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Cardápio
Professora Mestre Queila Turchetto
Diretor Geral
Gilmar de Oliveira
Diretor Administrativo
Eduardo Santini
UNIFATECIE Unidade 3
Web Designer Rua Pernambuco, 1.169,
Thiago Azenha Centro, Paranavaí-PR
(44) 3045 9898
UNIFATECIE Unidade 4
BR-376 , km 102,
Saída para Nova Londrina
Paranavaí-PR
FICHA CATALOGRÁFICA (44) 3045 9898
FACULDADE DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Núcleo de Educação a Distância; www.fatecie.edu.br
TURCHETTO, Queila.
INFORMAÇÕES RELEVANTES:
● Mestrado em Tecnologias Limpas
2015 - 2017
Centro de Ensino Superior de Maringá
Título: FERRAMENTAS DE GESTÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA PARA
CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS SUSTENTÁVEIS DE ALIMENTAÇÃO,Ano de Obtenção: 2017
Isabele Picada Emanuelli. Palavras-chave: Avaliação Ambiental; Produção mais
limpa; Restaurante Universitário; Resíduos sólidos. Grande área: Outros Setores de ativi-
dade: Alimentação; Atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental.
● Graduação em Nutrição
2002 - 2005
Centro de Ensino Superior de Maringá
Título: Estudo da Avaliação corpórea e tendência de transtornos alimentares em
adolescentes do sexo feminino.
Orientador: Rosana Helena Chiuchetta
● http://lattes.cnpq.br/3571683471770302
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
UNIDADE I....................................................................................................... 6
Conceitos Básicos e Regras Gerais para Elaboração de Cardápios
UNIDADE II.................................................................................................... 31
Tipologia de Cardápio
UNIDADE III................................................................................................... 54
Ficha Técnica e Gestão financeira
UNIDADE IV................................................................................................... 74
Engenharia de Cardápios - Métodos Gerenciais
UNIDADE I
Conceitos Básicos e Regras Gerais para
Elaboração de Cardápios
Professora Mestre Queila Turchetto
Plano de Estudo:
● Bases da Alimentação;
● Cardápio ou Menu;
● Fatores determinantes no cardápio;
● Planejamento estratégico.
Objetivos de Aprendizagem:
● Compreender através da elaboração de um prato composto o que são nutrientes, e
quais as fontes dos grupos alimentares para composição de cardápios mais saudáveis;
● Diferenciar Cardápios de Menu;
● Estudar quais são os fatores determinantes para um elaborar um cardápio de sucesso;
● Analisar quais as estratégias principais para elaboração de cardápios.
6
INTRODUÇÃO
● Caro aluno (a) gostaria de iniciar esta unidade trazendo em foco a importân-
cia de uma elaboração de cardápio programada. Quando se fala em sentar
e realizar um planejamento estratégico, estudar seu público alvo, atentar as
exigências nutricionais e mostrar todo o carinho que você tem ao seu comensal,
representa o que é mais procurado hoje em dia, ou a gama de produtos gourmet
e artesanais não te diz nada?
● Saiba querido aluno (a) que a elaboração de um cardápio se inicia na escolha
do ingrediente, na forma de armazená-lo, quem irá manipulá e com qual equipa-
mento e utensílio. Planejar um cardápio, envolve conhecimento de produção e
finalização. Não adianta querer colocar ovos cozidos para uma cozinha industrial
com 3000 funcionários, é barato sim, é fácil? Então, já imaginou descascar 3000
ovos? Isto que estou falando de um para cada um.
● Nesta unidade vamos trabalhar com os conceitos iniciais de Cardápio e Menu,
apresentar noções básicas e importantes de nutrição, lembrando que é impor-
tante para quem trabalha com alimentação saber como elaborar cardápios mais
saudáveis, não disse acima do carinho e cuidado? Além desses temas, iremos
trabalhar com a estrutura básica de um cardápio e claro quais as estratégias
iniciais para elaboração de um cardápio de sucesso.
SAIBA MAIS
Em nossa flora brasileira possuímos um fruto denominado CAMU-CAMU, em 100g de
polpa ele possui 2000mg de Vitamina C. Ele é considerado um alimento funcional. Devi-
do que a recomendação diária de Vitamina C é de 45mcg, tornando seu consumo uma
forma de suplementação.
Figura: Camu-Camu
REFLITA
REFLITA
SAIBA MAIS
A palavra menu é originária à Paris do século XVIII, época das confrarias, que podemos
considerar os precursores atuais dos sindicatos (BARRETTO, 2008).
SAIBA MAIS
A apresentação deve seguir esta ordem, sendo que a sopa nunca será “Hors d´oeu-
vre”. Pode ser apresentado apenas como 02 serviço = sopa ou “Hors d´oeuvre” quente.
