Você está na página 1de 41

Gestão da Qualidade

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 1

Desconstruindo o mito (I)


 Qualidade: conceito amplamente
utilizado em vários contextos, mas sem
um significado específico geral
 Uso comum e domínio público
 Erros de definição do que é qualidade

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 2

Desconstruindo o mito (II)


 Conceitos errados:
 Algo abstrato
 Estado ideal e inatingível
 Perfeição
 Imutável
 Aspecto subjetivo das pessoas
 Capacidade do bem ou serviço ser
executado de acordo com o projeto inicial
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 3

1
Desconstruindo o mito (III)
 Conceitos errados:
 Requisito mínimo de funcionamento
 Classes, estilos ou categorias de produtos
ou serviços
 É uma área dentro da organização

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 4

Visão Empresarial
 Processos
 Clientes
 Marketing
 Vendas
 Suporte Técnico

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 5

Visão do Usuário
 Produto que atenda as suas
necessidades
 Produto fácil de usar
 Produto que funcione no seu ambiente
organizacional
 Saber o que está comprando
 Suporte Técnico confiável
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 6

2
Qualidade
 “Qualidade é a condição necessária de
aptidão para o fim a que se destina” (EOQC –
Organização Européia de Controle de
Qualidade, 1972)
 “Qualidade é adequação ao uso” (Juran e
Gryna, 1991)
 “Qualidade é o grau de ajuste de um produto
à demanda que pretende satisfazer” (Jenkins,
1971)
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 7

Qualidade Total
 Qualidade Total nada mais é do
que produtos ou serviços
exatamente como o cliente quer
 Expectativas do cliente
 Especificações técnicas
 Conforme prometido e demonstrado

Encantar os clientes
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 8

Conceitos (I)
 Cliente: Pessoa que recebe os
produtos resultante de um
processo no intuito de satisfazer
suas necessidades e cuja aceitação
depende da sobrevivência de
quem os fornece

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 9

3
Conceitos (II)
 Qualidade: Condição de perfeição
ou, se preferir, do exato
atendimento das expectativas do
cliente. Poder ser atribuída a
qualquer coisa ou ação integrante
ou resultante de um processo

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 10

Conceitos (III)
 Processo: Conjunto de elementos
(exemplo: coisas, atividades) que,
se organizados no tempo ou no
espaço conduzem a realização de
um produto ou serviço

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 11

Conceitos (IV)
 Fornecedor: Entidade que alimenta
um processo de agregação de
valor, portanto, deve integrar-se
obrigatoriamente ao esforço de
aperfeiçoamento

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 12

4
Conceitos (V)
 Concorrente: Entidade que disputa
clientes de maneira competitiva
 Erro: Qualquer desvio com relação
ao nível de atendimento
(necessidades) praticado entre o
fornecedor e o cliente considerado
absolutamente inadmissível.
Sempre tem significado econômico
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 13

Conceitos (VI)
 Custos:
 Custo da qualidade: é o que se gasta

tentando prevenir erros


 Custo da não Qualidade: é o que se

perde errando
 Meta: Atender as atuais necessidades
do cliente e as desafiadoras, aproximar
o atendimento atual do ideal

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 14

Conceitos (VII)
 Padrão de Desempenho: O padrão de
aperfeiçoamento é permanente e,
portanto evolutivo
 Reconhecimento: Ato ou conjunto de
atos sociais ou econômicos pelos quais
a direção da empresa mostra aos
trabalhadores, seus “parceiros”,
satisfação com o esforço realizado ou
com as metas atingidas ao longo do
tempo
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 15

5
Conceitos (VIII)
 Problema: Oportunidade para
aperfeiçoar um processo de
agregação de valor
 Controle: Baseados em fatos
apontados preferencialmente por
registros estatísticos de medições
críticas. É praticado pelo próprio
operador

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 16

Evolução da Qualidade
Era do Controle Era da Qualidade
Era da Inspeção
Estatístico Total

Verificação um Verificação por Controle do


a um amostragem Processo
Encontra e Departamento Qualidade
separa defeitos, especializado como cultura
mas não produz Localização de Prevenção de
qualidade defeitos defeitos

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 17

Abordagens
 Transcedental: Qualidade é excelência
absoluta e universal
 Foco no Produto: Variável precisa e
mensurável
 Foco no Usuário: Visão pessoal e subjetiva.
Satisfação do cliente
 Foco na Produção: Processos. Especificações.
Redução de custos
 Foco no Valor: Visão mais moderna.
Qualidade em termos de Custo x Benefício
Garvin, 1992
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 18

