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23/10/2014

Exercício Físico e Hipertensão Arterial Caso 1

Homem, 42 anos, recém casado.


Descobriu no exame da empresa - Hipertensão sem complicações
PArep=142/94 mmHg, FC rep = 67 bpm – PAvig = 140/90 mmHg.
Fez check-up completo:
Estatura 183cm, Peso=87 kg, cintura = 101 cm, glicemia = 94
mg/dl, colesterol = 196, HDL=41 , LDL= 99 e TG = 140mg/dl
Quer fazer musculação e hidroginástica.
Fez teste submáximo na academia: Esteira, FC rep=75 bpm, PA
rep 142/96 mmHg. O teste foi interrompido em 5 mph 6%, FC = 150
bpm, PA=180/94 mmHg. Teste negativo até a FC atingida.
Profa. Dra. Cláudia Forjaz
cforjaz@usp.br

Caso 2 Hipertensão Arterial


Mulher, 52 anos, separada.
Hipertensa há 5 anos, apresenta algum grau de proteinúria. É uma doença crônico-degenerativa de natureza
PA rep pre-tratamento = 150/98 mmHg, PAvig = 142/94 mmHg.
PA pós tratamento - PArep=138/84 mmHg. multifatorial, na grande maioria dos casos,
Avaliação laboratorial:
Estatura 166cm, Peso= 77 kg, cintura = 90 cm, glicemia = 110 assintomática, que se caracteriza pela manutenção de
mg/dl, colesterol = 210, HDL= 42, LDL=135 e TG = 154 mg/dl.
Toma captopril e atenolol. níveis de pressão arterial acima dos considerados
Quer fazer musculação e hidroginástica.
Teste ergométrico: Ciclo, FC rep=60 bpm, PA rep 140/90 mmHg. normais.
Chegou a 120 watts, FCmax = 140 bpm, PAmax=240/110 mmHg.
Teste negativo. Parado por cansaço físico intenso.

Pressão arterial

Bomba - Coração

Pressão = Fluxo x Resistência

PA = DC x RVP
Tubos - Vasos

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PA = DC x RVP PRESSÃO ARTERIAL

PAS
DC
DC = FC x VS RVP → Vasodilatação

FC – número de batimentos Vasoconstrição - ↑ RVP


por minuto. PAD RVP
VS – quantidade de sangue Vasodilatação - ↓ RVP
ejetada em cada batimento. PAM = DC x RVP
PAM = [(PAS-PAD)/3] + PAD

Hipertensão Arterial Pressão arterial


Varia com atividades:
Sono, exercício, estresse mental e emocional, alimentação, etc.

É uma doença crônico-degenerativa de natureza

multifatorial, na grande maioria dos casos,

assintomática, que se caracteriza pela manutenção de

níveis de pressão arterial acima dos considerados

normais.
Aula Ciclo Sentada Dormindo Reunião

Hipertensão Arterial Diagnóstico Hipertensão

É uma doença crônico-degenerativa de natureza PAD PAS CLASSIFICAÇÃO


(mmHg) (mmHg)
multifatorial, na grande maioria dos casos, <80 <120 Ótima
<85 <130 Normal
85-89 130-139 Limítrofe (Normal alta/Pré-hipertenso)
assintomática, que se caracteriza pela manutenção de 90-99 140-159 Hipertensão Estágio 1 (Leve)
100-109 160-179 Hipertensão Estágio 2 (Moderada)
níveis de pressão arterial acima dos considerados > 110 > 180 Hipertensão Estágio 3 (Grave)
< 90 > 140 Hipertensão Sistólica isolada
normais. PAS e PAD em categorias diferente considerar a maior

(VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010)

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DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO PAD E PREVALÊNCIA DE MORTE:


DADOS DE SÃO PAULO

PREPARAÇÃO
Aparelhagem:
- Esfigmomanômetro calibrado – coluna de mercúrio
aneróide
• Estetoscópio

Cuidados anteriores:
• Evitar cafeína, exercício, vontade de urinar,
estresse.
Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz
Escola de Educação Física e Esporte

Fase IV
Intensidade
do
som

Fase II
Fase III
silêncio
Fase V

Vídeo Pressão
no
“cuff”
Fase I

(mmHg)

Diastólica Tempo
Sistólica

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PREPARAÇÃO

Número de medidas:
• Duas ocasiões
• Três medidas consecutivas com diferença inferior a
4 mmHg

Posicionamento:
• Ambiente agradável e calmo
• Pessoa sentada com pernas descruzadas
• Repouso de 5 minutos

PREPARAÇÃO
• Colocação de manguito de tamanho adequado
Circunferência do manguito = 80% da do braço
Largura doi manguito = 40% do braço

• Padrão de 24 a 32 cm
BRAÇO MAIOR – SUPERESTIMA
BRAÇO MENOR – SUBESTIMA
-Usar outro manguito, tabela ou fita de correção
• Manguito a 2,5 cm da dobra interna do cotovelo
• Braço apoiado com mão voltada para cima
• Manguito na altura do coração

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TÉCNICA OBSERVAÇÕES
• Colocação do estetoscópio sobre a artéria braquial Cuidados:
• Olhar coluna ou aneróide diretamente
• Inflar o manguito rapidamente até 20 a 30 mmHg
•Se olhar acima subestima
acima da pressão sistólica estimada
• Se olhar abaixo superestima
• Desinflar lentamente (2 a 4mmHg por segundo) • Valores de pressão sempre pares
• Preferência por dígitos 0 e 5
• Ouvir os sons:
Cálculo:
PAS = primeiro som audível – Fase I Korotkoff • Pressão da pessoa – média das seis medidas
PAD = último som audível – Fase V Korotkoff realizadas
Casos Especiais:
• Desinflar totalmente
• Hiato auscultatório
• Esperar de 30 a 60 segundos e fazer nova medida • Ausência de fase V – criança e exercício

MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL
DA PRESSÃO ARTERIAL
“MAPA”

Classificação da PA QUADRO CLÍNICO


Hipertensão Verdadeira (28%)
“PA clínica e de 24 horas anormais” ♦ SENSAÇÃO DE PESO NA NUCA
Hipertensão do Avental Branco (9%) ♦ CEFALÉIA
24 horas anormal
Hipertensão Isolada de Consultório
>130/80 ♦ TONTURAS
“PA clínica anormal e de 24 horas normal”
Vigília anormal ♦ DESCONFORTO PRECORDIAL
Normotensão Verdadeira (51%) >135/85
“PA clínica e de 24 horas normais” ♦ TURVAÇÃO VISUAL
Clínica anormal
Normotensão do Avental Branco (12%) > 140/ 90
Hipertensão mascarada ASSINTOMÁTICO
“PA clínica normal e de 24 horas anormal”
VI Diretrizes Brasileira de HT, 2010

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Hipertensão
Impacto Clínico - Comorbidades
ASSINTOMÁTICA
Controla
Trata 50% • Obesidade
50% 12,5% total
Conhece • Resistência a Insulina
25% total
HIPERTENSOS50% • Dislipidemia Síndrome
50% total • Apnéia do Sono Metabólica

(IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002) VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010

PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NO PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO EM ADULTOS


BRASIL 70
100% Mulheres
60
% Adultos

80%
50

60% 40 Homens
43% 44%
40% 33% 30
32%
26%
22% 20
20%
10
0%
Araraquara SP Piracicaba P.Alegre Cotia Catanduva 0
20 30 40 50 60 70 80
1990 1990 1991 1994 1997 2001
Idade
Freitas et al.2001; Lolio et al. 1990; Rego et al. 1990
Adaptado de Luna R. Hipertensão Arterial, Medsi, 1990.
Fuchs et al. 1995; Martins et al. 1997; Ayres et al. 1991

CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA CAUSAS DE HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA


♦ DOENÇAS RENAIS
♦ PRIMÁRIA - ESSENCIAL
♦ HIPERTENSÃO INDUZIDA POR DROGAS
◊ FATOR CAUSAL NÃO IDENTIFICADO
◊ ANOREXÍGENOS, HORMÔNIOS, ANTIDEPRESSÍVOS TRICÍCLICOS,
◊ INTERAÇÃO DE FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS. COCAÍNA, ÁLCOOL
◊ 90-95% DOS CASOS ♦ HIPERTENSÃO RENOVASCULAR
♦ CAUSAS ENDOCRINAS

♦ SECUNDÁRIA ◊ FEOCROMOCITOMA, HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO,

◊ FATOR CAUSAL BEM DEFINIDO TIREOIDOPATIAS, HIPERPARATIREOIDISMO, ACROMEGALIA,


SÍNDROME DE CUSHING
◊ 5-10% DOS CASOS

(IV DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL - 2002)

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Hipertrofia Insuficiência
Cardíaca Cardíaca

Doença da
Infarto
Artéria Coronária

LESÃO
DE
ÓRGÃOS-
ALVO

MORTALIDADE DAC x
HIPERTENSÃO

Seventh Report of JNC on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood
Pressure, 2003.

Hipertrofia Insuficiência
Cardíaca Cardíaca

Doença da
Infarto
Artéria Coronária

LESÃO Acidente vascular


Aneurismas
DE Cerebral - AVC
ÓRGÃOS-
ALVO Infartos Lacunares Demência

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MORTALIDADE AVC x
HIPERTENSÃO

Seventh Report of JNC on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure, 2003.

