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1. INTRODUÇÃO
identificar informações sobre os alunos e como o professor ministra suas aulas e quais
métodos utiliza para fazer com que os alunos compreendam o conteúdo apresentado.
Além de questionário realizado com alunos e com o professor da disciplina para
identificar quais as ideia dos alunos e do professor a respeito das avaliações.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Como referencias para fundamentação desse trabalho, foram usados escritos dos
autores: Alvarenga (2002), Haydt (1988), Luckesi (2000), Pernigotti et. Al (2000)
Quintana (2003), Serbino e Grande (1995).
comunica com os colegas, etc. Também ao conversar com o aluno, o professor o avalia,
nos seus gestos, na sua maneira de se comportar e pensar. A avaliação não acontece em um
só momento, ela acontece o tempo todo. Como ressalta Quintana (2003, p. 163), “[...]
temos que ver a avaliação como um aspecto integral do processo de ensino-aprendizagem e
como parte essencial das tarefas que o docente executa em aula”.
A avaliação não deve ser feita somente em um padrão de: o professor ensina, o
aluno aprende e depois eu avalio no final. A avaliação deve ser feita continuamente desde
o primeiro dia de aula até o ultimo, deve ser observada desde como o aluno esta vestido até
a forma como se comunica com seus colegas, e na maneira como pensa a respeito dos
assuntos expostos, assim como afirma LIBÂNEO:
2.1.1 Diagnóstica
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O ato de avaliar como mostra Luckesi (2000, p. 08), “[...] implica dois processos
articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um
diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma decisão, é um processo abortado”.
Inicialmente deve-se diagnosticar, constatando e qualificando o objeto da avaliação.
O ato de avaliar inicia-se pela constatação, de como o objeto é, “Não há possibilidade de
avaliação sem a constatação” (LUCKESI, 2000, p.08). Após o diagnostico, atribui-se uma
qualidade, positiva ou negativa ao objeto avaliado. Assim é necessário tomar uma decisão
sobre ele. A partir disso :
O ato de qualificar, por si, implica uma tomada de posição - positiva ou negativa
-, que, por sua vez, conduz a uma tomada de decisão. Caso um objeto seja
qualificado como satisfatório, o que fazer com ele? Caso seja qualificado como
insatisfatório, o que fazer com ele? O ato de avaliar não é um ato neutro que se
encerra na constatação. Ele é um ato dinâmico, que implica na decisão de “o que
fazer”. Sem este ato de decidir, o ato de avaliar não se completa. Ele não se
realiza. (LUCKESI, 2000, p. 08)
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2.1.2 Formativa
resultados de sua aprendizagem, isto é, que logo após o término de uma prova saiba quais
foram seus acertos e erros”.
Segundo Haydt (1988), quando se avalia uma classe, durante ou no final de uma
unidade de ensino, e a maioria dos alunos não atingiram um bom resultado, o professor,
antes de qualquer coisa, deve questionar a eficácia do seu trabalho didático, ele mesmo
deve se avaliar. Ele deve se perguntar se sua linguagem está adequada, se os alunos
compreendem o que ele fala, se precisa mudar sua maneira de ensinar, utilizando
procedimentos mais eficazes para a fixação dos conteúdos trabalhados, propor situações
que motivem seus alunos, entre outros. Dessa forma:
2.1.3 Somativa
A avaliação somativa acontece no final do processo de ensino. Serve para ver o que
o aluno aprendeu depois de todo conteúdo trabalhado pelo professor. São atribuídas notas
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que serão divulgadas posteriormente. É essa avaliação que gera tanta ansiedade e defesa
entre os alunos, professores e coordenadores de ensino. Deste modo:
Haydt (1988, p. 25), fala que a avaliação somativa estabelece uma comparação,
“[...] pois o aluno é classificado segundo o nível de aproveitamento e rendimento
alcançado, geralmente em comparação com os demais colegas, isto é, com o grupo classe”.
E acrescenta que em um sistema escolar seriado, faz-se necessário “[...] promover os
alunos de uma série para outra, e de um grau ou curso para outro. O aluno vai ser
promovido de acordo com o aproveitamento e o nível de adiantamento alcançado”.
(HAYDT, 1988, p. 25). De acordo com isso:
Os alunos têm sua atenção centrada na promoção. [...] O que predomina é a nota;
não importa como elas foram obtidas nem por quais caminhos. São operadas e
manipuladas como se nada tivessem a ver com o percurso ativo do processo de
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De acordo com Luckesi (2002, p. 66), a atual prática da avaliação escolar “[...] tem
estado contra a democratização do ensino, na medida em que não tem colaborado para a
permanência do aluno na escola e a sua promoção qualitativa”. Dessa forma:
3. METODOLOGIA
É uma pesquisa que busca através de observações de aulas, informações obtidas tanto
dos alunos como do professor, que responderam perguntas a respeito da avaliação de
aprendizagem na disciplina de Física no 2º e 3º ano do ensino médio.
