CH3

Compostos de Carbono OH
• Compostos de carbono – Estrutura e Propriedades
de Compostos Orgânicos Oxigenados
OH


❖ Álcoois
✓ Nomenclatura dos álcoois
Todas as regras utilizadas na nomenclatura de
hidrocarbonetos aplicam-se aos compostos
oxigenados, com uma ressalva: como temos um grupo
funcional diferente, a cadeia principal será aquela que
apresenta a maior sequência de átomos de carbono
que contenha o grupo funcional; a numeração dos OH
átomos de carbono deve respeitar a ordem de
prioridade: grupo funcional > insaturação >
OH
ramificação.

Nomenclatura IUPAC
CH3
❖ Fenóis
✓ Nomenclatura dos fenóis
Nomenclatura IUPAC
Grupos em ordem alfabética + Fenol
ou
Substituintes + Hidroxi + nome do aromático
OH

Nomenclatura semissistemática
(da classe funcional)
Álcool + nome do grupo substituinte + ico
H3C OH
OH

H3C CH2 OH CH3

H3C CH CH3

OH

1
 OH se corretamente a afirmação acima quando X e Y são
substituídos, respectivamente por:
CH3

a) Propano-1,2,3-triol e triálcool.
CH3 b) álcool propílico e triálcool.
c) propanotrial e trialdeído.
d) éter propílico e poliéter.
OH e) 1, 2, 3- tripropanol e trialdeído.

CH3 03. (IFSul-RS) Um dos produtos mais usados como

desinfetante é a creolina, formada por um grupo de
compostos químicos fenólicos, os quais apresentam
diferentes fórmulas estruturais, tais como:
H2C CH3 OH OH OH

01. (EsPCEx-SP 2017) Considere as seguintes

descrições
de um composto orgânico:
I. o composto apresenta 7 (sete) átomos de carbono
em sua cadeia carbônica, classificada como aberta,
ramificada e insaturada;
II. a estrutura da cadeia carbônica apresenta apenas 1
carbono com hibridização tipo sp, apenas 2 carbonos
com hibridização tipo sp2 e os demais carbonos com
hibridização sp3;
III. o composto é um álcool terciário.
Considerando as características descritas acima e a
nomenclatura de compostos orgânicos regulada pela
União Internacional de Química Pura e Aplicada
(IUPAC), uma possível nomenclatura para o composto
que atenda essas descrições é
a) 2,2-dimetil-pent-3-in-1-ol.
b) 3-metil-hex-2-en-2-ol.
c) 2-metil-hex-3,4-dien-2-ol.
d) 3-metil-hex-2,4-dien-1-ol.
e) 3-metil-pent-1,4-dien-3-ol.
02. (Puccamp) " O nome oficial da glicerina,
representada na figura a seguir, é ....X...., tratando-se
de um ....Y...."
Os compostos apresentados no quadro acima são
denominados, respectivamente, de
a) o-cresol, p-cresol e m-cresol.
b) p-cresol, m-cresol e o-cresol.
c) o-cresol, m-cresol e p-cresol.
d) p-cresol, o-cresol e m-cresol.
04.(ACAFE-SC) Sobre os álcoois, é correto afirmar
que:
a) são compostos que apresentam grupo funcional
oxidrila ligado a carbono insaturado
b) o etanol, no Brasil adicionado à gasolina para fins
combustíveis, é um álcool primário de fórmula:
CH3 - CH2 - OH
c) os radicais alcóxi são derivados dos álcoois pela
retirada do hidrogênio. Assim, a fórmula do etóxi é:
CH3 - O -.
d) a nomenclatura usual do álcool CH3 - CH2 - OH é
álcool metílico.
e) aqueles formados por dois ou três carbonos são
sólidos.

