Você está na página 1de 7

Ideias Políticas, Sociais e Culturais do Século XIX.

1. Conservadorismo.
1.1. Designa ideias e atitudes que visam à manutenção do sistema político ou social, apresentando-se como contraparte das forças inovadoras.

1.1.1. A origem histórica se dá na oposição ao processo de laicização da política europeia (defende a permanência dos valores religiosos na política).

1.1.1.1. É indissociável de uma carga emotiva.

1.1.1.2. Como corrente política se estabelece como oposição à Revolução Francesa.

1.2. Rejeita o racionalismo iluminista.

1.2.1. Não acredita que a ação humana é capaz de melhorar a sociedade ou que o conhecimento racional/científico resultaria em maior felicidade ou autocompreensão.

1.2.1.1. Neste sentido, rejeita o indivíduo como agente histórico.

1.2.2. A tese conservadora considera a natureza humana não modificável, por consequência a sociedade da qual ela resulta.

1.2.2.1. Por isso a valorização das tradições, da religião, da estabilidade social.

1.2.2.2. Tal pensamento retira do homem o papel de agente histórico e também (por consequência) a responsabilidade pelas características da sociedade.

1.2.2.2.1. A estrutura social é "amoral", não deve ser julgada, deve ser respeitada, posto que é impossível para a ação humana modificá-la.

1.2.2.2.2. A transformação histórica (quando há) se dá por forças externas ou incontroláveis e incompreensíveis pelo homem.

1.2.2.2.2.1. Os papeis e estruturas sociais (família, gênero, hierarquias...) devem ser respeitados.

1.2.2.2.2.1.1. Questionar tais elementos coloca em risco a estabilidade social e a organização que foi estabelecida pela natureza/Deus/tradição.

1.3. Principais autores desta corrente de pensamento:

1.3.1. Edmund Burke (1729-1797).

1.3.1.1. Escreve no contexto da Revolução Francesa, contra ela.

1.3.1.1.1. Defensor do universo moral estável e de valores transcendentes. A Revolução causaria mais mal que bem ao pretender-se capaz de aprimorar o homem e a sociedade.

1.3.2. Herbert Spencer (1820-1903).

1.3.2.1. Desenvolvedor do "Darwinismo Social".

1.3.2.1.1. Iguala moral à natureza.

2. Romantismo.
2.1. Não é uma denominação utilizada diretamente para movimentos políticos.

2.1.1. Tem origem na LITERATURA, mas acaba tendo reflexos em posições políticas.

2.2. Crítica ao racionalismo iluminista.

2.2.1. Acredita que as tentativas de "ordenação e controle"do mundo não produziram uma sociedade mais feliz ou harmônica.

2.2.1.1. Daí a busca por algo transcendente, uma força ou sentido maior:

2.2.1.1.1. O elementar, o primitivo, as força incontrolada da natureza.

2.2.1.1.2. Ou o "espírito do povo", o "caráter nacional".

2.2.1.1.3. Ou Deus, o espírito, as forças divinas...

2.2.2. Crítica à "ideologia do progresso"


2.2.2.1. A sociedade liberal burguesa falhou com o indivíduo.

2.2.2.1.1. As garantias da lei ou a participação política são "frias", as relações sociais mecânicas são incapazes por si só de dar sentido à vida do indivíduo.

2.2.2.1.2. As propostas revolucionárias são igualmente falhas, por buscarem uma construção "artificial" da sociedade, que seria igualmente problemática.

2.2.2.2. Assim, o pensamento romântico critica tanto a frieza das relações impessoais na sociedade de mercado quanto as ideias que pretendem mudar esta sociedade pela via revolucionária (racional) e
que criariam sociedades igualmente frias e artificializadas.

2.2.2.2.1. No pensamento romântico o trabalhador é aquele que "alimenta e veste" a sociedade, o soldado é aquele que "protege", o médico é aquele que "cuida", o professor "educa"... Todas estas
maneiras de colocar são formas romantizadas de dar sentido e valor aos papeis sociais.

