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RoteirosProdutosNaturais Proteínas EBAH
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Introdução
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Dinâmicas - Transporte, defesa, catálise de reações, controle do
metabolismo e contração, por exemplo;
Estruturais - Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que
promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos.
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2. Objetivos
3. Parte Experimental
Reação do Biureto: Esta reação é utilizada para verificar a presença de
peptídios com 3 ou mais resíduos de aminoácidos. As proteínas ou
peptídeos, quando tratados por uma solução diluída de sulfato de cobre
em meio alcalino, apresentam uma coloração púrpura característica. Foi
pipetado em um tubo de ensaio 1 ml de solução da clara de ovo.
Adicionou-se 5 gotas de NaOH 2,5 N e algumas gotas de sulfato de
cobre 1%. O mesmo procedimento foi realizado com uma solução de
água destilada no lugar da solução de proteínas.
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hipoclorito de sódio 0,5%. O procedimento foi repetido com uma solução
de água destilada no lugar da solução de proteínas.
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4. Resultados e Discussão
Na reação do biureto, o NaOH, presente em solução, conduz a cadeia
peptídica a um desarranjo em sua estrutura tridimensional. Os íons Cu2+
presentes em solução, originados do sulfato de cobre, formam um
complexo com os aminoácidos, estabelecendo interações com os
átomos de nitrogênio da cadeia peptídica. Esse complexo formado
confere uma coloração púrpura característica a solução.
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Na reação da ninhidrina, o aquecimento da solução de proteínas
desestabelece a estrutura tridimensional do peptídeo. A ninhidrina,
então, reage com o grupamento amina (sendo positiva para proteínas,
peptídeos, aminoácidos, aminas primárias e amônia) presente nos
aminoácidos, formando como produto final um complexo de coloração
azul-violeta. Com a prolina e a hidroxiprolina, que são iminoácidos,
forma-se um produto de coloração amarelada.
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Na reação de Sakaguchi, o grupamento guanidina presente na arginina
reage em meio alcalino com o alfa-naftol e hipoclorito, resultando em um
produto de coloração avermelhada. O tubo de ensaio com a solução de
proteínas apresentou coloração avermelhada, indicando a presença de
arginina no peptídeo, enquanto o tubo de ensaio com a solução de água
destilada no lugar da solução de proteínas apresentou uma coloração
amarelada.
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No procedimento de precipitação de proteínas por adição de sais
neutros (efeito da força iônica), deve-se verificar o efeito da
concentração destes sais na solubilidade da proteína. Quando sais
neutros são adicionados ao sistema ocorre um aumento da força iônica
do sistema. Os íons carregados provenientes da dissociação dos sais
passam a interagir com as moléculas protéicas, diminuindo a interação
entre as próprias moléculas da proteína. Deste modo, temos um
aumento na solubilidade da proteína em meio aquoso. A esse fenômeno
dá-se o nome de salting-in. Este efeito, porém, não se estende
infinitamente. Em condições de elevada força iônica, as moléculas de
água apresentam maior tendência de solvatação de partículas (nesse
caso, os íons). As moléculas de água, desse modo, interagem mais com
os íons, desfazendo suas interações com a estrutura protéica. Como
conseqüência, temos: maiores interações proteína-proteína, resultando
na diminuição da solubilidade em meio aquoso. A esse fenômeno dá-se
o nome de salting-out.
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proteinato de mercúrio, proteinato de chumbo, etc.). Essa precipitação é
mais intensa quando o pH está acima do ponto isoelétrico (pI). Isso
porque, acima do pI, a carga líquida sobre a proteína é negativa,
favorecendo a interação com os cátions provenientes do sal. Quando a
proteína está abaixo do seu pI, a carga líquida total da molécula é
positiva. Isso facilita a interação da molécula com os ânions
provenientes de ácidos como o tunguístico, o fosfotunguístico e pícrico.
Nas duas situações o precipitado pode ser ressolubilizado através de
alterações do pH. Verifica-se que na adição de sais de metais pesados
como de ácidos orgânicos fortes ocorreram precipitação.
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No procedimento de precipitação das proteínas por solventes
orgânicos, a solubilidade das proteínas em solventes orgânicos é
menor do que em água. Isso acontece porque a capacidade de
interação com as partículas de soluto é diferente para cada solvente. A
grandeza que mede a capacidade de interação do solvente com o soluto
é denominada constante dielétrica. A água apresenta constante
dielétrica bastante elevada (aproximadamente 80). Numa solução
contendo, exclusivamente, água e moléculas protéicas temos: interação
água - proteína e interação proteína-proteína. Nesse caso, podemos
afirmar com certeza que o primeiro tipo de interação prevalecerá sobre o
segundo porque a água possui grande capacidade de separação das
partículas do soluto (constante dielétrica elevada).
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5. Conclusão
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6. Referências Bibliográficas
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