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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ÍNDICE
VOLUME 01/02

DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO PÁG


ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE PADRONIZA OS PROCEDIMENTOS JUNTO A
TODOS OS POSTOS DE FISCALIZAÇÃO DE PESO E
DIMENSÕES PERTENCENTES AO PROGRAMA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA ET-DOP-GOE-C-OPE-PES-01/03 06
DO ESTADO DE SÃO PAULO, QUANTO AO SEU FUNCIONAMENTO E À
ATUAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DAS CONCESSIONÁRIAS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA INFRAESTRUTURA MÍNIMA, EQUIPAMENTOS E 24


ET-DOP-GOE-C-OPE-PES-02/03
CRITÉRIOS DE MANUTENÇÃO PARA A OPERAÇÃO DE POSTO DE PESAGEM.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS CRITÉRIOS DE FISCALIZAÇÃO NOS POSTOS


ET-DOP-GOE-C-OPE-PES-03/03 34
DE PESAGEM, VISANDO O EXERCÍCIO DA LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO VIGENTE
QUANTO AOS LIMITES DE PESO E DIMENSÕES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA DEFINIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A


ET-DOP-GOE-C-OPE-CAN 39
CANALIZAÇÃO DE TRÁFEGO NA RODOVIA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA ESTABELECER OS CRITÉRIOS


E PROCEDIMENTOS PARA A EXECUÇÃO DO SERIVÇO DE SOCORRO ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-SOCMEC 52
MECÂNICO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO


DO CADASTRO DE EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS ET-DOP-GOE-C-CAD-PED 64
IMPLANTADOS NO SISTEMA DE PEDÁGIO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO


DO CADASTRO DE EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS ET-DOP-GOE-C-CAD-PES 76
IMPLANTADOS NO SISTEMA DE PESAGEM.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO


DO CADASTRO DE EDIFICAÇÕES IMPLANTADAS NOS SISTEMAS RODOVIÁRIOS ET-DOP-GOE-C-CAD-EDF 92
CONCEDIDOS PELO PROGRAMA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA DO ESTADO DE SÃO
PAULO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO


DO CADASTRO DE PAINEL DE MENSAGEM VARIÁVEL (PMV), INSTALADOS
ET-DOP-GOE-C-CAD-EQP-01/06 103
NAS RODOVIAS DOS LOTES DO PROGRAMA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO ET-DOP-GOE-C-CAD-EQP-02/06 113


DO CADASTRO DE SENSORES AUTOMÁTICOS DE TRÁFEGO (SAT).

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO


DO CADASTRO DE CÂMERAS DO CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO PARA 124
ET-DOP-GOE-C-CAD-EQP-03/06
MONITORAÇÃO DE TRÁFEGO (CFTV).

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO


DO CADASTRO DO SISTEMA DE TELEFONIA DE EMERGÊNCIA - “CALL BOX”,
ET-DOP-GOE-C-CAD-EQP-04/06 134
INSTALADOS NAS RODOVIAS DOS LOTES DO PROGRAMA DE CONCESSÃO
RODOVIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

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DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO PÁG

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO


DO CADASTRO DOS EQUIPAMENTOS DE RADAR E DOS PONTOS ET-DOP-GOE-C-CAD-EQP-05/06 144
HOMOLOGADOS PARA UTILIZAÇÃO DE RADARES.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO ET-DOP-GOE-C-CAD-EQP-06/06 157


DO CADASTRO DOS EQUIPAMENTOS DE ESTAÇÃO METEREÓLOGICAS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO ET-DOP-GOE-C-CAD-VEC 167


DO CADASTRO DA FROTA OPERACIONAL

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA


VEICULAÇÃO DE MENSAGENS NOS PAINÉIS DE MENSAGEM VARIÁVEL FIXOS
ET-DOP-GOE-C-OPE-PMVF 181
E O PADRÃO DE INFORMAÇÃO RECEBIDA PELOS USUÁRIOS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE PADRONIZA OS PROCEDIMENTOS


PARA RELATO DAS EVENTUAIS OCORRÊNCIAS DURANTE O
TRANSPORTE DE ET-DOP-GOE-C-OPE-EPP 190
PRODUTOS PERIGOSOS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE TEM POR OBJETIVO APRESENTAR


OS PROCEDIMENTOS PARA A OBTENÇÃO DOS PARÂMETROS DE ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-01/02 214
TRÁFEGO, PELAS CONCESSIONÁRIAS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A FORMA DE PREENCHIMENTO


DA PLANILHA “MONITORAÇÃO DE TRÁFEGO E RESUMO DE NÍVEL DE ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02/02 223
SERVIÇO” A SER ENVIADA MENSALMENTE À DOP/ARTESP.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE TEM POR OBJETIVO APRESENTAR AS


DEFINIÇÕES DOS TERMOS UTILIZADOS NAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF 233
DE SEGURANÇA.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA COLETA


DAS INFORMAÇÕES DE TRÁFEGO E SEGURANÇA NAS RODOVIAS ET-DOP-GSS-C-SEG-FER 243

CONCEDIDAS APÓS A OCORRÊNCIA DE UM FERIADO PROLONGADO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE OS PROCEDIMENTOS PARA


PADRONIZAÇÃO E PARA IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO NA PASSAGEM 256
ET-DOP-GOE-C-SMP-PED
LIVRE DE MOTOCICLETAS NAS PRAÇAS DE PEDÁGIO DO SISTEMA CONCEDIDO
ONDE NÃO OCORRE O PAGAMENTO DE TARIFA (ISENÇÃO DE PAGAMENTO)

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE VISA PADRONIZAR A METODOLOGIA PARA


QUANTIFICAÇÃO DOS ATENDIMENTOS SAU PRESTADOS
ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-NS 261
PELAS CONCESSIONÁRIAS E DO CONTROLE DO NÍVEL DOS
SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS AOS USUÁRIOS.

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VOLUME 02/02

DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO PÁG

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA E O MODELO


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS 06
PADRÃO PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS CRÍTICOS DE SEGURANÇA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DETERMINA A METODOLOGIA ADOTADA


PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA BIENAL DE REDUÇÃO DE
ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 17
ACIDENTES (PRA - BIENAL) A SER ELABORADO PELAS
CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DETERMINA A FORMA E CONTEÚDO DO


RELATÓRIO DE APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA BIENAL DE REDUÇÃO DE
ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 33
ACIDENTES (PRA BIENAL) A SER ELABORADO PELAS CONCESSIONÁRIAS
DE RODOVIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DETERMINA A FORMA E CONTEÚDO DO


RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE
ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 70
REDUÇÃO DE ACIDENTES (PRA) BIENAL A SER ELABORADO PELAS
CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA


PADRONIZAÇÃO DA COLETA E REGISTRO DO VOLUME DIÁRIO MÉDIO
ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM 80
(VDM) PARA AS RODOVIAS DO SISTEMA CONCEDIDO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA
CODIFICAÇÃO E CADASTRO DAS RODOVIAS E DISPOSITIVOS E O
ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD 88
MODELO DE PLANILHA PARA REGISTRO DA EXTENSÃO DE TODOS OS
SEGMENTOS RODOVIÁRIOS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE OS REQUISITOS MÍNIMOS


PARA IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF 106
COMUNICAÇÃO COM O USUÁRIO VIA REDE DE DADOS SEM FIO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA OBTENÇÃO


DE NÍVEL DE SERVIÇO NO PLANO OPERACIONAL NOS TRECHOS SOB A ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV 116
INFLUÊNCIA DE DESVIOS PROVISÓRIOS QUE IMPACTAM NA FLUIDEZ
RODOVIÁRIA.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE AS DIRETRIZES PARA


ANÁLISE E MENSURAÇÃO DO COEFICIENTE DE SERVIÇO PRESTADO - CSP - ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP 154
NO QUE TANGE A SATISFAÇÃO DO USUÁRIO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE AS DIRETRIZES PARA


ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE 165
FISCALIZAÇÃO DA OPERACIONALIDADE DOS EQUIPAMENTOS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE OS CONCEITOS E


MÉTODOS UTILIZADOS PARA APURAÇÃO DO INDICADOR DE ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE 176
EQUIPAMENTOS (INDICADOR Nº 2), QUE INTEGRA O COEFICIENTE DE
DESEMPENHO DE SERVIÇOS PRESTADOS (CSP) - LOTES 28 E 29.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE AS DIRETRIZES PARA


ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE TRÁFEGO DE IMPACTO DE POLOS
GERADORES CONCERNENTE 'A PROJETOS DE NOVOS TRECHOS DE ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT 185
IMPLANTAÇÃO DE RODOVIAS ESPECIFICAS DE INTERSEÇÕES OU DE 3 de 530
CONCESSÕES RODOVIÁRIAS.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO PÁG

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE REGULAMENTA O CONTROLE DOS MATERIAIS


PERMANENTES ADQUIRIDOS A PEDIDO DA POLÍCIA MILITAR RODOVIÁRIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO - PMRv, COM A VERBA DECORRENTE DO CONVÊNIO ET-DOP-GOE-C-BENSPMRv 190
Nº 3728 - GSSP/ATP-214/06 OU INSTRUMENTO QUE O SUBSTITUA, A SER
EXERCITADO PELAS CONCESSIONÁRIAS JUNTO À ARTESP.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA


PARA DISPONIBILIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO FORMATO ET-DOP-GOE-OPE-C-KMZ 195
KMZ

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DEFINE A METODOLOGIA PARA DISPONIBILIZAÇÃO


ET-DOP-GOE-OPE-C-POE 265
E APRESENTAÇÃO DE AÇÕES DE PLANEJAMENTO OPERACIONAL ESPECIAL

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE CRITÉRIOS E


PROCEDIMENTOS PARA A PADRONIZAÇÃO NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH 292
APH.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA A


ET-DOP-GOE-OPE-C-MANUALCCO 305
ELABORAÇÃO DO MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-GUI 323
A PADRONIZAÇÃO NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE GUINCHO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA A


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-INSP 338
PADRONIZAÇÃO NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE TRÁFEGO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA


A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE COMBATE A INCÊNDIO E UTILIZAÇÃO DE ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA 353
CAMINHÃO PIPA.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DEFINE OS PROCEDIMENTOS E PADRONIZA O


MODELO A SER ADOTADO PELAS CONCESSIONÁRIAS PARA A ELABORAÇÃO
DA PLANILHA DE OCORRÊNCIAS COM ANIMAIS NAS RODOVIAS. DEFINE OS ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS 365
CRITÉRIOS PARA O AFUGENTAMENTO, APREENSÃO E DESTINAÇÃO DE
ANIMAIS DOMÉSTICOS E SILVESTRES NAS RODOVIAS CONCEDIDAS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE PADRONIZA AS INFORMAÇÕES E


CONCEITOS RELATIVOS AOS EVENTOS DE OPERAÇÃO REGISTRADOS POR
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV 403
TODAS AS CONCESSIONÁRIAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE
CONCESSÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE PADRONIZA AS INFORMAÇÕES E CONCEITOS


RELATIVOS AOS EVENTOS DE ACIDENTES REGISTRADOS POR TODAS AS
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA 447
CONCESSIONÁRIAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CONCESSÕES
RODOVIÁRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE DEFINE A METODOLOGIA PARA


PREENCHIMENTO DA PLANILHA "VOLUME PEDAGIADO HORÁRIO, DIÁRIO E ET-DOP-GOE-C-TRA-VP 485
MENSAL" COM OS DADOS OBTIDOS NAS PRAÇAS DE PEDÁGIO DAS RODOVIAS
CONCEDIDAS.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE PADRONIZA AS INFORMAÇÕES E CONCEITOS


RELATIVOS AOS EVENTOS DE ROTINA REGISTRADOS POR TODAS AS
ET-DOP-CCI-C-INF-CON 495
CONCESSIONÁRIAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CONCESSÕES
RODOVIÁRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

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DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO PÁG

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUE ELENCA E DEFINE AS INFORMAÇÕES MÍNIMAS


REFERENTES AS CONTAGENS MANUAIS DE VOLUME DE TRÁFEGO E CÁLCULO
DO NÍVEL DE SERVIÇO A SEREM APRESENTADAS NO RELATÓRIO A SER ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM 524
EMITIDO PELAS CONCESSIONÁRIAS À AGÊNCIA CONFORME PERIODICIDADE
DEFINIDA.

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 1/11
Início da Vigência: Técnico:
01 / outubro / 2017 Viviane Riveli
Verificação: Aprovação:
Carlos Alberto Ferraz Campos Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Esta Especificação Técnica define a metodologia e o modelo padrão para a identificação dos Locais
Críticos de Segurança nas rodovias do sistema concedido.

Documentos de Referência:

1 - ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF – Definições dos Termos Utilizados nas Especificações Técnicas de


Segurança

Documentos Complementares de Referência:

1 - TOLOMEI, Claudio, MELLO, Elmar Pereira – Um Modelo para a Identificação dos Segmentos
Críticos de uma Rede de Rodovias, Rio de Janeiro, DNER, Dr.T.Test, 1986, n.p.
2 - Ministério dos Transportes – Procedimentos para o Tratamento de Locais Críticos de Acidentes de
Trânsito – 2002
3 - CASTRO,João Nilton Ramos de - Contribuição à Pesquisa da Segurança Rodoviária nas Rodovias
Paulistas, Revista DER São Paulo, set/dez. 1974
4 - CASTRO, João Nilton Ramos de – Segurança Rodoviária “Determinação dos Locais Críticos da
Rede Rodoviária do DER-SP”, Revista DER-SP, set. 1981.

Índice:
I – Objetivo
II– Abrangência
III – Definições
IV – Recursos
V – Responsabilidades
VI – Metodologia
VII – Planilhas

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 Viviane Riveli Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 01/Nov/2015
01 Viviane Riveli Alberto Silveira Rodrigues Período do IC (fl 05) 01/Out/2017
Observações:

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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 2/11
I. OBJETIVO
Esta Especificação Técnica (ET) padroniza, para o Sistema Concedido de Rodovias do Estado de
São Paulo, uma forma de identificação dos locais críticos relativos à segurança viária.

A base da metodologia é o cálculo do Índice Crítico, como um dos critérios para a identificação dos
Locais Críticos. O Índice Crítico permite comparar segmentos de rodovias, visto que leva em conta a
extensão e o volume de veículos que circula no trecho em estudo.

Além de servir como um instrumento para a Concessionária identificar trechos prioritários para
estudos de segurança, a ARTESP consegue uma visão desses locais em todo o Sistema Concedido.

II. ABRANGÊNCIA
Mensalmente, a concessionária deverá calcular o Índice Crítico, por rodovia e sentido (no caso de
pista dupla).

A informação dos Locais Críticos à ARTESP deverá ser apresentada conforme explicitado na ETs
que tratam da elaboração do PRA Bienal e dos respectivos relatórios mensais.

O modelo é padronizado para todos os lotes, assim, não deve ser alterado pela Concessionária.
Qualquer sugestão de melhoria, tanto na metodologia quanto na Planilha de anotação dos dados,
deverá ser encaminhada à DOP/ARTESP para avaliação. Caberá à DOP/ARTESP efetuar as
modificações pertinentes, revisar a ET e proceder à distribuição a todas as concessionárias.

III. DEFINIÇÕES
Para um melhor entendimento desta ET recomenda-se a leitura da ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF que
contem a definição de todos os termos técnicos utilizados.

IV. RECURSOS
As Concessionárias, conforme especificações constantes no Edital de Concessões deverão dispor
de recursos e funcionalidades para:

• Coletar os dados em campo de cada acidente que ocorra;

• Coletar e armazenar os dados dos acidentes ao longo do período de sua concessão;

• Preencher os modelos padronizados fornecidos pela DOP/ARTESP.

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 3/11
V. RESPONSABILIDADES
É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir as informações de interesse a serem obtidas pelas concessionárias.

• Estabelecer um procedimento padrão de coleta, tratamento e envio das informações de interesse.

• Revisar esta ET quando necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos necessários para garantir a realização das tarefas pertinentes a esta
ET;

• Garantir treinamento adequado e necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a


esta ET;

• Atender os padrões estabelecidos pela DOP/ARTESP;

• Não alterar o modelo padrão fornecido;

• Sempre que ocorrer um acidente de qualquer natureza nas rodovias sob sua responsabilidade, a
Concessionária deve levantar todas as informações relativas ao acidente e às vítimas produzidas
e armazená-las em seu banco de dados.

• Armazenar as informações dos acidentes ocorridos, durante todo o período de concessão, para
que fiquem à disposição da DOP/ARTESP.

• Com as informações disponibilizadas no banco de dados, a Concessionária deve preencher as


informações requeridas nesta e enviá-las à DOP/ARTESP no prazo e forma estabelecidos nas
ETs relativas à elaboração do PRA Bienal e respectivos relatórios mensais.

VI. METODOLOGIA

Para a identificação dos locais críticos de segurança a concessionária deverá:

• Identificar os Segmentos Homogêneos de Segurança (SHS)

• Calcular o Índice Crítico

• Quantificar os Locais Críticos do Lote

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 4/11
VI.1. Segmentos Homogêneos de Segurança (SHS)

A identificação dos Segmentos Homogêneos, do ponto de vista da Segurança Viária, é feita através
da planilha (Modelo 7.1) fornecido no capítulo 7 desta ET.

A planilha deve ser preenchida por rodovia. Cada alteração de um dos fatores integrantes das
colunas “Pista”; “Canteiro Central”; “Uso do Solo”; “Quantidade de Faixas” e “Alinhamento”, é a
indicação que uma nova linha deve ser preenchida. Para cada trecho onde esses parâmetros são
iguais, devem ser preenchidas na coluna “Segmento Homogêneo – SHS” as quilometragens de início
e fim do trecho, resultando na extensão do “Segmento Homogêneo de Segurança”.

As demais informações constantes da Planilha: “Quantidade de Acessos”, “Largura do Canteiro


Central”, “Outros Dispositivos” e “Iluminação” devem ser preenchidas para cada SHS anteriormente
identificado, mesmo que haja variação (exemplo: largura do canteiro central).

As siglas que compõem o resultado das colunas “Pista”; “Uso do Solo” e “Alinhamento” permitirão
com maior rapidez identificar trechos de características semelhantes, na mesma rodovia ou no lote.
O mesmo raciocínio serve para a ARTESP identificar trechos semelhantes em diversos lotes e no
Sistema Concedido como um todo. O exemplo fornecido na planilha esclarece melhor o descrito.

As praças de pedágio (do início ao fim do garrafão) e dispositivos importantes devem ser
considerados como segmentos próprios.

Assim, cada rodovia componente do lote, será subdividida em SHS, para os quais serão identificados
os Locais Críticos de Segurança.

VI.2. Cálculo do Índice Crítico


Após a identificação dos Segmentos Homogêneos de Segurança (SHS) a concessionária deverá
para cada rodovia, preencher as informações constantes da Planilha de Cálculo do Índice Crítico
apresentada no capítulo 7 desta ET (Modelo 7.2).

Cada “Segmento Homogêneo de Segurança” deve ser subdividido em “trechos” de extensão igual. A
DOP/ARTESP utiliza segmentos de 1 (um) quilômetro, adotando-se quilometragem inteira; assim,
somente os trechos iniciais e finais de “cada Segmento Homogêneo de Segurança” terão extensões
menores que 1 km.

Para cada um desses trechos, devem ser indicados os acidentes registrados, por tipo: com vítimas
ilesas, com feridos e fatais.

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 5/11
Para que a gravidade das lesões às vítimas seja contemplada, a metodologia dá pesos distintos aos
tipos de acidentes.

Assim, acidentes que geraram somente danos materiais (provocaram “vítimas ilesas”) o peso é 1
(um); peso 5 (cinco) deve ser dado a acidentes que geraram feridos (leves ou graves) e peso 13 a
acidentes fatais.

Para rodovias de pista simples, são considerados os acidentes registrados na pista (nos dois
sentidos).

Para rodovias de pista dupla, como os acidentes são registrados por sentido, devem ser preenchidas
3 planilhas, uma para cada sentido e a terceira considerando os dois sentidos; esta análise pode
indicar Trechos Críticos distintos.

No caso da existência de Marginais, vale o mesmo raciocínio, pista simples e dupla.

Cada trecho componente do “Segmento Homogêneo de Segurança” terá um Índice de Acidentes


Ponderado (Ip). Cada “Segmento Homogêneo de Segurança” terá um Índice de Acidentes
Ponderado Médio (Ipm) que pondera todos os acidentes do trecho, com respectivos pesos, extensão
e VDM.

O Índice Crítico é calculado por período (1 mês, trimestral, anual). Os acidentes e VDM a serem
utilizados na fórmula, devem estar compatíveis com os dias do período analisado.

Com os índices citados, é possível calcular o Índice Crítico, conforme fórmula indicada nas
Instruções de Preenchimento da planilha (Modelo 7.2), também fornecida no capítulo 7 desta ET.

São considerados críticos os segmentos e trechos que possuírem Índice de Acidentes Ponderado
maior que o Índice Crítico.

Como a metodologia é baseada em comparações entre trechos, por conseguinte, sempre será
identificado “um trecho crítico” em relação aos demais.

Lembrando que o Índice de Acidentes foi ponderado em função da gravidade do acidente, esta
metodologia já dá uma indicação relativamente aproximada de locais para intervenção com boa
relação custo / benefício.

Mensalmente, a concessionária deverá preencher a Planilha de Índice Crítico, deixando-as à


disposição para quando a DOP/ARTESP as solicitar. Este material deve ficar arquivado na
Concessionária por pelo menos 5 anos.

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 6/11
O preenchimento dos acidentes deve ser feito acumulativamente, sendo que em janeiro de um ano,
as informações sejam completas em relação a todo o ano anterior.

Semestralmente, no entanto, a Concessionária deverá reporta-la no Relatório Mensal de


Acompanhamento do PRA conforme estabelecido na ET-DOP-GSS-C-PRA-03/03.

VI.3. Locais Críticos do Lote – Resumo


Mensalmente, a concessionária deverá elaborar um resumo dos Locais Críticos do Lote conforme a
planilha (Modelo 7.3) fornecida no capítulo 7 desta ET.

Da mesma maneira deverá disponibilizá-la quando a DOP/ARTESP a solicitar. Semestralmente, no


entanto, a Concessionária deverá reporta-la no Relatório Mensal de Acompanhamento do PRA
conforme estabelecido na ET-DOP-GSS-C-PRA3.

A metodologia preconizada no item anterior permite identificar “Trechos Críticos” (com extensão
máxima de 1 km) em cada rodovia do lote.

No entanto, a concessionária poderá indicar outros “Trechos” e/ou outros “Pontos” Críticos, em
função do risco à segurança viária que a concessionária preveja, em função de alguma alteração
havida, seja física, operacional ou de uso do solo do entorno, independente de ter acidentes
registrados nos locais.

Entende-se como “Trechos” extensões de rodovia e “Pontos” locais específicos e isolados, tais como
uma seção. Nesta interpretação, um dispositivo deve ser encarado como “Ponto Crítico”; o local de
entrada ou saída de um acesso também seria considerado como um “Ponto”; já o entrelaçamento do
tráfego de um acesso com o da rodovia principal, deve encarado como um “Trecho”.

VII. PLANILHAS
Este capítulo apresenta os modelos das planilhas para identificação dos Segmentos Homogêneos de
Segurança e para Cálculo do Índice Crítico, com as respetivas instruções de preenchimento.

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Identificação:

Título: Locais
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Modelo 7.1 – Identificação dos Segmentos Homogêneos de Segurança

Críticos de Segurança
CARACTERÍSTICAS DA RODOVIA
Nome da Concessionária - Lote xx
Data do levantamento: mês/ano
Quantidade de Faixas Alinhamento Segmento Homogêneo (km) Quantidade Largura do Outros Dispositivos (unid) Iluminação
Canteiro Uso do Classe
Rodovia Pista de acessos Cant. Central (extensão
Central Solo homogênea Extensão
Norte Sul Leste Oeste Horizontal Vertical Início Fim (un) (m) Dispositivos Passarelas Lombadas em m)
(km)
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Área Emitente:
EXEMPLOS DE PREENCHIMENTO

3 Passagens Inferiores 2 (sendo 1 1 física


SP 158 Simples Não Rural 1 2 Curva Plano SRCP 0,0 5,1 5,1 3 10 2,6
2 Tuneis (1,5 k m; 0,6 k m) Provisória) 1 eletrônica
SP 158 Simples Não Rural "- "- Tangente Plano Pedágio xxxx 5,1 5,9 0,8 0 5 - 12 m 0 0 0 0,8

DOP
5 Viadutos.
Sim - Com

ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
SP 259 Dupla Urbano 3 Tangente Ondulado DUTO 10,0 122,0 112,0 20 10 - 14m 4 Túneis (1,4 k m; 2,0 k m; 0 0 0,5
barreira
0,4 k m; 1,7 k m)

Sim - Com
SP 259 Dupla Rural 2 Curva Montanhoso MRCM 16,0 18,0 2,0 10 1 Passagem Inferior 3 1 física 0,3
barreira

Revisão:
5 (sendo 2
SP 259 Marginal Não Rural 1 1 Curva Montanhoso MRCM 16,0 18,0 2,0 10 1 Viaduto 3 eletrônicas 0,1
Provisórias)

01
Observações:
●Ver Definições no verso (próxima planilha)

Folha:
● Preencher as planilhas separadamente por rodovia e por pista (em caso de pista dupla, incluindo Marginais do lote
● Prencher também para as SPAs e SPIs
● Os pedágios serão necessariamente SHS específicos, devendo ser indicado como limites o início e fim do "garrafão".

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Locais Críticos de Segurança

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Planilha - Identificação dos Segmentos Homogêneos de Segurança


Instruções de Preenchimento

ITEM DEFINIÇÃO / INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO POSSIVEIS RESPOSTAS

Preencher com os números da rodovia no formato SP XXX, SPI XXX, SPA XXX/XXX (sem traço entre a SP XXX, SPI XXX ou SPA
RODOVIA
letra e o número) XXX/XXX.
Pista: parte da via que é projetada para deslocamento dos veículos, podendo conter uma ou mais faixas
de tráfego (dupla: com divisão física dos fluxos em sentidos opostos; simples: sem divisão física dos fluxos
em sentidos opostos).
Via Marginal: via paralela à pista principal de uma rodovia, de um ou ambos os lados, com o objetivo de
PISTA atender ao tráfego local, longitudinal à rodovia e pertinente à área urbanizada adjacente, e permitir o Simples / Dupla / Marginal
disciplinamento dos locais de ingresso e egresso da rodovia.
No caso de pista simples preencher na sequência de quilometragem.
No caso de pista dupla preencher por sentido.
No caso de marginais, preencher por sentido ou como pista simples se a pista atender aos dois sentidos.
Preencher com Sim ou Não. Caso "Sim" indicar se existe elemento físico: barreira rígida ou defensa Não ou Sim - Barreira Rígida, Defensa
CANTEIRO CENTRAL
metálica ou que "Não há" dispositivo de separação. Metálica ou "Não há".
Tipo de ocupação da faixa de domínio.
USO DO SOLO Urbano: Área com alta densidade de pessoas, instalações comerciais, edificações, etc. Urbano / Rural
Rural: Área com baixa densidade de ocupação (edificações, pessoas ou atividades lindeiras)

QUANTIDADE DE FAIXAS Quantidade de faixas existentes; indicar por sentido. Valor absoluto por sentido.

Alinhamento Horizontal: Projeção do eixo do plano horizontal, definindo-o geometricamente. Determina o


ALINHAMENTO traçado em planta.
Tangente / Curva
HORIZONTAL Tangente (reta): Trecho rodoviário onde não há alteração angular no alinhamento horizontal.
Curva: Trecho rodoviário onde há mudança angular no alinhamento horizontal.
Alinhamento Vertical: Greide da rodovia, com suas características altimétricas.
Plano: Combinação de rampas que permitem que os veículos comerciais mantenham a mesma velocidade
praticada pelos veículos de passeio (greide de no máximo 2%).
Ondulado: Combinação de rampas que causam uma redução substancial à velocidade praticada pelos
ALINHAMENTO VERTICAL Plano / Ondulado / Montanhoso
veículos comerciais, no entanto não obrigam estes veículos a transitar na velocidade de sustentação.
Montanhoso: Combinação de rampas que obrigam os veículos comerciais a transitar na velocidade de
sustentação por distancias significativas e frequentemente (este tipo raro e característico de alguns
poucos trechos confinados em serras).
Acrônimo formado pela letra inicial da categoria identificada nos itens: "Pista", "Uso do Solo", "Alinhamento
Horizontal" e "Alinhamento Vertical". Ex: SUTP - Simples, Urbano, Tangente e Plano. SUTP, SRCP, DUTO, DRCM, Pedágio;
CLASSE HOMOGÊNEA
A cada mudança de uma das letras, implica no início de um Segmento Homogêneo de Segurança. etc...
Os pedágios devem ser considerados como uma Classe Homogênea específica. Dar o nome da praça.
Segmento de rodovia cujas características relativas à segurança viária são semelhantes. É definido pela
combinação dos itens que compõem a "Classe Homogênea".
SEGMENTO HOMOGÊNEO No caso de Pedágio indicar como início e fim o trecho correspondente à área de influência da praça (início
18,6; 158,5; 12,2; 11,0; etc..
DE SEGURANÇA (SHS) e fim do "Garrafão").
Preencher o quilômetro de início e fim do SHS com uma casa decimal após a vírgula arredondando para
cima valor maior que "51".
Distância resultante do início e fim do SHS - Segmento Homogêneo de Segurança. Preencher o valor com
EXTENSÃO Valor absoluto com uma casa decimal
uma casa decimal após a vírgula, arredondando para cima valor maior que "51"
Acesso: Ligação que possibilita a ligação entre a rodovia e um emprendimento lindeiro ou outra rodovia.
QUANTIDADE DE
Preecher apenas a quantidade de acessos existentes, no sentido correspondente (no caso de pista dupla) Valor absoluto
ACESSOS
ou nos dois sentidos no caso de pista simples.
LARGURA DO CANTEIRO Preencher a largura do canteiro central em metros. No caso da largura ser variável na extensão do
Valor absoluto
CENTRAL segmento, informar os valores máximo e mínimo.
Valor absoluto por tipo de Dispositivo.
DISPOSITIVOS CRUZANDO Quantidade de dispositivospara uso de veículos que cruzam a rodovia em desnível, tais como: Viaduto /
Exemplo: 2 viadutos; 1 Passagem
A RODOVIA Passagem Inferior. Indicar também os Túneis existentes no segmento.
Inferior; 1 Túnel (xx,x km)
Estrutura em desnível utilizada para travessia de pedestres sobre a via. Especificar no caso de ser Valor absoluto especificando no caso
PASSARELAS
provisória. de "Provisória"
Quantidade de dispositivos (físico ou eletrônico) instalado para redução de velocidade no local. Valor absoluto especificando o tipo de
LOMBADAS
Especificar se é física ou eletrônica. lombada - física ou eletrônica
Indicar a extensão iluminada no SHS considerado. Utilizar uma casa decimal após a vírgula, fazendo
ILUMINAÇÃO Extensão em km
arredondando para cima valor maior que "51"

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 9/11
Modelo 7.2

PLANILHA - CÁLCULO DO ÍNDICE CRÍTICO

Concessionária:________ Período: nonono a nonono 20xx


Lote:______
k= 1,645
Rodovia: __________ Sentido: __________

SEGMENTOS KM ACIDENTES Exposição Acidentes Índices Trechos


HOMOGÊNEOS DE EXT. VDM
INICIAL FINAL ILE FER FAT TOT -6
Ponderado Ip Ipm Ic Críticos
SEGURANÇA (10 )

SHS 1

Subtotal - SHS 1

SHS 2

Subtotal - SHS 2

SHS x

Subtotal - SHS x

SP xxx - Sentido xxxx


Legenda:
ILE: Acidentes com Vítimas Ilesas Ipm - Índice de Acidentes Ponderado Médio do Segmento Homogêneo ou da Rodovia
FER: Acidentes com Feridos Ip - Índice de Acidentes Ponderado por Quilômetro
FAT: Acidentes Fatais (com vítimas mortas) Ic - Índice Crítico
TOT : Acidentes Total k - Constante, cujo Coeficiente determina um Grau de Confiança de 95,0%
Observações:
Para rodovias de pista dupla (e marginais) preencher planilhas por sentido e total (os dois sentidos).
ParaRodovias de pista simples, SPAs e SPIs preencher uma planilha para os dois sentidos.

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 10/11

Intruções de Preenchimento da Planilha de Cálculo do Índice Crítico

Concessionária Preencher por extenso o nome da Concessionária

Lote: Informar o número do Lote de Concessão sempre com dois dígitos.

Rodo via: Indicar primeiramente a sigla da rodovia no formato SP xxx e posteriormente o(s) nome(s) da rodovia

Indicar o sentido considerado no cálculo. Se for pista simples utilizar Norte / Sul ou Leste / Oeste. Se for
Sentido: pista dupla além dos dois sentidos preencher uma planilhas com os dois sentidos; indicar Norte / Sul ou
Leste / Oeste. Vale a mesma consideração no caso de Marginais.
Informar o período das informações relativas às informações. Apresentar sempre período acumulativa para
Período:
os 12 meses do ano. Indicar no formato mmmm a mmmm / aaaa
k Valor fixo da constante utilizada no cálculo do Índice Crítico

Por rodovia e sentido (no caso de pista dupla) devem ser colocados todos os Segmentos Homogêneos de Segurança. (SHS)
Cada SHS deve ser subdividido em trechos de 1 km, por linha da planilha. Os trechos "Inicial" e "Final" poderão ter extensão
menor que 1km
Na última linha de cada SHS denominada de "Subtotal SHS x" que conterá as informações relativas a todo o SHS.
A última linha da planilha denominada de "SP xxx sentido xxxx" SHS x" conterá as informações relativas a toda rodovia. No caso
de pista dupla, deverão ser fornecidas três (3) planilhas; uma para cada sentido e a outra contendo os ois sentidos.

Para os segmentos intermediários de cada trecho indicar no formato xxx a quilometragem final. O primeiro
km Inicial
trecho coincidirá com a km inicial do SHS; neste caso indicar a metragem exata no formato xx, xxx .

Para os segmentos intermediários de cada trecho indicar no formato xxx a quilometragem de início. O último
km Final
trecho coincidirá com a km final do SHS; neste caso indicar a metragem exata no formato xx, xxx .
Diferença entre a quilometragem final e inicial. À exceção dos trechos inicial e final todos os demais terão
Extensão
extensão de 1 km.
VDM Volume Diário Médio. Informar no formato xx.xxx.

Acidentes ILE Informar a quantidade de acidentes com vítimas ilesas registrada no período considerado.

Acidentes FER Informar a quantidade de acidentes com vítimas feridas registrada no período considerado.

Acidentes FAT Informar a quantidade de acidentes fatais (com vítimas mortas) registrada no período considerado.

Total Informar a soma de todos os acidentes anteriores.


Informar, por linha, o produto da Extensão x VDM x Período de dias do período considerado dividido por
Exposição
1.000.000
Acidentes
Indicar o valor de (ILE x 1 + FER x 5 + FAT x 13).
Ponderados
Índice Ponderado. Divisão dos Acidentes Ponderados pela Exposição de cada trecho do SHS. Fornecer o
Ip
valor com duas casas decimais.
Índice Ponderado Médio. Divisão dos Acidentes Ponderados pela Exposição da extensão total de cada
Ipm trecho do SHS. Calcular o valor na linha referente ao Subtotal - Trecho x e repetí-la em todas as linhas.
Fornecer o valor com duas casas decimais.

Coluna preenchida com a fórmula:


Ic Preencher com duas casas decimais o resultado da fórmula:
Ic = ipm + k . ipm / exp
- - 0,5 / exp

Trechos Críticos Escrever CRÍTICO os trechos onde Ip > Ic. Deixar um traço nos demais.

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Título: Locais Críticos de Segurança

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS DOP 01 11/11

Modelo 7.3 – Locais Críticos – Lote xx – Período jan/20xx a xxx/20xx

Locais Críticos
Rodovia Sentido
Trechos Pontos

SP xxx - nononononono Norte

Sul

N/S

SP xxx - nonononono Leste

Oeste

L/O

SPA xxx - xxxxxxxxx L/O

Total do Lote

Fonte: xxxxxxxxx – Situação em xx/xxx/20xx

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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 1 / 16
Início da Vigência: Técnico:
01/novembro/2015 Viviane Riveli
Verificação: Aprovação:
Carlos Alberto Ferraz Campos Alberto Silveira Rodrigues

Objetivos

Esta Especificação Técnica determina a metodologia adotada para o desenvolvimento do


Programa Bienal de Redução de Acidentes (PRA - Bienal) a ser elaborado pelas concessionárias
de rodovias no Estado de São Paulo.

Documentos de Referência:

Documentos Complementares de Referência:


1 - ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF – Definições de Termos Utilizados nas Especificações Técnicas de
Segurança
2 - ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA – 02/03 – Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal
3 - ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA – 03/03 – Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA
Bienal
Índice:
I – Objetivo
II – Abrangência
III – Definições
IV – Recursos
V – Responsabilidades
VI – Metodologia
VII – Prazo e forma de entrega
VIII – Planilhas Modelo

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 Viviane Riveli Alberto Silveira Rodrigues Emissão inicial 01/nov/15

Observações:

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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 2 / 16

I. OBJETIVO

Prover, às Concessionárias as diretrizes para a elaboração do Programa Bienal de Redução de


Acidentes – PRA Bienal.

II. ABRANGÊNCIA

O Programa Bienal de Redução de Acidentes abrange: estudos; análises e diagnósticos dos


problemas viários que geram riscos à segurança viária; o planejamento; a execução de
medidas mitigadoras e; as avaliações das ações e medidas corretivas sobre as ações
realizadas pelas concessionárias, visando a redução de acidentes, feridos e mortos em seu
sistema, de forma a atender as metas definidas pela ARTESP, através da Diretoria de
Operações - DOP.

Esta Especificação Técnica (ET) complementa o determinado nos Editais de Licitação das
rodovias concedidas do Estado de São Paulo e deve ser obedecida para todos os lotes,
independente das particularidades de cada Contrato de Concessão.

III. DEFINIÇÕES

Para um melhor entendimento desta ET é recomendada a leitura da ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF


que contém a definição de todos os termos técnicos utilizados.

IV. RECURSOS

A Concessionária, de acordo com as solicitações constantes no Edital de Concessões e em


conformidade com os projetos, diretrizes e recomendações da DOP/ARTESP, para atender aos
requisitos para a elaboração do Programa Bienal de Redução de Acidentes deverá dispor dos
seguintes recursos e funcionalidades:
• Banco de Dados dos acidentes registrados em todas as rodovias do lote, com detalhamento
de informações (localização espacial e temporal, perfil do acidente e vítima, etc.) que permita
compreender a lógica do evento.
• Equipe capacitada na área de segurança viária, de forma a interpretar as informações
constantes do Banco de Dados, identificar e tratar os locais críticos de segurança, promover
a auditoria sobre os acidentes relevantes, monitorar a evolução dos indicadores de
segurança, monitorar os índices críticos relativos aos segmentos homogêneos de segurança
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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 3 / 16
de modo a alimentar o Programa Bienal de Segurança com ações que eliminem e/ou
minimizem os acidentes e vítimas nas rodovias sob sua concessão.

• O responsável pela área de Segurança deverá prestar as informações sobre o Programa


Bienal de Segurança, conforme procedimentos estabelecidos pela DOP/ARTESP e participar
de reuniões sempre que solicitado.

• Recomenda-se que a concessionária monte um Comitê de Segurança Viária de forma que o


responsável pela área de Segurança Viária consiga difundir e envolver no PRA os técnicos
das diversas áreas da empresa. Recomenda-se ainda a participação da PMRv nesse comitê.

V. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir as metas de segurança a serem seguidas pelas concessionárias.


• Definir as determinações para o PRA de forma integrada para todas as concessionárias.
• Acompanhar e comentar os Programas de Segurança elaborados pelas concessionárias.
• Auxiliar nas questões de segurança viária que extrapolem a competência da concessionária.
Revisar esta ET quando necessário.

É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA
• Elaborar e monitorar o PRA - Bienal
• Monitorar e analisar os Indicadores de Segurança e os resultados dos Programas de
Segurança de seu lote.
• Disponibilizar os recursos necessários para garantir a realização das tarefas previstas nesta
ET.
• Garantir treinamento da equipe para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a esta ET.
• Reciclar periodicamente os técnicos envolvidos com a questão de segurança viária.
• Atender os padrões estabelecidos pela DOP/ARTESP.

• Não alterar os modelos fornecidos.


• Enviar as informações à DOP/ARTESP no prazo e forma estabelecidos nesta ET. Subsidiar
a PMRV com informações sobre o sistema como apoio ao processo de fiscalização.

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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 4 / 16
VI. METODOLOGIA

A metodologia apresentada nesta ET visa padronizar os procedimentos, processos e conceitos


para a elaboração do Programa Bienal de Segurança Viária (PRA Bienal) da concessionária.

O Programa de Segurança será Bienal. Sua entrega à DOP/ARTESP deverá ser formalizada
através de um relatório (uma via impressa e uma cópia em mídia digital), até o 15º (décimo
quinto) dia útil do mês de janeiro do primeiro ano objeto do biênio; este documento será
denominado de PRA Bienal – Revisão 0 (zero).
Até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês de dezembro do ano anterior ao ano inicial do biênio,
a concessionária deverá entregar à ARTESP os capítulos 6 ao 10 referentes às metas e às
ações previstas. A forma e conteúdo do PRA Bienal estão detalhados na ET-DOP-GSS-C-
SEG-PRA 02-03 - Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal).

O acompanhamento das ações e dos resultados sobre as metas implicará, ao final do primeiro
ano numa revisão do PRA Bienal, mantendo, incrementando, alterando e/ou adaptando as
ações para o segundo ano do biênio.
Obrigatoriamente, o PRA Bienal será revisto no ano posterior à sua elaboração e sempre que o
acompanhamento dos seus resultados, assim exigir. Assim, até o 15º (décimo quinto) dia útil
de janeiro do segundo ano do biênio, deverá ser feita uma revisão deste PRA Bienal (PRA
Bienal – Revisão 1), visando sua adequação aos resultados apresentados. Características da
metodologia apresentada nesta ET:
• Utiliza uma estrutura padronizada de forma a facilitar o acompanhamento dos Programas
Bienais de Segurança do Sistema Concedido, respeitando as características dos Editais de
cada lote concedido;
• Estabelece um conteúdo mínimo de temas que devem ser abordados na apresentação do
Programa de Redução de Acidentes – PRA Bienal;
• Estabelece uma forma de análise das questões da Segurança Viária, que deve ser
aprimorada e aprofundada de acordo com as características de cada rodovia dos diversos
lotes.
• Para as ações de longo prazo é prevista a evolução da(s) meta(s) ao longo do tempo de
forma que o PRA Bienal contemple ações para os dois anos aos quais ele se destina, até o
alcance das metas de longo prazo.
O conteúdo deste relatório está detalhado na ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA–02/03 – Diretrizes
para Elaboração do PRA Bienal.
O PRA Bienal está estruturado da seguinte forma a partir das metas do Governo do Estado;
• A ARTESP define as Metas para o Sistema Concedido (Metas Sistema Concedido);
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 5 / 16
• A ARTESP estabelece as Metas por Lote (Metas da Concessionária);
• A concessionária desdobra as Metas da Concessionária, definidas pela ARTESP, em metas
próprias em função das necessidades de atuação em suas rodovias (Metas Próprias do
Lote);
• A concessionária elabora os Planos de Ação para alcançar as Metas Próprias do Lote;

• A concessionária define os indicadores de implantação, de ação, e da meta própria;


• Cada ação realizada deve ser avaliada (avaliações “Antes / Depois”) numericamente
conforme os Indicadores de Controle definidos para cada ação;

• Cada ação prevista deve ter uma estimativa sobre o impacto que sua efetivação trará sobre
a Meta Própria;
O acompanhamento dos Indicadores de Controle e da evolução das Metas Próprias propiciará
à concessionária atuar sobre as ações de forma a atingir os resultados esperados.
A estruturação do Programa de Segurança engloba quatro fases: Investigação, Análise,
Planejamento / Execução e Monitoramento / Controle.
A Figura 1 (próxima folha) ilustra a metodologia proposta e a seguir é descrita cada uma das
fases a serem seguidas.
• Fase 1: Investigação
Baseado na coleta de informações de campo, seja de acidentes registrados, seja da vivência
dos técnicos, todos os problemas / riscos relativos à segurança viária, deverão ser
conhecidos em detalhes, de forma a caracterizar perfeitamente o comportamento dos
usuários das rodovias concedidas (motoristas, passageiros, pedestres, moradores,
trabalhadores, etc.) relativos à segurança viária.
A coleta de informações é um procedimento padronizado pela DOP/ARTESP (planilhas –
padrão / ETs) que pode sofrer constante melhoria, visto que o detalhamento das situações
em campo é que subsidiarão as análises para entendimento de um problema e para
definição das soluções possíveis.
• Fase 2: Análise e Diagnóstico
Com o conhecimento detalhado dessas informações, deverão ser realizados estudos e
análises de forma a identificar os problemas existentes e os que, potencialmente poderão
influir na ocorrência de acidentes e vítimas.
Cada problema deve ter o respectivo diagnóstico de modo a identificar claramente a questão
a ser enfrentada, para solucionar ou minimizar cada um dos problemas identificados.

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Título: PRA

Identificação:
DIAGNÓSITCO MONITORAMENTO
INVESTIGAÇÃO PLANEJAMENTO / EXECUÇÃO
/ ANÁLISE / CONTROLE

05 14
INÍCIO 06 13
DESDOBRAR AS
DEFINIR AVALIAR
METAS DA IMPLANTAR
NECESSIDADES DE INDICADORES DE
CONCESSIONÁRIA PLANOS DE AÇÃO
ATUAÇÃO DESEMPENHO
01 (METAS PRÓPRIAS)
ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03

ENTENDIMENTO DOS 07
OBJETIVOS MACROS 15
(METAS ARTESP) NÃO 12
Bienal – Metodologia de Trabalho

04 ATINGIU O VERIFICAR IMPLANT.


ESPERADO? DEPENDÊNCIAS E NÃO OK ?
IDENTIFICAÇÃO DOS PARCERIAS
Área Emitente:

TIPOS DE ACIDENTES NECESSÁRIAS SIM


PREPONDERANTES SIM
08
16
DOP

02 ESTUDAR E DEFINIR NÃO


AÇÃO
AÇÕES
DEFINIÇÃO DAS 11 OK ?

Figura 1 – Diagrama da Metodologia do PRA Bienal


METAS DA
CONCESSIONÁRIA PLANILHA SIM
03 09 RACIONALR 17
ANÁLISE DO AVALIAR O IMPACTO DETALHAMENTO DA NÃO
HISTÓRICO AÇÃO META
DOS RESULTADOS
ESTATÍSTICO DOS 11 PRÓPRIA
ESPERADOS
Revisão:

ACIDENTES • JUSTIFICAR A AÇÃO OK?


00

SIM
• DEFINIR INDICADORES 18
10 DE DESEMPENHO

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ATENDE? MONITORAR
PERIODICAMENTE
NÃO
Folha:

PDCA
SIM

1
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

6 / 16

22 de 530
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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 7 / 16
Para atingir as metas estabelecidas pela ARTESP, cada concessionária deverá estabelecer
seus próprios objetivos e metas, em função dos problemas diagnosticados.

A análise sobre a situação atual das rodovias do lote é muito relevante no sentido em que ela
baseará e justificará todas as definições seguintes do PRA Bienal. Portanto quando a análise
indicar uma ação, como medida mitigadora, esta deve ser detalhada o máximo possível a fim
de identificar onde/como/quando a ação deve ser implantada.
Deverão ser consideradas as diversas possibilidades de ações que impactarão
positivamente no sistema viário, as quais, os resultados da redução de acidentes e vítimas
projetada para cada ação proposta, somados deverão atingir as metas estabelecidas para o
lote, tanto em prazo quanto em valores numéricos.
Deverá ser levada também em consideração a possibilidade de uma ação criar impactos
negativos, isto é, trazer para a via uma interferência e/ou perfil, com potencial de risco, que
não existia anteriormente.
Assim, a somatória das reduções obtidas em cada “Meta Própria” deverá resultar na
obtenção do resultado esperado para a Meta do Lote. Cada concessionária atingindo a meta
estabelecida para seu lote implicará no alcance da Meta do Sistema Concedido.
Como o acidente é um evento complexo, para facilitar a identificação dos componentes de
um problema que origina a existência de acidentes e vítimas nas rodovias do lote, sugere-se
a utilização do “Diagrama de Causas e Efeitos” (também conhecido como “Espinha de Peixe”
ou “Diagrama de Ishikawa”), ilustrado na Figura 2 abaixo.

Figura 2 – Diagrama de Ishikawa

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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 8 / 16
Esta técnica permite que além das informações disponibilizadas e interpretadas, seja
colocado também em discussão o conhecimento dos técnicos envolvidos no assunto, visto
que as opiniões do grupo sobre as causas de um problema são valorosas para a obtenção
de resultados. .
Após o conhecimento das causas dos problemas, devem ser analisadas todas as possíveis
soluções para os problemas identificados.
Para esta fase é sugerida a técnica de gestão denominada “5W e 1H”. Esta técnica, através
da busca de respostas a seis questões, auxilia na interpretação e na organização das ações
que podem solucionar cada problema identificado e na escolha da ação a ser desenvolvida,
sobre a qual será elaborado o Plano de Ação.
• Fase 3: Planejamento / Execução
Esta é a fase em que as atividades de cada ação prevista no Plano são definidas e
programadas a sua realização.
Para cada ação a ser realizada a fim de atingir às Metas Próprias, a concessionária deverá
fazer uma estimativa de seus alcances e consequentemente dos resultados, de forma que a
somatória das reduções previstas em todas as ações atinjam os valores da Meta do Lote
(deve-se trabalhar com uma folga). Deverão fazer parte dos Planos de Ação, as ações de
engenharia (duplicação de pista, construção de marginais, construção de passarelas,
remodelação passeios, iluminação de pista, solução de locais críticos, etc.), educativas
(campanhas em escolas, indústrias, voltadas a pedestres, motociclistas, ciclistas, etc.),
operacionais (“rabo de fila”, auxílio à travessia, operações especiais, verificação da
sinalização, acompanhamento de obras, etc.) e a previsão de redução devido à fiscalização
(PMRv e DER).

Neste último caso, é recomendável que o Plano de Ação seja desenvolvido em conjunto com
esses órgãos, visto que a fiscalização em diversos temas, é fundamental para a eficácia de
diversas ações e ao alcance das metas previstas. Para que se possa avaliar os resultados
das ações relacionadas a fiscalização é necessário a realização de pesquisas de avaliação
do evento que se deseja mitigar.
As ações do tipo campanha educativa dentro do âmbito só da concessionária, embora sejam
importantes como instrumento de mudança de hábito, em geral, elas não permitem medir
seu resultado. Portanto, nesses casos, não se deve considera-las como ações para
atingimento das metas.

Cada ação deverá possuir Indicadores de Controle que servirão, tanto para a concessionária
quanto para a ARTESP, acompanhar o desenvolvimento e a eficácia da ação.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo. 24 de 530
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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 9 / 16
Foram definidos pela DOP/ARTESP 3 (três) indicadores:
• Indicador de Implantação: Avalia se o quantitativo proposto foi executado.
• Indicador de Ação: Avalia se a ação atingiu o objetivo proposto.
• Indicador da Meta Própria: Avalia se houve impacto (positivo ou negativo); está relacionado
a Tipos de Acidentes ou Feridos ou Mortos.
O primeiro indicador proposto - “Indicador de Implantação” - é um indicador numérico que
deve medir a quantidade de serviço realizado. Exemplos: xx passarelas reformadas; xx
metros de defensa metálica implantadas; xx campanhas; xx palestras; etc.

A comparação dos valores realizados com os previstos indicará se as quantidades de fato


implantadas ficaram aquém ou além das programadas. É um controle importante para a
concessionária acompanhar os custos das ações realizadas. Servirá também para avaliar
parcialmente a eficácia de uma ação; por exemplo, no caso do fechamento do canteiro
central para evitar a travessia de pedestres em nível; uma quantidade a mais (real x previsto)
pode indicar, para as próximas ações, deste tipo, uma quantidade mais adequada para que a
ação tenha o efeito esperado.
Toda ação proposta no Plano de Ações visa atingir um determinado objetivo. O “Indicador de
Ação” é o indicador que verifica se o problema para o qual a ação foi destinada foi ou não
resolvido.
Assim, para o caso de ações de redução de velocidade o Indicador de Ação deve ser a
“velocidade praticada”; este indicador pode ainda ser específico para um tipo de veículo,
para um determinado trecho ou local (pontual), dependendo do objetivo da ação.
Ação que visa reduzir a quantidade de caminhões trafegando na faixa da esquerda (por
exemplo, para atendimento à Meta Própria: “Redução de x% dos acidentes com vítimas do
tipo Colisão Traseira”) deve ter como Indicador de Ação a quantidade de caminhões na faixa
da esquerda.
O Indicador da Meta Própria deve representar os acidentes, feridos ou vítimas para os quais
a ação é voltada.
Todos os Indicadores de Desempenho, escolhidos pela concessionária, devem ter uma
representatividade numérica de modo a possibilitar o acompanhamento das situações “Antes
e Depois” da ação ser realizada.
A situação “Antes” comprova numericamente o problema detectado e diagnosticado na fase
de planejamento – situação indesejável. A monitoração deste indicador, na situação
“Depois”, vai avaliar se os resultados estão em acordo com o esperado.

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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 10 / 16
Cada ação deve ter um plano de avaliação próprio. De forma geral, as avaliações “Depois”
devem ser feitas imediatamente após a implantação da ação (durante a primeira semana –
para verificar a necessidade de correções na ação realizada), 1 mês, 6 meses, 1 e 2 anos
após a realização da ação.
A última avaliação “Depois” praticamente confirmará a eficácia da ação, visto que as
avaliações parciais, irão dando, a seu tempo, a indicação sobre o resultado esperado. A
última avaliação não pode trazer “surpresas” sobre o resultado final.
À medida que os resultados vão sendo analisados, se necessário, deve-se reavaliar o Plano
de Ações, utilizando, por exemplo, a metodologia do “PDCA” (ver abordagem sobre o PDCA
na página 11 / Item Fase 4 desta ET).
Com os indicadores definidos, para cada Plano de Ação a concessionária deve estimar a
contribuição numérica que esta ação propiciará sobre cada indicador. A somatória das
contribuições de todas as ações sobre o Indicador da Meta Própria, no ano final do Biênio,
deverá atingir aos valores numéricos da Meta da Concessionária.
Para padronizar a definição dos Planos de Ação, dos 3 (três) indicadores de desempenho,
assim como a expectativa do resultado da ação sobre cada um dos indicadores, está
apresentada no capítulo 8 desta ET a “Planilha Plano de Ação” que deve ser preenchida
para cada ação proposta.
Para facilitar o acompanhamento do Plano de Ação pela concessionária, foi elaborada a
Planilha de Detalhamento de Atividades (ver modelo no capítulo 8 desta ET), onde é possível
identificar e especificar todas as atividades relevantes em cada ação. O acompanhamento
com o apoio desta planilha permitirá um controle por parte da concessionária, de forma que
ela possa atuar sobre cada atividade, para que os prazos e a realização da ação sejam
cumpridos, não comprometendo, portanto, os resultados esperados.
Exemplos de preenchimento dessas planilhas podem ser verificados na ET-DOP-GSS-C-
SEG-PRA-02/03 – Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal.

• Fase 4: Monitoramento / Controle


Os três indicadores definidos (de Implantação / de Ação / da Meta Própria) para cada uma
das ações a serem realizadas, devem ser monitorados, tanto em prazo quanto em relação ao
seu valor numérico.
A variação entre as situações “Antes” (pesquisa realizada / informações na época do
diagnóstico e entendimento do problema) com a situação “Depois” (conforme indicações da
DOP/ARTESP citadas na página 9 / item Indicadores desta ET) é que dará subsídio para que
a concessionária verifique:

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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 11 / 16
1) Se as quantidades previstas foram realizadas - Atendimento ao Indicador de Implantação;
2) Se a ação obteve o resultado esperado - Atendimento ao Indicador de Ação;
3) Se a ação impactou sobre acidentes e vítimas – Atendimento ao Indicador de Meta
Própria.
A análise desses resultados dará condições da concessionária verificar se o PRA Bienal
apresentado está caminhando no rumo esperado. Caso isto não esteja acontecendo,
qualquer um dos monitoramentos fornecerá indícios da necessidade de eventuais ajustes,
modificações ou mesmo do desenvolvimento de novos estudos e novos planos.

As quatro fases citadas são processos de melhoria continuada baseada na realização de ações
e acompanhamento imediato de seus resultados. Isto nada mais é do que o ciclo “PDCA”
(Figura 3) que consiste em um processo de gestão de melhoria contínua e é uma ferramenta
de qualidade de gestão que facilita a tomada de decisões visando garantir o alcance de
objetivos e metas. A seguir a figura ilustrativa e o significado de cada sigla.

Figura 3 – Ciclo PDCA

• Agir: • Planejar : Metas,


Corretivamente Objetivos,
e/ou para Melhorar Métodos,
Procedimentos e
Padrões
Act Plan

Check Do
• Verificar:Os • Executar: As
Resultados da Tarefas
Tarefas Planejadas Planejadas

• P - Planejar (Plan): identificar o problema, estabelecer objetivos e metas; analisar o


fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir
as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 12 / 16
• D - Executar (Do): realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.
• C - Verificar (Check): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos
e resultados, confrontando-os com o planejado por meio indicadores de “performance”,
checar os objetivos, especificações e o estado desejado.
• A - Agir (Act): agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios;
eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a
qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas e
atingindo melhores resultados.

De forma geral, o planejamento e a programação do Programa de Segurança devem


contemplar:
• Perfeita consonância com as metas e Programas de Segurança estabelecidos pela
Secretaria de Logística e Transportes e Secretaria de Governo do Estado de São Paulo;
• Desenvolvimento de um programa de gestão da segurança, preventiva e corretiva, que
atinja todas as rodovias do lote;
• Inclusão de ações de:
− Engenharia voltada a melhoria da eficiência da via dentro do conceito “rodovia que
perdoa”, tanto nas obras já previstas em edital quanto outras a serem executadas em
razão do diagnóstico do PRA;
− Educação voltada aos usuários da rodovia, lindeiros e em especial ao público infantil
residentes nas cidades servidas pelas rodovias concedidas.
− Planejamento conjunto da fiscalização com a PMRv e DER através de estudos e
diagnósticos elaborados pela concessionária;
− Segurança para condutores e passageiros;
− Segurança ao pedestre e ciclista;
− Segurança para os colaboradores diretos e indiretos quando atuam nas rodovias;
− Melhoria do comportamento do usuário na rodovia;
− Análise crítica sob o aspecto de segurança viária, de projetos e obras de engenharia,
em implantação ou a serem implementados pela concessionária;
− Estímulo ao comprometimento de todos os técnicos da concessionária na questão de
segurança viária visto que a segurança é resultado da ação de todos que participam
direta ou indiretamente da gestão ou ampliação da rodovia.
• A perfeita identificação dos acidentes e vítimas ocorridos nas rodovias do lote; a
elaboração de Diagrama de Acidente (para cada evento com vítima, por exemplo) auxilia
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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 13 / 16
sobremaneira no entendimento da “lógica” do acidente, facilitando a compreensão das
causas contribuintes à insegurança viária;

• O diagnóstico consistente sobre um problema subsidiando eficientemente as soluções


mitigadoras;
• Desdobramento das metas impostas pela ARTESP, em metas próprias, de modo a
quantificar os valores a serem atingidos, ao longo do tempo, nas rodovias do lote;
• Análise de todas as ações que possam contribuir para resolver ou mitigar os problemas
identificados;
• Escolha da ação que trará o maior benefício à questão, levando sempre em conta os
valores de redução que contribuirão para o alcance das metas próprias, bem como
possíveis “efeitos colaterais” da ação que possam aumentar a incidência de acidentes de
outro tipo;
• Elaboração do Plano de Ação;
• Escolher o “Indicador de Controle” que irá monitorar a eficácia da ação;
• Fazer as avaliações “Antes/Depois” nos prazos estabelecidos em cada ação do Plano;
aplicar o “PDCA” caso os resultados não sejam satisfatórios;
• Monitorar por pelo menos 2 (dois) anos os acidentes e vítimas registrados no local /
trecho / região cujas ações foram desenvolvidas.

VII. PRAZO E FORMAS DE ENTREGA

O Programa de Redução de Acidentes Bienal deverá ser entregue na DOP/ARTESP até o 15º
(décimo quinto) dia útil de janeiro do primeiro ano do biênio (PRA Bienal – Revisão zero).
No entanto, até o 15º (décimo quinto) dia útil de dezembro anterior ao início do biênio, a
concessionária deverá entrega à DOP/ARTESP os capítulos 6 a 10, do PRA Bienal.
Até o 15º dia útil de janeiro, do segundo ano do biênio, a concessionária deverá entregar à
DOP/ARTESP uma revisão do PRA Bienal (PRA Bienal – Revisão 1). Para o segundo ano do
biênio, não haverá a necessidade de antecipar a entrega dos capítulos 6 a 10.
A entrega deve ser formalizada por correspondência anexando uma cópia impressa e outra
eletrônica.

A forma e o conteúdo dos relatórios do PRA Bienal – Revisão 0 e Revisão 1 encontram-se


detalhados na ET-DOP-GSS-SEG-C-PRA-02/03 – Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal.

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Título: PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 DOP 00 14 / 16
O PRA Bienal será acompanhado mensalmente, através da entrega pela concessionária de um
relatório mensal, conforme especificado na ET-DOP-GSS-SEG-C-PRA-03/03 - Diretrizes para
Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal, Serão elaborados 22 (vinte e dois) relatórios
de acompanhamento, tendo em vista que em 2 meses (mês de janeiro) estão sendo entregues
os PRAs Bienal – Revisão 0 e Revisão 1,

VIII. PLANILHAS

Este capítulo fornece o modelo a ser preenchido das planilhas: Plano de Ação e Detalhamento
de Atividades cujas informações deverão ser prestadas pelas concessionárias conforme
Instruções fornecidas junto às planilhas.
Esses modelos não poderão ser alterados. Qualquer sugestão de melhoria deverá ser
encaminhada à DOP/ARTESP que procederá à revisão, caso necessário, e à distribuição aos
interessados.
Exemplos de preenchimento estão fornecidos na ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 – Diretrizes
para Elaboração do PRA Bienal.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo. 30 de 530
PLANILHA PLANO DE AÇÃO x / META PRÓPRIA x PRA 20xx/20xx
Título: PRA

Identificação:
REDUÇÃO DE MORTOS
1 CONCESSIONÁRIA: 2 OBJETIVO:
REDUÇÃO DE FERIDOS

3 PLANO DE AÇÃO x : 4 RESPONSÁVEL:

META
5 JUSTIFICATIVA (causas): 6
PRÓPRIA x:

7 QUAL FOI O EMBASAMENTO UTILIZADO?

QUAL O PERÍODO DE DADOS ANALISADOS


8
ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03

(Informações Estatísticas)?

QUAIS AS OUTRAS AÇÕES FORAM


9
CONSIDERADAS?
Bienal – Metodologia de Trabalho

10 POR QUE ESTA AÇÃO FOI ESCOLHIDA?

COMO IRÁ MEDIR SE O RESULTADO FOI


Área Emitente:

11 ALCANÇADO?
(Indicador de Controle)
DOP

INDICADORES / RESULTADOS ESPERADOS 20xx 20xx 20xx 20xx 20xx 20xx 20xx 2020

de Implantação: xxxxxxxxxxxxxxxxx
12
de Ação: xxxxxxxxxxxxxxxxxx

da Meta Própria: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Instruções de Preenchimento
Revisão:

Título: Após o título da tabela informar o número do Plano de Ação e o número da Meta Própria para a qual a ação é voltada.
00

Campo 1: Preencher por extenso o nome da concessionária


Campo 2: Colocar um "X" no item para o qual o Plano de Ação irá atuar; pode ser preenchido um ou os dois itens.

aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Campo 3: No título completar com o número do Plano de Ação. Preencher por extenso no nome do Plano de Ação. Indicar o(s) local(is) caso a ação seja específica.
Campo 4: Preencher por extenso o nome do técnico da concessionária resposnsável pelo Plano de Ação.
Campo 5: Indicar o objetivo principal para o qual a ação é voltada.
Folha:

Campo 6: Indicar e preencher por extenso a Meta Própria para qual a ação é voltada.
Campos 7 a 11: Responder as questões referente ao Plano de Ação em questão.
Campo 12: Nos títulos indicar o Indicador escolhido. Para cada ano (do prmeiro ano do PRA Bienal até o ano final da Meta da Concessionária - 2020), as quantidades previstas que
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

poderão ser atingidas com a implantação da ação; preencher para cada um dos indicadores.
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PLANILHA DE DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES - PLANO DE AÇÃO 1 - META PRÓPRIA 1 PRA 20xx-20xx
REDUÇÃO DE MORTOS
1 CONCESSIONÁRIA: 2 OBJETIVO:
REDUÇÃO DE FERIDOS
3 PLANO DE AÇÃO 1: 4 RESPONSÁVEL:

Título: PRA

Identificação:
5 JUSTIFICATIVA (causas): 6 META:

WHAT (O QUÊ) WHEN (QUANDO) WHO (QUEM) 7 ATUALIZADO EM:


8 9 10 11 12 13 14
DURAÇÃO
INÍCIO TÉRMINO
ATIVIDADES (DIAS) EXECUÇÃO (%) RESPONSÁVEL DEPENDÊNCIA OBSERVAÇÕES ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03
Bienal – Metodologia de Trabalho

Área Emitente:
DOP

v.1
Instruções de Preenchimento - Planilha Plano de Ação - Detalhamento das Atividades
Título: Após o título da tabela informar o número do Plano de Ação e o número da Meta Própria para a qual a ação é voltada.
Campo 1: Preencher por extenso o nome da concessionária
Revisão:

Campo 2: Colocar um "X" no item para o qual o Plano de Ação irá atuar; pode ser preenchido um ou os dois itens.
00

Campo 3: No título completar com o número do Plano de Ação. Preencher por extenso no nome do Plano de Ação. Indicar o(s) local(is) caso a ação seja específica.
Campo 4: Preencher por extenso o nome do técnico da concessionária responsável pelo Plano de Ação.
Campo 5: Indicar o objetivo principal para o qual a ação é voltada.

aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Campo 6: Indicar e preencher por extenso a Meta Própria para qual a ação é voltada.
Campo 7: Preencher com a data referente à prestação das informações contidas na planilha.
Campo 8: Numerar (a partir de 01) e relacionar todas as atividades que serão desenvolvidas para que a ação possa ser realizada.
Folha:

Campo 9: Sob o título a célulla poderá preencher automaticamente a duração de toda a ação (data final de última menos data inicial da primeira atividades).
Para cada atividade a célula poderá prrencher automaticamente a duração pela diferença entre as data inicial e final.
Campo 10: Informar no mês de referência o percentual executado da ação realizada.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Campo 11: Preencher com as datas inicial e final de cada atividade. A diferença poderá ser vinculada nas células da Coluna 9.
16 / 16

Campo 12: Preencher por extenso o nome do técnico da concessionária responsável pela atividade. Geralmente é diferente do responsável pelo Plano de Ação.

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
Campo 13: Indicar por atividade, qual a dependência relevante que a atividade tem que poderá comprometer, se não contornada / resolvida, sua execução.

_______________________________________________________________________________________________________________________
Campo 14: Nesta coluna, poderá ser descrito qualquer informação que a concessionária ache importante, principalmente, algum complemento relacionado à Coluna 13.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 1/37
Início da Vigência: Técnico:
01/novembro/2015 Viviane Riveli 37
Verificação: Aprovação:
Carlos Alberto Ferraz Campos Alberto Silveira Rodrigues

Objetivos

Esta Especificação Técnica determina a forma e conteúdo do relatório de apresentação do


Programa Bienal de Redução de Acidentes (PRA Bienal) a ser elaborado pelas concessionárias
de rodovias no Estado de São Paulo.

Documentos de Referência:

ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 – PRA Bienal – Metodologia de Trabalho

Documentos Complementares de Referência:

1 - ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF – Definições dos Termos Utilizados nas Especificações Técnicas


de Segurança
2 - ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA3 – Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA
Bienal
Índice:
I – Objetivo
II – Abrangência
III – Definições
IV – Modelo do Relatório do PRA Bienal – Revisão 0
V – Modelo do Relatório PRA Bienal - Revisão 1
VI – Capa / Contracapa / Formatação do Relatório
VII – Modelos de Tabelas e Gráficos

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 Viviane Riveli Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 01/nov/15

Observações:

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 2/37

I. OBJETIVO 37

Prover as Concessionárias de um modelo de relatório para apresentação do o Programa Bienal


de Redução de Acidentes – PRA - Bienal, tanto para a Revisão 0 quanto para a Revisão 1.
A Revisão Zero, se refere a versão apresentada no início do Biênio.
A Revisão um (1) do PRA se refere a atualização do PRA Bienal no final do primeiro ano
visando ajustar ações e atualizar os dados do diagnóstico para o segundo ano do Biênio.

II. ABRANGÊNCIA

Relatório de apresentação do Programa de Redução de Acidentes deve abranger todas as


fases do desenvolvimento do trabalho, entre estudos, entre elas: as análises e diagnósticos
dos problemas viários que geram riscos ou potencial de risco à segurança viária, o
planejamento e execução de medidas mitigadoras, as avaliações das ações e medidas
corretivas sobre as ações realizadas pelas concessionárias, sempre visando a redução de
acidentes, feridos e mortos em seu sistema, e consequentemente atender aos indicadores de
segurança definidos como meta pela ARTESP, através da Diretoria de Operações - DOP.
Esta Especificação Técnica (ET) complementa o determinado nos Editais de Licitação das
rodovias concedidas do Estado de São Paulo e deve ser obedecida para todos os lotes,
independente das particularidades de cada Contrato de Concessão.
Para os itens Recursos e Responsabilidades vale o descrito no documento de referência.

III. DEFINIÇÕES

Para um melhor entendimento desta ET recomenda-se a leitura da ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF


que contém a definição dos termos técnicos utilizados na segurança viária.

IV. MODELO DO PRA BIENAL – REVISÃO ZERO

É fundamental que seja conhecido o conteúdo da ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 – PRA


Bienal - Metodologia de Trabalho.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 3/37
O PRA Bienal é elaborado para um período de dois anos, mas com foco no ano de 2020. A ET-
37
DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 estabelece as datas de entrega à ARTESP do PRA Bienal
(Revisão 0) e da sua atualização após o primeiro ano do biênio (Revisão 1).
Tanto a Revisão 0 (zero) quanto a Revisão 1 (um), devem atender ao conteúdo expresso nesta
ET. A forma e conteúdo do relatório do PRA Bienal Revisão zero está detalhada neste capítulo,
enquanto as modificações necessárias para a elaboração do PRA Bienal Revisão hum estão
descritas no capítulo 7 desta ET.
A seguir são indicados já no formato de índice os assuntos mínimos que devem ser abordados
no PRA Bienal – Revisão zero, assim como, o conteúdo mínimo a ser fornecido.
A concessionária em função do conhecimento que possui sobre os problemas e ações deve
enriquecer o conteúdo proposto com informações concisas e objetivas, de forma a facilitar a
análise por parte da DOP/ARTESP.

• CAPA / CONTRACAPA
O capítulo 6 desta ET fornece o modelo a ser utilizado na Capa e Contracapa do PRA Bienal.
Fornece ainda os tipos de letra e formatações a serem utilizadas.

• ÍNDICE
O índice proposto abaixo deve ser seguido, pois a padronização feita permite agrupar o mesmo
tipo de informação dos vários Programas.
Qualquer sugestão de melhoria deve ser apresentada à DOP/ARTESP que fará sua avaliação
e se responsabilizará pelas alterações, edição e distribuição a todos os participantes.

ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... .
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................
2. ESTRUTURA DISPONÍVEL ..................................................................................................
3. OBRAS REALIZADAS ...........................................................................................................
4. PARÂMETROS DE SEGURANÇA
4.1. Índices de Segurança........................................................................................................
4.2. Segmentos Homogêneos de Segurança...........................................................................
4.3. Locais Críticos de Segurança............................................................................................

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 4/37
4.4. Indicadores de Segurança.................................................................................................
37
5. ANÁLISE ...............................................................................................................................
6. METAS
6.1. Metas da Concessionária ..............................................................................................
6.2. Metas Próprias ...............................................................................................................
6.3. Projeção das Metas Próprias ..........................................................................................
7. PLANOS DE AÇÃO ...............................................................................................................
8. INDICADORES DE CONTROLE ...........................................................................................
9. IMPACTO DAS AÇÕES SOBRE AS METAS
10. PLANILHAS
10.1. Planos de Ação ............................................................................................................
10.2. Detalhamento das Atividades .......................................................................................
11. CRONOGRAMA ....................................................................................................................

A seguir está descrito o conteúdo mínimo que deve ser abordado em cada capítulo do relatório
do PRA Bienal.

• APRESENTAÇÃO
Explicar sucintamente a finalidade do relatório.
Descrever como a Concessionária está estruturada para tratar as questões de segurança, tanto
do ponto de vista organizacional como técnico, informando os recursos humanos e materiais
disponíveis, sejam próprios ou de colaboradores.

• 1. INTRODUÇÃO
Informar resumidamente a data de início da concessão e prazo final previsto.

Apresentar o lote e todas as rodovias componentes pelas quais o contrato exige as atividades
de operação. Informar conforme o modelo Tabela 1.1 fornecido no capítulo 7 desta ET.
Informar como a Concessionária coleta e trata as informações de segurança viária sobre as
quais trabalha.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 5/37
• 2. ESTRUTURA DISPONÍVEL
37
Fornecer mapas esquemáticos contendo as rodovias do lote.

Descrever suscintamente e relacionar a localização das seguintes edificações:


- CCO
- Postos SAU / Bases Operacionais;

- Pedágios;
- Postos Fixos e Móveis de Pesagem;
- Bases da PMRv; e
- Áreas de Descanso.
- Radares fixos e carcaças existentes, quantidade de radares estáticos disponíveis.
Essas edificações devem também ser locadas nos mapas esquemáticos citados, apenas como
referência de sua localização.
Fornecer, a quantidade dos equipamentos operacionais conforme modelo fornecido pela
Tabela 2.1 constante do capítulo 7 desta ET. Não listar os equipamentos eletrônicos instalados
junto aos pedágios.
Para os radares fixos fornecer uma listagem adicional, por rodovia, com a localização (km e
sentido) de todos os pontos homologados para a instalação de radares. Observar em quais
deles estão instalados os equipamentos, cujas quantidades foram apontadas na tabela. Para
os radares estáticos, listar os locais homologados para a operação e quem é o responsável
pela operação (concessionária ou DER). A Tabela 2.2 inserida no capítulo 7 desta ET fornece o
modelo a ser seguido para esta informação.
No caso do Painel Fixo de Mensagem Variável e Lombadas (físicas e eletrônicas) fornecer uma
tabela adicional contendo a localização (rodovia, km e sentido) de cada um, conforme modelo
da Tabela 2.3. No capítulo 7 é fornecido um exemplo deste modelo para o caso de lombadas;
os PMVs podem ser fornecidos numa mesma tabela, separando os tipos ou em outra
semelhante, específica.
Para os veículos operacionais fornecer uma breve descrição dos tipos de veículos existentes,
forma de operação e eventuais esquemas com colaboradores em determinados períodos ou
épocas. A quantidade de veículos operacionais deve ser fornecida conforme modelo da Tabela
2.4 constante do capítulo 7 desta ET. Especificar na coluna Observações quando um
determinado veículo presta, rotineiramente, mais de um serviço SAU. Especificar os veículos

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tipo Outros, tanto na sua característica (caminhão, sedan, etc.) quanto no serviço a que se
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destina (uso da gerência; uso do médico plantonista, etc.).

• 3. OBRAS REALIZADAS
Neste capítulo a concessionária deve citar as obras de engenharia, “de maior porte”, realizadas
no lote desde o início da concessão. Preencher as informações conforme Tabela 3.1, fornecida
no capítulo 7 desta ET.
Considerar como “obras de maior porte” as obras executadas pela concessionária de maior
vulto, tais como: duplicações, extensões, marginais, interseções, iluminação de via e
passarelas e que trouxeram, direta ou indiretamente, influência na segurança viária.
Na coluna Observações da Tabela 3.1 a concessionária poderá indicar a quantidade executada
(extensão no caso de uma duplicação ou marginal, por exemplo) ou alguma informação que
achar pertinente para conhecimento da DOP (construção de barreia no canteiro central no caso
de passarela, quantidade de elementos de proteção viária implantada, por exemplo).
Fornecer uma listagem das obras realizadas no biênio anterior e as em andamento com as
datas previstas para seu término e as obras em negociação junto à ARTESP que poderão ter
influência na segurança viária.
Listar também eventuais obras de terceiros (construídas ou a construir) que poderão trazer
benefícios ou mesmo risco à segurança viária nas rodovias do lote.

• 4. PARÂMETROS DE SEGURANÇA
4.1. Índices de Segurança
Como primeiro item deste capítulo, a concessionária deverá apresentar através de gráficos, a
evolução dos seguintes índices: Índice de Acidentes; Índice de Mortalidade; Índice de Feridos e
Índice de Mortos.
No capítulo 7 desta ET é fornecido o Gráfico 4.1 que indica a Evolução do Índice de Mortos; ele
deve servir de modelo para os gráficos dos demais índices. Os valores a serem utilizados para
a montagem dos gráficos devem ser os do banco de dados da concessionária.
Esses gráficos devem ser apresentados desde o ano de início de operação do lote (adotar
2000 com ano inicial para os lotes mais antigos) até o ano em curso. Caso o ano final não seja
completo, indicar o valor deste ano, através de uma coluna (informando o período que o valor
representa) e não unir com os demais valores.

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4.2. Segmentos Homogêneos de Segurança
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O segundo item deste capítulo deverá conter também a listagem dos Segmentos Homogêneos
de Segurança (SHS) conforme preconizado na ET-DOP-GSS-C-LCS - Locais Críticos de
Segurança.
A concessionária poderá reproduzir as tabelas de SHS que serviram de base para a
determinação dos Locais Críticos do lote.

4.3. Locais Críticos de Segurança

O terceiro item deste capítulo deve apresentar as tabelas de identificação dos Locais Críticos
de Segurança conforme estabelecidos na ET – Locais Críticos, citada anteriormente.
Cabe lembrar que os Locais Críticos identificados no lote podem ser Pontos Críticos (local
isolado – um dispositivo ou a entrada de um acesso, por exemplo) ou mesmo Trechos Críticos
(trechos de um ou mais quilômetro). A metodologia do Índice Crítico é voltada para a
identificação de Trechos Críticos. Os Pontos Críticos podem ser identificados pelos outros dois
critérios: local de risco identificado pelos técnicos da concessionária e/ou PMRv e/ou usuários e
por uma variação destacada em acidentes/vítimas no local.
A concessionária deverá resumir os Locais Críticos identificados no lote, conforme o modelo da
Tabela 4.1 fornecido no capítulo 7 desta ET.

4.4. Indicadores de Segurança

Como último item deste capítulo a concessionária deverá apresentar as informações de


segurança viária que possui para monitoração dos parâmetros de segurança e para
diagnosticar os problemas nas rodovias do lote.
É fornecida na sequência a listagem mínima das informações que devem compor este capítulo.
Os modelos dos gráficos que padronizam a forma de apresentação estão fornecidos no
capítulo 7 desta ET.

A princípio, não há necessidade de apresentar os gráficos por rodovia e/ou trechos de rodovia,
mas sim, para o lote. Entretanto se no diagnóstico dos problemas e/ou na definição dos locais
e/ou tipos de ações for necessária uma análise mais detalhada, a concessionária deve incluí-
los neste capítulo.
As informações devem ser atualizadas com os dados mais recentes disponíveis até o
fechamento do relatório. Nos gráficos de linha, não unir o ponto de ano incompleto com os

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demais. O valor do ano incompleto deve ser representado através de uma coluna Os modelos
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dos gráficos (tipo e legenda) estão fornecidos no capítulo 7 desta ET.

Gráficos mínimos a apresentar:


- Evolução Anual desde o ano de início da concessão (adotar 2000 para os lotes da 1ª Etapa
de Concessão) dos Acidentes com Feridos (não incluir as mortes) - gráfico do tipo “coluna”
(ver Gráfico 4.1 – capítulo 7);
- Idem para Acidentes Fatais;
- Idem para Vítimas Feridas;
- Idem para Vítimas Mortas;
- Evolução Anual de Mortes por Tipo registrada no lote desde o ano de início da concessão
(adotar 2000 para os lotes da 1ª Etapa de Concessão) até o ano em curso - gráfico do tipo
“linha” (ver Gráfico 4.2 – capítulo 7);
- Idem para Feridos;
- Evolução Mensal para os 3 últimos anos dos Acidentes com Feridos - gráfico tipo “linha” (ver
Gráfico 4.3 – capítulo 7);
- Idem para Acidentes Fatais;
- Idem para Vítimas Feridas;
- Idem para Vítimas Mortas;
- Distribuição dos Acidentes com Feridos por Rodovia do lote para os 3 últimos anos - gráfico
do tipo “pizza”
- Idem para Acidentes Fatais;
- Idem para Vítimas Feridas;
- Idem para Mortos; (ver Gráfico 4.4 – capítulo 7);

- Distribuição dos Acidentes com Feridos por Tipo de Acidente (Atropelamento de Pedestre,
Atropelamento de Animal, Choque, etc.) para o último ano - gráfico tipo “barra” (ver Gráfico
4.5 – capítulo 7);
- Idem para Acidentes Fatais;
- Distribuição das Vítimas Feridas por Tipo (Pedestre; Condutor; Passageiro; Motociclista;
Ciclista) para os 3 últimos anos; preferencialmente separar o tipo Condutor do tipo
Passageiro - gráfico tipo “pizza” semelhante aos modelos 4.4 e 4.6;

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- Idem para Mortos (ver Gráfico 4.6 – capítulo 7);
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- Evolução Anual dos principais tipos de acidentes que causam mortes desde o início da
concessão (ano 2000 para os lotes da 1ª Etapa de Concessão) até o ano em curso - gráfico
tipo “linha” semelhante aos gráficos 4.2 ou 4.3;
- Idem para Feridos;

- Distribuição dos Acidentes com Feridos por Tipo de Veículo (Automóvel; Caminhão; etc.)
para os 3 últimos anos - gráfico tipo “pizza” semelhante ao Gráfico 4.4;
- Idem para Acidentes Fatais.

• 5. ANÁLISE
O acidente, em geral, é um evento complexo que envolve mais de um fator contribuinte para
que ele ocorra. Estudos indicam que cerca de 95% dos acidentes a causa humana
(comportamento) está presente, mas nem por isso deve-se considerar que o motorista é o
problema. O gestor da rodovia deve em sua análise avaliar os acidentes e buscar identificar os
fatores que mais contribuem para sua ocorrência e apresentar medidas mitigadoras, ou para
evitá-los ou para minimizar as suas consequências.
Este capítulo se constitui em um dos mais importantes do PRA, nele a concessionária deverá
apresentar a análise da segurança viária do lote que ela vai utilizar para estabelecer suas
metas e ações, informando de forma clara e sucinta quais os principais problemas que a
concessionária reputa como contribuintes para a ocorrência de acidentes e vítimas com ênfase
naqueles com feridos e mortos.
Os problemas podem ser do tipo geral (falta do uso do cinto de segurança no banco traseiro)
ou localizado (local crítico situado no km xxx da SP xxx). Os registros apresentados no capítulo
anterior devem comprovar as análises feitas.
Obviamente, a concessionária poderá indicar problemas potenciais que até o momento não
geraram registros de acidentes, mas que no futuro poderão fazê-lo, influindo no alcance das
metas estabelecidas pela ARTESP. Neste caso, explicar os motivos desta preocupação.
Para esta análise a concessionária poderá utilizar, a seu critério, o Diagrama de Causa / Efeito
(“Diagrama de Ishikawa”) e do “5W e 1H”. Não há necessidade de ser incorporado no relatório
o material utilizado nessas técnicas apenas deverá ser citado o uso dessa ferramenta
Este capítulo é muito relevante no sentido em que ele baseará e justificará todas as definições
seguintes do PRA.

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• 6. METAS
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6.1. Metas da Concessionária

Neste item do capítulo a concessionária deverá indicar as metas estipuladas pela ARTESP
para o seu lote. Essas metas foram estabelecidas através de uma projeção para o ano de
2020.

Vale destacar que a ARTESP estabelece e acompanha as metas através dos valores
fornecidos pela PMRv, tanto para Mortos quanto para Feridos. Assim, se houver alguma
divergência de valores, a concessionária deverá acionar a DOP sobre o caso.
Sugere-se que as concessionárias realizem suas ações voltadas ao combate dos acidentes
que geram vítimas de natureza grave, assim as ações poderão resultar em benefícios tanto
para mortos quanto para feridos.
As Metas da Concessionária deverão ser projetadas ano a ano de forma que a concessionária
possa acompanhar seu desenvolvimento entre o ano em curso até o ano estabelecido para o
atingimento da meta.
Para isto, solicita-se a elaboração de um gráfico do tipo “linha” para acompanhamento da
previsão de atendimento das metas - que indicará anualmente os valores a serem alcançados
até o ano final da meta. Para cada meta (Mortos e Feridos) a concessionária, conforme modelo
fornecido no capítulo 7 deste documento (Gráfico 6.1) deverá indicar na cor vermelha os
registros anuais reais, na cor azul os valores anuais previstos e em colunas na cor verde, os
registros mensais acumulados do período em questão e o correspondente dos dois anos
anteriores.
As Metas Próprias devem ser revistas em função do acompanhamento desses gráficos.

6.2. Metas Próprias


Para que fique mais clara a participação dos tipos de vítimas na composição das metas de
Feridos e Mortos, a concessionária deverá elaborar os dois gráficos citados na sequência,
conforme modelos estabelecidos no capítulo 7 desta ET.
- Gráfico tipo “linha” com a Evolução dos Mortos por Tipo de Vítima (Pedestre; Motociclista:
etc.) desde o ano inicial de operação (usar 2000 para os lotes da 1ª Etapa de Concessão)
até o ano em curso projetando as tendências desses valores até o ano final da meta (ver
Gráfico 6.2 no capítulo 7);
- Idem para Feridos
Baseado:
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- Na análise feita sobre os problemas existentes;
37
- Dos valores atuais e a atingir sobre as metas estabelecidas; e

- Nas tendências observadas nos dois gráficos acima;


a concessionária deverá novamente “estimar por Tipo de Acidente” sobre quais valores
numéricos será possível trabalhar de forma que as Metas da Concessionária sejam atendidas.
(ver Gráfico 6.3 no capítulo 7).
Fazendo esta avaliação para todos os tipos de vítimas (Fatais e Feridas) podem ser
desdobradas as Metas da Concessionária em “Metas Próprias”. Pode ser feito raciocínio
semelhante para tipos de veículos que causam acidentes fatais e com feridos ou locais ou
trechos onde ocorre um maior numero de acidentes.
Após a correção dos valores, a concessionária terá, ano a ano, um acompanhamento bastante
detalhado sobre as ações realizadas. Caso, alguma ação não esteja dando os resultados
esperados, a concessionária terá condições de verificar o que deve ser feito para que o
eventual desvio ocorrido seja rapidamente recuperado.
Com certeza, todas essas análises, agregadas às técnicas para escolha das ações a serem
realizadas, darão um conjunto de ações, de curto, médio e longo prazo, que possibilitarão à
concessionária realizar e monitorar com mais precisão, ações que de fato contribuam para o
alcance das metas.
Sugere-se que, por garantia, a concessionária estabeleça Metas Próprias cuja somatória de
valores dos resultados supere aos valores previstos para as Metas da Concessionária. Como
os resultados esperados nas ações nem sempre ocorrem eventuais insucessos não
comprometerão a meta maior.
As Metas Próprias no lote devem ser informadas em forma de texto conforme exemplo de
redação abaixo:
- Meta Própria xx: Reduzir em xx% os acidentes com vítimas do tipo “Colisão Traseira” na
rodovia SP xxx, até dezembro de 20xx.

- Meta Própria xx: Manter em no máximo xxxx ao ano as mortes de ciclistas em todas as
rodovias do lote, entre os anos 20xx a 20xx.
- Meta Própria xx: Reduzir em xx% as mortes por Atropelamento de Pedestres, em todas as
rodovias do lote, até dezembro de 20xx.
As Metas Próprias devem ser definidas levando em conta toda a complexidade dos problemas
de segurança do lote, ou seja, devem ser levados em conta todos os aspectos envolvidos na

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lógica dos acidentes registrados (tipo de vítima, tipo de acidente, período e local de ocorrência,
37
veículo envolvido, etc.).

6.3. Projeção das Metas Próprias


Para cada Meta Própria estipulada para o lote, deve-se estimar sua evolução entre o primeiro
ano do PRA e o ano final da(s) Meta(s) da Concessionária, de modo que se possa
acompanhar, os resultados obtidos ano a ano conforme modelo fornecido no capítulo 7 desta
ET (ver Gráficos 6.4 e 6.5).

Caso a meta não seja voltada diretamente às Metas da Concessionária analisar a repercussão
que a Meta Própria terá sobre esses dois indicadores.
A somatória do resultado esperado de todas as Metas Próprias deve atender às Metas da
Concessionária. Caso isto não ocorra, deve-se rever o processo até que as Metas da
Concessionária sejam atendidas.
A projeção ao longo dos anos permite que a concessionária acompanhe, ano a ano, meta a
meta, a evolução dos resultados, possibilitando rapidez na correção de rumo, caso necessário.

• 7. PLANOS DE AÇÃO
Para cada Meta Própria do Lote, a concessionária deverá identificar os Planos de Ação que
serão executados. O conjunto de resultados de todos os Planos de Ação deverá acarretar no
alcance das Metas Próprias e, por conseguinte das Metas da Concessionária.
Os Planos de Ação deverão envolver as áreas de engenharia, operacional, educativa e
coercitiva (apoio à fiscalização). Neste último caso, embora as ações de fiscalização ser de
competência da PMRv e DER, é responsabilidade da concessionárias, prever ações que
auxiliem e apoiem esses órgãos no esforço de atuar sobre veículos e motoristas. Em alguns
casos o acompanhamento (Pesquisas Antes / Depois) das ações de fiscalização poderá ser
realizado pela concessionária em apoio a PMRv ou ao DER.
É fundamental que as Metas Próprias e os Planos de Ação sejam discutidos junto à
Companhia / Batalhões que atuam no lote. A concessionária deve acionar a DOP sempre que
entender conveniente a interveniência da ARTESP na questão.
O mesmo raciocínio se emprega às ações educativas. A concessionária deve prever ações sob
seu domínio e quando considerar importante que a ação deva ter um caráter de maior
abrangência, alertar a DOP/ARTESP para o caso.

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Obras futuras previstas em Edital, que venham a contribuir para o alcance das metas de longo
37
prazo devem ser analisadas quanto à sua efetivação (parcial ou total) tendo em vista as
condições previstas no contrato de concessão. Caso contribuam com as Metas Próprias devem
ser consideradas como Planos de Ação.
Cada Plano de Ação deve conter informações que estão agrupadas na Planilha “Plano de
Ação”. O modelo desta planilha está contido na ET-DOP-GSS-C-PRA-01/03 - PRA Bienal -
Metodologia de Trabalho Bienal. Um exemplo desta planilha preenchida (Tabela 7.1) está
fornecido no capítulo 7 desta ET.

Para um acompanhamento adequado dos Planos de Ação a concessionária deverá detalhar as


atividades que devem ser executadas para a realização da ação. Assim, para cada ação a
concessionária deverá preencher a Planilha de “Detalhamento das Atividades” cujo modelo foi
fornecido na ET-DOP-GSS-C-PRA-01/03 - PRA Bienal - Metodologia de Trabalho. Um exemplo
desta planilha preenchida (Tabela 7.2) está fornecido no capítulo 7 desta ET.
Poderão fazer parte das Metas Próprias ações que serão implantadas com outros envolvidos,
mesmo que o sucesso não dependa da ação da concessionária. Entretanto seu resultado não
poderá ser utilizado como fator contribuinte para o atendimento às Metas da Concessionária,
ficando os resultados positivos, quando ocorrerem, como “margem de folga” para quaisquer
desvios do PRA.

• 8. INDICADORES DE CONTROLE
Conforme detalhado na ET-DOP-GSS-C-PRA-01/03 - PRA Bienal - Metodologia de Trabalho,
cada ação poderá ter 3 (três) Indicadores de Controle: Indicador de Implantação, Indicador de
Ação e Indicador da Meta Própria. Esta ET fornece o modelo das Planilhas “Plano de Ação” e
“Detalhamento de Atividades”.

Estes indicadores devem ser fornecidos na planilha “Plano de Ação”, em campo próprio,
conforme exemplo de preenchimento, fornecido na Tabela 7.1 já citada.

• 9. IMPACTO DAS AÇÕES SOBRE AS METAS

Para cada Plano de Ação previsto, há necessidade de se estimar o impacto que a ação trará
sobre a Meta Própria para a qual a ação foi destinada.

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O resultado positivo sobre um ou dois Indicadores (de Implantação e de Ação) não significa
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que a ação impactará no Indicador da Meta Própria. Neste caso, deve-se rever o Plano de
Ação, a fim de se obter o resultado esperado.
Após as estimativas do impacto de redução que cada ação propiciará (Indicador da Meta
Própria) a concessionária deverá apresentar uma tabela resumo, conforme modelo (Tabela 9.1)
e exemplo fornecido, inseridos no capítulo 7 desta ET.
Com os valores da última linha da tabela (Total de Expectativa de Redução de Mortos e
Feridos) referentes ao ano de 2020, a concessionária deve comprovar que essas reduções
previstas são suficientes para que as Metas da Concessionária sejam atendidas.
Recomenda-se que a concessionária tenha uma “folga” nas expectativas, de forma que o
alcance das Metas Próprias e da Concessionária fique mais factível, mesmo que alguma ação
não traga o resultado esperado.

• 10. PLANILHAS
Neste capítulo a concessionárias deverá fornecer todas as planilhas de “Plano de Ação” e de
“Detalhamento das Atividades”, conforme:
• 10.1. Planos de Ação
• 10.2. Detalhamento das Atividades
O capítulo 7 desta ET fornece o modelo dessas planilhas conforme já comentado no item 7.

• 11. CRONOGRAMA

Neste capítulo a concessionária deverá colocar em forma de cronograma, as ações previstas


para os dois anos relativos ao Biênio, e demais anos (até 2020 dependendo dos Planos de
Ação) separando-as pelos tipos: Engenharia, Educativas, Operacionais e de Apoio à
Fiscalização.
Pode ser utilizado o mesmo cronograma que é elaborado mensalmente, apenas ordenando
pela coluna do Tipo de Ação (ver ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA3 – Modelo de Elaboração do
Relatório Mensal do PRA Bienal).
Deve ser informado através de coluna, um percentual aproximado do que foi Realizado sobre o
Previsto; de forma que se possa acompanhar o previsto pela Planilha Plano de Ação.
No capítulo 7 desta ET é fornecido o modelo do Cronograma a ser elaborado.

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V. RELATÓRIO PRA BIENAL – REVISÃO 1
37
Conforme determinado na ET-DOP-GSS-C-PRA1 - PRA Bienal - Metodologia de Trabalho, na
data também especificada, a concessionária deverá elaborar uma atualização do PRA Bienal a
ser denominada de Revisão 1.
Esta revisão nada mais é do que a atualização das informações de segurança após decorrido o
primeiro ano do PRA Bienal, com a análise da concessionária sobre o andamento do
Programa.
Nesta revisão deve ficar claro se os resultados estão ou não de acordo com o esperado, e as
eventuais modificações / complementações que serão ou que já estão sendo feitas para corrigir
o rumo para se alcançar os resultados esperados nas Metas Próprias.
A revisão apesar de seguir a mesma estrutura do PRA Bienal Revisão 0 (zero), possui algumas
características distintas desta, conforme detalhado na sequência.
A mudança básica é a inserção de um novo capítulo – numerado como 4 – “Desempenho
20xx” onde a concessionária informará o que ocorreu no ano em curso, conforme detalhado
adiante. Portanto, todos os demais capítulos são semelhantes aos do Relatório PRA Bienal -
Revisão 0 (zero), apenas com a numeração alterada a partir do capitulo 4.
O índice do PRA Bienal – Revisão 1 (um) passa a ser:
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... .
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................
2. ESTRUTURA DISPONÍVEL ..................................................................................................
3. OBRAS REALIZADAS ...........................................................................................................
4. DESEMPENHO 20xx ...........................................................................................................
4.1. Metas da concessionária e Metas Próprias ..................................................................
4.2. Ações Desenvolvidas em 20xx..............................................................................
4.3 Indicadores de Controle ................................................................................................
4.4. Parâmetros de Controle.........................................................................................
5. ANÁLISE ...............................................................................................................................
6. METAS PRÓPRIAS...............................................................................................................
6.1 Revisão das Metas Próprias..................................................................................
6.2 Projeção das Metas Próprias.................................................................................
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7. PLANOS DE AÇÃO ...............................................................................................................
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7.1 Revisão dos Planos de Ação.................................................................................
7.2 Indicadores de Controle.........................................................................................
8. IMPACTO DAS AÇÕES SOBRE AS METAS ........................................................................
9. PLANILHAS...........................................................................................................................
9.1. Planos de Ação ............................................................................................................
9.2. Detalhamento das Atividades .......................................................................................
10. CRONOGRAMA ....................................................................................................................

A seguir a orientação do que deve ser fornecido em cada capítulo.

• Apresentação / 1 – Introdução / 2 - Estrutura Disponível / 3 – Obras Realizadas


Valem as indicações dadas para a Revisão 0, devendo a concessionária atualizar as
informações onde couber Nas alterações, chamar a atenção para a atualização feita.

• 4 – Desempenho 20xx
Neste capítulo a concessionária deve comentar o desempenho da concessionária no primeiro
ano do Programa em relação ao previsto na Revisão 0 (zero) do PRA Bienal.
Basicamente, a informação resume o que foi apresentando ao longo do ano através dos
relatórios mensais (ver ET-DOP-GSS-C-PRA3 – Diretrizes para Elaboração do Relatório
Mensal do PRA Bienal). As informações devem ser reportadas até o último mês do ano
referente a Revisão 0 (zero)
Este capítulo está subdividido em 4 (quatro) itens, conforme:
• 4.1 Metas da Concessionária e Metas Próprias
No gráfico das Metas da Concessionária (ver exemplo da formatação conforme Gráfico 6.1
fornecido no capítulo 7 desta ET) plotar na forma de coluna, os valores das metas com as
informações disponíveis até o fechamento do relatório.
Comentar e analisar o motivo do atendimento ou do não alcance pretendido.
• 4.2 Ações Desenvolvidas em 20xx
Informar as ações realizadas no ano em curso.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

48 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 17/37
Apresentar as planilhas: “Planos de Ação” e “Detalhamento das Atividades”. Atualizar as
37
informações relativas às datas de execução e resultados dos Indicadores de Implantação, de
Ação e da Meta Própria. As planilha, assim como na Revisão 0 devem estar agrupadas no
capítulo 10 – Planilhas.
• 4.3 Indicadores de Controle

Apresentar um resumo por ação dos resultados dos três Indicadores e comentar aqueles que
não atenderam aos resultados esperados.
Comentar eventuais dificuldades para a execução das ações de engenharia, operacionais,
educativas e de apoio à fiscalização.
• 4.4 Parâmetros de Controle
Neste item a Concessionária deve atualizar todos os parâmetros (índices, SHS, locais críticos e
gráficos) apresentados na versão inicial do PRA Bienal para o período decorrido no primeiro
ano do PRA Bienal.

• Capítulos 5 a 11
Valem as indicações dadas para a Revisão 0, devendo a concessionária atualizar as
informações onde couber. Nas alterações, chamar a atenção para a atualização feita.
A Revisão 1 do PRA deve conter as mudanças relativas ao Planos de Ação de modo a
redirecionar o Programa no caso dos resultados não estiverem de acordo com o previsto
inicialmente.

VI. CAPA / CONTRACAPA / FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO

Nas próximas páginas é fornecida a formatação a ser adotada no relatório do PRA Bienal
assim como as orientações para a Capa e Contracapa.

As propostas de melhoria sobre a formatação apresentada devem ser encaminhadas aos


autores da ET que analisarão a sugestão e no caso de aceite, farão a revisão, edição e
distribuição a todos os participantes do processo.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 18/37

37

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 19/37

37

Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

51 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 20/37

37

Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

52 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 21/37

37

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

53 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 22/37

37

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 23/37
VII. MODELOS DE TABELAS E GRÁFICOS
37
Este capítulo da ET fornece os modelos de tabelas e gráficos a serem seguidos.

As propostas de melhoria sobre os modelos apresentados devem ser encaminhadas aos


autores da ET que analisarão a sugestão e no caso de aceite, farão a revisão, edição e
distribuição a todos os participantes do processo.

Tabela 1.1 - Extensão das Rodovias - Lote xx


Extensão Pista (km)
Rodovia Nome
Simples Dupla Total
SP xxx
SP xxx

SPA xxx

Total - Lote xx
Fonte: Concessionária - situação em xx/20xx

Tabela 2.1 - Quantidade de Equipamentos Operacionais - Lote xx


Painel de Mens.Var. CFTV Call Box Radar Lombada
Rodovia
Fixo Móvel Fixo Estático Física Eletrônica
SP xxx
SP xxx

SPA xxx

Total do
Lote
Fonte: Concessionária - situação em xx/20xx

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Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 24/37

Tabela 2.2 - Locais homologados para Radares Fixos - Lote xx 37


Localização Qtde Vel. Máx
Item Tipo Situação Observação
SP km sentido Faixas Regul.
1 Radar Fixo SP xxx xxx,xxx xxxxx 2 110 / 90 Em operação Modelo xxxxxx
2 Radar Fixo Virtual Equip. retirado em xx/20xx
3 Lombada Eletrônica Em operação

Fonte: Concessionária - situação em xx/20xx

Tabela 2.3 - Localização de Lombadas - Lote xx


Localização Qtde Vel. Máx
Item Tipo Observação
SP km sentido Faixas Regul.
1 Lombada Física SP xxx xxx,xxx xxxxx 2 40

Lombada Eletrônica

Fonte: Concessionária - situação em xx/20xx

Tabela 2.4 - Quantidade de Veículos Operacionais - Lote xx

Em De
Tipo Reserva Total Observação
Operação Terceiros
Inspeção de Tráfego
Leve
Guincho
Pesado
Tipo A
Tipo B
Ambulância
Tipo C
Tipo D
Caminhão Irrigadeira
Apreensão de Animais 1 veículo e 2 carretinhas
Outros
Fonte: Concessionária - situação em xx/20xx

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Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 25/37

Tabela 3.1 - Obras Viárias de Grande Porte - Lote xx 37


Inúcio de
Obra Localização Observação
Operação
Duplicação SP xxx - do km xxx ao km xxx xx/xx/20xx
Terceira faixa SP xxx - do km xxx ao km xxx
Dispositivo em desnível SP xxxx com SP xxx Em obra. Conclusão prevista para xx/20xx

Fonte: Concessionária - situação em xx/20xx

Gráfico 4.1 – Evolução Anual do Índice de Mortos – Lote xx

5,50

4,97
4,51
4,50

3,86
3,72
3,99
3,50 3,81
3,64 3,69
2,94 3,01

2,95 2,54
2,76
2,50 2,39

2,32 2,47

1,50

Fonte: Concessionária

Este modelo deve ser usado para os gráficos relativos aos demais índices.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 26/37

Tabela 4.1 - Locais Críticos - Lote xx - Período xx/20xx a xx/20xx 37

Locais Críticos
Rodovia Sentido
Quantidade Extensão
Norte xx xx km
SP xxx Sul
Ambos sentidos

SP xxx

Total do Lote
Fonte: Concessionária

Gráfico 4.2 – Evolução Anual das Mortes por Tipo de Vítima – Lote xx
900
839
Projeção Prevista:
771 Mortos 2020 ≤ 622
741 739
713 704
684 693
671 678 667 673 682 671 660
680 650 639
673 622
645
600

Total de Condutor +
Pedestre
Mortos Passageiro
407 413 420
388 394 400
375 381
358
328 319 320
295 301 295
300 273 260 275 269
217 222 193 198 202
Motociclista 191 189 199 176 180 185 189
185 179 174
233 169 165
129 173
112 125 173 159 161 172 170 165 161 157
140 154 153 149 145
Ciclista 44 49 31 41 29 27 27 25 25
27 28 26 24
63 60 54 52 55
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Legenda: Valores registrados - Fonte PMRv


Projeção prevista

Fonte: PMRv.

