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Outro ponto essencial nessa discussão, que está apontado no trecho acima é:
Para que avaliar? Pela leitura conseguimos compreender que a avaliação trará elementos
para que o professor planeje atividades que atendam às necessidades e singularidades
das crianças de sua turma e que a avaliação deve acontecer por meio do
acompanhamento das aprendizagens das crianças, que é preconizado desde a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Básica (nº 9.394) de 1996.
Ressaltamos que, seguindo as normativas da BNCC e Currículo Paulista,
devemos embasar todas as nossas ações nos princípios e concepções ali determinados.
Retomando o princípio da Educação Integral e o contexto de pandemia que ainda
estamos vivenciando, acreditamos ser necessário enfatizar a importância de uma escuta
atenta e sensível à criança. Quanto às práticas pedagógicas intencionalmente planejadas
pelos professores de educação infantil, estas têm como eixos estruturantes as interações
e a brincadeira. Portanto, interagir e brincar caracterizam o cotidiano e essência da
infância e devem ser considerados em todo planejamento e desenvolvimento de
propostas, o que inclui as avaliativas.
Assim, para pensarmos uma avaliação diagnóstica para a rede, também é
importante pensar no contexto em que a avaliação será realizada, no cuidado criterioso
de cada detalhe para a realização desta avaliação, tais como: aproximação e vínculo com
a criança; preparação do local (questões sanitárias, estéticas, lúdicas e apropriadas à
visão de criança e infância que temos); comunicação clara, baseada em empatia e
respeito à criança; escuta aberta e sensível às suas manifestações/expressões.
Sem perder de vista as concepções a serem garantidas em todas as ações
planejadas e desenvolvidas nas escolas, seguimos dialogando sobre como garantir tais
concepções nos contextos de investigação dos saberes de nossas crianças.