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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

9º Ano
Ensino Fundamental – Anos Finais
2º Bimestre
Ensino
Religioso
VOLUME 2
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

ENSINO RELIGIOSO
Planejamento 1: O mito e o sentido (parte 1) ........................................ pág 01
Planejamento 2: O mito e o sentido (parte 2) ..................................... pág 04
Planejamento 3: O mito e o sentido (parte 3) ..................................... pág 08
Planejamento 4: O mito e o sentido (parte 4) ...................................... pág 12
Planejamento 5: Religião e ecologia (parte 1) ...................................... pág 15
Planejamento 6: Religião e ecologia (parte 1) ...................................... pág 18
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
9 o ano – 2 o Bimestre Ensino Fundamental – Anos Finais 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


Ensino Religioso Ciências Humanas
COMPETÊNCIA
UNIDADE TEMÁTICA
Crenças religiosas e filosofias de vida.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
(EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e
Vida e morte.
tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: O mito e o sentido (parte 1).
DURAÇÃO: 1 aula.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Apresente à turma a história “Nico Demo e o fim”. Discuta com os estudantes sobre a que os quadri-
nhos fazem referência (pessoas que anunciam o fim do mundo, especialmente por motivos religiosos).
Se necessário, apresente à turma algumas das repetidas previsões de fim do mundo que não se cumpri-
ram nos últimos anos. Ouça as impressões que os estudantes têm sobre o assunto, sempre conduzindo
o debate para a percepção de que o pensamento religioso é muito importante na construção e atribui-
ção de sentidos à vida, tanto em perspectiva individual quanto social.

B) DESENVOLVIMENTO:
Divida a turma em grupos de quatro indivíduos, que preferencialmente pensem diferente com relação
à questão religiosa. Sorteie uma pergunta para cada grupo. Após discutir sobre o tema durante cinco
minutos, reorganize os estudantes em roda e promova um debate sobre as questões sorteadas. Des-
taque para seus estudantes como o discurso religioso atribui sentido às coisas que existem no mundo
e como motiva as pessoas a adotar um estilo de vida em conformidade com suas crenças pessoais.
Ressalte também que, muitas vezes, as pessoas são pressionadas a viver um estilo de vida condizente
com o pensamento religioso sem se sentir motivadas a isso. Leve seus estudantes a compreender que
a escolha religiosa tem motivações pessoais e por isso cada pessoa deve escolher se segue ou não
preceitos religiosos.

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RECURSOS:
Quadrinhos “Nico Demo e o fim” impressos ou exibidos através de mídia eletrônica.
Cartões contendo os temas para debate.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação nas atividades, zelando para que ninguém fique excluído. Estimule a partici-
pação de todos os estudantes.

ATIVIDADES
1 – Leia com atenção a história abaixo.

a) Descreva a história com suas pró-


prias palavras.
b) Você percebe que existe uma re-
ferência a algum tipo de compor-
tamento nessa história? Qual?
c) Na sua opinião, por que algumas
pessoas têm medo do fim de ci-
clos e das transformações da
vida?
d) Na sua percepção, como o pensa-
mento religioso influencia a forma
como as pessoas interpretam a
vida e suas transformações?

TURMA DA MÔNICA: 1ª série. São Paulo: Panini, n. 69, set. 2012.

2 – Vamos continuar nosso debate sobre como o pensamento religioso influencia a vida das pessoas?
Reúna-se em grupos de quatro integrantes com seus colegas. De preferência, escolha pessoas que
pensem de forma diferente com relação à questão religiosa. Cada grupo deve discutir durante cin-
co minutos sobre uma das questões abaixo, considerando a influência que a doutrina de diferentes
religiões exerce sobre a forma como as pessoas pensam a esse respeito. Em seguida, seu (sua)
professor(a) vai convidá-los a uma discussão coletiva sobre os temas.

2
• Como os seres humanos surgiram no mundo?
• Qual é o futuro esperado para o mundo?
• Com quem eu posso me relacionar (amizade, namoro etc.)?
• Qual é o melhor estilo de vida que uma pessoa pode ter?
• A vida é só aqui, ou devo me preparar para a vida após a morte?
• Como deve ser a relação entre pensamento científico e pensamento religioso?

REFERÊNCIAS
BERKENBROCK, Volney J. O mundo religioso. Petrópolis, Vozes, 2019.
GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
SCHERER, Burkhard (Org.). As grandes religiões: temas centrais comparados. Petrópolis: Vozes, 2005.
TERRIN, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões. São Paulo: Paulinas, 2003.