6
Qualidade Estratégica
 Lucratividade vinculada à visão do cliente
 Arma de concorrência (Vantagem
Competitiva)
 Quatro pontos
 Cliente tem a última palavra (atendimento e
expectativas)
 Satisfação relacionada à oferta da concorrência
 Qualidade na vida útil do produto, não apenas na
compra
 Conjunto de atributos: máximo de satisfação
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 19

Competitividade
 A competitividade é o grau de
competência de uma organização
em relação aos seus concorrentes

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 20

Importância da Qualidade
Um cliente satisfeito é uma excelente
fonte de propaganda para a empresa,
ao contrário, um cliente insatisfeito dará
suas recomendações, colocando em
risco a empresa e o trabalho

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 21

7
Custos da Qualidade (I)

FONTE: FROTA, Álvaro. O Barato Sai Caro! Como reduzir custos através da qualidade. São Paulo,
Qualitymark, 1999.
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 22

Custos da Qualidade (II)


 Custos da Qualidade
 Controle
 Prevenção
 Avaliação
 Falhas dos Controles
 Falhas Internas
 Falhas Externas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 23

Custos da Qualidade (III)


 Custos da Não-Qualidade
 Desperdícios
 Superprodução
 Tempo de espera
 Custos de deslocamentos desnecessários
 Processos que não agregam valor
 Produtos defeituosos
 Estoque
 Retrabalhos
 Acidentes
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 24

8
Qualidade e Competitividade (I)
 Atendimento de necessidades
 Aumentar satisfação
 Aumentar volume de vendas
 Responder à competição
 Aumentar participação (marketshare)
 Vantagens de preços

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 25

Qualidade e Competitividade (II)


 Eliminação de deficiências
 Reduzir frequência de erros
 Reduzir retrabalhos
 Reduzir falhas de campo (despesas com garantia)
 Reduzir insatisfação do cliente
 Reduzir custos de inspeção
 Reduzir prazos de desenvolvimento de novos
produtos
 Aumentar volume de produção

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 26

Processos de Negócio
Conjunto de atividades que tem por
objetivo transformar insumos
(entradas), adicionando-lhes valor
através de procedimentos, em bens ou
serviços (saída) que serão entregues e
devem atender aos clientes.
Tadeu Cruz, “Sistemas, Métodos e Processos”, Ed. Atlas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 27

9
Processo de Negócio

Entradas Processamento Saídas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 28

Abordagem de Melhoria de
Processos
Contexto Projeto Melhoria
(Uma vez) Contínua
Resultado
Valor da atividade TQM
Valor dos custos Melhoria de
Incremental
 

Valor dos processos processos


ABC

Reengenharia de
Processos
Radical

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 29

Principais nomes
 W. Edwards Deming (1900 – 1993)
 Joseph M. Juran (1904 - )
 Kaoru Ishikawa (1916 – 1989)
 Philip Crosby ( 1926 – 2001)

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 30

10
Qualidade em Serviços (I)
 Produção de Serviços
 Em muitos países, serviços de baixa
qualidade
 Consumidores conformados
 Falta de cultura de exigir
 Difícil padronização
 Produção e consumo simultâneos
 Intangível
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 31

Qualidade em Serviços (II)


 Momentos da Verdade: contato com o
cliente
 “Impressões”
 Interação
 Qualidade: adaptável ao cliente
 Ações corretivas são difíceis de aplicar
 Ações preventivas
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 32

Qualidade em Serviços (III)


Quadro Comparativo
Produção Serviços
Foco no produto Foco na interação
Interação via produto Interação direta
Suporte ao produto Suporte ao cliente
Cliente no fim do processo Cliente durante o processo
Produção, depois consumo Produção e consumo
simultâneos
Feedback demorado Feedback imediato
Expectativas estáticas Expectativas dinâmicas
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 33

11
Qualidade em Serviços (IV)
Quadro Comparativo
Produção Serviços
Pouca influência do cliente Cliente participativo
Máquinas e pessoas Pessoas
Padronização Difícil padronizar
Modelo de produção Personalização de
atendimento
Bens tangíveis patenteados Serviços, sem patente

Paladini, 2000

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 34

Ferramentas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 35

FMEA (I)
 Failure Mode and Effect Analysis
 Análise do Modo e Efeito da Falha
 Método sistemático para identificar e
prevenir problemas potenciais de
qualidade

