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Diário 

de Bordo 
Ano letivo 2014/2015 
 
Dados Gerais: 

Mestrado em Ciências da Educação na área de Administração Educacional 

Aluna: Erica Fabíola Côrte da Lomba 

Orientadora: Prof. Marta Almeida 

Local de Estágio: AE O 

Duração: ano letivo 2014/2015 

Diário de Bordo 
1 de Agosto 2014 – 1ª Reunião na escola 

Pode  se  considerar  que  o  ponto  de  partida,  que  oficializa  o  início  do  estágio,  foi  a  primeira 
reunião que tive na escola das Olaias. Tendo me sido facultado o contacto da Coordenadora do 
programa TEIP, a Dra. Luísa de Castro, foi por e‐mail que foi agendada a reunião. Ao chegar à 
escola fui informada que a Dra. Luísa, devido a problemas de saúde, não poderia comparecer. 
Reuni‐me então com a Dra. AP, que é a coordenadora dos alunos e responsável do 2 e 3º ciclo 
no  agrupamento.  A  reunião  tinha  como  principal  propósito  a  minha  apresentação  à 
Coordenadora, e outros membros da Administração da Escola que fosse possível. Queria ter a 
oportunidade de falar um pouco de mim, e dos meus objetivos com o estágio. Baseando‐me 
no meu anteprojeto, desenvolvido na cadeira de Metodologias de Investigação, expliquei que 
tinha  como  objetivo  caracterizar  o  trabalho  do  gestor.  Foi‐me  respondido  que  as 
oportunidades  de  realmente  acompanhar  o  gestor,  não  seriam  muitas,  pelo  que  iria  ser  um 
obstáculo  se  eu  quisesse  manter  o  tema.  Foi  me  proposto  acompanhar  e  integrar  a  equipa 
TEIP,  direcionando  mais  o  meu  trabalho  para  a  avaliação.  A  equipa  TEIP,  conta  com  uma 
psicólogo,  uma  animadora  sociocultural  e  uma  assistente  social.  Eu  gostei  da  sugestão,  até 
porque, sempre que pude, escolhi a “Avaliação” como cadeira opcional no meu mestrado de 
administração.  Outros  assuntos  foram  abordados  na  reunião,  alusivos  a  horários  e  início  do 
estágio, mas nada ficou certo, porque a Dra. AP não queria decidir nada de definitivo comigo 
sem a Dra. Luísa presente. Informei‐a das minhas preferências, e combinámos que a voltaria a 
contactar mais perto do mês de Setembro. 

8 de Setembro – 2ª Reunião na escola 

Como  combinado,  no  início  do  mês  de  Setembro,  voltei  a  contactar  a  Dra.  Luísa,  tendo  sido 
marcada a segunda reunião no dia 8 de Setembro. Nesta reunião pude acertar o meu horário. 
Tinha pedido para que o meu horário cobrisse a parte da manha, até pouco mais da hora de 
almoço. A Dra. Luísa aconselhou‐me a estar mais presenta na parte da tarde, principalmente 
final da tarde que é quando as equipas podem discutir ideias e refletir. De manha e durante a 
tarde  estão  todos  muito  ocupados  com  os  alunos  e  suas  respetivas  tarefas,  podia  não  ser 
muito proveitoso para mim. Tendo o horário sempre alguma flexibilidade, aceitei a sugestão, 
tentando ao máximo estar presente no final da tarde.  

A melhor maneira de começar o estágio é conhecendo a escola, seus problemas, pontos fortes, 
e planos para este ano letivo. A Dra. Luísa, já consciente de tal, veio para a reunião com um 
conjunto  de  papéis  para  me  dar.  Foi  entregue  o  plano  de  melhoria  (PM),  que  julgo  estar 
associado  na  íntegra  ao  Programa  TEIP.  Para  melhor  conhecer  a  escola,  achei  fundamental 
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pedir o plano educativo (PE). No fim, no seguimento desta reunião foram me entregues, via e‐
mail, os seguintes documentos: 

 Plano  de  melhoria  2013/2014  (no  âmbito  do  programa  TEIP)  –  este  documento 
consiste num quadro onde se apresenta o plano de ação da escola. Neste documento 
estão especificados os “eixos” de ação, objetivos, público‐alvo, recursos, entre outras 
alíneas. 
 Plano Educativo da Escola Básica 2, 3 das Olaias 
 Relatório T.E.I.P – com informações alusivas aos resultados da escola 
 Relatório  e  Balanço  Anual  das  Atividades  T.E.I.P  ‐  com  informações  centradas  no 
sucesso do plano de ação criado no âmbito do programa TEIP. 

Com  a  leitura  destes  documentos,  pude  perceber  melhor  a  escola  que  ia  integrar.  Fiquei 
particularmente  bem  impressionada  com  a  organização  da  escola,  porque  de  outros  planos 
educativos  que  estudei  no  mestrado,  todos  eles  eram  dotados  de  erros,  alguns  graves,  no 
entanto  o  plano  educativo  desta  escola  estava  muito  superior  em  qualidade.  Com  estes 
documentos, considero que dei inicio à fase de caracterização do local de estágio. 

Mais  acrescento,  que  foi  também  uma  oportunidade  de  ir  conhecendo  mais  membros  da 
organização,  visto  que  a  Dra.  Luísa,  muito  simpaticamente,  fez  questão  de  me  apresentar  a 
toda  a  gente  com  quem  nos  cruzávamos.  Ficou  combinado  no  final  da  reunião,  que  mal  a 
equipa TEIP esteja colocada eu posso dar início ao meu estágio numa versão mais participativa 
do mesmo. Se nada me fosse dito no passar dos dias, deveria contactar para pedir novidades. 

17 de Setembro de 2014 – Reunião com o professor Luís Carvalho 

Neste  dia,  estava  agendada  uma  reunião  que  inaugurava,  de  certo  modo,  o  início  do  ano 
letivo.  Foi  nesta  reunião  que  todos  os  alunos  do  Mestrado  em  Administração  Educacional 
puderam ficar a saber qual seria o seu orientador na elaboração do relatório de estágio. Fiquei 
a  saber  que  a  minha  orientadora  é  a  Prof.  Marta  Almeida,  facto  que  eu  já  desconfiava.  A 
reunião  serviu  também  para  analisar  a  estrutura  do  relatório  de  estágio,  no  qual  estão 
especificadas  as  datas  de  entrega  para  cada  fase  do  mesmo.  Além  destas  divulgações 
principais,  foi  uma  reunião  onde  foi  possível  esclarecer  algumas  dúvidas  em  geral.  Fiquei  a 
saber  que  o  estágio  deve  respeitar  um  mínimo  e  máximo  de  15  a  20horas  semanais,  limites 
que pretendo respeitar. 

Neste  mesmo  dia,  mandei  um  e‐mail  à  Dra.  Luísa,  para  informar  que  a  minha  leitura  dos 
documentos  estava  a  correr  bem,  e  para  saber  se  já  foram  feitas  as  colocações.  Foi‐me 
respondido  no  próprio  dia  que  não.  Por  esta  altura,  comecei  a  ficar  triste  porque  queria 
começar o meu estágio e conhecer a equipa TEIP. 

24 de Setembro de 2014 ‐  Reunião com a Orientadora 

Sabendo a orientadora que me vai acompanhar, a primeira coisa que fiz foi enviar um e‐mail 
para  combinar  um  encontro,  seja  entre  mim  e  a  orientadora  ou  de  grupo,  com  as  minhas 
colegas. A professora informou‐nos da melhor data para o mesmo, ao mesmo tempo que nos 
desejou a melhor sorte nesta etapa da nossa vida e enviou um conjunto de textos que nos irão 
ajudar no nosso estudo. 

Na reunião, pudemos as três dizer, em poucas palavras, o ponto de situação perante a nossa 
escola. O meu infelizmente não é o melhor, porque estou cheia de vontade de começar e sem 
as colocações da equipa TEIP, a minha integração na vida da escola não é tao fácil. No entanto, 
cheguei a um ponto que não devo esperar mais, e devo fazer presença na escola, em ultimo 
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caso para ajudar noutras coisas que sejam precisas e continuar a dar‐me a conhecer. Foi esta a 
conclusão a que cheguei em conversas na reunião. A professora Marta, confortou‐nos dizendo 
que  no  início  é  normal  sentir  este  desemparo.  Outras  dúvidas  foram  tiradas,  pelo  que  a 
reunião foi curtinha, mas correu bastante bem. 

25 de Setembro de 2014 

Tal  como  referido  anteriormente,  mandei  um  e‐mail  à  Dra.  Luísa,  anunciando  a  minha  ida  à 
escola,  sendo  que,  mesmo  sem  equipa  dispunha‐me  a  participar  e  apoiar  noutro  tipo  de 
tarefas. A Dra. Luísa em resposta ao meu e‐mail, disse para aguardar pela colocação da equipa 
T.E.I.P,  sendo  que  só  assentia  a  minha  ida  à  escola  nesse  contexto.  Sem  uma  certeza  face  à 
data  em  que  realmente  terá  início  ao  meu  estágio,  aprofundei  as  minhas  leituras  dos 
documentos que me foram facultados, criando os meus apontamentos sobre a escola. Tentei 
também  dar  inicio  à  caracterização  da  Escola,  recorrendo  essencialmente  às  informações 
disponíveis no Plano Educativo. 

25 de Setembro de 2014 – Conhecer a escola e o MC L 

Após muita ânsia, e e‐mails enviados no sentido de dar finalmente um início ao estágio, deu‐se 
a derradeira reunião que marcou efetivamente o início do meu estágio. A Dra. Luísa reformou‐
se,  a  partir  daí  comecei  a  contactar  a  Dra.  M  que  é  a  nova  coordenadora  T.E.I.P  do 
Agrupamento de escolas das O. Olhando para trás, percebo que o meu erro foi ter esperado 
pela  equipa  TEIP  estar  colocada.  Hoje,  na  escola,  ouvi  entre  professores  e  assistentes 
operacionais q esta situação é normal, só no início de Novembro é que todos os professores e 
técnicos estão colocados e as ações do programa TEIP arrancam. Se esperasse até Novembro 
grande parte do meu estágio seria perdida.  

A reunião contou com a Dra. M, a coordenadora TEIP, e o Mediador de Conflitos L (MC L), que 
é  a  figura  principal  no  trabalho  associado  ao  combate  à  indisciplina.  A  Dra.  AP,  também  se 
juntou a nós em algumas partes da reunião. Foi uma oportunidade para falar sobre os meus 
interesses na escola, pude expor uma lista de “hipóteses de estágio” criada por mim com base 
no  estudo  que  fiz  sobre  os  documentos  estruturantes  do  agrupamento.  Das  sete  hipóteses 
enunciadas  na  minha  lista,  as  primeiras  três  foram  bem  aceites,  não  fazendo  sentido 
apresentar as restantes até porque as tinha organizado por ordem de preferência. Em primeiro 
lugar,  tinha  chamado  a  minha  atenção  a  ação  de  Coadjuvação  Comportamental,  gerida  pelo 
MC  L.  Percebi  na  reunião  que  esta  ação  consiste  no  acompanhamento  de  aulas,  onde  a 
indisciplina  se  revela  maior,  usualmente  as  aulas  de  teor  mais  prático,  por  um  segundo 
professor.  Este  professor  deverá  fazer  um  controlo  da  ordem  da  sala,  advertindo  os  alunos 
com mau comportamento, levando‐os consigo para o Gabinete de Disciplina se necessário. É 
uma  forma  do  professor  titular  não  ter  de  estar  constantemente  a  interromper  a  aula, 
podendo assim, dar a matéria com maior facilidade e rapidez. Esta ação, mostrou resultados 
muito  bons,  havendo  já  este  ano  professores  a  “requisitar”  este  segundo  professor  (a  maior 
parte  das  vezes  o  segundo  professor  acaba  por  ser  o  MC  L).  A  minha  segunda  hipótese  de 
estágio consistia numa simples vontade de integrar o gabinete da disciplina (GD) e apoiar no 
seu dia‐a‐dia em geral, que também foi muito bem aceite. Durante a reunião foi‐me explicado 
um  pouco  melhor  a  sua  dinâmica  em  que  os  alunos  são  encaminhados  para  esse  gabinete 
diariamente, com tarefas‐castigo, como cópias para fazer. Devem também relatar por escrito o 
motivo pela qual foram encaminhados para o gabinete, e o que pensam fazer para remediar os 
seus  atos.  Há  uma  lista‐horário  de  professores  para,  durante  o  seu  horário  extracurricular, 
assumirem o GD. Pude também ver as fichas (chamadas também, instrumentos de avaliação) 
que  possibilitam  exercer  as  dinâmicas  próprias  desta  ação.  A  minha  terceira  hipóteses  de 
estágio era apoiar o MC L em outra ação gerida por ele, o “Crescer +”. Durante a reunião, pude 
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entender  melhor  em  que  consiste  esta  ação.  Consiste  num  acompanhamento  de  alunos 
chumbados e desmotivados que, segundo o Estado não devem deixar de frequentar a escola. 
Por acompanhamento entende‐se a disposição de aulas a estes alunos, aulas que permitem a 
desenvolvimento  de  aptidões  sociais  que  revelaram  não  ter,  a  reflexão  no  seu  percurso  de 
vida,  e  um  acompanhamento  leve  das  principais  disciplinas  para  que  os  alunos  continuem  a 
aprender.  É  uma  oferta  flexível,  que  se  irá  adaptar  todos  os  anos  ao  grupo  de  alunos  que 
chumba a meio do ano letivo. Apesar da ausência de notas, desmotivadora para os alunos que 
continuam a ir à escola, há um forte interesse para os encarregados de educação (EE) para que 
estes alunos participem nesta ação. Só continuando alunos inscritos na escola os EE poderão 
aceder  a  todos  os  abonos  associados  ao  facto  de  terem  filhos  com  idade  correspondente  ao 
ensino obrigatório.  

De  uma  forma  geral,  foi  uma  oportunidade  de  ouvir  na  boca  de  quem  é  a  coordenadora  do 
programa e quem trabalha no terreno (MC L) tudo aquilo que li acerca dos problemas e pontos 
fortes  da  escola.  Em  poucas  palavras  posso  concluir  que  foi  uma  reunião  muito  rica  e 
proveitosa.  Em  termos  práticos,  a  coordenadora  convidou‐me  a  assistir  a  uma  reunião  de 
apresentação  do  programa  TEIP,  nomeadamente  de  três  ações  associadas  ao  combate  à 
indisciplina.  A  reunião  terá  início  na  próxima  4ª  feira  (dois  dias  depois  da  reunião).  Ficou 
inclusive em aberto, a hipótese de eu ajudar o MC L na organização dessa apresentação, sendo 
que esta está a seu cargo. Na próxima 5ª feira o GD inicia a sua atividade, o que significa que 
esta é sem dúvida uma semana marcadas com vários “inícios”. 

Seguidamente o MC L foi‐me apresentar a escola, nomeadamente a sala do GD, que era uma 
sala que eu precisava conhecer. Mal ficamos sozinhos convidou‐me para trata‐lo por tu, o que 
me  deixou  mais  a  vontade  na  sua  companhia.  Durante  esse  percurso  muitas  informações 
foram  transmitidas  acerca  da  dinâmica  da  escola,  problemas  com  os  alunos,  funcionários 
foram  apresentados  a  todo  o  momento,  e  foi  feito  um  esforço  de  todos  para  me  deixar  a 
vontade  naquele  espaço.  No  fim,  sentei‐me  um  pouco  a  frente  do  computador  com  o  MC  L 
para ver como este tem organizado as informações necessárias para a reunião/apresentação 
do programa TEIP. Outros documentos foram mostrados. Combinei com o MC L que iria fazer a 
apresentação por ele no programa prezzi, que este já tinha ouvido falar. No dia seguinte, seria 
esse o meu principal objetivo.  

14 de Outubro – 1º dia, preparação da apresentação 

O  primeiro  dia  de  estágio  foi  centrado  na  reunião  de  quarta‐feira  que  exigia  alguma 
preparação. Como referido anteriormente, esta reunião tinha como propósito apresentar aos 
docentes interessados (com horário não letivo a exercer na escola) as ações do PM associadas 
ao Eixo 2 “Prevenção do abandono escolar, absentismo e indisciplina”, fazendo um pequeno 
preambulo  com  a  exposição  dos  principais  objetivos  do  programa  TEIP.  As  ações  são: 
“Crescer+”,  Gabinete  da  Disciplina  e  Coadjuvação  Comportamental.  O  MC  L  ficou  de  passar 
dados entregues em Word pela Dra. M para PowerPoint. Eu sugeri passar esses dados para o 
programa prezzi, por achar ser uma plataforma de exposição de ideias mais atrativa. O MC L 
aceitou a minha sugestão, apesar de ter continuado a fazer os PowerPoint durante a tarde. À 
medida  que  ia  fazendo  as  suas  tabelas  ia‐me  perguntando  algumas  coisas  e  desabafando 
outras que julgava estarem mal. O combinado era eu fazer a apresentação, e se ele gostasse 
iria  usar  senão,  não  teria  qualquer  efeito.  Independentemente  desse  fato,  foi  produtivo 
trabalhar  a  seu  lado.  No  decorrer  da  tarde  pude  conhecer  mais  alguns  professores  e 
funcionários que passavam. O meu local de trabalho foi e será, a sala dos professores. 

15 de Outubro – Apresentação do programa TEIP e suas 3 ações 
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Garantindo que, neste diário, serão referidos os aspetos mais relevantes no meu percurso de 
estágio, posso referir que neste dia tive a oportunidade de reunir com a Dra. M, com o MC L e 
com a prof. ML (também coordenadora pedagógica e dos Diretores de turma) para discutir a 
apresentação, isto é, dar uns últimos reparos. Senti da parte da Dra. M um grande interesse 
por ouvir “perspetivas” de fora ou seja, da minha parte, senti que a minha palavra foi muito 
bem aceite. Após essa reunião, sentei me com o MC L para rever os procedimentos do GD, do 
qual pretendo integrar, enquanto ele acertava o PowerPoint fomos sempre trocando ideias, o 
que me permitiu perceber plenamente a dinâmica do GD e sentir‐me ao mesmo tempo útil e 
estimada pela escola.  

A reunião foi sem dúvida um momento importante a nível de informações que pude apreender 
da  dinâmica  da  escola,  problemas  e  preocupações  sentidas.  Esperavam‐se  26  professores, 
apenas  compareceram  18.  Eu  interpreto  deste  fato  que  os  professores  partilham  de  um 
sentimento de frustração e descrença sobre reuniões que abordem o que é o programa TEIP e 
as suas respetivas ações, como se tudo fosse dito mas pouca coisa muda efetivamente. Uma 
professora  inclusive  referiu  que  os  temas  abordados  são  de  fato  importantes,  mas  perde  o 
sentido  discutir  os  assuntos  quando  falta  tanta  gente,  porque  querendo  mudar  atitudes  e 
alertar  para  factos,  tais  intenções  só  resultam  quando  todos  estão  presentes.  Outros 
problemas  relevantes  foram  levantados.  Por  exemplo,  detetei  que  existe  uma  certa 
desorganização  no  trabalho  dos  professores  com  a  criação  da  plataforma  “inovar”.  Segundo 
percebi,  esta  plataforma  funciona  para  diversos  fins,  desde  escrever  sumários,  a  relatar 
ocorrências de disciplinas entre outros. Alguns professores funcionam bem dando uso a essa 
plataforma outros nem tanto, uns percebem e dominam‐na, outros tem algumas duvidas não 
a utilizando em pleno. É consensual que se deve acabar com a “papelada”, mas é preciso que 
todos saibam funcionar com a plataforma de forma a uniformizar o trabalho do corpo docente. 
Outro problema, este de maior dimensão, é a sobrecarga da Direção, pois enquanto as ações 
de  combate  à  indisciplina  não  arrancam,  nomeadamente  o  GD  e  a  Coadjuvação 
Comportamental, os professores e funcionários têm recorrido à Direção para resolver conflitos 
de pequena dimensão. Esta situação impede a Direção de exercer os seus trabalhos habituais, 
ficando  sobrecarregada.  A  Dra.  M  inclusive  partilhou  um  exemplo  representativo  deste 
exagero ao contar que foi pessoalmente chamada a uma sala de aula apenas porque o aluno 
não tinha a caderneta assinada. Outro problema levantado diz respeito à ação de Coadjuvação 
Comportamental.  Um  professor,  assumidamente  contra  esta  ação,  afirmou  que  esta  tarefa 
diminui  o  papel  do  professor.  Mais  acrescentou,  que  é  uma  tarefa  com  poucos  resultados, 
porque  mesmo  erradicando  a  indisciplina  as  aulas  mantêm‐se  ineficazes,  com  os  alunos 
indisciplinados presentes e sem perturbar, mas a assumir uma postura apática perante a aula. 
Comentei esta crítica com o MC L no fim da reunião, pelo que ele me esclareceu, que sendo 
uma  tarefa  degradante  para  um  professor  ou  não,  está  instituído  pelo  programa  TEIP,  os 
professores têm de desempenhar estas tarefas não‐educativas, logo mesmo que tivesse razão 
é algo que não se pode contornar. A Dra. M foi a principal oradora da reunião, eu queria ter 
falado com ela no final da mesma, mas esta estava visivelmente cansada, preferi mandar um e‐
mail  ao  chagar  a  casa.  No  e‐mail  em  primeiro  lugar,  agradeci  toda  a  hospitalidade  que  ate 
agora  pude  sentir.  O  assunto  principal  era  expressar  a  minha  vontade  de  preencher  os 
“buracos” no horário do GD e para também, fazer coadjuvação. 

16 de Outubro – Nova proposta, o folheto 

Ao entrar na escola encontrei a Dra. M, que recebeu‐me com o sorriso e disse que concorda 
com  as  minhas  sugestões.  Não  tinha  nenhuma  tarefa  em  específico  para  fazer,  por  isso 
aproveitei  para  avançar  com  a  caracterização  da  escola.  O  MC  L  pediu‐me  para  fazer  uns 
folhetos  cujo  tema  são  os  procedimentos  a  saber  pelos  professores  que  assumem  o  GD  e  o 
papel  de  professor  coadjuvante  na  ação  de  Coadjuvação  Comportamental.  Uma  professora 
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fez‐lhe esse pedido porque nem todos os professores dão importância a estas ações, e apenas 
conhecem instruções básicas. O número de ausências na reunião é também prova deste fato. 
Eu  aceitei  a  proposta,  naturalmente.  Foi  um  dia  marcado  por  inúmeras  interrupções, 
nomeadamente um aluno que quis atirar‐se de um muro, numa alegada tentativa de suicídio. 
Foi  no  calor  deste  sucedido  que  tive  oportunidade  de  conhecer  a  Assistente  social  do 
agrupamento  (AS  M)  pertencente  ao  GAAF  (Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno  e  à  Família),  sendo 
que esta após uma pequena conversa, apresentou‐me a sala do seu gabinete que até à data 
não conhecia. 

20 Outubro – Gabinete da Disciplina 

Após  a  tarefa  dos  folhetos,  no  dia  seguinte  mal  cheguei,  perguntei  à  Dra.  M  o  que  poderia 
fazer mais. A Dra. M disse‐me para criar com o MC L uma lista de regras para os alunos. Seria 
uma  síntese  das  regras  principais,  que  deveriam  estar  no  ambiente  de  trabalho  de  todos  os 
professores.  Por  outras  palavras,  servia  para  tirar  do  regulamento  interno,  que  é  um 
documento massudo as principais informações alusivas às regras dos alunos. O MC L já as tinha 
feito,  eram  14  regras.  Eu  dei  uma  vista  de  olhos  e  alterei  algumas  coisas.  No  fim  ficaram  11 
regras  e  ele  concordou  com  os  meus  ajustes.  Infelizmente  é  um  trabalho  que  requer  pouco 
tempo  e  esforço,  logo  não  foi  um  dia  muito  produtivo.  Dediquei  o  resto  do  tempo  à 
caracterização  da  organização.  Durante  esta  fase  inicial,  a  caracterização  foi  sempre  o  meu 
trabalho para preencher os momentos parados. 

21 de Outubro – Gabinete da Disciplina 

Determinada a não ter outro dia tão “parado”, mal cheguei à escola fui para o GD, mesmo não 
tendo  uma  hora  atribuída  para  lá  estar.  Queria  aproveitar  para  observar  este  espaço  e 
familiarizar‐me  com  os  procedimentos,  ao  mesmo  tempo  conhecendo  os  obstáculos  ao  seu 
bom funcionamento. Assim, não me iria surpreender tanto quando estivesse sozinha, servia de 
preparação. Tive azar, porque enquanto estive no Gabinete com a professora C (Professora de 
Ed. Tecnológica) não apareceu nenhum aluno. No entanto foi muito proveitoso, porque pude 
falar  com  ela,  ficando  a  conhecer  inúmeros  problemas  da  escola,  na  perspetiva  de  uma 
professora  com  40  anos  de  serviço,  sendo  30  desses  anos  na  escola  das  O.  Em  conversa, 
abordámos assuntos como, as carências a nível de material, e a falta de dinheiro em geral, os 
problemas associados às diferentes culturas dos alunos, as assistentes operacionais que nem 
sempre  estão  disponíveis  para  fazer  um  pouco  mais  do  que  lhes  compete,  tal  como  os 
professores,  entre  outros  problemas.  Toda  esta  experiencia,  beneficiada  por  esta  longa 
conversa  permitiu  que  eu  tivesse  um  conhecimento  muito  mais  alargado  e  fundamentado 
sobre o mal‐estar docente. Falo de uma professora de 62 anos, que pelo menos à terça‐feira 
tem  de  estar  7  horas  no  gabinete  para  completar  o  seu  horário  de  25  horas  por  semana. 
Assumir  o  GD  não  é  algo  que  os  professores  gostam,  muitos  tentam  conceber  projetos 
extracurriculares para fugir à atribuição de horas não letivas no mesmo. O GD em si, hoje não 
aparentou representar um momento proveitoso nem para o aluno, que apesar de refletir no 
seu  comportamento  apenas  faz  tarefas  como  cópias  ou  ditados,  nem  para  o  professor.  A 
reflexão é quase sempre forçada e falsa da parte do aluno. Todos os dias os alunos repetem 
frases nas fichas como “Pedir desculpa ao professor”, que não representam a verdade e não 
há ninguém que se preocupa em fazê‐las ser verdade. A quantidade de tempo que os alunos 
permanecem no GD não é propícia para uma verdadeira reflexão, pois é geralmente menos de 
meia hora. O GD, como ação TEIP,  é uma boa estratégia para o combate da indisciplina porque 
“protege”  as  aulas  dos  alunos  perturbadores.  Tem  também  a  vantagem  de  registar  toda  a 
indisciplina,  o  que  permite  o  estudo  deste  problema,  individualmente,  por  turma  e  numa 
escala mais alargada, a nível de escola (repare‐se que é um registo mesmo a nível de escola e 
não de agrupamento). Depois deste momento com a professora, estive com  o MC L que  me 
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mostrou  o  processo  de  avaliação  do  P.I.E.F.  Pude  perceber  que  é  um  processo  de  alguma 
complexidade, o que contrapõe a ideia que me tem sido passada, nomeadamente de que este 
é  um  programa  que  ninguém  acredita  ter  valor  e  impacto  no  sucesso  dos  alunos  a  nível  das 
aprendizagens. Antes de me ir embora, voltei ainda ao Gabinete da Disciplina, onde pude ver 
dois  alunos  a  serem  repreendidos  pelo  seu  comportamento.  Percebi  acima  de  tudo,  que  as 
pessoas da escola envolvem‐se emocionalmente com casos específicos, pois alguns alunos têm 
graves problemas familiares. 

23 de Outubro de 2014 – Reunião com a orientadora, a professora Marta 

Neste dia não me dirigi à escola das O, fui reunir com a minha orientadora, a professora Marta. 
Foi  a  primeira  vez  que  tive  oportunidade  de  contar  como  estavam  a  ser  os  meus  primeiros 
passos  na  escola.  Queria  que  antes  que  se  fixassem  tarefas  para  mim,  ou  qualquer  tipo  de 
rotina, que a professora aprovasse. Foram feitos alguns telefonemas antes desta reunião, em 
que  a  professora  salientou  que  apesar  de  estar  a  tudo  a  correr‐me  bem,  devia  participar  na 
avaliação do plano de melhoria TEIP. Deveria nas suas palavras “integrar a equipa de avaliação 
do agrupamento”. Passei essa ideia a coordenadora, a Dra. M, ao que me foi respondido que 
não existe tal coisa na escola como “equipa de avaliação”. Cada um vai avaliando o trabalho 
que lhe compete, sendo uma tarefa dispersa e partilhada no agrupamento. Tal declaração, só 
deu mais sentido à minha reunião com a professora Marta. 

Transmiti à professora, que estava a gostar muito destes meus primeiros dias, e que, por me 
sentir mais próxima dos professores, queria que o meu tema de estágio tivesse os professores 
como  agentes  principais.  Ao  dizer  professores  incluía  os  diretores  de  turma.  A  professora 
Marta, deu o ultimo empurrãozinho que faltava para ter o tema afinado. Foi sugerido que o 
meu tema se focasse nos Diretores de turma (DT). Por fim, o tema assumiu‐se como: “ O papel 
dos Diretores de turma como estrutura intermédia de gestão de um AE TEIP”. Saliente‐se que, 
a reunião correu bastante bem. 

24 de Outubro de 2014 – Conversa com a Dra. M 

Após ter falado com a minha orientadora, quis transmitir as novidades à minha orientadora da 
organização  de  acolhimento,  a  Dra.  M.  A  Dra.  M.  adorou  a  ideia  e  disse  que  tinha  todas  as 
razões  para  me  entusiasmar  com  o  tema,  pois  os  DTs,  são  efetivamente  uma  peça  essencial 
para  estreitar  o  laço  entre  a  administração,  alunos,  professores  e  famílias.  São  quem  deve 
acompanhar mais de perto o processo de alunos em risco, tendo um rol de responsabilidades 
específicas  só  para  eles,  responsabilidades  essas  que  devem  ser  geridas  juntamente  com  a 
função  de  professor.  Curioso  pensar  que  os  Diretores  de  turma,  além  de  terem  tantas 
responsabilidades  assumem  também,  e  uma  posição  de  vulnerabilidade  muito  concreta  que 
tende  para  um  envolvimento  emocional  com  os  problemas  dos  seus  alunos.  Igualmente 
curioso  pensar  que  são  professores  com  os  restantes  colegas,  e  apenas  duas  horas  estão 
estipuladas  para  o  serviço  de  “direção  de  turma”.  Muitas  outras  ideias  foram  lançadas  no 
decorrer  desta  conversa,  que  também  correu  muito  bem.  A  parte  mais  importante  foi  o 
relembrar  um  outro  conselho  da  Dra.  Marta.  Segunda  a  mesma,  eu  deveria  não  fazer  a 
avaliação do PM todo, mas sim aproveitar o meu tema e incidir apenar nas ações que dizem 
respeito  aos  DTs.  Foi  assim  que  encontrei  pela  primeira  vez,  uma  proximidade  entre  o  meu 
tema  e  o  trabalho  que  pretendo  desempenhar  durante  o  meu  estágio  profissional,  que  vai 
igualmente ao encontro das expetativas de uma aluna de Administração Educacional.  

28 de Outubro de 2014 – Organização de tarefas 

Os restantes dias tem servido para tentar esquematizar ao máximo as tarefas do meu estágio 
ao longo do ano letivo. Entre essas tarefas, planeei conceber um dossier de avaliação para as 
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ações  respetivas.  Que  instrumentos  de  avaliação  terei  de  criar,  e  de  quem  eu  dependo  para 
conseguir  integrar  as  ações  TEIP,  aquelas  onde  o  DT  revela  a  sua  participação.  A  compra  do 
material  é  o  próximo  passo.  Ao  mesmo  tempo  tenho  também  investigado  mais  sobre  a 
caracterização  da  escola  (nomeadamente  as  parcerias  da  educação  especial  e  do  GAAF),  e 
comparecido no GD para prestar algum apoio. 

29 de Outubro de 2014 – Investigação/Gabinete e Reunião Conselho de Turma 6ºF 

Para este dia, tinha já agendado uma conversa no GAAF. O objetivo obter uma explicação um 
pouco aprofundada sobre as parcerias da escola, neste caso, aquelas que existem no âmbito 
do trabalho realizado no Gabinete. Cheguei uma hora mais cedo do que o combinado, e tinha 
como  ideia  inicial,  adiantar  algum  trabalho  da  caracterização,  nomeadamente  passar  para  o 
computador  tudo  o  que  apontei  sobre  as  parcerias  que  existem  na  escola,  no  âmbito  da 
Educação  Especial.  Fui  alegremente  surpreendida  pelo  professor  A,  o  coordenador  do 
Departamento de Matemática e Ciências da escola, que tem simpatia e gosto  em perguntar 
pelo meu estágio e saber como anda o meu trabalho. A conversa que tive com o professor foi 
muito proveitosa, pois fiquei a conhecer mais alguns casos dramáticos que marcam a profissão 
docente, nomeadamente com o cargo de instrutor. Explicando por linhas gerais o caso que me 
foi relatado, os professores são/podem vir a ser convidados a serem instrutores, se recusarem 
são  processados,  se  aceitarem  têm  um  trabalho  acrescido  a  gerir  como  resolver  toda  a 
burocracia  associada  aos  processos  disciplinares  de  alunos  e  professores.  Este  trabalho 
acrescido foi psicologicamente e emocionalmente muito prejudicial para o professor, levando‐
o a não ter tempo para ser professor e a desistir de outras tarefas não letivas que tinha gosto 
de realizar como por exemplo o jornal da escola. De seguida, o professor fez questão de me 
mostrar  os  jornais  que  o  ano  passado  concebeu.  Gostei  de  consultar  estes  antigos  jornais, 
porque  mostraram‐me  um  lado  humorístico  da  escola,  mesmo  entre  professores  e  restantes 
assistentes  operacionais.  Permitiu‐me  perceber  que  a  escola  é  bastante  viva  e  que  nela 
decorrem inúmeras atividades. Aqui ficam alguns exemplos de algumas edições: 

        
Fig. 1 

Um pouco atrasada, dirigi‐me ao GAAF. A conversa correu muito bem. Foi a primeira vez que 
estive  realmente  no  Gabinete  e  pude  fazer  algumas  questões,  na  sua  essência  ligadas  às 
parcerias  e  à  forma  de  trabalhar  em  conjunto  com  as  outras  equipas,  sendo  que  outras 
perguntas  remetiam  para  curiosidades  minhas  sobre  o  corpo  de  alunos  da  escola  e  seus 
problemas comuns. Mais uma vez, fiquei com a sensação de como em poucos minutos posso 
aprender imenso sobre o agrupamento. 
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Às 16:10, fui para o GD, que apenas recebeu um aluno indisciplinado. Correu tudo bem, existiu 
um momento de reflexão e um pequeno momento de trabalho. 

Às 18:00 pude assistir à reunião do Conselho de Turma (CT) do 6º F. Repare‐se que não é sem 
motivo que tive acesso a esta reunião. Existe no PM TEIP, uma ação denominada por “Tutor de 
Turma”, esta ação consiste no “apadrinhamento” de turmas complicadas a nível de indisciplina 
pelos  técnicos  do  agrupamento.  Assim,  tendo  a  escola  três  técnicos  TEIP(  o  mediador  de 
conflitos,  e  no  GAFF,  a  assistente  social  e  educadora  social  ),  foram  escolhidas  turmas  para 
cada  um.  O  MC  L,  que  desde  o  início  se  revelou  uma  espécie  de  orientador  não‐oficial, 
apadrinha o 6ºF, e foi através dele que pude assistir ao meu primeiro CT. Considerando o meu 
tema de investigação, assistir a um CT era muito importante para poder observar o DT numa 
das inquestionáveis tarefas deste cargo.  

A  turma  do  6º  F,  é  uma  turma  que  junta  apenas  alunos  repetentes  em  risco  de  não  poder 
frequentar mais o ensino regular. A turma conta, já neste mês de Outubro, com cinco alunos a 
menos, por chumbo ou transferência de escola, tendo agora apenas 13 alunos. Na reunião foi 
comentado  a  atitude  e  percurso  escolar  dos  alunos  individualmente,  foram  levantados  os 
principais  problemas  da  turma.  De  entre  os  problemas  foi  referido,  o  uso  indevido  do 
telemóvel,  o  não  saber  entrar  ordeiramente  na  sala  de  aula,  os  atrasos,  o  uso  da  pastilha 
elástica, e não saber pôr o dedo no ar para poder falar. Após o relato de algumas situações, foi 
acordado  em  CT  que  todos  os  professores  iriam  diminuir  a  sua  tolerância  face  às  faltas  de 
respeito e mau comportamento. Segundo o que foi dito, e passo a citar “Será preciso um cair, 
para  a  turma  mudar  de  atitude”.  Isto  significa  dizer,  que  basta  um  aluno  ser  suspenso,  ou 
sofrer  outra  medida  sancionatória  grave,  para  o  resto  da  turma  alterar  os  seus 
comportamentos com medo das represálias. Ficou também acordado, que se irá ter em conta 
o  passado  dos  alunos,  para  que  esta  nova  postura  dos  professores  não  venha  a  prejudicar 
alunos  com  um  histórico  de  maus  comportamentos  mais  leve.  Como  estratégias  a  aplicar, 
temos a ação de Coadjuvação Comportamental, em que o MC L irá ter a maior participação. 
Aplicar castigos fortes, sendo a suspensão o ultimo recurso para criar um efeito de medo na 
turma. Foi feita uma lista de regras principais que os alunos, professores e E.E devem assinar, 
de  forma  a  reforçar  este  compromisso  de  bom  comportamento  da  parte  da  turma  do  6º  F. 
Outros  aspetos  interessantes  foram  mencionados.  A  Diretora  de  Turma,  apelou  aos 
professores  para  um  maior  rigor  nas  avaliações  finais,  porque  o  ano  passado  a  Avaliação 
Externa  detetou  uma  enorme  discrepância  com  os  resultados  internos  dos  alunos.  Uma 
professora de Educação para a Cidadania, em forma de desabafo, disse que rejeita totalmente 
o programa e todas as aulas ensina aspetos básicos sobre o saber‐estar, a postura da turma é 
de tal forma incorreta e indisciplinada que a professora não consegue pensar nesta disciplina, 
oferta da escola, de outra forma.  

30 de Outubro de 2014 – Conversa com a DT S  

O meu dia dividiu‐se em dois momentos relevantes. Tive a oportunidade de falar com a Dra. M 
sobre o meu dossier de avaliação. A Dra. M aproveitou o momento e facultou‐me um exemplar 
do  PM  que  permitia  uma  melhor  leitura  dos  eixos.  Começo  a  ficar  habituada  a  gestos  de 
simpatia por todos na escola, e ainda bem. A Dra. M disse‐me também, outros coordenadores 
a  quem  posso  pedir  outros  documentos.  Em  suma,  ocorreu  uma  conversa  superficial  mas 
muito proveitosa.  

Já no GD, tive o prazer de dividir o meu tempo com a DT S que foi a primeira DT com quem tive 
a  oportunidade  de  falar.  Pude  falar  um  pouco  da  escola  com  a  professora  e  as  medidas 
disciplinares dos alunos. Percebi que existe um grau crescente quando às sanções dos alunos. 
Em  primeiro  lugar,  está  o  pedido  de  saída  da  sala  de  aula,  seguidamente  a  “repreensão  por 
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escrito”, e em ultima instância as medidas sancionatórias. No resto do dia aproveitei para fazer 
o “esqueleto” do meu dossier de avaliação. 

03 de Novembro de 2014 – Ação Capaz + 

Por esta altura tornou‐se muito claro que o meu estágio tem um problema. Já tive acesso aos 
dados  do  GD  e  já  os  trabalhei,  mas  estou  demasiado  afastada  das  outras  ações  do  PM.  As 
ações  “Espaço  Aluno  +”  e  “Capaz  +”,  devido  à  sua  componente  educativa,  não  facilitam  a 
minha  integração.  A  ação  da  Tutoria  dos  DTs  que  é  uma  ação  que  requer  algum  nível  de 
intimidade entre os envolvidos (DT e aluno/famílias) é outra que eu ainda não sei bem como 
integrar. Para monitorizar e avaliar uma ação é preciso pertencer, mesmo que essa pertença 
não  seja  muito  profunda,  algum  nível  tem  de  ter.  Inicia‐se  então,  uma  fase  de  contacto  aos 
responsáveis pelas ações, só a partir destes, poderá ser planeada a minha participação. Note‐
se que não deixo de ter consciência que estes responsáveis precisam aceitar a minha presença. 
Para  garantir  que  tudo  corre  a  meu  favor,  decidi  fazer  algum  trabalho  prévio  que  me  faça 
parecer  a  mais‐valia  que  sou  para  estas  ações.  Estudando  o  PM,  pensei  em  construir 
instrumentos  de  avaliação  que  permitissem  a  melhor  monitorização  e  avaliação  das  ações 
referidas.  Importa  então,  contactar  os  seguintes  responsáveis:  A  prof.  IF,  responsável  do 
“Espaço Aluno +”; as técnicas do GAAF, responsáveis da ação “Capaz +”; as coordenadoras dos 
DTs,  professoras  ML  e  HC,  responsáveis  pela  ação  da  Tutoria.  Primeiramente  quis  hoje 
procurar a coordenadora dos DTs, a professora HC, quem já ouvi falar. Infelizmente descobri 
que ela só costuma estar na escola de manhã. Decidida a sair deste impasse, enviei um e‐mail 
a tentar agendar um encontro com ela. 

04 de Novembro de 2014 – Conceção de Fichas para apuração de dados 

Neste dia, ainda um pouco desamparada com os problemas de integração nas ações que estou 
a sentir, aproveitando o dia de chuva forte e o facto de não ter horário no GD, decidi trabalhar 
em casa. Enviei um e‐mail à Dra. M a avisar da minha ausência. No e‐mail referi o trabalho que 
pretendia  realizar  para  o  dia,  sendo  este,  a  conceção  de  instrumentos  de  avaliação,  os  tais 
mencionados o dia anterior. Estes instrumentos, foram pensados no âmbito das ações “Espaço 
Aluno +” e “Capaz +”. (Ex: lista de alunos, registo de faltas, disciplina à qual recebem o apoio, 
registo  de  medidas  disciplinares,  etc.)  Como  prometido,  no  final  do  dia  enviei  à  Dra.  M  os 
instrumentos de avaliação construídos. 

6 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora Marta 

Nesta reunião, que consegui agendar com a orientadora, professora Marta, pude ser atendida 
juntamente com a minha colega Patrícia. Tendo o nosso estágio a mesma natureza (integração 
num  agrupamento  TEIP)  e  apenas  temas  diferentes,  pude  ouvir  a  sua  experiencia  e  refletir 
sobre a minha. 

Nesta  reunião,  além  de  partilhar  experiências  pudemos  tirar  dúvidas  sobre  a  estrutura  do 
relatório  de  estágio  e  pudemos  ver,  algumas  teses  de  alunas  do  ano  passado,  dadas  pela 
professora.  Dentro  das  minhas  expetativas  para  esta  reunião,  tinha  o  pedido  de  que  a 
professora Marta agendasse uma reunião com a Dra. M. Nesta reunião, poderia discutir com 
ambas a minha integração nas ações TEIP, integração essa, que está agora no topo das minhas 
preocupações. A professora Marta enviou um e‐mail à Dra. M agendado um encontro para dia 
11 de Novembro. Contudo, o encontro foi adiado para 20 de Novembro para minha tristeza, 
pois  são  muitos  dias  que  se  perdem  sem  uma  reunião  que  iria  ser  fundamental.  Foi  uma 
reunião  muito  produtiva,  essencialmente  no  que  diz  respeito  aos  esclarecimentos  sobre  o 
relatório de estágio, nomeadamente na parte da caracterização e análise da organização. 
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7 De Novembro de 2014 – Reunião com a professora HC  

A  reunião  com  a  coordenadora  dos  Diretores  de  turma  visava  essencialmente  a  minha 
integração (sem a qual nunca poderia avaliar) na ação da Tutoria. Foi uma reunião que correu 
extremamente bem. Em primeiro lugar, a professora pode‐me mostrar a evolução desta ação 
que  teve  início  no  ano  letivo  de  2010/2011.  Sofreu  imensas  reformulações  e  a  sua  avaliação 
nunca chegou a ser suficientemente eficaz, foi o que pude apurar da opinião da professora. É 
uma ação, que nas suas palavras, nem o deveria ser, assemelhando‐se mais a uma atividade a 
que se deve  dar continuidade, pois tem efeitos visíveis. Quanto  à avaliação, a professora diz 
que esta é impossível de se realizar, pois exige medir sentimentos e emoções, como motivação 
ao estudo, integração do aluno na turma e na escola entre outros parâmetros constituintes da 
ação. Foi‐me dada total liberdade para reformula‐la desde os seus parâmetros, regras básicas 
de funcionamento e sua avaliação na íntegra. Foi‐me dada também liberdade para usar a sala 
dos Diretores de turma durante esse trabalho e consultar toda a documentação alusiva à ação. 

11 de Novembro de 2014 – Registo de ocorrências do Gabinete da Disciplina 

O  MC  L  pediu‐me  para  passar  para  o  Excel  o  registo  de  todas  as  ocorrências,  dividindo‐as 
semanalmente.  Com  este  trabalho  o  professor  poderá  reunir  com  a  Dra.  M  e  discutir,  mais 
uma  vez  semanalmente,  a  indisciplina  da  escola.  Quais  as  disciplinas  mais  propícias  para  a 
expulsão  dos  alunos,  que  alunos  e  turmas  estão  a  causar  mais  indisciplina  na  escola,  entre 
outras  conclusões.  Durante  a  tarde  dirigi‐me  para  o  GD  para  fazer  esse  trabalho,  que  se 
pretende agora que seja feito todas as sextas‐feiras. 

17  de  Novembro  de  2014  –  Reunião  com  a  Coordenadora  TEIP,  Dra.  M  sobre  a  ação  da 
Tutoria 

Sem  qualquer  tipo  de  marcação  a  Dra.  M  reuniu  comigo  para  discutir  o  meu  trabalho  no 
âmbito  da  ação  da  Tutoria.  Os  instrumentos  de  avaliação  construídos  por  mim  foram  bem 
apreciados, não deixando de existir alguns aspetos a retificar. No sentido das fichas ficarem o 
mais  básicas  e  simples  possível,  foi‐me  pedido  para  cortar  algumas  tabelas  que  permitiam  a 
reflexão  sobre  as  dinâmicas  da  ação,  e  uma  eventual  melhoria  das  mesmas.  A  reunião  foi 
fortemente  marcada  por  grandes  interrupções.  No  final,  eu  e  a  coordenadora  TEIP,  ficámos 
perante uma situação de impasse, pois as metas de sucesso do PM, segundo a lógica do meu 
trabalho de reformulação da ação, teriam de ser mudadas, algo que não se pode fazer após a 
sua aprovação. Reparámos também, que ação da Tutoria, incide no eixo 2 do PM (prevenção 
do abandono escolar, absentismo e indisciplina) no entanto os seus objetivos visam também 
um impacto no sucesso escolar que remete para o eixo 1 (apoio das aprendizagens). Afinal a 
qual dos eixos deverá pertencer esta ação, foi a questão com que nos deparámos. A resolução 
deste problema ficou por resolver. 

18 de Novembro de 2014 – Conversa no GAAF, sobre o “Capaz +” 

Após  muitas  tentativas  sem  sucesso  de  reunir  com  as  técnicas  do  GAAF,  que  estavam  quase 
sempre  a  meio  de  atendimentos  e  resolução  de  problemas  importantes,  consegui,  antes  do 
almoço  uns  minutos  de  atenção.  O  objetivo  seria  mostrar  os  instrumentos  de  avaliação  que 
concebi  a  pensar  na  ação  “Capaz  +”  e  discutir  a  minha  possível  participação  no  trabalho  de 
avaliação da mesma. Já tinha pensado que as minhas possíveis tarefas poderiam passar pela 
conceção  e  preenchimento  de  grelhas,  melhorar  algum  instrumento,  ou  passar  os  dados 
descritivos  para  um  modelo  de  exposição  de  informação  mais  técnico,  entre  outras.  No 
entanto  a  conversa  não  correu  como  esperado,  foi‐me  dito  que  a  minha  participação  não  é 
necessária e não existirá no âmbito desta ação. Foi alegado também que o caracter sigiloso do 
trabalho das técnicas não convém a integração de outros membros. Esta foi a informação que 
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me  foi  passada.  Quanto  ao  argumento  apresentado  pelas  técnicas,  se  fosse  mesmo  algo 
impossível de contornar, o técnico mediador de conflitos, teria adotado a mesma postura, algo 
que  não  o  fez.  Prova  disso  é  o  CT  que  pude  assistir  através  da  sua  ajuda,  CT  esse,  de  uma 
turma problemática onde foram discutidos alguns aspetos da vida familiar dos alunos. Aceitei 
o  não,  percebendo  que  as  escolas  são  formadas  por  pessoas,  todas  diferentes,  umas  mais 
acessíveis outras mais fechadas. Ainda assim, tentei realçar que estou disponível para qualquer 
coisa, caso o volume de trabalho aumente.  

24 de Novembro de 2014 ‐ Reunião com a Dra. M sobre o estágio e as ações; entrevista ao 
Diretor do Conselho Executivo. 

Considerando  as  tarefas  rotineiras,  de  investigação  sobre  o  papel  dos  Diretores  de  Turma, 
presença  no  GD  e  contabilização  das  suas  ocorrências,  é  de  salientar  os  seguintes 
acontecimentos. 

No dia 20 de Novembro, deu‐se uma importante reunião entre a Dra. M e a Prof. Marta que 
alem  de  minha  orientadora  é  a  amiga  crítica  da  escola  das  O.  Tinha  todo  o  interesse  de 
presenciar esta reunião para esclarecer na presença de todos o meu papel na escola durante o 
estágio.  Infelizmente  não  pode  presenciar  a  reunião.  Tentei  hoje  reunir  com  a  Dra.  M  para 
discutir o que não pude discutir no dia 20 de Novembro. A Dra. M deu‐me um conselho que se 
aplica  a  toda  a  minha  postura  na  escola,  que  é,  não  tentar  trazer  nada  de  novo,  mas  sim 
integrar  as  ações  tal  como  elas  são  e  já  estão  a  funcionar,  para  que,  só  no  fim  possa  tirar 
conclusões  face  a  possíveis  alterações.  Eu  comprometi‐me  a  seguir  esse  conselho.  Foi  nesta 
reunião  que  pude  afinar  o  meu  papel  na  ação  da  Tutoria,  que  será,  avaliar  a  partir  dos 
instrumentos que já estão em vigor, e não aqueles que concebi com a concordância da mesma 
e da  professora HC (uma das responsáveis da ação).  É urgente reunir com  a professora para 
transmitir o que foi alcançado nesta reunião com a coordenadora TEIP, nesse sentido, enviei 
hoje mesmo um e‐mail. No que diz respeito à ação ” Espaço Aluno +”, a Dra. M indicou‐me o 
nome da professora responsável para que possa contactá‐la e propor o meu envolvimento na 
ação,  a  professora  IF.  Quanto  à  ação  “Capaz  +”,  em  que  o  GAAF  alegou  não  existir  qualquer 
hipótese  de  participação  na  avaliação,  a  Dra.  M  aconselhou‐me  a  simplesmente  construir  os 
instrumentos  de  avaliação  que  eu  considere  essenciais,  não  para  uso,  mas  somente  para 
efeitos na minha avaliação académica. Quanto à ação de Coadjuvação Comportamental, a Dra. 
M deu‐me “luz verde” para coadjuvar a turma do 6ºF, aproveitando a minha boa relação com 
o  MC  L,  que  tinha  a  turma  a  seu  cargo  (bem  como  a  ação  em  si).  Sem  essa  atividade  o 
mediador  ficará  mais  liberto  para  outras  tarefas.  A  ação,  já  mencionada,  de  atendimento  às 
famílias,  pela  sua  natureza  mais  do  foro  da  assistência  social  e  na  ausência  de  cariz 
administrativo, foi excluída.  

Posteriormente  fui  entrevistar  o  Diretor  do  Conselho  Executivo,  para  apurar  informações 
essenciais  da  caracterização  do  agrupamento.  Tentei  averiguar  aspetos  relacionados  com  a 
história  da  escola,  orientação  educativa,  oferta  formativa,  hierarquia,  entre  outros.  Tentei 
também,  averiguar  as  perceções  do  Diretor  sobre  o  cargo  de  Diretor  de  turma  nas  variadas 
vertentes, sendo que, mesmo não ajudando para a caracterização da escola, creio que serão 
informações uteis a seu tempo. 

No resto do dia, voltei para as tarefas habituais, trabalho de caracterização do agrupamento, 
presença e gestão do GD, conversas informais sobre as ações entre outras coisas. 

26 de Novembro de 2014 – Conversa com as coordenadoras dos Diretores de turma ML e HC 

Aproveitando  o  conselho  da  Dra.  M,  de  efetivamente  avaliar,  mas  sem  trazer  nenhum 
instrumento  inovador,  era  extremamente  necessário  reunir  com  a  professora  HC,  para  dar 
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continuidade ao meu envolvimento na ação. Transmiti‐lhe as novidades, face à minha reunião 
com a Dra. M e rapidamente chagámos a duas conclusões. Em primeiro lugar, é grave que a 
ação,  que  por  acaso  até  está  a  ser  um  enorme  sucesso  dado  o  envolvimento  dos  alunos  e 
vontade de presenciar as sessões, não tenha um numero de alunos sinalizados à priori. Isto é, 
os Diretores de turma, um dia recebem toda a turma, no dia a seguir, pequenos grupos, e o 
acompanhamento  acaba  por  ser  disperso,  e  difícil  de  registar.  O  outro  problema  advém  da 
seguinte situação, apesar da Dra. M ter afirmado que já existem instrumentos de avaliação a 
serem  utilizados  pelos  professores,  a  coordenadora  HC  afirma  que  não.  Os  sumários  são 
efetivamente  registados  na  plataforma  “inovar”,  mas  a  avaliação  dos  alunos  face  aos 
parâmetros  é  algo  que  não  tem  associado  nenhum  instrumento,  pra  já.  A  coordenadora 
demonstrou  vontade  em  aproveitar  o  meu  trabalho,  nesse  sentido,  ocorrerá  uma  outra 
conversa entre ela e a Dra. M. O maior problema é realmente a falta de aluno sinalizados, que 
possibilitem a apuração e tratamento de dados. A coordenadora, ML, responsável desta ação 
em  parceria  com  a  coordenadora  HC,  que  entretanto  se  juntou  a  nós,  sugeriu  fazer  do  1º 
período um “período zero”, já antecipando que os Diretores de turma não têm nenhum aluno 
sinalizado  e  não  há  dados  a  tratar.  Mais  além  na  conversa,  referi  que  mesmo  sem  alunos 
sinalizados  à priori,  os  professores  podem  defini‐los  e  avalia‐los no  final  do  período  face  aos 
parâmetros a atingir na ação. 

Mais  importa  referir,  que haverá  uma  reunião  com  todos  os  Diretores  de  turma,  25  no  total 
para oficializar os procedimentos desta ação. Para efeitos da avaliação só serão tidas em conta 
as turmas dos 5º e 7º anos, sendo estas á volta de 9/10 turmas no total. Inseridos ou não na 
avaliação do PM TEIP, é importante que todos os Diretores de turma tomem conhecimento e 
respeitem  os  procedimentos  da  Tutoria.  Eu  fui  convidada  para  apresentar  nessa  reunião,  os 
instrumentos que concebi e irei trabalhar, por outras palavras, apresentar‐me e explicar como 
será  o  meu  envolvimento  no  âmbito  desta  ação.  Presenciar  e  intervir  nesta  reunião  dará, 
perante a escola, uma visibilidade maior ao meu estágio. 

1 de Dezembro de 2014 – Conversa com a professora IF 

Esta conversa tinha sido  agendada, a  conselho da  Dra. M quando perguntei se havia alguém 


especialmente  responsável  pelo  “Espaço  Aluno  +”.  Relembro  que  a  Dra.  M  indicou‐me  a 
professora IF e facultou‐me o seu e‐mail. Esta professora mostrou‐se bastante disponível para 
falar comigo. Durante a conversa, realizada neste dia, pude saber a detalhe como funciona o 
“Espaço  Aluno  +”,  que  de  uma  forma  geral,  está  a  correr  muito  bem  fazendo  a  diferença  no 
aproveitamento dos alunos. Enfrenta ainda assim, alguns problemas relacionados com a falta 
de  assiduidade  dos  alunos  propostos,  isto  porque  estes  não  mostram  interesse,  falta  de 
interesse  essa  partilhada  pelos  respetivos  EE  que  não  autorizam  a  sua  integração  na  ação. 
Outros problemas, a nível de horários foram mencionados, que me pareceram até mais graves, 
contudo, têm vindo a ser melhorados a cada ano letivo que passa. Pese embora a professora 
tenha mostrado uma grande disponibilidade para falar comigo, a verdade é que não consegui 
prever o meu possível contributo para esta ação. Em termos de participação no terreno, não 
posso  intervir,  pois  não  sendo  professora  não  tenho  nada  para  oferecer  naquele  espaço, 
apesar  da  professora  ter  permitido  a  minha  presença  e  observação  como  método  de 
investigação. Ainda me ofereci para fazer coadjuvação, mas foi‐me explicado que não existem 
problemas de comportamento, pois só comparecem os alunos interessados, e reunindo todos 
numa única mesa redonda o professor tem um acesso estreito a todos eles. No que toca aos 
instrumentos,  só  os  professores  podem  avaliar  o  progresso  dos  alunos,  tanto  na  avaliação 
interna à disciplina como na avaliação do aproveitamento no espaço em si, e o tratamento de 
dados é calculado na mesma ficha, isto é, não vale a pena passar esse trabalho para mim. A 
única  coisa  que  poderia  fazer  é  o  tratamento  de  dados  da  avaliação  dos  alunos  (tratamento 
dos questionários), ainda que esta nem seja muito relevante para as metas que o espaço tem 
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no PM. Ficou combinado que faria isso, e que também, iria fazer observação do “Espaço Aluno 
+”,  para  conhecer  melhor  a  sua  realidade.  Não  fiquei  contente  com  o  resultado  final,  pois  é 
mais uma ação onde a minha integração se vê bastante dificultada. 

Quanto  ao  possível  trabalho  de  Coadjuvação  Comportamental,  trabalho  esse  que  pretendo 
complementar com o preenchimento dos instrumentos de avaliação e respetiva monitorização 
e  avaliação  de  toda  a  ação,  falei  com  o  MC  L  para  averiguar  a  concretização  da  “luz  verde” 
dada  pela  Dra.  M.  Para  já,  o  MC  L  apenas  quis  rever  os  instrumentos  de  avaliação  comigo, 
porque queria simplificá‐los. Na minha opinião, estava tudo bom. Falta agendar em concreto 
um  dia  para  coadjuvar,  reunir  com  o  professor  titular  e  preencher  a  ficha.  Assim,  terei  um 
papel  ativo  na  ação.  É  uma  ação  pequena  e  pouco  complexa,  mas  uma  possibilidade  de 
participação plena. 

4 de Dezembro de 2014 – Conversa com a Prof. Mar 

Neste dia, solicitei a professora um tempinho para expor os meus problemas face ao estágio, e 
pedir  conselhos.  Pude  com  a  professora,  ver  os  meus  instrumentos  para  a  ação  da  tutoria. 
Apesar de estes não serem utilizados pela escola, a professora disse para os guardar, pois têm 
valor para o meu relatório de estágio. Expus a minha preocupação face à integração na ação 
“Espaço Aluno +”. A professora, disse que estava a encarar o meu processo de integração de 
uma forma errada. Não preciso ser eu a preencher instrumento nenhum, nem fazer parte das 
ações,  a  única  coisa  que  preciso  é  fazer  tratamento  de  dados  e  avaliar.  De  uma  forma 
precipitada,  vejo  impossibilidade  nas  coisas,  a  professora  tentou  passar‐me  alguma  calma  e 
uma  perspetiva  mais  otimista.  Percebo  agora,  que  não  preciso  sequer  estar  integrada  nas 
ações  para  fazer  a  sua  avaliação.  Apenas  tenho  de  os  conhecer,  conhecer  os  critérios  e 
proceder a um tratamento de dados e respetiva avaliação. Pretendo mudar a minha postura 
de acordo com esta chamada de atenção. Outro conselho precioso foi o facto de eu julgar que 
apenas  posso  participar  em  tarefas  da  escola  que  tenham  a  ver  com  o  meu  tema  de 
investigação,  neste  caso  que  remetam  para  o  envolvimento  dos  Diretores  de  turma.  A 
professora disse que aquilo que eu faço na escola é algo que devo encarar de forma separada, 
devo procurar ao máximo participar sejam em que tarefas forem, quer pela sua necessidade, 
pelo  meu  interesse  em  aprender,  e  no  melhor  dos  casos,  pela  sua  pertinência  face  ao  meu 
tema. Outra coisa aparte é a minha investigação. Tentar procurar conciliar ambas as partes é 
ótimo,  mas  não  é  fulcral.  Todas  estas  informações  fazem‐me  sentir  mais  livre  para 
experimentar outras tarefas e não viver de uma forma tão limitada o meu estágio. Até agora 
pensava somente nas ações, sua monitorização e avaliação. Não sei bem o que posso fazer de 
diferente  daquilo  que  tenho  feito,  mas  vou  tentar  alargar  um  pouco  os  horizontes,  quando 
encontrar as oportunidades certas.  

5 de Dezembro de 2014 – Trabalho de apoio às aprendizagens. “Crise” no GD 

Como acontece todas as sextas feiras, cheguei à escola e dirigi‐me quase imediatamente para 
o  GD.  Antes  passei  pela  Direção  para  pedir  à  Dra.  M  o  relatório  de  Autoavaliação  da  escola, 
pois apesar de, para já, essa leitura não ter um interesse direto para a minha investigação, não 
deixa  de  ser  uma  oportunidade  de  aprendizagem.  Em  termos  de  conhecimentos  na  área  da 
avaliação é uma oportunidade de aprendizagem, ao mesmo tempo, fico a conhecer melhor o 
agrupamento  onde  estou  a  estagiar.  Quem  sabe  até  não  se  vem  a  revelar  útil  para  o  meu 
trabalho,  a  nível  da  caracterização  ou  outra  situação.  Dirigi‐me  para  o  gabinete  logo  de 
seguida.  No  GD  estava  um  aluno  com  necessidades  educativas  especiais  a  fazer  um  teste, 
acompanhado  de  uma  professora.  Não  é  o  local  ideal,  mas  por  alguma  razão  a  professora, 
considerou  a  calma  do  gabinete  vazio  o  lugar  mais  propício  para  realizar  o  teste.  Pediu‐me 
desculpa de lá estar, mas eu naturalmente não me importo, pois posso fazer o meu trabalho 
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sossegada  da  mesma  forma.  Entretanto  chegou  outra  professora,  para  pedir  um  favor  à 
professora presente. Eu escutei que a professora tinha todo o interesse em ajudar, mas como 
se tratava de um teste que ela estava a supervisionar, não poderia abandonar o local. Na saída 
da  professora,  eu  perguntei  à  professora  presente  no  gabinete,  se  não  era  algo  em  que  eu 
poderia  ajudar,  visto  que  o  meu  trabalho  não  tem  qualquer  tipo  de  urgência.  De  repente  a 
professora  viu  a  minha  disponibilidade  como  uma  boa  oportunidade  para  ajudar  a  colega.  A 
professora  aceitou  delegar‐me  a  tarefa.  Fiquei  assim,  a  ajudar  um  aluno  do  oitavo  ano,  cuja 
turma é toda de língua portuguesa não materna a fazer um teste de geografia. Percebi que o 
aluno  entregou  o  teste  em  branco  a  aula  passada  e  a  professora  apenas  queria  que,  com 
consulta, ele respondesse a algumas perguntas. Eu estava autorizada a ajudar, pois pretendia‐
se um acompanhamento de perto para motivar este aluno e ajudá‐lo a não desistir. Foi assim, 
que me vi a desempenhar uma tarefa diferente tal como esperava no dia anterior. Não foi fácil 
pois o aluno quase se recusava a falar comigo, mas foi uma nova experiência, e uma forma de 
também as professora verem que sou um recurso disponível, e que também me podem pedir 
favores. Já não é a primeira vez que faço este acompanhamento a alunos que estão a realizar 
um teste. A maior parte das vezes que os alunos vêm para o gabinete apenas por ser um local 
sossegado para fazerem teste, gera‐se um silêncio total. Mas já aconteceu uma ou outra vez, 
quando eu percebo que o teste não é assim tão “sério”, eu tentar levar os alunos às respostas, 
sem  que  a  minha  ajuda  prejudique  o  mérito  do  seu  raciocínio.  Este  tipo  de  apoio  às 
aprendizagens é algo que gostei e gosto muito de fazer.  

O resto do dia serviu para fazer a contagem das ocorrências disciplinares da semana. Vejo que 
o  GD  está  a  passar  por  uma  espécie  de  crise.  Desde  o  início  do  mês  de  Outubro,  que  foi 
quando o gabinete deu início de atividade, que o número de ocorrências ronda os 40 alunos 
por  semana.  A  semana  passada,  apenas  contabilizei  20  ocorrências,  e  esta  semana  10 
ocorrências.  A  pequena  descida  de  ocorrência,  nas  últimas  duas  semanas  transformou‐se 
numa descida abrupta. Acredito que a indisciplina tenha diminuído, mas nunca na forma como 
as ocorrências transmitem. A minha observação e vivência na escola aponta para os seguintes 
problemas que o gabinete enfrenta. Em primeiro lugar, os alunos que vêm parar ao gabinete, 
são quase exclusivamente os alunos que têm aulas no mesmo Bloco onde este está localizado. 
Os  restantes  alunos,  raramente,  chegam  a  ser  efetivamente  acompanhados  pela  auxiliar  de 
educação  a  ponto  de  chegarem  ao  gabinete.  Existe  uma  certa  negligência  por  parte  dos 
professores que não garantem que um aluno expulso não fica no pátio da escola a divertir‐se 
quando  devia  ser  castigado.  O  que  nos  traz  para  o  segundo  problema,  que  é  exatamente  a 
normalidade com que é encarado um aluno que sai da sala e não vai para o gabinete, levando 
apenas falta de presença como castigo. Tal ação irá dificultar a monotorização da indisciplina 
da escola. É  comum verem‐se alunos  pelo pátio, durante o período de aulas, ou porque  não 
foram  à  aula  (estes  também  devem  ser  detetados  pelos  técnicos  da  escola  e  assistentes 
operacionais para serem encaminhados para o gabinete), ou porque foram mandados para o 
gabinete, mas sem a vigilância da auxiliar aproveitaram para fugir, ou até, porque nem para o 
gabinete foram mandados e decidem ficar no pátio.  

Verifica‐se  também,  algum  desleixe  da  parte  dos  professores,  pois  as  faltas  de  presença  ao 
gabinete não são vistas como algo grave. Alguns professores durante o seu horário de gabinete 
exercitam castigos com os alunos no exterior como a apanha do lixo. A liberdade para este tipo 
de ações, poderá ter aspetos positivos, porém transmite para a restante equipa docente que o 
gabinete  não  é  um  espaço  falível  de  regras,  onde  é  importante  que  todos  adotem  a  mesma 
postura de trabalho. Muitas vezes os alunos não são encaminhados e sinalizados no gabinete, 
por não haver nenhum presente (apesar do horário do gabinete cobrir todo o tempo letivo da 
escola),  neste  caso  os  alunos  ficam  na  biblioteca  ou  na  companhia  da  auxiliar  “para  se 
acalmarem”.  Outros  pequenos  desleixes,  dificultam  a  monotorização  da  disciplina,  pois  além 
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das faltas alguns professores não conhecem os procedimentos, deixando a ficha do Diretor de 
Turma  no  dossier  do  gabinete  ao  invés  de  a  colocar  no  correio  do  respetivo  DT.  O 
preenchimento da Ficha de Registo do Dossier é preenchida sem apelidos, o que abre espaço 
para  confusões  quando  nas  turma  existem  nomes  próprios  repetidos.  Algumas  fichas 
desaparecem,  não  sendo  compatível  o  que  se  lê  nos  registos  com  o  número  de  fichas 
anexadas. De qualquer forma é importante deixar claro, neste relato, que existem professores 
assíduos  pontuais,  e  com  uma  ótima  dinâmica  no  gabinete,  ao  imporem  o  bom 
comportamento  com  alunos  complicados,  por  realizarem  sempre  que  possível  uma  tarefa  e 
criarem momentos relevantes de reflexão. 

Em  suma,  o  GD  apresenta  uma  diminuição  da  indisciplina,  que  podendo  ser  efeito  de  uma 
verdadeira  redução  da  indisciplina  na  escola,  suspeita‐se  que  se  deve  a  outros  três  fatores 
graves que necessitam de correção. A falta de acompanhamento dos alunos para o gabinete, a 
falta de vigilância do pátio para prevenir as fugas e combater a falta de assiduidade e as faltas 
dos  professores  que  não  comparecem  ao  gabinete  impedindo  que  este  funcione.  Não 
querendo mostrar uma postura indiferente  perante esta realidade, tentarei conversar com  a 
Dra.  M  e  expor  a  situação.  Penso  que  seria  muito  útil  passar  um  comunicado  na  sala  dos 
professores alertando para as consequências das faltas no gabinete (pois são horas não letivas 
dos  professores,  que  são  obrigatórias)  e  alertando  para  a  importância  de  garantir  que  os 
alunos expulsos da aula devem sempre ser acompanhados por uma auxiliar  até ao gabinete. 
Mais  se  poderia  acrescentar,  que  o  comunicado  poderia  mencionar  o  trabalho  dos  técnicos, 
onde  a  vigilância  do  pátio  e  reencaminhamento  para  o  gabinete  quando  necessário  é 
importante para atingir os alunos com falta de assiduidade. 

9  de  Dezembro  de  2014  –  Leitura  e  análise  do  relatório  de  autoavaliação  e  de  avaliação 
externa; Preparação para a reunião com os Diretores de Turma. 

Hoje, sendo véspera da reunião com os Diretores de Turma, todo o trabalho relacionado com a 
preparação  para  a  mesma  é  prioritário.  Numa  conversa  informal  com  o  MC  L,  à  entrada  da 
escola,  este  disse‐me  que  existem  possibilidades  da  ação  de  tutoria,  ser  excluída  do    PM. 
Alertada com esta informação, entrei na escola já a procura da Dra. M para confirmar o que 
ouvi.  Consegui  falar  com  a  mesma,  e  fiquei  descansada  ao  saber  que  a  tutoria,  até  ao  final 
deste  ano  letivo,  irá  continuar  a  fazer  parte  do  PM  como  ação,  apesar  de  ser  verdade  que 
existe uma intenção de a excluir. Pude estender um pouco mais a minha conversa com ela e 
partilhei  que  não  concordo  com  esta  exclusão,  principalmente  sendo  as  incapacidades  de 
monotorização uma das razões. Acredito que é,  de  facto, uma ação com capacidades  para  o 
ser e com todas as condições de ser monitorizada podendo até incluir mais parâmetros para 
seu enriquecimento e aumento do seu impacto sobre os alunos. A Dra. M concordou comigo 
dando me a impressão que estas decisões não dependem dela mas sim do Conselho Geral e 
outros.  Aproveitei  para  informar  a  coordenadora  da  situação  do  GD.  A  Dra.  M  ficou  muito 
contente  com  o  número  baixo  de  alunos  que  tem  vindo  para  o  gabinete.  Quando  transmiti 
aquelas  que  eu  julgo  serem  as  verdadeiras  razoes  da  diminuição  das  ocorrências  obtive  a 
seguinte resposta. Mesmo que os alunos dos outros blocos não estejam a ser encaminhados 
para o GD, tal não é assim tão grave, pois é o bloco onde está o gabinete o mais problemático, 
por  albergar  os  alunos  do  2º  ciclo  e  por  ser  o  bloco  onde  são  ministradas  as  aulas  de  teor 
prático, com maior tendência para um comportamento indisciplinado. Mais posso acrescentar 
que, numa conversa com o MC L (relembre‐se, que é técnico TEIP, nomeadamente mediador 
de  conflitos),  que  já  não  há  uma  grande  preocupação  em  pôr  os  alunos  que  estão  a  faltar  à 
aula na aula, pois se estes forem forçados a ir irão prejudicar o seu bom funcionamento com 
mau  comportamento.  São  alunos  que  já  estão  cheios  de  faltas  e  que  irão  integrar  a  ação 
“Crescer +” no próximo ano letivo. Até lá a sua presença na escola não tem grande propósito 
(por  já  estarem  chumbados  por  faltas),  apenas  aguardam  o  arranque  desta  ação.  Com  estes 
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factos,  o  gabinete  irá  continuar  na  mesma  situação.  A  indisciplina  deverá  decrescer 
dramaticamente  devido  ao  início  desta  ação  “Crescer  +”,  e  a  desistência/transferência  de 
escola, dos alunos mais problemáticos. O meu olhar sobre a diminuição da indisciplina é cada 
vez  mais  claro.  A  indisciplina  não  diminui  porque  os  alunos  indisciplinados  mudam  o  seu 
comportamento, simplesmente deixam de existir. Poderia ser prejudicial para a escola, a nível 
de resultados a inexistência destes alunos, se isso se traduzisse em casos de abandono escolar 
ou retenção pura. A ação “Crescer +” é uma forma muito inteligente de manter estes alunos na 
escola, isto é, eles não passam de ano, mas também não mancham a reputação da escola com 
taxas elevadas e abandono escolar e ocorrências disciplinares. No final da minha conversa com 
a  Dra.  M,  voltei  a  pedir  o  relatório  de  auto‐  avaliação  do  agrupamento,  apenas  para  fins  de 
aprendizagem.  Este  foi‐me  facultado  o  que  resultou  numa  sessão  de  estudo  imediato  na 
biblioteca. Não posso consultar este documento ao pé dos professores, nem fotocopiá‐lo, pois 
há  um  sigilo  associado  ao  mesmo.  Por  essa,  razão  é  que  fiz  um  estudo  imediato,  tirando  o 
máximo  de  notas  possível.  Pude  aprender  imenso  sobre  a  escola,  considerando  esse  tempo 
bastante produtivo. O relatório de auto avaliação do agrupamento, tinha no mesmo dossier o 
relatório de avaliação externa, foi uma surpresa bastante agradável, pois a leitura desse último 
documento  ainda  se  revelou  mais  proveitosa.  Alguns  aspetos  da  escola  que  considerava 
positivos,  vim  a  verificar  que  eram  avaliados  pela  inspeção  geral  de  educação  como  pontos 
fracos da escola. Interessa referir, que ações como a tutoria, foram apontadas como um ponto 
forte,  pois  delas  advém  a  intenção  de  sinalizar  e  proceder  a  um  acompanhamento 
individualizado  dos  alunos  problemáticos.  Achei  pertinente  pois  mais  nenhuma  ação  do  PM 
TEIP  estava  tão  exaltada  como  ponto  forte.  Pergunto‐me  que  atenções  dão  a  este  relatório, 
quando  mesmo  assim,  são  estas  ações  que  pretendem  excluir.  Estes  juízos  de  valor  não  me 
competem fazer pelo que os guardo para mim, e para o diário somente. 

No final do dia, tive a oportunidade de falar com a professora HC sobre a reunião de amanha 
para acertar alguns aspetos face às alterações (redução) dos parâmetros da ação da tutoria. A 
redução  ficou  confirmada  trazendo  consigo  uma  diminuição  da  avaliação  em  si.  A  regra  que 
tínhamos  acordado,  nomeadamente  a  sinalização  de  um  número  máximo  de  oito  alunos,  foi 
excluída  e  não  será  mencionada  em  reunião.  Não  concordando  com  estas  decisões,  tive  o 
cuidado  de  não  o  manifestar.  Penso  que  mesmo  assim,  consiga  trabalhar  com  os  meus 
instrumentos e proceder à avaliação da ação. Não tenho outra alternativa.  

10 de Dezembro de 2014 – Preparação da reunião. Reunião. 

Pese embora o dia de ontem ter estado destinado à preparação da reunião, parece que para o 
dia de hoje havia ainda mais preparação do que ontem. Assuntos tratados que terminam em: 
“Eu  depois  vou  melhorar  isto”  necessitavam  agora  de  uma  ultima  revisão.  De  repente  li  as 
metas, e achei confuso perante os novos parâmetros. Procurei alguém para resolver a questão. 
Encontrei  a  professora  ML  para  me  ajudar.  A  professora  rapidamente  respondeu  que  sem 
óculos  não  conseguia  ler  nada,  e  pediu‐me  para  dali  a  dez  minutos  fosse  para  a  sala  da 
coordenação para discutir a tutoria uma última vez na presença da professora HC. Gostei do 
voto  de  confiança,  por  sentir  que  cada  vez  mais  procuram  discutir  comigo.  Aproveitei  para 
reformular  alguns  aspetos,  e  deixei‐me  atrasar,  porque  para  além  de  já  ter  verificado  que 
todos se atrasam também pelas mais diversas razões, achei prioritário fazer as reformulações 
que estava a fazer. Quando dei por mim, fui mais uma vez surpreendida quando a professora 
HC entrou na sala dos professores a chamar por mim, e pediu‐me para vir logo lá para cima 
com  ela.  Mais  uma  vez,  senti‐me  confortável  numa  situação  em  que  sou  procurada,  melhor 
fiquei  quando  ao  chegar  à  sala  ver  a  coordenadora  ML  e  a  Dra.  M  à  minha  espera.  Foi  a 
primeiríssima  vez  que  consegui  estar  com  as  três,  o  que  é  ótimo  para  que  à  medida  que  os 
assuntos  são  debatidos,  não  fique  nenhum  parecer  por  apurar  antes  de  o  “fechar”.  Senti  ao 
longo desta pequena reunião que, em primeiro lugar, foram feitos todos os instrumentos sem 
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qualquer preocupação com o trabalho que eu já tinha realizado. Mais uma vez, o que fiz fica 
para  mim  e  a  escola  não  irá  aproveitar.  Tento  permanecer  pacifica  com  estas  situações, 
embora me custe um pouco. Percebi também, que a Dra. M queria muito que eu ministrasse 
os questionários de satisfação aos alunos, em sala. Gostou também da minha grelha final, por 
integrar diretamente as percentagens relativas às metas. Quando vi que os meus instrumentos 
tinham sido ignorados, ponderei se era mesmo necessário intervir na reunião de logo à tarde. 
A Dra. M surpreendeu‐me mais uma vez, ao dizer que era importante eu intervir, quanto mais 
não fosse para criar alguma proximidade com os Diretores de Turma. 

Logo ao final da tarde, a reunião começou com a minha intervenção. A avaliação que atribuo à 
minha prestação não é muito boa, porque penso que deveria ter falado com mais calma, e o 
documento Word que me apoiou era um documento desatualizado. Foi uma distração que me 
atrapalhou,  mas  não  muito.  Ainda  assim,  posso  realçar  que  foi  muito  importante  a  minha 
intervenção, porque aproveitei bem o fato de estares todos os DTs presentes para combinar a 
minha entrega dos questionários em aula. Tendo eu apenas 48horas para entregar a 90 alunos, 
uma comunicação via e‐mail simplesmente não iria ser eficaz. Em suma, foi breve, não muito 
clara confesso, mas eficaz. 

11 de Dezembro de 2014 – Entrega dos questionários 

Neste dia, excecionalmente, vim para a escola de manha para entregar os questionários. Tive 
de vir de manha porque estava dependente do horário em que as turmas tinham aulas com o 
DT,  nomeadamente  a  aula  de  tutoria  ou  Educação  para  a  Cidadania,  que  como  disciplina  de 
oferta da escola, era lecionada pelos Diretores de turma. Curiosamente quase todos estavam a 
dar aulas às 10:20 da manha. Posso alegar que correu bem, estimava‐se entregar a dez alunos 
de cada turma, tal não aconteceu, mas como 10 já me parecia à partida um número elevado 
não acho muito grave. Mais posso acrescentar que a dada altura uma DT pediu‐me para ficar 
com os alunos em sala para que ela pudesse aproveitar para tratar de um assunto. Tive de ficar 
com  os  alunos  alguns  minutos,  o  que  posso  considerar  a  minha  primeira  experiencia  de 
coadjuvação.  A  turma  era  particularmente  indisciplinada,  um  5º  ano,  e  o  professor  titular 
estava  ausente,  isto  é,  trata‐se  de  um  cenário  particularmente  desafiante.  Não  foi  fácil,  mas 
penso que consegui dominar o comportamento da turma.  

A  simples  entrega  dos  questionários  permitiu‐me  tirar  as  seguintes  conclusões.  Os  alunos 
tiveram  dificuldades  no  preenchimento  dos  questionários  pois  os  assuntos  que  os  levaram  a 
tutoria, eram muito variados e os dois parâmetros que a avaliam como ação não abrangem os 
problemas  que  a  tutoria  resolve.  O  parâmetro  da  assiduidade  e  pontualidade  não  faz  muito 
sentido, porque a maior parte dos alunos que comparece à tutoria não tem esses problemas, 
muitos dos alunos com problemas de assiduidade são alunos que faltam à tutoria, e acabam 
por  não  ser  acompanhados.  O  parâmetro  da  tutoria  referente  ao  eixo  de  apoio  às 
aprendizagens  que  foi  excluído,  pareceu‐me  ser  muito  presente.  Por  exemplo  uma  aluna 
exclamou: “Eu só vim à tutoria para falar dos testes de diagnóstico”. Mais posso acrescentar 
que  nas  sugestões  dos  questionários,  uma  aluna  referiu  que  apenas  foi  convocada  para  a 
tutoria para recuperar algumas aulas em atraso, visto que tinha sido transferida. Fiquei com a 
sensação  que  alguns  alunos  frequentaram  a  tutoria  para  tratar  de  problemas  específicos,  o 
que  rematavam  para  o  antigo  parâmetro  de  apoio  na  integração  do  aluno  na  turma  e  vida 
escolar. Outra turma a quem entreguei os questionários, recorreu muito ao tempo da tutoria 
para tratar de problemas relacionais. Uma larga parte da turma era semanalmente convocada, 
e  em  conjunto  debatiam  o  porque  de  existirem  tantas  más  relações  entre  os  alunos  com  o 
intuito  de  promover  um  clima  positivo.  Em  suma,  os  questionários  foram  preenchidos  com 
dificuldade  pois  os  objetivos  da  ação,  objetivos  esses  representados  no  questionário,  não 
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correspondiam  à  realidade  vivida  ao  longo  das  sessões.  Foram  entregues  cerca  de  50 
questionários, faltando ainda algumas turmas para entregar. 

17 de Dezembro de 2014 – Final das aulas. 

Hoje é o primeiro dia sem aulas. A sala de professores pela primeira vez está cheia e silenciosa 
(dentro do possível). Todos os professores têm muito trabalho para fazer, e a minha escuta de 
conversas  paralelas,  detetou  outras  falhas  na  ação  da  tutoria.  De  facto  a  ação  é  um  sucesso 
junto dos alunos. Eles  mostram interesse em aparecer, mesmo  quando não  são convocados. 
Eles realmente conquistam os parâmetros, conforme as expetativas, e pela análise superficial 
que fiz dos questionários, alguns até gostariam que a tutoria fosse mais vezes.  

Por outro lado, a falta de rigidez, quanto a forma de gerir a ação tem vindo a prejudicar imenso 
a  sua  monotorização.  Agora  que  os  DTs  têm  que  preencher  os  instrumentos  de  avaliação  e 
avaliar  os  alunos  quanto  aos  parâmetros  atingidos,  todas  as  deficiências  da  ação  estão  ao 
descoberto.  Por  outras  palavras,  agora  é  que  os  professores  têm  a  vista  os  danos  de  terem 
gerido  a  ação  de  tutoria  conforme  a  sua  vontade,  sem  preocupação  em  uniformizar  os 
procedimentos. Vejamos os problemas levantados nesta fase de avaliação da ação. 

1.  Ontem  uma  professora,  estava  confusa  porque  existindo  apenas  dois  parâmetros  (que  é 
outro  aspeto  negativo  como  já  expliquei)  e  sendo  um  dos  parâmetros  a  questão  da 
assiduidade, que não é problema para a maioria dos alunos que frequenta a tutoria (os alunos 
com  problemas  de  assiduidade,  não  assistem  a  metade  das  aulas  da  tutoria,  logo  não  são 
contabilizados),  o  único  parâmetro  que  sobra  para  desenvolver  com  os  alunos  é  o 
comportamento. A professora estava confusa porque uma das metas remete para a conquista 
de dois parâmetros, essa meta nunca será desenvolvida, havendo apenas um a ser trabalhado. 
Responder  aos  instrumentos  de  avaliação,  alegando  que  nenhum  aluno  conquistou  dois 
parâmetros, é uma afirmação que transmite insucesso, e induz em erro quando na realidade a 
ação  tem  um  impacto  positivo  nos  alunos.  Eu  tinha  sugerido,  na  ficha  de  avaliação  dos  DTs, 
criar‐se  um  campo  de  diagnóstico,  onde  ficava  marcado  que  parâmetros  determinado  aluno 
estava a sinalizado para trabalhar. A partir deste diagnóstico, só seriam contabilizados para a 
meta  dos  dois  parâmetros  os  alunos  diagnosticados  para  tal.  Esta  dúvida  da  professora, 
certamente  é  partilhada,  mas  cada  um  irá  resolver  como  entender,  mantendo‐se  o  trabalho 
não uniformizado.  

2.Hoje mesmo, as professoras debatiam‐se com outra questão. Dizia uma professora: “Como é 
que  eu  avalio  aqueles  que  só  la  foram  uma  ou  duas  vezes  para  tratar  de  assuntos  muito 
específicos?” Dizia a outra professora: “Pois, isso é um mal partilhado, se pudesses “trancar” a 
disciplina  para  alguns  alunos,  como  se  faz  para  Religião  e  Moral,  mas  não  porque  basta  eles 
terem  uma  presença  a  tutoria  para  não  poderes  “trancar”  a  disciplina  na  secretaria,  então 
terás de os avaliar.” Basicamente a tutoria é uma ação, onde a avaliação dos alunos existe, mas 
não  se  pode  assemelhar  esta  ação  às  restantes  disciplinas,  da  tutoria  surgem  sessões  e  não 
necessariamente  aulas.  A  tutoria  não  é  uma  disciplina,  mas  pelos  vistos,  na  plataforma 
“Inovar” está integrada como tal, e neste facto surgem problemas mais do foro informático. 

3.  Independentemente  disso,  avaliar  alunos  que  vieram  a  tutoria  sem  serem  convocados, 
alunos que se dirigiram ao DT apenas para tratar de problemas que não estão abrangidos nos 
parâmetros, é uma tarefa praticamente impossível. Por um lado, queremos contabilizar estes 
alunos  e  as  suas  presenças  porque  são  um  exemplo  do  sucesso  que  a  tutoria  tem,  são  um 
exemplo da sua atratividade como ação de oferta da escola. Dito isto, a sua presença é difícil 
de trabalhar porque não remete para nenhum parâmetro. 
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É preciso acordar, de forma rígida e intransigente, os procedimentos da tutoria. Seria preciso 
insistir  numa  sinalização  dos  alunos.  Considerando  que  a  tutoria  é  um  espaço  de  tempo 
semanal  usado  para  diversos  fins,  seria  conveniente  incluir  mais  parâmetros.  Desta  forma, 
seria  mais  fácil,  organizar  as  sessões,  os  alunos  preencherem  os  questionários,  a  ação  dar 
provas  de  um  maior  impacto  (que  não  se  resume  a  dois  parâmetros)  nos  alunos,  e  os 
professores avaliarem os alunos consoante as metas existentes.  

5 de Janeiro de 2015 – Avaliação de ações 

Agora  inicia‐se  o  2º  período  letivo.  Sem  ter  a  certeza  que  as  avaliações  das  ações  deveriam 
estar todas concluídas no 1º período, pelo menos tenho a certeza de que, efetivamente, não 
estão.  E  falo  por  mim.  A  avaliação  da  satisfação  dos  alunos,  isto  é  contabilização  dos 
questionários  para  a  ação  da  tutoria  e  do  “Espaço  Aluno+”  esta  feita,  bem  como  a 
contabilização  das  ocorrências  disciplinares  do  Gabinete  da  Disciplina.  No  entanto,  a  parte 
realmente importante que é averiguar se os alunos melhoraram 1 ou 2 parâmetros na ação da 
tutoria, e se frequentaram o “Espaço Aluno +” obtendo positiva às disciplinas ainda não está 
avaliada.  É  efetivamente  complicado,  pedir  ajuda,  quando  toda  a  gente  já  está  a  falar  com 
outra pessoa. Vejo‐me numa posição difícil, porque  tenho algumas dúvidas, quero avançar e 
falta‐me um apoio mais constante. Seria ideal ter alguém do meu lado, que mesmo que não 
tivesse  por  dentro  da  ação  em  questão  pudesse  discutir  formas  de  interpretação,  e  ajudar  a 
organizar as informações. Estou de fato sozinha entre papéis, e com tudo por fazer. Quando 
surge uma dúvida pontual, não tenho ninguém ao lado para a poder fazer, correndo o risco de 
ficar  o  dia  todo  com  essa  dúvida,  que  mesmo  sendo  pequena  tornasse  um  obstáculo  à 
rentabilização do meu tempo e oportunidade de fazer um melhor trabalho.  

A investigação fica assim num stand‐by. 

6 de Janeiro de 2015 – Avaliação do “Espaço Aluno +” 

Este dia tinha dois objetivos concretos. Em primeiro lugar terminar a entrega dos questionários 
que  me  competiam  entregar.  Logo  de  manhazinha,  dei  à  turma  do  7º  D,  e  os  presentes 
puderam preencher. No mesmo dia contabilizei o resto das respostas e atualizei os resultados 
face à ação da tutoria. Falta ainda as avaliações dos DTs face aos parâmetros atingidos pelos 
alunos. Aproveitei ter visto a coordenadora dos DTs, a professora ML, para contar que já tinha 
entregue  todos  os  questionários.  Este  foi  o  pretexto  que  permitiu  uma  pequena  conversa 
sobre  a  ação,  em  que  a  própria  admitiu  ter  imensa  dificuldade  em  preencher  as  avaliações, 
devido ao parâmetro da assiduidade, que no terreno não tem grande relevo, considerando as 
muitas  outras  coisas  que  foram  feitas  pela  professora  no  seu  tempo  da  tutoria.  Sentimento 
que é com certeza partilhado por todos os DTs. A professora, disse‐me que ia reunir amanha 
com  professora  HC  para  discutir  e  este  problema,  eu  estou  convidada.  Queria  preparar‐me 
para essa reunião, fazendo já a avaliação da ação, mas sem dados nenhuns não o posso fazer 
ainda. Supostamente algumas dessas fichas já estão nos dossiers das respetivas turmas. Tendo 
já os dossiers na mão, com o propósito de avaliar a ação “  Espaço  do  Aluno  +”,  já  me 
deparei com uma ou duas fichas da tutoria, mas tenho a certeza que em todos os dossiers  elas 
ainda  não  estão  (5ºs  e  7ºs  anos).  Mesmo  sem  a  avaliação  realizada  a  tempo,  ou  quase 
completa,  faz  todo  o  sentido  tentar  atender  a  essa  reunião.  De  qualquer  forma,  deixei  claro 
que não seria nada fácil conseguir chegar à hora combinada.  

Comecei então a avaliação da ação “Espaço Aluno +”, considerando que tinha dito à professora 
IF que o ia fazer. A  professora respondeu‐me que não precisava de o fazer, era um trabalho 
dela,  ainda  assim  eu  quis  adiantá‐lo  para  que,  quando  ela  chegasse  o  visse  feito  por  mim, 
quem sabe assim poderia querer aproveitar alguma parte e eu ganhar alguma confiança de sua 
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parte. Foi assim que aconteceu, a professora elogiou‐me quando pude mostrar o que já tinha 
feito. Se quererá aproveitar para si, não sei ainda, pois o trabalho ainda não está terminado. 
Para  já  fiz  apenas  um  levantamento  dos  nomes  de  todos  os  alunos  propostos,  quais  as 
disciplinas  onde  ficaram  colocados  e  se  efetivamente  assistiram  a  esses  apoios  ou  foram 
excluídos por faltas. (Os alunos nunca são excluídos, podem sempre voltar, perdem apenas o 
seu  lugar,  caso  o  espaço  esteja  com  alunos  a  mais).  Desta  forma  terei  o  numero  de  alunos 
propostos, e conforme a sua frequência o numero de alunos que efetivamente usufruíram do 
espaço. Estes dados permitem‐me calcular a primeira meta. Fica a faltar a meta alusiva ao seu 
aproveitamento. A professora Isabel Figueiredo, esteve durante o mesmo tempo a preencher 
essas  notas  (notas  externas).  Após  verificar  o  número  de  alunos  que  teve  positiva  nas 
disciplinas que frequentou, poderei calcular a segunda meta. Aproveito para explicitar que no 
caso de alunos que tenham positiva a duas disciplinas e negativa a uma, dentro daquelas que 
naturalmente  teve  apoio  no  Espaço  Aluno  +,  valido  como  um  aluno  positivo.  Será  quase  de 
certeza uma situação vulgar nos dados, até porque alguns apoios os alunos não vão e a outros 
sim. 

9 de Janeiro de 2015 – Visita domiciliária com o MC L 

Após  uma  semana  dedicada  ao  “Espaço  Aluno  +”,  onde  registava  presenças,  avaliações, 
fazendo constantes correções aos meus dados recolhidos, cheguei a sexta‐feira com o trabalho 
já encaminhado. Neste dia, tinha a cabeça virada para o relatório. Perguntava‐me sobre que 
aspetos  iria  incidir  este  relatório  e  como  iria  organizar  a  informação.  Foi  difícil  este 
levantamento  pois  cada  dossier  de  turma  rege‐se  por  regras  próprias,  uns  “escondem”  as 
fichas entre micas, outros têm as avaliações das disciplinas separadas, por vezes deparava‐me 
com questionários perdidos, e atualizava o meu trabalho já há muito tempo terminado sobre 
os  questionários.  Por  mero  acaso  uma  Diretora  de  turma  alertou‐me  que  os  resultados  da 
turma  a  português  estavam  num  separador  aparte,  o  que  me  levou  a  pegar  em  todos  os 
dossiers  de  novo  e  repetir  todas  as  contagens.  Senti  que  a  falta  de  acompanhamento 
prejudicou também o meu trabalho, pois estes simples aspetos, ditos de antemão podiam ter 
poupado imenso do meu tempo. A meio do meu trabalho, cansada de fazer tudo consoante as 
minhas ideias e consoante aquilo que me parece lógico, fui pedir um feedback à Dra. M, que 
afinal, é a minha orientadora. Tive a sorte, de sendo uma altura do dia já tardia, de a apanhar 
sozinha.  Foi  assim,  que  soube  que  estava  a  cometer  um  grave  erro,  de  contabilizar  os 
resultados por aluno, quando deveria ser por disciplina. Tive que trocar o meu trabalho, e mais 
uma  vez,  fiquei  a  desejar,  que  me  tivessem  dado  mínimas  coordenações  para  iniciar  o  meu 
trabalho.  Esta  sexta‐feira,  ainda  me  faltam  dados  de  um  desaparecido  dossier  do  8ºC,  já  o 
dossier do 9ºC estava na estante mas todo por preencher. Contentei‐me com o que tinha, pois 
considero que não podia perder muito mais dias neste levantamento de dados. No GD, onde 
devo  estar  presente  todos  os  dias  da  semana,  aproveitei  a  negligência,  face  o 
reencaminhamento dos alunos que são expulsos da aula para no quadro refletir sobre o meu 
relatório.  Não  esquecendo  que  se  trata  de  uma  sexta‐feira,  fiz  também  a  contabilização  das 
ocorrências  disciplinares  da  semana.  O  dossier  encontra‐se  extremamente  cheio  e  confuso, 
com as ocorrências do 1º Período. Contei cerca de 5 ocorrências, mas para tal demorei mais do 
que o expetável devido à desarrumação de fichas do dossier. 

Enviei a minha avaliação do “Espaço Aluno +” à Dra. M e à Professora IF e dei‐me por feliz, no 
sentimento de conclusão desta tarefa. Fico ansiosa pelo feedback. 

Dirigi‐me ao MC L para falar um pouco com ele, e reparei que ele estava a tentar acalmar uma 
aluna  que  nervosamente  chorava  e  aclamava  que  queria  sair  da  escola  para  bater  numa 
colega. Foi assim que o MC L decidiu deixar esta aluna em casa, aproveitando que já ia fazer 
uma visita domiciliária para falar com o pai de um aluno. Este encarregado de educação que 
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não  atende  a  nenhuma  das  chamadas,  foi  convocado  para  uma  reunião  segunda‐feira  e  era 
essa a mensagem que o MC L teria de transmitir. Curiosamente, ao longo das minhas leituras 
sobre  o  programa  TEIP,  nomeadamente  sobre  os  técnicos  alusivo  a  este  programa  encontrei 
uma  referência  a  esta  situação  específica,  que  se  pode  ver  na  seguinte  citação:  “  estes 
técnicos,  através  de  visitas  domiciliares,  podem  fazer  o  despiste  de  situações  mascaradas  “ 
(Vieira &Vieira, 2011, pp. 4) O MC L perguntou se eu queria ir com ele e eu aceitei, para poder 
conhecer  esta  faceta  do  seu  trabalho,  conhecendo  ao  mesmo  tempo  as  exigências  de  uma 
escola TEIP, cujos encarregados de educação são tão difíceis de aceder e sensibilizar para uma 
presença mais continua na vida escolar dos seus filhos. De fato, foi uma oportunidade única, 
que  me  fez  ganhar  um  outro  respeito  pelo  trabalho  do  MC  L.  Os  bairros  que  vizinhos  desta 
escola  são  efetivamente  complicado,  transparecendo  um  ambiente  pobre  e  ameaçador, 
principalmente  para  aqueles  que  não  são  de  lá,  nem  conhecem  ninguém.  Senti‐me  olhada, 
como se nunca estivessem habituados a ver estranhos por aquelas ruas. Antes de tocar à porta 
do aluno, eu e o MC L fomos a uma espécie de espaço de A.T.L (Atividades e Tempos Livres) 
Comunitário.  Apercebi‐me  que  aquelas  crianças,  não  têm  depois  das  aulas  um  ambiente 
propício para passarem o resto do seu tempo, por motivos variados. Ali, naquele espaço que 
existe  ao  abrigo  de  um  projeto  próprio,  podem  fazer  os  trabalhos  de  casa,  atividades 
desportivas (decorria uma aula de karaté para os rapazes) ou simplesmente fazer desenhos e 
brincar. Reconheci muitas caras, como alunos lá da escola. Quando tocamos à porta do aluno 
as  coisas  não  correram  bem.  Estavam  pelo  menos  3  crianças  em  casa  sem  vigilância,  sendo 
uma delas um bebé de colo, enquanto o pai e a mãe dormiam as 17:30 da tarde. Apesar de 
termos pedido a uma das filhas com cerca de 4 anos de idade para acordar o pai, este não se 
quis  levantar,  ficando  a  porta  de  casa  aberta  uns  bons  dez  minutos  que  foi  o  tempo  que 
demoramos para desistir da ideia que alguém ainda vinha falar connosco. A mensagem ficou 
apenas  para  a  filha  mais  velha  transmitir  aos  pais,  com  apenas  uns  12  anos  de  idade,  foi  a 
pessoa mais adulta com quem foi possível falar. Neste caso específico, não creio que se tenha 
desmascarado nada, a única pessoa surpreendida com o sucedido fui eu. 

