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“O direito de família constitui o ramo do direito civil que disciplina as relações entre
pessoas unidas pelo matrimônio, pela união estável ou pelo parentesco” Maria
Helena Diniz.
HISTÓRICO:
Juiz – o pai determinava o que aconteceria com a mulher. Ex.: no caso de adultério,
poderia castigar.
Chefe religioso – era quem ditava as regras da religião. A mulher deveria seguir a
religião do marido.
Chefe político – a mulher, assim que teve direito ao voto, votava em quem o marido
indicava.
Ilegítimos eram os filhos que não procediam de justas núpcias, ou seja, advindos de
relações extramatrimoniais.
A família assume uma acepção mais ampla, abrangendo: o casamento, união estável,
família mono parental.
Poder familiar:
Até 2002 era pátrio poder, mas a partir de 2002 teve uma nova roupagem. Homem e
mulher exercem o poder familiar, a vontade de um nunca prevalece sobre a vontade
do outro, ratificando o posicionamento externado pela CF/88.
Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade
de direitos e deveres dos cônjuges.
Filhos:
Ex.: Filho fruto de uma infidelidade, não pode sofrer as consequências dessa relação
extraconjugal. Deve ser tratado com equidade aos filhos oriundos do casamento ou
união estável.
Art. 227. [...]§ 6º - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção,
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações
discriminatórias relativas à filiação.