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Curso Preparatório CFP®

Módulo I

Planejamento Financeiro e
Finanças Comportamentais

1
Planejamento Financeiro
• Objetivo: conhecer o processo de planejamento financeiro
para permitir aos candidatos desenvolverem um plano
financeiro estruturado para um cliente.
• Matéria de mais alto peso na prova!
• Saiba bem o Processo de Planejamento Financeiro e a
Gestão Financeira;
• Finanças Comportamentais: conheça as principais
heurísticas e os vieses mais importantes!

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O Processo de Planejamento
Financeiro

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Planejamento Financeiro Pessoal
• O Planejamento financeiro aborda:
– A construção do orçamento
– Racionalização dos gastos
– Otimização dos investimentos
• Processo ativo e racional para a administração de
investimentos, renda, despesas, patrimônio e dívidas
• Procura tornar realidade desejos e objetivos (casa própria,
educação dos filhos, viagens, etc)

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Benefícios
• Para o cliente:
– Planejamento
– Disciplina para poupar e cumprir metas pré-
estabelecidas
• Para o planejador:
– Guia para aconselhamentos dentro dos parâmetros
estabelecidos
– Segurança para agir (sua proteção)

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Etapas do Processo de
Planejamento Financeiro
1. Definir e estabelecer o relacionamento com o cliente
2. Coletar informações necessárias para elaborar um plano
financeiro (visão completa do cliente)
3. Analisar e avaliar a situação financeira do cliente
4. Desenvolver as recomendações de planejamento
financeiro e apresentá-las ao cliente
5. Implementar as recomendações de planejamento
financeiro
6. Monitorar a situação do cliente
ATENÇÃO - TÓPICO
DE PROVA

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1 – Comunicação inicial com o cliente

• Processo de planejamento financeiro


– Análise de todos os aspectos relevantes da situação do cliente
em uma ampla gama de atividades de planejamento
financeiro, incluindo inter-relações entre objetivos, que
podem ser inclusive conflitantes.
• Competências do planejador financeiro (Perfil de
Competências)
– Capacidade
– Habilidade Profissional
– Conhecimento

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1 – Planejador pode satisfazer necessidade do
cliente?

• Competente? (Código de Ética)


• Sabedoria e maturidade para avaliar se pode satisfazer as
necessidades do cliente
• Conflito de interesse:
– Deve ser documentado por escrito e assinado
por ambas as partes

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1 – Definir escopo do relacionamento

• Responsabilidades de cada um (planejador e cliente)


• Duração dos serviços
• Objetivos
• Forma de trabalho
• Remuneração

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1- Remuneração do Planejador

• Tarifas/ Mensalidades
• Taxa de administração: cobrada de cada cliente pelo serviço de
gestão e administração da carteira.
• Taxa de performance: cobrada quando a rentabilidade supera um
número previamente definido (recai apenas sobre o rendimento
excedente).
• Comissões: encargo gerado pela intermediação da venda de algum
produto (ex: Seguros, Plano de Previdência)
• Composição das anteriores

ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA

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1 - Responsabilidades

• Principais Responsabilidades do Planejador:


– Colocar os interesses do cliente sempre à frente dos
seus (dever fiduciário);
– Ser independente e objetivo;
– Ser um bom ouvinte e fazer uma investigação profunda
para conhecer o cliente;
– Fazer análises e estudos minuciosos antes de qualquer
representação, recomendação ou ação de investimento;
– Verificar se as aplicações são recomendáveis e
apropriadas ao perfil do cliente;

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1 - Responsabilidades

• Responsabilidades do Planejador:
– Explicitar fatores relevantes em relação à carteira de
investimentos, incluindo a distinção do que é opinião e o que
é fato;
– Educar, explicar e explicitar formalmente as características
básicas das aplicações, incluindo riscos (disclosures);
– Respeitar a confidencialidade do cliente;
– Ser claro e informar a real capacidade da empresa e de si
próprio em prestar serviços e outras qualificações (“não
prometer o que não pode entregar”);
– Informar qualquer conflito de interesse que possa ter com o
cliente.
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1 - Responsabilidades

• Principais Responsabilidades do Cliente:


– Ser claro e honesto em relação à sua situação econômica e
patrimonial, incluindo origens de recursos, experiência
financeira e conhecimento de produtos;
– Cumprir todas as demandas tributárias;
– Ser honesto na relação com a instituição financeira e consultor;
– Explicitar dúvidas ao consultor;
– Tentar seguir e respeitar o plano traçado (ajustes de gastos e
despesas) e os objetivos de investimentos;
– Entender limitações de investimentos e sua situação financeira
e econômica.
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2 – Coletar informações necessárias para
elaborar um plano financeiro

– Ponto de partida do planejamento financeiro!


• Identificar:
– Objetivos pessoais e financeiros do cliente;
– Necessidades
– Prioridades
– Coletar informações quantitativas e documentos
• Questionários x Entrevistas
• Declaração de Ajuste de IR, planilha de orçamento doméstico,
contracheques, apólices de seguros, planos de previdência

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2- Questionários e Entrevistas

• Questionários
– Perguntas fechadas (em geral)
– Objetivo de localizar e situar o cliente numa faixa ou
classificação específica
– Conferência de dados
• Entrevistas
– Perguntas mais abertas
– Avaliação global da situação
– Obtenção de opiniões, reações e pontos de vista do
cliente

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2- Identificação de aspectos relevantes

• Informações Genéricas
– Situação financeira atual;
– Necessidade de capital;
– Atitude e expectativas;
– Tolerância ao risco;
– Gestão de risco;
– Exposição ao risco.

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2- Identificação de aspectos relevantes

• Necessidades Especiais
– Divórcio/ Segundo casamento;
– Planejamento de caridade;
– Necessidade de dependentes adultos;
– Crianças com deficiências;
– Necessidades educacionais;
– Planejamento para casos de doenças terminais;
– Planejamento para empresas familiares (sucessão).

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2- Identificação de aspectos relevantes

• Gestão de Risco. Necessidade de:


– Seguro de Vida e atual cobertura;
– Seguro de Acidentes e atual cobertura;
– Seguro de Saúde e atual cobertura;
– Seguro de Automóvel e atual cobertura;
– Seguro Residencial e atual cobertura;
– outros seguros (Empresariais, Profissionais, Responsabilidade
Civil, etc.).

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2- Identificação de aspectos relevantes

• Investimentos
– Investimentos atuais;
– Política e estratégia de investimentos atuais.
• Impostos
– Declarações de Impostos atuais;
– Atual estratégia fiscal;
– Atual passivo fiscal;
– Restituições a receber.

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2- Identificação de aspectos relevantes

• Benefícios
– Benefícios disponíveis pelo emprego (assistência médica,
assistência odontológica, plano de previdência, outros
benefícios por liberalidade;
– Atual participação nestes benefícios.
• Aposentadoria
– Atual plano de previdência (se existente);
– Benefícios de previdência pública (estimativa de rendimento
na época da aposentadoria);
– Estratégia para aposentadoria.
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2- Identificação de aspectos relevantes

• Planejamento Sucessório
– Documentação de planejamento sucessório;
– Estratégias de planejamento sucessório;
– Exposições a impostos sobre transferência de bens.

