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Dia 17.09
Livro:
Fernando Silva ?
Email:
ap.pintolourenco@gmail.com
Artigo do aborto:
- Foi alterado no dia 9 de agosto, lei 44/69?.
- Foi alterado o artigo 152º da violência doméstica.
- Foi alterado a proteção de dados, a alteração dos crimes contra a honra, a alteração
da vida intima.
Posso considerar a fecundação o inicio da vida, mas não o inicio da vida jurídico penal.
A partir da fecundação deixamos de ter o ovulo e passamos a ter ovo ou zigoto.
Com a morte não cessa a tutela
O momento da fecundação não importa para o direito penal, o que importa são os
crimes contra a vida intra uterina e contra a vida formada.
Ou seja, se o ovo for fecundado na trompa de Falópio não á vida, mas se o ovo for
fecundado no útero quando á nidação á vida, existe vida inter uterina logo á vida. Para
os penalistas não á vida só quando se nasce, á vida no útero! Á existência de bem
jurídico vida entre o 10º e 13º dia após a fecundação no útero e não nas trompas.
Nesta altura a partir do 10º dia, quem não quiser o feto é considerado crime de
aborto, pois já á vida.
Artigo 136ºcp é um crime especial face ao 131º que é uma norma geral.
Artigo 136º - quem se mata tem que ser o filho
Artigo 131º - que se mata pode ser qualquer pessoa e não somente o filho
O parto cessa com o corte do cordão umbilical, ou seja, quem mate o bebe durante o
parto é punido ainda com crime de aborto.
O direito penal especial não está todo tipificado na parte especial do mesmo.
Artg 38º não é valido para excluir a ilicitude de todos os tipos. Ex: homicídio.
Fusão normativa:
O artg 131º e 22º estão interligados, temos que mencionar os dois, e o nº2 do
artg 22ºcp + artg 23º nº1. O artg 131º + 23º tem uma fusão exata do que se
entende por “matar outrem”.
Se eu quiser punir um cúmplice de homicídio, artg 27ºcp, quem presta ao autor
dolosamente um auxilio material ou moral, se quisermos punir por cumplicidade por
homicídio porque A empresta a arma a B, temos que recorrer, a regra do artg 27ºcp, e
não somente o artg 131ºcp.
O instigador é aquele que incita á pratica do crime. Se olharmos para o 135º cp, o
auxilio é autor material do crime.
Crime de homicídio:
Quem matar outra pessoa
Este crime é geral e comum, pois nunca se direciona somente a uma pessoa.
Redireciona-se a TODOS os que matam. Qualquer pessoa pode praticar este crime. É
uma conduta livre, não condiciona o modo como o facto típico tem que ser praticado,
ex: afogar etc... . É um crime de dano, para a consumação do crime á uma lesão do
bem jurídico.
2- Aparente ou de normas
Há varias normas que são preenchidas, mas formalmente pela conduta do agente, só
uma norma é que vai responsabilizar o agente e não todas as normas. É uma norma
especial. Ex: temos o artg 131º e depois temos o artg 132º que é uma norma especial
face á gral. TUDO O QUE DIGA QUALIFICADO OU PREVILIGIADO é norma geral face á
geral, ex: 203º é geral, e 204º é especial.
- Consunção: há uma norma que consome a outra, cuja factualidade tipica consagra a
factualidade da outra. Ex: eu mato-te.
Ler artigo 132º, ir ao site do inicio da aula. Homicídio qualificado, meio insidiosos,
tortura, crueldade, pesquisar na internet.
As alíneas são:
1- Meramente indiciadoras da especial perversidade ou censurabilidade.
São suscetíveis.
Crime de aborto:
Artigo 140º a 142º cp.
O legislador penal tutela penas a vida intrauterina
A tutela da vida intrauterina dá-se quando o ovo fecundado se implanta no útero da
mulher.
Determinados métodos anti concecionais a impedir a gravidez não são considerados
meio para aborto, ex: pilula.
A vida humana formada inicia-se no momento do parto, muda consoante os vários
tipos de parto.
Se a mãe durante o parto matar o filho está a cometer o homicídio e não um aborto.
O objeto do facto é o feto.
O artigo 24º CRP confere tutela constitucional para a vida intrauterina? Garante
tutela não só á vida formada mas também á vida intrauterina?
Tutela constitucional do bem jurídico da vida intrauterina.
1º Posição: Década de 80. Lopes Rocha. No artigo 24º refere-se só á vida humana
formada, e não á vida intrauterina.
2º Posição: No artigo 24º CRP, acorda-se a tutela da vida formada e da vida
intrauterina, pois não é permitido distinguir vidas, não são bens jurídicos diferentes.
3º Posição: Dr. Rui Pereira. Concorda que no artigo 24º o legislador tutela a vida
formaae a vida intrauterina. Existe uma proteção/tutela de bens jurídicos para a vida
intrauterina.
Uma vida é o suporte da dignidade da vida humana. São ambas vidas humanas tanto a
formada como a intrauterina.
O legislador:
Considera que são bens jurídicos diferentes, a vida formada e a vida intrauterina.
A tutela da vida formada é superior á tutela da vida intrauterina. O crime de homicídio
tem uma moldura penal de: 8 a 16 anos.
No crime de aborto é uma moldura penal de 2 a 8 anos. Onde a moldura penal máxima
do crime de aborto é 8 anos, ou seja, o mínimo da moldura penal no crime de
homicídio.
O aborto pode ser agravado, e esta agravação pode resultar da agravação pelo:
(artigo 141º)
Quando não diz a moldura penal temos que ir ao artigo 40ºcp. 1 mês a 20 anos.
Aula pratica
Dia 1.10
Fundamento:
- Escola de Coimbra -> Culpa agravada
- Misto de ilicitude agravada.
Alíneas:
- “Suscemível” -> não são de funcionamento automático
- “Entre Outras” -> Principio da legalidade-> elenco não avaliativo meramente
exemplificativo.
- Olhamos para a alínea de uma maneira formal: o legislador quis paramentos legais
consagrados na lei,
Ou olhamos de outra forma, onde o legislador quis tutelar relações.
Entre outras: O elenco não é fechado; não é taxativo. Ex: pode acontecer que
alguém pratique homicídio sem estar expresso nas alíneas. (indicio negativo)
Com base na Alínea A) -> Para se matar é necessária maior energia criminosa do que
para matar qualquer outra pessoa.
Com base na alínea B) -> Durante muito tempo não existiu esta alínea.
Uxoricídio – homem que mata mulher.
Conjugicídio – mulher que mata homem e vice versa. Não eram homicídios
qualificados, mas sim privilegiado.
“Violência domestica e a força das palavras” – Texto na net da prof das aulas práticas.
Ler artigo 132º e cada alínea, na próxima aula vamos avaliar cada alínea.
Dizer qual o acórdão que diz que Ex: uma faca é um meio perigoso.
Alina A) temos uma indicação medico- terapêutica, onde o aborto é o único meio para
a gravida ficar bem, pode ser realizada sem dependência de prazo.
C) Quando o nascituro possa vir a sofrer mal formação, pode ser feito ate as 24
semanas
E) verifique-se que o feto não tem mais de 10 semanas é a pedido da gravida somente
São causas de justificações especiais porque estão previstas na parte especial, diz
respeito a uma espécie de ilícitos típicos, apenas servem para excluir a ilicitude do
aborto. Em sentido próprio, porque o seu regime não tem afinidade e semelhança com
o regime da parte geral a propósito das causas de justificação.
Aqui não á interesses superiores a ressalvar, contudo a vida formada é mais
importante do que a vida intrauterina.
