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1. INTRODUÇÃO

O Estágio de Licenciatura é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (nº 9394/96). O estágio é necessário à formação profissional a fim de
adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar.
Assim o estágio dá oportunidade de aliar a teoria à prática.
Este relatório aborda como é feita a avaliação de aprendizagem na turma do 2º e 3º
ano do ensino médio na escola estadual Francisco Soares de Oliveira na disciplina de
Física.
O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e prática baseado no
princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica
em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida profissional e
pessoal. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e
de integração do aluno na realidade social e do trabalho em sua área profissional.
O Estágio Supervisionado III é essencial para a formação integral do acadêmico,
considerando que cada vez mais a educação exige profissionais requisitados, com
habilidades e bem preparados, que sejam capazes de relacionar teoria e prática. É também
o momento em que o estagiário entra diretamente em contato com o ambiente escolar, com
alunos, com métodos de ensino e aprendizagem, assim nos possibilitando entender como o
processo de educação ocorre.
Não é possível preparar alunos capazes de solucionar problemas ensinando
conceitos desvinculados da realidade, ou que se mostrem sem significado para eles,
esperando que saibam como utilizá-los no futuro. Por isso devem-se levar as ciências para
a vida dos alunos.
Será realizada diversas observações ao longo deste relatório que visa identificar
como é feita a avaliação dos alunos, assim delimitando objetivos mais específicos, como
identificar como o professor vincula o teste com a aprendizagem do aluno, e também
identificar como é elaborada a prova a partir do conteúdo previamente ensinado, também
faz-se necessário conhecer os materiais utilizados pelo professor e a estrutura física da
escola.
Para que esses objetivos fossem cumpridos foram necessários realizar diversos
procedimentos, desde o reconhecimento estrutural da escola, observação das aulas para
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identificar informações sobre os alunos e como o professor ministra suas aulas e quais
métodos utiliza para fazer com que os alunos compreendam o conteúdo apresentado.
Além de questionário realizado com alunos e com o professor da disciplina para
identificar quais as ideia dos alunos e do professor a respeito das avaliações.

2. REVISÃO DE LITERATURA

Como referencias para fundamentação desse trabalho, foram usados escritos dos
autores: Alvarenga (2002), Haydt (1988), Luckesi (2000), Pernigotti et. Al (2000)
Quintana (2003), Serbino e Grande (1995).

Há uma preocupação constante dos professores a respeito das avaliações, de acordo


com Haydt (1988, p. 07) “[...] porque faz parte do trabalho docente verificar e julgar o
rendimento dos alunos, avaliando os resultados do ensino”. Para Pernigotti et. Al (2000, p.
54), especialmente, no período de avaliação “[...] deixa as pessoas mais desacomodadas e,
tanto alunos quanto professores, tensionados. Não é razão, pois, que avaliar pessoas e seus
desempenhos implica, sempre, julgamento”.
Para os alunos, a avaliação é uma simples prova que faz necessária para passar de
ano. Já para os professores, é mais como uma questão burocrática. Isso faz com que ambos
sejam prejudicados, porque isso desmancha a ideia que a avaliação é uma dinamização do
processo de conhecimento. Segundo Luckesi (2002, p. 175), “[...] a avaliação da
aprendizagem escolar auxilia o educador e o educando na sua viagem comum de
crescimento [...]”.
Existem professores que chegam às salas de aula e dizem que é dia de prova
surpresa. Isso para os alunos é como se fosse um pesadelo, pois acham que não estão
preparados e que não vão tirar uma boa nota. A avaliação torna-se um instrumento de
ameaça e de castigo para o educando em vez de ajudar no processo ensino-aprendizagem.
Luckesi (2000, p. 08), afirma que, “o ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim um
ato dialógico, amoroso e construtivo”.
Avaliar não se restringe somente a fazer provas e aplicar trabalhos. Desde o
momento que entra na sala de aula, o professor já faz uma avaliação ao olhar para os
alunos, avalia a roupa que eles estão vestindo, o tipo que está o cabelo, a forma que se
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comunica com os colegas, etc. Também ao conversar com o aluno, o professor o avalia,
nos seus gestos, na sua maneira de se comportar e pensar. A avaliação não acontece em um
só momento, ela acontece o tempo todo. Como ressalta Quintana (2003, p. 163), “[...]
temos que ver a avaliação como um aspecto integral do processo de ensino-aprendizagem e
como parte essencial das tarefas que o docente executa em aula”.
A avaliação não deve ser feita somente em um padrão de: o professor ensina, o
aluno aprende e depois eu avalio no final. A avaliação deve ser feita continuamente desde
o primeiro dia de aula até o ultimo, deve ser observada desde como o aluno esta vestido até
a forma como se comunica com seus colegas, e na maneira como pensa a respeito dos
assuntos expostos, assim como afirma LIBÂNEO:

A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e


atribuição de notas. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico – didáticas,
de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de
verificação do rendimento escolar (LIBÂNEO, 1994, p. 195).