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 36

12
FMEA (II)
 Falha: é qualquer não-conformidade
observada no produto
 Modo (ou Tipo) da Falha: é a não-
conformidade que o cliente percebe
 Causa da Falha: é a causa
fundamental da falha
 Efeito da Falha: é a conseqüência da
falha para o cliente
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 37

FMEA (III) - Índices


 Ocorrência: É a probabilidade
estimada de ocorrer a "Causa da falha"
 Severidade: Levando-se em conta o
"Modo da Falha" que ocorre, a
severidade é a avaliação subjetiva das
conseqüências ao cliente e ao usuário

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 38

FMEA (IV) - Índices


 Detecção: probabilidade de acontecer
a falha, e esta ser detectada antes do
produto sair da empresa
 Risco: produto dos índices de
ocorrência, severidade e detecção. Seu
objetivo é indicar prioridade as ações
preventivas sugeridas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 39

13
FMEA (V) – Índices
Ocorrência
Probabilidade de Falha Valor Ocorrência
Remota: falha improvável 1 1 em 100.000

Baixa: poucas falhas 2 1 em 20.000


3 1 em 10.000

Moderada: falhas ocasionais 4 1 em 1.000


5 1 em 400
6 1 em 80

Alta: repetidas falhas


7 1 em 40
8 1 em 20
Muito Alta: falhas quase
inevitáveis 9 1 em 8
10 1 em 2
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 40

FMEA (VI) – Índices


Severidade
Severidade da Falha Valor
Menor 1

Baixa 2 ou 3

Moderada 4, 5 ou 6

Alta 7 ou 8

Muito Alta 9 ou 10

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 41

FMEA (VII) – Índices


Detecção
Probabilidade de Valor
Detecção
Muito Alta 1 ou 2

Alta 3 ou 4

Moderada 5 ou 6

Baixa 7 ou 8

Muito Baixa 9

Certeza Absoluta de 10
Não Detecção
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 42

14
FMEA (VIII) – Tabela
Entrada S O D R
Etapa do
do Modo de Falha Efeito da Falha E Causa da Falha C Controles Atuais E P
Processo
Processo V O T N
Qual é a etapa Qual é a entrada De que modo a entrada Qual é o impacto nas saídas O que causa uma entrada (X) a Quais são os controles atuais e

Quão frequente a
Quão severo é o efeito

Quão bem pode-se


para o cliente?

causa o o modo da

detectar a causa ou o
do processo? do processo pode estar errada ? (Y's ou CTQ's) ou nos estar errada? procedimentos para prevenir a
(X's) ? requisitos internos? causa ou o modo da falha?

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 43

FMEA (IX) – Tabela (Exemplo)


Entrada S O D R
Etapa do
do Modo de Falha Efeito da Falha E Causa da Falha C Controles Atuais E P
Processo
Processo V O T N
Quão severo é o efeito

detectar a causa ou o
Quão frequente a
causa o o modo da

Quão bem pode-se


para o cliente?

Qual é a etapa Qual é a entrada De que modo a entrada Qual é o impacto nas saídas O que causa uma entrada (X) a Quais são os controles atuais e
do processo? do processo pode estar errada ? (Y's ou CTQ's) ou nos estar errada? procedimentos para prevenir a
(X's) ? requisitos internos? causa ou o modo da falha?

Cortar limão Limão Amargo Sabor ruim Má seleção Nenhum


10 8 10 800

Estragado Sabor ruim Má seleção Inspeção visual ao fazer


10 4 caipirinha 2 80

Faca Sem corte Limão destroçado Falta de manutenção Uso pelo funcionário
6 periódica 4 4 96

Método Não retira miolo Sabor ruim Esquecimento Verificação do aspecto


10 4 pelo garçon 4 160

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 44

FMEA (X)
 Sempre que o resultado indicar um
índice superior a 50 ou algum dos
índices individuais for superior a 7,
deve-se adotar ações preventivas
 A eficácia da ação preventiva é medida
pela diminuição do índice de resultado
para níveis inferiores a 50

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 45

15
FMEA (XI)
 Uma única causa pode ser a origem de
diferentes tipos de falha
 Um único problema pode ser gerado por
diferentes causas
 A conseqüência é sempre o impacto da falha
no cliente
 Princípio de Pareto
 As relações de causa e efeito podem ser
complexas
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 46

Teorema de Pareto (I)


 A maior parte do efeito é gerado por
uma pequena parte das causas
 80 x 20
 Curva ABC
 Utilizado para focalizar em problemas
que gerem grandes melhorias
 Concentração de esforços
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 47

Teorema de Pareto (II)