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UNIDADE TEMÁTICA
Crenças religiosas e filosofias de vida.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes cultu-
Vida e morte.
ras e tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: O mito e o sentido (parte 2).
DURAÇÃO: 1 aula.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Relembre os estudantes sobre a dinâmica da aula anterior, ressaltando como a religião influencia a
forma como as pessoas vivem e o significado que atribuem a suas próprias vidas.

B) DESENVOLVIMENTO:
Apresente aos estudantes o mito de Osíris, preferencialmente, através de contação de histórias.
Se possível, mostre a eles as imagens, impressas ou através de meio eletrônico. Ressalte aos es-
tudantes como o mito de Osíris deu significado às práticas funerárias egípcias e à crença na vida
após a morte.
Caso a classe seja pouco participativa, instigue-os através de perguntas e das imagens a ter uma
postura atenta e ativa durante a contação de histórias.
Convide os estudantes a pensarem no significado que eles mesmos atribuem à vida e à morte, fa-
zendo uma produção escrita sobre sua percepção pessoal a respeito do tema.

RECURSOS:
Texto impresso sobre o mito de Osiris (opcional).
Imagens relacionadas ao mito de Osiris impressas ou exibidas através de meio eletrônico.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação nas atividades, considerando se houve uma postura ativa e atenta durante
a contação de histórias, e valorizando a produção de texto. Avalie a capacidade de exposição e
defesa do ponto de vista do estudante, evitando juízos de valor sobre sua forma de pensar ou crer.

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ATIVIDADES
1 – Você conhece o mito egípcio de Osiris?

Na cultura egípcia, Osiris é conhecido como deus dos mortos, além


de ser a divindade da vegetação, do julgamento e do além. Sua repre-
sentação é a figura de um rei mumificado, com a pele verde ou preta,
para indicar que está morto. É comum que use uma coroa de plumas,
indicando bondade.
Osiris era filho de Geb, deus da terra, e de Nut, deusa do céu e mãe dos
deuses. Ele tinha três irmãos: Set, deus da guerra, da violência e do
caos; Néftis, deusa da morte; e Ísis, deusa do amor, da natureza e da
magia.
Set casou-se com sua irmã Néftis e Osíris com sua irmã Ísis. O papel
de Osíris foi o de governar o império antigo. Seu irmão ficou encarre-
gado de governar o deserto. Decerto, isso causou incômodo em Set,
que passou a ter muita inveja do irmão.
Diante disso, Set prepara uma armadilha para Osiris. Ele tirou as me-
didas do corpo de seu irmão sem que ele percebesse e mandou cons-
truir um sarcófago muito bonito. Logo em seguida, convidou Osiris
para participar de um banquete. Durante a festa, Set anunciou que
presentearia com o sarcófago quem conseguisse ficar dentro dele. Os
convidados experimentaram um a um, mas nenhum cabia lá dentro. Osiris
Quando Osiris entrou, seu corpo se adequou perfeitamente à caixa de Disponível em: <https://www.
madeira. Set e seus capangas, então, fecharam o sarcófago e o joga- todamateria.com.br/osiris/>.
ram no Rio Nilo. Acesso em: 11 abr. 2022.

Ísis ficou desesperada ao saber do ocorrido e começou a procurar o corpo do marido para en-
terrá-lo com dignidade. O sarcófago ficou agarrado à raiz de uma árvore à beira do rio. Ao saber
disso, Set se adiantou e roubou o cadáver de Osiris. Para evitar que Ísis o encontrasse novamente,
dividiu o corpo em 14 pedaços e espalhou pelo Egito.
Com a ajuda de sua irmã Néftis, Ísis conseguiu recuperar as partes do corpo de Osíris e o recons-
truiu. Depois, ela o mumificou e o ressuscitou. O casal, então, teve um filho chamado Hórus, deus
do sol nascente, que passou a governar o Egito.
Osiris tornou-se um morto-vivo. Por esse motivo,
ele passou a governar o submundo, presidindo o
julgamento que todas as pessoas passariam após
a morte. Segundo a religião egípcia, o espírito do
morto era guiado pelo deus Anúbis até o Tribunal
de Osíris, onde seu coração era pesado em uma
balança. Se ele fosse mais leve que uma pena,
o morto teria permissão para retornar ao corpo e
ressuscitar. Por esse motivo, tornou-se tradição
no Egito mumificar os mortos, garantindo que seu
Mumificação corpo estivesse plenamente preservado caso fos-
se possível voltar à vida.
Disponível em: <https://www.historiadomundo.com.br/
idade-antiga/o-processo-de-mumificacao-no-egito- Texto adaptado de BARBOSA, Elson. Osíris. Educa Mais Brasil, 25
antigo-.htm>. Acesso em: 11 abr. 2022. fev. 2019. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/
enem/religiao/osiris. Acesso em: 11 abr. 2022.