02 serviço (servindo a sopa);
Ou o “Hors d´oeuvre” quente;
Ou o pescado.
04 serviço (sobremesa);
Queijo;
Ou doce;
Ou fruta;
Ou ainda dividindo este serviço em 3.
Na explicação exposta por Teichmann (2000) alguns serviços tradicionais não foram
apresentados:
Sorbet: é uma espécie de gelado ácido, feito a base de suco de frutas ou espu-
mante. Tradicionalmente é servido entre as refeições para limpar o paladar, e permitir ao
comensal o consumo da próxima refeição, sem interferência de sabor.
Assados: hoje este prato é mais apresentado em serviços de buffet pela proposta
de serviço em peças grandes servidas inteiras.
É importante ressaltarmos que o número de serviços pode ser maior ou menor que
o sugerido anteriormente. Definir a quantidade de pratos vai ser baseado em:
• No tipo de refeição pretende-se ofertar;
• O preparo dos pratos;
• O número de pessoas a serem servidas;
• No tempo disponivel do cliente;
• No valor do investimento;
• Na capacidade de produção da cozinha;
• No número de funcionários para produção;
• Na louça existente para apresentação.
3.1 Consumidores;
A variação climática quando bem definidas, extremo calor ou extremo frio. Exigem
um planejamento de cardápio adequado para evitar que falte ingredientes ou que o cardá-
pio não esteja adequado a temperatura para consumo do comensal. Cardápios de inverno
exigem alimentos que confortem, aqueçam e cardápios de verão até a apresentação deve
buscar o frescor.
SAIBA MAIS
Magnus, chef de cozinha que abrilhantou o último episódio do Chef´s Table da 01 tem-
porada do NetFlix representa muito bem estas duas temáticas. Ele é proprietário de um
restaurante no meio do nada, em uma região extremamente fria, que só produz alimen-
tos em 6 meses do ano. Ele utiliza técnicas ancestrais para conservação de ingredientes
e para criar um menu tão criativo que ganhou 3 estrelas no guia Michelin. Inspira-se.
Fonte: a autora
A localização também irá implicar em outros fatores como a tipologia a ser seguida
pelo restaurante. Restaurantes comerciais por exemplo, longe das áreas de comércio não
atingirão muito sucesso, se seu público alvo for para prato executivo que seu público tenha
acesso fácil a ele.
3.4 Ambiente;
O ambiente deve atentar ao conceito escolhido. Muitos empreendedores não se
atentam a este detalhe que é considerado fator determinante de sucesso. Ao oferecer um
cardápio de cozinha brasileira, que todo o ambiente e leve ao clima a energia do brasileiro,
isso é independente da forma – pode ser uma comida de boteco ou a “la carte”. Ao oferecer
um menu oriental, que o comensal se sinta em outro país. Faça disso o seu diferencial que
seu cliente irá se identificar com o conceito e com certeza irá se fidelizar.
4.2 Flexibilidade;
A flexibilidade é extremamente necessária atualmente, as mudanças ocorrem
diariamente. Até pouco tempo o prato base em cardápios de buffet por quilo não apresen-
tavam o arroz integral, hoje ele faz parte de praticamente todos os menus, claro, não estão
presentes dos cardápios desatualizados. Por isso, ficar atento às exigências e novidades
do mercado faz parte de um bom planejamento estratégico.
4.3 Criatividade;
A criatividade é requisito mínimo, e não estou dizendo para criação de cardápios
inéditos. Restaurantes comerciais por exemplo possuem uma clientela fixa, muitas vezes a
necessidade está em fazermos diferente do que todo mundo faz, estes pequenos detalhes
já se tornam um grande diferencial.
Para exemplificar criatividade vou mencionar sobre um pequeno empreendimento
que conheci recentemente: uma CASA de Tererê. O ambiente charmoso e pequeno, porém
extremamente criativo vende a torre de água ou suco ou refrigerante e as ervas para os
amantes da bebida compartilharem nas tardes quentes de verão. Criativo, não é? Quando
todo mundo estava vendendo torre de chope ele vende de água e ervas de Tererê. Inspi-
rador.
4.5 Atratividade;
Os cardápios devem ser atrativos principalmente aos olhos. Ao planejá-los, tanto
no sabor a aparência deve estar aquém. A primeira avaliação é visual e ele é vendido pela
imagem. Atente-se estar somente gostoso, não leva o cardápio ao sucesso.
SAIBA MAIS
Fonte: BELLINGHAM, L. Food styling for photographers: a guide to creating your own appetizing art. Ox-
ford: Focal, 2008.
