APOSTILA - Curso de Libras I - Fundamentos I - Vertical

1
ESTADO DE MATO GROSSO Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Centro de Formação dos Profissionais da
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Educação Especial – CASIES/MT Educação e Atendimento à Pessoa Surda de
Mato Grosso – CAS/MT
Curso de Libras I
 Fundamentos I
CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E DE ATENDIMENTO À PESSOA SURDA DE MATO GROSSO – CAS/MT
2
Rua dos Crisântemos, No 16 – Bairro: Jardim Cuiabá
Cuiabá – Mato Grosso – CEP: 78.043-156
Telefones (65) 3321-4346 / 3624-3406 (orelhão)
Equipe Responsável pelo Estudo, Pesquisa e Concepção da
Governador do Estado de Mato Grosso Metodologia do Material
SILVAL DA CUNHA BARBOSA ALEX DA SILVA SANTOS
JULIANA DE PAULA GUIMARÃES DUARTE
Secretário de Estado de Educação de Mato Grosso NORMA SUELI SALES NASCIMENTO
ROSA NEIDE SANDES DE OLIVEIRA
Superintendente de Diversidades Educacionais

DÉBORA ERILÉIA PEDROTTI MANSILLA EQUIPE RESPONSÁVEL PELO PROCESSO DE ELABORAÇÃO
DO MATERIAL
Superintendente Adjunta de Políticas Educacionais
FÁTIMA APARECIDA DA SILVA RESENDE Coordenação Geral
NORMA SUELI SALES NASCIMENTO
Gerente da Educação Especial
NÁGILA EDILAMAR VIEIRA ZAMBONATO Revisão Ortográfica
Centro de Apoio e Suporte a Inclusão da Educação Especial - NORMA SUELI SALES NASCIMENTO
CASIES
DÉLIA CLAUDETE SCHNEIDER Produção do Power Point
ALEX DA SILVA SANTOS
Centro de Formação dos Profissionais da Educação e de
Atendimento à Pessoa Surda de Mato Grosso – CAS/MT Produção do DVD
NORMA SUELI SALES NASCIMENTO FLAVIO GOMES OTTA
Secretária Atuação na Foto

ELIZABETH MARQUES CORRÊA DA SILVA AGHATTA ALEXSANDRA MARTINS NEVES DE OLIVEIRA
SANTOS
HÉLIO DOMELIDE FERREIRA
FICHA TÉCNICA TAMI LESSI CALDEIRA
Editoração de Vídeos Atuações nas Filmagens

FLAVIO GOMES OTTA AGHATTA ALEXSANDRA MARTINS NEVES DE OLIVEIRA
SANTOS
Consultores surdos EVERALDO APARECIDO DE OLIVEIRA
ADEMILSON DIAS DE OLIVEIRA HÉLIO DOMELIDE FERREIRA
AGHATTA ALEXSANDRA MARTINS NEVES DE OLIVEIRA SANTOS TAMI LESSI CALDEIRA
ANDRÉA DOS SANTOS LEITE
EVERALDO APARECIDO DE OLIVEIRA Responsável pelas Fotos e Filmagens
HÉLIO DOMELIDE FERREIRA ALEX DA SILVA SANTOS
ROGÉRIO BELUSSI MIRANDA
TAMI LESSI CALDEIRA Impressão do Material
CASIES/MT
Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais
ALEX DA SILVA SANTOS
GEISE SILVA MORAES
ISMAEL BATISTA RODRIGUES JUNIOR
RODRIGO TADEU DA SILVA CAMPOS
Professoras de Língua Portuguesa

GLAUCILENE PEREIRA LEITE
Este material foi modificado em 2012.

Este material foi modificado em 2011.
Este material foi elaborado em 2011.
Todos os direitos reservados ao:
CASIES/CAS/MT.
Não é permitida a reprodução total ou
parcial desta obra, por quaisquer meios,
sem a autorização por escrito emitida pelo
CASIES/CAS/MT.
3
Antigamente a comunicação em sinais eram restritas
aos surdos, mas em função das diferentes necessidades e da
legitimação da Libras, o interesse pela aprendizagem desta língua
tem abrangido familiares, educadores, linguistas, profissionais
liberais, entidades religiosas, estudantes e comerciantes.
O Curso de Língua de sinais brasileira – Libras,
ofertado pelo CAS/CASIES, foi elaborado com a finalidade de
ensinar ao aluno iniciante a Língua de Sinais e a Cultura Surda.
Esse material, está alicerçado nos fundamentos básicos
apresentados por pesquisadores e em concordância com os
princípios legais.
OBJETIVO: capacitar profissionais afins à educação de
surdos no Estado de Mato Grosso, de modo a facilitar o ensino-
aprendizagem dentro de um processo contínuo na perspectiva da
escola inclusiva. Sendo que a capacitação deverá ser realizada em
etapas.
A partir das explanações iniciais do curso, os alunos
estarão estabelecendo relações com um mundo novo: “O Mundo
dos Surdos”, mundo este, profundo, rico de simplicidade e
graciosidade.
Sejam bem vindos!
Telefones (65) 3321-4346 / 3624-3406 (orelhão) 4
Existem fotos neste material que foram
cuidadosamente editadas para representar os aspectos
linguísticos.
“Porém é importante salientar que fotos têm certas
limitações, quanto ao movimento, a mudança da expressão facial e
a mudança na direção do olhar, esses são exemplos de
informações que se perdem”(QUADROS, 2004). Optamos por
utilizar fotos de surdos usuários da Língua de sinais brasileira, ao
invés de desenhos, para facilitar a compreensão lingüística dos
sinais.
Quanto a tradução (em Português) dos sinais, foram
consultados intérpretes da Língua de Sinais Brasileira e professora
da Língua Portuguesa (fluente na Libras), na escolha de
significados que aproximam-se mais do sentido semântico dos
sinais.
Os itens lexicais da Libras utilizados tanto nos
materiais impressos como nas filmagens, foram baseados nas
produções em língua de sinais por surdos nativos do Estado de
Mato Grosso e do Novo Deit-Libras (e demais fontes citadas nas
referências bibliográficas). Estamos cientes que os vocabulários
sinalizados neste material podem apresentar variações linguísticas,
porém, isso não interfere na aprendizagem dos alunos.
As variações linguísticas são o modo pelo qual a
língua se diferencia, sistemática e coerentemente, de acordo, com
o contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes
da mesma se manifesta verbalmente.
Grupo de Estudo e Pesquisa do CAS/MT
APRESENTAÇÃO 4
ORIENTAÇÕES
PRODUÇÃO DO MATERIAL 5
PARA O ALUNO
ESPECIFICAÇÕES DO CURSO 10
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE LÍNGUA PORTUGUESA E LIBRAS 13
ASPECTOS LINGUÍSTICOS 15
1) Variações Linguísticas 15
1.1) Variação Regional 16
1.2) Variação Social 17
1.3) Mudanças Históricas 18
CONHECENDO OS ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE 19