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Tribunal de Osiris
Disponível em: <https://www.facebook.com/EgiptologiaBrasil/posts/1154219274622134/>. Acesso em: 31 mar. 2022.

2 – O mito de Osiris nos apresenta parte das crenças egípcias relacionadas à vida após a morte.
Muitas religiões defendem que, após o fim da existência física, existe uma outra realidade, onde
é possível continuar vivendo. Há quem defenda uma recompensa para pessoas boas e um castigo
para pessoas más. Porém, assim como existe diversidade religiosa, existe diversidade nas formas
de acreditar relacionadas à vida após a morte. Também há as pessoas que não acreditam, conside-
rando que a vida se limita ao que podemos experimentar neste mundo.
E você, qual é a sua opinião sobre esse assunto?
Escreva uma produção de texto de 15 a 20 linhas, expondo seu pensamento pessoal sobre o tema.
Você não será avaliado considerando se o que você pensa é certo ou errado. O objetivo dessa ativi-
dade é levar você a refletir sobre esse assunto, e verificar se você consegue construir argumentos
que sustentem sua posição pessoal.
Vamos lá?

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REFERÊNCIAS
BARBOSA, Elson. Osíris.Educa Mais Brasil,25 fev. 2019. Disponível em: <https://www.educamaisbrasil.
com.br/enem/religiao/osiris>. Acesso em: 11 abr. 2022.
BERKENBROCK, Volney J. O mundo religioso. Petrópolis, Vozes, 2019.
DIANA, Daniela. Osiris. Toda Matéria, 2022. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
osiris/>. Acesso em: 11 abr. 2022.
GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
O PROCESSO de mumificação no Egito Antigo. História do mundo, 2022. Disponível em: <https://www.
historiadomundo.com.br/idade-antiga/o-processo-de-mumificacao-no-egito-antigo-.htm>.
Acesso em:11 abr. 2022.
SCHERER, Burkhard (Org.). As grandes religiões: temas centrais comparados. Petrópolis: Vo-
zes, 2005.
TERRIN, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões. São Paulo: Paulinas, 2003.

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UNIDADE TEMÁTICA
Crenças religiosas e filosofias de vida.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes cul-
Vida e morte.
turas e tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: O mito e o sentido (parte 3).
DURAÇÃO: 2 aulas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Relembre os estudantes sobre as discussões nas aulas anteriores sobre os sentidos da vida e da morte.

B) DESENVOLVIMENTO:
Solicite que os estudantes leiam o texto bíblico selecionado. Após o tempo demarcado para a lei-
tura, convide-os a se organizar em duplas. Distribua entre os estudantes cartões contendo ditados
populares que expressem lições que podem ser compreendidas a partir da leitura do mito bíblico.
Peça que cada dupla reflita sobre a afirmativa que recebeu e encontre, no texto, qual parte pode
ser relacionada com aquela afirmativa.
Convide os estudantes a se organizarem em roda e discuta, com a classe, a forma como eles rela-
cionaram os ditados ao mito bíblico.
Durante o tempo dedicado ao debate e discussão, faça intervenções pontuais explicando que o
texto bíblico tem aspectos literários do mito e que os mitos, em qualquer tradição, servem para
explicar como as pessoas se comportam e trazer lições de sabedoria para o comportamento hu-
mano. Conduza o debate de forma a evitar manifestações preconceituosas ou proselitistas, e de
conscientizar os estudantes que o texto bíblico, como todo mito, não possui apenas valor religioso,
mas também literário.

RECURSOS:
Texto bíblico selecionado impresso.
Cartões com provérbios populares.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação no debate, zelando para que ninguém fique excluído. Estimule a participação
de todos os estudantes.

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ATIVIDADES
1 – O texto a seguir representa parte do mito da criação nas religiões abraâmicas (judaísmo, cristia-
nismo e islamismo).

