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Aula 10

Tecnologia da Informação p/ ICMS/SP - 2017 (Gestão Tributária)

Professor: Victor Dalton


Tecnologia da Informação para ICMS/SP 2017
Agente Fiscal de Rendas Gestão Tributária
Prof Diego Carvalho Aula 10
AULA 10: Portais e outros

SUMÁRIO PÁGINA
Portais Corporativos e Colaborativos 2
Gerenciamento Eletrônico de Documentos 37
Web Services 47

Olá amigos e amigas! Ùltima aula do curso!

Para essa aula, com conteúdos que caem menos em prova, vou deixar
a palavra com o nosso especialista Diego Carvalho.

Aos trabalhos!

Observação importante: este curso é protegido por direitos


autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá
outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e


prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o
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PORTAIS CORPORATIVOS E COLABORATIVOS

De acordo com Dr. José Cláudio Terra: “Numa economia baseada em informação e
conhecimento, conseguir encontrar informação de valor de forma rápida significa
aumento de produtividade para os colaboradores mais graduados e estratégicos para a
organização; significa também que a informação está minimamente organizada e, portando,
melhor preservada e protegida quanto ao seu uso e distribuição.

Por fim, eles suportam uma maior capacidade da organização em alavancar ativos de
conhecimentos pré-existentes na organização. Enfim, gerenciar informação significa,
atualmente, uma questão fundamental de governança corporativa e competitividade. Os
portais representam não apenas uma tecnologia, mas também uma postura, abordagem,
políticas e regras para gerenciar a informação”.

Vamos iniciar com algumas definições! O que é um Portal Web1? Nada mais é que
um site que organiza as informações facilitando seu acesso pela internet (Ex: Yahoo,
Terra, UOL, Portais de Notícia). E um Portal Corporativo? É uma tecnologia que tem
o objetivo de facilitar o acesso às diversas informações e aos conteúdos digitais da
organização por meio de um ponto único de acesso comum e uniforme.

Portais Corporativos disponibilizam ao usuário informações e recursos necessários


para que o usuário mantenha sua rotina de trabalho – lá estão aplicativos,
ferramentas, serviços, recursos, orientações, entre outros. E qual a ideia por traz
disso? Compartilhamento – evitando a sobrecarga de informação! Pensem em um
fórum: informações são trocadas, capturadas e registradas.

Professor, não entendi a importância disso! Ora, isso cria uma base de conhecimento
– pensem comigo: um funcionário antigo que possui todas as informações sobre
uma rotina de trabalho vem a falecer. Bem, as informações vão junto dele! Se
houvesse uma maneira de ele compartilhar essa informação, ela não seria perdida,
mas – sim – documentada.

Shilakes e Tylman afirmam que portais corporativos são aplicações que permitem
às companhias descobrir interna e externamente a informação armazenada e
proporcionam aos usuários uma única entrada para a informação personalizada

1
Também conhecido como Portal Público, Portal Internet ou Portal de Consumidores.

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necessária para tomar as decisões de negócio. Pessoal, Vamos resumir agora todos
esses conceitos? Uma definição que eu gosto é:

Portal Corporativo é uma tecnologia que permite a disponibilização,


compartilhamento e acesso eficiente a informações, recursos e ferramentas internas
e externas à organização colaborativamente por um canal de comunicação global
e uniforme, auxiliando no suporte à decisão. Podem ser considerados uma evolução
da Intranet, instituindo ampla estruturação e compartilhamento de informações.

Professor, como era antes dos Portais Corporativos? Cara, era bastante complicado!
Vamos supor que um funcionário quisesse acessar determinada informação: havia
redundância nas informações através das redes da organização; havia muitos
caminhos, métodos e técnicas diferentes para buscar e acessar a informação; era
complicado acessar rapidamente uma informação atualizada.

E se um funcionário quisesse publicar uma informação? Ele teria que dificuldades de


publicar informações para toda empresa; os documentos e dados, em geral, eram
desorganizados, sem controle de aprovação, sem trâmites; ademais, usuários sem
conhecimento técnico eram extremamente dependentes da área de tecnologia da
informação da empresa para gerar, divulgar e obter informação.

Galera, esse é um dado importante! Com Portais Corporativos e interfaces


amigáveis, em geral, a disponibilização da informação é feita pela área de assuntos
corporativos da organização e, não mais, pela área de tecnologia da informação,
ou seja, não existe mais aquela dependência extrema para publicação de
informações e praticamente qualquer um pode fazê- .

Por fim, eram muito comuns arquiteturas proprietárias dificultando a integração de


diferentes tipos de informação; havia plataformas e formatos de arquivos
proprietários e corporativos; e era muito difícil definir políticas de segurança. Ou
seja, era um balaio de gato doido. Era bastante complicado tentar integrar tudo isso
em um único ponto.

Pessoal, os portais corporativos tratam apenas de dados não estruturados? Não, eles
tratam tanto de dados estruturados como de dados não estruturados. Esses últimos
são arquivos textuais, e-mail, imagens, relatórios, etc. Já os primeiros são advindos
de um banco de dados ou de um arquivo XML. Ele é capaz de fornecer uma interface
individualizada? Sim, interfaces diferentes para papéis diferentes organização.

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É bom enfatizar que, antes de dar uma resposta mais específica para solucionar o
problema de acesso e compartilhamento de informações, é necessário entender
que Portais Corporativos podem custar muito caro! Recomenda-se que tenham um
certo nível de maturidade organizacional para que ele seja, de fato, útil. Caso
contrário, eles podem não agregar o valor esperado.

Pensem em todos os tipos de informação que


uma empresa armazena! Muitas vezes, elas
estão distribuídas em arquivos, diretórios ou
sistemas diferentes. Já imaginaram buscar uma
informação redundante nesse amontoado de
locais esparsos? Excesso de informação prejudica
a visão holística dos dados apresentados.
Portanto, faz-se necessária uma organização
adequada dessas informações de modo a
facilitar o acesso e não perder qualquer tipo de
informação. Esses dados englobam a rede de
relacionamentos de uma empresa, que envolve
clientes, parceiros, colaboradores, fornecedores,
entre outros.

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Ok! Portais corporativos fornecem informações, mas como eles fazem isso? Por meio
de recursos e serviços, como busca, colaboração ou gestão de conteúdo. Essas
informações podem ser apresentadas por meio de site, e-mail, intranet, blog, fórum,
planilhas compartilhadas, DW, BI, ERP, EaD. Agora vamos ver como é a arquitetura
dos componentes de um Portal Corporativo:

 Camada de Apresentação ou Personalização: componentes que definem como


serão os aspectos visuais do portal, assim como as formas como usuários
selecionam conteúdos de maior relevância.

 Taxonomia e Mecanismos de Busca: os portais devem oferecer um mecanismo


para que as informações possam ser encontradas por quem as procure. Essa
camada engloba mecanismos de busca e auxílio no acesso a informações.

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 Aplicações Web: engloba uma grande variedade de soluções, dependendo de
seu contexto, tais como: intranet, internet, correio eletrônico, fórum de
discussões, business, groupware, workflow, CMS, etc.

 Conectores: essa camada é responsável pelo controle de acesso e integração


entre sistemas de informações, tais como SGBD, ERP, CRM, etc. Na verdade, não
é uma camada em si – é mais um suporte às outras camadas.

Rapaziada, na segunda camada, temos Mecanismos de Busca (ou Motores de


Busca)! Ora, para realizar buscar, recomenda-se antes classificar a informação.
Como? Por meio de Taxonomias e Categorizações. É muito importante criar uma
lógica de classificação do conteúdo que seja ligada à natureza do conhecimento a
ser disseminado na corporação.

Por fim, lembram-se do Dr. José Cláudio Terra? Ele afirma que se deve considerar
alguns critérios na escolha de uma determinada plataforma para um portal
corporativo, são elas: Integração de Aplicação e Componentes. Ambiente de
Desenvolvimento. Gestão, Manutenção e Monitoramento. Arquitetura de Sistemas.
Desempenho. Segurança. Futuro do Fornecedor e Evolução da Plataforma.

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CLASSIFICAÇÃO DE PORTAIS

Galera, existem dezenas de classificações diferentes. É um assunto novo, logo ainda


não existe um conceito definido e um padrão de nomenclatura:

PORTAL DESCRIÇÃO
PORTAL É aquele que fornece informações e recursos sobre diversos assuntos como notícias,
HORIZONTAL entretenimento, compras, chat, e-mail, feeds, etc (Ex: Folha, Terra, Uol).
PORTAL É aquele que reúne informações de suporte para que seus usuários possam organizar e
VERTICAL compartilhar dados sobre um assunto específico (Ex: Portal do Tesouro Nacional).

Quanto ao Contexto: podemos classificar portais de acordo com o contexto em que


eles estão submersos. Apesar das semelhanças tecnológicas, os Portais Públicos e
os Portais Corporativos atendem a grupos de usuários diversos e têm propósitos
completamente diferentes. A nossa aula trata somente dos Portais Corporativos,
mas não custa nada ver a diferença entre ambos.

PORTAL DESCRIÇÃO
O portal público, também denominado portal Internet, Portal Web ou Portal de
Consumidores, provê ao consumidor uma única interface à imensa rede de servidores que
compõem a Internet. Sua função é atrair, para o seu site, o público em geral que navega
PORTAL na Internet. Quanto maior o número de visitantes, maior a probabilidade do
PÚBLICO estabelecimento de comunidades virtuais que potencialmente comprarão o que os
anunciantes daquele site têm para vender. Assim como a televisão, o rádio e a mídia
impressa, o portal público estabelece um relacionamento unidirecional com seus
visitantes e constitui-se em uma mídia adicional para o marketing de produtos (Ex: Yahoo!)
No mundo institucional, o portal tem o propósito de expor e fornecer informações
específicas de negócio, dentro de determinado contexto, auxiliando os usuários de
sistemas informatizados corporativos a encontrar as informações de que precisam para
PORTAL fazer frente aos concorrentes. O portal corporativo é considerado como uma evolução do
CORPORATIVO uso das Intranets, incorporando, a essa tecnologia, novas ferramentas que possibilitam
identificação, captura, armazenamento, recuperação e distribuição de grandes
quantidades de informações de múltiplas fontes, internas e externas, para os indivíduos e
equipes de uma instituição.

Quanto à ênfase em suporte à decisão: auxiliam executivos, gerentes e analistas de


negócios a acessar as informações corporativas para a tomada de decisões de
negócio. Por darem pouca ou quase nenhuma ênfase ao processamento
cooperativo, podem ser incluídos, nessa categoria, o Portal de Informações, o Portal
de Negócios e o EIP.

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PORTAL DESCRIÇÃO
Capaz apenas de organizar grandes acervos de conteúdo a partir dos temas ou assuntos
neles contidos, conectando as pessoas às informações, tais como máquinas de busca
(internas e/ou externas) e os portais públicos. Nesse tipo de portal não há preocupação
PORTAL DE
com a interatividade e o processamento cooperativo entre usuários e especialistas. No
INFORMAÇÃO
contexto organizacional, a aplicação de um portal apenas de conteúdo é insuficiente para
OU
atender aos objetivos de negócios das empresas. Ele é conhecido como Portal Intranet, o
CONTEÚDO
qual inclui links para informações e sites web dentro e fora da organização. Alguns
consideram o portal Intranet análogo aos Portais Públicos como o Yahoo!.

Equivalente corporativo dos portais comerciais da Internet, tais como Yahoo!. Esse tipo de
portal tem como função tornar disponíveis, aos usuários corporativos, informações
necessárias para a tomada de decisões de negócios da instituição, tais como relatórios,
pesquisas, documentos textuais, planilhas, mensagens de correio eletrônico, páginas web,
PORTAL DE
vídeos etc.
NEGÓCIOS

Esse portal permite que os usuários organizem e encontrem informações corporativas em


um conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios.
Ele utiliza ferramentas inteligentes e aplicativos analíticos para capturar informações
PORTAL DE armazenadas em bases de dados operacionais, Data Warehouses ou sistemas externos. A
SUPORTE partir dessas informações, geram-se relatórios e análises de negócio para serem
À DECISÃO distribuídos eletronicamente aos diversos níveis de tomada de decisão na empresa. As
informações podem ser apresentadas sob a forma de relatórios, gráficos, indicadores de
desempenho, etc., podendo ser resumidas ou detalhadas em nível estratégico, tático ou
operacional do tomador de decisão.

Quanto à ênfase em Processamento Cooperativo: assim como os sistemas


groupware e de automação de escritórios, eles lidam com informações tanto da
cadeia produtiva tradicional, armazenadas e manipuladas por aplicativos
corporativos, como informações geradas por grupos ou indivíduos fora dessa
cadeia. Essa categoria de portal, até o momento, foi a que menos se desenvolveu.

PORTAL DESCRIÇÃO
Também chamados de Portal Colaborativo, esse tipo de portal utiliza ferramentas
cooperativas de trabalhos em grupo (groupware) e de fluxo de tarefas/documentos
(workflow) para prover acesso a informações geradas por indivíduos ou grupos. As
PORTAL
informações manipuladas por esse tipo de portal são geralmente não estruturadas,
COOPERATIVO
personalizadas e encontram-se sob a forma de textos, memorandos, gráficos,
mensagens de correio eletrônico, boletins informativos, páginas web e arquivos
multimídia.

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Um portal, para ser completo, deve ter a capacidade de relacionar e unir pessoas com
base em suas habilidades e experiência. Essa é a proposta do portal de especialistas –
um meio de comunicação e troca de experiências entre pessoas especializadas em
PORTAL DE
determinadas áreas do conhecimento, por meio de comunicação em tempo real,
ESPECIALISTAS
educação à distância e manutenção de cadastro automático de especialistas.

Suporte à Decisão e Processamento Cooperativo: aliam funções de suporte à


decisão e processamento cooperativo, conectando usuários não só às informações,
mas também às pessoas. Em um mesmo ambiente, são consolidados aplicativos de
gerência de conteúdo, processamento de decisões, groupware, workflow, correio
eletrônico, inteligência de negócios, sistemas especialistas etc.