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2 – Coletar informações qualitativas

• Perfil do cliente
• Pontos iniciais para definição de perfil do cliente:
– Origem de recursos
– Patrimônio (real vs. percepção)
– Ciclo de vida:
• Fase de Fundação
• Fase de Acumulação de Capital
• Fase de Manutenção ou Proteção de Capital
• Fase de Distribuição/ Transferência de Capital

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2- Estágios de vida (life cycle)

Geração
de Renda

Acúmulo Manutenção Distribuição


Fundação

Idade

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3 - Analisar e Avaliar a Situação Financeira
do Cliente
• Descrição e história do cliente
• Objetivo do plano
• Formalização de objetivos de retorno, risco e restrições
(liquidez, tempo, tributárias, legais e únicas) do
investidor
• Formalização de previsões de cenários econômicos e
expectativas em relação ao mercado de capitais
• Calendário para revisões (incluindo performance)
• Restrições a alguns tipos de aplicações
• Linhas e políticas para futuros ajustes
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3- Análise do Perfil do Investidor
• Metodologia que orienta o investidor a identificar seu perfil e
verificar a adequação de produtos de investimento,
desenvolvida a partir de um questionário ao investidor, antes
da decisão sobre em quais produtos ele irá aplicar seus
recursos
• A ICVM 539/2.013 regulamenta o dever de verificação da
adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do
cliente
• Regras são aplicáveis às recomendações de produtos ou
serviços, direcionadas a clientes específicos, realizadas
mediante contato pessoal (oral, escrita ou eletrônica)
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3- Fatores que Determinam o Perfil do Investidor
Deve-se checar se:
I – o produto, serviço ou operação é adequado aos
objetivos de investimento do cliente;
II – a situação financeira do cliente é compatível com
o produto, serviço ou operação; e
III – o cliente possui conhecimento necessário para
compreender os riscos relacionados ao produto,
serviço ou operação.

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3- Fatores que Determinam o Perfil
do Investidor
• Para tal, é necessário analisar, no mínimo:
I – o período em que o cliente deseja manter o
investimento;
II – as preferências declaradas do cliente quanto à
assunção de riscos; e
III – as finalidades do investimento.

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3- Tolerância aos riscos
• Deve-se analisar, no mínimo:
I – o valor das receitas regulares declaradas pelo
cliente;
II – o valor e os ativos que compõem o patrimônio do
cliente; e
III – a necessidade futura de recursos declarada pelo
cliente.
• Após esta análise, deve-se avaliar e classificar
o cliente em categorias de perfil de risco
previamente estabelecidas. 28
3- Necessidade Futura de Recursos

• Deve-se analisar, no mínimo:


I – os tipos de produtos, serviços e operações com os
quais o cliente tem familiaridade;
II – a natureza, o volume e a frequência das
operações já realizadas pelo cliente no mercado de
valores mobiliários, bem como o período em que tais
operações foram realizadas; e
III – a formação acadêmica e a experiência
profissional do cliente (quando pessoa física).

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3- Prazos
• Atualização das informações relativas ao perfil de
clientes, assim como a análise e a classificação das
categorias de valores mobiliários que compõem as
carteiras de clientes, deve ser feita em intervalos de, no
máximo, 24 meses.
• Manutenção de Documentos - Os profissionais devem
manter, pelo prazo mínimo de 5 anos contados da última
recomendação prestada ao cliente, ou da última
operação realizada pelo cliente, conforme o caso, ou por
prazo superior por determinação expressa da CVM (em
caso de processo administrativo)
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3- Dispensa
• O profissional fica dispensado do dever de verificar a API para:
– I – pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de
distribuição;
– II – companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
– III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
– IV – fundos de investimento;
– V – investidores não residentes;
– VI – pessoas jurídicas que sejam consideradas investidores qualificados,
conforme regulamentação específica; e
– VII – analistas, administradores de carteira e consultores de valores
mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios.

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3- Investidores Qualificados
• investidores profissionais;
• pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros
em valor superior a R$ 1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem
por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo
próprio;
• as pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de
qualificação técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como
requisitos para o registro de agentes autônomos de investimento,
administradores de carteira, analistas e consultores de valores
mobiliários, em relação a seus recursos próprios; e
• clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou
mais cotistas, que sejam investidores qualificados.
ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA

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3- Investidores Profissionais
• instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil;
• companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
• entidades abertas e fechadas de previdência
complementar;
• pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos
financeiros em valor superior a R$ 10.000.000,00 e que,
adicionalmente, atestem por escrito sua condição de
investidor profissional mediante termo próprio;
• fundos de investimento; ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA
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3- Investidores Profissionais
• clubes de investimento, desde que tenham a carteira
gerida por administrador de carteira de valores
mobiliários autorizado pela CVM;
• agentes autônomos de investimento, administradores de
carteira, analistas e consultores de valores mobiliários
autorizados pela CVM, em relação a seus recursos
próprios;
• investidores não residentes.
• Os limites de concentração por emissor e por modalidade
de ativo estabelecidos na ICVM 555 não se aplicam aos
fundos destinados a estes investidores
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3 - Analisar e Avaliar a Situação Financeira
do Cliente
• Descrição e história do cliente
• Objetivo do plano
• Formalização de objetivos de retorno, risco e
restrições (liquidez, tempo, tributárias, legais e
únicas) do investidor
• Formalização de previsões de cenários econômicos
e expectativas em relação ao mercado de capitais
• Calendário para revisões (incluindo performance)
• Restrições a alguns tipos de aplicações
• Linhas e políticas para futuros ajustes
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3 – Capacidade do cliente de correr riscos

• A tolerância ao risco é determinada pela:


1. Disposição de assumir riscos
– Fatores psicológicos

2. Capacidade de assumir tais riscos (fatores


econômicos)
– Patrimônio atual e renda comparada com gastos
– Prazo (curto/longo) e importância (necessidades /desejos) de
objetivos
– Volatilidade que a carteira pode possuir

• Não estão necessariamente vinculadas


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3 – Capacidade do cliente de correr riscos

Baixa tolerância a risco Alta tolerância a risco


Metas de curto prazo Metas de longo prazo
Necessidade de liquidez de Reserva suficiente para
curto prazo casos de emergência
Proximidade de Carreira em crescimento /
aposentadoria início de carreira
Grande parte da renda
destinada a pagamentos de Menor comprometimento da
despesas e compromissos renda
financeiros
Alterações no mercado Tranquilidade frente às
causam ansiedade mudanças no mercado

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3 – Capacidade do cliente de correr riscos

• Se houver um conflito entre a capacidade e a disposição de


assumir risco:
– se a disposição < capacidade  honre a disposição.
– se a disposição > capacidade  honre a capacidade, e sugira a
educação ao investidor para reconciliar a diferença.
– Compatibilidade: objetivos x capacidade de correr
riscos
– Revisão dos objetivos
– Readequação de outros parâmetros (exemplo: orçamento doméstico)
– Reavaliação da tolerância ao risco

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3 - Política de Investimentos (IPS)

• Documento que controla e guia o processo de


decisões de investimento.
• Algumas características de um IPS:
– Objetivos e restrições são considerados quando
formulando decisões de investimento que
beneficiarão o cliente de um modo mais eficiente.
– O processo é dinâmico e permite mudanças de
circunstâncias a serem incorporadas ao processo de
decisão de investimento.
– Representa os objetivos de longo prazo do investidor.
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3 – Política de Investimentos (IPS)

• Planejamento
– Determinar e avaliar os objetivos de risco e retorno do cliente e suas
restrições/limites da carteira.
– Definir a estratégia de investimento apropriada baseada na IPS e
expectativas de mercado.
• Execução
– Determinar a alocação adequada de ativos para alcançar a meta de
objetivos e restrições do investidor (alocação de ativos e seleção de
papéis).
• Realimentação
– Fazer ajustes periódicos porque as circunstancias do investidor mudam
com o tempo. Garantir a manutenção de objetivos e restrições
originalmente estabelecidos.

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3 - Objetivos de Retorno

• Retornos desejados
– Quanto um cliente deseja receber
• Retornos requeridos
– Quanto uma carteira deve gerar para atender às necessidades do
cliente
• Absoluto
– Valor definido (percentual) para a apreciação da carteira,
considerando a inflação e os impostos
• Relativo
– Utilizar algum benchmark, como referência como, por exemplo, o
CDI ou Ibovespa

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3 - Estabelecendo Objetivos de Retorno

• Identificar gastos correntes e futuros


• Determinar horizonte de tempo
– Curto- até 3 anos
– Médio- 3 a 10 anos
– Longo- a partir de 10 anos
• Determinar necessidade de liquidez
• Calcular retorno exigido para satisfazer necessidades
(considerar impostos e inflação)

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3 - Objetivos de Retorno na Carteira

• Preservação de capital
– preservar capital contra a inflação (perfil conservador e/ou com necessidade
de liquidez alta)
• Geração de renda
– para manutenção de gastos
• Crescimento
– crescimento real da carteira após inflação em períodos de longo prazo (ex.
valorização de ações)
• Geração de renda e crescimento
– Combinação dos dois acima
• Especulação
– crescimento acelerado com alto risco

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3 - Cálculo do Objetivo de Retorno

• João possui atualmente R$ 100.000 em conta corrente


disponíveis para aplicação. Ele deseja se aposentar daqui
a 10 anos, com saldo em conta de R$ 1.000.000 a valores
atuais. Se a inflação esperada para os próximos 10 anos
for de 4% ao ano e João possuir um poder de poupança
anual de R$ 70.000, quais os objetivos de retorno
nominal e real que ele deve perseguir no planejamento
financeiro?

