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INVESTIMENTO NA INFRAESTRUTURA COMO PLANO CONTINUO DA

EMPRESA: EXPRESSO SÃO MIGUEL PORTO ALEGRE

Guilherme Henrique Gomes Cardoso


Marcos Vinicios Argemi Santos1
Fernanda Otávia da Silva Souza1
Rosimeire Maria da Silva1
Graciela Gomides Silva1
Elem Mescouto de Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (FLC9524EMD) – Seminário Interdisciplinar V – INTERVENÇÃO
02/06/2023

RESUMO

O presente paper seja apresentar um trabalho que reflita as ações de investimento da empresa
Expresso São Miguel, situada no endereço: Av. Willy Eugênio Fleck, 715 - Sarandi, Porto Alegre -
RS, 91150-180, no enquadramento de trabalho transportadora ltda. O foco do trabalho da
transportadora é entregar a mercadoria com agilidade, pouco investimento e qualidade na entrega da
mercadoria. A empresa visa se destacar no mercado de trabalho com o investimento infraestrutural,
afim de demonstrar que está sempre preocupado com a qualidade da empresa, do funcionário e o
impacto social. Ainda nesse estudo veremos algumas reflexões sobre esse investimento e quais
saídas possíveis para se potencializar os desafios que se colocam a frente da empresa. Esse paper
tem o desejo de mostrar que ação e reflexão são elementos que devem caminhar sempre junto para
potencializar as escolhas de uma empresa.

Palavras-chave: INVESTIMENTO. COMPLIANCE. QUESTIONAMENTO. REFLEXÃO-


AÇÃO.

1. INTRODUÇÃO

No seminário interdisciplinar IV conseguimos observar a complexidade da infraestrutura


de uma empresa, tendo como referência a transportadora Expresso São Miguel, a mesma,
proporcionou com que tivesse que refletir que o investimento estruturante de uma empresa passa
também pelo social, profissional e patrimonial, desde o que possa ser efêmero ao permanente.
Sendo assim discutiremos nesse artigo a importância de permanecermos constantemente com essa
ação de revitalização empresarial, visando não apenas o lucro, mas apresentando que ainda que a
empresa possa se desfrutar de um valor é necessário melhoria constante e partindo disso nos
questionamento por três vezes: a) O que resume a qualidade de uma empresa? b) Será que se faz
importante o investimento continuo? c) Como organizar essa melhoria?

Coloca esses questionamentos a se meditar, o presente artigo tem como objetivo apresentar
com qualidade a partir da reflexão bibliográfica cedida por inúmeros autores que citaremos, entre
eles Barbosa, Bodart (2015); Guimarrães, Oliveira (2017); Filho (2008) que destacamos como
principais que nos abastecem na visão política do investimento e por fim aproximar um dialogo

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC9524EMD) – Prática do Módulo V – 03/06/2023
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entre a nossa pesquisa anterior a essa (CARDOSO et al, 2022) e agora obtida a partir da análise
bibliográfica e levantado dados da empresa de forma mais empírica afim de fortificar apontamos
essa pesquisa com traços quantitativo e qualitativo.

Sendo assim nos dedicaremos em discutir a importância de cada investimento de forma


mais minuciosa apresentar alguns riscos da acessibilidade pessoal e econômico, apresentando na
sequência propostas que façam equalizar, qualificar e destacar a empresa no mercado de inovação.
Destacamos ainda que a dinâmica e sugestões propostas cumprem a diligência do programa
estabelecido pelo compliance1.

Cabe destacar que esse artigo visa potencializar o trabalho já feito pela empresa, trazendo a
partir do compliance um arquétipo, ou seja, esqueleto de melhoria, cujo apresentará propostas novas
que desafiem cada vez mais a empresa a investir nessa estrutura de destaque, isto é, que realce seu
trabalho, para isso será importante retomar alguns pontos geradores da empresa a fim de
conceitualizar na visão dela e ampliar o campo de visão do mesmo. A metodologia reflexão-ação
impulsiona a estar constantemente em mudança que não sejam drásticas, mas que revitalize sempre
que necessário o percurso da empresa.

