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AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA


DE ________

________ , ________ , ________ , inscrito no CPF sob nº


________ , ________ , residente e domiciliado na ________ ,
________ , ________ , na Cidade de ________ , ________ ,
________ , vem à presença de Vossa Excelência, por meio do
seu Advogado, infra assinado, ajuizar

AÇÃO COMINATÓRIA
PROGRESSÃO FUNCIONAL
em face de ________ , com endereço para intimações no
Município de ________ , em ________ , nº ________ , pelos
fatos e fundamentos que passa a expor.

I - BREVE SÍNTESE DOS FATOS


O Autor é servidor público junto ao Réu e exerce ________ por mais de
________ anos, alimentando legítima expectativa de alcançar a progressão de função
após ________ .

Ocorre que em flagrante violação aos princípios da legalidade, isonomia


e da equidade, a progressão de função não foi cumprida.

O Autor requereu administrativamente referida progressão, obtendo a


seguinte decisão: ________ .

Trata-se de ato ilegal que deve ser coibido, consubstanciado na quebra


do princípio constitucional da Isonomia e da Legalidade, como passa a dispor.
DO DIREITO
No âmbito do Direito Público, todo e qualquer ato administrativo deve
estar vinculado à lei, em decorrência estrita do princípio da legalidade, bem elucidado
por Maria Sylvia Di Pietro, in Direito Administrativo, 24ª ed., pg. 65:

"Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública


só pode fazer o que a lei permite. (...) É aqui que melhor se
enquadra aquela idéia de que, na relação administrativa a
vontade da Administração Pública é a que decorre da lei."

Assim, para a progressão de função no cargo ________ , bastaria


________ , conforme expressa previsão da Lei nº ________ , in verbis:

________

Para tanto, o Autor atendeu plenamente referidos requisitos, conforme


________ , que junta em anexo.

Assim, uma vez atendidos os requisitos objetivos à progressão funcional,


devida a concessão das diferenças remuneratórias e seu reenquadramento, conforme
precedentes sobre o tema:

APELAÇÃO. SENTENÇA QUE JULGOU PARCIALMENTE


PROCEDENTE O PEDIDO MEDIATO. SERVIDOR.
MUNICÍPIO DE LIMEIRA. Progressão funcional horizontal e
vertical. Direito à progressão horizontal. Cumprimento do
pressuposto positivo de decurso do tempo e pressuposto
negativo atinente à faltas anuais. Inteligência do art. 47 da Lei
Complementar Municipal 622/2011. Pretensão de ascensão
funcional de Guarda Civil à Classe de Subinspetor. (...).
RECURSO DO SERVIDOR PROVIDO EM PARTE E
RECURSO DO MUNICÍPIO NÃO PROVIDO. (TJSP;
Apelação Cível 1009661-06.2017.8.26.0320; Relator (a): José
Maria Câmara Junior; Órgão Julgador: 8ª Câmara de Direito
Público; Foro de Limeira - Vara da Fazenda Pública; Data do
Julgamento: 19/12/2018; Data de Registro: 19/12/2018)
#3913197

SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. MAGISTÉRIO. PLANO


DE CARREIRA, CARGOS E VENCIMENTOS.
PROGRESSÃO VERTICAL. POSSIBILIDADE. - A Lei
campineira n. 12.987/2007 (de 29-6) -Plano de cargos, carreiras
e vencimentos do Magistério Público do Município de
Campinas dispõe que: "Art. 30 - A Evolução Funcional somente
se dará de acordo com a previsão orçamentária de cada ano, que
deverá assegurar a cada ano recursos suficientes para: I -
Progressão Vertical, preenchidas as condições estabelecidas
nesta Lei". - Na espécie, a autora cumpriu todas as exigências
legais, tanto que a própria Municipalidade campineira em sua
contestação, reconheceu a aptidão da servidora para obter a
progressão vertical. - Por mais razoáveis se mostrem as
diretrizes administrativas e a invocação de óbices
orçamentários, não podem eles, à conta de reserva do
possível, impor restrições à evolução funcional de servidor
que faz jus à progressão funcional na carreira, uma vez que
preencheu todas as exigências legais. - "Servidor público
municipal Campinas Evolução funcional (progressão vertical),
nos termos da Lei Municipal nº 12.985/07 Autor classificado
dentro dos limites de 5% para a progressão vertical no ano de
2014 Negativa administrativa sob o fundamento de insuficiência
orçamentária Limite legal de 2% da folha de pagamento do ano
anterior não atingido pelo Município Obrigação expressa na lei
municipal, que, não atingido o limite, não dá margem à
discricionariedade administrativa Impossibilidade de recusa
sob alegação de observância da Lei de Responsabilidade
Fiscal, ante determinação expressa de lei municipal que
especifica o benefício e determina a reserva orçamentária
Recurso provido" (AC 1017152-03.2017 -Rel. Des. LUCIANA
BRESCIANI, j. 6-6-2018). Não provimento da apelação e
acolhida da remessa obrigatória, somente para o fim de
diferimento da quantificação da verba honorária. (TJSP;
Apelação / Remessa Necessária 1024013-68.2018.8.26.0114;
Relator (a): Ricardo Dip; Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito
Público; Foro de Campinas - 1ª Vara da Fazenda Pública; Data
do Julgamento: 19/02/2019; Data de Registro: 25/02/2019)