12 de Janeiro de 2015 – Avaliação da ação Gabinete da Disciplina 

Das  três  ações  que  tenho  para  avaliar,  “Espaço  Aluno  +”,  GD,  e  tutoria,  sigo  agora  para  a 
avaliação do GD. Sei que para avaliar a tutoria, vou precisar de algum apoio, pois os dados nem 
sequer estão acessíveis por enquanto. No inicio deste período, pedi os dados à Dra. M, sendo 
que me foi entregue os dados de apenas duas turmas, que nem sequer estão inseridas no PM. 
Dentro da autonomia que tenho, foi mais fácil avançar com a avaliação do GD.  

Antes de  começar, tive a oportunidade de falar um pouco com a professora IF. A professora 
elogiou o meu trabalho e  eu senti‐me  muito feliz  pelo reconhecimento  do meu esforço! São 
pequenos gestos de atenção, que me ajudam a continuar motivada para fazer as tarefas, que 
na  maior  parte  das  vezes  estou  a  fazer  pela  primeira  vez,  à  descoberta.  Foram‐me  dadas 
sugestões  para  melhorar  o  meu  trabalho,  algo  que  eu  adorei  e  concordei.  Debatemos  um 
pouco  a  ação,  numa  conversa  amigável.  Prometi  à  professora  proceder  às  correções,  mas 
apenas quando tiver terminado as outras avaliações. 

Na avaliação da ação do GD, tive alguns percalços, pois as contagens que fazia e transpus para 
o Word, ia perdendo, não sei porquê mas o meu computador não estava a gravar. Cheguei a 
enviar  ao  MC  L  gráficos  com  informação,  que  não  eram  mais  que  Words  incompletos  sem 
gráficos nenhuns, situação que me deixou muito abalada e envergonhada. Neste dia, refiz as 
contagens e os gráficos, ainda com alguns problemas devido ao computador. Quando chegou a 
hora  de  eu  ir  para  o  GD,  levei  o  computador  para  continuar  este  trabalho.  Lembrei‐me  da 
desorganização do dossier, e aproveitei para o arrumar eliminando todas as fichas que já tinha 
contabilizado  para  o  meu  computador.  O  MC  L  já  me  tinha  dado  luz  ver  para  fazer  este 
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trabalho. A chegada de duas alunas expulsas, veio a dificultar o meu trabalho, mas pronto, a 
atenção que dou a estes alunos também faz parte das minhas responsabilidades. 

 15 de Janeiro de 2015 – Reunião com a Orientadora  

Hoje  reuni‐me  com  a  minha  orientadora,  apenas  para  desabafar  alguns  dos  problemas  que 
tenho  sentido  ao  longo  das  últimas  semanas,  nomeadamente  a  descoordenação  visível  na 
ação da tutoria, que parece sujeita a eternas reformulações. A forma, como as vezes sinto‐me 
sozinha e sem orientação ao longo do meu trabalho. Deparo‐me com dúvidas muito pontuais, 
e vejo toda a gente à minha volta à conversa (umas mais formais ou informais) não sobrando 
ninguém  nem  um  momento  em  que  me  sinta  à  vontade  para  perguntar.  Queria  mostrar  os 
meus últimos trabalhos, para me sentir mais segura da forma como estou a fazer as coisas. A 
professora disse para não me preocupar a nível das atividades, pois estou a fazer o expectável, 
tendo  ainda  um  pouco  mais  de  sorte  em  comparação  a  outros  colegas  que  não  tiveram 
oportunidade  de  fazer  atividades  tão  relevantes  a  nível  administrativo.  Fiquei  mais 
descansada.  Contudo,  fui  também  alertada  para  os  prazos  e  para  a  importância  da 
investigação,  que  essa  sim,  está  a  ficar  para  trás.  Requisitei  dois  livros  na  biblioteca  nesse 
mesmo dia para me motivar a investigar mais, durante o tempo de estágio. 

16 de Janeiro de 2015 – Investigação + Gabinete da Disciplina 

Ao chegar à  escola, fui imediatamente  para o Gabinete, não seria uma sexta‐feira normal  se 


não tivesse a maior parte do tempo lá. Mas desta vez, era para ler. Preocupada com o fato de 
não ser vista por ninguém, mandei uma mensagem para o MC L, a dizer onde me encontrava, e 
a  solicitar  uns  minutinhos  no  final  do  dia,  para  poder  esclarecer  algumas  dúvidas  sobre  as 
metas do Gabinete da disciplina. O MC L, infelizmente estava doente, e mal leu a mensagem 
dirigiu‐se ao Gabinete para que eu perguntasse o que precisava e logo de seguida ir embora 
para casa. Percebi melhor o que era para fazer. Quanto à última meta o MC L não se esforçou 
muito para que eu percebesse os procedimentos associados, pois nem ele próprio concordava 
com os mesmos. Disse para não me preocupar que ele fazia esse trabalhão, à sua (incorreta) 
maneira. As vezes, as regras não fazem sentido face à realidade das escolas, quando assim é 
não há necessidade de as seguir de forma cega. Eu confio no julgamento do MC L e não pensei 
mais no assunto. Depois do MC L ir embora, continuei a minha leitura, muito perturbada pelo 
frio,  que  é  geral  em  todas  as  salas  da escola.  Não há  como  fugir.  Mais  ao final  da  tarde,  um 
aluno  foi  encaminhado  para  o  GD.  Por  essa  altura  estava  a  fazer  a  contagem  semanal  das 
ocorrências.  Conversei  com  o  aluno,  para  enriquecer  o  momento  de  reflexão  que  o 
preenchimento  de  uma  só  ficha  não  garante  e  aproveitei  o  facto  de  este  ser  tão  sossegado 
para continuar o meu trabalho. Afinal, faltando menos de cinco minutos para tocar, não fazia 
sentido iniciar trabalhos àquela hora. Fiquei surpreendida com o número de ocorrências, que 
voltou  a  aumentar.  Assim,  temo  menos  que  o  GD  esteja  a  cair  em  desuso  como  prática,  e 
como alternativa para os professores de turmas indisciplinadas. É claro que não estou a torcer 
por  um  número  de  ocorrências  grande,  nem  é  o  caso  desta  semana.  Espera‐se  que  as 
ocorrências sejam mínimas, mas nunca por falta de encaminhamento dos alunos para o GD, e 
essa era a minha única preocupação.  

20 de Janeiro de 2015 – Segunda meta de sucesso do Gabinete da Disciplina 

Destes  últimos  dias,  queria  destacar,  uma  conversa  que  tive  com  a  professora  HC. 
Encontramo‐nos casualmente nos corredores da escola, e mal nos cumprimentámos foi inato 
começar a falar e falar, sobre a ação da tutoria. Quando dei por mim estava sentada com ela a 
continuar  esta  conversa,  que  se  pode  encarar  muito  como  um  conjunto  de  desabafos  de 
ambas as partes. Deixei claro que não estava a espera, após tanta preparação e dedicação à 
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ação que não a conseguisse avaliar, afinal, não existem dados, ou existem mas muito poucos e 
muito difíceis de trabalhar pelos motivos que acima já descrevi. Disse: “A tutoria foi a ação que 
mais me dediquei das três tenho de a avaliar.” Ao que a professora respondeu: “Pois!” Fiquei 
mais  descansada,  porque  percebi  que  a  professora  não  me  atribui  qualquer  culpa  pela 
avaliação  não  existir.  Mesmo  que  quisesse  pressionar  a  Dra.  M  e  ver  os  dossiers  de  turma 
incansavelmente  a  procura  de  novas  informações,  nunca  iria  conseguir  mais  do  que  duas  ao 
três turmas, quando era suposto ter em mãos dados de todo o 5º e 7º ano de escolaridade. 
Falou‐se de reformulações, reformulações na ação da tutoria, (que nunca chegou a assimilar 
de  forma  estável  qualquer  decisão  neste  primeiro  período),  reformulações  ao  nível  do  Plano 
de  Melhoria  TEIP,  reformulações  essas  que  passam  por  uma  intenção  de  criar  novas  ações 
para a escola, não a nível de escola mas de turma. Perante estes novos factos, respondi: “ Mas 
algumas  ações  já  se  interpõem,  mais  ainda  não  irão  causar  um  certo  caos?”.  A  professora 
respondeu: “ Pois mas muitas não estão a funcionar como era suposto.” Disse eu: “ Então não 
se devia extinguir essas ao invés de adicionar novas?” Ao que a professora respondeu: “Pois, 
não  sei.”  A  conversa  sucedeu‐se  de  forma  parecida  a  este  relato,  e  no  fundo  permite‐me 
chegar à seguinte conclusão. Há de facto alguma instabilidade ao nível do Plano de Melhoria e 
a concretização de algumas ações, que sendo ideias fortes e com tudo o que é necessário para 
resultar, perdem a força devido a uma descoordenação, e falta de rigidez na uniformização dos 
procedimentos. Estes: “Pois, não sei.” São preocupantes. 

O  trabalho  que  tenho  feito  nos  próximos  dias  centrou‐se  exclusivamente  no  GD  e  as  suas  4 
metas de sucesso, (depois da conversa com o MC L, só me teria de preocupar com três).  Ao 
fazer  este  trabalho  pela  primeira  vez,  assumo  que  cometi  imensos  erros,  que  acima  de  tudo 
me  fizeram  perder  tempo.  Espero  que  nos  períodos  seguintes  me  lembre  de  todas  as  falhas 
para  saber  agilizar  o  meu  trabalho,  que  não  pode  ser  tão  demorado.  A  investigação  já 
começou, mas muito lentamente. 

26 de Janeiro de 2015 – Encontro com a Ana, possibilidade de mais atividades de estágio 

Durante  os  restantes  dias  de  estágio,  tive  no  gabinete  a  tentar  aperfeiçoar  os  textos  do 
relatório, a receber alunos e a tentar adiantar alguma leitura. Neste dia em específico, estava a 
chegar  à  escola  quando  me  deparo  com  a  minha  colega  de  faculdade  Ana  Morgado  do 
mestrado  de  Educação  e  Interculturalidade.  Por  já  ter  tido  a  oportunidade  de  trabalhar  com 
ela  em  algumas  cadeiras,  e  terem  sido  trabalho  bastante  positivos,  foi  um  gosto  revê‐la.  Ao 
conversar,  foi  uma  surpresa  percebermos  que  estamos  as  duas  a  estagiar  no  mesmo 
agrupamento.  Apenas  não  nos  temos  cruzado  porque  a  Ana  apenas  vem  às  segundas‐feiras, 
ficando  muito  ligada  à  turma  do  PIEF,  da  qual  eu  não  tenho  qualquer  ligação.  A  Ana  sugeriu 
fazermos qualquer coisa em conjunto. À partida, não sei que utilidade tem aquilo que ela anda 
a  desenvolver  com  a  turma  do  PIEF,  para  a  minha  área  de  administração,  ainda  assim  não 
quero  desistir  da  ideia,  pois  não  deixa  de  ser  uma  atividade  no  âmbito  do  estágio  que  pode 
enriquecer o meu percurso. Fiquei entusiasmada. 

27 de Janeiro de 2015 – Investigação e conversa com o MC L 

Este  dia  foi  especialmente  dedicado  à  investigação,  deixei‐me  estar  na  biblioteca  com  algum 
isolamento.  Sempre  parti  do  princípio  que  devo  estar  visível  no  estágio,  para  a  qualquer 
momento ser abordada com algo para fazer e participar. Mas desisto desta teoria, quando tal 
raramente  ou  nunca  acontece  e  ainda  sou  forçada  a  conviver  num  ambiente  barulhento.  O 
barulho nunca me incomodou, mas para esta leitura preferi o isolamento da biblioteca. Antes 
de  subir  para  a  biblioteca  fui  abordada  pela  professora  ML.  No  fundo,  a  professora  tinha 
apenas  a  intenção  de  me  cumprimentar  com  um  sorriso,  mas  logo  depois  surgiram  ideias  e 
começou a falar comigo. “Amanha haverá uma reunião Erica, tu tens os dados da avaliação da 
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tutoria,  não  te  esqueças  de  os  levar.”  Em  primeiro  lugar,  fiquei  gratificada  por  estar  tão 
incluída na reunião, pois normalmente sou eu que me convido com humildade e na expetativa 
de ser uma mera observadora. Em segundo lugar fico pasmada, como é que a professora pode 
pensar que eu tenho avaliações feitas para esta ação, quando não existem dados? Duvidei de 
mim própria, ponderei a existência desses dados, sendo apenas eu que não os encontrei. “Eu 
já tive a oportunidade de os pedir à Dra. M, mas nas duas vezes que os fiz, a Dra. M não tinha 
nada para me dar. Tinha dados de algumas turmas, mas nenhuma do 7º e só uma ou duas do 
5º  ano.  Será  que  estão  nos  dossiers?  Eu  posso  ver  esta  tarde…”  A  professora  ficou 
surpreendida  com  o  que  disse  e  respondeu:  “Eu  por  acaso  não  pus  a  avaliação  da  minha 
turma, mas pronto eu até dirijo um 9º ano, também não te fazia jeito.” Pegamos as duas em 
dois  dossiers,  do  7º  A  e  7ºB  respetivamente.  Não  estavam  nenhumas  avaliações  da  ação 
guardadas.  Passou  a  DT  do  7º  D  por  nós  e  a  professora  ML  não  hesitou  em  perguntar  pela 
avaliação  da  ação  de  tutoria.  A  DT  do  7ºD  respondeu:  “  Eu  ainda  não  fiz,  desculpa,  mas 
meteram‐se outras coisas…Esta sexta eu deixo disponível para a Erica.” Ficou então claro, que 
era  impossível  eu  ter  os  dados  para  avaliar  e  ainda  bem  que  este  momento  aconteceu.  As 
expetativas para a reunião de amanha estão altas. 

Quando desci da biblioteca, tentei ao máximo falar com o MC L, pois já há uns dias que tal não 
se sucede. Ele disse para o ar: “Não fazes ideia de como está a minha vida”. Depois, quando 
me aproximei mais disse: “Queres trabalho não queres? Então, precisamos de criar dois grupos 
de interesse até Março e divulgá‐los. Pensa em quais, e como. Eu acho que temos de afixar um 
cartaz  no  espaço  do  aluno,  podes  ficar  encarregue  de  o  fazer.”  Eu  perguntei:  “Nos  anos 
anteriores, como é que sondaste os alunos para definir os grupos de interesse?”. Ao que o MC 
L  responde:  “Não  sondei,  disse  é  este  e  este  e  pronto,  mas  agora  convém  fazer  de  forma 
diferente.  Pensa  nisso,  e  aponta  tudo.”  E  foi  assim  que  fui  para  a  casa  com  a  cabeça  a 
borbulhar. 

29 de Janeiro de 2015 – Conversa sobre os grupos de interesse 

Este dia começou de forma um pouco caricata. Ao chegar, oiço a funcionária da entrada, que 
raramente me diz bom dia ou olha para mim, a berrar ao ar: “A Iara já fugiu outra vez, aquela 
bandida já não vai para a aula.” Nunca levei a mal a funcionária, não ser muito amável, porque 
já  vi  que  é  próprio  da  sua  personalidade.  Como  já  conheço  a  aluna  Iara  bastante  bem,  e 
inclusive  sou  afeiçoada  a  ela,  decidi  procura‐la  e  encaminhá‐la  a  sala  de  aula.  Não  foi  nada 
fácil, e vi a minha autoridade em frente de todos posta em causa. No final a aluna foi para a 
aula.  Este  trabalho  de  encaminhamento  dos  alunos,  não  é  algo  que  procure  dado  o  meu 
enquadramento na escola, mas sempre que estiver ao meu alcance não irei virar as costas. De 
seguida procurei o MC L, para discutir com ele a tarefa que me foi delegada. Sentámo‐nos e 
mostrei  as  minhas  ideias.  Sugeri  como  grupos  de  interesse:  dança,  canto  (rap;  beat  box); 
teatro; xadrez; futebol/vólei; rádio e artes/pintura. Para sondar os alunos sugeri que, em aula, 
da  mesma  forma  que  é  eleito  o  delegado  de  turma,  elegessem  o  grupo  preferido  a  nível  de 
turma. Os dois grupos mais votados ficariam eleitos. Infelizmente a conversa não correu assim 
tao bem. Embora o MC L tinha aceite as sugestões, estava muito mais preocupado com quem 
irá  ser  responsabilizado  pelos  diversos  grupos.  Todos  os  professores  têm  o  horário  cheio  e 
mesmo  as  horas  não  letivas  estão  todas  ocupadas.  A  única  solução  é  sempre  retirar  os 
professores do GD (quando estão no gabinete aos pares). Mas os que estão disponíveis, não 
têm  o  perfil  indicado.  Perante  estas  dificuldades  eu  não  sei  responder.  Independentemente 
disso, eu expliquei que, por exemplo, o grupo da dança não iria necessitar nenhum encarregue 
semanal.  O  grupo  de  dança,  da  forma  que  eu  o  entendo,  consiste  no  treino  dos  alunos 
interessados por grupos, para que no final do ano letivo fosse apresentado à escola em forma 
de espetáculo. Serve para os alunos expressarem‐se através da dança, não para aprenderem a 
dançar. O MC L insiste que deve sempre haver um professor que supervisiona os alunos, que 
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só dessa forma o grupo ganha legitimidade. Tive de aceitar a discordância. Sugeri também que 
os professores escrevessem os grupos de interesse no quadro para que os alunos, um a um, 
fossem marcar um tracinho à frente do grupo que mais gostam. Seria uma forma de quebrar a 
rotina para chamar mais à atenção dos alunos, coisa que um questionário não consegue fazer. 
Novamente  o  MC  L  discordou,  dizendo  que  não  temos  de  pôr  os  professores  a  escrever  no 
quadro,  temos  de  facilitar  ao  máximo  o  seu  papel.  Aceitei  outra  discordância  que  ocorreu 
entre nós, e no próprio dia concebi o questionário exatamente como pedido. 

30 de Janeiro de 2015 – Reunião da Micro rede 

Este  é  sem  dúvida,  um  dia  importante  no  desenvolvimento  deste  estágio.  Realizou‐se  a 
reunião  da  micro  rede,  única  em  Lisboa  e  possivelmente  a  mais  unida  do  país.  A  minha 
orientadora, professora Mar, teve a amabilidade de me convidar a observar juntamente com 
as minhas colegas de turma. Foi uma oportunidade de observar algo único. Nesta reunião, em 
que a professora Mar, desempenhou  a meu ver, o papel de moderadora (sendo o seu papel 
muito  maior  do  que  apenas  isso),  tinha  como  objetivos  planear  o  seminário  que  se  realiza 
todos os anos numa das escolas, e agora tem uma dimensão ao nível da micro rede, e afinar 
objetivos  comuns  entre  as  escolas.  Foi  uma  reunião  bastante  proveitosa,  onde  oi  decidido  o 
que é importante transmitir no seminário, entre outros detalhes. Falou‐se nas prioridades da 
micro rede, sendo uma delas juntar esforços no 1º ciclo, como forma de prevenção. Em suma, 
foi  uma  reunião  muito  útil  para  reforçar  a  proximidade  das  escolas,  quer  a  nível  de  um 
conhecimento  sobre  o  que  se  passa  nas  mesmas,  quer  a  nível  das  intenções,  que  numa 
perspetiva de trabalho em micro rede devem ser partilhadas. Importa acrescentar, que nesta 
reunião  ficou  estabelecido,  que  as  técnicas  estagiárias,  eu  e  as  minhas  duas  colegas, 
deveríamos fazer um trabalho a apresentar no seminário. Dando uso ao olhar exterior fruto do 
nosso enquadramento nas três escolas, deveríamos fazer um retrato das mesmas, salientando 
pontos de proximidade e diferenças. A partir deste retrato as escolas poderiam refletir melhor 
sobre  o  trabalho  em  micro  rede.  Será  também  benéfico  incluir  este  trabalho  no  seminário, 
para que os restantes membros da comunidade escolar conheçam e se sentiam familiarizados 
com a parceria da micro rede. 

2 de Fevereiro de 2015 – Conversa com a DT do 7ºD 

Após a professora ML ter pedido à DT do 7ºD, pela sua avaliação no âmbito da ação da tutoria, 
notou‐se  que  esta  respondeu  que  não  tinha  com  algum  desconforto,  prometendo 
rapidamente  que  a  faria  até  à  próxima  sexta  feira.  Sexta  feira  não  estive  presente  na  escola 
por  causa  da  reunião  da  micro  rede,  mas  logo  na  segunda  feira,  mal  a  professora  me  viu, 
chamou‐se para mostrar a sua avaliação. Porque houve uma redução dos parâmetros e porque 
há aquela confusão entre alunos convocados/não convocados, sempre suspeitei que esta fosse 
uma  avaliação  impossível,  pelo  menos  impossível  de  fazer  apresentando  sucesso,  mas  a 
professora tinha‐a. Mostrou‐me um modelo de conta pelo Excel, e disse que iria disponibilizá‐
lo  para  o  resto  dos  colegas.  Para  isso,  iria  mandar  para  o  e‐mail  da  Prof.  ML  e  para  mim 
também. Aproveitei e mandei também um e‐mail à Prof. ML, para relembrar que o tratamento 
de dados final, quero muito fazer. 

3 de Fevereiro de 2015 – Ponto de situação 

Este foi um simples dia, em que continuei alguns trabalhos do meu próprio interesse, ou seja, 
leitura,  escrita  para  o  relatório  de  estágio  e  finalização  das  grelhas  de  observação  realizadas 
até à data. Reparo que é na sala do GD onde trabalho melhor, por poder dar uso ao quadro. É 
no quadro que consigo desenvolver melhor as minhas ideias, e a minha escrita, passando tudo 
depois para o computador. Ao mesmo tempo é no GD onde os alunos são encaminhados. Não 
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resisto  em  querer  participar  do  seu  acompanhamento  ao  longo  das  tarefas.  Mesmo  não 
adiantando muito do meu trabalho, ou tanto quanto poderia, posso salientar para este diário, 
que  cada  vez  me  sinto  mais  integrada  perante  o  corpo  estudantil,  o  docente,  e  restantes 
funcionários. 

4 de Fevereiro de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar do Agrupamento 

Antes do relato da reunião importa referir que este foi um dia muito critico para o GD. Eu não 
estava  presente  à  hora  combinada,  porque  assistir  a  reunião  era  prioritário.  No  entanto,  fui 
chamada  pelas  funcionárias,  que  diziam  que  a  indisciplina  no  bloco  estava  muito  acentuada. 
Ficou  então  combinado  comparecer  à  reunião  apenas  no  fim  da  minha  hora  no  GD,  ou  seja 
com  algum  atraso.  Quando  cheguei  ao  GD  registei  10  alunos  expulsos  da  aula,  o  que  foi 
extremamente  complicado.  Não  havia  folhas  para  o  registo,  nem  furador  nem  tesoura  nem 
canetas. Foi um dia bastante complicado, porque a manutenção do GD estava muito aquém. 
Senti‐me culpada pela situação, apesar de não ser a responsável pelo GD. 

Reunião ‐ Presentes: 

 Dra. M – Coordenadora TEIP do Agrupamento 
 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof A 
 Representante do Departamento de Artes Plásticas‐ Prof R 
 Representante do Departamento de Línguas – Prof M 
 Representante do 1º ciclo ‐ Prof 1º C F 
 Representante do Jardim de Infância – Prof JI F 
 Professora Bibliotecária – Prof. Mag 
 Representante do GAAF – ES A 
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e HC 

Assistir a esta reunião foi um marco importante neste meu percurso, pois os presentes eram 
pessoas de peso para a administração da escola, nomeadamente aplicação do programa TEIP. 

O  PM  do  programa  TEIP  era  o  documento  de  ordem.  E  toda  a  discussão  incidiu  no  eixo  3 
“Gestão e Organização”. Neste Eixo do PM existem duas ações a discutir a “Monotorização e 
Avaliação” e “Coordenar +”. 

A reunião, segundo a avaliação da minha observação dividiu‐se em duas fases. Numa primeira 
fase,  no  âmbito  da  ação  “coordenar+”  foram  divulgados  resultados.  Era  suposto  que  cada 
representante  apresentasse  a  sua  parte,  contudo  apenas  observei  a  apresentação  da 
representante  do  1º  ciclo  e  representante  jardim‐de‐infância.  De  uma  forma  global,  os 
resultados  eram  todos  positivos.  Ainda  houve  abertura  para  partilhar  observações  sobre  os 
processos de avaliação, discutir alguns significados e outros aspetos. Exemplo, a representante 
do  ensino  Pré‐escolar  afirmou  que  os  testes  são  de  fraca  fiabilidade,  pois  muitos  meninos 
tiveram uma avaliação negativa face a aprendizagem da fala, mas é preciso ter em conta que 
muito  deles  não  ouvem  o  português  no  seu  seio  familiar,  o  que  pode  justificar  o  seu  fraco 
desenvolvimento. A segunda parte da reunião serviu para a equipa multidisciplinar da escola 
fazer a sua própria autoavaliação face às ação “Coordenar +”. Uma das metas de sucesso que 
consiste  em  cumprir  com  um  conjunto  de  reuniões.  A  avaliação  foi  positiva,  pois  todas  as 
reuniões  foram  realizadas  com  respetiva  ata  a  comprovar.  Outras  metas  de  sucesso, 
aparentemente não foram discutidas. A dado momento a coordenadora TEIP afirmou que não 
tinha  realizado  um  reunião,  ao  que  a  restante  equipa  respondeu  que  determinada  reunião 
poderia  validar  como  a  essa  que  supostamente  não  existiu.  Percebeu‐se  também  que  as 
coordenadoras  dos  Diretores  de  turma,  realizaram  um  conjunto  de  reuniões  bastante 
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relevante para a organização do Agrupamento e monotorização das ações, reuniões essas que 
deveriam estar expressas no PM, como mais um exemplo de sucesso. Notou‐se que a reunião 
foi  ao  encontro  dos  pendentes  estabelecidos  para  a  mesma,  ainda  assim,  existem  sempre 
momentos de dispersão. Neste caso, houve um momento em específico em que se debateu o 
1º  ciclo  e  algumas  confusões  face  à  sua  estrutura.  A  Prof  HC  a  certo  ponto  disse: 
“Precisávamos de um organigrama para perceber tudo isto.” A Dra. M disse que iria investigar, 
todos  os  cargos  e  responsabilidades  dos  mesmos,  para  que  não  existam  mais  confusões.  No 
final da reunião foram divididas tarefas. É preciso que as ações do PM, que está no formato de 
grelha, passem para um formato tipo “livro”, ao mesmo tempo, é preciso articulá‐las com o PE 
da  escola,  procedendo  as  reformulações  necessárias.  Ficou  estabelecido  que  para  a  ação 
“Avaliar+” as responsáveis seriam as Profs. F, representantes do 1º ciclo e Jardins de Infância, 
respetivamente.  Para  a  ação  “Coordenar+”  ficaram  responsáveis  as  coordenadoras  dos  DT, 
Prof. ML e HC. Antes de toda a gente sair a Dra. M lembrou‐se de me apresentar, para quem 
ainda  não  me  conhecia,  no  intuito  de  abordar  o  trabalho  que  irei  realizar  no  seminário  da 
micro  rede  com  as  minhas  colegas  estagiárias  do  instituto.  Aproveitei  que  estavam  todos  a 
olhar para mim e ofereci‐me ajudar a Dra. M a construir o organigrama falado a pouco. 

No final da reunião tive ainda oportunidade de conversar com a professora HC e ML sobre a 
ação  da  tutoria.  Segundo  as  professoras,  a  avaliação  está  cheia  de  erros.  Comentei  com  a 
professora ML, o email que tinha mandado e as noticias da DT do 7ºD. A professora diz que 
não recebeu, deve haver algum problema com a sua conta. Analisamos por alto os resultados 
da DT do 7ºD e a Prof. ML detetou erros, embora de pequena gravidade. A certa altura a Dra. 
M foi chamada à conversa, ficando agendado resolver o assunto próxima 4ª feira ao 12:45. 

6 de Fevereiro de 2015 – Reunião do 1º Ciclo 

Tendo em conta que me ofereci para ajudar a Dra. M a construir o organigrama, fui convidada 
pela mesma a assistir a reunião do 1º ciclo. Estava certa que assistir à reunião me ia ajudar a 
compreender  que  cargos  existem  neste  ciclo  de  ensino  e  quais  as  funções  associadas  aos 
mesmos.  Quanto  mais  não  seja,  é  sempre  uma  oportunidade  de  assistir  a  uma  reunião  com 
temas a debater que ainda não tinha assistido antes.  

Presentes: 

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 
 Diretor Adjunto do Agrupamento – Dr. Al 
 Representante do 1º ano de escolaridade – Prof C 
 Representante do 2º ano de escolaridade – Prof. I 
 Representante do 3º ano de escolaridade – Prof. O 
 Representante do 4º ano de escolaridade – Prof N 

Os temas debatidos na reunião foram: a uniformidade que falta nos dossiers de cada ano de 
escolaridade;  os  testes  comuns  que  têm  de  ser  criados  a  aplicados;  a  disponibilização  das 
cotações que os professores se recusam a facultar para o dossier; planificação das reuniões a 
realizar durante o ano letivo. Infelizmente a reunião não correu conforme o esperado, houve 
uma enorme perda de tempo devido às discussões entre o Dr. A e a Dra. M. Também o Dr. A 
teve momentos de discussão com a Prof  O. O ambiente não estava propício para um debate 
no qual chagam‐se a conclusões. 

11 de Fevereiro de 2015 – Reunião “Salvamento da ação da Tutoria” 

Antes  de  relatar  o  dia  em  questão,  e  fazendo  justiça  ao  título  que  se  apresenta  faz  todo  o 
sentido  partilhar  uma  das  citações  que  encontrei  ao  longo  das  minhas  leituras  sobre  o 
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programa  TEIP.  Encontrei  uma  referência  a  ações  como  esta  da  Tutoria  que  aparentemente 
são  mais  vulgares  do  que  poderia  pensar.  Neste  sentido,  considero  pertinente  juntar  a 
seguinte  citação,  que  além  de  tudo  enaltece  a  natureza  desta  ação.  “A  aposta  no  professor 
tutor tem sido, aqui entendida, como uma outra ferramenta para a construção de uma escola 
de sucesso. “ (Vieira & Vieira, 2011, pp.11) Apresentada a citação, darei inicio ao meu relato.  

No seguimento, da conversa informal que se deu após a reunião da Equipa Multidisciplinar do 
agrupamento,  foi  agendada  a  seguinte  reunião.  Nesta  reunião,  presenciada  por  mim,  pela 
coordenadora  do  programa  TEIP,  e  pelas  Coordenadoras  dos  DTs,  prof.  ML  e  HC,  pudemos 
debater os erros da ação da tutoria.  

Pese embora a conversa com a DT do 7ºD me ter deixado animada, quanto aos cálculos que 
afinal se conseguiam fazer, a professora ML detetou um erro,  mas iremos por partes. Sendo 
que  esta  ação  contém  apenas  duas  metas  de  sucesso,  uma  referente  à  obtenção  de  um 
parâmetro  e  a  outra  referente  à  obtenção  de  dois  parâmetros,  a  primeira  calculou‐se  com 
naturalidade  já  a  segunda  não.  Esta  seria  sempre  uma  meta  difícil  de  calcular  devido  ao 
parâmetro excluído (incluído entretanto, sem eu ter percebido bem em que momento ao certo 
essa  decisão  aconteceu)  o  parâmetro  referente  ao  apoio  das  aprendizagens.  Os  alunos 
melhoraram  face  a  este  parâmetro  algo  que  não  terá  visibilidade  no  processo  de  avaliação 
devido  à  exclusão  do  mesmo.  O  parâmetro  da  assiduidade,  quase  impossível  de  melhorar, 
continuava incluído, embora eu também concorde com este parâmetro. Resumindo, ninguém 
iria  atingir  a  segunda  meta  de  sucesso,  existindo  apenas  dois  parâmetro.  No  entanto,  os 
resultados  dos  DTs,  vieram  a  demostrar  o  contrário.  Surpreendentemente,  alguns  alunos 
conquistaram  o  parâmetro  da  assiduidade,  segundo  o  que  consta  nos  instrumentos  de 
avaliação  entregues  pelos  DTs.  Esta  surpresa  positiva  e  a  inclusão  do  parâmetro  de  apoio  às 
aprendizagens  pareciam  ser  as  duas  boas  notícias  necessárias  para  considerar  que  está  tudo 
encaminhado para a melhoria da ação. 

Se a nível da estrutura da ação está tudo encaminhado, falta garantir a qualidade a nível dos 
procedimentos,  neste  caso  os  cálculos  de  avaliação  que  cabem  aos  DTs  fazer.  Continuo  a 
insistir  que  fica  em  falta  uma  fase  de  diagnóstico  onde  se  diferenciava  os  alunos  que 
frequentaram  a  ação  para  atingir  um  parâmetro,  ou  mais  do  que  um.  Essa  diferenciação  é 
fundamental para efetuar os cálculos corretamente. Para calcular a primeira meta, o total de 
alunos  que  frequentou  a  ação  seria  o  número  de  partida  para  efetuar  os  cálculos,  pois  pelo 
menos um, todos teriam de trabalhar. Agora, sem saber quantos alunos tinham mais do que 
um parâmetro a trabalhar não se consegue calcular a segunda meta da ação, e não podemos 
incluir  no  valor  inicial  desta  regra  de  três  simples  os  alunos  que  só  tinham  um  parâmetro  a 
atingir. Discutir este erro de cálculo foi a questão central da reunião.  

Outros pequenos aspetos foram levantados. A questão das faltas à ação, foi sugerido pela prof. 
ML  deixar  de  existir.  Segundo  a  mesma:  “Alguns  alunos  em  apenas  uma  sessão  conseguem 
atingir  o  parâmetro,  não  faz  sentido  contabilizar  faltas,  e  existir  um  mínimo  de  presenças  à 
ação.”  Todos  concordaram.  É  de  facto,  nas  suas  palavras  ainda,  “Um  projeto  cheio  de 
meandros”, quanto mais rigidez queremos trazer à avaliação e à sua monotorização, mais nos 
deparamos  com  casos  específicos  que  não  se  adequam  às  sugestões.  Falou‐se  também  em 
alargar  esta  ação  aos  restantes  professores,  porque  nem  todos  os  DTs  têm  o  perfil  indicado 
para a gerir. Assim, no próximo ano letivo, será definido em Conselho de Turma que professor, 
havendo  à  mesma  uma  preferência  pelo  DT,  fica  responsável  pela  ação.  No  final  da  reunião 
pedi os documentos com os resultados. Percebi que ao contrário dos outras ações em que tive 
de contabilizar e tratar dados, nesta não havia muito espaço para um trabalho desse tipo. Os 
resultados,  já  com  as  próprias  percentagens  são  entregues  pelos  DT.  Fazer  uma  média  dos 
resultados é um ato de poucos minutos, não fazia sentido lutar por uma participação maior.  
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Apenas o relatório estava por fazer, que por sinal eu já o tinha feito, mesmo que baseado em 
poucos dados. Senti que não me cabia a mim oferecer‐me para fazer o relatório, que ainda não 
tinha  conquistado  esse  nível  de  confiança.  Discretamente  disse  os  tópicos,  para  saber  se 
estaria na direção correta na sua redação. Os meus tópicos foram muito bem aceites, ficando o 
convite de fazer o relatório para o agrupamento, pelo menos foi o que entendi. Sai da reunião 
com  o  peso  da  responsabilidade,  porque  iria  ser  eu  a  fazer  o  relatório  da  avaliação  da  ação. 
Fazendo‐o para o 1º Período, aumenta as probabilidades de o fazer para os restantes períodos. 
Fazendo‐o para esta ação, aumenta as probabilidades de o fazer para outros. Fiquei na dúvida 
se a escola iria aproveitar o relatório do “Espaço Aluno+” que fiz, o feedback da professora IF 
foi excelente, mas fiquei sem saber se será feito outro além do meu. O importante é que este 
desfecho da reunião, me fez pensar no meu impacto no agrupamento de uma outra forma. Se 
tudo correr bem, posso deixar no dossier do programa TEIP, três relatórios finais de avaliação.  

20 de Fevereiro de 2015 – Reunião com as colegas para preparar o Seminário da micro rede 

No  seguimento  da  reunião  da  micro  rede,  assistida  no  passado  dia  30  de  Janeiro,  reuni‐me 
com  as  minhas  colegas  de  turma,  na  faculdade  para  preparar  o  Seminário  da  micro  rede.  A 
ideia era falarmos de forma informal sobre as nossas experiência, mas aproveitar esses relatos 
para fazer um quadro comparativo das escolas. Na própria reunião foram dados tópicos como 
“gestão do poder, “estruturas educativas”, “projetos”, “dinâmicas de trabalho” entre outros. 
As  três  discutimos  e  conseguimos  uma  primeira  versão  do  quadro  com  os  seguintes  tópicos: 
recursos  humanos  (TEIP),  projetos,  procedimentos  (contra  a  indisciplina),  relações  entre 
estruturas de poder, oferta formativa, estilos de liderança e modos de funcionamento. Foram 
detetadas  algumas  dificuldades,  alguns  tópicos  ficaram  com  espaços  em  branco,  e  houve 
também  alguma  dificuldade  em  triangular  a  informação.  Por  exemplo,  quando  tentei 
caracterizar  a  escola  a  nível  dos  projetos,  mencionei  a  ação  “crescer+”,  a  tutoria  e  outros, 
enquanto que a minha colega mencionava projetos de radio, não conhecendo outros projetos 
que  estejam  comtemplados  no  PM  da  sua  escola.  Outro  exemplo,  ao  tentar  conceber  um 
quadro comparativo das escolas no tópico dos “procedimentos contra a indisciplina”, a minha 
colega mencionou o “barómetro” da indisciplina que é uma forma de diferenciar os casos de 
indisciplina  na  sua  gestão,  nós  as  restantes  não  conseguimos  dar  exemplos  semelhantes.  No 
final  desta  reunião,  cada  uma  ficou  incumbida  de  aperfeiçoar  as  suas  informações.  No 
seguimento desta reunião, já está feito um quadro de comparação entre as escolas, que irá ser 
aperfeiçoado ao longo do tempo. 

23 de Fevereiro de 2015 – Aula no PIEF, nova tarefa de estágio 

Cheguei  à  escola,  e  como  todos  os  dias,  instalei‐me  na  sala  dos  professores  para  começar  a 
trabalhar. Fui surpreendida com a chegada da minha colega da faculdade, a Ana Morgado, que 
está também no AE O para realizar o seu estágio. Esta minha colega está também associada ao 
projeto Escolhas, e a sua ligação à escola resume‐se à turma do PIEF, dando aulas uma vez por 
semana.  Ponderamos  o  meu  envolvimento,  e  neste  dia  em  concreto  fui  imediatamente 
convidada para assistir à aula, no pretexto de ficar a conhecer melhor a turma. Uma das coisas 
que  ainda  não  fiz  ao  longo  do  meu  estágio  foi  assistir  diretamente  a  uma  aula,  logo  achei  o 
convite interessante. Na pequena conversa que pude ter com a Ana na sala dos professores, 
percebi que ela está a tentar conceber projetos com a turma, muito semelhante àquilo que o 
MC L outrora me tinha pedido, os grupos de interesse. Como as minhas opiniões divergiam das 
do MC L quanto à monotorização destes projetos, fiquei entusiasmada por perceber que eu e a 
Ana  tínhamos  as  mesmas  perspetivas.  Foi‐me  explicado  que  as  alunas  raparigas,  por  serem 
poucas, estavam um pouco desmotivadas e eu podia ajudá‐las. Nada disso seria tratado no dia, 
esta observação iria apenas servir para me apresentar e conhecer a turma. A aula que observei 
tinha como tema a comunicação, e baseou‐se num jogo educativo que pretendia sensibilizar 
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para  a  importância  da  comunicação/saber  comunicar.  Foi  interessante  observar,  pois  pude 
rapidamente  detetar  os  elementos  da  turma  que  são  perturbadores,  que  poem  em  causa  o 
bom  funcionamento  da  aula,  que  são  apáticos  daquilo  que  se  passa  e  aqueles  que  têm  uma 
atitude cooperativa. De uma forma geral, pese embora a minha colega ter muito jeito a lidar 
com alunos complicados e o seu plano da aula ser bastante atrativo e nada cansativo, vi que é 
praticamente  impossível  dar  uma  aula  disciplinada.  Falta  agora,  refletir  sobre  a  forma  como 
pretendo  ajudar  a  os  alunos  nos  projetos.  Quero  apoiá‐los  no  planeamento,  definição  de 
público  alvo,  finalidade  (competitiva/de  exposição  ou  outra),  os  recursos  necessários,  os 
objetivos  e  a  avaliação.  Senti‐me  muito  bem  aceite,  pela  Ana  que  me  apresentou  como 
convidada pela mesma, e pelas restantes professoras do PIEF a Prof. M e a Prof. E. 

24 de Fevereiro de 2015 – Reunião com a Equipa Multidisciplinar 

Intervenientes:  

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 
 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A 
 Representante do Departamento de Línguas – Prof M 
 Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof AM 
 Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R 
 Representante do subdepartamento de Português – Prof. T  
 Educadora Social (GAAF) – ES A 
 Assistente Social (GAAF) – AS M  
 Mediador de Conflitos – MC L 
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC 
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F 
 Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 
 Amiga Crítica da Escola ‐ Dra. Mar 

Neste dia estava agendada a reunião da equipa multidisciplinar. A passada reunião tinha como 
objetivo trabalhar o Eixo  3 da “Gestão e Organização”, hoje iria trabalhar‐se o eixo 1 “Apoio 
das  Aprendizagens”.  Todas  as  reuniões  irão  centrar‐se  num  eixo.  Foi  abordado  cada  ação 
associada  a  este  eixo.  Cada  responsável  transmitia  os  seus  resultados  e  fazia  um  relato  de 
como tem tudo corrido para, em grupo, discutir‐se possíveis melhorias. Havia a possibilidade 
de excluir algumas ações, pois pelo que vejo o PM está em constante reformulação. A grande 
diferença sentida nessa segunda reunião, foi a presença da amiga crítica, que em quase todos 
os momentos entreviu esclarecendo a equipa multidisciplinar face a algumas dúvidas sobre a 
monotorização  das  ações  e  preenchimento  de  relatórios.  Notou‐se  que  era  uma  presença 
muito aguardada, já existiam algumas perguntas prontas, e quando o grupo apercebeu‐se que 
a amiga não poderá estar presente na próxima reunião, foram de imediato lançadas questões 
que irão ser colocadas na próxima reunião. Das ações discutidas, poucas serão  reformuladas. 
O  maior  ganho  da  reunião  deveu‐se  à  perceção  que  é  uma  vontade  comum  aceder  a 
estagiários,  pois  os  recursos  humanos  da  escola  já  estão  todos  esgotados.  A  amiga  critica, 
sugeriu  que  a  escola  tivesse  iniciativa  de  contactar  escolas  superiores  e  faculdades  para 
arrecadar novos estagiários. Disse também quais as melhores instituições a contactar. De uma 
forma  geral, a  reunião  correu  bem,  existindo  até  um  momento  onde  tive  a  oportunidade  de 
falar, neste caso sobre o “Espaço Aluno +” que ajudei a avaliar. 
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25 de Fevereiro de 2015 – Colaboração com o MC L numa Ação de sensibilização 

Neste dia não tinha nada planeado que fugisse à rotina, queria fazer a grelha de observação da 
reunião entre outros trabalhos. Perto  da hora de ir para o GD, reparei que o MC L,  estava a 
preparar  uma  ação  de  sensibilização  sobre  tabagismo.  Disse  que  gostava  de  assistir,  e  este 
convidou‐me imediatamente. Com a autorização do MC L faltei ao GD. Antes da ação, ajudei a 
construir  o  PowerPoint,  que  consistia  na  cópia  de  tópicos  do  manual  próprio  para  o  evento, 
seguidamente,  presenciei  a  ação  de  sensibilização.  A  minha  observação  foi  de  certa  forma 
participante, pois ajudei a dinamizar as atividades, apesar do MC L e a professora de Ciências 
da Natureza da turma é que dominaram toda a oralidade da sessão. Foi uma oportunidade de 
conhecer a turma do 7ºD, que é conhecida por mau comportamento e ver como o Mediador 
de  conflitos  e  a  professora  gerem,  a  dispersão  dos  alunos.  Constantemente  eram  feitos 
comentários inapropriados, os alunos atacam‐se verbalmente, mostram desinteresse e pouca 
vontade de participar. Graças às boas técnicas de gestão de grupo do MC L, esta correu bem, 
apesar de não se ter conseguido chegar até ao fim. Outras sessões irão decorrer, anseio que a 
minha  participação  seja  cada  vez  mais  significativa,  através  do  voto  de  confiança  do  MC  L,  e 
oportunidade para tal. 

27 de Fevereiro de 2015 – Entrevista ao Diretor de Turma, Prof. A 

Foi agendada uma entrevista com o DT A, que é um DT com quem já partilhei tempos letivos 
no  GD.  Foi  convidado  este  professor  para  a  entrevista,  devido  à  boa  relação  que  consegui 
estabelecer com o mesmo e também porque já foi DT nesta escola que é TEIP e numa escola 
não‐TEIP. Podia ser interessante a sua perspetiva face ao cargo por ter o desempenhado em 
contextos  tão  diferentes.  A  entrevista  decorreu  durante  o  tempo  que  o  professor  costuma 
estar no GD, e teve duração de 35 minutos. Hoje foi também possível agendar uma segunda 
entrevista, com a DT S, na próxima terça‐feira. 

3 de Março de 2015 – Aula no PIEF; Entrevista à Diretora de Turma, Prof. S 

Tinha combinado com a minha colega Ana que hoje ia novamente para o barracão do PIEF. Ao 
contrário  da  última  semana,  desta  vez  não  ia  ter  uma  postura  de  observadora,  iria  sim, 
dinamizar  a  aula  juntamento  com  ela.  Tínhamos  combinado  que  ia  ajudar  a  dinamizar  os 
grupos  de  interesse  do  PIEF.  Os  projetos  escolhidos  pelos  alunos  eram  até  hoje,  dança, 
culinária  e  futebol.  Tendo  em  conta  este  compromisso,  preparei‐me  para  esta  aula  juntando 
todos os tópicos alusivos à implementação e avaliação de projetos que queria pensar com os 
grupos  de  alunos.  Mas  como  nem  tudo  está  dentro  do  meu  controlo,  a  Ana  teve  de  faltar  e 
ficou tudo adiado para sexta‐feira. 

Foi agendada uma entrevista com a DT  S, professora que criei alguma empatia desde o início 
do ano letivo. Aproveitei o facto de ser uma DT, para aplicar a mesma entrevista. É certo que 
uma  única  entrevista  não  seria  suficiente  para  apurar  as  perceções  dos  DTs  de  um 
agrupamento inteiro. Pese embora ser um método exaustivo no seu tratamento, é importante 
tentar  o  máximo  de  entrevistas,  pois  é  ao  mesmo  tempo  uma  fonte  abundante  em 
informação. A DT  S foi muito prestável em aceitar o meu pedido, a entrevista e embora tenha 
sido  mais  curta  do  que  esperava,  correu  muito  bem.  Fiquei  satisfeita  com  as  respostas,  pois 
garanti  que  de  cada  relato  seu  era  passível  de  conclusões  claras  para  a  investigação.  Reparo 
que hoje em dia, a minha prática face à entrevista está cada vez mais aperfeiçoada. Consigo 
acrescentar  perguntas  sempre  que  é  pertinente,  tenho  sempre  o  cuidado  de  gerir  o 
apontamento  de  notas,  garantir  que  a  gravação  não  está  a  falhar  (como  já  aconteceu  na 
entrevista com o Diretor de agrupamento), antecipar qual é a próxima pergunta e ouvir o que 
está  a  ser  relatado.  Antes  de  passar  para  a  próxima  pergunta,  repito  por  poucas  palavras  a 
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resposta  dada,  para  garantir  que  estou  a  compreender  as  respostas  e  saberei  tirar  as 
conclusões apropriadas. Sei que posso melhorar o meu à vontade, pois nem sempre consigo 
expressar aquilo que quero nas melhores palavras, por isso este processo de aperfeiçoamento 
enquanto investigadora, continuara a decorrer. 

4  de  Marco  de  2015  –  Reunião  da  equipa  multidisciplinar.  Preenchimento  do  Relatório 
Semestral 

Intervenientes:  

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 
 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A  
 Representante do Departamento de Línguas – Prof M 
 Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 
 Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R 
 Representante do subdepartamento de Português – Prof. T 
 Educadora Social (GAAF) – ES A 
 Assistente Social (GAAF) – AS M  
 Mediador de Conflitos – MC L 
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof ML e Prof. HC 
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F 
 Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 

Esta  reunião,  que  já  vem  a  acontecer  todas  as  quartas  feiras  pela  terceira  vez,  fez  uma 
interrupção na monotorização do Plano de Melhoria TEIP, para proceder ao preenchimento do 
Relatório  Semestral.  De  uma  forma  geral,  o  relatório  requisitava  por  comentários  face  aos 
resultados  dos  alunos  de  todos  os  anos  de  escolaridade  nas  disciplinas  de  Português  e 
Matemática. As outras etapas desta tarefa, diziam respeito à apresentação de resultados face 
ao absentismo, abandono escolar e indisciplina. A reunião contou com uma participação ativa 
de todos os intervenientes (ou quase todos), existiram momentos de grande alvoroço face aos 
resultados  baixíssimos  no  aproveitamento  dos  alunos,  existiram  também  momentos  de 
brincadeira e boa disposição no grupo. 

5 de Marco de 2015 – Visita a uma das escolas de 1º ciclo do agrupamento 

Cheguei à escola e encontrei o MC L na sala dos professores. Aproveitei o fato de o ter visto 
para  pedir  que  me  passasse  o  áudio  da  entrevista  para  o  meu  telemóvel,  visto  que  tinha 
pedido  para  usar  o  telemóvel  dele.  Deste  pequeno  contacto  surgiu  o  convite  espontâneo  do 
MC L para o acompanhar a uma das escolas do 1º ciclo. Sem um motivo específico para lá ir, 
aceitei pelo simples fato de nunca ter visitado nenhuma escola do agrupamento à exceção da 
escola sede onde estou todos os dias. A visita contou com a companhia da prof. C, que nos foi 
contanto um pouco do dia‐a‐dia da escola, em eventos recentes. Percebi algo que não sabia, 
percebi  que  os  professores  têm  a  responsabilidade  de  vigilar  o  pátio  da  escola,  tarefa  que 
associo  a  funcionários  da  escola.  Em  determinada  hora  do  dia  é  um  serviço  obrigatório 
contanto  como  horário  letivo  inclusive.  É  algo  que  é  feito  de  forma  rotativa  entre  os 
professores.  Segundo  consta  por  todos,  esta  é  a  pior  escola  do  agrupamento,  tem  os  piores 
alunos no sentido da grande maioria ser repetente, e ter muitas dificuldades de aprendizagem. 
É também a única escola que não contempla qualquer parceria, algo que a Coordenadora TEIP 
quer  resolver.  Seguido  desta  visita,  o  MC  L  foi  ao  bairro  para  tentar  falar  com  um  EE.  O 
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objetivo era tentar demovê‐lo a ser mais participativo face à vida escolar do filho. Neste caso 
trata‐se de um aluno que sofreu um trauma, e que esta agora a vivenciar uma etapa positiva 
da sua vida associada à sua passagem para o AE O, faltando‐lhe apenas a presença do pai para 
motivar‐se mais e solidificar esta melhoria. O MC L não conseguiu falar com o pai deste aluno, 
mas  falou  com  a  avó,  conversa  que  se  perlongou  muito  no  tempo  abordando  problemas  da 
família entre outros aspetos. Foi mais uma oportunidade para me aproximar do trabalho que é 
feito pelos técnicos, as incansáveis tentativas de aproximar os alunos e as famílias da escola e 
como é difícil chegar até estas famílias. 

10, 11 e 12 de Março de 2015 ‐ Entrega dos Questionários para a Tutoria 

De acordo com as alterações que a Dra. M pediu alterei os questionários da tutoria aplicados 
no período passado. O parâmetro das aprendizagens foi novamente acrescentado à ação, algo 
que, como já referi, concordo plenamente. Depois de conceber o novo questionário, aprovado 
pela Dra. M fui aos dossiers dos docentes para consultar os horários da tutoria dos 5ºs e dos 
7ºs anos. Ao contrário do período passado, não tive a oportunidade de assistir à reunião dos 
Diretores de Turma, logo não combinei/avisei os DTs da entrega dos questionários. Mas como 
estes já sabiam que tal iria repetir‐se ao longo do ano, não me preocupei muito. Durante os 
dias  11,  12  e  13  de  Março  corri  atras  das  aulas  da  tutoria  para  aplicar  os  questionários  às 
turmas. É nesta entrega feita por mim, em aula, que posso apreender um conjunto de aspetos 
importantes  sobre  a  tutoria.  É  muito  importante  esta  entrega  dado  que  não  observo  as 
sessões da tutoria (nem faria sentido fazê‐lo). Na altura de elaborar o relatório de avaliação da 
ação, a proximidade de quem escreve com a ação é essencial. Da entrega pude apreender as 
seguintes  situações.  Por  exemplo,  no  caso  do  5º  A,  existe  um  conjunto  de  alunos  mal 
comportados  que  eu  já  conheço  bem,  no  entanto  quando  fiz  a  entrega  dos  questionários, 
reparei que não estavam lá nenhuns, aliás não conhecia nenhum dos presentes. Reparei que 
os  alunos  presentes  eram  muito  bem  comportados,  alunos  de  raça  indiana  e  chinesa,  muito 
introvertidos, vi raparigas muito caladinhas também. Ao sair da sala de aula, vi os alunos que 
conheço  por  serem  mal  comportados  no  pátio  a  jogar  à  bola.  Quando  me  foi  oportuno 
perguntei  à  respetiva  DT  porquê  que  na  tutoria  não  estavam  presentes  os  piores  alunos  da 
turma.  A  professora  disse  todos  os  nomes  aos  quais  me  referia.  “O  Bruno  Valente?  A  Ana 
Torres? Rui Machado e Gonçalo Pinheiro? Os pais não autorizaram que esses meninos fossem 
à tutoria. É assim.” Reparei também que uma das alunas inquiridas preencheu o questionário 
atribuindo  a  quase  tudo  o  nível  1  de  satisfação,  o  pior  nível.  Confrontei‐a  com  as  suas 
respostas,  ao  que  esta  respondeu.  “A  tutoria  não  me  ajudou  porque  eu  já  era  boa  a  tudo.” 
Percebi então que, segundo esta turma, a tutoria recebe os melhores alunos trabalhando com 
eles  o  estudo,  ao  invés  de  trabalhar  o  insucesso  dos  piores  alunos.  No  caso  do  7º  D  tive  a 
oportunidade de ter uma conversa informal com a DT sobre os questionários. A DT dirigiu‐se a 
mim com alguma preocupação. “Erica, algumas destas perguntas não estavam aqui o período 
passado pois não?” Eu confirmei e justifiquei as alterações que foram feitas aos questionários. 
A professora disse que não sabia que o parâmetro das aprendizagens tinha sido recolocado na 
ação,  e  assumiu  que  não  o  trabalhou  uma  única  vez,  e  por  essa  razão  os  alunos  também 
marcaram  tudo  com  o  nível  1.  Percebi  então  que,  na  entrada  de  mais  um  parâmetro,  não 
houve  a  preocupação  de  avisar  todos  os  DTs.  No  caso  do  5º  C,  na  hora  da  tutoria  a  DT  não 
estava em sala. Quando a consegui encontrar perguntei se na semana seguinte iria conseguir 
aplicar os questionários. Segundo o que esta me explicou, o tempo da tutoria é usado para dar 
um apoio extra a um dos alunos da turma que é cego, e por vezes a mais uma aluna que tem 
muitas dificuldades de aprendizagens. Mais uma vez temos a prova de que a tutoria funciona 
de acordo com a particularidade de cada situação. 

23, 24 e 26 de Março de 2015 – Avaliação das ações 
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Durante  estes  dias,  e  até  um  pouco  antes,  dediquei‐me  a  avaliação  de  ações.  O  que  pude 
adiantar em primeiro lugar foi, a contagem das ocorrências do Gabinete da Disciplina, seja ela 
o  número  total  de  ocorrências  e  o  número  total  de  alunos  que  incorre.  Os  questionários  da 
tutoria  também  já  foram  tratados,  reparando‐se  que  houve  um  pequeno  aumento  da 
insatisfação  dos  alunos.  Quanto  ao  “Espaço  Aluno+”  já  foi  feito  o  levantamento  da 
assiduidade.  No  entanto,  por  maior  que  fosse  a  tentativa  de  despachar  o  meu  trabalho  não 
estavam ainda os dados disponíveis. Pegar nos dossiers para retirar metade dos dados, tendo 
que  depois  tirar  os  dossiers  novamente  para  averiguar  o  que  faltava  é  um  desperdício  de 
energia,  mas  é  inevitável,  acontece  sempre.  Fica  a  faltar  tratar  os  questionários  do  “Espaço 
Aluno  +”,  os  dados  da  tutoria,  e  tratar  também,  do  levantamento  das  notas  dos  alunos  do 
“Espaço Aluno +”. 

31 de Marco de 2015 – Avaliação do aproveitamento do “Espaço Aluno +” 

Já em tempo de férias  combinei com  a professora LC, a nova responsável pela ação “Espaço 


Aluno +” em substituição da prof. IF, fazer a avaliação da mesma. Depois das aulas terminarem 
a  primeira  semana,  ou  pelo  menos  os  primeiros  dois  dias,  são  um  frenesim  na  sala  dos 
professores, todos estão em reunião, todos precisam de  usar os computadores para os mais 
diversos  trabalhos,  os  computadores  não  chegam  para  todos,  muitos  optam  por  trazer 
portáteis, quase que nem chega a haver cadeiras suficientes. Também alguns professores de 
1º ciclo vêm para a escola, logo, é uma semana para ver caras novas. Além da quantidade de 
gente e acréscimo no volume de trabalho sente‐se um certo clima de alegria, fala‐se mais alto, 
brinca‐se com algumas situações, porque afinal de contas as férias estão mesmo à porta. Tal 
como todos eu tenho mais trabalho por esta altura. Combinar com a professora LC neste dia, 
foi muito agradável, pois já estando na segunda semana a seguir às férias da Páscoa a escola 
está  aberta,  mas  praticamente  vazia.  Pudemos  então  desfrutar  de  uma  sala  de  professores 
silenciosa,  mesas  cheias  de  espaço  para  espalhar  os  dossiers  à  vontade.  Lado  a  lado,  tive  a 
oportunidade  de  rever  os  dados  alusivos  à  assiduidade  e  adiantar  o  trabalho  sobre  o 
aproveitamento.  Enquanto  acabava  de  rever  a  assiduidade  a  professora  ia  marcando  nos 
dossiers o aproveitamento, para quando eu quisesse despachar essa parte já só tinha de ir aos 
dossiers consultar as notas. Foi uma oportunidade bastante proveitosa, pois tive a chance de 
fazer perguntas cada vez que encontrava informação que não batia certo. No período passado 
tive  essa  mesma  dificuldade,  senti  que  muitas  vezes  esbarrava‐me  num  dado  que  não  fazia 
muito sentido (Ex: um aluno estar proposto para uma disciplina de apoio e depois não ter lá a 
nota  na  folha  a  seguir,  ou  o  inverso.  Ex.  2:  O  aluno  ter  notas  qualitativas  quanto  ao  seu 
comportamento  e  outros  itens  mas  esse  mesmo  professor  não  ter  lá  marcado  o  numero  de 
sessões  que  frequentou.)  Muitas  vezes  há  uma  explicação  muito  plausível  para  estes  casos, 
mas que eu desconheço. Por exemplo, havia uma aluna que estava marcada para o apoio mas 
que depois na folha o espaço para a sua avaliação estava preenchido por um traço, o que não 
indica nem negativa nem positiva, nem assiduidade nem falta dela. A professora LC explicou‐
me que essa aluna tem um problema de doença prolongada, foi operada e há meses que não 
vai à escola. Neste caso não adianta contar com esta aluna, sendo melhor excluir o seu nome 
da  ação.  No  período  passado  não  tinha  ninguém  para  me  ajudar  neste  tipo  de  impasses,  e 
como  estava  a  avaliar  pela  primeira  vez  foi  um  pouco  complicado.  No  final  do  dia,  levei  os 
questionários para casa para poder fazer o seu tratamento sem ter que ir à escola. 

8 de Abril de 2015 – Reunião da equipa multidisciplinar. Discussão do Eixo 2, do Combate à 
Indisciplina, Abandono e Absentismos escolar /Conversa informal com a técnica do GAAF. 

Intervenientes:  

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 
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Ano letivo 2014/2015 
 
 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A  
 Representante do Departamento de Línguas – Prof M 
 Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 
 Representante do subdepartamento de Português – Prof. T 
 Educadora Social (GAAF) – ES A 
 Assistente Social (GAAF) – AS M  
 Mediador de Conflitos – MC L 
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML Prof. HC 
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1ºC F 
 Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 
 Representante do SPO – Dra. G 

Como já é habitual, decorreu outra reunião da equipa Multidisciplinar, desta vez para discutir 
o eixo 2 (o 1 e o 3, já foram abordados, ficou a faltar o 2 e o 4). Desconfio que a intenção desta 
reunião era tratar dos dois eixos que faltavam, mas como o eixo 2 tem muitas ações não foi 
possível.  Nesta  reunião,  acabou  por  se  manter  quase  todas  as  ações,  apenas  se  excluiu  uma 
ultima denominada por “Formação/Ações de sensibilização e Animação de Pátio”, porque, nas 
palavras  do  Professor  A:  “São  todas  muito  boas,  mas  depois  gera‐se  alguma  dispersão”. 
Pessoalmente, divido esta reunião em dois momentos, um primeiro em que se pode “ouvir” o 
GAAF, e outra em que se pode ouvir o MC L, o mediador de conflitos. A Dra. M recordou que é 
importante que os técnicos comecem a dividir‐se mais pelas escolas do agrupamento ou invés 
de estarem toda a semana na escola‐sede. Foi esta intenção um bom ponto de partida para o 
GAAF  comunicar  algumas  das  suas  dificuldades  “em  dar  resposta”  aos  problemas  do 
agrupamento.  O  balanço  do  trabalho  é  positivo,  mas  foi  apontado  que  duas  pessoas  não 
chegam  para  dar  conta  de  tantas  referências.  Fiquei  particularmente  sensibilizada  para  um 
aspeto que foi apontado, que é o seguinte. O GAAF explicou que para acompanhar um aluno 
referenciado é preciso um contacto regular com o mesmo, e que infelizmente, quando estão 
quase  a  obter  resultados,  ou  quando  os  resultados  começam  a  ficar  visíveis  no  caso  de 
determinado aluno, já surgiram três outras referências de gravidade superior. Se continuarem 
a dar prioridade aos casos de maior gravidade, nunca conseguem fazer um acompanhamento 
de  situações  completo,  nunca  chegam  a  obter  os  resultados  esperados.  É  difícil  apresentar 
sucesso sem conseguir tratar de nenhum caso até estar totalmente resolvido, mas é de facto 
um luxo, em escolas como esta, ter esse tempo.  

Sensibilizada  com  estas  dificuldades,  procurei  a  técnica  do  GAAF,  a  ES  A  para  perguntar. 
“Quantos técnicos é que considera que o GAAF precisa, para conseguir dar resposta a todo o 
agrupamento?” Foi esta pergunta, o pontapé de partida para uma conversa informal que me 
permitiu  saber  um  pouco  mais  ainda  sobre  este  gabinete.  Ficou  claro  para  mim  que  o  GAAF 
trabalha a partir de três tipos de referenciação: casos de abandono escolar, absentismo escolar 
e sinais de dinâmica familiar perturbada. Em resposta foi‐me dito, que todo este trabalho é de 
enorme imprevisibilidade, numa semana pode parecer que está tudo controlado, noutra já o 
cenário é outro. Atualmente uma das técnicas está a faltar (o motivo não apurei), o que reduz 
logo para metade as capacidades do gabinete. Sem conseguir definir qual seria o número ideal, 
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percebi  que  talvez  existir  uma  técnica  totalmente  dedicada  ao  primeiro  ciclo  era  algo 
desejável. A ES A partilhou‐me também que agora já tem também referenciações do jardim‐
de‐infância, o que alarga ainda mais o leque do trabalho que tem de fazer.  

Na outra parte da reunião, o MC L comunicou à equipa o balanço do seu trabalho, falando um 
pouco  da  ação  “Crescer+”  e  “Coadjuvação  Comportamental”.  Discutiu‐se  a  questão  dos 
professores que não aceitam um professor coadjuvante que não pode continuar, algo que no 
fundo, já é uma conversa antiga, da qual ainda não detetei qualquer repercussão no terreno. A 
reunião  teve  duração  de  duas  horas  e  quarenta  e  cinco  minutos,  isto  é,  foi  uma  reunião 
bastante  demorada  e  cansativa  para  todos.  Quanto  às  participações,  mesmo  sendo  um  eixo 
que  apela  mais  à  intervenção  dos  Técnicos,  espera‐se  que  todos  participem,  e  tal  acontece. 
Esta é uma equipa que sem dúvida é muito viva e participativa. No entanto, nota‐se que alguns 
elementos,  poucos,  têm  uma  presença  muda.  No  final  da  reunião,  foi  muito  importante 
combinar  a  reunião  da  próxima  semana,  pois  há  PPM  (Plano  Plurianual  de  Melhoria)  final  a 
elaborar, cuja data de entrega é dia 30 de Abril. Com um prazo tão apertado, decidiu‐se que na 
próxima  terça‐feira  a  equipa  irá  encontrar‐se  no  mesmo  local,  mas  irá  sentar‐se  por  grupos, 
para  que  cada  grupo  tratasse  as  ações  do  programa  TEIP  às  quais  o  seu  trabalho  está 
associado. Na reunião da próxima semana, ultima antes da data de 30 de Abril, a equipa reunia 
toda  em  conjunto  novamente.  Enquanto  a  Dra.  M  acabava  de  proferir  as  palavras  finais,  a 
professora ML disse entre lábios: “Ficas connosco certo?” A professora HC estava a olhar para 
mim  também  naquele  preciso  momento.  Já  tinha  decidido  que  no  fim  da  reunião  ia  sugerir 
ficar junto das coordenadoras, para acompanhar mais de perto a ação da tutoria e as reflexões 
que este período nos traz para a sua melhoria, foi bastante agradável de verificar que antes da 
reunião acabar já as professoras tinham feito o convite. 

9 de Abril de 2015 – Avaliação da ação da tutoria 

Com a avaliação das outras ações praticamente finalizada dediquei‐me à ação da tutoria. Pedi 
pelos documentos, que me foram facilmente facultados e comecei a analisá‐los. Pese embora 
eu agora sinta que a ação da tutoria tenha alcançado alguma estabilidade, pelo menos nunca 
mais tive necessidade de reunir com as coordenadoras para discuti‐la, parece que ainda não é 
desta  que  os  professores  entregam  os  instrumentos  de  avaliação  após  um  preenchimento 
tranquilo e sem dúvidas. Relembro que, percebeu‐se no período passado que a ação da tutoria 
precisava  de  dois  valores  iniciais  para  calcular  as  duas  metas.  “Número  de  alunos  que 
frequentou  a  tutoria  com  pelo  menos  um  parâmetro  a  atingir”  e  “Número  de  alunos  que 
frequentou a tutoria com pelo menos dois parâmetros a atingir”. Neste caso as palavras “pelo 
menos” são essenciais para interpretar corretamente o que se pretende. Na tabela dada pelas 
coordenadoras a primeira coluna diz o seguinte: “Nº Total de alunos que frequentou a tutoria, 
com um dos parâmetros não satisfatório”. Numa conversa informal que tive com o MC L, ele 
chamou‐me  à  atenção  para  a  ausência  dessas  palavras  na  coluna  dizendo  também  que,  as 
palavras  “não  satisfatório”  levam  os  professores  a  indicar  o  número  de  alunos  que  não 
alcançou o parâmetro, isto é, que teve “não satisfaz”. A primeira coluna existe para apurar os 
valores  de  partida,  não  os  valores  não  satisfatórios,  mas  segundo  o  MC  L,  isso  só  é  óbvio  a 
quem está por dentro da avaliação da ação. 

14 de Abril de 2015 – Reunião da Equipa Multidisciplinar  
Diário de Bordo 
Ano letivo 2014/2015 
 
 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 
 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A 
 Representante do Departamento de Línguas – Prof. M 
 Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 
 Representante do subdepartamento de Português – Prof. T  
 Educadora Social (GAAF) – ES A 
 Mediador de Conflitos – MC L 
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC 
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F 
 Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 
 Representante do SPO – Dra. G 

Tal  como  estava  agendado,  neste  dia  decorreu  a  reunião  da  equipa  disciplinar,  na  qual 
esperava‐se  que  os  integrantes  se  reunissem  na  mesma  sala  mas  sentando  em  pequenos 
grupos para acabar de discutir as ações e respetivas reformulações que têm a cargo. Contudo, 
aparentemente a generalidade das pessoas, já tinham o “trabalho de casa” feito. Ninguém se 
sentou em grupo e a Dra. M, arrancou com a reunião em mesa redonda como sempre.  

A prioridade da reunião era obter o feedback de todos sobre as suas ações, como alguns já o 
tinham  dado antes da reunião começar, ao longo da semana, a Dra. M iniciou a reunião por 
pôr todos a par do avanço do trabalho. “O eixo 1 está feito com as reformulações necessárias, 
a parte do SPO já está , o PES  já está quase e a parte do MC L também já está “ – disse a Dra. 
M. De seguida, foi informado ao grupo que o eixo 3, da “Gestão e organização” terá mais uma 
ação  denominada  por  “Micro  rede”,  informação  que  não  teve  muito  mais  desenvolvimentos 
quanto a critérios e metas de sucesso. A Dra. M não adiantou essas informações, e ninguém 
perguntou. O eixo 4 terá também mais uma ação denominada por “Parcerias”, cuja meta será 
todas as escolas do agrupamento terem pelo menos uma parceria. Outro tema discutido, que 
por  sinal  ocupou  uma  grande  parcela  do  tempo  da  reunião  foi  a  criação  de  uma  ação 
completamente nova. A ação visa a concretização de uma reunião por período escolar entre a 
direção e os EE, para se criar um momento de auscultação das necessidades da comunidade e 
clarificação  de  dúvidas,  enfim,  fomentar  uma  proximidade  essencialmente.  Foi  discutido  na 
reunião, a forma mais eficaz de convocar os pais, a pertinência que teria o preenchimento de 
um questionário respondido antes da reunião, de forma a perceber que assuntos podem ser 
mais  importantes  a  abordar  e  qual  seria  o  nome  a  dar  para  a  ação.  Toda  esta  discussão 
decorreu  de  forma  calma  e  serena,  em  que  todos  contribuíram  com  ideias  e  opiniões.  Até 
mesmo  a  técnica  do  SPO,  revelou  uma  mudança  de  atitude,  estando  agora  muito  mais 
participativa.  A  reunião  também  ficou  marcada  por  um  outro  momento  crucial,  a  discussão 
sobre  a  rotatividade  do  GAAF,  pelas  outras  escolas.  A  Dra.  M,  tal  como  na  reunião  anterior, 
voltou a insistir nesta rotatividade. A técnica ES A tentou mais uma vez explicar que a natureza 
do  seu  trabalho  é  imprevisível,  e  que  atua  conforme  as  referenciações  de  alunos/problemas 
que vão aparecendo. “Nós não podemos estar à espera de referenciações para atuar, porque 
isso  é  o  oposto  de  uma  ação  preventiva  do  problema,  após  a  referenciação  chegar,  a  maior 
parte das vezes já é tarde demais” – disse a Dra. M à técnica. Este foi sem duvida o ponto de 
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viragem  que  levou  a  técnica  e  ter  que  repensar  no  seu  trabalho.  Note‐se  que  esta  estava 
sozinha na reunião, devido à ausência de uma segunda técnica que também trabalha na escola 
no GAAF. A discussão foi mais longe e alguns professores disseram: “ Não percebo porquê a 
distinção entre GAAF, e o MC L” (mediador de conflitos). A este ponto a técnica ES A fez um 
ponto  de  vista  interessante.  “Para  mim  o  nosso  trabalho  é  essencialmente  igual,  seja 
educadora  social,  assistente  social  ou  mediador  de  conflitos,  o  nosso  trabalho  cruza‐se.  Se  o 
MC L trata indisciplina e nós centramo‐nos mais em problemas familiares que remetem para 
situações de abandono escolar e absentismo, a verdade é que um aluno absentista tem quase 
sempre  problemas  de  indisciplina  e  um  contexto  familiar  perturbado.  O  MC  L  já  fez  o  nosso 
trabalho tentando recuperar contextos familiares de alunos a quem faz um acompanhamento 
continuado e próximo e eu já fiz o trabalho dele ao trabalhar com os meus alunos problemas 
de indisciplina, o nome muda mas o trabalho é sempre o que eu entendo como ação social em 
educação.”  Ao  que  o  MC  L  acrescentou:  “Claro,  eu  sou  psicólogo  e  estou  colocado  como 
mediador  de  conflitos  apenas  porque  já  temos  uma  psicóloga  no  quadro,  a  nossa  formação 
não  remete  a  100%  para  o  título  que  desempenhamos,  simplesmente  tivemos  que  todos 
representar um cargo diferente para estarmos todos aqui.” Com o decorrer da conversa ficou 
assente  que  esta  distinção  entre  as  técnicas  do  GAAF  e  o  mediador  de  conflitos  teria  de 
terminar. 

De  uma  forma  geral  foi  uma  reunião  que,  ao  contrário,  das  outras  não  seguiu  o  plano  de 
melhoria  imaculadamente,  foi  mais  um  tempo  para  discussão  de  ideias  novas  e  uma 
oportunidade  para  resolver  através  de  uma  discussão  saudável  alguns  problemas  do 
agrupamento, neste caso alusivo à gestão de tempo dos técnicos. 

15  de  Abril  de  2015    ‐  Reunião  com  as  Coordenadoras  dos  DTs/  Elaboração  de  um 
instrumento de Avaliação lado a lado com a DT do 7ºD  

Esperava  eu  que  na  reunião  de  ontem,  reunindo  num  grupo  pequeno,  pudesse  dizer  às 
coordenadoras  dos  DTs,  pela  primeira  vez,  o  meu  feedback  sobre  a  ação  da  tutoria, 
nomeadamente  todas  as  informações  que  a  atribuição  e  tratamento  dos  questionários  me 
proporcionou e o olhar sobre as avaliações dos DTs. No entanto, como referido acima, não foi 
criada essa oportunidade, tendo ficando combinada essa conversa para hoje ao meio dia. Ao 
contrário de todas as outras reuniões que já tive oportunidade de participar no âmbito desta 
ação, hoje foi um dia para trabalhar lado a lado, e não apenas falar. Era necessário colocar a 
ação  no  PPM  de  acordo  com  os  tópicos  exigidos.  Cheguei  à  sala  das  coordenadoras  e  em 
primeiro lugar tive uma pequena discussão sobre o preenchimento dos DTs dos instrumentos 
de avaliação e as dificuldades sentidas pelos mesmos, mais uma vez. Vim a saber através do 
MC  L,  que  a  DT  do  7ºD  teve  dificuldades  a  interpretar  o  enunciado  dos  instrumentos  de 
avaliação. A professora pediu ajuda ao MC L que estava ao lado dela, e num ponto em que a 
dificuldade já era sentida pelos dois, dirigiram‐se à Dra. Ma para fazer algumas questões. No 
final deste momento o MC L ligou à coordenadora, prof. ML, para dizer: “Eu tinha razão, isto 
não  está  bem  explicado.”  Tudo  dito  sempre  de  uma  forma  saudável,  pois  as  críticas  nesta 
escola não são levadas de forma negativa. Quando o MC L contou‐me o sucedido eu tirei os 
instrumentos e expliquei tudo certinho, mas para ele, só uma pessoa dentro do projeto é que 
pode considerar o enunciado assim tão óbvio. A Prof. ML queria chamar o MC L para que agora 
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se sentassem para discutir o que não ficou discutido pelo telefone, mas eu já tendo falado com 
ele adiantei o assunto. Concluímos as três que a ação já não precisa de reformulações, já pode 
gozar  da  estabilidade  necessária  para  se  tornar  uma  prática  intrínseca  por  todos  os  DTs.  Se 
acham  que  o  enunciado  não  está  claro,  alteramos  e  foi  o  que  fizemos  mas,  no  entanto  os 
cálculos já se podem fazer sem qualquer problema e ainda bem. Percebendo estas fraquezas 
que não são mais do que trocar algumas palavras, o importante era começar a transpor a ação 
para o novo relatório TEIP. “Queres ficar e fazer isto connosco?” – perguntou a professora ML. 
Com muito gosto fiquei até ao fim. Reparei que tive uma postura muito interventiva e critica, 
as  minhas  críticas  foram  bem  aceites,  algumas  vezes  não,  mas  percebi  sempre  porquê  e 
concordei.  Numa  fase  inicial  da  conceção  da  ação  eu  elaborei  descrições  de  apresentação  e 
algumas  partes  foram  aproveitadas  o  que  achei  muito  positivo,  fiquei  contente  por  não  ter 
apagado nada. No fim deste trabalho, que correu muito bem entre as três, abordei o tema dos 
questionários.  Fui  ouvida  com  atenção,  e  gerou  uma  conversa  interessante  sobre  a  ação  e 
atitude  dos  professores,  no  entanto  nada  de  concreto  mudou  a  partir  dos  problemas  que 
apresentei. As três tínhamos consciência que a segunda meta da ação estava em risco de não 
ser  atingida  pois  nenhuma  turma  estava  a  demonstrar  muito  sucesso  na  obtenção  de  dois 
parâmetros.  Faltava  contabilizar  duas  turmas,  trabalho  que  assumi  terminar  durante  o  resto 
do dia.  

Fui para o GD, local para onde vou todos os dias, para lá com calma completar este trabalho, 
oportunamente hoje também era o dia da professora M (DT do 7ºD) de estar no GD. Perguntei 
se  já  tinha  conseguido  preencher  os  instrumentos  da  tutoria  ao  que  a  professora  respondeu 
que sim, entregando‐mos. Apesar das dificuldades a preencher o 7ºD foi uma turma excecional 
na  obtenção  dos  tais  parâmetros  o  que  levantou  muito  a  média  da  escola,  tal  como  a  outra 
turma que faltava, (que encontrei desarrumada numa outra mica) o 5ºE. Após corrigir alguns 
erros  cometidos  pelos  professores  no  preenchimento  destes  instrumentos  e  incluindo  os 
valores que faltavam reparei com satisfação que as metas afinal foram atingidas. Tive o gosto 
de me cruzar com a professora HC no resto do dia e transmiti‐lhe a notícia pelo que ficamos as 
duas contentes.  

Mais posso acrescentar no relato do dia de hoje que, ao estar no GD com a professora M foi 
inevitável  discutirmos  a  ação  da  tutoria.  A  professora  apontou‐me  para  as  dificuldades  de 
interpretação  que  sentiu,  eu  compreendi  e  expliquei  o  que  realmente  se  pretende.  A 
professora  disse,  como  já  me  disse  mais  do  que  uma  vez,  que  devia  haver  um  modelo 
construído  pelo  Excel  que  tornasse  todo  este  trabalho  automático.  Tal  iria  facilitar  imenso  o 
trabalho  dos  professores  que  já  exigente.  Percebi  que  a  professora  tem  mesmo  gosto  pelo 
Excel, apesar de dizer que não domina assim tanto. “Erica construa comigo o modelo, depois 
mostre às coordenadoras, dizendo que tivemos apenas a brincar com a ideia. A Erica diz‐me o 
que cada coluna pretende e eu construo as funções.” Ficámos então a fazer a tal “brincadeira”. 
Eu pessoalmente não acho que haja necessidade, mas respeito a opinião da professora, e se 
mais professores concordarem deveria efetuar‐se esta mudança.  

Antes da professora chegar ao GD, tive um tempo sozinha o que me permitiu reparar que não 
haviam folhas nem no dossier para fazer a contabilização por turma, nem para o aluno fazer o 
relato da ocorrências. Apressei‐me a pedir folhas novas à funcionária do bloco administrativo, 
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não é uma tarefa da sua competência, mas que faz por simpatia, pois sempre que eu chego a 
reprografia  esta  a  pouco  tempo  de  fechar.  Cada  vez  mais  me  apercebo  que  este  tipo  de 
cuidados de manutenção do gabinete é algo que o MC L espera que eu faça, e ainda bem. 

17 de Abril de 2015 – Conversa com a Professora LC sobre o “Espaço Aluno+” 

Foi  muito  difícil  conseguir,  via  e‐mail,  agendar  uma  pequena  conversa  com  a  professora  LC 
para  debater  o  “Espaço  Aluno  +”.  Hoje,  por  graça  do  destino  cruzei‐me  com  a  professora  à 
porta,  chamei‐a  de  imediato  antes  que  se  fosse  embora.  Para  não  atrapalhar  convidei‐me  a 
simplesmente  acompanhá‐la  à  sala  de  aula  para  que  desse  caminho  tirássemos  o  máximo 
proveito  da  conversa  que  queremos  ter.  A  professora  quis  sentar‐se  comigo.  A  dúvida  que 
tinha  mais  presente  e  que  queria  colocar  era  respetiva  à  presença  no  “  Espaço  Aluno+”  de 
alunos  não  convocados.  Já  no  período  anterior,  a  professora  IF  tinha‐me  falado  que  um  dos 
aspetos  positivos  do  Espaço  era  o  facto  dos  alunos  mais  aplicados  quererem  vir  de  livre  e 
espontânea vontade, sendo muitas vezes aproveitados para trabalhar em grupo com alunos de 
maior  dificuldade.  Será  que  a  parcela  desses  alunos  é  grande?  Será  que  esses  alunos  são 
assíduos, e será que o aproveitamento deles sai beneficiado pela ação? Se estes alunos passam 
efetivamente do valor 3 para o 4 ou do 4 para o 5, e se o Espaço é uma parte essencial para 
esse aumento acontecer, talvez seja uma boa ideia que estes alunos não estejam omissos na 
ação.  Por  outras  palavras,  se  esta  ação  produz  efeitos  positivos  num  grupo  relativamente 
grande de alunos, temos de dar visibilidade a esse efeito. Ao longo da discussão apercebi‐me 
de uma outra característica da ação interessante. A convocatória para esta ação depende de 
uma escolha a dedo do professor, isto é, não é qualquer alunos com valor negativo à disciplina 
que  é  convocado,  pois  se  o  professor  acredita  que  a  sua  presença  irá  prejudicar  o  bom 
funcionamento  do  estudo  o  aluno  não  será  convocado.  Para  os  alunos  com  um 
aproveitamento  extremamente  baixo  e  problemas  comportamentais  a  escola  tem  outras 
ações  da  mesma  natureza  (caso  da  “Turma+”).  Assim,  percebo  que  a  ação  direciona‐se  para 
alunos  com  dificuldades,  mas  que  ao  mesmo  tempo  revelem  um  interesse  mínimo  em 
melhorar  o  seu  aproveitamento,  acho  que  é  mais  uma  razão  para  começarmos  a  incluir  os 
alunos com um aproveitamento positivo porque é essa vontade e atitude que todos têm em 
comum.   

21 de Abril de 2015 – Conversa com a Dra. M sobre o “Espaço Aluno +” 

Considerando o que está acima descrito, procurei ter uma conversa com a Dra. M que só pôde 
ocorrer neste dia. Sentei‐me e expus os factos como eu os entendo.“O “Espaço Aluno +” é uma 
ação que atinge as metas de sucesso, mas atinge porque elas são até bastante baixinhas. No 
entanto, há toda uma vertente de sucesso que existe graças à ação, que é o caso dos alunos 
não convocados que comparecem e melhoram as suas notas graças ao apoio que não lhes é 
negado,  que  não  se  vê.  A  ação  podia  ter  muito  maior  força  se  dessemos  visibilidade  a  estes 
alunos, à sua assiduidade e ao aumento das suas notas. É certo que uma ação no âmbito do 
programa  TEIP  deve  destinar‐se  aos  alunos  problemáticos  e  não  necessariamente  para 
promover  a  excelência,  mas  nós  nesta  ação  já  excluímos  os  alunos  de  nível  1,  por  serem 
perturbadores do Espaço e impossíveis de recuperar, se ousamos não convocar estes alunos, 
não podemos também ousar convocar oficialmente os alunos com valor positivo à disciplina?” 
Sei  que  esta  não  é  uma  decisão  fácil,  devido  aos  compromissos  que  a  escola  tem  com  a 
natureza do programa TEIP, mas ainda assim julguei que podia ser bom expor a ideia. Pegamos 
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as  duas  no  que  se  chama  nesta  escola  “lençol  TEIP”  (papel  longo  onde  estão  descriminadas 
todas  as  ações  TEIP,  que  em  breve  será  substituído  pelo  PPM,  onde  as  mesmas  estão 
apresentadas  de  forma  descritiva)  e  começamos  a  imaginar  possíveis  reformulações.  Sugeri 
pequenas trocas de palavras nas frases, para que o grupo de alunos a quem se destina a ação 
fosse outro, onde os alunos maus e bons estão misturados. A Dra. M sugeriu deixar tudo como 
está  e  apenas  incluir  um  novo  critério  sendo  este,  por  exemplo:  “10%  dos  alunos  não 
convocados subirem um valor na disciplina.” Assim, estes continuariam a não ser convocados, 
o que protege a escola da possível suspeita de que estes alunos de nível positivo tiram lugar 
aos outros de valor negativo. Desta forma, fica explícito que há uma preferência pelos alunos 
com valor negativo e que esta nova parcela, incluída, apenas existe para ocupar lugares vagos 
nas sessões do apoio, que continua a ter um nº limite. “Vamos simplesmente aproveitar que 
eles existem”, concluímos nós, terminando a nossa reunião. 

23 de Abril de 2015 – “ Prevenir Agindo” / “Espaço Aluno +” 

Para  terminar  o  tema  recente  alusivo  às  reformulações  do  “Espaço  Aluno  +”  é  de  referir  a 
pequena  conversa  que  tive  com  a  professora  LC,  e  o  e‐mail  enviado  para  a  Dra.  M  seguido 
dessa  conversa.  De  uma  forma  breve  posso  adiantar  que  a  professora  não  se  mostrou 
especialmente  envolvida  nas  novas  ideias  limitando‐se  a  dizer  que  parece‐lhe  bem  as 
alterações e porquê das mesmas. Mesmo quando eu apresentava problemas, face às minhas 
próprias ideias a professora não pareceu sentir‐se muito estimulada a refletir comigo. Estava 
preocupada com a gestão de alunos propostos e não propostos, porque há uma prioridade a 
dar,  e  um  limite  de  alunos  por  sala  a  respeitar.  É  também  importante  distinguir  alunos  não 
propostos  de  alunos  que  simplesmente  foram  uma  vez  ou  duas  ao  Espaço  para  estudar  na 
véspera  do  teste.  Perguntava‐me  também  o  que  deve  um  professor  fazer  quando  tem  o 
Espaço  cheio  e  alunos  não  propostos  a  querer  entrar?  Como  escolher  no  próprio  momento, 
por  exemplo,  em  cinco  alunos  não  propostos,  os  três  que  podem  entrar  e  os  dois  que  não 
podem entrar? Que critérios definir para essa decisão? As perguntas estão ainda por resolver. 
No  final  do  dia,  construí  um  pequeno  Word  com  as  informações  sobre  a  ação,  presentes  no 
PM, deixando novas alíneas sublinhadas com as mudanças a ponderar. No dia seguinte a Dra. 
M já tinha respondido ao meu e‐mail dizendo que as alterações já tinham sido incluídas logo 
após a nossa conversa agradecendo a minha ajuda. 

Neste  dia  tive  também,  a  oportunidade  de  me  sentar  com  o  MC  L  para  ver  com  ele  a 
construção  de  uma  nova  ação  denominada  por  “Prevenir  Agindo”  que  está  diretamente  de 
acordo  com  a  política  de  um  agrupamento  TEIP.  Basicamente  esta  nova  ação  vai  unificar  o 
papel do MC L como mediador de conflitos, juntando os seus dois trabalhos mais relevantes 
que  é  a  ação  “Crescer+”  e  a  Coadjuvação  Comportamental.  Foi  muito  proveitoso  para  mim 
poder  sentar‐me  e  ver  possíveis  alterações  para  aquilo  que  ele  já  tinha  escrito.  Juntos 
refletimos  sobre  quais  seriam  as  metas,  as  estratégias  e  a  descrição  da  ação.  Senti  que  fui 
ouvida e valorizada pelo mesmo. 

27 de Abril Reunião da Equipa Multidisciplinar‐ Revisão do PPM 

Intervenientes:  

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M 
 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A 
 Representante do Departamento de Línguas – Prof. M 
 Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM 
 Representante do subdepartamento de Português – Prof. T  
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 Educadora Social (GAAF) – ES A 
 Assistente Social (GAAF) – AS M  
 Mediador de Conflitos – MC L 
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC 
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F 
 Representante do Ensino Pré‐Escolar – Prof JI F  
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag 
 Representante do SPO – Dra. G 

Como  já  é  habitual,  decorreu  outra  reunião  da  equipa  Multidisciplinar,  esta  seria  a  última 
antes da entrega das reformulações do PPM. Já foram todas as ações revistas, sendo que cada 
reunião  debruçou‐se  em  cada  eixo.  Já  houve  a  oportunidade  de  inclusive,  numa  dessas 
reuniões,  ouvir  em  primeira  mão  a  amiga  critica  e  os  conselhos  que  esta  tem  para  a  escola. 
Dividida  em  grupos,  a  equipa  já  pode  transferir  para  o  papel  as  novas  reformulações,  sendo 
que o modelo desse papel é igual para todos. Agora, nesta ultima reunião, era importante dar 
uma última revisão a todas as ações em grupo. É de reparar que por mais revisões que sejam 
feitas,  há  sempre  novos  aspetos  que  se  querem  alterar,  quase  como  se  da  disposição  das 
pessoas  isso  dependesse.  Reparo  que  no  início  da  reunião,  há  um  cansaço  visível  em  todos, 
pois  todos  deram  aulas,  e  têm  muito  trabalho  em  mãos.  A  reunião  começa  num  arranque 
difícil  em  que  as  intervenções  são  mais  tímidas.  Contudo,  a  medida  que  a  discussão  vai 
aquecendo, as pessoas vão encontrando energias, motivação para falar mais e ir ao fundo das 
questões.  Nesta  reunião  em  concreto,  mais  do  que  dar  uma  última  revisão  a  coordenadora 
TEIP  tinha  uma  especial  intenção.  Nas  suas  palavras:  “Precisamos  ser  mais  exigentes.”  A 
coordenadora  refere‐se  às  metas,  que  na  sua  opinião  são  demasiado  baixas.  Talvez 
aumentando  (significativamente)  as  metas,  se  crie  junto  dos  professores  e  técnicos  e  os 
demais agentes educativos, um sentimento de preocupação, que os leve a puxar mais por si, 
pelos alunos, a sensibilizar os EE, enfim tudo o que for possível para levar o agrupamento além 
destas  metas  mínimas.  Efetivamente  as  metas  foram  aumentadas  em  quase  todas  as  ações. 
No  final  da  reunião  a  equipa  teve  ainda  de  preencher  uma  parte  alusiva  a  ações  de 
capacitação.  Antes  da  reunião  terminar  a  Coordenadora,  Dra.  M,  mostrou  o  Excel  onde  a 
avaliação dos 4 Domínios acontece. Mais posso acrescentar, que a minha sugestão para a ação 
“Espaço  Aluno+”,  de  acrescentar  mais  um  critério  de  sucesso  foi  debatida  pela  equipa  e 
rejeitada,  segundo  os  professores  não  faz  sentido  incluir  estes  alunos  que  vêm  de  livre  e 
espontânea vontade, continuando a ser a essência da ação trabalhar e focar‐se nos alunos de 
nível dois que comparecem por convocação. 

Antes da reunião, o MC L pediu‐me para organizar o seu dossier. Esta nova ação do “Prevenir 
Agindo”, juntamente com a recente questão do seu trabalho ter de se enquadrar mais com o 
GAAF (com a existências de 3 técnicos na escola, e sendo o seu trabalho tão semelhante, não 
faz sentido que dois existam sobre a representação de um gabinete, neste  caso o GAAF, e o 
outro exista de forma excluída desse gabinete.) sentiu a necessidade de organizar o seu dossier 
de acordo com as novas atualizações do seu papel na escola. Duas das ações que o MC L tem a 
seu  cargo,  Coadjuvação  Comportamental  e  o  “Crescer  +”  vão  se  juntar  numa  só  e  essa 
alteração foi o empurrão que faltava para querer organizar e atualizar o dossier. Praticamente 
organizei sozinha, de acordo com um indicie que me foi dado, e foi uma boa experiência pois 
por momentos senti que vesti o papel de técnica e aproveitei o conhecimento que tenho do 
seu  trabalho  para  organizar  tudo,  conforme  o  índice  mas  conforme  também  outras  decisões 
aparte, pois alguns documentos que  o MC L possuía no cacifo não estavam mencionados no 
índice e eu tomei a liberdade de acrescentar. No final, o MC L mostrou o seu agradecimento e 
vi com ele os documentos que faltam. 
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29 de Abril – O desafio do MC L: Ação do Tabagismo com o 7º C e 7º D 

Neste aparente dia normal, como muitos outros, dividi‐me  entre os trabalhos que tenho em 
atraso (leituras de investigação; grelhas de observação de reunião ou de entrevista e outros) e 
o  tempo  que  tenho  de  dispensar  no  GD,  que  por  sinal  tem  algumas  semanas  muito  difíceis. 
Enquanto  estava  no  GD  o  MC  L  ligou‐me  dizendo  que  tem  um  desafio  para  mim.  Fui  ao 
encontro  dele,  na  hora  possível,  na  sala  dos  professores  para  saber  do  que  se  trata.  O  MC  L 
convidou‐me a dar a ação de sensibilização antitabaco, pelo menos a próxima sessão às turmas 
do 7ºC e 7ºD. Aceitei o desafio e agradeci o voto de confiança, pois mesmo não tendo nada a 
ver diretamente com o trabalho que tenho andado a desempenhar é uma forma de aumentar 
o  meu  leque  de  atividades  realizadas  e  diversifica‐lo.  Confesso  que  também  simpatizo  com 
estas  turmas,  com  a  DT  do  7ºD,  professora  M,  e  esses  pequenos  fatores  entusiasmam  ainda 
mais. O MC L emprestou‐me o seu manual, para poder me preparar convenientemente, sendo 
esse o manual que se apresenta na seguinte imagem. 

05 de Maio de 2015 – Preparação da Ação Antitabaco 

Neste dia, tive a oportunidade de falar com o MC L e expor algumas dúvidas que tive sobre a 
sessão antitabaco que tive a preparar. Ele esclareceu‐me, tentou combinar a data das sessões 
comigo  ao  lado  e  as  respetivas  DT  das  turmas,  no  entanto  não  foi  possível  realizar  a  sessão 
neste  dia,  que  era  o  dia  mais  conveniente  para  os  dois.  O  MC  L  perguntou‐me  se  tinha 
preparado  um  PowerPoint  para  a  sessão,  ao  que  eu  respondi  não  surpreendida  com  a 
necessidade  do  mesmo.  Percebi  que  no  entender  dele,  era  importante  a  elaboração  do 
mesmo, então aproveitei o facto da sessão não ter sido realizada naquele dia para o construir. 

12 de Maio de 2015 – Reunião com a colega Patrícia para continuar o trabalho da micro rede 

O trabalho da micro rede, devido a dificuldades de disponibilidade horária estava sem dúvida 
atrasado. Preocupadas com o pouco tempo que nos sobra, tentamos mais uma vez combinar 
na  faculdade  continuar  este  trabalho,  mesmo  a  nossa  outra  colega  Catarina  não  ter 
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disponibilidade  para  comparecer  neste  dia.  Sentei‐me  com  a  Patrícia  e  tentamos  fazer  uma 
revisão da pequena grelha que criamos há meses atras. Tirando proveito do feedback da nossa 
professora orientadora Mar, o objetivo de hoje era reformular os tópicos de modo a evitar ao 
máximo conclusões baseadas na opinião, ou observação e interpretação. Reparamos que em 
alguns  tópicos  de  fato,  era  quase  impossível  fundamentarmos  sem  a  nossa  interpretação  de 
situações. Uma coisa que na reunião da micro rede ficou clara foi o interesse em que o nosso 
exercício  de  comparação  incidisse  no  conceito  do  “poder”,  figuras  de  poder,  relações  entre 
diferentes  estruturas  de  poder,  divisão  do  poder  entre  outros  aspetos  todos  alusivos  a  este 
conceito.  Sendo  um  dos  nossos  tópicos  relações  entre  estruturas  de  poder,  este  era  sem 
dúvida  um  tópico  que  não  saberíamos  abordar  sem  dar  uso  à  nossa  interpretação  do  que 
observamos diariamente, pois não há nenhum documento que comprove fenómenos de poder 
oculto, que no fundo era o que íamos referir. Métodos de investigação como questionário ou 
entrevista também não eram solução pois as pessoas nem sempre assumem estes fenómenos. 
Olhando  para  os  tópicos  que  tínhamos,  queríamos  criar  mais,  fazer  do  nosso  trabalho  um 
pouco  mais  complexo,  mais  profundo,  mas  não  sabíamos  o  que  acrescentar.  Estávamos 
mesmo  com  dificuldades  em  fazer  mais  do  que  já  tínhamos  feito  e  sentimos  uma  grande 
necessidade  de  novas  orientações.  Decidimos  no  final  do  dia,  falar  com  os  nossos 
coordenadores  TEIP  para  expor  as  dúvidas  e  em  ultimo  caso,  voltar  a  recorrer  à  professora 
orientadora. 

