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O plano de aula é produzido como uma necessidade de caracterizar o que será imperativo para o
desenvolvimento de uma aula, sabendo que nem tudo poderá ser previsto, uma vez que o plano é
um objecto que busca antecipar uma reacção, por meio de um conjunto de teorias da
aprendizagem.
Segundo Dias et all. (2010: 131-132) o plano de aula é organizado da seguinte forma:
2. Objectivos: os resultados esperados a serem alcançados com as aulas que serão ministradas.
3. Conteúdos: são os meios pelos quais se espera alcançar os objectivos. Actividades propostas
( jogos, brincadeiras, manifestações culturais).
5. Recursos didáticos: como materiais que serão necessários para o desenvolvimento da aula.
6. Metodologias de avaliação: são as técnicas que o professor utilizará para avaliar o ensino-
aprendizagem, que variam de acordo com a proposta metodológica empregada para o ensino.
Vou tecer a minha contribuição partindo da seguinte afirmação: Moçambique é, tal como a
maioria de países africanos, um país multilingue e multicultural. De acordo com Ngunga et al.
(2011: 1), dados do Recenseamento Geral da População realizado em 2007 indicam que as
línguas africanas do grupo Bantu continuam a constituir o principal substracto linguístico de
Moçambique por serem línguas maternas de mais de 80% de cidadãos de cinco anos de idade ou
mais.
Assim sendo, a maior parte dos alunos quando ingressa na escola já tem desenvolvido a
competência comunicativa básica nas suas línguas maternas/locais. Então, a utilização das
línguas moçambicanas na escola tem, por objectivo, desenvolver as competências que os alunos
já possuem para a iniciação à leitura e escrita, desenvolver outras habilidades e assegurar a
valorização dos conhecimentos e da cultura que estas línguas veiculam, (MINED, 2003, p. 37).
O MINED (2003) sustenta que a educação bilingue em Moçambique visa alcançar objectivos
puramente linguístico-pedagógicos, culturais e identitários e de direitos humanos do indivíduo.
Ou seja, conferem Chimbutane e Stround (2011: 5) que se espera que o uso das línguas
moçambicanas contribua para a melhoria da qualidade de educação, afirmação cultural e respeito
pelo direito das crianças de aprenderem numa língua que conheçam e dominem.
Em suma, as contribuições das línguas Bantu no processo de ensino e aprendizagem nas classes
iniciais do ponto de vista estratégico, observando- se o factor diversidade linguística elas servem
como meio de ensino e aprendizagem; como disciplina opcional em programas monolingues em
que o Português é o meio de ensino; e como língua de recurso (MINED, 2003).
FORUM 1
Textos Administrativos
Segundo Sequeira (2018) os textos administrativos, são textos formais, que devem ser escritos
com clareza e objectividade, não se pode usar ambiguidade e deve-se utilizar somente as palavras
necessárias. Este tipo de texto visa informar, convocar, solicitar, etc. E dentre vários tipos de
textos administrativos cabe-nos então debruçar-se de dois (2), o relatório e o memorando.
1.Distinção entre relatório e memorando
A parir das definições posso concluir que a distinção de relatório e memorando nota-se nas suas
características, por exemplo o memorando as características são: texto curto, de fácil
entendimento, meio de comunicação interna e tem como destinatários funcionários de uma
empresa. Enquanto que o relatório relata, de maneira detalhada ou não, o funcionamento de uma
instituição ou mesmo uma actividade específica em um determinado período.
Segundo Beltrao et all. (2003) para produzir um relatório, em primeiro lugar, é preciso obter o
registro das principais informações a serem consultadas para a elaboração do relatório. Com uma
breve consulta, é possível definir os caminhos para a escrita da redacção. Em seguida, deve-se:
a) Definir o título de acordo com o principal assunto a ser abordado no relatório (utiliza-se a
estrutura: RELATÓRIO DE […]).
Para fazer um memorando, é preciso ter estabelecido o assunto e qual mensagem será passada por
meio do documento. No entanto, na produção de um memorando deve-se observar os seguintes
itens: o timbre (imagem impressa ou carimbada) da instituição, referencial o número do
documento incluindo o ano, o local e data; remetente, destinatário com menção ao cargo que
ocupa ou apenas o sector, o assunto, utilizar vocativo com pronome de tratamento e nome do
receptor da mensagem (opcional), mensagem, espedida, assinatura e cargo do responsável da
entidade que remete ou da área (Belchior, 2015).
Segundo Chérolet (2020) os tipos de memorando são classificados segundo o local para o qual
será enviado, assim há dois tipos de memorando:
a) Memorando Interno: enviado para departamentos internos da empresa para informar alguma
alteração aos funcionários, convocação para reunião, mudanças em algum aspecto estrutural da
instituição etc.
b) Memorando Externo: menos utilizado e enviado para empresas alheias. Pode-se também dizer
que é a comunicação realizada entre departamentos quando houver a necessidade de diálogo entre
eles. Por exemplo, o Departamento de Logística precisa comunicar ao Departamento de Recursos
Humanos sobre a situação de um dos integrantes da empresa.