01. C 02. A 03.C 04. B

2

 temperatura do sistema.
TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
 temperatura do sistema.
01. (Enem PPL 2020) Tanto a conservação de
materiais biológicos como o resfriamento de certos
fotodetectores exigem baixas temperaturas que não
são facilmente atingidas por refrigeradores. Uma
prática comum para atingi-las é o uso de nitrogênio
líquido, obtido pela expansão adiabática do gás N2 ,
contido em um recipiente acoplado a um êmbolo, que
resulta no resfriamento em temperaturas que chegam
até seu ponto de liquefação em −196 C. A figura exibe
o esboço de curvas de pressão em função do volume
ocupado por uma quantidade de gás para os
processos isotérmico e adiabático. As diferenças entre
esses processos podem ser identificadas com base na
primeira lei da termodinâmica, que associa a variação
de energia interna à diferença entre o calor trocado
com o meio exterior e o trabalho realizado no
processo.
A expansão adiabática viabiliza o resfriamento do N2
porque
a) a entrada de calor que ocorre na expansão por
causa do trabalho contribui para a diminuição da
temperatura.
b) a saída de calor que ocorre na expansão por causa
do trabalho contribui para a diminuição da temperatura.
c) a variação da energia interna é nula e o trabalho é
associado diretamente ao fluxo de calor, que diminui a
d) a variação da energia interna é nula e o trabalho é
associado diretamente à entrada de frio, que diminui a
e) o trabalho é associado diretamente à variação de
energia interna e não há troca de calor entre o gás e o
ambiente.
02. (Enem 2020) As panelas de pressão reduzem o
tempo de cozimento dos alimentos por elevar a
temperatura de ebulição da água. Os usuários
conhecedores do utensílio normalmente abaixam a
intensidade do fogo em panelas de pressão após estas
iniciarem a saída dos vapores.
Ao abaixar o fogo, reduz-se a chama, pois assim evita-
se o(a)
a) aumento da pressão interna e os riscos de
explosão.
b) dilatação da panela e a desconexão com sua
tampa.
c) perda da qualidade nutritiva do alimento.
d) deformação da borracha de vedação.
e) consumo de gás desnecessário.
03. (Enem PPL 2017 - Adaptada) Os combustíveis
de origem fóssil, como o petróleo e o gás natural,
geram um sério problema ambiental, devido à
liberação de dióxido de carbono durante o processo de
combustão. O quadro apresenta as reações de
combustão não balanceadas de diferentes
combustíveis.
Reação de combustão (não
Combustível
balanceada)
CH4(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(g)
Metano
Acetileno C2H2(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(g)
Propeno C3H6(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(g)
Propano C3H8(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(g)
Buteno C4H8(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(g)
Butano C4H10(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(g)
3
 05. (Ime 2022) Uma amostra de 390 g de sulfito de
Considerando a combustão completa de 22,4 L de cálcio com 25% de impurezas, em massa, é atacada
cada um dos combustíveis listados no quadro nas por ácido clorídrico concentrado em um meio reacional
CNTP (condições normais de temperatura e pressão), a 2 atm e 300 K. Considere comportamento ideal de
a substância que emite o dobro do volume de CO2 gases.
comparativamente ao metano é Dados:
= 32 g  mol−1;
- massa molar do enxofre
a) Butano. - massa molar do cálcio = 40 g  mol−1;
e
b) Acetileno. −1
= 16 g  mol .
c) Propeno. - massa molar do oxigênio
−2 −1
d) Buteno. - R = 8,2  10 atm  L  (mol  K)
e) Propano. Pode-se afirmar que o volume, em litros, de anidrido
sulforoso obtido pelo consumo completo do sulfito é:
04. (Enem 2002) As áreas numeradas no gráfico
mostram a composição em volume, aproximada, dos a) 22,4
gases na atmosfera terrestre, desde a sua formação b) 30,0
até os dias atuais. c) 40,0
d) 54,6
e) 72,8

06. (Fcmscsp 2022) Na tabela, são apresentadas

informações sobre a mistura gasosa presente na
atmosfera em duas diferentes altitudes: na troposfera,

Regiões da Densidade Temperatura Pressão

atmosfera do ar (°C) (atm)
troposfera 1 17 1
mesosfera 7  10−6 X 4,2  10−6
que é mais próxima da crosta terrestre, e na
mesosfera, que fica acima de 50 km da crosta.
No que se refere à composição em volume da
(Otávio L. Bottechia. “A fórmula barométrica como instrumento de ensino de
atmosfera terrestre há 2,5 bilhões de anos, pode-se
química”. Quím. Nova, vol. 32, 2009. Adaptado.)
afirmar que o volume de oxigênio, em valores
percentuais, era de, aproximadamente, Considerando que a massa molar do ar em toda a
−1
atmosfera é aproximadamente constante, 29 g  mol ,
a) 95%.
o valor da temperatura na mesosfera, representado na
b) 77%.
tabela pela letra X, é
c) 45%.
d) 21%.
e) 5%.

4
a) –10 °C.
b) –99 °C.
c) 207 °C.
d) 10 °C.
e) 99 °C.

07. (Unicamp 2022) O sistema PSA (Pressure Swing

Adsorption) é uma alternativa à produção de oxigênio
para hospitais ou indústrias distantes de fornecedores.
Esse sistema é também uma opção para os casos em
que a produção por destilação criogênica não supre a
demanda. O funcionamento do PSA se baseia na
adsorção seletiva do oxigênio ou do nitrogênio. O ar
pressurizado é forçado a passar por colunas contendo
substâncias sólidas. Tais substâncias adsorvem
seletivamente ou o oxigênio ou o nitrogênio. Quando o
sólido fica saturado, promove-se uma
despressurização do sistema e então o gás se
dessorve do sólido. Dessa forma, os dois principais
gases do ar são separados um do outro. A figura A
esquematiza o sistema de funcionamento do PSA e os
gráficos 1 e 2 representam isotermas de adsorção
(estudo do equilíbrio a uma temperatura constante) de
N2 e O2 para dois adsorventes distintos. O gráfico 1 diz
respeito a um complexo do metal cobalto denominado
CoBTTri, enquanto o gráfico 2 diz respeito a um zeólito
representado pela fórmula NaX.
Considerando as figuras, é correto afirmar que a
separação a que se refere o texto seria possível
utilizando-se
a) apenas o material NaX. O oxigênio seria obtido na
pressurização do sistema.
b) qualquer um dos dois materiais. O oxigênio seria
obtido na despressurização do sistema apenas no
caso do CoBTTri.
c) apenas o material CoBTTri. O oxigênio seria obtido
na pressurização do sistema.
d) qualquer um dos dois materiais. O oxigênio seria
obtido na despressurização do sistema apenas no
caso do NaX.
08. (Unesp 2021) Um professor de química fez uma
demonstração em que produziu hidrogênio gasoso
(H2 ) pela reação, a quente, de ácido clorídrico (HC )

com 6,75 g de alumínio sólido (A ) sob forma de

folhas amassadas.