FUNDAMENTOS
1) Sinais Icônicos 19
LINGUÍSTICOS DA
LIBRAS 2) Sinais Arbitrários 19
SINALIZANDO DENTRO DE UM ESPAÇO 20
OS CINCO PARÂMETROS 21
ESTRUTURA SINTÁTICA 24
CUIDADO COM O PORTUGUÊS SINALIZADO 26
SINALIZAÇÃO INAPROPRIADA 27
SINALIZAÇÕES APROPRIADAS 28
CONFIGURAÇÕES DAS MÃOS 31
GRAMÁTICA: ALFABETO MANUAL E NOME PRÓPRIO 32
AULAS PRÁTICAS ALFABETO MANUAL 32
VER E SINALIZAR 33
DIÁLOGO 1: APRESENTANDO-SE 33
6
Curso de Libras I • Fundamentos I
OUVIR E SINALIZAR 34
ATIVIDADE PARA CASA 34
DINÂMICA EM SALA: DATILOLOGIA 34
ATIVIDADE EM SALA: DATILOLOGIA 35
DIÁLOGO 2: CINEMA 36
EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS 36
GRAMÁTICA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS – COMO

37
DIFERENCIAÇÃO DE ITENS LEXICAIS
VER E SINALIZAR 37
GRAMÁTICA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS – MARCAÇÕES DE

38
CONSTRUÇÕES SINTÁTICAS
VER E SINALIZAR 38
AULAS PRÁTICAS
DINÂMICA EM SALA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS 39
ATIVIDADE EM SALA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS 39
DIÁLOGO 3: SAUDAÇÕES 40
COMUNICAÇÃO: FORMAS DE CUMPRIMENTOS 40
VER E SINALIZAR 40
DINÂMICA EM SALA: DATILOLOGIA 41
ATIVIDADE EM SALA: DATILOLOGIA 42
GRAMÁTICA: NÚMEROS CARDINAIS 43
7
NÚMEROS CARDINAIS 43
VER E SINALIZAR 43
DIÁLOGO 4: O CELULAR 44
DINÂMICA EM SALA: NÚMEROS CARDINAIS 45
ATIVIDADE EM SALA: NÚMEROS CARDINAIS 45
DIÁLOGO 5: A CANETA 46
GRAMÁTICA: NÚMEROS PARA QUANTIDADE 46
VER E SINALIZAR 46

AULAS PRÁTICAS
DINÂMICA EM SALA: QUANTIDADE 47
ATIVIDADE EM SALA: QUANTIDADE 48
NÚMEROS ORDINAIS 48
DIÁLOGO 6: CORRIDA DE BICICLETA 49
GRAMÁTICA: NÚMEROS ORDINAIS 49
VER E SINALIZAR 49
DINÂMICA EM SALA: NÚMEROS ORDINAIS 50
ATIVIDADE EM SALA: NÚMEROS ORDINAIS 51
DIÁLOGO 7: O SEGREDO 51
GRAMÁTICA: TIPOS DE VERBOS 52
8
VER E SINALIZAR 52
GRAMÁTICA: TIPOS DE VERBOS 52
VER E SINALIZAR 52
DINÂMICA EM SALA: VERBOS COM CONCORDÂNCIA E

AULAS PRÁTICAS 53
VERBOS SIMPLES
ATIVIDADE EM SALA: VERBOS COM CONCORDÂNCIA 54
DIÁLOGO 8: O TRABALHO 54
GRAMÁTICA: TIPOS DE FRASES 55
VER E SINALIZAR 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56
9
Os cursos são desenvolvidos em período anual, divididos
em 02 etapas: Fundamentos I e Fundamentos II , totalizando uma
carga horária de: 120 horas /anual.
OBJETIVO
1) Aprender os fundamentos linguísticos da Libras;
2) Aprender alguns diálogos e frases em Libras;
3) Conhecer a Cultura Surda.
FREQUÊNCIA
A frequência deve ser igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento). As aulas são no modo presenciais. O aluno
poderá ter uma tolerância máxima de 15 (quinze) faltas no ano,
que equivale aproximadamente a 25% (vinte e cinco por cento).
Quando a frequência do aluno for inferior a 75% poderá
ser aprovado se obtiver média igual ou superior a 9,00 (nove
vírgula zero zero) no resultado final.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá através de observação permanente
dos professores sobre os desempenhos de cada aluno, nos
seguintes quesitos:
1) Expressões Não-Manuais;
2) Datilologia;
3) Participação, interesse e assiduidade;
4) Prática Avaliativa.
5) Compreensão de Libras (atividades individuais e ou em
grupo).
MÉDIA: é igual ou superior a:
7,00 (sete vírgula zero zero).
NOTA DE AVALIAÇÃO
As avaliações e suas notas serão assim distribuídas:
FUNDAMENTOS I FUNDAMENTOS II SOMA MÁXIMA:

