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Universidade Save

Curso: Administração e Gestão de Educacao


Cadeira: Estudos Contemporâneos de Administração escolar
Docente: Gregório Zacarias Costume Vilanculos

Discente: zeca Luis Rungo

Tema: Sátiras das organizações

1ª PARTE
Sátiras á organizações

Na Teoria Estruturalista, os próprios estruturalistas abordam a organização de forma crítica.


Ultimamente surgiram livros que expõe criticas de modo absoluto e engraçado. Tais autores
estão na abordagem Estruturalista, por não se enquadrarem na administrativa, mas eles possuem
em comum uma critica azeda e decisiva, e por isso estão nesse capítulo.

Lei de Partkinson (1909- 1993)

Northcote Parkinson, (1909- 1993) inglês, p escreveu um livro implacável da administração


burocrática e esta dividido nas seguintes partes: Lei do trabalho, Banalidade, O Princípio da
Comissão, do Bloco da Administração, A Hipótese da Paralisia das Organizações, Da Demora
Padrão e o Princípio da Aposentadoria Acelerada.

Lei de trabalho:

Parkinson afirma que quanto mais tempo se tem, para fazer as coisas, tanto mais tempo se levará
para fazê-la, ou seja, pode-se produzir muito sem aparente trabalho e como também gastar um
enorme período de tempo sem produzir nada.
Lei da banalidade: O tempo dispendido na discussão de cada item de uma agenda está na razão
inversa da soma discutida. Ou seja, Se gasta muito tempo em reuniões para se tratar de coisas
banais, sem importância, acontecendo o inverso quando o assunto é de extrema importância para
a Organização.

Princípio da Comissão: Defende a Comissologia, que estuda as comissões, pois estas crescem
cada vez mais dentro de uma empresa e pouco resolvem.

Princípio de bloco da administração: a perfeição da estrutura planejada so è alcançada quando


a instituição esta no ponto de colapso ou seja Afirma que a perfeição da estrutura planejada só é
alcançada com crise.

Hipótese da Paralista das Organizações: Para se defenderem da concorrência profissional, os


chefes levam as organizações a uma focalização, ou seja, a uma estrutura arcaica. Quanto pior o
chefe, ele se cercará de piores empregados e seus subordinados serão ainda piores.

Hipótese da Demora -Padrão: Segundo o autor o tempo entre o recebimento de uma


documentação e sua resposta é lenta e demorada.

Princípio de aposentadoria: a organização moderna procura liquidar o chefe (velho e cansado),


programando viagens e conferencias, relatórios repletos de formulários que passam o ocupar
totalmente o tempo dele.

Lei de demora padrão: è o tempo normal decorrido entre o recebido de uma correspondência
ou de documentação em uma organização burocrática e a sua posterior distribuição e resposta.

Princípio de Peter

Também denominado principio da incompetência, salienta que em uma organização hierárquica,


todo empregado tende a subir ate chegar ao seu nível de incompetência ou seja todo o cargo
tende a ser ocupado por um funcionário que è incompetente para cumprir seus deveres.
Submissão persuasiva: quando um funcionário incopetentente atrapalha ou bloqueia o serviço
ele è promovido para uma posição que, embora possa ser elevada, não poderá impedir que o
trabalho seja feito.

Arabesco lateral: quando o funcionário incompetente recebe um cargo maior ou titulo novo e è
transferido para uma parte mais distante do mesmo escritório.

Inversão de Peter: quando o regulamente interno tem mais valor do que o serviço eficiente.
Esfoliação hierárquica: quando os funcionários produtivos alem de não ser promovido, è
demitido do seu posto.

Pista paterna: quando o chefe da organização admite o filho em um posto elevado, sem passar
pelos escalões inferiores ou quando não havendo cargo para uma pessoa, cria-se um novo.

Dramaturgia administrativa de Thompson

O autor defende a tese de que em uma organização existe sempre um forte desequilíbrio entre o
direito de decidir e o poder de realizar que è habilidade e a especialidade.

Os mecanismos de defesa da hierarquia são os seguintes:

Manipulação dos sistemas de informação; desenvolvimento do cumprimento dramaturgo;


implementação da ideologia administrativa, è o desenvolvimento da crença de que o chefe è um
herói sobre-humano, atribuindo-lhe traços carismáticos para ajudar a legitimar sua posição
hierárquica e a desviar a atenção sobre a necessidade de mudanças na instituição; o
desenvolvimento da buropatia, que consiste em o chefe apegar-se aos regulamentos e as rotinas,
aos subjectivos e as categorias preestabelecidas de julgamento e resiste a qualquer forma de
mudança na organização.

Deficiências da hierarquia: exagerada ênfase ao direito de veto e de negação a inovação; directo


de esperar obediência e lealdade dos subalternos, o que dificulta as sugestões inovadoras; o chefe
tem o monopólio da comunicao, o que lhe permite bloquear a informação tanto para citam como
para baixo; a relação hierárquica incopatibiza-se com a amizade com o relacionamento informal;
a posição hierárquica è típica baseada no comando e, portanto incompatível com a igualdade
democrática.
Conclusão geral de Thompson: a produção e a inovação variam inversamente: quanto maior uma
tanto menor a outra e vice, versa. A hierarquia fundamenta-se numa estrutura monocráfica e
rotineira e, portanto, contraria a criatividade e a inovação.

Maquiavelismo nas organizações

Antony jay, procura demonstrar que o maquiavelismo è aplicado nas organizações desde hoje
como uma frequência impressionante e procura livrar o nome de Maquiavel da intrigas, do
oportunismo e da astuta inescrupulosa.