O Senhor Deus plantou um jardim na região do Éden, no Leste, e ali pôs o ser humano que ele havia
formado. (…) E o Senhor deu ao homem a seguinte ordem:
– Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimen-
to do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois no dia em que você a comer, certamente
morrerá. (…)
A cobra era o animal mais esperto que o Senhor Deus havia feito. Ela perguntou à mulher:
– É verdade que Deus mandou que vocês não comessem as frutas de nenhuma árvore do jardim?
A mulher respondeu:
– Podemos comer as frutas de qualquer árvore, menos a fruta da árvore que fica no meio do jar-
dim. Deus nos disse que não devemos comer dessa fruta, nem tocar nela. Se fizermos isso, mor-
reremos.
Mas a cobra afirmou:
– Vocês não morrerão coisa nenhuma! Deus disse isso porque sabe que, quando vocês comerem a
fruta dessa árvore, os seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal.
A mulher viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. E ela pensou
como seria bom ter entendimento. Aí apanhou uma fruta e comeu; e deu ao seu marido, e ele tam-
bém comeu. Nesse momento os olhos dos dois se abriram, e eles perceberam que estavam nus.
Então costuraram umas folhas de figueira para usar como tangas.
Naquele dia, quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a sua mulher ouviram a voz do
Senhor Deus, que estava passeando pelo jardim. Então se esconderam dele, no meio das árvores.
Mas o Senhor Deus chamou o homem e perguntou:
– Onde é que você está?
O homem respondeu:
Eu ouvi a tua voz, quando estavas passeando pelo jardim, e fiquei com medo porque estava nu.
Por isso me escondi.
Aí Deus perguntou:
– E quem foi que lhe disse que você estava nu? Por acaso você comeu a fruta da árvore que eu o
proibi de comer?
O homem disse:
– A mulher que me deste para ser a minha companheira me deu a fruta, e eu comi.
Então o Senhor Deus perguntou à mulher:
– Por que você fez isso?

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A mulher respondeu:
– A cobra me enganou, e eu comi.
Então o Senhor Deus disse à cobra:
– Por causa do que você fez, você será castigada. Entre todos os animais só você receberá essa
maldição: de hoje em diante você vai andar se arrastando pelo chão e vai comer o pó da terra. Eu
farei com que você e a mulher sejam inimigas uma da outra, e assim também serão inimigas a sua
descendência e a descendência dela. Esta esmagará a sua cabeça, e você picará o calcanhar da
descendência dela.
Para a mulher Deus disse:
– Vou aumentar o seu sofrimento na gravidez, e com muita dor você dará à luz filhos. Apesar disso,
você terá desejo de estar com o seu marido, e ele a dominará.
E para Adão Deus disse o seguinte:
– Você fez o que a sua mulher disse e comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer. Por causa
do que você fez, a terra será maldita. Você terá de trabalhar duramente a vida inteira a fim de que
a terra produza alimento suficiente para você. Ela lhe dará mato e espinhos, e você terá de comer
ervas do campo. Terá de trabalhar no pesado e suar para fazer com que a terra produza algum
alimento; isso até que você volte para a terra, pois dela você foi formado. Você foi feito de terra e
vai virar terra outra vez.
BÍBLIA, Gênesis, 2:8, 16-17 e 3: 1-19. p. 3-4.

Este texto é parte do mito das religiões abraâmicas sobre a origem da humanidade e de seus sofri-
mentos. Em geral, os mitos têm valor religioso, mas também têm valor como interpretações da vida
e do mundo, que podem ajudar as pessoas a compreender a realidade e viver melhor.
A seguir, estão representados alguns ditados populares – que também são textos que pretendem
explicar as coisas que acontecem no cotidiano, e orientar para que sempre tomemos a decisão
mais sábia.
Reúna-se em dupla com um colega e discuta sobre um dos provérbios apresentados abaixo, rela-
cionando-o a lições que podem ser extraídas do texto bíblico lido anteriormente. Em alguns minu-
tos seu(sua) professor(a) irá convidá-los a se reunir em grupo e discutir suas impressões com toda
a classe.
• Não adianta chorar pelo leite derramado.
• Galinha que anda com pato morre afogada.
• Nem tudo o que reluz é ouro.
• A obediência vale mais do que o sacrifício.
• Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.
• Mente vazia, oficina do diabo.
• Antes só do que mal acompanhado.
• Aqui se faz, aqui se paga.
• As aparências enganam.
• Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.
• Onde há fumaça, há fogo.
• Pela boca morre o peixe.
• Quem tudo quer, tudo perde.
• Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia.
• A culpa morre solteira.

