para vir logo lá para cima
com ela. Mais uma vez, senti‐me confortável numa situação em que sou procurada, melhor
fiquei quando ao chegar à sala ver a coordenadora ML e a Dra. M à minha espera. Foi a
primeiríssima vez que consegui estar com as três, o que é ótimo para que à medida que os
assuntos são debatidos, não fique nenhum parecer por apurar antes de o “fechar”. Senti ao
longo desta pequena reunião que, em primeiro lugar, foram feitos todos os instrumentos sem
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qualquer preocupação com o trabalho que eu já tinha realizado. Mais uma vez, o que fiz fica
para mim e a escola não irá aproveitar. Tento permanecer pacifica com estas situações,
embora me custe um pouco. Percebi também, que a Dra. M queria muito que eu ministrasse
os questionários de satisfação aos alunos, em sala. Gostou também da minha grelha final, por
integrar diretamente as percentagens relativas às metas. Quando vi que os meus instrumentos
tinham sido ignorados, ponderei se era mesmo necessário intervir na reunião de logo à tarde.
A Dra. M surpreendeu‐me mais uma vez, ao dizer que era importante eu intervir, quanto mais
não fosse para criar alguma proximidade com os Diretores de Turma.
Logo ao final da tarde, a reunião começou com a minha intervenção. A avaliação que atribuo à
minha prestação não é muito boa, porque penso que deveria ter falado com mais calma, e o
documento Word que me apoiou era um documento desatualizado. Foi uma distração que me
atrapalhou, mas não muito. Ainda assim, posso realçar que foi muito importante a minha
intervenção, porque aproveitei bem o fato de estares todos os DTs presentes para combinar a
minha entrega dos questionários em aula. Tendo eu apenas 48horas para entregar a 90 alunos,
uma comunicação via e‐mail simplesmente não iria ser eficaz. Em suma, foi breve, não muito
clara confesso, mas eficaz.
11 de Dezembro de 2014 – Entrega dos questionários
Neste dia, excecionalmente, vim para a escola de manha para entregar os questionários. Tive
de vir de manha porque estava dependente do horário em que as turmas tinham aulas com o
DT, nomeadamente a aula de tutoria ou Educação para a Cidadania, que como disciplina de
oferta da escola, era lecionada pelos Diretores de turma. Curiosamente quase todos estavam a
dar aulas às 10:20 da manha. Posso alegar que correu bem, estimava‐se entregar a dez alunos
de cada turma, tal não aconteceu, mas como 10 já me parecia à partida um número elevado
não acho muito grave. Mais posso acrescentar que a dada altura uma DT pediu‐me para ficar
com os alunos em sala para que ela pudesse aproveitar para tratar de um assunto. Tive de ficar
com os alunos alguns minutos, o que posso considerar a minha primeira experiencia de
coadjuvação. A turma era particularmente indisciplinada, um 5º ano, e o professor titular
estava ausente, isto é, trata‐se de um cenário particularmente desafiante. Não foi fácil, mas
penso que consegui dominar o comportamento da turma.
A simples entrega dos questionários permitiu‐me tirar as seguintes conclusões. Os alunos
tiveram dificuldades no preenchimento dos questionários pois os assuntos que os levaram a
tutoria, eram muito variados e os dois parâmetros que a avaliam como ação não abrangem os
problemas que a tutoria resolve. O parâmetro da assiduidade e pontualidade não faz muito
sentido, porque a maior parte dos alunos que comparece à tutoria não tem esses problemas,
muitos dos alunos com problemas de assiduidade são alunos que faltam à tutoria, e acabam
por não ser acompanhados. O parâmetro da tutoria referente ao eixo de apoio às
aprendizagens que foi excluído, pareceu‐me ser muito presente. Por exemplo uma aluna
exclamou: “Eu só vim à tutoria para falar dos testes de diagnóstico”. Mais posso acrescentar
que nas sugestões dos questionários, uma aluna referiu que apenas foi convocada para a
tutoria para recuperar algumas aulas em atraso, visto que tinha sido transferida. Fiquei com a
sensação que alguns alunos frequentaram a tutoria para tratar de problemas específicos, o
que rematavam para o antigo parâmetro de apoio na integração do aluno na turma e vida
escolar. Outra turma a quem entreguei os questionários, recorreu muito ao tempo da tutoria
para tratar de problemas relacionais. Uma larga parte da turma era semanalmente convocada,
e em conjunto debatiam o porque de existirem tantas más relações entre os alunos com o
intuito de promover um clima positivo. Em suma, os questionários foram preenchidos com
dificuldade pois os objetivos da ação, objetivos esses representados no questionário, não
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correspondiam à realidade vivida ao longo das sessões. Foram entregues cerca de 50
questionários, faltando ainda algumas turmas para entregar.
17 de Dezembro de 2014 – Final das aulas.
Hoje é o primeiro dia sem aulas. A sala de professores pela primeira vez está cheia e silenciosa
(dentro do possível). Todos os professores têm muito trabalho para fazer, e a minha escuta de
conversas paralelas, detetou outras falhas na ação da tutoria. De facto a ação é um sucesso
junto dos alunos. Eles mostram interesse em aparecer, mesmo quando não são convocados.
Eles realmente conquistam os parâmetros, conforme as expetativas, e pela análise superficial
que fiz dos questionários, alguns até gostariam que a tutoria fosse mais vezes.
Por outro lado, a falta de rigidez, quanto a forma de gerir a ação tem vindo a prejudicar imenso
a sua monotorização. Agora que os DTs têm que preencher os instrumentos de avaliação e
avaliar os alunos quanto aos parâmetros atingidos, todas as deficiências da ação estão ao
descoberto. Por outras palavras, agora é que os professores têm a vista os danos de terem
gerido a ação de tutoria conforme a sua vontade, sem preocupação em uniformizar os
procedimentos. Vejamos os problemas levantados nesta fase de avaliação da ação.
1. Ontem uma professora, estava confusa porque existindo apenas dois parâmetros (que é
outro aspeto negativo como já expliquei) e sendo um dos parâmetros a questão da
assiduidade, que não é problema para a maioria dos alunos que frequenta a tutoria (os alunos
com problemas de assiduidade, não assistem a metade das aulas da tutoria, logo não são
contabilizados), o único parâmetro que sobra para desenvolver com os alunos é o
comportamento. A professora estava confusa porque uma das metas remete para a conquista
de dois parâmetros, essa meta nunca será desenvolvida, havendo apenas um a ser trabalhado.
Responder aos instrumentos de avaliação, alegando que nenhum aluno conquistou dois
parâmetros, é uma afirmação que transmite insucesso, e induz em erro quando na realidade a
ação tem um impacto positivo nos alunos. Eu tinha sugerido, na ficha de avaliação dos DTs,
criar‐se um campo de diagnóstico, onde ficava marcado que parâmetros determinado aluno
estava a sinalizado para trabalhar. A partir deste diagnóstico, só seriam contabilizados para a
meta dos dois parâmetros os alunos diagnosticados para tal. Esta dúvida da professora,
certamente é partilhada, mas cada um irá resolver como entender, mantendo‐se o trabalho
não uniformizado.
2.Hoje mesmo, as professoras debatiam‐se com outra questão. Dizia uma professora: “Como é
que eu avalio aqueles que só la foram uma ou duas vezes para tratar de assuntos muito
específicos?” Dizia a outra professora: “Pois, isso é um mal partilhado, se pudesses “trancar” a
disciplina para alguns alunos, como se faz para Religião e Moral, mas não porque basta eles
terem uma presença a tutoria para não poderes “trancar” a disciplina na secretaria, então
terás de os avaliar.” Basicamente a tutoria é uma ação, onde a avaliação dos alunos existe, mas
não se pode assemelhar esta ação às restantes disciplinas, da tutoria surgem sessões e não
necessariamente aulas. A tutoria não é uma disciplina, mas pelos vistos, na plataforma
“Inovar” está integrada como tal, e neste facto surgem problemas mais do foro informático.
3. Independentemente disso, avaliar alunos que vieram a tutoria sem serem convocados,
alunos que se dirigiram ao DT apenas para tratar de problemas que não estão abrangidos nos
parâmetros, é uma tarefa praticamente impossível. Por um lado, queremos contabilizar estes
alunos e as suas presenças porque são um exemplo do sucesso que a tutoria tem, são um
exemplo da sua atratividade como ação de oferta da escola. Dito isto, a sua presença é difícil
de trabalhar porque não remete para nenhum parâmetro.
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É preciso acordar, de forma rígida e intransigente, os procedimentos da tutoria. Seria preciso
insistir numa sinalização dos alunos. Considerando que a tutoria é um espaço de tempo
semanal usado para diversos fins, seria conveniente incluir mais parâmetros. Desta forma,
seria mais fácil, organizar as sessões, os alunos preencherem os questionários, a ação dar
provas de um maior impacto (que não se resume a dois parâmetros) nos alunos, e os
professores avaliarem os alunos consoante as metas existentes.
5 de Janeiro de 2015 – Avaliação de ações
Agora inicia‐se o 2º período letivo. Sem ter a certeza que as avaliações das ações deveriam
estar todas concluídas no 1º período, pelo menos tenho a certeza de que, efetivamente, não
estão. E falo por mim. A avaliação da satisfação dos alunos, isto é contabilização dos
questionários para a ação da tutoria e do “Espaço Aluno+” esta feita, bem como a
contabilização das ocorrências disciplinares do Gabinete da Disciplina. No entanto, a parte
realmente importante que é averiguar se os alunos melhoraram 1 ou 2 parâmetros na ação da
tutoria, e se frequentaram o “Espaço Aluno +” obtendo positiva às disciplinas ainda não está
avaliada. É efetivamente complicado, pedir ajuda, quando toda a gente já está a falar com
outra pessoa. Vejo‐me numa posição difícil, porque tenho algumas dúvidas, quero avançar e
falta‐me um apoio mais constante. Seria ideal ter alguém do meu lado, que mesmo que não
tivesse por dentro da ação em questão pudesse discutir formas de interpretação, e ajudar a
organizar as informações. Estou de fato sozinha entre papéis, e com tudo por fazer. Quando
surge uma dúvida pontual, não tenho ninguém ao lado para a poder fazer, correndo o risco de
ficar o dia todo com essa dúvida, que mesmo sendo pequena tornasse um obstáculo à
rentabilização do meu tempo e oportunidade de fazer um melhor trabalho.
A investigação fica assim num stand‐by.
6 de Janeiro de 2015 – Avaliação do “Espaço Aluno +”
Este dia tinha dois objetivos concretos. Em primeiro lugar terminar a entrega dos questionários
que me competiam entregar. Logo de manhazinha, dei à turma do 7º D, e os presentes
puderam preencher. No mesmo dia contabilizei o resto das respostas e atualizei os resultados
face à ação da tutoria. Falta ainda as avaliações dos DTs face aos parâmetros atingidos pelos
alunos. Aproveitei ter visto a coordenadora dos DTs, a professora ML, para contar que já tinha
entregue todos os questionários. Este foi o pretexto que permitiu uma pequena conversa
sobre a ação, em que a própria admitiu ter imensa dificuldade em preencher as avaliações,
devido ao parâmetro da assiduidade, que no terreno não tem grande relevo, considerando as
muitas outras coisas que foram feitas pela professora no seu tempo da tutoria. Sentimento
que é com certeza partilhado por todos os DTs. A professora, disse‐me que ia reunir amanha
com professora HC para discutir e este problema, eu estou convidada. Queria preparar‐me
para essa reunião, fazendo já a avaliação da ação, mas sem dados nenhuns não o posso fazer
ainda. Supostamente algumas dessas fichas já estão nos dossiers das respetivas turmas. Tendo
já os dossiers na mão, com o propósito de avaliar a ação “ Espaço do Aluno +”, já me
deparei com uma ou duas fichas da tutoria, mas tenho a certeza que em todos os dossiers elas
ainda não estão (5ºs e 7ºs anos). Mesmo sem a avaliação realizada a tempo, ou quase
completa, faz todo o sentido tentar atender a essa reunião. De qualquer forma, deixei claro
que não seria nada fácil conseguir chegar à hora combinada.
Comecei então a avaliação da ação “Espaço Aluno +”, considerando que tinha dito à professora
IF que o ia fazer. A professora respondeu‐me que não precisava de o fazer, era um trabalho
dela, ainda assim eu quis adiantá‐lo para que, quando ela chegasse o visse feito por mim,
quem sabe assim poderia querer aproveitar alguma parte e eu ganhar alguma confiança de sua
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parte. Foi assim que aconteceu, a professora elogiou‐me quando pude mostrar o que já tinha
feito. Se quererá aproveitar para si, não sei ainda, pois o trabalho ainda não está terminado.
Para já fiz apenas um levantamento dos nomes de todos os alunos propostos, quais as
disciplinas onde ficaram colocados e se efetivamente assistiram a esses apoios ou foram
excluídos por faltas. (Os alunos nunca são excluídos, podem sempre voltar, perdem apenas o
seu lugar, caso o espaço esteja com alunos a mais). Desta forma terei o numero de alunos
propostos, e conforme a sua frequência o numero de alunos que efetivamente usufruíram do
espaço. Estes dados permitem‐me calcular a primeira meta. Fica a faltar a meta alusiva ao seu
aproveitamento. A professora Isabel Figueiredo, esteve durante o mesmo tempo a preencher
essas notas (notas externas). Após verificar o número de alunos que teve positiva nas
disciplinas que frequentou, poderei calcular a segunda meta. Aproveito para explicitar que no
caso de alunos que tenham positiva a duas disciplinas e negativa a uma, dentro daquelas que
naturalmente teve apoio no Espaço Aluno +, valido como um aluno positivo. Será quase de
certeza uma situação vulgar nos dados, até porque alguns apoios os alunos não vão e a outros
sim.
9 de Janeiro de 2015 – Visita domiciliária com o MC L
Após uma semana dedicada ao “Espaço Aluno +”, onde registava presenças, avaliações,
fazendo constantes correções aos meus dados recolhidos, cheguei a sexta‐feira com o trabalho
já encaminhado. Neste dia, tinha a cabeça virada para o relatório. Perguntava‐me sobre que
aspetos iria incidir este relatório e como iria organizar a informação. Foi difícil este
levantamento pois cada dossier de turma rege‐se por regras próprias, uns “escondem” as
fichas entre micas, outros têm as avaliações das disciplinas separadas, por vezes deparava‐me
com questionários perdidos, e atualizava o meu trabalho já há muito tempo terminado sobre
os questionários. Por mero acaso uma Diretora de turma alertou‐me que os resultados da
turma a português estavam num separador aparte, o que me levou a pegar em todos os
dossiers de novo e repetir todas as contagens. Senti que a falta de acompanhamento
prejudicou também o meu trabalho, pois estes simples aspetos, ditos de antemão podiam ter
poupado imenso do meu tempo. A meio do meu trabalho, cansada de fazer tudo consoante as
minhas ideias e consoante aquilo que me parece lógico, fui pedir um feedback à Dra. M, que
afinal, é a minha orientadora. Tive a sorte, de sendo uma altura do dia já tardia, de a apanhar
sozinha. Foi assim, que soube que estava a cometer um grave erro, de contabilizar os
resultados por aluno, quando deveria ser por disciplina. Tive que trocar o meu trabalho, e mais
uma vez, fiquei a desejar, que me tivessem dado mínimas coordenações para iniciar o meu
trabalho. Esta sexta‐feira, ainda me faltam dados de um desaparecido dossier do 8ºC, já o
dossier do 9ºC estava na estante mas todo por preencher. Contentei‐me com o que tinha, pois
considero que não podia perder muito mais dias neste levantamento de dados. No GD, onde
devo estar presente todos os dias da semana, aproveitei a negligência, face o
reencaminhamento dos alunos que são expulsos da aula para no quadro refletir sobre o meu
relatório. Não esquecendo que se trata de uma sexta‐feira, fiz também a contabilização das
ocorrências disciplinares da semana. O dossier encontra‐se extremamente cheio e confuso,
com as ocorrências do 1º Período. Contei cerca de 5 ocorrências, mas para tal demorei mais do
que o expetável devido à desarrumação de fichas do dossier.
Enviei a minha avaliação do “Espaço Aluno +” à Dra. M e à Professora IF e dei‐me por feliz, no
sentimento de conclusão desta tarefa. Fico ansiosa pelo feedback.
Dirigi‐me ao MC L para falar um pouco com ele, e reparei que ele estava a tentar acalmar uma
aluna que nervosamente chorava e aclamava que queria sair da escola para bater numa
colega. Foi assim que o MC L decidiu deixar esta aluna em casa, aproveitando que já ia fazer
uma visita domiciliária para falar com o pai de um aluno. Este encarregado de educação que
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não atende a nenhuma das chamadas, foi convocado para uma reunião segunda‐feira e era
essa a mensagem que o MC L teria de transmitir. Curiosamente, ao longo das minhas leituras
sobre o programa TEIP, nomeadamente sobre os técnicos alusivo a este programa encontrei
uma referência a esta situação específica, que se pode ver na seguinte citação: “ estes
técnicos, através de visitas domiciliares, podem fazer o despiste de situações mascaradas “
(Vieira &Vieira, 2011, pp. 4) O MC L perguntou se eu queria ir com ele e eu aceitei, para poder
conhecer esta faceta do seu trabalho, conhecendo ao mesmo tempo as exigências de uma
escola TEIP, cujos encarregados de educação são tão difíceis de aceder e sensibilizar para uma
presença mais continua na vida escolar dos seus filhos. De fato, foi uma oportunidade única,
que me fez ganhar um outro respeito pelo trabalho do MC L. Os bairros que vizinhos desta
escola são efetivamente complicado, transparecendo um ambiente pobre e ameaçador,
principalmente para aqueles que não são de lá, nem conhecem ninguém. Senti‐me olhada,
como se nunca estivessem habituados a ver estranhos por aquelas ruas. Antes de tocar à porta
do aluno, eu e o MC L fomos a uma espécie de espaço de A.T.L (Atividades e Tempos Livres)
Comunitário. Apercebi‐me que aquelas crianças, não têm depois das aulas um ambiente
propício para passarem o resto do seu tempo, por motivos variados. Ali, naquele espaço que
existe ao abrigo de um projeto próprio, podem fazer os trabalhos de casa, atividades
desportivas (decorria uma aula de karaté para os rapazes) ou simplesmente fazer desenhos e
brincar. Reconheci muitas caras, como alunos lá da escola. Quando tocamos à porta do aluno
as coisas não correram bem. Estavam pelo menos 3 crianças em casa sem vigilância, sendo
uma delas um bebé de colo, enquanto o pai e a mãe dormiam as 17:30 da tarde. Apesar de
termos pedido a uma das filhas com cerca de 4 anos de idade para acordar o pai, este não se
quis levantar, ficando a porta de casa aberta uns bons dez minutos que foi o tempo que
demoramos para desistir da ideia que alguém ainda vinha falar connosco. A mensagem ficou
apenas para a filha mais velha transmitir aos pais, com apenas uns 12 anos de idade, foi a
pessoa mais adulta com quem foi possível falar. Neste caso específico, não creio que se tenha
desmascarado nada, a única pessoa surpreendida com o sucedido fui eu.
12 de Janeiro de 2015 – Avaliação da ação Gabinete da Disciplina
Das três ações que tenho para avaliar, “Espaço Aluno +”, GD, e tutoria, sigo agora para a
avaliação do GD. Sei que para avaliar a tutoria, vou precisar de algum apoio, pois os dados nem
sequer estão acessíveis por enquanto. No inicio deste período, pedi os dados à Dra. M, sendo
que me foi entregue os dados de apenas duas turmas, que nem sequer estão inseridas no PM.
Dentro da autonomia que tenho, foi mais fácil avançar com a avaliação do GD.
Antes de começar, tive a oportunidade de falar um pouco com a professora IF. A professora
elogiou o meu trabalho e eu senti‐me muito feliz pelo reconhecimento do meu esforço! São
pequenos gestos de atenção, que me ajudam a continuar motivada para fazer as tarefas, que
na maior parte das vezes estou a fazer pela primeira vez, à descoberta. Foram‐me dadas
sugestões para melhorar o meu trabalho, algo que eu adorei e concordei. Debatemos um
pouco a ação, numa conversa amigável. Prometi à professora proceder às correções, mas
apenas quando tiver terminado as outras avaliações.
Na avaliação da ação do GD, tive alguns percalços, pois as contagens que fazia e transpus para
o Word, ia perdendo, não sei porquê mas o meu computador não estava a gravar. Cheguei a
enviar ao MC L gráficos com informação, que não eram mais que Words incompletos sem
gráficos nenhuns, situação que me deixou muito abalada e envergonhada. Neste dia, refiz as
contagens e os gráficos, ainda com alguns problemas devido ao computador. Quando chegou a
hora de eu ir para o GD, levei o computador para continuar este trabalho. Lembrei‐me da
desorganização do dossier, e aproveitei para o arrumar eliminando todas as fichas que já tinha
contabilizado para o meu computador. O MC L já me tinha dado luz ver para fazer este
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trabalho. A chegada de duas alunas expulsas, veio a dificultar o meu trabalho, mas pronto, a
atenção que dou a estes alunos também faz parte das minhas responsabilidades.
15 de Janeiro de 2015 – Reunião com a Orientadora
Hoje reuni‐me com a minha orientadora, apenas para desabafar alguns dos problemas que
tenho sentido ao longo das últimas semanas, nomeadamente a descoordenação visível na
ação da tutoria, que parece sujeita a eternas reformulações. A forma, como as vezes sinto‐me
sozinha e sem orientação ao longo do meu trabalho. Deparo‐me com dúvidas muito pontuais,
e vejo toda a gente à minha volta à conversa (umas mais formais ou informais) não sobrando
ninguém nem um momento em que me sinta à vontade para perguntar. Queria mostrar os
meus últimos trabalhos, para me sentir mais segura da forma como estou a fazer as coisas. A
professora disse para não me preocupar a nível das atividades, pois estou a fazer o expectável,
tendo ainda um pouco mais de sorte em comparação a outros colegas que não tiveram
oportunidade de fazer atividades tão relevantes a nível administrativo. Fiquei mais
descansada. Contudo, fui também alertada para os prazos e para a importância da
investigação, que essa sim, está a ficar para trás. Requisitei dois livros na biblioteca nesse
mesmo dia para me motivar a investigar mais, durante o tempo de estágio.
16 de Janeiro de 2015 – Investigação + Gabinete da Disciplina
20 de Janeiro de 2015 – Segunda meta de sucesso do Gabinete da Disciplina
Destes últimos dias, queria destacar, uma conversa que tive com a professora HC.
Encontramo‐nos casualmente nos corredores da escola, e mal nos cumprimentámos foi inato
começar a falar e falar, sobre a ação da tutoria. Quando dei por mim estava sentada com ela a
continuar esta conversa, que se pode encarar muito como um conjunto de desabafos de
ambas as partes. Deixei claro que não estava a espera, após tanta preparação e dedicação à
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ação que não a conseguisse avaliar, afinal, não existem dados, ou existem mas muito poucos e
muito difíceis de trabalhar pelos motivos que acima já descrevi. Disse: “A tutoria foi a ação que
mais me dediquei das três tenho de a avaliar.” Ao que a professora respondeu: “Pois!” Fiquei
mais descansada, porque percebi que a professora não me atribui qualquer culpa pela
avaliação não existir. Mesmo que quisesse pressionar a Dra. M e ver os dossiers de turma
incansavelmente a procura de novas informações, nunca iria conseguir mais do que duas ao
três turmas, quando era suposto ter em mãos dados de todo o 5º e 7º ano de escolaridade.
Falou‐se de reformulações, reformulações na ação da tutoria, (que nunca chegou a assimilar
de forma estável qualquer decisão neste primeiro período), reformulações ao nível do Plano
de Melhoria TEIP, reformulações essas que passam por uma intenção de criar novas ações
para a escola, não a nível de escola mas de turma. Perante estes novos factos, respondi: “ Mas
algumas ações já se interpõem, mais ainda não irão causar um certo caos?”. A professora
respondeu: “ Pois mas muitas não estão a funcionar como era suposto.” Disse eu: “ Então não
se devia extinguir essas ao invés de adicionar novas?” Ao que a professora respondeu: “Pois,
não sei.” A conversa sucedeu‐se de forma parecida a este relato, e no fundo permite‐me
chegar à seguinte conclusão. Há de facto alguma instabilidade ao nível do Plano de Melhoria e
a concretização de algumas ações, que sendo ideias fortes e com tudo o que é necessário para
resultar, perdem a força devido a uma descoordenação, e falta de rigidez na uniformização dos
procedimentos. Estes: “Pois, não sei.” São preocupantes.
O trabalho que tenho feito nos próximos dias centrou‐se exclusivamente no GD e as suas 4
metas de sucesso, (depois da conversa com o MC L, só me teria de preocupar com três). Ao
fazer este trabalho pela primeira vez, assumo que cometi imensos erros, que acima de tudo
me fizeram perder tempo. Espero que nos períodos seguintes me lembre de todas as falhas
para saber agilizar o meu trabalho, que não pode ser tão demorado. A investigação já
começou, mas muito lentamente.
26 de Janeiro de 2015 – Encontro com a Ana, possibilidade de mais atividades de estágio
Durante os restantes dias de estágio, tive no gabinete a tentar aperfeiçoar os textos do
relatório, a receber alunos e a tentar adiantar alguma leitura. Neste dia em específico, estava a
chegar à escola quando me deparo com a minha colega de faculdade Ana Morgado do
mestrado de Educação e Interculturalidade. Por já ter tido a oportunidade de trabalhar com
ela em algumas cadeiras, e terem sido trabalho bastante positivos, foi um gosto revê‐la. Ao
conversar, foi uma surpresa percebermos que estamos as duas a estagiar no mesmo
agrupamento. Apenas não nos temos cruzado porque a Ana apenas vem às segundas‐feiras,
ficando muito ligada à turma do PIEF, da qual eu não tenho qualquer ligação. A Ana sugeriu
fazermos qualquer coisa em conjunto. À partida, não sei que utilidade tem aquilo que ela anda
a desenvolver com a turma do PIEF, para a minha área de administração, ainda assim não
quero desistir da ideia, pois não deixa de ser uma atividade no âmbito do estágio que pode
enriquecer o meu percurso. Fiquei entusiasmada.
27 de Janeiro de 2015 – Investigação e conversa com o MC L
Este dia foi especialmente dedicado à investigação, deixei‐me estar na biblioteca com algum
isolamento. Sempre parti do princípio que devo estar visível no estágio, para a qualquer
momento ser abordada com algo para fazer e participar. Mas desisto desta teoria, quando tal
raramente ou nunca acontece e ainda sou forçada a conviver num ambiente barulhento. O
barulho nunca me incomodou, mas para esta leitura preferi o isolamento da biblioteca. Antes
de subir para a biblioteca fui abordada pela professora ML. No fundo, a professora tinha
apenas a intenção de me cumprimentar com um sorriso, mas logo depois surgiram ideias e
começou a falar comigo. “Amanha haverá uma reunião Erica, tu tens os dados da avaliação da
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tutoria, não te esqueças de os levar.” Em primeiro lugar, fiquei gratificada por estar tão
incluída na reunião, pois normalmente sou eu que me convido com humildade e na expetativa
de ser uma mera observadora. Em segundo lugar fico pasmada, como é que a professora pode
pensar que eu tenho avaliações feitas para esta ação, quando não existem dados? Duvidei de
mim própria, ponderei a existência desses dados, sendo apenas eu que não os encontrei. “Eu
já tive a oportunidade de os pedir à Dra. M, mas nas duas vezes que os fiz, a Dra. M não tinha
nada para me dar. Tinha dados de algumas turmas, mas nenhuma do 7º e só uma ou duas do
5º ano. Será que estão nos dossiers? Eu posso ver esta tarde…” A professora ficou
surpreendida com o que disse e respondeu: “Eu por acaso não pus a avaliação da minha
turma, mas pronto eu até dirijo um 9º ano, também não te fazia jeito.” Pegamos as duas em
dois dossiers, do 7º A e 7ºB respetivamente. Não estavam nenhumas avaliações da ação
guardadas. Passou a DT do 7º D por nós e a professora ML não hesitou em perguntar pela
avaliação da ação de tutoria. A DT do 7ºD respondeu: “ Eu ainda não fiz, desculpa, mas
meteram‐se outras coisas…Esta sexta eu deixo disponível para a Erica.” Ficou então claro, que
era impossível eu ter os dados para avaliar e ainda bem que este momento aconteceu. As
expetativas para a reunião de amanha estão altas.
Quando desci da biblioteca, tentei ao máximo falar com o MC L, pois já há uns dias que tal não
se sucede. Ele disse para o ar: “Não fazes ideia de como está a minha vida”. Depois, quando
me aproximei mais disse: “Queres trabalho não queres? Então, precisamos de criar dois grupos
de interesse até Março e divulgá‐los. Pensa em quais, e como. Eu acho que temos de afixar um
cartaz no espaço do aluno, podes ficar encarregue de o fazer.” Eu perguntei: “Nos anos
anteriores, como é que sondaste os alunos para definir os grupos de interesse?”. Ao que o MC
L responde: “Não sondei, disse é este e este e pronto, mas agora convém fazer de forma
diferente. Pensa nisso, e aponta tudo.” E foi assim que fui para a casa com a cabeça a
borbulhar.
29 de Janeiro de 2015 – Conversa sobre os grupos de interesse
Este dia começou de forma um pouco caricata. Ao chegar, oiço a funcionária da entrada, que
raramente me diz bom dia ou olha para mim, a berrar ao ar: “A Iara já fugiu outra vez, aquela
bandida já não vai para a aula.” Nunca levei a mal a funcionária, não ser muito amável, porque
já vi que é próprio da sua personalidade. Como já conheço a aluna Iara bastante bem, e
inclusive sou afeiçoada a ela, decidi procura‐la e encaminhá‐la a sala de aula. Não foi nada
fácil, e vi a minha autoridade em frente de todos posta em causa. No final a aluna foi para a
aula. Este trabalho de encaminhamento dos alunos, não é algo que procure dado o meu
enquadramento na escola, mas sempre que estiver ao meu alcance não irei virar as costas. De
seguida procurei o MC L, para discutir com ele a tarefa que me foi delegada. Sentámo‐nos e
mostrei as minhas ideias. Sugeri como grupos de interesse: dança, canto (rap; beat box);
teatro; xadrez; futebol/vólei; rádio e artes/pintura. Para sondar os alunos sugeri que, em aula,
da mesma forma que é eleito o delegado de turma, elegessem o grupo preferido a nível de
turma. Os dois grupos mais votados ficariam eleitos. Infelizmente a conversa não correu assim
tao bem. Embora o MC L tinha aceite as sugestões, estava muito mais preocupado com quem
irá ser responsabilizado pelos diversos grupos. Todos os professores têm o horário cheio e
mesmo as horas não letivas estão todas ocupadas. A única solução é sempre retirar os
professores do GD (quando estão no gabinete aos pares). Mas os que estão disponíveis, não
têm o perfil indicado. Perante estas dificuldades eu não sei responder. Independentemente
disso, eu expliquei que, por exemplo, o grupo da dança não iria necessitar nenhum encarregue
semanal. O grupo de dança, da forma que eu o entendo, consiste no treino dos alunos
interessados por grupos, para que no final do ano letivo fosse apresentado à escola em forma
de espetáculo. Serve para os alunos expressarem‐se através da dança, não para aprenderem a
dançar. O MC L insiste que deve sempre haver um professor que supervisiona os alunos, que
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só dessa forma o grupo ganha legitimidade. Tive de aceitar a discordância. Sugeri também que
os professores escrevessem os grupos de interesse no quadro para que os alunos, um a um,
fossem marcar um tracinho à frente do grupo que mais gostam. Seria uma forma de quebrar a
rotina para chamar mais à atenção dos alunos, coisa que um questionário não consegue fazer.
Novamente o MC L discordou, dizendo que não temos de pôr os professores a escrever no
quadro, temos de facilitar ao máximo o seu papel. Aceitei outra discordância que ocorreu
entre nós, e no próprio dia concebi o questionário exatamente como pedido.
30 de Janeiro de 2015 – Reunião da Micro rede
Este é sem dúvida, um dia importante no desenvolvimento deste estágio. Realizou‐se a
reunião da micro rede, única em Lisboa e possivelmente a mais unida do país. A minha
orientadora, professora Mar, teve a amabilidade de me convidar a observar juntamente com
as minhas colegas de turma. Foi uma oportunidade de observar algo único. Nesta reunião, em
que a professora Mar, desempenhou a meu ver, o papel de moderadora (sendo o seu papel
muito maior do que apenas isso), tinha como objetivos planear o seminário que se realiza
todos os anos numa das escolas, e agora tem uma dimensão ao nível da micro rede, e afinar
objetivos comuns entre as escolas. Foi uma reunião bastante proveitosa, onde oi decidido o
que é importante transmitir no seminário, entre outros detalhes. Falou‐se nas prioridades da
micro rede, sendo uma delas juntar esforços no 1º ciclo, como forma de prevenção. Em suma,
foi uma reunião muito útil para reforçar a proximidade das escolas, quer a nível de um
conhecimento sobre o que se passa nas mesmas, quer a nível das intenções, que numa
perspetiva de trabalho em micro rede devem ser partilhadas. Importa acrescentar, que nesta
reunião ficou estabelecido, que as técnicas estagiárias, eu e as minhas duas colegas,
deveríamos fazer um trabalho a apresentar no seminário. Dando uso ao olhar exterior fruto do
nosso enquadramento nas três escolas, deveríamos fazer um retrato das mesmas, salientando
pontos de proximidade e diferenças. A partir deste retrato as escolas poderiam refletir melhor
sobre o trabalho em micro rede. Será também benéfico incluir este trabalho no seminário,
para que os restantes membros da comunidade escolar conheçam e se sentiam familiarizados
com a parceria da micro rede.
2 de Fevereiro de 2015 – Conversa com a DT do 7ºD
Após a professora ML ter pedido à DT do 7ºD, pela sua avaliação no âmbito da ação da tutoria,
notou‐se que esta respondeu que não tinha com algum desconforto, prometendo
rapidamente que a faria até à próxima sexta feira. Sexta feira não estive presente na escola
por causa da reunião da micro rede, mas logo na segunda feira, mal a professora me viu,
chamou‐se para mostrar a sua avaliação. Porque houve uma redução dos parâmetros e porque
há aquela confusão entre alunos convocados/não convocados, sempre suspeitei que esta fosse
uma avaliação impossível, pelo menos impossível de fazer apresentando sucesso, mas a
professora tinha‐a. Mostrou‐me um modelo de conta pelo Excel, e disse que iria disponibilizá‐
lo para o resto dos colegas. Para isso, iria mandar para o e‐mail da Prof. ML e para mim
também. Aproveitei e mandei também um e‐mail à Prof. ML, para relembrar que o tratamento
de dados final, quero muito fazer.
3 de Fevereiro de 2015 – Ponto de situação
Este foi um simples dia, em que continuei alguns trabalhos do meu próprio interesse, ou seja,
leitura, escrita para o relatório de estágio e finalização das grelhas de observação realizadas
até à data. Reparo que é na sala do GD onde trabalho melhor, por poder dar uso ao quadro. É
no quadro que consigo desenvolver melhor as minhas ideias, e a minha escrita, passando tudo
depois para o computador. Ao mesmo tempo é no GD onde os alunos são encaminhados. Não
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Ano letivo 2014/2015
resisto em querer participar do seu acompanhamento ao longo das tarefas. Mesmo não
adiantando muito do meu trabalho, ou tanto quanto poderia, posso salientar para este diário,
que cada vez me sinto mais integrada perante o corpo estudantil, o docente, e restantes
funcionários.
4 de Fevereiro de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar do Agrupamento
Antes do relato da reunião importa referir que este foi um dia muito critico para o GD. Eu não
estava presente à hora combinada, porque assistir a reunião era prioritário. No entanto, fui
chamada pelas funcionárias, que diziam que a indisciplina no bloco estava muito acentuada.
Ficou então combinado comparecer à reunião apenas no fim da minha hora no GD, ou seja
com algum atraso. Quando cheguei ao GD registei 10 alunos expulsos da aula, o que foi
extremamente complicado. Não havia folhas para o registo, nem furador nem tesoura nem
canetas. Foi um dia bastante complicado, porque a manutenção do GD estava muito aquém.
Senti‐me culpada pela situação, apesar de não ser a responsável pelo GD.
Reunião ‐ Presentes:
Dra. M – Coordenadora TEIP do Agrupamento
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof A
Representante do Departamento de Artes Plásticas‐ Prof R
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do 1º ciclo ‐ Prof 1º C F
Representante do Jardim de Infância – Prof JI F
Professora Bibliotecária – Prof. Mag
Representante do GAAF – ES A
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e HC
Assistir a esta reunião foi um marco importante neste meu percurso, pois os presentes eram
pessoas de peso para a administração da escola, nomeadamente aplicação do programa TEIP.
O PM do programa TEIP era o documento de ordem. E toda a discussão incidiu no eixo 3
“Gestão e Organização”. Neste Eixo do PM existem duas ações a discutir a “Monotorização e
Avaliação” e “Coordenar +”.
A reunião, segundo a avaliação da minha observação dividiu‐se em duas fases. Numa primeira
fase, no âmbito da ação “coordenar+” foram divulgados resultados. Era suposto que cada
representante apresentasse a sua parte, contudo apenas observei a apresentação da
representante do 1º ciclo e representante jardim‐de‐infância. De uma forma global, os
resultados eram todos positivos. Ainda houve abertura para partilhar observações sobre os
processos de avaliação, discutir alguns significados e outros aspetos. Exemplo, a representante
do ensino Pré‐escolar afirmou que os testes são de fraca fiabilidade, pois muitos meninos
tiveram uma avaliação negativa face a aprendizagem da fala, mas é preciso ter em conta que
muito deles não ouvem o português no seu seio familiar, o que pode justificar o seu fraco
desenvolvimento. A segunda parte da reunião serviu para a equipa multidisciplinar da escola
fazer a sua própria autoavaliação face às ação “Coordenar +”. Uma das metas de sucesso que
consiste em cumprir com um conjunto de reuniões. A avaliação foi positiva, pois todas as
reuniões foram realizadas com respetiva ata a comprovar. Outras metas de sucesso,
aparentemente não foram discutidas. A dado momento a coordenadora TEIP afirmou que não
tinha realizado um reunião, ao que a restante equipa respondeu que determinada reunião
poderia validar como a essa que supostamente não existiu. Percebeu‐se também que as
coordenadoras dos Diretores de turma, realizaram um conjunto de reuniões bastante
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Ano letivo 2014/2015
relevante para a organização do Agrupamento e monotorização das ações, reuniões essas que
deveriam estar expressas no PM, como mais um exemplo de sucesso. Notou‐se que a reunião
foi ao encontro dos pendentes estabelecidos para a mesma, ainda assim, existem sempre
momentos de dispersão. Neste caso, houve um momento em específico em que se debateu o
1º ciclo e algumas confusões face à sua estrutura. A Prof HC a certo ponto disse:
“Precisávamos de um organigrama para perceber tudo isto.” A Dra. M disse que iria investigar,
todos os cargos e responsabilidades dos mesmos, para que não existam mais confusões. No
final da reunião foram divididas tarefas. É preciso que as ações do PM, que está no formato de
grelha, passem para um formato tipo “livro”, ao mesmo tempo, é preciso articulá‐las com o PE
da escola, procedendo as reformulações necessárias. Ficou estabelecido que para a ação
“Avaliar+” as responsáveis seriam as Profs. F, representantes do 1º ciclo e Jardins de Infância,
respetivamente. Para a ação “Coordenar+” ficaram responsáveis as coordenadoras dos DT,
Prof. ML e HC. Antes de toda a gente sair a Dra. M lembrou‐se de me apresentar, para quem
ainda não me conhecia, no intuito de abordar o trabalho que irei realizar no seminário da
micro rede com as minhas colegas estagiárias do instituto. Aproveitei que estavam todos a
olhar para mim e ofereci‐me ajudar a Dra. M a construir o organigrama falado a pouco.
No final da reunião tive ainda oportunidade de conversar com a professora HC e ML sobre a
ação da tutoria. Segundo as professoras, a avaliação está cheia de erros. Comentei com a
professora ML, o email que tinha mandado e as noticias da DT do 7ºD. A professora diz que
não recebeu, deve haver algum problema com a sua conta. Analisamos por alto os resultados
da DT do 7ºD e a Prof. ML detetou erros, embora de pequena gravidade. A certa altura a Dra.
