Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A estrutura social cria a ideia de que os brancos são socializados entre uma população que se
percebe como desracializada, o que reitera a ideia da construção do grande ‘outro’ como o
único racializável. No limite, mantém a branquitude como identidade racial normativa.
(Vainer Schucman, 2012).
“Ser branco, ou seja, ocupar o lugar simbólico da branquitude, não é algo estabelecido por
questões genéticas, mas sobretudo por posições e lugares sociais que os sujeitos ocupam.”
(Vainer Schucman, 2012). Nesse sentido, é fundamental pensarmos as posições de sujeito que
ocupamos e com as quais somos socializados e constituídos, que é fruto de relações de
disputas por hegemonia, domínio e submissão.
“A branquitude é entendida como uma posição em que sujeitos que ocupam esta posição
foram sistematicamente privilegiados no que diz respeito ao acesso a recursos materiais e
simbólicos, gerados inicialmente pelo colonialismo e pelo imperialismo, e que se mantém e
são preservados na contemporaneidade. Portanto, para se entender a branquitude é importante
entender de que forma se constroem as estruturas de poder fundamentais, concretas e
subjetivas em que as desigualdades raciais se ancoram.” (Vainer Schucman, 2012, p.84).
“Estudos críticos sobre a branquitude” Movimento iniciado nos EUA que desloca o foco do
debate racial para o centro sobre o qual se constitui a noção de raça, qual seja, os brancos/as.