13 de Maio de 2015 – Ação de sensibilização Antitabaco com as turmas do 7º C e 7ºD 

Após telefonemas, construção e partilha do PowerPoint da ação com o MC L, preparação de 
fichas e questionários a entregar aos alunos e alguns contratempos na definição do dia no qual 
a ação iria decorrer, finalmente chegou o dia de concretizar este plano. Foi bom verificar que à 
algum  tempo  atrás  estava  na  mesma  sala  a  apoiar  o  MC  L  na  mesma  ação,  escrevendo  as 
intervenções dos alunos, ajudando a conceber o PowerPoint e passando os slides enquanto ele 
geria toda a sessão, e agora, tinha eu o poder da palavra. Foi bom sentir este voto de confiança 
da  parte  do  MC  L,  que  já  à  muito  tempo  era  entendido  por  mim,  e  por  ele  como  o  meu 
orientador de estágio não oficial. Estava nervosa, a ação com o 7ºD começou muito atrasada 
devido  à  falta  de  pontualidade  dos  alunos.  A  técnica  ES  A  do  GAAF,  que  faz  um 
acompanhamento  especial  desta  turma  no  âmbito  de  uma  outra  ação  do  PM  TEIP,  estava 
também a aproveitar este tempo semanal para falar com alguns alunos em privado. A DT da 
turma estava a falar com grupos de aluno em particular, porque era visível que tinha havido 
um problema entre os alunos antes da sessão começar. O cenário com que me deparei era de 
uma turma que não estava de todo preparada para trabalhar. A ação baseia‐se na reflexão e 
discussão  em  grupo  a  partir  das  intervenções  dos  alunos.  As  intervenções  que  consegui,  de 
uma participação forçada eram frases  mal‐educadas dadas para provocar e  para gerar o  riso 
entre os colegas. Consegui minimamente, promover a discussão e reflexão da turma, as fichas 
foram  preenchidas  e  os  exercícios  feitos,  no  final  ação,  o  MC  L  fez  um  ótimo  discurso  para 
destacar  as  ideias  principais  da  sessão.  Fiquei  um  pouco  frustrada,  pois  nunca  pensei  que  as 
turmas fossem tão difíceis de trabalhar. O MC L disse para não me preocupar, que a próxima 
turma era mais fácil de gerir. E assim foi, a turma do 7ºC fez o mesmo trabalho que o 7ºD, mas 
desenvolveu  uma  reflexão  mais  apurada  e  rica.  Senti  que  pude  pôr  em  prática  toda  a 
preparação que fiz no âmbito da minha intervenção oral, porque os momentos para tal foram 
proporcionados  pela  turma.  Aprendi  também  com  a  sessão  anterior,  a  salvaguardar‐me  de 
alguns  momentos  que  podem  gerar  dispersão.  Sei  que  se  fizesse  uma  terceira  sessão  iria 
correr cada vez melhor.  

Ainda no final desse dia, já em casa o MC L ligou‐me. Contou‐me que iria faltar na quinta‐feira 
porque tinha uma consulta do médico, e perguntou‐me se estava disponível para dar a aula à 
turma do “Crescer +”. Por acaso não podia fazer isso por ele, porque já tinha agendado com a 
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minha orientadora da faculdade uma reunião importante. Ainda assim, fiquei contente de ver 
que o MC L continua a confiar em mim para estes “desafios”. 

18 de Maio de 2015 – Reunião com a Professora orientadora 

Estando eu já com uma grande necessidade de novas orientações, neste dia tive oportunidade 
de me sentar com a Prof. Mar e expor as minhas dificuldades e preocupações. Os assuntos que 
tinha reservado para este momento eram a construção dos questionários a entregar aos DTs e 
o  trabalho  da  micro  rede,  estando  eu  neste  caso  a  falar  por  mim  e  pelas  minhas  colegas 
ausentes  que  sentem  as  mesmas  dificuldades.  É  de  mencionar  que  entre  estes  dias,  tive  a 
oportunidade de brevemente perguntar à Dra. M que outros tópicos poderia acrescentar e de 
que forma acharia melhor conceber as nossas observações. Perguntei se bastava enunciar os 
fatos, refletir sobre estratégias, formas de trabalhar, entre outras formas. Pegando no tópico 
“Recursos  Humanos  TEIP”  perguntei:  “Acha  que  basta  dizer  quais  são,  dizer  a  forma  como 
trabalham? Como fica melhor?”. Partilhei que a nossa professora não gostou de verificar que 
grande  parte  das  observações  dadas  a  cada  tópico,  eram  fundamentadas  por  opiniões,  não 
tendo  grande  valor  científico.  A  Dra.  M  foi  efetivamente  muito  evasiva  nos  seus  conselhos, 
parecendo  que  tinha  apenas  vontade  de  acenar  perante  o  que  já  tínhamos  feito.  Face  à 
recomendação  da  nossa  professora  orientadora  a  Dra.  M  disse  que  talvez  fosse  interessante 
entregar  questionários  aos  professores  para  apurar  a  realidade  do  agrupamento,  pois  são 
estes que vivem o dia‐a‐dia da escola. Não muito satisfeita com este conselho, senti ainda mais 
necessidade de reunir com a professora orientadora Mar. O feedback que me foi dado sobre 
os  questionários,  que  já  estavam  construídos,  foi  um  feedback  bastante  produtivo.  As 
alterações  levaram‐me  à  construção  de  questionários  praticamente  novos.  Fiquei 
envergonhada com alguns erros que dei, confesso. Quanto ao trabalho da micro rede, não se 
desenvolveu uma conversa muito extensa, a professora pediu‐me para enviar o que tínhamos 
feito até agora para ver com mais atenção. Disse também que todo este quadro deve limitar‐
se  a  constatar  fatos.  Não  é  preciso  apontar  para  pontos  fortes  de  uma  escola,  que  fazem  as 
outras  duas  escolas  parecer  mal,  há  uma  grande  preocupação  em  que  a  conceção  deste 
quadro seja desagradável para a escolas na sua apresentação. 

21 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria 

Com  o  final  do  período  à  vista,  e  com  receio  que  o  tempo  escasseei  até  ao  final  das  aulas, 
decidi antecipar a entrega dos questionários. No entanto, deparei com situações imprevistas 
como  ao  perguntar  pelas  turmas  que  deveriam  estar  a  ter  tutoria  perceber  que  essa  sessão 
simplesmente  não  estava  a  decorrer.  Aparentemente  os  DTs  têm  liberdade  de  não  realizar 
esta sessão. Confesso que não conheço os motivos, mas não aconteceu só uma vez, dirigir‐me 
para  entregar  os  questionários  e  verificar  que  a  turma  não  estava  presente  nem  o  DT 
apareceu.  Encontrei  a  prof.  ML,  coordenadora  dos  Dts,  na  sala  dos  professores  e  partilhei  a 
situação com ela. Ficou acordado entre nós, que se continuasse a não conseguir “apanhar” os 
alunos na tutoria, deixaria os questionários na bolsa dos DT, para que fossem eles a entregar. 
A prof. ML iria enviar um email a alertar para esse trabalho que eles deveriam cumprir, e fazer 
chegar até mim. 

25 de Maio de 2015 – Aula do “Crescer+” 

Neste  dia  foi  me  dada  uma  tarefa  imprevista.  Aparentemente  o  MC  L  estava  com  muito 
trabalho, uma das coisas que tinha de fazer era entregar uns questionários ainda no âmbito da 
ação  de  sensibilização  antitabagismo  numa  turma  específica.  Contudo,  a  melhor  altura  para 
entregar esses questionários coincidia com a aula do “Crescer+” que é dada por ele. Foi assim 
que o MC L pediu‐me para ser eu a dar a aula. Entrei na sala, o exercício a ser desenvolvido foi 
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explicado  aos  alunos,  sendo  que  eu  ouvi  ao  mesmo  tempo  que  eles,  explicou  também  aos 
alunos a razão de ser eu a estar ali presente para os ajudar a fazer este exercício. O exercício 
consiste  no  seguinte,  cada  aluno  indicará  10  episódios  que  marcaram  a  sua  vida,  devem 
desenvolver um pequeno parágrafo que explica melhor o episódio e as decisões tomadas por 
eles  implícitas  nesse  episódio.  Por  fim,  os  alunos  devem  escrever  um  pouco  sobre  como 
deveriam ter reagido, que outras decisões poderiam ser as mais acertadas. Com a saída do MC 
L  da  sala  de  aula,  deparei‐me  com  uma  turma  trabalhosa,  calada  e  empenhada  em  fazer  o 
exercício. Alguns alunos fingiam que faziam o exercício sem escrever, mas até esses estavam 
calados.  Pequenas  perguntas  foram  feitas,  palavras  que  não  sabem  escrever  e  outras  do 
género. Quando os alunos foram terminando o exercício, eu aproximava‐me, lia o trabalho e 
falava  um  pouco  com  eles.  A  todos  os  alunos,  deixei  novas  perguntas,  ajustadas  aos  seus 
relatos  que  visassem  uma  maior  reflexão  sobre  as  suas  verdadeiras  motivações  para  as 
escolhas  tomadas.  Este  pequena  aula,  permitiu‐me  ter  um  melhor  conhecimento  sobre  esta 
ação e a abordagem que esta tem sobre os alunos no dia‐a‐dia. 

26 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários da tutoria (7ºB) , dos questionários aos DTs 
e dos questionários referentes aos clubes de interesse 

Foi por certo um dia marcado por questionários. Agora, nesta fase final, é importante garantir 
que nada fica por entregar, pois se as aulas terminam não há um próximo período a espera em 
que o trabalho possa ser retomado. Mais uma vez a entrega dos questionários da tutoria não 
foi uma tarefa fácil. Mesmo tendo o cuidado de apontar os horários da tutoria para todas as 
turmas e os horários das mesmas para a disciplina de Educação para a Cidadania que é a maior 
parte da vezes lecionada pelo DT, é raro conseguir apanhar as turmas. Aponto os dois tempos 
para garantir que há um plano B face às turmas que não consegui chegar, ou porque em alguns 
casos  a  sessão  da  tutoria  é  dada  numa  hora  que  não  é  compatível  com  o  meu  tempo  de 
estágio. Seja de que forma for, é mais difícil do que possa parecer, isto porque durante esse 
tempo já tem uma outra atividade marcada com parceiros de fora, ou porque o DT não deu a 
sessão. Já entreguei em mão os questionários a alguns DTs para garantir que estes são dados 
aos  alunos,  desistindo  de  apanhar  as  turmas  na  sala  de  aula.  Hoje,  para  entregar  os 
questionários da tutoria à turma do 7ºB, cheguei nove minutos depois do toque. Cheguei nove 
minutos  depois,  apenas  pelo  tempo  que  me  demoro  a  deslocar  após  o  toque  e  porque 
solicitando sempre a ajuda das auxiliares que estão no bloco para encontrar a sala onde está a 
turma que procuro, nem sempre essa ajuda é dada  com rapidez. O certo é que a DT do 7ºB 
disse‐me  que  já  grande  parte  da  turma  atinha  saído,  Entreguei  os  questionários  aos  quatro 
alunos que estavam presentes e dei mais uns 5 à professora para que esta os faça chegar aos 
alunos  que  estão  em  falta.  Também  aproveitei  para  entregar  o  questionário  referente  aos 
clubes  de  interesse.  Também  queria  aproveitar  e  pedir  à  DT  para  preencher  o  meu 
questionário  (o  questionário  aos  DTs  no  âmbito  da  minha  investigação)  enquanto  os  alunos 
preenchem os outros dois, de modo a rentabilizar ao máximo a minha interrupção, mas como 
tivemos à conversa sobre os alunos que não vieram não foi oportuno solicitar que a professora 
esse preenchimento. Mais tarde no GD pedi a outro DT que o preenchesse. Em suma, alguns 
questionários  foram  preenchidos,  mas  faltam  ainda  muitos  mais  para  terminar  esta  tripla 
tarefa. 

27 de Maio de 2015 – Entrega dos questionários (5ºB) 

Mais uma vez, guiando‐me pelo levantamento dos horários das turmas que fiz, fui à procura da 
turma do 5ºB. Os horários mostram as aulas mas não indicam as salas, e tanto quanto percebi, 
a tutoria não tem  uma sala fixa. Sem saber a sala, mas beneficiando do fato de só existirem 
dois  blocos  de  salas  de  aula,  dirigi‐me  aos  dois  para  perguntar  por  esta  turma.  Nenhum  dos 
blocos  esperavam  o  5ºB  para  a  tutoria,  inclusive  um  dos  blocos  não  tinha  salas  disponíveis. 
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Voltei  para  a  sala  dos  professores,  e  comentei  a  minha  situação  com  uma  das  DTs,  esta 
respondeu‐me de imediato: “A professora Â acabou de sair agora mesmo.” Tentei encontrar a 
professora, para pelo menos perceber o porquê de não ter havido a sessão. Não fui a tempo. 
Lembrando‐me  da  conversa  que  tive  com  a  professora  ML,  não  hesitei  em  deixar  os 
questionários na bolsa do DT. Voltei à sala dos professores, onde passou o prof. A muito bem‐
disposto, pois estava a trabalhar com uma turma que gostava imenso. Confundindo com uma 
turma  que  ainda  me  faltava  entregar  os  questionários,  perguntei  de  podia  aproveitar  a  aula 
para  entregar  alguns  questionários.  O  professor  disse  que  sim,  com  agrado.  Afinal  era  o  7ºB 
turma  que  já  tinha  abordado  ontem,  deixando  a  DT  encarregue  de  entregar  o  resto  dos 
questionários.  O  professor  convidou‐me  a  assistir  à  aula  à  mesma,  motivando  os  alunos  a 
apresentarem‐me os seus trabalhos. Em termos de aprendizagem concreta, assistir a esta aula 
não teve qualquer benefício, do ponto de vista humano e das relações, foi muito satisfatório 
pois sinto‐me uma pessoa acarinhada por todos, professores e alunos. 

30 de Maio – Fim da frequência obrigatória do contexto de estágio. 

3 de Junho de 2015 – Reunião dos Diretores de turma 

Ao  longo  do  ano  letivo,  devido  a  incompatibilidades  de  horário,  não  tive  oportunidade  de 
assistir  a  esta  reunião  de  DTs  que  acontece  no  final  de  cada  período.  Relembre‐se  que  na 
primeira tive uma pequena intervenção, mas que não pude observar até ao fim. Felizmente, 
no  final  deste  terceiro  período,  pude  assistir  pela  primeira  vez  à  reunião  do  início  ao  fim. 
Interessa muito para o meu trabalho de investigação presenciar estes momentos que marcam 
o percurso do DT. Estava curiosa para assistir à reunião para conhecer os conteúdos abordados 
e o seu nível de formalidade, apesar de já desconfiar que seria uma reunião bastante informal 
devido  à  boa  relação  que  existe  entre  os  professores  desta  escola.  Interessava‐me  observar 
como  é  que  uma  reunião,  que  junta  um  grupo  de  pessoas  tão  grande  é  mediada,  pois  as 
interações dos presentes são fundamentais para o sucesso da reunião, mas ao mesmo tempo é 
muito  importante  preservar  o  ambiente  calmo  e  ordeiro  da  mesma.  A  nível  de  organização 
parecia‐me  uma  reunião  difícil  de  gerir.  Queria  inevitavelmente  confirmar  a  minha  suspeita 
sobre até que ponto é que a reunião não cai em momentos de divagação, através da partilha 
de problemas específicos sentidos pelos DTs, algo que é muito fácil de se suceder. 

A reunião que assisti contou com 16 DTs e, como é óbvio, as duas coordenadoras deste grupo. 
Em termos de pontualidade foi desastroso, pois a reunião começou atrasada com 12 minutos e 
com  apenas  12  DTs  presentes.  Só  alguns  minutos  depois  é  que  chegaram  os  4  DTs  previstos 
para a comparência desta reunião. Em termos de ausências, foi positivo verificar que a grande 
parte  dos  DTs  estavam  presentes,  estando  em  falta  apenas  2.  O  início  da  reunião  começou 
atrasado  (mais  ainda)  por  um  momento  de  preenchimento  da  folha  de  presenças  e  em 
simultâneo de questionários, sendo um deles o meu, e outro entregue pelas coordenadoras, 
alusivo  ao  desporto  escolar.  O  grande  tema  da  reunião  é  a  preparação  para  as  reuniões  dos 
conselhos  de  turma  (CT).  Foram  transmitidos  os  pontos  essenciais  a  abordar  nos  CT,  cuja 
finalidade  é  relembrar  práticas  e  não  explicar,  pois  é  trabalho  e  competências  do  cargo  que 
estes  já  conhecem.  Foram  apresentados  instrumentos  que  os  DTs  devem  preencher,  neste 
caso  alusivos  à  retenção  de  alunos.  Foram  também  transmitidos  alguns  apelos  da  parte  das 
coordenadoras,  como  uma  maior  uniformização  do  trabalho  no  preenchimento  destes 
instrumentos, para facilitar a continuidade do trabalho feita pelas mesmas. Foram transmitidas 
outras notas de atenção como: “Indiquem bem os problemas dos alunos, e pensem no aluno 
numa perspetiva global, sem pensar numa única disciplina a que este tem dificuldade.”‐ disse a 
Prof. ML. 
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Ano letivo 2014/2015 
 
 A reunião, que foi curta com a duração de apenas uma hora, teve dois grandes momentos de 
discussão  com  a  forte  participação  dos  DTs  presentes.  Uma  primeira  discussão  referia‐se  à 
questão  das  retenções,  e  das  votações  para  as  mesmas.  Uma  professora,  mostrou‐se 
preocupada  com  o  fato  de  dois  alunos  de  turmas  diferentes  com  as  mesmas  negativas,  nas 
mesmas disciplinas, poder transitar ou reprovar dependendo das votações, situação que pode 
causar  constrangimentos  para  a  escola  e  para  os  professores  desses  alunos.  Outro  tema 
abordado, foi o papel dos DTs na fase de renovação de matrícula dos alunos, em que, num dos 
momentos  têm  de  assinar  um  papel  que  afirma  que  os  alunos  têm  o  boletim  de  vacinas  em 
dia.  Alguns  professores  não  se  sentem  confortáveis  em  assinar  esses  documentos,  pois  não 
percebem nada do boletim em questão. Este problema que foi exposto, tinha sentido de o ser 
em  grupo,  mas  definitivamente  fugiu  à  ordem  de  trabalhos  que  estava  exposta  no 
retroprojetor.  Á  medida  que  a  reunião  de  aproximava  do  fim,  a  postura  dos  DTs  foi  ficando 
cada vez mais informal e marcada por um bom humor. Um dos últimos temas a ser discutido 
foi  a  necessidade  de  estratégias  para  aproximar  os  EE  da  vida  escolar  dos  seus  educandos. 
Falou‐se  nomeadamente,  na  criação  de  uma  espécie  de  cartão  de  pontos  que  acumularia 
pontos  consoante  as  idas  dos  EE  à  escola,  visando  no  fim,  naturalmente,  um  prémio  ou 
qualquer forma de reconhecimento da parte da escola. 

7 de Junho de 2015 – E‐mail às coordenadoras sobre a entrega dos questionários 

Preocupada com a hipótese de esta fase de entrega dos questionários não corra tão bem como 
aconteceu nos períodos anteriores, e consciente de que tenho falta de tempo, e que a entrega 
em mão feita por mim não tem grande efeito, decidi enviar um e‐mail às coordenadoras para 
que  estas  possam  transferir  esta  tarefas  aos  DTs  das  turmas  que  faltam  entregar  os 
questionários,  algo  que  já  havia  sido  conversado.  As  turmas  em  falta  são:  5º  B,  5º  E  e  7º  A. 
Falta as DTs das turmas do 5ºD e 5ºC, devolverem‐me os questionários que lhes entreguei em 
mão, aspeto que deixei explicito no e‐mail. As turmas que consegui entregar os questionários 
já  seriam  suficientes  para  fazer  um  trabalho  de  análise  da  satisfação  dos  alunos  e  apurar  as 
últimas  conclusões,  fico  apenas  triste  se  tiver  que  me  contentar  com  metade  da  amostra 
comparativamente  ao  que  foi  conseguido  nos  outros  períodos.  Se  tudo  correr  bem,  irei 
disponibilizar os questionários nas bolsas dos DTs esta terça feita (9 de Junho), o que dá aos 
DTs três dias para entregá‐los aos alunos. 

16 de Junho de 2015 – Observação do Conselho de Turma do 5ºE 

Tinha todo o interesse em assistir a esta reunião, não porque tinha previamente planeado usar 
esta  observação  com  um  propósito  direto  na  minha  investigação,  mas  apenas  pela 
possibilidade  de  vir  a  ter.  Sendo  o  DT  o  objeto  de  estudo  na  minha  investigação,  e  sendo  a 
presidência  destas  reuniões  uma  das  suas  principais  tarefas,  não  queria  por  nada  perder  a 
oportunidade de observar um CT. Lembre‐se que já tinha assistido a um no final do 1º Período, 
contudo, assistir no 3º período teria um maior significado considerando os trabalhos finais que 
o DT tem de fazer. A observação desta reunião contou com 6 professores, o DT, a psicóloga e 
uma  professora  de  NEE.  Desde  já  quero  salientar  o  ótimo  trabalho  de  articulação  entre 
professores  e  técnicos,  pois  é  visível  que  trocam  impressões  com  regularidade  e  fazem  um 
acompanhamento conjunto desta turma. Note‐se que a tutora desta turma (no âmbito de uma 
das  ações  do  PM),  a  técnica  do  GAAF  não  esteve  presente,  sendo  o  único  aspeto  negativo  a 
apontar.  Para  ajudar  estes  técnicos,  o  DT  começou  a  reunião  falando  dos  alunos  que  foram 
sinalizados para o seu apoio, assim os técnicos puderam sair da reunião 30/40 min depois. No 
que diz respeito às relações humanas, esta escola realmente demonstra ser um ótimo espaço 
para trabalhar, a entreajuda e compreensão das necessidades do outro é algo muito visível e 
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agradável  de  observar.  A  reunião  de  uma  forma  geral  divide‐se  em  dois  momentos,  um 
primeiro  momento  para  discutir  o  percurso  individual  dos  alunos  da  turma  e  um  segundo 
momento para ler/rever o relatório de avaliação final da turma, relatório esse que já tinha sido 
abordado pelas coordenadoras dos DTs na reunião de dia 3 de Junho. Este era o tal relatório 
que  as  coordenadoras  insistiram  para  os  DTs  garantissem  que  todos  seguem  a  mesma 
estrutura a nível dos tópicos.  

Ao  sair  da  reunião  tive  a  oportunidade  de  perguntar  à  professora  LC  quando  estará  a 
informação  do  “Espaço  Aluno  +”  disponível  para  eu  começar  o  meu  trabalho.  A  professora 
respondeu‐me  no  início  da  próxima  semana.  Aproveitei  e  levei  já  os  questionários  que 
estavam no dossier para iniciar esse trabalho. 

Tive  também  a  oportunidade  de  falar  com  a  professora  ML  que  me  convocou  para  uma 
reunião  no  âmbito  da  tutoria  na  próxima  5ª  feira.  Ainda  no  âmbito  desta  ação,  tive  a  boa 
surpresa que ver que os questionários de duas das turmas que faltavam estavam na bolsa dos 
DTs. Ficou apenas a faltar o 5ºC, que é uma turma que não tem tutoria, o tempo da tutoria é 
usado  para  proceder  a  um  acompanhamento  a  nível  das  aprendizagens  a  um  aluno  cego, 
sendo que é sempre somente esse aluno a preencher o questionário. 

18‐ Junho de 2015 – Reunião com as coordenadoras do DTs 

Confesso  que  não  sabia  muito  bem  o  que  se  iria  abordar  nesta  reunião.  Cedo  percebi  que  a 
reunião servia para preparar uma reunião com os DTs que se irá realizar na Próxima 3ª feira. 
Esta reunião tem como finalidade fazer um balanço sobre a ação da tutoria, aproximar os DTs 
da  ação  dando  a  conhecer  os  seus  resultados,  apurar  sugestões  para  a  sua  melhoria  e 
promover a reflexão. As coordenadoras queriam planear uma reunião dinâmica que evitasse 
que  os  professores  atendessem  à  reunião  apenas  com  uma  postura  de  “corpo  presente”. 
Planeamos as três uma espécie de jogo. Os DTs na sua chegada à reunião teriam de tirar um 
papel de um saquinho com a letra “A” ou “B”, sendo que a letra “A” corresponde ao grupo que 
irá enunciar os aspetos positivos da ação, e inversamente o grupo da letra “B” irá enunciar os 
aspetos  negativos  da  ação.  Os  professores  dos  diferentes  grupos  deveriam  ser  separados  a 
nível  de  salas.  Cada  grupo  tinha  de,  numa  primeira  fase,  enunciar  os  aspetos 
positivos/negativos numa perspetiva individual e num segundo momento tentar‐se‐á estipular 
uma mensagem nível de grupo a ser transmitida pelo porta‐voz. Ao reunir os DTs na mesma 
sala  novamente,  serão  afixadas  tiras  de  cartolina  com  os  aspetos  positivos/negativos 
principais. Espera‐se que esta pequena atividade seja promotora de um momento de reflexão 
e debate, em que no fim  se consiga  concluir quais são os aspetos a enaltecer e manter  e  os 
aspetos a excluir nesta ação. Pretende‐se também, que os grupos criem uma espécie de slogan 
que irá apoiar a elaboração de folhetos informativos que se querem fazer para promover esta 
ação.  As  coordenadoras,  nesta  reunião  têm  também  alguns  comunicados  a  dar  quanto  a 
alterações que já foram pensadas, sendo estas quatro. 

1. A possibilidade da ação ser gerida por um professor nomeado num CT, que  não seja 
obrigatoriamente o DT. 
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2. A marcação do sumário na plataforma inovar, obrigará a que os professores escolham 
antecipadamente  em  que  parâmetro  este  sumário  se  insere,  isto  para  evitar  que  os 
professores usem o tempo para outros fins. 
3. Para evitar que os alunos convocados com mais urgência não participem da ação por 
falta da autorização do EE, será solicitada uma assinatura que requere a exclusão do 
aluno  e  não  a  típica  autorização.  Na  ausência  de  um  requerimento  do  EE,  o  aluno 
deverá comparecer. 
4. A  grelha  de  avaliação  por  turma,  para  evitar  a  sobrecarga  do  trabalho  dos  DTs  será 
preenchida pelas coordenadoras no próximo ano letivo.  

Um  pouco  antes  desta  reunião  começar,  esbarrei‐me  com  a  coordenadora  TEIP,  que  me 
perguntou “Erica (suspiro), vamos ter avaliação do “Espaço Aluno +”? ” Respondi que sim, e a 
coordenadora  TEIP,  juntamente  com  a  coordenadora  dos  Alunos  convocaram‐me  para  uma 
reunião,  a  acontecer  na  3ª  feira  também,  onde  se  fará  o  mesmo  tipo  de  discussão  (género 
“balanço  final”,  que  aspetos  melhorar)  referente  ao  “Espaço  Aluno+”.  Também  o  MC  L,  no 
âmbito do GD, solicitou‐me para esta reunião final, mas que ainda não tem uma data definida. 

23 de Junho de 2015 – Reunião da tutoria e do “Espaço Aluno+” 

Tutoria: 

A reunião correu conforme o combinado, os professores dividiram‐se em grupos e iniciaram as 
atividades  pedidas,  nomeadamente  o  levantamento  dos  pontos  fortes  e  fracos  da  tutoria  e 
possíveis slogans para esta ação. Notei que o grupo proposto para o levantamento dos pontos 
fortes,  indicou  tantos  pontos  fortes,  tão  dispersos,  que  este  grupo,  mais  do  que  o  outro  é  o 
melhor  ponto  de  partida  para  refletir  sobre  a  ação.  Quantos  mais  pontos  fortes,  melhor  se 
consegue perceber como cada professor encara a ação de forma diferente, por mais que todas 
as ações sejam promotoras do sucesso dos alunos é importante que a ação assuma estratégias 
minimamente  uniformizadas.  Para  evitar  que  casa  professor  aplique  a  ação  na  sua  turma  de 
forma  diferente,  achei  que  olhar  para  as  indicações  deste  grupo  seria  fundamental.  Ainda 
assim não houve grande debate face a estes contributos. A minha tarefa foi apontar os pontos 
positivos  e  negativos  para  um  quadro.  Apontei‐os  sobre  tópicos,  mas  para  cada  um  tentei 
transpor  o  máximo  de  informações  sobre  a  discussão  que  o  tópico  causou,  incluindo  os 
argumentos  a  favor  e  contra.  No  meio  da  discussão,  as  coordenadoras  foram  dando 
comunicados sobre as alterações que já elas próprias, com o meu apoio, pensaram. Nem todas 
as  ideias  dadas  pelas  mesmas,  foram  imediatamente  aceites,  o  que  mostra  como  os 
professores  assumem  uma  postura  crítica  e  empenhada  na  melhoria  desta  ação.  No  final  da 
reunião  o  grupo  pode  divertir‐se  com  a  apresentação  dos  slogans.  O  contributo  dos 
professores  foi  bastante  interessante  e  proveitoso.  Antes  da  reunião  acabar  fui  convidada  a 
dar  algumas  ultimas  considerações,  aproveitei  a  oportunidade  para  comunicar  os  resultados 
da  ação  face  às  metas  de  sucesso  do  PM,  nenhum  professor  as  conhecia  ou  se  lembrou  de 
perguntar por elas. 

“Espaço Aluno+” 
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Antes da reunião começar, houve um pequeno encontro em mim a coordenadora dos Alunos, 
Dra. AP juntamente com a responsável desta ação, a prof. LC. Discutimos por traços gerais o 
que pretendemos com a reunião, e a minha participação inicial para garantir que não toco em 
nenhum ponto sensível. A coordenadora dos Alunos estava com receio que algum professor se 
sinta acusado com os seus maus resultados, como por exemplo o caso da turma do 9ºC que 
sabotou  por  completo  a  ação  por  não  comparecer  a  nenhuma  sessão,  todo  o  ano  letivo.  A 
reunião começou, como combinado com uma pequena apresentação de resultados da minha 
parte. Relembrei as metas, e os resultados obtidos. Fiz questão de dar a conhecer os níveis de 
sucesso da ação por disciplina, porque considerei os resultados curiosos, a disciplina de FQ se 
destaca  de  uma  forma  singular  das  restantes  com  ótimos  resultados.  Abordei  os  resultados 
numa  perspetiva  de  comparação  entre  níveis  de  ensino  (7º,8º  e  9º)  no  que  diz  respeito  à 
assiduidade, como combinado não foi comentado o 9ºC em particular. A reunião consistiu no 
relato de cada professor da sua experiencia ao dinamizar esta ação, expondo o quê que correu 
bem e mal. Todos falaram, e muitos aspetos foram discutidos. No final da reunião, elaborei a 
ata da mesma juntamente com a coordenadora dos Alunos, nessa ata ficaram assinalados os 
tópicos mais importantes que foram discutidos indicando algumas possíveis soluções. 

6 de Julho de 2015 – Peddy‐paper em Micro rede com as assistentes operacionais. 

Uma das atividades anuais que se tem repetido no âmbito da micro rede, é este peddy‐paper 
dirigido às assistentes operacionais. O peddy‐paper consiste num pequeno jogo, entre equipas 
mistas da micro rede a realizar‐se numa das escolas à escolha. Um jogo que acaba por ser mais 
um  passeio,  uma  brincadeira  e  uma  oportunidade  de  conhecer  colegas  de  outras  escolas.  O 
propósito  desta  atividade  é  trabalhar  o  espirito  de  equipa,  a  entreajuda,  as  dinâmicas  de 
liderança  positiva  no  grupo  de  assistentes  operacionais.  O  contexto  do  meu  estágio 
profissional  em  nada  se  enquadra  com  esta  atividade,  ainda  assim,  foi  aceite  o  convite  do 
técnico  MC  L  para  apoiá‐lo  na  organização  deste  evento.  O  apoio  consistiu  em  acompanhar 
uma das equipas do peddy‐paper ao longo de todo o percurso, garantindo que as regras são 
entendidas e cumpridas, e garantindo também que a boa disposição prevalece na equipa. 

7 de Julho de 2015 – Reunião do Gabinete da Disciplina. 

Da  mesma  forma  que  se  realizou  uma  reunião  no  âmbito  da  ação  do  “Espaço  Aluno  +”  e  da 
tutoria, foi realizada uma reunião para discutir a ação do GD. Esta reunião tem três objetivos 
principais,  apresentar  resultados  aos  envolvidos,  discutir  pontos  fortes  e  fracos  na  sua 
dinamização  ao  longo  do  ano  letivo,  e  projetar  o  futuro  ao  apresentar  novas  sugestões  que 
visam o reforço da ação. A minha colaboração para esta reunião consistiu na disponibilização 
dos dados do GD ao responsável (referentes a três das quatro metas de sucesso que este tem), 
que este transpôs para um PowerPoint. Durante a realização da reunião fiquei incumbida de 
tirar o máximo de notas, e realizar a ata da mesma. [Ver Anexo] 

FIM. 
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA


GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___

(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)

NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕE


TAREFAS S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24

Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA


GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA
(A preencher pelo DT, no final do período)
Nº DE SESSÕES: 11. Turma: 5ºA. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Arnaldo x x 1 x
2
3
4
5 Bruno 7
6
7 Daniel 6
8
9
10
11 Gonçalo x 6 x
12
13
14 João Gonçalves x x 5 x x
15
16
17
18
19
20 Rui 7
21
22
 

Critérios de Sucesso – 5ªA

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

6 3 50% x 1 16.7% -13.3%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 12 Turma: 5ºB. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Ana Mafalda x x
2
3 António x x
4
5
6
7
8
9
10
11 Inês x x
12
13 Jaime x x
14
15
16 Mahi x x
17
18
19
20
21
22
 

Critérios de Sucesso – 5ºB

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

6 6 83% x 0 - -

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 12. Turma: 5ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1
2
3
4 Bernardo Campos x 12 X
5
6
7
8
9
10 Hugo Santos X 12 X
11 Inês Conceição X 12 X
12
13
14
15 Miguel Sousa X 12 X
16
17
18
19
20
21 Ana Maria Carvalho x 7 x
22
 

Critérios de Sucesso – 5º C

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

a) a) a) a) a) a) a)

a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria
Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Ana Beatriz P. Silva x 8 X
3 Bianca Teixeira X 9 X
4 Bruno Saúl F. Torres X 9 X
6 Daniela Filipa L. Santos X 7 X
8 Darline Soares Furtado X 8 X
9 Diogo Alexandre Brito X x x 8 x
10 Diogo Miguel Gonçalves 8
14 Iara Tatiana Valente X 7 X
16 Jéssica Nicole Pedro X 7 X
17 Leonardo Aires Vargas X 8 X
18 Liliana Albertina X 8 X
Fonseca
21 Marcos Hernando Alijas X 9 X
22 Marta Filipa S. Lopes X 9 X
25 Riya Vijaykumar Premji X 8 X
27 Tiago Alexandre Ramos x X 8 X
28 Tiago António Santos X 9 X
17
18
19
20
21
22
 

Critérios de Sucesso – 5º D

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

15 13 86% X 2 13%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
2 Ana Rocha x X 8 X
4 André Almeida 5
5 Bruna Almeida 5
6 Daniel Almeida 5
7 Dário Pripon X x 8 X
8 David Grajola X 8 X
9 Diana Assunção X X 7 X
11 Diogo Ferreira
12 Diogo Silva 6 X
13 Donzília Lima X X 5
14 Francisco Inês X X
19 Jéssica Júlio X 4 X
20 Mário Maia X 2 X
21 Miguel Verdasca 5
22 Miguel Duarte x x
24 Rosana Merinório 8
26 Telmo Peixinho x X
27 Telmo Silva 1
28 Edson Miranda 2
20
21
22
 

Critérios de Sucesso – 5º E

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

7 6 32% 4 21%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 14 Turma: 7ºA. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira X 12/12 X
2 Ana Luiza Santos X 4/5 X
3 Andreia Rodrigues 1/0
4 Daniela Almeida X 8/8 X
5
6 Filipa X 6/12 X
7
8 João Pinto 2/1
9
10
11 Marta Santos 2/0
12 Micael Jacob X 8/12 X
13 Mykyta Fuktlev Não 3/1 Não
14 Nadja Perrulas X 8/8 X
15 Núria Fonseca 7/0
16 Raquel Hernando 1/0
17 Ricardo Salvador x ½ x
18
19 Sankruti Laxmane 3/0
20 Tânia Guiga 5/0
21
22
 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

8 7 87.5% X - - -

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
 

Nº DE SESSÕES: 14. Turma: 7ºB. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Amadou Diallo 0
2 Ana Medonça 14
3 Andreia Jesus 14
4 Daniel Baptista 14
5 Estelike Tavares 14
6 Georgi Bonchev x 14 x
7 Ilhor D’Yachenko 3
8 Juelma Tótchena 14
9
10 Lara Machado 3
11 Lídia Dias 14
12 Mafalda Sousa 14
13 Márcia Rocha 3
14 Marta Rocha 3
15 Mitusha Irachande 14
16
17 Pedro Yao 3
18 Sangam Kadka 14
19 Zihong Huang 3
20 Daniel Ferrão 3
21 Tiago Figueiredo 3
22 Renildo Silva 14
 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

1 1 100% x 0 0 0

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Ariana 10
2 Carolina 10
3
4
5 Fábio X X 12 x
6 Gonçalo 11
7 Iara X 11 X
8 Katriny 11
9 Kelvin 11
10 Leandro x 11 X
11 Leonardo x 12 X
12 Márcia 11
13 Nilma 11
14 Rodrigo 11
15 Sehul 11
16 Sundeep 11
17 Tiago x 11 X
18
19 Vera x 12 x
20 Yuliya 9
21
22
 

Critérios de Sucesso – 7ºC

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

15 6 40 - 6 40 -

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
(colocar X) (colocar X) (colocar X) (colocar X)
1 Arinauldo Silva 5
2 Bruna Pereira X 9
3 Carolina Guimarães X X 8
4 Fábio Peixinho X X 7
5 Fábio Tavares x 6
6 Flávio Pinto X X 8
7 Gisela Sampaio X 9
8
9
10 Leandro Pimenta X 9
11 Luana Mendes X 8
12
13 Márcia Antunes X X X 9
14 Mário Marques X X 9
15 Marta Silva X X 8
16 Nicole Antunes X 9
17 Olinda Ferreira x 9
18
19
20 Cláudia Gonçalves 5
21
22
 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna 2: Coluna 3 =Coluna 3:
Coluna 1X100 Coluna 1x100
Nº Total de Nº Total de alunos % de alunos Atingiu ou Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que que melhorou a que melhorou a ultrapassou o que que ultrapassou o
frequentou a um dos um dos critério de melhorou a 2 melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com pelo parâmetros parâmetros sucesso (50%) ou mais mais parâmetros sucesso (50% no
menos um dos (colocar um X) parâmetros 3º ciclo e 30% no
parâmetros não 2º ciclo)
satisfatório (colocar um X)

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA


1º Período, Ano letivo: 2014/2015

(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)

Nº Total Nº Total de Nº de Percentagem Percentagem Percentagem dos


de alunos alunos que alunos que dos alunos do dos alunos do alunos do 7º ano % de alunos que
TUR 5º ano que 5º ano atinge que atinge 2
ANO que melhorou a melhorou a melhorou a um dos 74%
MA atinge 1 2 parâmetros parâmetros
frequento um dos 2 ou mais parâmetros
parâmetro
ua parâmetros parâmetros Atingiu ou
Tutoria ultrapassou o critério
5º A 6 3 1 de sucesso (50%)
5º B 6 6 0 (colocar um X)
5º C 5 5 0 % de alunos que 15%
5º D 15 13 2 melhorou a 2 ou mais
5º E 10 6 4 parâmetros
7º A Atingiu ou
7º B ultrapassou o critério
7º C de sucesso (50% no 3º
7º D ciclo e 30% no 2º
ciclo)
(colocar um X)

Data:___/___/___

TOTAL 5ºano=42 5ºano=33


 

Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL

Objetivos Gerais

A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária – TEIP), tem a
seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do
Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à assiduidade e comportamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma
ação de sucesso devido à forte adesão dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-
se também aos resultados pois deteta-se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.

Avaliadores:

Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.

Instrumentos de Avaliação:

Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos
mesmos.

Como instrumentos de avaliação temos:

 Grelha de Registo das atitudes nas aulas;


A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema
serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua
pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.

 Grelha de Monotorização da Tutoria;


A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É
pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais, é apresentada a soma dos resultados. Essa soma
responde diretamente às metas de sucesso.

 Grelha de Avaliação por Turma


A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é
este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.

 Grelha de Avaliação Final


 
Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso
apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas
tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao
sucesso da ação.

 Relatório de Avaliação;
O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O
seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.

 Questionário aos alunos;


O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer
uma avaliação integral do mesmo.

De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível
e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.

Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários

Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluía um espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem
expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Poucos alunos disponibilizaram uma opinião neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por
exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e de fazerem-se atividades no computador durante este tempo. Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos
alunos, vemos também, que a componente de apoio das aprendizagens está muito presente, visto que os alunos querem fazer atividades.

O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus parâmetros. Na altura em que foi aplicado, existiam apenas dois, comportamento e assiduidade. Os
alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou
muito”. O número “4” foi a resposta mais frequente, sendo a opção escolhida 138 vezes. O também positivo, número “3” foi a opção escolhida 129 vezes. As restantes
opções, “1” e “2”, que correspondem a uma avaliação negativa, foram juntamente escolhidas apenas 33 vezes.

O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.33, que na legenda corresponde ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento obteve uma avaliação
de 3.50, que por arredondamento corresponde ao nível “Ajudou muito”. Já era esperado que este fosse o parâmetro com mais visibilidade no espaço da tutoria. Ainda
assim, quer na comparação entre parâmetros, quer por perguntas individualmente, declara-se que os resultados em muito se assemelharam, quase todos rondando o nível
“3”.

Mais pode-se acrescentar, que durante a entrega dos questionários os alunos revelaram muitas dificuldades em responder, pois a grande maioria não tinha problemas de
assiduidade e não sabia o que responder nas alíneas respetivas a este parâmetro. Muitos alunos frequentaram a tutoria com a finalidade de resolver problemas a respeito
do seu aproveitamento escolar, ou até outros do foro pessoal. Independentemente das respostas que este instrumento nos trouxe, a sua própria entrega veio a comprovar
que o parâmetro de apoio às aprendizagens faz falta e devia ser reposto.

Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São
estas:

 50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro de sucesso.


 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros de sucesso.
 
Tendo em conta a primeira meta, apresentam-se os seguintes resultados. Participou desta ação 74 alunos, 42 no 5º ano de escolaridade e 32 no 7º ano de escolaridade.
Atingiu um parâmetro 55 alunos, 33 do 5º ano de escolaridade e 22 do 7º ano de escolaridade. Considerando estes valores, verifica-se que 74% dos alunos atingiu um
parâmetro, o que atinge e supera a meta de sucesso estabelecida para a ação.

Quanto à segunda meta, foi detetada pela equipa de avaliação, um erro que impede a aplicação do cálculo anterior. O número de alunos que frequentou a tutoria é o valor
de partida para este cálculo, contudo, muitos desses alunos tinham apenas um parâmetro a atingir. Fez falta apurar, nos instrumentos de avaliação, o número de alunos que
frequentou a tutoria para trabalhar dois parâmetros, pois seria esse o valor de partida correto para calcular o sucesso da 2ª meta da ação. Na ausência deste dado
fundamental, a avaliação da 2ª meta não será possível apresentar neste 1º Período do ano letivo.

Avaliação para a Melhoria

Tendo toda esta avaliação um propósito de melhoria, a reflexão inerente na mesma tem dois pontos a apresentar como sugestão de melhoria.

1. Em primeiro lugar, irá proceder-se à correção do erro de cálculo, mencionado anteriormente. Esta correção consiste em reformular dois dos instrumentos de avaliação,
a grelha de avaliação por turma e a grelha de avaliação final, acrescentando uma coluna para o total de alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir.
Corrigido o erro, importa comunicar a todos os envolvidos nesta ação.

2. Foi pensada pela equipa numa outra reformulação. Para garantir que o grupo de tutores tem o perfil indicado para gerir esta ação, irá ser alargada esta função aos
restantes professores. Assim, no próximo ano letivo em Conselho de Turma, deverá ser decidido que professor fica encarregue da tutoria, havendo uma preferência pelo
DT, mas não uma obrigatoriedade.

Para terminar, importa deixar apenas alguns esclarecimentos importantes. Quanto à questão dos alunos convocados, a tutoria irá permanecer um espaço semanal
disponível a todos os alunos, o DT mesmo em sessões de turma inteira terá sempre especial atenção aos alunos sinalizados, pois serão esses que serão avaliados no âmbito
desta ação.

A assiduidade dos alunos nesta ação, foi também um ponto de reflexão pela equipa. Considerou-se que no espaço da tutoria, não deverá ser obrigatório assistir a metade
das sessões. Quando o DT considerar que os parâmetros em falta foram atingidos o aluno deixa de ser convocado não sendo obrigatória a sua presença. Este tópico irá
desaparecer no instrumento de avaliação, grelha de monotorização da tutoria.

Breves Conclusões

Podemos concluir que a ação da tutoria teve como pontos fortes, a adesão dos alunos e a 1ª meta de sucesso que foi largamente atingida. Pese embora, o erro que impediu
calcular a 2ª meta, acredita-se que a ação tem um efeito bastante satisfatório no progresso dos alunos. Espera-se que este 1º Período, e o trabalho de avaliação feito
durante o mesmo, resulte nas reformulações-chave capazes de fazer da tutoria uma ação aperfeiçoada para o resto deste ano letivo.
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA


GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___

(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)

NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕE


TAREFAS S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24

Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA


GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA
(A preencher pelo DT, no final do período)
Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1
2
3
4
5
6
7 Daniel S N 1/1 x
8
9
10
11 Gonçalo N N N 1/ 2
12
13
14 João Gonçalves N 1/3 x
15 João Almeida S 2/2
16
17 Luís Freire S 2/2 x
18
19
20 Rui N N N 1/2
21
22
 

Critérios de Sucesso – 5ªA

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

6 3 50% x 3 0 0%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 5ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira S S 8/10 x
2 Ana Mafalda N S 10/10 X
3 António Capela N S 10/10 X
4 António Barbosa 10/10
5 Beatriz Ferreira S 10/10 X
6 Bruna Ventura S 10/10 X
7
8 Eduardo Pimentel S N 10/10 X
9 Filipa Reis N N 10/10
10 Francisco Matos N N N 7/10
11 Inês Gonçalves S 10/10 X
12 Israel N N N
13 Jaime Almeida N N 6/10
14 Jiya 10/10
15 João Nunes N N 10/10
16 Mahi N N N 6/10
17
18 Mariana Ferreira S N 10/10 x
19
20 Nádia Monteiro 10/10
21 Nadine Rocha N N 10/10
22 Natasha 10/10
23 Ricardo Marques 9/10
26 Sebastião Silva N 8/10
27 Sofia Djassi N N 8/10
 

Critérios de Sucesso – 5ºB

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

17 8 47% X 13 1 7.6%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºC. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou o aproveitamento
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1
2
3
4
5
6 Devan Danilson S S X X
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21 Ana Maria Carvalho S S X X
22
 

Critérios de Sucesso – 5º C

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

2 (?) 2 100% X 2 2 100% X

a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria
Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºD. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1
2
3
4
5
6 Daniela Filipa L. Santos S N N X
7
8 Darline Soares Furtado S N X
9 Diogo Alexandre Brito S N X
10 Diogo Miguel Gonçalves N N
11
12
13
14 Iara Valente Paixão N N N
15
16
17
18
19
20
21 Marcos Hernando Alijas N
22 Marta Filipa S. Lopes S N x
 

Critérios de Sucesso – 5º D

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

7 4 57% X 7 0

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
2 Ana Rocha S S 9 X X
4 André Almeida N N N 2
5 Bruna Almeida N N N 2
6 Daniel Almeida N N N 2
7 Dário Pripon S S 2 X X
8 David Grajola S S 9 X X
9 Diana Assunção N N 2
12 Diogo Silva S S 2 X X
13 Donzília Lima S S 9 X X
14 Francisco Inês N N N 2
19 Jéssica Júlio N N 2
20 Mário Maia S N N 3 X
21 Miguel Verdasca N N N 2
22 Miguel Duarte S S 2 X X
24 Rosana Merinório S S 2 X X
26 Telmo Peixinho N N N 2
27 Telmo Silva *TR *TR *TR
28 Edson Miranda *TR *TR *TR
20
21
22

*TR – Alunos Transferidos


 

Critérios de Sucesso – 5º E

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

16 8 50% X 16 7 43.7% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 7ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira S 10/12 X
2 Ana Luiza Santos S 8/10 X
3
4 Daniela Almeida S 10/10 X
5
6 Filipa Pereira N 8/10
7 Hardik Natalal* 3/10
8
9 Mariana Cruz* 3/10
10
11
12 Micael Jacob S S 5/10 X X
13 Mykyta Fuktlev N S 4/10 X
14 Nadja Perrulas S 8/10 X
15 Núria Fonseca* 2/10
16 Raquel Hernando* 8/10
17 Ricardo Salvador 0/10
18
19 Sankruti Laxmane* 2/10
20 Tânia Guiga* 8/10
21
22

*Alunos que frequentaram a tutoria por iniciativa própria


 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

7 6 85.7% X 2 1 50% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
 

Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 7ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Amadou Diallo S 8 X
2 Ana Medonça
3 Andreia Jesus
4 Daniel Baptista N 6
5 Estelike Tavares N 6
6 Georgi Bonchev N N 6
7 Ilhor D’Yachenko
8 Juelma Tótchena
9
10 Lara Machado N 1
11 Lídia Dias
12 Mafalda Sousa
13 Márcia Rocha
14 Marta Rocha
15 Mitusha Irachande
16 2
17 Pedro Yao N 6
18 Sangam Kadka S N 3 X
19 Zihong Huang S 3 X
20 Daniel Ferrão S N 6 X
21 Tiago Figueiredo N 6
22 Renildo Silva N N 5
 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

12 4 33% 3 0 0%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Ariana
2 Carolina N N 5/9
3
4 9/9
5 Fábio S N N X
6 Gonçalo
7 Iara S S 9/9 X X
8 Katriny S 9/9 X
9 Kelvin
10 Leandro S S S 9/9 X X
11 Leonardo S N 8/9 X
12 Márcia N 7/9
13 Nilma S 9/9 X
14 Rodrigo S S 9/9 X X
15 Sehul
16 Sundeep S 9/9 X
17 Tiago S 9/9 X
18
19 Vera S N S 9/9 X X
20 Yuliya N 4/9
21 Bruna S 9/9 X
22
 

Critérios de Sucesso – 7ºC

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou apelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

14 11 78.5% X 14 4 28.5%

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Arinauldo Silva
4 Fábio Peixinho S S S X X
5 Fábio Tavares N N N
6 Flávio Pinto N N S X
10 Leandro Pimenta S S X X
11 Luana Mendes S S X X
13 Márcia Antunes S S S X X
14 Mário Marques S S X X
15 Marta Silva S S S X X
17 Olinda Ferreira S S S X X
18 Sandro Gaudêncio N N N
22 Geovane Junior S S X X
23 José Almeida
 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

11 9 81.8% X 11 8 72.72% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA


1º Período, Ano letivo: 2014/2015

(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)

Nº Total de Nº Total de Nº de alunos com Nº de alunos que % de alunos que atingiu a 59.7%
ANO/ alunos com alunos que pelo menos dois atingiu pelo menos pelos menos um dos
TURMA pelo menos atingiu a pelo para metros por dois parâmetros parâmetros
1parâmetro menos um atingir
por atingir parâmetro Atingiu ou ultrapassou o x
5ºA 6 3 3 0 critério de sucesso (50%)
5ºB 17 8 13 1 (colocar um X)
5ºC 2 2 2 2
5ºD 7 4 7 0 % de alunos que atingiu pelo 33.8%
5ºE 16 8 16 7 menos 2 parâmetros
7ºA 7 6 2 1
7ºB 12 4 3 0
7ºC Atingiu ou ultrapassou o x
14 11 14 4 critério de sucesso (30%)
7ºD 11 9 8 8 (colocar um X)
TOTAL 92 55 68 23

Data: 15 / 04 / 2015
 

Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL

Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é
cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à
assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão
dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-
se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.

Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.

Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos
mesmos.

Como instrumentos de avaliação temos:

 Grelha de Registo das atitudes nas aulas;


A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema
serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua
pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.

 Grelha de Monotorização da Tutoria;


A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É
pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais é apresentada a soma dos resultados. Essa soma
responde diretamente às metas de sucesso.

 Grelha de Avaliação por Turma


A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é
este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.
 
 Grelha de Avaliação Final
Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso
apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas
tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao
sucesso da ação.

 Relatório de Avaliação;
O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O
seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.

 Questionário aos alunos;


O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer
uma avaliação integral do mesmo.

De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível
e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.

Metas de sucesso:
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria TEIP, deste ano letivo. São
estas:

 50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro.


 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros.

Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Participaram nesta ação 92 alunos, 48 no 5º ano de escolaridade e 44 no 7º ano de
escolaridade. Atingiu um parâmetro 55 alunos, 25 do 5º ano de escolaridade e 30 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo
menos um parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de
alunos acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 33.8% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de
sucesso estabelecida.

Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários

Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluiu também, um
espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião
neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria.
Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.

O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção
dos parâmetros acima referidos. Este 2º período, a ação recuperou o parâmetro alusivo ao apoio nas aprendizagens, denominando-se agora por “realização de tarefas”, e
 
por essa razão os questionários foram alterados. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte: (A tutoria…)
“Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das
respostas uma média de satisfação nível 3 (3.10). Contudo, comparativamente com o período passado houve um decréscimo na satisfação dos alunos que merece reflexão.
Se no período passado a resposta mais frequente tinha sido o nível 4, escolhida 138 vezes, este período foi escolhida apenas 127 vezes. A resposta mais atribuída pelos
alunos foi o nível 3, sendo escolhido 161 vezes. A grande diferença a notar é o nível 1 e 2 que no período passado foram juntamente escolhidos 33 vezes e neste período
foram escolhidos 92 vezes. A amostra para os questionários não foi a mesma, no 1º período foram 52 os inquiridos e neste 2º período foram 64 inquiridos, mas mesmo
não sendo o mesmo valor de partida, é notório que o nível negativo aumentou bastante a sua proporção.

O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 2.90, o que por arredondamento corresponde na legenda ao nível “Ajudou”. O parâmetro do comportamento
obteve uma avaliação de 3.05, e o parâmetro da realização de tarefas obteve uma avaliação de 3.02 que corresponde, nos dois casos, ao nível “Ajudou”. A julgar pelos
valores apresentados, a recolocação deste último parâmetro foi uma mais-valia para esta ação.

Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir
sobre as mesmas. Os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam as sessões
desta ação por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação
alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de
parâmetros é substituído por outros trabalhos. A recolocação do parâmetro alusivo ao apoio das aprendizagens espantou alguns Diretores de turma que assumiram que não
o trabalharam, o que gerou mais uma vez, a colocação de níveis de insatisfação em que os alunos alegavam que: “mas nós não fizemos isto.” Sem dúvida que a aplicação
do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece nota-se
automaticamente nas respostas dos alunos.

Avaliação para a Melhoria

Em primeiro lugar, considera-se que as correções planeadas no 1º período foram um sucesso. Hoje, a ação da tutoria não necessita de novas estruturações podendo
beneficiar da estabilidade necessária. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da ação fiquem cada vez mais
enraizadas por todos aqueles que a integram.

De qualquer modo, é de salientar que se notou ainda algumas dificuldades por parte dos Diretores de turma no preenchimento da Grelha de Avaliação por Turma. Essas
dificuldades devem-se a problemas de interpretação do enunciado, aclamando-se que não é claro e suscita erros. Efetivamente as grelhas foram preenchidas com erros o
que veio a confirmar o problema. Neste sentido, foi feita uma pequena correção no enunciado da grelha para que o mesmo problema não se volte a suceder. Todos os
Diretores de turma que manifestaram as suas dúvidas foram esclarecidos. Ainda assim, a equipa de avaliação pondera desresponsabilizar os Diretores de turma do
preenchimento dessa ficha, ficando a cargo da equipa de avaliação.

Pondera-se também, excluir da Grelha de Monotorização da Tutoria a coluna das “Aulas assistidas”, pois entende-se que a assiduidade não é de todo relevante nesta ação
que se rege por convocatórias.

Dando seguimento à reflexão proporcionada pelos resultados dos questionários, ficam salientes os seguintes aspetos. Talvez seja importante, que no próximo ano letivo se
encontre um momento oportuno para apresentar, aos Encarregados de Educação, esta ação do PM TEIP, as suas potencialidades no enriquecimento do percurso escolar
dos seus educandos, evitando assim, as “não-autorizações” carentes de informação. A equipa de avaliação ficou sensibilizada para possíveis falhas de comunicação, que
possam ter deixado alguns Diretores de turma desatualizados face à recolocação do parâmetro das “tarefas realizadas” assegurando que haverá um reforço na
comunicação.
 

Breves Conclusões

Podemos concluir que a ação da tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo
tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que doravante as sessões que dão vida à ação se assemelhem mais entre
as turmas. Espera-se também, que as práticas no âmbito da sua avaliação fiquem cada vez mais enraizadas e que os problemas face ao preenchimento dos instrumentos de
avaliação deixem de existir após as últimas decisões.
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO: TUTORIA


GRELHA DE REGISTO DE ATITUDES NAS AULAS, NA (s) SEMANA(s) DE _________a_______, MÊS_______TURMA:___ Ano letivo: ___

(A preencher pelo DT. Caso existam muitas ocorrências, o preenchimento deve ser semanal, caso contrário pode ser quinzenal, ou mesmo mensal.)

NOME INDISCIPLINA NÃO REALIZAÇÃO DE FALTA DE ASSIDUIDADE 0BSERVAÇÕE


TAREFAS S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24

Para todos os alunos identificados com problemas de comportamento, cumprimento de tarefas e de assiduidade
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA AÇÃO:TUTORIA


GRELHA DE MONITORIZAÇÃO DA TUTORIA
(A preencher pelo DT, no final do período)
Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 5ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Arnaldo S X
2
3
4
5 Bruno N N
6
7 Daniel S S S X X
8
9
10
11 Gonçalo N
12
13
14
15
16
17
18
19 Miguel N
20 Rui N
21
22
 

Critérios de Sucesso – 5ªA

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

6 2 33.3% - 2 1 50% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 5ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira
2 Ana Mafalda
3 António Capela S X
4 António Barbosa
5 Beatriz Ferreira
6 Bruna Ventura
7
8 Eduardo Pimentel S X
9 Filipa Reis
10 Francisco Matos N N
11 Inês Gonçalves
12 Israel N N
13 Jaime Almeida N N
14 Jiya
15 João Nunes
16 Mahi
17 João Tomás N
18 Mariana Ferreira
19
20 Nádia Monteiro
21 Nadine Rocha
22 Natasha
23 Ricardo Marques S X
26 Sebastião Silva N N
27 Sofia Djassi
 

Critérios de Sucesso – 5ºB

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

8 3 37.5% - 4 0 0% -

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºC. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou o aproveitamento
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1
2
3
4
5
6 Devan Danilson S X
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21 Ana Maria Carvalho
22
 

Critérios de Sucesso – 5º C

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

1 1 100% X 0 -

a) Realizaram-se duas sessões plenárias para a eleição de delegado e subdelegado e informação da avaliação intercalar. A aluna Ana Maria
Carvalho, transferida do 5ºE, com cerca de 40 aulas de atraso, foi acompanhada na Tutoria com bom aproveitamento escolar.

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: Turma: 5ºD. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1
2
3
4
5
6 Daniela Filipa L. Santos S N N X
7
8 Darline Soares Furtado S N X
9 Diogo Alexandre Brito S S X X
10 Diogo Miguel Gonçalves N N
11
12
13
14 Iara Valente Paixão N N N
15
16
17
18
19
20
21 Marcos Hernando Alijas N
22 Marta Filipa S. Lopes S S X X
 

Critérios de Sucesso – 5º D

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

7 4 57% X 6 2 33.3% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES:8. Turma: 5ºE. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
2 Ana Rocha S S X X
4 André Almeida
5 Bruna Almeida N S N X
6 Daniel Almeida
7 Dário Pripon S S X X
8 David Grajola S S X X
9 Diana Assunção
12 Diogo Silva S S X X
13 Donzília Lima
14 Francisco Inês
19 Jéssica Júlio
20 Mário Maia
21 Miguel Verdasca
22 Miguel Duarte
24 Rosana Merinório S S X X
26 Telmo Peixinho
27 Telmo Silva *TR *TR *TR
28 Edson Miranda *TR *TR *TR
20 Leonardo Bastardo N N
21
22

*TR – Alunos Transferidos


 

Critérios de Sucesso – 5º E

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

7 6 85.7% X 7 5 71.4% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 10 Turma: 7ºA. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Alexandre Ferreira S X
2 Ana Luiza Santos S X
3
4 Daniela Almeida S X
5
6 Filipa Pereira N
7 Hardik Natalal*
8
9 Mariana Cruz*
10
11
12 Micael Jacob N
13 Mykyta Fuktlev S X
14 Nadja Perrulas S X
15 Núria Fonseca*
16 Raquel Hernando*
17 Ricardo Salvador N
18
19 Sankruti Laxmane*
20 Tânia Guiga*
21
22

*Alunos que frequentaram a tutoria por iniciativa própria


 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

8 5 62.5% X - - - -

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.

Observações: Os alunos convocados tinham a melhorar apenas um dos parâmetros e não dois.
 

Nº DE SESSÕES: 10. Turma: 7ºB. Período: 2º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Amadou Diallo
2 Ana Medonça
3 Andreia Jesus S X
4 Daniel Baptista S S X X
5 Estelike Tavares N N
6 Georgi Bonchev N N
7 Ilhor D’Yachenko
8 Juelma Tótchena
9
10 Lara Machado N N
11 Lídia Dias S X
12 Mafalda Sousa S X
13 Márcia Rocha S X
14 Marta Rocha S X
15 Mitusha Irachande S X
16
17 Pedro Yao
18 Sangam Kadka N S X
19 Zihong Huang
20 Daniel Ferrão
21 Tiago Figueiredo N
22 Renildo Silva N
Rayla Alves N
 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

14 8 57.1% X 5 1 20% -

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 13. Turma: 7ºC. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Ariana
2 Carolina N N
3
4
5 Fábio S N N X
6 Gonçalo
7 Iara S N X
8 Katriny S X
9 Kelvin
10 Leandro S S S X X
11 Leonardo S S X X
12 Márcia N
13 Nilma
14 Rodrigo S S X X
15 Sehul
16 Sundeep S X
17 Tiago S X
18
19 Vera S N S X X
20 Yuliya N
21 Bruna S X
22
 

Critérios de Sucesso – 7ºC

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou apelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

13 10 76.9% X 7 4 57.1% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

Nº DE SESSÕES: 9. Turma: 7ºD. Período: 1º Ano letivo: 2014/2015

Melhorou a Melhorou a Melhorou a um Melhorou a 2 ou mais


realização assiduidade Aulas parâmetro parâmetro
Nº NOME Melhorou a indisciplina
das tarefas assistidas
S/N S/N (colocar X) (colocar X)
1 Arinauldo Silva
4 Fábio Peixinho S S S X X
5 Fábio Tavares N N N
6 Flávio Pinto N N S X
10 Leandro Pimenta S S X X
11 Luana Mendes S S X X
13 Márcia Antunes S S S X X
14 Mário Marques S S X X
15 Marta Silva S S S X X
17 Olinda Ferreira S S S X X
18 Sandro Gaudêncio N N N
22 Geovane Junior S S X X
23 José Almeida
 

Critérios de Sucesso:

 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório, melhorou pelo menos dois
parâmetros
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros
Coluna 1 Coluna 2 = Coluna Coluna 3 Coluna 4 =Coluna 3:
2x100/coluna 1 Coluna
4x100/coluna 3
Nº Total de Nº Total de % de alunos Atingiu ou Nº total de Nº de alunos % de alunos Atingiu ou
alunos que alunos que que melhorou a ultrapassou o alunos que que melhorou que ultrapassou o
frequentou a melhorou a pelo um dos critério de frequentou a a 2 ou mais melhorou a 2 ou critério de
Tutoria, com menos um dos parâmetros sucesso (50%) tutoria, com parâmetros mais sucesso (50% no
pelo menos um parâmetros (colocar um X) pelo menos parâmetros 3º ciclo e 30%
dos parâmetros dois no 2º ciclo)
por atingir parâmetros (colocar um X)
por atingir

11 9 81.8% X 11 8 72.7% X

Nota: Considera-se que frequentou, o aluno que assistiu a metade, ou mais, das sessões dadas.
 

EIXO 2: PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA. AÇÃO: TUTORIA


1º Período, Ano letivo: 2014/2015

(A preencher pelas Coordenadoras Pedagógicas)

Nº Total de Nº Total de Nº de alunos com Nº de alunos que % de alunos que atingiu a 59.7%
ANO/ alunos com alunos que pelo menos dois atingiu pelo menos pelos menos um dos
TURMA pelo menos atingiu a pelo para metros por dois parâmetros parâmetros
1parâmetro menos um atingir
por atingir parâmetro Atingiu ou ultrapassou o x
5ºA 6 2 2 1 critério de sucesso (50%)
5ºB 8 3 4 0 (colocar um X)
5ºC 1 1 0 0
5ºD 7 4 6 2 % de alunos que atingiu pelo 50%
5ºE 7 6 7 5 menos 2 parâmetros
7ºA 8 5 0 0
7ºB 14 8 5 1
7ºC Atingiu ou ultrapassou o x
13 10 7 4 critério de sucesso (30%)
7ºD 11 9 11 8 (colocar um X)
TOTAL 75 48 42 21

Data: 15 / 04 / 2015
 

Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL

Objetivos Gerais
A ação da Tutoria do Diretor de turma, concebido no AE O, no âmbito do Plano de Melhoria TEIP, tem a seguinte avaliação. Dados os objetivos gerais, a ação é
cumpridora, pois está criado um espaço semanal reconhecido por toda a escola, no qual os alunos podem, junto do Diretor de Turma (DT), trabalhar problemas alusivos à
assiduidade, comportamento e aproveitamento. À luz desta ação, estes problemas denominam-se por parâmetros. Revela-se uma ação de sucesso devido à forte adesão
dos alunos, que independentemente da sua convocatória presenciam as sessões mostrando e interesse em fazê-lo. Este sucesso deve-se também aos resultados pois deteta-
se uma melhoria nos alunos, nomeadamente ao atingir/melhorar os parâmetros pretendidos.

Avaliadores:
Diretores de Turma do 5º e 7º ano; Coordenadora do Programa TEIP; Coordenadoras dos DT; Técnica estagiária.

Instrumentos de Avaliação:
Importa que os instrumentos de avaliação vão ao encontro das necessidades da ação, nesse sentido para a sua avaliação os critérios serão a pertinência e relevância dos
mesmos.

Como instrumentos de avaliação temos:

 Grelha de Registo das atitudes nas aulas;


A grelha de registo das atitudes nas aulas é um instrumento de avaliação intermédio de cariz qualitativo. Os alunos cujo comportamento ou assiduidade são um problema
serão registados tendo como suporte este instrumento. A sua relevância incide na possibilidade de fazer um registo do comportamento e da assiduidade dos alunos, a sua
pertinência reside na funcionalidade de organização e arquivo de informação que o instrumento proporciona no processo de acompanhamento dos alunos.

 Grelha de Monotorização da Tutoria;


A grelha de monotorização da tutoria é um instrumento de avaliação direto. É um instrumento relevante no qual se apresentam os parâmetros atingidos ou não. É
pertinente quanto ao seu formato que descrimina três colunas relativas a cada parâmetro e duas colunas finais nas quais é apresentada a soma dos resultados. É essa soma
responde diretamente às metas de sucesso.

 Grelha de Avaliação por Turma


A grelha de avaliação por turma é um instrumento que transpõe as informações da grelha de monotorização para um formato mais sucinto. Considera-se relevante, pois é
este instrumento que apresenta os valores em percentagem, como as metas o exige. É pertinente devido à sua simplicidade que facilita a leitura e o trabalho de avaliação.
 
 Grelha de Avaliação Final
Podemos assumir a grelha de avaliação final como um instrumento direcionado para um público-alvo de dimensão macro, ao contrário dos restantes que num nível meso
apenas continham informações a nível da turma. É um instrumento relevante por apresentar resultados finais a nível de escola. É pertinente quanto ao seu formato de duas
tabelas, apresentando-se na primeira os valores de cada turma, e na segunda se as metas foram efetivamente atingidas ou não, havendo uma resposta direta quanto ao
sucesso da ação.

 Relatório de Avaliação;
O relatório de avaliação, sendo o presente documento, pretende descrever as etapas da avaliação e os resultados apresentando, numa fase final, sugestões de melhoria. O
seu preenchimento consiste numa fase de reflexão essencial para qualquer avaliação.

 Questionário aos alunos;


O questionário aos alunos é um instrumento de investigação com via a avaliação. É relevante pois só recolhendo o feedback dos destinatários da ação é que se pode fazer
uma avaliação integral do mesmo.

De uma forma global, os instrumentos são um ponto forte nesta avaliação. A finalidade de cada um é importante para cada etapa da ação, o seu preenchimento é acessível
e a quantidade é conveniente, não existindo qualquer tipo de sobrecarga ou carência a sentir nos procedimentos da avaliação.

Metas de sucesso:
Para avaliar a ação da Tutoria do Diretor de Turma, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo.
São estas:

 50% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge um parâmetro.


 30% Dos alunos do 5º e 7º ano atinge os dois parâmetros.

Tendo em conta as metas de sucesso, apresentam-se os seguintes resultados. Frequentou a ação 75 alunos, 29 no 5º ano de escolaridade e 46 no 7º ano de escolaridade.
Atingiu um parâmetro 48 alunos, 16 do 5º ano de escolaridade e 32 do 7º ano de escolaridade. Considerando o número de alunos acompanhados com pelo menos um
parâmetro a atingir, verifica-se que 59.7% dos alunos atingiu um parâmetro, o que alcança e supera a meta de sucesso estabelecida. Considerando o número de alunos
acompanhados com mais do que um parâmetro a atingir, verifica-se que 50% desses alunos atingiu mais do que um parâmetro, o que atinge a segunda meta de sucesso
estabelecida. À exceção do 1º período em que a segunda meta não pode ser calculada, a ação foi consistente atingido as metas propostas todo o ano letivo.

Avaliação dos alunos- Análise dos Questionários

Para que os alunos pudessem avaliar esta ação foram aplicados questionários de resposta fechada a todas as turmas do 5º e 7º ano. O questionário incluí também, um
espaço próprio para sugestões no qual os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre a ação. Mais uma vez, poucos alunos disponibilizaram uma opinião
neste tópico, ainda assim, apuraram-se algumas sugestões como por exemplo, prolongar o tempo da tutoria, e permitir que os alunos assumissem uma sessão de tutoria.
Destas sugestões, podemos concluir que a ação é apreciada pelos alunos.

O questionário tem como objetivo avaliar a ação do ponto de vista de quem usufrui do mesmo, isto é, se os alunos sentem que as sessões foram benéficas para a obtenção
dos parâmetros acima referidos. Este 3º período, o questionário foi inalterado, espera-se que se mantenha assim para o próximo ano letivo e que seja um instrumento de
 
avaliação que alcançou a sua estabilidade no âmbito desta ação. Os alunos deviam responder, respeitando uma escala de 1 a 4, sendo a sua respetiva legenda a seguinte:
(A tutoria…) “Não ajudou”; “Ajudou pouco”; “Ajudou”; “Ajudou muito”. A aplicação dos questionários não chega sempre ao mesmo número de inquiridos, ainda assim
este número não variou muito. No 1º período foram inquiridos 52 alunos, no 2º período 64 e este 3º período 58 alunos. O número de alunos que o questionário alcança
pode influenciar os resultados, mas considerando que os números ao longo do ano letivo não variaram muito, estima-se que a amostra a responder não influenciou os
resultados obtidos. De uma forma geral, os alunos demonstraram-se satisfeitos com a ação da tutoria, tendo a soma de todas das respostas uma média de satisfação nível 3
(3.05). Comparativamente com os períodos passados houve um decréscimo na satisfação dos alunos que mesmo não sendo muito significativa, merece reflexão. No 1º
período o nível medio de satisfação foi 3.38, no 2º período desceu para 3.10 e este período voltou a descer.

O parâmetro da assiduidade obteve uma avaliação média de 3.01, o parâmetro do comportamento obteve uma avaliação de 3.10, e o parâmetro da realização de tarefas
obteve uma avaliação de 3.47 que corresponde, nos três casos, ao nível “Ajudou”.

Assume-se que a entrega dos questionários, mais do que permitir apreender o feedback dos alunos, foi uma oportunidade de notar algumas fragilidades da ação e refletir
sobre as mesmas. Mais uma vez, os questionários, no caso de algumas turmas, chegaram apenas a bons alunos, aqueles com um perfil mais problemático não frequentam
as sessões por não terem a autorização dos Encarregados de Educação. Os bons alunos preencheram os questionários atribuindo alguns níveis negativos de satisfação
alegando que: “Não me ajudou porque eu já era bom.” Vemos neste caso, uma ação desenhada para um perfil de alunos e ter que funcionar com outros, onde o treino de
parâmetros é substituído por outros trabalhos. Sem dúvida que a aplicação do questionário é uma forma de assegurar que as práticas, a nível das sessões da ação, são
uniformizadas o máximo possível, pois quando tal não acontece tal irá notar-se nas respostas dos alunos.

Avaliação para a Melhoria - Reunião Final da tutoria

Tem todo o interesse integrar neste relatório de avaliação final, as conclusões alcançadas na reunião de final de ano letivo no âmbito desta ação. A reunião realizou-se no
dia 23 de Junho juntando as coordenadoras, a técnica estagiária e todos os DTs da escola. O seu principal objetivo é discutir pontos fortes e fracos da ação de modo a que
se definam, em grupo, e com a concordância de todos os envolvidos, estratégias de melhoria. Desta reunião podem destacar-se quatro pontos a melhorar:

1. O preenchimento da Grelha de avaliação final ficará encarregue das coordenadoras dos DTs, para prevenir os erros no seu preenchimento.
2. Para garantir que as sessões da tutoria são garantidamente dirigidas de forma uniformizada o sumário das mesmas terá de corresponder a um parâmetro
específico. Na plataforma “inovar”, na qual todos os professores registam os sumários, haverão três “botões” representativos dos respetivos parâmetros, o DT
assinalará previamente aquele em que o seu sumário da sessão se enquadra.
3. Sendo que a falta de autorização dos alunos sinalizados foi um problema na gestão desta ação foi criada a seguinte solução, todos os alunos estão
automaticamente envolvidos na ação, se o EE não concordar deverá fazer chegar ao DT uma declaração nesse sentido, por omissão os alunos deverão, sempre
que convocados, presenciar as sessões.
4. Tendo em conta que nem todos os alunos convocados têm os três parâmetros para atingir, e sabendo que esse fator gera confusão no seu preenchimento do
questionário, será criada uma 5ª opção de resposta como “N.A”, significando “Não se Aplicou”.

Como já foi referido no relatório do 2º período, a ação da Tutoria do Diretor de turma, quanto à sua estrutura, isto é, regras, objetivos e instrumentos de avaliação
permanecerá igual. A equipa de avaliação considera que a ação está pronta para um período de estabilização na escola, o que é muito positivo tendo em conta que este
modelo da ação sempre existiu na escola sofrendo alterações constantes. Espera-se que no período de estabilidade que se segue as práticas de dinamização e avaliação da
ação fiquem cada vez mais enraizadas por todos aqueles que o integram.

Outro problema referido, era a fraca valorização da ação que os EE atribuíam, fato preocupante quando o envolvimento dos alunos dependia de uma autorização. Esta
realidade fica solucionada com a nova regra que obriga os EE a dar conhecimento de uma não autorização. Ainda assim, será feito um reforço na apresentação desta ação
ao EE nas reuniões de apresentação que se sucedem no início do ano letivo. Prevenindo da hipótese de todos estes esforços não serem suficientes, e para garantir que os
 
alunos participam nesta ação, será construído um panfleto publicitário. Este panfleto deverá ser entregue aos EE. No panfleto estará apresentado um sloggan, que foi
inventado por toda a equipa desta ação, ou seja pelos próprios DTs na reunião acima mencionada.

Breves Conclusões

Podemos concluir que a ação da Tutoria é uma ação de sucesso que atingiu as metas a que se propôs inicialmente. Foi uma ação que se foi aperfeiçoando com o tempo
tendo agora atingido a maturidade necessária para entrar num período de estabilidade. Espera-se que no próximo ano letivo as sessões que dão vida à ação se assemelhem
mais entre as turmas. Espera-se que estas pequenas alterações sejam tudo o que falta para o seu aperfeiçoamento.
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 2 4 4 4 3 4 9
5º A (7 alunos) 3 4 3 5 3 9 3 4 3 2 3 3 3 9
2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 1 2 3
Média 3,14 Média 3,00 Média 3,07 Média 3,14 Média 3,43 Média 3,29 Média 3,29 3.2
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 7 4 7 4 14 4 5 4 8 4 7 4 20
5º B (12 alunos) 3 4 3 3 3 7 3 5 3 1 3 3 3 9
2 0 2 1 2 1 2 2 2 3 2 2 2 7
1 1 1 1 1 2
Média 3,42 Média 3,33 Média 3,38 Média 3,25 Média 3,42 Média 3,42 Média 3,36 3.36
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
5ºC (3 alunos)
4 3 4 3 4 3 4 3 4 4 4 3 4 9
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 4
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala  Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala  Resposta Resposta n. ºde alunos Escala  Resposta
4 7 4 6 4 13 4 6 4 4 4 3 4 13
7ºA (13 alunos) 3 5 3 5 3 10 3 7 3 9 3 8 3 24
2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1
Média 3,46 Média 3,23 Média 3,35 Média 3,46 Média 3,31 Média 2,92 Média 3,85 3.27
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 4 4 6 4 4 4 5 4 3 4 12
7ºB (8 alunos) 3 4 3 2 3 6 3 3 3 2 3 2 3 7
2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 3 2 5
1 1 1 1 1 2
Média 2,88 Média 3,13 Média 3,00 Média 3,38 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,29 3.17
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 6 4 8 4 6 4 6 4 1 4 13
7º C (9 alunos)
3 6 3 3 3 9 3 3 3 3 3 8 3 14
2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0
Média 3,11 Média 3,67 Média 3,39 Média 3,67 Média 3,67 Média 3,11 Média 3,48 3.44
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 2º Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 3 4 3 4 2 4 8
7º D (8 alunos)
3 5 3 5 3 10 3 5 3 5 3 5 3 15
2 1 2 1 2 2 2 0 2 0 2 1 2 1
Média 3,13 Média 3,13 Média 3,13 Média 3,38 Média 3,38 Média 3,13 Média 3,29 3.23
1ª Pergunta
Escala Resposta
4 138
TOTAL 52 inquiridos 
3 129
2 27
1 6 3.38
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3º Parametro TOTAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 3 4 2 4 5 4 3 4 3 4 6
3 3 3 4 3 7 3 2 3 3 3 5 3 3 3 3 3 6
5º A (7 alunos) 3.02
2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 2 1 2 1 4 1 1 1 2 1 3 1 1 1 1 1 2
Média 2,71 Média 2,57 Média 2,64 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,86 Média 4,00 Média 3,14 Média 3,14
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 1 4 3 4 1 4 3 4 4 4 4 4 2 4 6
5º B (10 alunos) 3 7 3 7 3 14 3 6 3 5 3 11 3 4 3 7 3 11 3.23
2 1 2 2 2 3 2 2 2 2 2 4 2 1 2 1 2 2
1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1
Média 3,10 Média 2,90 Média 3,00 Média 2,70 Média 3,10 Média 2,90 Média 4,50 Média 3,10 Média 3,10
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
5ºC (1 aluno) 3.50
4 1 3 1
Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala  Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala  Resposta Resposta n. ºde alunos Escala  Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos
4 4 4 3 4 7 4 4 4 3 4 7 4 2 4 4 4 6
5ºD (6 alunos) 3 2 3 3 3 5 3 1 3 2 3 3 3 3 3 1 3 4 3.44
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 2
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,67 Média 3,50 Média 3,58 Média 3,50 Média 3,33 Média 3,08 Média 3,17 Média 3,50 Média 3,00
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 1 4 2 4 7 4 3 4 10 4 5 4 5 4 10
7ºA (11 alunos) 3 5 3 5 3 10 3 4 3 6 3 10 3 6 3 5 3 11 3.04
2 3 2 3 2 6 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0
1 2 1 2 1 4 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1
Média 2,45 Média 2,45 Média 2,45 Média 3,64 Média 3,00 Média 3,32 Média 3,45 Média 3,27 Média 3,36
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 1 4 2 4 3 4 3 4 6 4 1 4 1 4 2
7º B(5 alunos) 3 1 3 2 3 3 3 1 3 0 3 1 3 3 3 3 3 6 2.93
2 2 2 1 2 3 2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2
1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 2,40 Média 2,60 Média 2,50 Média 3,40 Média 3,20 Média 3,30 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 5 4 7 4 12 4 6 4 6 4 12 4 2 4 3 4 5
7º C (14 alunos) 3 6 3 4 3 10 3 3 3 5 3 8 3 8 3 6 3 14 2.91
2 1 2 1 2 2 2 3 2 1 2 4 2 2 2 2 2 4
1 2 1 2 1 4 1 2 1 2 1 4 1 2 1 3 1 5
Média 3,00 Média 3,14 Média 3,07 Média 2,93 Média 3,07 Média 3,00 Média 2,71 Média 2,64 Média 2,68
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 4 4 6 4 10 4 4 4 2 4 6 4 1 4 1 4 2
7º D (10 alunos) 3 3 3 1 3 4 3 3 3 6 3 9 3 2 3 6 3 8 2.80
2 2 2 2 2 4 2 2 2 0 2 2 2 4 2 2 2 6
1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 3 1 3 1 1 1 4
Média 3,00 Média 3,20 Média 3,10 Média 3,00 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,10 Média 2,70 Média 2,40
% das Respostas
TOTAL 64  3.10
4 33.4%
3 42.3%
2 13.4%
1 10.7%
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3º Parametro TOTAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 3 4 5 4 3 4 4 4 7 4 5 4 6 4 11
3 5 3 4 3 9 3 6 3 3 3 9 3 2 3 2 3 4
5º A (12 alunos) 2.81
2 2 2 2 2 4 2 0 2 4 2 4 2 3 2 2 2 5
1 3 1 3 1 6 1 3 1 1 1 4 1 2 1 2 1 4
Média 2,50 Média 2,58 Média 2,54 Média 2,75 Média 2,83 Média 2,79 Média 3,25 Média 3,00 Média 2,92
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 3 4 4 4 7 4 0 4 2 4 2 4 1 4 1 4 2
5º B (9 alunos) 3 5 3 3 3 8 3 8 3 5 3 13 3 6 3 6 3 12 3
2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 2 2 4
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,22 Média 3,22 Média 3,22 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89 Média 2,89
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
5ºC (1 aluno)
Não entregou
Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 0,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3.50
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala  Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala  Resposta Resposta n. ºde alunos Escala  Resposta Escala Resposta Resposta n. ºde alunos
4 4 4 3 4 7 4 3 4 3 4 6 4 3 4 3 4 6
5ºD (7 alunos) 3 1 3 3 3 4 3 2 3 1 3 3 3 2 3 3 3 5 3.16
2 2 2 1 2 3 2 2 2 2 2 4 2 2 2 1 2 3
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,29 Média 3,29 Média 3,29 Média 3,14 Média 2,86 Média 2,93 Média 3,14 Média 3,29 Média 2,79
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2ª Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 4 4 2 4 6 4 3 4 2 4 5
7ºA (6 alunos) 3 2 3 2 3 4 3 2 3 4 3 6 3 3 3 2 3 5 3.25
2 2 2 2 2 4 2 0 2 0 2 0 2 0 2 2 2 2
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,67 Média 3,33 Média 3,50 Média 3,50 Média 3,00 Média 3,25
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 1 4 6 4 7 4 7 4 3 4 10 4 2 4 4 4 6
7º B(5 alunos) 3 6 3 1 3 7 3 1 3 5 3 6 3 6 3 4 3 10 3.39
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 1 1 1 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 2,88 Média 3,50 Média 3,19 Média 3,88 Média 3,38 Média 3,63 Média 3,25 Média 3,50 Média 3,38
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 2 4 4 4 1 4 3 4 4 4 2 4 2 4 4
7º C (10 alunos) 3 6 3 5 3 11 3 7 3 5 3 12 3 5 3 6 3 11 2.86
2 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 2 3
1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1
Média 2,90 Média 2,80 Média 2,85 Média 2,80 Média 3,00 Média 2,90 Média 2,80 Média 2,90 Média 2,95
1ª Pergunta 2ª Pergunta 1º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 2º Parametro 1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Parametro
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta
4 2 4 3 4 5 4 6 4 2 4 8 4 1 4 3 4 4
7º D (9 alunos) 3 6 3 3 3 9 3 2 3 4 3 6 3 4 3 4 3 8 2.90
2 0 2 3 2 3 2 0 2 2 2 2 2 1 2 0 2 1
1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 2 1 3 1 2 1 5
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,44 Média 2,78 Média 3,11 Média 2,33 Média 2,89 Média 2,61
% das Respostas
TOTAL 3.05
Assiduidade 3.01
58 inquiridos comportamen3.10
tarefas 3.47
 

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO 

1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.

7º A – 11 Alunos propostos. / 10 Frequentaram o Espaço

1. Alexandre Miguel Ferreira – História; CN


2. Ana Luiza Santos – Inglês; História; CN; FQ
3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ;
4. Daniela Almeida – Inglês; FQ
5. Filipa Alexandra Pereira – História; CN; FQ
6. João Miguel Pinto – Inglês; História; FQ
7. Micael Abreu Jacob – Inglês; CN
8. Mykyta Fuayen - História; CN
9. Nadja Santos Perrulas – Inglês; História; FQ; CN
10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês; FQ
11. Sanskruti Laxman – História/excluído; CN/ excluído; FQ

7ºB – 13 Alunos propostos / 7 frequentaram o Espaço

1. Andreia Jesus – Inglês


2. Estelike Tavares – Inglês
3. Lara Machado – CN /excluído
4. Lídia Dias – Inglês
5. Mafalda Sousa – Inglês
6. Márcia Rocha- Inglês
7. Marta Rocha – Inglês
8. Juelma Tótchena – Inglês; História
9. Zihong Huang – História/excluído

7ºC – 8 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço

1. Carolina Monteiro – Inglês; História; CN


2. Fábio Cabo – Inglês; História/excluído;
3. Iara Correia – Inglês/excluído; CN
4. Leonardo Dias – Inglês/excluído
5. Márcia Gonçalves – História/excluído
6. Sundeep Kaur – História
7. Vera Cortiço – História/excluído; CN/excluído
8. Yuliya Klyuzheva- História/excluído; CN/excluído

7ºD – 10 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço

1. Arinaudo Silva – História/excluído


2. Fábio Peixinho - CN
 

3. Fábio Tavares – História /excluído


4. Flávio Pinto – CN
5. Márcia Antunes – História/excluído; CN
6. Mário Marques – História/excluído
7. Nicole Antunes – História/excluído
8. Olinda Ferreira – História/excluído

8ºA - 12 Alunos propostos /3 frequentaram o Espaço

1. Fernando Leite – Matemática/excluído


2. Francisco Ribeiro – Português
3. Mara Pinto – Matemática/excluído; Português/excluído
4. Pablo Silva – Matemática/ excluído
5. Pedro – CN/ excluído
6. Sílvia Costa – Português
7. Sohite Samgi – CN
8. Nidacha Lacmane – Português/excluído; História/ excluído; CN/excluído

8º B – 11 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço

1. Ana Ibrahim – Inglês/excluído; Hist/excluído


2. Bruno Mota – Mat
3. Carina Porshotam – História/ excluído; Inglês/excluído
4. Daniela Gavencu – História/excluído; CN/excluído
5. Danish Riaz – Mat; CN
6. Kyrylo Lybchenko – Mat
7. Nicole Baptista – Mat
8. Pingping J. – CN
9. Sérgio Andrade – Inglês

8º C – 12 Alunos propostos/ 9 frequentaram o Espaço

1. Fábio Castro – Português; Mat; História


2. Gonçalo Cavalinhos – Port/excluído; Mat; Inglês/excluído; História/excluído;
CN/excluído
3. Igor Ruiz – Mat
4. Jéssica Tavares – Português; Mat; História
5. José Veiga – Português; Mat; Inglês; Hist; CN
6. Maura Vaz – Português; Mat; Inglês
7. Rúben Santos – Português/excluído; Mat; Inglês/excluído
8. Rúben Pinheiro – História/excluído
9. Sérgio Silvestre – Português; História/excluído
10. Sofia Santos – Português; Mat; Inglês
11. Tamara Marques – Mat; Inglês
12. Tatiana Costa – Port; Inglês

8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Diogo Veiga – Mat; Inglês; CN


2. João Melo – Mat
 

3. Kenny Borges – Mat; CN


4. Sérgio Oleiveira – Mat; CN
5. Fátima Rosa – CN/excluído

9ºA – 14 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço

1. Ana Beatriz Catalão – Português/excluído; Inglês; FQ/excluído


2. Bruna Garganta – Português/excluído; Mat/excluído; CN/ excluído; Inglês/excluído
3. Camila Pina – Português; Mat/ excluído; Inglês/excluído; CN/excluído
4. Carlos Duarte – Português; Inglês; História
5. Guilherme Ribeiro - Português
6. Isabella Lopes – Mat
7. José Luís Tavares– Português; Mat; Inglês; História; FQ
8. Luana Castro - Português; Mat; CN/excluído; FQ
9. Mário Maia – FQ
10. Núria Olieveira – Português/excluído; Inglês/excluído; FQ/ excluído; História/excluído
11. Zenildo Boa – Português/excluído; FQ/excluído

9ºB – 14 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço

1. Abigail Martins – Mat; CN; FQ/excluído


2. Anquite Sangi – Português; CN
3. Bianca Rodrigues – Português/ excluído; Mat/excluído; História/excluído
4. Cármen Pedro – Mat/excluído
5. Celestino Júnio – Mat/excluído; História/excluído; CN/excluído; FQ/excluído
6. Deise – Português; Inglês/excluído
7. Mussa Dohaba – Inglês; CN; FQ/excluído
8. Nádia Pontes – Português/excluído; Mat/excluído; FQ/excluído
9. Oleksandra – Inglês/excluído
10. Paula – Matemática; CN
11. Ruben Barata – Português/excluído
12. Simanta Sapkota – Mat/excluído; História/excluído; CN/excluído
13. Srikrishna Laxam – Português; Mat/excluído
14. Tiago Saraiva – Português/excluído; História/excluído

9ºD – 12 Alunos propostos/ 0 frequentaram o Espaço

1. Bruno Martins – História/excluído; CN/excluído


2. Evandra Silva – Mat/excluído; Inglês/excluído; CN/excluído
3. Leandro Abdulremane – Mat/excluído
4. Rui Almeida – Mat/excluído

2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.

7º A – 12 negativas/ 16 positivas

o História – 4 negativas/ 3 positivas


o CN – 5 negativas/ 2 positivas
 

o FQ – 0 negativas/ 8 positivas
o Inglês – 3 negativas/ 3 positivas

1. Alexandre Miguel Ferreira – História- 2; CN -2


2. Ana Luiza Santos – Inglês - 2; História 3; CN - 2; FQ - 3
3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ - 3
4. Daniela Almeida – Inglês -2; FQ - 3
5. Filipa Alexandra Pereira – História- 2; CN – 2; FQ - 3
6. João Miguel Pinto – Inglês – 3 ; História - 4; FQ - 3
7. Micael Abreu Jacob – Inglês - 3; CN - 2
8. Mykyta Fuayen – História - 2; CN -3
9. Nadja Santos Perrulas – Inglês - 2; História - 2; FQ - 3; CN -2
10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês -3; FQ -3
11. Sanskruti Laxman – História -3 ; FQ -3; CN -3

7ºB – 5 negativas/ 5 positivas

o Inglês – 3 negativas/ 4 positivas


o História – 1 negativa/ 1 positiva
o CN – 1 negativa/ 0 positivas

1. Andreia Jesus– Inglês - 2


2. Estelike Tavares– Inglês - 2
3. Lara Machado– CN - 2
4. Lídia Dias – Inglês - 3
5. Mafalda Sousa – Inglês - 3
6. Márcia Rocha- Inglês - 3
7. Marta Rocha– Inglês - 3
8. Juelma Tótchena – Inglês -2; História -2
9. Zihong Huang – História -3

7ºC – 9 negativas/ 3 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 2 positivas


o História – 4 negativas/ 1 positiva
o CN – 3 negativas/ 0 positivas

1. Carolina Monteiro – Inglês -3; História -3; CN -2


2. Fábio Cabo– Inglês -3; História -2
3. Iara Correia – Inglês -2
4. Leonardo Dias – Inglês -2
5. Márcia Gonçalves – História- 3
6. Sundeep Kaur – História -2
7. Vera Cortiço – História – 2 ;CN -2
8. Yuliya Klyuzheva- História -2; CN -2

7ºD – 8 negativas / 1 positiva

o História – 5 negativas/ 1 positiva


o CN – 3 negativas/ 0 positivas
 

1. Arinaudo Silva – História -2


2. Fábio Peixinho – CN -2
3. Fábio Tavares – História- 1
4. Flávio Pinto – CN - 2
5. Márcia Antunes – História - 2; CN - 2
6. Mário Marques – História - 3
7. Nicole Antunes – História -1
8. Olinda Ferreira – História - 2

8ºA – 9 negativas / 2 positivas

o Matemática – 3 negativas / 0 positivas


o Português – 3 negativas/ 1 positiva
o CN – 2 negativas / 1 positiva
o História – 1 negativa / 0 positivas

1. Fernando Leite – Matemática - 2


2. Francisco Ribeiro – Português - 2
3. Mara Pinto – Matemática – 2; Português - 2
4. Pablo Silva – Matemática - 1
5. Pedro Teixeira – CN - 2
6. Sílvia Costa – Português - 3
7. Sohite Samgi – CN - 3
8. Nidacha Lacmane – Português - 2; História -2; CN -2

8º B – 9 negativas/ 4 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva


o História – 1 negativa / 2 positivas
o Matemática – 4 negativas / 0 positivas
o CN – 2 negativas / 1 positiva

1. Ana Ibrahim – Inglês - 3; História -3


2. Bruno Mota – Mat - 2
3. Carina Porshotam – História – 3; Inglês - 2
4. Daniela Gavencu – História - 2; CN - 2
5. Danish Riaz – Mat - 2; CN - 2
6. Kyrylo Lybchenko – Mat - 2
7. Nicole Baptista – Mat - 2
8. Pingping J. – CN - 3
9. Sérgio Andrade – Inglês - 2

8º C – 26 negativas/ 7 positivas

o Português – 8 negativas/ 0 positivas


o Matemática – 9 negativas/ 1 positiva
o História – 3 negativas/ 3 positivas
o CN – 1 negativa/ 1 positiva
o Inglês – 5 negativas/ 2 positivas
 

1. Fábio Castro – Português – 2; Mat - 3 História - 3


2. Gonçalo Cavalinhos – Port - 1; Mat – 2; Inglês - 1; História - 2; CN - 2
3. Igor Ruiz – Mat - 2
4. Jéssica Tavares – Português – 2; Mat - 2; História - 3
5. José Veiga – Português – 2; Mat – 2; Inglês – 2; Hist – 3; CN - 3
6. Maura Vaz – Português - 2; Mat - 2; Inglês - 3
7. Rúben Santos – Português - 2; Mat - 2; Inglês - 2
8. Rúben Pinheiro – História- 2
9. Sérgio Silvestre – Português - 2; História - 2
10. Sofia Santos – Português – 2; Mat - 2; Inglês - 3
11. Tamara Marques – Mat - 2; Inglês - 2
12. Tatiana Costa – Port - 2; Inglês - 2

8º D – 8 negativas/ 1 positiva

o Matemática – 4 negativas / 0 positivas


o Inglês – 0 negativas/ 1 positiva
o CN- 4 negativas/ 0 positivas

1. Diogo Veiga – Mat - 2; Inglês -3; CN - 2


2. João Melo – Mat - 2
3. Kenny Borges – Mat - 2; CN - 2
4. Sérgio Oleiveira – Mat - 2; CN - 2
5. Fátima Rosa – CN - 2

9ºA – 20 negativas/ 12 positivas

o Português- 7 negativas/ 2 positivas


o Inglês – 5 negativas/ 1 positiva
o FQ -3 negativas/ 3 positivas
o CN -2negativas/ 1 positiva
o História – 0 negativas/ 3 positivas
o Matemática -3 negativas/ 2 positivas

1. Ana Beatriz Catalão – Português – 2; Inglês - 2; FQ - 2


2. Bruna Garganta – Português – 2 Mat - 2; CN - 2; Inglês -2
3. Camila Pina – Português - 2 Mat - 1; Inglês - 2; CN - 2
4. Carlos Duarte – Português – 3; Inglês - 4; História – 3
5. Guilherme Ribeiro – Português - 3
6. Isabella Lopes – Mat - 3
7. José Luís Tavares – Português 2; Mat - 3; Inglês - 2; História - 3; FQ - 3
8. Luana Castro – Português – 2; Mat - 2; CN- 3; FQ -3
9. Mário Maia – FQ - 4
10. Núria Oliveira – Português – 2; Inglês - 2; FQ - 2 História - 3
11. Zenildo Boa – Português – 2; FQ - 2

9ºB – 18 negativas/ 14 positivas

o Matemática – 4 negativas/ 4 positivas


 

o CN -2 negativas/ 4 positivas
o FQ -2 negativas/ 2 positivas
o História - 2 negativas/ 2positivas
o Inglês -3 negativas/ 0 positivas
o Português – 5 negativas/ 2 positivas

1. Abigail Martins – Mat- 3; CN - 3; FQ - 3


2. Anquite Sangi – Português – 2; CN - 2
3. Bianca Rodrigues – Português – 3; Mat - 3; História - 3
4. Cármen Pedro – Mat - 2
5. Celestino Júnio – Mat - 2; História - 2; CN - 2; FQ - 2
6. Deise – Português – 3; Inglês - 2
7. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ - 3
8. Nádia Pontes – Português – 2; Mat -2; FQ - 2
9. Oleksandra – Inglês – 2
10. Paula – Matemática - 3; CN -3
11. Rubén Barata – Português - 2
12. Simanta Sapkota – Mat - 2; História - 2; CN -3
13. Srikrishna Laxam – Português – 2; Mat - 3
14. Tiago Saraiva – Português – 2; História - 3

9ºD – 6 negativas/ 1 positiva

o História – 0 negativas / 1 positiva


o CN -2 negativas/ 0 positivas
o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas
o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas

1. Bruno Martins – História - 3; CN - 2


2. Evandra Silva – Mat - 2; Inglês - 2; CN - 2
3. Leandro Abdulremane – Mat - 2
4. Rui Almeida – Mat – 2
 

Resultados:

Total de alunos propostos para o Espaço


131

Número de alunos que frequentaram o Espaço 57

Resultado: 1ª Meta 43.1%


Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço
Aluno + 130/66

Resultado: 2ª Meta 33.6%


Tabela 1

Classificações por disciplina:

Classificações Positivas Negativas

Português 5 23 -18
Matemática 7 30 -23
História 17 21 -4
Ciência da Natureza 10 27 -17
Físico Química 13 5 8
Inglês 14 24 -10
TOTAL 66 130
Tabela 2

7º Ano 23 Alunos assíduos 12 Alunos excluídos


8º Ano 22 Alunos assíduos 18 Alunos excluídos
9º Ano 12 Alunos assíduos 28 Alunos excluídos
Tabela 3
 

Relatório de Avaliação da Ação

Avaliação e Metas:

Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como
máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria TEIP. São essas: 20% dos
alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso
nas respetivas disciplinas.

