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Atividade

1) Vitória de 9 anos deu entrada ao pronto socorro onde a mãe da criança relatou
que a mesma apresentava febre, cefaleia, vômito, rigidez na nuca e um quadro de
crise convulsiva. Através da sintomatologia da paciente, o médico solicitou uma
punção suboccipital para a obtenção de líquor. Através de diversos exames
laboratoriais pode-se identificar a presença de Haemophilus influenzae como sendo
o agente etiológico da doença.

A) Baseado nesse quadro clínico, quais as vantagens do método de escolha de


coleta?
A punção suboccipital é um método eficaz para obter uma amostra de líquor
do espaço subaracnoideo, que é o local onde o Haemophilus influenzae pode
ser encontrado em casos de meningite bacteriana. É uma técnica de coleta
invasiva, mas é considerada relativamente segura em mãos experientes e
pode ser realizada rapidamente em um ambiente de emergência. A amostra
de líquor obtida por punção suboccipital é considerada de alta qualidade e
pode ser usada para realizar vários testes laboratoriais para identificar o
agente etiológico da doença, como o cultivo bacteriano, a coloração de Gram
e a PCR. A identificação rápida e precisa do agente etiológico é crucial para o
tratamento adequado da meningite bacteriana. A escolha do método de
coleta de líquor correto pode ajudar a garantir uma amostra de alta qualidade
para diagnóstico e tratamento preciso.

B) Ajude a diagnosticar a doença de Vitória e indique para sua equipe de


trabalho do laboratório quais procedimentos laboratoriais devem ser
realizados para identificar o microrganismo causador da doença.
Para confirmar o diagnóstico e identificar o microrganismo causador da
doença, são recomendados os seguintes procedimentos laboratoriais: Cultura
de líquido cefalorraquidiano, coloração de Gram, testes bioquímicos e teste
de aglutinação.
C) Qual é o diagnóstico de Vitória? Através de quais exames e resultados você
e sua equipe de laboratório chegaram a este diagnóstico? Avalie a situação-
problema em questão e crie argumentos fortes o suficiente para convencer a
equipe médica de que todas as alterações laboratoriais encontradas nos
exames de Vitória sustentam este diagnóstico laboratorial.
O diagnóstico de Vitória é de meningite bacteriana causada por Haemophilus
influenzae tipo b (Hib).
Para chegar a esse diagnóstico, a equipe de laboratório realizou os seguintes
exames:
Cultura de líquido cefalorraquidiano: Foi realizada a cultura do líquido
cefalorraquidiano obtido por punção suboccipital. A cultura mostrou
crescimento de Haemophilus influenzae, o que indica a presença do
microrganismo.
Coloração de Gram: A coloração de Gram do líquido cefalorraquidiano
também mostrou a presença de cocobacilos gram-negativos, o que é
consistente com Haemophilus influenzae.
Testes bioquímicos: Foram realizados testes bioquímicos para confirmar a
identificação do Haemophilus influenzae. O microrganismo foi positivo para o
teste de oxi-fermentação, teste de catalase e teste de indol, o que confirma a
identificação do microrganismo.
Teste de aglutinação: Foi realizado o teste de aglutinação para identificar o
sorotipo b de Haemophilus influenzae, que é o sorotipo mais comum
associado à meningite bacteriana. O teste de aglutinação detectou anticorpos
específicos contra o sorotipo b em amostras de líquido cefalorraquidiano.
Com base nesses resultados laboratoriais, há evidências fortes o suficiente
para sustentar o diagnóstico de meningite bacteriana causada por
Haemophilus influenzae tipo b em Vitória. É importante lembrar que o
diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o
sucesso do tratamento da meningite bacteriana. Portanto, é essencial que a
equipe médica siga o protocolo de tratamento recomendado para essa
infecção, incluindo a administração de antibióticos específicos para
Haemophilus influenzae tipo b.

2) Preencha a tabela abaixo:


TESTE VALOR DE REFERÊNCIA SIGNIFICADO CLÍNICO
PROTEÍNA Entre 6,0 a 8,0 g/dL. O nível de proteínas séricas é
um reflexo de síntese hepática
e/ou perdas renais,
queimaduras extensas e
hemodiluição. A elevação das
proteínas plasmáticas está
relacionada com quadros de
artrite reumatóide, mieloma
múltiplo, lupus eritematoso,
endocardite bacteriana e
linfogranuloma.
GLICOSE Entre 70 a 99 mg/dL. A dosagem de glicose é de
grande importância para o
diagnóstico e monitoramento do
Diabetes Mellitus, bem como no
diagnóstico das acidoses
metabólicas, hipoglicemias e
desidratações. O Diabetes
Mellitus é uma condição clínica
crônica caracterizada pela
elevação da glicemia e
glicosúria.
LACTATO Entre 4,5 a 14,4 mg/dL (0,5 a 1,6 O lactato é um intermediário do
mmol/L). metabolismo dos hidratos de
carbono, produzido
principalmente pelo músculo
esquelético, o cérebro, a pele, a
medula renal e os eritrócitos.
Tem origem em condições
anaeróbicas a partir da
fermentação láctica da glicose.
GLUTAMINA Aproximadamente 50 mmol/h. Aminoácido que ocorre nas
proteínas, derivado do ácido
glutâmico e que desempenha
uma função importante no
metabolismo das proteínas.

3) Preencha a tabela abaixo:

TIPO DE CÉLULA SIGNIFICADO CLÍNICO


Linfócitos Elas reconhecem antígenos existentes em
diferentes agentes infecciosos, combatendo-os
por meio de produção de imunoglobulinas e
resposta citotóxica mediada por células.
Neutrófilos Constituem a primeira linha de reconhecimento e
defesa contra agentes infecciosos no tecido,
tradicionalmente iniciam uma inflamação aguda e
são responsáveis por uma resposta imune pró-
inflamatória eficaz.
Monócitos Em resposta ao processo infeccioso os
monócitos migram da medula óssea para o
sangue e daí aos tecidos infectados onde
mediam a atividade antimicrobiana direta nesses
locais.
Macrófagos Tem capacidade fagocítica estando envolvida na
eliminação de células/partículas estranhas ao
organismo.
Blastos As células que caracterizam a leucemia aguda
são chamadas “blastos”, por serem imaturas e se
duplicarem rapidamente.
Células de linfoma Determina os diferentes níveis das células
sanguíneas. Em pacientes já diagnosticados com
linfoma, a baixa contagem das células
sanguíneas pode significar que o linfoma está
crescendo na medula óssea e que já está
afetando a formação de novas células
sanguíneas.
Células plasmáticas As células plasmáticas produzem os anticorpos
(imunoglobulinas) que atacam e destroem os
germes.
Células ependimais, coroides e fusiformes As células ependimárias (epêndima) são células
cúbicas ou colunares, com núcleo ovoide,
prolongamentos na superfície basal e microvilos
ou cílios na superfície apical. Elas se colocam
lado a lado e revestem as cavidades cerebrais
(ventrículos) e o canal central da medula espinal.
As células ependimárias que revestem os
ventrículos são modificadas e formam o epitélio
dos plexos coroides. Elas transportam água, íons
e proteínas, produzindo o líquido cerebrospinal.
Células malignas Multiplicam-se de maneira desordenada e
descontrolada, ou seja elas se dividem mais
rapidamente do que as células normais do tecido
à sua volta, e o crescimento celular torna-se
contínuo. O excesso de células vai invadindo
progressivamente todo o organismo, adoecendo
todo o corpo.

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