Hipertrofia Insuficiência
Cardíaca Cardíaca

Doença da
Infarto
Artéria Coronária

LESÃO Acidente vascular


Aneurismas
DE Cerebral - AVC
ÓRGÃOS-
ALVO Infartos Lacunares Demência

Insuficiência Renal Morte


Transplante

Hipertrofia Insuficiência
Cardíaca Cardíaca

Doença da
Infarto
Artéria Coronária

LESÃO Acidente vascular


Aneurismas
DE Cerebral - AVC
ÓRGÃOS-
ALVO Infartos Lacunares Demência

Insuficiência Renal Morte


Transplante

Retinopatia Cegueira

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HIPERTENSÃO HEREDITARIEDADE CLASSIFICAÇÃO DO RISCO


NORMOTENSÃO HIPERTENSÃO
Dislipidemias
SEXO IDADE – HOMEM > 55 ANOS TG> 150, LDL > 100, < 120/80 120-129 130-139 140-159 160-179 >
MULHER > 65 ANOS HDL < 40 mg/dl 80-84 85-89 90-99 100-109 180/110
medicamento Sem FR BASAL BASAL BASAL BAIXO MOD ALTO

Obesidade 1-2 FR BAIXO BAIXO BAIXO MOD MOD M.ALTO


“central” Diabetes
FUMO Tipo II
IMC >30 kg/m2
Glicemia > 100 mg/dl > 3 FR MOD MOD ALTO ALTO ALTO M.ALTO
CC > 102 homens
medicamento LOA
CC > 88 mulheres
DM
COND. M.ALTO M.ALTO M.ALTO M.ALTO M.ALTO M.ALTO
RISCO CARDIOVASCULAR GLOBAL CLINIC
DOENÇA CORONARIANA
VI Diretrizes Brasileira de HT, 2010

DECISÃO TERAPÊUTICA METAS DE CONTROLE


NORMOTENSÃO HIPERTENSÃO NORMOTENSÃO HIPERTENSÃO
< 120/80 120-129 130-139 140-159 160-179 > < 120-129 130-139 140-159 160-179 >
80-84 85-89 90-99 100-109 180/110 120/80 80-84 85-89 90-99 100-109 180/110
Sem FR Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med Sem FR 140/90 140/90 140/90
6 meses + Med + Med
1-2 FR Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med 1-2 FR 140/90 140/90 140/90
6 meses 6 meses 6 meses + Med + Med + Med
> 3 FR Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med > 3 FR 130/80 130/80 130/80 130/80
LOA + Med + Med + Med + Med + Med + Med LOA
DM DM
COND. Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med Não Med I. RENAL 130/80 130/80 130/80 130/80
CLINIC + Med + Med + Med + Med + Med + Med
VI Diretrizes Brasileira de HT, 2010 VI Diretrizes Brasileira de HT, 2010

Tratamento da Hipertensão Tratamento Medicamentoso

NÃO MEDICAMENTOSO Diuréticos


MEDICAMENTOSO Inibidores adrenérgicos:
Ação central
Alfa-1 bloqueadores
Beta-bloqueadores
Bloqueadores dos Canais de Cálcio
Vasodilatadores diretos
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA)
Anti-hipertensivos Mudança de Hábitos de Vida Antagonistas do Receptor AT1 da Angiotensina II

(IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002)

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Diuréticos

Alça Tiazídicos Poupadores de K+


Clortalidona
Furosemida HCT Espironolactona
DIURÉTICOS
• Aumento do fluxo urinário;
• Eliminação de sódio; UTILIZAÇÃO:
• Reduz volume plasmático;
• Reduz volume sistólico; •Hipertensão arterial
• Reduz débito cardíaco
• Reduz Pressão Arterial
•Insuficiência cardíaca

Diuréticos DIURÉTICOS – AERÓBICO

Poupadores de
Alça Tiazídic K+
os
Espironolactona
Furose Clortali
mida dona
HCT
Hipertensão arterial
UTILIZAÇÃO:
Insuficiência cardíaca
S/ EFEITO

Adaptado de Arita, M et al. HR 24(6), 2001

EFEITOS COLATERAIS Receptores β− Adrenérgicos

Redução da
volemia
Perda de K+
Diurético Caimbra
Arritmias
Desmaios

β 1 β 2

Localização: Coração e rins Localização: Coração ,pulmões e vasos sanguíneos.


Efeito: crono, ino, dromo e lusitrópico. Efeito: idem; relaxamento e dilatação.

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Antagonistas β− Adrenérgicos
-olol
1ª Geração
Não Seletivos
Propranolol
B1 e B2

ß - ANTAGONISTA UTILIZAÇÃO:

2ª Geração Atenolol
• Reduz a ativação simpática no nó sinusal; Cardio Seletivos Metroprolol • Insuficiência cardíaca

• Reduz a frequência de disparo do nó sinusal; B1 Bisoprolol • Antiarrítmico


• Atrasa a velocidade de condução do nódulo A-V; Betaxolol
• Pós- IAM
• Reduz a frequência cardíaca (cronotropismo negativo)
• Hipertensão arterial
• Reduz a ativação simpática no ventrículo;
3ª Geração Pindolol
• Reduz a força de contração (inotropismo negativo); Vasodilatador
Carvedilol
• Redução da pressão arterial; + outra ação
Nebivolol
Reduz o trabalho cardíaco.

β-ANTAGONISTAS – AERÓBICO β-ANTAGONISTAS – RESISTIDO

100% de 1 RM

80% de 1 RM

40% de 1 RM

↓ FC e PAS Hipertensos
Rep, Max, Resposta Placebo - contínuo
Atenolol - tracejado
Adaptado de Arita, M et al. HR 24(6), 2001 * ≠ do placebo (P ≤ 0,05); $ ≠ da Série 1 (P ≤ 0,05); # ≠ do PRÉ (P ≤ 0,05).

EFEITOS COLATERAIS EFEITOS COLATERAIS NO EXERCÍCIO ?

Broncoespasmo

β Bradicardia
Insônia
Disfunção Sexual

→ ↑ VO2max e ↓ FC e PAS
Souza, DR et al. RBME XX(X), 2013 (Prelo)

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Antagonistas dos Canais de Cálcio Antagonistas dos Canais de Cálcio


Não-Diidropiridínico Seletividade Cardíaca
Medicamentos

Verapamil

Diltiazem
Utilização

Angina
Antiarritmico
Hipertensão Arterial

Ant. dos Canais de Cálcio - aeróbio EFEITOS COLATERAIS

VERAPAMIL 40 E 80mg
*
** **

**
**
BCC Bradicardia
Refluxo gastroesofágico

PAM e FC
ARITA, M et al. Hipertension Research 24(6), 2001 (modificado)

Antag. dos canais de cálcio Dihidro


-dipinas

Medicamentos

ANTAGONISTA DOS CANAIS Nifedipina


Amlodipina
DE CÁLCIO Nicardipina

DIHIDROPIRIDÍNICOS Isradipina

. Bloqueia a entrada do Cálcio na célula muscular lisa;


. Relaxamento do tônus muscular liso vascular;
• Causa vasodilatação;
UTILIZAÇÃO
• Reduz resistência vascular; • Hipertensão arterial

• Redução da pressão arterial.

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BCC D – AERÓBICO BCC D – RESISTIDO

↑ FC
↓ PAS E PAD
Adaptado de Arita, M et al. HR 24(6), 2001 Souza, DR et al. SJMSS XX(X), XXXX (Submited)

EFEITOS COLATERAIS

Edema
Hipotensão INIBIDORES DA ENZIMA
Tontura
BBC-D Rubor CONVERSORA DA
Cefaleia
Refluxo ANGIOTENSINA
Gastroesofágico
• Reduz formação da AII;
• Inibe vasoconstrição;
• Reduz a resistência vascular periférica;
• Reduz a pressão arterial.

iECAS
-pril
Medicamentos
Captopril
Enalapril

ANTAGONISTA DOS Lisinopril


Quinapril
RECEPTORES AT1 X Perindopril

UTILIZAÇÃO
• Impedem a ação da angiotensina II no seu receptor
Hipertensão arterial
específico;
Remodelamento cardíaco IM
• Inibe vasoconstrição;
ICC
• Reduz a resistência vascular periférica;
• Reduz a pressão arterial.

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Inibidores AT1 INIBIDORES DA ECA – AERÓBICO


- sartan Medicamentos
Saralasin
Losartana
Candesartana
Telmisartana
Valsartana

X
UTILIZAÇÃO
Hipertensão arterial
Remodelamento cardíaco IM
↓ PAS E PAD
ICC

Adaptado de Arita, M et al. HR 24(6), 2001

EFEITOS COLATERAIS EFEITOS COLATERAIS

Tosse seca
(bradicinina)
Hipercalemia
Hipercalemia (aldosterona)
iECA Bloq AT1
(aldosterona)
Não na gravidez
Não na gravidez

Tratamento Não - Medicamentoso Caso 1

Homem, 42 anos, recém casado.


Descobriu no exame da empresa - Hipertensão sem complicações
PArep=142/94 mmHg, FC rep = 67 bpm – PAvig = 140/90 mmHg.
↓ Peso ↓ Sal Álcool Fez check-up completo:
<25 kg/m2 6g/dia 30 e 15 g/dia – H e M Estatura 183cm, Peso=87 kg, cintura = 101 cm, glicemia = 94
mg/dl, colesterol = 196, HDL=41 , LDL= 99 e TG = 140mg/dl
Quer fazer musculação e hidroginástica.
Fez teste submáximo na academia: Esteira, FC rep=75 bpm, PA
rep 142/96 mmHg. O teste foi interrompido em 5 mph 6%, FC = 150
bpm, PA=180/94 mmHg. Teste negativo até a FC atingida.
Fumo K+, Ca+2, Mg+2 Atividade Física
Abandono ↑ ingestão Aumentar
(IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002)

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Caso 1 - Clínica Caso 2

Classificação da Pressão arterial? Mulher, 52 anos, separada.