LIVRO
• Título: Cardápios do Brasil
• Autor: Ana Luiza Trajano
• Editora: Senac
• Sinopse: Em mais de dez anos de viagens e pesquisas por todo
o país, Ana Luiza Trajano reuniu um material incomparável sobre
receitas, matérias-primas e processos básicos da cozinha brasilei-
ra. Ao lado de 47 pratos como tutus, farofas, bolinhos e moquecas,
este livro traz um glossário com fotografias e informações sobre
167 ingredientes de nossa gastronomia e apresenta, com textos e
imagens, 22 técnicas de produção de alimentos.
FILME/VÍDEO
• Título: Muito Além do Peso
• Ano: 2012
• Sinopse: O documentário “Muito Além do Peso”, dirigido por
Estela Renner, trata sobre uma verdadeira epidemia de obesidade
infantil que, acredite, estamos vivendo atualmente. Exatamente por
conta disso, pela primeira vez as crianças começaram a apresen-
tar doenças que antes eram comuns aos adultos, como diabetes
tipo 2, problemas cardiovasculares e depressão. O documentário
é um alerta urgente para o que já estamos vivendo e para o que
ainda está por vir. Vale a pena assistir e fazer uma reflexão de
como a cozinha - a gastronomia - pode auxiliar na reversão deste
processo, oferecendo cardápios mais saudáveis.
• Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4
Plano de Estudo:
● Cardápios comerciais e serviços;
● Cardápios Especialidades;
● Cardápios para eventos;
● Restaurante institucionais.
Objetivos de Aprendizagem:
● Conceituar e diferenciar a tipologia em restaurantes comerciais e serviços oferecidos.
● Compreender os tipos de especialidades encontradas no setor de restauração.
● Estabelecer a importância do planejamento de cardápios em eventos.
● Diferenciar a representação da composição das refeições em cardápios institucionais.
31
INTRODUÇÃO
Caro aluno (a) nesta unidade vamos apresentar sobres os tipos de serviços e exem-
plificar com as tipologias mais atuais no setor de restauração. O serviço de alimentação tem
evoluído a cada dia e o mercado têm se segmentado em diversas conceitos de acordo
com o serviço e característica do estabelecimento. Os novos segmentos começaram a ser
criados para suprir os anseios de determinados grupos levando a cada restaurante a uma
identidade.
Sempre exemplifico aos meus alunos que: um restaurante comercial sem conceito,
é um restaurante que não possui identidade, sem identidade seu cliente não se identifica
com você, não criando intimidade. O restaurante precisa ter algo único, que o caracteriza,
que o cliente só encontra lá.
A dinamicidade desse processo criativo levou a necessidade de gerar uma linha
de divisão e classificação, pois periodicamente ocorrem trocas de conceitos e estilos dos
restaurantes atuais que nos deixam confusos. Nesta unidade vamos fazer uma divisão
simples entre as tipologias de restaurantes para facilitar a compreensão na elaboração de
cardápios.
Fonte: https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Flive.staticflickr.com%2F5019%-
2F5469211067_52a182f740_b.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.flickr.com%2Fphotos%2Ftavallai%-
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• Fusion Food: uma culinária de fusão, uma mescla entre culturas. A forma de
trabalho deste tipo de cozinha pode abordar métodos de cocção, apresentação
dos alimentos ou ingredientes, o importante é apresentar um resultado harmo-
nioso e inusitado em uma culinária de criação. Se faz necessário para este tipo
de cozinha um conhecimento muito específico para não causar espanto, a linha
entre o exagero é muito tênue, lembre-se é harmonia.
• Fast Food: restaurantes de comida rápida, seu nome já determina a forma que o
alimento deve chegar ao cliente: rápido. Todo os sistemas gerenciais relacionados
ao perfil destes restaurantes devem ser simplificados para que do atendimento a
entrega seja realizado em minutos, podendo ser operacional por mão-de-obra
com baixa especialidade. Dentre os conceitos de fast food adentram:
• Coffe shop: este perfil de restaurante possui cardápio eclético e de fácil preparação
como salgados, cafés, sucos, chás, lanches, sopas, saladas, sorvetes, tortas. Pos-
sui ambientação simples e estão localizados normalmente em hotéis e aeroportos,
a proposta é oferecer comida rápida a qualquer hora do dia ou da noite.
• Lanchonete: Longe dos hotéis e com ambientações mais simples, as lancho-
netes oferecem sanduíches, petiscos com serviço informal. Os food trucks ou
trailers são verdadeiras lanchonetes e atualmente possuem cliente fiel que
reúnem um grande número de pessoas.
• Casual Dinning: Restaurantes que mesclam o coffe shop, fusion food e grill
associando a um cardápio mais gastronômico utilizando elementos de diversas
culturas. Apresenta no cardápio preparações leves e rápidas, tanto para algo
rápido como para uma refeição completa.