M foi chamada à conversa, ficando agendado resolver o assunto próxima 4ª feira ao 12:45.
6 de Fevereiro de 2015 – Reunião do 1º Ciclo
Tendo em conta que me ofereci para ajudar a Dra. M a construir o organigrama, fui convidada
pela mesma a assistir a reunião do 1º ciclo. Estava certa que assistir à reunião me ia ajudar a
compreender que cargos existem neste ciclo de ensino e quais as funções associadas aos
mesmos. Quanto mais não seja, é sempre uma oportunidade de assistir a uma reunião com
temas a debater que ainda não tinha assistido antes.
Presentes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Diretor Adjunto do Agrupamento – Dr. Al
Representante do 1º ano de escolaridade – Prof C
Representante do 2º ano de escolaridade – Prof. I
Representante do 3º ano de escolaridade – Prof. O
Representante do 4º ano de escolaridade – Prof N
Os temas debatidos na reunião foram: a uniformidade que falta nos dossiers de cada ano de
escolaridade; os testes comuns que têm de ser criados a aplicados; a disponibilização das
cotações que os professores se recusam a facultar para o dossier; planificação das reuniões a
realizar durante o ano letivo. Infelizmente a reunião não correu conforme o esperado, houve
uma enorme perda de tempo devido às discussões entre o Dr. A e a Dra. M. Também o Dr. A
teve momentos de discussão com a Prof O. O ambiente não estava propício para um debate
no qual chagam‐se a conclusões.
11 de Fevereiro de 2015 – Reunião “Salvamento da ação da Tutoria”
Antes de relatar o dia em questão, e fazendo justiça ao título que se apresenta faz todo o
sentido partilhar uma das citações que encontrei ao longo das minhas leituras sobre o
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Ano letivo 2014/2015
programa TEIP. Encontrei uma referência a ações como esta da Tutoria que aparentemente
são mais vulgares do que poderia pensar. Neste sentido, considero pertinente juntar a
seguinte citação, que além de tudo enaltece a natureza desta ação. “A aposta no professor
tutor tem sido, aqui entendida, como uma outra ferramenta para a construção de uma escola
de sucesso. “ (Vieira & Vieira, 2011, pp.11) Apresentada a citação, darei inicio ao meu relato.
No seguimento, da conversa informal que se deu após a reunião da Equipa Multidisciplinar do
agrupamento, foi agendada a seguinte reunião. Nesta reunião, presenciada por mim, pela
coordenadora do programa TEIP, e pelas Coordenadoras dos DTs, prof. ML e HC, pudemos
debater os erros da ação da tutoria.
Pese embora a conversa com a DT do 7ºD me ter deixado animada, quanto aos cálculos que
afinal se conseguiam fazer, a professora ML detetou um erro, mas iremos por partes. Sendo
que esta ação contém apenas duas metas de sucesso, uma referente à obtenção de um
parâmetro e a outra referente à obtenção de dois parâmetros, a primeira calculou‐se com
naturalidade já a segunda não. Esta seria sempre uma meta difícil de calcular devido ao
parâmetro excluído (incluído entretanto, sem eu ter percebido bem em que momento ao certo
essa decisão aconteceu) o parâmetro referente ao apoio das aprendizagens. Os alunos
melhoraram face a este parâmetro algo que não terá visibilidade no processo de avaliação
devido à exclusão do mesmo. O parâmetro da assiduidade, quase impossível de melhorar,
continuava incluído, embora eu também concorde com este parâmetro. Resumindo, ninguém
iria atingir a segunda meta de sucesso, existindo apenas dois parâmetro. No entanto, os
resultados dos DTs, vieram a demostrar o contrário. Surpreendentemente, alguns alunos
conquistaram o parâmetro da assiduidade, segundo o que consta nos instrumentos de
avaliação entregues pelos DTs. Esta surpresa positiva e a inclusão do parâmetro de apoio às
aprendizagens pareciam ser as duas boas notícias necessárias para considerar que está tudo
encaminhado para a melhoria da ação.
Se a nível da estrutura da ação está tudo encaminhado, falta garantir a qualidade a nível dos
procedimentos, neste caso os cálculos de avaliação que cabem aos DTs fazer. Continuo a
insistir que fica em falta uma fase de diagnóstico onde se diferenciava os alunos que
frequentaram a ação para atingir um parâmetro, ou mais do que um. Essa diferenciação é
fundamental para efetuar os cálculos corretamente. Para calcular a primeira meta, o total de
alunos que frequentou a ação seria o número de partida para efetuar os cálculos, pois pelo
menos um, todos teriam de trabalhar. Agora, sem saber quantos alunos tinham mais do que
um parâmetro a trabalhar não se consegue calcular a segunda meta da ação, e não podemos
incluir no valor inicial desta regra de três simples os alunos que só tinham um parâmetro a
atingir. Discutir este erro de cálculo foi a questão central da reunião.
Outros pequenos aspetos foram levantados. A questão das faltas à ação, foi sugerido pela prof.
ML deixar de existir. Segundo a mesma: “Alguns alunos em apenas uma sessão conseguem
atingir o parâmetro, não faz sentido contabilizar faltas, e existir um mínimo de presenças à
ação.” Todos concordaram. É de facto, nas suas palavras ainda, “Um projeto cheio de
meandros”, quanto mais rigidez queremos trazer à avaliação e à sua monotorização, mais nos
deparamos com casos específicos que não se adequam às sugestões. Falou‐se também em
alargar esta ação aos restantes professores, porque nem todos os DTs têm o perfil indicado
para a gerir. Assim, no próximo ano letivo, será definido em Conselho de Turma que professor,
havendo à mesma uma preferência pelo DT, fica responsável pela ação. No final da reunião
pedi os documentos com os resultados. Percebi que ao contrário dos outras ações em que tive
de contabilizar e tratar dados, nesta não havia muito espaço para um trabalho desse tipo. Os
resultados, já com as próprias percentagens são entregues pelos DT. Fazer uma média dos
resultados é um ato de poucos minutos, não fazia sentido lutar por uma participação maior.
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Ano letivo 2014/2015
Apenas o relatório estava por fazer, que por sinal eu já o tinha feito, mesmo que baseado em
poucos dados. Senti que não me cabia a mim oferecer‐me para fazer o relatório, que ainda não
tinha conquistado esse nível de confiança. Discretamente disse os tópicos, para saber se
estaria na direção correta na sua redação. Os meus tópicos foram muito bem aceites, ficando o
convite de fazer o relatório para o agrupamento, pelo menos foi o que entendi. Sai da reunião
com o peso da responsabilidade, porque iria ser eu a fazer o relatório da avaliação da ação.
Fazendo‐o para o 1º Período, aumenta as probabilidades de o fazer para os restantes períodos.
Fazendo‐o para esta ação, aumenta as probabilidades de o fazer para outros. Fiquei na dúvida
se a escola iria aproveitar o relatório do “Espaço Aluno+” que fiz, o feedback da professora IF
foi excelente, mas fiquei sem saber se será feito outro além do meu. O importante é que este
desfecho da reunião, me fez pensar no meu impacto no agrupamento de uma outra forma. Se
tudo correr bem, posso deixar no dossier do programa TEIP, três relatórios finais de avaliação.
20 de Fevereiro de 2015 – Reunião com as colegas para preparar o Seminário da micro rede
No seguimento da reunião da micro rede, assistida no passado dia 30 de Janeiro, reuni‐me
com as minhas colegas de turma, na faculdade para preparar o Seminário da micro rede. A
ideia era falarmos de forma informal sobre as nossas experiência, mas aproveitar esses relatos
para fazer um quadro comparativo das escolas. Na própria reunião foram dados tópicos como
“gestão do poder, “estruturas educativas”, “projetos”, “dinâmicas de trabalho” entre outros.
As três discutimos e conseguimos uma primeira versão do quadro com os seguintes tópicos:
recursos humanos (TEIP), projetos, procedimentos (contra a indisciplina), relações entre
estruturas de poder, oferta formativa, estilos de liderança e modos de funcionamento. Foram
detetadas algumas dificuldades, alguns tópicos ficaram com espaços em branco, e houve
também alguma dificuldade em triangular a informação. Por exemplo, quando tentei
caracterizar a escola a nível dos projetos, mencionei a ação “crescer+”, a tutoria e outros,
enquanto que a minha colega mencionava projetos de radio, não conhecendo outros projetos
que estejam comtemplados no PM da sua escola. Outro exemplo, ao tentar conceber um
quadro comparativo das escolas no tópico dos “procedimentos contra a indisciplina”, a minha
colega mencionou o “barómetro” da indisciplina que é uma forma de diferenciar os casos de
indisciplina na sua gestão, nós as restantes não conseguimos dar exemplos semelhantes. No
final desta reunião, cada uma ficou incumbida de aperfeiçoar as suas informações. No
seguimento desta reunião, já está feito um quadro de comparação entre as escolas, que irá ser
aperfeiçoado ao longo do tempo.
23 de Fevereiro de 2015 – Aula no PIEF, nova tarefa de estágio
Cheguei à escola, e como todos os dias, instalei‐me na sala dos professores para começar a
trabalhar. Fui surpreendida com a chegada da minha colega da faculdade, a Ana Morgado, que
está também no AE O para realizar o seu estágio. Esta minha colega está também associada ao
projeto Escolhas, e a sua ligação à escola resume‐se à turma do PIEF, dando aulas uma vez por
semana. Ponderamos o meu envolvimento, e neste dia em concreto fui imediatamente
convidada para assistir à aula, no pretexto de ficar a conhecer melhor a turma. Uma das coisas
que ainda não fiz ao longo do meu estágio foi assistir diretamente a uma aula, logo achei o
convite interessante. Na pequena conversa que pude ter com a Ana na sala dos professores,
percebi que ela está a tentar conceber projetos com a turma, muito semelhante àquilo que o
MC L outrora me tinha pedido, os grupos de interesse. Como as minhas opiniões divergiam das
do MC L quanto à monotorização destes projetos, fiquei entusiasmada por perceber que eu e a
Ana tínhamos as mesmas perspetivas. Foi‐me explicado que as alunas raparigas, por serem
poucas, estavam um pouco desmotivadas e eu podia ajudá‐las. Nada disso seria tratado no dia,
esta observação iria apenas servir para me apresentar e conhecer a turma. A aula que observei
tinha como tema a comunicação, e baseou‐se num jogo educativo que pretendia sensibilizar
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Ano letivo 2014/2015
para a importância da comunicação/saber comunicar. Foi interessante observar, pois pude
rapidamente detetar os elementos da turma que são perturbadores, que poem em causa o
bom funcionamento da aula, que são apáticos daquilo que se passa e aqueles que têm uma
atitude cooperativa. De uma forma geral, pese embora a minha colega ter muito jeito a lidar
com alunos complicados e o seu plano da aula ser bastante atrativo e nada cansativo, vi que é
praticamente impossível dar uma aula disciplinada. Falta agora, refletir sobre a forma como
pretendo ajudar a os alunos nos projetos. Quero apoiá‐los no planeamento, definição de
público alvo, finalidade (competitiva/de exposição ou outra), os recursos necessários, os
objetivos e a avaliação. Senti‐me muito bem aceite, pela Ana que me apresentou como
convidada pela mesma, e pelas restantes professoras do PIEF a Prof. M e a Prof. E.
24 de Fevereiro de 2015 – Reunião com a Equipa Multidisciplinar
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof AM
Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Assistente Social (GAAF) – AS M
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Amiga Crítica da Escola ‐ Dra. Mar
Neste dia estava agendada a reunião da equipa multidisciplinar. A passada reunião tinha como
objetivo trabalhar o Eixo 3 da “Gestão e Organização”, hoje iria trabalhar‐se o eixo 1 “Apoio
das Aprendizagens”. Todas as reuniões irão centrar‐se num eixo. Foi abordado cada ação
associada a este eixo. Cada responsável transmitia os seus resultados e fazia um relato de
como tem tudo corrido para, em grupo, discutir‐se possíveis melhorias. Havia a possibilidade
de excluir algumas ações, pois pelo que vejo o PM está em constante reformulação. A grande
diferença sentida nessa segunda reunião, foi a presença da amiga crítica, que em quase todos
os momentos entreviu esclarecendo a equipa multidisciplinar face a algumas dúvidas sobre a
monotorização das ações e preenchimento de relatórios. Notou‐se que era uma presença
muito aguardada, já existiam algumas perguntas prontas, e quando o grupo apercebeu‐se que
a amiga não poderá estar presente na próxima reunião, foram de imediato lançadas questões
que irão ser colocadas na próxima reunião. Das ações discutidas, poucas serão reformuladas.
O maior ganho da reunião deveu‐se à perceção que é uma vontade comum aceder a
estagiários, pois os recursos humanos da escola já estão todos esgotados. A amiga critica,
sugeriu que a escola tivesse iniciativa de contactar escolas superiores e faculdades para
arrecadar novos estagiários. Disse também quais as melhores instituições a contactar. De uma
forma geral, a reunião correu bem, existindo até um momento onde tive a oportunidade de
falar, neste caso sobre o “Espaço Aluno +” que ajudei a avaliar.
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25 de Fevereiro de 2015 – Colaboração com o MC L numa Ação de sensibilização
Neste dia não tinha nada planeado que fugisse à rotina, queria fazer a grelha de observação da
reunião entre outros trabalhos. Perto da hora de ir para o GD, reparei que o MC L, estava a
preparar uma ação de sensibilização sobre tabagismo. Disse que gostava de assistir, e este
convidou‐me imediatamente. Com a autorização do MC L faltei ao GD. Antes da ação, ajudei a
construir o PowerPoint, que consistia na cópia de tópicos do manual próprio para o evento,
seguidamente, presenciei a ação de sensibilização. A minha observação foi de certa forma
participante, pois ajudei a dinamizar as atividades, apesar do MC L e a professora de Ciências
da Natureza da turma é que dominaram toda a oralidade da sessão. Foi uma oportunidade de
conhecer a turma do 7ºD, que é conhecida por mau comportamento e ver como o Mediador
de conflitos e a professora gerem, a dispersão dos alunos. Constantemente eram feitos
comentários inapropriados, os alunos atacam‐se verbalmente, mostram desinteresse e pouca
vontade de participar. Graças às boas técnicas de gestão de grupo do MC L, esta correu bem,
apesar de não se ter conseguido chegar até ao fim. Outras sessões irão decorrer, anseio que a
minha participação seja cada vez mais significativa, através do voto de confiança do MC L, e
oportunidade para tal.
27 de Fevereiro de 2015 – Entrevista ao Diretor de Turma, Prof. A
Foi agendada uma entrevista com o DT A, que é um DT com quem já partilhei tempos letivos
no GD. Foi convidado este professor para a entrevista, devido à boa relação que consegui
estabelecer com o mesmo e também porque já foi DT nesta escola que é TEIP e numa escola
não‐TEIP. Podia ser interessante a sua perspetiva face ao cargo por ter o desempenhado em
contextos tão diferentes. A entrevista decorreu durante o tempo que o professor costuma
estar no GD, e teve duração de 35 minutos. Hoje foi também possível agendar uma segunda
entrevista, com a DT S, na próxima terça‐feira.
3 de Março de 2015 – Aula no PIEF; Entrevista à Diretora de Turma, Prof. S
Tinha combinado com a minha colega Ana que hoje ia novamente para o barracão do PIEF. Ao
contrário da última semana, desta vez não ia ter uma postura de observadora, iria sim,
dinamizar a aula juntamento com ela. Tínhamos combinado que ia ajudar a dinamizar os
grupos de interesse do PIEF. Os projetos escolhidos pelos alunos eram até hoje, dança,
culinária e futebol. Tendo em conta este compromisso, preparei‐me para esta aula juntando
todos os tópicos alusivos à implementação e avaliação de projetos que queria pensar com os
grupos de alunos. Mas como nem tudo está dentro do meu controlo, a Ana teve de faltar e
ficou tudo adiado para sexta‐feira.
Foi agendada uma entrevista com a DT S, professora que criei alguma empatia desde o início
do ano letivo. Aproveitei o facto de ser uma DT, para aplicar a mesma entrevista. É certo que
uma única entrevista não seria suficiente para apurar as perceções dos DTs de um
agrupamento inteiro. Pese embora ser um método exaustivo no seu tratamento, é importante
tentar o máximo de entrevistas, pois é ao mesmo tempo uma fonte abundante em
informação. A DT S foi muito prestável em aceitar o meu pedido, a entrevista e embora tenha
sido mais curta do que esperava, correu muito bem. Fiquei satisfeita com as respostas, pois
garanti que de cada relato seu era passível de conclusões claras para a investigação. Reparo
que hoje em dia, a minha prática face à entrevista está cada vez mais aperfeiçoada. Consigo
acrescentar perguntas sempre que é pertinente, tenho sempre o cuidado de gerir o
apontamento de notas, garantir que a gravação não está a falhar (como já aconteceu na
entrevista com o Diretor de agrupamento), antecipar qual é a próxima pergunta e ouvir o que
está a ser relatado. Antes de passar para a próxima pergunta, repito por poucas palavras a
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resposta dada, para garantir que estou a compreender as respostas e saberei tirar as
conclusões apropriadas. Sei que posso melhorar o meu à vontade, pois nem sempre consigo
expressar aquilo que quero nas melhores palavras, por isso este processo de aperfeiçoamento
enquanto investigadora, continuara a decorrer.
4 de Marco de 2015 – Reunião da equipa multidisciplinar. Preenchimento do Relatório
Semestral
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Assistente Social (GAAF) – AS M
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Esta reunião, que já vem a acontecer todas as quartas feiras pela terceira vez, fez uma
interrupção na monotorização do Plano de Melhoria TEIP, para proceder ao preenchimento do
Relatório Semestral. De uma forma geral, o relatório requisitava por comentários face aos
resultados dos alunos de todos os anos de escolaridade nas disciplinas de Português e
Matemática. As outras etapas desta tarefa, diziam respeito à apresentação de resultados face
ao absentismo, abandono escolar e indisciplina. A reunião contou com uma participação ativa
de todos os intervenientes (ou quase todos), existiram momentos de grande alvoroço face aos
resultados baixíssimos no aproveitamento dos alunos, existiram também momentos de
brincadeira e boa disposição no grupo.
5 de Marco de 2015 – Visita a uma das escolas de 1º ciclo do agrupamento
Cheguei à escola e encontrei o MC L na sala dos professores. Aproveitei o fato de o ter visto
para pedir que me passasse o áudio da entrevista para o meu telemóvel, visto que tinha
pedido para usar o telemóvel dele. Deste pequeno contacto surgiu o convite espontâneo do
MC L para o acompanhar a uma das escolas do 1º ciclo. Sem um motivo específico para lá ir,
aceitei pelo simples fato de nunca ter visitado nenhuma escola do agrupamento à exceção da
escola sede onde estou todos os dias. A visita contou com a companhia da prof. C, que nos foi
contanto um pouco do dia‐a‐dia da escola, em eventos recentes. Percebi algo que não sabia,
percebi que os professores têm a responsabilidade de vigilar o pátio da escola, tarefa que
associo a funcionários da escola. Em determinada hora do dia é um serviço obrigatório
contanto como horário letivo inclusive. É algo que é feito de forma rotativa entre os
professores. Segundo consta por todos, esta é a pior escola do agrupamento, tem os piores
alunos no sentido da grande maioria ser repetente, e ter muitas dificuldades de aprendizagem.
É também a única escola que não contempla qualquer parceria, algo que a Coordenadora TEIP
quer resolver. Seguido desta visita, o MC L foi ao bairro para tentar falar com um EE. O
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objetivo era tentar demovê‐lo a ser mais participativo face à vida escolar do filho. Neste caso
trata‐se de um aluno que sofreu um trauma, e que esta agora a vivenciar uma etapa positiva
da sua vida associada à sua passagem para o AE O, faltando‐lhe apenas a presença do pai para
motivar‐se mais e solidificar esta melhoria. O MC L não conseguiu falar com o pai deste aluno,
mas falou com a avó, conversa que se perlongou muito no tempo abordando problemas da
família entre outros aspetos. Foi mais uma oportunidade para me aproximar do trabalho que é
feito pelos técnicos, as incansáveis tentativas de aproximar os alunos e as famílias da escola e
como é difícil chegar até estas famílias.
10, 11 e 12 de Março de 2015 ‐ Entrega dos Questionários para a Tutoria
De acordo com as alterações que a Dra. M pediu alterei os questionários da tutoria aplicados
no período passado. O parâmetro das aprendizagens foi novamente acrescentado à ação, algo
que, como já referi, concordo plenamente. Depois de conceber o novo questionário, aprovado
pela Dra. M fui aos dossiers dos docentes para consultar os horários da tutoria dos 5ºs e dos
7ºs anos. Ao contrário do período passado, não tive a oportunidade de assistir à reunião dos
Diretores de Turma, logo não combinei/avisei os DTs da entrega dos questionários. Mas como
estes já sabiam que tal iria repetir‐se ao longo do ano, não me preocupei muito. Durante os
dias 11, 12 e 13 de Março corri atras das aulas da tutoria para aplicar os questionários às
turmas. É nesta entrega feita por mim, em aula, que posso apreender um conjunto de aspetos
importantes sobre a tutoria. É muito importante esta entrega dado que não observo as
sessões da tutoria (nem faria sentido fazê‐lo). Na altura de elaborar o relatório de avaliação da
ação, a proximidade de quem escreve com a ação é essencial. Da entrega pude apreender as
seguintes situações. Por exemplo, no caso do 5º A, existe um conjunto de alunos mal
comportados que eu já conheço bem, no entanto quando fiz a entrega dos questionários,
reparei que não estavam lá nenhuns, aliás não conhecia nenhum dos presentes. Reparei que
os alunos presentes eram muito bem comportados, alunos de raça indiana e chinesa, muito
introvertidos, vi raparigas muito caladinhas também. Ao sair da sala de aula, vi os alunos que
conheço por serem mal comportados no pátio a jogar à bola. Quando me foi oportuno
perguntei à respetiva DT porquê que na tutoria não estavam presentes os piores alunos da
turma. A professora disse todos os nomes aos quais me referia. “O Bruno Valente? A Ana
Torres? Rui Machado e Gonçalo Pinheiro? Os pais não autorizaram que esses meninos fossem
à tutoria. É assim.” Reparei também que uma das alunas inquiridas preencheu o questionário
atribuindo a quase tudo o nível 1 de satisfação, o pior nível. Confrontei‐a com as suas
respostas, ao que esta respondeu. “A tutoria não me ajudou porque eu já era boa a tudo.”
Percebi então que, segundo esta turma, a tutoria recebe os melhores alunos trabalhando com
eles o estudo, ao invés de trabalhar o insucesso dos piores alunos. No caso do 7º D tive a
oportunidade de ter uma conversa informal com a DT sobre os questionários. A DT dirigiu‐se a
mim com alguma preocupação. “Erica, algumas destas perguntas não estavam aqui o período
passado pois não?” Eu confirmei e justifiquei as alterações que foram feitas aos questionários.
A professora disse que não sabia que o parâmetro das aprendizagens tinha sido recolocado na
ação, e assumiu que não o trabalhou uma única vez, e por essa razão os alunos também
marcaram tudo com o nível 1. Percebi então que, na entrada de mais um parâmetro, não
houve a preocupação de avisar todos os DTs. No caso do 5º C, na hora da tutoria a DT não
estava em sala. Quando a consegui encontrar perguntei se na semana seguinte iria conseguir
aplicar os questionários. Segundo o que esta me explicou, o tempo da tutoria é usado para dar
um apoio extra a um dos alunos da turma que é cego, e por vezes a mais uma aluna que tem
muitas dificuldades de aprendizagens. Mais uma vez temos a prova de que a tutoria funciona
de acordo com a particularidade de cada situação.
23, 24 e 26 de Março de 2015 – Avaliação das ações
Diário de Bordo
Ano letivo 2014/2015
Durante estes dias, e até um pouco antes, dediquei‐me a avaliação de ações. O que pude
adiantar em primeiro lugar foi, a contagem das ocorrências do Gabinete da Disciplina, seja ela
o número total de ocorrências e o número total de alunos que incorre. Os questionários da
tutoria também já foram tratados, reparando‐se que houve um pequeno aumento da
insatisfação dos alunos. Quanto ao “Espaço Aluno+” já foi feito o levantamento da
assiduidade. No entanto, por maior que fosse a tentativa de despachar o meu trabalho não
estavam ainda os dados disponíveis. Pegar nos dossiers para retirar metade dos dados, tendo
que depois tirar os dossiers novamente para averiguar o que faltava é um desperdício de
energia, mas é inevitável, acontece sempre. Fica a faltar tratar os questionários do “Espaço
Aluno +”, os dados da tutoria, e tratar também, do levantamento das notas dos alunos do
“Espaço Aluno +”.
31 de Marco de 2015 – Avaliação do aproveitamento do “Espaço Aluno +”
8 de Abril de 2015 – Reunião da equipa multidisciplinar. Discussão do Eixo 2, do Combate à
Indisciplina, Abandono e Absentismos escolar /Conversa informal com a técnica do GAAF.
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
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Ano letivo 2014/2015
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Assistente Social (GAAF) – AS M
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Representante do SPO – Dra. G
Como já é habitual, decorreu outra reunião da equipa Multidisciplinar, desta vez para discutir
o eixo 2 (o 1 e o 3, já foram abordados, ficou a faltar o 2 e o 4). Desconfio que a intenção desta
reunião era tratar dos dois eixos que faltavam, mas como o eixo 2 tem muitas ações não foi
possível. Nesta reunião, acabou por se manter quase todas as ações, apenas se excluiu uma
ultima denominada por “Formação/Ações de sensibilização e Animação de Pátio”, porque, nas
palavras do Professor A: “São todas muito boas, mas depois gera‐se alguma dispersão”.
Pessoalmente, divido esta reunião em dois momentos, um primeiro em que se pode “ouvir” o
GAAF, e outra em que se pode ouvir o MC L, o mediador de conflitos. A Dra. M recordou que é
importante que os técnicos comecem a dividir‐se mais pelas escolas do agrupamento ou invés
de estarem toda a semana na escola‐sede. Foi esta intenção um bom ponto de partida para o
GAAF comunicar algumas das suas dificuldades “em dar resposta” aos problemas do
agrupamento. O balanço do trabalho é positivo, mas foi apontado que duas pessoas não
chegam para dar conta de tantas referências. Fiquei particularmente sensibilizada para um
aspeto que foi apontado, que é o seguinte. O GAAF explicou que para acompanhar um aluno
referenciado é preciso um contacto regular com o mesmo, e que infelizmente, quando estão
quase a obter resultados, ou quando os resultados começam a ficar visíveis no caso de
determinado aluno, já surgiram três outras referências de gravidade superior. Se continuarem
a dar prioridade aos casos de maior gravidade, nunca conseguem fazer um acompanhamento
de situações completo, nunca chegam a obter os resultados esperados. É difícil apresentar
sucesso sem conseguir tratar de nenhum caso até estar totalmente resolvido, mas é de facto
um luxo, em escolas como esta, ter esse tempo.
Sensibilizada com estas dificuldades, procurei a técnica do GAAF, a ES A para perguntar.
“Quantos técnicos é que considera que o GAAF precisa, para conseguir dar resposta a todo o
agrupamento?” Foi esta pergunta, o pontapé de partida para uma conversa informal que me
permitiu saber um pouco mais ainda sobre este gabinete. Ficou claro para mim que o GAAF
trabalha a partir de três tipos de referenciação: casos de abandono escolar, absentismo escolar
e sinais de dinâmica familiar perturbada. Em resposta foi‐me dito, que todo este trabalho é de
enorme imprevisibilidade, numa semana pode parecer que está tudo controlado, noutra já o
cenário é outro. Atualmente uma das técnicas está a faltar (o motivo não apurei), o que reduz
logo para metade as capacidades do gabinete. Sem conseguir definir qual seria o número ideal,
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Ano letivo 2014/2015
percebi que talvez existir uma técnica totalmente dedicada ao primeiro ciclo era algo
desejável. A ES A partilhou‐me também que agora já tem também referenciações do jardim‐
de‐infância, o que alarga ainda mais o leque do trabalho que tem de fazer.
Na outra parte da reunião, o MC L comunicou à equipa o balanço do seu trabalho, falando um
pouco da ação “Crescer+” e “Coadjuvação Comportamental”. Discutiu‐se a questão dos
professores que não aceitam um professor coadjuvante que não pode continuar, algo que no
fundo, já é uma conversa antiga, da qual ainda não detetei qualquer repercussão no terreno. A
reunião teve duração de duas horas e quarenta e cinco minutos, isto é, foi uma reunião
bastante demorada e cansativa para todos. Quanto às participações, mesmo sendo um eixo
que apela mais à intervenção dos Técnicos, espera‐se que todos participem, e tal acontece.
Esta é uma equipa que sem dúvida é muito viva e participativa. No entanto, nota‐se que alguns
elementos, poucos, têm uma presença muda. No final da reunião, foi muito importante
combinar a reunião da próxima semana, pois há PPM (Plano Plurianual de Melhoria) final a
elaborar, cuja data de entrega é dia 30 de Abril. Com um prazo tão apertado, decidiu‐se que na
próxima terça‐feira a equipa irá encontrar‐se no mesmo local, mas irá sentar‐se por grupos,
para que cada grupo tratasse as ações do programa TEIP às quais o seu trabalho está
associado. Na reunião da próxima semana, ultima antes da data de 30 de Abril, a equipa reunia
toda em conjunto novamente. Enquanto a Dra. M acabava de proferir as palavras finais, a
professora ML disse entre lábios: “Ficas connosco certo?” A professora HC estava a olhar para
mim também naquele preciso momento. Já tinha decidido que no fim da reunião ia sugerir
ficar junto das coordenadoras, para acompanhar mais de perto a ação da tutoria e as reflexões
que este período nos traz para a sua melhoria, foi bastante agradável de verificar que antes da
reunião acabar já as professoras tinham feito o convite.
9 de Abril de 2015 – Avaliação da ação da tutoria
Com a avaliação das outras ações praticamente finalizada dediquei‐me à ação da tutoria. Pedi
pelos documentos, que me foram facilmente facultados e comecei a analisá‐los. Pese embora
eu agora sinta que a ação da tutoria tenha alcançado alguma estabilidade, pelo menos nunca
mais tive necessidade de reunir com as coordenadoras para discuti‐la, parece que ainda não é
desta que os professores entregam os instrumentos de avaliação após um preenchimento
tranquilo e sem dúvidas. Relembro que, percebeu‐se no período passado que a ação da tutoria
precisava de dois valores iniciais para calcular as duas metas. “Número de alunos que
frequentou a tutoria com pelo menos um parâmetro a atingir” e “Número de alunos que
frequentou a tutoria com pelo menos dois parâmetros a atingir”. Neste caso as palavras “pelo
menos” são essenciais para interpretar corretamente o que se pretende. Na tabela dada pelas
coordenadoras a primeira coluna diz o seguinte: “Nº Total de alunos que frequentou a tutoria,
com um dos parâmetros não satisfatório”. Numa conversa informal que tive com o MC L, ele
chamou‐me à atenção para a ausência dessas palavras na coluna dizendo também que, as
palavras “não satisfatório” levam os professores a indicar o número de alunos que não
alcançou o parâmetro, isto é, que teve “não satisfaz”. A primeira coluna existe para apurar os
valores de partida, não os valores não satisfatórios, mas segundo o MC L, isso só é óbvio a
quem está por dentro da avaliação da ação.
14 de Abril de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar
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Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
Educadora Social (GAAF) – ES A
Mediador de Conflitos – MC L
Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F
Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F
Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
Representante do SPO – Dra. G
Tal como estava agendado, neste dia decorreu a reunião da equipa disciplinar, na qual
esperava‐se que os integrantes se reunissem na mesma sala mas sentando em pequenos
grupos para acabar de discutir as ações e respetivas reformulações que têm a cargo. Contudo,
aparentemente a generalidade das pessoas, já tinham o “trabalho de casa” feito. Ninguém se
sentou em grupo e a Dra. M, arrancou com a reunião em mesa redonda como sempre.
A prioridade da reunião era obter o feedback de todos sobre as suas ações, como alguns já o
tinham dado antes da reunião começar, ao longo da semana, a Dra. M iniciou a reunião por
pôr todos a par do avanço do trabalho. “O eixo 1 está feito com as reformulações necessárias,
a parte do SPO já está , o PES já está quase e a parte do MC L também já está “ – disse a Dra.
M. De seguida, foi informado ao grupo que o eixo 3, da “Gestão e organização” terá mais uma
ação denominada por “Micro rede”, informação que não teve muito mais desenvolvimentos
quanto a critérios e metas de sucesso. A Dra. M não adiantou essas informações, e ninguém
perguntou. O eixo 4 terá também mais uma ação denominada por “Parcerias”, cuja meta será
todas as escolas do agrupamento terem pelo menos uma parceria. Outro tema discutido, que
por sinal ocupou uma grande parcela do tempo da reunião foi a criação de uma ação
completamente nova. A ação visa a concretização de uma reunião por período escolar entre a
direção e os EE, para se criar um momento de auscultação das necessidades da comunidade e
clarificação de dúvidas, enfim, fomentar uma proximidade essencialmente. Foi discutido na
reunião, a forma mais eficaz de convocar os pais, a pertinência que teria o preenchimento de
um questionário respondido antes da reunião, de forma a perceber que assuntos podem ser
mais importantes a abordar e qual seria o nome a dar para a ação. Toda esta discussão
decorreu de forma calma e serena, em que todos contribuíram com ideias e opiniões. Até
mesmo a técnica do SPO, revelou uma mudança de atitude, estando agora muito mais
participativa. A reunião também ficou marcada por um outro momento crucial, a discussão
sobre a rotatividade do GAAF, pelas outras escolas. A Dra. M, tal como na reunião anterior,
voltou a insistir nesta rotatividade. A técnica ES A tentou mais uma vez explicar que a natureza
do seu trabalho é imprevisível, e que atua conforme as referenciações de alunos/problemas
que vão aparecendo. “Nós não podemos estar à espera de referenciações para atuar, porque
isso é o oposto de uma ação preventiva do problema, após a referenciação chegar, a maior
parte das vezes já é tarde demais” – disse a Dra. M à técnica. Este foi sem duvida o ponto de
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viragem que levou a técnica e ter que repensar no seu trabalho. Note‐se que esta estava
sozinha na reunião, devido à ausência de uma segunda técnica que também trabalha na escola
no GAAF. A discussão foi mais longe e alguns professores disseram: “ Não percebo porquê a
distinção entre GAAF, e o MC L” (mediador de conflitos). A este ponto a técnica ES A fez um
ponto de vista interessante. “Para mim o nosso trabalho é essencialmente igual, seja
educadora social, assistente social ou mediador de conflitos, o nosso trabalho cruza‐se. Se o
MC L trata indisciplina e nós centramo‐nos mais em problemas familiares que remetem para
situações de abandono escolar e absentismo, a verdade é que um aluno absentista tem quase
sempre problemas de indisciplina e um contexto familiar perturbado. O MC L já fez o nosso
trabalho tentando recuperar contextos familiares de alunos a quem faz um acompanhamento
continuado e próximo e eu já fiz o trabalho dele ao trabalhar com os meus alunos problemas
de indisciplina, o nome muda mas o trabalho é sempre o que eu entendo como ação social em
educação.” Ao que o MC L acrescentou: “Claro, eu sou psicólogo e estou colocado como
mediador de conflitos apenas porque já temos uma psicóloga no quadro, a nossa formação
não remete a 100% para o título que desempenhamos, simplesmente tivemos que todos
representar um cargo diferente para estarmos todos aqui.” Com o decorrer da conversa ficou
assente que esta distinção entre as técnicas do GAAF e o mediador de conflitos teria de
terminar.
De uma forma geral foi uma reunião que, ao contrário, das outras não seguiu o plano de
melhoria imaculadamente, foi mais um tempo para discussão de ideias novas e uma
oportunidade para resolver através de uma discussão saudável alguns problemas do
agrupamento, neste caso alusivo à gestão de tempo dos técnicos.
15 de Abril de 2015 ‐ Reunião com as Coordenadoras dos DTs/ Elaboração de um
instrumento de Avaliação lado a lado com a DT do 7ºD
Esperava eu que na reunião de ontem, reunindo num grupo pequeno, pudesse dizer às
coordenadoras dos DTs, pela primeira vez, o meu feedback sobre a ação da tutoria,
nomeadamente todas as informações que a atribuição e tratamento dos questionários me
proporcionou e o olhar sobre as avaliações dos DTs. No entanto, como referido acima, não foi
criada essa oportunidade, tendo ficando combinada essa conversa para hoje ao meio dia. Ao
contrário de todas as outras reuniões que já tive oportunidade de participar no âmbito desta
ação, hoje foi um dia para trabalhar lado a lado, e não apenas falar. Era necessário colocar a
ação no PPM de acordo com os tópicos exigidos. Cheguei à sala das coordenadoras e em
primeiro lugar tive uma pequena discussão sobre o preenchimento dos DTs dos instrumentos
de avaliação e as dificuldades sentidas pelos mesmos, mais uma vez. Vim a saber através do
MC L, que a DT do 7ºD teve dificuldades a interpretar o enunciado dos instrumentos de
avaliação. A professora pediu ajuda ao MC L que estava ao lado dela, e num ponto em que a
dificuldade já era sentida pelos dois, dirigiram‐se à Dra. Ma para fazer algumas questões. No
final deste momento o MC L ligou à coordenadora, prof. ML, para dizer: “Eu tinha razão, isto
não está bem explicado.” Tudo dito sempre de uma forma saudável, pois as críticas nesta
escola não são levadas de forma negativa. Quando o MC L contou‐me o sucedido eu tirei os
instrumentos e expliquei tudo certinho, mas para ele, só uma pessoa dentro do projeto é que
pode considerar o enunciado assim tão óbvio. A Prof. ML queria chamar o MC L para que agora
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se sentassem para discutir o que não ficou discutido pelo telefone, mas eu já tendo falado com
ele adiantei o assunto. Concluímos as três que a ação já não precisa de reformulações, já pode
gozar da estabilidade necessária para se tornar uma prática intrínseca por todos os DTs. Se
acham que o enunciado não está claro, alteramos e foi o que fizemos mas, no entanto os
cálculos já se podem fazer sem qualquer problema e ainda bem. Percebendo estas fraquezas
que não são mais do que trocar algumas palavras, o importante era começar a transpor a ação
para o novo relatório TEIP. “Queres ficar e fazer isto connosco?” – perguntou a professora ML.
Com muito gosto fiquei até ao fim. Reparei que tive uma postura muito interventiva e critica,
as minhas críticas foram bem aceites, algumas vezes não, mas percebi sempre porquê e
concordei. Numa fase inicial da conceção da ação eu elaborei descrições de apresentação e
algumas partes foram aproveitadas o que achei muito positivo, fiquei contente por não ter
apagado nada. No fim deste trabalho, que correu muito bem entre as três, abordei o tema dos
questionários. Fui ouvida com atenção, e gerou uma conversa interessante sobre a ação e
atitude dos professores, no entanto nada de concreto mudou a partir dos problemas que
apresentei. As três tínhamos consciência que a segunda meta da ação estava em risco de não
ser atingida pois nenhuma turma estava a demonstrar muito sucesso na obtenção de dois
parâmetros. Faltava contabilizar duas turmas, trabalho que assumi terminar durante o resto
do dia.
Fui para o GD, local para onde vou todos os dias, para lá com calma completar este trabalho,
oportunamente hoje também era o dia da professora M (DT do 7ºD) de estar no GD. Perguntei
se já tinha conseguido preencher os instrumentos da tutoria ao que a professora respondeu
que sim, entregando‐mos. Apesar das dificuldades a preencher o 7ºD foi uma turma excecional
na obtenção dos tais parâmetros o que levantou muito a média da escola, tal como a outra
turma que faltava, (que encontrei desarrumada numa outra mica) o 5ºE. Após corrigir alguns
erros cometidos pelos professores no preenchimento destes instrumentos e incluindo os
valores que faltavam reparei com satisfação que as metas afinal foram atingidas. Tive o gosto
de me cruzar com a professora HC no resto do dia e transmiti‐lhe a notícia pelo que ficamos as
duas contentes.