Hipertenso nível 1. Hipertensa há 5 anos, apresenta algum grau de proteinúria.


PA rep pre-tratamento = 150/98 mmHg, PAvig = 142/94 mmHg.
PA pós tratamento - PArep=138/84 mmHg.
Qual o risco global dele? Avaliação laboratorial:
Nível 1, sem fatores de risco - Baixo Estatura 166cm, Peso= 77 kg, cintura = 90 cm, glicemia = 110
mg/dl, colesterol = 210, HDL= 42, LDL=135 e TG = 154 mg/dl.

Qual a conduta terapêutica indicada? Toma captopril e atenolol.

Não medicamentoso por 6 meses. Quer fazer musculação e hidroginástica.


Teste ergométrico: Ciclo, FC rep=60 bpm, PA rep 140/90 mmHg.
Chegou a 120 watts, FCmax = 140 bpm, PAmax=240/110 mmHg.
Teste negativo. Parado por cansaço físico intenso.

Caso 2 - Clínica
Classificação da Pressão arterial?
Hipertenso nível 1.
Qual o risco global dele?
ALTO - Nível 1, LDL alto, cintura alta, proteinúria.
Qual a conduta terapêutica indicada?
Medicamentoso + Não medicamentoso
Captopril – inibidor de ECA
Atenolol – beta bloqueador
Está controlada?
Não. Tem 138/84 e controle 130/80 mmHg

Tipos de Exercício
Exercício Físico

AERÓBIOS RESISTIDOS
• Grandes grupos musculares • Segmentos corporais específicos
• Cíclicas • Contração contra força de oposição
• Intensidade Moderada
• Longa duração • Leve – Resistência muscular
• Intensa – Força e Hipertrofia

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TRATAMENTO Riscos do
Exercício na Hipertensão

RISCOS BENEFÍCIOS

Elevação Exacerbada da Pressão Arterial

Riscos da Elevação da Pressão Arterial


no Hipertenso Exercício Aeróbico
Picos Pressóricos:
Fator de risco para ruptura de aneurismas,
levando ao acidente vascular cerebral hemorrágico

(Vermeer et al. Stroke 28:805-8,1997)

Hipertensos:
> chance de ter aneurismas cerebrais

(Isaksen et al. J.Neurol. Neurosurg.Psychiatry 73:185-7,2002)

FC

180

150
(bat/min)

120

90

60
REP E15 E30 E45

Controle 30%VO2pico
McArdle

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CONTROLE NEURAL DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DURANTE O EXERCÍCIO

550

VAGAL
500 EFFECT
FC (bpm)

450
SYMPATHETIC
EFFECT
400

350

300
Rest 0.5 0.8 1.0

McArdle

VS
140

120
(mmHg)

100

80

60

40
REP E15 E30 E45

Controle 50% VO2pico


Wilmore

REDISTRIBUIÇÃO DE FLUXO
DC

20

15
(l/min)

10

0
REP E15 E30 E45

Controle 30%VO2pico McArdle

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RVP
30

20

(unidades)
10

• Fatores Mecânicos
• Fatores Químicos
• Fatores Neurais 0
REP E15 E30 E45

Controle 30%VO2pico
McArdle

PAS PAD

180
100

160 90
(mmHg)

140
(mmHg)

80

120
70

100
60
80
REP E15 E30 E45 50
REP E15 E30 E45

Controle 30%VO2pico Controle 30%VO2pico

SNS (α)
SNS (β)
LOCAIS
HUMORAIS
Comando Central

Mecanorreceptores Quimiorreceptores
Riscos - Aeróbio
TERMORREGULAÇÃO

↓ SNP SNS
Contrai Dilata
EP RV
Vasodilatação
Ativo
PAS PAD
INATIVO ATIVO + -
Pré-Carga Contratilidade Pós-Carga
180 100
FC -
160 90
RV inativo ↓↓ RV ativo + VDF - ↓VSF -
(mmHg)

(mmHg)

140 80
VS

↓ RVP DC 120 70

100 60

80 50
REP E15 E30 E45 REP E15 E30 E45
↓ → PAD ↑ PAS
Controle 30%VO2pico 50% VO2pico 70%VO2pico

↑ PAM (Forjaz et al. Rev. SOCESP 10: 82,2000.)

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RISCO – PICO DE PRESSÃO

Aumenta a PA
Dá para controlar
FATORES DE INFLUÊNCIA:

INTENSIDADE

Aeróbios
Válida – PAS

FC
Prática 180

150
(bat/min)

Ciclo – intensidade
120
duração
massa 90

60
REP E15 E30 E45

Controle 30%VO2pico 50% VO2pico 70%VO2pico

Teste Ergométrico
200
PAS

160

Normal
FATORES DE INFLUÊNCIA:
120
PAM PAS < 220 mmHg
PAD eleva até 10 mmHg
(mmHg)

80
PAD DURAÇÃO
40

Rep 30 60 90 120 150 180

19
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FC PAS
180
180
160

150
(bat/min)

(mmHg)
140

120 120

100
90
80
REP E15 E30 E45
60
REP E15 E30 E45

Controle 30%VO2pico 50% VO2pico 70%VO2pico


Controle 30%VO2pico 50% VO2pico 70%VO2pico

PAD
100

90

FATORES DE INFLUÊNCIA:
(mmHg)

80

70

60
MASSA MUSCULAR
50
REP E15 E30 E45

Controle 30%VO2pico 50% VO2pico 70%VO2pico

FC – Massa Muscular PA - MASSA MUSCULAR

190
160
180
PAS (mmHg)

140
FC (bat/min)

170
120 BRAÇO
160 PERNA
100
150

80 140
150 300 450 600 750 900 1050 1200
150 300 450 600 750 900 1050 1200

BRAÇO
PERNA
Adaptado de DeBusk et al. Circulation 58: 368-75, 2000 Adaptado de DeBusk et al. Circulation 58: 368-75, 2000

20
23/10/2014

FC – Massa Muscular PA - MASSA MUSCULAR


180
250 120
160
200 100
FC (bat/min)

PAS (mmHg)

PAD (mmHg)
80
140 150

PERNA 100
60

120 BRAÇO 40
50
20
100 0 0
25 40 50 75 25 40 50 75
%VO2max %VO2max
80
60 80 % VO2max
BRAÇO PERNA

Adaptado de Bezucha et al. J. Appl. Physiol. 53:1589-93, 1982. Adaptado de McArdle et al. Exercise Physiology, 1996.

Quadro Resumo
Complete com aumenta (↑), diminui (↓) e mantém (→)
Exercício Resistido
FC PAS PAD
Exercício Aeróbico

Complete com maior (>), menor (<) ou igual (=)


FC PAS PAD
> Intensidade
> Duração
> Massa – c. absol
> Massa – ca relativa

Recomendação para Hipertenso:

Mecanismo
TIPO DE EXERCÍCIO
Componente Acúmulo Estimula
Dinâmico ou Estático ou Quimiorreceptores
Isométrico Metabólitos
Isotônico Isométrico

Ativação
Simpática

Contração muscular Contração muscular


e movimento articular sem movimento articular
Seals DR J. Appl. Physiol. 75: 1426-31, 1993.

21
23/10/2014

Resposta Cardiovascular - Handgrip – 3 min – 30%CVM


EXERCÍCIOS ESTÁTICOS OU ISOMÉTRICO
25

20
(% de mudança)

15

10

5
VDF VSF VS
0
FC DC RVP PAM
-5

-10 Resposta Cardiovasculares – Intensidade


Duração
Adaptado de Bastos. MSSE. 32: 1114-18,2000 Massa Muscular

130
90
INTENSIDADE
120
80
PAM (mmHg)
FC (bat/min)

110
70
100 180 25
60
50
90
50 150
80
40
120
1 minuto
90
Isométrico
2500
60 Braço
ANS (unidades/min)

2000
Handgrip 35%CVM 30
1500
Até exaustão –
% para exaustão 1000 0
500
FC PAS DP

Adaptado de DeBusk et al. Circulation 58: 368-75, 2000


Seals DR J. Appl. Physiol. 75: 1426-31, 1993.

Exercício Estático - Isométrico


FC Exercício com maior massa
VS muscular, duração e intensidade RESPOSTAS CARDIOVASCULARES
DC levam a maior aumento da
Resistência Vascular Periférica AGUDAS AO EXERCÍCIO RESISTIDO
RVP
(RVP), Pressão Arterial (PA) DINÂMICO
PAM
média, sistólica e diastólica.
PAS
PAD

22
23/10/2014

PA no Exercício Resistido Mecanismo

Aumento médio:
320/250 mmHg
↑ ↑ RVP ↑ DC
Maior Aumento:
480/350 mmHg

↑ ↑ PAS
Leg Press Duplo
90% CVM ↑ ↑ PAD
Até exaustão

(MacDougall. J. Appl. Physiol. 58:785-90, 1985.)