Empadinhas de palmito 2
Croquetinhos de carne 3
Docinhos (4 unidades)
TIPO
Uma Unidade de Alimentação de Nutrição (UAN) tem como objetivo principal ofer-
tar uma alimentação saudável e equilibrada e que possa satisfazer nutricionalmente as
exigências da clientela.
REFLITA
No Livro Hotelaria Hospitalar de Nísia Do Val Rodrigues Roxo Guimarães de 2007 apon-
ta a necessidade de os hospitais agregarem ao setor de cozinha do hospital conheci-
mentos fundamentais da gastronomia. Sabe-se que se o paciente chamado no livro por
cliente quando bem alimentado reduz o tempo de internamento melhorando a recupe-
ração do paciente.
Fonte: Guimarães, 2007.
SAIBA MAIS
Per Capita é uma nomenclatura utilizada em cardápios que significa quantidade por
pessoa.
Fonte: TEICHMANN, 2009.
Caro aluno (a) chegamos ao fim de mais uma unidade. Vimos que o setor de res-
tauração cresce a cada dia, trazendo novidades que agregam ao setor, trazendo inovação
e desafios ao mercado. É como se fosse o setor de moda, o que é moda ou o que é
contemporâneo? O que dita o cardápio mesmo estando dentro da tipologia escolhida é o
consumidor.
Hoje aluno você já pode olhar para os restaurantes da sua cidade e classificá-los:
este é de especialidade ou é mais tradicional. A escolha do conceito dita a forma da elabo-
ração de um cardápio, lembre-se sem conceito não existe identidade e sem identidade não
existe fidelização de clientes, e o mundo muito grande não queira agradar todo mundo, nem
caberiam nas cadeiras do seu restaurante.
LIVRO
• Título: Alimentação de Coletividade: uma abordagem gerencial
• Autora: Célia Silvério Vaz
• Editora: Celia Vaz; Edição: 3 2011.
• Sinopse: Para os diversos atores do mercado do food service no
Brasil, o entendimento da atividade como um negócio ainda está
distante. Daí a transformá-los em profissionais desse mercado, a
distância é idêntica. Tanto para aqueles que atuam em restaurantes
comerciais como para aqueles que o fazem em restaurantes para
coletividade, as fontes e recursos para a formação profissional
são ainda precários - poucas escolas de gastronomia, reduzida
literatura abordando o tema no Brasil, escassos grupos de estudo,
inexistência de uma base de dados sobre esse mercado etc.
FILME/VÍDEO
• Título: a 100 passos de um sonho
• Ano: 28 de agosto de 2014
• Sinopse: No sul da França, Madame Mallory (Helen Mirren) é
uma respeitada e autoritária dona de um restaurante estrelado no
famoso guia Michelin que está cada vez mais preocupada com
um estabelecimento indiano, concorrente, que abriu do outro lado
da rua do seu empreendimento. Ela trava uma verdadeira guerra
contra o vizinho, mas aos poucos conhece o filho do seu adver-
sário, Hassan Kadam (Manish Dayal), um garoto com verdadeiro
talento para a culinária. Os dois tornam-se amigos, e Mallory passa
a guiá-lo pelos conhecimentos da refinada gastronomia francesa,
sem abandonar a tradição indiana, encorajando-o a alçar voos
muito mais altos.
Plano de Estudo:
• Composição e Objetivos da Ficha Técnica
• Caraterísticas da Receita ou ficha técnica
• Gestão Financeira do Serviço de Alimentação
• Outros custos de uma Refeição
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar a importância do uso da ficha técnica em restaurantes;
• Apresentar a ferramenta de ficha técnica como instrumento de gestão;
• Estabelecer a importância do controle financeiro na gestão de restaurantes;
• Apresentar outros custos na composição de uma refeição.
54
INTRODUÇÃO
SAIBA MAIS
Não é aconselhável a utilização de medidas caseiras. Não existe uma padronização em
tamanho de xícaras, copos e talheres, dificultando a reprodução da receita, posterior-
mente.
Fonte: a autora.
O nome a ser utilizado na ficha técnica deve ser claro e deve representar a categoria
em que está alocado, por exemplo: doce belga (doce a base de gelatina e pudim) – setor
de sobremesas.
Os ingredientes devem obrigatoriamente serem citados em sua ordem de utilização
e podem ser numerados e classificados. A utilização de marcas de produtos em fichas
técnicas só ficam permitidas se o produto realmente fará diferença no produto final ou se
SAIBA MAIS
Algo que aprendi com a rotina da cozinha é que em primeiro lugar, não julgue e segundo
não pense que você tenha mais ou menos conhecimento, ao elaborar uma ficha técnica
pense que ela precisa ser compreendida por todos.