2.1 MODALIDADES DA AVALIAÇÃO

A avaliação de aprendizagem escolar deve fazer parte do cotidiano da sala de aula,


sendo utilizado com frequência artifícios para complementar a ensino-aprendizagem.
Como diz Haydt (1988, p. 13): “[...] ela não pode ser esporádica nem improvisada, mas ao
contrário, deve ser constante e planejada”.
A avaliação da aprendizagem é um processo fundamental para o acompanhamento
da construção do conhecimento dos alunos. Sendo assim o professor precisa estar sempre
avaliando o educando, durante todo o tempo de sua aprendizagem. Dessa forma, Haydt
(1988) considera que a avaliação da aprendizagem apresenta três funções básicas:
diagnosticar (investigar), controlar (acompanhar) e classificar (valorar). Pautadas a essas
três funções, existem três modalidades de avaliação: diagnostica, formativa e somativa.

2.1.1 Diagnóstica
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A avaliação diagnóstica é aquela que acontece geralmente no começo do ano letivo,


onde o professor verifica os conhecimentos prévios dos alunos, não tem por finalidade
atribuir uma nota. Para Luckesi (2000, p. 09), “[...] para avaliar, o primeiro ato básico é o
de diagnosticar, que implica, como seu primeiro passo, coletar dados relevantes, que
configurem o estado de aprendizagem do educando ou dos educandos”. Assim:

A avaliação diagnóstica é aquela realizada no início de um curso,


período letivo ou unidade de ensino, com a intenção de constatar
se os alunos apresentam ou não o domínio dos pré–requisitos
necessários, isto é, se possuem os conhecimentos e habilidades
imprescindíveis para as novas aprendizagens. É também utilizada
para caracterizar eventuais problemas de aprendizagem e
identificar suas possíveis causas, numa tentativa de saná-los.
(HAYDT, 1988, p. 16-17).

Na visão de Haydt (1988, p. 20), um dos propósitos da avaliação com função


diagnostica é “informar o professor sobre o nível de conhecimento e habilidades de seus
alunos, antes de iniciar o processo ensino-aprendizagem, para determinar o quanto
progrediram depois de um certo tempo”.
É recomendado ao professor que faça uma avaliação diagnóstica de sua classe no
começo do período letivo, para saber o que os alunos aprenderam nos anos anteriores,
verificar seus conhecimentos prévios.
Os alunos aprendem de maneiras diferentes, uns mais rapidamente que os outros.
Existem também alunos que tem mais facilidade de reter o conteúdo, enquanto que outros
esquecem mais rapidamente. É através dessa avaliação diagnóstica, “[...] que o professor
vai determinar quais os conhecimentos e habilidades devem ser retomados, antes de
introduzir os conteúdos programáticos específicos”. (HAYDT, 1988, p. 20). Nesse aspecto:

No início de cada unidade de ensino, é recomendável que o professor verifique


quais as informações que seus alunos já têm sobre o assunto, e que habilidades
apresentam para dominar o conteúdo. Isso facilita o desenvolvimento da unidade
e ajuda a garantir a eficácia do processo ensino-aprendizagem. (HAYDT, 1988,
p. 20).

Através desse diagnostico, o professor analisa as experiências pessoais, seus


raciocínios e estratégias, para adequar seu conteúdo ás necessidades e dificuldades dos
alunos para que estes consigam uma referencia de um ponto de partida. Segundo Luckesi
(2002, p. 82), “[...] se o conhecimento ou habilidade é importante e o aluno não o adquiriu,
há que trabalhar para que adquira [...]”.
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Em uma abordagem diagnóstica é preciso dialogo constante entre professor e aluno,


para auxiliar na construção do conhecimento e no crescimento de ambos. Para isso há uma
diversidade de artifícios a serem utilizados nesse tipo de avaliação, de acordo com a
criatividade dos professores. Assim

Os instrumentos – portfólio, check-lists, escalas de atitudes, anedotários- são


úteis quando bem elaborados e asseguram a reutilização dos dados como guia
para ensino, assim como instrumento para auto-avaliação. A partir dessas
informações, o processo de ensino e aprendizagem pode ser desencadeado
permitindo a apropriação e elaboração, além de exigir que o sujeito pense sobre
os próprios conceitos. (ALVARENGA, 2002, p. 15).