Este modelo deve ser usado para o gráfico relativo a Feridos

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Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 27/37
Gráfico 4.3 – Evolução Mensal dos Acidentes com Feridos – 20xx a 20xx - Lote xx
37
1.500
2012: 15.059 Acid. c/ Vít
2013: 15.262 Acid. c/ Vít
2014: 14.748 Acid. c/ Vít
2015 até Out: 11.732 Acid. c/ Vít 1.390
1.400 1.379
1.371 1.366
1.352
1.318 1.326
1.334 1.371 1.326
1.332
1.300 1.262 1.297 1.318
1.248 1.274 1.286
1.244 1.275 1.263
1.229 1.232
1.297 1.248
1.234
1.217 1.233
1.204 1.224
1.200 1.220 1.194
1.201 1.205
1.187 1.189 1.194
1.181
1.122
1.156
1.146
1.100 1.125
1.123
1.054 1.075

1.000
978 1.001

2012 2013 2014 Jan-Out/2015


900
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Fonte: PMRv

Este gráfico deve ser feito para os últimos 3 anos utilizando as cores designadas no modelo;
usar a cor vermelha para o último ano. Este modelo deve ser usado para os gráficos relativos a
Acidentes Fatais, Feridos e Mortos. Fornecer os valores totais conforme modelo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 28/37
Gráfico 4.4 – Distribuição dos Mortos por Rodovia – 20xx a 20xx - Lote xx
37

SP www 44 Mortos entre


SP xxx
12 20xx a 20xx
10
25%
23%

SPA zzz
6 SP yyy
14% 16
36%

Fonte:PMRv

Este modelo deve ser usado para os gráficos relativos a Acidentes com Feridos, Acidentes
Fatais e Feridos. Fornecer valores absolutos e percentuais.
Gráfico 4.5 – Distribuição dos Acidentes com Feridos por Tipo – 20xx - Lote xx

6 - Atrop. Pedestres 86 33,2%

1 - Colisão Traseira 48 18,5%

5 - Choque 43 16,6%

11.1 - Sequência 23 8,9%

2 - Colisão Frontal 16 6,2%

4 - Col. Transversal 16 6,2%

3 - Colisão Lateral 8 3,1%

8 - Tombamento 8 3,1% Acid. com Feridos 20xx: 262


Amostra: 259 (98,8%)
9 - Capotamento 8 3,1% Não informados: 3 (1,2%)

11.2 - Queda 3 1,2%

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Fonte: PMRv

Este modelo deve ser usado para o gráfico relativo a Acidentes Fatais. Indicar valores
absolutos e percentuais. Fornecer o valor total do item relativo ao período abordado e o valor
da amostra (valor válido para construção do gráfico).

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 29/37
Gráfico 4.6 – Distribuição dos Mortos por Tipo de Vítima – 20xx - Lote xx
37

Ciclista
4%
Passag.
12%

Pedestre
31%
Cond.
29%

Motoc.
24%

Fonte: PMRv

Este modelo deve ser usado para o gráfico relativo a Feridos.


Neste gráfico usar as cores: preto para Pedestres; vermelho para Motociclistas; azul mais forte
para Condutores; azul mais claro para Passageiros e amarelo para Ciclistas. O gráfico deve
conter somente os registros válidos. Indicar os valores absolutos em caixa de texto conforme
exemplo. O percentual de “Outros” e “Não Informado” não pode ser representativo; se for,
deve-se rever o método de coleta ou de tabulação.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 30/37
Gráfico 6.1 – Evolução Prevista 20xx a 2020 – Lote xx
37
Meta 1 – Redução de 50% dos Mortos

90
80

75
69
62 61 63
69
60 66
52
59 48
55
50 45
45 49 41
38
35
41 39
30

15

0
2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020

Mortos - PMRV - Jan a Ago Mortos - Previsão Mortos - PMRv

Este gráfico deve ser elaborado a partir dos registros existentes desde 2010 à exceção dos
lotes novos que não possuírem informações anteriores à data de início de operação.
O valor relativo a 2020 é calculado em função das metas estabelecidas: Mortos: -50% e
Feridos: - 20% sobre os valores de 2010 registrados pela fonte PMRv.
Entre os valores 2010 e 2020 a concessionária deve inserir uma linha retilínea tracejada na cor
azul. Esta linha permanecerá durante todos os PRAs.
Na cor vermelho, em linha cheia, a concessionária deverá plotar os valores reais fornecidos
pela PMRv. O valor parcial do ano em curso deve ser visualizado através de “coluna”; este
valor só deverá ser unido à linha cheia, quando o ano for completado (na cor verde).
Este modelo deve ser usado para o gráfico relativo à Meta 2 – Redução de 20% dos Feridos.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

62 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 31/37
Gráfico 6.2 – Previsão de Mortes por Tipo de Vítima para 2020 – Lote xx
37
55
Metas:
1) Redução de 70% nas mortes de Cond/Passag
50 2) Redução de 50% nas mortes de Pedestres
50 3) Manter tendência de mortos de Motociclistas
4) Manter tendência de mortos de Ciclistas

Total de
45 44
Mortos 42
41
40 41
40
39
38
38

35 35 34
35 Meta 2020
Redução de 50%
Cond / Passag 32
30 Mortos
30
26 26
25
26 25
25
23
Pedestres
Mortos 24
20
20 22
20 19 22
21
Motociclistas
Mortos 16
17 17 14
15 14 13
12 12 12 12
11 11
11 11 11

10 11 11 11
8 Ciclistas 10 10 8 8 10
Mortos 9
8 6 8 7
6 6 6
5
5
6 6 6 6
5
4
3 1 2 2 2 2
2 2 2 2
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Este gráfico além de indicar os valores reais dos mortos por tipo de vítima (linha cheia), deve
também representar em linha pontilhada, a tendência da curva até 2020para cada um dos tipos
abordados.
A partir do ano de estudo, e dos valores máximos que a concessionária pode atingir em 2020,
deve-se inserir no gráfico, em linha tracejada, os valores intermediários que servirão como
“balizamento” para que a concessionária acompanhe a evolução dos resultados das ações.

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63 de 530
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Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 32/37
Gráfico 6.3 – Meta Própria 1 – Acidentes Fatais tipo Choque – Lote xx
37

50
Meta Própria x: "Reduzir em xx% os acidentes
com vítimas tipo Choque"
41
41 - Acid. c/ Vítimas por Choque em 2010: 41
40 - Acid. c/ Vítimas por Choque em 2020 ≤ 8

37
35
30
28

21
20
14
11
10
10 9
Acid. Tipo Choque c/ Vítima 8
Valores Esperados
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Concessionária

Este modelo deve ser usado para todos os tipos de acidentes componentes das Metas
Próprias que a concessionária necessita projetar até 2020.

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64 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 33/37
Gráfico 6.4. – Mortes Decorrentes da Meta Própria 1 – Lote xx
37
50
Meta Própria x: "Reduzir em xx% os acidentes
43 com vítimas tipo Choque"
42
- Mortos por Choque em 2010: 43
40 - Mortos por Choque em 2020 ≤ 8

37 37

30
28
22
20
15
11
10
10 9
8
Mortes Registr. por Acid. Fatal tipo Choque
Valores Limites
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: nononononono

Gráfico 6.5 - Feridos Decorrentes da Meta Própria 1 – Lote xx

60
Meta Própria x: "Reduzir em xx% os acidentes
51 com vítimas tipo Choque"
50 - Feridos por Choque em 2010: 51
45 - Feridos por Choque em 2020 ≤ 10
49

40
39

32 30
30
25
21
20
16
13

10 10
Feridos Registr. por Acid. Fatal tipo Choque
Valores Limites
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: nononononono

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65 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 34/37

37
Tabela 7.1 – Plano de Ação x: nonononononononono

GSS / DOP / ARTESP PLANILHA PLANO DE AÇÃO x / META PRÓPRIA x PRA BIENAL 2016-2017

X REDUÇÃO DE MORTOS
1 CONCESSIONÁRIA: nononononononono 2 OBJETIVO:
REDUÇÃO DE FERIDOS
Implantar tela no canteiro central em 4 locais:
- SP xxx do km xxx ao km xxx ;
3 PLANO DE AÇÃO 1: - SP xxx do km xxx ao km xxx ; 4 RESPONSÁVEL: Engº nononononono
- SP yyy do km xxx ao km xxx ;
- SP zzz do km xxx ao km xxx .
Até dez/2020 reduzir 70% (sobre 2013) dos
5 JUSTIFICATIVA (causas): Reduzir a quantidade de pedestres cruzando a rodovia em nível nos locais citados. 6 META PRÓPRIA x pedestres mortos por Atropelamento que
cruzam a rodovia
QUAL FOI O EMBASAMENTO UTILIZADO
7 Dos 18 pedesres mortos por atropelamento que cruzavama via, 14 foram registrados nos 4 locais citados que já possuem passarela.
(RACIONAL)?

QUAL O PERÍODO DE DADOS


8 2010 a 2014; utilizado valores de 2013 para acompanhar a expectativa de redução.
ANALISADOS (informações estatísticas)?

QUAIS AS OUTRAS AÇÕES FORAM Já existem travessias em desnível (passarelas) próximas aos locais. Refúgios e iluminzação não se aplicam ao caso visto que as travessias são a melhor
9
CONSIDERADAS? opção. A sinalização horizontal e vertical está em boas condições assim como a manutenção e iluminação da passarela.

10 POR QUE ESTA AÇÃO FOI ESCOLHIDA? Por resultados já obtidos em outras rodovias.

COMO IRÁ MEDIR SE O RESULTADO FOI Indicador de Implantação: Pedestres cruzando em nível. Duas pesquisas por ano (em março e outubro). Antes e Após a implantação
11 ALCANÇADO? Indicador de Ação: Metros de tela. Antes: previsto em projeto - Depois: realizado.
(Indicadores de Controle) Indicador de Meta Própria: Mortos de Pedestres cruzando a rodovia nos 4 locais (Antes e Após a implantação).

RESULTADOS ESPERADOS 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2020


INDICADOR DE IMPLANTAÇÃO (obs 1) 90 / 110 / 130 / 85 20 / 30 / 30 / 20 até 10 até 10 até 10 até 10 até 10
12
INDICADOR DE AÇÃO (obs 2) 0 400 / 350 / 400 / 500 — — — — —
INDICADOR DE IMPLANTAÇÃO (obs1) 3/4/5/2 3/3/3/2 2/2/2/2 1/2/2/1 1/1/1/1 1/1/1/1 1/1/1/1
13 OBSERVAÇÕES
(1): Pedestres cruzando a rodovia conforme a ordem dos locais constante do campo 3 desta planilha. A partir de 2015 resultado esperado para todos os locais.
(2): Extensão de tela prevista em projeto conforme a ordem dos locais constante do campo 3 desta planilha.
(3): Pedestres mortos cruzando a rodovia nos locais conforme a ordem colocada no campo 3 desta planilha.

Deve ser preenchida uma planilhas para cada Plano de Ação desenvolvido.
1 - Nome da concessionária
2 - Marcar com "X" qual das Metas da Concessionária o Plano de Ação se propõe (podem ser marcadas as duas opções). Neste caso, o Indicador de Meta
Própria deve conter valores previstos de Mortos e Feridos.
3 - Nome do Plano de Ação.
4 - Nome do responsável pelo Plano de Ação.
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
5 - Especificar o motivo que originou a elaboração deste Plano de Ação (causas).
6 - Dar o número e a descrição da Meta Própria para a qual o Plano de Ação se destina.
7 a 10 - Preencher as informações sobre o Plano de Ação em questão.
11 - Descrever os Indicadores definidos para o acompanhamento deste Plano de Ação.
12 - Fornecer os valores numéricos ("registros" na situação Antes e "esperados" na situação Depois) de cada Indicador.
13 - Indicar qualquer informação adicional que esclareça deteminada situação

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 35/37

37
Tabela 7.2:– Detalhamento das Atividades – Plano de Ação x

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 36/37

37

Tabela 9.1 - Resumo do Impacto das Ações sobre as Metas da Concessionária - Lote xx

Redução Prevista das Vítimas


Meta Própria Ação Tipo da Ação Mortos Feridos
20xx 20xx 2020 20xx 20xx 2020
1.1 - xxxxxxx Engenharia
1.2 - xxxxxx Engenharia
Operacional
1 - xxxxxxxx Educativa
Apoio à Fiscalização

Total Estimado (xx Metas Próprias e xx Ações)


Fonte: Concessionária
Observação: Destacar os dois anos do Biênio e 2020.

Exemplo de preenchimento da Tabela 9.1

Redução Prevista das Vítimas


Meta Própria Ação Tipo da Ação Mortos Feridos
2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020
1.1 - Implantar tela do km xxx ao km xxx até
Engenharia 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0
2017
1 - Reduzir xx% os
1.2 - Posicionar veículo operacional no km
atropelamentos de Operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
xxx entre xxh e xxh
pedestres na SP xxx
1.2 - Realizar palestras na Ind. xxx nos
Educativa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
meses de março e outubroh
Redução prevista da Meta Própria 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0

2 - Reduzir yy% os
atropelamentos de
pedestres na SP yyy
Redução prevista da Meta Própria 1

3 - Reduzir zz% os
acidentes com vítimas
por Colisão Traseira
envolvendo caminhões

Redução prevista da Meta Própria 1

Redução prevista por todas Metas Próprias

A soma das reduções em cada ano permite acompanhar as previsões feitas. A de 2020 deverá propiciar o alcance das metas da Concessionária.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Modelo de Elaboração do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 DOP 00 37/37

37
Cronograma das Ações Propostas – PRA Bienal 20xx / 20xx – Situação :
xx/xxxxx/20xx

PRA BIENAL - 20xx / 20xx CRONOGRAMA DAS AÇÕES


CRONOGRAMA DAS AÇÕES Lote: nonononononono
Situação: xx / xx / 20xx

Ações de Engenharia 20xx 20xx


Meta Própria
Planos de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Previsto 1-
1 - nononononononono
Realizado nononono NI NI
Previsto 4-
5 - nononononononono
Realizado nononono NI 5%
Previsto 5-
2 - nononononononono
Realizado nononono NI NI
Previsto
3 - nononononononono
Realizado 5% 25%

Ações Operacionais 20xx 20xx


Meta Própria
Planos de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Previsto
Realizado

Ações Educativas 20xx 20xx


Meta Própria
Planos de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Previsto
Realizado

Ações de Apoio à Fiscalização 20xx 20xx


Meta Própria
Planos de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Previsto
Realizado

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 1 / 10
Início da Vigência: Técnico:
01/Janeiro/2016 Viviane Riveli
Verificação: Aprovação:
Carlos Alberto Ferraz Campos Alberto Silveira Rodrigues

Objetivos

Esta Especificação Técnica determina a forma e conteúdo do Relatório Mensal de


Acompanhamento do Programa de Redução de Acidentes (PRA) Bienal a ser elaborado pelas
concessionárias de rodovias no Estado de São Paulo.

Documentos de Referência:

1 - ET-DOP-GSS-SEG-C-PRA 01/03 – PRA Bienal – Metodologia de Trabalho


2 - ET-DOP-GSS-SEG-C-PRA 02/03 – Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal

Documentos Complementares de Referência:

1 - ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF – Definições dos Termos Utilizados nas Especificações Técnicas


de Segurança
1 - ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS – Locais Críticos de Segurança

Índice:
I – Objetivo
II – Abrangência
III – Definições
IV – Modelo do Relatório Mensal de Acompanhamento
V – Capa / Contracapa e Formatação do Relatório
VI – Prazo e Forma de Entrega
VII – Modelos de Tabelas e Gráficos

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 Viviane Riveli Alberto Silveira Rodrigues Emissão inicial 01/jan/16

Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 2 / 10

I. OBJETIVO

Prover, as Concessionárias das diretrizes para elaboração do Relatório Mensal de


Acompanhamento do Programa Bienal de Redução de Acidentes Bienal – PRA - Bienal.

II. ABRANGÊNCIA

O Programa de Redução de Acidentes deve abranger estudos, análises e diagnósticos dos


problemas viários que geram riscos à segurança viária, planejamento e execução de medidas
mitigadoras, avaliações das ações e medidas corretivas sobre as ações realizadas pelas
concessionárias, visando a redução de acidentes, feridos e mortos em seu sistema, e
consequentemente atender aos indicadores de segurança definidos como meta pela ARTESP,
através da Diretoria de Operações - DOP.

Esta Especificação Técnica (ET) abrange todas as concessionárias do sistema de rodovias


concedidas do Estado de São Paulo e deve ser obedecida para todos os lotes, independente
das particularidades de cada contrato.
Para os itens Recursos e Responsabilidades vale o descrito no documento de referência ET-
DOP-GSS-C-SEG-PRA-01/03 – Metodologia de Trabalho.

III. DEFINIÇÕES

Para um melhor entendimento desta ET é essencial a leitura da ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF –


Definições dos Termos Utilizados nas Especificações Técnicas de Segurança, que contém a
definição de todos os termos técnicos utilizados.

IV. MODELO DO RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO

Este item apresenta a estrutura do Relatório Mensal de Acompanhamento do PRA Bienal a ser
obedecida pelas concessionárias para entrega à DOP/ARTESP.
O Relatório Mensal de Acompanhamento do PRA Bienal tendo uma estrutura padrão, facilita a
análise e agrupamento das informações em termos de Sistema Concedido, além de orientar as
concessionárias a fornecer as informações de forma concisa e objetiva.
Para facilitar o entendimento do conteúdo solicitado é importante a leitura das especificações
citadas em “Documentos de Referência”, principalmente a ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-02/03 –
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 3 / 10
Diretrizes para Elaboração do PRA Bienal, onde muito do material a ser trabalhado é
alimentado pelo relatório mensal.

A capa, contracapa e formatação do relatório mensal estão indicadas no capítulo 6 desta ET.
No capitulo final deste documento são fornecidos os modelos das tabelas e gráficos solicitados.
A itemização do relatório deve ser obedecida conforme numeração e nomenclatura explicitada
no Índice.
ÍNDICE
O índice obrigatoriamente deverá ser paginado e seguir a ordenação indicada abaixo:

ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................
2. ESTRUTURA DISPONÍVEL.....................................................................................................
3. ACOMPANHAMENTO DAS METAS .......................................................................................
4. CRONOGRAMA ......................................................................................................................
5. ACOMPANHAMENTO DOS PLANOS DE AÇÃO E INDICADORES DE CONTROLE .............
6. TRECHOS CRÍTICOS .............................................................................................................

A seguir o conteúdo mínimo a ser fornecido em cada capítulo do Relatório Mensal de


Acompanhamento do PRA. A concessionária poderá acrescentar informações que considerar
pertinentes de conhecimento da ARTESP, porém deve inseri-las nos capítulos adequados de
forma concisa e clara. Caso a informação não se encaixe em nenhum deles, utilizar o final do
capítulo “Apresentação” para tal.

• 1. APRESENTAÇÃO
Repetir neste capítulo as mesmas informações do Capítulo 1 – Apresentação do PRA Bienal.
Atualizar as eventuais alterações ocorridas no mês, por exemplo, em relação às extensões de
pistas simples e dupla no trecho.
Em forma de texto, no início do capítulo destacar se houve ou não alterações em relação ao
mês anterior.

• 2. ESTRUTURA DISPONÍVEL

Em função do descrito no capitulo “Estrutura Disponível” do Relatório do PRA Bienal,


apresentar apenas as alterações havidas em relação ao fornecido no PRA Bienal – Revisão 0
(ou Revisão 1 após sua entrega).

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 4 / 10
Caso não tenha havido alteração em relação aos relatórios do PRA Bienal (Revisões 0 e 1)
apenas citar – “Sem alteração em relação ao PRA Bienal 20xx/20xx – Revisão x”.

A alteração feita em um determinado mês sobre as informações contidas no PRA Bienal


Revisão 0 deverá ser mantida até a entrega da Revisão 1 do PRA Bienal. Após a entrega do
PRA Bienal Revisão 1 deverá manter-se o mesmo procedimento.

• 3. ACOMPANHAMENTO DAS METAS

Neste capítulo devem ser reproduzidas com os respectivos valores: as metas ARTESP do Lote
e as Metas Próprias conforme projeção feita nos relatórios do PRA Bienal Revisão ou
Revisão1.
Mensalmente, acrescentar através de colunas indicando o período acumulado do início do ano
até o valor de referência.
Para isto utilizar o modelo fornecido no capítulo 7 desta ET denominado Gráfico 3.1 que
apresenta a situação atual das Metas da Concessionária em relação à redução de Mortos
(Meta 1) e de Feridos (Meta 2).

• 4. CRONOGRAMA
Para um acompanhamento mais expedito a concessionária deverá fornecer neste capítulo um
cronograma, conforme modelo inserido no capítulo 7 desta ET (Tabela 4.1), cujo objetivo é
permitir a visualização do andamento temporal das ações previstas para cada Meta Própria.
Os percentuais de realização devem ser estimados conforme os percentuais contidos nas
Planilhas de Detalhamento das Atividades. Os percentuais indicados devem ser acumulados.
As planilhas de atividades não precisam ser inseridas nos relatórios mensais de
acompanhamento, porém, deverão estar disponíveis caso a DOP/ARTESP as solicite.

As ações em discordância em relação ao previsto serão justificadas no capítulo 5 do Relatório.

• 5. ACOMPANHAMENTO DOS PLANOS DE AÇÃO E INDICADORES DE CONTROLE


Neste capítulo, a concessionária deverá apresentar um texto resumo comentando as principais
evoluções ocorridas no mês em relação às ações previstas. Deverão ser comentadas as
justificativas relativas a fatos ocorridos diferente dos previstos.
Ao final do texto, deverá apresentar, conforme o modelo fornecido no capítulo 7 desta ET
denominado Tabela 5.1, os indicadores previstos no PRA Bienal Revisão 0 e/ou 1 e os relativo
ao mês em análise.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 5 / 10
As Planilhas de Ação que geram os valores da Tabela 3.1 não necessitam ser anexadas ao
Relatório Mensal de Acompanhamento, porém devem ficar disponíveis, caso a DOP/ARTESP
as solicite.

• 6. LOCAIS CRÍTICOS DE SEGURANÇA

Mensalmente a concessionária deverá atualizar as informações sobre a identificação dos


Trechos Críticos baseado na metodologia constante da ET-DOP-GSS-C-SEG-LCS – Locais
Críticos de Segurança.
Neste capítulo, nos relatórios de números 6 (dados de Janeiro a Junho); 12 (dados de Janeiro
a Dezembro); 18 (dados de Janeiro a Junho) e 23 (dados de Janeiro a Novembro) a
concessionária deverá apresentar o quadro resumo dos Locais Críticos existentes em seu lote,
conforme modelo Tabela 6.1 inserido no capítulo 7 deste documento e fornecer na sequência
as planilhas, por rodovia e sentido, que resultaram na quantidade apresentada na tabela.
Nesta tabela para o total da rodovia (e lote) calcular o percentual da extensão dos trechos
críticos sobre a extensão total da rodovia (e lote).

V. CAPA / CONTRACAPA / FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO

A capa do Relatório Mensal deve ser a mesma do PRA Bienal (ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA2 –


Modelo de Elaboração do PRA Bienal) com as adaptações indicadas abaixo:
• No corpo principal substituir: PRA 20xx / PRA 20xx
por
Relatório de Acompanhamento
PRA 20xx / PRA 20xx
Mês de Referência: xxxxxxx/20xx

• No rodapé:
- Nome do Relatório: Relatório Mensal de Acompanhamento do PRA Bienal

- Número do Relatório: xx / 22

A contracapa deverá ser preenchida normalmente, utilizando o nome do relatório citado acima.
A formatação do Índice e do Relatório seguem as formatações indicadas no Relatório do PRA
Bienal

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 6 / 10
VI. PRAZO E FORMA DE ENTREGA

O PRA Bienal Revisão 0 (zero) deverá ser entregue completo até o 15º dia útil de janeiro do
primeiro ano de vigência do Biênio, conforme data estabelecida na ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-
01/03 – PRA Bienal – Metodologia de Trabalho.
Assim, a partir de fevereiro do primeiro ano do biênio, a concessionária deverá entregar à
DOP/ARTESP o Relatório Mensal de Acompanhamento do PRA. Até completar o último mês
do Biênio. Serão 22 documentos e não será necessário entregar o Relatório Mensal de
Acompanhamento no mês referente à apresentação do PRA Bienal – Revisão 1 (um).

Os relatórios deverão ser entregues até o 10º (décimo) dia útil do mês posterior ao das
informações prestadas, exceto o PRA Bienal – Revisão 1 cuja data está estipulada na ET-DOP-
GSS-C-SEG-PRA-01/03 – PRA Bienal – Metodologia de Trabalho.
O relatório deverá ser entregue em formato eletrônico nos endereços que a DOP/ARTESP
determinar em correspondência específica.

VII. MODELOS DE TABELAS E GRÁFICOS

Este capítulo da ET fornece os modelos a serem seguidos.


As propostas de melhoria sobre os modelos apresentados devem ser encaminhadas aos
autores da ET que analisarão a sugestão e no caso de aceite, farão e revisão, edição e
distribuição a todos os participantes do processo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 7 / 10

Gráfico 3.1 – Metas 2020 - xxxxxxxxxx / Lote xx

90
80

75
69
62 61 63
69
60 66
52
59 48
55
50 45
45 49 41
38
35
41 39
30

15

0
2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020

Mortos - PMRV - Jan a Ago Mortos - Previsão Mortos - PMRv

1.200
1.107

960 939 944


1.000 941

960
881 922 902
800 883 864 845
826
806 787
768
600 645
613
548

400

200

0
2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 2.017 2.018 2.019 2.020

Feridos - PMRV - Jan a Ago Feridos - Previsão Feridos - PMRv

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Identificação:
Título: Diretrizes

Tabela 4.1– Cronograma das Ações – PRA Bienal 20xx / 20xx

PRA BIENAL - 20xx / 20xx


CRONOGRAMA DAS AÇÕES Lote: nonononononono
Situação: xx / xx / 20xx
ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03

Meta Própria 1: nononononon 20xx 20xx


Tipo de Ação
Planos de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Previsto
1 - nononononononono Engenharia
Realizado NI NI
Previsto
2 - nononononononono Engenharia
Realizado NI 5%
Previsto
3 - nononononononono Operacional
Área Emitente:

Realizado NI NI
Previsto
DOP

4 - nononononononono Educativa
Realizado 5% 25%
Previsto Apoio à
Realizado Fiscalização

Meta Própria 2: nononononon 20xx 20xx


para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Tipo de Ação
Planos de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Previsto
Revisão:

Realizado
00

aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
Folha:
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

8 / 10

77 de 530
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_______________________________________________________________________________________________________________________
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 9 / 10

Tabela 5.1 – Indicadores de Desempenho – Lote xx

Indicador de Indicador de Indicador da


Situação em xx / xx / 20xx
Implantação Ação Meta Própria

Meta Própria x: nonononononononno


P: P: P:
Plano de Ação x: noonononononono
R: R: R:
P: P: P:
Plano de Ação x: noonononononono
R: R: R:

Meta Própria y: nonononononononno

Fonte: Concessionária
Obs: P – Previsto (conforme PRA Bienal Rev 0 ou Rev 1)
R – Realizado (relativo ao mês em referência)

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Diretrizes para Elaboração do Relatório Mensal do PRA Bienal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SEG-PRA-03/03 DOP 00 10 / 10

Tabela 6.1 – Locais Críticos – Lote xx - Período jan/20xx a xxx/20xx

Locais Críticos
Extensão
Rodovia Sentido Trechos
(km)
Qtde Ext (km) Pontos

SP xxx - nononononono Norte xx,xx xx x.xx. xx

Sul xx,xx xx x.xx xx


x.xx
Total xx,xx xx xx
(xx%)
SP xxx - nonononono Leste

Oeste
x.xx
Total
(xx%)

SPA xxx - xxxxxxxxx L/O


y,yy
Total do Lote
(xx%)

Fonte: Concessionária

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Padronização do VDM

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 1/8
Início da Vigência: Técnico:
01/outubro/2016 Ângelo Eduardo Ribeiro
Verificação: Aprovação:
Ailton Araujo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Esta Especificação Técnica define a metodologia para padronização da coleta e registro do Volume
Diário Médio (VDM) nas rodovias do sistema concedido.

Documentos de Referência:

1 - Editais de Concessão – 19 Lotes


2 - Código de Trânsito Brasileiro – Lei Nº 9.503 de 23 de setembro de 1997
3 - Manual de Estudos de Tráfego – DNIT - 2006
4 - Instrução de Projeto IP-DE-J00/001 –DER/SP – maio de 2005

Documentos Complementares de Referência:

1- ET-DOP-GSS-C-SEG-IDS: Índices de Segurança


2- ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-01/02: Metodologia para a Obtenção dos Parâmetros de Tráfego
3- ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02/02: Metodologia para Preenchimento de Planilha de Monitoração
de Tráfego
4- ET-DOP-GOE-C-TRA-PED: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Diário
5- ET-DOP-GOE-C-TRA-PEH: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário

Índice:

1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Metodologia

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência

00 Ângelo Eduardo Ribeiro Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 01/out/16

Observações:

_______________________________________________________________________________________________________________________________
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80 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Padronização do VDM

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 2/8

1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica (ET) define a metodologia para padronização da coleta e registro do
Volume Diário Médio (VDM) para as rodovias do Sistema Concedido do estado e São Paulo.

2. ABRANGÊNCIA

A metodologia apresentada nesta Especificação Técnica deve ser adotada pelos técnicos das
concessionárias no registro manual ou automatizado do VDM nos segmentos rodoviários que
compõe a malha rodoviária sob sua responsabilidade. O conteúdo apresentado nesta ET deve fazer
parte dos procedimentos da concessionária para todas as equipes técnicas responsáveis pela área
de segurança, acompanhamento e medição do tráfego.

3. DEFINIÇÕES

Contagem Automática de Veículos: Contagem realizada por aparelhos contadores automáticos,


construídos para esta finalidade.

Contagem Manual de Veículos: Contagem realizada pela observação do tráfego por um elemento
humano treinado para tal fim.

Densidade: É o número de veículos que ocupa uma unidade de extensão de uma faixa de uma
rodovia, num dado momento, comumente expressa em veículos por quilometro. Indica a proximidade
dos veículos entre si, refletindo a liberdade de manobras na corrente de tráfego.

Fator de Equivalência: Fator adotado para transformar um volume misto num volume equivalente
de carros de passeio.

SAT (Sensor Automático de Tráfego): Equipamento, mecânico ou eletrônico, destinado a contar e


classificar automaticamente os veículos que passam em cada faixa de tráfego, numa determinada
seção da rodovia, registrando simultaneamente a velocidade de cada elemento. Deve obedecer aos
requisitos estipulados nos Editais de Concessão.

Segmento Homogêneo (SH): É o trecho de rodovia que apresenta características de tráfego


semelhantes em toda sua extensão. Assim, um Segmento (S) é dito Homogêneo (H) se mantém, ao
longo de sua extensão, semelhança entre os fatores físicos (traçado em perfil; proximidade e
quantidade de acessos, etc.) e operacionais (tipo e função da via; quantidade de pistas e faixas;
volumes e composição do tráfego; densidade ocupacional lindeira, etc.). A metodologia completa
para determinação de Segmentos Homogêneos pode ser encontrada no “Highway Capacity Manual”
(HCM, 2000 – pág. 21-13).

Seção de Controle (SC): Seção transversal ao fluxo utilizada para a coleta das informações. Para
efeito desta Especificação Técnica (ET), não é necessário que cada faixa de tráfego seja definida
como uma SC, no entanto, cada pista de tráfego deve ser considerada como uma seção
independente. Assim, uma rodovia de pista simples terá 1 SC enquanto uma rodovia de pista dupla
terá 2 SCs identificadas pelo sentido do fluxo (exemplo: uma rodovia de pista dupla com uma
marginal em cada sentido terá 4 SCs).

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Padronização do VDM

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 3/8

Veículo de Projeto: Veículo teórico de certa categoria, cuja característica física e operacional
representa uma envoltória das características da maioria dos veículos existentes nessa categoria. A
predominância de uma determinada categoria de veículos define o veículo de projeto a ser escolhido
para condicionar as características da via.

Veículo Equivalente: Número que estabelece a correlação de um determinado veículo pesado em


veículos de passeio. Expressa a quantidade de unidades de tráfego (automóveis) que representa um
determinado veículo de maior porte nas condições prevalentes da rodovia, do tráfego e das
condições de controle.

Veículo Leve: Correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel,


utilitário, caminhonete ou caminhoneta, conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e
definições do Anexo I do CTB.

Veículos Mistos: Quantidade total de veículos na corrente de tráfego; é a somatória da quantidade


de veículos leves e pesados. Geralmente a motocicleta não é considerada nesta definição.

Veículo Pesado: Correspondendo a ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, trator de


rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semirreboque e suas combinações,
conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e definições do Anexo I do CTB.

Velocidade Média de Todos os Veículos (Média de Velocidades): É a média aritmética da


velocidade individual dos veículos que passam num ponto da rodovia ou de uma faixa, em
quilômetros por hora.

Volume Diário Médio (VDM): Volume total de tráfego que se verifica em determinada seção da via,
durante determinado período de tempo, superior a um dia e inferior a um ano, dividido pelo número
de dias considerado.

Volume Diário Médio Ponderado: Volume diário médio de tráfego, ponderado em função da
extensão considerada (segmento homogêneo, rodovia, lote, sistema, etc.).

4. RECURSOS

As Concessionárias, conforme especificações constantes no Edital de Concessões, deverão dispor


de recursos e funcionalidades para:

• Armazenar a informação do VDM, durante todo o período de concessão, para que fiquem à
disposição da ARTESP.
• Disponibilizar as informações à Diretoria de Operações (DOP) da ARTESP em prazo acordado e
em meios que lhe forem solicitados.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir a metodologia para coleta e apresentação do VDM registrado nos segmentos homogêneos
de tráfego de cada concessionária.

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Título: Padronização do VDM

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 4/8

• Analisar e comentar os dados recebidos das concessionárias propondo melhorias no


procedimento.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos necessários para garantir a realização das tarefas pertinentes a esta ET;

• Garantir treinamento adequado e necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a


esta ET;

• Atender os padrões estabelecidos pela DOP/ARTESP;

• Coletar os dados de VDM nos segmentos homogêneos das rodovias que fizerem parte de seu lote,
de acordo com o Edital de Concessões;

• Armazenar os dados de VDM coletados ao longo de todo o período de sua concessão;

• Manter a DOP/ARTESP atualizada em relação ao funcionamento dos sensores de tráfego;

• Enviar as informações à DOP/ARTESP até o prazo estipulado e em meios que lhe forem
solicitados.

6. METODOLOGIA

Esta metodologia define e padroniza os itens a serem considerados pelos técnicos das
concessionárias no registro automático ou manual do VDM nos diferentes Segmentos Homogêneos
de Tráfego (SHT), e o seu envio para as gerências da DOP/ARTESP (Gerencia de Operações e
Equipamentos - GOE e Gerencia de Sinalização e Segurança – GSS).

Os itens a seguir detalham a abordagem a ser considerada na coleta e tratamento da informação do


VDM, incluindo como a concessionária deve enviar mensalmente esta informação para a GOE e
GSS.

a) Coleta e Registro das contagens volumétricas por SHT

a.1) SHT sem monitoração automática e sem praça de pedágio

Nos SHTs que não possuem contadores automáticos, a monitoração do tráfego é feita através de
contagem manual (volumétrica e de velocidade) realizada na Seção de Controle do SHT.

Para um lote sem sensores instalados, a DOP/ARTESP, em função das características da rodovia,
define em que meses e em que períodos contagens manuais devem ser feitas. Considera-se a
quantidade de veículos obtida, com a devida aplicação de fatores de correção da sazonalidade,
representativa do SHT e/ou da rodovia, até que seja feita a próxima contagem.

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ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 5/8

A contagem manual deve ser realizada, por faixa de tráfego existente, por sentido (inclusive nos
trechos em pista simples), classificando separadamente os veículos em leves (carros de passeio) e
comerciais (caminhões). Exceto nos casos em que a DOP/ARTESP definir de modo diferente, o
período de contagem adotado será de 24 horas em uma semana típica, ou seja, sem feriados ou
eventos que alterem o comportamento médio e normal do fluxo de tráfego observado.

Para ajuste da contagem obtida em um dia ao Volume Diário Médio e representativo do mês (VDM),
deve-se utilizar fatores de flutuação mensal e do dia da semana, conforme item 5.2.2.1 da Instrução
de Projeto do DER/SP (IP-DE-J00/001) transcrito a seguir.

Considera-se para a obtenção dos fatores a praça de pedágio mais próxima da seção sob análise,
independentemente desta praça estar ou não sob responsabilidade da concessionária interessada na
análise do Segmento Homogêneo em questão, o importante é notar sua área de influência.

“5.2.2.1 Determinação dos fatores de correção da sazonalidade

Para a realização do ajuste aos volumes deve-se calcular os fatores de flutuação mensal e semanal.

Para o cálculo dos fatores de flutuações mensais devem ser utilizadas contagens volumétricas
realizadas no período de um ano, sendo calculada a soma, ao longo de todo o ano, dos volumes de
veículos para cada um dos doze meses e, a partir daí o volume médio diário para cada mês e para
todo o ano.

Os fatores de flutuações mensais devem ser calculados através do quociente entre o volume diário
médio para cada mês e o volume diário médio para todo o ano.

Para o cálculo dos fatores de flutuações diárias, deve-se calcular a soma ao longo de todo o ano dos
volumes de veículos para cada um dos dias da semana: domingo, segunda, terça, quarta, quinta,
sexta e sábado. O resultado, para cada um dos dias, deve ser dividido pelo número total de cada um
dos dias da semana ao longo do ano de domingo a sábado, obtendo-se assim, um volume diário
médio específico para domingos, segundas, terças, quartas, quintas, sextas e sábados.

Os fatores de flutuações diárias devem ser calculados através do quociente entre o volume diário
médio para cada dia da semana e o volume diário médio. ”

Salienta-se que os fatores de correção sazonal devem ser calculados para cada categoria de
veículos (leves e comerciais) separadamente.

a.2) SHT com monitoração automática

Neste caso, a Seção de Controle do SHT terá instalado os SATs (sensores automáticos de tráfego),
com laços por faixa, que registram, nas 24 horas do dia, todos os dias do ano, o volume que passa
pela seção, por sentido de tráfego (inclusive nos trechos em pista simples).

As contagens volumétricas são realizadas através do registro obtido pelos equipamentos de


contagem e classificação automática instalados em todas as faixas de tráfego em ambos os sentidos
da pista, em cada Segmento Homogêneo de Tráfego.

Esta contagem é totalizada pelo sistema automático em intervalos a cada 10 ou 15 minutos, e a


contagem horária é obtida através da soma destas contagens parciais. A informação coletada é
enviada para o CCO e deverá ser armazenada por até 5 (cinco) anos.
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ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 6/8

a.3) SHT monitorado por Praça de Pedágio

Para os SHTs nesta condição extraordinária, a contagem volumétrica é fornecida por categoria
(CAT.1 até CAT.9) dos veículos que passam nas cabines manuais e automáticas em cada praça de
pedágio da concessionária.

Salienta-se que as praças de pedágio não possuem uma geometria considerada “característica e
representativa” do segmento homogêneo analisado e, portanto, apesar do volume coletado ser
correto, as velocidades nestes SHTs devem ser obtidas em local onde a seção transversal seja
representativa das condições operacionais predominantes no trecho e onde o motorista não esteja
sujeito a redução imposta na velocidade de percurso devido à proximidade da praça de pedágio.

A cada hora cheia é realizada a totalização dos veículos que passam na praça de pedágio por
sentido de cobrança. Há, ainda, a totalização do volume da praça no final do dia, os seja, ao
completar o período de 24 horas.

Na contagem realizada na praça de pedágio não há perda, uma vez que no caso de pane nos
sensores a cabine é imediatamente bloqueada.

No caso da monitoração do SHT a classificação exigida pelos Editais compreende apenas a


classificação em dois tipos (Leve e Pesado) devendo-se, portanto, agrupar as categorias registradas
no pedágio nesses dois tipos.

Em nenhum dos casos descritos nos itens anteriores, deve ser computado no Tráfego Leve, o tipo de
veículo Motocicleta (CAT.9).

b) Adoção do VDM

O VDM obtido pelas diferentes formas de coleta (sensores automáticos, contagens manuais ou
praças de pedágio) deve ser lançado, igualmente, nas respectivas planilhas.

A informação do VDM, obtida pela contagem Manual ou Automática (SAT), e que alimenta a Planilha
de Monitoração de Tráfego e Resumo do Nível de Serviço enviado à GOE (ET-DOP-GOE-C-TRA-
RNS-02/02) deve ser a mesma lançada na planilha de Índices de Segurança enviadas à GSS (ET-
DOP-GSS-C-SEG-IDS).

Os limites dos Segmentos Homogêneos de Tráfego SHT não são necessariamente iguais aos limites
dos Segmentos Homogêneos de Segurança contidos item 8 da ET-DOP-GSS-C-SEG-IDS. Por esta
razão deve ser utilizado o marco quilométrico inicial e final de cada SHS e verificar qual seção de
controle fornece o VDM necessário ao preenchimento das planilhas enviadas à GSS.

Desta maneira fica garantida que a mesma informação de VDM estará apresentada para a área de
tráfego e para a área de segurança da DOP e das concessionárias.

c) Perda de Contagem – Contador Automático

Os contadores automáticos podem apresentar falha na contagem e no registro da informação,


comprometendo a totalização diária e/ou mensal para o Segmento Homogêneo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Padronização do VDM

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 7/8

Os técnicos da concessionária devem, neste caso, apontar no campo “Observações” da planilha


correspondente, a causa da falha e o período em que permaneceu sem contagem automática,
conforme ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02/02.

O VDM de um SH deve ser o total registrado de veículos que passa durante o mês de referência na
respectiva seção de contagem, sem falha ou interrupção dos registros, por sentido e por pista
(central / marginal).

Independentemente da ocorrência de falhas no registro, os dados reais do VDM devem ser


preservados no fechamento do relatório, informando-se os eventuais intervalos de inoperância
durante o mês. O volume registrado, bem como o período em que equipamento registrou este
volume, deve estar indicado na planilha da ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02/02.

Caso o equipamento falhe em mais da metade do mês (mais de 50% do total de horas do mês), a
concessionária deverá estimar o VDM e informá-lo em coluna específica, na mesma planilha da
referida especificação. Caso funcione em 50% das horas do mês ou mais, a estimativa não deve ser
feita e o VDM efetivamente medido deve ser o informado.

O VDM estimado deverá ser calculado considerando-se o acréscimo/decréscimo médio, por


categoria, observado nos sensores posicionados em seções adjacentes ao SHT com equipamento
inoperante, em relação ao VDM do mesmo mês em ano anterior.

O exemplo a seguir ilustra o cálculo sugerido, supondo que o SHT entre o km 40 e o km 52 tenha
ficado inoperante em mais de 50% das horas de abril de 2016:

Trecho
Rodovia Sentido km inicial km final VDM Total Leves Comercial
SP280 Leste 30 40 39.632 30.114 9.519
abr/15
SP280 Leste 40 52 36.557 30.011 6.546
SP280 Leste 52 66 35.780 26.873 8.907

Trecho
Rodovia Sentido km inicial km final VDM Total Leves Comercial
SP280 Leste 30 40 37.710 28.988 8.722
abr/16
SP280 Leste 40 52 35.452 29.256 6.196
SP280 Leste 52 66 35.225 26.526 8.699

exemplo de cálculo (leves) Leves Comercial


Fator do SHT anterior = 28.988/30.114 = 0,9626 0,9626 0,9164
Fator do SHT posterior = 26.526/26.873 = 0,9871 0,9871 0,9766
Média = (0,9626+0,9871)/2 = 0,9748 0,9748 0,9465
Multiplicando a base 2015 = 30.011 x 0,9748 = 29.256 29.256 6.196

Fonte: Sugestão apresentada pelas concessionárias dos lotes 01 e 12, por e-mail, em 13/mai/2016.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Padronização do VDM

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VDM DOP 00 8/8

Caso a inoperância seja observada por período superior a um ano (obras, por exemplo), a estimativa
de VDM deverá ser feita a partir do ano disponível, no mesmo mês, adotando os fatores de
sazonalidade para a correção fatores de crescimento da demanda registrados no lote.

Em qualquer um destes cenários, a planilha de monitoração apresentada à ARTESP deverá indicar


os valores reais em célula sem cor (medidos e sem correções) e os valores estimados a partir das
medições realizadas no mesmo mês do ano anterior, em célula preenchida com a cor amarela, com
os devidos ajustes e correções.

Salienta-se que este valor do VDM, informado à GOE deverá ser o mesmo informado pela
concessionária à GSS (planilha mensal 2.6 – Índices de Segurança e planilha de acompanhamento
do Índice Crítico - PRA)

d) VDM Ponderado

O VDM ponderado de uma rodovia é obtido através da ponderação das extensões pelo peso que
cada VDM individualmente medido nos SHTs tem no eixo considerado.

O mesmo cálculo é feito para obter o VDM ponderado da concessionária. Utiliza-se a ponderação do
VDM de todas as rodovias considerando o peso da extensão de cada eixo que compõe o lote.

A fórmula a seguir demonstra como deve ser calculado o VDM Ponderado para um conjunto de
segmentos, para uma rodovia inteira ou para todo o lote:

VDM SHT 1 x ext SHT 1 + VDM SHT 2 x ext SHT 2 + ..............+ VDM SHT n x ext SHT n
VDM rodovia =
∑ ext. (SHT 1 +.............+SHT n )

onde: VDM SHTn: VDM no Segmento Homogêneo “n”


ext SHTn: Extensão do Segmento Homogêneo “n”

e) Envio da Informação

As ETs que padronizam o preenchimento das planilhas citadas nesta ET estão indicadas a seguir:

• ET-DOP-GSS-C-SEG-IDS: Índices de Segurança;


• ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02/02: Metodologia para Preenchimento de Planilha de Monitoração
de Tráfego.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 1/18
Início da Vigência: Técnico:
12/dezembro/2016 Joaquim Delfino Ferreira
Verificação: Aprovação:
Carlos Alberto Ferraz Campos Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Esta Especificação Técnica define a metodologia para codificação e cadastro das rodovias e
dispositivos e o modelo de planilha para registro da extensão de todos os segmentos rodoviários.

A perfeita identificação de ramos e dispositivos visa facilitar cadastro da sinalização e equipamentos


como também aprimora a localização das ocorrências.

Documentos de Referência:

1- CTB – Código de Trânsito Brasileiro


2- Decreto SP 49.476 de 11 de março de 2005 - Codificação de Rodovias
3- Ministério dos Transportes – DNIT – Manual de Projetos de Interseções, Publicação IPR 178, Rio de
Janeiro, 2005

Documentos Complementares de Referência:

1- PANITZ, Mauri Adriano, Dicionário de Engenharia Rodoviária e de Logística, Ed. Alternativa, Porto Alegre RS
– 2007
2- Ministério dos Transportes – DNER – Glossário de Termos Técnicos Rodoviários, Rio de Janeiro,
1997

Índice:
1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Metodologia
7 – Instruções de preenchimento

Rev. Responsável Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência

Observações:

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 2/18
1. OBJETIVO
Prover, aos técnicos das Concessionárias a metodologia para codificação e cadastro das rodovias e
seus dispositivos e a planilha modelo para registro da extensão dos trechos rodoviários. A
padronização destas informações permite uma melhor caracterização do local da ocorrência e
consequente análise pelos técnicos da área de segurança rodoviária das concessionárias.

2. ABRANGÊNCIA
O modelo de planilha de registro da extensão dos trechos rodoviários e a metodologia para
codificação e cadastro das rodovias e seus dispositivos, apresentados nesta especificação técnica,
deve ser adotado para a malha viária estadual concedida.

Cada concessionária deve detalhar as orientações dadas nesta ET, de forma que as características
físicas e operacionais das rodovias pertencentes ao seu lote orientem de forma clara e objetiva os
técnicos em relação aos procedimentos que deverão ser adotados nas ações administrativas e
operacionais.

3. DEFINIÇÕES
As definições foram extraídas e baseadas nos documentos em referência. Nos casos não
contemplados, a DOP/ARTESP criou uma definição para padronizar o conceito perante todas as
concessionárias.
Para facilitar a consulta, as definições foram agrupadas em uma única Especificação Técnica- ET-
DOP-GSS-C-SEG-DEF-01 - Definição dos Termos Utilizados nas Especificações Técnicas de
Segurança.

4. RECURSOS
As Concessionárias, conforme especificações constantes no Edital de Concessões deverão dispor
de recursos e funcionalidades para atender ao disposto nesta Especificação.

5. RESPONSABILIDADES
É de responsabilidade da DOP/ARTESP:
• Definir o modelo da Planilha de Registro da Extensão das Rodovias e o procedimento para envio
das informações.

É de responsabilidade da Concessionária:
• Disponibilizar os recursos necessários para garantir a realização das tarefas pertinentes a esta ET;
• Garantir treinamento adequado e necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a
esta ET;
• Atender o padrão estabelecido pela DOP/ARTESP;
• Cadastrar todos os trechos rodoviários e dispositivos pertencentes ao lote de concessão;
• Manter atualizado o cadastro dos trechos rodoviários e seus respectivos dispositivos;
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 3/18
• Não alterar o modelo padrão fornecido;
• Enviar as informações à DOP/ARTESP nas datas e em meios que lhe forem solicitados.

6. METODOLOGIA
Esta metodologia fornece as etapas principais não só para o preenchimento das informações
requisitadas nesta Especificação Técnica que será a base para a localização das ocorrências no
âmbito dos estudos de segurança viária definidos pela DOP/ARTESP, como para alocação da
sinalização viária horizontal e vertical, em cada lote do Sistema Concedido.
Para um melhor entendimento da metodologia de Codificação de Rodovias e Dispositivos descrita
nesta Especificação Técnica é necessário subdividir o assunto de acordo com os itens a seguir:
• Classificação e origem das rodovias.
• Identificação e codificação das rodovias.
• Dispositivos rodoviários.
• Planilha de cadastro da extensão rodoviária.

6.1. CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM QUILOMÉTRICA DAS RODOVIAS


As rodovias estaduais e seus complementos são classificados e originados conforme mostrados a
seguir:
Radiais: Aquelas rodovias que constituem ligação com a Capital do Estado. Estas Rodovias tem
como origem o marco zero na Praça da Sé no centro da Capital paulista.
Transversais: Aquelas que ligam localidades do Estado, sem passar pela Capital. A sua origem está
na extremidade mais próxima da Cidade de São Paulo.
Marginais: Aquelas adjacentes às rodovias e construídas sobre a mesma faixa de domínio das vias
principais, com a finalidade de distribuir o tráfego lindeiro. Esta via segue a quilometragem da via
principal. Em trechos ainda inexistentes ela é considerada como projetada.
Acessos: As vias que ligam cidades ou logradouros às rodovias. A origem se dá no marco
quilométrico da Rodovia onde ela tem início.
Interligação: Os trechos de via que ligam rodovias entre si. O marco zero desta via tem origem na
Rodovia que a codifica.
Dispositivos: Complementos rodoviários que permitem a conexão entre si. A origem quilométrica
dos ramos e/ou rotatórias que compõem o Dispositivo está explicada em detalhes no capítulo 6.3
desta Especificação Técnica.

6.2. IDENTIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DAS RODOVIAS


A identificação das Rodovias Estaduais e seus complementos serão feitas pela sigla SP, indicativa
do Estado de São Paulo, seguida do código correspondente à rodovia.
A Codificação das Rodovias Estaduais adota a seguinte sistemática:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 4/18
Radial (SP XXX): É codificada com números da série par, de 2 a 360, correspondentes,
aproximadamente, ao azimute da linha que liga o Marco Zero (Praça da Sé, na Capital) ao meio da
diretriz da rodovia.

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91 de 530
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 5/18
Transversal (SP XXX): É codificada com números da série ímpar, correspondentes,
aproximadamente, à sua distância média ao Marco Zero.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 6/18
Marginal (SPM XXX D ou SPM XXX E): É codificada com o mesmo código das rodovias que lhes
dão origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M, que indica marginal, e após o numeral, da letra
D, para marginal direita e da letra E, para marginal esquerda, subentendendo-se para as marginais
direitas o sentido crescente da quilometragem.

Fonte: Classificação e Codificação de Rodovias Estaduais – DER/SP.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 7/18

Acesso (SPA YYY/XXX): É codificado por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia onde sai o acesso e, o segundo, o
código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPA.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 8/18

Interligação (SPI YYY/XXX): É codificado por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia e, o segundo, o código da rodovia
que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI. A interligação entre duas rodovias Radiais ou entre duas
Transversais receberá o quilômetro e o código da rodovia de menor código. A interligação entre uma
rodovia Radial e uma Transversal receberá o quilômetro e código da rodovia Radial.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 9/18
Dispositivo (SPD YYY/XXX): É codificado por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização do dispositivo e, o
segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPD. O Dispositivo para
conexão entre duas rodovias Radiais ou entre duas Transversais receberá o quilômetro e o código
da rodovia de menor código. O Dispositivo para conexão entre uma rodovia Radial e uma
Transversal receberá o quilômetro e código da rodovia Radial.
Para se determinar o código do dispositivo deve ser considerada a marcação quilométrica de sua
localização, arredondando para baixo.

O desenho a seguir exemplifica como determinar a codificação do Dispositivo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 10/18

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 11/18

6.3. DISPOSITIVOS RODOVIÁRIOS

Um dispositivo pode conter Ramos e/ou Rotatórias. Os Ramos e as Rotatórias de um mesmo


Dispositivo deverão ser identificados por números e na sequencia adotada no Projeto.
É importante que exista uma marcação horizontal (solo) e na vertical (placa) que permita a
identificação pelas equipes de campo do local exato (km+m) de uma sinalização ou de uma
ocorrência, nos ramos e nas rotatórias.
Visando unificar o tratamento dado para a classificação dos elementos que compõem um dispositivo,
devem ser aplicadas as seguintes regras:

Ramo (Ramo X):


- São identificados pela palavra Ramo seguida da Codificação iniciada em 100;
- A Origem do Ramo está localizada no ponto mais próximo da via de maior importância ou da
rodovia com menor número de identificação ou do ramo ou rotatória de menor número;
- Término no extremo oposto à Origem;
- Lado direito e esquerdo considerando o deslocamento da Origem da marcação quilométrica para o
seu Término, independente se o ramo é de mão simples ou dupla.

Rotatória (Rotatória X):


- São identificadas pela palavra Rotatória seguida da Codificação iniciada em 100;
- Marcação da sua extensão no sentido anti-horário (Sentido do fluxo de veículos);
- O início e término da marcação quilométrica se dão no ponto de interseção com o ramo de menor
número;
- Lado direito e esquerdo considerando o deslocamento do início para o término.

Os croquis a seguir apresentam um exemplo de classificação dos elementos de um dispositivo. Este


dispositivo está localizado entre o km 337+300 e km 337+700 da SP 300, e o eixo da OAE
localizado próximo ao km 337+500, recebendo, portanto, a codificação SPD 337/300.

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

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ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 12/18

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

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ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 13/18

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

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ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 14/18
6.4. PLANILHA DE CADASTRO DA EXTENSÃO RODOVIÁRIA

A planilha modelo apresentada tem como finalidade padronizar o registro da extensão de cada trecho
rodoviário e seus dispositivos, que compõem cada lote concedido.

O registro e a permanente atualização das informações permite alocar com precisão as ocorrências,
permitindo sua análise e a tomada de ações mitigadoras.

Esta planilha abrange o cadastro das diferentes classificações de vias existentes na concessão. Este
cadastro deve se manter atualizado permitindo total rastreabilidade das informações dos acidentes e
seu acompanhamento no Plano de Redução de Acidentes – PRA de cada concessionária.

A seguir apresentamos o modelo de planilha para preenchimento.

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 15/18

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 16/18
7. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
Para cada campo de preenchimento da Planilha de Cadastro da Extensão apresentado no item 6
desta E.T., foram criadas instruções, que são descritas neste item.

7.1. Quadro Informação Geral


- Data da Implantação ou Última Alteração: Lançar a data referente à informação mais atual para
este cadastro, respeitando os dois sentidos da via;

- Identificação: Indicar o código SP que está relacionado com a Informação Detalhada da mesma
planilha;

Observação: Entre as letras e os números que compõem a identificação da rodovia deve conter
apenas um espaço em branco, sem hífen ou outro caractere qualquer.

- Município de Origem: Indicar o município de origem para cada sentido da via;

- Município de Destino: Indicar o município de destino para cada sentido da via;

- Sentido: Indicar o sentido de deslocamento na via (Norte, Sul, Leste, Oeste, Interna, Externa);

- Pista: Informar os tipos de pistas existentes em cada sentido (Simples, Dupla, Simples e Dupla);

- Número de Faixas: Informar o número de faixas existentes em cada sentido (1, 2, 3, etc.);

- Marco Inicial: Registrar a quilometragem exata (km,m = AAA,BBB) onde inicia cada sentido da
rodovia com precisão até a unidade em metros;

- Marco Final: Registrar a quilometragem exata (km,m = AAA,BBB) onde termina cada sentido da
rodovia com precisão até a unidade em metros.

7.2. Quadro Informação Detalhada


- Ativo ou Inativo: Informar se o respectivo trecho se encontra em operação. Desta forma é possível
verificar o histórico de alterações ao longo do tempo de concessão para um mesmo trecho de via. Ao
selecionar no filtro da planilha a opção “A” Ativo teremos a situação atual em que se encontra o
cadastro dos respectivos trechos e suas características;

- Data da Implantação ou Última Alteração: Lançar a data em que foi implantada ou alterada a
característica deste trecho rodoviário;

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Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 17/18
- Identificação: Indicar em todas as linhas da planilha a via ou dispositivo correspondente à
informação das demais colunas. Para o cadastro dos ramos e/ou rotatórias pertencentes a um
mesmo dispositivo esta coluna deve repetir a identificação do dispositivo (SPD XXX/XXX);

Observação: Entre as letras e os números que compõem a identificação da rodovia deve conter
apenas um espaço em branco, sem hífen ou outro caractere qualquer.

- Nome da Rodovia: Indicar o nome oficial da via ou dispositivo. No caso de uma mesma via que
apresenta trechos com diferentes nomes o cadastro deve ser subdivido respeitando esta informação.
Neste caso cada trecho de uma mesma SP deve ser apresentado em pastas diferentes do Excel da
mesma forma que é feito com as SPA´s, SPM´s, SPI´s e Dispositivos;

- Classificação: Indicar se é um Dispositivo ou Rodovia Radial, Transversal, Marginal Direita,


Marginal Esquerda, Interligação ou Acesso;

- Sentido: Indicar o sentido de deslocamento na via (Norte, Sul, Leste, Oeste, Interna, Externa);

- Pista: Informar os tipos de pistas existentes em cada sentido (Simples, Dupla, Simples e Dupla);

- Número de Faixas: Informar o número de faixas existentes em cada sentido (1, 2, 3, etc.);

- Marco Inicial: Registrar a quilometragem exata (km,m = AAA,BBB) onde inicia cada sentido da
rodovia com precisão até a unidade em metros;

- Marco Final: Registrar a quilometragem exata (km,m = AAA,BBB) onde termina cada sentido da
rodovia com precisão até a unidade em metros.

- Extensão: Distância entre o Marco Inicial e Final (km,m = AAA,BBB);

- Marco Quilométrico do Eixo da OAE no Dispositivo: Projeção do eixo principal do dispositivo sobre
a Rodovia (km,m = AAA,BBB);

- Sentido Crescente ou Decrescente: Considerar o sentido natural de circulação dos veículos


indicando se a quilometragem cresce ou decresce;

- Revestimento do Pavimento: Asfalto ou Rígido (CCP);

- Revestimento do Acostamento: Asfalto, CCP, RP, Gramado, Terra ou ND;

- Largura Canteiro Central: em metros;


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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Codificação de Rodovias e Dispositivos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD DOP 00 18/18

- Separador Canteiro Central: Barreira Rígida, Canteiro Gramado, Defensa Metálica;

- Trecho em Parques Estaduais: Informar se o trecho cadastrado está inserido em áreas


pertencentes a Parque Estadual (Sim ou Não);

- Trecho em Túneis: Informar se o trecho cadastrado é em túnel (Sim ou Não);

- Classificação da Rodovia: Informar a classe da rodovia (classe 0, 1-A, 1-B, 2, 3);

- Tipo de Relevo: Plano, Ondulado, Montanhoso.

O preenchimento da planilha deve contemplar ambos os sentidos de circulação na via e obedecendo


a sequência quilométrica da via (crescente ou decrescente).

É importante que nenhuma coluna ou célula desta planilha seja excluída, alterada ou mesclada. As
informações devem ser digitadas no formato texto e sem fórmulas.

Cada pasta de um mesmo arquivo Excel deve abranger vias de mesma codificação e nome. Todos
os dispositivos existentes em uma via de mesma codificação e nome devem fazer parte de uma
mesma pasta do arquivo Excel.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF DOP 01 1/10
Início da Vigência: Técnico:
02 / Dezembro / 2019 André Fagundes da Rocha
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Esta Especificação Técnica define os requisitos mínimos a serem atendidos pelas concessionárias do
Sistema Rodoviário do Estado de São Paulo para implantação, operação e manutenção do Sistema de
Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio.

Documentos de Referência:

1 – Editais de Concessão das Rodovias Concedidas do Estado de São Paulo.

Documentos Complementares de Referência:

Índice:
1 – Introdução
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Requisitos

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência

00 André Fagundes da Rocha Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 03/set/2018

Adequações considerando a
evolução dos sistemas e a
01 André Fagundes da Rocha Alberto Silveira Rodrigues 02/dez/2019
extensão das novas
concessões
Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF DOP 01 2/10

1. INTRODUÇÃO

Por definição, o Sistema de Comunicação com o Usuário é um conjunto de equipamentos e


softwares que permitem aos usuários do sistema rodoviário concedido estabelecer comunicação com
o CCO da concessionária, com o objetivo de solicitar informações ou auxílio em situações de
emergência.

O Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio é aquele que possibilita ao
usuário do sistema rodoviário concedido estabelecer comunicação com o CCO da concessionária por
meio de uma rede de comunicação de dados que utiliza tecnologia de comunicação sem fio como,
por exemplo, Wi-Fi.

Os requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio que constam
nesta especificação técnica constituem um conjunto mínimo de requisitos a serem atendidos por
todas as concessionárias que implantarem tal sistema.

Os editais de concorrência pública podem exigir requisitos adicionais para o Sistema de


Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio que, em caso de conflito com os requisitos
desta especificação, prevalecem sobre estes.

Nos casos em que determinado requisito estabelecido nesta especificação técnica não for aplicável
ao sistema implantado pela concessionária, em virtude das soluções e tecnologias empregadas, a
questão deverá ser encaminhada à ARTESP, com as devidas justificativas, para análise e
concordância formal da Agência com o não atendimento do requisito.

2. ABRANGÊNCIA

O conteúdo desta especificação técnica é aplicável a todas as concessionárias que tenham


obrigação contratual de implantar, operar e manter Sistema de Comunicação com o Usuário via
Rede de Dados Sem Fio ou que tenham optado, mediante autorização da ARTESP, por implantar o
Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio em substituição ao Sistema de
Comunicação com o Usuário por meio de Telefone de Emergência - Call Box

3. DEFINIÇÕES

 ANATEL: Agência Nacional de Telecomunicações.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF DOP 01 3/10
 CCO: Centro de Controle Operacional.

 Equipamentos ITS: Equipamentos que integram o Sistema Inteligente de Transporte, que é um


conjunto de soluções de tecnologia da informação e comunicação que visam à melhoria da
operação e segurança dos sistemas de transporte.

 Rede de Dados Sem Fio: Rede de comunicação de dados que utiliza tecnologia de comunicação
sem fio como, por exemplo, Wi-Fi.

 Sistema Concedido: Lotes de rodovias com suas respectivas faixas de domínio, edificações,
instalações, veículos e equipamentos delegados por concessão do serviço público para
exploração, nos termos da legislação pertinente e regulamentação através de Edital e de
Contrato. Em alguns lotes (2ª Etapa de Concessão) o sistema contempla ainda as pistas de
rolamento de vias de acesso e vias de interligação.

 Sistema de Comunicação com o Usuário: Conjunto de elementos que visa a garantir ao usuário
de um sistema rodoviário concedido uma forma de comunicação com o CCO em situações de
emergência ou necessidade de informações. É composto por Sistema de Telefonia tipo 0800,
Sistema de Comunicação via Rede de Dados Sem Fio e Sistema de Comunicação por meio de
Telefone de Emergência (Call Box).

 Sistema Eletrônico de Troca de Informações com o Usuário via Rede de Dados: Denominação
presente em certos editais de concorrência pública que, para os fins desta especificação técnica,
é equivalente a “Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio”.

 Sistema Rodoviário: Conjunto de pistas de rolamento, suas respectivas faixas de domínio,


edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nas rodovias concedidas.

 Telefone de Emergência (Call Box): Equipamento de comunicação do usuário com o CCO


instalado, usualmente, a cada quilômetro nas rodovias concedidas.

4. REQUISITOS

4.1. Requisitos de Infraestrutura de Rede

O Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio deve ser implantado por
meio de uma rede de comunicação sem fio, que utilize tecnologia compatível com os principais
terminais móveis disponíveis no mercado como, por exemplo, tecnologia Wi-Fi.

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Título: Requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF DOP 01 4/10
Se a solução de comunicação sem fio adotada pela concessionária for a tecnologia Wi-Fi, o sistema
deve obrigatoriamente operar nas frequências 2,4GHz e 5GHz e suportar os padrões IEEE
correspondentes.

Se a solução de comunicação sem fio adotada pela concessionária não for tecnologia Wi-Fi, esta
deve comprovar por meio de estudo técnico que a tecnologia escolhida estará disponível nos
smartphones de pelo menos 99,9% dos usuários das rodovias concedidas.

Nos trechos de rodovia em que a rede de comunicação sem fio for implantada, conforme previsão
contratual ou autorização da ARTESP, sua cobertura deve abranger toda a extensão da rodovia,
incluindo, obrigatoriamente, os acostamentos e canteiro central, conforme aplicável.

Na implantação da infraestrutura física, devem ser observadas as exigências voltadas à segurança


viária conforme normas técnicas aplicáveis e especificações técnicas da ARTESP vigentes.

A rede de comunicação sem fio deve suportar handoff (muitas vezes é usado o termo roaming), que
consiste na transferência automática da conexão de um usuário, em movimento, de uma estação
rádio base (ponto de acesso) para outra adjacente. Assim, o handoff deve possibilitar que um usuário
que trafega na rodovia com velocidade compatível com os limites permitidos tenha acesso
ininterrupto aos serviços disponibilizados por meio da rede sem fio da concessionária.

A concessionária pode restringir o uso da rede de dados sem fio apenas às comunicações de
emergência e, opcionalmente, a outros serviços relacionados à concessão, incluindo demandas
operacionais, caso não haja determinação diferente da ARTESP ou exigência contratual para
implantação de novos serviços.

A concessionária deve garantir que o tráfego das comunicações de emergência na rede de dados
sem fio não será prejudicado pelo tráfego de dados de outros serviços relacionados à concessão,
com impacto negativo sobre a disponibilidade e a qualidade das comunicações de emergência.

A rede de comunicação sem fio deve ser adequadamente dimensionada para atender requisitos de
capacidade compatíveis com a quantidade de potenciais usuários e os serviços disponibilizados por
meio da rede sem fio.

A concessionária deve implantar rede de transporte que possibilite a comunicação das estações
rádio base (pontos de acesso sem fio) com o CCO, que pode ser a mesma rede de comunicação
óptica utilizada para transmissão de dados dos equipamentos ITS implantados pela concessionária
nas rodovias concedidas.

A concessionária deve garantir que o tráfego das comunicações de emergência não será prejudicado
pelo tráfego de dados dos demais equipamentos ITS na rede de transporte, com impacto negativo
sobre a disponibilidade e a qualidade das comunicações de emergência.

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Título: Requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF DOP 01 5/10
A rede de comunicação sem fio implantada pela concessionária deve ter como propósito prover aos
usuários serviços relacionados à concessão, o que inclui os atendimentos de emergência, e atender
a necessidades de operação da rodovia, não sendo admitido o compartilhamento da rede com
serviços de terceiros, salvo expressa determinação contratual ou autorização da ARTESP.

A concessionária deve ser responsável pela operação e manutenção da rede de comunicação sem
fio que atende os usuários em situação de emergência, não sendo admitida a utilização de rede de
terceiros da qual a concessionária não tenha total controle sobre a capacidade, disponibilidade e
cobertura, salvo expressa determinação contratual ou autorização da ARTESP.

4.2. Requisitos do Serviço de Voz, Texto e Vídeo para Comunicação de Emergência

O Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados sem Fio deve, obrigatoriamente,
suportar serviço de comunicação de voz com o CCO da concessionária, em tempo real, tal como
uma chamada telefônica, para atendimento de emergência no lote concedido.

Adicionalmente, as concessionárias que implantarem o Sistema de Comunicação com o Usuário via


Rede de Dados Sem Fio após o início de vigência da Revisão 01 desta especificação técnica, devem
disponibilizar serviço de comunicação por mensagens de texto (chat), com suporte a envio de
arquivos, de modo a possibilitar a comunicação com pessoas com deficiência auditiva e, dessa forma
promover acessibilidade.

A concessionária poderá oferecer serviço de comunicação por meio de vídeo (vídeo-chamada),


sendo este obrigatório nas concessões em que o respectivo edital de concorrência pública assim
estabelecer.

Os serviços de comunicação de voz, vídeo e texto devem ser acessados por meio de um portal
(página da Web), a ser desenvolvido pela concessionária, para o qual o usuário deve ser
automaticamente direcionado ao se conectar à rede de dados sem fio da concessionária.

O portal deve conter orientações objetivas acerca dos passos necessários para estabelecimento de
chamadas de emergência.

O portal deve apresentar botão de emergência (SOS) por meio do qual o usuário inicia chamada de
emergência com o CCO.

O portal deve apresentar leiaute que possibilite a fácil identificação do botão de emergência pelo
usuário. Eventualmente, a ARTESP poderá determinar ajustes no leiaute do portal, com vistas à
disponibilização de informações relevantes ou à padronização entre as diversas concessionárias.

Os serviços de comunicação devem estar disponíveis e funcionando adequadamente para, pelo


menos, smartphones com sistema operacional Android a partir da versão 5 e smartphones Apple
(IPhones) a partir do modelo 5S.
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Título: Requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF DOP 01 6/10
Os serviços de comunicação devem estar disponíveis e funcionando adequadamente para veículos
parados em todo trecho atendido pela rede sem fio, o que inclui os acostamentos.

Entende-se por funcionamento adequado dos serviços de voz e vídeo a possibilidade de estabelecer
chamadas de emergência com o CCO, com qualidade de voz que possibilite a comunicação
inteligível entre as partes, e sem interrupções em virtude de variação do sinal da rede sem fio ou
quaisquer falhas na rede.

Os serviços de comunicação de emergência por meio da rede de dados sem fio da concessionária
devem ser gratuitos para o usuário.

Adicionalmente, as concessionárias que implantarem o Sistema de Comunicação com o Usuário via


Rede de Dados Sem Fio após o início de vigência da Revisão 01 desta especificação técnica, devem
desenvolver aplicativo para dispositivos móveis, que disponibilize acesso aos serviços de
comunicação de voz, vídeo e texto de modo semelhante ao portal.

O aplicativo para dispositivos móveis deve estar disponível gratuitamente para download pelos
usuários por meio de lojas oficiais de aplicativos.

O usuário também deve conseguir realizar download do aplicativo para dispositivo móvel por meio da
rede sem fio da concessionária, por exemplo, por meio de link em página inicial ou portal Web.

4.3. Requisitos de Serviços Adicionais aos Usuários

Adicionalmente, a concessionária poderá oferecer serviços de informações de interesse do usuário


por meio do portal ou aplicativo, tais como mapas, tráfego, condições das rodovias, clima, imagens
de câmeras ou informações de pedágio, sem prévia autorização da ARTESP.

A introdução de serviço adicional que não se enquadre no rol descrito nos parágrafos anteriores
deste item exigirá prévia autorização da ARTESP.

Caso a concessionária ofereça aos usuários serviços adicionais por meio da rede de dados sem fio,
deverá ser garantido que o atendimento de emergência não será prejudicado pelo tráfego dos outros
serviços na rede.

Os contratos de concessão e os respectivos editais de concorrência pública poderão definir a


obrigatoriedade de a concessionária oferecer serviços adicionais que façam uso da mesma
infraestrutura de rede de comunicação de dados sem fio.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Requisitos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF DOP 01 7/10
4.4. Requisitos de Atendimento de Chamadas de Emergência no CCO

O atendimento às chamadas de emergência realizadas por meio do Sistema de Comunicação com o


Usuário via Rede de Dados Sem Fio deve ser executado pelo Centro de Controle de Operações,
podendo utilizar as mesmas posições de atendimento do serviço 0800 e dos telefones de
emergência (call boxes).

O sistema de atendimento, que inclui a infraestrutura e os recursos humanos, deve ter capacidade
para que o início do atendimento ao usuário não exceda o tempo máximo de 1 minuto, caso não haja
determinação diferente por parte da ARTESP ou obrigação contratual diversa.

O sistema de atendimento deve prover mensagens automáticas adequadas ao usuário em caso de


demora no atendimento por qualquer motivo (chamada em espera) ou indisponibilidade do sistema
devido a falhas ou manutenção.

O sistema de atendimento deve possibilitar a identificação da localização do usuário que solicita


atendimento de emergência por meio das seguintes informações mínimas: rodovia e quilômetro com
precisão mínima equivalente à distância entre pontos de acesso sem fio consecutivos.

O sistema de atendimento deve possibilitar o registro e gravação das chamadas estabelecidas por
meio da rede de dados sem fio e o cálculo de estatísticas.

4.5. Requisitos de Operação e Manutenção

O Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio deve funcionar durante 24
horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados e fins de semana.

A concessionária deve implementar as redundâncias necessárias para garantir o atendimento do


nível de serviço exigido para o Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio.

A concessionária deve manter estoque de peças e partes para atendimento do nível de serviço
exigido para o Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio.

A Concessionária deve implementar as rotinas de manutenção corretiva e preventiva necessárias ao


funcionamento adequado do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados sem Fio e
atendimento dos requisitos estabelecidos nesta especificação técnica.

A Concessionária deve implantar sistema de gerência de toda a rede de comunicação que suporta o
Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio, contemplando gerência de
falhas e desempenho.

Os equipamentos de rede que compõem o Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de
Dados Sem Fio devem ser cadastrados no Sistema MITS da ARTESP por meio dos procedimentos e
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interfaces definidos pela ARTESP, que são os mesmos utilizados para os demais equipamentos ITS
que integram o sistema rodoviário concedido.

Os equipamentos de rede que compõem o Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de
Dados Sem Fio devem suportar telemetria integrada ao Sistema MITS de forma a possibilitar a
consulta remota e em tempo real pela ARTESP do estado operacional desses equipamentos. As
informações de telemetria entregues pela concessionária à ARTESP devem refletir a disponibilidade
de comunicação entre o CCO e o equipamento.

A forma de disponibilização pela concessionária dos dados de telemetria e a forma de integração aos
sistemas da ARTESP devem obedecer integralmente aos procedimentos, tecnologias e interfaces
definidos pela ARTESP.

Caso a operação dos equipamentos do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados
Sem Fio seja prejudicada por eventos de força maior, caso fortuito ou obras, a ARTESP deverá ser
informada conforme regras de desativação de equipamentos previstas na especificação técnica ET-
DOP-GOE-C-OPE-FOE ou em outro dispositivo normativo da ARTESP que venha a substituí-la.

Para desativação de um ponto de acesso sem fio, a concessionária deve obrigatoriamente indicar o
trecho da rodovia afetado (rodovia, sentido e km), ou seja, qual trecho da rodovia deixou de ser
atendido pela rede de dados sem fio em virtude da inoperância do ponto de acesso sem fio.

4.6. Requisitos para Divulgação dos Serviços aos Usuários

Para garantir que os usuários tenham conhecimento de que o Sistema de Comunicação com o
Usuário via Rede de Dados Sem Fio está disponível para atendimentos de emergência, a
concessionária deve instalar placas informativas em todo o sistema rodoviário concedido com
cobertura sem fio, conforme padrões de sinalização definidos pela ARTESP.

A implantação do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio deve ser
amplamente divulgada pela concessionária por meio de faixas e folders informativos, por exemplo.

As peças de divulgação devem conter explicações claras e concisas sobre como o usuário deve
proceder para realizar chamada de emergência por meio da rede de dados sem fio.

Todo material de publicidade deve ser previamente aprovado pela área de comunicação da
ARTESP.

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4.7. Requisitos Regulatórios para Redes de Comunicação

Os serviços de telecomunicações prestados pela concessionária por meio do Sistema de


Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio devem atender os requisitos de
autorização, cadastro e demais exigências estabelecidas em normas da ANATEL, quando aplicáveis.

Todos os equipamentos de telecomunicações utilizados pela concessionária devem atender os


requisitos de certificação e homologação de produtos para telecomunicações estabelecidos em
normas da ANATEL, quando aplicáveis.

A rede de dados sem fio implantada pela concessionária deve atender os requisitos relacionados a
atribuição, destinação e condições de uso de faixas de radiofrequências estabelecidos em normas da
ANATEL, quando aplicáveis.

As estações rádio base instaladas pela concessionária devem atender os requisitos de licenciamento
e cadastramento de estações de radiocomunicação estabelecidos em normas da ANATEL, quando
aplicáveis.

4.8. Requisitos de Fiscalização do Nível de Serviço

O Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio está sujeito à fiscalização da
ARTESP conforme as competências da Agência estabelecidas na Lei Complementar 914 de 2002.

Dado que o Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio tem o objetivo de
substituir o Sistema de Comunicação por meio de Telefone de Emergência (call box), será adotado o
mesmo requisito de nível de serviço que os editais de concorrência pública estabelecem para este
último, a saber, operacionalidade igual ou superior a 90%, salvo se o edital correspondente
estabelecer nível de serviço distinto.

Define-se, para os fins desta especificação técnica, a operacionalidade do Sistema de Comunicação


com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio como a sua disponibilidade para prover aos usuários da
rodovia o serviço de comunicação de voz funcionando adequadamente, ou seja, a sua
disponibilidade para estabelecer chamadas de emergência com o CCO, com qualidade de voz que
possibilite a comunicação inteligível entre as partes, e sem interrupções em virtude de variação do
sinal da rede sem fio ou quaisquer falhas na rede.

O nível de serviço (operacionalidade) do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de


Dados Sem Fio, tal como definido neste item 4.8, deverá ser cumprido para qualquer trecho do
sistema rodoviário concedido.

Define-se, para os fins desta especificação técnica, “trecho do sistema rodoviário concedido” como
um conjunto de extensões de rodovias identificadas por marcos quilométricos inicial e final,
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compreendendo um ou os dois sentidos das rodovias, que caracterizam um fragmento ou
subconjunto do sistema concedido.

Dado que no Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio não existe a
determinação de locais específicos na rodovia para realização de chamadas de emergência, a
fiscalização do nível de serviço do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem
Fio será realizada por meio de testes em pontos aleatórios do sistema rodoviário concedido.

Dado que no Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede Dados Sem Fio não existe a
determinação de locais específicos da rodovia para realização de chamadas de emergência, a
fiscalização do nível de serviço do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem
Fio poderá ser realizada em qualquer trecho do sistema rodoviário concedido, e não
necessariamente em todo o sistema rodoviário concedido.

Para fins de fiscalização, a ARTESP determinará o trecho do sistema rodoviário concedido em que
serão executados os testes de chamada de emergência, conforme descreve o parágrafo seguinte.

As atividades de fiscalização do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem
Fio serão precedidas de envio de correspondência à concessionária, informando, obrigatoriamente, o
trecho do sistema rodoviário concedido que será objeto de fiscalização, a quantidade de pontos de
testes e o horário de início da atividade, recomendando-se que a concessionária acompanhe a
atividade.

Para fins de aplicação de sanções administrativas, dado que o Sistema de Comunicação com o
Usuário via Rede de Dados Sem Fio tem o objetivo de substituir o Sistema de Comunicação por meio
de Telefone de Emergência (call box), serão adotadas para os sistemas baseados em redes sem fio
as mesmas tipificações de condutas infratoras estabelecidas para “Sistema de Telefonia de
Emergência” ou “Sistema de Telefonia de Emergência ou outro sistema que o substitua”, sendo que
cada ponto de teste onde for constatado funcionamento inadequado será equivalente a uma caixa de
chamada (call box) inoperante para cálculo da operacionalidade do sistema.

Para fins de fiscalização do nível de serviço, a operacionalidade do Sistema de Comunicação com o


Usuário via Rede de Dados Sem Fio será calculada pela divisão do número de pontos de teste que
apresentaram funcionamento adequado pelo número total de pontos em que foram realizados testes,
eliminando do total de pontos de teste aqueles executados em regiões cobertas por equipamentos
desativados conforme o que dispõe o item 4.5 desta especificação técnica.

As disposições deste item 4.8 não excluem as demais infrações e penalidades definidas para o
Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio (também denominado Sistema
Eletrônico de Troca de Informações com o Usuário via Rede de Dados) nos editais de concorrência
pública para concessão rodoviária, tais como o não atendimento dos níveis de serviço
correspondentes à operacionalidade dos equipamentos (por exemplo, pontos de acesso sem fio ou
repetidores de transmissão).
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Título: Metodologia para Obtenção Nível de Serviço no Plano Operacional

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV DOP 1 1/38
Início da Vigência: Técnico:
janeiro/2019 José Tavares de Morais Filho
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Esta Especificação Técnica tem por objetivo fornecer aos técnicos das Concessionárias as diretrizes
para análise do comportamento esperado do tráfego e a determinação do Nível de Serviço
Operacional em trechos em obras, ou seja, sob a influência de desvios provisórios que impactam na
fluidez rodoviária.

Documentos de Referência:

 CTB – Código de Trânsito Brasileiro


 Highway Capacity Manual, versão de 2016
 Manual de Sinalização Rodoviária DER - Volume III

Documentos Complementares de Referência:


 IP-00.000.000-0-A23-001-R42
 ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02/02
 IP-DE-J00/001 – DER/SP
 Panitz, Mauri Adriano - Dicionário de Engenharia – Rodoviária e Logística – Português e Inglês
– Ed. Alternativa
Índice:

1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Metodologia
7 – Análise do Nível de Serviço (Roteiro de Cálculo)
8 – Apresentação dos Resultados

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 José Tavares de Morais Filho Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 27/09/2018
Sinalização de “Rabo
01 José Tavares de Morais Filho Alberto Silveira Rodrigues 04/01/2019
de Fila”
Observações:

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Título: Metodologia para Obtenção Nível de Serviço no Plano Operacional

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV DOP 1 2/38

1. OBJETIVO
Fornecer aos técnicos das Concessionárias as diretrizes para análise do comportamento
esperado do tráfego e para a determinação do Nível de Serviço Operacional em trechos em
obras, ou seja, sob a influência de desvios provisórios que impactam na fluidez rodoviária, no
cumprimento das normas vigentes referentes aos desvios de tráfego para execução de obras.
O planejamento destas operações deverá ser executado pelas concessionárias, previamente
submetido à aprovação do AGENTE TÉCNICO e em seguida ter ampla divulgação aos usuários
e meios de comunicação.

2. ABRANGÊNCIA
A padronização do procedimento de análise dos segmentos submetidos a obras permitirá que
os técnicos das diversas concessionárias executem esta atividade de modo único, evitando
dúvidas ou entendimentos equivocados quanto aos parâmetros, premissas e suas formas de
obtenção.

3. DEFINIÇÕES
 Contagem Automática de Veículos: Contagem realizada por aparelhos contadores
automáticos, construídos para esta finalidade.
 Contagem Manual de Veículos: Contagem realizada pela observação do tráfego por um
elemento humano treinado para tal fim.
 Sistema Rodoviário: Conjunto de pistas de rolamento, suas respectivas faixas de domínio,
edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos das rodovias
concedidas.
 Rodovia Classe 0 (Vias Expressas): Rodovias com elevado padrão técnico de projeto, pista
dupla e controle total de acesso, projetadas para operar a velocidades elevadas, até 120 km/h,
com elevado VDM - volume diário médio.
 Rodovia Classe I: Rodovias com controle parcial de acesso, permitindo maior tolerância no
que diz respeito às interferências causadas por acessos frequentes; projetadas com
velocidade de projeto de até 100 km/h, para operar com elevado VDM. São divididas em:
Classe IA: rodovias com pista dupla e CLASSE IB: rodovias com pista simples.
 Rodovia Classe II: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 100 km/h, para
operar com VDM moderado, da ordem de até 1400 veículos.
 Rodovia Classe III: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 80 km/h, para
operar com VDM da ordem de até 700 veículos. As rodovias vicinais, vias rurais municipais
pavimentadas pelo DER/SP, se enquadram nesta categoria.
 Rodovia Classe IV: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 80 km/h, com VDM
de até 200 veículos. Geralmente não são pavimentadas, fazendo parte do sistema viário local.
 Segmento Homogêneo (SH): É o trecho de rodovia que apresenta características de tráfego
semelhantes em toda sua extensão. Assim, um Segmento (S) é dito homogêneo (H) se
mantém, ao longo de sua extensão, semelhança entre os fatores físicos (traçado em perfil;
proximidade e quantidade de acessos, etc.) e operacionais (tipo e função da via; quantidade
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de pistas e faixas; volumes e composição do tráfego; densidade ocupacional lindeira, etc.). A
metodologia completa para determinação de Segmentos Homogêneos pode ser encontrada
no “Highway Capacity Manual”.
 Veículo leve: Correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo,
automóvel, utilitário, caminhonete ou caminhoneta, conforme a Resolução nº 340/2010 do
CONTRAN e definições do Anexo I do CTB.
 Veículo Pesado: Correspondendo a ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, trator
de rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semirreboque e suas
combinações, conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e definições do Anexo I do
CTB.
 Velocidade Média de Todos os Veículos (Média de Velocidades): É a média aritmética da
velocidade individual dos veículos que passam num ponto da rodovia ou de uma faixa, em
quilômetros por hora.
 Volume Diário Médio (VDM): Volume total de tráfego que se verifica em determinada seção
da via, durante determinado período de tempo, superior a um dia e inferior a um ano, dividido
pelo número de dias considerado.
 Fluxo Ininterrupto: Não tem elementos fixos (semáforos) que causam interrupção do tráfego.
 Fluxo Interrompido: Existem elementos fixos que causam interrupções no fluxo (semáforos,
sistema “pare-siga”).
 Capacidade: Máxima taxa horária de fluxo de tráfego que pode ser esperada numa seção da
via, por sentido (ou nos 2 sentidos para o caso de pistas simples), durante um dado período
de tempo (normalmente 1 hora), nas condições prevalecentes da via e do tráfego.
 Nível de serviço: É a medida qualitativa da influência de vários fatores nas condições de
funcionamento de uma via, sujeita a diversos volumes de tráfego. São elas: velocidade, tempo
de percurso, interrupção do tráfego, liberdade de manobras, etc.
 Nível de serviço A: Corresponde a uma situação de fluidez do tráfego, com baixo fluxo de
tráfego e velocidades altas, somente limitadas pelas condições físicas da via. Os condutores
não se veem forçados a manter determinada velocidade por causa de outros veículos.
 Nível de serviço B: Corresponde a uma situação estável, que não se produzem mudanças
bruscas na velocidade, ainda que esta comece a ser condicionada por outros veículos. Os
condutores podem manter velocidades de serviço razoáveis e em geral escolhem a faixa de
tráfego por onde circulam.
 Nível de serviço C: Corresponde a uma circulação estável, mas a velocidade e a
manobrabilidade estão consideravelmente condicionadas pelo restante do tráfego. Os
adiantamentos e as trocas de faixa são mais difíceis, mas as condições de circulação são
toleráveis.
 Nível de serviço D: Corresponde a uma situação que começa a ser instável, se produzem
trocas bruscas e imprevistas na velocidade e a manobrabilidade dos condutores está muito
restringida pelo restante do tráfego.
 Nível de serviço E: As taxas de fluxo estão próximas a capacidade da via e as velocidades
são baixas. As paradas são frequentes, sendo instáveis e forçadas as condições de
circulação. A capacidade da Rodovia corresponde ao nível “E”.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV DOP 1 4/38
 Nível de serviço F: O nível F corresponde a uma circulação muito forçada, com velocidades
baixas e filas frequentes que obrigam a detenções que podem ser prolongadas. O extremo do
nível F é um absoluto congestionamento da via (que se alcança nas horas de pico ou fluxos
restringidos por acidentes, desvios, etc.).

4. RECURSOS

As Concessionárias deverão dispor de recursos humanos e materiais para realizar as atividades


previstas nesta Especificação Técnica (ET) para os planos operacionais nas rodovias relativas
ao seu lote.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:
 Definir as informações de interesse a serem coletadas e fornecidas pelas concessionárias.
 Definir o prazo para o envio das informações prestadas pelas concessionárias.
 Revisar esta Especificação Técnica quando necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:

 Disponibilizar os recursos humanos e materiais necessários para garantir a realização das


atividades previstas nesta ET.
 Garantir treinamento adequado, necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a
este serviço.
 Obedecer ao conteúdo desta Especificação Técnica.
 Enviar as informações solicitadas para a DOP/ARTESP no prazo estipulado pela
DOP/ARTESP.

6. METODOLOGIA

Durante uma concessão, as obras na faixa de domínio ou na faixa de rolamento são ações que
podem influenciar no comportamento e na operação de tráfego nas vias, reduzindo a capacidade,
a velocidade do fluxo livre ou ambos. Estas situações provisórias, em um ou ambos os lados da
pista, podem afetar as condições oferecidas aos motoristas.

Esta Especificação Técnica define o procedimento de análise a ser utilizado no planejamento


dos desvios de tráfego submetidos à aprovação da ARTESP, conforme CIR.DOP.0021/17.

O Highway Capacity Manual (HCM) do Transportation Research Board é documento referência


para estabelecimento de conceitos, critérios e procedimentos metodológicos a serem adotados
nos estudos de capacidade e de níveis de serviço das rodovias concedidas do Estado de São
Paulo.

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6.1. Modelo de Cálculo para Desvio de Obra em Vias Expressas ou Múltiplas Faixas

As concessionárias deverão proceder à análise do tráfego, em cada trecho rodoviário sob


influência de obras, obedecendo aos seguintes passos:

Limites espaciais e temporais

Semelhante à análise metodológica para análise do nível de serviço em segmentos homogêneos,


a metodologia usada para avaliação do comportamento durante um desvio de obra temporário é
limitada a períodos mínimos de 15 minutos.

Tendo em vista que o desvio proposto para a implantação das obras e as atividades durante a
construção estarão presentes no período noturno e em horários fora de pico, o técnico pode
considerar a extensão temporal da análise para incluir as condições de pico e fora de pico.

Dados e variáveis necessárias

Para determinar os impactos de um desvio de obra na capacidade básica do segmento de uma


rodovia, o técnico deverá especificar, primeiramente, o tipo de estreitamento que será realizado
na via, tipo de dispositivo de contenção lateral, tipo de área (urbana ou rural), distância às
obstruções laterais e período (diurno ou noturno).

Para determinar a velocidade praticada no trecho sob influência do desvio de obra, deve-se
determinar a relação entre os limites das velocidades regulamentadas sem obras e no período
de obras, bem como o número de acessos dentro de uma extensão de 4,8 km a jusante e a
montante do local em obras. As variáveis utilizadas nos cálculos são definidas como se segue:
 𝑳𝑪𝑺𝑰: índice de gravidade de fechamento de pista (lane closure severity index);
 𝑭𝑩𝒓: Fator de ajuste para o tipo de dispositivo de contenção lateral: utiliza-se (0) para barreiras
rígidas de concreto; (1) para cones, tambores plásticos ou barreiras de plástico;
 𝑭𝑨𝑻 : Fator de ajuste para o tipo de área no entorno: utiliza-se (0) para áreas urbanas; (1) para
áreas rurais;
 𝑭𝑳𝑨𝑻 : Distância lateral livre até o dispositivo de contenção, entre 0 e 3,6 m;
 𝑭𝑫𝑵 : Fator de ajuste para o período diurno ou noturno: utiliza-se (0) para período diurno; (1)
para período noturno;
 𝑭𝑺𝑹 : a relação (decimal) entre os limites regulamentados das velocidades sem obras e durante
o desvio de obra;
 𝑺𝑳𝑾𝒁: velocidade regulamentada no desvio de obra (km/h);
 𝑻𝑹𝑫: densidade total de acessos (acessos / km); para análises isoladas, os acessos devem
ser contados a uma distância de 4,8 km a montante e a jusante do desvio de obra.
O índice de gravidade de fechamento de pista (LCSI) é calculado da seguinte maneira:

1
𝐿𝐶𝑆𝐼 =
𝑂𝑅 ∙ 𝑁𝑜
Fonte: HCM (2016).
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Sendo:
𝑂𝑅 = relação entre o número de faixas de tráfego livres durante um desvio de obra e o número
total de faixas da via;
No = número de faixas livres no desvio de obra.

O LCSI fornece um valor único para diferentes configurações de fechamento de pista, em que
valores mais altos geralmente correspondem a um cenário de fechamento de faixa mais severo.
Isso é ilustrado na tabela abaixo:

Número total Número de Relação entre


LCSI
de faixas faixas livres faixas (OR)
3 3 1.00 0.33
2 2 1.00 0.50
4 3 0.75 0.44
3 2 0.67 0.75
4 2 0.50 1.00
2 1 0.50 2.00
3 1 0.33 3.00
4 1 0.25 4.00

Fonte: HCM (2016).

Capacidade de tráfego e a taxa de dissipação de fila para a via durante o desvio de obra

A capacidade de tráfego durante o desvio de obra da rodovia corresponde à máxima taxa de


fluxo estável antes do congestionamento da via.

A taxa de dissipação de fila (QDRWZ) (carros de passeio/hora/faixa) pode ser facilmente medida
usando câmeras de vídeo ou outras ferramentas de coleta de dados, em intervalos de 15
minutos, sendo definida pela seguinte equação:

𝑄𝐷𝑅 = 2.093 − 154 × 𝐿𝐶𝑆𝐼 − 194 × 𝐹 − 179 × 𝐹 + 29,53 × 𝐹 − 59 × 𝐹


Fonte: Adaptado HCM (2016)

A capacidade da via durante o estreitamento no desvio de obra (𝐶 ) (carros de


passeio/hora/faixa) pode ser estimada a partir da taxa de fluxo de tráfego no desvio de obra:

𝑄𝐷𝑅
𝐶 = × 100
100 − 𝛼
Fonte: HCM (2016).

Sendo:
𝐶 : capacidade da via durante o desvio de obra (cp/h/faixa)
𝛼 : queda percentual na capacidade devido às condições de tráfego em porcentagem, sendo
utilizado (7%) nas condições de tráfego normal e (13,4%) em locais de obras.

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Velocidade de fluxo livre durante o desvio de obra

O modelo para a velocidade de fluxo livre no desvio de obra foi desenvolvido através de
observações de velocidades praticadas em desvios de obra durante condições de baixo fluxo. O
modelo só deve ser usado se não houver estimativas locais de velocidade de fluxo livre
disponíveis.
A velocidade de fluxo livre em áreas de obra (FFSWZ) em km/h é determinado pela seguinte
equação:

𝐹𝐹𝑆 = 16,01 + 53,90 × 𝐹 + 0,53 × 𝑆𝐿 − 9,01 × 𝐿𝐶𝑆𝐼 − 6,18 × 𝐹 − 2,75 × 𝐹 − 14,10 × 𝑇𝑅𝐷

Fonte: Adaptado HCM (2016).


Tabela Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento..1 –
Valores de velocidade média

,
9,3 630 𝑉𝐻𝑃𝑒𝑞 − 1400
90 km/h < 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 ≤ 100 km/h 𝑆𝑤𝑧 = 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 – [ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − ∙ ]
25 25 15,7 ∙ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − 770
,
10,4 696 𝑉𝐻𝑃𝑒𝑞 − 1400
80 km/h < 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 ≤ 90 km/h 𝑆𝑤𝑧 = 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 – [ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − ∙ ]
26 26 15,6 ∙ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − 704
,
11,1 728 𝑉𝐻𝑃𝑒𝑞 − 1400
70 km/h < 𝐹𝐹𝑆wz ≤ 80 km/h 𝑆𝑤𝑧 = 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 – [ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − ∙ ]
27 27 15,9 ∙ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − 672
,
3 75 𝑉𝐻𝑃𝑒𝑞 − 1400
𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 =70 km/h 𝑆𝑤𝑧 = 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 – [ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − ∙ ]
28 14 25 ∙ 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧 − 1250
Fonte: Adaptado HCM (2000).

Para 𝑉𝐻𝑃𝑒𝑞 ≤ 1400 carros de passeio/hora/faixa, 𝑆𝑤𝑧 = 𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧

Para o cálculo da densidade no desvio de obra (relação entre fluxo e velocidade – em carros de
passeio/km/faixa), deve-se utilizar o fluxo de veículos (𝑉𝐻𝑃𝑒𝑞) e a velocidade média (𝑆𝑤𝑧), que
é função da velocidade de fluxo livre (𝐹𝐹𝑆𝑤𝑧).

Cálculo das densidades

O Volume horário equivalente em carros de passeio (cp) é calculado:

𝑉𝐻𝑃
𝑉𝐻𝑃 =
𝐹𝑃𝐻 × 𝑁 × 𝑓 × 𝑓

Sendo:
VHP: volume horário de projeto (veículos/hora);
FPH: fator de pico horário;
N: número de faixas da pista;
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fP: fator de ajuste devido à população de motoristas;
fhv: fator de ajuste devido à presença de veículos pesados no fluxo de tráfego.
O fator de ajuste devido à presença de veículos pesados no fluxo de tráfego é assim definido:

1
𝑓 =
1 + 𝑃 × (𝐸 − 1) + 𝑃 × (𝐸 − 1)

Sendo:
PT: porcentagem de veículos pesados no fluxo de tráfego;
ET: fatores de equivalência para os veículos pesados em relação aos veículos de passeio;
PR: porcentagem de veículos recreacionais no fluxo de tráfego;
ER: fatores de equivalência para os veículos recreacionais em relação aos veículos de passeio.

Devido à presença de caminhões, ônibus e veículos recreacionais, é necessário efetuar ajustes


nos volumes de veículos. Recomenda-se a utilização dos mesmos fatores de equivalência para
ônibus e caminhões, uma vez que não há evidências de que as suas características operacionais
apresentem diferenças significativas.

Na presente análise, o equivalente de veículos pesados pode ser determinado a partir da


classificação do terreno em plano, ondulado e montanhoso.

Os segmentos com rampas com inclinação superior a 3% e extensão superior a 800 metros, ou
inclinação inferior a 3% e extensão superior a 1600 metros, são analisados separadamente pelo
efeito no fluxo de tráfego da via. Para tanto, nas rampas ascendentes são utilizados os
equivalentes de veículos comerciais e recreacionais. Nas rampas descendentes têm-se os
equivalentes de veículos comerciais e para veículos recreacionais adota-se os equivalentes de
terreno plano.

O fator de ajuste devido ao tipo de motorista é determinado em função da utilização da via,


variando de 1,00 para vias de uso direto até 0,80 para vias recreacionais.

A densidade de tráfego é calculada por:


𝑉𝐻𝑃
𝐷=
𝑆𝑤𝑧

Sendo:
D: densidade de tráfego na via, em carros de passeio/km/faixa;
VHPeq: volume horário de projeto, em carros de passeio/h/faixa;
𝑆𝑤𝑧: velocidade média, em km/h.

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Tabela 6.2. – Parâmetros para a determinação do Nível de Serviço

Fonte (DER/SP).

Observação: A determinação de parâmetros de controle de densidade e velocidade para o nível


de serviço F é difícil mensuração devido à alta instabilidade e grande variação do fluxo e
velocidade. Esse nível de serviço é definido pela relação de volume/capacidade maior que 1.

Limitações da metodologia

 A metodologia fornece uma estimativa de capacidade e reduções de velocidade de fluxo livre


nas condições do desvio de obra. Essas estimativas devem ser usadas somente quando os
dados locais não estiverem disponíveis.
 A metodologia deve ser usada com cautela em rampas íngremes quando uma única faixa de
percurso estiver aberta. Nesta condição, veículos pesados podem desacelerar para baixas
velocidades, aumentado a porcentagem de tempo em pelotão.
 A metodologia não leva em conta os impactos da aplicação de fiscalizações na velocidade e
capacidade do fluxo livre.
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 A metodologia não modela os impactos de diferentes condições de pavimento na velocidade
e capacidade de fluxo livre.
 A metodologia pressupõe uma largura nominal de pista de 3,60m no desvio de obra da
rodovia. Os técnicos precisam ajustar os resultados para larguras de pista mais estreitas.
 A equação de previsão da taxa de fluxo de tráfego aplica-se aos segmentos básicos de via
expressa ou múltiplas faixas. Suas estimativas devem ser ajustadas para configurações
especiais de desvio de obra como entrelaçamentos, divergências ou convergências.
 Desvio de obra com distância lateral mínima pode ter capacidade e velocidade de fluxo livre
abaixo das estimativas dadas pelos modelos.
 As equações utilizam veículos equivalentes, portanto, incorpora os efeitos da presença de
veículos pesados e do terreno.

6.2. Modelo de Cálculo para Desvio de Obra em Pista Simples do Tipo “PARE E SIGA”

O bloqueio de uma faixa de tráfego em rodovias de pista simples converte o fluxo de tráfego
ininterrupto, em uma condição de fluxo interrompido. Com dispositivos de controle de tráfego
(bandeiras ou sinais) fornecidos em cada extremidade, a operação do fechamento da via pode
ser descrita em termos semelhantes aos utilizados para uma interseção semaforizada.

Para o cálculo da capacidade típica, o técnico deve especificar informações de tráfego (incluindo
demandas de tráfego, velocidade de deslocamento e porcentagem de veículos pesados),
configuração geométrica (largura da pista, folga lateral, limite de velocidade) e dados da obra
(incluindo o comprimento do desvio de obra, o tempo de sinal verde e o plano operacional).

Na Figura a seguir, a direção 1 refere-se à viagem cuja faixa está bloqueada pelo desvio de obra;
A direção 2 refere-se à viagem com a faixa aberta.

Figura Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento..1 -
Exemplo de configuração de desvio de obra em pista simples

Direção 1

DESVIO DE OBRA

Direção 2

DESVIO DE OBRA

Fonte: Adaptado HCM (2016).


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Alguns dados, como velocidade média de viagem, taxa de fluxo de saturação e duração do
intervalo verde, podem ser de difícil coleta no campo. Deve-se considerar, para cálculos de
capacidade, que os dados de campo são preferenciais quando estão disponíveis.

Para determinar a taxa de fluxo de saturação de uma interseção sinalizada, deve-se contar e
cronometrar o número de veículos em fila que passam para determinar o headway de veículos.
Como o controle de tráfego do desvio de obra de pista simples geralmente tem comprimento de
ciclo muito maior do que uma interseção sinalizada típica, se recomenda um período de 30 a 60
minutos para a coleta dos dados. Períodos mais longos são melhores na medida do possível. A
capacidade do desvio de obra pode ser determinada a partir da taxa de fluxo de saturação
medida em relação ao comprimento de ciclo livre para passagem (verde).

A capacidade de tráfego é o número de veículos equivalentes atendidos através do desvio de


obra por ciclo ou por hora. Pode ser determinado com base na taxa de fluxo de saturação nos
pontos de controle e o tempo do ciclo de controle.

O tempo do ciclo é determinado pelas operações de sinalização em cada ponto de acesso e o


tempo necessário para percorrer o trecho em obra.

O tempo de viagem depende da velocidade média de viagem (ATS – average travel speed) do
pelotão de veículos que percorrem o trecho em obras
.
Medidas de desempenho incluindo atraso e tamanho da fila podem ser calculadas usando a
capacidade e a duração do ciclo.

Velocidade Média de Viagem durante o desvio de obra

Utiliza-se as equações abaixo para o cálculo da velocidade média de viagem (ATS):

𝑆 = 0,615 ∙ 𝑆 − 𝑓 − 𝑓 − 3,86 (velocidade na direção da pista com desvio)

𝑆 = 0,692 ∙ 𝑆 − 𝑓 − 𝑓 − 3,86 (velocidade na direção da pista livre)


Fonte: Adaptado HCM (2016).

Sendo:
𝑆 : Velocidade média de viagem na direção i (km/h),
𝑆 : Velocidade regulamentada para o segmento da rodovia de pista simples (km/h);
𝑓 : Ajuste da velocidade para largura da faixa e distância do obstáculo (km/h);
𝑓 : Ajuste da velocidade para densidade de pontos de acesso (km/h).
Tabela Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento..2 -
Redução da velocidade em relação a largura da faixa e distância do obstáculo - fLS(km/h)
Distância do obstáculo (m)
Largura da faixa (m) 0,0 - 0,60 0,6 - 1,2 1,2 - 1,8 ≥ 1,8
2,7<3,0 10,3 7,7 5,6 3,5
≥ 3,0 < 3,3 8,5 5,9 3,8 1,7
≥ 3,3 < 3,6 7,5 4,9 2,8 0,7
≥ 3,6 6,8 4,2 2,1 0,0
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Fonte: Adaptado HCM (2016).

Tabela Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento..3 -
Redução da velocidade em relação a densidade dos pontos de acesso – fA (km/h)
Número de acessos por km Fator de redução na FFS (km/h)
0 0,0
6 4,0
12 8,0
19 12,1
≥ 25 16,1
Fonte: Adaptado HCM (2016).

Taxa de fluxo para a via durante o desvio de obra

A taxa de fluxo de saturação (Qi) pode ser estimada usando as equações abaixo:

3600
𝑄𝑖 =
ℎî

ℎ𝑖̂ = ℎ0 × 𝑓 ,

𝑓 , = 1 - 0,0033 x (menor [𝑆𝑖, 70] - 70)


Fonte: Adaptado HCM (2016).
Sendo:
𝑄𝑖 : Taxa de fluxo de saturação para a direção i (carros de passeio/h);
ℎ : Tempo ajustado de headway para a direção i (s);
ℎ : headway (distância entre a passagem sucessiva da frente de dois veículos consecutivos num
dado período de tempo) de saturação de base (s/carro de passeio) = 3.600/1.900 = 1,89 s/cp;
𝑓 , : ajuste da velocidade média de viagem para a direção i (decimal); e
𝑆𝑖 : velocidade média de viagem na direção i (km/h).