Fonte: a autora.
Tabela 01: Modelo de Ficha Técnica (Silva & Martinez, 2008 p. 30-31).
Setor:
Número ou classificação:
Categoria da receita culinária (sobremesa, entrada, carnes, sopas, guarnições, lanches, bebida):
Ingredien- Medida Medida Per Fator de Custo Quantidade Quantidade por refeição (al-
tes correção moço, jantar, ceia, etc.)
caseira Padrão Capita Per capita Para 100 por-
(g) ções
Modo de Preparo:
1. Colocar.....
2. ....
3. ....
4. ...
Equipamentos e Utensílios
Custo total:
Custo da porção:
TOTAL:
Observações:
Perfil Nutricional:
Total (g)
Total (cal)
Fonte: A autora.
SAIBA MAIS
Falar sobre ficha técnica me lembra sobre um trabalho recente onde ao padronizar uma
receita de cocção de rabada, a panela de pressão - em minha casa para teste de sabor
- pegou em 25 minutos e deixei 1 hora na pressão, no restaurante com fogão de baixa
pressão, ela demorou 1 hora e meia para pegar pressão e deixei 20 minutos na pressão.
Reforçando, cozinhar em casa – não é igual que no restaurante.
Fonte: a autora.
SAIBA MAIS
Como consultora de restaurante utilizo a ficha técnica como instrumento de criação,
ao desenvolver um cardápio para um restaurante, todo o processo criativo é realizado
direito na ficha técnica. Nos dias dos testes eu e minhas balanças, copos e colheres
medidoras vamos ao local que irá se produzido o alimento e realizo todos os preparos
para padronizar as fichas técnicas. Este trabalho é um dos mais importantes para um
restaurante, e é aí que entendemos que a forma que cozinhamos em casa não é a mes-
ma que um restaurante.
Fonte: a autora.
Como é o setor de restauração em sua volta? Já reparou como são abertos diversos
restaurantes todos os anos e são poucos que se mantém na graça do povo, tornando-se
pontos de encontro com carteirinha marcada. Passam por crises, prosperam e continuam
ali, às vezes não possuem a melhor comida e porque isto acontece?
Podemos pegar caso a caso e analisar e tentar identificar quais foram os erros e
acertos de cada estabelecimento, porém se formos elencar apenas um a mais comum seja
a falta de experiência na gestão do negócio.
O Gestor ou gerente é o profissional responsável por maximizar as partes envolvi-
das no negócio, otimizando a utilização dos recursos na produção dos serviços.
SAIBA MAIS
Não diga que você escolheu gastronomia, porque não gosta de matemática. Mais sai
dizendo que começou a gostar de matemática porque na gastronomia ela te fez ganhar
dinheiro.
Fonte: a autora
3.1 Custo
Podemos definir custos como a soma dos gastos necessários para a produção e
distribuição dos alimentos. Os custos podem ser relacionados com o volume de produção
e serem indiretos ou diretos:
• Os custos diretos: são aqueles que relacionamos aos gastos com matéria prima,
mão-de-obra e são de fácil identificação.
• Os custos indiretos: são aqueles que não são relacionados diretamente com a
matéria prima, mas são essenciais para que a empresa funcione. Estes custos
não são fáceis de identificar, como exemplo o custo da energia elétrica, aluguel,
gás como todo um um restaurante.
Nos serviços de alimentação os custos são classificados em cinco componentes:
• Matéria prima ou gêneros alimenticios: gastos com produtos alimenticios.
SAIBA MAIS
Um dos maiores erros na hora de calcular o preço de venda, é utilizar apenas os dados
com o custo com matéria prima para multiplicar por 3 e achar que terá um lucro de 200%
em cima do produto.
Fonte: a autora.
3.3 Cálculo do custo unitário de produtos alimentícios com base no consumo por
preparações ou serviços:
• Inicialmente é necessário listar todos os gêneros alimentícios e as quantidades
utilizadas na produção;
• Multiplicar a quantidade de cada ingrediente pelo custo unitário;
• Realizar a soma dos valores encontrados de cada alimento.
• Aplicar o valor na fórmula ⇒ Custo unitário dos produtos alimentícios: custo
total de produtos alimentícios utilizados na produção / número de produtos ou
serviços produzidos.
Custo unitário dos produtos alimentícios: custo total de produtos alimentícios utili-
zados na produção / número de produtos ou serviços produzidos.
Podemos considerar gastos decorrentes a produção que não estão ligados à mão-
-de-obra, aos impostos ou a matéria prima, mais sim a gastos com o aluguel, gás, energia
elétrica, lavanderia, material de limpeza, telefone, entre outros.
A boa parte destes gastos não possui relação direta com o volume de produção.