0,00 a 5,00 0,00 a 5,00 10,00
RECUPERAÇÃO
Se o aluno na avaliação final não alcançar a média igual
ou superior a 7,00 (sete vírgula zero zero), estará de recuperação,
onde sua pontuação será de 0,00 (zero vírgula zero zero) a 10,00
(dez vírgula zero zero) respeitando a nota mínima de 7,00 (sete
vírgula zero zero) para aprovação. A nota da recuperação não
complementa a nota da avalição final em hipótese nenhuma.
Será considerada apenas a nota da recuperação.
ATITUTES DO ALUNO
1) Evitar falar durante as aulas;
2) Evitar usar o celular ou qualquer outro aparelho dessa

natureza em sala;
3) Usar expressões faciais e corporais para se expressar,

principalmente com o professor;
4) Não ter receio de errar em nenhum momento;
5) Despertar a atenção e memórias visuais;
6) Sempre fixar o olhar na face do sinalizador da mensagem;
7) Atentar-se para tudo que está acontecendo durante a aula;
8) Demonstrar envolvimento pelo que está sendo apresentado;
9) Respeitar a capacidade de aprendizagem dos colegas;
10) Ter o máximo de respeito pelo professor, pois ele é o

responsável em sala.
O aluno poderá ser reprovado se não atingir as especificações propostas
pelo curso. E para ter direito ao certificado e passar para a etapa seguinte
o aluno deverá ser aprovado por média.
Conhecendo os
Fundamentos
Linguísticos da Libras
 Fundamentos I
12
Língua Brasileira de Sinais
Itens Língua Portuguesa (LP)
(Libras)
• São os fonemas. São os parâmetros:
• Menor parte sonora da (configuração de mão,
Unidade
língua. locação, movimento,
Mínima
• Objeto de estudo da orientação, expressão não
Fonologia. manual).
Busca interpretar os sons Estuda a estrutura visual
Fonologia
da fala. dos sinais.
• São os morfemas.
Morphé, vem do
Configuração de mão +
Unidade Grego, significa forma.
locação, movimento,
Mínima de • O morfema é a menor
orientação, expressão não
Significado forma de significado.
manual.
• É o objeto de estudo
da Morfologia.
Estudo da estrutura interna Estuda a estrutura interna
Morfologia e do processo de formação dos sinais e sua
das palavras. constituição.
Item Lexical
(em ambas São as palavras. São os sinais.
as línguas)
Conjunto de sinais da língua
Conjunto de palavras da Obs. A soletração é um
Léxico
língua. empréstimo linguístico da
Língua Portuguesa.
Língua Brasileira de Sinais

Itens Língua Portuguesa (LP)
(Libras)
O processo de formação das
palavras se dá de cinco
formas:
1) derivação: consiste em
formar uma palavra nova, a
partir de outra já existente.
Ex.: jogo - jogador
2) composição: consiste na
associação de duas ou mais
palavras para formar uma Baseados nos estudos
palavra nova. linguísticos realizados por
Ex.: guarda-chuva; Cor - de – Ronice Muller Quadros, os
rosa sinais são formados
Processo de
3) redução: algumas palavras através da:
Formação
apresentam em sua forma • derivação de nomes
das
plena, uma forma reduzida. de verbos
Palavras
Ex.: foto – fotografia; Moto – • formação de
motocicleta compostos
4) hibridismo: são palavras • incorporação de
que na sua formação entram numeral.
elementos de línguas
diferentes.
Ex.: televisão - tele + visão (
grego e latim)
5) onomatopéia: reprodução
dos sons e as vozes dos
seres.
Ex.: coaxar ( som emitido
pela rã)
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
Uma língua nunca é expressada uniformemente pelos

seus usuários, está sujeita a variações, tais como: de época para
época, de região para região, de grupo social para grupo social, de
situação para situação, etc.
Como toda língua, as línguas de sinais aumentam

seus vocabulários com novos sinais introduzidos
pelas comunidades surdas em resposta a mudanças
culturais e tecnológicas. As línguas de sinais não são
universais, cada língua de sinais tem sua própria
estrutura gramatical. Assim como as pessoas
ouvintes em países diferentes falam diferentes
línguas, também as pessoas surdas por toda parte
do mundo, que estão inseridos em “culturas surdas”,
possuem suas próprias línguas (FELIPE,1998,p.81).
VARIAÇÃO REGIONAL
Todas as línguas sejam orais ou de sinais variam de região

para região, de país para país (os chamados dialetos), isso ocorre
porque a língua não é universal. Ex.: Para nós brasileiros pastelaria
é um lugar onde se vende pastel, já em Portugal, é o lugar onde
vende doces e pães. Outro exemplo é a palavra mandioca falada
na região Centro-Oeste e macaxeira falada na região Norte, ambas
nomeiam o mesmo objeto.
VARIAÇÃO SOCIAL
São as variações determinadas pelo meio social onde

vive um indivíduo, pelo grau de escolaridade, pela idade e pelo
gênero. “A variação social não compromete a compreensão
entre indivíduos” (CAMACHO,1988).
MUDANÇAS HISTÓRICAS
As mudanças históricas de uma língua são aquelas que

ocorrem com o passar do tempo devido fatores políticos, culturais
e sociais.
A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a Libras é
produzida e percebida pelos surdos, leva muitas vezes, as pessoas
a pensarem que todos os sinais são o desenho, no ar, do referente
que representam. Fonte: http://charles-libras.blogspot.com
SINAIS ICÔNICOS SINAIS ARBITRÁRIOS

