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MUNHOZ
OAB nº xxxxx
Avenida Jorge Walter, 3126, Centro – 87.303-060
Campo Mourão - PR
I. Da Justiça Gratuita
horas por dia, fazendo, portanto, 2 horas extras a cada dia, além de trabalhar aos
sábados, totalizando, portanto, 54 horas semanais.
Nota-se portanto que a jornada de trabalho do Reclamante, de forma
habitual, extrapola o limite máximo de 8 horas diárias e 44 horas, conforme previsto
pelo artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal, bem como o disposto no artigo 58
da CLT.
Ressalta-se que o Reclamante além de nunca receber nenhum tipo
de hora extra ou adicional pelo excesso de horas laboradas também não gozava de
nenhum plano de compensação de horas.
Tendo em vista que o salario percebido pelo Reclamante
compreendia o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) mensais, temos, portanto, R$
4,54 (quatro reais com cinquenta e quatro centavos) como valor da hora trabalha e
R$ 6,81 (seis reais com oitenta e um centavos) considerando o acréscimo de 50%
nas horas extras realizadas, assim como determina artigo 7º, inciso XVI, da
Constituição Federal.
Como mencionado, o total de horas extras realizados semanalmente
era de 10 horas, somou-se, portanto, durante o contrato de trabalho o total de 135
horas extras não pagas, tendo como valor de cada hora a quantia de R$ 6,81 (seis
reais com oitenta e um centavos), sendo devido então, R$ 919,35 (novecentos e
dezenove reais com trinta e cinco centavos) referentes as horas extras realizadas e
não pagas durante o contrato de trabalho.
Diante do exposto requer reconhecimento do inadimplemento
contratual pelo Reclamado e por consequência que seja realizada o pagamentos
das horas extras devidas.
V. Do Adicional de Insalubridade
hidrocarbonetos, que por sua vez encontra-se no rol de agentes nocivos à saúde
conforme disposto no Anexo 13, da NR-15 da Portaria nº 3214/78 do Ministério do
Trabalho.
Com relação à produção destes compostos e sua nocividade
podemos tomar como exemplo a seguinte decisão jurisprudencial:
cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Portanto, conforme dispositivo legal e jurisprudência anteriormente
citada, encontramos aparo legal para estando claramente configurada a
insalubridade do caso exposto, que seja considerando para fins de calculo o grau
máximo de 40%.
Desse modo, tendo em vista que o salario mínimo no Estado do
Paraná a partir de maio de 2015 é de R$ 1.070,33 (um mil e setenta reais com trinta
e três centavos), teremos o valor devido mensal de R$ 428,13 (quatrocentos e vinte
e oito reais com treze centavos), cumulando no período de contrato de trabalho um
saldo devido pelo Reclamando ao Reclamante no total de R$ 1.284,40 (um mil
duzentos e oitenta e quatro reais com quarenta centavos).
Diante do todo exposto, o Reclamante faz jus ao recebimento do
adicional de insalubridade no percentual de 40% (quarenta por cento) sobre todos os
salários percebidos, bem como seus reflexos, nos termos do artigo 192 da CLT e
Anexo 13, da NR-15 da Portaria nº 3214/78.
Dá à causa o valor de R$ 2.203,75 (dois mil duzentos e três reais com setenta e
cinco centavos).
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Advogado
OAB/PR xxxxx
MARCOS S. MUNHOZ
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Campo Mourão - PR
PROCURAÇÃO
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GETÚLIO VARGAS DE OLIVEIRA
Outorgante
MARCOS S. MUNHOZ
OAB nº xxxxx
Avenida Jorge Walter, 3126, Centro – 87.303-060
Campo Mourão - PR
DECLARAÇÃO DE POBREZA
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GETÚLIO VARGAS DE OLIVEIRA