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AUTOCONHECIMENTO NA

TERAPIA ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL INFANTIL
DRA. TAUANE PAULA GEHM
@mundotau (11) 9.9655-3595
Aviso:
Deixe lápis, borracha, caneta,
papel, um copo e um pouco
de água à mão.
AUTOCONHECIMENTO NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
CONSCIÊNCIA

Comportamento verbal
de descrição.

Autoconhecimento –
comportamento verbal de
descrever os próprios
comportamentos ou as variáveis
que os controlam.
AUTOCONHECIMENTO

Comportamento verbal
descritivo ≠ Comportamento
descrito

Produto de contingências
específicas, verbais e Produto de
organizadas por uma contingências variadas.
comunidade.
“diferentes comunidades geram tipos e quantidades
diferentes de autoconhecimento e diferentes maneiras
de uma pessoa explicar-se a si mesma e aos outros.
Algumas comunidades produzem a pessoa
profundamente introspectiva, introvertida ou voltada
para dentro; outras produzem o sociável. Umas
produzem pessoas que só agem após cuidadosa
consideração das possíveis consequências; outras, os
tipos imprudentes e impulsivos. Certas comunidades
produzem pessoas particularmente cônscias de suas
reações à arte, música ou literatura; outras, de suas
relações com aqueles que o cercam. (SKINNER, 1974)
“Se você tem uma ideia incrível é melhor
fazer uma canção /
Está provado que só é possível filosofar
em alemão”
(Caetano Veloso)
AUTOCONHECIMENTO NA CLÍNICA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL
Aprendizagem socioemocional
“Aprendizagem social e
emocional (SEL) é o processo
pelo qual crianças e adultos
adquirem e aplicam
efetivamente os conhecimentos,
atitudes e habilidades
necessárias para compreender
e gerenciar emoções, definir e
atingir objetivos positivos, sentir
e demonstrar empatia pelos
outros, estabelecer e manter
relacionamentos e tomar
decisões responsáveis.”

Fonte:https://casel.org/overview-se
Behavioural Cusps

◦ Interações ou conjunto de
interações que permitem:
◦ Acesso a novas consequências;
◦ Acesso a novas contingências;

BOOM ◦ Acesso a novos ambientes;


◦ Acesso a novos cusps.
DE MUDANÇAS!
Autoconhecimento pode ser um behavioural cusp.
Maaaaas….

Não podemos esquecer que


fazer do autoconhecimento um
objetivo terapêutico depende
da análise funcional do caso.
E também que….

Há múltiplas possibilidades de
análise porque os fenômenos
são multideterminados.
AUTO
CONHECIMENTO
DA
CRIANÇA

AUTO AUTO
CONHECIMENTO CONHECIMENTO
DOS DO
PAIS PSICÓLO
GO
EXERCÍCIO EM
GRUPO
ESTRATÉGIA COM AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES
IDENTIFICAR
EMOÇÕES AUTO-
PERCEPÇÃO

INTEGRAR AUTOCO-
IDENTIDADES NHECIMENTO
PESSOAIS E
SOCIAIS RECONHECER
FORÇAS E
DIFICULDADES
RELACIONAR
EVENTOS
INTERNOS E
EXTERNOS
IDENTIFICAR
EMOÇÕES AUTO-
PERCEPÇÃO

INTEGRAR AUTOCO-
IDENTIDADES NHECIMENTO
PESSOAIS E
SOCIAIS RECONHECER
FORÇAS E
DIFICULDADES
RELACIONAR
EVENTOS
INTERNOS E
EXTERNOS
IDENTIFICAR EMOÇÕES

→ Como aprendemos a nomear emoções?


Questão da fidedignidade.
Inveja Vergonha
IDENTIFICAR
EMOÇÕES AUTO-
PERCEPÇÃO

INTEGRAR AUTOCO-
IDENTIDADES NHECIMENTO
PESSOAIS E
SOCIAIS RECONHECER
FORÇAS E
DIFICULDADES
RELACIONAR
EVENTOS
INTERNOS E
EXTERNOS
(AUTO)PERCEPÇÃO

→ Começamos com
observações
simples.
(AUTO)PERCEPÇÃO
AUTOPERCEPÇÃO
AUTOPERCEPÇÃO
AUTOPERCEPÇÃO
EXERCÍCIO
INDIVIDUAL
AUTOPERCEPÇÃO
IDENTIFICAR
EMOÇÕES AUTO-
PERCEPÇÃO

INTEGRAR AUTOCO-
IDENTIDADES NHECIMENTO
PESSOAIS E
SOCIAIS RECONHECER
FORÇAS E
DIFICULDADES
RELACIONAR
EVENTOS
INTERNOS E
EXTERNOS
INTEGRAR IDENTIDADES

→ COMO TRABALHAR SELF NO CONSULTÓRIO?