Iconicidade: Faculdade de A grande maioria dos sinais
um signo poder da Libras são arbitrários,
representar “figurativa ou não mantendo relação de
pictoricamente” o objeto semelhança alguma com
tomado como referente. seu referente. Fonte:
Fonte: http://charles- http://charles-
libras.blogspot.com libras.blogspot.com
SAIBA QUE: Os sinais icônicos não são iguais em todas as línguas. Pois cada
sociedade capta facetas diferentes do mesmo referente, representadas
através de seus próprios sinais, convencionalmente (QUADROS, 2004).
CABEÇA
OMBROS
BRAÇOS
MÃOS
ESPAÇO
A Língua de sinais se realiza em um espaço que inclui

o próprio corpo de quem está sinalizando e o espaço à frente
do seu corpo (conforme a foto).
CONFIGURAÇÕES DE MÃOS:
são as formas das mãos
presentes nos sinais. Na Libras
há aproximadamente 64
configurações de mãos (FELIPE,
2006). Elas são feitas pela mão
dominante: mão direita
(destros), mão esquerda
(canhotos), ou pelas duas mãos
dependendo do sinal.
Configuração de mãos
no 40
LOCAÇÃO (OU PONTO DE

ARTICULAÇÃO): é o lugar ou
área onde incide a mão
predominante configurada,
podendo esta tocar alguma
parte do corpo ou estar em um
espaço neutro vertical (do meio
do corpo até à cabeça) e
horizontal (à frente do
emissor). Antes de ver a frase
observe a ilustração do espaço
de sinalização dos sinais:
ORIENTAÇÃO (OU
DIRECIONALIDADE): é a direção
para qual a palma da mão aponta
na produção do sinal. Enumeram-
se seis tipos de orientações da
palma da mão na língua de sinais
brasileira: para cima, para baixo,
para o corpo, para a frente, para a
direita ou para a esquerda.
MOVIMENTO:
Para que haja movimento, é

preciso haver objeto e espaço. Nas
línguas de sinais, a(s) mão(s) do
enunciador representa(m) o
objeto, enquanto o espaço em que
o movimento se realiza (o espaço
de enunciação) é a área em torno
do corpo do enunciador (BRITO e
LANGEVIN, 1995 apud
QUADROS,2004). O movimento é
definido como um parâmetro
complexo que pode envolver uma
vasta rede de formas e direções,
desde os movimentos internos das
mãos, os movimentos do pulso e
os movimentos direcionais no
espaço (KLIMA e BELLUGI,1979
apud QUADROS, 2004).
EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS (OU

EXPRESSÕES FACIAIS E/OU
CORPORAIS):
As expressões não-manuais
(movimento da face, dos olhos, da
cabeça ou do tronco) prestam-se a
dois papéis nas línguas de sinais:
marcação de construções sintáticas e
diferenciação de itens lexicais. [...] na
função sintática marcam sentenças
interrogativas, orações relativas, e de
concordância, etc. [...] nas expressões
não-manuais que constituem itens
lexicais marcam partícula negativa,
advérbio, grau ou aspecto, etc.
(QUADROS, 2004, p.60).
Da junção dos cinco

parâmetros forma o
sinal: GORDO.
Na Libras há variações na ordem frasal (OSV, SOV, VSO...),
tendo a mais básica SVO.
1) Língua Portuguesa:
2) Estruturado na Língua de sinais brasileira (SVO):
O artigo indefinido UM não é sinalizado, pois já

Transcrição está incorporado na informação em Libras. Se o
segundo modelo contexto fosse para especificar a quantidade de
adotado por carros, seria necessário usar o sinal de quantidade
Tanya Felipe 1 (CM n0 14), mas não é o caso desta frase aqui
(2007). apresentada.
2) Estruturado na Língua de sinais brasileira (OSV):
Transcrição segundo modelo adotado
por Tanya Felipe (2007).
2) Estruturado na Língua de sinais brasileira (SOV):
Embora na Língua Portuguesa os conectivos (preposições
e conjunções) são fundamentais para que haja coesão e coerência
nos enunciados; na língua de sinais tais conectivos inexistem, isso
é uma das especificidades da língua gestual-visual.
Na Libras o verbo ESTAR não é usado em seu sentido
literal, este é um dos casos em que há a incorporação na
sinalização do enunciado.
Exemplo:
Português: Eu estou triste. Transcrição segundo modelo
adotado por Tanya Felipe (2007).
Segundo CAPOVILLA (2006, p.624) o sinal (ESTAR) é próprio da era da

Comunicação Total, correspondendo a um resquício do Português
Sinalizado, e não pertence, assim, à Língua de sinais brasileira propriamente
dita. Nesta língua, a mensagem “Ontem ele estava cansado” é sinalizada
como “Ontem ele cansado”. A mensagem “Nós estamos bem” é sinalizada
como “Nós bem.” A mensagem “Amanhã ele estará em São Paulo” é
sinalizada como “Amanhã ele São Paulo”.
2) Português Sinalizado
(se a informação fosse transmitida dessa forma o surdo talvez

entenderia que: Eu permaneci em algum lugar junto com
alguém que estava com o dente doendo, ou seja uma
informação equivocada. Entenderam? Muito cuidado!
Na Libras o verbo ESTAR é usado no sentido de permanência. Ex.: Ele está

em casa. A conjunção COM é usado no sentido de companhia, associação,
etc. Ex.: Eu vou com você ao cinema.
Transcrição segundo modelo adotado por Tanya Felipe (2007).
1) Língua Portuguesa: O pronome EU, o verbo ESTOU, a conjunção
COM e o artigo O não são sinalizados, pois já
estão incorporados na informação em Libras.
Neste caso se tratar da 1º pessoa do singular,
pois quando se tratar da 2º ou 3º pessoa o
2) Estruturado na Libras: surdo usará os pronomes: ELE(A), VOCÊ, etc.
Transcrição segundo
modelo adotado por
Tanya Felipe (2007).
O artigo “A” e o verbo “É” não são
sinalizados, pois estão incorporados
na informação em Libras.
2) Estruturado na Libras:
Transcrição segundo
modelo adotado por
Tanya Felipe (2007).
28
SAIBA QUE: Nesta frase o verbo trabalhar está

1) Língua Portuguesa: flexionado (1º pessoa do plural) o uso do pronome
não é obrigatório. Já na Libras, para que haja a
flexão do verbo é necessário a sinalização do
pronome (1º pessoa do plural) : NÓS.
2) Estruturado na Língua de sinais brasileira:
1) Língua Portuguesa: O verbo “ESTOU” e a conjunção “COM” não são

sinalizados, pois estão incorporados na
informação em Libras.
2) Estruturado na Língua de sinais brasileira:
Transcrição segundo modelo adotado por Tanya Felipe (2007).