O consentimento do artg 38º é diferente do 142º, pois tem de ser prestado pelo
próprio titular do direito ofendido e não podemos dizer que a gestante é a dona do
feto, por outro lado se o pudesse- mos fazer era necessário que o artg 38º não fosse
ofensivo dos bons costumes.
Há quem entenda que nem tudo o que esta no 142º nº1 em todas as alíneas não são
tipos justificadores, em especial atenção quando se julga entender que o feto não vai
nascer com mal formações genéticas. O aborto mais do que justificado deve ser
tolerado, é uma causa de exclusão da culpa.
Professor António almeida costa revista jurídica, ler bom artigo sobre esta matéria.
Para alem do manual
Casos práticos:
Resposta:
- Para determinar a responsabilidade jurídica de alguém: (ver apontamento do
ano passado, dolo, causa, tipo etc)
2- A pede a B que a faca abortar alegando que não esta preparada para ser mãe. B
medico obstetra efetua a IVG onde trabalha. Realizada a IVG comunica a A que
foi a melhor solução porque detetou que o feto viria a sofrer de forma grave e
incurável grave formação corpórea. Quid júris
Resposta:
-
Aula Prática
Dia 8.10
O juízo de culpa é sempre um juízo pessoal. Para que um participante seja punido é
necessário que o autor tenha praticado um facto típico e ilícito. Se o autor praticar o
facto não ilícito ao abrigo da legitima defesa este não for deve ser punido. Se o facto
for ilicito e manifestar a culpa pode ser punido com o 132º, mas isso não significa que
outro caso semelhante seja também punido, pois a culpa é um juízo pessoal. A ilicitude
transmite-se, a culpa não.
Com base no artigo 132º é possível que alguém que cometa homicídio simples tenha
uma maior pena do que alguém que cometa homicídio qualificado. O homicídio
simples tem uma moldura penal de 8-16; o qualificado começa nos 12-, logo é possível
alguém ter maior pena no simples com 16 anos e alguém que comete um homicídio
mais gravoso ter maior pena.
Segundo a prof Fernanda Palma, contrapõe a prof Teresa Serra. O fundamento do 131º
é um misto de ilicitude e culpa. Tem consequências ao nível da comparticipação.
Quando se fala na determinação da medida da pena ao abrigo do artigo 71º CP, o
legislador diz-nos que para determinar a pena deve ter-se em atenção o grau de
ilicitude (nº2) etc... As circunstancias do nº2 considera tipos expressivos.
- Não é possível analogia orientada, ou seja não significa que não haja homicídio
qualificado. O tribunal conclui que é homicídio qualificado atipo, é não somente
homicídio qualificado
Nº1 da-nos o momento quantitativo que nos permite afirmar se houve ou não
homicídio e qual o indicio, positivo ou negativo. Ex: A mata o pai porque o pai
lhe tinha dito que ele seria o administrador da empresa, contudo isso não
aconteceu e A mata o pai, aqui á um indicio positivo, no caso em concreto ele é
punido por homicídio qualificado. Outro exemplo: matar o pai por compaixão,
não é homicídio qualificado.
Referencia a homicídio simples/privilegiado atípico: uma pessoa esta a ser
condenado por homicídio simples, mas houve o preenchimento de uma alínea
do homicídio privilegiado.
Ex: A mata B por avidez com veneno porque queria que o pai sofresse.
1º Relação de pai e filho
2º Queria que o pai sofresse por avidez.
3º Com veneno para não ser descoberto e porque queria que o pai sofresse.
Aplicar o artigo 71º. Aqui temos um tipo de culpa agravada. Para integrar no tipo e
manifestar uma culpa agravada basta que uma alínea esteja preenchida do nº2,
quanto mais alíneas preenchidas do 132º nº2 maior a culpa.
Ex: Se alguém agredir uma gravida, sabe que a gravida vai ficar sempre indefesa
porque vai sempre defender o feto.
Alínea D)-
Sublinhar “para aumentar o sofrimento”.
Não é utilizar tortura mas sim o motivo. No artigo 243º - tortura, no nº1 este tipo visa
só determinado tipo de pessoas. No nº3 está o que se considera tortura perante a lei.
O legislador coloca a tortura e ato cruel mas isto não é suficiente para completar a
alínea mas sim o motivo, utiliza tortura porque quer que a vitima tenha maior
sofrimento. O fundamento é alguém querer que o outro morra em sofrimento através
da perversidade.
Aula Teórica
Dia 10.10
1- A pede a B que a faça abortar, alegando que não está prepada para ser mãe.
B médico obstetra efetua a IVG,( interrupção voluntária da gravidez) no
hospital onde trabalha, realizada a IVG comunica a A, que foi a melhor
solução, porque detetou que o feto viria a sofrer de forma grave e incurável,
de grave formação corpórea. Grávida de 12 semanas. Quid iuris?
Repetitório:
1- Classifique, os ilícitos típicos do art. 140º, n1, n2, n3 ( Crime geral ou comum..
perigo ou lesão..)
2- Analise a estrutura do tipo de ilícito que encerra o art. 140º,n1 do CP.
(Elementos tipo objetivo e tipo subjetivo.. agente.. quem.. conduta típica fizer
abortar, sem consentimento, bens jurídicos tutelados, elementos subjetivos,
dolo)
3- Como justifica a diferente moldura penal do n1 do art. 140º, face aos números
2 e 3.
4- Quando se inicia e quando cessa a tutela da vida intrauterina
5- A vida intrauterina, é um bem jurídico constitucionalmente protegido, no
âmbito do art. 24º,n1 da CRP ?
6- As agravações pelo resultado do crime de aborto- art. 141º,n1 do CP- são
aplicáveis à grávida que dá o seu consentimento à IVG?
7- E as agravações pela habitualidade e intenção lucrativa ?
8- Qual a estrutura dos crimes de aborto agravados pelo resultado ?
9- Quais os elementos que integram materialmente as causas de justificação do
aborto?
10- Que tipo de indicações, foram acolhidas pelo legislador nacional, para a ivg não
punível ?
11- Considera que o art. 142º,n1 encerra em toda a sua dimensão tipos
justificadores?
12- No tipo do art. 140º,n2 o consentimento é elemento do tipo, ou causa de
justificação?
13- Explique porque motivo, podem ser consideradas causas de justificação
especiais em sentido próprio, os tipos justificadores previstos no art. 142º do
CP.
Caso :
Imagine-se que A trava-se de razões com B que se encontra grávida de 10 semanas e
empurra-a de uma grande escadaria, com lance de 28 degraus, caindo B
desamparada no solo.
A) Em consequência da queda, B, fica em coma durante 3 dias, e aborta.
B) B morre em consequência da queda e da hemorragia resultante do aborto
C) B morre
D) B fica com vários hematomas, e o feto sobrevive
E) B fica com vários hematomas e o feto morre
Alínea a)
Temos de nos questionar, se A quando empurrou B das escadas, se sabia ou não que
esta estava grávida.
Sabe que está grávida, B aborta.
A tem uma ação penalmente relevante, o agente deve ter representado a possibilidade
de quando empurrou B, ela puder vir a morrer. Se o agente representa a possibilidade
como consequência possível da sua conduta, da morte de b, estamos perante um
crime de homicídio com dolo eventual. Podemos compaginar uma tentativa de
homicídio com dolo eventual, apesar de Costa Pinto discordar. Embora o resultado
objetivamente tenha sido uma ofensa à integridade física grave nos termos da alíena
d) art. 144º. Temos uma tentativa de homicídio com dolo eventual. Porque o agente
representou como possível a morte.