Mais posso acrescentar no relato do dia de hoje que, ao estar no GD com a professora M foi
inevitável discutirmos a ação da tutoria. A professora apontou‐me para as dificuldades de
interpretação que sentiu, eu compreendi e expliquei o que realmente se pretende. A
professora disse, como já me disse mais do que uma vez, que devia haver um modelo
construído pelo Excel que tornasse todo este trabalho automático. Tal iria facilitar imenso o
trabalho dos professores que já exigente. Percebi que a professora tem mesmo gosto pelo
Excel, apesar de dizer que não domina assim tanto. “Erica construa comigo o modelo, depois
mostre às coordenadoras, dizendo que tivemos apenas a brincar com a ideia. A Erica diz‐me o
que cada coluna pretende e eu construo as funções.” Ficámos então a fazer a tal “brincadeira”.
Eu pessoalmente não acho que haja necessidade, mas respeito a opinião da professora, e se
mais professores concordarem deveria efetuar‐se esta mudança.
Antes da professora chegar ao GD, tive um tempo sozinha o que me permitiu reparar que não
haviam folhas nem no dossier para fazer a contabilização por turma, nem para o aluno fazer o
relato da ocorrências. Apressei‐me a pedir folhas novas à funcionária do bloco administrativo,
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não é uma tarefa da sua competência, mas que faz por simpatia, pois sempre que eu chego a
reprografia esta a pouco tempo de fechar. Cada vez mais me apercebo que este tipo de
cuidados de manutenção do gabinete é algo que o MC L espera que eu faça, e ainda bem.
17 de Abril de 2015 – Conversa com a Professora LC sobre o “Espaço Aluno+”
Foi muito difícil conseguir, via e‐mail, agendar uma pequena conversa com a professora LC
para debater o “Espaço Aluno +”. Hoje, por graça do destino cruzei‐me com a professora à
porta, chamei‐a de imediato antes que se fosse embora. Para não atrapalhar convidei‐me a
simplesmente acompanhá‐la à sala de aula para que desse caminho tirássemos o máximo
proveito da conversa que queremos ter. A professora quis sentar‐se comigo. A dúvida que
tinha mais presente e que queria colocar era respetiva à presença no “ Espaço Aluno+” de
alunos não convocados. Já no período anterior, a professora IF tinha‐me falado que um dos
aspetos positivos do Espaço era o facto dos alunos mais aplicados quererem vir de livre e
espontânea vontade, sendo muitas vezes aproveitados para trabalhar em grupo com alunos de
maior dificuldade. Será que a parcela desses alunos é grande? Será que esses alunos são
assíduos, e será que o aproveitamento deles sai beneficiado pela ação? Se estes alunos passam
efetivamente do valor 3 para o 4 ou do 4 para o 5, e se o Espaço é uma parte essencial para
esse aumento acontecer, talvez seja uma boa ideia que estes alunos não estejam omissos na
ação. Por outras palavras, se esta ação produz efeitos positivos num grupo relativamente
grande de alunos, temos de dar visibilidade a esse efeito. Ao longo da discussão apercebi‐me
de uma outra característica da ação interessante. A convocatória para esta ação depende de
uma escolha a dedo do professor, isto é, não é qualquer alunos com valor negativo à disciplina
que é convocado, pois se o professor acredita que a sua presença irá prejudicar o bom
funcionamento do estudo o aluno não será convocado. Para os alunos com um
aproveitamento extremamente baixo e problemas comportamentais a escola tem outras
ações da mesma natureza (caso da “Turma+”). Assim, percebo que a ação direciona‐se para
alunos com dificuldades, mas que ao mesmo tempo revelem um interesse mínimo em
melhorar o seu aproveitamento, acho que é mais uma razão para começarmos a incluir os
alunos com um aproveitamento positivo porque é essa vontade e atitude que todos têm em
comum.
21 de Abril de 2015 – Conversa com a Dra. M sobre o “Espaço Aluno +”
Considerando o que está acima descrito, procurei ter uma conversa com a Dra. M que só pôde
ocorrer neste dia. Sentei‐me e expus os factos como eu os entendo.“O “Espaço Aluno +” é uma
ação que atinge as metas de sucesso, mas atinge porque elas são até bastante baixinhas. No
entanto, há toda uma vertente de sucesso que existe graças à ação, que é o caso dos alunos
não convocados que comparecem e melhoram as suas notas graças ao apoio que não lhes é
negado, que não se vê. A ação podia ter muito maior força se dessemos visibilidade a estes
alunos, à sua assiduidade e ao aumento das suas notas. É certo que uma ação no âmbito do
programa TEIP deve destinar‐se aos alunos problemáticos e não necessariamente para
promover a excelência, mas nós nesta ação já excluímos os alunos de nível 1, por serem
perturbadores do Espaço e impossíveis de recuperar, se ousamos não convocar estes alunos,
não podemos também ousar convocar oficialmente os alunos com valor positivo à disciplina?”
Sei que esta não é uma decisão fácil, devido aos compromissos que a escola tem com a
natureza do programa TEIP, mas ainda assim julguei que podia ser bom expor a ideia. Pegamos
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Ano letivo 2014/2015
as duas no que se chama nesta escola “lençol TEIP” (papel longo onde estão descriminadas
todas as ações TEIP, que em breve será substituído pelo PPM, onde as mesmas estão
apresentadas de forma descritiva) e começamos a imaginar possíveis reformulações. Sugeri
pequenas trocas de palavras nas frases, para que o grupo de alunos a quem se destina a ação
fosse outro, onde os alunos maus e bons estão misturados. A Dra. M sugeriu deixar tudo como
está e apenas incluir um novo critério sendo este, por exemplo: “10% dos alunos não
convocados subirem um valor na disciplina.” Assim, estes continuariam a não ser convocados,
o que protege a escola da possível suspeita de que estes alunos de nível positivo tiram lugar
aos outros de valor negativo. Desta forma, fica explícito que há uma preferência pelos alunos
com valor negativo e que esta nova parcela, incluída, apenas existe para ocupar lugares vagos
nas sessões do apoio, que continua a ter um nº limite. “Vamos simplesmente aproveitar que
eles existem”, concluímos nós, terminando a nossa reunião.
23 de Abril de 2015 – “ Prevenir Agindo” / “Espaço Aluno +”
Para terminar o tema recente alusivo às reformulações do “Espaço Aluno +” é de referir a
pequena conversa que tive com a professora LC, e o e‐mail enviado para a Dra. M seguido
dessa conversa. De uma forma breve posso adiantar que a professora não se mostrou
especialmente envolvida nas novas ideias limitando‐se a dizer que parece‐lhe bem as
alterações e porquê das mesmas. Mesmo quando eu apresentava problemas, face às minhas
próprias ideias a professora não pareceu sentir‐se muito estimulada a refletir comigo. Estava
preocupada com a gestão de alunos propostos e não propostos, porque há uma prioridade a
dar, e um limite de alunos por sala a respeitar. É também importante distinguir alunos não
propostos de alunos que simplesmente foram uma vez ou duas ao Espaço para estudar na
véspera do teste. Perguntava‐me também o que deve um professor fazer quando tem o
Espaço cheio e alunos não propostos a querer entrar? Como escolher no próprio momento,
por exemplo, em cinco alunos não propostos, os três que podem entrar e os dois que não
podem entrar? Que critérios definir para essa decisão? As perguntas estão ainda por resolver.
No final do dia, construí um pequeno Word com as informações sobre a ação, presentes no
PM, deixando novas alíneas sublinhadas com as mudanças a ponderar. No dia seguinte a Dra.
M já tinha respondido ao meu e‐mail dizendo que as alterações já tinham sido incluídas logo
após a nossa conversa agradecendo a minha ajuda.
Neste dia tive também, a oportunidade de me sentar com o MC L para ver com ele a
construção de uma nova ação denominada por “Prevenir Agindo” que está diretamente de
acordo com a política de um agrupamento TEIP. Basicamente esta nova ação vai unificar o
papel do MC L como mediador de conflitos, juntando os seus dois trabalhos mais relevantes
que é a ação “Crescer+” e a Coadjuvação Comportamental. Foi muito proveitoso para mim
poder sentar‐me e ver possíveis alterações para aquilo que ele já tinha escrito. Juntos
refletimos sobre quais seriam as metas, as estratégias e a descrição da ação. Senti que fui
ouvida e valorizada pelo mesmo.
27 de Abril Reunião da Equipa Multidisciplinar‐ Revisão do PPM
Intervenientes:
Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M
Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
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Como já é habitual, decorreu outra reunião da equipa Multidisciplinar, esta seria a última
antes da entrega das reformulações do PPM. Já foram todas as ações revistas, sendo que cada
reunião debruçou‐se em cada eixo. Já houve a oportunidade de inclusive, numa dessas
reuniões, ouvir em primeira mão a amiga critica e os conselhos que esta tem para a escola.
Dividida em grupos, a equipa já pode transferir para o papel as novas reformulações, sendo
que o modelo desse papel é igual para todos. Agora, nesta ultima reunião, era importante dar
uma última revisão a todas as ações em grupo. É de reparar que por mais revisões que sejam
feitas, há sempre novos aspetos que se querem alterar, quase como se da disposição das
pessoas isso dependesse. Reparo que no início da reunião, há um cansaço visível em todos,
pois todos deram aulas, e têm muito trabalho em mãos. A reunião começa num arranque
difícil em que as intervenções são mais tímidas. Contudo, a medida que a discussão vai
aquecendo, as pessoas vão encontrando energias, motivação para falar mais e ir ao fundo das
questões. Nesta reunião em concreto, mais do que dar uma última revisão a coordenadora
TEIP tinha uma especial intenção. Nas suas palavras: “Precisamos ser mais exigentes.” A
coordenadora refere‐se às metas, que na sua opinião são demasiado baixas. Talvez
aumentando (significativamente) as metas, se crie junto dos professores e técnicos e os
demais agentes educativos, um sentimento de preocupação, que os leve a puxar mais por si,
pelos alunos, a sensibilizar os EE, enfim tudo o que for possível para levar o agrupamento além
destas metas mínimas. Efetivamente as metas foram aumentadas em quase todas as ações.
No final da reunião a equipa teve ainda de preencher uma parte alusiva a ações de
capacitação. Antes da reunião terminar a Coordenadora, Dra. M, mostrou o Excel onde a
avaliação dos 4 Domínios acontece. Mais posso acrescentar, que a minha sugestão para a ação
“Espaço Aluno+”, de acrescentar mais um critério de sucesso foi debatida pela equipa e
rejeitada, segundo os professores não faz sentido incluir estes alunos que vêm de livre e
espontânea vontade, continuando a ser a essência da ação trabalhar e focar‐se nos alunos de
nível dois que comparecem por convocação.
Antes da reunião, o MC L pediu‐me para organizar o seu dossier. Esta nova ação do “Prevenir
Agindo”, juntamente com a recente questão do seu trabalho ter de se enquadrar mais com o
GAAF (com a existências de 3 técnicos na escola, e sendo o seu trabalho tão semelhante, não
faz sentido que dois existam sobre a representação de um gabinete, neste caso o GAAF, e o
outro exista de forma excluída desse gabinete.) sentiu a necessidade de organizar o seu dossier
de acordo com as novas atualizações do seu papel na escola. Duas das ações que o MC L tem a
seu cargo, Coadjuvação Comportamental e o “Crescer +” vão se juntar numa só e essa
alteração foi o empurrão que faltava para querer organizar e atualizar o dossier. Praticamente
organizei sozinha, de acordo com um indicie que me foi dado, e foi uma boa experiência pois
por momentos senti que vesti o papel de técnica e aproveitei o conhecimento que tenho do
seu trabalho para organizar tudo, conforme o índice mas conforme também outras decisões
aparte, pois alguns documentos que o MC L possuía no cacifo não estavam mencionados no
índice e eu tomei a liberdade de acrescentar. No final, o MC L mostrou o seu agradecimento e
vi com ele os documentos que faltam.
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29 de Abril – O desafio do MC L: Ação do Tabagismo com o 7º C e 7º D
Neste aparente dia normal, como muitos outros, dividi‐me entre os trabalhos que tenho em
atraso (leituras de investigação; grelhas de observação de reunião ou de entrevista e outros) e
o tempo que tenho de dispensar no GD, que por sinal tem algumas semanas muito difíceis.
Enquanto estava no GD o MC L ligou‐me dizendo que tem um desafio para mim. Fui ao
encontro dele, na hora possível, na sala dos professores para saber do que se trata. O MC L
convidou‐me a dar a ação de sensibilização antitabaco, pelo menos a próxima sessão às turmas
do 7ºC e 7ºD. Aceitei o desafio e agradeci o voto de confiança, pois mesmo não tendo nada a
ver diretamente com o trabalho que tenho andado a desempenhar é uma forma de aumentar
o meu leque de atividades realizadas e diversifica‐lo. Confesso que também simpatizo com
estas turmas, com a DT do 7ºD, professora M, e esses pequenos fatores entusiasmam ainda
mais. O MC L emprestou‐me o seu manual, para poder me preparar convenientemente, sendo
esse o manual que se apresenta na seguinte imagem.
05 de Maio de 2015 – Preparação da Ação Antitabaco
Neste dia, tive a oportunidade de falar com o MC L e expor algumas dúvidas que tive sobre a
sessão antitabaco que tive a preparar. Ele esclareceu‐me, tentou combinar a data das sessões
comigo ao lado e as respetivas DT das turmas, no entanto não foi possível realizar a sessão
neste dia, que era o dia mais conveniente para os dois. O MC L perguntou‐me se tinha
preparado um PowerPoint para a sessão, ao que eu respondi não surpreendida com a
necessidade do mesmo. Percebi que no entender dele, era importante a elaboração do
mesmo, então aproveitei o facto da sessão não ter sido realizada naquele dia para o construir.
12 de Maio de 2015 – Reunião com a colega Patrícia para continuar o trabalho da micro rede
O trabalho da micro rede, devido a dificuldades de disponibilidade horária estava sem dúvida
atrasado. Preocupadas com o pouco tempo que nos sobra, tentamos mais uma vez combinar
na faculdade continuar este trabalho, mesmo a nossa outra colega Catarina não ter
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disponibilidade para comparecer neste dia. Sentei‐me com a Patrícia e tentamos fazer uma
revisão da pequena grelha que criamos há meses atras. Tirando proveito do feedback da nossa
professora orientadora Mar, o objetivo de hoje era reformular os tópicos de modo a evitar ao
máximo conclusões baseadas na opinião, ou observação e interpretação. Reparamos que em
alguns tópicos de fato, era quase impossível fundamentarmos sem a nossa interpretação de
situações. Uma coisa que na reunião da micro rede ficou clara foi o interesse em que o nosso
exercício de comparação incidisse no conceito do “poder”, figuras de poder, relações entre
diferentes estruturas de poder, divisão do poder entre outros aspetos todos alusivos a este
conceito. Sendo um dos nossos tópicos relações entre estruturas de poder, este era sem
dúvida um tópico que não saberíamos abordar sem dar uso à nossa interpretação do que
observamos diariamente, pois não há nenhum documento que comprove fenómenos de poder
oculto, que no fundo era o que íamos referir. Métodos de investigação como questionário ou
entrevista também não eram solução pois as pessoas nem sempre assumem estes fenómenos.
Olhando para os tópicos que tínhamos, queríamos criar mais, fazer do nosso trabalho um
pouco mais complexo, mais profundo, mas não sabíamos o que acrescentar. Estávamos
mesmo com dificuldades em fazer mais do que já tínhamos feito e sentimos uma grande
necessidade de novas orientações. Decidimos no final do dia, falar com os nossos
coordenadores TEIP para expor as dúvidas e em ultimo caso, voltar a recorrer à professora
orientadora.
13 de Maio de 2015 – Ação de sensibilização Antitabaco com as turmas do 7º C e 7ºD
Após telefonemas, construção e partilha do PowerPoint da ação com o MC L, preparação de
fichas e questionários a entregar aos alunos e alguns contratempos na definição do dia no qual
a ação iria decorrer, finalmente chegou o dia de concretizar este plano. Foi bom verificar que à
algum tempo atrás estava na mesma sala a apoiar o MC L na mesma ação, escrevendo as
intervenções dos alunos, ajudando a conceber o PowerPoint e passando os slides enquanto ele
geria toda a sessão, e agora, tinha eu o poder da palavra. Foi bom sentir este voto de confiança
da parte do MC L, que já à muito tempo era entendido por mim, e por ele como o meu
orientador de estágio não oficial. Estava nervosa, a ação com o 7ºD começou muito atrasada
devido à falta de pontualidade dos alunos. A técnica ES A do GAAF, que faz um
acompanhamento especial desta turma no âmbito de uma outra ação do PM TEIP, estava
também a aproveitar este tempo semanal para falar com alguns alunos em privado. A DT da
turma estava a falar com grupos de aluno em particular, porque era visível que tinha havido
um problema entre os alunos antes da sessão começar. O cenário com que me deparei era de
uma turma que não estava de todo preparada para trabalhar. A ação baseia‐se na reflexão e
discussão em grupo a partir das intervenções dos alunos. As intervenções que consegui, de
uma participação forçada eram frases mal‐educadas dadas para provocar e para gerar o riso
entre os colegas. Consegui minimamente, promover a discussão e reflexão da turma, as fichas
foram preenchidas e os exercícios feitos, no final ação, o MC L fez um ótimo discurso para
destacar as ideias principais da sessão. Fiquei um pouco frustrada, pois nunca pensei que as
turmas fossem tão difíceis de trabalhar. O MC L disse para não me preocupar, que a próxima
turma era mais fácil de gerir. E assim foi, a turma do 7ºC fez o mesmo trabalho que o 7ºD, mas
desenvolveu uma reflexão mais apurada e rica. Senti que pude pôr em prática toda a
preparação que fiz no âmbito da minha intervenção oral, porque os momentos para tal foram
proporcionados pela turma. Aprendi também com a sessão anterior, a salvaguardar‐me de
alguns momentos que podem gerar dispersão. Sei que se fizesse uma terceira sessão iria
correr cada vez melhor.
Ainda no final desse dia, já em casa o MC L ligou‐me. Contou‐me que iria faltar na quinta‐feira
porque tinha uma consulta do médico, e perguntou‐me se estava disponível para dar a aula à
turma do “Crescer +”. Por acaso não podia fazer isso por ele, porque já tinha agendado com a
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minha orientadora da faculdade uma reunião importante. Ainda assim, fiquei contente de ver
que o MC L continua a confiar em mim para estes “desafios”.
18 de Maio de 2015 – Reunião com a Professora orientadora
Estando eu já com uma grande necessidade de novas orientações, neste dia tive oportunidade
de me sentar com a Prof. Mar e expor as minhas dificuldades e preocupações. Os assuntos que
tinha reservado para este momento eram a construção dos questionários a entregar aos DTs e
o trabalho da micro rede, estando eu neste caso a falar por mim e pelas minhas colegas
ausentes que sentem as mesmas dificuldades. É de mencionar que entre estes dias, tive a
oportunidade de brevemente perguntar à Dra. M que outros tópicos poderia acrescentar e de
que forma acharia melhor conceber as nossas observações. Perguntei se bastava enunciar os
fatos, refletir sobre estratégias, formas de trabalhar, entre outras formas. Pegando no tópico
“Recursos Humanos TEIP” perguntei: “Acha que basta dizer quais são, dizer a forma como
trabalham? Como fica melhor?”. Partilhei que a nossa professora não gostou de verificar que
grande parte das observações dadas a cada tópico, eram fundamentadas por opiniões, não
tendo grande valor científico. A Dra. M foi efetivamente muito evasiva nos seus conselhos,
parecendo que tinha apenas vontade de acenar perante o que já tínhamos feito. Face à
recomendação da nossa professora orientadora a Dra. M disse que talvez fosse interessante
entregar questionários aos professores para apurar a realidade do agrupamento, pois são
estes que vivem o dia‐a‐dia da escola. Não muito satisfeita com este conselho, senti ainda mais
necessidade de reunir com a professora orientadora Mar. O feedback que me foi dado sobre
os questionários, que já estavam construídos, foi um feedback bastante produtivo. As
alterações levaram‐me à construção de questionários praticamente novos. Fiquei
envergonhada com alguns erros que dei, confesso. Quanto ao trabalho da micro rede, não se
desenvolveu uma conversa muito extensa, a professora pediu‐me para enviar o que tínhamos
feito até agora para ver com mais atenção. Disse também que todo este quadro deve limitar‐
se a constatar fatos. Não é preciso apontar para pontos fortes de uma escola, que fazem as
outras duas escolas parecer mal, há uma grande preocupação em que a conceção deste
quadro seja desagradável para a escolas na sua apresentação.
21 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria
Com o final do período à vista, e com receio que o tempo escasseei até ao final das aulas,
decidi antecipar a entrega dos questionários. No entanto, deparei com situações imprevistas
como ao perguntar pelas turmas que deveriam estar a ter tutoria perceber que essa sessão
simplesmente não estava a decorrer. Aparentemente os DTs têm liberdade de não realizar
esta sessão. Confesso que não conheço os motivos, mas não aconteceu só uma vez, dirigir‐me
para entregar os questionários e verificar que a turma não estava presente nem o DT
apareceu. Encontrei a prof. ML, coordenadora dos Dts, na sala dos professores e partilhei a
situação com ela. Ficou acordado entre nós, que se continuasse a não conseguir “apanhar” os
alunos na tutoria, deixaria os questionários na bolsa dos DT, para que fossem eles a entregar.
A prof. ML iria enviar um email a alertar para esse trabalho que eles deveriam cumprir, e fazer
chegar até mim.
25 de Maio de 2015 – Aula do “Crescer+”
Neste dia foi me dada uma tarefa imprevista. Aparentemente o MC L estava com muito
trabalho, uma das coisas que tinha de fazer era entregar uns questionários ainda no âmbito da
ação de sensibilização antitabagismo numa turma específica. Contudo, a melhor altura para
entregar esses questionários coincidia com a aula do “Crescer+” que é dada por ele. Foi assim
que o MC L pediu‐me para ser eu a dar a aula. Entrei na sala, o exercício a ser desenvolvido foi
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explicado aos alunos, sendo que eu ouvi ao mesmo tempo que eles, explicou também aos
alunos a razão de ser eu a estar ali presente para os ajudar a fazer este exercício. O exercício
consiste no seguinte, cada aluno indicará 10 episódios que marcaram a sua vida, devem
desenvolver um pequeno parágrafo que explica melhor o episódio e as decisões tomadas por
eles implícitas nesse episódio. Por fim, os alunos devem escrever um pouco sobre como
deveriam ter reagido, que outras decisões poderiam ser as mais acertadas. Com a saída do MC
L da sala de aula, deparei‐me com uma turma trabalhosa, calada e empenhada em fazer o
exercício. Alguns alunos fingiam que faziam o exercício sem escrever, mas até esses estavam
calados. Pequenas perguntas foram feitas, palavras que não sabem escrever e outras do
género. Quando os alunos foram terminando o exercício, eu aproximava‐me, lia o trabalho e
falava um pouco com eles. A todos os alunos, deixei novas perguntas, ajustadas aos seus
relatos que visassem uma maior reflexão sobre as suas verdadeiras motivações para as
escolhas tomadas. Este pequena aula, permitiu‐me ter um melhor conhecimento sobre esta
ação e a abordagem que esta tem sobre os alunos no dia‐a‐dia.
26 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria (7ºB) , dos questionários aos DTs
e dos questionários referentes aos clubes de interesse
Foi por certo um dia marcado por questionários. Agora, nesta fase final, é importante garantir
que nada fica por entregar, pois se as aulas terminam não há um próximo período a espera em
que o trabalho possa ser retomado. Mais uma vez a entrega dos questionários da tutoria não
foi uma tarefa fácil. Mesmo tendo o cuidado de apontar os horários da tutoria para todas as
turmas e os horários das mesmas para a disciplina de Educação para a Cidadania que é a maior
parte da vezes lecionada pelo DT, é raro conseguir apanhar as turmas. Aponto os dois tempos
para garantir que há um plano B face às turmas que não consegui chegar, ou porque em alguns
casos a sessão da tutoria é dada numa hora que não é compatível com o meu tempo de
estágio. Seja de que forma for, é mais difícil do que possa parecer, isto porque durante esse
tempo já tem uma outra atividade marcada com parceiros de fora, ou porque o DT não deu a
sessão. Já entreguei em mão os questionários a alguns DTs para garantir que estes são dados
aos alunos, desistindo de apanhar as turmas na sala de aula. Hoje, para entregar os
questionários da tutoria à turma do 7ºB, cheguei nove minutos depois do toque. Cheguei nove
minutos depois, apenas pelo tempo que me demoro a deslocar após o toque e porque
solicitando sempre a ajuda das auxiliares que estão no bloco para encontrar a sala onde está a
turma que procuro, nem sempre essa ajuda é dada com rapidez. O certo é que a DT do 7ºB
disse‐me que já grande parte da turma atinha saído, Entreguei os questionários aos quatro
alunos que estavam presentes e dei mais uns 5 à professora para que esta os faça chegar aos
alunos que estão em falta. Também aproveitei para entregar o questionário referente aos
clubes de interesse. Também queria aproveitar e pedir à DT para preencher o meu
questionário (o questionário aos DTs no âmbito da minha investigação) enquanto os alunos
preenchem os outros dois, de modo a rentabilizar ao máximo a minha interrupção, mas como
tivemos à conversa sobre os alunos que não vieram não foi oportuno solicitar que a professora
esse preenchimento. Mais tarde no GD pedi a outro DT que o preenchesse. Em suma, alguns
questionários foram preenchidos, mas faltam ainda muitos mais para terminar esta tripla
tarefa.
27 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários (5ºB)
Mais uma vez, guiando‐me pelo levantamento dos horários das turmas que fiz, fui à procura da
turma do 5ºB. Os horários mostram as aulas mas não indicam as salas, e tanto quanto percebi,
a tutoria não tem uma sala fixa. Sem saber a sala, mas beneficiando do fato de só existirem
dois blocos de salas de aula, dirigi‐me aos dois para perguntar por esta turma. Nenhum dos
blocos esperavam o 5ºB para a tutoria, inclusive um dos blocos não tinha salas disponíveis.
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Voltei para a sala dos professores, e comentei a minha situação com uma das DTs, esta
respondeu‐me de imediato: “A professora  acabou de sair agora mesmo.” Tentei encontrar a
professora, para pelo menos perceber o porquê de não ter havido a sessão. Não fui a tempo.
Lembrando‐me da conversa que tive com a professora ML, não hesitei em deixar os
questionários na bolsa do DT. Voltei à sala dos professores, onde passou o prof. A muito bem‐
disposto, pois estava a trabalhar com uma turma que gostava imenso. Confundindo com uma
turma que ainda me faltava entregar os questionários, perguntei de podia aproveitar a aula
para entregar alguns questionários. O professor disse que sim, com agrado. Afinal era o 7ºB
turma que já tinha abordado ontem, deixando a DT encarregue de entregar o resto dos
questionários. O professor convidou‐me a assistir à aula à mesma, motivando os alunos a
apresentarem‐me os seus trabalhos. Em termos de aprendizagem concreta, assistir a esta aula
não teve qualquer benefício, do ponto de vista humano e das relações, foi muito satisfatório
pois sinto‐me uma pessoa acarinhada por todos, professores e alunos.
30 de Maio – Fim da frequência obrigatória do contexto de estágio.
3 de Junho de 2015 – Reunião dos Diretores de turma
Ao longo do ano letivo, devido a incompatibilidades de horário, não tive oportunidade de
assistir a esta reunião de DTs que acontece no final de cada período. Relembre‐se que na
primeira tive uma pequena intervenção, mas que não pude observar até ao fim. Felizmente,
no final deste terceiro período, pude assistir pela primeira vez à reunião do início ao fim.
Interessa muito para o meu trabalho de investigação presenciar estes momentos que marcam
o percurso do DT. Estava curiosa para assistir à reunião para conhecer os conteúdos abordados
e o seu nível de formalidade, apesar de já desconfiar que seria uma reunião bastante informal
devido à boa relação que existe entre os professores desta escola. Interessava‐me observar
como é que uma reunião, que junta um grupo de pessoas tão grande é mediada, pois as
interações dos presentes são fundamentais para o sucesso da reunião, mas ao mesmo tempo é
muito importante preservar o ambiente calmo e ordeiro da mesma. A nível de organização
parecia‐me uma reunião difícil de gerir. Queria inevitavelmente confirmar a minha suspeita
sobre até que ponto é que a reunião não cai em momentos de divagação, através da partilha
de problemas específicos sentidos pelos DTs, algo que é muito fácil de se suceder.
A reunião que assisti contou com 16 DTs e, como é óbvio, as duas coordenadoras deste grupo.
Em termos de pontualidade foi desastroso, pois a reunião começou atrasada com 12 minutos e
com apenas 12 DTs presentes. Só alguns minutos depois é que chegaram os 4 DTs previstos
para a comparência desta reunião. Em termos de ausências, foi positivo verificar que a grande
parte dos DTs estavam presentes, estando em falta apenas 2. O início da reunião começou
atrasado (mais ainda) por um momento de preenchimento da folha de presenças e em
simultâneo de questionários, sendo um deles o meu, e outro entregue pelas coordenadoras,
alusivo ao desporto escolar. O grande tema da reunião é a preparação para as reuniões dos
conselhos de turma (CT). Foram transmitidos os pontos essenciais a abordar nos CT, cuja
finalidade é relembrar práticas e não explicar, pois é trabalho e competências do cargo que
estes já conhecem. Foram apresentados instrumentos que os DTs devem preencher, neste
caso alusivos à retenção de alunos. Foram também transmitidos alguns apelos da parte das
coordenadoras, como uma maior uniformização do trabalho no preenchimento destes
instrumentos, para facilitar a continuidade do trabalho feita pelas mesmas. Foram transmitidas
outras notas de atenção como: “Indiquem bem os problemas dos alunos, e pensem no aluno
numa perspetiva global, sem pensar numa única disciplina a que este tem dificuldade.”‐ disse a
Prof. ML.
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A reunião, que foi curta com a duração de apenas uma hora, teve dois grandes momentos de
discussão com a forte participação dos DTs presentes. Uma primeira discussão referia‐se à
questão das retenções, e das votações para as mesmas. Uma professora, mostrou‐se
preocupada com o fato de dois alunos de turmas diferentes com as mesmas negativas, nas
mesmas disciplinas, poder transitar ou reprovar dependendo das votações, situação que pode
causar constrangimentos para a escola e para os professores desses alunos. Outro tema
abordado, foi o papel dos DTs na fase de renovação de matrícula dos alunos, em que, num dos
momentos têm de assinar um papel que afirma que os alunos têm o boletim de vacinas em
dia. Alguns professores não se sentem confortáveis em assinar esses documentos, pois não
percebem nada do boletim em questão. Este problema que foi exposto, tinha sentido de o ser
em grupo, mas definitivamente fugiu à ordem de trabalhos que estava exposta no
retroprojetor. Á medida que a reunião de aproximava do fim, a postura dos DTs foi ficando
cada vez mais informal e marcada por um bom humor. Um dos últimos temas a ser discutido
foi a necessidade de estratégias para aproximar os EE da vida escolar dos seus educandos.
Falou‐se nomeadamente, na criação de uma espécie de cartão de pontos que acumularia
pontos consoante as idas dos EE à escola, visando no fim, naturalmente, um prémio ou
qualquer forma de reconhecimento da parte da escola.
7 de Junho de 2015 – E‐mail às coordenadoras sobre a entrega dos questionários
Preocupada com a hipótese de esta fase de entrega dos questionários não corra tão bem como
aconteceu nos períodos anteriores, e consciente de que tenho falta de tempo, e que a entrega
em mão feita por mim não tem grande efeito, decidi enviar um e‐mail às coordenadoras para
que estas possam transferir esta tarefas aos DTs das turmas que faltam entregar os
questionários, algo que já havia sido conversado. As turmas em falta são: 5º B, 5º E e 7º A.
Falta as DTs das turmas do 5ºD e 5ºC, devolverem‐me os questionários que lhes entreguei em
mão, aspeto que deixei explicito no e‐mail. As turmas que consegui entregar os questionários
já seriam suficientes para fazer um trabalho de análise da satisfação dos alunos e apurar as
últimas conclusões, fico apenas triste se tiver que me contentar com metade da amostra
comparativamente ao que foi conseguido nos outros períodos. Se tudo correr bem, irei
disponibilizar os questionários nas bolsas dos DTs esta terça feita (9 de Junho), o que dá aos
DTs três dias para entregá‐los aos alunos.
16 de Junho de 2015 – Observação do Conselho de Turma do 5ºE
Tinha todo o interesse em assistir a esta reunião, não porque tinha previamente planeado usar
esta observação com um propósito direto na minha investigação, mas apenas pela
possibilidade de vir a ter. Sendo o DT o objeto de estudo na minha investigação, e sendo a
presidência destas reuniões uma das suas principais tarefas, não queria por nada perder a
oportunidade de observar um CT. Lembre‐se que já tinha assistido a um no final do 1º Período,
contudo, assistir no 3º período teria um maior significado considerando os trabalhos finais que
o DT tem de fazer. A observação desta reunião contou com 6 professores, o DT, a psicóloga e
uma professora de NEE. Desde já quero salientar o ótimo trabalho de articulação entre
professores e técnicos, pois é visível que trocam impressões com regularidade e fazem um
acompanhamento conjunto desta turma. Note‐se que a tutora desta turma (no âmbito de uma
das ações do PM), a técnica do GAAF não esteve presente, sendo o único aspeto negativo a
apontar. Para ajudar estes técnicos, o DT começou a reunião falando dos alunos que foram
sinalizados para o seu apoio, assim os técnicos puderam sair da reunião 30/40 min depois. No
que diz respeito às relações humanas, esta escola realmente demonstra ser um ótimo espaço
para trabalhar, a entreajuda e compreensão das necessidades do outro é algo muito visível e
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agradável de observar. A reunião de uma forma geral divide‐se em dois momentos, um
primeiro momento para discutir o percurso individual dos alunos da turma e um segundo
momento para ler/rever o relatório de avaliação final da turma, relatório esse que já tinha sido
abordado pelas coordenadoras dos DTs na reunião de dia 3 de Junho. Este era o tal relatório
que as coordenadoras insistiram para os DTs garantissem que todos seguem a mesma
estrutura a nível dos tópicos.
Ao sair da reunião tive a oportunidade de perguntar à professora LC quando estará a
informação do “Espaço Aluno +” disponível para eu começar o meu trabalho. A professora
respondeu‐me no início da próxima semana. Aproveitei e levei já os questionários que
estavam no dossier para iniciar esse trabalho.
Tive também a oportunidade de falar com a professora ML que me convocou para uma
reunião no âmbito da tutoria na próxima 5ª feira. Ainda no âmbito desta ação, tive a boa
surpresa que ver que os questionários de duas das turmas que faltavam estavam na bolsa dos
DTs. Ficou apenas a faltar o 5ºC, que é uma turma que não tem tutoria, o tempo da tutoria é
usado para proceder a um acompanhamento a nível das aprendizagens a um aluno cego,
sendo que é sempre somente esse aluno a preencher o questionário.
18‐ Junho de 2015 – Reunião com as coordenadoras do DTs
Confesso que não sabia muito bem o que se iria abordar nesta reunião. Cedo percebi que a
reunião servia para preparar uma reunião com os DTs que se irá realizar na Próxima 3ª feira.
Esta reunião tem como finalidade fazer um balanço sobre a ação da tutoria, aproximar os DTs
da ação dando a conhecer os seus resultados, apurar sugestões para a sua melhoria e
promover a reflexão. As coordenadoras queriam planear uma reunião dinâmica que evitasse
que os professores atendessem à reunião apenas com uma postura de “corpo presente”.
Planeamos as três uma espécie de jogo. Os DTs na sua chegada à reunião teriam de tirar um
papel de um saquinho com a letra “A” ou “B”, sendo que a letra “A” corresponde ao grupo que
irá enunciar os aspetos positivos da ação, e inversamente o grupo da letra “B” irá enunciar os
aspetos negativos da ação. Os professores dos diferentes grupos deveriam ser separados a
nível de salas. Cada grupo tinha de, numa primeira fase, enunciar os aspetos
positivos/negativos numa perspetiva individual e num segundo momento tentar‐se‐á estipular
uma mensagem nível de grupo a ser transmitida pelo porta‐voz. Ao reunir os DTs na mesma
sala novamente, serão afixadas tiras de cartolina com os aspetos positivos/negativos
principais. Espera‐se que esta pequena atividade seja promotora de um momento de reflexão
e debate, em que no fim se consiga concluir quais são os aspetos a enaltecer e manter e os
aspetos a excluir nesta ação. Pretende‐se também, que os grupos criem uma espécie de slogan
que irá apoiar a elaboração de folhetos informativos que se querem fazer para promover esta
ação. As coordenadoras, nesta reunião têm também alguns comunicados a dar quanto a
alterações que já foram pensadas, sendo estas quatro.
1. A possibilidade da ação ser gerida por um professor nomeado num CT, que não seja
obrigatoriamente o DT.
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2. A marcação do sumário na plataforma inovar, obrigará a que os professores escolham
antecipadamente em que parâmetro este sumário se insere, isto para evitar que os
professores usem o tempo para outros fins.
3. Para evitar que os alunos convocados com mais urgência não participem da ação por
falta da autorização do EE, será solicitada uma assinatura que requere a exclusão do
aluno e não a típica autorização. Na ausência de um requerimento do EE, o aluno
deverá comparecer.
4. A grelha de avaliação por turma, para evitar a sobrecarga do trabalho dos DTs será
preenchida pelas coordenadoras no próximo ano letivo.
Um pouco antes desta reunião começar, esbarrei‐me com a coordenadora TEIP, que me
perguntou “Erica (suspiro), vamos ter avaliação do “Espaço Aluno +”? ” Respondi que sim, e a
coordenadora TEIP, juntamente com a coordenadora dos Alunos convocaram‐me para uma
reunião, a acontecer na 3ª feira também, onde se fará o mesmo tipo de discussão (género
“balanço final”, que aspetos melhorar) referente ao “Espaço Aluno+”. Também o MC L, no
âmbito do GD, solicitou‐me para esta reunião final, mas que ainda não tem uma data definida.
23 de Junho de 2015 – Reunião da tutoria e do “Espaço Aluno+”
Tutoria:
A reunião correu conforme o combinado, os professores dividiram‐se em grupos e iniciaram as
atividades pedidas, nomeadamente o levantamento dos pontos fortes e fracos da tutoria e
possíveis slogans para esta ação. Notei que o grupo proposto para o levantamento dos pontos
fortes, indicou tantos pontos fortes, tão dispersos, que este grupo, mais do que o outro é o
melhor ponto de partida para refletir sobre a ação. Quantos mais pontos fortes, melhor se
consegue perceber como cada professor encara a ação de forma diferente, por mais que todas
as ações sejam promotoras do sucesso dos alunos é importante que a ação assuma estratégias
minimamente uniformizadas. Para evitar que casa professor aplique a ação na sua turma de
forma diferente, achei que olhar para as indicações deste grupo seria fundamental. Ainda
assim não houve grande debate face a estes contributos. A minha tarefa foi apontar os pontos
positivos e negativos para um quadro. Apontei‐os sobre tópicos, mas para cada um tentei
transpor o máximo de informações sobre a discussão que o tópico causou, incluindo os
argumentos a favor e contra. No meio da discussão, as coordenadoras foram dando
comunicados sobre as alterações que já elas próprias, com o meu apoio, pensaram. Nem todas
as ideias dadas pelas mesmas, foram imediatamente aceites, o que mostra como os
professores assumem uma postura crítica e empenhada na melhoria desta ação. No final da
reunião o grupo pode divertir‐se com a apresentação dos slogans. O contributo dos
professores foi bastante interessante e proveitoso. Antes da reunião acabar fui convidada a
dar algumas ultimas considerações, aproveitei a oportunidade para comunicar os resultados
da ação face às metas de sucesso do PM, nenhum professor as conhecia ou se lembrou de
perguntar por elas.
