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• Funções Principais
3- Isolante térmico: protegem animais contra o frio excessivo (focas, ursos polares): acilgliceróis,
diacilgliceróis e triacilgliceróis
5- Impermeabilizante – proteção contra perda de água em plantas; evitam que as penas de aves
aquáticas absorvam água – ceras
6- Vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K.
Grupo
Grupo Carboxila
Carboxila (Região polar)
(Região Polar)
Cadeia
Cadeia Hidrocarbonada
Hidrocarbonada
(Região apolar)
(Região Apolar)
SATURADO INSATURADO
Ácido linoléico
Exemplo 2: C18:2 9, 12
• Exemplo:
• C18:2 9, 12 - ácido linoléico,
com 18 átomos de carbono,
e duas duplas ligações,
uma no C9 e outra no C 12.
Ácido linoléico
Nomenclatura dos Ácidos Graxos
• NOTAÇÃO ÔMEGA (ω) – é utilizado para designar o último carbono da cadeia, independente do
número de carbonos.
• A nomenclatura ômega é aquela que numera o ácido graxo a partir do grupo metil (CH3) terminal.
Assim, a partir dessa denominação os ácidos graxos podem ser distribuídos em várias “famílias” ou
classes, como 3, 6, 7, 9, sendo os mais comuns e importantes os ácidos graxos
polinsaturados do grupo 3 e 6.
Exercício síncrono: denomine os ácidos graxos abaixo com a
nomenclatura delta e ômega
Ácido eicosapentenóico:
Ácido docosahexenóico:
Ácido octadecatrienóico:
Alguns Ácidos Graxos Saturados de Ocorrência
Natural
No. De Nome comum Nome Oficial Fonte
Carbonos
4:0 Ácido butírico butanóico gordura do leite
6:0 Ác. capróico hexanóico leite, côco e babaçu
8:0 Ác. caprílico octanóico leite, côco e babaçu, semente de uva
10:0 Ácido cáprico decanóico leite de caprinos
12:0 Ácido láurico dodecanóico sementes das Lauraceae, leite
14:0 Ácido mirístico tetradecanóico noz moscada (Miristica sp.), côco
16:0 Ácido palmítico hexadecanóico côco, soja e algodão, oliva, abacate,
amendoim, milho, manteiga de cacau,
toucinho
18:0 Ácido esteárico octadecanóico cacau, animais
20:0 Ácido araquídico eicosanóico Óleo de Amendoim (Arachis sp.)
Fonte: Jonathan Fialkow. Omega-3 Fatty Acid Formulations in Cardiovascular Disease: Dietary Supplements are Not Substitutes for Prescription
Products. American Journal of Vascular Drugs. 2016
Ácidos Graxos Essenciais
Ácidos graxos
saturados Mistura de ácidos graxos saturados e insaturados
• Ácidos graxos saturados agrupam-se de forma muito estreita, formando agregados firmes e organizados, em
contato de Van der Waals.
• As duplas ligações dos ácidos graxos insaturados forçam uma curvatura, resultando em agregados menos
ordenados e portanto são mais fracas suas interações mútuas.
• Como se gasta menor quantidade de energia térmica para desfazer os arranjos pobremente ordenados dos
ácidos graxos insaturados, eles têm ponto de fusão menores.
Ponto de Fusão dos Ácidos Graxos Saturados e Insaturados
Ligação éster
TRIACILGLICERÓIS
Função: armazenamento de energia
- Mais leves que os carboidratos: não se ligam
com á água
ADIPÓCITOS
Células animais
Gotículas de óleo em
célula vegetal
Tecido adiposo
Principais locais de armazenamento de gordura no corpo
Triacilgliceróis
TRIACILGLICERÓIS CARBOIDRATOS
• 9Kcal/ g • 4 Kcal/g
• Desidratados: mais leves • Hidratados: mais pesados
• Depósito: adipócitos • Depósito: fígado
• Duração: meses • Duração: 8 a 12 horas
• Fonte mais lenta de energia • Fonte imediata de energia
COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS
• Objetivos
Conservação dos óleos na forma de gorduras
semi-sólidas, melhorando a estabilidade frente à
oxidação.
• Processo
O óleo é misturado com um catalisador,
geralmente níquel. Em de temperaturas de 140 ºC
a 225 °C, adiciona-se o hidrogênio sob pressão e
agitação.
