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A organização do plano de aula

O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e sub-unidades (tópicos) que


foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação
didáctica real. A preparação da aula é uma tarefa indispensável e, deve resultar num documento
escrito que servirá não só para orientar as acções do professor como também para possibilitar
constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano (Libâneo, 2008: 241).

O plano de aula é produzido como uma necessidade de caracterizar o que será imperativo para o
desenvolvimento de uma aula, sabendo que nem tudo poderá ser previsto, uma vez que o plano é
um objecto que busca antecipar uma reacção, por meio de um conjunto de teorias da
aprendizagem.

Segundo Dias et all. (2010: 131-132) o plano de aula é organizado da seguinte forma:

1. Cabeçalho : é um espaço de apresentação, no qual se identifica o nome da escola (nome da


instituição de ensino - também do centro e do departamento se for o caso), o nome do professor, a
disciplina, o tema ou assunto da aula, o nível de escolarização em que a aula será aplicada ou
classe, o período e a carga horária (quantos minutos serão dedicados à aula).

2. Objectivos: os resultados esperados a serem alcançados com as aulas que serão ministradas.

3. Conteúdos: são os meios pelos quais se espera alcançar os objectivos. Actividades propostas
( jogos, brincadeiras, manifestações culturais).

4. Procedimentos metodológicos: também são os meios pelos quais se espera alcançar os


objectivos, mas nesse caso é nesta seção em que se apresentará a lógica estabelecida ou a
sequência didáctica em que o conteúdo será trabalhado.

5. Recursos didáticos: como materiais que serão necessários para o desenvolvimento da aula.

6. Metodologias de avaliação: são as técnicas que o professor utilizará para avaliar o ensino-
aprendizagem, que variam de acordo com a proposta metodológica empregada para o ensino.

7. Referências: são os autores que forneceram o conteúdo teórico para o desenvolvimento da


aula (em livros, periódicos, CD-ROM, sites, etc).
O contributo das línguas Bantu no processo de ensino e aprendizagem nas classes iniciais

Vou tecer a minha contribuição partindo da seguinte afirmação: Moçambique é, tal como a
maioria de países africanos, um país multilingue e multicultural. De acordo com Ngunga et al.
(2011: 1), dados do Recenseamento Geral da População realizado em 2007 indicam que as
línguas africanas do grupo Bantu continuam a constituir o principal substracto linguístico de
Moçambique por serem línguas maternas de mais de 80% de cidadãos de cinco anos de idade ou
mais.

Assim sendo, a maior parte dos alunos quando ingressa na escola já tem desenvolvido a
competência comunicativa básica nas suas línguas maternas/locais. Então, a utilização das
línguas moçambicanas na escola tem, por objectivo, desenvolver as competências que os alunos
já possuem para a iniciação à leitura e escrita, desenvolver outras habilidades e assegurar a
valorização dos conhecimentos e da cultura que estas línguas veiculam, (MINED, 2003, p. 37).

O MINED (2003) sustenta que a educação bilingue em Moçambique visa alcançar objectivos
puramente linguístico-pedagógicos, culturais e identitários e de direitos humanos do indivíduo.
Ou seja, conferem Chimbutane e Stround (2011: 5) que se espera que o uso das línguas
moçambicanas contribua para a melhoria da qualidade de educação, afirmação cultural e respeito
pelo direito das crianças de aprenderem numa língua que conheçam e dominem.

Em suma, as contribuições das línguas Bantu no processo de ensino e aprendizagem nas classes
iniciais do ponto de vista estratégico, observando- se o factor diversidade linguística elas servem
como meio de ensino e aprendizagem; como disciplina opcional em programas monolingues em
que o Português é o meio de ensino; e como língua de recurso (MINED, 2003).

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Textos Administrativos

Segundo Sequeira (2018) os textos administrativos, são textos formais, que devem ser escritos
com clareza e objectividade, não se pode usar ambiguidade e deve-se utilizar somente as palavras
necessárias. Este tipo de texto visa informar, convocar, solicitar, etc. E dentre vários tipos de
textos administrativos cabe-nos então debruçar-se de dois (2), o relatório e o memorando.
1.Distinção entre relatório e memorando

Segundo Beltrao et all. (2003) o relatório é um documento elaborado com a finalidade de


apresentar e descrever informações relativas a factos vivenciados, ouvidos ou observados ou
historiar a execução de serviços e experiências. Ou seja, é uma descrição de factos passados,
analisados com o objectivo de orientar o serviço interessado ou o supervisor imediato, para
determinada acção.

O memorando é um documento oficial com redacção objectiva, linguagem simples e de fácil


leitura, cujo objectivo é servir de comunicação interna dentro de uma instituição. O texto deve ser
simples e directo ao ponto, uma forma de ser lembrado por quem o lê. Devem constar, de
preferência, em uma única página, na face da folha (Belchior, 2015).

A parir das definições posso concluir que a distinção de relatório e memorando nota-se nas suas
características, por exemplo o memorando as características são: texto curto, de fácil
entendimento, meio de comunicação interna e tem como destinatários funcionários de uma
empresa. Enquanto que o relatório relata, de maneira detalhada ou não, o funcionamento de uma
instituição ou mesmo uma actividade específica em um determinado período.