PA AO LONGO DA REPETIÇÃO PA INTRAARTERIAL


Leg Press Duplo AO LONGO DA SÉRIE
300
PAS
250 PAD
(mmHg)

200

150

100

50

Leg Press Duplo


90% CVM Adaptado de MacDougall. J. Appl. Physiol. 58:785-90, 1985.
Até exaustão
Adaptado de McCartney. Med. Sci. Sports Exerc. 31:31-7,1999

Author Sujects Exercise BP measure Maximum


PA no Exercício Resistido (mmHg)

Fleck and Athletes 50%, 70%, 80% Intra-arterial SBP = 190


Dean13 Beginners e 90% de 1 RM DBP = 150
Controls
Harris e Holly21 Hypertensives 40% de 1 RM Auscultation SBP = 155±12
DBP = 87±11
Haslam et al.22 Cardiac Patients 20%, 40%, 60% Intra-arterial SBP = 215±17
e 80% de 1 RM DBP = 124±6
Aumento médio: Lamotte et al.25 Cardiac Patients 40% e 70% de 1 Pletismografia SBP = 213±25
320/250 mmHg RM
MacDougall et Athletes 95% de 1 RM Intra-arterial SBP = 320
al.30 DBP = 250
MacCartney et Healthy 60% e 80% de 1 Intra-arterial SBP = 260±9
Maior Aumento: al.34 RM DBP = 175±12
Nery37 Healthy 40%, 80% e Intra-arterial SBP = 231±16
480/350 mmHg Hypertensives 100% de 1 RM DBP = 128±11
Oliver et al.38 Cardiac Patients 50% de 1 RM Intra-arterial SBP = 180±14
DBP = 116±7
Palatini et al.40 Hypertensives 90% de 1 RM Intra-arterial SBP = 345
Normotensives DBP = 245
Leg Press Duplo Sale et al.48 Healthy 50%, 70%, 80%, Intra-arterial SBP = 360
90% CVM 85%,85% e DBP = 234
87,5% de 1 RM
Até exaustão Wescott e Young 10 RM, 10 RM – Auscultatation SBP = 165±5
Howes54 Elderly 2 kg DBP = 75±3
10 RM – 4,5 kg
(MacDougall. J. Appl. Physiol. 58:785-90, 1985.) Wiecek et al.55 Cardiac Patients 40% e 60% de 1 Intra-arterial SBP = 249±16
RM DBP = 152±12

23
23/10/2014

Medida da PA
no exercício
resistido
PA
Intraarterial

BP Measurement

BLOOD PRESSURE MEASUREMENT


BP Measurement
Intra-arterial Finometer ICC
Intra-arterial
Auscultatory
40% Value 196±24 199±26 * 0.95 #
∆ +71±19 +72±30
* Different from intra-arterial # significant Auscultatory
Inactive limb - during
13 a 15% lower
Finometer – superestima valor máximo Immediatly after
DEDO Mesmo valor de delta 31 a 34% lower

Saraceni et al., IJSM 2010 Wiecek et.al. Am. J. Cardiol, 1990

24
23/10/2014

FINOMETER vs. AUSCULTATORY


Cuff – inflate to 200 mmHg
Deflate two repetitions before the set end
Speed - 4 mmHg/seg
SBP = 1 sound
DBP = no sound – until 4 s after exercise

RELIABILITY
RELIABILITY BETWEEN-OBSERVERS AUSCULTATORY
INTRA-OBSERVER AUSCULTATORY

Moura et al., Rev Bras Cineant Des Hum, 2012 (prelo) Moura et al., Rev Bras Cineant Des Hum, 2012 (prelo)

RISCO – PICO DE PRESSÃO

Aumenta a PA
Não dá para controlar

Resistido
Auscultatória não é válida

25
23/10/2014

Author Sujects Exercise BP measure Maximum


(mmHg) Fatores de Influência
Fleck and Athletes 50%, 70%, 80% Intra-arterial SBP = 190
Dean13 Beginners
Controls
e 90% de 1 RM DBP = 150
População
Harris e Holly21 Hypertensives 40% de 1 RM Auscultation SBP = 155±12
DBP = 87±11
Haslam et al.22 Cardiac Patients 20%, 40%, 60% Intra-arterial
e 80% de 1 RM
SBP = 215±17
DBP = 124±6
Medicamentos
Lamotte et al.25 Cardiac Patients 40% e 70% de 1 Pletismografia SBP = 213±25

MacDougall et Athletes
RM
95% de 1 RM Intra-arterial SBP = 320
Massa Muscular
al.30 DBP = 250
MacCartney et
al.34
Healthy 60% e 80% de 1 Intra-arterial
RM
SBP = 260±9
DBP = 175±12 Intensidade
Nery37 Healthy 40%, 80% e Intra-arterial SBP = 231±16
Hypertensives 100% de 1 RM DBP = 128±11
Oliver et al.38 Cardiac Patients 50% de 1 RM Intra-arterial SBP = 180±14
DBP = 116±7
Atingir a fadiga
Palatini et al.40 Hypertensives 90% de 1 RM Intra-arterial SBP = 345

Sale et al.48
Normotensives
Healthy 50%, 70%, 80%, Intra-arterial
DBP = 245
SBP = 360
Fazer Valsalva
85%,85% e DBP = 234

Wescott e Young
87,5% de 1 RM
10 RM, 10 RM – Auscultatation SBP = 165±5 Duração do Intervalo
Howes54 Elderly 2 kg DBP = 75±3
10 RM – 4,5 kg
Wiecek et al.55 Cardiac Patients 40% e 60% de 1 Intra-arterial
RM
SBP = 249±16
DBP = 152±12
Organização do Protocolo

POPULATION
Hypertensives Normotensives

POPULAÇÃO HT vs NT

Repouso = 140/80 mmHg Repouso = 124/66 mmHg


S1, RML = 229/125 S1, RML = 186/110
S2, PML = 224/121 S2, PML = 1884/113
S3, RML = 239/128 S3, RML = 187/111
hypertensives (10)
Normotensives (10)
40 % of 1RM
To Exhaustion
Leg Extension

Nery et al Clinics 2010 Nery et al, 2010

Medication Medication

100%1RM

Anlodipino

80%1RM • ≠ Pré;
• # ≠ Placebo;
• $ ≠ S1;
• & ≠ S2
• (P<0,05).

Hipertensive Subject 40%1RM


Placebo (black circles) and atenolol (open circles).
Leg extension
80% of 1RM until concentric fatigue Souza et al. SBH, 2011
Gomides et al. BJCP, 2010

26
23/10/2014

Intensidade
Massa Muscular (mesmo número de repetições)
240 20% 1RM 40% 1RM
1 arm-curl
1 leg-press
220 170
2 leg-press
200 DAC
Leg-press
(mmHg)

180 DAC duplo


160
Leg-press 60% 1RM 80% 1RM
duplo 210
140

120

100
PAS PAD
7 7
Haslam et al. J. Cardiop. Rehabil. 8:213-25, 1988 Haslam et al. J. Cardiop. Rehabil. 8:213-25, 1988

Riscos – Resistidos - Hipertenso Intensidade


250 Início
Início
138/67 mmHg
(até a fadiga)
230
210 Fadiga Concêntrica
190 242/113 mmHg
(mmHg)

170
150 40% de 1RM
130
110 80% de 1RM
90
70
50
100
109
1
10
19
28
37
46
55
64
73
82
91

118

Extensão de pernas - 40% CVM – até exaustão


Nery, 2005

Atingir a fadiga

Início
Redução velocidade
Fadiga concêntrica

∆ fadiga e redução
+25±9 mmHg

27
23/10/2014

260 #

240
* INTERVALS
* ¶

PAS (mmHg)
220
200 * #
Hypertensives Normotensives
PA 180 *
*
160 * * *
no teste de 140
* * *
1RM 120 * *
REP S1 * * *
100% de 1RM 80% de 1RM 40% de 1RM * * *
Hipertensos 140
*
*
PAD (mmHg)

120
* * * c d
100
* * *
hypertensives (10)
80 Normotensives (10)
40 % of 1RM * * * 45 seconds of pause
60 To Exhaustion * *
Leg Extension
* Diferente do rep
# Diferente de 100%
REP S1 * *
valor combinado intensidade (100%, 80% e 40% de 1RM) Nery et al. Clinics, 2010

INTERVALS SETS, REPETITIONS AND INTERVALS

Hypertensives Hypertensives

> Sets
< repetitions
> intervals

45 seconds of pause 90 seconds of pause


40 % of 1RM
3 sets
To Exhaustion
Leg Extension

Nery et al. Clinics, 2010/Gomides et al. BJCP 2010 Paulo, SBH 2011

SETS, REPETITIONS AND INTERVALS SETS, REPETITIONS AND INTERVALS

HT
HT
Rosca Direta
Extensão de Pernas
Unilateral
Bilateral
> Sets
> Sets
< repetitions
< repetitions
> intervals
> intervals

Paulo, 2013 Paulo, 2013

28
23/10/2014

Manobra de Valsalva Resposta da PA à Valsalva

Apneía respiratória concomitante a uma tentativa de


expiração com a manutenção da glote fechada

Resulta em aumento da Pressão Intratorárica

Adaptado de MacDougall. J. Appl. Physiol. 58:785-90, 1985.