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3 - Cálculo do Objetivo de Retorno

• PV = -100.000 – Saldo atual em caixa


• PMT = -70.000 – Poder de poupança anual
• FV = 1.000.000 – Valor desejado no momento
da aposentadoria
• n = 10 – número de anos para a aposentadoria
• i = ? = 4,22% ao ano. Note que esse é o
retorno anual real, pois o cliente deseja ter R$
1.000.000 daqui a dez anos, mas a valores de
hoje.
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3 - Cálculo do Objetivo de Retorno

• Para cálculo do Objetivo de Retorno Anual


Nominal, devemos considerar a inflação de 4%
ao ano sobre o Retorno Anual Líquido
Encontrado.
• Retorno Nominal = Retorno Real + Inflação
• (1 + Ret Nominal) = (1 + 0,0422) x (1 + 0,04)
• (1 + Ret Nominal) = 1,0839
• Ret Nominal = 1,0839 – 1
• Ret Nominal = 0,0839 = 8,39% ao ano. 46
3 – IPS - Restrições

• Horizonte de tempo
• Liquidez
• Aspectos Legais
• Regulamentação
• Impostos

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3 – Política de Investimentos (IPS)

 Benefícios do IPS
 Atua como uma diretriz operacional que representa os
interesses de longo prazo do investidor
 As decisões de investimento são baseadas nos
interesses do investidor
 O processo é dinâmico e pode incorporar novas
circunstâncias
 O IPS permite continuidade no tempo e portabilidade
para novos gestores
3 - Reserva de emergência

• Saldo equivalente de 3 a 12 vezes (recomendação) os


gastos mensais da família. Esse valor pode variar em
função, por exemplo, das características das entradas e
saídas de recursos da família:
– Maior previsibilidade quanto às rendas: Funcionários
públicos, aposentados e pensionistas (assalariados da
iniciativa privada, autônomos e empresários precisarão de
maiores reservas de emergência)
– Maior previsibilidade quanto aos gastos: análise da
estrutura de custos fixos e variáveis da família pode levar a
variações significativas no saldo recomendado para a
reserva de emergência.
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3 - Reserva de emergência

• Recomendações para aplicação da reserva de


emergência:
– Altíssima liquidez;
– Baixíssimo risco.
• Pode ser considerada um limitador para a
política de investimentos.
• Deve ser constituída também levando-se em
consideração coberturas já contratadas contra
riscos (seguros).
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4 - Desenvolver as Recomendações de
Planejamento Financeiro e Apresentá-las

• Identificar e avaliar estratégias de planejamento financeiro;


desenvolver recomendações
– Orçamento doméstico
– Balanço Patrimonial
– Proteção contra riscos
– Aspectos Fiscais
– Questões sucessórias
– Investimentos

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4 - Investimentos

• Desenvolver estratégias de investimento,


apresentá-las e discuti-las com o cliente.
• Produtos financeiros que suportarão a
estratégia: serão escolhidos somente na fase
seguinte (implementação)

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4 - Estratégias de Investimentos

Tolerância a risco vs. retorno esperado


Necessidades renda x apreciação de capital
Evento de liquidez previsto?
Impacto do rebalanceamento (taxas e impostos)

Definição da asset allocation


Macro (classes de ativos)
Micro (seleção de papéis) Implementação!

Definição de estratégia (ativa,


passiva, semi-ativa)

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5 - Implementar as Recomendações de
Planejamento Financeiro
• Acordar as responsabilidades da implementação
– Planejador financeiro
– Cliente
– Assessores
• Identificar e apresentar produtos e serviços para
implementação

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5- Categorias de Produtos
• Profissionais devem analisar e classificar as
categorias de produtos com que atuem,
identificando as características que possam afetar
sua adequação ao perfil do cliente, devendo ser
considerados, no mínimo:
I – os riscos associados ao produto e seus ativos
subjacentes;
II – o perfil dos emissores e prestadores de serviços
associados ao produto;
III – a existência de garantias; e
IV – os prazos de carência.
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5- Vedações

• É vedada a recomendação de produtos ou


serviços ao cliente quando:
I – o perfil do cliente não for adequado ao produto
ou serviço;
II – não sejam obtidas as informações que
permitam a identificação do perfil do cliente; ou
III – as informações relativas ao perfil do cliente não
estiverem atualizadas.

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5- Dever
• Quando o cliente ordenar a realização de
operações, antes da primeira operação, o
profissional deve:
I – alertar o cliente acerca da ausência ou
desatualização de perfil ou da sua inadequação, com
a indicação das causas da divergência; e
II – obter declaração expressa do cliente de que está
ciente da ausência, desatualização ou inadequação
de perfil.

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Fixando Conceitos
• Um cliente deseja auferir renda anual de R$
200.000 a valores de hoje, exclusivamente de sua
carteira de investimentos, avaliada em R$
4.000.000. O profissional CFP® que aconselha
esse cliente estima que os ativos livres de risco
proporcionem ganhos reais de 3% ao ano. Para
investir em ativos com risco, o profissional CFP ®
calcula prêmio pelo risco de 4% ao ano, em
termos reais.
58
Fixando Conceitos
Se a inflação esperada pelos próximos anos for de 3% ao ano,
dentre as opções abaixo, a carteira mais apropriada ao cliente
seria composta por:

a. 30% livre de risco e 70% com risco.


b. 40% livre de risco e 60% com risco.
c. 50% livre de risco e 50% com risco.
d. 60% livre de risco e 40% com risco.

59
Fixando Conceitos
• Seja uma carteira composta pelos seguintes ativos:
– 40% Tesouro IPCA+ (NTN-B)
– 40% Tesouro Selic (LFT)
– 20% Tesouro Prefixado (LTN)
Dentre as opções abaixo, seria mais prejudicial ao
investidor que montou essa carteira se ocorresse:
a. aumento do IPCA.
b. aumento da taxa de juros.
c. queda do IPCA.
d. queda da taxa de juros.

60
Fixando Conceitos
• Um profissional CFP®, ao concluir o planejamento financeiro pessoal a um
cliente, estabeleceu objetivo de retorno de 9,20% e desvio padrão máximo
aceitável para a carteira de 10%. Com base em uma análise macroeconômica,
o profissional CFP estimou o CDI em 8% ao ano para os próximos 24 meses. O
profissional analisa então os três produtos abaixo para fazer a recomendação
de investimento:

Desvio padrão esperado


Retorno Esperado para os
Aplicação para os próximos doze
próximos doze meses
meses
FIA Ativo Ibovespa 15% 40%
Fundo Multimercado 10,5% 15%
CDB 100% do CDI 0,5%

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Fixando Conceitos
• Das opções listadas a seguir, a carteira que
MELHOR atenderia os objetivos de retorno e
risco do plano seria:
a. 50% no Fundo Multimercado e 50% no CDB.
b. 100% no Fundo Multimercado.
c. 50% no Fundo Multimercado e 50% no FIA.
d. 100% no CDB.

