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=CHIMOIO=
3º Grupo
Tema: Sífilis
Discentes:
Amida Raul Sábado
Cecília André
Lucinda Jorge
Natália Augusto
Zacarias Zestino Wilson
Docente:
Bilcord Thenisson
(Licenciado em Enfermagem Geral)
Tema: Sifilis
Docente:
Bilcord Thenisson
(Licenciado em Enfermagem Geral)
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.1.1. Geral..................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos........................................................................................................................3
2. Metodologia............................................................................................................................4
3. Sífilis.......................................................................................................................................5
3.2.1. Causas...............................................................................................................................5
3.2.2. Sintomas............................................................................................................................5
3.6. Prevenção.............................................................................................................................9
4. Considerações finais.............................................................................................................11
5. Referências bibliográficas.....................................................................................................12
1. Introdução
O presente trabalho irei abordar acerca de sífilis onde o grande número de casos de sífilis, há
necessidade de se pesquisar e abordar qual a importância de uma assistência de enfermagem
qualificada para o controle e o rompimento da cadeia de transmissão da sífilis, assim, esse
trabalho tem como objectivo principal abordar e descrever a actuação da assistência da
enfermagem perante o indivíduo, família e comunidade acometidos com sífilis adquirida e
congénita.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a doença sífilis.
1.1.2. Específicos
Descrever a doença sífilis;
Identificar causas e sintomas da doença sífilis;
Descrever cuidados de enfermagem.
2. Metodologia
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O presente trabalho foi realizado com base na revisão bibliográfica de diversos periódicos
científicos nacionais e internacionais, que continham artigos relacionados ao tema.
O presente estudo deu-se início com a pesquisa no site da Biblioteca Virtual em Saúde sobre
os Descritores em Ciências da Saúde. Os meios utilizados para o levantamento da revisão de
literatura com base os manuais da MISAU e artigos da SCIELO (Scientific Electronic Library
Online), Google Académico, Lilacs, Medline e Portal Capes de Periódicos que permitem
acesso a artigos publicados em periódicos indexados com rigor científico.
3. Sífilis
O termo sífilis originou-se de um poema, com 1.300 versos, escrito em 1530 pelo médico e
poeta Girolamo Fracastoro em seu livro intitulado Syphilis Sive Morbus Gallicus (“A sífilis
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ou mal gálico”). Ele narra a história de Syphilus, um pastor que amaldiçoou o deus Apolo e
foi punido com o que seria a doença sífilis.
Em 1546, o próprio Fracastoro levantou a hipótese de que a doença fosse transmitida na
relação sexual por pequenas sementes que chamou de “seminaria contagionum”. Nessa época,
essa ideia não foi levada em consideração e, apenas no final do século XIX, com Louis
Pasteur, passou a ter crédito.
3.2.2. Sintomas
Sífilis tem três fase clínicas sequenciasses e sintomáticas separadas por período de infecção
latente assintomática. Lesão cutânea característica (cancro) geralmente aparece no local da
infecção primária. Subsequentemente, quase todos os órgãos podem ser afectados, mas pele,
mucosas, olhos, ossos, aorta, meninges e cérebro costumam ser atingidos. Os sintomas são:
Pequenas feridas nos órgãos genitais (cancro duro) que desaparece espontaneamente e deixam
cicatrizes; Gângilos aumentados e ónguas na região das virilhas; Manchas vermelhas na pele,
na mucosa da boca, nas palmas das mãos e plantas dos pés; Febre, dor de cabeça, mal-estar
linfonodos espalhados pelo corpo, (MISAU, 2016)
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regional e vai para outras partes do corpo por disseminação hematogênica (Avelleira, et al,
2006). Como resposta de defesa localmente tem-se uma erosão e exulceração no ponto de
inoculação e sistemicamente há a produção de complexos imunes circulantes os quais podem
se depositar em qualquer órgão (Contreras, et al, 2008).
A sífilis é transmitida predominantemente pelo contacto sexual e pela via vertical. O contágio
é maior nos estágios iniciais da infecção, sendo reduzido gradativamente à medida que ocorre
a progressão da doença (Brasil, 2020; WHO, 2016).
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al, 2008). A localização dessas lesões se dá principalmente nas regiões plantares e palmares.
Na face, as pápulas localizam -se em torno da boca e nariz. Na região inguinocrucal, as
pápulas podem tornar-se vegetantes e maceradas (ricas em treponemas contagiosos) devido à
humidade e atrito. A sífilis secundária é acompanhada de poliadenomegalia generalizada e
possui alguns sintomas inespecíficos como: malestar, astenia, anorexia, febre baixa, cefaleia,
meningismo, artralgias, mialgias, faringite, rouquidão, hepatoesplenomegalia, (Avelleira, et
al, 2006).
Geralmente, é mais agressiva na fase inicial da gestação, o que leva o bebe a uma maior
exposição ao treponema. A contaminação do feto pode ocasionar aborto, óbito fetal e morte
neonatal (Araujo, et al, 2012). Aproximadamente 50% das crianças infectadas são
assintomáticas ao nascimento. O quadro pode se estabelecer antes dos 2 anos (sífilis congénita
precoce) ou depois dos 2 anos (sífilis congénita tardia).
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e) Sífilis Congénita Precoce: A síndrome clínica da sífilis congénita precoce surge até o 2º
ano de vida e deve ser diagnosticada por meio de uma avaliação epidemiológica criteriosa da
situação materna e de avaliações clínica, laboratorial e de estudos de imagem na criança.