SEGURANÇA – VASALVA
MANOBRA DE VALSAVA
↑ PAS EVITAR
↑ PAD ↑ PA = Valsalva +
Valsalva exercício Pressão Transmural
↑ Pressão + = SÓ EXERCÍCIO
Exercício ↑ Pressão
Intratorácica Cérebro Espinhal = Valsalva
↑ Pressão → Pressão Transmural
Cérebro Espinhal Protege Cérebro FAZER

PCE = transmural = exercício


PCE = transmural = 0 PA Val+exer
PA

Obrigatoriedade da Valsalva no exercício resistido


Quadro Resumo
Complete com aumenta (↑), diminui (↓) e mantém (→)
FC PAS PAD
Exercício Resistido

Recomendação para Hipertenso:

29
23/10/2014

Benefícios da Atividade Física Efeitos Agudos Pós-Exercício

Reduzir a Pressão Arterial

Agudos – uma sessão


Crônicos - treinamento

Benefícios Agudos:
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Hipotensão Pós-Exercício - Aeróbio
HPE - AERÓBIO
135 Controle
Exercício
125 MAGNITUDE SIGNIFICANTE
DURAÇÃO PROLONGADA
PAM (mmHg)

115

105
Hipertensos
* * Hipertensos:
95 * *
Maioria observa queda
85 Normotensos
Queda de até 40 mmHg
* * *
75 * Média – 10 a 20 mmHg
Pré R10 R30 R50 R75 Duração – até 16 horas
* Diferente do Pré e do Controle (P<0,05) (Santaella et al., 2006)

POST-RESISTANCE EXERCISE HYPOTENSION


IN MIDDLE AGE MEN Exercício Resistido
Resposta da PAS (mmHg) auscutatória

15 Controle Exercício
Normotensives *
10

5
Non Medicated
0
Hipertensives
-5

-10
#
Hypertensives
*#
Captopril -15 *# *# *#
*# *#
* ≠ Pré (P≤0,05). -20 Pré P15 P30 P45 P60 P75 P90 P120
# ≠ Controle
(P≤0,05). * diferente do Pré (p<0,05), # diferente da sessão Controle (p<0,05).
Mello et al., Clinics, 2010

30
23/10/2014

150 A

MAPA 145

140
Hypertensives Non Medicated
135

SBP (mmHg)
Controle Exercício 130
140

(mmHg)
120
Vigília (10 horas)

PAM
125 100

PAS 132 ± 5 125 ± 4 # 120 80

PAD 83 ± 3 78 ± 2 # 60

1h
2h
3h
4h
5h
6h
7h
8h
9h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
18h
19h
20h
21h
22h
23h
24h
115

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

95 B Hypertensives Captopril
Mulheres HT 90
140

Captopril

(mmHg)
DBP (mmHg)

85 120

PAM
100
40% 1RM 80
80

20 repetições 75 60

1h
2h
3h
4h
5h
6h
7h
8h
9h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
18h
19h
20h
21h
22h
23h
24h
3 séries 70

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Mello et al., Clinics, 2010 Hours

HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO RESISTIDO


DE DIFERENTES INTENSIDADES IMPORTÂNCIA CLÍNICA
HPE - RESISTIDO
PRE 15´ 30´ 60´ 90´ PRÉ 15´ 30´ 60´ 90´
Resposta da PAD (mmHg)
Resposta da PAS (mmHg)

2 7 *
*
0 5 * *
-2 *# 3 MAGNITUDE E DURAÇÃO – AINDA CONTROVERSO
#
-4 *# *# 1 # # #
-6 *# -1 #
C C
-8 *# -3
-10 *#
40%
-5 *#$ *#$
# 40%
Hipertensos:
80% 80%
Poucos estudos
Ocorre no laboratório
* ≠ PRE, P< 0,05 - # ≠ sessão C, P<0,05 - $ ≠ sessão F/H, P<0,05 Principalmente com baixa intensidade
com maior volume
Condições ambulatoriais - talvez
Rezk et al. EJAP, 2006

Efeitos Crônicos Exercício Físico - Prevenção


QUANTO MAIOR O NÍVEL DE AF, MENOR O RISCO DE HAS

Paffenbarger, (1980)

31
23/10/2014

Atividade Física e Prevenção Primária


Treinamento Aeróbico

Atividade Incidência de Hipertensão


Mulher Homem
Leve 1,00 1,00
Moderada 0,60 0,80
Vigorosa 0,59 0,72

Barengo et al. J Hypertension, 2005

Redução da Pressão Arterial – Treinamento Aeróbico

Efeito de medicamentos ....

Status de Hipertensão N Queda da PAS Queda da PAD

Normotensos 29 -0,75 (-2,2 à +0,69) -1,1 (-2,2 à -0,1)

Pré-hipertensos 50 -2,1 (-3,3 à - 0,83) -1,7 (-2,7 à -0,68)


↓ PAS - 9 mmHg ↓ PAS - 9 mmHg ↓ PAS - 8 mmHg ↓ PAS - 10 mmHg
Hipertensos 26 -8,3 (-10,7 à -6,0) -5,2 (-6,9 à -3,4)
↓ PAD - 4 mmHg ↓ PAD - 7 mmHg ↓ PAD - 5 mmHg ↓ PAD - 6 mmHg

Cornelissen & Smart. J Am Heart Assoc., 2014 Law et al. BMJ (2003): 1-8.

Pressão Arterial Ambulatorial


Efeito de outras medidas ...

PAS = ↓ 3,2 mmHg / PAD = ↓ 2,7 mmHg


↓ PAS e PAD de 3 mmHg:
↓ DAC em 5%, ↓ AVC em 8%, ↓ mortalidade geral em 4%
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão,

32
23/10/2014

PRESSÃO ARTERIAL – DURANTE EXERCÍCIO PRESSÃO ARTERIAL – DURANTE ESTRESSE

LEGENDA:
PS = discurso em público
AI = falar sobre algo que
deixou com raiva
MT= desenhar uma estrela
CP = cold pressor test

Barra preta = perda de peso


Barra cinza = trein. físico
Barra clara = controle

Georgiades. et al., Hypertension, 2000; 36:171-176.


O treinamento reduz a PA em situações de estresse

Benefício Crônicos - Tratamento Custos do Tratamento


58 Pacientes sem medicação Só 4 diminuíram PA Gasto com tratamento
menos de 5 mmHg
Bauru – HT – 2007 - R$ 804,97
Após treinamento físico
23 continuaram com medicação Reduziu 28% - número de consultas
14 diminuíram dose ou droga
47 Pacientes com medicação 45,1% - número de exames
18,2% - consumo de medicamentos
24 pararam a medicação
Totalizando uma economia de 35,8%
Louzada e Amaral, Revista Hipertensão, 2010 (no prelo)
(Cade et al. Am.J.Med. 77:785-90,1984.)

Posição do American College Sports Medicine: Respostas Individuais


Exercício Aeróbio e Hipertensão - 2004
25 % NÃO MUDAM A PA

Resposta da PA ao Treinamento Aeróbio


Previne a Hipertensão (evidência B)
Reduz a PA clínica (Evidência A)
Reduz a PA em exercício (Evidência B) 75 % REDUZIRAM A PA
Reduz a PA situações de estresse (Evidência C)
Reduza a PA de 24 horas (Evidência B)
VARIAÇÕES GENÉTICAS PODEM AFETAR A
Pode promover redução da medicação (Evidência C)
REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL COM EXERCÍCIO
AERÓBICO”

Hagberg, JM. et al. Hypertension, 1999


Pescatello et al. MSSE. 2004; 36(3):533-553.

33
23/10/2014

Treinamento Resistido e Pressão Arterial - HIPERTENSOS

Treinamento Resistido Referência


Harris e Holly
Amostra
10
Sed.
Jovens
Características do treinamento
10 exercícios em Circuito, 3 séries
20-25 rep
40% 1RM/ 3x semana
PAS PAD

9 semanas
Dunstan et al. 16 9 exercícios/ 3 series
Sed. 8-10 rep 75-85% 1RM
Idosos 3x semana
6 semanas
Castaneda et al. 31 5 exercícios/ 3 séries,
Sed - Idosos 8 rep 60-80% 1 RM –
Diabéticos 3x semana
(NT e HT) 16 semanas
Cononie et al. 6 10 exercícios.
Sed. 1série 8-12 rep
Idosos 3 x semana
26 semanas
Blumenthal et al. 21 Circuito
Sed. 3 x semana
Meia-idade 16 semanas
Taylor et al. 9 1 estático, 2 min.
Pouco ativos 30% 1 RM 3 x semana
Idosos 10 semanas
Stewart et al. 2 séries 10-15rep
NT e HT 50% 1RM 3 x semana
45min aeróbio
60 a 90% FC Max
26 semanas
Van Hoof et al. 8 3 séries 4-12rep
Sed. 70% a 90% 1RM
3 x semana
48 sessões

Pressão Arterial Repouso - Treinamento Resistido Treinamento Resistido


Pressão Arterial Ambulatorial

PAS PAD

CARDOSO JR. et al. Clinics, 2010;65(3):317-25.


Cornelissen & Smart. J Am Heart

PRESSÃO EM EXERCÍCIO EM EXERCÍCIO


Resposta da PA ao Treinamento Resistido

Resposta
Pré – 80% CVM Alta intensidade – não tem efeito hipotensor em HT
Baixa intensidade – pode ser que tenha pequeno efeito
Pós – 80% CVM Reduz a PA para mesma carga absoluta
Não muda PA para mesma carga relativa
Pós– Carga Pré

Benefício Crônico sobre PA


Se houver é modesto e restrito ao exercício de baixa intensidade

(McCartney et al. JAP 74:1056-60, 1993)

34
23/10/2014

Caso 1
Benefícios da Atividade Física
Homem, 42 anos, recém casado.
Descobriu no exame da empresa - Hipertensão sem complicações
PArep=142/94 mmHg, FC rep = 67 bpm – PAvig = 140/90 mmHg.
Fez check-up completo:
Estatura 183cm, Peso=87 kg, cintura = 101 cm, glicemia = 94
mg/dl, colesterol = 196, HDL=41 , LDL= 99 e TG = 140mg/dl
Quer fazer musculação e hidroginástica.
Reduzir a Risco Cardiovascular Global Fez teste submáximo na academia: Esteira, FC rep=75 bpm, PA
rep 142/96 mmHg. O teste foi interrompido em 5 mph 6%, FC = 150
bpm, PA=180/94 mmHg. Teste negativo até a FC atingida.
Controle de Fatores de Risco

Caso 1 - Clínica Caso 2

Mulher, 52 anos, separada.


