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Orientadora:
RIO DE JANEIRO
2023
REIS; PEREIRA; SANTOS; LUQUE, graduandas do Curso de Psicologia do Centro Universitário Celso
Lisboa; ARAÚJO, Profa. Dra. e orientadora do Curso de Psicologia do Centro Universitário Celso
Lisboa.
REIS, Juliana; PEREIRA, Mariana; SANTOS, Marli dos; LUQUE, Victória. O processo das
inteligências múltiplas no desenvolvimento infantil: um olhar para a aprendizagem no
Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Psicologia, Centro Universitário
Celso Lisboa, Rio de Janeiro, 2023, 21p.
REIS, Juliana
PEREIRA, Mariana
SANTOS, Marli dos
LUQUE, Victória
ARAÚJO, Verônica de1
RESUMO
A inteligência possui vastos conceitos e variadas teorias, por muitos anos foi pensado em uma
inteligência padronizada onde somente o QI poderia mensurar a capacidade de um indivíduo
através de padrões e normas para sua idade, sem ter a relevância do social, ambiental e
preferências do sujeito. O presente artigo científico visa apresentar como o aspecto cognitivo
“inteligência” é compreendido atualmente no campo da psicologia brasileira e como a teoria
das inteligências múltiplas pode contribuir para desenvolver as habilidades de crianças e
facilitar o processo de aprendizagem, com o propósito de compreender que o processo de
aprendizagem na fase de desenvolvimento vai para além de mensuração de capacidade
intelectual, mas sim de tipos de inteligências divergentes entre si, onde o sujeito é capaz de
progredir desde que estimulado corretamente de acordo com seu próprio ritmo e através da
identificação do seu tipo de inteligência, para que dessa forma consigam melhorar sua
capacidade de aprendizagem e desenvolver-se de forma natural. Através desta pesquisa
identificamos estudos feitos por profissionais interessados na aprendizagem das crianças e
autores de psicologia do desenvolvimento infantil. Falta a conclusão do estudo.
Intelligence has vast concepts and varied theories, for many years it was thought of a
standardized intelligence where only IQ could measure an individual's ability through
standards and norms for their age, without having the relevance of social, environmental and
subject preferences . This scientific article aims to present how the cognitive aspect
"intelligence" is understood today in the field of Brazilian psychology and how the theory of
multiple intelligences can contribute to developing children's skills and facilitate the learning
process. With the purpose of understanding of the the learning process in the development
phase goes beyond measuring intellectual capacity, but rather different types of intelligence,
where the subject is able to progress as long as he is properly stimulated in his own matter and
by identification of his type of intelligence. In this way they can naturally improve their own
learning capacity and development. In this research we identified studies made by
professionals interested in children's learning and authors of child development psychology.
REIS; PEREIRA; SANTOS; LUQUE, graduandas do Curso de Psicologia do Centro Universitário Celso
Lisboa; ARAÚJO, Profa. Dra. e orientadora do Curso de Psicologia do Centro Universitário Celso
Lisboa.
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RIO DE JANEIRO
2023
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 06
1.1 PERCURSO METODOLÓGICO ....................................................................... 08
2. DESENVOLVIMENTO INFANTIL ...................................................................... 09
2.1 DESENVOLVIMENTO INFANTIL .................................................................. 10
3. O CONCEITO DE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS EM HOWARD
GARDNER..................................................................................................................
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3.1 Inteligência Musical ...............................................................................................
12
3.2 Inteligência Corporal-Cinestésica .........................................................................
13
3.3 Inteligência Lógico-Matemática ........................................................................... 13
3.4 Inteligência Linguística .........................................................................................
13
3.5 Inteligência Espacial ............................................................................................. 13
3.6 Inteligência Intrapessoal ....................................................................................... 14
3.7 Inteligência Interpessoal ....................................................................................... 14
3.8 Inteligência Naturalista ......................................................................................... 14
4. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO EM JEAN PIAGET E A
APRENDIZAGEM ....................................................................................................
