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Três Pilares do Desenvolvimento Ambiental Sustentável

Segundo Parente & Dias (1997, p. 179), estabelecem que “O conceito de


desenvolvimento sustentável pressupõe um crescimento econômico atento e
responsável, de maneira a extrair dos recursos e tecnologias disponíveis benefícios para
o presente, sem comprometer as reservas que serão legadas às gerações futuras”.

Parente & Dias (1997, p. 182), afirmam que “Esta determinação é incumbência
de todos: entidades governamentais e não-governamentais, poderes públicos e
coletividade, imbuídos do propósito de realizar o correto manejo das populações que
habitam a terra e desempenham, cada qual a seu turno, um papel de fundamental
importância para a manutenção do equilíbrio ecológico” .

Os elementos formadores do desenvolvimento sustentável, como comentado


anteriormente, são: o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento social e a
proteção ao meio ambiente.

Desenvolvimento Econômico

Segundo Barbosa (2008), afirma que “A Sustentabilidade Econômica trata do


capital artificial financeiro. Esta dimensão é decorrente de atividades que provêm
produtos e serviços cujo objetivo é aumentar tanto a renda monetária, como o padrão de
vida dos indivíduos e grupos, formalmente e informalmente”.

“Essa performance econômica contemporânea tem sido medida através de


números, mensurando a produtividade, emprego e categorizando o padrão de qualidade
da população referentes a um PIB” (Barbosa, 2008).

É realizada por meio de alocação e gestão mais efetivas dos recursos e por um
fluxo regular do investimento público e privado nos quais a eficiência econômica deve
ser avaliada com o objetivo de diminuir a dicotomia entre os critérios microeconômicos
e macroeconômicos (Costa, 2019).

Segundo Costa (2019, p. 32), enfatiza que “Este ponto de vista convencional da
economia tem como objetivo principal o uso eficiente dos fatores de produção: capital,
trabalho, conhecimento e recursos naturais”.
Todavia, a Dimensão Econômica da Sustentabilidade tem como objetivos
atributos que vão além da eficiência buscada pelo modelo convencional. Nesse caso, há
uma preocupação sistêmica do impacto econômico de produtos e serviços.

Desenvolvimento Social

Segundo Barbosa (2008), afirma que “ a Sustentabilidade Social tem como


proposta os direitos mínimos necessários para uma vida digna pelo ser humano, onde
ele possa usufruir bens, serviços, recursos naturais e energéticos e bem-estar, sem
prejudicar ao próximo”.

Está intimamente relacionada com a equidade na distribuição de renda e de


bens, permitindo a igualdade de direitos para a dignidade humana e solidariedade social.

Segundo Barbosa (2008), estabelece que “A sustentabilidade social compreende


o direito de todo cidadão de participar ativamente da sociedade e a condição para que
isso aconteça é fomentar a participação dos cidadãos nos assuntos públicos”.

Barbosa (2008), enfatiza que “A sustentabilidade social é um campo emergente


de políticas e práticas de planejamento urbano. Embora uma dimensão social para a
sustentabilidade seja agora amplamente aceita como importante (ao lado das dimensões
ambientais e econômicas), ela é pouco teorizada e não está claramente definida no
discurso ou na prática das políticas”.

Desenvolvimento Ambiental

Na perpectiva de Barbosa (2008), enfatiza que “A Sustentabilidade Ambiental


condiz com a existência de condições ecológicas necessárias para dar suporte à vida
humana sem que prejudique as gerações futuras, proporcionando bem-estar para todos”.

Este mesmo tipo de sustentabilidade pode ser considerada como princípio da


solidariedade com o planeta e suas riquezas, assim com a biosfera que o envolve.

Segundo Barbosa (2008), diz que “A dimensão ambiental deve representar as


medidas de recursos naturais e refletir influências potenciais para sua viabilidade. Pode
incorporar qualidade do ar e da água, consumo de energia, recursos naturais, resíduos
sólidos e tóxicos e uso / cobertura do solo”.

Têm como função diagnosticar a saúde do ecossistema e fornecer uma


ferramenta para monitorar condições e mudanças ambientais ao longo do tempo.
Barbosa (2008), estabelece que “Através da sua utilização é possível a análise
das condições, mudanças da qualidade ambiental, entendimento das interfaces da
sustentabilidade, bem como de tendências, como uma ferramenta de suporte no
processo de tomada de decisão e formulação de políticas e práticas sustentáveis”.

Referências bibliográficas

Barbosa, G. S. (2008). O desenvolvimento sustentável como limitador do poder


econômico. São Paulo

Costa, B.S. L. M. (2019). Um estudo sobre a sustentabilidade. Universidade Federal de


Minas Gerais. São Paulo

Parente, K. M. R. & DIAS, S. N. (1997). Revista dos mestrandos em direito econômico


da UFBA, n° 5 (jan. 1996/dez. 1997). São Paulo

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