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8 ( ) Orientou a paciente:
Dieta: alimentação deve ser equilibrada e
fracionada. Hiperproteica (1g/kg/dia),
hipoglicídica e hipolipídica.
. Sempre lavar bem os alimentos e evitar os
alimentos crus.
. Não comer peixe > 1vez/sem – metais pesados.
. Suplementação de SF : 40 mg Fe/dia = 1 cp de
200mg de SF a partir de 20 sem até o término da
lactação ou 2 – 3 meses pós parto.
. Suplementação de ácido fólico: 5mg/dia
iniciando 3 meses antes da gestação até o fim do
1ºT. (0,4mg/dia para pop geral e 4mg/dia para
usuárias de anticonvulsivantes).
. Suplementação de iodo: Iodara 60mcg/dia.
. Aumentar a ingesta de cálcio para 1,4g/dia.
Reposição se baixa ingesta + risco de HAS.
. As reposições de outras vitaminas só deverão
ser feitas se houver deficiência comprovada.
Atenção à VIT A que é teratogênica em doses
altas (> 10.000 U/dia).
Gerais: exercícios físicos moderados;
Evitar exposição à radiação e medicamentos
teratogênicos;
SINAIS DE ALERTA NO PA DA GESTANTE QUEIXAS COMUNS NA GESTAÇÃO
5( ) Prognóstico: 5( ) Tratamento:
As sequelas (deficiência visual ou auditiva, convulsões, . Analgésicos; banho de assento; gel de lidocaína.
déficits, paresias e paralisias) são mais comuns em . Aciclovir 400mg 8/8h VO por 7 – 10 dias.
crianças sintomáticas. . Valciclovir 1g 8/8h VO por 7 – 10 dias.
. Fanciclovir 250mg 8/8h por 7 – 10 dias.
6( ) Prevenção:
Orientações higiênicas e evitar contato com pessoas SUPRESSÃO – para recorrentes.
infectadas. . Aciclovir 400mg 12/12h até nascer.
CONDUTAS OBSTÉTRICAS
. Lesão ativa – parto via alta.
. Amamentação não é CI, exceto se lesão ativa no
mamilo.
ITU NA GESTAÇÃO
. FR: anemia moderada/grave (diminuição da QUIMIOPROFILAXIA
imunidade – aumenta ITU – prematuridade). . 3 ou > ITU comprovadas por exame, durante a
. Epidemio: a prevalência é = as não gestantes, gestação.
contudo nestas há mais complicações. . Urocultura atual negativa.
. Alterações fisiológicas: - diminuição do tônus vesical . Nitrofurantoína 100mg 1 cp/dia.
(resíduo); . Cefalexina 500mg 1 cp/dia até 6 sem pós parto.
- Refluxo vesicoureteral (Ascenção – pielonefrite);
- Aumento da TFG – Aumenta urina – aumenta
excreção de glicose, AA e eletrólitos.
- Estrógeno na uretra aumenta a adesividade da E coli.
- Destro rotação uterina e compressão do ureter D.
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA
. 2 uroculturas positivas com > 100.000 UFC/ml –
positivas para o mesmo agente em amostras distintas.
. Ausência de sintomas clínicos.
. 30% evoluem para sintomática.
TTO: Norfloxacino 400mg 12/12h 7 – 10 dias.
Cefalexina 500mg 6/6h 7 – 10 dias.
Cefuroxima 250mg 8/8h ou 500mg 12/12h 7-10d.
Amoxacilina 500mg 8/8h ou 850mg 12/12h 7-10d
Ampicilina 500mg 6/6h 7 – 10d.
Monuril (fosfamicina + trometamol) DU.
. Evitar nitrofunrantoína (mto ec TGI) e sulfas
(compete com ácido folínico e causa defeito no
fechamento do tubo neural).
. Urocultura controle após 1 – 2 sem pós término do
TTO e repetir mensalmente até o parto.
CISTITE
. Disúria, hematúria, polaciúria, tenesmo vesical.
. Realizar urocultura antes de iniciar o ATB.
TTO: Norfloxacino 400mg 12/12h 7 – 10 dias.
. Urocultura controle após 1 – 2 sem pós término do
TTO e repetir mensalmente até o parto.
PIELONEFRITE
. Febre alta, calafrios, dor em loja renal, inapetência,
alteração do estado geral.
. Pode ou não ter sintomas de ITU baixa.
TTO: 1. Internação (risco de sepse).