Quais os benefícios específicos? Hipertensa há 5 anos, apresenta algum grau de proteinúria.
PA rep pre-tratamento = 150/98 mmHg, PAvig = 142/94 mmHg.
Controle da PA – PA pós tratamento - PArep=138/84 mmHg.
Não precisar do tratamento medicamentoso Avaliação laboratorial:
Prevenção dos fatores de risco Estatura 166cm, Peso= 77 kg, cintura = 90 cm, glicemia = 110
mg/dl, colesterol = 210, HDL= 42, LDL=135 e TG = 154 mg/dl.
Toma captopril e atenolol.
Quer fazer musculação e hidroginástica.
Teste ergométrico: Ciclo, FC rep=60 bpm, PA rep 140/90 mmHg.
Chegou a 120 watts, FCmax = 140 bpm, PAmax=240/110 mmHg.
Teste negativo. Parado por cansaço físico intenso.

Caso 2 - Clínica

Quais os benefícios específicos? RISCOS BENEFÍCIOS


Controle da PA,
Redução da PA de 24 horas,
Pressão Arterial
Redução da PA de exercício,
Talvez, redução de medicamentos.
Controle dos fatores de risco.

TRIAGEM DO RISCO

35
23/10/2014

Triar Risco Aumento da PA Minimizar risco

Maior Risco Cuidados


PA inicial < 160/100 mmHg AHA Indivíduo Controlado
Medicação correta
Indivíduo Hiperreativo – PAS exerc > 220 mmHg Treinamento Adequado
PAD exerc ↑ > 15 mmHg Parar se PA > 180/105 mmHg AHA

Riscos do ISQUEMIA
Exercício na Hipertensão

Obstrução
HT – associada a DAC
desconhecida
Eventos CV agudos Placa de Ateroma

NORMAL
infarto
Necessidade de Sangue Oferta de Sangue
parada cardíaca =
DEMANDA ENERGÉTICA FLUXO CORONARIANO
Arritmias complexas
ISQUEMIA
Necessidade de Sangue Oferta de Sangue
>
DEMANDA ENERGÉTICA FLUXO CORONARIANO

Exercício
ISQUEMIA
300
Normal
Fluxo Miocárdio (ml/min)

250
↑ SNS
↑ FC 200
Lesão 50%
↑ DP 150

↑ PAS ↑ Trabalho 100

50 isquemia

↑ Necessidade 0
De Sangue 0 10 20 30 40
Duplo Produto x103

36
23/10/2014

ISQUEMIA TRATAMENTO

Modifica a Arritmias
Condução Elétrica

Fibrilação RISCOS BENEFÍCIOS

=
Parada Cardíaca
=
Morte

TRIAGEM DO
RISCO DAC NA ATIVIDADE FÍSICA

RISCOS BENEFÍCIOS
SINTOMÁTICOS
1. Risco de evento na prática
DAC 2. Necessidade de Teste CARDIOPATAS
3. Necessidade de Supervisão
FATORES DE RISCO

TRIAGEM DO RISCO

TRIAGEM DE SAÚDE E ESTRATIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

Sintomáticos Muito Alto 1) Dados Pessoais


Nome: ________________________________________________________________
Data de Nascimento: _____/______/________ Sexo: ( )M ( )F
SINTOMAS – freqüentes;
sem outra explicação de saúde; 2) Você sente algum dos sintomas abaixo de forma frequente, sem outra explicação de saúde
se em emoção ou exercício e durante o exercício ou durante emoção(estresse)?
( ) Não ( ) Sim Qual(is)?
( ) Dor/Desconforto/Comp./ no peito/braço/pescoço
• Dor, desconforto no peito, pescoço, braços, etc ( ) Falha no coração (arritmia)
• Falta de ar (dispnéia) repouso ou exercício leve ( ) Falta de ar (dispnéia) repouso ou exercício leve
( ) Dor no membro inferior (CI)
• Desmaios
( ) Síncopes (tontura/desmaios)
• Palpitação ou taquicardia ( ) Fadiga incomum
• Fadiga incomum com atividades usuais ( ) Palpitação ou taquicardia(batedeira no peito)
( ) Outros___________________________

Não deve fazer nenhum exercício até investigar o sintoma

37
23/10/2014

DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Cardiopatas - Alto Doenças das Válvulas
Estenose
Doenças das Coronárias
Doença da Artéria Coronária
Doenças do Miocárdio
Insuficiência cardíaca Insuficiência Insuficiência Coronariana
Falência Cardíaca Prolapso (só com remédio) Coronariopatia
Transplante Cardíaco Troca de válvula Doença Isquêmica do Coração
Sopro Cardíaco Trombose Coronariana
DOENÇAS CARDÍACAS Oclusão Coronariana
Doenças do Ritmo Aterosclerose
Com Tratamento Ataque Cardíaco
• Doenças conhecidas Arritmias Doenças Reumáticas Infarto Agudo do Miocárdio
Disritmia Reumatismo no coração Enfarte ou Ataque Cardíaco
• Medicamentos Extra-sístole Coração Reumático Isquemia
Falha no coração Angina
• Cirurgias prévias Marcapasso Dor no Peito
Distúrbio de Ritmo Veia Entupida
Cirurgia Cardíaca
Cateterização (ativa)
Doenças Vasculares Cerebrais
Deve ser tratado como cardiopata Aneurisma
Outras Angioplastia (Stent)
Chagas Revascularização
Acidente Vascular Cerebral Ponte (Safena ou Mamária)
Teste necessário Derrame

Fatores de Risco
3) Você tem problema cardiovascular (arritmia, doença valvar, cateterismo, angioplastia,
revascularização, doença do miocárdio, infarto do miocárdio, derrame, doença arterial
periférica)?
( ) Não ( ) Sim. Qual(is)?
_______________________________________________________________________
_ Presença de outros fatores de risco
4.1) Você tem outros problemas de saúde? Qual(is)? • Fatores conhecidos
___________________________________________________ • Medicamentos
4.2) Você toma algum medicamento (remédio)?Qual(is)?
_______________________________________________ • Desconhecimento sobre fatores – considerar presente

RISCO CARDIOVASCULAR
RISCO CARDÍACO
LÍPIDES
FATORES NÃO CONTROLÁVEIS
Colesterol Total > 200 mg/dl ou 5,18 mmol/L
HDL-Colesterol < 40 mg/dl ou 1,04 mmol/L
LDL-Colesterol > 130 mg/dl ou 3,37 mmol/L
Ou
Tratamento com medicamentos – Estatinas
Sexo e Idade Hereditariedade
Homens > 45 anos (pai, mãe ou irmãos com DC
Mulheres > 55 anos - se mulher antes de 65 anos Proteção
- se homem antes de 55 anos)
HDL-Colesterol > 60 mg/dl ou 1,55 mmol/L
(ACSM, 2010)
(ACSM, 2010)

38
23/10/2014

RISCO CARDIOVASCULAR
RISCO CARDIOVASCULAR
PRE-DIABETES
OBESIDADE

Índice de Massa Corporal > 30 kg/m2


Glicose de Jejum entre 100 e 126 mg/dl
Cintura > 102 cm – homens e > 88 cm – mulheres

(ACSM, 2010)
(ACSM, 2010)

5) Presença de fatores de risco cardiovascular:


5.1) Sexo/Idade H ≥ 45 anos ( ) Não ( ) Sim
RISCO CARDIOVASCULAR M ≥ 55 anos ( ) Não ( ) Sim
5.2) História Familiar (Pai/Mãe/Irmãos com IAM, revascularização coronariana ou morte súbita, se H

FUMO < 55 anos e M < 65 anos: ( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe Qual
idade?_______________________________
5.3) Você é fumante?
( ) Não ( ) Sim
( ) Ex fumante. A quanto tempo parou:___________
5.4) Você tem pressão arterial alta (PAS ≥ 140 mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg ou faz uso de alguma
medicação anti hipertensiva)? Tamanho Braço Dominante:_______cm FC rep:________BPM
( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe
FUMANTES ATUAIS Valor medido:_____/_____ mmHg PAc:_____/_____ mmHg
5.5)Você tem diabetes mellitus (glicose de jejum ≥ 100 mg/dl ou faz uso de alguma medicação
Ou oral/insulina)?
( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe
Valor medido:________ mg/dl
DEIXARAM DE FUMAR NOS ULTIMOS 6 MESES 5.6) Você tem dislipidemia (colesterol total > 200 mg/dl e/ou LDL-c > 130 mg/dl e/ou HDL-c < 40
mg/dl ou faz uso de alguma medicação-estatina)?
( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe
Valor medido:________ mg/dl
5.7) Você tem obesidade (IMC > 30 Kg/m2 e/ou cintura H > 102 cm, M > 88 cm e/ou RCQ H ≥ 0.95
e M ≥ 0.86)?
( ) Não ( ) Sim
Peso:_____Kg Estatura:______m IMC:_______Kg/m2
(ACSM, 2006) Cintura:_______cm Quadril:_______ RCQ:_______

Outras considerações
Presença de:
Diabetes

Lesão de órgãos-alvo:
• Retinopatia
• Doença Renal

39
23/10/2014

Caso 1 - Clínica
HT sem DCV e Sintomas
Qual o risco do exercício na PA?
AT < 40 %VO2pico AT. < 60%VO2pico >60 % VO2pico
< 1 FR Baixo. Pouca chance de ter aneurismas.
Sem DM
av. médica av. médica PA nível I
Sem LOA Teste rec.
PA <180/110 Reatividade normal ao exrecício
> 1 FR Qual o risco do exercício de DAC?
Com DM av. médica Teste rec. Teste nec. BAIXO Sem outros fatores de risco
ou LOA
Ou PA <180/110

FR- fator de risco, LOA-lesão de órgão-alvo, DM = diabetes

Pescatello, 2004 - ACSM

Caso 2 - Clínica
Qual o risco do exercício da PA? Teste Ergométrico
Moderado Alguma chance de ter aneurismas.
PA não totalmente controlada
Hiperreativa ao exercício Exercício de carga progressiva
até a exaustão
Qual o risco do exercício de DAC?
Moderado Sem sintomas
Sem DAC conhecida
Vários fatores de risco: colesterol.
• AVALIAR – possibilidade da existência de
LDL, obesidade central, glicemia
doença cardiovascular não diagnosticada
Teste recomendado que se expressa no exercício.