PORTAL DESCRIÇÃO
Na verdade, trata-se de um ponto de convergência dos Portais de Informações, Portais
Cooperativos e Portais de Especialistas, sendo capaz de implementar tudo que os outros
tipos de portais implementam e, além disso, fornecer conteúdo personalizado de acordo
com a atividade de cada usuário.
PORTAL DE
CONHECIMENTO

Utiliza metadados e a linguagem XML para integrar os dados não-estruturados, mantidos


em arquivos textuais, relatórios, mensagens de correio eletrônico, gráficos, imagens, etc
aos dados estruturados das bases de dados do Data Warehouse, fornecendo acesso às
PORTAL DE informações institucionais a partir de uma interface individualizada, disponível na rede
INFORMAÇÕES hipertextual corporativa - Intranet. Ele alia as características do Portal Cooperativo e do
EMPRESARIAIS Portal de Suporte à Decisão. Alguns o consideram semelhante ao Portal do
Conhecimento. Essa semelhança, porém, depende do grau de cooperação das
ferramentas implementadas e da capacidade de interação entre especialistas, trocando
conhecimentos, experiências e habilidades.

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PRINCIPAIS FUNCIOALIDADES DOS PORTAIS CORPORATIVOS

Os Portais Corporativos passaram por estágios evolutivos. Eckerson identifica quatro


gerações de portais, como seguem abaixo:

GERAÇÃO CATEGORIA PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS


Máquina de busca, com catálogo hierárquico de conteúdo da web. Cada
entrada do catálogo contém uma descrição do conteúdo e um link. Essa
geração enfatiza mais a gerência de conteúdo, disseminação em massa
das informações corporativas e o suporte à decisão.
1ª REFERENCIAL

O usuário, por meio de um identificador e uma senha, pode criar uma


visão personalizada do conteúdo do portal, conhecida como “Minha
Página”. Essa visão mostra apenas as categorias que interessam a cada
usuário. O portal pode avisar ao usuário sempre que um novo conteúdo
2ª PERSONALIZADO
for adicionado às categorias por ele assinaladas. Os usuários podem
publicar documentos no repositório corporativo para que esses sejam
também visualizados por outros usuários. Essa geração privilegia a
distribuição personalizada de conteúdo.
O portal incorpora aplicativos que melhoram a produtividade das pessoas
e equipes, tais como correio eletrônico, calendários, agendas, fluxos de
atividades, gerência de projeto, relatórios de despesas, viagens,
indicadores de produtividade, etc. Essa geração adiciona o caráter
3ª INTERATIVO cooperativo ao portal, provendo múltiplos tipos de serviços interativos.

Portais baseados em funções profissionais, para gerência de atividades


específicas na instituição, tais como vendas, finanças, recursos
humanos, etc. Essa geração envolve a integração de aplicativos
corporativos com o portal, de forma que os usuários possam executar
4ª ESPECIALIZADO transações, ler, gravar e atualizar os dados corporativos, e ainda
incorpora outras possibilidades como comércio eletrônico, por exemplo.

Portais Corporativos possuem diversos níveis de sofisticação. No entanto, eles


possuem funcionalidades básicas – similares a requisitos funcionais, tais como:

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Colaboração: também chamada de Compartilhamento, através de
funcionalidades dinâmicas e interativas, equipes podem trabalhar de forma
integrada, mesmo estando em locais diferentes. Trata do conceito de groupware
e das interações entre funcionários, clientes, especialistas e outros stakeholders.
Pode ocorrer de forma assíncrona (ex: e-mail, fórum, etc) ou síncrona (ex: chat).

Personalização trata-se da possibilidade de cada usuário personalizar sua forma


de navegação, layout, assim como definir facilmente os aplicativos que serão
integrados ao seu próprio portal. Alguns são capazes de prover informação
específica a cada usuário com base no seu perfil pessoal estático (atributos) ou
dinâmico (padrão de acesso, uso e publicação de informação).

Single Sign-on: trata-se da possibilidade de autenticação segura e única dos


usuários do portal a partir da perfeita integração com os aplicativos de
gerenciamento de usuários da organização. Na prática, isto significa que o
usuário não precisa digitar sua senha novamente ao entrar no portal ou em
qualquer aplicativo existente na empresa e que se encontra integrado ao portal.

Integração: permite reunir, em um único ambiente, todos os sistemas e


aplicações web de uma organização. Portais Corporativos dispõem de um
grande número de webparts ou APIs (Application Program Interface) que
permitem a rápida integração de aplicativos e sistemas, com muito pouca
necessidade de programação ou customização de plataformas.

Gestão de Conteúdo: compreende o ciclo de criação, revisão, aprovação,


indexação e publicação de conteúdo. Ele pode ser submetido a um fluxo de
revisão e aprovação antes de ser publicado – para tal, inclui conceitos de
workflow. Galera, os usuários sem conhecimento técnico podem criar e editar
páginas no portal, que mantém separada a apresentação do conteúdo.

Gestão do Conhecimento: compreende o gerenciamento das informações


internalizadas pelos indivíduos que compõem uma organização. Os portais
fornecem uma solução para as práticas de gestão do conhecimento em um
único front-end. A capacidade dos portais em capturar, organizar e compartilhar
informação é muito útil para empresas com foco em conhecimento.

Mecanismos de Busca: permite realizar buscas por informações em bancos de


dados e outros arquivos disponíveis. As informações são indexadas de modo que
se torne mais fácil e rápido buscá-las por meio de palavras inteiras, partes de

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palavras ou frases. Possui foco maior na qualidade dos resultados encontrados
do que na quantidade de resultados encontrados.

Taxonomia e Categorização: Independentemente do poder do mecanismo de


busca empregado, toda organização deve lidar com a questão da categorização
e organização da informação. A categorização adiciona informação de
indexação (metadados) aos documentos, para que estes sejam organizados de
acordo com uma taxonomia e sejam facilmente encontráveis mais tarde.

É importante salientar que os metadados provêm o contexto necessário para a


informação e torna os documentos mais fáceis de serem localizados por
mecanismos de busca. As taxonomias são regras de alto nível para organizar e
classificar informações de websites e auxiliam os mecanismos de busca. Em geral,
são hierárquicas e precisam de algum tipo de marcação (tagging) nos documentos.

Professor, não entendi a diferença entre Taxonomia e Categorização. Ah é? Então


nós vamos voltar lá para sua 7ª Série do Ensino Fundamental. Lembram-se que lá
na escola nossos professores de biologia disseram que todos os seres vivos eram
classificados segundo a seguinte taxonomia: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família,
Gênero e Espécie.

Pois é! Todo e qualquer ser vivo deste planeta pode ser classificado de acordo com
essa taxonomia, i.e., forma de organização. A categorização é o ato de classificar
um ser vivo de acordo com essa taxonomia! Por exemplo: a classificação dos seres
humanos é Reino Animalia, Filo Chordata, Classe Mammalia, Ordem Primates,
Família Hominidae, Gênero Homo e Espécie Homo Sapiens.

Por fim, vamos falar sobre as Funcionalidades Web 2.0! Galera, em meados da
década passada, criou-se esse termo para designar uma segunda geração de
comunidades e serviços – baseados na web. Que funcionalidades vieram com isso
tudo? Vieram Wiki, Blogs, Fóruns, Redes Sociais, RSS, Tagging, entre outros. Portais
Corporativos são capazes de incorporar todas essas funcionalidades!

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PRINCIPAIS REQUISITOS DE PORTAIS CORPORATIVOS

Rapaziada, nós vimos as principais funcionalidades de Portais Corporativos. No


entanto, existem também alguns requisitos que permitem definir se determinada
tecnologia pode ser considerada um Portal Corporativo – similares a Requisitos
Não-Funcionais. Bem, Eckerson definiu 15 requisitos básicos que permitem definir
essas características:

REQUISITOS DESCRIÇÃO

Os usuários devem conseguir localizar e acessar facilmente a informação correta,


com o mínimo de treinamento, não importando o local de armazenamento dessa
FÁCIL PARA
informação. Encontrar informações de negócios no portal deve ser tão simples
USUÁRIOS
quanto usar um navegador web.
EVENTUAIS

O portal deve ser capaz de indexar e organizar as informações da empresa. Sua


máquina de busca deve refinar e filtrar as informações, suportar palavras-chave
CLASSIFICAÇÃO E e operadores booleanos, e apresentar o resultado da pesquisa em categorias de
PESQUISA INTUITIVA fácil compreensão.

O portal deve permitir aos usuários publicar, compartilhar e receber informações


de outros usuários. O portal deve prover um meio de interação entre pessoas e
COMPARTILHAMENTO grupos na organização. Na publicação, o usuário deve poder especificar quais
COOPERATIVO usuários e grupos terão acesso a seus documentos/objetos.

O portal deve prover amplo acesso a todo e qualquer recurso informacional,


CONECTIVIDADE suportando conexão com sistemas heterogêneos, tais como correio eletrônico,
UNIVERSAL AOS bancos de dados, sistemas de gestão de documentos, servidores web, groupwares,
RECURSOS sistemas de áudio, vídeo etc. Para isso, deve ser capaz de gerenciar vários
INFORMACIONAIS formatos de dados estruturados e não estruturados.

Por meio de sistemas inteligentes, o portal deve permitir o acesso dinâmico às


informações nele armazenadas, fazendo com que os usuários sempre recebam
ACESSO DINÂMICO
informações atualizadas.
AOS RECURSOS
INFORMACIONAIS

O portal deve ser capaz de direcionar automaticamente relatórios e documentos a


ROTEAMENTO
usuários selecionados.
INTELIGENTE

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Para atender às necessidades de informação dos usuários, o portal deve integrar


FERRAMENTA DE os aspectos de pesquisa, relatório e análise dos sistemas de inteligência de
INTELIGÊNCIA DE negócios.
NEGÓCIOS
INTEGRADA

Para suportar um grande número de usuários e grandes volumes de informações,


serviços e sessões concorrentes, o portal deve basear-se em uma arquitetura
ARQUITETURA
cliente-servidor.
BASEADA EM
SERVIDOR

Para um melhor balanceamento da carga de processamento, o portal deve


distribuir os serviços por vários computadores ou servidores.
SERVIÇOS
DISTRIBUÍDOS

O administrador do portal deve ser capaz de definir permissões de acesso para


usuários e grupos da empresa, por meio dos perfis de usuário.
DEFINIÇÃO FLEXÍVEL
DAS PERMISSÕES DE
ACESSO

O portal deve ser capaz de se comunicar com outros aplicativos e sistemas.

INTERFACES
EXTERNAS

O portal também deve ser capaz de ser "chamado" por outros aplicativos, tornando
pública sua interface programável (API - Application-Programming Interface).
INTERFACES
PROGRAMÁVEIS

Para salvaguardar as informações corporativas e prevenir acessos não


autorizados, o portal deve suportar serviços de segurança, como criptografia,
SEGURANÇA autenticação, firewalls, etc. Deve também possibilitar auditoria dos acessos a
informações, das alterações de configuração etc.

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O portal deve prover um meio de gerenciar todas as informações corporativas e
monitorar o funcionamento do portal de forma centralizada e dinâmica. Deve ser
FÁCIL de fácil instalação, configuração e manutenção, e aproveitar, na medida do possível,
ADMINISTRAÇÃO a base instalada de hardware e software adquirida/contratada anteriormente pela
organização.

O administrador do portal deve ser capaz de customizá-lo de acordo com as


políticas e expectativas da organização, assim como os próprios usuários devem
CUSTOMIZAÇÃO E ser capazes de personalizar sua interface para facilitar e agilizar o acesso às
PERSONALIZAÇÃO informações consideradas relevantes.

(CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Desenvolvimento e


Manutenção de Sistemas) A taxonomia de websites é uma forma de classificação
das informações e pode ser utilizada nas ferramentas de busca e de navegação.

Comentários:

É importante salientar que os metadados provêm o contexto necessário para a


informação e torna os documentos mais fáceis de serem localizados por mecanismos
de busca. As taxonomias são regras de alto nível para organizar e classificar
informações de websites e auxiliam os mecanismos de busca. Em geral, são
hierárquicas e precisam de algum tipo de marcação (tagging) nos documentos.

Conforme vimos em aula, a taxonomia de websites ajuda a estruturar, organizar e


categorizar websites, seus conteúdos e informações além do design de seus
sistemas de busca e navegação.

Gabarito: C

(CESPE - 2009 - SECONT-ES - Auditor do Estado – Tecnologia da Informação)


O portal corporativo é considerado uma evolução do uso das intranets, pois

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incorpora a essa tecnologia novas ferramentas que possibilitam identificação,
captura, armazenamento, recuperação e distribuição de grandes quantidades de
informação de múltiplas fontes, internas e externas, por exemplo com a utilização
de portlets ou por meio de RSS (really simple syndication). É possível, assim, o
compartilhamento dessas informações através do portal, de modo a torná-lo
uma ferramenta de categorização do conhecimento ou ainda como integração
com outras aplicações.

Comentários:

Portal Corporativo é uma tecnologia que permite a disponibilização,


compartilhamento e acesso eficiente a informações, recursos e ferramentas ternas
e externas à organização colaborativamente por um canal de comunicação global e
uniforme, auxiliando no suporte à decisão. Podem ser considerados uma evolução da
Intranet, instituindo ampla estruturação e compartilhamento de informações.

Questão gigante – vamos por partes! De fato, é uma evolução da intranet; incorpora
diversas ferramentas – na camada de Aplicações Web; absorve informações de
fontes internas e externas; oferece suporte a Portlets e RSS; seu suporte a taxonomia
e categorização do conhecimento ajuda em mecanismos e busca; e tem como uma
de suas funcionalidades: integração!

Gabarito: C

(CESGRANRIO – 2011 – PETROBRÁS – Analista de Sistemas)

Um portal só pode ser considerado como um portal corporativo se for executado


em um servidor de aplicações funcionando em servidores de plataforma alta,
capazes de fornecer alta confiabilidade e robustez.
PORQUE
Um portal corporativo é um meio de conduzir a maioria, se não todas as interações
de negócios, permitindo a clientes, parceiros, fornecedores, investidores,
funcionários e outros interessados, um acesso imediato e 24x7, às informações e
serviços da empresa.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que:

a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.


b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira

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c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) as duas afirmações são falsas.

Comentários:

De fato, ele deve estar em um Servidor de Aplicações! No entanto, não


necessariamente deve estar em um servidor de plataforma alta (mainframes)! Já
pensaram se todos os portais corporativos necessitassem de um mainframe? Não,
eles funcionam em servidores de plataforma baixa. A segunda assertiva está perfeita,
deve fornecer acesso imediato, 24x7, aos interessados nas informações
disponibilizadas pela organização. Logo, a primeira é falsa e a segunda verdadeira.