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6 - Monitorar a Situação do Cliente

• Acordar os termos e responsabilidades de revisão da


situação do cliente
• Revisar e reavaliar a situação do cliente

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Fixando Conceitos
• Dentre as afirmativas abaixo, a que não representa uma
das etapas processo de planejamento financeiro é:
a. Analisar e avaliar a situação financeira do cliente
b. Formalizar os objetivos de retorno
c. Implementar as recomendações de planejamento financeiro
d. Monitorar a situação do cliente

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Fixando Conceitos
• O ato de selecionar aplicações, visando à
formação de uma carteira que atenda às
necessidades do cliente, refere-se à Etapa do
Planejamento Financeiro conhecida por:
a. Analisar e avaliar a situação financeira do cliente
b. Desenvolver as recomendações de planejamento financeiro e
apresentá-las ao cliente
c. Implementar as recomendações de planejamento financeiro
d. Monitorar a situação do cliente

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Gestão Financeira
Pessoa Física

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Principais Demonstrações
• Orçamento doméstico
– Previsão de entradas e saídas durante determinado
período
– Exemplos: Salários, Juros, Aluguéis, Despesas em
geral
– Resultado: Superávit ou Déficit
• Fluxo de Caixa
– Previsão ou Realização de entradas e saídas,
contabilizadas no momento em que ocorrem
– Resultado: Positivo ou Negativo
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Principais Demonstrações
• Balanço Patrimonial
– Ativo: passível de se transformar em dinheiro
• Automóveis, Imóveis, Aplicações Financeiras, Participação em
Empresas
– Passivo: dívidas que devem ser pagas em algum momento
no futuro (saldo devedor no momento apurado)
• Financiamento habitacional, Financiamento de veículos, Linhas de
crédito (crédito pessoal, rotativo do cartão de crédito)
– Patrimônio Líquido: Ativos – Passivos
• Patrimônio que a família efetivamente possui se transformar todos
os ativos em dinheiro e pagar todas as dívidas
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Exemplo- Orçamento Doméstico

Entradas
Salário de Antonio (líquido) R$ 15.000,00
Salário de Joana (líquido) R$ 15.000,00
Total de Entradas R$ 30,000,00
Saídas
Casa (água, luz, telefone, condomínio, supermercado) R$ 8.000,00
Automóveis (combustível, seguro, lavagem, estacionamento) R$ 2.000,00
Despesas pessoais R$ 3.000,00
Aporte mensal PGBL R$ 2.000,00
Pagamento prestação financiamento dos automóveis R$ 2.000,00
Pagamento prestação financiamento imobiliário R$ 3.000,00
Total de Saídas R$ 20.000,00

Saldo final R$ 10.000,00

69
Exemplo - Balanço Patrimonial
Ativos (A) Passivos (P)
Dinheiro R$ 2.000

Aplicações Financeiras R$ 80.000

Financiamento
PGBL R$ 50.000 R$ 40.000
automóvel
Financiamento
R$ 250.000
imobiliário
Automóveis R$ 80.000 Total Passivos R$ 290.000
Patrimônio
Imóveis R$ 500.000 R$ 422.000
Líquido (A – P)
Total R$ 712.000 Passivo + PL R$ 712.000

70
Fixando Conceitos
• Considere as seguintes informações sobre as finanças de
uma família composta por Adriana e seus dois filhos (Sara e
Bernardo):
– Mensalidade Clube: R$ 500,00
– Telefones (gasto mensal): R$ 700,00
– Restaurantes (gasto mensal): R$ 1.000,00
– Salário Líquido Mensal Adriana: R$ 20.000,00
– Imóvel residencial: R$ 500.000,00
– Saldo da aplicação em CDB: R$ 120.000,00
– Parcela mensal financiamento imobiliário: R$ 2.200,00
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Fixando Conceitos
– Valor acumulado PGBL: R$ 300.000,00
– Seguro automóveis (por mês): R$ 400,00
– Combustível (gasto mensal): R$ 500,00
– IPVA (rateado mensalmente): R$ 300,00
– Condomínio (gasto mensal): R$ 1.000,00
– Supermercado (gasto mensal): R$ 2.000,00
– Contas (água, luz, telefone, gás): R$ 500,00/mês
– Saldo devedor financiamento imobiliário: R$ 66.000,00
– Mensalidade faculdade Sara: R$ 1.500,00
– Prestação carro Bernardo: R$ 400,00
72
Fixando Conceitos
– Estacionamento (gasto mensal): R$ 400,00
– Lavagens (gasto mensal): R$ 200,00
– Saldo devedor financiamento carro Bernardo: R$ 15.000,00
– Outras despesas pessoais (gasto mensal): R$ 2.100,00
– IPTU (gasto mensal): R$ 300,00
– TV a cabo e conexão de banda larga: R$ 400,00/mês
– Saldo da aplicação em Caderneta de Poupança: R$ 50.000,00
– Aporte mensal PGBL: R$ 1.500,00
– Carro Adriana: R$ 50.000,00
– Carro Bernardo: R$ 30.000,00
73
Fixando Conceitos
• O orçamento doméstico dessa família é
superavitário em:
a. R$ 500,00
b. R$ 900,00
c. R$ 2.400,00
d. R$ 4.100,00

74
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Valores disponíveis e conversíveis no Obrigações com terceiros que vencem no
próximo período próximo período
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Valores conversíveis além do próximo Obrigações com terceiros que vencem além
período (maior que 12 meses) do próximo período (maior que 12 meses)

PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Investimentos de natureza permanente Recursos dos proprietários ou sócios da
ou que beneficiam exercícios futuros empresa

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO + PL

=
Índices de Liquidez
• Liquidez Corrente (LC)
– LC = AC/PC
– AC = Ativo Circulante, PC = Passivo Circulante
– Mede a capacidade de pagamento no curto prazo

• Liquidez Seca (LS)


– LS = (AC – E – DA)/PC
– AC = Ativo Circulante, E = Estoques, DA = Despesas Antecipadas, PC =
Passivo Circulante
– Capacidade de pagamento no curto prazo sob uma ótima mais realista,
dada a menor liquidez dos estoques e considerando eventuais despesas
pagas antecipadamente
– Ambas as fórmulas constam do formulário da prova

76
Índices de Endividamento
• Índice de Endividamento (IE)
– IE = PE/AT
– PE = Passivo exigível (circulante + exigível a longo prazo),
AT = Ativo Total
– Mede a proporção dos ativos totais financiada pelos
credores
• Relação de Capital de Terceiros/Capital Próprio
– Exigível Total/Patrimônio Líquido
– Indica o percentual de Capital de Terceiros (Exigível Total)
em relação ao Patrimônio Líquido, retratando a
dependência de recursos externos
– Ambas as formulas também serão informadas no exame
77
Fixando Conceitos
• Considere as seguintes informações sobre as finanças de
uma família composta por Adriana e seus dois filhos (Sara e
Bernardo) para responder às próximas 6 questões:
– Mensalidade Clube: R$ 500,00
– Telefones (gasto mensal): R$ 700,00
– Restaurantes (gasto mensal): R$ 1.000,00
– Salário Líquido Mensal Adriana: R$ 20.000,00
– Imóvel residencial: R$ 500.000,00 (sem intenção de vendê-lo)
– Saldo líquido da aplicação em CDB (liquidez diária): R$
120.000,00
– Parcela mensal financiamento imobiliário: R$ 2.200,00

78
Fixando Conceitos
– Valor acumulado PGBL: R$ 300.000,00 (sem intenção de resgatar
no curto prazo)
– Seguro automóveis (por mês): R$ 400,00
– Combustível (gasto mensal): R$ 500,00
– IPVA (rateado mensalmente): R$ 300,00
– Condomínio (gasto mensal): R$ 1.000,00
– Supermercado (gasto mensal): R$ 2.000,00
– Contas (água, luz, telefone, gás): R$ 500,00/mês
– Saldo devedor financiamento imobiliário: R$ 68.500,00
– Mensalidade faculdade Sara: R$ 1.500,00
– Prestação carro Bernardo: R$ 1.500,00
79
Fixando Conceitos
– Estacionamento (gasto mensal): R$ 400,00
– Lavagens (gasto mensal): R$ 200,00
– Saldo devedor financiamento carro Bernardo: R$ 12.500,00
(parcelas mensais restantes: 9)
– Outras despesas pessoais (gasto mensal): R$ 1.000,00
– IPTU (gasto mensal): R$ 300,00
– TV a cabo e conexão de banda larga: R$ 400,00/mês
– Saldo da aplicação em Caderneta de Poupança: R$ 50.000,00
– Aporte mensal PGBL: R$ 1.500,00
– Carro Adriana: R$ 50.000,00 (sem intenção de vendê-lo)
– Carro Bernardo: R$ 30.000,00 (sem intenção de vendê-lo)
80
Fixando Conceitos
• O orçamento doméstico dessa família é
superavitário em:
a. R$ 500,00
b. R$ 900,00
c. R$ 2.400,00
d. R$ 4.100,00