Os conhecimentos prévios dos alunos são de suma importância como destaca o


autor Alvarenga (2002, p.13), “[...] sejam objeto de avaliação para, a partir deles e das
relações entre eles, poder integrar os conhecimentos pretendidos e então verificar se houve
aprendizagem”. Nessa visão:

Descobrir que bagagem os alunos trazem, seus conceitos espontâneos e


científicos, esquemas de aprendizagem, formas como resolvem problemas,
fatores atitudinais, motivacionais e afetivos, curiosidade, estilo cognitivo,
crenças, torna-se importante para proposição de atividades de aprendizagem dos
conteúdos a serem ensinados. (ALVARENGA, 2002, p. 13).

O ato de avaliar como mostra Luckesi (2000, p. 08), “[...] implica dois processos
articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um
diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma decisão, é um processo abortado”.
Inicialmente deve-se diagnosticar, constatando e qualificando o objeto da avaliação.
O ato de avaliar inicia-se pela constatação, de como o objeto é, “Não há possibilidade de
avaliação sem a constatação” (LUCKESI, 2000, p.08). Após o diagnostico, atribui-se uma
qualidade, positiva ou negativa ao objeto avaliado. Assim é necessário tomar uma decisão
sobre ele. A partir disso :

O ato de qualificar, por si, implica uma tomada de posição - positiva ou negativa
-, que, por sua vez, conduz a uma tomada de decisão. Caso um objeto seja
qualificado como satisfatório, o que fazer com ele? Caso seja qualificado como
insatisfatório, o que fazer com ele? O ato de avaliar não é um ato neutro que se
encerra na constatação. Ele é um ato dinâmico, que implica na decisão de “o que
fazer”. Sem este ato de decidir, o ato de avaliar não se completa. Ele não se
realiza. (LUCKESI, 2000, p. 08)
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Na avaliação diagnóstica, o professor constata se os alunos estão preparados ou não


para adquirir novos conhecimentos e identifica as dificuldades de aprendizagens. Desse
modo, Luckesi (2000, p. 08), ressalta que a avaliação auxilia uma vida mais plena, “[...]
desde que constata, qualifica e orienta possibilidades novas e, certamente mais adequadas”.
Diante disso:

[...] a avaliação diagnóstica será, com certeza, um instrumento fundamental para


auxiliar cada educando no seu processo de competência e crescimento para a
autonomia, situação que lhe garantirá sempre relações de reciprocidade.
(LUCKESI, 2002, p. 44).

2.1.2 Formativa

A avaliação formativa acontece durante o processo de ensino, com a função de


repensar o ensino, pensar em outra proposta para o aluno aprender. Fornece dados para
aperfeiçoar o processo ensino e aprendizagem, verifica se os objetivos foram ou não
atingidos. Também não é atribuída nota. De acordo com Haydt (1988, p. 11), “[...] a
avaliação pode ser útil para orientar tanto o aluno como o professor: fornece informações
sobre o aluno para melhorar sua atuação e dá elementos ao professor para aperfeiçoar seus
procedimentos didáticos”. Nesse aspecto:

A avaliação formativa, com função de controle, é realizada durante todo o


decorrer do período letivo, com o intuito de verificar se os alunos estão atingindo
os objetivos previstos, isto é, quais os resultados alcançados durante o
desenvolvimento das atividades. [...] É principalmente através da avaliação
formativa que o aluno conhece seus erros e acertos e encontra estímulo para um
estudo sistemático. (HAYDT, 1988, p. 17-18).

A partir do momento que informa a avaliação é formativa, nesse sentido a avaliação


tem a função de reinventar os procedimentos de ensino, o que Haydt (1988), denomina de
feedback “[...] à medida que fornece dados ao professor para planejar seu trabalho docente,
ajudando-o a melhorar o processo ensino-aprendizagem”. (HAYDT, 1988, p. 21-22).
A avaliação deve desempenhar uma função estimuladora e de incentivo ao estudo.
O feedback é de grande importância, pois da um retorno tanto para o professor, quanto ao
aluno em relação ao processo ensino-aprendizagem. Para que a avaliação cumpra sua
função, é fundamental, segundo Haydt (1988, p. 27), “[...] que o aluno conheça os
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resultados de sua aprendizagem, isto é, que logo após o término de uma prova saiba quais
foram seus acertos e erros”.
Segundo Haydt (1988), quando se avalia uma classe, durante ou no final de uma
unidade de ensino, e a maioria dos alunos não atingiram um bom resultado, o professor,
antes de qualquer coisa, deve questionar a eficácia do seu trabalho didático, ele mesmo
deve se avaliar. Ele deve se perguntar se sua linguagem está adequada, se os alunos
compreendem o que ele fala, se precisa mudar sua maneira de ensinar, utilizando
procedimentos mais eficazes para a fixação dos conteúdos trabalhados, propor situações
que motivem seus alunos, entre outros. Dessa forma:

Essas perguntas e outras mais o professor pode fazer a si mesmo, na tentativa de


repensar o seu trabalho em sala de aula. Cabe a ele replanejar a sua atuação
didática, verificando de que forma pode aperfeiçoá-la, para que seus alunos
obtenham mais êxito na aprendizagem. [...] É se colocando essas e outras
questões que o professor poderá encontrar novos caminhos na tentativa de
melhorar o processo ensino–aprendizagem dos alunos de baixo aproveitamento.
(HAYDT, 1988, p. 22).