As aulas práticas do
Curso de Libras I
 Fundamentos I
30
FELIPE, 2007
GRAMÁTICA
Alfabeto Manual e Nome Próprio
“O alfabeto manual representa as letras do alfabeto das
línguas orais. É usado por surdos para identificar nomes próprios
e palavras da língua portuguesa, quando necessário” (QUADROS,
2004). Quanto ao nome próprio na Libras, geralmente é um sinal
dado a pessoa que faz parte ou tem algum contato com a
Comunidade Surda. Caso você já tem um sinal pessoal (um nome
próprio na Libras) permanecerá o mesmo, caso contrário, no
decorrer no curso você será identificado com um.
FELIPE (2007)
• CACAU DVD
• LIMÃO CD
• QUEIJO OLHO
• MAMÃO ALHO
• CALOR CADEIRA
• CARO PAPEL
• CARRO CHATO
• CAVALO FOTO
• UVA CAFÉ
• MELÃO CHOCOLATE
33
VER E SINALIZAR
Pratique as frases em Libras e depois apresente para o professor

e os colegas.
01 O meu nome é Everaldo. O meu sinal é (CM no 14).
02 O meu sinal é (CM no 14). O meu nome é Everaldo.
Preste atenção nos vocabulários do diálogo apresentados pelo(a)

professor(a), pratique com um colega e depois reproduza-os em
sala de aula.
AGHATTA Qual é o seu nome?
EVERALDO O meu nome é Everaldo. E qual é o seu nome?
AGHATTA O meu nome é Aghatta. E qual é o seu sinal?
EVERALDO O meu sinal é (CM no 14). E qual é o seu sinal?
AGHATTA O meu sinal é (CM no 8a em seguida CM no 1)
OUVIR E SINALIZAR
Ouça o áudio e reproduza em Libras.
01 O meu nome é .... O meu sinal é .....
02 O meu sinal é ..... O meu nome é .....
ATIVIDADE PARA CASA
Treine as frases abaixo (de preferência na frente de um espelho

corrigindo as expressões não-manuais) e apresente para o
professor e os colegas na próxima aula.
1. O meu nome é (faça a soletração do seu nome). O meu sinal
é (faça o seu sinal).
2. Qual é o seu nome? Qual é o seu sinal?
DINÂMICA EM SALA
Datilologia
Utilizando o Alfabeto Manual soletre as palavras abaixo para o
professor e os colegas.
MÃO DIREITA MÃO ESQUERDA
PAPAI GATO
COPO FOTO
GATO FOFO
PATO PATO
FOTO PAPAI
ATIVIDADE EM SALA
Datilologia
Escreva nas linhas abaixo as informações compreendidas:
no VÍDEO
1. ____________________ 5. ____________________
2. ____________________ 6. ____________________
3. ____________________ 7. ____________________
4. ____________________ 8. ____________________
pelo (a) PROFESSOR(A)

1. ____________________ 12. ____________________
2. ____________________ 13. ____________________
3. ____________________ 14. ____________________
4. ____________________ 15. ____________________
5. ____________________ 16. ____________________
6. ____________________ 17. ____________________
7. ____________________ 18. ____________________
8. ____________________ 19. ____________________
9. ____________________ 20. ____________________
10. ____________________ 21. ____________________
11. ____________________ 22. ____________________
sala de aula.
HÉLIO Você foi ao cinema ontem?
TAMI Sim. E você?
Eu não, fiquei em casa, estava preocupado com o meu

HÉLIO
cachorro que desapareceu.
TAMI Puxa! Que pena!
EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS
DIFERE DE “CARETA”
“CARETA” (diminutivo de cara, rosto, face) é um conjunto
de expressões faciais com o objetivo de provocar o riso em quem
as vê. São incontáveis as formas de se fazer caretas: esticando os
lábios, arreganhando os dentes e os olhos, franzindo a testa,
inflando as bochechas, etc. Muitos atores e piadistas se
notabilizaram pela reputação de careteiros: Jim Carrey, Costinha,
etc.
A expressão "careta" também é utilizada, tanto em
Portugal quanto no Brasil, como adjetivo comum de dois gêneros
para designar uma pessoa que não consome drogas ou não bebe
álcool em quantidade suficiente para agradar ao grupo ou à
pessoa que lança o repto. Fonte: Wikipédia.
EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS
(EXPRESSÕES FACIAIS E/OU
CORPORAIS)
As expressões não-manuais (movimento da face, dos olhos, da
cabeça ou do tronco) prestam-se a dois papéis nas línguas de sinais:
marcação de construções sintáticas e diferenciação de itens lexicais.
[...] na função sintática marcam sentenças interrogativas, orações
relativas, concordância, etc. [...] nas expressões não-manuais que
constituem itens lexicais marcam partícula negativa, advérbio, grau
ou aspecto, etc. (QUADROS, 2004, p.60).
GRAMÁTICA
Expressões Não-Manuais – como
diferenciações de itens lexicais
Aqui você observará algumas expressões não-manuais
para marcações de: partículas negativas, advérbios, grau ou
aspecto, etc. “A face do sinalizador raramente é neutra ou
descontraída; a sinalização também é acompanhada pelos
movimentos da cabeça e do corpo” (QUADROS, 2004).
VER E SINALIZAR
Pratique as frases em Libras e depois apresente para o professor e
os colegas.
03 Você não vai à festa?
04 Ele sempre vai ao cinema.
05 Eu ganhei um cachorrinho lindo!
06 Eu sempre estou de olho em meu filho.
GRAMÁTICA
Expressões Não-Manuais – marcações de
construções sintáticas
Você observará na função sintática marcas para sentenças
interrogativas, etc.
VER E SINALIZAR
os colegas.
07 Você tem namorado?
08 Quantos anos você tem?
09 O que você fez ontem?
10 Onde você mora?
OUVIR E SINALIZAR
03 Ele sempre vai ao cinema.
04 O que você fez ontem?
ATIVIDADE PARA CASA