81
Fixando Conceitos
• O patrimônio líquido da família é de:
a. R$ 669.000,00
b. R$ 750.000,00
c. R$ 969.000,00
d. R$ 1.050.000,00

82
Fixando Conceitos
• O Índice de Liquidez Corrente da família é de:
a. 13,6
b. 15
c. 18,5
d. 20

83
Fixando Conceitos
• O Índice de Liquidez Seca da família é de:
a. 13,6
b. 14,9
c. 17,5
d. 20

84
Fixando Conceitos
• O Índice de Endividamento da família é de
aproximadamente:
a. 0,077.
b. 0,084
c. 1,085
d. 2,146

85
Fixando Conceitos
• A Relação de Capital de Terceiros versus
Capital Próprio dessa família é de
aproximadamente:
a. 0,077.
b. 0,084
c. 3,185
d. 4,246

86
Gestão Financeira
Pessoa Jurídica

87
Custo Médio Ponderado de Capital
(CMPC ou WACC)
• WACC: Weighted Average Cost of Capital
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE

Terceiros
Valores disponíveis e conversíveis no Obrigações com terceiros que vencem no
próximo período (Caixa, Contas a próximo período
Receber, Estoques)
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Valores conversíveis além do próximo Obrigações com terceiros que vencem
período (maior que 12 meses) além do próximo período (maior que 12
meses)
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Próprio
Investimentos de natureza Recursos dos proprietários ou sócios da
permanente ou que beneficiam empresa
exercícios futuros

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIV O + PL

88
Custo Médio Ponderado de Capital
(CMPC ou WACC)
• Fontes de Financiamento
– Capital de Terceiros: dívidas e financiamentos (dinheiro de
agentes não proprietários/acionistas)
– Capital Próprio: cotas ou ações (dinheiro dos
proprietários/acionistas)
• Cada fonte de financiamento tem um custo
– Terceiros: taxa de juros (benefício fiscal!)
– Próprio: remuneração exigida pelo proprietário ou
acionista
– Cada fonte de financiamento tem um peso na Estrutura de Capital
89
Cálculo do CMPC ou WACC

• Em que:
– D = Total de Dívidas (Passivo Circulante + Exigível a
Longo Prazo)  Capital de Terceiros
– PL = Patrimônio Líquido (Ativos – Passivos)  Capital
Próprio
– RT = Custo do Capital de Terceiros
– RP = Custo do Capital Próprio
– IR = Alíquota de Imposto de Renda
90
Exemplo

• Seja uma empresa que possui a seguinte


estrutura de capital:
• Passivos Circulantes = R$ 500.000
• Exigível a Longo Prazo = R$ 2.000.000
• Patrimônio Líquido = R$ 7.500.000
• O Custo de Capital de Terceiros é de 8% ao
ano e o de Capital Próprio 10% o ano. Além
disso, considere alíquota de 40% de Imposto
de Renda.
91
Exemplo

PASSIVO Fonte Percentual Custo

CIRCULANTE
R$ 500.000
R$
EXIGÍVEL A
Terceiros 2.500.000 8%
LONGO 25%
PRAZO
R$ 2.000.000

PATRIMÔNIO R$
LÍQUIDO Próprio 7.500.000 10%
7.500.000 75%
TOTAL DO
PASSIV O + PL
10.000.000

92
Exemplo

Peso Custo IR Cálculo Resultado


Terceiros 25% 8% 0,25 X 0,08 X (1 – 0,40) 1,2%
40%
Próprio 75% 10% 0,75 X 0,10 7,5%
WACC 8,7%

93
Fixando Conceitos
• Uma empresa possui R$ 2.000.000 em ativos totais, R$
400.000 de passivos circulantes e R$ 600.000 de exigíveis a
longo prazo. Se o custo de Capital Próprio é de 20% ao ano, o
de Capital de Terceiros de 10% ao ano e a empresa estiver na
alíquota de Imposto de Renda de 40%, seu Custo Médio
Ponderado de Capital é de:
a. 10%
b. 13%
c. 15%
d. 20%

94
Estratégias de alavancagem com
utilização de recursos de terceiros
e adequação da modalidade de
crédito para os objetivos do
cliente
95
Estratégias de alavancagem
• Importante que estejam inseridas dentro de
um contexto maior (planejamento financeiro)
• Quando bem utilizadas, podem representar a
aquisição de bens e serviços de forma mais
ágil
• Não devem prejudicar a situação financeira
pessoal/familiar

96
Principais Estratégias
• Crédito Rotativo
– Cartão de Crédito
– Cheque Especial
• Empréstimos pessoais / Financiamentos
• Leasing
• Consórcio

97
Empréstimos Pessoais
• Usos: alongamento do perfil da dívida, taxa de
juros inferiores a de produtos de curtíssimo
prazo
• Crediário Automático
• Crédito como Antecipação de Recebimentos
Certos (IR, 13º Salário)
• Crédito com Garantia de Investimentos
• Crédito Consignado
98
Leasing

• Leasing : operação equivalente ao aluguel de um bem por


determinado período. Ao final do prazo, é possível comprar
o bem, renovar o contrato ou devolvê-lo à empresa de
leasing.
– Leasing Financeiro: mais comum no Brasil,
modalidade na qual o consumidor deseja manter
o bem ao final do prazo.
– Leasing Operacional: modalidade em que o
consumidor não deseja manter o bem ao final do
contrato.

99
Vantagens do Leasing
• Benefício fiscal: dedução, da base de cálculo
do Imposto de Renda, do valor das
contraprestações (exclusivo a Pessoas
Jurídicas tributadas pelo Lucro Real)
• Incidência de ISS, mas não de IOF (como nos
financiamentos tradicionais)
• Menor imobilização dos ativos de uma
empresa.

100
Prazos Mínimos
• Para o Leasing Financeiro:
– a) 2 (dois) anos, compreendidos entre a data de entrega
dos bens à arrendatária (cliente), consubstanciada em
termo de aceitação e recebimento dos bens, e a data de
vencimento da última contraprestação, quando se tratar de
arrendamento de bens com vida útil igual ou inferior a 5
(cinco) anos (principal exemplo: veículos);
– b) 3 (três) anos para o arrendamento de outros bens;
• Para o Leasing Operacional: 90 dias

101
Quitação Antecipada
• Caso a quitação seja realizada após os prazos
mínimos previstos na legislação e na regulamentação,
o contrato não perde as características de
arrendamento mercantil.
• Entretanto, caso realizada antes dos prazos mínimos
estipulados, o contrato perde sua caracterização legal
de arrendamento mercantil e a operação passa a ser
classificada como de compra e venda a prazo.
ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA

102
Fixando Conceitos
• Um profissional CFP ® recomendou a seu cliente, empresário e
sócio de uma empresa, a utilização do Leasing Operacional para
os veículos da empresa. Para embasar sua recomendação, o
profissional CFP ® se valeu dos seguintes critérios a respeito do
Leasing Operacional:
I. Contribuirá para diminuição da idade da frota da empresa, o que
gerará menos gastos com manutenção.
II. Reduzirá a quantidade de ativos imobilizados no balanço da
empresa, liberando recursos para investimentos em outras
áreas.
III. Proporcionará benefícios tributários ao cliente, caso a empresa
esteja enquadrada no Lucro Real.
103
Fixando Conceitos
• Pode-se afirmar que o profissional CFP ®
embasou corretamente sua recomendação
com base somente nas afirmativas:
a. I.
b. I e II.
c. I e III.
d. I, II e III.