“Espaço Aluno+”
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Antes da reunião começar, houve um pequeno encontro em mim a coordenadora dos Alunos,
Dra. AP juntamente com a responsável desta ação, a prof. LC. Discutimos por traços gerais o
que pretendemos com a reunião, e a minha participação inicial para garantir que não toco em
nenhum ponto sensível. A coordenadora dos Alunos estava com receio que algum professor se
sinta acusado com os seus maus resultados, como por exemplo o caso da turma do 9ºC que
sabotou por completo a ação por não comparecer a nenhuma sessão, todo o ano letivo. A
reunião começou, como combinado com uma pequena apresentação de resultados da minha
parte. Relembrei as metas, e os resultados obtidos. Fiz questão de dar a conhecer os níveis de
sucesso da ação por disciplina, porque considerei os resultados curiosos, a disciplina de FQ se
destaca de uma forma singular das restantes com ótimos resultados. Abordei os resultados
numa perspetiva de comparação entre níveis de ensino (7º,8º e 9º) no que diz respeito à
assiduidade, como combinado não foi comentado o 9ºC em particular. A reunião consistiu no
relato de cada professor da sua experiencia ao dinamizar esta ação, expondo o quê que correu
bem e mal. Todos falaram, e muitos aspetos foram discutidos. No final da reunião, elaborei a
ata da mesma juntamente com a coordenadora dos Alunos, nessa ata ficaram assinalados os
tópicos mais importantes que foram discutidos indicando algumas possíveis soluções.
6 de Julho de 2015 – Peddy‐paper em Micro rede com as assistentes operacionais.
Uma das atividades anuais que se tem repetido no âmbito da micro rede, é este peddy‐paper
dirigido às assistentes operacionais. O peddy‐paper consiste num pequeno jogo, entre equipas
mistas da micro rede a realizar‐se numa das escolas à escolha. Um jogo que acaba por ser mais
um passeio, uma brincadeira e uma oportunidade de conhecer colegas de outras escolas. O
propósito desta atividade é trabalhar o espirito de equipa, a entreajuda, as dinâmicas de
liderança positiva no grupo de assistentes operacionais. O contexto do meu estágio
profissional em nada se enquadra com esta atividade, ainda assim, foi aceite o convite do
técnico MC L para apoiá‐lo na organização deste evento. O apoio consistiu em acompanhar
uma das equipas do peddy‐paper ao longo de todo o percurso, garantindo que as regras são
entendidas e cumpridas, e garantindo também que a boa disposição prevalece na equipa.
7 de Julho de 2015 – Reunião do Gabinete da Disciplina.
Da mesma forma que se realizou uma reunião no âmbito da ação do “Espaço Aluno +” e da
tutoria, foi realizada uma reunião para discutir a ação do GD. Esta reunião tem três objetivos
principais, apresentar resultados aos envolvidos, discutir pontos fortes e fracos na sua
dinamização ao longo do ano letivo, e projetar o futuro ao apresentar novas sugestões que
visam o reforço da ação. A minha colaboração para esta reunião consistiu na disponibilização
dos dados do GD ao responsável (referentes a três das quatro metas de sucesso que este tem),
que este transpôs para um PowerPoint. Durante a realização da reunião fiquei incumbida de
tirar o máximo de notas, e realizar a ata da mesma. [Ver Anexo]
FIM.
(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)
Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
6 6 83% x 0 - -
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º C
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
a) a) a) a) a) a) a)
a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria
Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º D
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
15 13 86% X 2 13%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º E
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
7 6 32% 4 21%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
8 7 87.5% X - - -
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
1 1 100% x 0 0 0
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
15 6 40 - 6 40 -
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Data:___/___/___
Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária – TEIP), tem a
seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do
Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade e comportamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma
ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-
se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.
Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.
Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos
mesmos.
Relatório de Avaliação;
O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O
seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.
De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível
e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.
Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluía um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem
expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por
exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e de fazerem-se atividades no computador durante este tempo. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos
alunos, vemos também, que a componente de apoio das aprendizagens está muito presente, visto que os alunos querem fazer atividades.
O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus parâmetros. Na altura em que foi aplicado, existiam apenas dois, comportamento e assiduidade. Os
alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou
muito”. O número “4” foi a resposta mais frequente, sendo a opção escolhida 138 vezes. O também positivo, número “3” foi a opção escolhida 129 vezes. As restantes
opções, “1” e “2”, que correspondem a uma avaliação negativa, foram juntamente escolhidas apenas 33 vezes.
O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.33, que na legenda corresponde ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento obteve uma avaliação
de 3.50, que por arredondamento corresponde ao nível “Ajudou muito”. Já era esperado que este fosse o parâmetro com mais visibilidade no espaço da tutoria. Ainda
assim, quer na comparação entre parâmetros, quer por perguntas individualmente, declara-se que os resultados em muito se assemelharam, quase todos rondando o nível
“3”.
Mais pode-se acrescentar, que durante a entrega dos questionários os alunos revelaram muitas dificuldades em responder, pois a grande maioria não tinha problemas de
assiduidade e não sabia o que responder nas alíneas respetivas a este parâmetro. Muitos alunos frequentaram a tutoria com a finalidade de resolver problemas a respeito
do seu aproveitamento escolar, ou até outros do foro pessoal. Independentemente das respostas que este instrumento nos trouxe, a sua própria entrega veio a comprovar
que o parâmetro de apoio às aprendizagens faz falta e devia ser reposto.
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São
estas:
Quanto à segunda meta, foi detetada pela equipa de avaliação, um erro que impede a aplicação do cálculo anterior. O número de alunos que frequentou a tutoria é o valor
de partida para este cálculo, contudo, muitos desses alunos tinham apenas um parâmetro a atingir. Fez falta apurar, nos instrumentos de avaliação, o número de alunos que
frequentou a tutoria para trabalhar dois parâmetros, pois seria esse o valor de partida correto para calcular o sucesso da 2ª meta da ação. Na ausência deste dado
fundamental, a avaliação da 2ª meta não será possível apresentar neste 1º Período do ano letivo.
Tendo toda esta avaliação um propósito de melhoria, a reflexão inerente na mesma tem dois pontos a apresentar como sugestão de melhoria.
1. Em primeiro lugar, irá proceder-se à correção do erro de cálculo, mencionado anteriormente. Esta correção consiste em reformular dois dos instrumentos de avaliação,
a grelha de avaliação por turma e a grelha de avaliação final, acrescentando uma coluna para o total de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir.
Corrigido o erro, importa comunicar a todos os envolvidos nesta ação.
2. Foi pensada pela equipa numa outra reformulação. Para garantir que o grupo de tutores tem o perfil indicado para gerir esta ação, irá ser alargada esta função aos
restantes professores. Assim, no próximo ano letivo em Conselho de Turma, deverá ser decidido que professor fica encarregue da tutoria, havendo uma preferência pelo
DT, mas não uma obrigatoriedade.
Para terminar, importa deixar apenas alguns esclarecimentos importantes. Quanto à questão dos alunos convocados, a tutoria irá permanecer um espaço semanal
disponível a todos os alunos, o DT mesmo em sessões de turma inteira terá sempre especial atenção aos alunos sinalizados, pois serão esses que serão avaliados no âmbito
desta ação.
A assiduidade dos alunos nesta ação, foi também um ponto de reflexão pela equipa. Considerou-se que no espaço da tutoria, não deverá ser obrigatório assistir a metade
das sessões. Quando o DT considerar que os parâmetros em falta foram atingidos o aluno deixa de ser convocado não sendo obrigatória a sua presença. Este tópico irá
desaparecer no instrumento de avaliação, grelha de monotorização da tutoria.
Breves Conclusões
Podemos concluir que a ação da tutoria teve como pontos fortes, a adesão dos alunos e a 1ª meta de sucesso que foi largamente atingida. Pese embora, o erro que impediu
calcular a 2ª meta, acredita-se que a ação tem um efeito bastante satisfatório no progresso dos alunos. Espera-se que este 1º Período, e o trabalho de avaliação feito
durante o mesmo, resulte nas reformulações-chave capazes de fazer da tutoria uma ação aperfeiçoada para o resto deste ano letivo.
(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)
Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
6 3 50% x 3 0 0%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
17 8 47% X 13 1 7.6%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º C
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria
Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º D
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
7 4 57% X 7 0
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º E
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
16 8 50% X 16 7 43.7% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
7 6 85.7% X 2 1 50% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
12 4 33% 3 0 0%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou apelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
14 11 78.5% X 14 4 28.5%
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
11 9 81.8% X 11 8 72.72% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº Total de Nº Total de Nº de alunos com Nº de alunos que % de alunos que atingiu a 59.7%
ANO/ alunos com alunos que pelo menos dois atingiu pelo menos pelos menos um dos
TURMA pelo menos atingiu a pelo para metros por dois parâmetros parâmetros
1parâmetro menos um atingir
por atingir parâmetro Atingiu ou ultrapassou o x
5ºA 6 3 3 0 critério de sucesso (50%)
5ºB 17 8 13 1 (colocar um X)
5ºC 2 2 2 2
5ºD 7 4 7 0 % de alunos que atingiu pelo 33.8%
5ºE 16 8 16 7 menos 2 parâmetros
7ºA 7 6 2 1
7ºB 12 4 3 0
7ºC Atingiu ou ultrapassou o x
14 11 14 4 critério de sucesso (30%)
7ºD 11 9 8 8 (colocar um X)
TOTAL 92 55 68 23
Data: 15 / 04 / 2015
Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é
cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à
assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão
dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-
se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.
Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.
Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos
mesmos.
Relatório de Avaliação;
O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O
seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.
De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível
e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.
Metas de sucesso:
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São
estas:
Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Participaram nesta ação 92 alunos, 48 no 5º ano de escolaridade e 44 no 7º ano de
escolaridade. Atingiu um parâmetro 55 alunos, 25 do 5º ano de escolaridade e 30 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo
menos um parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de
alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 33.8% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de
sucesso estabelecida.
Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluiu também, um
espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião
neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria.
Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.
O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção
dos parâmetros acima referidos. Este 2º período, a ação recuperou o parâmetro alusivo ao apoio nas aprendizagens, denominando-se agora por “realização de tarefas”, e
por essa razão os questionários foram alterados. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…)
“Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das
respostas uma média de satisfação nível 3 (3.10). Contudo, comparativamente com o período passado houve um decréscimo na satisfação dos alunos que merece reflexão.
Se no período passado a resposta mais frequente tinha sido o nível 4, escolhida 138 vezes, este período foi escolhida apenas 127 vezes. A resposta mais atribuída pelos
alunos foi o nível 3, sendo escolhido 161 vezes. A grande diferença a notar é o nível 1 e 2 que no período passado foram juntamente escolhidos 33 vezes e neste período
foram escolhidos 92 vezes. A amostra para os questionários não foi a mesma, no 1º período foram 52 os inquiridos e neste 2º período foram 64 inquiridos, mas mesmo
não sendo o mesmo valor de partida, é notório que o nível negativo aumentou bastante a sua proporção.
O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 2.90, o que por arredondamento corresponde na legenda ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento
obteve uma avaliação de 3.05, e o parâmetro da realização de tarefas obteve uma avaliação de 3.02 que corresponde, nos dois casos, ao nível “Ajudou”. A julgar pelos
valores apresentados, a recolocação deste último parâmetro foi uma mais-valia para esta ação.
Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir
sobre as mesmas. Os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam as sessões
desta ação por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação
alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de
parâmetros é substituído por outros trabalhos. A recolocação do parâmetro alusivo ao apoio das aprendizagens espantou alguns Diretores de turma que assumiram que não
o trabalharam, o que gerou mais uma vez, a colocação de níveis de insatisfação em que os alunos alegavam que: “mas nós não fizemos isto.” Sem dúvida que a aplicação
do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece nota-se
automaticamente nas respostas dos alunos.
Em primeiro lugar, considera-se que as correções planeadas no 1º período foram um sucesso. Hoje, a ação da tutoria não necessita de novas estruturações podendo
beneficiar da estabilidade necessária. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da ação fiquem cada vez mais
enraizadas por todos aqueles que a integram.
De qualquer modo, é de salientar que se notou ainda algumas dificuldades por parte dos Diretores de turma no preenchimento da Grelha de Avaliação por Turma. Essas
dificuldades devem-se a problemas de interpretação do enunciado, aclamando-se que não é claro e suscita erros. Efetivamente as grelhas foram preenchidas com erros o
que veio a confirmar o problema. Neste sentido, foi feita uma pequena correção no enunciado da grelha para que o mesmo problema não se volte a suceder. Todos os
Diretores de turma que manifestaram as suas dúvidas foram esclarecidos. Ainda assim, a equipa de avaliação pondera desresponsabilizar os Diretores de turma do
preenchimento dessa ficha, ficando a cargo da equipa de avaliação.
Pondera-se também, excluir da Grelha de Monotorização da Tutoria a coluna das “Aulas assistidas”, pois entende-se que a assiduidade não é de todo relevante nesta ação
que se rege por convocatórias.
Dando seguimento à reflexão proporcionada pelos resultados dos questionários, ficam salientes os seguintes aspetos. Talvez seja importante, que no próximo ano letivo se
encontre um momento oportuno para apresentar, aos Encarregados de Educação, esta ação do PM TEIP, as suas potencialidades no enriquecimento do percurso escolar
dos seus educandos, evitando assim, as “não-autorizações” carentes de informação. A equipa de avaliação ficou sensibilizada para possíveis falhas de comunicação, que
possam ter deixado alguns Diretores de turma desatualizados face à recolocação do parâmetro das “tarefas realizadas” assegurando que haverá um reforço na
comunicação.
Breves Conclusões
Podemos concluir que a ação da tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo
tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que doravante as sessões que dão vida à ação se assemelhem mais entre
as turmas. Espera-se também, que as práticas no âmbito da sua avaliação fiquem cada vez mais enraizadas e que os problemas face ao preenchimento dos instrumentos de
avaliação deixem de existir após as últimas decisões.
(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)
Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
6 2 33.3% - 2 1 50% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
8 3 37.5% - 4 0 0% -
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º C
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
1 1 100% X 0 -
a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria
Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º D
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
7 4 57% X 6 2 33.3% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso – 5º E
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
7 6 85.7% X 7 5 71.4% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
8 5 62.5% X - - - -
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
14 8 57.1% X 5 1 20% -
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou apelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
13 10 76.9% X 7 4 57.1% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Critérios de Sucesso:
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir
11 9 81.8% X 11 8 72.7% X
Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
Nº Total de Nº Total de Nº de alunos com Nº de alunos que % de alunos que atingiu a 59.7%
ANO/ alunos com alunos que pelo menos dois atingiu pelo menos pelos menos um dos
TURMA pelo menos atingiu a pelo para metros por dois parâmetros parâmetros
1parâmetro menos um atingir
por atingir parâmetro Atingiu ou ultrapassou o x
5ºA 6 2 2 1 critério de sucesso (50%)
5ºB 8 3 4 0 (colocar um X)
5ºC 1 1 0 0
5ºD 7 4 6 2 % de alunos que atingiu pelo 50%
5ºE 7 6 7 5 menos 2 parâmetros
7ºA 8 5 0 0
7ºB 14 8 5 1
7ºC Atingiu ou ultrapassou o x
13 10 7 4 critério de sucesso (30%)
7ºD 11 9 11 8 (colocar um X)
TOTAL 75 48 42 21
Data: 15 / 04 / 2015
Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é
cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à
assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão
dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-
se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.
Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.
Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos
mesmos.
Relatório de Avaliação;
O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O
seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.
De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível
e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.
Metas de sucesso:
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo.
São estas:
Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Frequentou a ação 75 alunos, 29 no 5º ano de escolaridade e 46 no 7º ano de escolaridade.
Atingiu um parâmetro 48 alunos, 16 do 5º ano de escolaridade e 32 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo menos um
parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de alunos
acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 50% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de sucesso
estabelecida. À exceção do 1º período em que a segunda meta não pode ser calculada, a ação foi consistente atingido as metas propostas todo o ano letivo.
Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluí também, um
espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião
neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria.
Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.
O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção
dos parâmetros acima referidos. Este 3º período, o questionário foi inalterado, espera-se que se mantenha assim para o próximo ano letivo e que seja um instrumento de
avaliação que alcançou a sua estabilidade no âmbito desta ação. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte:
(A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. A aplicação dos questionários não chega sempre ao mesmo número de inquiridos, ainda assim
este número não variou muito. No 1º período foram inquiridos 52 alunos, no 2º período 64 e este 3º período 58 alunos. O número de alunos que o questionário alcança
pode influenciar os resultados, mas considerando que os números ao longo do ano letivo não variaram muito, estima-se que a amostra a responder não influenciou os
resultados obtidos. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das respostas uma média de satisfação nível 3
(3.05). Comparativamente com os períodos passados houve um decréscimo na satisfação dos alunos que mesmo não sendo muito significativa, merece reflexão. No 1º
período o nível medio de satisfação foi 3.38, no 2º período desceu para 3.10 e este período voltou a descer.
O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.01, o parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.10, e o parâmetro da realização de tarefas
obteve uma avaliação de 3.47 que corresponde, nos três casos, ao nível “Ajudou”.
Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir
sobre as mesmas. Mais uma vez, os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam
as sessões por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação
alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de
parâmetros é substituído por outros trabalhos. Sem dúvida que a aplicação do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são
uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece tal irá notar-se nas respostas dos alunos.
Tem todo o interesse integrar neste relatório de avaliação final, as conclusões alcançadas na reunião de final de ano letivo no âmbito desta ação. A reunião realizou-se no
dia 23 de Junho juntando as coordenadoras, a técnica estagiária e todos os DTs da escola. O seu principal objetivo é discutir pontos fortes e fracos da ação de modo a que
se definam, em grupo, e com a concordância de todos os envolvidos, estratégias de melhoria. Desta reunião podem destacar-se quatro pontos a melhorar:
1. O preenchimento da Grelha de avaliação final ficará encarregue das coordenadoras dos DTs, para prevenir os erros no seu preenchimento.
2. Para garantir que as sessões da tutoria são garantidamente dirigidas de forma uniformizada o sumário das mesmas terá de corresponder a um parâmetro
específico. Na plataforma “inovar”, na qual todos os professores registam os sumários, haverão três “botões” representativos dos respetivos parâmetros, o DT
assinalará previamente aquele em que o seu sumário da sessão se enquadra.
3. Sendo que a falta de autorização dos alunos sinalizados foi um problema na gestão desta ação foi criada a seguinte solução, todos os alunos estão
automaticamente envolvidos na ação, se o EE não concordar deverá fazer chegar ao DT uma declaração nesse sentido, por omissão os alunos deverão, sempre
que convocados, presenciar as sessões.
4. Tendo em conta que nem todos os alunos convocados têm os três parâmetros para atingir, e sabendo que esse fator gera confusão no seu preenchimento do
questionário, será criada uma 5ª opção de resposta como “N.A”, significando “Não se Aplicou”.
Como já foi referido no relatório do 2º período, a ação da Tutoria do Diretor de turma, quanto à sua estrutura, isto é, regras, objetivos e instrumentos de avaliação
permanecerá igual. A equipa de avaliação considera que a ação está pronta para um período de estabilização na escola, o que é muito positivo tendo em conta que este
modelo da ação sempre existiu na escola sofrendo alterações constantes. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da
ação fiquem cada vez mais enraizadas por todos aqueles que o integram.
Outro problema referido, era a fraca valorização da ação que os EE atribuíam, fato preocupante quando o envolvimento dos alunos dependia de uma autorização. Esta
realidade fica solucionada com a nova regra que obriga os EE a dar conhecimento de uma não autorização. Ainda assim, será feito um reforço na apresentação desta ação
ao EE nas reuniões de apresentação que se sucedem no início do ano letivo. Prevenindo da hipótese de todos estes esforços não serem suficientes, e para garantir que os
alunos participam nesta ação, será construído um panfleto publicitário. Este panfleto deverá ser entregue aos EE. No panfleto estará apresentado um sloggan, que foi
inventado por toda a equipa desta ação, ou seja pelos próprios DTs na reunião acima mencionada.
Breves Conclusões
Podemos concluir que a ação da Tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo
tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que no próximo ano letivo as sessões que dão vida à ação se assemelhem
mais entre as turmas. Espera-se que estas pequenas alterações sejam tudo o que falta para o seu aperfeiçoamento.
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 2 4 4 4 3 4 9
5º A (7 alunos) 3 4 3 5 3 9 3 4 3 2 3 3 3 9
2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 1 2 3
Média 3,14 Média 3,00 Média 3,07 Média 3,14 Média 3,43 Média 3,29 Média 3,29 3.2
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 7 4 7 4 14 4 5 4 8 4 7 4 20
5º B (12 alunos) 3 4 3 3 3 7 3 5 3 1 3 3 3 9
2 0 2 1 2 1 2 2 2 3 2 2 2 7
1 1 1 1 1 2
Média 3,42 Média 3,33 Média 3,38 Média 3,25 Média 3,42 Média 3,42 Média 3,36 3.36
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
5ºC (3 alunos)
4 3 4 3 4 3 4 3 4 4 4 3 4 9
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 4
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos Escala Resposta
4 7 4 6 4 13 4 6 4 4 4 3 4 13
7ºA (13 alunos) 3 5 3 5 3 10 3 7 3 9 3 8 3 24
2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1
Média 3,46 Média 3,23 Média 3,35 Média 3,46 Média 3,31 Média 2,92 Média 3,85 3.27
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 4 4 6 4 4 4 5 4 3 4 12
7ºB (8 alunos) 3 4 3 2 3 6 3 3 3 2 3 2 3 7
2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 3 2 5
1 1 1 1 1 2
Média 2,88 Média 3,13 Média 3,00 Média 3,38 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,29 3.17
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 6 4 8 4 6 4 6 4 1 4 13
7º C (9 alunos)
3 6 3 3 3 9 3 3 3 3 3 8 3 14
2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0
Média 3,11 Média 3,67 Média 3,39 Média 3,67 Média 3,67 Média 3,11 Média 3,48 3.44
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 3 4 3 4 2 4 8
7º D (8 alunos)
3 5 3 5 3 10 3 5 3 5 3 5 3 15
2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1
Média 3,13 Média 3,13 Média 3,13 Média 3,38 Média 3,38 Média 3,13 Média 3,29 3.23
1ª Pergunta
Escala Resposta
4 138
TOTAL 52 inquiridos
3 129
2 27
1 6 3.38
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3º Parametro TOTAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 3 4 2 4 5 4 3 4 3 4 6
3 3 3 4 3 7 3 2 3 3 3 5 3 3 3 3 3 6
5º A (7 alunos) 3.02
2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 2 1 2 1 4 1 1 1 2 1 3 1 1 1 1 1 2
Média 2,71 Média 2,57 Média 2,64 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,86 Média 4,00 Média 3,14 Média 3,14
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 1 4 3 4 4 4 4 4 2 4 6
5º B (10 alunos) 3 7 3 7 3 14 3 6 3 5 3 11 3 4 3 7 3 11 3.23
2 1 2 2 2 3 2 2 2 2 2 4 2 1 2 1 2 2
1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1
Média 3,10 Média 2,90 Média 3,00 Média 2,70 Média 3,10 Média 2,90 Média 4,50 Média 3,10 Média 3,10
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
5ºC (1 aluno) 3.50
4 1 3 1
Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos
4 4 4 3 4 7 4 4 4 3 4 7 4 2 4 4 4 6
5ºD (6 alunos) 3 2 3 3 3 5 3 1 3 2 3 3 3 3 3 1 3 4 3.44
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 2
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,67 Média 3,50 Média 3,58 Média 3,50 Média 3,33 Média 3,08 Média 3,17 Média 3,50 Média 3,00
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 1 4 2 4 7 4 3 4 10 4 5 4 5 4 10
7ºA (11 alunos) 3 5 3 5 3 10 3 4 3 6 3 10 3 6 3 5 3 11 3.04
2 3 2 3 2 6 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0
1 2 1 2 1 4 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1
Média 2,45 Média 2,45 Média 2,45 Média 3,64 Média 3,00 Média 3,32 Média 3,45 Média 3,27 Média 3,36
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 1 4 2 4 3 4 3 4 6 4 1 4 1 4 2
7º B(5 alunos) 3 1 3 2 3 3 3 1 3 0 3 1 3 3 3 3 3 6 2.93
2 2 2 1 2 3 2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2
1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 2,40 Média 2,60 Média 2,50 Média 3,40 Média 3,20 Média 3,30 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 5 4 7 4 12 4 6 4 6 4 12 4 2 4 3 4 5
7º C (14 alunos) 3 6 3 4 3 10 3 3 3 5 3 8 3 8 3 6 3 14 2.91
2 1 2 1 2 2 2 3 2 1 2 4 2 2 2 2 2 4
1 2 1 2 1 4 1 2 1 2 1 4 1 2 1 3 1 5
Média 3,00 Média 3,14 Média 3,07 Média 2,93 Média 3,07 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,64 Média 2,68
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 4 4 6 4 10 4 4 4 2 4 6 4 1 4 1 4 2
7º D (10 alunos) 3 3 3 1 3 4 3 3 3 6 3 9 3 2 3 6 3 8 2.80
2 2 2 2 2 4 2 2 2 0 2 2 2 4 2 2 2 6
1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 3 1 3 1 1 1 4
Média 3,00 Média 3,20 Média 3,10 Média 3,00 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,10 Média 2,70 Média 2,40
% das Respostas
TOTAL 64 3.10
4 33.4%
3 42.3%
2 13.4%
1 10.7%
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3º Parametro TOTAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 3 4 5 4 3 4 4 4 7 4 5 4 6 4 11
3 5 3 4 3 9 3 6 3 3 3 9 3 2 3 2 3 4
5º A (12 alunos) 2.81
2 2 2 2 2 4 2 0 2 4 2 4 2 3 2 2 2 5
1 3 1 3 1 6 1 3 1 1 1 4 1 2 1 2 1 4
Média 2,50 Média 2,58 Média 2,54 Média 2,75 Média 2,83 Média 2,79 Média 3,25 Média 3,00 Média 2,92
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 3 4 4 4 7 4 0 4 2 4 2 4 1 4 1 4 2
5º B (9 alunos) 3 5 3 3 3 8 3 8 3 5 3 13 3 6 3 6 3 12 3
2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 2 2 4
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,22 Média 3,22 Média 3,22 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
5ºC (1 aluno)
Não entregou
Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos Escala Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos
4 4 4 3 4 7 4 3 4 3 4 6 4 3 4 3 4 6
5ºD (7 alunos) 3 1 3 3 3 4 3 2 3 1 3 3 3 2 3 3 3 5 3.16
2 2 2 1 2 3 2 2 2 2 2 4 2 2 2 1 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,29 Média 3,29 Média 3,29 Média 3,14 Média 2,86 Média 2,93 Média 3,14 Média 3,29 Média 2,79
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 4 4 2 4 6 4 3 4 2 4 5
7ºA (6 alunos) 3 2 3 2 3 4 3 2 3 4 3 6 3 3 3 2 3 5 3.25
2 2 2 2 2 4 2 0 2 0 2 0 2 0 2 2 2 2
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,67 Média 3,33 Média 3,50 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,25
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 6 4 7 4 7 4 3 4 10 4 2 4 4 4 6
7º B(5 alunos) 3 6 3 1 3 7 3 1 3 5 3 6 3 6 3 4 3 10 3.39
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 2,88 Média 3,50 Média 3,19 Média 3,88 Média 3,38 Média 3,63 Média 3,25 Média 3,50 Média 3,38
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 1 4 3 4 4 4 2 4 2 4 4
7º C (10 alunos) 3 6 3 5 3 11 3 7 3 5 3 12 3 5 3 6 3 11 2.86
2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 2 3
1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1
Média 2,90 Média 2,80 Média 2,85 Média 2,80 Média 3,00 Média 2,90 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,95
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 3 4 5 4 6 4 2 4 8 4 1 4 3 4 4
7º D (9 alunos) 3 6 3 3 3 9 3 2 3 4 3 6 3 4 3 4 3 8 2.90
2 0 2 3 2 3 2 0 2 2 2 2 2 1 2 0 2 1
1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 2 1 3 1 2 1 5
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,44 Média 2,78 Média 3,11 Média 2,33 Média 2,89 Média 2,61
% das Respostas
TOTAL 3.05
Assiduidade 3.01
58 inquiridos comportamen3.10
tarefas 3.47
2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.
7º A – 12 negativas/ 16 positivas
o FQ – 0 negativas/ 8 positivas
o Inglês – 3 negativas/ 3 positivas
8º B – 9 negativas/ 4 positivas
8º C – 26 negativas/ 7 positivas
8º D – 8 negativas/ 1 positiva
o CN -2 negativas/ 4 positivas
o FQ -2 negativas/ 2 positivas
o História - 2 negativas/ 2positivas
o Inglês -3 negativas/ 0 positivas
o Português – 5 negativas/ 2 positivas
Resultados:
Português 5 23 -18
Matemática 7 30 -23
História 17 21 -4
Ciência da Natureza 10 27 -17
Físico Química 13 5 8
Inglês 14 24 -10
TOTAL 66 130
Tabela 2
Avaliação e Metas:
Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como
máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria TEIP. São essas: 20% dos
alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso
nas respetivas disciplinas.
Instrumentos de Avaliação:
Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e
verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido
foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de
apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro
instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação
desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos
a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam
apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno. Desta forma a leitura e gestão
dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros.
Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido
por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os
instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o
acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem
ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os
dados para daí se poder tirar qualquer conclusão.
Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados
para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na
disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a
simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este
garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no
seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras
hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um
instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o
acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua
inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação.
Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que
acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o
número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira
meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos
alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-
alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é
um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a
nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.
Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o
número de alunos propostos e a quais disciplinas, o seu desempenho a nível da assiduidade.
Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas
disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de
faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este
aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi
excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de
faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um
número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos
assíduos. Importa também esclarecer que a ausência de dados para a turma do 9ºC é
propositada, devido a complicações na direção desta turma. No 2º período, a turma será
integrada nesta avaliação. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta
às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas
respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra
distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.
Avaliação Geral:
Primeira Meta:
A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, foi conseguida e superada.
Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados
pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para
que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 1º período letivo, 41% dos
alunos foram assíduos no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva. No entanto, temos
em atenção que esta adesão, tem maior relevância nas turmas do 7º ano, e por consequência
resultados não tão animadores nas turmas do 9º ano da escola. É preciso refletir nas razões para
a diferença de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação
nestas turmas do 9º ano.
Segunda Meta:
A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos
nas disciplinas onde usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos
acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente
atingida, pois 36% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos
atingir o resultado positivo, que os permite transitar à disciplina. Podemos notar, que os
melhores resultados correspondem às primeiras turmas de cada ano de escolaridade,
nomeadamente turmas “A” e “B”.
Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e
para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio
para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A
questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”.
Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste
tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre
o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua legenda a
seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito
perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever
conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,
trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que
proporciona. O questionário foi respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da satisfação
o nível 4.00, que é um dos pontos fortes a retirar desta avaliação da ação. Para melhor entender
as fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode
notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem de uma forma global, qualidade em todos os
aspetos. Com uma média de satisfação de 3.78, está o objetivo da ação proporcionar um Espaço
onde os alunos podem organizar métodos de trabalho. Com o mesmo valor, está a capacidade da
ação ter um impacto positivo nas avaliações da disciplina em questão. A média de satisfação
mais elevada, foi 4.41, valor atribuído ao ambiente do Espaço, onde o aluno se sente bem e
aprecia de um bom ambiente para trabalhar.
Pese embora as metas tenham sido atingidas, é preciso refletir nos resultados, ambicionando
metas mais elevadas. Para isso é importante destacar os pontos fracos da ação e ponderar
possíveis sugestões de melhoria. Relembre-se que, continua a ser necessário combater a falta de
assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos.
A nível da assiduidade, como já foi referido, é preciso uma maior atenção aos anos de
escolaridade como o 8º e 9º, principalmente o 9º ano. A monotorização desta ação está alerta
para este facto. Numa análise influenciada pela vivência no “Espaço Aluno+”, e conhecendo
aqueles que a frequentam, talvez esta permita a colocação de uma outra proposta/solução para
combater a falta de assiduidade. Em casos de alunos com grandes problemas a nível do
aproveitamento, é frequente que estes sejam propostos para um número elevado de disciplinas,
quatro ou até mais. A sobrecarga horária que acresce no horário deste aluno é desmotivadora,
principalmente quando o aluno já é por si difícil de cativar e incutir hábitos de trabalho. Não
surpreende, que estes alunos desistam de todas ou quase todas as propostas a apoio, decrescendo
drasticamente o sucesso da ação. Poderia ser uma solução para este problema, atribuir um
número limite para as propostas, dando prioridade às disciplinas que os alunos têm mais
dificuldade. Talvez nem seja preciso atribuir um número limite, mas sensibilizar para uma
reflexão caso a caso, de modo a prevenir estes casos. O objetivo é fazer do “Espaço Aluno +”
um espaço aliciante, uma resposta para os alunos que por timidez ou insegurança, precisam de
lugar onde as dúvidas são ouvidas e não existem julgamentos do seu valor. A sobrecarga
horária, além de aumentar o número dos grupos no apoio, transmite aos alunos uma imagem
mais penosa do Espaço.
A nível dos resultados, vemos estes a decrescer consoante a turma, sendo as turmas “A” e “B”,
aquelas que por norma, obtêm melhores resultados, elevando a taxa de sucesso da ação. É
preciso estar alerta também, nas restantes turmas conhecidas por serem constituídas pelos
alunos mais problemáticos. Independentemente das turmas, podemos verificar que os efeitos da
ação, no sucesso dos alunos, não se fizeram sentir em algumas disciplinas. [ver tabela 2] A
disciplina de Físico-química, destaca-se pelo melhor resultado, dos 18 alunos a propostos nesta
disciplina, 15 tiveram positiva no final do período (resultado em muito impulsionado pela turma
do 7º A, que não teve nenhuma negativa e oito positivas). As disciplinas de Português e
Matemática por sua vez, tiveram um impacto negativo para o sucesso da ação. A Matemática
dos 37 alunos propostos, apenas 7 tiveram um resultado positivo. A Português dos 28 alunos
propostos, apenas 5 tiveram um resultado positivo. Propõe-se aos professores destas disciplinas
que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes
alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os
alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado
possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor
espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos
alunos.
Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não
nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos
por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas
destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de
sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que
presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da
ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns
casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação
que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na
interpretação de dados.
Conclusão
Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas,
superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os
pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a
sua melhoria.
1. Bruno Martins – CN
2. Evandra Silva – Matemática/excluído; CN/excluído
3. Filipe Alexandre - Inglês
4. Leandro Abdulremane – Matemática/excluído
5. Rui Almeida – Matemática
6. Wilson – CN; Inglês
2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.
7º A – 10 negativas/ 10 positivas
o História
o CN – 3 negativas/ 0 positivas
1. Arinaudo Silva – CN -1
2. Fábio Peixinho – CN -2
3. Fábio Tavares
4. Flávio Pinto – CN - 2
5. Márcia Antunes – CN - 2
6. Mário Marques – CN - 3
7. Nicole Antunes
8. Olinda Ferreira – CN - 2
8º B – 14 negativas/ 11 positivas
8º C – 20 negativas/ 11 positivas
8º D – 2 negativas/ 5 positivas
1. Patrícia Sampaio – CN - 2
2. Telmo Valério – Matemática -2; CN -3
3. Milena Silva – Matemática -2
4. Laura Caranês – Matemática - 2; CN -2
5. João Ribeiro – Matemática - 3
6. Ana Cardoso – História - 2
7. Ricardo Prazeres – Matemática 2; CN - 3
o CN -2 negativas/ 1 positiva
o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas
o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas
7. Bruno Martins – CN -2
8. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2
9. Filipe Alexandre – Inglês-3
10. Leandro Abdulremane – Matemática -2
11. Rui Almeida – Matemática - 2
12. Wilson – CN - 3; Inglês - 3
Resultados:
Português 3 16 -13
Matemática 19 29 -10
História 9 23 -14
Ciência da Natureza 20 31 -11
Físico Química 13 7 6
Inglês 17 14 3
TOTAL 81 120
Tabela 2
Avaliação e Metas:
Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como
máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos
alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso
nas respetivas disciplinas.
Instrumentos de Avaliação:
Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e
verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido
foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de
apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro
instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação
desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos
a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam
apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo
tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada.
É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza
considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas.
É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em
partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É
importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a
ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar
qualquer conclusão.
Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados
para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na
disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a
simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este
garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no
seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras
hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um
instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o
acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua
inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação.
Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que
acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o
número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira
meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável
pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às
respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª
meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita
a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua
adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação,
pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém
ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está
a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a
leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.
Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos
alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-
alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é
um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a
nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.
Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o
número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da
assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às
respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o
número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões
realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa
necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo
excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara
exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada
prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma
proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas
nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra
distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.
Avaliação Geral:
vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá
aplicar a melhor estratégia para o recuperar.
Primeira Meta:
A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número
de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se
que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos
Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que
assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 2º período letivo, 49% dos alunos
foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva, que inclusive representa um
aumento face ao valor do 1º período que foi 41%. No entanto, já no 1º período tinha sido
verificado um problema quanto à falta de assiduidade do 9º ano. A situação mantém-se, sendo
que este período continua a ter um nível de assiduidade muito negativo [ver Tabela nº 3]. Repare-
se que a turma no 9ºC, que no período passado não tinha sido contabilizada, não apresenta uma
única presença no “Espaço Aluno +”. O 7º ano de escolaridade continua a ser o ano com maior
sucesso face a esta meta, pois é o único que apresenta um número de alunos assíduos superior
ao número de alunos excluídos. Continua a ser preciso refletir nas razões para esta disparidade
de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas
do 9º ano.
Segunda Meta:
A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos
nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos
acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente
atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos
atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.
Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela
2] A disciplina de FQ é a disciplina cujo acompanhamento apresenta maior taxa de sucesso,
algo que desde o 1º período se podia constatar. A disciplina de Inglês este período apresenta, tal
como a disciplina de Físico-química, níveis positivos superiores aos níveis negativos. Por fim, a
disciplina de Matemática, que no 1º período apresentava uma taxa de sucesso fraca, este período
teve um aumento abrupto. Apenas a disciplina de História é que apresentou uma diminuição na
sua taxa de sucesso face ao período passado. Note-se que a disciplina de Português, juntamente
com a de História, são das mais fracas, tal como já o era no 1º período.
Para que a avaliação desta ação fosse completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e
para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio
para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A
questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”.
Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste
tópico. O questionário tem como objetivos avaliar à ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre
o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva
legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”.
As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever
conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,
trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que
proporciona. O questionário foi novamente respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da
satisfação o nível 4.10, o que representa um pequeno aumento face ao 1º período. Este continua
a ser um dos pontos fortes a retirar desta avaliação desta ação. Para melhor entender as
fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode
notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem, de uma forma global, qualidade em todos os
itens acima mencionados. Este pequeno exercício de comparação, na ausência de dados
relevantes, foi considerado pouco pertinente na avaliação da ação.
Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da
assiduidade, relembra a situação do 9º ano que é uma situação grave, especialmente a situação
do 9ºC. A monotorização desta ação está alerta para este facto. A anterior sugestão de definir
um número limite de convocações por aluno, é uma proposta que aparentemente ainda não foi
tida em consideração, mas é uma sugestão que se mantem pelos mesmos motivos mencionados
no relatório do 1º período
Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não
nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos
por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas
destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de
sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que
presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da
ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns
casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação
que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na
interpretação de dados.
Conclusão
Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas,
superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão da mesma, apurando os
pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a
sua melhoria.
2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.