5
 Considerando que a temperatura ambiente naquele
A equação que representa essa reação é: momento era de 30 C, o motorista certamente
A (s) + 3 HC (aq) → A C 3(aq) +
3
H2(g) precisaria
2
Dados: T K = 273 + t C; desconsiderar a variação no
Considere que o hidrogênio seja um gás ideal, que a
volume dos pneus; o sensor de pressão não indica
massa molar do alumínio seja 27 g mol e que
variações menores que 1psi.
1L = 10−3 m3 .
Adote para a constante universal do
gases o valor R = 8 J (mol  K). Supondo que todo o gás a) encher os pneus dianteiros e traseiros.
hidrogênio produzido nessa reação seja armazenado a b) encher os pneus dianteiros e esvaziar os traseiros.
uma temperatura constante de 27 C em um recipiente c) encher apenas os pneus traseiros.
rígido de volume 10 L, a quantidade de hidrogênio d) encher apenas os pneus dianteiros.
produzida nessas condições ficaria submetida a uma
pressão de 10. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2021) O biogás,
majoritariamente constituído por metano (CH4 ), é uma
a) 6  104 N m2 . mistura gasosa obtida a partir da degradação da
matéria orgânica. Essa mistura, quando descartada na
8  104 N m2 .
b) atmosfera, causa inúmeros danos ao meio ambiente.
5  104 N m2 . O processo denominado reforma a vapor do biogás,
c)
d) 9  104 N m2 . representado na equação, produz gás hidrogênio, uma
fonte alternativa aos combustíveis fósseis.
4  104 N m2 .
e)
CH4(g) + H2O(g) → CO(g) + 3 H2(g) ΔH = 206 kJ  mol−1
(https://ainfo.cnptia.embrapa.br. Adaptado.)
09. (Unicamp 2021) A pressão insuficiente, em −1 −1
excesso ou desigual entre os pneus coloca em risco a Considerando R = 0,08 atm  L  K  mol , a quantidade
segurança na condução e afeta o rendimento do mínima de energia que deve se fornecida na reforma
a vapor com quantidade suficiente de metano para
veículo. Pensando nisso, numa manhã fria (10 C), um
motorista efetuou corretamente a calibração dos pneus produção de 100 L de gás hidrogênio, armazenados a
300 K e 3,6 atm, é igual a
do seu carro para 29 e 31psi, seguindo a tabela de
calibragem dos pneus no manual do fabricante, como
indica a figura a seguir. Ao meio-dia, chegou ao seu a) 512 kJ.

destino e, após um período de descanso, carregou o b) 1536 kJ.

carro com lotação máxima. c) 1030 kJ.

206 kJ.
d)
2060 kJ.
e)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Por que o biogás é uma opção de energia renovável?

O biogás é um biocombustível gasoso

produzido a partir da decomposição da matéria
orgânica por bactérias fermentadoras, em um processo
chamado biodegradação anaeróbia, isto é, o processo

6
ocorre na ausência de oxigênio. Nesse processo,
produz-se um gás rico em metano (de 40% a 80% de
sua composição, sendo o resto dióxido de carbono e
pequenas quantidades de hidrogênio, nitrogênio,
amônia, ácido sulfídrico, entre outros). Para gerar
energia elétrica usando biogás, utiliza-se a conversão
da energia química do gás em energia mecânica, por
meio de um processo controlado de combustão, que
ativa um gerador. O biogás também pode ser
purificado para a geração de biometano, que é
equivalente ao gás natural veicular.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Dependendo das condições reacionais, monóxido de
nitrogênio e monóxido de carbono reagem para formar
dióxido de carbono e gás nitrogênio, ou monóxido de
dinitrogênio, conforme representado nas equações a
seguir.
Reação 1 2 NO(g) + 2 CO(g) → 2 CO2(g) + N2(g)
Reação 2 2 NO(g) + CO(g) → CO2(g) + N2O(g)
(Andreza A. Longati et al. “Conversão química de NO e CO sobre catalisadores
à base de óxidos de cobalto ou de ferro”. Química Nova, vol. 37, nº 2, 2014.
Adaptado.)

12. (Fcmscsp 2021) Comparando-se separadamente

os gases que estão envolvidos nas reações 1 e 2,
pode-se afirmar que, sob as mesmas condições de
temperatura e pressão, esses cinco gases

Dados: C = 12; N = 14; O = 16.

a) apresentarão todos o mesmo valor de densidade.
A tabela a seguir compara as composições químicas
b) apresentarão, cada um deles, um valor diferente de
médias dos principais componentes do biogás e do
densidade.
biometano.
c) comporão apenas três grupos com valores
diferentes de densidade.
Principais componentes (% em
Gás d) comporão apenas dois grupos com valores
volume)
diferentes de densidade.
Biogás 60% metano; 40% dióxido de carbono
e) comporão apenas quatro grupos com valores
Biometano 95% metano; 5% dióxido de carbono
diferentes de densidade.