Estimar o tempo do horário verde

Na maioria dos desvios aplica-se o controle por dispositivo manual (placa, bandeira), para o qual
o tempo verde em cada ciclo não é fixo.
O tempo verde direcional ideal pode ser encontrado usando a Equação abaixo:

20 0,12303 x L < 20
Gopt = 0,12303 x L 20 ≤ 0,12303 x L ≤ 60
60 0,12303 x L > 60

Fonte: Adaptado HCM (2016).


Sendo:
Gopt: tempo verde direcional ideal (s);
L: comprimento do desvio (m).

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Para garantir que o tráfego possa ser totalmente descarregado em duas direções, os
comprimentos efetivos de tempo de verde devem satisfazer as equações abaixo:
𝑣
𝐺 ≥𝐺, = 𝑥 (𝐶 − 𝐺 )
𝑄 −𝑣

𝐿 𝐿
𝐶= + +𝐺 +𝐺 +2∙𝐿
𝑆 𝑆
3,6 3,6
Fonte: Adaptado HCM (2016).

Sendo:
𝐺 : tempo verde efetivo para a direção i (s);
𝐺 , : tempo verde mínimo para a direção i (s);
𝑄 : taxa de fluxo de saturação para a direção i (carros de passeio/h);
𝑣 : taxa de fluxo de demanda para a direção i (carros de passeio/h);
𝐶: comprimento do ciclo (s);
𝑆 : velocidade média de viagem na direção i (km/h);
𝐿 : tempo perdido de arranque (s);
𝐿: comprimento da zona de trabalho (m)

Capacidade de tráfego durante o desvio de obra

A metodologia para estimar a capacidade de tráfego sob influência de um desvio de obra em


pista simples com uma faixa bloqueada.

A capacidade direcional é calculada pela Equação:

𝑄𝑖 𝑥 𝐺𝑖
𝑐𝑖 =
𝐶
Fonte: HCM (2016).
Sendo:
𝑐 : capacidade de direção i (carros de passeio/h);
𝑄 : taxa de fluxo de saturação para a direção i (carros de passeio/h);
𝐺 : tempo verde efetivo para a direção i (s) e;
𝐶: duração do ciclo (s).

O tempo de início de operação é o tempo decorrido entre o último veículo na direção oposta
saindo do desvio e a entrada do primeiro veículo na fila iniciando o trajeto. Este tempo independe
da direção do tráfego, pois as duas direções seguem o mesmo plano de controle de tráfego.
Recomenda-se um valor de 2 segundos para cada direção.

O total da capacidade total (cp/h) pode ser calculado somando as duas capacidades direcionais,
como mostrado na Equação:

(𝑄 ∙ 𝐺 ) + (𝑄 ∙ 𝐺 )
𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐶1 + 𝐶2 =
𝐶
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Fonte: HCM (2016).

Análise de fila e atrasos durante o desvio de obra

As etapas anteriores evidenciaram um procedimento simples para a capacidade direcional do


desvio de obras para rodovias de pistas simples. Na prática, também pode ser útil ter dados de
desempenho como atrasos e filas. Os usuários podem aplicar o modelo para determinar o melhor
plano de controle, minimizando os dados de atraso e enfileiramento dos veículos.

Uma maneira simples de estimar o atraso do veículo e o comprimento da fila é supondo um fluxo
de tráfego determinístico para ambas as direções. A figura abaixo mostra o diagrama de filas
para um desvio de obra de pista simples. Não obstante, estimativas mais precisas podem ser
calculadas a partir de simulações microscópicas que incorporam processos aleatórios. Essas
estimativas podem ser difíceis de realizar na prática por causa do tempo extra e recursos
necessários.

O comprimento máximo da fila para cada direção 𝑄 , á (carros de passeio) é a altura dos
triângulos na área de comprimento da fila da exposição. Esses comprimentos podem ser
calculados para as Direções 1 e 2, respectivamente.

𝑣 𝐿 𝐿
𝑄 , á = ∙ + + 𝐺2 + 2 ∙ 𝐿𝑆
3600 𝑆 𝑆
3,6 3,6

𝑣 𝐿 𝐿
𝑄 , á = ∙ + + 𝐺1 + 2 ∙ 𝐿𝑆
3600 𝑆 𝑆
3,6 3,6
Fonte: Adaptado HCM (2016).

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Figura Erro! Nenhum texto com o estilo especificado foi encontrado no documento..2 –
Diagrama da fila para uma rodovia de pista simples com desvio de obra

Fonte: Adaptado HCM (2016).

Para condições normais, o atraso do veículo direcional causado por um desvio de obra com uma
pista fechada pode ser representado por:

𝑑 = 𝑑1 + 𝑑2

Sendo:
𝑑 : Atraso de controle por carro de passeio (s/carro de passeio),
𝑑 : Atraso de controle uniforme assumindo chegadas de tráfego uniformes (s/carro de passeio)
𝑑 : Atraso incremental resultante de chegadas aleatórias e saturação excessiva filas (s/carro de
passeio).

Para cada direção i, o atraso total de controle direcional uniforme por ciclo 𝐷 , (s) é a área do
triângulo no diagrama de comprimento da fila (Figura Erro! NENHUM TEXTO COM O ESTILO
ESPECIFICADO FOI ENCONTRADO NO DOCUMENTO..2). Isto é calculado como metade do
comprimento da fila multiplicado pela duração da fila. 𝐷 , é dado pela Equação a seguir:

𝑄 ∙ 𝑣
𝐷 , = ∙ (𝐶 − 𝐺 )
2 ∙ (𝑄 − 𝑣 )

Fonte: HCM (2016).

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O atraso uniforme médio na direção i é dado pela Equação:

𝐷1, 𝑖 (𝐶 − 𝐺𝑖)
𝑑1, 𝑖 = = 𝑄𝑖 𝑥
𝑣𝑖 𝑥 𝐶 2 𝑥 (𝑄𝑖 − 𝑣𝑖)𝑥 𝐶
Fonte: HCM (2016).

Finalmente, a média incremental de atraso na direção i é dado pela equação

8∙𝑘∙𝐼∙𝑋
𝑑 , = 900 ∙ 𝑇 ∙ (𝑋 − 1) + (𝑋 − 1) +
𝑐 ∙𝑇
Fonte: HCM (2016).

Sendo:
𝑇: duração do período de análise (h);
𝑘: fator de atraso incremental (decimal), adotado = 0,50;
𝐼: fator de ajuste de filtragem a montante (decimal), adotado = 1,0;
𝑐 : capacidade direcional (carros de passeio/h)
𝑋 : relação volume/capacidade direcional ou grau de saturação (adimensional).

O atraso médio por carro de passageiro é a soma do total atrasos na mesma direção, dividido
pelo número total de carros de passageiros:

𝑑 , +𝑑 , ∙𝑣 + 𝑑 , +𝑑 , ∙𝑣
𝑑=
𝑣 +𝑣
Fonte: HCM (2016).

Nas equações que calculam o comprimento da fila e o atraso do veículo, todas as variáveis são
dadas por parâmetros de rodovia ou de tráfego, exceto que o tempo de verde direcional Gi deve
ser determinado pelos usuários. Assim, podemos alterar o controle de tráfego para otimizar o
resultado. No entanto, não se deve escolher arbitrariamente um valor efetivo de tempo verde.

Nível de Serviço

A média do controle do atraso por veículo é estimada para cada direção. Está diretamente
relacionado ao valor do atraso de controle e se assemelha a uma interseção semaforizada:

Nível de Serviço Controle do atraso por veículo


(s/carro de passeio)
A ≤ 10
B >10-20
C >20-35
D >35-55
E >55-80
F >80
Fonte: HCM (2000).

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ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV DOP 1 17/38

Limitações da metodologia

• A metodologia fornece uma estimativa de capacidade e reduções de velocidade de fluxo livre


nas condições do desvio de obra. Essas estimativas devem ser usadas somente quando os
dados locais não estiverem disponíveis.
• A metodologia não modela os impactos de diferentes condições de pavimento na velocidade
e capacidade de fluxo livre.
• Desvio de obra com distância lateral mínima pode ter capacidade e velocidade de fluxo livre
abaixo das estimativas dadas pelos modelos.
• A distância máxima no comprimento do desvio de obra para aplicação dessa especificação
técnica é de 500 metros.

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7. ANALISE DE NÍVEL DE SERVIÇO (Roteiro de Cálculo)

7.1. Pista de Múltiplas Faixas

Nível de Serviço Atual

Para o cálculo do nível de serviço, na tabela a seguir são apresentados os Volumes Horário de
Projeto equivalente (VHP equivalente) as densidades (D):

Tabela 7.1 – Modelo: VHP equivalente atual do Segmento - carros de passeio

Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


00:00 398 403 430 418 428 497 454
01:00 259 256 283 293 279 343 289
02:00 194 230 214 218 243 264 188
03:00 200 236 245 241 250 259 176
04:00 340 378 371 378 381 316 223
05:00 769 731 677 747 768 473 230
06:00 1.477 1.296 1.239 1.364 1.300 844 418
07:00 1.652 1.504 1.454 1.578 1.458 1.263 744
08:00 1.610 1.571 1.525 1.610 1.590 1.669 984
09:00 1.772 1.795 1.821 1.883 1.769 1.745 1.253
10:00 1.725 1.738 1.784 1.778 1.743 1.866 1.585
11:00 1.619 1.601 1.670 1.605 1.657 1.759 1.720
12:00 1.429 1.498 1.493 1.464 1.575 1.575 1.515
13:00 1.568 1.680 1.630 1.693 1.813 1.615 1.518
14:00 1.670 1.773 1.728 1.807 1.958 1.805 1.906
15:00 1.690 1.809 1.745 1.846 2.000 1.705 1.975
16:00 1.701 1.864 1.811 1.945 2.076 1.692 2.034
17:00 1.769 1.879 1.908 1.960 2.121 1.659 2.023
18:00 1.629 1.718 1.676 1.658 1.955 1.600 1.861
19:00 1.425 1.491 1.455 1.476 1.825 1.511 1.657
20:00 1.136 1.335 1.295 1.256 1.798 1.319 1.505
21:00 896 1.019 930 941 1.397 1.036 1.207
22:00 796 803 764 781 1.041 861 879
23:00 579 625 558 560 754 716 591

diurno
noturno

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Tabela 7.2 – Modelo: Densidade atual dos segmentos (cp/km/faixa) – Pista (Sentido)

Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


00:00 6,8 6,9 7,4 7,2 7,3 8,5 7,8
01:00 4,4 4,4 4,9 5,0 4,8 5,9 5,0
02:00 3,3 3,9 3,7 3,7 4,2 4,5 3,2
03:00 3,4 4,1 4,2 4,1 4,3 4,4 3,0
04:00 5,8 6,5 6,4 6,5 6,5 5,4 3,8
05:00 13,2 12,5 11,6 12,8 13,2 8,1 3,9
06:00 25,5 22,2 21,3 23,4 22,3 14,5 7,2
07:00 28,9 26,0 25,0 27,4 25,1 21,7 12,8
08:00 26,7 26,0 25,2 26,7 26,4 27,9 16,1
09:00 29,9 30,4 30,9 32,2 29,8 29,4 20,5
10:00 29,0 29,2 30,1 30,0 29,3 31,8 26,3
11:00 26,9 26,6 27,9 26,7 27,6 29,6 28,9
12:00 23,4 24,7 24,6 24,1 26,1 26,1 25,0
13:00 26,0 28,1 27,1 28,3 30,7 26,8 25,0
14:00 27,9 29,9 29,0 30,6 33,7 30,6 32,6
15:00 28,3 30,6 29,4 31,4 34,6 28,6 34,1
16:00 28,5 31,8 30,7 33,5 36,3 28,3 35,4
17:00 29,8 32,1 32,7 33,8 37,3 27,7 35,1
18:00 27,1 28,8 28,0 27,7 33,7 26,6 31,7
19:00 23,4 24,5 23,9 24,3 31,0 24,9 27,6
20:00 19,5 22,9 22,2 21,6 32,0 22,6 26,0
21:00 15,4 17,5 16,0 16,1 24,0 17,8 20,7
22:00 13,7 13,8 13,1 13,4 17,9 14,8 15,1
23:00 9,9 10,7 9,6 9,6 12,9 12,3 10,1

A Tabela a seguir contém o resultado em termos de nível de serviço verificado face à aplicação
dos procedimentos práticos para cálculo da capacidade viária e determinação do nível de serviço

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Tabela 7.3 - Modelo: Nível de Serviço Horário para a Pista (sentido)

Legenda do nível de serviço

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Nível de Serviço Durante a Obra

Trata-se de uma obra a ser executada no km ____ da SP____, localizada no município de


______________ a ser executada pela Concessionária______________________.

Prazo de Execução: _________

Dados do trecho da obra:

 Pista dupla (Sentido _______), com extensão de obras de 200,00m;


 Estreitamento de pista de 2 para 1 faixa de tráfego;
 Velocidade Regulamentada na Pista: 110 km/h;
 Velocidade Regulamentada na Obra: 60 km/h;
 Largura da Pista: 3,6 m;
 Distância Lateral: 1,30 m;
 Densidade de acessos: 3;
 Defensa tipo barreira rígida de concreto;
 Obra próxima a região urbanizada;

Cálculo do Índice de gravidade de fechamento de pista (LCSI):

𝐿𝐶𝑆𝐼 = /
= 2,00

Cálculo da taxa de chegada de veículos no gargalo do desvio de obra (QDRWZ):

𝑄𝐷𝑅 = 2.093 − 154 ∙ 𝐿𝐶𝑆𝐼 − 194 ∙ 𝐹 − 179 ∙ 𝐹 + 29,53 ∙ 𝐹 − 59 ∙ 𝐹

𝐹 : variável do tipo de barreira, adotado valor de 0 para barreira rígida;


𝐹 : variável para o tipo de área, adotado valor 0 para área urbanizada;
𝐹 : distância livre lateral, adotado 1,30 m;
𝐹 : valor de 0 para o dia e 1 para noite.

Utilizando os valores, foram determinadas as seguintes taxas:

QDRWZ = 1.823 cp/h/faixa (dia)


QDRWZ = 1.764 cp/h/faixa (noite)

Cálculo da capacidade no gargalo durante o desvio de obra:


1.823
𝐶 = × 100 (𝑑𝑖𝑎)
100 − 13,4

1.764
𝐶 = × 100 (𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒)
100 − 13,4

CWZ = 2.105 cp/h/faixa (dia)


CWZ = 2.037 cp/h/faixa (noite)

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Cálculo da velocidade de fluxo livre em áreas de obra (FFSWZ):

𝐹𝐹𝑆 = 16,01 + 53,90 ∙ 𝐹 + 0,53 ∙ 𝑆𝐿 − 9,01 ∙ 𝐿𝐶𝑆𝐼 − 6,18 ∙ 𝐹 − 2,75 ∙ 𝐹 − 14,10 ∙ 𝑇𝑅𝐷

𝐹 = razão entre a velocidade regulamentada sem obra e a velocidade durante a obra, 110/60 =
1,83;
𝑆𝐿 = velocidade regulamentada durante a obra: 60 km/h;
𝑇𝑅𝐷 = 3,0.

Utilizando os valores, foram determinadas as seguintes velocidades de fluxo livre durante a


execução das obras:

FFSWZ = 86,31 km/h (dia)


FFSWZ = 83,56 km/h (noite)

Obs. Para o cálculo da densidade no desvio de obra, utilizar Swz, que é função da FFSwz
conforme HCM2000.

Foram adotados os seguintes intervalos de horário para noite e dia.


07:00 às 19:00 (dia)
00:00 às 7:00 e 19:00 às 24:00 (noite)

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Tabela 7.4 - Velocidade Média no Desvio de Obra – Swz (km/h)

Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


00:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
01:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
02:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
03:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
04:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
05:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
06:00 58,02 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
07:00 57,12 57,91 58,11 57,54 58,10 58,27 58,27
08:00 60,19 60,38 60,60 60,19 60,29 59,87 61,02
09:00 59,27 59,12 58,96 58,55 59,29 59,43 61,02
10:00 59,55 59,47 59,19 59,23 59,44 58,67 60,32
11:00 60,14 60,24 59,87 60,21 59,94 59,35 59,58
12:00 60,95 60,71 60,73 60,84 60,37 60,37 60,64
13:00 60,40 59,81 60,08 59,74 59,01 60,16 60,63
14:00 59,87 59,26 59,53 59,05 58,04 59,06 58,40
15:00 59,75 59,04 59,43 58,80 57,74 59,67 57,92
16:00 59,69 58,68 59,02 58,13 57,19 59,74 57,50
17:00 59,29 58,58 58,38 58,03 56,85 59,93 57,58
18:00 60,09 59,59 59,83 59,93 58,06 60,24 58,70
19:00 60,97 60,74 60,87 60,80 58,93 60,66 59,94
20:00 58,27 58,27 58,27 58,27 56,18 58,27 57,90
21:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
22:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27
23:00 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27 58,27

Utilizando as taxas de fluxo em veículos equivalentes da demanda e as velocidades médias no


desvio de obra, foram calculadas as densidades:

_______________________________________________________________________________________________________________________
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Tabela 7.5 - Densidade do Segmento durante do Desvio de Obra (cp/km/faixa)

(VHPeq / Swz)

Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


00:00 6,8 6,9 7,4 7,2 7,3 8,5 7,8
01:00 4,4 4,4 4,9 5,0 4,8 5,9 5,0
02:00 3,3 3,9 3,7 3,7 4,2 4,5 3,2
03:00 3,4 4,1 4,2 4,1 4,3 4,4 3,0
04:00 5,8 6,5 6,4 6,5 6,5 5,4 3,8
05:00 13,2 12,5 11,6 12,8 13,2 8,1 3,9
06:00 25,5 22,2 21,3 23,4 22,3 14,5 7,2
07:00 28,9 26,0 25,0 27,4 25,1 21,7 12,8
08:00 26,7 26,0 25,2 26,7 26,4 27,9 16,1
09:00 29,9 30,4 30,9 32,2 29,8 29,4 20,5
10:00 29,0 29,2 30,1 30,0 29,3 31,8 26,3
11:00 26,9 26,6 27,9 26,7 27,6 29,6 28,9
12:00 23,4 24,7 24,6 24,1 26,1 26,1 25,0
13:00 26,0 28,1 27,1 28,3 30,7 26,8 25,0
14:00 27,9 29,9 29,0 30,6 33,7 30,6 32,6
15:00 28,3 30,6 29,4 31,4 34,6 28,6 34,1
16:00 28,5 31,8 30,7 33,5 36,3 28,3 35,4
17:00 29,8 32,1 32,7 33,8 37,3 27,7 35,1
18:00 27,1 28,8 28,0 27,7 33,7 26,6 31,7
19:00 23,4 24,5 23,9 24,3 31,0 24,9 27,6
20:00 19,5 22,9 22,2 21,6 32,0 22,6 26,0
21:00 15,4 17,5 16,0 16,1 24,0 17,8 20,7
22:00 13,7 13,8 13,1 13,4 17,9 14,8 15,1
23:00 9,9 10,7 9,6 9,6 12,9 12,3 10,1

Utilizando os valores das demandas e os valores de capacidade para cada período, será
determinada a seguinte matriz de v/c para a situação com o desvio de obra:

_______________________________________________________________________________________________________________________
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Tabela 7.6 - Matriz do V/CWZ no desvio de obra – Pista (sentido)


Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
00:00 0,20 0,20 0,21 0,21 0,21 0,24 0,22
01:00 0,13 0,13 0,14 0,14 0,14 0,17 0,14
02:00 0,10 0,11 0,11 0,11 0,12 0,13 0,09
03:00 0,10 0,12 0,12 0,12 0,12 0,13 0,09
04:00 0,17 0,19 0,18 0,19 0,19 0,16 0,11
05:00 0,38 0,36 0,33 0,37 0,38 0,23 0,11
06:00 0,72 0,64 0,61 0,67 0,64 0,41 0,21
07:00 0,81 0,74 0,71 0,77 0,72 0,62 0,37
08:00 0,76 0,75 0,72 0,76 0,76 0,79 0,47
09:00 0,84 0,85 0,86 0,89 0,84 0,83 0,60
10:00 0,82 0,83 0,85 0,84 0,83 0,89 0,75
11:00 0,77 0,76 0,79 0,76 0,79 0,84 0,82
12:00 0,68 0,71 0,71 0,70 0,75 0,75 0,72
13:00 0,74 0,80 0,77 0,80 0,86 0,77 0,72
14:00 0,79 0,84 0,82 0,86 0,93 0,86 0,91
15:00 0,80 0,86 0,83 0,88 0,95 0,81 0,94
16:00 0,81 0,89 0,86 0,92 0,99 0,80 0,97
17:00 0,84 0,89 0,91 0,93 1,01 0,79 0,96
18:00 0,77 0,82 0,80 0,79 0,93 0,76 0,88
19:00 0,68 0,71 0,69 0,70 0,87 0,72 0,79
20:00 0,56 0,66 0,64 0,62 0,88 0,65 0,74
21:00 0,44 0,50 0,46 0,46 0,69 0,51 0,59
22:00 0,39 0,39 0,37 0,38 0,51 0,42 0,43
23:00 0,28 0,31 0,27 0,27 0,37 0,35 0,29

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A Tabela a seguir contém o resultado em termos de nível de serviço no desvio de obra.
Tabela 7.7 – Nível de Serviço Horário para a Pista (sentido)

Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


00:00 A A A A A A A
01:00 A A A A A A A
02:00 A A A A A A A
03:00 A A A A A A A
04:00 A A A A A A A
05:00 B B B B B A A
06:00 D D C D D B A
07:00 E D D D D C B
08:00 D D D D D D C
09:00 E E E E E E C
10:00 E E E E E E D
11:00 D D D D D E E
12:00 D D D D D D D
13:00 D E D E E D D
14:00 D E E E E E E
15:00 E E E E E E E
16:00 E E E E E E E
17:00 E E E E F D E
18:00 D E E D E D E
19:00 D D D D E D D
20:00 C D D C E D D
21:00 B C B C D C C
22:00 B B B B C B B
23:00 A A A A B B A

Legenda do nível de serviço

CONCLUSÃO: O desvio para execução da obra deverá ser feito no período


Noturno das 21:00hrs até 06:00hrs.

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Tabela 7.8 – Modelo: Matriz das Filas Durante a Obra (metros)

A ser apresentado conforme modelo da Concessionária

Figura 7.1 - Projeto-tipo do Manual de Sinalização Rodoviária Volume III (modelo)

Nos trechos em obras em que a velocidade operacional for sensivelmente reduzida ou mesmo
reduzida à zero e que haja a possibilidade de geração de filas de espera de veículos, devem ser
utilizados todos os recursos materiais necessários para a sinalização deste local, de forma que
os motoristas reduzam a velocidade e tomem as medidas evasivas seguras ao caso.

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O veículo operacional enviado pelo CCO deverá estar equipado com dispositivos de alerta
(giroflex, pisca alerta, faróis, placa iluminada) e funcionário uniformizado e treinado.

O operador deverá se posicionar fora de seu veículo, em local seguro, munido de materiais
(colete refletivo; lanterna; bandeira; etc) de forma a chamar a atenção dos demais veículos da
rodovia que chegam de forma intermitente ao local interditado. O veículo operacional deverá,
pelo acostamento, manter a distância segura de acordo com evolução da fila.

A distância de posicionamento da equipe em campo deve levar em conta as características que


afetam a visibilidade do trecho, como curvas horizontais e verticais, bloqueios de visibilidade e
fatores climáticos.

A utilização do veículo operacional deverá ser definida conforme a necessidade de cada


intervenção de pista, cabendo a Concessionária o dimensionamento dos recursos necessários à
operação, visando segurança e fluidez do tráfego.

7.2. Pista Simples – “Pare e Siga”

Trata-se de uma obra a ser executada no km ____ da SP____, localizada no município de


______________ a ser executada pela Concessionária______________________.

Prazo de Execução: _________

Dados do trecho da obra:

 Pista simples (Sentido _______), com extensão de obras de 304,80m;


 Velocidade Regulamentada da Pista 1: 70 km/h;
 Velocidade Regulamentada da Pista 2: 70 km/h;
 Distância Lateral: 1,0m
 Largura da pista: 3,60m
 Número de acessos por km na pista: 0
 Porcentagem de veículos pesados: 10%
 Porcentagem de veículos recreacionais: 10%
 Terreno tipo: ondulado

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Tabela 7.9 - Modelo: VHP atual do Segmento (veículos/hora)

Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

00:00 398 403 430 418 428 497 454


01:00 300 350 320 331 315 343 370
02:00 194 230 214 218 243 264 188
03:00 315 236 245 241 250 259 176
04:00 340 378 371 378 381 316 223
05:00 400 410 402 430 402 411 419
06:00 510 508 500 515 522 534 501
07:00 506 508 511 513 506 506 506
08:00 508 508 508 515 518 511 520
09:00 570 571 565 550 549 588 590
10:00 600 599 600 570 600 599 600
11:00 590 590 590 590 590 590 590
12:00 585 585 585 585 585 585 585
13:00 600 590 595 569 577 589 600
14:00 390 381 379 392 400 405 420
15:00 380 381 377 368 355 405 413
16:00 400 398 450 489 499 580 600
17:00 500 511 512 519 525 537 541
18:00 557 549 587 577 561 501 580
19:00 590 577 579 580 564 555 539
20:00 440 441 429 431 440 471 482
21:00 310 306 319 320 317 316 320
22:00 300 302 306 311 312 321 300
23:00 300 311 316 325 323 324 330

diurno
noturno

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Para fins de cálculo de ATS, a demanda de tráfego Vi (em veículos por hora) deve ser convertida
em fluxo de tráfego vi, ATS (em carros de passageiros por hora):

𝑉
𝑣, =
𝐹𝑃𝐻 ∙ 𝑓 , ∙𝑓 ,

Sendo:

𝐹𝑃𝐻: Fator Hora Pico.


𝑓 , : fator de ajuste para o greide

1
𝑓 , =
1 + 𝑃 ∙ (𝐸 − 1) + 𝑃 ∙ (𝐸 − 1)

𝑃 : Proporção veículos pesados;


𝐸 :Fator equivalente de veículos pesados para veículos leves
𝑃 : Proporção de veículos recreacionais;
𝐸 : Fator equivalente de veículos pesados para veículos leves;

Todos os índices deverão ser calculados pela concessionária com as contagens realizadas a
cada 15 minutos e as características do segmento homogêneo.

Com isso, convertemos os volumes horários de diversos tipos veículos (VHP) para o volume
horário equivalente (VHPeq) para carros de passeio:

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Tabela 7.10 – Modelo: VHP Equivalente (carros de passeio/hora)

Intervalo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


00:00 554 558 584 573 582 643 606
01:00 456 508 477 489 472 501 528
02:00 335 380 360 365 395 418 327
03:00 472 387 397 392 403 413 312
04:00 498 535 529 535 538 473 371
05:00 556 565 558 584 558 566 574
06:00 657 655 646 662 670 683 647
07:00 652 655 658 660 652 652 652
08:00 655 655 655 662 666 658 668
09:00 721 722 716 700 699 740 742
10:00 752 751 752 721 752 751 752
11:00 742 742 742 742 742 742 742
12:00 737 737 737 737 737 737 737
13:00 752 742 747 720 728 741 752
14:00 546 538 536 548 556 560 575
15:00 537 538 534 526 513 560 568
16:00 556 554 603 637 645 731 752
17:00 646 658 659 667 673 686 690
18:00 707 699 739 728 712 647 731
19:00 742 728 730 731 715 705 688
20:00 593 594 583 585 593 621 631
21:00 467 462 476 477 474 473 477
22:00 456 458 462 468 469 478 456
23:00 456 468 473 483 481 482 488

diurno
noturno

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Calcular a Velocidade média (ATS):

𝑆 = 0,615 ∙ 𝑆 − 𝑓 − 𝑓 − 3,86 (velocidade na direção da pista com desvio)

𝑆 = 0,692 ∙ 𝑆 − 𝑓 − 𝑓 − 3,86 (velocidade na direção da pista livre)

𝑓 = ajuste para a faixa e largura do obstáculo (km/h) = 4,20;


𝑆 = velocidade da pista = 70 km/h;
𝑓 = Densidade de acessos por km na pista: 0;

S1 = 0,615 x 70 – 4,20 – 0 – 3,86 = 34,99 km/h

S2 = 0,692 x 70 – 4,20 – 0 – 3,86 = 40,38 km/h

Calcular a taxa de fluxo de saturação:

𝑓velocidade, 𝑖 = 1 - 0,0033 x (menor [𝑆𝑖; 70] - 70)

𝑓velocidade,1 = 1 - 0,0033 x (menor [34,99; 70] - 70) = 1,12


𝑓velocidade,2 = 1 - 0,0033 x (menor [40,38; 70] - 70) = 1,10

Agora, verifica-se o headway para cada direção:

ℎ𝑖̂ = ℎ0 × 𝑓velocidade, 𝑖
ℎ0 = headway de saturação de base (s / cp) = 3.600 / 1.900 = 1,89 s / cp;

ℎ1 = ℎ0 × 𝑓velocidade,1 = 1,89 x 1,12 = 2,11 s


ℎ2 = ℎ0 × 𝑓velocidade,2 = 1,89 x 1,10 = 2,,07 s

Por conseguinte:
Q1 = 3600 / ℎ1 = 3600 / 2,11 = 1.707 cp/h/faixa
Q2 = 3600 / ℎ2 = 3600 / 2,07 = 1.735 cp/h/faixa

Calcular o tempo do horário verde:

Como o comprimento do desvio de obra é de L = 304,80m

20 0,12303 x L < 20
Gopt = 0,12303 x L 20 ≤ 0,12303 x L ≤ 60
60 0,12303 x L > 60

0,12303 x 304,80 = 37,5 s


𝑣
𝐺 ≥𝐺, = 𝑥 (𝐶 − 𝐺 )
𝑄 −𝑣

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𝐿 𝐿
𝐶= + +𝐺 +𝐺 +2∙𝐿
𝑆 𝑆
3,6 3,6
Sendo:
𝐺 : tempo verde efetivo para a direção i (s);
𝐺 , : tempo verde mínimo para a direção i (s);
𝑄 : taxa de fluxo de saturação para a direção i (carros de passeio/h);
𝑣 : taxa de fluxo de demanda para a direção i (carros de passeio/h);
𝐶: comprimento do ciclo (s);
𝑆 : velocidade média de viagem na direção i (km/h);
𝐿 : tempo perdido de arranque (s) adotado 2 s.

C = 137,53 s

752 (𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑉𝐻𝑃 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒)


𝐺1, 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 = 𝑥 (137,53 − 37,50) = 78,75 𝑠
1707 − 752

752 (𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑉𝐻𝑃 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒)


𝐺2, 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 = 𝑥 (137,53 − 37,50) = 76,53 𝑠
1735 − 752

Calcular a capacidade:

A capacidade direcional é calculada pela Equação:

𝑄𝑖 𝑥 𝐺𝑖
𝑐𝑖 =
𝐶

Sendo:
𝑐 : capacidade de direção i (carros de passeio/h);
𝑄 : taxa de fluxo de saturação para a direção i (carros de passeio/h);
𝐺 : tempo verde efetivo para a direção i (s) e;
𝐶: duração do ciclo (s).

C1 = (1707) x (78,75) / 137,53 = 978 cp/h


C2 = (1735) x (76,53) / 137,53 = 966 cp/h

Comparando os volumes com as capacidades do desvio:

V1 = 752 cp/h (maior valor VHP equivalente) < C1 = 978 cp/h


V2 = 752 cp/h (maior valor VHP equivalente) < C2 = 966 cp/h

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Análise de fila e atrasos:

𝑣 𝐿 𝐿
𝑄 , á = ∙ + +𝐺 +2∙𝐿
3600 𝑆 𝑆
3,6 3,6

752 304,80 304,8


𝑄1, 𝑚𝑎𝑥 = ∙ + + 76,53 + 2 𝑥 (2.0) = 29 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠
3600 34,99 40,38
3,6 3,6

752 304,80 304,8


𝑄2, 𝑚𝑎𝑥 = ∙ + + 78,75 + 2 𝑥 (2.0) = 30 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠
3600 34,99 40,38
3,6 3,6

Para condições normais, o atraso do veículo direcional causado por um desvio de obra com uma
pista fechada pode ser representado:

𝑑 = 𝑑1 + 𝑑2

Onde:
𝑑 : Atraso de controle por carro de passeio (s/carro de passeio),
𝑑 : Atraso de controle uniforme assumindo chegadas de tráfego uniformes (s/carro
de passeio)
𝑑 : Atraso incremental resultante de chegadas aleatórias e saturação excessiva
filas (s/cp).

𝑄 ∙ 𝑣
𝐷 =
∙ (𝐶 − 𝐺 )
,
2 ∙ (𝑄 − 𝑣 )
O atraso uniforme médio na direção i é dado pela Equação

𝐷1, 𝑖 (𝐶 − 𝐺𝑖)
𝑑1, 𝑖 = = 𝑄𝑖 𝑥
𝑣𝑖 𝑥 𝐶 2 𝑥 (𝑄𝑖 − 𝑣𝑖)𝑥 𝐶

Finalmente, a média incremental do atraso na direção i é dado pela equação

8∙𝑘∙𝐼∙𝑋
𝑑 , = 900 ∙ 𝑇 ∙ (𝑋 − 1) + (𝑋 − 1) +
𝑐 ∙𝑇

Sendo:
𝑇: duração do período de análise (h);
𝑘: fator de atraso incremental (decimal), adotado = 0,50;
𝐼: fator de ajuste de filtragem a montante (decimal), adotado = 1,0;
𝑐 : capacidade direcional (carros de paseio/h)
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𝑋 : relação volume/capacidade direcional ou grau de saturação
(adimensional).
O atraso médio por carro de passageiro é a soma do total atrasos na mesma direção, dividido
pelo número total de carros de passageiros:

(1707)𝑥 (137,53 − 78,75)


d1,1 = = 22,45 𝑠/𝑐𝑝
(2)𝑥(1707 − 752)𝑥 (137,53)

(1735)𝑥 (137,53 − 76,53)


d1,2 = = 23,87 𝑠/𝑐𝑝
(2)𝑥(1735 − 752)𝑥 (137,53)

⎡ 752 ⎤
⎢ 752 752 (8)𝑥 (0,50)𝑥 (1,0)𝑥
d2,1 = 900 ∙ 1 ∙ ⎢ −1 + −1 + 978 ⎥
978 978 (978)𝑥(1) ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦

= 7,83 s/cp;
⎡ 752 ⎤
⎢ 752 752 (8)𝑥 (0,50)𝑥 (1,0)𝑥
d2,2 = 900 ∙ 1 ∙ ⎢ −1 + −1 + 966 ⎥
966 966 (966)𝑥(1) ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
= 8,26 s/cp;

Por conseguinte, o atraso médio por carro de passageiro é a soma do total atrasos na
mesma direção, dividido pelo número total de carros de passageiros:

(22,45 + 7,83) 𝑥 (752) + (23,87 + 8,26) 𝑥 (752)


𝑑=
752 + 752

= 31 s/cp

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Nível de Serviço

A média do controle do atraso por veículo é estimada para cada direção. Está diretamente
relacionado ao valor do atraso de controle e se assemelha a uma interseção semaforizada:

Nível de Serviço Controle do atraso por veículo


(s/cp)
A ≤ 10
B >10-20
C >20-35
D >35-55
E >55-80
F >80

Conforme a tabela acima, d=31 s/cp → Nível de Serviço “C”


CONCLUSÃO:

Direção 1: Tempo de ciclo verde: 78,75s


Direção 2: Tempo de ciclo verde: 76,53s
Atraso médio por veículo (s/cp): 31 s/cp
Nível de Serviço operacional no desvio de obra:
d=31 s/cp → Nível de Serviço “C”

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ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV DOP 1 37/38
Tabela 7.11 – Modelo: Matriz do das Filas Durante a Obra (metros)

A ser apresentado conforme modelo da Concessionária

Figura 7.2 - Projeto-tipo do Manual de Sinalização Rodoviária Volume III (modelo)

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Título: Metodologia para Obtenção Nível de Serviço no Plano Operacional

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV DOP 1 38/38
Nos trechos em obras em que a velocidade operacional for sensivelmente reduzida ou mesmo
reduzida à zero e que haja a possibilidade de geração de filas de espera de veículos, devem ser
utilizados todos os recursos materiais necessários para a sinalização deste local, de forma que
os motoristas reduzam a velocidade e tomem as medidas evasivas seguras ao caso.

O veículo operacional enviado pelo CCO deverá estar equipado com dispositivos de alerta
(giroflex, pisca alerta, faróis, placa iluminada) e funcionário uniformizado e treinado.

O operador deverá se posicionar fora de seu veículo, em local seguro, munido de materiais
(colete refletivo; lanterna; bandeira; etc) de forma a chamar a atenção dos demais veículos da
rodovia que chegam de forma intermitente ao local interditado. O veículo operacional deverá,
pelo acostamento, manter a distância segura de acordo com evolução da fila.

A distância de posicionamento da equipe em campo deve levar em conta as características que


afetam a visibilidade do trecho, como curvas horizontais e verticais, bloqueios de visibilidade e
fatores climáticos.

A utilização do veículo operacional deverá ser definida conforme a necessidade de cada


intervenção de pista, cabendo a Concessionária o dimensionamento dos recursos necessários à
operação, visando segurança e fluidez do tráfego.

8. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

O resultado final a ser apresentado para a ARTESP será:

 Parecer Técnico especificando as necessidades da implantação de obras, prazos de início e


finalização das obras) e os resultados pretendidos com a intervenção na rodovia;
 Tabelas de nível de serviço do trecho sem obra;
 Tabelas de nível de serviço do trecho em obra para cada dia e hora da semana, informações
detalhadas dos índices obtidos no processamento das informações
 Comprimento das filas geradas durante as obras;
 Relatório Fotográfico do local
 Projeto-tipo do Manual de Sinalização Rodoviária Volume III incluindo o uso de veículo
operacional de sinalização de final de filas.

É importante observar que, caso o prazo de execução da obra se estenda por longos períodos
ou que envolva períodos específicos de mudança de fluxo de veículos na Rodovia (feriados,
finais de semana, férias, etc..), os resultados deverão contemplar todos os cenários
individualizados.
O Plano Operacional não substitui a obrigatoriedade da análise e aprovação das obras a serem
implantadas pela Diretoria de Investimentos – DIN.
O Projeto-tipo de sinalização Rodoviária não substitui a obrigatoriedade da análise e aprovação
do projeto de sinalização para o desvio de obra, a ser aprovado pela Diretoria de Operações –
DOP / GSS.

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Título: Metodologia para Mensuração do Coeficiente e Serviço Prestado (CSP) dos Lotes 28, 29

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ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP DOP 1 1/11
Início da Vigência: Técnico:
01/julho/2019 José Tavares de Morais Filho
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Fornecer aos técnicos das Concessionárias as diretrizes para análise e mensuração do Coeficiente
de Serviço Prestado – CSP – no que tange à Satisfação do Usuário referente ao item 03 do Anexo 03

Documentos de Referência:

− Edital de Concorrência Pública Internacional – Anexo 03, Anexo 04, Anexo 05, Anexo 06
e Anexo 07 – LOTES 28 e 29
− CTB – Código de Trânsito Brasileiro
− Highway Capacity Manual, versão de 2016
− Manual de Sinalização Rodoviária DER - Volume III
− ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV – Especificação Técnica para Cálculo de nível de serviço em desvios
de obras.
− CIR.DOP.0021/17 – Procedimentos de apresentação de Plano Operacional

Documentos Complementares de Referência:

Índice:

1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Metodologia
Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência
00 José Tavares de Morais Filho Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial dez/2018
Alteração dos
01 José Tavares de Morais Filho Alberto Silveira Rodrigues jul/2019
indicadores

Observações:

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Título: Metodologia para Mensuração do Coeficiente e Serviço Prestado (CSP) dos Lotes 28, 29

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP DOP 1 2/11

1. OBJETIVO
Fornecer aos técnicos das Concessionárias as diretrizes para análise e mensuração do
Coeficiente de Serviço Prestado – CSP – no que tange à Satisfação do Usuário referente ao item
03 do Anexo 03 a saber:
“3 – manter em 90% ou mais das obras previstas nos planos de
intervenções no Sistema Rodoviário aprovados pela ARTESP e
acompanhados pela fiscalização a fila máxima prevista no Estudo”.
Fonte: Anexo 03 do Edital de Concorrência Pública Internacional.

O planejamento destas operações deverá ser executado pelas concessionárias, previamente


submetido à aprovação do AGENTE TÉCNICO e em seguida ter ampla divulgação aos usuários
e meios de comunicação.

2. ABRANGÊNCIA
A padronização do procedimento de análise e mensuração do Coeficiente de Serviço Prestado
permitirá que os técnicos das diversas concessionárias executem esta atividade de modo único,
evitando dúvidas ou entendimentos equivocados quanto aos parâmetros, premissas e suas formas
de obtenção.

3. DEFINIÇÕES
• IQD: Índice de Qualidade e Desempenho.
• CSP: Coeficiente de Serviço Prestado.
• Desvio de Obra: desvios na (s) faixa (s) de rolagem, acostamento e canteiros para implantação
de obras programadas ou emergenciais dentro do sistema concedido (recuperação de
pavimentos, fresagem, sinalização horizontal, equipamentos, superestrutura, infraestrutura,
instalações) que afetam o fluxo de veículos e consequentemente a capacidade da rodovia;
Podem ocasionar supressão de faixas de rolamento ou interdição temporária para implantação
de obras de arte, operação “pare e siga”, etc.
• Plano Operacional: Projeto contendo as soluções adotadas pela concessionária para
adequação do fluxo, capacidade, segurança dos usuários em situações com desvio de obras.
• Sistema Rodoviário: Conjunto de pistas de rolamento, suas respectivas faixas de domínio,
edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos das rodovias
concedidas.
• Rodovia Classe 0 (Vias Expressas): Rodovias com elevado padrão técnico de projeto, pista
dupla e controle total de acesso, projetadas para operar a velocidades elevadas, até 120 km/h,
com elevado VDM - volume diário médio.
• Rodovia Classe I: Rodovias com controle parcial de acesso, permitindo maior tolerância no que
diz respeito às interferências causadas por acessos frequentes; projetadas com velocidade de
projeto de até 100 km/h, para operar com elevado VDM. São divididas em: Classe IA: rodovias
com pista dupla e CLASSE IB: rodovias com pista simples.

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Título: Metodologia para Mensuração do Coeficiente e Serviço Prestado (CSP) dos Lotes 28, 29

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP DOP 1 3/11
• Rodovia Classe II: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 100 km/h, para operar
com VDM moderado, da ordem de até 1400 veículos.
• Rodovia Classe III: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 80 km/h, para operar
com VDM da ordem de até 700 veículos. As rodovias vicinais, vias rurais municipais
pavimentadas pelo DER/SP, se enquadram nesta categoria.
• Rodovia Classe IV: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 80 km/h, com VDM
de até 200 veículos. Geralmente não são pavimentadas, fazendo parte do sistema viário local.
• Segmento Homogêneo (SH): É o trecho de rodovia que apresenta características de tráfego
semelhantes em toda sua extensão. Assim, um Segmento (S) é dito homogêneo (H) se
mantém, ao longo de sua extensão, semelhança entre os fatores físicos (traçado em perfil;
proximidade e quantidade de acessos, etc.) e operacionais (tipo e função da via; quantidade de
pistas e faixas; volumes e composição do tráfego; densidade ocupacional lindeira, etc.). A
metodologia completa para determinação de Segmentos Homogêneos pode ser encontrada no
“Highway Capacity Manual”.
• Veículo leve: Correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo,
automóvel, utilitário, caminhonete ou caminhoneta, conforme a Resolução nº 340/2010 do
CONTRAN e definições do Anexo I do CTB.
• Veículo Pesado: Correspondendo a ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, trator de
rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semirreboque e suas
combinações, conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e definições do Anexo I do
CTB.
• Velocidade Média de Todos os Veículos (Média de Velocidades): É a média aritmética da
velocidade individual dos veículos que passam num ponto da rodovia ou de uma faixa, em
quilômetros por hora.
• Volume Diário Médio (VDM): Volume total de tráfego que se verifica em determinada seção da
via, durante determinado período de tempo, superior a um dia e inferior a um ano, dividido pelo
número de dias considerado.
• Fluxo Ininterrupto: Não tem elementos fixos (semáforos) que causam interrupção do tráfego.
• Fluxo Interrompido: Existem elementos fixos que causam interrupções no fluxo (semáforos,
sistema “pare-siga”).
• Capacidade: Máxima taxa horária de fluxo de tráfego que pode ser esperada numa seção da
via, por sentido (ou nos 2 sentidos para o caso de pistas simples), durante um dado período de
tempo (normalmente 1 hora), nas condições prevalecentes da via e do tráfego.
• Nível de serviço: É a medida qualitativa da influência de vários fatores nas condições de
funcionamento de uma via, sujeita a diversos volumes de tráfego. São elas: velocidade, tempo
de percurso, interrupção do tráfego, liberdade de manobras, etc.
• Nível de serviço A: Corresponde a uma situação de fluidez do tráfego, com baixo fluxo de
tráfego e velocidades altas, somente limitadas pelas condições físicas da via. Os condutores
não se veem forçados a manter determinada velocidade por causa de outros veículos.
• Nível de serviço B: Corresponde a uma situação estável, que não se produzem mudanças
bruscas na velocidade, ainda que esta comece a ser condicionada por outros veículos. Os
condutores podem manter velocidades de serviço razoáveis e em geral escolhem a faixa de
tráfego por onde circulam.
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• Nível de serviço C: Corresponde a uma circulação estável, mas a velocidade e a
manobrabilidade estão consideravelmente condicionadas pelo restante do tráfego. Os
adiantamentos e as trocas de faixa são mais difíceis, mas as condições de circulação são
toleráveis.
• Nível de serviço D: Corresponde a uma situação que começa a ser instável, se produzem trocas
bruscas e imprevistas na velocidade e a manobrabilidade dos condutores está muito restringida
pelo restante do tráfego.
• Nível de serviço E: As taxas de fluxo estão próximas a capacidade da via e as velocidades são
baixas. As paradas são frequentes, sendo instáveis e forçadas as condições de circulação. A
capacidade da Rodovia corresponde ao nível “E”.
• Nível de serviço F: O nível F corresponde a uma circulação muito forçada, com velocidades
baixas e filas frequentes que obrigam a detenções que podem ser prolongadas. O extremo do
nível F é um absoluto congestionamento da via (que se alcança nas horas de pico ou fluxos
restringidos por acidentes, desvios, etc.).
• RAIA - Relatório de Averiguação de Infração Administrativa emitidos pela Polícia Militar
Rodoviária em decorrência de não conformidades observadas.

4. RECURSOS

As Concessionárias deverão dispor de recursos humanos e materiais para realizar as atividades


previstas nesta Especificação Técnica (ET) para os planos operacionais nas rodovias relativas ao
seu lote, bem como analisar o grau de satisfação do usuário.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:
• Definir as informações de interesse a serem coletadas e fornecidas pelas concessionárias.
• Definir o prazo para o envio das informações prestadas pelas concessionárias.
• Revisar esta Especificação Técnica quando necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos humanos e materiais necessários para garantir a realização das


atividades previstas nesta ET.
• Garantir treinamento adequado, necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a
este serviço.
• Obedecer ao conteúdo desta Especificação Técnica.
• Enviar as informações solicitadas para a DOP/ARTESP no prazo estipulado pela
DOP/ARTESP.

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6. METODOLOGIA

6.1. Introdução

Para os Serviços prestados no âmbito de cada Concessão, o valor das Tarifas Quilométricas
das Praças de Pedágio, para o cálculo da RECEITA TARIFÁRIA DEVIDA, que constitui a
remuneração principal da Concessionária, será reajustado anualmente de acordo com as
regras estabelecidas no ANEXO IV, podendo incidir, para apuração da Receita Tarifária
Devida, fator relativo ao atendimento, pela CONCESSIONÁRIA, dos Indicadores de
Desempenho previstos no ANEXO III (“Coeficiente de Desempenho de Serviços Prestados –
CSP”).
O desempenho da Concessionária será aferido levando em conta os requisitos de fluidez,
mobilidade e segurança do Sistema Viário, por meio do atendimento das condições descritas
no CONTRATO e seus ANEXOS, que apresentam todos os serviços a serem prestados com
os respectivos padrões e exigências mínimas definidoras do chamado “Serviço Adequado”
considerado para fins desta CONCESSÃO.
O cálculo anual do valor da RECEITA TARIFÁRIA DEVIDA considerará a aplicação do ÍNDICE
DE QUALIDADE E DESEMPENHO (IQD), composto pela média do COEFICIENTE DE
DESEMPENHO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (CSP), medido conforme regramento e
periodicidade aqui estabelecidos, que se converte em algoritmo de acompanhamento da
qualidade dos serviços desempenhados pela Concessionária.
Assim, o cumprimento dos Indicadores de Desempenho será constantemente fiscalizado,
sendo a apuração do Coeficiente de Desempenho de Serviços Prestados (CSP) realizada
mensalmente e considerado para fins do cálculo da RECEITA TARIFÁRIA DEVIDA. O ÍNDICE
DE QUALIDADE E DESEMPENHO (IQD) equivalerá à média aritmética de todos os CSP
mensalmente apurados no período de 12 (doze) meses que antecedem a data de reajuste do
CONTRATO.
A cada apuração mensal do Coeficiente de Desempenho de Serviços Prestados (CSP) será
gerado pela ARTESP um documento que expresse o resultado da fiscalização realizada
naquele período (“Relatório Mensal de Apuração do CSP”).
O Coeficiente de Serviço Prestado – CSP é um índice que visa avaliar a qualidade dos
serviços prestados pelas Concessionárias de rodovias no Estado de São Paulo e é dividido
em 11 itens conforme detalhado nos Editais. Esta metodologia indicará como será feita a
análise do item 3 do CSP, conforme descrito no Anexo 3 do Edital, a saber:

“3 – manter em 90% ou mais das obras previstas nos planos de


intervenções no Sistema Rodoviário aprovados pela ARTESP e
acompanhados pela fiscalização a fila máxima prevista no Estudo”.
Fonte: Anexo 03 do Edital de Concorrência Pública Internacional.

6.2. Monitoramento

A determinação do CSP consiste no monitoramento dos serviços prestados no objeto


concessionado no que tange aos planos de intervenção no sistema rodoviário, ou seja, nos planos
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operacionais propostos pela concessionária e aprovados pela ARTESP, cuja finalidade é mitigar
os efeitos causados na operação da rodovia e, por conseguinte, garantir um serviço adequado ao
usuário.
O monitoramento do CSP visa a produção de informações mensais para o processo de tomada
de decisão sobre a aplicação do Índice de Qualidade e Desempenho - IQD. Isso se mostra factível
se a atividade de monitoramento, uma vez institucionalizada como atributo indissociável da prática
cotidiana de planejamento do agente regulador, for capaz de realizar-se de modo abrangente,
dinâmico e sistêmico sobre os planos operacionais.
Nesse contexto, a produção e o tratamento de informações permitem a ampliação do
conhecimento sobre a gestão das concessões. Isto ganha destaque em um momento que o Estado
busca ampliar sua capacidade de fazer e entregar bens e serviços a sociedade, reforçando o
processo de aprendizado necessário para viabilizar a implementação das políticas.
Dessa forma, o indicador é uma ferramenta útil para a gestão pública, tanto para revelar a situação
atual das intervenções nas rodovias, bem como para produzir subsídios que permitam
acompanhar sua evolução e seus efeitos na operação em si.
Essa Metodologia auxiliará as concessionárias a respeito do aperfeiçoamento dos seus processos
operacionais na compreensão dos instrumentos que de fato contribuam para atingir os resultados
esperados.

6.3. Canais de Comunicação

Diante da grande quantidade de informações disponíveis, o processo de seleção de canais de


comunicação deve buscar o maior grau possível de aderência a algumas propriedades que
caracterizam uma boa medida de desempenho.
Algumas características de uma boa medida de desempenho:
• Utilidade: Deve suportar decisões, sejam no nível operacional, tático ou estratégico.
• Validade: capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a realidade
que se deseja medir. Um indicador deve ser significante ao que está sendo medido e
manter essa significância ao longo do tempo;
• Confiabilidade: indicadores devem ter origem em fontes confiáveis, que utilizem
metodologias reconhecidas e transparentes de coleta, processamento e divulgação;
• Disponibilidade: os dados básicos para seu cômputo devem ser de fácil obtenção.
• Simplicidade: indicadores devem ser de fácil obtenção, construção, manutenção,
comunicação e entendimento pelo público em geral, interno ou externo.
• Clareza: geralmente um indicador é definido como uma divisão entre duas variáveis
básicas; é formado, portanto, por um numerador e um denominador, ambos compostos
por dados de fácil obtenção. Eventualmente, porém, ele pode ser complexo na sua
fórmula, envolvendo muitas variáveis. Em todo caso, porém, é imprescindível que seja
claro, atenda à necessidade do ente regulador e que esteja adequadamente
documentado.
• Sensibilidade: capacidade que um indicador possui de refletir tempestivamente as
mudanças decorrentes das intervenções realizadas;
• Economicidade: capacidade do indicador de ser obtido a custos módicos; a relação
entre os custos de obtenção e os benefícios advindos deve ser favorável;

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• Estabilidade: capacidade de estabelecimento de séries históricas estáveis que permitam
monitoramentos e comparações das variáveis de interesse, com mínima interferência
causada por outras variáveis;
• Mensurabilidade: capacidade de alcance e mensuração quando necessário, na sua
versão mais atual, com maior precisão possível e sem ambiguidade;
•Rastreabilidade: qualquer pessoa deve sentir-se apta a verificar a boa aplicação das
regras de uso dos indicadores (obtenção, tratamento, formatação, difusão,
interpretação).
Para o item 3, que compõe o Coeficiente de Desempenho de Serviços Prestados, os canais de
comunicação para aferição da nota mensal serão:

1. Dados constantes no sistema de obras da Diretoria de Investimentos - DIN;


2. Planos Operacionais propostos pelas Concessionárias;
3. Evidências documentadas em Vistoria Técnica realizadas pela ARTESP;
4. Evidências documentadas pela Polícia Militar Rodoviária - PMRv;
5. Evidências documentadas pelas Empresas de Apoio à Fiscalização - EAF;
6. Evidências documentadas pelo CCI da ARTESP;

Sistema de obras da Diretoria de Investimentos - DIN


Cruzamento de informações através do banco de dados da DIN e os planos operacionais
propostos pela concessionária.

Planos Operacionais propostos pelas Concessionárias


Análise e aprovação dos projetos propostos pelas concessionárias e auditoria para fiscalização
dos projetos aprovados. Os planos operacionais deverão contemplar:
- Análise de impactos na fluidez do tráfego;
- Tempo estimado de interdição;
- Dados técnicos do plano operacional (comprimento, sinalização temporária, tempo de espera,
estimativa de filas de espera, nível de serviço);
- Serviços desativados durante a realização das obras;
- Horário de interdição;
- Comunicação prévia aos usuários, através de panfletos, PMVs, cartazes, faixas, entre outros,
principalmente nas saídas de possíveis rotas alternativas, incluindo os contatos de canais de
atendimento para sugestões e reclamações;

Os planos operacionais serão elaborados conforme a especificação técnica ET-DOP-GOE-C-


TRA-DSV em suas atualizações bem como o estabelecido na CIR.DOP.0021/17.

Evidências documentadas em Vistoria Técnica realizadas pela ARTESP


Evidências observadas por técnicos especializados nos trechos concedidos a respeito de
infrações ou não conformidades averiguadas nos trechos concedidos em planos operacionais
aprovados e não aprovados.

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ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP DOP 1 8/11
Evidências documentadas pela Polícia Militar Rodoviária - PMRv
Evidências nos trechos concedidos, notificações, comunicados constantes nos Relatórios de
Averiguação de Infração Administrativa – RAIA a respeito de infrações ou não conformidades
averiguadas nos trechos concedidos.

Evidências documentadas pelas Empresas de Apoio à Fiscalização - EAF


Evidências nos trechos concedidos e comunicados constantes nos relatórios mensais das
empresas de apoio à fiscalização da ARTESP a respeito de infrações ou não conformidades
averiguadas nos trechos concedidos.

Evidências documentadas pelo CCI da ARTESP


Evidências nos trechos concedidos e comunicados através de monitoramento de CFTV e
registrados para desativação de equipamento de telemetria.

Assim, será elaborado um relatório mensal de avaliação que, como resultado final, atribuirá a nota
1 (um) ou 0 (zero) ao item 3 do anexo 3 do edital.

6.4. Cálculo da nota

O cálculo da nota será feito através da análise e interpretação das informações que serão
coletadas através dos canais de comunicação preestabelecidos.
Foi elaborado questionário (em anexo) com dez (10) indicadores, com a finalidade de captar as
informações e distribuir a nota final (1) ou (0) para o Indicador de Desempenho número 3 do CSP.
Para cada um dos oito indicadores são considerados o cumprimento (“sim”) ou descumprimento
(“não”). Esse modelo será adotado para todos os planos operacionais propostos pelas
concessionárias no mês.

No final de cada mês será observado, através dos canais de comunicação, se a resposta será
“sim” ou “não” para cada questionamento. Após, será somado todas as notas dos planos
operacionais e, assim, avaliar a porcentagem de conformidades e não conformidades no mês
analisado.

A nota do Indicador de Desempenho número 3 do CSP será calculada por:

Nota “1”
nº Planos Operacionais x nº "SIM"
nº de Indicadores
≥ 90% do total de indicadores

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ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP DOP 1 9/11

Nota “0”
nº Planos Operacionais x nº "SIM"
nº de Indicadores
< 90% do total de indicadores

Para o Indicador de Desempenho número 3 do CSP, as notas “1” e “0” possuem o seguinte
significado:
“Nota 1”:
Somente será atribuída para refletir o integral cumprimento, pela CONCESSIONÁRIA,
de determinado Indicador de Desempenho;

“Nota 0”:

A nota 0 será atribuída no caso de descumprimento, cumprimento parcial ou


inconformidades no cumprimento do Indicador de Desempenho, que tenham sido
verificadas no âmbito das atividades fiscalizadoras relacionadas ao período
considerado;

Indicadores

O critério de classificação de cada indicador será “SIM” ou “NÃO” para cada plano operacional
proposto ou não, a saber:

Indicador nº 1 - DOP (GOE+GSS) recebeu o projeto proposto para o Plano Operacional?


“SIM” ou “NÃO”

Indicador nº 2 - A Concessionária atendeu às recomendações de projeto da DOP / GOE?


“SIM” ou “NÃO”

Indicador nº 3 - A Concessionária atendeu às recomendações de projeto da DOP / GSS?


“SIM” ou “NÃO”

Indicador nº 4 - O plano operacional foi aprovado pela fiscalização de campo em vistoria?


Esclarece se a operação do plano operacional está conforme o que foi aprovado pela ARTESP –
“SIM” ou “NÃO”

Indicador nº 5 - O tempo de atraso nas filas observado pela fiscalização está de acordo com o
projeto aprovado?
Esclarece se a concessionária atentou para o projeto proposto e aprovado pela ARTESP –
“SIM” ou “NÃO”

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ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP DOP 1 10/11

Indicador nº 7 – Comunicação das interdições foi adequada?


Esclarece se houve pelo menos uma reclamação do usuário quanto à comunicação ou falta de
comunicação constatada no local (faixas, avisos, PMVs) - “SIM” ou “NÃO”

Indicador nº 8 - Os serviços prestados pela Concessionária aos usuários foram preservados?


"Esclarece se as obras alteraram os tempos de atendimento e disponibilidade dos serviços,
excedendo o valor limite de Edital, ou impossibilitaram o acesso dos usuários a algumas
edificações (SAU, PGF, Área de descanso, Bases Operacionais, etc) - “SIM” ou “NÃO”

Indicador nº 9 - PMRv considerou satisfatória a operação executada pela concessionária?


Esclarece se o Relatório de Averiguação de Infração Administrativa (RAIA) ou outra comunicação
oficial foi emitida pela Polícia Militar Rodoviária advertindo a Concessionária a respeito de não-
conformidades – “SIM” ou “NÃO”

Indicador nº 10 - Rodovia sem acidentes ou intercorrências em relação ao plano operacional?


Esclarece se ocorreu algum acidente devido à implantação do plano operacional - “SIM” ou “NÃO”

6.5. Modelo de questionário

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Título: Metodologia para Mensuração do Coeficiente e Serviço Prestado (CSP) dos Lotes 28, 29

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-CSP DOP 1 11/11

Planilha de Controle mensal do indicador 3 do CSP

Lote:
Mês:
Edital: Anexo 3
Satisfação dos Usuários: NOTA
3 - Manter em 90% ou mais das obras previstas nos planos de Intervenções no Sistema Rodoviário
aprovados pela ARTESP e acompanhados pela Fiscalização a fila máxima prevista no Estudo.
0

ITEM CANAIS DE COMUNICAÇÃO


A Observações feitas pela EAF e constantes no relatório mensal de tráfego
B Dados constantes no sistema de obra da DIN
C Planos Operacionais propostos pela Concessionária
D Policia Militar Rodoviária
E Vistoria técnica - Artesp
F CCI - Artesp

Indicadores de desempenho
1 Plano Operacional analisado: (Local - data)
SIM NÃO
1 DOP (GOE+GSS) recebeu o projeto proposto para o Plano Operacional? 1
2 A Concessionária atendeu às recomendações de projeto da DOP / GOE ? 1
3 A Concessionária atendeu às recomendações de projeto da DOP / GSS ? 1
4 O plano operacional foi aprovado pela fiscalização de campo em vistoria? 1
5 O tempo de atraso nas filas observado pela fiscalização está de acordo com o projeto aprovado? 1
6 Comunicação das Interdições foi adequada? 1
7 Os serviços prestados pela Concessionária aos usuários foram preservados? 1
8 PMRv considerou satisfatória a operação executada pela concessionária? 1
9 Rodovia sem acidentes ou intercorrências em relação ao plano operacional? 1

Cálculo do indicador 3 do CSP:

Total (indicadores x nº de

Meta Concessionária : 90% dos indicadores = 8,1 planos operacionais)= 8,1

Quantidade de planos operacionais observados no mês: 1


Quantidade Total de conformidades (∑sim): 6
Quantidade Total de não-conformidades (∑não): 3
Quantidade de Indicadores (I): 9

Nota Calculada: 6

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Título: Fiscalização da Operacionalidade de Equipamentos - Conceitos e Procedimentos

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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 1/11
Início da Vigência: Técnico:
19/Dezembro/ 2018 André Fagundes da Rocha
Verificação: Aprovação:
Ailton Araujo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos
• Publicar os conceitos adotados pela Diretoria de Operações da ARTESP para fiscalização da
operacionalidade de equipamentos
• Definir normas e procedimentos a serem adotados pelas concessionárias quando a operação de
equipamentos do sistema rodoviário concedido for prejudicada pela ocorrência de eventos cujas
causas se enquadrem no rol de condições excludentes de culpabilidade, nos termos definidos
nos Contratos de Concessão.

Documentos de Referência:

• Editais e Contratos do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo


• Especificação Técnica ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF
• Manuais do Sistema MITS

Índice:

1. Introdução
2. Aplicação e Abrangência
3. Definições
4. Conceitos para Fiscalização da Operacionalidade de Equipamentos
5. Desativação de Equipamentos
6. Diretrizes para Utilização do Sistema MITS pelas Concessionárias
ANEXO I - Fluxograma do Processo de Inclusão, Análise e Avaliação de Solicitações de
Desativação de Equipamentos via Sistema MITS

Início da
Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
0 André A Rocha Alberto S Rodrigues Emissão Inicial 19/dez/2018
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Título: Fiscalização da Operacionalidade de Equipamentos - Conceitos e Procedimentos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 2/11
1. INTRODUÇÃO

Os Contratos de Concessão firmados no âmbito do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado


de São Paulo estabelecem como obrigações das concessionárias a implantação e a manutenção de
vários tipos de equipamentos, especificando os padrões de qualidade e os níveis de serviço que devem
ser atendidos.
A presente Especificação Técnica define conceitos e metodologias utilizados pela ARTESP para
fiscalizar o cumprimento dos níveis de serviço contratuais, conforme competências da Agência
estabelecidas na Lei Complementar 914 de 2002.
Este documento contém ainda instruções para as concessionárias de rodovias sobre o procedimento
a ser adotado sempre que a operação dos equipamentos for prejudicada pela ocorrência de eventos
cujas causas são excludentes de culpabilidade previstas nos Contratos de Concessão.
Esta Especificação Técnica revoga e substitui a Circular CIR.DOP.0028/15, de 17/11/2015.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Os conceitos e procedimentos contidos neste documento devem ser observados por todas as
empresas concessionárias de rodovias integrantes do Programa de Concessões Rodoviárias do
Estado de São Paulo. Este documento aplica-se aos seguintes tipos de equipamentos: Callbox; AP
Wi-Fi; CFTV (com ou sem análise inteligente de vídeo); SAT; PMV fixo; PMV móvel; Estação
Meteorológica; Radar Fixo (com ou sem display) e Radar Estático.

3. DEFINIÇÕES

AP Wi-Fi – Access Point, ou ponto de acesso do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede
de Dados Sem Fio.
ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo.
Callbox – Caixa de chamada do Sistema de Telefonia de Emergência.
CCI ARTESP – Centro de Controle de Informações da ARTESP.
CFTV – Câmera de monitoramento rodoviário, com ou sem análise inteligente de vídeo.
DER/SP – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo.
Desativação – Procedimento executado via Sistema MITS, por meio do qual a concessionária
informa à ARTESP a inoperância de equipamentos, comprovadamente provocada por motivos
excludentes de culpabilidade da concessionária, nos termos definidos pelos Contratos de
Concessão.
DOP/GOE – Gerência de Operações e Equipamentos da Diretoria de Operações da ARTESP.
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Título: Fiscalização da Operacionalidade de Equipamentos - Conceitos e Procedimentos

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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 3/11
EAF – Empresa de Apoio à Fiscalização
Equipamento Extracontratual – Qualquer equipamento instalado pela concessionária, sem previsão
contratual, e que não tenha sido objeto de reequilíbrio econômico-financeiro do correspondente
Contrato de Concessão.
Equipamentos – Termo que remete a todos os tipos de equipamentos contemplados no escopo de
abrangência desta Especificação Técnica conforme o item 2.
ET – Especificação Técnica.
PMV fixo – Painel Fixo de Mensagens Variáveis.
PMV móvel – Painel Móvel de Mensagens Variáveis.
Radar Fixo – Medidor de velocidade do tipo fixo, homologado pelo DER/SP para fiscalização da
velocidade praticada pelos usuários de rodovias. Este equipamento pode possuir um display que
mostre aos condutores a velocidade medida e, neste caso, também é conhecido como “lombada
eletrônica”.
Radar Estático - Medidor de velocidade do tipo estático, homologado pelo DER/SP para
fiscalização da velocidade praticada pelos usuários de rodovias.
SAT – Sistema de Análise de Tráfego, que registra informações quantitativas e qualitativas sobre
o tráfego de veículos no local onde está instalado.
Sistema MITS (Módulo ITS) - Sistema de consulta de informações que, além de outras
funcionalidades, é utilizado pela ARTESP na gestão e controle de equipamentos. A interface de
consulta do Sistema MITS pode ser alimentada por outros sistemas, tais como informações
remetidas pelas concessionárias via barramento de dados.
Status DESATIVADO - O status DESATIVADO será atribuído pela ARTESP aos equipamentos
para os quais a concessionária tenha informado, através do procedimento de desativação, falhas
ou impedimentos do correto funcionamento, comprovadamente provocados por eventos cujas
causas são excludentes de culpabilidade da concessionária, nos termos definidos pelos Contratos
de Concessão.
Status ATIVO - O status ATIVO será atribuído pela ARTESP aos equipamentos para os quais se
verifique, por intermédio de qualquer recurso disponível, o correto funcionamento, desde que os
mesmos não estejam classificados como DESATIVADOS no Sistema MITS.
Status INATIVO - O status INATIVO será atribuído pela ARTESP aos equipamentos para os quais
se verifiquem, por intermédio de qualquer recurso disponível, a inoperância ou deficiências na
operação que prejudiquem a utilização do equipamento para o fim a que se destina, desde que tais
equipamentos não estejam classificados como DESATIVADOS no Sistema MITS.

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Título: Fiscalização da Operacionalidade de Equipamentos - Conceitos e Procedimentos

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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 4/11
4. CONCEITOS PARA FISCALIZAÇÃO DA OPERACIONALIDADE DE EQUIPAMENTOS

Para os fins desta Especificação Técnica, define-se o termo “operacionalidade” como a capacidade de
um determinado equipamento funcionar adequadamente, atendendo a padrões e requisitos
previamente definidos.
Neste sentido, em qualquer critério de fiscalização da operacionalidade, somente serão considerados
operacionais os equipamentos que apresentarem funcionamento adequado, o que significa atender
integralmente aos correspondentes requisitos técnicos e descrições existentes nos Editais, Contratos
de Concessão e especificações técnicas aplicáveis e vigentes.
A estes equipamentos, conforme definição apresentada no capítulo anterior, será atribuído pela
ARTESP o status ATIVO, desde que os mesmos não estejam classificados como DESATIVADOS no
Sistema MITS.
Constam nos Editais e Contratos de Concessão diversos critérios para fiscalização da
operacionalidade, que variam de acordo com o tipo de equipamento. A seguir são apresentadas as
variantes possíveis, bem como uma descrição objetiva de cada uma delas.

4.1 Critério por Tempo de Inoperância

Neste caso, observa-se o tempo pelo qual um equipamento específico permaneceu classificado com
status INATIVO. Nos diversos Editais e Contratos de Concessão, existem particularidades
relacionadas às regras de cômputo e aos limites dos períodos de inoperância que definem a ocorrência
(ou não) de infrações contratuais. Esses limites podem ser um período máximo contínuo de inatividade
em dias, ou a quantidade de horas de inatividade em um mês, por exemplo.
As evidências de inatividade dos equipamentos podem ser obtidas por meio de relatórios emitidos com
base na telemetria de equipamentos, vistorias técnicas executadas pela ARTESP ou pela EAF,
informações fornecidas pela concessionária ou pelo CCI ARTESP, ou por uma combinação das
alternativas anteriores.
Para esse critério de fiscalização, o tempo pelo qual o equipamento permaneceu com status
“DESATIVADO” é desconsiderado para fins de aplicação de sanções administrativas.
Este critério é empregado, por exemplo, no monitoramento do nível de serviço de CFTV (com ou sem
análise inteligente de vídeo), PMV fixo e SAT.

4.2 Critério por Índice de Disponibilidade

Para esse critério de fiscalização, é definido um limite mínimo para o percentual de equipamentos
classificados com status ATIVO, com base no total de equipamentos existentes. A qualquer momento,

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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 5/11
caso o percentual de equipamentos com status ATIVO (assim chamado de Índice de Disponibilidade)
esteja abaixo do limite mínimo, configura-se a infração contratual.
O equipamento que, no momento da fiscalização, conste no Sistema MITS com status DESATIVADO
será desconsiderado no cômputo do Índice de Disponibilidade, independentemente de quaisquer
evidências que possam atestar seu funcionamento. Por este motivo, é importante que a concessionária
mantenha um controle eficiente das suas ações de manutenção, garantindo que o status dos
equipamentos no Sistema MITS esteja sempre atualizado.

O Índice de Disponibilidade será calculado de acordo com a fórmula a seguir:

𝑨𝑨
𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰 =
𝑻𝑻 − 𝑫𝑫
com:
IDI = Índice de Disponibilidade
A = Quantidade constatada de equipamentos classificados com o status ATIVO
D = Quantidade de equipamentos que, no momento da fiscalização, constavam no Sistema MITS com
status DESATIVADO
T = Quantidade total de equipamentos existentes no cadastro do Sistema MITS
As evidências de inatividade dos equipamentos podem ser obtidas por meio de relatórios emitidos com
base na telemetria de equipamentos, vistorias técnicas executadas pela ARTESP ou pela EAF,
informações fornecidas pela concessionária ou pelo CCI ARTESP, ou por uma combinação das
alternativas anteriores.
Este critério de fiscalização aplica-se a Sistemas de Telefonia de Emergência (callbox) e aos
equipamentos repetidores de transmissão (AP Wi-Fi) do Sistema Eletrônico de Troca de Informações
com os Usuários via Rede de Dados (também conhecido como Sistema de Comunicação com o
Usuário via Rede de Dados Sem Fio).

4.3 Critério por Índice de Desempenho

Este critério de fiscalização aplica-se aos Sistemas de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados
Sem Fio (Wi-Fi, por exemplo), quando se busca avaliação do sistema sob a perspectiva do usuário.
A atividade de fiscalização resume-se à execução de testes de chamadas de emergência, utilizando o
canal de comunicação por voz. O planejamento e a execução destes testes seguirão o regramento
estabelecido pela Especificação Técnica ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF.

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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 6/11
Nesse caso, a operacionalidade do Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem
Fio é fiscalizada por meio da análise do desempenho do sistema, com base em sua disponibilidade
para estabelecer chamadas de emergência com o CCO, com qualidade de voz que possibilite a
comunicação inteligível entre as partes, e sem interrupções em virtude de variação do sinal da rede
sem fio ou quaisquer falhas na rede.
Dado que no Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio não existe a
determinação de locais específicos da rodovia para realização de chamadas de emergência, a
fiscalização é realizada por meio de testes em pontos aleatórios em qualquer trecho do sistema
rodoviário concedido, e não necessariamente em todo o sistema rodoviário concedido, conforme as
disposições da Especificação Técnica GOE-C-OPE-RSC-SF.
No cômputo do Índice de Desempenho, serão desconsideradas as chamadas realizadas a partir de
locais atendidos por AP’s Wi-Fi que, no momento da fiscalização, constem no Sistema MITS com
status DESATIVADO.
Para que a desativação de um equipamento do tipo AP Wi-Fi seja aprovada pela ARTESP, a
concessionária deverá informar, obrigatoriamente, no ato da solicitação via Sistema MITS, o trecho de
rodovia que deixou de ser atendido pelo serviço.
O Índice de Desempenho dos Sistemas de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem Fio
será calculado conforme a fórmula a seguir:

𝑨𝑨𝑨𝑨
𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰𝑰 =
𝑻𝑻 − 𝑫𝑫
com:
IDE = Índice de Desempenho
Ad = Quantidade de chamadas nas quais foi observado o comportamento adequado do sistema, nos
termos da Especificação Técnica GOE-C-OPE-RSC-SF
D = Quantidade de chamadas que tenham sido realizadas a partir de locais atendidos por AP’s Wi-Fi
desativados
T = Quantidade total de chamadas realizadas na atividade de fiscalização

5. DESATIVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

A desativação é a rotina por meio da qual a ARTESP, após análise e aprovação de solicitações
realizadas pelas concessionárias, atribui o status DESATIVADO aos equipamentos que,
comprovadamente, tiveram sua operação interrompida ou prejudicada pela ocorrência de eventos de
força maior, caso fortuito ou obras. A descrição desses eventos é apresentada a seguir,
acompanhada de um rol de exemplos para facilitar a compreensão.
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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 7/11
a) Força Maior – Ocorrência de fenômenos naturais cujos efeitos são impossíveis de evitar ou
impedir, tais como descargas elétricas, furacões, fortes vendavais, tempestades e enchentes.
b) Caso Fortuito – Eventos provocados por terceiros cujos efeitos não foram possíveis de evitar
ou impedir, tais como guerras, greves, atos de terrorismo e vandalismo, protestos comunitários,
depredações, acidentes, furto e roubo. Não se enquadra como envento de caso fortuito a
inexecução total ou parcial de serviços por terceiros que, eventualmente, tenham sido
subcontratados pelas concessionárias para o cumprimento das obrigações constantes nos
Contratos de Concessão.
c) Obras – Danos provocados por ações de reparo ou ampliação das rodovias ou nos elementos
que a compõe, tais como duplicação, ampliação de capacidade, recuperação ou recapeamento
de pavimento, implantação de defensas metálicas, implantação de elementos de sinalização,
obras na faixa de domínio. Também se enquadra nesta categoria a interrupção da prestação
de serviços por motivo de revitalização de equipamentos, desde que a necessidade de
paralisação dos mesmos tenha sido previamente informada, via protocolo formal, com anuência
da ARTESP.
Nesses casos, cabe à concessionária encaminhar pedido de desativação devidamente instruído com
as justificativas, documentos comprobatórios e, obrigatoriamente, com a data prevista de
restabelecimento da operação dos equipamentos constantes na solicitação. Somente após a análise
e eventual aprovação da ARTESP, o equipamento em questão será considerado como DESATIVADO.
Ao solicitar a desativação de equipamentos do tipo AP Wi-Fi, além das informações descritas no
parágrafo anterior, a concessionária deverá, obrigatoriamente, informar o trecho de rodovia afetado
(km+metros inicial e final), baseando-se nos marcos quilométricos existentes. Se esta informação não
for clara, o pedido de desativação não será aprovado.
As solicitações de desativação devem ser realizadas via Sistema MITS, conforme orientações contidas
no item 6 desta Especificação Técnica. O texto da solicitação de desativação deve ser claro e conter
detalhes que permitam identificar o motivo que provocou a inoperância dos equipamentos.
Considerando que os Editais e Contratos de Concessão estabelecem que as concessionárias devem
manter estoque regulador de componentes e equipes disponíveis para garantir o atendimento aos
níveis mínimos de serviço, somente serão aprovadas pela ARTESP solicitações de desativação com
prazo de restabelecimento de até 30 (trinta) dias.
Em situações excepcionais, a renovação do prazo de desativação após sua extinção somente será
aprovada mediante análise e autorização expressa da área técnica da DOP/GOE. Nesse caso,
recomenda-se que a concessionária, ao constatar que haverá necessidade de renovação de prazo,
entre em contato com a área técnica da DOP/GOE para análise do caso, evitando, assim,
descontinuidade no período de desativação.
Em situações excepcionais, desativações por períodos superiores a 30 (trinta) dias somente serão
aprovadas após análise e autorização expressa da área técnica da DOP/GOE. Nesse caso,
recomenda-se que a concessionária solicite a desativação pelo período de 30 dias e, imediatamente
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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 8/11
após a aprovação da solicitação pelo CCI ARTESP, entre em contato com a área técnica da DOP/GOE
para início da análise de caso.
As solicitações de desativação que não exigem autorização da área técnica da DOP/GOE e que
cumprem todos os requisitos estebelecidos nesta Especificação Técnica serão aprovadas em até 24
(vinte e quatro) horas a contar da data de recebimento de todos os documentos necessários.
Se as justificativas apresentadas pela concessionária não se enquadrarem nas definições de força
maior, caso fortuito ou obras, a solicitação de desativação será reprovada pela ARTESP, ou seja, o
status do equipamento no Sistema MITS não será alterado para DESATIVADO.
Durante o período necessário para avaliação da solicitação de desativação da concessionária pela
ARTESP os equipamentos inoperantes permanecerão classificados com o status INATIVO. Caso a
solicitação seja aprovada, para fins de aplicação de sanções administrativas, não será considerado o
tempo de inoperância do equipamento entre o momento de registro da solicitação no Sistema MITS e
sua aprovação pela ARTESP.
Caso a concessionária deixe de realizar o devido pedido de desativação, equipamentos inoperantes
permanecerão classificados com o status INATIVO, independentemente das causas e motivos que
provocaram a inoperância.
O Anexo I apresenta fluxograma do processo de desativação de equipamentos via Sistema MITS.

6. DIRETRIZES PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA MITS PELAS CONCESSIONÁRIAS

O Sistema MITS possui uma interface de acesso via Internet, desenvolvida para ser utilizada pelas
concessionárias. Essa interface permite a cada concessionária consultar seu cadastro de
equipamentos e o status vigente dos mesmos, com base nas informações de telemetria. Além de
consultas ao cadastro, a interface web do Sistema MITS permite às concessionárias realizar
solicitações de ajuste de localização dos itens cadastrados e solicitações de desativação de
equipamentos.
As concessionárias devem possuir acesso à interface web do Sistema MITS. O acesso deve ser
requisitado ao CCI ARTESP, que fornecerá as instruções pertinentes, especificando as informações
necessárias e requisitos técnicos a serem observados.
O recurso que permite a realização de ajuste de cadastro deve ser utilizado pelas concessionárias
para correção de erros de localização limitados ao posicionamento do equipamento (km, metros e
sentido).
Solicitações de ajustes no cadastro que consistem na alteração da rodovia não são atendidas via
Sistema MITS, e só serão realizadas com prévia análise e anuência da área técnica da DOP/GOE.
A implantação de novos equipamentos, sejam esses contratuais ou extracontratuais, bem como a
intenção de supressão de equipamentos instalados deverão ser previamente comunicados à

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ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 9/11
DOP/GOE, via protocolo formal. Nesses casos, o cadastro somente será atualizado após anuência
expressa da área técnica da DOP/GOE.
Para realizar solicitações via Sistema MITS, as concessionárias devem executar os procedimentos e
seguir as instruções contidas na última versão do “Manual do Usuário – Cadastro de Solicitação -
Concessionária”. Esse documento pode ser solicitado à ARTESP a qualquer momento, e será enviado
às concessionárias sempre que houver atualizações.

6.1 Solicitações de Desativação via Sistema MITS

Para realizar solicitações de desativação de equipamentos, as concessionárias deverão utilizar a


interface web do Sistema MITS. As solicitações devem cumprir todos os requisitos e atender a todas
as condições estabelecidas no item 5 desta Especificação Técnica.
O processo de desativação seguirá etapas descritas no fluxograma do Anexo I desta Especificação
Técnica. Do início ao fim desse processo, as solicitações de desativação incluídas pela concessionária
podem assumir os seguintes status:
• Aberto: solicitação incluída pela concessionária.
• Aprovado: solicitação aprovada pela ARTESP.
• Reprovado: solicitação reprovada pela ARTESP.
• Em Negociação: ARTESP não aprova a solicitação, mas possibilita à concessionária
complementar a justificativa, incluir documentos e/ou alterar a data de ativação prevista do(s)
equipamento(s).
• Negociado: após a concessionária complementar e/ou alterar a solicitação de desativação,
conforme orientações do CCI ARTESP.
• Encerrado Parcial: quando somente parte dos equipamentos constantes na solicitação inicial
são ativados pela concessionária.
• Encerrado Total: quando todos os equipamentos constantes na solicitação inicial são ativados
pela concessionária, ou quando as alterações cadastrais solicitadas são aplicadas no cadastro
de localização do Sistema MITS.
• Prazo Expirado Parcial: atribuído automaticamente pelo Sistema MITS às solicitações nas
quais parte dos equipamentos constantes na solicitação inicial não foram ativados
manualmente pela concessionária antes da data de restabelecimento informada.
• Prazo Expirado Total: atribuído automaticamente pelo Sistema MITS às solicitações nas quais
nenhum dos equipamentos constantes na solicitação inicial foi ativado manualmente pela
concessionária antes da data de restabelecimento informada.
• Cancelado: quando a concessionária não altera a solicitação com status ‘Em Negociação’
dentro do prazo de 24 horas.
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Título: Fiscalização da Operacionalidade de Equipamentos - Conceitos e Procedimentos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 10/11
Após incluir uma solicitação de desativação no sistema, cabe à concessionária acompanhar a evolução
da solicitação, fornecendo informações, evidências e/ou documentos complementares sempre que
solicitado pelo CCI ARTESP. Cabe também à concessionária acionar a área técnica da DOP/GOE
quando houver orientação do CCI ARTESP neste sentido.
Caso haja aprovação do CCI ARTESP, os status dos equipamentos relacionados na solicitação de
desativação serão alterados para DESATIVADO.
Caso algum equipamento DESATIVADO volte à operação antes da data prevista de restabelecimento,
a concessionária deve localizá-lo em seu cadastro e, manualmente, alterar o status do mesmo para
ATIVO.
Esse procedimento é fortemente recomendado pois equipamentos com status DESATIVADO não
serão considerados em nenhum cálculo de operacionalidade, mesmo que seu funcionamento tenha
sido restabelecido. Se a concessionária não realizar esta alteração manualmente, o status do
equipamento será alterado automaticamente pelo Sistema na data prevista de restabelecimento
informada pela concessionária.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Fiscalização da Operacionalidade de Equipamentos - Conceitos e Procedimentos

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE DOP 0 11/11
ANEXO I - Fluxograma do Processo de Inclusão, Análise e Avaliação de Solicitações de
Desativação de Equipamentos via Sistema MITS

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para Apuração do Indicador de Equipamentos do CSP - Lotes 28 e 29

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 1/9
Início da Vigência: Técnico:
07/Fevereiro/2019 André Fagundes da Rocha
Verificação: Aprovação:
Michael Rodrigues da Silva Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos
• Descrever os conceitos e métodos utilizados para apuração do Indicador de Equipamentos
(Indicador no. 2), que integra o Coeficiente de Desempenho de Serviços Prestados (CSP), de
acordo com as definições dos Editais de Concorrência Pública Internacional dos Lotes 28 e 29.

Documentos de Referência:

• Editais de Concorrência Pública Internacional dos Lotes 28 e 29


• Especificação Técnica ET-DOP-GOE-C-OPE-RSC-SF – Requisitos do Sistema de
Comunicação com o Usuário via Rede Dados Sem Fio
• Especificação Técnica ET- DOP-GOE-C-OPE-FOE – Fiscalização da Operacionalidade de
Equipamentos – Conceitos e Procedimentos

Índice:

1. Introdução
2. Abrangência
3. Definições
4. Responsabilidades
5. Descrição da Metodologia

Início da
Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
0 André A Rocha Alberto S Rodrigues Emissão Inicial 07/02/2019

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Título: Metodologia para Apuração do Indicador de Equipamentos do CSP - Lotes 28 e 29

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 2/9

1. INTRODUÇÃO

Os Editais de Concorrência Pública Internacional referentes aos Lotes 28 e 29 estabelecem, por meio
dos Anexos 03 e 05, que o cálculo anual da RECEITA TARIFÁRIA DEVIDA e, consequentemente, o
reajuste anual das tarifas das praças de pedágio considerará a aplicação de ÍNDICE DE QUALIDADE
DE DESEMPENHO (IQD).
Segundo o Anexo 03, o IQD é calculado pela média aritmética do COEFICIENTE DE DESEMPENHO
DOS SERVIÇOS PRESTADOS (CSP) apurado mensalmente no período de 12 (doze) meses que
antecede a data de reajuste do Contrato de Concessão.
O CSP reflete o desempenho dos serviços prestados pela Concessionária no mês e é obtido por meio
da média ponderada de um conjunto de indicadores de desempenho apurados no mês. O Anexo 03
define os indicadores de desempenho que devem ser utilizados no cálculo do CSP, bem como os
respectivos pesos.
Um dos indicadores de desempenho definidos no Anexo 03 é o INDICADOR DE EQUIPAMENTOS
(indicador no. 2), cuja metodologia de apuração constitui o objeto desta especificação técnica.
Destaca-se que as definições e métodos descritos nessa Especificação Técnica não impõem novas
obrigações para a Concessionária além das que constam nos respectivos Contratos de Concessão e
tão somente esclarecem conceitos e especificam metodologia, consolidando em um documento único
as informações necessárias para apuração do Indicador.

2. ABRANGÊNCIA

O conteúdo desta Especificação Técnica aplica-se exclusivamente as concessionárias dos sistemas


rodoviários que integram os Lotes 28 e 29, dado o conteúdo específico dos respectivos Editais de
Concorrência Pública Internacional em relação aos demais até então publicados.

3. DEFINIÇÕES

• ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo.


• CCO – Centro de Controle Operacional
• CFTV – Circuito Fechado de TV
• Desativação – Procedimento executado via Sistema MITS, por meio do qual a concessionária
informa a inoperância de equipamentos, comprovadamente provocada por motivos excludentes
de sua culpabilidade, nos termos definidos pelos Contratos de Concessão e regramento
definido pela Especificação Técnica ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE
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Título: Metodologia para Apuração do Indicador de Equipamentos do CSP - Lotes 28 e 29

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 3/9
• CSP – Coeficiente de Desempenho de Serviços Prestados.
• DOP/GOE – Gerência de Operações e Equipamentos da Diretoria de Operações da ARTESP
• Equipamento CFTV – Câmera CFTV para monitoramento de tráfego no sistema rodoviário
concedido, com ou sem análise inteligente de vídeo.
• ET – Especificação Técnica.
• IQD – Índice de Qualidade de Desempenho.
• IVA – Análise Inteligente de Vídeo.
• PMV – Painel de Mensagem Variável.
• Rede de Dados Sem Fio – Rede de comunicação de dados que utiliza tecnologia de
comunicação sem fio como, por exemplo, Wi-Fi.
• Sistema MITS (Módulo ITS) - Sistema de consulta de informações que, além de outras
funcionalidades, é utilizado pela ARTESP na gestão e controle de equipamentos. A interface
de consulta do Sistema MITS pode ser alimentada por outros sistemas, tais como informações
remetidas pelas concessionárias via barramento de dados.
• Sistema Rodoviário – Conjunto de pistas de rolamento, suas respectivas faixas de domínio,
edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nas rodovias concedidas

4. RESPONSABILIDADES

É de reponsabilidade da DOP/GOE:
• elaborar Relatóro Técnico contendo subsídios que permitam à Comissão de Apuração dos
Indicadores de Desempenho nos Serviços Prestados averiguar o Indicador de Equipamentos
do CSP, conforme conceitos e métodos descritos nesse documento.
• revisar esta especificação quando necessário.

É de responsabilidade da Concessionária
• disponibilizar à ARTESP acesso às instalações, equipamentos, sistemas, bem como fornecer
dados solicitados, visando ao levantamento das informações necessárias para apuração do
Indicador de Equipamentos.
• manter em operação sistema de telemetria integrado aos sistemas da ARTESP de forma a
possibilitar a esta a consulta remota, em tempo real, do estado operacional dos equipamentos
que integram os sistemas que devem ser analisados para apuração do Indicador de
Equipamentos.

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Título: Metodologia para Apuração do Indicador de Equipamentos do CSP - Lotes 28 e 29

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ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 4/9
5. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA

5.1 Definição do Indicador de Equipamentos

Os Editais de Concorrência Pública Internacional referentes aos Lotes 28 e 29, por meio do Anexo 03,
definem o Indicador de Equipamentos como:
“Manter operacionalidade dos Sistema de Troca de Informações com o Usuário
via Rede de Dados, Sistema de Painel de Mensagem Fixo e o Sistema de
Monitoração de Tráfego CFTV, nos termos e prazos estabelecidos no Anexo
05”.
Assim, o Indicador de Equipamentos é obtido a partir da análise da operacionalidade de três sistemas:
a) Sistema de Troca de Informações com o Usuário via Rede de Dados, também denominado em
diversos documentos como “Sistema de Comunicação com o Usuário via Rede de Dados Sem
Fio”;
b) Sistema de Painel de Mensagem Fixo, também denominado em diversos documentos como
“Sistema de Painéis de Mensagens Variáveis do tipo fixo”;
c) Sistema de Monitoração de Tráfego CFTV, que engloba todos os equipamentos contratuais de
Circuito Fechado de TV utilizados na monitoração do tráfego no Sistema Rodoviário concedido,
integrados ou não a sistema de análise inteligente de vídeo (IVA).
Acrescenta-se que o termo “operacionalidade” de um sistema ou equipamento deve ser compreendido
como sua capacidade de funcionar adequadamente, atendendo integralmente a todos os requisitos
que constam nos Editais de Licitação, Contratos de Concessão e especificações técnicas aplicáveis e
vigentes, tal como descreve a especificação técnica ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE.
Assim, os sistemas supracitados e os equipamentos que os compõem serão considerados
operacionais somente quando atenderem integralmente a todos os requisitos estabelecidos nos
correspondentes itens do “Anexo 05 – Serviços Correspondentes a Funções Operacionais" do
respectivo Edital de Concorrência Pública Internacional.
Dessa forma, será atribuída Nota 1 ao Indicador de Equipamentos se, e somente se, na análise dos
três sistemas não for identificado descumprimento de qualquer requisito estabelecido no Anexo 05.
Se a análise de ao menos um dos três sistemas indicar o descumprimento de qualquer requisito do
Anexo 05, será atribuída Nota 0 ao Indicador de Equipamentos, uma vez que, nesse caso, a
operacionalidade do sistema não terá sido mantida nos termos estabelecidos no Anexo 05.
De forma geral, a análise dos três sistemas para fins de apuração do Indicador de Equipamentos será
realizada por meio de:
a) dados obtidos em vistorias realizadas pela ARTESP ou por empresas contratadas para esse
fim;
b) dados disponíveis nos sistemas da ARTESP como, por exemplo, informações de telemetria;
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Título: Metodologia para Apuração do Indicador de Equipamentos do CSP - Lotes 28 e 29

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ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 5/9
c) imagens coletadas no sistema rodoviário ou remotamente.
Os itens seguintes abordam as especificidades da análise dos três sistemas: Sistema de Troca de
Informações com o Usuário via Rede de Dados, Sistema de Painel de Mensagem Fixo e o Sistema de
Monitoração de Tráfego CFTV.

5.2 Análise do Sistema de Painel de Mensagens Fixo

Para fins de apuração do Indicador de Equipamentos, será considerado que a operacionalidade do


Sistema de Painel de Mensagens Fixo não foi mantida nos termos estabelecidos no Anexo 05 e,
consequentemente, será atribuída Nota 0 ao Indicador de Equipamentos se for identificado o
descumprimento de qualquer requisito do Anexo 05 aplicável a esse sistema e seus
equipamentos, em qualquer período do mês.
No que diz respeito ao cumprimento do requisito de nível de serviço, devem ser observadas as
seguintes questões adicionais.
O item 5.2.5.1 do Anexo 05 estabelece que:
“Estes equipamentos deverão ter 97% (noventa e sete por cento) de
funcionamento, índice este calculado com base no tempo mensal de
disponibilidade operacional, individualmente para cada equipamento, portanto
a CONCESSIONÁRIA deverá manter equipes disponíveis e estoque regulador
de componentes para cumprir este nível de serviço”.
Assim, se for identificado ao menos 01 (um) equipamento Painel de Mensagem Variável (PMV)
inoperante por período superior a 3% (três por cento) do total de horas mensais de operação, ficará
caracterizado que o requisito de nível de serviço do Sistema não foi cumprido e, consequentemente,
será atribuída Nota 0 ao Indicador de Equipamentos.
Como exemplo, se o mês possui 30 dias x 24hs = 720 horas, então o equipamento não terá cumprido
o requisito de nível de serviço se permanecer inoperante por mais de 3% x 720 horas = 21,6 horas,
consecutivas ou não, no mês.
De acordo com o conceito de operacionalidade apresentado anteriormente, o equipamento PMV será
considerado inoperante se não apresentar funcionamento adequado, o que se traduz em não cumprir
integralmente todos os requisitos exigidos no Anexo 05 para esse tipo de equipamento.
Observa-se que os equipamentos PMV não serão considerados inoperantes pelo tempo em que
permanecerem desativados em sistema da ARTESP e esse tempo será excluído da base de cálculo
do tempo de inoperância, conforme regras estabelecidas na especificação técnica ET-DOP-GOE-C-
OPE-FOE.
Os dados de telemetria entregues pela Concessionária aos sistemas da ARTESP constituem evidência
suficiente, porém não exclusiva, para constatar inoperância de equipamento PMV, uma vez que, ao

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Título: Metodologia para Apuração do Indicador de Equipamentos do CSP - Lotes 28 e 29

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ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 6/9
indicarem falha na comunicação com o equipamento, atestam o descumprimento de requisito do Anexo
05.

5.3 Análise do Sistema de Monitoração de Tráfego CFTV

Para fins de apuração do Indicador de Equipamentos, será considerado que a operacionalidade do


Sistema de Monitoração do Tráfego CFTV não foi mantida nos termos estabelecidos no Anexo 05 e,
consequentemente, será atribuída Nota 0 ao Indicador de Equipamentos se for identificado o
descumprimento de qualquer requisito do Anexo 05 aplicável a esse sistema e seus
equipamentos, em qualquer período do mês.
Cabe observar que, para os fins relacionados às obrigações contratuais da Concessionária, os termos
“CFTV” e “CFTV-IVA” empregados no Edital de Concessão Pública Internacional devem ser
considerados equivalentes, uma vez que não se referem a equipamentos distintos. A utilização do
termo “IVA” apenas ressalta que o Sistema de Monitoração suporta funcionalidade de análise de
inteligente de vídeo, e não exclui a responsabilidade da Concessionária sobre obrigações que utilizam
como referência o termo “CFTV” em vez de “CFTV-IVA”.
Assim, fica esclarecido que a análise a que se refere este item 5.3 deve incluir a verificação do
cumprimento dos requisitos do item 6.2.2. “Sistema de Monitoração de Tráfego por CFTV-IVA”.
No que diz respeito ao cumprimento do requisito de nível de serviço, devem ser observadas as
seguintes questões adicionais.
O item 6.2.2 do Anexo 05 estabelece que:
“Estes equipamentos deverão ter 97% (noventa e sete por cento) de
funcionamento, índice este calculado com base no tempo mensal de
operacionalidade, individualmente para cada equipamento, portanto a
CONCESSIONÁRIA deverá manter equipes disponíveis e estoque regulador
de componentes para cumprir este nível de serviço”.
Assim, se for identificado ao menos 01 (um) equipamento CFTV inoperante por período superior a 3%
(três por cento) do total de horas mensais de operação, ficará caracterizado que o requisito de nível
de serviço do Sistema não foi cumprido e, consequentemente, será atribuída Nota 0 ao Indicador de
Equipamentos.
Como exemplo, se o mês possui 30 dias x 24hs = 720 horas, então o equipamento não terá cumprido
o requisito de nível de serviço se permanecer inoperante por mais de 3% x 720 horas = 21,6 horas,
consecutivas ou não, no mês.
De acordo com o conceito de operacionalidade apresentado anteriormente, o equipamento CFTV será
considerado inoperante se não apresentar funcionamento adequado, o que se traduz em não cumprir
integralmente todos os requisitos exigidos no Anexo 05 para esse tipo de equipamento.
Observa-se que os equipamentos não serão considerados inoperantes pelo tempo em que
permanecerem desativados em sistema da ARTESP e esse tempo será excluído da base de cálculo
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ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 7/9
do tempo de inoperância, conforme regras estabelecidas na especificação técnica ET-DOP-GOE-C-
OPE-FOE.
Os dados de telemetria entregues pela Concessionária aos sistemas da ARTESP constituem evidência
suficiente, porém não exclusiva, para constatar inoperância de equipamento CFTV, uma vez que, ao
indicarem falha na comunicação com o equipamento, atestam o descumprimento de requisito do Anexo
05.

5.4 Análise do Sistema de Troca de Informações com o Usuário via Rede de Dados

Para fins de apuração do Indicador de Equipamentos, será considerado que a operacionalidade do


Sistema de Troca de Informações com o Usuário via Rede de Dados não foi mantida nos termos
estabelecidos no Anexo 05 e, consequentemente, será atribuída Nota 0 ao Indicador de Equipamentos
se for identificado o descumprimento de qualquer requisito do Anexo 05 aplicável a esse
sistema e seus equipamentos, em qualquer período do mês.
No que diz respeito ao requisito de nível de serviço, devem ser observadas as seguintes questões
adicionais.
O Anexo 05 estabelece no item 5.2.8 que:
“O Sistema Eletrônico de Troca de Informações com o Usuário via Rede de
Dados deverá funcionar durante 24 horas por dia, todos os dias da semana,
inclusive feriados e fins de semana”.
Assim, se for identificado, por qualquer período no mês, que qualquer funcionalidade do Sistema
exigida no Anexo 05 permaneceu inoperante, ficará caracterizado que o requisito de nível de serviço
do Sistema não foi cumprido e, consequentemente, será atribuída Nota 0 ao Indicador de
Equipamentos.
Da mesma forma, se for identificado, por qualquer período no mês, ao menos 01 (um) Ponto de Acesso
Sem Fio inoperante, ficará caracterizado que o requisito de nível de serviço do Sistema não foi
cumprido e, consequentemente, será atribuída Nota 0 ao Indicador de Equipamentos.
De acordo com o conceito de operacionalidade apresentado anteriormente, as funcionalidades do
Sistema e os equipamentos Ponto de Acesso Sem Fio serão considerados inoperantes se não
apresentarem funcionamento adequado, que se traduz em não cumprir integralmente todos os
requisitos do Anexo 05 aplicáveis.
Observa-se que os equipamentos Ponto de Acesso Sem Fio não serão considerados inoperantes pelo
tempo em que permanecerem desativados em sistema da ARTESP, conforme regras estabelecidas
na especificação técnica ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE.
Os dados de telemetria entregues pela Concessionária aos sistemas da ARTESP constituem evidência
suficiente, porém não exclusiva, para constatar inoperância de equipamento Ponto de Acesso Sem
Fio, uma vez que, ao indicarem falha na comunicação com o equipamento, atestam o descumprimento
de requisito do Anexo 05.
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ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 8/9
O requisito de nível de serviço também poderá ser verificado por meio da realização de chamadas de
voz ou vídeo em qualquer local da malha rodoviária concedida, em qualquer dia e horário do mês em
que o Indicador de Equipamentos está sendo apurado.
Se em qualquer tentativa de chamada realizada, não for possível estabelecer chamada com o CCO
com qualidade que possibilite a comunicação inteligível entre as partes e sem interrupções
involuntárias em virtude de variação de sinal ou falhas na rede, então também ficará caracterizado que
o requisito de nível de serviço do Sistema não foi cumprido e, consequentemente, será atribuída Nota
0 ao Indicador de Equipamentos.
No que diz respeito ao requisito de cobertura, devem ser observadas as seguintes questões adicionais.
O Anexo 05 estabelece no item 10 que o Sistema deve prover cobertura de 100% da malha viária
concedida.
O descumprimento do requisito de cobertura do Sistema poderá ser atestado pela ausência de
infraestrutura de rede de dados sem fio (Pontos de Acesso Sem Fio) e, consequentemente,
indisponibilidade do sinal da rede de dados sem fio, em determinada região da malha rodoviária
concedida, em qualquer período do mês.
Nas regiões atendidas por Pontos de Acesso Sem Fio devidamente desativados nos sistemas da
ARTESP, conforme regras estabelecidas na especificação técnica ET-DOP-GOE-C-OPE-FOE, não
será considerada falha de cobertura para os fins de apuração do Indicador de Equipamentos.
O requisito de cobertura do Sistema também poderá ser verificado por meio da realização de
chamadas de voz ou vídeo em qualquer local da malha rodoviária concedida, em qualquer dia e horário
do mês em que o Indicador de Equipamentos está sendo apurado, tal como na verificação do requisito
de nível de serviço. Na prática, a verificação do nível de serviço por meio da realização de chamadas
já inclui a análise do requisito de cobertura do Sistema.

5.5 Relatório Técnico com resultado da apuração do Indicador de Equipamentos no mês

O Relatório Técnico contendo resultado da apuração do Indicador de Equipamentos será elaborado


mensalmente, após encerramento do mês a que se refere.
Esse Relatório Técnico será encaminhado à Comissão de Acompanhamento e Apuração dos
Indicadores de Desempenho nos Serviços Prestados e constituirá insumo para cálculo do
COEFICIENTE DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS PRESTADOS do mês e elaboração do Relatório
Mensal de Apuração do CSP.
Caso seja atribuída Nota 0 ao Indicador de Equipamentos, o Relatório Técnico indicará os incidentes
nos sistemas em análise que prejudicaram o cumprimento dos requisitos de operacionalidade
conforme os termos estabelecidos no Anexo 05 do correspondente Edital de Concorrência Pública
Internacional.

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Título: Metodologia para Apuração do Indicador de Equipamentos do CSP - Lotes 28 e 29

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-CSP-IE DOP 0 9/9
O Relatório Técnico não será exaustivo, no sentido de que não necessariamente deve conter
informações sobre todos os requisitos de todos sistemas que compõem o Indicador, mas apenas
informações suficientes para justificar a Nota atribuída.
Além das informações que justificam a Nota atribuída ao Indicador de Equipamentos, o Relatório
Técnico poderá conter informações adicionais sobre os sistemas em análise, principalmente dados
obtidos durante a apuração do Indicador, caso as informações sejam consideradas relevantes.

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Título: Metodologia para a elaboração de Estudos de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT DOP 0 1/5
Início da Vigência: Técnico:
01/maio/2019 Leandro Cardoso Trentin
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Esta Especificação Técnica tem por objetivo apresentar os procedimentos para a elaboração do Estudo
de Tráfego a serem implantados ao longo do sistema concedido.

Documentos de Referência:

− Editais de Concessão das Rodovias Concedidas do Estado de São Paulo.


− Manual de procedimentos para o tratamento de pólos geradores de tráfego, DENATRAN/FGV,
2001;

Documentos Complementares de Referência:


− IP-00.000.000-0-A23-001-R42
− ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02/02

Índice:

1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Metodologia

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 Leandro Cardoso Trentin Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 01/maio/2019

Observações:

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Título: Metodologia para a elaboração de Estudos de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT DOP 0 2/5
1. OBJETIVO

Fornecer aos técnicos das Concessionárias as diretrizes para subsidiar a elaboração dos estudos de
tráfego de impacto de polos geradores, concernente à projetos de novos trechos de implantação de
rodovias, de reabilitação de rodovias, específicos de intersecções ou de concessões rodoviárias.