104
Consórcio

• Consórcio
– Reunião de pessoas naturais em um grupo com o objetivo
de adquirir bens ou serviços por meio do
autofinanciamento.
– Taxa de administração, Fundo Comum, Fundo de Reserva,
Seguro;
– Geralmente mais barato, mas envolve a incerteza quanto à
contemplação;
– Assim como no financiamento, o consórcio prevê a
possibilidade do uso do saldo do FGTS (para efetuar lance
ou amortizar saldo devedor).
ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA
105
Vantagens e desvantagens do
Consórcio
• Vantagens
– Custo financeiro total geralmente inferior àquele incorrido em operações
de financiamento;
– Opção de compra programada, indicada para quem não tem urgência para
aquisição do bem ou do serviço.
– Possibilidade de uso do FGTS, em consócios imobiliários, nas mesmas
condições do financiamento imobiliário.
• Desvantagem
– Incerteza quanto à contemplação.
– Utilização de índices de atualização do valor da carta de crédito que
podem não refletir a real valorização do ativo que se deseja adquirir
(imobiliário)

106
Fixando Conceitos
• Um profissional CFP ® recomenda a um cliente a
aquisição de um imóvel por meio de um consórcio
imobiliário com base nas seguintes premissas:
I. O cliente pode utilizar o saldo do FGTS nas mesmas
condições do financiamento imobiliário.
II. O custo do consórcio tende a ser menor, uma vez
que não há incidência de taxa de juros.
III. Os principais custos do consórcio são a taxa de
administração e o fundo de reserva.

107
Fixando Conceitos
• Pode-se afirmar que o profissional CFP®
embasou corretamente sua recomendação
com base somente nas afirmativas:
a. I.
b. I e II.
c. I e III.
d. I, II e III.

108
Custo Efetivo Total
• Taxa de juros efetivamente cobrada de um
devedor em uma operação de crédito
– Taxa de juros nominal (anunciada)
– Custos da operação: IOF, seguros e outras tarifas
• Carta Circular BC 3.593/2013
– instituições credoras em uma operação de crédito
devem fornecer a planilha de cálculo explicitando
todos os custos e as despesas envolvidas

109
Exemplo
• Uma pessoa física solicitou um empréstimo no
valor de R$ 50 mil a ser pago em 24 parcelas
mensais, iguais e consecutivas, com taxa de
juros anunciada de 2% ao mês. Assumindo IOF
total de R$ 3.190,00, Seguro Prestamista de R$
750,00 e uma Tarifa Bancária total de R$
100,00 (todos financiados pela própria
instituição financeira), calcule o Custo Efetivo
Total desse empréstimo.
110
Exemplo
• Devemos primeiro calcular o valor da prestação a ser
incorrida, considerando todas as despesas que serão
devidas. Nesse sentido, o valor total do financiamento
será de R$ 50.000 + R$ 3.190 (IOF) + R$ 750 (Seguro
Prestamista) + R$ 100 (Tarifa Bancária) = R$ 54.040
– PV = 54.040
– n = 24
– i = 2% ao mês;
– FV = 0;
– PMT =? = 2.857,15
111
Exemplo

• Contudo, foram liberados apenas R$ 50.000 ao


cliente. Logo, o Custo Efetivo Total foi de:
– PV = 50.000;
– PMT = - 2.857,15;
– n = 24;
– FV = 0;
– Custo Efetivo Total (i) = ? = 2,698% ao mês,
equivalente a 37,64% ao ano.

112
Fixando Conceitos
• João solicita um empréstimo no valor de R$ 25.000, a
serem pagos em 12 parcelas mensais, vencendo a primeira
um mês após a liberação dos recursos. O gerente do banco
afirma que a taxa de juros da operação será de 2,5% ao
mês, o que não inclui IOF de R$ 845, nem o seguro
prestamista, no valor de R$ 250. O Custo Efetivo Total ao
mês para João será então aproximadamente de:
a. 2,5%
b. 3,00%
c. 3,22%
d. 4,15%
113
Seguros Habitacionais Obrigatórios
• Danos Físicos ao Imóvel (DFI)
– A cobertura básica abrange os riscos de incêndio, queda de raio,
explosão, inundação e alagamento, destelhamento, desmoronamento
total e parcial, além de ameaça de desmoronamento
– O limite máximo de cobertura para esta modalidade é o valor da
avaliação inicial do imóvel que serviu de base para a contratação do
financiamento, devidamente atualizado pelo índice de atualização que
foi previsto no contrato, se for o caso
– A indenização é igual ao valor necessário para a reposição dos prejuízos,
com a recuperação do imóvel em condições idênticas às que
apresentava antes do sinistro (materialização de um dos riscos previstos
na apólice).

114
Seguros Habitacionais Obrigatórios
• Seguro de Morte e Invalidez Permanente (MIP)
– Riscos decorrentes de causas naturais ou acidentais e invalidez
permanente
• Ocorrida em data posterior a data de assinatura do contrato
• Causada por acidente pessoal ou doença que provoque a incapacidade total
e permanente do segurado de exercer sua atividade laboral, devidamente
comprovada
– A indenização é limitada ao valor do saldo devedor do contrato de
financiamento na data do sinistro (paga em parcela única)
– Exclusões: sinistros decorrentes e/ou relacionados a doenças
manifestadas em data anterior à assinatura do contrato de
conhecimento do mutuário/segurado e não declaradas na proposta de
seguro

115
Finanças Comportamentais

116
Pressupostos de Finanças
• Investidores possuem 3 características:
– Aversão ao riscos: minimizar risco e maximizar
retornos
– Expectativas racionais: as avaliações e projeções
do investidor refletem toda a informação
relevante disponível
– Integração dos seus investimentos: o investidor
avalia seus investimentos como um todo (contexto
da carteira)

117
Finanças Comportamentais
• Investidores são irracionais e cometem erros sistemáticos:
– Aversão à perda – investidores são avessos a
riscos, em situações que envolvam ganhos certos,
e buscam por riscos, em momentos de perdas
certas
– Expectativas com viés - investidores não se valem
de todas as informações disponíveis, simplificando
o processo decisório, tornando-o viesado
– Segregação dos ativos - avaliam suas aplicações
de maneira individualizada
118
Heurísticas de julgamento
• Heurística: “regras de bolso” para simplificação
do processo decisório, frente à dificuldade de se
analisar todas as informações possíveis
• Mais relevantes: Representatividade,
Disponibilidade e Ancoragem;
• O uso indiscrimando de heurísticas leva a
comportamentos viesados.

119
Disponibilidade
• Remete à facilidade com que determinadas
ideias, lembranças ou situações vêm à mente e
influenciam, dessa forma, o processo decisório.
• Julgamos probabilidades de eventos com base
em acontecimentos recentes.
• Associado à memória recente do decisor
• Ex.: Crise imobiliária nos Estados Unidos intimida
um investidor a aplicar em imóveis no Brasil.

120
Representatividade
• Influência de acontecimentos passados no processo
decisório
• As pessoas têm a tendência de simplificar as decisões
– Tratam eventos ou características como
representativas das características dos investimentos
• Consequências
– Boa empresa → bom investimento
– Estratégias de momentum → “perseguindo
performance” ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA

121
Ancoragem

• As decisões são afetadas por uma


informação prévia, geralmente um número
• Incapacidade para (falha de) incorporar
novas informações ao risco e previsões de
retorno
• Se os ajustes não forem feitos de maneira
plena, normalmente haverá necessidade de
ajustes posteriores no mesmo sentido
ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA
Representatividade x Ancoragem

• Heurísticas às vezes sobrepostas


Heurística Descrição Exemplo Característico
Influência de eventos passados Adquirir um ativo analisando
Representatividade na previsão de somente seus retornos passados
acontecimentos futuros

Influência de uma informação Com base no preço-alvo de uma


Ancoragem prévia (geralmente um ação, o investidor só negocia a
número) na tomada de ação se atingir o preço
decisão projetado.

ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA


Teoria da Perspectiva
• Descreve como as pessoas estruturam e avaliam uma decisão que
envolva incerteza
• Apesar de aparentemente se ancorarem em vários pontos de
referência, o preço de aquisição do ativo parece ter a maior
importância
• Os investidores avaliam os ganhos e as perdas de acordo com a
função de utilidade em forma de "S", conforme o gráfico que segue

ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA

124
Teoria da Perspectiva

• A função é mais
inclinada para
Utilidade perdas do que
para ganhos 
reações mais
Perdas Ganhos acentuadas em
relação às
posições
perdedoras do
que para
ganhadoras
Excesso de Confiança
• Os investidores acreditam que suas informações estão corretas,
ignorando aquelas que contrariem seu ponto de vista
• Acreditam que são melhores na interpretação da informação e
tomada de decisões
• Tendem a definir estreitos intervalos de confiança

– Subestimar a distribuição dos possíveis


retornos (risco)
• O resultado são frequentemente surpresas
– Os retornos ficam fora do intervalo de
confiança
ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA
126
Auto Atribuição
• O investidor atribui a ele mesmo os créditos por
eventos ocorridos no passado que tiveram
resultados favoráveis, ainda que sobre os quais
ele tenha tido pouca ou nenhuma influência
• Se a carteira de ações apresenta bons
rendimentos, isso se deve à habilidade e
competência do investidor para gerenciar os
ativos;
• Se a carteira registra perdas, essa dinâmica deve-
se a fatores externos ao investidor e imprevisíveis
127
Aversão à Perda

• Relutância para aceitar uma perda


• Leva a um comportamento de “busca de
risco”
– Pode começar a tomar posições mais
arriscadas na esperança de empatar
• A aversão à perda pode levar os
investidores a evitar completamente as
ações ou, no mínimo, hesitantes em investir
128
Status Quo
• Tem base no desejo de nada fazer (inércia)
• Se um investidor tiver a opção de manter seus
investimentos como estão, ou se houver uma mudança
caso tome uma ação, a escolha status quo é mais
provável (manter tudo como está).
• As consequências deste viés são investidores que:
– Mantêm carteira com nível de risco inadequado;
– Não consideram outras, melhores opções de
investimentos;
– Possuem posições concentradas em ações da empresa
onde trabalham
129
Movimento de Manada
• Tomada de decisão pode ser simplificada se o
decisor optar pela decisão dos demais
decisores
• Possíveis razões
– Falta de informação
– Comodismo / Não confronto
• Exemplo
– Venda de ações em massa em momentos de
elevada volatilidade
130
Desconto Hiperbólico
• A propensão a descontar o futuro – viver agora, pagar
depois – aumenta de forma acentuada conforme a
oportunidade concreta de agir se aproxima.
• Há uma flexão pela valorização do presente, melhor
representada por uma curva com o formato de uma
hipérbole, resultando no chamado desconto hiperbólico.
• Exemplo: mesmo que financeiramente provado que seria
melhor poupar e comprar determinado bem no futuro à
vista, depois de economizar por um longo período,
decisor opta pela compra imediata, a prazo.
131
Efeito Disposição e Framing
• Efeito Disposição: vender ações vencedoras e
simultaneamente manter na carteira os ativos
com desempenho abaixo do esperado
• Framing: a forma como as informações são
apresentadas pode gerar alterações de
percepções e de julgamento.

132
Fixando Conceitos
• Um investidor vende ações em alta e mantém as que
estão em baixa com a esperança que subam. Pode-se
dizer que ele apresenta o viés denominado:
a. Aversão a perda
b. Ancoragem
c. Representatividade
d. Excesso de Confiança

ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA

133
Fixando Conceitos
• Um cliente que gira muito sua carteira de ações é
alertado por um profissional CFP® de que esse
excesso de transações está prejudicando o
desempenho da carteira. Ao não concordar com o
profissional CFP ®, o cliente demonstra apresentar o
viés de:
a. Excesso de confiança
b. Ancoragem
ATENÇÃO - TÓPICO DE PROVA
c. Representatividade
d. Disponibilidade

134
Fixando Conceitos
• Um investidor que opta pelo ativo que apresentou o
melhor desempenho nos últimos doze meses
apresenta mais claramente
a. Excesso de confiança
b. Heurística de ancoragem
c. Status quo
d. Heurística de representatividade

135
Respostas

136
Resposta – Slide 59
• Resposta C) 50% livre de risco e 50% com risco
• Primeiro deve-se calcular o objetivo de retorno da carteira. Se o cliente
deseja auferir renda anual de R$ 200.000 a valores de hoje exclusivamente
dos investimentos (R$ 4.000.000,00), o objetivo de retorno da carteira de
ser 200.000/4.000.000 = 5% ao ano.
• Se os ativos livre de risco rendem 3% ao ano (real) e os ativos com risco
embutem prêmio de 4% (real), o que representa rentabilidade real
próxima de 7% ao ano (exatos 7,12% ao ano), a melhor carteira seria
composta por 50% de ativos sem risco e 50% de ativos com risco, uma vez
que, com essa combinação, seria atingido o objetivo de rentabilidade.

137
Resposta – Slide 60
• Resposta B) Aumento da taxa de juros
• Um aumento da inflação beneficiaria a carteira, pois
40% está em NTN-B (Tesouro IPCA+); um aumento na
taxa de juros, por sua vez, prejudicaria bastante a
carteira, pois 60% da carteira (as parcelas pré-fixadas
– Tesouro Prefixado - LTN e Tesouro IPCA+ - NTN-B)
sofreriam. Por sua vez, a queda na inflação
prejudicaria apenas 40% da carteira (Tesouro IPCA+ -
NTN-B), assim como a queda dos juros (Tesouro Selic
- LFT).
138
Resposta – Slide 61
• Resposta A) 50% no Fundo Multimercado e 50% no
CDB
Carteira Retorno Anual Risco
Esperado
50% MM e 50% 9,25% Ativos negativamente correlacionados, desvio padrão
CDB dentro do aceitável e retorno esperado em linha com o
objetivo.
100% MM 10,5% Apesar satisfazer a condição de retorno esperado, o
50% MM e 50% 12,75% risco ficaria acima do aceitável.
FIA
100% CDB 8% Embora o risco esteja dentro dos padrões aceitáveis, a
carteira não atingiria o objetivo de retorno da política
de investimentos.

139
Resposta – slide 64
• Resposta B) Formalizar os objetivos de
retorno
• Formalizar objetivos de retorno não
representa uma fase, mas sim uma
atividade a ser desempenhada na fase 3
(Analisar e Avaliar as Condições
Financeiras do Cliente)

140
Resposta – slide 65
• Resposta C) Implementar as
recomendações de planejamento
financeiro
• Importante notar que até a fase 4
(Desenvolver Alternativas de Planejamento
para o Cliente), não foram envolvidos
produtos financeiros. No caso de
investimentos, as aplicações propriamente
ditas serão selecionadas somente na fase de
implementação das recomendações.
141
Resposta - Slide 81
• Resposta D) R$ 4.100,00
Rubrica Valor Classificação Demonstrativo
Mensalidade Clube R$ 500,00 Saída Orçamento
Telefones R$ 700,00 Saída Orçamento
Restaurantes R$ 1.000,00 Saída Orçamento
Salário Adriana R$ 20.000,00 Entrada Orçamento
Imóvel Residencial R$ 500.000,00 Ativo Balanço
Saldo líquido CDB R$ 120.000,00 Ativo Balanço
Parcela financiamento imobiliário R$ 2.200,00 Saída Orçamento
Valor acumulado PGBL R$ 300.000,00 Ativo Balanço
Seguro automóveis R$ 400,00 Saída Orçamento
Combustível R$ 500,00 Saída Orçamento
IPVA (valor mensal) R$ 300,00 Saída Orçamento
Condomínio R$ 1.000,00 Saída Orçamento
Supermercado R$ 2.000,00 Saída Orçamento

