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“Excessivamente idealista”
A descrição que Alain Birou recomenda é que a instituição é uma estrura parcial da
sociedade, diferente do grupo, e desempenhando uma função especifica na vida social; possuir
certas normas que tedem a ser obrigatórias e que lhe são reconhecidas ou impostas pela
sociedade global. Constituem um sistema que pode evoluir mas que mantem unidade e
coerência. Pág. 84
Marcelo Caetano diz que as cortes são assembleias dos 3 estados (clero, nobreza e
povo) convocada pelo rei ou em seu nome e reunida com assistência do monarca. Pág. 87 o
autor critica esta interpretação das cortes dizendo que se torna incaracterística.
Vários historiadores consideram que as cortes mais importantes de Portugal são as de 1385 de
Coimbra e as 1439 de Lisboa. As de 1385 porque não foram convocadas por nenhuma
autoridade e porque não houve a presença de nenhum soberano. Serviram estas para eleger o
rei D. João I. E as de 1439 porque a sua convocação não pertenceu ao rei mas ao Regimento
aprovado nas cortes do ano anterior.
As cortes gerais nunca tiveram um regimento apesar de quase terem conseguido em 1439 na
Corte ed Torres Vedras. Só conseguiram implementar isso nas cortes de 1820 a 1823.
O autor afirma que as cortes tal como os parlamentos devem ser olhados como um espaço de
discurso. Pág. 92
As cortes começaram quando os homens bons dos concelhos as integraram com o direito de
voz em 1254´´
● Acordo
● Ajuntamento
● Chamado
● Chamamento
● Conselho
● Conselhos
● Cortes
● Cortes gerais
● Juntamento
● Juntamentos
● Visitações
A partir de 1455 todas as cortes se reivindicaram cortes gerais, estas apenas teriam esta
designação se tivesse participado nestas as cidades e vilas e lugares. No entanto este critério
não é fiável pois nem sempre iam todas estas entidades.
As assembleias gerais da monarquia portuguesa medieval podem ser consideradas como uma
instituição, um sub sistema da estrutura global.
Apesar da falta de regimento e à ausência de regras para reunir estas eram convocadas, na
maioria das vezes para os homens bons dos conselhos apresentarem as suas queixas e
questões que ficaram por resolver e também para o rei ficar a par da situação do país e as
vezes impor impostos ou declarar guerra.
A população não tinha a intenção de criar um regimento, mas queriam aumentar a eficácia
destas tentando definir uma periocidade e podendo abolir leis Pág. 276 Propunham se leis
novas, pedia se a revisão de antigas.
As cortes agiram na convicção de que a sua força residia no facto de serem a consciência do
pais. As cortes tinham funções deliberativas