MEDICAMENTOS SINTOMAS CLÍNICOS

Testes Ergométricos para Prescrição • Precordialgia – Dor no peito


• Dispnéia – Falta de ar
• Claudicação – dor em MMII
SEMPRE devem ser feito em uso do medicamento regular
• Cansaço físico - incompatível com esforço
ESPECIALMENTE • Palidez ou cianose
Medicamentos que reduzem a frequência cardíaca máxima:
• Vertigem e tontura
- Beta bloqueadores
- Inibidores de canais de cálcio não-dihidropiridínicos • Síncope – desmaio
(verapamil e diltiazem) • Dificuldade em manter o esforço
Sem o teste: não prescrever pela FC

Presença de sintoma sugere doença – PRECISA INVESTIGAR


American College of Sports Medicine, 8ed., 2010

40
23/10/2014

Resposta Cronotrópica FC Resposta Pressórica


200
200 PAS PAS
160
Inicia até 160 mmHg
160
Normal até 220 mmHg
FC (bat/min)

Hiperreativo > 220 mmHg


120 120 Interrompe > 260 mmHg
PAM

(mmHg)
80 80 PAD
PAD
Inicia até 110 mmHg
40 Normal aumentar 10 mmHg
40
Hiperrreativo > 15 mmHg
0 Interrompe NT > 120 mmHg
0
Rep 30 60 90 120 150 180 HT > 140 mmHg
Rep 30 60 90 120 150 180

Se não aumentar sugere doença – PRECISA INVESTIGAR


Eficaz >85% Fcmax prevista Se não aumentar sugere doença – PRECISA INVESTIGAR
Máximo clinica >95% Fcmax prevista Se for hiperreativo – PRECISA DE CUIDADOS NA PRESCRIÇÃO
Máximo Prescrição – interrompido por cansaço ou problema de saúde
(SCS Diretrizes sobre Teste Ergométrico. Arq. Bras Cardiol. 78(Suppl II), 2002

ISQUEMIA (ECG)
RITMO CARDÍACO (ECG)
LAUDO MÉDICO
LAUDO MÉDICO
TESTE POSITIVO OU TESTE SUGESTIVO
DE RESPOSTA ISQUÊMICA PRESENÇA DE
ARRITMIAS/ EXTRASSÍSTOLES
PAREADAS OU POLIMORFICAS/
TAQUICARDIA VENTRICULAR/
SUPRAVENTRICULAR/
ETC

Alteração no Ritmo sugere doença – PRECISA INVESTIGAR


Isquemia sugere doença – PRECISA INVESTIGAR

Evitar Riscos nos Hipertensos

Pacientes devidamente controlados e medicados


Avaliar risco cardiovascular
sintomas, doenças, fatores de risco
lesões de órgãos-alvo
Avaliar testes PA de repouso
Analisar necessidade de teste ergométrico
risco do paciente
intensidade do exercício
Analisar resposta ao teste
alterações - VERIFICAR

Resultados dessa triagem - PRESCRIÇÃO

41
23/10/2014

Caso 1 Caso 1 - Clínica

Homem, 42 anos, recém casado.


Descobriu no exame da empresa - Hipertensão sem complicações
PArep=142/94 mmHg, FC rep = 67 bpm – PAvig = 140/90 mmHg.
Fez check-up completo:
Avalie o teste
Estatura 183cm, Peso=87 kg, cintura = 101 cm, glicemia = 94 Teste negativo – sem DAC
mg/dl, colesterol = 196, HDL=41 , LDL= 99 e TG = 140mg/dl Normorreativo
Quer fazer musculação e hidroginástica. SUBMÁXIMO – 150bpm
Fez teste submáximo na academia: Esteira, FC rep=75 bpm, PA
rep 142/96 mmHg. O teste foi interrompido em 5 mph 6%, FC = 150
bpm, PA=180/94 mmHg. Teste negativo até a FC atingida.

CASO 1 Caso 2

Mulher, 52 anos, separada.


Hipertensa há 5 anos, apresenta algum grau de proteinúria.
PA rep pre-tratamento = 150/98 mmHg, PAvig = 142/94 mmHg.
PA pós tratamento - PArep=138/84 mmHg.
RISCOS BENEFÍCIOS Avaliação laboratorial:
Estatura 166cm, Peso= 77 kg, cintura = 90 cm, glicemia = 110
mg/dl, colesterol = 210, HDL= 42, LDL=135 e TG = 154 mg/dl.
Risco Baixo Benefício alto Toma captopril e atenolol.
PREVENÇÃO Quer fazer musculação e hidroginástica.
Teste ergométrico: Ciclo, FC rep=60 bpm, PA rep 140/90 mmHg.
Poucos cuidados Chegou a 120 watts, FCmax = 140 bpm, PAmax=240/110 mmHg.
Teste negativo. Parado por cansaço físico intenso.

CASO 2
Caso 2 - Clínica

Avalie o teste.
RISCOS BENEFÍCIOS
Resultado – Negativo
Hiperreativa Benefício bem alto
Risco Moderado
CONTROLE PA
PREVENÇÃO DAC

Cuidados necessários

42
23/10/2014

PRESCRICÃO INDIVIDUALIZADA
AERÓBIOS
Risco baixo e controlável
Benefícios sobre a PA comprovados em curto e longo prazos
Benefícios sobre comorbidades evidente
Benefícios osteomusculares - poucos
RESISTIDOS
Riscos moderado a alto – sem controle durante - minimizável
Benefícios em curto prazo evidente – relevância clínica ?
Benefício em longo prazo não evidenciado na PA
Benefícios sobre comorbidades evidente
Benefícios osteomusculares - evidentes

Exercício e Hipertensão Prescrição de Exercício Aeróbico

Prescrição Individual

Exercícios Aeróbicos
Complementados
Exercícios resistidos

Riscos - Aeróbio PA - MASSA MUSCULAR

PAS PAD 190

180 100
180
PAS (mmHg)

160 90
(mmHg)

(mmHg)

140 80 170

120 70
BRAÇO
160 PERNA
100 60
150
80 50
REP E15 E30 E45 REP E15 E30 E45
140
150 300 450 600 750 900 1050 1200
Controle 30%VO2pico 50% VO2pico 70%VO2pico

(Forjaz et al. Rev. SOCESP 10: 82,2000.)


Adaptado de DeBusk et al. Circulation 58: 368-75, 2000

43
23/10/2014

Modalidades
Segurança no Aeróbico

< Intensidade
> Massa Muscular
Cicloergômetro Natação
Facilita medida de PA Aumento da PA
Não da para medir
Hiperreativo ou PA alta no início
Não para hiperreativo
Medir a PA durante - <180/105 mmHg
Caminhada/Corrida
Menor necessidades
Maior adesão

FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA SEMANAL

100 *
*
*
*
90
80 B S 3 7 Alves e Forjaz, Rev Bras Ciência e Movimento, 2007

Vezes/semana (semanas)

Maior frequência maior efeito


Jennings et al. Circulation 73: 30-40, 1996.
3 vezes já tem efeito significante

DURAÇÃO DURAÇÃO DA SESSÃO

8 PAS
PAD
6
4
Diferença (mmHg)

2 40 MIN
0
-2 10 MIN

-4
Alves e Forjaz, Rev Bras Ciência e Movimento, 2007
-6
-8
-10
Maior duração maior efeito
Arrol et al. Hypertension 1413-5,1994 30 minutos já tem efeito

44
23/10/2014

Fatores que influenciam o efeito hipotensor INTENSIDADE


crônico do exercício aeróbico FC
25
20
15 Controle
10
BPM 5
0
fc cont/50% /80%
50% VO2MAX
0 80% VO2MAX
PAS -3
• Volume semanal mmHg -13
-23 *
0
PAM -4
mmHg -8
Tempo semanal de exercício (min) PAS PAD -12
< 150 -3.6 (-4,9 à -2,2) -2.7 (-4,0 à -1,4) -16
*
0
150 à 210 -3.9 (-5,8 à -2,0) -2.7 (-3,8 à -1,6) PAD -4
> 210 +0.2 (-2,3 à +2,8) -0.92 (-2,6 à +0,79) mmHg -8
* *
7
6
VO2 5
Ml /kg/min 3 3

0
-3

Cornelissen & Smart. J Am Heart Assoc., 2013.