14
5. O PROCESSO DE APRENDIZAGEM NO BRASIL .............................................
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6. DISCUSSÃO SOBRE A COMPREENSÃO ATUAL ACERCA DAS APTIDÕES
DOS INDIVÍDUOS ....................................................................................................
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7. CONCLUSÃO ............................................................................................................
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1. INTRODUÇÃO
psicólogo Howard Gardner, procurando responder às críticas, traz a atenção para a escassez
das pesquisas acerca das inteligências, assim como as insuficientes testagens referentes a
avaliação das inteligências. Através de suas investigações observou diferentes capacidades de
adaptação que as pessoas desenvolviam com relação ao ambiente em que vivem, seu objetivo
era a análise de como a inteligência se dava em cada indivíduo.
Para Gardner (1995, p.18) é de máxima importância:
...reconhecer e estimular todas as variadas inteligências humanas e todas as
combinações de inteligências. Nós todos somos tão diferentes em grande parte
porque possuímos diferentes combinações de inteligência.
Com o objetivo de defender sua teoria e ampliar o conceito, Gardner observou de
forma mais natural que cada indivíduo possui um potencial específico que pode ser ativado ou
não de acordo com a vivência de cada um, assim cada pessoa consegue desenvolver
habilidades específicas de acordo com seu potencial e conjunto de habilidades. A teoria das
inteligências múltiplas (GARDNER, 1985), identificou através de estudos sete tipos de
inteligências, mais tarde acrescentando mais dois tipos, rompendo a crença de que a
inteligência seria somente direcionada para uma só área.
Antunes (2002), educador brasileiro, define inteligência como:
“um fluxo cerebral que nos leva a escolher a melhor opção para solucionar uma
dificuldade e que se completa como uma faculdade para compreender, entre
opções, qual a melhor; ela também nos ajuda a resolver problemas ou até mesmo a
criar produtos válidos para a cultura que nos envolve.
Comumente, a educação brasileira adota o método tradicional de ensino fundamentado
na filosofia da essência de Rousseau, e teve seu início no séc. XIX, demarcado no período pós
monarquia no Brasil, onde surge a educação escolar com a função de construir e consolidar
uma sociedade democrática através do fenômeno de conversão dos súditos em cidadãos. O
método em questão perdura até os dias atuais, no séc. XXI, presentemente com um caráter de
“tradicional atual” devido as modificações que sofreu com o passar do tempo (LEÃO, 1999).
O método consiste em uma prática em que o professor é central nas aulas, é o detentor de todo
o conhecimento. Além disso, as aulas possuem muitas informações que são divididas por
disciplinas que devem ser cumpridas em uma grade escolar pré-determinada. Os estudantes
por sua vez, são ouvintes e costumam sentar-se de frente para os quadros, na posição de
cadeiras enfileiradas até o fim das aulas, que são ofertadas para uma grande quantidade de
crianças. O método tradicional não considera e nem valoriza as diferenças individuais do
aluno, mas olha para todos sob o mesmo prisma, sendo assim, observa-se que o indivíduo que
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não consegue se adaptar ao método tradicional, é prejudicado. Este método, apesar de ter
grande aderência na maior parte do país, recebe críticas de diversos teóricos como Gardner
com a teoria das inteligências múltiplas e Piaget com o construtivismo, que resgatam a ideia
que o estudante deve ser o provedor de seu próprio ensino e sujeito de sua própria
aprendizagem, os professores por sua vez, são mediadores que ajudam os alunos no processo
de aprendizagem e dessa forma as crianças podem se desenvolver e aprender em comunidade,
investigando problemas, solucionando e sendo desafiadas de acordo com suas habilidades
específicas.
A teoria de Gardner permite que educadores e psicólogos compreendam as diferentes
maneiras que os estudantes e pacientes possuem de aprender, assim, através dos estudos de
Gardner e sua equipe, os professores podem ser auxiliados em suas metodologias de ensino, a
partir da contribuição de um olhar mais analítico para as diferentes formas de aprendizagem.