2. ABRANGÊNCIA

A padronização do procedimento de elaboração do estudo permitirá que os técnicos das diversas


concessionárias executem esta atividade de modo uniforme, evitando entendimentos diferenciados
quanto aos parâmetros a serem coletados e sua forma de apresentação.

3. DEFINIÇÕES

• Acesso: intersecção de uma rodovia com uma via de ligação a propriedades marginais, de uso
particular ou público.
• Contagem Automática de Veículos: Contagem realizada por aparelhos contadores automáticos,
construídos para esta finalidade.
• Contagem Manual de Veículos: Contagem realizada pela observação do tráfego por um elemento
humano treinado para tal fim.
• Intersecção: Confluência, entroncamento ou cruzamento de duas ou mais vias.
• Intersecção em nível: intersecção onde os cruzamentos de correntes de tráfego ocorrem no mesmo
nível.
• Intersecção em desnível: intersecção onde ocorrem cruzamentos de correntes de tráfego em níveis
diferentes e ramos de conexão entre vias.
• Segmento Homogêneo (SH): É o trecho de rodovia que apresenta características de tráfego
semelhantes em toda sua extensão. Assim, um Segmento (S) é dito Homogêneo (H) se mantém, ao
longo de sua extensão, semelhança entre os fatores físicos (traçado em perfil; proximidade e
quantidade de acessos, etc.) e operacionais (tipo e função da via; quantidade de pistas e faixas;
volumes e composição do tráfego; densidade ocupacional lindeira, etc.). A metodologia completa
para determinação de Segmentos Homogêneos pode ser encontrada no “Highway Capacity
Manual”.
• Sensor Automático de Tráfego (SAT): Equipamento, mecânico ou eletrônico, destinado a contar,
pesar e classificar automaticamente os veículos que passam em cada faixa de tráfego, numa
determinada seção da rodovia, registrando simultaneamente a velocidade e o peso, por eixo e bruto
total de cada elemento. Deve obedecer aos requisitos estipulados nos Editais de Concessão.
• Seção de Controle (SC): Seção transversal ao fluxo utilizada para a coleta das informações. Para
efeito desta Especificação Técnica (ET), não é necessário que cada faixa de tráfego seja definida
como uma SC, no entanto, cada pista de tráfego deve ser considerada como uma seção
independente. Assim, uma rodovia de pista simples terá 1 SC enquanto uma rodovia de pista dupla
terá 2 SCs identificadas pelo sentido do fluxo (exemplo: uma rodovia de pista dupla com uma
marginal em cada sentido terá 4 SCs).
• Sistema Concedido: Lotes de rodovias com suas respectivas faixas de domínio, edificações,
instalações, veículos e equipamentos delegados por concessão do serviço público para exploração,
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Título: Metodologia para a elaboração de Estudos de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT DOP 0 3/5
nos termos da legislação pertinente e regulamentação através de Edital e de Contrato. Nos lotes, a
partir da 2ª Etapa de Concessão (contratos assinados depois de 2008), o sistema contempla ainda
as pistas de rolamento de vias de acesso e vias de interligação.
• Sistema Rodoviário: Conjunto de pistas de rolamento, suas respectivas faixas de domínio,
edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos das rodovias concedidas.
• Veículo Leve: Correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel,
utilitário, caminhonete ou caminhoneta, conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e
definições do Anexo I do CTB.
• Veículo Pesado: Correspondendo a ônibus, microônibus, caminhão, caminhão-trator, trator de
rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semi-reboque e suas combinações,
conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e definições do Anexo I do CTB.
• Velocidade Média de Todos os Veículos (Média de Velocidades): É a média aritmética da velocidade
individual dos veículos que passam num ponto da rodovia ou de uma faixa, em quilômetros por hora.
• Volume Diário Médio (VDM): Volume total de tráfego que se verifica em determinada seção da via,
durante determinado período de tempo, superior a um dia e inferior a um ano, dividido pelo número
de dias considerado.

4. RECURSOS

As Concessionárias deverão dispor de recursos e funcionalidades para a obtenção das informações


de tráfego em campo, tanto para os lotes que utilizam contagens automáticas como para os lotes que
utilizam contagens manuais.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir os parâmetros de tráfego a serem coletados e fornecidos pelos interessados.


• Definir a metodologia de coleta das informações.
• Definir a metodologia de análise de tráfego;
• Definir a abrangência do impacto no tráfego;
• Revisar esta Especificação Técnica quando necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos humanos e materiais necessários para garantir a realização das atividades
previstas nesta ET.
• Garantir treinamento adequado, necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a este
serviço.
• Obedecer ao conteúdo desta Especificação Técnica.
• Enviar as informações solicitadas para a DOP/ARTESP no prazo estipulado pela DOP/ARTESP.

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Título: Metodologia para a elaboração de Estudos de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT DOP 0 4/5
6. METODOLOGIA

Esta Especificação Técnica define como devem ser conduzidas as contagens e pesquisas de tráfego
e posteriormente como devem ser apresentadas à ARTESP quando da realização de estudos de
tráfego.

Para isso, foram considerados os conceitos, critérios e procedimentos metodológicos do Highway


Capacity Manual (HCM) do Transportation Research Board, documento referência adotado utilizado
nos estudos de capacidade e de níveis de serviço das rodovias concedidas do Estado de São Paulo.

6.1. Contagens Volumétricas

As contagens de tráfego definem as quantidades, o sentido e a composição do fluxo de veículos que


atravessam uma determinada seção de segmento homogêneo ou em movimentos específicos em
acessos ou intersecções, em um intervalo de tempo. Devem levar em conta as diversas classes de
veículos e podem ser realizadas de maneira manual ou automática.

Quando da solicitação de abertura ou readequação de acessos, define-se como obrigatória a


apresentação das filmagens do local onde foram realizadas as contagens de tráfego, seja ela realizada
de modo manual ou automático.

Para um projeto de implantação ou reabilitação de rodovias, as contagens de tráfego realizadas


seguem o descrito a seguir:

• Segmentos Homogêneos:

Uma ou duas contagens manuais classificatórias de sete dias, 24 horas por dia, em cada um
dos segmentos homogêneos da via.

• Intersecções:

Devem ser realizadas contagens nas interseções em nível ou desnível durante três dias, entre
06:00 e 10:00h e entre as 16:00 e 20:00h.

• Acessos:

Para acessos, devem ser realizadas contagens durante um dia, entre 06:00 e 10:00h e entre
as 16:00 e 20:00h

Para todas as contagens realizadas devem ser realizadas correções sazonais, que pode ser
considerada satisfatória apenas com a determinação dos volumes de tráfego atuais com a utilização
dos dados já disponíveis nos postos permanentes da rede viária. Já para os estudos de capacidade,
devem ser obtidos os volumes de pico que caracterizam o trecho.

Nos projetos de novas concessões rodoviárias devem ser realizadas, além das correções sazonais,
um maior número de contagens de sete dias, contemplando todos os trechos da via.

A consideração de volumes adicionais de tráfegos advindos de implantações de novos projetos decorre


das pesquisas origem e destino, tratada no item 6.2 deste documento.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para a elaboração de Estudos de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT DOP 0 5/5

Como resultado desta etapa, devem ser fornecidos os volumes horários por eixo e tipo de veículo, bem
como motocicletas e tráfego não motorizado, por seção de contagem.

6.2. Pesquisas de Origem e Destino

As amostras utilizadas nas pesquisas de origem e destino devem para um nível de confiança de
95%, apresentar margem de erro menor que 5%, considerando o volume pesquisado. Como
resultado desta etapa, devem ser fornecidos os volumes horários por eixo e tipo de veículo.

As contagens classificatórias de 24 horas permitirão obter coeficientes de expansão para aplicação


aos resultados das entrevistas.

6.3. Pesquisas de Velocidade Pontual

As pesquisas de velocidade pontual têm o objetivo de determinar a velocidade de um veículo no


instante que passa por uma determinada seção da via. A média aritmética simples das velocidades
pontuais de todos os veículos define o conceito de “velocidade média no tempo”, geralmente ligada à
aspectos de segurança do tráfego.

Para a pesquisa de velocidade, a amostra mínima de veículos a ser pesquisada é de 155 veículos
mistos, obedecendo à proporcionalidade de veículos leves e pesados obtidos na pesquisa de
contagem na seção de controle, e respeitando o mínimo de 30 veículos por categoria.

Caso o Volume Horário de determinada seção seja menor que a amostra mínima, deve-se realizar a
pesquisa de velocidade em todos os veículos durante a hora pesquisada. Caso contrário, deve-se
realizar a pesquisa de velocidade utilizando o número de veículos da amostra mínima, distribuídos
uniformemente no período de 1 hora.

6.4. Verificação da Qualidade e Suficiência dos Dados Obtidos

Todas as informações prestadas pela concessionária devem ser possíveis de serem auditadas pela
Agência. Dessa maneira, devem ser armazenados os dados brutos, e especificamente no caso de
contagens serem fornecidas as filmagens. Quando utilizados equipamentos, devem ser fornecidos os
certificados de calibração dos mesmos.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Controle de Materiais da PMRv

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-BENSPMRv DOP/GOE 00 1/5
Início da Vigência: Técnico:
01/setembro/2019 Arnaldo Valente
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivos

Esta Especificação Técnica regulamenta o controle dos materiais permanentes adquiridos a pedido da
Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo - PMRv com a verba decorrente do Convênio nº
3728 - GSSP/ATP-214/06 ou instrumento que o substitua, a ser exercitado pelas Concessionárias
junto à ARTESP.

Documentos de Referência:

- Convênio nº 3728 - GSSP/ATP-214/06, os Editas de Licitação e os Contratos de Concessão em


vigor.
- Instruções para Administração Logística e Patrimonial da Polícia Militar do Estado de São Paulo – I
23 PM.
- Manual do Centro de Material Excedente – CMEX.

Índice:

1 – Introdução
2 – Referências
3 – Definições, Acrônimos e Abreviações
4 – Procedimentos
4.1. Procedimento de Solicitação, Aquisição e Disponibilização de Bens Móveis e de Consumo
4.2. Procedimento de Descarte dos Bens Móveis

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência

00 Arnaldo Valente Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 01/09/2019

Observações:

Os dados a serem enviados deverão ser retroativos ao início da vigência desta ET, abrangendo todo
período de Concessão.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Controle de Materiais da PMRv

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-BENSPMRv DOP/GOE 00 2/5
1. INTRODUÇÃO

A finalidade deste documento é regulamentar os critérios para o controle dos materiais permanentes
adquiridos pelas Concessionárias a pedido da PMRv, custeada com a verba de Convênio nº 3728 -
GSSP/ATP-214/06 ou outro instrumento que o substitua a ser exercitado pelas Concessionárias junto
à ARTESP.

2. REFERÊNCIAS

Convênio nº 3728 - GSSP/ATP-214/06, os Editas de Licitação e os Contratos de Concessão em


vigor.

3. DEFINIÇÕES, ACRÔNIMOS E ABREVIAÇÕES

Para melhor entendimento e padronização do vocabulário deverá ser considerada as seguintes


definições a seguir:

Termo Descrição
Materiais Materiais ou equipamentos adquiridos para a operação que tem duração
Permanentes perene.

Materiais de Materiais ou equipamentos que se prestam a um uso único ou limitado ou a


consumo consumo próximo.
Motivos de
Furto / Roubo / Extravio / Inservibilidade / Obsolescência.
Descarga
Perda do valor dos elementos classificáveis, resultado de desgaste por uso,
Depreciação
ação da natureza ou obsolescência normal
Atividade de logística destinada a planejar os recursos materiais a serem
Previsão adquiridos, devendo ser considerados os fatores de quantidade, qualidade e
correlação.
Atividade de logística destinada a realizar a obtenção dos bens móveis
Aquisição
solicitados pela PMRv

Exercitado pelo conjunto das atividades de administração e das operações


envolvidas, destinado ao registro das quantidades e locais onde se
Controle
encontram os recursos materiais disponíveis. São típicos os lançamentos de
inclusão, movimentação e exclusão.
Lançamento na planilha ou no sistema de controle destinado a dar entrada
Inclusão
dos recursos materiais no patrimônio da PMRv
Lançamento na planilha ou sistema de controle quando da transferência
Movimentação
física de materiais, que impliquem em alteração de responsabilidade

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Controle de Materiais da PMRv

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-BENSPMRv DOP/GOE 00 3/5

Termo Descrição
Lançamento na planilha ou no sistema de controle da Concessionária
Exclusão
destinado ao descarte
Órgão público responsável pela orientação uniforme para os procedimentos a
CMEX serem adotados nas instruções e tratamento dos processos que versem
sobre os materiais excedentes e inservíveis.
Gestor da
Gestor da verba.
Concessionária
Gestor da PMRv Gestor da verba.
Responsável da
PMRv pelo material Gestor Administrativo, Detentor executivo e detentor usuário
permanente

O Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Segurança Pública, do Departamento de


Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo DER/SP, do Desenvolvimento Rodoviário S.A -
DERSA e da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São
Paulo - ARTESP, objetivando disciplinar a participação da Polícia Militar do Estado de São Paulo no
policiamento e fiscalização de trânsito rodoviário, conforme disposição das competências previstas
no Código de Trânsito Brasileiro, com anuência das concessionárias de rodovias, firmaram o
Convênio nº 3728 - GSSP/ATP – 214/06.

Os intervenientes-anuentes têm suas obrigações definidas no referido Convênio, nos Editais de


Licitação e nos Termos dos Contratos de Concessão firmados para cada lote concedido da malha
rodoviária estadual.

Dentre as obrigações firmadas, cabe à Polícia Militar Rodoviária a previsão e a administração dos
recursos materiais disponibilizados pelas Concessionárias, bem como estabelecer a quantidade e as
Especificações Técnicas de materiais e/ou serviços necessários para o desempenho de suas
atribuições decorrentes do objeto do citado

Convênio, respeitando-se o previsto nos Editais e nos Contratos de Concessão específicos à cada
Sistema Concedido.

As concessionárias de rodovias, como intervenientes-anuentes possuem a obrigação de


disponibilizar anualmente, até o limite fixado contratualmente, a verba destinada ao custeio dos
recursos necessários ao cumprimento das atividades não delegadas com o policiamento ostensivo,
devendo observar as Especificações Técnicas e a quantificação apresentada pela PMRv para
emprego na malha sob sua administração, controlando e patrimoniando os materiais adquiridos
considerados permanentes.

A presente Especificação Técnica possui o objetivo de regulamentar o inventário analítico dos bens
móveis permanentes cedidos à PMRv, cabendo às concessionárias registrar o fornecimento dos
bens destinados à PMRv, apontando em seu controle a destinação desses de bens e os respectivos
responsáveis pelo seu recebimento; também recepcionar semestralmente o relatório da PMRv sobre
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Controle de Materiais da PMRv

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-BENSPMRv DOP/GOE 00 4/5
a destinação dos bens permanentes cedidos na conformidade do preceituado por meio das I-23 PM -
INSTRUÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA E PATRIMONIAL DA POLÍCIA MILITAR.

Com base nos conceitos acima descritos, que se prestarão a nortear os trabalhos específicos de
controle patrimonial de bens permanentes disponibilizados à PMRv, caberá à Concessionária,
cumprir o previsto no Edital de Concessão, bem como no Convênio firmado quando da entrega dos
referidos bens, observando a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 - LRF.

4. Procedimentos

Os procedimentos a seguir deverão ser observados pelas Concessionárias, a saber:

4.1. Procedimento de Solicitação, Aquisição e Disponibilização de Bens Móveis e de Consumo

- A PMRv deverá encaminhar por meio de Ofício, 03(três) orçamentos, considerando os valores
mínimos estabelecidos no Banco Eletrônico de Preços – PreçosSP; na ausência dessa referência,
utilizar os valores praticados pelo mercado, sendo que os referidos orçamentos deverão conter a
descrição do material com as especificações detalhadas, a quantidade desejada e o local a ser
empregado;

- A Concessionária recepcionará o Ofício (solicitação) e verificará se o item solicitado possui


correlação e proporção com as atividades da PMRv na malha viária concedida;
- Adquirido o item solicitado, caberá à Concessionária formalizar a entrega mediante recibo-controle
juntamente com uma cópia do documento fiscal de aquisição;

- Recebido o bem material, caberá à PMRv adotar as providências administrativas para inclusão ao
controle patrimonial da Polícia Militar na conformidade às I-23 PM. Após, formalizar por escrito para a
Concessionária informando o número patrimonial, o Gestor da PMRv e os responsáveis pelo uso
(detentor executivo e o detentor usuário da PMRv);

- A Concessionária elaborará, na conformidade do preceituado, um controle de todo material


fornecido à PMRv por força do Convênio 3728 GSSP/ATP 214/06, encaminhando ao final de cada
semestre (30 de junho e 30 de dezembro) a relação atualizada para a ARTESP, aos cuidados da
Diretoria de Operações, devendo constar os bens incluídos e os bens descartados/substituídos;

- A concessionária deverá sempre observar o saldo da verba de Convênio existente, observando os


limites contratuais;
- Sempre em caso de dúvidas quando das solicitações da PMRv, a Concessionária deve buscar
dirimi-las junto ao ente Público. Na persistência das dúvidas deverá formalizar consulta à ARTESP;
- A Concessionária deverá guardar os documentos fiscais e orçamentos pelo período integral do
Contrato de Concessão;

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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Controle de Materiais da PMRv

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-BENSPMRv DOP/GOE 00 5/5

4.2. Procedimento de Descarte dos Bens Móveis

A Concessionária deverá registrar o descarte dos bens cedidos à PMRv, atualizando sua planilha ou o
seu sistema de controle, bem como solicitar à PMRv a comprovação do cumprimento do procedimento
estabelecido pelo Decreto 50.179/68, MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O ARROLAMENTO DE
MATERIAL CONSIDERADO EXCEDENTE E/OU INSERVÍVEl, em especial o disposto em seu artigo 5º
ou outra legislação que o substitua.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 1/70
Início da Vigência: Técnico:
Agosto / 2020 José Tavares de Morais Filho
Verificação: Aprovação:
Ailton Araujo Brandão Alberto Silveira Rodrigues
Objetivo

Esta Especificação Técnica define a metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos no


formato kmz, dos lotes do Programa de Concessão Rodoviária do Estado de São Paulo.

Documentos de Referência:

1 – Editais de Concessão das Rodovias Concedidas do Estado de São Paulo.

Documentos Complementares de Referência:

1 – E-MAIL.DOP.1329/19

Índice:
1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Instruções de Preenchimento

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 José Tavares Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 01/09/2020
Inclusão de novas informações – faixa de
01 José Tavares Alberto Silveira Rodrigues 07/05/2021
Domínio
Inclusão de novas informações – Acidentes e
02 José Tavares Walter Nyakas Junior 14/03/2022
Cargas Especiais
Inclusão de novas informações – Pontos de
03 José Tavares Walter Nyakas Junior ônibus, Atualização Volume pedagiado/Nível 29/08/2022
de serviço, inclusão intervenções viárias

Detalhamento da planilha de banco de dados


04 José Tavares Walter Nyakas Junior 22/12/2022
e das layers correspondentes ao SAT.
Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 2/70
1. OBJETIVO

Disponibilizar aos técnicos da ARTESP ferramenta de gestão operacional, que integra em


Sistema de Informação Geográfica, as informações de cadastro de ativos lineares e não lineares,
a ser adotada nas atividades de Regulação e Fiscalização em todo os lotes do Programa de
Concessão Rodoviária do Estado de São Paulo.

2. ABRANGÊNCIA

Para efeito de Regulação e Fiscalização exercida pela DOP sobre os Recursos Operacionais
das Concessionárias, o conceito básico adotado foi o de incorporar infraestrutura e demais
fatores que podem afetar as operações nas Rodovias, de modo a mapear todas as variáveis de
forma abrangente, permitindo análises técnicas em projeções de imagens.

3. DEFINIÇÕES

• Ativos Lineares – são elementos contínuos, mantidos em segmentos com começo e fim,
medido em metros ou quilômetros tais como rodovias, interligações, vicinais, acessos e
estradas.
• Ativos não lineares – são elementos não contínuos, estanques, localizados e
georreferenciados no ativo linear, tais como as sinalizações verticais e horizontais, obras de
artes especiais, equipamentos de segurança, de monitoramento, prédios, bases, etc.
• SIG - Sistema de Informação Geográfica, também conhecido como GIS, é um sistema de
hardware, software, informação espacial, procedimentos computacionais e recursos humanos
que permitem e facilitam a análise, gestão ou representação do espaço e dos fenômenos que
nele ocorrem.
• Fatores Climáticos - são as condições que determinam ou interferem nos ativos lineares e não
lineares e as consequências deles resultantes como por exemplo: neblina, nevoeiro,
queimadas, alagamentos, rajadas de vento lateral, tempestades, entre outros.
• Sistema de informações operacionais – mapeamento visual de trecho da rodovia sob
influência de ações operacionais especiais.
• Eventos de grandes proporções: eventos que venham a ocorrer na rodovia e que afetem a
operação viária de maneira significativa (ex: passeio ciclístico Pedal Anchieta).
• Plano operacional especial: Planejamento operacional adotado pela concessionária visando
mitigar efeitos decorrentes de situação atípica (ex: ações operacionais de combate à
fechamento do trecho de serra da rodovia; transposição de cargas especiais; desvio de
tráfego; etc.).
• CCO (Centro de Controle Operacional): Trata-se da Edificação Operacional que controla o
Sistema Rodoviário de um determinado lote de concessão. Compreende as estações centrais
das redes de radiocomunicação VHF, interligadas às estações fixas (Pedágios e Balanças),
às estações móveis (viaturas do SAU e de Inspeção de Tráfego) e a equipamentos
operacionais e de comunicação, tais como: Painéis de Mensagens, Câmaras de TV,
Telefones de Emergência, Estações Meteorológicas e outros.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 3/70
• Sistema de Pesagem: Sistema composto por ativos não lineares, utilizados para fiscalização
de pesos no trecho concedido. Elementos que compõem o Sistema: PGF - Posto Geral de
Fiscalização, PPM – Posto de Pesagem Móvel, SISPESMOV – Sistema de Pesagem Móvel,
CCB – Centro de Controle de Balanças (Agente Remoto).
• Equipamentos: Ativo não linear, composto por conjunto de aparelhos usados na execução de
uma tarefa ou serviço. São exemplos de equipamentos: SAT, CFTV, PMV fixo e móvel, Radar,
Wi-fi, Call box, Estação meteorológica, entre outros.
• Sistema de Arrecadação: Ativo não linear, composto pelo Centro de Controle de Arrecadação
(CCA) e Praças de Pedágio bem como sua configuração de cabines (manual, mista, semi-
automática, AVI) por sentido.
• TCP: Trecho de Cobertura do Pedágio. Trecho linear da rodovia, em quilômetros, sob
influência da respectiva praça de pedágio.
• Posto SAU: Posto de atendimento ao usuário. O local pode ser de uso provisório, utilizado
para atendimento aos usuários até a construção do posto SAU definitivo.
• Base Operacional: Base de apoio operacional utilizado pela concessionária para centralização
dos recursos operacionais a serem utilizados na rodovia.
• Subtrecho de APH: trecho de cobertura de cada unidade de atendimento pré-hospitalar,
partindo de uma base operacional ou posto SAU.
• Subtrecho de guincho: trecho de cobertura de cada unidade de guincho, seja ele leve ou
pesado, partindo de uma base operacional ou posto SAU.
• Subtrecho de Inspeção de tráfego: trecho de cobertura de cada inspeção de tráfego, conforme
tempo estipulado em Edital, partindo de uma base operacional ou posto SAU.
• Base PMRv: Base operacional da Polícia Militar Rodoviária instalada no trecho concedido.
• Via rural: Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista,
o acostamento, ilha e canteiro central, situada em área não urbana.
• Rodovia: Via rural pavimentada, destinada ao tráfego de veículos autônomos que se deslocam
sobre rodas.
• Rodovia Estadual Transitória: Rodovia estadual existente, cujo traçado coincide com as
diretrizes de rodovias federais planejadas.
• Estrada: É a via rural não pavimentada.
• Acesso: Via que faz a ligação entre uma rodovia e qualquer localidade servida por ela.
• Marginais: Aquelas adjacentes às rodovias e construídas sobre a mesma faixa de domínio,
com a finalidade de distribuir o tráfego lindeiro.
• Interligações: Eixos rodoviários que se destinam, exclusivamente, a ligação de duas rodovias,
sem que haja qualquer interrupção e/ou ocorrência no trajeto.
• Dispositivos: Complementos rodoviários que permitem a conexão de rodovias entre si.
• Codificação de rodovia:
Rodovia Tronco - SP_XXX
Acesso - SPA_XXX/XXX
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 4/70
Marginal Direita - SPM_XXX_D
Marginal Esquerda - SPM_XXX_E
Dispositivo - SPD_XXX/XXX
Interligação - SPI_XXX/XXX

4. RECURSOS

Para composição de informações, serão utilizados dados da(s) Concessionária(s) dos ativos
lineares e não lineares bem como informações de caráter operacional.
A plataforma a ser utilizada como sistema de gerenciamento de informações será o google Earth
pro, de maneira padronizada e em camadas “layers” para apresentação e organização de dados.
As informações serão imputadas na plataforma google Earth pro, através de um banco de dados
em formato excel, do qual deverá conter todos os dados e informações atualizadas. Este banco
de dados deverá ser entregue à DOP/GOE juntamente com o arquivo .kmz.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:
• Definir as informações a serem apresentadas, padronização de apresentação, cronograma
de entregas, assim como a periodicidade da prestação das informações.
• Revisar esta ET quando considerar conveniente ou houver alteração no processo.
É de responsabilidade da Concessionária:
• Disponibilizar os recursos humanos e materiais necessários para garantir a realização
desta atividade.
• Garantir treinamento adequado, necessário para o desenvolvimento das tarefas
pertinentes a este serviço.
• Levantar e coletar os dados da infraestrutura e operacionalidade do Centro de Controle
Operacional do seu lote.
• Apresentar os dados conforme solicitado nesta ET.

6. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Sistema de Arquivos
Sistema de Arquivos é o modo como as informações serão armazenadas no Sistema de
Gerenciamento de Informações, ou seja, na plataforma google Earth pro.

O Sistema de Arquivos é a parte mais visível de um sistema de gestão operacional, pois a


manipulação de arquivos é uma atividade frequentemente realizada pelos usuários, devendo
sempre ocorrer de maneira eficiente e eficaz, promovendo ganhos de produtividade a fim de
cumprir seu objetivo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 5/70
Os arquivos são constituídos de informações logicamente relacionadas, que, compilados,
tornam-se fontes para análise e tomada de decisão.

Esta ET prevê a elaboração de um arquivo, no formato *.kmz, por concessionária, além de um


arquivo fonte em formato.xls com o banco de dados atualizado.

O banco de dados em excel deverá ser apresentado em arquivo único, sendo cada uma das
abas com as seguintes informações:

• Aba 1 - Rotas de inspeção de tráfego atualizadas conforme modelo da ET-DOP-GOE-C-


OPE-SAU-NS.
• Aba 2 - Cadastro de veículos atualizado; O modelo de planilha é o mesmo da ET-DOP-
GOE-C-CAD-VEC.
• Aba 3 - Volume pedagiado (absoluto) acumulado trimestralmente, por praça com
distribuição por tipo de veículos; O modelo de planilha a ser apresentado é o mesmo da
ET-DOP-GOE-C-TRA-VP.
• Aba 4 - Nível de serviço por Segmento Homogêneo acumulado dos últimos 12 meses
informando a classificação por horas distribuídas de “A a F”. O modelo de planilha a ser
apresentado é o mesmo da ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-02.02, sem necessidade de
apresentar as colunas indicativas de VDM.
• Aba 5 (Apenas para os Lotes 06 e 20) - Incluir uma tabela de controle de nível de serviço
para os trechos em que as obras de melhoria e ampliação têm suas datas de início
condicionadas a um limite de VDM, conforme estabelece o Edital. Seguir o modelo:

No arquivo kmz, as concessionárias deverão apresentar nomenclatura padronizada. A


identificação dentro e fora do google Earth deverá ser a mesma:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 6/70
Nome do arquivo e estrutura de layers a ser enviado (nesta ordem):

Modelo de Organização

NOME PADRÃO PARA ENVIO

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 7/70
Organização dos Arquivos

A organização dos arquivos consiste no modo como os dados estão internamente armazenados,
podendo variar em função do tipo de informação contida no arquivo.

Conforme o projeto de inserção de dados, registros e informações vai avançando e vários objetos
vão sendo criados, inseridos e modificados, as informações vão se sobrepondo, tornando muitas
vezes ilegível e lento, direcionando o usuário muitas vezes a obter as informações em outra fonte
de dados. Assim, a organização das informações é ponto chave para utilização desta ferramenta
operacional.

A forma de organização será em camadas “layers”. A aplicação deve definir toda a organização,
com vantagem de agilidade na localização das informações, sem propor o excesso de
informações simultâneas.

Na tela de opções, utilizar a opção “pequeno” de visualização de rótulos e ícones.

A seguir modelo para compartimentalização das informações:

Definição de Camadas

1. Ativos lineares

• Traçado

O registro será feito por rodovias em todo o trecho concedido, sendo dividido em camadas por:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 8/70

O registro das SPAs, SPIs, SPMs e Vicinais


devem ser alocados em subcamadas da
rodovia principal, nesta ordem:

Obs. Manter a formatação das camadas


mesmo que não tenha ativo linear a ser
cadastrado.

Utilizar modelo a seguir para identificação das Estradas Vicinais:

As cores a serem utilizadas para cadastro dos ativos não lineares foi predefinida de modo a
permitir melhor visualização da malha concedida:

Tronco Estradas Pistas


Lote Dispositivos SPAs SPIs
principal Vicinais marginais
01 Multicores
03 Multicores
06 Multicores
07 Multicores
09 Multicores
11 Multicores
12 Multicores
13 Multicores
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 9/70
16 Multicores
19 Multicores
20 Multicores
21 Multicores
22 Multicores
23 Multicores
24 Multicores
25 Multicores
27 Multicores
28 Multicores
29 Multicores
30 Multicores

Largura:

Tronco principal = 5,0

Demais = 3,0

Opacidade = 100%

• Marco quilométrico

O layer “marco km” é uma cópia da estrutura do layer “Traçado”. Ao invés de constar os traçados,
deverá constar apenas os ícones dos marcos quilométricos. Escolher um sentido para
representação.

Ícone padrão a ser utilizado para identificação de marco quilométrico, dispositivos e ramos:

Modelo de Descrição:

A Descrição de cada marco quilométrico deverá ser feita da seguinte forma:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 10/70
• Dispositivos

O layer “Dispositivos” é uma cópia da estrutura do layer “Traçado”. Ao invés de constar os


traçados, deverá constar os ícones e traçados de cada elemento que compõe o dispositivo (ramo,
alça, rotatória, etc).

Os dispositivos serão cadastrados no sistema de multicores em camada individual por


dispositivo, com as seguintes informações no campo descrição: ramo e comprimento.

Observações:

1. As cores deverão proporcionar contraste em relação aos demais ativos lineares já


cadastrados.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 11/70

Exemplos de dispositivos:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 12/70

Obs. No caso de túneis e passagens inferiores utilizar:

Largura = 7,00 - Opacidade = 50%

Observações:

1. As cores deverão proporcionar contraste em relação aos demais segmentos


homogêneos.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 13/70
2. Ativos não lineares

• CCO (Centro de Controle Operacional)

Ícone padrão a ser utilizado para identificação do CCO:

Nome do ícone: CCO-[CONCESSIONÁRIA]

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

• CCA (Centro de Controle de Arrecadação)

Ícone padrão a ser utilizado para identificação do CCA:

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 14/70

• Base Operacional

Ícone padrão a ser utilizado para identificação:

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 15/70
• Posto de Atendimento ao usuário - SAU

Ícone padrão a ser utilizado para identificação:

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 16/70
• Pórtico Ponto a Ponto – PaP

Volume pedagiado (total) acumulado trimestralmente, por praça com distribuição por tipo de
veículos (ex.: jan a mar; jan a jun;...jan a dez)
Ícone padrão a ser utilizado para identificação

Nome do ícone: não há

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 17/70
• Praça de Pedágio

Volume pedagiado (total) acumulado trimestralmente, por praça com distribuição por tipo de
veículos (ex.: jan a mar; jan a jun;...jan a dez)

Ícone padrão a ser utilizado para identificação:

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 18/70

• Sistema de Pesagem

Dentro da pasta PGF, deverá haver uma pasta para cada PGF da concessionária, de acordo
com o seguinte padrão:

As pastas referentes aos PGF’s deverão mostrar o seu conteúdo com opções (botão), para que
o usuário do arquivo escolha entre mostrar o ponto central do PGF (ícone azul) e demais
equipamentos. Conforme a seguinte configuração:

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Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 19/70

Os PGF’s com balança seletiva comum serão representados pelo ícone azul escuro, e os PGF’s
com balança seletiva com o sistema SISPEMOV serão representados pelo ícone azul claro.

Ícone padrão a ser utilizado para identificação

Posto Geral de Fiscalização – PGF com balança seletiva com comum

Posto Geral de Fiscalização – PGF com balança seletiva com SISPEMOV

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 20/70
Os ícones deverão ser marcados preferencialmente sobre a sala de operação do PGF, devendo
apresentar a seguinte descrição e 0% de opacidade no rótulo:

Dentro da Pasta do PGF, deverá haver uma pasta equipamentos, que mostrará a localização
das balanças seletivas e de precisão, além dos locais com detecção de fuga e o PMV de entrada
do PGF. Todos os equipamentos deverão ter ícone com opacidade 100% e escala de 0,8 e
opacidade de 0% no rótulo. Seguindo o seguinte padrão:

Balança de Precisão

A Balança de precisão deverá apresentar em sua descrição a data de sua última aferição e seu
status (operando ou inoperante), conforme descrição abaixo.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 21/70

Balança Seletiva Comum

A Balança seletiva deverá apresentar em sua descrição seu status (operando ou inoperante),
conforme descrição abaixo.

PMV comum

São os PMV’s localizados após a balança de precisão, após as balanças seletivas comuns e na
entrada dos PGF’s com balanças seletivas comuns.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 22/70

Deverão apresentar em sua descrição seu status (operando / inoperante), e referência a


funcionalidade, como PMV da entrada do PGF, ou PMV após balança seletiva ou PMV após
balança de precisão.

Sistema de Detecção de Fuga

Deverá ser indicado no mapa a localização dos pontos com detecção de fuga do PGF.

Deverá ser apresentado em sua descrição seu status (operando / inoperante), e referência a
localização, como Detecção de Fuga da Entrada do PGF, ou após a Balança Seletiva ou após
balança de precisão, conforme abaixo.
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ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 23/70

SISPEMOV

No caso do PGF possuir a pesagem seletiva em alta velocidade, através do SISPESMOV,


identificar o pórtico do Sistema com o ícone:

Descrever a localização e o status (operando ou inoperante) na descrição do elemento,


conforme padrão abaixo.

PMV – SISPEMOV

PMV que sinaliza ao condutor se este deve adentrar ao PGF para pesagem em precisão ou
não. Deve ser indicado conforme ícone abaixo.

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ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 24/70

Deverá ser inserido na descrição a referencia do PMV (sinalização do SIPEMOV) e o status


(operando/inoperante), conforme exemplificação abaixo.

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ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 25/70
Exemplo de PGF com balança seletiva comum:

Menu de um PGF com


balança seletiva comum.

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ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 26/70

Exemplo de PGF com balança seletiva - SISPEMOV:

Menu de um PGF com balança


seletiva com SISPEMOV

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ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 27/70

Posto de Pesagem Móvel – PPM

A Concessionária deverá incluir todos os locais conforme Proposta Técnica vencedora da


Licitação e atualizar o status conforme o uso atual.

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

ou

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 28/70

Parada de Cargas Excepcionais

A Concessionária deverá cadastrar os locais destinados a esta finalidade. Os locais não previstos
em Edital e que estão em uso autorizado devem conter os dois ícones.

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

ou

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 29/70

Parada de Cargas para Produtos Perigosos

A Concessionária deverá cadastrar os locais destinados a esta finalidade. Os locais não previstos
em Edital e que estão em uso autorizado devem conter os dois ícones.

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

ou

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 30/70
• Área de Descanso Públicas – (contratuais)

Ícone padrão a ser utilizado para identificação:

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 31/70
• Área de Descanso Privada – (não contratuais)

Ícone padrão a ser utilizado para identificação:

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

________________________________________________________________________________________________________________________
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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 32/70
• Base da Polícia Militar Rodoviária - PMRv

Ícone padrão a ser utilizado para identificação:

Batalhão Companhia Base

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 33/70
• Equipamentos

Ícones a serem utilizados para identificação:

EQUIPAMENTO ÍCONE COR


CFTV Padrão

SAT Padrão

RADAR Padrão

PMV Padrão

CALL BOX Padrão


ESTAÇÃO
Padrão
METEOROLÓGICA
WIFI Padrão

Observação:

- Inserir o ícone sobre o equipamento, considerando o sentido da pista.

- No caso dos equipamentos, especificar a descrição técnica, conforme exemplo:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 34/70

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 35/70

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 36/70
• Segmentos Homogêneos

Deverá constar como subcamada da camada “SAT”. O registro será feito conforme o
monitoramento estabelecido no trecho concedido, sendo dividido em camadas por:

Não devem ser utilizadas as cores vermelha, amarela e verde pois estas serão utilizadas como
legenda no próximo layer “nível de serviço por segmentos homogêneos”.

• Nível de serviço por Segmento Homogêneos

Deverá constar como subcamada da camada “SAT”.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 37/70
Para a identificação dos segmentos, deverá ser utilizada a seguinte legenda:

- Segmentos Homogêneos que ultrapassaram o limite de 50 horas em nível “E” e “F”.

- Segmentos Homogêneos que possuem de 45 horas a 50 horas em nível “E” e “F”.

- Segmentos Homogêneos com menos de 45horas em nível “E” e “F”.

A identificação dos segmentos conforme legenda acima, deverá ser apresentada em ambos os
sentidos da via, de forma que permita a visualização no mapa, dos dois sentidos paralelos.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 38/70

No caso do segmento homogêneo possuir menos de 45 horas em níveis “E” e “F”, deverá ser
inidicado qual o nível de serviço ultrapassou 50h, (“A”/”B”/”C”/”D”), assim como o seu respectivo
número de horas, conforme exemplo abaixo:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 39/70
Para o acompanhamento da evolução do tráfego nos Lotes 06 e 20, devem ser apresentados, a
seguir em cada SH onde o controle de nível de serviço é monitorado pelo VDM do trecho, pois
algumas das obras de melhoria e ampliação previstas no Edital, têm suas datas de início
condicionadas a um limite de VDM (Volume Diário Médio de Tráfego), aqui chamado de VDM
Gatilho, observado nas vias.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 40/70
• TCP (trecho de cobertura do pedágio)

A identificação dos trechos de cobertura de cada praça de pedágio tem por finalidade analisar
as áreas de influência das praças de pedágio ao longo do tronco principal, em atendimento a
demandas de interesse da sociedade.

Os trechos das SPAs e SPIs devem ser inseridos em cada TCP.

As informações deverão estar disponíveis em cada segmento, conforme imagem a seguir:

Mapa esquemático de trecho rodoviário sob influência das praças de pedágio.

A descrição e detalhes será por praça de pedágio:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 41/70

• Subtrechos de Atendimento Pré-Hospitalar

A identificação dos subtrechos de atendimento das Unidades de Resgate tem por finalidade
analisar as áreas de influência das unidades ao longo do tronco principal e vias secundárias, em
atendimento a demandas de interesse da sociedade.

Os subtrechos são os definidos conforme os Níveis de Serviço estabelecidos em Edital,


considerando o tempo e velocidade regulamentar.

Mapa esquemático.
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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 42/70

As cores adotadas para identificação dos subtrechos poderão ser definidas a critério da
Concessionária, contudo cada subtrecho deverá ser de uma única cor e considerar contraste
para visualização de trechos subsequentes.

• Subtrechos de Guincho

A identificação dos subtrechos de atendimento das Unidades de guincho tem por finalidade
analisar as áreas de influência das unidades ao longo do tronco principal e vias secundárias, em
atendimento a demandas de interesse da sociedade.

Os subtrechos são os definidos conforme os Níveis de Serviço estabelecidos em Edital,


considerando o tempo e velocidade regulamentar.

Mapa esquemático.

________________________________________________________________________________________________________________________
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 43/70

As cores adotadas para identificação dos subtrechos poderão ser definidas a critério da
Concessionária, contudo cada subtrecho deverá ser de uma única cor e considerar contraste
para visualização de trechos subsequentes.

• Subtrechos de Inspeção de Tráfego

A identificação dos subtrechos de atendimento das Unidades de inspeção de tráfego tem por
finalidade analisar as áreas de influência das unidades ao longo do tronco principal e vias
secundárias, em atendimento a demandas de interesse da sociedade.

Os subtrechos são os definidos conforme os Níveis de Serviço estabelecidos em Edital,


considerando o tempo, velocidade regulamentar.

Mapa esquemático.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 44/70

As cores adotadas para identificação dos subtrechos poderão ser definidas a critério da
Concessionária, contudo cada subtrecho deverá ser de uma única cor e considerar contraste
para visualização de trechos subsequentes.

• Fatores Climáticos

A identificação de trechos rodoviários sob influência de fatores climáticos tem por finalidade a
análise e tomada de decisão no que tange ações de mitigação nas áreas de Segurança viária,
Fiscalização e Educação no trânsito.

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Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 45/70

Mapas esquemáticos.

Ícone padrão a ser utilizado para identificação:

Nome do ícone: não há

A seguir padronização da descrição, Estilo/cor:

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Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 46/70

Trecho sob influência do fator climático:

Largura = 12,00 Opacidade = 50%

Tabela de cores

Fator Climático Cor

Neblina / Nevoeiro

Queimada

Alagamento

Rajada de vento

Tempestade

• Eventos na Rodovia

A identificação de trechos rodoviários sob influência de eventos de grandes proporções tem por
finalidade a análise e tomada de decisão.

Em geral os eventos são aqueles cuja legislação se baseia na Portaria SUP-DER 033/2013 e
sua correta abrangência visa ações de mitigação nas áreas de Segurança viária, Fiscalização e
Educação no trânsito.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 47/70

Mapa esquemático.

Para apresentação de eventos de grandes proporções não haverá padronização de ícones ou


trechos, contudo deverá atentar para a descrição e detalhes do evento.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 48/70
• Planos Operacionais Especiais

A identificação de trechos rodoviários sob influência de planos operacionais especiais tem por
finalidade a análise e tomada de decisão.

Em geral, os planos operacionais especiais são aqueles que visam propor ações para mitigar os
fatos geradores e atuar na melhoria da fluidez e segurança viária.

Os planos operacionais especiais a serem identificados serão:

a) Contingenciamento de trechos rodoviários sob efeito de fatores climáticos;


b) Contingenciamento de trechos rodoviários sob efeito de obras de longa duração
(duplicações, recuperação de OAEs e/ou OACs);
c) Contingenciamento de fluxo rodoviário, com inversão de pistas para ajuste de capacidade
x demanda.
d) Operações Inverno, Verão e Corta Fogo.
e) Intervenções viárias.

Para apresentação de planos operacionais especiais não haverá padronização de ícones ou


trechos, contudo, a concessionária deverá atentar para a descrição e detalhes do evento,
considerando:

- Logística das ações

- Recursos Operacionais empregados nas ações

- Plano de Comunicação aos usuários

- Objetivos a serem alcançados

Todas as informações devem estar disponíveis, de modo esquemático, com indicação de rotas
alternativas, tempo de percurso extra, duração da atividade, entre outras informações.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 49/70

Mapa esquemático de desvio de tráfego.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 50/70

Mapa esquemático de Plano Operacional especial para duplicação.

Deverão ser identificadas como “Intervenções Viárias” toda e qualquer obra de média e longa
durações, como duplicações, OAE, faixa adicional, realizada dentro do trecho concedido.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 51/70

Deverá ser elaborada Layer para a identificação das obras de ampliação de capacidade.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 52/70
• Trechos sob inluência de restrições de tráfego

A identificação de trechos rodoviários sob influência de restrições de tráfego, conforme Portarias


vigentes expedidas pela Autoridade de Trânsito visam proporcionar análises e estudos de tráfego
em atendimento a demandas de interesse da sociedade.

A descrição e detalhes será por Portaria:

Mapa esquemático de Restrição de Tráfego em trecho de Serra.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 53/70

• Trechos sob inluência de Segurança Pública

(Subcamada da pasta PMRv)

A identificação de trechos rodoviários que necessitam de medidas de apoio à segurança pública


tem por finalidade a análise e tomada de decisão no que tange ações de mitigação nas áreas de
segurança pública, pelos diversos órgãos públicos e entidades privadas.

Nesta etapa inicial de elaboração dos arquivos *kmz, serão identificadas:

a) Locais com alto risco à segurança dos usuários;


b) Mapeamento de muros e anteparos já instalados pela concessionária;

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Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 54/70

Mapa esquemático de área de influência de risco à segurança do usuário.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 55/70

Mapa esquemático de localização de muro para segurança pública

• Faixa de Domínio

Faixa de Domínio: Conjunto de áreas declaradas de utilidade pública, desapropriadas (por


decreto ou apossamento administrativo) e necessárias para implantação das obras da estrada
ou rodovia e seus dispositivos operacionais, tais como drenagem, vias marginais, retornos,
trevos, pedágios e outras atividades de apoio aos usuários, de acordo com o artigo 3º do Decreto
Lei 13.626 de 21/10/1943, excluídas as áreas remanescentes.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 56/70
Ocupação da faixa de domínio

Utilização de trecho da faixa de domínio com implantação de instalações destinadas a serviços


de terceiros. A ocupação pode ser:

a) Pontual: implantação de instalações, isoladas ou integrantes de outra instalação, que tenham


ou não de ser cercadas ou protegidas por qualquer tipo de construção, cuja área será
determinada pelos limites de sua maior projeção.

b) Longitudinal: implantação de instalações ao longo da faixa de domínio, paralelamente ao eixo


desta, podendo ser de um ou ambos os lados da via.

c) Transversal: implantação de instalações perpendiculares ou oblíquas à via, que possibilitem a


travessia do serviço de um lado para outro, podendo ser subterrânea ou aérea dependendo de
sua especificidade.

Limite Faixa de Domínio:

O registro deverá ser feito em toda extensão das rodovias concedidas apresentando poligonais
nos dois lados das vias, incluindo nos dispositivos e entroncamentos:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 57/70
No campo descrição deverá constar as seguintes informações:

Limite Faixa non aedificandi:

O registro deverá ser feito em toda extensão das rodovias concedidas apresentando poligonais
nos dois lados das vias, incluindo nos dispositivos e entroncamentos:

________________________________________________________________________________________________________________________
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 58/70
No campo descrição deverá constar as seguintes informações:

No campo descrição deverá constar a largura em metros e o dispositivo legal, conforme


legislação vigente (Lei nº 6766/76 ou Lei nº13.913/19 ou Lei municipal nº xxxx).

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 59/70
Ocupações Regulares:

O registro deverá ser feito em todas as ocupações regulares no limite das faixas de domínio,
apresentando poligonais que simulem o trajeto das ocupações de acordo com suas coordenadas
UTM.

A descrição na poligonal de cada ocupação deverá ser feita da seguinte forma:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 60/70

Ocupações Irregulares:

O registro deverá ser feito em todas as ocupações irregulares no limite das faixas de domínio,
apresentando poligonais que simulem o trajeto das ocupações de acordo com suas coordenadas
UTM.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 61/70

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 62/70
• Segurança viária

Considerando que as informações de segurança viária e de eventos realicionando vítimas fatais


e feridos são indispensáveis para a tomada de decisão operacional, as informações serão
inseridas no arquivo kmz em layer como segue:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 63/70
Eventos

Os Eventos devem ser incluídos com ícone específico, relacionando as informações solicitadas
a cada segmento homogêneo da malha concedida:

As informações deverão seguir conforme modelo.

Ícone inserido no meio do segmento homogêneo:

Informações a serem incluídas na descrição do ícone:

O total de eventos refere-se aos últimos 12 meses.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 64/70
Ações do PRA

Ícone inserido no meio do segmento homogêneo:

Informações a serem incluídas na descrição do ícone:

As informações devem constar do último PRA apresentado a ARTESP.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 65/70
Passarela

Inclusão das passarelas existentes na malha concedida:

Ícone inserido no meio da passarela conforme modelo abaixo:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 66/70
Ciclovia

Inclusão das ciclovias / ciclofaixas existentes na malha concedida:

O traçado da ciclovia/ciclofaixa deverá ser feito na cor vermelha, contemplando toda a extensão
do trajeto.

Ícone inserido no meio da ciclovia/ciclofaixa conforme modelo abaixo:

Modelo de informações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 67/70
Pontos de parada de ônibus

• Inclusão dos pontos de parada de ônibus existentes e regularizados:

Ícone inserido no local conforme modelo abaixo:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 68/70

• Inclusão dos pontos de parada de ônibus existentes e não regularizados:

Ícone inserido no local conforme modelo abaixo:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 69/70

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para disponibilização e apresentação de arquivos kmz.


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-KMZ DOP 4 70/70
Considerações Adicionais:

1) As informações que não estão detalhadas neste documento seguirão o padrão “default”
do google earth pro.

2) A atualizações serão trimestrais com prazo limite sempre para o dia 20, dos meses de
janeiro, abril, julho e outubro, com os dados acumulados do trimestre imediantamente
anterior.

3) Eventuais alterações e atualizações de todos os itens aqui relacionados deverão ser


encaminhadas no mesmo formato de disponibilização das informações assim que
disponíveis pela Concessionária.

4) No caso dos Planos Operacionais Especiais e Emergenciais, a Concessionária deverá


disponibilizar o arquivo kmz atualizado juntamente com o POE.

5) Transferência de arquivos digitais deverão ser feitos em consonância com o estabelecido


pela DOP Assessoria.

6) Na apresentação das informações, as Concessionárias deverão alinhar previamente com


as Concessionárias vizinhas eventuais sobreposições das áreas limítrofes de cada
Concessão.

7) As informações fornecidas pela concessionária conforme definidas nesta especificação


técnica devem ser compatíveis com aquelas cadastradas no MITS, caso contrário a
concessionária deve providenciar os ajustes necessários.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 1/27

Início da Vigência: Técnico:


10/novembro/2020 José Tavares de Morais Filho
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Alberto Silveira Rodrigues

Objetivo

Esta Especificação Técnica define a metodologia para disponibilização e apresentação de ações


de Planejamento Operacional Especial nos lotes do Programa de Concessão Rodoviária do Estado
de São Paulo.

Documentos de Referência:
1 – Editais de Concessão das Rodovias Concedidas do Estado de São Paulo.
2 - CTB – Código de Trânsito Brasileiro
3 - Manual de Sinalização de Trânsito - CONTRAN – volume VII – 2017
4 - Manual de Sinalização Rodoviária DER - Volume III

Documentos Complementares de Referência:


1 - Highway Capacity Manual, versão de 2000 e 2016
2 - CIR.DOP.0021/17 – CIR.DOP.0036/18 – CIR.DOP.0012/20 – CIR.DOP.0013/20
3 – ET-DOP-GOE-C-TRA-DSV
4 – ET-DOP-GOE-OPE-KMZ

Índice:
1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Instruções de Preenchimento
7 – Modelo de entrega dos dados
Rev Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência
00 José Tavares Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 10/11/2020

Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 2/27

1. OBJETIVO

Disponibilizar às áreas técnicas e de comunicação da ARTESP informações da gestão operacional


de cada concessionária a ser adotada nas situações emergenciais e/ou especiais, seja por fatores de
sazonalidade, seja por especificidades de cada segmento rodoviário.

2. ABRANGÊNCIA

Todas as ações que gerem necessidade de desenvolvimento de planejamento operacional especial.


Geralmente esse planejamento operacional especial é adotado para adequação de recursos
operacionais juntamente com alteração nos procedimentos frente à situação atípica.

3. DEFINIÇÕES

 Ativos Lineares – são elementos contínuos, mantidos em segmentos com começo e fim, medido
em metros ou quilômetros tais como rodovias, interligações, vicinais, acessos e estradas.
 Ativos não lineares – são elementos não contínuos, estanques, localizados e georreferenciados
no ativo linear, tais como as sinalizações verticais e horizontais, obras de artes especiais,
equipamentos de segurança, de monitoramento, prédios, bases, etc.
 SIG - Sistema de Informação Geográfica, também conhecido como GIS, é um sistema de
hardware, software, informação espacial, procedimentos computacionais e recursos humanos que
permitem e facilitam a análise, gestão ou representação do espaço e dos fenômenos que nele
ocorrem.
 Contagem Automática de Veículos: Contagem realizada por aparelhos contadores automáticos,
construídos para esta finalidade.
 Contagem Manual de Veículos: Contagem realizada pela observação do tráfego por um elemento
humano treinado para tal fim.
 Sistema Rodoviário: Conjunto de pistas de rolamento, suas respectivas faixas de domínio,
edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos das rodovias concedidas.
 Estrada: É a via rural não pavimentada.
 Acesso: Via que faz a ligação entre uma rodovia e qualquer localidade servida por ela.
 Marginais: Aquelas adjacentes às rodovias e construídas sobre a mesma faixa de domínio, com a
finalidade de distribuir o tráfego lindeiro.
 Interligações: Eixos rodoviários que se destinam, exclusivamente, a ligação de duas rodovias, sem
que haja qualquer interrupção e/ou ocorrência no trajeto.
 Dispositivos: Complementos rodoviários que permitem a conexão de rodovias entre si
 Rodovia Classe 0 (Vias Expressas): Rodovias com elevado padrão técnico de projeto, pista dupla
e controle total de acesso, projetadas para operar a velocidades elevadas, até 120 km/h, com
elevado VDM - volume diário médio.
 Rodovia Classe I: Rodovias com controle parcial de acesso, permitindo maior tolerância no que
diz respeito às interferências causadas por acessos frequentes; projetadas com velocidade de
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 3/27
projeto de até 100 km/h, para operar com elevado VDM. São divididas em: Classe IA: rodovias
com pista dupla e CLASSE IB: rodovias com pista simples.
 Rodovia Classe II: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 100 km/h, para operar
com VDM moderado, da ordem de até 1400 veículos.
 Rodovia Classe III: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 80 km/h, para operar
com VDM da ordem de até 700 veículos. As rodovias vicinais, vias rurais municipais pavimentadas
pelo DER/SP, se enquadram nesta categoria.
 Rodovia Classe IV: Rodovias projetadas com velocidade de projeto de até 80 km/h, com VDM de
até 200 veículos. Geralmente não são pavimentadas, fazendo parte do sistema viário local.
 Segmento Homogêneo (SH): É o trecho de rodovia que apresenta características de tráfego
semelhantes em toda sua extensão. Assim, um Segmento (S) é dito homogêneo (H) se mantém,
ao longo de sua extensão, semelhança entre os fatores físicos (traçado em perfil; proximidade e
quantidade de acessos, etc.) e operacionais (tipo e função da via; quantidade de pistas e faixas;
volumes e composição do tráfego; densidade ocupacional lindeira, etc.). A metodologia completa
para determinação de Segmentos Homogêneos pode ser encontrada no “Highway Capacity
Manual”.
 Veículo leve: Correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel,
utilitário, caminhonete ou caminhoneta, conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e
definições do Anexo I do CTB.
 Veículo Pesado: Correspondendo a ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, trator de
rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semirreboque e suas combinações,
conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e definições do Anexo I do CTB.
 Fluxo Ininterrupto: Não tem elementos fixos (semáforos) que causam interrupção do tráfego.
 Fluxo Interrompido: Existem elementos fixos que causam interrupções no fluxo (semáforos,
sistema “pare-siga”).
 Capacidade: Máxima taxa horária de fluxo de tráfego que pode ser esperada numa seção da via,
por sentido (ou nos 2 sentidos para o caso de pistas simples), durante um dado período de tempo
(normalmente 1 hora), nas condições prevalecentes da via e do tráfego.
 Nível de serviço: É a medida qualitativa da influência de vários fatores nas condições de
funcionamento de uma via, sujeita a diversos volumes de tráfego. São elas: velocidade, tempo de
percurso, interrupção do tráfego, liberdade de manobras, etc.
 Nível de serviço A: Corresponde a uma situação de fluidez do tráfego, com baixo fluxo de tráfego
e velocidades altas, somente limitadas pelas condições físicas da via. Os condutores não se veem
forçados a manter determinada velocidade por causa de outros veículos.
 Nível de serviço B: Corresponde a uma situação estável, que não se produzem mudanças bruscas
na velocidade, ainda que esta comece a ser condicionada por outros veículos. Os condutores
podem manter velocidades de serviço razoáveis e em geral escolhem a faixa de tráfego por onde
circulam.
 Nível de serviço C: Corresponde a uma circulação estável, mas a velocidade e a manobrabilidade
estão consideravelmente condicionadas pelo restante do tráfego. Os adiantamentos e as trocas
de faixa são mais difíceis, mas as condições de circulação são toleráveis.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 4/27
 Nível de serviço D: Corresponde a uma situação que começa a ser instável, se produzem trocas
bruscas e imprevistas na velocidade e a manobrabilidade dos condutores está muito restringida
pelo restante do tráfego.
 Nível de serviço E: As taxas de fluxo estão próximas a capacidade da via e as velocidades são
baixas. As paradas são frequentes, sendo instáveis e forçadas as condições de circulação. A
capacidade da Rodovia corresponde ao nível “E”.
 Nível de serviço F: O nível F corresponde a uma circulação muito forçada, com velocidades baixas
e filas frequentes que obrigam a detenções que podem ser prolongadas. O extremo do nível F é
um absoluto congestionamento da via (que se alcança nas horas de pico ou fluxos restringidos por
acidentes, desvios, etc.).
 Fatores Climáticos - são as condições que determinam ou interferem nos ativos lineares e não
lineares e as consequências deles resultantes como por exemplo: neblina, nevoeiro, queimadas,
alagamentos, rajadas de vento lateral, tempestades, entre outros.
 Sistema de informações operacionais – mapeamento visual de trecho da rodovia sob influência de
ações operacionais especiais.
 Eventos de grandes proporções: eventos que venham a ocorrer na rodovia e que afetem a
operação viária de maneira significativa (ex: passeio ciclístico, procissão de devotos, feriados
prolongados, mudança de estação climática, transposição de cargas especiais, manifestação,
cumprimento de ações de reintegração de posse, etc).
 Plano operacional especial: Planejamento operacional preditivo adotado pela concessionária
visando mitigar efeitos decorrentes de eventos de grandes proporções.
 Plano operacional emergencial: Plano operacional imediato adotado pela concessionária para
fazer frente à situação emergencial (ex: acidentes, interdições de OAE, queda de barreiras,
alagamentos, transposição de cargas especiais, etc.).
 CCO (Centro de Controle Operacional): Trata-se da Edificação Operacional que controla o
Sistema Rodoviário de um determinado lote de concessão. Compreende as estações centrais das
redes de radiocomunicação VHF, interligadas às estações fixas (Pedágios e Balanças), às
estações móveis (viaturas do SAU e de Inspeção de Tráfego) e a equipamentos operacionais e de
comunicação, tais como: Painéis de Mensagens, Câmaras de TV, Telefones de Emergência,
Estações Meteorológicas e outros.
 Recurso Operacional: Ativo não linear, composto por conjunto de aparelhos usados na execução
de uma tarefa ou serviço. São exemplos de equipamentos: SAT, CFTV, PMV fixo e móvel, Radar,
Wi-fi, Call box, Estação meteorológica, veículos operacionais, recursos humanos, entre outros.
 Posto SAU: Posto de atendimento ao usuário. O local pode ser de uso provisório, utilizado para
atendimento aos usuários até a construção do posto SAU definitivo.
 Base Operacional: Base de apoio operacional utilizado pela concessionária para centralização dos
recursos operacionais a serem utilizados na rodovia.
 Base PMRv: Base operacional da Polícia Militar Rodoviária instalada no trecho concedido.
 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica. Responsável Técnico da Concessionária que
atuará na gestão operacional, ou seja, no planejamento, execução, controle e reavaliação do
planejamento operacional especial.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 5/27
4. RECURSOS

Para composição de informações, será utilizado modelo proposto e disponibilizado nesta


Especificação Técnica.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:
 Definir as informações a serem apresentadas, padronização de apresentação, cronograma de
entregas, assim como a periodicidade da prestação das informações.
 Revisar esta ET quando considerar conveniente ou houver alteração no processo.
É de responsabilidade da Concessionária:
 Disponibilizar informações conforme solicitado nesta Especificação Técnica.
 Disponibilizar os recursos humanos e materiais necessários para garantir a realização do
planejamento proposto.
 Garantir treinamento adequado, necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a
este serviço.
 Levantar e coletar os dados da infraestrutura e operacionalidade do Centro de Controle
Operacional do seu lote.

6. INFORMAÇÕES A SEREM DISPONIBILIZADAS

6.1 Capa

Conforme modelos nos itens 7.1 e 7.2

6.2 Objetivo

Descrever o objetivo do plano operacional.

6.3 Apresentação

Descrever as causas do acionamento do plano operacional especial / emergencial.

6.4 Planejamento Operacional Especial - POE

6.4.1 Ações Operacionais

Descrever todo o planejamento operacional. Deve-se apresentar as etapas a serem executadas, em


sequência, de modo a exercer o controle operacional de todas as etapas da execução.

Entre as principais ações a serem elencadas podemos citar:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 6/27
 Data e horário;

Duração do POE. Para mais de uma ação operacional, descrever as datas e horas de cada
etapa.

 Desvios de tráfego;

Demonstrar, através de imagem de satélite ou mapa topográfico o desvio a ser executado,


considerando a(s) faixa(s) de rolamento interditadas.

 Rotas alternativas;

A rota alternativa decorrente da situação atípica deverá ser informada, através de imagem de
satélite ou mapa topográfico, contendo a quilometragem a mais até o retorno à situação
normalizada.

 Descrever as etapas e ações a serem executadas por outros órgãos (PMRv, bombeiros,
SAMU, etc).

 Sinalização

Descrever através de croquis e/ou modelos pré definidos nos Manuais de Sinalização
Rodoviária do DER, DENATRAN, Especificações Técnicas da ARTESP e Manuais de
Sinalização de cada Concessionária.

Notas importantes:

1) As ações noturnas devem ser descritas separadamente das ações diurnas.


2) Os projetos de sinalização deverão ser apreciados pela Gerência de Sinalização e
Segurança - GSS

6.4.2 Recursos Operacionais

Descrever todos os recursos operacionais a serem utilizados nas ações específicas:

 Recursos Humanos adotados em cada ativo da concessionária necessário para utilização no


POE (CCO, Praça de Pedágio, Base Operacional, Posto SAU, etc).
 Veículos operacionais (inspeção, guinchos, APH, veículos de apoio, etc).
 Escala operacional diferenciada
 CFVT utilizado para monitoramento
 Estações Meteorológicas para monitoramento do clima
 Drones, bonecos, etc.

Notas importantes:

1) Os veículos operacionais devem ser especificados por Base ou Posto SAU.


2) A Concessionárias deverão apresentar, em separado, os recursos extras adotados no POE.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 7/27
6.4.3 Plano de Comunicação aos Usuários

Descrever todos os recursos operacionais e canais de comunicação a serem utilizados para informar
a respeito das operações:

I. Release enviado a imprensa com o detalhamento das Operações Especiais;

II. Divulgação no site www.xxxxxxx.com.br até o final do evento;

III. Divulgação nas redes sociais (facebook, instagram, twitter, entre outras);

IV. Divulgação através de faixas na rodovia;

VI. Divulgação das informações a mailing de usuários previamente cadastrados

VII. Utilização de PMVs fixos

VIII. Divulgação ao Poder Concedente através dos comunicados de Eventos Relevantes;

IX. Boletins horários nos grupos operacionais de whatszap (PGI, GTI, Artesp-DOP, entre
outros); e

X. Material de divulgação para imprensa.

Notas importantes:

1) Além da localização dos PMVs, a Concessionária deverá apresentar o layout de


mensagens a serem utilizadas e a janela de inserção das mensagens.
2) Periodicidade da veiculação dos demais canais de comunicação.

6.4.4 Análise Técnica

 Análise do Tráfego rodoviário

A análise do trafego deverá ser feita para todos os dias de duração do POE, incluindo o dia
anterior e o dia posterior do feriado prolongadono caso específico e conter os seguintes
quadros comparativos:

- comparativo preditivo x média da série histórica;

- comparativo preditivo x ano anterior;

As análises comparativas deverão ser apresentadas em veículos leves e pesados, na forma


de gráficos de linha ou barras.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 8/27
Todas as análises deverão conter volumes estimados e valores percentuais das
variações de tráfego ao longo dos dias do feriado, incluindo o dia antecessor e o dia
posterior ao feriado prolongado.

A análise técnica qualitativa dos Níveis de Serviço deverá se apresentada através de mapa
de calor.

 Análise técnica dos principais eventos da série histórica

A análise (chamadas 0800, call box, atendimentos dos recursos operacionais) para o período
de duração do POE em relação à média de atendimentos da concessionária, de modo a
detectar os aumentos de atendimentos, incluindo o dia anterior e o dia posterior do feriado
prolongado no caso específico.

A Concessionária deverá apresentar, com base na série histórica, os principais eventos que
devem receber maior atenção devido ao aumento na frequência, por exemplo:

- pneu furado;

- pane seca;

- pane mecânica;

As análises técnicas deverão ser apresentadas na forma de gráficos de linha ou barras.

 Análise técnica das praças de pedágio da série histórica para o período de duração do POE
em relação à média de atendimentos da concessionária, de modo a detectar os aumentos de
atendimentos, incluindo o dia anterior e o dia posterior do feriado prolongado no caso
específico.

- Níveis de Serviço

- Porcentagem de passagens em cabines manuais x cabines automáticas

As análises técnica deverão ser apresentadas na forma de gráficos de linha ou barras.

 Restrições de tráfego

Citar as restrições de tráfego baseadas nos parâmetros:

- Ações impostas pelo Agente da Autoridade de trânsito (PMRv);

- Portarias da Autoridade de Trânsito (DER/SP);

- Restrições geométricas do trecho sob intervenção.

Nota importante:
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 9/27
1) As restrições de circulação de veículos pesados em determinados trechos rodoviários
deverão, seja por aumento do volume de veículos recreacionais, seja por limitações na
geometria da rodovia, ser previamente alinhadas com o DER e/ou a PMRv.

 Medidas mitigadoras

Descrever as medidas operacionais a serem adotadas para mitigar a situação atípica:

São exemplos de medidas operacionais:

- Sinalização especial

- Interditos proibitórios

- operações específicas

6.4.5 Considerações Finais da Concessionária

Apontamentos que a Concessionária entender pertinente ao POE.

6.4.6 Assinatura e Apresentação do Responsável Técnico

O POE deverá ser obrigatoriamente assinado com data e local e conter a respectiva Anotação
de Responsabilidade Técnica [ART] do engenheiro responsável.

Notas gerais:

1) O Planejamento Operacional Especial poderá conter mais informações além daquelas aqui
elencadas, conforme a concessionária entender pertinente.
2) As análises de Eventos, chamadas e Níveis de Serviço das praças de pedágio poderão ser
dispensadas para os planos operacionais emergenciais de curta duração e/ou aqueles que
não afetem as respectivas operações.
3) A análise do Planejamento Operacional Especial é preditiva. Contudo, a situação fática
deverá ser descrita, posteriormente, na apresentação nos arquivos do google earth, conforme
a Especificação Técnica ET-DOP-GOE-OPE-KMZ para o meses de vigência do POE.
4) Os planos operacionais para intervenções de conservação e rotina serão apresentados
conforme as CIR.DOP.0028/17, CIR.DOP.0021/17 e CIR.DOP.0036/18.
5) Lista de eventos obrigatórios para apresentação de Plano Operacional Especial, com 15 dias
de antecedência do evento:

- Ano novo

- Feriados municipais para municipíos com mais de 200.000 habitantes inseridos na malha rodoviária
concedida.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 10/27
- Carnaval

- Páscoa (sexta-feira Santa)

- Tiradentes

- Dia do Trabalho

- Corpus Christi

- Dia da Revolução Constitucionalista

- Dia da Independência do Brasil

- Nossa Senhora de Aparecida

- Dia de Finados

- Proclamação da República

- Natal

- Operação Inverno (incluída operação Corta-Fogo)

- Operação Verão (incluída operações de alagamentos)

- Operação Safra

6) Lista de eventos para apresentação de Plano Operacional Emergencial:

As interdições temporárias de média e longa duração na rodovia. Entende-se por estas


interdições aquelas que necessitam de prazo além do atendimento imediato de vítimas e/ou
remoção de detritos que obstruem a pista. A lista a seguir não é exaustiva:

- Choque e interdição em OAE;

- Alagamentos;

- Queda de barreira;

- Manifestações;

- Acidentes com Produtos Perigosos de grandes proporções;

- Eventos dentro e fora da malha concedida.

- Interdições Totais de média e Longa Duração;


_______________________________________________________________________________________________________________________________
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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 11/27
7. MODELOS

7.1 Modelo de POE para Eventos de Grande Proporção / feriados

CONCESSIONÁRIA XXX
LOTE XX

POE - PLANO OPERACIONAL ESPECIAL

Evento: OPERAÇÃO VERÃO

DATA DE IMPLANTAÇÃO: XX/XX/2020

VIGÊNCIA: 21/12/2020 – 17/02/2021

Nome do Relatório / Arquivo:

Data de Elaboração: LOGOTIPO CONCESSIONÁRIA

Responsável Técnico: Assinatura:

Aprovado: Assinatura:

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou aprovação deste
documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 12/27
1. OBJETIVO

O presente relatório tem como principal objetivo apresentar a Agência Reguladora, ARTESP,
conforme estipulado na ET-DOP-GOE-OPE-POE, Plano Operacional Especial decorrente do
Evento OPERAÇÃO VERÃO 2020/2021.

2. APRESENTAÇÃO

“A OPERAÇÃO VERÃO” – compreendida entre os dias xx/xx/2020 a xx/xx/2021, em todo o lote


concedido, tem previsão de aumento na utilização por motoristas com características de condução
recreativa.

A Operação Verão, coordenada pela Secretaria Estadual de Transportes, DER e ARTESP, com
apoio das Concessionárias e da Polícia Militar Rodoviária, visa garantir o conforto e segurança dos
motoristas em seus deslocamentos durante o período de verão 2020/2021, com ênfase nas
operações especiais dos feriados de Natal, Ano Novo e Carnaval.

Durante a vigência da Operação Especial, a concessionária contará com esquemas especiais de


atendimento, visando atender os usuários com excelência, mesmo nos períodos de alta demanda.

3. PLANEJAMENTO OPERACIONAL ESPECIAL

3.1 Ações Operacionais

O Plano de Gestão do Atendimento para a Operação Verão 2019-2020 consiste das seguintes
ferramentas:

▪ Sistema de Auxílio ao Usuário;


▪ Estrutura Operacional;
▪ Operação Conjunta com a PMRv;
▪ Programação de Obras e Cargas Excepcionais;
▪ Ações Educativas e de Segurança Viária;
▪ Ações Especiais.

3.2 Recursos Operacionais

O CCO da Concessionária, por meio dos seus colaboradores, monitorará o sistema rodoviário, em
conjunto com o Policiamento Rodoviário, 24 horas, utilizando o conjunto de equipamentos do
Sistema de Monitoramento de Tráfego, detalhados abaixo:

• xx CFTV;
• xx SAT;
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 13/27
• xx Telefones de Emergência (call box);
• xx PMVs Fixos;
• xx PMVs Móveis;
• xx Estações de Meteorologia.

O quadro a seguir ilustra os veículos operacionais utilizados pela concessionária:

Uso condições Situação de pico /


Recursos Operacionais
normais de tráfego especial
CCO 5 +2
Ambulâncias (todos os tipos) 15 +3
Guincho Leve 10 +20
Guincho Pesado 7 +4
Inspeção de tráfego 10 +2
Irrigadeiras 2 0
Munck 2 0
Remoção de Animais 3 0
Veículos de apoio / supervisão 6 +2
Motocicleta de apoio (apoio médico) 0 6
Motocicleta de apoio (apoio mecânico) 0 6
Total 60 46

3.3 Plano de Comunicação aos Usuários / Poder Concedente

I. Release enviado a imprensa com o detalhamento das Operações Especiais + estratégia de


divulgação + informar se a concessionária terá porta-voz disponível para o atendimento à imprensa;

II. Divulgação no site www.xxxxxxx.com.br até o final do evento;

III. Divulgação nas redes sociais (facebook, instagram, twitter, entre outras);

IV. Divulgação através de faixas na rodovia;

VI. Divulgação das informações a mailing de usuários previamente cadastrados

VII. Utilização de PMVs fixos

VIII. Divulgação ao Poder Concedente através dos comunicados de Eventos Relevantes; e

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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 14/27
IX. Boletins horários nos grupos operacionais de whatszap (PGI, GTI, Artesp-DOP, entre outros).

(inserir todas as mensagens de todos os canais de comunicação).

3.4 Análise Técnica

 Análise do Tráfego rodoviário

Foram elaboradas as projeções de tráfego para as festividades de Natal, Ano Novo e Carnaval. Para
fins de comparação, a série histórica de tráfego nos meses de dezembro a março, verificou-se
aumento substancial no tronco principal, composto pela rodovia SPxxx.

As tabelas a seguir evidenciam as projeções de tráfego para o feriado de Natal:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 15/27

Com base nos dados de tráfego, o gráfico a seguir evidencia os horários de pico, com projeção de
Nível de Serviço “E” e/ou “F”. Ressalta-se que a Concessionária elaborou Plano de Comunicação
especial informando os usuários sobre os melhores horários para programação de sua viagem:

(Repetir a Análise de tráfego para todos os feriados/datas críticas dentro da Operação Verão).

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 16/27
Com base na série histórica, segue os fluxos de retorno nos finais de semana no Natal e Ano Novo:

Natal:

Com base na demanda de 23, 24 e 25/12, cujo aumento foi de 120% no sentido Sul em relação ao
fluxo normal, o dia 25/12 apresenta taxa de retorno de 20%, 26/12 apresenta taxa de retorno de 40%
e 27/12 apresenta taxa de retorno de 15% no sentido Norte, sendo que o fluxo remanescente
permanecerá para o período de férias.

Ano Novo:

Com base na demanda de 29, 30 e 31/12, cujo aumento foi de 100% no sentido Sul em relação ao
fluxo normal, o dia 01/01 apresenta taxa de retorno de 50%, 02/01 apresenta taxa de retorno de 30%,
sendo que o fluxo remanescente permanecerá para o período de férias.

(As informações poderão ser apresentadas em forma de tabela ou gráficos).

 Análise de Chamadas

Em relação aos eventos ocorridos nos anos anteriores, verifica-se aumento no volume de
atendimentos 0800, call box e pela inspeção de tráfego, nos horários das 08 às 10hrs e das 16 às
18hrs, conforme gráficos a seguir:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 17/27

 Análise de Eventos

O principal tipo de atendimento observado na série histórica foi devido à pane mecânica e pane seca,
com aumentos de 35% e 50% respectivamente em relação à situação normalizada.

(As informações poderão ser apresentadas em forma de tabela ou gráficos).

 Restrições de tráfego

Em função das características e do volume de tráfego previsto para as Rodovias sob administração
da Concessionária, a execução de obras terá programação restrita e será executada apenas em
casos emergenciais e nas datas e horários em que o fluxo esteja com situação normalizada.

Não haverá fechamento de acessos e/ou disponibilização de rotas alternativas.


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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 18/27
As cargas especiais serão acompanhadas pelas respectivas escoltas e com apoio da PMRv.

A concessionária fez as seguintes solicitações para restrição de cargas junto ao Poder Concedente:

(descrever em quadro, com datas, horários e tipo de restrição)

Nos trechos há em vigor as seguintes Portarias DER/SP:

(descrever as Portarias Restritivas)

 Sistema de Arrecadação

Em função do incremento no volume de tráfego previsto para o período, principalmente nas vésperas
de feriados, haverá reforço no efetivo das Praças de Pedágio, com operação plena e acionamento da
operação “papa-filas” sempre que necessário. Para garantir a total operacionalidade das Praças de
Pedágio, evitando transtornos no Atendimento ao Usuário, será realizado uma análise técnica prévia
de todas as pistas manuais, semi-automáticas e automáticas do sistema.

Previsão de Recursos na Praça de Pedágio (NOME) SPxxx – km xxx


Uso condições Situação de pico /
Recursos Humanos
normais de tráfego especial
Cabines Manuais 15 +4
Cabines Automáticas - +1
Papa filas - +6
Apoio operacional 3 +2
Total 25 13

(Apresentar quadro comparativo com escala normal e escala extra de funcionários por praça de
pedágio)

 Medidas mitigadoras

Operação visibilidade

Nas idas e voltas dos feriados, será deflagrada a Operação Visibilidade, que consiste no
posicionamento de viaturas operacionais em pontos estratégicos das rodovias. Esta ação tem o
objetivo de melhorar a visibilidade dos recursos disponíveis e aumentar os trechos de inspeção e
monitoramento das rodovias sob concessão.

Ações Educativas

As atividades do PRA (Programa de Redução de Acidentes) serão intensificadas neste período,


visando promover uma conscientização dos usuários sobre a importância da prevenção de
acidentes.

As campanhas educativas terão focos ajustados às ocorrências mais frequentes registradas neste
período.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 19/27
(incluir data e hora das inserções na estratégia de comunicação para divulgação)

Operação da Faixa Reversível (inversão de pista)

Em conformidade com o item 7.2 – Operações Especiais para Atendimento a Demanda de Fluxo
constante do Anexo 5 do Contrato de Concessão xx/20xx, a Concessionária adotará operação
especial de inversão de pista.

(descrever o(s) procedimento(s) operacionais específicos).

Outras Operações específicas (plano operacional para trechos alagados, neblina, queimadas,
etc)

4. Considerações Finais da Concessionária

Apontamentos que a Concessionária entender pertinente ao POE.

5. Responsável Técnico

Local e data.

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Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 20/27
7.2 Modelo de POE para ações emergenciais de média e longa duração

CONCESSIONÁRIA XXX
LOTE XX

POE - PLANO OPERACIONAL EMERGENCIAL

Evento: UNICAMP DE PORTAS ABERTAS

DATA DE IMPLANTAÇÃO: XX/XX/2020

VIGÊNCIA: XX/XX/2020 – YY/YY/2020

Nome do Relatório / Arquivo:

Data de Elaboração: LOGOTIPO CONCESSIONÁRIA

Responsável Técnico: Assinatura:

Aprovado: Assinatura:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 21/27
1. OBJETIVO

O presente relatório tem como principal objetivo apresentar a Agência Reguladora, ARTESP,
conforme estipulado na ET-DOP-GOE-OPE-POE, Plano Operacional Emergencial decorrente do
Evento UNICAMP DE PORTAS ABERTAS.

2. APRESENTAÇÃO

“UNICAMP DE PORTAS ABERTAS” - programado para o dia 25/05/2019, localizado na Cidade


Universitária “Campinas-SP”, tem previsão de mais de 45 mil alunos participando do evento e do
aumento considerável do volume de veículos que utilizarão as rodovias SP 332 e SP065.

O Evento será realizado das 9h00 às 17h00 e segundo os organizadores são aguardados 1.200
veículos entre ônibus e vans no campus da universidade.

Diante da magnitude do evento, a Concessionária elaborou o POE para fazer frente à situação
atípica que afeta as operações da rodovia no trecho concedido e que podem causar insegurança
viária.

3. PLANEJAMENTO OPERACIONAL EMERGENCIAL

3.1 Ações Operacionais

I. Alinhamento da operação com a PMRV, que disponibilizará viaturas para o evento garantindo a
segurança e a fluidez do tráfego;

II. Serão disponibilizados dois veículos operacionais, um para cada acesso da UNICAMP, para
garantir a segurança dos usuários e a fluidez do tráfego;

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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 22/27

Fonte: Rota das Bandeiras.

III. Monitoramento do final de fila, com utilização de recursos tipo PMV móvel, sinalização provisória
e recursos humanos;

IV. Alinhamento operacional com a Universidade e a Prefeitura local para monitoramento de parada
de veículos em locais inadequados para evitar formação de filas e reflexos nas rodovias.

(incluir atas de reunião, e-mails, entre outros).

V. O CCO da Concessionária irá monitorar, através de CFTV, os dois acessos para UNICAMP;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 23/27

Fonte: Rota das Bandeiras.

3.2 Recursos Operacionais

Base Operacional localizada na SP065 KM 138, S.A.U 04.

 1 Inspeção de Tráfego.
 1 Guincho leve.
 1 Guincho pesado.
 1 Resgate.
 1 Caminhão Boiadeiro.

CFTV
 SP-065 km 137+150, Km 138+900 e na SP-332 km 114+140.

Recursos Extras no POE:

 Um guincho leve no SP332 - km 114


 Um veículo Inspeção de tráfego na SP065 - km 134
 PMV móvel na SP065 x SP332

3.3 Plano de Comunicação aos Usuários

I. Release enviado a imprensa com o detalhamento das Operações Especiais;

II. Divulgação no site www.xxxxxxx.com.br até o final do evento;

_______________________________________________________________________________________________________________________________
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 24/27
III. Divulgação nas redes sociais (facebook, instagram, twitter, entre outras);

IV. Divulgação através de faixas na rodovia;

VI. Divulgação das informações a mailing de usuários previamente cadastrados

VII. Utilização de PMVs fixos

VIII. Divulgação ao Poder Concedente através dos comunicados de Eventos Relevantes; e

IX. Boletins horários nos grupos operacionais de whatszap (PGI, GTI, Artesp-DOP, entre outros).VI.
Utilização de PMVs fixos

 SP065 km124+100 sentido Norte e Km 143+040 sentido Sul;


 SP-083 localizado no km 11+200 Sul;

Fonte: Rota das Bandeiras.

(Incluir as mensagens a serem divulgadas nos PMVs)

3.4 Análise Técnica

 Análise do Tráfego rodoviário

Em relação aos eventos ocorridos nos anos anteriores, verifica-se aumento no volume de veículos
leves no horário das 08 às 10hrs e das 16 às 18hrs, conforme tabela e gráfico a seguir:

_______________________________________________________________________________________________________________________________
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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 25/27

 Análise de Chamadas

Em relação aos eventos ocorridos nos anos anteriores, verifica-se aumento no volume de
atendimentos 0800 e pela inspeção de tráfego, nos horários das 08 às 10hrs e das 16 às 18hrs,
conforme tabela e gráfico a seguir:

_______________________________________________________________________________________________________________________________
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Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 26/27

Não foi verificado aumento nos outros canais de comunicação.

 Análise de Eventos

O principal tipo de atendimento observado na série histórica foi devido à pane mecânica e pane seca,
com aumentos de 35% e 50% respectivamente em relação à situação normalizada.

 Restrições de tráfego

Não haverá fechamento de acessos e/ou disponibilização de rotas alternativas.

A concessionária comunicou o DER com as novas restrições de cargas.

(descrever as restrições)

As cargas especiais serão acompanhadas pelas respectivas escoltas e com apoio da PMRv.

 Medidas mitigadoras

No caso em que as filas afetarem o tronco principal da rodovia, será feita operação para sinalização
do final de fila.

4. Considerações Finais da Concessionária

Apontamentos que a Concessionária entender pertinente ao POE.

_______________________________________________________________________________________________________________________________
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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia para ações de Planejamento Operacional Especial


Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-OPE-C-POE DOP 0 27/27
5. Responsável Técnico

Local e data.

______________________________
Responsável pela Operação do POE
ART nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
(anexar a ART assinada)

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – APH – Atendimento Pré-Hospitalar

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 1/13
Início da Vigência: Técnico:
09/09/2021 Marcelo Richard Carqueijo Jemaitis
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Sebastião Ricardo C. Martins
Objetivos
Esta especificação técnica:
- Define critérios e procedimentos para a padronização na execução do Serviço de APH nas rodovias
concedidas do Estado de São Paulo.
- Define os tipos de serviços a serem prestados aos usuários.
- Informa os equipamentos mínimos necessários para a prestação do serviço.
Documentos de Referência:
1 – Editais de Concessão;
2 – Código de Trânsito Brasileiro;
3 – Portaria GM-MS nº 2048 05-11-02;
4 – Resolução RDC nº 306/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
5 – Resolução RDC nº 222/2018 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
6 – Manual de Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição; e
7 – ABNT - NBR nº14.561/2000.
Documentos Complementares de Referência:
Resolução 268/2008 do CONTRAN
ET.DOP.GOE.C.SAU.CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego
CIR.DOP.0001/17 – Identificação alfanumérica do prefixo operacional dos veículos operacionais
ARTESP-MEM-2021/00652-A - Padronização de identificação e uniformização de Pessoal
Operativo
ABNT – NBR nº 15.071/2015 – Cones de Sinalização
Índice:
1 – Objetivo;
2 – Abrangência;
3 – Definições;
4 – Responsabilidades;
5 – Recursos;
6 – Subtrecho de APH
7 – Tempo de Atendimento/Nível de Serviço;
8 – Procedimentos de início/fim de turno para o serviço de APH;
Anexo I – Capacitação da equipe de APH; e
Anexo II – Ferramentas e Equipamentos Mínimos Utilizados no Serviço de APH.

Rev Motivo da Início da


Técnico Aprovação
. Revisão Vigência
00 Marcelo Richard C. Jemaitis Sebastião Ricardo Martins Emissão 09/09/2021

Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – APH – Atendimento Pré-Hospitalar

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 2/13

1. OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e procedimentos para a execução do
Serviço de APH, conforme estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado
de São Paulo.

2. ABRANGÊNCIA

Esta Especificação Técnica abrange todos os Sistemas Rodoviários Concedidos, conforme


estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

3. DEFINIÇÕES
• ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
• Base da PMRv: Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária, que executa o Policiamento
Ostensivo nas Rodovias;
• Canalização de Tráfego: Ordenação do tráfego em trajetórias definidas, mediante a
utilização de dispositivos de sinalização, de uso temporário, conforme apresentado na
especificação ET-DOP-GOE-C-OPE-CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego.

• Canalização Emergencial: ocorre em eventos de curta duração, independente do horário,


quando o colaborador, durante o trajeto de seu subtrecho detecta uma interferência no leito
viário, a qual não é possível sua remoção imediata (acidente, objeto de grande porte,
veículo em pane, óleo em grande quantidade no pavimento, grande quantidade de
mercadoria a granel na pista, etc.), sendo necessária a sinalização do local com cones ou
outros materiais de sinalização;
• CCO: Centro de Controle de Operações. Trata-se de edificação, onde situa-se as estações
centrais das redes de radiocomunicação VHF, interligadas às estações fixas (Pedágios,
SAU e Balanças) e às estações móveis (viaturas do SAU e de Inspeção de Tráfego). O
CCO interliga-se também, com as redes de fones de emergência, Wi-Fi, CFTV, telefonia
externa, etc.;
• Central de Regulação Médica: Local onde fica a equipe de Médicos Reguladores;
• Condutor de Veículo de Emergência: Profissional certificado e habilitado a conduzir
veículos de emergência, com registro na CNH;
• Enfermeiro Assistencial: Profissional responsável pelo atendimento de enfermagem
necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e durante o
transporte em ambulância do tipo “D”;
• Ferramental: Conjunto de ferramentas utilizadas para a realização de diversos tipos de
serviços;
• Fitas de canalização: São elementos de material plástico contínuo e descartável do tipo
fita, com 7 a 8 cm de largura, com faixas inclinadas nas cores estabelecidas nas normas;

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – APH – Atendimento Pré-Hospitalar

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 3/13
• GRSS: Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, regulado pela ANVISA;
• Manual de Operações do CCO: Documento elaborado pela concessionária, detalhado,
individualizado por tipo de serviço a ser realizado no Sistema Rodoviário Concedido,
constando a descrição das atividades de todos os colaboradores envolvidos na
administração e operação dos respectivos serviços, observadas as exigências da ARTESP
em Especificações Técnicas;
• Material de Sinalização: conjunto de elementos de sinalização rodoviária, de uso
temporário, utilizado para canalizar, direcionar o tráfego e delimitar áreas de manutenção
de curta duração, tanto no período diurno, como no período noturno;
• Médico Intervencionista: Profissional responsável pelo atendimento médico necessário
para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte
em ambulância do tipo “D”;
• Médico Regulador: Profissional médico, responsável pelo gerenciamento, definição e
operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder às ocorrências
atendidas pelas equipes de campo, definindo a resposta mais adequada a cada
atendimento, seja o deslocamento da ambulância para determinada unidade hospitalar,
outros meios para atendimento no local da ocorrência ou um conselho médico;
• PMRv: Polícia Militar Rodoviária;
• Prefixo Operacional: Conjunto alfanumérico que identifica o Veículo Operacional de
acordo com as diretrizes estabelecidas na correspondência ARTESP CIR.DOP.0001/17;
• Profissionais não oriundos da saúde: bombeiros militares, policiais militares e
rodoviários e outros, formalmente reconhecidos pelo gestor público para o desempenho das
ações de segurança, socorro público e salvamento, tais como: sinalização do local,
estabilização de veículos acidentados, reconhecimento e gerenciamento de riscos
potenciais (incêndio, materiais energizados, produtos perigosos) obtenção de acesso ao
paciente e suporte básico de vida, responsável pelo atendimento realizado em ambulâncias
do tipo “B” e “C”, sob supervisão do Médico Regulador;
• Regulação do Setor Privado de APH Móvel (incluídas as concessionárias de
rodovias): O Setor privado de atendimento pré-hospitalar das urgências e emergências
deve contar, obrigatoriamente, com Centrais de Regulação Médica. Estas Centrais de
Regulação privadas devem ser submetidas à regulação pública, sempre que suas ações
ultrapassarem os limites estritos das instituições particulares não-conveniadas ao Sistema
Único de Saúde - SUS;
• RSS: Resíduos de Serviços de Saúde;
• SAU: Serviço de Atendimento ao Usuário;
• Sinalizador Luminoso: dispositivo não removível intermitente ou rotativo, com luz nas
cores vermelha ou amarelo-âmbar;
• Sistemas Rodoviários Concedidos: Trechos ou subtrechos de rodovias, suas respectivas
faixas de domínio, edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos
das rodovias concedidas;
• SPA (Acesso rodoviário): Trecho de rodovia que dá acesso a municípios e são codificados
por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo
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do quilômetro da rodovia onde inicia o acesso e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá
origem, precedidos da sigla SPA. O início da quilometragem se dá no ponto em que se
entronca com a rodovia. Exemplos: SPA-109/008 (acesso ao município de Pedra Bela, que
se inicia no km 109 da SP 008), SPA 024/333 (acesso ao município de Porto Feliz, que se
inicia no km 24 da SP 333) e SPA-008/101 (acesso ao município de Hortolândia, que se
inicia no km 08 da SP 101);
• SPD (Dispositivo): São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização do
dispositivo e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPD.
Exemplos: SPD-102/066 (dispositivo existente no km 102 da SP 066, entroncamento com
a SP 099), SPD-031/215 (dispositivo existente no km 031 da SP 215, acesso ao município
de Mongaguá) e SPD-075/463 (dispositivo existente no km 075 da SP 463, entroncamento
com estrada vicinal).
• SPI (Interligação): Trecho que interliga duas rodovias e são codificados por dois conjuntos
de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da
rodovia e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI. O
ponto em que se entronca com a rodovia prevalecente é onde se inicia a contagem da
quilometragem. Exemplos: SPI-084/066 (interligação da SP-066 até SP-070), SPI/274/310
(interligação da SP-310 até a SP-255) e SPI-460/266 (interligação da SP-266 até SP-333).
• SPM (Marginais): São vias paralelas às vias principais e são codificadas com o mesmo
código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M e após o
numeral, da letra D, para marginal direita e da letra E, para marginal esquerda. Subentende-
se para marginal direita o sentindo crescente da quilometragem da rodovia. A contagem do
início da quilometragem acompanha o quilômetro da rodovia que lhe dá origem;

• Subtrecho: Espaço físico de parte do Sistema Rodoviário Concedido (incluindo SPA, SPD,
SPI e SPM), percorrido por veículo operacional, podendo variar de acordo com o limite de
tempo de atendimento de cada tipo de serviço;
• Técnico de Enfermagem: Profissional responsável pelo atendimento realizado em
ambulâncias do tipo “B” e “C”, sob supervisão do Enfermeiro Regulador;

• Tempo de Chegada ao Local de Atendimento: Tempo decorrido entre o Horário de


Acionamento (Horário em que a concessionária toma conhecimento do evento por qualquer
meio de comunicação existente) e o Horário de Chegada do recurso acionado ao Local do
Evento. O tempo decorrido entre o Horário de Acionamento e o Horário de Saída do Veículo
para o atendimento ao evento está incluído no tempo limite previsto nos Editais;

• Tempo de Transporte ao Hospital: Intervalo de tempo entre o final do atendimento


prestado do Serviço de Primeiros Socorros (horário da remoção da vítima) e a chegada ao
hospital (ver item 7.1 desta Especificação);

• Tempo Médio de Chegada: Média mensal calculada após aplicação do percentual de


expurgos (conforme o caso do lote analisado);
• Veículos Operacionais: Veículos especiais, identificados por Prefixo Operacional e
caracterizados de acordo com as cores definidas pela concessionária, equipado com
Sinalizador Luminoso, Ferramental e Materiais de Sinalização;
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• Velocidade de Inspeção: A velocidade mínima não poderá ser inferior a metade da
velocidade máxima da via, consideradas as condições operacionais da via, e a velocidade
máxima não poderá ser superior a 3/4 da velocidade máxima da via.

4. RESPONSABILIDADES
É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir e padronizar os procedimentos para a execução do Serviço de APH, estabelecidos


nos Editais para os Serviços SAU;
• Revisar esta Especificação Técnica, quando se fizer necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:
• A obtenção de aprovação da caracterização e identificação dos veículos operacionais junto
à ARTESP;
• Garantir e disponibilizar veículos, equipamentos e ferramentas necessárias para a
execução do Serviço de APH, conforme NBR nº14.561/2000, obedecendo as disposições
do Edital de Licitação e o estabelecido na presente Norma e Anexos, assim como, melhorar
continuamente esta rotina por meio do aperfeiçoamento dos Manuais de Operações;
• Garantir o correto cumprimento das normas estabelecidas por meio da RDC nº 306/2004
e RDC nº 222/2018, ambas da ANVISA, que regulamentam as boas práticas de GRSS e
dá outras providências;
• Garantir o USO EXCLUSIVO da ambulância para o Serviço de APH, com a PROIBIÇÃO
EXPRESSA do uso da ambulância para realização de serviços de Socorro Mecânico,
Inspeção de Tráfego, Guincho, Apreensão de Animais, transporte de pessoal para
rendição, exceto para os casos em que o acionamento da ambulância ocorra somente
como último recurso, para retirada de objetos e/ou animais mortos sobre a via, com
a finalidade de evitar um acidente, justificando no campo “observações” do evento todas
as viaturas empenhadas no subtrecho no momento do acionamento, com o respectivo
número dos eventos;
• Caso seja necessário o empenho de veículos operacionais em acompanhamento de
eventos ou campanhas programadas com antecedência, providenciar recurso extra
(veículo e equipe), sem comprometimento dos recursos operacionais existentes, de uso
diário em cada subtrecho;
• Garantir que as trocas de turnos ocorrerão nos Postos SAU ou Bases Operacionais, ou
providenciar veículo de transporte de funcionários para os casos de rendição das equipes
fora dos Postos SAU ou Bases Operacionais;
• Garantir que o pessoal operacional esteja devidamente uniformizado, qualificado para a
realização dos serviços propostos, credenciados por seus respectivos Conselhos
Regionais e treinados periodicamente, conforme Anexo I desta Especificação;

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• Garantir que os uniformes utilizados pelas equipes de campo atendam a NBR 15.292/2013,
que a identificação dos colaboradores seja visualizada e compreendida a uma distância
mínima de 02 (dois) metros;
• Manter a limpeza e conservação dos veículos e dos materiais utilizados;
• Manter sempre a quantidade mínima necessária de ferramentas e equipamentos
disponibilizadas nos veículos do SAU que executam Serviço de APH, descrito no Anexo II
desta Especificação;
• Observar o Tempo de Chegada, conforme previsto nos Editais de Licitação e detalhados
no item 07 desta Especificação Técnica;
• Observar, durante os atendimentos, a aplicação dos procedimentos necessários para a
preservação da segurança viária e pessoal dos usuários e do colaborador;
• Prestar assistência médica ou sob direção médica, indireta ou a distância, bem como
atendimentos emergenciais, incluindo remoção das vítimas de acidentes ou de “Mal
Súbito”, com técnica correta e em condições adequadas, ao hospital mais próximo de uma
rede de hospitais de retaguarda, indicado pela Central de Regulação de Urgências e
Emergências;
• Prestar o Serviço de APH por meio de unidades móveis, (ambulâncias do tipo B, C e D –
segundo cada Edital), conforme NBR nº14.561/2000, devidamente equipadas com material
de sinalização de emergência e materiais para salvamento terrestre, aquático e em alturas,
para atendimento de primeiros socorros, resgates e remoções, operadas por equipes
credenciadas, qualificadas e treinadas periodicamente, todas vinculadas a uma Central de
Regulação de Urgências e Emergências, semelhante ao modelo citado na Portaria GM-MS
nº 2048 de 05-11-2002 (ou outra que venha alterá-la ou substitui-la), obedecendo as
disposições do Edital de Licitação e o estabelecido na presente Norma e Anexos, assim
como, melhorar continuamente esta rotina por meio do aperfeiçoamento dos Manuais de
Operações;
• Que as ambulâncias permaneçam aguardando o acionamento estacionadas nos Postos
SAU ou Bases Operacionais e, os recursos do serviço, materiais e humanos, sejam
convenientemente dimensionados em função das características de cada SISTEMA
RODOVIÁRIO.
• Providenciar a inclusão de Capítulo Exclusivo do Serviço de APH no Manual de Operações
do CCO, constando a descrição da caracterização da ambulância, do uniforme completo
dos colaboradores de campo e seus EPIs/EPCs, da localização dos Postos SAU e/ou
Bases Operacionais, das atividades de todos os colaboradores envolvidos na
administração e operação, prevendo e definindo critérios e procedimentos a serem
adotados para todos os tipos de atendimentos emergenciais e, em especial, para os
seguintes casos:
a) Como proceder para o atendimento de ocorrências no horário de intervalo
para refeições ou encerramento do turno;
b) Mapeamento das redes público e privada dos hospitais de retaguarda;
c) Como efetuar auxilio no combate a incêndio em veículos;
d) Implantação de sinalização de emergência em locais de acidentes conforme
ET.DOP.GOE.C.OPE.CAN, caso seja o primeiro recurso no local;
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e) Quando do retorno de atendimentos, a verificação e informação de veículos
parados no leito viário do subtrecho necessitando de atendimento;
f) Orientação/Remoção de andarilhos com risco à segurança viária e outras
situações de emergência;
g) Aproximação em casos de ocorrência com produtos perigosos;
h) Salvamento aquático, descrição da utilização de seus ferramentais,
equipamentos e EPI’s;
i) Salvamento em altura, descrição da utilização de seus ferramentais,
equipamentos e EPI’s;
j) Salvamento terrestre, descrição da utilização de seus ferramentais,
equipamentos e EPI’s;
• Providenciar e manter cópia do capítulo de APH do Manual de Operações do CCO para
cada viatura de APH; e
• Uniformizar e identificar o colaborador ou prestador do serviço, e provê-lo com todos os
Equipamentos e acessórios de uso pessoal, inclusive EPI e EPC, conforme Memorando
Circular ARTESP-MEM-2021/00652-A – Padronização de identificação e uniformização de
Pessoal.

5. RECURSOS
As concessionárias deverão disponibilizar Veículos Operacionais especificados pela
ARTESP, em quantidade suficiente para atendimento ao nível de serviço de APH, a fim de
compor os recursos operacionais existentes, de uso diário em cada subtrecho, que disponham
de materiais, equipamentos e mão de obra adequados para a prestação deste serviço,
conforme abaixo descrito:
• Mão de obra: Profissionais preparados para prestar os serviços definidos nesta
especificação;
• Veículos Operacionais devidamente caracterizados, identificados, adequados e adaptados
para o Serviço de APH e munidos com equipamento para resgate leve/desencarceradores,
conforme estipulado na NBR 14.561/2000;
• Equipamentos: EPI e EPC para uso dos profissionais; e
• Materiais: Os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e
equipamentos que deverão estar disponíveis para o serviço de APH, conforme estipulado
no Anexo II desta especificação.

6. SUBTRECHO DE APH

O Subtrecho de APH é definido pela Concessionária, sendo considerado o Nível de Serviço


de APH estipulado em Edital e o espaço físico de parte do Sistema Rodoviário Concedido,
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ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 8/13
tanto para pistas simples quanto para pistas duplas, SPA, SPD, SPI e SPM e será
determinado de acordo com os seguintes critérios:
• Os estudos para a composição desse espaço físico devem considerar o trajeto percorrido
com um veículo de APH, em velocidade máxima da via, do ponto escolhido pela
Concessionária para a implantação do Posto SAU, até o limite de tempo estipulado em
edital, tanto para pistas simples quanto para pistas duplas, incluindo SPA, SPD, SPI e SPM.
• Após definição do subtrecho 1, inicia-se a abertura do subtrecho 2 e assim
sucessivamente, até chegar na placa de “Fim do trecho sob concessão, ou ponto final
definido pela concessionária”.
Definidos os subtrechos de APH, as concessionárias devem providenciar 01 (uma)
ambulância para cada subtrecho, informando a Gerência de Operações e Equipamentos da
ARTESP, os subtrechos detalhados por meio de planilha, além dos arquivos conforme
solicitado na ET-DOP-GOE-C-OPE-KMZ.

7. TEMPO DE ATENDIMENTO DE APH NO SUBTRECHO

O Serviço de APH possui controle de Nível de Serviço através do “Tempo de Chegada” nas
ocorrências, havendo diferentes condições para cada Etapa de Concessão.

O Capítulo 3 desta ET define o conceito deste tempo e o capítulo 6 determina como definir o
espaço físico de cada subtrecho; este item apresenta a metodologia para calcular o tempo
médio de circulação.

Será considerado como “Tempo de Chegada” ao local de atendimento o tempo decorrido


entre o horário em que a concessionária toma conhecimento do evento e o horário de chegada
do serviço de APH ao local (ver definições no Capítulo 3).

O “Horário da Ocorrência” não corresponde ao horário real em que o evento de fato ocorreu,
mas sim ao momento em que a concessionária tomou conhecimento do fato.

Para efeito de Edital são computados os tempos registrados no mês analisado. As


informações deverão ser apresentadas na guia 4.1 “Tempo APH” na Planilha “00-SAU-
mêsano”, conforme quadro apresentado no capitulo 8 e modelo da planilha apresentado no
capítulo 10, ambos da ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-NS.

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ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 9/13
NÍVEIS DE SERVIÇO - TEMPO
DE ATENDIMENTO MENSAL
NÍVEIS DE SERVIÇO - TEMPO
DE ATENDIMENTO MENSAL AMBULÂNCIA
LOTE
AMBULÂNCIA ATÉ 10' DE 10' A 20'
LOTE
ATÉ 10' DE 10' A 20'
24 90% 10%

1 85% 7 90% 10%

3 85% 16 90% 10%

6 90% 19 90% 10%

8 90% 21 90% 10%

9 90% 23 90% 10%

11 85% 25 90% 10%

12 85% 27 90% 10%

13 90% 28 90% 10%

20 90% 29 90% 10%

22 90% 30 100%

7.1 Tempo Médio de Transporte ao Hospital

Este indicador foi previsto no Edital de alguns lotes concedidos até o ano de 2000 (lotes 01,
03, 11, 12 e 22) para o Serviço de Primeiros Socorros. Para os demais lotes este indicador
não foi contemplado.

O motivo da não inclusão deste indicador é o fato de que, há muito tempo, o transporte de
uma vítima de acidente ao hospital passou a ser menos importante do que o primeiro socorro
prestado ainda no local do acidente.

Atualmente, o encaminhamento de uma vítima de acidente a um hospital é feito através do


médico regulador que “gerencia” o tipo e estado da vítima, com o hospital de retaguarda mais
adequado para recebê-lo, dando maior eficácia ao atendimento da vítima.

Em função deste fato, o hospital para o qual a vítima é encaminhada pode estar perto ou não
do lugar do acidente, não tendo sentido, portanto, em limitar o tempo de transporte.

Como citado anteriormente, a concessionária deverá em seus registros, apontar o “Tempo de


Atendimento” e de “Remoção ao Hospital”, de forma a ser enviado à DOP/ARTESP.

