O documento discute a importância do professor promover o letramento dos alunos por meio da leitura e da escrita no dia a dia. Argumenta que o letramento é fundamental para a formação dos estudantes, mas ainda é pouco explorado em sala de aula. Defende que os professores devem estar abertos a novos aprendizados para ensinar os alunos habilidades que os preparem para a sociedade.
O documento discute a importância do professor promover o letramento dos alunos por meio da leitura e da escrita no dia a dia. Argumenta que o letramento é fundamental para a formação dos estudantes, mas ainda é pouco explorado em sala de aula. Defende que os professores devem estar abertos a novos aprendizados para ensinar os alunos habilidades que os preparem para a sociedade.
O documento discute a importância do professor promover o letramento dos alunos por meio da leitura e da escrita no dia a dia. Argumenta que o letramento é fundamental para a formação dos estudantes, mas ainda é pouco explorado em sala de aula. Defende que os professores devem estar abertos a novos aprendizados para ensinar os alunos habilidades que os preparem para a sociedade.
Segundo Paulo Freire para o educador o ato de aprender é construir,
reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados, lançando-se a novos saberes. Isto resulta em mudanças de vários aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento.
O profissional de educação deve ser capaz de fazer sua interferência na
realidade, o que certamente, gerará novos conhecimentos. Entretanto, desenvolver subsídios para educadores é uma tarefa difícil de ser exercida, pois sabemos que alguns desses profissionais num determinado momento se colocam em uma posição quase inatingível, completos de suas certezas. Porém, se há mutações contínuas na sociedade contemporânea e essas se refletem em todos os setores (inclusive na escola) é lógico que a cristalização dos saberes do educador é um equívoco, pois o conhecimento nunca se completa, ou se finda, e o letramento é um exemplo claro disso. Pode-se destacar alguns passos fundamentais para o desempenho do papel do “professor-letrador”:
1) investigar as práticas sociais que fazem parte do cotidiano do aluno,
adequando-as à sala de aula e aos conteúdos a serem trabalhados;
2) planejar suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como o aluno poderá utilizá-la;
3) desenvolver no aluno, através da leitura, interpretação e produção de
diferentes gêneros de textos (habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade); 4) avaliar de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo; e isto é bem mais elevado do que simplesmente se enquadrar na mesma.
A importância do professor e da leitura para a formação dos alunos é
indiscutível. Mas é importante ressaltar que esses dois aspectos devem caminhar juntos e com um propósito. O letramento ainda é um conceito pouco esclarecido durante o curso de formação de professores e logo pouco conhecido em sala de aula. Muitos professores se utilizam ao menos de uma estratégia de mediação em sala de aula sem, contudo saber que essa estratégia é fundamental para a formação de sujeitos letrados. Mas sabem que a mediação em suas atividades é necessária. A leitura ainda é a que menos se apresenta em sala de aula. Porém com novas políticas públicas que a incentivam e construção de bibliotecas como prevê a lei 12.244/10 deve-se abrir caminho para essa prática nas escolas. O papel do professor não deve se limitar apenas aos exercícios dos conteúdos programáticos, ele deve investir também na prática da leitura com seus alunos e se utilizar dessa para que eles consigam fazer uso da leitura e da escrita no seu dia a dia. Escolas, pais e outros devem ter consciência da importância de ambos os procedimentos para a formação dos alunos e contribuir para que o trabalho pedagógico ocorra. Contudo, as insuficiências do sistema escolar na formação de indivíduos absolutamente letrados não sucedem somente pelo fato de o professor não ser um representante pleno da cultura letrada, nem das falhas num currículo que não instrumentaliza o professor para o ensino. Quando nos dermos conta de que o processo natural de desenvolvimento do ser humano é massacrado pela escola, e por suas equivocadas práticas de ensino, seremos aptos a promover o letramento. O despreparo e desinformação dos profissionais e os acadêmicos da área de educação promovem a distância entre a assimilação prática e conceitual do letramento.
O mais importante é o profissional de ensino estar aberto para novos
conhecimentos e comprometido com o aprendizado do seu aluno, pois assim promoverão novas formas de relações no processo do letramento, visto que este abre caminho para o indivíduo estabelecer conhecimentos do mundo em que vive.