Que tipo de homicídio ? No texto não temos elementos que nos permita qualificar o
homicídio, sabemos que estava grávida, e nos quadros do homicídio qualificado, art,
132º, que matar uma grávida é suscetível de ser suscetível de crime de homicídio
qualificado. Mas, o funcionamento dos exemplos padrões não é automático, ou seja,
nem sempre cai num homicídio qualificado.
Como não há dados, vamos para o homicídio simples. Se o agente, sabendo que ela
estava grávida quis como consequência necessária, a morte do feto, então temos uma
situação de dolo necessário, relativamente ao crime de aborto não consentido. Punido
em concurso efetivo, por tentativa de homicídio, relativamente a b, e relativamente ao
aborto, por aborto não consentido (n1 do art. 140º).
b)
Relativamente à imputação do resultado morte de B à conduta do A, o agente
representa o resultado morte, mas há um desvio no processo causal.
Mas este desvio no processo causal, é um desvio não essencial, porque o agente
representou a morte de A, e previa que o feto morreria também. Temos uma situação
de desvio do processo causal atípico, porque sabia que vinha causar o aborto. Se é um
desvio irrelevante, nós podemos punir o agente por concurso efetivo de crime, por
homicídio doloso consumado, e aborto não consentido consumado, relativamente à
morte do feto. Podia ser previsível que a morte ocorre-se por ela estar grávida, e o
aborto gerar a morte.
c)
Homicídio doloso consumado com dolo eventual relativamente a B e aborto não
consentido (art. 131º + 141,º + 14ºn2 )
Casos:
1- Imagina-se que A está grávida de termo ( quase a ter o bebé) e B, decide matá-
la, dá-lhe um tiro na cabeça e mata, no entanto, uma equipa de médicos que ia
a passar no local, conseguiu intervir imediatamente, e rasgando o ventre da
grávida, conseguiram salvar a criança. Determine a responsabilidade jurídico-
penal de B.
Resposta:
há uma conduta penalmente relevante, a ação é penalmente relevante, é típica.
Artigo 131º CP.
O crime de homicídio subjetivamente é um crime doloso, o dolo consiste na
representação e conhecimento, conhecer e querer os elementos subjetivos do tipo. Há
dolo direto e dolo intencional, atua com intenção de realizar o facto.
Quanto á culpa não se fala da idade do agente, por isso partimos do principio que tem
mais de 16, que não tem anomalia psíquica que o impedisse de saber o que estava a
fazer, portanto o agente tem capacidade de culpa. Artigo 35º / 37º / 33º Cp. Este facto
típico do artigo 131º permanece ilícito e é culposo. A pena oscila entre 8 anos e 16
anjos. Relativamente á morte da gravida o agente seria culpado por homicídio doloso
consumado.
Relativamente ao feto: o agente ao saber que vai matara a mulher gravida, sabe que a
consequência da sua ação pode ser a morte do feto. So que o feto não morreu, os
médicos conseguiram salva-lo. É uma tentativa de aborto não consentido com dolo
necessário, artigo 140º/1º (aborto não consentido) + artigo 22º/1º e 2º que remete
para a tentativa.
Ao dispara sobre a mulher gravida pratica o crime de aborto, não chegando a
consumar o resultado típico morte do feto.
Nos termos do artigo 23º nº1 verifica-se o crime de aborto no crime de aborto na
forma consumada no artigo 140º 1º, logo a tentativa é punida com base no artigo 23º
nº2. A atenuação da pena é obrigatória e não facultativa, artigos 73º e 74º cp. O A
seria punido por homicídio consumado na pessoa da gravida e por tentativa de aborto
não consentido por dolo necessário, com pena de prisão de 2 a 8 anos com pena de
prisão atenuada e não facultativa.
Resposta:
A esta casado com B, e B esta gravida de 10 semanas, A não quer ser pai, e vai a
farmácia e pede um abortivo já que a mulher não queria abortar, C ex de A dá a B o
abortivo que depois dá a A, e a mulher aborta, mas fica com uma infeção generalizada
e impede-a de voltar a ter filhos. C conhecia a substancia, mas B não. C conhecia por
ser farmacêutica.
-- É uma situação de comparticipação criminosa. O autor é B, o cúmplice é C.
O B é o autor material, quando o marido administra na bebida da gravida a substancia
abortiva, B tem o domínio positivo e negativo do facto, dele depende factos positivos e
negativos do abroto.
C é cúmplice dando a substancia abortiva , dando um auxilio material á pratica de um
crime doloso, logo um cúmplice material.
Por força do principio da acessoriabildiade, neste caso pratico á comparticipação
criminosa, devemos então analisar a responsabilidade jurídico penal do marido e da
farmacêutica.
No autor:
-- Temos autor mediato
-- Temos ou autor imediato
-- Temos autoria
No participante:
--- Temos cúmplice
--- Temos instigador
Ex: A instigador, vai ter com o autor mediato e pede ao C cúmplice a arma para
executar o crime.
Artigo 135º CP
-- Constitui o tipo de ilícito.
-- Condições objetivas de punibilidade, são imprescindíveis para que o agente possa
ser punido.
Alínea J)
O legislador acrescentou a frieza de animo, é um facto que é praticado com alguma
ponderação sobre a pratica do facto ou sobre os meios empregados.
Alínea L)
É alguém que já assumiu a qualidade de testemunha num processo penal.
Artigo 386ºCP “Quando nos falam de funcionário”, o agente de execução já estava la
integrado, logo não era necessário referencia nesta alínea.
A vida das pessoas são todas idênticas.
Alínea M)
Revisão da coparticipação:
-- Paços:
1º Certificar-mos nos que estamos perante um comparticipação.
2º determinar os títulos comparticipativos
Teoria do domínio do facto, são autores aqueles que tiverem o domínio do facto, do
perigo ate á consumação.
Autor material- pratica o facto por si mesmo, o que mete a mão na massa, é o que
pratica a conduta que está inscrita na norma
Autor mediato- não pratica o facto por si mesmo, foi intermedio de outrem, não está
em contacto com o facto. Aquele que atua, atua servindo de instrumento.
Alínea H)
Circunstancia de haver varias pessoas a praticar o facto. Ex: alguém esfaqueia e outro
agarra as mãos da vitima. Tem que haver um envolvimento presencial para ser co-
autor, não pode dar ordens por telemóvel por exemplo.
Instigador:
- Alguém cria no executante a vontade de praticar o facto, Ex: alguém diz a uma
criança, dispara para a pessoa, porque ele não morre é como nos desenhos animados.
Cúmplice- auxilia, pode ser quem empresta o apartamento para a pratica do facto;
pode ser quem recorre as armas; pode ser quem incentiva.
Aula teórica
Dia 17.10
Casos práticos:
A tinha um amigo obstetra e estava gravida de 12 semanas e pede para que o mesmo
ponha termo á gravidez, porque não quer ser mãe, o medico realiza a interrupção
voluntaria da gravidez, o medico vai ter com a mãe e diz que ainda bem que abortou
pqe a mãe viria a morrer, porque mais 2 semanas e morrida pqe o feto estava a
causar-lhe a morte.
Resposta:
É um aborto consentido por A realizado por terceiro por consentimento da mulher.
Ação tipica do medico artg 140º nº2. A ação típica da mulher nº3 artg 140.
Este ilicito típico esta perante um tipo justificador objetivo, alínea a) nº1 artg 140º
verifica-se a existência de perigo para a saúde da mulher gravida, a existência da
interrupção da gravidez neste caso não teria prazo. A mulher da os eu consentimento.
Observa-se que o aborto é praticado por médico, num hospital, portanto com todos os
procedimentos legais. No momento da interrupção voluntaria da gravidez, ninguém
sabia que o desenvolvimento do feto constituía perigo de vida para a mulher, ninguém
sabia que a morte do feto seria a solução para proteger a mulher.