Instrumentos de Avaliação:

Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e
verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido
foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de
apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro
instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação
desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos
a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam
apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno. Desta forma a leitura e gestão
dos instrumentos sai facilitada. É importante também, que estes instrumentos sejam claros.
Neste caso prima-se pela clareza considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido
por um conjunto largo de pessoas. É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os
instrumentos, e têm facilidade em partilhar através destes as informações necessárias para o
acompanhamento dos alunos. É importante prevenir erros, principalmente quando estes podem
ocorrer em cadeia, até porque a ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os
dados para daí se poder tirar qualquer conclusão.

1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio.

Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados
para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na
disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a
simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este
garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no
seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras
hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um
instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o
acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua
inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação.

2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto

Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que
acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o
número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira
meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
 

qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável


pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às
respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª
meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita
a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua
adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação,
pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém
ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está
a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a
leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.

3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos

Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos
alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-
alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é
um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a
nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.

Clarificações sobre os dados recolhidos:

Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o
número de alunos propostos e a quais disciplinas, o seu desempenho a nível da assiduidade.
Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às respetivas
disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o número de
faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões realizadas. Este
aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa necessariamente que foi
excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo excedendo o número de
faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara exceção do Espaço, ter um
número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada prioridade aos alunos
assíduos. Importa também esclarecer que a ausência de dados para a turma do 9ºC é
propositada, devido a complicações na direção desta turma. No 2º período, a turma será
integrada nesta avaliação. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma proposta
às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas nas
respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra
distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.

Avaliação Geral:

Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no


esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos
métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente
atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais
adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de
disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de
escolaridade sujeito ao exame nacional. Importa referir também, que a política desta ação
garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios professores da respetiva disciplina.
Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte vantagem Como foi o próprio que
convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá aplicar a melhor estratégia para o
recuperar.
 

Primeira Meta:

A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, foi conseguida e superada.
Pretendia-se que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados
pelos Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para
que assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 1º período letivo, 41% dos
alunos foram assíduos no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva. No entanto, temos
em atenção que esta adesão, tem maior relevância nas turmas do 7º ano, e por consequência
resultados não tão animadores nas turmas do 9º ano da escola. É preciso refletir nas razões para
a diferença de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação
nestas turmas do 9º ano.

Segunda Meta:

A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos
nas disciplinas onde usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos
acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente
atingida, pois 36% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos
atingir o resultado positivo, que os permite transitar à disciplina. Podemos notar, que os
melhores resultados correspondem às primeiras turmas de cada ano de escolaridade,
nomeadamente turmas “A” e “B”.

Questionários – Avaliação dos alunos

Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e
para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio
para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A
questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”.
Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste
tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre
o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua legenda a
seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”. As oito
perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever
conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,
trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que
proporciona. O questionário foi respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da satisfação
o nível 4.00, que é um dos pontos fortes a retirar desta avaliação da ação. Para melhor entender
as fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode
notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem de uma forma global, qualidade em todos os
aspetos. Com uma média de satisfação de 3.78, está o objetivo da ação proporcionar um Espaço
onde os alunos podem organizar métodos de trabalho. Com o mesmo valor, está a capacidade da
ação ter um impacto positivo nas avaliações da disciplina em questão. A média de satisfação
mais elevada, foi 4.41, valor atribuído ao ambiente do Espaço, onde o aluno se sente bem e
aprecia de um bom ambiente para trabalhar.

Avaliação com vista à melhoria


 

Analisando e interpretando os dados recolhidos podem-se tirar as seguintes conclusões. Como


ponto forte, temos o feedback dos alunos, que apresenta um nível de satisfação bastante elevado.
Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrangem a ação, pois não ficando nenhuma em
falta, é um aspeto sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos
professores e alunos, que já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido.
Por fim, importa sublinhar, que o ponto forte primordial é o alcance das metas propostas no PM.

Pese embora as metas tenham sido atingidas, é preciso refletir nos resultados, ambicionando
metas mais elevadas. Para isso é importante destacar os pontos fracos da ação e ponderar
possíveis sugestões de melhoria. Relembre-se que, continua a ser necessário combater a falta de
assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos.

A nível da assiduidade, como já foi referido, é preciso uma maior atenção aos anos de
escolaridade como o 8º e 9º, principalmente o 9º ano. A monotorização desta ação está alerta
para este facto. Numa análise influenciada pela vivência no “Espaço Aluno+”, e conhecendo
aqueles que a frequentam, talvez esta permita a colocação de uma outra proposta/solução para
combater a falta de assiduidade. Em casos de alunos com grandes problemas a nível do
aproveitamento, é frequente que estes sejam propostos para um número elevado de disciplinas,
quatro ou até mais. A sobrecarga horária que acresce no horário deste aluno é desmotivadora,
principalmente quando o aluno já é por si difícil de cativar e incutir hábitos de trabalho. Não
surpreende, que estes alunos desistam de todas ou quase todas as propostas a apoio, decrescendo
drasticamente o sucesso da ação. Poderia ser uma solução para este problema, atribuir um
número limite para as propostas, dando prioridade às disciplinas que os alunos têm mais
dificuldade. Talvez nem seja preciso atribuir um número limite, mas sensibilizar para uma
reflexão caso a caso, de modo a prevenir estes casos. O objetivo é fazer do “Espaço Aluno +”
um espaço aliciante, uma resposta para os alunos que por timidez ou insegurança, precisam de
lugar onde as dúvidas são ouvidas e não existem julgamentos do seu valor. A sobrecarga
horária, além de aumentar o número dos grupos no apoio, transmite aos alunos uma imagem
mais penosa do Espaço.

A nível dos resultados, vemos estes a decrescer consoante a turma, sendo as turmas “A” e “B”,
aquelas que por norma, obtêm melhores resultados, elevando a taxa de sucesso da ação. É
preciso estar alerta também, nas restantes turmas conhecidas por serem constituídas pelos
alunos mais problemáticos. Independentemente das turmas, podemos verificar que os efeitos da
ação, no sucesso dos alunos, não se fizeram sentir em algumas disciplinas. [ver tabela 2] A
disciplina de Físico-química, destaca-se pelo melhor resultado, dos 18 alunos a propostos nesta
disciplina, 15 tiveram positiva no final do período (resultado em muito impulsionado pela turma
do 7º A, que não teve nenhuma negativa e oito positivas). As disciplinas de Português e
Matemática por sua vez, tiveram um impacto negativo para o sucesso da ação. A Matemática
dos 37 alunos propostos, apenas 7 tiveram um resultado positivo. A Português dos 28 alunos
propostos, apenas 5 tiveram um resultado positivo. Propõe-se aos professores destas disciplinas
que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o desenvolvimento destes
alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus conhecimentos sobre os
alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o mais personalizado
possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens extracurricular são o melhor
espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de acordo com as exigências dos
alunos.
 

Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não
nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos
por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas
destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de
sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que
presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da
ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns
casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação
que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na
interpretação de dados.

Conclusão

Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas,
superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os
pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a
sua melhoria.

 
 

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO 

1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.

7º A – 9 Alunos / 6 Frequentaram o Espaço/ 21 Propostas se mantiveram/ Foram feitas 3


novas Propostas/ 9 Propostas foram retiradas

1. Alexandre Miguel Ferreira – História; CN


2. Ana Luiza Santos – Inglês; História; CN; FQ
3. Andreia Patrícia Rodrigues – FQ;
4. Daniela Almeida – Inglês; História; CN; FQ
5. Filipa Alexandra Pereira – História/ excluído; CN/excluído; FQ/excluído
6. João Miguel Pinto – Inglês/excluído; História/excluído; FQ/excluído
7. Micael Abreu Jacob – Inglês; História; CN
8. Mykyta Fuayen - História; CN
9. Nadja Santos Perrulas – Inglês; História; CN; FQ
10. Raquel Fonseca Hernando – Inglês; CN; FQ
11. Sanskruti Laxman – História; CN/excluído; FQ

7ºB – 13 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço

1. Andreia Jesus – Inglês; História/excluído; CN


2. Estelike Tavares – Inglês
3. Juelma Tótchena – História; FQ; CN
4. Lara Machado – História/excluído
5. Lídia Dias – Inglês
6. Mafalda Sousa – Inglês; CN
7. Márcia Rocha- Inglês
8. Marta Rocha – Inglês
9. Mitusha Irachande - História
10. Renildo – FQ; Historia; CN
11. Sangam – FQ; CN
12. Zihong Huang – História
13. Tiago Figueiredo - Inglês

7ºC – 9 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço/ 11 Propostas se mantiveram/ Foram


feitas 4 novas propostas

1. Carolina Monteiro – Inglês; História; CN


2. Fábio Cabo – Inglês/excluído; História/excluído
3. Iara Correia – Inglês; CN
4. Leonardo Dias – Inglês/excluído; CN
5. Rodrigo Esteves – História; CN
6. Sehul- CN
 

7. Sundeep Kaur – Inglês; História; CN;


8. Vera Cortiço – CN/excluído
9. Yuliya Klyuzheva- CN/excluído

7ºD – 11 Alunos propostos/ 5 frequentaram o Espaço /13 propostas se mantiveram/ Foram


feitas 4 novas propostas

1. Arinaldo Silva – História; CN/excluído


2. Fábio Tavares – História; CN/excluído
3. Fabio Peixinho – CN
4. Flávio Pinto – CN
5. Giovanni – CN
6. José - CN
7. Márcia Antunes – História; CN;
8. Mário Marques – História; CN
9. Marta - CN
10. Nicole Antunes – História
11. Olinda Ferreira – História; CN
12. Sandro – CN

8ºA - 10 Alunos propostos /4 frequentaram o Espaço/ 16 Propostas se mantiveram / Foram


feitas 15 novas propostas/ 4 Propostas foram retiradas

1. Fernando Leite – Português/excluído; História; Matemática; FQ


2. Francisco Ribeiro – Português; História; Matemática; FQ
3. Inês Costa – Matemática; CN; FQ
4. Joana Monteiro - Matemática
5. Mara Pinto – Português/excluído; História Matemática; CN/excluído
6. Marta Fonseca – Matemática/excluído
7. Pablo Silva – Matemática; CN/ excluído; FQ
8. Pedro Teixeira – Português/ excluído; História; Matemática/excluído; CN/excluído
9. Ritik - Matemática/excluído; CN; FQ
10. Sandro – Português; História
11. Sílvia Costa – Português; Matemática; FQ
12. Sohite Samgi – Português; História; Matemática/excluído; CN

8º B – 11 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço/ 7 Propostas se mantiveram/ Foram


feitas 30 novas propostas

1. Ana Ibrahim – Português; História; Matemática; excluído


2. Bruno Mota – História; Matemática; CN
3. Carina Porshotam – Português; Inglês/excluído; História; Matemática/excluído
4. Daniela Gavencu – História; CN; FQ; Matemática/excluído
5. Daniela Metrogos – Português; Inglês; FQ; Matemática /excluído; CN
6. Danish Riaz – História; Matemática; CN
7. Kyrylo Lybchenko – Português; Matemática/excluído
8. Lara – Matemática; FQ
9. Nicole Baptista – Português; Inglês; História; Matemática/excluído; CN
10. Nithil - Português
11. Pingping J. – História; CN/excluído
 

12. Rúben - Português


13. Sérgio Andrade – Inglês; História; Matemática/excluído
14. Vidhata - Inglês

8º C – 12 Alunos propostos/ 6 frequentaram o Espaço

1. Fábio Castro – Português; Matemática; História/excluído


2. Gonçalo Cavalinhos – Português/excluído; Matemática; Inglês/excluído;
História/excluído; CN/excluído
3. Igor Ruiz – Português /excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído
4. Jéssica Tavares – História/excluído
5. José Veiga – Português; Matemática; Inglês; História/excluído; CN
6. Maura Vaz – Português; Matemática; Inglês
7. Rúben Santos – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído;
História/excluído
8. Rúben Pinheiro – Português/excluído; História/excluído; Matemática/excluído;
CN/excluído
9. Sérgio Silvestre – Português/excluído; História/excluído
10. Sofia Santos – Português; Matemática; Inglês
11. Tamara Marques – Português; Matemática; Inglês; História /excluído
12. Tatiana Costa – Português; Inglês/excluído; História/excluído; CN

8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço/ 6 Propostas se mantiveram / Foram


feitas 33 novas propostas

1. Andreia Imperial – Matemática


2. Diogo Veiga – Português; Matemática; CN; FQ
3. Diogo Peixinho – História; CN
4. Fátima Rosa – História; CN/excluído; FQ
5. Francisco Viegas – Matemática; História
6. Igor Brás - História
7. Inês Morais - Inglês
8. João Melo – Português; Matemática; FQ
9. Kenny Borges – Português; Matemática; CN; FQ
10. Liliana Soudo – Português; Inglês; Matemática
11. Mehul Prenji – Português; Matemática; CN; FQ
12. Nuno Magalhães – Matemática
13. Riky Changan – Português; Matemática
14. Sérgio Oliveira – Português; História; Matemática; CN; FQ
15. Tatiana Cruz – Português

9ºA – 9 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço/ 18 Propostas se mantiveram/ Foram


feitas 7 novas propostas/ 6 Propostas foram retiradas

1. Ana Beatriz Catalão –; Matemática/excluído; CN; Inglês; FQ/excluído


2. Bruna Garganta – CN/excluído; FQ/excluído
3. Camila Pina –; Matemática/excluído; CN/excluído; FQ
4. Carlos Duarte – ; Matemática; Inglês; História
5. Guilherme Ribeiro – Matemática
6. Isabella Lopes – Matemática
 

7. José Carlos - Matemática


8. José Luís Tavares – Matemática; Inglês; História; FQ
9. Luana Castro – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído
10. Mário Maia – Matemática; Inglês; FQ
11. Mauro - Matemática
12. Núria Oliveira – Matemática/ excluído; História/excluído; FQ/excluído
13. Pedro - Matemática
14. Zenildo Boa – Matemática/ excluído; FQ/excluído

9ºB – 17 Alunos propostos / 6 frequentaram o Espaço

1. Abigail Martins – Matemática; CN; FQ; Inglês


2. Anquite Sangi – Matemática/excluído; CN; FQ
3. Asha – FQ/excluído
4. Bianca Rodrigues – Português/excluído; Matemática/excluído; História/ excluído
5. Celestino Júnio – Matemática; História; CN; FQ
6. Mamadou – FQ/excluído
7. Mussa Dohaba – Matemática/excluído; CN; FQ; História/excluído; Inglês
8. Maustafa – FQ/excluído
9. Nádia Pontes – Matemática/excluído
10. Oleksandra – FQ/excluído
11. Paula – Matemática; CN; FQ; Inglês
12. Ruben Barata – Português
13. Ricardo – FQ/excluído
14. Simanta Sapkota – Matemática; História/excluído; CN/excluído
15. Srikrishna Laxam – Matemática; FQ
16. Tiago Saraiva – História/excluído
17. Vishali – FQ/excluído

9ºC – 7 Alunos propostos/ 0 Frequentaram o Espaço

1. Patrícia Sampaio – CN/excluído


2. Telmo Valério – Matemática/excluído; CN/excluído
3. Milena Silva – Matemática/excluído
4. Laura Caranês – Matemática/excluído; CN/excluído
5. João Ribeiro – Matemática/excluído
6. Ana Cardoso – História/excluído
7. Ricardo Prazeres – Matemática/excluído; CN/excluído

9ºD – 6 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Bruno Martins – CN
2. Evandra Silva – Matemática/excluído; CN/excluído
3. Filipe Alexandre - Inglês
4. Leandro Abdulremane – Matemática/excluído
5. Rui Almeida – Matemática
6. Wilson – CN; Inglês
 

2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.

7º A – 10 negativas/ 10 positivas

o História – 6 negativas/ 0 positivas


o FQ – 0 negativas/ 5 positivas
o Inglês – 2 negativas/ 3 positivas
o Ciências da Natureza – 2 negativas/ 2 positivas

1. Alexandre Miguel Ferreira – História- 2; CN - 3


2. Ana Luiza Santos – Inglês - 2; História 2; FQ – 3; CN - 3
3. Daniela Almeida – Inglês -2; História – 2; FQ - 3
4. Filipa Alexandra Pereira – História- 2; FQ - 3; CN - 2
5. Micael Abreu Jacob – Inglês - 3; História – 2; CN -2
6. Nadja Santos Perrulas – Inglês - 3; História - 2; FQ - 3
7. Raquel Fonseca Hernando – Inglês -3; FQ -3

7ºB – 9 negativas/ 11 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 5 positivas


o História – 3 negativas/ 2 positiva
o CN – 3 negativa/ 2 positivas
o FQ – 1 negativas/ 2 positiva

1. Andreia Jesus – Inglês – 2; História 2; CN - 3


2. Estelike Tavares – Inglês - 2
3. Lara Machado – História - 1
4. Lídia Dias- Inglês - 3
5. Mafalda Sousa – Inglês – 3; CN - 3
6. Márcia Rocha – Inglês - 3
7. Marta Rocha – Inglês - 3
8. Juelma Tótchena – FQ – 3; CN -2; História -2
9. Zihong Huang – História -3
10. Sangam – FQ -3; CN – 2
11. Renildo – FQ – 2; História- 3; CN – 2
12. Tiago Figueiredo – Inglês - 3

7ºC – 9 negativas/ 3 positivas

o Inglês – 1 negativas/ 2 positivas


o História – 6 negativas/ 1 positiva
o CN – 6 negativas/ 0 positivas

1. Carolina Monteiro – CN -2; História -2; Inglês - 2


2. Fábio Cabo – Inglês -3; História -2
3. Iara Correia – CN -2
4. Leonardo Dias – CN -2
 

5. Márcia Gonçalves – História- 2


6. Rodrigo Esteves: História - 4
7. Sundeep Kaur – História -2; CN – 2; Inglês - 3
8. Vera Cortiço – História – 2 ;CN -1
9. Yuliya Klyuzheva- História -2; CN -2

7ºD – 8 negativas / 1 positiva – Feito apenas baseado na disciplina de CN

o História
o CN – 3 negativas/ 0 positivas

1. Arinaudo Silva – CN -1
2. Fábio Peixinho – CN -2
3. Fábio Tavares
4. Flávio Pinto – CN - 2
5. Márcia Antunes – CN - 2
6. Mário Marques – CN - 3
7. Nicole Antunes
8. Olinda Ferreira – CN - 2

8ºA – 10 negativas / 7 positivas

o Matemática – 2 negativas / 5 positivas


o Português – 5 negativas/ 1 positiva
o CN – 3 negativas / 1 positiva

1. Fernando Leite – Português - 2


2. Francisco Ribeiro – Português -3; Matemática - 3
3. Joana Monteiro – Matemática - 4
4. Mara Pinto – Português -2; CN - 2
5. Marta Fonseca – Matemática - 3
6. Pablo Silva – CN- 2
7. Pedro Teixeira – Português – 2; Matemática – 3; CN -2
8. Ritik – Matemática - 2
9. Sílvia Costa – Português – 2; Matemática - 2
10. Sohite Samgi – Português -2; Matemática -3; CN - 3

8º B – 14 negativas/ 11 positivas

o Inglês – 3 negativas/ 1 positiva


o Português – 2 negativas/ 1 positiva
o FQ – 0 negativas / 3 positivas
o Matemática – 6 negativas / 4 positivas
o CN – 3 negativas / 2 positivas

1. Ana Ibrahim – Português – 3; Matemática - 3


2. Bruno Mota – Matemática – 2; CN -3
3. Carina Porshotam – Português – 2; Matemática-3; Inglês - 2
4. Daniela Gavencu – Matemática – 2; CN – 3; FQ – 3
 

5. Daniela Metrogos – Matemática – 2; Inglês – 2; FQ – 3; CN - 2


6. Danish Riaz – Matemática - 2; CN - 2
7. Kyrylo Lybchenko – Matemática – 2
8. Lara Andrelino – FQ – 3; Matemática - 3
9. Nicole Baptista – Português – 2; Matemática – 2; Inglês -3; CN -2
10. Sérgio Andrade – Matemática – 3; Inglês - 2

8º C – 20 negativas/ 11 positivas

o Português – 8 negativas/ 1 positivas


o Matemática – 5 negativas/ 2 positivas
o História – 3 negativas/ 3 positivas
o CN – 1 negativa/ 3 positiva
o Inglês – 3 negativas/ 2 positivas

1. Fábio Castro – Português - 3; Matemática 3; História - 3


2. Gonçalo Cavalinhos – Português -1; Inglês - 1
3. Igor Ruiz – Português -2; Matemática - 2; CN -3
4. Jéssica Tavares – História -3
5. José Veiga – Português -2; Matemática -3; Inglês - 2; História -3; CN -3
6. Maura Vaz – Português -2; Matemática -2; Inglês -3
7. Rúben Santos – CN -2
8. Rúben Pinheiro – Português -2; Matemática -2; História -2; CN -3
9. Sérgio Silvestre – Português -2; História -2
10. Sofia Santos – Português -2; Matemática -2; Inglês -3
11. Tamara Marques – Português -2; Matemática – 2; Inglês -2; História -2
12. Tatiana Costa – tranferida

8º D – 2 negativas/ 5 positivas

o Matemática – 2 positivas/ 2 negativas


o CN- 0 negativas/ 3 positivas

1. Diogo Veiga – Matemática -3; CN - 3


2. Fátima Rosa – CN/excluído
3. João Melo – Matemática -3
4. Kenny Borges – Matemática - 2; CN - 3
5. Sérgio Oliveira – Matemática - 2; CN - 3

9ºA – 14 negativas/ 8 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva


o FQ -5 negativas/ 2 positivas
o CN - 1 negativas/ 2 positivas
o História – 1 negativas/ 2 positivas
o Matemática -5 negativas/ 1 positivas

1. Ana Beatriz Catalão – Inglês - 2; FQ - 2


2. Bruna Garganta – CN - 3; FQ -2
 

3. Camila Pina – Matemática - 2; FQ - 2; CN - 2


4. Carlos Duarte – Inglês - 4; História – 4
5. Guilherme Ribeiro
6. Isabella Lopes – Matemática - 3
7. José Luís Tavares – Inglês - 2; História - 3; FQ - 3
8. Luana Castro – Matemática- 2; CN- 3; FQ -3
9. Mário Maia
10. Núria Oliveira – Matemática – 2; História - 2; FQ – 2
11. Soriaia – Matemática -2
12. Zenildo Boa – Matemática – 2; FQ - 2

9ºB – 7 negativas/ 9 positivas

o Matemática – 2 negativas/ 4 positivas


o CN -0 negativas/ 1 positivas
o FQ -1 negativas/ 1 positivas
o História - 2 negativas/ 2 positivas
o Inglês -1 negativas/ 1 positivas
o Português – 1 negativas/ 0 positivas

1. Abigail Martins – Matemática- 4; Ingles - 3


2. Anquite Sangi – Matemática 3
3. Bianca Rodrigues – Matemática - 3; História - 3
4. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ - 3
5. Nádia Pontes – Matemática -2
6. Oleksandra – FQ – 2
7. Paula – Matemática - 3; Inglês -2
8. Simanta Sapkota – Matemática - 2; História - 2
9. Srikrishna Laxam – Português – 2; Matemática - 3
10. Tiago Saraiva – História – 3

9ºC – 7 negativas/ 3 positivas – ninguém frequentou o Espaço

o História – 1 negativa / 0 positivas


o CN -2 negativas/ 2 positivas
o Matemática – 4 negativas/ 1 positiva

1. Patrícia Sampaio – CN - 2
2. Telmo Valério – Matemática -2; CN -3
3. Milena Silva – Matemática -2
4. Laura Caranês – Matemática - 2; CN -2
5. João Ribeiro – Matemática - 3
6. Ana Cardoso – História - 2
7. Ricardo Prazeres – Matemática 2; CN - 3

9ºD – 5 negativas/ 3 positiva

o CN -2 negativas/ 1 positiva
o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas
o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas
 

7. Bruno Martins – CN -2
8. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2
9. Filipe Alexandre – Inglês-3
10. Leandro Abdulremane – Matemática -2
11. Rui Almeida – Matemática - 2
12. Wilson – CN - 3; Inglês - 3

Resultados:

Total de alunos propostos para o Espaço


116

Número de alunos que frequentaram o Espaço 57

Resultado: 1ª Meta 49.13%


Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço
Aluno + 111/80

Resultado: 2ª Meta 41.88%


Tabela 1

Classificações por disciplina:

Classificações Positivas Negativas

Português 3 16 -13
Matemática 19 29 -10
História 9 23 -14
Ciência da Natureza 20 31 -11
Físico Química 13 7 6
Inglês 17 14 3
TOTAL 81 120
Tabela 2

7º Ano 23 Alunos assíduos 19 Alunos excluídos


8º Ano 18 Alunos assíduos 20 Alunos excluídos
9º Ano 13 Alunos assíduos 26 Alunos excluídos
Tabela 3
 

Relatório de Avaliação da Ação

Avaliação e Metas:

Para avaliar a ação “Espaço Aluno +”, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como
máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos
alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso
nas respetivas disciplinas.

Instrumentos de Avaliação:

Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e
verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido
foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de
apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro
instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação
desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos
a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam
apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo
tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada.
É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza
considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas.
É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em
partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É
importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a
ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar
qualquer conclusão.

1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio.

Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados
para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na
disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a
simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este
garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no
seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras
hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um
instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o
acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua
inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação.

2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto

Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que
acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o
número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira
 

meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável
pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às
respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª
meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita
a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua
adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação,
pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém
ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está
a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a
leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.

3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos

Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos
alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-
alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é
um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a
nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.

Clarificações sobre os dados recolhidos:

Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o
número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da
assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às
respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o
número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões
realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa
necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo
excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara
exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada
prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma
proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas
nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outra
distinta, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.

Avaliação Geral:

Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no


esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos
métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente
atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais
adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de
disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de
escolaridade sujeito ao exame nacional. A nível de horário, a direção desta ação orgulha-se de
afirmar que se conseguiu organizar uma boa articulação entre o horário de tempo letivo e o
horário da ação, que era já um aspeto a melhorar do ano passado. Este ano a assistência das
sessões não implica que os alunos tenham tempos vazios no seu horário semanal. Importa referir
também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios
professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte
 

vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá
aplicar a melhor estratégia para o recuperar.

Primeira Meta:

A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número
de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se
que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos
Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que
assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 2º período letivo, 49% dos alunos
foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão bastante positiva, que inclusive representa um
aumento face ao valor do 1º período que foi 41%. No entanto, já no 1º período tinha sido
verificado um problema quanto à falta de assiduidade do 9º ano. A situação mantém-se, sendo
que este período continua a ter um nível de assiduidade muito negativo [ver Tabela nº 3]. Repare-
se que a turma no 9ºC, que no período passado não tinha sido contabilizada, não apresenta uma
única presença no “Espaço Aluno +”. O 7º ano de escolaridade continua a ser o ano com maior
sucesso face a esta meta, pois é o único que apresenta um número de alunos assíduos superior
ao número de alunos excluídos. Continua a ser preciso refletir nas razões para esta disparidade
de resultados e proceder às alterações necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas
do 9º ano.

Segunda Meta:

A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos
nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos
acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente
atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos
atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.

Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela
2] A disciplina de FQ é a disciplina cujo acompanhamento apresenta maior taxa de sucesso,
algo que desde o 1º período se podia constatar. A disciplina de Inglês este período apresenta, tal
como a disciplina de Físico-química, níveis positivos superiores aos níveis negativos. Por fim, a
disciplina de Matemática, que no 1º período apresentava uma taxa de sucesso fraca, este período
teve um aumento abrupto. Apenas a disciplina de História é que apresentou uma diminuição na
sua taxa de sucesso face ao período passado. Note-se que a disciplina de Português, juntamente
com a de História, são das mais fracas, tal como já o era no 1º período.

Questionários – Avaliação dos alunos

Para que a avaliação desta ação fosse completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e
para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio
para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A
questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”.
Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste
tópico. O questionário tem como objetivos avaliar à ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre
o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva
legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”.
As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever
conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,
 

trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que
proporciona. O questionário foi novamente respondido por 75 alunos, sendo a avaliação final da
satisfação o nível 4.10, o que representa um pequeno aumento face ao 1º período. Este continua
a ser um dos pontos fortes a retirar desta avaliação desta ação. Para melhor entender as
fraquezas e potencialidades da ação, foi feita uma análise pergunta a pergunta. Não se pode
notar grandes disparidades, ou seja, a ação tem, de uma forma global, qualidade em todos os
itens acima mencionados. Este pequeno exercício de comparação, na ausência de dados
relevantes, foi considerado pouco pertinente na avaliação da ação.

Avaliação com vista à melhoria

Analisando e interpretando os dados recolhidos salientam-se 4 pontos fortes da ação. Como


primeiro ponto forte, temos o feedback dos alunos, que apresenta um nível de satisfação
bastante elevado. Outro ponto forte é o número de disciplinas que abrange a ação, é um aspeto
sem necessidade de melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que
já foi um obstáculo difícil de contornar, este ano foi bem conseguido e é o terceiro ponto a
considerar. Não menos importante, temos o sucesso atingido em ambas as metas propostas.
Ainda assim, pese embora as metas tenham sido atingidas, continua a ser necessário combater a
falta de assiduidade bem como os baixos resultados atingidos pelos alunos. Considerando esse
facto, e considerando que foi sugerido no relatório anterior aumentar o nível de ambição da
ação, refira-se que, já foi acordado em reunião da equipa multidisciplinar TEIP (27-04-2015)
que as metas desta ação serão aumentadas. Para o resto deste ano letivo, as metas manter-se-ão.

Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da
assiduidade, relembra a situação do 9º ano que é uma situação grave, especialmente a situação
do 9ºC. A monotorização desta ação está alerta para este facto. A anterior sugestão de definir
um número limite de convocações por aluno, é uma proposta que aparentemente ainda não foi
tida em consideração, mas é uma sugestão que se mantem pelos mesmos motivos mencionados
no relatório do 1º período

O segundo ponto, refere-se à questão do aproveitamento, que gradualmente apresenta piores


resultados nos últimos anos de escolaridade e que é mais notória nas disciplinas de Português e
Matemática e História. A sugestão de melhoria mantém-se, propõe-se aos professores destas
disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o
desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus
conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o
mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens
extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de
acordo com as exigências dos alunos. Para enriquecer essa discussão, os professores das
disciplinas que apresentam maior taxa de sucesso, como é o caso da Físico-química, deveriam
intervir.

Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não
nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos
por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas
destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de
sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que
presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da
ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns
 

casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação
que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na
interpretação de dados.

Conclusão

Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas,
superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão da mesma, apurando os
pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a
sua melhoria.

 
 

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

AVALIAÇÃO DA AÇÃO ESPAÇO “ALUNO+” - 1º PERÍODO 

1ª Meta: 20% dos alunos propostos frequentarem o Espaço.

7º A – 7 Alunos / 4 Frequentaram o Espaço/

1. Alexandre Miguel Ferreira – CN


2. Ana Luiza Santos – CN
3. Daniela Almeida – CN
4. Filipa Alexandra Pereira – CN/excluído
5. João Miguel Pinto – CN
6. Micael Abreu Jacob – CN/excluído
7. Ricardo Salvador – CN/ excluído

7ºB – 12 Alunos propostos / 3 frequentaram o Espaço

1. Amadou – CN/excluído; FQ/excluído; História/excluído


2. Andreia Jesus – CN; Inglês/excluído; História/excluído
3. Estelike Tavares – CN; Inglês/excluído; História/excluído
4. Juelma Tótchena – CN/ excluído; Inglês; História/excluído
5. Lídia Dias – Inglês/excluído; CN/ excluído
6. Mafalda Sousa – Inglês/excluído; CN
7. Márcia Rocha- Inglês/excluído
8. Marta Rocha – Inglês/excluído
9. Renildo – FQ/excluído; História/excluído; CN
10. Sangam – FQ; CN
11. Pedro Wu Yao – CN; História/ excluído
12. Rayla Alves – CN/ excluído; História/ excluído; FQ/excluído

7ºC – 10 Alunos propostos/ 7 frequentaram o Espaço

1. Katriny Silva – CN/excluído; Inglês


2. Gonçalo Borges – CN/excluído
3. Nilma Prengi – CN
4. Carolina Monteiro – Inglês; História/excluído; CN; FQ/ excluído
5. Fábio Cabo – CN; Inglês; História
6. Iara Correia – Inglês; CN/excluído
7. Leonardo Dias – Inglês; CN
8. Rodrigo Esteves – História/excluído; CN/excluído
9. Sundeep Kaur – Inglês; História; CN;
10. Vera Cortiço – CN/excluído
 

7ºD – 11 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Fábio Tavares – Matemática/excluído


2. Fábio Peixinho – CN
3. Flávio Pinto – CN/excluído
4. Giovanni – Português/excluído; Matemática/ excluído; CN/excluído
5. Márcia Antunes – CN
6. Mário Marques – CN
7. Marta – CN/excluído
8. Nicole Antunes – História
9. Olinda Ferreira – Matemática/ excluído; Inglês/ excluído; História/excluído;
CN/excluído
10. Sandro – CN/excluído; Matemática/ excluído
11. José D’Almeida – Matemática/excluído; CN/excluído

8ºA – 10 Alunos propostos / 4 frequentaram o Espaço

1. Fernando Leite – Português/excluído; Matemática/excluído; FQ/excluído


2. Francisco Ribeiro – Português/excluído; Matemática; FQ
3. Joana Monteiro - Matemática
4. Mara Pinto – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/ excluído; FQ/excluído
5. Marta Fonseca – Matemática/excluído; FQ/excluído
6. Pablo Silva – Português/excluído; Francês/excluído; CN/excluído; FQ/excluído
7. Pedro Teixeira – Português/excluído; Matemática/excluído; CN/excluído
8. Ritik Lacmane – Português/excluído; Matemática/excluído; Francês/ excluído;
FQ/excluído; CN/excluído
9. Sílvia Costa – Português; Matemática
10. Sohite Samgi – Português; Matemática; CN

8º B – 8 Alunos propostos/2 frequentaram o Espaço

1. Bruno Mota – Matemática; FQ/ excluído; CN/excluído


2. Carina Porshotam – Inglês/excluído; FQ/excluído; Matemática/excluído
3. Daniela Gavencu – FQ; Matemática
4. Daniela Metrogos – História/excluído; Inglês/excluído
5. Danish Riaz – Matemática/excluído
6. Lara – Matemática; FQ
7. Nicole Baptista – Inglês/excluído; Matemática/excluído; FQ/excluído
8. Sérgio Andrade – Matemática/excluído

8º C – 7 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Gonçalo Cavalinhos – Matemática/excluído;


2. Igor Ruiz – Matemática/excluído
3. José Veiga – Português; Matemática; Inglês;
4. Maura Vaz – Português; Matemática; Inglês/excluído
5. Rúben Santos – Matemática/excluído
6. Sofia Santos – Português; Matemática; Inglês/excluído
7. Tamara Marques – Português; Matemática; Inglês
 

8º D – 5 Alunos propostos/ 4 frequentaram o Espaço

1. Diogo Veiga – Matemática; CN; Inglês


2. Fátima Rosa – História/excluído; História/ excluído; CN/excluído; FQ/excluído
3. João Melo – Matemática; FQ
4. Kenny Borges – Matemática; CN; História; FQ/excluído
5. Sérgio Oliveira – Matemática; História; CN; FQ

9ºA – 11 Alunos propostos/ 3 frequentaram o Espaço

1. Ana Beatriz Catalão – CN/excluído; Inglês/excluído; FQ/excluído


2. Bruna Garganta – CN/excluído; FQ/excluído
3. Camila Pina –; Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído
4. Carlos Duarte – Matemática; Inglês; História
5. Guilherme Ribeiro – Matemática/excluído
6. Isabella Lopes – Matemática
7. José Luís Tavares – Matemática; Inglês; História; FQ
8. Luana Castro – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído
9. Mário Maia – Matemática/excluído
10. Núria Oliveira – História/excluído; FQ/excluído
11. Zenildo Boa –FQ/excluído

9ºB – 16 Alunos propostos / 3 frequentaram o Espaço

1. Abigail Martins – Matemática; CN; FQ; Inglês


2. Anquite Sangi – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído
3. Asha – FQ/excluído
4. Bianca Rodrigues – FQ/excluído; Matemática/excluído; História/ excluído
5. Carmen Pedro – Matemática/excluído
6. Mamadou – FQ/excluído
7. Mussa Dohaba – Matemática/excluído; CN/excluído; FQ/excluído; História/excluído;
Inglês
8. Maustafa – FQ/excluído
9. Nádia Pontes – Matemática/excluído
10. Oleksandra – FQ/excluído
11. Paula – Matemática; CN; Inglês; FQ
12. Simanta Sapkota – Matemática/excluído; História/excluído; CN/excluído
13. Srikrishna Laxam – Matemática; FQ
14. Ricardo – FQ/excluído
15. Tiago Saraiva – História/excluído
16. Vishali – FQ/excluído
 

9ºC – 9 Alunos propostos/ 4 Frequentou o Espaço

1. Ana Cardoso – Inglês; FQ/ excluído; História/ excluído


2. Bruna Gonçalves- Português
3. Danilson Andrelino – Português
4. Laura Caranês – Matemática/excluído; CN/excluído
5. João Ribeiro - Português
6. Patrícia Sampaio – CN/excluído; FQ /excluído
7. Núria Pereira - Português
8. Telmo Valério – CN/excluído
9. Ricardo Prazeres – CN/excluído

9ºD – 5 Alunos propostos/ 1 frequentou o Espaço

1. Bruno Martins – CN/excluído


2. Evandra Silva – Matemática/excluído; CN/excluído
3. Filipe Alexandre – Inglês/excluído
4. Rui Almeida – Matemática/excluído
5. Wilson – CN; Inglês/excluído

2ª Meta: 10% dos alunos que frequentam o Espaço obtém sucesso à disciplina proposta.

7º A – 3 negativas/ 4 positivas

o Ciências da Natureza – 3 negativas/ 4 positivas

1. Alexandre Miguel Ferreira – CN - 3


2. Ana Luiza Santos – CN - 3
3. Daniela Almeida – CN - 3
4. Filipa Alexandra Pereira – CN - 2
5. Micael Abreu Jacob – CN -2
6. João Miguel Pinto – CN -3
7. Ricardo Salvador – CN -2

7ºB – 21 negativas/ 7 positivas

o Inglês – 7 negativas/ 0 positivas


o História – 6 negativas/ 1 positiva
o CN – 5 negativa/ 5 positivas
o FQ – 3 negativas/ 1 positiva

1. Amadou – CN -3; FQ – 2; História - 2


2. Andreia Jesus – Inglês – 2; História 2; CN - 2
 

3. Estelike Tavares – Inglês – 2; CN -2; História -3


4. Juelma Tótchena – Inglês – 2; CN -3; História -2
5. Pedro Wu Yao – CN-3; História -2
6. Rayla Alves - CN -2; História -2; FQ -2
7. Lídia Dias- Inglês – 2; CN - 3
8. Mafalda Sousa – Inglês – 2; CN - 3
9. Márcia Rocha – Inglês - 2
10. Marta Rocha – Inglês - 2
11. Sangam – FQ -3; CN – 2
12. Renildo – FQ – 2; História- 2; CN – 2

7ºC – 12 negativas/ 9 positivas

o Inglês – 1 negativa/ 5 positivas


o História – 4 negativas/ 0 positivas
o CN – 6 negativas/ 4 positivas
o FQ – 1 negativa/ 0 positivas

1. Katriny Silva – CN-2; Inglês -3


2. Gonçalo Borges – CN -2
3. Nilma Pengi - CN -3
4. Carolina Monteiro – CN -2; História -2; Inglês – 2; FQ -2
5. Fábio Cabo – CN -3; Inglês -3; História -2
6. Iara Correia – Inglês -3;CN -2
7. Leonardo Dias – CN -3; Inglês - 3
8. Rodrigo Esteves – CN -3; História - 2
9. Sundeep Kaur – História -2; CN – 2; Inglês - 3
10. Vera Cortiço – CN -2

7ºD – 14 negativas / 3 positivas

o História- 1 negativa/ 0 positivas


o CN – 6 negativas/ 3 positivas
o Português - 1 negativa/ 0 positivas
o Matemática – 5 negativas/ 0 positivas
o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas

1. Fábio Peixinho – CN -3
2. Fábio Tavares – Matemática -2
3. Flávio Pinto – CN - 2
4. Márcia Antunes – CN - 3
5. Mário Marques – CN - 3
6. Marta Silva – CN -2
7. Olinda Ferreira – CN – 2;Matemática – 2; História – 2; Inglês -2
8. Sandro Gaudêncio – CN -2; Matemática -2
9. José d’Almeida – CN -2; Matemática -2
10. Geovane Júnior – Português -2; Matemática - 2; CN-2

8ºA – 19 negativas / 11 positivas


 

o Português – 7 negativas/ 1 positiva


o Matemática – 4 negativas / 5 positivas
o FQ – 4 negativas/ 2 positivas
o CN – 2 negativas / 3 positivas
o Francês – 2 negativas/ 0 positivas

11. Fernando Leite – Português -2; Matemática - 2; FQ -3


12. Francisco Ribeiro – Português -2; Matemática -3; FQ -3
13. Joana Monteiro – Matemática - 4
14. Mara Pinto – Português -2; Matemática -2; CN- 3; FQ -2
15. Marta Fonseca – Matemática -2 FQ -2
16. Pablo Silva – Português -1; Francês -1; CN -2; FQ -1
17. Pedro Teixeira – Português -2; Matemática -3; CN -3
18. Ritik Lacmane – Português -2; Matemática -2; Francês -2; FQ -2; CN -2
19. Sílvia Costa – Português-3; Matemática -3
20. Sohite Samgi – Português -2; Matemática -3; CN -3

8º B – 8 negativas/ 9 positivas

o Inglês – 3 negativas/ 0 positivas


o Português – 1 negativa/ 0 positivas
o FQ – 0 negativas / 4 positivas
o Matemática – 4 negativas / 4 positivas
o CN – 0 negativas / 1 positivas

1. Bruno Mota – Matemática – 2; FQ- 3;CN -3


2. Carina Porshotam – FQ – 3; Matemática-3; Inglês - 2
3. Daniela Gavencu – Matemática – 3; FQ – 3
4. Daniela Metrogos – Matemática – 2; Inglês – 2
5. Danish Riaz – Matemática - 2
6. Lara Andrelino – FQ – 3; Matemática - 3
7. Nicole Baptista – Português – 2; Matemática – 2; Inglês -2
8. Sérgio Andrade – Matemática – 3

8º C – 20 negativas/ 11 positivas – Só tem as notas de Português

o Português – 8 negativas/ 1 positivas


o Matemática – 5 negativas/ 2 positivas
o História – 3 negativas/ 3 positivas
o CN – 1 negativa/ 3 positiva
o Inglês – 3 negativas/ 2 positivas

1. Igor Ruiz – Matemática - 2


2. Jéssica Tavares – História -3
3. José Veiga – Português -3; Matemática -3; Inglês - 2; História -3; CN -3
4. Maura Vaz – Português -2; Matemática -2; Inglês -3
5. Rúben Santos – CN -2
6. Rúben Pinheiro – Português -2; Matemática -2; História -2; CN -3
7. Sérgio Silvestre – Português -2; História -2
 

8. Sofia Santos – Português -2; Matemática -2; Inglês -3


9. Tamara Marques – Português -2; Matemática – 2; Inglês -2; História -2
10. Tatiana Costa – tranferida

8º D – 6 negativas/ 11 positivas

o Matemática – 4 negativas/ 1 positiva


o CN- 0 negativas/ 4 positivas
o História – 0 negativas/ 3 positivas
o Inglês- 0 negativas /1 positiva
o FQ -2 negativas/ 2 positivas

1. Diogo Veiga – Matemática -3; CN – 3; Inglês - 3


2. Fátima Rosa – Matemática -2; História 3; CN -3; FQ-2
3. João Melo – Matemática -2: FQ-3
4. Kenny Borges – Matemática - 2; CN – 3; História -3; FQ -2
5. Sérgio Oliveira – Matemática - 2; História – 3; CN – 3; FQ -3

9ºA – 10 negativas/ 12 positivas

o Inglês – 2 negativas/ 1 positiva


o FQ -4 negativas/ 3 positivas
o CN - 2 negativas/ 1 positivas
o História – 0 negativas/ 3 positivas
o Matemática -2 negativas/ 4 positivas

1. Ana Beatriz Catalão – Inglês - 2; FQ - 2


2. Bruna Garganta – CN - 2; FQ -2
3. Camila Pina – FQ - 2; CN - 2
4. Carlos Duarte – Matemática – 4; Inglês - 4; História – 4
5. Guilherme Ribeiro – Matemática - 3
6. Isabella Lopes – Matemática - 3
7. José Luís Tavares – Matemática – 3; Inglês - 2; História - 3; FQ - 3
8. Luana Castro – Matemática- 2; CN- 3; FQ -3
9. Mário Maia – Matemática- 2
10. Núria Oliveira – História - 3; FQ – 3
11. Zenildo Boa – FQ – 2

9ºB – 11 negativas/ 22 positivas

o Matemática – 1 negativas/ 7 positivas


o CN -1 negativas/ 4 positivas
o FQ - 7 negativas/ 6 positivas
o História - 0 negativas/ 4 positivas
o Inglês -2 negativas/ 1 positiva

1. Abigail Martins – Matemática- 3; CN – 3; Inglês – 4; FQ -3


2. Anquite Sangi – Matemática 3; CN -2; FQ -2
3. Asha – FQ -2
 

4. Bianca Rodrigues – Matemática - 3; História – 3 – FQ -3


5. Cármen Pedro – FQ -2
6. Mamadou Barry – FQ -2
7. Maustafa – FQ- 2
8. Mussa Dohaba – Inglês - 2 CN – 3; FQ – 3; Matemática -3; História- 3
9. Nádia Pontes – Matemática -2
10. Oleksandra – FQ – 2
11. Paula – Matemática - 3; CN- 3;Inglês - 2; FQ -3
12. Ricardo – FQ -2
13. Simanta Sapkota – Matemática – 3; História – 3; CN- 3
14. Srikrishna Laxam – FQ – 3; Matemática - 3
15. Tiago Saraiva – História – 3
16. Vishali - FQ -3

9ºC – 8 negativas/ 6 positivas

o CN - 3 negativas/1 positiva
o Inglês – 1 negativa/ 0 positivas
o Matemática- 2 negativas/ 0 positivas
o História – 1 negativa/ 0 positivas
o FQ – 1 negativa/ 1 positiva
o Português – 0 negativas/ 4 positivas

1. Ana Cardoso – Inglês – 2; FQ -3: História -2


2. Bruna Gonçalves – Português -3
3. Danilson Andrelino – Português -3
4. Joao Ribeiro - Português- 3
5. Laura Caranês – Matemática -2; CN -2
6. Patrícia Sampaio – CN – 2; FQ -2
7. Núria Pereira Português - 3
8. Telmo Valério – Matemática -2; CN -2
9. Ricardo Prazeres – CN - 3

9ºD – 5 negativas/ 3 positiva

o CN -2 negativas/ 1 positiva
o Inglês – 0 negativas/ 2 positivas
o Matemática – 3 negativas/ 0 positivas

6. Bruno Martins – CN -2
7. Evandra Silva – Matemática - 2; CN -2
8. Filipe Alexandre – Inglês-3
9. Leandro Abdulremane – Matemática -2
10. Rui Almeida – Matemática - 2
11. Wilson – CN - 3; Inglês - 3
 

Resultados:

Total de alunos propostos para o Espaço


111

Número de alunos que frequentaram o Espaço 43

Resultado: 1ª Meta 38.73%


Número de negativas/positivas às disciplinas do Espaço
Aluno + 137/108

Resultado: 2ª Meta 44%


Tabela 1

Classificações por disciplina:

Classificações Positivas Negativas

Português 6 17 -11
Matemática 23 30 -7
História 14 15 -1
Ciência da Natureza 34 31 3
Físico Química 19 22 -3
Inglês 12 20 -8
Francês 0 2 -2
TOTAL 108 137
Tabela 2

Classificações 1º Período 2º Período 3º Período


Ano letivo 2014/2015
Português -18 -15 -11
Matemática -23 -10 -7
História -4 -14 -1
Ciência da Natureza -17 -11 3
Físico Química 8 6 -3
Inglês -10 3 -8
Francês - - -2
Tabela 3

3º Período
7º Ano 18 Alunos assíduos 22 Alunos excluídos
8º Ano 14 Alunos assíduos 16 Alunos excluídos
9º Ano 11 Alunos assíduos 30 Alunos excluídos
Tabela 5

Ano letivo 2014/2015 1º Período 2º Período 3º Período


7ºano 23A /19E 23A/ 12E 18A/22E
8ºano 18A /20E 22A/18E 14A/16E
9ºano 13A /26E 12A/ 28E 11A/30E
Tabela 5
 

Relatório de Avaliação da Ação

Avaliação e Metas:

Para avaliar a ação do Espaço Aluno +, concebido e implementado pelo AE O, tem-se como
máxima referência as suas metas de sucesso do Plano de Melhoria T.E.I.P. São essas: 20% dos
alunos propostos frequentam o Espaço; 10% dos alunos que frequentam o espaço obtêm sucesso
nas respetivas disciplinas.

Instrumentos de Avaliação:
Para aferir o sucesso desta ação é necessário contabilizar as faltas dos alunos no Espaço, e
verificar as suas notas internas às respetivas disciplinas a que foram apoiados. Neste sentido
foram criados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha de alunos propostos para aulas de
apoio e Relatório do Aluno proposto. Para efeitos de avaliação desta ação foi criado um terceiro
instrumento, o questionário de satisfação aos alunos. Para avaliar os instrumentos de avaliação
desta ação serão tidos em conta dois critérios: a adequabilidade e clareza. Neste caso encaramos
a adequabilidade como característica essencial para garantir que os instrumentos solicitam
apenas a informação essencial para o acompanhamento do aluno, não deixando ao mesmo
tempo, informações importantes. Desta forma a leitura e gestão dos instrumentos sai facilitada.
É importante também, que estes instrumentos sejam claros. Neste caso prima-se pela clareza
considerando que os instrumentos da ação terão de ser gerido por um conjunto largo de pessoas.
É preciso garantir que todos interpretam da mesma forma os instrumentos, e têm facilidade em
partilhar através destes as informações necessárias para o acompanhamento dos alunos. É
importante prevenir erros, principalmente quando estes podem ocorrer em cadeia, até porque a
ação, numa fase de avaliação necessita de coerência entre os dados para daí se poder tirar
qualquer conclusão.

1º Instrumento – Ficha de alunos propostos para aulas de apoio.

Trata-se de uma ficha na qual ficam assinalados os alunos de cada turma que são convocados
para os apoios. Esta ficha rege-se pela seguinte legenda: P= Aluno proposto a ter apoio na
disciplina; M= Aluno que se irá manter no apoio; R= Aluno que será retirado do apoio. Dada a
simplicidade deste instrumento, nomeadamente da sua legenda, podemos considerar que este
garante o nível de clareza esperado. Ainda assim, verificou-se alguma falta de uniformização no
seu preenchimento, pois alguns professores apenas aplicaram a letra “P”, omitindo as outras
hipóteses que permitem tirar conclusões sobre a evolução da turma. Pode considerar-se um
instrumento de adequabilidade média, a existência do mesmo marca um ponto de partida para o
acompanhamento dos alunos, permite observar a evolução da turma, no entanto, a sua
inexistência não iria ser impeditiva de uma boa monotorização e avaliação da ação.

2º Instrumento – Relatório do Aluno proposto

Este instrumento constitui-se numa ficha, cujo preenchimento é feito por cada professor que
acompanhou o aluno, na coluna respetiva à sua disciplina. Cada professor deverá marcar o
número de sessões às quais o aluno compareceu, o que permite avaliar a ação quanto à primeira
meta alusiva à assiduidade dos alunos. O professor, marca também nesta ficha uma avaliação
 

qualitativa do aluno face a alguns parâmetros previamente definidos. O professor responsável


pela ação fica incumbido de, no final do período letivo, apontar as notas finais dos alunos às
respetivas disciplina onde foram acompanhados. Esse registo permite avaliar a ação quanto à 2ª
meta alusiva ao aproveitamento dos alunos. Pode considerar este documento claro, pois solicita
a informação mínima sobre o aluno, notas qualitativas e número de sessões assistidas. A sua
adequabilidade é máxima, este é um documento vital para a monotorização e avaliação da ação,
pois é neste que está indicada a assiduidade e o aproveitamento do aluno. Esta ficha contém
ainda, um espaço para notas onde pode ficar referido situações excecionais como: “o aluno está
a recuperar de uma doença prolongada”, ou “transferido de escola”. Este espaço garante que a
leitura é acessível até a quem não está diretamente envolvido na ação e não conhece os alunos.

3º Instrumento - Questionários de satisfação aos alunos

Importa incluir os questionários de satisfação, que procuram averiguar o nível de satisfação dos
alunos que usufruem da ação, pois todas as avaliações devem incluir o feedback do seu público-
alvo para enriquecimento da mesma. Posto isto, sem dúvida que o questionário de satisfação é
um instrumento adequado. Aspetos relacionados com a sua estrutura que permitem avaliá-lo a
nível da sua clareza serão discutidos mais adiante.

Clarificações sobre os dados recolhidos:

Acima estão discriminados os dados referentes ao” Espaço Aluno +”. Podemos verificar o
número de alunos propostos, a quais disciplinas foram propostos e o seu desempenho a nível da
assiduidade. Numa segunda parte deste trabalho podemos observar as suas notas internas às
respetivas disciplinas. Importa esclarecer, que se entende por “excluído” o aluno que excede o
número de faltas aceitáveis, que neste caso são mais de metade face ao número de sessões
realizadas. Este aluno “excluído”, é dado como um aluno ausente, o que não significa
necessariamente que foi excluído e impossibilitado de frequentar o Espaço. O aluno, mesmo
excedendo o número de faltas, está sempre convidado a permanecer no apoio, salve a rara
exceção do Espaço, ter um número de alunos presentes demasiado elevado, nesse caso é dada
prioridade aos alunos assíduos. Pode se reparar, que as turmas do 7º ano não têm nenhuma
proposta às disciplinas de Português e Matemática. Estas turmas, foram efetivamente apoiadas
nas respetivas disciplinas, contudo esse apoio não se concretizou à luz desta ação, mas de outro
distinto, e apenas por essa razão não existem dados face a essas disciplinas.

Avaliação Geral:

Considerando os seus objetivos gerais, como possibilitar o apoio especializado no


esclarecimento de dúvidas, proporcionar uma orientação individualizada e transmitir aos alunos
métodos de trabalho e de estudo, podemos considerar que estes objetivos foram francamente
atingidos. Comprovará esta afirmação, a análise dos questionários aplicados aos alunos, mais
adiante. Verifica-se também, um aspeto muito importante, existe uma grande abrangência de
disciplinas na oferta deste Espaço, principalmente nas turmas dos nonos anos, que é um ano de
escolaridade sujeito ao exame nacional. A nível de horário, a direção desta ação orgulha-se de
afirmar que se conseguiu organizar uma boa articulação entre o horário de tempo letivo e o
horário da ação, que era já um aspeto a melhorar do ano passado. Este ano a assistência das
sessões não implica que os alunos tenham tempos vazios no seu horário semanal. Importa referir
também, que a política desta ação garante que os alunos são acompanhados pelos seus próprios
professores da respetiva disciplina. Acredita-se que recorrer ao mesmo professor traz a seguinte
 

vantagem Como foi o próprio que convocou o aluno para apoio, melhor que ninguém, saberá
aplicar a melhor estratégia para o recuperar.

Primeira Meta:

A primeira meta desta ação, alusiva à assiduidade dos alunos, consiste na verificação do número
de sessões às quais os alunos compareceram. Esta meta foi conseguida e superada. Pretendia-se
que no mínimo 20% dos alunos propostos a frequentar o Espaço, e autorizados pelos
Encarregados de Educação, assistisse a pelo menos metade das sessões realizadas, para que
assim, este fosse contabilizado como um aluno assíduo. Neste 3º período letivo, 38.7% dos
alunos foi assíduo no Espaço, o que revela uma adesão positiva face à meta estabelecida, no
entanto, é um decréscimo face ao valor do 1º e 2º período (41% e 49%, respetivamente).

Numa análise mais pormenorizada desta meta, fez-se já nos períodos passados uma comparação
de resultados entre anos de escolaridade. O sétimo ano de escolaridade sempre foi o mais
assíduo, contudo neste terceiro período, pela primeira vez, o sétimo ano excedeu o número de
alunos excluídos da ação face aos alunos assíduos. O oitavo ano, foi sempre consistente, tendo o
número de alunos assíduo e alunos excluídos quase igual, o que não é algo positivo. A avaliação
desta ação, desde o 1º período que está atenta aos fraquíssimos resultados do nono ano de
escolaridade quanto à sua assiduidade, neste 3º período os valores ainda pioraram ainda. Dos 41
alunos propostos a apoio apenas 11 foram considerados assíduos. No relatório anterior foi
destacada a turma do 9º C, que este período mostrou uma tímida melhoria. Continua a ser
preciso refletir nas razões para esta disparidade de resultados e proceder às alterações
necessárias que garantam o reforço da ação nestas turmas do 9º ano, para o próximo ano letivo.
[ver tabela 3 e 4]

Segunda Meta:

A segunda meta, alusiva aos resultados, consiste na verificação das notas internas dos alunos
nas disciplinas às quais usufruíram do apoio. Pretendia-se que no mínimo, 10% dos alunos
acompanhados conseguissem obter um nível positivo à disciplina. Esta meta, foi largamente
atingida, pois 41.88% das disciplinas praticadas no “Espaço Aluno +”, possibilitaram aos alunos
atingir o resultado positivo e transitar à disciplina.

Num olhar atento a cada disciplina podemos verificar três situações muito positivas. [ver tabela
2] A disciplina de Físico-química é a disciplina que desde o 1ºperíodo apresenta a maior taxa de
sucesso, pela primeira vez, neste 3º período, o número de negativas excedeu o número de
positivas. Ainda assim, a diferença não foi muito grande, continuando a ser uma das disciplinas
com maior taxa de sucesso integrada nesta ação. A disciplina de Ciências da Natureza foi a que
se destacou, este 3º período, das restantes, sendo a única a apresentar mais positivas do que
negativas, é uma grande melhoria comparando aos resultados desta mesma disciplina no 1º e 2º
período. As disciplinas com a menor taxa de sucesso mais continuam a ser Português e
Matemática. Este 3º período a disciplina de Inglês também se destacou por maus resultados,
tendência que tinha sido invertida no 2º período.

Numa perspetiva anual, podem ser feitas as seguintes considerações. A disciplina de Português
e de Matemática, são as que apresentam piores resultados, pese embora a disciplina de
Matemática ter melhorado ao longo do ano. A disciplina com maior taxa de sucesso é a Físico-
química. As restantes, História, Inglês e Ciências da Natureza, apresentam resultados
inconsistentes, que ainda assim, indiciam alguma melhoria ao longo do ano letivo.
 

Questionários – Avaliação dos alunos

Para que a avaliação desta ação seja completa, é fundamental apurar o feedback, dos alunos, e
para esse fim foram aplicados questionários de resposta fechada, que incluí um espaço próprio
para sugestões onde os alunos podem expor algumas ideias e pensamentos sobre o Espaço. A
questão que representa esta intenção é “Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente?”.
Desde já pode-se adiantar, que praticamente nenhum aluno apresentou uma opinião neste
tópico. O questionário tem como objetivos avaliar a ação quanto aos seus objetivos gerais, sobre
o “olhar dos alunos”, que responderam através de uma escala de 1 a 5, sendo a sua respetiva
legenda a seguinte: “1- Muito Fraco; 2 – Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bom; 5 – Muito Bom”.
As oito perguntas do questionário visam apurar a qualidade do Espaço para tirar dúvidas, rever
conteúdos, organizar materiais de estudo, realizar trabalhos, organizar métodos de trabalho,
trabalhar com colegas, seu impacto no aproveitamento da disciplina em questão e ambiente que
proporciona. Para concluir a avaliação dos instrumentos de avaliação realizada no tópico
anterior, pode-se afirma que, a escolha das questões conseguiu reduzir os objetivos da ação em
apenas oito pontos, e considerando esse número reduzido de perguntas, e a acessibilidade da
legenda da resposta, considera-se que este é um instrumento de máxima clareza. A sua própria
aplicação todos os anos letivos, sem proceder alterações vai reforçando esta mesma clareza, pois
torna-se um questionário conhecido por alguns alunos. Quanto à sua aplicação, desde já, pode-
se adiantar que um dos pontos fortes da ação, nomeadamente nesta fase de apuração do
feedback dos alunos via questionário, é o alcance de uma larga amostra de alunos. Repare-se
que no 1º e 2º período foram aplicados 75 questionários, sendo que no 3ºperíodo este número
subiu para 97 questionários aplicados. Este número é bastante positivo, mesmo tendo em conta
que um mesmo aluno pode responder a dois questionários no âmbito de duas disciplinas
diferentes. Este terceiro período o nível médio de satisfação foi de 4.04. De fato, o nível médio
de satisfação nunca se modificou muito, no 1º período o nível correspondia ao valor 4.0, no 2º
período ao valor de 4.10 e agora o valor obtido é um intermédio entre estes dois. O nível 4, na
legenda do questionário corresponde à resposta “Bom”, logo este continua a ser um dos pontos
fortes a retirar desta avaliação da ação, principalmente por ser um valor consistente ao longo do
ano letivo.

Avaliação com vista à melhoria

Analisando e interpretando os dados recolhidos salientam-se 4 pontos fortes da ação. Como


primeiro ponto forte, temos o feedback dos alunos, que chega a uma grande amostra da
população, neste caso os alunos, e que apresenta um nível de satisfação bastante elevado. Outro
ponto forte é o número de disciplinas que abrangem a ação, é um aspeto sem necessidade de
melhoria. O próprio encaixe a nível do horário dos professores e alunos, que já foi um obstáculo
difícil de contornar, este ano foi bem conseguido e é o terceiro ponto a considerar. Não menos
importante, temos o sucesso atingido em ambas as metas propostas. Ainda assim, pese embora
as metas tenham sido atingidas, continua a ser necessário combater a falta de assiduidade bem
como os baixos resultados atingidos pelos alunos. Considerando esse facto, já foi acordado em
reunião da equipa multidisciplinar TEIP (27-04-2015) que as metas desta ação serão
aumentadas.

Como aspetos negativos, destacam-se dois pontos. O primeiro ponto, referente à questão da
assiduidade, relembra o caso do nono ano que sempre apresentou resultados muito baixos, algo
que não se conseguiu contrariar este ano letivo. A sugestão de definir um número limite de
convocações por aluno, não foi aplicada este ano letivo, no entanto, esta foi aprovada na reunião
 

final da ação (23-06-2015) presidida pela responsável da mesma, pela coordenadora dos alunos
da escola e assistida por todos os professores integrados nesta ação. Espera-se que no próximo
ano letivo seja devidamente imposta.

O segundo ponto, refere-se à questão do aproveitamento, que gradualmente apresenta piores


resultados nos últimos anos de escolaridade e que é mais notória nas disciplinas de Português e
Matemática e História. A sugestão de melhoria mantém-se, propõe-se aos professores destas
disciplinas que reúnam para discutir novas estratégias que motivem e estimulem o
desenvolvimento destes alunos. Esta discussão permitirá que os professores aprofundem os seus
conhecimentos sobre os alunos que partilham, discutam o seu perfil para que o ensino seja o
mais personalizado possível, visto que este tipo de ações de apoio às aprendizagens
extracurricular são o melhor espaço e momento para experienciar novas técnicas de ensino de
acordo com as exigências dos alunos. Para enriquecer essa discussão, os professores das
disciplinas que apresentam maior taxa de sucesso, como é o caso da Físico-química, deveriam
intervir.

Estendendo um pouco mais esta reflexão, pode-se acrescentar que a leitura destes dados, não
nos permite uma interpretação totalmente segura. Podemos notar, que alguns alunos excluídos
por faltas, tiveram positiva às disciplinas a que foram propostos. Contabilizadas as positivas
destes alunos que não frequentaram o Espaço, estamos automaticamente a atribuir um nível de
sucesso que não dependeu do mesmo. O inverso também acontece quando alunos que
presenciaram todas a sessões mantiveram o resultado negativo à disciplina. A causa-efeito da
ação no sucesso dos alunos nem sempre é clara quando olhamos para a especificidade de alguns
casos. Ainda assim, acredita-se, que excecionalidade destes casos, não põe em causa a avaliação
que se seguiu, é apenas um ponto a considerar para assumir alguma margem de erro na
interpretação de dados.

Conclusão

Podemos então concluir que a ação “Espaço Aluno +”, foi cumpridora quanto às suas metas,
superando as expetativas. Esta avaliação contribuiu para a reflexão no mesmo, apurando os
pontos fortes e principalmente os fracos de modo a procurar possíveis soluções que promovam a
sua melhoria.

 
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 5 5 3 5 5 5 4 5 6 5 4 5 6 4.00
4 8 4 7 4 2 4 4 4 4 4 3 4 6 4 5
7ºA ( 15 inq.)  3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 6 3 3 3 4 4.06
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,07 Média 4,13 Média 4,00 Média 4,17 Média 4,09 Média 4,00 Média 3,93 Média 4,13
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0
4 4 4 3 4 3 4 3 4 3 4 0 4 0 4 3
7ºB (7 inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 4 3 5 3 1 3.21
2 1 2 1 2 0 2 2 2 1 2 2 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1
Média 3,43 Média 3,29 Média 3,71 Média 3,14 Média 3,29 Média 3,00 Média 2,67 Média 3,20
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 2 5 1 5 1 5 1 5 2 5 1 5 1
4 1 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0 4 2 4 2
7ºC (5 inq.)
3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 2 3 2 3.75
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 3,80 Média 3,40 Média 3,40 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 0 5 1 5 1 5 1 5 1
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
7º D (1 inq. )
3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 5
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 5,00 Média 5,00 Média #DIV/0! Média #DIV/0! Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 5 4 5 5 5 5
4 0 4 0 4 0 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0
8ºA  (5 inq.)
3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 4.95
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 4,80 Média 4,80 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 2 5 1 5 2 5 0 5 2 5 1 5 3
4 0 4 1 4 2 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0
8º B (5 inq.)
3 2 3 1 3 2 3 1 3 2 3 0 3 3 3 2 3.51
2 1 2 1 2 0 2 1 2 1 2 2 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0
Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,80 Média 1,75 Média 3,60 Média 3,60 Média 4,20
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 4 5 2 5 2 5 4 5 5 5 3 5 5
4 2 4 3 4 4 4 0 4 2 4 1 4 1 4 1
8º C (8 inq.)
3 1 3 1 3 1 3 0 3 0 3 1 3 4 3 2 4.44
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,50 Média 4,38 Média 4,14 Média 5,00 Média 4,67 Média 4,57 Média 3,88 Média 4,38
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 2 5 2 5 1 5 5 5 3 5 0 5 3
4 6 4 3 4 1 4 4 4 1 4 2 4 4 4 3
8ºD (7inq.)
3 1 3 2 3 4 3 1 3 0 3 2 3 3 3 1 3.47
2 0 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,86 Média 4,00 Média 3,71 Média 3,71 Média 4,43 Média 4,14 Média 3,38 Média 4,29
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 4 5 2 5 2 5 2 5 5 5 2 5 7
4 6 4 6 4 8 4 5 4 5 4 4 4 7 4 4
9º A  (12 inq.)
3 3 3 2 3 2 3 5 3 4 3 3 3 2 3 1 3.98
2 1 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,75 Média 4,17 Média 4,00 Média 3,75 Média 3,67 Média 4,17 Média 3,83 Média 4,50
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 3 5 1 5 1 5 1 5 4 5 1 5 3
4 1 4 3 4 0 4 1 4 1 4 1 4 0 4 1
9ºB  (6 inq. )
3 3 3 0 3 1 3 1 3 2 3 1 3 3 3 0 4.10
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,83 Média 4,50 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,75 Média 4,50 Média 3,50 Média 4,75
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 1
4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 1 4 0
9ºC  (1 inq. )
3 0 3 0 3 0 3 1 3 1 3 0 3 0 3 0 4
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 5,00 Média 4,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 0 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 2
4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
9ºD  (3 inq. )
3 1 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 3 3 0 3.58
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,33 Média 3,67 Média 3,00 Média 4,67

TOTAL DE INQUIRIDOS 75 ALUNOS
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2
4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0
7ºA ( 2 inq.)  3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8
4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4
7ºB (12 inq.)
3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0 4.51
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5
4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5
7ºC (13 inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3 4.19
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8
4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8
7º D  (17inq. )
3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0 4.04
2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
8ºA  (1  inq.)
3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13
4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3
8º B (16 inq.)
3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0
4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3
8º C (5 inq.)
3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0 3.78
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4
4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3
8ºD (11inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3.98
2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2
4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
9º A  (4 inq.)
3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0 4.38
2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0
4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1
9ºB  (5 inq. )
3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3.43
2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5
4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3
9ºC  (8 inq. )
3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0 4.17
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2
4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0
9ºD  (3 inq. )
3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0 3.91
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00
4.04
TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO 3º CICLO
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 1 5 1 5 1 5 2 5 2 5 2
4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 0 4 0
7ºA ( 2 inq.)  3 0 3 1 3 0 3 0 3 1 3 0 3 0 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,50 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,00 Média 5,00 Média 5,00 Média 5,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 8 5 6 5 4 5 5 5 5 5 5 5 10 5 8
4 4 4 6 4 4 4 4 4 3 4 5 4 2 4 4
7ºB (12 inq.)
3 0 3 0 3 0 3 2 3 1 3 0 3 0 3 0 4.51
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,67 Média 4,50 Média 4,50 Média 4,27 Média 4,44 Média 4,27 Média 4,83 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 1 5 6 5 3 5 9 5 1 5 5
4 6 4 5 4 8 4 5 4 5 4 3 4 9 4 5
7ºC (13 inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 1 3 2 3 3 4.19
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,23 Média 4,15 Média 3,83 Média 4,31 Média 4,00 Média 4,62 Média 3,92 Média 4,15
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 5 5 5 5 2 5 2 5 1 5 6 5 5 5 8
4 10 4 10 4 5 4 8 4 4 4 9 4 9 4 8
7º D  (17inq. )
3 2 3 2 3 3 3 5 3 3 3 2 3 1 3 0 4.04
2 0 2 0 2 0 2 1 2 2 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,18 Média 4,18 Média 3,90 Média 3,69 Média 3,40 Média 4,24 Média 4,27 Média 4,50
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0
4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0 4 0
8ºA  (1  inq.)
3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00 Média 3,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 10 5 11 5 1 5 3 5 6 5 13 5 11 5 13
4 5 4 4 4 1 4 2 4 3 4 2 4 4 4 3
8º B (16 inq.)
3 1 3 1 3 2 3 0 3 0 3 0 3 1 3 0 4.56
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,56 Média 4,63 Média 3,75 Média 4,60 Média 4,67 Média 4,87 Média 4,63 Média 4,81
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 2 5 0 5 0 5 0 5 1 5 0 5 0 5 0
4 2 4 3 4 3 4 4 4 2 4 3 4 2 4 3
8º C (5 inq.)
3 1 3 2 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 0 3.78
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,20 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,80 Média 3,80 Média 3,60 Média 3,67 Média 4,00
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 4 5 3 5 4 5 5 5 2 5 5 5 2 5 4
4 4 4 5 4 4 4 3 4 5 4 3 4 4 4 3
8ºD (11inq.)
3 2 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3.98
2 1 2 0 2 0 2 1 2 1 2 0 2 1 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,09 Média 4,09 Média 3,73 Média 4,18 Média 3,70 Média 4,10
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 2 5 3 5 2 5 2 5 4 5 1 5 2
4 1 4 1 4 0 4 1 4 1 4 0 4 0 4 1
9º A  (4 inq.)
3 0 3 0 3 1 3 1 3 1 3 0 3 2 3 0 4.38
2 0 2 1 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,75 Média 4,00 Média 4,50 Média 4,25 Média 4,25 Média 5,00 Média 3,67 Média 4,67
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 0 5 0 5 1 5 1 5 0 5 2 5 0 5 0
4 2 4 2 4 1 4 1 4 2 4 0 4 1 4 1
9ºB  (5 inq. )
3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3.43
2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 3,40 Média 3,40 Média 3,60 Média 3,60 Média 3,20 Média 3,80 Média 3,25 Média 3,25
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu VALOR FINAL
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 3 5 3 5 4 5 3 5 3 5 3 5 3 5 5
4 4 4 4 4 0 4 1 4 2 4 3 4 1 4 3
9ºC  (8 inq. )
3 0 3 0 3 4 3 4 3 3 3 2 3 4 3 0 4.17
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,43 Média 4,43 Média 4,00 Média 3,88 Média 4,00 Média 4,13 Média 3,88 Média 4,63
Duvidas Conteudos Organizar materiais Trabalhos Organizar métodos Trabalho com os colegas Ajuda face à disciplina Como se sentiu
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Respota Escala Resposta Escala Resposta
5 1 5 1 5 0 5 1 5 0 5 2 5 0 5 2
4 1 4 1 4 3 4 1 4 2 4 1 4 1 4 0
9ºD  (3 inq. )
3 1 3 1 3 0 3 1 3 1 3 0 3 1 3 0 3.91
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 1 2 1
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 4,00 Média 3,67 Média 4,67 Média 3,00 Média 4,00
4.04
TOTAL DE INQUIRIDOS 97 ALUNOS
 

Out 20/24  Nome do Aluno  Data da ocorrência  Ano  Disciplina 


/Turma 
  Armando Maia  21‐10‐2014  5ºA   
  Bruno Valente  21‐10‐2014  5ºA  E.T 
  Daniel Almeida  23‐10‐2014  5ºA  H.G.P 
  Miguel Ângelo F.  23‐10‐2014  5ºA  Português 
  Rehan  20‐10‐2014  5ºB  Matemática 
  Sebastião  20‐10‐2014  5ºB  Matemática 
    22‐10‐2014  5ºB  Matemática 
  António Barbosa  21‐10‐2014  5ºB  Matemática 
  Rodrigo Gomes  22‐10‐2014  5ºB  Matemática 
  Diogo Gonçalves  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 
  Ana Beatriz Silva  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 
  Daniela Borges  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 
  Marcelino Pereira  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 
  Elisabete Lima  22‐10‐2014  5ºD  Matemática 
  Diogo Ferreira  22‐10‐2014  5ºE  Português 
    22‐10‐2014  5ºE  Inglês 
    24‐10‐2014  5ºE  C.Naturais 
  Ricardo Marcos  22‐10‐2014  5ºE  Inglês 
  Miguel Ângelo. V  23‐10‐2014  5ºE  Português 
  Telmo Peixinho  24‐10‐2014  5ºE  C.Naturais 
  Rafael Silva  22‐10‐2014  6ºB  Português  
    23‐10‐2014  6ºB  Português  
  Paulo Campos  24‐10‐2014  6ºD  E.V 
  Iara Campos  21‐10‐2014  6ºF  E.F 
    20‐10‐2014  6ºF  Matemática 
  Diogo Tavares  21‐10‐2014  6ºF  Português 
  Erica Cunha  24‐10‐2014  6ºF  E.T 
  Rafael Ferreira  24‐10‐2014  6ºF  E.T 
  Daniel Baptista  21‐10‐2014  7ºB  Matemática  
  Fernando Leite  21‐out  8ºA  Francês 
  Ritk  21‐10‐2014  8ºA  Francês 
  Inês Costa  22‐10‐2014  8ºA  F.Q 
  Afonso Gomes  20‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  
  Mafalda Pereira  20‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  
  Jéssica Domingues  20‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  
  Mafalda Silva  22‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  
  Jéssica Antunes  23‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  
  Cristiana  24‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  
  Andelson  22‐10‐2014  8ºE  Eletricidade  
  Rúben  21‐10‐2014  9ºB  E.V 
  Ricardo  Oliveira  21‐10‐2014  9ºB  E.V 
 
Out. 27/31 Nome do Aluno Data da Ocorrência Ano/Turma Disciplina
Bruno Valente 28‐10‐2014 5ºA E.T
30‐10‐2014 5ºA F.Q
João Gonçalves 28‐10‐2014 5ºA E.T
Daniel Almeida 28‐10‐2014 5ºA E.T
Gonçalo Pinheiro  30‐10‐2014 5ºA E. Cidadania 
Francisco Matos 28‐10‐2014 5ºB
António Barbosa 30‐10‐2014 5ºB Matemática
Sebastião Silva 30‐10‐2014 5ºB Matemática
Jéssica Almeida 30‐10‐2014 5ºC Matemática
Digo Brito 30‐10‐2014 5ºD E.T
Diogo Gonçalves 30‐10‐2014 5ºD E.T
Marcelino Pereira 30‐10‐2014 5ºD E.T
30‐10‐2014 5ºD E.V
31‐10‐2014 5ºD H.G.P
Darline Furtado 30‐10‐2014 5ºD E.T
Jéssica Almeida 30‐10‐2014 5ºD E.T
Viriginia 30‐10‐2014 5ºD E.V
Iara Valente 31‐10‐2014 5ºD H.G.P
Edson Miranda 27‐10‐2014 5ºE Matemática 
29‐10‐2014 5ºE Música
31‐10‐2014 5ºE E.T
André Almeida 27‐10‐2014 5ºE Matemática
Bruna Sofia 27‐10‐2014 5ºE Matemática
Diogo Ferreira 27‐10‐2014 5ºE Matemática
28‐10‐2014 5ºE A.C
Telmo Peixinho 28‐10‐2014 5ºE A.C
Ricardo Marcos 31‐10‐2014 5ºE E.T
Rafael Silva 28‐10‐2014 6ºB Português
30‐10‐2014 6ºB Português
José Alvaro 31‐10‐2014 6ºB C.Naturais
Daniel Silva 29‐10‐2014 6ºC Matemática
Diogo Tavares 30‐10‐2014 6ºF E.T
31‐10‐2014 6ºF Português
31‐10‐2014 6ºF E.T
Claudia Alves 30‐10‐2014 6ºF Português 
Iara Campos 30‐10‐2014 6ºF Português
Erica Cunha 31‐10‐2014 6ºF E.T
Leandro Costa 31‐10‐2014 6ºF E.T
Fábio Tavares 27‐10‐2014 7ºD Geografia
27‐10‐2014 7ºD Geografia
Nicole Antunes 27‐10‐2014 7ºD Geografia
Fernando Leite 31‐10‐2014 8ºA Francês 
José Baptista 31‐10‐2014 8ºA E.V
Novembro 3/7  Aluno  Data da Ocorrência  Ano/Turma  Disciplina 
  Rui Machado  04‐11‐2014  5ºA  E.T 
  Gonçalo Pinheiro  04‐11‐2014  5ºA  E.T 
  Bruno Valente  04‐11‐2014  5ºA  E.T 
  Daniel Almeida  04‐11‐2014  5ºA  E.T 

    05‐11‐2014    E.T 
  Mahi  04‐11‐2014  5ºB  Português  
    05‐11‐2014    Matemática 
  Israel Bernardo  05‐11‐2014  5ºB  E.T 
  Miguel Sousa  04‐11‐2014  5º C  H.GP 
  Digo Gonçalves  05‐11‐2014  5ºD  Inglês  
  Fábio  06‐11‐2014  5ºD  E.T 
  Virginia   06‐11‐2014  5ºD  E.T 
  Darline Furtado  06‐11‐2014  5ºD  E.T 
  Diogo Brito  06‐11‐2014  5ºD  E.T 
  Marta Lopes  06‐11‐2014  5ºD  E.T 
  Telmo Peixinho  03‐11‐2014  5ºE  H.GP 
  Diogo Silva  03‐11‐2014  5ºE  H.GP 
    03‐11‐2014  5ºE  H.GP 
  Edson Miranda  03‐11‐2014  5ºE  Mat. G+ 
    04‐11‐2014  5ºE  História  
  Bruna Sofia  04‐11‐2014  5ºE  Música 
  Diana  04‐11‐2014  5ºE  História  
  Rafael Silva  04‐11‐2014  6ºB  Português  
  Mª Beatriz Rosa  07‐11‐2014  6ºC  E.T 
  Select Mundlovo  05‐11‐2014  6ºD  C.Naturais 
  Fábio Costa  04‐11‐2014  6ºE  E.T 
  Gabriel Rosa  06‐11‐2014  6º E  Apoio ao 
Estudo 
  Claudia Alves  04‐11‐2014  6º F  Português  
    07‐11‐2014  6º F  E.T 
  Leandro Costa  07‐nov  6º F  E.T 
  Cármen Maia  07‐11‐2014  6º F  E.T 
  Iara Campos  07‐11‐2014  6º F  E.T 
  Vera Cortiço  10‐11‐2014  7ºC  Geografia  
  Fábio Peixinho  04‐11‐2014  7ºD  História  
  Flávio Pinto  04‐11‐2014  7ºD  História  
  Tiago Ramos  06‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Gonçalo  05‐11‐2014  8ºC  Português  
Cavalinhos 
 
Nov 17‐21  Nome do Aluno  Data da Ocorrência  Ano/Turma  Disciplina 
  Daniel Almeida  18‐11‐2014  5ºA  E.T 
  Rui Machado  19‐11‐2014  5ºA  Grupo + 
  Israel Bernardo  17‐11‐2014  5ºB  E. Cidadania 
  Sebastião Silva  17‐11‐2014  5ºB  E. Cidadania 
  Jaime Almeida  17‐11‐2014  5ºB  E. Cidadania 
    19‐11‐2014  5ºB  Matemática  
  Francisco Matos  18‐11‐2014  5ºB  Matemática  
  Daniela Borges  17‐11‐2014  5ºD  Matemática  
  Iara Valente  17‐11‐2014  5ºD  Inglês 
  Darline Furtado  20‐11‐2014  5ºD  E.T 
  Ana Prazeres  20‐11‐2014  5ºD  E.T 
  Diogo Ferreira   18‐11‐2014  5ºE  Português 
  Bruna Sofia  18‐11‐2014  5ºE  Música 
    18‐11‐2014  5ºE  H.G.P 
  Donzitia   18‐11‐2014  5ºE  H.G.P 
  Edson Miranda  19‐11‐2014  5ºE  H.G.P 
  Daniel  19‐11‐2014  5ºE  E.T 
  André   19‐11‐2014  6ºC  E.T 
  Erica Cruz  18‐11‐2014  6ºC  Matemática  
  Daniel Silva  21‐11‐2014  6ºC  E.T 
  Alexandre Oliveira  21‐11‐2014  6ºC  E.T 
  Catarina Andrade  19‐11‐2014  6ºC  Matemática  
  Ana Abreu  19‐11‐2014  6ºD  Matemática  
  Axel Saavedra  21‐11‐2014  6ºD  E.T 
  Carlos Pina  21‐11‐2014  6ºD  E.T 
  Rafael Nelito  21‐11‐2014  6ºD  E.T 
  Gabriel Rosa  18‐11‐2014  6ºE  E.T 
    19‐11‐2014  6ºE  E.V 
  Diogo Tavares  21‐11‐2014  6ºF  E.T 
  Bruno Santos  21‐11‐2014  6ºF  E.T 
  Angelica Cabral  17‐11‐2014  6ºE  E.V  
  Fábio Peixinho  17‐11‐2014  7ºD  Geografia 
  Flávio Pinto  17‐11‐2014  7ºD  Geografia  
    17‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Márcia Antunes  17‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Claudia Gonçalves  17‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Fábio Tavares  17‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Kyrylo  18‐11‐2014  8ºA  E.C 
  Nádia Pontes  18‐11‐2014  9ºB  Inglês 
  Ricardo Oliveira  18‐11‐2014  9ºB  Inglês 
 
Nov 10‐14  Aluno  Data da  Ano/Turma   Disciplina 
Ocorrência 
  Bruno Valente                11‐11‐2014  5ºA  H.G.P 
    12‐11‐2014  5ºA  E.V 
  Gonçalo Pinheiro  11‐11‐2014  5ºA  E.V 
  Bruno Torres  11‐11‐2014  5ºA  E.T 
    13‐11‐2014  5ºA  E.V 
  Daniela Borges                 13‐11‐2014  5ºD  E.V 
  Vera Abramova  13‐11‐2014  5ºA  C.Naturais  
  Sebastião Silva   11‐11‐2014  5ºB  Matemática 
  Diogo Gonçalves  10‐11‐2014  5ºD  Matemática 
  Marcos Assunção  10‐11‐2014  5ºD  Matemática 
  André Almeida  11‐11‐2014  5ºE  História  
    13‐11‐2014  5ºE  E.M 
  Telmo da Silva  12‐11‐2014  5ºE  H.G.P 
    10‐11‐2014  5ºE  Matemática 
  Francisca Rodrigues  11‐11‐2014  6ºB  Português 
  Rafael Silva  11‐11‐2014  6ºB  Português 
    12‐11‐2014  6ºB  E.T 
  Gabriel Rosa  11‐11‐2014  6ºE  E.T 
  Israel Bernarndo  12‐11‐2014  5ºB  E.T 
  Ana Silva  12‐11‐2014  6ºB  E.T 
  Carlos Pina  12‐11‐2014  6ºD  E.V 
  Sebastião Torres  12‐11‐2014  6ºD  E.V 
  Axel Saavedra  12‐11‐2014  6ºD  E.V 
  Paulo Campos  12‐11‐2014  6ºD  E.V 
  Ricardo Silva  18‐11‐2014  6ºD  E.V 
  Select Mundlovo  19‐11‐2014  6ºD  E.V 
  Vera Cortiço  10‐11‐2014  7ºC  Geografia  
  Nicole Antunes  10‐11‐2014  7ºD  E.T 
    10‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Márcia Antunes  10‐11‐2014  7ºD  E.T 
    10‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Fábio Peixinho  10‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Gisela Simões  10‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Marta Silva  10‐11‐2014  7ºD  E.T 
  Maria Filipa  11‐11‐2014  7ºD  E.V 
  Gonçalo Cavalinhos  11‐11‐2014  8ºC  Português  
  Núria Varela  11‐11‐2014  9ºC  E.V 
  Telmo Valério  11‐11‐2014  9ºC  E.V 
 
Nov 24‐28  Nome do Aluno  Data da Ocorrência Ano/Turma  Disciplina 
  Gonçalo Pinheiro  25‐11‐2014  5ºA  E.T 
  Israel   24‐11‐2014  5ºB  Ed. Cidadania 
  Francisco Matos  24‐11‐2014  5ºB  Ed. Cidadania 
  Yara Valente  24‐11‐2014  5ºD  Inglês  
    26‐11‐2014  5ºD  Matemática 
  Daniela Santos  26‐11‐2014  5ºD  Matemática 
  Diogo Brito  26‐11‐2014  5ºD  Matemática 
  Diogo Silva  25‐11‐2014  5ºE  Música 
  André Almeida  24‐11‐2014  5ºE  Português 
  Ana Rita  26‐11‐2014  6ºC  Matemática 
  Catarina  26‐11‐2014  6ºC  Matemática 
Andrade 
  Ana Margarida  25‐11‐2014  6ºD  Ciências 
Naturais 
  Iara Campos  27‐11‐2014  6ºF  E.V 
  Daniel Baptista  28‐11‐2014  7ºB  Ciências 
Naturais 
  Igor  28‐11‐2014  7ºB  Ciências 
Naturais 
  Georgi  28‐11‐2014  7ºB  Ciências 
Naturais 
  Nicole Antunes  25‐11‐2014  7ºD  História  
 
Dez 1‐5  Nome do Aluno  Data da  Ano  Disciplina 
Ocorrência  Turma 
  Rui Machado  02‐12‐2014  5ªA  E.T 
  Nadine   03‐12‐2014  5ºB  Matemática  
  Diogo Ferreira  02‐12‐2014  5ºE  H.G.P 
  André Almeida  03‐12‐2014  5ºE  Inglês 
  Diogo Silva  05‐12‐2014  5ºE  E.T 
  Francisco Dinis  05‐12‐2014  5ºE  E.T 
  Neise  04‐12‐2014  6ºA  Matemática  
  MªBeatriz Rosa  03‐12‐2014  6ºC  H.G.P 
  Moisés   01‐12‐2014  6ºF  Português  
    04‐12‐2014  6ºF  E.V 
  Félix Alexandre  02‐12‐2014  6ºF  E.T 
  Fábio Castro  01‐11‐2014  8ºC  Português 
  José Tavares  03‐12‐2014  9ºA  E.C 
 
Dez 8‐16  Nome do  Data da  Ano/Turma  Disciplina 
Aluno  ocorrência 
  Gonçalo  10‐12‐2014  5ºA  Inglês 
Pinheiro 
  Rui Machado  10‐12‐2014  5ºA  Inglês 
  Daniel  09‐12‐2014  5ºA  E.V 
Almeida 
  Jaime  10‐12‐2014  5ºB  E.V 
Almeida 
  Sebastião  10‐12‐2014  5ºB  E.V 
Silva 
  António  10‐12‐2014  5ºB  E.V 
Barbosa 
    10‐12‐2014  5ºB  E.V 
  José Santos  09‐12‐2014  6ºA  Português  
 
5‐9 Jan  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
ocorrência 
  Arnaldo Maia  06‐01‐2015  5ºA   
  Daniel Almeida  09‐01‐2015  5ºA  Português  
  Iara Valente  09‐01‐2015  5ºD  Português  
  Diogo Ferreira  05‐01‐2015  5ºE  HGP 
    09‐01‐2015  5ºE  CN 
         
        5 Ocorrências 
 
12‐16 Jan  Nome do  Data da Ocorrência  Ano/Turma  Disciplina 
Aluno 
  Francisco  14‐01‐2015  5ºB  Mat. 
Matos 
  Sebastião  14‐01‐2015  5ºB  Mat. 
Silva 
    15‐01‐2015  5ºB  Ed. Mus. 
  João Nunes  14‐01‐2015  5ºB  E.T 
  Israel  14‐01‐2015  5ºB  E.T 
Bernardo 
    14‐01‐2015  5ºB  E.T 
  Jaime  14‐01‐2015  5ºB  E.T 
Almeida 
  Nadine  14‐01‐2015  5ºB  E.T 
Rocha 
  Ricardo  14‐01‐2014  5ºB  Mat. 
Marques 
  Elisabete  12‐01‐2015  5ºD  Inglês 
Lima 
  Virginia Silva  12‐01‐2015  5ºD  Inglês 
  Diogo  12‐01‐2015  5ºD  Mat. 
Gonçalves  
  Marcos  12‐01‐2015  5ºD  Mat. 
Assunção 
  Diogo  09‐01‐2015  5ºE   
Ferreira 
  Select  16‐01‐2015  6ºD  E.V 
Mundlovo 
  Felix  14‐01‐2015  6ºE  E.T 
Alexandre 
  Ricardo  14‐01‐2015  9ºB  Mat. 
Oliveira 
    13‐01‐2015  9ºB  Inglês 
         
        18 Ocorrências 
 
19‐ 23 Jan   Nome do Aluno  Data da  Ano/ Turma  Disciplina 
ocorrência  
  Eduardo Pimentel  20‐01‐2015  5ºB  Matemática 
  Nadine Rocha  20‐01‐2015  5ºB  Matemática 
  Ana Mafalda Oliveira  20‐01‐2015  5ºB  Matemática  
  Virginia Silva  23‐01‐2015  5ºD  Matemática 
    23‐01‐2015  5ºD  Ed. Musical 
  Telmo Peixinho  19‐01‐2015  5ºE  Português 
  Bruna Branco  19‐01‐2015  5ºE  Português 
  Daniel Almeida  19‐01‐2015  5ºE  Português  
  Arnaldo Maia  21‐01‐2015  6ºA  H.G.P 
  Daniel Silva  21‐01‐2015  6ºC  Matemática 
  Gonçalo Coordeiro  21‐01‐2015  6ºC  Inglês 
  Fábio Costa  19‐01‐2015  6ºE  Matemática 
  Mª Alexandra  23‐01‐2015  7ºC  E.V 
Gonçalves 
  Flávio Pinto  19‐01‐2015  7ºD  Geografia 
         
        14 Ocorrências 
 
2‐6 Fev   Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
Ocorrência 
  Nadine Rocha  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
    02‐02‐2015  5ºB  Inglês  
  Jaime Almeida  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
  Francisco Matos  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
  Rodrigo Gomes  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
  António Capela  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
  Sebastião Silva  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
  Joao Nunes  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
  Bruna Ventura  04‐02‐2015  5ºB  E.T 
  Virginia da Silva  05‐02‐2015  5ºD  E.V 
    04‐02‐2025  5ºD  E.T 
  Ana Tatiana  05‐02‐2015  5ºD  E.V 
Torres 
  Marcelino  05‐02‐2015  5ºD  E.V 
Pereira 
  Daniela Santos  05‐02‐2015  5ºD  E.V 
  Iara Valente  05‐02‐2015  5ºD  E.V 
  Mário Maia  04‐02‐2015  5ºE  Ed. Musical 
  Fracisco Ines  04‐02‐2015  5ºE  Ed. Musical 
  Edson Miranda  06‐02‐2015  5ºE  Inglês  
  André Pinto  03‐02‐2015  5ºE  Português 
  Leandro Costa  03‐02‐2015  6ºF  Ed. Musical 
  Erica Cunha  02‐02‐2015  6ºF  Português 
  Moisés Mendes  06‐fev  6ºF  E.T 
  Kenny Borges  03‐02‐2015  8ºD  Matemática 
         
        23 Ocorrências 
 
09‐13 Fev  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
ocorrência 
  António Capela  11‐02‐2015  5ºB   
  Jaime Almeida  11‐02‐2015  5ºB   
  Elisabete Lima  09‐02‐2015  5ºD  Inglês  
  Iara Valente  09‐02‐2015  5ºD  Inglês  
  Virginia Silva  09‐02‐2015  5ºD  Inglês  
    12‐02‐2015  5ºD  E.V 
  Rafael Silva  11‐02‐2015  6ºB  C.N 
  Ana Catarina  11‐02‐2015  6ºC  Matemática  
Andrade 
  Ivo Axel Savedra  09‐02‐2015  6ºD  História  
  Sebastião Torres  09‐02‐2015  6ºD  História  
  Angelica Cabral  11‐02‐2015  6ºE  E.V 
  Deise   12‐02‐2015  9ºA  Matemática  
         
        12 Ocorrências 
 
23‐27 Fev  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina  
ocorrência 
  Telmo Peixinho  23‐02‐2015  5ºE  Português 
  Miguel Angelo  23‐02‐2015  5ºE  Português 
  Moisés Duarte  24‐02‐2015  6ºA  História  
  Ana Rita Abreu  26‐02‐2015  6ºC  Matemática  
  Ana Catarina  26‐02‐2015  6ºC  Matemática  
Andrade 
  Rodrigo Esteves  26‐02‐2015  7ºC  C.N 
  Leandro Silva  26‐02‐2015  7ºC  C.N 
  Iara Correia  25‐02‐2015  7ºC  Mat. G+  
  Fábio Tavares  25‐02‐2015  7ºD  Português  
  José Tavares  25‐02‐2015  9ºA  E.Cidadania 
         
        10 Ocorrências 
 
02‐06 Mar  Nome do  Data da  Ano/Turma Disciplina 
Aluno  ocorrência 
  Daniel  03‐03‐2015  5ºA   
Almeida 
  Gonçalo  04‐02‐2015  5ºA  Inglês 
Pinheiro 
  Bruno  04‐02‐2015  5ºA  Inglês 
Valente 
    05‐02‐2015  5ºA  Inglês 
  Francisco  05‐03‐2015  5ºB  E.M 
Matos 
  Jaime  05‐03‐2015  5ºB  E.M 
Almeida 
  Miguel  03‐03‐2015  5ºC  Inglês 
Sousa 
  Tiago  03‐03‐2015  5ºD   
Ramos 
  Diogo Brito  04‐03‐2015  5ºD   
  Iara Valente  05‐03‐2015  5ºD  E.V 
  Diogo  05‐03‐2015  5ºD  E.V 
Gonçalves 
  Ana Torres  05‐03‐2015  5ºD  E.V 
  Daniela  05‐03‐2015  5ºD  E.V 
Santos 
  Daniel  03‐03‐2015  5ºE   
Almeida 
  Edson  02‐03‐2015  5ºE  Português 
Miranda 
  Leandro  03‐03‐2015  6ºF  Português  
Costa  
  Estelike  05‐03‐2015  7ºB  Inglês 
  José  02‐03‐2015  9ºA  E.V 
Tavares 
         
        18 Ocorrências 
 
09‐13 Mar  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
Ocorrência 
  Bruno Valente  09‐03‐2015  5ºA  Ed. Musical 
  Rui Machado  12‐03‐2015  5ºA  Matemática 
  Ana Torres  11‐03‐2015  5ºD   
  Virginia Silva  11‐03‐2015  5ºD   
    09‐03‐2015  5ºD   
  Iara Valente  09‐03‐2015  5ºD   
  Daniela Borges  09‐03‐2015  5ºD  Mat. G+ 
  Leandro Silva  09‐03‐2015  7ºC   
         
        8 Ocorrências 
 
16‐20 Mar  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
Ocorrência 
  Gonçalo  17‐03‐2015  5ºA  HGP 
Pinheiro 
    18‐03‐2015  5ºA  Inglês 
  Rui Machado  18‐03‐2015  5ºA  Inglês 
  Bruno Valente  18‐03‐2015  5ºA  Inglês 
  Sebastião Silva  19‐03‐2015  5ºB  E.T 
  Francisco  18‐03‐2015  5ºB  E.T 
Matos 
  Jaime Almeida  18‐03‐2015  5ºB  E.T 
  Rafael Silva  17‐03‐2015  6ºB  Português  
         
        7 Ocorrências 
 
7‐10 Ab  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
ocorrência 
  Iara Valente  10‐04‐2015  5ºD  HGP 
  Joao Silva  09‐04‐2015  6ºB  Português 
  Carolina Silva  90‐04‐2015  9ºA  Matemática 
         
        3 Ocorrências 
 
13‐17 Abr  Nome do Aluno  Data da  Ano  Disciplina 
ocorrência  Turma 
  Bruno Valente  15‐04‐2015  5ºA  Inglês 
  Joao Nunes  15‐04‐2015  5ºB  E.T 
  Sebastião Silva  17‐04‐2015  5ºB  Ed. Fisica 
  Francisco Matos  17‐04‐2015  5ºB  Ed. Física 
  Ricardo  17‐04‐2015  5ºB  Ed. Física 
Marques 
  Israel Bernanrdo  17‐04‐2015  5ºB  Ed. Física 
  Bruna Branco  17‐04‐2015  5ºE  Inglês  
  Kelve Francisco  16‐04‐2015  6ºB  Portugues  
         
        8 Ocorrências 
 
20‐24 Abr  Nome do Aluno  Data da  Ano/ Turma  Disciplina 
ocorrência 
  Sebastião Silva  23‐04‐2015  5ºB  Matemática  
  Yara Valente  24‐04‐2015  5ºD  E.V 
  Rafael Silva  24‐04‐2015  6ºB  Inglês  
  Igor Barbosa  21‐04‐2015  8ºC  Português  
         
        4 Ocorrências  
 
27‐30 Abr  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma  Disciplina 
ocorrência 
  Bruno Valente  29‐04‐2015  5ºA  E.T 
    30‐04‐2015  5ºA  Português  
  Gonçalo Pinheiro  29‐04‐2015  5ºA  E.T 
  Alexandre Ferreira  29‐04‐2015  5ºB  E.T 
  Sebastião Silva  29‐04‐2015  5ºB  E.T 
  Nadine Rocha  29‐04‐2015  5ºB  E.T 
  Iara Valente  29‐04‐2015  5ºD  Ed. Física 
  Ana Lívia Silva  29‐04‐2015  6ºB  E.T 
  Beatriz Reis  29‐04‐2015  6ºB  Português  
  Mariana  27‐04‐2015  6ºE  CN 
    27‐04‐2015  6ºE  Português  
  Joana Timóteo  27‐04‐2015  6ºE  CN 
    27‐04‐2015  6ºE  Português  
  Flávio Pinto  27‐04‐2015  7ºD  Geografia  
         
        14 Ocorrências 
 
4‐8 Maio  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
Ocorrência 
  Leandro  08‐05‐2015  5ºE  E.T 
Bastardo 
  José Álvaro  05‐05‐2015  6ºB  Português 
    07‐05‐2015  6ºB  Português 
  Rafael Silva  05‐05‐2015  6ºB  Português  
  Kelve Francisco  05‐05‐2015  6ºB  Português  
  Francisco  04‐05‐2015  6ºB  Português 
Rodrigues 
  Felix Alexandre  06‐mai  6ºE  HGP 
  Joao Pinto  08‐05‐2015  7ºA  Inglês  
  Nikita Pcklyero  08‐05‐2015  7ºA  Inglês  
  Georgi Bonchev  05‐05‐2015  7ºB  Inglês  
    07‐05‐2015  7ºB  Inglês  
         
        11 Ocorrências 
 
11‐15 Maio  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
ocorrência 
  Sebastião Silva  14‐05‐2015  5ºB  Matemática 
  Israel Bernardo  14‐05‐2015  5ºB  Matemática 
  José Alvaro  15‐05‐2015  6ºB  Português  
  Letícia Ferreira  15‐05‐2015  6ºC  E.T 
  Luciana Dias  15‐05‐2015  6ºC  E.T 
         
        5 Ocorrências 
 
18‐22 Maio  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma Disciplina 
ocorrência 
  Bruno Valente  20‐05‐2015  5ºA  E.V 
    21‐05‐2015  5ºA  Inglês 
  Gonçalo Pinheiro  20‐05‐2015  5ºA   
  Jaime Almeida  20‐05‐2015  5ºB  E.T 
    20‐05‐2015  5ºB  E.T 
  António Capela  20‐05‐2015  5ºB  E.T 
  Diogo Gonçalves  20‐05‐2015  5ºD  E.V 
  Fábio Costa  20‐05‐2015  6ºE   
         
        8 ocorrências 
 
25‐ 29 Maio  Nome do Aluno  Data da  Ano/Turma  Disciplina 
ocorrência 
  Gonçalo  27‐05‐2015  5ºA   
Pinheiro 
  João Almeida  27‐05‐2015  5ºA   
  Bruno Valente  27‐05‐2015  5ºA   
  Jaime Almeida  27‐05‐2015  5ºB   
  António Capela  27‐05‐2015  5ºB   
  Felix Alexandre  27‐05‐2015  6ºE   
         
      6 ocorrências   
 
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA

Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:

Turma 1ª Semana 2ª Semana 3º Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana 7ª Semana 8ª TOTAL


Semana

5º A 4 5 4 6 2 1 1 3 26

5º B 5 3 2 2 5 2 1 4 24

5º C 0 1 1 0 0 0 0 0 2

5ºD 5 9 6 3 4 4 0 0 31

5º E 6 9 7 4 6 2 4 0 38

6ºA 0 0 0 0 0 0 1 1 2

6ºB 2 3 1 4 0 0 0 0 10

6ºC 0 1 1 0 5 2 1 0 10

6ºD 1 0 1 6 4 1 0 0 13

6ºE 0 0 2 2 3 0 0 0 6

6º F 5 7 5 0 2 1 3 0 23

7ºA 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7º B 1 0 0 0 0 3 0 0 4

7º C 0 1 1 0 0 0 0 0 2

7ªD 0 3 3 8 6 1 0 0 21

8º A 3 2 0 0 1 0 0 0 6

8ªB 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ªC 0 0 1 1 0 0 1 0 3

8ªD 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ºE 7 0 0 0 0 0 0 0 7

9ºA 0 0 0 0 0 0 1 0 1

9ºB 2 0 0 0 2 0 0 0 4

9ºC 0 0 0 2 0 0 0 0 2

9ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 41 44 35 38 40 17 13 8 235
Ocorrências por turma 
40

35

30

25

20

15

10

0
5ºA

6ºA

7ºA

8ºA

9ºA
5ºE

6ºE

8ºE
5ºC

6ºC

7ºC

8ºC

9ºC
5ºB

5ºD

6ºB

6ºD

7ºB

9ºB
6ºF

7ºD

8ºB

8ºD

9ºD
ocorrências
50
45
40
35
30
25
20 ocorrências

15
10
5
0
semana semana semana semana semana semana semana semana
1 2 3 4 5 6 7 8
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA


2 Bruno Valente 6 5ºA
3 Daniel Almeida 5 5ºA
4 Miguel Ângelo F. 1 5ºA
5 João Gonçalves 1 5ºA
6 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA
7 Bruno Torres 2 5ºA
8 Vera Abramova 1 5ºA
9 Rui Machado 4 5ºA
26
10 Rehan 1 5º B
11 Sebastião Silva 6 5ºB
12 António Barbosa 4 5ºB
13 Rodrigo Gomes 1 5ºB
14 Francisco Matos 3 5ºB
15 Mahi 2 5ºB
16 Israel Bernardo 3 5ºB
17 Jaime Almeida 3 5ºB
18 Nadine 1 5ºB
24
19 Jéssica Almeida 1 5ºC
20 Miguel Sousa 1 5ºC
2
21 Diogo Gonçalves 4 5ºD
22 Ana Beatriz Silva 1 5ºD
23 Daniela Borges 3 5ºD
24 Marcelino Pereira 4 5ºD
25 Elisabete Lima 1 5ºD
26 Darline 3 5ºD
27 Jéssica Almeida 1 5ºD
28 Virginia 2 5ºD
29 Iara Valente 4 5ºD
30 Fábio 1 5ºD
31 Diogo Brito 3 5ºD
32 Marta Lopes 1 5ºD
33 Marcos Assunção 1 5ºD
34 Ana Prazeres 1 5ºD
35 Daniela Santos 1 5ºD
31
36 Diogo Ferreira 7 5ºE
37 Ricardo Marcos 2 5ºE
38 Miguel Ângelo V. 1 5ºE
39 Telmo Peixinho 3 5ºE
40 Edson Miranda 6 5ºE
41 André Almeida 5 5ºE
42 Bruna Branco 4 5ºE
43 Diogo Silva 4 5ºE
44 Diana Assunção 1 5ºE
45 Telmo da Silva 2 5ºE
46 Donzitia 1 5ºE
47 Daniel Almeida 1 5ºE
48 Francisco Dinis 1 5ºE
38
49 Neise 1 6ºA
50 José Santos 1 6ºA
2
51 Rafael Silva 7 6ºB
52 José Álvaro 1 6ºB
53 Francisca Rodrigues 1 6ºB
54 Ana Silva 1 6ºB
10
55 Daniel Silva 2 6ºC
56 Mª Beatriz Rosa 2 6ºC
57 André 1 6ºC
58 Erica Cruz 1 6ºC
59 Alexandre Oliveira 1 6ºC
60 Ana Catarina Andrade 2 6ºC
61 Ana Rita Abreu 1 6ºC
10
62 Paulo Campos 2 6ºD
63 Select Mundlovo 2 6ºD
64 Ricardo Silva 1 6ºD
65 Ivo Axel Saveedra 2 6ºD
66 Sebastião Torres 1 6ºD
67 Carlos Pina 2 6ºD
68 Rafael Nelito 1 6ºD
69 Ana Margarida 1 6ºD
70 Ana Abreu 1 6ºD
13
71 Gabriel Rosa 4 6ºE
72 Angelica Cabral 1 6ºE
73 Fábio Costa 1 6ºE
6
74 Iara Campos 5 6ºF
75 Cláudia Alves 3 6ºF
76 Leandro Costa 2 6ºF
77 Diogo Tavares 5 6ºF
78 Cármen Maia 1 6ºF
79 Erica Cunha 2 6ºF
80 Rafael Ferreira 1 6ºF
81 Bruno Santos 1 6ºF
82 Moisés Bernardo 2 6ºF
83 Felix Alexandre 1 6ºF
23
84 Daniel Baptista 2 7ºB
85 Igor 1 7ºB
86 Georgi 1 7ºB
4
87 Vera Cortiço 2 7ºC
2
88 Fábio Tavares 3 7ºD
89 Nicole Antunes 4 7ºD
90 Fábio Peixinho 3 7ºD
91 Flávio Pinto 3 7ºD
92 Tiago Ramos 1 7ºD
93 Gisela Simões 1 7ºD
94 Marta Silva 1 7ºD
95 Maria Filipa 1 7ºD
96 Márcia Antunes 3 7ºD
97 Cláudia Gonçalves 1 7ºD
21
98 Fernando Leite 2 8ºA
99 Ritk 1 8ºA
100 Inês Costa 1 8ºA
101 José Baptista 1 8ºA
102 Kyrilo 1 8ºA
6
103 Gonçalo Cavalinhos 2 8ºC
104 Fábio Castro 1 8ºC
3
105 Afonso Gomes 1 8ºE
106 Mafalda Pereira 1 8ºE
107 Jéssica Domingues 1 8ºE
108 Mafalda Silva 1 8ºE
109 Jéssica Antues 1 8ºE
110 Cristiana 1 8ºE
111 Andelson 1 8ºE
7
112 José Tavares 1 9ºA
1
113 Rúben 1 9ºB
114 Ricardo Oliveira 2 9ºB
115 Nádia Pontes 1 9ºB
4
116 Núria Varela 1 9ºC
117 Telmo Valério 1 9ºC
2
Gabinete da Disciplina Avaliação das Metas de Sucesso do PM

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares

1º Período:
Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares
Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período)

4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno

1º Período:
Ano letivo 2013/2014: 343
Ano letivo 2014/2015: 117 (1º período)
Relatório de Avaliação

Avaliação e metas:

Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pela Escola


Básica 2, 3 das Olaias, é preciso ter como máxima referência as metas de sucesso
impostas no Plano de Melhoria T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:
 Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares
 Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares
 Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares
 Diminuir em 20% o nº de ocorrências Disciplinares de cada aluno
A colaboração na avaliação desta ação focou-se apenas em duas metas de sucesso,
nomeadamente a 2ª e a 4ª meta.