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ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 10/13
8. PROCEDIMENTOS DE INÍCIO/FIM DE TURNO PARA O SERVIÇO DE APH
Para prestar o serviço de APH, o colaborador da concessionária deverá:
• Apresentar-se no local de trabalho (Base Operacional ou Posto SAU) uniformizado e
identificado para a troca de turno;
• Verificar as novidades e eventuais pendências do turno anterior;
• Verificar as ocasionais alterações no Veículo Operacional, conferir a documentação do
veículo e outros que lhe são afetos, bem como realizar um check-list no ferramental,
materiais e equipamentos, relatando ao CCO os possíveis problemas encontrados;
• Verificar e agir de acordo com os procedimentos previstos no Manual de Operações da
concessionária para o Serviço de APH, o qual deverá conter orientações e procedimentos
a serem adotados para todos os tipos de atendimentos;
• Ligar o Sinalizador Luminoso, as luzes estroboscópicas durante todo o atendimento às
ocorrências;
• A sirene deve ser utilizada durante o tempo necessário de deslocamento até a chegada no
local para o atendimento de ocorrências e durante o deslocamento do local da ocorrência
até próximo da chegada no hospital de retaguarda;
• Quando estiver em deslocamento ou for acionado para atendimento, trafegar em
velocidade compatível com a via, suas condições operacionais e climáticas, reduzir a
velocidade ao aproximar-se do local de atendimento, desligar a sirene, estacionar a
ambulância antes do local da ocorrência, ou, caso haja outras viaturas e o local esteja
sinalizado, posicioná-la dentro da área sinalizada, sempre em distância e posição segura,
garantindo boa visibilidade para o fluxo de tráfego que se aproxima, informar ao CCO a
chegada no local do atendimento, bem como os dados/características da ocorrência a ser
atendida e, caso o local ainda não esteja sinalizado, providenciar a sinalização do local
conforme ET-DOP-GOE-C-OPE-CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego;
• Caso seja o primeiro recurso a chegar no local do atendimento, comunicar ao CCO qual o
tipo de auxílio deverá ser prestado, levando em conta a situação do local e condições de
segurança;
• Retornar para o Posto SAU ou Base Operacional, em Velocidade de Inspeção, com o
Sinalizador Luminoso, sirene e estroboscópio desligados, observando sempre as diretrizes
estabelecidas pela Resolução 268/2008 do CONTRAN;
• Efetuar a reposição de materiais utilizados, bem como a devida limpeza no compartimento
destinado ao transporte de vítimas, observando a legislação sanitária; e
• Informar à sua rendição, as eventuais pendências existentes no trecho, as alterações no
Veículo Operacional, bem como do check-list do ferramental, materiais e equipamentos,
relatando os eventuais problemas detectados durante o turno, e encerrar as atividades.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE – Na execução de qualquer atividade, os profissionais
deverão avaliar suas aptidões, a capacidade dos recursos disponíveis, bem como a
possibilidade da realização. Se houver dúvida ou insegurança para a execução, deverá
acionar outros recursos.

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ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 11/13

ANEXO I

Todos os colaboradores de APH, que já atuam ou que venham a atuar no atendimento às


urgência e emergência, deverão ter certificação inicial.

O Condutor de Veículo de Emergência deverá realizar Curso de Condução de Veículos de


Emergência regulamentado pelo DETRAN, renovado conforme a legislação;

O colaborador de APH, sendo Profissional Não Oriundos da Área da Saúde, deverá realizar
no mínimo os treinamentos continuados para aperfeiçoamento, com certificação anual e re-
certificação a cada dois anos, conforme carga definida no Capítulo VII da Portaria 2048/02;

O colaborador de APH, sendo Profissional Oriundos da Área da Saúde, deverá realizar no


mínimo os treinamentos continuados para aperfeiçoamento, com certificação anual e re-
certificação a cada dois anos, conforme carga definida no Capítulo VII da Portaria 2048/02:

Todos os colaboradores de APH deverão ter entendimento e discernimento para o


atendimento a urgências clínicas, obstétricas, traumáticas e psiquiátricas em adultos e
crianças, ter conhecimento dos materiais e equipamentos do serviço de APH móvel, bem
como sabedoria e cautela sobre os conceitos e técnicas de salvamento terrestre, aquático e
em altura.

Os programas de treinamento continuado deverão conter no mínimo os seguintes temas:


• Técnicas de APH para atendimento às vítimas de acidentes, inclusive atendimento a
múltiplas vítimas (8 horas anual);
• Avaliação clínica de acidentados e mal súbito (8 horas anual);
• Ações de Resgate terrestre, aquático e em altura (8 horas anual);
• Utilização de EPI/EPC no atendimento de emergências (4 horas biênio);
• Utilização de equipamentos desencarceradores e estabilizadores veiculares (8 horas
anual);
• Sinalização, Operação e Segurança de Tráfego (8 horas anual);
• Radio comunicação (4 horas biênio);
• Atendimento ao usuário (4 horas biênio);
• Sistema da qualidade (4 horas biênio);
• Combate a incêndios (8 horas anual);
• Procedimentos básicos para ocorrências com produtos perigosos (8 horas anual); e

Obs.: Os treinamentos acima citados poderão ser realizados das seguintes formas:
• Ensino à Distância – EAD – Parte teórica;
• Semi presencial – EAD e Presencial;
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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 12/13
• Internamente, pela própria concessionária ou empresa terceirizada; e
• Simulados.
Em todos os casos, independentemente do regime de trabalho, o colaborador deverá receber
certificado após a conclusão, contendo a carga horária exigida e o conteúdo ministrado.
Até o dia 30 de novembro de cada ano a concessionária deverá encaminhar relatório para a
ARTESP, aos cuidados do Gerente de Operações e Equipamentos - GOE, contendo quadro
com a relação dos colaboradores em atividade contendo os treinamentos realizados,
informando o período da realização e a carga horária dos treinamentos ministrados.
ANEXO II
MATERIAL MÍNIMO PARA SALVAMENTO TERRESTRE, AQUÁTICO E EM ALTURAS
Este anexo indica os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e
equipamentos que deverão estar disponíveis no veículo, para o serviço de APH, conforme
NBR 14.561/2000.
As ambulâncias de suporte básico deverão conter o material mínimo para salvamento
terrestre, aquático e em alturas, devendo contar, ainda com compartimento isolado para a sua
guarda, garantindo um salão de atendimento às vítimas de, no mínimo, 8 metros cúbicos.
Durante o seu turno, o colaborador é responsável pela correta utilização do veículo, manuseio,
limpeza e conservação das ferramentas e equipamentos nela existente, além do
acondicionamento correto e seguro dentro do veículo.

Relação mínima das ferramentas e materiais a serem disponibilizadas nas viaturas SAU
que prestam serviço de APH
APH – Relação de ferramentas e materiais mínimos de salvamento e resgate
Descrição Quant.
Alavanca de aço temperado (lisa ou sextavada) Ø1” x 1,5m (ponta chata e 1
ponta cônica)
Alicate de bico 6” 1
Alicate tipo corta frio 24” 1
Alicate Universal 8” 1
Arco de serra com lâmina + 04 (quatro) lâminas reservas 1
Bandeira de sinalização 1
Boia salva vidas 1
Calços, blocos e cunhas para estabilização veicular (mínimo cada tipo) 4
Capacete de proteção - resgate - multiuso - com lanterna (EPI) 1
Cinto de segurança para trabalho em altura (kit EPC) 2
Colete imobilizador tipo ked adulto 4
Colete imobilizador tipo ked infantil 2
Colete salva vidas 2
Cones de sinalização ABNT – NBR nº 15.071/2015 9
Sistema desencarcerador, hidráulico ou elétrico, motorizado ou manual, com 1
ferramenta combinada de abertura e corte, com capacidade mínima para 4 t
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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-APH DOP 0 13/13
Conjunto de ferramentas hidráulica ou pneumática de corte e expansão 1
Corda com 06 metros 2
Corda de segurança para trabalho em altura (mínimo 30 metros) 2
Enxada antifaísca com cabo 1
Extintor de Incêndio tipo ABC 4 a 6 kg 1
Facão para mato 22” 1
Fita de Isolamento – faixas inclinadas nas cores estabelecidas nas normas – 2
rolo
Garrafão Térmico de água potável – 5 litros 1
Jogo de chaves de fenda e Philips (pequeno, médio e grande) 1
Kit de imobilização tamanhos variados Adulto e Infantil (PP-P-M-G-GG) 1
Lanterna de Mão tipo led 1
Lista de materiais descartáveis 1
Maca retrátil 1
Maca tipo Sked 1
Machado tipo bombeiro com cabo longo 1
Pá antifaísca com cabo 1
Pé de cabra 1
Prancha de Resgate 2
Rádio Transmissor portátil tipo HT 1
Vassourão tipo limpeza urbana com cabo 1

____________________________________________________________________________________________________________________
Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 1/18

Início da Vigência: Técnico:


09/09/2021 Marcelo Richard Carqueijo Jemaitis
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Walter Nyakas Júnior
Objetivos
Esta especificação técnica:
- Define critérios e procedimentos para a elaboração do MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO das
concessionárias de rodovias do Estado de São Paulo.
- Define os tipos de serviços a serem prestados aos usuários.
- Informa os equipamentos mínimos necessários para a prestação do serviço.
Documentos de Referência:
1 – Editais de Concessão;
2 – Código de Trânsito Brasileiro; e
3 – Manual de Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição.

Documentos Complementares de Referência:

Índice:
1 – Objetivo;
2 – Abrangência;
3 – Definições;
4 – Responsabilidades;
5 – Metodologia;
Anexo I - Instruções para Preenchimento – Capa e Folha de Rosto do Manual de Operações do
CCO
Anexo II - Instruções sobre envio de informações de ocorrências relevantes ocorrência ao
Centro de Controle de Informações da Artesp

Início da
Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
00 Marcelo Richard C. Jemaitis Sebastião Ricardo Martins Emissão Inicial 09/09/2021
01 Marcelo Richard C. Jemaitis Walter Nyakas júnior Inserção do Anexo II 19/11/2021
Observações:

____________________________________________________________________________________________________________________
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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 2/18

1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos necessários para a elaboração e o


armazenamento do Manual de Operações do CCO, conforme estabelecido nos Editais do
Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

As concessionárias devem disponibilizar o Manual do CCO, por meio físico, aos


colaboradores envolvidos na administração e operação do CCO, a fim de padronizar os
procedimentos adotados.

2. ABRANGÊNCIA

Esta Especificação Técnica abrange todos os Sistemas Rodoviários Concedidos, conforme


estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

3. DEFINIÇÕES

• CCO: Centro de Controle de Operações. Trata-se de edificação, onde situa-se as estações


centrais das redes de radiocomunicação VHF, interligadas às estações fixas (Pedágios,
SAU e Balanças) e às estações móveis (viaturas do SAU e de Inspeção de Tráfego). O
CCO interliga-se também, com as redes de fones de emergência, Wi-Fi, CFTV, telefonia
externa, etc.;

• CCI: Centro de Controle de Informações. O Centro de Controle de Informações da ARTESP


é a área da Agência responsável pela coleta e distribuição das informações dentro do
órgão.

• Manual de Operações: Documento elaborado pela concessionária, detalhado e capitulado


por tipo de serviço a ser realizado no Sistema Rodoviário Concedido, constando a descrição
das atividades de todos os colaboradores envolvidos na administração e operação dos
respectivos serviços, observadas as exigências da ARTESP em Especificações Técnicas;

• Ocorrência Relevante: Define-se, como ocorrência relevante, qualquer evento na rodovia


que atenda a pelo menos uma das seguintes condições: Interdição de pista; Envolvimento
de vítima fatal; Envolvimento de vítimas que chamem a atenção dos órgãos de
comunicação (pessoas de grande notoriedade); Invasão na faixa de domínio e/ou área não
edificável; Envolvimento de autoridade governamental e/ou veículo oficial; Envolvimento de
veículo transportando produto(s) perigoso(s); Queimadas que afetem o tráfego e
visibilidade na rodovia; e Quaisquer eventos geradores de dois ou mais quilômetros de
lentidão ou congestionamento;

• Sistemas Rodoviários Concedidos: Trechos ou subtrechos de rodovias, suas respectivas


faixas de domínio, edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos
das rodovias concedidas;

4. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir e padronizar os procedimentos para a elaboração do Manual do CCO, estabelecidos


nos Editais para os Serviços SAU;
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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 3/18

• Revisar esta Especificação Técnica, quando se fizer necessário.

É de responsabilidade da concessionária:

• A elaboração do Manual de Operações do CCO;

• Garantir e disponibilizar recursos humanos treinados e capacitados, com qualidade e


quantidade suficientes para atender os critérios e procedimentos descritos no Manual de
Operações do CCO, para a execução dos Serviços Delegados, Serviços Complementares
e o apoio aos Serviços Não Delegados, obedecendo as disposições do Edital de Licitação
e o estabelecido na presente Norma e Anexos, assim como, melhorar continuamente esta
rotina por meio do aperfeiçoamento dos Manuais de Operações;

• Observar, durante os atendimentos, a aplicação dos procedimentos necessários para a


preservação da segurança viária e pessoal dos usuários e dos colaboradores;

• Garantir que o Manual de Operações do CCO seja destinado especificamente à


concessionária que administra o Sistema Rodoviário em questão, não sendo permitido que
o Manual seja comunitário ou compartilhado a outros Sistemas Rodoviários;

• Providenciar capítulo sobre a operação dentro do CCO, que integrará o Capítulo I do


Manual de Operações do CCO, contendo a descrição de todas as operações
desenvolvidas por todos os colaboradores dentro do CCO, incluindo as ações de
comunicação da PMRv dentro do CCO, funcionamento e registro de ocorrências advindos
de todos os aplicativos de recepção de informações oriundas das rodovias (viaturas, call
box, 0800, Waze, Wi-Fi, chatdot, etc.), preenchimento das informações constantes em
todos os campos dos Relatórios (Acidentes, Ocorrências, Produtos Perigosos, etc.),
listagem de códigos de ocorrências e lista de telefones úteis para eventos relevantes, bem
como as orientações sobre a transmissão de informações ao CCI ARTESP, inclusive
aquelas constantes no Anexo II.

• Garantir que todos os capítulos do Manual de Operações do CCO serão confeccionados


com papel timbrado com a logomarca da concessionária, não sendo permitido material
digital ou impresso de empresas terceirizadas façam parte do mesmo.

• Garantir item específico em cada capítulo sobre comportamento condizente com a postura
da empresa, de forma adequada e profissional, sem brincadeiras durante toda a jornada
de trabalho.

• Providenciar e manter disponível nas dependências do CCO, para os fiscais da ARTESP


e colaboradores do CCO, cópia impressa dos seguintes itens:

o Manual de Operações do CCO;

o Manual de Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição, ou outro que


vier substitui-lo,

o Especificações Técnicas ARTESP;

o Manual do ABIQUIM;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 4/18

o Manual de Produtos Químicos da CETESB;

o Normas Técnicas correspondentes aos serviços realizados; e

o Código de Ética da empresa.

• Disponibilizar ao CCI, em tempo real, todas as informações solicitadas, inclusive aquelas


constantes no Anexo II.

• Providenciar o direcionamento imediato das câmeras de CFTV, mantendo o


enquadramento e ajustando o foco de uma cena específica, seja para ocorrência de
destaque ou para situação diversa, atendendo às necessidades específicas, pelo tempo
requisitado, conforme solicitação e orientação do CCI.

5. METODOLOGIA

5. Manual do CCO

5.1. Versão digital – Arquivo único em PDF, na mesma formatação da versão impressa,
com a exceção da divisão em volumes com até 250 folhas, prevista no item 5.2.1.3;

5.1.1. Indexação do sumário com link para os títulos e subtítulos;

5.1.2. Link para acesso virtual dos Manuais:

5.1.2.1. Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição;

5.1.2.2. ABIQUIM; e

5.1.2.3. Produtos Químicos da CETESB

5.2. Versão impressa:

5.2.1. Critérios Gerais:

5.2.1.1. Capa e Folha de Rosto (modelo Anexo I)

5.2.1.2. Divisão em Capítulos - Sumário Geral:

O MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO deverá ser dividido em capítulos,


conforme o sumário geral a seguir:

Capitulo I – Operação do CCO

Capítulo II – Canalização de Emergência

Capítulo III – APH

Capítulo IV – Inspeção de Tráfego

Capítulo V – Guincho

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 5/18

Capítulo VI – Socorro Mecânico

Capítulo VII – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Capítulo VIII – Apreensão de Animais

Capítulo IX – Posto SAU / Base Operacional

Capítulo X – Operação Radar

Capítulo XI – Operações Especiais

Capítulo XII – PGF

Capítulo XIII – Sistema de Pesagem

Capítulo XIV – Sistema de Arrecadação

Capítulo XV – Planos de Contingenciamento/Operacionais (Acidentes em túneis,


Neblina, queimadas, alagamentos, tempestades, produtos químicos, etc);

5.2.1.3. Divisão em volumes e identificação:

Manual de Operações do CCO será dividido em volumes com até 250 folhas,
devendo cada volume ser identificado externamente através de número,
acompanhado dos títulos dos capítulos contidos no volume com as respectivas
páginas. A identificação deverá constar na capa e no dorso.

5.2.1.4. Termo de encerramento:

Ao final de cada volume deverá constar o termo de encerramento do volume,


devidamente assinado pelo responsável legal.

5.2.1.5. Numeração das Páginas:

As páginas do MANUAL deverão ter numeração sequencial, por volume.

5.2.2. Critérios Específicos:

5.2.2.1. Cada Volume do Manual de Operações do CCO deverá conter:

5.2.2.1.1. Capa e Folha de Rosto (modelo Anexo I)

5.2.2.1.2. Estrutura Organizacional da Concessionária

5.2.2.1.3. Índice:

Cada volume deverá apresentar, no início, índice geral de TODO O MANUAL,


com destaque para os capítulos e respectivos itens contidos no volume.

5.2.2.1.4. Sinopse:

Cada volume deverá apresentar, após o índice, uma sinopse dos assuntos
tratados no volume.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 6/18

5.2.2.1.5. Cada capítulo deverá contemplar:

As obrigações contratuais referentes ao serviço capitulado;

Os recursos materiais (veículos, equipamentos e ferramentais) e humanos


empregados;

Descrição de uniforme, identificação, EPI e EPC disponíveis para as atividades


do colaborador;

Descrição das atividades de todos os colaboradores envolvidos na


administração e operação, prevendo procedimentos a serem adotados para
todos os tipos de atendimentos (atentar para Especificações Técnicas, quando
houver); e

As páginas deverão ter numeração sequencial, por capítulo.

Anexo I

Instruções para Preenchimento – Capa e Folha de Rosto do Manual de


Operações do CCO:
CAPA DO MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
01 – Logomarca da concessionária

02 – Nome da concessionária

03 – Edital nº (Preencher com o número correspondente ao Edital de Concessão)

04 – Contrato nº (Preencher com o número correspondente ao Contrato de Concessão)

05 – MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO (Fonte Arial, tamanho 60, negrito)

06 – Fotomontagem dos serviços SAU

07 – Versão do Manual: 1

08 – Data da última revisão: 00/00/0000

09 – Volume do Manual: I

10 – Elaboração: Nome do colaborador – função – assinatura.

11 – Verificação: Nome do colaborador – função – assinatura.

12 – Aprovação: Nome do colaborador – função – assinatura.

FOLHA DE ROSTO DO MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 7/18

13 – Revisão: Indicar todas as revisões ordenando de cima para baixo e iniciando com a
Revisão 00.

14 – Data da Revisão: Indicar a data da revisão no formato dia/mês/ano

15 – Natureza da Revisão: Indicar o Principal motivo da revisão do Manual. A revisão 00


(zero) será sempre a EMISSÃO INICIAL

16 – Responsável Técnico: Nome do responsável pela elaboração do Manual.

17 – Verificação: Nome do responsável pela verificação do Manual.

18 – Aprovação: Nome do responsável pela Aprovação do Manual.

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Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 8/18

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Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 9/18

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Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 10/18

Anexo II

Instruções sobre envio de informações de ocorrências relevantes ocorrência ao Centro


de Controle de Informações da ARTESP

O CCO - CENTRO DE CONTROLE DE OPERAÇÕES da concessionária deverá notificar o


CCI, através do encaminhamento de correio eletrônico (e-mail) ao seguinte destinatário:
cci@artesp.sp.gov.br.

A primeira notificação deverá ser encaminhada ao CCI em até 30 minutos após o


conhecimento da ocorrência pelo CCO.

As notificações subsequentes, de atualização da ocorrência relevante, deverão ser


encaminhadas ao CCI de imediato, sendo considerado “imediato” o tempo máximo de 10
minutos entre o conhecimento da atualização e o envio da notificação ao CCI.

Para toda ocorrência relevante com interdição de faixa, o CCI deverá ser notificado no ato da
liberação de uma ou mais faixas, ou acréscimo/decréscimo de um quilômetro na extensão da
lentidão/congestionamento.

Até o encerramento da ocorrência relevante, o CCI deverá ser notificado a cada 60 minutos
(intervalo de tempo máximo entre notificações para ocorrências relevantes). A única exceção
se faz para ocorrência relevante que esteja somente aguardando (1) remoção de veículo(s),
(2) limpeza do local ou (3) transbordo da carga, e que não se enquadre nas situações citadas
nos parágrafos anteriores. Para estas últimas (1, 2, e 3), o CCI deverá ser notificado – no
máximo - a cada 180 minutos, contados a partir da última atualização, até o
término/encerramento da mesma.

As atualizações ocorridas na ocorrência deverão estar destacadas com fundo na cor amarela.

1. CONTEÚDO DAS NOTIFICAÇÕES

Esta seção descreverá o formato e os campos da notificação que deverá ser encaminhada ao
CCI.

1.1. ASSUNTO DO E-MAIL DA NOTIFICAÇÃO


O assunto do e-mail deverá ter o formato abaixo:
[ <status_oc> ] <número/código da oc> - <rodovia> - <km> - <sentido> - <classe da oc>
• Status da oc.: “em andamento” ou “encerrada”;

• Número/código da oc.: número ou código (identificador único) da ocorrência;

• Rodovia: código da rodovia;

• Km: marco(s) quilométrico(s) da ocorrência;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 11/18

• Sentido: sentido da(s) pista(s); e

• Classe da ocorrência: classificação da ocorrência (se conhecida).

Exemplos:
1. [ EM ANDAMENTO ] OC285 – SP 348 – km56 – SUL -Atropelamento de pedestre

2. [ ENCERRADA ] OC285 – SP 348 – km56 – SUL - Atropelamento de pedestre

3. [ EM ANDAMENTO ] OC842 – SP 300 – km 75 ao km 80 – LESTE/OESTE –


Incêndio de grande porte

4. [ ENCERRADA ] OC842 – SP 300 – km 75 ao km 80 – LESTE/OESTE – Queimada


de grande porte

1.1.1. CAMPOS DA NOTIFICAÇÃO

1.1.1.1. Data e hora de início da ocorrência


Campo informando a data e hora de início da ocorrência. Ex.: 15/08/2021 15:45

1.1.1.2. Data e hora de término da ocorrência


Campo informando a data e hora de término da ocorrência. Ex.: 16/08/2021 17:30

1.1.1.3. Status atual da ocorrência


“Em andamento” ou “Encerrada”.

1.1.1.4. Rodovia
Código da rodovia. Ex.: SP 150

1.1.1.5. Sentido
Sentido da(s) pista(s).

1.1.1.6. Marcos quilométricos


Informar o quilômetro inicial e quilômetro final da ocorrência.

1.1.1.7. Tipo da pista


Definição do tipo de pista: simples, dupla ou múltiplas.

1.1.1.8. Origem da informação


Especificar como a concessionária tomou conhecimento do ocorrido. Por ex.: call box.
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Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 12/18

1.1.1.9. Município
Município da ocorrência.

1.1.1.10. Tipo da ocorrência


Classificação da ocorrência: atropelamento, incêndio de grande porte, suicídio, ocorrência
policial, etc.

1.1.1.11. Veículos envolvidos


Características e/ou atributos do(s) veículo(s) envolvido(s) na ocorrência. Quando houver
envolvimento de produto perigoso, descrever CÓD. ONU, CLASSE, RISCO e
NOMENCLATURA. Se houver derramamento de carga, informar a quantidade, hora
inicial/final do término do transbordo e horário do destombamento do veículo. Quando
houver envolvimento de ônibus, informar placa, origem, destino e nome da empresa
responsável pelo veículo.

1.1.1.12. Vítimas
Quantidade total de vítimas e quantidade classificada em vítimas ilesas, vítimas leves,
vítimas moderadas, vítimas graves ou vítimas fatais.

1.1.1.13. Condições climáticas


Condições climáticas no local e horário da ocorrência. Ex.: chuva, chuva com ventania,
chuva torrencial, chuvisco, nublado, sol, sem chuva e sem neblina.

1.1.1.14. Bloqueio ou interdição de faixas/pistas


Detalhamento do trecho com bloqueio ou interdição, informando marco quilométrico
inicial, marco quilométrico final, horário de início e horário de normalização do tráfego.

1.1.1.15. Congestionamento
Detalhamento do trecho com tráfego lento/congestionado, informando marco quilométrico
inicial, marco quilométrico final, horário de início e horário de normalização.

1.1.1.16. Recursos internos


Descrição e prefixo dos recursos da concessionária acionados para atendimento da
ocorrência.

1.1.1.17. Recursos externos


Descrição dos recursos externos acionados para atendimento da ocorrência.

1.1.1.18. Dinâmica da ocorrência


Descrição detalhada da dinâmica da ocorrência.
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MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 13/18

1.1.1.19. Fotos
As fotos da ocorrência, sem a presença de corpos humanos, respeitando a privacidade
dos envolvidos.
1.1.1.20. Observações gerais
Campo para colocação de qualquer informação que a concessionária julgar pertinente.

2. MODELO PARA NOTIFICAÇÃO


O modelo de tabela (ou quadro) a ser utilizado na notificação da concessionária,
encaminhada por e-mail ao CCI, está representado na Tabela1. A Tabela1 mostra os
campos mínimos e obrigatórios que deverão constar em todas as notificações realizadas
ao CCI. O layout poderá ser alterado, após aprovação do CCI. Nas demais figuras,
constam exemplos de e-mails e tabelas/quadros de informação preenchidos com
ocorrências hipotéticas, para fins didáticos.

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MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 14/18

Tabela1 1: modelo referencial para encaminhamento da notificação de ocorrências relevantes


IMAGEM OU NOME QUE IDENTIFIQUE A CONCESSIONÁRIA
1 Data e hora de início da ocorrência
2 Data e hora de término da ocorrência
3 Status atual da ocorrência
4 Rodovia
5 Sentido
6 Marco(s) quilométrico(s)
7 Tipo da Pista
8 Origem da informação
9 Município
10 Tipo da ocorrência
11 Veículos envolvidos (quantidade e tipo)
Tipo e quantidade de Carga
11.1 (PP - informar N° ONU / Classe de risco /
Nome)
Houve derramamento de carga?
11.2
(Caso positivo, especificar a quantidade)
11.3 Horário de inicio e término do transbordo
11.4 Horário do destombamento do veículo
Informações sobre Ônibus
11.5
( Placa, Origem e Destino, Viação)
12 Vítimas - total
12.1 Ilesa
12.2 Leve
12.3 Moderada
12.4 Grave
12.5 Fatal
13 Condições climáticas no local
14 Bloqueio ou interdições de faixas
14.1 Possui desvio? (Caso positivo, detalhar)
15 Congestionamento - extensão total (m)
det. do trecho, km inicial e km final, hora início
15.1
e hora término
Recursos internos acionados
16
(especificar prefixo)
17 Recursos externos acionados
18 Dinâmica da ocorrência
19 Fotos
20 Observações gerais
1
Tabela disponível no link: https://1drv.ms/u/s!AhwqB87KLTObgtR-f9yJ2SYEaHBXqQ?e=E4A6fG

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Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 15/18

Tabela 2: exemplo do primeiro e-mail de notificação de uma nova ocorrência

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 16/18

Tabela 3: exemplo de e-mail de atualização de uma ocorrência não encerrada. As atualizações estão
destacadas com a cor amarela de fundo

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 17/18

Tabela 4: exemplo de um e-mail de encerramento de uma ocorrência. As atualizações estão destacadas com a cor
amarela de fundo

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
MANUAL DE OPERAÇÕES DO CCO
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-MANUALCCO DOP 1 18/18

FLUXOGRAMA DA NOTIFICAÇÃO

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 1/15
Início da Vigência: Técnico:
09/09/2021 Marcelo Richard Carqueijo Jemaitis
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Sebastião Ricardo C. Martins
Objetivos
Esta especificação técnica:
- Define critérios e procedimentos para a prestação do Serviço de Guincho nas rodovias concedidas
do Estado de São Paulo.
- Define os tipos de serviços a serem prestados aos usuários.
- Informa os equipamentos mínimos necessários para a prestação do serviço.
Documentos de Referência:
1 – Manual de Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição;
2 – Editais de Concessão;
3 – Código de Trânsito Brasileiro;
4 – Resolução CONTRAN nº 970, de 20/06/2022;
5 – Resolução CONTRAN nº 945, de 28/03/2022; e
6 – ABNT NBR 15883-2:2015 – Parte 2 – Cintas Planas.

Documentos Complementares de Referência:


ET.DOP.GOE.C.OPE.CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego
ET.DOP.GOE.C.SAU.SOCMEC: Procedimentos para prestação do Serviço de Socorro Mecânico
CIR.DOP.0001/17 – Identificação alfanumérica do prefixo operacional dos veículos operacionais
ARTESP-MEM-2021/00652-A –Padronização de identificação e uniformização de Pessoal Operativo

Índice:
1 – Objetivo;
2 – Abrangência;
3 – Definições;
4 – Responsabilidades;
5 – Recursos;
6 – Tempo de Chegada ao Local e Tempo de Atendimento;
7 – Procedimentos de início/fim de turno, de abordagem e remoção de veículo parado, com pane
eletromecânica, no acostamento ou refúgio da rodovia.
8 – Termo de Recusa no Atendimento;
9 – Pontos Terminais e Locais de Apoio;
Anexo I – Capacitação do Agente de Atendimento; e
Anexo II – Ferramentas e Equipamentos Mínimos Utilizados nos Serviços de Guincho.

Rev Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da


Vigência
00 Marcelo Richard C. Jemaitis Sebastião Ricardo Martins Emissão 09/09/2021
Atualização de
01 Marcelo Richard C. Jemaitis Milton Persoli Resoluções do abr/2023
CONTRAN 970 e 945
Observações: Fica revogada a seguinte Especificação Técnica:
ET-DOP-GOE-C-OPE-SOS-05/05: Socorro Mecânico – Locais de Apoio.

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 2/15
1. OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e procedimentos para a execução do
Serviço de Guincho, conforme estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do
Estado de São Paulo.

2. ABRANGÊNCIA

Esta Especificação Técnica abrange todos os Sistemas Rodoviários Concedidos, conforme


estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

3. DEFINIÇÕES
 Base da PMRv: Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária, que executa o Policiamento
Ostensivo nas Rodovias.
 Canalização de Tráfego: Ordenação do tráfego em trajetórias definidas, mediante a
utilização de dispositivos de uso temporário, conforme apresentado na especificação ET-
DOP-GOE-C-SAU-CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego.
 CCO: Centro de Controle de Operações. Trata-se de edificação, onde situa-se as estações
centrais das redes de radiocomunicação VHF, interligadas às estações fixas (Pedágios,
SAU e Balanças) e às estações móveis (viaturas do SAU e de Inspeção de Tráfego). O
CCO interliga-se também, com as redes de fones de emergência, Wi-Fi, CFTV, etc.;
 Desforcímetro: Ferramenta que facilita o trabalho, minimiza o esforço e reduz o índice de
acidente de trabalho, sendo utilizada para desapertar e apertar porcas e parafusos de rodas
dos veículos, reduzindo o tempo de realização do serviço de troca de pneu;
 Ferramental: Conjunto de ferramentas utilizadas para a realização de diversos tipos de
serviços;
 Fitas de canalização: São elementos de material plástico contínuo e descartável tipo fita,
com 7 a 8 cm de largura, com faixas inclinadas nas cores branca e laranja alternados;
 Sinalizador Luminoso: dispositivo não removível intermitente ou rotativo, com luz nas
cores vermelho ou amarelo-âmbar;
 Locais de Apoio: São os locais, indicados pela concessionária, próximo às saídas das
rodovias, onde os usuários poderão encontrar alguns dos seguintes recursos: bancos;
concessionária de veículos; hospitais; hotéis; supermercados; oficinas mecânicas; postos
de saúde; restaurantes; etc.;
 Manual de Operações do CCO: Documento elaborado pela concessionária, detalhado,
individualizado por tipo de serviço a ser realizado no Sistema Rodoviário Concedido,
constando a descrição das atividades de todos os colaboradores envolvidos na
administração e operação dos respectivos serviços, observadas as exigências da ARTESP
em Especificações Técnicas;
 Material de Sinalização: conjunto de elementos de sinalização rodoviária, de uso
temporário, utilizado para canalizar, direcionar o tráfego e delimitar áreas de manutenção
de curta duração, tanto no período diurno, como no período noturno;
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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 3/15
 PMRv: Polícia Militar Rodoviária;
 Pontos de Apoio ou Pontos Terminais: São os locais definidos pela concessionária para
a destinação dos veículos removidos pelo Serviço de Guincho, onde o usuário estará em
local de segurança viária e poderá encontrar alguns dos seguintes recursos: alimentação;
sanitários; borracharia; combustível; oficinas mecânicas; telefone público; etc.
 Prefixo Operacional: Conjunto alfanumérico que identifica o Veículo Operacional de
acordo com a correspondência ARTESP CIR.DOP.0001/17;
 SAU: Serviço de Atendimento ao Usuário;
 Sistemas Rodoviários Concedidos: Trechos ou subtrechos de rodovias, suas respectivas
faixas de domínio, edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos
das rodovias concedidas;
 SPA (Acesso rodoviário): Trecho de rodovia que dá acesso a municípios e são codificados
por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo
do quilômetro da rodovia onde inicia o acesso e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá
origem, precedidos da sigla SPA. O início da quilometragem se dá no ponto em que se
entronca com a rodovia. Exemplos: SPA-109/008 (acesso ao município de Pedra Bela, que
se inicia no km 109 da SP 008), SPA 024/333 (acesso ao município de Porto Feliz, que se
inicia no km 24 da SP 333) e SPA-008/101 (acesso ao município de Hortolândia, que se
inicia no km 08 da SP 101);
 SPD (Dispositivo): São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização do
dispositivo e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPD.
Exemplos: SPD-102/066 (dispositivo existente no km 102 da SP 066, entroncamento com
a SP 099), SPD-031/215 (dispositivo existente no km 031 da SP 215, acesso ao município
de Mongaguá) e SPD-075/463 (dispositivo existente no km 075 da SP 463, entroncamento
com estrada vicinal).
 SPI (Interligação): Trecho que interliga duas rodovias e são codificados por dois conjuntos
de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da
rodovia e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI. O
ponto em que se entronca com a rodovia prevalecente é onde se inicia a contagem da
quilometragem. Exemplos: SPI-084/066 (interligação da SP-066 até SP-070), SPI/274/310
(interligação da SP-310 até a SP-255) e SPI-460/266 (interligação da SP-266 até SP-333).
 SPM (Marginais): São vias paralelas às vias principais e são codificadas com o mesmo
código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M e após o
numeral, da letra D, para marginal direita e da letra E, para marginal esquerda. Subentende-
se para marginal direita o sentindo crescente da quilometragem da rodovia. A contagem do
início da quilometragem acompanha o quilômetro da rodovia que lhe dá origem;

 Subtrecho: Espaço físico de parte do Sistema Rodoviário Concedido (incluindo SPA, SPD,
SPI e SPM), percorrido por veículo operacional, podendo variar de acordo com o limite de
tempo de atendimento de cada tipo de serviço;
 Socorro Mecânico: Assistência automotiva emergencial realizada nos veículos parados
nas rodovias com pane eletromecânica, visando devolvê-los à circulação de forma rápida e
expedita;
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 4/15
 Termo de Recusa de Atendimento: Formulário, preenchido pelo usuário, justificando os
motivos da recusa no atendimento para os Serviços de Atendimento ao Usuário; e
 Veículos de Apoio Operacional: Veículos especiais, podendo ser veículo leve,
identificados por Prefixo Operacional “VO-XXXX”, conforme CIR.DOP.0001/17 e
caracterizados de acordo com as cores definidas pela concessionária, equipado com
Sinalizador Luminoso, Ferramental e Materiais de Sinalização adequados ao serviço a ser
realizado, destinados ao Apoio Operacional da Concessionária, podendo ser utilizados na
execução de operações especiais (eventos esportivos, filmagens, campanhas
educacionais), desvios de tráfego, operação pare/siga, sinalização de obras e
acompanhamento de Cargas Excedentes, desde que operado por colaborador
uniformizado e capacitado;
 Velocidade de Inspeção: A velocidade mínima não poderá ser inferior a metade da
velocidade máxima da via, consideradas as condições operacionais da via, e a velocidade
máxima não poderá ser superior a 3/4 da velocidade máxima da via.

4. RESPONSABILIDADES
É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

 Definir e padronizar os procedimentos para a execução do Serviço de Guincho,


estabelecidos nos Editais para os Serviços SAU.
 Revisar esta Especificação Técnica, quando se fizer necessário.
 Enviar comunicação às concessionárias solicitando a atualização do cadastro dos Locais
de Apoio e Pontos Terminais.

É de responsabilidade da concessionária:
 Prestar o Serviço de Guincho através dos recursos disponíveis do Serviço de Atendimento
ao Usuário (SAU), formado por uma rede de unidades móveis com veículos do tipo leve,
médio e pesado, devidamente equipados, operados por pessoal especializado,
responsável pela remoção de veículos parados em acostamentos ou refúgios, com pane
eletromecânica não resolvida pelo Serviço de Socorro Mecânico, removendo-os para local
pré-determinado pela concessionária, fora do leito viário, denominados como Pontos
Terminais ou Pontos de Apoio e, a pedido da PMRv, a remoção de veículos acidentados
na rodovia (do local do acidente até o local determinado pela PMRv).
 Proceder a operações de desobstrução de pista e remoção de cargas dentro e fora da
plataforma.
 Operar todas as horas de todos os dias do ano, através de unidades móveis baseadas ao
longo do sistema viário, em pontos estrategicamente definidos pela concessionária.
 Acionar o serviço de Guincho para os casos em que o local onde se encontra o usuário
ofereça risco à segurança viária. Neste caso, o serviço de Socorro Mecânico é suprimido.
 As unidades móveis de guincho poderão permanecer estacionadas em pontos estratégicos
do sistema viário, aguardando acionamento, ou permanecer em circulação em seu
subtrecho de atendimento, conforme operacionalização da CONCESSIONÁRIA.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 5/15
 Os pontos estratégicos são os Postos do Sistema de Atendimento aos Usuários, definidos
e implantados pelas concessionárias, por subtrecho de atendimento, sendo utilizados
também para o estacionamento da frota de veículos dos demais serviços, tais como:
Serviço de Primeiros Socorros, Serviço de Socorro Mecânico e outros.
 As unidades móveis de guincho deverão ser dotadas de Sistema de Telecomunicação com
o CCO, Sistema de Monitoramento e Geoposicionamento interligado ao CCO, online e em
tempo real, conforme determinado no Anexo 5 de cada Edital.
 Garantir a quantidade de recursos suficientes para atender ao nível de Serviço de Guincho
e a qualidade dos serviços prestados pelas empresas conveniadas/terceirizadas pela
concessionária, para o suporte desta atividade;
 A aprovação da caracterização e identificação dos veículos operacionais junto à ARTESP,
seja da concessionária ou de empresa terceirizada a seu serviço;
 Garantir e disponibilizar recursos humanos treinados e capacitados, veículos,
equipamentos, materiais e ferramentas necessárias para a execução do Serviço de
Guincho, obedecendo as disposições do Edital de Licitação e o estabelecido na presente
Norma e Anexos, assim como, melhorar continuamente esta rotina por meio de Manual de
Operações;
 Garantir que o pessoal operacional esteja devidamente uniformizado, identificado,
capacitado e qualificado para a realização dos serviços propostos, conforme Anexo I desta
Especificação;
 Garantir os treinamentos e aperfeiçoamentos necessários para o desenvolvimento das
atividades pertinentes a este serviço;
 Caso seja necessário o empenho de veículos operacionais em acompanhamento de
eventos ou campanhas programadas com antecedência, providenciar recurso extra
(veículo e equipe), sem comprometimento dos recursos operacionais existentes, de uso
diário em cada subtrecho;
 Garantir que as trocas de turnos ocorrerão nos Postos SAU ou Bases Operacionais, ou
providenciar veículo de transporte de funcionários para os casos de rendição das equipes
fora dos Postos SAU ou Bases Operacionais;
 Garantir que o pessoal operacional esteja devidamente uniformizado e qualificado para a
realização dos serviços propostos, que os uniformes utilizados pelas equipes de campo
atendam a NBR 15.292/2013, que a identificação dos colaboradores seja visualizada e
compreendida a uma distância mínima de 02 (dois) metros;
 Manter a limpeza e conservação dos veículos e dos materiais de sinalização utilizados;
 Manter os equipamentos dos guinchos sempre em bom estado de limpeza, organização e
conservação (cabos de aço, calços, extintores, roldanas, etc.);
 Manter, sempre a quantidade mínima necessária de ferramentas disponibilizadas nos
veículos do SAU que prestam Serviço de Guincho, descrito no Anexo II desta
Especificação;
 Manter as condições de conservação das cintas planas e catracas de fixação conforme
determinado na norma ABNT NBR 15883-2:2015 – Parte 2 – Cintas Planas;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 6/15
 Observar os Tempos de Chegada e de Atendimento, conforme previsto nos Editais de
Licitação e detalhados no item 06 desta Especificação Técnica;
 Observar e orientar, durante o atendimento, a aplicação dos procedimentos necessários
para a preservação da segurança dos usuários e do colaborador (viária e pessoal);
 Providenciar a inclusão de Capítulo Exclusivo do Serviço de Guincho no Manual de
Operações do CCO, constando a descrição da caracterização do veículo utilizado, do
uniforme completo dos colaboradores de campo e seus EPIs/EPCs, da localização dos
Postos SAU e/ou Bases Operacionais e pontos de apoio para remoção de veículos, das
atividades de todos os colaboradores envolvidos na administração e operação, prevendo
e definindo critérios e procedimentos a serem adotados para todos os tipos de
atendimentos e, em especial, para os seguintes casos:
o Como proceder para o atendimento de ocorrências no horário de intervalo
para refeições ou encerramento do turno;
o Como efetuar auxilio no combate a incêndio em veículos;
o Como implantar sinalização de emergência em locais de acidentes
conforme ET.DOP.GOE.C.OPE.CAN, caso seja o primeiro recurso no local;
o Como efetuar a sinalização e/ou retirada de objetos caídos na via e a
limpeza de detritos no leito viário, depositando-os nos locais de bota-fora do
subtrecho;
o Como efetuar a retirada de animais mortos ou objetos caídos em pista
contrária, no sentido oposto (pista simples e pista dupla);
o Como efetuar a retirada de animais mortos do leito viário, providenciando o
sepultamento em local adequado, ou acionando outros recursos para tal;
o Como auxiliar no combate a incêndio na faixa de domínio,
orientação/remoção de andarilhos com risco à segurança viária e outras
situações de emergência;
o Como auxiliar na contenção, apreensão e remoção de animais de pequeno,
médio e grande porte na faixa de domínio;
o Como efetuar aproximação, sinalização e atendimento em casos de
ocorrência com produtos perigosos, caso seja o primeiro recurso no local;
o Procedimentos necessários para a preservação da segurança dos usuários
e do colaborador (viária e pessoal);
o Manter a limpeza do veículo, dos materiais e do uniforme;
o Como efetuar a liberação de freio do veículo a ser removido;
o Remoção de veículo:
 ônibus ou veículos com mais de 7 passageiros;
 carregado;
 articulado e não articulado;
 com tração traseira;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 7/15
 com tração dianteira;
 de múltiplas trações;
 de médio porte (pick-ups de grande porte, vans, camionetas,
caminhonetes, VUC-veículo urbano de carga, etc.);
 com câmbio hidramático e/ou automático;
 pela traseira;
o Remoção com guincho plataforma;
o Remoção de veículo indivisível com PBT superior a 45 t;
o Remoção por cambão;
o Remoção por garfo auxiliar (asa delta);
o Remoção por lança;
o Retirada do eixo cardã ou ponta de eixo;
o Recusa da retirada do eixo cardã ou ponta de eixo;
o Termo de recusa de atendimento (observar detalhes no item 8);
o Destombamento de veículos articulados e indivisíveis;
o Transbordo de carga (situações e condições);
o Utilizar e conservar as ferramentas e equipamentos; acondicioná-las e
transportá-las corretamente no veículo;
o Veículo parado em pane sobre faixa de rolamento, acostamento e refúgio;
o Sinalização de veículo parado no acostamento que recusou atendimento;
o Recolhimento de material de sinalização após o deslocamento do veículo
que estava parado e sinalizado com cones no acostamento;
o Como proceder para o atendimento de ocorrências no horário de intervalo
para refeições ou encerramento do turno;
o Operações de desobstrução de pista e remoção de cargas dentro e fora da
plataforma; e
o Indisponibilidade ou inadequação de recurso operacional (trator, guindaste,
etc.).
 Providenciar e manter cópia dos capítulos de Socorro Mecânico e Guincho do Manual de
Operações do CCO para cada viatura de guincho;
 Uniformizar e identificar o colaborador ou prestador do serviço e provê-lo com todos os
Equipamentos e acessórios de uso pessoal e EPI’s, conforme ARTESP-MEM-2021/00652-
A – Padronização de identificação e uniformização de Pessoal Operativo.

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Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 8/15
5. RECURSOS
As concessionárias deverão disponibilizar Veículos Operacionais em quantidade suficiente
para atendimento ao nível de serviço de Guincho, a fim de compor os recursos operacionais
existentes, de uso diário em cada subtrecho, que disponham de materiais, equipamentos e
mão de obra adequados para a prestação deste serviço, conforme abaixo descrito:
 Mão de obra: Profissional preparado para prestar os serviços definidos nesta especificação.
O Anexo I estabelece as condições básicas que este tipo de profissional deve atender.
 Veículos Operacionais devidamente caracterizados, identificados, adequados e adaptados
para o Serviço de Guincho, para remoções de veículos em geral;
 Equipamentos: EPI, EPC, cintas de fixação, cabos de aço, calços, cambões, cintas de
destombamento, dispositivos de fixação compatíveis, etc.; e
 Materiais: Os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e
equipamentos que deverão estar disponíveis para o serviço de Socorro Mecânico e
guinchos estão apresentados no Anexo II desta especificação.

6. TEMPO DE CHEGADA AO LOCAL E TEMPO DE ATENDIMENTO


Tempos estipulados nos Editais de Licitação de cada lote concedido, reproduzidos no
quadro abaixo, para o serviço de Guincho.

NÍVEIS DE SERVIÇO - TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO MENSAL


GUINCHO GUINCHO
LOTE LOTE
ATÉ 20' ATÉ 30' ATÉ 60' ATÉ 30' ATÉ 60'
1 85% 24 90% 10%
3 85% 7 90% 10%
6 90% 16 90% 10%
9 90% 19 90% 10%
11 85% 21 90% 10%
12 85% 23 90% 10%
13 90% 25 90% 10%
20 90% 27 90% 10%
22 90% 28 90% 10%
29 90% 10%
30 100%

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Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 9/15
7. PROCEDIMENTOS DE INÍCIO/FIM DE TURNO, DE ABORDAGEM E REMOÇÃO DE
VEÍCULO PARADO, COM PANE ELETROMECÂNICA, NA RODOVIA.
Para prestar o serviço de remoção, o operador de guinchos deverá:
 Apresentar-se no local de trabalho (Base Operacional ou Posto SAU) uniformizado e
identificado, para a troca de turno;
 Verificar eventuais pendências do turno anterior, alterações no Veículo Operacional, bem
como realizar um check-list no ferramental e equipamentos, relatando os eventuais
problemas encontrados ao CCO e permanecer à disposição no Posto SAU ou Base
Operacional, aguardando chamado para atendimento de ocorrências.
 Ligar o Sinalizador Luminoso somente quando estiver em atendimento de ocorrências e
enquanto estiver efetuando o atendimento ao usuário;
 Quando estiver em deslocamento ou for acionado para atendimento, trafegar em
velocidade compatível com a via, suas condições operacionais e climáticas, e reduzir a
velocidade ao aproximar-se do local de atendimento, estacionando o Veículo Operacional
atrás do veículo do usuário, sempre em distância e posição segura;
 Caso o local de atendimento já esteja sinalizado, a fim de agilizar os trabalhos de remoção,
posicionar o guincho na frente do veículo a ser removido, e informar ao CCO a chegada do
guincho no local do atendimento;
 Caso o local ainda não esteja sinalizado, posicionar o Veículo Operacional antes do local
da ocorrência, configurando uma situação segura, garantindo boa visibilidade para o fluxo
de tráfego que se aproxima, informar ao CCO a chegada no local do atendimento, bem
como os dados/características do veículo a ser atendido, e providenciar a sinalização do
local conforme ET-DOP-GOE-C-OPE-CAN: Procedimentos para a Canalização do
Tráfego;
 Utilizar as luzes estroboscópicas para auxiliar na sinalização do veículo operacional nas
seguintes situações:
o Em deslocamento para atendimento emergencial de acidentes; e
o Enquanto este estiver parado e em atendimento, sendo vedada sua
utilização com o veículo em Velocidade de Inspeção;
 Iniciar os trabalhos de guinchamento somente após a devida medida de segurança no
local, caso haja necessidade de reforço na sinalização, solicitar apoio de outros
profissionais no local (ex.: local em curva com veículo parcialmente na faixa);
 Identificar-se e oferecer o auxílio ao usuário, orientando-os a permanecerem em local
protegido (fora do veículo), na medida do possível, atrás de defensas metálicas ou
barreiras de concreto;
 Certificar-se que as crianças sempre estejam acompanhadas de um responsável;
 Manter-se sempre de frente para o fluxo de veículos da rodovia, instruindo o usuário a fazer
o mesmo;
 Orientar aos usuários que o serviço é gratuito e que a remoção será feita para o Ponto de
Apoio mais próximo, definido previamente pela concessionária, a fim de disponibilizar o
serviço de guincho a outros usuários;
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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 10/15
 Não é permitido o transporte de passageiros no interior do veículo a ser removido;
 Antes do deslocamento com o veículo, solicitar ao CCO o Ponto Terminal ou Ponto de
Apoio para a remoção e informar quando o número de usuários for superior à capacidade
do guincho. O CCO deverá providenciar um veículo de apoio para o transporte dos
passageiros excedentes até o local determinado;
 Deslocar somente quando não houver mais passageiros excedentes;
 Certificar-se que todos os passageiros estão utilizando o cinto de segurança;
 Verificar e agir de acordo com os procedimentos previstos no Manual de Operações da
concessionária para o Serviço de Guincho, o qual deverá conter orientações e
procedimentos a serem adotados para todos os tipos de atendimentos;
 Para os casos de remoção com guincho plataforma, efetuar a fixação das quatro rodas,
utilizando as cintas planas, conforme Art. 3º e Art. 4º da Resolução CONTRAN nº 945, de
28/03/2022; ou a que venha substitui-la ou alterá-la.
 Caso seja o primeiro recurso no local do veículo em pane, comunicar ao CCO qual o tipo
de auxílio a ser prestado, levando em conta a situação do local e condições de segurança
(remoção ou reparo emergencial mecânico).
 Caso esteja em deslocamento, removendo veículo, e haja a necessidade de outro
acionamento, ou localize veículo necessitando de auxílio, proceder conforme orientações
acima e, se possível, efetuar a remoção dupla;
 Nos casos de remoção dupla, feita no garfo auxiliar (asa delta), o operador de guincho
deve providenciar a instalação do dispositivo de sinalização luminosa no veículo de trás;
 A fim de disponibilizar o guincho para outros atendimentos, as remoções devem ser
efetuadas para o Ponto Terminal mais próximo, ou, em casos excepcionais, a critério do
CCO, visando atender outro usuário em sentido oposto, autorizado por profissional
designado pela concessionária, cuja exceção deverá ser registrada no campo de
observações do registro de evento;
 Em casos excepcionais, o usuário poderá ser removido para ponto terminal diferente
daquele previamente estabelecido, conforme operacionalidade da concessionária;
lembrando que essa deliberação não deverá interferir nos Níveis de Serviço de Socorro
Mecânico e Guincho, estabelecidos no Edital de Licitação, cuja exceção deverá ser
registrada no campo de observações do registro de evento;
 Ao final do atendimento o operador de guinchos deverá confirmar ao CCO o local da efetiva
remoção do veículo;
 Caso haja recusa do usuário para o atendimento ofertado, o operador deverá solicitar o
preenchimento do Termo de Recusa dos Serviços, conforme orientação no item 08 desta
ET, informando ao CCO, se o veículo permanece aguardando o serviço providenciado pelo
próprio usuário, sendo que nestes casos o veículo deverá permanecer sinalizado conforme
instruções apresentadas na ET-DOP-GOE-C-SAU-CAN: Procedimentos para a
Canalização do Tráfego;
 Solicitar orientação ao CCO nos casos em que o acionamento/atendimento do Serviço de
Guincho coincidir com o horário de encerramento do turno e cumprir a determinação do
CCO;
____________________________________________________________________________________________________________________
Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 11/15
 Retornar para o Posto SAU ou Base Operacional com o Sinalizador Luminoso e
estroboscópio desligado, observando sempre as diretrizes estabelecidas pela Resolução
970 de 20 de junho de 2022 do CONTRAN; ou a que venha a substitui-la ou alterá-la.
 Informar à sua rendição, as eventuais pendências existentes no trecho, as alterações no
Veículo Operacional, bem como do check-list do ferramental e equipamentos para o
sucessor, relatando os eventuais problemas detectados durante o turno e encerrar as
atividades.

8. TERMO DE RECUSA NO ATENDIMENTO


 No caso de usuário recusar o atendimento, recomenda-se preencher o formulário
(conforme orientações contidas no Manual de Operações da concessionária), justificando
a recusa no atendimento, colhendo a assinatura do usuário que ficará com uma via do
documento;
 Caso o usuário se recuse a assinar o termo, o Operador de Guinchos deverá informar ao
CCO o motivo da recusa alegado pelo usuário, para que seja feito o devido registro pelo
CCO;
 O colaborador manterá a sinalização do local e dará continuidade na rotina de trabalho,
sendo que nestes casos o veículo deverá permanecer sinalizado conforme ET-DOP-GOE-
C-OPE-CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego;
 Os dados relativos ao atendimento deverão ser registrados no “Boletim Diário de Serviço”
do Operador de Guinchos e/ou no software do CCO;
 Mesmo que o usuário recuse o atendimento, o tempo de atendimento será contabilizado
para o Nível de Serviço de Guincho (ou Socorro Mecânico, caso seja o primeiro recurso
operacional a chegar no local);
 O registro do atendimento será realizado em função do serviço prestado e não pelo tipo de
Veículo Operacional que atendeu a ocorrência.

9. Pontos Terminais e Locais de Apoio


Até o dia 10 de fevereiro de cada ano, as concessionárias deverão enviar para a ARTESP, a
atualização da planilha, contendo um cadastro com os Pontos Terminais e Locais de Apoio,
que deverá conter todos os tipos de recursos próximos às margens das rodovias sob
concessão, conforme modelo abaixo, contendo as seguintes informações:
Horário de Distância
Lote Tipo de recurso Rodovia km Sentido Nome do local Endereço/ Complemento
funcionamento da Pista
27 Posto combustível SP-070 94+000 Oeste Auto Posto Frango Assado 24H São José dos Campos - às margens da SP 070 50 m
27 Posto combustível SP-099 12+700 Sul Auto Posto Vaca Preta 24H São José dos Campos - às margens da SP 099 50 m
27 Restaurante SP-099 13+500 Norte Restaurante Vaca Preta 24H São José dos Campos - às margens da SP 099 50 m
27 Restaurante SP-099 27+800 Sul Restaurante Barraca Verde 07h00 às 23h00 Paraibuna - às margens da SP 099 50 m
27 Posto combustível SP-099 34+000 Sul Auto Posto Chororão 06h00 às 23h00 Paraibuna - às margens da SP 099 50 m
27 Posto combustível SP-099 38+700 Sul Auto Posto Bela Vista 06h00 às 22h00 Paraibuna - às margens da SP 099 100 m

Os pontos Terminais deverão ser adequados a receber os usuários. O local deve ter
condições mínimas de receber uma família em viagem, sendo desejável o atendimento 24
horas, sanitário, lanchonete, telefone público.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 12/15
Os Pontos Terminais poderão estar localizados às margens das rodovias ou próximos da
saída das mesmas, sendo borracharias, postos de combustíveis, oficinas mecânicas, etc.
Os Locais de Apoio são aqueles localizados próximos das rodovias, sendo hotéis, postos de
saúde, hospitais, farmácias, bancos, concessionária de veículos, chaveiros, restaurantes,
supermercados, etc.
A partir do momento que o usuário for removido para o Ponto Terminal ou Local de Apoio, o
Serviço de Guincho será encerrado, sendo responsabilidade do usuário a remoção, reparo do
veículo e transporte dos passageiros do Ponto Terminal ou Local de Apoio para outros locais
de seu interesse.

ANEXO I
CAPACITAÇÃO DO OPERADOR DE GUINCHO

Para a realização das atividades pertinentes ao serviço de guincho, o operador deve


apresentar a seguinte qualificação mínima:
 Ensino Fundamental Completo.
 Carteira Nacional de Habilitação – CNH compatível com a categoria do veículo SAU a ser
conduzido – mínimo 2 anos de habilitação na categoria.
 Habilidade com ferramentas.
 Experiência em mecânica e elétrica automotiva (Veículos Pesados).
Na situação de acúmulo de outras funções, o funcionário deverá ter o preparo para atender
também aos requisitos das outras atividades.
Além da qualificação estabelecida, o Operador de Guinchos deverá realizar no mínimo os
seguintes treinamentos periódicos para aperfeiçoamento a cada 02 dois anos:
 Noções básicas de primeiros socorros (16 horas);
 Sinalização, Operação e Segurança de Tráfego (12 horas);
 Direção defensiva / preventiva (24 horas);
 Radio comunicação (4 horas);
 Atendimento ao usuário (4 horas);
 Sistema da qualidade (4 horas);
 Combate a incêndios (16 horas);
 Procedimentos básicos para ocorrência com produtos perigosos (16 horas); e
 Noções básicas de mecânica e elétrica de veículos automotores (12 horas).

Obs.: Os treinamentos acima citados poderão ser realizados das seguintes formas:
 Ensino à Distância – EAD – Parte teórica;
 Semi presencial – EAD e Presencial;
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 13/15
 Internamente, pela própria concessionária; e
 Simulados.
Em todos os casos, o colaborador deverá ter certificado após a conclusão, contendo a carga
horária exigida.
Até o dia 30 de novembro de cada ano a concessionária deverá encaminhar relatório para a
ARTESP, aos cuidados do Gerente de Operações e Equipamentos - GOE, contendo quadro
com a relação dos colaboradores, o treinamento realizado, o período da realização e carga
horária dos treinamentos ministrados.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 14/15

ANEXO II
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS MÍNIMOS UTILIZADOS NO SERVIÇO DE SOCORRO
MECÂNICO/ GUINCHO.
Os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e equipamentos que
deverão estar disponíveis para o serviço de Socorro Mecânico e Guincho.
Durante o seu turno, o Operador de Guinchos é responsável pela correta utilização, manuseio,
limpeza e conservação das ferramentas e equipamentos, além do acondicionamento correto
e seguro dentro do veículo.
Lista mínima de ferramentas a serem disponibilizadas nas viaturas SAU que prestam
serviço de Socorro Mecânico/Guincho.
Socorro Mecânico/Guincho - Lista de Ferramentas
Descrição Quant.
Alicate de Pressão 10” (GP/GL/SM) 1
Alicate Universal 8” (GP/GL/SM) 1
Alicate de bico (GP/GL/SM) 1
Bico para encher pneus com respectiva mangueira 5 metros (GL/GP) 1
Cabo para transferência de carga 5 metros 12v e 24v (GP) - 12v (GL/SM) 1
Jogo de Chaves combinadas MM – 3/8”, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19, 1
20, 21, 22, 24, 27, 28, 30 e 32. (GP/GL/SM)
Jogo de Chaves de Fenda (pequena, média e grande) (GP/GL/SM) 1
Chave de roda tipo cruz para automóveis (GP/GL/SM) 1
Jogo de Chave Philips (pequena, média e grande) (GP/GL/SM) 1
Chave inglesa 10” (GP) 1
Kit de cinta para destombamento com 4 anilhas - 10 metros - 10t (GP) 2
JOGO DE CHAVES PARA LIBERTAÇÃO DE CUÍCA (TIPO PÉ DE GALINHA) mínimo 4
MODELO ANTIGO E MODELO NOVO (GP) pares
JOGO DE CHAVE TIPO “L” – 3/8”, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17 E 19 1
(GP/GL/SM)
DESFORCÍMETRO COM JOGO DE SOQUETES 24, 27, 30 E 33 (GP/GL/SM) 1
Macaco hidráulico 2t e 5t (GL/SM) - 20t e 32t (GP) 1
Marreta de 2kg (GP) 1
Martelo bola 500 gramas e martelo de unha (GP) 1
Funil (GP/GL/SM) 1
Galão para água 20 litros (GP/SM) 2
Galão para água 5 litros (GL/SM) 1
Galão para água 20 litros (GL/SM) 1
Vassourão (GP/GL/SM) 1
Abafador de Incêndio (GP/GL/SM) 1
Enxada (GP/GL/SM) 1
Pá (GP/GL/SM) 1
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Guincho

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-GUINCHO DOP 1 15/15
Facão (GP) 1
Outros materiais a serem disponibilizados nas viaturas SAU que prestam serviço de
Socorro Mecânico/Guincho.

Socorro Mecânico/Guincho – Outros Materiais


Descrição Quant.
Bandeira 1
Cones de sinalização ABNT – NBR nº 15.071/2015 (GP/GL/SM) 15
Extintor de Incêndio tipo ABC 4 a 6 kg 1
Fita de Isolamento – com faixas inclinadas em cores alternadas – rolo 2
Garrafão Térmico de água potável – 5 litros 1
Lanterna de mão tipo led 1
Cabo de luz – 20 metros (GP) 1

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Inspeção de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 1/15
Início da Vigência: Técnico:
09/09/2021 Marcelo Richard Carqueijo Jemaitis
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Walter Nyakas Júnior
Objetivos
Esta especificação técnica:
- Define critérios e procedimentos para a execução do Serviço de Inspeção de Tráfego nas
rodovias concedidas do Estado de São Paulo.
- Define os tipos de serviços a serem prestados aos usuários.
- Informa os equipamentos mínimos necessários para a prestação do serviço.
Documentos de Referência:
1 – Editais de Concessão;
2 – Código de Trânsito Brasileiro; e
3 – Manual de Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição.
4 – NBR 15.071/2015
Documentos Complementares de Referência:
ET.DOP.GOE.C.SAU.CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego
ET.DOP.GOE.C.SAU.SOCMEC: Procedimentos para prestação do Serviço de Socorro
Mecânico
CIR.DOP.0001/17 – Identificação alfanumérica do prefixo operacional dos veículos
operacionais
ARTESP-MEM-2021/00652-A –Padronização de identificação e uniformização de Pessoal
Operativo
Índice:
1 – Objetivo;
2 – Abrangência;
3 – Definições;
4 – Responsabilidades;
5 – Recursos;
6 – Subtrecho de Inspeção de Tráfego;
7 – Tempo Médio de Circulação da Inspeção de Tráfego nos Subtrechos de Rodovias;
8 – Procedimentos de início/fim de turno para o serviço de inspeção de tráfego;
9 – Acompanhamento de Cargas Excedentes e Superdimensionadas.
Anexo I – Capacitação do Inspetor de Tráfego; e
Anexo II – Ferramentas e Equipamentos Mínimos Utilizados no Serviço de Inspeção de Tráfego.

Início da
Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
00 Marcelo Richard C. Jemaitis Sebastião Ricardo C. Martins Emissão 09/09/2021
01 Marcelo Richard C. Jemaitis Walter Nyakas júnior Inserção do item 9 22/11/2021
Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Inspeção de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 2/15
1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e procedimentos para a execução do


Serviço de Inspeção de Tráfego, conforme estabelecido nos Editais do Programa de
oncessão do Estado de São Paulo.

2. ABRANGÊNCIA

Esta Especificação Técnica abrange todos os Sistemas Rodoviários Concedidos, conforme


estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

3. DEFINIÇÕES
• Base da PMRv: Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária, que executa o Policiamento
Ostensivo nas Rodovias.
• Canalização de Tráfego: Ordenação do tráfego em trajetórias definidas, mediante a
utilização de dispositivos de sinalização, de uso temporário, conforme apresentado na
especificação ET-DOP-GOE-C-SAU-CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego.

• Canalização Emergencial: ocorre em eventos de curta duração, independente do horário,


quando o colaborador, durante o trajeto de seu subtrecho detecta uma interferência no leito
viário, a qual não é possível sua remoção imediata (acidente, objeto de grande porte,
veículo em pane, óleo em grande quantidade no pavimento, grande quantidade de
mercadoria a granel na pista, etc.), sendo necessária a sinalização do local com cones ou
outros materiais de sinalização;
• CCO: Centro de Controle de Operações. Trata-se de edificação, onde situa-se as estações
centrais das redes de radiocomunicação VHF, interligadas às estações fixas (Pedágios,
SAU e Balanças) e às estações móveis (viaturas do SAU e de Inspeção de Tráfego). O
CCO interliga-se também, com as redes de fones de emergência, Wi-Fi, CFTV, telefonia
externa, etc.;
• Circular Permanentemente: Serviço ininterrupto das unidades móveis de Inspeção de
Tráfego em seu subtrecho, com paradas somente para a execução das atividades
atribuídas ao serviço de Inspeção de Tráfego, sendo admitidas paradas deste veículo para:
troca de turno, intervalos para refeição, intervalos necessários para necessidades
fisiológicas do operador, abastecimento, e se necessária, a substituição do veículo.
• Condição Normal de Operação: implica em que o veículo de Inspeção circule entre os
Níveis de Serviço classificados de A a C, ou seja, (entre o fluxo de trânsito livre até fluxo
estável, onde as manobras de mudanças de faixas sejam feitas com cautela).
• Ferramental: Conjunto de ferramentas utilizadas para a realização de diversos tipos de
serviços;
• Fitas de canalização: São elementos de material plástico contínuo e descartável do tipo
fita, com 7 a 8 cm de largura, com faixas inclinadas em cores alternadas;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Inspeção de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 3/15
• Manual de Operações do CCO: Documento elaborado pela concessionária, detalhado,
individualizado por tipo de serviço a ser realizado no Sistema Rodoviário Concedido,
constando a descrição das atividades de todos os colaboradores envolvidos na
administração e operação dos respectivos serviços, observadas as exigências da ARTESP
em Especificações Técnicas;
• Material de Sinalização: conjunto de elementos de sinalização rodoviária, de uso
temporário, utilizado para canalizar, direcionar o tráfego e delimitar áreas de manutenção
de curta duração, tanto no período diurno, como no período noturno;
• PMRv: Polícia Militar Rodoviária;
• Prefixo Operacional: Conjunto alfanumérico que identifica o Veículo Operacional de
acordo com as diretrizes estabelecidas na correspondência ARTESP CIR.DOP.0001/17;
• SAU: Serviço de Atendimento ao Usuário;
• Sinalizador Luminoso: dispositivo não removível intermitente ou rotativo, com luz nas
cores vermelha ou amarelo-âmbar;
• Sistemas Rodoviários Concedidos: Trechos ou subtrechos de rodovias, suas respectivas
faixas de domínio, edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos
das rodovias concedidas;
• Socorro Mecânico: Assistência automotiva emergencial realizada nos veículos parados
nas rodovias com pane eletromecânica, visando devolvê-los à circulação de forma rápida e
expedita;
• SPA (Acesso rodoviário): Trecho de rodovia que dá acesso a municípios e são codificados
por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo
do quilômetro da rodovia onde inicia o acesso e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá
origem, precedidos da sigla SPA. O início da quilometragem se dá no ponto em que se
entronca com a rodovia. Exemplos: SPA-109/008 (acesso ao município de Pedra Bela, que
se inicia no km 109 da SP 008), SPA 024/333 (acesso ao município de Porto Feliz, que se
inicia no km 24 da SP 333) e SPA-008/101 (acesso ao município de Hortolândia, que se
inicia no km 08 da SP 101);
• SPD (Dispositivo): São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização do
dispositivo e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPD.
Exemplos: SPD-102/066 (dispositivo existente no km 102 da SP 066, entroncamento com
a SP 099), SPD-031/215 (dispositivo existente no km 031 da SP 215, acesso ao município
de Mongaguá) e SPD-075/463 (dispositivo existente no km 075 da SP 463, entroncamento
com estrada vicinal).
• SPI (Interligação): Trecho que interliga duas rodovias e são codificados por dois conjuntos
de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da
rodovia e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI. O
ponto em que se entronca com a rodovia prevalecente é onde se inicia a contagem da
quilometragem. Exemplos: SPI-084/066 (interligação da SP-066 até SP-070), SPI/274/310
(interligação da SP-310 até a SP-255) e SPI-460/266 (interligação da SP-266 até SP-333).
• SPM (Marginais): São vias paralelas às vias principais e são codificadas com o mesmo
código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M e após o
____________________________________________________________________________________________________________________
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Inspeção de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 4/15
numeral, da letra D, para marginal direita e da letra E, para marginal esquerda. Subentende-
se para marginal direita o sentindo crescente da quilometragem da rodovia. A contagem do
início da quilometragem acompanha o quilômetro da rodovia que lhe dá origem;

• Subtrecho: Espaço físico de parte do Sistema Rodoviário Concedido (incluindo SPA, SPD,
SPI e SPM), percorrido por veículo operacional, podendo variar de acordo com o limite de
tempo de atendimento de cada tipo de serviço;

• Tempo Médio de Circulação da Inspeção de Tráfego: Intervalo de tempo necessário para


que cada unidade móvel que executa o serviço de Inspeção de Tráfego passe pelo mesmo
ponto de seu Subtrecho, em Condições Normais de Operação. Ver Capítulo 7.

• Veículos Mistos ou “Guincho-Inspeção” (GI): É o veículo utilizado para a realização de


mais de um tipo de serviço. No Sistema Concedido o “Veículo Misto ou GI” é utilizado em
alguns lotes, como prestador dos serviços de Inspeção de Tráfego, Socorro Mecânico e
Guincho. Há uma condicionante imposta nos Editais no caso da utilização deste tipo de
veículo: “Neste caso, a Concessionária deverá atender o nível mínimo de serviço para os
dois tipos de serviços (Guincho e Inspeção de Tráfego), ou seja, quando um veículo deste
tipo estiver envolvido em algum evento outro reserva estará em circulação. ”;
• Veículos de Apoio Operacional: Veículos especiais, podendo ser veículo leve,
identificados por Prefixo Operacional “VO-XXXX”, conforme CIR.DOP.0001/17 e
caracterizados de acordo com as cores definidas pela concessionária, equipado com
Sinalizador Luminoso, Ferramental e Materiais de Sinalização adequados ao serviço a ser
realizado, destinados ao Apoio Operacional da Concessionária, podendo ser utilizados na
execução de operações especiais (eventos esportivos, filmagens, campanhas
educacionais), desvios de tráfego, operação pare/siga, sinalização de obras e
acompanhamento de Cargas Excedentes, desde que operado por colaborador
uniformizado e capacitado;
• Veículo de Inspeção de Tráfego: Veículos especiais, propostos à execução dos serviços
de Inspeção de Tráfego, equipados com dispositivo Sinalizador Luminoso, identificados por
Prefixo Operacional e caracterizados de acordo com as cores definidas pela
concessionária, sendo pick-up ou furgão, com espaço destinado ao transporte de
ferramental e materiais de sinalização de emergência (diurna e noturna), equipada para
atendimento de acidentes, limpeza e desobstrução das vias, sepultamento de pequenos
animais, pequenos reparos em cercas divisórias, etc.; e
• Velocidade de Inspeção: A velocidade mínima não poderá ser inferior a metade da
velocidade máxima da via, consideradas as condições operacionais da via, e a velocidade
máxima não poderá ser superior a 3/4 da velocidade máxima da via.
• Carga Excedente e Superdimensionada: Transporte rodoviário fora dos padrões
normais de circulação de cargas, podendo ser em tamanho e/ou peso. Os veículos que
excedem os pesos e dimensões padrão, necessitam de uma autorização especial para
realizar a circulação nas vias.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Inspeção de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 5/15

4. RESPONSABILIDADES
É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir e padronizar os procedimentos para a execução do Serviço de Inspeção de Tráfego,


estabelecidos nos Editais para os Serviços SAU;
• Revisar esta Especificação Técnica, quando se fizer necessário.

É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA:

• Prestar o Serviço de Inspeção de Tráfego por meio de unidades móveis, destinadas a


circular permanentemente nos Subtrechos de Rodovias dentro do prazo estipulado para
cada Edital.
• Dotar as unidades móveis de Inspeção de Tráfego com Sistema de Telecomunicação com
o Centro de Controle Operacional e Sistema de Monitoramento e Geoposicionamento
interligado ao CCO online e em tempo real, conforme determinado no Anexo 5 de cada
Edital;
• Equipar as unidades móveis de Inspeção de tráfego com materiais de sinalização de
emergência e ferramentais adequados para o desempenho das atividades, sendo
operadas por pessoal qualificado e treinado periodicamente para inspeção de conservação
da via, integridade e uso da faixa de domínio, elementos de sinalização e segurança viária,
combate a incêndios, execução de sinalização de emergência, manutenção de sinalização
temporária nas rodovias do SISTEMA RODOVIÁRIO, ter conhecimento dos manuais de
sinalização do DER e Manuais de Operações da concessionária sobre Combate a incêndio,
Apreensão de Animais e Socorro Mecânico.
• A verificação ininterrupta das pistas e da faixa de domínio, por meio de unidades móveis e
CFTV, detectando, identificando, relatando ao CCO e tomando as providências
necessárias quanto a(o):
o Implantação de sinalização de emergência e desvios de tráfego em locais de
acidentes, neblina, nevoeiro, fumaça na via, e outras ocorrências, conforme
estabelecido na ET.DOP.GOE.C.OPE.CAN;
o Verificação de veículos parados no leito viário do subtrecho de sua
responsabilidade, necessitando de atendimento;
o Retirada de objetos caídos na via e a limpeza de detritos no leito carroçável do
sistema viário, depositando-os nos locais de bota-fora do subtrecho,
previamente estabelecidos pela concessionária;
o Retirada de animais mortos do leito carroçável do sistema viário,
providenciando o sepultamento em local adequado, ou acionando os recursos
necessários para tal;
o Auxilio no combate a incêndio na faixa de domínio, orientação de andarilhos
com risco à segurança viária e outras situações de emergência;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Inspeção de Tráfego

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 6/15
o Auxilio na contenção, apreensão e remoção de animais de pequeno, médio e
grande porte na faixa de domínio;
o Detecção de sinalização viária ou elemento de segurança viária danificados
e/ou inadequados;
o Identificação dos pontos críticos de ocorrência de acidentes dentro de seu
subtrecho, como pontos com formação de lâmina d’água, alagamentos por
obstrução do sistema de drenagem, irregularidades no pavimento, erosões em
taludes e saias de aterro, carreamento de detritos, etc.;
o Proporcionar apoio aos demais serviços e operações realizadas no Sistema
Rodoviário, bem como outros SERVIÇOS NÃO DELEGADOS, incluindo as
atividades afetas à Polícia Militar Rodoviária;
o Proporcionar suporte à fiscalização e acompanhar o transporte de cargas
excepcionais e superdimensionadas, conforme programação ou necessidade
de prevenir a segurança viária;
o Verificar e relatar as irregularidades e/ou necessidades de manutenção nos
prédios do Sistema SAU, Bases Operacionais, PGFs e Balanças (exceto
pedágios), pátios e áreas de descanso;
o Identificação, avaliação e correção de toda a sinalização de canalização de
tráfego dentro de seu subtrecho, visando sempre a segurança e fluidez do
tráfego, minimizando a ocorrência de acidentes, verificando se os materiais de
sinalização utilizados pelas empresas prestadoras de serviços nas sinalizações
de obras atendem aos padrões estabelecidos; caso não sejam compatíveis,
adotar as providências necessárias para a imediata adequação e/ou
complementação destes e, se for necessário, paralisar a obra/serviço até que
sejam sanadas as deficiências e realizadas as adequações.
• A inspeção da FAIXA DE DOMÍNIO, com verificação de abertura ou reabertura de acessos
regulares e/ou irregulares, ocupação irregular para a prática de comércio e serviço de
qualquer natureza, vendedores ambulantes ou quaisquer outras atividades não
autorizadas.
• A obtenção de aprovação da caracterização e identificação dos veículos operacionais junto
à ARTESP;
• Caso seja necessário o empenho de veículos operacionais em acompanhamento de
eventos ou campanhas programadas com antecedência, providenciar recurso extra
(veículo e equipe), sem comprometimento dos recursos operacionais existentes, de uso
diário em cada subtrecho;
• Garantir que as trocas de turnos ocorrerão nos Postos SAU ou Bases Operacionais, ou
providenciar veículo de transporte de funcionários para os casos de rendição das equipes
fora dos Postos SAU ou Bases Operacionais;
• Garantir que o pessoal operacional esteja devidamente uniformizado e qualificado para a
realização dos serviços propostos, que os uniformes utilizados pelas equipes de campo
atendam a NBR 15.292/2013, que a identificação dos colaboradores seja visualizada e
compreendida a uma distância mínima de 02 (dois) metros;

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
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Título: Definição dos Serviços – Inspeção de Tráfego

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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 7/15
• Garantir a qualidade e a quantidade de recursos suficientes para atender os critérios e
procedimentos para a execução do Serviço de Inspeção de Tráfego;
• Garantir os treinamentos e aperfeiçoamentos necessários para o desenvolvimento das
atividades pertinentes a este serviço, conforme Anexo I desta Especificação;
• Garantir e disponibilizar recursos humanos treinados e capacitados, veículos,
equipamentos e ferramentas necessárias para a execução do Serviço de Inspeção de
Tráfego, conforme Anexo II desta Especificação, obedecendo as disposições do Edital de
Licitação e o estabelecido na presente Norma e Anexos, assim como, melhorar
continuamente esta rotina por meio do aperfeiçoamento dos Manuais de Operações;
• Garantir que as trocas de turnos ocorrerão sempre nos Postos SAU ou Bases
Operacionais, ou providenciar veículo de transporte de funcionários para os casos de
rendição das equipes fora dos Postos SAU ou Bases Operacionais;
• Manter a limpeza e conservação dos veículos e dos materiais utilizados;
• Manter, sempre a quantidade mínima necessária de ferramentas e equipamentos
disponibilizadas nos veículos do SAU que executam Serviço de Inspeção de Tráfego,
descrito no Anexo II desta Especificação;
• Observar o Tempo Médio de Circulação, conforme previsto nos Editais de Licitação e
detalhados no item 07 desta Especificação Técnica;
• Observar e orientar, durante os atendimentos, a aplicação dos procedimentos necessários
para a preservação da segurança viária e pessoal dos usuários e do colaborador;
• Providenciar a inclusão de Capítulo Exclusivo do Serviço de Inspeção de Tráfego no
Manual de Operações do CCO, constando a descrição da caracterização do veículo
utilizado, do uniforme completo dos colaboradores de campo e seus EPIs/EPCs, da
localização dos Postos SAU e/ou Bases Operacionais, PGFs, Balanças Fixas e Móveis,
pedágios, pátios e áreas de descanso, das atividades de todos os colaboradores
envolvidos na administração e operação, prevendo e definindo critérios e procedimentos a
serem adotados para todos os tipos de atendimentos emergenciais e, em especial, para os
seguintes casos:
a) Como realizar o serviço de Inspeção de Tráfego pelo Sistema de
Monitoração de Tráfego por CFTV (IVA), identificando quais ocorrências
deverá acionar a viatura de Inspeção de Tráfego, aguardando acionamento,
parada no Posto SAU;
b) Como proceder para o atendimento de ocorrências no horário de intervalo
para refeições ou encerramento do turno;
c) Como efetuar auxilio no combate a incêndio em veículos;
d) Como efetuar aproximação, sinalização e atendimento em casos de
ocorrência com produtos perigosos;
e) Como implantar sinalização de emergência e desvios de tráfego em locais
de acidentes, neblina, nevoeiro, fumaça na via, e demais ocorrências
temporárias, conforme ET.DOP.GOE.C.OPE.CAN;
f) Como realizar a verificação de veículos parados no leito viário do subtrecho
necessitando de atendimento;
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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 8/15
g) Como efetuar a sinalização e/ou retirada de objetos caídos na via e a
limpeza de detritos no leito viário, depositando-os nos locais de bota-fora do
subtrecho;
h) Como efetuar a retirada de animais mortos ou objetos caídos em pista
contrária, no sentido oposto (pista simples e pista dupla);
i) Como efetuar a retirada de animais mortos do leito viário, providenciando o
sepultamento em local adequado, ou acionando outros recursos para tal;
j) Como auxiliar no combate a incêndio na faixa de domínio,
orientação/remoção de andarilhos com risco à segurança viária e outras
situações de emergência;
k) Como auxiliar na contenção, apreensão e remoção de animais de pequeno,
médio e grande porte na faixa de domínio;
l) Como detectar sinalização viária ou elemento de segurança viária
inadequados e/ou danificados;
m) Como identificar os pontos críticos de ocorrência acidentes no subtrecho de
rodovia inspecionado, como pontos com formação de lâmina d’água,
alagamentos por obstrução do sistema de drenagem, solapamento ou
trincas no pavimento, erosões em taludes e saias de aterro, carreamento de
detritos, etc.;
n) Como proporcionar apoio aos demais serviços e operações realizadas no
Sistema Rodoviário, bem como outros SERVIÇOS NÃO DELEGADOS,
incluindo as atividades afetas à Polícia Militar Rodoviária;
o) Como dar suporte à fiscalização e acompanhamento do transporte de
cargas excepcionais e superdimensionadas, de acordo com a programação
ou necessidade de prevenir a segurança viária, respeitando a legislação,
normas, portarias e especificações técnicas vigentes;
p) Como verificar e relatar as irregularidades e/ou necessidades de
manutenção nos prédios SAU, Base Operacional, PGF e Balança (exceto
pedágios), pátios e áreas de descanso; e
q) Como identificar, avaliar e corrigir toda a sinalização de canalização de
tráfego dentro de seu subtrecho, baseado no Manual de Sinalização
Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição, ou outro que vier substitui-lo, visando
sempre a segurança e fluidez do tráfego, minimizando a ocorrência de
acidentes de usuários, verificando se os materiais de sinalização utilizados
pelas empresas prestadoras de serviços nas sinalizações de canalização
de obras atendem aos padrões estabelecidos; caso não sejam compatíveis,
ou nos casos de placas avariadas ou sujas, adotar as providências
necessárias para a imediata adequação.

• Providenciar e manter cópia do Manual de Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª


Edição, ou outro que vier substitui-lo, e do capítulo de Inspeção de Tráfego do Manual de
Operações do CCO para cada viatura de Inspeção de Tráfego; e

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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 9/15
• Uniformizar e identificar o colaborador ou prestador do serviço, e provê-lo com todos os
Equipamentos e acessórios de uso pessoal, inclusive EPI e EPC, conforme Memorando
Circular ARTESP-MEM-2021/00652-A.

5. RECURSOS

As concessionárias deverão disponibilizar Veículos Operacionais especificados pela


ARTESP, em quantidade suficiente para atendimento ao nível de serviço de Inspeção de
Tráfego, que disponham de materiais, equipamentos e mão de obra adequados para a
prestação deste serviço, conforme abaixo descrito:
• Mão de obra: Profissional preparado para prestar os serviços definidos nesta especificação,
conforme estipulado no Anexo I desta especificação;
• Veículos Operacionais devidamente caracterizados, identificados, adequados e adaptados
para o Serviço de Inspeção de Tráfego;
• Equipamentos: EPI e EPC para uso dos profissionais; e
• Materiais: Os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e
equipamentos que deverão estar disponíveis para o serviço de Inspeção de Tráfego,
conforme estipulado no Anexo II desta especificação.

6. SUBTRECHO DE INSPEÇÃO DE TRÁFEGO

O Subtrecho de Inspeção de Tráfego é o espaço físico de parte do Sistema Rodoviário


Concedido (incluindo SPA, SPD, SPI e SPM) e será definido de acordo com os seguintes
critérios:
• A composição desse espaço físico é formada pelo trajeto percorrido com um veículo de
Inspeção de Tráfego, em velocidade de inspeção, começando o subtrecho 1 na placa de
“Início de trecho sob concessão” e devendo percorrer perifericamente o Sistema Rodoviário
Concedido, retornando ao ponto de partida dentro do tempo estipulado em edital, tanto para
pistas simples quanto para pistas duplas, incluindo SPA, SPD, SPI e SPM.
• Nos casos em que há incidência de via marginal, iniciar o trajeto pela via principal (ida e
volta), seguindo perifericamente pela SPM, SPA, SPI e SPD.
• Após definição do subtrecho 1, inicia-se a abertura do subtrecho 2 e assim sucessivamente,
até chegar na placa de “Fim do trecho sob concessão, ou ponto final definido pela
concessionária”.

Definidos os subtrechos, as concessionárias devem providenciar 01 (um) veículo de Inspeção


de Tráfego para cada subtrecho, informando a Gerência de Operações e Equipamentos da
ARTESP os subtrechos detalhados por meio de planilha, semestralmente (10 de fevereiro e
10 de agosto), ou que houver uma alteração, ou quando solicitado, além dos arquivos
conforme solicitado na ET-DOP-GOE-C-OPE-KMZ.
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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 10/15

7. TEMPO MÉDIO DE CIRCULAÇÃO DA INSPEÇÃO DE TRÁFEGO NO SUBTRECHO

Somente o Serviço “Inspeção de Tráfego” possui controle de Nível de Serviço através do


“Tempo Médio de Circulação”.

O Capítulo 3 desta ET define o conceito deste tempo e o capítulo 6 determina como definir o
espaço físico de cada subtrecho; este item apresenta a metodologia para calcular o tempo
médio de circulação.

O “Tempo Médio de Circulação” do subtrecho de Inspeção de Tráfego será calculado


realizando o trajeto total (sem paradas) em velocidade de inspeção adequada, de forma que
o condutor possa realizar os serviços atribuídos pelo Edital ao serviço de Inspeção de Tráfego.

A medição do “Tempo de Circulação” de um subtrecho de Inspeção de Tráfego é definida a


partir de qualquer ponto do subtrecho até sua volta completa a este mesmo ponto. Esta regra
se aplica tanto a pistas simples quanto a pistas duplas, devendo, portanto, o encerramento
ser feito no mesmo sentido da partida.

Quando um veículo de Inspeção de Tráfego parar para realizar um dos serviços previstos em
Edital, o tempo parado deve ser excluído do cálculo do “Tempo de Circulação”, ou seja, o
“Tempo de Circulação” deve expressar o tempo de ciclo completo no subtrecho de Inspeção,
sem interrupção.

Ao longo de um dia, poderão ser registrados vários Tempos de Circulação para um mesmo
subtrecho de Inspeção, decorrentes dos veículos que executaram o Serviço de Inspeção de
Tráfego.

O “Tempo Médio de Circulação” de um subtrecho de Inspeção de Tráfego (por turno, diário,


mensal ou anual) é calculado pela média aritmética de todos os tempos registrados pelos
veículos específicos do serviço de Inspeção de Tráfego.

Para efeito de Edital é computada a média dos tempos registrados em um mês. As


informações deverão ser apresentadas na guia 4.2 (ou 4.4) “Tempo Inspeção de Tráfego” na
Planilha “00-SAU-mêsano”, conforme quadro abaixo, também apresentado no capitulo 8 e
modelo da planilha apresentado no capítulo 10, ambas da ET-DOP-GOE-C-NS.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 11/15
NÍVEIS DE SERVIÇO - TEMPO DE
ATENDIMENTO MENSAL
INSPEÇÃO DE TRÁFEGO
LOTE
PISTA SIMPLES PISTA DUPLA
1 <=90'

3 <=240'

6 <=180' <=120'

9 <=180' <=120'

11 <=120'

12 <=90'

13 <=180' <=120'

20 <=180' <=120'

22 <=90'

24 <=90'

7 <=90

16 <=90'

19 <=90'

21 <=90'

23 <=90'

25 <=90'

27 <=90'

28 <=90'

29 <=90'

30 <=90'

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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 12/15
8. PROCEDIMENTOS DE INÍCIO/FIM DE TURNO PARA O SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE
TRÁFEGO
Para prestar o serviço de Inspeção de Tráfego, o colaborador da concessionária deverá:
• Apresentar-se no local de trabalho (Base Operacional ou Posto SAU) uniformizado e
identificado para a troca de turno;
• Verificar as programações de serviços para seu turno de trabalho, a serem executadas no
subtrecho de sua responsabilidade;
• Verificar as novidades e eventuais pendências do turno anterior;
• Verificar as eventuais alterações no Veículo Operacional, conferir a documentação do
veículo e outros que lhe são afetos, bem como realizar um check-list no ferramental e
equipamentos, relatando ao CCO eventuais problemas encontrados;
• Antes de sair do Posto SAU para iniciar o trajeto, informar ao CCO que está disponível e
verificar eventuais pendências de atendimento, e deslocar em Velocidade de Inspeção para
executar o serviço de Inspeção de Tráfego dentro do Subtrecho estabelecido;
• Para o lote 30 e outros com disposições editalícias análogas, após a aprovação do Sistema
de Monitoração de Tráfego por CFTV (IVA) para detecção de ocorrências, no período
compreendido das 06h00 às 18h00, informar ao CCO que está disponível e permanecer à
disposição no Posto SAU, aguardando chamado para atendimento de ocorrências ou
outros serviços; no período das 18h00 às 06h00 realizar os serviços previstos para
Inspeção de Tráfego;
• Verificar e agir de acordo com os procedimentos previstos no Manual de Operações da
concessionária para o Serviço de Inspeção de Tráfego, o qual deverá conter orientações e
procedimentos a serem adotados para todos os tipos de atendimentos;
• Ligar o Sinalizador Luminoso somente quando estiver em atendimento de ocorrências e
enquanto estiver efetuando o atendimento aos usuários;
• Utilizar as luzes estroboscópicas para auxiliar na sinalização do veículo operacional nas
seguintes situações:
a) Em deslocamento para atendimento emergencial de acidentes; e
b) Enquanto este estiver parado e em atendimento, sendo vedada sua utilização com o
veículo em Velocidade de Inspeção;
• Quando estiver em deslocamento ou for acionado para atendimento, trafegar em
velocidade compatível com a via, suas condições operacionais e climáticas, reduzir a
velocidade ao aproximar-se do local de atendimento, estacionar o Veículo Operacional
antes do local da ocorrência ou atrás do veículo do usuário, sempre em distância e posição
segura, garantindo boa visibilidade para o fluxo de tráfego que se aproxima, informar ao
CCO a chegada no local do atendimento, bem como os dados/características da ocorrência
a ser atendida e, caso o local ainda não esteja sinalizado, providenciar a sinalização do
local conforme ET-DOP-GOE-C-OPE-CAN: Procedimentos para a Canalização do
Tráfego;
• Caso seja o primeiro recurso a chegar no local do atendimento, comunicar ao CCO qual o
tipo de auxílio deverá ser prestado, levando em conta a situação do local e condições de
segurança (remoção ou reparo emergencial mecânico);
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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 13/15
• Para as situações de atendimento a outros serviços (Guincho e/ou Socorro Mecânico),
observar as Especificações Técnicas e procedimentos descritos no Manual de Operações
apropriado para o referido serviço;
• Solicitar orientação ao CCO nos casos em que o acionamento/atendimento do Serviço de
Inspeção de Tráfego coincidir com o horário de encerramento do turno e cumprir a
determinação do CCO;
• Retornar para o Posto SAU ou Base Operacional com o Sinalizador Luminoso e
estroboscópio desligados, observando sempre as diretrizes estabelecidas pela Resolução
268/2008 do CONTRAN; e
• Informar à sua rendição, as eventuais pendências existentes no trecho, as alterações no
Veículo Operacional, bem como do check-list do ferramental e equipamentos, relatando os
eventuais problemas detectados durante o turno, e encerrar as atividades.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE – Na execução de qualquer atividade, os profissionais


deverão avaliar suas aptidões, a capacidade dos recursos disponíveis, bem como a
possibilidade da realização. Se houver dúvida ou insegurança para a execução, deverá
acionar outros recursos.

9. ACOMPANHAMENTO DE CARGAS EXCEDENTES E SUPERDIMENSIONADAS

No tocante ao acompanhamento de cargas excedente e superdimensionadas, conforme


preconizam os Editais de Concorrência Pública Internacional do Programa de Concessões
Rodoviárias, caberá ao Serviço de Inspeção de Tráfego, também, acompanhar o transporte
de cargas excepcionais e proporcionar suporte à fiscalização desses transportes.

No caso de procedimentos operacionais como desvios de tráfego, comboios, represamentos


de alças de acesso, rabo de fila, acompanhamento de retirada de sinalização aérea/pórticos,
operação contra fluxo, transposições de OAE, dentre outras ações que sejam necessárias
para viabilizar as passagens das cargas especiais, as concessionárias poderão utilizar, além
das inspeções de tráfego extra operationem, os Veículos como de Apoio Operacional (VO),
veículos reservas, que não estejam na operação de rotina, exceto de APH e/ou veículos
administrativos, desde que caracterizados e com dispositivos de iluminação, conforme dispõe
o artigo 3º da Resolução CONTRAN 268 de 15/02/2008, bem como com colaboradores
uniformizados e treinados para a atividade de trânsito.

Os veículos operacionais dos serviços de atendimento ao usuário de Guincho, Socorro


Mecânico, APH, Inspeção de Tráfego, Apreensão de Animais e Combate a
Incêndio/Caminhão Irrigadeira destinados à operação rotineira das rodovias concedidas
deverão realizar suas funções dentro de seus respectivos subtrechos para que não haja
prejuízos aos usuários das rodovias e aos níveis de serviço, sendo vedada sua alocação
desses no acompanhamento de cargas excedentes.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 14/15
ANEXO I
CAPACITAÇÃO DO INSPETOR DE TRÁFEGO

Para a realização das atividades pertinentes ao serviço de Inspeção de Tráfego, o colaborador


deve apresentar, no mínimo, a seguinte qualificação:
• Ensino Fundamental Completo.
• Carteira Nacional de Habilitação – CNH compatível com a categoria do veículo SAU a ser
conduzido – mínimo 2 anos de habilitação na categoria.
Na situação de acúmulo de outras funções, o funcionário deverá ter o preparo para atender
também aos requisitos das outras atividades.
Além da qualificação estabelecida, o colaborador deverá realizar no mínimo os seguintes
treinamentos periódicos para aperfeiçoamento, a cada 02 (dois) anos:
• Noções básicas de primeiros socorros (16 horas);
• Sinalização, Operação e Segurança de Tráfego (12 horas);
• Direção defensiva / preventiva (24 horas);
• Radio comunicação (4 horas);
• Atendimento ao usuário (4 horas);
• Sistema da qualidade (4 horas);
• Combate a incêndios (16 horas);
• Procedimentos básicos para ocorrências com produtos perigosos (16 horas); e
• Noções básicas de mecânica e elétrica de veículos automotores (12 horas).
Obs.: Os treinamentos acima citados poderão ser realizados das seguintes formas:
• Ensino à Distância – EAD – Parte teórica;
• Semi presencial – EAD e Presencial;
• Internamente, pela própria concessionária; e
• Simulados.
Em todos os casos, o colaborador deverá receber certificado após a conclusão, contendo a
carga horária exigida e o conteudo ministrado.
Até o dia 30 de novembro de cada ano a concessionária deverá encaminhar relatório para a
ARTESP, aos cuidados do Gerente de Operações e Equipamentos - GOE, contendo quadro
com a relação dos colaboradores, contendo os treinamentos realizados, informando o período
da realização e a carga horária.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-INSPTRAF DOP 1 15/15
ANEXO II
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS MÍNIMOS UTILIZADOS NO SERVIÇO DE INSPEÇÃO
DE TRÁFEGO.
Este anexo indica os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e
equipamentos que deverão estar disponíveis no veículo, para o serviço de Inspeção de
Tráfego.
Durante o seu turno, o colaborador é responsável pela correta utilização do veículo, manuseio,
limpeza e conservação das ferramentas e equipamentos nela existente, além do
acondicionamento correto e seguro dentro do veículo.
Relação mínima das ferramentas e materiais a serem disponibilizadas nas viaturas SAU
que prestam serviço de Inspeção de Tráfego
Inspeção de Tráfego – Outros Materiais
Descrição Quant.
Abafador de Incêndio 1
Alicate Universal 8” 1
Bandeira de sinalização 1
Cones de sinalização (NBR – 15.071/2015) 15
Corda com 06 metros 2
Enxada com cabo 1
Extintor de Incêndio tipo ABC 4 a 6 kg 1
Facão 1
Fita de Isolamento – com faixas inclinadas em cores alternadas – rolo 2
Garrafão Térmico de água potável – 5 litros 1
Lanterna de mão tipo led 1
Pá com cabo 1
Dispositivo luminoso para instalação em cones (luzes de emergência) 5
Vassourão com cabo 1

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Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 1/12
Início da Vigência: Técnico:
09/09/2021 Marcelo Richard Carqueijo Jemaitis
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Sebastião Ricardo C. Martins
Objetivos
Esta especificação técnica:
- Define critérios e procedimentos para a prestação do Serviço de Combate a Incêndio e utilização de
caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira nas rodovias concedidas do Estado de São Paulo.
- Define os tipos de serviços a serem prestados aos usuários.
- Informa os equipamentos mínimos necessários para a prestação do serviço.
Documentos de Referência:
1 – Manual de Sinalização Rodoviária DER/SP vol III – 2ª Edição;
2 – Editais de Concessão;
3 – Código de Trânsito Brasileiro;

Documentos Complementares de Referência:


ET.DOP.GOE.C.SAU.CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego
CIR.DOP.0001/17 – Identificação alfanumérica do prefixo operacional dos veículos operacionais
ARTESP-MEM-2021/00652-A –Padronização de identificação e uniformização de Pessoal Operativo

Índice:
1 – Objetivo;
2 – Abrangência;
3 – Definições;
4 – Responsabilidades;
5 – Recursos;
6 – Tempo de Chegada ao Local;
7 – Procedimentos de início/fim de turno.
Anexo I – Capacitação do colaborador;
Anexo II – Ferramentas e Equipamentos Mínimos Utilizados no Serviço de Combate a
Incêndio e utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira; e
Anexo III – Configuração Mínima do Veículo.

Motivo da Início da
Rev. Técnico Aprovação
Revisão Vigência
00 Marcelo Richard C. Jemaitis Sebastião Ricardo Martins Emissão 09/09/2021

Observações:

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Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 2/12
1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e procedimentos para a execução do


Serviço de Combate a Incêndio e utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira, conforme
estabelecido nas etapas de concessão, através dos Editais do Programa de Concessão do
Estado de São Paulo.

2. ABRANGÊNCIA

Esta Especificação Técnica abrange todos os Sistemas Rodoviários Concedidos, conforme


estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

3. DEFINIÇÕES

• Base da PMRv: Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária, que executa o


Policiamento Ostensivo nas Rodovias.

• Canalização de Tráfego: Ordenação do tráfego em trajetórias definidas, mediante a


utilização de dispositivos de uso temporário, conforme apresentado na especificação ET-
DOP-GOE-C-SAU-CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego.

• CCO: Centro de Controle de Operações. Trata-se de edificação, onde situa-se as estações


centrais das redes de radiocomunicação VHF, interligadas às estações fixas (Pedágios,
SAU e Balanças) e às estações móveis (viaturas do SAU e de Inspeção de Tráfego). O
CCO interliga-se também, com as redes de fones de emergência, Wi-Fi, CFTV, etc.;

• Ferramental: Conjunto de ferramentas utilizadas para a realização de diversos tipos de


serviços;

• Fitas de canalização: São elementos de material plástico contínuo e descartável tipo fita,
com 7 a 8 cm de largura, com faixas inclinadas nas cores branca e laranja alternados;

• Sinalizador Luminoso: dispositivo não removível intermitente ou rotativo, com luz nas
cores vermelho ou amarelo-âmbar;

• Manual de Operações do CCO: Documento elaborado pela concessionária, detalhado,


individualizado por tipo de serviço a ser realizado no Sistema Rodoviário Concedido,
constando a descrição das atividades de todos os colaboradores envolvidos na
administração e operação dos respectivos serviços, observadas as exigências da ARTESP
em Especificações Técnicas;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 3/12
• Material de Sinalização: conjunto de elementos de sinalização rodoviária, de uso
temporário, utilizado para canalizar, direcionar o tráfego e delimitar áreas de manutenção
de curta duração, tanto no período diurno, como no período noturno;

• PMRv: Polícia Militar Rodoviária;

• Prefixo Operacional: Conjunto alfanumérico que identifica o Veículo Operacional de


acordo com a correspondência ARTESP CIR.DOP.0001/17;

• SAU: Serviço de Atendimento ao Usuário;

• Sistemas Rodoviários Concedidos: Trechos ou subtrechos de rodovias, suas respectivas


faixas de domínio, edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos
das rodovias concedidas;

• SPA (Acesso rodoviário): Trecho de rodovia que dá acesso a municípios e são codificados
por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo
do quilômetro da rodovia onde inicia o acesso e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá
origem, precedidos da sigla SPA. O início da quilometragem se dá no ponto em que se
entronca com a rodovia. Exemplos: SPA-109/008 (acesso ao município de Pedra Bela, que
se inicia no km 109 da SP 008), SPA 024/333 (acesso ao município de Porto Feliz, que se
inicia no km 24 da SP 333) e SPA-008/101 (acesso ao município de Hortolândia, que se
inicia no km 08 da SP 101);

• SPD (Dispositivo): São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização do
dispositivo e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPD.
Exemplos: SPD-102/066 (dispositivo existente no km 102 da SP 066, entroncamento com
a SP 099), SPD-031/215 (dispositivo existente no km 031 da SP 215, acesso ao município
de Mongaguá) e SPD-075/463 (dispositivo existente no km 075 da SP 463, entroncamento
com estrada vicinal).

• SPI (Interligação): Trecho que interliga duas rodovias e são codificados por dois conjuntos
de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da
rodovia e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI. O
ponto em que se entronca com a rodovia prevalecente é onde se inicia a contagem da
quilometragem. Exemplos: SPI-084/066 (interligação da SP-066 até SP-070), SPI/274/310
(interligação da SP-310 até a SP-255) e SPI-460/266 (interligação da SP-266 até SP-333).

• SPM (Marginais): São vias paralelas às vias principais e são codificadas com o mesmo
código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M e após o
numeral, da letra D, para marginal direita e da letra E, para marginal esquerda. Subentende-
se para marginal direita o sentindo crescente da quilometragem da rodovia. A contagem do
início da quilometragem acompanha o quilômetro da rodovia que lhe dá origem;

• Subtrecho: Espaço físico de parte do Sistema Rodoviário Concedido (incluindo SPA, SPD,
SPI e SPM), percorrido por veículo operacional, podendo variar de acordo com o limite de
tempo de atendimento de cada tipo de serviço;

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 4/12
• Veículos de Apoio Operacional: Veículos especiais, podendo ser veículo leve,
identificados por Prefixo Operacional “VO-XXXX”, conforme CIR.DOP.0001/17 e
caracterizados de acordo com as cores definidas pela concessionária, equipado com
Sinalizador Luminoso, Ferramental e Materiais de Sinalização adequados ao serviço a ser
realizado, destinados ao Apoio Operacional da Concessionária, podendo ser utilizados na
execução de operações especiais (eventos esportivos, filmagens, campanhas
educacionais), desvios de tráfego, operação pare/siga, sinalização de obras e
acompanhamento de Cargas Excedentes, desde que operado por colaborador
uniformizado e capacitado;

• Velocidade de Inspeção: A velocidade mínima não poderá ser inferior a metade da


velocidade máxima da via, consideradas as condições operacionais da via, e a velocidade
máxima não poderá ser superior a 3/4 da velocidade máxima da via.

4. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir e padronizar os procedimentos para a execução do Serviço de Combate a Incêndio


e utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira, estabelecidos nos Editais para os
Serviços SAU.

• Revisar esta Especificação Técnica, quando se fizer necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Prestar o Serviço de Combate a Incêndio e utilização de caminhão do tipo


Pipa/Irrigadeira por meio de unidades móveis, dentro do prazo estipulado para cada
Edital.

• Dotar as unidades móveis de Combate a Incêndio e utilização de caminhão do tipo


Pipa/Irrigadeira com Sistema de Telecomunicação com o Centro de Controle
Operacional e Sistema de Monitoramento e Geoposicionamento interligado ao CCO
online e em tempo real, conforme determinado no Anexo 5 de cada Edital;

• Equipar as unidades móveis de Combate a Incêndio e utilização de caminhão do tipo


Pipa/Irrigadeira com materiais de sinalização de emergência, ferramentais e materiais
adequados para o desempenho das atividades, sendo operados por pessoal
especializado, responsável pelo combate a focos de incêndio na FAIXA DE DOMÍNIO
ou em áreas próximas, lavagem de pista, lavagem de placas de sinalização vertical,
conforme estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

• No caso de incêndio em veículo ou carga, devido a especificidade, a concessionária


deverá acionar em caráter de emergência a equipe do “Corpo de Bombeiros” mais
próximo ao local da ocorrência. O recurso Caminhão Pipa deverá operar como apoio,
caso seja solicitado.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 5/12
• Operar todas as horas de todos os dias do ano, através de unidades móveis baseadas
ao longo do sistema viário, em pontos estrategicamente definidos pela concessionária.

