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PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO E
COMPETITIVIDADE
• Visão organizacional;
• Valores organizacionais;
• Stakeholders;
• Proposta de valor;
• Objetivos organizacionais;
• Estratégia.
Quando falamos de missão organizacional, devemos entender
que estamos nos referindo à declaração do alcance da
organização em termos de produto e mercado (Chiavenato,
2020). A missão organizacional refere-se ao papel da
organização dentro do ambiente em que ela está inserida,
dentro da sociedade em que se encontra. Assim, segundo
Chiavenato (2020), ao indicar a sua razão de ser e existir, ela
deve ser definida para satisfazer alguma necessidade do
ambiente em que está inserida, contemplando:
• Etapa de coalizão;
• Dinâmica de grupo;
• Desalinhamento do processo;
• Duração;
• Produto final.
Portanto, Kotter (2017) afirma que o processo começa com a
declaração inicial de um indivíduo ou grupo fundador,
refletindo sobre sonhos e demandas de mercado, sendo esse
o primeiro esboço a ser feito da visão. A partir desse
momento, o esboço é modelado pelos responsáveis da
organização, envolvendo gerentes e stakeholders, sendo essa
a etapa da coalizão.
Kotter (2017) afirma que a elaboração descritiva da visão
demanda uma condução profissional, sendo necessário sair
do ambiente de trabalho com as pessoas para que emoções e
ansiedades a respeito dos impactos da nova visão de
negócios sejam explicitadas. Assim, é possível se obter
material para trabalhar. Essa é a etapa da dinâmica de grupo.
O avanço acontecerá de forma lenta, não se pode esperar um
avanço linear no processo de elaboração da visão.
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2. Identificaçãodasforçasmotrizes;
3. Categorizaçãodasforçasmotrizes;
4. Consistênciadasforçasmotrizes;
5. Alinhamentodasincertezascríticas;
6. Criaçãoderoteirosplausíveis;
7. Avaliaçãodasimplicações;
8. Aplicaçãodametodologia.
A primeira etapa de identificação do tema central justificará o
processo. O
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Uma empresa que soube aproveitar o momento e uma visão de
futuro foi a Sandálias Havaianas. Quem já tem cerca de 40 anos ou
mais lembrará que, na década de 1980, as Havaianas eram
vendidas na venda do seu Zé, na quitanda do bairro, envolta em
um saco plástico transparente, muitas vezes, empoeirado. Além do
mais, só existia uma cor de sola e três cores para a tirinha que vai
nos dedos: azul, preta e amarela. Elas eram consideradas
sandálias bem baratas para a época.
Podemos imaginar dentro desse cenário que eram produtos com
um foco muito forte nas classes C e D, que são as menos
favorecidas economicamente. Como as Havaianas perceberam
que o cenário poderia mudar e como souberam onde teriam
oportunidade de explorar um ambiente completamente diferente do
que vinham experimentando até então?
Quem lembra de feirinhas de artesanato da década de 1980 e
início da década de 1990 sabe que era quase uma febre venderem
Havaianas com as tirinhas enfeitadas a mão. O mais interessante é
que muitas eram vendidas até mesmo para o turista estrangeiro no
Brasil. Em meados da década de 1990, conseguimos controlar uma
inflação que chegou a 100% ao ano e estabilizar nossa moeda.
Com isso, os gestores da empresa puderam traçar um cenário em
que poderiam entrar em um ambiente jamais pensado por eles
antes.
Começa, então, uma grande mudança de posicionamento de
marca e mudança de público-alvo, com a customização de suas
sandálias e aberturas de lojas próprias. Assim, o valor do produto
subiu, mudando seu alvo para as classes A e B. Além disso,
começou um processo de importação de produtos muito agressivo.
Atualmente, é possível achar na Itália, por exemplo, lojas de
sandálias Havaianas com preços superiores aos nossos e
estampas que são comercializados somente lá. Em alguns países
da África, as Havaianas comercializam estampas próprias por
tribos, uma vez que os países africanos possuem em seus
territórios várias etnias.
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REFERÊNCIAS
CERTO, S. C.; PETER, J. P.; MARCONDES, R. C.; CESAR, A. M.
R. Administração Estratégica: Planejamento e implantação de
estratégias. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
CHIAVENATO, I. Planejamento Estratégico: da intenção aos
resultados. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2020.
KOTTER, J. Liderando mudanças, transformando empresas
com a força das emoções. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017.
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