Gabarito: D

(CESPE – – ANTAQ – Analista Administrativo – Informática) Portais


corporativos podem ser definidos como ferramentas que proveem aos usuários
de negócios uma única interface web às informações corporativas espalhadas
pela empresa. O portal corporativo para processamento de decisões auxilia
executivos, gerentes e analistas de negócios no acesso às informações
necessárias à tomada de decisões. Por sua vez, o portal corporativo para
processamento colaborativo ajuda os usuários a organizar e compartilhar
informações de grupos de trabalho, tais como mensagens de correio eletrônico,
relatórios, memorandos, atas de reunião.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
Esse portal permite que os usuários organizem e encontrem informações corporativas em
um conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios.
Ele utiliza ferramentas inteligentes e aplicativos analíticos para capturar informações
PORTAL DE armazenadas em bases de dados operacionais, Data Warehouses ou sistemas externos. A
SUPORTE partir dessas informações, geram-se relatórios e análises de negócio para serem
À DECISÃO distribuídos eletronicamente aos diversos níveis de tomada de decisão na empresa.
As informações podem ser apresentadas sob a forma de relatórios, gráficos, indicadores
de desempenho, etc., podendo ser resumidas ou detalhadas em nível estratégico, tático ou
operacional do tomador de decisão.

PORTAL DESCRIÇÃO

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Também chamados de Portal Colaborativo, esse tipo de portal utiliza ferramentas
cooperativas de trabalhos em grupo (groupware) e de fluxo de tarefas/documentos
(workflow) para prover acesso a informações geradas por indivíduos ou grupos. As
PORTAL
informações manipuladas por esse tipo de portal são geralmente não estruturadas,
COOPERATIVO
personalizadas e encontram-se sob a forma de textos, memorandos, gráficos,
mensagens de correio eletrônico, boletins informativos, páginas web e arquivos
multimídia.

Conforme vimos em aula, a questão trata dos Portais de Suporte à Decisão e de


Portais Cooperativos.

Gabarito: C

(CESGRANRIO – – PETROBRÁS – Analista de Sistemas - A denominação


“Portal Vertical” é comum para um portal direcionado a inúmeros assuntos e
serviços, havendo também os “Portais Horizontais”, destinados a um tema
específico.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
PORTAL É aquele que fornece informações e recursos sobre diversos assuntos como notícias,
HORIZONTAL entretenimento, compras, chat, e-mail, feeds, etc (Ex: Folha, Terra, Uol).
PORTAL É aquele que reúne informações de suporte para que seus usuários possam organizar e
VERTICAL compartilhar dados sobre um assunto específico (Ex: Portal do Tesouro Nacional).

Conforme vimos em aula, a questão está invertida. Portais Horizontais são utilizados
para vários assuntos e Portais Verticais são utilizados para um tema específico.

Gabarito: E

(FCC – – PGE/RJ – Analista de Sistemas) Um ambiente privado que permite


aos empregados de uma empresa a possibilidade de organizar e acessar
informações rapidamente, administrar documentos, compartilhar calendários e
trabalhar em equipes, baseado em um navegador Web, é:

a) um portal de educação à distância.


b) uma sala de bate-papo.
c) um site de relacionamento.

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d) um browser.
e) um portal de colaboração.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
Também chamados de Portal Colaborativo, esse tipo de portal utiliza ferramentas
cooperativas de trabalhos em grupo (groupware) e de fluxo de tarefas/documentos
(workflow) para prover acesso a informações geradas por indivíduos ou grupos.
PORTAL
As informações manipuladas por esse tipo de portal são geralmente não estruturadas,
COOPERATIVO
personalizadas e encontram-se sob a forma de textos, memorandos, gráficos,
mensagens de correio eletrônico, boletins informativos, páginas web e arquivos
multimídia.

Conforme vimos em aula, a questão trata de Portais de Colaboração!

Gabarito: E

(CESPE - - ANTAQ - Analista Administrativo - Informática) Um portal


corporativo personalizado para as responsabilidades dos cargos dos
funcionários da empresa deve ser acessível na Internet, para serem aumentadas
a flexibilidade e a segurança dos dados, uma vez que eles ficam armazenados
em mais de um sistema.

Comentários:

Galera, basta pensar um pouquinho. De fato, o acesso se torna mais flexível, no


entanto a segurança invariavelmente diminui.

Gabarito: E

(FCC - – SEFAZ/SP - Analista de Sistemas) A utilização de ferramentas de


groupware e de workflow, cujas informações gerais são apresentadas sob a
forma de textos, memorandos, gráficos, e-mails, boletins informativos, páginas
Web e arquivos multimídia, caracterizam o tipo de portal de:

a) cooperação.
b) informações empresariais.

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c) suporte à decisão.
d) especialista.
e) conhecimento.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
Também chamados de Portal Colaborativo, esse tipo de portal utiliza ferramentas
cooperativas de trabalhos em grupo (groupware) e de fluxo de
tarefas/documentos (workflow) para prover acesso a informações geradas por
PORTAL
indivíduos ou grupos. As informações manipuladas por esse tipo de portal são geralmente
COOPERATIVO
não estruturadas, personalizadas e encontram-se sob a forma de textos,
memorandos, gráficos, mensagens de correio eletrônico, boletins informativos,
páginas web e arquivos multimídia.

Conforme vimos em aula, trata-se dos Portais Cooperativos.

Gabarito: A

(FCC - – TRT/MT - Analista de Sistemas) O portal que permite aos usuários


organizarem e encontrarem informações corporativas em um conjunto de
sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios é do
tipo de:

a) negócios.
b) conhecimento.
c) suporte à decisão.
d) informações empresariais.
e) informações e conteúdo.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
Esse portal permite que os usuários organizem e encontrem informações corporativas
em um conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de
PORTAL DE negócios. Ele utiliza ferramentas inteligentes e aplicativos analíticos para capturar
SUPORTE informações armazenadas em bases de dados operacionais, Data Warehouses ou sistemas
À DECISÃO externos. A partir dessas informações, geram-se relatórios e análises de negócio para
serem distribuídos eletronicamente aos diversos níveis de tomada de decisão na empresa.
As informações podem ser apresentadas sob a forma de relatórios, gráficos, indicadores

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de desempenho, etc., podendo ser resumidas ou detalhadas em nível estratégico, tático ou
operacional do tomador de decisão.

Conforme vimos em aula, trata-se dos Portais de Suporte à Decisão.

Gabarito: C

10. (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário - Análise de Sistemas - Um portal


corporativo web comumente provê personalização de sua interface, logon único
(single logon) e diversas formas de apresentação do conteúdo, mas, por questão
de segurança e confiabilidade, esse tipo de portal não pode agregar de forma
alguma informações advindas de fontes externas à organização responsável pelo
portal.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
No mundo institucional, o portal tem o propósito de expor e fornecer informações
específicas de negócio, dentro de determinado contexto, auxiliando os usuários de
sistemas informatizados corporativos a encontrar as informações de que precisam para
PORTAL fazer frente aos concorrentes. O portal corporativo é considerado como uma evolução do
CORPORATIVO uso das Intranets, incorporando, a essa tecnologia, novas ferramentas que possibilitam
identificação, captura, armazenamento, recuperação e distribuição de grandes
quantidades de informações de múltiplas fontes, internas e externas, para os
indivíduos e equipes de uma instituição.

Conforme vimos em aula, está errado! É muito comum que Portais Corporativos
recebam dados advindos de fontes internas e externas.

Gabarito: E

11. (CESPE - – STJ - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) O


desenvolvimento de portais web permite o tratamento em camadas, isolando a
informação propriamente dita das diversas camadas que contêm uma aplicação
web.

Comentários:

Observem que a questão trata de Portais Web (ou Públicos). E, de fato, permite o
tratamento em camadas, por exemplo: MVC!

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Gabarito: C

12. (CESPE - 2010 – SERPRO - Analista de Sistemas) Portais corporativos focalizam


dados e informação, apoiando os processos e fluxos de trabalho (workflows).
Dessa maneira eles provêem um ponto central de acesso aos sistemas em que
os colaboradores da empresa precisam operar e que devem consultar no seu
dia a dia.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
Também chamados de Portal Colaborativo, esse tipo de portal utiliza ferramentas
cooperativas de trabalhos em grupo (groupware) e de fluxo de tarefas/documentos
(workflow) para prover acesso a informações geradas por indivíduos ou grupos.
PORTAL
As informações manipuladas por esse tipo de portal são geralmente não estruturadas,
COOPERATIVO
personalizadas e encontram-se sob a forma de textos, memorandos, gráficos,
mensagens de correio eletrônico, boletins informativos, páginas web e arquivos
multimídia.

Conforme vimos em aula, a questão trata dos Portais Cooperativos.

Gabarito: C

13. (CESPE - 2013 – BACEN - Analista de Sistemas) A personalização de um portal


corporativo é caracterizada fundamentalmente pela capacidade de alteração do
leiaute da página principal conforme o número de acessos por minuto.

Comentários:

Personalização: trata-se da possibilidade de cada usuário personalizar sua forma de


navegação, layout, assim como definir facilmente os aplicativos que serão integrados
ao seu próprio portal. Alguns são capazes de prover informação específica a cada
usuário com base no seu perfil pessoal estático (atributos) ou dinâmico (padrão de
acesso, uso e publicação de informação).

De fato, pode-se personalizar a apresentação do portal, no entanto isso ocorre


conforme o perfil ou papel do usuário e, não, conforme o número de acessos por
minuto.

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Gabarito: E

14. (CESPE - 2013 – BACEN - Analista de Sistemas) Por meio de um portal


corporativo, não é possível o acesso a informações de diversas fontes, como, por
exemplo, vários bancos de dados.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
No mundo institucional, o portal tem o propósito de expor e fornecer informações
específicas de negócio, dentro de determinado contexto, auxiliando os usuários de
sistemas informatizados corporativos a encontrar as informações de que precisam para
PORTAL fazer frente aos concorrentes. O portal corporativo é considerado como uma evolução do
CORPORATIVO uso das Intranets, incorporando, a essa tecnologia, novas ferramentas que possibilitam
identificação, captura, armazenamento, recuperação e distribuição de grandes
quantidades de informações de múltiplas fontes, internas e externas, para os
indivíduos e equipes de uma instituição.

Conforme vimos em aula, é possível sim o acesso a informações de diversas fontes.

Gabarito: E

15. (FCC - – AFR/SP - Analista de Sistemas) As empresas que implementam


portais corporativos por meio dos quais estabelecem relacionamentos de
negócios, com um certo nível de acoplamento eletrônico entre os seus sistemas
de compras, vendas, logística, distribuição e outros, adotam uma forma de e-
Business conhecida por:

a) C2C.
b) B2C.
c) B2G.
d) B2B.
e) C2B.

Comentários:

Galera, vocês sabem o que é um e-Business? Trata-se do termo utilizado para


identificar negócios efetuados por meios eletrônicos, geralmente comércio

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eletrônico pela internet. Existem cinco tipos principais: B2E (Business to Employees);
B2C (Business to Costumer); B2B (Business to Business); e B2G (Business to
Government) e C2C (Consumer to Consumer).

Um exemplo de B2E: transação entre empresas e empregados, i.e., algumas


empresas dão descontos especiais em seus produtos para seus funcionários. Um
exemplo de B2C: transação entre empresas e clientes, i.e., empresas de comércio
eletrônico. Um exemplo de B2B: transação entre empresas, i.e., quando uma
empresa compra produtos ou serviços de outras.

Um exemplo de B2G: transação entre empresas e governo, i.e., quando o governo


faz uma licitação para adquirir produtos ou serviços de uma empresa (Comprasnet).
Um exemplo de C2C: transação entre clientes, i.e., quando um cliente vende
produtos ou serviços para outro (Mercado Livre). Bem, a questão não trata
exatamente de Portais Corporativos, mas é bom saber:

Portais Corporativos podem conter relacionamentos de negócios, tais como


Business to Business, i.e., transação entre empresas.

Gabarito: D

16. (CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Interno – Tecnologia da Informação


- Prova 2)

“Por que existem tantos tipos diferentes de sistemas de gerenciamento de conteúdo


- content management system (CMS)? Se cada peça de informação que é
armazenada digitalmente dentro de uma organização pode ser definida como
conteúdo, então uma ferramenta de gestão de ativos pode ser considerada como um
CMS, da mesma forma que um sistema de gestão eletrônica de documentos também
pode ser um CMS. Adicionalmente, cada vendedor de TI enxerga a gestão de
conteúdo da perspectiva de seu produto. Combine tudo isso com a realidade do
gerenciamento de conteúdo corporativo e perceba que não há apenas uma forma de
gestão de conteúdo, mas muitas, de tal forma que elas podem estar buscando esse
conteúdo em ativos digitais, documentos, conteúdo web, registros e muito, muito
mais.”

Independentemente da TI existente no referido tribunal, a implantação da


tecnologia de portais web é indicada como primeiro passo de um projeto para

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integração de seu conteúdo, pois essa tecnologia provê uma interface uniforme com
o usuário, além do suporte ao login único.

Comentários:

É bom enfatizar que, antes de dar uma resposta mais específica para solucionar o
problema de acesso e compartilhamento de informações, é necessário entender que
Portais Corporativos podem custar muito caro! Recomenda-se que tenham um certo
nível de maturidade organizacional para que ele seja, de fato, útil. Caso contrário,
eles podem não agregar o valor esperado.

De fato, ela provê uma interface uniforme com o usuário, além do suporte ao login
único (Single Sign-on). No entanto, duas coisas aí não soam bem: Como se pode
implantar qualquer tecnologia que seja sem considerar a TI existente no tribunal? Ora,
há sempre que se considerar a infraestrutura tecnológica disponível. Ademais,
indica-se a implantação de portais web logo como primeiro passo para integração?
Em geral, não é recomendável!

Gabarito: E

17. (ESAF - 2010 – CVM - Analista de Sistemas) Os componentes de um Portal


Corporativo podem ser agrupados em:

a) Camada de Visualização. Seleção de Entradas. Aplicações Web.


b) Camada de Apresentação e Personalização. Seleção de processos. Aplicações
HTML.
c) Camada de Personalização e Definição. Solução de Complexidade. Sítios Web.
d) Camada de Apresentação e Personalização. Solução de Busca. Aplicações
Web.
e) Camada de Aplicações. Seleção de brousers. Restrições Web.

