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Harley Pacheco de Sousa

Os desafios atuais do estudo da subjetividade na


psicologia

Universidade São Marcos


São Paulo
2011
Analise descritiva do artigo “Os desafios atuais do estudo da subjetividade na psicologia”

O objetivo principal do autor é de mostrara relação entre a constituição da subjetividade e a


formação.

Segundo o autor para estudar a subjetividade é necessário saber seu funcionamento e não
necessariamente conhecer os modos de chegar até ela, mas de qualquer forma o autor
mostrará técnicas de como pesquisá-la.

O autor afirma que uma das dificuldades na pesquisa desse tema se por conta da falta de
material fornecido aos alunos sobre o tema no decorrer da formação, pois é extremamente
necessário o contato com a sociologia, filosofia e literatura diversas, além de artes no geral.

Ele entende que a subjetividade não é fruto exclusivo do social, mas que também é inerente a
o desenvolver histórico de nossa civilização, mas de qualquer modo o autor não descarta o
social como menos importante na formação da subjetividade.

Para o autor a problemática do estudo deste tema tem dupla perspectiva, uma delas vem
ligada ao histórico humano e outra a possibilidade da realização deste projeto hoje em dia.

Segundo o artigo, a ligação histórica é mais importante porque é ligada as condições concretas
da vida e essas condições pode ser manipuladas pelo sujeito, já a possibilidade de um
individuo autônomo é decorrente da cultura que tem como função proteger o homem das
mãos da natureza, logo, se racionalizarmos fica perceptível que o homem integra a natureza,
portanto a cultura tem o papel de protegê-lo dele mesmo e dos outros.

A cultura, segundo o autor, é responsável por regrar a relação entre os homens.

A autonomia deve controlar a relação dos homens e as regras sociais para ser a base da
subjetividade que se calca no autocontrole.

Sendo assim, podemos definir cultura de movimento que defende o homem das ameaças
presentes nos desafios da natureza.

A cultura é o meio de individualização do sujeito, essa individuação serve para diferenciar o


sujeito em relação ao seu meio, então podemos definir a subjetividade de terreno interno que
se opõe ao mundo externo.

A subjetividade surge da critica interna aos padrões estabelecidos pela cultura, e apenas uma
cultura que segue um modelo de liberdade permite tal critica a si própria.

A maior dificuldade de se estudar a subjetividade hoje em dia é o caráter ideológico da


psicologia, pois como afirma que o sujeito tem uma lógica própria independente da cultura
acaba por fazer o sujeito direcionar para o caminho errado não o auxiliando a dominar o que
de fato faria ser senhor de si mesmo, mas acaba o alienando.

Quando a psicologia acredita na lógica da não contradição começa a errar, pois se esquece de
demonstrar que “A” não é igual a “A”, mas apenas equivalente,
Portanto cair na lógica do particular e do universal é cair no idealismo, deve-se cair na lógica
da subjetividade em que cada sujeito encontra suas semelhanças em suas diferenças.

Entender o sujeito sem observar o social é cair na meta física, mas também deves abster para
não cair no materialismo total.

Portanto, o método de estudo da subjetividade é aquele que leva o sujeito a procurar as


marcas da sociedade em si.

Dizer que um sujeito é mediado pela sociedade não é afirmar que ele é extremamente afetado
por ela.

Sem a lógica subjetiva o mundo não pode ser entendido.

Outra das dificuldades de se estudar a subjetividade é, portanto, a de entender uma


consciência que se nega a si pró pria, quando se permite coincidir com a realidade
existente.

Para estudá-la dependemos da junção da psicologia e sociologia utilizando métodos


quantitativos e qualitativos.

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