2.2.2.2.2. Daí a valorização das tradições, da fé, da natureza, dos costumes antigos, da sociabilidade comunitária...

2.2.2.2.2.1. O "modernidade" acaba sendo vista como uma degeneração moral, a sociedade moderna teria "perdido seus valores".

2.2.2.2.2.1.1. É possível aceitar o desenvolvimento técnico, desde que ele não altere os papeis e valores tradicionais das pessoas e da sociedade.

2.2.3. Pode estar presente em todas as posições políticas, mas teve mais aceitação nas posições à direita.

2.3. Qual é a proposta ou a solução Romântica para o sentimento de desamparo do homem contemporâneo?

2.3.1. Uma nova relação entre o indivíduo e o todo (a sociedade).

2.3.1.1. A relação entre indivíduo e sociedade deve ser mais orgânica, afetiva (portanto, irracional, natural, sentimental).

2.3.1.1.1. Os vínculos para serem satisfatórios devem ser fundados no amor e na dependência.

2.3.1.1.1.1. Tornando claro o que se espera de cada um, o que confere um "lugar no mundo" ao indivíduo, que recupera o sentido na sua vida.

2.3.1.1.1.1.1. A família, as classes (a sociedade), município, a Igreja, o Estado, deveriam ser regidos assim.

2.3.1.1.1.2. Dessa forma seria possível conciliar o desenvolvimento de cada personalidade sem injustiças ou conflitos socialmente destrutivos.

2.3.1.1.1.2.1. No fundo, quer uma sociedade harmônica.

2.3.1.1.1.2.2. "Para os românticos, os ordenamentos, quer políticos quer sociais, não se constroem à base de elaborações racionais: são mais do que tudo o resultado de uma evolução que é
histórica, mas, sobretudo, história 'natural'".

3. Marxismo:
3.1. CUIDADO: existem inúmeras disputas na definição do que é Marxismo.

3.1.1. Um coisa é o que está nos escritos de Marx e Engels, outra é o que os críticos falam que está...

3.1.1.1. É um dos autores mais apropriados (e descontextualizados) na atualidade.

3.1.2. A produção de Marx e Engels é enorme e aborda uma enorme gama de temas.

3.1.2.1. É muito importante diferenciar os escritos de natureza mais filosófica (e política) dos escritos sociológicos e analíticos.

3.1.2.1.1. A parte mais "polêmica" da produção de Marx e Engels (a filosofia das história que acredita na superação do sistema capitalista) é uma das que ocupou menor espaço na produção intelectual
de fato destes autores.

3.2. Alguns pontos do pensamento Marxista:

3.2.1. Crítica ao método especulativo de Hegel.

3.2.1.1. Sobretudo no que diz respeito à relação entre Estado e sociedade civil.

3.2.1.1.1. Hegel: o Estado dá forma à sociedade civil.

3.2.1.1.2. Marx: o Estado é resultado das relações efetivamente estabelecidas na sociedade.


3.2.1.1.2.1. Exemplo: A ideologia alemã (1845-1846): "A vida material dos indivíduos, que não dependem em absoluto de sua pura 'vontade', o seu modo de produção e a forma de relações, que se
condicionam reciprocamente, são a base real do Estado em todos os estágios nos quais ainda é necessária a divisão do trabalho, totalmente independente da vontade dos indivíduos. Estas relações
reais não são absolutamente criadas pelo poder do Estado; são, antes, essas relações o poder que cria o Estado"

3.2.2. Infraestrutura e superestrutura:

3.2.2.1. Infraestrutura: São as relações materiais de existência, as RELAÇÕES DE PRODUÇÃO.

3.2.2.2. Superestrutura: onde as relações de poder estabelecidas pelas formas materiais de produção se cristalizam na forma do Estado, das leis, da religião, da família, da moral, ciência, arte, etc.

3.2.2.2.1. Neste sentido a infraestrutura influencia (ou define, numa interpretação mais rígida) a formação da superestrutura.