O facto deve permanecer ilícito. Uns acham que falta um elemento subjetivo da causa
de justificação, quer o medico quer a gravida seriam punidos no nº2 artg 149º. Perante
outros faltando apenas um elemento subjetivo das causas de justificação deve aplicar-
se por analogia a solução prevista no nº4 artg 38º , resultaria a impunidade do medico
e da gravida, o facto é ilícito e culposo, artg 23º cp.
No artigo 38º nº4 o agente atua bem sem saber que o esta a fazer. Ainda bem que te
fiz abortar senão morrias.
Se houve uma troca de exames e X abortar por aconselhamento médico, porque o feto
lhe causaria danos irreversíveis mas se esses exames fossem de Y , aplica-se o artg 16º
nº2 , ou seja ao feto de X estava bem, e o aborto foi desnecessário por exame medico.
Outro caso:
A é jornalista e esta gravida de 16 semanas. Essa jornalista fez publicar no jornal onde
trabalha fotografias de uma orgia em que um presidente de uma camara municipal do
nosso pais participou. O presidente da camara quis se vingar e pregou um susto a A,
avisando que se voltasse a publicar noticias esse tema as coisas iam piorar, então o
presidente agarrou em A e quando A saiu do trabalho, o Pres levou-a para um local
isolado de carro, onde a amarrou de pé a um poste, a jornalista avisou que estava
gravida, e o presidente nada fez, e deixou A amarrada a um poste numa noite fria.
Quando o presidente la voltou as 10h da manha, encontra A debilitada e devido a uma
hemorragia o feto morreu, sem atentarem no crime e sequestro ou ameaça,
determinar a responsabilidade jurídico penal do presidente.
Resposta:
Artg 140º nº1 com dolo eventual, o presidente sabia que ela estava gravida e colocou-
a imóvel com condições climatéricas desfavoráveis.
O aborto foi não consentido e é agravado pelo resultado nos termos do 141º nº1 se o
presidente tivesse provocado danos irreversíveis no aparelho reprodutor de A,
recorria-se no 144º CP. Este evento não remete para negligencia, pois nãos e importa
que A aborte com o seu ato.
Respostas:
Ao abrigo do artigo 142º nº5 á idade mínima para aborto
Na alínea c) consagra uma situação de um tipo justificador quando o feto venha a
nascer com anomalias. (quando a mulher não quer o feto o consentimento é suprido
pelos pais, ou seja os pais tomam a decisão por ela, no caso de ser menor e de não
querer o feto ou ter alguma anomalia psíquica. No caso de ser menos e querer o feto o
consentimento não pode ser suprido pelos pais)
No nº5 do 142º a gravida é menor ou quando a gravida é incapaz de prestar o
consentimento, quem supre o consentimento são os protetores legais, é um
consentimento suprido de todos os modos do consentimento da gravidez. Se a gravida
quer ter o filho não estamos a supri o consentimento porque a mulher gravida quer o
filho (doutrina). Se a mulher não quisesse era diferente o filho era o consentimento
dos pais que prevalecia.
No artigo 38º para constituir causa de justificação viável tem que ser prestado por
maior de 16 anos, mas é o consentimento para excluir a ilicitude de um facto típico.
Neste caso quem tem que suprir o consentimento são os pais mas nunca contra o
consentimento da gravida. Para que a interrupção voluntaria não seja ilícita tem que
haver o consentimento voluntario da mulher.
Nº6 artigo 142º (casos em que a mulher da urgência no hospital e ninguém investiga
quem é etc)
2- A de 15 anos está gravida de 15 semanas, e é detetada uma anomalia que corre
perigo de vida A. Sendo assim A quer abortar. Mas os pais não deixam, os pais é
que tem que dar o consentimento e não querem que a filha aborte.
Resposta:
Doutrina diverge.
3- A casa com B e que resolvem ter filhos como uma equipa de futebol 11. B casa
porque sempre quis ter filhos. A zanga-se com B porque B olhou para uma
rapariga muito linda na rua. A diz que esta gravida de 8 semanas, alinea E do
142 cp, A quer abortar, e B fica com uma depressão, ansiedade e ataques de
pânico. Apresenta queixa crime contra a mulher. A mulher alega ser dona do
corpo dela e alega o 142º alínea E cp, mas B alega que A lhe causou maus tratos
e que A teria consciência que ao abortar causar-lhe-ia essas consequências.
Como a realização licita pode resultar de responsabilidade criminal por violência
domestica em B.
Dia 22.10
Aula pratica
Trabalho de um acórdão STJ 2003/101 500 202 43 14/2 de 2003 por Henriques
Jorge (Bianca Carvalho)
Homicídio qualificado tipificado no nº1 do Art.132º
Acórdão da Comarca do Fundão nº3178/05 30/11 de
2005 Luís Ramos (Inês Simão=
Homicídio qualificado tipificado no Art.132º nº2 i)
Acórdão SJ20010117002 8433 (Bruna Fonseca)
Crime de homicídio qualificado previsto e punível pelos Art.131º e 132º nº1 e 2 c)
Art.133º do CP – Homicídio Privilegiado
Não basta que o agente atue com compaixão etc... , é preciso que haja uma
diminuição da culpa.
Para que alguém beneficie deste privilégio, é necessário que o agente atue por
uma destas circunstancias:
1. Compreensível emoção violenta
2. Compaixão
3. Desespero
4. Motivo relevante valor social ou moral
O agente tem que atuar sob uma destas circunstancias
Não é possível qualquer analogia.
Tudo o que a lei exigir tem que se comprovar para que haja a diminuição da culpa.
O que é a compreensível emoção violenta?
Violenta e compreensível são adjetivos. A palavra emoção é um sentimento, o
afeto não tem necessariamente que ser um carinho, poderá ser violenta. Este
sentimento tem de ter uma carga passível para levar o agente a praticar o crime.
Por via de regra, esta emoção não é pensada.
A compreensibilidade da emoção divide-se em 2 critérios:
1º Princípio da proporcionalidade do S.T.J – neste principio estava subjacente que
entendia o STJ que teria que haver uma provocação proibida e injusta, portanto
não teríamos um homicídio privilegiado se não houvesse um contributo da vitima
(critério não aplicável nos dias de hoje).
2º Homem médio – o critério do homem médio não é extensível a toda a
expressão. O agente que praticou o facto em sede de processo penal o tribunal vai
ter q dizer que o A q disparou o tiro estava violentamente emocionado, é uma
prova que se tem de fazer para o agente em concreto. Essa prova é feita para o
agente em concreto que praticou o facto. É preciso perceber se a emoção violenta
é compreensível, esta é compreensível quando nos perante o homem médio
concluamos que este também teria sido sensível àquela emoção, e mesmo ele não
se libertaria daquela emoção. É preciso ter em conta se a emoção é compreensível,
não é o facto que importa, mas sim a emoção, porque se o facto fosse
compreensível não era crime.
Em termos de prova é preciso certificarmo-nos se houve ou não emoção realmente
violenta. A circunstancia do agente dominar sobre ação violenta leva à diminuição
da culpa
Dia 24.10
Aula teórica
O objeto do facto deve ser sempre outra pessoa que não o autor do facto.
A integridade física:
-- Simples
-- Grave
Para assumir relevância jurídico penal, não é necessário somente causar dor.
Existe determinados comportamentos que geram lesões na saúde física ou psíquica
mas que não se consideram ofensas á integridade física, Ex: casos de desporto que
envolve lesões no corpo ou no corpo de outra pessoa, Ex: box; judo; jusitsu.
Estes resultados de lesões corporais desde que praticados dentro das regras leais da
competição desportiva (onde se pode ofender o oponente) não são consideradas
ofensas á integridade física. Quando o arbitro mande parar e X continuar a pontapear
B num combate isso já esta fora das regras de competição, logo já á ofensa á
integridade física.