2. RESULTADOS DO DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL:

No artigo anterior “Investimento infraestrutura: uma tríade patrimonial, social e


profissional”, destacamos cinco pontos importantíssimos para garantir esse investimento na
infraestrutura, esses pontos não aprecem durante o artigo explicitamente, mas para alcançar o
almejado investimento é preciso garantir certos pontos, sendo eles; i) atenção, ii) mapeamento, iii)
planejamento, iv) construção coletiva e v) execução. Pode parecer de início algo bastante simplório,
no entanto, todo negócio, toda grande empresa necessita de investimento e o investimento é fruto
ações que mobilizam e dão movimento a equipe que gesta. Vale lembrar que “Para ser bem-
sucedidas no atual mercado competitivo, as empresas devem estar voltadas para o cliente –
conquistando-o dos concorrentes e mantendo-o por lhe entregar valor superior. Mas, para poder
satisfazer os consumidores, a empresa deve antes entender suas necessidades e desejos.” (KOTLER;
ARMSTRONG, 2003, p. 45).

Buscando dialogar com os questionamento que apresentamos e desejamos responder no


percurso desse estudo, nos vale traduzir que quanto empresa privada deve se ater, ou seja, ter foco
em todas as melhorias possíveis visando sempre o mercado, em enriquecer de qualidade para o
mesmo se destacar diante outras empresas, por isso, se faz caro ter o jogo de marketing, e

1
Mecanismo que organiza as conformidades da instituição regras, leis, segurança, transparências, regulamentos,
requisitos, políticas, infraestruturas e padrões. (CLAMER, 2018)
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percebemos os movimentos que a própria transportadora tem. Quando se fala em movimento,


pensamos nas ações empresárias, do investimento ao seu funcionário, na infraestrutura, na ação
política, nas relações que tem com sua cliente e entre outros. São tantos pontos que abrimos para
reflexão que precisamos dialogar e articular esse pensamento afim de destacar os desafios
necessário para empresa Expresso São Miguel no qual investe muito na infraestrutura e partindo
disso queremos pontuar melhorias.

Desejamos aqui ir ao ponto central da empresa que continua sendo o investimento nas suas
três bases, isto é, na infraestrutura (carro forte da empresa). Visto isso, se faz necessário responder
esses questionamentos; a) O que resume a qualidade de uma empresa? b) Será que se faz importante
o investimento contínuo? c) Como organizar essa melhoria? E ainda apresentar os desafio que
devem ser tomado o cuidado para poder garantir com qualidade, esses desafios serão apresentados
mediante a resolução de cada problema (questionamento) aqui exposto.

3 Objetivo Geral

Reconhecer o lugar da empresa na atualidade, destacar os pontos fortes que fazem a empresa
ser algo de procura no mercado e garantir que a mesma se fortifique as emboscadas que podem
surgir no percurso administrativo de suas ações. Conseguinte, garantir que as manutenções sejam
algo crescente para que não perca o a adquirido e apresentem somente atos evolutivos que garante a
qualidade da empresa.

3.1 Objetivos específicos.

Os objetivos a serem destacados nesse estudo serão: a) Sustentar a manutenção do


investimento com qualidade, promovendo reflexão das ações e nas aplicações a serem feitas. b)
Questionar o motivo das ações e por quais decisões tomam como prioridade. Sustentar e
Questionar, são os verbos que impulsionam esse movimento prático que tanto incitamos no inicio
desse estudo.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nosso objetivo é mostrar a importância do questionamento contínuo em cada ação, muito


mais que planejar, deve ser garantido a continuidade do questionamento ainda mesmo depois de
tomado a decisão. A empresa Expresso São Miguel tem presente em sua centralidade o
investimento na infraestrutura, cujo nos apresentou como algo importante de seu destaque no
mercado entre seus concorrentes, sendo assim iremos refletir sobre a importância do investimento
na infraestrutura, a manutenção e o questionamento, esses são três elementos que fazem parte do
compliance, mas tomamos a decisão de separar esses fragmentos e perceber as formas de como
equalizar cada vez mais, a partir disso reportaremos ao nosso fundo teórico que se apresenta aqui.

