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Bens Públicos

 Se dividem em:
1. Uso Comum do Povo: Rios, mares, praças, etc.
2. Uso Especial: Prédio de repartição pública, hospital, etc
3. Dominicais: Que não ligados para uma finalidade pública, perderam propósito.

Características:

 Impenhorabilidade: Não poder penhorado


 Não Onerabilidade: Não podem ser dados em garantia
 Inalienabilidade (relativa): Enquanto forem de uso público ou especial, não
podem ser vendidos.
Os bens públicos dominicais podem ser porém alienados desde que observado a lei de
licitações.

Afetação/Desafetação = Fato administrativo, desnecessário um ato concreto em específico para


dizer se um bem deve sofrer ou não com desafetação.

Ex: Biblioteca com todos os bens públicos perdidos em um desabamento, é desafetada.

Porém, bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião, mesmo que desafetados

Utilização dos Bens Públicos


 Podem ser utilizados por particulares, sendo outorgados
 Podem ocorrer através de contratos bem amarrados, ou através de formas mais
tranquilas, como autorizações. Temos como exemplo:

1. Autorização de Bem Público (Ex: Associação de Moradores) (DOMINICAL!!!)


 É um ato administrativo que consente à um particular usar um bem público de modo
privado.
 Atende ao interesse privado
 É um ato discricionário e precário
 Revogável sem direito de indenização
 E não precisa de licitação
 Mas precisa de uma justificativa verdadeira, sem a mesma, não pode ser revogada.
Ocupação Irregular (!!!!)
 O Art. 1.219 só fala de posse, de um direito de propriedade.
 Ocupação de bem público não pode

Intervenção do Estado na Propriedade


 O estado pode intervir na propriedade, pois seu direito não é absoluto, pois, ela deve
ter função social.
 No caso de iminente perigo público, também é possível que a propriedade sofra
intervenção, GARANTIDA A INDENIZAÇÃO POSTERIOR, se houver dano.

Modalides de Intervenção:

 Limitação Administrativa:
 Servidão Administrativa:
 Ocupação Temporária:
 Requisição:
 Tombamento:
 Desapropiação:

Limitação Administrativa
 Ato Genérico
 Impõe restrições à proprietários que desconhece
 São medidas de caráter geral
 Não enseja indenização

Com uma exceção: caso ocorra uma redução do valor econômico do bem

Servidão Administrativa
 Necessita que o Particular permita fazer uma obra pública dentro de sua propriedade
com algum fim.
 Não é presumida
 Não é geral, atingindo um bem determinado
 O proprietário goza da obra feita
 Restringido ao valor da propriedade
 Não se prescreve
 Pode gravar bens de domínio público
 Pode produzir direito á indenização
 Independe de registro em cartório
 Porém, depende de autorização legal
 Ao particular lhe resta o dever de tolerar
 Pode ter imissão provisória aos danos
 Constituí com acordo por lei, ou sentença judicial
Ocupação Temporária
 É temporária (duh!)
 Atinge o caráter exclusivo da propriedade do particular
 Precisa de necessidade pública pública normal de realização de obras ou exercícios das
atividades públicas.
 Se dá por meio de ato administrativo, sem apreciação do judiciário
 Usa-se geralmente, e preferencialmente, imóveis desocupados ou improdutivos
 E em regra, não gera direito de indenização, com uma exceção: a ocupação temporária
de imóveis contíguos aos desapropriados.
 Se for um imóvel vizinho à área desapropriada, então essa será indenizada.

Requisição
 Utilização temporária de um bem ou serviço particular
 É baseada em iminente perigo
 A indenização é posterior

Tombamento
 Destinado à proteção do patrimônio histórico e artístico nacional
 Para bens móveis e imóveis
 São impostas restrições e obrigações ao proprietário do bem tombado
 Pode gerar direito a indenização acaso gere desvalorização do bem
 Deve ser notificado ao proprietário, seja quem for, ou quem tiver a guarda do bem
 Um ente menor (Município) pode também tomar um bem do maior (Estado), (União),
etc, pois aqui não ocorre a apropriação.

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