11. (Unesp 2021) Quando se comparam volumes

iguais de biogás e de biometano sob pressão de
2,0 atm, é possível calcular a diferença:
Pressão parcial de metano no biometano – Pressão
parcial de metano no biogás

O valor dessa diferença é

a) 0,20 atm.
b) 0,35 atm.
c) 1,05 atm.
d) 0,70 atm.
e) 1,5 atm. 01. E 02. E 03. B 04. E 05. B 06. B 07. B 08. D 09. C 10. C 11. D 12. C

7

 Voy = Vo.senθ
LANÇAMENTO OBLÍQUO

LANÇAMENTO OBLÍQUO
O lançamento obliquo é resultado da
composição de um movimento uniforme com um
movimento uniformemente variado. Quando um corpo
é lançado obliquamente, de uma determinada
superfície, que tomaremos como referência, este corpo
se move, simultaneamente, na direção vertical e na
direção horizontal. Na vertical a única força que atua
sobre ele é a força peso produzindo, nesta direção,
uma aceleração constante e igual a aceleração da
gravidade. Logo o movimento realizado na vertical é
uniformemente variado.
Na direção horizontal, devido à ausência de forças
atuando sobre o corpo nesta direção, o corpo, após o
lançamento, não sofre variações de velocidades, logo
na direção horizontal o movimento realizado é
uniforme. A velocidade que o corpo possui na
horizontal se mantem constante e igual a componente
horizontal da velocidade de lançamento.
No instante em que o corpo é lançado (to = 0) possui
uma velocidade inicial ( velocidade de lançamento),
que é decomposta em duas componentes, Vox
(componente horizontal da velocidade de lançamento)
e, Voy (componente vertical da velocidade de
lançamento). Como vimos acima, a componente
horizontal da velocidade se mantem constante,
enquanto que, a componente vertical da velocidade
sofre variações. Para calcularmos o módulo de cada
uma das componentes, utilizamos o método de
decomposição de vetores.
Vox = Vo.cosθ
Velocidade resultante ( VR )
Corresponde a velocidade que resulta da composição
das velocidades de cada movimento realizado pelo
móvel. Para calcularmos a velocidade resultante
utilizamos o teorema de Pitágoras.
𝐕𝟐𝐑 = 𝐕𝟐 𝐱 + 𝐕𝟐 𝐲
Análise do movimento na direção horizontal
Como vimos, nesta direção o movimento realizado é
uniforme, o deslocamento realizado pelo corpo é
chamado alcance (A) e o tempo gasto para percorrer
esta distância é igual ao tempo total em que o corpo
permaneceu no ar, pois o movimento realizado nesta
direção ocorre simultaneamente ao movimento
realizado na vertical.
𝐀 = 𝐕𝐱 . 𝐓𝐓
A: alcance
Vox: componente horizontal da velocidade
TT: tempo total de permanência no ar
Análise do movimento na direção vertical
Nesta direção o movimento realizado é uniformemente
variado, logo a componente vertical da velocidade (Vy),
tanto na subida como na descida, sofre variações em
seu módulo sempre a mesma taxa. As equações que
utilizaremos para analisar o movimento do corpo nesta
direção são as mesmas do MUV com algumas
adaptações.
1. Vy = Voy ± g.t
2. h = Voy.t ± g.t2
2
3. Vy2 = Voy2 ± 2.g.h
Nota: o movimento realizado na direção vertical se
assemelha ao lançamento vertical para cima, logo
podemos utilizar os mesmos métodos de análise.
8

Equações auxiliares
Através das equações comentadas acima, podemos
encontrar equações cujas aplicações são bastantes
convenientes no lançamento obliquo.
1ª equação auxiliar (tempo de subida)
Para calcularmos o tempo de subida, podemos utilizar
a equação abaixo:
𝐕𝐨𝐲
𝐭𝐬 =
𝐠
2ª equação auxiliar (altura máxima)
Para calcularmos a altura máxima atingida pelo corpo,
utilizaremos a equação abaixo:
𝟐 e) 6,0 km
𝐕𝐨𝐲
𝐡𝐦𝐚𝐱 =
𝟐𝐠
3ª equação auxiliar (alcance máximo)
𝐕𝐨𝟐
𝐀 𝐦𝐚𝐱 =
𝟐. 𝐠
01. Em um jogo de futebol, o goleiro, para aproveitar
um contra-ataque, arremessa a bola no sentido do
campo adversário. Ela percorre, então, uma trajetória
parabólica, conforme representado na figura, em 4
segundos.
Desprezando a resistência do ar e com base nas
informações apresentadas, podemos concluir que os
módulos da velocidade V, de lançamento, e da
velocidade VH, na altura máxima, são, em metros por
segundos, iguais a, respectivamente,
Dados: senβ = 0,8; cosβ = 0,6.
a) 15 e 25.
b) 15 e 50.
c) 25 e 15.
d) 25 e 25.
e) 25 e 50.
02. A bala de um canhão, com massa de 15 kg, é
lançada com velocidade de 1080 km/h. Determine o
alcance horizontal máximo do projétil para o caso de o
ângulo formado entre o canhão e a horizontal ser de
15°.
Dados: Sen 30° = 0,5
Gravidade = 10 m/s2.
a) 2,5 km
b) 3,5 km
c) 4,5 km
d) 5,5 km
03. (Enem 2021) A figura foi extraída de um antigo
jogo para computadores, chamado Bang! Bang!
No jogo, dois competidores controlam os canhões A e
B, disparando balas alternadamente com o objetivo de
atingir o canhão do adversário; para isso, atribuem
valores estimados para o módulo da velocidade inicial
de disparo (| v0 |) e para o ângulo de disparo (θ).
Em determinado momento de uma partida, o
competidor B deve disparar; ele sabe que a bala
disparada anteriormente, θ = 53, passou tangenciando
o ponto P.
No jogo, considere sen53 = 0,8, . cos53 = 0,6
Com base nas distâncias dadas e mantendo o último
ângulo de disparo, qual deveria ser, aproximadamente,
o menor valor de | v0 | que permitiria ao disparo
efetuado pelo canhão B atingir o canhão A?
a) 30 m/s. b) 35 m/s. c) 40 m/s. d) 45 m/s. e) 50 m/s.
01. C 02. C 03. C
9
 