Tipos de reclamações dos clientes

2000

1800

1600

1400

1200

1000

800

600

400

200

0
Entregas Pedido Pizza fria sabor Outros
atrasadas incorreto

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 48

16
Diagrama de Ishikawa (I)
 “Causa e Efeito”
 “Espinha de Peixe”
 Identificar as possíveis causas
relacionadas ao problema
 Focaliza o problema, não a sua história
 Foco nas causas, não nos sintomas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 49

Diagrama de Ishikawa (II)


Meio
Material Método
Ambiente

Problema

Medição Máquina Mão de Obra


13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 50

Ciclo PDCA
Act
Plan
(Ação/
(Planejar)
Finalizar)

Check
Do
(Verificar
(Executar)
resultados)

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 51

17
Programas de Qualidade
 Pré-lançamento: criar expectativa
 Treinamento
 Conscientização dos funcionários e da direção
 Manuais
 Lançamento: entrada nos programas de
qualidade
 Descrição e divulgação dos processos
 Melhoria e avaliação contínuas
 Normalização de procedimentos
 Gerenciamento
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 52

Manutenção dos Programas


de Qualidade
 Um sistema de qualidade é como
um ser vivo
 Manutenção permanente
 Adaptação
 RESPONSABILIDADE

“Todo sistema complexo tende ao caos”


Teoria do Caos
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 53

O Que é um Sistema de
Qualidade? (I)
 “É a estrutura, as responsabilidades, os
procedimentos, os processos e os
recursos da organização necessários
para implementar a gestão da
qualidade para atingir os objetivos
estabelecidos na Política da
Qualidade.”(ISO 8402)

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 54

18
O Que é um Sistema de
Qualidade? (II)
 “É um mecanismo o qual coordena e
controla as atividades necessárias para
atingir a qualidade requerida de um
produto ou serviço. Envolve todo
elemento de uma organização que
direta ou indiretamente afeta o
fornecimento de um produto ou
serviço”. (TickIT)
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 55

Um bom sistema...
 Utiliza um modelo
 Tem objetivos claros
 Descreve autoridades e responsabilidades
 Investe em pessoas
 Investe em tecnologia
 Tem uma gerência com credibilidade para
conduzir o processo
 Demonstra que é possível atingir excelência
 Educa e envolve o pessoal
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 56

Sistemas de Gestão da
Qualidade (I)
 Sistemas são conjuntos de elementos
dinamicamente inter-relacionados,
formando um processo que envolve
entradas, processamento e saídas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 57

19
Sistemas de Gestão da
Qualidade (II)
 Política de Qualidade
 Definição do sistema adotado
 Objetivos
 Nível de comprometimento
 Manual da Qualidade

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 58

Sistemas de Gestão da
Qualidade (III)
 Documentação
 Procedimentos administrativos, técnicos e
de controle da qualidade
 Registro
 Histórico

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 59

Sistemas de Gestão da
Qualidade (IV)
 Auditorias
 Avaliação da implementação do sistema
 Apontamento de falhas no processo
 Autorizadas pela administração
 Métodos e objetivos específicos
 Independência

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 60

20
Sistemas de Gestão da
Qualidade (V)
 Recursos Humanos
 Principal fator para alcance da qualidade
 Proporcionar boas condições de trabalho
 Motivação
 Treinamento
 Processos de ruptura
 Choques culturais

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 61

Sistemas de Gestão da
Qualidade (VI)
 Sistemas de Informação
 Disponibilidade de informações
 Informações relevantes e em tempo hábil
 Disseminação da informação
 Retroalimentação: acompanhamento

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 62

Sistemas de Gestão da
Qualidade (VII)
 Processo produtivo
 Controle do processo
 Controle de entradas e saídas (SCM)
 Ferramentas de controle
 Controle Estatítico do Processo (CEP)
 Diagrama de Ishikawa
 FMEA
 Outros

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 63

21
Construindo um SGQ (I)
 Objetivos do negócio em primeiro lugar, e a
conformidade com as normas ou metodologias
em segundo.
 Elabore procedimentos que atendam as
necessidades do seu negócio e que permitam
você demonstrar conformidade com os requisitos
da norma ou metodologia. Tome como base a
guia que melhor atenda os objetivos do seu
negócio e da qualidade.