3.2.2.3. Estes conceitos derivam do MATERIALISMO HISTÓRICO:

3.2.2.3.1. A história é movida pelas condições materiais (não pelas ideias ou pelo "espírito") dadas nas relações de produção.

3.2.2.3.1.1. Exemplo: Prefácio a Para a crítica da economia política: "O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, isto é, a base real sobre a qual se eleva
uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem formas determinadas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona, em geral, o processo social, político e
espiritual da vida"

3.2.3. Dialética:

3.2.3.1. Seria uma característica fundamental do processo histórico.

3.2.3.1.1. "Jogo de antagonismos não excludentes"

3.2.3.1.1.1. É mais fácil entender este conceito mediante um exemplo:

3.2.3.1.1.1.1. "Quanto mais desenvolvido o capitalismo, mais próximo do seu fim ele está." (pelo aumento das contradições e polarização social).

3.2.3.1.1.1.2. Outro exemplo: O fortalecimento da burguesia é o fortalecimento do seu rival, o proletariado, pois quanto mais capital é acumulado, mais se proletarizam fatias enormes da
sociedade.

3.2.3.1.2. Daí deriva a ideia de que a história é movida pela LUTA DE CLASSES.

3.2.3.1.2.1. "a sociedade civil é o lugar onde se formam as classes sociais e se revelam seus antagonismos, e o Estado é o aparelho ou conjunto de aparelhos dos quais o determinante é o aparelho
repressivo (o uso da força monopolizada), cuja função principal é, pelo menos em geral e feitas algumas exceções, de impedir que o antagonismo degenere em luta perpétua (o que seria uma volta
pura e simples ao estado de natureza), não tanto mediando os interesses das classes opostas mas reforçando e contribuindo para manter o domínio da classe dominante sobre a classe dominada."

4. Nacionalismo.
4.1. É a "ideologia do Estado burocrático centralizado".

4.2. É a ferramenta que dá legitimidade ao governo perante as populações governadas.

4.2.1. Assume o lugar anteriormente ocupado pela fidelidade religiosa ou a lealdade dinástica (ao Rei).

4.2.1.1. Estes elementos de coesão entraram em declínio com o iluminismo e a Revolução Francesa.

4.2.2. Garante coesão social e aceitação da estrutura de governo.

4.3. Tende a se opor a movimentos de esquerda.

4.3.1. Os anarquismos e socialismos são, em sua maioria, internacionalistas.

4.3.1.1. Isto é: defendem a união da classe trabalhadora independente da origem nacional.

4.3.2. Ao colocar a lealdade e o amor à pátria como elemento fundamental para o cidadão, desestimula (e encobre) os conflitos e desigualdades de classe.

4.3.2.1. Antes de sermos ricos ou pobres, somos todos brasileiros, alemães, ingleses, italianos, etc...

4.4. Aparece com força na história europeia e ocidental a partir da Primavera dos Povos (1848).

4.4.1. É o conceito central dos últimos 200 anos da geopolítica.


4.5. Busca construir ou consolidar as "IDENTIDADES NACIONAIS".

4.5.1. O senso comum acredita que as identidades nacionais são "naturais" e fruto do desenvolvimento histórico de longuíssimo prazo.

4.5.1.1. Esta ideia está ERRADA!

4.5.2. As identidades nacionais são construções históricas relativamente recentes (XIX) e feitas pelos Estados.

4.5.2.1. Neste sentido, "o Estado precede a Nação".

4.5.2.1.1. Ex.: Primeiro surgiu a Alemanha (que foi na verdade resultado da expansão da Prússia) e o governo alemão criou a ideia do que era ser alemão (uma identidade nacional para unificar
diferentes grupos que passaram a ser governados).