Treine a frase abaixo (de preferência na frente de um espelho
1. Eu ganhei um cachorrinho lindo!
2. Onde você mora?
DINÂMICA EM SALA
Expressões Não-Manuais
Algumas frases que usam somente as expressões não-manuais.
1. Puxa! 2. Que pena! 3. Não quero!

4. Não sei, não! 5. Eu hein! 6. Que nojo!
ATIVIDADE EM SALA
Expressões Não-Manuais
Marque um “X” nas frases corretas apresentadas no vídeo.
A. ( ) Você tem namorado?

B. ( ) Você tem namorado?
C. ( ) Quantos anos você tem?
D. ( ) Quantos anos você tem?
E. ( ) O que você fez ontem?
F. ( ) O que você fez ontem?
G. ( ) Ele sempre vai ao cinema.
H. ( ) Ele sempre vai ao cinema.
sala de aula.
AGHATTA Oi, tudo bem?

EVERALDO Oi, tudo bem!
AGHATTA Qual é o seu nome?
EVERALDO O meu nome é Everaldo. E qual é o seu nome?
AGHATTA O meu nome é Aghatta. E qual é o seu sinal?
EVERALDO O meu sinal é (CM no 14). E o seu sinal?
AGHATTA O meu sinal é (CM no 8a em seguida CM no 1).
COMUNICAÇÃO
Formas de Cumprimentos
Você observará algumas formas de cumprimentar-se na Libras:
VER E SINALIZAR
os colegas.
11 Oi, tudo bem!
12 Prazer em conhecer você!
13 Você está bem?
OUVIR E SINALIZAR
05 Prazer em conhecer você!
06 Você está bem?
ATIVIDADE PARA CASA

1. Oi, tudo bem! O meu nome é (soletre o nome).
2. Oi, tudo bem! O meu sinal é (fazer o sinal).
DINÂMICA EM SALA
Datilologia
Usando o Alfabeto Manual soletre as palavras abaixo.
AUGUSTO PESSOA
MAMÃE CARROÇA
PAULO CARRO
PEDRO CACHORRO
ROBERTO GARRAFA
ATIVIDADE EM SALA
Datilologia
Escreva nas linhas abaixo as informações compreendidas:
no VÍDEO
1. ____________________ 5. ____________________
2. ____________________ 6. ____________________
3. ____________________ 7. ____________________
4. ____________________ 8. ____________________
pelo (a) PROFESSOR(A)

1. ____________________ 12. ____________________
2. ____________________ 13. ____________________
3. ____________________ 14. ____________________
4. ____________________ 15. ____________________
5. ____________________ 16. ____________________
6. ____________________ 17. ____________________
7. ____________________ 18. ____________________
8. ____________________ 19. ____________________
9. ____________________ 20. ____________________
10. ____________________ 21. ____________________
11. ____________________ 22. ____________________
GRAMÁTICA
Números Cardinais
Os números cardinais são usados para:
• Quantificar objetos, pessoas, animais e dados;
• Enumerar casas, placas, telefones, etc.
As dezenas que tem numerais repetidos: 11, 22, 33, 44,
55, 66, 77, 88, 99, são sinalizados com a mão direcionada para
frente.
FELIPE (2007)
VER E SINALIZAR
Pratique as frases em Libras e depois apresente para os colegas.
14 O número do meu celular é 9908-1476.
sala de aula.
TAMI Oi, tudo bem?

HÉLIO Oi, tudo bem!
TAMI Qual é o número do seu celular?
O meu número é 9908-1476. E qual é o número do
HÉLIO
seu celular?
TAMI O número do meu celular é 9902-5837.
OUVIR E SINALIZAR
ATIVIDADE PARA CASA

1. O número do meu celular é (sinalize o número do seu celular ou um
número fictício).
DINÂMICA EM SALA
Números Cardinais
Utilize os números cardinais em Libras para representar os
numerais abaixo.
8080 1234
7171 3434
4242 4242
3434 7171
1234 8080
0007 1200
7800 3600
2012 7598
ATIVIDADE EM SALA
Números Cardinais
Escreva nos retângulos abaixo as informações compreendidas no

vídeo.
A. O meu telefone é: E. O número do celular é:
B. O meu telefone é: F. O número do celular é:
C. O número da casa é: G. O número da casa é:
D. O número da casa é: H. O número da casa é:
sala de aula.
AGHATTA Eu tenho duas canetas. E você?