SIMILARIDADES DIFERENÇAS

→ REFORÇAR FORMAÇÃO DE RELAÇÕES, NÃO CONTEÚDO.


EXERCÍCIO
DO COPO
INTEGRAR IDENTIDADES

→ Mapa do “eu”.

→ Caixinha pessoal.

→ Bonequinho branco.

→ “Eu” de argila – olhos abertos e fechados.


IDENTIFICAR
EMOÇÕES AUTO-
PERCEPÇÃO

INTEGRAR AUTOCO-
IDENTIDADES NHECIMENTO
PESSOAIS E
SOCIAIS RECONHECER
FORÇAS E
DIFICULDADES
RELACIONAR
EVENTOS
INTERNOS E
EXTERNOS
RELACIONAR EVENTOS
RELACIONAR EVENTOS
RELACIONAR EVENTOS
IDENTIFICAR
EMOÇÕES AUTO-
PERCEPÇÃO

INTEGRAR AUTOCO-
IDENTIDADES NHECIMENTO
PESSOAIS E
SOCIAIS RECONHECER
FORÇAS E
DIFICULDADES
RELACIONAR
EVENTOS
INTERNOS E
EXTERNOS
ESTRATÉGIA COM PAIS
Trabalhar ou não com as famílias?
Aspectos norteadores:

1. Qual é o papel da família na etiologia e manutenção do problema?

2. Que forma deve tomar o atendimento familiar? (Foco nos objetivos)

3. Os membros da família podem ser aliados no processo psicoterápico?

4. Existem momentos em que o envolvimento da família deve ser evitado?

5. Intervenções individuais e familiares podem ser complementares.


Como trabalhar com as famílias?

Como vocês têm feito?

Quais são os resultados?


Como trabalhar com as famílias?

- Orientação;

- Treinamento;

- Modelos pautados na terceira geração.


Orientação basta?

"o terapeuta pode 'ver o que está errado' e ser


capaz de sugerir um curso de ação corretiva, essa é
a solução do problema. Hoje a experiência
terapêutica tem mostrado que quando esta solução
é proposta a um individuo, pode não ser eficiente,
mesmo que, até onde saibamos, seja correta. Mas
se o paciente chega sozinho à solução, é muito mais
provável que adote um curso de ação eficiente".
(Skinner, 1981, p. 360)
Modelos de treinamento
1. Programa do Qualidade na Interação Familiar – PQIF (Weber, Brandenburg e Salvador
2006)
→ 8 encontros semanais consecutivos, para discutir aprendizagem, relacionamento afetivo e
envolvimento, regras e limites, reforçamento, punições, voltando no tempo, autoconhecimento
e modelo e fechamento.

2. Adaptação de Stern da terapia de avaliação cognitiva de Wessler e Hankin Wessler (1986)


→ 12 encontros, nos quais o terapeuta deve lidar com os sentimentos e pensamentos dos
pais, criando um ambiente, tanto quanto possível, livre de vergonha.

3. Triplo P - Positive Parenting Program (Programa Parental Positivo) – (Sanders, 2005)


→ Níveis de intervenção.
→ Mais adaptado a políticas públicas.
Coyne & Wilson, 2004

“Embora um déficit de habilidades possa


estar no cerne da paternidade
prejudicada, também se pode considerar
por que esses déficits existem, em que
contextos eles tendem a ocorrer e como
esses contextos podem ser manipulados
para efetuar mudanças significativas e
abrangentes.”
Perguntas norteadoras de um
processo com os pais:

→ Como eram os teus pais?


→ Que pai/mãe você gostaria de ser?
→ Como você quer ver teu filho daqui a X anos?
→ Quais são teus maiores medos/receios em relação
ao teu filho?
→ O que você já tentou fazer para resolver essas
questões que te trouxeram aqui?
EXERCÍCIO DA
ÁRVORE
Partes da árvore

→ Raiz: que coisas importantes aprendi (sobre ser um bom


terapeuta/pai/mãe) e com quem?
→ Caule: que habilidades eu tinha ou desenvolvi que me ajudam
nessa tarefa?
→ Galhos: que sonhos eu tenho em relação à minha clínica/família?
→ Folhas: que pessoas são importantes para que eu seja o melhor
pai/mãe/terapeuta que eu posso ser?
→ Frutas: quais foram os presentes que a vida me deu que me
ajudaram nisso?
→ Sementes: qual é o meu legado?
Outras estratégias

→ Escreva uma carta para você criança.


→ Escreva uma carta para que sei filho leia depois
da sua morte.
→ Exercício do funeral.
→ Observe! Apenas observe.
→ Observe seu fluxo de pensamentos.
→ Diário de gratidão.
→ Proponha-se a fazer algo novo todo dia com seu
filho.
Matriz Psicológica
Matriz Psicológica
OBRIGADA!!
TAUANE PAULA GEHM
@mundotau (11) 9.9655-3595

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