Comentários:

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Conforme vimos em aula, trata-se da penúltima opção.

Gabarito: D

18. (ESAF - 0 – CVM - Analista de Sistemas) Assinale a opção correta.

a) O Portal Corporativo deve ampliar a sobrecarga de informação e o acesso à


informação, a tunnings, e aos especialistas de dentro e de fora da organização.

b) O Portal Corporativo deve reduzir a sobrecarga de informação e simplificar o


trabalho dos templates no acesso à informação.

c) O Portal Corporativo deve reduzir a sobrecarga de exceções e simplificar o


trabalho dos stakepointers no acesso à informação.

d) O Portal Corporativo deve reduzir a sobrecarga de informação e simplificar o


acesso à informação, a templates, e aos especialistas de dentro e de fora da
organização.

e) O Portal Corporativo de uma organização deve aproveitar a sobrecarga dos


equipamentos de dentro e de fora da organização, no acesso a websites de
outras organizações.

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Comentários:

Portais Corporativos disponibilizam ao usuário informações e recursos necessários


para que o usuário mantenha sua rotina de trabalho – lá estão aplicativos,
ferramentas, serviços, recursos, orientações, entre outros. E qual a ideia por traz disso?
Compartilhamento – evitando a sobrecarga de informação! Pensem em um fórum:
informações são trocadas, capturadas e registradas.

(a) Ampliar a sobrecarga? Não, reduzi-la; (b) Templates acessando à informação?


Templates não acessam informação; (c) Sobrecarga de exceções? Isso não faz
sentido; (d) Perfeito, conforme vimos em aula; (e) Sobrecarga de equipamentos? Isso
não faz sentido!

Gabarito: D

19. (ESAF - 0 – CVM - Analista de Sistemas) Na seleção de uma plataforma de


Portal Corporativo deve-se considerar:

a) Integração de Aplicação e Componentes. Ambiente de Desenvolvimento.


Gestão, Manutenção e Monitoramento. Arquitetura de Sistemas. Desempenho.
Segurança. Futuro do Fornecedor e Evolução da Plataforma.

b) Integração de Aplicação e Desenvolvimento. Gestão, Manutenção e


Monitoramento de Mudanças. Arquitetura de Sistemas. Desempenho.
Segurança. Futuro do Fornecedor e evolução da Plataforma.

c) Integração de Aplicação e Componentes. Ambiente de Desenvolvimento e


Gestão. Arquitetura de Componentes. Desempenho de Configuração.
Segurança do Fornecedor e evolução da Plataforma.

d) Integração de Planejamento e Desenvolvimento. Ambiente de Manutenção e


Monitoramento. Arquitetura de Soluções. Desempenho da Segurança. Futuro do
Fornecedor e História da Plataforma.

e) Integração de Aplicação e Usuários. Ambiente de Planejamento. Gestão,


Auditoria e Monitoramento. Engenharia de Sistemas. Desempenho. Segurança
dos Componentes Lógicos. Futuro do Fornecedor e evolução da Plataforma.

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Comentários:

Lembram-se do Dr. José Cláudio Terra? Ele afirma que se deve considerar alguns
critérios na escolha de uma determinada plataforma para um portal corporativo. De
acordo com ele, são elas: Integração de Aplicação e Componentes. Ambiente de
Desenvolvimento. Gestão, Manutenção e Monitoramento. Arquitetura de Sistemas.
Desempenho. Segurança. Futuro do Fornecedor e Evolução da Plataforma.

Conforme vimos em aula, trata-se da primeira opção!

Gabarito: A

(ESAF - 0 – MPOG - Analista de Sistemas) São componentes chaves de um


portal corporativo:

a) Camada de formalização, Ontologia de Busca e Aplicações em código fonte.

b) Camada de personalização - triagem, Tipologias e Mecanismos de Avaliação


e Aplicações Web.

c) Camada de apresentação - codificação, Taxonomia e Exibição de Arquivos, e


Aplicações de Mineração de Dados.

d) Camada de apresentação - personalização, Taxonomia e Mecanismos de


Busca e Aplicações Web.

e) Camada de introdução, Taxonomia e Contextualização e Requisitos Web.

Comentários:

 Camada de Apresentação ou Personalização: componentes que definem como


serão os aspectos visuais do portal, assim como as formas como usuários
selecionam conteúdos de maior relevância.

 Taxonomia e Mecanismos de Busca: os portais devem oferecer um mecanismo


para que as informações possam ser encontradas por quem as procure. Essa
camada engloba mecanismos de busca e auxílio no acesso a informações.

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 Aplicações Web: engloba uma grande variedade de soluções, dependendo de seu


contexto, tais como: intranet, internet, correio eletrônico, fórum de discussões,
business, groupware, workflow, CMS, etc.

 Conectores: essa camada é responsável pelo controle de acesso e integração entre


sistemas de informações, tais como SGBD, ERP, CRM, etc. Na verdade, não é uma
camada em si – é mais um suporte às outras camadas.

Conforme vimos em aula, trata-se da penúltima opção! Os três grupos de


funcionalidades - Camada de apresentação, Taxonomia e Mecanismo de busca e
Aplicações Web - são suportados por conectores.

Gabarito: D

21. (FEMPERJ - 2 – TCE/RJ - Analista de Sistemas) Portais Corporativos são sítios


que agem como ambientes para a integração de conteúdo e serviços. Podem
aparecer na forma de Intranets ou de sítios de acesso público na Internet, e
utilizam as mais diversas tecnologias em sua arquitetura. A opção que NÃO
representa uma característica de um portal corporativo é:

a) autenticação única para utilização de um conjunto de serviços e/ou para


navegação por conteúdos diversos;

b) disponibilização de documentos que podem ser encontrados por meio da


utilização de um mecanismo de busca;

c) impossibilidade do uso de portlets para disponibilização de informações;

d) fornecimento de páginas denominadas "Mapa do Site" com a organização


das principais áreas do portal;

e) acesso ao webmail corporativo a partir da página inicial.

Comentários:

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Todos representam uma característica de um portal corporativo, exceto a terceiro
opção, na medida em que é possível – sim – utilizar portlets para construção de
portais com a plataforma Java.

Gabarito: C

(FCC - 2010 – TRE/RS - Analista de Sistemas) Utiliza metadados e a linguagem


XML (Extensible Markup Language) para integrar dados não estruturados aos
dados estruturados dos bancos de dados institucionais, fornecendo acesso às
informações a partir de uma interface individualizada, disponível na rede
hipertextual corporativa. Ela se refere:

a) ao twitter.
b) à Web 2.0
c) ao servidor de base de dados.
d) à intranet institucional.
e) ao portal corporativo.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
Utiliza metadados e a linguagem XML para integrar os dados não-estruturados, mantidos
em arquivos textuais, relatórios, mensagens de correio eletrônico, gráficos, imagens, etc
aos dados estruturados das bases de dados do Data Warehouse, fornecendo acesso às
PORTAL DE informações institucionais a partir de uma interface individualizada, disponível na rede
INFORMAÇÕES hipertextual corporativa - Intranet. Ele alia as características do Portal Cooperativo e do
EMPRESARIAIS Portal de Suporte à Decisão. Alguns o consideram semelhante ao Portal do
Conhecimento. Essa semelhança, porém, depende do grau de cooperação das
ferramentas implementadas e da capacidade de interação entre especialistas, trocando
conhecimentos, experiências e habilidades.

Conforme vimos em aula, trata-se dos Portais Corporativos de Informações


Empresariais.

Gabarito: E

(CESGRANRIO - 2010 – PETROBRÁS - Analista de Sistemas) Um portal cria um


ponto de acesso único às informações e aos aplicativos que seus usuários

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precisam para realizar o seu trabalho diário. Nesse contexto, considere as
assertivas a seguir.

I. Um portal disponibiliza conteúdo proveniente de variadas fontes de dados ou


de aplicações.

II. A indexação e a busca de informações são implementadas com a tecnologia


JavaScript, no lado do cliente.

III. A tecnologia single sign-on pode ser usada para propiciar a autenticação
unificada às aplicações disponibilizadas em um portal.

IV. Uma desvantagem do uso de portais é a impossibilidade de integração com


dispositivos móveis.

São corretas APENAS as afirmativas:

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

Comentários:

PORTAL DESCRIÇÃO
No mundo institucional, o portal tem o propósito de expor e fornecer informações
específicas de negócio, dentro de determinado contexto, auxiliando os usuários de
sistemas informatizados corporativos a encontrar as informações de que precisam para
PORTAL fazer frente aos concorrentes. O portal corporativo é considerado como uma evolução do
CORPORATIVO uso das Intranets, incorporando, a essa tecnologia, novas ferramentas que possibilitam
identificação, captura, armazenamento, recuperação e distribuição de grandes
quantidades de informações de múltiplas fontes, internas e externas, para os
indivíduos e equipes de uma instituição.

Single Sign-on: trata-se da possibilidade de autenticação segura e única dos usuários


do portal a partir da perfeita integração com os aplicativos de gerenciamento de
usuários da organização. Na prática, isto significa que o usuário não precisa digitar
sua senha novamente ao entrar no portal ou em qualquer aplicativo existente na
empresa e que se encontra integrado ao portal.

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(I) Conforme vimos em aula, está perfeito! (II) Não, JavaScript não fará indexação e
busca de informações – é algo bastante complexo. (III) Conforme vimos em aula,
está perfeito! (IV) Na verdade, permite – sim – a integração com dispositivos móveis.

Gabarito: B

24. (FCC - 1 – TRT/MT - Analista de Sistemas) O portal deve ser capaz de


direcionar automaticamente relatórios e documentos a usuários selecionados.
Trata-se da descrição de um dos requisitos principais esperada de um portal
corporativo denominado:

a) conectividade universal.
b) interfaces programáveis.
c) compartilhamento cooperativo.
d) serviços distribuídos.
e) roteamento inteligente.

Comentários:

REQUISITOS DESCRIÇÃO

O portal deve ser capaz de direcionar automaticamente relatórios e documentos a


usuários selecionados.
ROTEAMENTO
INTELIGENTE

Conforme vimos em aula, trata-se do Roteamento Inteligente.

Gabarito: E

(CESPE – 2015 – MPOG/ATI - Analista de Sistemas) Em uma arquitetura de portal


corporativo, a camada web é a responsável por prover a integração com os
sistemas de bancos de dados da organização.

Comentários:

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 Camada de Apresentação ou Personalização: componentes que definem como


serão os aspectos visuais do portal, assim como as formas como usuários
selecionam conteúdos de maior relevância.

 Taxonomia e Mecanismos de Busca: os portais devem oferecer um mecanismo


para que as informações possam ser encontradas por quem as procure. Essa
camada engloba mecanismos de busca e auxílio no acesso a informações.

 Aplicações Web: engloba uma grande variedade de soluções, dependendo de seu


contexto, tais como: intranet, internet, correio eletrônico, fórum de discussões,
business, groupware, workflow, CMS, etc.

 Conectores: essa camada é responsável pelo controle de acesso e integração entre


sistemas de informações, tais como SGBD, ERP, CRM, etc. Na verdade, não é uma
camada em si – é mais um suporte às outras camadas.

Conforme vimos em aula, a questão trata do componente de conectores e, não, da


camada de aplicações web.

Gabarito: E

(ESAF - 2010 – MPOG – Analista de Sistemas) São componentes chaves de um


portal corporativo:

a) Camada de formalização, Ontologia de Busca e Aplicações em código fonte.

b) Camada de personalização – triagem, Tipologias e Mecanismos de Avaliação


e Aplicações Web.

c) Camada de apresentação – codificação, Taxonomia e Exibição de Arquivos, e


Aplicações de Mineração de Dados.

d) Camada de apresentação – personalização, Taxonomia e Mecanismos de


Busca e Aplicações Web.

e) Camada de introdução, Taxonomia e Contextualização e Requisitos Web.

Comentários:

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 Camada de Apresentação ou Personalização: componentes que definem como
serão os aspectos visuais do portal, assim como as formas como usuários
selecionam conteúdos de maior relevância.

 Taxonomia e Mecanismos de Busca: os portais devem oferecer um mecanismo


para que as informações possam ser encontradas por quem as procure. Essa
camada engloba mecanismos de busca e auxílio no acesso a informações.

 Aplicações Web: engloba uma grande variedade de soluções, dependendo de seu


contexto, tais como: intranet, internet, correio eletrônico, fórum de discussões,
business, groupware, workflow, CMS, etc.

 Conectores: essa camada é responsável pelo controle de acesso e integração entre


sistemas de informações, tais como SGBD, ERP, CRM, etc. Na verdade, não é uma
camada em si – é mais um suporte às outras camadas.

Conforme vimos em aula, trata-se da penúltima opção! Os três grupos de


funcionalidades - Camada de apresentação, Taxonomia e Mecanismo de busca e
Aplicações Web - são suportados por conectores.

Gabarito: D

27. (ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas Assinale a opção correta.

a) O Portal Corporativo deve ampliar a sobrecarga de informação e o acesso à


informação, a tunnings, e aos especialistas de dentro e de fora da organização.

b) O Portal Corporativo deve reduzir a sobrecarga de informação e simplificar o


trabalho dos templates no acesso à informação.

c) O Portal Corporativo deve reduzir a sobrecarga de exceções e simplificar o


trabalho dos stakepointers no acesso à informação.

d) O Portal Corporativo deve reduzir a sobrecarga de informação e simplificar o


acesso à informação, a templates, e aos especialistas de dentro e de fora da
organização.

e) O Portal Corporativo de uma organização deve aproveitar a sobrecarga dos


equipamentos de dentro e de fora da organização, no acesso a websites de
outras organizações.

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Comentários:

(a) Errado, deve reduzir a sobrecarga; (b) Errado, não simplifica o trabalho dos
templates, mas o acesso a templates; (c) Errado, esse item é engraçado: sobrecarga
de exceções e stakepointers está errado – é sobrecarga de informações e
stakeholders; (d) Correto, esse é um dos objetivos do portal comporativo; (e) Errado,
esse item não faz qualquer sentido.

Gabarito: D

(ESAF - 2010 – CVM – Analista de Sistemas Os componentes de um Portal


Corporativo podem ser agrupados em:

a) Camada de Visualização. Seleção de Entradas. Aplicações Web.

b) Camada de Apresentação e Personalização. Seleção de processos. Aplicações


HTML.

c) Camada de Personalização e Definição. Solução de Complexidade. Sítios Web.

d) Camada de Apresentação e Personalização. Solução de Busca. Aplicações


Web.

e) Camada de Aplicações. Seleção de brousers. Restrições Web.