[...] Para a organização estar em compliance, ela precisa colocar a questão no centro da sua
estratégia, como elemento formador da sua identidade, convertendo-o em política e
programa, criando uma infraestrutura e um ambiente de compliance com o compromisso da
administração e dos colaboradores de respeito às normas. Cada indivíduo da organização
deve incorporar o espírito do compliance, de adesão voluntária aos padrões de integridade,
de fazer julgamentos de conformidade e tomar decisões observando as normas do
programa. Afinal, o “estado de compliance” não é alcançado com comando, controle e
sanções. (LAMBOY, 2018, p. 05)

Como elucida o autor cada organização corporativa tem seu espírito identitário que permite
acentuar a empresa no mercado, dessa forma é importante destacarmos os pontos que são positivos
da empresa, compreender os motivos pelos quais os clientes buscam a empresa e dessa forma se
autopotencializar. Pode parecer meio clichê, porém pesquisas obtidas no censo em 2022 pelo
IBGE2, cujo gerou o Manual de Entrevista CD-1.04, apresenta em seu conteúdo que algumas
empresas têm dificuldade de identificar a sua identidade e isso gera sérios problemas para se
destacar no mercado competitivo (IBGE, 2022). Como queremos que as empresas compreendam a
sua importância e como elas levem em consideração a fim de se destacar no mercado se faz crucial
se questionar a todo tempo, principalmente sobre o motivo que as empresas as procuram.

O questionamento é aporte sustentável, Bertencello e Chang Júnior (2007) acentua que a


grande penetração da dúvida põe a prova a relevância da responsabilidade efetiva de um
negócio/empresa para com a sociedade e quais pontuar os limites de atuação empresarial é grande
para destacar nas diferentes áreas a potência de uma concorrente. Acrescentaria que o
questionamento para empresa ocupa uma função como “a implementação do sistema tem como
finalidade estabelecer eficácia das medidas existentes, sua compatibilidade com a pressão da
qualidade, suas relações com os processos pertinentes e sua ligação com os objetivos de
atendimento aos requisitos ao cliente” (OAKLAND, 1994, p. 181). Isto é, faz com que se entenda o

2
Significado da sigla IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
5

motivo pelo qual se faz o tralho, porque os clientes procuram e principalmente fazem que
identifique os seus pontos destaques no mercado.

O questionamento promove visualização de elementos e obtidos esses pela análise da


identidade de uma empresa pode-se fazer a ação de investimento, ou seja, grandes estruturações,
pois o investimento é o carro forte da empresa, mas para agir dessa forma é preciso conhecer-se,
conhecer o público e as demandas. Da mesma forma que é crucial compreendemos quais os
caminhos que se fazem no primeiro semestre, no segundo semestre, o que dá certo ou não para
empresa. É importante destacarmos a organização e de como o negócio reage as ações, apontam
caminhos os quais devem investir alguns teóricos como Bianco (2006, p. 94) destacam:
“Consideram-se investimentos relevantes aqueles cujos valores forem significativos em relação ao
patrimônio líquido da empresa investidora.” É passível de inserir a reflexão de que o investimento
anda de acordo com a proporção do seu crescimento, quanto mais cresce, mais se deve ao
investimento.

Esses elementos elencados aqui, são panos de fundo de uma única corrente teórica e
aplicável que é o método como alguns queiram conhecer como compliance, no entanto, todos tem
sentido teórico que nos fazem refletir desde o questionamento do investimento até mesmo a
infraestrutura e como ainda sustentar, manter esses investimentos. As relações entre esses conceitos
deixam complexo quanto a importância do investimento na tríade social, patrimonial e profissional
cujo discutiremos em breve sobre o grande desafio da infraestrutura, faço menção a importância de
ler o artigo anterior que sugere a compreensão literária dos conceitos, mas acreditamos que a análise
aqui que temos a fazer farpa que compreendemos o quanto se faz importante questionar para
investir e manter o investido.

5. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EMPRESARIAL:

Como já supracitado a empresa Expresso São Miguel, é uma instituição que trabalha com
transporte de materiais frágil e pesado por todo o Rio Grande do Sul e fora dele, essa empresa se
destaca pela agilidade na entrega, qualidade no atendimento e principalmente pelo contínuo
investimento empresarial, cujo chamamos de tríade da infraestrutura. A partir dessa tríade que é
como já mencionamos algumas vezes o carro forte no qual chama atenção tanto de cliente como de
futuros candidatos a trabalhadores da empresa, destacamos analisar as possíveis delicadezas, ou
melhor dizendo fragilidade da empresa que está nessa tríade de investimento na infraestrutura, nas
relações patrimonial, social e profissional.

O nosso objetivo é trazer a reflexão-ação, conhecida no campo da educação como ação


“práxis” cunhada tanto pelos teóricos Paulo Freire (2020) educador, quanto pelo Filosofo Socrátes
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(2007). Pode parecer estranho trazer esse conceito, mas a relação dessa ação conhecida como práxis
é importante ato para toda empresa que se sujeita ao investimento. Pois a práxis trabalha com a ação
e reflexão, ou seja, primeiro se conhece, depois se prática, se reflete e por último age novamente por
outros caminhos. Para ficar mais entendível, precisamos compreender que para se investir numa
infraestrutura deve se conhecer a demanda, questionar o motivo, dialogar entre seus pares e buscar a
tomada de decisão qualitativa e agir, mais ou menos como demanda um compliance, porém de
forma mais reflexão como a práxis.

Sendo assim, nasce o desejo dos círculos de investimento, ou seja, conhecer as propostas
singulares dos agentes que investem na empresa, destacamos aqui a tríade da infraestrutura e
colocamos a questionamento dos seus pares, isto é, os agentes que realizam a ação, obtém a
capacitação e garante a reestruturação. O círculo de investimento propõe dialoga crescente, sendo
três rodas; i) apresentação; ii) debate e iii) tomada de decisão, essas ações apresentam o convite a
reflexão e partindo disso descobrem possíveis fragilidade e ações que arruinariam o investimento.
Mas que uma ação democrática é uma escolha sábia, pois coloca todos os agentes envolvidos a se
reflexão em uma ação mais qualitativa.

Para compreender o sistema do círculo de investimento, iremos elucidar um passo a passo


de como funcionaria na prática. Como o auge da empresa é o investimento iniciaremos com a
escuta da mesa diretiva para todos os envolvidos no investimento, suponhamos que seja as carregas,
pessoal que dirige, esses participaram da escuta pois demandará futuramente a eles, entendo quais
são as ideias de investimento, compreendendo os motivos dessas decisões e quais são os elementos
que sustentam essa iniciativa. Pós explanação iremos para o segundo momento o debate aberto, cujo
a mesa diretiva escutará as reflexões dos pareceres, construiremos mapas estruturantes, ou mapa de
estratégias que possibilite a visualização do mesmo. Por fim, o ótimo elemento apontaremos a
tomada de decisão, escutado os pareces, aqueles no qual sofrerão com a movimento de
investimento, será reunida separadamente a equipe diretiva junto com os elementos sobre o trabalho
e reavaliarão sua inciativa e tomarão novas ações, assim formando a ação práxis.

6. MATERIAIS E MÉTODOS

A iniciativa dessa ação é fazer uma reflexão-ação, ao mesmo tempo em que se reflete a
proposta deve se discutir os meios que precisarão investir para que essa ação ocupe o êxito. Por isso
o método aplicado será por rodas de escutas, apresentação do material em slides e horas de
discussão, os recursos físicos são poucos, o importante é haver inciativa entre os pares para
desenvolver a proposta. O autor Oliveira (2012) em seus estudos destaca que é preciso realizar um
exercício sistemático no planejamento e para isso é imprescindível a reunião, as rodas/círculos de
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alinhamento, no qual tende a reduzir as incertezas no processo de criação e solidificação em cada


evento da empresa. Os funcionários não devem simplesmente receber uma ordem, devem fazer
parte, isto é, estar envolvido no processo decisório e por sua vez, provocar alcances mais
significativos e a probabilidade do sucesso de cada objetivo, desafios e metas estabelecidos na
empresa está na mão dos agentes que executam, por isso a experiencia do diálogo e da construção
(reflexão-ação) se faz tão necessário.

