O documento discute conceitos fundamentais do direito internacional privado como princípios da não retroatividade e não transatividade da lei, além de abordar casos concretos envolvendo conflitos de leis e nacionalidades de diferentes países.
O documento discute conceitos fundamentais do direito internacional privado como princípios da não retroatividade e não transatividade da lei, além de abordar casos concretos envolvendo conflitos de leis e nacionalidades de diferentes países.
O documento discute conceitos fundamentais do direito internacional privado como princípios da não retroatividade e não transatividade da lei, além de abordar casos concretos envolvendo conflitos de leis e nacionalidades de diferentes países.
R: O direito internacional privado tem como objeto de estudo as relações jurídico-
privadas internacionais, os factos susceptíveis de relevância jurídica privada principalmente as leis de conflito no espaço, ou seja, dirimir a vida dos particulares no espaço internacional. 2. a) R: o princípio da não retroatividade pressupõe que as normas dentro do direito internacional privado jamais devem ser retroativas (não podem voltar no tempo) já o principio da não transatividade da lei pressupõe que nenhuma lei (a do foro o qualquer outra) deve considerar-se aplicável a um facto ou situação jurídica que não esteve em contato com ela ou com nenhum dos seus elementos, n º 2 do artigo 41 do CC. 2. b) R: Joelma Vicente Angolana, vai passar férias na Namíbia e gosta todo o seu dinheiro e não tem como comprar a passagem de volta decide assaltar rosário Canga Cidadão Namibiano. Nesta situação a lei a ser aplicada é a lei Namibiana, pois apesar de Joelma ser angolana o facto ocorreu na Namíbia com um cidadão Namibiano. Logo a lei do foro é a lei Namibiana. 3. R: Na resolução de conflito o conceito quadro possui um papel muito importante pois ele é sempre o facto jurídico que recai sobre a consequência jurídica. Ou seja, num conflito internacional depois de se identificar o elemento de conexão surgirá o conceito quadro para identificar o problema real da qual mesmo conflito sendo assim ele é muito rentável para a resolução dos conflitos pois os mesmos só se resolvem depois de identificados o problema ou facto jurídico. 4. a) R: Refere-se a conexão múltipla. 4. b) R: Antônio de nacionalidade Portuguesa e Rosa de Nacionalidade Angolana casados há 9 anos, com residência habitual nos EUA (Texas) por decorrência de uma traição por parte de Rosa decidem divorciar-se. Neste caso estamos diante de três leis em conexão no ponto de vista da conexão múltipla subsidiaria. A lei comum dos EUA é a lei primaria por ser a residência habitual do casal e a lei secundaria é a lei pessoal do marido (portuguesa) nº 2 do artigo 52 do CC. 5. c) R: Mario de 30 anos de idade, de nacionalidade Cubana depois de viver 8 anos em Luanda (Angola) adquiriu nacionalidade em função do que se encontrava a fazer cá (trabalhando como medico na clínica Santa Polônia. Tendo a clínica passado por problemas financeiros a mesma ficou sem pagar 4 meses de salário aos trabalhadores (salário em atraso) sentindo-se frustrado, Mario e mais dois colegas de nacionalidade angolana decidem assaltar a clínica, subtraindo do cofre 2 milhões de Kwanza e 3 maquinas avaliadas em 245 milhões de Kwanza. Para se sentir livre do peso de ser julgado e condenado em Angola, o mesmo decidiu mudar de residência e negar a nacionalidade adquirida (angolana) e voltou para Cuba. SEGUNDA PROVA MAIS EXAME 1.) R: Relativamente a questão em apresso, estaremos diante do instituto reenvio quando toda situação em que a lei designada pelo estado do foro não se considera competente ou aplicável nos seus preceitos materiais, acaba remetendo para uma outra lei. 2. a) R: O reenvio é tido como um problema de interpretação do Direito de conflito, pois, no reenvio diz-se que a regra de resolução de conflito é aplicada do ponto de vista material. Outrossim, pressuposto básico da norma de conflito é, por tanto nas suas origens históricas como o seu significado atual, a existência de mais de uma lei que se candidata ou concorre a resolução de certa questão privada internacional, e isto diretamente através das suas normas de regulamentação direta (matérias) ou, quando muito, também através de normas doutro ordenamento recebidos através de uma norma de remissão material. 2. b R: A título de exemplo buscamos subsistência ao artigo 16º do CCA, que versa o seguinte: a referência das normas de conflito a qualquer lei estrangeira determina apenas, na falta preceitos em contrário, a aplicação do direito interno desta lei. No entanto, este artigo comporta duas questões, nomeadamente: uma sobre o direito estrangeiro, e outra sobre a materialização daquele mesmo direito num território estranho ou nacional. Assim, a lei está a admitir o reenvio. 3. a) R: No caso em questão estamos diante duma instituição conflitual em que não é admissível a figura do reenvio. No entanto, segundo as regras das normas de conflitos, os elementos de conexão presente na hipótese em questão são: a nacionalidade de Antônio Vila Mova e sua residência atual. Por outro lado, o conceito quadro será a violação do contrato celebrado entre António e a produtora LS. Por fim, a consequência jurídica seria o incumprimento do contrato celebrado, visto que viola o preceito estatuído no nº 1 do art. 406 do CCA. Destarte, segundo as regras do reenvio, não serão aplicáveis, pois a regra e clara e estatui que situação controvertida tem de estar em contato com duas leis, ou seja, dois direitos matérias estrangeiro. Oque não ocorre neste caso. 4. a) R: De notar que, estamos diante do reenvio de competência quando o direito material que esteja em contato com a situação acha-se incompetente para dirimi9r o conflito e remete a outro Estado competente. Por outra, na transmissão de competência, a situação encontra-se em contato com dois ou mais direito material e todos acham-se competente, sendo assim, cada direito material pode transmitir a sua competência para o outro. 5. a) R: Utiliza-se a teoria da referência global em casos em que a L1 manda aplicar a L2 e esta não aceita, temos de nos socorrer as regas da norma de conflito. 2. b) R: Supondo que os bens imóveis estão em França, a L2 é clara, para os bens moveis a lei do último domicilio. Portanto, tratando-se de uma coisa (bens móveis) será o direito material Frances o competente. 6. a) R: A lei do foro manda aplicar a L1 por imposição a regra de conflito. Porém a não aceitação do reenvio da L1 para a L2 deixa-nos num impasse para a resolução desta situação, assim sendo estaríamos diante da teoria da referência material. Portanto devemos buscar subsistência a teoria da referência global de modos a deprimir este conflito tendo como fundamento a certeza jurídica e a administração da justiça.