7º A – 3 negativas/ 4 positivas
1. Fábio Peixinho – CN -3
2. Fábio Tavares – Matemática -2
3. Flávio Pinto – CN - 2
4. Márcia Antunes – CN - 3
5. Mário Marques – CN - 3
6. Marta Silva – CN -2
7. Olinda Ferreira – CN – 2;Matemática – 2; História – 2; Inglês -2
8. Sandro Gaudêncio – CN -2; Matemática -2
9. José d’Almeida – CN -2; Matemática -2
10. Geovane Júnior – Português -2; Matemática - 2; CN-2
8º B – 8 negativas/ 9 positivas
8º D – 6 negativas/ 11 positivas
o CN - 3 negativas/1 positiva
o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas
o Matemática- 2 negativas/ 0 positivas
o História – 1 negativa/ 0 positivas
o FQ – 1 negativa/ 1 positiva
o Português – 0 negativas/ 4 positivas
o CN -2 negativas/ 1 positiva
o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas
o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas
6. Bruno Martins – CN -2
7. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2
8. Filipe Alexandre – Inglês-3
9. Leandro Abdulremane – Matemática -2
10. Rui Almeida – Matemática - 2
11. Wilson – CN - 3; Inglês - 3
Resultados:
Português 6 17 -11
Matemática 23 30 -7
História 14 15 -1
Ciência da Natureza 34 31 3
Físico Química 19 22 -3
Inglês 12 20 -8
Francês 0 2 -2
TOTAL 108 137
Tabela 2
3º Período
7º Ano 18 Alunos assíduos 22 Alunos excluídos
8º Ano 14 Alunos assíduos 16 Alunos excluídos
9º Ano 11 Alunos assíduos 30 Alunos excluídos
Tabela 5
Avaliação e Metas:
Para avaliar a ação do Espaço Aluno +, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como
máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos
alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso
nas respetivas disciplinas.
Instrumentos de Avaliação:
Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e
verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido
foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de
apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro
instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação
desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos
a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam
apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo
tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada.
É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza
considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas.
É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em
partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É
importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a
ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar
qualquer conclusão.
Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados
para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na
disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a
simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este
garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no
seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras
hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um
instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o
acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua
inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação.
Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que
acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o
número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira
meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos
alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-
alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é
um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a
nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.
Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o
número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da
assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às
respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o
número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões
realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa
necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo
excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara
exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada
prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma
proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas
nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outro
distinto, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.
Avaliação Geral:
vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá
aplicar a melhor estratégia para o recuperar.
Primeira Meta:
A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número
de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se
que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos
Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que
assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 3º período letivo, 38.7% dos
alunos foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão positiva face à meta estabelecida, no
entanto, é um decréscimo face ao valor do 1º e 2º período (41% e 49%, respetivamente).
Numa análise mais pormenorizada desta meta, fez-se já nos períodos passados uma comparação
de resultados entre anos de escolaridade. O sétimo ano de escolaridade sempre foi o mais
assíduo, contudo neste terceiro período, pela primeira vez, o sétimo ano excedeu o número de
alunos excluídos da ação face aos alunos assíduos. O oitavo ano, foi sempre consistente, tendo o
número de alunos assíduo e alunos excluídos quase igual, o que não é algo positivo. A avaliação
desta ação, desde o 1º período que está atenta aos fraquíssimos resultados do nono ano de
escolaridade quanto à sua assiduidade, neste 3º período os valores ainda pioraram ainda. Dos 41
alunos propostos a apoio apenas 11 foram considerados assíduos. No relatório anterior foi
destacada a turma do 9º C, que este período mostrou uma tímida melhoria. Continua a ser
preciso refletir nas razões para esta disparidade de resultados e proceder às alterações
necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano, para o próximo ano letivo.
[ver tabela 3 e 4]
Segunda Meta:
A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos
nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos
acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente
atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos
atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.
Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela
2] A disciplina de Físico-química é a disciplina que desde o 1ºperíodo apresenta a maior taxa de
sucesso, pela primeira vez, neste 3º período, o número de negativas excedeu o número de
positivas. Ainda assim, a diferença não foi muito grande, continuando a ser uma das disciplinas
com maior taxa de sucesso integrada nesta ação. A disciplina de Ciências da Natureza foi a que
se destacou, este 3º período, das restantes, sendo a única a apresentar mais positivas do que
negativas, é uma grande melhoria comparando aos resultados desta mesma disciplina no 1º e 2º
período. As disciplinas com a menor taxa de sucesso mais continuam a ser Português e
Matemática. Este 3º período a disciplina de Inglês também se destacou por maus resultados,
tendência que tinha sido invertida no 2º período.
Numa perspetiva anual, podem ser feitas as seguintes considerações. A disciplina de Português
e de Matemática, são as que apresentam piores resultados, pese embora a disciplina de
Matemática ter melhorado ao longo do ano. A disciplina com maior taxa de sucesso é a Físico-
química. As restantes, História, Inglês e Ciências da Natureza, apresentam resultados
inconsistentes, que ainda assim, indiciam alguma melhoria ao longo do ano letivo.
Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e
para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio
para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A
questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”.
Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste
tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre
o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva
legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”.
As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever
conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,
trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que
proporciona. Para concluir a avaliação dos instrumentos de avaliação realizada no tópico
anterior, pode-se afirma que, a escolha das questões conseguiu reduzir os objetivos da ação em
apenas oito pontos, e considerando esse número reduzido de perguntas, e a acessibilidade da
legenda da resposta, considera-se que este é um instrumento de máxima clareza. A sua própria
aplicação todos os anos letivos, sem proceder alterações vai reforçando esta mesma clareza, pois
torna-se um questionário conhecido por alguns alunos. Quanto à sua aplicação, desde já, pode-
se adiantar que um dos pontos fortes da ação, nomeadamente nesta fase de apuração do
feedback dos alunos via questionário, é o alcance de uma larga amostra de alunos. Repare-se
que no 1º e 2º período foram aplicados 75 questionários, sendo que no 3ºperíodo este número
subiu para 97 questionários aplicados. Este número é bastante positivo, mesmo tendo em conta
que um mesmo aluno pode responder a dois questionários no âmbito de duas disciplinas
diferentes. Este terceiro período o nível médio de satisfação foi de 4.04. De fato, o nível médio
de satisfação nunca se modificou muito, no 1º período o nível correspondia ao valor 4.0, no 2º
período ao valor de 4.10 e agora o valor obtido é um intermédio entre estes dois. O nível 4, na
legenda do questionário corresponde à resposta “Bom”, logo este continua a ser um dos pontos
fortes a retirar desta avaliação da ação, principalmente por ser um valor consistente ao longo do
ano letivo.
Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da
assiduidade, relembra o caso do nono ano que sempre apresentou resultados muito baixos, algo
que não se conseguiu contrariar este ano letivo. A sugestão de definir um número limite de
convocações por aluno, não foi aplicada este ano letivo, no entanto, esta foi aprovada na reunião
final da ação (23-06-2015) presidida pela responsável da mesma, pela coordenadora dos alunos
da escola e assistida por todos os professores integrados nesta ação. Espera-se que no próximo
ano letivo seja devidamente imposta.
Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não
nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos
por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas
destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de
sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que
presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da
ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns
casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação
que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na
interpretação de dados.
Conclusão
Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas,
superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os
pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a
sua melhoria.
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 5 5 3 5 5 5 4 5 6 5 4 5 6 4.00
4 8 4 7 4 2 4 4 4 4 4 3 4 6 4 5
7ºA ( 15 inq.) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 6 3 3 3 4 4.06
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,07 Média 4,13 Média 4,00 Média 4,17 Média 4,09 Média 4,00 Média 3,93 Média 4,13
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0
4 4 4 3 4 3 4 3 4 3 4 0 4 0 4 3
7ºB (7 inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 4 3 5 3 1 3.21
2 1 2 1 2 0 2 2 2 1 2 2 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1
Média 3,43 Média 3,29 Média 3,71 Média 3,14 Média 3,29 Média 3,00 Média 2,67 Média 3,20
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 2 5 1 5 1 5 1 5 2 5 1 5 1
4 1 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0 4 2 4 2
7ºC (5 inq.)
3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 2 3 2 3.75
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 3,80 Média 3,40 Média 3,40 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 0 5 1 5 1 5 1 5 1
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
7º D (1 inq. )
3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 5
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 5,00 Média 5,00 Média #DIV/0! Média #DIV/0! Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 4 5 5 5 5
4 0 4 0 4 0 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0
8ºA (5 inq.)
3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 4.95
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 4,80 Média 4,80 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 2 5 1 5 2 5 0 5 2 5 1 5 3
4 0 4 1 4 2 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0
8º B (5 inq.)
3 2 3 1 3 2 3 1 3 2 3 0 3 3 3 2 3.51
2 1 2 1 2 0 2 1 2 1 2 2 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80 Média 1,75 Média 3,60 Média 3,60 Média 4,20
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 4 5 2 5 2 5 4 5 5 5 3 5 5
4 2 4 3 4 4 4 0 4 2 4 1 4 1 4 1
8º C (8 inq.)
3 1 3 1 3 1 3 0 3 0 3 1 3 4 3 2 4.44
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,50 Média 4,38 Média 4,14 Média 5,00 Média 4,67 Média 4,57 Média 3,88 Média 4,38
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 2 5 2 5 1 5 5 5 3 5 0 5 3
4 6 4 3 4 1 4 4 4 1 4 2 4 4 4 3
8ºD (7inq.)
3 1 3 2 3 4 3 1 3 0 3 2 3 3 3 1 3.47
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,86 Média 4,00 Média 3,71 Média 3,71 Média 4,43 Média 4,14 Média 3,38 Média 4,29
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 4 5 2 5 2 5 2 5 5 5 2 5 7
4 6 4 6 4 8 4 5 4 5 4 4 4 7 4 4
9º A (12 inq.)
3 3 3 2 3 2 3 5 3 4 3 3 3 2 3 1 3.98
2 1 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,75 Média 4,17 Média 4,00 Média 3,75 Média 3,67 Média 4,17 Média 3,83 Média 4,50
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 3 5 1 5 1 5 1 5 4 5 1 5 3
4 1 4 3 4 0 4 1 4 1 4 1 4 0 4 1
9ºB (6 inq. )
3 3 3 0 3 1 3 1 3 2 3 1 3 3 3 0 4.10
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,83 Média 4,50 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,75 Média 4,50 Média 3,50 Média 4,75
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 1
4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 1 4 0
9ºC (1 inq. )
3 0 3 0 3 0 3 1 3 1 3 0 3 0 3 0 4
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 5,00 Média 4,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 2
4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
9ºD (3 inq. )
3 1 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 0 3.58
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,67 Média 3,00 Média 4,67
TOTAL DE INQUIRIDOS 75 ALUNOS
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2
4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0
7ºA ( 2 inq.) 3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8
4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4
7ºB (12 inq.)
3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0 4.51
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5
4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5
7ºC (13 inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3 4.19
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8
4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8
7º D (17inq. )
3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0 4.04
2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
8ºA (1 inq.)
3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13
4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3
8º B (16 inq.)
3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0
4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3
8º C (5 inq.)
3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0 3.78
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4
4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3
8ºD (11inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3.98
2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2
4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
9º A (4 inq.)
3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0 4.38
2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0
4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1
9ºB (5 inq. )
3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3.43
2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5
4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3
9ºC (8 inq. )
3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0 4.17
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2
4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0
9ºD (3 inq. )
3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0 3.91
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00
4.04
TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2
4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0
7ºA ( 2 inq.) 3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8
4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4
7ºB (12 inq.)
3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0 4.51
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5
4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5
7ºC (13 inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3 4.19
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8
4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8
7º D (17inq. )
3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0 4.04
2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
8ºA (1 inq.)
3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13
4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3
8º B (16 inq.)
3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0
4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3
8º C (5 inq.)
3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0 3.78
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4
4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3
8ºD (11inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3.98
2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2
4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
9º A (4 inq.)
3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0 4.38
2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0
4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1
9ºB (5 inq. )
3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3.43
2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5
4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3
9ºC (8 inq. )
3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0 4.17
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2
4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0
9ºD (3 inq. )
3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0 3.91
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00
4.04
TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS
05‐11‐2014 E.T
Mahi 04‐11‐2014 5ºB Português
05‐11‐2014 Matemática
Israel Bernardo 05‐11‐2014 5ºB E.T
Miguel Sousa 04‐11‐2014 5º C H.GP
Digo Gonçalves 05‐11‐2014 5ºD Inglês
Fábio 06‐11‐2014 5ºD E.T
Virginia 06‐11‐2014 5ºD E.T
Darline Furtado 06‐11‐2014 5ºD E.T
Diogo Brito 06‐11‐2014 5ºD E.T
Marta Lopes 06‐11‐2014 5ºD E.T
Telmo Peixinho 03‐11‐2014 5ºE H.GP
Diogo Silva 03‐11‐2014 5ºE H.GP
03‐11‐2014 5ºE H.GP
Edson Miranda 03‐11‐2014 5ºE Mat. G+
04‐11‐2014 5ºE História
Bruna Sofia 04‐11‐2014 5ºE Música
Diana 04‐11‐2014 5ºE História
Rafael Silva 04‐11‐2014 6ºB Português
Mª Beatriz Rosa 07‐11‐2014 6ºC E.T
Select Mundlovo 05‐11‐2014 6ºD C.Naturais
Fábio Costa 04‐11‐2014 6ºE E.T
Gabriel Rosa 06‐11‐2014 6º E Apoio ao
Estudo
Claudia Alves 04‐11‐2014 6º F Português
07‐11‐2014 6º F E.T
Leandro Costa 07‐nov 6º F E.T
Cármen Maia 07‐11‐2014 6º F E.T
Iara Campos 07‐11‐2014 6º F E.T
Vera Cortiço 10‐11‐2014 7ºC Geografia
Fábio Peixinho 04‐11‐2014 7ºD História
Flávio Pinto 04‐11‐2014 7ºD História
Tiago Ramos 06‐11‐2014 7ºD E.T
Gonçalo 05‐11‐2014 8ºC Português
Cavalinhos
Nov 17‐21 Nome do Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Daniel Almeida 18‐11‐2014 5ºA E.T
Rui Machado 19‐11‐2014 5ºA Grupo +
Israel Bernardo 17‐11‐2014 5ºB E. Cidadania
Sebastião Silva 17‐11‐2014 5ºB E. Cidadania
Jaime Almeida 17‐11‐2014 5ºB E. Cidadania
19‐11‐2014 5ºB Matemática
Francisco Matos 18‐11‐2014 5ºB Matemática
Daniela Borges 17‐11‐2014 5ºD Matemática
Iara Valente 17‐11‐2014 5ºD Inglês
Darline Furtado 20‐11‐2014 5ºD E.T
Ana Prazeres 20‐11‐2014 5ºD E.T
Diogo Ferreira 18‐11‐2014 5ºE Português
Bruna Sofia 18‐11‐2014 5ºE Música
18‐11‐2014 5ºE H.G.P
Donzitia 18‐11‐2014 5ºE H.G.P
Edson Miranda 19‐11‐2014 5ºE H.G.P
Daniel 19‐11‐2014 5ºE E.T
André 19‐11‐2014 6ºC E.T
Erica Cruz 18‐11‐2014 6ºC Matemática
Daniel Silva 21‐11‐2014 6ºC E.T
Alexandre Oliveira 21‐11‐2014 6ºC E.T
Catarina Andrade 19‐11‐2014 6ºC Matemática
Ana Abreu 19‐11‐2014 6ºD Matemática
Axel Saavedra 21‐11‐2014 6ºD E.T
Carlos Pina 21‐11‐2014 6ºD E.T
Rafael Nelito 21‐11‐2014 6ºD E.T
Gabriel Rosa 18‐11‐2014 6ºE E.T
19‐11‐2014 6ºE E.V
Diogo Tavares 21‐11‐2014 6ºF E.T
Bruno Santos 21‐11‐2014 6ºF E.T
Angelica Cabral 17‐11‐2014 6ºE E.V
Fábio Peixinho 17‐11‐2014 7ºD Geografia
Flávio Pinto 17‐11‐2014 7ºD Geografia
17‐11‐2014 7ºD E.T
Márcia Antunes 17‐11‐2014 7ºD E.T
Claudia Gonçalves 17‐11‐2014 7ºD E.T
Fábio Tavares 17‐11‐2014 7ºD E.T
Kyrylo 18‐11‐2014 8ºA E.C
Nádia Pontes 18‐11‐2014 9ºB Inglês
Ricardo Oliveira 18‐11‐2014 9ºB Inglês
Nov 10‐14 Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
Ocorrência
Bruno Valente 11‐11‐2014 5ºA H.G.P
12‐11‐2014 5ºA E.V
Gonçalo Pinheiro 11‐11‐2014 5ºA E.V
Bruno Torres 11‐11‐2014 5ºA E.T
13‐11‐2014 5ºA E.V
Daniela Borges 13‐11‐2014 5ºD E.V
Vera Abramova 13‐11‐2014 5ºA C.Naturais
Sebastião Silva 11‐11‐2014 5ºB Matemática
Diogo Gonçalves 10‐11‐2014 5ºD Matemática
Marcos Assunção 10‐11‐2014 5ºD Matemática
André Almeida 11‐11‐2014 5ºE História
13‐11‐2014 5ºE E.M
Telmo da Silva 12‐11‐2014 5ºE H.G.P
10‐11‐2014 5ºE Matemática
Francisca Rodrigues 11‐11‐2014 6ºB Português
Rafael Silva 11‐11‐2014 6ºB Português
12‐11‐2014 6ºB E.T
Gabriel Rosa 11‐11‐2014 6ºE E.T
Israel Bernarndo 12‐11‐2014 5ºB E.T
Ana Silva 12‐11‐2014 6ºB E.T
Carlos Pina 12‐11‐2014 6ºD E.V
Sebastião Torres 12‐11‐2014 6ºD E.V
Axel Saavedra 12‐11‐2014 6ºD E.V
Paulo Campos 12‐11‐2014 6ºD E.V
Ricardo Silva 18‐11‐2014 6ºD E.V
Select Mundlovo 19‐11‐2014 6ºD E.V
Vera Cortiço 10‐11‐2014 7ºC Geografia
Nicole Antunes 10‐11‐2014 7ºD E.T
10‐11‐2014 7ºD E.T
Márcia Antunes 10‐11‐2014 7ºD E.T
10‐11‐2014 7ºD E.T
Fábio Peixinho 10‐11‐2014 7ºD E.T
Gisela Simões 10‐11‐2014 7ºD E.T
Marta Silva 10‐11‐2014 7ºD E.T
Maria Filipa 11‐11‐2014 7ºD E.V
Gonçalo Cavalinhos 11‐11‐2014 8ºC Português
Núria Varela 11‐11‐2014 9ºC E.V
Telmo Valério 11‐11‐2014 9ºC E.V
Nov 24‐28 Nome do Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Gonçalo Pinheiro 25‐11‐2014 5ºA E.T
Israel 24‐11‐2014 5ºB Ed. Cidadania
Francisco Matos 24‐11‐2014 5ºB Ed. Cidadania
Yara Valente 24‐11‐2014 5ºD Inglês
26‐11‐2014 5ºD Matemática
Daniela Santos 26‐11‐2014 5ºD Matemática
Diogo Brito 26‐11‐2014 5ºD Matemática
Diogo Silva 25‐11‐2014 5ºE Música
André Almeida 24‐11‐2014 5ºE Português
Ana Rita 26‐11‐2014 6ºC Matemática
Catarina 26‐11‐2014 6ºC Matemática
Andrade
Ana Margarida 25‐11‐2014 6ºD Ciências
Naturais
Iara Campos 27‐11‐2014 6ºF E.V
Daniel Baptista 28‐11‐2014 7ºB Ciências
Naturais
Igor 28‐11‐2014 7ºB Ciências
Naturais
Georgi 28‐11‐2014 7ºB Ciências
Naturais
Nicole Antunes 25‐11‐2014 7ºD História
Dez 1‐5 Nome do Aluno Data da Ano Disciplina
Ocorrência Turma
Rui Machado 02‐12‐2014 5ªA E.T
Nadine 03‐12‐2014 5ºB Matemática
Diogo Ferreira 02‐12‐2014 5ºE H.G.P
André Almeida 03‐12‐2014 5ºE Inglês
Diogo Silva 05‐12‐2014 5ºE E.T
Francisco Dinis 05‐12‐2014 5ºE E.T
Neise 04‐12‐2014 6ºA Matemática
MªBeatriz Rosa 03‐12‐2014 6ºC H.G.P
Moisés 01‐12‐2014 6ºF Português
04‐12‐2014 6ºF E.V
Félix Alexandre 02‐12‐2014 6ºF E.T
Fábio Castro 01‐11‐2014 8ºC Português
José Tavares 03‐12‐2014 9ºA E.C
Dez 8‐16 Nome do Data da Ano/Turma Disciplina
Aluno ocorrência
Gonçalo 10‐12‐2014 5ºA Inglês
Pinheiro
Rui Machado 10‐12‐2014 5ºA Inglês
Daniel 09‐12‐2014 5ºA E.V
Almeida
Jaime 10‐12‐2014 5ºB E.V
Almeida
Sebastião 10‐12‐2014 5ºB E.V
Silva
António 10‐12‐2014 5ºB E.V
Barbosa
10‐12‐2014 5ºB E.V
José Santos 09‐12‐2014 6ºA Português
5‐9 Jan Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
Arnaldo Maia 06‐01‐2015 5ºA
Daniel Almeida 09‐01‐2015 5ºA Português
Iara Valente 09‐01‐2015 5ºD Português
Diogo Ferreira 05‐01‐2015 5ºE HGP
09‐01‐2015 5ºE CN
5 Ocorrências
12‐16 Jan Nome do Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Aluno
Francisco 14‐01‐2015 5ºB Mat.
Matos
Sebastião 14‐01‐2015 5ºB Mat.
Silva
15‐01‐2015 5ºB Ed. Mus.
João Nunes 14‐01‐2015 5ºB E.T
Israel 14‐01‐2015 5ºB E.T
Bernardo
14‐01‐2015 5ºB E.T
Jaime 14‐01‐2015 5ºB E.T
Almeida
Nadine 14‐01‐2015 5ºB E.T
Rocha
Ricardo 14‐01‐2014 5ºB Mat.
Marques
Elisabete 12‐01‐2015 5ºD Inglês
Lima
Virginia Silva 12‐01‐2015 5ºD Inglês
Diogo 12‐01‐2015 5ºD Mat.
Gonçalves
Marcos 12‐01‐2015 5ºD Mat.
Assunção
Diogo 09‐01‐2015 5ºE
Ferreira
Select 16‐01‐2015 6ºD E.V
Mundlovo
Felix 14‐01‐2015 6ºE E.T
Alexandre
Ricardo 14‐01‐2015 9ºB Mat.
Oliveira
13‐01‐2015 9ºB Inglês
18 Ocorrências
19‐ 23 Jan Nome do Aluno Data da Ano/ Turma Disciplina
ocorrência
Eduardo Pimentel 20‐01‐2015 5ºB Matemática
Nadine Rocha 20‐01‐2015 5ºB Matemática
Ana Mafalda Oliveira 20‐01‐2015 5ºB Matemática
Virginia Silva 23‐01‐2015 5ºD Matemática
23‐01‐2015 5ºD Ed. Musical
Telmo Peixinho 19‐01‐2015 5ºE Português
Bruna Branco 19‐01‐2015 5ºE Português
Daniel Almeida 19‐01‐2015 5ºE Português
Arnaldo Maia 21‐01‐2015 6ºA H.G.P
Daniel Silva 21‐01‐2015 6ºC Matemática
Gonçalo Coordeiro 21‐01‐2015 6ºC Inglês
Fábio Costa 19‐01‐2015 6ºE Matemática
Mª Alexandra 23‐01‐2015 7ºC E.V
Gonçalves
Flávio Pinto 19‐01‐2015 7ºD Geografia
14 Ocorrências
2‐6 Fev Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
Ocorrência
Nadine Rocha 04‐02‐2015 5ºB E.T
02‐02‐2015 5ºB Inglês
Jaime Almeida 04‐02‐2015 5ºB E.T
Francisco Matos 04‐02‐2015 5ºB E.T
Rodrigo Gomes 04‐02‐2015 5ºB E.T
António Capela 04‐02‐2015 5ºB E.T
Sebastião Silva 04‐02‐2015 5ºB E.T
Joao Nunes 04‐02‐2015 5ºB E.T
Bruna Ventura 04‐02‐2015 5ºB E.T
Virginia da Silva 05‐02‐2015 5ºD E.V
04‐02‐2025 5ºD E.T
Ana Tatiana 05‐02‐2015 5ºD E.V
Torres
Marcelino 05‐02‐2015 5ºD E.V
Pereira
Daniela Santos 05‐02‐2015 5ºD E.V
Iara Valente 05‐02‐2015 5ºD E.V
Mário Maia 04‐02‐2015 5ºE Ed. Musical
Fracisco Ines 04‐02‐2015 5ºE Ed. Musical
Edson Miranda 06‐02‐2015 5ºE Inglês
André Pinto 03‐02‐2015 5ºE Português
Leandro Costa 03‐02‐2015 6ºF Ed. Musical
Erica Cunha 02‐02‐2015 6ºF Português
Moisés Mendes 06‐fev 6ºF E.T
Kenny Borges 03‐02‐2015 8ºD Matemática
23 Ocorrências
09‐13 Fev Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
António Capela 11‐02‐2015 5ºB
Jaime Almeida 11‐02‐2015 5ºB
Elisabete Lima 09‐02‐2015 5ºD Inglês
Iara Valente 09‐02‐2015 5ºD Inglês
Virginia Silva 09‐02‐2015 5ºD Inglês
12‐02‐2015 5ºD E.V
Rafael Silva 11‐02‐2015 6ºB C.N
Ana Catarina 11‐02‐2015 6ºC Matemática
Andrade
Ivo Axel Savedra 09‐02‐2015 6ºD História
Sebastião Torres 09‐02‐2015 6ºD História
Angelica Cabral 11‐02‐2015 6ºE E.V
Deise 12‐02‐2015 9ºA Matemática
12 Ocorrências
23‐27 Fev Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
Telmo Peixinho 23‐02‐2015 5ºE Português
Miguel Angelo 23‐02‐2015 5ºE Português
Moisés Duarte 24‐02‐2015 6ºA História
Ana Rita Abreu 26‐02‐2015 6ºC Matemática
Ana Catarina 26‐02‐2015 6ºC Matemática
Andrade
Rodrigo Esteves 26‐02‐2015 7ºC C.N
Leandro Silva 26‐02‐2015 7ºC C.N
Iara Correia 25‐02‐2015 7ºC Mat. G+
Fábio Tavares 25‐02‐2015 7ºD Português
José Tavares 25‐02‐2015 9ºA E.Cidadania
10 Ocorrências
02‐06 Mar Nome do Data da Ano/Turma Disciplina
Aluno ocorrência
Daniel 03‐03‐2015 5ºA
Almeida
Gonçalo 04‐02‐2015 5ºA Inglês
Pinheiro
Bruno 04‐02‐2015 5ºA Inglês
Valente
05‐02‐2015 5ºA Inglês
Francisco 05‐03‐2015 5ºB E.M
Matos
Jaime 05‐03‐2015 5ºB E.M
Almeida
Miguel 03‐03‐2015 5ºC Inglês
Sousa
Tiago 03‐03‐2015 5ºD
Ramos
Diogo Brito 04‐03‐2015 5ºD
Iara Valente 05‐03‐2015 5ºD E.V
Diogo 05‐03‐2015 5ºD E.V
Gonçalves
Ana Torres 05‐03‐2015 5ºD E.V
Daniela 05‐03‐2015 5ºD E.V
Santos
Daniel 03‐03‐2015 5ºE
Almeida
Edson 02‐03‐2015 5ºE Português
Miranda
Leandro 03‐03‐2015 6ºF Português
Costa
Estelike 05‐03‐2015 7ºB Inglês
José 02‐03‐2015 9ºA E.V
Tavares
18 Ocorrências
09‐13 Mar Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
Ocorrência
Bruno Valente 09‐03‐2015 5ºA Ed. Musical
Rui Machado 12‐03‐2015 5ºA Matemática
Ana Torres 11‐03‐2015 5ºD
Virginia Silva 11‐03‐2015 5ºD
09‐03‐2015 5ºD
Iara Valente 09‐03‐2015 5ºD
Daniela Borges 09‐03‐2015 5ºD Mat. G+
Leandro Silva 09‐03‐2015 7ºC
8 Ocorrências
16‐20 Mar Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
Ocorrência
Gonçalo 17‐03‐2015 5ºA HGP
Pinheiro
18‐03‐2015 5ºA Inglês
Rui Machado 18‐03‐2015 5ºA Inglês
Bruno Valente 18‐03‐2015 5ºA Inglês
Sebastião Silva 19‐03‐2015 5ºB E.T
Francisco 18‐03‐2015 5ºB E.T
Matos
Jaime Almeida 18‐03‐2015 5ºB E.T
Rafael Silva 17‐03‐2015 6ºB Português
7 Ocorrências
7‐10 Ab Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
Iara Valente 10‐04‐2015 5ºD HGP
Joao Silva 09‐04‐2015 6ºB Português
Carolina Silva 90‐04‐2015 9ºA Matemática
3 Ocorrências
13‐17 Abr Nome do Aluno Data da Ano Disciplina
ocorrência Turma
Bruno Valente 15‐04‐2015 5ºA Inglês
Joao Nunes 15‐04‐2015 5ºB E.T
Sebastião Silva 17‐04‐2015 5ºB Ed. Fisica
Francisco Matos 17‐04‐2015 5ºB Ed. Física
Ricardo 17‐04‐2015 5ºB Ed. Física
Marques
Israel Bernanrdo 17‐04‐2015 5ºB Ed. Física
Bruna Branco 17‐04‐2015 5ºE Inglês
Kelve Francisco 16‐04‐2015 6ºB Portugues
8 Ocorrências
20‐24 Abr Nome do Aluno Data da Ano/ Turma Disciplina
ocorrência
Sebastião Silva 23‐04‐2015 5ºB Matemática
Yara Valente 24‐04‐2015 5ºD E.V
Rafael Silva 24‐04‐2015 6ºB Inglês
Igor Barbosa 21‐04‐2015 8ºC Português
4 Ocorrências
27‐30 Abr Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
Bruno Valente 29‐04‐2015 5ºA E.T
30‐04‐2015 5ºA Português
Gonçalo Pinheiro 29‐04‐2015 5ºA E.T
Alexandre Ferreira 29‐04‐2015 5ºB E.T
Sebastião Silva 29‐04‐2015 5ºB E.T
Nadine Rocha 29‐04‐2015 5ºB E.T
Iara Valente 29‐04‐2015 5ºD Ed. Física
Ana Lívia Silva 29‐04‐2015 6ºB E.T
Beatriz Reis 29‐04‐2015 6ºB Português
Mariana 27‐04‐2015 6ºE CN
27‐04‐2015 6ºE Português
Joana Timóteo 27‐04‐2015 6ºE CN
27‐04‐2015 6ºE Português
Flávio Pinto 27‐04‐2015 7ºD Geografia
14 Ocorrências
4‐8 Maio Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
Ocorrência
Leandro 08‐05‐2015 5ºE E.T
Bastardo
José Álvaro 05‐05‐2015 6ºB Português
07‐05‐2015 6ºB Português
Rafael Silva 05‐05‐2015 6ºB Português
Kelve Francisco 05‐05‐2015 6ºB Português
Francisco 04‐05‐2015 6ºB Português
Rodrigues
Felix Alexandre 06‐mai 6ºE HGP
Joao Pinto 08‐05‐2015 7ºA Inglês
Nikita Pcklyero 08‐05‐2015 7ºA Inglês
Georgi Bonchev 05‐05‐2015 7ºB Inglês
07‐05‐2015 7ºB Inglês
11 Ocorrências
11‐15 Maio Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
Sebastião Silva 14‐05‐2015 5ºB Matemática
Israel Bernardo 14‐05‐2015 5ºB Matemática
José Alvaro 15‐05‐2015 6ºB Português
Letícia Ferreira 15‐05‐2015 6ºC E.T
Luciana Dias 15‐05‐2015 6ºC E.T
5 Ocorrências
18‐22 Maio Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
Bruno Valente 20‐05‐2015 5ºA E.V
21‐05‐2015 5ºA Inglês
Gonçalo Pinheiro 20‐05‐2015 5ºA
Jaime Almeida 20‐05‐2015 5ºB E.T
20‐05‐2015 5ºB E.T
António Capela 20‐05‐2015 5ºB E.T
Diogo Gonçalves 20‐05‐2015 5ºD E.V
Fábio Costa 20‐05‐2015 6ºE
8 ocorrências
25‐ 29 Maio Nome do Aluno Data da Ano/Turma Disciplina
ocorrência
Gonçalo 27‐05‐2015 5ºA
Pinheiro
João Almeida 27‐05‐2015 5ºA
Bruno Valente 27‐05‐2015 5ºA
Jaime Almeida 27‐05‐2015 5ºB
António Capela 27‐05‐2015 5ºB
Felix Alexandre 27‐05‐2015 6ºE
6 ocorrências
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA
5º A 4 5 4 6 2 1 1 3 26
5º B 5 3 2 2 5 2 1 4 24
5º C 0 1 1 0 0 0 0 0 2
5ºD 5 9 6 3 4 4 0 0 31
5º E 6 9 7 4 6 2 4 0 38
6ºA 0 0 0 0 0 0 1 1 2
6ºB 2 3 1 4 0 0 0 0 10
6ºC 0 1 1 0 5 2 1 0 10
6ºD 1 0 1 6 4 1 0 0 13
6ºE 0 0 2 2 3 0 0 0 6
6º F 5 7 5 0 2 1 3 0 23
7ºA 0 0 0 0 0 0 0 0 0
7º B 1 0 0 0 0 3 0 0 4
7º C 0 1 1 0 0 0 0 0 2
7ªD 0 3 3 8 6 1 0 0 21
8º A 3 2 0 0 1 0 0 0 6
8ªB 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ªC 0 0 1 1 0 0 1 0 3
8ªD 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ºE 7 0 0 0 0 0 0 0 7
9ºA 0 0 0 0 0 0 1 0 1
9ºB 2 0 0 0 2 0 0 0 4
9ºC 0 0 0 2 0 0 0 0 2
9ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 41 44 35 38 40 17 13 8 235
Ocorrências por turma
40
35
30
25
20
15
10
0
5ºA
6ºA
7ºA
8ºA
9ºA
5ºE
6ºE
8ºE
5ºC
6ºC
7ºC
8ºC
9ºC
5ºB
5ºD
6ºB
6ºD
7ºB
9ºB
6ºF
7ºD
8ºB
8ºD
9ºD
ocorrências
50
45
40
35
30
25
20 ocorrências
15
10
5
0
semana semana semana semana semana semana semana semana
1 2 3 4 5 6 7 8
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma
1º Período:
Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares
Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período)
1º Período:
Ano letivo 2013/2014: 343
Ano letivo 2014/2015: 117 (1º período)
Relatório de Avaliação
Avaliação e metas:
Instrumentos de Avaliação:
Avaliação Geral:
Considerando os objetivos gerais desta ação, que são proporcionar um espaço no qual o
aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de
reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi
expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma
ação de sucesso.
O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional
toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em
horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para
apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um
computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades
e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do
regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como
cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de
conflitos e técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização.
Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido,
acessível e rico em recursos para funcionar.
Avaliação de procedimentos:
Procedimentos da ação:
Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores
recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a
ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda
parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua
tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar
consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma.
O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando
o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma,
está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado.
Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os
intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a
informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu
preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores.
Procedimentos dos professores responsáveis:
Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a
especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um
conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão
sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos
de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma
postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão
mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros
adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o
trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da postura do
aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da
ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas
corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser
melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.
Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A
vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram
fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo
sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria.
Talvez o maior problema desta ação, deva-se a alguma negligência face à fase de
acompanhamento do aluno expulso da aula para o Gabinete. Por vezes estes são
expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem
compete o encaminhamento para o Gabinete da Disciplina. O aluno saindo do bloco de
sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque
não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos
que não estão na sala de aula para o Gabinete, podia ser prevenida se a vigilância do
pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco
indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e
estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, é preciso sensibilizar,
professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não
são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina da escola fica
posta em causa na ausência de dados.
Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos
professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase
um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito
dificulta o tratamento de dados.
Conclusões
Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é
uma ação de sucesso. É preciso ter especial atenção à 2ª Meta do Plano de Melhoria,
pois o prognóstico aponta para uma situação de insucesso que ainda pode ser invertida.
O encaminhamento de alunos é um aspeto central a reforçar para garantir a atuação do
Gabinete, e para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo correspondem à
realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do sucesso da ação, este
é fundamental para a escola pois é neste espaço onde se efetua todo o trabalho de
monotorização, reflexão e avaliação da indisciplina.
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA
Turma 5-9 Jan 12-16 Jan 19-23 Jan 26-30 Jan 2-6 Fev 9-13 Fev 23-27 Fev 2-6 Mar 9-13 Mar 16-20 Mar TOTAL
5º A 2 0 0 5 0 0 0 4 2 4 17
5º B 0 9 3 5 9 2 0 2 0 3 33
5º C 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
5ºD 1 4 2 3 6 4 0 6 5 0 31
5º E 2 1 3 1 4 0 2 2 0 0 15
6ºA 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
6ºB 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 2
6ºC 0 0 2 0 0 1 2 0 0 0 5
6ºD 0 1 0 1 0 2 0 0 0 0 4
6ºE 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 3
6º F 0 0 0 0 3 0 0 1 0 0 4
7ºA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
7º B 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
7º C 0 0 1 0 0 0 3 0 1 0 5
7ªD 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2
8º A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ªB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ªC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ªD 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
8ºE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9ºA 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 3
9ºB 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
9ºC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 5 18 14 15 23 12 10 18 8 8 131
Ocorrências por turma
35
30
25
20
15
10
0
5ºA
5ºD
6ºA
6ºD
7ºA
7ºD
8ºA
8ºD
9ºA
9ºD
5ºE
6ºE
8ºE
5ºC
6ºC
7ºC
8ºC
9ºC
5ºB
6ºB
7ºB
8ºB
9ºB
6ºF
ocorrências
25
20
15
10 ocorrências
0
5‐9 Jan 12‐16 19‐23 26‐30 2‐6 Fev 9‐13 23‐27 2‐6 9‐13 16‐20
Jan Jan Jan Fev Fev Mar Mar Mar
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma
:
Gabinete da Disciplina Avaliação das Metas de Sucesso do PM
2º Período
Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares
Ano letivo 2014/2015: 233 (1º Período) + 131 (2º Período) = 364
2ª Período:
Ano letivo 2013/2014: 343
Ano letivo 2014/2015: 117 (1º Período); 72 (2º Período)
Relatório de Avaliação
Avaliação e metas:
Instrumentos de Avaliação:
Avaliação Geral:
Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o
aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de
reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi
expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma
ação de sucesso.
O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional
durante todo o dia. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário
não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os
professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador,
diversos manuais escolares de várias disciplinas e anos de escolaridade e algumas
esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento
interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do
mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pela técnica estagiária, de
modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que
a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para
funcionar.
Avaliação de procedimentos:
Procedimentos da ação:
Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores
recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a
ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda
parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua
tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar
consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma.
O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando
o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma,
está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado.
Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os
intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a
informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu
preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores.
Procedimentos dos professores responsáveis:
Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a
especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um
conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão
sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos
de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma
postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão
mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros
adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o
trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do
aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da
ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas
corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser
melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.
Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A
vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram
fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo
sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria.
O segundo problema apontado no final do 1º período, era uma pequena falta de rigor no
registo das fichas do GD, nomeadamente a ausência do registo do apelido dos alunos
que em muito dificulta o tratamento de dados. Com o início do 2º período foi notado
algum descuido por parte dos professores no preenchimento das fichas, facto esse que se
agravou numa semana em que não havia fichas disponíveis no GD, e as poucas que
sobravam não tinham um espaço no seu verso para o aluno fazer a sua reflexão sobre o
seu comportamento, por erro de impressão das mesmas. Este tempo destabilizou o bom
cumprimento dos procedimentos do GD, tendo havido uma ação no sentido de o
recuperar. Com a aprovação da Coordenadora TEIP, foi afixada no GD uma nota que
apela aos professores a uma maior rigidez no preenchimento das fichas recapitulando os
procedimentos ao mesmo tempo. [Ver Anexo] A colocação dessa nota não parece ter tido
muito efeito, mas a recolocação das fichas fez voltar com o tempo os velhos hábitos de
registo dos dados.