2. Mecanismos de produção e seu tipo

2.1. Mecanismo de produção e tipos de relatório

Segundo Beltrao et all. (2003) para produzir um relatório, em primeiro lugar, é preciso obter o
registro das principais informações a serem consultadas para a elaboração do relatório. Com uma
breve consulta, é possível definir os caminhos para a escrita da redacção. Em seguida, deve-se:

a) Definir o título de acordo com o principal assunto a ser abordado no relatório (utiliza-se a
estrutura: RELATÓRIO DE […]).

b) Na introdução, explicitar os objectivos para a produção do relatório. Por exemplo, um relatório


académico tem como finalidade o registro em campo de uma determinada actividade profissional.
Essa informação precisa constar no relatório.

c) Descrever as situações de maneira objectiva, sem excessos de descrição e narração. O relatório


precisa ser o mais enxuto possível e oferecer informações essenciais;

d) Finalizar o texto, fazendo uma conclusão ou consideração das actividades realizadas, se


possível anexar imagens que demonstrem a quando da realização da actividade."
Os tipos de relatórios são: relatório técnico-científico, de viagem e de participação em eventos,
de estágios, de visita técnica, administrativos, para fins especiais e progressivos.

2.2. Mecanismo de produção e tipos de memorando

Para fazer um memorando, é preciso ter estabelecido o assunto e qual mensagem será passada por
meio do documento. No entanto, na produção de um memorando deve-se observar os seguintes
itens: o timbre (imagem impressa ou carimbada) da instituição, referencial o número do
documento incluindo o ano, o local e data; remetente, destinatário com menção ao cargo que
ocupa ou apenas o sector, o assunto, utilizar vocativo com pronome de tratamento e nome do
receptor da mensagem (opcional), mensagem, espedida, assinatura e cargo do responsável da
entidade que remete ou da área (Belchior, 2015).

Segundo Chérolet (2020) os tipos de memorando são classificados segundo o local para o qual
será enviado, assim há dois tipos de memorando:

a) Memorando Interno: enviado para departamentos internos da empresa para informar alguma
alteração aos funcionários, convocação para reunião, mudanças em algum aspecto estrutural da
instituição etc.

b) Memorando Externo: menos utilizado e enviado para empresas alheias. Pode-se também dizer
que é a comunicação realizada entre departamentos quando houver a necessidade de diálogo entre
eles. Por exemplo, o Departamento de Logística precisa comunicar ao Departamento de Recursos
Humanos sobre a situação de um dos integrantes da empresa.

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Introdução à Filosofia

“Aquele que quiser aprender a filosofar deve encarar todos os sistemas de filosofia apenas como
história do uso da razão e como objectivo de exercício do seu próprio talento filosófico. O
verdadeiro filósofo tem, portanto, como pensador por si próprio, de fazer um uso livre e pessoal,
não um uso imitador e servil, da sua razão”. Emmanuel Kant.
As funções da filosofia

Antes de tecer a minha contribuição sobre os tópicos na descrição, gostaria de apresentar algumas
tentativas de definição da filosofia e sua etimologia:

Segundo Cupani (1998) define a filosofia como sendo um exercício da dúvida e a arte de
interrogação que, graças ao juízo pessoal e independente (pesar no autónomo), procura vencer o
peso das tradições e das doutrinas passivamente recebidas e aceites, e que são um obstáculo a que
o homem se assuma como tal e se inventa.

Etimologicamente a palavra Filosofia é de origem grega, e significa “amor à sabedoria”. Filosofar


quer dizer reflectir sobre questões fundamentais da vida humana porque quem o faz sente que
precisa de uma resposta a essas questões para viver melhor (Neves, 1986).

A filosofia tem a função de desvendar valores pessoais w sociais, dar sentido a existência
através de críticas, construir conceitos de valores como opiniões próprias, ou seja, formar seres
humanos pensantes com opiniões próprias sobre o mundo, as pessoas e suas acções. A filosofia
está e sempre esteve ligada ao desenvolvimento da sociedade. E ela se preocupa com a
construção de conceitos que irão servir de base para diversas áreas do conhecimento. Assim, é
tarefa da filosofia criar e desenvolver conceitos, sendo um campo do conhecimento que tem
como objectivo a produção de conhecimento.

Como sustenta Karl Jasper “a filosofia e mais do que um saber que se possa possuir e uma atitude
incessante, procura de respostas para os problemas que assaltam o espírito nas mas diversas
circunstâncias que a existência se encarrega de nos trazer. É neste sentido que se pode dizer que o
que especifica.

