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No início do séc. xx, as empresas influenciadas pela revolução de produtividade obtida pela
administração científica de Taylor, Fayol, Ford e de pensadores como Weber( criador do
conceito de burocracia) e de outros como Gilbreth e Gantt (micromovimentos, ergonomia,
planeamento) começaram a organizam-se quase sem excepção em estruturas hierárquicas
(piramidais) de poder que eram divididos em departamentos fechados e cada qual cuidando
das suas tarefas específicas. A lógica era de que o óptimo de cada parte levaria ao ótimo do
todo. E assim surgiu a organização científica do trabalho.
Para que se possa gerir o trabalho, o planeamento e gestão de projecto fornece-nos um série
de ferramentas que nos possibilitam o control, avaliação do projecto. Hoje em dia os métodos
piramidais de organização do trabalho não fazem sentido. A partir da década de 70 as
empresas procuram melhorar e lutar contra este modelo que está ainda demasiado incrustado
no modo de pensar. É normal quando pensamos num sistema de produção ou num projecto o
que nos vem de imediato à cabeça é a estrutura de organização, recursos humanos e suas
divisões: departamentos, hierarquias, ou seja, a clássica estrutura piramidal.
O desenho do projecto é assim estruturando a partir de objetivos os quais irão ser "balizados" e
serão critérios de avaliação e progressão do projecto. Deste modo podemos considerar um
projecto como um sistema com um conjunto de partes coordenados para realizar um conjunto
de finalidades. Poderemos considerar, por exemplo, um ser humano como um sistema
fantástico, constituído por diversas partes distintas visando a subsistência, reprodução, etc. Um
sistema é definido quando o caracterizamos em:
- Objectivos globais e os indicadores de desempenho
- O ambiente e/ou restrições externas
- Os seus componentes ou subsistemas, com as actividades consequentes/paralelas finalidade
e indicadores de rendimento.
- Os recursos
- A administração e coordenação.
A tarefa de design do projecto é para o projectista o mesmo que um designer de sistemas de
projectos ou um programador de software: é um programa de tarefas que oferecem soluções
para atingir determinados objectivos. O Planeamento e gestão de projecto é o simples exercício
de tornar claro ou compreensível a execução do mesmo.
Nesta sequência a determinação das fronteiras e quais os elementos externos que influenciam
o projecto. Por exemplo o clima influenciar a produção de uma fábrica de gelados.
Como fronteira podemos definir :
- O âmbito( festival, construção de um edifício, etc.
- O Cliente ( público ou privado, individual ou colectivo, informado ou desinformado,
- Localização/ Espaço ( público ou privado, normas e regulamentos de utilização /ocupação ;
dimensões; acessibilidades; recursos disponíveis de apoio (transportes, alojamento,
arrecadação, segurança, serviços fisiológicos, Condições Climatéricas e exposição ao tempo,
disponibilidade de recursos energéticos, acessibilidades, etc etc.
- Recursos Financeiros (podem ser baseados numa prospeção de mercado)
- Recursos técnicos e logísticos
- Recursos humanos.
A definição destas fronteiras estudou um primeiro rascunho do que será o projecto. A definição
do problema, envolve estas fronteiras, recursos preliminares e conforme se avança, eventuais
riscos.
Recursos do projecto são os meios que estão disponíveis para a realização das diferentes
atividades e tarefas com a finalidade de atingir os seus objetivos. Os recursos fazem parte do
projecto e são usualmente medidos em homens-hora, dinheiro, equipamentos, edifícios,
alugueres, etc. Não podemos deixar de considerar como recursos a tecnologia, cultura de
inovação competência dos colaboradores, a capacidade empreendedora dos dirigentes. Uma
consideração importante em relação aos recursos é que geralmente analisa-se a eficiência com
que os mesmos são usados, mas o mais importante do que isso é avaliar os custos de
oportunidade ocorridos. Ou seja, de uma forma comparativa avaliar os custos ocorridos noutros
ocasiões e a eficiência e eficácia obtida.