A consulta dos instrumentos de avaliação permitiu apurar um terceiro problema no 1º
período, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do preenchimento
da ficha do relato da ocorrência. Neste 2º período foi detetada a mesma situação,
havendo apenas uma tímida melhoria. As reflexões resultantes do fim do 1º período
conduziram a uma intenção de reforçar a ideia e sensibilizar os professores de que o
trabalho além preenchimento da ficha é importante, seja este de componente
sancionatória ou se reforço das aprendizagens. Este 2º Período continua a ser
considerado importante garantir isso mesmo, que no tempo que o aluno passa no GD
existe este segundo momento, o do trabalho realizado pelo mesmo. Contudo, as
reflexões face ao fim do 2º período conduziram a uma nova intenção. Ficou agora
assente que é importante priorizar o trabalho de natureza sancionatória. No caso de
alunos que preferem o GD, por ser um espaço onde vão, na maior parte das vezes, com
mais um ou dois colegas da turma que também foram indisciplinados, e podem
continuar com as brincadeiras e mau comportamento, é preciso mostrar a esses alunos
que o GD é um espaço de castigo e que não existe qualquer razão para preferirem lá
estar ao invés da sala de aula. Reforça esta ideia o fato do estudo no GD ser muitas
vezes considerado pelos alunos como algo mais interessante a fazer por decorrer numa
sala pequena com pouca gente e um pouco mais de convívio e troca de ideias em vez de
o fazerem com o professor da disciplina e o resto da turma. Com a finalidade de garantir
que o GD não é um espaço de qualquer tipo de atração para os alunos é agora dada uma
preferência ao trabalho de cariz sancionatório como a cópia do regulamento interno.
Conclusões:
Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, e
alcance de metas é uma ação de sucesso. O encaminhamento de alunos é o aspeto de
maior urgência a reforçar para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo
correspondem à realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do
sucesso da ação esta é fundamental para a escola pois é graças a este espaço que é
possível dar um encaminhamento legítimo a alunos perturbadores das aulas.
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA
5º A 0 1 0 3 0 0 3 3 0 0 10
5º B 0 5 1 3 0 2 3 2 0 0 16
5º C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
5ºD 1 0 1 1 0 0 1 0 0 0 4
5º E 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 2
6ºA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6ºB 1 1 1 2 5 1 0 0 0 0 11
6ºC 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2
6ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6ºE 0 0 0 4 1 0 1 1 0 0 7
6º F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
7ºA 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
7º B 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
7º C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
7ªD 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
8º A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ªB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ªC 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
8ªD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8ºE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9ºA 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
9ºB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9ºC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 3 8 4 14 11 5 8 6 0 0 59
Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:
Ocorrências por turma
18
16
14
12
10
0
5ºA
5ºD
6ºA
6ºD
7ºA
7ºD
8ºA
8ºD
9ºA
9ºD
5ºE
6ºE
8ºE
5ºC
6ºC
7ºC
8ºC
9ºC
5ºB
6ºB
7ºB
8ºB
9ºB
6ºF
ocorrências
16
14
12
10
8
6 ocorrências
4
2
0
3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências
disciplinares – 3ºperiodo
45
40
35
30
25
20
15
10
0
1ªS
2ªS
3ªS
4ªS
5ªS
6ªS
7ªS
8ªS
9ªS
10ªS
11ªS
12ªS
13ªS
14ªS
15ªS
16ªS
17ªS
18ªS
19ªS
20ªS
21ªS
22ªS
23ªS
24ªS
25ªS
26ªS
27ªS
28ªS
8ºC
8ºD
8ºE
9ºA
9ºB
9ºC
9ºD
Gabinete da Disciplina Avaliação das Metas de Sucesso do PM
Para a realização deste relatório de avaliação esta meta não foi acompanhada.
Avaliação Final:
Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares
Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período) + 131 (2º período) + 59 (3º período) = 423
Percentagem da diminuição: 42%
Avaliação Final:
Número de alunos que incorreram:146
Número de alunos recuperados *: 99
Percentagem da diminuição: 67.8%
* Entende-se por aluno recuperado aquele que deixou de incorrer ou reduziu o número
de ocorrências até ao final do ano letivo.
Avaliação Final:
Ano letivo 2013/2014: 343
Ano letivo 2014/2015: 146 alunos
Percentagem da diminuição: 42.5%
Relatório de Avaliação
Avaliação e metas:
Instrumentos de Avaliação:
Avaliação Geral:
Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o
aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de
reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi
expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é um
projeto de sucesso.
O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional
toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em
horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para
apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um
computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades
e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do
regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como
cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de
conflitos e a técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização.
Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido,
acessível e rico em recursos para funcionar.
Avaliação de procedimentos:
Procedimentos da ação:
Os procedimentos desta ação são as seguintes. Em primeiro lugar, os professores
recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a
ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda
parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua
tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o GD, deve levar consigo
a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor
de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o
sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma,
está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado.
Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os
intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a
informação alusiva á ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu
preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores.
Procedimentos dos professores responsáveis:
Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a
especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um
conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão
sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos
de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma
postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão
mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros
adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o
trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do
aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da
ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas
corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser
melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.
Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A
vivência e participação no projeto, e a consulta dos instrumentos de avaliação
permitiram fazer o levantamento de três problemas. Importa referir que os problemas
indicados permaneceram os mesmos durante todo o ano letivo, sendo a sua possível
melhoria nunca suficiente para deixar de os mencionar. Este tópico do relatório, tem
como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria
que poderão concretizar-se no próximo ano letivo.
Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos
professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase
um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito
dificulta o tratamento de dados.
Conclusões:
Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é
uma ação de sucesso, que atingiu e superou largamente três das suas quatro metas de
sucesso. Numa perspetiva de preparação para o próximo ano letivo podem ter-se em
conta os seguintes aspetos. Para o próximo ano letivo as metas terão de se ajustar a estes
novos valores, deverão manter-se os instrumentos avaliação e é necessário tentar
inverter as situações expressas no tópico de avaliação para a melhoria. Acima de tudo,
acredita-se que esta ação tenha possibilitado um autoconhecimento essencial para a
escola face à sua indisciplina, ao mesmo tempo que foi feita, através desta ação, o
combate da mesma.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS
Gabinete de Disciplina/ Coadjuvação Comportamental/ Crescer +
8.30
Marília Pinheiro
Célia Lourenço José Cardoso
9.15 Custódia Vale
9.15
José Cardoso Helena Coutinho
Rosa Simões Custódia Vale
10.00
13.45 Luís Pereira
Célia Lourenço Célia Lourenço Célia Lourenço
Carina Mendes Erica Lomba
14.30 Helena Barriga
Augusta Marques
14.30 João Silva Luís Pereira
Luís Pereira
Célia Lourenço Célia Lourenço Cristina Graça
Célia Lourenço Luís Lisboa
15.15 Lisete Fortunato Margarida Martins
Augusta Marques Carina Mendes
15.25
Rosana Rodrigues Carla Duarte João Silva
Célia Lourenço Adriano Coelho
16.10 Célia Lourenço Margarida Martins
16.10
Luís Lisboa Célia Lourenço
Erica Lomba Erica Lomba Erica Lomba
16.55 Erica Lomba Sofia Ottone
17.15
Célia Lourenço
Luís Lisboa Célia Lourenço Luís Lisboa Luís Lisboa
18.00 Sofia Ottone
18:00
18h45
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma
Específicos:
Apurar elementos caracterizadores da história da escola das Olaias
Blocos Temáticos Categorias Questões Orientadoras
1.1
1 Legitimação da Contextualização e 1.1.1Informar o entrevistado sobre o
entrevista objetivos da contexto/âmbito da entrevista a realizar
entrevista bem como os seus principais objetivos
1.2 Anonimato 1.2.1 Informar que a seguinte entrevista
não garante o anonimato face aos dados
recolhidos.
1.3 Autorização 1.3.1Pedir autorização para gravação da
para a gravação entrevista, para facilitar a recolha e
áudio análise dos dados.
2 Perfil do
entrevistado 2.1 Cargo que 2.1.1 Que cargo assume na escola?
assume
2.1.2 Há quanto tempo desempenha esse
cargo?
3. Caracterização 3.1 História da 3.1.1 Em que ano foi fundada esta
Geral da escola Instituição escola?
3.1.2 Quais foram as principais mudanças
ao longo dos anos?
4. Orientação 3.2 Missão Valores 3.1.3 Qual a missão da escola das Olaias?
Educativa e Visão (propósito da escola como organização;
filosofia; identidade cultural;
3.1.4 Qual a visão da escola das Olaias?
(“ O que podemos e queremos fazer
nesta escola?”; não é a apresentação de
objetivos mas sim o motivo dos mesmos)
3.2.1 Descreva‐me, quais considera
serem os valores da escola das Olaias?
5. Oferta 4.1 Oferta 4.1.1 Descreva‐me a oferta formativa da
Formativa Formativa escola das Olaias?
4.1.2 Em que pontos a oferta formativa
da escola se diferencia das restantes?
4.1.3 No futuro, procuram efetuar
alguma alteração no sentido de melhorar
esta oferta?
6. Organização 5.1 Distribuição 5.1.1 Descreva‐me hierarquicamente a
Estrutural Hierárquica estrutura da escola?
5.1.2 Como caracteriza a dinâmica de
trabalho na escola? Rigorosamente
dividida entre departamentos e
funcionários; baseada na partilha de
ideias e entreajuda…
5.2 Equipa 5.2.1 Diga‐me a constituição da equipa
Administrativa Administrativa?
5.2.2 Consegue descrever as suas
principais funções?
5.2.3 Quanto ao resto da equipa, como
estão distribuídas as funções?
5.3 Corpo docente 5.3.1 Diga‐me a constituição do corpo
docente da escola?
5.2.2 Caracterize‐me o corpo docente da
escola? (espirito de trabalho; motivação;
idade; distancia da escola; rigorosos e
severos; liberais e tolerantes etc.)
5.2.3 Caracterize‐me o corpo docente da
escola a nível da formação académica do
mesmo?
6.1 Corpo não 6.1.1 Diga‐me a constituição do corpo
docente não docente da escola?
6.1.2 Caracterize‐me o corpo não
docente? (espirito de trabalho; idade;
motivação etc.)
7. Diretores de 7.1 Diretores de 7.3.1 Diga‐me a constituição do corpo da
Turma Turma Direção de Turma?
7.3.2 Quais são para si as funções de um
Diretor de turma na escola das Olaias?
7.3.3 Quais são para si as principais
desafios de um Diretor de Turma na
escola das Olaias?
7.3.4. Considera que um Diretor de
Turma, no desempenho das suas funções
tem dificuldades acrescidas numa escola
T.E.I.P? Quais?
8. Considerações
finais e 8.1 Informações 8.1.1 Gostaria de acrescentar algum
agradecimentos adicionais aspeto, ou esclarecimento, que
complemente as questões abordadas?
8.2Agradecimentos
8.2.1 Formular os agradecimentos
Guião de Entrevista ao Diretor de
Turma
Objetivos:
Aferir elementos caracterizadores do cargo de Diretor de Turma enquanto estrutura intermédia
de gestão num AE
Específicos:
Conhecer o cargo de DT e as principais funções que lhes estão associadas.
Verificar que influências sofre este cargo quando contextualizado num AE TEIP.
Blocos Temáticos Objetivos Questões Orientadoras
4. Perceções sobre o cargo 4.1. Perceções do cargo 4.1.1. Quais são as suas
perceções sobre este cargo?
4.1.2 Quais julga serem as
perceções dos alunos sobre os
D.T? Considera que são
valorizados pelos mesmos?
Muito Obrigada!
TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
Entrevistadora – Boa tarde. Desde já queria agradecer conceder-me esta entrevista, e sua
respetiva gravação. Nesta entrevista vou tentar usar as informações para aprofundar a
caracterização do AE O, nomeadamente no que diz respeito à sua história, orientação
educativa, oferta educativa e a sua estrutura organizacional. Queria também, apurar a
sua perceção sobre o cargo dos DTs. A primeira pergunta é, que cargo assume neste
AE?
DIRETOR – Como Diretor… penso que foi desde 2005, quando eles criaram essa
figura de Diretor, ate essa altura era como presidente do Conselho Executivo portanto…
deve fazer 26 anos ao todo.
DIRETOR – Mais do que cinco talvez… não este é o 5º ano, está certo.
DIRETOR – Eu penso que foi 1980. Ela foi construída para substituir a antiga Cesário
Verde, que ia ser demolida, acabou por depois se transformar no AE O.
Entrevistadora – Desde 1980. Quais foram as principais mudanças que esta escola
sofreu ao longo dos anos, desde 1980?
Entrevistadora – Mas o tipo de alunos sempre foi o mesmo? Sempre foi do 5º ao 9º?
DIRETOR – Não. Inicialmente e até ao ano 2000 era uma escola Secundária, depois do
ano 2000 para cá, com a junção da anterior Cesário Verde e da Secundaria das O
transformou se em apenas em E.B 2, 3 até ao 9º ano. E posteriormente com a
junção/transformação da escola em agrupamento, portanto em 2005, agrupou-se com
mais 3 escolas do 1º ciclo e três ”JI”.
DIRETOR – A missão é trabalhar para o sucesso dos nossos alunos. Quer dizer, nós
temos uma escola multicultural, com múltiplos problemas sociais e a principal missão é
tentar trabalhar os nossos alunos de maneira a que tenham sucesso. Dentro desse
espirito tentar integrar os alunos de diferentes etnias que nos temos, que são imensas,
umas trinta e tal.
DIRETOR – Maior parte não, uma parte. A maior ainda vai pelo ensino regular, mas
tem tendência a aumentar o número de… pelo menos se o tipo de população se mantiver
tem tendência a aumentar o tipo de cursos que não o regular, os vocacionais, os EFAS,
que já tivemos, os PIEFS, PCA’s … mas essencialmente está tudo mais virado para os
vocacionais.
DIRETOR – PCA são os percursos curriculares alternativos, mas essa é uma via
muito… para uma pequena franja de alunos porque não tem uma continuidade no
ensino. Este ano não temos ninguém, e tentamos evitar avançar para ai porque são vias
que não permitem efetivamente os miúdos entrarem no mercado de trabalho,
principalmente miúdos com dificuldades.
DIRETOR – Haver uma característica comum no tipo dos nossos alunos, na maioria
deles. Haver da parte dos docentes alguma “capacidade de encaixe” e de motivação …
Entrevistadora – Eu não percebi muito bem o que quis dizer com “encontrar um traço
comum nos alunos”… eu não percebi muito bem.
DIRETOR – (suspiro) a nível das dificuldades, portanto este tipo de miúdos… e uma
vez que são é uma grande percentagem deles oriundos de populações estrangeiras e de
algumas etnias como a cigana e a africana… portanto, este tipo de perfil de alunos
permite que uma pessoal consiga fazer um trabalho mais direcionado para eles para a
sua especificidade, é mais nesse sentido.
DIRETOR – Motivação também, da parte deles, para exercer a sua função. Hoje em dia
é mais complicado devido aos entraves todos que há. A nível de ham…congelamento de
carreiras… difícil progressão…cortes salariais, tudo desmotiva. Em relação ao tipo de
professores que cá temos, pelo menos os do quadro, temos notado alguma… resiliência
talvez…
Entrevistadora – Mas, relativamente aos valores, além destes dois, quer acrescentar um
terceiro ou…
DIRETOR – Eu penso que são… Estes são mais… e as características humanas que as
pessoas têm, que no fundo transmite aos miúdos alguma afeição, ligação e alguma
motivação. Da parte dos miúdos, curiosamente penso que existe uma grande ligação à
figura da escola como sendo deles, pelo menos tenho notado nos alunos que saíram
daqui e vêm visitar e que… ganham saudade…
DIRETOR – Sim.
DIRETOR –Além do ensino regular Temos os cursos vocacionais, neste momento …os
PIEFS… Deixámos de ter os EFAS…
DIRETOR - Nas áreas artísticas. Nós temos de adaptar as ofertas, não só aos interesses
dos alunos mas também em função das capacidades do quadro docente e características
que a escola tem. Se tivéssemos liberdade financeira para ir para outros voos, claro que
aí, tínhamos apostado…
DIRETOR – São diversas, o ME tem uma área… uma diversidade enorme de cursos.
Por exemplo os de Informática, que tem bastante procura, como já existe uma procura
muito grande eles cortam noutras escolas a possibilidade de abrirem. Esse seria um dos
que cá teriam mais saída, mas como já existe uma procura muito grande, e já tivemos
também de informática, teve bastante aceitação. O que acontece é que as áreas
prioritárias nesta altura não são essas, portanto nós temos de nos adaptar
independentemente dos recursos que temos, também às áreas prioritárias… e tentar
diversificar o máximo possível de forma a não colidir com as ofertas das outras escolas.
Daí termos alinhado nessa das artes.
DIRETOR – Ham…de artes. Eles chamam-se curso de artes embora tenham três
valências, dança, artes plásticas e eletrotecnia/eletricidade. O outro também de artes,
tem só uma pequena diferença, porque um é de 2º ciclo e outro é de 3º clico...
DIRETOR – Sim.
Entrevistadora – A segunda pergunta que eu ia fazer era se no futuro procuram efetuar
alguma alteração no sentido de melhorar esta oferta … mas já respondeu mais ou menos
é culinária e informática não é?
DIRETOR – Depende… Sim tentámos abrir um de estética, que imensa gente queria,
mas que devido às condições…
DIRETOR – Sim, tentámos fazer protocolo com o próprio IEFP, porque era um curso
que tinha imensa saída. Mas não conseguimos implementar porque implicava que
tivéssemos no mínimo 25 mil euros de material em stock para poder utilizar curso, coisa
que eles não financiaram. Tentámos negociar também, com o IEFP a possibilidade de
usar as instalações deles, no sentido em que têm o equipamento suficiente para isso,
mas depois no fim acabou tudo por ficar parado porque não havia a possibilidade nem
do financiamento, nem o próprio IEFP nos conseguiu fazer o protocolo de acesso.
Portanto, foi pena porque efetivamente havia uma procura grande. Mas não se
conseguiu. Não fui só eu, aqui D. Dinis também tentou fazer isto, tentámos encaixar
reuniões com a ajuda das DGES, mas não deu.
DIRETOR – A escola tem dois órgãos de cabeça. Um que é o Conselho Geral, que
constituído por vários elementos da comunidade, quer funcionárias, encarregados de
educação e representantes docente e outras instituições que colaboram connosco,
parceiras e… é o que, digamos assim, tutela (…)
DIRETOR – A equipa administrativa é uma só, não tem funções distribuídas. Da parte
da direção as funções estão distribuídas pela subdiretora e os dois adjuntos. O diretor
tem todas as áreas, independentemente daquelas que delega funções. A subdiretora na
área de alunos do 2º e 3º ciclo. No adjunto DR. A deleguei funções na área do 1º ciclo e
ensino pré-escolar, e na adjunta Dra. M, deleguei funções na coordenação do TEIP
essencialmente. Todos estes elementos, no fundo, desde que estejam cá... na ausência da
pessoa que tutela determinadas competências, os restantes terão suficiente capacidade
para atuar. A única que não pude delegar foi a presidente de conselho administrativa
que não se pode delegar, antigamente já se pode. A parte disciplinar que também não dá
para delegar.
DIRETOR – Aqui na escola sede, devemos ter cerca de 96 professores. Trinta e três
deste são contratados. No resto do agrupamento, são mais… no 1º ciclo, mais vinte e …
DIRETOR – Há de tudo
DIRETOR – Há de tudo. Alguns são mais tolerantes, outros pertencem à velha guarda
mais intransigentes, mas já são menos. A população está a mudar substancialmente, até
porque houve uma saída muito grande de professores do quadro, que já estavam à
imensos anos. Quer por rescisões, por aposentação ou por aposentações antecipadas,
tem se notado nos últimos três anos um fluxo de saída substancial. Neste momento
penso que a população está a mudar, esta a entrar gente mais nova que tem um espirito
mais aberto, não tão intransigente, mas que depois tem também alguns entraves… a
nível de experiência na transmissão dos conhecimentos.
Entrevistadora – Então considera que os professores mais antigos são os mais rigorosos
e mais severos, os mais novos são os mais tolerantes e inovadores?
DIRETOR – São mais inovadores, talvez. Estão mais preparados a nível da inovação,
são mais abertos, se calhar... alguns deles, há exceções claro.
DIRETOR – …sim e não só, para o próprio aproveitamento dos alunos. Se não houver
disciplina e sossego na sala de aula ninguém consegue ter uma apreensão do
conhecimento. Esse é o principal problema que nós temos neste momento.
DIRETOR – Paralelamente a isto, apesar de nós propormos ações de formação para este
tipo de pessoas… ainda por cima, são sempre contratos de apenas um ano, portanto
mesmo a própria formação quando é dada, não há frutos, porque no ano seguinte já não
estão cá. Esse é um dos grandes problemas que nós temos, e que motiva que haja este
nível de indisciplina.
DIRETOR - Penso que neste momento são cerca de 29, mais os administrativos que são
… sete.
Entrevistadora – Ah, ok. Não estava a ver. Em relação aos Diretores de turma,
constituição deste grupo?
DIRETOR – Os Diretores de turma é muito complicado, porque nem todos têm o perfil
para ser DT.
DIRETOR – Muito complicado. Nem todos tem o perfil ideal para serem Diretores de
Turma, muitas vezes temos de atribuir direções de turma apenas para preencher os
horários dos docentes, sem eles terem o perfil ideal para o cargo. É o cargo mais
importante.
Entrevistadora – São chamados para o cargo, apesar de não terem o perfil ideal porque
…
DIRETOR – Porque não há um número suficiente de pessoas com o perfil ideal para
dirigir as turmas, a meu ver.
Entrevistadora - E oque que fica a faltar? Quais são as características que valorizam?
Entrevistadora – E o que acaba de ver nos professores é uma atitude mais submissa ou o
problema é não serem tão…
DIRETOR – Os diretores de turma têm uma sobrecarga muito grande, cada vez mais.
As turmas são cada vez mais complicadas, e isto acarreta que é uma sobrecarga letiva e
não letiva muito grande…
DIRETOR – Afeta, não “pode” afeta mesmo a própria pessoa, e nem toda a gente tem
as condições emocionais e características de trabalho para conseguir ultrapassar as
dificuldades. É muito complicado.
DIRETOR – Há pessoas que exercem o cargo de forma perfeita, há outros que têm mais
dificuldades, é muito complicado.
Entrevistadora – O que eu estou a perguntar são funções: contacto permanente com os
encarregados, acompanhamento do aproveitamento dos alunos… era mais no sentido
das funções e não capacidades.
Entrevistadora – Isso leva-me à próxima pergunta que é, quais são, para si, os principais
desafios de um DT nesta escola. Disse-me já, a falta de interesse dos pais…
DIRETOR - Conseguir cativar os pais e fazer com que eles colaborem com as regras da
escola, para que em vez de serem pais da oposição, sejam pais colaborantes. Saber
motivar os alunos, fazer com que eles sintam que têm um acompanhamento privilegiado
da parte deles, que está ali um parceiro para os ajudar, isso é fundamental.
DIRETOR – Infelizmente, neste momento tem. Isso é um desafio que eles têm de
superar.
DIRETOR – Sim.
DIRETOR - Outra escola também tem que ter, o controlo é que numa escola TEIP é
mais eficiente e mais visível… dai tenha que haver uma sobrecarga de trabalho, pois
tem de se mostrar evidências daquilo que se fez e que não se fez.
DIRETOR – Não.
D.T A – Não são 45 para a parte administrativa, e outros 45 min para o contacto com os
E.E.
Entrevistadora – Então para o professor, tem duas vertentes principais o cargo de D.T.
A vertente administrativa e a vertente relacional. Da relacional vem a sinalização com
os alunos, encaminhamento para o GAAF ou o SPO…
DT. A – É o contacto com os E.E em primeiro lugar, ham… o contacto com os alunos,
mas sobretudo com os E.E. É uma hora mesmo para receber os pais, para os informar
sobre a vida escolar dos alunos todos.
Entrevistadora – Ok, agora que já me explicou quais são as funções gerais do DT, vou
perguntar quais são as funções que desempenha.
DT. A – Há 45 min de atendimento aos pais. Há 45 min que é para… tratar a parte
burocrática das faltas… Os alunos faltam muito.
DT. A – E depois há a tutoria também. E ainda há, mas pode não ser relacionado com o
DT, que é a educação para a cidadania. Tem a ver com a formação cívica dos alunos.
DT. A – É um cargo que desde sempre desempenhei e acho que é muito importante
porque é quem estabelece a relação entre a família e a escola e algumas vezes até com a
comunidade.
DT. A – Desculpe?
DT. A – É é, o DT aqui pelo menos, é visto como alguém a quem confiam os filhos e
que acaba por ser ele quem o vai acompanhar. Nas reuniões de pais, por exemplo,
aparecem em média cinco ou seis E.E, está a ver? E quando falo em EE muitas vezes
não são os pais, são avós, são familiares pronto. Geralmente os que aparecem nem são
as pessoas ligadas aos alunos, aqueles alunos que têm menos sucesso escolar, e
problemas de assiduidade os pais não, demonstram uma preocupação… Se os pais não
acompanham os alunos desinteressam-se.
Entrevistadora – E quais julga serem as perceções dos alunos sobre o DT.
DT. A – Os alunos, quer dizer, entendem como alguém muito próximo, porque dão
sempre conta da nota dos testes, sempre que acontece uma asneira, alguma ocorrência
mesmo que seja pouco grave, não aconteceram ainda ocorrências graves na minha
turma mas, sempre que ocorre um comportamento fora do normal comunicam. Tudo o
que… não só a vida escolar individualmente como também… ham…
Entrevistadora – E quais considera serem a perceções dos EE do DT? Considera que são
valorizados?
Entrevistadora – Entre outros professores e o DT, acha que um EE valoriza o DT, vê-o
de uma forma diferente, especial…
DT. A – Sempre que há um… Imagine que há um, e já aconteceu várias vezes, quando
há uma queixa numa determinada disciplina por causa da nota ou qualquer coisa, falam
ao DT. Sempre que há um problema com o filho, ou educando porque alguns não são
pais são avós ou tios … ham … comunicam ao DT. Quando há algo assim de grave,
mesmo em situações extremas como aconteceram o ano passado com tribunal em que,
foi o caso de por exemplo uma aluna que houve intervenção de um juiz, portanto… tive
de… fui contactado por um juiz associado a ligado à direção de serviços prisionais e por
um técnico que me interpelaram no sentido de ver se aquele comportamento da aluna
que agrediu o aluno, se foi provocado, e se devia de ser presa ao não, está a ver? E a
mãe entendeu que eles deveriam falar comigo.
D.T A – Não. Quando surge no seio da Direção de turma algo para resolver, resolve-se,
mesmo que seja a nível comportamental. Por exemplo, houve um caso, no final da
semana, na semana anterior na quinta-feira ham… houve um problema com o giz. A
Direção chamou-me lá e disse que eles tinham atirado giz e deixaram a sala cheia de
giz. Ficaram lá sozinhos algum tempo, eu falei com eles e resolveu-se logo, e falei com
o resto dos professores. Sempre que aparece um problema, qualquer que seja, a Direção
encaminha para o DT. É Claro que se for algo de muito grave, que ultrapassa as funções
do DT e que é mais para Direção da escola, como casos de indisciplina muito grave,
como atirar um bomba de Carnaval isso já não é DT, pode passar pelo DT, mas é
problema pela DT. A direção não pode esperar que o DT vá atuar, está a ver?
Entrevistadora – Sim, já percebi que funcionam todos bem, mas se houvesse algum
aspeto que pudesse ser melhorado qual é que seria.
DT. A – Não sei porque, quer dizer… a escola em termos de equipamentos tem tudo, há
equipamento informático, ham…
DT. A – Relacional … Quer dizer, são relações corretas, não vejo aqui nada de
esquisito. Não há nenhum obstáculo a que eu desempenhe da minha função, há é
aquelas circunstanciais ligadas às famílias e essas coisas todas, mas isso ultrapassa toda
a gente.
DT.A – Quer dizer, há aquelas regras que são estabelecidas e portanto há supervisão há
Direção. As coordenadoras dão orientações, e depois nós sabemos quais são as nossas
funções agora cada professor e cada DT é responsável pelas suas ações. Vou
informando os pais das faltas, dos problemas disciplinares que surgem, dos maus
resultados escolares está a ver? Tenho que acompanhar isso. Os alunos que eu vejo que
têm dificuldades económicas tenho que encaminhá-los. Um aluno que, por exemplo,
consumia drogas e tinha problemas a nível de saúde mental, que tornava a situação mais
grave, aconselhá-lo, encaminhá-lo para serviços internos da escola, que é uma das
vantagens de ser uma escola TEIP, tem técnicos.
DT. A – Dos DT? É como já lhe disse. É a disponibilidade de todos para colaborar uns
com os outros, e depois são os equipamentos, a nível de informática e essas coisas
todas.
Entrevistadora – Considera que exercer o cargo de DT numa escola TEIP é diferente do
que numa escola que não está ao abrigo deste projeto? Se sim, em que sentido?
DT. A - As escolas que não são TEIP, têm outro público. Eu, por exemplo, vim da
escola Eugénio dos Santos, onde não havia estes problemas tão graves, aí a minha
função de DT, em termos de indisciplina e marcação de falta era muito pontual. Era só
justificar algumas faltas, os pais vinham todos à escola, era totalmente diferente. Os
alunos tinham melhores resultados escolares porque vinham de meios familiares,
famílias com melhores condições económicas e que orientavam na sua vida escolar.
Aqui o problema tem muito a ver com a comunidade que desvaloriza muito a escola. O
quê que os alunos nos dizem? “Não vale a pena estudar porque a vida é muito difícil. Se
conseguirmos bons resultados na escola, se formos bons alunos e tirarmos um bom
curso isso não nos garante um futuro bom.” Portanto eles acham que não vale a pena
estudar. É isso que circula entre os alunos, percebe?
DT. A – Mas nem todas as escolas TEIP têm… Quer dizer as escolas TEIP são
diferentes umas das outras, por exemplo, o Agrupamento de escola de Benfica é TEIP,
mas grande parte da população escolar é de meios socioeconómicos favorecidos e
portanto tem duas realidades, está a perceber?
DT. A – Nesta escola, é geral, portanto qualquer que seja a escola do agrupamento …
portanto a generalidade dos alunos vem de meios socioeconómicos desfavorecidos,
alguns alunos não, mas a esmagadora maioria é. Depois há também aquelas
comunidades ciganas que não estão propriamente vocacionadas para o estudo, alunos
estrangeiros que chegam e não dominam o português, há uma série de problemáticas
que podem não existir noutras escolas TEIP, como é o caso de Benfica. Eles pegam,
têm condições de colocar os curos num local, os bons alunos noutros, percebe? Há
coisas que são diferentes.
Entrevistadora – Mas para esta escola, ficam estes dois pontos. Que é sensibilizar os
alunos para a importância da escola e gerir situações de indisciplina.
Entrevistadora – Mas isso também tem a ver com a primeira que é pôr nos alunos um
sentido de responsabilidade.
DT. A – É
Entrevistadora – Acha que há uma tendência para criar um desgaste pessoal? Noutra
escola seria mais fácil de gerir…
DT. A (continuação) – Como aqui nesta escola há problemas mais frequentes a nível do
comportamento, de falta de assiduidade, falta de responsabilidade etc, quer dizer o DT
está sempre a ser solicitado, percebe? Uma pessoa chega a sala dos professores e há
sempre um professor a queixar-se, ou porque o aluno faltou ao teste, ou porque o aluno
não traz o material, ou porque o aluno recusa-se a fazer educação física… Há sempre
algo a acontecer, enquanto que nas outras escolas os outros alunos estão mais
vocacionados para vida escolar, para o trabalho e etc ,tal não acontece. Nessas escolas é
menor o trabalho do DT.
Entrevistadora – Então confirma que há maior tendência para criar um desgaste pessoal
e emocional…
DT. A – Sim porque o DT está próximo, mas os professores também têm esse desgaste
na aula não é?
DT. A - É assim, ele foi apresentado a todos os professores ham … e ele todos os anos é
apresentado, e tá disponível a quem quiser ler. Portanto dentro… sei…conheço o PM,
tenho de preencher documentação para avaliação.
Entrevistadora – De qualquer das formas, se tiver alguma questão sabe sempre onde o
encontrar. Tal como o professor, considera que os DT da escola têm conhecimento dos
critérios de sucesso, onde estes estão integrados. Porque nem todas as ações requerem o
DT ta integrado, mas daquelas em que está...
DT. A - As ações?
Entrevistadora – Isto é, na sua opinião considera que o DT está muito visível no PM?
D.T A – Sim, pelo menos tem de preencher muita papelada para objetivar um bocado …
a avaliação da escola.
Entrevistadora – Mas conhece algum caso, de algum aluno em algum momento, pode
até nem ser este ano letivo, em que o DT tenha sido mesmo fundamental, ou porque
soube mesmo chegar ao EE… Alguma história que tenha realmente mudado a vida
daquele aluno.
Entrevistadora – É a caderneta!
DT.A - É a carta, para oficializar. Utiliza-se muito a caderneta também, mas quando é
problemas mesmo de insucesso e de assiduidade são cartas e reuniões presenciais.
Qualquer que seja o horário. Quando é que pode? Às 7. Então venhas às 7.Às 19. E
depois há outras situações em que são encaminhados, por exemplo, no ano passado
tinha 5/7 alunos no reforço Alimentar, está a ver? Detetar essas situações todas e
convencê-los, porque nestas idades é difícil eles aceitarem … ter o reforço alimentar do
GAFF, apoio no vestuário … nesta idade na adolescência é dificil
Entrevistadora – Ou até mesmo apoio psicológico.
DT. A - E depois dá-se conhecimento aos professores dessa realidade para eles saberem
com quem eles estão a lidar. Depois tenta-se é resolver os problemas dos alunos, falta
de manual escolar, que é um problema muito grande que eles têm. Antigamento o SASE
dava os manuais, agora eles têm de comprar e nem todas as famílias… os manuais
escolares deve ficar à volta de 300€, 200 e tal euros, está a ver? E eles não têm
capacidade económica para adiantar esse dinheiro e depois a escola devolver. O que
acontece muitas vezes é que os alunos começam o ano sem o manual, com cadernos
provisórios que se arrastam por muito tempo. É uma problemática muito vasta que é
muito difícil estar a aqui descrevê-la aqui toda… e assim… mas é…
DT. S – Desde que vim para a escola que praticamente todos os anos sou DT. Portanto,
estou ca desde… dois mil e… (risos) não me apetece fazer contas… Estou ca à 13 anos
(risos). Portanto devo não ter sido DT três anos, penso mais que isso não
D.T S - É fundamental nós termos um contacto com os EE, portanto nesse aspeto somos
privilegiados em relação aos outros professores. Temos mesmo que tentar fomentar essa
comunicação entre EE, família e a escola. Somos intermediários a nível dessa relação.
Depois claro, neste tipo de escola é importante dar conta das faltas dos alunos, se eles
trabalham ou não, porque temos esses problemas grandes a nível da assiduidade e a
nível de … muitas vezes da falta de organização do trabalho e de realizarem as tarefas.
Entrevistadora – Disse tendo em conta esta escola. Eu perguntei quais eram as funções
tradicionais, mas mesmo assim concorda que, contabilizar as faltas, e o
acompanhamento, que também mencionou, do aluno é uma função tradicional do DT.
São assim três, na sua essência são três: contactar os EE, contabilizar as faltas e fazer
um acompanhamento. E agora a segunda pergunta, eu quis fazer esta distinção porque a
segunda pergunta é quais são as principais funções que desempenha?
DT. S - Este ano a nível das faltas não tenho tantos problemas, ao contrário do ano
anterior, que era o meu maior problema, porque este ano não tenho nenhum aluno
absentista. Quando se tem um caso destes realmente é complicado e uma das
prioridades é tentar ver se se resolve a situação e o aluno vem às aulas. Este ano
felizmente não tenho esse problema, tenho o problema de tentar que os alunos estudem
mais. Nesse caso, recorro à tutoria, por vezes vêm outras vezes é mais difícil (risos)
quando há uma fase assim sem testes eles já não querem tanto aparecer
DT. S – Sim, este ano com esta turma, com este tipo de turma é mais o aproveitamento.
DT. S - Para ser honesta eu não gosto muito de ser DT, porque realmente sente-se um
peso e uma responsabilidade muito grande durante o ano letivo inteiro. Se uma pessoa
quer exercer como deve de se o cargo temos de estar sempre em cima do acontecimento,
recebemos e-mail, recebemos informações a que temos de corresponder, e portanto é
uma grande responsabilidade e tem essa carga de … temos de estar conscientes daquilo
que temos de fazer, dar aulas só é mais fácil.
Entrevistadora – Mas a minha questão não incide no seu exercer do cargo, é como vê o
cargo, independentemente de o estar a exercer…
DT. S - É um cargo importante, portanto é aquela pessoa que vai estabelecer uma ponte
com a família, e muitas vezes os problemas que há nessas famílias o aluno não nos
passa essa informação, é portanto, é relevante o que a família conta, o que se passa,
quais são os problemas, e as vezes isso implica realmente o aproveitamento e portanto
essa parte do contacto com o EE é realmente (…)
DT. S – Não.
DT. S - Eu acho que há uma boa relação à partida. Eles também acham que é importante
porque é aquela pessoa que os vais ouvir, em termos de … privilegiadamente, quando
há um problema eles vão falar com o DT para resolver. Às vezes podem ter também
algum receio porque é aquela figura que está ali a controlá-los. De qualquer forma, eu
acho que é positivo eles sentirem que há ali uma personagem que cumpre esse papel,
que tem uma relação mais próxima com eles e com a família deles.
Entrevistadora – Eles vêm como uma figura de maior poder, em comparação com os
outros professores?
DT. S – Sim, às vezes têm mais receio, mas também tem o lado positivo de ser
confidente ou de ser um apoio um bocadinho maior.
Entrevistadora – E por fim, quais considera serem as perceções dos EE sobre o cargo de
DT, considera que são valorizados?
DT. S - Eu acho que sim, os EE sentem que é aquela pessoa, portanto… em termos de
hierarquia na escola vai estar disponível para falar com eles, portanto, eles têm aquele
espaço, embora às vezes nos contactem fora do espaço indicado, mas eles também
sentem liberdade para fazê-lo, portanto, em princípio penso que é algo positivo de ver.
Mas… eu penso que vão dar uma importância realmente… por ser alguém que vai
representar todo o grupo de colegas, de professores. As vezes os pais podem funcionar
bem ao mal mas em princípio respeitam, à partida, essa figura do DT.
DT S - Eu penso que aqui a escola, tal como outros aspetos, em termos humanos
funciona bem. Eu acho que os professores se dão bastante bem entre eles, ajudamo-nos,
somos bastante informais na nossa maneira de comunicar uns com os outros e eu acho
que isso ajuda muito e é muito agradável também (risos) em termos de ambiente aqui de
colegas. E fazemos as reuniões oficiais, não é? Aquelas mais formais, tudo isso é
cumprido …
DT S - Sim.
DT S - O que eu vejo este ano… por exemplo, em relação à indisciplina, (risos) acho
que se calhar deveriam haver umas medidas, por parte da Direção, mais fortes, como é
que hei-de chamar… mais imediatas. Mas como eu não tenho esses problemas este ano,
também estou um bocado de fora, é só estas horas que passo no Gabinete da Disciplina
e às vezes o que eu perceciono aqui no exterior não é? Mas dá-me a sensação… ou
temos um grupo de alunos muito complicado este ano ou então acho que se calhar
deveriam haver umas medidas um bocadinho mais rígidas.
DT S - Sim.
Entrevistadora - Ok. Noutro tópico, considera que exercer o cargo de DT numa escola
TEIP é diferente do que numa escola que não esta ao abrigo do projeto? Se sim, em que
sentido?
Entrevistadora – Falou-me também do contacto com os EE, acha que como DT numa
escola TEIP esse contacto é dificultado?
