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Fala
Os cistos dentígeros geralmente são tratados pela enucleação do cisto em conjunto com a
remoção do dente associado. Nos casos em que as raízes dentárias estão intimamente
associadas ao nervo mandibular, a remoção da coroa pode ser realizada em vez da remoção
total do dente. Para cistos particularmente grandes, biopsia inicial e marsupialização podem
ser consideradas, possibilitando a descompressão e a diminuição da lesão antes da enucleação
total.
PROGNÓSTICO
para a maior parte dos cistos dentígeros é excelente, e a recidiva é rara após a remoção completa
do cisto. Entretanto, diversas complicações potenciais devem ser consideradas. Muito já foi
descrito sobre a possibilidade de o revestimento de um cisto dentígero sofrer transformação
neoplásica para um ameloblastoma. Embora sem dúvida isto possa acontecer, a frequência de tal
transformação neoplásica é baixa. Dificilmente, o carcinoma epidermoide pode surgir do
revestimento do cisto dentígero (p. 651). É provável que alguns carcinomas mucoepidermoides
intraósseos (p. 457) se desenvolvam a partir das células mucosas no revestimento de um cisto
dentígero, por isso a importância da biópsia
Finalmente, quando a manutenção do dente é desejada e considerada viável, a remoção do
cisto e o acompanhamento da irrupção do dente por um ortodontista podem ser
considerados.
NEVILLE, Brad W. Atlas de Patologia Oral e Maxilofacial . [Digite o Local da Editora]: Grupo
GEN, 2021. E-book. 9788595157835. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595157835/. Acesso em: 07 set.
2022.