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 64

Construindo um SGQ (II)


 Elabore instruções de trabalho que atenda as
necessidades do seu negócio e que tenham
conformidade com os procedimentos
 Mapeie a norma ou metodologia para o seu
QMS, mas não construa o QMS ao redor da
norma
 Faça uma referência cruzada do seu QMS com a
norma para ajudar os auditores
 Simplicidade - Faça e mantenha o seu QMS tão
simples quanto possível

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 65

Pontos Sensíveis (I)


 Choques com a organização com um
programa que exija trabalho extra e intenso
 QMS não é uma mudança cultural na
empresa
 Envolvimento da alta administração
 Informação a todos os níveis sobre o que é e
andamento do processo
 Envolver e utilizar todas as pessoas que irão
usar os procedimentos e instruções de
trabalho na elaboração e revisão das mesmas
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 66

22
Pontos Sensíveis (II)
 Disponibilidade de documentação para todas
as áreas que necessitem
 Treinamento
 Documentação dos processos antes e depois
da implantação
 Implementar o que foi definido no QMS
 Métricas de desempenho do processo

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 67

Responsabilidades da
Administração
 Apoiar a iniciativa e demonstrar
 Definir e documentar a política da qualidade
 Assegurar o correto entendimento da política
por toda a empresa
 Definir responsabilidades e autoridades
 Designar um representante da administração
 Disponibilizar os recursos necessários
 Executar revisões da qualidade
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 68

10 Pontos da Qualidade
1. Fazer certo da primeira vez;
2. Manter a organização e a limpeza;
3. Prevenir as falhas;
4. Em caso de dúvida, pergunte;
5. Trabalhar com a atenção;
6. Identificar as falhas;
7. Separar o bom do ruim;
8. Comunicar os fatos;
9. Eliminar as perdas;
10. Trabalhar em equipe
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 69

23
Metodologias e Certificações

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 70

5S
 Programa de educação e treinamento
desenvolvido por W.E.Deming nos
Estados Unidos, na década de 50, que
procura alcançar a Qualidade Total de
uma maneira simples, mas muito eficaz
 Teve sucesso no Japão, após a segunda
guerra mundial, com Kaoru Ishikawa

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 71

Os 5 S’s
 Seiri – Senso de Arrumação
 Seiton – Senso de Ordenação
 Seiso – Senso de Limpeza
 Seiketsu – Senso de Higiene
 Shitsuke – Senso de Disciplina

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 72

24
Seiri – Senso de Arrumação
 É através do senso de utilização que nós
aprendemos a separar aquilo que é
necessário, daquilo que não tem mais
utilidade para nós. Assim, é possível
aproveitar e utilizar melhor os materiais da
empresa
 O ponto fraco da arrumação é considerar
utilizável “algum dia”, deixando coisas
amontoadas por muito tempo
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 73

Seiton – Senso de Ordenação


 O senso de ordenação consiste em
ordenar tudo aquilo que foi selecionado,
guardando cada coisa em seu devido
lugar. Ele é importante para diminuir
acidentes de trabalho
 Regras de ordenação

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 74

Seiso – Senso de Limpeza (I)


 Prática indispensável
 Deixa o ambiente de trabalho muito mais
agradável e contribui para conservação da
empresa
 De acordo com o dicionário da língua
japonesa, limpeza significa “fazer uma
perfeita operação de remoção de
sujeira”
 Detectar as anormalidades minúsculas por
meio da limpeza com inspeção
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 75

25
Seiso – Senso de Limpeza (II)
 Cinco sentidos:
 Visão: descobrem-se as fissuras, as trincas e os
vazamentos de óleo que ocorrem no equipamento
 Audição: desvendam-se ruídos estranhos
 Paladar: particularmente nas indústrias
alimentícias
 Olfato: descobre-se pelo cheiro, a fusão ou o
superaquecimento das partes que giram
 Tato: percebe-se pelas mãos ou pés as vibrações,
afrouxamentos, folgas ou temperaturas anormais

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 76

Seiketsu – Senso de Higiene


 Começa com a verificação das salas, mesas,
armários, banheiros, etc.
 O esforço é fator fundamental para melhoria
da convivência social da empresa
 De acordo com o dicionário da língua
japonesa, higiene significa:
 Limpo, isento de sujeira;
 Ambiente com excelentes condições sanitárias;
 Pessoa com retidão de caráter e conduta

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 77

Shitsuke – Senso de Disciplina


 “Um movimento de educação pessoal,
visando a evolução contínua de cada
indivíduo do ponto de vista da moral e do
caráter, colocando-se sempre na posição do
outro”
 Autodisciplina é ter consciência de nossas
responsabilidades, sem que ninguém nos
precise lembrar disso. É fazer dos 5 S uma
prática diária, para mantermos a qualidade
em nosso trabalho em nossa vida
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 78