Jay tira de Maquiavel alguns princípios de chefia. O chefe deve sempre:

Manter dúvida inquietadora entre os subordinados; tender para os grupos mais poderosos da
organização; assumir a responsabilidade mais importante; conseguir a adesão dos opositores ou
então leva-los a neutralidade, nunca dirigindo contra eles o seu exército; usar a habilidade
profissional não para sua defesa, mas para o seu avanço calculista.

Há também uma infinidade de práticas religiosas e de forma de obediência religiosa nas


organizações modernas, a saber:

Os hábitos: como almoços oferecidos ao novo empregado da sessão; os funerais: como jantares
de despedida, acompanhados de discursos e sermões, oferecidos aos que se desligam ou se
aposentam; as missas regulares; como as reuniões departamentais ou religiosas, como os sermões
vibrantes do gerente, reafirmando pontos de fé ou de doutrina, sempre que surgem sinais de
divergência ou de lassidão; as comunhões como as reuniões de chefes nas quais chefes
confidencias são divulgados entre os crismados e mantidos em segredo para o resto da
congregação; As sessões ecuménicas: com as reuniões de chefes e líderes de todas as áreas da
organização.

Em suma, o humor negro de Jay da muito no que pensar. A estratégia de agir de acordo com o
próprio interesse pessoal, tão bem tratada por Maquiavel, è um assunto que durante séculos
empolgou os políticos. O estratagema maquiavélico de procurar visualizar macroscopicamente (e
não macroscopicamente) as situações e ponderar cuidadosamente os riscos e benefícios de cada
decisão de obedecer ou de contrariar, è uma posição que encontramos posteriormente definida
pela teoria comportamental no campo da teoria das decisões.
2ª PARTE

O testo Sátiras á Organizações, apresenta vários princípios que norteiam as organizações bem
como alguns aspectos que quando feitos prejudicam as organização. Neste texto são arrolados
alguns autores que descrevem esses princípios de forma clara e objectiva. Durante a leitura me
interessei mais com as leis de Parkinson que fala de como as organizações deveriam se
comportar e da sua tese de que, as organizações burocráticas parecem fadadas à presença
constante da mediocridade e da imcompetência bem comos dos princípios de Peter que descreve
alguns pontos negativos observáveis dentro da organização, também denominado de principio da
incompetência, que são alguns feitos negativos nas organiza coes.

O primeiro aspecto por mim considerado interessante durante a leitura è o termo Sátiras e
algumas teses do Parkinson que embora pareçam ser não muito notórias , estas contribuem de
forma positiva na organização a partir do momentos que feitas algumas mudanças ou eventos
que garantem a boa organização institucional como por exemplo:

os princípios da lei do trabalho também chamada pirâmide em ascensão, estes dois princípios
todo chefe procura provocar a impressão de grande actividade e responsabilidade em função do
numero de subordinados e com isto ascender á posições mais elevados na organização. Estes
princípios, descrevem alguns factos que levam o não desenvolvimento da organização
contribuindo para o mau funcionamento.

Parkinson arrola alguns princípios que deveriam ser seguidos nas organizações para o seu bom
funcionamento sendo a lei da banalidade, principio da comissão; principio do bloco da
administração; hipótese da paralisia das organizações; hipótese da demora padrão; principio da
aposentadoria.

Gostei também do aspecto das causas apontadas por Peter e Hull, estes preocupam-se com a
incompetência apenas no nível da chefia, e mais especificamente, como processo de promoção e
o arranjo físico do escritório.
O terceiro aspecto è o princípio de Piter também considerado como princípio da incompetência,
que são alguns factores que são observados nas organizações quando os chefes praticam o
“abuso do poder” esses feitos de alguma forma prejudicam a organização a partir do momento
que estes procuram satisfazer seus interessas não olhando para as possíveis consequências e o
fracasso que isso pode vir a levar dentro da organização.

Durante a leitura foram identificados alguns princípios fortes no meu ponto de vista tais como:
submissão persuasiva; arebeso lateral, em que os funcionários competentes não são valorizados
devidos a vários factores que alguns deles são pessoais em que nalgum momento interferem na
vida profissional o que não deveria acontecer nas organizações e acabam por ser demitidas ou
retidas dos seus cargos para ocupar posições menores; inversão Peter este princípio refere o
funcionário se apega mais aos regulamentos e não nas exigências do trabalho, ou seja este è
sujeito a qualquer mudança, não olha para a eficiência do trabalho, apenas se prende nas regras e
leis dos regulamentos internos não dando espaço a novas orientações; esfoliação hierárquica;
pista paterna este que haver com a promoção ou afectação olhando para a afinidade, não para o
emprego de familiares como também das pessoas próximas, não olhando para as competências
que estas tem para com o trabalho que lhe será conferido. Este autor diz que a organização não è
uma meritocracia e o processo de carreira e promoção não leva em consideração a competência
dos funcionares, mais sim a puxada ou empurrão que são baseados no esforço de se promover
com a ajuda do factor antiguidade e demonstração de um enorme interesse no estudo,
treinamento e no auto desenvolvimento.

Na busca do significado do termo Sátiras, acabei descobrindo que Peter e Hull publicaram um
livro dentro da mesma orientação de Parkinson e da abordagem do ‘‘non-sense’’. E todos
Procuram demonstrar que a ação administrativa na burocracia revela sempre uma busca de
justificativas para o desempenho ineficiente. No fundo, a tese dos dois primeiros autores, é de
que as organizações burocráticas parecem fadadas à presença constante da mediocridade e da
imcompetência.

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