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REFERÊNCIAS
BÍBLIA Sagrada ilustrada com a turma do Smilingüido. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Ba-
rueri / Curitiba: Sociedade Bíblica do Brasil / Luz e Vida, 2006.
CANTARELA, Antonio Geraldo. Adão e brasileiro. São Paulo: Paulinas, 1979.
GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
OLIVEIRA, Flávio Martinez de. Bíblia, mito, ciência e literatura. Pelotas: Educat, 1998.

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UNIDADE TEMÁTICA
Crenças religiosas e filosofias de vida.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes cultu-
Vida e morte.
ras e tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: O mito e o sentido (parte 4).
DURAÇÃO: 1 aula.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Relembre os estudantes acerca do conteúdo estudado na última aula, a percepção das religiões
abraâmicas sobre a criação do homem. Enfatize que, nesta aula, será enfocada a percepção deste
mito sobre a entrada da morte e do sofrimento no mundo. Peça aos estudantes que localizem se,
naquele trecho bíblico, há referências sobre a possibilidade de existir vida após a morte. Peça que
os estudantes imaginem o que Adão e Eva devem ter pensado a respeito da morte, considerando
que, de acordo com a Bíblia, eles não são os primeiros seres humanos a morrer, e sim seu filho Abel.

B) DESENVOLVIMENTO:
Esclareça aos estudantes que, na aula de hoje, veremos como o cristianismo ressignificou a morte
em suas doutrinas e práticas. Explique aos estudantes que, embora a tradição cristã seja muito
popular no Brasil, ela não é a única existente e que todos têm a liberdade de crer ou não da forma
como julgarem conveniente. Zele para que não haja manifestações preconceituosas ou proselitis-
tas durante esta aula.
Inicie a aula dialogada apresentando aos estudantes o texto que explica a origem do batismo cris-
tão (Lucas 3). Se possível, exiba o texto em projetor e peça que um estudante leia em voz alta.
Convide a classe a pensar sobre o texto. Ajude-os a perceber que, naquele momento, as pessoas
que tinham comportamentos inadequados e prejudiciais eram convidadas a se arrepender e se ba-
tizar, simbolizando que desejavam ter uma nova vida. Peça que os estudantes localizem, no texto,
quais comportamentos estão sendo apontados como inadequados. Caso os estudantes tenham di-
ficuldades, ajude-os a perceber. Explique que esses comportamentos representavam as injustiças
mais comuns no mundo daquela época. Peça aos estudantes que citem outras situações que eles
percebem como injustas e prejudiciais no mundo de hoje.
Convide outro estudante a ler a segunda porção bíblica (Colossenses 2). Explique aos estudantes
que, para os cristãos, o batismo se tornou um símbolo de que a natureza má do ser humano deve
ser vencida através da fé. Convide os estudantes a pensar sobre a possibilidade de recomeço e
ressignificação da vida. É possível, para uma pessoa que já errou muito, começar um novo cami-
nho, agindo de forma diferente? Além dos valores religiosos, que outros valores podem levar uma
pessoa a desejar recomeçar uma nova vida e ressignificar suas ações? Que efeito essa disposição
de mudança pode ter na vida de uma pessoa?

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RECURSOS:
Projetor de imagens ou impressão para leitura dos textos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação nas atividades, zelando para que ninguém fique excluído. Estimule a partici-
pação de todos os estudantes.

ATIVIDADES
1 – Vamos relembrar o trecho do mito da criação das religiões abraâmicas visto na aula passada?
Responda as perguntas a seguir:
a) Qual seria a consequência enfrentada por Adão e Eva caso comessem do fruto proibido?
b) O mito de Osiris deixa clara a possibilidade de vida após a morte. Acontece a mesma coisa
no texto bíblico lido?
c) De acordo com a narrativa bíblica, o primeiro ser humano a morrer não é Adão ou Eva, e sim
seu filho Abel. Na sua opinião, que tipo de impressão o primeiro casal deve ter tido com re-
lação à morte?

2 – O texto a seguir é parte da tradição cristã.