A análise das diversas formas de aprendizagem avalia as dificuldades e os potenciais que os
alunos possuem. Na opinião do autor o propósito das escolas deveria ser o de desenvolver as
inteligências e ajudar as pessoas a atingirem objetivos de ocupação e passatempo adequados
ao seu espectro particular de inteligência (GARDNER, 1995).
identificá-las ainda nas fases de desenvolvimento e contribuir para que haja um olhar mais
abrangente para as inúmeras potencialidades dos indivíduos, especificamente aqueles em fase
de educação infantil (primeira etapa da educação básica).
2. DESENVOLVIMENTO INFANTIL
A Educação Infantil tem um papel indispensável na formação das crianças, uma vez
que promove desenvolvimento cognitivo, social e emocional, ainda assim, cerca de 450 mil
crianças brasileiras não estão inseridas na escola (Inep, 2019). Não é possível falar sobre
aprendizagem sem mencionar a falta de acesso de milhares de crianças brasileiras às escolas
para cumprirem as etapas fundamentais da educação básica. No entanto, ainda as que
possuem acesso à escola, podem enfrentar dificuldades em relação à linguagem,
comportamento, socialização e raciocínio, por exemplo.
A desordem no aprendizado afeta a capacidade do cérebro em receber e processar
informações, o que pode comprometer o ato de aprender. Importante ressaltar que
não se deve confundir dificuldade de aprendizagem com falta de vontade de realizar
as tarefas, algo bem comum nesta fase (TABILE e JACOMETO, 2017).
A teoria das inteligências múltiplas pode contribuir para o desenvolvimento de
habilidades de crianças em processo de educação básica. O autor propõe em sua teoria das
inteligências múltiplas que todos os indivíduos normais são capazes de, pelo menos, sete
formas de realização intelectual relativamente autônoma. Ele explica que:
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Pensar em uma educação pautada na teoria das I.M é utilizar métodos que estimulem o
potencial do aluno e que verdadeiramente o conduzam à uma compreensão plena durante o
processo de aprendizagem. Utilizar a teoria das I.M nas práticas pedagógicas é introduzir
inovações que ofertam maior possibilidade para que cada aluno identifique seu próprio
caminho de aprendizagem; é estimular a autonomia; é possibilitar formas criativas de
aprendizagem (SILVA e NISTA-PICCOLO, 2010).
De acordo com o autor DÍAZ-LEFEBVRE (2010), o estudo de diversos profissionais
como: neurocientistas, cientistas cognitivos e pesquisadores do desenvolvimento humano
possibilitou a descoberta de que:
“...a atividade cerebral ocorre de diversas maneiras: espontaneamente,
automaticamente e em resposta a desafios. Para aprender de modo efetivo, essa
atividade cerebral deve ser estimulada por pelo menos uma dessas maneiras e ser
combinada com sistemas de feedback produtivos e adequados. Além disso, para que a
aprendizagem continue, o cérebro deve ter tarefas desafiadoras, que exijam
quantidades significativas de reflexão ou energia emocional.”
Ainda sobre a educação, segundo Anache (2007) é importante colocar em destaque a
educação inclusiva que atualmente afirma a ideia de que todos os estudantes devem estar
juntos no processo de aprendizagem sem que haja discriminação e preconceito, e confirma
que é possível que nesse modelo pedagógico inclusivo, todos se desenvolvam de forma
participativa e colaborativa. A educação inclusiva tem como finalidade proporcionar aos
estudantes portadores de deficiências um ensino que contemple as suas necessidades
individuais (apud ALMEIDA, CRISPIM, SILVA e PEIXOTO, 2017).