FORÇA DE ATRITO


FORÇA DE ATRITO ( FAT )
Corresponde às resistências oferecidas por superfícies
em contato, quando uma tende a deslizar, ou desliza,
sobre a outra. Essa resistência é representada por
uma força tangencial, denominada força de atrito. O
sentido em que atua esta força de atrito é sempre o
oposto ao deslizamento as superfícies ou as
tendencias de deslizamento. As principais causas do
atrito são duas: rugosidades presentes nas superfícies
e forças trocadas entre as moléculas das superfícies
em contato.
Essa resistência oferecida ao deslizamento entre duas
superfícies é representada por uma força denominada
força de atrito, cuja intensidade pode ser calculada
pela seguinte relação:
FAT = µ.N
Quando a superfície de um corpo desliza sobre outra
superfície, atua sobre ele uma força de atrito dinâmico
ou cinético. Quando a superfície, sob ação de uma
força externa (força solicitadora) tende a desliza sobre
outra superfície, atua sobre ela uma força de atrito
estático.
A força de atrito estático tem sua intensidade variando
de acordo com a variação da intensidade da força
solicitadora de movimento, de forma que quanto maior
a intensidade da força solicitadora maior a intensidade
da força de atrito estático. Porém, a força de atrito
estático não aumenta sua intensidade indefinidamente,
ou seja, aumentando a intensidade da força
solicitadora a força de atrito estático aumenta até um
valor máximo, denominado força de atrito estático
máxima, momento este em que o corpo se encontra na
iminência de movimento. A partir deste momento,
qualquer acréscimo na intensidade da força
solicitadora, o corpo passará a deslizar sobre a
superfície de apoio e, a força de atrito que atua sobre
ele é a força de atrito dinâmico, e a intensidade desta
foça de atrito dinâmico é menor que a intensidade da
força de atrito estático máximo.

µ: coeficiente e atrito Gráfico: FAT x Fsolic

N: força normal

O coeficiente de atrito (µ) é uma grandeza que

depende da natureza das superfícies em contato, e do
grau de rugosidade presentes nas superfícies.
Superfícies mais rugosas apresentam alevado
coeficiente de atrito, enquanto que superfícies menos
rugosas, mais lisas, apresentam menor coeficiente de
atrito.

10
Aplicações b) 0,50 e 0,40
Para que uma pessoa possa caminhar sobre uma c) 0,25 e 0,20
superfície, o atrito se faz necessário. Quando d) 1,0 e 0,80
andamos, as rugosidades presentes nas superfícies e) 0,80 e 0,40
impedem que nossos pés deslizem sobre a superfície.
Com o pé que irá impulsionar o nosso corpo, 02. (Esc. Naval 2019) Analise a figura abaixo.
empurramos a superfície de apoio para trás, gerando
uma tendencia de deslizamento entre o pé de apoio e
a superfície. Logo, surge a força de atrito estático
impedindo que esse deslizamento ocorra, atuando em
sentido contrário, ou seja, para frente.

A figura acima mostra dois blocos A e B de massas

m e 3m, respectivamente, ligados por uma corda
inextensível e de massa desprezível passando por
uma polia ideal sem atrito e através de um orifício O.
No movimento da corda, considere que o orifício atua
com uma força de atrito constante, F. Sabendo-se que
a aceleração do sistema é g 3, onde g é a aceleração
Logo podemos afirmar que a força de atrito atua no
da gravidade, qual o módulo da força de atrito F?
mesmo sentido do nosso movimento.
mg
 a)
3
2mg
b)
01. (Ucpel 2021) Durante uma aula de física um grupo 3
de estudantes monta o dispositivo mostrado abaixo c) mg
com a intenção de determinar os coeficientes de atrito 2
estático e cinético do corpo A com o plano horizontal. d) mg
e) 2mg

03. (Enem PPL 2018) Com um dedo, um garoto

pressiona contra a parede duas moedas, de R$ 0,10 e
R$ 1,00, uma sobre a outra, mantendo-as paradas. Em
contato com o dedo estás a moeda de R$ 0,10 e
O corpo A tem massa igual a 2,0 kg e a aceleração da contra a parede está a de R$ 1,00. O peso da moeda
gravidade é considerada igual a 10 m s2 . Ao de R$ 0,10 é 0,05 N e o da de R$ 1,00 é 0,09 N. A
suspender o corpo B, os estudantes percebem que força de atrito exercida pela parece é suficiente para
para valores até 1,0 kg o corpo A permanece em impedir que as moedas caiam.
repouso, mas para qualquer valor superior o corpo A Qual é a força de atrito entre a parede e a moeda de
entra em movimento. Na etapa seguinte os estudantes R$ 1,00?
verificam que quando o corpo B tem massa de 1,5 kg a
aceleração do corpo A é de 2,0 m s2 . Com base nos a) 0,04 N
valores obtidos os estudantes concluíram, b) 0,05 N
corretamente, que os coeficientes de atrito estático e c) 0,07 N
cinético do corpo A com a superfície horizontal valem, d) 0,09 N
respectivamente e) 0,14 N
a) 0,50 e 0,30 01. B 02. B 03. E