Entretanto, o diagnóstico na criança representa um processo complexo, além de mais da
metade de todas as crianças ser assintomática ao nascimento e os sinais poderem ser discretos
ou pouco específicos, não existe uma avaliação complementar para determinar com precisão o
diagnóstico da infecção na criança. As principais características dessa síndrome são, excluídas
outras causas: hepatomegalia com ou sem esplenomegalia, lesões cutâneas (como por
exemplo, pênfigo palmo-plantar, condiloma plano), periostite ou osteíte ou osteocondrite,
pseudoparalisia dos membros, sofrimento respiratório com ou sem pneumonia, rinite sero-
sanguinolenta, icterícia, anemia e linfadenopatia generalizada (principalmente epitroclear).
Outras características clínicas incluem: petéquias, púrpura, fissura peribucal, síndrome
nefrótica, hidropsia, edema convulsão e meningite.
f) Sífilis Congénita Tardia: A síndrome clínica da sífilis congénita tardia surge após o 2º ano
de vida. Da mesma forma que a sífilis congénita precoce, o diagnóstico deve ser estabelecido
por meio da associação de critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. Além disso,
deve-se estar atento na investigação para a possibilidade de a criança ter sido exposta ao T.
Pallidum por meio de exposição sexual. As principais características dessa síndrome incluem:
tíbia em “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”,
dentes incisivos medianos superiores deformados (dentes de Hutchinson), molares em
“amora”, rágades periorais, mandíbula curta, arco palatino elevado, ceratite intersticial, surdez
neurológica e dificuldade no aprendizado.
O diagnóstico pode ser feito com exames de prova directa (Campo Escuro, Pesquisa com
material corado e Imunofluorescência directa) e de provas sorológicas (Testes não
treponêmicos como o VDRL e Testes Treponêmicos, (SVE, 2008). Também o Exame de
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Líquor no caso da Neurossífilis (Avelleira, et al, 2006). O tratamento da Sífilis é feito com
Penicilina Benzatina (Benzetacil), abordando-se tanto o paciente quanto o parceiro. Segue o
seguinte esquema do Ministério da Saúde:
Sífilis Primária - Penicilina benzatina 2.400.000UI, IM, dose única;
Sífilis Secundária ou Latente Recente - Penicilina benzatina 4.800.000UI, IM, em duas
doses semanais de 2.4MUI;
Sífilis Terciária, Sífilis Latente tardia e Sífilis Latente de tempo desconhecido -Penicilina
benzatina 7.2MUI, IM, em três doses semanais de 2.4MUI e Neurossífilis com Penicilina
Cristalina EV.
Síflis Congénita: Em mães não tratadas ou inadequadamente tratadas, se houver alterações
clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas, o tratamento deverá ser com penicilina
cristalina 50.000UI/kg/dose, EV, duas vezes ao dia se tiver menos de uma semana de vida
e três vezes ao dia se tiver mais de uma semana de vida, por 10 dias; ou penicilina G
procaína 50.000UI/kg, IM, por 10 dias.
3.6. Prevenção
Abstinência durante as relações sexuais é a maneira mais segura de prevenir a doença;
Mulheres grávidas devem fazer exames para verificar se são portadoras da doença antes de
engravidar.
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O segundo passo do cuidado de enfermagem é o tratamento da gestante e do parceiro
concomitantemente, mesmo que o parceiro não seja diagnosticado por meio do teste
sorológico (Araújo et al., 2010). O medicamento mais utilizado e eficaz é a penicilina para o
tratamento da sífilis, sendo dependente da fase de infecção. Vale destacar que o esquema de
antibiótico é preconizado pelo Ministério da Saúde. O profissional enfermeiro pode realizar o
tratamento na gestante, administrando a penicilina, e caso haja história comprovada de
alergia.
Matos e Costa (2015) apontam que as acções educativas na Atenção Básica constituem uma
alternativa no controle dos índices de sífilis congénita, demonstrando fundamental a educação
em saúde na prevenção e na promoção da saúde perante a sífilis. Assim sendo, cabe o
enfermeiro usufruir do seu conhecimento técnico-científico de tal forma promover tais acções
para as gestantes e a comunidade promovendo assim a transmissão de conhecimentos e
informações.
4. Considerações finais
Após feito o trabalho, entendeu-se que a Sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pela
bactéria Treponema Pallidum a qual pode ser transmitida via sexual ou de forma vertical
durante a gestação. A doença ainda constitui um grande problema de saúde em diversos
países. É caracterizada por períodos de latência e actividade, possuindo acometimento
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sistêmico disseminado e podendo evoluir, caso não tratada ou tratada inadequadamente, para
formas mais graves. O diagnóstico pode ser feito por meio de testes laboratoriais e no
tratamento, realizado principalmente com penicilina, preconiza-se a abordagem tanto do
paciente quanto do parceiro. O uso de preservativo, políticas públicas educacionais bem como
o acompanhamento do pré-natal são cruciais para a efectiva prevenção da sífilis e da sífilis
congénita respectivamente.
5. Referências bibliográficas
Avelleira, João Carlos Regazzi; Bottino, Giuliana. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle.
Educação Médica Continuada, Rio de Janeiro, n. , p.111-126, 2006.
Contreras, Eduardo; 2, Sandra Ximena Zuluaga; OCAMPO, Vanessa. Sífilis: um grande
imitador. Infectio, Bogotá, n. , p.1-11, 02 abr. 2008.
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Epidemiológica, Serviço de Vigilância (Org.). Sífilis congénita e sífilis na gestação.
RevistaSaúdePública, São Paulo, n. , p.768-772, 2008.
Araújo, Cinthia Lociks de et al. Incidência da sífilis congénita no Brasil e sua relação com a
Estratégia Saúde da Família. RevistaSaúdePública, Distrito Federal, n. , p.479-486, 2012.
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