Cabe destacar que a simples ausência de avaliação funcional não pode ser
motivo para negar a progressão funcional ao servidor, uma vez que, se previsto em lei o
período das avaliações e o Administrador Público simplesmente deixa de fazer, tem o
servidor o direito subjetivo à progressão, uma vez que não pode ficar à mercê da
discricionariedade administrativa.

Nesse sentido, são os precedentes sobre o tema:

RECURSO INOMINADO. SERVIDOR PÚBLICO


MUNICIPAL DE APUCARANA. ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DOS
AVANÇOS E PROGRESSÕES FUNCIONAIS. SERVIDOR
QUE JÁ ESTARIA ENQUADRADO EM NÍVEL SUPERIOR
AO QUE TERIA DIREITO. NÃO OCORRÊNCIA. NÍVEL NO
QUAL O SERVIDOR FOI ENQUADRADO DE ACORDO
COM O INICIAL PREVISTO NA LEI MUNICIPAL 030/08.
AVANÇOS E PROGRESSÕES DEVIDOS. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.(...) Progressão Funcional, para
os efeitos desta Lei, é a passagem do servidor à Nível de
vencimento seguinte, dentro do mesmo cargo em que esteja o
servidor enquadrado à época da concessão, em decorrência de
mérito definido em avaliação de desempenho. Art. 18 - O
servidor terá direito à Progressão desde que satisfaça,
cumulativamente, os seguintes requisitos: I- ter completado pelo
menos 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício no cargo
em que se encontra, contados após a aprovação em estágio
probatório ou da última progressão ou enquadramento;
Ressalte-se que referida progressão é ato vinculado, que não
dá margem alguma à discricionariedade. "Atos vinculados
seriam aqueles em que, por existir prévia e objetiva tipificação
legal do único possível comportamento da Administração em
face de situação igualmente prevista em termos de objetividade
absoluta, a Administração, ao expedi-los não interfere com
apreciação subjetiva alguma." (Direito Administrativo
Brasileiro, 33ª. ed, São Paulo: Malheiros, 2007, p. 383). Sendo
assim, como bem expôs o magistrado sentenciante, "não
pode o servidor ficar sujeito a vontade do administrador em
cumprir aos comandos normativos pertinentes e aguardar a
implantação do benefício. Assim, o mero decurso do tempo
sem aad eternum correspondente avaliação é suficiente para
conceder ao requerente a almejada progressão funcional
com os devidos reflexos em sua remuneração, desde quando
se implantou o tempo exigido em lei." (...) (TJPR - 4ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais - 0015333-43.2017.8.16.0044 -
Apucarana - Rel.: Manuela Tallão Benke - J. 11.04.2018)

APELAÇÃO CÍVEL. REEMESSA NECESSÁRIA.


SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE VALENÇA
OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO EM PROCEDER A
AVALIAÇÃO SEMESTRAL. PROGRESSÃO HORIZONTAL
AUTOMÁTICA. POSSIBILIDADE. Ação cognitiva ajuizada
por servidor público em face da edilidade a buscar o
reconhecimento de sua progressão funcional, bem como o
pagamento das diferenças salariais dela advindas. Sentença de
procedência. 1. Visa a autora, na qualidade de servidora público
municipal, sua progressão horizontal na carreira na forma da Lei
Complementar n.º 27/99, que instituiu o Plano de Carreira do
Servidor Público, em vigência até a edição da Lei
Complementar Municipal 151/11, bem como o ressarcimento
das diferenças apuradas, devidamente corrigidas. 2. As regras
sobre o direito à progressão horizontal estabelecidas nos artigos
15, 17, 18 e 19 da Lei Complementar Municipal nº 27/99. Da
leitura dos dispositivos depreende-se que para que ocorra a
progressão funcional é obrigatória a avaliação semestral do
servidor, a ser realizada pela administração. 3. Na hipótese
vertente, constata-se que a administração deixou de
proceder à avaliação da apelada, impossibilitando a sua
progressão funcional, o que caracteriza violação ao um
direito subjetivo conferido pela própria legislação municipal.
4. Correta a condenação do apelante a realizar a progressão de
forma horizontal até a vigência da LC nº 151/2011, com o
pagamento das prestações retroativas, observado o prazo
prescricional quinquenal, tal como lançado pela sentença. 5. No
que tange a condenação honorária, não prospera a tese
defensiva. Cuidando-se de condenação da Fazenda Pública, a
verba honorária é devida, devendo ser fixada na forma
preconizada no citado artigo 85, §§ 3º e 4º, do Código de
Processo Civil, exatamente como decidido pelo juízo
sentenciante. 6. Reformada a sentença, em sede de remessa
necessária, para que a municipalidade seja condenada ao
pagamento da taxa judiciária. Súmula 145 TJRJ. 7.
Desprovimento da apelação. Reforma em remessa necessária.
(TJRJ, APELACAO / REMESSA NECESSARIA 0001487-
46.2016.8.19.0064, Relator(a): FERNANDO FOCH DE
LEMOS ARIGONY DA SILVA, TERCEIRA CÂMARA
CÍVEL, Julgado em: 28/02/2018, Publicado em: 12/03/2018)

Portanto, a negativa a direito do Autor em ter a sua Progressão de


Funcional nos termos da lei, trata-se de clara inobservância ao princípio Constitucional
da Legalidade, Isonomia e Impessoalidade. Corrobora com este entendimento Celso
Antonio Bandeira de Mello, in Desvio de Poder. RDP, pg. 24,ao dispor:

"... fora da lei, portanto, não há espaço para atuação regular


da Administração. Donde, todos os agentes do Executivo, desde
o que lhe ocupa a cúspede até o mais modesto dos servidores
que detenha algum poder decisório, hão de ter perante a lei -
para cumprirem corretamente seus misteres - a mesma
humildade e a mesma obsequiosa reverência para com os
desígnios normativos. É que todos exercem função
administrativa, a dizer, função subalterna à lei, ancilar - que
vem deancilla, serva, escrava."

Nesse sentido, existindo previsão constitucional que implique em


determinada ação, não há espaço para o Administrador Público se omitir, sob pena de
Responsabilidade.

Tem-se, portanto, o necessário reconhecimento ao direito à Progressão de


Função, com repercussão direta nas diferenças remuneratórias da data em que atingiu os
requisitos legais, conforme precedentes sobre o tema:

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR


PÚBLICO CIVIL. DNIT. LEGITIMIDADE PASSIVA.
PROGRESSÃO FUNCIONAL. LEI 11.171/2005.
REGULAMENTAÇÃO. DECRETO 7.629/11. EFEITOS
FINANCEIROS. JUROS DE MORA E CORREÇÃO
MONETÁRIA. (...) 3. Em relação aos cargos integrantes das
carreiras previstas no art. 1º da Lei n. 11.171/05, os requisitos
para progressão funcional estão elencados no art. 10 do mesmo
diploma legal, e são: (a) interstício mínimo de 1 (um) ano entre
cada progressão; (b) avaliação de desempenho; (c) competência
técnica e qualificação profissional; e (d) existência de vaga.4.
Em que pese o parágrafo único do art. 10 tenha atribuído ao
Poder Executivo dispor sobre "a sistemática da avaliação de
desempenho, capacitação e qualificação funcionais", a
jurisprudência consolidou-se no sentido de que a ausência de
regulamentação prevista pela Lei n. 11.171/2005 não pode
constituir óbice ao direito à progressão funcional dos servidores
do DNIT, que deve levar à efeito as progressões conforme os
requisitos legais estipulados no art. 10.5. O Decreto n. 7.629/11,
que regulamentou os critérios e procedimentos para progressão
funcional e promoção nas carreiras do DNIT, ao limitar, no art.
13, os efeitos financeiros retroativos aos servidores que já
haviam cumprido o interstício até a data da vigência do Decreto,
extrapolou o seu poder regulamentar, restringindo direito
subjetivo do servidor adquirido anteriormente ao ato
administrativo. 6. Reconhecido administrativamente o direito
à progressão funcional da parte autora, as diferenças
remuneratórias são devidas desde a data da primeira
progressão. (...)(TRF4, AC 5002868-38.2011.4.04.7207,
Relator(a): , TERCEIRA TURMA, Julgado em: 18/09/2018,
Publicado em: 19/09/2018)

DA JUSTIÇA GRATUITA
O Requerente atualmente é ________ , tendo sob sua responsabilidade a
manutenção de sua família, razão pela qual não poderia arcar com as despesas
processuais.