11

 célula, essa porção sobrevive e se reproduz.
NÚCLEO E CICLO CELULAR

NÚCLEO CELULAR – O CENTRO DE CONTROLE
I. HISTÓRICO:
O núcleo foi observado pela primeira vez por
Fontana, em 1781, numa célula vegetal. Mas só em
1823 veio a ser observado na célula animal, por Robert
Brown.
1. CONCEITO:
É um corpúsculo geralmente central e esférico que
controla as principais funções celulares como:
SÍNTESE PROTÉICA, REPRODUÇÃO CELULAR e
TRANSMISSÃO DA HEREDITARIEDADE.
2. OCORRÊNCIA:
O núcleo está presente em todas as células, com
exceção das hemácias adultas dos mamíferos.
3. A IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO:
A função reguladora do núcleo foi evidenciada nos
experimentos de MEROTOMIA, realizados por
Balbiani, no final do século XIX; esse cientista utilizou
amebas para a realização de suas experiências. A
merotomia consiste na secção (divisão ou corte) de
uma célula viva para estudar as modificações que vão
ocorrendo nos fragmentos.
a) Secciona-se a célula, ficando a mesma com uma
porção anucleada (sem o núcleo) e outra nucleada;
b) Vamos verificar que a porção nucleada regenera-
se e sobrevive, ao contrário da porção anucleada
que se degenera.
c) Entretanto, quando numa porção anucleada,
enxertamos um núcleo transplantado de outra
II. OS COMPONENTES DE UM NÚCLEO:
1. MEMBRANA NUCLEAR OU CARIOTECA:
É uma membrana que fica em comunicação direta
com o Retículo Endoplasmático Rugoso, sendo
formada por duas membranas lipoprotéicas – LAMELA
EXTERNA e LAMELA INTERNA –, entre as quais
existe um espaço denominado PERINUCLEAR.
A carioteca é dotada de numerosos poros – OS
ANNULLI –, que permitem a comunicação entre o
material nuclear e o citoplasma. Através desses poros
ocorre o intercâmbio de substâncias diversas entre o
núcleo e o citoplasma, inclusive macromoléculas. De
maneira geral, quanto maior a atividade celular, maior
é o número de poros da carioteca.
As células eucarióticas geralmente são dotadas de um
único núcleo, que normalmente acompanha o formato
celular. Assim, o núcleo costuma ser arredondado nas
células isodiamétricas, alongado em células
cilíndricas ou fusiformes e achatado nas células
pavimentosas.
Existem células: mononucleadas, binucleadas,
multinucleadas e anucleadas. O exemplo de células
anucleadas são os glóbulos vermelhos ou hemácias do
sangue, que perdem o núcleo durante seu processo de
maturação; a ausência de núcleo nas hemácias explica
o fato de essas células exibirem uma curta duração no
organismo (120 dias aproximadamente), devendo,
portanto, serem continuamente produzidas.
12
 Com exceção das hemácias dos mamíferos, todas
as demais células, mesmo aquelas em que o núcleo
não está individualizado (células procariotas), são
consideradas nucleadas. Bactérias e Cianobactérias
têm o seu material nuclear representado por moléculas
circulares de DNA difusas no citoplasma. Logo, não
podemos considerá-las anucleadas.
Comparada à heterocromatina, a eucromatina fica
agora mais condensada.
Verificou-se que a heterocromatina é inativa na
transcrição do DNA em RNA. É, portanto, uma região
do cromossomo que nunca entra em atividade de
síntese de RNA, sendo genéticamente inativa.

2. CARIOLINFA OU NUCLEOPLASMA:
É um líquido homogêneo predominantemente
protéico, constituído de proteínas globulares e água,
com pH oscilante entre 7,6 e 7,8 que preenche o
espaço interior do núcleo, onde estão mergulhadas as
estruturas nucleares.

3. NUCLÉOLOS OU PLASMOSSOMOS:
São corpúsculos nucleares desprovidos de
membrana e que estão relacionados com a síntese de
ácido ribonucléico ribossômico (RNAr). Essa
síntese ocorre em certas regiões de determinados
cromossomos, denominadas regiões organizadoras 5. OS CROMOSSOMOS:
do nucléolo (NOR) que mais tarde constituirão zonas São estruturas nucleares que resultam da
SAT (sem ácido timonucléico). Logo após sua espiralização dos cromonemas, durante a divisão
síntese, o RNAr associase a proteínas (histonas), celular. Cada cromossomo é formado por uma única e
formando grãos de ribonucleoproteínas (RNA + longa molécula de DNA associada a várias moléculas
Proteínas), sendo que estes migram para o citoplasma, de Histonas (proteína básica). Cada unidade formada
originando os Ribossomos. Compreende-se, então, por por DNA + Histonas é denominada nucleossomo.
que células muito ativas na produção de proteínas
costumam possuir nucléolos bem desenvolvidos.

NOTA1: Fazendo parte da composição química do

material nuclear, encontramos os falsos nucléolos ou
cariossomos ou ainda cromocentros, que possuem
DNA em sua composição química.