Quando tenho uma crise de apendicite, e o medico cortava o corpo e suturava para a
retirada do apêndice, era obvio que isto não é uma ofensa á integridade física. As
intervenções medico cirúrgicas, praticadas por médico ou alguém competente para
finalidades curativas ou finalidades que visem eliminar a dor, nãos e consideram
ofensas á integridade física.
(Artigo 150º nº1)
Elementos do tipo objeto: o agente quem; conduta típica ofender o corpo ou a saúde;
o resultado é ofender outra pessoa já considerada vida intra uterina, já quando se
inicia o parto independentemente do tipo deste; bem jurídico é a lesão do corpo saúde
ou pessoa.
É uma incriminação dolosa por força do artigo 13º CP, só á responsabilidade criminal
quando a lei expressamente assim o disser. Esta incriminação e compaginável com as
três formas de dolo (direto, necessário, eventual)
Classificações típicas:
- Se o agente é quem, qualquer pessoa pode ser agente deste crime, é um crime geral
ou comum, é um crime material ou de resultado sendo que o resultado típico é ofensa
ao corpo, saúde ou pessoa.
É um crime de lesão e não de perigo, exige a efetiva destruição do bem jurídico. É uma
incriminação de resultado.
Este artigo 143º pode ser agravado pelo resultado morte ou ofensa á integridade física
grave. É um crime instantâneo. É um crime cometido por via da ação ou omissão,
artigo 10º nº1 e 2º.
São um crime semi publico, pois depende de queixa, se além lesar a minha integridade
física, eu tenho legitimidade para me queixar, eu ofendida. Exceto no caso em que
estas ofensas sejam contra agentes de segurança publica no exercício das funções ou
por causa delas (crime publico) onde qualquer um pode apresentar queixa.
As pessoas são integradas no corpo por órgãos e membros.
Ofensas na saúde, a saúde é um estado de bem estar físico que pode ser posto em
causa, por doença ou estado patológico já existente. As ofensas á integridade física são
crimes de natureza livre.
Nestas ofensas o legislador possa dispensar de pena, isso acontece nas situações do
143º nº3 CP. Nas situações em que existe ofensas á integridade física reciprocas, sem
que se prove qual das duas pessoas/contendores provocou primeiro a ofensa. Ex: A
agride B e B agride A e isso prova-se mas não sabe quem iniciou, logo o legislador sabe
que houve ofensas reciprocas e então despende a pena porque não sabe quem iniciou
a ofensa.
O mesmo acontece nas situações de retorsão em que o agente retribui algo. A dá um
murro a B e B da uma chapada a A. Aqui também á dispensa de pena, porque o
conteúdo da ilicitude e da culpa esta reduzido. Se me dão um muro quando viro as
costas, como vi a minha integridade física lesada respondo automaticamente com uma
chapada, logo esta reduzida a culpa. Não é legitima defesa, pois para ser teria que ser
uma ação eminente ou em curso, ação tem que ser atual, ou seja teria de ser A dar um
soco e B dar pontapés e muros e chutos.
Casos de retorsão— quem vai retorquir é sempre quem age em segundo lugar, quem
responde
Saber se poemos retorquir a uma ofensa á integridade física e grave? Não, porque para
haver dispensa de pena, o conteúdo da culpa e ilicitude tem que ser diminuto. 143º
nº3 CP
Na base de uma retorsão pode estar uma injuria, ex: A chama filho da puta a B e B da-
lhe uma chapada. A retorsão tem que consistir sempre numa ofensa á integridade
física simples. Quem responde a ofensa a integridade física é quem retrocede.
Saber se para o juiz poder dispensar a pena facultativa, nº3 artg 143º CP, se devem
estra preenchidos os pressupostos para dispensa da pena previsto no artigo 74º CP,
este instituto do 74º exige que o crime não seja punido superior a 6 meses de prisão, e
exige que a ilicitude e a culpa tenham que ser diminutas, o prejuízo tem que ser
reparado total ou integralmente. (Dispensa de pena)
Ex: O agente pega num lápis e espeta no olho da vitima. O agente quis espetar o lápis
na vista da pessoa, quis produzir a cegueira da vitima, quis e conheceu tirar a avisão a
vitima.
Pode provocar danos substanciais na vitima, ex: nodoas negras, feridas, perder um
dedo, mão, ou qualquer outro membro, desfiguração ou alterações das funções
corporais afetando a capacidade física da vitima. Se estas ofensas estiverem nas
alíneas do 144º é ofensa á integridade física grave.
A tentativa é punível artg 22º CP pois trata-se de um crime com moldura penal
superior a 3 anos. É um crime que admite agravação pelo resultado.
Alínea a)
O coração é um órgão importante, mas se alguém o tirar pratica homicídio e não
ofensa á integridade física grave. Se a pessoa quer privar a outra de ter coração, quer a
morta dela. Se a pessoa não puder sobreviver sem um órgão que foi tirar, o que o
agente quis e cometeu foi homicídio e não ofensa á integridade física grave.
Se alguém cortar dedo ou retirar um rim, a pessoa sobrevive na mesma, é uma ofensa
á integridade física grave. Não existe órgãos mais importantes do que outros, pois um
órgão importante para mim não é para outra pessoa. É necessário saber se para a
pessoa X o órgão era importante ou não
Ex: para a miss Portugal o corte de um braço era grave, para um prof de direito não,
pois não ia implicar que deixasse de o ser por não ter um braço, já a miss mundo teria
de deixar de o ser. (dai a importância dos órgão e membros com base nas
caraterísticas de cada um)
Quanto mais grave é quanto mais visibilidade tem. Ex: uma pessoa que ficou co uma
cicatriz, não se pode impor que esta faça uma cirurgia porque isso ira provocar-lhe dor.
O dano estético pode ser facilmente removível sem dor.
Uma coisa é uma cicatriz na cara, outra é uma cicatriz no pé.
Nesta alínea preveem-se as lesões graves no corpo.
Alínea B)
Preveem-se lesões graves funcionais.
O pianista que vier a ficar sem dedos não pode mais ser pianista, mas pode ser outra
qualquer coisa. Retirou-lhe a funcionalidade, retirou-lhe a capacidade para o trabalho
parcial ou geral.
-- “Provocar capacidades intelectuais” posso fazer um traumatismo craniano noutro,
pegando na cabeça de outrem e bater na parede. Essa pessoa fica privada total ou
parcialmente a sua capacidade intelectual
-- “Fruição sexual” o órgão sexual mantem-se, mas fica estragado. Ex: o homem
mantem o pénis, mas ficou impotente, continua a poder ter relações sexuais mas não
pode procriar. (mutilação genital feminina, é uma ofensa á integridade física grave e
tem a mesma pena, os atos preparatórios também são puníveis, pois retira-se o prazer
á mulher, é puído)
-- “Tirar os sentidos” tirar ou afetar um dos 5 sentidos, tato, paladar, olfato, etc.. ,
afetando as cortas focais ou nasais ou retirando a visão.
Alínea C)
Lesões graves na saúde.
Podem ser doenças permanentes ou dolorosas, ex: doenças oncológicas; diabetes; HIV.
“Anomalia psíquica grave ou incurável”, ex: fazer com que alguém fique demente, ou
com uma depressão grave.
Alínea D)
Criar na vitima um perigo para a vida da vitima. Tem que ser lesado o corpo ou a
saúde. O agente tem que conhecer e querer provocar a lesão, bem como querer
provocar risco de vida, dolo d perigo para a vitima. Ex: A atira um carro para cima de B,
quer lesar a integridade física a B bem como provocar-lhe perigo de vida.
