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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

Profa. Dra. Jorgiane Suélen de Sousa


Conceitos, Habilidades e
Variáveis da Administração
A vida das pessoas depende das organizações e estas
dependem do trabalho daquelas. As pessoas nascem,
crescem, aprendem, vivem, trabalham, se divertem, são
tratadas e morrem dentro de organizações.

As organizações são extremamente heterogêneas e


diversificadas, de tamanhos diferentes, de
características diferentes, de estrutura diferentes, de
objetivos diferentes.
Existem organizações lucrativas (chamadas empresas)
e organizações não lucrativas (como Exercito, Igrejas,
serviços públicos, entidades filantrópicas,
organizações não-governamentais etc.
Existem três tipos de habilidades que o
administrador deve possuir para trabalhar
com sucesso:

• a habilidade técnica,

• a habilidade humana e

• a habilidade conceitual
a habilidade técnica :
consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e
equipamentos necessários para realização de tarefas
específicas por meio da experiência profissional

a habilidade humana :
consiste na capacitação e discernimento para trabalhar com pessoas,
comunicar, compreender suas atitudes e motivações e desenvolver uma
liderança eficaz

a habilidade conceitual :
consiste na capacidade para lidar com idéias e conceitos abstratos. Essa
habilidade permite que a pessoa faça abstrações e desenvolva filosofias e
princípios gerais de ação
Níveis Administrativos
Habilidades Necessárias

Institucional
Alta Conceitual
Direção

Intermediário
Gerência Humanas

Operacional

Supervisão Técnicas
• A palavra administração vem do latim ad (direção,
tendência para) e minister (subordinação ou obediência), e
significa aquele que realiza uma função abaixo do comando
de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro.

• A palavra Negócio (não + ócio)

• A tarefa da Administração é interpretar os objetivos


propostos pela organização e transformá-los em ação
organizacional por meio de planejamento, organização,
direção e controle de todos os esforços realizados em todas as
áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar
tais objetivos da maneira mais eficiente e eficaz.
A Teoria Geral da Administração começou
com „ênfase nas tarefas”(atividades
executadas pelos operários em uma fábrica),
através da Administração Cientifica de
Taylor. A seguir, a preocupação básica passou
para a “ênfase na estrutura”com a Teoria
Clássica de Fayol e com a Teoria da
Burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde
da Teoria Estruturalista.
A reação humanística surgiu com a “ênfase
nas pessoas”, por meio da Teoria das
Relações Humanas, mais tarde
desenvolvida pela Teoria Comportamental e
pela Teoria do Desenvolvimento
Organizacional.
A “ênfase no ambiente”surgiu com a Teoria
dos Sistemas, sendo completada pela Teoria
da Contingência. Esta, posteriormente,
desenvolveu a “ênfase na tecnologia”. Cada
uma dessas cinco variáveis-
tarefas,estrutura,pessoas,ambiente e
tecnologia – provocou a seu tempo uma
diferente teoria administrativa, marcando um
gradativo passo no desenvolvimento da TGA.
Cada teoria administrativa privilegia ou
enfatiza uma ou mais dessas cinco
variáveis, omitindo ou relegando a
segundo plano todas as demais.

tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e


tecnologia
Anos Teorias
1903 Administração Científica
1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Clássica
1932 Teoria das Relações Humanas
1947 Teoria Estruturalista
1951 Teoria dos Sistemas
1953 Abordagem Sociotécnica
1954 Teoria Neoclássica
1957 Teoria Comportamental
1962 Desenvolvimento Organizacional
1972 Teoria da Contingência
Tarefas

Estrutura Pessoas

Ambiente Tecnologia
LEITURA SUGERIDA

• Capitulo 1 – Introdução à Teoria Geral da


Administração - página 1 a 21

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria


Geral da Administração: Edição Compacta. 4.
ed. Barueri, SP: Manole, 2014, p. 423.
Bibliografia
• CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da
administração: edição compacta. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
• MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da
administração. São Paulo: Atlas, 2004.
• MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração:
uma introdução. 22. ed. São Paulo:Pioneira, 2002.

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