São de difícil identificação e para poder encontrar o custo unitário desses gastos é preciso
utilizar um sistema de rateio.
Para elaboração do rateio ou distribuição proporcional é necessário que a empresa
aplique um critério que pode ser estimado ou até mesmo arbitrado, como em restaurante
a aplicação que se aplique em uma produção com diversos produtos e é necessário que:
• Faça o rateio proporcional ao tempo gasto para produção, atribuindo maior valor
aqueles que possuem maior tempo de produção.
• Fazer o rateio proporcional a quantidade de cada produto ou serviço, atribuindo
maior valor aqueles que são produzidos em maior quantidade.
• Fazer o rateio dos custos relacionados a matéria prima e de produtos descartá-
veis, atribuindo maior valor aqueles de maior gasto.
Restaurantes norte-americanos vão faturar US$ 1,2 trilhão até o final da década,
gerando mais de 17 milhões de empregos. E o Brasil não ficará imune a isso, mas as condi-
ções econômicas e a baixa qualificação devem atrasar a chegada destas novas tecnologias
Os restaurantes do futuro serão mais sociais, com menor ênfase na rotatividade dos clien-
tes. Foto: Bigstock
Cozinha na nuvem – restaurantes que vendem apenas por aplicativos com entrega
em domicílio, com novas cadeias surgindo rapidamente em âmbito regional ou nacional.
Big Tech Bundles – serviços de streaming como Netflix ou Amazon Video podem
combinar serviços de entrega de refeições existentes para criar uma experiência completa
de jantar e entretenimento.
Fonte: https://abrasel.com.br/noticias/noticias/restaurantes-em-2030-sete-tendencias-para-o-empresario-fi-
car-de-olh/
LIVRO
• Título: Restaurantes - Controlando custos e aumentando lucros
• Autor: Célia Silvério Vaz
• Editora: Celia Vaz; Edição: 2 2011.
• Sinopse: É uma obra que complementa o livro “alimentação de
Coletividade”, tratando agora mais profundamente do controle
de custos, como custos com mão de obra, custos indiretos de
fabricação, custos com matéria-prima, gestão de estoque, controle
de custos, apuração de resultados e percentuais de custos em
relação à receita.
FILME/VÍDEO
• Título: CHEF
• Ano: 14 de agosto de 2014 (1h 54min)
• Sinopse: Carl Casper (Jon Favreau) é o chef de um restaurante
badalado de Los Angeles, mas volta e meia enfrenta problemas
com o dono do local (Dustin Hoffman) por querer inovar no cardá-
pio ao invés de fazer sempre os pratos mais pedidos pelos clien-
tes. Um dia, um renomado crítico gastronômico (Oliver Platt) vai
ao restaurante e publica uma crítica bastante negativa, baseada
justamente no fato do cardápio ser pouco criativo. Furioso, Casper
vai tirar satisfação com ele e acaba demitido. Pior: a briga vai parar
na internet e se torna viral, o que lhe fecha as portas nos demais
restaurantes. Sem saída, ele recebe a ajuda de sua ex-esposa
(Sophia Vergara) para reiniciar a vida no comando de um trailer de
comida.
WEB
• A visão de um chefe sobre ficha técnica:
• https://infood.com.br/ficha-tecnica-e-essencial-para-a-operacao-
-da-sua-cozinha/
Plano de Estudo:
● Índices de Desempenho
● Calculo de Preço de Venda
● Engenharia de Cardápio
● Análise Gráfica para engenharia de Cardápio
Objetivos de Aprendizagem:
● Definir os índices de desempenho primordiais para gerenciamento de cardápios;
● Descrever métodos científicos para cálculo do preço de venda;
● Detalhar como desenvolver a formação da matriz para cálculo de engenharia de
cardápios;
● Compreender através de análise gráfica como analisar dos dados obtidos na matriz.
74
INTRODUÇÃO
Caro aluno (a) chegamos em nossa quarta e última unidade do livro de planejamen-
to de cardápios e é com com muito carinho que trago os temas que serão estudados nesta
unidade.
Criar, gerenciar e planejar um cardápio vão além dos testes em cozinha, onde
passamos horas prazerosas e cansativas em nossa alquimia de sabores e texturas, de-
vemos prioritariamente saber que este cardápio precisa estar com um preço de venda
justo, competitivo e atrativo ao público alvo determinado, e em todo alteração de cardápio
entender o que está acontecendo, o que preciso mudar? Como eu posso mudar.
Nesta unidade, vamos trabalhar com alguns indicadores que irão ajudar a visualizar
gastos ocultos (chamados pela autora de buraco negro) para auxiliar a enxergar onde estãos
os maiores gastos em um restaurante, e iremos aprender a trabalhar com uma ferramenta
de gerenciamento para cardápios pré-existentes: a aplicação do Smith-Kasavanas para
engenharia de cardápios.