Instrumentos de Avaliação:

Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes


instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento
e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide
na avaliação de duas metas da ação as duas últimas serão apresentadas mas não será
mencionada a sua avaliação. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão
tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes
instrumentos sejam pertinentes no sentido que efetivamente serem um apoio na
monotorização dos dados alusivos do Gabinete da disciplina, visto que a monotorização
da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nos dados do mesmo. A
pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação da ação se faz de
uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como
promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja
proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam
acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em
que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete.
Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo na boa
gestão deste espaço e não prejudique o professor na gestão de situações delicadas que
nele podem ocorrer. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete,
nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta
a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas
também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.

 Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da


ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no
espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do
meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo
com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões
chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este
instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser
preenchida e recortada pelos professor responsável no gabinete. Essa parte
inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs
na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são
necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da
acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as
questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, e o porque o seu
recorte em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um
instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta
avaliação.
 Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma
permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A
existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve
para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um
instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de
modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo
dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à
acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso,
mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado
com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar
dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.
 Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de
conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de
informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são
acompanhados daí em diante.
 Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-
se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de
Turma dos respetivos alunos indisciplinados.

Avaliação Geral:

Considerando os objetivos gerais desta ação, que são proporcionar um espaço no qual o
aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de
reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi
expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma
ação de sucesso.
O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional
toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em
horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para
apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um
computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades
e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do
regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como
cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de
conflitos e técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização.
Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido,
acessível e rico em recursos para funcionar.

Avaliação de procedimentos:

Procedimentos da ação:
Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores
recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a
ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda
parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua
tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar
consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma.
O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando
o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma,
está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado.
Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os
intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a
informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu
preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores.
Procedimentos dos professores responsáveis:
Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a
especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um
conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão
sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos
de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma
postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão
mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros
adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o
trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da postura do
aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da
ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas
corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser
melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.

 2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares


Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste
1º Período permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano
letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de
727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a
meta seja atingida. Por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior
a 655 no total. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram
contabilizadas 233 ocorrências disciplinares. Se assumirmos que este número se
mantem durante os períodos seguintes deste ano letivo, contamos no total com 699
ocorrências. Este valor excede o máximo permitido pela meta de sucesso, portanto é
preciso manter um forte alerta perante a indisciplina dos alunos para inverter esta
tendência.

 3ª Meta: Diminuir em 20% o nº de ocorrências disciplinares por aluno,


tendo em conta os alunos que são encaminhados para o GD

Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste


1º Período permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano
letivo anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343
ocorrências por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem
comparativamente com o ano anterior. Por outras palavras, o nº de alunos registados no
GD não pode exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período
foram contabilizadas 117 alunos no GD.
Os alunos com maior número de ocorrências foram acompanhados, pelos respetivos
técnicos da escola, e o seu processo apresenta, na maior parte dos casos, uma decisão
que o encaminha para um percurso escolar mais estável. Seja esta decisão integrar a
turma da ação “Crescer+”, ou devido a uma idade elevada do aluno, integrar as turmas
do PIEF, ou outras soluções mais personalizadas, os casos mais graves foram
devidamente tratados. Deste modo, estima-se que a meta seja alcançada, pois não se
espera um aumento do nº de alunos a incorrer, mas sim uma diminuição.

Avaliação com vista à melhoria:

Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A
vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram
fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo
sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria.

Talvez o maior problema desta ação, deva-se a alguma negligência face à fase de
acompanhamento do aluno expulso da aula para o Gabinete. Por vezes estes são
expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem
compete o encaminhamento para o Gabinete da Disciplina. O aluno saindo do bloco de
sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque
não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos
que não estão na sala de aula para o Gabinete, podia ser prevenida se a vigilância do
pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco
indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e
estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, é preciso sensibilizar,
professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não
são encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina da escola fica
posta em causa na ausência de dados.

Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos
professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase
um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito
dificulta o tratamento de dados.

A consulta dos instrumentos de avaliação, permitiu apurar também, que muito


raramente os alunos desempenham trabalhos além do trabalho da reflexão. É necessário
sensibilizar os professores para a importância do trabalho realizado no Gabinete. O
trabalho realizado no Gabinete, em casos em que o tempo de reflexão já foi proveitoso
para o aluno é importante num sentido de apoio às aprendizagens. Assim, o aluno
expulso da sala de aula, não fica tão prejudicado face à sua turma que permaneceu em
aula a aprender os conteúdos da disciplina. Pode junto do professor realizar uma ficha
que esteja a ser realizada pelos colegas em aula, ou adiantar um trabalho de casa de
forma a rentabilizar o tempo no Gabinete a favor do seu sucesso escolar. O trabalho
realizado no Gabinete é importante também para os casos de alunos indisciplinados e
provocadores cujo momento de reflexão revelou-se fraco ou inexistente, pois reforça o
ato de punir inerente ao encaminhamento para o próprio Gabinete. Pretende-se com
estes trabalhos sancionatórios como cópias ou ditados, que o aluno se sinta castigado e
evite voltar à mesma situação.

Conclusões
Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é
uma ação de sucesso. É preciso ter especial atenção à 2ª Meta do Plano de Melhoria,
pois o prognóstico aponta para uma situação de insucesso que ainda pode ser invertida.
O encaminhamento de alunos é um aspeto central a reforçar para garantir a atuação do
Gabinete, e para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo correspondem à
realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do sucesso da ação, este
é fundamental para a escola pois é neste espaço onde se efetua todo o trabalho de
monotorização, reflexão e avaliação da indisciplina.
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA

Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:

Turma 5-9 Jan 12-16 Jan 19-23 Jan 26-30 Jan 2-6 Fev 9-13 Fev 23-27 Fev 2-6 Mar 9-13 Mar 16-20 Mar TOTAL

5º A 2 0 0 5 0 0 0 4 2 4 17

5º B 0 9 3 5 9 2 0 2 0 3 33

5º C 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

5ºD 1 4 2 3 6 4 0 6 5 0 31

5º E 2 1 3 1 4 0 2 2 0 0 15

6ºA 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2

6ºB 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 2

6ºC 0 0 2 0 0 1 2 0 0 0 5

6ºD 0 1 0 1 0 2 0 0 0 0 4

6ºE 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 3

6º F 0 0 0 0 3 0 0 1 0 0 4

7ºA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7º B 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

7º C 0 0 1 0 0 0 3 0 1 0 5

7ªD 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2

8º A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ªB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ªC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ªD 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

8ºE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9ºA 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 3

9ºB 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

9ºC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 5 18 14 15 23 12 10 18 8 8 131
Ocorrências por turma 
35

30

25

20

15

10

0
5ºA

5ºD

6ºA

6ºD

7ºA

7ºD
8ºA

8ºD

9ºA

9ºD
5ºE

6ºE

8ºE
5ºC

6ºC

7ºC

8ºC

9ºC
5ºB

6ºB

7ºB

8ºB

9ºB
6ºF

ocorrências
25

20

15

10 ocorrências

0
5‐9 Jan 12‐16 19‐23 26‐30 2‐6 Fev 9‐13 23‐27 2‐6 9‐13 16‐20
Jan Jan Jan Fev Fev Mar Mar Mar
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA


2 Bruno Valente 5 5ºA
3 Daniel Almeida 2 5ºA
4 Rui Machado 4 5ºA
5 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA
17
6 Jaime Almeida 6 5º B
7 Sebastião Silva 4 5ºB
8 Nadine Rocha 6 5ºB
9 Rodrigo Gomes 1 5ºB
10 Francisco Matos 5 5ºB
11 João Nunes 2 5ºB
12 Israel Bernardo 2 5ºB
13 Ana Mafalda Oliveira 1 5ºB
14 Ricardo Marques 1 5ºB
15 Bruna Ventura 1 5ºB
16 António Capela 2 5ºB
17 Eduardo Pimentel 2 5ºB
33
18 Miguel Sousa 1 5ºC
1
19 Diogo Gonçalves 3 5ºD
20 Ana Tatiana Torres 3 5ºD
21 Daniela Borges 2 5ºD
22 Marcelino Pereira 1 5ºD
23 Elisabete Lima 2 5ºD
24 Tiago Ramos 1 5ºD
25 Iara Valente 6 5ºD
26 Virgínia Silva 9 5ºD
27 Digo Brito 1 5ºD
28 Marcos Assunção 1 5ºD
29 Daniela Santos 2 5ºD
31
30 Diogo Ferreira 3 5ºE
31 Mário Maia 1 5ºE
32 Miguel Ângelo 1 5ºE
33 Telmo Peixinho 2 5ºE
34 Edson Miranda 2 5ºE
35 André Almeida 1 5ºE
36 Bruna Branco 2 5ºE
37 Francisco Inês 1 5ºE
38 Daniel Almeida 2 5ºE
15
39 Arnaldo Maia 1 6ºA
40 Moisés Duarte 1 6ºA
2
41 Rafael Silva 2 6ºB
2
42 Daniel Silva 1 6ºC
43 Ana Catarina Andrade 2 6ºC
44 Ana Rita Abreu 1 6ºC
45 Gonçalo Cordeiro 1 6ºC
5
46 Sebastião Torres 1 6ºD
47 Select Mundlovo 1 6ºD
48 Ivo Axel Savedra 1 6ºD
49 Rúben Gomes 1 6ºD
4
50 Fábio Costa 1 6ºE
51 Angelica Cabral 1 6ºE
52 Felix Alexandre 1 6ºE
3
53 Erica Cunha 1 6ºF
54 Moisés Bernardo 1 6ºF
55 Leandro Costa 2 6ºF
4
56 Estelike 1 7ºB
1
57 Leandro Silva 2 7ºC
58 Rodrigo Esteves 1 7ºC
59 Iara Correia 1 7ºC
60 Mª Alexandra Gonçalves 1 7ºC
5
61 Fábio Tavares 1 7ºD
62 Flávio Pinto 1 7ºD
2
63 Kenny Borges 1 8ºD
1
64 Afonso Gomes 1 8ºE
65 Mafalda Pereira 1 8ºE
66 Jéssica Domingues 1 8ºE
67 Mafalda Silva 1 8ºE
68 Jéssica Antues 1 8ºE
69 Cristiana 1 8ºE
70 Andelson 1 8ºE
7
71 José Tavares 2 9ºA
Deise 1
3
72 Ricardo Oliveira 2 9ºB
2

:
Gabinete da Disciplina Avaliação das Metas de Sucesso do PM

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares

2º Período
Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares
Ano letivo 2014/2015: 233 (1º Período) + 131 (2º Período) = 364

4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno

2ª Período:
Ano letivo 2013/2014: 343
Ano letivo 2014/2015: 117 (1º Período); 72 (2º Período)
Relatório de Avaliação

Avaliação e metas:

Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pelo AE O, é


preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria
T.E.I.P, deste ano letivo. São estas:
 Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares
 Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares
 Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares
 Diminuir em 20% o nº de Medidas Disciplinares de cada aluno
A colaboração na avaliação desta ação focou-se apenas em duas metas de sucesso,
nomeadamente a 2ª e a 4ª meta.

Instrumentos de Avaliação:

Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes


instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento
e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide
na avaliação de duas metas da ação as duas últimas serão apresentadas mas não será
mencionada a sua avaliação. Para avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão
tidos em conta dois critérios: a pertinência e acessibilidade. É importante que estes
instrumentos sejam pertinentes no sentido que efetivamente serem um apoio na
monotorização dos dados alusivos do Gabinete da disciplina, visto que a monotorização
da indisciplina da escola em geral, em muito se baseia nos dados do mesmo. A
pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que a avaliação do se faz de uma
forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do Gabinete da disciplina como
promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo dispensado no gabinete seja
proveitoso na sua recuperação. É importante também, que estes instrumentos sejam
acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz sob situações delicadas em
que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s) que tem no seu gabinete.
Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja um obstáculo na boa
gestão deste espaço e não prejudique o professor na gestão de situações delicadas que
nele podem ocorrer. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete,
nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta
a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas
também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.

 Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da


ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no
espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do
meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo
com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões
chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este
instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser
preenchida e recortada pelo professor responsável no gabinete. Essa parte
inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs
na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são
necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da
acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as
questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, o seu recorte em
muito facilita a circulação da informação. Em suma este é um instrumento de
qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para esta avaliação.

 Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma


permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A
existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve
para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um
instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de
modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo
dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à
acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso,
mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado
com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar
dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.

 Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de


conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de
informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são
acompanhados daí em diante.

 Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-


se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de
Turma dos respetivos alunos indisciplinados.

Avaliação Geral:

Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o
aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de
reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi
expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é uma
ação de sucesso.
O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional
durante todo o dia. Para todo o horário semanal foram colocados professores em horário
não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para apoiar os
professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um computador,
diversos manuais escolares de várias disciplinas e anos de escolaridade e algumas
esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do regulamento
interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como cópias do
mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pela técnica estagiária, de
modo a assegurar a sua organização e fácil utilização. Desta forma, não há dúvida, que
a ação garante-se como um espaço reconhecido, acessível e rico em recursos para
funcionar.

Avaliação de procedimentos:

Procedimentos da ação:
Os procedimentos desta ação são os seguintes. Em primeiro lugar, os professores
recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a
ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda
parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua
tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o Gabinete, deve levar
consigo a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma.
O Diretor de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando
o sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma,
está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado.
Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os
intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a
informação alusiva à ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu
preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores.
Procedimentos dos professores responsáveis:
Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a
especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um
conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão
sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos
de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma
postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão
mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros
adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o
trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do
aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da
ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas
corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser
melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.

 2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares


Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares deste
ano letivo permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano
letivo anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de
727 ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a
meta seja atingida. Por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior
a 655 no total. Neste 2º período do ano letivo 2014/2015, foram registadas 131
ocorrências, que a somar com as do período passado (233) dá um total de 364. Dada a
grande redução do número de ocorrências estima-se que esta meta será alcançada.
Importa também referir, o trabalho de acompanhamento do aluno. Mais do que registar
ocorrências e sinalizar alunos indisciplinados o GD funciona como um porto de partida
para um outro trabalho, o de acompanhamento. Desse trabalho os alunos são
encaminhados para outras ações da escola como é o caso da ação “Crescer+”, podendo
haver outros desfechos conforme as particularidades de cada caso. São as mesmas
pessoas que monitorizam o GD que dão continuidade a este processo. É considerando
isto que podemos reconhecer no GD a existência de uma componente de combate às
indisciplina e não apenas o registo do mesmo. É também baseado neste facto que é
seguro afirmar que se espera que a meta seja atingida, porque os casos de alunos mais
indisciplinados já foram regulados.

 4ª Meta: Diminuir em 20% o nº de ocorrências disciplinares por aluno.


Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares até à
data permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo
anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências
por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente
com o ano anterior. Por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode
exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, até ao final do 1º Período foram
contabilizadas 117 e no 2º Período 72, o que dá um total de 189.
Os alunos com maior número de ocorrências foram acompanhados, pelos respetivos
técnicos da escola, e o seu processo apresenta, na maior parte dos casos, uma decisão
que o encaminha para um percurso escolar mais estável. Seja esta decisão integrar a
turma da ação “Crescer+”, ou devido a uma idade elevada do aluno, integrar as turmas
do PIEF, ou outras soluções mais personalizadas, os casos mais graves foram
devidamente tratados. Deste modo, estima-se que a meta seja alcançada, pois não se
espera um aumento do nº de alunos a incorrer no 3º Período, mas sim uma diminuição.

Avaliação com vista à melhoria:

Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A
vivência e participação na ação, e a consulta dos instrumentos de avaliação permitiram
fazer o levantamento de três problemas. Este tópico do relatório, tem como objetivo
sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria.

Tendo em conta o primeiro problema apontado no final do 1º período, nomeadamente


na falta de controlo dos alunos que muitas vezes não chegam a ser encaminhados para o
GD, pode-se concluir que este é um problema que se mantem. Por vezes estes são
expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem
compete o encaminhamento para o Gabinete da Disciplina. O aluno saindo do bloco de
sala de aula, deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque
não foi visto pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos
que não estão na sala de aula para o Gabinete, podia ser prevenida se a vigilância do
pátio atuasse nesse sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco
indevidamente e encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e
estão a faltar deliberadamente. Para solucionar este problema, continua a ser preciso
sensibilizar, professores e funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os
alunos que não são encaminhados não serão registados e a monotorização da
indisciplina da escola fica posta em causa na ausência de dados.

O segundo problema apontado no final do 1º período, era uma pequena falta de rigor no
registo das fichas do GD, nomeadamente a ausência do registo do apelido dos alunos
que em muito dificulta o tratamento de dados. Com o início do 2º período foi notado
algum descuido por parte dos professores no preenchimento das fichas, facto esse que se
agravou numa semana em que não havia fichas disponíveis no GD, e as poucas que
sobravam não tinham um espaço no seu verso para o aluno fazer a sua reflexão sobre o
seu comportamento, por erro de impressão das mesmas. Este tempo destabilizou o bom
cumprimento dos procedimentos do GD, tendo havido uma ação no sentido de o
recuperar. Com a aprovação da Coordenadora TEIP, foi afixada no GD uma nota que
apela aos professores a uma maior rigidez no preenchimento das fichas recapitulando os
procedimentos ao mesmo tempo. [Ver Anexo] A colocação dessa nota não parece ter tido
muito efeito, mas a recolocação das fichas fez voltar com o tempo os velhos hábitos de
registo dos dados.
A consulta dos instrumentos de avaliação permitiu apurar um terceiro problema no 1º
período, que muito raramente os alunos desempenham trabalhos além do preenchimento
da ficha do relato da ocorrência. Neste 2º período foi detetada a mesma situação,
havendo apenas uma tímida melhoria. As reflexões resultantes do fim do 1º período
conduziram a uma intenção de reforçar a ideia e sensibilizar os professores de que o
trabalho além preenchimento da ficha é importante, seja este de componente
sancionatória ou se reforço das aprendizagens. Este 2º Período continua a ser
considerado importante garantir isso mesmo, que no tempo que o aluno passa no GD
existe este segundo momento, o do trabalho realizado pelo mesmo. Contudo, as
reflexões face ao fim do 2º período conduziram a uma nova intenção. Ficou agora
assente que é importante priorizar o trabalho de natureza sancionatória. No caso de
alunos que preferem o GD, por ser um espaço onde vão, na maior parte das vezes, com
mais um ou dois colegas da turma que também foram indisciplinados, e podem
continuar com as brincadeiras e mau comportamento, é preciso mostrar a esses alunos
que o GD é um espaço de castigo e que não existe qualquer razão para preferirem lá
estar ao invés da sala de aula. Reforça esta ideia o fato do estudo no GD ser muitas
vezes considerado pelos alunos como algo mais interessante a fazer por decorrer numa
sala pequena com pouca gente e um pouco mais de convívio e troca de ideias em vez de
o fazerem com o professor da disciplina e o resto da turma. Com a finalidade de garantir
que o GD não é um espaço de qualquer tipo de atração para os alunos é agora dada uma
preferência ao trabalho de cariz sancionatório como a cópia do regulamento interno.

Conclusões:
Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, e
alcance de metas é uma ação de sucesso. O encaminhamento de alunos é o aspeto de
maior urgência a reforçar para garantir que os dados apurados no âmbito do mesmo
correspondem à realidade da escola. É preciso salientar, que independentemente do
sucesso da ação esta é fundamental para a escola pois é graças a este espaço que é
possível dar um encaminhamento legítimo a alunos perturbadores das aulas.
ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS
ANO LETIVO 2014/2015
GABINETE DA DISCIPLINA

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares – 3º período


Turma 1ª Semana 2ª Semana 3º Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana 7ª Semana 8ª Semana 9ª Smenan 10º Semana TOTAL
7-10 Abr 13-17 Abr 20-24 Abr 27-30 Abr 4-8 Mai 11-15 Mai 18-22 Mai 25-29 Mai 1-5 Jun 8-12 Jun

5º A 0 1 0 3 0 0 3 3 0 0 10

5º B 0 5 1 3 0 2 3 2 0 0 16

5º C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

5ºD 1 0 1 1 0 0 1 0 0 0 4

5º E 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 2

6ºA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6ºB 1 1 1 2 5 1 0 0 0 0 11

6ºC 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2

6ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6ºE 0 0 0 4 1 0 1 1 0 0 7

6º F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7ºA 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2

7º B 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2

7º C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

7ªD 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

8º A 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ªB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ªC 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

8ªD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

8ºE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9ºA 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

9ºB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9ºC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9ºD 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 3 8 4 14 11 5 8 6 0 0 59
Tabela com as ocorrências disciplinares por semana:
Ocorrências por turma 
18

16

14

12

10

0
5ºA

5ºD

6ºA

6ºD

7ºA

7ºD
8ºA

8ºD

9ºA

9ºD
5ºE

6ºE

8ºE
5ºC

6ºC

7ºC

8ºC

9ºC
5ºB

6ºB

7ºB

8ºB

9ºB
6ºF

ocorrências
16
14
12
10
8
6 ocorrências
4
2
0
3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências
disciplinares – 3ºperiodo

Nome Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Bruno Valente 6 5ºA


2 Gonçalo Pinheiro 3 5ºA
3 João Almeida 1 5ºA
10
4 João Nunes 1 5ªB
5 Sebastião Silva 4 5ºB
6 Israel Bernardo 2 5ºB
7 Ricardo Marques 1 5ºB
8 Francisco Matos 1 5ºB
9 Alexandre Ferreira 1 5ºB
10 Nadine Rocha 1 5º B
11 Jaime Almeida 3 5ºB
12 António Capela 2 5ºB
16
13 Iara Valente 3 5ºD
14 Diogo Gonçalves 1 5ºD
4
15 Bruna Branco 1 5ºE
16 Leandro Bastardo 1 5ºE
2
17 João Silva 1 6ºB
18 Kelve Francisco 2 6ºB
19 Rafael Silva 2 6ºB
20 Ana Lívia Silva 1 6ºB
21 José Álvaro 3 6ºB
22 Francisco Rodrigues 1 6ºB
23 Beatriz Reis 1 6ºB
11
24 Letícia Ferreira 1 6ºC
25 Luciana Dias 1 6ºC
2
26 Mariana 2 6ºE
27 Joana Timóteo 2 6ºE
28 Feliz Alexandre 2 6ºE
29 Fábio Costa 1 6ºE
7
30 Joao Pinto 1 7ºA
31 Nikita Pcklyero 1 7ºA
2
32 Georgi Bonchev 2 7ºB
2
33 Flávio Pinto 1 7ºD
1
34 Igor Barbosa 1 8ºC
1
35 Carolina Silva 1 9ºA
1
4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno –
ano letivo

5ºA – 10/8 1ºP 2ºP 3ºP


Armando Maia 1 1 0
Bruno Valente 6 5 6
Daniel Almeida 5 2 0
Miguel Ângelo F. 1 0 0
João Gonçalves 1 0 0
Gonçalo Pinheiro 5 5 3
Bruno Torres 2 0 0
Vera Abramova 1 0 0
Rui Machado 4 4 0
João Almeida 0 0 1
TOTAL 26 17 10

5ºB – 16/6 1ºP 2ºP 3ºP


Rehan 1 0 0
Sebastião Silva 6 4 4
António Barbosa 4 0 0
Rodrigo Gomes 1 1 0
Francisco Matos 3 5 1
Mahi 2 0 0
Israel Bernardo 3 2 2
Jaime Almeida 3 6 3
Nadine Rocha 1 6 1
Joao Nunes 0 2 1
Ana Mafalda Oliveira 0 1 0
Ricardo Marques 0 1 1
Bruna Ventura 0 1 0
António Capela 0 2 2
Eduardo Pimentel 0 1 0
Alexandre Ferreira 0 0 1
TOTAL 24 33 16

5ºC – 2/2 1ºP 2ºP 3ºP


Jéssica Almeida 1 0 0
Miguel Sousa 1 1 0
TOTAL 2 1 0

5ºD - 18/12 1º P 2ºP 3ºP


Diogo Gonçalves 4 3 1
Ana Beatriz Silva 1 0 0
Daniela Borges 3 0 0
Marcelino Pereira 4 1 0
Elisabete Lima 1 2 0
Darline 3 0 0
Jéssica Almeida 1 0 0
Iara Valente 4 6 3
Fábio 1 0 0
Diogo Brito 3 1 0
Marta Lopes 1 0 0
Marcos Assunção 1 1 0
Ana Prazeres 1 0 0
Daniela Santos 1 2 0
Ana Tatiana Torres 0 3 0
Daniela Borges 0 2 0
Tiago Ramos 0 1 0
Virgínia Silva 2 9 0
TOTAL 31 31 4

5ºE – 16/12 1ºP 2ºP 3ºP


Diogo Ferreira 7 3 0
Ricardo Marcos 2 0 0
Miguel Ângelo V. 1 1 0
Telmo Peixinho 3 2 0
Edson Miranda 6 2 -
André Almeida 5 1 0
Bruna Branco 4 2 1
Diogo Silva 4 0 0
Diana Assunção 1 0 0
Telmo da Silva 2 0 0
Donzitia 1 0 0
Daniel Almeida 1 2 0
Francisco Dinis 1 0 0
Mário Maia 0 1 0
Francisco Inês 0 1 0
Leandro Bastardo 0 0 1
TOTAL 38 15 2

6ºA – 2/2 1ºP 2ºP 3ºP


Neise 1 0 0
José Santos 1 0 0
TOTAL 2 0 0

6ºB- 7/1 1ºP 2ºP 3ºP


Rafael Silva 7 2 2
José Álvaro 1 0 3
Francisco Rodrigues 1 0 1
Ana Silva 1 0 1
João Silva 0 0 1
Kelve Francisco 0 0 2
Beatriz Reis 0 0 1
TOTAL 10 2 11

6ºC – 11/7 1ºP 2ºP 3ºP


Daniel Silva 2 1 0
Mª Beatriz Rosa 2 0 0
André 1 0 0
Erica Cruz 1 0 0
Alexandre Oliveira 1 0 0
Ana Catarina Andrade 2 0 0
Ana Rita Abreu 1 1 0
Ana Catarina Andrade 0 2 0
Gonçalo Cordeiro 0 1 0
Letícia Ferreira 0 0 1
Luciana Dias 0 0 1
TOTAL 10 5 2

6ºD – 10/ 9 1ºP 2ºP 3ºP


Paulo Campos 2 0 0
Select Mundlovo 2 1 0
Ricardo Silva 1 0 0
Ivo Axel Saveedra 2 1 0
Sebastião Torres 1 1 0
Carlos Pina 2 0 0
Rafael Nelito 1 0 0
Ana Margarida 1 0 0
Ana Abreu 1 0 0
Rúben Gomes 0 1 0
TOTAL 13 4 0

6ºE – 6/ 2 1ºP 2ºP 3ºP


Gabriel Rosa 4 0 0
Angelica Cabral 1 1 0
Fábio Costa 1 1 1
Mariana 0 0 2
Joana Timóteo 0 0 2
Feliz Alexandre 0 1 2
TOTAL 6 3 7

6ºF – 10/10 1ºP 2ºP 3ºP


Iara Campos 5 0 0
Cláudia Alves 3 0 0
Leandro Costa 2 2 0
Diogo Tavares 5 0 0
Cármen Maia 1 0 0
Erica Cunha 2 1 0
Rafael Ferreira 1 0 0
Bruno Santos 1 0 0
Moisés Bernardo 2 1 0
Felix Alexandre 1 0 0
TOTAL 23 4 0

7ºA – nenhum registo

7ºB – 4/3 1ºP 2ºP 3ºP


Daniel Baptista 2 0 0
Igor 1 0 0
Georgi Bonchev 1 0 2
Estelike 0 1 0
TOTAL 4 1 2
7ºC -5/1 1ºP 2ºP 3ºP
Vera Cortiço 2 0 0
Leandro Silva 0 2 0
Rodrigo Esteves 0 1 0
Iara Correia 0 1 0
Mª Alexandra Gonçalves 0 1 0
TOTAL 2 5 0

7ºD – 10/10 1ºP 2ºP 3ºP


Fábio Tavares 3 1 0
Nicole Antunes 4 0 0
Fábio Peixinho 3 0 0
Flávio Pinto 3 1 1
Tiago Ramos 1 0 0
Gisela Simões 1 0 0
Marta Silva 1 0 0
Maria Filipa 1 0 0
Márcia Antunes 3 0 0
Cláudia Gonçalves 1 0 0
TOTAL 21 2 1

8ºA – 5/5 1ºP 2ºP 3ºP


Fernando Leite 2 0 0
Ritk 1 0 0
Inês Costa 1 0 0
José Baptista 1 0 0
Kyrilo 1 0 0
TOTAL 6 0 0

8ºB – Nenhum registo.

8ºC – 3/1 1ºP 2ºP 3ºP


Gonçalo Cavalinhos 2 0 0
Fábio Castro 1 0 0
Igor Barbosa 0 0 1
TOTAL 0 0 1

8ºD – 1/0 1ºP 2ºP 3ºP


Kenny Borges 0 1 0
TOTAL 0 1 0

8ºE -7/7 1ºP 2ºP 3ºP


Afonso Gomes 1 1 0
Mafalda Pereira 1 1 0
Jéssica Domingues 1 1 0
Mafalda Silva 1 1 0
Jéssica Antues 1 1 0
Cristiana 1 1 0
Andelson 1 1 0
TOTAL 7 7 0

9ºA -3/1 1ºP 2ºP 3ºP


José Tavares 1 2 0
Deise 0 1 0
Carolina Silva 0 0 1
TOTAL 1 3 1

9ºB – 3/3 1ºP 2ºP 3ºP


Rúben 1 0 0
Ricardo Oliveira 2 2 0
Nádia Pontes 1 0 0
TOTAL 4 2 0

9ºC -2/2 1ºP 2ºP 3ºP


Núria Varela 1 0 0
Telmo Varela 1 0 0
TOTAL 2 0 0

9ºD – Nenhum registo-


Valores do Ano letivo 2014/2015
Semanas do ano letivo 2014/2015 Número de Ocorrências
1ª S. Out 20-24 41
2ª S. Out 27-31 44
3ª S. Nov 3-7 35
4ª S. Nov 10-14 38
5ª S. Nov 17-21 40
6ª S. Nov 24-28 17
7ª S. Dez 1-5 13
8ª S. Dez. 8-16 8
9ª S. Jan 5-9 5
10ª S. Jan 12-16 18
11ª S. Jan 19-23 14
12ª S. Jan 26-30 15
13ª S. Fev 2-6 23
14ª S. Fev 9-13 12
15ª S. Fev 23-27 10
16ª S. Mar 2-6 18
17ª S. Mar 9-13 8
18ª S. Mar 16-20 8
19ª S. Abr 7-10 3
20ª S. Abr 13-17 8
21ª S. Abr 20-24 4
22ª S. Abr 27-30 14
23ª S. Mai 4-8 11
24ª S. Mai 11-15 5
25ª S. Mai 18-22 8
26ª S. Mai 25-29 6
27ª S. Jun 1-5 0
28ª S. Jun 8-12 0
Ocorrências por semana 
50

45

40

35

30

25

20

15

10

0
1ªS
2ªS
3ªS
4ªS
5ªS
6ªS
7ªS
8ªS
9ªS
10ªS
11ªS
12ªS
13ªS
14ªS
15ªS
16ªS
17ªS
18ªS
19ªS
20ªS
21ªS
22ªS
23ªS
24ªS
25ªS
26ªS
27ªS
28ªS

Turmas Número de Ocorrências


5ºA 53
5ºB 73
5ºC 3
5ºD 66
5ºE 55
6ºA 4
6ºB 23
6ºC 17
6ºD 17
6ºE 16
6ºF 27
7ºA 2
7ºB 7
7ºC 7
7ºD 24
8ºA 6
8ºB 0
8ºC 4
8ºD 1
8ºE 7
9ºA 5
9ºB 6
9ºC 2
9ºD 0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
5ºA
5ºB
5ºC
5ºD
5ºE
6ºA
6ºB
6ºC
6ºD
6ºE
6ºF
7ºA
7ºB
7ºC
7ºD
8ºA
8ºB
Ocorrências por turma 

8ºC
8ºD
8ºE
9ºA
9ºB
9ºC
9ºD
Gabinete da Disciplina Avaliação das Metas de Sucesso do PM

1ª Meta: Diminuição de 10% do número total de Medidas Disciplinares

Para a realização deste relatório de avaliação esta meta não foi acompanhada.

2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares

Avaliação Final:
Ano letivo 2013/2014: 727 ocorrências disciplinares
Ano letivo 2014/2015: 233 (1º período) + 131 (2º período) + 59 (3º período) = 423
Percentagem da diminuição: 42%

3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências


disciplinares

Avaliação Final:
Número de alunos que incorreram:146
Número de alunos recuperados *: 99
Percentagem da diminuição: 67.8%

* Entende-se por aluno recuperado aquele que deixou de incorrer ou reduziu o número
de ocorrências até ao final do ano letivo.

4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada aluno

Avaliação Final:
Ano letivo 2013/2014: 343
Ano letivo 2014/2015: 146 alunos
Percentagem da diminuição: 42.5%
Relatório de Avaliação

Avaliação e metas:

Para avaliar a ação, Gabinete da Disciplina, concebido e implementado pelo AE O, é


preciso ter como máxima referência as metas de sucesso impostas no Plano de Melhoria
TEIP, deste ano letivo. São estas:
 Diminuição de 10% do nº total de Medidas Disciplinares
 Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares
 Diminuir em 20% o nº de alunos que incorre em ocorrências disciplinares
 Diminuir em 20% o nº de ocorrências Disciplinares de cada aluno
A colaboração na avaliação deste projeto focou-se apenas em três metas de sucesso,
nomeadamente a 2ª, 3ª e 4ª meta.

Instrumentos de Avaliação:

Para garantir a monotorização e avaliação desta ação foram concebidos os seguintes


instrumentos de avaliação: Ficha do Aluno; Ficha da turma; Ficha de acompanhamento
e Ficha de acompanhamento pela tutoria. Relembrando que este relatório apenas incide
na avaliação de três metas, as duas últimas fichas serão apresentadas mas não será
mencionada a sua avaliação, por motivos de fraco envolvimento com as mesmas. Para
avaliar os instrumentos de avaliação desta ação serão tidos em conta dois critérios: a
pertinência e acessibilidade. É importante que estes instrumentos sejam pertinentes no
sentido de efetivamente serem um apoio na monotorização dos dados alusivos ao
Gabinete da disciplina, visto que a monotorização da indisciplina da escola em geral,
em muito se baseia nesta ação. A pertinência dos instrumentos, mais do que garantir que
a avaliação da ação se faz de uma forma facilitada não deverá esquecer os objetivos do
Gabinete da disciplina como promover a reflexão do aluno recebido, para que o tempo
dispensado no gabinete seja proveitoso na sua recuperação. É importante também, que
estes instrumentos sejam acessíveis, pois antecipa-se que o seu preenchimento se faz
sob situações delicadas em que o professor terá de acima de tudo gerir os (s) alunos (s)
que tem no seu gabinete. Espera-se que o preenchimento destes instrumentos não seja
um obstáculo e não prejudique o professor ao exercer o seu trabalho como responsável
do espaço. Sabendo também que a informação deve circular além Gabinete,
nomeadamente deverá chegar ao DT, é importante encontrar uma estratégia que garanta
a acessibilidade dos instrumentos, o que não se limita ao seu preenchimento, mas
também à sua circulação entre os diferentes agentes educativos envolvidos na ação.

 Ficha do Aluno – Ficha que contém a informação do aluno e descrição da


ocorrência. Nesta ficha fica também a reflexão desenvolvida pelo aluno no
espaço, sob forma de resposta a questões como: “O que fiz?”, “O que penso do
meu comportamento?”; “O que irei fazer a remediar a situação?”. De acordo
com os critérios de avaliação, podemos verificar que foram colocadas questões
chaves para promover a reflexão do aluno. Assim sendo, considera-se que este
instrumento é um instrumento pertinente. A parte inferior da ficha deve ser
preenchida e recortada pelo professor responsável no gabinete. Essa parte
inferior será arquivada no dossier. A parte superior seguirá para a bolsa dos DTs
na sala dos professores. Esta foi a estratégia imposta para garantir que não são
necessários documentos repetidos para cada destino. De acordo com o critério da
acessibilidade podemos considerar que este instrumento é acessível, pois as
questões de preenchimento são poucas e de resposta direta, o recorte inerente a
este instrumento em muito facilita a circulação da informação. Em suma este é
um instrumento de qualidade que corresponde aos critérios estabelecidos para
esta avaliação.
 Fichas da turma – Nesta ficha ficam registadas as ocorrências por turma
permitindo e facilitando a sinalização das turmas mais indisciplinadas. A
existência deste instrumento não remete para a avaliação direta da ação, serve
para apoiar a monotorização dos dados do Gabinete, e por isso é considerado um
instrumento pertinente. O preenchimento deste instrumento é muito rápido de
modo a garantir que o professor não perde muito tempo a fazê-lo podendo
dedicar o máximo da sua atenção aos alunos. Esta característica corresponde à
acessibilidade inerente ao instrumento. É portanto um instrumento de sucesso,
mais de pode acrescentar que, os dados deste instrumento arquivados lado a lado
com a parte inferior do instrumento anterior permite muitas vezes confirmar
dados e prevenir alguns esquecimentos face às ocorrências dos alunos.
 Ficha de acompanhamento – Este instrumento é gerido pelo mediador de
conflitos da escola, é um suporte que facilita a organização e arquivo de
informação sobre os alunos indisciplinados que comparecem no G.D, e são
acompanhados daí em diante.
 Ficha de acompanhamento complementada pela Tutoria – Esta ficha, assemelha-
se à anterior, contudo, a sua gestão conta com a colaboração dos Diretores de
Turma dos respetivos alunos indisciplinados.

Avaliação Geral:

Considerando os objetivos gerais desta ação, que são, proporcionar um espaço no qual o
aluno expulso da aula pode ser recebido e registado, procedendo a um trabalho de
reflexão seguido de uma tarefa sancionatória ou complementar à disciplina da qual foi
expulso, considerando tudo isto, podemos afirmar que o Gabinete da Disciplina é um
projeto de sucesso.
O Gabinete da Disciplina é espaço reconhecido por todos na escola, estando operacional
toda a mancha letiva. Para todo o horário semanal foram colocados professores em
horário não letivo, estando por norma um ou dois professores a reger o Gabinete. Para
apoiar os professores no desempenho do seu trabalho, está disponível no espaço um
computador, diversos manuais escolares para várias disciplinas e anos de escolaridades
e algumas esferográficas. Está também disponível um molho de fotocópias do
regulamento interno, que possibilita o cumprimento de tarefas sancionatórias, como
cópias do mesmo. A manutenção do dossier do Gabinete é realizada pelo mediador de
conflitos e a técnica estagiária, de modo a assegurar a sua organização e fácil utilização.
Desta forma, não há dúvida, que a ação garante-se como um espaço reconhecido,
acessível e rico em recursos para funcionar.

Avaliação de procedimentos:

Procedimentos da ação:
Os procedimentos desta ação são as seguintes. Em primeiro lugar, os professores
recebem o aluno e entregam a ficha do aluno para que este possa preencher. Quando a
ficha estiver preenchida e a tarefa seguinte delegada, o professor preenche a segunda
parte da ficha, a que lhe compete. Ao mesmo tempo que acompanha o aluno na sua
tarefa, deve encontrar o tempo oportuno para cortar a ficha e arquivar no dossier.
Seguidamente deve preencher a ficha de turma. Ao abandonar o GD, deve levar consigo
a ficha preenchida pelo aluno para colocar no correio do seu Diretor de turma. O Diretor
de turma tem 48 horas para contactar o Encarregado de Educação, notificando o
sucedido e agendando uma reunião com o mesmo, se tal for necessário. Desta forma,
está a fazer-se ou a reforçar o acompanhamento do aluno indisciplinado.
Quanto aos procedimentos, estes foram devidamente cumpridos por todos os
intervenientes. Comprova esta afirmação, o dossier do Gabinete que dispõe de toda a
informação alusiva á ação, apresentando um elevado nível de rigor no seu
preenchimento e organização, graças ao cuidado de todos os professores.
Procedimentos dos professores responsáveis:
Não é possível proceder-se a uma avaliação quantitativa dos procedimentos, pois a
especificidade de cada caso que se apresenta no GD impossibilita a criação de um
conjunto de procedimento que sirva de modelo de sucesso a desempenhar. A reflexão
sobre os procedimentos dos professores responsáveis certifica-se que existem dois tipos
de posturas assumidas pelos professores no Gabinete. Alguns professores adotam uma
postura mais tolerante e calma, procurando uma ligação com o aluno para uma reflexão
mais aprofundada sobre o seu comportamento e postura perante a escola em si. Outros
adotam uma postura mais rígida, mantendo uma distância com o aluno e priorizando o
trabalho sancionatório. Muitas vezes o desenrolar da situação irá depender da atitude do
aluno. Embora muito diferentes as abordagens, ambas vão ao encontro dos objetivos da
ação, que é criar um espaço de reflexão e punição, logo são as duas consideradas
corretas e de igual importância para manter. Ainda assim, alguns aspetos podem ser
melhorados, tal será referido mais adiante no relatório.

 2ª Meta: Diminuição de 10% de ocorrências disciplinares


Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares
permite avançar com o seguinte prognóstico. Foram contabilizadas no ano letivo
anterior, 2013/2014, 727 ocorrências disciplinares. Neste caso diminuir 10% de 727
ocorrências, significa que existem 72 ocorrências no mínimo a diminuir para que a meta
seja atingida, por outras palavras, as ocorrências não podem ter um valor superior a 655
no total. Neste ano letivo, 2014/2015, registaram-se 423 ocorrências disciplinares. Tal
como foi antecipado nos relatórios dos períodos passados, o número de ocorrências foi
sempre descendo abruptamente. No primeiro período, foram contadas 233 ocorrências,
no segundo período esse número desceu para 131 ocorrências, sendo que neste terceiro
e ultimo período o número desceu para 59 ocorrências. A diminuição registada foi de
42% que em muito supera a meta estabelecida. Tal descida deve-se ao trabalho de
acompanhamento do aluno. Mais do que registar ocorrências e sinalizar alunos
indisciplinados o GD funciona como um porto de partida para um outro trabalho, o de
acompanhamento. Desse trabalho os alunos são encaminhados para outras ações da
escola como é o caso da ação “Crescer+”, podendo haver outros desfechos conforme as
particularidades de cada caso. São as mesmas pessoas que monitorizam o GD que dão
continuidade a este processo. É considerando isto que podemos reconhecer no GD a
existência de uma componente de combate às indisciplina e não apenas o registo do
mesmo.

 3ª Meta: Diminuir em 20% o número de alunos que incorre em ocorrências


disciplinares
Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares por
aluno ao longo de todo o ano letivo permite apresentar os seguintes resultados. Foram
contabilizados ao todo 146 alunos no GD, desses 146 alunos 99 deixaram de incorrer ou
foram gradualmente diminuindo o seu número de ocorrências. A percentagem de
diminuição que se atribui a estes resultados é de 67.8%. Este resultado final é mais do
que o triplo da meta estabelecida, sendo por isso mais um ponto de sucesso a salientar
nesta ação.

 4ª Meta: Diminuir em 20% o número de ocorrências disciplinares de cada


aluno

Considerando esta meta de sucesso, a contabilização das ocorrências disciplinares


permite avançar com os seguintes resultados. Foram contabilizadas no ano letivo
anterior, 2013/2014, 343 alunos no GD. Neste caso diminuir 20% de 343 ocorrências
por aluno significa que são necessários 69 alunos não incorrerem comparativamente
com o ano anterior, por outras palavras, o nº de alunos registados no GD não pode
exceder os 274. Neste ano letivo, 2014/2015, foram registados 146 alunos no GD, o que
significa uma diminuição de 42.5%. Esta diminuição, mais uma vez, em muito supera a
meta estabelecida.

Avaliação com vista à melhoria:

Pese embora o sucesso aparente da ação, alguns aspetos podem ser melhorados. A
vivência e participação no projeto, e a consulta dos instrumentos de avaliação
permitiram fazer o levantamento de três problemas. Importa referir que os problemas
indicados permaneceram os mesmos durante todo o ano letivo, sendo a sua possível
melhoria nunca suficiente para deixar de os mencionar. Este tópico do relatório, tem
como objetivo sensibilizar os envolvidos na ação para estas oportunidades de melhoria
que poderão concretizar-se no próximo ano letivo.

Talvez o maior problema do projeto, deva-se a alguma negligência face à fase de


acompanhamento do aluno expulso da aula para o Gabinete. Por vezes estes são
expulsos da sala de aula pelo professor sem que este chame a funcionária a quem
compete o encaminhamento para o GD. O aluno saindo do bloco de sala de aula,
deveria ser impedido pela funcionária, o que nem sempre acontece, porque não foi visto
pela mesma, ou por outra razão. Esta falta de encaminhamento de alunos que não estão
na sala de aula para o GD, podia ser prevenida se a vigilância do pátio atuasse nesse
sentido, encaminhado os alunos que saíram da sala e do bloco indevidamente e
encaminhado também, aqueles que nem sequer entraram na sala e estão a faltar
deliberadamente. Para solucionar este problema, é preciso sensibilizar, professores e
funcionários para a gravidade desta situação, pois todos os alunos que não são
encaminhados não serão registados e a monotorização da indisciplina, via GD, perde a
sua credibilidade na ausência de dados.

Apesar da avaliação face aos procedimentos realçar um bom desempenho da parte dos
professores, fica apenas a faltar o cuidado de apontar os apelidos dos alunos. É quase
um ato generalizado, o preenchimento das fichas sem o apelido, o que em muito
dificulta o tratamento de dados.

A consulta dos instrumentos de avaliação, permitiu apurar também, que muito


raramente os alunos desempenham trabalhos além do trabalho da reflexão. É necessário
sensibilizar os professores para a importância do trabalho realizado no Gabinete. O
trabalho realizado no Gabinete, em casos em que o tempo de reflexão já foi proveitoso
para o aluno é importante num sentido de apoio às aprendizagens. Assim, o aluno
expulso da sala de aula, não fica tão prejudicado face à sua turma que permaneceu em
aula a aprender os conteúdos da disciplina. Pode junto do professor realizar uma ficha
que esteja a ser realizada pelos colegas em aula, ou adiantar um trabalho de casa de
forma a rentabilizar o tempo no GD a favor do seu sucesso escolar. O trabalho realizado
no Gabinete é importante também para os casos de alunos indisciplinados e
provocadores cujo momento de reflexão revelou-se fraco ou inexistente, pois reforça o
ato de punir inerente ao encaminhamento para o próprio GD. Pretende-se com estes
trabalhos sancionatórios como cópias ou ditados, que o aluno se sinta castigado e evite
voltar à mesma situação.

Conclusões:
Podemos concluir, que o Gabinete da Disciplina, quanto aos seus objetivos gerais, é
uma ação de sucesso, que atingiu e superou largamente três das suas quatro metas de
sucesso. Numa perspetiva de preparação para o próximo ano letivo podem ter-se em
conta os seguintes aspetos. Para o próximo ano letivo as metas terão de se ajustar a estes
novos valores, deverão manter-se os instrumentos avaliação e é necessário tentar
inverter as situações expressas no tópico de avaliação para a melhoria. Acima de tudo,
acredita-se que esta ação tenha possibilitado um autoconhecimento essencial para a
escola face à sua indisciplina, ao mesmo tempo que foi feita, através desta ação, o
combate da mesma.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS
Gabinete de Disciplina/ Coadjuvação Comportamental/ Crescer +

Horas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

8.30
Marília Pinheiro 
Célia Lourenço    José Cardoso   
9.15 Custódia Vale 

9.15
José Cardoso  Helena Coutinho 
  Rosa Simões  Custódia Vale 
10.00    

10.20 Luís Pereira  Luís Pereira 


Helena Coutinho 
João Silva  Helena Coutinho  Luísa Canelas  Rosa Simões 
11.05  
Rosa Simões  Helena Barriga 
11.05 Luís Pereira 
João Silva  Luísa Canelas  Graça Lopes 
11.50 Lara Ponte  Joana Martins 
Teresa Negrão  Paulo Coelho  Inês Pando 
Graça Lopes  Helena Coutinho 
Joana Martins  Custódia Vale   
Custódia Vale 
12.00 Luís Pereira  Luís Pereira  Custódia Vale 
José Cardoso 
José Cardoso  João Silva  Helena Barriga  Luís Pereira 
12.45 Cristina Graça 
Célia Lourenço  Custódia Vale   
12.45
José Cardoso  Célia Lourenço  José Cardoso 
Luís Lisboa  Luís Lisboa 
13.30      

13.45 Luís Pereira 
Célia Lourenço  Célia Lourenço  Célia Lourenço 
Carina Mendes  Erica Lomba 
14.30 Helena Barriga     
Augusta Marques 
14.30 João Silva  Luís Pereira 
Luís Pereira 
Célia Lourenço  Célia Lourenço  Cristina Graça 
Célia Lourenço  Luís Lisboa 
15.15 Lisete Fortunato    Margarida Martins 
 
Augusta Marques  Carina Mendes 
15.25
Rosana Rodrigues  Carla Duarte  João Silva 
Célia Lourenço  Adriano Coelho 
16.10 Célia Lourenço  Margarida Martins   
16.10
Luís Lisboa  Célia Lourenço 
Erica Lomba  Erica Lomba  Erica Lomba 
16.55 Erica Lomba  Sofia Ottone 

17.15
Célia Lourenço 
Luís Lisboa  Célia Lourenço  Luís Lisboa  Luís Lisboa 
18.00 Sofia Ottone 

18:00
         
18h45
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA


2 Bruno Valente 6 5ºA
3 Daniel Almeida 5 5ºA
4 Miguel Ângelo F. 1 5ºA
5 João Gonçalves 1 5ºA
6 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA
7 Bruno Torres 2 5ºA
8 Vera Abramova 1 5ºA
9 Rui Machado 4 5ºA
26
10 Rehan 1 5º B
11 Sebastião Silva 6 5ºB
12 António Barbosa 4 5ºB
13 Rodrigo Gomes 1 5ºB
14 Francisco Matos 3 5ºB
15 Mahi 2 5ºB
16 Israel Bernardo 3 5ºB
17 Jaime Almeida 3 5ºB
18 Nadine 1 5ºB
24
19 Jéssica Almeida 1 5ºC
20 Miguel Sousa 1 5ºC
2
21 Diogo Gonçalves 4 5ºD
22 Ana Beatriz Silva 1 5ºD
23 Daniela Borges 3 5ºD
24 Marcelino Pereira 4 5ºD
25 Elisabete Lima 1 5ºD
26 Darline 3 5ºD
27 Jéssica Almeida 1 5ºD
28 Virginia 2 5ºD
29 Iara Valente 4 5ºD
30 Fábio 1 5ºD
31 Diogo Brito 3 5ºD
32 Marta Lopes 1 5ºD
33 Marcos Assunção 1 5ºD
34 Ana Prazeres 1 5ºD
35 Daniela Santos 1 5ºD
31
36 Diogo Ferreira 7 5ºE
37 Ricardo Marcos 2 5ºE
38 Miguel Ângelo V. 1 5ºE
39 Telmo Peixinho 3 5ºE
40 Edson Miranda 6 5ºE
41 André Almeida 5 5ºE
42 Bruna Branco 4 5ºE
43 Diogo Silva 4 5ºE
44 Diana Assunção 1 5ºE
45 Telmo da Silva 2 5ºE
46 Donzitia 1 5ºE
47 Daniel Almeida 1 5ºE
48 Francisco Dinis 1 5ºE
38
49 Neise 1 6ºA
50 José Santos 1 6ºA
2
51 Rafael Silva 7 6ºB
52 José Álvaro 1 6ºB
53 Francisca Rodrigues 1 6ºB
54 Ana Silva 1 6ºB
10
55 Daniel Silva 2 6ºC
56 Mª Beatriz Rosa 2 6ºC
57 André 1 6ºC
58 Erica Cruz 1 6ºC
59 Alexandre Oliveira 1 6ºC
60 Ana Catarina Andrade 2 6ºC
61 Ana Rita Abreu 1 6ºC
10
62 Paulo Campos 2 6ºD
63 Select Mundlovo 2 6ºD
64 Ricardo Silva 1 6ºD
65 Ivo Axel Saveedra 2 6ºD
66 Sebastião Torres 1 6ºD
67 Carlos Pina 2 6ºD
68 Rafael Nelito 1 6ºD
69 Ana Margarida 1 6ºD
70 Ana Abreu 1 6ºD
13
71 Gabriel Rosa 4 6ºE
72 Angelica Cabral 1 6ºE
73 Fábio Costa 1 6ºE
6
74 Iara Campos 5 6ºF
75 Cláudia Alves 3 6ºF
76 Leandro Costa 2 6ºF
77 Diogo Tavares 5 6ºF
78 Cármen Maia 1 6ºF
79 Erica Cunha 2 6ºF
80 Rafael Ferreira 1 6ºF
81 Bruno Santos 1 6ºF
82 Moisés Bernardo 2 6ºF
83 Felix Alexandre 1 6ºF
23
84 Daniel Baptista 2 7ºB
85 Igor 1 7ºB
86 Georgi 1 7ºB
4
87 Vera Cortiço 2 7ºC
2
88 Fábio Tavares 3 7ºD
89 Nicole Antunes 4 7ºD
90 Fábio Peixinho 3 7ºD
91 Flávio Pinto 3 7ºD
92 Tiago Ramos 1 7ºD
93 Gisela Simões 1 7ºD
94 Marta Silva 1 7ºD
95 Maria Filipa 1 7ºD
96 Márcia Antunes 3 7ºD
97 Cláudia Gonçalves 1 7ºD
21
98 Fernando Leite 2 8ºA
99 Ritk 1 8ºA
100 Inês Costa 1 8ºA
101 José Baptista 1 8ºA
102 Kyrilo 1 8ºA
6
103 Gonçalo Cavalinhos 2 8ºC
104 Fábio Castro 1 8ºC
3
105 Afonso Gomes 1 8ºE
106 Mafalda Pereira 1 8ºE
107 Jéssica Domingues 1 8ºE
108 Mafalda Silva 1 8ºE
109 Jéssica Antues 1 8ºE
110 Cristiana 1 8ºE
111 Andelson 1 8ºE
7
112 José Tavares 1 9ºA
1
113 Rúben 1 9ºB
114 Ricardo Oliveira 2 9ºB
115 Nádia Pontes 1 9ºB
4
116 Núria Varela 1 9ºC
117 Telmo Valério 1 9ºC
2
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Armando Maia 1 5ºA


2 Bruno Valente 5 5ºA
3 Daniel Almeida 2 5ºA
4 Rui Machado 4 5ºA
5 Gonçalo Pinheiro 5 5ºA
17
6 Jaime Almeida 6 5º B
7 Sebastião Silva 4 5ºB
8 Nadine Rocha 6 5ºB
9 Rodrigo Gomes 1 5ºB
10 Francisco Matos 5 5ºB
11 João Nunes 2 5ºB
12 Israel Bernardo 2 5ºB
13 Ana Mafalda Oliveira 1 5ºB
14 Ricardo Marques 1 5ºB
15 Bruna Ventura 1 5ºB
16 António Capela 2 5ºB
17 Eduardo Pimentel 2 5ºB
33
18 Miguel Sousa 1 5ºC
1
19 Diogo Gonçalves 3 5ºD
20 Ana Tatiana Torres 3 5ºD
21 Daniela Borges 2 5ºD
22 Marcelino Pereira 1 5ºD
23 Elisabete Lima 2 5ºD
24 Tiago Ramos 1 5ºD
25 Iara Valente 6 5ºD
26 Virgínia Silva 9 5ºD
27 Digo Brito 1 5ºD
28 Marcos Assunção 1 5ºD
29 Daniela Santos 2 5ºD
31
30 Diogo Ferreira 3 5ºE
31 Mário Maia 1 5ºE
32 Miguel Ângelo 1 5ºE
33 Telmo Peixinho 2 5ºE
34 Edson Miranda 2 5ºE
35 André Almeida 1 5ºE
36 Bruna Branco 2 5ºE
37 Francisco Inês 1 5ºE
38 Daniel Almeida 2 5ºE
15
39 Arnaldo Maia 1 6ºA
40 Moisés Duarte 1 6ºA
2
41 Rafael Silva 2 6ºB
2
42 Daniel Silva 1 6ºC
43 Ana Catarina Andrade 2 6ºC
44 Ana Rita Abreu 1 6ºC
45 Gonçalo Cordeiro 1 6ºC
5
46 Sebastião Torres 1 6ºD
47 Select Mundlovo 1 6ºD
48 Ivo Axel Savedra 1 6ºD
49 Rúben Gomes 1 6ºD
4
50 Fábio Costa 1 6ºE
51 Angelica Cabral 1 6ºE
52 Felix Alexandre 1 6ºE
3
53 Erica Cunha 1 6ºF
54 Moisés Bernardo 1 6ºF
55 Leandro Costa 2 6ºF
4
56 Estelike 1 7ºB
1
57 Leandro Silva 2 7ºC
58 Rodrigo Esteves 1 7ºC
59 Iara Correia 1 7ºC
60 Mª Alexandra Gonçalves 1 7ºC
5
61 Fábio Tavares 1 7ºD
62 Flávio Pinto 1 7ºD
2
63 Kenny Borges 1 8ºD
1
64 Afonso Gomes 1 8ºE
65 Mafalda Pereira 1 8ºE
66 Jéssica Domingues 1 8ºE
67 Mafalda Silva 1 8ºE
68 Jéssica Antues 1 8ºE
69 Cristiana 1 8ºE
70 Andelson 1 8ºE
7
71 José Tavares 2 9ºA
Deise 1
3
72 Ricardo Oliveira 2 9ºB
2
Nome Nº de ocorrências Ano/Turma

1 Bruno Valente 6 5ºA


2 Gonçalo Pinheiro 3 5ºA
3 João Almeida 1 5ºA
10
4 João Nunes 1 5ªB
5 Sebastião Silva 4 5ºB
6 Israel Bernardo 2 5ºB
7 Ricardo Marques 1 5ºB
8 Francisco Matos 1 5ºB
9 Alexandre Ferreira 1 5ºB
10 Nadine Rocha 1 5º B
11 Jaime Almeida 3 5ºB
12 António Capela 2 5ºB
16
13 Iara Valente 3 5ºD
14 Diogo Gonçalves 1 5ºD
4
15 Bruna Branco 1 5ºE
16 Leandro Bastardo 1 5ºE
2
17 João Silva 1 6ºB
18 Kelve Francisco 2 6ºB
19 Rafael Silva 2 6ºB
20 Ana Lívia Silva 1 6ºB
21 José Álvaro 3 6ºB
22 Francisco Rodrigues 1 6ºB
23 Beatriz Reis 1 6ºB
11
24 Letícia Ferreira 1 6ºC
25 Luciana Dias 1 6ºC
2
26 Mariana 2 6ºE
27 Joana Timóteo 2 6ºE
28 Feliz Alexandre 2 6ºE
29 Fábio Costa 1 6ºE
7
30 Joao Pinto 1 7ºA
31 Nikita Pcklyero 1 7ºA
2
32 Georgi Bonchev 2 7ºB
2
33 Flávio Pinto 1 7ºD
1
34 Igor Barbosa 1 8ºC
1
35 Carolina Silva 1 9ºA
1 5ºE
Guião de Entrevista ao Diretor
Objetivos:
Geral: Aferir elementos caracterizadores da Escola básica 2, 3 das Olaias

Explorar elementos caracterizadores do conteúdo funcional do cargo Diretor de Turma


numa escola T.E.I.P.

Específicos:
Apurar elementos caracterizadores da história da escola das Olaias

Apurar elementos caracterizadores da orientação educativa da escola

Conhecer aprofundadamente a oferta educativa da escola

Conhecer a organização estrutural da escola e suas dinâmicas de trabalho e gestão da


mesma

Conhecer as perceções do Diretor face às funções e desafios de um Diretor de Turma


inserido numa escola T.E.I.P 919 283 082

 
 
Blocos Temáticos  Categorias  Questões Orientadoras 
 
  1.1   
1 Legitimação da  Contextualização e  1.1.1Informar o entrevistado sobre o 
entrevista  objetivos da  contexto/âmbito da entrevista a realizar 
entrevista  bem como os seus principais objetivos 
 
     
1.2 Anonimato  1.2.1 Informar que a seguinte entrevista 
não garante o anonimato face aos dados 
recolhidos.  
 
     
1.3 Autorização  1.3.1Pedir autorização para gravação da 
para a gravação  entrevista, para facilitar a recolha e 
áudio  análise dos dados. 
 
2 Perfil do     
entrevistado  2.1 Cargo que  2.1.1 Que cargo assume na escola? 
assume   
 
     
2.1.2 Há quanto tempo desempenha esse 
cargo?  
 
     
3. Caracterização  3.1 História da  3.1.1 Em que ano foi fundada esta 
Geral da escola  Instituição  escola? 
 
     
3.1.2 Quais foram as principais mudanças 
ao longo dos anos? 
 
     
4. Orientação  3.2 Missão Valores  3.1.3 Qual a missão da escola das Olaias? 
Educativa  e Visão  (propósito da escola como organização; 
  filosofia; identidade cultural; 
     
3.1.4 Qual a visão da escola das Olaias? 
(“ O que podemos e queremos fazer 
nesta escola?”; não é a apresentação de 
objetivos mas sim o motivo dos mesmos) 
     
3.2.1 Descreva‐me, quais considera 
serem os valores da escola das Olaias? 
 
 
     
5. Oferta  4.1 Oferta  4.1.1 Descreva‐me a oferta formativa da 
Formativa  Formativa  escola das Olaias?  
 
     
4.1.2 Em que pontos a oferta formativa 
da escola se diferencia das restantes? 
 
     
4.1.3 No futuro, procuram efetuar 
alguma alteração no sentido de melhorar 
esta oferta? 
 
     
6. Organização  5.1 Distribuição  5.1.1 Descreva‐me hierarquicamente a 
Estrutural  Hierárquica  estrutura da escola? 
 
     
5.1.2 Como caracteriza a dinâmica de 
trabalho na escola? Rigorosamente 
dividida entre departamentos e 
funcionários; baseada na partilha de 
ideias e entreajuda… 
 
     
5.2 Equipa  5.2.1 Diga‐me a constituição da equipa 
Administrativa  Administrativa? 
 
    5.2.2 Consegue descrever as suas 
principais funções? 
 
     
5.2.3 Quanto ao resto da equipa, como 
estão distribuídas as funções? 
 
     
5.3 Corpo docente  5.3.1 Diga‐me a constituição do corpo 
docente da escola? 
 
     
5.2.2  Caracterize‐me o corpo docente da 
escola? (espirito de trabalho; motivação; 
idade; distancia da escola; rigorosos e 
severos; liberais e tolerantes etc.) 
 
     
5.2.3 Caracterize‐me o corpo docente da 
escola a nível da formação académica do 
mesmo? 
 
     
6.1 Corpo não  6.1.1 Diga‐me a constituição do corpo 
docente  não docente da escola? 
 
     
6.1.2 Caracterize‐me o corpo não 
docente? (espirito de trabalho; idade; 
motivação etc.) 
 
7. Diretores de  7.1 Diretores de  7.3.1 Diga‐me a constituição do corpo da 
Turma  Turma  Direção de Turma? 
   
    7.3.2 Quais são para si as funções de um 
Diretor de turma na escola das Olaias? 
 
    7.3.3 Quais são para si as principais 
desafios de um Diretor de Turma na 
escola das Olaias? 
 
    7.3.4. Considera que um Diretor de 
Turma, no desempenho das suas funções 
tem dificuldades acrescidas numa escola 
T.E.I.P? Quais? 
 
8. Considerações     
finais e  8.1 Informações  8.1.1 Gostaria de acrescentar algum 
agradecimentos  adicionais  aspeto, ou esclarecimento, que 
complemente as questões abordadas? 
 
  8.2Agradecimentos   
8.2.1 Formular os agradecimentos 
 
 
Guião de Entrevista ao Diretor de
Turma
Objetivos:
Aferir elementos caracterizadores do cargo de Diretor de Turma enquanto estrutura intermédia
de gestão num AE

Explorar os impactos do projeto TEIP no desempenho deste cargo.

Específicos:
Conhecer o cargo de DT e as principais funções que lhes estão associadas.

Conhecer o cargo de DT e as perceções associadas ao mesmo.

Aferir a necessidade da intervenção do Diretor de Turma para o desempenho das ações do PM


do AE.

Verificar que influências sofre este cargo quando contextualizado num AE TEIP.

Conhecer as dificuldades e constrangimentos percecionados pelos DT no exercício da sua


função

 
Blocos Temáticos Objetivos Questões Orientadoras

1 Legitimação da 1.1 Contextualização e 1.1.1Informar o entrevistado


entrevista objetivos da entrevista sobre o contexto/âmbito da
entrevista a realizar bem como
os seus principais objetivos

1.2 Anonimato 1.2.1 Informar que a seguinte


entrevista não garante o
anonimato face aos dados
recolhidos.

1.3 Autorização para a 1.3.1Solicitar autorização para


gravação áudio gravação da entrevista, para
facilitar a recolha e análise dos
dados.

2 Perfil do entrevistado 2.1 O seu cargo 2.1.1 Que cargo assume na


escola?

2.1.2 Há quanto tempo /quantas


vezes desempenha/ou esse
cargo?

3. Caracterização do cargo 3.1 Principais funções 3.1.1. Quais considera serem as


principais funções de um
Diretor de Turma?

3.1.2. Quais sãos as principais


funções que desempenha?

3.1.3 Descreva-me um dia


típico de trabalho? (Exemplo
dia de ontem)

4. Perceções sobre o cargo 4.1. Perceções do cargo 4.1.1. Quais são as suas
perceções sobre este cargo?
4.1.2 Quais julga serem as
perceções dos alunos sobre os
D.T? Considera que são
valorizados pelos mesmos?

4.1.3. Quais julga serem as


perceções dos E.E. sobre os
DT? Considera que são
valorizados pelos mesmos?

5. Dinâmicas de Gestão 5.1. DT como um grupo. 5.1.1.Descreva-me o grupo de


DT da escola das Olaias.
Têm facilidade em pedir ajuda,
trocam ideias e experiências, a
comunicação é regular, todos
estão incluídos da mesma
maneira etc.

5.1.2 Como caracteriza a


relação dos D.T com os órgãos
de gestão de topo?
Coordenadoras do
grupo/Membros da equipa
Administrativa.

5.2 Potencialidades e 5.2.1 Qual é para si o ponto


fraquezas fraco no grupo, dada a
descrição anterior.

5.2.2 Qual é para si o ponto


forte no grupo, dada a descrição
anterior.

6. O cargo de DT, inserido 6.1 6.1.1. Considera que exercer o


num AE TEIP Trabalhos/Preocupações cargo de DT numa escola TEIP
adicionais é diferente do que numa escola
que não está ao abrigo deste
projeto? Se sim, em que
sentido?

6.1.3. Considera que um DT


inserido num AE TEIP tem
tarefas adicionais? Se sim pode
descrever-me algumas?

6.1.2. Como analisa esta


situação?

7.1.3. Como caracteriza o


processo de gestão das suas
funções tradicionais com as
adicionais que mencionou?

7. O cargo de DT e o 7.1. O cargo de D.T e a 7.1.1. Considera que conhece o


Projeto TEIP sua ligação ao projeto PM da escola integralmente?
TEIP.

7.1.2 Considera que os DT da


escola têm bem presente os
critérios de sucesso nas ações
onde a sua participação é
requerida?

7.1.3 Considera que a


elaboração do PM apoia-se
muito no papel do DT para o
cumprimento das suas Ações?

7.2 Impacto do D.T para 7.2.1. Considera que o


o sucesso do PM desempenho do DT, é
fundamental para o sucesso da
escola no âmbito do projeto
TEIP?

7.2.2. Se sim, em que sentido o


DT, no desempenho das suas
funções, promove o sucesso?
Descreva-me algumas situações
do seu conhecimento.

7.2.3 Quais são as principais


dificuldades na promoção deste
sucesso? Quais são as principais
dificuldades que sente como DT
num AE TEIP?

8. Finalização da 8.1 Aspetos a 8.1.1 Deseja acrescentar algum


entrevista/Agradecimentos acrescentar aspeto que dentro do assunto
considera pertinente?

Muito Obrigada!
 
TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
 

Entrevistadora – Boa tarde. Desde já queria agradecer conceder-me esta entrevista, e sua
respetiva gravação. Nesta entrevista vou tentar usar as informações para aprofundar a
caracterização do AE O, nomeadamente no que diz respeito à sua história, orientação
educativa, oferta educativa e a sua estrutura organizacional. Queria também, apurar a
sua perceção sobre o cargo dos DTs. A primeira pergunta é, que cargo assume neste
AE?

DIRETOR – O cargo de Diretor de Agrupamento.

Entrevistadora – Há quanto tempo desempenha esse cargo?

DIRETOR – Como Diretor… penso que foi desde 2005, quando eles criaram essa
figura de Diretor, ate essa altura era como presidente do Conselho Executivo portanto…
deve fazer 26 anos ao todo.

Entrevistadora – Ou seja, 26 anos que é presidente, sendo que os últimos 5 desses 26


como diretor do agrupamento?

DIRETOR – Mais do que cinco talvez… não este é o 5º ano, está certo.

Entrevistadora – Em que anofoi fundada esta escola?

DIRETOR – Eu penso que foi 1980. Ela foi construída para substituir a antiga Cesário
Verde, que ia ser demolida, acabou por depois se transformar no AE O.

Entrevistadora – Desde 1980. Quais foram as principais mudanças que esta escola
sofreu ao longo dos anos, desde 1980?

DIRETOR – Construção do Ginásio ham… outras obras de fundo… nessa altura em


que se construiu o ginásio pintou-se integralmente…

Entrevistadora – Mas o tipo de alunos sempre foi o mesmo? Sempre foi do 5º ao 9º?

DIRETOR – Não. Inicialmente e até ao ano 2000 era uma escola Secundária, depois do
ano 2000 para cá, com a junção da anterior Cesário Verde e da Secundaria das O
transformou se em apenas em E.B 2, 3 até ao 9º ano. E posteriormente com a
junção/transformação da escola em agrupamento, portanto em 2005, agrupou-se com
mais 3 escolas do 1º ciclo e três ”JI”.

Entrevistadora – Agora relativamente à orientação educativa, gostaria de perguntar qual


é a missão do AE O?

DIRETOR – A missão é trabalhar para o sucesso dos nossos alunos. Quer dizer, nós
temos uma escola multicultural, com múltiplos problemas sociais e a principal missão é
tentar trabalhar os nossos alunos de maneira a que tenham sucesso. Dentro desse
espirito tentar integrar os alunos de diferentes etnias que nos temos, que são imensas,
umas trinta e tal.

Entrevistadora - Eu no fundo estou a tentar averiguar duas coisas a missão e avisão. A


missão diz respeito ao propósito da escola como organização, filosofia identidade
cultural… enquanto que a visão é ham… traduzindo numa pergunta, o que podemos e
queremos fazer com a escola que temos. Não é identificar objetivos mas dizer os seus
motivos. Por isso, se calhar vou juntar as perguntas numa só, qual é a missão e qual é a
visão?

DIRETOR – Portanto, a visão é aquela que eu já disse, que é efetivamente, de atingir o


sucesso. A visão que nós temos neste momento, devido ao contexto que a escola tem…
e por isso é que aderimos às escolas TEIP, no sentido de criar recursos que permitam
aos nossos alunos, independentemente dos problemas que têm a nível social e as
dificuldades que têm a nível de ensino e do estudo, ter mais alguns recursos, no sentido
de lhes dar orientações no mercado de trabalho. Porque hoje em dia, este tipo de alunos,
não tem aspiração de seguir a faculdade. Possivelmente temos uma visão neste
momento baseada no encaminhamento para vias profissionalizantes… para vias
vocacionais e outro tipo de cursos que permitam estes alunos entrar no mercado de
trabalho. Esta é a visão principal do agrupamento, porque com as características que nós
temos, não dá para aspirar a mais. Não quero dizer que não haja uma franja destes
alunos que tenham continuidade no ensino superior, mas a grande maioria deles se
conseguir tirar o 9º ano e chegar ao 12º ano é uma sorte. Há uma grande franja destes
alunos que nem sequer essa possibilidade tem, portanto dai a necessidade de os avançar
para os cursos vocacionais, o PIEF…
Entrevistadora – Está a dizer que no ensino regular há um grupo de alunos que consegue
concluir o 9º e o 12º ano, mas a maior parte segue outras vias…

DIRETOR – Maior parte não, uma parte. A maior ainda vai pelo ensino regular, mas
tem tendência a aumentar o número de… pelo menos se o tipo de população se mantiver
tem tendência a aumentar o tipo de cursos que não o regular, os vocacionais, os EFAS,
que já tivemos, os PIEFS, PCA’s … mas essencialmente está tudo mais virado para os
vocacionais.

Entrevistadora – O que é o PCA, desculpe lá?

DIRETOR – PCA são os percursos curriculares alternativos, mas essa é uma via
muito… para uma pequena franja de alunos porque não tem uma continuidade no
ensino. Este ano não temos ninguém, e tentamos evitar avançar para ai porque são vias
que não permitem efetivamente os miúdos entrarem no mercado de trabalho,
principalmente miúdos com dificuldades.

Entrevistadora – Descreva-me quais considera serem os valores do AE O? Se pudesse


identificar cinco, ou três…

DIRETOR – Haver uma característica comum no tipo dos nossos alunos, na maioria
deles. Haver da parte dos docentes alguma “capacidade de encaixe” e de motivação …

(interrupção de uma assistente operacional)

Entrevistadora – Eu não percebi muito bem o que quis dizer com “encontrar um traço
comum nos alunos”… eu não percebi muito bem.

DIRETOR – (suspiro) a nível das dificuldades, portanto este tipo de miúdos… e uma
vez que são é uma grande percentagem deles oriundos de populações estrangeiras e de
algumas etnias como a cigana e a africana… portanto, este tipo de perfil de alunos
permite que uma pessoal consiga fazer um trabalho mais direcionado para eles para a
sua especificidade, é mais nesse sentido.

Entrevistadora –Acho que já percebi. Estava a dizer uniformizar os alunos para


conseguir trabalhar as diferenças. Capacidade de encaixe dos professores.

DIRETOR – Motivação também, da parte deles, para exercer a sua função. Hoje em dia
é mais complicado devido aos entraves todos que há. A nível de ham…congelamento de
carreiras… difícil progressão…cortes salariais, tudo desmotiva. Em relação ao tipo de
professores que cá temos, pelo menos os do quadro, temos notado alguma… resiliência
talvez…

Entrevistadora – Mas, relativamente aos valores, além destes dois, quer acrescentar um
terceiro ou…

DIRETOR – Eu penso que são… Estes são mais… e as características humanas que as
pessoas têm, que no fundo transmite aos miúdos alguma afeição, ligação e alguma
motivação. Da parte dos miúdos, curiosamente penso que existe uma grande ligação à
figura da escola como sendo deles, pelo menos tenho notado nos alunos que saíram
daqui e vêm visitar e que… ganham saudade…

Entrevistadora – Vêm a escola como uma segunda casa?

DIRETOR – Sim.

Entrevistadora – Ok. Descreva-me a oferta formativa da escola? Eu por acaso tive


alguma dificuldade através dos documentos de poder… de uma forma aprofundada
dizer qual é a oferta formativa, além do ensino regular.

DIRETOR –Além do ensino regular Temos os cursos vocacionais, neste momento …os
PIEFS… Deixámos de ter os EFAS…

Entrevistadora – Vocacionais, de que áreas?

DIRETOR - Nas áreas artísticas. Nós temos de adaptar as ofertas, não só aos interesses
dos alunos mas também em função das capacidades do quadro docente e características
que a escola tem. Se tivéssemos liberdade financeira para ir para outros voos, claro que
aí, tínhamos apostado…

Entrevistadora – Não há um de mecânica ou…

DIRETOR – Não porque a escola não está preparada para isso.

Entrevistadora - É porque eu vi numa folha disciplina de “Eletricidade”…

DIRETOR – Precisamente inserida nestes cursos. Faz parte de aproveitar o quadro


docente existente. Dá uma margem de manobra para estes miúdos poderem enveredar
futuramente nesses cursos profissionais. Mas a maior condicionante aqui é o quadro
docente e os recursos físicos que a escola tem nestas áreas. Nas outras não têm. Por
exemplo, gostaríamos de criar uma de culinária, certamente que teríamos grande
aceitação, ou catering, digamos assim, mas não há condições físicas para implementar
um curso desses.

Entrevistadora – Quantos cursos vocacionais existem?

DIRETOR - Neste momento existem dois cursos vocacionais. No ano passado


extinguimos os CEF’s, só abrangem áreas com pouca procura. Naquelas que têm grande
procura eles limitam…

Entrevistadora – Quais são?

DIRETOR – São diversas, o ME tem uma área… uma diversidade enorme de cursos.
Por exemplo os de Informática, que tem bastante procura, como já existe uma procura
muito grande eles cortam noutras escolas a possibilidade de abrirem. Esse seria um dos
que cá teriam mais saída, mas como já existe uma procura muito grande, e já tivemos
também de informática, teve bastante aceitação. O que acontece é que as áreas
prioritárias nesta altura não são essas, portanto nós temos de nos adaptar
independentemente dos recursos que temos, também às áreas prioritárias… e tentar
diversificar o máximo possível de forma a não colidir com as ofertas das outras escolas.
Daí termos alinhado nessa das artes.

Entrevistadora - Mas os cursos vocacionais, tinha dito que eram dois…

DIRETOR – Sim, um de continuidade e dois novos, um de 2º ciclo e outro de 3º ciclo…

Entrevistadora – … Mas tem denominação o curso?

DIRETOR – Ham…de artes. Eles chamam-se curso de artes embora tenham três
valências, dança, artes plásticas e eletrotecnia/eletricidade. O outro também de artes,
tem só uma pequena diferença, porque um é de 2º ciclo e outro é de 3º clico...

Entrevistadora – Ah! São dois cursos iguais para ciclos diferentes.

DIRETOR – Sim.
Entrevistadora – A segunda pergunta que eu ia fazer era se no futuro procuram efetuar
alguma alteração no sentido de melhorar esta oferta … mas já respondeu mais ou menos
é culinária e informática não é?

DIRETOR – Depende… Sim tentámos abrir um de estética, que imensa gente queria,
mas que devido às condições…

Entrevistadora – Estética? Unhas e cabelo?

DIRETOR – Sim, tentámos fazer protocolo com o próprio IEFP, porque era um curso
que tinha imensa saída. Mas não conseguimos implementar porque implicava que
tivéssemos no mínimo 25 mil euros de material em stock para poder utilizar curso, coisa
que eles não financiaram. Tentámos negociar também, com o IEFP a possibilidade de
usar as instalações deles, no sentido em que têm o equipamento suficiente para isso,
mas depois no fim acabou tudo por ficar parado porque não havia a possibilidade nem
do financiamento, nem o próprio IEFP nos conseguiu fazer o protocolo de acesso.
Portanto, foi pena porque efetivamente havia uma procura grande. Mas não se
conseguiu. Não fui só eu, aqui D. Dinis também tentou fazer isto, tentámos encaixar
reuniões com a ajuda das DGES, mas não deu.

Entrevistadora – Agora mudando um bocadinho de tema. Descreva-me


hierarquicamente a estrutura da escola.

DIRETOR – A escola tem dois órgãos de cabeça. Um que é o Conselho Geral, que
constituído por vários elementos da comunidade, quer funcionárias, encarregados de
educação e representantes docente e outras instituições que colaboram connosco,
parceiras e… é o que, digamos assim, tutela (…)

(Falha na gravação da entrevista)

Entrevistadora – Como estão distribuídas as funções da equipa administrativa?

DIRETOR – A equipa administrativa é uma só, não tem funções distribuídas. Da parte
da direção as funções estão distribuídas pela subdiretora e os dois adjuntos. O diretor
tem todas as áreas, independentemente daquelas que delega funções. A subdiretora na
área de alunos do 2º e 3º ciclo. No adjunto DR. A deleguei funções na área do 1º ciclo e
ensino pré-escolar, e na adjunta Dra. M, deleguei funções na coordenação do TEIP
essencialmente. Todos estes elementos, no fundo, desde que estejam cá... na ausência da
pessoa que tutela determinadas competências, os restantes terão suficiente capacidade
para atuar. A única que não pude delegar foi a presidente de conselho administrativa
que não se pode delegar, antigamente já se pode. A parte disciplinar que também não dá
para delegar.

Entrevistadora – Em relação ao corpo docente, diga-me a constituição do corpo


docente?

DIRETOR – Aqui na escola sede, devemos ter cerca de 96 professores. Trinta e três
deste são contratados. No resto do agrupamento, são mais… no 1º ciclo, mais vinte e …

Entrevistadora – Então 63 são do quadro.

DIRETOR – Sim. No 1º ciclo são...

Entrevistadora – Não, estou mais focada na escola sede.

DIRETOR – Então são esses.

Entrevistadora – Caracterize-me o corpo docente da escola, relativamente ao espirito de


trabalho, motivação, idade, distância de casa à escola, se são rigorosos e severos ou se
são mais liberais e tolerantes…

DIRETOR – Há de tudo

Entrevistadora – Há de tudo? É um grupo heterogéneo?

DIRETOR – Há de tudo. Alguns são mais tolerantes, outros pertencem à velha guarda
mais intransigentes, mas já são menos. A população está a mudar substancialmente, até
porque houve uma saída muito grande de professores do quadro, que já estavam à
imensos anos. Quer por rescisões, por aposentação ou por aposentações antecipadas,
tem se notado nos últimos três anos um fluxo de saída substancial. Neste momento
penso que a população está a mudar, esta a entrar gente mais nova que tem um espirito
mais aberto, não tão intransigente, mas que depois tem também alguns entraves… a
nível de experiência na transmissão dos conhecimentos.

Entrevistadora – Então considera que os professores mais antigos são os mais rigorosos
e mais severos, os mais novos são os mais tolerantes e inovadores?
DIRETOR – São mais inovadores, talvez. Estão mais preparados a nível da inovação,
são mais abertos, se calhar... alguns deles, há exceções claro.

Entrevistadora – Atualmente são mais os mais antigos ou…

DIRETOR – São mais os recentes.

Entrevistadora – E a nível da motivação?

DIRETOR - A motivação agora é um bocado complicado porque neste momento com


os entraves todos agora na carreira docente e com a desmotivação que tem havido…
congelamentos salariais… Tem se notado uma dificuldade Depois tem outro entrave
muito complicado, que tem a ver com a indisciplina dos alunos, que lhes é transmitida
pelos pais, os pais não assumem a escola como um local onde os filhos deviam portar-se
com rigor, com atenção. Há uma franja substancial de pais que em vez de funcionar
dessa maneira, ainda vêm “ajudar à festa” …

Entrevistadora – Considera que a indisciplina tem vindo a aumentar?

DIRETOR – Nós tentamos combatê-la. No ano passado, em comparação com o anterior


tivemos uma diminuiçãozinha. Neste momento, estamos a fazer um esforço, no sentido
de pelo menos, não deixar piorar. Mas …tem sido um dos principais problemas que
existe

Entrevistadora - … Para o trabalho docente?

DIRETOR – …sim e não só, para o próprio aproveitamento dos alunos. Se não houver
disciplina e sossego na sala de aula ninguém consegue ter uma apreensão do
conhecimento. Esse é o principal problema que nós temos neste momento.

Entrevistadora – Constituição do corpo não docente, relativamente às mesmas questões,


motivação, espirito de trabalho, idade…

DIRETOR - É complicado, é complicado… porque ai nota-se mais a ausência de


funcionários, a má preparação de alguns, os que existem do quadro já são de uma idade
avançada que também estão a precisar já… têm dificuldades ao nível da saúde. Existe
uma falha muito grande de funcionários que independentemente de alguns terem
falecido, ou terem sofrido de doenças prolongadas… não têm sido substituídos. E as
substituições que tem ocorrido têm sido através de contratos do IEFP com pessoas que
não estão minimamente preparadas, muitas delas nem sequer exerceram este tipo de
funções. Isto contribui também para que, a forma como eles abordam os problemas da
educação e os próprios alunos não seja a mais adequada.

Entrevistadora – Têm um empenho diferente.

DIRETOR – Paralelamente a isto, apesar de nós propormos ações de formação para este
tipo de pessoas… ainda por cima, são sempre contratos de apenas um ano, portanto
mesmo a própria formação quando é dada, não há frutos, porque no ano seguinte já não
estão cá. Esse é um dos grandes problemas que nós temos, e que motiva que haja este
nível de indisciplina.

Entrevistadora – E em termos de constituição, quantos são?

DIRETOR - Penso que neste momento são cerca de 29, mais os administrativos que são
… sete.

Entrevistadora – Quem são funcionários não docentes administrativos?

DIRETOR – São os da secretaria.

Entrevistadora – Ah, ok. Não estava a ver. Em relação aos Diretores de turma,
constituição deste grupo?

DIRETOR – Os Diretores de turma é muito complicado, porque nem todos têm o perfil
para ser DT.

Entrevistadora – Mas quantos é que existem na escola?

DIRETOR – Ham … deve ter neste momento cerca de 27.

Entrevistadora – Vinte e sete. Ia-me caracterizar este grupo.

DIRETOR – Muito complicado. Nem todos tem o perfil ideal para serem Diretores de
Turma, muitas vezes temos de atribuir direções de turma apenas para preencher os
horários dos docentes, sem eles terem o perfil ideal para o cargo. É o cargo mais
importante.
Entrevistadora – São chamados para o cargo, apesar de não terem o perfil ideal porque

DIRETOR – Porque não há um número suficiente de pessoas com o perfil ideal para
dirigir as turmas, a meu ver.