Foi nesse tempo que a mensagem de Deus foi dada, no deserto, a João, filho de Zacarias. E João
atravessou toda a região do rio Jordão, anunciando esta mensagem:
- Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês. (…)
As multidões iam se encontrar com João para serem batizadas por ele. Ele dizia a todos:
- Ninhada de cobras venenosas! Quem disse que vocês escaparão do terrível castigo que Deus vai
mandar? Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados. (…)
Então o povo perguntava:
- O que nós devemos fazer?
Ele respondia:
- Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma, e quem tiver comida reparta com
quem não tem.
Alguns cobradores de impostos também chegaram e perguntavam a João:
- Mestre, o que devemos fazer?
- Não cobrem mais do que a lei manda! – respondeu João.
Alguns soldados também perguntavam:
- E nós, o que devemos fazer?
E João respondia:
- Não tomem dinheiro de ninguém, nem pela força nem por meio de acusações falsas. E se con-
tentem com o salário que recebem.
BÍBLIA, Lucas, 3: 2-3, 7-8, 10-14. p. 51.

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a) Este trecho retrata a origem de uma prática religiosa tradicional no cristianismo. Que prá-
tica é essa?
b) No texto, para quê as pessoas são chamadas a ser batizadas?
c) O texto demonstra que algumas condutas eram consideradas erradas e impróprias. Quais
são elas?
d) Você percebe que esse tipo de conduta ainda é presente em nossa sociedade? Que tipo de
malefícios ela pode trazer?
e) Na sua opinião pessoal, é possível que alguém se arrependa de atos maus e passe a agir de
forma diferente? Explique sua opinião.

3 – O texto a seguir também é parte da tradição cristã.

Quando vocês foram batizados, foram sepultados com Cristo; e no batismo também foram res-
suscitados com ele por meio da fé que vocês têm no grande pode de Deus, o mesmo Deus que
ressuscitou Cristo.
BÍBLIA, Colossenses, 2, 12. p. 167.

A tradição cristã compara o rito do batismo à morte. Através desse rito, o ser humano demonstra
que abandonou sua natureza pecadora (isto é, má e injusta) e renasceu para viver uma vida de jus-
tiça e amor.
Veja como a morte assume um novo significado na tradição cristã. No mito bíblico da criação dos
seres humanos, ela é vista como um castigo. No Novo Testamento, ela é vista como um símbolo de
transformação.
a) Na sua opinião, é possível que uma pessoa que já errou muito realmente deseje recomeçar
uma vida, corrigindo seus antigos erros? Explique sua resposta.
b) Além da religião, o que pode motivar as pessoas a desejar reconstruir suas vidas, corrigindo
erros cometidos?
c) Para que uma pessoa consiga corrigir seus próprios erros basta sua própria força de vonta-
de, ou é necessária ajuda? Explique sua opinião.

REFERÊNCIAS
BÍBLIA Sagrada ilustrada com a turma do Smilingüido. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Ba-
rueri / Curitiba: Sociedade Bíblica do Brasil / Luz e Vida, 2006.
CANTARELA, Antonio Geraldo. Adão e brasileiro. São Paulo: Paulinas, 1979.
GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
OLIVEIRA, Flávio Martinez de. Bíblia, mito, ciência e literatura. Pelotas: Educat, 1998.

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UNIDADE TEMÁTICA
Crenças religiosas e filosofias de vida.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF09ER01X) Localizar e analisar princípios e orientações para o cuidado
Imanência e trans-
da vida, a defesa do meio ambiente e a cultura de paz nas diversas tradi-
cendência.
ções religiosas e filosofias de vida.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Religião e ecologia (parte 1).
DURAÇÃO: 1 aula.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie a aula relembrando os estudantes que, nas últimas aulas, falamos sobre significados que
têm sido atribuídos à vida e à morte em diferentes tradições. Convide seus estudantes a refletir
sobre a possibilidade de as religiões significarem também o relacionamento entre o ser humano e
a natureza.

B) DESENVOLVIMENTO:
Apresente a história de Sidarta Gautama a seus estudantes, preferencialmente através do método
da contação de histórias. Explique a eles os princípios básicos do budismo, e sua relação com a
experiência de Sidarta Gautama.
Oriente os estudantes a se reunirem em duplas e discutirem sobre situações presentes na socieda-
de que causam sofrimento e que não deveriam existir. Peça que registrem o produto de sua discus-
são em no máximo uma frase, que deverá ser apresentada à classe em um pequeno cartaz. Caso
você deseje, faça um mural sobre as coisas que a turma gostaria que não existissem no mundo.

RECURSOS:
Papel A4 e material de escrita para confecção dos pequenos cartazes.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação na discussão e proposição dos cartazes. Zele para que ninguém fique excluí-
do da atividade. Estimule a participação de todos os estudantes.

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ATIVIDADES
Você já ouviu falar em Sidarta Gautama?