HIDROGENAÇÃO ou SOLIDIFICAÇÃO
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 O
C C CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
H H O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH
H H O
C C CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2
Óleo
H2/catalizador
(Ni, Pd ou Pt)
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH
O
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2CH2 C O CH2
Estearina (gordura)
ESTRUTURA DOS ÁCIDOS GRAXOS CIS E TRANS
SATURADO
Ácido esteárico
(gordura animal)
INSATURADO
Ácido linoléico
(óleo vegetal)
TRANS
Ácido trans linoléico
(margarina)
H O
H O - +
+ R1 C O Na
H C O C R1 H C O H
O
+
Na OH
- O
- +
+ 3H O H H C O H + R2 C O Na
H C O C R2
água O
H C O C R3 HC O H + - +
R3 C O Na
H O H
Sais de sódio
Triacilglicerol Glicerol dos Ácidos carboxílicos
(óleo ou gordura) SABÃO
-+
- +
cadeia carbônica -R CO2 Na
(cauda apola (cabeça polar)
AÇÃO DO SABÃO SOBRE A GORDURA
Concentram-se as partículas de óleo ou gordura em micelas coloidais, que se mantêm dispersas na água (daí os sabões
serem chamados de substâncias emulsificantes ou surfactantes).
GLICERINA: um Resíduo Valioso da Saponificação
-Utilizada na formulação de cremes e loções
-Umectante: interagem com a superfície que se deseja umectar (pele, cabelos, alimentos) e
com a água.
- A interação com a água ocorre por meio de pontes de hidrogênio (representadas pelas
linhas pontilhadas na imagem abaixo), retendo a umidade sobre o produto
CERAS
Ácido graxo cadeia longa: Álcool cadeia longa: Cera de abelha
14 a 36 carbonos 16 a 30 carbonos
Cera de carnaúba
Cera de Carneiro
(lanolina)
Cera de Baleia
(espermacete)
LIPÍDEOS
DE MEMBRANA
Galactolipídeos
Glicerofosfolipídeos Esfingolipídeos Esfingolipídeos
e sulfolipídeos Composto por
(glicerol + Fosfato)
4 anéis rígidos
(Esfingosina + fosfato) (Esfingosina + açúcar)
(glicerol + açúcar)
1. GLICEROFOSFOLIPÍDEOS
- Formado por glicerol, ligados a 2
ácidos graxos, um grupo fosfato e Cabeça polar
um grupo polar variável (álcool, (Hidrofílica)
carboidrato, aminoácido, etc).
Fosfato
Cabeça
Glicerol
Cauda hidrofóbica
Cabeça hidrofílica
Cauda hidrofóbica
1. GLICEROFOSFOLIPÍDEOS: cabeça polar (hidrofílica)
Fosfatidilcolina Colina
Fosfatidilserina Serina
Fosfatidilglicerol Glicerol
Fosfatidilinositol-4,5- Inositol-4,5-bifosfato
bifosfato
2. GALACTOLIPÍDEOS E SULFOLIPÍDEOS
Galactolipídeo
(monogalactosildiacilglicerol)
Galactolipídeo
(digalactosildiacilglicerol)
Sulfolipídeo
ESFINGOSINA – um aminoálcool
3. ESFINGOLIPÍDEOS
(Globosídeo)
Esfingosina
Esfingosina
Ácido graxo
Oligossacarídeo
GANGLIOSÍDEOS – SINALIZADORES CELULARES
Gangliosídeo
Esfingolipídeos Colesterol
ESFINGOLIPÍDEOS
etanolamina)
• Composto de um 20
esqueleto esteroidal, ou
núcleo esteróide,
consistindo de 4 anéis
18 R
fundidos, três anéis com 6 CH3
12
átomos de carbono e um
11
13 17 H
anel com 5 átomos de
carbono. 19
1 CH3 9 C D 16
• Os anéis são marcados
de A a D e os átomos de 2 14 15
10 8
carbono são numerados. A B
3 7
• Existem muitos 5
compostos com o
esqueleto esteroidal, 4 6
como por exemplo o
colesterol, a vitamina D e Ciclopentanoperidrofenantreno
os hormônios sexuais.
COLESTEROL
Região polar
COLESTEROL
Fonte: slideplayer.com.br
ESTERÓIS
Estigmasterol Sitosterol
(vegetal) (vegetal)
Colesterol Ergosterol
(fungos)
Esteróides Derivados do Colesterol
Colesterol
Precursor dos
hormônios esteróides,
substâncias que regulam
uma variedade de
funções fisiológicas: sais
biliares, cortisol e
hormônios sexuais
(testosterona, estradiol,
progesterona) e
vitamina D.
COLESTEROL E HORMÔNIOS SEXUAIS
Colesterol
Estrógeno
(hormônio feminino)
Testosterona
(hormônio
feminino)
Ácido quenocólico SAIS BILIARES
Ácido taurocólico
Ácido glicocólico
Ácido cólico
VITAMINA D
7-dehidrocolesterol
7-dehidrocolesterol
Luz ultravioleta
(fotólise)
Coficalciferol
(pré-vitamina D3) Coficalciferol
(pré-vitamina D3)
Energia térmica do
Regula a absorção de corpo e enzimas
cálcio no intestino e (fígado e rins)
os níveis nos rins e
nos ossos
Calcitrol
(Vitamina D3) Calcitrol
(Vitamina D3)