Rogers et al. J. Hypertension 1996, 14(11): 1369-75

INTENSIDADE Fatores que influenciam o efeito hipotensor


crônico do exercício aeróbico

• Intensidade da sessão

Alves e Forjaz, Rev Bras Ciência e Movimento, 2007


Intensidade PAS PAD
Baixa - 0,073 (-2,8 à +2,9) +0,32 (-1.9 à +2,5)
Intenso sem efeito hipotensor Moderada - 4,8 (-7,5 à -2,2) -2,3 (-3,3 à -1,3)
Leve a moderado com efeito – melhor ??? Alta -3,6 (-4,7 à -2,5) -3,1 (-4,3 à -1,9)
40% já tem efeito
Cornelissen & Smart. J Am Heart Assoc., 2013.

TREINAMENTO INTERVALADO E SAÚDE


Esteira
4 x 4 min – 90% FCmax
3 min pausa – 70% FCmax

Intervalado de Benefício > moderado (46 min – 76% FCmax)


Sobrepeso – ↓ IMC
Alta Intensidade SM - ↓ RI, Glicemia,
ICC - ↑ FE
HT - ↓ PA
Todos - ↑ função endotelial

Risco Ulrich Wisloff


Precisa ser avaliado 2008 a 2011

45
23/10/2014

Recomendação individual
Controle da Intensidade

Fazer exercícios aeróbicos. Realizar exercício em intensidade moderada, estabelecida:


♦ pela respiração: sem ficar ofegante (conseguir falar
frases compridas sem interrupção);
♦ pelo cansaço subjetivo: sentir-se moderadamente
Fazer exercícios aeróbicos: caminhada, corrida, ciclismo, cansado no exercício;
dança, natação. ♦ pela freqüência cardíaca (FC) medida durante o
Exercitar-se, pelo menos, 3 vezes por semana (melhor 5 x). exercício e mantida na faixa ideal de treinamento (FC
treino):
Exercitar-se por, pelo menos, 30 minutos (para emagrecer,
fazer 60 minutos). FCtreino = (FCmáxima – FCrepouso) x % + FCrepouso
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2006
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2006

FC DE TREINO - KARVONEN
MODALIDADE HIPERTENSOS

FCtreino = ( FCmax - FCrep ) x % + FCrep

Medir após
FC do teste 5 min de repouso
220 - idade
50 a 70% hipertensos

Atividades na água
FC ↓ - correção da prescrição – 10 batimentos a menos
TESTE OBRIGATÓRIO PARA CARDIOPATAS E
QUEM USA BETA BLOQUEADORES E
INIBIDORES DE CANAIS DE CÁLCIO NÃO DIIDROPIRIDÍNICOS

Prescrição de Exercício Resistido

Musculação
contraindicada
para o hipertenso

46
23/10/2014

Aumento da PA no exercício Resistido


EXERCÍCIOS RESISTIDOS PARA HIPERTENSOS

Não é controlável Prescrição:


Mas pode ser minimizado
Série – 1 a 3 séries
Exercícios – 8 a 10
Intensidade – LEVE - por volta de 50% de 1RM
• Estar medicado
Repetições – 10 a 15 até FADIGA MODERADA
• Estar controlado ( <160/105 mmHg)
Pausas – longas – 1 a 2 min
• Menor massa
• Baixa intensidade
• Parar antes da fadiga (↓ vel movimento)
• Pausa longas entre as séries Williams, 2007 - AHA

COM COMPLICAÇÕES Caso 1


Retinopatia: risco hemorragia vítrea, descolar retina
Homem, 42 anos, recém casado.
- evitar aumento grande de PA
- evitar levantamentos e valsalva Descobriu no exame da empresa - Hipertensão sem complicações
- reduzir intensidade - gravidade PArep=142/94 mmHg, FC rep = 67 bpm – PAvig = 140/90 mmHg.
- ambiente com obstáculos visíveis
Fez check-up completo:
Nefropatia Estatura 183cm, Peso=87 kg, cintura = 101 cm, glicemia = 94
mg/dl, colesterol = 196, HDL=41 , LDL= 99 e TG = 140mg/dl
- sem exercício intenso, diminui filtração renal
- respeitar cansaço Quer fazer musculação e hidroginástica.
Fez teste submáximo na academia: Esteira, FC rep=75 bpm, PA
Cardiopatia: DAC, ICC, DAOP, AVC, outras
rep 142/96 mmHg. O teste foi interrompido em 5 mph 6%, FC = 150
bpm, PA=180/94 mmHg. Teste negativo até a FC atingida.
- Tratar como CARDIOPATA

Caso 1 - Clínica Caso 1 - Clínica

Qual a prescrição de exercício - TIPO? No Resistido - Qual o número de exercícios?


Aeróbio complementado pelo resistido. 8 a 10 exercícios – principais grupos musculares

No Aeróbio - Qual a modalidade? No resistido - Qual o número de séries?


Qualquer uma – inclusive com água - hidroginástica Início 1 série pode aumentar até 3. Intervalo longo 1 a 1,5 min.

No aeróbio - Qual a frequência e duração? No resistido – Qual a intensidade e repetições?


Pelo menos 3 vezes por semana, pelo menos 30 min. Ideal – 5 10 a 15 repetições
vezes por semana – 40 a 50 min. Aumentar gradual Fadiga moderada
50 a 60 % de 1 RM
No aeróbio – Qual a intensidade?
FCt = (220 – 42 - 67) x 0,5 (e 0,7) + 67 = 123 a 145 bpm Depois que controlar a PA pode aumentar a carga.
Na água – 113 a 135 bpm

47
23/10/2014

Caso 2 Caso 2 - Clínica

Mulher, 52 anos, separada. Qual a prescrição de exercício - TIPO?


Hipertensa há 5 anos, apresenta algum grau de proteinúria. Aeróbio complementado pelo resistido.
PA rep pre-tratamento = 150/98 mmHg, PAvig = 142/94 mmHg.
No Aeróbio - Qual a modalidade?
PA pós tratamento - PArep=138/84 mmHg.
Qualquer uma terrestre:
Avaliação laboratorial: Nesse momento hidroginástica não é indicado – hiperreativa.
Estatura 166cm, Peso= 77 kg, cintura = 90 cm, glicemia = 110 Cicloergômetro – facilita medida da PA
mg/dl, colesterol = 210, HDL= 42, LDL=135 e TG = 154 mg/dl.
No aeróbio - Qual a frequência e duração?
Toma captopril e atenolol.
Pelo menos 3 vezes por semana, pelo menos 30 min. Ideal – 5
Quer fazer musculação e hidroginástica. vezes por semana – 40 a 50 min. Aumentar gradual
Teste ergométrico: Ciclo, FC rep=60 bpm, PA rep 140/90 mmHg.
No aeróbio – Qual a intensidade?
Chegou a 120 watts, FCmax = 140 bpm, PAmax=240/110 mmHg.
FCt = (140 – 60) x 0,5 (e 0,7) + 60 = 100 a 116 bpm
Teste negativo. Parado por cansaço físico intenso.

Caso 2 - Clínica
ROTINA DO CLIENTE
No Resistido - Qual o número de exercícios?
8 a 10 exercícios – principais grupos musculares
• Avaliação
No resistido - Qual o número de séries?
Início 1 série. Intervalo longo 1,5 min.
• Prescrição individualizada
No resistido – Qual a intensidade e repetições?
10 a 15 repetições • Execução do programa
Fadiga moderada
50 a 60 % de 1 RM • Reavaliação periódica
Manter essa intensidade.

Ficha de Aula
Acompanhamento Diário
Objetivo
Consta
• Dados Individuais Avaliar: Ficha de
• Dados do Teste Evolução Aula
• FC treino Adequação
• Prescrição Individualizada MOTIVAÇÃO
Elaborar:
Preenche Progressão
• FC repouso FC
• FC exercício PA
• Cansaço exercício Cansaço
• PA no exercício
• FC recuperação

48
23/10/2014

PROGRESSÃO MEDIDA DA FC DURANTE O EXERCÍCIO

Como fazer a Medida


• Variáveis - FC na faixa de treino • Medir no pulso radial
• Usar indicador e dedo médio
• Contar batimentos em 15 segundos
PA até 180/105 mmHg • Começar pelo ZERO
• Multiplicar por 4
Cansaço subjetivo até CANSATIVO
(12 a 16 de Borg)
Como usar Medida
• Se a FC estiver ACIMA da FCtreino DIMINUIR a intensidade
• Se a FC estiver ABAIXO da FCtreino AUMENTAR a intensidade

Cansaço Subjetivo de Borg


6
7 Muito, muito fácil (leve)
8
9 Muito, fácil (leve)
10
Avaliação
11 Razoavelmente fácil (leve) de
12
13 Um pouco difícil (cansativo) Progressão
14
15 Difícil (cansativo)
16
17 Muito difícil (cansativo)
18
19 Muito, muito difícil (cansativo)

49
23/10/2014

FASES DO TREINAMENTO
REAVALIAÇÕES
50

Adaptação
VO2max (ml.kg-1.min-1)
• Início 40

• Três meses de programa 30

• Seis meses de Programa 20


15 a 20%
10
• Um ano de programa
0
• A partir daí: 0 3 6 9 12
Saudáveis – a cada ano meses
Cardiopatas – a cada seis meses
3% por semana no primeiro mês
2% por semana no segundo mês
1% por semana depois disso

Profissional Competente

Conhecer Doença e Fatores


Conhecer benefícios do Exercício
Conhecer Riscos do Exercício
Saber avaliar esse risco
Saber prescrever ponderando risco e benefícios

MAXIMIZAR Benefício e MINIMIZAR Risco


cforjaz@usp.br

50

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