26
5 S pessoal
 Qualidade de vida das pessoas
 Respeito
 Trabalho em equipe
 Responsabilidade
 Organização
 Empenho
 Satisfação
 Alegria
 Incorporado à cultura

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 79

5 S nas empresas
 Melhoria da produtividade
 Melhoria da imagem empresarial
 Elevação e auto-estima do pessoal
 Melhor integração
 Melhorar as condições de trabalho
 Mudança de cultura na empresa
 Empregados se sentirem orgulhosos
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 80

Empresas Brasileiras Que


Utilizam O 5 S
 Belgo Mineira
 Construtora Andrade Gutierrez
 Mineração Rio do norte
 Mineração Brasileira Unidas
 Toshiba do Brasil
 Companhia Paraibuna de Metais

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 81

27
Principal dificuldade na
implantação do 5 S
 Por se tratar de um modelo que visa a
mudança de comportamento das
pessoas, não somente a adequação a
uma norma, seu controle está muito
mais ligado à conduta e cultura, do que
a definição de regras
 É um modelo conscientização, muito
mais do que uma normalização
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 82

Programa SOL
 Uma espécie de simplificação do 5 S
 Por ser mais enxuto, pode ser mais
facilmente assimilado

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 83

Programa SOL (I)


 Segurança:
 Práticas seguras
 Uso e conservação de ferramentas
 Uso e conservação de veículos e acessórios
de movimentação dos materiais

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 84

28
Programa SOL (II)
 Ordem:
 Identificação dos materiais
 Arrumação e estocagem dos materiais
 Acesso aos equipamentos
 Uniformes de trabalho

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 85

Programa SOL (III)


 Limpeza:
 Limpeza do local de trabalho
 Limpeza do piso
 Limpeza de sanitários e vestiários

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 86

Gestão da Qualidade Total -


TQM
 “Uma abordagem de gerenciamento
para uma organização centrada na
qualidade, que se baseia na
participação de todos os seus membros,
visando ao sucesso a longo prazo por
meio da satisfação do cliente e dos
benefícios para os membros da
organização e da sociedade.” (ISO
8402)
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 87

29
TQM
 “Planejamento estratégico da
qualidade” (Juran e Gryna, 1991:210)

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 88

Atribuições da TQM
(Juran e Gryna, 1991:210)

 Estabelecer objetivos;
 Determinar ações para atingir os
objetivos;
 Atribuir responsabilidades;
 Viabilizar o treinamento necessário;
 Estabelecer métricas e meios de avaliar
o desempenho
 Análise periódica dos objetivos;
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 89

Desvantagens Naturais - TQM


(Juran e Gryna, 1991)

 Aumento de trabalho para a alta


administração;
 Possíveis conflitos entre os níveis
organizacionais;
 Não garante resultados imediatos;
 Otimiza setores da empresa, mas não a
empresa;
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 90

30
ISO

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 91

ISO
 Normalização: Atividade que estabelece prescrições
destinadas à utilização comum e repetitiva com
vistas à obtenção do grau ótimo de ordem
 International Organization for Standardization
 Organização Internacional para
Padronização/Normalização
 1947, Genebra, Suiça
 ONG
 132 países membros em 2001
 Prover padronização internacional para facilitar a
comercialização de bens e serviços no mundo
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 92

Outros órgãos
 Brasil: ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas
 E.U.A.: ANSI - American National
Standards Institute
 Inglaterra: BSI - British Standards
Institution

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 93

31
Normas ISO 9000
 1959 - MIL-STD Q-9858A - Exército USA
 1963 - AQAP - OTAN
 1971 - ASME Boiler Code - American Society of Mechanical
Engineers
 1973 - DEFSTAN 05 - Reino Unido
 1973 - API 14A - American Petroleum Institute
 1975 - CSA Z299 - Norma Canadense
 1975 - AS 1821/22/23 - Norma Australiana
 1979 - BS 5750 - Norma Britânica
 1985 - API Q1 - American Petroleum Institute
 1987 - ISO Série 9000 - Europa e outros paises
 1990 - ABNT NB 9000 - Nacionalização da ISO 9000
 1994 - ISO 9000 (1a. Rev.) - Ampla divulgação mundial
 2000 - ISO 9000 (2a. Rev.)
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 94

Principais Objetivos
 Economia
 Redução de variedade de procedimentos
 Comunicação
 Meios eficientes de troca de informações
 Confiabilidade
 Segurança
 Proteger a vida humana e saúde
 Proteção do consumidor
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 95