Comentários:

 Camada de Apresentação ou Personalização: componentes que definem como


serão os aspectos visuais do portal, assim como as formas como usuários
selecionam conteúdos de maior relevância.

 Taxonomia e Mecanismos de Busca: os portais devem oferecer um mecanismo


para que as informações possam ser encontradas por quem as procure. Essa
camada engloba mecanismos de busca e auxílio no acesso a informações.

 Aplicações Web: engloba uma grande variedade de soluções, dependendo de seu


contexto, tais como: intranet, internet, correio eletrônico, fórum de discussões,
business, groupware, workflow, CMS, etc.

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 Conectores: essa camada é responsável pelo controle de acesso e integração entre
sistemas de informações, tais como SGBD, ERP, CRM, etc. Na verdade, não é uma
camada em si – é mais um suporte às outras camadas.

Conforme vimos em aula, trata-se da Camad de Apresentação e Personalização,


Solução de Busca e Aplicações Web.

Gabarito: D

ACERTEI ERREI

GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS E WORKFLOWS

Professor, o que é GED2? Cara, é o acrônimo de Gerenciamento Eletrônico de


Documentos. E o que seria isso? Bem, é um conjunto de ferramentas e tecnologias
responsáveis por garantir um meio fácil de gerar, controlar, armazenar e recuperar
informações existentes em documentos. Calma, professor! Não entendi nada!
Espere, pequeno gafanhoto! Vamos ver em detalhes...

2
Do inglês, Document Management System (DMS).

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Galera, nós vivemos em uma época de transição, ou seja, temos diversos


documentos que já nascem em formato digital, por outro lado temos diversos
documentos legados em papel. Se você comprar um tênis na Netshoes, você
receberá uma Nota Fiscal em papel junto do tênis comprado, mas também receberá
uma Nota Fiscal eletrônica (e-NF).

Outro caso: quem já passou em algum concurso sabe que se exigem dezenas de
documentos – Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Documento de
Identidade, CPF, Título de Eleitor, Diploma de Ensino Superior, Certificado de
Reservista (para homens), Laudo Médico, entre tantos outros. Todos eles vêm em
formato físico, mas alguns já tem mudado!

No meu caso, por exemplo, tirei minha Certidão de Antecedentes Criminais em


formato digital – sem precisar ir na Polícia Civil – e apenas imprimi para a posse.
Rapaziada... não é da noite para o dia que nós iremos mudar nossos processos e o
papel ainda dominará por muito tempo, mas já é possível perceber uma mudança
de conceitos (até por questões ambientais).

Isso já faz parte do cotidiano da maioria das pessoas, mas eu vou dar mais um
exemplo: todo mundo já fez um exame de sangue e pegou o resultado pela internet,
evitando deslocamentos apenas para pegar um bocado de papeis e evitando gastar
papel para impressão do exame. Ficou claro o que eu quis dizer? O documento
digital dá mais acessibilidade para a informação, tirando as limitações do papel.

Dito isso, a Gestão Eletrônica de Documentos permite a gestão inteligente de


documentos digitais (internos ou externos) ou eventualmente em papel, apoiando
a tomada de decisão. Ele permite a organização e estruturação eletrônica de
documentos que demandam busca e visualização constantes das informações neles
armazenadas, podendo ser papel, microfilme, imagem, planilhas eletrônicas, etc.

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Como é, professor? Posso armazenar tudo isso? Sim, ele gerencia diversos tipos de
documentos e mais: diversos formatos. Vamos ver agora algumas vantagens:

VANTAGENS DA GED

Extrema velocidade e precisão na localização de documentos.


Total controle no processo de negócio.
Evita a redundância e duplicação física excessiva de documentos.
Ilimitadas possibilidades de indexação e localização de documentos.
Melhor qualidade no atendimento ao cliente, proporcionando respostas rápidas e precisas.
Mais agilidade em transações entre empresas.
Gerenciamento automatizado de processos, minimizando recursos humanos e aumentando produtividade.
Melhoria no processo de tomada de decisões.
Automatização de Fluxos de Trabalho (Workflow).
Maior velocidade na implementação de mudanças em processos.
Obtenção de vantagem competitiva sustentável.
Possibilidade de implementação de trabalho virtual, com redução de despesas.
Erros podem ser facilmente identificados.
Redução de custos com cópias, já que há disponibilização de documentos em rede.
Pode realizar o tratamento das informações documentais.
Permite acesso local ou remoto.
Melhor aproveitamento de espaço físico.
Disponibilização instantânea de documentos (sem limitações físicas).
Automatização da distribuição (roteamento) de documentos.
Evita extravio ou falsificação de documentos.
Agilidade em processos legais, nos quais é fundamental o cumprimento de prazos.
Aproveitamento da base de informática já instalada na empresa.
Integração com outros sistemas e tecnologias.
Tecnologia viabilizadora de outras, como ERP, SCM, CRM e BI.
Auxilia na Continuidade do Negócio.
Facilita as atividades que envolvem colaboração entre pessoas e equipes.

Bacana? Percebam que ele tem muitas vantagens! Agora vamos ver algumas das
diversas funcionalidades oferecidas:

 Acessibilidade: facilita o acesso ao conteúdo e ao significado de um objeto


digital.

 Agregação: possibilita a inserção de dados de criação / autoria através de


diferentes ferramentas e sistemas.

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 Armazenamento: permite a guarda de documentos digitais em dispositivos


de memória não volátil.

 Assinatura Digital: permite aferir, com segurança, a origem e a integridade


do documento.

 Carimbo Digital de Tempo (Timestamp): permite a autenticação do


documento por meio do registro do tempo.

 COLD/ERM: permite que relatórios sejam gerados e gerenciados


digitalmente, podendo fazer anotações sem afetar o documento original.

 Compressão: técnica usada para reduzir o número de bits em um arquivo de


imagem digital, como JPEG e Tiff.

 Controle de Versão: permite identificar o autor e as sequências de diferentes


versões de um documento – admitindo auditorias.

 Conversão: permite a migração que pode se configurar de diversas formas,


tais como: conversão de dados, mudança de formato, etc.

 Categorização: possibilita a organização de documentos, páginas web e


outros conteúdos em agrupamentos lógicos.

 Colaboração: permite aos usuários trabalharem o mesmo conteúdo em um


ambiente comum.

 Digitalização de Documentos: permite converter documentos do meio físico


para o digital (ex: do papel para o eletrônico).

 Gestão do Conhecimento (Knowledge Management): permite identificar os


conhecimentos da empresa para os organizar e divulgar.

Então, nós vimos os principais benefícios do GED! Em seguida, vimos as principais


funcionalidades do GED! Agora ve’s as tecnologias que formam o GED:

TECNOLOGIAS DESCRIÇÕES

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Tecnologia que permite a conversão do meio físico para o meio digital (em geral,
com scanners), sem se descuidar do controle da qualidade, da indexação e da
DOCUMENT
disponibilização aos usuários.
IMAGING (DI)

Tecnologia que permite o gerenciamento das atividades de criação, revisão,


aprovação e descarte de documentos eletrônicos. Permite também o controle
DOCUMENT
de informação, segurança, busca, check-in, check-out e versionamento, além
MANAGEMENT (DM)
do acesso físico e indexação dos documentos.

Tecnologia que permite a captura de documentos e formulários (físicos ou


digitais) e transforma em informações confiáveis e recuperáveis pelo GED.
CAPTURE

Tecnologia que permite controlar e gerenciar processos dentro de uma


organização, garantindo que as tarefas sejam executadas pelas pessoas
corretas e no tempo definido. Organiza tarefas, prazos, trâmites, documentos
WORKFLOW/BPM
e sincroniza a ação das pessoas.

Tecnologia que trata páginas de relatórios, incluindo a captura, indexação,


armazenamento, gerenciamento e recuperação de dados. Permite que
COLD/ERM3 relatórios sejam armazenados otimizadamente, em meios de baixo custo, e que
sejam feitas anotações, mantendo-se sua forma original.

Tecnologia que permite reconhecer caracteres a partir de um arquivo de


OCR (OPTICAL imagem ou mapa de bits. Ela também possibilita digitalizar uma folha de texto
CHARACTER impresso e obter um arquivo de texto editável.
RECOGNITION)

Tecnologia voltada ao reconhecimento de caracteres manuscritos para


HCR (HANDPRINT conversão em código ASCII.
CHARACTER
RECOGNITION)

Tecnologia que inclui a capacidade de aprender fontes durante o processo ou


ICR (INTELLIGENT usar o contexto para fortalecer probabilidades de reconhecimento correto ou
CHARACTER reconhecer caracteres manuscritos.
RECOGNITION)

3
Acrônimo de Computer Output to Laser Disc e Enterprise Report Management.

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Tecnologia que permite reconhecer as informações e relacioná-las com os
campos em bancos de dados, automatizando o processo de digitação. Para tal,
FORMS PROCESSING
ela utiliza o ICR/OCR.
(PROCESSAMENTO DE
FORMULÁRIOS)

Tecnologia que permite reconhecer marcações especiais, como checkbox,


radiobutton, pontos, etc.
OPCTICAL MARK
RECOGNITION (OMR)

Tecnologia responsável por gerenciar o ciclo de vida de um documento,


RECORD AND independente da mídia em que se encontre. Também gerencia a criação,
INFORMATION armazenamento, processamento, manutenção, disponibilização e descarte dos
MANAGEMENT (RIM) documentos, sob controle de categorização de tabelas de temporalidade.

Tecnologia responsável pela saída direta de computador em microfilme. Ele é


responsável pela emissão de microfichas.
COMPUTER OUTPUT TO
MICROFILM (COM)

Vamos dar uma resumida nisso tudo? Imaginem só que vocês queiram digitalizar
um formulário em papel! Para tal, utiliza-se o Document Imaging (DI), porque ele é
responsável por converter o arquivo em papel para o formato digital. Ora, ele ainda
não faz parte do GED! Para tal, é utiliza-se o Capture, porque ele é responsável por
capturar documentos e integrá-los ao GED e às aplicações de negócio.

Bem, o Document Management (DM) é o responsável por fazer a gestão das


atividades de criação, revisão, aprovação e descarte desse documento. Lá haverá
também informações sobre o autor do documento, o revisor, nome e número da
versão, data, etc – assim como todo versionamento. E como eu organizo tudo isso?
Por meio de um fluxo de trabalho (ou workflow).

Por meio dele, é possível definir tarefas, prazos, trâmites e sincronizar a ação das
pessoas. Como assim, professor? Bem, eu posso definir que um documento é criado
na Área 1, revisado na Área 2, chancelado na Área 1 novamente e, por fim, enviado
para a Área 3. Agora imaginem o trabalho que seria pegar os documentos
eletrônicos (Ex: imagens) e passar cada informação para uma base de dados.

Ora, o Forms Processing é responsável por automatizar isso tudo! Ele é capaz de
ver as informações do arquivo digitalizado e passar automaticamente para a base

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de dados (Ex: nome, endereço, telefone, etc). Professor, e como ele faz isso? Ele utiliza
o OCR, que é responsável por reconhecer fontes e caracteres a partir de uma
imagem – sendo, assim, possível de editar.

Professor, mas e se o formulário em papel não foi digitado, mas manuscrito? Aí,
podemos utilizar o HCR, que é capaz de reconhecer caracteres manuscritos.
Professor, mas e se o software errar? Para tal, existe o ICR, que é capaz de aprender
palavras novas e novos desenhos durante o processo de digitalização – é um
software bastante inteligente.

Professor, mesmo sendo inteligente, como ele é capaz de identificar um check mark
( ), por exemplo? Para tal, existe o OMR! Professor, mas e se eu tiver tratando
especificamente de relatórios organizacionais? Bem, aí estamos falando de
COLD/ERM! Ele é responsável por tratar e gerenciar relatórios eletrônicos de
maneira otimizada.

Criação Aprovação Publicação Descarte

Professor, o que seria exatamente o ciclo de vida de um documento? São as fases


pelas quais passam todos os documentos, são elas: Criação, em que o documento
será efetivamente concebido; Aprovação, em que o documento será validado;
Publicação, em que o documento será divulgado; e o Descarte, em que o
documento será dispensado.

E será que existe alguma maneira de controlar o ciclo de vida de um documento?


Existe, sim! Por meio do RIM, que é responsável por fazer isso independentemente
da tecnologia em que a mídia se encontrar. Ademais, ele é capaz de categorizar
documentos que são mais utilizados, entre outras funcionalidades. Professor, mas se
meu arquivo estiver em microfilme?

Rapaz, acho que você teria voltado nos anos 80! Hoje em dia,
isso não é mais utilizado, mas se for necessário, existe a
tecnologia COM para fazê-lo! Professor, você falou algumas
vezes sobre indexação durante a aula e até agora eu não entendi
o que é isso!

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Galera, a busca por informações em arquivos pode ocorrer de diversas formas. O
GED oferece, por exemplo, a indexação de documentos! A indexação é o processo
de descrever e identificar um documento de acordo com alguma característica
específica, e pode ocorrer de forma simples, quando se utiliza apenas um
identificador, ou avançada, quando utilizam mais de um identificador.

Para tal, é necessário definir metadados, i.e., dados sobre os documentos, tais como
autor, data, assunto, localização, revisor, etc. Pessoal, a partir da indexação dos
documentos, é possível realizar buscas de frases, palavras, nomes, números,
expressões, etc. Já imaginaram fazer isso em um calhamaço gigantesco de
documentos de um órgão ou organização?

Alguns de vocês devem conhecer o conceito de Enterprise Content Management


(ECM). Trata-se de um meio de organizar e armazenar documentos e demais
conteúdos relacionados aos processos de uma organização. Esse termo abrange
estratégias, métodos e ferramentas usadas durante o ciclo de vida do conteúdo.
Compliquei muito? Acho que não! Ele cobre a gestão informacional da organização.

Abrange também informações não estruturadas – pode ser um documento em


papel, eletrônico, correio eletrônico, etc! Ele é um guarda-chuva que abarca
conceitos como Gerenciamento de Conteúdo Web, Mecanismos de Busca e
Colaboração, Gerenciamento de Registros, Ativos Digitais, Fluxos de Trabalho
Gestão Eletrônica de Documentos – podendo ser considerado uma evolução desse!