Para avaliar é preciso ter um objetivo planejado. Sem estabelecer objetivo, o


professor não conseguirá avaliar seus alunos, pois não saberá se os mesmos atingiram ou
não determinado objetivo. Isso não ajudará o processo ensino aprendizagem e só
atrapalhará o desenvolvimento do aluno. A avaliação, portanto, com base em Haydt (1988)
se alcança em função dos objetivos. Estes formam o elemento que norteiam a avaliação.
Diante disso:
A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Portanto, ela não pode ser
esporádica nem improvisada, mas, ao contrário, deve ser constante e planejada.
Nessa perspectiva, a avaliação faz parte de um sistema mais amplo que é o
processo ensino – aprendizagem, nele se integrando. Como tal, ela deve ser
planejada para ocorrer normalmente ao longo de todo esse processo, fornecendo
feedback e permitindo a recuperação imediata quando for necessário. (HAYDT,
1988, p. 13-14).

2.1.3 Somativa

A avaliação somativa acontece no final do processo de ensino. Serve para ver o que
o aluno aprendeu depois de todo conteúdo trabalhado pelo professor. São atribuídas notas
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que serão divulgadas posteriormente. É essa avaliação que gera tanta ansiedade e defesa
entre os alunos, professores e coordenadores de ensino. Deste modo:

A avaliação somativa, com função classificatória, realiza-se ao final de um


curso, período letivo ou unidade de ensino, e consiste em classificar os alunos de
acordo com níveis de aproveitamento previamente estabelecidos, geralmente
tendo em vista sua promoção de uma série para outra, ou de um grau para outro.
(HAYDT, 1988, p. 18).

Haydt (1988, p. 25), fala que a avaliação somativa estabelece uma comparação,
“[...] pois o aluno é classificado segundo o nível de aproveitamento e rendimento
alcançado, geralmente em comparação com os demais colegas, isto é, com o grupo classe”.
E acrescenta que em um sistema escolar seriado, faz-se necessário “[...] promover os
alunos de uma série para outra, e de um grau ou curso para outro. O aluno vai ser
promovido de acordo com o aproveitamento e o nível de adiantamento alcançado”.
(HAYDT, 1988, p. 25). De acordo com isso:

É com esse propósito que é utilizada a avaliação somativa, com função


classificatória, pois ela consiste em classificar os resultados da aprendizagem
alcançados pelos alunos ao final de um semestre, ano ou curso, de acordo com
níveis de aproveitamento preestabelecidos. Portanto, consiste em atribuir ao
aluno uma nota ou conceito final para fins de promoção. (HAYDT, 1988, p. 25).

Segundo Mezzaroba; Alvarenga (1999), a avaliação classificatória se realiza de


forma estática e mecânica, atendendo as exigências da pedagogia tradicional. “Ocorrendo
ao final do ensino, impossibilita mudanças processuais, classifica e hierarquiza os alunos
em inferiores, médios e superiores”. (MEZZAROBA; ALVARENGA, 1999, p. 67-68).
Os profissionais da escola não devem utilizar a avaliação apenas como instrumento
de classificação. Para Luckesi (2002), a avaliação exercida apenas com a função de
classificar alunos, não dá ênfase ao desenvolvimento e em nada auxilia o 31 crescimento
deles na aprendizagem. Luckesi (2002, p. 35), destaca que a função classificatória “[...]
subtrai da prática da avaliação aquilo que lhe é constitutivo: a obrigatoriedade da tomada
de decisão quanto à ação, quando ela está avaliando uma ação”.
A avaliação tem que ser mais abrangente. Não podendo se reduzir apenas a dar
notas. Nesse aspecto:

Os alunos têm sua atenção centrada na promoção. [...] O que predomina é a nota;
não importa como elas foram obtidas nem por quais caminhos. São operadas e
manipuladas como se nada tivessem a ver com o percurso ativo do processo de
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aprendizagem. [...] Os pais das crianças e dos jovens, em geral, estão na


expectativa das notas dos seus filhos. O importante é que tenham notas para
serem aprovados. (LUCKESI, 2002, p. 18-19).