2. Solicitar urocultura, hemograma, Ur e Cr,
hemocultura e eletrólitos.
3. Hiper hidratação – 30ml/kg.
(+ usado), ceftriaxona por 10 a 14 dias.
5. Assistência ao TPPT.
6. Curva térmica.
ATB:
- Penicilina G cristalina 5 milhões U EV (ataque) + 2,5
milhões de 4/4h até o parto.
- Ampicilina 2g EV (ataque) + 1g 4/4h até o parto.
- Cefazolina 2g EV (ataque) + 1g 8/8h até o parto.
IMUNIZAÇÕES 1ºT – comprometimento ocular (catarata, glaucoma,
. Qualquer vacina na gestação é recomendada ser microftalmia), auditivo (surdez), cardíaco (PCA,
realizada após 20 sem e antes de 37 sem (3sem para defeitos de septo) e neurológico (retardo mental,
efeito booster). microcefalia) ou déficit auditivo discreto.
DM pode surgir de 2 a 4 anos após o nascimento.
TÉTANO > 1ºT – deficiência auditiva..
- Toxoide tetânico (associado ao diftérico – dT). Não existe TTO específico para rubéola, apenas de
- São indicadas 3 doses com reforço a cada 5 anos (na suporte.
gestante, pop geral são 10 anos).
- As doses devem ter intervalo de 60 dias entre elas, FEBRE AMARELA
com no mínimo de 30 dias. - CI na gestação, exceto em situações de surto ou
- Duas doses da vacina já são suficientes para a viajem inevitável para área de risco.
prevenção de tétano neonatal.
- O esquema pode ser completado no puerpério. COQUELUCHE
- Última dose até 20 dias antes da DPP. - dTpa contra difteria, tétano e coqueluche (pertussis
- O objetivo é passar anticorpos para o feto, evitando acelular).
tétano neonatal (risco no cuidado com o coto 7–10d). - O objetivo é a passagem de anticorpos para o feto.
ESTADO VACINAL RECOMENDAÇÃO - Deve ser realizada em todas as gestações, pois os
Esquema incompleto Completar esquema anticorpos possuem curta duração.
(<3 doses). vacinal. - O uso da vacina é permitido após 20 sem de
Esquema completo há Não há necessidade de gestação.
menos de 5 anos. reforço. - Caso for vacinar no puerpério, orienta-se que seja
Esquema completo há Dose adicional de feito o mais precoce possível.
mais de 5 anos. reforço. Gestantes não Adm as duas primeiras doses
vacinadas de dT (60 dias entre elas) e a
INFLUENZA previamente para última dose de dTpa a partir da
- Recomendada durante a campanha, anualmente. Dt 20º sem.
- As gestante são grupo de risco para infecção pelo Gestante Adm uma dose de dT e uma
H1N1. vacinadas com dose de dTpa a partir de 20
- A vacina sem o adjuvante pode ser adm em qualquer uma dose de dT sem. Intervalo de 60 dias entre
IG. as doses, mínimo de 30.
Gestantes Completar esquema com uma
HEPATITE B vacinadas com dose de dTpa a partir de
- A vacinação é recomendada para evitar a duas doses de dT 20sem.
contaminação da gestante e prevenir a transmissão Gestantes com Aplicar uma dose de dTpa a
esquema dT partir de 20 sem de gestação.
vertical.
completo,
- O esquema completo são de 3 doses.
independente da
- MS recomenda vacinação para todas as gestantes necessidade de
após o primeiro trimestre, contudo, alguns protocolos reforço de dT
liberam a vacinação para qualquer IG. Gestantes com Aplicar uma dose de dTpa a
- Deve haver um intervalo de 30 dias entre a 1º e a 2º esquema dT partir de 20 sem de gestação.
dose e de 180 dias entre a 1º e a 3º doses. completo e que
receberam dTpa
RAIVA na gestação
- Deve ser administrada em caso de exposição ao anterior.
vírus.
. Vacinas de vvat (sabin, caxumba, sarampo e rubéola)
RUBÉOLA não devem ser utilizadas.
- Na gestação está CI. . Ig contra varicela, sarampo, Hep B e tétano podem.
- Recomenda-se tomar antes da gestação, com um . Gestantes susceptíveis expostas ao vírus varicela
intervalo mínimo de 1 mês. devem receber VZIG até 96h – 125UI/kg IM.