4. CROMATINA OU RETÍCULO NUCLEAR:

São filamentos nucleares, ricos em DNA e que
durante a divisão celular sofrem condensação,
originando os Cromossomos. A cromatina aparece,
no núcleo interfásico, com o aspecto de um
emaranhado de filamentos longos e finos,
denominados cromonemas.
O cromonema apresenta regiões condensadas (as
heterocromatinas) e regiões distendidas (as
eucromatinas)
No processo de espiralização dos cromonemas,
as regiões eucromáticas são as que mais se
espiralizam. As heterocromáticas praticamente não
sofrem alterações. Ocorre, dessa maneira, uma
inversão no aspecto de cada região:
CICLO CELULAR – INTÉRFASE / MITOSE / MEIOSE
I. CONCEITO:
O crescimento da célula, a duplicação dos genes e
a divisão celular ocorrem dentro de um intervalo de
tempo conhecido como CICLO DE VIDA CELULAR.
O ciclo celular inicia quando a célula surge, pela
divisão de uma preexistente, e termina quando ela se
dividi. O período que antecede essa divisão é
denominado interfase. Portanto o ciclo de vida de uma
célula é dividido em:
 INTERFASE e DIVISÃO CELULAR.

13
 É nessa fase que o DNA se duplica e que o RNA é
sintetizado.

1. PERÍODOS DA INTÉRFASE:

a) G1 (GAP = INTERVALO): Período em que ocorre

intensa síntese de proteínas e RNA. ALGUNS
ORGANÓIDES COMO OS CENTRÍOLOS SE
DUPLICAM.

b) S (SÍNTESE): Ocorre a duplicação do DNA, e

conseqüentemente, dos filamentos de cromatina.

c) G2 (GAP = INTERVALO): Período em que ocorre

intensa síntese de proteínas e RNA.

NOTA1: A quantidade de DNA encontrado do período

G1 é a metade de G2.

III. DIVISÃO CELULAR

É o processo de reprodução das células. Para os
seres superiores (animais e vegetais), a divisão celular
pode se processar de duas maneiras diferentes:
 Formando células SOMÁTICAS (2N);
 Formando células SEXUAS (N).
Esses fenômenos podem ser denominados de:
❑ MITOSE ou MEIOSE.

II. INTERFASE (INTERVALO ENTRE DIVISÕES):

É o período em que a célula não está se dividindo,
porém está em preparação para uma nova divisão.
Representa em média 90% do tem pode duração do
ciclo celular. Nesse período, a célula encontra-se em
franca atividade metabólica, realizando praticamente
todos os processos de síntese necessários a seu
desenvolvimento.

14

IV. MITOSE (DIVISÃO EQUACIONAL = E!):
1. CONCEITO:
É o fenômeno onde uma célula-mãe origina duas
células-filhas com o mesmo número de cromossomos
que ela, ou seja, o número de cromossomos
permanece constante. Se a célula-mãe for diplóide
(2n), produzirá duas células diplóides; se for haplóide
(n), produzirá duas células haplóides. É observado em
células somáticas (do corpo).
Ao conservar número de cromossomos, a mitose é
dita divisão equacional (E!) e não causa variabilidade
nas células formadas, salvo se existir uma mutação
durante o processo de divisão, mas esse fenômeno é
raro.
2. FUNÇÕES:
a) Crescimento;
b) Renovação Celular;
c) Regeneração;
d) Reprodução assexuada em seres unicelulares;
e) Produção de gametas (vegetais).
PRÓFASE
METÁFASE
MITOSE
ANÁFASE
TELÓFASE
V. MEIOSE:
1. CONCEITO:
É o processo onde uma célula-mãe origina quatro
células-filhas, onde cada uma apresenta a metade do
número de cromossomos da mesma, ou seja, o
número de cromossomos reduz à metade (produzindo,
a partir de células diplóides, células haplóides). É
observado em células germinativas (originam
gametas).
2. OCORRÊNCIA:
Nos animais, ocorre durante a gametogênese, para
formar as células reprodutoras: ÓVULOS e
ESPERMATOZÓIDES.
Nos vegetais, ocorre durante a formação dos
esporos, que também são células responsáveis pela
reprodução.
3. IMPORTÂNCIA:
a) REDUÇÃO DO NÚMERO DE CROMOSSOMOS:
Se Durante a meiose não ocorresse a redução
numérica dos cromossomos, as células
reprodutoras seriam diplóides (2n) e, pela união, de
duas delas através da fecundação, resultaria um
indivíduo tetraplóide (4n) na primeira geração.
Depois disso, a cada nova geração, o número de
cromossomos duplicaria nas células somáticas do
indivíduo.
b) RECOMBINAÇÃO GÊNICA: Na meiose, pode
ocorrer a permutação entre segmentos de
cromossomos – crossing -over – que possibilita o
aumento da variabilidade das características
hereditárias entre os indivíduos da mesma espécie.
4. MEIOSE – DUAS DIVISÕES:
A meiose compreende duas divisões sucessivas:
a) MEIOSE I OU REDUCIONAL: Uma célula diplóide
origina das células haplóides, reduzindo o número
de cromossomos à metade.
15
b) MEIOSE II OU EQUACIONAL: Esta divisão
semelhante à mitose é necessária para que cada
uma das células haplóides formadas na meiose I
origine duas outras, porém com o mesmo número
de cromossomos. Isso é possível porque o material
genético havia sido duplicado antes do início de
todo o processo (na interfase).