• Os pontos estratégicos são os Postos do Sistema de Atendimento aos Usuários,


definidos e implantados pelas concessionárias, por subtrecho de atendimento, sendo
utilizados também para o estacionamento da frota de veículos dos demais serviços, tais
como: Serviço de Primeiros Socorros, Serviço de Socorro Mecânico e outros.

• Providenciar monitoramento da faixa de domínio, mapeando os locais com alta


incidência e/ou potencial de propagação de incêndios.

• Garantir a quantidade de recursos suficientes para atender ao Combate de focos de


Incêndio e utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira e a qualidade dos serviços
prestados pelas empresas conveniadas/terceirizadas pela concessionária, para o
suporte desta atividade;

• A aprovação da caracterização e identificação dos veículos operacionais junto à


ARTESP, seja da concessionária ou de empresa terceirizada a seu serviço;

• Garantir e disponibilizar recursos humanos treinados e capacitados conforme Anexo I


desta Especificação, equipamentos, materiais e ferramentas conforme Anexo II e
veículos conforme Anexo III, necessárias para a execução do Serviço de Combate de
focos de Incêndio e utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira, obedecendo as
disposições do Edital de Licitação e o estabelecido na presente Norma e Anexos, assim
como, melhorar continuamente esta rotina por meio de Manual de Operações;

• Garantir os treinamentos e aperfeiçoamentos necessários para o desenvolvimento das


atividades pertinentes a este serviço:

o (i) desempenhar o serviço de combate a incêndios;

o (ii) auxiliar na lavagem de pista e na liberação de acidentes com produtos


perigosos e outros;

o (iii) executar limpeza de placas de sinalização vertical e dispositivos de


segurança viária, com o objetivo de garantir a segurança dos USUÁRIOS;

o Irrigação da vegetação;

o Apoio à conservação de rotina.

• Garantir que as trocas de turno ocorrerão nos Postos SAU e Bases Operacionais ou
providenciar veículo de transporte de funcionários para os casos de rendição das
equipes fora dos Postos SAU ou Base Operacional;

• Manter a limpeza e conservação dos veículos e dos materiais de sinalização utilizados;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 6/12
• Manter os equipamentos dos caminhões sempre em bom estado de limpeza,
organização e conservação (tanque, mangueiras, engates, canhão d’água, motor
estacionário, etc.);

• Observar os Tempos de Chegada e de Atendimento, conforme previsto nos Editais de


Licitação e detalhados no item 06 desta Especificação Técnica;

• Observar, durante o atendimento, a aplicação dos procedimentos necessários para a


preservação da segurança dos usuários e do colaborador (viária e pessoal);

• Providenciar plano operacional especial para atuar frente ao combate aos incêndios em
locais específicos, bem como mitigar os efeitos decorrentes do incêndio/fumaça na
rodovia;

• Providenciar Manual de Operações para o Serviço de Combate de focos de Incêndio e


utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira, constando a descrição da caracterização
do veículo utilizado, do uniforme completo dos colaboradores de campo, EPI, EPC e
ferramental, da localização dos Postos SAU e/ou Bases Operacionais, PGFs, Balanças
Fixas, pedágios, pátios e áreas de descanso, bem como dos locais de reabastecimento
de água para a execução do serviço, das atividades de todos os colaboradores
envolvidos na administração e operação, indicação dos locais de reabastecimento,
prevendo procedimentos a serem adotados para todos os tipos de atendimentos, de
forma a atuar eficazmente no controle e extinção do foco, sem prejuízo da atuação do
Corpo de Bombeiros em situações mais graves e em especial para os casos de combate
a incêndio:

o Como proceder para o atendimento de ocorrências no horário de intervalo


para refeições ou encerramento do turno;

o Localização dos reservatórios de água (públicos e privados), disponíveis ao


longo do SISTEMA RODOVIÁRIO;

o Como proceder para reabastecer o tanque d’água em rios ou açudes


(somente nos casos de emergência);

o Tipo de água e suas aplicações práticas dentro da área de Concessão


(potável, não potável, salobra, de reuso, de mananciais, etc.);

o Como proceder para efetuar o abastecimento de caixa d’água das


edificações operacionais quando da falta d’água no poço artesiano ou rede
pública;

o Como proceder em ocorrências de incêndio ou envolvendo produtos


perigosos com atuação do Corpo de Bombeiros;

o Como proceder em ocorrências de incêndio em veículos (articulados ou


não) com ou sem a atuação do Corpo de Bombeiros;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 7/12
o Plano de ação para combate de incêndios (com ou sem a atuação do Corpo
de Bombeiros);

o Lavagem de pista;

o Lavagem de sinalização, elementos de segurança e irrigação da vegetação;

o Atendimento de ocorrências envolvendo produtos perigosos (com ou sem a


atuação do Corpo de Bombeiros)

o Como proceder em ocorrências de incêndio na vegetação do canteiro


central, lateral e área “non aedificandi”;

o Como proceder em ocorrências de incêndio na vegetação fora da área “non


aedificandi” com fumaça na via;

o Como proceder em ocorrências de incêndio sob/sobre obras de arte e


dentro de túneis (com ou sem a atuação do Corpo de Bombeiros);

o Como proceder em ocorrências de incêndio na vegetação de taludes;

o Como proceder em ocorrências de incêndio com uso do abafador.

• Disponibilizar e manter cópia do capítulo de Combate a Incêndios do Manual de


Operações do CCO nos veículos operacionais deste serviço; e

• Uniformizar e identificar o colaborador ou prestador do serviço e provê-lo com todos os


Equipamentos e acessórios de uso pessoal (EPI e EPC), conforme Circular ARTESP-
MEM-2021/00652-A – Padronização de identificação e uniformização de Pessoal
Operativo

5. RECURSOS
As concessionárias deverão disponibilizar Veículos Operacionais em quantidade suficiente
para atendimento ao nível de Serviço de Combate de focos de Incêndio e utilização de
caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira, que disponham de materiais, equipamentos e mão de obra
adequados para a prestação deste serviço, conforme abaixo descrito:

• Equipamentos: EPI, EPC, tanque, mangueiras, engates, canhão d’água, motor


estacionário, etc.;

• Mão de obra: Profissional preparado para prestar os serviços definidos nesta especificação.
O Anexo I estabelece as condições básicas que este tipo de profissional deve atender.

• Materiais: Os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e


equipamentos que deverão estar disponíveis para o Serviço de Combate de focos de
Incêndio e utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira estão apresentados no Anexo II
desta especificação; e
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 8/12
• Veículos Operacionais devidamente caracterizados, identificados, adequados e adaptados
para o Serviço de Combate de focos de Incêndio e utilização de caminhão do tipo
Pipa/Irrigadeira, conforme Anexo III.

6. TEMPO DE CHEGADA AO LOCAL


Tempos estipulados nos Editais de Licitação de cada lote concedido, reproduzidos no
quadro abaixo, para o Serviço de Combate de focos de Incêndio e utilização de caminhão
do tipo pipa/irrigadeira.

TEMPO DE ATENDIMENTO MENSAL SERVIÇO


DE COMBATE A INCÊNDIOS E UTILIZAÇÃO DE
CAMINHÃO DO TIPO PIPA/IRRIGADEIRA
LOTE ATÉ 60' LOTE ATÉ 60'
1 20
3 21
6 22
7 23
9 24
11 25
12 27
13 28
16 29
19 30 100%

7. PROCEDIMENTOS DE INÍCIO/FIM DE TURNO.


Para prestar o serviço de Combate de focos de Incêndio e utilização de caminhão do tipo
Pipa/Irrigadeira, o colaborador deverá:

• Apresentar-se no local de trabalho (Base Operacional ou Posto SAU) uniformizado e


identificado, para a troca de turno;
• Verificar eventuais pendências do turno anterior, alterações no Veículo Operacional,
bem como realizar um check-list no ferramental e equipamentos, relatando os eventuais
problemas encontrados ao CCO e permanecer à disposição no Posto SAU ou Base
Operacional, aguardando chamado para atendimento de ocorrências.
• Ligar o Sinalizador Luminoso somente quando estiver em atendimento de ocorrências
e enquanto estiver efetuando o atendimento ao usuário;
• Quando estiver em deslocamento ou for acionado para atendimento, trafegar em
velocidade compatível com a via, suas condições operacionais e climáticas, e reduzir a
velocidade ao aproximar-se do local de atendimento, estacionando o Veículo
Operacional sempre em distância e posição segura;
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Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 9/12
• Caso o local de atendimento já esteja sinalizado, posicionar o veículo dentro do local
sinalizado, informar ao CCO quanto a chegada no local e iniciar os trabalhos de combate
ao foco de incêndio;
• Caso o local ainda não esteja sinalizado, posicionar o Veículo Operacional antes do
local da ocorrência, configurando uma situação segura, garantindo boa visibilidade para
o fluxo de tráfego que se aproxima, informar ao CCO a chegada no local do atendimento,
bem como os dados/características da situação no local e providenciar a sinalização do
local conforme ET-DOP-GOE-C-OPE-CAN: Procedimentos para a Canalização do
Tráfego;
• Utilizar as luzes estroboscópicas para auxiliar na sinalização do veículo operacional nas
seguintes situações:
o Em deslocamento para atendimento emergencial de acidentes; e
o Enquanto este estiver parado e em atendimento, sendo vedada sua
utilização com o veículo em Velocidade de Inspeção;
• Iniciar os trabalhos de combate de focos de Incêndio e utilização de caminhão do tipo
Pipa/Irrigadeira somente após a devida medida de segurança no local, caso haja
necessidade de reforço na sinalização, solicitar apoio de outros profissionais no local
(ex.: local em curva com veículo parcialmente na faixa);
• Orientar as pessoas estranhas ao serviço a permanecerem bem distantes e em local
protegido do fluxo de veículos e do foco de incêndio, na medida do possível, atrás de
defensas metálicas ou barreiras de concreto;
• Certificar-se que as crianças sempre estejam acompanhadas de um responsável;
• Manter-se sempre de frente para o fluxo de veículos da rodovia;
• Verificar e agir de acordo com os procedimentos previstos no Manual de Operações da
concessionária para o Serviço de Combate de focos de Incêndio e utilização de
caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira, o qual deverá conter orientações e procedimentos a
serem adotados para todos os tipos de atendimentos;
• Ao final do atendimento o colaborador deverá informar ao CCO sobre a necessidade de
reabastecer o tanque d’água, o qual determinará qual será o local de reabastecimento;
• Solicitar orientação ao CCO nos casos em que o acionamento/atendimento do Serviço
de Guincho coincidir com o horário de encerramento do turno e cumprir a determinação
do CCO;
• Retornar para o Posto SAU ou Base Operacional com o Sinalizador Luminoso e
estroboscópio desligado, observando sempre as diretrizes estabelecidas pela
Resolução 268/2008 do CONTRAN; e
• Informar à sua rendição, as eventuais pendências existentes no trecho, as alterações
no Veículo Operacional, bem como do check-list do ferramental e equipamentos para o
sucessor, relatando os eventuais problemas detectados durante o turno e encerrar as
atividades.

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ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 10/12

ANEXO I

CAPACITAÇÃO DO OPERADOR DE CAMINHÃO DE COMBATE A INCÊNDIOS

Para a realização das atividades pertinentes ao serviço de combate a incêndios, o operador


deve apresentar a seguinte qualificação mínima:

• Ensino Fundamental Completo.


• Carteira Nacional de Habilitação – CNH compatível com a categoria do veículo SAU a
ser conduzido – mínimo 2 anos de habilitação na categoria.
• Habilidade com ferramentas.
Além da qualificação estabelecida, o colaborador deverá realizar no mínimo os seguintes
treinamentos periódicos para aperfeiçoamento a cada 02 dois anos:
• Noções básicas de primeiros socorros (16 horas);
• Sinalização, Operação e Segurança de Tráfego (12 horas);
• Direção defensiva / preventiva (24 horas);
• Radio comunicação (4 horas);
• Atendimento ao usuário (4 horas);
• Sistema da qualidade (4 horas);
• Combate a incêndios (16 horas);
• Procedimentos básicos para ocorrência com produtos perigosos (16 horas); e

Obs.: Os treinamentos acima citados poderão ser realizados das seguintes formas:
• Ensino à Distância – EAD – Parte teórica;
• Semi presencial – EAD e Presencial;
• Internamente, pela própria concessionária; e
• Simulados.
Em todos os casos, o colaborador deverá ter certificado após a conclusão, contendo a carga
horária exigida.
Até o dia 30 de novembro de cada ano a concessionária deverá encaminhar relatório para a
ARTESP, aos cuidados do Gerente de Operações e Equipamentos - GOE, contendo quadro
com a relação dos colaboradores, o treinamento realizado, o período da realização e carga
horária dos treinamentos ministrados.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 11/12

ANEXO II
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS MÍNIMOS UTILIZADOS NO SERVIÇO DE COMBATE
A INCÊNDIOS.
Os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e equipamentos que
deverão estar disponíveis para o serviço de Combate a Incêndios.
Durante o seu turno, o colaborador é responsável pela correta utilização, manuseio, limpeza
e conservação das ferramentas e equipamentos, além do acondicionamento correto e seguro
dentro do veículo.

Lista mínima de ferramentas a serem disponibilizadas nas viaturas SAU que prestam
serviço de Combate de focos de Incêndio e utilização de caminhão do tipo
Pipa/Irrigadeira.
Combate a Incêndios - Lista de Ferramentas e outros materiais
Descrição Quant.
Abafador de Incêndio 1
Bandeira 1
Cones de sinalização ABNT – NBR nº 15.071/2015 9
Enxada com cabo 1
Extintor de Incêndio tipo ABC 4 a 6 kg 1
Facão 1
Garrafão Térmico de água potável – 5 litros 1
Lanterna de Mão 1
Pá com cabo 1
Vassourão 1

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Definição dos Serviços – Combate a Incêndio – Caminhão Pipa/Irrigadeira

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-PIPA DOP 0 12/12

ANEXO III – Configuração Mínima do Veículo

O serviço de Combate a Incêndio deverá contar unidades móveis de caminhões pipa,


devidamente equipados, com a seguinte configuração:

• Canhão equipado com bico regulável do tipo FOG HOG com alcance mínimo de 50
(cinquenta) metros, instalado sobre plataforma superior, envolvido e protegido por
compartimento metálico independente com escada para acesso, dispositivo de
segurança e apoio (corrimão);

• Dois elementos aspersores de água do tipo “Bico de Pato” dotados de união giratória
para exercer também a função lateral;

• Mangote para operações de auto abastecimento, com diâmetro de 2 ½” (duas


polegadas e meia) e mínimo de 08 (oito) metros de comprimento;

• Mangueira de irrigação com 15 (quinze) metros de comprimento e diâmetro de 1” (uma


polegada), equipada com bico regulável do tipo jato/leque, acoplada em carretel retrátil
(manual) e independente, instalado na lateral do equipamento;

• Sistema de irrigadeira do tipo “barra lava estrada”;

• Tanque com capacidade mínima de 8.000 (oito mil) litros; e

• Visor externo de nível do tanque.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 1/38
Início da Vigência: Técnico:
09/09/2021 Marcelo Richard Carqueijo Jemaitis
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Sebastião Ricardo C. Martins
Objetivos
Esta Especificação Técnica define os procedimentos e padroniza o modelo a ser adotado pelas
concessionárias para a elaboração da “Planilha de Ocorrências com Animais nas Rodovias”. Define
também os critérios para o afugentamento, apreensão e destinação de animais domésticos e
silvestres nas rodovias concedidas.
Documentos de Referência:
1- Editais de Concessão.
2- Manejo e contenção de Animais Silvestres – Polícia Militar – Corpo de Bombeiros
3- CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Decisão da Diretoria Nº 141 de
14/08/2018.
4- CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Relatório à Diretoria Nº 015/2018/I
de 09/08/2018

Documentos Complementares de Referência:


1 – E-MAIL.DOP 0706/2019 (16/abr/19)
2 - Contribuição da ABCR e das Concessionárias- Tamoios/Entrevias/SPMar/Tebe/CART/Grupo
CCR/Renovias
3 – ARTESP-MEM-2021/00652-A –Padronização de identificação e uniformização de Pessoal
Operativo
Índice:
1 - Objetivo
2 - Abrangência
3 - Definições
4 - Responsabilidades
5 - Procedimentos de início/fim de turno
6 – Critérios para Apreensão e Liberação de Animais Domésticos
7 – Metodologia para o Preenchimento da Planilha de Ocorrência com Animais na Rodovia

Anexo I – Planilha de Ocorrência com Animais


Anexo II – Relatório Modelo de Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.
Anexo III – Exemplos para o Manejo de Animais Silvestres PMA (Corpo de Bombeiros).
Anexo IV – Capacitação do Colaborador de Apreensão de Animais
Anexo V – Ferramentas e Equipamentos Mínimos Utilizados no Serviço de Combate a Incêndio e
utilização de caminhão do tipo Pipa/Irrigadeira.

Motivo da Início da
Rev. Técnico Aprovação
Revisão Vigência
00 Marcelo Richard C. Jemaitis Sebastião Ricardo Martins Emissão 09/09/2021

Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 2/38

1. OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e procedimentos para a execução do
Serviço de Apreensão de Animais, conforme estabelecido nos Editais do Programa de
Concessão do Estado de São Paulo.

2. ABRANGÊNCIA
Esta Especificação Técnica abrange todos os Sistemas Rodoviários Concedidos, conforme
estabelecido nos Editais do Programa de Concessão do Estado de São Paulo.

3. DEFINIÇÕES

• Afugentado: animal solto em situação descontrolada e que por apresentar dificuldade


em ser apreendido é banido para longe da rodovia.

• Animal Doméstico: animal que possui características apropriadas para a convivência


com os seres humanos.

• Animal Silvestre: animal nativo ou exótico não domesticado que esteja em vida livre ou
em cativeiro.

• Apreendido: é o procedimento operacional realizado para a apreensão de animais


domésticos soltos na malha rodoviária concedida, levado para instalações apropriadas,
onde recebe tratamento adequado até a identificação do proprietário para liberação.

• Avistado: Informação de animal solto na rodovia, que por vezes pode ser Não
Localizado;

• Faixa Não Edificante: A área não edificante pertence ao proprietário lindeiro, porém não
pode ser construída numa faixa de 15 metros após a faixa de domínio. Poderá, no
entanto, cultivar ou manter criações, promovendo a manutenção das cercas limítrofes de
modo que suas criações não invadam a rodovia e causem acidentes.

• Aterro Sanitário: local licenciado onde são descartados resíduos sólidos não perigosos;

• Capturado: é o procedimento operacional realizado para a captura de animais silvestres


soltos na malha rodoviária concedida, quando são envolvidos em acidente e ainda
estejam vivos, levados para instalações apropriadas, onde recebem tratamento
adequado e depois são soltos no mesmo local de captura.

• Centro de Zoonose: Unidade responsável por atividades de prevenção a zoonoses;


realiza campanhas de vacinação contra a raiva em cães e gatos; adoção de cães, gatos,
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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 3/38

equinos e animais de grande porte e promove a retirada de animais de grande porte


soltos em vias públicas.

• Devolvido ao Proprietário: ato de devolução do animal ao dono, após a apreensão, ou


no momento do recolhimento, em situações que o proprietário acompanha o serviço da
concessionária (Esta situação não isenta o proprietário do cumprimento de todos os
tramites legais de devolução do animal).

• Enterrado/Sepultado: serviço de execução do sepultamento de animais domésticos de


pequeno porte na faixa de domínio da rodovia. No caso de animais silvestres mortos o
manejo fica condicionado à emissão de Autorização de manejo pela Secretaria de Meio
Ambiente do Estado de São Paulo, observando as normas vigentes.

• Espécie: Equino, Bovino, Bubalino, Canino, Felino, etc.;

• Incinerado/ Tratamento Térmico: processo de redução de restos mortais por


desidratação e combustão, ao fim do qual a matéria orgânica constitutiva dos corpos é
integralmente consumida, eliminando qualquer risco de contaminação ou propagação de
agentes etiológicos efetiva ou potencialmente presentes na matéria de origem.

• Manual de Operações do CCO: Documento elaborado pela concessionária, detalhado,


individualizado por tipo de serviço a ser realizado no Sistema Rodoviário Concedido,
constando a descrição das atividades de todos os colaboradores envolvidos na
administração e operação dos respectivos serviços, observadas as exigências da
ARTESP em Especificações Técnicas;

• Não Localizado: acionamento feito à concessionária pelos canais existentes, mas não
localizado pelas equipes de campo da concessionária;

• Não Identificado: Animal que, devido ao tipo de ocorrência e às condições de


conservação do corpo, não seja possível a identificação da classificação, grupo, nome
popular ou nome científico ao qual pertença;

• Pátio de Recolhimento: instalação adequada para o recebimento, tratamento e


cuidados com os animais recolhidos.

• Porte do Animal: Classificação relativa ao tamanho do animal: Pequeno/Médio/ Grande.

• Remoção/Recolhimento: procedimento de retirada de animais, de uma situação de


risco potencial na rodovia (Faixa de rolamento, acostamento e área de domínio) para um
local seguro, denominado de ponto de apoio ou pátio de recolhimento.

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 4/38

• Resgatado: normalmente animal silvestre vivo (ferido ou não) recolhido e levado a local
pré-determinado pela concessionária, para os cuidados necessários e quando em boas
condições devolvidos à natureza.

• Secretaria de Saúde: Entidade com atribuições de planejar, desenvolver, orientar,


coordenar e executar a política de saúde.

• Sociedade Protetora de Animais: Entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo
diminuir a superpopulação de animais e zelar pelo seu bem-estar. Atua também no
combate aos maus-tratos físicos ou psicológicos, independente se os animais estejam
abandonados ou nas casas de seus donos.

• Sistemas Rodoviários Concedidos: Trechos ou subtrechos de rodovias, suas


respectivas faixas de domínio, edificações, instalações, veículos e equipamentos
contidos nos trechos das rodovias concedidas;

• SPA (Acesso rodoviário): Trecho de rodovia que dá acesso a municípios e são


codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o
primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia onde inicia o acesso e, o segundo, o
código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPA. O início da quilometragem
se dá no ponto em que se entronca com a rodovia. Exemplos: SPA-109/008 (acesso ao
município de Pedra Bela, que se inicia no km 109 da SP 008), SPA 024/333 (acesso ao
município de Porto Feliz, que se inicia no km 24 da SP 333) e SPA-008/101 (acesso ao
município de Hortolândia, que se inicia no km 08 da SP 101);

• SPD (Dispositivo): São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por
barra, representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização do
dispositivo e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla
SPD. Exemplos: SPD-102/066 (dispositivo existente no km 102 da SP 066,
entroncamento com a SP 099), SPD-031/215 (dispositivo existente no km 031 da SP
215, acesso ao município de Mongaguá) e SPD-075/463 (dispositivo existente no km
075 da SP 463, entroncamento com estrada vicinal).

• SPI (Interligação): Trecho que interliga duas rodovias e são codificados por dois
conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o primeiro, o indicativo do
quilômetro da rodovia e, o segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos
da sigla SPI. O ponto em que se entronca com a rodovia prevalecente é onde se inicia a
contagem da quilometragem. Exemplos: SPI-084/066 (interligação da SP-066 até SP-
070), SPI/274/310 (interligação da SP-310 até a SP-255) e SPI-460/266 (interligação da
SP-266 até SP-333).

• SPM (Marginais): São vias paralelas às vias principais e são codificadas com o mesmo
código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a sigla SP, da letra M e após o
numeral, da letra D, para marginal direita e da letra E, para marginal esquerda.
Subentende-se para marginal direita o sentindo crescente da quilometragem da rodovia.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 5/38

A contagem do início da quilometragem acompanha o quilômetro da rodovia que lhe dá


origem;

• Subtrecho: Espaço físico de parte do Sistema Rodoviário Concedido (incluindo SPA,


SPD, SPI e SPM), percorrido por veículo operacional, podendo variar de acordo com o
limite de tempo de atendimento de cada tipo de serviço;

• Termo de Liberação do Animal: Documento necessário elaborado pela entidade de


guarda do animal, para que o proprietário possa fazer a sua retirada. Nele, o proprietário
se responsabiliza por possíveis danos causados pelo animal e se compromete a
proceder reparos ou ressarcimento monetário quando necessário.

• Veículos Operacionais: Veículos especiais, identificados por Prefixo Operacional e


caracterizados de acordo com as cores da concessionária, com Giroflex, Ferramental e
Material de Sinalização;

• Velocidade de Inspeção: A velocidade mínima não poderá ser inferior a metade da


velocidade máxima da via, consideradas as condições operacionais da via, e a
velocidade máxima não poderá ser superior a 3/4 da velocidade máxima da via.

• Fragmentos Nativos: são áreas de vegetação natural, interrompidas por barreiras


antrópicas ou naturais, capazes de reduzir significativamente: o fluxo de animais, pólen
ou sementes.

• Pastagem: Pasto é a vegetação utilizada para a alimentação do gado por extensão, ou


terreno onde o gado é deixado para se alimentar.

• Área Urbana: Áreas que passaram pelo processo de urbanização fomentado sobretudo,
pela industrialização. A densidade demográfica das áreas urbanas é superior à das
rurais.

• Plantio Agrícola: O plantio direto é um sistema diferenciado de manejo do solo, visando


diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas (tratores, arados, etc) sobre
o mesmo.

4. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:
• Definir as informações de interesse a serem coletadas e fornecidas pelas
concessionárias;
• Definir o prazo para o envio das informações prestadas pelas concessionárias; e
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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 6/38

• Revisar esta Especificação Técnica quando necessário;

É de responsabilidade da concessionária:
• Prestar o Serviço de Apreensão de Animais através dos recursos disponíveis do
Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), formado por uma rede de unidades
móveis, devidamente equipados, operados por pessoal especializado, responsável
pela remoção de Animais Apreendidos.
• A correta destinação de animais mortos em rodovias, cujas opções são:
encaminhamento aos órgãos de saúde e agricultura, instituições científicas, aterro
sanitário licenciado ou tratamento térmico e enterramento em faixa de domínio
(CETESB - Relatório à Diretoria Nº 015/2018/I de 09/08/2018 Artigo 3°).
• Realizar estudos preventivos visando melhorar a segurança deste tipo de ocorrência,
como: identificar os locais onde ocorrem com mais frequência animais na rodovia;
vistoriar periodicamente o estado de conservação de cercas, buscando identificar
possíveis pontos de passagem do animal; analisar os eventos com animais
registrados pelo CCO, com o intuito de identificar correções e novas ocorrências
similares no local; desenvolver ações preventivas junto aos moradores lindeiros para
evitar que os animais cheguem às pistas.
• Providenciar a inclusão de Capítulo Exclusivo do Serviço de Apreensão de Animais
no Manual de Operações do CCO, constando a descrição da caracterização do
veículo utilizado, do uniforme completo dos colaboradores de campo e seus
EPIs/EPCs, da localização dos Postos SAU e/ou Bases Operacionais, pátios de
apreensão, entidades Protetora dos Animais e Centros de Zoonoses municipais, das
atividades de todos os colaboradores envolvidos na administração e operação,
prevendo e definindo critérios e procedimentos a serem adotados para todos os tipos
de atendimentos emergenciais e, em especial, para os seguintes casos:

o Como proceder para o atendimento de ocorrências no horário de intervalo


para refeições ou encerramento do turno;
o Verificação e reparo emergencial de cerca divisória;
o Constituição da cerca divisória;
o Características e utilização do veículo de transporte de animal vivo (VTAV);
o Captura;
o Apreensão de animais domésticos (pequeno, médio e grande porte);
o Resgate de animais silvestres (pequeno, médio e grande porte);
o Afugentamento;
o Transporte;

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 7/38

o Manejo do Pátio de Recolhimento dos animais recolhidos / apreendidos


(verificação de animais, limpeza de baias, fornecimento de alimentação e
água, rotação de animais nos recintos e destinação de resíduos; caso a
concessionária possua pátio);
o Manejo de animais silvestres (segundo instrução técnica da Polícia Militar
Ambiental) e de animais domésticos;
o Destinação de animais (domésticos e silvestres) mortos em rodovias;
o Implantação de sinalização de emergência em locais de acidentes conforme
ET.DOP.GOE.C.OPE.CAN, caso seja o primeiro recurso no local;
o Quando do retorno de atendimentos, desde que o veículo esteja
descarregado, a verificação e informação de veículos parados no leito viário
do subtrecho necessitando de atendimento;
• Registrar e enviar mensalmente a ARTESP a PLANILHA DE OCORRÊNCIA COM
ANIMAIS NA RODOVIA, conforme definido nesta ET (Esta planilha é parte
integrante do Relatório Mensal de Operações);
• Preencher corretamente os relatórios de apreensão contidos nesta ET;
• Dar ciência à PMRv sobre ocorrências relevantes ou que impliquem o apoio policial;
• Providenciar e manter cópia do capítulo de Apreensão de Animais do Manual de
Operações do CCO para as viaturas SAU que prestam esse serviço;
• Uniformizar e identificar o prestador do serviço, seja próprio ou terceirizado.
Provisioná-lo com todos os acessórios de uso pessoal, EPI’s e EPCs.
• Promover treinamento periódico das equipes envolvidas na atividade.

5. PROCEDIMENTOS DE INÍCIO/FIM DE TURNO.


Para prestar o serviço de Apreensão de Animais, o colaborador deverá:
• Apresentar-se no local de trabalho (Base Operacional ou Posto SAU) uniformizado e
identificado, para a troca de turno;
• Verificar eventuais pendências do turno anterior, alterações no Veículo Operacional, bem
como realizar um check-list no ferramental e equipamentos, relatando os eventuais
problemas encontrados ao CCO e permanecer à disposição no Posto SAU ou Base
Operacional, aguardando chamado para atendimento de ocorrências.
• Ligar o Sinalizador Luminoso somente quando estiver em atendimento de ocorrências e
enquanto estiver efetuando o atendimento ao usuário;
• Quando estiver em deslocamento ou for acionado para atendimento, trafegar em
velocidade compatível com a via, suas condições operacionais e climáticas, e reduzir a

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Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 8/38

velocidade ao aproximar-se do local de atendimento, estacionando o Veículo Operacional


sempre em distância e posição segura;
• Caso o local de atendimento já esteja sinalizado, posicionar o veículo dentro do local
sinalizado, informar ao CCO quanto a chegada no local e iniciar os trabalhos de
Apreensão de Animais;
• Caso o local ainda não esteja sinalizado, posicionar o Veículo Operacional antes do local
da ocorrência, configurando uma situação segura, garantindo boa visibilidade para o fluxo
de tráfego que se aproxima, informar ao CCO a chegada no local do atendimento, bem
como os dados/características da situação no local e providenciar a sinalização do local
conforme ET-DOP-GOE-C-OPE-CAN: Procedimentos para a Canalização do Tráfego;
• Utilizar as luzes estroboscópicas para auxiliar na sinalização do veículo operacional nas
seguintes situações:
o Em deslocamento para atendimento emergencial de acidentes; e
o Enquanto este estiver parado e em atendimento, sendo vedada sua
utilização com o veículo em Velocidade de Inspeção;
• Iniciar os trabalhos de Apreensão de Animais somente após a devida medida de
segurança no local, caso haja necessidade de reforço na sinalização, solicitar apoio de
outros profissionais no local (ex.: local em curva com veículo parcialmente na faixa);
• Orientar as pessoas estranhas ao serviço a permanecerem bem distantes e em local
protegido do fluxo de veículos, na medida do possível, atrás de defensas metálicas ou
barreiras de concreto;
• Certificar-se que as crianças sempre estejam acompanhadas de um responsável;
• Manter-se sempre de frente para o fluxo de veículos da rodovia;
• Verificar e agir de acordo com os procedimentos previstos no Manual de Operações da
concessionária para o Serviço de Apreensão de Animais, o qual deverá conter
orientações e procedimentos a serem adotados para todos os tipos de atendimentos;
• Ao final do atendimento o colaborador deverá informar ao CCO sobre a necessidade de
transporte de animal apreendido, o qual determinará qual será o local de remoção;
• Retornar para o Posto SAU ou Base Operacional com o Sinalizador Luminoso e
estroboscópio desligado, observando sempre as diretrizes estabelecidas pela Resolução
268/2008 do CONTRAN; e
• Informar à sua rendição, as eventuais pendências existentes no trecho, as alterações no
Veículo Operacional, bem como do check-list do ferramental e equipamentos para o
sucessor, relatando os eventuais problemas detectados durante o turno e encerrar as
atividades.

6. CRITÉRIOS PARA APREENSÃO E LIBERAÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 9/38

A concessionária pode manter convênios e acordos para esta finalidade com entidades afins,
tais como Sociedade Protetora dos Animais e Centros de Zoonoses municipais.

É de responsabilidade da concessionária, adotar as providências necessárias para impedir


que animais circulem soltos nas rodovias, faixas de domínio e manter o trânsito em
condições seguras. Deixar de remover um animal da pista de rolamento é ato que põe em
risco a segurança viária.

A concessionária deverá manter veículo, pessoal treinado e os equipamentos necessários


para os atendimentos de eventos operacionais destinados ao serviço de Apreensão de
Animais na Faixa de Domínio das Rodovias e a remoção do animal para o local adequado e
apropriado.

Os Pátios de Apreensão de Animais, Centros de Zoonoses e a Sociedade Protetora dos


Animais, são Instalações apropriadas onde os animais apreendidos/recolhidos deverão
receber tratamentos (alimentação, controle de zoonoses...) de pessoas e locais
especializados conveniados.

O acionamento das equipes especializadas na apreensão dos animais é realizado pelo


Centro de Controle Operacional (CCO), que toma conhecimento das ocorrências através do
monitoramento pelas câmeras espalhadas pelas rodovias, ligações feitas pelo usuário
através do 0800, comunicação dos agentes de inspeção de tráfego e demais serviços
ligados à operação, de atendimento aos usuários ao longo das estradas durante 24 horas,
inclusive da própria PMRv.

O CCO da concessionária deverá dar ciência da ocorrência à PMRv (ver item 4 desta ET)
que define quando será necessária a presença da viatura PMRv em apoio policial no local
do evento.

6.1. Captura e a Apreensão de Animais

A captura e a apreensão de animais são realizadas para evitar acidentes, resguardando


desta forma a integridade física dos usuários da rodovia, em sua faixa de domínio,
promovendo o aumento da segurança no desenvolvimento das viagens. Os procedimentos
devem primeiramente visar a preservação da integridade física dos encarregados desta
tarefa e dos usuários da rodovia.

O sucesso da captura envolve, além de perícia, a comunicação precisa das informações


quanto à exata localização, espécie e número de animais existentes no local.

Para a captura, a aproximação ao animal, deve ser feita a pé e com a calma necessária, de
forma a prevenir que o animal não se alarme, ou com a viatura em movimento, sem Giroflex
e Sirene, de modo a minimizar o risco e prevenir a ocorrência de acidentes envolvendo
veículos, pedestres e colaboradores, uma vez que a captura de modo abrupta e sem os

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 10/38

cuidados necessários, poderá provocar o deslocamento em velocidade do animal para


trechos da rodovia que oferecem risco maior.

Não se recomenda a captura de animais por apenas um único colaborador, pois uma
tentativa sem sucesso poderá afugentar o animal e, por conseguinte, aumentar a
insegurança viária.

Os profissionais responsáveis pela captura, devem receber as orientações teóricas e o


treinamento necessário, para que o serviço seja realizado conforme os procedimentos
regulamentados e não ocorram problemas relacionados com o estresse, transporte e
ferimento do animal. No caso de equipe ou profissional contratado, a concessionária deve
aferir que todos os requisitos necessários para a realização da atividade, sejam executados
por profissionais comprovadamente qualificados.

A integridade física dos animais a partir do início da captura é de responsabilidade da


Concessionária. Uma vez capturado ou embarcado, o animal não poderá ser liberado antes
de ser recolhido ao pátio ou entidade credenciada, salvo determinação em contrário da
polícia.

Além do trabalho de captura, as concessionárias devem desenvolver ações preventivas junto


aos moradores lindeiros para evitar que os animais cheguem às pistas.

No caso dos animais domésticos de grande porte, a conscientização dos proprietários rurais
de áreas vizinhas às rodovias é a principal ferramenta, destacando a importância de manter
as cercas em bom estado de conservação, as porteiras sempre fechadas e ressaltando que
a responsabilidade pela guarda do animal é do proprietário, que está sujeito a sanções legais
em caso de acidente.

6.2. Apreensão de Animal de Grande Porte Doméstico, Identificação do


Proprietário e Liberação do Animal

Os animais de grande porte normalmente estão localizados em propriedades lindeiras às


rodovias do Estado. Existe um alto risco de que os mesmos ultrapassem as cercas divisórias
de arame farpado, para pastar na grama mais verde próximo às faixas de rolamento, o que
pode causar acidentes.

Em locais com plantações, a Concessionária deverá estabelecer contato com os


proprietários para a manutenção dos aceiros junto à cerca divisória.

Existem também, os casos em que os animais surgem de acessos urbanos ou rurais e não
de propriedades lindeiras dificultando a identificação.

Desta forma, as concessionárias deverão seguir o seguinte procedimento:


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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 11/38

Ao receber a notícia de “Animal de Grande Porte” na faixa de domínio, a concessionária


procederá com a abertura de evento e destinará os recursos necessários para efetuar a
tentativa de apreensão e/ou afugentamento do animal para a propriedade lindeira.

No caso de apreensão de um animal de médio ou grande porte na faixa de domínio, a


concessionária deverá preencher o “Relatório de Captura, Apreensão e Recolhimento
de Animais”, Anexo II desta ET.

A concessionária deverá elaborar ainda, um cadastro de imagens do animal capturado, bem


como a descrição detalhada da pelagem em sua cabeça, tronco e membros, bem como se
o animal se encontra ferido e demais detalhes discriminados no Relatório de Captura,
Apreensão e Recolhimento.

Com o comparecimento da viatura da PMRv e caso o proprietário ou responsável pelo animal


esteja presente no local da captura e apreensão e reclame pela liberação do animal, após o
preenchimento do campo “DADOS DO PROPRIETÁRIO DO ANIMAL”, o policial decidirá
sobre a liberação do animal ao proprietário preenchendo o campo “ANUÊNCIA DA PMRv”,
coletando os dados e assinatura do policial.

Na ausência da PMRv, é vetada a liberação do animal a qualquer pessoa, seja proprietário


ou responsável que estiver presente no momento e local de apreensão.

A liberação do animal se dará mediante a confecção do “TERMO DE LIBERAÇÃO DE


ANIMAL APREENDIDO”, que deverá atender a formalização de alguns requisitos, conforme
seguem:

• Apresentação de documento comprobatório da posse ou propriedade do animal com


as características bem definidas, como raça, sexo, cor da pelagem, sinais
particulares e especiais na cabeça, tronco e membros do animal apreendido ou
declaração com firma reconhecida em cartório, com os dados do proprietário e as
características bem definidas do animal, como raça, sexo, cor da pelagem, sinais
particulares e especiais na cabeça, tronco e membros do animal apreendido;

• Cópia autenticada do comprovante de endereço no nome do proprietário ou


responsável;

• Cópia autenticada do RG e CPF do proprietário ou responsável;

• Carteira de vacinação com as características do animal apreendido (caso possua);

• Número de telefone (fixo ou celular) do proprietário ou responsável; e

• Anuência da Polícia Militar Rodoviária no Termo de Liberação do Animal.

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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 12/38

Após a anuência da Polícia Militar Rodoviária, a concessionária emitirá o TERMO DE


LIBERAÇÃO DO ANIMAL APREENDIDO ao proprietário ou responsável, que deverá
apresentá-lo no local de guarda do animal.

O “TERMO DE LIBERAÇÃO DE ANIMAL APREENDIDO” é um documento emitido pela


concessionária após a apresentação de toda a documentação comprobatória de propriedade
do animal e realização do devido cadastro do proprietário, em conjunto e com a anuência da
PMRv, o que não isenta o proprietário do pagamento das taxas emitidas pela prefeitura
sobre o recolhimento, guarda, tratamento e medicações utilizadas no animal pelo
Centro de Zoonose Municipal ou nos pátios de apreensão.

Cada município ao longo do trecho concedido tem sua legislação específica, que trata de
recolhimento e apreensão de animais de médio e grande porte.

A concessionária deverá manter tratativas nos centros de zoonoses cadastrados ou nos


pátios de apreensão no sentido de liberar o animal somente após a emissão do “TERMO DE
LIBERAÇÃO DO ANIMAL APREENDIDO.

A concessionária deverá formular cadastro, atualizado semestralmente (10/fev e 10/ago), de


todos os proprietários de animais ao longo do trecho concedido, com “identificação do
proprietário”, “dados pessoais”, “telefone para contato (fixo/móvel)”, “tipo de animal na
propriedade”, “quantidade estimada”, “marca de ferro”, “brinco” e “tipo de cerca de
contenção”.

Caso a concessionária tenha pátio de apreensão próprio e quando não há procura para
retirada do animal apreendido, no prazo de 05 (cinco) dias, a concessionária deverá conduzi-
lo ao Centro de Zoonose Municipal, para as providências que o órgão julgar necessárias.
Para as concessionárias, onde não é possível o envio do animal ao Centro de Zoonose
Municipal, esta poderá conduzi-lo a outras instituições especializadas cadastradas.

6.3. VEÍCULO DE TRANSPORTE DE ANIMAL APREENDIDO

O veículo apropriado para o transporte de animais domésticos é o veículo denominado


“Caminhão Boiadeiro”, com capacidade suficiente para transportar animais de maior porte,
como equinos e bovinos. Devem ser dotados de rampa móvel e equipamentos para efetuar
a apreensão (laços, cordas, galão c/ água, etc.), com sistema de radiocomunicação e
materiais de sinalização.

No caso de reboques para o serviço de apreensão de animais, a concessionária deve utilizar


veículo trator compatível para o transporte do reboque.

Independentemente do tipo de veículo, o serviço de Apreensão de Animais deve contar com


motorista dedicado, conectado via rádio com o CCO, disponível 24 horas e, portanto, não
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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 13/38

compartilhado com outros serviços que não o transporte de animais apreendidos. Seus
ocupantes devem estar com o EPI (botas de segurança, vestimenta de segurança, luvas,
etc.) necessários para a execução da tarefa, conforme descrito no Anexo 5 do respectivo
Edital de Concessão.

Todo o transporte deve ser planejado evitando estressar o animal em demasia. As condições
de transporte, como exposição a ruídos, temperaturas elevadas e grandes percursos devem
ser observadas.

Caminhão Boiadeiro Reboque

6.4. Tratamento

Após a apreensão, os animais devem ser encaminhados ou pelas concessionárias ou pelas


entidades especializadas a locais onde recebem alimentação e acompanhamento
veterinário (Pátios de Apreensão de Animais, Centros de Zoonoses, Sociedades de Proteção
de Animal ou outros locais especializados devidamente cadastrados.

Os cães apreendidos devem ser alojados em canis adequadamente dimensionado, onde


devem receber ração balanceada, cuidados de higiene, assistência veterinária,
medicamentos e vacina.

Os animais de grande porte devem receber pastagem, ração balanceada, assistência


veterinária, medicamentos e cuidados de higiene. Estes animais ficam à disposição de seus
proprietários e somente são liberados mediante à apresentação, por parte do proprietário,
do Termo de Liberação do Animal Apreendido e pagamento das taxas pertinentes.

As concessionárias que possuem Pátio de Apreensão de Animais, devem apresentar à


ARTESP manual próprio para o manejo dos animais de pequeno, médio e grande porte,
garantindo todas as condições de cuidado e bem estar dos animais.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 14/38

6.5. AFUGENTAMENTO

O afugentamento normalmente é uma prática das concessionárias em situações de animal


solto e descontrolado, que por apresentar dificuldade em ser apreendido é banido para longe
da rodovia. Esta ação operacional deverá ser executada por equipe experiente de apreensão
em conjunto com o apoio operacional (Inspeção de Tráfego, líder, etc.).

Mesmo no afugentamento do animal a concessionária deverá preencher normalmente a


planilha “Ocorrência com Animais” marcando “outro” no campo destinação e “afugentado
vivo” no campo Obs., além de tomar as seguintes cautelas:

• Identificar o local exato onde o animal deixou a rodovia (quilômetro, metros); e

• Identificar o proprietário ou responsável pelo local, verificando se o local da saída do


animal é o mesmo terreno do proprietário do animal.

A concessionária deve tomar todas as medidas operacionais, para evitar que o animal não
retorne em outra ocasião para a rodovia.

7. METODOLOGIA PARA PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE OCORRÊNCIA DE


FAUNA NA RODOVIA

As concessionárias deverão observar os seguintes itens para o correto envio das


informações:

• Enviar informações sobre ocorrências de animais vivos e mortos de qualquer espécie


nas rodovias;

• A planilha a ser enviada à DOP/GOE procurou seguir o mesmo modelo da


atualmente enviada à CETESB, referente ao (artigo 1º da Decisão de Diretoria
141/2018/I de 14/08/2018).

• Preencher corretamente a planilha modelo, de acordo com as instruções de


preenchimento. Planilhas preenchidas de forma irregular (erros de digitação e/ou
outro modelo de planilha) serão enviadas à concessionária para revisão das
informações;

• Enviar mensalmente as informações (do mês de referência do relatório);

• A planilha deverá ser enviada utilizando o seguinte nome: “Lote00_Animais_mesano”


(lote com número_Animais_mês e ano de referência), Exemplo:
Lote13_Animais_set20
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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 15/38

• Esta planilha deverá ser incluída às demais planilhas do “Relatório Mensal de


Operação” a ser entregue no dia 5 de cada mês.

7.1. Orientações de Preenchimento

A concessionária deverá seguir o modelo proposto, seguindo as orientações de


preenchimento, sem alteração da planilha. A planilha deverá ser enviada mensalmente como
parte integrante do relatório mensal de operação da ARTESP.

Esta orientação apresenta instruções para o preenchimento dos dados de ocorrências com
fauna em rodovias e para a protocolização dos documentos requisitados na Decisão de
Diretoria 141/2018/I que dispõe sobre os “Critérios para a destinação de animais mortos em
rodovias”.

No item I são descritas instruções a serem adotadas para inserir dados na Tabela de
Registros de Atropelamento de Fauna e para os respectivos sistemas utilizados pelos
operadores rodoviários para registrar ocorrências.

Por fim, no item II, são apresentadas instruções para protocolização dos documentos digitais
para atendimento à Decisão de Diretoria 141/2018/I no Sistema Eletrônico e-ambiente da
CETESB.

I. Orientação para preenchimento da Tabela de Registros

A seguir são descritos os dados a serem informados e o modo de preenchimento dos


campos da Tabela de Registros de Atropelamento de Fauna. Os campos indicados com “*”
são obrigatórios.

Na Tabela, além dos animais atropelados, sugere-se que sejam registradas ocorrências com
animais afugentados, capturados ou avistados, desde que dentro da faixa de domínio da
rodovia.

Nº da Ocorrência*

Descrição: Número de identificação da ocorrência no respectivo relatório.

Orientação para preenchimento: Utilizar numeração sequencial das ocorrências, exceto


se em uma mesma ocorrência houver animais em situações diferentes (vivo, morto e ferido)
ou pertencentes a espécies distintas. Nessas hipóteses, deverá ser preenchida uma linha
para cada situação e espécie, repetindo-se o número da ocorrência. Ressalta-se que o nome
do arquivo de foto deve ser exatamente o número da ocorrência.

Formato: Número inteiro sequencial (Ex.: 01, 02, 03).


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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 16/38

Coordenada X (UTM E) – Ocorrência*

Descrição: Coordenada X (E) da ocorrência no formato Universal Transversa de Mercator


(UTM).

Orientação para preenchimento: Inserir a coordenada X da ocorrência (atropelamento ou


afugentamento) no formato UTM, dentro do Estado de São Paulo. A coordenada X é aquela
que aparece com a indicação “E” no formato UTM.

Formato: Somente número inteiro, sem ponto ou vírgula (Ex. 698492).

Restrição: valor entre 100000 a 900000.

Coordenada Y (UTM N) – Ocorrência*

Descrição: Coordenada Y (N) da ocorrência no formato Universal Transversa de Mercator


(UTM)

Orientação para preenchimento: Inserir a coordenada Y da ocorrência (atropelamento ou


afugentamento) no formato UTM, dentro do Estado de São Paulo. A coordenada Y é aquela
que aparece com a indicação “N” no formato UTM.

Formato: Somente número inteiro, sem ponto ou vírgula (Ex. 7466888).

Restrição: Valor entre 7000100 a 7817000.

Fuso (UTM) Ocorrência*

Descrição: Fuso da ocorrência no formato Universal Transversa de Mercator (UTM)

Orientação para preenchimento: Inserir o número do fuso. Utilizar uma das duas opções
que ocorrem no estado de São Paulo conforme região.

Formato: Somente número inteiro (Ex. 22)

Restrição/dicionário: “22”; ”23”.

Características da Via

Descrição: Características da via no trecho da ocorrência

Orientação para preenchimento: Inserir texto com as características predominantes da via


no trecho da ocorrência, como “Plano”, “Aclive”, “Declive”, “Curva”, “Reta”, “Barreira central
rígida” etc.

Formato: Texto livre.


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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 17/38

Características do Entorno

Descrição: Características do uso do solo no entorno da ocorrência

Orientação para preenchimento: Inserir uma das opções do dicionário que apresenta as
características predominantes do entorno do local de ocorrência. Caso necessário, inserir
mais informações no campo "Observações".

Formato: Texto restrito às opções listadas abaixo (dicionário).

Restrição/dicionário: “área urbana”; “curso d'água”; “fragmento nativo”; “pastagem”;


“plantio agrícola”; “plantio de cana-de-açúcar”; “plantio florestal”; “outro”.

Data*

Descrição: Dia, mês e ano da ocorrência.

Orientação para preenchimento: Inserir a data de registro da ocorrência.

Formato: dd/mm/aaaa (ex. 29/03/2019).

Hora*

Descrição: Hora e minuto da ocorrência.

Orientação para preenchimento: Inserir a hora de registro da ocorrência, em formato 24


horas.

Formato: hh:mm (Ex. 14:35).

Restrição/dicionário: Entre 00:00 a 23:59

Rodovia*

Descrição: Código da rodovia.

Orientação para preenchimento: Inserir o código da rodovia ou acesso em que houve a


ocorrência.

Formato: Texto com sigla e número da rodovia separados por espaço (Ex. SP 230). Não
utilizar traço para separar a sigla do número.

Km*

Descrição: Km da Rodovia da ocorrência.


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Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 18/38

Orientação para preenchimento: Inserir o valor aproximado dos quilômetros e dos metros
do local da ocorrência.

Formato: Número com decimal com uma casa depois da vírgula (Ex. 367,8). Não utilizar o
símbolo “+” para separar a metragem.

Sentido

Descrição: Sentido da via.

Orientação para preenchimento: Inserir o sentido da via em que houve a ocorrência.

Formato: Texto restrito às opções listadas abaixo (dicionário).

Restrição/dicionário: Norte; Sul; Leste; Oeste.

Classificação*

Descrição: Classificação do animal.

Orientação para preenchimento: Classificar o animal da ocorrência entre doméstico e


silvestre. Caso não seja possível, inserir a opção “não identificado”.

Formato: Texto restrito às opções listadas abaixo (dicionário).

Restrição/dicionário: “Doméstico”; “Silvestre”; “Não identificado”.

Grupo*

Descrição: Grupo do animal.

Orientação para preenchimento: Inserir o grupo do animal da ocorrência conforme as


opções listadas abaixo. Caso não seja possível identificar o grupo do animal, inserir a opção
“Não identificado”.

Formato: Texto restrito às opções listadas abaixo (dicionário).

Restrição/dicionário: “Anfíbios”; “Aves”; “Mamíferos”; “Répteis”; “Não identificado”.

Nome popular*

Descrição: Nome popular do animal da ocorrência.

Orientação para preenchimento: Informar o nome popular do animal (Ex.: onça-parda). Na


ausência de qualquer identificação taxonômica específica, preencher a célula com a
_________________________________________________________________________________________________________________
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Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 19/38

informação "Não identificado". Priorizar os termos “Boi/Vaca”; “Cachorro-doméstico”;


“Burro/Jumento”; “Gato-doméstico” para os respectivos animais.

Formato: Texto livre.

Nome científico*

Descrição: Nome científico do animal da ocorrência.

Orientação para preenchimento: Informar o nome científico do animal (Ex.: Puma


concolor). Na ausência da identificação da espécie, informar o gênero (Ex.: Bothrops sp). Na
ausência de qualquer identificação taxonômica específica, preencher a célula com a
informação "Não identificado".

Formato: Texto livre.

Quantidade de animais*

Descrição: Quantidade de animais da ocorrência

Orientação para preenchimento: Inserir a quantidade de animais da ocorrência.

Formato: Somente número inteiro (Ex. 3).

Tipo de ocorrência*

Descrição: Tipo de ocorrência

Orientação para preenchimento: Informar se o animal foi atropelado. Caso contrário,


considerar como animal afugentado. Por exemplo, se animais foram apenas avistados ou
capturados e soltos no entorno, considerar essas ocorrências como do tipo “Afugentado”.

Formato: Texto restrito às opções listadas abaixo (dicionário).

Restrição/dicionário: “Atropelado”; “Afugentado”.

Situação do animal*

Descrição: Condição em que o animal foi encontrado

Orientação para preenchimento: Inserir a situação do animal da ocorrência conforme lista


abaixo.

Formato: texto restrito às opções listadas abaixo (dicionário).

Restrição/dicionário: “Vivo”; “Ferido”; “Morto”.


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Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 20/38

Destinação*

Descrição: Tipo de destinação

Orientação para preenchimento: Inserir o tipo de destinação do animal da ocorrência


conforme lista abaixo. Se o animal for destinado para aterro sanitário, clínica veterinária,
CRAS/CETEAS, Instituição de pesquisa, Secretaria de Saúde, tratamento térmico ou com a
opção “Outros”, deve-se especificar o nome da localização no campo “Observações”.

Formato: texto restrito às opções listadas abaixo (dicionário).

Restrição/dicionário: “Aterro sanitário”; “Clínica veterinária”; “CRAS/CETAS”; “Devolvido


ao proprietário”; “Enterramento”; “Instituição de pesquisa”; “Secretaria estadual/municipal de
saúde”; “Soltura imediata”; “Tratamento térmico”; “Outros - especificar nas OBS”.

Coordenada X (UTM E) - Enterramento ou Soltura

Descrição: Coordenada X (E) do enterramento ou soltura no formato Universal Transversa


de Mercator (UTM).

Orientação para preenchimento: Em caso de enterramento ou soltura do animal, inserir a


coordenada X do enterramento ou soltura, no formato UTM, dentro do Estado de São Paulo.
A coordenada X é aquela que aparece com a indicação “E” no formato UTM.

Formato: Somente número inteiro, sem ponto ou vírgula (Ex. 698492).

Restrição: Valor entre 100000 a 900000.

Coordenada Y (UTM N) - Enterramento ou Soltura

Descrição: Coordenada Y (N) do enterramento ou soltura no formato Universal Transversa


de Mercator (UTM)

Orientação para preenchimento: Em caso de enterramento ou soltura do animal, inserir a


coordenada Y do enterramento ou soltura do animal, no formato UTM, dentro do Estado de
São Paulo. A coordenada Y é aquela que aparece com a indicação “N” no formato UTM.

Formato: somente número inteiro, sem ponto ou vírgula (Ex. 7466888).

Restrição: valor entre 7000100 a 7817000.

Fuso (UTM) -Enterramento ou Soltura

Descrição: Fuso do enterramento ou soltura no formato Universal Transversa de Mercator


(UTM)

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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 21/38

Orientação para preenchimento: Inserir o número do fuso do enterramento ou soltura.


Utilizar uma das duas opções que ocorrem no estado de São Paulo conforme região.

Formato: somente número inteiro (Ex. 22)

Restrição/dicionário: “22”;”23”.

Observação

Descrição: Observações gerais

Orientação para preenchimento: Detalhar a ocorrência com informações que a equipe de


operação da rodovia julgar necessário. Quando aplicável, inserir o nome e o endereço da
destinação do animal.

Formato: texto livre

Cidade

Descrição: Nome do Município

Orientação para preenchimento: Inserir o nome do município onde iniciou a ocorrência.

Formato: texto livre

ANEXO I

PLANILHA DE OCORRÊNCIA COM ANIMAIS

Apresenta-se o modelo que deverá ser utilizado para o preenchimento dos eventos com
animais do Sistema Rodoviário Concedido:

_________________________________________________________________________________________________________________
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Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 22/38

Fuso (UTM) -
Coordenada X (UTM E) - Coordenada Y (UTM N) -
Enterramento ou Observação Cidade
Enterramento ou Soltura Enterramento ou Soltura
Soltura
311752 7422252 23 Enterramento Tijuco Preto
312023 7417532 23 Não Localizado Cajamar
253167 7512909 23 Enterramento Limeira
253167 7512909 23 Enterramento Limeira
312100 7417703 23 Não Localizado Limeira
254286 7475877 23 Não Localizado Vinhedo
301247 7439491 23 Não Localizado Cajamar
253534 7508385 23 Afugentado Limeira

_________________________________________________________________________________________________________________
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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 23/38

ANEXO II – Relatório Modelo de Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais

_________________________________________________________________________________________________________________
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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 24/38

continuação

continua

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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 25/38

continuação

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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 26/38

ANEXO III – EXEMPLOS PARA O MANEJO DE ANIMAIS SILVESTRES SEGUNDO


INSTRUÇÃO TÉCNICA DA POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL (CORPO DE BOMBEIROS)

a. Felinos:

- CUIDADOS: Dentes, garras.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO

Pequenos felinos: Puçás, redes, armadilhas;

Médios felinos: Igual aos pequenos;

Grandes felinos: rede, puçá, caixas de contenção.

- TRANSPORTE: O transporte deve ser feito o uso de caixa fechada com reforço.

b. Canídeos:

- CUIDADOS: Dentes.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO

Pequenos canídeos: Puçá, cambão, rede, armadilha, caixa de contenção;

Médios canídeos: Puçá, cambão, rede, armadilha, caixa de contenção;


_________________________________________________________________________________________________________________
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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

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ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 27/38

Grandes canídeos: Puçá, cambão, rede, armadilha, caixa de contenção.

- CONTENÇÃO: Os canídeos são animais ágeis sua principal arma é a mordida.

c. Cervídeos:

- CUIDADOS: Casco e cabeçada.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO

Pequenos canídeos: Puçá, rede, escudo, caixa de contenção;

Médios canídeos: Puçá, rede, escudo, caixa de contenção;

Grandes canídeos: Puçá, rede, escudo, caixa de contenção.

- CONTENÇÃO: O Veado-Catingueiro (Mazama Gouazoubira) é um animal que sofre de


miopatia de captura, portanto para não o estressar é aconselhável não fazer uso de cambão.
O animal pode se debater ao ponto de asfixiar.

A melhor forma de conter veado é utilizar um tapume de madeira ou um anteparo grande


opaco que conduza o animal até a caixa de contenção. Em alguns casos são utilizados
lençóis, ou lonas. O animal não sabe distinguir se o lençol é solido ou não.

- TRANSPORTE: Fazer uso de caixas fechadas de madeira bem ventiladas e com pouca
luz. No caso de fazer o transporte de filhotes, ministrar água e ofertar comida.

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Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 28/38

d. Tatu:

- CUIDADOS: Rabo e unhas.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO

Pequenos Tatus: Puçá e caixa de contenção;

Médios Tatus: Puçá e caixa de contenção;

Grandes Tatus: Puçá e caixa de contenção.

- CONTENÇÃO: O tatu é um animal de hábito noturno. Muitas das capturas ocorrem durante
o dia. Portanto é comum que o animal tente empreender fuga para seu abrigo quando
capturado neste período do dia.

O modo correto de realizar a contenção é com a utilização do puçá.

Para retirar o Tatu do puçá devemos segurá-lo pela carapaça, entre as paras dianteiras e as
traseiras. Outra forma de segurar o Tatu é pelo rabo, entretanto cada espécie tem um
tamanho de calda, não favorecendo a técnica em alguns casos.

- TRANSPORTE: Fazer uso de caixas fechadas de madeira bem ventiladas e com pouca
luz, ofertar água e alimento. No caso de fazer o transporte de filhotes ministrar
obrigatoriamente água e comida.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 29/38

e. Tamanduá:

- CUIDADOS: Não possui dentes, mas tem longas garras.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO

Pequeno Tamanduá (Tamanduá-Mirim): Puçá, cambão e caixa de contenção;

Médio Tamanduá: Puçá, cambão e caixa de contenção;

Grande Tamanduá: Puçá, cambão e caixa de contenção.

- CONTENÇÃO: Existem várias formas de conter o Tamanduá. O Tamanduá-bandeira pode


pesar até 60Kg na fase adulta, portanto, algumas técnicas podem dificultar a sua contenção.
Entre todas as técnicas de contenção a mais segura é conduzir o Tamanduá até a caixa,
com o uso de tapumes de madeira ou outros objetos.

O Tamanduá-mirim é uma espécie menor, pode atingir 9kg na fase adulta. A sua contenção
pode ser feita com o uso de um puçá. Existem duas formas de segurá-lo. Pelo rabo ou por
trás segurando as patas dianteiras (principal arma) ao mesmo tempo em que se segura o
rabo com a outra mão.

- TRANSPORTE: Fazer uso de caixa fechada de madeira, ventilada ou caixa de gradil


sempre ofertar água.

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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 30/38

f. Procionídeos e Marsupiais:

- CUIDADOS: Mordida. Os gambas também podem lançar odor irritante e malcheiroso


(butilmercaptana).

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO: Puçá, cambão e caixa de contenção fechada.

- CONTENÇÃO: Os procionídeos e os marsupiais nativos são animais que vivem em tocas


e locais de difícil acesso como forros e telhados. A sua contenção pode ser feita com o uso
do puçá (mais seguro) ou com o uso do cambão.

Ao fazer uso do cambão devemos ter cautela devido a fragilidade do animal.

Outra forma de fazer a contenção é segurando-o pelo rabo.

- TRANSPORTE: O transporte pode ser realizado em gaiolas ou caixas de madeira


ventilada. No caso de o animal estar com filhotes ofertar água.

_________________________________________________________________________________________________________________
Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 31/38

g. Catetos e Queixadas:

- CUIDADOS: Mordidas, animais agressivos andam em bando.

- MATERIAISPARACONTENÇÃO

Porte pequeno e médio: Puçá, cambão e caixa de contenção fechada com reforço;

Porte grande: Puçá, cambão e caixa de contenção fechada com reforço.

- CONTENÇÃO: A contenção de javalis pode ser realizada com o uso de puçá e cambão.

A caixa deve estar no solo para que não haja necessidade de suspender o animal.

Como os catetos são animais mais sensíveis ao estresse, podem ser conduzidos com o uso
de escudo para a caixa de contenção. Mesmo método usados nos cervídeos.

- TRANSPORTE: Fazer uso de gaiolas reforçadas e com portas de fácil abertura para os
javalis e queixadas.

Os catetos, por sua vez, devem ser transportados em caixas de madeira escura e ventiladas
para diminuir o estresse do animal.

_________________________________________________________________________________________________________________
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 32/38

h. Cavídeos:

CUIDADOS: Mordida, animal agressivo, andam em bando.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO

Porte pequeno e médio: Puçá, cambão e caixa de contenção ou gaiola com reforço.

Porte grande: Puçá, cambão e caixa de contenção ou gaiola com reforço, contenção
química em alguns casos.

- CONTENÇÃO: A capivara pode atingir até 60 kg quando adulta. Portanto, algumas técnicas
de captura podem não ser muito eficientes devido a sua força.

As capivaras são animais fáceis de afugentar.

Caso seja necessário fazer a contenção é aconselhável fazer uso de dois cambões ou dois
puçás.

Estando em local fechado é possível conduzi-la para dentro de uma caixa fechada e escura,
usando tapumes como escudo.

- TRANSPORTE: O transporte pode ser realizado em gaiolas ou caixas de madeira


ventilada. No caso de o animal estar com filhotes, ofertar água.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 33/38

i. Primatas:

- CUIDADOS: Mordidas, animais ágeis.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO

Porte pequeno e médio: Puçá e caixa de contenção.

Porte grande: Puçá e caixa de contenção devido a sua agilidade.

- CONTENÇÃO: Primatas de tamanho médio (ex: bugio): uma vez que o animal está contido
dentro do puçá a retirada deve ser feita com ambas mãos; onde uma das mãos deve segurar
as mãos para trás e a outra mão deve conter o rabo e as patas traseiras.

Primatas menores (ex: saguis): conter a cabeça com uma das mãos, segurar a cabeça entre
o dedo indicador e o polegar e a outra mão usar para conter as patas traseiras e o rabo.

- TRANSPORTE: O transporte pode ser realizado em gaiolas ou caixas pequenas. No caso


de o animal estar com filhotes, ofertar água.

j. Répteis - Teiú

- CUIDADOS: Dentes, rabo.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO: Cambão, puçá e caixa fechada.

- CONTENÇÃO: A contenção deve ser com o uso de cambão;


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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 34/38

Caso seja necessário segurá-lo com as mãos, uma das mãos deve segurar as patas
traseiras e a outra a cabeça. Nunca se deve segurar lagartos pela cauda por terem a
capacidade de desprende-la (autonomia) quando se sentem ameaçados.

O puçá é mais apropriado, uma vez que causa menos danos ao animal. Deverá ser feito o
tombo do animal para que não fuja.

- TRANSPORTE: Fazer uso de caixas de madeira fechada.

k. Répteis – Serpentes

- CUIDADOS: Mordida.

- MATERIAIS PARA CONTENÇÃO: Gancho para serpentes, pinça para captura e caixa de
contenção.

- CONTENÇÃO: O pinção e o gancho devem ser usados no primeiro terço do corpo da


serpente a partir da cabeça.

Serpentes maiores como jiboias e sucuris, pode ser usado até dois ganchos.

- TRANSPORTE: Fazer uso de caixa fechada.

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Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 35/38

l. Estresse Animal

Apesar de todos os fatores de contenção serem consideráveis, o estresse animal é de suma


importância porque alguns animais podem ir a óbito devido o estresse (miopatia de captura).

O estresse é a ruptura da homeostase, os tipos de agentes estressores são:

- Somáticos: sons e contato físico;

- Psicológicos: ansiedade, medo, frustação; e

- Diversos: má nutrição, toxinas, parasitose e ferimentos.

m. Contenção física

Alguns instrumentos de contenção são utilizados para esta atividade, como o Puçá/Rede, o
Cambão e o Gancho.

Um dos procedimentos utilizados pelos especialistas e o chama de “tombo” serve para


manter o animal preso no interior do puçá, evitando que ele fuja (indicado para animais de
menor porte).

Uma vez o animal dentro do Puçá;

- É realizado um giro de 180°para fechar a rede;

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Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 36/38

- Após o giro o puçá é colocado sobre o animal, com a boca ainda virada para baixo,
contendo-o em seu interior contra o chão;

- Uma vez no chão pise no cabo para ter as mãos livres para trabalhar ou enquanto aguarda
que tragam a caixa de contenção para perto.

n. Material para transporte (caixas e gaiolas)

As caixas e gaiolas para transporte devem ter facilidade para abertura, boa ventilação e
compatíveis com o tamanho do animal a ser transportado.

_________________________________________________________________________________________________________________
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 37/38

ANEXO IV

CAPACITAÇÃO DO COLABORADOR DE APREENSÃO DE ANIMAIS

Para a realização das atividades pertinentes ao serviço de Apreensão de Animais, o


colaborador deve apresentar a seguinte qualificação mínima:

• Ensino Fundamental Completo.

• Carteira Nacional de Habilitação – CNH compatível com a categoria do veículo SAU a ser
conduzido – mínimo 2 anos de habilitação na categoria.

• Habilidade com manejo de animais domésticos de pequeno, médio e grande porte


(principalmente equinos e bovinos) ou treinamento a ser realizado pela concessionária.

Além da qualificação estabelecida, o colaborador deverá realizar no mínimo os seguintes


treinamentos periódicos para aperfeiçoamento a cada 02 dois anos:

• Noções básicas de primeiros socorros (16 horas);


• Sinalização, Operação e Segurança de Tráfego (12 horas);
• Direção defensiva / preventiva (24 horas);
• Radio comunicação (4 horas);
• Atendimento ao usuário (4 horas);
• Sistema da qualidade (4 horas);
• Combate a incêndios (16 horas);
• Procedimentos básicos para ocorrência com produtos perigosos (16 horas); e

Obs.: Os treinamentos acima citados poderão ser realizados das seguintes formas:

• Ensino à Distância – EAD – Parte teórica;


• Semi presencial – EAD e Presencial;
• Internamente, pela própria concessionária; e
• Simulados.

Em todos os casos, o colaborador deverá ter certificado após a conclusão, contendo a carga
horária exigida.

Até o dia 30 de novembro de cada ano a concessionária deverá encaminhar relatório para a
ARTESP, aos cuidados do Gerente de Operações e Equipamentos - GOE, contendo quadro
com a relação dos colaboradores, o treinamento realizado, o período da realização e carga
horária dos treinamentos ministrados.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Procedimento para o Preenchimento da “Planilha de Ocorrências com Animais na Rodovia” e


Título:
Critérios para Afugentamento, Captura, Apreensão e Recolhimento de Animais.

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-SAU-ANIMAIS DOP 0 38/38

ANEXO V

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS MÍNIMOS UTILIZADOS NO SERVIÇO DE


APREENSÃO DE ANIMAIS.

Os tipos e quantidades mínimas de materiais de sinalização, ferramentas e equipamentos


que deverão estar disponíveis para o serviço de Apreensão de Animais.

Durante o seu turno, o colaborador é responsável pela correta utilização, manuseio, limpeza
e conservação das ferramentas, materiais e equipamentos, além do acondicionamento
correto e seguro dentro do veículo.

Lista mínima de ferramentas a serem disponibilizadas nas viaturas SAU que prestam
serviço de Apreensão de Animais.

Combate a Incêndios - Lista de Ferramentas e outros materiais


Descrição Quant.
Abafador de Incêndio 1
Alicate Universal 8” 1
Bandeira 1
Cabresto de corda 2
Cones de sinalização ABNT – NBR nº 15.071/2015 9
Corda 10 metros 1
Corda 5 metros 4
Enxada com cabo 1
Extintor de Incêndio tipo ABC 4 a 6 kg 1
Facão 1
Galão para água 20 litros 1
Garrafão Térmico de água potável – 5 litros 1
Laço de couro ou de corda 10 metros 1
Laço tipo cambão 1
Lanterna de Mão 1
Pá com cabo 1
Rolo de arame galvanizado liso 1
Vassourão 1

_________________________________________________________________________________________________________________
Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 1/44
Início da Vigência: Técnico:
Março/2021 Marcelo Richard C. Jemaitis
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Walter Nyakas Jr.
Objetivo
Padronizar as informações e conceitos relativos aos eventos de operação registrados por
todas as concessionárias participantes do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado
de São Paulo.

Além da padronização, a especificação técnica elenca e define as informações mínimas a


serem coletadas e apresentadas, para que os bancos de dados das concessionárias e
ARTESP sejam aprimorados de forma a propiciar análises mais eficazes e por consequência
melhorar a gestão dos serviços operacionais realizados pelas concessionárias.
Documentos de Referência:
- ETs citadas neste documento.

Documentos Complementares de Referência:


- Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Anexo 1
- Dicionário de Engenharia Rodoviária e Logística – Mauri Adriano Pannitz

Índice
1. INTRODUÇÃO 2
2. ABRANGÊNCIA 2
3. DEFINIÇÕES GERAIS 2
4. RECURSOS 3
5. RESPONSABILIDADES 3
6. METODOLOGIA 4
7. EVENTOS PADRONIZADOS DOP 5
8. INFORMAÇÕES COMUNS 19
9. INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS POR EVENTO OPERACIONAL 23
10. GESTÃO DOS VEÍCULOS OPERACIONAIS 43

1. INTRODUÇÃO
Início da
Rev. Técnicos
2. ABRANGÊNCIA
Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
Marcelo Richard
3. DEFINIÇÕES GERAIS Alberto Silveira
00 Emissão Inicial Mar/2021
C Jemaitis
4. RECURSOS Rodrigues
Ampliação da definição da tipagem
Marcelo Richard
5. RESPONSABILIDADES
01 Walter Nyakas Jr. Suicídio, Tentativa de Suicídio e Jan/2022
C Jemaitis
6. METODOLOGIA Encontro de Cadáver
Marcelo Richard
7. EVENTOS PADRONIZADOS DOP Inclusão de tipologia da Operação
02 Walter Nyakas Jr. Mar/2022
C Jemaitis
8. INFORMAÇÕES COMUNS
de Tráfego em trechos de Serra
Observações:
9. INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS POR EVENTO OPERACIONAL
10. GESTÃO DOS VEÍCULOS OPERACIONAIS
____________________________________________________________________________________________________________________
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 2/44
1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista a necessidade da ARTESP de padronização dos serviços prestados por todas
as concessionárias participantes do Programa de Concessão Rodoviária do Estado de São
Paulo, esta Especificação Técnica (ET) estabelece uma padronização para a nomenclatura
de eventos operacionais ocorridos no sistema rodoviário, bem como a abrangência mínima
das informações de cada evento a serem cadastradas.

As diretrizes estabelecidas nesta Especificação Técnica devem ser atendidas pelas


concessionárias de forma que, quando as informações forem disponibilizadas à ARTESP,
independente da maneira que que o banco de dados seja disponibilizado (online ou planilhas)
todos os campos sejam preenchidos de forma padronizada.

2. ABRANGÊNCIA

A abrangência da coleta e registro das informações definidas são as mínimas exigidas pela
ARTESP podendo a concessionária em seu banco de dados internos, adicionar outros
detalhes que entenda serem necessários para a operação de seu sistema rodoviário.

Qualquer necessidade da concessionária relativa ao aprimoramento do controle dos eventos


operacionais, seja em relação à abertura / substituição de eventos, seja no acréscimo /
supressão de informações obtidas em campo e no banco de dados dos eventos atualmente
utilizados, deve ser primeiramente apresentada ao técnico indicado nesta ET para ciência e
aprovação.

3. DEFINIÇÕES GERAIS

Para facilitar a leitura algumas definições estão colocadas após o texto que as cita (capítulos
7 a 9 desta ET). Quando abordado assunto pertinente a acidentes, as definições técnicas
poderão ser consultadas na ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF.

Apenas a critério de esclarecimento, conforme definido na ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-


Rev05: Conceitos e Quantificação dos Serviços SAU (citada na referência), vale ressaltar:

• Ocorrência: Fato ocorrido nas rodovias concedidas que requeira um responsável ou uma
equipe para seu atendimento e outras providências.

• Evento: O mesmo que Ocorrência

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 3/44
4. RECURSOS

As Concessionárias, conforme especificações constantes nos Editais de Concessões deverão


dispor de recursos e funcionalidades para atender ao disposto nesta Especificação.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir e padronizar a nomenclatura de um evento e as informações de interesse que


pretende acompanhar sistematicamente.

• Estabelecer o conceito de cada informação de modo que não haja interpretações distintas
entre os vários técnicos envolvidos com o processo.

• Analisar e, quando pertinente, efetuar melhorias na metodologia e/ou rever a relação de


eventos proposta pelas concessionárias através da revisão desta Especificação Técnica.

• Analisar a proposição das concessionárias de novos eventos, adequando a Especificação


Técnica.

• Proceder a distribuição formal deste documento à todas as concessionárias.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos necessários para garantir a implantação e manutenção integral


dos procedimentos e informações relacionados a esta Especificação Técnica.

• Atender aos padrões estabelecidos nesta Especificação Técnica.

• Implementar as rotinas necessárias (correlações) para que não haja perda de


dados/informações na eventual existência de diferença entre a abrangência do banco de
dados interno e o enviado à ARTESP.

• Identificar e encaminhar para análise da DOP/ARTESP, quaisquer melhorias na


metodologia e/ou novo evento operacional que entenda necessário.

• Submeter previamente à DOP/ARTESP a criação / substituição / cancelamento de


qualquer evento operacional.

• Não alterar qualquer nomenclatura e/ou definição sem autorização da DOP/ARTESP.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 4/44
6. METODOLOGIA

Esta especificação técnica estabelece a estrutura, as definições e os formatos dos dados


necessários ao registro dos eventos operacionais a serem disponibilizados pelas
concessionárias, para evitar classificações, apontamentos e interpretações distintas das aqui
apresentadas.

Os Eventos Padronizados GOE serão reconhecidos pela nomenclatura dada nesta ET. As
concessionárias não necessitam alterar a nomenclatura de seus eventos. No entanto, as
concessionárias não devem alterar nomenclatura de evento ou informações que constem
nesta ET. Toda sugestão de melhoria deste assunto deve ser encaminhada para o técnico
responsável indicado no cabeçalho desta ET.

A partir da edição desta ET qualquer novo evento que a concessionária deseje criar deve ser
comunicado previamente à GOE, para que ele seja enquadrado numa das classificações de
eventos padronizados, de forma que o processo se mantenha atualizado.

Todos os eventos operacionais utilizados quando do início da vigência desta ET, foram
identificados quanto à sua semelhança e através de um sistema “De-Para”, foram agrupados
nos “Eventos Padronizados GOE”. Esta ET identifica e define cada “Evento Padronizado
GOE”; todos devem ser coletados e disponibilizados pelo CCO, no decorrer do evento e
deverão constar no Banco de Dados de Eventos da Concessionária.

Até a edição desta ET, várias informações eram fornecidas pelas concessionárias em forma
de texto, não permitindo à GOE uma análise mais consistente e eficaz. Com a padronização
da nomenclatura dos eventos de interesse da GOE e a formatação de como as Informações
de Interesse (Comuns e Específicas) devem ser preenchidas. Será evitada a perda de
informação por preenchimento distinto; a associação da informação por evento, permitirá ao
sistema informatizado da ARTESP, o “cruzamento” de informações tornando mais eficaz a
monitoração e quantificação dos eventos em cada lote.

De forma a facilitar o entendimento esta Especificação Técnica foi organizada da seguinte


maneira:

●Capítulo 7 - Eventos Padronizados da GOE: Neste capítulo estão identificados os Eventos


Padronizados e suas definições.

● Capítulo 8 - Informações Comuns: Este capítulo lista e define as informações que devem
ser coletadas em campo e anotadas pelo CCO para TODOS os eventos operacionais.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 5/44
●Capítulo 9 - Informações Específicas: Este capítulo lista e define as informações específicas
que devem ser coletadas em campo e anotadas pelo CCO, por Evento Padronizado GOE.

●Capítulo 10 – Gestão dos Veículos Operacionais: Este capítulo lista e define as informações
específicas que devem ser coletadas em campo e anotadas pelo CCO, por Evento
Padronizado GOE.

7. EVENTOS PADRONIZADOS DOP

As informações necessárias à ARTESP a serem coletadas pelas concessionárias estão


indicadas nos capítulos 8 – Informações Comuns a todos os eventos e 9 – Informações
Específicas por tipo de evento.

Os eventos operacionais padronizados pela GOE relativos à operação foram identificados em


6 grupos. Cada um desses grupos possui subdivisão conforme Quadro 7.1 apresentado na
próxima página.

O evento operacional aberto pela concessionária deverá estar inserido num dos eventos
constantes da Tabela 7.1, até no Nível 3 quando especificado, de acordo com as definições
fornecidas na sequência deste capítulo.

No primeiro Grupo (SAU – Serviço de Atendimento ao Usuário) a GOE/DOP enquadrou os


eventos abertos para prestação direta ao usuário, cujo atendimento pela concessionária
possui forma e limites impostos pelo Edital.

No Grupo 2 (Operação Rodoviária) enquadram-se os eventos que a concessionária


desenvolve no seu cotidiano e a que a DOP possui interesse em monitorá-los.

O terceiro Grupo (Apoio) engloba os eventos nos quais a concessionária presta apoio a
qualquer outro órgão que também atue sobre a rodovia.

No Grupo 4 (Manutenção ITS) devem ser enquadrados os eventos abertos pela


concessionária que tenham relação com a operação dos equipamentos operacionais.

Para os últimos 2 grupos constantes do Quadro 7.1 (Pedágio e Pesagem) vale salientar que
as informações a serem prestadas por evento devem ser fornecidas mesmo que eles,
atualmente, não gerem eventos através do CCO, mas em sistemas específicos.

Na sequência estão apresentadas as definições dos eventos padronizados pela DOP


referentes a operação. As informações a serem fornecidas para os eventos padronizados
DOP constam dos capítulos 8 e 9 desta ET.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 6/44
Quadro 7.1 – Nomenclatura dos Eventos Padronizados GOE

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3


APH Mal Súbito
Afugentado
Animais Apreendido
Capturado
Remoção
Guincho
Destombamento
Fiscalização de Obras
Sinalização
Informações / Orientações
Inspeção de Retirada de Objeto da Pista
Tráfego Acompanhamento de Carga Excedente
SAU
Fiscalização de Faixa de Domínio
Apoio Operacional
Subtrecho de inspeção de Tráfego
Incêndio
Incêndio em Veículo
Irrigadeira
Lavagem
Abastecimento de Água
Pane Elétrica
Pane Mecânica
Socorro Mecânico
Pane Seca
Troca de Pneu
Visibilidade
Comboio Anchieta
Comboio Imigrantes
Bloqueio Cargas Planalto Imigrantes
Bloqueio Cargas Serra Imigrantes
Bloqueio Cargas Serra Anchieta
Operação 2x3
Operação 2x3 Norte
Operação 2x5
Operação 2x6
Operação 2x8
Operação 4x3
Operação
Operação 4x6
Rodoviária
Operação 5x2
Operação 5x3
OPERAÇÃO
Operação 5x3 Norte
RODOVIÁRIA
Operação 5x5
Operação 7x3
Operação Pare e Siga Tamoios
Comboio Tamoios
Bloqueio Total Tamoios
Bloqueio Cargas Serra Tamoios
Operação 2x1 Tamoios
Operação 1x2 Tamoios
Campanha
Rabo de Fila
Andarilho na Rodovia
Eventos Especiais
Incidente com Produto Perigoso
Carga Excedente
Radar Estático
Fiscalização
APOIO Transporte de Produto Retido ou Apreendido
Ocorrência Policial
CALL BOX
CFTV
SAT
WIM
MANUTENÇÃO ITS
PMV Fixo
WI-FI
RADAR FIXO
0800
Evento em Pista
PEDÁGIO Evasão de Pedágio
Ocupação da Praça
Funcionamento do Posto
Anomalia da Balança
PESAGEM
Evasão de Balança
Agente DER

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 7/44
7.1 – Grupo 1 – SAU

Este grupo agrega os eventos abertos para a prestação dos serviços previstos no contrato de
concessão para atendimento ao usuário. Os eventos padronizados neste grupo são: APH –
Mal Súbito; Animais; Guincho; Inspeção de Tráfego; Irrigadeira e Socorro Mecânico. A seguir
a definição de cada um.

7.1.1 – SAU / APH – Mal Súbito

Enquadrar neste item os eventos de Mal Súbito que exigiram o serviço de APH. Para efeito
desta ET entende-se “Mal Súbito” como qualquer sintoma clínico que caracteriza a perda
súbita de uma ou mais funções principais do indivíduo (alteração na força, desvio da rima
labial, dificuldade para falar, respirar ou deglutir, perda de consciência, arritmia cardíaca, etc.).

Os eventos que exijam o uso dos veículos previstos para o serviço de APH, que não sejam
Mal Súbito (acidentes, por exemplo), também deverão ter suas informações (conforme
capítulo 8 e item 9.1.1 do capítulo 9 desta ET) fornecidas à GOE.

7.1.2 – SAU / Animais

Os eventos operacionais envolvendo Animais estão subdivididos em: Atropelamento de


Animal; Afugentado; Apreendido e Capturado. O evento Atropelamento de Animal está
incluído neste item apenas para facilitar a adaptação dos sistemas informatizados em função
de que as informações específicas solicitadas pela GOE (item 9.2.1.2 – folhas 52 a 55 desta
ET) englobam as informações que a GSS necessita.

7.1.2.1 – Atropelamento de Animal: Evento em que o animal sofre o impacto de um veículo,


estando pelo menos uma das partes em movimento.

7.1.2.2 – SAU / Animais – Afugentado: Evento aberto para atendimento a animal solto em
situação descontrolada e que por apresentar dificuldade em ser apreendido é
enxotado/banido para longe da rodovia.

7.1.2.3 – SAU / Animais – Apreendido: Evento aberto para a apreensão de animais domésticos
soltos na malha rodoviária concedida, levado para instalações apropriadas, onde recebe
tratamento adequado até a identificação do proprietário para liberação.

7.1.2.4 – SAU / Animais – Capturado: Evento aberto para a captura de animais silvestres
soltos na malha rodoviária concedida, quando são envolvidos em acidente e ainda estejam
vivos, levados para instalações apropriadas, onde recebem tratamento adequado e depois
são soltos no mesmo local de captura. O mesmo de Animal Resgatado.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 8/44
7.1.3 – SAU / Guincho:

Os eventos operacionais envolvendo Guincho estão subdivididos em: Remoção e


Destombamento.

7.1.3.1 – SAU / Guincho – Remoção: Evento aberto para remoção de veículo pelo guincho,
por envolvimento em acidente, a pedido da PMRV ou por pane eletromecânica não resolvida
pelo serviço de Socorro Mecânico. Todas as remoções feitas como serviço de guincho, que
foram decorrentes de acidentes viários, serão coletadas pelo sistema diretamente nos eventos
Acidentes (ver ET Eventos GSS).

7.1.3.2 – SAU / Guincho – Destombamento: Evento aberto para colocar o veículo acidentado
na posição correta, depois de ter tombado para um dos lados. Esta informação será coletada
pelo sistema diretamente no evento “Acidente tipo Tombamento”.

7.1.4 – SAU / Inspeção de Tráfego

Os eventos operacionais envolvendo Inspeção de Tráfego estão subdivididos em:


Fiscalização de Obras; Sinalização; Informações/Orientações; Retirada de Objeto da Pista;
Acompanhamento de Carga Excedente; Fiscalização da Faixa de Domínio, Inspeção de
qualquer anormalidade que houver na pista, para agilização do acionamento de providências
e Apoio Operacional.

7.1.4.1 – SAU / Inspeção de Tráfego – Fiscalização de Obras: Evento que envolva recursos
operacionais em obras na rodovia, temporárias ou não. No caso da Operação é considerado
como Obras: Pavimento / Faixa de Domínio / Drenagem / Estruturas / Prédios e Pátios /
Iluminação / Eletrificação / Outra. Os eventos que envolvam Elementos de Segurança e
Sinalização devem ser apontados no item específico Sinalização.

7.1.4.2 – SAU / Inspeção de Tráfego – Sinalização: Evento aberto para colocação, remoção,
realinhamento de canalização temporária em desvios de tráfego, inversão de pista e
canalização em situações de emergência. Não utilizar este item para o evento que acompanha
obra viária.

7.1.4.3 – SAU / Inspeção de Tráfego – Informações / Orientações: Evento aberto para auxílio
aos usuários através de informações de interesse tais como: distâncias, logradouros, serviços,
etc.

7.1.4.4 – SAU / Inspeção de Tráfego – Retirada de Objeto da Pista: Evento aberto para
remover objetos do leito viário que possam oferecer risco aos usuários.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 9/44
7.1.4.5 – SAU / Inspeção de Tráfego – Acompanhamento de Carga Excedente: Evento aberto
para acompanhar de um local a outro um veículo (ou carga) fora das dimensões e/ou peso
previstas na legislação.

7.1.4.6 – SAU – Inspeção de Tráfego – Fiscalização da Faixa de Domínio: Evento aberto para
informar irregularidades na faixa de domínio e área "non aedificandi".

7.1.4.7 – SAU / Inspeção de Tráfego – Apoio Operacional: Evento aberto para qualquer outra
atividade operacional não enquadrada nas anteriores.

7.1.4.8 – SAU / Inspeção de Tráfego – Verificação do Subtrecho de Inspeção: Evento aberto


para registro do Serviço de Inspeção de Tráfego, conforme estabelecido nos Editais do
Programa de Concessão do Estado de São Paulo e especificamente na ET-DOP-GOE-C-
SAU-INSPTRAF em vigor.

7.1.5 – SAU / Irrigadeira

Os eventos operacionais envolvendo Irrigadeira estão subdivididos em: Incêndio, Incêndio em


Veículo, Lavagem e Abastecimento de água.

7.1.5.1 – SAU / Irrigadeira – Incêndio: Evento aberto devido a ocorrência de fogo na vegetação
ocasionado por combustão espontânea ou por outros motivos ou em veículo no leito viário.

7.1.5.2 – SAU / Irrigadeira – Incêndio em Veículo: Cabem as seguintes explicações

● Incêndio em Veículo: Quando em um veículo e/ou na carga há uma ocorrência de fogo


não controlado que destrói o que não estava destinado a ser queimado.

Em termos de acidentes viários a concessionária poderia enquadrar um incêndio em veículo


em duas categorias: Sequência, quando o Incêndio do veículo ou carga foi decorrente de um
outro tipo de acidente que gerou o incêndio (colisão frontal, por exemplo), ou mesmo como
Incêndio, embora a ABNT entenda este fato como “Outros” na classificação constante da
Norma 10.697. Para os dois casos, devem ser fornecidas as informações constantes nos
capítulos 8 e item 9.1.5.1 do capítulo 9 desta ET..

7.1.5.3 – SAU / Irrigadeira – Lavagem: Evento aberto para a realização de serviço operacional
de manter a pista, a sinalização e elementos de segurança existentes em boas condições de
trafegabilidade e segurança aos usuários.

7.1.5.4 – SAU / Irrigadeira – Abastecimento de água: Evento aberto para a realização de


abastecimento de caixas d’água do SAU, Bases Operacionais, pedágio, PGF, CCO,
Bombeiros.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 10/44
7.1.6 – SAU / Socorro Mecânico

Os eventos operacionais envolvendo Socorro Mecânico estão subdivididos em: Pane Elétrica;
Pane Mecânica; Pane Seca e Troca de Pneu.

7.1.6.1 - SAU / Socorro Mecânico – Pane Elétrica: Evento aberto para a realização de serviço
operacional ao veículo do usuário que apresenta defeito e/ou falha no sistema elétrico; incluir
nesta classificação todos os problemas envolvendo bateria do veículo avariado.

7.1.6.2 - SAU / Socorro Mecânico – Pane Mecânica: Evento aberto para a realização de
serviço operacional ao veículo do usuário que apresenta defeito mecânico e/ou falha
mecânica.

7.1.6.3 - SAU / Socorro Mecânico – Pane Seca: Evento aberto para a realização de serviço
operacional ao veículo do usuário que apresenta falta de combustível.

7.1.6.4 - SAU / Socorro Mecânico – Troca de Pneu: Evento aberto para a realização de serviço
operacional ao veículo do usuário que necessite da substituição do pneu por furo ou outro
motivo.

7.2 – Grupo 2 – Operação Rodoviária

Os eventos padronizados neste grupo são: Visibilidade; Comboio; Campanhas; Rabo de Fila;
Andarilho na Rodovia; Eventos Especiais; Acidente ou Incidente com Produto Perigoso; Carga
Excedente; Radar Estático e Simulado. A seguir a definição de cada um.

7.2.1 – Operação Rodoviária – Visibilidade

Evento aberto relativo à operação rodoviária com intuito de chamar a atenção dos usuários
da presença em campo de equipes operacionais, visando inibir excesso de velocidade e/ou
comportamentos inadequados dos motoristas.

Os recursos de APH não podem ser utilizados na Operação Visibilidade.

7.2.2.1 – Operação Rodoviária – Comboio Anchieta

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv),
apoiada e executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de represar e/ou
impor velocidade reduzida à corrente de tráfego rodoviário em situações de emergência na
Rodovia SP 150 – Anchieta.

7.2.2.2 – Operação Rodoviária – Comboio Imigrantes

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 11/44
Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv),
apoiada e executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de represar e/ou
impor velocidade reduzida à corrente de tráfego rodoviário em situações de emergência na
Rodovia SP 160 – Imigrantes.

7.2.2.3 – Operação Rodoviária – Bloqueio Cargas Planalto Imigrantes

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv) e
executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de bloquear trecho
específico da Rodovia dos Imigrantes no Planalto para facilitar e permitir o tráfego de Cargas
excepcionais em situações de emergência.

7.2.2.4 – Operação Rodoviária - Bloqueio Cargas Serra Imigrantes

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv) e
executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de bloquear trecho
específico da Rodovia dos Imigrantes na Serra para facilitar e permitir o tráfego de Cargas
excepcionais em situações de emergência.

7.2.2.5 – Operação Rodoviária - Bloqueio Cargas Serra Anchieta

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv) e
executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de bloquear trecho
específico da Rodovia Anchieta na Serra para facilitar e permitir o tráfego de Cargas
excepcionais em situações de emergência.

7.2.2.6 – Operação Rodoviária – Operação 2x3

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto somente pela pista Norte
da Imigrantes.

7.2.2.7 – Operação Rodoviária – Operação 2x3 Norte

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral somente pela pista Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto somente
pela pista Norte da Imigrantes.

7.2.2.8 – Operação Rodoviária – Operação 2x5

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 12/44
Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto pela pista Norte da
Anchieta e pela pista Norte da Imigrantes.

7.2.2.9 – Operação Rodoviária – Operação 2x6

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto pelas pistas Norte e Sul
da Imigrantes.

7.2.2.10 – Operação Rodoviária – Operação 2x8

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto pelas pistas Norte e Sul
da Imigrantes e pela pista Norte da Anchieta.

7.2.2.11 – Operação Rodoviária – Operação 4x3

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul e Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto somente
pela pista Norte da Imigrantes.

7.2.2.12 – Operação Rodoviária – Operação 4x6

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul e Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto pelas pistas
Norte e Sul da Imigrantes.

7.2.2.13 – Operação Rodoviária – Operação 5x2

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida para o Planalto
somente pela pista Norte da Anchieta.

7.2.2.14 – Operação Rodoviária – Operação 5x3

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 13/44
Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida para o Planalto
somente pela pista Norte da Imigrantes.

7.2.2.15 – Operação Rodoviária – Operação 5x3 Norte

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral pela pista Norte (Operacional) da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida
para o Planalto somente pela pista Norte da Imigrantes.

7.2.2.16 – Operação Rodoviária – Operação 5x5

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida para o Planalto pela
pista Norte da Anchieta e pela pista Norte da Imigrantes, operação normal.

7.2.2.17 – Operação Rodoviária – Operação 7x3

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul e Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto pela somente
pela pista Norte da Imigrantes.

7.2.2.18 – Operação Rodoviária – Operação Pare e Siga Tamoios

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária, com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida e subida
pela Rodovia dos Tamoios em determinado trecho (Planalto ou Serra) em situações
excepcionais e emergenciais.

7.2.2.19 – Operação Rodoviária – Comboio Tamoios

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv),
apoiada e executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de represar e/ou
impor velocidade reduzida à corrente de tráfego rodoviário em situações de emergência na
Rodovia SP 99 – Tamoios.

7.2.2.20 – Operação Rodoviária – Bloqueio Total Tamoios

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 14/44
Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv),
apoiada e executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de interromper
e represar o tráfego rodoviário no trecho de Serra em situações de emergência na Rodovia
SP 99 – Tamoios.

7.2.2.21 – Operação Rodoviária – Bloqueio Cargas Serra Tamoios

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada pela Autoridade Policial (PMRv),
apoiada e executada pela equipe operacional da Concessionária, com intuito de bloquear
trecho específico da Rodovia dos Tamoios no Planalto ou Serra para facilitar e permitir o
tráfego de cargas excepcionais em situações de emergência.

7.2.2.22 – Operação Rodoviária – Operação 2x1 Tamoios

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o litoral
com duas faixas no sentido Sul e com a subida para o Planalto com uma faixa no sentido
Norte da Rodovia dos Tamoios.

7.2.2.23 – Operação Rodoviária – Operação 1x2 Tamoios

Evento aberto relativo à operação rodoviária autorizada e executada pela equipe operacional
da Concessionária com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o litoral
com uma faixa no sentido Sul e com a subida para o Planalto com duas faixas no sentido
Norte da Rodovia dos Tamoios.

7.2.3 – Operação Rodoviária – Campanhas

Evento aberto relativo ao conjunto de operações ajustadas com o objetivo de criar ações
voltadas à segurança viária.

7.2.4 – Operação Rodoviária – Rabo de Fila

Evento aberto relativo à operação rodoviária executada por equipe com veículo operacional,
com intuito de sinalizar emergencialmente (acidente, obra, interrupção de faixa, etc.) ou
pontos críticos onde a formação de fila ocorre com frequência.

7.2.5 – Operação Rodoviária – Andarilho na Rodovia

Evento aberto para a retirada ou acompanhamento de pessoa (pelo serviço de APH e/ou com
o apoio do serviço de Inspeção de Tráfego), que caminha pela rodovia a esmo, oferecendo
risco de atropelamento.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 15/44
7.2.6 – Operação Rodoviária – Eventos Especiais

Evento aberto, não rotineiro que demande o acompanhamento de recursos humanos e


materiais, com o objetivo de manter as boas condições de trânsito e segurança aos usuários
do sistema concedido.

7.2.7 – Operação Rodoviária – Acidente ou Incidente com Produto Perigoso

No caso, este item refere-se ao evento aberto para mobilização de equipes especializadas,
para possível contenção de produtos que ofereçam risco para a saúde das pessoas, meio
ambiente e propriedades, tais como: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, oxidantes,
tóxicos, radiativos, corrosivos e substâncias diversas.

Para efeito desta ET adotar as seguintes definições:

● Acidente de trânsito: Todo evento, não premeditado, ocorrido na circulação de veículos


em vias abertas ao público, pedestres ou animais, de natureza involuntária, que resulte em
danos às pessoas e/ou animais, ao meio ambiente ou ao patrimônio.

● Incidente de trânsito: Evento indesejável e inesperado, ocorrido na circulação de veículos


em vias abertas ao público, pedestres ou animais, que não resulte em danos às pessoas e/ou
animais, ao meio ambiente ou ao patrimônio.

7.2.8 – Operação Rodoviária – Carga Excedente

Evento aberto para acompanhamento de um veículo superdimensionado transportando carga


excedente.

7.2.9 – Operação Rodoviária – Radar Estático

Evento aberto para operação de equipamento de controle de medição da velocidade máxima


regulamentada, podendo ser transportado e operado em um ou mais pontos homologados da
rodovia.

7.2.10 – Operação Rodoviária – Simulado

Evento premeditado e programado pela concessionária, que utiliza os recursos operacionais


(mão de obra e veículos) visando o treinamento de equipes para aprimoramento dos
procedimentos operacionais e de segurança.

7.3 – Grupo 3 – Apoio

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Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 16/44
Os eventos padronizados neste grupo são de apoio aos serviços não delegados: Fiscalização;
Transporte de Produto Retido ou Apreendido e Ocorrências Policiais. A seguir a definição de
cada um.

7.3.1 – Apoio – Fiscalização

Evento aberto para acompanhamento de atividade em auxílio a órgãos de fiscalização.

7.3.2 – Apoio – Transporte de Produto Retido ou Apreendido

Evento aberto para apoio a órgãos de fiscalização com objetivo apenas de transportar
produtos advindos de operação de fiscalização.

7.3.3 – Apoio – Ocorrências Policiais

Evento aberto para apoio operacional a uma demanda da Polícia Civil ou Militar incluindo a
PMRv.

Obs.: Os níveis de serviço de APH, Socorro Mecânico e Guincho devem ser cumpridos
normalmente, conforme o Edital de cada Concessão.

7.4 – Grupo 4 – ITS

Este grupo refere-se a eventos abertos pelo CCO, para equipe própria ou terceirizada, relativo
ao desenvolvimento de serviços nos equipamentos: Call Box; CFTV; SAT; WIN; PMV fixo; Wi-
Fi; Radar Estático; Radar Fixo e 0800. A seguir a definição de cada um.

7.4.1 – ITS – Call Box

Evento aberto para verificação do equipamento de intercomunicação do usuário com o Centro


de Controle Operacional da concessionária.

7.4.2 – ITS – CFTV

Evento aberto para a verificação da Câmera do Circuito Fechado de Televisão de Monitoração


de Tráfego

7.4.3 – ITS – SAT

Evento aberto para verificação do Sensor Automático de Tráfego de detecção eletrônica


(contagem/velocidade) para monitoramento do tráfego em determinado trecho rodoviário.

7.4.4 – ITS – WIN


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Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 17/44
Evento aberto para verificação do Sensor Automático de Tráfego de detecção eletrônica
(contagem, velocidade e peso) de veículos em movimento.

7.4.5 – ITS – PMV Fixo

Evento aberto para verificação do Painel de Mensagem Variável, que transmite informações
Institucionais, Educativas e Operacionais aos usuários.

7.4.6 – ITS – Wi-Fi

Evento aberto para verificação da rede de comunicação de dados que utiliza tecnologia de
comunicação sem fio.

7.4.7 – ITS – Radar Estático

Evento aberto para instalação/desinstalação do equipamento controlador eletrônico de


velocidade do tipo estático, que deve ser operado em pontos aleatórios das rodovias conforme
escala pré-definida, atendendo a todos os requisitos de operação definidos pela ARTESP.
Deve ser criado um evento para cada dia de operação, com informações de início/término por
equipamento.

7.4.8 – ITS – Radar Fixo

Evento a ser aberto quando houver manutenção na pista deste tipo de equipamento.

7.4.9 – 0800

Evento a ser aberto quando houver implantação e/ou substituição e/ou manutenção deste tipo
de equipamento com interferência na pista.

7.5 – Grupo 5 – Pedágio

Este grupo refere-se a eventos relativos à operação de cada praça de pedágio; foi classificado
em: Evento em Pista; Evasão de Pedágio e Ocupação da Praça. A seguir a definição de cada
um.

7.5.1 – Pedágio – Evento em Pista

Anormalidade havida numa cabine em operação que resultou em seu fechamento.

7.5.2 – Pedágio – Evasão de Pedágio

Veículo que cruza a cabine de pedágio sem autorização ou sem efetuar o pagamento da tarifa.
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Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 18/44
7.5.3 – Pedágio – Ocupação da Praça

Ocorrência anormal na praça de pedágio. Informar o tipo da ocupação (ex.: vendedor


ambulante, etc.).

7.6 – Grupo 6 – Pesagem

Este grupo refere-se a eventos relativos à operação de cada praça de pesagem; foi
classificado em: Funcionamento do Posto; Anomalia na Balança; Evasão da Balança e Agente
DER. A seguir a definição de cada um.

7.6.1 – Pesagem – Funcionamento do Posto

Período em que cada Posto executou a operação de pesagem.

7.6.2 – Pesagem – Anomalia da Balança

Anormalidade havida na balança que inviabilize a operação.

7.6.3 – Pesagem – Evasão da Balança

Veículo pesado na balança e que desobedece ao sinal luminoso de indicação para ida ao
pátio da balança e/ou repesar a carga.

7.6.4 – Pesagem – Agente DER

Registro da presença (início e término) ou ausência do Agente da Autoridade de Trânsito


(DER) devidamente qualificado para a realização dos serviços de fiscalização no Posto de
Pesagem.

Todos os eventos operacionais de qualquer concessionária, deverão estar enquadrados em


uma das classificações acima.

Novos eventos que a concessionária necessite criar, deve ser analisado com o técnico da
GOE indicado nesta ET (ver cabeçalho) para que seja enquadrado numa das classificações
existentes ou que se analise a necessidade da alteração ou criação de uma outra
nomenclatura, exigindo uma revisão desta ET, de forma a manter o processo atualizado.

Para todo evento padronizado pela GOE, deverão ser fornecidas informações de caráter
geral, aqui denominadas de “Informações Comuns” (descritas no capítulo 8).

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 19/44
A concessionária também deverá fornecer algumas informações (“Informações
Específicas”) que variam conforme o evento operacional em questão; o capítulo 9 descreve
e define essas informações.

8. INFORMAÇÕES COMUNS

Este capítulo fornece quais as informações que interessam à GOE/DOP e que devem ser
disponibilizadas para TODOS os tipos de eventos operacionais que as concessionárias
utilizam. Estas informações devem constar no Banco de Dados e serem fornecidas à ARTESP
conforme o padrão estabelecido nesta ET.

Com a nomenclatura de eventos operacionais estabelecida pela GOE, todos os eventos


operacionais estarão agrupados em um dos “Eventos DOP”. O estabelecimento do padrão de
preenchimento das informações de interesse da GOE/DOP, evita a perda de informações pelo
preenchimento distinto entre os vários lotes.

Quando permitida, a opção “Outros” só poderá ser utilizada quando não existir nesta ET a
descrição da informação; quando esta opção for usada ela deve ser sempre detalhada.

Qualquer dúvida ou melhoria sobre as definições apresentadas neste capítulo devem ser
reportadas pelas concessionárias à GOE que analisará e tomará as providências para a
eventual revisão e redistribuição.

Para facilitar o entendimento do leitor, as “Informações Comuns” foram separadas em 3 blocos


Acionamento (Bloco 1), Localização (Bloco 2) e Origem / Serviços Realizados / Veículos
Utilizados (Bloco 3).

A seguir o conteúdo e o detalhamento de cada bloco.

8.1 – Informações Comuns – Bloco 1: Acionamento

O Quadro 8.1 fornece as informações de interesse da GOE relativas ao controle do evento


pelo CCO.

Quadro 8.1 – Informações Comuns – Identificação do Evento

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO

Lote numérico xx Conforme numeração dada pela ARTESP.


Conforme padrão da Numeração sequencial dada pelo CCO que
Número evento numérico
Concessionária identifica o evento aberto.