EVERALDO Eu tenho cinco canetas. E lápis, você tem quantos?
AGHATTA Eu tenho um lápis. E você?
EVERALDO Eu tenho quatro lápis.
GRAMÁTICA
Números para Quantidades
Para quantidades são sinalizados os dedos para cima:
indicador (1); indicador e médio (2); indicador, médio e anelar (3)
e indicador, médio, anelar e mínimo (4). Ainda para
complementar, para quantidade do numeral 5 em diante usa-se
as mesmas configurações de mãos utilizadas para os números
cardinais (PIMENTA ,2006). São Paulo é apenas um exemplo das
muitas regiões brasileiras que os sinalizadores não diferenciam
sinais para os números cardinais e os sinais específicos para
quantidades de 1 a 4.
VER E SINALIZAR
Pratique as frases em Libras e depois apresente para os colegas.
16 Eu tenho dois carros.
17 Eu tenho três canetas.
OUVIR E SINALIZAR
09 Eu tenho três carros.
10 Eu tenho duas canetas.
ATIVIDADE PARA CASA

1. Eu tenho um carro.
2. Eu tenho duas canetas.
DINÂMICA EM SALA
Quantidades
Ligue as palavras aos números de acordo com a apresentação em
vídeo.
a) carro 1
b) caneta 2
c) lápis 3
d) carro 4
e) caneta 5
f) lápis 6
g) carro 7
h) caneta 8
ATIVIDADE EM SALA
Quantidades
Marque “V” para verdadeira ou “F” para falsa, de acordo com as
informações no vídeo.
A. ( ) Um carro I. ( ) Um celular
B. ( ) Um carro J. ( ) Um celular
C. ( ) Dois carros K. ( ) Dois celulares
D. ( ) Dois carros L. ( ) Dois celulares
E. ( ) Quatro carros M. ( ) Quatro celulares
F. ( ) Quatro carros N. ( ) Quatro celulares
G. ( ) Cinco carros O. ( ) Dez celulares
H. ( ) Cinco carros P. ( ) Dez celulares
FELIPE (2007)
sala de aula.
Ontem, na corrida de bicicleta, cheguei em segundo

TAMI
lugar. E você?
HÉLIO Eu cheguei em sétimo lugar.
TAMI Você ficou muito cansado?
HÉLIO Fiquei, sim!
GRAMÁTICA
Números Ordinais
“Os sinais de 1º a 4º são trêmulos de baixo para cima;
de 5º a 9º são trêmulos da esquerda para a direita, partindo do
sinalizador. Os demais 10º, 11º, 12º, 13º, 20º em diante são
sinalizados com a mão parada.” (PIMENTA,2006).
VER E SINALIZAR
e colegas.
18 O meu carro é o segundo da fila.
19 Eu cheguei em quarto lugar na corrida.
OUVIR E SINALIZAR
11 O meu carro é segundo da fila.
12 Eu cheguei em quarto lugar na corrida.
ATIVIDADE PARA CASA

1. Ontem, na corrida de bicicleta, cheguei em segundo lugar.
DINÂMICA EM SALA
Números Ordinais
Depois de praticar, reproduza os números ordinais em Libras,
obedecendo as ordens das mãos abaixo.
10 50
20 40
30 30
40 20
50 10
51
ATIVIDADE EM SALA
Números Ordinais
A. ( ) Eu cheguei em primeiro lugar.
B. ( ) Eu cheguei em primeiro lugar.
C. ( ) Eu cheguei em segundo lugar.
D. ( ) Eu cheguei em segundo lugar.
E. ( ) Eu cheguei em terceiro lugar.
F. ( ) Eu cheguei em terceiro lugar.
G. ( ) Eu cheguei em quarto lugar.
H. ( ) Eu cheguei em quarto lugar.

sala de aula.
TAMI Posso te fazer uma pergunta?
EVERALDO O que você quer me perguntar?
TAMI Você gosta de Priscila? E ela sabe?
EVERALDO Não, é segredo!
TAMI Ah! Entendi.
52
GRAMÁTICA
Tipos de Verbos
VERBOS COM CONCORDÂNCIA: são aqueles cujo
pronome não são sinalizados, pois já estão incorporados na
direção que articula-se o sinal. Ex.: RESPONDER, AVISAR,
TELEFONAR, PERGUNTAR.
VER E SINALIZAR
e os colegas.
20 Eu te pergunto, vai trabalhar hoje? Me responda.
21 Pode me perguntar o que quiser, que eu te respondo.
GRAMÁTICA
Tipos de Verbos
VERBOS SIMPLES: são aqueles que necessitam da
sinalização dos pronomes. Ex.: AMAR, APRENDER, GOSTAR,
SABER.
VER E SINALIZAR
e os colegas.
22 Eu gosto de Paulo, mas ele não sabe.
23 Eu estou com saudade da minha mãe.
OUVIR E SINALIZAR
13 Pode me perguntar o que quiser, que eu te respondo.
14 Eu estou com saudade da minha mãe.
ATIVIDADE PARA CASA

1. Eu te pergunto, vai trabalhar hoje? Me responda.
2. Eu gosto de Paulo, mas ele não sabe.
DINÂMICA EM SALA
Verbos com concordância e Verbos simples
Em dupla, reproduza os diálogos abaixo e depois inverta os
parceiros.
ATIVIDADE EM SALA
Verbos com concordância
A. ( ) Eu te pergunto.
B. ( ) Eu te pergunto.
C. ( ) Eu te respondo.
D. ( ) Eu te respondo.
E. ( ) Você me pergunta.
F. ( ) Você me pergunta.
G. ( ) Você me responde.
H. ( ) Você me responde.

sala de aula.
TAMI O que aconteceu ontem? Você saiu às pressas.

Tive que ir trabalhar, não podia chegar atrasado.
HÉLIO
Entendeu?
TAMI Entendi!
GRAMÁTICA
Tipos de Frases
Para produzirmos uma frase em Libras nas formas
afirmativa, interrogativa, exclamativa e negativa é necessário
estarmos atentos às expressões faciais e corporais que são
realizados simultaneamente.
VER E SINALIZAR
1. Afirmativa
24 Eu gosto de trabalhar.
2. Interrogativa
25 Você gosta de trabalhar?
3. Exclamativa
26 Puxa! Você gosta de trabalhar!
Prepare-se para o Curso de Libras I –