01. (UNIFACEF 2018) O esquema ilustra as fases do

ciclo celular de uma célula 2n humana. As horas
indicam os intervalos para cada etapa do ciclo celular.
A célula que está se dividindo por mitose e que se
originou de uma célula-mãe cuja ploidia era 2n = 4
está indicada em

a) 1.
b) 2.
c) 3.
De acordo com o esquema, a célula realiza d) 4.
e) 5.
a) a duplicação do DNA em 23 horas.
b) o crescimento celular em 6 horas. 04. (UFSCar-SP) Células eucarióticas diplóides em
c) o crescimento celular em 18 horas. intérfase foram colocadas para se dividir em um tubo
d) a duplicação do DNA em 8 horas.
de ensaio contendo meio de cultura, no qual os
e) a separação das cromá􀆟 des-irmãs em 1 hora.
nucleotídeos estavam marcados radioativamente.
Essas células completaram todo um ciclo mitótico, ou
02. (FUVEST 2018) Células de embrião de drosófila
seja, cada uma delas originou duas células-filhas. As
(2n = 8), que estavam em divisão, foram tratadas com
células-filhas foram transferidas para um novo meio de
uma substância que inibe a formação do fuso,
cultura, no qual os nucleotídeos não apresentavam
impedindo que a divisão celular prossiga. Após esse
marcação radioativa, porém o meio de cultura continha
tratamento, quantos cromossomos e quantas
colchicina, que interrompe as divisões celulares na
cromátides, respectivamente, cada célula terá?
fase de metáfase.
Desconsiderando eventuais trocas entre segmentos de
a) 4 e 4.
cromátides de um mesmo cromossomo ou de cro-
b) 4 e 8.
mossomos homólogos, a marcação radiativa nessas
c) 8 e 8.
células poderia ser encontrada:
d) 8 e 16.
e) 16 e 16.
a) em apenas uma das cromátides de apenas um
cromossomo de cada par de homólogos.
03. (UEFS 2018) Cada célula a seguir está em uma
b) em apenas uma das cromátides de ambos cro-
fase da divisão celular.
mossomos de cada par de homólogos.

16
c) em ambas as cromátides de apenas um cromos- b) descondensação dos cromossomos.
somo de cada par de homólogos. c) duplicação dos cromossomos.
d) em ambas as cromátides de ambos os d) migração dos cromossomos.
cromossomos de cada par de homólogos. e) reorganização dos nucléolos.
e) em ambas as cromátides de ambos os
cromossomos de cada par de homólogos, porém em 07. (ALBERT EINSTEIN 2019) Uma célula animal foi
apenas 50% das células em metáfase. analisada ao microscópio, o que permitiu visualizar 4
cromossomos duplicados se deslocando para cada um
05. (UNCISAL 2020) O gráfico a seguir mostra a dos polos da célula.
quantidade de DNA presente no núcleo de uma célula Sabendo que a ploidia do animal é 2n = 8, a célula
humana ao longo do tempo de um ciclo celular, analisada encontra-se em
incluindo-se um período de mitose.
No gráfico, a quantidade de DNA é expressa em uma a) anáfase II da meiose.
unidade arbitrária X, e os momentos (tempo) são b) metáfase da mitose.
indicados pelas letras A a G. c) anáfase da mitose.
d) anáfase I da meiose.
e) metáfase I da meiose.

08. (FAMERP 2021) Analise o gráfico, que ilustra a

variação na quantidade de DNA que ocorre no núcleo
de uma célula germinativa.

No ciclo celular mostrado no gráfico,

a) ocorre a mitose no momento G, quando as células

filhas apresentam a metade dos cromossomos da
célula mãe no início da interfase.
b) cada cromossomo apresenta dois filamentos
Suponha que, no tempo inicial, essa célula receba a
cromossômicos idênticos ao final do momento B.
substância colchicina, que se liga aos microtúbulos,
c) ocorre a formação de cromátides irmãs e ruptura da
prejudicando a sua formação. Por causa desse efeito,
carioteca no momento F.
é muito provável que essa célula consiga atingir o
d) os cromossomos homólogos passam a existir a
período indicado por
partir do momento E.
e) ocorre a citocinese no momento A.
a) 4, no máximo.
b) 5.
06. (FUVEST) A vinblastina é um quimioterápico usado
c) 2, no máximo.
no tratamento de pacientes com câncer. Sabendo-se
d) 3, no máximo.
que essa substância impede a formação de
e) 1, no máximo.
microtúbulos, pode-se concluir que sua interferência no
processo de multiplicação celular ocorre na

a) condensação dos cromossomos.

17


09. (ENEM) No ciclo celular atuam moléculas

reguladoras. Dentre elas, a proteína p53 é ativada em
resposta a mutações no DNA, evitando a progressão
do ciclo até que os danos sejam reparados,ou
induzindo célula à autodestruição.

ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. Porto Alegre: Artmed,

2011 (adaptado).
A ausência dessa proteína poderá favorecer a

a) redução da síntese de DNA, acelerando o ciclo

celular.
b) saída imediata do ciclo celular, antecipando a
proteção do DNA.
c) ativação de outras proteínas reguladoras, induzindo
a apoptose.
d) manutenção da estabilidade genética, favorecendo
a longevidade.
e) proliferação celular exagerada, resultando na
formação de um tumor.

10. (ENEM PPL 2016) A figura apresenta diferentes

fases do ciclo de uma célula somática, cultivada e
fotografada em microscópio confocal de varredura a
laser. As partes mais claras evidenciam o DNA.

Na fase representada em D, observa-se que os

cromossomos encontram-se em

a) migração.
b) duplicação.
c) condensação.
d) recombinação.
e) reestruturação.

01. D 02. D 03. D 04. B 05. B 06. D 07. D 08. D 09. E 10. A

18