Só se verifica esta alínea quando se verifica na pratica que o perigo de vida é mesmo
causado, supondo que B ficava em coma.
O artigo 133º homicídio privilegiado, a moldura penal não excede os 5 anos de prisão.
Uma ofensa á integridade física pode diminuir a culpa. Ou por desespero, uma pessoa
não tem mais por onde fugir, ou de exigibilidade diminuída agride outro, ou por outro
valor moral ou social.
Matar por paixão ou compaixão, para por termo ao sofrimento alguém mate outrem.
Artigo 146º CP
lemos apenas as alíneas.
Isto se as ofensas forem praticadas ao abrigo do artigo 133º CP.
Em sede de agravamento:
Podem ser ambas na sua base qualificadas ou privilegiadas.
Há dolo á integridade física simples e venha a produzir um resultado mais grave, torna-
se numa ofensa á integridade física grave.
Há dolo á integridade física grave e este venha a produzir resultado mais grave –
resulta na morte.
Ex: imagine que por odio racial dou um murro a X, e ele morre. Só que X tinha um
coagulo no cérebro que eu desconhecia e que o X também, então o murro despultou a
morte. Isto não é algo agravado pelo resultado, a morte não se pode imputar ao
agente nem a titulo de negligencia, pois para um homem medio não era possível supor
que um murro mata-se, pois desconhecia a doença de X. (dolo direto, eventual, direto)
Eu quando mando a tiro as chaves a cara de Y , represento a possibilidade de as chaves
o atingirem na vista e o cegar, e quero cega-lo, temos uma ofensa á integridade física
grave com dolo eventual, e não algo agravado pelo resultado. O elemento agravante
só pode imputar-se ao agente a titulo de negligencia, ex: se atira-se as chaves somente
por raiva, e por lapso acertava-lhe na vista e cegava-o, era por negligencia que o
cegava, logo era algo agravado pelo resultado.
Artigo 18º Cp- agravações pelo resultado. Conjuntamente com artg 147º CP.
Pena de um agente que tinha dolo de ofensa á integridade física grave privilegiada de
onde resultou a morte.
artg 144º ofensa á integridade física grave, artg 146º é priveligiada, a pena é de 6
meses a 4 anos, resulta a morte logo á agravação de 1/3 nos limites mínimos e
máximo, 1/3 de 6 são 8 meses, e um terço de 4 anos são
As pensas para agravar são sempre se são privilegiadas (146º) ou qualificadas (145º)
Artigo 148ºCP
Ofensa praticada por qualquer pessoa a outrem.
Nº2- trata-se de um facto ilícito culposo. Não á necessidade de pena.
Alínea a) se for um comum mortal que não medico, não pode gerar mais de 3 dias de
incapacidade. Os médicos podem causar
Nº3 por negligencia pode causar-se uma ofensa á integridade física grave. Ex: Se uma
pessoa sem querer lesa a integridade física de uma forma grave, ou seja qualquer uma
das alíneas do 144º, aplica-se o nº3 do 148º. Ex: eu piso o pé de um malabarista de
circo, e ele fica impedido de trabalhar no circo porque lhe deformei o pé, por
negligencia, pois não quis pressucutir aquele fim.
Artg 149º CP
--< Especificação de um tipo justificador. Remete para artigo 38º CP.
o legislador diz-nos que a integridade física para efeitos de consentimento
considera-se uma causa de justificação, deve ter-se em consideração, as motivações do
agente; os bens; o carater irreversível ou reversível da lesão.
Causa de justificação especial, atende apenas as ofensas á integridade física simples ou
grave, qualificada ou privilegiada.
Para que o consentimento artg 38ºCP, com causa de exclusão da ilicitude e necessário
que o consentimento seja prestado a interesses livremente disponíveis do próprio
titular, e não de terceiros. Não pode ser ofensivo de bons costumes, a pessoa tem que
ter mais de 16 anos, e o consentimento tem que ser atual, ate ao momento da
execução do facto, a vitima pode hoje consentir que alguém lhe de 3 murros, mas
quando vir o agente pode já não querer, e se atuar já não tem o consentimento da
vitima. O consentimento para ser tipo justificador tem o agente que saber que a vitima
consente tal ato praticado. Se o agente desconhecer que a vitima consentia o agente é
punido pela tentativa. O 149º (nº2) dá-nos a medida para decidir se o consentimento
viola os bons costumes ou não. (A) por motivos de satisfação sexual consente que (B)
lhe bata nas nádegas para satisfação sexual, este consentimento é ofensivo de bons
costumes ? a vitima consentiu, tem mais de 16 anos, consentiu ficar vermelha depois
do ato, com a marca das palmadas, não é ofensivo e bons costumes.
As alíneas do 144º não merecem tipo justificador do consentimento.
Artigo 144º-A
Dia 7.11
Aula teórica
Artigo 135º
Artigo 136º infanticídio:
-< mãe que matar o filho durante ou após o parto devido a uma perturbação.
crime de homicídio face ao artg 131º , crime base
É um crime privilegiado face ao 131º
É uma relação de espacialidade, temos que ver se a moldura penal é maior ou
menos do que o crime base.
A capacidade de culpa:
Artigo 20º é incapaz de culpa aquele que... não tem capacidade de avaliar a ilicitude do
facto, ou não tem capacidade de se auto determinar consoante essa avaliação. Neste
caso a capacidade da mãe está diminuída, a mãe está semi imputada.
Tipicidade:
São nexos de imputabilidade
- Agente- especifica , artg 28º faz estender a qualidade a todos os participantes, e não
só á mãe.
- Conduta
- Objeto - pessoa
- Resultado - morte
Comparticipação:
Temos-
O autor (quem tem o domínio do facto)
1. Autor em que há autoria mediata (atua com base da vontade de outrem, ex: a
ines da-me o veneno para matar X, e eu atuo com base na vontade dela)
OU ex: B tem um filho que tem uma anomalia grave e para o salvar é muito caro, e tem
que ser no estrangeiro, então A convence B a matar.
2. Autoria material (pratica o facto por si mesmo, espeta faca, da tiro)
3. Co-autor (domínio funcional, distribuem entre si as conclusões e tarefas que
cada um vai cumprir)
A instigação e o autor mediático estão interligados por vezes.
Os participantes:
1. Instigadores (artg 26º). Paga para mandar matar, ex: A paga a B para matar Y, o
domínio é de B.
2. Cúmplices. ex: alguém me da a arma, fornece apoio na fuga, pode ser quem
estudou o percurso da vitima, quem dá a casa para o autor violar a vitima.
Artg 24 e 25 CP
Remete para a desistência.
Artigo 134º CP
Aqui a vitima quer morrer.
Pedido consentido:
Fundamento do participante: (basea-se no altruísmo, como se a vitima fosse o
instigador).
Menor intimidante (artg 24 CRP o bem jurídico não é fundamento disponível)
Menor culpa (grau de censura, porque o agente atou contrariamente á ordem jurídica,
quem vai decidir
1. Explicitas no tipo, pode ser serio (vontade seria, ex: se alguém pedir a outrem
para matar, tem que ter consciência das suas consequências) ; instante (não é
naquele instante. Instante vem de persuadir, não é só solicitar é também
persuadir) ; expresso (não tem de ser escrito, pode ser verbal, quem emite a
comunicação e receba o código tem que ser o mesmo, a mensagem tem que
ser inequívoco.
2. Implícitas, pode ser direta ( “que lhe” tenha feito, é um pedido direto, por
causa da questão da culpa) ou ativa (se já não houver o pedido devemos
ponderar se o continuamos a punir ou não)
Temos o:
Agente (quem tem o domínio do facto típico, ex: matar; subtrair coisa móvel. E tem o
domínio de facto típico lesivo da vida)
Vitima (não tem domínio do facto material
Não há tentativa.
