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Característica do Trafego

Demanda
Serviço
Oferta
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A engenharia de tráfego
• Demanda = veículos que desejam passar

• Variável de demanda: Volume

• Volume = Número de veículos contados em


uma seção, em um período de tempo

• Volume = fluxo
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A engenharia de tráfego
• Crescimento das filas = sobre
demanda

• Demanda = volume + filas

• Fila = demanda reprimida

• A fila pode ser zero, isto é, todos os


veículos que desejam passar,
passam
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A engenharia de tráfego
Os congestionamentos trazem vários prejuízos,
entre eles, os principais são:

• Poluição atmosférica
• Estresse
• Prejuízos pela redução da produtividade

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Crescimento da Frota

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Reduzir a demanda
• Melhorias no transporte coletivo, a pé e bicicleta
• Rodízio de veículos
• Faixa solidária
• Pedágio urbano
• Restrições à frota
• Restrições de acesso em certas áreas da cidade
• Aumento de fiscalização
• Planejamento urbano
• Conjuntura econômica e aumento na segurança publica

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Melhoria no Transporte Publico

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Rodizio de Veículos?!
ANO Frota Veículos que Frota restante
(veículos) não circulam
(20%)

1998 4.734.252 946.850 3.787.402


2000 5.065.650 1.013.130 4.052.520
2002 5.420.245 1.084.049 4.336.196
2004 5.799.476 1.159.932 4.639.730

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Faixa Solidaria

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Restrição de Demanda

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Compartilhamento de veículos

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Pedágio

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Medições de Demanda

• Volume anual

• Volume Diário Médio – VDM

• Volume horário

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Volume Anual
• Determinação de índice de periculosidade
(estudos de segurança de trânsito)

• Estimativa de receita de pedágios

• Estudos das tendências de volume

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Volume diário médio

• Distribuição do tráfego no sistema viário

• Comparar a demanda atual em uma via

• Programação de melhorias viárias

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Volume Horário

• Estudos de capacidade das vias

• Projetos de alteração de geometria

• Estabelecimento de controles de tráfego

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Volume Horário

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Variação do Fluxo
• Variação diária

• Variação semanal

• Variação anual

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Composição do Fluxo
• O fluxo de veículos pode ser composto por
autos, ônibus, caminhões, carretas, motos e
bicicletas
• Cada tipo de veículo tem um desempenho em
sua movimentação, o que pode interferir na
operação do tráfego
• Dependendo do estudo sobre o fluxo de
tráfego, pode ser importante diferenciar os
veículos por seu tipo
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Composição do Fluxo
• Peso dos veículos

-Carros = Peso 1
-Ônibus e caminhões = Peso 2
-Carretas = Peso 3
-Motos e bicicletas = Peso 0

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Composição do Fluxo

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Evolução da Frota Brasileira

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Fluxo do trafego

F=V·D
Onde:

F = fluxo do tráfego;
V = velocidade;
D = densidade.

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Exemplo 1

1. Calcule o fluxo e a velocidade e a densidade de


tráfego, para as duas faixas.
2. Determine o fluxo, a velocidade e a densidade para
as duas faixas combinadas.
Exemplo 2
Foi realizada no posto A, numa quarta-feira de maio, uma contagem volumétrica no
período de 8:00hs às 10:00hs e foram contados 800 veículos. Um posto B, com
características similares às do posto A, tem as características volumétricas apresentada
nas tabelas abaixo. Além disso se sabe que, no posto B, o mês de maio apresenta 12%
do volume anual total

a) O volume médio diário em A


b) O volume médio semanal em A
c) O volume médio diário anual (VMDa) em A
Classificação das vias
Hierarquização Funcional

O sistema viário deve ser balanceado em termos


de capacidade, com transição gradativa entre
suas vias e contínuo em sua função
Hierarquização Funcional
• Balanceado – oferta compatível com a
demanda
• Os desbalanceamentos entre oferta e
demanda provocam os congestionamentos,
que fazem com que os motoristas busquem
rotas alternativas, utilizando-se para isso,
eventualmente, de vias com funções
inadequadas para isso.
Hierarquização Funcional
• Transição gradativa – os deslocamentos
devem ser efetuados em vias que atendam a
organização funcional
• Por exemplo, a saída de um sistema expresso
deve se dar por vias arteriais e assim
sucessivamente.
Hierarquização Funcional
• Contínuo – Transição suave entre as funções (sem
gargalos)
• Ao sair de uma via e adentrar em uma outra, de
função distinta, esta última deve atender ao fluxo
que a ela se destina, sem gerar perturbações na
corrente de tráfego ou apresentar gargalos
• Gargalo é a seção crítica de uma via ou trecho de via
onde ocorre a restrição de capacidade
(descontinuidade). Interfere na medida da demanda
das seções posteriores
Oferta
• Variável de oferta – Capacidade (C)
• Capacidade de tráfego = máximo fluxo que
pode normalmente atravessar uma seção ou
trecho de via, nas condições existentes de
tráfego, geometria e controle, em um
determinado período (unidade de C = veíc/h)

C = Fluxo máximo = Fmáx


Planejamento da Oferta
• A oferta à circulação de veículos é fornecida pelo
sistema viário de uma cidade ou região
• Determinado por seu plano diretor
• Mobilidade da população com conforto, rapidez e
segurança
• O município deve ter um tratamento legal para a
permissão da construção de Polos Geradores de
Tráfego - PGTs
Impacto na Oferta Viária
• Geometria da via – número de faixas, largura,
rampa, curvatura, valetas
• Tipo de pavimento – aderência, composição
• Controle do tráfego – sinalização (semáforo;
parada obrigatória)
• Aleatoriedade – chuva, acidentes
Soluções de Engenharia
• Alteração de circulação
• Regulamentação de estacionamento
• Melhorias nas condições do controle
semafórico
• Melhoria do pavimento
• Faixas reversíveis
Nível de Serviço
• Nível de serviço é a representação da
operação do tráfego e reflete a sua qualidade

• Variáveis do nível de serviço (em regime


descontínuo): velocidade e atraso
Atraso
• Atraso = tempo real de viagem – tempo ideal
de viagem

Causas do atraso:
- Sobre demanda
- Má gestão do trânsito
- Acidentes e outras aleatoriedades
Resumo
Obrigado!

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