DT S - Eu penso que sim porque, quando nos temos umas turmas ditas normais até vêm
os EE e nos conseguimos perceber que eles apoiam em casa que há ali uma preocupação
constante. Isso é uma minoria aqui na escola. Ao longo destes anos todos em que fui
DT, foram poucos os anos em que senti que havia este acompanhamento mais cuidado
dos EE, dos pais. Portanto, a maior parte das vezes temos poucos EE nas reuniões,
pouco contactos ao longo do ano, só quando são forçados, nós telefonamos e as vezes
não aprecem … portanto nem os conhecemos pessoalmente. Portanto, eu acho que isso
é dificultado pelo tipo de escola que temos.
DT S - Há alturas em que é mais difícil, quando nos pedem alguns dados e nos temos de
procurar e muitas vezes é com pouco tempo, mas não é tao frequente quanto isso.
DT S - Eu não sei se é por ser só TEIP (risos), sim mas está relacionado, é verdade, quer
dizer, nas duas horas que temos de Direção de turma, para gerir acaba por ser… às
vezes… difícil fazer todas as tarefas que temos… não é possível nessas duas horas.
DT S – Não. (risos)
Entrevistadora – Considera que os Dts da escola têm bem presente os critérios de
sucesso nas ações onde a sua participação é requerida?
DT S – Não sei…
DT S - Não.
Entrevistadora - Não?
DT S – Não.
DT S - Eu estava a pensar, pois, a nível de professora sem cargo e com cargo de direção
de turma e se apoia… realmente… a tutoria apoia-se nessas questões…
Entrevistadora – A tutoria é uma ação que tem o Dt na linha da frente, mas existem
muitas…
Entrevistadora – Ficou clara, que concorda que o PM apoia-se muito no papel DT para o
cumprimento das suas ações.
Entrevistadora – Disse-me que não imagina uma escola sem o DT. Uma escola TEIP se
calhar…
Entrevistadora – Se sim, em que sentido é que o DT, no desempenho das suas funções,
promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.
DT S - Sim.
DT S - Às vezes há aqueles acordos que se tentam fazer… para o aluno não faltar mais,
e portanto haver ali uma espécie de …
DT S – Sim escola/DT, sim. Ás vezes funciona, outras vezes não funciona. A nível
também, por exemplo, quando se deteta que o aluno têm dificuldades económicas em
que às não comem e portanto nos também fazemos a sinalização para o GAAF e eles
passam a comer aqui na escola os lanches. A roupa também… temos também casos a
nível da saúde, em que não conseguem ver, precisam de óculos ou de ir ao dentista e
muitas vezes é o DT acaba por tentar estabelecer uma maneira dos alunos terem acessos
a essas coisas. Depois, a nível do aproveitamento é mais difícil, penso eu, gerir, mas às
vezes também se consegue fazer planos de estudo, tentar na tutoria também ajudar o
aluno a estudar…
DT S – Sim, sim. Eu nem sei se é mais difícil por que a assiduidade também tem casos
complicados, às vezes… mas a parte do aproveitamento às vezes é porque os alunos
cansam-se e já não querem vir ou então porque conseguiram numa fase e depois acham
que conseguem e depois já não vêm e desistem pelo meio. São circunstâncias em que
realmente estamos lá para … e depois, por exemplo em casos de violência também,
soubemos de uma aluno que era maltratado em casa e a Dt fez realmente… e depois
com a Direção fizeram as diligências para o aluno ser retirado à família. Portanto são
casos graves que existem aqui em que …
DT S - Sim.
Entrevistadora – Deseja acrescentar alguma questão sobre este tema que considera
pertinente?
DT. M – Ao longo dos últimos anos, seis vezes pelo menos, já.
D.T M - A primeira função deve ser é articular claramente a ligação escola família. Esta
é a primeira. Depois, dependentes desta primeira, ham…deste primeiro objetivos...
perceber quais são as necessidades dos alunos às quais a escola pode dar resposta.
Muitas vezes os alunos não conseguem dizer, ou têm vergonha de dizer que
necessidades é que têm… económicas…
Entrevistadora - Agora trocando um pouco de assunto, qual é a sua perceção sobre este
cargo?
D.T M - É um cargo importante. É um cargo que nos obriga a estar muito atentos, quer
as sensibilidades dos restantes professores do Conselho de turma, quer à sensibilidades
dos pais. Porque muitas vezes as perspetivas não são semelhantes, face a uma nota, face
inclusive ao comportamento de um aluno. Os pais, relativamente ao comportamento de
determinado aluno podem ter uma certa interpretação e os professores outra
interpretação. Cabe ao DT tentar encontrar os pontos em comum, ou caso eles não
existam, fazer uma espécie de conciliação. Salvaguardando sempre as normas em vigor.
Não podemos fazer mais do que isso.
D.T M - O DT, em primeiro lugar, é sempre aquele professor ao qual eles podem
recorrer para partilhar alguma dificuldade, quer seja de âmbito familiar ou de âmbito
escolar. É como se fosse um ouvinte dentro do Conselho de turma. Alguém que tem
abertura para ter outra leitura dia-a-dia das aulas.
D.T M – Eu não queria tocar na questão “proximidade” porque já tive casos de alunos
que se sentem mais próximos com outros colegas, outros professores do Conselho de
turma, e depois são esses professores que me vêm contar as dificuldades. Portanto,
proximidade não será… não será a proximidade sentida pelo aluno, será antes o aluno
saber que o papel daquele professor é um papel de ouvinte, de conciliador, agora se
todos os alunos de uma turma conseguem fazer isso com o professor que detém o cargo
de DT, isso aí é que acho que já é mais difícil. Porque depende muito da personalidade,
e aqui entra a nossa natureza humana, isso nós não podemos… eu posso apresentar-me
a um aluno e dizer: “Eu sou a tua D.T” e ele pode não confiar em mim até ao final do
ano.
Entrevistadora –Até porque pode haver um professor que ele já conheça a mais tempo…
Entrevistadora – Tem razão. E será que eles têm um certo medo, por ser o DT, e por ser
um professor com maior poder?
D.T M – Sim, têm alguma visão, mas será que é medo? Eu não gostava que eles
sentissem medo, porque iria condicionar a função que eu disse à bocado. Não é? O fato
de eles sentirem que é um professor como ouvinte, um conciliador. Pode estragar essa
função. Mas sim tem de haver a noção de que é um professor com maior poder decisivo
em determinadas situações, nomeadamente no aproveitamento, e eles isso sabem. Eles
sabem que por exemplo, em questão de transitarem ou não de ano o voto do DT é duplo,
ao contrário dos outros professores.
D.T M – Reconhecem o poder, mas medo… se calhar alguns têm, e depois, por vezes,
acabam por contar o que se passa ao psicólogo ou ao professor da turma, quando há essa
relação de medo. Pode existir, não digo que não exista.
D.T M - Muito variadas, muito variadas, depende muito de escola para escola. A
generalidade dos EE consegue perceber que o DT é ponte entre a família e a escola, a
ponte entre a família e os outros professores da turma. Agora uma parte residual dos EE,
não entende dessa forma e percebe o DT como alguém a quem têm de pedir contas,
digamos assim. Uma parte muito residual Erica.
D.T M - Alguém que tem de justificar a atribuição dos níveis, ou por exemplo de uma
medida disciplinar. Esses EE normalmente são EE que, em contexto familiar, já têm
problemas com os filhos, com os educandos, mas só o reconhecem à posteriori. Portanto
num primeiro contacto com o DT têm uma reação de pedir contas, ou seja, uma reação
agressiva e ofensiva, também já tive disso. E só depois, muitas vezes, já la para o final
do 3º período é que conseguem desabafar com o DT, e contar que já tinham tido aqueles
problemas com a criança, em casa. Mas a primeira reação neste grupo de EE muitas
vezes é, os professores e o DT são mais um elemento que está a acusar, a culpar a
minha criança.
D.T M – É um dos grupos onde o trabalho está… Antes de mais, estou muito satisfeita!
É um dos grupos onde eu já trabalhei em que a informação corre regularmente, as coisas
estão organizadas, são divulgadas atempadamente e principalmente há uma discussão
séria nas reuniões de DT. Este é um ponto em que eu noto maior diferença face à
realidade de outras escolas. Nas outras escolas muitas vezes nas reuniões de DT, as
pessoas ouvem a informação e as críticas são feitas em off após da reunião. Nesta
escola, passa-se completamente o contrário, as pessoas apresentam sugestões, partilham
problemas, questionam os outros colegas acerca de formas de atuação, portanto, é um
grupo ativo e verdadeiramente colaborativo.
D.T M - Novamente, tenho uma posição muito positiva. A minha opinião é baseada na
minha experiência em outras escolas. Já tenho 15 anos de ensino em outras escolas e
tendo este feedback anterior posso dizer que é umas das escolas onde a relação entre DT
e órgãos superiores é direta e imediata, e as respostas às questões são dadas com a maior
prontidão possível. Em outras escolas isso não acontecia.
D.T M – Há um ano.
Entrevistadora – Para si existe algum ponto fraco no grupo que possa referir, algum
aspeto que poderia ser melhorado?
D.T M – No grupo?
Entrevistadora – D diretores de Turma.
Entrevistadora – Considera que um DT, inserido numa escola TEIP, tem tarefas
adicionais? Se sim, pode descrever-me algumas?
D.T M - Não considero que tenha… Eu pelo menos nesta escola em particular, porque
já tive noutras escolas TEIP, fui professora, mas não DT noutras escolas TEIP e aí
verifiquei que havia realmente um maior nº e complexidade de documentação a
preencher. Nesta escola TEIP onde estou hoje, atualmente, não considero que exista
uma sobrecarga. A sobrecarga de trabalho a existir é normal.
D.T M – Do que me apercebi, porque como disse não fui DT nessas escolas, a
complexidade das atas. Portanto as questões que tinham ser obrigatoriamente
mencionadas em atas.
D.T M – Não há uma simplificação das atas, não há uma normalização como aqui
existe. Nós aqui sabemos que temos de abordar estes, este e aqueles pontos e cingimo-
nos a estes pontos, não é? Noutras escolas, não, a informação e dada de forma
desconexa e pouco organizada. Depois também há outra questão, a quantidade de vezes,
e isso apercebi-me mesmo enquanto professora, que determinados parâmetros relativos
ao aproveitamento nomeadamente o sucesso e insucesso são pedidos por diferentes
atores dentro da escola. Eu confrontei-me com, pedidos de estatísticas de sucesso e
insucesso da minha disciplina pelo DT, pelo Coordenador de Departamento, e inclusive,
posteriormente, pelo próprio diretor. Portanto, a mesma informação era pedida em
diferentes momentos, muitas vezes até na mesma semana, por diferentes atores do
processo educativo. Dá-me a sensação que essa informação iria, em ultima instância,
acabar no mesmo sítio, no mesmo documento, porquê que tinha de ser pedida diversas
vezes? Tudo isso era cansativo e perdíamos imenso tempo.
D.T M - Não, mas também é o meu primeiro ano nesta escola, e já fui colocada
tardiamente.
D.T M - Não, não me parece. Não me parece que o papel do DT, tenho o peso maior, ou
que seja o ator… não me parece. O DT apenas faz a contabilização. Portanto mais uma
estatística que é pedida, não é?
D.T M - Acho que sim, mas não… eu acho que em qualquer tipologia de escola.
Entrevistadora – Mas se calhar numa escola TEIP, uma escola com a tal tipologia de
problemas que a professora já mencionou, ham… se não houvesse um DT seria
duplamente difícil conquistar estas metas…
D.T M – Mas é que eu nunca imaginei uma escola sem DT. Custa-me imaginar essa
realidade. Se calhar noutros modelos educativos não existe a figura do DT, existem
outras figuras, se calhar de caracter mais abrangente mas não ao nível de turma, mas
como eu sempre trabalhei neste formato eu não consigo imaginar a inexistência de um
interlocutor desse tipo. Não consigo Erica, é um exercício… Provavelmente se não
existisse DT, fosse TEIP ou fosse outra tipologia de escola, muita da informação
consegue ser captada pelo DT ir-se-ia perder e nunca chegaria à Direção.
D.T M – Olhe, uma situação que eu acho que é fundamental, e que fui aprendendo ao
longo dos anos, porque nos primeiros tempos enquanto fui DT, se calhar limitava-me a
cumprir com o que legalmente era pedido, portanto a comunicação regular via correio
com os pais, e só nas situações mais graves é que pegava no telefone e falava
pessoalmente, isto fora as reuniões de período que temos com os EE. Agora nos últimos
tempos inverti um bocado as coisas, comecei a utilizar mais o telefone e depois a
correspondência por correio, em segundo lugar. Portanto, não faço uma comunicação
por correio, em caso de situação grave, sem antes ter falado pessoalmente ou pelo
telefone, em viva voz, com o EE. Acho que isso faz toda a diferença. Conseguimos
captar outras coisas, muitas vezes conseguimos perceber que o aluno até nos mentiu,
muitas vezes percebemos que o EE justificou a falta e o aluno não entregou.
D.T M – Exatamente.
Entrevistadora – Com colegas, noutras escolas, mas que realmente se veja que…
D.T M - Uma estratégia muito difícil que também já foi tentada noutras escolas, com o
cargo de DT, fazer com que os pais venham mais à escola. Porque muitos nem sequer se
envolvem nos trabalho escolares dos alunos. Noutras escolas, e aqui também um
bocadinho, os pais são convidados a ver os trabalhos desenvolvidos pela turma, em que
os filhos estão inseridos, pelo DT, portanto é feito um convite para um lanche, ou para
um…
Entrevistadora – Há, são visitas informais?
D.T M – São visitas formais, mas feitas pelo DT. Ao invés de serem exposições abertas
a toda a comunidade escolar, há um convite formal do DT àquele grupo de EE, e o DT
no fundo, faz o trabalho de cicerone, faz uma visita guiada à exposição com trabalhos
dos miúdos, dos alunos. Já tive em escolas que é assim. Também já tive noutras escolas
em que os DT dinamizam outro tipo de projetos direcionados aos pais, por exemplo
resolução de conflitos, organização de palestras. Por exemplo, se o DT deteta, que numa
turma em particular temos um determinado problema comportamental, organização do
horário de estudo por exemplo, é recorrente, ou situações psicológicas de
hiperatividade, como vamos ter agora na escola, para a semana, ham … situações
dessas… já tive em escolas em que é o próprio DT que se mexe, que se agiliza e que
convida outros atores exteriores à escola só para virem fazer a palestra só para aquele
grupo de pais da direção de turma, mas têm que ser EE com uma preocupação face ao
aproveitamento dos filhos que não se encontra em todas as escolas. Essa é a maior
dificuldade. Há escola em que funciona estas estratégias, há outras em que não, e que
nem vale a pena tentar.
Entrevistadora – Quais são as principais dificuldades que sente como DT, numa escola
TEIP?
Volto a referir outra vez, o tipo de problemas exteriores à escola de âmbito familiar, que
muita vezes perturbam o aproveitamento dos alunos. Portanto, senão existir uma
estabilidade emocional no contexto familiar é impossível pedirmos aos alunos que
estejam atentos, que façam o trabalho de casa, que tenham manuais… é impossível.
Entrevistadora - Ok. Deseja acrescentar algum aspeto dentro do assunto que considera
pertinente?
3.2 Visão da 3.2.1 Proporcionar “ (…) a visão que nós temos neste
Escola aos alunos momento (…) é trabalharmos
recursos e um para criar recursos que permitam
ensino que os aos nossos alunos (…)
aproxime do aproximarem‐se do mercado de
mercado de trabalho (…) “
trabalho
3.2 Quais os 3.2.1 Encontrar “ (…) Haver uma característica
valores da uma característica comum no tipo dos nossos alunos
Escola comum nos alunos (…) ”
que possibilite o
trabalho
3.2.2 Ter nos “ (…) Haver da parte dos docentes
professores uma alguma “capacidade de encaixe”
“capacidade de e motivação (…) “
encaixe” e
motivação, para
gerir as situações
complicadas
comuns na escola
3.2.3 Ter uma “ (…) e as características humanas
equipa rica em q as pessoas têm (…) para
características transmitir aos alunos alguma
humanas afeição à escola e motivação (…) “
4. Oferta 4.1 Quais são as 4.1.1 Os cursos “ (…) Temos os cursos
Formativa ofertas que vocacionais vocacionais, nas áreas artísticas
distinguem a (…) neste momento existem dois
escola cursos vocacionais, um de 2º ciclo
e outro de 3º ciclo (…) ambos têm
três valências, dança, artes
plásticas e
eletrotecnia/eletricidade. O outro
também de artes, tem só uma
pequena diferença (…) “
“ (…) Os PIEF’s (…) (…) “
4.1.2 O PIEF
4.2 Perspetivas 4.2.1 Criar um
para o futuro curso vocacional “ (…) os de informática, por
área de exemplo, tem uma bastante
informática procura (…) esse seria um dos
que iriamos ter ca mais saída (….)
”
4.2.2 Criar um
curso vocacional “ (…) um curso de culinária, teria
na área de enorme aceitação, ou catering
culinária (…)”
4.2.3 Criar um (…) Tentamos abrir um de
curso vocacional estética porque havia imensa
de Estética gente que queria (…) “
4.3 Entraves 4.3.1 Limitações da
para o formação da “ (…) nós temos de adotar as
enriquecimento equipa docentes ofertas não só em função dos
da oferta interesses dos alunos, mas
formativa também em função das
capacidades a nível do quadro
docente (…) a maior
condicionante que temos e o
quadro do pessoal docente (…) “
4.3.2 Recursos “ (…) Não há recursos materiais
materiais da escola para (…) “
4.3.3 As ofertas das “ (…) Tentamos diversificar o
outras Escolas máximo possível sem colidir com
as ofertas das outras escolas (…) “
5. Estrutura 5.1 5.1.1 Dois Órgãos “ (…) Existem os órgãos de
Organizacional Caracterização de cabeça‐ cabeça. O conselho Geral,
Hierárquica da Conselho Geral constituído por vários elementos
escola (…) da comunidade, funcionários
encarregados de educação e ate
outras instituições (…) ”
5.2 Dinâmica de
trabalho na escola
“ (…) (…) “
5.2 Funções da 5.2.1 Diretor,
Equipa Diretiva supervisionar tudo. “ (…) As funções estão
Subdiretora, na distribuídas pela subdiretora e
área de alunos do dois adjuntos. (…) O Diretor tem
2º e 3º ciclo todas as áreas,
Adjunto 1, alunos
independentemente daquelas
do 1º ciclo e pré‐
onde delegou funções. A
escolar
Adjunta 2 subdiretora na área de alunos do
Coordenação do 2º e 3º ciclo, no adjunto Alcides
projeto T.E.I.P deleguei funções na área de
alunos do 1º ciclo e pré‐escolar e
na Adjunta Manuela Madeira a
coordenação do projeto T.E.I.P
(…) “
5.3 5.3.1 Existem 96
Caracterização professores, “ (…) Devemos ter cerca de 96
do corpo 33 contratados e professores, 33 destes são
docente 63 pertencem ao contratados, 63 são do quadro de
quadro agrupamento (…) “
5.3.2 O corpo “ (…) Há de tudo. Alguns são mais
docente está tolerantes, outros pertencem à
marcado por uma velha guarda mais intransigentes,
grande mas já são menos. A população
heterogeneidade está a mudar substancialmente,
até porque houve uma saída
muito grande de professores do
quadro. (…) esta a entrar gente
mais nova q tem um espirito mais
aberto(…) “
“ (…) A motivação agora é um
5.3.3. Existem bocado complicado porque neste
problemas quanto momento com os entraves todos
à motivação, agora na carreira docente (…)
causada pela crise congelamentos salariais (…)
na carreira Depois tem outro entrave muito
docente, a complicado, que tem a ver com a
indisciplina dos indisciplina dos alunos, que lhes
alunos e a falta de é transmitida pelos pais, os pais
apoio dos não assumem a escola como um
encarregados de local onde os filhos deviam
educação portar‐se com rigor (…)
5.4 5.4.1 Existem 29 “ (…) Penso que neste momento são
Caracterização Auxiliares de 29, mais os administrativos que são
do corpo não Educação e sete sete (…) ”
docente funcionários
administrativos
5.4.2 Existe uma “ (…) É complicado por que ai
grande carência de nota‐se mais a ausência de
funcionários. Os funcionários, má preparação de
mais antigos já têm alguns, os que existem do quadro
uma idade já têm uma idade avançada (…)
demasiado alguns faleceram ou terem
avançada. doenças prolongadas e não são
Os funcionários substituídos (…)e as substituições
recém‐contratados que tem ocorrido tem sido
revelam má através de contratos com o I.E.F.P
preparação e não estão minimamente
preparadas (…) isto contribui
também para que a forma como
eles abordam os problemas da
educação e os próprios alunos
não seja a mais adequada (…) ”
6. Diretores de 6.1 6.1.1 Existem cerca “ (…) Neste momento existem
Turma Caracterização de 27 Diretores de cerca de vinte e sete (…) “
dos Diretores de turma
Turma
6.1.2 Existem “ (…) Nem todos tem o perfil ideal
problemas quanto para serem Diretores de
ao perfil dos Turma(…) muitas vezes temos de
professores, que atribuir direções de turma apenas
nem sempre se para preencher os horários dos
adequa ao cargo docentes, sem eles terem o perfil
ideal para o cargo (…) não há um
numero suficiente de professores
com o perfil ideal para direções
de turma, a meu ver (…) “
6.2 6.2.1 “Poder de “ (…) Ter “poder de encaixe” e de
Características encaixe”; reação (…) ter uma boa relação
requeridas para Boa relação com com os alunos e encarregados de
assumir o cargo alunos educação, saber motivá‐los (…)
de Diretor de encarregados de (…) ser eficiente na aplicação de
Turma educação e os medidas disciplinares e não só (…)
professores; saber trabalhar com os seus pares
Capacidade de (… ) ”
motivar os alunos
6.3 Problemas 6.3.1 O cargo de “ (…) Os diretores de turma têm
associados ao diretor de turma uma sobrecarga muito grande,
cargo atribui uma cada vez mais, porque as turmas
sobrecarga quer a são cada vez mais complicadas e
nível de trabalho, isto acarreta que é uma
tempo despendido, sobrecarga letiva e não letiva
e desgaste muito grande (…) isto afeta a
emocional pessoa e nem toda a gente tem
as condições emocionais e
características de trabalho para
conseguir ultrapassar as
dificuldades (…) “
6.4 Funções do 6.4.1
Diretor de Acompanhamento “ (…) Acompanhamento dos
Turma dos alunos e dos alunos e dos encarregados de
encarregados de educação (…) “
educação
6.5 Desafios 6.5.1 Conseguir a
associados ao colaboração dos “ (…) Conseguir cativar os pais e
cargo encarregados de fazer com que eles colaborem
educação. Criar com as regras da escola (…) saber
nos alunos um motivar os alunos, fazer com que
sentimento de
eles sintam que têm um
parceria
acompanhamento privilegiado da
parte deles, que está ali um
parceiro para os ajudar (…) “
6.5.2 Sobrecarga
do trabalho “ (…) Infelizmente neste
burocrático momento tem. Isso é um desafio
que eles têm de superar
(…) ”
6.3 Desafios
associados ao O perfil das turmas “ (…) Sim. Porque o perfil da
facto de numa escola T.E.I.P turma é completamente
estarem é mais trabalhoso diferente, é um perfil mais
inseridos numa trabalhoso. O próprio sucesso da
escola T.E.I.P turma é um problema grave (…)
há uma sobrecarga de trabalho
devido ao controlo e visibilidade
do mesmo numa escola T.E.I.P
para apresentar metas e
evidências daquilo que se fez (…)
”
Categorias Sub‐Categorias Indicadores Unidades de registo
1 Perfil 1.1 Cargo Desempenha o “ Diretor de Turma. ”
académico do cargo de Diretor de
entrevistado Turma
1.2 Tempo de O professor já “ (…) Há 25 anos … 25 vezes. (…)
duração assumiu o cargo de alguns anos com duas turmas (…)
D.T 25 vezes, isto menos dois ou três anos que não
é, 25 anos letivos. fui (…) ”
2. 2.1 Principais 2.1.1 O cargo de “ (…) Tem a parte administrativa,
Caracterização funções D.T tem duas que é a supervisão da assiduidade
do cargo vertentes dos alunos, comportamento,
principais: aproveitamento. Depois tem
Administrativa; outra parte importante que tem a
Interpessoal; ver com as relações interpessoais,
com o aluno, com os E.E, com os
professores. (…) ”
2.2 Importância 2.2.1 O DT fez “ (…) É assim, o trabalho do DT
da preparação questão de começa na caracterização da
para assumir o salientar a turma, levantamento dos
cargo de D.T importância da problemas todos, visíveis através
caracterização da dos documentos. (…) é portanto o
turma, como uma preenchimento de uma ficha com
espécie de tarefa os elementos todos, sobre o
de preparação. agregado familiar, sobre o aluno,
É também sobre o percurso escolar do
importante aluno, os interesses dele, na
partilhar esse escola, fora da escola, os hábitos.
trabalho de Todo o trabalho do DT começa
pesquisa por aí. Depois dará conhecimento
documental e não destas questões aos restantes
só, com os outros professores. (…) ”
professores da
turma.
2.3 Funções 2.3.1 As funções “ (…) Tem em conta as
desempenhadas que desempenha características da escola (…) a
pelo derivam quase maioria dos pais não acompanha
entrevistado no todas de um a vida escolar dos alunos (…) o
âmbito do seu acompanhamento diretor de turma tem que quase
cargo de DT individualizado ao substituir os pais no sentido de
aluno, motivando‐ orientá‐los e motivá‐los para a
o para o sucesso vida escolar (…) ”
escolar
3. Perceções do 3.1 Perceção do 3.1.1 Um cargo “ (…) é muito importante porque
cargo professor/DT muito importante é o que estabelece a relação
pois fortalece a entre a família e a escola e muitas
proximidade entre vezes também com a
a escola e a família comunidade, é um cargo de
proximidade. (…) “
3.2 Perceções 3.2.1 Os alunos “ (…) Entendem como alguém
dos alunos vêm o DT como muito próximo (…) dizem a nota
alguém a quem dos testes, quando há uma
podem recorrer ocorrência (…) comunicam. “
quando têm um
problema
3.2 Perceções 3.2.1 Os EE vêm no “ (…) São recetivos ao DT (…) Sim,
dos EE DT uma referência têm uma grande consideração (…)
de valor. Na ”
ocorrência
4. Dinâmicas de 4.1 4.1.1 O grupo de “ (…) Há colaboração entre todos,
Gestão Caracterização DTs na Escola se há dúvidas, pergunta‐se e a
do grupo de DTs Básica 2, 3 das pessoa, sempre que pode, é
Olaias está correta na ajuda. Há colaboração
marcado por uma (…) “
ótima relação,
espirito de
entreajuda e
proximidade.
4.2 Relação dos 4.1.2 A relação dos
DTs com os DTs com os “ (…) Há cooperação e abertura,
órgãos de membros da portanto não há nenhum
gestão de topo gestão de topo obstáculo entre DT,
está marcada por coordenadora ou Direção (…) A
uma boa
Direção é aberta, qualquer
cooperação e
pessoa tem um problema vai lá,
elevado nível de
proximidade. qualquer que seja a natureza
dele. (…) “
4.2 Fraquezas e 4.2.1 Não existem
potencialidades fraquezas, pelo “ (…) São relações corretas, não
dos DT da Escola menos do ponto de vejo nada de esquisito (…) Não há
básica 2, 3 das vista relacional nada, nem nenhum obstáculo ao
Olaias desempenho da minha função.
(...) Nós todos sabemos as nossas
funções, agora cada um é
responsável pelas suas ações (…)
”
4.2.2
Potencialidades “ (…)É isso que eu lhe digo… é a
disponibilidade de todos para
colaborar uns com os outros (…)”
5. O cargo de 5.1 Diferenças 5.1.1 O cargo de “ (…) As escolas que não são TEIP,
DT inserido no desempenho DT inserido numa têm outro público. Eu, por
numa escola deste cargo escola TEIP tem exemplo, vim da escola Eugénio
TEIP considerando duas diferenças dos Santos, onde não havia estes
contexto escolar face ao mesmo problemas, aí a minha função de
de uma escola cargo inserido DT (…) era muito pontual (...)os
TEIP numa escola que pais vinham à escola, era muito
não está ao abrigo diferente (…) aqui o problema
deste projeto: tem muito a ver com a
Fica muito comunidade (…) Nesta escola
reforçada a oque que os alunos nos dizem?
componente de Não vale a pena estudar porque a
motivar o aluno e vida é difícil (…) eles acham que
sensibilizar para a não vale a pena estudar (…)
importância de Temos também de combater o
criar um projeto de abandono escolar (…) ”
vida. Em segundo
lugar, a gestão da
indisciplina é um
trabalho de maior
amplitude nestas
escolas.
No entanto,
devemos ter em
conta que as
escolas TEIP têm
diferenças entre si.
5.2 Gestão das 5.2.1 Ao exercer
tarefas este cargo numa “ (…) A função do Diretor de
tradicionais com escola TEIP, e Turma, todos os DT sabem o que
aquelas que se tendo‐o feito numa é, agora, depois, os problemas
podem escola que não que vão surgindo vão ter de ser
considerar está ao abrigo do
resolvidos, nesta escola é algo
adicionais projeto, verifica‐se
diário (…) noutras escolas não é
devido ao que existe um
contexto escolar acréscimo no necessário ter um
TEIP volume de trabalho acompanhamento tão próximo
(…) o DT está sempre a ser
solicitado, chega à sala dos
professores e há sempre um
professor a queixar‐se (…) há
sempre algo a acontecer,
enquanto que nas outras escolas
onde os alunos estão mais
vocacionados para a vida escolar,
para o mercado do trabalho, tal
não acontece, nessas escolas tem
menos o trabalho do DT (…)
5.2 5.2. O desgaste
Consequências profissional é uma “ (...) é mais desgastante
da gestão das das consequências trabalhar numa escola TEIP. (…) “
tarefas ao exercer o cargo
tradicionais com numa escola TEIP.
as tarefas
adicionais
6. Diretor de 6.1 Nível de 6.1.1 O professor “ (…) É assim (…) ele todos os
Turma e o familiaridade afirma que anos é apresentado, e tá
projeto TEIP com o Plano de conhece o PM disponível a quem quiser ler (…)
Melhoria conheço o plano de melhoria,
tenho de conhecer (…) “
6.2 Nível de 6.1.2 o DT “ (…) As ações? Ah. Sim as do DT
familiaridade considera que conheço. Sim (…) “
com os critérios conhece bem os
de sucesso do critérios de sucesso
PM pelo DT. do PM
6.2 Opinião 6.2.1 O PM apoia‐ “ (…) Quer dizer também se apoia
sobre o papel se muito no papel no DT, é importante. (… ) ”
do DT na do DT, na opinião
elaboração do do DT
PM
6.3 Impacto do 6.3.1 O DT surte “ (…) Sim o DT é importante (…)
DT para o um forte impacto em termos de … para o sucesso
sucesso do para o sucesso educativo (…) “
Projeto TEIP educativo
6.4 Estratégias 6.4.1 Foram ditas
do DT para pelo DT duas Entrevistadora: Considera que a
promover o estratégias. Uma chave para o sucesso é um
sucesso do das estratégias é acompanhamento muito
projeto TEIP promover um individualizado e contínuo?
acompanhamento “ É.”
muito “ (…) No meu caso pessoal, é falar
individualizado e com os alunos sobre a sua vida
contínuo. Para escolar (…) é quase diário (…) a
reforçar a mesma tutoria tem um papel muito
há um esforço por importante, a educação para a
estar sempre
cidadania também (….) a
disponível tanto
para o aluno como disponibilidade do DT para falar
para o E.E. com os alunos quando eles o
Outra estratégia é procuram, no intervalo etc. (…) é
dispor de uma muito importante a
atenção rigorosa correspondência (com as famílias)
aos alunos a ponto quando são problemas de
de detetar
insucesso e de assiduidade são
carências. As
carências podem cartas e reuniões presenciais.
ser a vários níveis, Quando é que pode? Às 7. Então
seja higiene, falta venhas às 7. E depois há outras
de vestuário, fome situações em que são
ou outras. encaminhados, por exemplo no
ano passado tinha 5/7 alunos no
reforço Alimentar“
6.5 6.5.1 Conseguir a
colaboração dos “ (…) Conseguir cativar os pais e
encarregados de fazer com que eles colaborem
educação. Criar com as regras da escola (…) saber
nos alunos um motivar os alunos, fazer com que
sentimento de
eles sintam que têm um
parceria
acompanhamento privilegiado da
parte deles, que está ali um
parceiro para os ajudar (…) “
Categorias Sub‐Categorias Indicadores Unidades de registo
1 Perfil 1.1 Cargo Desempenha o “ Diretor de Turma. ”
académico do cargo de Diretor de
entrevistado Turma
1.2 Tempo de O professor já “ (…) Desde que vim para a escola
duração assumiu o cargo de que praticamente todos os anos
D.T 13 vezes, ou sou DT, portanto ham… estou cá
seja, 13 anos desde dois mil e … não me
letivos apetece fazer contas (risos).
Estou cá há 13 anos (risos),
portanto devo não ter sido DT 3
anos. (…) ”
2. 2.1 Principais 2.1.1 Contactar os “ (…) É fundamental nós termos
Caracterização funções EE um contacto com os EE, portanto
do cargo Contabilizar as nesse aspeto somos privilegiados
faltas/ocorrências em relação aos outros
disciplinares dos professores. Temos mesmo que
alunos; tentar fomentar essa
Fazer um comunicação entre EE, família e a
acompanhamento escola. Somos intermediários a
a nível do nível dessa relação. Depois claro,
aproveitamento neste tipo de escola é importante
dar conta das faltas dos alunos,
se eles trabalham ou não, porque
temos esses problemas grandes a
nível da assiduidade e a nível de
… muitas vezes da falta de
organização do trabalho e de
realizarem as tarefas. (…) ”
2.2 Funções 2.2.1 Contactar os “ (…) Eu penso que mesmo assim
desempenhadas EE; são essas três. Este ano a nível
pelo Contabilizar as das faltas não tenho tantos
entrevistado no faltas/ocorrências problemas, ao contrário do ano
âmbito do seu disciplinares dos anterior, que era o meu maior
cargo de DT alunos; problema, porque este ano não
Fazer um tenho nenhum aluno absentista.
acompanhamento Quando se tem um caso destes
a nível do realmente é complicado e uma
aproveitamento das prioridades é ver se se
resolve a situação e o aluno vem
às aulas. Este ano felizmente não
tenho esse problema, tenho o
problema de tentar que os alunos
estudem mais. Nesse caso
recorro à tutoria, por vezes vêm
outras vezes é mais difícil (risos)
quando há uma fase assim sem
testes eles já não querem tanto
aparecer. (…) ”
2.2 Principais 2.2.1 A principal 2.2.1” Sim este ano, com esta
preocupações preocupação é o turma, é mais o aproveitamento.”
sentidas pelo DT aproveitamento
3. Perceções do 3.1 Perceção do 3.1.1 É um cargo “ (…)É um cargo importante,
cargo professor/DT importante devido portanto é aquela pessoa que vai
à proximidade que estabelecer uma ponte com a
cria entre a família, e muitas vezes os
escola/aluno e a problemas que há nessas famílias
família o aluno não nos passa essa
informação é portanto é
relevante o que a família conta, o
que se passa, quais são os
problemas, e as vezes isso
implica realmente o
aproveitamento e portanto essa
parte do contacto com o EE é
realmente (…) “
3.2 Perceções 3.2.1 Os alunos “ (…) Eu acho que há uma boa
dos alunos sentem relação à partida. Eles também
essencialmente acham que é importante porque
que o DT é um é aquela pessoa que os vais ouvir,
professor mais em termos de …
próximo deles. privilegiadamente, quando há um
Sentem também problema eles vão falar com o DT
algum receio. para resolver. Às vezes podem ter
também algum receio porque é
aquela figura que está ali a
controlá‐los. De qualquer forma,
eu acho que é positivo eles
sentirem que há ali uma
personagem que cumpre esse
papel, que tem uma relação mais
próxima com eles e com a família
deles. Às vezes têm mais receio,
mas também tem o lado positivo
de ser confidente ou de ser um
apoio um bocadinho maior (…)“
3.2 Perceções 3.2.1 Os EE vêm o “ (…) Eu acho que sim, os EE
dos EE DT como um sentem que é aquela pessoa,
professor portanto… em termos de
hierarquicamente hierarquia na escola vai estar
superior. Uma disponível para falar com eles,
figura de portanto, eles têm aquele espaço,
disponibilidade embora às vezes nos contactem
para os ouvir e fora do espaço indicado, mas eles
receber que, à também sentem liberdade para
partida, respeitam. fazê‐lo, portanto, em principio
penso que é algo positivo de ver.
Mas… eu penso que vão dar uma
importância realmente… por ser
alguém que vai representar todo
o grupo de colegas, de
professores. As vezes os pais
podem funcionar bem ao mal
mas em princípio respeitam, à
partida, essa figura do DT. ”
4. Dinâmicas de 4.1 4.1.1 O grupo de “ (…) Eu penso que aqui a escola,
Gestão Caracterização DTs na Escola tal como outros aspetos, em
do grupo de DTs Básica 2, 3 das termos humanos funciona bem.
Olaias está Eu acho que os professores se
marcado por uma dão bastante bem entre eles,
ótima relação, ajudamo‐nos, somos bastante
espirito de informais na maneira de
entreajuda e comunicar uns com os outros e
proximidade. eu acho que isso ajuda muito e é
muito agradável também (risos)
em termos de ambiente aqui de
colegas. E fazemos as reuniões
oficiais, não é? Aquelas mais
formais, tudo isso é cumprido. “
4.2 Relação 4.2.2 É uma
entre o grupo relação muito “ (…) Acho que são relações
de DTs e a os próxima direta e muito próximas e diretas e
órgão s de informal informais. Acho que isso é muito
gestão de topo positivo nesta escola. “
4.2 Fraquezas e 4.3.1 Fraquezas:
potencialidades No combate à “ O que eu vejo este ano… por
dos DT da Escola indisciplina, por exemplo, em relação à
básica 2, 3 das parte da equipa indisciplina, (risos) acho que se
Olaias Administrativa calhar deveriam haver umas
deveria ser
medidas, por parte da Direção,
tomadas medidas
mais fortes, como é que hei‐de
corretivas mais
fortes e imediatas chamar… mais imediatas. Mas
como eu não tenho esses
problemas este ano, também
estou um bocado de fora, é só
estas horas que passo no
Gabinete da Disciplina e às vezes
o que eu perceciono aqui no
exterior, mas dá‐me a sensação…
ou temos um grupo de alunos
muito complicado este ano ou
então acho que se calhar
deveriam haver umas medidas
um bocadinho mais rígidas. ”
4.3.2
Potencialidades: “ Eu acho que é a facilidade de
Boa comunicação; comunicação, não só entre
Boa relação com as colegas mas também até com as
coordenadoras dos coordenadoras, que é
DTs. importante, as duas
coordenadoras que são muito
competentes e acessíveis e…
competentes! (risos) isso é muito
importante. (…) ”
5. O cargo de 5.1 Diferenças 5.1.1 Sente “ (…) À partida se a escola é TEIP
DT inserido no desempenho Dificuldades (4): é porque já tem um determinado
numa escola deste cargo Controlo contínuo tipo de alunos e de envolvente, e
TEIP considerando das faltas; portanto isso vai complicar o
contexto escolar Controlo das trabalho. Realmente é o tal
de uma escola ocorrências por problema da assiduidade e do
TEIP mau comportamento e também do
comportamento; aproveitamento, porque
Acompanhamento geralmente estes miúdos e as
como meio para famílias não valorizam muito o
reforçar o bom conhecimento científico… é o que
aproveitamento dá ideia, não é? Portanto é uma
dos alunos; luta que nós temos e em relação
Desinteresse dos a outras escolas deve ser mais
EE complicado aqui. (…) Não é só as
. faltas. As faltas, o
comportamento e também o
aproveitamento. Está tudo
interligado não se pode fazer
grande separação. Acho que há
esta ligação direta, nestes casos,
entre a falta de assiduidade,
indisciplina e aproveitamento. (…)
Eu penso que sim porque quando
nos temos umas turmas ditas
normais até vêm os EE e nos
conseguimos perceber que eles
apoiam em casa que há uma
preocupação constante. Isso é
uma minoria aqui na escola. Ao
longo destes anos todos em que
fui DT, foram poucos os anos em
que senti que havia este
acompanhamento mais cuidado
dos EE, dos pais. A maior parte
das vezes temos poucos EE nas
reuniões, pouco contactos ao
longo do ano, só quando são
forçados, nós telefonamos e as
vezes não aprecem … portanto
nem os conhecemos
pessoalmente. Portanto, eu acho
que isso é dificultado pelo tipo de
escola que temos.”