O Fluxo de Trabalho (Workflow) é o responsável pela automação total ou parcial de


um processo de negócio, durante a qual documentos, informações e tarefas são
passadas entre os participantes do processo. Ele identifica atividades, regras de
procedimento e controle de dados associados para gerenciar o fluxo de trabalho
do processo, sendo iniciada com a análise dos processos de negócio.

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14. (FCC - 2013 – MPE/MA – Analista de Sistemas) Considerando a Gestão Eletrônica
de Documentos (GED), há diversas características decorrentes de sua aplicação.
Sobre a GED, pode-se dizer que:

a) não necessita utilizar a rede de computadores da empresa, pois seu acesso


apenas local.

b) não proporciona colaboração na questão do atendimento a clientes.

c) torna mais lento o processo de tomada de decisões na empresa.

d) diminui a agilidade em transações entre empresas.

e) proporciona grande velocidade e precisão na localização de documentos.

Comentários:

VANTAGENS DA GED

Extrema velocidade e precisão na localização de documentos.


Total controle no processo de negócio.
Evita a redundância e duplicação física excessiva de documentos.
Ilimitadas possibilidades de indexação e localização de documentos.
Melhor qualidade no atendimento ao cliente, proporcionando respostas rápidas e precisas.
Mais agilidade em transações entre empresas.
Gerenciamento automatizado de processos, minimizando recursos humanos e aumentando produtividade.
Melhoria no processo de tomada de decisões.
Automatização de Fluxos de Trabalho (Workflow).
Maior velocidade na implementação de mudanças em processos.
Obtenção de vantagem competitiva sustentável.
Possibilidade de implementação de trabalho virtual, com redução de despesas.
Erros podem ser facilmente identificados.
Redução de custos com cópias, já que há disponibilização de documentos em rede.
Pode realizar o tratamento das informações documentais.
Permite acesso local ou remoto.
Melhor aproveitamento de espaço físico.
Disponibilização instantânea de documentos (sem limitações físicas).
Automatização da distribuição (roteamento) de documentos.
Evita extravio ou falsificação de documentos.
Agilidade em processos legais, nos quais é fundamental o cumprimento de prazos.
Aproveitamento da base de informática já instalada na empresa.

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Integração com outros sistemas e tecnologias.
Tecnologia viabilizadora de outras, como ERP, SCM, CRM e BI.
Auxilia na Continuidade do Negócio.
Facilita as atividades que envolvem colaboração entre pessoas e equipes.

Conforme vimos em aula, ele proporciona grande velocidade e precisão na


localização de documentos.

Gabarito: E

15. (FCC – – TRT/SC – Analista de Sistemas) Em GED (Gerenciamento Eletrônico


de Documentos), a tecnologia, também conhecida como Gerenciamento
Corporativo de Relatórios, que possibilita que os relatórios sejam gerados e
gerenciados na forma digital, na qual também é possível efetuar anotações sobre
estes relatórios sem afetar o documento original, é chamada de:

a) Document Imaging.
b) RIM.
c) Workflow.
d) COLD/ERM.
e) Forms Processing.

Comentários:

TECNOLOGIAS DESCRIÇÕES

Tecnologia que trata páginas de relatórios, incluindo a captura, indexação,


armazenamento, gerenciamento e recuperação de dados. Permite que
COLD/ERM relatórios sejam armazenados otimizadamente, em meios de baixo custo, e que
sejam feitas anotações, mantendo-se sua forma original.

Conforme vimos em aula, trata-se do COLD/ERM!

Gabarito: D

16. (FCC - 2012 – E/ – Analista de Sistemas) Uma das formas de organizar e


gerenciar informações é por meio da Gestão Eletrônica de Documentos (GED),
que possibilita a realização de diversas atividades voltadas ao controle da

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documentação de uma empresa. Dentre as atividades ligadas à GED enquadra-
se a:

a) Correção ortográfica de documentos.


b) Inserção de comentários nos documentos.
c) Digitalização de documentos.
d) Tradução de documentos.
e) Formatação de documentos.

Comentários:

 Digitalização de Documentos (Document Imaging): permite converter


documentos do meio físico para o digital.

Conforme vimos em aula, trata-se da Digitalização de Documentos (DI).

Gabarito: C

17. (FCC - – SEFAZ/SP – Analista de Sistemas) A tecnologia de armazenamento


de relatórios em discos óticos (COLD) envolvida no GED é tratada como
sinônimo de:

a) DI – Document Imaging.
b) DM – Document Management.
c) FP – Forms Management.
d) ERM – Enterprise Report Management.
e) RIM – Records and Information Management.

Comentários:

TECNOLOGIAS DESCRIÇÕES

Tecnologia que trata páginas de relatórios, incluindo a captura, indexação,


armazenamento, gerenciamento e recuperação de dados. Permite que
COLD/ERM relatórios sejam armazenados otimizadamente, em meios de baixo custo, e que
sejam feitas anotações, mantendo-se sua forma original.

Conforme vimos em aula, trata-se do ERM! COLD é o nome antigo, da época em


que se armazenavam documentos em discos óticos – ERM é o nome atual!

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Gabarito: D

18. (FCC - – SEFAZ/SP – Analista de Sistemas) Workflow é uma tecnologia


aplicada no GED que está diretamente envolvida com:

a) KM.
b) BPM.
c) ERP.
d) CRM.
e) SCM.

Comentários:

Galera, a questão falou em Workflow, você imediatamente pensa em BPM (Business


Process Management).

Gabarito: B

ACERTEI ERREI

WEB SERVICES

Com a evolução das redes de computadores, surgiram as aplicações distribuídas.


Inicialmente, todo o processamento era centralizado em apenas um servidor. Com
o surgimento dos middlewares, o processamento começou a ser distribuído entre
vários servidores. Com o avanço da internet e dos protocolos de comunicação,
surgiram os Web Services com a missão de integrar sistemas heterogêneos.

Web Services são componentes de aplicativos baseados em XML, autocontidos e


autodescritivos, que se comunicam usando protocolos abertos. Eles podem ser
descobertos com UDDI (veremos adiante!) e ser utilizados por outras aplicações. O
XML é o formato de mensagem adotado pela W3C para troca de informações entre
aplicações distribuídas. Vamos ver mais detalhes...

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Eles são autocontidos, na medida em que não necessitam ou dependem de outros


componentes para existir – eles se bastam. Além disso, eles são considerados
autodescritivos, tendo em vista que não necessitam de informações externas para
expor suas funcionalidades. Por fim, eles utilizam protocolos abertos, i.e., não-
proprietários – protocolos padrões da internet.

Outra definição importante – citada por Heather Kreger – destaca que um Web
Service é, na verdade, uma interface que descreve uma coleção de operações que
são acessíveis pela rede através de mensagens XML padronizadas. Seu uso permite
que plataformas heterogêneas de software e hardware sejam integradas de forma
transparente. Vejamos mais definições...

Web Service é a disponibilização de um serviço pela internet que pode ser acessado
em qualquer lugar. Clientes enviam requisições com informações bem definidas e
recebem respostas que podem ser síncronas ou assíncronas. Web Service é
essencialmente a interoperabilidade entre programas e aplicações – especialmente
quando eles usam linguagens, ferramentas ou plataformas diferentes.

Segundo a definição do Gartner, Web Services são componentes de software com


baixo fator de acoplamento, utilizado por meio de padrões de internet. Um Web
Service representa uma função/lógica de negócio ou um serviço que pode ser
acessado por uma outra aplicação na web, sobre redes públicas e, geralmente,
disponibilizado por protocolos conhecidos.

A disponibilização de um serviço ocorre por meio de um contrato, que é uma


interface que disponibiliza suas funcionalidades, com uma infraestrutura leve e
desacoplada de plataforma que facilita a integração em diferentes tecnologias. Esta
tecnologia possibilita que novas aplicações possam interagir com aquelas que já
existem e que sistemas desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis.

Um Web Service é um sistema de software projetado para permitir


interoperabilidade na interação entre máquinas através de uma rede. É descrito
através de uma interface padronizada que disponibiliza um serviço em uma rede de
computadores, geralmente a Internet. Uma vez descrito na forma padrão e
catalogado, o serviço se torna um componente de software totalmente reutilizável.

Isso permite a interoperabilidade entre aplicações e plataformas heterogêneas. Eles


representam parte da lógica de negócio, executando em sistemas remotos que os
hospedam e os mantêm distribuídos. Podem ser acessados através de protocolos

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padronizados da internet. Essa comunicação permite que qualquer aplicação que
utilize estes protocolos acesse e utilize serviços sem conhecer a implementação.

1. Web Services realizam apenas chamadas síncronas?


Não, um cliente pode invocá-lo de forma síncrona e assíncrona. Possibilitar chamadas
assíncronas é a chave para permitir sistemas fracamente acoplados.
2. Web Services são baseados em HTML?
Não, eles são baseados em XML (para representação e transporte de dados). Nesse último
caso, ele elimina qualquer dependência com rede e sistema operacional.
3. Web Services possuem fraco ou forte acoplamento?
Eles são fracamente acoplados. A interface de um serviço web pode mudar durante o tempo
sem comprometer a habilidade do cliente de interagir com o serviço.
4. Web Services são independentes de tecnologia?
Sim, eles são independentes de plataforma, sistema operacional, arquitetura de processador,
linguagem de programação, entre outros.
5. Web Services possuem granularidade fina ou grossa?
Eles possuem granularidade grossa, provendo uma maneira natural de definir serviços que
acessam a quantidade correta de lógica de negócio.

Sommerville afirma que um Web Service é uma instância de uma noção mais geral
de um serviço. A plataforma de serviços web é definida através de uma série de
padrões da indústria que são suportados por toda a comunidade de fornecedores.
Esta plataforma pode ser dividida em duas gerações claramente identificáveis , cada
uma associada com um conjunto de normas e especificações:

 Web Services de Primeira Geração:

É composta por um núcleo de tecnologias e especificações abertas: WSDL, XSD,


SOAP, UDDI e o WS-I4. Essas especificações estão pelo mercado por um bom tempo
e têm sido adotadas pela indústria de tecnologia da informação. No entanto, a
plataforma que eles coletivamente representam carece de qualidade para executar
projetos críticos com funcionalidades de produção em nível de organização.

 Web Services de Segunda Geração:

Uma das maiores lacunas de qualidade dos Web Services de Primeira Geração
residia nas áreas de segurança em nível de mensagem, transações entre serviços e

4
O WS-I Basic Profile é um conjunto de especificações de serviços da Web não proprietários, juntamente com
esclarecimentos e alterações a essas especificações que promovem a interoperabilidade.

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mensageria confiável. Surgiram, então, diversas extensões e especificações para
fornecer um conjunto sofisticado de componentes construídos sobre os Web
Services de Primeira Geração – foram chamados de WS-*.

WS- WS- WS-I


ENCRPYTION SIGNATURE BASIC SECURITY
WS-SERCURE WS- WS-
CONVERSATION FEDERATION AUTHORIZATION
WS- WS- WS-
POLICY TRUST PRIVACY

WS-SECURITY
SOAP
O WS-* é composto atualmente por diversas especificações: Segurança (Ex: -
Security -Trust, WS-Encryption, WS-SecureConversation); Políticas (Ex: -
Policy, -PolicyAssertions); Processos de Negócio (Ex: -CDL, WS-BPEL); entre
outros. Galera, são dezenas de especificações de diversos tipos – não vale a pena
ver todos, vamos ver por curiosidade apenas alguns deles:

 WS-Security: esta especificação define como anexar uma assinatura digital, usar
criptografia e usar tokens de segurança em mensagens SOAP.
 WS-Policy: esta especificação define o idioma utilizado para descrever limitações de
segurança e a política de intermediários ou nós de extremidade.
 WS-Trust: essa especificação define uma estrutura para modelos confiáveis para
estabelecer a confiança entre os serviços web.
 WS-Privacy: essa especificação define um modelo de como expressar uma política de
privacidade para um serviço web e um solicitante.
 WS-SecureConversation: essa especificação define como trocar e estabelecer um
contexto assegurado, que deriva de chaves de sessão entre os serviços web.

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 WS-Authorization: essa especificação define as políticas de autorização para um serviço
web (web service).

Nessa aula, vamos nos ater aos Web Services de Primeira Geração! Utilizar serviços
através da rota dos Web Services basicamente envolve três categorias de
participantes: Provedor de Serviço, Solicitante do Serviço e Agente de Serviço (em
inglês, Service Provider, Service Requester e Service Broker) – basta lembrar do
modelo arquitetônico triangular (Find-Bind-Execute).

Um provedor de serviços seria, por exemplo, uma indústria, negócio ou empresa,


capaz de criar e fornecer serviços baseados em software. Do mesmo modo, um
solicitante de serviços seria uma empresa ou um negócio que gostaria de usar o
serviço. Por outro lado, o agente seria um lugar, entidade ou sistema, que ajuda o
solicitante de serviços a descobrir o provedor de serviços.

As interações entre o provedor e o agente são basicamente a publicação dos


serviços. A interação entre o solicitador e o agente é a tarefa de pesquisar os serviços
e os provedores de serviços. Finalmente, a interação entre o provedor e o solicitante
é chamada de vínculo (em inglês, bind). De acordo com Schneider, algumas das
vantagens de se utilizar Web Services são:

 Permite utilizar as regras de negócio através da rede;


 Baixo custo de comunicação (Internet);
 Conecta aplicações de diferentes fornecedores;
 Protocolo padronizado (SOAP/WSDL/UDDI);
 Permite publicação automática (UDDI).

Sabemos que Web Services são sistemas embasados na web que oferecem serviços
gerais para aplicações remotas, não requerendo interações imediatas de usuários
finais – em geral a interação é máquina-máquina ou aplicação-aplicação. Além da
definição, é bom saber a descrição dos três padrões fundamentais que possibilitam
as comunicações isso sozinho resolve uma pancada de questões:

SOAP (SIMPLE/SINGLE OBJECT ACCESS PROTOCOL)


Baseado em XML, define uma organização para troca estruturada de dados entre Web
Services.
WSDL (WEB SERVICES DESCRIPTION LANGUAGE)
Baseado em XML, define como as interfaces dos Web Services podem ser
representadas.

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UDDI (UNIVERSAL DESCRIPTION, DISCOVERY AND INTEGRATION):
Baseado em XML, trata-se do padrão de descobrimento que define como as
informações podem ser organizadas.