Entrevistadora - E oque que fica a faltar? Quais são as características que valorizam?

DIRETOR – As principais…para já ter “poder de encaixe” e de relação… Ter uma boa


relação com os alunos e encarregados de educação, saber motivá-los ham… Ser
eficiente quer na aplicação de medidas disciplinares e não só. Saber trabalhar com os
seus pares, ser uma pessoa que consiga trabalhar com consensos em conselho de turma
e não ser divergente… e ser eficiente, como é evidente.

Entrevistadora – E o que acaba de ver nos professores é uma atitude mais submissa ou o
problema é não serem tão…

DIRETOR – Os diretores de turma têm uma sobrecarga muito grande, cada vez mais.
As turmas são cada vez mais complicadas, e isto acarreta que é uma sobrecarga letiva e
não letiva muito grande…

Entrevistadora – O que pode afetar a própria pessoa…

DIRETOR – Afeta, não “pode” afeta mesmo a própria pessoa, e nem toda a gente tem
as condições emocionais e características de trabalho para conseguir ultrapassar as
dificuldades. É muito complicado.

(pequena interrupção de uma professora)

Entrevistadora – Quais são, para si, as funções de um Diretor de turma?

DIRETOR – São aquelas que eu enumerei. Portanto são de controlo de


acompanhamento…

Entrevistadora – Tinha me dito características.

DIRETOR – Há pessoas que exercem o cargo de forma perfeita, há outros que têm mais
dificuldades, é muito complicado.
Entrevistadora – O que eu estou a perguntar são funções: contacto permanente com os
encarregados, acompanhamento do aproveitamento dos alunos… era mais no sentido
das funções e não capacidades.

DIRETOR – Em relação às funções… Uma grande parte consegue perfeitamente


dedicar-se ao acompanhamento dos seus alunos e dos próprios encarregados de
educação, muitas vezes não conseguem é comunicar com uma grande percentagem de
pais que não estão virados para vir cá à escola, isso é mais complicado. Mas a regra
geral, todos eles conseguem fazer isso. Uns com mais facilidade devido à própria
personalidade outros que…

Entrevistadora – Isso leva-me à próxima pergunta que é, quais são, para si, os principais
desafios de um DT nesta escola. Disse-me já, a falta de interesse dos pais…

DIRETOR - Conseguir cativar os pais e fazer com que eles colaborem com as regras da
escola, para que em vez de serem pais da oposição, sejam pais colaborantes. Saber
motivar os alunos, fazer com que eles sintam que têm um acompanhamento privilegiado
da parte deles, que está ali um parceiro para os ajudar, isso é fundamental.

Entrevistadora - Considera que o DT tem um trabalho muito burocrático?

DIRETOR – Infelizmente, neste momento tem. Isso é um desafio que eles têm de
superar.

Entrevistadora- Com a gestão de faltas, telefonemas constantes…

DIRETOR – Eas turmas problemáticas acarretam essa sobrecarga sobre eles.

Entrevistadora - Considera que um DT, no desempenho das suas funções, tem


dificuldades acrescidas por estar inserido numa escola TEIP ?

DIRETOR – Sim.

Entrevistadora – Se sim, quais?

DIRETOR - Sim. Porque o perfil da turma é completamente diferente, é um perfil mais


trabalhoso. Os problemas individuais de cada aluno são maiores. O próprio sucesso da
turma é um problema grave que os DT’s tem a obrigação de acompanhar e tentar
motivar…
Entrevistadora – E depois o programa TEIP tem de abranger planos de ação… tem de
criar planos aparte para incitar o sucesso, algo que outra escola não tem de criar…

DIRETOR - Outra escola também tem que ter, o controlo é que numa escola TEIP é
mais eficiente e mais visível… dai tenha que haver uma sobrecarga de trabalho, pois
tem de se mostrar evidências daquilo que se fez e que não se fez.

Entrevistadora – Ok. Gostaria de acrescentar algum aspeto

DIRETOR – Não.

Entrevistadora - Está tudo dito não é? (risos) Obrigada!


TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
 

Entrevistadora – Desde já quero agradecer ao professor A por me conceder e deixar


gravar esta entrevista. Começo por perguntar, que cargo assume nesta escola?

DT. A – Diretor de Turma.

Entrevistadora – E há quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?

DT. A - Há 25 anos … 25 vezes… alguns anos com duas turmas.

Entrevistadora – Sempre foi Diretor de Turma?

DT. A - Menos em dois ou três anos que não fui (…)

Entrevistadora – É sempre convocado para ser Diretor de Turma (risos).

DT. A – É. Já houve anos em que tive duas Direções de turma.

Entrevistadora – Hoje em dia é proibido não é?

DT. A – Pois, ainda há quem tenha mas eu não…

Entrevistadora – Quais considera serem na sua essência, as funções do Diretor de


Turma? Se tivesse que dizer assim… as principais.

DT. A - As principais é…Tem a parte administrativa, que é a supervisão da assiduidade


dos alunos, comportamento, aproveitamento, pronto essa é a parte administrativa.
Depois tem outra parte importante que tem a ver com … as relações interpessoais, com
os alunos, com os E.E, com os professores. Mas pronto, tem uma parte administrativa
em que há um tempo de 45 min… para tratar das faltas…

Entrevistadora – Não são duas horas?

D.T A – Não são 45 para a parte administrativa, e outros 45 min para o contacto com os
E.E.
Entrevistadora – Então para o professor, tem duas vertentes principais o cargo de D.T.
A vertente administrativa e a vertente relacional. Da relacional vem a sinalização com
os alunos, encaminhamento para o GAAF ou o SPO…

DT. A – É o contacto com os E.E em primeiro lugar, ham… o contacto com os alunos,
mas sobretudo com os E.E. É uma hora mesmo para receber os pais, para os informar
sobre a vida escolar dos alunos todos.

Entrevistadora – Ok, agora que já me explicou quais são as funções gerais do DT, vou
perguntar quais são as funções que desempenha.

DT. A – São essas.

Entrevistadora – Não há uma tarefa adicional ou …

DT. A – Quer dizer, tendo em conta as características específicas da escola, da


comunidade, portanto a escola insere-se num contexto socioeconómico considerado
desfavorecido em que a família não acompanha… na generalidade, há exceções mas, a
maioria dos pais não acompanha a vida escolar dos alunos. Aí o diretor de turma tem
um papel importante, porque tem de acompanhar … quase substituir os pais no sentido
de orientá-los e motivá-los para a vida escolar, não é? Nós temos que perguntar como
correu o teste das diversas disciplinas, tem de haver um relacionamento mais próximo, e
por isso também a escola disponibiliza, uma hora, 45 min não é? Para a Tutoria.

Entrevistadora – Estes 45 min do tal atendimento é a Tutoria?

DT. A – Há 45 min de atendimento aos pais. Há 45 min que é para… tratar a parte
burocrática das faltas… Os alunos faltam muito.

Entrevistadora – Depois foi criado, como projeto, a Tutoria.

DT. A – E depois há a tutoria também. E ainda há, mas pode não ser relacionado com o
DT, que é a educação para a cidadania. Tem a ver com a formação cívica dos alunos.

Entrevistadora – É do DT? Não?

DT. A – Geralmente é atribuída a educação para a cidadania ao DT… há exceções, mas


geralmente é atribuída a educação para a cidadania ao DT. Não tem a ver diretamente
com o cargo é mais para orientação escolar.
Entrevistadora – Então e para o professor nesta escola a principal característica que faz
alterar o cargo do D.T é o desinteresse dos pais? Independentemente dos recursos
financeiros, da ausência de um projeto de vida…

DT. A – Não é bem o desinteresse dos pais é o contexto socioeconómico em que a


escola está inserida não é? São pessoas que vivem com grandes dificuldades no geral …
A maioria dos E.E nem são, muitas vezes, os pais. No caso da minha direção de turma
mais de 50% dos alunos vêm de famílias monoparentais, vivem só com a mãe ou só
com o pai. Depois há alunos vivem com os avós, ou só com a avó ou só com o avô. E
depois ainda tenho o caso de alunos que saltam de elementos familiares, mudam de
localidade em função da disponibilidade dos familiares mais diretos para os receberem
no agregado familiar. Há caso de alunos que estão uma temporada com o tio que é de
Loures, depois estão uma temporada com outro tio, a mãe está a trabalhar fora, está a
ver? É portanto... é por isto que é uma escola TEIP, os agregados familiares, são
agregados que…

Entrevistadora – Eu já percebi não é uma questão de desinteresse, às vezes é mesmo a


força das circunstâncias. Agora, mudando um pouco de assunto, para o tema das
perceções. Quais são as suas perceções sobre este cargo, como é que o vê?

DT. A – É um cargo que desde sempre desempenhei e acho que é muito importante
porque é quem estabelece a relação entre a família e a escola e algumas vezes até com a
comunidade.

Entrevistadora – É uma ponte não é?

DT. A – Desculpe?

Entrevistadora – É uma ponte.

DT. A – É é, o DT aqui pelo menos, é visto como alguém a quem confiam os filhos e
que acaba por ser ele quem o vai acompanhar. Nas reuniões de pais, por exemplo,
aparecem em média cinco ou seis E.E, está a ver? E quando falo em EE muitas vezes
não são os pais, são avós, são familiares pronto. Geralmente os que aparecem nem são
as pessoas ligadas aos alunos, aqueles alunos que têm menos sucesso escolar, e
problemas de assiduidade os pais não, demonstram uma preocupação… Se os pais não
acompanham os alunos desinteressam-se.
Entrevistadora – E quais julga serem as perceções dos alunos sobre o DT.

DT. A – Os alunos, quer dizer, entendem como alguém muito próximo, porque dão
sempre conta da nota dos testes, sempre que acontece uma asneira, alguma ocorrência
mesmo que seja pouco grave, não aconteceram ainda ocorrências graves na minha
turma mas, sempre que ocorre um comportamento fora do normal comunicam. Tudo o
que… não só a vida escolar individualmente como também… ham…

Entrevistadora – Acha que o DT é encarado como um confidente? Se o aluno tiver um


problema é alguém a quem recorre com facilidade?

DT. A - Também, dificuldades a nível de material, alimentação, vestuário. Queixam-se


mesmo de livros de SASE, que enquanto não têm esses apoios sociais, andam à volta do
D.T.

Entrevistadora – E quais considera serem a perceções dos EE do DT? Considera que são
valorizados?

DT. A - É assim os EE são recetivos ao DT… (silencio) agora…

Entrevistadora – Entre outros professores e o DT, acha que um EE valoriza o DT, vê-o
de uma forma diferente, especial…

DT. A – Sempre que há um… Imagine que há um, e já aconteceu várias vezes, quando
há uma queixa numa determinada disciplina por causa da nota ou qualquer coisa, falam
ao DT. Sempre que há um problema com o filho, ou educando porque alguns não são
pais são avós ou tios … ham … comunicam ao DT. Quando há algo assim de grave,
mesmo em situações extremas como aconteceram o ano passado com tribunal em que,
foi o caso de por exemplo uma aluna que houve intervenção de um juiz, portanto… tive
de… fui contactado por um juiz associado a ligado à direção de serviços prisionais e por
um técnico que me interpelaram no sentido de ver se aquele comportamento da aluna
que agrediu o aluno, se foi provocado, e se devia de ser presa ao não, está a ver? E a
mãe entendeu que eles deveriam falar comigo.

Entrevistadora – Então considera que os EE, perante os DT têm uma grande


consideração?
DT. A – Sim têm. Agora em termos de vir cá e cumprirem com a presença nas reuniões
eles não vêm. Dizem que não podem, se marcamos tarde é porque já é muito tarde, se
for cedo têm de trabalhar…

Entrevistadora – Agora falando das dinâmicas de gestão. Descreva-me o grupo de DT


das Olaias. Têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias experiências, a comunicação é
regular, se estão todos incluídos da mesma maneira…

DT. A - Há colaboração entre todos, se há dúvidas, pergunta-se e a pessoa, sempre que


pode, é correta na ajuda, procura ajudar. Há colaboração.

Entrevistadora – Pronto, entre todos há um à vontade para...

DT.A – Sim há. Há coordenação e cooperação.

Entrevistadora – Como caracteriza a relação dos DT com os órgãos de gestão de topo?


Como por exemplo as coordenadoras dos DTs e os membros da equipa Administrativa.

DT. A - Há cooperação e abertura, portanto não há nenhum obstáculo entre DT,


coordenadora ou Direção, não há… Sempre que é necessário algum esclarecimento ou
resolver qualquer problema ham… existe …

Entrevistadora – E acha que há algum problema de comunicação, como é que hei-de


explicar, as pessoas estão sempre disponíveis, são difíceis de aceder…

D.T A – Não. Quando surge no seio da Direção de turma algo para resolver, resolve-se,
mesmo que seja a nível comportamental. Por exemplo, houve um caso, no final da
semana, na semana anterior na quinta-feira ham… houve um problema com o giz. A
Direção chamou-me lá e disse que eles tinham atirado giz e deixaram a sala cheia de
giz. Ficaram lá sozinhos algum tempo, eu falei com eles e resolveu-se logo, e falei com
o resto dos professores. Sempre que aparece um problema, qualquer que seja, a Direção
encaminha para o DT. É Claro que se for algo de muito grave, que ultrapassa as funções
do DT e que é mais para Direção da escola, como casos de indisciplina muito grave,
como atirar um bomba de Carnaval isso já não é DT, pode passar pelo DT, mas é
problema pela DT. A direção não pode esperar que o DT vá atuar, está a ver?

Entrevistadora – Eu tava a supor não a Direção encaminhar situações para o DT mas


sim o contrário. Questionava-me se o DT é imediatamente ouvido…
DT. A – Sim isso é… nesta escola não há qualquer tipo de obstáculo á função de DT,
nem há… e a Direção é aberta, uma pessoa tem um problema vai lá, qualquer que seja a
natureza dele.

Entrevistadora – E diga-me, qual é para si o ponto fraco no grupo?

DT. A – No grupo de DT?

Entrevistadora – Sim, já percebi que funcionam todos bem, mas se houvesse algum
aspeto que pudesse ser melhorado qual é que seria.

DT. A – Não sei porque, quer dizer… a escola em termos de equipamentos tem tudo, há
equipamento informático, ham…

Entrevistadora – Eu estou a falar do ponto de vista relacional.

DT. A – Relacional … Quer dizer, são relações corretas, não vejo aqui nada de
esquisito. Não há nenhum obstáculo a que eu desempenhe da minha função, há é
aquelas circunstanciais ligadas às famílias e essas coisas todas, mas isso ultrapassa toda
a gente.

Entrevistadora – Acha que os DT trabalham todos de maneira igual perante as suas


funções?

DT.A – Quer dizer, há aquelas regras que são estabelecidas e portanto há supervisão há
Direção. As coordenadoras dão orientações, e depois nós sabemos quais são as nossas
funções agora cada professor e cada DT é responsável pelas suas ações. Vou
informando os pais das faltas, dos problemas disciplinares que surgem, dos maus
resultados escolares está a ver? Tenho que acompanhar isso. Os alunos que eu vejo que
têm dificuldades económicas tenho que encaminhá-los. Um aluno que, por exemplo,
consumia drogas e tinha problemas a nível de saúde mental, que tornava a situação mais
grave, aconselhá-lo, encaminhá-lo para serviços internos da escola, que é uma das
vantagens de ser uma escola TEIP, tem técnicos.

Entrevistadora - E quais são os pontos fortes do grupo?

DT. A – Dos DT? É como já lhe disse. É a disponibilidade de todos para colaborar uns
com os outros, e depois são os equipamentos, a nível de informática e essas coisas
todas.
Entrevistadora – Considera que exercer o cargo de DT numa escola TEIP é diferente do
que numa escola que não está ao abrigo deste projeto? Se sim, em que sentido?

DT. A - As escolas que não são TEIP, têm outro público. Eu, por exemplo, vim da
escola Eugénio dos Santos, onde não havia estes problemas tão graves, aí a minha
função de DT, em termos de indisciplina e marcação de falta era muito pontual. Era só
justificar algumas faltas, os pais vinham todos à escola, era totalmente diferente. Os
alunos tinham melhores resultados escolares porque vinham de meios familiares,
famílias com melhores condições económicas e que orientavam na sua vida escolar.
Aqui o problema tem muito a ver com a comunidade que desvaloriza muito a escola. O
quê que os alunos nos dizem? “Não vale a pena estudar porque a vida é muito difícil. Se
conseguirmos bons resultados na escola, se formos bons alunos e tirarmos um bom
curso isso não nos garante um futuro bom.” Portanto eles acham que não vale a pena
estudar. É isso que circula entre os alunos, percebe?

Entrevistadora – Deixe-me ver se percebi. Para o professor um DT numa escola TEIP


tem, esta diferença de querer chegar aos alunos um projeto de vida que eles não têm,
não têm a mesma consciência de objetivos e o DT tenta aproximá-los mais da escola,
coisa que outras escolas é um trabalho que não existe porque os pais já fazem esse
trabalho. O segundo ponto que apanhei é gerir as situações de indisciplina, seja das
ocorrências, telefonemas, encaminhamentos… São essas duas as vertentes que um DT
numa escola TEIP…

DT. A – Mas nem todas as escolas TEIP têm… Quer dizer as escolas TEIP são
diferentes umas das outras, por exemplo, o Agrupamento de escola de Benfica é TEIP,
mas grande parte da população escolar é de meios socioeconómicos favorecidos e
portanto tem duas realidades, está a perceber?

Entrevistadora – Mas no caso desta escola, está correta a afirmação?

DT. A – Nesta escola, é geral, portanto qualquer que seja a escola do agrupamento …
portanto a generalidade dos alunos vem de meios socioeconómicos desfavorecidos,
alguns alunos não, mas a esmagadora maioria é. Depois há também aquelas
comunidades ciganas que não estão propriamente vocacionadas para o estudo, alunos
estrangeiros que chegam e não dominam o português, há uma série de problemáticas
que podem não existir noutras escolas TEIP, como é o caso de Benfica. Eles pegam,
têm condições de colocar os curos num local, os bons alunos noutros, percebe? Há
coisas que são diferentes.

Entrevistadora – Mas para esta escola, ficam estes dois pontos. Que é sensibilizar os
alunos para a importância da escola e gerir situações de indisciplina.

DT. A – …e combater o abandono escolar, que é uma prioridade da escola.

Entrevistadora – Mas isso também tem a ver com a primeira que é pôr nos alunos um
sentido de responsabilidade.

DT. A – É

Entrevistadora – Tendo em conta o trabalho que desenvolve o trabalho que desenvolve


nesta escola como DT e aproveitando que já ter vivido outras realidades, como analisa
as duas situações? Acabam por ser dois DTs diferentes? O que trabalha numa escola
TEIP e o que não trabalha?

DT. A – É uma problemática totalmente diferente ham... As funções, as funções do DT


todos sabem qual é. Agora, os problemas que vão surgindo vão ter de ser resolvidos,
percebe? E nesta escola, é diário.

Entrevistadora – Acha que há uma tendência para criar um desgaste pessoal? Noutra
escola seria mais fácil de gerir…

DT. A – Noutras escolas, é assim… não há tantas ocorrências, não é preciso um


acompanhamento tão próximo, percebe?

(falha técnica com o gravador)

DT. A (continuação) – Como aqui nesta escola há problemas mais frequentes a nível do
comportamento, de falta de assiduidade, falta de responsabilidade etc, quer dizer o DT
está sempre a ser solicitado, percebe? Uma pessoa chega a sala dos professores e há
sempre um professor a queixar-se, ou porque o aluno faltou ao teste, ou porque o aluno
não traz o material, ou porque o aluno recusa-se a fazer educação física… Há sempre
algo a acontecer, enquanto que nas outras escolas os outros alunos estão mais
vocacionados para vida escolar, para o trabalho e etc ,tal não acontece. Nessas escolas é
menor o trabalho do DT.
Entrevistadora – Então confirma que há maior tendência para criar um desgaste pessoal
e emocional…

DT A – Sim, profissionalmente é mais desgastante trabalhar numa escola TEIP. Há


mais conflitos entre alunos…

Entrevistadora – Mas principalmente sendo DT.

DT. A – Sim porque o DT está próximo, mas os professores também têm esse desgaste
na aula não é?

Entrevistadora – Agora falando um pouco do PM. Considera que conhece o PM


integralmente?

DT. A - É assim, ele foi apresentado a todos os professores ham … e ele todos os anos é
apresentado, e tá disponível a quem quiser ler. Portanto dentro… sei…conheço o PM,
tenho de preencher documentação para avaliação.

Entrevistadora – De qualquer das formas, se tiver alguma questão sabe sempre onde o
encontrar. Tal como o professor, considera que os DT da escola têm conhecimento dos
critérios de sucesso, onde estes estão integrados. Porque nem todas as ações requerem o
DT ta integrado, mas daquelas em que está...

DT. A - As ações?

Entrevistadora – As ações do PM.

DT. A – Ah! Sim, as do DT conheço. Sim.

Entrevistadora – E considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel do DT?

DT. A – Quer dizer, também se apoia no DT, é importante, é um cargo importante,


ham…

Entrevistadora – Isto é, na sua opinião considera que o DT está muito visível no PM?

D.T A – Sim, pelo menos tem de preencher muita papelada para objetivar um bocado …
a avaliação da escola.

Entrevistadora – E considera que o desempenho do DT e fundamental para o sucesso da


escola no âmbito do projeto TEIP?
DT. A – Sim, o DT é importante.

Entrevistadora – Se sim, em que sentido o DT, no desempenho das suas funções


promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.

DT. A – Olhe desde logo, em termos de …

(interrupção da auxiliar de educação)

DT. A (Continuação) – Em termos de… para o sucesso educativo…no meu caso


pessoal, é falar com os alunos sobre a sua vida escolar. Os alunos ham… informam o
DT sobre as notas dos testes que vão obtendo, é quase diário …

Entrevistadora - Então acha que a chave para o sucesso é um acompanhamento


individualizado e contínuo?

D.T A - É, é. E… a tutoria tem um papel muito importante, a educação para a cidadania


também e pronto. A disponibilidade do DT para falar com os alunos quando eles o
procuram, no intervalo etc.

Entrevistadora – Mas conhece algum caso, de algum aluno em algum momento, pode
até nem ser este ano letivo, em que o DT tenha sido mesmo fundamental, ou porque
soube mesmo chegar ao EE… Alguma história que tenha realmente mudado a vida
daquele aluno.

DT. A – É assim, quando… as reuniões dos DT com os EE são importantes. Depois é


muito importante, a correspondência, escrever cartas. Por escrito dizer “Isto está assim,
o aluno não está a estudar.”. Umas vez que as famílias não têm computador, não têm
mail…

Entrevistadora – É a caderneta!

DT.A - É a carta, para oficializar. Utiliza-se muito a caderneta também, mas quando é
problemas mesmo de insucesso e de assiduidade são cartas e reuniões presenciais.
Qualquer que seja o horário. Quando é que pode? Às 7. Então venhas às 7.Às 19. E
depois há outras situações em que são encaminhados, por exemplo, no ano passado
tinha 5/7 alunos no reforço Alimentar, está a ver? Detetar essas situações todas e
convencê-los, porque nestas idades é difícil eles aceitarem … ter o reforço alimentar do
GAFF, apoio no vestuário … nesta idade na adolescência é dificil
Entrevistadora – Ou até mesmo apoio psicológico.

DT. A – Também é solicitado.

Entrevistadora – Professor, deseja acrescentar algum aspeto, dentro do assunto, que


considera pertinente?

DT. A – Quer dizer não ham…É assim, o trabalho do DT começa na caracterização da


turma, levantamento dos problemas todos, visíveis através dos documentos, sobre a
família, sobre o aluno, sobre o percurso escolar e partir dai fazer um…

Entrevistadora – Quando diz caracterização da turma, está a falar de uma análise


documental?

DT. A – É portanto… o preenchimento de uma ficha com os elementos todos, sobre o


agregado familiar, sobre o aluno, sobre o percurso escolar do aluno, os interesses dele,
na escola, fora da escola, os hábitos. Quer dizer, todo o trabalho do DT começa por aí.
Faço uma caracterização geral da turma.

Entrevistadora – E trabalha com ela durante o ano letivo.

DT. A - E depois dá-se conhecimento aos professores dessa realidade para eles saberem
com quem eles estão a lidar. Depois tenta-se é resolver os problemas dos alunos, falta
de manual escolar, que é um problema muito grande que eles têm. Antigamento o SASE
dava os manuais, agora eles têm de comprar e nem todas as famílias… os manuais
escolares deve ficar à volta de 300€, 200 e tal euros, está a ver? E eles não têm
capacidade económica para adiantar esse dinheiro e depois a escola devolver. O que
acontece muitas vezes é que os alunos começam o ano sem o manual, com cadernos
provisórios que se arrastam por muito tempo. É uma problemática muito vasta que é
muito difícil estar a aqui descrevê-la aqui toda… e assim… mas é…

Entrevistadora – Ok. Muito Obrigada.


TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
 

Entrevistadora – Desde já quero agradecer à professora por ter se disponibilizado para


esta entrevista, e ter aceite a sua gravação. A primeira pergunta é: Qual é o cargo que
assume nesta escola?

DT. S – Diretor de Turma.

Entrevistadora – E à quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?

DT. S – Desde que vim para a escola que praticamente todos os anos sou DT. Portanto,
estou ca desde… dois mil e… (risos) não me apetece fazer contas… Estou ca à 13 anos
(risos). Portanto devo não ter sido DT três anos, penso mais que isso não

Entrevistadora – Quais considera serem as funções do D.T assim numa perspetiva


tradicional?

D.T S - É fundamental nós termos um contacto com os EE, portanto nesse aspeto somos
privilegiados em relação aos outros professores. Temos mesmo que tentar fomentar essa
comunicação entre EE, família e a escola. Somos intermediários a nível dessa relação.
Depois claro, neste tipo de escola é importante dar conta das faltas dos alunos, se eles
trabalham ou não, porque temos esses problemas grandes a nível da assiduidade e a
nível de … muitas vezes da falta de organização do trabalho e de realizarem as tarefas.

Entrevistadora – Disse tendo em conta esta escola. Eu perguntei quais eram as funções
tradicionais, mas mesmo assim concorda que, contabilizar as faltas, e o
acompanhamento, que também mencionou, do aluno é uma função tradicional do DT.
São assim três, na sua essência são três: contactar os EE, contabilizar as faltas e fazer
um acompanhamento. E agora a segunda pergunta, eu quis fazer esta distinção porque a
segunda pergunta é quais são as principais funções que desempenha?

DT. S - Eu penso que mesmo assim são essas três.

Entrevistadora – Alguma que queira destacar mais?

DT. S - Este ano a nível das faltas não tenho tantos problemas, ao contrário do ano
anterior, que era o meu maior problema, porque este ano não tenho nenhum aluno
absentista. Quando se tem um caso destes realmente é complicado e uma das
prioridades é tentar ver se se resolve a situação e o aluno vem às aulas. Este ano
felizmente não tenho esse problema, tenho o problema de tentar que os alunos estudem
mais. Nesse caso, recorro à tutoria, por vezes vêm outras vezes é mais difícil (risos)
quando há uma fase assim sem testes eles já não querem tanto aparecer

Entrevistadora – Então a sua principal preocupação é o aproveitamento?

DT. S – Sim, este ano com esta turma, com este tipo de turma é mais o aproveitamento.

Entrevistadora – E quais são as suas perceções, já agora mudando um bocadinho de


tema, sobre o cargo de DT, como é que o vê?

DT. S - Para ser honesta eu não gosto muito de ser DT, porque realmente sente-se um
peso e uma responsabilidade muito grande durante o ano letivo inteiro. Se uma pessoa
quer exercer como deve de se o cargo temos de estar sempre em cima do acontecimento,
recebemos e-mail, recebemos informações a que temos de corresponder, e portanto é
uma grande responsabilidade e tem essa carga de … temos de estar conscientes daquilo
que temos de fazer, dar aulas só é mais fácil.

Entrevistadora – Mas a minha questão não incide no seu exercer do cargo, é como vê o
cargo, independentemente de o estar a exercer…

DT. S - É um cargo importante, portanto é aquela pessoa que vai estabelecer uma ponte
com a família, e muitas vezes os problemas que há nessas famílias o aluno não nos
passa essa informação, é portanto, é relevante o que a família conta, o que se passa,
quais são os problemas, e as vezes isso implica realmente o aproveitamento e portanto
essa parte do contacto com o EE é realmente (…)

Entrevistadora – Não consegue imaginar a escola sem Diretores de Turma?

DT. S – Não.

Entrevistadora - Quais julga serem as perceções dos alunos do DT?

DT. S - Eu acho que há uma boa relação à partida. Eles também acham que é importante
porque é aquela pessoa que os vais ouvir, em termos de … privilegiadamente, quando
há um problema eles vão falar com o DT para resolver. Às vezes podem ter também
algum receio porque é aquela figura que está ali a controlá-los. De qualquer forma, eu
acho que é positivo eles sentirem que há ali uma personagem que cumpre esse papel,
que tem uma relação mais próxima com eles e com a família deles.

Entrevistadora – Eles vêm como uma figura de maior poder, em comparação com os
outros professores?

DT. S – Sim, às vezes têm mais receio, mas também tem o lado positivo de ser
confidente ou de ser um apoio um bocadinho maior.

Entrevistadora – E por fim, quais considera serem as perceções dos EE sobre o cargo de
DT, considera que são valorizados?

DT. S - Eu acho que sim, os EE sentem que é aquela pessoa, portanto… em termos de
hierarquia na escola vai estar disponível para falar com eles, portanto, eles têm aquele
espaço, embora às vezes nos contactem fora do espaço indicado, mas eles também
sentem liberdade para fazê-lo, portanto, em princípio penso que é algo positivo de ver.
Mas… eu penso que vão dar uma importância realmente… por ser alguém que vai
representar todo o grupo de colegas, de professores. As vezes os pais podem funcionar
bem ao mal mas em princípio respeitam, à partida, essa figura do DT.

Entrevistadora – Ok. Agora trocando um bocadinho de assunto, descreva-me o grupo de


Dts das Olaias, se tem facilidade me pedir ajuda, trocam ideias e experiencias, a
comunicação é regular, se todos estão incluídos da mesma maneira, entre outros
aspetos…

DT S - Eu penso que aqui a escola, tal como outros aspetos, em termos humanos
funciona bem. Eu acho que os professores se dão bastante bem entre eles, ajudamo-nos,
somos bastante informais na nossa maneira de comunicar uns com os outros e eu acho
que isso ajuda muito e é muito agradável também (risos) em termos de ambiente aqui de
colegas. E fazemos as reuniões oficiais, não é? Aquelas mais formais, tudo isso é
cumprido …

Entrevistadora – É um grupo coeso?

DT S - Sim.

Entrevistadora – Ok. Como caracteriza a relação entre os Dts e os órgãos de gestão de


topo? Neste caso com a Direção, com as coordenadoras…
DT S - Acho que são relações muito próximas e diretas e informais. Acho que isso é
muito positivo nesta escola.

Entrevistadora – Qual é para si o ponto fraco? Há algum aspeto a melhorar no grupo


para que o trabalho saia beneficiado? Não tem de ser algo grave…

DT S - O que eu vejo este ano… por exemplo, em relação à indisciplina, (risos) acho
que se calhar deveriam haver umas medidas, por parte da Direção, mais fortes, como é
que hei-de chamar… mais imediatas. Mas como eu não tenho esses problemas este ano,
também estou um bocado de fora, é só estas horas que passo no Gabinete da Disciplina
e às vezes o que eu perceciono aqui no exterior não é? Mas dá-me a sensação… ou
temos um grupo de alunos muito complicado este ano ou então acho que se calhar
deveriam haver umas medidas um bocadinho mais rígidas.

Entrevistadora – Qual é para si o ponto forte a destacar no grupo de Dts?

DT S - Eu acho que é a facilidade de comunicação, não só entre colegas mas também


até com as coordenadoras, que é importante. As duas coordenadoras que são muito
competentes e acessíveis e… competentes! (risos) isso é muito importante.

Entrevistadora – Então deu-me dois pontos fortes, a facilidade de comunicação e a


coordenação.

DT S - Sim.

Entrevistadora - Ok. Noutro tópico, considera que exercer o cargo de DT numa escola
TEIP é diferente do que numa escola que não esta ao abrigo do projeto? Se sim, em que
sentido?

DT S - À partida se a escola é TEIP é porque já tem um determinado tipo de alunos e de


envolvente, e portanto isso vai complicar o trabalho. Realmente é o tal problema da
assiduidade e do comportamento e também do aproveitamento, porque geralmente estes
miúdos e as famílias não valorizam muito o conhecimento científico… é o que dá ideia,
não é? Portanto é uma luta que nós temos e em relação a outras escolas deve ser mais
complicado aqui.

Entrevistadora – Então como DT sente que o lado burocrático de controlar as faltas é a


principal diferença por estar inserida numa escola TEIP?
DT S – Não são só as faltas…

Entrevistadora – As faltas e as medidas corretivas…

DT S - Não são só as faltas. As faltas, o comportamento e também o aproveitamento.


Está tudo interligado não se pode fazer grande separação. Acho que há esta ligação
direta, nestes casos, entre a falta de assiduidade, indisciplina e aproveitamento.

Entrevistadora – Falou-me também do contacto com os EE, acha que como DT numa
escola TEIP esse contacto é dificultado?

DT S - Eu penso que sim porque, quando nos temos umas turmas ditas normais até vêm
os EE e nos conseguimos perceber que eles apoiam em casa que há ali uma preocupação
constante. Isso é uma minoria aqui na escola. Ao longo destes anos todos em que fui
DT, foram poucos os anos em que senti que havia este acompanhamento mais cuidado
dos EE, dos pais. Portanto, a maior parte das vezes temos poucos EE nas reuniões,
pouco contactos ao longo do ano, só quando são forçados, nós telefonamos e as vezes
não aprecem … portanto nem os conhecemos pessoalmente. Portanto, eu acho que isso
é dificultado pelo tipo de escola que temos.

Entrevistadora - Ok. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções


tradicionais com as dificuldades do agrupamento TEIP… Não devo ter sido clara, se
acaba por ser… Como DT tem tarefas tradicionais a desempenhar mas inserida numa
escola TEIP, acaba por ser preocupações adicionais, se essa gestão é fácil, ou se torna
difícil…

DT S - Há alturas em que é mais difícil, quando nos pedem alguns dados e nos temos de
procurar e muitas vezes é com pouco tempo, mas não é tao frequente quanto isso.

Entrevistadora - Eu a perguntar isto pensava numa perspetiva de agenda, se fica com


pouco tempo, ou se cria algum desgaste pessoal…

DT S - Eu não sei se é por ser só TEIP (risos), sim mas está relacionado, é verdade, quer
dizer, nas duas horas que temos de Direção de turma, para gerir acaba por ser… às
vezes… difícil fazer todas as tarefas que temos… não é possível nessas duas horas.

Entrevistadora – Conhece o PM da escola integralmente?

DT S – Não. (risos)
Entrevistadora – Considera que os Dts da escola têm bem presente os critérios de
sucesso nas ações onde a sua participação é requerida?

DT S – Não sei…

Entrevistadora – Eu não me refiro a todas, estou a falar dos critérios de sucesso…

DT S - Sim, isso sim. Isso sabemos.

Entrevistadora – E considera que a elaboração do PM apoia-se muito no papel dos DT


para o cumprimento das ações?

DT S - Não.

Entrevistadora - Não?

DT S – Não.

Entrevistadora – Considera que… o desempenho…

DT S - Ah espera, espera. Ham… porque é aquela coisa da indisciplina…

Entrevistadora – O PM tem uma coluna própria que indica os recursos humanos, em


algumas ações indica o Dt em outras não. A questão que eu pergunto é se…

DT S - Eu estava a pensar, pois, a nível de professora sem cargo e com cargo de direção
de turma e se apoia… realmente… a tutoria apoia-se nessas questões…

Entrevistadora – A tutoria é uma ação que tem o Dt na linha da frente, mas existem
muitas…

DT S - Há mais, há mais coisas… Portanto, eu estou a pensar, se há assim um peso tão


grande ou não, eu não sei muito bem.

Entrevistadora – Esta pergunta inclui o papel de sinalização do Dt. É o Dt que por


norma que sinaliza sempre os alunos, seja para o Espaço “Aluno +”, seja para o
GAAF… Nos recursos humanos o Dt...

DT S – Sim eu acho que sim, que há uma sobrecarga maior.

Entrevistadora – Ham… pronto.


DT S – Esta ficou clara ou não?

Entrevistadora – Ficou clara, que concorda que o PM apoia-se muito no papel DT para o
cumprimento das suas ações.

Entrevistadora – Agora a próxima é: Considera que o desempenho do cargo do DT é


fundamental para o sucesso da escola no âmbito do projeto TEIP?

DT S – (suspiro) Em termos teóricos sim, eu acho que sim…

Entrevistadora – Disse-me que não imagina uma escola sem o DT. Uma escola TEIP se
calhar…

DT S – Sim, ainda é mais importante, sim.

Entrevistadora – Se sim, em que sentido é que o DT, no desempenho das suas funções,
promove o sucesso? Descreva-me algumas situações do seu conhecimento.

DT S – Então…Indo novamente àqueles três grandes ramos, a nível da assiduidade, é


como a Erica tinha dito, temos de fazer a sinalização. Temos de constatar que existe ali
um problema, depois temos de contactar o EE, à partida, se não se consegue temos de
contactar as outras instâncias… portanto vamos ser nós que vamos desenrolar o
processo de pôr as coisas a funcionar e de também… não me lembro bem da palavra…
descobrir.

Entrevistadora – Mas ou seja, o DT está sempre omnipresente, seja para sinalizar,


contactar, encaminhar, fazer um intermédio entre os vários lados, o DT é uma figura
impossível de contornar?

DT S - Sim.

Entrevistadora – Mas já agora consegue descrever-me alguma situação em que esteja o


papel do DT muito visível para mudar o torno da vida de um aluno, para resolver uma
questão…

DT S - Às vezes há aqueles acordos que se tentam fazer… para o aluno não faltar mais,
e portanto haver ali uma espécie de …

Entrevistadora – Acordos entre quem?


DT S – Entre família aluno e a escola. Haver mesmo um compromisso…

Entrevistadora - Familia, aluno e DT neste caso não é?

DT S – Sim escola/DT, sim. Ás vezes funciona, outras vezes não funciona. A nível
também, por exemplo, quando se deteta que o aluno têm dificuldades económicas em
que às não comem e portanto nos também fazemos a sinalização para o GAAF e eles
passam a comer aqui na escola os lanches. A roupa também… temos também casos a
nível da saúde, em que não conseguem ver, precisam de óculos ou de ir ao dentista e
muitas vezes é o DT acaba por tentar estabelecer uma maneira dos alunos terem acessos
a essas coisas. Depois, a nível do aproveitamento é mais difícil, penso eu, gerir, mas às
vezes também se consegue fazer planos de estudo, tentar na tutoria também ajudar o
aluno a estudar…

Entrevistadora – É mais difícil mas é possível?

DT S – Sim, sim. Eu nem sei se é mais difícil por que a assiduidade também tem casos
complicados, às vezes… mas a parte do aproveitamento às vezes é porque os alunos
cansam-se e já não querem vir ou então porque conseguiram numa fase e depois acham
que conseguem e depois já não vêm e desistem pelo meio. São circunstâncias em que
realmente estamos lá para … e depois, por exemplo em casos de violência também,
soubemos de uma aluno que era maltratado em casa e a Dt fez realmente… e depois
com a Direção fizeram as diligências para o aluno ser retirado à família. Portanto são
casos graves que existem aqui em que …

Entrevistadora – Em que se percebe que o papel do DT é fundamental.

DT S - Sim.

Entrevistadora – Para terminar, quais são as principais dificuldades na promoção deste


sucesso? Quais são as principais dificuldades que sente como DT num agrupamento
TEIP?

DT S - É lidar com estes problemas todos, (risos) diariamente.

Entrevistadora – Pela resposta anterior diria que é incidir no aproveitamento, não é?


Que é o mais difícil…
DT S – Mas a assiduidade também é muito difícil eu este ano é que não estou muito
centrada porque este ano o problema está mais diluído. E a indisciplina, há casos aqui
muito graves de indisciplina…

Entrevistadora – Entre alunos…

DT S - Entre alunos… e de alunos para professores também. São questões muito


difíceis de resolver.

Entrevistadora – Então, na opinião da professora, o sucesso neste cargo provém do


trabalho de sinalização, encaminhamento, o contacto… é aí que o DT se consegue
“mexer” melhor não é?

Entrevistadora – Deseja acrescentar alguma questão sobre este tema que considera
pertinente?

DT S- Não (risos). Não estou a ver mais nada.

Entrevistadora - Então muito obrigada professora.


TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
 

Entrevistadora – Em primeiro lugar quero agradecer à professora por se ter


disponibilizado para dar esta entrevista e ter aceitado a sua gravação. A primeira
pergunta que queria fazer é, que cargo assume nesta escola?

DT. M – Diretor de Turma, numa turma do 7º ano

Entrevistadora – E à quanto tempo, ou quantas vezes desempenhou esse cargo?

DT. M – Ao longo dos últimos anos, seis vezes pelo menos, já.

Entrevistadora – Seis vezes. Ham… quais considera serem as principais funções de um


DT, pensado no cargo de uma forma mais tradicional, quais são as principais?

D.T M - A primeira função deve ser é articular claramente a ligação escola família. Esta
é a primeira. Depois, dependentes desta primeira, ham…deste primeiro objetivos...
perceber quais são as necessidades dos alunos às quais a escola pode dar resposta.
Muitas vezes os alunos não conseguem dizer, ou têm vergonha de dizer que
necessidades é que têm… económicas…

Entrevistadora - Há uma terceira?

D.T M – Penso que não.

Entrevistadora – Quais são as principais funções que desempenha?

D.T M – Enquanto DT?

Entrevistadora – No seu dia-a-dia durante o ano letivo.

D.T M - A mais regular é realmente o controlo da assiduidade e comportamento dos


alunos, quer em ligação com os meus colegas, os meus pares, os restantes professores.
Depois, em cada período letivo tento enviar essa informação ou ate encontrar-me
pessoalmente com os pais. Em casos mais extremos articulo com o GAAF existente na
escola para providenciar ajuda de caracter psicológico, económica, ou outras, por
exemplo, orientação escolar. Respostas essas que não existem na escola mas que podem
ser fornecidas por outros agentes externos. No caso deste ano a minha turma, a Erica
sabe disso, eu tenho articulado muito com o GAAF, porque a minha turma tem essa
necessidade (suspiro).

Entrevistadora - Agora trocando um pouco de assunto, qual é a sua perceção sobre este
cargo?

D.T M - É um cargo importante. É um cargo que nos obriga a estar muito atentos, quer
as sensibilidades dos restantes professores do Conselho de turma, quer à sensibilidades
dos pais. Porque muitas vezes as perspetivas não são semelhantes, face a uma nota, face
inclusive ao comportamento de um aluno. Os pais, relativamente ao comportamento de
determinado aluno podem ter uma certa interpretação e os professores outra
interpretação. Cabe ao DT tentar encontrar os pontos em comum, ou caso eles não
existam, fazer uma espécie de conciliação. Salvaguardando sempre as normas em vigor.
Não podemos fazer mais do que isso.

Entrevistadora - Quais julga serem as perceções dos alunos sobre o DT?

D.T M - O DT, em primeiro lugar, é sempre aquele professor ao qual eles podem
recorrer para partilhar alguma dificuldade, quer seja de âmbito familiar ou de âmbito
escolar. É como se fosse um ouvinte dentro do Conselho de turma. Alguém que tem
abertura para ter outra leitura dia-a-dia das aulas.

Entrevistadora – É um professor mais próximo?

D.T M - Pode não ser o professor mais próximo.

Entrevistadora – Mas à partida é um professor com o qual têm mais proximidade?

D.T M – Eu não queria tocar na questão “proximidade” porque já tive casos de alunos
que se sentem mais próximos com outros colegas, outros professores do Conselho de
turma, e depois são esses professores que me vêm contar as dificuldades. Portanto,
proximidade não será… não será a proximidade sentida pelo aluno, será antes o aluno
saber que o papel daquele professor é um papel de ouvinte, de conciliador, agora se
todos os alunos de uma turma conseguem fazer isso com o professor que detém o cargo
de DT, isso aí é que acho que já é mais difícil. Porque depende muito da personalidade,
e aqui entra a nossa natureza humana, isso nós não podemos… eu posso apresentar-me
a um aluno e dizer: “Eu sou a tua D.T” e ele pode não confiar em mim até ao final do
ano.
Entrevistadora –Até porque pode haver um professor que ele já conheça a mais tempo…

D.T M – Exatamente, que consiga estabelecer essa ponte.

Entrevistadora – Tem razão. E será que eles têm um certo medo, por ser o DT, e por ser
um professor com maior poder?

D.T M – Sim, têm alguma visão, mas será que é medo? Eu não gostava que eles
sentissem medo, porque iria condicionar a função que eu disse à bocado. Não é? O fato
de eles sentirem que é um professor como ouvinte, um conciliador. Pode estragar essa
função. Mas sim tem de haver a noção de que é um professor com maior poder decisivo
em determinadas situações, nomeadamente no aproveitamento, e eles isso sabem. Eles
sabem que por exemplo, em questão de transitarem ou não de ano o voto do DT é duplo,
ao contrário dos outros professores.

Entrevistadora – Então medo não, mas reconhecem o poder, não é?

D.T M – Reconhecem o poder, mas medo… se calhar alguns têm, e depois, por vezes,
acabam por contar o que se passa ao psicólogo ou ao professor da turma, quando há essa
relação de medo. Pode existir, não digo que não exista.

Entrevistadora – Qual é a perceção dos EE sobre os DTs?

D.T M - Muito variadas, muito variadas, depende muito de escola para escola. A
generalidade dos EE consegue perceber que o DT é ponte entre a família e a escola, a
ponte entre a família e os outros professores da turma. Agora uma parte residual dos EE,
não entende dessa forma e percebe o DT como alguém a quem têm de pedir contas,
digamos assim. Uma parte muito residual Erica.

Entrevistadora - Alguém a quem tem de pedir contas, como assim?

D.T M – Sim, contas do aproveitamento, do educando.

Entrevistadora – Dê-me um exemplo.

D.T M - Alguém que tem de justificar a atribuição dos níveis, ou por exemplo de uma
medida disciplinar. Esses EE normalmente são EE que, em contexto familiar, já têm
problemas com os filhos, com os educandos, mas só o reconhecem à posteriori. Portanto
num primeiro contacto com o DT têm uma reação de pedir contas, ou seja, uma reação
agressiva e ofensiva, também já tive disso. E só depois, muitas vezes, já la para o final
do 3º período é que conseguem desabafar com o DT, e contar que já tinham tido aqueles
problemas com a criança, em casa. Mas a primeira reação neste grupo de EE muitas
vezes é, os professores e o DT são mais um elemento que está a acusar, a culpar a
minha criança.

Entrevistadora – Estou a perceber. Agora trocando de tópico. Descreva-me o grupo de


DTs da escola das O, se têm facilidade em pedir ajuda, trocam ideias, experiências, se a
comunicação é regular, se estão todos incluídos da mesma maneira, etc.

D.T M – É um dos grupos onde o trabalho está… Antes de mais, estou muito satisfeita!
É um dos grupos onde eu já trabalhei em que a informação corre regularmente, as coisas
estão organizadas, são divulgadas atempadamente e principalmente há uma discussão
séria nas reuniões de DT. Este é um ponto em que eu noto maior diferença face à
realidade de outras escolas. Nas outras escolas muitas vezes nas reuniões de DT, as
pessoas ouvem a informação e as críticas são feitas em off após da reunião. Nesta
escola, passa-se completamente o contrário, as pessoas apresentam sugestões, partilham
problemas, questionam os outros colegas acerca de formas de atuação, portanto, é um
grupo ativo e verdadeiramente colaborativo.

Entrevistadora – Muito bem. Como caracteriza a relação entre os DTs e os órgãos de


gestão de topo, nomeadamente as coordenadoras e os membros da equipa
Administrativa?

D.T M - Novamente, tenho uma posição muito positiva. A minha opinião é baseada na
minha experiência em outras escolas. Já tenho 15 anos de ensino em outras escolas e
tendo este feedback anterior posso dizer que é umas das escolas onde a relação entre DT
e órgãos superiores é direta e imediata, e as respostas às questões são dadas com a maior
prontidão possível. Em outras escolas isso não acontecia.

Entrevistadora – Há quanto tempo está nesta escola?

D.T M – Há um ano.

Entrevistadora – Para si existe algum ponto fraco no grupo que possa referir, algum
aspeto que poderia ser melhorado?

D.T M – No grupo?
Entrevistadora – D diretores de Turma.

D.T M - Não me ocorre nenhum… muito sinceramente. A informação corre


atempadamente, as ideias são discutidas, os documentos são simples , em comparação
com outras escolas, ham… Talvez os da tutoria sejam um bocadinho mais complexos,
mas também estão numa fase de desenvolvimento, certo? Pronto, temos tido algumas
adaptações é isso que me refiro, ao longo dos períodos.

Entrevistadora – Mas o projeto corre bem, tirando o …

D.T M – O projeto e os instrumentos correm bem, têm é havido algumas adaptações, ao


longo do ano letivo.

Entrevistadora - Está bem. Qual é para si o ponto forte no grupo?

D.T M – De DT’s? A partilha de ideias.

Entrevistadora - No próximo tópico, queria perguntar se considera que exercer o cargo


de DT numa escola TEIP é diferente de exercê-lo numa escola que não está ao abrigo
deste projeto?

D.T M - A minha opinião é que sim. Ham … fundamentada, talvez, no tipo de


problemas comportamentais e familiares com que temos de nos debater. A tipologia dos
problemas nossos alunos é diferente, enquanto que numa escola não-TEIP os problemas
que aparecem ao DT estão mais concentrados na questão aproveitamento, aqui é mais o
comportamento e a assiduidade às aulas. Tenho diversos alunos em abandono escolar na
minha turma, desde o início do ano letivo.

Entrevistadora – Considera que um DT, inserido numa escola TEIP, tem tarefas
adicionais? Se sim, pode descrever-me algumas?

D.T M - Não considero que tenha… Eu pelo menos nesta escola em particular, porque
já tive noutras escolas TEIP, fui professora, mas não DT noutras escolas TEIP e aí
verifiquei que havia realmente um maior nº e complexidade de documentação a
preencher. Nesta escola TEIP onde estou hoje, atualmente, não considero que exista
uma sobrecarga. A sobrecarga de trabalho a existir é normal.

Entrevistadora – Então das outras escolas, poderia explorar um pouco mais…


D.T M – Claro que sim.

Entrevistadora - Para perceber melhor…

D.T M – Do que me apercebi, porque como disse não fui DT nessas escolas, a
complexidade das atas. Portanto as questões que tinham ser obrigatoriamente
mencionadas em atas.

Entrevistadora - Realmente oiço falar muito em atas. (risos)

D.T M – Não há uma simplificação das atas, não há uma normalização como aqui
existe. Nós aqui sabemos que temos de abordar estes, este e aqueles pontos e cingimo-
nos a estes pontos, não é? Noutras escolas, não, a informação e dada de forma
desconexa e pouco organizada. Depois também há outra questão, a quantidade de vezes,
e isso apercebi-me mesmo enquanto professora, que determinados parâmetros relativos
ao aproveitamento nomeadamente o sucesso e insucesso são pedidos por diferentes
atores dentro da escola. Eu confrontei-me com, pedidos de estatísticas de sucesso e
insucesso da minha disciplina pelo DT, pelo Coordenador de Departamento, e inclusive,
posteriormente, pelo próprio diretor. Portanto, a mesma informação era pedida em
diferentes momentos, muitas vezes até na mesma semana, por diferentes atores do
processo educativo. Dá-me a sensação que essa informação iria, em ultima instância,
acabar no mesmo sítio, no mesmo documento, porquê que tinha de ser pedida diversas
vezes? Tudo isso era cansativo e perdíamos imenso tempo.

Entrevistadora – Já percebi. Como caracteriza o processo de gestão das suas funções


tarefas tradicionais e essas que mencionou agora? Acha que pode gerar algum cansaço
psicológico, emocional?

D.T M - Há algum cansaço, ham … nomeadamente porque o nº de horas de trabalho


letivo do DT foi reduzido. Agora as questões que me tem causado uma maior, um
cansaço que nem é físico nem psicológico e mais do foro emocional, tendo em conta o
tipo de problemas dos alunos. Os problemas do caracter social e familiar são graves, e
quando a situação não é conduzida a bom termo, ou quando não conseguimos dar
resposta, o sofrimento dos alunos de certa forma acaba por nos ser transmitido. Nós não
conseguimos, eu pessoalmente, e penso que nenhum DT consegue descurar-se
totalmente disso. Pelo menos acompanha-nos em casa. Em casa, certas situações não
nos saem da cabeça.
Entrevistadora – Agora sobre o Plano de Melhoria, considera que conhece o PM
integralmente?

D.T M - Não, mas também é o meu primeiro ano nesta escola, e já fui colocada
tardiamente.

Entrevistadora – Considera que os DTs da escolatêm bem presentes os critérios de


sucesso das ações onde a sua participação é requerida?

D.T M - Tem bem presentes os critérios de sucesso, porque eles existem em


documentos, não é? Portanto acho que é do conhecimento geral.

Entrevistadora - Considera que o PM apoia-se muito no papel do DT para o


cumprimento das suas ações?

D.T M - Não, não me parece. Não me parece que o papel do DT, tenho o peso maior, ou
que seja o ator… não me parece. O DT apenas faz a contabilização. Portanto mais uma
estatística que é pedida, não é?

Entrevistadora – Considera que o desempenho do DT, é fundamental para o sucesso da


escola no âmbito do projeto TEIP?

D.T M - Acho que sim, mas não… eu acho que em qualquer tipologia de escola.

Entrevistadora – Mas se calhar numa escola TEIP, uma escola com a tal tipologia de
problemas que a professora já mencionou, ham… se não houvesse um DT seria
duplamente difícil conquistar estas metas…

D.T M – Mas é que eu nunca imaginei uma escola sem DT. Custa-me imaginar essa
realidade. Se calhar noutros modelos educativos não existe a figura do DT, existem
outras figuras, se calhar de caracter mais abrangente mas não ao nível de turma, mas
como eu sempre trabalhei neste formato eu não consigo imaginar a inexistência de um
interlocutor desse tipo. Não consigo Erica, é um exercício… Provavelmente se não
existisse DT, fosse TEIP ou fosse outra tipologia de escola, muita da informação
consegue ser captada pelo DT ir-se-ia perder e nunca chegaria à Direção.

Entrevistadora – Porque ninguém se iria sentir responsável por essa informação.

D.T M – Nem os alunos o “à vontade”.


Entrevistadora – A professora respondeu que sim, agora pergunto, em que sentido o DT,
no desempenho das suas funções, promove o sucesso. Descreva-me algumas situações
do seu conhecimento.

D.T M – Pode voltar a repetir?

Entrevistadora – Basicamente a parte da pergunta que eu queria mais, é a descrição de


uma situação em concreto que se note em que o DT fez a diferença. Fosse para uma
turma, um grupo, um aluno, o caso de um problema entre um pai e filho, qualquer coisa.

D.T M – Olhe, uma situação que eu acho que é fundamental, e que fui aprendendo ao
longo dos anos, porque nos primeiros tempos enquanto fui DT, se calhar limitava-me a
cumprir com o que legalmente era pedido, portanto a comunicação regular via correio
com os pais, e só nas situações mais graves é que pegava no telefone e falava
pessoalmente, isto fora as reuniões de período que temos com os EE. Agora nos últimos
tempos inverti um bocado as coisas, comecei a utilizar mais o telefone e depois a
correspondência por correio, em segundo lugar. Portanto, não faço uma comunicação
por correio, em caso de situação grave, sem antes ter falado pessoalmente ou pelo
telefone, em viva voz, com o EE. Acho que isso faz toda a diferença. Conseguimos
captar outras coisas, muitas vezes conseguimos perceber que o aluno até nos mentiu,
muitas vezes percebemos que o EE justificou a falta e o aluno não entregou.

Entrevistadora – No fundo está a dizer-me estratégias?

D.T M – Exatamente.

Entrevistadora – Mas conhece alguma situação?

D.T M – Dentro da minha turma?

Entrevistadora – Com colegas, noutras escolas, mas que realmente se veja que…

D.T M - Uma estratégia muito difícil que também já foi tentada noutras escolas, com o
cargo de DT, fazer com que os pais venham mais à escola. Porque muitos nem sequer se
envolvem nos trabalho escolares dos alunos. Noutras escolas, e aqui também um
bocadinho, os pais são convidados a ver os trabalhos desenvolvidos pela turma, em que
os filhos estão inseridos, pelo DT, portanto é feito um convite para um lanche, ou para
um…
Entrevistadora – Há, são visitas informais?

D.T M – São visitas formais, mas feitas pelo DT. Ao invés de serem exposições abertas
a toda a comunidade escolar, há um convite formal do DT àquele grupo de EE, e o DT
no fundo, faz o trabalho de cicerone, faz uma visita guiada à exposição com trabalhos
dos miúdos, dos alunos. Já tive em escolas que é assim. Também já tive noutras escolas
em que os DT dinamizam outro tipo de projetos direcionados aos pais, por exemplo
resolução de conflitos, organização de palestras. Por exemplo, se o DT deteta, que numa
turma em particular temos um determinado problema comportamental, organização do
horário de estudo por exemplo, é recorrente, ou situações psicológicas de
hiperatividade, como vamos ter agora na escola, para a semana, ham … situações
dessas… já tive em escolas em que é o próprio DT que se mexe, que se agiliza e que
convida outros atores exteriores à escola só para virem fazer a palestra só para aquele
grupo de pais da direção de turma, mas têm que ser EE com uma preocupação face ao
aproveitamento dos filhos que não se encontra em todas as escolas. Essa é a maior
dificuldade. Há escola em que funciona estas estratégias, há outras em que não, e que
nem vale a pena tentar.

Entrevistadora – Quais são as principais dificuldades na promoção desse sucesso?

D.T M – Do sucesso? Recorde-me Erica.

Entrevistadora – Quais são as principais dificuldades que sente como DT, numa escola
TEIP?

Volto a referir outra vez, o tipo de problemas exteriores à escola de âmbito familiar, que
muita vezes perturbam o aproveitamento dos alunos. Portanto, senão existir uma
estabilidade emocional no contexto familiar é impossível pedirmos aos alunos que
estejam atentos, que façam o trabalho de casa, que tenham manuais… é impossível.

Entrevistadora - Ok. Deseja acrescentar algum aspeto dentro do assunto que considera
pertinente?

D.T M - Não, não me ocorre nada.

Entrevistadora – Muito Obrigada.


Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 
       
1 Perfil  1.1 Cargo   Desempenha o  “  O  cargo  de  Diretor  de 
académico do  Cargo de Diretor  Agrupamento. ” 
entrevistado  de Agrupamento   
   
   
 
     
1.2 Acesso ao  Acedeu ao cargo  “  (…)  Como  Diretor…  penso  que 
cargo  no ano de 2005  foi  desde  2005,  quando  eles 
criaram essa figura de Diretor (…) 
” 
 
Foi presidente do  “  (…)  ate  essa  altura  era  como 
Conselho executivo  presidente do Conselho Executivo 
desde o ano 1988  (…) “ 
Lidera a escola das  “ (…) portanto deve fazer 26 anos 
Olaias à cerca 26  ao todo(…) “ 
anos   
       
2. História da  2.1 Data da  2.1.1 Foi fundada  “  (…)  Eu  penso  que  foi  1980.  Ela 
Escola B. 2, 3  Fundação   em 1980  foi  construída  para  substituir  a 
das Olaias    antiga  Cesário  Verde,  que  ia  ser 
demolida,  acabou  por  depois  se 
transformar  na  Secundária  das 
Olaias (…) ” 
  2.2 Principais  2.2.1 Construção   
mudanças ao  do Ginásio  “  (…)  Construção  do  Ginásio 
longo do tempo    ham… outras obras de fundo (…) 
 
       
2.2.2 Até o ano  “  (…)  inicialmente  e  até  ao  ano 
2000 foi uma  2000  era  uma  escola  Secundária. 
escola Secundária  Depois do ano 2000 para cá, com 
a  junção  da  anterior  Cesário 
Verde e da Secundaria das Olaias 
transformou  se  em  apenas  em 
E.B 2, 3 até ao 9º ano. (…) “ 
     
3. Orientação  3.1 Missão da  3.1.1 Trabalhar  “ (…) A missão é trabalhar para o 
Educação  Escola  para o sucesso dos  sucesso dos nossos alunos. (…) 
  nossos alunos  Tentar trabalhar os nossos alunos 
  de maneira a eles terem sucesso 
  (…) essa e a principal missão (…) “ 
 
       
3.1.2 Integrar os  “ (…) Tentar integrar os alunos de 
alunos de  diferentes etnias que nos temos, 
diferentes etnias  que são imensas, umas trinta e tal 
  (…) “ 

       
3.2 Visão da  3.2.1 Proporcionar  “ (…) a visão que nós temos neste 
Escola  aos alunos  momento (…) é trabalharmos 
recursos e um  para criar recursos que permitam 
ensino que os  aos nossos alunos (…) 
aproxime do  aproximarem‐se do mercado de 
mercado de  trabalho (…) “ 
trabalho 
 
        
3.2 Quais os  3.2.1 Encontrar  “ (…) Haver uma característica 
valores da  uma característica  comum no tipo dos nossos alunos 
Escola  comum nos alunos  (…) ” 
  que possibilite o   
trabalho 
 
       
3.2.2 Ter nos  “ (…) Haver da parte dos docentes 
professores uma  alguma “capacidade de encaixe” 
“capacidade de  e motivação (…) “ 
encaixe” e   
motivação, para 
gerir as situações 
complicadas 
comuns na escola 
 
       
3.2.3 Ter uma  “ (…) e as características humanas 
equipa rica em  q as pessoas têm (…) para 
características  transmitir aos alunos alguma 
humanas  afeição à escola e motivação (…) “
   
       
4. Oferta  4.1 Quais são as  4.1.1 Os cursos  “  (…)  Temos  os  cursos 
Formativa  ofertas que  vocacionais  vocacionais,  nas  áreas  artísticas 
distinguem a  (…)  neste  momento  existem  dois 
escola  cursos vocacionais, um de 2º ciclo 
e outro de 3º ciclo (…) ambos têm 
três  valências,  dança,  artes 
plásticas  e 
eletrotecnia/eletricidade. O outro 
também  de  artes,  tem  só  uma 
pequena diferença (…) “ 
 
      “ (…) Os PIEF’s (…) (…) “ 
4.1.2 O PIEF  
 
     
4.2 Perspetivas  4.2.1 Criar um 
para o futuro  curso vocacional  “  (…)  os  de  informática,  por 
  área de  exemplo,  tem  uma  bastante 
informática  procura  (…)  esse  seria  um  dos 
  que iriamos ter ca mais saída (….) 

     
4.2.2 Criar um 
curso vocacional  “  (…)  um  curso  de  culinária,  teria 
na área de  enorme  aceitação,  ou  catering 
culinária   (…)” 
 
    4.2.3 Criar um  (…)  Tentamos  abrir  um  de 
curso vocacional  estética  porque  havia  imensa 
de Estética  gente que queria (…) “

      
4.3 Entraves  4.3.1 Limitações da 
para o  formação da  “  (…)  nós  temos  de  adotar  as 
enriquecimento  equipa docentes  ofertas  não  só  em  função  dos 
da oferta    interesses  dos  alunos,  mas 
formativa  também  em  função  das 
  capacidades  a  nível  do  quadro 
docente    (…)  a  maior 
condicionante  que  temos    e  o 
quadro do pessoal docente (…) “ 

       
    4.3.2 Recursos  “  (…)  Não  há  recursos  materiais 
materiais da escola  para (…) “ 
 
 
 
 
 
 
 
 
     
 
4.3.3 As ofertas das  “  (…)  Tentamos  diversificar  o 
outras Escolas  máximo  possível  sem  colidir  com 
  as ofertas das outras escolas (…) “ 

       
5. Estrutura  5.1  5.1.1 Dois Órgãos  “  (…)  Existem  os  órgãos  de 
Organizacional   Caracterização  de cabeça‐  cabeça.  O  conselho  Geral, 
  Hierárquica da  Conselho Geral  constituído  por  vários  elementos 
escola  (…)  da  comunidade,  funcionários 
  encarregados  de  educação  e  ate 
  outras instituições (…) ” 
 
    5.2 Dinâmica de 
trabalho na escola 
  “ (…) (…) “ 
 
     
5.2 Funções da  5.2.1 Diretor, 
Equipa Diretiva  supervisionar tudo. “  (…)  As  funções  estão 
  Subdiretora, na  distribuídas  pela  subdiretora  e 
área de alunos do  dois  adjuntos.  (…)  O  Diretor  tem 
2º e 3º ciclo  todas  as  áreas, 
Adjunto 1, alunos 
independentemente  daquelas 
do 1º ciclo e pré‐
onde  delegou  funções.  A 
escolar 
Adjunta 2  subdiretora na área de alunos do 
Coordenação do  2º  e  3º  ciclo,  no  adjunto  Alcides 
projeto T.E.I.P  deleguei  funções  na  área  de 
alunos do 1º ciclo e pré‐escolar e 
na  Adjunta  Manuela  Madeira  a 
coordenação  do  projeto  T.E.I.P 
(…) “ 

     
5.3  5.3.1 Existem 96 
Caracterização  professores,  “  (…)  Devemos  ter  cerca  de  96 
do corpo  33 contratados e  professores,  33  destes  são 
docente  63 pertencem ao  contratados, 63 são do quadro de 
quadro   agrupamento (…) “ 

       
    5.3.2 O corpo  “ (…) Há de tudo. Alguns são mais 
docente está  tolerantes,  outros  pertencem  à 
marcado por uma  velha guarda mais intransigentes, 
grande  mas  já  são  menos.  A  população 
heterogeneidade  está  a  mudar  substancialmente, 
até  porque  houve  uma  saída 
muito  grande  de  professores  do 
quadro.  (…)  esta  a  entrar  gente 
mais nova q tem um espirito mais 
aberto(…) “ 
 
       
      “  (…)  A  motivação  agora  é  um 
5.3.3. Existem  bocado complicado porque neste 
problemas quanto  momento  com  os  entraves  todos 
à motivação,  agora  na  carreira  docente  (…) 
causada pela crise  congelamentos  salariais  (…) 
na carreira  Depois  tem  outro  entrave  muito 
docente, a  complicado, que tem a ver com a 
indisciplina dos  indisciplina  dos  alunos,    que  lhes 
alunos e a falta de  é  transmitida  pelos  pais,  os  pais 
apoio dos  não  assumem  a  escola  como  um 
encarregados de  local  onde  os  filhos  deviam 
educação  portar‐se com rigor (…) 
 
 
 
       
5.4  5.4.1 Existem 29  “ (…) Penso que neste momento são 
Caracterização  Auxiliares de  29, mais os administrativos que são 
do corpo não  Educação e sete  sete (…) ” 
docente  funcionários 
administrativos 
 
       
  5.4.2 Existe uma  “  (…)  É  complicado  por  que  ai 
grande carência de  nota‐se  mais  a  ausência  de 
funcionários. Os  funcionários,  má  preparação  de 
mais antigos já têm  alguns, os que existem do quadro 
uma idade  já  têm  uma  idade  avançada  (…) 
demasiado  alguns  faleceram  ou  terem 
avançada.  doenças  prolongadas  e  não  são 
Os funcionários  substituídos (…)e as substituições 
recém‐contratados  que  tem  ocorrido  tem  sido 
revelam má  através de contratos com o I.E.F.P 
preparação  e  não  estão  minimamente 
preparadas  (…)  isto  contribui 
também  para  que  a  forma  como 
eles  abordam  os  problemas  da 
educação  e  os  próprios  alunos 
não seja a mais adequada (…) ” 
 
       
6. Diretores de  6.1  6.1.1 Existem cerca  “  (…)  Neste  momento  existem 
Turma  Caracterização  de 27 Diretores de  cerca de vinte e sete (…) “ 
dos Diretores de  turma 
Turma 
     
  6.1.2 Existem  “ (…) Nem todos tem o perfil ideal 
problemas quanto  para  serem  Diretores  de 
ao perfil dos  Turma(…)  muitas  vezes  temos  de 
professores, que  atribuir direções de turma apenas 
nem sempre se  para  preencher  os  horários  dos 
adequa ao cargo   docentes, sem eles terem o perfil 
  ideal para o cargo (…) não há um 
numero suficiente de professores 
com  o  perfil  ideal  para  direções 
de turma, a meu ver (…) “ 
       
6.2  6.2.1 “Poder de  “ (…) Ter “poder de encaixe” e de 
Características  encaixe”;  reação  (…)  ter  uma  boa  relação 
requeridas para  Boa relação com  com os alunos e encarregados de 
assumir o cargo  alunos  educação,  saber  motivá‐los  (…) 
de Diretor de  encarregados de  (…)  ser  eficiente  na  aplicação  de 
Turma  educação e os  medidas disciplinares e não só (…) 
professores;  saber trabalhar com os seus pares 
Capacidade de  (… ) ” 
motivar os alunos 
       
6.3 Problemas  6.3.1 O cargo de  “  (…)  Os  diretores  de  turma  têm 
associados ao  diretor de turma  uma  sobrecarga  muito  grande, 
cargo  atribui uma  cada  vez  mais,  porque  as  turmas 
  sobrecarga quer a  são  cada  vez  mais  complicadas  e 
  nível de trabalho,  isto  acarreta  que  é  uma 
tempo despendido,  sobrecarga  letiva  e  não  letiva 
e desgaste  muito  grande  (…)  isto  afeta  a 
emocional  pessoa  e  nem  toda  a  gente  tem 
as  condições  emocionais  e 
características  de  trabalho  para 
conseguir  ultrapassar  as 
dificuldades (…) “ 
 
       
  6.4 Funções do  6.4.1 
Diretor de  Acompanhamento  “  (…)  Acompanhamento  dos 
Turma  dos alunos e dos  alunos  e  dos  encarregados  de 
encarregados de  educação (…) “ 
educação 
        
6.5 Desafios  6.5.1 Conseguir a 
associados ao  colaboração dos  “  (…)  Conseguir  cativar  os  pais  e 
cargo  encarregados de  fazer  com  que  eles  colaborem 
educação. Criar  com as regras da escola (…) saber 
nos alunos um  motivar os alunos, fazer com que 
sentimento de 
eles  sintam  que  têm  um 
parceria 
acompanhamento  privilegiado  da 
parte  deles,  que  está  ali  um 
parceiro para os ajudar  (…) “ 

       
6.5.2 Sobrecarga 
do trabalho  “  (…)  Infelizmente  neste 
burocrático  momento tem. Isso é um desafio 
que eles têm de superar  

(…) ” 

       
6.3 Desafios   
associados ao  O perfil das turmas  “  (…)  Sim.  Porque  o  perfil  da 
facto de  numa escola T.E.I.P  turma  é  completamente 
estarem  é mais trabalhoso   diferente,  é  um  perfil  mais 
inseridos numa  trabalhoso.  O  próprio  sucesso  da 
escola T.E.I.P  turma  é  um  problema  grave  (…) 
 
há  uma  sobrecarga  de  trabalho 
devido  ao  controlo  e  visibilidade 
do  mesmo  numa  escola  T.E.I.P 
para  apresentar  metas  e 
evidências  daquilo  que  se  fez (…) 
” 

 
Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 
       
1 Perfil  1.1 Cargo   Desempenha o  “ Diretor de Turma. ” 
académico do  cargo de Diretor de 
 
entrevistado  Turma   
   
 
     
1.2 Tempo de  O professor já  “ (…) Há 25 anos … 25  vezes. (…) 
duração   assumiu o cargo de  alguns anos com duas turmas (…) 
D.T 25 vezes, isto  menos dois ou três anos que não 
é, 25 anos letivos.  fui (…) ” 
 
       
2.  2.1 Principais  2.1.1 O cargo de  “ (…) Tem a parte administrativa, 
Caracterização  funções  D.T tem duas  que é a supervisão da assiduidade 
do cargo  vertentes  dos  alunos,  comportamento, 
principais:   aproveitamento.  Depois  tem 
Administrativa;  outra parte importante que tem a 
Interpessoal;   ver com as relações interpessoais, 
  com o aluno, com os E.E, com os 
professores. (…) ” 
        
2.2 Importância  2.2.1 O DT fez  “  (…)  É  assim,  o  trabalho  do  DT 
da preparação  questão de  começa  na  caracterização  da 
para assumir o  salientar a  turma,  levantamento  dos 
cargo de D.T  importância da  problemas  todos,  visíveis  através 
  caracterização da  dos documentos. (…) é portanto o 
turma, como uma  preenchimento de uma ficha com 
espécie de tarefa  os  elementos  todos,  sobre  o 
de preparação.    agregado  familiar,  sobre  o  aluno, 
É também  sobre  o  percurso  escolar  do 
importante  aluno,  os  interesses  dele,  na 
partilhar esse  escola, fora da escola, os hábitos. 
trabalho de  Todo  o  trabalho  do  DT  começa 
pesquisa  por aí. Depois dará conhecimento 
documental e não  destas  questões  aos  restantes 
só,  com os outros  professores. (…) ” 
professores da 
turma. 
 
       
2.3 Funções  2.3.1 As funções  “  (…)  Tem  em  conta  as 
desempenhadas  que desempenha  características  da  escola  (…)  a 
pelo  derivam quase  maioria  dos  pais  não  acompanha 
entrevistado no  todas de um  a  vida  escolar  dos  alunos  (…)  o 
âmbito do seu  acompanhamento  diretor  de  turma  tem  que  quase 
cargo de DT  individualizado ao  substituir  os  pais  no  sentido  de 
aluno, motivando‐ orientá‐los  e  motivá‐los  para  a 
o para o sucesso  vida escolar (…) ” 
escolar   
     
3. Perceções do  3.1 Perceção do  3.1.1 Um cargo  “ (…) é muito importante porque 
cargo  professor/DT  muito importante  é o que estabelece a relação 
pois fortalece a  entre a família e a escola e muitas 
proximidade entre  vezes também com a 
a escola e a família  comunidade, é um cargo de 
  proximidade. (…) “ 
 
       
3.2 Perceções  3.2.1 Os alunos  “ (…) Entendem como alguém 
dos alunos  vêm o DT como  muito próximo  (…) dizem a nota 
alguém a quem  dos testes, quando há uma 
podem recorrer  ocorrência (…) comunicam. “ 
quando têm um 
problema 
 
        
3.2 Perceções  3.2.1 Os EE vêm no  “ (…) São recetivos ao DT (…) Sim, 
dos EE  DT uma referência  têm uma grande consideração (…) 
  de valor. Na  ” 
ocorrência    
 
       
4. Dinâmicas de  4.1  4.1.1 O grupo de  “ (…) Há colaboração entre todos, 
Gestão  Caracterização  DTs na Escola  se  há  dúvidas,  pergunta‐se  e  a 
do grupo de DTs  Básica 2, 3 das  pessoa,  sempre  que  pode,  é 
  Olaias está  correta  na  ajuda.  Há  colaboração 
marcado por uma  (…) “ 
ótima relação,   
espirito de 
entreajuda e 
proximidade. 
 
     
4.2 Relação dos  4.1.2 A relação dos 
DTs com os  DTs com os  “  (…)  Há  cooperação  e  abertura, 
órgãos de  membros da  portanto  não  há  nenhum 
gestão de topo  gestão de topo  obstáculo  entre  DT, 
está marcada por  coordenadora  ou  Direção  (…)  A 
uma boa 
Direção  é  aberta,  qualquer 
cooperação e 
pessoa  tem  um  problema  vai  lá, 
elevado nível de 
proximidade.  qualquer  que  seja  a  natureza 
  dele. (…) “

     
4.2 Fraquezas e  4.2.1 Não existem  
potencialidades  fraquezas, pelo  “  (…)  São  relações  corretas,  não 
dos DT da Escola  menos do ponto de  vejo nada de esquisito (…) Não há 
básica 2, 3 das  vista relacional  nada,  nem  nenhum  obstáculo  ao 
Olaias  desempenho  da  minha  função. 
 
(...) Nós todos sabemos as nossas 
funções,  agora  cada  um  é 
responsável  pelas  suas  ações  (…) 

     
4.2.2 
Potencialidades  “  (…)É  isso  que  eu  lhe  digo…  é  a 
  disponibilidade  de  todos  para 
colaborar uns com os outros (…)” 

       
5. O cargo de  5.1 Diferenças  5.1.1 O cargo de  “ (…) As escolas que não são TEIP, 
DT inserido  no desempenho  DT inserido numa  têm  outro  público.  Eu,  por 
numa escola  deste cargo  escola TEIP tem  exemplo,  vim  da  escola  Eugénio 
TEIP  considerando  duas diferenças  dos Santos, onde não havia estes 
  contexto escolar  face ao mesmo  problemas,  aí  a  minha  função  de 
de uma escola  cargo inserido  DT  (…)  era  muito  pontual  (...)os 
TEIP  numa escola que  pais  vinham  à  escola,  era  muito 
não está ao abrigo  diferente  (…)  aqui  o  problema 
deste projeto:  tem  muito  a  ver  com  a 
Fica muito  comunidade  (…)  Nesta  escola 
reforçada a  oque  que  os  alunos  nos  dizem? 
componente de  Não vale a pena estudar porque a 
motivar o aluno e  vida  é  difícil  (…)  eles  acham  que 
sensibilizar para a  não  vale  a  pena  estudar  (…) 
importância de  Temos  também  de  combater  o 
criar um projeto de  abandono escolar (…) ” 
vida. Em segundo 
lugar, a gestão da 
indisciplina é um 
trabalho de maior 
amplitude nestas 
escolas. 
No entanto, 
devemos ter em 
conta que as 
escolas TEIP têm 
diferenças entre si. 
 
 
     
5.2 Gestão das  5.2.1 Ao exercer 
tarefas  este cargo numa  “ (…) A função do Diretor de 
tradicionais com  escola TEIP, e  Turma, todos os DT sabem o que 
aquelas que se  tendo‐o feito numa  é, agora, depois, os problemas 
podem  escola que não  que vão surgindo vão ter de ser 
considerar  está ao abrigo do 
resolvidos, nesta escola é algo 
adicionais  projeto, verifica‐se 
diário (…) noutras escolas não é 
devido ao  que existe um 
contexto escolar  acréscimo no  necessário ter um 
TEIP  volume de trabalho acompanhamento tão próximo 
(…) o DT está sempre a ser 
solicitado, chega à sala dos 
professores e há sempre um 
professor a queixar‐se (…) há 
sempre algo a acontecer, 
enquanto que nas outras escolas 
onde os alunos estão mais 
vocacionados para a vida escolar, 
para o mercado do trabalho, tal 
não acontece, nessas escolas tem 
menos o trabalho do DT (…) 

     
5.2  5.2. O desgaste 
Consequências  profissional é uma  “  (...)  é  mais  desgastante 
da gestão das  das consequências  trabalhar numa escola TEIP. (…) “ 
tarefas  ao exercer o cargo 
tradicionais com  numa escola TEIP. 
as tarefas   
adicionais 
 
       
6. Diretor de  6.1 Nível de  6.1.1 O professor  “  (…)  É  assim  (…)  ele  todos  os 
Turma e o  familiaridade  afirma que  anos  é  apresentado,  e  tá 
projeto TEIP  com o Plano de  conhece o PM  disponível  a  quem  quiser  ler  (…) 
Melhoria  conheço  o  plano  de  melhoria, 
tenho de conhecer (…) “ 
     
6.2 Nível de  6.1.2 o DT  “ (…) As ações? Ah. Sim as do DT 
familiaridade  considera que  conheço. Sim (…) “ 
com os critérios  conhece bem os 
de sucesso do  critérios de sucesso 
PM pelo DT.  do PM 
    
       
6.2 Opinião  6.2.1 O PM apoia‐ “ (…) Quer dizer também se apoia 
sobre o papel  se muito no papel  no DT, é importante. (… )  ” 
do DT na  do DT, na opinião 
elaboração do  do DT 
PM   
       
6.3 Impacto do  6.3.1 O DT surte  “  (…)  Sim  o  DT  é  importante  (…) 
DT para o  um forte impacto  em  termos  de  …  para  o  sucesso 
sucesso do  para o sucesso  educativo (…) “ 
Projeto TEIP  educativo 
 
 
       
  6.4 Estratégias  6.4.1 Foram ditas 
do DT para  pelo DT duas  Entrevistadora:  Considera  que  a 
promover o  estratégias. Uma  chave  para  o  sucesso  é  um 
sucesso do  das estratégias é  acompanhamento  muito 
projeto TEIP  promover um  individualizado e contínuo? 
acompanhamento  “ É.” 
muito  “ (…) No meu caso pessoal, é falar 
individualizado e  com  os  alunos  sobre  a  sua  vida 
contínuo. Para  escolar  (…)  é  quase  diário  (…)  a 
reforçar a mesma  tutoria  tem  um  papel  muito 
há um esforço por  importante,  a  educação  para  a 
estar sempre 
cidadania  também  (….)  a 
disponível tanto 
para o aluno como  disponibilidade  do  DT  para  falar 
para o E.E.  com  os  alunos  quando  eles  o 
Outra estratégia é  procuram,  no  intervalo  etc.  (…)  é 
dispor de uma  muito  importante  a 
atenção rigorosa  correspondência (com as famílias) 
aos alunos a ponto  quando  são  problemas  de 
de detetar 
insucesso  e  de  assiduidade  são 
carências. As 
carências podem  cartas  e  reuniões  presenciais. 
ser a vários níveis,  Quando é que pode? Às 7. Então 
seja higiene, falta  venhas  às  7.  E  depois  há  outras 
de vestuário, fome  situações  em  que  são 
ou outras.  encaminhados,  por  exemplo  no 
ano  passado  tinha  5/7  alunos  no 
reforço Alimentar“ 

        
6.5   6.5.1 Conseguir a 
colaboração dos  “  (…)  Conseguir  cativar  os  pais  e 
encarregados de  fazer  com  que  eles  colaborem 
educação. Criar  com as regras da escola (…) saber 
nos alunos um  motivar os alunos, fazer com que 
sentimento de 
eles  sintam  que  têm  um 
parceria 
acompanhamento  privilegiado  da 
parte  deles,  que  está  ali  um 
parceiro para os ajudar (…) “ 

 
Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 
       
1 Perfil  1.1 Cargo   Desempenha o  “ Diretor de Turma. ” 
académico do  cargo de Diretor de 
 
entrevistado  Turma   
   
 
     
1.2 Tempo de  O professor já  “ (…) Desde que vim para a escola 
duração   assumiu o cargo de  que  praticamente  todos  os  anos 
D.T 13 vezes, ou  sou  DT,  portanto  ham…  estou  cá 
seja, 13 anos  desde  dois  mil  e  …  não  me 
letivos  apetece  fazer  contas  (risos). 
Estou  cá  há  13  anos  (risos), 
portanto  devo  não  ter  sido  DT  3 
anos. (…) ” 
 
       
2.  2.1 Principais  2.1.1 Contactar os  “  (…)  É  fundamental  nós  termos 
Caracterização  funções  EE  um contacto com os EE, portanto 
do cargo  Contabilizar as  nesse  aspeto  somos  privilegiados 
faltas/ocorrências  em  relação  aos  outros 
disciplinares dos  professores.  Temos  mesmo  que 
alunos;  tentar  fomentar  essa 
 Fazer um  comunicação entre EE, família e a 
acompanhamento  escola.  Somos  intermediários  a 
a nível do  nível  dessa  relação.  Depois  claro, 
aproveitamento  neste tipo de escola é importante 
  dar  conta  das  faltas  dos  alunos, 
se eles trabalham ou não, porque 
temos esses problemas grandes a 
nível  da  assiduidade  e  a  nível  de 
…  muitas  vezes  da  falta  de 
organização  do  trabalho  e  de 
realizarem as tarefas. (…) ” 
 
        
2.2 Funções  2.2.1 Contactar os  “ (…) Eu penso que mesmo assim 
desempenhadas  EE;  são  essas  três.  Este  ano  a  nível 
pelo  Contabilizar as  das  faltas  não  tenho  tantos 
entrevistado no  faltas/ocorrências  problemas,  ao  contrário  do  ano 
âmbito do seu  disciplinares dos  anterior,  que  era  o  meu  maior 
cargo de DT  alunos;  problema,  porque  este  ano  não 
   Fazer um  tenho  nenhum  aluno  absentista. 
acompanhamento  Quando  se  tem  um  caso  destes 
a nível do  realmente  é  complicado  e  uma 
aproveitamento  das  prioridades  é  ver  se  se 
  resolve  a  situação  e  o  aluno  vem 
às aulas. Este ano felizmente não 
tenho  esse  problema,  tenho  o 
problema de tentar que os alunos 
estudem  mais.  Nesse  caso 
recorro  à  tutoria,  por  vezes  vêm 
outras  vezes  é  mais  difícil  (risos) 
quando  há  uma  fase  assim  sem 
testes  eles  já  não  querem  tanto 
aparecer. (…) ” 
       
2.2 Principais  2.2.1 A principal  2.2.1” Sim este ano, com esta 
preocupações  preocupação é o  turma, é mais o aproveitamento.” 
sentidas pelo DT aproveitamento 
 
     
3. Perceções do  3.1 Perceção do  3.1.1 É um cargo  “ (…)É um cargo importante, 
cargo  professor/DT  importante devido  portanto é aquela pessoa que vai 
à proximidade que  estabelecer uma ponte com a 
cria entre a  família, e muitas vezes os 
escola/aluno e a  problemas que há nessas famílias 
família  o aluno não nos passa essa 
  informação  é portanto é 
  relevante o que a família conta, o 
que se passa, quais são os 
problemas,  e as vezes isso 
implica realmente o 
aproveitamento e portanto essa 
parte do contacto com o EE é 
realmente (…) “ 
       
3.2 Perceções  3.2.1 Os alunos  “ (…) Eu acho que há uma boa 
dos alunos  sentem  relação à partida. Eles também 
essencialmente  acham que é importante porque 
que o DT é um  é aquela pessoa que os vais ouvir, 
professor mais  em termos de … 
próximo deles.  privilegiadamente, quando há um 
Sentem também  problema eles vão falar com o DT 
algum receio.  para resolver. Às vezes podem ter 
também algum receio porque é 
aquela figura que está ali a 
controlá‐los. De qualquer forma, 
eu acho que é positivo eles 
sentirem que há ali uma 
personagem que cumpre esse 
papel, que tem uma relação mais 
próxima com eles e com a família 
deles. Às vezes têm mais receio, 
mas também tem o lado positivo 
de ser confidente ou de ser um 
apoio um bocadinho maior (…)“ 

        
3.2 Perceções  3.2.1 Os EE vêm o  “ (…) Eu acho que sim, os EE 
dos EE  DT como um  sentem que é aquela pessoa, 
  professor  portanto… em termos de 
hierarquicamente  hierarquia na escola vai estar 
superior. Uma  disponível para falar com eles, 
figura de  portanto, eles têm aquele espaço, 
disponibilidade  embora às vezes nos contactem 
para os ouvir e  fora do espaço indicado, mas eles 
receber que, à  também sentem liberdade para 
partida, respeitam.  fazê‐lo, portanto, em principio 
  penso que é algo positivo de ver. 
Mas… eu penso que vão dar uma 
importância realmente… por ser 
alguém que vai representar todo 
o grupo de colegas, de 
professores. As vezes os pais 
podem funcionar bem ao mal 
mas em princípio respeitam, à 
partida, essa figura do DT. ” 
 
       
4. Dinâmicas de  4.1  4.1.1 O grupo de  “ (…) Eu penso que aqui a escola, 
Gestão  Caracterização  DTs na Escola  tal  como  outros  aspetos,  em 
do grupo de DTs  Básica 2, 3 das  termos  humanos  funciona  bem. 
  Olaias está  Eu  acho  que  os  professores  se 
marcado por uma  dão  bastante  bem  entre  eles, 
ótima relação,  ajudamo‐nos,  somos  bastante 
espirito de  informais  na  maneira  de 
entreajuda e  comunicar  uns  com  os  outros  e 
proximidade.  eu acho que isso ajuda muito e é 
  muito  agradável  também  (risos) 
em  termos  de  ambiente  aqui  de 
colegas.  E  fazemos  as  reuniões 
oficiais,  não  é?  Aquelas  mais 
formais, tudo isso é cumprido. “ 
 
     
4.2 Relação  4.2.2 É uma 
entre o grupo  relação muito  “  (…)  Acho  que  são  relações 
de DTs e a os  próxima direta e  muito  próximas  e  diretas  e 
órgão s de  informal  informais.  Acho  que  isso  é  muito 
gestão de topo     positivo nesta escola. “ 
 
     
4.2 Fraquezas e  4.3.1 Fraquezas: 
potencialidades  No combate à  “  O  que  eu  vejo  este  ano…  por 
dos DT da Escola  indisciplina, por  exemplo,  em  relação  à 
básica 2, 3 das  parte da equipa  indisciplina,  (risos)  acho  que  se 
Olaias  Administrativa  calhar  deveriam  haver  umas 
  deveria ser 
medidas,  por  parte  da  Direção, 
tomadas medidas 
mais  fortes,  como  é  que  hei‐de 
corretivas mais 
fortes e imediatas  chamar…  mais  imediatas.  Mas 
  como  eu  não  tenho  esses 
problemas  este  ano,  também  
estou  um  bocado  de  fora,  é  só 
estas  horas  que  passo  no 
Gabinete  da  Disciplina  e  às  vezes 
o  que  eu  perceciono  aqui  no 
exterior, mas dá‐me a sensação… 
ou  temos  um  grupo  de  alunos 
muito  complicado  este  ano  ou 
então  acho  que  se  calhar 
deveriam  haver  umas  medidas 
um bocadinho mais rígidas. ”

     
4.3.2 
Potencialidades:  “  Eu  acho  que  é  a  facilidade  de 
Boa comunicação;  comunicação,  não  só  entre 
Boa relação com as  colegas  mas  também  até  com  as 
coordenadoras dos  coordenadoras,  que  é 
DTs.  importante,  as  duas 
 
coordenadoras  que  são  muito 
competentes  e  acessíveis  e… 
competentes! (risos) isso é muito 
importante. (…) ” 

       
5. O cargo de  5.1 Diferenças  5.1.1 Sente  “ (…) À partida se a escola é TEIP 
DT inserido  no desempenho  Dificuldades (4):  é porque já tem um determinado 
numa escola  deste cargo  Controlo contínuo  tipo de alunos e de envolvente, e 
TEIP  considerando  das faltas;  portanto  isso  vai  complicar  o 
  contexto escolar  Controlo das  trabalho.  Realmente  é  o  tal 
de uma escola  ocorrências por  problema  da  assiduidade  e  do 
TEIP  mau  comportamento  e  também  do 
comportamento;  aproveitamento,  porque 
 Acompanhamento  geralmente  estes  miúdos  e  as 
como meio para  famílias  não  valorizam  muito  o 
reforçar o bom  conhecimento científico… é o que 
aproveitamento  dá  ideia,  não  é?  Portanto  é  uma 
dos alunos;  luta  que  nós  temos  e  em  relação 
Desinteresse dos  a  outras  escolas  deve  ser  mais 
EE  complicado aqui. (…) Não é só as 
.  faltas.  As  faltas,  o 
  comportamento  e  também  o 
  aproveitamento.  Está  tudo 
interligado  não  se  pode  fazer 
grande  separação.  Acho  que  há 
esta  ligação  direta,  nestes  casos, 
entre  a  falta  de  assiduidade, 
indisciplina e aproveitamento. (…) 
Eu penso que sim porque quando 
nos  temos  umas  turmas  ditas 
normais  até  vêm  os  EE  e  nos 
conseguimos  perceber  que  eles 
apoiam  em  casa  que  há  uma 
preocupação  constante.  Isso  é 
uma  minoria  aqui  na  escola.  Ao 
longo  destes  anos  todos  em  que 
fui DT, foram poucos os anos em 
que  senti  que  havia  este 
acompanhamento  mais  cuidado 
dos  EE,  dos  pais.  A  maior  parte 
das  vezes  temos  poucos  EE  nas 
reuniões,  pouco  contactos  ao 
longo  do  ano,  só  quando  são 
forçados,  nós  telefonamos  e  as 
vezes  não  aprecem  …  portanto 
nem  os  conhecemos 
pessoalmente.  Portanto,  eu  acho 
que isso é dificultado pelo tipo de 
escola que temos.” 
     
5.2 Gestão das  5.2.1 Sente 
tarefas  dificuldades a nível  “ (…) Há alturas em que é mais 
tradicionais com  da gestão do  difícil, quando nos pedem alguns 
aquelas que se  tempo, não tendo  dados e nos temos de procurar e 
podem  a certeza que o  muitas vezes é com pouco tempo, 
considerar  fator TEIP terá 
mas não é tao frequente quanto 
adicionais  influência.  
isso. (…) Eu não sei se é por ser só 
devido ao 
contexto escolar  TEIP, se ainda está relacionado, é 
TEIP  verdade, quer dizer, nas duas 
horas que temos de Direção de 
turma, para gerir acaba por ser… 
às vezes… difícil fazer todas as 
tarefas que temos… não é 
possível nessas duas horas. “ 

       
6. Diretor de  6.1 Nível de  6.1.1 O professor  “ (…) Não. (risos) (…) “ 
Turma e o  familiaridade  afirma que 
projeto TEIP  com o Plano de  conhece não o PM 
Melhoria 
 
     
6.2 Nível de  6.1.2 A DT  “ (…) Sim, isso sabemos. Sim (…) “ 
familiaridade  considera que o 
com os critérios  grupo de DTs 
de sucesso do  conhece bem os 
PM pelo DT.  critérios de sucesso 
   do PM 
 
       
6.2 Opinião  6.2.1 Concorda que  “ (…) Não sei muito bem. (…) Sim 
sobre o papel  o PM apoia‐se  acho que sim, há uma sobrecarga 
do DT na  muito no papel do  maior. ” 
elaboração do  DT na sua 
PM  conceção 
   
       
6.3 Impacto do  6.3.1 O DT surte  “ (suspiro de cansaço) Em termos 
DT para o  um forte impacto  teóricos  sim  (risos)  Numa  escola 
sucesso do  para o sucesso  TEIP  ainda  é  mais  importante 
Projeto TEIP  educativo   (existir o cargo de D.T) “ 
 
 
     
  6.4 Estratégias  6.4.1 Existem duas 
do DT para  estratégias  “  Indo  novamente  àqueles  três 
promover o  principais .   grandes  ramos,  a  nível  da 
sucesso do  Especial atenção  assiduidade, é como a Erica tinha 
projeto TEIP  na fase de  dito, temos de fazer a sinalização. 
sinalização. 
Temos de constatar que existe ali 
Agilidade na fase 
um  problema,  depois  temos  de 
de contactar os 
interessados para  contactar  o  EE,  à  partida,  se  não 
garantir que os  se  consegue  temos  de  contactar 
processos têm  as  outras  instâncias…  portanto 
andamento.  vamos  ser  nós  que  vamos 
  desenrolar  o  processo  de  pôr  as 
coisas a funcionar e de também… 
não me lembro bem da palavra… 
descobrir. (…) Às vezes há aqueles 
acordos  para  o  aluno  não  faltar 
mais“ 

     
6.4.2 Outra 
estratégia comum  “  Às  vezes  `há  aqueles  acordos 
na Escola Básica 2,  que se tentam fazer, por exemplo 
3 das Olaias são os  para  o  aluno  não  faltar  mais  (…) 
acordos entre  entre  a  família  o  aluno  e  a 
aluno, família e 
escola…  ham…  ver  mesmo  um 
escola 
compromisso  (…)  às  vezes 
funciona  outras  vezes  não 
funciona. (…)” 

     
6.4.3 Promove o 
sucesso do projeto  “(…)  A  nível  também,  por 
TEIP o papel do DT  exemplo, quando se deteta que o 
como sinalizador  aluno  têm  dificuldades 
de problemas no  económicas  em  que  às  não 
âmbitos das 
comem  e  portanto  nos  também 
dificuldades 
fazemos  a  sinalização  para  o 
económicas 
sentidas pelos  GAAF e eles passam a comer aqui 
alunos.  na  escola  os  lanches.  A  roupa 
  também… temos também casos a 
nível  da  saúde,  em  que  não 
conseguem  ver,  precisam  de 
óculos  ou  de  ir  ao  dentista  e 
muitas  vezes  é  o  DT  acaba  por 
tentar  estabelecer  uma  maneira 
dos alunos terem acessos a essas 
coisas. 

     
6.4.4 Exemplo do 
impacto de um DT  “  (…)  e  depois  por  exemplo  em 
na vida de um  casos  de  violência  também, 
aluno 
muitas  vezes…  à  pouco  tempo 
aqui  na  escola  ,  não  sou  eu  a  DT 
mas, soubemos de um aluno que 
era  maltratado  em  casa  e  a  DT 
com  a  Direção  fizeram  as 
diligências  para  o  aluno  ser 
retirado mesmo à família.” 