____________________________________________________________________________________________________________________
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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 20/44
INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO
Identificação da data de abertura do evento. Este
preenchimento permitirá o correto
Data numérico dd/mm/aaaa acompanhamento do evento quando a operação
ultrapassar a hora 24 de um dia, ou o final do dia
do mês e do ano.
Segunda
Terça Identificação do dia da semana do evento.
Quarta
Semana texto Quinta Obs: Esta informação poderá ser preenchida
Sexta automaticamente pelo sistema ARTESP em
Sábado função da informação anterior.
Domingo
Horário que a Concessionária toma conhecimento
Início do do evento por qualquer meio de comunicação.
numérico hh:mm
Evento Para evitar inconsistências nas informações ver
item 8.3.3.1 – folha 20 desta ET.
Término do
numérico hh:mm Horário que o evento é encerrado.
Evento
Qualquer evento operacional, no qual o usuário
Atendimento
recusou o serviço a ser prestado pela
Recusado
concessionária. Neste item informar:
O número de protocolo no qual a concessionária
Padrão da
Controle numérico registrou, com ou sem a assinatura do cliente, a
Concessionária
recusa do serviço.
Informar conforme os itens citados no capítulo 9
desta ET, qual(is) o(s) serviço(s) que a
Serviço Informações concessionária poderia disponibilizar e que o
texto
Recusado Específicas usuário recusou. Caso não seja nenhum dos
serviços relacionados nesta ET, informar como
OUTROS e detalhá-lo.
Preencher, na forma de texto, o motivo da recusa
Padrão da
Motivo texto pelo cliente, de cada serviço que poderia ser
Concessionária
prestado.
Detalhar quais as providências que a
Padrão da
Providências texto concessionária tomou após a recusa do serviço
Concessionária
pelo cliente.
Colocar o dia, hora e minuto, da saída do usuário
da pista. Informar “O MESMO”, se este for igual ao
Observações numérico dd:hh:mm
do encerramento do evento, anteriormente
preenchida.

8.2 – Informações Comuns – Bloco 2: Localização

O Quadro 8.2, na próxima página, fornece as informações de interesse da GOE relativas à


localização do evento.

Quadro 8.2 – Informações Comuns – Localização do Evento

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 21/44
INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO
Definir se o evento ocorreu dentro da faixa de
domínio das rodovias sob jurisdição da
Concessionária conforme contrato e edital de
concessão.
Dentro
Sob concessão texto Indicar como Fora de concessão qualquer via
Fora
não contida no contrato de concessão ou
contida no contrato, que embora sem a
exigência contratual, a concessionária executou
serviços operacionais.
SP XXX
SPA YYY/XXX Identificar a via onde ocorreu o evento. Deverá
Rodovia alfanumérico
SPI YYY/XXX obedecer a ET-DOP-GSS-CSIN-CRD.
Vicinal
Identificar se o evento ocorreu no eixo da
rodovia ou em um de seus elementos estradais.
Eixo
Elemento Em um dispositivo em nível, caso o evento
texto Dispositivo
Estradal ocorra no eixo da rodovia principal, entre o início
Marginal
/ fim das faixas de desaceleração / aceleração
dos ramos, deverá ser cadastrado como SPD.
SPM XXX D SPM
XXX E SPD Identificar em qual elemento estradal ocorreu o
Denominação alfanumérico
YYY/XXX 01 SPD evento
YYY/XXX
Identificar em quilômetros + metros o local da
via onde ocorreu o evento. Quando da SPD
km numérico XXX+XXX
informar o quilômetro em que o dispositivo está
cadastrado
Norte
Sul
Leste Identificar o sentido da via onde ocorreu o
Sentido texto
Oeste evento
Interna
Externa
Dupla
Simples Indicar a classificação da via onde ocorreu o
Classificação texto
Desnível evento
Nível
Indicar a coordenada de latitude (distância
angular relacionada com o plano do equador)
Posição Decimal com 7 do local onde ocorreu o evento
numérico
latitude casas após a vírgula Usar o sistema WGS84 (GPS) ou SIRGAS2000
de forma a viabilizar a plotagem
georreferenciada do evento
Indicar a coordenada de longitude (distância
angular relacionada com o primeiro meridiano)
Posição Decimal com 7 do local onde ocorreu o evento
numérico
longitude casas após a vírgula Usar o sistema WGS84 (GPS) ou SIRGAS2000
de forma a viabilizar a plotagem
georreferenciada do evento
Característica Urbano Informar qual é a característica lindeira no local
texto
lindeira Rural onde ocorreu o evento

____________________________________________________________________________________________________________________
Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou
aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 22/44
INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO
A grafia deverá estar
conforme relação Informar em qual município está inserido o local
Município texto
oficial do IBGE do evento
(cidades.ibge.gov.br)
Evento registrado pela Concessionária através
Evento previsto para de seus canais de atendimento, entretanto,
Não
texto atendimento quando quando do envio do recurso (veículo/equipe) ao
Localizado
do envio da equipe. local ou por observação através de seus
equipamentos (CFTV) não é identificado.
A seguir são apresentadas, para fins desta Especificação Técnica, as seguintes definições:

• Pista: Parte da via que é projetada para o deslocamento dos veículos, podendo conter uma
ou mais faixas de tráfego.

• Dupla: Via com pistas cujos sentidos opostos de trânsito possuem separador físico do tipo
canteiro central e/ou dispositivo de contenção viária.

• Simples: Via com pistas cujos sentidos opostos de trânsito não possuem separador físico
do tipo canteiro central e/ou dispositivo de contenção viária.

• Vicinal: Vias municipais de interligação/acesso. Sua codificação é alfanumérica (AAA XXX)


sendo os três primeiros dígitos se referem ao município que possui a jurisdição sobre a via.

• Urbano: Caracterizado por ocupação humana (imóveis edificados) e pela quantidade


adensada de acessos às localidades/municípios.

• Rural: Caracterizado por pouca ou nenhuma ocupação humana e sem adensamento de


acessos.

8.3 – Informações Comuns - Bloco 3: Origem / Serviços Realizados / Veículos Utilizados

Neste bloco deverão ser fornecidas as informações indicadas na sequência.

Todos os eventos relacionados a Acidentes também deverão ter essas informações que serão
captadas pelo sistema informatizado da ARTESP e repassados à GOE para os devidos
acompanhamentos dos tempos de serviço.

8.3.1 - Origem da Chamada:

Identificar o modo como a concessionária tomou ciência do evento. Consultar a ET-DOP-


GOE-C-OPE-SAU-Rev05 para verificar as origens atualmente utilizadas para abertura de
evento.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 23/44
8.3.2 - Serviço Realizado:

Discriminar o(s) serviço(s) prestado(s) pela concessionária, notadamente os Serviços SAU.


Consultar a ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-Rev05 para verificar o conceito e definição desses
serviços.

Quando o usuário a ser atendido não for localizado, informar conforme Quadro 8.2 (folhas 17
e 18) e associar ao serviço inicialmente previsto quando do envio do auxílio. As informações
específicas sobre os serviços SAU estão discriminadas no item 9.1 do capítulo 9 desta ET.

8.3.3 – Veículos Utilizados:

Discriminar o(s) prefixo(s) do(s) veículo(s) operacional (ais) que prestou(aram) atendimento(s)
ao(s) serviço(s). A numeração do prefixo está contemplada na ET-DOP-GOE-C-CAD-VEC-
Rev 04.

Neste caso, para cada Veículo Operacional informar os horários da prestação do serviço,
conforme:

8.3.3.1 - Acionamento: Horário (no formato hh:mm) em que a concessionária toma


conhecimento do evento por qualquer meio de comunicação existente (0800; Call Box; CFTV;
PMRv, Edificações Operacionais; etc.). Pode ser considerado como Horário da Ocorrência /
Evento, embora este possa ter ocorrido antes da concessionária tomar conhecimento do fato.
Deve coincidir com o Horário de Início do Evento (Quadro 8.1 – folha 16 desta ET).

8.3.3.2 - Saída: Horário (no formato hh:mm) em que, acionado/autorizado pelo CCO, o veículo
operacional inicia a viagem para o local do evento; horário em que o veículo operacional, em
trânsito, se depara com um evento quando em movimento.

8.3.3.3 - Chegada: Horário (no formato hh:mm) que o veículo operacional da concessionária
chega ao local do evento para prestar o atendimento

8.3.3.4 - Encerramento: Horário (no formato hh:mm) que o veículo operacional conclui serviço
prestado.

9. INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS POR EVENTO OPERACIONAL

Este capítulo detalha e define as informações específicas que as concessionárias devem


fornecer de acordo com o evento correspondente.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 24/44
9.1 – SAU

9.1.1 SAU / APH / Mal Súbito: Informar conforme:

9.1.1.1 – Tipo: Informar qual o tipo do paciente atendido, conforme: Ambulante, Andarilho,
Ciclista, Estudante, Funcionário, Morador/Trabalhador Lindeiro, Usuário e Trabalhador na
Pista.

9.1.1.2 – Parto: Informar com Sim ou Não se ocorreu o parto durante o atendimento a uma
gestante.

9.1.1.3 – Situação. Neste caso informar

9.1.1.3.1 Óbito: Preencher com Sim se houve óbito durante o atendimento e Não em
caso negativo.

9.1.1.3.2 Remoção: Preencher com Sim se houve remoção para alguma rede
hospitalar e Não em caso negativo.

Conforme informado no item 7.1.1 (página 07 desta ET) também devem ser fornecidos à GOE
os conteúdos do capítulo 8 e do item 9.1 para os eventos relativos a acidentes registrados
pela concessionária.

9.1.2 – SAU / Animais

Este item apresenta as informações a serem prestadas ao grupo de eventos citados no item
7.1.2 – SAU / Animais – folha 07 desta ET.

Algumas das informações solicitadas neste item, visam atender também aos modelos que as
concessionárias atualmente fornecem à CETESB, em atendimento ao artigo 1º da Decisão de
Diretoria 141/2018/l de 14 de agosto de 2018. São eles: 9.2.1.2.2; 9.2.1.2.3; 9.2.1.2.4;
9.2.1.2.7; 9.2.1.2.8 e 9.2.1.2.10 definidos na sequência.

9.1.2.1 – Localização: Para este item devem ser retiradas todas as informações constantes
do Quadro 8.2 - Informações Comuns (folha 21) desta ET, exceto: Detalhe do Local Níveis 1
e 2; Interferência, Detalhes de Interferência, Polo Gerador e Alinhamento Horizontal. Isto
deverá ser providenciado pelo sistema informatizado da ARTESP como “saída” à GOE. No
entanto será necessário um complemente de localização conforme itens abaixo:

9.1.2.2 – Coordenadas Geográficas (UTM): Coordenadas X (E) e Y (N) no formato Universal


Transversa de Mercator do local dos eventos Atropelamento de Animal ou Afugentado.
Baseado nas informações de Latitude e Longitude constantes do Quadro 8.2, o sistema
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 25/44
informatizado deve fornecer esses valores (x e y) com números inteiros e sem utilização de
casas decimais. Informar também o Fuso no formato UTM, que para o Estado de São Paulo
ocorrem em duas opções - 22 ou 23.

9.1.2.3 – Características do Entorno: Informar este item conforme: Fragmento Nativo;


Pastagem; Plantio Agrícola e Outro. No caso de “Plantio Agrícola” detalhar em forma de texto
o tipo de plantio (milho, soja, etc). No caso de “Outro” detalhar em forma de texto. Abaixo as
definições decorrentes.

●Fragmento Nativo: São áreas de vegetação natural, interrompidas por barreiras antrópicas
ou naturais, capazes de reduzir significativamente: o fluxo de animais, pólen ou sementes.

● Pastagem: É a vegetação utilizada para a alimentação do gado por extensão, ou terreno


onde o gado é deixado para se alimentar.

●Plantio Agrícola: É um sistema diferenciado de manejo do solo, visando diminuir o impacto


da agricultura e das máquinas agrícolas (tratores, arados, etc) sobre o mesmo.

Para os eventos envolvendo Animais informar ainda:

9.1.2.4 – Identificação:

9.1.2.4.1 - Grupo: Preencher conforme as seguintes opções: Anfíbio, Ave, Mamífero,


Réptil e Não Identificado.

9.1.2.4.2 - Nome Popular: Preencher conforme tabela padrão a ser disponibilizada pela
DOP.

9.1.2.4.3 - Nome Científico: Preencher conforme tabela padrão a ser disponibilizada


pela DOP.

Baseado na tabela citadas os sistemas informatizados poderão preencher automaticamente,


o Grupo e o Nome Científico, através do Nome Popular.

9.1.2.5 – Classificação: Tipificar o animal em Doméstico ou Silvestre conforme definições


abaixo;

● Doméstico: Animal que possui características apropriadas para a convivência com os seres
humanos.

● Silvestre: Animal nativo ou exótico não domesticado que esteja em vida livre ou em
cativeiro.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 26/44
9.1.2.6 – Porte: Tanto para animal Doméstico quanto Silvestre, classificar o porte em
Pequeno, Médio e Grande conforme definições abaixo:

● Pequeno Porte: Para fins desta ET deverá ser considerado como pequeno porte animais
de até 30 (trinta) centímetros de altura.

● Médio Porte: Para fins desta ET deverá ser considerado como médio porte, animais de 30
(trinta) até 60 (sessenta) centímetros de altura.

● Grande Porte: Para fins desta ET deverá ser considerado como grande porte, animais
acima de 60 (sessenta) centímetros de altura.

9.1.2.7 – Estado do Animal: Informar neste campo se o animal encontrava-se São, Ferido, ou
Morto, conforme:

● São: Se o animal foi recolhido em boas condições de saúde sem necessidade de cuidados
veterinários.

● Ferido: Se o animal foi recolhido necessitando de tratamento veterinário.

● Morto: Se o animal foi encontrado morto quando da chegada ao evento.

9.1.2.8 – Quantidade: Somente para o evento tipo Atropelamento de Animal informar a


quantidade de animais atropelados no mesmo evento. Indicar no formato numérico xx.

No caso de Animal Morto informar conforme:

9.1.2.9 – Condição: Enterrado/Sepultado ou Incinerado/Tratamento Térmico conforme as


definições abaixo:

● Enterrado/Sepultado: Serviço de execução do sepultamento de animais domésticos de


pequeno porte na faixa de domínio da rodovia. No caso de animais silvestres mortos o manejo
fica condicionado à emissão de Autorização de manejo pela Secretaria de Meio Ambiente do
Estado de São Paulo, observando as normas vigentes.

● Incinerado / Tratamento Térmico: Processo de redução de restos mortais por desidratação


e combustão, ao fim do qual a matéria orgânica constitutiva dos corpos é integralmente
consumida, eliminando qualquer risco de contaminação ou propagação de agentes etiológicos
efetiva ou potencialmente presentes na matéria de origem.

No caso de Afugentado e Animal Morto - Enterrado / Sepultado informar:

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 27/44
9.1.2.10 – Coordenadas Geográficas (UTM): Coordenadas geográficas (x e y) e Fuso (ver
item 9.2.1.2.2) do local do enterramento.

Nos casos de Animal Apreendido, Capturado e Animal Morto Incinerado/Tratamento Térmico


informar:

9.1.2.11 – Local de Destino: Para os tipos de evento - Animal Apreendido ou Capturado e


Incinerado / Tratamento Término indicar em forma de texto o local de destino do animal foi
levado conforme: Devolvido ao Proprietário, Instituição de Pesquisa; Secretaria de Saúde;
Aterro Sanitário ou Outro; neste último caso detalhar.

9.1.3 – SAU / Guincho

9.1.3.1 – SAU / Guincho / Remoção: Para este evento informar:

9.1.3.1.1 – Objeto da Remoção: Informar se o objeto removido se refere a: Veículo, a


Carga ou Ambos.

9.1.3.1.2 – Veículo: Informar se o veículo removido era do tipo Leve ou Pesado


conforme definição do CTB – Anexo 1.

9.1.3.2 – SAU / Guincho / Destombamento: Informar se o veículo destombado era do Leve ou


Pesado. Essas informações deverão ser extraídas dos acidentes tipo Tombamento.

9.1.4 – SAU / Inspeção de Tráfego

9.1.4.1 – SAU / Inspeção de Tráfego / Fiscalização de Obra: Neste caso informar se a Obra é
Regular ou Irregular e se a fiscalização resultou em Embargo, mesmo que temporário.

9.1.4.1.1 - Obra Regular: Obra planejada e aprovada pelos órgãos responsáveis.


Segue um cronograma próprio de execução bem definido. Deverá ser fornecido o número do
documento da concessionária que autorizou a obra.

9.1.4.1.2 - Obra Irregular: Obra em execução ou concluída que não foi aprovada pelos
órgãos responsáveis ou deixaram de cumprir etapas, normas técnicas ou obrigações
anteriormente definidas.

9.1.4.2 – SAU / Inspeção de Tráfego – Sinalização: Neste tipo de evento informar se o


acompanhamento da sinalização é referente a obra Programada ou Emergencial e se refere
a Implantação, Retirada ou Manutenção da sinalização.

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Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 28/44
9.1.4.2.1 - Obra Programada: Obra que ainda não está na fase de execução. Pode
estar na fase de planejamento e de aprovação pelos órgãos responsáveis ou aguardando o
cronograma físico-financeiro para execução.

9.1.4.2.2 - Obra Emergencial: Obra que demanda ação imediata, porque a demora
coloca em risco a segurança viária e os usuários. Geralmente são voltadas para ações
corretivas e pontuais, como desmoronamentos, depressões, buracos devido à chuva,
interdições em OAEs, entre outras.

9.1.4.3 – SAU / Inspeção de Tráfego / Retirada de Objeto da Pista: Neste tipo de evento
informar o tipo de objeto retirado conforme: Ressolagem; Pedra ou Outros; neste último caso
descrever em forma de texto.

9.1.4.3.1 - Ressolagem: Quando a Inspeção de Tráfego retira parte de pneus soltos


na pista pelas rodas dos veículos.

9.2.1.4 3.2 - Pedra: Quando a Inspeção de Tráfego retira pedras da pista.

9.1.4.4 – SAU / Inspeção de Tráfego / Acompanhamento de Carga Excedente: Neste tipo de


evento informar com SIM ou NÃO se houve acompanhamento da PMRv e por escolta
credenciada ou contratada.

9.1.4.5 – SAU / Inspeção de Tráfego / Fiscalização da Faixa de Domínio: Neste tipo de evento
informar se o evento está relacionado conforme:

9.1.4.5.1- Acesso Irregular: Interrupção, não acidental, da cerca de vedação da faixa


de domínio que não atende as disposições do regulamento. O Acesso Irregular pode ser
caracterizado Comercial e Não Comercial. É considerado também como Acesso Irregular o
empreendimento que mesmo tendo o Termo de Autorização, não foi implantado conforme o
Projeto Executivo aprovado na época, sem seguir as especificações técnicas estabelecidas.

9.1.4.5.2 - Comércio Irregular: Presença de vendedores, não autorizados, na área


delimitada pela faixa de domínio.

9.2.1.4.5.3 - Publicidade: quando a Inspeção de Tráfego realizar serviço envolvendo


questões relativas à retirada / fiscalização de publicidade instalada na faixa de domínio;

9.1.4.5.4 - Ocupação Indevida: quando a Inspeção de Tráfego realizar serviço relativo


à ocupação indevida da faixa de domínio;

9.1.4.5.5 - Cerca Danificada: quando a Inspeção de Tráfego realizar serviço relativo à


verificação de cerca ao longo da rodovia;
____________________________________________________________________________________________________________________
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 29/44
9.1.4.5.6 - Outros: nenhum dos casos anteriores; neste caso, descrever o serviço
prestado em forma de texto.

9.1.5 – SAU / Irrigadeira

Para os eventos citados no item 7.1.5 da página 09 desta ET deverão ser prestadas as
informações descritas na sequência.

9.1.5.1 – SAU / Irrigadeira / Incêndio em Veículo: Informar o tipo de veículo incendiado


conforme: Motocicleta; Automóvel; Ônibus; Caminhão; Carreta ou Outros (conforme
definições do CTB – Anexo 1); neste último caso descrever o tipo do veículo na forma de
texto.

9.1.5.2 – SAU – Irrigadeira / Lavagem: Neste caso informar se a lavagem foi realizada no
Pavimento ou na Sinalização (qualquer tipo). Deve ser indicada como sinalização, e não como
pavimento, quando o objeto principal da limpeza for a pintura horizontal.

9.1.5.3 – SAU – Irrigadeira / Abastecimento de Água: Para este caso informar o tipo de
abastecimento realizado conforme: Posto SAU, Posto de Pedágio, Posto de Pesagem, CCO,
Bombeiros e Outros; neste último caso descrever na forma de texto.

9.1.6 – SAU / Socorro Mecânico

Para todos os eventos deste grupo indicar o veículo atendido conforme: Motocicleta;
Automóvel; Ônibus; Caminhão; Carreta ou Outros (conforme definições do CTB – Anexo 1);
neste último caso descrever o tipo do veículo na forma de texto.

9.2 – Operação Rodoviária

9.2.1 – Operação Rodoviária / Visibilidade: Não há necessidade de informação específica

9.2.2 – Operação Rodoviária

9.2.2.1 – Comboio Anchieta: Indicar o motivo da realização desta operação conforme: Neblina;
Fumaça; Incêndio, Barreira e Outros; neste último caso descrever em forma de texto. Para
efeito desta ET informar o motivo conforme segue:

9.2.2.1.1 - Neblina/nevoeiro: quando a operação for acionada pela presença na via da


condensação da umidade presente no ar em forma de vapor que causa limitação da
visibilidade.

____________________________________________________________________________________________________________________
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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 30/44
9.2.2.1.2 - Fumaça: quando a operação for acionada pela presença de fumaça oriunda
de incêndio ou queimada (dentro ou fora da faixa de domínio) que esteja restringindo a
visibilidade.

9.2.2.1.3 - Incêndio: quando a operação for acionada pela existência de fogo não
controlado na faixa de domínio; incêndio em veículos será tratado como acidente de trânsito
(ver ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA – Padronização dos Eventos de Segurança).

9.2.2.1.4 - Barreira: quando a operação for acionada pela queda de barreira e


escorregamento/deslizamento de encosta/talude na faixa de domínio;

9.2.2.2 – Comboio Imigrantes: Indicar o motivo da realização desta operação conforme:


Neblina; Fumaça; Incêndio, Barreira e Outros; neste último caso descrever em forma de texto.
Para efeito desta ET considerar como:

9.2.2.1.1 - Neblina/nevoeiro: quando a operação for acionada pela presença na via da


condensação da umidade presente no ar em forma de vapor que causa limitação da
visibilidade.

9.2.2.1.2 - Fumaça: quando a operação for acionada pela presença de fumaça oriunda
de incêndio ou queimada (dentro ou fora da faixa de domínio) que esteja restringindo a
visibilidade.

9.2.2.1.3 - Incêndio: quando a operação for acionada pela existência de fogo não
controlado na faixa de domínio; incêndio em veículos será tratado como acidente de trânsito
(ver ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA – Padronização dos Eventos de Segurança).

9.2.2.1.4 - Barreira: quando a operação for acionada pela queda de barreira e


escorregamento/deslizamento de encosta/talude na faixa de domínio;

9.2.2.3 – Bloqueio Cargas Planalto Imigrantes: quando a operação for acionada pelo tráfego
de Cargas Excepcionais no trecho do Planalto da Rodovia dos Imigrantes;

9.2.2.4 – Bloqueio Cargas Serra Imigrantes: quando a operação for acionada pelo tráfego de
Cargas Excepcionais no trecho de Serra da Rodovia dos Imigrantes;

9.2.2.5 – Bloqueio Cargas Serra Anchieta: quando a operação for acionada pelo tráfego de
Cargas Excepcionais no trecho de Serra da Rodovia Anchieta;

9.2.2.6 – Operação 2x3: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o litoral
somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto somente pela pista Norte da
Imigrantes.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 31/44
9.2.2.7 – Operação 2x3 Norte: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para
o litoral somente pela pista Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto pela
pista Norte da Imigrantes.

9.2.2.8 – Operação 2x5: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o litoral
somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto pela pista Norte da Anchieta e
pela pista Norte da Imigrantes.

9.2.2.9 – Operação 2x6: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o litoral
somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto pelas pistas Norte e Sul da
Imigrantes.

9.2.2.10 – Operação 2x8: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o
litoral somente pela pista Sul da Anchieta e a subida para o Planalto pelas pistas Norte e Sul
da Imigrantes e pela pista Norte da Anchieta.

9.2.2.11 – Operação 4x3: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul e Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto somente
pela pista Norte da Imigrantes.

9.2.2.12 – Operação 4x6: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul e Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto pelas pistas
Norte e Sul da Imigrantes.

9.2.2.13 – Operação 5x2: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida para o Planalto
somente pela pista Norte da Anchieta.

9.2.2.14 – Operação 5x3: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida para o Planalto
somente pela pista Norte da Imigrantes.

9.2.2.15 – Operação 5x3 Norte: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para
o litoral pela pista Norte (Operacional) da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida
para o Planalto somente pela pista Norte da Imigrantes.

9.2.2.16 – Operação 5x5: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o
litoral pela pista Sul da Anchieta e pela pista Sul da Imigrantes e a subida para o Planalto pela
pista Norte da Anchieta e pela pista Norte da Imigrantes, operação normal.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 32/44
9.2.2.17 – Operação 7x3: quando a operação for acionada pelo tráfego de descida para o
litoral pelas pistas Sul e Norte (Operacional) da Anchieta e a subida para o Planalto pela
somente pela pista Norte da Imigrantes.

9.2.2.18 – Operação Pare e Siga Tamoios: quando a operação for acionada pelo tráfego de
descida e subida pela Rodovia dos Tamoios em determinado trecho (Planalto ou Serra) em
situações excepcionais e emergenciais.

9.2.2.19 – Comboio Tamoios: quando a operação for acionada com intuito de represar e/ou
impor velocidade reduzida à corrente de tráfego rodoviário em situações de emergência na
Rodovia SP 099 – Tamoios. Para efeito desta ET informar o motivo conforme segue:

9.2.2.19.1 - Neblina/nevoeiro: quando a operação for acionada pela presença na via


da condensação da umidade presente no ar em forma de vapor que causa limitação da
visibilidade.

9.2.2.19.2 - Fumaça: quando a operação for acionada pela presença de fumaça


oriunda de incêndio ou queimada (dentro ou fora da faixa de domínio) que esteja restringindo
a visibilidade.

9.2.2.19.3 - Incêndio: quando a operação for acionada pela existência de fogo não
controlado na faixa de domínio; incêndio em veículos será tratado como acidente de trânsito
(ver ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA – Padronização dos Eventos de Segurança).

9.2.2.19.4 - Barreira: quando a operação for acionada pela queda de barreira e


escorregamento/deslizamento de encosta/talude na faixa de domínio;

9.2.2.20 – Bloqueio Total Tamoios: quando a operação for acionada com intuito de bloquear
ou represar o tráfego rodoviário em situações de emergência na Rodovia SP 099 – Tamoios.
Para efeito desta ET informar o motivo conforme segue:

9.2.2.20.1 - Neblina/nevoeiro: quando a operação for acionada pela presença na via


da condensação da umidade presente no ar em forma de vapor que causa limitação da
visibilidade.

9.2.2.20.2 - Fumaça: quando a operação for acionada pela presença de fumaça


oriunda de incêndio ou queimada (dentro ou fora da faixa de domínio) que esteja restringindo
a visibilidade.

9.2.2.20.3 - Incêndio: quando a operação for acionada pela existência de fogo não
controlado na faixa de domínio; incêndio em veículos será tratado como acidente de trânsito
(ver ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA – Padronização dos Eventos de Segurança).
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 33/44
9.2.2.20.4 - Barreira: quando a operação for acionada pela queda de barreira e
escorregamento/deslizamento de encosta/talude na faixa de domínio;

9.2.2.21 – Bloqueio Cargas Serra Tamoios: quando a operação for acionada com intuito de
bloquear trecho específico da Rodovia dos Tamoios no Planalto ou Serra para facilitar e
permitir o tráfego de cargas excepcionais em situações de emergência.

9.2.2.22 – Operação Rodoviária – Operação 2x1 Tamoios: quando a operação for acionada
com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o litoral com duas faixas
no sentido Sul e com a subida para o Planalto com uma faixa no sentido Norte da Rodovia
dos Tamoios.

9.2.2.23 – Operação Rodoviária – Operação 1x2 Tamoios: quando a operação for acionada
com intuito de instruir, orientar e conduzir o tráfego de descida para o litoral com uma faixa no
sentido Sul e com a subida para o Planalto com duas faixas no sentido Norte da Rodovia dos
Tamoios.

9.2.3 – Operação Rodoviária / Campanhas

9.2.3.1 - Alvo: Indicar qual o objeto da ação da campanha, conforme: Veículos (campanhas
voltadas aos motoristas de automóveis, caminhões, motocicletas, bicicletas, etc.); Usuários
(campanhas voltadas a moradores, estudantes, industriários, etc.) ou Outros; neste último
caso descrever em forma de texto. O objeto deve estar em acordo com a planilha “Plano de
Ação” que a concessionária preenche quando da elaboração do PRA – Programa de Redução
de Acidentes.

9.2.3.2 - Local: Indicar o local onde a campanha está sendo realizada, conforme: Pista;
Pedágio; Posto SAU; Área de Descanso para Caminhoneiros; Posto de Combustível e Outros;
neste último caso descrever em forma de texto.

9.2.3.3 - Nome: Informar o nome da campanha quando couber. No caso das campanhas de
responsabilidade da concessionária utilizar o mesmo nome contido no Plano de Ação do PRA.

9.2.4 – Operação Rodoviária / Rabo de Fila

9.2.4.1 – Extensão máxima da fila: Indicar a extensão máxima da fila que se tenha formado
durante o evento; neste caso vale a extensão máxima em qualquer das faixas da pista;
representar no formato xxx metros.

9.2.5 – Operação Rodoviária / Andarilho na Rodovia

Para este tipo de evento informar:


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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 34/44
9.2.5.1 – Local de Destino: Indicar o local / entidade para onde o andarilho foi encaminhado;
descrever.

9.2.5.2 - Interdição: Indicar se para a retirada do andarilho, ocorreu algum tipo de interdição
na pista de rolamento (não incluir acostamento ou canteiros), conforme: Não houve; Interdição
Parcial ou Interdição Total.

9.2.5.3 – Acompanhamento: Indicar este item caso o andarilho tenha sido apenas
acompanhado. Neste caso informar o local de término do acompanhamento. No caso de ser
o mesmo do item Localização citar o mesmo; caso seja diferente informar a rodovia e km, da
mesma forma que feito no item Localização.

9.2.6 – Operação Rodoviária / Eventos Especiais

Para este tipo de evento informar:

9.2.6.1 - Autorização: Indicar com Sim ou Não, se o evento objeto da operação está autorizado
conforme SUP-DER-033/2013.

9.2.6.2 - Validação: Indicar com Sim ou Não, se o se o plano operacional do evento objeto da
operação foi validado pela ARTESP.

9.2.6.3 – Tipo: Indicar conforme: Romaria; Passeio Ciclístico; Filmagem; Festividades em


municípios / entidades e Outros; neste último caso descrever em forma de texto.

9.2.6.4 - Interferência: Indicar se o evento ocorreu na Pista; Acostamento ou Canteiros. No


caso de ter ocorrido na pista indicar o tipo de Interdição, conforme Parcial ou Total.

9.2.6.5 - Acionamento PAE: Indicar, com Sim ou Não, se para a Operação Especial em curso
houve acionamento do PAE – Plano de Ação Emergencial.

9.2.7 – Operação Rodoviária / Acidente ou Incidente com Produto Perigoso

9.2.7.1 – Tipo: Informar se o evento se trata de Acidente ou Incidente conforme definição


fornecida na folha 11 desta ET; no caso, envolvendo a carga de Produto Perigoso.

9.2.7.1.1 – Se Acidente: Informar o tipo conforme a classificação de acidentes utilizada


na Segurança Viária.

9.2.7.1.2 – Se Incidente: Indicar uma das seguintes opções: Avaria Mecânica, Pane
Seca, Pneu Furado, Quebra de para-brisa e Outro; neste último caso, descrever.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 35/44
9.2.7.2 – Identificação da Carga: Para este item fornecer as informações conforme abaixo. Se
a ocorrência (acidente ou incidente) envolver de 2 a 5 produtos perigosos (podendo ser na
mesma unidade de transporte (carga a granel ou fracionada) ou em dois (caminhões/veículos
distintos), devem ser inseridos todos os dados e depois os demais produtos perigosos. Esse
procedimento deverá ser realizado para cada novo produto perigoso envolvido na mesma
ocorrência até o limite máximo de 5 produtos perigosos.

9.2.7.2.1 – Número ONU: Informar o código ONU do produto perigoso envolvido na


ocorrência, seja acidente ou incidente, conforme consta no documento de transporte (Nota
fiscal, Conhecimento, Manifesto, Declaração, dentre outros).

9.2.7.2.2 - Classe de Risco: Informar conforme a classificação ABIQUIM.

9.2.7.2.3 – Nome do Produto Perigoso: Informar conforme o código ONU.

9.2.7.2.4 – Observações: Quando o número da ONU indicar que se trata de um produto


não especificado (N.E.) e, portanto, pertencente a uma caraterística perigosa, o nome do
produto perigoso poderá ser inserido na Coluna “Observações”. Por exemplo, o número ONU
1993 corresponde a “Líquido inflamável, N.E.”, ou seja, identifica-se o perigo (inflamabilidade)
do produto, mas não o produto perigoso transportado; o nome do produto deverá ser inserido
neste item.

9.2.7.3 - Consequências: Informar conforme indicado:

9.2.7.3.1 – Vazamento: Preencher como Sim caso o produto ONU tenha vazado e Não
em caso contrário.

9.2.7.3.2 - Meios Atingidos: Indicar os meios que foram atingidos conforme as opções:
Ar; Água; Solo; Fauna e Flora. Se nenhum meio foi atingido ou não tenha ocorrido vazamento,
preencher como “Não Houve”.

Para conhecer os critérios para escolha dos Meios Atingidos, ver a Tabela 1 da ET-
DOP-GOE-C-OPE-EPP: Eventos no Transporte de Produtos Perigosos.

9.2.7.3.3 – Vítimas: No caso de Acidentes, informar no formato numérico: xx Mortos e


xx Feridos.

9.2.7.4 – Características do Transporte: Informar conforme indicado:

9.2.7.4.1 – Carga: Informar se a carga é a Granel ou Fracionada, conforme definições


fornecidas no item “Detalhe Tipo - Nivel 4” folha 45 desta ET. Quando o produto perigoso
estiver sendo transportado em Contêiner ou Contêneir Tanque, utilizar a opção Granel.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 36/44
9.2.7.4.2 – Embalagem: Caso o item anterior tenha sido preenchido como “Fracionada”
informar a embalagem do produto perigoso, conforme: Cilindro, Contentor de múltiplos
elementos para gás (MEGC), IBC – Contentores Intermediários para Granéis, Saco, Tambor
e Outra. Usar o termo Diversas quando ocorrer mais de 5 produtos perigosos e, pelo menos
2 tipos distintos de embalagens. No caso com eventos envolvendo de 2 a 5 produtos
perigosos, o tipo de embalagem deverá ser fornecido para cada produto perigoso. No caso
de “Outra” descrever em forma de texto. As definições desses tipos de embalagens podem
ser consultadas na ET-DOP-GOE-C-OPE-EPP: Eventos no Transporte de Produtos
Perigosos.

9.2.7.5 – Responsável pela informação: Neste item informar:

9.2.7.5.1 – Instituição: Informar o nome da instituição responsável pelo preenchimento


da planilha, conforme: Transportador; Produtor; Bombeiros; CETESB; Polícia Ambiental;
Polícia Civil e Outros; neste último caso descrever em forma de texto.

9.2.7.5.2 – Identificação: Para as informações prestadas por outros órgãos, informar


como texto o nome e telefone (com DDD) do responsável por elas

9.2.7.6 – Informações Adicionais: Neste item, na forma de texto, indicar qualquer informação
adicional para esclarecimento de qualquer das informações anteriores que ajude a
compreender os detalhes da ocorrência. Por exemplo: local do vazamento (válvula, fissura
em tanque, etc), volume vazado; se ocorreu interdição total ou parcial da pista de rolamento
(não incluir acostamento ou canteiros); evacuação de população, etc.

9.2.8 – Operação Rodoviária / Carga Excedente

Para este item informar:

9.2.8.1 – Autorização: Indicar com Sim ou Não, se o evento objeto da operação foi autorizado
com a devida AET. No caso SIM, fornecer o número da AET.

9.2.8.2 – Ponto de entrada: Indicar o local em que o veículo com carga excedente iniciou a
viagem no sistema de rodovias do lote; utilizar a rodovia e a quilometragem conforme indicado
no Quadro 8.2 (folhas 17 e 18) desta ET.

9.2.8.3 – Ponto de saída: Indicar o local em que o veículo com carga excedente deixou o
sistema de rodovias do lote ou concluiu sua jornada; utilizar a rodovia e a quilometragem
conforme indicado Quadro 8.2 desta ET.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 37/44
9.2.8.4 – Trajeto: Informar as rodovias e quilometragem de entrada e saída que compuseram
o trajeto no sistema entre as informações de entrada e saída. Preencher nos formatos
especificados no Quadro 8.2 desta ET.

9.2.8.5 - Horário de Entrada: Informar no formato dd/mm/aaaa e hh:mm o dia e hora que o
veículo com a carga excedente iniciou a viagem no lote.

9.2.8.6 - Horário de Saída: Informar no formato dd/mm/aaaa e hh:mm o dia e hora que o de
veículo com a carga excedente concluiu a viagem no lote.

9.2.8.7 – Características da Carga: Indicar altura, largura e comprimento no formato numérico


(metros, centímetros) com uma casa decimal

9.2.8.8 - Interdição: Indicar se ocorreu algum tipo de interdição na pista de rolamento (não
incluir acostamento ou canteiros), conforme: Não houve; Interdição Parcial ou Interdição Total.

9.2.9 – Operação Rodoviária / Radar Estático

9.2.9.1 – Local, Horários de Início e Término: Essas informações serão obtidas pelo
preenchimento das informações do capítulo 8 desta ET. A concessionária deverá abrir
eventos distintos para cada equipamento em operação simultaneamente.

9.2.9.2 – Número de Série: Indicar o número de série que identifique o equipamento.

9.2.9.3 – Número do R.A: Indicar o Registro ARTESP (RA) do equipamento.

9.2.9.4 – Interrupção: Descrever na forma de texto o motivo da eventual interrupção


inesperada da operação envolvendo o radar estático.

9.2.10 – Operação Rodoviária / Simulado

9.2.10.1 – Autorização: Indicar com Sim ou Não, se o simulado foi autorizado com aprovação
da Agência.

9.2.10.2 - Horários de Início e Término: Para este item informar os horários de Início e término
em que o Radar começou a operar, caso sejam diferentes dos horários do evento (já
preenchidos inicialmente).

9.2.10.3 – Tipo: Indicar o tipo do simulado realizado conforme: Acidente com Produto Perigoso
e Outros; neste último caso descrever em forma de texto.

9.3 – Apoio

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Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 38/44
9.3.1 – Apoio / Fiscalização

Para este tipo de evento informar:

9.3.1.1 – Origem: Indicar o órgão que solicitou o apoio operacional da concessionária


conforme: DER; ARTESP; PMRv ou Outros; neste último caso descrever em forma de texto.

9.3.1.2 – Motivo: Descrever em forma de texto o motivo da fiscalização para a qual o apoio foi
dispendido.

9.3.2 – Apoio / Transporte de Produto Retido ou Apreendido

9.3.2.1 – Origem: Indicar o órgão que solicitou o apoio operacional da concessionária


conforme: DER; ARTESP; PMRv ou Outros; neste último caso descrever em forma de texto.

9.3.2.2 - Produto: Indicar em forma de texto o produto objeto do transporte. No caso de vários
indicar o produto retido ou apreendido de mais relevância para a operação.

9.3.2.3- Local de Destino: Indicar o local para onde o produto retido ou apreendido foi levado.

9.3.3 – Apoio / Ocorrências Policiais

9.3.3.1 – Origem: Indicar o órgão que solicitou o apoio operacional da concessionária


conforme: DER; ARTESP; PMRv ou Outros; neste último caso descrever em forma de texto.

9.3.3.2 - Tipo: O tipo de ocorrência registrada conforme abaixo:

9.3.3.2.1 - Homicídio: Destruição, voluntária ou involuntária da vida de um ser humano.

9.3.3.2.2 - Assalto: Crime de roubo com emprego de arma.

9.3.3.2.3 - Furto à Pessoa: Subtração de bens sem ameaça ou violência.

9.3.3.2.4 - Furto de Veículo: Subtração de bem (veículo) sem ameaça ou violência.

9.3.3.2.5 - Blitz: Operação policial programada ou não cujo objetivo é combater


qualquer tipo de ilegalidade.

9.3.3.2.6 - Ambulante: Indivíduo que comercializa qualquer tipo de mercadoria na faixa


de domínio da rodovia.

9.3.3.2.7 - Arremesso de Objetos: Arremesso na pista de qualquer tipo de objeto.

9.3.3.2.8 – Suicídio: Ato de morte praticada pela própria pessoa.


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Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 39/44
OBS: indicar quantidade em campo específico.

9.3.3.2.9 - Veículo Abandonado: Veículo deixado junto ao acostamento ou em área de


domínio da rodovia.

9.3.3.2.10 - Veículo na Contramão: Veículo trafegando na contramão da rodovia.

9.3.3.2.11 - Encontro de Cadáver/Corpo: Vítima morta encontrada na faixa de domínio,


com ou sem definição da causa.

OBS: indicar quantidade em campo específico.

9.3.3.2.12 - Tentativa de Suicídio: Tentativa de morte praticada pela própria pessoa.

OBS: indicar quantidade em campo específico.

9.3.3.2.13 - Outros: Qualquer outro tipo de ocorrência policial; neste caso descrever.

9.4 – ITS

9.4.1 – ITS / Call Box; CFTV; SAT; Wim e PMV Fixo: Informar o Tipo de Serviço, conforme:

● Implantação: Indicar quando no evento ocorreu a colocação do referido equipamento.

● Retirada: Indicar quando no evento ocorreu a retirada do referido equipamento.

● Substituição: Indicar quando no evento ocorreu a troca do referido equipamento.

● Manutenção: Indicar quando no evento ocorreu a manutenção (corretiva ou preventiva) do


referido equipamento.

A localização do equipamento e os períodos de início e término do serviço realizado serão


fornecidos conforme formatação constante no Quadro 8.2 (folhas 17 e 18) desta ET.

A concessionária deverá abrir eventos distintos para cada equipamento que requeira os
serviços previstos e que ocorram simultaneamente (exemplo: manutenção de vários CFTV no
mesmo dia).

9.4.2 – ITS / Wi-Fi: Além do serviço realizado (conforme acima) indicar se ocorreu Implantação
ou Manutenção conforme definições acima.

9.4.3 – Radar Estático: Além do serviço realizado (conforme acima) indicar para o
equipamento que requeira um dos serviços previstos:

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 40/44
9.4.3.1 – Número de Série: Indicar o número de série que identifique o equipamento.

9.4.3.2 – Número do R.A: Indicar o Registro ARTESP (RA) que identifique o equipamento

9.4.4 – ITS / Radar Fixo: Para este equipamento, quando do serviço Manutenção, informar:

9.4.3.1 – Verificação do IPEM: Indicar se o evento é relativo à verificação do equipamento


pelo Instituto de Pesos e Medidas.

9.4.5 – ITS / 0800: Além do serviço realizado (conforme acima) – exceto Retirada - abrir evento
deste equipamento para os serviços apontados, exceto Retirada) se houver interferência na
pista.] Para esses equipamentos informar:

Para todos os equipamentos citados acima informar: Local, Horários de Início e Término:
Essas informações serão preenchidas na formatação prevista no Quadro 8.2 (folhas 17 e 18)
desta ET.

9.5 – Pedágio

A seguir estão listadas todas as informações de interesse da ARTESP que devem ser
fornecidas ao CCI, por praça de pedágio.

9.5.1 – Pedágio / Evento em Pista

Para este tipo de evento informar:

9.5.1.1 - Número da Cabine: Indicar no formato xx o número da cabine de acordo com o


cadastro fornecido semestralmente pela concessionária.

9.5.1.2 - Tipo de Cabine: Indicar o tipo conforme Automática, Mista e Manual.

• Cabine automática: Cabine com a modalidade de cobrança automática de tarifa no


momento do evento.

• Cabine manual: Cabine com a modalidade de cobrança de tarifa manual no momento do


evento.

• Cabine mista: Cabine com a modalidade de cobrança manual e automática no momento do


evento.

9.5.1.3 - Início: Indicar no formato dd:hh:mm o dia e hora de início da anomalia registrada na
cabine.

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Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 41/44
9.5.1.4 - Término: Indicar no formato dd: hh:mm o dia e hora de início da anomalia registrada
na cabine; 3

9.5.1.5 - Motivo: Indicar a causa que gerou a paralisação da cabine conforme: Acidente, falha
de equipamento, manutenção preventiva, manutenção corretiva e Outros; neste último caso
descrever em forma de texto.

9.5.2 – Pedágio / Evasão de Pedágio

Para este tipo de evento informar:

9.5.2.1 - Categoria do Veículo: Classificar os veículos em Leve (CAT01, CAT07 e CAT08),


Pesado (CAT02, CAT03, CAT04, CAT05, CAT06) e Moto (CAT09);

9.5.2.2 – Quantidade: Número de veículos que evadiram a praça; fornecer a quantidade


mensal de veículos evadidos, por classificação;

9.5.2.3 - TIpo de Pista: Indicar se a pista é - Automática, Mista ou Manual;

9.5.2.4 - Evasão: Fornecer no formato xx%, o porcentual de veículos evadidos, por


classificação do veículo e por tipo de pista da evasão (Porcentual = Evasão / Volume
Pedagiado).

9.5.3 – Pedágio / Ocupação da Praça

Neste item informar o tipo da ocupação indevida da praça, conforme: Ambulante;


Manifestação; Operação Policial e Outros; neste caso, descrever.

9.6 – Pesagem

A seguir estão listadas todas as informações de interesse da ARTESP que devem ser
fornecidas ao CCI por posto de pesagem.

9.6.1 – Pesagem / Funcionamento do Posto: Para este tipo de evento informar:

9.6.1.1 – Tipo: Indicar se o posto de pesagem conforme: Fixo ou Móvel.

9.6.1.2 – Horário de Abertura: Indicar no formato hh:mm o horário de abertura do posto de


pesagem.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 42/44
9.6.1.3 – Horário de Fechamento: Indicar no formato hh:mm o horário do eventual fechamento
do posto de pesagem.

9.6.1.4 – Motivo: Para cada posto de pesagem informar a causa do eventual fechamento,
conforme:

● Falta do Agente do DER: Quando o posto permanecer em operação, mesmo sem agente,
indicar este fato no item 10.6.4 - Agente do DER (folha 32).

● Balança Sem Aferição: Apontar este motivo quando o posto está fechado pela balança
(seletiva e/ou de precisão) não ter ou estar aguardando aferição.

● Manutenção Preventiva ou Corretiva do Posto: Indicar este motivo quando o posto está
fechado por algum tipo de manutenção na pista ou nas construções civis do posto.

● Condição Climática: Indicar este motivo quando a condição climática, por segurança,
impedir o funcionamento do posto.

●Pátio Lotado: Indicar este motivo, quando o posto está fechado tendo em vista a lotação
do pátio.

● Rabo de Fila na Pista: Indicar este motivo, quando o posto está fechado, pela quantidade
de veículos aguardando a pesagem, estiver interferindo com a fluidez ou segurança do
trânsito.

● Outros: Indicar, a forma de texto, qualquer motivo que não sejam os anteriores.

9.6.2 – Pesagem / Anomalia da Balança: Para este tipo de evento informar:

9.6.2.1 – Tipo: Indicar se a balança afetada é utilizada na Pesagem Seletiva ou de Precisão.

9.6.2.2 – Horário de Início: Indicar no formato dd:hh:mm o dia e horário que teve início a
anomalia.

9.6.2.3 – Horário de Término: Indicar no formato dd:hh:mm o dia e horário que a anomalia da
balança foi sanada.

9.6.2.4 – Motivo: Para cada posto indicar o motivo que gerou a paralisação da balança
conforme: Trinca ou Deformidade no Pavimento; Trinca ou Deformidade no Pavimento;
Defeito no Sistema de Pesagem em Precisão; Defeito na Balança Seletiva; Defeito no Sistema
de Detecção de Fuga; Defeito no Sistema de Sinalização Semafórica; Falta de Energia e

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 43/44
Outros (descrevendo o problema em forma de texto). Fazer mais de uma indicação se houver
necessidade.

9.6.3 – Pesagem / Evasão da Balança: Para este tipo de evento informar:

9.6.3.1 – Local: Indicar se a evasão ocorreu no Posto, na Balança ou no Pátio.

9.6.3.2 – Quantidade: Indicar o número de veículos evadidos por local (Posto / Balança /
Pátio).

9.6.4 – Pesagem / Agente DER: Para este tipo de evento informar:

9.6.4.1 – Horário de Início: Indicar no formato hh:mm o horário que o agente iniciou o trabalho.

9.6.4.2 – Horário de Término: Indicar no formato hh:mm o horário que o agente encerrou o
trabalho.

9.6.4.3 – Observação: Indicar com SIM se mesmo sem a presença do Agente o posto
permaneceu funcionando. Indicar com valor numérico, no caso de ter mais de um agente
trabalhando no posto no mesmo dia; neste caso o primeiro horário será o do Agente 1, e assim
sucessivamente.

10. GESTÃO DOS VEÍCULOS OPERACIONAIS

Este capítulo refere-se à identificação das paradas de cada veículo operacional de forma a
permitir que o sistema da ARTESP acompanhe com maior eficácia o desempenho de um
veículo operacional.

Assim como os Grupos Operacionais de Pedágio e Pesagem, as informações constantes


deste bloco podem não ser controlados diretamente pelo CCO, no entanto, este controle
deverá ser fornecido à DOP/ARTESP para que o Sistema Operacional da ARTESP permita
associar, quando necessário, a disponibilidade de um veículo operacional junto a um ou mais
eventos padronizados pela DOP.

Este bloco foi classificado em: Operação; Manutenção e Paradas Permitidas. A seguir a
definição de cada um.

10.1 – Gestão de Veículos Operacionais – Operação

Período de tempo em que um veículo operacional se manteve em operação.

10.2 – Gestão de Veículos Operacionais – Manutenção do Veículo

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos da GOE (Gerência de Operações e Equipamentos)
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV DOP 2 44/44
Parada do veículo operacional da concessionária para manutenção preventiva ou corretiva,
informando data/hora, subtrecho respectivo e o prefixo operacional do veículo substituto.

10.3 – Gestão de Veículos Operacionais – Paradas Permitidas

Conforme estabelecido na ET-DOP-GOE-C-OPE-SAU-Rev05, foram definidos como


passíveis de expurgos sobre os tempos de circulação dos serviços de Inspeção de Tráfego,
os tempos relativos às seguintes paradas: troca de turno; intervalos de até 1 hora para
refeição; intervalos necessários para necessidades fisiológicas do operador e abastecimento
do veículo.

Para este item indicar:

10.3.1 - Prefixo: O prefixo do veículo operacional conforme o cadastro da concessionária


estipulado na ET-DOP-GOE-C-SAU-CAD-VEC-Rev05.

10.3.2 – Motivo: Indicar os motivos das paradas permitidas (conforme ET-DOP-GOE-C-OPE-


SAU-Rev05) efetuadas por cada tipo de veículo operacional, conforme: Troca de Turno;
Refeição; Operador; Abastecimento e Outros; neste último caso, descrever em forma de texto.

10.3.2.1 – Troca de Turno: Parada do veículo durante o período em operação para permitir a
troca de motorista, com a posterior continuidade do mesmo veículo na operação.

10.3.2.2 – Refeição: Parada do veículo durante o período em operação enquanto o motorista


e/ou equipe fazem uma refeição, com a posterior continuidade do mesmo veículo e equipe na
operação.

10.3.2.3 – NF: Parada do veículo durante o período em operação para caso de necessidades
fisiológicas do motorista ou alguém da equipe, com a posterior continuidade do mesmo veículo
e equipe na operação.

10.3.2.4 – Abastecimento: parada do veículo durante o período em operação para


abastecimento, com a posterior continuidade do mesmo veículo e equipe na operação.

10.3.3 – Horário de Início: Indicar no formato hh:mm, por veículo operacional e por motivo, o
horário que o veículo iniciou a parada.

10.3.4 – Horário de Término: Indicar no formato hh:mm, por veículo operacional e por motivo,
o horário que o veículo encerrou a parada.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 1/38

Início da Vigência:25.01.2021 Técnico:


Múcio José Teodoro da Cunha
Verificação: Aprovação:
Cibele Alves Andrade Alberto Silveira Rodrigues
Objetivo
Padronizar as informações e conceitos relativos aos eventos de acidentes registrados por todas as
concessionárias participantes do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo.
Além da padronização, a especificação técnica elenca e define as informações mínimas a serem
coletadas e apresentadas, para que os bancos de dados das concessionárias e ARTESP sejam
aprimorados de forma a propiciar análises mais eficazes e, por consequência, tomadas de decisão
mais assertivas que agreguem segurança viária aos usuários (veículos e pedestres).
Esta Especificação Técnica trata dos eventos de acidentes, entretanto possui correlação com as
especificações de padronização de eventos/ocorrências relacionadas a Operação e Conservação.
Documentos de Referência:
ET-DOP-GSS-C-SEG-DEF: Definições dos Termos Utilizados nas Especificações Técnicas de
Segurança.
Documentos Complementares de Referência:
1 – Código de Trânsito Brasileiro
2 – Dicionário de Engenharia Rodoviária e Logística – Mauri Adriano Pannitz
3 – Manual Básico de Segurança no Trânsito – cap. 6 – ANFAVEA
4 – Normas ABNT
5 – Manual de Interseções do DNIT
Índice:
1. INTRODUÇÃO
2. ABRANGÊNCIA
3. DEFINIÇÕES GERAIS
4. RECURSOS
5. RESPONSABILIDADES
6. METODOLOGIA
7. PADRONIZAÇÃO DE EVENTOS E INFORMAÇÕES
7.1. ACIONAMENTO
7.2. LOCALIZAÇÃO
7.3. ACIDENTE
7.4. VEÍCULO
7.5. VÍTIMA
7.6. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
8. FLUXO DA PADRONIZAÇÃO DE EVENTOS E INFORMAÇÕES

Início da
Ver. Técnico Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
00 Múcio Cunha Alberto Silveira Rodrigues Emissão Inicial 01.02.2021
Observações:

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 2/38

1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista a necessidade da ARTESP de padronização dos serviços prestados, por todas as
concessionárias participantes do Programa de Concessão Rodoviária do Estado de São Paulo,
esta Especificação Técnica (ET) estabelece a nomenclatura de eventos referente a acidentes
ocorridos no sistema rodoviário, bem como a abrangência mínima dos dados a serem
cadastrados.

As diretrizes estabelecidas nesta Especificação Técnica devem ser atendidas pelas


concessionárias de forma que, quando as informações forem disponibilizadas à ARTESP,
independente da maneira que o banco de dados seja disponibilizado (online ou planilhas) todos os
campos sejam preenchidos de forma padronizada.

2. ABRANGÊNCIA

Esta especificação se refere ao registro dos eventos de atendimento ao usuário envolvendo


acidentes.

A abrangência da coleta e registro das informações definidas são as mínimas exigidas pela
ARTESP, podendo as concessionárias, em seus bancos de dados internos, adicionar outros
detalhes, que entenda serem necessários para a sua operação do sistema rodoviário.

Deve ser implementada para todos os eventos de acidentes ocorridos a partir da data de vigência
desta Especificação Técnica.

3. DEFINIÇÕES GERAIS

Este capítulo tem por objetivo trazer definições específicas e essenciais para esta Especificação
Técnica. As definições técnicas relativas à Segurança Viária deverão ser consultadas na ET-DOP-
GSS-C-SEG-DEF.

• Ocorrência: Fato ocorrido nas rodovias concedidas que requeira um responsável ou uma
equipe para seu atendimento e outras providências.

• Evento: Para fins desta Especificação Técnica, se refere a qualquer fato relacionado no item
7.3 desta especificação ocorrido nas rodovias concedidas.

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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 3/38

• Acidente de trânsito: Todo evento, não premeditado, ocorrido na circulação de veículos em


vias abertas ao público, pedestres ou animais, de natureza involuntária, que resulte em danos
(lesões físicas e/ou materiais) ao veículo e/ou pessoas e/ou animais.

• Incidente de trânsito: Todo evento ou ocorrência, não premeditado, ocorrido na circulação de


veículos em vias abertas ao público, pedestres ou animais, de natureza involuntária, que não
resulte em dano (lesões físicas e/ou materiais) ao veículo e/ou pessoas e/ou animais.

• Fora de concessão: Para efeito desta ET considerar, qualquer via não contemplada no
contrato de concessão ou contida no contrato, porém, sem a exigência da execução de serviços
operacionais.

4. RECURSOS

As Concessionárias, conforme especificações constantes nos Editais de Concessões deverão


dispor de recursos e funcionalidades para atender ao disposto nesta Especificação.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir e padronizar a nomenclatura de um evento e as informações de interesse que pretende


acompanhar sistematicamente.

• Estabelecer o conceito de cada informação de modo que não haja interpretações distintas entre
os vários técnicos envolvidos com o processo.

• Analisar e, quando pertinente, efetuar melhorias na metodologia e/ou rever a relação de eventos
de acidentes propostas pelas concessionárias através da revisão desta Especificação Técnica.

• Proceder a distribuição formal deste documento à todas as concessionárias.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos necessários para garantir a implantação e manutenção integral dos


procedimentos e informações relacionados a esta Especificação Técnica.

• Atender aos padrões estabelecidos nesta Especificação Técnica.

_______________________________________________________________________________________________________________________________
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 4/38

• Implementar as rotinas necessárias (correlações) para que não haja perda de


dados/informações na eventual existência de diferença entre a abrangência do banco de dados
interno e o enviado à ARTESP.

• Identificar e encaminhar para análise da DOP/ARTESP, quaisquer melhorias na metodologia


e/ou novo evento de acidente relevante necessário.

• Não alterar qualquer nomenclatura e/ou definição sem autorização da DOP/ARTESP.

6. METODOLOGIA

Esta especificação técnica estabelece a estrutura, as definições e os formatos dos dados


necessários ao registro dos eventos de acidentes a serem disponibilizados pelas concessionárias,
evitando classificações, apontamentos e interpretações distintas das aqui apresentadas.

De forma a facilitar o entendimento e desenvolvimento desta Especificação Técnica, as


informações necessárias para eventos de acidentes foram divididas em 5 grupos: Acionamento,
Localização, Acidente, Veículo e Vítima.

7. PADRONIZAÇÃO DE EVENTOS E INFORMAÇÕES

Todos os itens descritos neste capítulo devem fazer parte do banco de dados dos eventos de
acidentes, de forma que seja possível o “cruzamento” de informações, ou seja, devem estar em
campo individual.

Nos campos pertinentes, a opção “Outros” só poderá ser utilizada onde não existir nesta
especificação a descrição da informação, sendo que nessa situação, a opção “outros” deve ser
sempre detalhada.

Observação: em todos os eventos para os quais foram acionados recursos para o atendimento, a
concessionária deverá preencher todas as informações solicitadas nesta Especificação Técnica.
Para eventos ocorridos fora da concessão, preencher com o máximo de informação possível de
ser coletada, entretanto, é obrigatório no mínimo o preenchimento das seguintes informações:

- Grupo acionamento: todos;

- Grupo localização: “sob concessão”, “rodovia”, “elemento estradal”, “km” e “sentido”; e

- Grupo acidente: “evento” e seus níveis de detalhes conforme o tipo, “classificação”, “vítima ilesa”,
“vítima ferida” e “vítima fatal”. Qualquer dúvida ou melhoria sobre as definições apresentadas
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 5/38

neste capítulo devem ser reportadas pelas concessionárias à DOP/GSS que analisará e tomará
as providências para a eventual revisão e redistribuição.

Ressalta-se que os formatos estabelecidos nas tabelas não devem ser alterados.

7.1. ACIONAMENTO

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Conforme padrão da
Número evento numérico Identificação do evento aberto
Concessionária
Identificação da data de abertura do
Data numérico dd/mm/aaaa
evento
Segunda
Terça
Quarta
Identificação do dia da semana do
Semana texto Quinta
evento
Sexta
Sábado
Domingo
Horário que a Concessionária toma
conhecimento do evento por qualquer
meio de comunicação.
Hora acionamento numérico hh:mm Pode ser coincidente com a hora de
saída caso o conhecimento do evento
tenha sido através de um veículo SAU
Horário que um veículo inicia o
Hora saída numérico hh:mm deslocamento para atender ao evento
Horário que um veículo chega até o
Hora chegada numérico hh:mm local do evento para atendimento
Horário que o evento é encerrado, ou
seja o serviço foi concluído e todas as
interferências na via ou suas áreas
Hora término numérico hh:mm adjacentes decorrentes do evento
foram removias, retornando a rodovia à
condição existente antes do evento

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 6/38

7.2. LOCALIZAÇÃO

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Definir se o evento ocorreu dentro da
Sim faixa de domínio das rodovias sob
Sob concessão texto
Não jurisdição da Concessionária conforme
contrato e edital de concessão
SP XXX Identificar a via onde ocorreu o evento.
SPA YYY/XXX Deverá obedecer a ET-DOP-GSS-C-
Rodovia alfanumérico
SPI YYY/XXX SIN-CRD.
Vicinal
Identificar se o evento ocorreu no eixo
da rodovia ou em um de seus
elementos estradais
Eixo Em um dispositivo em nível, caso o
Elemento estradal texto Dispositivo evento ocorra no eixo da rodovia
Marginal principal, entre o início / fim das faixas
de desaceleração / aceleração dos
ramos, deverá ser cadastrado como
SPD (Figura 7.2.1)
SPM XXX D
SPM XXX E Identificar em qual elemento estradal
Denominação alfanumérico
SPD YYY/XXX ocorreu o evento
01 SPD YYY/XXX
Identificar em quilômetros + metros o
local da via onde ocorreu o evento
km numérico XXX+XXX Em SPD deverá ser informado o
quilômetro em que o dispositivo está
cadastrado
Norte
Sul
Leste Identificar o sentido da via onde ocorreu
Sentido texto
Oeste o evento
Interna
Externa
Dupla
Simples Indicar a classificação da via onde
Classificação texto
Desnível ocorreu o evento.
Nível
Pista
Canteiro central
Canteiro entre pistas
Indicar qual local na via e/ou faixa de
Canteiro lateral
Local texto domínio e/ou dispositivo ocorreu o
Ramo
evento.
Rotatória
Acesso
Agulha

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 7/38

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Acostamento
Faixa 1
Faixa 2A Detalhar, quando pertinente, em um
Detalhe local – nível
alfanumérico Faixa “n” nível maior o local onde ocorreu o
1
Faixa de segurança evento.
Ramo 100
Rotatória 200
Detalhe local – nível Indicar em qual distância do início do
numérico XXX metros
2 ramo ou rotatória o evento ocorreu
Indicar a coordenada de latitude
(distância angular relacionada com o
plano do equador) do local onde
Decimal com 7 casas após
Posição latitude numérico ocorreu o evento.
a vírgula
Usar o sistema WGS84 (GPS) ou
SIRGAS2000 de forma a viabilizar a
plotagem georeferenciada do evento.
Indicar a coordenada de longitude
(distância angular relacionada com o
primeiro meridiano) do local onde
Decimal com 7 casas após
Posição longitude numérico ocorreu o evento.
a vírgula
Usar o sistema WGS84 (GPS) ou
SIRGAS2000 de forma a viabilizar a
plotagem georeferenciada do evento.
Sem interferência
Área de descanso
Base da PMRv
Base de balança móvel
Base operacional
Calçamento
Ciclovia
Indicar se o evento ocorreu junto a
Estacionamento carga
alguma interferência existente na via ou
excepcional
Interferência texto faixa de domínio.
Mudança de perfil
Caso não haja, sempre utilizar o termo
Ponto de ônibus
“sem interferência”.
Posto geral de fiscalização
(PGF)
Posto SAU
Praça de pedágio
Travessia em nível
Túnel
Outro

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 8/38

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Estacionamento
Faixa de aceleração
Faixa de desaceleração
Via de circulação interna
Dupla/simples
Simples/dupla
Detalhar, quando pertinente, em um
Detalhe Sem acostamento
texto nível maior o local dentro da
interferência Plataforma de parada
interferência onde ocorreu o evento.
Cabine automática
Cabine manual
Garrafão de entrada
Garrafão de saída
Baia de emergência
Outro
Característica Urbano Informar qual é a característica lindeira
texto
lindeira Rural no local onde ocorreu o evento.
Não há
Comercio/indústria
Conjunto habitacional Informar sobre a existência de polo
Polo gerador texto Escola gerador no raio de 300 metros (antes e
Hospitais/centros de depois) do local do evento.
saúde
Serviços/lazer
Curva acentuada Informar qual o perfil da via no local do
Alinhamento
texto Curva suave evento tendo como parâmetro o
horizontal
Reta alinhamento horizontal.
Aclive
Informar qual o perfil da via no local do
Alinhamento Declive
texto evento tendo como parâmetro o
Vertical Plano
alinhamento vertical.
Rampa
Sim Informar se o local do evento possui
Iluminação texto
Não iluminação artificial (poste de luz).
A grafia deverá estar
Informar em qual município está
Município texto conforme relação oficial do
inserido o local do evento.
IBGE (cidades.ibge.gov.br)

A seguir são apresentadas, para fins desta Especificação Técnica, as seguintes definições:

• Vicinal: vias municipais de interligação/acesso. Sua codificação é alfanumérica (AAA XXX)


sendo os três primeiros dígitos se referem ao município que possui a jurisdição sobre a via.

• Dupla: Via com pistas cujos sentidos opostos de trânsito possuem separador físico do tipo
canteiro central e/ou dispositivo de contenção viária.

• Simples: Via com pistas cujos sentidos opostos de trânsito não possuem separador físico do
tipo canteiro central e/ou dispositivo de contenção viária.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 9/38

• Desnível: Quando uma Obra de Arte Especial (OAE) viabiliza o cruzamento da via principal de
em níveis distintos. Neste caso, classificar a via como SPD.

• Nível: Quando não há uma Obra de Arte Especial (OAE) que viabilize o cruzamento da via
principal de em níveis distintos. Neste caso, classificar a via como SPD.

• Pista: Parte da via que é projetada para o deslocamento dos veículos, podendo conter uma ou
mais faixas de tráfego (Figura 7.2.1 e Figura 7.2.2, pg. 14/38).

Quando o evento ocorrer na pista deverá, no campo “detalhe local”, ser indicado em qual faixa
ou acostamento o evento ocorreu, assim como no campo “interferência”.

Para faixa, deverá ser considerado o sequencial numérico a partir de 1 (faixa esquerda do
sentido de tráfego). Caso o evento tenha ocorrido em faixa adicional, a letra “A” deverá ser
acrescida ao lado do numeral.

• Canteiro Central: Espaço compreendido entre os bordos internos de pistas de rolamento, com
tráfego em sentidos opostos, objetivando separá-los fisicamente (Figura 7.2.2, pg. 14/38).

• Canteiro entre pistas: Espaço compreendido entre os bordos de pistas de rolamento da via
principal (expressa) e marginais, objetivando separá-los fisicamente (Figura 7.2.2, pg. 14/38).

• Canteiro lateral: Espaço compreendido após o bordo externo de pistas de rolamento e/ou
acostamento até o limite da faixa de domínio (Figura 7.2.2, pg. 14/38).

• Ramo: Vias de um dispositivo (em nível ou desnível) que se conectam à via principal (Figura
7.2.1).

No campo “detalhe local – nível 1”, deverá ser indicada a codificação do ramo conforme
Especificação Técnica ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD.

No campo “detalhe local – nível 2”, deverá ser indicada a distância do início do ramo até o local
do evento em metros.

• Rotatória: Interseção na qual o tráfego circula num só sentido ao redor de uma ilha central
(alongada e/ou fechada e/ou aberta) (Figura 7.2.1, pg. 14/38).

No campo “detalhe local – nível 1”, deverá ser indicada a codificação da rotatória conforme
Especificação Técnica ET-DOP-GSS-C-SIN-CRD.

No campo “detalhe local – nível 2”, deverá ser indicada a distância do início da rotatória até o
local do evento em metros.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 10/38

• Acesso: Via de entrada e/ou saída de um lindeiro (comercial ou não comercial) (Figura 7.2.1,
pg. 14/38).

• Agulha: Via bifurcada de entrada e/ou saída entre pistas centrais (expressa) / marginais /
locais (Figura 7.2.2, pg. 14/38).

• Acostamento: Via destinada à parada de veículos em caso de emergência.

• Faixa de segurança: Via compreendida entre os bordos internos de pistas de rolamento com o
canteiro central ou canteiro entre pistas.

• Área de descanso: Estrutura destinada à parada de caminhões e descanso de caminhoneiros.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: estacionamento, faixa de


aceleração, faixa de desaceleração ou via de circulação interna.

• Estacionamento: Área destinada à parada de veículos de forma a possibilitar o desembarque


dos motoristas.

• Faixa de aceleração: Segmento de via destinado para que os veículos oriundos de


locais/interferências com velocidade reduzida, adquiram velocidade de forma a se incorporar à
corrente de tráfego com velocidade superior.

• Faixa de desaceleração: Segmento de via destinado para que os veículos oriundos de


vias/locais com velocidade maior, reduzam a velocidade de forma a acessar
locais/interferências de forma segura.

• Via de circulação interna: Via de tráfego interno de interferências.

• Base da PMRv: Estrutura de apoio à Polícia Militar Rodoviária.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: estacionamento, faixa de


aceleração ou faixa de desaceleração.

• Base de balança móvel: Estrutura de suporte ao exercício de serviço não delegado


relacionados à fiscalização de peso de veículos com funcionalidade rotativa.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: estacionamento, faixa de


aceleração, faixa de desaceleração ou via de circulação interna.

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou aprovação deste
documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 11/38

• Base operacional: Estrutura de apoio aos recursos humanos e materiais da Concessionária e


sem previsão para atendimento ao usuário.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: estacionamento, faixa de


aceleração, faixa de desaceleração ou via de circulação interna.

• Calçamento: Local destinado ao caminhamento do pedestre de forma longitudinal à via.

• Ciclovia: Local destinado ao trânsito de bicicletas de forma longitudinal à via.

• Estacionamento de carga excepcional: Estrutura de suporte à parada/estacionamento de


veículos e/ou carga com dimensões especiais e/ou carregada de produtos perigosos.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: estacionamento, faixa de


aceleração, faixa de desaceleração ou via de circulação interna.

• Mudança de perfil: Local onde há uma alteração significativa da rodovia, como por exemplo, a
mudança do tipo de via (dupla/simples, simples/dupla), segmento sem acostamento.

• Dupla/simples: Ponto da rodovia onde há a transição de pista dupla para pista simples.

• Simples/dupla: Ponto da rodovia onde há a transição de pista simples para pista dupla.

• Sem acostamento: Segmento de via e/ou OAE com ausência de acostamento, diferindo do
restante da rodovia.

• Ponto de ônibus: Estrutura destinada à espera de passageiros e parada de ônibus para o


embarque e desembarque.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: faixa de aceleração, faixa


de desaceleração ou plataforma de parada.

• Plataforma de parada: Área destinada à parada de ônibus para o embarque e desembarque


de passageiros.

• Posto geral de fiscalização (PGF): Estrutura de suporte ao exercício de serviço não delegado
relacionados à fiscalização de veículos, condutores e usuários.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: faixa de aceleração, faixa


de desaceleração, estacionamento ou via de circulação interna.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 12/38

• Posto SAU: Estrutura destinada aos serviços de atendimento ao usuário.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência” com: faixa de aceleração, faixa


de desaceleração, estacionamento ou via de circulação interna

• Praça de pedágio: Estrutura de bloqueio na rodovia destinada à arrecadação do pedágio


devido. Possui vias de cobrança manual, mista e automática.

Complementar a informação no campo “detalhe interferência”, indicando em qual região o


evento ocorreu: cabine automática, cabine manual, garrafão de entrada ou garrafão de saída.

• Cabine automática: Área compreendida do início dos dispositivos de contenção viária das
cabines até a cancela de saída das pistas que estão em operação com a modalidade de
cobrança automática de tarifa no momento do evento.

• Cabine manual: Área compreendida do início dos dispositivos de contenção viária das cabines
até a cancela de saída das pistas que estão em operação com a modalidade de cobrança de
tarifa manual no momento do evento.

• Garrafão de entrada: Área de transição compreendida entre o ponto de alargamento da pista


até o início dos dispositivos de contenção das cabines de cobrança
(atenuadores/amortecedores de impacto e/ou submarinos), destinada à acomodação dos
veículos e sua canalização às cabines de pedágio.

• Garrafão de saída: Área de transição compreendida da cancela de saída da cabine até o


ponto onde termina o estreitamento da pista para os padrões da rodovia, destinada à
canalização do fluxo de veículos após a praça de pedágio.

• Travessia em nível: Local destinado à travessia de pedestres de forma transversal à via, com
sinalização e demais componentes implantados (dispositivos de contenção e/ou iluminação
e/ou telamento, etc).

Para essa interferência a informação se a ocorrência ocorreu na pista ou acostamento já


deverá estar detalhada no campo “detalhe local” (faixa “n”, acostamento, faixa de segurança),
cabendo, portanto, no preenchimento do campo “detalhe interferência” indicar com “sim” ou
“não” se há área segregada e com acessibilidade garantida, destinada à espera do pedestre
até o momento de brecha entre veículos, no canteiro central e/ou canteiro entre pistas (bullet).

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 13/38

• Túnel: Trecho subterrâneo de uma rodovia.

Para essa interferência a informação se a ocorrência ocorreu na pista ou acostamento já


deverá estar detalhada no campo “detalhe local” (faixa “n”, acostamento, faixa de segurança),
cabendo, portanto, o preenchimento do campo “detalhe interferência” quando o evento ocorrer
na baia de emergência ou em local sem acostamento.

• Baia de emergência: Área destinada à parada de emergência de veículos em locais com


restrição geométrica do acostamento.

• Outro: Essa opção de informação/detalhamento só poderá ser utilizada pela Concessionária


quando as demais opções de preenchimento apresentadas nesta Especificação Técnica não
contiverem o correspondente ao identificado em campo. Ressalta-se que ao se cadastrar com
essa opção, a Concessionária fica obrigada a especificar em campo distinto qual a
informação/detalhamento foi identificada em campo.

• Urbano: Caracterizado por ocupação humana (imóveis edificados) e pela quantidade


adensada de acessos às localidades/municípios.

• Rural: Caracterizado por pouca ou nenhuma ocupação humana e sem adensamento de


acessos.

• Polo gerador: Locais ou instalações de distintas naturezas que desenvolvem atividade de


porte e escala capazes de produzir um contingente significativo de viagens (veículos e/ou
pedestres).

• Conjunto habitacional: Compreende condomínio ou conjunto habitacional de grande


proporção que utiliza como entrada e saída pontos específicos com acesso à rodovia ou
elementos estradais.

• Escola: Contempla as instituições de ensino desde o básico até o superior e especializações

• Hospitais/centros de saúde: Engloba pronto atendimento, unidade básica de saúde (UBS),


atendimento médico ambulatorial (AMA), dentre outras instituições que concentram pessoas e
veículos e possuem fins médicos.

• Serviço/lazer: Edificações e/ou complexos de grande porte que fornecem serviços ou lazer,
tais como shopping, parques aquáticos ou temáticos, hotéis, centros de convenção, etc.

• Reta: Segmento retilíneo da rodovia sem curvas ou ângulos.


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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 14/38

• Curva acentuada: Segmento em curva fechada cuja sinalização de advertência indique esta
característica.

• Curva suave: Demais segmentos de curva.

• Aclive: Segmento que apresenta uma inclinação em subida tendo como referência a faixa
onde ocorreu o evento.

• Declive: Segmento que apresenta uma inclinação em descida tendo como referência a faixa
onde ocorreu o evento.

• Plano: Segmento que não apresenta inclinação.

• Rampa: Deverá ser utilizado somente em trechos de pista simples com inclinação onde o
evento envolve ambos os sentidos da via, ou seja, abrange tanto o alinhamento de aclive como
o de declive.

Segmento que deverá ser considerado como SPD

Rotatória 200
Pista
Faixa de aceleração Ramo 400 Faixa de desaceleração

Ramo 100

Rotatória 100
Acesso

Figura 7.2.1 (fonte Google)

Canteiro lateral Canteiro entre pista Marginal esquerda

Agulha

Pistas Faixa 1
Acostamento Canteiro central
Faixa 3A
Canteiro entre pista
Marginal direita
Acesso Canteiro lateral

Figura 7.2.2 (fonte Google)

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 15/38

7.3. ACIDENTE

Todos os eventos de acidentes devem ser classificados dentre os tipos relacionados nesta
Especificação Técnica. Caso, durante a operação do sistema, surja algum evento de acidente
que não se enquadre em nenhum dos tipos descritos, a Concessionária deverá contatar a
ARTESP de forma a solicitar orientação ou, caso constatada a necessidade, seja acrescida nova
tipologia numa revisão deste documento.

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Atropelamento de animal
Atropelamento de
pedestre
Capotamento
Choque Deverá ser indicado o tipo de evento de
Colisão acidente que ocorreu.
Evento texto Engavetamento Caso tenha ocorrido uma sequência,
Objeto lançado contra o deverá ser cadastrado sempre o
veículo primeiro tipo.
Queda
Soterramento
Tombamento
Não localizado
Detalhe evento – Conforme o tipo de evento, deverá ser
texto Descrito nas definições
nível 1 informado o detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 1, deverá
Detalhe do evento –
texto Descrito nas definições ser dado mais um nível de
nível 2
detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 2, deverá
Detalhe do evento –
texto Descrito nas definições ser dado mais um nível de
nível 3
detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 3, deverá
Detalhe do evento –
texto Descrito nas definições ser dado mais um nível de
nível 4
detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 4, deverá
Detalhe do evento –
texto Descrito nas definições ser dado mais um nível de
nível 5
detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 5, deverá
Detalhe do evento –
texto Descrito nas definições ser dado mais um nível de
nível 6
detalhamento.
Deverá ser indicado se houve no
Sim
Sequência texto evento uma sequência de tipos de
Não
acidentes.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 16/38

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Atropelamento de animal
Atropelamento de
pedestre
Capotamento
Choque
Quando identificada uma sequência de
Colisão
eventos, todos os eventos que
Detalhe sequência texto Engavetamento
ocorreram após o evento principal
Explosão
(primeiro) deverão ser indicados.
Incêndio
Queda
Soterramento
Submersão
Tombamento
Com vítima ilesa Classificar o evento mediante o tipo de
Classificação texto Com vítima ferida vítima envolvida considerando sempre
Com vítima fatal a vítima mais grave.
Informar quantos veículos foram
envolvidos no evento.
Veículo numérico XX A quantidade informada deve
corresponder à quantidade de veículos
identificados no bloco correspondente.
Informar quantas vítimas ilesas foram
envolvidas no evento
A quantidade informada deve
Vítima ilesa numérico XX
corresponder à quantidade de vítimas
ilesas identificados no bloco
correspondente.
Informar quantas vítimas feridas foram
envolvidas no evento.
A quantidade informada deve
Vítima ferida numérico XX
corresponder à quantidade de vítimas
feridas identificados no bloco
correspondente
Informar quantas vítimas fatais foram
envolvidas no evento.
A quantidade informada deve
Vítima fatal numérico XX
corresponder à quantidade de vítimas
fatais identificados no bloco
correspondente.
Informar o número do boletim de
Conforme padrão da ocorrência lavrado pelo Policial Militar
BOATRv numérico
Polícia Militar Rodoviária Rodoviário, quando o evento foi
acompanhado por esse agente.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 17/38

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Sem interferência
Acidente
Congestionamento
Operacional Evento operacional Informar a condição operacional no
texto
momento Fiscalização/operação momento de ocorrência do evento.
Lentidão
Manifestação
Obra
Acidente
Evento operacional
No caso de congestionamento ou
Detalhe operacional Excesso veículos
texto lentidão, deverá ser informado a razão
momento Fiscalização/operação
desta condição
Manifestação
Obra
Sem interferência Informar a condição operacional do
Operacional após texto Congestionamento segmento de via anterior ao evento
Lentidão após a sua ocorrência.
No caso de congestionamento ou
lentidão, deverá ser informada a
Detalhe operacional
numérico XX extensão em metros e, a partir do local
após
do evento, da área abrangida pela
condição operacional
Bom
Chuva
Informar a condição climática no
Meteorologia texto Garoa
momento do evento.
Granizo
Neblina/nevoeiro
Sem acúmulo
Acostamento
Para chuva ou granizo, informar, caso
Detalhe Faixa “n”
texto haja, em qual local foi identificado o
meteorologia Faixa de segurança Ramo
acúmulo de água na via
“n”
Rotatória “n”
Sem interferência
Fumaça
Óleo Informar se houver um fator externo
Fator externo texto Poeira que possa ter contribuído para a
Restrição vertical ocorrência do evento.
Sujeira
Vento forte
Bom estado
Afundamento Informar a condição do pavimento,
Pavimento texto Degrau considerando o segmento entre o local
Ondulação do evento até 500 metros antes
Panela

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 18/38

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Relatar a dinâmica do acidente,
identificando os veículos (V1, V2, etc)
Dinâmica texto -
conforme detalhamento no grupo
“veículo”

A seguir são apresentadas, para fins dessa Especificação Técnica, as seguintes definições:

• Atropelamento de Animal: Evento em que o animal sofre o impacto de um veículo, estando


pelo menos uma das partes em movimento. Complementar a informação com:

-detalhe evento – nível 1: Doméstico pequeno porte, doméstico médio porte, doméstico grande
porte, silvestre pequeno porte, silvestre médio porte ou silvestre grande porte.

-detalhe evento – nível 2: Espécie do animal envolvido no evento conforme parâmetros do


órgão ambiental competente.

Doméstico: Canino, felino, bovino, equino, caprino, etc.

Silvestre: Urubu, seriema, macaco, lobo-guará, capivara, jaguatirica, etc.

• Doméstico pequeno porte: Espécie de animal que possui característica apropriada para
convivência com seres humanos.

Para definição do porte, para fins desta Especificação Técnica deverá ser considerado como
pequeno, animais de até 30 (trinta) centímetros de altura.

• Doméstico médio porte: Espécie de animal que possui característica apropriada para
convivência com seres humanos.

Para definição do porte, para fins desta Especificação Técnica deverá ser considerado como
médio, animais de 30 (trinta) até 60 (sessenta) centímetros de altura.

• Doméstico grande porte: Espécie de animal que possui característica apropriada para
convivência com seres humanos.

Para definição do porte, para fins desta Especificação Técnica deverá ser considerado como
grande, animais acima de 60 (sessenta) centímetros de altura.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 19/38

• Silvestre pequeno porte: Espécie de animal nativo, não exótico e não domesticado, que
esteja em vida livre ou em cativeiro.

Para definição do porte, para fins desta Especificação Técnica deverá ser considerado como
pequeno, animais de até 30 (trinta) centímetros de altura.

• Silvestre médio porte: Espécie de animal nativo, não exótico e não domesticado, que esteja
em vida livre ou em cativeiro.

Para definição do porte, para fins desta Especificação Técnica deverá ser considerado como
médio, animais de 30 (trinta) até 60 (sessenta) centímetros de altura.

• Silvestre grande porte: Espécie de animal nativo, não exótico e não domesticado, que esteja
em vida livre ou em cativeiro.

Para definição do porte, para fins desta Especificação Técnica deverá ser considerado como
grande, animais acima de 60 (sessenta) centímetros de altura.

• Atropelamento de pedestre: Evento em que o pedestre sofre o impacto de um veículo,


estando pelo menos uma das partes em movimento. Complementar a informação com:

-detalhe evento – nível 1: Tipo de pedestre: ambulante, andarilho, ciclista, estudante,


funcionário, morador, suicídio, trabalhador, usuário ou não definido.

-detalhe evento – nível 2: Para o pedestre tipo ciclista, complementar a informação com:
ambulante, esportista, estudante, morador, trabalhador ou não definido.

-detalhe evento – nível 3: Para todos os tipos, informar a forma de deslocamento do pedestre
dentre: longitudinal, transversal ou parado.

-detalhe evento – nível 4: Para todos os tipos, informar “sim” ou “não” se há travessia em nível
sinalizada no local do evento (considerar até 300 (trezentos) metros antes e depois).

-detalhe evento – nível 5: Para todos os tipos, informar “sim” ou “não” se há travessia em
desnível no local do evento (considerar até 500 (quinhentos) metros antes e depois).

-detalhe evento – nível 6: Se for informado “sim” no “detalhe evento – nível 4”, indicar a
distância (em metros) tendo como referência o local da ocorrência.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 20/38

• Ambulante: Pedestre que, no momento do evento, vendia, de modo irregular, produtos na


pista ou acostamento.

• Andarilho: Pedestre que vive caminhando junto à rodovia, deslocando-se de um lugar a outro
por qualquer via.

• Ciclista: Usuário que utiliza a bicicleta como meio de locomoção.

Se no momento do evento, o usuário estava desmontado da bicicleta, o evento deve ser


classificado como atropelamento de pedestre – ciclista.

Se no momento do evento, o usuário estava montado (dirigindo) na bicicleta, o evento deve ser
classificado como colisão.

• Estudante: Pedestre, que no momento do evento, estava se dirigindo ou retornando do local


de estudo (escola/faculdade).

• Funcionário: Pedestre que exerce, no momento do evento, atividade na via a serviço da


Concessionária e/ou empresa terceirizada a essa.

• Morador: Pedestre que reside próximo ao local do evento e que não possui a rotina diária
(trabalho/escola) de transitar pela via.

• Suicídio: Pedestre que, por qualquer razão, tenha se lançado de encontro a um veículo e não
estava realizando o caminhamento longitudinal ou transversal à via

• Trabalhador: Pedestre que, no momento do evento, estava se dirigindo ou retornando do local


de trabalho.

• Usuário: Usuário que, por qualquer razão, saiu do seu veículo e veio ser atropelado (o veículo
do usuário pode ou não estar envolvido no evento).

• Não definido: Quando o estado da vítima impossibilita a identificação e o enquadramento nos


tipos de detalhamento previsto nesta Especificação Técnica.

Essa classificação só deve ser utilizada pela Concessionária em casos excepcionais.

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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 21/38

• Esportista: Ciclista que estava praticando atividade esportiva na rodovia e, por qualquer razão,
estava desmontado no momento do evento.

• Longitudinal: Quando o caminhamento do pedestre ocorre de forma paralela à via onde


ocorreu o evento (não houve o cruzamento das faixas de rolamento).

• Transversal: Quando o caminhamento do pedestre ocorre de forma não paralela à via onde
ocorreu o evento (houve o cruzamento das faixas de rolamento).

• Parado: Quando o pedestre, por qualquer razão, estava parado sobre a pista ou acostamento
no momento do evento (não estava caminhando ou atravessando a via).

• Travessia em nível sinalizada: Local destinado à travessia de pedestre de forma transversal à


via, devendo possuir no mínimo a sinalização vertical prevista nos manuais de sinalização.

• Travessia em desnível: OAE (passarela, viaduto, túnel, etc.) com área destinada à travessia
de pedestre de forma transversal à via e em cota diferente (superior ou inferior).

• Capotamento: Evento onde o veículo errante gira sobre si mesmo, em qualquer sentido,
chegando a ficar com as rodas para cima, imobilizando-se em qualquer posição.

• Choque: Evento onde há o impacto de um veículo contra qualquer objeto parado (sem
movimento). Complementar a informação com:

-detalhe evento – nível 1: O elemento com o qual o veículo se chocou dentre: árvore,
calçamento, cancela, dispositivo de contenção, edificação, elemento de drenagem, equipamento,
OAE, objeto sobre a via, matacão, meio fio, poste, proteção da pista de cobrança, sinalização,
talude de corte, veículo na pista ou outro.

-detalhe evento – nível 2:

Dispositivo de contenção: Informar o local do choque dentre: entrada e ao longo.

Edificação: Informar qual edificação foi atingida dentre: posto SAU, posto PMRv, PGF, prédio
administrativo, cabine de pedágio, estação de energia, base operacional, etc.

Elemento de drenagem: Informar o tipo dentre: drenagem superficial, muro de testa e ala e
tampa de caixa.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 22/38

Equipamento: Informa o tipo de equipamento que foi atingindo dentre: SAT, radar fixo, radar
estático, CTFV, callbox, PMV, etc.

OAE: Informar se o choque foi no pilar ou tabuleiro/viga da estrutura.

Poste: Informar com “sim” ou “não” se o elemento é colapsível.

Proteção da pista de cobrança: Informar se o dispositivo impactado dentre:


atenuador/amortecedor de impacto e submarino.

Sinalização: Informar com “sim” ou “não” se a sinalização estava instalada em um elemento


colapsível.

-detalhe evento – nível 3:

Dispositivo de contenção: Para “entrada” como classificação no nível 2: informar o tipo dentre:
atenuador/amortecedor de impacto, barreira de concreto abatida, defensa metálica abatida,
defensa por cabo abatida ou terminal absorvedor de energia

Para “ao longo” como classificação no nível 2: Informar o tipo dentre: atenuador/amortecedor
de impacto, barreira de concreto, defensa metálica, defensa por cabo, transição ou terminal
absorvedor de energia.

Equipamento: Informar com “sim”, “não” ou “não se aplica” se o equipamento estava instalado
em um elemento colapsível.

Proteção da pista de cobrança: Informar o tipo do atenuador/amortecedor de impacto.

Sinalização: Informar o número do registro ARTESP (RA) nos padrões especificados pela
DOP/GSS.

-detalhe evento – nível 4:

Dispositivo de contenção: Informar o tipo de transição, atenuadores/amortecedores de impacto e


terminal absorvedor de energia.

• Árvore: Se enquadra nessa categoria qualquer tipo de indivíduo arbóreo de qualquer


dimensão.

• Calçamento: Área destinada ao trânsito de pedestres de forma longitudinal à via. Faz parte
dessa categoria o meio-fio formado pela diferença de cota entre o leito carroçável e a área
pavimentada do calçamento.

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Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 23/38

• Cancela: Haste horizontal articulada que ordena a passagem de veículos nas cabines de
pedágio e postos de fiscalização.

• Dispositivo de contenção: Dispositivo projetados para conter, absorver energia de impacto e


redirecionar veículos errantes, reduzindo a gravidade do acidente e impedindo que estes
veículos invadam zonas perigosas ou alcancem um obstáculo fixo.

Exclui-se desta classificação o terminal absorvedor de energia instalado como proteção a cabine
de pedágio.

• Entrada: Quando o impacto acontece no início do sistema de contenção viária.

• Ao longo: Quando o impacto acontece nos demais locais do sistema de contenção viária

• Atenuador/amortecedor de impacto: Dispositivo pontual fixo ou móvel, que possui


capacidade de absorver energia a uma taxa controlada, parando o veículo impactante em
distância relativamente curta e de uma forma a gravidade do evento seja reduzida.

• Barreira de concreto: Dispositivo de contenção viária rígido e contínuo com forma e


dimensões que quando colididos por veículo errante, o reconduz à pista com desaceleração
suportável ao corpo humano e com menores danos aos veículos e ao próprio dispositivo.

• Defensa metálica: Dispositivo de contenção viária constituído de perfis metálicos.

• Defensa por cabo: Dispositivo de contenção viária constituído por postes e cabos de aço
tensionados.

• Transição: Enrijecimento gradual, suave e contínuo de um sistema menos rígido para um mais
rígido de forma a dar continuidade à proteção e prevenindo o efeito de embolsamento,
enganchamento ou penetração.

• Terminal absorvedor de energia: Dispositivo de contenção pontual acoplado a um sistema de


contenção longitudinal que, ao ser impactado frontalmente, absorve a energia do veículo
impactante, conduzindo-o a uma parada segura e quando impactado lateralmente, através da
sua ancoragem, permite desenvolver tensão e redireciona o veículo.

• Edificação: Estrutura predial localizada na faixa de domínio.

• Elemento de drenagem: Dispositivo projetado para conduzir e distribuir a água pluvial.

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Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 24/38

• Drenagem superficial: Sistema aberto de captação ou interceptação e remoção das águas


pluviais que escoam superficialmente, podendo ser revestido ou não (canaleta, canais, valeta,
etc.).

• Muro de testa e ala: Parede construída nas laterais e parte superior, junto à entrada e saída
(montante e jusante), de bueiro e galeria de forma a conter o aterro, evitar erosão, captar e
direcionar o escoamento das águas

• Tampa de caixa: Elemento não traspassável, com finalidade de restringir o acesso a parte
superior de caixas de captação, transição ou de retenção.

• Traspassável: Elemento e/ou talude e/ou terreno onde a superfície é suave, regular (livre de
ondulações ou depressões excessivas) e sem objetos fixos protuberantes, de modo que um
veículo possa atravessar sem ter paradas abruptas, sem enganchamento e sem a tendência de
se desestabilizar.

• Não se aplica: Utilizar essa classificação se o equipamento não estiver instalado de forma fixa.

• Colapsível: Elemento/estrutura projetada para ceder, fraturar ou separar quando impactada


por um veículo, se rompendo de uma maneira previsível.

• OAE: Abreviação do termo Obra de Artes Especial que é utilizado para estruturas como ponte,
viaduto e passarela.

• Pilar: Elemento de apoio vertical da OAE que recebe os esforços do tabuleiro e/ou viga de
forma a transferi-los à fundação.

• Tabuleiro/viga: Estrutura/elemento horizontal da OAE que suporta diretamente a estrutura de


pavimento e as cargas do tráfego acima dela e as transmite para os apoios laterais ou
intermediários.

• Objeto sobre a pista: Enquadra-se nessa classificação os eventos que ocorrem em razão do
choque de um veículo em movimento a qualquer objeto que esteja parado sobre a via e que
resulte em danos (lesões físicas e/ou matérias) às pessoas e ao veículo.

• Matacão: Fragmento natural de rocha com diâmetro superior a 50 (cinquenta) centímetros

• Meio-fio: Fieira de pedra ou concreto ao longo do pavimento e mais elevada que este, que o
reforça e protege, e delimita a área destinada ao trânsito de veículos. Exclui-se desta
classificação o meio fio formado por calçamento de pedestre.
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documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 25/38

• Poste: Enquadra-se nessa categoria toda coluna cravada (concreto, metálico, etc.) no solo que
sustente algum sistema (iluminação, energia, etc.) que não esteja vinculado à sinalização e
equipamentos rodoviários (radar, SAT, PMV, CFTV, etc.).

• Proteção da pista de cobrança: Enquadra-se nessa categoria o dispositivo de contenção


viária do tipo atenuador/amortecedor de impacto e/ou dispositivo tipo “submarino” localizado
entre as pistas de cobrança da praça de pedágio.

• Sinalização: elemento instalado no nível da pista, sobre ela ou adjacente, destinado a


regulamentar, informar ou advertir o trânsito mediante palavras ou símbolos determinados.

• Talude de corte: superfície lindeira à via, mais elevada que esta (inclinação positiva) e definida
pela área de acabamento de uma escavação ou aterro.

• Veículo na pista: Enquadra-se nessa classificação os eventos que ocorrem em razão do


choque de um veículo em movimento a outro veículo que, por qualquer razão, esteja parado
sobre a via.

• Outro: Essa opção de evento/detalhamento só poderá ser utilizada pela Concessionária


quando as demais opções de preenchimento apresentadas por essa Especificação Técnica não
contiverem o correspondente ao identificado em campo. Ressalta-se que ao se cadastrar com
essa opção, a Concessionária fica obrigada a especificar em campo distinto qual a
informação/detalhamento foi identificada em campo.

• Colisão: Evento onde há o impacto entre dois veículos em movimento.

Complementar a informação com:

-detalhe evento – nível 1: O tipo de colisão, dentre: frontal, lateral, transversal ou traseira.

• Frontal: Ocorre quando os veículos transitam numa mesma direção, em sentido oposto e
colidem frente à frente.

• Lateral: Ocorre quando os veículos transitam numa mesma direção e colidem lateralmente.

• Transversal: Ocorre quando os veículos transitam em direções que se cruzam (ortogonal ou


obliquamente) no momento da colisão.

• Traseira: Ocorre quando 2 (dois) veículos transitam numa mesma direção e sentido e um
veículo colide a parte frontal com a parte traseira de outro veículo.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 26/38

• Engavetamento: Ocorre quando 3 (três) ou mais veículos transitam numa mesma direção e
sentido e os veículos, de forma linear, colidem a parte frontal com a parte traseira dos outros
veículos.

• Objeto lançado contra o veículo: Quando um veículo em movimento é atingido por algum
objeto (em movimento) que fora lançado contra o veículo, seja por outro veículo e/ou pessoa.

• Queda: Evento onde há o impacto em razão de queda livre do veículo.

Complementar a informação com:

-detalhe evento – nível 1: O local da queda, dentre: talude de aterro ou vão de OAE.

• Talude de aterro: Superfície lindeira à via, com cota mais baixa que esta (inclinação negativa)
e definida pela área de acabamento de um aterro (barranco ou ribanceira).

• Vão de OAE: Segmento no canteiro central, canteiro entre pistas ou canteiro lateral
interrompido em razão de interferência transversal inferior (curso d’água, via, passagem de
fauna, etc.) que não foi contemplado por OAE.

• Soterramento: Evento quando o(s) veículos(s) e/ou na carga ficam sob camada de solo e/ou
rocha oriundos, por razões diversas, de taludes laterais à via.

• Tombamento: Evento em que o veículo, sem ter havido colisão ou choque, sai de sua posição
normal, não fica com suas rodas para cima e se imobiliza sobre uma de suas laterais.

Complementar a informação com:

-detalhe evento – nível 1: Tipo de veículo que sofreu o tombamento, dentre: motocicleta ou
veículo pesado.

• Não localizado: Evento registrado pela Concessionária através de seus canais de


atendimento, entretanto, quando do envio do recurso (veículo/equipe) ao local ou por
observação através de seus equipamentos (CFTV) não é identificado.

• Sequência: Quando no acidente, após o evento principal, os veículos envolvidos se envolvem


em outro(s) tipo(s) de evento(s).

Complementar a informação com:

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 27/38

-detalhe sequência: Relacionar o(s) tipo(s) de evento(s) ocorrido(s) após o evento inicial,
dentre: atropelamento de animal, atropelamento de pedestre, capotamento, choque, colisão,
engavetamento, explosão, incêndio, queda, soterramento, submersão e/ou tombamento.

• Explosão: Quando o(s) veículo(s) sofre(m) uma arrebentação súbita, violenta e ruidosa
provocada pela liberação de um gás ou pela expansão repentina de um corpo sólido, que no
processo, se faz em pedaços.

• Incêndio: Quando no(s) veículos(s) e/ou na carga há uma ocorrência de fogo não controlado
que destrói o que não estava destinado a ser queimado.

• Submersão: Quando o(s) veículos(s) e/ou na carga ficam sob camada de água

• Vítima ilesa: Pessoa que não sofreu ferimento em decorrência do evento.

• Vítima ferida: Pessoa que sofreu ferimento, de natureza leve ou grave conforme avaliação
preliminar do socorrista, em decorrência do evento.

• Vítima fatal: Pessoa que morre em decorrência do evento.

• Congestionamento: Condição em que os veículos trafegam em baixa velocidade e com


paradas frequentes.

• Lentidão: Condição em que os veículos trafegam em baixa velocidade sem paradas.

• Obra: Intervenção na via (ampliação e/ou conservação) que gere uma restrição de faixa ou
acostamento.

• Fiscalização/operação: Intervenção na via ou acostamento em razão de ação ou fiscalização


realizada pelo Poder Concedente e/ou Policiamento Rodoviário

• Evento operacional: Intervenção na via ou acostamento em razão de ações


(educativas/operacionais) por parte da Concessionária

• Acidente: No campo “operacional momento” e seu detalhe, refere-se a acidente ocorrido antes
do evento que está sendo cadastrado, podendo o acidente ou os veículos envolvidos estar sobre
a via, acostamento ou áreas lindeiras

• Manifestação: Ação na via ou acostamento por parte da população lindeira podendo ou não
causar a interdição total da rodovia

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 28/38

• Bom: Quando não houver nenhuma precipitação de água (estado líquido ou sólido) e/ou
neblina/nevoeiro.

• Chuva: Quando houver precipitação de água em estado líquido que gere acúmulo e/ou
escoamento de água na via, faixa de domínio e/ou elementos de drenagem.

• Garoa: Quando houver precipitação de água em estado líquido, entretanto sem o acúmulo e/ou
escoamento de água na via, faixa de domínio e/ou elementos de drenagem.

• Granizo: Quando houver precipitação de água em estado solido.

• Neblina/nevoeiro: Quando houver, próximo ou em contato ao solo, a condensação da


umidade presente no ar em forma de vapor que causa limitação da visibilidade.

• Fumaça: Quando houver sobre a via, no momento do evento, a presença de fumaça oriunda
de incêndio ou queimada (dentro ou fora da faixa de domínio) que esteja restringindo a
visibilidade.

• Poeira: Quando houver, no momento do evento, presença de pó no ar, oriunda de dentro ou


fora da faixa de domínio, que esteja restringindo a visibilidade.

• Restrição vertical: Quando houver, no momento do evento, restrição na altura livre em razão
de indivíduos arbóreos (árvores) em razão da projeção de seus galhos sobre a via.

• Sujeira: Quando houver, no momento do evento, detrito e/ou substância na via que prejudique
o tráfego e/ou gere efeito de aquaplanagem e perda de direção.

• Vento forte: Quando houver, no momento do evento, a ocorrência de vento lateral que possa
comprometer a estabilidade do veículo.

• Bom estado: Quando não há deformidade no pavimento.

• Afundamento: Quando houver uma deformação caracterizada por depressão da superfície do


pavimento acompanhada de solevamento (compensação volumétrica lateral).

• Degrau: Quando houver desnível vertical no pavimento ou entre o pavimento e suas


adjacências.

• Ondulação: Quando houver um movimento plástico no pavimento caracterizado por


ondulações ou corrugações (enrugamento) transversais na superfície.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 29/38

• Panela: Quando houver cavidade e/ou desplacamento das camadas do pavimento. O mesmo
que buraco.

• Dinâmica do acidente: Definir como e por que o evento ocorreu, bem como a sequência dos
fatos, estabelecendo, sempre que possível, as prováveis causas do evento.

7.4. VEÍCULO

Cada veículo envolvido no acidente dever receber uma codificação e ter suas informações assim
cadastradas:

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Indicar um código sequencial para
cada veículo envolvido no evento,
V1 sendo “n” a quantidade total de
V2 veículos informada campo “Veículo” do
Vn grupo acidente (item 7.3).
Codificação alfanumérico
P1 Utilizar a classificação “P” para
P2 pedestre, exceto se o pedestre foi
Pn classificado como do tipo usuário, e
por qualquer razão, seu veículo tenha
participado do evento.
Automóvel
Bicicleta
Caminhão
Caminhonete
Camioneta/utilitário
Carroça
Charrete
Identificar dentre a relação qual é o
Tipo texto Ciclomotor
tipo do veículo.
Micro-ônibus
Motocicleta/motoneta
Motor-casa
Ônibus
Trailer
Trator
Não identificado
Detalhe tipo – Conforme o tipo de veículo, deverá ser
texto Descrito nas definições
nível 1 informado o detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 1, deverá
Detalhe tipo –
texto Descrito nas definições ser dada mais um nível de
nível 2
detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 2, deverá
Detalhe tipo –
texto Descrito nas definições ser dada mais um nível de
nível 3
detalhamento.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 30/38

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Conforme o detalhe do nível 3, deverá
Detalhe tipo –
texto Descrito nas definições ser dada mais um nível de
nível 4
detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 4, deverá
Detalhe tipo –
texto Descrito nas definições ser dada mais um nível de
nível 5
detalhamento.
Conforme o detalhe do nível 5, deverá
Detalhe tipo –
texto Descrito nas definições ser dada mais um nível de
nível 6
detalhamento.
Informar a marca do veículo.
Marca texto - Não aplicável para tipo bicicleta,
carroça, charrete e não identificado.
Informar o modelo do veículo.
Modelo texto - Não aplicável para tipo bicicleta,
carroça, charrete e não identificado.
Informar o ano de fabricação do
veículo.
Ano numeral XXXX
Não aplicável para tipo bicicleta,
carroça, charrete e não identificado.
Informar a numeração do
emplacamento.
Placa alfanumérico XXXXXXX Não aplicável para tipo bicicleta,
carroça, charrete, trator e não
identificado.
Informar quantas pessoas estavam no
veículo (passageiros e motorista).
Pessoas numeral XX
Não aplicável para tipo não
identificado.

A seguir são apresentadas, para fins dessa Especificação Técnica, as seguintes definições:

• Automóvel: Veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade


para até 8 (oito) pessoas, exclusive o condutor.

• Bicicleta: Veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, similar à
motocicleta, motoneta e ciclomotor.

• Caminhão: Veículo automotor destinado ao transporte de carga com peso bruto total acima
de 3.500 (três mil e quinhentos) quilogramas.