Descrição das disciplinas auxiliares da filosofia

As disciplinas auxiliares da Filosofia são:

a) A Lógica, que estuda as formas de raciocínio correcto, diferenciando-as das formas


equivocadas pelas que podemos ser enganados;

b) A Epistemologia ou Teoria do Conhecimento, em que se indaga sobre a natureza do


conhecimento humano, seus fundamentos, variedades e limites.

c) A Ontologia, o ramo da Filosofia em que tratamos de esclarecer em que consiste dizer que algo
existe, ou que é real, à diferença de ficções (os números, por exemplo, existem?).
d) A Ética, que pesquisa os fundamentos dos juízos morais.

e) A Filosofia Política, endereçada a compreender e questionar a organização da vida social e o


exercício do poder.

f) A Filosofia da Linguagem, que analisa esse instrumento básico da humanidade.

g) A Estética, cujo interesse gira em torno da experiência artística.

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Supervisão: conceito

1. Principal preocupação da administração escolar hoje em dia

Segundo Andrade (1979) a administração escolar hoje em dia é o estudo da organização e do


funcionamento de acordo com uma finalidade de modo a satisfazer as exigências da política de
qualquer organização. Ela inclui, portanto, no seu âmbito de acção a organização, ou seja, tem a
ver com a supervisão e controle da aplicação dos recursos e meios, confere legitimidade a
actuação da organização-não esta ligada directamente a técnica. Administração Escolar tem como
objectivos essênciais planejar, organizar, dirigir e controlar os serviços necessário a educação do
povo.

2. A finalidade, actores e áreas da intervenção da supervisão pedagógica

Segundo Ralha-Simões investigadora portuguesa na área da educação de infância (citada por


Alarcão e Tavares, 2003) a finalidade da supervisão é de criar condições para os objectivos da
educação sejam atingidos. Objectivos que, como sabemos, têm em vista o desenvolvimento
integral dos alunos e a sua integração no meio físico e social. A supervisão é como uma actuação
de monitorização sistemática de práticas pedagógicas, sobretudo, através de procedimentos de
reflexão e de experimentação. Os actores deste trabalho são os supervisores e podem actuar nas
áreas de supervisão, observação e didática.
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Distinção conversa vs diálogo;

Diálogo e Conversa são duas palavras que, devem ser usados em diferentes sentidos. São duas
palavras com conotações diferentes nesse sentido.

A palavra 'diálogo' é usada no sentido de 'discussão'. O diálogo põe em ação a nossa inteligência
coletiva, fazendo-nos pensar para além dos limites individuais. Por outro lado, a palavra
‘conversa’ é usada no sentido de ‘troca de ideias’. Esta é a diferença sutil e principal entre as duas
palavras.

Elementos de produção de uma conversação

Existem quatro elementos de uma conversa, que dos quais:

1. Tomadas de turno – toda conversa tem uma estrutura de tomada de turno, ou seja, os
participantes organizam-se para falar cada um de uma vez;

2. Sobreposição – ocorre quando duas ou mais pessoas de uma conversa falam ao mesmo tempo;

3. Reparo – aparece em uma conversa quando é preciso esclarecer algo, acrescentar uma
informação a um comentário recém-feito, em situações instrucionais, porém, é o professor/tutor
quem, em geral, realiza as correções;

4. Reformulação – em alguns momentos de uma conversação é necessário reformular uma ou mais


falas anteriores com o objetivo de sintetizar, unificar ou extrair a essência de um bloco de falas,
elas são bastante frequentes nos discursos instrucionais.

Importância da conversação

Segundo Marcuschi (1981) a conversação é crucial pois é por meio da conversação que os seres
humanos podem trocar ideias, experiências, desenvolver amizades, adquirir confiança e mais. A
conversação se trata da troca de palavras que ajuda a enriquecer todos os envolvidos nela, tanto no
âmbito pessoal quanto também dentro das empresas.
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Um doente da família Tsu encontra-se no leito hospitalar há 6 anos dependendo de um aparelho


para respirar. Até que ponto é moralmente lícito a família solicitar as autoridades médicas que
façam a eutanásia ao seu paciente.

Um doente da família Tsu encontra-se no leito hospitalar há 6 anos dependendo de um aparelho para
respirar. Até que ponto é moralmente lícito a família solicitar as autoridades médicas que façam a
eutanásia ao seu paciente.
É moralmente lícito a família solicitar as autoridades médicas que façam a eutanásia ao seu
paciente,quando for confirmado que o seu estado de doença é crónico e incurável,associado a um
sofrimento físico e psiquico.

Para mim, segundo a situação de um dos membros da família Tsu que encontra-se no leito hospitalar
há 6 anos dependendo de um aparelho para respirar, seria moralmente licito a família solicitar as
autoridades medicas que façam a eutanásia ao seu paciente se e so se for da vontade do paciente para
que este acto ocorra, pois, a eutanásia é um acto de vontade própria e individual do adoentado. Logo,
nenhum familiar pode autorizar a eutanásia, essa é uma escolha que só pode ser feita pelo paciente
desde que ele esteja com as faculdades mentais intactas. Outrossim, o nosso código penal não tem uma
legislação a favor desta pratica. Assim sendo, essa ausência, a prática pode ser enquadrada como
auxílio ao suicídio, homicídio praticado por motivo piedoso ou até mesmo como omissão de socorro.

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Consoantes africadas nas línguas bantu

Segundo Clements e Hume (1995) as consoantes africadas nas línguas bantu são:

a) ± Soante

b) ± Aproximante

c) - Vocoide

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