O artg 135º é um crime de perigo abstrato concreto. “o que o suicídio vier a ser
tentado ou a consumar-se”, isto são condições objetivas de punibilidade.
Nº2- imaginem que A quer vingar-se de B. A coloca uma arma carregada na mão do
filho de B que tem 5 anos, e diz-lhe que é como nos desenhos animados, tu matas e ele
ressuscita. Será que temos a pratica do artigo 135º? É um incitamento ao suicídio?
É um incitamento ao suicídio, com uma pena mais agravada. Contudo uma criança não
pode ser um incitamento para preseguir ao suicídio. Neste caso, teríamos um
homicídio, em que a criança é um instrumento, seria uma autoria mediata.
Caso pratico:
Imaginem que A quer morrer, então pede a B, que o ajude a matar-se. A (vitima) é
tetraplégica, só mexe a cabeça. E pede a B (agente) que a mate, com o veneno X. o
agente que é farmacêutico, mete o veneno misturado em sumo, mete uma palhinha e
coloca á frente da vitima. E a vitima (A) bebe, e morre.
Que crime preenche:
Artigo 135º CP, o momento final é finalizado pela vitima, logo aplica-se este artigo,
pois a vitima foi a ultima pegar no copo e beber, a vitima tem o domínio do facto.
Caso 2:
A vitima não tem grande coragem para se matar, então coloca-se em pé no parapeito
da ponte 25 de abril, e quando ele der o OK o agente empurra-o la para baixo.
--< aplica-se o artigo 134º o agente é o ultimo a ter o domínio do facto.
Dia 21. 11
Aula Teórica
Aula Pratica
Dia 26.11
Conferencia
Dia 28.11
Aula Teórica
Incriminação nº2 do artg 250º que remete para 156º vem para a frequência ate aqui.
Só ate á participação em rixa, para a frequência. Matéria ate ao 136º. Propaganda do
suicídio.
Este tipo incriminador esta inserido no 156º CP, fora das ofensas á integridade física.
O que se tutela em primeira linha é a liberdade. São tratamentos medico cirúrgicos
efetuados contra a vontade do paciente, sem consentimento do mesmo. O tratamento
pode ter sido o melhor mas não pode ser incetado por medico sem consentimento
esclarecido do respetivo paciente. Há situações em que o paciente não pode dar
consentimento, porque esta inanimado, mas dá consentimento para tal a família ou
mesmo o medico, em caso de urgência em que o paciente chega as urgências em
paragem cardíaca, o medico.
Ex: se uma senhora tem cancro no útero e vai tirar o útero com consentimento, o
medico retira o útero, mas posto isto na operação o medico verifica que também tem
cancro no ovário, então decide tirar mesmo sem consentimento da pessoa, por achar
que a paciente deixa, nesses casos não tem problema não haver consentimento da
própria pessoa, artigo 156º.
A participação em rixa:
É um ilícito típico. Une com pena de prisão ate 2 anos ou multa ate 140 dias. Quem
intervier na rixa de 2 ou mais pessoas nas quais resulte morte ou ofensa á integridade
física grave.
Elementos do tipo: é um crime geral ou comum. Qualquer pessoa pode adotar a
conduta tipica. É uma rixa, pois á autos de reciprocidade entre pelo menos duas
pessoas.
Elemento subjetivo do tipo: dolo, nos vários tipos do artg 14º.
Elemento objetivo do tipo: a referência que o preceito faz á morte ou ofensa á
integridade física grave não integram o tipo nem a culpa.
Para que o tipo esteja preenchido basta que exista duas pessoas a rixar e uma terceira
intervenha e se junte e o faça dolosamente. O facto é ilícito e culposo, se disso não
resultar nenhuma morte ou ofensa á integridade física grave, nenhum dos rixantes vai
ser punido.
Ex: se entrarmos num debate e começarmos a puxar cabelos e a proferir ofensas
ninguém morreu nem foi ofendido gravemente, não á punição pela rixa mas á rixa.
Ex: Imaginando que estamos 40 pessoas na sala, que estão envolvidas em rixa e de
rrepente á uma morte e quando chega a policia, pergunta quem matou e ninguém se
acusa, podia ser alguém dos 39. E acusam-se todos uns aos outros. E destes golpes
físicos resolvem lesões graves e não se consegue determinar o autor, então como
todos contribuíram para a perigosidade do ato, todos são punidos com pena de prisão
de 2 anos ou multa de 140 dias, se não se conseguir provar em matou quem, ou que
lesou gravemente outro. (prof não concorda) .
Qual o bem jurídico tutelado pela norma incriminadora? Sei que o tipo esta inserido
aqui, crimes contra a integridade física, mas sei que este crime so é punido se houver
lesão da vida ou lesão da integridade física grave. Eu posso entender que são as
caraterísticas da conduta que determinam o tipo. O professor frederico entende que o
bem lesado é a paz social por isso entende que o crime de rixa é um crime de dano ou
lesao e não e não de perigo. Contudo paz social é também lesada por morte ou
violação da integridade física, logo a maioria da doutrina aponta para um crime de
perigo e não de dano.
Todos estão a corrichar e não á morte nem ofensa nenhum de nos é punido
pelo artigo 151º embora se eu souber que foi X que me deu um murro
apresento queixa sobre a integridade á integridade física. Por participação em
richa nenhum vai ser punido.
Se estão todos a corrichar e morre uma pessoa, se o autor não se acusa, todos
são punidos pelo 151º. Se descobrirmos que afinal foi X que matou Y, a questão
que se coloca é de concurso. Saber se o X vai ser so ele punido pela morte, pelo
homicídio ou se X vais ser punido pelo homicídio + com o 151º pelo crime em
richa. A posição maioritária indica que o crime de participação em richa fica
consumida e que ao autor X, só seria punido por homicídio. Quanto á relação
concursal á quem diga que o 151º fica consumido no homicídio, ou que se
aplica o 151º + homicídio.
A prof entende que o autor deve ser punido pela participação em rixa quer pelo
homicídio ou ofensa á integridade física grave. Ex: X durante a rixa mata Y em legitima
defesa. Se não era Y que matava X, o X por força desta relação concursal só seria
punido pelo homicídio, por outro lado para quando uma richa só se verifique 1 ou 2
condições de punibilidade e os autores se desconheçam , o autor é punido pela richa e
pelo crime que cometeu.
Se eu sou punida por causar perigosidade devo ser punida pela richa e pelo crime
cometido, logo o agente deve ser punido em concurso efetivo. (para prof).
Outra questão:
Que o crime de participação convoca é a de saber se se deve punir ou não o agente por
crime de participação em richa:
1. Quando se sabe que ao gente abandonou a richa antes da verificação da condição
objetiva da punibilidade, quando saiu ninguém tinha morrido ou sido lesado.
2. Quando o agente entra na richa depois de já se ter verificado a morte ou ofensa á
integridade física grave.