Benefícios (I)
 Qualitativos
 Utilização adequada dos recursos
 Uniformização
 Facilidade de treinamento
 Registro do conhecimento
 Facilitar tráfego de informações e
conhecimentos
 Melhoria de imagem externa
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 96

32
Benefícios (II)
 Quantitativos
 Redução de consumo de materiais
 Redução de desperdício
 Padronização de componentes
 Padronização de equipamentos
 Redução de variabilidade
 Procedimentos para cálculos e projetos
 Aumento de produtividade
 Controle de processos
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 97

Razões
 Conscientização da alta administração
 Razões contratuais de fornecimento
 Competição
 Modismo

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 98

Implantação (I)
1. Definição da política de qualidade e
modelo mais adequado
2. Análise do modelo vigente e possíveis
mudanças para adaptar à norma ISSO
3. Treinamentos e conscientização*
4. Desenvolvimento e implantação dos
novos procedimentos
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 99

33
Implantação (II)
5. Pré-auditoria, para avaliar se o sistema está
de acordo com a norma
6. Eliminação de não conformidades
detectadas
7. Seleção do órgão registrador (OCC –
Organismo Certificador Credenciado). Este
órgão é uma empresa independente que
avaliará a empresa
8. Auditoria final e certificação

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 100

Documentação (I)
 Nível 1
 Abordagem geral
 Manual de qualidade
 Política de qualidade
 Sistema de qualidade
 Estrutura organizacional

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 101

Documentação (II)
 Nível 2
 Manuais de procedimento
 Definição de responsabilidades

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 102

34
Documentação (III)
 Nível 3
 Instruções operacionais
 Métodos de inspeção
 Cronogramas
 Especificações

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 103

Documentação (IV)
 Nível 4
 Registros da qualidade
 Resultados de inspeções
 Evidências de que o registrado no nível 3
foi seguido

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 104

ISO 9000 (I)


 Série de padrões ISO 9000:
 conjunto de documentos que trabalham com
sistemas de qualidade que podem ser usados para
propostas de garantia de qualidade externa.
 normas genéricas para construção, operação e
documentação de sistemas de gestão da qualidade.
 descreve os elementos de sistemas de garantia de
qualidade (estrutura organizacional, procedimentos,
processos e recursos) em termos gerais.
 A série 9000 foi elaborada em 1977 pelo ISO-TC-176,
porém a primeira versão foi publicada em 1987

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 105

35
ISO 9000 (II) – versão 1994
 ISO 9000: Diretrizes para seleção e uso das
normas ISO Série 9000
 ISO 9001: Modelo para garantia da qualidade em
projeto/desenvolvimento, produção, instalação e
assistência técnica
 ISO 9002: Modelo para garantia da qualidade em
produção e instalação
 ISO 9003: Modelo para garantia da qualidade em
inspeção e ensaios finais
 ISO 9004: Diretrizes para a gestão da qualidade
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 106

Normas da série 9000:1994


ISO 8402 Vocabulário

ISO 9000-1 ISO 9001 ISO 9004-1


ISO 9000-2 ISO 9002 ISO 9004-2
ISO 9000-3 ISO 9003 ISO 9004-3
ISO 9000-4 ISO 9004-4
Garantia da Qualidade ISO 9004-5
Guias ISO 9004-6
ISO 10011-1
ISO 10011-2 ISO 10012 Gestão
ISO 10011-3 ISO 10013

Normas Complementares
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 107

Melhoria contínua do SGQ


Melhoria contínua do SGQ

Responsabilidade
da Direção Clientes
Cliente
Gestão de
Medição, Análise
Recursos
e Melhoria Satisfação
Requisitos
Entrada Realização do Saída
Produto
Produto

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 108

36
ISSO 9001:200
Estrutura
 Introdução
 Objetivo
 Referência Normativa
 Termos e Definições
 Sistema de Gestão da Qualidade
 Responsabilidade da Administração
 Gestão de Recursos
 Realização do Produto
 Medição, análise e melhoria
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 109

ISO 9000:2000 (I)


 Prazo para adequação: Dez/2003
 8 princípios:
 Foco no Cliente
 Liderança
 Envolvimento de Pessoas
 Abordagem por Processos
 Abordagem Sistêmica para a Gestão
 Melhoria Contínua
 Abordagem Factual para Tomada de Decisão
 Benefícios Mútuos na Relação com Fornecedores
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 110

ISO 9000
Quadro Comparativo (I)
1994 2000
Foco Padrões internos da Cliente, medindo
organização satisfação
Liderança Indicação de um Ênfase no papel da
representante da alta administração na
Administração definição de políticas
Processos Não trata especificamente Atividade que utiliza
e gerencia recursos,
transformando
entradas em saídas