- Síndrome da rubéola congênita: . Se infecção por varicela próximo do parto (5d – 2d)
adm VZIG no RN.
USO DE FÁRMACOS NA GESTAÇÃO . DIURÉTICOS – malformações, hipoglicemia,
oligoâmnio, hipocalcemia.
. BCC (C).
A teratogênse é uma alteração funcional ou estrutural
. ANTICOAGULAÇÃO – heparina (não passa a
causada/provocada por uma medicação. Não
placenta).
necessariamente necessita ser no 1º T.
Varfarina (D) é CI no início da gestação (várias
Classificar as medicações em grupos:
malformações) e no fim (sangramento fetal).
MORFOLOGIA DA PELVE
. Bacia ginecoide – 50% das bacias femininas – melhor
prognóstico para parto vaginal.
TRAJETO DURO . Bacia androide – típica bacia masculina, mas
. Bacia ou pelve é o canal ósseo do parto. encontrada em 20% das femininas. Aumenta o
. Constituída pelos 2 ossos ilíacos, sacro, coccige e número de distocias.
pube + art. sínfise púbica, sacroilíacas e sacrococcígea. . Bacia antropoide – 25%. Aumenta a incidência de
O promontório corresponde ao vértice da articulação posteriores (oblíquas e direitas). Parto com bom
entre a 5º vértebra lombar e o sacro. prognóstico. As distocias são mais comuns no estreito
O anel do estreito superior (promontório – borda superior.
superior da SP) separa a grande da pequena bacia. . Bacia platipeloide – 5%. Maior incidência de
insinuação nos diâmetros transversos.
PLANOS DA BACIA ESTUDO DO OBJETO
ESTÁTICA FETAL
. Atitude – relação das diversas partes entre si; flexão
generalizada.
. Situação – maior eixo fetal com o eixo uterino;
longitudinal, transversal ou oblíquoa.
. Posição – relação do dorso fetal com abdome
materno; direita ou esquerda.
. Apresentação – relação entre polo fetal e estreito
superior da pelve; cefálica, pélvica ou córmica.
. Variedade de apresentação – fletida; defletida de 1º
grau (bregma), 2º grau (glabela), 3º grau (mento).
PELVIMETRIA . Variedade de posição – pube (anterior), sacro
. Estreito superior – avalia-se pelo toque vaginal (posterior).
bimanual a distância entre o promontório e a borda
inferior da SF e obtém-se a conjugata diagonalis, . Suturas – metópica, sagital, coronal, lambdoide e
subtraindo-se 1,5 têm-se a obstétrica. temporal.
. Estreito médio – avaliado indiretamente pela . Fontanelas – bregmática, lambdoide, esfenoidal e
proeminência das espinhas ciáticas. mastoidea.
. Estreito inferior – diâmetro entre as tuberosidades . Diâmetros – occipitofrontal – 11cm.
ciáticas. - Occipitomentoniano – 13,5cm. É o maior.
. Ângulo subpúbico – maior que 90º apresenta bom - Suboccipitobregmático – 9,5cm.
prognóstico. . Assinclismo – anterior – sutura sagital próxima ao
sacro e o parietal anterior ocupa a maior parte da
bacia.
- Posterior - sutura sagital próxima ao pube e o
parietal posterior ocupa a maior parte da bacia.
ESTUDO DO MOTOR
PARTO VAGINAL . Amniotomia – correção de distocias funcionais;
avaliação da variedade de posição; avaliação do LA;
MEC DE PARTO MEC DE PARTO FASES CLÍNICAS parto vaginal operatório.
TEMPO PRINCIPAL TEMPO ACESSÓRIO DO PARTO . Ocitocina – para correção de distúrbios da
Insinuação Flexão Dilatação contratilidade. Dose de 1 a 8 mU/min, podendo
Descida Rotação interna Expulsão
dobrar a cada 30 min. EC: antidiurese,
Desprendimento Deflexão Secundamento
Restituição Desprendimento 4º período hiperestimulação uterina e sofrimento fetal –
dos ombros post suspender a droga (MV de 5min) + O2 + DLE +
hidratação venosa.
PERÍODO PREMONITÓRIO . Analgesia peridural – quando o TP está comprovado,
. Inicia-se entre 30 e 36 sem. apresentação insinuada e adaptada à cérvice.
. Descida do útero. Meperidina 50mg IM a cada 2h, se não houver
. Contrações irregulares, algumas sentidas como peridural.
cólicas.