Acerca da educação voltada para as dificuldades de aprendizagem, o autor Vitor da
Fonseca que é um psicomotricista português, mestre em dificuldades de aprendizagem, que
vem contribuindo muito para o tema de aprendizagem e educação cognitiva explica que a
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A Teoria das Inteligências Múltiplas foi pensada pelo autor Howard Gardner,
psicólogo cognitivo e educacional americano. Na época (1983) o objetivo do autor era chegar
a uma visão do pensamento humano mais ampla daquela aceita pelos estudos cognitivos que
já existiam. A palavra “múltiplas” representa para o autor variadas capacidades humanas
importantes, não limitadas apenas àquelas encontradas nos testes de QI. A Teoria atraiu
profissionais como professores, administradores, supervisores, legisladores, e jornalistas que
atuavam no campo da educação. H. Gardner se preocupou em como desenvolver as
inteligências e se interessava pelo estudo da interação entre as diferentes faculdades
cognitivas.
Para Gardner (1995, p.18) é de máxima importância:
“...reconhecer e estimular todas as variadas inteligências humanas e todas as
combinações de inteligências. Nós todos somos tão diferentes em grande parte porque
possuímos diferentes combinações de inteligência”.
Com o objetivo de defender sua teoria e ampliar o conceito, Howard observou de
forma mais natural que cada indivíduo possui um potencial específico que pode ser ativado ou
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não de acordo com a vivência de cada um, assim cada pessoa consegue desenvolver
habilidades específicas de acordo com seu potencial e conjunto de habilidades.
A teoria das inteligências múltiplas (GARDNER, 1985), identificou através de estudos
iniciais sete tipos de inteligências, rompendo a crença de que a inteligência seria somente
direcionada para uma só área. Anos mais tarde, ele identificou mais uma inteligência,
totalizando 8 inteligências. São as inteligências descritas por Gardner:
Capacidade que o ser humano possui de identificar sons, melodias, ritmos, sensações,
sentimentos e expressar essas sensações através da música (NOVIKOBAS; LAMARI MAIA,
2020). Gardner (1995) descreve essa inteligência dando como exemplo o violinista Yehudi
Menuhin, que a habilidade musical foi manifestada antes que o músico, aos 3 anos de idade,
pudesse ter contato com o instrumento. Assim, como a inteligência musical pode se
manifestar em pessoas com cérebro típico, Howard também exemplifica que pessoas atípicas
também apresentam níveis de inteligência musical, por exemplo pessoas com autismo que
possuem a habilidade de tocar determinados instrumentos com destreza, porém são incapazes
de falar. Sendo a área musical não tão bem determinada em uma área específica, como a área
da linguagem, por exemplo. Podemos observar essas habilidades em músicos, cantores,
produtores musicais e até mesmo dançarinos.
Howard Gardner (1995) diz que o dom da linguagem é universal, e esta capacidade
está relacionada ao dom de se comunicar, escrever e aprender novas línguas. Assim como
criar línguas. Um dano em uma área específica do cérebro: “área de Broca”, pode ocasionar
dificuldades na junção de palavras e formação de frases simples, porém, é possível que a
pessoa continue compreendendo palavras e frases através da escuta e leitura.
A explicação do autor (Gardner, 1995) para essa inteligência é que a pessoa com boa
inteligência intrapessoal possui um modelo viável e efetivo de si mesma. Essa pessoa possui
mais facilidade de perceber os seus sentimentos e conhece melhor a si mesmo. Os lobos
frontais desempenham um papel fundamental.
Gardner (1995) explica que a pessoa com boa inteligência interpessoal percebe as
intenções e desejos de outras pessoas, mesmo que ela os esconda. Essa pessoa possui mais
facilidade de compreender os outros empaticamente. Os lobos frontais desempenham um
papel fundamental.
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Gardner (2000) explica que essa inteligência se apresenta na pessoa com uma grande
atração pelo mundo natural, que reconhece e classifica numerosas espécies da fauna e flora,
possui extrema sensibilidade para identificar e entender a paisagem nativa e, até mesmo,
apresenta um sentimento de encantamento diante da natureza e dos fenômenos que a
envolvem.