Como já dito muitas vezes “planejar e definir suas estratégias de maneira que as mesmas
cumpram os objetivos definidos, orientados aos processos internos, sendo que o planejamento é
elemento essencial para que a organização estabeleça suas prioridades e melhore seu desempenho
organizacional” (KOETZ, 2009 p. 72) é a essência de uma empresa. Como a Expressão São Miguel
em seu carro forte, ou seja, vitrine de qualidade está no investimento na tríade pé da empresa, o que
sustenta, cada vez se faz mais necessário sentar-se, escutar e agir.

Já citado no tópico anterior, o método consiste em: Primeiro, demarcar semanalmente a


reunião de alinhamento. Segundo explanar as melhorias, as ações, os investimentos que serão
realizados. Terceiro, ouvir os contrapontos de cada sujeito, juntamente com o debate. Quarto,
realizar ata com as discussões, com as orientações dos funcionários que estarão envolvidos. Quinto,
análise e tomada de decisão para realmente efetivar as ações. O processo deve ser administrado com
competência, sendo que a gestão é algo extremamente dinâmico e consiste em ser retroalimentado
com informações e decisões, mesmo que seus gestores tenham poder de decisão, o ato democrático
de escuta corrobora na percepção de falhas, alinhar e corrigir os desvios identificados na etapa de
anterior a ação. Consideramos como aberto o círculo, pois interage com os interesse de todos e
todos os elementos do ambiente ali suscitado é em prol de edificação da empresa, influenciando no
crescimento mutuo e de responsabilidade participativa, visto que uma vez colaborado por todas as
partes, devem o mesmo ser cobrado por todas elas.

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Partindo da essência da empresa, destacamos alguns elementos importantes o investimento


social, patrimonial e permanente, esses investimentos vêm sendo pela empresa decido pelos
administradores verticais, isto é, o que estão na ponta da liderança em seu lócus. Após a reflexão
com os pares observamos algumas fragilidades no processo de manutenção desses investimentos,
cujo vem dando “certo” ao muito tempo. O que queremos elucidar, é que a forma das tomadas de
decisões de melhoria parte de um pressuposto que aconteceu em empresas pares e impares e deram
certo, sendo que o mesmo poderia acontecer o inverso, podendo dar totalmente errado. Logo
encontramos grande falha da ante democracia, não estamos buscando posicionamento político, mas
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estamos sugerindo que reflitamos que os melhores ou mais sabedores das ações são realmente quem
está na frente do Trabalho.

A proposta de reflexão-ação circular, não quer saber quem é dominante do conhecimento,


nem de quem tem o profundo entendimento da empresa, mas impulsiona que compreendamos com
as parcerias, os que tem uma visão macro a longo tempo, mirando o futuro. Como também o micro
a quem vê a reflexão na concretude, pensando o antes, o depois e agora.

A estratégia de operações é o produto de um conjunto articulado de atos criativos, lógicos e


aplicáveis, que educa um conjunto de ações coerente de alocação de recurso e de decisões
tática, objetivando situar a empresa em posição competitiva vantajosa. A formulação da
estratégia de operações começa com o exame da posição atual da empresa em termos da
existência de vantagens e desvantagens competitivas em relação aos concorrentes diretos
(XAVIER, 2005, p. 150)

Visto isto, é indispensável a reunião, por mais que seja um assunto tão discutido por
diversos especialistas, Xavier (2005) não deixa de dizer que esse é o processo mais potente, que
trata da dimensão de diagnosticar a empresa, de perceber suas fragilidades. Como apontamos no
paragrafo anterior a empresa não pode deixar de compreender que as estratégias de investimento
precisam ser participativas, se elas são sociais, como a própria pauta de inclusão, isto é, de
contratação de pessoas com deficiência; como não ouvir os agentes dessa contratação, sendo assim
é importante sentar e escutas as pessoas com deficiência da empresa. Se falamos de patrimônio
permanente devemos escutar os funcionários de todas as áreas de como eles encaram essa ação que
mudará para todos, de como eles entendem que isso é positivo. Não queremos mostrar empecilhos,
mas desejamos afrontar as decisões a ponta de que mesmo que já esteja tomado, possamos ainda
refletir a importância dessa ação, refletir como melhor a ação que será tomada. Não se faz atoa o ato
de reflexão-ação, pois o intuito potencializar a rota da decisão, não mudando, mas fortificando os
meios que ainda não foram perceptíveis ao investidor/administrador.