4.5.2.2. As identidades nacionais são construídas utilizando-se uma série de ferramentas (engenharia social, na expressão de Hobsbawm):

4.5.2.2.1. Padronização linguística.

4.5.2.2.2. Criação de símbolos e datas nacionais.

4.5.2.2.3. Padronização monetária.

4.5.2.2.4. Padronização das leis e do funcionalismo público.

4.5.2.2.5. Exército unificado e serviço militar obrigatório.

4.5.2.2.6. Sistemas de educação pública.

4.5.2.2.7. Criação de inimigos ou ameaças (externas ou internas).

4.5.2.2.8. Folclore, literatura e culinárias que passam a ser divulgadas como "nacionais". Etc...

5. Socialdemocracia.
5.1. É a última das grandes teorias sociais do século XIX. Oriunda do socialismo REFORMISTA.

5.2. A ideia foi moldada pela prática da luta sindical e político-partidária quando os trabalhadores foram sendo progressivamente inseridos no sistema político.

5.2.1. Ou seja, o avanço da socialdemocracia á paralelo ao avanço do direito de voto para as classes populares (sufrágio universal, inicialmente masculino)

5.3. Inicialmente acreditava na possibilidade da mudança completa das bases sociais, alcançando a transformação comunista da sociedade.

5.3.1. Com o tempo acabou abandonando o objetivo de transformação completa da estrutura social (e consequentemente a abolição da propriedade privada produtiva).

5.3.1.1. Neste momento, consolida-se como posição política REFORMISTA (centro-esquerda) e não revolucionária (extrema esquerda).

5.3.1.1.1. Aceita o contexto geral do Estado liberal-democrático e das relações gerais de mercado.

5.3.1.1.2. Passa a defender, através da luta política e da mobilização social (mas dentro dos marcos legais do Estado democrático) uma melhor colocação social para a classe trabalhadora.

5.3.1.1.3. Apos a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) consolida-se como ideia política dominante na Europa.

5.3.1.1.3.1. Surgimento do "Estado de Bem-estar Social" (welfare state).

5.3.1.1.3.1.1. Características gerais:

5.3.1.1.3.1.1.1. Elevada carga tributária (em geral progressiva - os mais ricos pagam proporcionalmente mais impostos).

5.3.1.1.3.1.1.2. Serviços sociais universais, públicos. Saúde, educação, transporte público subsidiado, moradias subsidiadas, aposentadoria...

5.3.1.1.3.1.1.3. Regulamentação do mercado laboral (leis trabalhistas).

6. Anarquismos.
6.1. Conjunto de teorias que defendem a ausência de relações de dominação de um homem sobre o outro.
6.1.1. Qualquer tipo de dominação: econômica, política, religiosa, ideológica, tradicional, etc.

6.1.1.1. Admite apenas as limitações do "senso comum" e da vontade geral da comunidade, limitações assumidas sem constrangimento, portanto, por livre vontade.

6.1.2. Em vários documentos aparece como "socialismo libertário". Para diferenciar-se das teorias do Socialismo Utópico e Científico.

6.1.3. CUIDADO: o senso comum coloca o anarquismo como situação de desordem, sem regras, tumulto, etc.

6.1.4. CUIDADO: existe também uma apropriação pequeno burguesa do discurso anarquista, que visa a maximização do individualismo sem nenhum tipo de constrangimento (daí a ausência do Estado).

6.1.4.1. Esta interpretação apropria a crítica ao Estado mas ignora a crítica ao Capitalismo como igualmente produtor de relações de dominação e coerção.

6.2. O pensamento anarquista moderno se firma após a Revolução Francesa.

6.3. Pressupõe a ruptura REVOLUCIONÁRIA como necessária à transformação social.

6.3.1. Mas discorda da etapa intermediária proposta pela teoria do Socialismo Científico. Daí a rivalidade entre Socialistas científicos e anarquistas.

6.3.1.1. Segundo os anarquistas a Revolução deveria conduzir a sociedade diretamente ao estágio comunista.

6.3.1.2. Uma etapa intermediária (a "Ditadura do proletariado") somente trocaria as relações de dominação existentes, não resolvendo o problema na visão dos anarquistas.

