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Biliguismo 4 (Recuperado Automaticamente)
Biliguismo 4 (Recuperado Automaticamente)
Bilinguismo
Bilinguismo
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Maxixe, Junho, 2022
Índice Pág
Introdução…………………………………………………………………………………………………4
Objectivos do Trabalho………………………………………………………………………….4.1.1
Objectivo Geral……………………………………………………………………………………4.1.2
Objectivos Específicos………………………………………………………………………….4.1.3
Metodologia……………………………………………………………………………………….4.1.4
Bilinguismo………………………………………………………………………………………………5
Dimensões do Bilinguismo……………………………………………………………………………7
Características do alto-falante
bilíngue…………………………………………………………….9
Considerações Finais…………………………………………………………………………………10
Referencias bibliográfica……………….…………………………………………………………..11
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Introdução
Objectivos do trabalho
Objectivo Geral:
Analisar o Bilinguismo.
Objectivos Específicos:
Conceituar o bilinguismo
Demostrar as dimensões do bilinguismo;
Apresentar as características do alto-falante bilíngue
Explicar o bilinguismo
Metodologia:
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Bilinguismo
Para estes autores, o sujeito bilíngue é aquele que funciona em duas línguas em todos os
domínios, sem apresentar interferência de uma língua na outra. No entanto, esta
definição de bilinguismo é contestada por Cavalcanti (2007, p. 72), que problematiza a
questão de definir “quem é o falante nativo que é tomado como modelo e qual é o seu
controle linguístico”.
Ela afirma que, no conjunto dos falantes nativos de uma dada língua, sempre se
encontra uma variedade imensa de comportamentos linguísticos, a depender da
procedência, da faixa etária, do gênero, da ocupação, do nível de escolarização.
Entende-se daí que o falante nativo e sua competência sejam uma abstração.
Para alguns autores, há a noção de que o sujeito bilíngue seria a somatória perfeita de
dois monolíngues igualmente perfeitos - o que quer que isso signifique. Tal situação nos
remete à noção de bilinguismo equilibrado, defendido por investigadores como
Grosjean (1982, p. 91) e MacSwan (2000, p. 37), que alertam para o fato de que o
“bilíngue verdadeiro”, não o idealizado, não exibe comportamentos idênticos na língua
X e na língua Y.
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delas é avaliá-lo apenas parcialmente. Sabe-se que as competências do sujeito bilíngue
não são fixas, estáveis. À medida que as exigências para cada língua mudam, muda a
configuração do repertório do bilíngue, modificando, também, o falante.
Isso pode ser explicado em particular pelo fato de que o input linguístico é reduzido
pela metade para cada um dos dois idiomas.
Segundo Vygotsky (1962), uma criança que pode expressar a mesma coisa em duas
línguas diferentes desenvolverá uma consciência metalingüística melhor do que os
unilíngues, pois terá consciência de que suas línguas são sistemas particulares entre
outras e que existem categorias. mais gerais que englobam as línguas. Vygotsky
considera que essa consciência precoce se generaliza para outras habilidades cognitivas.
Segalowitz (1977), por sua vez, sugere que um bilíngue terá mais facilidade em
aritmética mental, pois será capaz de brincar com símbolos alternando facilmente entre
dois sistemas de regras. Posteriormente, Lambert (1987) propõe que as crianças
bilíngues, de alguma forma, enxergam a linguagem em três dimensões, o que lhes
permite maior flexibilidade cognitiva, além de desenvolver sua consciência
metalinguística.
Retirado de Hamers e Blanc (2000), aqui estão algumas das vantagens que os bilíngues
têm sobre os monolíngues:
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3. maior sensibilidade às relações semânticas entre as palavras;
4. melhores pontuações em tarefas de "descoberta de regras".
Dimensões do Bilinguismo
Esta dimensão por sua vez é empregada neste estudo está de acordo com a idade de
aquisição da língua estrangeira. São identificados: o bilinguismo infantil, adolescente ou
adulto. O bilinguismo infantil subdivide-se: em bilinguismo simultâneo e bilinguismo
sequencial. No bilinguismo simultâneo, a criança adquire as duas línguas ao mesmo
tempo, sendo exposta às mesmas desde o nascimento.
Por sua vez, no bilinguismo sequencial, a criança adquire a língua estrangeira ainda na
infância, mas após ter adquirido as bases linguísticas da língua materna. Quando a
aquisição da língua estrangeira ocorre durante o período da adolescência, conceitua-se
esse fenômeno como bilinguismo adolescente e por bilinguismo adulto, entende-se a
aquisição da língua estrangeira que ocorre durante a idade adulta.
A dimensão, aqui utilizada, dá-se de acordo com o status atribuído a estas línguas na
comunidade em questão. A partir disso, o indivíduo desenvolverá formas diferenciadas
de bilinguismo. A primeira delas é o bilinguismo aditivo, na qual as duas línguas são
suficientemente valorizadas no desenvolvimento cognitivo da criança e a aquisição da
língua estrangeira ocorre, consequentemente, sem perda ou prejuízo da língua materna.
No entanto, na segunda forma de aquisição, denominado bilinguismo subtrativo, a
língua materna é desvalorizada no ambiente infantil, gerando desvantagens cognitivas
no desenvolvimento da criança e, neste caso, durante a aquisição da língua estrangeira,
ocorre perda ou prejuízo da língua materna.
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Dimensão relacionada a identidade cultural
Esta dimensão, que empregamos neste estudo, trata de como indivíduos bilíngues
podem ser diferenciados em termos de identidade cultural, obtendo-se bilíngues
biculturais, monoculturais, aculturais e desculturais. Como bilinguismo bicultural,
entende-se o indivíduo bilíngue que se identifica positivamente com os dois grupos
culturais e é reconhecido por cada um deles.
Porque alli cashews. You don’t like them? [Porque tem castanhas aí. Você não
gosta?] ( Vlades Fallis,196)
Essa alternância de códigos pode ocorrer em nível das palavras da frase e da oração. Na
realidade. Cook (1991) estimam que alternância de código numa conversão normal
ocorre numa média 84% em nível da palavra, 10% em nível da frase 6% em nível de
oração. Conforme afirma Grosjean(1982), é importante salientar, contudo que o
fenómeno de alternância de código linguístico já que nesse ultimo as palavras são
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incorporadas fonológica e morfologicamente a língua base, enquanto que no primeiro
não há integração do vocabulário a língua base.
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Considerações finais
Finda a pesquisa deste trabalho que abordava sobre o bilinguismo e conclui que ela só é
possível devido o uso, dentro de uma mesma comunidade linguística, ou pela mesma
pessoa, de mais de uma língua. O bi em bilinguismo quer dizer dois, mas a palavra
"bilinguismo" pode ser usada para significar o uso de duas ou mais línguas. Quanto a
Alternância de código vimos que é um termo utilizado no campo da linguística, mas
especificamente em bilinguismo para explicar o uso de duas ou mais variedade
linguísticas no acto de fala. Por exemplo duas pessoas fluentes em inglês e espanhol,
quando engajados numa conversão podem emitir enunciados.
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Referências bibliográficas
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