FORUM 1
Introdução à Filosofia
“Aquele que quiser aprender a filosofar deve encarar todos os sistemas de filosofia apenas como
história do uso da razão e como objectivo de exercício do seu próprio talento filosófico. O
verdadeiro filósofo tem, portanto, como pensador por si próprio, de fazer um uso livre e pessoal,
não um uso imitador e servil, da sua razão”. Emmanuel Kant.
As funções da filosofia
Antes de tecer a minha contribuição sobre os tópicos na descrição, gostaria de apresentar algumas
tentativas de definição da filosofia e sua etimologia:
Segundo Cupani (1998) define a filosofia como sendo um exercício da dúvida e a arte de
interrogação que, graças ao juízo pessoal e independente (pesar no autónomo), procura vencer o
peso das tradições e das doutrinas passivamente recebidas e aceites, e que são um obstáculo a que
o homem se assuma como tal e se inventa.
A filosofia tem a função de desvendar valores pessoais w sociais, dar sentido a existência
através de críticas, construir conceitos de valores como opiniões próprias, ou seja, formar seres
humanos pensantes com opiniões próprias sobre o mundo, as pessoas e suas acções. A filosofia
está e sempre esteve ligada ao desenvolvimento da sociedade. E ela se preocupa com a
construção de conceitos que irão servir de base para diversas áreas do conhecimento. Assim, é
tarefa da filosofia criar e desenvolver conceitos, sendo um campo do conhecimento que tem
como objectivo a produção de conhecimento.
Como sustenta Karl Jasper “a filosofia e mais do que um saber que se possa possuir e uma atitude
incessante, procura de respostas para os problemas que assaltam o espírito nas mas diversas
circunstâncias que a existência se encarrega de nos trazer. É neste sentido que se pode dizer que o
que especifica.
c) A Ontologia, o ramo da Filosofia em que tratamos de esclarecer em que consiste dizer que algo
existe, ou que é real, à diferença de ficções (os números, por exemplo, existem?).
d) A Ética, que pesquisa os fundamentos dos juízos morais.
FORUM 2
Supervisão: conceito
Diálogo e Conversa são duas palavras que, devem ser usados em diferentes sentidos. São duas
palavras com conotações diferentes nesse sentido.
A palavra 'diálogo' é usada no sentido de 'discussão'. O diálogo põe em ação a nossa inteligência
coletiva, fazendo-nos pensar para além dos limites individuais. Por outro lado, a palavra
‘conversa’ é usada no sentido de ‘troca de ideias’. Esta é a diferença sutil e principal entre as duas
palavras.
1. Tomadas de turno – toda conversa tem uma estrutura de tomada de turno, ou seja, os
participantes organizam-se para falar cada um de uma vez;
2. Sobreposição – ocorre quando duas ou mais pessoas de uma conversa falam ao mesmo tempo;
3. Reparo – aparece em uma conversa quando é preciso esclarecer algo, acrescentar uma
informação a um comentário recém-feito, em situações instrucionais, porém, é o professor/tutor
quem, em geral, realiza as correções;
Importância da conversação
Segundo Marcuschi (1981) a conversação é crucial pois é por meio da conversação que os seres
humanos podem trocar ideias, experiências, desenvolver amizades, adquirir confiança e mais. A
conversação se trata da troca de palavras que ajuda a enriquecer todos os envolvidos nela, tanto no
âmbito pessoal quanto também dentro das empresas.
FORUM 2
Um doente da família Tsu encontra-se no leito hospitalar há 6 anos dependendo de um aparelho para
respirar. Até que ponto é moralmente lícito a família solicitar as autoridades médicas que façam a
eutanásia ao seu paciente.
É moralmente lícito a família solicitar as autoridades médicas que façam a eutanásia ao seu
paciente,quando for confirmado que o seu estado de doença é crónico e incurável,associado a um
sofrimento físico e psiquico.
Para mim, segundo a situação de um dos membros da família Tsu que encontra-se no leito hospitalar
há 6 anos dependendo de um aparelho para respirar, seria moralmente licito a família solicitar as
autoridades medicas que façam a eutanásia ao seu paciente se e so se for da vontade do paciente para
que este acto ocorra, pois, a eutanásia é um acto de vontade própria e individual do adoentado. Logo,
nenhum familiar pode autorizar a eutanásia, essa é uma escolha que só pode ser feita pelo paciente
desde que ele esteja com as faculdades mentais intactas. Outrossim, o nosso código penal não tem uma
legislação a favor desta pratica. Assim sendo, essa ausência, a prática pode ser enquadrada como
auxílio ao suicídio, homicídio praticado por motivo piedoso ou até mesmo como omissão de socorro.
FORUM 2
Segundo Clements e Hume (1995) as consoantes africadas nas línguas bantu são:
a) ± Soante
b) ± Aproximante
c) - Vocoide