     
6.5   6.5.1 Conseguir a 
combater o mau  “ (…) É lidar com estes problemas 
aproveitamento a  todos  diariamente.  A  assiduidade 
assiduidade e a  também  é  muito  difícil  eu  este 
indisciplina  ano  é  que  não  estou  muito 
centrada  porque  este  ano  o 
problema  está  mais  diluído.  E  a 
indisciplina,  há  casos  aqui  muito 
graves  de  indisciplina,  entre 
alunos  e  de  alunos  para 
professores  também.  São 
questões  muito  difíceis  de 
resolver.(…) “ 

     

 
Categorias  Sub‐Categorias  Indicadores  Unidades de registo 
       
1 Perfil  1.1 Cargo   Desempenha o  “  Sou  Diretor  de  Turma,  de  uma 
académico do  cargo de Diretor de  turma do 7º ano. ” 
entrevistado  Turma   
   
 
 
     
1.2 Tempo de  O professor já  “ (…) Ao longo dos últimos anos … 
duração   assumiu o cargo de  seis vezes já. (…) ” 
D.T 13 vezes, ou   
seja, 6 anos letivos 
       
2.  2.1 Principais  2.1.1 – 1º Articular  “ (…) A primeira função deve ser é 
Caracterização  funções  a ligação escola  articular  a  ligação  escola  família. 
do cargo  família;  (…)  Perceber  quais  são  as 
2ºPerceber quais  necessidades  dos  alunos  às  quais 
são as  a escola pode dar resposta (…) ” 
necessidades dos 
alunos 
        
2.2 Funções  2.2.1 A principal  “  (…)  A  mais  regular  é  realmente 
desempenhadas  tarefa diz respeito  o  controlo  da  assiduidade  e 
pelo  ao controlo da  comportamento dos alunos, quer 
entrevistado no  assiduidade e do  em ligação com os meus colegas, 
âmbito do seu  mau  os  meus  pares,  os  restantes 
cargo de DT  comportamento  professores.  Depois,  em  cada 
  dos alunos.  período  letivo  tento  enviar  essa 
informação  ou  ate  encontrar‐me 
pessoalmente  com  os  pais.  Em 
casos mais extremos articulo com 
o  GAAF  existente  na  escola  para 
providenciar  ajuda  de  caracter 
psicológico,  económica,  ou 
outras,  por  exemplo,  orientação 
escolar.  Respostas  essas  que  não 
existem  na  escola  mas  que 
podem  ser  fornecidas  por  órgãos 
externos. (…) ” 
     
3. Perceções do  3.1 Perceção do  3.1.1 É um cargo  “ (…) É um cargo importante. É 
cargo  professor/DT  importante que  um cargo que nos obriga a estar 
requer uma grande  muito atentos, quer as 
atenção aos  sensibilidades dos restantes 
alunos. É um cargo  professores do Conselho de 
que requer uma  turma, quer à sensibilidades dos 
grande  pais. (…) Os pais, relativamente 
sensibilidade para  ao comportamento de 
lidar com os  determinado aluno podem ter 
professores e os  uma certa interpretação e os 
pais, numa  professores outra interpretação. 
perspetiva de  Cabe ao DT tentar encontrar os 
mediação.  pontos em comum, ou caso eles 
  não existam, fazer uma espécie 
  de conciliação. (…) Sem 
ultrapassar a lei em vigor (…) “ 
       
3.2 Perceções  3.2.1 Para os  “ (…) O DT, em primeiro lugar, é 
dos alunos  alunos o DT é um  sempre aquele professor ao qual 
ouvinte quer para  eles podem recorrer para 
problemas  partilhar alguma dificuldade, quer 
escolares como no  seja de âmbito familiar ou de 
âmbito familiar  âmbito escolar. É como se fosse 
Os alunos também  um ouvinte dentro do Conselho 
têm consciência  de turma. (…) Tem  que haver a 
que é um professor  noção de que é um professor com 
com maior poder  maior poder decisivo em 
de decisão,  determinadas situações, 
nomeadamente no  nomeadamente no 
que diz respeito ao  aproveitamento, e eles isso 
seu futuro escolar.  sabem. Eles sabem que por 
exemplo, em questão de 
transitarem ou não de ano o voto 
do DT é duplo, ao contrário dos 
outros professores. (…) “ 

        
3.2 Perceções  3.2.1 As perceções  “ (…) Muito variadas, depende 
dos EE  neste caso são  muito de escola para escola. A 
  variadas. Muitos  generalidade dos EE consegue 
entendem o DT  perceber que o DT é ponte entre 
como uma ponte  a família e a escola, a ponte entre 
entre a  a família e os outros professores 
escola/professores  da turma. Agora uma parte 
e a família, outros  residual dos EE, não entende 
EE encaram o DT  dessa forma e percebe o DT como 
como alguém a  alguém a quem têm de pedir 
quem podem pedir  contas, digamos assim. (…) 
contas sobre  Alguém que tem de justificar a 
decisões a nível  atribuição dos níveis, ou por 
das notas e  exemplo de uma medida 
sanções derivadas  disciplinar (…) ” 
do mau   
comportamento. 
 
       
4. Dinâmicas de  4.1  4.1.1 A DT está  “ (…) Antes de mais, estou muito 
Gestão  Caracterização  satisfeita com este  satisfeita.  A  informação  corre 
do grupo de DTs  grupo.   regularmente,  as  coisas  estão 
  Nota que existe  organizadas,  são  divulgadas 
organização, boa  atempadamente  e 
difusão da  principalmente  há  uma  discussão 
informação e uma  séria  nas  reuniões  de  DT.  Este  é 
discussão séria em  um ponto em que eu noto maior 
reuniões. É um  diferença  face  à  realidade  de 
grupo ativo onde a  outras escolas. Nas outras escolas 
crítica é bem  muitas vezes nas reuniões de DT, 
aceite, e  as pessoas ouvem a informação e 
colaborativo.  as  críticas  são  feitas  em  off  após 
da  reunião.  Nesta  escola,  passa‐
se completamente o contrario, as 
pessoas  apresentam  sugestões, 
partilham problemas, questionam 
os  outros  colegas  acerca  de 
formas  de  atuação,  portanto,  é 
um  grupo  ativo  e 
verdadeiramente colaborativo “ 
 
     
4.2 Relação  4.2.2 A DT 
entre o grupo  caracteriza a  “  (…)  Novamente,  tenho  uma 
de DTs e a os  relação entre  posição  muito  positiva.  A  minha 
órgão s de  DT/órgãos  opinião  é  baseada  na  minha 
gestão de topo   superiores como  experiência em outras escolas (…) 
  uma relação direta 
tendo  este  feedback  anterior 
e imediata , de 
posso  dizer  que  é  umas  das 
uma forma global 
muito positiva.  escolas onde a relação entre DT e 
órgãos  superiores  é  direta  e 
imediata,  e  as  respostas  às 
questões  são  dadas  com  a  maior 
prontidão possível. (…)“ 

     
4.2 Fraquezas e  4.3.1 A DT não 
potencialidades  consegue apontar  “ Não me ocorre nenhum… muito 
dos DT da Escola  para nenhuma  sinceramente. A informação corre 
básica 2, 3 das  fraqueza do ponto  atempadamente,  as  ideias  são 
Olaias  de vista relacional  discutidas,  os  documentos  são 
  no grupo. 
Lembrou‐se  simples  (…)  talvez  os  da  tutoria 
apenas dos  sejam  um  bocadinho  mais 
instrumentos de  complexos,  mas  também  estão 
avaliação da 
numa  fase  de  desenvolvimento, 
tutoria que são um 
pouco complexos.  certo? (…)”

       
5. O cargo de  5.1 Diferenças  5.1.1   “ (…) A minha opinião é que sim. 
DT inserido  no desempenho  A professora  Ham  …  fundamentada,  talvez,  no 
numa escola  deste cargo  considera que é  tipo  de  problemas 
TEIP  considerando  diferente ser DT  comportamentais  e  familiares 
  contexto escolar  numa escola TEIP,  com que temos de nos debater. A 
de uma escola  pois a tipologia de  tipologia  dos  problemas  nossos 
TEIP  alunos é diferente.  alunos é diferente, enquanto que 
A tipologia de  numa  escola  não‐TEIP  os 
alunos de uma  problemas  que  aparecem  ao  DT 
escola TEIP obriga  estão  mais  concentrados  na 
a uma grande  questão  aproveitamento,  aqui  é 
preocupação a  mais  o  comportamento  e  a 
nível do abandono  assiduidade  às  aulas.  Tenho 
escolar a  diversos  alunos  em  abandono 
indisciplina.  escolar  na  minha  turma,  desde  o 
  início do ano letivo.” 
     
5.2 Gestão das  5.2.1 A professora 
tarefas  não considera que  “ (…) Não considero que tenha… 
tradicionais com  existam  Eu pelo menos nesta escola em 
aquelas que se  necessariamente  particular, porque já tive noutras 
podem  tarefas adicionais.  escolas TEIP, fui professora, mas 
considerar  Referiu também 
não DT noutras escolas TEIP e aí 
adicionais  que se pode sentir 
verifiquei que havia realmente 
devido ao  um aumento no 
contexto escolar  volume de  um maior nº e complexidade de 
TEIP  trabalho, mas que  documentação a preencher. 
este pode ser  Nesta escola TEIP onde estou 
bastante atenuado  hoje atualmente não considero 
com uma boa  que exista uma sobrecarga. A 
gestão dos 
sobrecarga de trabalho a existir é 
procedimentos 
burocráticos, como  normal “ 
sente que acontece 
na E B 2, 3 das 
Olaias. 
        
5.3 Quais as  5.3.1 Gera‐se um  “ (…) Há algum cansaço, ham … 
repercussões  cansaço do for  nomeadamente porque o nº de 
resultantes do  emocional devido à  horas de trabalho letivo do DT foi 
trabalho do DT  tipologia dos  reduzido. Agora as questões que 
numa escola  problemas dos  me tem causado uma maior, um 
TEIP  alunos.  cansaço que nem é físico nem 
psicológico e mais do foro 
emocional, tendo em conta o tipo 
de problemas dos alunos. Os 
problemas do caracter social e 
familiar são graves, e quando a 
situação não é conduzida a bom 
termo, ou quando não 
conseguimos dar resposta o 
sofrimento dos alunos de certa 
forma acaba por nos ser 
transmitido. (…) Pelo menos 
acompanha‐nos em casa. (…)” 
       
6. Diretor de  6.1 Nível de  6.1.1 O professor  “ (…) Não,  mas também é o meu 
Turma e o  familiaridade  afirma que  primeiro ano nesta escola, e já fui 
projeto TEIP  com o Plano de  conhece não o PM  colocada tardiamente. (…) “ 
Melhoria 
 
     
6.2 Nível de  6.1.2 A DT  “  (…)  Tem  bem  presentes  os 
familiaridade  considera que o  critérios  de  sucesso,  porque  eles 
com os critérios  grupo de DTs  existem em documentos (…) “ 
de sucesso do  conhece bem os 
PM pelo DT.  critérios de sucesso 
   do PM 
 
       
6.2 Opinião  6.2.1 Não concorda  “  (…)  Não,  não  me  parece.  Não 
sobre o papel  que o PM apoia‐se  me  parece  que  o  papel  do  DT, 
do DT na  muito no papel do  tenho o peso maior, ou que seja o 
elaboração do  DT na sua  ator…  não  me  parece.  O  DT 
PM  conceção  apenas faz a contabilização. (…)” 
   
       
6.3 Impacto do  6.3.1 O DT surte  “ (…) Acho que sim, mas não… eu 
DT para o  um forte impacto  acho  que  em  qualquer  tipologia 
sucesso do  para o sucesso  de escola. (…)“ 
Projeto TEIP  educativo de 
  qualquer escola e 
  não especialmente 
numa escola TEIP 
 
     
  6.4 Estratégias  6.4.1 A estratégia 
do DT para  principal da DT é o  “  (…)  Nos  primeiros  tempos 
promover o  contacto direto,  enquanto  fui  DT,  se  calhar 
sucesso do  nomeadamente  limitava‐me a cumprir com o que 
projeto TEIP  pelo telefone.  
legalmente era pedido (…) só nas 
situações  mais  graves  é  que 
pegava  no  telefone  e  falava 
pessoalmente,  isto  fora  as 
reuniões  de  período  que  temos 
com  os  EE.  Agora  nos  últimos 
tempos  inverti  um  bocado  as 
coisas,  comecei  a  utilizar  mais  o 
telefone  e  depois  a 
correspondência pelo correio, em 
segundo  lugar.  Não  faço  uma 
comunicação  por  correio,  em 
caso de situação grave, sem antes 
ter  falado  pessoalmente  com  o 
EE.  Acho  que  isso  faz  toda  a 
diferença.  Conseguimos  captar 
outras  coisas,  muitas  vezes 
conseguimos  perceber  que  o 
aluno até nos mentiu (…) “ 

     
6.4.2 Outra 
estratégia comum  “ (…) Uma estratégia muito difícil 
na Escola Básica 2,  que  também  já  foi  tentada 
3 das Olaias é a  noutras escolas. Fazer com que os 
organização de  pais  venham  mais  à  escola  (…) 
convívios tipo 
porque  muitos  não  se  envolvem 
lanche em grupo 
nos  trabalho  escolares  dos 
com os EE, onde 
ficam expostos os  alunos.  Os  pais  são  convidados  a 
trabalhos dos  ver  os  trabalhos  desenvolvidos 
alunos, a ponto de  pela  turma,  em  que  os  filhos 
os incentivar a uma  estão inseridos, pelo DT, portanto 
maior proximidade  é  feito  um  convite  para  um 
com a vida escolar 
lanche (…)” 
do seu educando.  
 
     
6.4.3 Outras 
estratégias dos DT  “  (…)  Também  já  tive  noutras 
que a professora já  escolas em que os DT dinamizam 
assistiu noutras  outro  tipo  de  projetos 
escolas TEIP são a  direcionados  aos  pais,  por 
organização de  exemplo  resolução  de  conflitos, 
palestras e 
organização  de  palestras.  Por 
organização de  
exemplo,  se  o  DT  deteta,  que 
numa turma em particular temos 
um  determinado  problema 
comportamental,  organização  do 
horário de estudo por exemplo, é 
recorrente,  ou  situações 
psicológicas  de  hiperatividade, 
como  vamos  ter  agora  na  escola, 
para a semana,  ham … situações 
dessas…  já  tive  em  escolas  em 
que é o próprio DT que se mexe, 
que    se  agiliza  e  que  convida 
outros  atores  exteriores  à  escola 
só  para  virem  fazer  a  palestra  só 
para aquele grupo de pais (…) Há 
escola  em  que  funciona  estas 
estratégias,  há  outras  em  que 
não,  e  que  nem  vale  a  pena 
tentar (…) “ 

     
6.5  6.4.3 A principal 
Dificuldades/De dificuldade sentida  “  (…)  Volto  a  referir  outra  vez,  o 
safio sentidos  deve‐se aos  tipo  de  problemas  exteriores  à 
na promoção do  problemas  escola  de  âmbito  familiar,  que 
sucesso do PM  exteriores à escola  muita  vezes  perturbam  o 
TEIP  no âmbito familiar 
aproveitamento  dos  alunos. 
dos alunos 
Portanto,  senão  existir  uma 
estabilidade  emocional  no 
contexto  familiar  é  impossível 
pedirmos aos alunos que estejam 
atentos, que façam o trabalho de 
casa,  que  tenham  manuais…  é 
impossível. “ 

 
 

“O papel dos Diretores de Turma como estrutura intermédia, na gestão de


um AE TEIP”
Questionário
 
 

Este questionário destina-se a obter a sua opinião relativamente ao trabalho do


Diretor de turma na escola. Não há respostas certas nem erradas. Agradecemos
desde já a sua colaboração, sem a qual não seria possível realizar este trabalho. O
preenchimento do questionário garante o seu anonimato.

Perante as afirmações responda consoante a seguinte escala:

1- Discordo totalmente; 2 – Discordo parcialmente; 3 – Não concordo nem discordo; 4


– Concordo; 5- Concordo totalmente.

Uma das tarefas principais no cargo de Diretor de Turma é … 1 2 3 4 5

1. Promover um acompanhamento individualizado dos alunos

2. Fomentar a participação dos pais e encarregados de educação na


concretização de ações para orientação e acompanhamento

3. Apreciar ocorrências de insucesso disciplinar, decidir da


aplicação de medidas imediatas

4. Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos


alunos

5. Coordenar a elaboração do plano de recuperação do aluno


decorrente da avaliação sumativa extraordinária e manter
informado o encarregado de educação

6. Presidir as reuniões do conselho de turma/ Criação e manutenção


do dossier da turma.
 

É verdade que … 1 2 3 4 5

1. O cargo de Diretor de Turma é um cargo valorizado pelos alunos.

2. O cargo de Diretor de Turma é um cargo valorizado pelos Encarregados


de educação

3. Exercer o cargo de DT num AE TEIP, é diferente comparando com as


escolas que não estão ao abrigo deste projeto.

4. Exercer o cargo de DT num AE TEIP, implica assumir tarefas acrescidas.

5. A conceção do Plano de Melhoria TEIP dá um grande destaque ao papel


do DT, sem o qual grande parte das ações não seriam possíveis de
concretizar

6. O DT tem um papel imprescindível na promoção do sucesso do Plano de


Melhoria TEIP

O principal objetivo do Diretor de turma numa escola TEIP (por comparação a outras
escolas) é:

______________________________________________________________________
_______________________________________________________________

Se pudesse Descrever o cargo de DT numa metáfora qual seria?

____________________________________________________________________________ 

Muito Obrigada!

 
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS OLAIAS
Grupos de Interesse

Ano:_____ Turma: _____

Depois das aulas, a escola pode ter ao teu dispor 2 “grupos de


interesse”, marca um “x” nas tuas duas opções preferidas:

Teatro

Dança

Cantar (ex: hip-hop;


rap; beatbox etc.)

Xadrez

Futebol/Vólei

Rádio na escola

Pintura/artes

Opção _____________________________________________
escolhida pela
Turma:
Clubes que gostarias de acrescentar

Obrigado!
1ª Pergunta 2ª Pergunta 3ª Pergunta 4ª Pergunta 5ª Pergunta 6ª Pergunta 
Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Resposta Escala Respota Escala Resposta
5 4 5 3 5 3 5 6 5 6 5 8
4 9 4 10 4 7 4 5 4 6 4 4
Questionários (13) 3 0 3 0 3 3 3 2 3 1 3 1
2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
Média 4,31 Média 4,23 Média 4,00 Média 4,31 Média 4,46 Média 4,54
Centrado no Aluno Centrado no EE Trabalho Burocrático Centrado no Aluno Trabalho Burocratico Trabalho como G. Intermédio 

Total de Percentagens
Centrado no Aluno 4.31 Concordam
Centrado no EE 4.23 Concordam
Trabalho Burocrático 4.23 Concordam
Trabalho como G. Intermédio 4.54 Concordam 
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Eixo 3 “Gestão e
Organização”

Data: 4/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h; Local: AE O - Biblioteca

Intervenientes:

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M


 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
 Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
 Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
 Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F
 Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
 Educadora Social (GAAF) – ES A

Materiais: Plano de Melhoria TEIP; Documento intitulado “Linhas Orientadoras”; a


coordenadora TEIP possuía um Guião com os temas a abordar

Motivo da Observação: Considerando o estágio que desempenho No AE das O no


âmbito do Mestrado em Administração Educacional, tinha todo o interesse, para mim,
assistir a uma reunião desta envergadura, onde os nomes principais da administração da
escola se reúnem. 2. Após um longo período de estudo do PM, seria uma oportunidade
única de assistir à dinamização do eixo 3 denominado por “Gestão e organização”. Este
eixo do PM, alberga duas ações denominadas por “Coordenar +” e “Avaliar +”.

A dinâmica da reunião consistiu na apresentação de resultados sobre cada ação, sendo


estes comunicados pelo respetivo responsável. A discussão dos resultados levará o
grupo a decidir sobre possíveis alterações na ação em si ou formas de trabalhar.

.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Observações


Citações
16:50 Discussão É dada pela Dra. M Dra. M Todos
sobre a ação dá uma sugestão. concordam,
da “turma Para a hora do apoio realçando os
+”, relativa da “Turma +” os aspetos
ao Eixo 1 alunos com melhor positivos desta
do PM aproveitamento saem ideias.
da aula para ir ao Fazendo
encontro do também
professor de apoio, algumas
deixando a maior reparações
percentagem da
turma em aula, com
o professor titular. É
este o professor que
deverá trabalhar as
dificuldades dos
alunos
17:10 Continuaçã Realçam aspetos Dra. M: “Ambos os
o da mesma importantes como: o professores têm de ter
discussão. trabalho entre os um trabalho muito
dois professores estreito.”
deverá ser muito
estreito; é uma
oportunidade dos
bons alunos poderem
evoluir
17:15 São feitas É levantado o ES A – “Mas eles Todos
algumas problema que os assim não têm de ter intervém com
críticas a alunos de todos matemática ao uma opinião
esta nova determinado ano mesmo tempo? Não face a este
ideia terão de estar todos a será nada fácil tema, muitas
ter a mesma coordenar assim os das
disciplina à mesma horários”; Prof. Mag – intervenções
hora. É criticado, “Assim os alunos não chegam a
que com este apoio maus e os bons nunca ser ouvidas
os grupos dos alunos estarão ao mesmo dada uma
nunca estarão nível, não estaremos pequena
igualados acentuar uma confusão.
disparidade?”
17:20 Contra A professora ML Prof. ML – “ Não
argumentaç deixa bastante claro devemos negligenciar
ão dos que as ações da os bons alunos, pelo
problemas escola não devem menos uma vez!”
levantados. estar sempre
A ideia será centradas nos alunos
levada a com problemas
cabo.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
17:25 Iniciam Considerando que é Andreia – “Como é
uma benéfico existir este que sabemos quais são
conversa projeto também no os alunos maus no 1º
sobre o 1º ciclo, questiona-se ano?” ; Dra. M – “É
apoio ao como se poderá fazer preciso fazer um
estudo no 1º a sinalização dos levantamento dos
ciclo bons/maus aluno no dados do pré-escolar.
1º ano. Os recursos TEIP vão
incidir muito no 1º
ciclo.”
17:30 Nova fase A apresentação Prof. 1ºC F Nota-se
da reunião consiste na Dra. M –“O drama é o alguma
referente à contagem das 2º ano, esperamos admiração
ação positivas e negativas pelos exames para ver com os
“Coordenar de cada ano de o que acontece.” resultados.
+”. Esta escolaridade para Estes são
ação tem cada disciplina. Os muito bem
como resultados são muito recebidos pelo
critério de bons. Pode-se grupo.
sucesso a destacar o 2º ano
apresentaçã como o pior, mesmo
o de não sendo assim tão
resultados grave.
por cada
representant
e de
departament
o. A Prof 1º
C F inicia a
sua
apresentaçã
o sobre o 1º
ciclo
17:40 Apresentaçã A apresentação dos Prof. JI F Os resultados
o dos resultados consiste também são
resultados na enumeração de geralmente
do Jardim quantos meninos positivos
de Infância. adquiriram/não
adquiriram
determinadas
competências de
desenvolvimento
17:50 Crítica aos É dito pela própria Prof. JI F – “ Estes As palavras da
testes professora que os testes não são fiáveis, professora são
aplicados resultados não muito nem têm exatidão. aceites pelo
para este fiáveis. Temos de reformular grupo.
levantament Nomeadamente na isto. Muitas crianças
o de dados. competência do não ouvem português
Não se domínio da no seio familiar, é
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
adaptam à “Língua”. normal que não
realidade do tenham esta
Agrupament competência, não
o sendo sinal de
incapacidade.”
18:00 Nova fase É feito um Dra. M, A discussão
da reunião. levantamento das essencialmente. sobre esta
Discussão reuniões realizadas “Estou tão contente ação aparenta
do sucesso ao longo do 1º por este sucesso.” ter-se
do Período. Todas resumido
Agrupament foram cumpridas. quase
o face à exclusivament
ação e no
“Avaliar+” levantamento
das reuniões
realizadas,
ficando os
outros
objetivos
omissos.
18:10 Continuaçã A Dra. M informa Dr. M & Imediatamente
o do que teve uma falha representantes dos os
levantament face a este objetivo Departamentos representantes
o das dos
reuniões departamentos
realizadas. (3) defendem
a
coordenadora.
18:05 É É relembrada uma Representantes dos A conversa
relembrada reunião que ocorreu Departamentos (3) prossegue útil
uma reunião e poderá ser válida Dra. M – “Acham que face aos
que ocorreu. para a avaliação da eu cumpri?” objetivos da
escola face ao reunião.
objetivos do PM. Em Apenas alguns
conversa averiguam comentários
pequenos aspetos distraem as
como se foi escrita atenções, por
uma ata ou não. norma do MC
L
18:10 São São relembradas Coordenadoras dos A Dra. M
relembradas reuniões realizadas DT (2) rapidamente
outras pelas coordenadoras grita “Isto foi
reuniões dos DT, que imperdoável!”
que foram poderiam estar face a estas
realizadas incluídas como reuniões que
por critério de sucesso não ficaram
necessidade no PM. É preciso evidenciadas
não evidenciar todos os como critério
obrigatoried esforços da escola no de sucesso.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
ade mesmo.
18:15 Discussão Em conversa, vários Prof. ML, Todos inserem
informal presentes confessam essencialmente questões e
sobre o 1º que não percebem a Prof. Fátima comentários.
ciclo estrutura do 1º ciclo, Uma das
fazendo questões questões,
como: “Têm “Quem faz as
reuniões de funções de um
departamento? Quer coordenador
dizer não, porque no de
1º ciclo isso não Departamento
existe, então mas ?” A
quem faz as funções representante
dele? Nas vossas do 1º ciclo
reuniões estão responde:
sempre os mesmos, “Supostament
não é? Qual é a e, é a
diferença entre coordenadora
coordenadora de Pedagógica.”
Escola e Todos
coordenadora entendem a
Pedagógica?” Etc. crítica
implícita na
sua resposta.
18:20 Assume-se Dra. M promete na Prof. HC – “Devíamos Podem-se
que a reuniões investigar ter um organigrama verificar
dúvida é todas as questões. para perceber tudo muitas
geral isto.” conversas
Dra. M paralelas, fruto
do cansaço e
suspeita do
fim da reunião
estar próximo.
18:25 Divisão de Nesta fase da Dra. M Dra. M
tarefas reunião o objetivo é convida todos
dividir tarefas. É a pegaram no
preciso que as ações documentos
passem da grelha intitulado
para um modelo tipo como “Linhas
“livro”, sendo orientadoras”.
preciso também
articula-las com o
Projeto Educativo da
escola.
18:30 Definição Neste pedido que Prof. 1º C F
dos necessitava de Prof. JI F
responsávei voluntários, ficou Prof. ML
s estabelecido que Prof. HC
para a ação
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
“Avaliar+” as
responsáveis seriam
as Profs. Fátima,
representantes do 1º
ciclo e Jardins de
Infância,
respetivamente. Para
a ação “Coordenar+”
ficaram responsáveis
as coordenadoras
dos DT, Prof. Mª da
Luz e Helena
Coutinho
18:35 Apresentaçã A Dra. M, lembra-se Dra. M e Algumas
o da de me apresentar, no Estagiária, pessoas
estagiária, intuito de mencionar essencialmente. deixam-se
informações o trabalho que iriei ficar para
sobre o seu realizar no seminário continuar a
trabalho. A da micro rede. conversar
reunião é Aproveito a ocasião sobre alguns
dada como para me voluntariar a aspetos da
terminada ajudá-la no trabalho reunião,
de construir um nomeadament
organigrama do 1º e a Dra. M e a
ciclo. representante
do 1º Ciclo, a
Prof. F. Eu
inclusive,
fiquei mais
alguma tempo
a falar com as
coordenadoras
dos DT sobre
a ação da
tutoria, que
não sendo
abordado em
reunião, é uma
preocupação
muito
presente.
18:40 Conversas No seguimento da Dra. M
após minha oferta a Dra. Prof. ML
reunião M convida-me a Prof. Helena Coutinho
assistir à próxima Estagiária
reunião do 1º ciclo
na sexta feita. No
seguimento da
minha conversa com
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
as coordenadoras
sobre a ação da
tutoria, fica também
agendada uma
reunião na próxima
quarta-feira com as
quatro.

NOTA 1 – A observação desta reunião contou com algum atraso. A hora marcada para
o início da mesma coincidia com a hora que tenho de estar no GD. As funcionárias
alertaram que já muitos alunos tinham sido encaminhados para o GD (10 alunos em
dois tempos de aula), perante este acontecimento foi preferível ir para o GD e
comparecer à reunião quando a minha hora terminasse.

NOTA 2 – Contra o que me foi dito, toda a vertente do combate à indisciplina não foi
mencionada.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
Observação da Reunião da Equipa Multidisciplinar – Eixo 1 “Apoio às
Aprendizagens”

Data: 24/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:29h Local: AE O – Biblioteca

Intervenientes:

 Amiga Crítica da Escola - Dra. Mar


 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M;
 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A;
 Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
 Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. A
 Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
 Representante do subdepartamento de Português – Prof. Te
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
 Representante do 1º Ciclo – Prof. 1ºC F
 Representante do Ensino Pré-Escolar – Prof JI F
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag.
 (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M
 Mediador de Conflitos – MC L

Materiais: Cada um acompanhou-se pelo Plano de Melhoria TEIP; Documento “Linhas


Orientadoras para a Elaboração do Plano Plurianual de Melhoria (PPM)”; Relatório
semestral

Motivo da Observação: A partir da primeira observação da reunião da equipa


multidisciplinar, faz todo o sentido dar uma continuidade a este trabalho, observando as
restantes reuniões sobre os diferentes eixos do PM.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenien Observações


tes/Citaçõe
s
16:30 Atraso Todos começam a Nota-se que as
instalar-se mas a pessoas vão
reunião não começa chegando com
sem a coordenadora algum cansaço,
TEIP lamentando sono
entre outras
observações
16:48 A reunião tem A Dra. M explica que Dra. M
início. A Dra. a escola não tem Dra. Mar
M começa por equipa de avaliação
dar ideias porque cada um
gerais, de uma sempre se
pré-reunião responsabilizou pelo
que teve com seu “projeto”
amiga crítica procedendo à sua
(também avaliação.
denominada A Dra. Mar diz que
por perita), não há problema
Dra. Mar. O nenhum, cada escola
primeiro tema tem liberdade para se
abordado é o organizar como quer
fato da escola a esse nível.
não ter uma
equipa de
monotorização
e avaliação
16:49 “Avaliar +” Sugestão da Dra. Dra. Mar
passa agora Mar, porque
para o Eixo 1 considera que a ação
está mais virada para
o eixo das
aprendizagens
16:50 “Turma +” no É relembrado que irá Dra. M
1º ciclo arrancar brevemente,
esta ação no 1º ciclo
16:52 A equipa A Dra. Mar Dra. Mar Todos mostram
multidisciplina argumenta que é por concordância para
r é encarada ser neste ceio onde com as suas
pela perita são discutidos palavras
como a equipa resultados e
de reformulações, que
monotorização esta acaba por ser a
que a escola equipa de
afirmar não monotorização e
ter. avaliação.
Continua a existir
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
uma ausência de
equipa de
autoavaliação
16:53 Pedido da Dra. É então feito um Dra. Mar Esperava-se que
M para a Dra. relato sobre a micro neste momento
Mar falar um rede. Como esta alguém interviesse,
pouco sobre a surgiu, o fato de ser comentasse ou
micro rede e a uma união rara no lançasse uma
ultima reunião sistema educativo, questão como
da mesma. senão única. Relata forma de mostrar
que o programa TEIP interesse, mas
tem mesmo este apesar da Dra. M
propósito de dar azo ter criado um
às escolas inovarem e momento para tal,
criarem novas ninguém falou.
ligações. É um meio
de as Direções não
estarem tão isoladas.
Acaba por se criar um
fórum de partilha de
experiências e
discussão de
soluções. A ação de
capacitação para os
técnicos acabou por
ser o primeiro passo
dado na dimensão de
micro rede. Espera-se
um amadurecimento
desta ligação com
estratégias afinadas.
Um dos grandes
objetivos da micro
rede é dar mais
visibilidade ao
impacto do programa
TEIP na qualidade de
vida dos alunos, que é
um aspeto muito
omisso.
17:04 Monotorizaçã Repara-se que faltam Prof. 1º C F
o do trabalho alguns elementos no Prof. JI F
das trabalho realizado
Professoras do pelas professoras.
1º ciclo e
Ensino pré-
escolar
17:05 Aperfeiçoame O início da discussão Dra. Mar Todos vão dando o
nto do Plano face a este tópico gera Prof. A seu parecer, face às
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
Plurianual alguns Dra. M sugestões. A
desentendimentos, & outros pergunta principal
mas a Dra. Mar ajuda que rege este
na discussão seminário é: “Qual
esclarecendo no que é é a mais-valia da
necessário. micro rede?”
17:12 Início do tema Lançam-se questões à Dra. M Prof. ML diz entre
– Eixo 1. perita. Dra. Mar lábios À Prof. Mag
Acão Se esta ação deve Prof. Mag “Estás tramada”
“Biblioteca +” estar contemplada no como se houvesse
São colocadas plano de melhoria. Se uma esperança que
questões à estes deveriam ser os os projetos da
perita. indicadores. Se deve biblioteca fossem
estar arrumada neste retirados do PM
Eixo 1. Lamentam
que é muito difícil
quantificar o impacto
dos projetos da
biblioteca têm nas
aprendizagens dos
alunos, costuma-se
recorrer a números
como, o número de
alunos envolvidos e o
número de turmas,
são esses os números
que a escola recorre
para quantificar o
sucesso destes
projetos de biblioteca.
17:19 Resposta da É respondido pela Dra. Mar
perita às Dra. Mar que todas as
questões atividades realizadas
colocadas pela escola devem
estar apresentadas no
PM. Os valores de
sucesso não precisam
de ser aqueles, basta
por exemplo, um
questionário de
satisfação aos
professores para
alegar que as ações
têm impacto nas
aprendizagens.
17:23 Continuação A Dra. Mar Dra. Mar – Sente-se algum
de algumas sensibiliza para o fato “As escolas alívio da parte da
sugestões. É das escolas fazem muita escola, pois têm na
decidido que a mostrarem pouco o coisa, não Dra. Mar uma
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
ação mantém- que fazem, perdendo sabem é resposta direta nas
se no Plano algum mérito. mostrar questões que já
Plurianual aquilo que guardavam a
fazem.” algum tempo.
17:24 A Dra. Mar Segundo a mesma o Dra. Mar –
deixa mais ministério não quer “É uma
algumas saber das decisões a pena pois
sugestões à nível do PM, quer é são
escola conhecer as lógicas e recolhidos
o raciocínio. Uma dados que
forma de autonomia dão o
da escola. trabalhão a
recolher e
no fundo
eles não
olham tanto
para isso.”
17:31 Ação “Espaço Fala-se da questão de Dra. M
Aluno +” alguns alunos não Dra. Mar
O problema terem autorização dos
dos muitos EE E.E para
que não frequentarem o
autorizam o Espaço. A Dra. Mar
educando a sugere que se altere o
participar texto nas fichas de
autorização,
explicando um pouco
melhor o porquê do
aluno ser convocado a
este apoio. Comenta-
se também que
algumas disciplinas
não estão
contempladas na
ação.
17:34 O problema Questiona-se se o Estagiária A Prof. ML diz
das faltas problema para as Prof. 1ºC F que as horas
nesta ação. muitas faltas dos despendidas pelos
alunos poderá ser o professores na
horário. É respondido ação deviam contar
que este ano os como componente
horários estão letiva.
praticamente
perfeitos.
17:35 Discussão Dra. M comenta que Dra. M
sobre os manter o mesmo Dra. Mar
benefícios de professor é muito
manter o benéfico. Dra. Mar
professor explica que não ser o
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
titular como mesmo professor
professor do também pode ser
apoio. positivo, por uma
No final questão de dispor ao
decide-se aluno uma nova
manter esta abordagem a dar a
ação no PM, matéria que pode
com uma ajudá-lo a perceber
única melhor.
reformulação
quanto às
fichas de
autorização
dadas aos E.E
17:39 Ação Apoio Diz a professora HC Prof. HC A perita
ao Estudo que a assiduidade é rapidamente
boa, contudo os pergunta o porquê
resultados são deste insucesso.
gravíssimos. Em 60
alunos que
frequentaram esta
ação, apenas 7
subiram um
parâmetro.
17:40 Criticas à ação A Prof HC. neste Prof HC – Todos opinam
momento, comunica “Em gerando algum
quais são para ela os conselho de barulho,
motivos deste turma concordando com
insucesso. deveria o que é dito.
decidir-se
melhor
quem é
convocado
aos apoios,
porque se
juntarmos
os alunos
que são um
“caso
perdido”
com aqueles
que estão
quase na
nota
positiva,
nem os
maus nem
os bons
conseguem
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
subir.”
17:43 A Dra. M Segundo a Dra. M Dra. M –
responde ao embora a professora “Se alguém,
comentário da tenha razão, os grupos perguntar o
Prof. HC continuaram grandes. que estamos
a fazer por
esses
alunos, que
são
considerado
s por nós
um caso
perdido,
dizemos
oque?
Dizemos
que
desistimos?
Não
podemos
ignorá-los.”
17:44 Resposta da A Prof. HC, diz que Prof. HC Automaticamente
Prof. HC à talvez devesse existir o grupo reage a
Dra. M um apoio para esses esta questão.
alunos mais difíceis, Falando todos um
porque a presença pouco ao mesmo
deles é muito tempo, é dito que
prejudicial para a não há horas,
ação. recursos, salas
disponíveis para
mais um apoio.
17:46 Primeira Pondera-se intercalar Dra. M Estão todos muito
solução o apoio. Exemplo: Dra. Mar envolvidos nesta
apresentada – Segunda, quartas e questão.
alteração de sextas para os alunos
horário mais fracos, e terças e
quintas para os alunos
mais avançados. A
perita reforça que a
escola tem autonomia
para fazer estas
alterações à ação,
visto que é uma ação
TEIP, de oferta da
escola e não
obrigatório.
17:48 Segunda É dito que se a escola Dra. Mar O grupo
solução conseguisse mais MC L entusiasma-se com
apresentada – estagiários a Dra. M esta hipótese.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
novos colaborar, esse seria
estagiários um reforço essencial
para a ação de Apoio
ao Estudo.
18:00 Fim da A perita sugere à Dra. Mar
discussão escola que solicite
sobre esta estagiários dizendo
ação de Apoio quais são as melhores
ao Estudo faculdades a recorrer.
18:12 Ação A.P.A Comentasse para o Prof. ML A discussão sobre
grupo que este ano a esta ação não teve
ação não dispõe de grande
apoio de Matemática, aprofundamento.
justificando.
18:15 Ação Apoio São transmitidas Prof. 1ºC F
Educativo – 1º ideias essenciais Dra. M
ciclo sobre esta ação. É
relembrado que trata-
se de um grupo
grande, este apoio, e
por essa razão a
“Turma + “ deixa de
estar albergada por
esta ação, sendo agora
por si só uma ação no
PM
18:17 Ação “Turma O grupo relembra ao Dra. M
+” – 3º ciclo MC L, que esteve de
baixa e não pode
comparecer na
reunião anterior as
decisões associadas a
esta ação.
18:24 Ação “Grupo Decide-se continuar Dra. M – A discussão foi
+“ com esta ação. “Vamos muito breve, não
continuar” chegando quase a
um minuto.
18:24 Fim de A Dra. M comunica o Dra. M –“ E
reunião que ficou para fazer é assim que
na próxima reunião e nós fazemos
faz com o grupo seu as nossas
agendamento. reuniões
multidiscipl
inares.”
(para a
perita)
18:29 Prolongament Ao fazer-se o Dra. M
o da reunião agendamento da Dra. Mar
próxima reunião,
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação participante  
 
apercebe-se que a
perita não tem
disponibilidade para
comparecer. São
lançadas questões
sobre o relatório
semestral,
nomeadamente um
tópico denominado
por ações de
capacitação. A perita
ajuda o grupo a
perceber melhor o
que apresentar neste
tópico.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Observação da Reunião da Equipa Multidisciplinar – Relatório Semestral

Data: 4/03/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h (a observação não pode


continuar até ao fim da reunião, que terminou as 20:00 da noite). Local: AE O –
Biblioteca

Intervenientes:

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M


 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
 Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
 Representante do Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Prof. AM
 Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
 Representante do subdepartamento de Português – Prof. T
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F
 Representante do Ensino Pré-Escolar – Prof JI F
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
 (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M
 Mediador de Conflitos – MC L

Materiais: Retroprojetor onde ficou exposto o relatório semestral. O seu preenchimento


foi feito com a colaboração de todos no computador.

Motivo da Observação: No sentido de dar continuidade ao trabalho de observação da


equipa multidisciplinar, assisti a esta reunião. Desta vez a equipa reuniu-se, não para
rever e discutir as ações do Plano de Melhoria, mas sim para proceder à realização do
relatório semestral. O relatório semestral é um documento oficial que escola deve
preencher e apresentar. Neste documento constam resultados intermédios, alusivos às
aprendizagens (português e matemática), comportamento e assiduidade. Mais do que
apresentar os resultados, cabe à escola integrar neste documento comentários que os
justificam e interpretam.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes Observações


/Citações
16:30 As pessoas As pessoas vão se Todos O espaço da
vão chegando sentando, enquanto projeção é grande
e sentando nas outras vão permitindo uma
cadeiras preparando o boa visão do
disponíveis da retroprojetor e a relatório, a sala ta
biblioteca, no projeção do escura e os
cantinho dos relatório semestral professores estão
computadores. numa das paredes sentados de uma
da biblioteca forma desalinhada.
Ao contrário das
outras reuniões em
mesa redonda, o
contacto visual
aqui perde-se, para
falar todos têm de
virar a cabeça.
16:43 A reunião A Dra. M relata a “Nunca fiz Antes, durante e
começa. Como ata da reunião tantas atas na depois do relato,
sempre a Dra. oficializando as minha vida.” ninguém intervém.
M é quem dá o alterações que Dra. M
ponto de serão feita a
partida da conselho da amiga
reunião. crítica.
16:47 Início da Constatadas as Dra. M
elaboração do positivas e Prof. Mag
relatório negativas do 1º ES A
semestral. A ciclo, todos ficam
primeira espantados com a
discussão gravidade dos
debruça-se nos resultados que são
resultados a piores do que se
português e antecipava.
matemática do
1º ciclo. No
quadro estão
presentes os
resultados dos
alunos em
percentagem
(dos níveis
positivos e
negativos) *
16:54 Início da É atribuída uma Prof. Mag Apesar de tudo,
elaboração do lógica dos entre outros sente-se uma boa
“comentário” resultados pelo disposição entre o
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
aos resultados grupo, a mesma grupo. Nota-se que
no relatório fica patente no apesar do possível
comentário. cansaço, a boa
relação entre as
pessoas, permite
encarar a reunião
de uma forma mais
positiva. Os
problemas do
agrupamento são
sentidos por todos
como problemas
de todos.
16:58 Discussão O 2º ano tem sem Prof.1º C F Todos estão
sobre o 2º ano dúvida os piores chama à envolvidos na
resultados. Todos atenção para discussão
os anos têm maus esta questão
alunos, mas devido das retenções
às transições do 2º ano
obrigatórias do 1º devido à má
ano, o 2º acumula preparação
maus alunos, pois com que lá
muitos vêm mal chegam
preparados.
17:01 Relato das Todos ficam “Agora vamos Todos estão
notas a abismados com os ao 2º ciclo” envolvidos na
português e resultados, que são Dra. M discussão
matemática do muito negativos “Ah que
2º ciclo horror!” Prof.
ML
“O nosso 2º
ciclo é muito
fraco!” ES A
17:04 Discussão dos Percebe-se que o “Do 5º ano, Todos estão
resultados do 4º ano não era pouquíssimos envolvidos na
5º ano muito forte e a alunos vêm de discussão.
passagem destes fora do
alunos para o 5º agrupamento”
ano veio a agravar Dra. M, dito
a situação, para aumentar
principalmente na o sentimento
disciplina de de culpa a
Português nível do
agrupamento.
“A matemática
manteve-se o
nível de
insucesso, a
português
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
agravou-se”
Prof. Mag
17:09 Discutem-se Comentasse que a “Os dados da Todos concordam
razões que indisciplina é um indisciplina que a indisciplina é
justifiquem dos motivos para o são uma das principais
estes insucesso assustadores.” razões para
resultados tão Dra. M justificar estes
baixos no 2º resultados
ciclo
17:10 No O aumento das Dra. M Esta intervenção
desenvolvime ocorrências do 1º Prof. A “Há lá da Dra. M veio em
nto da ciclo para o 2º turmas que contexto de uma
discussão ciclo é abismal. dançam em outra reunião que
sobre a Apesar de existir cima das teve anteriormente.
indisciplina no um aumento da carteiras. É um Aproveitou e
2º ciclo são indisciplina, tal circo.” informou a equipa
trazidas novas deve-se à ausência multidisciplinar da
questões da monotorização principal
preocupantes. da indisciplina no preocupação
1º ciclo. O detetada na
resultado é esta reunião, que é esta
discrepância, os mesma questão da
alunos transitam indisciplina que
para o 5º ano e de não é monitorizada
repente surge o no 1º ciclo.
tripo das O tom da conversa
ocorrências. A e o próprio
escola não saberá ambiente fica mais
justificar esta pesado
questão sem
mencionar a falha
existente na gestão
no 1º ciclo
17:12 Discussão de Tentasse Dra. M faz um
valores interpretar os aparte positivo.
resultados; “Não sei e
acompanhar as repararam mas
gerações dos os nossos
alunos para detetar resultados
melhorias e estão em linha
diminuição. Os com os
resultados são resultados dos
desanimadores exames
nacionais”
Prof. ML “É
dramático o
caso da
matemática.”
17:16 Inicio da O comentário é “ Vamos evitar Todos participam,
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
elaboração do inicialmente ditado culpabilizar os o que sendo um
comentário. pelo MC L. pais, vamos aspeto positivo,
Professora Mag centrar a nossa também resulta em
interrompe. Nota- análise no alguma demora no
se alguma espaço da sala acerto do discurso
dificuldade em de aula e na a utilizar no
alinhar todas as relação comentário.
ideias num único professor/alun
comentário. o.”
17:19 Interrupções Tentam novamente Prof. 1º C F “ Todos concordam
na elaboração integrar o fator da Não se com os contributos
do comentário indisciplina nesta esqueçam que dados na
análise. Comentam não sabemos a discussão.
que existem qualidade Observa-se uma
muitos repetentes desta positivas, discussão bastante
no 5º ano. que podem rica, representantes
esconder e técnicos, todos
alunos muito oferecem bons
bons” (em raciocínios na
resposta ao interpretação dos
comentário da resultados.
Andreia que
diziam que os
alunos já
vinham do 4º
ano
fraquinhos,
devido às
poucas
positivas).
17:31 Elaboração do São enunciadas as Prof. A Perde-se muito
comentário razões do “Chaga a ser tempo na
numa segunda insucesso, sendo as 90% dos construção frásica
tentativa. seguintes: alunos numa dos comentários.
. Alunos turma
repetentes; subsidiados
. Indisciplina; pelo SASE.”
.Problemas de Dra. M
assiduidade; “Temos que
. Falta de material; justificar que
É apresentado um estes alunos
aparte sob forma repetentes são
de crítica ao desinteressado
sistema do SASE, s.”; “Temos de
que falhando traz dizer que,
consequências para devido à pouca
as faltas de idade dos
material alunos, nem
podemos
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
oferecer um
percurso
alternativo,
vamos
chumbando à
espera que
atinjam a idade
para tal.”

17:36 Relato dos Percebe-se que o Andreia “Já O grupo participa


resultados do 9º ano, é o ano de não é tão mas já está mais
3º ciclo. escolaridade mais chocante como calado.
forte da escola. A no 2º ciclo.”
indisciplina é Prof. ML “Só
quase inexistente. o português no
Praticamente é só 9º ano é que
o 7ºD que tem apresenta uma
problemas a esse melhoria.”
nível Dra. M “Não
se esqueçam
que aqui só
está
comtemplado
o ensino
regular.”
17:48 Elaboração do É visível uma A Dr. M A equipa tenta
comentário. grande vontade de “Então e como aproveitar as
realçar o pequeno é que vamos caixas de texto
sucesso no 9º ano. justificar a anterior, mas têm
matemática?” dificuldade ao
Prof. ML “Eles fazê-lo.
pedem para
comentar não
para
justificar.”
18:07 Discussão das Dra. M insiste Dra. M “Eles Gera-se um
justificações fortemente em sabem que momento de
dadas aos justificar os maus podem passar humor e risos.
resultados. resultados a sem
matemática, com o matemática,
fato de eles então
poderem transitar desistem… o
com essa negativa. que mostra que
Numa critica ao os nossos
sistema quer dizer alunos até são
que os alunos espertos.”
desistem da (risos)
disciplina por
poderem transitar
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
com negativa.
17:14 Interrupção do MC L explica que MC L
Luís. É feito este ano letivo a Dra. M
um comentário ausência de uma “Podemos
sobre o 2º oferta fora do abrir um
ciclo. ensino regular parêntesis para
deixou alguns acrescentar
maus alunos ao essa
“descoberto”. justificação.”
18:22 Segunda parte Segundo os dados Dra. M – Discussão
do relatório do GAAF. Numa “Seria intensifica-se.
semestral. tabela a preencher compreensível
São colocados sobre as positivas e estarmos no
os resultados as negativas a nível 2, não no
do escola está muito nível 1!” Prof.
agrupamento a mal posicionada. ML“Acho esta
nível da [1º ciclo nível 3; 2º tabela inútil
assiduidade. ciclo nível 1, numa pois é muito
Os dados são escala até 4] difícil um
dados pelas aluno ter
representantes positiva a tudo,
do GAAF tenho uma
aluna ótima
que tem nega a
educação
física, enfim,
são dados com
pouco
significado.”
18:27 Resultados do Os resultados não Técnicas ES A A Dra. M relata
GAAF sobre o são bons, mas e AS M que o 1º ciclo tem
abandono correspondem ao de melhorar o seu
escolar que já se esperava. acompanhamento
dos alunos, pois o
GAAF já está
sobrecarregado
neste trabalho.
18:30 Apresentação No seu relato A técnica ES A,
dos resultados comenta que o 3º que ficou
pelo mediador ciclo tem bons encarregue de um
de conflitos, resultados, apenas acompanhamento a
sobre a o 7º D tem níveis esta turma sentiu-
monotorização de indisciplina se atingida neste
da indisciplina relevantes. comentário.
18:30 Fim da É dito que se a MC L O grupo
observação escola conseguisse Dra. M entusiasma-se com
(não o fim da mais estagiários a esta hipótese.
reunião.) colaborar, esse
seria um reforço
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
essencial para a
ação de Apoio ao
Estudo.

* Exemplo de imagens expostas no retroprojetor para discutir em grupo. Podemos aqui


observar os indicadores do AE O, no que diz respeito aos resultados escolares e valores
de indisciplina:
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
 

Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Eixo 2 “Prevenção da


indisciplina, absentismo e abandono escolar”

Data: 08/04/2015; Duração da observação: 16:30h - 19:15h; Local: AE O - Biblioteca

Intervenientes:

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M


 Representante do Departamento de Matemática e Ciências – Prof. A
 Representante do Departamento de Línguas – Prof M
 Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
 Representante do 1º Ciclo – Prof 1º C F
 Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
 Representante do SPO – Dra. G
 (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M
 Mediador de conflitos – MC L

Materiais: Plano de Melhoria TEIP; Documento intitulado “Linhas Orientadoras”; a


coordenadora TEIP possuía um Guião com os temas a abordar

Motivo da Observação: Após a observação da primeira reunião da equipa


multidisciplinar TEIP, e perceção do momento de aprendizagem que esta observação
proporciona sobre às dinâmicas administrativas do agrupamento, faz todo o sentido dar
continuidade a estas observações. O meu papel de mera observadora tenderá a ser um
pouco mais participante, quer por intervenções orais ou simples disponibilização de
documentos. Esta reunião em particular serviu para a equipa refletir sobre as suas ações,
sua pertinência havendo a possibilidade de exclusão de algumas. A coordenadora TEIP,
que tinha acabado de sair de uma reunião TEIP (entre todas as escolas TEIP) vinha com
um conjunto de indicações que queria transmitir à equipa.

.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Observações


Citações
16:48 É dado, pela São transmitidas “Eles vão fazer-nos Repara-se que
coordenador tarefas que terão de suar.” – Dra. M a Dra. M está
a TEIP uma ser realizadas. “Sobre os Técnicos concentradíssi
breve Levantamentos de nem nos deixaram ma e
recapitulaçã dados desde o ano falar. Foi logo dito, preocupada
o sobre a letivo 2011/2012. não se discute com tudo o
reunião Comunica que as Técnicos.” – (Sobre a que foi dito na
TEIP que escolas serão possibilidade de dar reunião TEIP
esta avaliadas a partir de mais técnicos às que assistiu. A
compareceu 4 domínios: 1 – escolas) Dra. M dada altura o
. Foi uma Sucesso face à MC L,
reunião que avaliação externa; mediador de
juntou 2- Sucesso face à conflitos,
escolas avaliação interna; interrompe
TEIP, além 3- Sucesso face ao para
da micro combate à perguntar-lhe
rede. interrupção precoce um valor que
do percurso escolar; não tinha
4- Sucesso face ao ligação com o
combate da assunto.
indisciplina. Cada Surpreendente
domínio terá uma mente a Dra.
classificação sendo M diz o valor,
que a soma da mostrando que
classificação final o sabe de cor,
terá um valor isto é, que tem
mínimo a atingir. todos os dados
da escola
muito
presentes.
16:54 É passado É discutido, quais os “Eles falham muito na Pouco a pouco
ao grupo domínios que vale a avaliação externa, as pessoas vão
uma pena focar. O como nós já participando
questão de domínio 1, da sabemos.” Prof. ML na reunião, e
reflexão e avaliação externa é as
discussão. automaticamente intervenções
“Temos de excluído por não acontecem
pensar onde depender da própria com maior
podemos escola. naturalidade.
ser mais
eficazes
para atingir
a
classificaçã
o mínima.”
(Dra. M)
16:57 São A Dra. M partilha “Isto é camuflar
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
discutidas uma realidade de dados” Prof. Mag
algumas outro agrupamento
estratégias em que os alunos ao
de outros invés de irem para a
Agrupament “rua” sendo
os encaminhados para o
Gabinete da
Disciplina, eram
encaminhados para
um dito “centro de
recursos”, calcula-se
ser a biblioteca para
fazer trabalhos. Esta
é uma forma de
camuflar dados,
sendo que metade
dos alunos
mandados para a rua
não são
contabilizados como
casos de indisciplina.
17:00 São Os Agrupamentos “Temos de prevenir e A data de
transmitidas estão a investir em não reagir” entrega do
algumas das observação de aulas, “Curiosamente Plano gerou
estratégias supervisão ninguém tem nada risos, de tão
dos outros pedagógica e em como a “Turma+” no apertada que é.
Agrupament formação nas 1º ciclo” – Dra. M São nestes
os TEIP. estruturas caso, risos
A Dra. M intermédias. Os 5ºs nervosos.
informa da anos são para todos
data de os Agrupamentos o
entrega do pior ciclo. Agir no 1º
Plano, como ciclo é uma intenção
sendo o dia de todos, alguns até
30 de Abril. no pré-escolar.
17:04 Início do “Já vimos o Eixo 1, já
trabalho. O vimos o Eixo 3, agora
Eixo a tratar vamos ver o Eixo 2.”
é o Eixo 2. “Agora temos de
pensar no dia 30 de
Abril e nos 0.7
pontos.”
17:05 A Dra. M Temos o Gabinete da O MC L é
refere as Disciplina; ”Espaço solicitado para
ações do Aluno +”; “Orientar sair, sendo um
Eixo como e Encaminhar”; elemento
forma de “Coadjuvação fundamental
iniciar. Na Comportamental”; na discussão
sua “Crescer +”; “As deste Eixo a
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
discussão tutorias”, entre Dra. M
importa outros. começa por
decidir se as Comenta-se que solicitar a
ações se talvez existam Ações intervenção
mantêm ou a mais. das
não e que representantes
reformulaçõ do GAAF,
es enquanto ele
necessitam. não chega
17:09 Antes do Esta vontade de ter “Quer dizer nós já lá A ES A
GAAF se os técnicos em modo estamos, mas sim, explica, entre
prenunciar de rotatividade pelas queres que demos muitas
sobre os seu escolas gera uma mais resposta” – ES A palavras,
trabalho a discussão pelos corrige as palavras da porquê que
Dra. M mesmos (neste caso Dra. M não dá para
relembra respondida apenas “Nós já mal apenas duas
uma vez pelas técnicas do conseguimos dar pessoas darem
mais, que GAAF). resposta aqui, e custa- conta do
estes têm de nos deixar este Agrupamento
sair mais da trabalho por fazer, inteiro.
escola sede sendo que assim às Acompanhar
para intervir tantas não damos alunos e
no 1º Ciclo. resposta em lado turmas, requer
nenhum.” tempo, que os
“Há referenciações alunos
que vêm tarde convivam
demais” Dra. M diariamente
com as
técnicas, senão
os resultados
desse
acompanhame
nto nunca
virão. As
deslocações
vão fazer
perder tempo
precioso ao
longo da
semana, entre
outros aspetos.
17:14 Andreia No relato sobre o “Quais parceiros?” Nota-se que há
introduz a balanço que o GAAF Prof. Mag interesse em
questão dos faz do seu próprio “Quando é que fazem realmente
parceiros. trabalho fica esse trabalho?” Prof. saber o que se
explicita uma HC passa, que não
vontade de há medo de
rentabilizar mais os fazer
parceiros, dado que perguntas.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
elas sozinhas não
conseguem dar a
resposta que o
Agrupamento
precisa
17:17 A escola A conversa sobre os “Eu conheço esses
Duarte parceiros trouxe esta projetos e não me
Pacheco novidade para a parece que haja
ganhou mesa. Relembre-se grande avaliação do
agora um que esta é a pior que se passa, nem
novo apoio, escola do 1º ciclo no grande feedback
pois está Agrupamento e a passado para as
inserida que não tinha próprias escolas.”
num projeto nenhum parceiro Prof. Mag
Europeu envolvido.
17:20 Numa É comunicado pelo “Há cada vez + casos, .
tentativa GAFF que as ações alguns têm evolução,
que acabar que lhe competem outros menos como
com a não precisam de em tudo. Quanto mais
discussão reformulações. Fica casos menos efeitos
sobre os expressa a intenção conseguimos garantir”
parceiros o de reforçar o projeto “Eles têm de nos ver,
GAAF é “Capaz +” os contactos têm de
chamado a ter regularidade”
continuar a “Quando lá chegámos
expor o seu os alunos já estavam
balanço. praticamente
chumbados por
faltas.” (Sobre o inicio
do projeto Capaz+”) –
ES A
17:22 Continuaçã É dito pela ES A um “No tempo que A Prof. ML
o da conjunto de demora um caso sugere a
exposição preocupações particular a ser estipulação de
do trabalho partilhadas por resolvido já surgiram um horário
do GAAF, ambas as técnicas. outros casos de maior fixo nas
que por esta gravidade, vemo-nos diferentes
altura é forçadas a abandonar escolas. A
mais uma os casos pertos de Andreia
oportunidad uma resolução plena responde logo
e de expor para dar resposta aos que não
os novos que surgem, dizendo que já
obstáculos mas assim nunca nada há uma certa
para um é feito até ao fim.” divisão entre
trabalho “A deslocar também as escolas mas
com se perde tempo.” que mesmo
resultados assim não é
mais suficiente. Os
visíveis. problemas
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
surgem de
forma
imprevisível o
horário não
iria ajudar.
17:24 Falando de A ES A expõe com “Pôr o 5º ano todo de Prof. ML
“problemas convicção que este é manha e o 8º à tarde” confirma entre
que um problema, e que Luís sinais à
surgem” se deveria balançar “Mas fazer isso ia técnica
surge um as turmas de forma a criar um burburinho Andreia que
novo tópico. parte da tarde não (…) apenas o fato
A turmas da ser tão problemática. Com tanta de ser a tarde
tarde são especificidade a estimula a
sempre as escola precisava de ter qualquer
piores. o dobro das turmas” turma um
Prof. A comportament
o pior
17:35 É dada pela O desenvolvimento “Vou tentar com a Esta é a
Dra. M uma deste tópico trouxe Dra. G resolver isto. primeira
entrada algumas estratégias a Reunir com os pais, presença da
nova na combinar com a explicar o que é o Dra. G,
discussão. Psicóloga da escola. PIEF, o vocacional…” psicóloga do
Os – Dra. M AE das O, nas
problemas “O 8ºE é uma reuniões da
do mau autêntica turma de equipa
comportame PIEF e não de multidisciplina
nto são o vocacional.” – Prof. r TEIP.
alunos sem ML Aparentement
perfil para o “O problema é que e foram
ensino eles ou não têm as motivos de
regular que retenções necessárias, saúde que a
ainda estão ou a idade, sabemos mantiveram
no mesmo. nós é que têm apenas pouco
Algo que o perfil.” – Dra. M presente,
foi “Temos de pedir mais sendo outras
discutido uma turma de PIEF.” psicólogas
com alguns – MC L estagiárias a
professores terem maior
visibilidade na
escola.
Observa-se
que a sua
participação
na reunião foi
praticamente
nula.

17:42 Inicia-se É referido “ O 9ºE gostava de Note-se que o


uma novamente a forma aprender isto, mas são professor A
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
discussão como todas as só 9.” além de
alusiva à escolas tentam “Mas se fossem Representante
constituição esconder do ensino muitos o problema já de
de turmas regular os piores era outro, não trabalho Departamento
alunos. São com instrumentos é professor no
discutidas as leis perigosíssimos com ensino
face ao número de 22 alunos ao mesmo vocacional de
alunos por turma, em tempo, é uma coisa eletricidade.
tom de crítica. É que não se faz.” Prof.
discutido o ensino A
vocacional que junta
alunos com maus
resultados e não
particularmente
vocação para a área
em questão.
17:48 Dra. M Fica decidido que o
interrompe Gabinete da
para que se Disciplina mantém-
consiga se tal como está e a
continuar a ação “Orientar e
discutir o Encaminhar”
Eixo 2. também.
17:54 Inicia-se É consensual que a “Os indicadores não Alguns
agora uma ação “Saúde +” nos dizem nada sobre membros
discussão precisa de um a atitude dos alunos. como o MC L
sobre a ação empurrãozinho. Não São tudo ações questionam
da “Saúde deve depender tanto pontuais.” – AS M e em conversas
+” de entidades ES A paralelas, se
externas, e dar maior “Esta é daquelas estas ações SE
significado ao coisas que não se vêm, ajustam ao
trabalho efetuado. ainda bem que Eixo 2.
existem, mas não têm
visibilidade.” Prof.
Mag
“Tem que se fazer
mais, tem de haver um
plano de
acompanhamento e
não apenas rastreios.”
- Dra. M
18:03 Decisão A ação permanece “Se determinada
final sobre a precisando de pessoa tem perfil para
Ação reformulações. determinado projeto,
“Saúde +”. Quanto ao Desporto os horários do grupo
Início da Escolar, é discutido todo têm de ser
discussão o problema dos reorganizados.” –
sobre o horários. Os Prof. ML
Desporto professores não
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Escolar. estão interessados
em perder os tempos
que têm de manha,
mas alguns alunos
não têm horário para
participar. Abre-se
uma discussão sobre
os horários dos
professores do
Agrupamento.
Percebe-se também,
que o Desporto
Escolar é usado
também para
castigar alunos mal
comportados e
absentistas, que são
impedidos de
participar.
18:10 Início da As coordenadoras “Vi alguns DTs a
discussão dos Diretores de patinar na tentativa de
sobre a ação Turma, falam com preencherem os
da muita hesitação documentos” – MC L
“Tutoria” sobre a tutoria. Mais “É preciso saber ler,
uma vez, fica pois se o primeiro
reforçada a cálculo ficar errado
dificuldade (quase não se consegue
impossibilidade) de preencher mais nada.”
medir um projeto – Prof. ML
destes. “Custa-me que isto
A ES A pergunta o saia ML…” – Dra. M
porquê de “Podiam monitorizar
monitorizar apenas o todos os anos, não? “
5º e o 7º ano. É – ES A
explicado que estes
são os anos em
início de ciclo, ao
que esta responde
que não é motivo
suficiente.
18:26 Formulação A ação “Capaz +”
de algumas permanece com uma
decisões. meta alterada. A
ação da tutoria
permanece, havendo
um aumento da
Monotorização. Foi
comunicado ao
grupo que para o ano
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
este projeto não
precisa de ser
obrigatoriamente
dirigido por um DT,
em Conselho de
Turma pode ser
escolhido outro
professor.

18:27 Ação O projeto “Crescer “Isto tem de mexer


“Crescer +” +” irá continuar com nas aprendizagens,
o reforço de uma não só nas
professora de 1º competências sociais.”
Ciclo. As – Dra. M
competências a
trabalhar com estes
alunos, já
chumbados, não se
devem ser apenas
competências
sociais, deve-se
trabalhar as suas
aprendizagens. A
professora de 1º
Ciclo é necessária
pois estes alunos têm
um grande atraso nas
suas aprendizagens.
18:30 Ação A ação permanece, “Sem grelha de
“Coadjuvaç mas precisa de ser avaliação não vai
ão reformulada. Não resultar.” – Dra. M
Comportam pode ser recusada “Discutir no final da
ental” esta ação por aula é essencial, senão
professores, como nem vale a apena”.
até hoje acontece. “Isto de também ser
Tem de existir uma uma questão de
grelha de avaliação escolha, tem de
deste trabalho. Tem mudar.” – (Referindo
de também se ao facto de alguns
garantir uma professores recusarem
conversa no final das a coadjuvação), MC L
aulas, para que o
professor titular
possa tirar proveito
do olhar do professor
coadjuvante e para
que juntos
combinem
estratégias de ação.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Este projeto tem de
existir também no 1º
Ciclo.
18:38 Discussão Na discussão deste “São todas Nota-se que
sobre a ação tópico as atenções importantes, mas alguns
“Animação ficam voltadas para depois gera-se muita membros do
de Pátio” as auxiliares de dispersão.” – Prof. A grupo
educação. Segundo o permaneceram
grupo estas devem a reunião toda
fazer a diferença. calados. Nota-
Geram-se críticas se também
face ao seu trabalho alguns
que muitas vezes suspiros e
resume-se a ficar olhadas para o
horas sentada na relógio, a
mesa do bloco a ler impaciência
revistas. Algumas para ir embora
auxiliares são de alguns é
elogiadas pelo óbvia.
grupo.
No fim, decide-se
retirar esta ação do
PM.
19:02 Fim da Cada grupo precisa “Nós devíamos vir
reunião. de um modelo para para aqui à mesma,
Declarações pôr as alterações mas sentarmo-nos
sobre o discutidas na separadamente.” –
objetivos da reunião. A próxima MC L
próxima reunião será no dia
reunião. O 14 de Abril (menos
prazo, 30 de de uma semana da
Abril é a data presente). O
preocupaçã grupo reunir-se-á na
o de todos. biblioteca mas
sentar-se-á em mesas
separadas para que
casa grupo trate das
ações que lhes dizem
respeito. A reunião
na semana a seguir
juntará o grupo na
sua totalidade
novamente.
19:15 Fim das
preparações
para a
próxima
reunião.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Observação da Reunião da Equipa multidisciplinar – Revisão do Relatório
semestral

Data: 27/04/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:50h; Local: AE O - Biblioteca

Intervenientes:

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M;


 Representante do Departamento de Línguas – Prof. M
 Representante do subdepartamento de Expressões – Prof. R
 Representante do Subdepartamento de Português – Prof. T
 Coordenadoras dos Diretores de Turma – Prof. ML e Prof. HC
 Representante dos Jardins de Infância – Prof JI F
 Coordenadora dos Projetos – Prof. Bibliotecária Mag
 Representante do SPO – Dra. G
 (GAAF) Educadora Social e Assistente Social – ES A e AS M
 Mediador de Conflitos – MC L

Materiais: PPM, computador e retroprojetor.

Motivo da Observação: 1. Considerando o estágio que desempenho no AE O no


âmbito do Mestrado em Administração Educacional, tinha todo o interesse, para mim,
assistir a uma reunião desta envergadura, onde os nomes principais para a administração
da escola se reúnem. 2. Dar continuidade às observações que tenho feito deste tipo de
reuniões para continuar a apreender as dinâmicas de gestão da escola. Perceber como
funcionam em grupo, quais as preocupações da escola e estratégias que invocam para as
ultrapassar. Neste caso concreto irá proceder-se à última reunião de revisão do PPM,
construído por todos. As metas serão revistas para que o PPM fique terminado, sendo o
resultado final aprovado pelo grupo.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes/ Observações


Citações
16:48 A reunião Em cada um dos Dra. M A reunião
começa domínios há metas e começou com
com uma submetas com atraso e com
recapitulaçãvalores de algumas
o do motivo classificação. Há um ausências
que a valor mínimo que a (nunca
justifica, aescola deve atingir ninguém falta,
avaliação nesta avaliação e o ou quase
TEIP e os 4 objetivo é garantir nunca)
domínios esse valor mínimo.
onde esta As taxas de
incide insucesso e
abandono escolar
são as metas que a
escola tem maior
capacidade de
controlo. A meta
referente à qualidade
do sucesso
(percentagem de
alunos com positiva
a todas as disciplinas
por ciclo) não é
abandonada, mas é
considerada como
difícil de manobrar.
16:54 A Os valores das metas “Acho que temos de
coordenador vão sendo trocados, começar a arriscar um
a TEIP sem bases face aos bocadinho mais.” Dra.
partilha anos letivos M
com o anteriores. As outras
grupo que escolas da micro
tentou, rede, segundo a
junto do coordenadora estão
mediador de também a aumentar
conflitos, a exigência das suas
antecipar o metas.
preenchime
nto das
grelhas
desta
avaliação.
Expressa
também que
quer mudar
as metas
para que
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
sejam mais
exigentes.
16:57 Algumas As ações são vistas “Até dia 15 de Junho
ações, uma a uma, de forma podemos reformular o
muitas breve, PPM.” Dra. M
delas, terão essencialmente para
metas aumentar as metas
anuais, de sucesso em 5%
visando ou até mesmo em
uma subida 40%.
na
exigência
do 1º ano
até ao 3º
ano do
PPM.
(Ex: 1º ano
letivo 50%;
2º ano
letivo 55%;
3º ano
letivo 60%)
17:04 Espaço Metas que se “Porquê que o Espaço
Aluno + é apresentam no valor Aluno +, tem estas
considerada de 20% passam para metas tão baixinhas?”
a ação 60% aumentando – ES A
menos anualmente. “Porque à anos que
exigente a O critério de não é revisto A. Nós
nível de sucessos alusivo aos temos de ir para além
metas alunos que vão ao de!” Dra. M
Espaço de livre e
espontânea vontade
é largado porque o
grupo não concordou
que fosse relevante.
17:13 Revisão das Os valores das metas Percebeu-se
metas da neste caso, mantém- que estas
Ação A.P.A se metas já eram
ambiciosas o
suficiente.
17:23 Revisão das As metas alteradas “Atenção às
metas da rondam quase todas dificuldades de
Ação os 50% como um aprendizagens dos
“Turma +” mínimo a atingir. alunos no 1º ciclo.
Neste caso a escola Temos muitos casos
não quer colocar destes, que se
valores mais altos ressentem nas suas
porque este é uma capacidades de
ação em aprender a ler e a
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
experimentação. escrever, e não estou a
falar de casos de
NEE” Dra. G
17:32 Revisão das São dados alguns
metas da retoques a nível do
Ação público-alvo da ação
“Orientar e
Encaminhar
+”
17:33 Revisão da Estas ações são
Ação faladas com muita
alusiva ao brevidade. A
Desporto coordenadora TEIP
Escolar e o afirma que depois irá
“PES”. discuti-la com os
responsáveis que não
pertencem a esta
equipa
multidisciplinar.
17:35 Revisão da Fica tudo como está,
Ação da porque é uma ação
Tutoria. que já foi muito
revista e já contém
metas ambiciosas.
17:36 Revisão da A nível de metas “Parece-me que já
Ação ficou tudo igual. estamos a puxar.” Dra.
“Capaz +”. M
Esta Ação
já estava
assinalada a
vermelho
como algo
que importa
rever.
17:39 Revisão da A questão da “Então deixamos esta Esta questão
Ação Tutor separação entre o em aberto? Vamos ficou por
de Turma. GAFF e o Mediador ver.” Dra. M acertar, não
de conflitos volta a havendo uma
ser discutida. decisão final.
Devemos apresentar
o GAFF como um
Gabinete que possui
três técnicos? Ou
devemos antes
refirmo-nos como
“Ação do GAAF e
mediador de
conflitos”? “Ficará
melhor, GAAF e
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Mediação de
Conflitos?” A
questão das
nomenclaturas é o
centro da discussão.
17:40 Revisão da São feitos alguns “Esta ação o que é?” –
Ação Tutor retoques quanto aos Margarida (GAAF)
de escola. critérios de sucesso. “É o tutor de escola,
Esta ação aquela nova.” Dra. M.
recente é “E se fosse, em vez
uma de reduzir 10% do
tentativa da absentismo, ter apenas
escola de 10% de absentismo?
justificar os Ou estou a dizer algo
técnicos que de muito ridículo?” –
tem e a sua Prof. Mag
máxima
necessidade
. Assim,
note-se que
a retirada de
um técnico
deixará uma
escola sem
tutor.
17:43 Revisão da Discute-se As metas do
Ação novamente a questão GD são baixas
Gabinete da da articulação do mas ficaram
Disciplina trabalho e iguais.
distribuição entre os
técnicos. Quantas
horas devemos
atribuir aos mesmos
por casa ação, como
fazê-lo de forma
equilibrada, pois
nenhum quer ter
menos horas do que
outros, fazendo
parecer que é menos
necessário. É
comunicado que o
mediador de
conflitos deixará de
ter um horário
estabelecido no GD
17:42 Revisão da Alteram-se as metas “Isto é uma ação que Todos
Ação propostas se quer que comentam que
“Prevenir inicialmente num desapareça.” Andreia as metas estão
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
Agindo” aumento de 40% (sobre a meta que é muito pouco
(que reduzir o nº de turmas ambiciosas (na
engloba o em coadjuvação.) parte alusiva à
Crescer + e “Parece que os antigo ação
a professores depois até “Crescer +”).
Coadjuvaçã se vão sentir inibidos
o em pedir a
Comportam coadjuvação, com
ental) medo de comprometer
a meta de sucesso
(risos).”
17:52 Continuaçã Discussão sobre o A ação
o da funcionamento dos “Coordenar +”
discussão núcleos de interesse era logo a
sobre a seguir mas foi
ação, passada à
nomeadame frente.
nte na sua
vertente do
antigo
projeto
“Crescer+ “
17:55 Revisão da É feita apenas uma “Então põe “pelo A velocidade
Ação pequena alteração menos” uma parceria, com que as
“Parcerias” senão parece que revisões das
queres só uma ações é feita
parceria por escola.” aumenta cada
Prof. ML vez mais.

17:57 Revisão da Os critérios de “Curiosamente até Geram-se risos


ação sucesso tinham de sobrou comida! (risos) ao comentar o
“Reforço ser mudados e por Dra. M facto dos EE
Alimentar” isso já estavam “Acho que se sentirem-se
e “ Pais na assinalados a pusermos 10% não sempre mais
Escola” vermelho. Há uma corremos grandes motivados a
intenção de riscos.” Prof. ML vir à escola
reformular as metas “Mas eu não estou quando há a
numa perspetiva preocupada com os oferta de um
mais ambiciosa do riscos, mas sim não lanche.
sucesso, mas o ser suficiente.” Dra. M As pessoas
GAFF alerta que não parecerem não
será fácil devido às ter já a mesma
características dos atenção que
EE deste tinham
Agrupamento. O inicialmente.
valor mantém-se. Geram-se
algumas
conversas
paralelas.
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 
18:02 Fim da A Dra. M dá a “Quem escreve a Há uma nítida
etapa de seguinte coluna à esquerda?” confusão entre
revisão. contribuição: Prof. Mª da Luz as diferenças
Discussão Para o Domínio 1 “Foram eles.” Dra. M que poderão
sobre a deveria existir dois “Então e não se pode ter a equipa
Avaliação professores perguntar? ” Andreia multidisciplina
Externa do Para os Domínios 3 “Podes! ” Dra. M r TEIP e a
programa e 4 deveriam estar “O quê que a equipa equipa de
TEIP. A encarregues os de Autoavaliação faz? Auto
questão que técnicos e a ES A avaliação. As
inquieta o coordenadora TEIP. “Aí é que está! Isso é pessoas
grupo é: “O É visto um Excel que eu não sei.” Dra. perguntam-se
que é uma diferente. M também, se o
equipa de “ Tem de ser uma que sobra para
auto equipa paralela. Não avaliar da
avaliação e pode ser a mesma. A escola fora do
qual seria a avaliação da escola Programa
constituição não é só o TEIP, mas TEIP justifica
dessa é praticamente. “ Prof. uma equipa
equipa nesta ML paralela a esta
escola, visto que já existe.
que a
equipa
multidiscipl
inar
presente já
tem um
forte papel
na
autoavaliaçã
o da
escola.”
18:23 “Eu acho que a equipa
Continuaçã de Auto avaliação
o da mesma avalia tudo o que é
discussão extra TEIP.” Prof.
Mag
“Eu não concordo.”
Dra. M
“Vamos pensar nisto,
certo? Queria só
mostrar mais uma
coisa.” Dra. M
18:25 A Dra. M O Excel apresentado “É aqui que tudo se
mostra um contém os valores vai passar. Tudo isto é
Excel importantes para os pontuado.” Dra. M
Domínios 1 e 2 da
Avaliação Externa
do Programa TEIP
Reunião da Equipa Multidisciplinar 
Observação não participante 
 

18:31 Discussão É discutida a melhor “ E se os DT nas


sobre a forma de divulgar reuniões reservassem
divulgação estas informações um tempinho para
dos alusivas ao programa expor os objetivos da
resultados TEIP. Pondera-se escola no programa
internos faze-lo através dos TEIP, os mais
para a DT nas reuniões por importantes?” Dra. G.
comunidade período com os EE,
. ideia que é
rapidamente posta de
parte porque
resultaria num
excesso de
informação a
transmitir numa
reunião que já se
alonga por inúmeros
motivos.
18:35 Discussão Há num Excel uns “ Agora temos outro Todos falam
de outro espaços a preencher problema, ações de paralelamente
tópico. em que a escola capacitação. (…) enquanto a
Ações de sugere ações de Querem pensar e coordenadora
capacitação. capacitação, ações amanha dizem?” Dra. ajeita o quadro
essas que devem M Excel que está
assinalar e agrupar “Podemos dizer já.” a ser
na tipologia que o Prof. ML construído. O
próprio Excel já “Isto é financiado?” seu cansaço é
apresenta. (Ex. ES A visível.
Formação de “ Sim, já o estamos a
auxiliares de pedir. “ Dra. M
educação tipo H, “Não haverá nenhuma
género D) para as assistentes
operacionais? “ Prof.
R
“Haverá a nível da
micro rede.” Dra. M
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
 

Observação da Reunião de Conselho de Turma – 6º F – 1º Período

Data: 29/10/2014; Duração da observação: 18:00h - 19:45h

Local: AE O, sala de Ed Musical

Intervenientes:

 Diretora de Turma e professora de Matemática- DT


 Mediador de conflitos – MD L
 Professora de Educação para a Cidadania – Prof. L
 Professora de Português – Prof. E
 Professora de Educação Visual – Prof. MJ
 Professora de Ed. Musical – Prof. V
 Professora de Inglês – Prof. R

Materiais: Dossier de Turma

Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo


focado no papel do Diretor de turma, é pertinente assistir a um Conselho de Turma, que
é uma reunião presidida pelo mesmo. Interessa observar o papel do Diretor de turma,
como moderador da reunião. Sabendo já de antemão que se esta era uma turma
problemática a nível de comportamento e resultados, interessava-me observar como é
que o DT motiva os professores que não acreditam nas oportunidades de sucesso destes
alunos.

Outras Observações:

O 6º F, é uma turma constituída apenas por repetentes. No início do ano letivo a turma
era constituída por 18 alunos, dois meses depois já só eram 13, devido a exclusão por
faltas e transferências de escolas. Pese embora esta ser uma turma com tão poucos
alunos, estes são muito difíceis de trabalhar. Durante estas semanas, muitos foram
encaminhados para o GD, por mau comportamento e falta de respeito aos professores. É
então importante, pensar em estratégias para controlar a turma. É importante que todos
estejam informados, para que o trabalho dos professores seja uniformizado.
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenien Observações


tes
18:00 Início da A DT relembra os DT A DT, à medida
reunião, sendo motivos que que vai falando vai
o pontapé de justificam este expondo na
partida dado Conselho de Turma. secretária um
pela Diretora As características da conjunto de bolos
de Turma turma, os problemas caseiros, para que
associados a algumas a reunião seja mais
história de vida entre confortável para
outras informações todos. Algumas
piadas são
lançadas como:
“Eish, ela trouxe
bolos é porque
quer que fiquemos
aqui a noite toda. “
O ambiente entre
colegas é
agradável e
acolhedor.
18:10 Transmissão A DT transmite que DT Surgem
de algumas tem feito telefonemas comentários sobre
informações incansáveis aos as faltas de
relativamente Encarregados de material, às
às faltas Educação sobre as respetivas aulas de
muitas faltas de cada professore.
material da turma, e
sobre as ocorrências
disciplinares.
18:20 Discussão Durante este período DT
sobre as de tempo, os
condicionantes professores referem
da turma que os alunos têm
uma média de idades
de 16, que muitos
estão em risco de ser
excluídos do ensino
regular, entre outras
informações. Referem
também, os alunos já
excluídos da turma.
18:30 Discussão Seguindo a lista da DT Nota-se que são
sobre os turma, os professores Prof. E sempre os mesmos
alunos comenta o percurso Prof. MJ professores com a
individualmen escolar de cada um. A Prof. L palavra. A
te nível de Prof. V desmotivação
aproveitamento todos MC L perante a turma
têm problemas não é sentida de
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
bastante graves. forma igual
Pouquíssimos, são havendo uns mais
referidos como tendo frustrados do que
potencial. Comentam outros.
os grupos, as
influências e a falta
de união entre a
turma. De uma forma
geral, todos os
aspetos negativos
vêm ao de cima, nesta
discussão
individualizada da
turma.
18:45 Indicações da Finalizando a DT Nota-se que a DT
DT para o discussão tem uma
grupo docente individualidade da preocupação
do 6º F turma, a DT faz genuína pela
questão de criar um turma. Muitos
momento para professores
“pedidos”. Diz frases transmitem que
parecidas com: “Não pouco ou nada
vamos desistir. Nós podem fazer por
podemos fazer a aqueles alunos.
diferença nesta turma.
Por estarem numa
situação delicada de
muita repetência
precisam mais de
nós.”
18:50 Resposta dos Alguns professores Prof. L Estas afirmações
professores transmitem as suas Prof. MJ são partilhadas
dificuldades. “Eu não pelos restantes
consigo dar uma aula colegas, que sem
com eles sossegados nada dizer, acenam
quanto mais com a cabeça.
certificar-me que
aprendem.” “Eu já
rejeitei o programa, e
só me focando na
interiorização de
regras na postura em
aula.”
18:55 Defesa de O mediador de MC L Os professores,
alguns alunos, conflitos, que é demonstram a sua
devido ao seu também o tristeza por
potencial e responsável do algumas histórias.
outras projeto de Mostram interesse,
atenuantes Coadjuvação querendo saber
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
Comportamental na mais.
turma, defende alguns
nomes, referindo que
são vítimas de más
influências na escola,
com a agravante dos
problemas familiares.
19:05 Identificação O primeiro problema Prof. L Cria-se um
de problemas referido é a forma Prof. V momento para
principais: como os alunos partilha de
forma de entram na sala de experiências
entrar na aula aula. alusiva ao
problema indicado.
19:10 Segundo Professores lamentam Prof. E Nota-se um
problema, uso de forma desesperada desespero face a
dos as consequências dos esta questão.
telemóveis. telemóveis na sala de
aula. Comentam
todos os truques que
os alunos usam para
os continuar a usar
durante a aula. Os
alunos recusam-se a
dar o telemóvel
quando são
apanhados, recusam a
entrega-los no inicio
da aula, mentem
dizendo que estão à
espera de chamadas
urgentes ou estão
apenas a desliga-lo/
pôr em silencio/ ver
as horas. As raparigas
conseguem ser piores
neste tipo de
comportamento.
19:15 Terceiro Comentam as atitudes Prof. V Todos acabam por
problema, mau dos alunos, as más Prof. MJ partilhar
comportament respostas, as pastilhas experiências das
o e faltas de elásticas, falar sem suas aulas.
respeito. pôr o dedo no ar,
mencionando as
principais fontes de
conflito na turma.
19:15 Notificação de A DT A, aproveita DT Todos aparentam
um alerta. para mencionar que valorizar estas
no ano passado, a palavras.
avaliação externa
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
detetou uma grande
discrepância entre as
notas internas face às
notas dos exames.
Fica então um alerta,
para os professores
não serem demasiado
benevolentes na
atribuição das notas.
19:25 Definição de A DT cria um DT, Algumas
soluções para momento para a essencialme sugestões, são
os problemas apresentação de nte imediatamente
referidos como soluções, dando refutadas pelo
principais algumas logo à grupo, nos seus
partida. Para o comentários e
problema do observações.
comportamento criar
um conjunto de regras
principais e afixá-las
na porta. Para os
telemóveis, pedir uma
recolha ao inicio da
aula. Para o
comportamento em
geral, suspender os
alunos mais
problemáticos para
criar um efeito de
“medo” nos restantes
alunos.
19:35 Discussão das Os professores MC L
soluções afirmam que a DT
apresentadas recolha dos Prof MJ
telemóveis não é
possível. Os alunos
ciganos recusam-se, e
não vale a pena fazer
frente perante isso. A
solução mais
aplaudida é das
suspensões, alguns
nomes são
mencionados como as
possíveis vitimas
dessas suspensões.
19:45 Fim da A DT dá a reunião DT, Todos aparentam
reunião. como terminada. A essencialme estar de acordo, e
Levantamento principal conclusão é nte preparados para
das principais que é necessário umas semanas que
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
conclusões da reforçar o controlo da se querem
mesma. indisciplina. Os diferentes. Nota-se
alunos ao mínimo alguma motivação.
deslize deverão ser Nota-se também,
suspensos. A ideia é um grande cansaço
criar o medo, e da parte de todos.
diminuir o mau
comportamento que
impossibilita lecionar
durante as aulas.
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 

Observação da Reunião de Conselho de Turma – 5º E – 3º Período

Data: 16/06/2015; Duração da observação: 14:00h - 15:30h

Local: AE O, sala de aula

Intervenientes:

 Diretora de Turma, professor de Ed. Visual- DT. L


 Professora de NEE – Prof. NEE. S
 Psicóloga do SPO – Psicóloga
 Professora de Ed. Moral e Religiosa Católica (EMRC) – Prof. AC
 Professora de Ed Física – Prof. X
 Professora de ET – Prof. MJ
 Professora de Ed. Musical – Prof. V
 Professora de Inglês – Prof. HB
 Professora de CN - Prof. Y
 Professora de Português – Prof. G

Materiais: Dossier de Turma

Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo


focado no papel do Diretor de Turma, é pertinente assistir a um segundo Conselho de
Turma. Interessa observar o papel do DT, como moderador da reunião. Importa
também, sendo esta uma turma problemática, observar o trabalho de articulação entre
técnicos referenciados para o acompanhamento de alguns alunos com os professores.

É ainda mais pertinente esta observação, considerando que este é um Conselho de turma
no final do ano letivos, altura em que existe um conjunto de trabalhos a comprimir. Tem
de ser elaborado o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, propostas de
retenção, sua justificação e respetivo plano de acompanhamento, entre outros trabalhos.

Outras Observações:

O 5ºE, é uma turma constituída em 50% por alunos da comunidade cigana. Esta
diversidade cultural, é um dos principais obstáculos ao sucesso escolar.
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 

Horas Conteúd Descrição Intervenientes/Citações Observações


o
14:14 A reunião No arranque A reunião
começa desta reunião começa com
circula a folha algum atraso.
de presenças. A A boa
Prof. G. que disposição
ficou incumbida entre todos é
pelo DT de visível.
escrever a ata
vão dispondo de
alguns papéis
pela mesa
juntamente com
o mesmo.
14:17 O DT. “Esta turma começou com Surgem
inicia a imensos elementos e agora comentários
reunião. são muito menos” DT sobre as faltas
No seu “Os alunos do “Crescer+” de material, às
discurso, peço que não tenham respetivas
nota-se menos de 2, a Direção faz aulas de cada
uma questão disso.”DT. professore.
postura “Eu dei 1 a quem nunca
de defesa mais vi! Eu posso dar 2,
da turma, mas eu nem sei quem eles
do seu são.” Prof. V
valor.
14:19 Prof. O objetivo desta Prof. de NEE. S transmite Nota-se um
NEE. S reunião é falar o seu relatório. Aborda os excelente
pede para do percurso problemas emocionais do trabalho entre
se falar já individual dos aluno que são os mais parceiros,
do aluno alunos. Os visíveis e importantes para professores e
Leonardo professores destacar técnicos da
pois tem riem-se por escola
outras descobrirem que
reuniões o aluno estava
para inscrito em
atender EMRC. Note-se
que este é um
aluno
transferido que
só frequentou o
3ºPeríodo
14:26 Continua Falam das “Ele é um aluno que Há medida
ção da medidas esconde o sorriso (…) só que falam do
discussão (apoios) que o se consegue trabalhar com aluno
sobre este aluno precisará. muito afeto” lê a Prof. G o comentam as
aluno. Dizem também, PEI do aluno suas condições
Ficam que quem “Estou farto de técnicos, de vida que
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
assentes acompanhar este estão sempre em cima de são precárias,
quais as aluno deverá dar mim!” Cita a Prof NEE S. este vive numa
estratégia muito afeto, pois das palavras do próprio barraca com as
s a aplicareste aluno aluno paredes a cair.
para o seu desconfia do
acompan adulto.
hamento Comentam que
no na outra escola o
próximo aluno tinha um
ano pior
letivo. desempenho.
14:33 Comenta Os professores “ É importante que ele vá Prof. MJ
m o PEI falam dos seus as aulas, e que sinta uma chega agora,
do aluno interesses, o seu ligação com o professor.” bastante
que a gosto pelos Prof. NEE S. atrasada.
Prof. G. computadores, “Isso são tudo sugestões,
acabou de gosto por vale o que vale, os colegas
ler trabalhar com do próximo ano letivo
colegas que depois vêm isso, ele não
tenham mais vai continuar nesta turma,
dificuldades que vai continuar no 5º. ” DT,
ele, para que se diz para evitar que a
sinta útil. discussão sobre este
Refletem como mesmo aluno se alongue
estes aspetos da por muito mais tempo
sua
personalidade
podem ser
aproveitados
numa estratégia
educativa do seu
acompanhament
o
14:35 Apesar A técnica tenta “Eu já sabia onde o Prof. de NEE
das tocar no coração encontrar, sempre ao pé da S. deixa a sala
tentativas dos professores, mesma árvore a ouvir após esta
do DT, os falando um musica. Ele precisa de ultima
professor pouco mais assentar a sua vida, saber participação
es sobre o aluno, onde vai morar…”
continua aspetos fora do
m a falar foro do
deste aproveitamento
aluno escolar
demonstr
ando
carinho e
condesce
ndência
pelo
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
mesmo.
14:36 Psicóloga O DT diz as .A prof. MJ,
pede notas do não está a
agora, próximo aluno a conseguir
para pedido da acompanhar os
abordar psicóloga. A temas
os alunos psicóloga faz a abordados,
com sua apresentação estando a
quem ela do relatório do atrapalhar um
trabalhou aluno. Os pouco a ordem
para que professores da reunião.
possa dizem que este Como chegou
também aluno irá mudar atrasada,
ela de escola para o relembram a
atender ano. É bem claro esta professora
outros que este é um que não deve
comprom aluno que o dar 1 aos
issos. grupo de alunos que
Falam professores frequentaram
agora do gosta muito. o projeto do
aluno Falam dos “Crescer+”
Dário apoios que o
aluno precisará.
14:40 Falam Este é um aluno
agora do que se apresenta
aluno quase sempre
Francisco triste e que
. precisa de ajuda.
É um aluno que
precisa de apoio
psicológico e de
tutoria
14:43 Falam Este é um aluno “ Querem que passemos
logo de absentista que estes alunos para o nível 2,
segui do desapareceu. mas ele nem ao projeto do
aluno Psicóloga fala “Crescer+” foi.” – Prof. V
André do seu trabalho “ Se eles fizeram um
em articulação acordo com o aluno,
com a parece que até deixavam
instituição onde ficar em casa na promessa
o aluno reside. de fazer lá os trabalhos,
Prof. V reclama agora não vamos ser nós a
que não se deve impor questões…” - DT
dar nível 2 a um “Ok, apenas perguntei.” -
aluno que não Prof. V
frequenta a
escola. DT
responde a esta
crítica
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
explicando as
condições
especiais por
detrás deste
pedido
14:44 A reunião São feitos “Como é a família desta A velocidade
continua, alguns ajustes menina, a Diana?” – Prof. com que
abordam nas notas AC abordam os
agora atribuídas. percursos
dois Falam um pouco escolares dos
alunos e dos alunos da
duas comportamentos turma aumenta
alunas de uma das bastante.
alunas, a Diana,
como por
exemplo às
vezes chorar na
sala de aula. O
DT apresenta as
notas para o
grupo, dizendo
no final “Este
transita”.
14:48 Continua Nesta altura da “Se estes não passassem Todos
ma reunião, estão a não passava ninguém.” - aparentam
abordar ser abordados os DT valorizar estas
os melhores alunos palavras.
percursos da turma, e por
individuai essa razão é que
s dos não se faz
alunos da discussão sobre
turma, eles.
desta vez,
sem
sequer
fazer
ajustes.
14:49 A Durante a “Elas têm o lugar delas, lá
próxima discussão a Prof. a vender camisolas, aqui
aluna a V tenta um vêm apenas buscar o
abordar é pouco quebrar subsídio.” –DT
cigana, os com estes juízos “Já a irmã do sexto
professor de valor falando qualquer coisa é igual, não
es de algumas faz nenhum!” - DT
comenta alunas ciganas
m como que tiveram
estas sucesso escolar.
alunas
são um
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
caso
perdido,
devido às
poucas
aspiraçõe
s
académic
a
inerentes
na sua
cultura.
14:52 Falam de Esta aluna, que “ Não acham que esta
seguida não foi a uma aluna devia ter 1 a tudo?”
de uma única aula do 3º Prof. G
aluna que período,
nunca participou de
veio. uma reportagem
na tvi. Os
professores
comentam como
o que é dito na
reportagem não
correspondem
com aquilo que
conhecem da
vida pessoal
desta aluna.
14:55 Prof. MJ Segundo esta
diz ao professora a
grupo a aluna era calma
sua e educada e foi
opinião de repente que
pessoal mudou
sobre esta totalmente de
aluna. atitude. Os
restantes
professores
partilham da
mesma opinião.
14:57 O Os professores “O problema dele é Falam do
próximo comentam que o mesmo a falta de vontade aluno de
aluno a aproveitamento para estudar.” forma breve,
ser é péssimo, mas misturando
abordado que é um aluno opiniões
é também bem-educado. pessoais.
de origem
cigana
14:59 O Este aluno tem “Gosto muito deste miúdo! Começam
próximo boas notas e É o melhor da turma!” – algumas
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
aluno a passará com DT conversas
ser distinção. “Há educação. É cigano?” paralelas entre
abordado – Prof. MJ colegas.
é alguém “Não.” – DT
que os “Dá logo para distinguir.”
professor – Prof. MJ
es gostam
muito
15:01 As Os professores “Ela já casou, qualquer dia Há de fato boa
conversas discutem as suas é mãe.”- Prof. MJ disposição
paralelas notas, e no fim “Qualquer dia divorcia-se, entre o grupo
terminam sua cultura ah não eles não se
ea cigana. divorciam, eles matam-se
reunião é uns aos outros, mas nunca
retomada. se divorciam.” – DT, em
Falam de tom de brincadeira.
uma
aluna que
apenas no
final do
ano teve
um
declínio
no seu
aproveita
mento
15:04 Falam de Os professores “Ouvi dizer que o Edson
um aluno falam um pouco está agora num projeto
péssimo dos progressos “Ocupa-te”” – Prof. G
que do aluno mesmo
inclusive já não estando
já fio na escola
transferid
o
15:07 A esta A leitura “Não há assim tantas O relatório
hora começa por faltas.” – Prof. Y sofre algumas
inicia-se abordar os “Não há porque não alterações
a leitura alunos marcávamos, eu esquecia- neste ponto.
do repetentes (9 me.” – Prof. MJ
relatório alunos). A Os professores apercebem-
final de leitura da ata é se neste momento que os
avaliação interrompida alunos têm
da turma para falar da comportamentos diferentes
questão das com professores
faltas. diferentes.
15:11 O Repare-se que A Prof. MJ diz que estes
relatório apenas sete alunos transferidos não
refere alunos deviam ser contabilizados
agora os transitaram. O no cálculo da média do
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
alunos relatório refere sucesso da turma.
com os alunos
sucesso transferidos, seja
escolar para a saída da
escola seja para
a entrada na
escola/turma.
15:12 O As “Quem faz os apoios não Note-se que a
relatório, referenciações sabia que tem de fazer um técnica do
neste abordadas são relatório!” – Prof. CN e GAAF, tutora
próximo no âmbito do Prof. MJ desta turma no
tópico GAAF, SPO, “ Nós relatório nunca âmbito de uma
refere a apoios fizemos.” - Prof. Y ação no PM da
referencia educativos da escola não
ções, escola no âmbito esteve
sejam do PM TEIP e presente.
estas do outros projetos O DT tenta
DT de de recuperação apressar a
apoios às como o reunião pois às
aprendiza “Crescer+”. 15:30 a sala
gens que precisa de ser
a escola usada para
oferece, outro
ou dos Conselho de
técnicos Turma
15:17 Discutem Prof. Y e a Curiosamente
o que é Prof. MJ a leitura do
preciso discutem a relatório, que
de estrutura do se estava a
constar relatório com o fazer como
neste apoio do DT. uma espécie
relatório Parece que o de revisão que
dos que é dito pelos tudo o que já
apoios. três, está a ser foi escrito,
De automaticament “saltou” na
seguida, e registado no sua leitura, o
prossegue relatório, tópico
-se a ficando este referente ao
leitura do trabalho trabalho do
relatório despachado. GAAF
final de Note-se que o
avaliação projeto de
da turma tutoria também é
abordado no
relatório,
referindo em
que aspetos é
que este
promoveu o
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
sucesso.
15:22 Por fim, o Houve um
relatório trabalho em
aborda as parceria com a
atividades Biblioteca, um
realizadas trabalho de
pela embelezamento
turma ao da escola
longo do (pintura de
ano. paredes), visitas
de estudo e
torneios
desportivos no
âmbito da Ed.
Física.
15:24 Preenchi Ao longo deste “Isto é uma proposta,
mento de trabalho fala-se depois o próximo CT é
um sobre a junção e que vê o se faz.” – DT
document separação de “ As problemáticas para
o de alunos no justificar a reprovação dos
referencia processo de alunos são as mesmas, eles
ção dos constituição das não vêm.” Prof. X, sobre a
alunos novas turmas. O possibilidade de não terem
para o CT, deixa-se a de todos os professores
“Apoio solicitação da preencher a grelha, assim
ao separação dos escreve apenas um.
Estudo” alunos retidos e
(ação do união daqueles
PM). que transitam o
Preenchi ano.
mento de
um
document
o alusivo
à
justificaç
ão das
retenções
dos
alunos.
15:22 Fim da Professores
reunião dizem que o DT
fez um ótimo
trabalho este ano
letivo.
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
 

Observação da Reunião dos Diretores de Turma

Data: 3/06/2015; Duração da observação: 18:00h - 19:02h Local: AE O, sala de Ed


Musical

Intervenientes:

 Coordenadora dos Diretores de turma – Prof. ML


 Coordenadora dos Diretores de turma – Prof. HC
 16 Diretores de turma

Motivo da Observação: Considerando o meu tema de investigação, como sendo


focado no papel do DT, é pertinente assistir a esta reunião que junta todos os Diretores
de turma da escola. Nesta reunião, que acontece no final de cada período do ano letivo,
tinha interesse em saber os temas abordados, a estrutura que estas possuem, o nível de
formalidade existente e a proximidade entre as coordenadoras dos Diretores de Turma
como um grupo.
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenientes Observações


Antes da Antes da
reunião. reunião
começar,
observei que as
Coordenadoras
tiveram um
grande trabalho
prévio de
preparação da
reunião. Esse
trabalho
consistiu na
organização e
fichas que os
Dts têm de
preencher nesta
reunião.
18:00 A esta hora Aos poucos a As
todos dirigem- sala enche. O coordenadoras
se para a sala. passo é demoroso dos DTs vão
como se não preparando os
houvesse pressa. materiais:
As pessoas vão Retroprojetor e
conversando com os documentos
boa disposição e que querem
as cadeiras vão expor através do
sendo ocupadas. mesmo
18:12 O início da Enquanto não “Se calhar vamos Ainda só estão
reunião fica chega toda a começar, faltam 4 presentes 12
marcado pela gente os Dts, mas para não Dts. A folha de
entrega dos primeiros vão nos atrasarmos…” presenças está a
meus começando o seu Prof. ML ser assinada por
questionários e preenchimento todos,
outros que as juntamente com
coordenadores os
entregam questionários.
alusivos ao No retroprojetor
desporto pode se ver um
escolar. documento
exposto alusivo
à ordem de
trabalhos da
reunião. O
motivo da
reunião é a
organização das
reuniões de
conselho de
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
turma.
18:18 É debatido Ponto 1 que se Esta introdução Todos estão
como vão pode ler no ficou encarregue à calados.
decorrer as documento Prof. HC. A sala já tem 15
reuniões de exposto alusivo à Dts presentes.
conselho de ordem de
turma e outras trabalhos da
tarefas de reunião é “a
avaliação dos avaliação dos
alunos alunos”.
 Balanço da
assiduidade e
comportamen
to
 Confirmação
de níveis
atribuídos
 Análise do
percurso
individual
(…)
18:25 Apresentação Estes “Todos os alunos No retroprojetor
de instrumentos que não transitam pode ver-se já o
instrumentos a integram o os professores têm ponto 2 a tratar,
preencher. trabalho final de que indicar as “Plano e
avaliação dos dificuldades que turma”, apesar
alunos. Um dos deram razão a de estar exposto
instrumentos diz retenção, para que não é abordado
respeito aos no próximo ano oralmente por
alunos retidos, letivo se possa ninguém.
outro é alusivo ao fazer um trabalho As informações
cartão de aluno de continuidade são dadas de
que também tem face a este aluno. forma muito
umas questões “Prof. HC acelerada.
burocráticas
associadas e
outro instrumento
diz respeito ao
quadro de Honra
da escola. A Prof.
HC apela ao rigor
no
preenchimento
dos instrumentos
para que o
trabalho de
continuação das
coordenadoras e
da secretaria na
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
hora de formas as
novas turmas saia
facilitado.
Relembram a
prof. Ana Luís
que está
encarregue da ata
desta reunião.
18:30 Mais Aborda-se a “Se fizerem a ata Chega agora
esclarecimento possibilidade de (dos conselhos de mais um Diretor
s sobre o mais uma reunião turma) desta forma, de Turma, só
trabalho de antes do período depois só temos de agora estão
final de das matriculas fazer uma tabela e presentes 16. As
período para discutir o dar à Direção.” coordenadoras
projeto de tutoria Prof. HC apelam para um
e outras coisas preenchimento
uniformizado
dos
instrumentos
para evitar que
seja preciso ir
buscar dados à
plataforma
inovar, até
porque lá os
dados estão
apresentados
em forma de
percentagem. É
preciso que os
Dts sejam
compreensivos
e façam um
esforço para que
o seu trabalho
seja facilitado.
18:35 São discutidos Uma DT levanta “E se num CT um São feitas
termos legais a questão das aluno com 4 perguntas em
sobre as retenções e dos negativas passa e conversas
retenções. votos, alegando em outro, outro paralelas. Os
Coloca-se um que dois alunos aluno com as Dts intervêm
outro com as mesmas mesmas negativas expondo
problema que negativas em reprova?” Prof. I dúvidas.
origina uma Conselhos de “Nenhum aluno
discussão turma diferentes pode pedir recurso
inesperada. pode um transitar de nota por
e outro ser retido comparação com
e essa outro aluno.” Prof.
possibilidade é ML
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
constrangedora “Quando é que
para a escola e sabemos os
para os resultados dos
professores. exames?” Pergunta
o Prof. João à Prof.
que está ao lado.
“Discute-se,
pondera-se, vota-se
e regista-se!” Prof.
ML sobre as
retenções.
18:39 Ultimas As “Estamos sempre a
considerações coordenadoras querer melhorar o
dizem ao grupo nosso trabalho”
que podem Coordenadoras
sempre sugerir “Mais alguma
alterações sobre questão?” Prof. ML
os instrumentos “Depois enviam a
que têm de ordem dos
preencher, ou trabalhos?” Prof. L
qualquer etapa do
processo que
considerem que
não é facilitadora
do trabalho.
18:43 Origina-se Face ao papel do “Eu não percebo A conversa
uma nova DT na fase de nada sobre o dispersa-se
discussão. renovação da boletim de vacinas, criando um
matricula dos e não sou o único. ambiente
alunos, um DT Não tenho de saber, confuso e
reclama que não não sou barulhento.
deveria ser enfermeiro!” Prof.
responsabilizado Luís
por assinar o “Não há nenhum
papel alusivo às sitio na lei que
vacinas. indique que é
obrigatório o aluno
ser vacinado.” Prof.
Teresa
“Acho que somos
nós como Dts que
temos de ver se os
alunos estão em
condições para
estar connosco,
para estar em
turma.” Prof. ML
19:45 Continuação Prof. R conta a “Como é que nos O barulho
da mesma história de uma Centros de saúde aumenta.
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
discussão. aluna que escrevem a lápis?!”
falsificou o Prof. J
boletim de “Isto são
vacinas com documentos do
grande ME, não são
facilidade. inventados pela
Prof. I partilha escola das Olaias
que tem o mesmo para que os Dts
desconforto que assinem.” Prof. ML
o Prof. que Desculpem lá
reclamou. colegas mas assim
Prof. J acrescenta ninguém se
que estas entende!” Prof. ML
assinaturas são sobre o barulho
perigosas, porque causado.
os professores
não têm a certeza
do que estão a
assinar.
18:50 Ultimas As “Indiquem bem os Os temas vão
considerações coordenadoras problemas dos dispersando.
a dar na pedem especial alunos, e pensem Cria-se um
reunião. atenção às no aluno numa momento de
indicações dos perspetiva global, lamentações
alunos que sem pensar numa sobre as turmas
devem continuar única disciplina a do 2º ciclo que
nos apoios. que este tem são muito más.
Fala-se de uma dificuldade.” Prof. Falam sobre os
boa estratégia ML alunos
para o federados que
agrupamento de impõem
separar os alunos condições face
do 1º ciclo para ao seu horário.
que aluno de É reconhecido o
escolas diferentes trabalho de
se misturem. alguns Dts que
tendo turmas
más
desempenharam
um bom
trabalho.
18:57 Momento em É sugerido por “O aluno porta-se A reunião está
que os Dts alguns mal todos os dias, já no fim, e é
expõem a sua professores um mas o EE veio à este sentimento
preocupação sistema que escola toda a de conclusão
face ao premeia os EE semana, toma lá que dá azo a
afastamento dos agrupamento um chocolate.” outros temas de
dos EE do que mostram Prof. T diz com menor urgência.
percurso empenho e humor. Nota-se um
Reunião do Conselho de Turma 
Observação não participante 
 
escolar dos preocupação em clima agradável
alunos acompanhar o entre o grupo de
seu educando. É partilha e
dado o exemplo humor.
de um cartão de
pontos por idas à
escola e outras
situações.
19:02 Fim da
reunião
Reunião de apresentação do Programa TEIP 
Observação não participante 
 
Observação da Reunião de apresentação do Programa TEIP

Data: 15/10/2014; Duração da observação: 18:00h - 19:30h

Local: AE O, sala de reuniões.