Eu preciso da atenção de vocês agora! É possível implementar Web Services


utilizando diversos paradigmas. O foco dessa aula é o Paradigma SOAP, mas
existem outros (Ex: Paradigma REST). No entanto, vocês verão algumas vezes as
provas tratarem Web Services apenas aqueles que implementam SOAP, UDDI e
WSDL. Não sejam muito rigorosos com isso...

SOAP (SIMPLE OBJECT ACCESS PROTOCOL)

O QUE É SOAP?
Trata-se de uma das formas de comunicação para encapsular dados transferidos no formato
XML para Web Services.
Trata-se de um formato, baseado em XML, para intercâmbio de mensagens – é utilizado para
realizar o encapsulamento e o transporte de dados.
Trata-se de um formato para envio e recebimento de mensagens independentemente de
plataforma e tecnologia.
Trata-se de um protocolo que define uma organização para a troca estruturada de dados
entre Web Services.

Um dos motivos que tornam os Web Services atrativos é o fato de estes serem
baseados em tecnologias padrão, em particular XML e HTTP. Eles são comumente
utilizados para disponibilizar serviços interativos na web, podendo ser acessados por

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outras aplicações. O SOAP é o protocolo mais comum para troca de mensagens, já
que é escrito em XML e transportado, via de regra, por HTTP.

SOAP é um protocolo projetado para invocar aplicações remotas em um ambiente


independente de plataforma, linguagem de programação, entre outros. Ele é,
portanto, um padrão normalmente aceito para se utilizar com Web Services. Mas,
professor, ele é o único? Não! Veremos mais adiante... não se preocupem com isso
nesse momento.

Bem, o que se pretende é garantir a interoperabilidade e intercomunicação entre


diferentes sistemas, através da utilização de uma linguagem (XML) e de um
mecanismo de transporte (HTTP). Pessoal, é obrigatório utilizar esse protocolo de
transporte? Não! Pode-se usar qualquer um, no entanto esse é o mais comumente
utilizado no mercado atualmente.

Entre outras utilizações, SOAP foi desenhado para encapsular e transportar


Chamadas RPC e, para isto, utiliza-se dos recursos e flexibilidade do XML, sob HTTP.
Por meio do RPC, pode-se acessar os serviços de um objeto localizado em um outro
ponto da rede, através de uma chamada local a este objeto. Cada chamada ou
requisição exige uma resposta.

Nós não dissemos ainda se SOAP é um protocolo Stateful ou Stateless, mas antes
de descobrir, temos que saber o que são esses conceitos. Stateful significa que o
servidor armazena informações sobre o cliente e as utiliza em diversas requisições.
Stateless é justamente o contrário, i.e., o estado do serviço não é persistido entre
requisições subsequentes. O HTTP e o SOAP, por default, são protocolos stateless.

O SOAP, definido pela W3C, consiste basicamente dos elementos descritos abaixo:

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 Envelope (Envolope):

Trata-se do elemento-raiz do documento XML – identifica o documento XML como


uma mensagem SOAP. Ele funciona como um recipiente que contém os demais
elementos da mensagem (Ex: Header, Body, etc). Ele possui dois atributos: namespace,
que define o Envelope como um Envelope SOAP; e encodingStyle, que define os tipos
de dados utilizados em um documento. É obrigatório!

 Cabeçalho (Header):

Ele carrega informações adicionais específicas para a aplicação, como Autenticação,


Autorização, Pagamento, etc. Ele pode, por exemplo, especificar assinatura digital
para serviços protegidos por senha. Podem ser definidos vários cabeçalhos. Ele é
opcional, mas – caso seja utilizado – deve ser o primeiro elemento do Envelope. Ele
tem três atributos: mustUnderstand, actor e encodingStyle.

 Corpo (Body):

Ele contém o payload, i.e., a mensagem SOAP. Trata-se de um elemento obrigatório


que é capaz de empacotar chamadas RPC, reportar erros, enviar operações UDDI,
entre outros. O elemento Body pode conter um elemento opcional Fault, usado

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para carregar mensagens de status e mensagens de erros retornadas pelos nós ao
processarem a mensagem. É obrigatório!

WSDL (WEB SERVICES DESCRIPTION LANGUAGE)

O QUE É WSDL?
Trata-se de uma linguagem de descrição de Web Services, escrita em XML, para descrever
serviços web, especificar as formas de acesso, as operações e os métodos disponíveis.

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Trata-se de uma linguagem para descrever serviços de rede como endpoints (ou portas) que
operam em mensagens que contêm informações orientadas à documento/procedimento.
Trata-se efetivamente de especificação que define como descrever serviços web em uma
gramática XML.
Trata-se de um protocolo baseado em XML para troca de informações em ambientes
distribuídos e descentralizados (Sim, alguns o consideram um protocolo!).

Vocês já pensaram de que forma um cliente de um Web Service sabe qual formato
dos métodos a serem chamados? Quais os parâmetros que devem ser passados?
Como se deve processar uma requisição específica? Para responder essas questões,
criou-se uma linguagem para padronizar as descrições das funcionalidades
oferecidas por um Web Service.

Essa linguagem, baseada em XML, é utilizada para descrever um Web Service e


deve, portanto, definir todas as suas interfaces, operações, métodos, esquemas de
codificação, portas de comunicação, protocolos, formatos de mensagens, entre
outros, neste documento. Um documento WSDL define um XML Schema (XSD) para
descrever um Web Service.

Tão logo o cliente tenha acesso à descrição do serviço a ser utilizado,


implementação do Web Service pode ser feita em qualquer linguagem de
programação. Normalmente são utilizadas linguagens construídas para interação
com a Web, como Java Servlets ou ASP, que, em seguida, chamam um outro
programa ou objeto.

Quando o cliente deseja enviar uma mensagem para um Web Service, ele obtém a
descrição do serviço (em geral, por meio da localização do documento WSDL no
UDDI), e em seguida constrói a mensagem, passando os tipos de dados de acordo
com a definição encontrada no documento. Em seguida, a mensagem é enviada
para o endereço onde o serviço está localizado, a fim de que possa ser processada.

O Web Service, quando recebe esta mensagem, valida-a conforme as informações


contidas no documento WSDL. A partir daí, o serviço remoto sabe como tratar e
processar a mensagem e como responder ao cliente. O WSDL possui um elemento-
raiz do documento chamado Description, que se trata de um contêiner de duas
categorias de alto nível: WSDL 2.0 e Type System.

O WSDL 2.0 é formado pelos componentes Interface, Binding e Service; já o Type


System é formado pelos componentes Element Declaration e Type Definition. O
Element Declarations é um conjunto de declarações de elementos, como definido

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por um XML Schema. Já o Type Definitions é um conjunto de definições de tipos de
dados – ele é obrigatório (Não confundam com o elemento <types>).

COMPONENTE DESCRIÇÃO
Esse componente descreve sequências de mensagens que um serviço envia
interface e/ou recebe. Ele o faz agrupando mensagens relacionadas em operações (é
o antigo <portType>). Interface  Operações  Mensagens
Esse componente descreve o formato de mensagens e protocolos de
binding transmissão que podem ser usados para definir um endpoint. Ele define
detalhes de implementação necessários para acessar um serviço.
Esse componente descreve um conjunto de endpoints em uma
service implementação particular do serviço que é fornecido. Endpoints são lugares
alternativos em que serviços são fornecidos.

Galera, esses três componentes acima


são componentes de alto nível que são
também elementos.

Há também o elemento <types>, que


define tipos de dados que serão
utilizados nas mensagens e operações.

Há também o elemento <operation>,


que se encontra dentro do elemento
<interface> e descreve as ações
suportadas por um serviço.

O WSDL separa a descrição de um serviço em duas perspectivas: Abstrata e


Concreta! A perspectiva abstrata trata da interface do serviço. Em outras palavras,
ela descreve o que o serviço faz – seus tipos, suas operações, suas entradas, suas
saídas, suas mensagens fault, entre outros –, porém sem dizer como o serviço faz o
seu trabalho nem mesmo como acessar esse serviço.

A perspectiva concreta trata da implementação do serviço. Em outras palavras, ela


descreve como realizará o serviço – protocolos de comunicação, codificação de
dados, localização, portas, endereço de rede, etc. A perspectiva concreta contém a
perspectiva abstrata e adiciona informações sobre como o serviço se comunicará e
quem pode alcançá-lo. Professor, qual a vantagem de haver essa separação?

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Trata-se de separação de preocupações! A vantagem é que, caso a implementação


do serviço seja modificada por alguma razão, a parte abstrata pode continuar a ser
disponibilizada sem problemas – e até reutilizada para diversas implementações
diferentes. Podemos ver, na imagem acima, os elementos que compõem as
perspectivas concretas e abstratas em ambas as versões da linguagem.

De acordo com George Coulouris, os documentos WSDL completos podem ser


acessados por meio de seus URIs por clientes e servidores, direta ou indiretamente,
por intermédio de um serviço de diretório como o UDDI. Estão disponíveis
ferramentas para gerar definições WSDL a partir de informações fornecidas por
meio de uma interface gráfica com o usuário.

Elas fazem isso ao eliminar a necessidade de envolvimento dos usuários com os


detalhes complexos e com a estrutura do WSDL. As definições WSDL também
podem ser geradas a partir de definições de interface escritas em outras linguagens,
como JAX-RPC. Ele não define características não-funcionais do serviço (Ex: tempo
de resposta, escalabilidade, segurança). Ademais, define quatro tipos de operações:

TIPO DEFINIÇÃO
ONE-WAY A operação pode receber uma mensagem, mas não retornará uma
resposta.
REQUEST-RESPONSE A operação pode receber uma requisição e retornará uma resposta.

SOLICIT-RESPONSE A operação pode enviar uma requisição e esperará por uma


resposta.
NOTIFICATION A operação pode enviar uma mensagem, mas não esperará por uma
resposta.

UDDI (UNIVERSAL DESCRIPTION, DISCOVERY AND INTEGRATION)

O QUE É UDDI?
Trata-se de um serviço de diretório, baseado em XML, em que é possível registrar e localizar
Web Services.

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Trata-se de uma especificação técnica que tem como objetivo descrever, descobrir e integrar
Web Services.
Trata-se de um diretório/registro para armazenamento de informações sobre Web Services
– é um repositório de interfaces de Web Services descritas por WSDL.
Trata-se de um protocolo que é um dos maiores blocos de construção requeridos para
construir Web Services com sucesso (Sim, alguns o chamam de protocolo!).
Trata-se de um padrão de descoberta que define como são organizadas as informações de
descrição do serviço, permitindo que os solicitantes descubram os serviços.

Quando se constrói um Web Service, ele deve ser disponibilizado em algum lugar
para que seja acessível por diversas aplicações-cliente. O UDDI é uma especificação
técnica para descrever, descobrir e integrar Web Services (alguns o chamam de
protocolo também). Ele contém informações genéricas sobre a organização que o
detém e informações básicas sobre os serviços. Vocês entenderam?

O UDDI descobre serviços por meio de registries, que são repositórios logicamente
centralizados e fisicamente distribuídos que contêm documentos descritores dos
dados do negócio. As informações capturadas no contexto do UDDI são
classificadas em três categorias principais: Páginas Brancas, Páginas Verdes ou
Páginas Amarelas, como mostra a imagem abaixo com seus respectivos exemplos:

As Páginas Brancas contêm informações gerais sobre a organização que está


oferecendo o serviço, tais como: nome do negócio e descrição do negócio (de
preferência, em diversas línguas). Utilizando essas informações, é possível encontrar
algum serviço sobre o qual já se pode conhecer algumas informações. Há também
informações de contato do negócio (Ex: Endereço, Telefone, Fax, Identificadores).

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As Páginas Amarelas contêm uma classificação do serviço ou negócio disponíveis


baseado em taxonomias padronizadas (Ex: SIC, NAICS, UNSPSC). Como cada
organização pode fornecer uma série de serviços, pode haver várias páginas
amarelas (cada uma descrevendo um serviço) associadas a uma página branca
(dando informações gerais sobre o negócio).

As Páginas Amarelas usam os esquemas de categorização industrial mais aceitos no


mercado, códigos de indústria, códigos de produtos, códigos de identificação
comerciais e similares para tornar mais fácil para as empresas procurarem por meio
de listas e encontrarem exatamente o que elas desejam. As Páginas Amarelas
fornecem mais detalhes sobre a empresa.

As Páginas Verdes contêm informações técnicas sobre como acessar um Web


Service. Elas são utilizadas para indicar os serviços oferecidos por cada negócio,
incluindo todas as informações técnicas envolvidas na interação com o serviço. Em
geral, essas informações incluem um ponteiro para uma especificação externa e um
endereço para invocar o serviço.

A Especificação UDDI fornece duas interfaces importantes: Publisher Interface e


Inquiry Interface. A primeira interface define dezesseis operações para que um
provedor de serviços possa gerenciar e publicar informações sobre um determinado
serviço web. Já a segunda interface define dez operações de busca de registro e
informações específicas de registros.

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Pessoal, não confundam uma coisa: WSDL não fica efetivamente no UDDI, mas lá
existem referências para ele! Ok? A UDDI 3.0.2 (versão mais recente) possui um
Modelo de Informação Estruturada: Core Data Structure. Ele é composto por uma
estrutura hierárquica formada por: Entidade de Negócio (Business Entity), Serviço de
Negócio (Business Service), Template de Ligação (Binding Template) e tModel.

O Business Entity representa o provedor de Web Services. Essa estrutura contém


informações sobre a organização, incluindo informações de contato, categorias de
indústria, identificadores de negócio e uma lista de serviços fornecidos. O Business
Service representa um Web Service individual fornecido por uma entidade de
negócio – define tipo de serviço, conexão, categorias, entre outros.

O Binding Template é um conjunto de descrições técnicas dos Web Services


representados por uma estrutura de serviços de negócio – ele indica, por exemplo,
como se conecta ao serviço. Por fim, o tModel representa um modelo técnico, i.e.,
uma maneira de descrever os vários negócios, serviços, estruturas de template
informações externas (Ex: WSDL armazenados dentro de um Registro UDDI.