Complementar a informação com:

-detalhe tipo – nível 1: Informar o tipo, dentre: convencional, longo, semirreboque ou reboque.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 31/38

-detalhe tipo – nível 2: Informar a quantidade de articulações, dentre: sem articulação, 1


articulação, 2 articulações ou 3 articulações.

-detalhe tipo – nível 3: Informar a quantidade de eixos do veículo dentre: 2 eixos, 3 eixos, 4
eixos, 5 eixos, 6 eixos, 7 eixos, 8 eixos, 9 eixos, 10 eixos ou 11 eixos.

-detalhe tipo – nível 4: Identificar o tipo de carga dentre: sem carga, cana, carga seca,
contêiner, frigorífico, granel líquido, granel sólido, madeira, produto perigoso, carga
excepcional/superdimensionada, veículos ou viva.

-detalhe tipo – nível 5: Produto perigoso: Informar a classe de risco conforme sinalização do
veículo e/ou manual da ABIQUIM.

-detalhe tipo – nível 6: Produto perigoso: Informar o número ONU do produto composto por
quatro número, conforme sinalização do veículo.

• Convencional: Veículo composto por unidade tratora simples, não articulado e com extensão
máxima em torno de 9 (nove) metros.

• Longo: Veículo composto por unidade tratora simples, não articulado e com extensão máxima
em torno de 12 (doze) metros.

• Semirreboque:Veículo composto por uma unidade tratora simples e um veículo de carga


independente, sem meio próprio de tração e que apoia parte de sua unidade e de seu peso na
unidade tratora.

• Reboque: Veículo composto por uma unidade tratora simples e um ou mais veículos de carga
independente, sem meio próprio de tração e engatado (atrelado) a unidade tratora e/ou veículo
de carga

• Eixo: Componente onde são instalado os pares de rodas do veículo. O eixo conecta as rodas
dos dois lados do veículo.

• Carga seca: É formada por produtos industrializados e não perecíveis (encanamentos,


móveis, materiais para construção e indústria, produtos alimentícios, etc) que permitem o
transporte independente da estação do ano ou do clima.

• Contêiner: Recipiente de metal ou madeiras, geralmente de grandes dimensões, destinado ao


acondicionamento e transporte de carga em navios, três, aviões, etc.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 32/38

• Frigorífico: Requer processo de refrigeração ou congelamento para conservar as


qualidades essenciais.

• Granel líquido:São produtos de natureza líquida, transportados sem embalagens (não


envasado), em grandes quantidades e não considerados perigosos.

• Granel sólido: São produtos de natureza sólida, ainda que em partículas relativamente
pequenas, transportados sem embalagens (não ensacado ou encaixotado) e em grandes
quantidades.

• Produto perigoso: São produtos de origem química, biológica ou radiológica que


apresentam um risco potencial à vida, à saúde e ao meio ambiente, em caso de vazamento.

• Carga excepcional/superdimensionada: Produto transportado fora dos padrões normais de


circulação de cargas, sendo em tamanho e peso.

• Viva: Animais de produção, de interesse econômico ou animais de esporte, lazer e exposição.

• ONU: É o número de série determinado pela Organização das Nações Unidas para identificar
produtos químicos e/ou que oferecem perigo à vida.

• Caminhonete: Veículo automotor destinado ao transporte de carga com peso bruto total de
até 3.500 (três mil e quinhentos) quilogramas.

• Camioneta/utilitário:Veículo automotor misto destinado ao transporte de passageiros e carga.

• Carroça: Veículo de tração animal destinado ao transporte de carga.

• Charrete: Veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas.

• Ciclomotor: Veículo automotor de duas ou três rodas, cuja cilindrada não exceda a 50cc e a
velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 km/h.

Complementar a informação com:

-detalhe tipo – nível 1: Informar para qual finalidade o veículo estava sendo
utilizado no momento do evento, dentre: estudo, lazer, moto frete, moto táxi, trabalho, não
identificado.

• Estudo: Quando o veículo estiver, no momento da ocorrência, sendo utilizado para viagens de
locomoção até a escola ou retornando desta.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 33/38

• Lazer: Quando o veículo estiver, no momento da ocorrência, sendo utilizado para viagens a
passeio.

• Moto frete: Quando o veículo estiver, no momento da ocorrência, sendo utilizado em


viagem comercial de transporte remunerado de carga e documento.

• Moto táxi: Quando o veículo estiver, no momento da ocorrência, sendo utilizado em viagem
remunerada de transporte de passageiro.

• Trabalho: Quando o veículo estiver, no momento da ocorrência, sendo utilizado para viagens
de locomoção até o local de trabalho ou retornando deste.

• Não identificado: Quando não for possível averiguar para qual a finalidade o veículo
estava sendo utilizado (ausência de testemunha ou evidências).

• Micro-ônibus: Veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até 20 (vinte)
passageiros.

Complementar a informação com:

-detalhe tipo – nível 1: Informar o tipo, dentre: escolar, fretado, rodoviário


regular, rodoviário suburbano, irregular ou urbano.

• Escolar: Quando os passageiros são exclusivamente compostos por alunos da educação


básica (infantil, fundamental e médio) e/ou ensino superior.

• Fretado: Quando realizado por empresas regularmente constituídas e registradas que


transportam pessoas a destinos pré-estabelecidos, com contrato específico, com itinerário pré-
definido e pagamento periódico por parte do contratante.

• Rodoviário regular: Apresenta operação entre terminais rodoviários ou agências de venda


de passagens, utiliza veículos com poltronas individuais numeradas, bagageiro externo e
proíbe o transporte de passageiros em pé.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 34/38

• Rodoviário suburbano: Apresenta a cobrança de passagens no interior do veículo,


paradas efetuadas em pontos e abrigos dispostos ao longo do trajeto, utiliza ônibus
convencional com portas independentes para embarque e desembarque, assentos não
numerados, sendo permitido o transporte de passageiro em pé, até a capacidade estabelecida
para o veículo.

• Irregular: Quando exerce as funções do fretado, rodoviário regular ou rodoviário suburbano


sem as devidas autorizações.

• Urbano: Presta atendimento dentro do munícipio, apresenta a cobrança de passagens no


interior do veículo e/ou em terminal rodoviário urbano, utiliza ônibus convencional com portas
independentes para embarque e desembarque, assentos não numerados, sendo permitido o
transporte de passageiro em pé.

• Motocicleta/Motoneta: Veículo automotor de duas rodas, com ou sem sidecar.

Complementar a informação com:

- detalhe tipo – nível 1: Informar para qual finalidade o veículo estava sendo utilizado no
momento do evento, dentre: estudo, lazer, moto frete, moto táxi, trabalho, não identificado

- detalhe tipo – nível 2: Informar qual a cilindrada da motocicleta/motoneta, dentre: até 125cc,
de 150 a 500cc ou acima de 500cc

• Motor-casa: Veículo automotor cuja carroceria seja fechada e destinada a alojamento,


escritório, comércio ou finalidades análogas.

• Ônibus: Veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de 20 (vinte)
passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista a maior comodidade destes,
transporte número menor.

Complementar a informação com:

-detalhe tipo – nível 1: Informar o tipo, dentre: escolar, fretado, rodoviário regular,
rodoviário suburbano, irregular ou urbano.

• Trailer: Reboque ou semirreboque tipo casa, com duas, quatro ou seis rodas, acoplado ou
adaptado à traseira de automóvel ou caminhonete, utilizado em geral em atividades turísticas
como alojamento, ou para atividades comerciais.

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Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 35/38

• Trator:Veículo automotor construído para realizar trabalhos agrícola, de construção e


pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos.

• Não identificado: Quando o veículo deixou o local do evento não sendo possível cadastrar
seus dados e características.

7.5. VÍTIMA

Para cada veículo envolvido no acidente devem ser detalhadas as informações para cada uma
das vítimas (ilesas, feridas ou fatais) que estavam no momento do evento. Em caso de
atropelamento, além das vítimas correlacionadas aos veículos, deverão ser descritas as
informações relacionadas ao(s) pedestre(s).

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


V1
V2
Vn Indicar, conforme codificação do grupo
Origem alfanumérico
P1 veículo, o veículo de origem da vítima.
P2
Pn
Passageiro frente
Passageiro traseiro Informar qual a localização da vítima
Tipo texto
Pedestre no veículo no momento do evento.
Motorista
Ilesa
Indicar o estado da vítima, quanto à
Condição texto Ferida
gravidade.
Fatal
Indicar o gênero conforme o
Feminino
Gênero texto documento oficial ou, na sua ausência,
Masculino
conforme identificação visual.
Informar a idade da vítima conforme
XX
Idade numérico documento oficial ou, na sua ausência
Não identificado
conforme testemunho.
Informar se a vítima estava utilizando
o equipamento de segurança, sendo:
- capacete: bicicleta, ciclomotor e
motocicleta/motoneta;
- cinto de segurança e/ou
Sim
equipamento tipo cadeirinha (bebê e
Segurança texto Não
criança): automóvel, caminhão,
Não se aplica
caminhonete, micro-ônibus,
caminhoneta/utilitário, motor-casa,
ônibus, trailer e trator;
- não se aplica: carroça, charrete e
pedestre.
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Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 36/38

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO


Informar se a identificação do uso ou
não do equipamento de segurança foi
feito pela equipe da Concessionária
Constatado
Detalhe segurança texto (constatado) ou através de
Testemunho
depoimento de vítimas ou pessoas
que acompanharam o evento
(testemunho)

A seguir são apresentadas, para fins dessa Especificação Técnica, as seguintes definições:

• Passageiro frente: Usuário que no momento do evento estava ocupando o assento do


passageiro na parte da frente do veículo.

Essa classificação não deve ser utilizada para bicicleta, ciclomotor, micro-ônibus,
motocicleta/motoneta e ônibus, exceto quando possuam poltrona específica para passageiro
na parte da frente.

• Passageiro traseiro: Usuário que no momento do evento estava ocupando o assento do


passageiro na parte de trás do veículo.

• Pedestre: Usuário que transita a pé pela via, empurrando ou não um veículo (exemplo
bicicleta).

• Motorista: Usuário que no momento do evento estava conduzindo o veículo.

• Ileso: Usuário que não sofreu ferimento em decorrência do evento.

• Ferido: Usuário que sofreu ferimento, de natureza leve ou grave conforme avaliação preliminar
do socorrista, em decorrência do evento.

• Fatal: Usuário que morre em decorrência do evento.

7.6. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Para os eventos onde houver vítima ferida e/ou fatal, deverá ser mantido pela Concessionária
por pelo menos 5 (cinco) anos registros fotográficos que contemplem:

- Visão de segmento que antecede o local do evento, até aproximadamente 200 (duzentos)
metros, contemplando as faixas de rolamento e canteiros (central, entre pistas e/ou lateral), de
forma que seja possível analisar eventuais marcas de frenagem, dispositivos de contenção
viária, sinalização, etc.;
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Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 37/38

- Visão do local do acidente de forma que seja possível analisar eventuais marcas de frenagem,
dispositivos de contenção viária, sinalização, etc., bem como identificar a dinâmica do acidente
(locais de choque, sequência do envolvimento dos veículos e/ou pedestres, etc.)

- Imagem, sempre que disponível, coletada do sistema de CFTV do local antes da ocorrência do
evento, onde seja possível verificar as condições operacionais e físicas da via (intervalo de no
máximo 15 (quinze) minutos antes)

- Imagens, sempre que disponíveis, coletada do sistema de CFTV do local após a ocorrência do
evento, com intervalo de no máximo 15 (quinze) minutos entre as imagens até o fechamento da
ocorrência, de forma que seja possível acompanhar as condições operacionais e físicas da via

Quando o acidente ocorrer em período noturno, sem iluminação, e que não seja possível através
do registro fotográfico obtido na hora do evento analisar as marcas viárias, dispositivos de
contenção, sinalização, etc., o registro fotográfico do evento deverá ser complementado por
imagens coletas no período diurno.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Título:
Padronização de Eventos de Acidentes
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA DOP 0 38/38

8. FLUXO DA PADRONIZAÇÃO DE EVENTOS E INFORMAÇÕES


Apresenta-se a seguir o fluxo criado para padronizar os eventos de acidentes e suas informações
de forma a facilitar seu entendimento.

Grupo Acionamento

Número Hora Hora Hora


Data Semana Hora término
evento acionamento saída chegada

Grupo Localização
Sob Elemento Posição Posição Característica Polo Alinhamento Alinhamento
Rodovia Denominação km Sentido Classificação Local Interferência Iluminação Município
concessão estradal latitude longitude lindeira gerador horizontal vertical

Detalhe local Detalhe


nível 1 interferência

Detalhe local
nível 2

Grupo Acidente

Não Vítima Vítima Vítima Operacional Operacional Fator


Evento Sequência Classificação Veículo BOATRv Meteorologia Pavimento Dinâmica
ilesa ferida Fatal momento após externo

Sim

Detalhe Detalhe
Detalhe
Detalhe evento Detalhe operacional operacional
meteorologia
nível 1 sequência após após

Detalhe evento
nível 2

Detalhe evento
nível 3

Detalhe evento
nível 4

Detalhe evento
nível 5

Detalhe evento
nível 6
Grupo Veículo
V1 P1 Vn

Codificação Tipo Marca Modelo Ano Placa Pessoas Codificação Tipo Marca Modelo Ano Placa Pessoas

Detalhe tipo Detalhe tipo


nível 1 nível 1

Detalhe tipo Detalhe tipo


nível 2 nível 2

Detalhe tipo Detalhe tipo


nível 3 nível 3

Detalhe tipo Detalhe tipo


nível 4 nível 4

Detalhe tipo Detalhe tipo


nível 5 nível 5

Detalhe tipo Detalhe tipo


nível 6 nível 6

Grupo Vítima
1 1
Origem Tipo Condição Gênero Idade Segurança Origem Tipo Condição Gênero Idade Segurança Origem Tipo Condição Gênero Idade Segurança

Detalhe Detalhe Detalhe


segurança segurança segurança

2 n
Origem Tipo Condição Gênero Idade Segurança Origem Tipo Condição Gênero Idade Segurança

Detalhe Detalhe
segurança segurança

n
Origem Tipo Condição Gênero Idade Segurança

Detalhe
segurança

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VP DOP 2 1/10
-Início da Vigência: Técnico:
01/novembro/2021 Leandro Cardoso Trentin
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Walter Nyakas Júnior
Objetivos

Esta especificação técnica define a metodologia para preenchimento da Planilha “Volume Pedagiado
Horário, Diário e Mensal” com os dados obtidos nas praças de pedágio das rodovias concedidas.

Documentos de Referência:

 Editais de Licitação das Rodovias Concedidas do Estado de São Paulo.

Documentos Complementares de Referência:

 Panitz, Mauri Adriano - Dicionário de Engenharia – Rodoviária e Logística – Português e Inglês – Ed.
Alternativa.

Índice:

1 – Objetivo
2 – Abrangência
3 – Definições
4 – Recursos
5 – Responsabilidades
6 – Metodologia
7 – Instruções de Preenchimento
8 – Modelo de Planilha

Rev. Técnico Aprovação Motivo da Revisão Início da Vigência


00 Marcos Abreu Fonseca Marco Antonio Assalve Emissão Inicial set/2011
01 Leandro Cardoso Trentin Alberto Silveira Rodrigues Modificação na organização maio/2019
dos dados na planilha
02 Leandro Cardoso Trentin Walter Nyakas Júnior Modificação na organização novembro/21
dos dados na planilha
Observações:

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VP DOP 2 2/10
1. OBJETIVO

Fornecer, aos técnicos das Concessionárias, a metodologia a ser utilizada no preenchimento das
informações sobre o “Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal” que devem ser enviadas
mensalmente para a DOP/ARTESP.

2. ABRANGÊNCIA

A padronização do processo de envio do Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal além de evitar
interpretações errôneas sobre as informações requeridas, procura agilizar os processos de
preenchimento, tabulação e arquivamento das informações, através de um arquivo eletrônico
contendo as mesmas informações para todas as rodovias concedidas no Estado de São Paulo,
respeitando as características específicas constantes nos Editais de Licitação e Contratos de
Concessão.

3. DEFINIÇÕES

 Sistema Concedido: Lotes do Sistema Rodoviário delegado por concessão do serviço público para
exploração, nos termos da legislação pertinente e regulamentação através de Edital e de Contrato.
 Sistema Rodoviário: Conjunto de pistas de rolamento, suas respectivas faixas de domínio,
edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos das rodovias concedidas.
 Praça de Pedágio: Estrutura localizada em determinado ponto de uma rodovia, onde se realiza a
cobrança de tarifas sobre os veículos que se utilizam da rodovia.
 Volume Pedagiado: Quantidade de veículos que passa por uma praça de pedágio em um
determinado intervalo de tempo.
 Categorias de veículos: Classificação de veículos definidas em Edital e utilizada para realização de
cobrança da tarifa de pedágio, dependendo do tipo de veículo e da quantidade de eixos;
Categoria 1: Automóvel, caminhonete e furgão (2 Eixos);
Categoria 2: Caminhão leve, caminhão-trator, ônibus e furgão (2 eixos);
Categoria 3: Caminhão, ônibus e caminhão-trator com semi-reboque (3 eixos);
Categoria 4: Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (4 eixos);
Categoria 5: Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (5 eixos);
Categoria 6: Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (6 eixos);
Categoria 7: Automóvel e caminhonete com semi-reboque (3 eixos);
Categoria 8: Automóvel e caminhonete com reboque (4 eixos);
Categoria 9: Motocicletas, motonetas e bicicletas a motor.
 Veículos Isentos: Veículos que passam pela praça de pedágio e que não possuem a
obrigatoriedade de pagar a tarifa de pedágio, conforme definido em Edital e Portaria ARTESP.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VP DOP 2 3/10

 Cabine (ou Cabina): Alojamento usado para posicionar os operadores de pedágio, que realizam a
cobrança da tarifa.
 Cabine Manual: Cabine onde se realiza a cobrança exclusivamente manual da tarifa através de um
arrecadador nela localizado; para esse tipo de tarifa utiliza-se o nome de “numerário”.
 Cabine Mista: Cabine que pode realizar cobrança tanto manual quanto automática da tarifa
 Pista AVI: Local destinado exclusivamente para pagamento eletrônico da tarifa através de
dispositivo de identificação eletrônica fixado em cada veículo, permitindo que o veículo passe por
esta pista, até uma determinada velocidade, com isso reduzindo filas e tempo de atendimento.
 SAT – Sensor Automático de Tráfego: Dispositivo de detecção eletrônico, mecatrônico e
micromecânicos, que servem para a contagem e monitoramento dos veículos numa determinada
seção transversal da rodovia.

4. RECURSOS

As Concessionárias deverão dispor de recursos e funcionalidades para a obtenção das informações


referentes às praças de pedágio instaladas em seu lote.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

 Definir o prazo para o envio mensal das informações prestadas pelas concessionárias.
 Definir as informações de interesse a serem coletadas e fornecidas pelas concessionárias.
 Revisar esta Especificação Técnica quando necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:

 Disponibilizar os recursos humanos e materiais necessários para garantir a realização desta


atividade.
 Garantir treinamento adequado, necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes a este
serviço.
 Obedecer ao conteúdo desta Especificação Técnica.
 Enviar a Planilha (item 9 desta ET) preenchida com os dados solicitados à DOP/ARTESP com
cópia para a Empresa de Apoio ao Gerenciamento, no prazo estipulado pela DOP.
 Em caso de dúvida solicitar esclarecimentos à DOP ou à Empresa de Apoio ao Gerenciamento.

É de responsabilidade da Empresa de Apoio ao Gerenciamento.

 Receber a planilha das concessionárias, verificar se os dados enviados estão devidamente


preenchidos e tabular as informações em termos de lote e Sistema Concedido.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VP DOP 2 4/10
 Caso haja problemas com o preenchimento das informações avisar a DOP/ARTESP para
providências.

6. METODOLOGIA

A metodologia proposta nesta Especificação Técnica define o procedimento a ser usado para
preenchimento das planilhas mensais de tráfego, referentes ao “Volume Pedagiado Horário, Diário e
Mensal” e possibilita:

 Utilização de uma planilha padronizada.


 Planilha com menus auto-explicativos e com funções automáticas de preenchimento.
 Agilidade no preenchimento e tabulação das informações.
 Simplificar o preenchimento dos itens de interesse de tráfego.
Os volumes pedagiados de tráfego deverão ser obtidos para cada praça de pedágio, sendo
classificados por categoria (conforme item 3 desta ET), por sentido (norte, sul...). Os volumes serão
apresentados por hora, dia e mês conforme mês de referência.

O fluxograma apresentado no item 8 desta ET ilustra como são desenvolvidas as atividades relativas
ao acompanhamento das atividades necessárias a este processo.

- Atividade 1: A DOP/ARTESP define o período que as informações requeridas devem ser enviadas.
Atualmente a planilha com as informações deve ser enviada mensalmente.

- Atividade 2: A DOP/ARTESP envia a Especificação Técnica que deve ser utilizada pelas
concessionárias.

- Atividade 3: As concessionárias recebem a Especificação Técnica enviada pela DOP/ARTESP.

- Atividade 4: As concessionárias adequam o modelo das planilhas aos respectivos lotes, alterando
informações especificas, como Lote, rodovia, praça de pedágio, Segmento Homogêneo, etc.

- Atividade 5: As concessionárias coletam as informações necessárias e preenchem as informações


requeridas.

- Atividade 6: As Concessionárias enviam a planilha à DOP com cópia para a Empresa de Apoio ao
Gerenciamento.

- Atividades 7 e 8: A DOP e a Empresa de Apoio ao Gerenciamento recebem os arquivos das


concessionárias.

- Atividade 10: Caso as informações não estejam preenchidas corretamente a DOP solicita junto às
concessionárias a revisão das planilhas.

- Atividade 11: As concessionárias recebem a solicitação de revisão da planilha.

- Atividade 12: Quando as informações estiverem corretas a Empresa de Apoio ao Gerenciamento


realiza a tabulação dos dados por lote e para o Sistema Concedido.
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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VP DOP 2 5/10

- Atividade 13: A Empresa de Apoio ao Gerenciamento elabora Relatório a pedido da DOP/ARTESP.

- Atividade 14: A DOP/ARTESP recebe e analisa o Relatório da Empresa de Apoio ao


Gerenciamento.

7. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Este procedimento visa auxiliar as concessionárias quanto ao preenchimento do arquivo com as


informações mensais a serem enviadas para a DOP/ARTESP, criando um padrão único que deverá
ser utilizado por todas as concessionárias, facilitando o envio do arquivo “Volume Pedagiado Horário,
Diário e Mensal”.

O arquivo contém informações básicas para preenchimento no cabeçalho; essas informações devem
ser preenchidas pelas concessionárias

IMPORTANTE: Todas as informações do cabeçalho devem ser preenchidas corretamente, sendo


que a data deve ser atualizada todos os meses.

A seguir serão apresentadas orientações gerais para o preenchimento das informações, que devem
ser seguidas por todos os lotes do Sistema Concedido.

O nome do arquivo a ser enviado à ARTESP e à Empresa Gerenciadora deve seguir o padrão criado
pela ARTESP e enviado para as concessionárias:

TRA.VP.01: Lote 00 – Volume Pedagiado – mês.ano;

Cada concessionária deverá modificar o número do lote correspondente, ou seja, trocar o “Lote 00”
por “Lote 01” ou “Lote 03” ou “Lote 22”, etc., e o mês e o ano de referência (jan.11 ou jul.11, etc.)

 Preenchimento do cabeçalho:
O cabeçalho deve ser modificado para cada concessionária:
 Lote: Inserir Número do Lote:

 Etapa: Inserir Etapa de Concessão.

 Concessionária: Inserir o nome da Concessionária do lote.

 Mês: Inserir o mês de referência dos dados enviados, no formato mmm/AA (ex: Abr/11).

 Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal


Os dados básicos a serem utilizados neste arquivo são referentes às praças de pedágio presentes
em cada lote.

Os volumes serão apresentados por hora, dia e mês de acordo com o mês de referência, conforme
sua respectiva pasta em arquivo único.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VP DOP 2 6/10
Preencher as informações deste arquivo utilizando os seguintes passos:

 Lote: Inserir o número do lote;


 Data: Preencher a data;
 Hora: Inserir a hora que será mostrada;
 Praças: Preencher com os nomes das praças de pedágio de cada lote;
 Rodovia: Preencher o código da rodovia em que a praça está localizada;
 km: Inserir o quilômetro no qual se encontra a referida praça de pedágio na rodovia;
 Sentido: Inserir o sentido de cobrança da praça de pedágio;
 Forma de Arrecadação: Inserir a forma de arrecadação (AVI, Numerário, Semiautomática,
PaP), nas praças de pedágio do lote.

As informações que devem ser preenchidas mensalmente são os quantitativos de veículos


pedagiados por hora, dia e mês do lote no mês de referência:

 Veículos Leves: Categorias 1, 7 e 8


 Veículos Comerciais: Preencher com os volumes de veículos comerciais pelas categorias
definidas pelo Edital (2, 3, 4, 5 e 6). Os veículos comerciais deverão ser melhor detalhados
em relação aos eixos conforme tabelas do item 9.
 Motocicletas: Categoria 9, nos lotes em que esta categoria é pedagiada. Para as
concessionárias que possuem um sistema de controle de pedágios mais detalhado do que o
Edital exige, e possuir o quantitativo dos volumes de motocicletas que passam pela pista livre
da praça de pedágio deve informar esse volume neste campo.

Qualquer alteração ocorrida com as praças de pedágio, como por exemplo, início de cobrança
bidirecional, criação de uma nova praça, devem ser inseridos normalmente na planilha, seguindo a
ordem estabelecida das praças, e informado através de mensagem eletrônica (e-mail) à DOP e à
Empresa de Apoio ao Gerenciamento da modificação efetuada.

Quando a alteração ocorrer pela desativação definitiva da praça, as concessionárias devem retirar as
linhas onde eram apresentadas as informações da praça desativada. Caso a desativação seja
temporária (decisões judiciais, etc.), ou seja, possui prazo limitado de desativação, os dados da
praça devem ser apresentados com valores nulos na planilha, sem exclusão da praça. Para ambos
os casos as concessionárias devem enviar um comunicado, através de mensagem eletrônica (e-mail)
à DOP e à Empresa de Apoio ao Gerenciamento notificando o ocorrido.

As informações enviadas fazem referência a apenas um único mês, que é o de referência das
informações. No caso de a concessionária verificar erro nos dados informados em meses anteriores,
deve reenviar a planilha à DOP e a Empresa de Apoio ao Gerenciamento, separadamente das
informações do mês em questão, com as devidas explicações para motivar tal ação.

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ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título: Metodologia de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal

Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:


ET-DOP-GOE-C-TRA-VP DOP 2 7/10
8. MODELO DAS PLANILHAS DE TRÁFEGO

Neste anexo é apresentado os modelos das planilhas que compõe os dados mensais referentes ao
“Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal” a serem enviados à DOP/ARTESP.

As planilhas devem ser enviadas mensalmente em arquivo único denominado TRA.VP.01: Lote 00 –
Volume Pedagiado – mês.ano, conforme Instrução de preenchimento no Item 7 e separas em abas
conforme abaixo:

Na próxima página, é apresentado os modelos das planilhas de Volume Pedagiado Horário, Diário e
Mensal:

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Identificação:
Título: Metodologia

ET-DOP-GOE-C-TRA-VP

Volume Pedagiado Horário

VOLUME PEDAGIADO HORÁRIO

Lote: XX Etapa: X Concessionária:


Mês: abr/21 -> Inserir mês e ano aos quais os volumes se referem XXXXXXXXX

Veículos Leves Veículos Pesados Motos


2 eixos 3 eixos 4 eixos 5 eixos 6 ou mais eixos
Categoria Categoria Categoria Caminhão Categoria
Total Categoria Categoria Caminhã Categoria Categoria Caminhão Caminhão Caminhão Categoria Total
Forma de 1 7 8 Caminhão Ônibus Caminhão Ônibus Ônibus 9 ou mais 9
2 3 o 4 5 6 eixos 7 eixos 8 eixos 6
Dia Hora Praça de Pedágio Rodovia Km Sentido arrecadação eixos
Área Emitente:

01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI


01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
DOP

01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI


01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
01/04/2021 00 Praça 1 SP XXX XXX,XXX Sul AVI
Revisão:
2

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Folha:
de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

8/10

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Identificação:
Volume Pedagiado Diário
Título: Metodologia

ET-DOP-GOE-C-TRA-VP

VOLUME PEDAGIADO DIÁRIO

Lote: X Etapa: X Concessionária:


Mês: abr/19 -> Inserir mês e ano aos quais os volumes se referem XXXXXX

Veículos Leves Veículos Pesados Motos


2 eixos 3 eixos 4 eixos 5 eixos 6 ou mais eixos
Categoria Categoria Categoria Caminhão Categoria
Total Categoria Categoria Caminhã Categoria Categoria Caminhão Caminhão Caminhão Categoria Total
Praça de Forma de 1 7 8 Caminhão Ônibus Caminhão Ônibus Ônibus 9 ou mais 9
2 3 o 4 5 6 eixos 7 eixos 8 eixos 6
Dia Pedágio Rodovia Km Sentido arrecadação eixos
1/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
2/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
3/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
4/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
Área Emitente:

5/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0


6/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
7/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
8/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
9/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
DOP

10/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0


11/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
12/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
13/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
14/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
15/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
16/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
17/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
18/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
19/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
20/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
21/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
22/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
23/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
24/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
Revisão:
2

25/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0


26/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
27/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0

documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.


28/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
29/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
30/4/19 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI 0 0 0 0 0 0
Folha:
de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

9/10

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Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou aprovação deste
Identificação:
Título: Metodologia

ET-DOP-GOE-C-TRA-VP

Volume Pedagiado Mensal

VOLUME PEDAGIADO MENSAL

Lote: X Etapa: X Concessionária: XXXXXXXX


Mês: abr/21 -> Inserir mês e ano aos quais os volumes se referem

Veículos Leves Veículos Pesados Motos


2 eixos 3 eixos 4 eixos 5 eixos 6 ou mais eixos
Categoria Categoria Categoria Caminhão
Total Categoria Categoria Caminhã Categoria Categoria Caminhão Caminhão Caminhão Categoria Total Categoria 9
Praça de Forma de 1 7 8 Caminhão Ônibus Caminhão Ônibus Ônibus 9 ou mais
2 3 o 4 5 6 eixos 7 eixos 8 eixos 6
Área Emitente:

Dia Pedágio Rodovia Km Sentido arrecadação eixos


01/04/2021 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul AVI
01/04/2021 Praça 1 SP XXX XX,XXX Sul Numerário
01/04/2021 Praça 2 SP XXX XX,XXX Norte AVI
01/04/2021 Praça 2 SP XXX XX,XXX Norte Numerário
DOP

01/04/2021 Praça 2 SP XXX XX,XXX Sul AVI


01/04/2021 Praça 2 SP XXX XX,XXX Sul Numerário
01/04/2021 Praça 3 SP XXX XX,XXX Norte AVI
01/04/2021 Praça 3 SP XXX XX,XXX Norte Numerário
Revisão:
2

documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.


Folha:
de Cadastro de Planilha de Volume Pedagiado Horário, Diário e Mensal
ET - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

10/10

_______________________________________________________________________________________________________________________________
Esta folha é propriedade da ARTESP e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros sem autorização expressa. A liberação ou aprovação deste
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 1/29
Início da Vigência: Técnico:
Setembro/2021 Ivo Martins Guerra
Verificação: Aprovação:
Ivo Martins Guerra Walter Nyakas Jr.
Objetivo
Padronizar as informações e conceitos relativos aos eventos de conserva de rotina
registrados por todas as concessionárias participantes do Programa de Concessões
Rodoviárias do Estado de São Paulo.

Além da padronização, a especificação técnica elenca e define as informações mínimas a


serem coletadas e apresentadas, para que os bancos de dados das concessionárias e
ARTESP sejam aprimorados de forma a propiciar análises mais eficazes e por consequência
melhorar a gestão dos programas de conserva de rotina realizados pelas concessionárias.

Documentos de Referência:
- EDITAIS: Anexos 06 Serviços Correspondentes a Funções de Conservação
- ET-DOP-GOE-C-OPE-PEV: Padronização de Eventos de Operação
- ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA: Padronização de Eventos de Acidentes
- Outras ETs citadas neste documento.
- CIR.DOP.0028/2017 – Programação de Obras e Serviços Semanais
Documentos Complementares de Referência:
- Dicionário de Engenharia Rodoviária e Logística – Mauri Adriano Pannitz

Índice
1. INTRODUÇÃO 2
2. ABRANGÊNCIA 2
3. DEFINIÇÕES GERAIS 2
4. RECURSOS 3
5. RESPONSABILIDADES 3
6. METODOLOGIA 4
7. EVENTOS PADRONIZADOS DE CONSERVA DE ROTINA 5
8. DEFINIÇÕES DOS EVENTOS PADRONIZADOS DE CONSERVA DE ROTINA 7
9. INFORMAÇÕES POR EVENTO 23

Início da
Rev. Técnicos Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
00 Ivo Martins Guerra Sebastião Ricardo Emissão Inicial Set/2021
Atualização de novos
01 Ivo Martins Guerra Walter Nyakas Jr. Nov/2021
código de serviços

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 2/29
1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista a necessidade da ARTESP de padronização das atividades desenvolvidas


por todas as concessionárias participantes do Programa de Concessão Rodoviária do Estado
de São Paulo, esta Especificação Técnica (ET) estabelece uma padronização para a
nomenclatura de eventos ocorridos no sistema rodoviário, bem como a abrangência mínima
das informações de cada evento a serem cadastradas.

As diretrizes estabelecidas nesta Especificação Técnica devem ser atendidas pelas


concessionárias de forma que, quando as informações forem disponibilizadas à ARTESP,
independente da maneira que que o banco de dados seja disponibilizado (online ou planilhas)
todos os campos sejam preenchidos de forma padronizada.

2. ABRANGÊNCIA

A abrangência da coleta e registro das informações definidas são as mínimas exigidas pela
ARTESP podendo a concessionária em seu banco de dados internos, adicionar outros
detalhes que entenda serem necessários para a realização de seus programas de conserva
de rotina.

Qualquer necessidade da concessionária relativa ao aprimoramento do controle dos eventos


de conserva de rotina, seja em relação à abertura / substituição de eventos, seja no acréscimo
/ supressão de informações obtidas em campo e no banco de dados dos eventos atualmente
utilizados, deve ser primeiramente apresentada ao técnico indicado nesta ET para ciência e
aprovação.

NOTAS:
Esta ET não trata dos eventos da conserva/conservação especiais.
Esta ET se relaciona com os eventos de OBRAS & SERVIÇOS objeto da CIR.DOP.0028/17.

3. DEFINIÇÕES GERAIS

Para facilitar a leitura algumas definições estão colocadas após o texto que as cita (capítulos
8 e 9 desta ET).

Recomenda-se a leitura das ETs relativas a eventos GOE (Gerência de Operações e


Equipamentos) e GSS (Gerência de Segurança e Sinalização), respectivamente, ET-DOP-
GOE-C-OPE-PEV – Padronização dos Eventos da GOE e ET-DOP-GSS-C-SEG-PEA –
Padronização dos Eventos de Acidentes.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 3/29
4. RECURSOS

As Concessionárias, conforme especificações constantes nos Editais de Concessões deverão


dispor de recursos e funcionalidades para atender ao disposto nesta Especificação.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir e padronizar a nomenclatura de um evento e as informações de interesse que


pretende acompanhar sistematicamente.

• Estabelecer o conceito de cada informação de modo que não haja interpretações distintas
entre os vários técnicos envolvidos com o processo.

• Analisar e, quando pertinente, efetuar melhorias na metodologia e/ou rever a relação de


eventos proposta pelas concessionárias através da revisão desta Especificação Técnica.

• Analisar a proposição das concessionárias de novos eventos, adequando a Especificação


Técnica.

• Proceder a distribuição formal deste documento à todas as concessionárias.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos necessários para garantir a implantação e manutenção integral


dos procedimentos e informações relacionados a esta Especificação Técnica.

• Atender aos padrões estabelecidos nesta Especificação Técnica.

• Implementar as rotinas necessárias (correlações) para que não haja perda de


dados/informações na eventual existência de diferença entre a abrangência do banco de
dados interno e o enviado à ARTESP.

• Identificar e encaminhar para análise da DOP/ARTESP, quaisquer melhorias na


metodologia e/ou novo evento operacional que entenda necessário.

• Submeter previamente à DOP/ARTESP a criação / substituição / cancelamento de


qualquer evento operacional.

• Não alterar qualquer nomenclatura e/ou definição sem autorização da DOP/ARTESP.

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 4/29
6. METODOLOGIA

Esta ET estabelece a estrutura, as definições e os formatos dos dados necessários ao registro


dos eventos de Conserva de Rotina a serem disponibilizados pelas concessionárias, para
evitar classificações, apontamentos e interpretações distintas das aqui apresentadas.

Os eventos padronizados de Conserva de Rotina serão reconhecidos pela nomenclatura dada


nesta ET. As concessionárias não necessitam alterar a nomenclatura de seus eventos. No
entanto, as concessionárias não devem alterar nomenclatura de evento ou informações que
constem nesta ET. Toda sugestão de melhoria deste assunto deve ser encaminhada para o
técnico responsável indicado no cabeçalho desta ET.

A partir da edição desta ET qualquer novo evento que a concessionária deseje criar deve ser
comunicado previamente ao CCI, para que ele seja enquadrado numa das classificações de
eventos padronizados, de forma que o processo se mantenha atualizado.

Todos os eventos utilizados quando do início da vigência desta ET, foram identificados quanto
à sua semelhança e através de um sistema “De-Para”, foram agrupados nos eventos
constantes desta ET. Todos devem ser coletados e disponibilizados pelo CCO, no decorrer
do evento e deverão constar no Banco de Dados da Concessionária para envio ao CCI da
ARTESP.

Esta ET também tenta evitar / reduzir as informações fornecidas em forma de texto. Com a
padronização da nomenclatura dos eventos de conserva e a formatação de como as
Informações de Interesse (Comuns e Específicas) devem ser preenchidas, será evitada a
perda de informação por preenchimentos distintos. A associação da informação por evento,
permitirá ao sistema informatizado da ARTESP, o “cruzamento” de informações tornando mais
eficaz a monitoração e quantificação dos eventos em cada lote.

De forma a facilitar o entendimento esta Especificação Técnica foi organizada da seguinte


maneira:

● Capítulo 7 - Eventos Padronizados de Conserva de Rotina: Neste capítulo estão


identificados os Programas de Conserva de Rotina conforme os contratos de Concessão. O
quadro 7.1 indica por Programa, os Sub-Programas e respectivas Atividades.

● Capítulo 8 – Detalha e define cada Sub-Programa e Atividades.

● Capítulo 9 - Este capítulo lista e define as informações que devem ser fornecidas pelas
concessionárias ao CCI.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 5/29
7. EVENTOS PADRONIZADOS DE CONSERVA DE ROTINA

As informações necessárias à ARTESP a serem coletadas pelas concessionárias estão


indicadas nos capítulos 8 – Definições dos Eventos Padronizados de Conserva de Rotina e 9
– Informações por tipo de evento.

Os eventos padronizados pelo CCI relativos a Conserva de Rotina foram identificados em 9


grupos, quais sejam: Pavimentação, Faixa de Domínio, Drenagem, Dispositivos de Contenção
Viária, Sinalização, Iluminação, Estrutura, Prédios e Pátios e Eletrificação. Cada um desses
grupos possui subdivisão conforme Quadro 7.1 apresentado na próxima página.

Todas as atividades de Conserva de Rotina deverão estar inseridas nas atividades listadas
no Quadro 7.1, assim como novos Sub-Programas e Programas. As informações a serem
fornecidas para os programas padronizados estão contidas no capítulo 9 desta ET.

Quadro 7.1 – Nomenclatura dos Eventos de Conserva de Rotina

continua

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 6/29
continuação do Quadro 7.1

LIMPEZA DE DRENAGEM SUP PLATAFORMA


DRENAGEM SUPERFICIAL DE PLATAFORMA REPARO DE DRENAGEM SUP PLATAFORMA
CONFORMAÇÃO LATERAL DE DRENAGEM
LIMPEZA DE DRENAGEM SUP FORA DA PLATAFORMA
DRENAGEM SUPERFICIAL FORA DA PLATAFORMA
REPARO DE DRENAGEM SUP FORA DA PLATAFORMA
LIMPEZA DE BUEIROS, GALERIAS E DRENOS
BUEIROS, GALERIAS E DRENOS
REPARO DE BUEIROS, GALERIAS E DRENOS
DRENAGEM LIMPEZA DE CAIXAS DE CAPTAÇÃO
CAIXAS DE CAPTAÇÃO
REPARO DE CAIXAS DE CAPTAÇÃO
LIMPEZA DE DRENAGEM DE TÚNEIS
DRENAGEM DE TÚNEIS
REPARO DE DRENAGEM DE TÚNEIS
LIMPEZA DE PASSAGENS DE FAUNA
PASSAGENS DE FAUNA
REPARO DE PASSAGENS DE FAUNA
LIMPEZA DE CAIXAS DE RETENÇÃO DE VAZAMENTOS
CAIXAS DE RETENÇÃO DE VAZAMENTOS
REPARO DE CAIXAS DE RETENÇÃO DE VAZAMENTOS
PADRONIZAÇÃO / ADEQUAR AO PADRÃO
REPARO
REPOSIÇÃO (CORROSÃO / FURTO)
REMOÇÃO
DEFENSA METÁLICA
IMPLANTAÇÃO
LIMPEZA
RELOCAÇÃO
PINTURA DE DEFENSAS METALICAS
PADRONIZAÇÃO
LIMPEZA / PINTURA
BARREIRA DE CONCRETO RECONSTRUÇÃO
IMPLANTAÇÃO
REMOÇÃO
PADRONIZAÇÃO
LIMPEZA / REALINHAMENTO
REPARO
ELEMENTOS ANTIOFUSCAMENTO
SUBSTITUIÇÃO (FURTO / DESGASTE / DEPREDAÇÃO)
DISPOSITIVOS
DE REMOÇÃO
CONTENÇÃO IMPLANTAÇÃO
VIÁRIA
REPARO
SUBSTITUIÇÃO (FURTO / DESGASTE / DEPREDAÇÃO)
VEDOS, CERCAS, ALAMBRADOS E TELAMENTOS
REMOÇÃO
IMPLANTAÇÃO
LIMPEZA/PINTURA DE GUARDA CORPO E BALAÚSTRES
REPARO
REPOSIÇÃO (BALAÚSTRES)
GUARDA CORPO E BALAÚSTRES
SUBSTITUIÇÃO (TIPO DER POR NEW JERSEY)
IMPLANTAÇÃO
REPARO EM GUARDA-CORPO / SUPORTE / CALÇADA E CALL-BOX
REPARO
ATENUADORES DE IMPACTO REPOSIÇÃO
IMPLANTAÇÃO
REPARO
PINTURA
MUROS
REMOÇÃO
IMPLANTAÇÃO

continua

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 7/29

PINTURA OU REAPLICAÇÃO MECÂNICA FRIA


PINTURA OU REAPLICAÇÃO MECÂNICA TERMOPLÁSTICA POR ASPERSÃO
PINTURA OU REAPLICAÇÃO MANUAL FRIA
HORIZONTAL
PINTURA OU REAPLICAÇÃO MANUAL TERMOPLÁSTICA
REMOÇÃO
LIMPEZA
MEDIÇÕES DA RETRORREFLETÂNCIA
LIMPEZA DE PLACA DE SOLO
LIMPEZA DE PLACA AÉREA
REMOÇÃO DE PLACA DE SOLO
REMOÇÃO DE PLACA AÉREA
REPARO DE PLACA DE SOLO
VERTICAL REPARO DE PLACA AÉREA
RECOLOCAÇÃO/INSTALAÇÃO DE PLACA DE SOLO
RECOLOCAÇÃO/INSTALAÇÃO DE PLACA AÉREA
FUNDAÇÃO DE SUPORTES PARA PLACA AÉREA
SINALIZAÇÃO MEDIÇÕES DA RETRORREFLETÂNCIA DE PLACA DE SOLO
MEDIÇÕES DA RETRORREFLETÂNCIA DE PLACA AÉREA
LIMPEZA EM LINHAS
LIMPEZA EM MARCAS
REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO EM LINHAS
TACHAS E TACHÕES REFLETIVOS
REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO EM MARCAS
REMOÇÃO EM LINHAS
REMOÇÃO EM MARCAS
LIMPEZA / REPARO
BALIZADORES E DELINEADORES REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO
REMOÇÃO
LIMPEZA/PINTURA
SEGREGADORES E PRISMAS REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO
REMOÇÃO
LIMPEZA/REPAROS
SEMAFÓRICA REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO
REMOÇÃO
PREDIAL
ILUMINAÇÃO VIÁRIA SUBSTITUIÇÃO E LIMPEZA
LUMINOSA
LIMPEZA DA DRENAGEM INTERNA
LIMPEZA DRENAGEM EXTERNA
PINTURA / GALVANIZAÇÃO DE BALAÚSTRES
ESTRUTURAS PONTES, VIADUTOS, TÚNEIS E PASSARELAS
LIMPEZA / PINTURA SUPERFÍCIES EXPOSTAS AO TRÁFEGO
JUNTAS DE DILATAÇÃO
VISTORIA DE OAEs
PRÉDIOS
CADA PRÉDIO OU PATIO OPERACIONAL OU DE SUPORTE CADA POSTO DE PEDÁGIO, PRÉDIO & EDIFICAÇÃO DO SISTEMA
E
REPRESENTA UM SUB-PROGRAMA ESPECÍFICO REPRESENTA UMA ATIVIDADE DESTE SUB-PROGRAMA
PÁTIOS

8. DOS EVENTOS PADRONIZADOS DE CONSERVA DE ROTINA


Este capítulo fornece as definições utilizadas atualmente pela DIN – Diretoria de
Investimentos para os conceitos constantes do Quadro 7.1 fornecido no capítulo anterior.
Qualquer sugestão de melhoria para elas deve ser apresentada ao técnico responsável por
esta ET para as providências de análise e alteração da ET.

8.1 – Grupo 1 – Pavimento


Este grupo define os subprogramas e atividades previstas no contrato de concessão para
conservação do pavimento conforme já apresentados no Quadro 7.1.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 8/29
8.1.1 – Pavimento Flexível
Estrutura de múltiplas camadas, cujo objetivo é resistir e distribuir os esforços oriundos do
tráfego, melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança do usuário e
impermeabilizar as camadas inferiores da estrutura.
8.1.1.1 – Pavimento Flexível / Panela
Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de aderência
entre camadas superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar as
camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas. Não há uma
espessura de profundidade definida. O mesmo que Buraco.
8.1.1.2 – Pavimento Flexível / Depressão
Depressão ou recalque de pequena extensão. Para este item indicar no campo Discriminação
do Serviço o tipo conforme:
● Afundamento: Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do
pavimento, acompanhada, ou não, de solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de
afundamento plástico ou de consolidação.
● Afundamento Plástico: Afundamento causado pela fluência plástica de uma ou mais
camadas do pavimento ou do subleito, acompanhado de solevamento. Quando ocorre em
extensão de até 6 m é denominado afundamento plástico local; quando a extensão for superior
a 6 m e estiver localizado ao longo da trilha de roda é denominado afundamento plástico da
trilha de roda.
● Afundamento de Consolidação: Afundamento causado pela consolidação diferencial de uma
ou mais camadas do pavimento ou subleito sem estar acompanhado de solevamento. Quando
ocorre em extensão de até 6 m é denominado afundamento de consolidação local; quando a
extensão for superior a 6m e estiver localizado ao longo da trilha de roda é denominado
afundamento de consolidação da trilha de roda.

8.1.1.3 – Pavimento Flexível / Pano


Trecho contínuo de pavimento, de formas regulares (quadrados ou retangulares), que contém
os reparos a serem executados, visando o retorno do pavimento às suas condições iniciais
de tráfego.

8.1.1.4 – Pavimento Flexível / Trinca


Rachadura onde a abertura ultrapassa a camada do revestimento e afeta diretamente a
estrutura interna do pavimento.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 9/29
8.1.2 – Pavimento – Monitoramento (Rígido ou Flexível)
Serviços de monitoramento da condição do pavimento rígido ou flexível (Fwd, pêndulo,
mancha, etc)

8.1.3 – Pavimento Rígido


Estrutura de concreto cujo objetivo é resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego,
melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança do usuário e
impermeabilizar a camada inferior.
8.1.3.1 – Pavimento Rígido / Degrau no Acostamento
Desnível vertical existente em um pavimento ou entre o pavimento e suas adjacências.
8.1.3.2 – Pavimento Rígido / Panela: Idem ao item 8.1.1.1.
8.1.3.3 – Pavimento Rígido / Junta e Trinca
●Junta: Espaço entre material construtivo que permite dilatação/contração dos materiais de
modo a evitar fendilhões.

● Trinca: Idem ao item 8.1.1.4.


8.1.3.4 – Pavimento Rígido / Borda e Laje Quebrados
Quebras localizadas no pavimento rígido (na borda ou na laje) ocasionando desprendimento
de pedaços de sua constituição.

8.2 – Grupo 2 – Faixa de Domínio


Define-se como Faixa de Domínio a base física sobre a qual assenta uma rodovia, constituída
pelas pistas de rolamento, canteiros, obras-de-arte, acostamentos, sinalização e faixa lateral
de segurança, até o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imóveis marginais.
Este programa engloba 8 Sub-Programas conforme itens 8.2.1 a 8.2.8.
8.2.1 – Conservação do Revestimento Vegetal
Ato de conservar todo o tipo de vegetação das rodovias e das faixas de domínio, sendo a
mesma rasteira, de pequeno, médio ou grande porte, de forma a mantê-las sempre podadas,
manutenidas, e livre de pragas.
8.2.1.1 – Conservação do Revestimento Vegetal / Poda Mecanizada
Diminuição da altura das vegetações, controlando o seu formato e crescimento através da
utilização de máquinas movidas a energias externas.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 10/29

8.2.1.2 – Conservação do Revestimento Vegetal / Poda Manual


Diminuição da altura das vegetações, controlando o seu formato e crescimento quando se
utiliza força manual e instrumento de corte.
8.2.1.3 – Conservação do Revestimento Vegetal / Capina - Roçada
Capina: consiste na retirada do revestimento vegetal até a raiz dos lugares onde não deveriam
existir: áreas cimentadas/concretadas entre outras. Roçada: Corte do revestimento vegetal
com limpeza/recolhimento do material gerado pelos serviços.
8.2.1.4 – Conservação do Revestimento Vegetal / Aceiros
Conservação de aceiros (desbaste de matas e coivaras para impedir propagação de
incêndios) compreendendo capina, com largura de 1,5m em toda extensão das cercas de
divisa da faixa de domínio, compreendendo a remoção do revestimento vegetal da própria
cerca.
8.2.1.5 – Conservação do Revestimento Vegetal / Despraguejamento
Consiste na retirada das pragas vegetais que nascem nas áreas verdes da faixa de domínio.
8.2.1.6 – Conservação do Revestimento Vegetal / Manutenção de Árvores e Arbustos
Cuidado com as árvores com podas de manutenção e contenção, eliminação de pragas,
fungos, formigas, cupins, etc.
8.2.1.7 – Conservação do Revestimento Vegetal / Corta e Poda de Árvores
Poda ou supressão de árvores que estão "podres" ou cujo enraizamento oferecendo risco
de queda, bem como as exóticas (eucalipto. Pinus etc.).
8.2.1.8 – Conservação do Revestimento Vegetal / Recuperação de Revestimento Vegetal
Consiste no plantio de grama nos locais sem revestimento vegetal.
8.2.2 – Limpeza da Faixa de Domínio
Consiste em manter a área territorial concedida livre de sujeiras, entulhos, lixos, matagal,
animais mortos e outros quaisquer obstáculos ou materiais não naturais que impeçam o livre
uso e trânsito a que se destina. Este grupo subdivide-se em:
8.2.2.1 – Limpeza de Faixa de Domínio / Lixo dos Prédios e Pátios
Retirada de lixo (material sem utilidade, descartado e sem valor nenhum).

8.2.2.2 – Limpeza de Faixa de Domínio / Lixo – Entulho – Papéis - Considerar neste item as
remoções:

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 11/29
● Lixo proveniente dos usuários e moradores lindeiros, bem como demais elementos inúteis
e sem utilidade, encontrados na faixa de domínio;
● Entulho: restos de construção.
● Papéis: material fibroso de origem vegetal, constituído de folhas ou rolos.
8.2.2.3 – Limpeza de Faixa de Domínio / Limpeza de Canteiro Central
Deve ser anotado neste item a erradicação da vegetação, limpeza de caixas de captação e
tubulações que as interligam.
8.2.2.4 – Limpeza de Faixa de Domínio / Limpeza de Canais e Corta-Rios
Parte integrante do sistema de drenagem, dentro da faixa de domínio, com exceção de
sarjetas, canaletas, caixas de passagem, bocas de lobo, bueiros de plataforma e profundos,
galerias, drenos sub-horizontais.
8.2.3 – Erosão
Processo pelo qual a camada superficial do solo ou partes do solo são retiradas pelo impacto
de gotas de chuva, ventos e ondas, onde são transportadas e depositadas em outro lugar.
Inicia-se como erosão laminar e pode até atingir o grau de voçoroca (fenômeno geológico que
consiste na formação de grandes buracos de erosão causados pela água da chuva e
intempéries em solos onde a vegetação não protege mais o solo, que fica cascalhento e
suscetível de carregamento por enxurradas). É considerado também em taludes (inclinação
na superfície lateral de um terreno) de rocha. Este grupo subdivide-se em:
8.2.3.1 – Erosão / Erosões de Aterro
Desgaste da deposição de terra ou de material granuloso solto sobre um terreno natural
8.2.3.2 – Erosão / Erosões de Corte
Desgaste da superfície do perfil vertical pela ação de intempéries ou outros agentes
geológicos
8.2.4 – Paradas de Ônibus
Informar neste item os serviços realizados de Limpeza e Reparo em Paradas de Ônibus,
conforme:
● Limpeza: Consiste em manter a área livre de sujeiras, entulhos, lixos, matagal, animais
mortos e outros quaisquer obstáculos ou materiais não naturais que impeçam o livre uso e
trânsito a que se destina.
● Reparo: ação de tornar área em seu estado de aptidão ao uso que se destina

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 12/29
8.2.5 – Monumentos
Para efeito desta ET considerar Monumento como a construções grandiosa, de elevada
estima histórica, esculturas ou demais instrumentos genéricos de arte. Informar neste item as
atividades realizadas de Limpeza e Reparo conforme definições fornecidas no item 8.2.4
8.2.6 – Utilidades Públicas
Informar neste item as atividades realizadas em bens públicos (passarelas, passagens,
pontes, viadutos, rios e outros que pertencem à União, Estados e Municípios) localizados na
rodovia que são destinados à utilização pública. Informar as atividades realizadas de Limpeza
e Reparo conforme definições fornecidas no item 8.2.4
8.2.7 – Pichação
Considera-se neste item qualquer tipo de escrita ou desenho; pode ser em tinta, grafite entre
outros. Informar as atividades realizadas de Retirada da pichação.
8.2.8 – Conformação Lateral
Conformação lateral para remoção de desnível e regularização do terreno na faixa de domínio
junto a lateral do acostamento pavimentado ou entre o refúgio da pista de rolamento e canteiro
central ou na lateral das alças de trevos e acessos. Informar neste item a Retirada ou Reparo
de degrau (do acostamento) junto ao pavimento

8.3 – Grupo 3 – Drenagem


Este grupo define os Sub-Programas e Atividades previstas no contrato de concessão para a
conservação de drenagem conforme o Quadro 7.1.
À exceção do primeiro Sub-Programa (Drenagem Superficial de Plataforma) todos os demais
possuem as mesmas Atividades - Limpeza e Reparo, conforme definições abaixo. Na
sequência as definições dos Sub-Programas.
● Limpeza: Compreende varredura e capina.
● Reparo: Compreende o restauro da canaleta e a recomposição de tais elementos
pertencentes ao sistema de drenagem.
8.3.1 – Drenagem Superficial de Plataforma
Captação ou interceptação e remoção das águas precipitadas, sobre as estradas e áreas
adjacentes, que escoam superficialmente.
8.3.1.1 – Drenagem Superficial de Plataforma / Conformação Lateral de Drenagem
Remoção de desnível e regularização do terreno na faixa de domínio junto a lateral do
acostamento pavimentado ou entre o refúgio da pista de rolamento e canteiro central ou na
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 13/29
lateral das alças de trevos e acessos. Esse desnível pode estar acima ou abaixo da cota do
pavimento.
8.3.2 – Drenagem Superficial fora da Plataforma
Captação ou interceptação e remoção das águas precipitadas, longe do corpo estradal e áreas
adjacentes, que escoam superficialmente.
8.3.3 – Bueiros, Galerias e Drenos
●Bueiro, Tipo de buraco, ou abertura, através do qual as águas da chuva são drenadas pelas
sarjetas; boca de lobo.
● Dreno, Condutor de escoamento das águas de um terreno demasiadamente úmido.
● Galeria, tubulação de grandes dimensões onde as águas pluviais e fluviais são escoadas.
8.3.4 – Caixas de Captação
Mecanismo de retardo do lançamento de águas pluviais na rede, reduzindo a probabilidade
de enchentes.
8.3.5 – Drenagem de Túneis
Galeria subterrânea de seção ampla que se comunica com algum lugar ou liga duas seções
de uma estrada.
8.3.6 – Passagens de Fauna
Travessias de rodovia, com um caminho direcionado, objetivando a transposição segura da
rodovia, por parte de animais que vivem no seu entorno. Tais estruturas apresentam-se como
túneis (subterrâneos) ou superficiais, como um “viaduto” sobre a rodovia. As referidas
passagens são de uso exclusivo da fauna local.
8.3.7 – Caixas de Retenção de Vazamentos
Caixas para retenção e drenagem especial de produtos perigosos. Possuem grande
capacidade de armazenamento de resíduos perigosos ou tóxicos e são posicionadas
próximas a represas, mata ou áreas de mananciais próximas à rodovia visando facilitar o
escoamento do material perigoso e a não-contaminação dos cursos d’água.
8.4 – Grupo 4 – Dispositivos de Contenção Viária
Este grupo os Sub-Programas e Atividades previstas no contrato de concessão para
conservação dos dispositivos de contenção viária. Conforme o Quadro 7.1 estão definidos
abaixo os Sub-Programas e Atividades relativos a este programa.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 14/29
8.4.1 – Defensa Metálica
Dispositivo ou sistema de segurança flexível contínuo, maleável ou semi-maleável, constituído
por perfis metálicos implantados ao longo das rodovias, com forma, resistência e dimensões
capazes de absorver a energia cinética de veículos desgovernados pela deformação do
dispositivo, de forma a reconduzi-los à pista sem brusca redução de velocidade ou perda de
direção.
8.4.1.1 – Defensa Metálica / Padronização – Adequar ao Padrão
Uniformização de produtos industriais do mesmo gênero, em obediência à mesma forma e
aspecto. No caso específico, estabelecimento ao padrão da norma legal mais atualizada e em
vigor dos elementos de segurança de rodovias.
8.4.1.2 – Defensa Metálica / Reparo
Ato de conserto de um elemento, visando estabelecer as suas condições iniciais de
funcionamento, estética e função, no caso de acidentes ou por próprio desgaste temporal dos
materiais constituintes.
8.4.1.3 – Defensa Metálica / Reposição (Corrosão / Furto)
Instalação de defensa metálica nova, incluindo todos os seus demais componentes, em
substituição a outra que apresente sinais de corrosão ou que tenha sido furtada.

8.4.1.4 – Defensa Metálica / Padronização – Remoção


Retirada do elemento de segurança do sistema, removendo todos os seus componentes.
8.4.1.5 – Defensa Metálica / Padronização – Implantação
Instalação do referido elemento de segurança no sistema, conforme projeto e utilização do
mesmo.
8.4.1.6 – Defensa Metálica / Padronização – Limpeza
Ato de se remover sujeiras e impurezas que modifiquem a estética e/ou a visibilidade do
elemento.
8.4.1.7 – Defensa Metálica / Padronização – Relocação

Ato de mover o posicionamento do elemento de segurança, visando o seu melhor


aproveitamento para a função à qual se destina.
8.4.1.8 – Defensa Metálica / Padronização – Pintura
Aplicação de tinta na superfície dos elementos, visando restaurar suas condições iniciais de
uso e aparência.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 15/29
8.4.2 – Barreira de Concreto
Dispositivo ou sistema de segurança rígido e contínuo, implantado ao longo das rodovias, com
forma e dimensões tais que, quando colidido por veículo desgovernado, reconduz esse
veículo à pista com desacelerações suportáveis pelo corpo humano e com os menores danos
possíveis aos veículos e ao próprio dispositivo, impedindo o acesso a locais que ofereçam
risco de acidentes.
8.4.2.1 – Barreira de Concreto / Padronização: Idem ao item 8.4.1.1.
8.4.2.2 – Barreira de Concreto / Limpeza – Pintura: Idem aos itens 8.4.1.6 e 8.4.1.8.
8.4.2.3 – Barreira de Concreto / Reconstrução
Demolição de “módulo(s)” danificado(s) por qualquer motivo/gravidade e reconstrução de
novo(s), nos mesmos padrões de projeto e ancorados aos módulos adjacentes.
8.4.2.4 – Barreira de Concreto / Implantação
Instalação do referido elemento de segurança no sistema, conforme projeto e utilização do
mesmo.
8.4.2.5 – Barreira de Concreto / Remoção
Remoção do referido elemento de segurança conforme projeto e estudo preliminar.
8.4.3 – Elementos Antiofuscamento
Conjunto de peças ou elementos instalados no canteiro central da rodovia que promovem
vedação ou difusão da luz.
8.4.3.1 – Elementos Antiofuscamento / Padronização - Idem ao item 8.4.1.1.
8.4.3.2 – Elementos Antiofuscamento / Limpeza – Realinhamento: Idem ao item 8.4.1.6
Reposicionamento dos elementos de forma que se mantenha o alinhamento com as peças
adjacentes, em ângulo e posição (bases e topos devem estar alinhados e em mesma altura
com os elementos adjacentes).
8.4.3.3 – Elementos Antiofuscamento / Reparo: Idem ao item 8.4.1.2.
8.4.3.4 – Elementos Antiofuscamento / Substituição (Furto / Desgaste / Depredação)
Troca de algum elemento por um novo, devido à falta de condições de utilização do referido,
percebendo o seu objetivo quanto instrumento de segurança rodoviária. Pode ser causada
por corrosão, furto ou qualquer outro motivo.
8.4.3.5 – Elementos Antiofuscamento / Remoção: Idem ao item 8.4.1.4.
8.4.3.6 – Elementos Antiofuscamento / Implantação: Idem ao item 8.4.2.4.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 16/29
8.4.4 – Vedos, Cercas, Alambrados e Telamentos
Dispositivo de proteção contínuo, destinado a impedir o acesso de animais à pista e controlar
o acesso de pedestres à faixa de domínio da rodovia.
8.4.4.1 – Vedos, Cercas, Alambrados e Telamentos / Reparo: Idem ao item 8.4.1.2.
8.4.4.2 – Vedos, Cercas, Alambrados e Telamentos / Substituição (Furto / Depredação): Idem
ao item 8.4.3.4.
8.4.4.3 – Vedos, Cercas, Alambrados e Telamentos / Remoção: Idem ao item 8.4.1.4.
8.4.4.4 – Vedos, Cercas, Alambrados e Telamentos / Implantação: Idem ao item 8.4.2.4.
8.4.5 – Guarda Corpo e Balaústres
● Guarda-corpo: Dispositivo de proteção dos pedestres quando há possibilidade de queda dos
mesmos.

●Balaústres: Guarda-corpos ornamentados, com diferentes formatos designs, muito usados


na arquitetura, possuindo como base uma tendência estética
8.4.5.1 – Guarda Corpo e Balaústres / Limpeza – Pintura: Idem ao item 8.4.1.8.
8.4.5.2 – Guarda Corpo e Balaústres / Reparo: Idem ao item 8.4.1.2.
8.4.5.3 – Guarda Corpo e Balaústres / Reposição (Balaústres):
Demolição/remoção de peça(s) danificada(s) por qualquer motivo/gravidade e reconstrução
de nova(s), nos mesmos padrões de projeto e ancorados às peças adjacentes.
8.4.5.4 – Guarda Corpo e Balaústres / Substituição (tipo DER por New Jersey):
Idem ao item 8.4.2.3, quando danificado.

Quando estiver fora dos padrões exigidos por normas ou por órgãos de referência, avaliar
junto à DOP/GSS.
8.4.5.5 – Guarda Corpo e Balaústres / Implantação: Idem ao item 8.4.2.4.
8.4.5.6 – Guarda Corpo e Balaústres / Reparo em Guarda Corpo – Suporte – Calçada e Call
Box: Idem ao item 8.4.1.2.
8.4.6 – Atenuadores de Impacto
Dispositivo de proteção para veículos desgovernados, capaz de absorver o impacto mais
lentamente do que em caso de colisão com objeto rígido, fazendo com que as consequências
do acidente sejam minimizadas.
8.4.6.1 – Atenuadores de Impacto / Reparo: Idem ao item 8.4.1.2.
8.4.6.2 – Atenuadores de Impacto / Reposição; idem ao item 8.4.5.3

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 17/29
8.4.6.3 – Atenuadores de Impacto / Implantação: Idem ao item 8.4.2.4.
8.4.7 – Muros
Estrutura sólida utilizada para separar ou proteger qualquer recinto.
8.4.7.1 – Muros / Reparo: Idem ao item 8.4.1.2.
8.4.7.2 – Muros / Pintura: Idem ao item 8.4.1.8.
8.4.7.3 – Muros / Remoção: Idem ao item 8.4.1.4.
8.4.7.3 – Muros / Implantação: Idem ao item 8.4.2.4.
8.5 – Grupo 5 – Sinalização
Este grupo os Sub-Programas e Atividades previstas no contrato de concessão para
conservação da sinalização das rodovias. Conforme o Quadro 7.1 estão definidos abaixo os
Sub-Programas e Atividades relativos a este programa.
8.5.1 – Horizontal
A sinalização horizontal compõe-se de linhas, faixas, símbolos e legendas e é complementada
por dispositivos instalados sobre o pavimento da via. Tem como função organizar o fluxo de
veículos e de pedestres, com poder de regulamentação em alguns casos.
8.5.1.1 – Horizontal / Pintura ou Reaplicação Mecânica Fria
Pintura ou reaplicação feita de forma mecânica com tinta cujo tempo mínimo necessário para
liberação do tráfego é de 30 minutos.
8.5.1.2 – Horizontal / Pintura ou Reaplicação Mecânica Termoplástica por Aspersão
Pintura ou reaplicação de tinta termoplástica por aspersão em equipamento autopropelido.
8.5.1.3 – Horizontal / Pintura ou Reaplicação Manual Fria:
Pintura ou reaplicação de tinta acrílica a base de solvente ou de água aplicado através pistola
manual.

8.5.1.4 – Horizontal / Pintura ou Reaplicação Manual Termoplástica


Pintura ou reaplicação de tinta termoplástica por extrusão.
8.5.1.5 – Horizontal / Remoção
Consiste na retirada da pintura existente por meio mecânico.
8.5.1.6 – Horizontal / Limpeza
Consiste na retirada de depósitos de detritos através de varredura mecânica, lavagem ou
aplicação de jato de ar comprimido ou água.
8.5.1.7 – Horizontal / Medições da Retrorrefletância
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 18/29
Procedimento para avaliação de retrorrefletividade em sinalização horizontal.
8.5.2 – Vertical
A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária composto por dispositivos de
controle de trânsito, que transmitem informações, mediante símbolos e legendas, colocados
normalmente em placas afixadas na posição vertical ao lado da via, ou suspensas sobre ela.
Placa aérea: aquela implantada em projeção sobre a pista, situadas em pórticos, semi-
pórticos, obras de artes especiais e marquises.
Placa de solo: aquela implantada nas laterais da pista.
8.5.2.1 – Vertical / Limpeza de Placa de Solo
Consiste na remoção de sujeira da placa de solo através da aplicação de jato d’água com alta
pressão e lavagem com detergente apropriado.
8.5.2.2 – Vertical / Limpeza de Placa Aérea: Idem ao item 8.5.2.1 no que se trata de placa
aérea.
8.5.2.3 – Vertical / Remoção de Placa de Solo
Consiste na retirada da placa de solo e/ou seu suporte.
8.5.2.4 – Vertical / Remoção de Placa Aérea: Idem ao item 8.5.2.3. no que se trata de placa
aérea.
8.5.2.5 – Vertical / Reparo de Placa de Solo
Consiste na manutenção de placa de solo e/ou seu suporte sem retirada dos elementos.
8.5.2.6 – Vertical / Reparo de Placa Aérea: Idem ao item 8.5.2.5. no que se trata de placa
aérea.
8.5.2.7 – Vertical / Recolocação e Instalação de Placa de Solo
Consiste no remanejamento / implantação da placa de solo e/ou seu suporte.
8.5.2.8 – Vertical / Recolocação e Instalação de Placa Aérea: Idem ao item 8.5.2.7. no que se
trata de placa aérea.
8.5.2.9 – Vertical / Fundação de Suportes para Placa Aérea
Consiste na execução de fundação para pórticos e semi-pórticos
8.5.2.10 – Vertical / Medição de Retrorrefletância de Placa de Solo
Procedimento para avaliação de retrorrefletividade na placa de solo.

8.5.2.11 – Vertical / Medição de Retrorrefletância de Placa Aérea: Idem ao item 8.5.2.10. no


que se trata de placa aérea.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 19/29
8.5.3 – Tachas e Tachões Refletivos
● Tachas: São usadas para auxiliar o posicionamento dos veículos na via, especialmente sob
condições climáticas adversas como nevoeiros e chuvas intensas, já que seus elementos
retrorrefletivos contribuem para melhorar a visibilidade dos alinhamentos da sinalização
horizontal nessas condições.
● Tachões: São dispositivos segregadores transponíveis amarelos, com elementos
retrorrefletivos, monodirecionais ou bidirecionais, nas cores branca, amarela ou vermelha.
Embora seja um elemento transponível, provoca desconforto e possibilidade de certo
descontrole na condução do veículo, notadamente ciclomotores.
8.5.3.1 – Tachas e Tachões Refletivos / Limpeza em Linhas
Consiste na aplicação de jato d’água com alta pressão e lavagem com detergente apropriado
nos elementos constantes das demarcações viárias do tipo linhas longitudinais.
8.5.3.2 – Tachas e Tachões Refletivos / Limpeza em Marcas
Consiste na aplicação de jato d’água com alta pressão e lavagem com detergente apropriado
nos elementos constantes das demarcações viárias do tipo marcas de canalização, marcas
transversais e inscrições no pavimento.
8.5.3.3 – Tachas e Tachões Refletivos / Reposição – Implantação em Linhas
Consiste na implantação de tachas e tachões nos elementos constantes das demarcações
viárias do tipo linhas longitudinais.
8.5.3.4 – Tachas e Tachões Refletivos / Reposição – Implantação em Marcas
Consiste na implantação de tachas e tachões nos elementos constantes das demarcações
viárias do tipo marcas de canalização, marcas transversais e inscrições no pavimento.
8.5.3.5 – Tachas e Tachões Refletivos / Remoção em Linhas
Consiste na retirada de tachas e tachões nas demarcações viárias do tipo linhas longitudinais.
8.5.3.6 – Tachas e Tachões Refletivos / Remoção em Marcas
Consiste retirada de tachas e tachões nos elementos constantes das demarcações viárias do
tipo marcas de canalização, marcas transversais e inscrições no pavimento.
8.5.4 – Balizadores e Delineadores
● Balizadores: São dispositivos instalados fora da superfície pavimentada, inclusive
acostamento, com o objetivo de direcionar os veículos na pista, especialmente à noite.
● Delineadores: Elementos refletivos utilizados em defensas ou barreiras rígidas para
proporcionar a visibilidade noturna e aumentar a segurança.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 20/29
8.5.4.1 – Balizadores e Delineadores / Limpeza - Reparo
Consiste na aplicação de jato d’água com alta pressão e lavagem com detergente apropriado
nos elementos ou na manutenção de balizadores e/ou delineadores sem retirada dos
elementos.
8.5.4.2 – Balizadores e Delineadores / Reposição – Implantação
Consiste na implantação de balizadores e/ou delineadores. Com relação à “implantação”,
avaliar junto à DOP/GSS
8.5.4.3 – Balizadores e Delineadores / Remoção
Consiste na retirada de balizadores e/ou delineadores.
8.5.5 – Segregadores e Prismas
●Segregadores: Dispositivos transponíveis assimétricos que, devido às dimensões maiores
do que o tachão, provoca maior desconforto na condução do veículo ao ser transposto.
● Primas: Dispositivos segregadores intransponíveis de concreto armado.
8.5.5.1 – Segregadores e Prismas / Limpeza - Pintura
Consiste na aplicação de jato d’água com alta pressão e lavagem com detergente apropriado
nos elementos ou na pintura dos elementos.
8.5.5.2 – Segregadores e Prismas / Reposição – Implantação
Consiste na recolocação ou nova implantação de segregadores e prismas.
8.5.5.3 – Segregadores e Prismas / Remoção
Consiste na retirada de segregadores e prismas
8.5.6 – Semafórica
É composta por dispositivos de controle de tráfego que, através de indicações luminosas,
alternam o direito de passagem entre veículos e entre veículos e pedestres. A manutenção
da sinalização semafórica inclui as estruturas de sustentação, maquinário eletromecânico,
eletroeletrônico, circuitos de programação e controle, lâmpadas e lentes.
8.5.6.1 – Semafórica / Limpeza - Reparo
Consiste na remoção de resíduos e/ou reparos em elementos da sinalização.
8.5.6.2 – Semafórica / Reposição – Implantação
Consiste na troca ou nova instalação de elementos de sinalização semafórica.

8.5.6.3 – Semafórica / Remoção


Consiste na retirada de elementos de sinalização semafórica.
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 21/29
8.6 – Grupo 6 – Iluminação
Para este grupo, conforme indica o Quadro 7.1, as Atividades são as mesmas (Substituição e
Limpeza) para os 3 Sub-Programas identificados: Predial, Viária e Luminosa. Observar as
definições abaixo.
● Substituição: Troca da peça defeituosa; enquadram-se nesta atividade a substituição de
lâmpadas ou luminárias; de reatores e ignitores; de postes e de disjuntores ou fusíveis.
● Limpeza: Retirada de sujeira feita de forma manual ou com auxílio de equipamentos. A
limpeza geralmente é feita nas luminárias e eventualmente em postes.
8.6.1 – Predial
Iluminação destinada ao bom funcionamento dos prédios e demais estruturas físicas imóveis
componentes do sistema concedido.
8.6.2 – Viária
Iluminação artificial utilizada nas rodovias concedidas para melhoria da visão noturna.
8.6.3 – Luminosa
Para efeito desta ET é considerada neste item a sinalização semafórica utilizada nas rodovias
concedidas e pedágios (piscantes e grupos focais) assim como as setas utilizadas como
Dispositivos Luminosos; as constantes nos Painéis de Mensagens (fixos e móveis) serão
tratadas no Programa Faixa de Domínio - Sub-Programa Utilidade Pública / Equipamentos.

8.7 – Grupo 7 – Estrutura


O grupo compreende apenas o Sub-Programa Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas
conforme definições abaixo. As 5 Atividades deste Sub-Programa estão listadas na
sequência.

8.7.1 – Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas


● Ponte: Construções que permitem interligar ao mesmo nível pontos não acessíveis
separados por rios, vales, ou outros obstáculos naturais ou artificiais.
- Viadutos: Passagens construídas sobre uma via de comunicação. É um tipo de ponte que
visa não interromper o fluxo rodoviário ou ferroviário, mantendo a continuidade da via de
comunicação quando esta tiver a necessidade de transpor um obstáculo natural
(estradas, ruas, acidentes geográficos) cruzamentos e outros, sem que este obstáculo seja
obstruído.
●Túnel: Galeria subterrânea de seção ampla que se comunica com algum lugar ou liga duas
seções de uma estrada.
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Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 22/29
● Passarela: Espécie de ponte construída em vias de tráfego intenso a fim de que os
pedestres não corram o risco de serem atropelados. Geralmente são construídas em concreto
e cimento, ligas metálicas em grades ou até mesmo de madeira.
8.7.1.1 – Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas / Limpeza da Drenagem Interna
Compreende varredura e capina quando presente no interior das estruturas.
8.7.1.2 – Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas / Limpeza da Drenagem Externa
Compreende varredura e capina quando localizada ao redor dos elementos, fora de sua
ligação direta com o tráfego.
8.7.1.3 – Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas / Pintura – Galvanização de Balaústres
Aplicação de tinta para restauração dos elementos às suas condições de origem ou aplicação
de um “banho de zinco” visando a não-oxidação dos elementos (galvanização).
8.7.1.4 – Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas / Limpeza – Pintura das Superfícies Expostas
ao Tráfego
Aplicação de material removedor de sujeiras nas estruturas, visando remover o acúmulo de
resíduos nas superfícies expostas ao tráfego, que modifiquem a sua aparência natural,
podendo ocasionar, inclusive, deterioração das mesmas.
8.7.1.5 – Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas / Juntas de Dilatação
Reparo feito nas aberturas previstas nas estruturas, que tem por finalidade permitir
movimentos de origem térmica, deformação lenta, retração, frenagem, movimentos
mecânicos e outros. Considerar lábio polimérico e berço de aproximação como parte
integrante da junta de dilatação.
8.7.1.6 – Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas / Vistorias de OAEs
Vistoria técnica preliminar ou profunda das estruturas das Obras de Arte Especial.

8.8 – Grupo 8 – Prédios e Pátios


Para este grupo, cada prédio ou pátio operacional / suporte representa um Sub-Programa
específico.

Novos programas que a concessionária necessite criar, devem ser analisados com o técnico
do CCI indicado nesta ET (ver cabeçalho) para que seja enquadrado numa das classificações
existentes ou que se analise a necessidade da alteração ou criação de uma outra
nomenclatura, exigindo uma revisão desta ET, de forma a manter o processo atualizado.

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Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 23/29
9. INFORMAÇÕES POR EVENTO

Este capítulo está diretamente ligado ao documento Circular DOP 0028/17 de Programação
Semanal de Obras e Serviços, que se refere às informações de programação/planejamento
de eventos de conserva de rotina semanais que interessam à DOP/ARTESP e que devem ser
disponibilizadas até o nível de Atividade.

Essas informações de planejamento devem constar no Banco de Dados da Concessionária e


serem fornecidas ou transmitidos à ARTESP via MITS conforme padrão estabelecido nesta
ET. O estabelecimento de um padrão evita a perda de informações pelo preenchimento
distinto entre os vários lotes.

Qualquer dúvida ou melhoria sobre as definições apresentadas neste capítulo devem ser
reportadas pelas concessionárias ao técnico indicado nesta ET que analisará e tomará as
providências para a eventual revisão e redistribuição.

O Quadro 9.1 fornece os dados/informações de interesse da DOP relativas ao planejamento


e programação da Conserva de Rotina e que devem ser fornecidas/transmitidas ao CCI da
ARTESP.

Quadro 9.1 – Programação Semanal por Evento de Conserva de Rotina

INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO

Lote numérico XX Conforme numeração dada pela ARTESP.


SP XXX
SPA
YYY/XXX Identificar a via onde ocorreu o evento. Deverá
Rodovia alfanumérico
SPI obedecer a ET-DOP-GSS-CSIN-CRD.
YYY/XXX
Vicinal
Código de 1 até NNN (conforme lista Quadro 9.2
Código do Serviço Numérico 999
e CIR.DOP.0028/17). Não devem conter fórmulas
Detalhamento do
Alfanumérico Conforme CIR.DOP.0028/17
Serviço
Localização em quilômetros e metros do local da
km Inicial numérico XXX+XXX
rodovia em que a teve início a atividade.
Deve ser do tipo número decimal negativo,
Lat KM Inicial Numérico
preenchido por “.”
Deve ser do tipo número decimal negativo,
Long Km Inicial Numérico
preenchido por “.”
Localização em quilômetros e metros do local da
km Final numérico XXX+XXX
rodovia em que a atividade foi encerrada.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 24/29
INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO
Deve ser do tipo número decimal negativo,
Lat KM Final Numérico
preenchido por “.”
Deve ser do tipo número decimal negativo,
Long Km Final Numérico
preenchido por “.”
Identificar o sentido da via onde ocorreu o evento
Sentido texto X conforme: N,S,L,O,E,I,NS (Norte Sul),LO (Leste
Oeste),EI (Externa Interna),CC (Canteiro Central)

Data início Numérico dd/mm/yyyy

Hora Início Numérico Hh:mm:ss

Data fim Numérico dd/mm/yyyy

Hora fim Numérico Hh:mm:ss

FI1 Alfabético X Faixa Interditada 1 S (Sim) ou N (não)

FI2 Alfabético X Faixa Interditada 2 S (Sim) ou N (não)

FI3 Alfabético X Faixa Interditada 3 S (Sim) ou N (não)

FI4 Alfabético X Faixa Interditada 4 S (Sim) ou N (não)

FI5 Alfabético X Faixa Interditada 5 S (Sim) ou N (não)

FI6 Alfabético X Faixa Interditada 6 S (Sim) ou N (não)

FIAC Alfabético X Faixa Interditada Acostamento S (Sim) ou N (não)

Indicar se as Faixas Interditadas serão alternadas


ALT Alfabético X entre si para manutenção: S para Sim e N para
Não
Empresa Identificar o nome da Empresa Responsável pelo
texto
Responsável serviço que será executado
Técnico Identificar o nome do técnico Responsável pelo
texto
Responsável serviço que será executado
ART do
Responsável Numérico ART do Responsável Técnico
Técnico
Nível (HCM) de
Indicar o nível HCM: A, B, C, D, E ou F do trecho
Serviço com Alfabético
com intervenção
Intervenção

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 25/29
INFORMAÇÃO FORMATO DESCRIÇÃO
Indicar a CIA e Batalhão da PMRv que fará o apoio
Apoio PMRv Alfanumérico
operacional
Informar em qual município (sem SP) está inserido
o local do evento (CAMPINAS) CAMPINAS-SP
Município texto
A grafia deverá estar conforme relação oficial do
IBGE (cidades.ibge.gov.br)

Informar se a atividade foi realizada TOTAL ou


PARCIAL.
Caso tenha sido SUSPENSO ou CANCELADO,
Observações texto
acrescentar o motivo.
Inserir qualquer outro comentário importante
pertinente à atividade realizada.

Notas:
(*1) - Preencher somente para a Atividade Depressão do Subprograma Pavimento;
(*2) – Preencher somente para o Programa Sinalização.
Conforme citado na linha Código do Serviço do quadro anterior apresentamos na sequência
o Quadro 9.2.

Quadro 9.2 – Códigos dos Serviços de Programação Semanal por Evento de Conserva
de Rotina

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5

Código
Programa de Sub-programa de
Evento Atividade do
Conservação Conservação
Serviço

PANELA 1

PAVIMENTO DEPRESSÃO 2
FLEXIVEL
PANO 3
TRINCA 4
MONITORAMENTO 5

CONSERVA DUPLICAÇÃO DE RODOVIAS 6


PAVIMENTO
DE ROTINA CONSTRUÇÃO FAIXA ADICIONAL 7

CONSTRUÇÃO DE CICLOVIAS 8
DEGRAU NO ACOSTAMENTO 9
PANELA 10
PAVIMENTO RÍGIDO
JUNTA E TRINCA 11

BORDO E LAJE QUEBRADOS 12

PODA MECANIZADA 13
CONSERVAÇÃO DO
CONSERVA
FAIXA DE DOMÍNIO REVESTIMENTO PODA MANUAL 14
DE ROTINA
VEGETAL
CAPINA / ROÇADA 15

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 26/29
ACEIROS 16
DESPRAGUEJAMENTO 17
MANUTENÇÃO DE ÁRVORES E
18
ARBUSTOS
CORTE E PODA DE ÁRVORES 19
RECUPERAÇÃO DE REVESTIMENTO
20
VEGETAL
LIXO DOS PRÉDIOS E PATIOS 21

LIMPEZA DA FAIXA LIXO / ENTULHO / PAPEIS 22


DE DOMÍNIO LIMPEZA DE CANTEIRO CENTRAL 23
LIMPEZA DE CANAIS E CORTA-RIOS 24

EROSÕES DE ATERRO 25
EROSÃO
EROSÕES DE CORTE 26
PARADAS DE LIMPEZA/REPARO DE PARADAS DE
27
ONIBUS ONIBUS
MONUMENTOS LIMPEZA/REPARO DE MONUMENTOS 28
UTILIDADES LIMPEZA/REPARO DE UTILIDADES
29
PÚBLICAS PÚBLICAS
PICHAÇÃO REMOÇÃO DE PICHAÇÃO 30
CONFORMAÇÃO
31
LATERAL DEGRAU JUNTO AO PAVIMENTO
IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO EM
32
GASODUTO
IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO EM
33
DUTOS ETA e ETE
UTILIZAÇÃO DA
FAIXA DE DOMÍNIO TOPOGRAFIA 34

SONDAGEM 35
MANUTENÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE REFE
36
DE ALTA TENSÃO
LIMPEZA DE DRENAGEM SUP
37
PLATAFORMA
DRENAGEM
REPARO DE DRENAGEM SUP
SUPERFICIAL DE 38
PLATAFORMA
PLATAFORMA
CONFORMAÇÃO LATERAL DE
39
DRENAGEM
LIMPEZA DE DRENAGEM SUP FORA DA
DRENAGEM 40
PLATAFORMA
SUPERFICIAL FORA
REPARO DE DRENAGEM SUP FORA DA
DA PLATAFORMA 41
PLATAFORMA
LIMPEZA DE BUEIROS, GALERIAS E
BUEIROS, 42
DRENOS
GALERIAS E
REPARO DE BUEIROS, GALERIAS E
DRENOS 43
CONSERVA DRENOS
DRENAGEM
DE ROTINA LIMPEZA DE CAIXAS DE CAPTAÇÃO 44
CAIXAS DE
CAPTAÇÃO REPARO DE CAIXAS DE CAPTAÇÃO 45

DRENAGEM DE LIMPEZA DE DRENAGEM DE TÚNEIS 46


TÚNEIS REPARO DE DRENAGEM DE TÚNEIS 47

PASSAGENS DE LIMPEZA DE PASSAGENS DE FAUNA 48


FAUNA REPARO DE PASSAGENS DE FAUNA 49
LIMPEZA DE CAIXAS DE RETENÇÃO DE
CAIXAS DE 50
VAZAMENTOS
RETENÇÃO DE
REPARO DE CAIXAS DE RETENÇÃO DE
VAZAMENTOS 51
VAZAMENTOS
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 27/29
PADRONIZAÇÃO / ADEQUAR AO PADRÃO 52
REPARO 53
REPOSIÇÃO (CORROSÃO / FURTO) 54

DEFENSA REMOÇÃO 55
METÁLICA IMPLANTAÇÃO 56
LIMPEZA 57
RELOCAÇÃO 58
PINTURA DE DEFENSAS METALICAS 59
PADRONIZAÇÃO 60
LIMPEZA / PINTURA 61
BARREIRA DE
RECONSTRUÇÃO 62
CONCRETO
IMPLANTAÇÃO 63
REMOÇÃO 64
PADRONIZAÇÃO 65
LIMPEZA / REALINHAMENTO 66

ELEMENTOS REPARO 67
ANTIOFUSCAMENT SUBSTITUIÇÃO (FURTO / DESGASTE /
O 68
DEPREDAÇÃO)
REMOÇÃO 69
CONSERVA DISPOSITIVOS DE
DE ROTINA CONTENÇÃO VIÁRIA IMPLANTAÇÃO 70
REPARO 71

VEDOS, CERCAS, SUBSTITUIÇÃO (FURTO / DESGASTE /


72
ALAMBRADOS E DEPREDAÇÃO)
TELAMENTOS REMOÇÃO 73
IMPLANTAÇÃO 74
LIMPEZA/PINTURA DE GUARDA CORPO E
75
BALAÚSTRES
REPARO 76
REPOSIÇÃO (BALAÚSTRES) 77
GUARDA CORPO E
BALAÚSTRES SUBSTITUIÇÃO (TIPO DER POR NEW
78
JERSEY)
IMPLANTAÇÃO 79
REPARO EM GUARDA-CORPO / SUPORTE
80
/ CALÇADA E CALL-BOX
REPARO 81
ATENUADORES DE
REPOSIÇÃO 82
IMPACTO
IMPLANTAÇÃO 83
REPARO 84
PINTURA 85
MUROS
REMOÇÃO 86

IMPLANTAÇÃO 87
PINTURA OU REAPLICAÇÃO MECÂNICA
88
CONSERVA FRIA
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
DE ROTINA PINTURA OU REAPLICAÇÃO MECÂNICA
89
TERMOPLÁSTICA POR ASPERSÃO
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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 28/29
PINTURA OU REAPLICAÇÃO MANUAL
90
FRIA
PINTURA OU REAPLICAÇÃO MANUAL
91
TERMOPLÁSTICA
REMOÇÃO 92
LIMPEZA 93
HORIZONTAL /
MEDIÇÕES DA RETRORREFLETÂNCIA 94
VERTICAL
LIMPEZA DE PLACA DE SOLO 95

LIMPEZA DE PLACA AÉREA 96

REMOÇÃO DE PLACA DE SOLO 97


REMOÇÃO DE PLACA AÉREA 98
REPARO DE PLACA DE SOLO 99

REPARO DE PLACA AÉREA 100


VERTICAL
RECOLOCAÇÃO/INSTALAÇÃO DE PLACA
101
DE SOLO
RECOLOCAÇÃO/INSTALAÇÃO DE PLACA
102
AÉREA
FUNDAÇÃO DE SUPORTES PARA PLACA
103
AÉREA
MEDIÇÕES DA RETRORREFLETÂNCIA DE
104
PLACA DE SOLO
MEDIÇÕES DA RETRORREFLETÂNCIA DE
105
PLACA AÉREA
LIMPEZA EM LINHAS 106

LIMPEZA EM MARCAS 107


TACHAS E REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO EM LINHAS 108
TACHÕES
REFLETIVOS REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO EM MARCAS 109

REMOÇÃO EM LINHAS 110


REMOÇÃO EM MARCAS 111
LIMPEZA / REPARO 112
BALIZADORES E
REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO 113
DELINEADORES
REMOÇÃO 114
LIMPEZA/PINTURA 115
SEGREGADORES E
REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO 116
PRISMAS
REMOÇÃO 117
LIMPEZA/REPAROS 118

SEMAFÓRICA REPOSIÇÃO/IMPLANTAÇÃO 119

REMOÇÃO 120

PREDIAL 121
CONSERVA
ILUMINAÇÃO VIÁRIA SUBSTITUIÇÃO E LIMPEZA 122
DE ROTINA
LUMINOSA 123

LIMPEZA DA DRENAGEM INTERNA 124


ESTRUTURAS (OAE - PONTES,
CONSERVA LIMPEZA DRENAGEM EXTERNA 125
OBRAS DE ARTE VIADUTOS, TÚNEIS
DE ROTINA
ESPECIAL) E PASSARELAS PINTURA / GALVANIZAÇÃO DE
126
BALAÚSTRES

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Eventos de Conserva de Rotina
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-CCI-C-INF-CON DOP 1 29/29
LIMPEZA / PINTURA SUPERFÍCIES
127
EXPOSTAS AO TRÁFEGO
JUNTAS DE DILATAÇÃO 128
VISTORIA DE OAEs 129
CONSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS 130

CONSTRUÇÃO DE PASSARELAS 131


CCO-CENTRO DE
CONTROLE CONSTRUÇÃO / MANUTENÇÃO 132
OPERACIONAL
PRAÇA DE
CONSTRUÇÃO / MANUTENÇÃO 133
PEDÁGIO
CONSERVA PRÉDIOS (EDIFICAÇÕES) SAU-SERVIÇOS DE
DE ROTINA E PÁTIOS APOIO/ATENDIMEN CONSTRUÇÃO / MANUTENÇÃO 134
TO AO USUÁRIO
PGF CONSTRUÇÃO / MANUTENÇÃO 135
ÁREA DE
CONSTRUÇÃO / MANUTENÇÃO 136
DESCANSO
AFERIÇÃO DE RADAR 137

IMPLANTAÇÃO / REPARO DE CFTV 138

IMPLANTAÇÃO / REPARO DE CALL BOX 139

140
IMPLANTAÇÃO / REPARO DE PMV
SISTEMAS DE
CONSERVA MANUTENÇÃO DE IMPLANTAÇÃO / REPARO DE SAT 141
CONTROLE E
DE ROTINA EQUIPAMENTO ITS
AUTOMAÇÃO (ITS) 142
IMPLANTAÇÃO / REPARO DE RADAR
IMPLANTAÇÃO / REPARO DE PONTO WI-
143
FI
IMPLANTAÇÃO / REPARO DE
144
EQUIPAMENTOS DA PRAÇA DE PEDÁGIO
IMPLANTAÇÃO / REPARO DE FIBRA
145
ÓPTICA

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Relatório de Contagem Manual nas SPAs e SPIs
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM DOP 00 1/7
Início da Vigência: Técnico:
Junho/2022 Leandro Trentin
Verificação: Aprovação:
Ailton Araújo Brandão Walter Nyakas Jr.
Objetivo

A especificação técnica elenca e define as informações mínimas referentes as contagens


manuais de Volume de Tráfego e Cálculo do Nível de Serviço a serem apresentadas no
relatório a ser emitido pelas concessionárias à Agência conforme periodicidade definida.

Documentos de Referência:
- IP-00.000.000-0-A23/001 – Procedimentos Práticos para Cálculo de Capacidade Viária e
Determinação do Nível de Serviço)
- ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT - Metodologia para a elaboração de Estudos de Tráfego
- ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-01 - Metodologia para Obtenção dos Parâmetros de Tráfego
- CIR.DOP.0044/14

Documentos Complementares de Referência:


- Dicionário de Engenharia Rodoviária e Logística – Mauri Adriano Pannitz

Índice

1. INTRODUÇÃO 2
2. ABRANGÊNCIA 2
3. DEFINIÇÕES GERAIS 2
4. RECURSOS 4
5. RESPONSABILIDADES 4
6. METODOLOGIA 5

Início da
Rev. Técnicos Aprovação Motivo da Revisão
Vigência
00 Leandro Trentin Walter Nyakas Jr Emissão Inicial Jun/2022
Observações:

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Relatório de Contagem Manual nas SPAs e SPIs
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM DOP 00 2/7
1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista a necessidade da ARTESP de padronização dos serviços prestados por todas
as concessionárias participantes do Programa de Concessão Rodoviária do Estado de São
Paulo, esta Especificação Técnica (ET) estabelece estrutura para elaboração de relatório para
entrega das contagens manuais nas SPAs e SPIs realizadas semestralmente.

Considerando os Contratos de Concessão que estabelece como serviço delegado, de


competência específica das concessionárias, a monitoração das condições de tráfego nas
rodovias concedidas.

Considerando a especificação ET-DOP-GOE-C-TRA-RNS-01, que apresenta a metodologia


para obtenção dos parâmetros de tráfego.

As diretrizes estabelecidas nesta Especificação Técnica devem ser atendidas pelas


concessionárias de forma que, quando as informações forem disponibilizadas à ARTESP, seja
possível analisar os resultados dos estudos de tráfego e análise de capacidade das rodovias
que não possuem contadores automáticos.

2. ABRANGÊNCIA

A padronização do procedimento deverá ser atendida pelos técnicos das concessionárias que
executam esta atividade, evitando entendimentos diferenciados quanto aos parâmetros a
serem apresentados no relatório.

3. DEFINIÇÕES GERAIS

• Capacidade: de uma via é a Máxima Taxa de Fluxo Horária de veículos que, dentro de uma
expectativa razoável, se pode fazer passar através de um determinado ponto ou seção de
controle desta via, durante determinado período de tempo, dentro de condições
prevalecentes da via e do tráfego e dos controles de tráfego.

• Contagem Automática de Veículos: Contagem realizada por aparelhos contadores


automáticos, construídos para esta finalidade.

• Contagem Manual de Veículos: Contagem realizada pela observação do tráfego por um


elemento humano treinado para tal fim.

• Níveis de Serviço (Level of Service – LOS): são padrões de referência qualitativos definidos
e utilizados para caracterizar as condições de operação de uma corrente de tráfego, sob o
ponto de vista do usuário. De uma forma simplificada pode-se dizer que os níveis de serviço
representam os diversos estágios de qualidade de fluxo de tráfego, desde o melhor (fluxo
livre) até o pior(congestionamento).

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aprovação deste documento não exime o Projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo.
ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Relatório de Contagem Manual nas SPAs e SPIs
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM DOP 00 3/7
• Segmento Homogêneo (SH): É o trecho de rodovia que apresenta características de tráfego
semelhantes em toda sua extensão. Assim, um Segmento (S) é dito Homogêneo (H) se
mantém, ao longo de sua extensão, semelhança entre os fatores físicos (traçado em perfil;
proximidade e quantidade de acessos, etc.) e operacionais (tipo e função da via; quantidade
de pistas e faixas; volumes e composição do tráfego; densidade ocupacional lindeira, etc.).
A metodologia completa para determinação de Segmentos Homogêneos pode ser
encontrada na IP-00.000.000-0-A23/001.

• Sensor Automático de Tráfego (SAT): Equipamento, mecânico ou eletrônico, destinado a


contar e classificar automaticamente os veículos que passam em cada faixa de tráfego,
numa determinada seção da rodovia, registrando simultaneamente a velocidade de cada
elemento. Deve obedecer aos requisitos estipulados nos Editais de Concessão.

• Seção de Controle (SC): Seção transversal ao fluxo utilizada para a coleta das informações.
Para efeito desta Especificação Técnica (ET), onde, cada pista de tráfego deve ser
considerada como uma seção independente, abrangendo todas as faixas de tráfego. Assim,
uma rodovia de pista simples terá 1 SC enquanto uma rodovia de pista dupla terá 2 SCs
identificadas pelo sentido do fluxo (exemplo: uma rodovia de pista dupla com uma marginal
em cada sentido terá 4 SCs).

• Sistema Concedido: Lotes de rodovias com suas respectivas faixas de domínio, edificações,
instalações, veículos e equipamentos delegados por concessão do serviço público para
exploração, nos termos da legislação pertinente e regulamentação através de Edital e de
Contrato.

• Sistema Rodoviário: Conjunto de rodovias, dispositivos, vias marginais e suas respectivas


faixas de domínio, edificações, instalações, veículos e equipamentos contidos nos trechos
das rodovias concedidas.

• SP xxx: A identificação das rodovias estaduais e seus complementos é feita pela sigla SP,
indicativa do Estado de São Paulo, seguida do código numérico correspondente. As
rodovias radiais, que constituem ligação com a Capital do Estado têm como indicação um
número par, que corresponde ao valor em graus do ângulo formado com a linha norte que
passa pela Capital e a linha que incide sobre o eixo da rodovia; esse número é crescente,
obedecendo ao sentido dos ponteiros do relógio, isto é, da esquerda para a direita e varia
de 002 a 360. As rodovias transversais, que ligam localidades do Estado sem passar pela
Capital, têm como indicação um número ímpar, que corresponde à distância média, em
quilômetros, entre a rodovia e a Capital.

• SPA xxx / xxx: Sigla que precede a identificação de acessos (ligam cidades ou logradouros
às rodovias). São codificadas por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia onde sai o acesso e, o
segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPA.

• SPI xxx / xxx: Sigla que precede a identificação de interligações (trechos que ligam rodovias
entre si). São codificadas por dois conjuntos de numerais, separados por barra,
representando, o primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia e, o segundo, o código da
rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPI.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Relatório de Contagem Manual nas SPAs e SPIs
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM DOP 00 4/7
• Taxa de Fluxo: é definida como uma medida do fluxo horário de veículos, calculada com
base no volume correspondente ao período de 15 minutos de maior carregamento dentro
daquela hora. É calculada como quatro vezes o fluxo registrado no período de 15 minutos
mais carregados.

• Veículo Leve: Correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo,


automóvel, utilitário, caminhonete ou caminhoneta, conforme a Resolução nº 340/2010 do
CONTRAN e definições do Anexo I do CTB.

• Veículo Pesado: Correspondendo a ônibus, microônibus, caminhão, caminhão-trator, trator


de rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou semi-reboque e suas
combinações, conforme a Resolução nº 340/2010 do CONTRAN e definições do Anexo I
do CTB.

• Velocidade Média de Todos os Veículos (Média de Velocidades): É a média aritmética da


velocidade individual dos veículos que passam num ponto da rodovia ou de uma faixa, em
quilômetros por hora.

• Volume Diário Médio (VDM): Volume diário médio de tráfego que se verifica em
determinada seção da via, ao longo de um ano.

4. RECURSOS

As Concessionárias, conforme especificações constantes nos Editais de Concessões deverão


dispor de recursos e funcionalidades para atender ao disposto nesta Especificação para a
obtenção das informações de tráfego em campo para os lotes que utilizam contagens
manuais.

5. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade da DOP/ARTESP:

• Definir os parâmetros de tráfego a serem coletados e fornecidos pelas concessionárias.


• Definir a metodologia de coleta das informações.
• Revisar esta Especificação Técnica quando necessário.

É de responsabilidade da Concessionária:

• Disponibilizar os recursos humanos e materiais necessários para garantir a realização das


atividades previstas nesta ET.
• Garantir treinamento adequado, necessário para o desenvolvimento das tarefas pertinentes
a este serviço.
• Obedecer ao conteúdo desta Especificação Técnica.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Relatório de Contagem Manual nas SPAs e SPIs
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM DOP 00 5/7
6. METODOLOGIA

A metodologia proposta nesta Especificação Técnica define o procedimento a ser adotado


pela Concessionária no que diz respeito à elaboração do Relatório em seus lotes de atuação
e possibilita:

• Utilização de uma metodologia padronizada;


• Divulgação ampla do procedimento;
O conceito para a numeração dos quadros a serem inseridos nos capítulos deve ser feita
conforme abaixo:
Quadro no A.B
(ou Gráfico ou Figura ou Foto)

QUADRO / GRÁFICO / FIGURA / FOTO

Considera-se como Quadro, qualquer tipo de tabela e como Figura qualquer tipo de desenho.

A – Número do capítulo no qual o Quadro (ou Gráfico ou Figura ou Foto) está inserido

B – Número sequencial do Quadro (ou Gráfico ou Figura ou Foto) no capítulo.

A seguir é fornecida a ordenação dos tópicos a serem abordados no Relatório. O conteúdo


mínimo a ser fornecido em cada capítulo está indicado na sequência:

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Padronização de Relatório de Contagem Manual nas SPAs e SPIs
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM DOP 00 6/7
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. DADOS DE TRÁFEGO
4. CÁLCULOS DOS FATORES DE SAZONALIDADE
5. VOLUME DIÁRIO E DE PROJETO POR SPA E SPI
6. ANÁLISE DA CAPACIDADE VIÁRIA
7. RESUMO DA ANÁLISE DE CAPACIDADE VIÁRIA E VDM
8. COMENTÁRIOS FINAIS

De forma a facilitar o entendimento esta Especificação Técnica, o relatório deverá ser


entregue e organizado por capítulos da seguinte maneira:

● 1 – Introdução: Apresentação sucinta sobre do objetivo do relatório, com a inclusão de


informações sobre o lote, incluindo também um mapa com a localização das rodovias que
serão estudadas.

● 2 – Metodologia: Descrever toda a metodologia utilizada citando os documentos de


referência (Instrução de Projeto, HCM, Especificação Técnica etc.) e aplicando as
metodologias para a realização do estudo de capacidade nas seções representativas de cada
segmento homogêneo das rodovias (seções homogêneas).

● 3 – Dados de Tráfego: Descrever como foram obtidos os dados (contagem manual,


contagem por sensoriamento provisório etc.) e o período da contagem, fatores de expansão
para sazonalidade dos dados e se for o caso, a associação com praças de pedágios e outras
informações que complemente o capítulo. ET-DOP-GOE-C-TRA-PGT, Metodologia para a
elaboração de Estudos de Tráfego

● 4 – Cálculo dos Fatores Sazonalidade Mensal e fator de quinquagésima hora (K50): Informar
as praças de pedágios ou sensores automáticos analisados e outras informações quando
possível, apresentadas em tabelas que facilitem a visualização e análise.

● 5 – Volume Diário Médio: Apresentar o VDM classificado dos segmentos homogêneos.

● 6 – Análise da Capacidade Viária: Apresentar a análise da capacidade viária de acordo com


a IP-00.000.000-0-A23/001.

• 7 – Resumo da Análise de Capacidade Viária e VDM: Apresentar o resumo da análise da


capacidade viária e VDM separados por segmento homogêneo, indicando se pista simples
ou dupla, extensão da via, além de sentido de tráfego.

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ET – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Título:
Padronização de Relatório de Contagem Manual nas SPAs e SPIs
Identificação: Área Emitente: Revisão: Folha:
ET-DOP-GOE-C-TRA-RCM DOP 00 7/7

Quadro A.B – Resumo do Nível de Serviço e VDM

50ª hora/Sentido
Pista Trecho
Acesso - Pista Dupla
Rodovia (simples ou VDM
Município Pista Simples Sentido Sentido
dupla) Inicial Final Extensão (km)
(Norte ou Oeste) (Sul ou Leste)

• 8 – Comentários Finais: Todas as considerações inerentes aos resultados dos obtidos no


estudo.

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