Resposta:
1.Sim porque contribui para a perigosidade. Contudo o agente ao desistir artgs 24º e
25º CP, na participação e richa não tem que existir comparticipação. Cada pessoa atua
como autor individual e não em comparticipação, logo a desistência era feita nos
termos do artigo 24º. Provavelmente, tratando-se de um crime de participação e não
de comparticipação, para a desistencia ser relevante devíamos observar o disposto no
artg 25º para a desistencia ser relevante. É preciso que o agente se esforce para evitar
a consumação do facto ainda que os outros continuem no facto, não basta desistir. Isto
vai contra o principio da legalidade na exigência de lei strita, porque se X não atua em
comparticipação e se a desistência se faz nos termos do artg 24º ao exigir que a
desistência se faça constar dos termos do artg 25º estou a fazer uma analogia
incriminatória que é proibida nos termos do nº3 CP, pois X não atua em
comparticipação. Os vários autores estão a atuar individualmente e não em
comparticipação, logo para um autor singular n\ao se deve impor a comparticipação,
artg 25º . O crime de participação em rixa não admite desistência? admite. Quem
intervém e sai antes da verificação da lesão contribui perigosamente para a conclusão
do dano, morte ou lesão á integridade física grave. (ex: eu posso ter dado as armas e
posso-me ter ido embora antes do dano acontecer, logo contribui de forma perigosa
para a punibilidade). Para não se ser punido (quem desiste) tem que se demonstrar
que a sua ação não provoca punibilidade, morte ou ofensa a integridade física grave,
ou que a sua ação não provoca especial perigosidade. Quem tem demonstrar que não
tem culpa é o ministério publico e não o arguido .
2.Deve ser punido? O facto de entrar depois não quer dizer que mais factos
admissíveis de punibilidade não se concretizem. Torna a pessoa mais perigosa, por já
existir feridos e mortos e o autor ainda querer participar e agravar mais o caso.
O que tem mais perigosidade? É o numero 2 tem maior perigosidade para os bens
tutelados. Já á mortos e feridos e eu ainda entro na rixa, á mais perigosidade. Não é a
perigosidade da pessoa em si, mas sim do facto, o facto só é punível se se verificar
morte ou ofensa á integridade física grave.
Nº 2 do artigo 151º
Dispõe o legislador que a participação em rixa não é punível quando o motivo não for
censurável, quando visar separar os contendores e agir contra um ataque ou defender
outra pessoa. Defender terceiro, ex: a mãe que vai a passar e vi o filho a ser espancado
e atira uma pedra ao agressor para defender o filho, age em legitima defesa, participa
na rixa para defender o filho.
A não punibilidade da não participação em rixa deve-se a motivos de não
censurabilidade. O que não significa que a pedrada que a mãe da no agressor, não
justifique legitima defesa, ou ofensa á integridade física simples .
Dia 3 Dez
Aula Pratica
Falta
Dia 5 Dez
Aula Teórica
Co-autoria, 3º parte do artg 26º é punido como autor quem em conjunto com alguém
tomar parte direta do facto. Os co-autores tem o domínio funcional do facto tem o
domínio da função que esta adstrita. Na co-autoria é necessário:
Que exista acordo entre os autores, pode se expresso ou tácito ou pode surgir na
altura da persecução do facto, tem que existir uma vontade concordante contudo é
preciso que haja um envolvimento de todos na pratica de um ilícito típico. O co-autor
para o ser tem que prestar na realização de facto um contributo que consista num ato
de execução.
Se A e B combinam espancar C, não é necessário que se A dá 2 bofetadas, B deia
também 2 bofetadas.
Co- autoria complementar, quando o ilicito so pode ser consumado com todos os
autores. A e B combinam matar C, A e B resolvem planear , A distrai a vitima durante o
almoço, e B deita-lhe a substancia venenosa na comida. B distrai o C e A mete veneno
na comida. Nessa conformidade á co autoria complementar, pois se apenas um
realizar a parcela do plano, não se consegue consumar o homicídio. É necessário 2
elementos para distraírem a vitima e colocarem os venenos na bebida e comida.
As regras de desistência estão no artg 24 e 25. Os co-autores complementares podem
desistir nos termos do artg 24, basta que um deles não prossiga o facto. Se se tratar de
co-autorees dependentes aplica-se o artg 25º tem que haver um esforço serio para
que o outro co-autor não prossiga na efetivação do crime.
Comparticipação e co autoria:
Comparticipação criminosa podemos distinguir os comparticipantes, aqueles que se
envolvem na pratica do facto ilicito, e dentro destes, surgem os autores e os
participantes.
Quanto ao critério do facto artg 26º.
Caso 1.
Caso 2.
Não obstante, artg 141º nº2 CP, onde á as agravações agravadas do aborto, não
obstante a legislação administrativa, poe termo as parteiras de vão de escada. Temos
na letra da lei . o autor é sempre um terceiro que não mulher gravida
Caso 3:
Trata-se do crime de participação em rixa, há duas condições objetivas, a morte e
ofensa á integridade física grave, logo o dolo não se estende, logo a morte dolosa ou
negligente, são punidas por todos os corrixantes.
Caso pratico:
É uma questão do crime de violência domestica. (NÃO SAI A VIOLLENCIA DOMESTICA)
AULA EM GRAVAÇÃO
Questão 5 e caso pratico:
Tudo dependia saber que o consentimento que funciona nos termos do 149º como
causa de exclusão da ilicitude, remete para 38º cp, onde a pessoa que consente tem
que ter mais de 16 anos. A tatuagem e o piercing intitulam ao 144º nº1 Cp, para aferir
da gravidade teríamos que ver a visibilidade da tatuagem.
Caso 6:
Temos uma situação de comparticipação criminosa, em que são comparticipantes a
mulher e a farmacêutica. Á uma exteriorização da ação. Neste caso ele era paraplégico,
ele podia engolir ou deitar fora, logo era ele vitima que conservava na garganta a
possibilidade d e controlar o processo causal, tínhamos uma autoria de auxilio ao
suicídio.
18 de julho 2018
1º caso:
participação em rixa. Havendo dolo não se compreenderia a pena ser tao baixa, artg
131º e 134º penas de. Dois resultados com diferente desvalor, causados dolosamente
não podia ter a mesma moldura penal.
2º caso:
homicídio a pedido da vitima, tem que ser serio e livre e conciente, instante, expresso,
direto e a vitima tem que ter idade e alcance para conhecer das consequências que o
pedido implica.
Caso pratico 1:
Por outro lado, temos o facto de ele ter morto a mulher por ela querer por termo ao
casamento. Não é compreensível o marido fazer isso. Podemos considerar a agravação
pelo facto de se matar a mulher. Artg 140º nº1, aborto que resulta da sua conduta,
dolo necessário 14º nº1.
Caso pratico 2:
C pode consentir. É um bem disponível. Por outro lado, a pessoa que consente tem
que ter mais de 16 anos, e C tem, ao abrigo do artg 38º. A questão que se pode colocar
é se esta é ofensa á integridade física simples ou grave.
Último caso:
Artgs 131º alínea b, nº 1 e2 e 14 nº3. O homicídio é simples, qualificado ou
privilegiado? Eventualmente é privilegiamento, pois a mãe cansada agarra num
martelo e golpeia a cabeça do agressor. Podemos estar perante uma situação de
desespero.
Teríamos um homicídio privilegiado na forma tentada, artg 133º quando chegássemos
á categoria da culpa, pelo desespero nos termos do 133º.
Dia 10.12
Aula Pratica
Hipótese 14.
É dolo de matar, é homicídio. Emoção violenta para defender a mãe , comparar com
homem medio, para ver se é compreensível. A emoção violenta vai diminuir a culpa,
133º. Temos que demonstrar que o agente esta sob emoção violenta, é o facto. A
compreensibilidade da emoção, é um critério jurídico. A compreensibilidade é através
do homem medio, se seria sensível a essa emoção, se o homem medio conseguiria
libertar-se dessa situação.
Dar o ponto de vista, na minha opinião era compreensível. Tambem podíamos
caraterizar através de desespero, o desespero é o fim da linha, a ultima gota, não havia
mais alternativas, invocando neste caso as caraterísticas do texto.
Alínea a ) do nº2 do 132º se integrarmos nesta alínea fica indiciada a qualificação.