5.2 Gestão das 5.2.1 Sente
tarefas dificuldades a nível “ (…) Há alturas em que é mais
tradicionais com da gestão do difícil, quando nos pedem alguns
aquelas que se tempo, não tendo dados e nos temos de procurar e
podem a certeza que o muitas vezes é com pouco tempo,
considerar fator TEIP terá
mas não é tao frequente quanto
adicionais influência.
isso. (…) Eu não sei se é por ser só
devido ao
contexto escolar TEIP, se ainda está relacionado, é
TEIP verdade, quer dizer, nas duas
horas que temos de Direção de
turma, para gerir acaba por ser…
às vezes… difícil fazer todas as
tarefas que temos… não é
possível nessas duas horas. “
6. Diretor de 6.1 Nível de 6.1.1 O professor “ (…) Não. (risos) (…) “
Turma e o familiaridade afirma que
projeto TEIP com o Plano de conhece não o PM
Melhoria
6.2 Nível de 6.1.2 A DT “ (…) Sim, isso sabemos. Sim (…) “
familiaridade considera que o
com os critérios grupo de DTs
de sucesso do conhece bem os
PM pelo DT. critérios de sucesso
do PM
6.2 Opinião 6.2.1 Concorda que “ (…) Não sei muito bem. (…) Sim
sobre o papel o PM apoia‐se acho que sim, há uma sobrecarga
do DT na muito no papel do maior. ”
elaboração do DT na sua
PM conceção
6.3 Impacto do 6.3.1 O DT surte “ (suspiro de cansaço) Em termos
DT para o um forte impacto teóricos sim (risos) Numa escola
sucesso do para o sucesso TEIP ainda é mais importante
Projeto TEIP educativo (existir o cargo de D.T) “
6.4 Estratégias 6.4.1 Existem duas
do DT para estratégias “ Indo novamente àqueles três
promover o principais . grandes ramos, a nível da
sucesso do Especial atenção assiduidade, é como a Erica tinha
projeto TEIP na fase de dito, temos de fazer a sinalização.
sinalização.
Temos de constatar que existe ali
Agilidade na fase
um problema, depois temos de
de contactar os
interessados para contactar o EE, à partida, se não
garantir que os se consegue temos de contactar
processos têm as outras instâncias… portanto
andamento. vamos ser nós que vamos
desenrolar o processo de pôr as
coisas a funcionar e de também…
não me lembro bem da palavra…
descobrir. (…) Às vezes há aqueles
acordos para o aluno não faltar
mais“
6.4.2 Outra
estratégia comum “ Às vezes `há aqueles acordos
na Escola Básica 2, que se tentam fazer, por exemplo
3 das Olaias são os para o aluno não faltar mais (…)
acordos entre entre a família o aluno e a
aluno, família e
escola… ham… ver mesmo um
escola
compromisso (…) às vezes
funciona outras vezes não
funciona. (…)”
6.4.3 Promove o
sucesso do projeto “(…) A nível também, por
TEIP o papel do DT exemplo, quando se deteta que o
como sinalizador aluno têm dificuldades
de problemas no económicas em que às não
âmbitos das
comem e portanto nos também
dificuldades
fazemos a sinalização para o
económicas
sentidas pelos GAAF e eles passam a comer aqui
alunos. na escola os lanches. A roupa
também… temos também casos a
nível da saúde, em que não
conseguem ver, precisam de
óculos ou de ir ao dentista e
muitas vezes é o DT acaba por
tentar estabelecer uma maneira
dos alunos terem acessos a essas
coisas.
6.4.4 Exemplo do
impacto de um DT “ (…) e depois por exemplo em
na vida de um casos de violência também,
aluno
muitas vezes… à pouco tempo
aqui na escola , não sou eu a DT
mas, soubemos de um aluno que
era maltratado em casa e a DT
com a Direção fizeram as
diligências para o aluno ser
retirado mesmo à família.”
6.5 6.5.1 Conseguir a
combater o mau “ (…) É lidar com estes problemas
aproveitamento a todos diariamente. A assiduidade
assiduidade e a também é muito difícil eu este
indisciplina ano é que não estou muito
centrada porque este ano o
problema está mais diluído. E a
indisciplina, há casos aqui muito
graves de indisciplina, entre
alunos e de alunos para
professores também. São
questões muito difíceis de
resolver.(…) “
Categorias Sub‐Categorias Indicadores Unidades de registo
1 Perfil 1.1 Cargo Desempenha o “ Sou Diretor de Turma, de uma
académico do cargo de Diretor de turma do 7º ano. ”
entrevistado Turma
1.2 Tempo de O professor já “ (…) Ao longo dos últimos anos …
duração assumiu o cargo de seis vezes já. (…) ”
D.T 13 vezes, ou
seja, 6 anos letivos
2. 2.1 Principais 2.1.1 – 1º Articular “ (…) A primeira função deve ser é
Caracterização funções a ligação escola articular a ligação escola família.
do cargo família; (…) Perceber quais são as
2ºPerceber quais necessidades dos alunos às quais
são as a escola pode dar resposta (…) ”
necessidades dos
alunos
2.2 Funções 2.2.1 A principal “ (…) A mais regular é realmente
desempenhadas tarefa diz respeito o controlo da assiduidade e
pelo ao controlo da comportamento dos alunos, quer
entrevistado no assiduidade e do em ligação com os meus colegas,
âmbito do seu mau os meus pares, os restantes
cargo de DT comportamento professores. Depois, em cada
dos alunos. período letivo tento enviar essa
informação ou ate encontrar‐me
pessoalmente com os pais. Em
casos mais extremos articulo com
o GAAF existente na escola para
providenciar ajuda de caracter
psicológico, económica, ou
outras, por exemplo, orientação
escolar. Respostas essas que não
existem na escola mas que
podem ser fornecidas por órgãos
externos. (…) ”
3. Perceções do 3.1 Perceção do 3.1.1 É um cargo “ (…) É um cargo importante. É
cargo professor/DT importante que um cargo que nos obriga a estar
requer uma grande muito atentos, quer as
atenção aos sensibilidades dos restantes
alunos. É um cargo professores do Conselho de
que requer uma turma, quer à sensibilidades dos
grande pais. (…) Os pais, relativamente
sensibilidade para ao comportamento de
lidar com os determinado aluno podem ter
professores e os uma certa interpretação e os
pais, numa professores outra interpretação.
perspetiva de Cabe ao DT tentar encontrar os
mediação. pontos em comum, ou caso eles
não existam, fazer uma espécie
de conciliação. (…) Sem
ultrapassar a lei em vigor (…) “
3.2 Perceções 3.2.1 Para os “ (…) O DT, em primeiro lugar, é
dos alunos alunos o DT é um sempre aquele professor ao qual
ouvinte quer para eles podem recorrer para
problemas partilhar alguma dificuldade, quer
escolares como no seja de âmbito familiar ou de
âmbito familiar âmbito escolar. É como se fosse
Os alunos também um ouvinte dentro do Conselho
têm consciência de turma. (…) Tem que haver a
que é um professor noção de que é um professor com
com maior poder maior poder decisivo em
de decisão, determinadas situações,
nomeadamente no nomeadamente no
que diz respeito ao aproveitamento, e eles isso
seu futuro escolar. sabem. Eles sabem que por
exemplo, em questão de
transitarem ou não de ano o voto
do DT é duplo, ao contrário dos
outros professores. (…) “
3.2 Perceções 3.2.1 As perceções “ (…) Muito variadas, depende
dos EE neste caso são muito de escola para escola. A
variadas. Muitos generalidade dos EE consegue
entendem o DT perceber que o DT é ponte entre
como uma ponte a família e a escola, a ponte entre
entre a a família e os outros professores
escola/professores da turma. Agora uma parte
e a família, outros residual dos EE, não entende
EE encaram o DT dessa forma e percebe o DT como
como alguém a alguém a quem têm de pedir
quem podem pedir contas, digamos assim. (…)
contas sobre Alguém que tem de justificar a
decisões a nível atribuição dos níveis, ou por
das notas e exemplo de uma medida
sanções derivadas disciplinar (…) ”
do mau
comportamento.
4. Dinâmicas de 4.1 4.1.1 A DT está “ (…) Antes de mais, estou muito
Gestão Caracterização satisfeita com este satisfeita. A informação corre
do grupo de DTs grupo. regularmente, as coisas estão
Nota que existe organizadas, são divulgadas
organização, boa atempadamente e
difusão da principalmente há uma discussão
informação e uma séria nas reuniões de DT. Este é
discussão séria em um ponto em que eu noto maior
reuniões. É um diferença face à realidade de
grupo ativo onde a outras escolas. Nas outras escolas
crítica é bem muitas vezes nas reuniões de DT,
aceite, e as pessoas ouvem a informação e
colaborativo. as críticas são feitas em off após
da reunião. Nesta escola, passa‐
se completamente o contrario, as
pessoas apresentam sugestões,
partilham problemas, questionam
os outros colegas acerca de
formas de atuação, portanto, é
um grupo ativo e
verdadeiramente colaborativo “
4.2 Relação 4.2.2 A DT
entre o grupo caracteriza a “ (…) Novamente, tenho uma
de DTs e a os relação entre posição muito positiva. A minha
órgão s de DT/órgãos opinião é baseada na minha
gestão de topo superiores como experiência em outras escolas (…)
uma relação direta
tendo este feedback anterior
e imediata , de
posso dizer que é umas das
uma forma global
muito positiva. escolas onde a relação entre DT e
órgãos superiores é direta e
imediata, e as respostas às
questões são dadas com a maior
prontidão possível. (…)“
4.2 Fraquezas e 4.3.1 A DT não
potencialidades consegue apontar “ Não me ocorre nenhum… muito
dos DT da Escola para nenhuma sinceramente. A informação corre
básica 2, 3 das fraqueza do ponto atempadamente, as ideias são
Olaias de vista relacional discutidas, os documentos são
no grupo.
Lembrou‐se simples (…) talvez os da tutoria
apenas dos sejam um bocadinho mais
instrumentos de complexos, mas também estão
avaliação da
numa fase de desenvolvimento,
tutoria que são um
pouco complexos. certo? (…)”
5. O cargo de 5.1 Diferenças 5.1.1 “ (…) A minha opinião é que sim.
DT inserido no desempenho A professora Ham … fundamentada, talvez, no
numa escola deste cargo considera que é tipo de problemas
TEIP considerando diferente ser DT comportamentais e familiares
contexto escolar numa escola TEIP, com que temos de nos debater. A
de uma escola pois a tipologia de tipologia dos problemas nossos
TEIP alunos é diferente. alunos é diferente, enquanto que
A tipologia de numa escola não‐TEIP os
alunos de uma problemas que aparecem ao DT
escola TEIP obriga estão mais concentrados na
a uma grande questão aproveitamento, aqui é
preocupação a mais o comportamento e a
nível do abandono assiduidade às aulas. Tenho
escolar a diversos alunos em abandono
indisciplina. escolar na minha turma, desde o
início do ano letivo.”
5.2 Gestão das 5.2.1 A professora
tarefas não considera que “ (…) Não considero que tenha…
tradicionais com existam Eu pelo menos nesta escola em
aquelas que se necessariamente particular, porque já tive noutras
podem tarefas adicionais. escolas TEIP, fui professora, mas
considerar Referiu também
não DT noutras escolas TEIP e aí
adicionais que se pode sentir
verifiquei que havia realmente
devido ao um aumento no
contexto escolar volume de um maior nº e complexidade de
TEIP trabalho, mas que documentação a preencher.
este pode ser Nesta escola TEIP onde estou
bastante atenuado hoje atualmente não considero
com uma boa que exista uma sobrecarga. A
gestão dos
sobrecarga de trabalho a existir é
procedimentos
burocráticos, como normal “
sente que acontece
na E B 2, 3 das
Olaias.
5.3 Quais as 5.3.1 Gera‐se um “ (…) Há algum cansaço, ham …
repercussões cansaço do for nomeadamente porque o nº de
resultantes do emocional devido à horas de trabalho letivo do DT foi
trabalho do DT tipologia dos reduzido. Agora as questões que
numa escola problemas dos me tem causado uma maior, um
TEIP alunos. cansaço que nem é físico nem
psicológico e mais do foro
emocional, tendo em conta o tipo
de problemas dos alunos. Os
problemas do caracter social e
familiar são graves, e quando a
situação não é conduzida a bom
termo, ou quando não
conseguimos dar resposta o
sofrimento dos alunos de certa
forma acaba por nos ser
transmitido. (…) Pelo menos
acompanha‐nos em casa. (…)”
6. Diretor de 6.1 Nível de 6.1.1 O professor “ (…) Não, mas também é o meu
Turma e o familiaridade afirma que primeiro ano nesta escola, e já fui
projeto TEIP com o Plano de conhece não o PM colocada tardiamente. (…) “
Melhoria
6.2 Nível de 6.1.2 A DT “ (…) Tem bem presentes os
familiaridade considera que o critérios de sucesso, porque eles
com os critérios grupo de DTs existem em documentos (…) “
de sucesso do conhece bem os
PM pelo DT. critérios de sucesso
do PM
6.2 Opinião 6.2.1 Não concorda “ (…) Não, não me parece. Não
sobre o papel que o PM apoia‐se me parece que o papel do DT,
do DT na muito no papel do tenho o peso maior, ou que seja o
elaboração do DT na sua ator… não me parece. O DT
PM conceção apenas faz a contabilização. (…)”
6.3 Impacto do 6.3.1 O DT surte “ (…) Acho que sim, mas não… eu
DT para o um forte impacto acho que em qualquer tipologia
sucesso do para o sucesso de escola. (…)“
Projeto TEIP educativo de
qualquer escola e
não especialmente
numa escola TEIP
6.4 Estratégias 6.4.1 A estratégia
do DT para principal da DT é o “ (…) Nos primeiros tempos
promover o contacto direto, enquanto fui DT, se calhar
sucesso do nomeadamente limitava‐me a cumprir com o que
projeto TEIP pelo telefone.
legalmente era pedido (…) só nas
situações mais graves é que
pegava no telefone e falava
pessoalmente, isto fora as
reuniões de período que temos
com os EE. Agora nos últimos
tempos inverti um bocado as
coisas, comecei a utilizar mais o
telefone e depois a
correspondência pelo correio, em
segundo lugar. Não faço uma
comunicação por correio, em
caso de situação grave, sem antes
ter falado pessoalmente com o
EE. Acho que isso faz toda a
diferença. Conseguimos captar
outras coisas, muitas vezes
conseguimos perceber que o
aluno até nos mentiu (…) “
6.4.2 Outra
estratégia comum “ (…) Uma estratégia muito difícil
na Escola Básica 2, que também já foi tentada
3 das Olaias é a noutras escolas. Fazer com que os
organização de pais venham mais à escola (…)
convívios tipo
porque muitos não se envolvem
lanche em grupo
nos trabalho escolares dos
com os EE, onde
ficam expostos os alunos. Os pais são convidados a
trabalhos dos ver os trabalhos desenvolvidos
alunos, a ponto de pela turma, em que os filhos
os incentivar a uma estão inseridos, pelo DT, portanto
maior proximidade é feito um convite para um
com a vida escolar
lanche (…)”
do seu educando.
6.4.3 Outras
estratégias dos DT “ (…) Também já tive noutras
que a professora já escolas em que os DT dinamizam
assistiu noutras outro tipo de projetos
escolas TEIP são a direcionados aos pais, por
organização de exemplo resolução de conflitos,
palestras e
organização de palestras. Por
organização de
exemplo, se o DT deteta, que
numa turma em particular temos
um determinado problema
comportamental, organização do
horário de estudo por exemplo, é
recorrente, ou situações
psicológicas de hiperatividade,
como vamos ter agora na escola,
para a semana, ham … situações
dessas… já tive em escolas em
que é o próprio DT que se mexe,
que se agiliza e que convida
outros atores exteriores à escola
só para virem fazer a palestra só
para aquele grupo de pais (…) Há
escola em que funciona estas
estratégias, há outras em que
não, e que nem vale a pena
tentar (…) “
6.5 6.4.3 A principal
Dificuldades/De dificuldade sentida “ (…) Volto a referir outra vez, o
safio sentidos deve‐se aos tipo de problemas exteriores à
na promoção do problemas escola de âmbito familiar, que
sucesso do PM exteriores à escola muita vezes perturbam o
TEIP no âmbito familiar
aproveitamento dos alunos.
dos alunos
Portanto, senão existir uma
estabilidade emocional no
contexto familiar é impossível
pedirmos aos alunos que estejam
atentos, que façam o trabalho de
casa, que tenham manuais… é
impossível. “
É verdade que … 1 2 3 4 5
O principal objetivo do Diretor de turma numa escola TEIP (por comparação a outras
escolas) é:
______________________________________________________________________
_______________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Muito Obrigada!
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS
Grupos de Interesse
Teatro
Dança
Xadrez
Futebol/Vólei
Rádio na escola
Pintura/artes
Opção _____________________________________________
escolhida pela
Turma:
Clubes que gostarias de acrescentar
Obrigado!
1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 4ª Pergunta 5ª Pergunta 6ª Pergunta
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta
5 4 5 3 5 3 5 6 5 6 5 8
4 9 4 10 4 7 4 5 4 6 4 4
Questionários (13) 3 0 3 0 3 3 3 2 3 1 3 1
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,31 Média 4,23 Média 4,00 Média 4,31 Média 4,46 Média 4,54
Centrado no Aluno Centrado no EE Trabalho Burocrático Centrado no Aluno Trabalho Burocratico Trabalho como G. Intermédio
Total de Percentagens
Centrado no Aluno 4.31 Concordam
Centrado no EE 4.23 Concordam
Trabalho Burocrático 4.23 Concordam
Trabalho como G. Intermédio 4.54 Concordam
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Eixo 3 “Gestão e
Organização”
Intervenientes:
.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
NOTA 1 – A observação desta reunião contou com algum atraso. A hora marcada para
o início da mesma coincidia com a hora que tenho de estar no GD. As funcionárias
alertaram que já muitos alunos tinham sido encaminhados para o GD (10 alunos em
dois tempos de aula), perante este acontecimento foi preferível ir para o GD e
comparecer à reunião quando a minha hora terminasse.
NOTA 2 – Contra o que me foi dito, toda a vertente do combate à indisciplina não foi
mencionada.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação participante
Observação da Reunião da Equipa Multidisciplinar – Eixo 1 “Apoio às
Aprendizagens”
Intervenientes:
Intervenientes:
Intervenientes:
.
Reunião da Equipa Multidisciplinar
Observação não participante
Intervenientes:
Intervenientes:
Outras Observações:
O 6º F, é uma turma constituída apenas por repetentes. No início do ano letivo a turma
era constituída por 18 alunos, dois meses depois já só eram 13, devido a exclusão por
faltas e transferências de escolas. Pese embora esta ser uma turma com tão poucos
alunos, estes são muito difíceis de trabalhar. Durante estas semanas, muitos foram
encaminhados para o GD, por mau comportamento e falta de respeito aos professores. É
então importante, pensar em estratégias para controlar a turma. É importante que todos
estejam informados, para que o trabalho dos professores seja uniformizado.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Intervenientes:
É ainda mais pertinente esta observação, considerando que este é um Conselho de turma
no final do ano letivos, altura em que existe um conjunto de trabalhos a comprimir. Tem
de ser elaborado o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, propostas de
retenção, sua justificação e respetivo plano de acompanhamento, entre outros trabalhos.
Outras Observações:
O 5ºE, é uma turma constituída em 50% por alunos da comunidade cigana. Esta
diversidade cultural, é um dos principais obstáculos ao sucesso escolar.
Reunião do Conselho de Turma
Observação não participante
Intervenientes:
Oradores:
Convidados:
26 Professores
Presentes:
Reunião de apresentação do Programa TEIP
Observação não participante
Local: AE O – Biblioteca
Intervenientes:
NOTA – A observação desta reunião contou com algum atraso na minha presença, pois
foi combinado que seria chamada quando esta começasse, tal não se sucedeu.
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo
Observação não participante
NOTA – Por motivos profissionais, tive de sair antes da reunião ter sido concluída.
Reunião da Micro rede
Observação não participante
Observação da Reunião da Micro Rede
Local: Uma das escolas sede da micro rede – sala de apoio ao estudo
Intervenientes:
Materiais: Cada um acompanhou-se por um bolo de notas; a Dra. Mar, trouxe consigo
um plano da reunião, com tópicos e objetivos a seguir.
Aos sete dias do mês de Julho de dois mil e quinze, pelas onze horas, sob a presidência
do técnico MC L, os professores do Gabinete da Disciplina realizaram uma reunião
ordinária, tendo estado presentes 14 professores.
Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral do GD. Neste balanço são
apresentados alguns resultados da monotorização do GD. Os resultados consistem na
apresentação de gráficos, nomeadamente alusivos ´às ocorrências disciplinares, por
turma, por semana. É comentado pelo grupo esses mesmos resultados.
A reunião continuou com um apequena discussão sobre quais foram os aspetos que
contribuíram para os bons resultados, isto é, para a diminuição das ocorrências
disciplinares.
Mais a frente foi desenvolvido com maior profundidade quais serão os aspetos que
enfraquecem esta ação, através da apresentação de tópicos muito diretos como:
“Professor titular não solicitar o encaminhamento do aluno para o GD”; “Ausência de
reflexão do aluno”; “Colocar a ficha do GD na bolsa do DT”.
Foram relembradas as metas de sucesso desta ação no âmbito do projeto TEIP e seus
respetivos resultados. Todas as metas foram ultrapassadas, duas ainda estão a ser
calculadas sendo que o seu resultado não está disponível.
Para terminar, o técnico. Luís, responsável pelo GD, apresentou nesta reunião as suas
próprias sugestões, algumas delas dadas também por professores que não podendo estar
presentes nesta reunião, deixaram o seu contributo via e-mail. As sugestões dadas, para
os professores discutirem, foram as seguintes: ”Reuniões periódicas do GD”; “Reforço
de material”; “Maior utilização dos dados por parte dos DTs”; “Professor responsável
pelo GD” ; ”Professor do GD auxiliar na vigilância de pátio” A resposta dos professores
conteve algumas críticas. A vigilância de pátio, segundo estes, compete exclusivamente
aos assistentes operacionais. Sugeriram inclusive reunir com as assistentes operacionais
para que estas questões possam ser contra argumentadas por elas. Mesmo supondo a
situação que estão três professores no GD, que é um número excessivo, o grupo
considera que esse terceiro professor deve ser aproveitado para apoiar noutros projetos
ao invés da vigilância de pátio. Os professores apelaram na reunião que as assistentes
operacionais, como recurso humano da escola deveriam ser redistribuídas.
Mesmo depois da reunião terminar, alguns professores discutiram ideias para combater
a disciplina na escola. Foi sugerido criar um quadro que premeia as melhores turmas, de
modo a incentivar as turmas a apresentar bons resultados, a nível da sua assiduidade e
comportamento.
Reunião da Tutoria do Diretor de turma
23/06/2015
Aos vinte e três dias do mês de Junho de dois mil e quinze, pelas dez horas, sob a
presidência das coordenadoras dos Diretores de Turma, Prof. ML e Prof. HC, os
Diretores de turma do AE O, realizaram uma reunião ordinária, tendo estado presentes
25 dos seus elementos.
Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral da ação do PM TEIP, a Tutoria
do Diretor de turma. Neste balanço são apresentados pelos professores os seus aspetos
positivos e negativos. Esta apresentação, numa primeira fase da reunião, expressa
opiniões e sentimentos individuais, numa fase posterior, servirá como ponto de partida
para uma discussão em grupo. Pretende-se que a discussão em grupo possibilite a
indicação de propostas de melhorias, de soluções para os problemas debatidos. A
reunião terminará com a construção de um slogan para a ação. A presente ata tem como
objetivo registar todos os contributos dados pelos DTs e coordenadoras.
Aspetos Positivos:
Aspetos Negativos:
Conclusões/Melhorias:
1. Temos que garantir que ações como a tutoria e o apoio ao estudo são
diferenciadas;
2. Criação de uma agenda, gerida pelo próprio aluno com as datas dos testes e
notas. Além de responsabilizar o aluno com esta tarefa, os EE também podem
fazer um melhor acompanhamento através desta agenda, pois a plataforma
Inovar é algo que estes não têm acesso. Por outro lado além da agenda escolar
de um aluno do 5º e 6º ano ser grande, sabemos como os alunos estão
constantemente a perder e a esconder este tipo de documentos (falta de fé nessa
responsabilidade a atribuir ao aluno);
3. Ajustar o uso da plataforma Inovar à ação de tutoria. O separador “Agenda”
ajuda automaticamente e detetar as coincidências;
4. Considerando a natureza da ação, a sua avaliação deveria ser mais qualitativa, tal
é difícil de concretizar porque esta ação estando inserida no programa TEIP tem
de ter forçosamente uma monotorização e avaliação quantitativa. Poder-se-ia
talvez definir critérios qualitativos e transformá-los em critérios
quantitativos;
Slogans:
Descrição:
Espaço de apoio à melhoria das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares
Considera-se como critério de frequência a presença dos alunos a pelo menos 50% das
sessões
Público-alvo: Alunos do 3º ciclo
Objetivos:
1. Orientar e apoiar alunos propostos na adoção de métodos de trabalho e na realização
de tarefas escolares individualmente, interpares ou pequenos grupos
2. Esclarecer dúvidas a alunos propostos sobre os assuntos já abordados nas aulas e
revisão de matérias estudadas, nomeadamente para a preparação de tarefas
3. Criar um Espaço de estudo disponível aos alunos motivados e interessados em
investir no seu aproveitamento escolar.
Indicadores:
1.Nº de alunos propostos pelos professores curriculares
2. Nº de alunos propostos que frequentaram o Espaço
Critérios de Sucesso:
1. 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço
2. 10% dos alunos propostos obtém sucesso nas disciplinas em que são apoiados
3. 30% dos alunos não propostos sobem um valor nas disciplinas em que são apoiados
EIXO 2- PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA
ÁREAS PROBLEMA
DESCRIÇÃO SUMÁRIA
- Consiste num tempo semanal com a turma, com pequenos grupos, ou em acompanhamentos
individuais, para que o(s) alunos possam desenvolver/atingir parâmetros de assiduidade e
pontualidade, comportamento e organização do estudo, com vista à melhoria das atitudes.
- Identificação dos alunos a ser acompanhados por revelarem um ou mais problemas face aos
parâmetros, a partir da observação do director de turma, ou outros agentes educativos
1
Ouvir os alunos
Estimular a reflexão sobre comportamentos e atitudes
Implicar os alunos na resolução de problemas pessoais e da turma
Desenvolver competências comunicativas e sociais
Organizar os materiais escolares
Treinar técnicas de estudo
PÚBLICO-ALVO
Alunos identificados pelo diretor turma ou outros docentes, de todos os anos de escolaridade
incluindo o 4º ano.
INDICADORES
CRITÉRIOS DE SUCESSO
DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES
PARTICIPANTES
2
Nº Total de alunos que
Melhorou a realização Melhorou a pelo menos frequentou a Tutoria, Melhorou a pelo menos
Melhorou a indisciplina Melhorou a assiduidade Aulas assistidas/prevista
Nº NOME das tarefas um parâmetro com pelo menos um dos 2 ou mais parâmetro
por aluno
parâmetros por atingir
17 Olinda Ferreira S S S x 3 x
22 Geovane Júnior ‐‐‐ S S x 2 x
23 José D’Almeida ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 0 ‐‐‐
7 11 11 9 11 8
50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois parâmetros
50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
= Coluna =Coluna
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4
2x100/coluna 1 4x100/Coluna 3
11 9 82% 11 8 73%
AE O
Principais Regras
O aluno deve:
8. Não sair do recinto escolar, durante o tempo letivo sem a autorização do E.E;
10. Não possuir, nem consumir substâncias aditivas, nomeadamente drogas, tabaco
e bebidas alcoólicas;
Gabinete
Gabinete da
da Disciplina
Disciplina Coadjuvação
Coadjuvação Comportamental
Comportamental
Procedimentos:
Procedimentos:
Gabinete da Disciplina Procedimentos:
Procedimentos:
& Coadjuvação 2. Promover a atenção
2. Solicitar à assistente 1. Movimentar-se
Comportamental 1. Encaminhar os alunos operacional para o dos alunos
discretamente
como ultimo recurso acompanhar ao G.D
PROCEDIMENTOS
4 Chamar à atenção,
3. A ficha de ocorrência é 4. O aluno irá realizar uma 3. Sentar-se junto dos interferindo o menos
atividade definida pelo prof. possível
preenchida pelo aluno e pelo
Titular ou o professor do G.D alunos mais indisciplinados
professor do G.D
6 Preencher a ficha de
5. Mediador de Conflitos reporta 5. Agilizar o encaminhamento Coadjuvação e analisar as
diariamente as situações aos E.E. para o G.D ,quando necessário melhorias dos alunos
Título interior
principal
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SESSÃO 5
Querer é Poder
Tarefa nº1 – Lembrar situações reais
Tenta lembrar-te de uma situação real em que
tiveste de dizer “Não”.
Tarefa nº2 – Refletir nas nossas
respostas
Como podias ter melhorado a tua resposta
naquela situação?
Tarefa nº 3 – Imagina a seguinte
situação
Sais de uma aula e encontras cá fora o teu grupo de amigos. Cumprimentam-se e integras-te
na conversa. Estão todos muito divertidos a planear uma atividade para fazer a seguir (Ex: ir
à praia). Preparas-te para abandonar o grupo, mas os outros pressionam-te… “Então, não
alinhas?”. Dizes que não podes. Os outros insistem e começam a mandar bocas: “Vá lá, não
sejas cortes!”
Como lidar com esta situação de pressão de grupo, continuando a negar a solicitação dos
colegas?
FRAGILIDADES Necessidade de: Necessidade de: Necessidade de:
(ÚLTIMO RELATÓRIO ‐ Envolver os alunos na construção dos ‐ Reforçar o envolvimento e a ‐ Adoção de uma estratégia partilhada
AVALIAÇÃO documentos estruturantes do participação dos alunos nas por todos os profissionais, envolvendo
EXTERNA) Agrupamento; dinâmicas organizacionais do os alunos, as famílias e a comunidade,
Agrupamento; para prevenir e resolver com eficácia as
‐Reforçar a divulgação da oferta educativa situações de risco (absentismo e
junto da comunidade escolar, de modo a ‐ Consolidar as estratégias, em abandono) e de indisciplina que
promover a adesão dos alunos nos projetos curso, com vista à prevenção e dificultam as aprendizagens;
e clubes do Agrupamento; remediação dos problemas de
indisciplina; ‐ Articulação curricular entre os vários
‐Reforçar a articulação curricular, sobretudo níveis de educação e de ensino, com
no que diz respeito à articulação entre ‐ Intensificar os processos de base num plano de estudos do
departamentos e níveis de educação e de articulação vertical e horizontal do Agrupamento que promova o
ensino nas diferentes escolas do currículo, de modo a assegurar a desenvolvimento sequencial do
Agrupamento, garantindo um percurso sequencialidade e a integração das currículo, bem como a ação concertada
escolar dos alunos coerente e harmonioso; aprendizagens e promover o dos docentes nas áreas curriculares
sucesso educativo; prioritárias;
‐ Auscultar a comunidade educativa para a
elaboração dos documentos de ‐ Generalização do uso de estratégias de
planeamento do Agrupamento, ‐ Generalizar as práticas diferenciação pedagógica e utilização de
promovendo a participação de todos os pedagógicas e metodologias de metodologias de ensino diversificadas,
atores; ensino ativas e experimentais que aumentando o interesse e o
proporcionem aprendizagens envolvimento dos alunos em
‐ Divulgar os documentos estruturantes a estimulantes visando o alcance de aprendizagens ativas e significativas;
todos os agentes educativos; progressos no processo de ensino
e de aprendizagem; ‐ Participação e subsidiariedade das
‐ Desconcentração da dimensão organizativa lideranças intermédias na tomada de
do Projeto Curricular do Agrupamentos, ‐ Implementar procedimentos decisões e na implementação de ações,
para que nada o impeça que este se generalizados de supervisão da contribuindo para a continuidade do
constitua como um instrumento de gestão prática letiva em contexto sala de progresso e para a melhoria do
curricular; aula, enquanto estratégia Agrupamento, na prestação de um
formativa para a melhoria do serviço educativo de reconhecida
‐ Criar um Plano de Formação do processo de ensino e de qualidade;
Agrupamento que promova o aprendizagem;
desenvolvimento dos seus profissionais; ‐ Continuidade do projeto de
autoavaliação e implementação do
‐ Garantir a existência uma visão estratégica ‐ Criar mecanismos sistemáticos respetivo plano de melhoria, de modo a
de metas claras e avaliáveis, para que estas de monitorização dos processos e dar sustentabilidade e a permitir o
estabeleçam prioridades exequíveis e planos impulsionando a mudança que se enfoque estratégico da ação educativa
de ação para a melhoria; impõe à melhoria dos resultados nas áreas prioritárias, com impacto nas
escolares, através de uma aprendizagens e nos resultados.
‐ Reforçar o processo de autoavaliação do intervenção mais efetiva das
Agrupamento que oriente e estimule a lideranças.
implementação de ações de melhoria,
nomeadamente na área de ensino e ‐ Consolidar o processo de
aprendizagem. autoavaliação de forma a atingir‐
se a sustentabilidade do progresso
do Agrupamento.
PARCERIAS Camara Municipal de Lisboa Fundação Calouste Gulbenkian; CML;
Juntas de Freguesia Penha de França, Beato, Câmara Municipal de Lisboa; Junta de Freguesia de Penha de França;
Marvila e Areeiro Instituto Padre António Vieira; Junta de Freguesia de São Vicente;
Paróquia Espirito Santo GEBALIS; SCML;
Médicos do Mundo Centro Social e paroquial de Nª Srª CPCJ;
Instituto de Educação de Fátima; Escola Segura;
Instituto de Psicologia Aplicada Junta de Freguesia das Avenidas RBE;
Associação Medias Novas; Cerci Lisboa;
Formação Psiprograma Junta de Freguesia de Campolide; Farmácia Estácio;
C.R.I (Centro de Recursos para a Inclusão) Programa Escolhas – Associação CAOJ;
Externato Zazzo Viver Campolide; ACA;
Lápsis Chapitô; Associação de Pais e Encarregados de
Psilexis Instituto de Educação;
Repetição e Diferenças Educação/Universidade de Lisboa; Instituto de Educação/Universidade de
Santa Casa da Misericórdia Universidade Nova; Lisboa;
CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e ISCTE; Associação de Antigos Alunos;
Jovens em Risco) Universidade Lusíada; Comissões Sociais de Freguesia.
Instituto de Reinserção Social Universidade Lusófona;
Programa Escolas: 1.Há escolas no bairro; 2. CERCI Lisboa;
Sementes a Crescer; 3. Espaço Jovem na Associação Jorge Pina;
Qta. do Lavrador Fundação Agha Khan;
Lápsis GRACE
Hospital Dona Estefânia Estabelecimento Prisional de
Centros de Saúde da Alameda e São João Lisboa.
Clinica do Parque
Espaço “Aluno +”
Breve descrição:
2. 10% Dos alunos que frequentam o espaço obtém sucesso na disciplina em que são apoiados
Parâmetros:
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Participação
4. Emprenho
5. Progressão
Ficha de Nesta ficha deve constar o nome dos alunos Apuramento D.T
Autorização por sinalizados e as disciplinas nas quais terão de dados
Turma acompanhamento
(TEIP)
Ficha de Autorização:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS OLAIAS
Ano letivo 201__/201__
Ficha de avaliação da atividade (pelos destinatários)
Registo do Aproveitamento
Teste de
Diagnóstico
13.3 Valores 10.2 Valores
Testes
Disciplina: 8.9 9.8 11.0 12.3 13.5 12.2 12.1 13.7 12.7
Matemática Nota final de Período
(1º; 2º; 3º) 3 3 4
Testes
Disciplina: 10.2 9.7 12.0 12.1 12.5 12.4 11.1 10.7 12.0
Inglês Nota final de Período
(1º; 2º; 3º) 3 3 3
Testes
Disciplina:
Nota final de Período
(1º; 2º; 3º)
Testes
Disciplina:
Nota final de Período
(1º; 2º; 3º)
Testes
Disciplina:
Nota final de Período
(1º; 2º; 3º)
Registo da Assiduidade
Presenças:
Disciplina: Out P A P P
Matemática Nov P P P P
Dez A P P P
Jan P P P P
Fev A A P P
Mar P P P P
Abr P P P P
Mai A P A A
Disciplina: Out P A P P
Inglês Nov P P P P
Dez A P P P
Jan P P P P
Fev A A P P
Mar P P P P
Abr P P P P
Mai A P A A
Disciplina: Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Disciplina: Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
A – Ausente ; P - Presente
Apresentação da Ação – TUTORIA
Breve descrição:
Esta ação tem como objetivo usufruir da proximidade inerente na relação aluno- Diretor de Turma,
para que, num espaço de tempo semanal, o aluno possa desenvolver/atingir parâmetros junto do seu
DT.
Regras básicas:
Cada Diretor de Turma sinalizará um máximo de oito alunos que considera apropriados para
tirar benefício deste acompanhamento
Outros alunos que revelem necessidade de acompanhamento após esta sinalização, deverão
ser acompanhados. O seu acompanhamento não terá efeitos na avaliação da ação devido a
ausência de dados iniciais sobre o mesmo.
Atividades Desenvolvidas
Encontro individual ou grupal para o acompanhamento dos alunos (os EE podem ser
incluídos neste encontro se o DT considerar oportuno)
Organização de materiais escolares
Desenvolvimento de competências comunicativas e sociais
Parâmetros:
1. Assiduidade e Pontualidade
2. Comportamento
3.Apoio às Aprendizagens
Instrumentos das Escola:
Grelha Final Nesta ficha deve fazer o sumário de Tratamento Técnica estagiária
Global todos os dados e apresentar os de dados e
Trimestral resultados finais do ação Avaliação
O relatório deve
Relatório de apresentar dados e Reflexão e melhoria Técnica estagiária
Avaliação toda a descrição do ação
relevante para a
avaliação e melhoria
do ação
Tutoria do Diretor de Turma
_____________________ _______________
Tutoria do Diretor de Turma
Classificação
Domínios a Avaliar
1 2 3 4
Sugestões
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Tutoria do Diretor de Turma
DIAGNÓSTICO – PARAMETROS
Comportamento
Atingir Melhorar Manter
Apoio às Aprendizagens
Atingir Melhorar Manter
AVALIAÇÃO
2. Comportamento
Não Atingiu Atingiu
Atingiu Parcialmente Recurso a Serviços
G.A.A.F S.P.O Mediador de Outros
Conflitos
1. Apoio às Aprendizagens
Não Atingiu Atingiu
Atingiu Parcialmente Observações:
Nome do
Aluno Atingiu 1 Parâmetro Atingiu pelo menos 2 Parâmetros
Afonso - Atingiu
Caetano
Isabel Atingiu Parcialmente Atingiu Parcialmente
Martins
Maria - -
Oliveira
Etc
Observações:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Tutoria do Diretor de Turma
Nº de
Ano/Turm Nº de Nº de Alunos 1ª Meta acompanham Nº de 2ª
a Acompan que atingiu1 entos alunos que Meta
hamentos parâmetro realizados atinge dois
realizados para a parâmetros
obtenção de
2 Parâmetros
5º A 4 2 2 50%
5ºB
5ºC
5ºD
1º 5ºE
Períod TOTAL
o 7ºA
7ºB
7ºC
7ºD
TOTAL
TOTAIS
5º A
5ºB
5ºD
5ºE
TOTAL
2º 7ºA
Períod 7ºB
o 7ºC
7ºD
TOTAL
TOTAIS
5ºA
5ºB
5ºC
5ºD
3º 5ºE
Períod TOTAL
o 7ºA
7ºB
7ºC
7ºD
TOTAL
TOTAIS
Tutoria do Diretor de Turma