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Segundo o autor para estudar a subjetividade é necessário saber seu funcionamento e não
necessariamente conhecer os modos de chegar até ela, mas de qualquer forma o autor
mostrará técnicas de como pesquisá-la.
O autor afirma que uma das dificuldades na pesquisa desse tema se por conta da falta de
material fornecido aos alunos sobre o tema no decorrer da formação, pois é extremamente
necessário o contato com a sociologia, filosofia e literatura diversas, além de artes no geral.
Ele entende que a subjetividade não é fruto exclusivo do social, mas que também é inerente a
o desenvolver histórico de nossa civilização, mas de qualquer modo o autor não descarta o
social como menos importante na formação da subjetividade.
Para o autor a problemática do estudo deste tema tem dupla perspectiva, uma delas vem
ligada ao histórico humano e outra a possibilidade da realização deste projeto hoje em dia.
Segundo o artigo, a ligação histórica é mais importante porque é ligada as condições concretas
da vida e essas condições pode ser manipuladas pelo sujeito, já a possibilidade de um
individuo autônomo é decorrente da cultura que tem como função proteger o homem das
mãos da natureza, logo, se racionalizarmos fica perceptível que o homem integra a natureza,
portanto a cultura tem o papel de protegê-lo dele mesmo e dos outros.
A autonomia deve controlar a relação dos homens e as regras sociais para ser a base da
subjetividade que se calca no autocontrole.
Sendo assim, podemos definir cultura de movimento que defende o homem das ameaças
presentes nos desafios da natureza.
A subjetividade surge da critica interna aos padrões estabelecidos pela cultura, e apenas uma
cultura que segue um modelo de liberdade permite tal critica a si própria.
Quando a psicologia acredita na lógica da não contradição começa a errar, pois se esquece de
demonstrar que “A” não é igual a “A”, mas apenas equivalente,
Portanto cair na lógica do particular e do universal é cair no idealismo, deve-se cair na lógica
da subjetividade em que cada sujeito encontra suas semelhanças em suas diferenças.
Entender o sujeito sem observar o social é cair na meta física, mas também deves abster para
não cair no materialismo total.
Dizer que um sujeito é mediado pela sociedade não é afirmar que ele é extremamente afetado
por ela.