142
Resposta – Slide 81
Rubrica Valor Classificação Demonstrativo
Contas (água, luz, telefone, gás) R$ 500,00 Saída Orçamento
Saldo devedor financiamento imobiliário R$ 68.500,00 Passivo Balanço
Mensalidade faculdade Sara R$ 1.500,00 Saída Orçamento
Prestação carro Bernardo R$ 1.500,00 Saída Orçamento
Estacionamento R$ 400,00 Saída Orçamento
Lavagens R$ 200,00 Saída Orçamento
Saldo devedor financiamento carro Bernardo R$ 12.500,00 Passivo Balanço
Outras despesas pessoais R$ 1.000,00 Saída Orçamento
IPTU R$ 300,00 Saída Orçamento
TV a cabo e conexão de banda larga R$ 400,00 Saída Orçamento
Saldo Caderneta de Poupança R$ 50.000,00 Ativo Balanço
Aporte mensal PGBL R$ 1.500,00 Saída Orçamento
Carro Adriana R$ 50.000,00 Ativo Balanço
Carro Bernardo R$ 30.000,00 Ativo Balanço

143
Resposta - Slide 81
Rubrica Valor Classificação Demonstrativo
Salário Adriana R$ 20.000,00 Entrada Orçamento
Total de entradas R$ 20.000,00
Mensalidade Clube R$ 500,00 Saída Orçamento
Telefones R$ 700,00 Saída Orçamento
Restaurantes R$ 1.000,00 Saída Orçamento
Parcela financiamento imobiliário R$ 2.200,00 Saída Orçamento
Seguro automóveis R$ 400,00 Saída Orçamento
Combustível R$ 500,00 Saída Orçamento
IPVA (valor mensal) R$ 300,00 Saída Orçamento
Condomínio R$ 1.000,00 Saída Orçamento
Supermercado R$ 2.000,00 Saída Orçamento
Contas (água, luz, telefone, gás) R$ 500,00 Saída Orçamento
Mensalidade faculdade Sara R$ 1.500,00 Saída Orçamento
Prestação carro Bernardo R$ 1.500,00 Saída Orçamento
Estacionamento R$ 400,00 Saída Orçamento
Lavagens R$ 200,00 Saída Orçamento
Outras despesas pessoais R$ 1.000,00 Saída Orçamento
IPTU R$ 300,00 Saída Orçamento
TV a cabo e conexão de banda larga R$ 400,00 Saída Orçamento
Aporte mensal PGBL R$ 1.500,00 Saída Orçamento
Total de saídas R$ 15.900,00
Saldo (Entradas - Saídas) R$ 4.100,00

144
Resposta – Slide 82
• Resposta C) R$ 969.000,00
Saldo devedor financiamento Passivo
Saldo Caderneta de Poupança R$ 50.000,00 R$ 12.500,00
Ativo carro Bernardo Circulante
Circulante Saldo devedor financiamento
Saldo líquido CDB R$ 120.000,00 R$ 68.500,00 Exigível a
imobiliário
Longo Prazo
Carro Adriana R$ 50.000,00 Passivo (Exigível) Total R$ 81.000,00
Ativo Carro Bernardo R$ 30.000,00
Patrimônio Líquido (Ativos -
Permanente Valor acumulado PGBL R$ 300.000,00 R$ 969.000,00 PL
Passivos)
Imóvel residencial R$ 500.000,00
Ativo Total R$ 1.050.000,00 Passivo Total + PL R$ 1.050.000,00

145
Resposta – Slide 83
• Resposta A) 13,6
• Ativo Circulante = Saldo em Caderneta de
Poupança (R$ 50.000) + Saldo líquido CDB (R$
120.000) = R$ 170.000
• Passivo Circulante = Saldo devedor
financiamento carro Bernardo (R$ 12.500)
• LC = AC/PC = 170.000 / 12.500 = 13,6

146
Resposta – Slide 84
• Resposta A) 13,6
• LS = (AC – E – DA)/PC. Como não há estoques,
tampouco despesas antecipadas, o índice de
Liquidez Seca se iguala, nesse caso, ao de
Liquidez Corrente. Logo:
• LS= (170.000 – 0 – 0)/ 12.500 = 13,6

147
Resposta – Slide 85
• Resposta A) 0,077
• Passivo Exigível (Passivo Total, Capital de
Terceiros) = Saldo devedor financiamento
carro Bernardo (R$ 12.500) + Saldo devedor
financiamento imobiliário (R$ 68.500) = R$
81.000
• Ativo Total = R$ 1.050.000
• IE = PE/AT = 81.000 / 1.050.000 = 0,077 (ou
7,7%)
148
Resposta – Slide 86
• Resposta B) 0,084
• Passivo Exigível (Passivo Total, Capital de
Terceiros) = Saldo devedor financiamento carro
Bernardo (R$ 12.500) + Saldo devedor
financiamento imobiliário (R$ 68.500) = R$
81.000
• Patrimônio Líquido (Capital Próprio) = R$ 969.000
• Capital de Terceiros/Capital Próprio = 81.000 /
969.000 = 0,084 (ou 8,4%)
149
Resposta – Slide 94
• Resposta B) 13%
PASSIVO Fonte Percentual Custo

CIRCULANTE
R$ 400.000
R$ 1.000.000
EXIGÍVEL A LONGO
Terceiros 50%
10%
PRAZO
R$ 600.000

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
R$ 1.000.000
(Ativos – Passivos) Próprio 50%
20%
1.000.000

TOTAL DO PASSIV O +
PL (= Ativos totais) 2.000.000
2.000.000

150
Resposta – Slide 104
• Resposta D) I, II e III.
• O Leasing Operacional de fato contribuirá para a diminuição da idade
da frota da transportadora, uma vez que, ao final do contrato, o
arrendatário pode devolver o bem à arrendadora e fazer outro
contrato de leasing, com um bem novo.
• Além disso, ao não adquirir o bem, a transportadora reduzirá a
quantidade de ativos imobilizados em seu balanço, o que permitirá
usar tais recursos para investimento em outras atividades.
• Por fim, a transportadora, se estiver enquadrada no Lucro Real,
poderá deduzir o valor das contraprestações da base da cálculo do
IR.

151
Resposta – Slide 108
• Resposta D) I, II e III.
• De fato, o cliente pode utilizar o saldo do FGTS para oferta de
lance e antecipação de parcelas vincendas nas mesmas condições
do financiamento imobiliário.
• O custo do consórcio tende a ser menor que o do financiamento,
uma vez que não há incidência de taxa de juros. Os principais
custos do consórcio são a taxa de administração e o fundo de
reserva (o seguro de vida, via de regra, é opcional e, mesmo
quando contratado, representa um custo modesto frente à taxa
de administração e ao fundo de reserva).

152
Resposta – Slide 113
• Resposta C) 3,22%.
• Devemos primeiro calcular o valor da prestação a ser
incorrida, considerando todas as despesas que serão devidas.
Nesse sentido, o valor total do financiamento será de R$
25.000 + R$ 845 (IOF) + R$ 250 (Seguro Prestamista) = R$
26.095,00
– PV = 26.095
– n = 12
– i = 2,5% ao mês;
– FV = 0;
– PMT =? = 2.543,93
153
Resposta – Slide 113

• Contudo, foram liberados apenas R$ 25.000 ao


cliente. Logo, o Custo Efetivo Total foi de:
– PV = 25.000;
– PMT = - 2.543,93;
– n = 12;
– FV = 0;
– Custo Efetivo Total (i) = ? = 3,215% ao mês,
equivalente a 46,19% ao ano.

154
Resposta – slide 133
• Resposta A) Aversão a Perda
• Neste viés o investidor tende a não aceitar
perdas. Ele reluta em se desfazer de posições
perdedoras e liquida rapidamente as
ganhadoras.
• Os outros vieses não estão claramente
presentes na questão.

155
Resposta – slide 134
• Resposta A) Excesso de confiança
• O investidor confia demasiadamente em sua
capacidade de gestão da carteira, ignorando
informações que não apoiem seu ponto de
vista.
• Os outros vieses não estão claramente
presentes na questão.

156
Resposta – slide 135
• Resposta D) Heurística de representatividade
• Ao analisar somente o desempenho histórico, o
investidor assume que a performance futura do ativo
será baseada em seu retorno passado.
• A heurística da ancoragem não está claramente tão
evidenciada quanto a da representatividade, pois a
decisão não está baseada em um número específico e
isolado.
• Da mesma forma, seriam necessárias mais informações
para concluir pelo comportamento de excesso de
confiança e de aversão a perdas.
157

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