SAIBA MAIS
Costumo dizer que em alguns restaurantes existe o famoso buraco negro, onde entre
muito dinheiro, porém literalmente escoa também muito dinheiro, reduzindo a quase
zero a lucratividade da empresa. São esses buracos negros que identificamos através
dos indicadores.
Fonte: a autora.
Ex:
Consumo = (R$10.000,00 + R$ 25.000,00) – 15.000,00
Consumo = R$ 20.000,00
CMV = R$ 20.000,00 / Receita (R$ 75.000,00)
CMV = 0,267 ou 26,67%
É necessário apurar CMVs diferenciados para Alimentos e Bebidas, devido que os
custos com ingredientes e bebidas sejam diferenciados. Os padrões de referência para o
percentual do CMV são determinados pelo restaurante, mas tem-se como base de referên-
cia os seguintes valores:
Tabela 01: Referências de Custos para Mercadoria Vendida para Alimentos e Bebidas Alcoólicas
Alimentos Referência
20% Baixo
25% a 30% Médio
Acima de 30% Alto
Bebidas Alcoólicas
15% Baixo
20 a 25% Médio
Acima de 25% Alto
Fonte: Fonseca, 2011.
REFLITA
É importante saber quanto cada custo representa em percentual em relação a receita
ou faturamento da empresa. Sugere-se que este percentual seja calculado sobre o fa-
turamento líquido (valor encontrado após abater os impostos). É um dado gerencial que
serve para tomada de decisões. (VAZ, 2011, página 189).
Esse índice possui uma parte variável e uma parte fixa. Assim sendo, seu valor
percentual pode variar de acordo com o volume de vendas.
Hoje em dia existem inúmeros indicadores para serem aplicados em restaurantes.
Alguns exatamente eficientes e outros desnecessários para algumas tipologias. Ao em-
preender é testá-los e verificar qual se encaixa em seu perfil.
Calcular o quanto iremos vender um produto parece algo simples, quem nunca fez
a seguinte conta: (somou o quanto gastou em ingredientes e multiplicou por 2 e já achou
que estava lucrando 200%), eu até hoje não consegui entender esta conta. Porém vamos
entender como algumas formatações de preço de venda através dos métodos empíricos
ou informais são aplicadas.
Através do método da intuição, onde se estabelece o preço de venda, colocando-se
o preço que supostamente o cliente pagaria pela mercadoria.
Outra técnica (que não é exatamente uma técnica) porém é uma das mais utiliza-
das – é utilizar o preço dos competidores. Isto só irá funcionar se você tem o mesmo preço
de custo, sem variar em nenhum aspecto.
SAIBA MAIS
Já cheguei em restaurante e perguntei: cadê a ficha técnica deste prato? A resposta
que tive: o que é ficha técnica? – imagine como estava o preço de custo em relação ao
preço de venda?
Fonte: a autora.
Tabela comparativa de indexados, extraída de David Lord Tuch, Controles gerenciais hoteleiros, cit.
SAIBA MAIS
Lembre-se que não adianta planejar um cardápio maravilhoso, se ele não é rentável.
Elabore a ficha técnica. Calcule o preço de venda. Faça isso na empresa que trabalhe
ou se for proprietário, aplique.
Fonte: a autora.
SAIBA MAIS
A engenharia de cardápio é uma ferramenta extremamente útil para analisar cardápios
pré-existentes e identificar alguns buracos negros nos menus de restaurantes atuais.
Fonte: a autora.
A Análise gráfica é realizada através da classificação dos itens (dos pratos) através
dos eixos. O Eixo X (demonstra margens de lucro) unitárias e individuais já o Eixo Y (Valores
de % de vendas) total de vendas do grupo;
Para classificar os pratos nos quadrantes verificamos os dados obtidos na matriz.
Vamos utilizar o exemplo Escalope para entender como funciona a classificação.
O Prato Escalope possui uma margem de lucro de: 8,78 e um % de popularidade
de 7,79%. Através destes dados olhamos a média do grupo.
A média do grupo apresenta que: a margem de lucro é de 9,34 e o % de populari-
dade é de 11,67.
Observando o gráfico podemos entender que:
Tournedos Estrela ++
Baby-beef Burro de Carga -+
Medalão Estrela ++
Caro aluno (a) encerramos nossa unidade e gostaria que o alunos busca-se sempre
mais sobre o conteúdo abordado. Costumo dizer que devemos ser cozinheiros pensantes,
produzir inicialmente na mente para após produzir na panela, e isso inclui diretamente o
planejamento de cardápios.