Oradores:

 Coordenadora do Programa TEIP – Dra. M;


 Mediador de conflitos – MC L

Convidados:

 26 Professores

Presentes:

 18 Professores, entre eles: Prof. L de Ed. Visual, Prof. E de Português e Prof. G


de Português
 Coordenadora dos Alunos- Dra. AP

Motivo da Observação: Considerando o estágio que desempenho no AE O, tenho a


maior preocupação em apreender todo o tipo de informações, nomeadamente as
dinâmicas das reuniões realizadas. É do meu interesse em primeiro lugar, aproveitar este
tipo de reuniões para dar os primeiros passos da minha integração na escola, por outras
palavras, dar visibilidade ao meu estágio. O primeiro passo é garantir a minha presença
para quando for oportuno apresentar-me e dirigir-me aos restantes presentes. Sendo o
programa TEIP parte essencial do meu estudo e investigação a reunião de apresentação
do mesmo é uma fonte de informações bastante rica. Assistir a esta reunião permitirá
ver a implementação do programa TEIP no terreno, que ações o compõem e como é
difundida essa informação. Como pude constatar em algumas leituras, a apresentação do
programa TEIP aos professores é uma etapa importante e incontornável a realizar em
todas as escolas ao abrigo deste programa, ditas hoje como “escolas prioritárias”.

“Em relação aos professores: explicar-lhes a filosofia que preside o TEIP


sensibilizando-os para a necessidade de aceitação de novas funções que esta
realidade especifica lhes exige.”

Costa, J. Neto-Mendes, A. Sousa, L, 2001, pp. 45

 
Reunião de apresentação do Programa TEIP 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenient Observações


es
18:00 Início da Esta reunião tinha como Dra. M A reunião começa
reunião, expor o propósito apresentar os num grande silêncio
tema da mesma, órgãos de da parte da “plateia”.
que neste caso é monotorização da A imponente voz da
o programa Indisciplina. O Dra. M é tudo o que
TEIP na sua Gabinete da Disciplina, se houve, criando
vertente de a ação de Coadjuvação uma máxima atenção
combate à Comportamental, a ação
indisciplina. “Crescer +” e a
Formação/Ações de
Sensibilização e
Animação de pátio. O
Gabinete da Disciplina
iria arrancar na semana
seguinte.
18:10 Breve Embora a apresentação Dra. M A reunião decorre
apresentação do tenha sido breve, todos sem nenhuma
que é o os aspetos alusivos ao interrupção
programa TEIP programa TEIP foram
referidos (origem do
TEIP3, motivos que
justificam a sua
existência; objetivos do
mesmo; Plano de
Melhoria e os seus
eixos etc.)
18:20 Início da São relembrados os Dra. M,
apresentação do procedimentos desta essencialmen
Gabinete da ação, que já existia na te
Disciplina escola. Chama-se à
atenção para alguns
aspetos que não
resultaram tao bem o
ano passado
18:25 Apresentação Ao apresentar o horário, Dra. M e o Esta situação gerou
do Horário do pode-se verificar que técnico MC muitos comentários
Gabinete da muitos professores L e conversas
Disciplina iriam partilhar o derivadas. Não se
gabinete na mesma perdeu o controlo da
hora. reunião, sendo todos
os comentários bem
recebidos
18:30 Apresentação Foram apresentados os MC L
dos instrumentos no
instrumentos de PowerPoint, que sendo
avaliação semelhantes aos do ano
(Fichas do GD) anterior, tinham
algumas mudanças. Os
procedimentos
associados a cada ficha
e momento no GD
também foram
Reunião de apresentação do Programa TEIP 
Observação não participante 
 
explicados
18:35 Critica dos Falando dos Prof. G & Aparentemente
professores ao procedimentos, foram outros todos concordam
próprio corpo pedidos algumas com o que foi dito,
docente atenções da parte do apesar de ao mesmo
técnico, ao que uma tempo reconhecerem
professora respondeu: “ que nem todos têm
De que adianta dizeres tempo para estas
isso, se grande parte dos reuniões extra
colegas não estão horário (motivos
presentes? Nada irá familiares e outros).
mudar se não Fica então claro, que
mudarmos todos ao existem sobrecargas
mesmo tempo.” no trabalho docente.
18:40 Momento de Sendo um dos Prof. E & Note-se que a partir
críticas aos procedimentos, registar outros deste momento,
procedimentos, a medida disciplinar na perdeu-se totalmente
nomeadamente plataforma “Inovar”, foi o contacto com os
o registo das trazida à conversa a sua motivos da reunião.
medidas aparente avaria. Apesar A dispersão da
disciplinares na destas avarias nunca conversa, e as
plataforma durarem mais do que conversas paralelas
inovar um dia, a situação foi invadiram a sala.
aproveitada pelos
professores menos
adeptos desta
ferramenta de trabalho
para a criticarem.
18:50 Crítica à falta Neste momento, e por Professores A Dra. M, como
de funcionários ser um dos em geral membro da Direção
na escola procedimentos o reconheceu o
acompanhamento do problema, embora
aluno para o GD por um todos saibam que é
funcionário, aproveitou- um dos efeitos da
se o momento para falta de recursos da
reclamar que existem escola e pouco se
cada vez menos pode fazer para
funcionário, não corrigir a situação.
havendo por vezes,
nenhum disponível para
esse acompanhamento
19:00 Inicio da Esta introdução é MC L Por esta altura, já é
discussão sobre desencadeada pelo visível que a Dra. M
a ação de mediador de conflitos, o está muito cansada e
Coadjuvação técnico MC L, principal preocupada com o
Comportamenta encarregue desta ação. tempo que levou a
l São explicados os apresentação e
procedimentos discussão da ação do
GD. A Dra. M faz
sinais ao Técnico
Luís para acelerar a
reunião.
19:10 Crítica à ação Um professore Prof. L Sente-se no ar um
de Coadjuvação demonstra o seu clima de desconforto
Reunião de apresentação do Programa TEIP 
Observação não participante 
 
Comportamenta desagrado perante esta dada a opinião
l ação, que na sua polémica do
opinião: “Diminui o professor, que quase
papel do professor.” No que se recusa a
fundo todos os desempenhar o papel
presentes já sabiam de professor
desta discordância, pois coadjuvante. Ainda
não se trata de uma assim, alguns
ação nova na escola, professores
ainda assim, o professor defendem alguns dos
não quis deixar de dar a seus argumentos na
sua opinião. questão.
19:15 Início do tema: O técnico MC L, como MC L Esta ação, conforme
Ação “Crescer principal responsável os resultados dos
+” desta ação, dá inicio à alunos, poderia nem
sua apresentação. Dado sequer abrir, mas
que já existia no ano conhecendo a
anterior, existem realidade da escola
poucos aspetos a os professores vão
explorar. fazendo comentários
em como, tal não
será possível.
19:25 Início do tema: O técnico MC L MC L Note-se que após a
Formação/Açõe apresenta o último apresentação do
s de tópico da reunião. Ação do G.D toda a
Sensibilização e Chama à atenção em reunião foi levada
Animação de como é fundamental num tom de correria.
Pátio criar grupos de interesse As própria
na escola. Inclusive, interrupções e
pisca o olho a um ou comentários
outro professor, que deixaram de existir,
julga terem o perfil a partir do momento
indicado para em que todos os
incorporar algumas presentes queriam
ideias. que a reunião
terminasse devido ao
cansaço. ( das 4
ações a apresentar,
as últimas três
ocuparam apenas a
ultima meia hora)
19:00 A reunião é A Dra. M faz uns Dra. M Alguns professores
dada como pequenos resumos, num mais apressados
terminada tom cansado. A reunião saem imediatamente,
termina. outros prolongam a
sua saída em
conversas com os
colegas. A Dra. M e
o MC L desligam o
computador e
retroprojetor para
também se irem
embora.
Reunião de apresentação do Programa TEIP 
Observação não participante 
 
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
Observação da Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo do Agrupamento das
Olaias, no âmbito do Programa TEIP

Data: 06/02/2015; Duração da observação: 16:30h - 18:30h

Local: AE O – Biblioteca

Intervenientes:

 Coordenadora do Projeto T.E.I.P – Dra. M


 Diretor adjunto do 1º ciclo – Dr. A
 Representante do 1º ano – Prof. C
 Representante do 2º ano – Prof. I
 Representante do 3º ano – Prof. O
 Representante do 4º ano – Prof. N

Materiais: Dossier de ano de escolaridade (cada representante tinha o seu)

Motivo da Observação: Todas as reuniões desta natureza são uma oportunidade de


aprendizagem por vários motivos, ainda assim, o que motivou especificamente esta
observação, foi a intenção de construir um organigrama do 1º ciclo, proposta que fiz na
reunião da equipa multidisciplinar TEIP à coordenadora há dois dias atrás. Nesta
reunião da equipa multidisciplinar, foi notório que existe algum desconhecimento da
parte da equipa face às politicas administrativas do 1º ciclo, que existe uma falta de
proximidade entre a escola sede e as restantes do 1º ciclo. Nesta observação, pretendo
perceber melhor que cargos existem no 1º ciclo e as suas funções, para que assim, tenha
um conhecimento mais alargado do AE O. Foi também curioso constatar através de
algumas leituras, este aspeto, que um dos grandes desafios dos Agrupamentos TEIP é
criar e manter um sentido de unidade entre todo o Agrupamento, particularmente
garantir a proximidade entre o 1º ciclo, com o 2º e 3º ciclo de ensino.

“ A articulação entre todos os graus de ensino que estão inseridos no TEIP


parece ser uma das prioridades a que se tem dado atenção e que tem registado
progressos, embora haja ainda muito trabalho a fazer; os vários interlocutores
são unanimes a considerar que as maiores dificuldades para a integração se
situam a nível da relação dos 2º e 3º ciclos com o 1º e deste com o pré-escolar”

Costa, J. Neto-Mendes, A. Sousa, L, 2001, pp. 45

NOTA – A observação desta reunião contou com algum atraso na minha presença, pois
foi combinado que seria chamada quando esta começasse, tal não se sucedeu.

 
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenient Observações


es
16:50 Primeiro tema Numa conversa sobre Prof. O Na primeira
da reunião são os testes de (professora discussão da
os testes de diagnósticos, fica a que afirma reunião, nota-se que
diagnóstico questão se se pode dar que atribui as pessoas estão
“negativa”. Alguns negativas) pouco flexíveis
professores reclamam Dr. A (contra quando defendem
que se pode a uma posição.
simplesmente afirmar denominação
como competências não de
adquiridas. “negativas”)
16:55 Pode-se Na temática de critérios Dra. M Pode-se apreender
apreender por de avaliação surge um que face à temática
esta altura que tema central da reunião, da “Planificação”
os temas os testes uniformizados não serão feitos
iniciais foram a por ano de escolaridade. reajustes.
“Planificação”
seguida de
“Critérios de
Avaliação”, que
era o tema
presente no
momento.
17:00 É feita uma Prof. O, reparando que Prof. O
interrupção para a colega, Prof. C, tem
discutir a um grande conjunto de
estrutura dos documentos no dossier
dossiers dos reclama que os dossiers
anos de deviam ser todos iguais
escolaridade. na sua estrutura
17:05 Ainda sobre os É recusado por alguns A Todos concordam
dossiers, professores pôr reclamação é que não faz sentido
discute-se que informações específicas feita com essa recusa,
alguns como resultados dos mais fervor inclusive a Dra. M
professores do testes discriminando o pela Prof. O que demonstra que
1º ciclo que foi dado por irá agir no sentido de
recusam-se a cotação dizendo: “Não inverter esta atitude.
pôr informações tenho nada que pôr isso Todos menos o Dr.
no mesmo. aí.” Os professores A
reclamam que essas
informações específicas
não têm de ser
disponibilizadas.
17:10 Discussão sobre Dr. A afirma que não há Dr. A – “O
a necessidade de valor da nota
disponibilização aborrecer os professores é nominal”
das cotações com essa questão.
nos resultados
dos testes
17:15 Continuação da A Dra. M defende que Dra. M – Mais do que um
discussão existindo testes comuns “Deixa de clima de discussão
( retoma-se então o fazer sentido de ideias nota-se um
tema anterior) os a partir do clima de desavença
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
resultados deverão ser momento em por estas duas partes,
apresentados ao que os Dra. M e Dr. A
pormenor. Se os instrumentos respetivamente.
professores de avaliação
disponibilizam estas são os
informações ao mesmos.”
Conselho Pedagógico
porque não
disponibilizar para o
dossier, acrescenta.
17:20 Mostra de No calor da discussão a Prof. C – Todos “aplaudem” a
resultados pela Prof. C mostra como “Tenho por rigidez do seu
Prof. C tem tudo bem apontado pergunta e trabalho e a sua
numa grelha de por período.” organização
resultados.
17:25 Continuação da A Dra. M reforça a sua Dra. M – Dr. A continua a não
Discussão posição face a este “Devemos aceitar os seus
aspeto dos testes ter o mesmo argumentos, não o
comuns e teste de demonstrando ao
disponibilização dos diagnóstico ponto do tema
resultados. Acrescenta para os testes perpetuar-se.
que devem ser comuns (…)
elaborados relatórios Nos testes
minuciosos que comuns, com
discriminem em que instrumentos
temáticas os alunos têm de avaliação
mais dificuldades. comuns têm
Assim, poderá sinalizar- de se
se as turmas mais apresentar os
fracas, agir perante esse resultados
fato e usar essa por cotação
informação para as (…)”
constituições de turma
futuras no agrupamento
17:30 É feito um Discutem que a matéria Dr. A O resto do grupo
comentário é dada de forma essencialmen mostra
sobre a forma demasiado rápida, te. concordância,
como a matéria principalmente no 3º e ficando decidido que
é dada no 1º 4ª ano alguma coisa terá de
ciclo e sua mudar para inverter
discussão a situação.
17:35 Aparo referente Dra. M sugere que o Dr. M Todos concordam
ao Plano Anual PAA seja o mesmo para rapidamente
de Atividades todas as escolas do 1º
ciclo. Este deve estar
disponível no Dossier
referente ao 1º ciclo
para evitar repetições
desnecessárias.
17:40 A Dra. M Segundo a Dra. M Esta definição foi
aproveita para coordenadora, o dossier aceite, pelos
definir o quê deve conter o PAA, representantes dos
que deve convocações e atas das respetivos anos de
constar no reuniões, comunicados escolaridade (3).
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
dossier do 1º da Coordenadora
ciclo Pedagógica e do
Conselho Pedagógico
aos professores.
17:45 Discussão sobre Dr. A, quando Dr. A –
as reuniões a mencionado o tema das “Massacram
realizar reuniões reclamou que as pessoas
são pedidas demasiadas com reuniões
reuniões, realçando que e mais
não há tempo para reuniões
reunir inúteis.”
17:47 Contra A Dra. M afirma que às Dra. M Tal como no início
argumentação sete todos têm da reunião o clima
da Dra. M disponibilidade para recomeça a ficar
reunir pesado e com uma
esfera negativa
17:48 Contra O Dr. A reclama que às Dr. A Nota-se uma grande
argumentação sete já é muito tarde, insatisfação na sua
do Dr. A que as pessoas têm forma de falar.
vidas e essa hora já não
é própria.
17:49 Dra. M Dra. M usa o caso da Dra. M A Dra. M aumenta o
menciona a professora para explicar tom da voz, e repete
professora que esse tipo de as primeiras três
Judite, como situações não pode palavras de cada
alguém a quem continuar. No seu frase, coisa que
pediu para fazer argumento acusa-a de usualmente faz
determinada não ter feito uma quando precisa de
reunião, pedido avaliação importante. garantir que é ouvida
ao qual, esta com clareza.
não teve pudor
em demonstrar
insatisfação.
17:52 Dr. A defende a Na sua argumentação o Dr. A – “Ela Não podendo elevar
professora Ju Dr. A justifica a não sabe, ela mais a voz, os
avaliação que a prof. Ju não os intervenientes nesta
não fez por ausência de recebeu!” discussão, Dra. M e
conhecimento dos Dr. A, optam por
critérios bater a mão na mesa.
17:53 Prof N intervém O Prof. N intervém Prof. N Nota-se que a Dra.
dizendo que os critérios M faz de tudo para
são recebidos no email enaltecer as suas
palavras e busca por
terceiros nesta
discussão
17:55 Prolongamento A discussão alongasse Dr. A – “M, Os restantes
da discussão com o Dr. A a duvidar vamos lá a presentes
que o Conselho ver, cada demonstram um
Pedagógico tivesse macaco no grande desconforto,
dado a informação a seu galho!” escondendo a cara
tempo. A Dra. M no cachecol,
garante que a prof. folheando papeis, ou
sabia dos critérios, pois simplesmente
ela própria informou. encolhendo o corpo.
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
Dr. A afirma que a Dra.
M não tem legitimidade
para dar esse tipo de
informações, e exige
ver a ata do Conselho
Pedagógico onde essa
informação está
exposta.
18:05 Retoma da Prof. O reclama as Prof. O
discussão sobre diferenças nos dossiers,
o dossier acrescenta alguns dados
que deveriam constar
nos mesmos
18:07 Discordância do Dr. A reclama que Dr. A – Verifica-se um novo
Dr. A alguns desses dados “Vocês só núcleo de conflito
estão disponíveis no querem desta vez entre a
inovar, pedir aos trabalho Prof. O e o Dr. A
professores para desnecessári
disponibilizarem no o!”
dossier no formato de
grelhas ou tabelas é
trabalho desnecessário.
Acrescenta que as vezes
os professores alteram
esses dados
18:09 Contra A Prof. O deixa bem Prof. O Nesta discussão dos
argumentação claro que considera essa dossiers, outros
da Prof. O uma acusação sem pequenos assuntos
nexo, pois se os vêm ao de cima.
professores alterassem Ouvem-se algumas
os dados, a consulta no ofensas como: “O
inovar iria comprovar senhor deve é estar
essa alteração. Refere maluco!”
também que como nem
todas as contas nesta
plataforma dão
visibilidade a todos os
dados era importante
que os dados referidos
por ela estivessem
presentes no dossier.
18:15 Dra. M Dra. M realça a Dra. M –
intervém na importância das “Não há
discussão sobre informações do desculpa
os dossiers, Conselho Pedagógico para os
expondo uma constarem nos dossiers. professores
das suas Afirma também que o não saberem
preocupações mesmo tem de se o que se faz
aproximar mais do no Conselho
TEIP Pedagógico.
(…) É
importante
que o
Conselho
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
Pedagógico
esteja mais
ligado ao
TEIP.”
18:17 Dra. M continua É sugerido pela Dra. M Dra. M
a sua que as reuniões de
intervenção Conselho pedagógico e
dando uma Departamento se façam
sugestão. numa só, visto que os
presentes são
praticamente os
mesmos.
18:19 Prof. N faz um Prof. N, consciente que Prof. N Dra. M aceita o
reparo na algumas temáticas não reparo.
sugestão da interessam a todos,
Dra. M sugere que numa
reunião de duas horas, a
primeira servisse para a
reunião de
departamento, sendo
que na hora a seguir se
desse inicio à reunião
de Conselho
Pedagógico. Isto claro,
dando uso a uma boa
gestão de tempo para
que todos estivessem
prontos à mesma hora.
18:20 Dr. A expõe a Dr. A reclama que não Dr. A
sua há necessidade de tantas
discordância. reuniões. O Conselho
Retoma-se a Pedagógico deve
reunião alusiva decidir e comunicar,
ao excesso de não havendo
reuniões necessidade de arrastar
os professores para as
reuniões.
18:21 Interrupção da A Dra. M interrompe Dra. M – O clima de
Dra. M mostrando uma total “Não basta desavença volta.
discordância não! Não
basta que eu
já vi que isso
não basta.
(…) Não
estou para
brincar com
isto porque
eu é que dou
a cara pelo
TEIP!”
18:21 Manifestação Os professores intervêm Prof. O A Dra. M comenta
(simultane dos dizendo frases como: Prof .N para ela própria:
amente) representantes “Também não é todos Prof. I “Assim eu não
dos anos de os dias. Estamos todos Prof. C consigo.” Mostrando
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
escolaridade (3) disponíveis às 17:30, um visível desgaste
qualquer escola faz psicológico.
reuniões a esta hora.”
18:23 Dr. A responde Dr. A responde aos Dr. A
aos comentários comentários, alegando
ser mentira que às
17:30 estão todos
disponíveis. Relembra
que cada um tem a sua
vida, seus
compromissos. Alguns
nomes saltam no seu
argumento para
justificar as
incompatibilidades
horárias
18:25 Prof. N O Prof. N tenta Prof. N – É fácil detetar que o
responde responder ao Dr. A, “Profissional Prof. N muitas vezes
mostrando que ele não mente a essa tenta ser o elemento
tem razão em ser tão hora temos a apaziguador nas
radical. obrigação de discussões. Este
estar professor opta por
disponíveis.” não tomar partidos
nem nunca se sentir
pessoalmente
atingido com
qualquer comentário.
A sua expressão
facial demonstra
algum desconforto
mas ao mesmo
tempo muita calma.
18:26 Dra. M Dra. M usa o PM como Dra. M –
intervém, o documento que “Tem de
tentando justifica a haver duas
terminar a obrigatoriedade das reuniões por
discussão sobre reuniões período
as reuniões segundo as
regras do
TEIP.”
18:27 Dr. A responde Dr. A mostra uma Dr. A –
atitude defensiva face “Porquê? Só
ao PM, desvalorizando porque está
o argumento da Dra. M la?”
18:28 Dra. M tenta Dra. M tenta fazer valer Dra. M – “A Dentro dos objetivos
explicar de o seu argumento primeira a definir, a Dra. M
forma explicando o propósito reunião, no refere os testes
diplomática de cada reunião. início de casa comuns por ano de
período, escolaridade.
serve para
definir
objetivos
(…), a
segunda, a
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
meio do
período,
servirá para
fazer-se um
balanço e
respetivas
reformulaçõe
s nas
estratégias
para garantir
que os
objetivos são
atingidos.”
18:30 Dr. A volta a Na sua crítica o Dr. A Dr. A – “Não Entre nomes que são
criticar os testes menciona um aspeto existe tal discutidos, a prof. O
comuns muito importante, do coisa como sente-se obrigada a
desfasamento entre testes negar algumas
turmas. Segundo o comuns, afirmações.
mesmo, uma turma do percebam Ficou também
3º ano pode ter aulas de que é exposta uma
Língua Portuguesa ao impossível situação grave em
nível do 2º ano. Nomes existir. Há que professores
saltam à conversa para um pertencentes a
justificar este desfasamento determinado grupo
argumento. enorme entre de ano de
turmas escolaridade, dão
aulas ao nível do
grupo inferior,
mesmo que só numa
disciplina. Tal fato
irá dificultar ou
impossibilitar os
testes comuns.
18:32 Dra. M A Dra. M demonstra Dra. M – Os restantes
demonstra a sua que estes fatos são “Vou vos presentes mostram-
frustração indesculpáveis, pois o explicar, se inquietos com as
perante estes ensino básico também como é que afirmações.
fatos se depara com a mesma eu, tendo
situação de ter alunos turmas
no mesmo ano de estrangeiras,
escolaridade mas com mesmo assim
capacidades muito aplico o
diferentes, contudo os mesmo teste
testes são os mesmos e a todos (…)
há todo um trabalho ”
para combater essa
realidade.
Nomeadamente refere
que não transitam os
alunos quando não
estão capazes.
18:34 Representantes Entre os argumentos Prof. O Dra. M mostra-se
dos anos de pode-se destacar que foi Prof. N – muito assustada,
escolaridade dito que o desfasamento “Chego a ter excecionalmente
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
defendem-se. não é assim tão grande. alunos no calada.
A elevadíssima quarto ano
percentagem de alunos com 14 anos,
estrageiros não deixa já não
muito espaço de sabemos o
manobra, e o fator idade que fazer.”
torna-se preocupante.
18:36 Dr. A aproveita Dr. A volta a sublinhar Dr. A – “
para reforçar a que os testes comuns Não se pode
sua posição são impossíveis de exigir que
aplicar no 1º ciclo. Fica façam a
claro que mesmo que mesma ficha
fosse possível, este não com estes
concorda com esta desfasamento
estratégia. s
18:38 Dra. M De entre as Dra. M –
demonstra as preocupações, foi “Quanto
suas perguntado que mais vocês
preocupações cabeçalhos são falam, mais
apresentados nos testes eu fico de
do 4º ano com boa aberta
conteúdos referentes ao (…) O que
3º ano. Ainda assim a nos foi
maior preocupação apresentado
deveu-se aos resultados pela Fátima,
apresentados pela Prof. eram taxas
1º C F, como de sucesso
representante do 1º pela ordem
ciclo, na reunião do dos 80%, não
Conselho Geral dois brinquem
dias atrás. comigo!”
18:40 Dr. A responde Dr. A rapidamente Dr. A –
afirma que aquela ficha “Aquela
não corresponde à ficha estava
verdade. Diz que uma
quando a viu ficou miséria!”
estupefacto.
18:42 Resposta às Em resposta à Dra. M Prof. O
preocupações é-lhe dito que em todos
da Dra. M da os cabeçalhos se pode
parte da Prof. O ler: “Ficha adaptada.”
18:44 Abordada a O Prof. N mostra a sua Prof. N
questão das preocupação com as
fichas fichas adaptadas, pois
adaptadas, nessas fichas os alunos
retomasse a têm a oportunidade de
questão dos ter positiva, havendo
testes comuns depois ausência de
justificações para o
reter naquele ano de
escolaridade. O Prof.
Nuno está preocupado
pois assim os pais
poderão questionar a
Reunião do Conselho Geral do 1º Ciclo 
Observação não participante 
 
retenção dos seus
filhos.
18:46 Dr. A responde Dr. A mostra a sua Dr. A – “ Só Mais uma vez o Dr.
discordância mais uma podemos A eleva a voz.
vez, apelando à ética na avaliar o que Também ele revela
profissão. Nota-se que trabalhamos um desgaste
defende fortemente em aula. psicológico por ter
aqueles que pensa Recuso-me a de defender sempre
serem os interesses dos fichas a mesma posição.
alunos e que está comuns
preocupado com sabendo que
repercussões que pode os alunos
ter na sua autoestima serão
perante um teste que confrontados
nada sabe fazer, tudo com algo que
para cumprir com as não
normas TEIP e ter conseguem
justificações na sua responder!”
retenção.
18:50 Dra. M expõe A Dra. M, mesmo Dra. M – “ É Nota-se que o Prof.
as suas querendo entender o que vocês N está inquieto
preocupações fator idade, defende que ainda os perante estas
face às transitar os alunos só irá olham de informações,
transições de agravar o problema cima para querendo contra-
alunos mal quando estes chegam ao baixo, nós argumentar.
preparados ensino básico. lidamos com
eles olhos
nos olhos e é
quando não é
de baixo para
cima!”

NOTA – Por motivos profissionais, tive de sair antes da reunião ter sido concluída.
Reunião da Micro rede 
Observação não participante 
 
Observação da Reunião da Micro Rede

Data: 30/01/2015; Duração da observação: 14:30h - 17:00h

Local: Uma das escolas sede da micro rede – sala de apoio ao estudo

Intervenientes:

 Amiga Crítica das Escolas - Dra. Mar;


 Diretor da Escola das Olaias – Dr. F;
 Coordenadora do Projeto T.E.I.P – Dra. M;
 Diretor da Escola Patrício Prazeres – Dr. L
 Coordenadora do Projeto T.E.I.P – (nome não apurado)
 Diretora da Escola Marquesa – Dra. T
 Coordenador do Projeto T.E.I.P – (nome não apurado)

Materiais: Cada um acompanhou-se por um bolo de notas; a Dra. Mar, trouxe consigo
um plano da reunião, com tópicos e objetivos a seguir.

Motivo da Observação: 1. Considerando o estágio que desempenho no AE O, e


considerando que esta escola faz parte de uma micro rede (única em Lisboa) seria
pertinente saber um pouco mais da dinâmica desta micro rede. 2. Sendo também, esta a
única micro rede em Lisboa, é uma oportunidade única poder estudar esta relação entre
agrupamento, e os efeitos da mesma.
Reunião da Micro rede 
Observação não participante 
 

Horas Conteúdo Descrição Intervenien Observações


tes
14:30 Preparação Espera pelos últimos Dra. Mar Enquanto todos
para a reunião; intervenientes Dra. T não estavam
Conversas (Diretor e Coordenado presentes, a espera
informais coordenadora da r TEIP deu lugar a
escola da Marquesa) conversas
informais
amigáveis, em que
todos sorriam e
mostravam gosto
em estarem
reunidos.
14:40 Discussão Diretores das Dra. T O tom da conversa
sobre a respetivas discutem a Dr. F é de desagrado
obrigatoriedad inutilidade das perante a
e da vistoria vistorias de segurança obrigatoriedade da
dos aos equipamentos vistoria. A Dra. T
equipamentos desportivos, a desconfia que nem
desportivos, e injustiça dos preços. todas as escolas
seus custos Averiguam se é uma cumpram com a
prática de todas as vistoria.
escolas.
14:45 Pontapé de Neste pontapé de Dra. Mar
saída da saída, são ditas
reunião. algumas palavras de
Definição de celebração face a esta
objetivos ser a única micro rede
de toda a lisboa,
talvez a mais unida do
país. A Dra. Mar,
divulga os objetivos
da reunião, o que é
importante discutir.
14:50 Discussão Todos relembram o Dra. T Feitos principais:
sobre os feitos que já foi feito graças Dr. F Formação dos
da micro rede à constituição desta Dr. L assistentes
micro rede operacionais;
Seminário em
conjunto;
15:00 Desabafo Salienta-se algum Dra. T, Pode-se apurar
sobre alguma desconhecimento essencialme alguns sinais, que
falta de sobre o trabalho e nte indicam que a
proximidade rotinas das escolas da escola Patrício
micro rede Prazeres e
Marquesa têm uma
proximidade maior
do que com a
equipa da Escola
Reunião da Micro rede 
Observação não participante 
 
das Olaias.
(contactos visuais,
sorrisos,
regularidade com
que intervêm, entre
outros.)
15:10 Moderação da A Dra. Mar, modera Dra. Mar Nota-se uma
discussão evidentemente a preocupação em
discussão. Neste dispersar, e perder
momento quebra com o rumo perante os
o assunto anterior e objetivos.
relembra os objetivos
da reunião. Aborda o
tema do Seminário
15:15 Tema: A Dra. Mar apresenta Dra. Mar A sugestão agrada
Seminário na uma sugestão. a todos os
Escola Patrício Aproveitando as presentes
Prazeres técnicas estagiárias,
que estas façam um
retrato das Escolas
que saliente as suas
semelhanças e
diferenças. Para que
se possa trabalhar e
refletir a partir deste
retrato e também,
para incorporar a
apresentação no
seminário
15:25 Seminário – A Dra. Mar realça Dra. Mar, Todos vão dando o
aspetos gerais que o seminário deve essencialme seu parecer, face às
se realizar num nte sugestões. A
espaço neutro; pergunta principal
abordar várias que rege este
questões; integrar seminário é: “Qual
oradores convidados; é a mais-valia da
os convidados devem micro rede?”
ser os representantes
de todas as escolas
TEIP
15:30 Seminário - A Dra. T partilha que Dra. T Vemos então que a
Desabafos quanto mais pessoas micro rede não é
sobre anos extraescola tao unida. Além
anteriores e o participam e assistem dos Diretores, que
trabalho em a este trabalho de deixaram claro ter
parceria seminário (e outros) uma relação além
mais os professores escola, mais
sentem uma ninguém das
necessidade de diferentes escolas
Reunião da Micro rede 
Observação não participante 
 
aperfeiçoar o seu se conhece ou
trabalho. Um trabalha em
desconforto propício conjunto. Por essa
para um melhor razão, a presença
trabalho. dos colegas da
micro rede é
encarada com
desconforto e
preocupação.
15:35 Seminário – Os Diretores, realçam Dr. L Todos aparentam
Discussão que não se deve concordar com as
interna sobre o maçar a audiência afirmações
que os torna com um excesso de
uma micro caracterização da
rede; afinação escola, tentam definir
de intenções aspetos importantes a
face ao mesmo transmitir. O Dr. L
deixa bastante claro
que o que une as
escolas são o perfil
dos alunos e os maus
resultados. Desabafa
que, que a micro rede
não existiria apenas
por estas duas razões,
se não existisse uma
relação fora da escola
e empatia entre os
presentes.
15:45 Seminário – Considerando as Dra. Mar e A conversa
Princípios parecenças entre as os 3 prossegue útil face
orientadores escolas, a micro rede Diretores aos objetivos da
da micro rede deve apresentar uma das escolas reunião. Apenas
que devem ser ação conjunta. são os alguns comentários
transmitidos Mesmas principais distraem as
preocupações e intervenient atenções, por
estratégias, es nesta norma do Dr. L
concordância face às parte do
soluções diálogo.
15:55 Seminário - Nesta fase da Dra. Mar,
afinação das discussão são numa
estratégias e apresentadas como tentativa de
soluções que a soluções/estratégia: 1. balanço
micro rede O investimento em geral de
aprova e quer formação de todas as
transmitir no professores. 2. intervençõe
mesmo Mobilização de s dos
técnicos. 3. Incidir no restantes
1º ciclo como forma
Reunião da Micro rede 
Observação não participante 
 
de prevenção
16:00 Introdução do Dr. L realça a Dr. L A discussão sai
tema: “O quê formação de Dr. F atrapalhada com a
que queremos professores. O Dr. F partilha de casos
desta micro alerta para o enfoque muito específicos,
rede a nível da inspeção nos que geram
Plurianual?” coordenadores de rapidamente a
departamento, são dispersão
estes que temos de
incidir,
responsabilizar para o
que é feito na escola.
16:10 Definição da A micro rede conclui Dra. Mar Podemos constatar
questão que é preciso investir que em ambos os
anterior na formação de temas as
professores; conclusões
rentabilizar os coincidem. Apenas
técnicos; e reforçar as não foi novamente
lideranças referido a intenção
intermédias de agir no 1º ciclo
dos agrupamentos
16:20 Sugestão de A Dra. T, como Dra. T A sugestão não é
mais do que aparente maior bem aceite. O Dr.
um seminário preocupada com a L, inclusive, deixa
falta de proximidade logo claro que
entre a micro rede, outras coisas são
sugere um seminário mais urgentes em
para as escolas TEIP acertar, antes de
e outro apenas para a ponderar tais
micro rede. Numa sugestões.
ultima instância um
seminário apenas para
os coordenadores das
escolas.
16:30 Questões Fica explícito que a Dra. T Mais uma vez fica
alusivas à difusão da saliente a
comunicação comunicação se faz necessidade de
da ação em em duas instâncias. O envolver todos na
micro rede que é pertinente micro rede. Até à
comunicar aos data, esta só se faz
coordenadores, e o sentir nos órgãos
que é pertinente de topo da gestão,
comunicar aos por consequência
professores da micro de uma boa relação
rede além escola dos
Diretores
16:35 Desabafos Dr. L, perante as Dr. L Todos mostram
sobre o que é ideias dos vários concordância e
ser uma escola seminários, constata acrescentam alguns
Reunião da Micro rede 
Observação não participante 
 
TEIP que os professores aspetos na mesma
nem devem sentir ideia.
diferenças na forma
de trabalhar por
integrarem uma
escola TEIP
16:40 Atribuição de Dr. Francisco afirma Dr. F Todos concordam
significados ao que se sente revoltado Dra. T e partilham do
projeto TEIP com o facto do TEIP mesmo desgosto
promover uma
melhoria significativa
à qualidade de vida
dos alunos, e
ninguém valorizar
este aspeto. Não
sendo mensurável,
tornasse invisível aos
olhos da avaliação
externa. Acrescenta-
se por esta altura um
outro objetivo, de
realçar este aspeto no
seminário
16:45 Partilha de Dr. L admite que os Dr. L A discussão
alguns receios resultados dos alunos intensifica-se,
não sofrem diferenças originando
por a escola integrar o conversas paralelas
projeto TEIP, e em simultâneo
reforçando a ideia do pela primeira vez.
Dr. F que os efeitos
TEIP sentem-se a
outros níveis.
Acrescenta que para
melhorar os
resultados da escola,
adota outras
estratégias como não
autorizar os alunos
CEF concorrerem ao
exame nacional, para
aumentar a média da
escola.
16:50 Desenvolvime O Dr. L, confessa ter Dr. L
nto do tópico algum receio com a Dr. F
anterior melhoria dos
resultados, temendo
que a escola deixe de
integrar o projeto
TEIP. Dr. F,
Reunião da Micro rede 
Observação não participante 
 
incrementa esse
receio, relatando
experiências
anteriores originadas
por uma súbita
retirada de fundos
financeiros
16:55 Trabalho para Dra. Mar sugere que Todos O Dr. L, nas suas
as técnicas antes da reunião participações
estagiárias terminar deve-se fazer demonstra uma
um levantamento de grande
tópicos para orientar preocupação em
o trabalho das caracterizar o
estagiárias – o retrato poder. “Quem
da micro rede através manda?” Foi o
de um olhar exterior tópico sugerido. A
nas três escolas Dra. Mar, afirma
que não se deve
alongar esta
caracterização,
todos os tópicos
devem se focar no
presente
17:00 Finalização da Dra. Mar realça os Dra. Mar Ao terminar a
reunião principais feitos da reunião depressa
reunião, começam outras
nomeadamente conversas de
objetivos para o interesse privado
Seminário e objetivos para os
para a micro rede intervenientes.
numa perspetiva Desabafos e outras
plurianual do seu partilhas que os
trabalho intervenientes
quiseram expor
antes de se
despedirem
definitivamente. A
conversa foi se
perlongando até à
saída da escola
Reunião – “Balanço e propostas de intervenção para o Gabinete da disciplina”

Aos sete dias do mês de Julho de dois mil e quinze, pelas onze horas, sob a presidência
do técnico MC L, os professores do Gabinete da Disciplina realizaram uma reunião
ordinária, tendo estado presentes 14 professores.

Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral do GD. Neste balanço são
apresentados alguns resultados da monotorização do GD. Os resultados consistem na
apresentação de gráficos, nomeadamente alusivos ´às ocorrências disciplinares, por
turma, por semana. É comentado pelo grupo esses mesmos resultados.

De seguida são abordados os pontos fortes e fracos da dinamização do GD ao longo


deste ano letivo.. Como aspetos positivos ficou saliente a colaboração entre professores,
e sinalização dos alunos mais indisciplinados que recebem acompanhamento entre DTs
e técnicos da escola. Outro aspeto positivo diz respeito aos resultados que o GD atingiu,
pois houve uma efetiva descida das ocorrências disciplinares ao longo do ano letivo.
Como pontos negativos foi referido como principal aspeto preocupante a
incompatibilidade dos dados do GD com as faltas dos alunos, pois contadas as
ocorrências disciplinares por vezes verificava que o numero de faltas de determinada
turma era superior, o que comprova que muita vezes os alunos expulsos não são
encaminhados para o GD. Foi referido também a ausência de alguns professores, pois a
assiduidade não foi igual no grupo. A falta de rigor no preenchimento dos instrumentos
de avaliação (fichas do GD), foi um aspeto negativo, aproveitou-se nesta reunião para
sensibilizar para a importância desse mesmo rigor, como apontar as horas das
ocorrências, a data e os apelidos dos alunos. Também a falta de material disponível no
GD foi comentada, pois a ausência de manuais de apoio ao estudo, canetas e folhas em
branco como outras coisas em muito prejudica a boa dinamização do GD.

Os professores, no desenrolar desta reunião aproveitaram este tópico importante para


expor algumas ideias. Uma das ideias dadas, foi a disponibilização de uma sala de
estudo para onde os alunos que precisam de se ausentar do grupo da turma para
continuar um trabalho ou um teste terem um lugar para trabalhar, muitas vezes foi o GD
esse espaço pese embora essa não seja a sua finalidade. Foi sugerido também, a
oficialização de um conjunto de regras, sintético, para que os professores novos da
escola tenham mais facilidade em integrar este tipo de projetos assumindo o melhor
desempenho possível. Ao longo da reunião foram feitas algumas críticas face à gestão
da indisciplina na escola, inclusive que essa gestão teria de ser mais rígida. Sugeriu-se
especificamente que ao fim de três medidas disciplinares (que os professores devem ter
o trabalho de registar devidamente nos instrumentos próprios) ficassem suspensos um
dia. Também referido um erro comum, que é o dos alunos serem expulsos os 90
minutos da sala de aula, quando só o podem ser pelos 45 minutos. Muitos professores
dizem logo de antemão que o aluno não pode voltar no segundo tempo da aula, os
professores do GD não querem tolerar que o aluno fique neste espaço tanto tempo
quando deveria voltar para a sala de aula. O responsável do GD, técnico. Luís, alertou
ao longo da discussão que a ausência de responsáveis pela vigilância de pátio é um
ponto fraco na escola, a possibilidade dos alunos ficarem no pátio sem o controlo de
ninguém é o escape que sabota estes procedimentos que se tentam impor no âmbito
desta ação.

A reunião continuou com um apequena discussão sobre quais foram os aspetos que
contribuíram para os bons resultados, isto é, para a diminuição das ocorrências
disciplinares.

Mais a frente foi desenvolvido com maior profundidade quais serão os aspetos que
enfraquecem esta ação, através da apresentação de tópicos muito diretos como:
“Professor titular não solicitar o encaminhamento do aluno para o GD”; “Ausência de
reflexão do aluno”; “Colocar a ficha do GD na bolsa do DT”.

Foram relembradas as metas de sucesso desta ação no âmbito do projeto TEIP e seus
respetivos resultados. Todas as metas foram ultrapassadas, duas ainda estão a ser
calculadas sendo que o seu resultado não está disponível.

Para terminar, o técnico. Luís, responsável pelo GD, apresentou nesta reunião as suas
próprias sugestões, algumas delas dadas também por professores que não podendo estar
presentes nesta reunião, deixaram o seu contributo via e-mail. As sugestões dadas, para
os professores discutirem, foram as seguintes: ”Reuniões periódicas do GD”; “Reforço
de material”; “Maior utilização dos dados por parte dos DTs”; “Professor responsável
pelo GD” ; ”Professor do GD auxiliar na vigilância de pátio” A resposta dos professores
conteve algumas críticas. A vigilância de pátio, segundo estes, compete exclusivamente
aos assistentes operacionais. Sugeriram inclusive reunir com as assistentes operacionais
para que estas questões possam ser contra argumentadas por elas. Mesmo supondo a
situação que estão três professores no GD, que é um número excessivo, o grupo
considera que esse terceiro professor deve ser aproveitado para apoiar noutros projetos
ao invés da vigilância de pátio. Os professores apelaram na reunião que as assistentes
operacionais, como recurso humano da escola deveriam ser redistribuídas.

Mesmo depois da reunião terminar, alguns professores discutiram ideias para combater
a disciplina na escola. Foi sugerido criar um quadro que premeia as melhores turmas, de
modo a incentivar as turmas a apresentar bons resultados, a nível da sua assiduidade e
comportamento.
Reunião da Tutoria do Diretor de turma
23/06/2015 

Aos vinte e três dias do mês de Junho de dois mil e quinze, pelas dez horas, sob a
presidência das coordenadoras dos Diretores de Turma, Prof. ML e Prof. HC, os
Diretores de turma do AE O, realizaram uma reunião ordinária, tendo estado presentes
25 dos seus elementos.

Em primeiro lugar, a reunião consiste num balanço geral da ação do PM TEIP, a Tutoria
do Diretor de turma. Neste balanço são apresentados pelos professores os seus aspetos
positivos e negativos. Esta apresentação, numa primeira fase da reunião, expressa
opiniões e sentimentos individuais, numa fase posterior, servirá como ponto de partida
para uma discussão em grupo. Pretende-se que a discussão em grupo possibilite a
indicação de propostas de melhorias, de soluções para os problemas debatidos. A
reunião terminará com a construção de um slogan para a ação. A presente ata tem como
objetivo registar todos os contributos dados pelos DTs e coordenadoras.

Aspetos Positivos:

1. Acompanhamento individual/grupal dos alunos;


2. Estreita relações;
3. Permite conhecer melhor os alunos;
4. Não tira tempo das horas curriculares;
5. Estimula a criação de hábitos de trabalho dos alunos;
6. Altura para detetar duvidas, problemas e encontrar soluções;
7. Oportunidade de envolver o EE no percurso escolar do aluno, convocando-
o. Ajudar o EE a colaborar, a ter um papel mais ativo em casa;

Aspetos Negativos:

1. Espaço físico demasiado formal. Se tivéssemos um espaço diferente da sala de


aula, iria deixar os alunos mais à vontade. A tutoria acaba por ser encarada por
eles como “ir a mais uma aula”;
2. Dificuldade em planificar atividades;
3. Ausência de sala própria. O tempo que se demora a encontrar o melhor espaço,
é tempo precioso que se perde. Se não se tentar manter a mesma sala, chegam a
existir salas vazias, o que é um desperdício dado que a escola tem poucas salas;
4. Horário. Horário foi referido por quase todos os DTs. De manha os alunos não
querem vir porque ficam em casa a dormir, ao ultimo tempo eles já só querem ir
para casa. Como disciplina que não é obrigatória não é suposto a tutoria ter hora
a meio do dia de aulas;
5. Os pais não reconhecem valor;
6. Falta de interesse dos alunos;
7. Monodocência. Não deveria ser só um professor a assumir a tutoria, outros
professores ou técnicos poderiam assumir a tutoria em parceria;

Conclusões/Melhorias:

1. Temos que garantir que ações como a tutoria e o apoio ao estudo são
diferenciadas;
2. Criação de uma agenda, gerida pelo próprio aluno com as datas dos testes e
notas. Além de responsabilizar o aluno com esta tarefa, os EE também podem
fazer um melhor acompanhamento através desta agenda, pois a plataforma
Inovar é algo que estes não têm acesso. Por outro lado além da agenda escolar
de um aluno do 5º e 6º ano ser grande, sabemos como os alunos estão
constantemente a perder e a esconder este tipo de documentos (falta de fé nessa
responsabilidade a atribuir ao aluno);
3. Ajustar o uso da plataforma Inovar à ação de tutoria. O separador “Agenda”
ajuda automaticamente e detetar as coincidências;
4. Considerando a natureza da ação, a sua avaliação deveria ser mais qualitativa, tal
é difícil de concretizar porque esta ação estando inserida no programa TEIP tem
de ter forçosamente uma monotorização e avaliação quantitativa. Poder-se-ia
talvez definir critérios qualitativos e transformá-los em critérios
quantitativos;

Sugestões de melhoria, transmitidas pelas Coordenadoras:

1. Deixar em aberto a possibilidade de ser outro professor, que não o DT a gerir


a ação.
2. Professores aclamam que a tutoria pode ser partilhada entre DT e professor,
mas que o DT tem de estar sempre envolvido. Para os alunos é importante
que o DT esteja envolvido para que este se mantenha como figura de
proximidade e confiança.
3. Impor que os EE tivessem que declarar que não autoriza a tutoria. Por
omissão os alunos convocados estão todos envolvidos.
4. Os questionários aplicados terão uma nova hipótese de resposta “Não se
Aplica –NA” para que os alunos que têm determinado parâmetro atingido
possam dar essa resposta.
5. A parte detrás da grelha deixa de ser preenchida/calculada pelos DTs, mas
sim pelas coordenadoras.

Slogans:

 Vem à tutoria, seja noite seja dia!


 Frequentar a Tutoria é uma regalia
 Para uma escola com categoria, inscreva o seu filho na tutoria!
 A tutoria hábitos de trabalho cria!
 Uma hora semanal de tutoria nem sabe o bem que lhe fazia!
 Para que pais e DTs façam uma parceria, autorize a tutoria!
Espaço Aluno +
 

Sugestão de Melhoria da ação

Descrição:
Espaço de apoio à melhoria das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares
Considera-se como critério de frequência a presença dos alunos a pelo menos 50% das
sessões
Público-alvo: Alunos do 3º ciclo
Objetivos:
1. Orientar e apoiar alunos propostos na adoção de métodos de trabalho e na realização
de tarefas escolares individualmente, interpares ou pequenos grupos
2. Esclarecer dúvidas a alunos propostos sobre os assuntos já abordados nas aulas e
revisão de matérias estudadas, nomeadamente para a preparação de tarefas
3. Criar um Espaço de estudo disponível aos alunos motivados e interessados em
investir no seu aproveitamento escolar.
Indicadores:
1.Nº de alunos propostos pelos professores curriculares
2. Nº de alunos propostos que frequentaram o Espaço
Critérios de Sucesso:
1. 20% dos alunos propostos frequentam o Espaço
2. 10% dos alunos propostos obtém sucesso nas disciplinas em que são apoiados
3. 30% dos alunos não propostos sobem um valor nas disciplinas em que são apoiados
EIXO 2- PREVENÇÃO DO ABANDONO, ABSENTISMO E INDISCIPLINA

ACÇÃO 11- TUTORIA

ÁREAS PROBLEMA

Número elevado de alunos com insucesso escolar

Elevado grau de indisciplina nas turmas

Fraca assiduidade e pontualidade dos alunos

OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO EDUCATIVO QUE ENQUADRAM A ACÇÃO

1. Melhorar a qualidade das aprendizagens:

b) Aumentar as Taxas de sucesso académico em 5%

c) Diminuir 5% a taxa de indisciplina no Agrupamento

d) Diminuir o absentismo e abandono escolar em 10%

e) Promover o sucesso escolar dos alunos através de uma pedagogia diferenciada

f) Valorizar a importância da Escola na construção do projecto de vida do aluno

g) Despistar atempadamente as dificuldade dos alunos em cumprir as normas de


conduta dentro e fora da sala de aula
PE, 2013-16, pág. 14

DESCRIÇÃO SUMÁRIA

- Consiste num tempo semanal com a turma, com pequenos grupos, ou em acompanhamentos
individuais, para que o(s) alunos possam desenvolver/atingir parâmetros de assiduidade e
pontualidade, comportamento e organização do estudo, com vista à melhoria das atitudes.

ESTRATÉGIAS, METODOLOGIAS E ATIVIDADES

- Divulgação aos encarregados de educação do projecto e motivação dos mesmos, através do


reconhecimento das potencialidades do projecto

- Identificação dos alunos a ser acompanhados por revelarem um ou mais problemas face aos
parâmetros, a partir da observação do director de turma, ou outros agentes educativos

- Obtenção da autorização dos encarregados de educação

- Sessões semanais com os alunos identificados para:


 
 Ouvir os alunos
 Estimular a reflexão sobre comportamentos e atitudes
 Implicar os alunos na resolução de problemas pessoais e da turma
 Desenvolver competências comunicativas e sociais
 Organizar os materiais escolares
 Treinar técnicas de estudo

PÚBLICO-ALVO

Alunos identificados pelo diretor turma ou outros docentes, de todos os anos de escolaridade
incluindo o 4º ano.

INDICADORES

 Número de alunos acompanhados que melhorou:


- o comportamento
- a assiduidade
- a organização do estudo

CRITÉRIOS DE SUCESSO

- 50% dos alunos acompanhados na Tutoria melhorou a um parâmetro

-30% dos alunos acompanhados na Tutoria melhora a dois parâmetros

DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES

Dinamização do projecto: preferencialmente Directores de turma, ou outros docentes a quem


seja reconhecido perfil/competências para aplicar o projecto

Monitorização/ avaliação do projecto: coordenadoras pedagógicas

PARTICIPANTES

Alunos, directores de turma, ou outros professores.


 
Nº Total de alunos que 
Melhorou a realização  Melhorou a pelo menos  frequentou a Tutoria,  Melhorou a pelo menos 
Melhorou a indisciplina Melhorou a assiduidade Aulas assistidas/prevista 
Nº NOME das tarefas um parâmetro  com pelo menos um dos  2 ou mais parâmetro
por aluno
parâmetros por atingir

(S‐Sim /N‐Não) S/N S/N (colocar X) (colocar X) (colocar X)


1 Arinauldo Silva ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 0
4 Fábio Peixinho S S S x 3 x
5 Fábio Tavares N N N ‐‐‐ 3 ‐‐‐
6 Flávio Pinto N N S x 3
10 Leandro Pimenta ‐‐‐ S S x 2 x
11 Luana Mendes ‐‐‐ S S x 2 x
13 Márcia Antunes S S S x 3 x
14 Mário Marques ‐‐‐ S S x 2 x
15 Marta Silva S S S x 3 x

17 Olinda Ferreira S S S x 3 x

18 Sandro Gaundêncio N N N ‐‐‐ 3 ‐‐‐‐‐‐

22 Geovane Júnior ‐‐‐ S S x 2 x
23 José D’Almeida ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ ‐‐‐ 0 ‐‐‐

7 11 11 9 11 8

 
 
 50% dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório , melhorou um parâmetro 
 50% dos alunos da turma do 3º ciclo  que frequentaram a tutoria melhorou um parâmetro 
 30 % dos alunos da turma do 2º ciclo, com pelo menos um dos parâmetros não satisfatório,  melhorou pelo menos dois parâmetros 
 50 % dos alunos da turma do 3º ciclo que frequentaram a tutoria melhorou pelo menos dois parâmetros 
 

= Coluna  =Coluna 
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4
2x100/coluna 1  4x100/Coluna 3

Nº Total de alunos que  Nº Total de alunos  Atingiu ou 


Nº Total de alunos  Atingiu ou  Nº de alunos que 
frequentou a Tutoria,  que frequentou a  ultrapassou o 
que melhorou a pelo  ultrapassou o  melhorou a pelos 
com pelo menos um  % de alunos  Tutoria, com dois ou  % de alunos  critério de sucesso 
menos um dos  critério de  menos dois 
dos parâmetros por  mais  dos parâmetros  (50% no 3º ciclo e 
parâmetros  sucesso (50%) parâmetros
atingir por atingir 30% no 2º ciclo)

11 9 82% 11 8 73%
 
 

AE O

Principais Regras

O aluno deve:

1. Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e


ao ano de escolaridade que frequenta;

2. Ser assíduo e pontual em todas as aulas;

3. Respeitar a autoridade e as instruções dos professores, técnicos e assistentes


operacionais;

4. Respeitar os restantes alunos contribuindo para a harmonia da convivência


escolar e para a integração de todos;

5. Não praticar atos de violência física e psicológica contra os diferentes agentes


educativos;

6. Preservar e conservar as instalações, materiais didáticos, mobiliário e espaços


verdes da escola, assumindo a responsabilidade de danos causados por si;

7. Estar no espaço escolar, apenas durante o horário referente à sua turma;

8. Não sair do recinto escolar, durante o tempo letivo sem a autorização do E.E;

9. Não usar telemóvel ou qualquer outro equipamento tecnológico, capaz de captar


sons ou imagens dentro do espaço escolar, nomeadamente no decorrer das suas
aulas;

10. Não possuir, nem consumir substâncias aditivas, nomeadamente drogas, tabaco
e bebidas alcoólicas;
 

11. Apresentar-se na escola com vestuário que se revele adequado à idade e à


convivência com outros;

 
 
Gabinete
Gabinete da
da Disciplina
Disciplina Coadjuvação
Coadjuvação Comportamental
Comportamental
Procedimentos:
Procedimentos:
Gabinete da Disciplina Procedimentos:
Procedimentos:
& Coadjuvação 2. Promover a atenção
2. Solicitar à assistente 1. Movimentar-se
Comportamental 1. Encaminhar os alunos operacional para o dos alunos
discretamente
como ultimo recurso acompanhar ao G.D

PROCEDIMENTOS

4 Chamar à atenção,
3. A ficha de ocorrência é 4. O aluno irá realizar uma 3. Sentar-se junto dos interferindo o menos
atividade definida pelo prof. possível
preenchida pelo aluno e pelo
Titular ou o professor do G.D alunos mais indisciplinados
professor do G.D

6 Preencher a ficha de
5. Mediador de Conflitos reporta 5. Agilizar o encaminhamento Coadjuvação e analisar as
diariamente as situações aos E.E. para o G.D ,quando necessário melhorias dos alunos
Título interior
principal
Título secundário
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As informações mais importantes estão incluídas dolore magna aliguam erat volutpat. Ut wisis enim ad
aqui nos painéis interiores. Utilize estes painéis para minim veniam, consequat, vel illum
apresentar a sua organização e descrever os produ- dolore eu feugiat nulla facilisis at
tos ou serviços específicos. Este texto deve ser tão vero eros et accumsan et iusto odio
breve quanto possível e deve deixar que o leitor dignissim qui blandit praesent lupta-
pretenda obter mais informações sobre o produto tum. Lorem ipsum dolor sit amet,
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Legenda que des- diem nonummy nibh euismod tinci-
creve a imagem
Pode utilizar cabeçalhos secundários para organizar ou gráfico. dunt ut lacreet dolore magna ali-
o seu texto e para o tornar mais fácil de ler. guam erat volutpat. Ut wisis enim
ad minim veniam, consequat, vel
illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et
accumsan.

Título secundário
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit,
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dolore magna aliguam erat volutpat. Ut wisis enim ad
minim veniam, quis nostrud exerci tution ullamcorper
suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis te feugifacilisi. Duis autem dolor in hendrerit in vul- MASS. UNITÁRIA DE REFORMADOS,
putate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu PENSIONISTAS E IDOSOS DA
feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto DAMAIAt
odio dignissim qui blandit praesent luptatum zzril delenit
au gue duis dolore te feugat nulla facilisi. Ut wisi enim ad
minim veniam, quis nostrud exerci taion ullamcorper Endereço da actividade
Linha de endereço 2
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SESSÃO 5
Querer é Poder
Tarefa nº1 – Lembrar situações reais
Tenta lembrar-te de uma situação real em que
tiveste de dizer “Não”.
Tarefa nº2 – Refletir nas nossas
respostas
Como podias ter melhorado a tua resposta
naquela situação?
Tarefa nº 3 – Imagina a seguinte
situação
Sais de uma aula e encontras cá fora o teu grupo de amigos. Cumprimentam-se e integras-te
na conversa. Estão todos muito divertidos a planear uma atividade para fazer a seguir (Ex: ir
à praia). Preparas-te para abandonar o grupo, mas os outros pressionam-te… “Então, não
alinhas?”. Dizes que não podes. Os outros insistem e começam a mandar bocas: “Vá lá, não
sejas cortes!”

Como lidar com esta situação de pressão de grupo, continuando a negar a solicitação dos
colegas?

Pensa em 3 alternativas para dizer “não”.


Tarefa nº4 – Criação de cenários de
pressão
• Organizar a turma em grupos de 4 elementos

• Em grupo definir um elemento para ser o elemento


“pressionado”

• Imaginar uma situação da vida real em que é difícil


dizer não ao grupo de amigos e preparar para a
representar à turma

• Debater as apresentações e trocar alguns elementos


dos grupos para explorar melhor as capacidades de
argumentação dos alunos na resposta “não”
Tarefa nº5 – Encerramento da sessão
SESSÃO 6
E eu? … O que
vou fazer?
Tarefa nº 1
• Preenche o Questionário
Avaliação do programa
• Debate
QUADRO COMPARATIVO AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS MICROREDE TEIP 2014/2015 
AE OLAIAS AE MARQUESA DE  AE PATRÍCIO PRAZERES 
  ALORNA 
Nº DE  4 Estabelecimentos de ensino:  5 Estabelecimentos de ensino:  3 Estabelecimentos de ensino: 
ESCOLAS/CICLOS       
Escola Básica de 2º e 3º ciclo das Olaias   EB2,3 Marquesa de Alorna  EB 2, 3 Patrício Prazeres  
  EB1/JI Eng.º Duarte Pacheco   EB1/JI Mestre Querubim Lapa  EB1/JI Infância Professor Oliveira 
EB1/JI Actor Vale   EB1 S. Sebastião da Pedreira  Marques 
EB1/JI do Bairro do Armador   EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de  EB1/JI Rosa Lobato Faria 
Almeida   
JI do Rego 
 
Professores do Quadro:  Professores  Professores do Quadro: 
Pré‐escolar – 8  EB2,3 Marquesa Alorna – 85  Pré‐escolar – 6 
  1º Ciclo ‐4  EB1/JI Mestre Querubim Lapa – 13  1ºciclo – 9 
RECURSOS HUMANOS  2º /3º Ciclo – 84   EB1 S. Sebastião Pedreira – 4  2ºciclo – 7 
Nº  NEE – 7 (2º/3º ciclo) +1 (1º ciclo) + 1  EB1/JI Mestre Arnaldo Louro  3ºciclo – 23 
PROFESSORES/CICLO  professor de apoio socioeducativo (1º ciclo)  Almeida – 11   
  JI Rego – 2  Professores Contratados: 
Nº ASSISTENTES  Professores Contratados:    Pré‐escolar – 1 
OPERACIONAIS  Pré‐ escolar – 2  Assistentes operacionais:  1ºciclo – 6 
  1º Ciclo – 17  EB2, 3 Marquesa Alorna – 18  2ºciclo – 4 
2º/3º Ciclo – 33   EB1/JI Mestre Querubim Lapa – 8  3ºciclo – 17 
  EB1 S. Sebastião Pedreira – 3   
Assistentes operacionais (de quadro):  EB1/JI Mestre Arnaldo Louro  Assistentes operacionais (de quadro): 
26  Almeida – 7  11 
Assistentes operacionais (contratados):  JI Rego ‐ 2   
4    Assistentes operacionais (contratados): 
  9 
 
 
 
1 Mediador de Conflitos  1 Assistente social  1 Mediador de Conflito 
1 Educadora Social  3 professores (1º ciclo)  1 Educadora Social 
  1 Assistente Social – GAAF  3 professores (1ºciclo) 
RECURSOS HUMANOS  1 Professor do 1º ciclo   
(TEIP)     
 
Total de 1259 alunos.  Alunos:  Alunos: 
   Pré‐escolar – 170  Pré‐escolar – 142 
ALUNOS  Jardim‐de‐infância – 244  1º ciclo – 393  1ºciclo – 247 
Nº ALUNOS POR  1º ano – 70  2º ciclo –  329    2ºciclo – 133 
CICLO  2º ano – 89  3º ciclo – 420  3ºciclo – 234 
Nº ALUNOS COM ASE  3º ano – 95     
4º ano – 65  Alunos com ASE:   Alunos com ASE: 
5º ano – 112  Pré‐escolar ‐ 99  63% dos alunos estão abrangidos por 
6º ano – 112  1º ciclo ‐ 236  esta medida (escalão A –333; escalão B‐ 
7º ano – 95  2º ciclo ‐ 185  140) 
8º ano – 87  3º ciclo – 193 
9º ano – 71   
 CEF – 15 
PIEF – 14 
 3 cursos vocacionais (uma turma de 6º,uma 
de 8º e uma de 9º) – 70 
 
69.9% Destes alunos estão beneficiados pelo 
ASE 
 
Nº ALUNOS  251 alunos estrangeiros, 20 nacionalidades     
diferentes.  181 alunos estrangeiros  152 alunos estrangeiros  
ESTRANGEIROS 
103  85 alunos com NEE (62 com apoio  52 alunos com NEE: 3 unidades de 
direto dos professores de Ensino  apoios multideficientes (1ºciclo) e 
Nº ALUNOS COM NEE  Especial e 7 alunos com Currículo  autistas (1º, 2º e 3ºciclos) 
Específico Individual) 
 
 
“Crescer+”  “ Percursos” ‐  GAA  “Aprender com a Escola” 
“Apoio ao Estudo”  “ Familiarizar”  “Da Pré para o 1º” 
  “Espaço Aluno +”  “ Redes “  “Saber +” 
  Tutoria do DT  “ Nós”  “Oficinas de Estudo” 
PROJETOS  “Tutor de Turma”  “ Mais”   “Parcerias em Português” 
“Biblioteca+”  Clubes dança, rádio, música  “Oficinas de estudo” 
“Orientar e encaminhar +”  Teatro  “Ateliês de Português” 
“Saúde +”  Workshop – Mantas e retalhos  “Práticas em Português e Matemática” 
“Grupo +”  “MAT Mais” 
“Turma +”  “ABC das Competências” 
“Coadjuvação Comportamental”  “Ateliê de Prevenção” 
“Acompanhamento de alunos e famílias”  “Animar‐te” 
“Capaz +”  “Mediar‐te” 
“Pais na escola”  “Educar‐te” 
“Apoiar‐te” 
“Intervir (Escola/Família)” 
“Ateliê “É Tempo de…” 
Observações Apesar das diferentes nomenclaturas, os projetos na sua essência são semelhantes. 
Turmas vocacionais  Turmas vocacionais  Turmas vocacionais  
PIEF  EFA (Educação e Formação  Português Língua Não‐Materna 
OFERTA FORMATIVA  Ed. Especial  Adultos)  Ed. Especial 
  Português Língua não‐ materna  Português Língua não‐materna 
Percursos Curriculares Alternativos 
(PCA) 
Português para Todos (PPT) 
Observações Note‐se que este é o ponto da caracterização onde se verificam mais semelhanças 
 
 
 
Sempre que um aluno é indisciplinado o  Sempre que um aluno é  Sempre que um aluno é indisciplinado é 
professor deve sair da sala de aula para  indisciplinado o professor tem à  acompanhado ao gabinete do projeto 
Quais são  solicitar que a auxiliar acompanhe o aluno  disposição um botão que alerta a  “Agarra‐te ao Tempo”, ao gabinete de 
PROCEDIMENTOS  indisciplinado para o GD  auxiliar. A auxiliar dirige‐se à sala e  psicologia ou para a biblioteca. Nestes 
CONTRA A  A vigilância do pátio é realizada pelas  o professor dá indicação sobre o  espaços o aluno reflete sobre a situação 
INDISCIPLINA  auxiliares de educação. Quando estão duas  encaminhamento do aluno. Se o  e realiza atividades até que seja 
auxiliares no bloco a vigilância é feita por  mau comportamento for grave o  novamente integrado nas aulas. Em 
uma, quando está apenas uma a prioridade  aluno será encaminhado para o  anos anteriores havia um gabinete 
é permanecer no bloco.  GAA, se o mau comportamento  próprio para este tipo de situações, 
não for grave o aluno será  contudo este mostrou não ser eficaz, 
acompanhado para a biblioteca  visto que estava sempre cheio (os 
para realizar trabalhos. A vigilância  professores mandavam constantemente 
de pátio tenta ser rigorosa, de  os alunos mais perturbadores para este 
modo a evitar que os alunos  gabinete). 
faltem às aulas. 
SIMBOLOS DE  Coordenadora TEIP  Coordenadora dos Alunos  Coordenador TEIP 
  Coordenadores dos Diretores de Turma 
LIDERANÇA 
(sem ser liderança de 
topo) 
 
Observações Consideramos como símbolo de liderança, aquele que é o recurso mais frequente para resolver situações. No caso das Olaias 
e da Patrício Prazeres o coordenador TEIP é uma figura de poder. No caso da Marquesa de Alorna o coordenador dos alunos 
é a figura do poder. Podemos concluir que a micro rede partilha esta semelhança, dois cargos que simbolizam o poder no 
dia‐a‐dia da escola. 
 
Constituição da  Coordenadora  do  Projeto  T.E.I.P  –  Dra.  Não tem  Coordenador TEIP 
Manuela;   Coordenadores dos DT’s 1º e 2º ciclo 
equipa TEIP  Representante  do  Departamento  de  Mediadora 
Matemática e Ciências – Prof. Alberto  Educadora Social 
Representante do Departamento de Línguas  Professores TEIP 
– Marília  Psicóloga  
Representante  do  subdepartamento  de  Coordenadora do Pré‐Escolar 
Expressões – Prof. Rosa  Representantes Português 1º, 2º e 3º 
Representante  do  Subdepartamento  de  ciclos 
Português – Prof. Teresa   Representante Matemática 1º, 2º e 3º 
Coordenadoras  dos  Diretores  de  Turma  –  ciclos 
Prof. Maria da Luz e Prof. Helena Coutinho   
Representante do 1º ciclo – Prof. Fátima 
Representante dos Jardins de Infância – Prof 
Fátima  
Coordenadora  dos  Projetos  –  Prof. 
Bibliotecária Margarida 
Representante do SPO – Dra. Gisela 
 Educadora Social (GAAF) – Andreia  
Assistente Social (GAAF) – Margarida 
Mediador de Conflitos ‐ Luís 
 
Constituição da  não tem uma equipa constituída ‐  11 elementos:  5 elementos: 
   
equipa de auto‐ ‐ 7 docentes  ‐ 1 Professor 
avaliação  ‐ 2 pessoal não docente  ‐ Psicóloga 
‐ 1 aluno  ‐ Diretora do Agrupamento 
‐ 1 encarregado de  ‐ 2 Coordenadores de DT’s 
educação 
 
 
PONTOS FORTES  ‐ A diversidade de estratégias conducentes  ‐  Imagem  de  grande  abertura  à  ‐  Modalidades  do  Desporto  Escolar, 
ao adequado comportamento dos alunos;  comunidade  educativa, o que tem  como  um  complemento  na  formação 
(ÚLTIMO RELATÓRIO    promovido  um  trabalho  conjunto  pessoal  e  social  dos  alunos, 
AVALIAÇÃO  ‐ A resposta atempada às problemáticas das  e  contribuído  para  a  inclusão  de  designadamente  no  que  respeita  a 
EXTERNA)  crianças e alunos pelos docentes de  crianças  e  alunos  provenientes  de  atitudes de respeito e de partilha; 
educação especial e dos apoios educativos,  meios  socioeconómicos   
com recurso a técnicos de várias áreas, no  desfavorecidos;    ‐  Apoios  prestados  e  mobilização  dos 
âmbito das parcerias estabelecidas;    meios  para  dar  respostas  educativas 
  ‐  Oferta  de  cursos  de  educação  e  adequadas  aos  alunos  com 
‐ A oferta de apoio de Português como  formação  que  contribuem  para  o  necessidades educativas especiais; 
Língua não‐materna, que corresponde às  combate  aos  défices  de   
necessidades dos alunos estrangeiros com  qualificação da população adulta e  ‐  Reconhecimento  das  potencialidades 
pouco ou nenhum domínio da Língua  potenciam  uma  cidadania  mais  reveladas  pelas  crianças  e  alunos, 
Portuguesa;  ativa;   através da exposição dos seus trabalhos 
    no Agrupamento e na comunidade; 
‐ A eficaz gestão dos recursos humanos     
assente no conhecimento das suas    ‐  Valorização  da  dimensão  artística, 
competências e conhecimentos;  ‐  Desenvolvimento  de  programas,  como  meio  de  motivação  dos  alunos, 
  projetos  e  clubes  que  integram  enriquecendo  as  aprendizagens  e 
‐ O empenho do pessoal docente e não‐ componentes culturais, artísticas e  contribuindo  para  a  sua  formação 
docente que implementa respostas  desportivas, o que concorre para o  integral; 
pedagógicas no sentido de ir ao encontro  enriquecimento  do  currículo  e   
das necessidades da comunidade.  para  a  formação  integral  dos  ‐  Desenvolvimento  do  Seminário  Anual, 
alunos;    como espaço de autoformação de todos 
  os  níveis  de  educação  e  de  ensino, 
‐ Consolidação das estratégias com  tendo  em  vista  a  discussão  de  temas 
impacto  positivo  na  prevenção  e  relevantes e a partilha de práticas bem‐
na  resolução  dos  casos  de  sucedidas. 
absentismo  e  de  abandono   
escolar;

‐  Colaboração  estreita  com  as 


associações  de  pais  e 
encarregados  de  educação 
conducente  a  iniciativas 
promotoras  da  melhoria  da 
qualidade do serviço educativo; 
 
  ‐  Estabelecimento  de  uma  rede 
de  parcerias  com  contributos 
relevantes  para  o  trabalho 
realizado.   

 
FRAGILIDADES Necessidade de:   Necessidade de:  Necessidade de:  
     
(ÚLTIMO RELATÓRIO  ‐  Envolver  os  alunos  na  construção  dos  ‐  Reforçar  o  envolvimento  e  a  ‐  Adoção  de  uma  estratégia  partilhada 
AVALIAÇÃO  documentos  estruturantes  do  participação  dos  alunos  nas  por  todos  os  profissionais,  envolvendo 
EXTERNA)  Agrupamento;  dinâmicas  organizacionais  do  os  alunos,  as  famílias  e  a  comunidade, 
  Agrupamento;    para prevenir e resolver com eficácia as 
‐Reforçar  a  divulgação  da  oferta  educativa    situações  de  risco  (absentismo  e 
junto  da  comunidade  escolar,  de  modo  a  ‐  Consolidar  as  estratégias,  em  abandono)  e  de  indisciplina  que 
promover a adesão dos alunos nos projetos  curso,  com  vista  à  prevenção  e  dificultam as aprendizagens; 
e clubes do Agrupamento;  remediação  dos  problemas  de   
  indisciplina;    ‐  Articulação  curricular  entre  os  vários 
‐Reforçar a articulação curricular, sobretudo    níveis  de  educação  e  de  ensino,  com 
no  que  diz  respeito  à  articulação  entre  ‐  Intensificar  os  processos  de  base  num  plano  de  estudos  do 
departamentos  e  níveis  de  educação  e  de  articulação vertical e horizontal do  Agrupamento  que  promova  o 
ensino  nas  diferentes  escolas  do  currículo,  de  modo  a  assegurar  a  desenvolvimento  sequencial  do 
Agrupamento,  garantindo  um  percurso  sequencialidade e a integração das  currículo,  bem  como  a  ação  concertada 
escolar dos alunos coerente e harmonioso;  aprendizagens  e  promover  o  dos  docentes  nas  áreas  curriculares 
  sucesso educativo;    prioritárias; 
‐  Auscultar  a  comunidade  educativa  para  a     
elaboração  dos  documentos  de    ‐ Generalização do uso de estratégias de 
planeamento  do  Agrupamento,  ‐  Generalizar  as  práticas  diferenciação pedagógica e utilização de 
promovendo  a  participação  de  todos  os  pedagógicas  e  metodologias  de  metodologias  de  ensino  diversificadas, 
atores;  ensino  ativas  e  experimentais  que  aumentando  o  interesse  e  o 
  proporcionem  aprendizagens  envolvimento  dos  alunos  em 
‐  Divulgar  os  documentos  estruturantes  a  estimulantes visando o alcance de  aprendizagens ativas e significativas; 
todos os agentes educativos;  progressos  no  processo  de  ensino   
  e de aprendizagem;    ‐  Participação  e  subsidiariedade  das 
‐ Desconcentração da dimensão organizativa    lideranças  intermédias  na  tomada  de 
do  Projeto  Curricular  do  Agrupamentos,  ‐  Implementar  procedimentos  decisões e na implementação de ações, 
para  que  nada  o  impeça  que  este  se  generalizados  de  supervisão  da  contribuindo  para  a  continuidade  do 
constitua  como  um  instrumento  de  gestão  prática  letiva  em  contexto  sala  de  progresso  e  para  a  melhoria  do 
curricular;  aula,  enquanto  estratégia  Agrupamento,  na  prestação  de  um 
  formativa  para  a  melhoria  do  serviço  educativo  de  reconhecida 
‐  Criar  um  Plano  de  Formação  do  processo  de  ensino  e  de  qualidade; 
Agrupamento  que  promova  o  aprendizagem;     
desenvolvimento dos seus profissionais;    ‐  Continuidade  do  projeto  de 
    autoavaliação  e  implementação  do 
 ‐ Garantir a existência uma visão estratégica  ‐  Criar  mecanismos  sistemáticos  respetivo plano de melhoria, de modo a 
de metas claras e avaliáveis, para que estas  de  monitorização  dos  processos  e  dar  sustentabilidade  e  a  permitir  o 
estabeleçam prioridades exequíveis e planos  impulsionando  a  mudança  que  se  enfoque  estratégico  da  ação  educativa 
de ação para a melhoria;  impõe  à  melhoria  dos  resultados  nas  áreas  prioritárias,  com  impacto  nas 
  escolares,  através  de  uma  aprendizagens e nos resultados. 
 ‐  Reforçar  o  processo  de  autoavaliação  do  intervenção  mais  efetiva  das 
Agrupamento  que  oriente  e  estimule  a  lideranças. 
implementação  de  ações  de  melhoria,   
nomeadamente  na  área  de  ensino  e  ‐   Consolidar  o  processo  de 
aprendizagem.  autoavaliação  de  forma  a  atingir‐
  se a sustentabilidade do progresso 
  do Agrupamento.   
   
PARCERIAS Camara Municipal de Lisboa  Fundação Calouste Gulbenkian;  CML; 
Juntas de Freguesia Penha de França, Beato,  Câmara Municipal de Lisboa;  Junta de Freguesia de Penha de França; 
Marvila e Areeiro  Instituto Padre António Vieira;  Junta de Freguesia de São Vicente; 
Paróquia Espirito Santo  GEBALIS;  SCML; 
Médicos do Mundo  Centro Social e paroquial de Nª Srª  CPCJ; 
Instituto de Educação  de Fátima;  Escola Segura; 
Instituto de Psicologia Aplicada  Junta de Freguesia das Avenidas  RBE; 
Associação Medias  Novas;  Cerci Lisboa; 
Formação Psiprograma  Junta de Freguesia de Campolide;  Farmácia Estácio; 
C.R.I (Centro de Recursos para a Inclusão)  Programa Escolhas – Associação  CAOJ; 
Externato Zazzo  Viver Campolide;  ACA; 
Lápsis  Chapitô;  Associação de Pais e Encarregados de 
Psilexis  Instituto de  Educação; 
Repetição e Diferenças  Educação/Universidade de Lisboa;  Instituto de Educação/Universidade de 
Santa Casa da Misericórdia  Universidade Nova;  Lisboa; 
CPCJ  (Comissão  de  Proteção  de  Crianças  e  ISCTE;  Associação de Antigos Alunos; 
Jovens em Risco)  Universidade Lusíada;  Comissões Sociais de Freguesia.  
Instituto de Reinserção Social   Universidade Lusófona; 
Programa Escolas: 1.Há escolas no bairro; 2.  CERCI Lisboa; 
Sementes  a  Crescer;  3.  Espaço  Jovem  na  Associação Jorge Pina; 
Qta. do Lavrador  Fundação Agha Khan; 
Lápsis  GRACE 
Hospital Dona Estefânia  Estabelecimento Prisional de 
Centros de Saúde da Alameda e São João  Lisboa. 
Clinica do Parque 
 
 
 

Espaço “Aluno +”

Breve descrição:
 

Espaço de apoio à melhoria das aprendizagens nas diferentes áreas curriculares.

Tem como objetivo:


 

1. Orientar e apoiar na adoção de métodos de trabalho e na realização de tarefas escolares


individualmente, interpares e em pequeno grupo.
2. Esclarecer dúvidas sobre assuntos já abordados nas aulas e revisão de matérias estudadas,
nomeadamente para preparação de testes.

Metas do Plano de Melhoria TEIP:


 

1. 20% Dos alunos propostos frequenta o espaço

2. 10% Dos alunos que frequentam o espaço obtém sucesso na disciplina em que são apoiados

Parâmetros:
 

1. Assiduidade

2. Pontualidade

3. Participação

4. Emprenho

5. Progressão
 

Instrumentos de Avaliação da ação


 

Denominação do Breve descrição Efeito do Responsável


Instrumento instrumento
na ação

Ficha de Nesta ficha deve constar a autorização dos Apuramento D.T


Autorização E.E e respetiva assinatura. É este documento de dados
que legitima a sinalização do aluno

Ficha de Nesta ficha deve constar o nome dos alunos Apuramento D.T
Autorização por sinalizados e as disciplinas nas quais terão de dados
Turma acompanhamento

Grelha de Neste instrumento deve constar a avaliação Avaliação D.T


Relatório de do aluno integrado no espaço nos respetivos
Apoio parâmetros

(TEIP)

Ficha de Este instrumentos tem como propósito apurar Avaliação Alunos


Avaliação da ação a avaliação do projeto pelos alunos
pelos
destinatários
 

Ficha de Autorização:
 

Ficha de Autorização por turma


 

Grelha de Relatório de Apoio


 

                                                                         

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS OLAIAS      
Ano letivo 201__/201__ 
 
Ficha de avaliação da atividade (pelos destinatários)  

Identificação da   Espaço Aluno Mais  Data de 


___º período 
atividade:  Disciplina ___________________________    realização:
 
   
 
   
Nome:   
               Nº 
 
Tipo de     
                     
frequência 
Ano/Turma 
                               (Aluno proposto ou não proposto) 
 
 
 
Avaliação da 
Domínios a avaliar 
atividade: 
Esclarecer dúvidas     
Rever os conteúdos lecionados     
Organizar materiais de estudo (caderno diário, 
Como me apoiaram a:     
apontamentos …) 
(assinala e avalia apenas os apoios que  Realizar trabalhos de grupo ou individuais (de 
recebeste)  casa, relatórios, outros)     
Organizar métodos de trabalho e de estudo 
(resumos, sublinhado, esquemas …)     
Trabalhar com outros colegas     
Como me ajudou a melhorar a avaliação na disciplina.   
Como me senti nas sess   
(NO – Não ocorreu; 1 – Muito fraco; 2 – Insuficiente; 3 – Suficiente; 4 – Bom; 5 – Muito bom) 
 
 
Nas atividades realizadas, o que poderia ser diferente? 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
     
 
Obrigado pela colaboração!
 
O RESPONSÁVEL: 
 
_______________________________ 
 
 
Data: _______/________/________ 
 
 
 
 
NOTAS: Depois dos alunos preencherem, no final de cada período, o professor deverá colocar as fichas no dossier próprio (Espaço Aluno 
            Mais – Avaliação) que se encontra no armário com portas, na sala de professores. 
 

 
 

Espaço Aluno + - Proposta de Instrumento

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

Registo do Aproveitamento

Nome: Cátia Soares

Disciplinas Matemática Inglês

Teste de
Diagnóstico
13.3 Valores 10.2 Valores

Testes
Disciplina: 8.9 9.8 11.0 12.3 13.5 12.2 12.1 13.7 12.7
Matemática Nota final de Período
(1º; 2º; 3º) 3 3 4
Testes
Disciplina: 10.2 9.7 12.0 12.1 12.5 12.4 11.1 10.7 12.0
Inglês Nota final de Período
(1º; 2º; 3º) 3 3 3
Testes
Disciplina:
Nota final de Período
(1º; 2º; 3º)
Testes
Disciplina:
Nota final de Período
(1º; 2º; 3º)
Testes
Disciplina:
Nota final de Período
(1º; 2º; 3º)
 

Espaço Aluno + - Proposta de Instrumento

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS

ANO LETIVO 2014/2015

Registo da Assiduidade

Presenças:

Disciplina: Out P A P P
Matemática Nov P P P P
Dez A P P P
Jan P P P P
Fev A A P P
Mar P P P P
Abr P P P P
Mai A P A A
Disciplina: Out P A P P
Inglês Nov P P P P
Dez A P P P
Jan P P P P
Fev A A P P
Mar P P P P
Abr P P P P
Mai A P A A
Disciplina: Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Disciplina: Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
A – Ausente ; P - Presente
Apresentação da Ação – TUTORIA
Breve descrição:
Esta ação tem como objetivo usufruir da proximidade inerente na relação aluno- Diretor de Turma,
para que, num espaço de tempo semanal, o aluno possa desenvolver/atingir parâmetros junto do seu
DT.

Tem como objetivo:


1. Ouvir os alunos.
2. Estimular a reflexão sobre comportamentos e atitudes
3. Implicar os alunos na resolução de problemas pessoais e da turma
4. Prevenir comportamentos disruptivos
5. Contribuir para o sucesso dos alunos

Metas do Plano de Melhoria TEIP:


 50% dos alunos melhora um parâmetro;
 30% dos alunos melhora dois parâmetros;

Regras básicas:
 Cada Diretor de Turma sinalizará um máximo de oito alunos que considera apropriados para
tirar benefício deste acompanhamento
 Outros alunos que revelem necessidade de acompanhamento após esta sinalização, deverão
ser acompanhados. O seu acompanhamento não terá efeitos na avaliação da ação devido a
ausência de dados iniciais sobre o mesmo.

Atividades Desenvolvidas
 Encontro individual ou grupal para o acompanhamento dos alunos (os EE podem ser
incluídos neste encontro se o DT considerar oportuno)
 Organização de materiais escolares
 Desenvolvimento de competências comunicativas e sociais

Parâmetros:

1. Assiduidade e Pontualidade

2. Comportamento

3.Apoio às Aprendizagens
Instrumentos das Escola:

Denominação do Breve descrição Efeito do Responsável


Instrumento instrumento
na ação

Grelha de Nesta ficha, ficam registadas as Reflexão e


Registo de presenças entre outras informações melhoria da D.T
Atitudes nas pertinentes ao acompanhamento do ação
aulas aluno

Ficha de Esta ficha deverá ser preenchida pelo Avaliação Aluno


Avaliação pelos aluno. Este, deve refletir sobre o seu
Destinatários progresso e autoavaliar a sua
conquista de parâmetros no âmbito do
ação

Grelha de Nesta ficha deverá constar os Avaliação D.T


Monotorização resultados dos alunos, por turma, face
da tutoria aos parâmetros atingidos

“Critérios de Nesta ficha deve se apresentar os Tratamento Diretores de Turma


Sucesso” dados e proceder ao seu tratamento de dados e
para responder diretamente à metas de Avaliação
sucesso do Plano de Melhoria

Grelha Final Nesta ficha deve fazer o sumário de Tratamento Técnica estagiária
Global todos os dados e apresentar os de dados e
Trimestral resultados finais do ação Avaliação

Relatório Final Este relatório deve apresentar Divulgação Técnica/Coordenadoras


reflexão sobre o decorrer do ação, os de dos D.T
seus dados principais e conclusões Resultados
diretamente relacionadas com as
metas estabelecidas
Instrumentos sugeridos:

Denominação do Breve descrição Finalidade oo Responsável


Instrumento Instrumentos no
Projete
Ficha de Sumário Nesta ficha deve
(por aluno) constar os sumários de Reflexão e melhoria D.T
cada sessão, aquilo do ação
que foi trabalho com o
aluno e em que
parâmetro se insere

Esta ficha consiste nos


Ficha de Avaliação questionários Avaliação Alunos
pelos destinatários entregues aos alunos

Nesta ficha os D.T


Ficha de Avaliação procedem à avaliação Reflexão e Avaliação D.T
do D.T dos alunos face aos
parâmetros

Nesta ficha ficam


Grelha de Final com apresentados e tratados Tratamento de dados e Técnica estagiária
os resultados os dados provenientes Avaliação
do instrumento
anterior

O relatório deve
Relatório de apresentar dados e Reflexão e melhoria Técnica estagiária
Avaliação toda a descrição do ação
relevante para a
avaliação e melhoria
do ação
Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS


ANO LETIVO 2014/2015
REGISTO DO SUMÁRIO DAS SESSÕES

Nome do Aluno:_____________________________________________________ Período


Nº_____ ANO/TURMA:____ _______

Data SUMÁRIO Parâmetro


onde se
enquadra

O (A) Diretor (a) de Turma O (A) Aluno (a)

_____________________ _______________
Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS


ANO LETIVO 2014/2015
FICHA DE AUTO- AVALIAÇÃO DO ALUNO

Nome do Aluno:_______________________________________________ Período:


Nº:________ ANO/TURMA________ _______

Preenche a seguinte tabela numa escala de 1 a 4


1 – Não ajudou; 2- Ajudou pouco; 3 - Ajudou; 4 - Ajudou muito

Classificação
Domínios a Avaliar
1 2 3 4

A tutoria ajudou-me a melhorar a minha


assiduidade
Parâmetro 1 -
Assiduidade
A tutoria ajudou-me a melhorar a minha
pontualidade

A tutoria ajudou-me a criar hábitos de


boa educação para com os meus colegas,
professores e assistentes
Parâmetro 2 -
Comportamento
A tutoria ajudou-me a perceber o
impacto do meu comportamento no meu
percurso escolar

Parâmetro 3 - A tutoria teve um impacto positivo no


Tarefas meu aproveitamento escolar.

Sugestões
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS


ANO LETIVO 2014/2015
FICHA DE AVALIAÇÃO DO DIRETOR DE TURMA

Nome do Aluno:_______________________________________________ Período:


Nº:________ ANO/TURMA________ _______

DIAGNÓSTICO – PARAMETROS

Assiduidade e Pontualidade Descrição do Caso:


Atingir Melhorar Manter

Comportamento
Atingir Melhorar Manter

Apoio às Aprendizagens
Atingir Melhorar Manter

AVALIAÇÃO

1. Assiduidade e Pontualidade Estratégias utilizadas


Não Atingiu Atingiu Conversa Acompanhamento Reunião Medidas
Atingiu Parcialmente Informal Escolar com o Corretivas
E.E

2. Comportamento
Não Atingiu Atingiu
Atingiu Parcialmente Recurso a Serviços
G.A.A.F S.P.O Mediador de Outros
Conflitos
1. Apoio às Aprendizagens
Não Atingiu Atingiu
Atingiu Parcialmente Observações:

Diretor (a) de Turma:_______________


Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS


ANO LETIVO 2014/2015
GRELHA DE DADOS POR TURMA

ANO/TURMA______ Período: ________

Nome do
Aluno Atingiu 1 Parâmetro Atingiu pelo menos 2 Parâmetros

Afonso - Atingiu
Caetano
Isabel Atingiu Parcialmente Atingiu Parcialmente
Martins
Maria - -
Oliveira
Etc

Observações:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Tutoria do Diretor de Turma

ESCOLA E. B. 2, 3 DAS OLAIAS


ANO LETIVO 2014/2015
GRELHA DE DADOS FINAL

Nº de
Ano/Turm Nº de Nº de Alunos 1ª Meta acompanham Nº de 2ª
a Acompan que atingiu1 entos alunos que Meta
hamentos parâmetro realizados atinge dois
realizados para a parâmetros
obtenção de
2 Parâmetros
5º A 4 2 2 50%
5ºB
5ºC
5ºD
1º 5ºE
Períod TOTAL
o 7ºA
7ºB
7ºC
7ºD
TOTAL
TOTAIS
5º A
5ºB
5ºD
5ºE
TOTAL
2º 7ºA
Períod 7ºB
o 7ºC
7ºD
TOTAL
TOTAIS
5ºA
5ºB
5ºC
5ºD
3º 5ºE
Períod TOTAL
o 7ºA
7ºB
7ºC
7ºD
TOTAL
TOTAIS
Tutoria do Diretor de Turma

RELATÓRIO FINAL GLOBAL

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