. Pode perder o tampão mucoso. PERÍODO EXPULSIVO – 2º PERÍODO
. Amolecimento, apagamento e centralização do colo, . Inicia com dilatação total (10cm) e termina com
com vel de dilatação de até 1,2cm/h – FASE LATENTE expulsão total do feto.
DO TP - +- 14h multi e 20h primi. . Multi – 20min; Limite de 1h (2h se analgesia).
Primi – 50min; Limite 2h (3h se analgesia).
PERÍODO DE DILATAÇÃO – 1º PERÍODO . Contrações máximas – 5 em 10, durando 60 a 70 seg.
. Inicia no final da fase latente (3-5cm) até dilatação . Puxos presentes.
total (10cm). . Apresentação – insinuada.
. 10-12h nas primi e 6-8h nas multi. ASSISTÊNCIA
. Diagnóstico de TP: contrações uterinas regulares (a . BCF a cada 5 min, antes, durante e após as
cada 3min +-) + efetivas (tríplice gradiente contrações.
descendente) + colo dilatado (4cm). . Posição – litotomia (Bonnaire-Bué) DD, flexão parcial
. Multi – apaga e dilata ao mesmo tempo. das coxas sobre o abdome e abdução de joelhos.
Primi- apaga primeiro e depois dilata. Laborie-Duncan – flexão exagerada das coxas sobre o
ASSISTÊNCIA abdome.
. A gestante deve ser orientada sobre quando Cócoras.
procurar a unidade: sinais de alarme ou de TP. . Paramentação + assepsia + antissepsia + campos.
. Aparar pelos (com tesoura) apenas no local da . Sala de parto com temperatura equilibrada.
episiotomia. . Anestesia local – bloqueio pudendo e no local da
. Acesso venoso salinizado ou com hidratação. episio (caso seja necessária).
. Não realizar enteróclise. . Episiotomia – parto operatório; períneo rígido;
. Cuidados nutricionais: ingerir líquidos claros e se exaustão materna; feto grande; período expulsivo
necessário SG EV. prolongado; variedade OP; distocia de ombros; IC
. Posição mais confortável, evitando o decúbito dorsal. materna; SFA; apresentação pélvica.
. Direito a um acompanhante. Evita – HIV; coagulopatas.
. O cateterismo vesical está indicado se a paciente não - Mediada: periniotomia – risco de lesar reto. Musc
conseguir urinar espontaneamente. bulbocavernoso + musc transverso superficial do
. Toque vaginal – apagamento; dilatação; posição períneo.
(post/interm/central); consistência; altura da - Médio lateral direita - + usada. Musc bulbocavernoso
apresentação; variedade de posição; palpação da + musc transverso superficial do períneo + porção
bolsa das águas. puborretal do elevador do ânus.
A frequência do toque depende da necessidade
(1h/2h/4h).
. Avaliação do bem-estar fetal – BCF contínuo no alto
risco e a cada 30 min no baixo risco. Se atentar à
presença de mecônio.
. Dinâmica a cada 1h.
. Avaliação do bem-estar materno – sinais vitais;
conforto e segurança.
- Bisturi para incisar a pele e tesoura para incisar
musculatura.
. Manobra de Ritgen modificada – proteção do
períneo posterior e controle da deflexão fetal com a
outra mão. Desprendimento lento e controlado.
. Fórcipe obstétrico.
. Circular de cordão – reduzir ou pinçar e seccionar o
cordão.
. Manobra de Jacquemier – retirada do braço
posterior – diminui o diâmetro impactado.
. Fase latente prolongada: Dilatação cervical menor . Descida progressiva, mas excessivamente lenta no
que 3/4 cm apesar do tempo excessivo de contrações período expulsivo. Decorrente em geral da
dolorosas e regulares. Definida como duração maior contratilidade diminuída ou desproporção
que 20 horas em primíparas e 14 horas em cefalopélvica relativa (deflexões, má rotações).
multíparas. Não é indicativa de distocia e não é . Limite de expulsivo: 1h para multíparas e 2,5h para
primíparas.
necessária sua correção. Exige atenção, pois é fator de
. Amniotomia/ Ocitocina/ Fórcipe.
risco para trabalho de parto disfuncional.
. Fase ativa prolongada: Dilatação cervical menor que PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA
1 cm/hora (ultrapassa linha de alerta),
decorrente geralmente de discinesias uterinas.