De acordo com Luckesi (2002, p. 66), a atual prática da avaliação escolar “[...] tem
estado contra a democratização do ensino, na medida em que não tem colaborado para a
permanência do aluno na escola e a sua promoção qualitativa”. Dessa forma:

A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade da


aprendizagem do aluno. Ela tem a função de possibilitar uma qualificação da
aprendizagem do educando. Observar bem que estamos falando de qualificação
do educando e não de classificação. O modo de utilização classificatória da
avaliação, é um lídimo modo de fazer da avaliação do aluno um instrumento de
ação contra a democratização do ensino, na medida em que ela não serve para
auxiliar o avanço e crescimento do educando, mas sim para assegurar a sua
estagnação, em termos de apropriação dos conhecimentos e habilidades mínimos
necessários. (LUCKESI, 2002, p. 66, grifos do autor).

3. METODOLOGIA

3.1 ABORDAGEM E OBSERVAÇÃO DE DADOS

É uma pesquisa que busca através de observações de aulas, informações obtidas tanto
dos alunos como do professor, que responderam perguntas a respeito da avaliação de
aprendizagem na disciplina de Física no 2º e 3º ano do ensino médio.
Este trabalho foi realizado na escola estadual Francisco Soares de Oliveira, através de
observação e questionários realizados com 5 alunos do 2º ano e 5 do 3ºano da instituição
acima citada e com o professor da disciplina de Física.
Foram observadas aulas no turno vespertino, observações essas realizadas divididas em
6 dias, onde foram coletadas informações a respeito da didática utilizada pelo professor, a
participação dos alunos e os seus resultados nas avaliações. Foi observada também a
“correria” do professor de uma pequena cidade onde os profissionais da área são bastante
requisitados.

3.2 DESCRIÇÕES DA INSTITUIÇÃO


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O estágio aconteceu na Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Soares de


Oliveira na cidade de Pires Ferreira – CE.
Em relação à estrutura física, que essa possui 07 salas de aula no total, 01 sala dos
professores, 01 diretoria, 01 sala dos diretores de turma, 01 sala usada como diretoria do
polo, 01 quadra poliesportiva, 01 biblioteca, 01 laboratório de informática, 01 laboratório
de ciências inacabado, 01 cantina e 03 banheiros.
A escolar tem atualmente 231 alunos, divididos entre os turnos da manhã e tarde,
funciona nos horários de 07:00hs às 11:00hs e de 13:00hs às 17:00hs. A escolar trabalha
com alunos do ensino médio.
A escola conta com 01 diretora , 10 professores em seu quadro de funcionários, que
são 04 responsáveis pelos serviços gerais, 02 merendeiras e dois seguranças que alternam
nos dias da semana.
Tem como público alvo os alunos oriundos das proximidades da sede do municipio.
O projeto politico pedagógico (PPP) tem por finalidade de estabelecer relação entre
os sistemas de Educação; Comunidade Escolar e Comunidade Local e juntos a
Administração Municipal pleitear avanços nos setores organizacionais, físicos e humanos,
no intuito de atender a clientela alvo (o aluno) preparando-os para o mundo globalizado e
para uma melhor condição de vida.

3.3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A primeira atividade foi a visita a instituição onde foi realizado todo o estágio,
visita esta que durou duas horas.
A segunda atividade foi a apresentação da carta de apresentação e o termo de
autorização à escola, atividade esta que também durou duas horas.
Com duração de quatro horas a terceira atividade foi reservada para o conhecimento
da estrutura escolar.
Definir a turma foi a quarta etapa, onde conheci também o professor no qual eu iria
observar as aulas, etapa esta que teve a duração de quatro horas.
A quinta etapa, com duração de duas horas teve como objetivo a coleta da
autorização do professor com sua assinatura.
A sexta etapa foram as observações dentro da sala de aula, na turma do 2º e 3º ano
do ensino médio, que totalizou doze horas de duração.
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A próxima etapa foi a observação do planejamento do professor que teve a duração


de quatro horas.
Foram usadas quatro horas para observação dos laboratórios de ciências e
informática.
A nona etapa, consistiu na observação dos matérias didáticos usados pelo professor
que demandou quatro horas de duração.
A decima etapa durou oito horas que foram divididas em dois dias, para a aplicação
de questionários à alunos e ao professor.
A Ultima foi a realização de uma atividade experimental com os alunos do 3º ano.
Atividades essas que demandaram quatro horas.

3.4 OBSERVAÇÕES DAS AULAS NO ENSINO MÉDIO

As horas observadas foram divididas em seis dias.