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(FCC - 2012 - -PE - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Sobre SOA e


tecnologias relacionadas, é correto afirmar:

a) Na arquitetura SOA, Serviços Web são disponibilizados usando XML, WSDL,


SOAP e UDDI, tecnologias estas que habilitam a implementação e
desenvolvimento da arquitetura.

b) Como grande parte das aplicações SOA são construídas por WML Web
Services, o uso do estado de sessão é grande.

c) Poucas aplicações orientadas a serviços atuais utilizam como protocolo de


comunicação o SOAP, que é um protocolo baseado em XML com suporte à
conexão.

d) WSDL refere-se a um documento escrito em XML que descreve um serviço,


mas não especifica como acessá-lo.

e) BPEL é uma linguagem de programação para especificação de processos de


negócios que envolvam Web Services. Utiliza apenas a técnica de coreografia
para fazer a composição de serviços.

Comentários:

a – Correto; b – Errado. WML Web Services são Web Services Mobile, mas poucas
aplicações são construídas por ele; c – Errado. Poucas? SOAP é o principal padrão
de troca de mensagens; d – Errado. WSDL especifica, sim, como acessá-lo; e –
Errado. BPEL utiliza a técnica de orquestração.

Gabarito: A

(FCC - 2012 - -PE - Técnico Judiciário - Programador de Computador) No


tocante a arquitetura orientada a serviços, mais especificamente a serviços web
(webservices), considere:

I. Estes serviços proporcionam um padrão de interoperação entre aplicações,


podendo ser executados em várias plataformas.

II. Outros sistemas interagem com esse serviço por meio de mensagens no
protocolo SOAP, tipicamente enviadas por HTTP.

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III. O objetivo deste serviço é proporcionar alguma funcionalidade em favor de


seu proprietário (pessoa ou organização).

Está correto o que se afirma em:

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.

Comentários:

I – Correto. Ele é multiplataforma e interoperável; II – Correto. A troca de mensagens


é por meio do Protocolo SOAP que é enviado por meio do Protocolo HTTP; III –
Correto. No entanto, eu considero errada. O objetivo principal é proporcionar
alguma funcionalidade. Se é em favor do proprietário ou de um consumidor, na
minha opinião, é irrelevante.

Gabarito: A

(FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da


Informação) Em termos de tecnologias utilizadas em Web Services, a
representação e estruturação dos dados nas mensagens recebidas/enviadas são
realizadas por (I) uma linguagem específica; (II) as chamadas às operações,
incluindo os parâmetros de entrada/saída, são codificadas por um protocolo
específico; (III) os serviços e suas mensagens, independentemente dos formatos
de mensagem e dos protocolos de rede envolvidos são descritos usando outra
linguagem específica; (IV) o processo de publicação/pesquisa/descoberta de
Web Services também utiliza um protocolo específico.

Os itens I, II, III e IV, referem-se, respectivamente, a:

a) CSS, SNMP, WSDL e FDDI.


b) XML, SOAP, WSDL e UDDI.
c) HTML, UDP, REST e FDDI.
d) XML, SNMP, REST e UDDI.
e) CSS, XHTML, RUBY e UDPP.

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Comentários:

I – Falou em estrutura dos dados nas mensagens: é XML; II – Falou em chamadas,


incluindo parâmetros de entrada e saída, e é um protocolo: é SOAP; III – Falou em
linguagem de descrição: é WSDL; IV – Falou em publicação, pesquisa e descoberta:
é UDDI.

Gabarito: B

(FCC - 2011 - INFRAERO - Analista de Sistemas - Rede e Suporte) Em relação a


Web services, é INCORRETO afirmar:

a) Foram criados para construir aplicações que são vistas como serviços na
internet.

b) Nada mais são do que chamada de métodos usando XML.

c) Independem de plataforma e de linguagem de programação.

d) O serviço Web services inexiste sem o protocolo SOAP.

e) As funções publicação, pesquisa e descoberta são providas pelo WSDL.

Comentários:

a – Correto. Foi para isso mesmo; b – Correto. Apesar de ser bem simplista; c –
Correto. É independente de plataforma ou linguagens de programação; d – Correto.
Essa é uma questão polêmica. A princípio, não existem Web Services sem SOAP. No
entanto, há implementações de Web Services RESTful, i.e., sem SOAP; e – Errada.
Essas funções são providas pelo UDDI.

Gabarito: E

(FCC - 2010 - MPE-RN - Analista de Tecnologia da Informação - Engenharia de


Software) Protocolo leve para a troca de documentos XML por meio de uma
conexão básica de transporte. Aceita transações sobre objetos distribuídos em
um ambiente baseado na Web, definindo como as RPCs e as respostas podem
ser representadas dentro de mensagens. Trata-se de:

a) WSDL.

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b) SOA.
c) SOAP.
d) UDDI.
e) TCP.

Comentários:

Fácil, né?! SOAP!

Gabarito: C

(FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação)


Grande parte das implementações de Service-Oriented Architecture (SOA)
utilizam web services. Neles, os serviços são descritos em linguagem
denominada:

a) SOAP.
b) XML.
c) WML.
d) WSDL.
e) UML.

Comentários:

Fácil, né?! WSDL.

Gabarito: D

(FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Os Web Services


possibilitam que aplicações desenvolvidas em diferentes plataformas se
comuniquem através de troca de mensagens. Os Web Services compatíveis com
o SOAP:

a) permitem a troca de mensagens através de arquivos no formato WSDL sobre


o protocolo HTTP, permitindo que diferentes programas se comuniquem através
da Internet.

b) são compatíveis com Chamadas de Procedimento Remoto (RPC) e recebem


objetos das tecnologias DCOM e CORBA, sendo livres de bloqueios por firewalls.

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c) não são recomendados pelo W3C, ou seja, não possuem a funcionalidade de
realizar troca de mensagens na linguagem WSDL.

d) são implementados, em muitos casos, utilizando servidores FTP para serem


compatíveis com a maioria dos Web Services.

e) trocam mensagens através de arquivos HTML, possibilitando que qualquer


tipo de aplicação se comunique com outros Web Services.

Comentários:

a – Correto. Na minha opinião, está errada. Web Services permitem troca de


mensagens através de arquivos no formado XML e, não, WSDL (que é uma
linguagem); b – Errado. Não recebem objetos de tecnologias DCOM e CORBA; c –
Errado. São recomendados pelo W3C; d – Errado. Quem é mais compatível é o
HTTP e, não, o FTP; e – Errado. Qualquer tipo, não.

Gabarito: A

(FCC - 2012 - TRE- - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas) O formato


XML utilizado para descrever os serviços de Web services, especificando como
acessá-los, e quais as operações ou métodos que estão disponíveis, é chamado
de:

a) XML-RPC.
b) XHTML.
c) SOAP.
d) HTTP.
e) WSDL

Comentários:

Fácil, né?! WSDL.

Gabarito: E

(FCC - 2012 - -PE - Técnico Judiciário - Programador de Computador) No que


se refere aos web services, é correto afirmar:

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a) O objetivo do WSDL é publicar e recuperar web services e suas principais
partes são Registro e Descoberta.

b) Podem ser publicados através de WSDL, que é um formato utilizado para seu
armazenamento em repositórios disponíveis na Internet.

c) As mensagens trocadas são formatadas no protocolo HTTP que provê uma


forma padrão para estruturar mensagens XML.

d) Antes que as mensagens SOAP sejam trocadas, documentos UDDI descrevem


quais dados serão trocados, e como estes dados serão organizados nas
mensagens HTTP.

e) O WSDL serve para descrever o quê um web service pode fazer, onde ele está
e como invocá-lo.

Comentários:

a – Errado. Quem faz isso é o UDDI; b – Errado. Quem faz isso é o UDDI; c – Errado.
Quem faz isso é o SOAP; d – Errado. Quem faz isso é o WSDL; e – Correto.

Gabarito: E

10. (FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Tecnologia da
Informação) Compõem os elementos da infraestrutura de Web Services XML,
EXCETO:

a) Directory, mecanismo para localizar os serviços na Web.


b) Discovery, solicita descoberta de documento.
c) Description, descrição dos serviços para definição de como usá-los.
d) Wire format, solicita o serviço e recebe a resposta.
e) Relationship, relacionamento entre os usuários, corretores e fornecedores de
serviços.

Comentários:

Opa... Relationship, não!

Gabarito: E

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11. (FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Tecnologia da
Informação) Especificação desenvolvida pelo World Wide Web Consortium, que
permite descrever os Web Services segundo um formato XML. É extensível para
permitir a descrição dos serviços e suas mensagens, independentemente dos
formatos de mensagem e dos protocolos de rede utilizados. Trata-se de

a) SOAP.
b) WSDL.
c) UDDI.
d) SamL.
e) Ws-i.

Comentários:

Tranquilo, não?! WSDL!

Gabarito: B

12. (FCC - 2010 - MPE-RN - Analista de Tecnologia da Informação - Suporte Técnico)


Para enviar uma mensagem a um determinado Web Service, o cliente acessa o
documento que contém a descrição do serviço e, em seguida, constrói a
mensagem, passando os tipos de dados corretos, de acordo com a definição
encontrada no documento; Web Service valida a mensagem conforme as
informações contidas no documento. Esse documento é o:

a) SAML (Security Assertion Markup Language).


b) UDDI (Universal Description Discovery and Integration).
c) XHTML (eXtensible Hypertext Markup Language).
d) XML (eXtensible Markup Language).
e) WSDL (Web Service Description Language).

Comentários:

Já contaram quantas questões pedem apenas a descrição?! Pois é, mais uma!

Gabarito: E

13. (FCC - - SEFAZ- - Agente Fiscal de Rendas - Tecnologia da Informação


- Prova 3) Uma vantagem que o Web Service oferece:

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I. em relação à empresa que desenvolve uma DLL é que não precisa distribuí-lo
para todos os clientes, pois estará armazenado em um único lugar de onde será
acessado.

II. é o acesso a ele sempre por meio de http, mas internamente existe uma string
XML que está empacotada em um protocolo SOAP (Simple Object Access
Protocol).

III. é ser transparente para o Firewall de uma empresa, pois, como é uma string
XML, é interpretado como um arquivo "texto", não precisando pedir autorização
do Firewall para entrar.

Está correto o que consta em:

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.

Comentários:

I – Correta. Essa é uma vantagem mesmo; II – Correta. Na minha opinião, está


errada! É comum que o seja por HTTP, mas não é sempre; III – Correto. Outra boa
vantagem.

Gabarito: A

14. (FCC - - -SE - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) Considere


dois dos fundamentos que possibilitam a comunicação entre Web services:

Protocolo que define:

I. uma organização para a troca estruturada de dados entre Web services;


II. como as interfaces dos Web services podem ser representadas.

São, respectivamente,

a) HTTP e XML.
b) SOAP e WSDL.

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c) SOAP e XSL.
d) DOM e COM+.
e) COMM e HTML.

Comentários:

Mais um vacilo da FCC! WSDL não é protocolo! Enfim, abstraindo isso: SOAP é o
protocolo que organiza a troca estruturada de dados entre Web Services e WSDL
define com as interfaces podem ser representadas.

Gabarito: B

15. (FCC - - -SE - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) No âmbito


dos Web Services, é um padrão que define como as informações de descrição
de serviços usadas para descobri-los podem ser organizadas. Trata-se de:

a) UDDI.
b) SOA.
c) WebApp.
d) Javascript.
e) DML.

Comentários:

Mais uma que bastava saber a descrição.

Gabarito: A

16. (FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Tecnologia da
Informação) Uma solução utilizada na integração de aplicações Web e que
compatibiliza a comunicação entre plataformas diferentes por meio de uma
linguagem de marcação estendida, padrão universal, é conhecida por:

a) Web Services.
b) Browser.
c) Domain Name System.
d) Orientação a objetos.
e) Arquitetura cliente-servidor.

Comentários:

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É a definição de Web Services.

Gabarito: A

17. (FCC - 2009 - -PA - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação) No âmbito


dos Web Services, o protocolo padrão OASIS que especifica um método para
descoberta de diretórios de serviços é o:

a) HTTP.
b) SOAP.
c) WSDL.
d) UDDI.
e) DOM/XML.

Comentários:

Bem, UDDI não é um protocolo! Mas é a FCC, então ignoremos.

Gabarito: D

18. (FCC - 2008 - MPE-RS - Técnico em Informática - Área Sistemas) NÃO é uma
informação requerida para invocar um serviço de Web e encapsulada pelo WSDL
na forma de um documento XML:

a) O local do serviço.
b) As operações que o serviço apoia.
c) Os parâmetros que o serviço espera.
d) Os detalhes das mensagens do serviço.
e) Os meios para publicar e localizar o serviço.

Comentários:

Opa, meios para publicar e localizar um serviço se trata do UDDI.

Gabarito: E

19. (FCC - 2012 - TRE- - Analista Judiciário - Análise de Sistemas) Com relação ao
SOAP, analise:

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I. Envelope: É o elemento raiz do documento XML. Pode conter declarações de
namespaces e também atributos adicionais como o que define o estilo de
codificação (encoding style).

II. Header: É um cabeçalho que carrega informações adicionais, como por


exemplo, se a mensagem deve ser processada por um determinado nó
intermediário. Deve ser o primeiro elemento do Envelope.

III. Body: Contém o payload, ou a informação a ser transportada para o seu


destino final.

IV. Fault: Contém as informações dos erros ocorridos no envio da mensagem.

São elementos obrigatórios em uma mensagem SOAP o que consta em:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

Comentários:

São elementos obrigatórios apenas Envelope e Body.

Gabarito: B

(FCC - 2010 - TRE-RS - Analista Judiciário - Analista de Sistemas Suporte) SOAP


é:

I. um protocolo de comunicação leve destinado a troca de informações


estruturadas em um ambiente distribuído.

II. dependente de plataforma e linguagem de programação.

III. baseado em XHML.

IV. uma recomendação da W3C.

Está correto o que consta em:

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a) III e IV, somente.


b) II e III, somente.
c) I e IV, somente.
d) II, III e IV, somente.
e) I, II, III e IV.

Comentários:

I – Correto. Há uma ressalva: leve em relação a o que? Se for em relação ao REST,


por exemplo, ele é pesado; II – Errado. Ele é independente de plataforma ou
linguagem de programação; III – Errado. Ele é baseado em XML; IV – Correto. É,
sim, uma recomendação da W3C.

Gabarito: C

21. (FCC - 2008 - MPE-RS - Técnico em Informática - Área Sistemas) A identificação


do documento XML, como uma mensagem SOAP, está contida no elemento da
estrutura SOAP denominado:

a) root.
b) body.
c) envelope.
d) fault.
e) header.

Comentários:

A identificação consta do elemento raiz, i.e., Envelope.

Gabarito: C

ACERTEI ERREI

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