Jean Piaget, nascido em 1896 na Suíça, foi um psicólogo que dedicou sua vida a
pesquisas que envolviam as estruturas cognitivas. Seu primeiro livro de psicologia, intitulado:
Linguagem e Pensamento na Criança, publicado em 1923 é um retrato do seu interesse pelo
processo de aprendizagem, linguagem e raciocínio (COLINVAUX, 2011).
Para o construtivismo de Piaget o conhecimento reside na interação do sujeito com o
objeto, e essas interações dependem de dois aspectos: afetivo e cognitivo. Entretanto, o foco
de Piaget está voltado para a cognição, embora reconheça a existência do aspecto afetivo.
Piaget denomina a inteligência como um termo genérico para se referir ao processo particular
da interação sujeito-objeto, e compreende que inteligência seria uma forma de equilíbrio a que
tendem todas as estruturas, esse processo de equilibração caracteriza-se por um melhoramento
contínuo das estruturas rítmicas que se tornam reguladas e, finalmente, operatórias. O autor
afirma que o conhecimento é resultado de um processo de construção pessoal do aluno, que é
mediado pelo professor no processo ensino-aprendizagem (PIAGET,1975-1976, apud
MACEDO, 1980). Logo, podemos dizer que para Piaget a inteligência é desenvolvida em
quatro estágios diferentes, em efeito de progressão, e todas as crianças passam pelos quatro
estágios de aprendizagem, que são:
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Para Piaget (2007): “O conhecimento não pode ser concebido como algo
predeterminado nem nas estruturas internas do sujeito, porquanto estas resultam de uma
construção efetiva e contínua”, o conhecimento é, assim, construído na interação do sujeito
com o meio em que vive, o que tem relação com fenômeno de educação, onde o educador e a
maneira como este aborda o processo de aprendizagem influenciam a maneira como se dá o
desempenho cognitivo do educando. O autor compreende que o processo de aprender consiste
em adquirir uma resposta específica aprendida através da experiência ou não.
Segundo Gama (2017) Piaget e o construtivismo de Piaget tiveram grande influência
sobre o psicólogo Howard Gardner, em seus estudos sobre inteligências, entretanto, Gardner
propõe que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida
com sistemas simbólicos diferentes (os sistemas simbólicos são os símbolos musicais,
linguísticos ou outros) à medida que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização
partem de uma mesma função semiótica (pensamento).
as inteligências. Ainda assim, percebendo que cada estudante possui diferentes tipos de
habilidades, entendendo as formas de inteligências múltiplas, os indivíduos podem se
desenvolver melhor em determinadas áreas. A contribuição desta teoria para a área de
processo da aprendizagem é que apesar deste fator, as áreas de currículos escolares poderão
ser ofertadas de diversas formas, apresentando para a criança, por exemplo, formas de
aprendizagem que possam ser mais atrativas de acordo com suas habilidades, como por
exemplo, por mais que uma criança tenha a área da inteligência musical mais desenvolvida,
ela deverá ser estimulada nas outras inteligências também de acordo com suas habilidades
específicas. Dessa forma, Gardner (2000) explica que a escola tem papel fundamental no
estímulo das inteligências devendo dessa forma, propiciar aos seus alunos o desenvolvimento
pleno nas áreas que têm maior competência, tornando então um currículo de aprendizagem
centrado no aluno, que respeita as diferenças e valoriza a individualidade.
7. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Múltiplas de Gardner e sua contribuição para a educação. V 7, N. 1, jan-dez. 2021. Disponível
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ALMEIDA, Rodrigo da Silva; CRISPIM, Maria Sônia da Silva; SILVA, Dionísio Souza da;
PEIXOTO, Sandra Patrícia Lamenha. A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE
HOWARD GARDNER E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
CONSTRUINDO UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS. Alagoas, 2017.
ATUNES, C. As Inteligências Múltiplas e seus Estímulos. São Paulo: Papirus, 1998. 17º ed.
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Roazzi, A., & Souza, B. C. de .. (2002). Repensando a inteligência. Paidéia (ribeirão Preto),
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863X2002000200004