O primeiro dia de observação iniciou-se as 07:15 horas e terminando as 9:30 horas
na turma do 3º ano. Primeiramente após entrar na sala e dar bom dia, o professor me
apresentou a turma e explicou o que eu faria no decorrer desse convívio com a classe.
Após a apresentação o professor de Física uma revisão sobre capacitores, deu uma
explicação sobre os aspectos gerais de um capacitor.
O professor demonstra extremo “controle de sala” sem demonstrar quaisquer
hostilidades para intimidar os alunos a fazer o que o mesmo pede a eles, pelo contrario
permite que os alunos interajam durante a resolução de problemas, mas prendendo a
atenção dos alunos durante a explicação, pouco antes do final da aula o professor realiza a
frequência diária.
A sala é bem ventilada e espaçosa e encontrasse em bom estado de conservação,
assim como carteiras e mesas.
A segunda observação foi feita dia 22 de agosto com início as 9:45 na turma do 2º
ano. O professor entra em sala, cumprimenta os alunos e brinca um pouco para descontrai-
los antes da aula. Depois de uma breve conversa com os alunos ele começa uma revisão
geral sobre o assunto de ondas. Foi mostrado os tipos de ondas, que são: Eletromagnéticas
e mecânica, caracterizadas como transversais ou longitudinais assim como também foi
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mostrada a relação entre período e frequência. O professor tem uma relação de amizade
com os alunos, facilitando a comunicação entre ambos.
A terceira observação foi realizada na turma do 2º ano, essa tendo foco em
realização de exercícios para fixação e preparação para a prova que seria realizada na
semana seguinte.
O quarto dia de observação, foi a realização da avaliação na turma do 2º ano, todo o
tempo de aula foi usada na aplicação da avaliação, que aconteceu de maneira tranquila e
sem nenhum contra tempo.
O quinto dia de observação foi realizada na turma do 3º ano, esta aula em questão
foi regida em torno do conteúdo de resistores, bem como seus meios de associação, que
são em série e paralelo.
No sexto dia de observação também realizada na turma do 3º ano, foi feita a
apresentação de experimentos de resistores, onde os alunos recebiam uma forma de
associação dos resistores, e então teriam quem montar aquele circuito onde os resistores
seriam lâmpadas, valendo essa atividade também como meio avaliativo.
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4. RESULTADOS OBITIDOS

4.1 ANALISE DAS RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

A primeira questão a ser respondida pelos alunos foi a seguinte A problematização


das questões da avaliação da disciplina de Física é de fácil compreensão? Justifique.
Os alunos divergiram de opiniões nessa pergunta, alguns acham as questões de
difícil compreensão, um dos alunos respondeu o seguinte: “As vezes. As vezes sinto um
pouco de dificuldade, pois algumas questões são bem complicadas.” (Aluno A). Grande
parte dos alunos responderam de maneira semelhante, alegando que compreende mas
existem questões mais complicadas que demandam um pouco mais de atenção.
Porém três dos alunos responderam de maneira divergente, alegando que são de
fácil compreensão, e um até colocando o professor como facilitador através da sua
didática:
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Sim, porque o professor R é um dos melhores professores do município faz a


explicação muito boa, quando as pessoas não entende ele explica de novo o
conteúdo. A Física do professor e muito bem explicada e fácil de
compreender.(Aluno B)

Fica explicito que há diferentes níveis de aprendizagem dentro da sala quando


existe uma divergência de opiniões a respeito da dificuldade dos alunos em compreender
os assuntos apresentados. Pois como respondeu um dos alunos: “ Sim, é só prestar
atenção” (ALUNO C) isso representa os diferentes modos de aprender de cada aluno,
podendo ser também uma falta de conhecimento prévio das series anteriores.
Assim o professor precisa trabalhar com a diversidade dentro de sala para que o
desempenho de todos seja satisfatório, como fala Serbino e Grande (1995).

A formação do educador na atualidade precisa considerar, com grande seriedade


os aspectos e requisitos diversos, de naturezas diferentes, que vêm constituindo o
universo da instituição escolar e o universo cultural da clientela escolar que estão
frequentando. Serbino e Grande (1995, p. 9)

Ainda assim não é necessário a criação de um programa especial de ensino para


cada aluno, fazendo com que os alunos sejam expostos ao conteúdo no mesmo ritmo, como
fala Perrenoud (1995):

Diferenciação não é sinônimo de individualização do ensino. É evidente que não


se pode falar em diferenciação sem gestão individualizada do processo de
aprendizagem, mas isso não significa que os alunos vão trabalhar
individualmente, o que acontece é que o acompanhamento e os percursos são
individualizados. Perrenoud (1995, p. 9)