Visite constantemente mercados e não só supermercados, visite feiras locais,
mercadinhos de bairros, centros de distribuição de hortifrutis, atacados, compare preços
(tenha média de preços dos produtos que mais utiliza decorado ou em um caderninho ou
em uma pasta no celular), promova suas memórias gustativas, olfativas, viaje sempre que
puder. Todas as informações irão ajudar a criar e a elaborar com mais facilidade a ficha
técnica, para posteriormente você aplicar o aprendizados dos indicadores e a engenharia
de cardápio.
Vimos nesta unidade que a engenharia de cardápio é uma ferramenta extrema-
mente útil que pode ser aplicada em restaurantes já em andamento, para verificar quais
pratos estão literalmente na boca no povo.
Gostaria de fechar esta unidade com dois pensamentos ao planejar seu cardápio
não queria agradar a todos (confie em seu conceito e o trabalhe bem) não cabe todo mundo
em suas mesas, é melhor uma clientela que se identifique do que uma clientela que não
sabe dizer aonde foi. E por último trabalhe sempre com amor, suas emoções intrinseca-
mente são refletidas em suas elaborações.
Fazer esse cálculo é importante para que você possa definir os preços dos produtos
que comercializa em seu restaurante.
2. Giro de estoque
É muito relevante que o gerente de restaurante tenha uma tabela completa e atua-
lizada com os indicadores do seu estoque. O objetivo é evitar gastos desnecessários e
desperdícios.
3. Prime cost
Chamamos de prime cost o índice de desempenho por meio do qual são somados
os preços das mercadorias com a mão de obra de fabricação. Trata-se, portanto, de uma
análise resumida do desempenho operacional e financeiro de um restaurante.
4. Satisfação do cliente
Nenhum negócio sobrevive se não agradar seus clientes, por isso buscar por sua
satisfação também é algo que precisa ser constantemente mensurado. Uma ideia interes-
sante, desse modo, é fazer pesquisas para ter um indicador numérico que demonstra o
grau de satisfação dos consumidores do seu estabelecimento.
Fonte: https://www.menucontrol.com.br/indicadores-para-restaurantes/
LIVRO
• Título: Tecnologias gerenciais de restaurantes.
• Autor: Marcelo Traldi Fonseca.
• Editora: SENAC
• Sinopse: Técnicas para planejar e administrar um restaurante,
minimizando as possibilidades de fracasso e transformando-as em
possibilidades de sucesso. Para quem pensa em ter um restauran-
te, para quem já o tem, para os que se dedicam ao tema na inten-
ção de profissionalizar-se, esse é um livro de consulta obrigatória .
FILME/VÍDEO
• Título: Pegando Fogo.
• Ano: 2015.
• Sinopse: Adam Jones já foi um respeitado chef em Paris, mas o
abuso de drogas e álcool destruiu sua carreira. Depois de passar
um tempo em Nova Orleans, ele tem uma nova oportunidade em
Londres, quando é contratado por seu antigo maître para ser o chef
de cozinha de um restaurante requintado. Exigindo a perfeição
da sua recém-formada equipe, o amargo e temperamental Jones
tem uma segunda chance para realizar seu sonho de ganhar uma
terceira estrela Michelin.
• Link: https://www.youtube.com/watch?v=W_J7WUggDaQ
BARRETO, Ronaldo L. P. Passaporte para o sabor: tecnologias para elaboração de cardápios. 7ed.
São Paulo: Editora SENAC, 2008.
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ford: Focal, 2008.
CASTRO, Josué de. O problema alimentar brasileiro. Prefácio, Pedro Escudero. São Paulo: Com-
panhia Editora Nacional. 1934.
FONSECA, M. T. Tecnologias gerenciais de restaurantes 6 ed. São Paulo: Editora SENAC São
Paulo, 2011.
ORNELLAS, Lieselotte H. Técnica e Dietética. 8 ed. São Paulo: Editora ATHENEU, 2013.
REGGIOLLI, Márcia R. Planejamento Estratégico de Cardápios: para gestão de negócios. 2 ed. São
Paulo: Editora ATHENEU, 2010.
Sackheim GI, Lehman DD. Química e bioquímica para ciências biomédicas. 8a ed. São Paulo: Ma-
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SILVA, Sandra M. Chemim S. da; MARTINEZ, Silvia. Cardápio: guia prático para a elaboração. 2 ed.
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TEICHMANN, Ione. Cardápios: técnicas e Criatividade. 5ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. Coleção
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VAZ, Célia Silvério. Alimentação de Coletividade: uma abordagem gerencial. 3 ed. Brasília: Célia
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VAZ, Célia Silvério. Restaurantes: controlando custos e aumentado lucros. 2 ed. Brasíla: Célia Sil-
vério Vaz, 2011.
Bons estudos!