. Medidas conservadoras: deambulação.
. Medidas ocitócias: ocitocina e/ou amniotomia.
CONDUTA:
Na presença de infecção:
. Febre materna (≥ 37,8) + 2 critérios:
- Leucocitose materna (Leuco > 15000);
- Taquicardia materna (> 100bpm);
- Taquicardia fetal (> 160bpm);
- Sensibilidade uterina;
- LA com odor fétido.
. Ampicilina 2g EV 6/6h + Gentamicina 5mg/kg/dia ou
1,5mg/kg 8/8h até 48h após o último pico febril.
. Se cesariana: associar Clindamicina 900mg EV 8/8h
ou Metronidazol 500mg EV 8/8h – cobrir anaeróbico.
Na ausência de infecção:
. IG ≥ 34 sem: ou se houver sinais de sofrimento fetal
ou infecção – conduta ativa de interrupção da
gestação.
. IG entre 24 e 34 sem: se não houver infecção,
sofrimento fetal ou metrossístoles – conduta
conservadora – amadurecimento pulmonar.
ABORTAMENTO . Abortamento habitual – 3 ou mais episódios
DEF: abortamento é a interrupção da gestação com consecutivos de abortamento espontâneo.
feto pesando menos de 500g ou IG < 20 sem.
Subclínico: ocorre antes da próxima menstruação. MÉTODOS DE ESVAZIAMENTO UTERINO:
Clínico: após gravidez confirmada. . AMIU: ambulatorial, sem necessidade de anestesia
ETIOLOGIA: . Anormalidades cromossômicas: 50 a geral. Eleição para IG < 12 sem; menos traumática.
80% dos abortamentos; aneuploidia (trissomia do . ASPIRAÇÃO A VÁCUO: AMIU + vácuo.
16,22,21,15,13,2,14) é a causa mais frequente. Mais . CURETAGEM: para impossibilidade de AMIU; muito
comum em mais velhas. material; IG > 12 sem. Se o feto estiver na cavidade –
. Desordens anatômicas: IIC; malformações uterinas; expulsão fetal com miso ou ocitócito.
miomas; sinéquias; distopias uterinas. Procedimento com maior risco de perfuração uterina
. Doenças endócrinas: insuficiência lútea – se suspeitar parar o procedimento + ocitocina/
(progesterona insuficiente); tireoidopatias; DM; SOP. laparotomia se houver sinais de abdome agudo.
. Distúrbios imunológicos: SAF (1 clínico – . MICROCESARIANA: via alta quando a via baixa não é
abortamentos, tromboses venosas ou arteriais + 1 possível ou grande quantidade de hemorragia.
laboratorial – anticoagulante lúpico, anticardiolipina,
anti-beta-2-glicoproteína-1). TRATAMENTOS CLÍNICOS
TTO SAF com eventos obstétricos: AAS + heparina . OCITOCINA: EV até a expulsão de feto e depois
profilática. realizar esvaziamento cirúrgico. Melhores resultados
SAF com eventos trombóticos: AAS + heparina com IG > 16 sem.
terapêutica. . MISOPROSTOL: após 12 sem; TTO de escolha. Pode
. Infecções: rubéola, CMV, Hep B, HIV, Toxo, malária, ser usado tanto para eliminação do feto quanto para
ITU, EGB. tornar o colo favorável para o TTO cirúrgico.
FR: CI: ectópica; DTG; alto risco de rotura uterina;
presença de DIU; alergia.
EXPECTANTE
. Exclusivo para gestante entre 6 e 8 sem, estáveis
hemodinamicamente, sem sangramento excessivos e
a resolução deve ser em até 72h. Se não tiver sucesso
realizar o esvaziamento.
Classificação: RESUMO
. Ameaça de abortamento; Abortamento < 12 sem – AMIU.
. Abortamento inevitável; Alternativa: curetagem (com ou sem miso).
. Abortamento completo;
. Abortamento incompleto; Abortamento > 12 sem – expulsão fetal, com ocitocina
. Abortamento infectado; ou miso, seguida de curetagem.
. Abortamento retido;
. Ovo anembrionário – ausência de embrião no SG
íntegro em gestação > 6 sem.
US: eco embrionário em SG de 20mm.TO UTERIN
PRENHEZ ECTÓPICA
DEF: Implantação do blastocisto fora da cavidade
endometrial uterina.
Prevalência de 2%.
FR: em 50% dos casos nenhum é identificado.