Fundamentos II
56
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em Sinais da
Libras. Rio de Janeiro, Livraria e Editora Revinter Ltda., 2004.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
BENJAMIN, B; et. AL – Atlas Colorido de Otorrinolaringologia – Artes Médicas, 1996.
BENTO, R.; MINITI, A; MARONE, S.: Tratado de Otologia. São Paulo: Fundação
Otorrinolaringologia: FAPESP, 1995.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais/Organizado por
Lucinda. F. Brito – Brasília: SEESP, 1997.
BRITO, Lucinda Ferreira. Uma Abordagem Fonológica dos Sinais da LSCB. Espaço:
Informativo Técnico-Científico do INES. Rio de Janeiro, v.1, n.1, 1990.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte; MAURÍCIO, Aline Cristina L. Novo
Deit-Libras: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua Brasileira de Sinais.
Volume 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 2009.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngue da Língua Brasileira de Sinais. Volume 1 e 2, 3º ed. São Paulo: EDUSP, 2006.
CAPOVILLA, Fernando César. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do
Surdo em Libras. Volume 1: Educação. São Paulo: EDUSP, 2006.
CARVALHO, Laiz Barbosa de. Minidicionário Larousse da Língua Portuguesa, 3º ed. São
Paulo: Laurosse do Brasil, 2009.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2008.
Deficiência Auditiva: Conversando com Familiares e Profissionais da Saúde, BEVILACQUA,
M. – Pulso, 2005.
FELIPE, Tanya A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em Contexto: curso básico: Livro do
Professor. 6º.ed. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brasília: 2007.
GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa?: Crenças e Preconceitos em torno da Língua
de Sinais e da Realidade Surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
GIACOMOZZI, Gilio. Estudos de Gramática. São Paulo: FTD, 1999.
PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de LIBRAS 1, 3º ed. Rio de Janeiro:
LSB Vídeo, 2008.
PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de LIBRAS 2. Rio de Janeiro: LSB
Vídeo, 2009.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira:
Estudos Línguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
REIS, Benedicta A. Costa dos; SEGALA, Sueli Ramalho; VIGNA, Mayre B. C. Coleção Girassol:
Educando com as mãos – Livro Básico. São Paulo: Editora Mucédula.
SILVA, Thais Cristófaro. Fonética e Fonologia do Português: roteiro de estudos e guia de
exercícios. 5.ed. São Paulo: Contexto, 2001.
___Desenvolvimento Auditivo de Crianças Normais e de Alto Risco; São Paulo: Plexus,
1995.
___Audição na Infância. Northen e Downs, 2004
___A criança Surda, GOLDFELD, M., ed. Plexus, 2002.

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1

Superintendente de Diversidades Educacionais

Secretária Atuação na Foto

Editoração de Vídeos Atuações nas Filmagens

Professoras de Língua Portuguesa

Este material foi modificado em 2012.

Sejam bem vindos!

Grupo de Estudo e Pesquisa do CAS/MT

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE LÍNGUA PORTUGUESA E LIBRAS 13

1.1) Variação Regional 16

1.2) Variação Social 17

1.3) Mudanças Históricas 18

CONHECENDO OS ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE 19

SINALIZANDO DENTRO DE UM ESPAÇO 20

CUIDADO COM O PORTUGUÊS SINALIZADO 26

CONFIGURAÇÕES DAS MÃOS 31

GRAMÁTICA: ALFABETO MANUAL E NOME PRÓPRIO 32

AULAS PRÁTICAS ALFABETO MANUAL 32

ATIVIDADE PARA CASA 34

DINÂMICA EM SALA: DATILOLOGIA 34

ATIVIDADE EM SALA: DATILOLOGIA 35

GRAMÁTICA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS – COMO

GRAMÁTICA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS – MARCAÇÕES DE

DINÂMICA EM SALA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS 39

ATIVIDADE EM SALA: EXPRESSÕES NÃO-MANUAIS 39

COMUNICAÇÃO: FORMAS DE CUMPRIMENTOS 40

ATIVIDADE PARA CASA 41

DINÂMICA EM SALA: DATILOLOGIA 41

ATIVIDADE EM SALA: DATILOLOGIA 42

GRAMÁTICA: NÚMEROS CARDINAIS 43

ATIVIDADE PARA CASA 44

DINÂMICA EM SALA: NÚMEROS CARDINAIS 45

ATIVIDADE EM SALA: NÚMEROS CARDINAIS 45

GRAMÁTICA: NÚMEROS PARA QUANTIDADE 46

ATIVIDADE PARA CASA 47

ATIVIDADE EM SALA: QUANTIDADE 48

DIÁLOGO 6: CORRIDA DE BICICLETA 49

GRAMÁTICA: NÚMEROS ORDINAIS 49

ATIVIDADE PARA CASA 50

DINÂMICA EM SALA: NÚMEROS ORDINAIS 50

ATIVIDADE EM SALA: NÚMEROS ORDINAIS 51

GRAMÁTICA: TIPOS DE VERBOS 52

GRAMÁTICA: TIPOS DE VERBOS 52

ATIVIDADE PARA CASA 53

DINÂMICA EM SALA: VERBOS COM CONCORDÂNCIA E

ATIVIDADE EM SALA: VERBOS COM CONCORDÂNCIA 54

GRAMÁTICA: TIPOS DE FRASES 55

FUNDAMENTOS I FUNDAMENTOS II SOMA MÁXIMA:

2) Evitar usar o celular ou qualquer outro aparelho dessa

3) Usar expressões faciais e corporais para se expressar,

4) Não ter receio de errar em nenhum momento;

5) Despertar a atenção e memórias visuais;

6) Sempre fixar o olhar na face do sinalizador da mensagem;

7) Atentar-se para tudo que está acontecendo durante a aula;

8) Demonstrar envolvimento pelo que está sendo apresentado;

9) Respeitar a capacidade de aprendizagem dos colegas;

10) Ter o máximo de respeito pelo professor, pois ele é o

Língua Brasileira de Sinais

Uma língua nunca é expressada uniformemente pelos

Como toda língua, as línguas de sinais aumentam

Todas as línguas sejam orais ou de sinais variam de região

São as variações determinadas pelo meio social onde

As mudanças históricas de uma língua são aquelas que