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“A transfusão de sangue é um procedimento seguro realizado para

transferir sangue, ou componentes dele, de um doador para o sistema


circulatório do paciente receptor.”

Vários motivos podem levar à necessidade de transfusão: anemias (falta de


glóbulos vermelhos), sangramento (por falta de plaquetas), etc.
São estas as indicações específicas de transfusões:

No tratamento de algumas das complicações anêmicas severas:


- crise aplástica
- crise hiper hemolítica
- crise de sequestração esplênica

No manuseio do acidente vascular cerebral;

No manuseio pré-operatório;

No geral:
A transfusão deve elevar o hematócrito a 28 ou 33%, a hemoglobina a 9 ou
11 g/dl. Usar, preferencialmente, concentrado de hemácias lavadas ou filtradas
para reduzir as reações transfusionais não hemolíticas.
A exsanguinotransfusão deve ser realizada em pacientes com acidente
vascular cerebral isquêmico, pneumonia grave, hipoxemia aguda, no pré-
operatório de cirurgias com anestesia geral e priapismo agudo. Deve ser usado
concentrado de hemácias colhido há menos de dez dias. O objetivo é manter a
concentração de hemoglobina S inferior a 30% e hemoglobina final entre 10 a 12
g/dl.
Crise aplástica
As crises aplásticas não são muito freqüentes e geralmente ocorrem após
processos infecciosos, mesmo após infecções relativamente insignifi cantes.
Crises aplásticas severas estão geralmente relacionadas com infecção
pelo Parvovírus B19. Clinicamente se apresentam por sintomas de anemia
aguda sem aumento esplênico podendo, em situações mais severas, estarem
presentes sinais de choque hipovolêmico. aplástica e reticulocitose na de
seqüestro.O tratamento é sintomático e transfusões de concentrado de
hemácias devem ser administradas se necessário.
Crise hiper hemolítica
A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é uma doença que se caracteriza
pela destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos do
organismo, os chamados “autoanticorpos”. Na transfusão sanguínea, há a
reposição desses glóbulos, gerando elevação dos níveis de hemoglobina.

Crise de sequestração esplênica

Sequestro esplênico é uma complicação aguda grave responsável por


grande morbidade e mortalidade em pacientes com doença falciforme.
Caracteriza-se pela diminuição da concentração de hemoglobina igual ou maior
a 2g/dl comparada ao valor basal do paciente, aumento da eritropoiese e das
dimensões do baço.
O tratamento da crise de sequestro deve ser imediato com a expansão da
volemia, transfusão sanguínea de glóbulos vermelhos, ou que proporciona a
mobilização das hemácias sequestradas.
No manuseio do acidente vascular cerebral;

Na transfusão com o manuseio pré-operatório, o uso de sangue é


autólogo, e a recuperação de sangue intraoperatória, que é o sangue sendo
aspirado do campo operatório e devolvido pela veia após seu processamento
na própria sala cirúrgica, ou o uso de determinadas medicações.

CUIDADOS DO PRÉ E DA PÓS DOAÇÃO SANGUÍNEA AO RECEPTOR


ANTES: Antes de receber uma transfusão sanguínea, o receptor deve tomar
algumas precauções e cuidados para garantir a segurança do procedimento.
Aqui estão alguns cuidados pré-transfusão comuns:
1. Exames e avaliações médicas: O receptor passará por uma avaliação médica
completa, incluindo exames de sangue, para determinar a necessidade da
transfusão e verificar a compatibilidade do tipo sanguíneo. É importante informar ao
médico sobre qualquer condição médica pré-existente, alergias, medicamentos em
uso ou histórico de reações transfusionais anteriores.

2. Consentimento informado: Antes da transfusão, o receptor ou seu responsável


legal precisará assinar um formulário de consentimento informado, no qual são
explicados os riscos, benefícios e alternativas do procedimento. É importante ler
atentamente e esclarecer todas as dúvidas antes de assinar.

DEPOIS: Após receber uma transfusão sanguínea, o receptor deve tomar alguns
cuidados para garantir sua segurança e bem-estar. Aqui estão algumas precauções e
orientações comuns:

1. Monitoramento: O receptor deve ser observado por uma equipe médica


qualificada após a transfusão para garantir que não ocorram reações adversas. O
monitoramento geralmente ocorre por um período de tempo específico, variando de
acordo com a política do hospital ou da instituição de saúde.

2. Hidratação: É importante beber líquidos adicionais após a transfusão para ajudar


na eliminação de produtos residuais do sangue e manter a hidratação adequada.

3. Descanso: É recomendável que o receptor descanse após a transfusão,


especialmente se sentir fraqueza ou fadiga. O corpo precisa de tempo para se
recuperar e assimilar o novo sangue.

4. Observação de sintomas: O receptor deve estar atento a quaisquer sintomas


incomuns após a transfusão, como febre, calafrios, dificuldade respiratória, urticária,
coceira intensa, dor no peito ou qualquer outro sintoma preocupante. Caso ocorram,
esses sintomas devem ser relatados imediatamente à equipe médica.

FONTE BIBLIOGRÁFICA
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-
relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
pulmonares/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-e-doen%C3%A7as-
relacionadas/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/anemia-hemolitica
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2276/8_crise_aplastica.html
http://www.saude.mt.gov.br/hemocentro/pagina/74/transfusao-de-
sangue#:~:text=A%20transfus%C3%A3o%20de%20sangue%20%C3%A9,%2C%20freq%
C3%BCentemente%2C%20transfus%C3%B5es%20de%20sangue.

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