Ademais, em razão da pandemia, após a política de distanciamento social


imposta pelo Decreto ________ nº ________ (em anexo), o requerente teve o seu
contrato de trabalho reduzido, com redução do seu salário em ________ , agravando
drasticamente sua situação econômica.

Desta forma, mesmo que seus rendimentos sejam superiores ao que


motiva o deferimento da gratuidade de justiça, neste momento excepcional de redução
da sua remuneração, o autor se encontra em completo descontrole de suas contas, em
evidente endividamento.

Como prova, junta em anexo ao presente pedido ________ .

Para tal benefício o autor junta declaração de hipossuficiência e


comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento das custas
judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do Art. 99 Código
de Processo Civil de 2015.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.

§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na


instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples,
nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos


autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência


deduzida exclusivamente por pessoa natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE


SEGURANÇA - JUSTIÇA GRATUITA - Assistência Judiciária
indeferida - Inexistência de elementos nos autos a indicar que
o impetrante tem condições de suportar o pagamento das
custas e despesas processuais sem comprometer o sustento
próprio e familiar, presumindo-se como verdadeira a
afirmação de hipossuficiência formulada nos autos
principais - Decisão reformada - Recurso provido. (TJSP;
Agravo de Instrumento 2083920-71.2019.8.26.0000; Relator (a):
Maria Laura Tavares; Órgão Julgador: 5ª Câmara de Direito
Público; Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes - 6ª Vara de
Fazenda Pública; Data do Julgamento: 23/05/2019; Data de
Registro: 23/05/2019

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do


requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas
processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem


tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É
possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda
mensal, seja merecedora do benefício, e que também o seja
aquela sujeito que é proprietário de bens imóveis, mas não
dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é um dos
mecanismos de viabilização do acesso à justiça; não se pode
exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito tenha que
comprometer significativamente sua renda, ou tenha que se
desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e
custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael
Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora
JusPodivm, 2016. p. 60)

"Requisitos da Gratuidade da Justiça. Não é necessário que a


parte seja pobre ou necessitada para que possa beneficiar-se
da gratuidade da justiça. Basta que não tenha recursos
suficientes para pagar as custas, as despesas e os honorários do
processo. Mesmo que a pessoa tenha patrimônio suficiente, se
estes bens não têm liquidez para adimplir com essas despesas,
há direito à gratuidade." (MARINONI, Luiz Guilherme.
ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código
de Processo Civil comentado. 3ª ed. Revista dos Tribunais,
2017. Vers. ebook. Art. 98)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal
e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao requerente.

PEDIDOS
ISTO POSTO, requer-se a Vossa Excelência que:

1. Seja concedida a Gratuidade de Justiça nos termos do Art. 98 do Código de


Processo Civil;

2. Determine a intimação do réu para, querendo, responder à presente demanda;

3. Determine ao ________ que disponibilize o documento ________ no prazo de


10 dias, pois necessário à prova do alegado nesta inicial, nos termos do Art. 6º,
§1º da Lei 12.690;

4. Seja deferida a produção de toda prova admissível em direito;

5. Ao final, seja julgado totalmente procedente a ação, para determinar a


progressão funcional do Autor para ________ , cumulado com o pagamento dos
retroativos no valor de R$ ________ .

6. A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros


previstos no art. 85, §3º do CPC;

7. Requer que as intimações ocorram EXCLUSIVAMENTE em nome do


Advogado ________ , OAB ________ .

Por fim, manifesta o ________ na audiência conciliatória, nos termos do Art. 319, inc.
VII do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$ ________

Nestes termos, pede deferimento.

________ , ________ .
________

ROL DE TESTEMUNHAS

1. ________

ANEXOS

1. Comprovante de renda

2. Declaração de hipossuficiência

3. Documentos de identidade do Autor

4. RG

5. CPF

6. Comprovante de Residência

7. Procuração

8. Declaração de Pobreza e comprovante de renda

9. Custas judicias

10. Contracheques do Autor e do salário paradigma

11. Provas das atividades previstas em lei e as desempenhadas

12. Prova das atividades previstas para o cargo paradigma

13. Provas da tentativa de solução direto com o réu

14. Provas da negativa de solução

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