A segunda pergunta tratou-se do seguinte questionamento: O conteúdo da avaliação


abrange totalmente o conteúdo estudado, utiliza exemplos cotidianos para contextualização
das questões? Justifique.
Todos os alunos ao responderem essa pergunta falaram que o professor cobra
exatamente o que ensina sem acrescentar ou retirar da prova conteúdos que o mesmo
poderia achar de baixa relevância, e ressaltam que a abordagem cotidiana facilita sua
aprendizagem e desenvoltura diante da prova. Como responde um dos alunos: “Sim.
Muitas das vezes com exemplos que acontecem no dia a dia nosso e isso facilita a
compreensão da avaliação.” (Aluno C).
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Logo isso nos mostra que uma abordagem mais dinâmica por parte do professor
pode contribuir para o aprendizado do aluno, facilitando sua compreensão de conteúdos
que até então pareceriam mais difíceis.
De acordo com Vygotski (apud DAVIS, 1993) o desenvolvimento do conhecimento
individual surge da constante interação com o meio que ele vive. Partindo dessa
perspectiva a interação das questões com o cotidiano dos alunos facilita bastante sua
aprendizagem.
Ultima questão apresentada aos alunos foi a seguinte: A nota obtida na avaliação
representa seu conhecimento na disciplina? Explique.
Grande maioria respondeu que não, a nota não representa seu conhecimento. Pois
muitas das vezes as provas exercem um desconforto nos alunos, fazendo com que
esqueçam questões que para eles teriam sido de fácil resolução, ou erra-las por descuidos
de atenção. Como cita o seguinte aluno: “Muitas das vezes não, por que as vezes alguns
erram questões que eles sabem mas erram por falta de atenção.”.
Essa declaração demonstra uma falha no processo de avaliação que vem da tensão
imposta pelas avaliações somativas que acabam não só por passar de ano no caso de um
bom desempenho, ou rotula-lo como inferior no caso de desempenho negativo.
Como fala Luckesi (2003) a avaliação de aprendizagem não esta sendo usada
somente como um método de diagnostico, mas também como um artificio para impor
medo aos alunos, isso gera uma tensão que pode ter impacto negativo para os alunos.

4.2 ANALISANDO AS RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO APLICADO AO


PROFESSOR

A primeira questão apresentada ao professor aborda é a seguinte: Como você


escolhe as questões que coloca na prova? Considera observações a respeito da
aprendizagem do aluno?
Diante dessa questão o professor se pronunciou da seguinte forma: “ As questões da
prova, são escolhidas de acordo com os assuntos estudados. As observações a respeito da
aprendizagem do aluno é levada em conta para elaborar questões e suas dificuldades.”
(Professor de Física)
Assim o professor elabora a prova usando dos conteúdo apresentados, variando de
dificuldade de acordo com observações feitas em sala.
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A segunda pergunta tratou explicitamente o seguinte: Como escolhe a dificuldade


das questões realizadas nas provas? Usa algum método de avaliação previa?
Para esse questionamento o professor deu a seguinte resposta: “As dificuldade das
questões são gradativas. É usado um método de avaliação previa com conversas informais
e as resoluções de exercícios”. (Professor de Física)
Aqui pode-se ver que o professor usa uma avaliação diagnostica que é citada por
Haydt (1988) que trata de um avaliação sem atribuição de uma nota, que auxilia o
professor a identificar o nível de conhecimento do aluno a respeito daquele assunto, isso
facilita ao professor uma elaboração didática para melhorar a aprendizagem dos alunos.
A terceira questão apresentado foi a seguir: A escola interfere na elaboração da
prova ou da liberdade para faze-la de modo independente?
A resposta para essa questão foi a seguinte: “A escola não interfere na elaboração
da prova, mas orienta os professores a elaborar provas de modo interdisciplinar e
contextualizada”. (Professor de Física).
Essa interação entre disciplinas é um artificio usado para melhorar a compreensão
do aluno em ambas, ainda trazendo para o lado cotidiano, melhorando seu entendimento
tanto do conteúdo como da sua aplicação em sua vida. Como cita Vygotski (1993) o
aprendizado é facilitado quando ele entra no âmbito social e cotidiano dos alunos.
A Ultima pergunta realizada ao professor foi esta: Gostaria de aplicar uma forma
alternativa de avaliação que não a escrita, ou se já aplicou, qual forma seria?
O professor responde da seguinte maneira: “Já apliquei provas de modo alternativo,
uma aula de campo e oralmente os alunos descrevem em equipes os pontos a serem
estudados.” (Professor de Física).
Em uma conversa informal na sala dos professores, o professor de física do turno
da manha ao ser perguntado sobre determinado conteúdo pelo professor de física do turno
da tarde, falou o seguinte: “Eu tive que adiar o assunto de termodinâmica, por que os
circuitos é mais cobrado no ENEM.”
Isso acaba por mostrar que, por mais que a escola não influencie diretamente no
planejamento do professor, os próprios professores acabam por ser influenciados para
“tentar ajudar” os alunos em um bom desempenho nas avaliações externas.
Diante desses métodos apresentados pelo professor vemos o uso da aprendizagem
colaborativa onde os alunos interagem entre si auxiliando uns aos outros em caso de
duvidas assim havendo uma aprendizagem mútua. Aprendizagem colaborativa essa que é
19

defendida por diversos autores como um meio bastante eficiente de disseminação de


conhecimento.