Sidarta Gautama foi um príncipe que nasceu por volta do ano de 563 a.C., na localidade de Kapila-
vastu, que hoje faz parte do Nepal. Seu pai o educou na abundância e no luxo e nunca permitiu que
ele saísse dos muros de seu palácio. Aos dezesseis anos ele se casou com sua prima chamada
Yaçodhara, que lhe deu um filho chamado Rahula.
Fora do palácio, porém, a população levava uma vida muito difícil. A população era numerosa,
o alimento era escasso, e havia grande desigualdade na distribuição da riqueza. Isso gerava um
cenário de fome e miséria que, embora fizessem parte do cotidiano da maior parte da população,
não eram conhecidos por Sidarta. Apesar de ser rico, Sidarta parecia não se contentar apenas
com bens materiais, e demonstrava tendência para a meditação e para o pensamento filosófico
e espiritual.
Aos 29 anos ele decidiu deixar os muros do palácio e passear pela cidade. Descobrir a existência
da miséria, doença, velhice e morte o deixou em estado de choque. Em sinal de humildade, ele
raspou a cabeça e trocou suas vestes reais por um traje amarelo de monge. Também decidiu dei-
xar sua família e riquezas, partindo para uma viagem pelo mundo em busca de respostas sobre o
enigma da vida.
Após um longo período de busca, que envolveu jejuns, meditação e solidão, Sidarta encontrou a
iluminação – ou seja, um novo entendimento sobre a vida – ao vencer o apego ao desejo. Depois
disso, rumou para a cidade de Benares, às margens do Rio Ganges, e passou a transmitir sua
experiência a outras pessoas. Os seguidores que reverenciavam sua iluminação passaram a cha-
má-lo de Buda, que quer dizer “iluminado”.
O budismo surge a partir da filosofia pregada por Sidarta Gautama. Ele pode não ser considerado
uma religião, e sim uma filosofia de vida – por isso, é possível ter outra religião, ou mesmo ser
ateu, e paralelamente ser budista, ou pode ser vivido de forma religiosa. Há muitas “escolas” ou
formas de se viver o budismo, algumas cúlticas e religiosas. O objetivo principal do budismo é que
mais pessoas alcancem a iluminação, ou seja, que mais pessoas também se tornem Budas.
Os principais conceitos da tradição budista, chamados Quatro Verdades Essenciais, são: o sofri-
mento existe, e não pode ser ignorado; o sofrimento surge a partir de nossos apegos excessivos e
de nossas expectativas irreais (o desejo); é possível eliminar as causas do sofrimento eliminando
o apego; existe um caminho para conseguir isso, chamado caminho óctuplo.
O Caminho Óctuplo tem os seguintes princípios:

1) Compreensão adequada: reconhecer as Quatro Verdades Essenciais.


2) Intenção adequada: manter a paz, a bondade e a compaixão.
3) Discurso adequado: não mentir nem agredir verbalmente o próximo.
4) Comportamento correto: agir com o propósito de fazer bem para todos os seres.
5) Meios de subsistência adequados: viver sem causar sofrimento aos outros.
6) Esforço adequado: não matar, preservar a vida, não roubar, não fazer outra pessoa sofrer.
7) Atenção adequada: abster-se de mentir e dizer sempre a verdade, não maldizer, apaziguar
discórdias, não cometer injúria, falar com calma e simpatia.
8) Meditação adequada: não possuir inveja, mas alegrar-se com o bem dos outros; não ser
mal-intencionado, mas fazer tudo com boa vontade; reconhecer a unidade na diversidade.

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Reflita e responda: o príncipe Sidarta ficou em choque ao descobrir que existia miséria, doença,
velhice e morte. Qual realidade presente na sociedade te deixa em choque, e que você gostaria que
não existisse?

REFERÊNCIAS
BERKENBROCK, Volney J. O mundo religioso. Petrópolis: Vozes, 2019.
BRUNNER-TRAUT, Emma (Org.). Os fundadores das grandes religiões. Petrópolis: Vozes, 1999.
BUDISMO e SIdarta Gautama: a busca pela felicidade e libertação. Bem Glô, 14 jul. 2017. Disponível
em: <https://bemglo.com/budismo-sidarta-gautama/>. Acesso em: 11 abr. 2022.
CHARBAJE, R.R.; SILVA, T.M.; CHAVES, A.A.; BARROS, M.D.M.; GARCIA, C.P. Budismo: movimen-
to religioso de respeito à natureza. Sinapse Múltipla, Belo Horizonte, v.2, p. 22-26, jun. 2013. Dis-
ponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/sinapsemultipla/article/view/4952/5411>.
Acesso em: 11 abr. 2022.
FRAZÃO, Dilva. Buda. E-biografia, 2022. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/buda/>.
Acesso em: 11 abr. 2022.
GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.