6.3.2. Anarquismo comunista: principais autores.

6.3.2.1. Proudhon, Bakunin, Malatesta, Kropotkin, Tolstoi.

7. Socialismos.
7.1. São múltiplas variantes.

7.1.1. Em comum: visam a transformação da base jurídica e social em relação à propriedade privada (produtiva).

7.1.1.1. Objetivo: produzir uma sociedade igualitária (em termos sociais, ou seja, no que diz respeito aos recursos materiais, propriedade, riqueza).

7.1.1.1.1. Cuidado com a palavra IGUALITÁRIA. Ela pode se referir a igualdade política, social, civil (perante a lei), racial, etc...

7.1.1.1.2. Nem sempre os socialismos se referem à igualdade social "perfeita" ou exata entre os indivíduos.

7.1.1.2. Em comum: associam o tipo de Estado tal qual se punha no século XIX ao sistema econômico capitalista burguês.

7.1.2. Começa a adquirir sentido moderno com Robert Owen.

7.1.3. Ao longo do século XIX será consagrada a divisão clássica colocada por Marx e Engels entre socialismo "utópico" e "científico".

7.2. Socialistas Utópicos:

7.2.1. São apontados por Engels no prefácio do "Manifesto Comunista".

7.2.1.1. Robert Owen (1771-1858, Reino Unido).

7.2.1.1.1. Cooperativismo, colônia Nwe Harmony nos EUA.

7.2.1.2. Fourier (Jean Baptiste J. Fourier, 1768-1830, França).

7.2.1.2.1. Propositor dos Falanstérios.

7.2.1.3. Sanit-Simon (Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Sant-Simon, 1760-1825, França).

7.2.1.3.1. Crítico do parasitismo social. Aqueles que vivem sem contribuição produtiva.

7.2.1.4. Em comum, estes pensadores esperavam a superação do modelo capitalista sem rupturas violentas. Ou seja, negavam a ideia de "Revolução".

7.2.1.4.1. Por isso são chamados de "utópicos". Não pela proposição de uma sociedade igualitária, mas pelo PACIFISMO com o qual pretendiam alcançá-la.

7.3. Socialismo Científico:


7.3.1. É a teoria filosófica de transição social proposta por Marx e Engels.

7.3.1.1. CUIDADO: não é representativa de toda produção intelectual destes autores.

7.3.1.2. Pretendia ser ancorada sobre uma interpretação "científica" do funcionamento da sociedade, daí seu nome.

7.3.2. Esta "filosofia da história" acredita que a transição do Capitalismo para a sociedade comunista (a etapa final) seria dada obedecendo as seguintes condições ou etapas:

7.3.2.1. Capitalismo avançado (domínio da burguesia, ápice da geração de riqueza, paralelamente, ápice da exploração do proletariado - extração de mais valia - e da polarização social - ricos x pobres /
detentores dos meios de produção x vendedores da força de trabalho).

7.3.2.1.1. Revolução proletária: Destruição violenta do Estado Burguês e criação de um Estado proletário, levando a uma etapa intermediária da transição social, a "Ditadura do proletariado".

7.3.2.1.1.1. Ditadura do proletariado: expressão cunhada por Engels, refere-se ao Estado que exerce a dominação de classe do proletariado e possui caráter transitório.

7.3.2.1.1.1.1. Seria, pela primeira vez, um Estado que representa a maioria social (proletários) e um Estado que se pretende transitório, posto que ao se eliminar os antagonismos de classe seria
eliminada a necessidade do Estado.

7.3.2.1.1.1.2. Sociedade Comunista: etapa final do desenvolvimento social segundo a teoria.

7.3.2.1.1.1.2.1. Sem Estado.

7.3.2.1.1.1.2.2. Sem propriedade privada produtiva.

7.3.2.1.1.1.2.3. "Novo Homem" (novos valores sociais, sujeito que valorizaria a igualdade social e a dignidade, despojado dos valores burgueses-capitalistas).

7.3.2.1.1.1.2.4. Obs.: é a mesma sociedade final objetivada pelos anarquistas. A diferença é "como chegar até ela".

Você também pode gostar