Este trabalho foi realizado na escola estadual Francisco Soares de Oliveira, através de
observação e questionários realizados com 5 alunos do 2º ano e 5 do 3ºano da instituição
acima citada e com o professor da disciplina de Física.
Foram observadas aulas no turno vespertino, observações essas realizadas divididas em
6 dias, onde foram coletadas informações a respeito da didática utilizada pelo professor, a
participação dos alunos e os seus resultados nas avaliações. Foi observada também a
“correria” do professor de uma pequena cidade onde os profissionais da área são bastante
requisitados.
A primeira atividade foi a visita a instituição onde foi realizado todo o estágio,
visita esta que durou duas horas.
A segunda atividade foi a apresentação da carta de apresentação e o termo de
autorização à escola, atividade esta que também durou duas horas.
Com duração de quatro horas a terceira atividade foi reservada para o conhecimento
da estrutura escolar.
Definir a turma foi a quarta etapa, onde conheci também o professor no qual eu iria
observar as aulas, etapa esta que teve a duração de quatro horas.
A quinta etapa, com duração de duas horas teve como objetivo a coleta da
autorização do professor com sua assinatura.
A sexta etapa foram as observações dentro da sala de aula, na turma do 2º e 3º ano
do ensino médio, que totalizou doze horas de duração.
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mostrada a relação entre período e frequência. O professor tem uma relação de amizade
com os alunos, facilitando a comunicação entre ambos.
A terceira observação foi realizada na turma do 2º ano, essa tendo foco em
realização de exercícios para fixação e preparação para a prova que seria realizada na
semana seguinte.
O quarto dia de observação, foi a realização da avaliação na turma do 2º ano, todo o
tempo de aula foi usada na aplicação da avaliação, que aconteceu de maneira tranquila e
sem nenhum contra tempo.
O quinto dia de observação foi realizada na turma do 3º ano, esta aula em questão
foi regida em torno do conteúdo de resistores, bem como seus meios de associação, que
são em série e paralelo.
No sexto dia de observação também realizada na turma do 3º ano, foi feita a
apresentação de experimentos de resistores, onde os alunos recebiam uma forma de
associação dos resistores, e então teriam quem montar aquele circuito onde os resistores
seriam lâmpadas, valendo essa atividade também como meio avaliativo.
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4. RESULTADOS OBITIDOS
Logo isso nos mostra que uma abordagem mais dinâmica por parte do professor
pode contribuir para o aprendizado do aluno, facilitando sua compreensão de conteúdos
que até então pareceriam mais difíceis.
De acordo com Vygotski (apud DAVIS, 1993) o desenvolvimento do conhecimento
individual surge da constante interação com o meio que ele vive. Partindo dessa
perspectiva a interação das questões com o cotidiano dos alunos facilita bastante sua
aprendizagem.
Ultima questão apresentada aos alunos foi a seguinte: A nota obtida na avaliação
representa seu conhecimento na disciplina? Explique.
Grande maioria respondeu que não, a nota não representa seu conhecimento. Pois
muitas das vezes as provas exercem um desconforto nos alunos, fazendo com que
esqueçam questões que para eles teriam sido de fácil resolução, ou erra-las por descuidos
de atenção. Como cita o seguinte aluno: “Muitas das vezes não, por que as vezes alguns
erram questões que eles sabem mas erram por falta de atenção.”.
Essa declaração demonstra uma falha no processo de avaliação que vem da tensão
imposta pelas avaliações somativas que acabam não só por passar de ano no caso de um
bom desempenho, ou rotula-lo como inferior no caso de desempenho negativo.
Como fala Luckesi (2003) a avaliação de aprendizagem não esta sendo usada
somente como um método de diagnostico, mas também como um artificio para impor
medo aos alunos, isso gera uma tensão que pode ter impacto negativo para os alunos.
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Notas Referentes ao Terceiro
4 Bimestre
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Aluno A
Aluno I
Aluno C
Aluno J
Aluno B
Aluno E
Aluno G
Aluno D
Aluno F
Aluno H
Aluno K
Aluno O
Aluno L
Aluno P
Aluno Q
Aluno R
Aluno M
Aluno N
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
PERNIGOTTI, J. M. et al. O portfólio pode muito mais do que uma prova. Pátio, Rio
Grande do Sul, n.12, p. 54-56, fev/mar. 2000
APÊNDICE