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 111

37
ISO 9000
Quadro Comparativo (II)
1994 2000
Envolvimento Consciência e treinamento Funções como
do pessoal extensões das
atividades produtivas
Abordagem Implantação de “partes” Organização como
Sistêmica do sistema um todo
Tomada de Não trata especificamente Baseada em fatos,
Decisões através da análise de
dados e medições
dos processos

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 112

ISO 9000
Quadro Comparativo (III)
1994 2000
Melhoria Processos de trabalho e Retroalimentação de
Contínua funções definidas informações do SGQ
Não exigia ações de para a melhoria
melhoria contínua contínua
Parcerias com Não trata especificamente Compartilhamento
fornecedores de informações com
fornecedores,
visando a melhoria
de ambos
Parcerias

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 113

ISO 9000:2000 (II)


 Deixam de existir as normas 9002 e 9003
 ISO 9000:2000 - Fundamentos e Vocabulário
 ISO 9001:2000 - Requisitos
 ISO 9004:2000 - Diretrizes para Melhorias de
Desempenho
 ISO 1006 - Diretrizes para qualidade no
gerenciamento de projetos
 ISO 19011:2002 - Diretrizes para Auditorias
de Sistema de Gestão da Qualidade e/ou
Ambiental
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 114

38
Certificação (I)
 A empresa estabelece o seu sistema de
qualidade
 A empresa faz uma solicitação formal a um
órgão certificador, incluindo detalhes do
negócio da empresa, escopo da certificação
solicitada e cópia do manual de qualidade
 O órgão certificador faz uma visita à
empresa, colhe mais dados e explica o
processo de certificação
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 115

Certificação (II)
 O órgão certificador verifica se a
documentação do sistema de qualidade está
de acordo com a norma ISO
 O órgão certificador envia uma equipe à
empresa com fins de auditoria. Nesta visita,
será verificado se todos na empresa
cumprem o que está documentado no manual
de qualidade
 O órgão certificador emite o certificado de
qualidade (validade de 3 anos)
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 116

Certificação (III)
 O órgão certificador realiza visitas
periódicas (a cada 6 meses) à empresa
para assegurar que o sistema continua
sendo efetivo

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 117

39
Certificadores
 INMENTRO
 Fundação Vanzolini
 UCIEE - União Certificadora da Indústria
Eletro-Eletrônica
 ABS Quality Evaluations, Inc
 BVQI - Bureau Veritas Quality
International
 DNV - Det Norske Veritas
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 118

ISO 9001
 “Sistemas de Qualidade - Modelo para
Garantia de Qualidade em Projeto,
Desenvolvimento, Produção, Instalação
e Serviço”
 Aplicado para todas as engenharias

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 119

ISO 9001 – Requisitos (I)


 Define requisitos que devem estar
presentes em um sistema de garantia
de qualidade efetivo:
 Gerência de responsabilidades
 Documentação do sistema de qualidade
 Revisões de contrato
 Controle de projeto
 Controle do processo

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 120

40
ISO 9001 – Requisitos (II)
 Define requisitos que devem estar presentes
em um sistema de garantia de qualidade
efetivo:
 Inspeções e testes
 Inspeções, medidas e testes de equipamentos
 Treinamento
 Servicing
 Técnicas estatísticas para verificar a aceitação do
produto

13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr


2011 www.sergio.jr.nom.br 121

Críticas ISO 9000 (I)


 Limitados requisitos para a melhoria contínua
 Apesar da ISO 9004-4 prover diretrizes para a
implementação da melhoria contínua, estas não
são requeridas como critério de auditoria
 ISO 9001 é projetada para assegurar a
adequação de um dado sistema de qualidade e
para uso nas auditorias de modo a assegurar sua
aderência aos padrões
 Certificação não é uniforme ou é menos uniforme
do que aparenta. Diferença entre países, dos
certificadores e dos próprios auditores
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 122

Críticas ISO 9000 (II)


 Se você define um processo pobre, mas executa
como definido, recebe crédito para certificação
 Padrões genéricos para todos os tipos de
organizações, deixando muito para interpretação
 Aparenta promover uma resposta baseada no
papel (burocracia) para as organizações que
procuram a certificação
 Auditores para o software parecem não ter
experiência em todos os domínios de aplicação
 Preço alto da certificação para pequenas e médias
empresas
13 de janeiro de Prof. Sergio.Jr
2011 www.sergio.jr.nom.br 123

41

Você também pode gostar