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UNIDADE TEMÁTICA
Crenças religiosas e filosofias de vida.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF09ER01X) Localizar e analisar princípios e orientações para o cuidado
Imanência e trans-
da vida, a defesa do meio ambiente e a cultura de paz nas diversas tradi-
cendência.
ções religiosas e filosofias de vida.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Religião e ecologia (parte 2).
DURAÇÃO: 1 aula.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Relembre os estudantes sobre a história de Sidarta Gautama e os princípios do budismo, apresen-
tados na aula anterior.

B) DESENVOLVIMENTO:
Explique aos estudantes que, para os budistas, a relação que estabelecemos com a natureza é re-
flexo da relação que estabelecemos com o próximo. Dessa forma, os princípios que ensinam a lidar
com as outras pessoas ensinam, também, a lidar com a natureza.
Proponha que os estudantes se reúnam em grupos de quatro integrantes. Distribua a eles um car-
tão contendo um preceito do budismo para a relação com a natureza. Solicite que eles analisem se
o texto reflete a forma como eles percebem que os seres humanos têm se relacionado com o meio
ambiente. Oriente-os a preparar uma breve argumentação sobre o tema. Depois de um período
aprazado, organiza a turma em círculo e peça que cada grupo apresente seus argumentos, abrindo
para o debate.

RECURSOS:
Cartões contendo preceitos budistas para a relação com a natureza.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação na discussão em grupo e o empenho no debate. Zele para que ninguém fique
excluído da atividade. Estimule a participação de todos os estudantes.

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ATIVIDADES
1 – Embora pareça que os princípios budistas se referem apenas aos seres humanos, na realidade
eles também se estendem à natureza. Para os budistas, a relação que estabelecemos com a natu-
reza é reflexo da relação que estabelecemos com o próximo.
Observe, a seguir, alguns cartões que contêm preceitos budistas para a relação com a natureza.
Em grupo de quatro integrantes, vocês deverão analisar se esse texto corresponde à forma como
vocês percebem que as pessoas se relacionam com a natureza. Para ajudar vocês na reflexão, fo-
ram deixadas algumas perguntas ao lado de cada cartão. Pensem e se preparem para o debate que
seu(sua) professor(a) irá convidá-los em breve.

Hoje em dia, vivemos rodeados por publicidades de


todos os tipos. Elas nos levam a desejar e consumir
cada vez mais. Muitas vezes, desejamos coisas que
nem precisamos. Na sua opinião, é possível deixar
de lado a ambição e os desejos na sociedade e que
vivemos?

Sabemos que o Brasil é um dos maiores produto-


res do mundo de animais de abate para consumo
de carne.
Você já se preocupou, alguma vez, acerca das con-
dições em que esses animais vivem e são abatidos?
Na sua opinião, deve existir compromisso ético
com os animais usados para alimentação? Por quê?

Você concorda com essas afirmações? Estar mais


próximo da natureza pode deixar as pessoas mais
tranquilas? Como a beleza do ambiente pode afe-
tar nossa percepção da realidade? Como viver em
grandes cidades pode afetar nossas vidas?

REFERÊNCIAS
BERKENBROCK, Volney J. O mundo religioso. Petrópolis: Vozes, 2019.
BRUNNER-TRAUT, Emma (Org.). Os fundadores das grandes religiões. Petrópolis: Vozes, 1999.
BUDISMO e SIdarta Gautama: a busca pela felicidade e libertação. Bem Glô, 14 jul. 2017. Disponível
em: <https://bemglo.com/budismo-sidarta-gautama/>. Acesso em: 11 abr. 2022.
CHARBAJE, R.R.; SILVA, T.M.; CHAVES, A.A.; BARROS, M.D.M.; GARCIA, C.P. Budismo: movimen-
to religioso de respeito à natureza. Sinapse Múltipla, Belo Horizonte, v.2, p. 22-26, jun. 2013. Dis-
ponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/sinapsemultipla/article/view/4952/5411>.
Acesso em: 11 abr. 2022.
FRAZÃO, Dilva. Buda. E-biografia, 2022. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/buda/>.
Acesso em: 11 abr. 2022.
GRUEN, Wolfgang. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.

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