4.3 DADOS MOSTRANDO AS MÉDIAS BIMESTRAIS DOS DISCENTES

Notas Referentes ao Terceiro Bimestre


12

10

6
Notas Referentes ao Terceiro
4 Bimestre

0
Aluno A

Aluno I
Aluno C

Aluno J
Aluno B

Aluno E

Aluno G
Aluno D

Aluno F

Aluno H

Aluno K

Aluno O
Aluno L

Aluno P
Aluno Q
Aluno R
Aluno M
Aluno N

O gráfico em barras mostra o desempenho dos alunos no terceiro bimestre, período


esse que aconteceu a observação do estagio supervisionado, com o auxilio do professor foi
constatado que os alunos com melhor desempenho, são os mais ativos em sala, perguntam,
dão opinião e ajudam colegas na resolução de problemas.
Os piores desempenhos vêm de alunos mais retraídos, que mesmo diante de
estímulos permanecem passivos, segundo o professor de Física: “Talvez por vergonha, ou
medo de ser rotulado por estar errado preferem permanecer calados a tirar suas duvidas”.
Existem também aqueles alunos que não perguntam diretamente ao professor, mas
preferem procurar outros colegas para ajuda-los, criando uma socialização entre alunos.
20

Portanto, percebe-se que mesmo usando de artifícios dinâmicos dentro de sala,


pode haver aspectos que dificultam a aprendizagem dos alunos e fogem do território do
professor, como problemas familiares, por exemplo, assim faz-se necessário um
acompanhamento especial fora do âmbito escolar.

5. CONCLUSÃO

Pode-se observar que os alunos do 2º e 3º ano da escola Francisco Soares de Oliveira,


tem ótimo relacionamento com o professor da disciplina de Física, que segundo os mesmos
tem ótima didática, e facilita a compreensão dos assuntos. Porém ainda existem
dificuldades ao avaliar não só o aprendizado do aluno, mas o que esta interferindo nesse
processo.
Sendo assim o estagio é de suma importância na vida acadêmica, pois a formação
profissional do professor implica numa continua interpretação entre teoria e pratica.
Assim como se sabe que mais tempo de experiência ajuda no desempenho profissional.
Entretanto, o domínio das bases teóricas e técnicas, como as exigências de ensino,
permitem maior segurança profissional, de modo, o docente ganha base para pensar sua
pratica e aprimorar sempre a qualidade do seu trabalho.
Por isso o estagio é uma experiência de grande importância. Onde através do mesmo,
pude notar que lecionar é um exercício constante de aprendizado. Exemplo disso é que
para planejar uma aula é necessária uma atenção especial, levando em conta imprevistos,
sabendo improvisar quando necessário e acima de tudo, buscando atingir o objetivo
proposto, que é uma relação professor/aluno em que o aprendizado e a construção do
conhecimento sejam mútuos.
21

6. REFERÊNCIAS

ALVARENGA, G. M. A avaliação formativa e os conteúdos conceituais: a busca da


compreensão. In: ALVARENGA, G. M. (org). Avaliação: o saber na transformação do
fazer. Londrina: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional, Editora da
UEL, 2002.

_______________________ A trajetória da avaliação educacional no Brasil. In:


ALVARENGA, G. M. (org). Avaliar: um compromisso com o ensino e a aprendizagem.
Londrina: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional, 1999.

BLOOM, BS, HASTINGS, T, MADAUS, G. Manual de avaliação formativa e somativa


do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira; 1993.

GRANDE, Maria Aparecida Rodrigues de Lima; SERBINO, Raquel Volpato (Org.). A


escola e seus alunos: estudos sobre a diversidade cultural. São Paulo: Universidade
Estadual Paulista - Campus Marília, 1995.

HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 13 Ed. São Paulo: Cortez, 1994

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.

____________. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Pátio, Rio Grande do


Sul, n.12, p. 6-11, fev/mar. 2000.

PERNIGOTTI, J. M. et al. O portfólio pode muito mais do que uma prova. Pátio, Rio
Grande do Sul, n.12, p. 54-56, fev/mar. 2000

QUINTANA, H. E. O portfólio como estratégia para a avaliação. In: BALLESTER, M. et


al. Avaliação como apoio à aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2003.
22

APÊNDICE

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