Nem todos os planos tornam-se padrões, e nem todos os padrões desenvolvem-se como o
planejado; alguns pretextos são menos de do que posições, enquanto outras estratégias são
mais do que posições embora menos do que perspectivas (MINTBERG, 2006, p. 28).

Mintberg ajuda a compreender que nem todas as ações são pautadas no interesse próprio
do investidor, por isso quando nos colocamos em escuta de todas conseguimos fazer que nosso
plano, projeto, ação saia o mais fidedigno possível do pensado. Lembramos que a ação de escuta
busca proporcionar a ampliação de horizonte, poder enxergar o oculto da proposta e sair das ciladas
possíveis, desde a não ação dos pares, como a falta de adaptação. Por fim, identificamos que as
construções coletivas fazem com que os sujeitos sejam mais pertencentes a empresa, fazendo com
que criem também responsabilidade em todo ato de investimento, principalmente naqueles
acreditados como melhoria do sujeito, mesmo que esse seja tão volátil que é a não permanência dos
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investidos. A firmamos ainda que além da qualidade maior que encontramos, também é visível o
contentamento dos trabalhadores. O nosso desafio é acostumar que todos participem, sinto livres
para construir caminhos.

8. CONCLUSÃO

Por fim, a empresa reconhece que o impacto social das reuniões de alinhamento ajuda a
construir uma identidade para empresa, uma identidade cuja tenha todos os rostos, onde a
participação é crítica e constrói responsabilidades. As pontes de investimento, ou seja, os meios em
que se dão o acento a empresa, tornam mecanismo ativos e permitem que os participantes interagem
comum as melhorias, de forma em que as demandas possam ser cada vez mais compartilhadas e
gestada em grupo, melhorando a cobrança e sim em conjunto consolidando os planos entre todos os
pares envolvidos.

Estima-se ainda que a empresa posa buscar pautas emergentes não mais que surjam das
necessidades da empresa de um jeito verticalizado, mas que os investimentos sejam uma cadeia de
sentidos, de um campus de escudo, isto é, compreender o que já foi debatido, o que já se teve em
voga e ainda precisa-se consolidar. O trabalho de uma reunião não pode ser apenas fechamento de
ideias, mas que também permita abrir novos leques e ir investindo tempo e força em outras
propostas. Dessa maneira temos qualidade nos investimentos, pois será uma ação encadeia, um
evento sugerindo novos eventos, novas melhorias, pois como sabemos alguns autores, como o
próprio Xavier (2005) é preciso que a ação seja continua, persistente no erro até o acerto, dizemos
isso, pois investir em algo sugere tempo hábil de ação, reflexão e novamente ação.

Além de muita reflexão ainda é preciso pensar nas miudezas, nas trocas entre os próprios
trabalhadores, por isso ainda se faz importante investigar as suas reflexões, pois sempre após as
reuniões os assuntos se ampliam e é aqui que devemos inserir mais forças para o investimento total
nosso. Por isso, como pesquisadores e estudiosos sugerimos ainda que seja possível outros
pensadores se colocarem a agir sobre as demandas e como equalizar cada vez mais esses
investimentos, descobrindo desde o cálculo até a concretude para compreender na ação a
quantificação de valores gastos. Por ora, essa pesquisa se dedicou refletir a ação de forma mais
sistêmica e sensível, onde sugere que os agentes administradores possam não só se colocar no lugar
dos trabalhadores, mas como fazer a agente colíderes, coparticipantes e responsáveis pelo trabalho,
além de cobrar, mas assumir o compromisso de parte integrante da empresa.

REFERÊNCIAS
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